18 livro ballet rita fernandes

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A FORA Sou perseguida por uma fora que me leva at um grande sonho, o sonho que me faz acordar e continuar sonhando. Como, sinto, vejo, durmo, e l vem ela de novo; A FORA me levando cada vez mais alto nessa luz que me conduz. A luz me d brilho e sucesso, e continua ela, A FORA, no sei explicar, mas ela me aquece e faz que eu tenha cada dia mais vontade de perseguir o meu sonho, e me sinto leve e feliz. Essa FORA me leva a realizar alguns objetivos, eles se concretizam de verdade, e s eu pensar nela A FORA, que sou capaz de continuar sonhando e sorrindo. to forte quanto o som do seu corao, na verdade o som do corao. Tudo que preciso essa FORA me traz, pacincia, determinao, esperana, f e muita, muita luz, porque s as pessoas que sabem receber essa FORA que podem entender como e quanto ela poderosa e necessria , e por mais que alguns possam dizer que no a tem, eu no acredito, porque quando nascemos, ela nasce junto, e quando no decorrer da vida a perdemos infelizmente no somos felizes. Temos que t-la nem que seja para ns mesmos, no que sejamos egostas, mas as vezes, sentimos vontade de ficar um pouquinho com ela s pra ns. Assim mesmo ela to forte que todos sabem que a temos, a luz fica intensa em voc , seus olhos esto sempre brilhando e a alegria, da saltos na sua frente, impossvel no perceber o poder que esta FORA tem. E seguimos, caminhando, cantando, danando, e inexplicavelmente, se a temos, somos capazes de tudo. Essa FORA me leva a ensinar! Essa FORA me leva a danar! Essa FORA faz com que eu nunca desista dos meus sonhos mais secretos, e me d energia para continuar sempre. Essa FORA e a fora do AMOR. Simplesmente AMO!!!!!!!!!

Obrigada, Rita Fernandes.

Histria do Ballet

Por, Rita Fernandes: Ballet Clssico o desenvolvimento e a transformao da dana primitiva,que baseava-se no instinto para uma dana formada de passos diferentes, de ligaes, de gestos, de figuras previamente elaborados para um ou mais participantes. A histria do ballet comeou h 500 anos atrs na Itlia. Nessa poca os nobres italianos divertiam seus ilustres visitantes com espetculos de poesia,msica,mmica e dana. Esses divertimentos apresentados pelos corteses eram famosos por seus ricos trajes e cenrios, muitas vezes desenhados por artistas clebre como Leonardo da Vinci. O primeiro ballet registrado aconteceu em 1489, comemorando o casamento do Duque Milo com Isabel de rgon. Os ballets da corte possuam graciosos movimentos de cabea, brao e tronco e pequenos e delicados movimentos de pernas e ps,estes dificultados pelo vesturio feito com material e ornamentos pesados. Era importante que os membros da corte danassem bem, e por isso, surgiram os professores de dana que viajavam por vrios lugares ensinando danas para todos as ocasies, tais como: Casamento,vitrias em guerra, alianas polticas, etc... Quando a Italiana Catarina de Medicis casou com o rei Henrique II e se tornou rainha da Frana, introduziu esse tipo de espetculo na corte francesa com grande sucesso. O mais famoso espetculo oferecido na corte foi o Ballet Cmico da Rainha em 1581, para celebrar o casamento da irm de Catarina.

Esse ballet durava de 5 a 6 horas e fez com que a rainha fosse invejada por todos as outras casas reais europias, alm de ter uma grande influncia na formao de outros conjuntos de dana em todo mundo. O ballet tornou-se regularidade na corte francesa que cada vez mais aprimorava em ocasies especiais, combinando dana com msica, canes e poesia. Atinge ao auge de sua popularidade quase 100 anos mais tarde, atravs do rei Luiz XV. Luiz XV, rei com 5 anos de idade,amava a dana e tornou-se bailarino, e com 12 anos danou pela primeira vez, no ballet da corte. A partir da tomou parte em vrios outros ballets aparecendo como um deus ou alguma outra figura poderosa. Seu ttulo REI DO SOL, bem vem do triunfante espetculo que durou mais de 12 horas. Este rei fundou em 1661 a Academia Real de Msica e 8 anos mais tarde, a Escola Nacional de Ballet. O professor Pierre Beanchamp,foi quem criou as cinco posies dos ps, que se tornaram a base de todo aprendizado acadmico do ballet clssico. A dana se tornou mais que um passatempo da corte se tornou uma profisso, e os espetculos de ballet foram transferidos de salo para teatro. Em princpios, todos os bailarinos eram homens, que tambm faziam os papis femininos, Mas no fim do sculo XVII, a escola de dana passou a formar bailarinas mulheres, que ganharam logo importncia, apesar de terem seus movimentos ainda limitados pelos complicados figurinos. Uma das mais famosas bailarinas foi Marie Camargo, que causou sensao por encurtar sua saia, calar sapatos leves e assim poder saltar e mostrar os passos executados. Marie Camargo

Pierre Beauchamp Com o desenvolvimento da tcnica da dana e dos espetculos profissionais, houve necessidade do ballet encontrar por ele prprio, uma forma expressiva, verdadeira, ou seja, dar um significado aos movimentos da dana. Assim no final do sculo XVIII, um movimento liderado por Jean Guorges Noverre, inaugurou o Ballet de ao, isto , a dama passou a ter uma narrativa que apresentava um enredo e personagens reais, modificando totalmente a forma do ballet at ento. O romantismo do sculo XIX transformou todas as artes, inclusive o ballet, que inaugurou um novo estilo romntico onde aparecem figuras exticas e etreas se contrapondo aos heris e heronas, personagens reais apresentados nos ballets anteriores.

Marie Taglione Esse movimento e inaugurado pela bailarina Marie Taglione, portadora do tipo fsico ideal ao romantismo para quem foi criado o ballet A Silvide , que mostra uma grande preocupao com imagens sobrenaturais, sombras, espritos, bruxas, fadas e mitos misteriosos tomando o aspecto de um sonho encantado a todos , principalmente pela apresentao da bailarina que se movia no palco com inacreditvel agilidade na ponta dos ps, dando a iluso de que saa do cho. Foi A Sifilde o romantismo que consagrou a bailarina Carlota Grisi, foi a mais pura

expresso do perodo romntico, alm de apresentar o maior de todos os testes para a bailarina at os dias de hoje. O perodo romntico na dana, aps algum tempo empobreceuse na Europa, ocasionando o declnio do ballet, isso porm,no aconteceu na Rssia, graas ao entusistico patrocnio do Czar. As companhias do ballet imperiais de Moscou e So Petersburgo foram reconhecidas por suas soberbas produes e muitos bailarinos e coregrafos franceses trabalharam com eles. O francs Marius Petipa, fez uma viagem Rssia em 1847, pretendendo um passeio rpido,mas tambm tornou-se coregrafo chefe e ficou l para sempre.

Marius Petipa

Ballet Russo

Sob sua influncia, o centro mundial da dana transferiu-se de Paris para so Petersburgo. Durante sua estada na Rssia, Petipa coreografou clebres ballets, todos muito longos ( Alguns tinha 5 ou 6 atos) revelados dos maiores talentos de uma companhia. Cada ballet continha danas importantes para o corpo de baile, variaes brilhantes para os bailarinos principais e um grande pas- de - deux para primeira bailarina e seu partner.

Pas-de-deux

Petipa sempre trabalhou os compositores, e foi Tchaicowisky, que criou trs dos mais importantes ballets do mundo: A Bela Adormecida, O quebra Nozes e o Lago dos Cisnes. O sucesso de Petipa no foi eterno,considerado ultrapassado, mais uma vez o ballet entrou em decadncia. Chegava o momento para outra linha revolucionria, desta vez por conta do russo Serge Diaghlev, editor de uma revista de artes, que junto com amigos artistas, estava cheio de ideias novas, prontas para serem colocadas em prtica. So Petersburgo, porm, no estava pronto para mudanas, ento ele decidiu por Paris,onde comeou por organizar uma exposio de pintores russos que foi um grande sucesso. Depois promoveu os msicos russos, a pera russa e finalmente em 1909 o ballet russo.

Diaghilev Diaghilev trouxe para a Andilcia francesa os melhores bailarinos das companhias imperiais, como Ana Barbosa, Tamara Karsaviana e Yaslo Nijiusky e trs grandes ballets sob direo de um jovem brilhante coregrafo Mikhail Fokine a quem a crtica francesa fez os melhores comentrios. Os russos foram convidados a voltar ao seu pas em 1911 e Diaghilev formou sua prpria companhia,O BALLET RUSSO, comeando uma nova era do ballet. Nos dezoito anos seguintes at a morte de Diaghilev, em 1929, o ballet russo encantou platias da Europa Amrica, devendo sua popularidade capacidade do seu criador em descobrir talentos novos, fragmentando-se depois por todo mundo. No momento atual as peas de ballet so cheias de variaes e contrastes de trabalhos antigos como Gisele, e no mundo inteiro, ao lado de outros como os baseados em romances de Shakespeare e ainda criaes recentes assinadas por coregrafos contemporneos, e danadas tambm por bailarinos de nosso tempo. Qual ser o prximo passo? Na sua longa histria, o ballet tomou muitas direes diferentes, e por ser uma arte muito viva, ainda continua em mudana. Mas apesar das novas danas e das tendncias futuras, existe e existir

sempre um palco e uma grande audincia para os trabalhos tradicionais e imortais.

Rita Fernandes Bailarina e Coregrafa

Ballet Clssico

Quais so os modelos de tutu no Ballet Clssico? que um tutu?Um tutu de ballet uma saia usada como uma fantasia em um espetculo de bal, muitas vezes com corpete em anexo. Pode consistir de uma nica camada, pendurado para baixo, ou de mltiplas camadas engomadas. Tutus so muitas saias envolventes, preso na cintura por fitas costuradas. Podem tambm ser anexados [...]

Atualmente

Antigamente

Os Clssicos de todos os tempos

Quebra-nozes

1. O Quebra-Nozes Composto por Tchaikovsky em 1891, este clssico o ballet mais executado da poca moderna. Comeou em 1944, quando a primeira produo de O Quebra-Nozes foi realizada .A histria se passa na Europa Oriental, durante o sculo XIX. Um mdico e prefeito da cidade, Jans Stahlbaum se maravilha ao realizar um Natal para sua famlia e amigos. Seus dois filhos, Clara e Fritz, esperam ansiosos por seus convidados. A neve traz uma atmosfera festiva enquanto os convidados chegam. Atrasado, como sempre, chega Herr Drosselmeyer, padrinho de Clara, que chega com grande festa. Ele entretece todos os espectadores com seus bonecos danantes. Todas as crianas recebem presentes. Com um pouco de inveja, Clara pergunta a Drosselmeyer por seu presente. Ele brinca com ela e depois a oferece um presente bem diferente, um quebra-nozes. Encantada, Clara logo se fascina pelo brinquedo. Seu irmo rouba seu presente e o quebra, deixando Clara desapontada. Drosselmeyer conserta o pobre quebra-nozes, mas Clara ainda est desapontada. Mas o padrinho promete que tudo ficar bem. A noite chega e os convidados comeam a deixar a casa. Clara vai para a cama, mas ela acorda de repente no meio da noite e v que seu querido Quebra-Nozes tomar vida. no! Surgem ratos malvados de todos os lados! Eles esto sendo comandados pelo Rei dos Ratos, que corajosamente derrotado pelo quebra-nozes. De l eles so transportados para uma terra de magia, numa embarcao especial. L o Quebra-Nozes se transforma num encantador Prncipe. Eles atravessam uma terra encantada onde encontram os danantes flocos de neve. Avisada pelos anjinhos, a Fada Aucarada fica sabendo que o prncipe e sua acompanhante chegam, e assim convoca todo o povo de seu Reino dos Doces. Ao chegar, o prncipe conta suas aventuras como quebra-nozes, e em seguida os dois so deliciados com as mais gostosas guloseimas, com todos os personagens do reino dos doces danando para eles. Ao final, Clara acorda e percebe que tudo foi um sonho. E que sonho maravilhoso!!!! Gisele

Danado ao som de msicas familiares pelo bal francs e compositor de pera Adolphe Adam, bal da Era Romntica primeiro danado em Paris in 1840. um dos poucos bals dessa tradio que ainda apresentado nos palcos, danado em tutu romntico (saias de bailarina na altura da panturilha). No primeiro ato, a alde Giselle est apaixonada por Albrecht, um nobre disfarado de campons. Quando Giselle descobre a fraude, ela fica inconsolvel e morre. No segundo ato, o amor eterno de Giselle por Albrecht, que vem a noite visitar seu tmulo, o salva de ter seu esprito vital tomado pelos willis espectrais, os fantasmas vampricos de garotas noivas que morreram antes do dia do seu casamento, e sua rainha. Sempre que um homem se aproxima, elas obrigam-no a danar at a morte. Giselle dana no lugar de Albrecht e, dessa forma, impede que ele chegue exausto, quebrando o encanto das willis. No final, ela o perdoa. O poeta romntico Thophile Gautier o autor do roteiro desse bal.

Gautier A verso que vemos hoje no muito semelhante original, onde a mais famosa danarina da poca, Fanny Essler tinha cena louca lrica no final do primeiro ato. A morte de Giselle no primeiro ato foi adaptado por um ataque do corao, pois em sua primeira apresentao, Giselle se suicidava com uma espada. Essa primeira verso causou choque na poca, por essa razo foi feita a mudana. Giselle saiu do repertrio europeu at que foi revivido por Sergei Diaghilev in 1910, uma surpreendente mudana de ritmo para o bal russo de vanguarda. O papel de Giselle um dos mais procurados no bal, j que exige tanto perfeio tcnica quanto excelente graa e lirismo. Vrias das mais habilidosas danarinas representaram esse papel incluindo Ana Botafogo, Ceclia Kerche, Carlotta Grisi (para quem Thophile Gautier criou o papel), Anna Pavlova, Tamara Karsavina, Cynthia Gregory, Galina Ulanova, Alicia Markova, Beryl Goldwyn, Antoinette Sibley, Margot Fonteyn e Natalia Markarova.

Lago do Cisne

Estria: 1895 em So Petersburgo, Rssia O Lago dos Cisnes um bal em 4 atos, um dos mais populares e um verdadeiro conto de fadas. Existe a princesa, o prncipe, o bruxo, encontros, desencontros e um final feliz, onde o bem triunfa sobre o mal. Sua primeira apresentao foi em Moscou em 1877, com coreografia de Julius Reisinger; um verdadeiro fracasso, no s pela coreografia pobre como tambm pela atuao da bailarina. Sua segunda verso que permanece at hoje, teve a coreografia do 1 e 3 atos de Marius Petipa e do 2 e 4 de Lev Ivanov. Os de Petipa so vigorosos e tcnicos, enquanto os de Ivanov so extremamente poticos. Histria: O prncipe Siegfried est completando 21 anos e a rainha, sua me, decidiu que no baile de seu aniversrio, ele deveria escolher uma noiva. O prncipe, que no estava preocupado com isto, vai comemorar com seus amigos e resolve sair para caar noite. No lago repleto de cisnes, se prepara para atirar, quando v todos os pssaros se transformarem em lindas princesas. A rainha dos cisnes, Odete, dana com ele e conta que todas esto sob o feitio do feiticeiro Rothbart; durante o dia so cisnes e s a noite voltam a ser mulheres. O encanto s se quebrar se um jovem lhe jurar fidelidade, meia noite. Siegfried declara seu amor e a convida para o baile, para apresent-la como sua noiva e livrar a moa de seu encantamento. No dia seguinte no baile, sua me lhe apresenta muitas jovens, mas o prncipe espera com ansiedade a chegada de Odete. De repente, num grande estrondo chega um nobre , que na verdade o feiticeiro que traz sua filha com a aparncia de Odete. O prncipe a apresenta, dizendo que sua noiva, mas nota que ainda no meia noite, fica desesperado por s ento perceber que aquela no Odete, mas j tinha dado sua palavra. Muito triste vai at o lago, onde encontra sua amada e suas amigas, conta a ela o que aconteceu e ela o perdoa; juntos se jogam no lago e neste momento o encanto se quebra, o reino do feiticeiro desmorona, ele morre e o prncipe e sua princesa sero felizes para sempre.

A Bela Adormecida

A arte tradicionalmente revela um pouco do que se passa em determinado lugar, em dada poca, os acontecimentos que esto marcando a sociedade e seus anseios, A Bela Adormecida no exceo. No final do sculo XIX, a Rssia experimentava ser no apenas o maior pas, em termos populacionais, da Europa, mas tambm o maior pas no que se referia dana, era o pas da dana. Para marcar todo esse sucesso, o auge em que a Rssia se encontrava, era necessria a criao de um espetculo nada menos que perfeito, que enchesse os olhos de qualquer um que o visse. No apenas por suas proezas tcnicas, mas por sua riqueza em todos os diversos aspectos, como figurinos, Era com esse intento que, ento, surgia o ballet A Bela Adormecida, demonstrando toda a opulncia da capital mundial da dana. Para tanto, foi necessrio que houvesse uma perfeita integrao entre todos os envolvidos na produo. Alexandrovich Vsevolojsky foi o responsvel por essa coordenao, agiu juntamente com Tchaikovsky e Marius Petipa, trabalhando para a adaptao do tema e do libreto. Tchaikovsky vinha, dessa vez, com um desafio a ser vencido, depois de seu primeiro trabalho para um ballet O Lago dos Cisnes ter fracassado na primeira produo, era essencial que neste novo espetculo no ocorressem falhas. Marius Petipa, com sua noo perfeita da seqncia de dana, detalhava o mximo possvel seus pedidos Tchaikovsky, especificando quantos pontos seriam trabalhados, quantos compassos eram necessrios para cada cena, o estilo, o tempo, os instrumentos a serem utilizados, etc. Apesar de todas essas especificaes feitas por Petipa, no havia uma ditadura quanto isso, mas um trabalho feito constantemente em conjunto, adequando-se as duas partes. Da tamanha perfeio da produo, que nos dias atuais to admirada, servindo como grande exemplo de organizao e plena integrao da equipe. Os maiores responsveis encontraram al seu auge. Tchaikovsky encontrou estrondoso sucesso com sua msica, apagando de vez o fracasso da primeira verso de O Lago dos Cisnes. Petipa no poderia ter criado coreografias mais brilhantes, as quais foram obtidas atravs da renncia de parte da dramaticidade, dessa maneira surgem coreografias que falam por si s, como os pas de deux de Aurora e o Prncipe e o do Pssaro Azul. Alm disso haviam as belssimas variaes, das fadas, a de safira, diamante, etc.

Tchaikovsky

Especial beleza foi dada Fada Lils, no s por ser uma das personagens principais, mas impossvel seria deixar de considerar o fato de que esta seria interpretada pela filha de Petipa, Marie Mariusovna Petipa, apresentando incrvel riqueza tcnica. Alm de toda a integrao que deu vida prspera e bem sucedida produo, as maiores estrelas da poca interpretaram os principais papis, o que seria uma maneira de marcar o ballet A Bela Adormecida para sempre, foi tambm uma honra para aqueles bailarinos que ali participaram. A Bela Adormecida era tudo o que a sociedade da poca esperava ter, um conto de fadas, com muita riqueza, longe das guerras, onde a magia transforma o mal no bem, onde o bem sempre vence, talvez no fosse apenas o que a sociedade daquela poca quisesse e, no s por isso, ainda hoje um dos ballets mais apreciados no mundo.

Marie Mariusovna

Mtodos de ensino de ballet Clssico:

Existem diversos programas de formao que um bailarino pode seguir no caminho para se tornar um bailarino profissional. Trs dos maiores programas so as Cecchetti, russo Vaganova e Royal Academy of Dance (RAD. Eles tm todos os nveis para todos os bailarinos do iniciante ao aluno mais experiente e que todos eles tm suas vantagens e desvantagens.

Cecchetti

Mtodo Cecchetti balletA tcnica Cecchetti foi desenvolvida a partir dos ensinamentos do grande ballet Enrico Cecchetti pela Sociedade Cecchetti. um completo programa desenhado para treinar bailarinos para o trabalho profissional. A notvel nfase no programa de Cecchetti que o fluxo de armas e de mistura de posio para a posio mais do que qualquer outra tcnica. Foi a tcnica de Cecchetti que formou o ncleo do programa no National Ballet School do Canad, durante muitos anos, mas agora passou a ser a tcnica russa. O russo nomeado aps a tcnica de Vaganova e derivadas dos ensinamentos de Agrippina Vaganova, que foi a diretora artstica do Kirov Ballet, durante muitos anos. No mtodo Vaganova, os bailarinos trazem a ateno para as suas mos num fluxo no invisvel de uma posio para a prxima, como no mtodo Cecchetti, as mos vo ficar para trs e virar no ltimo momento. No mtodo Vaganova os exerccios para cada nvel no esto definidos como elas so para o RAD ou Cecchetti . Cada professor monta a sua prpria aula, de acordo com as orientaes dadas a eles e os alunos em sua classe. o mtodo Vaganova que constitui o ncleo do programa no Royal Winnipeg Ballet School. A Royal Academy of Dance (RAD), foi fundada em 1920 por um grupo de professores de ballet. Ao longo do tempo, estes cinco professores e seus sucessores criaram um sistema para ensinar a dana para os alunos que tem crescido sendo um dos mais populares programas de dana no mundo. Existem atualmente mais de 190.000 alunos que estudam o RAD Programa a ser ensinado por 5.800 professores registrados em 82 pases. A School of American Ballet ensina o mtodo Balanchine. Criado por George Balanchine na School of American Ballet, o mtodo permite Balanchine aos bailarinos danarem as coreografias de Balanchine muito mais facilmente do que outros bailarinos. No mtodo Balanchine as mos so detidas novamente diferente de qualquer dos outros sistemas. Cada tcnica tem tambm o seu prprio sistema de nomeao para a direo da face, as posies dos braos, arabesques, e alguns passos da dana. Por exemplo, a posio do brao conhecida como bras bas no RAD conhecido como quinto en bas no Cecchetti e como preparatria no Vaganova. No entanto, as cinco posies bsicas dos ps so as mesmas em todos dos mtodos

Mtodo Russo de BalletMetodo Vaganova

Agripina Vaganova

Vaganova era uma estudante da Escola Imperial de Ballet em So Petersburgo, formando-se em 1897 para danar profissionalmente com a companhia de Ballet dos pais, o Ballet Imperial Russo. Ela parou de danar em 1916 para tentar a carreira de professora de dana. Seguindo a Revoluo Russa em 1917, ela retornou para a escola como professora em 1921, tendo a escola nesse tempo mudado de nome, tornando-se a Escola Coreogrfica de Leningrad pelo governo sovitico. O Ballet Imperial Russo tambm foi abandonado e re-estabelecido como o Ballet Sovitico. Como professora, Vaganova criava seu prprio mtodo de treinamento, misturando elementos franceses, italianos e tambm outros, como influncia de bailarinos e professores russos. Esse mtodo se tornou mundialmente conhecido como o mtodo Vaganova e a levou a ser diretora da escola, treinando alguns dos mais famosos bailarinos na histria. Vaganova como professora: Atravs dos trinta anos que gastou treinando Ballet e pedagogia, Vaganova desenvolveu uma tcnica precisa e um sistema de instruo. Os princpios do Ballet Vaganova incluam o desenvolvimento da fora na parte inferior das costas e a leveza nas mos, e requisitava fora, flexibilidade e resistncia para o Ballet. Grande parte de seu trabalho era focada na capacidade do bailarino em danar um clssico pas de deux e as habilidades necessrias para tal performance. Em termos de treinamento pedaggico, Vaganova centrou sua ateno na preciso dos ensinamentos de um professor, particularmente em ensinar quando ensinar o qu, por quanto tempo e em qual quantidade. Em 1948, Vaganova lanou um livro chamado Os princpios da Dana (mais conhecido como

Princpios Bsicos da Dana Clssica Russa). O livro continha suas ideias sobre tcnica de Ballet e pedagogia. Aps a morte de Vaganova em 1951 seu mtodo foi preservado por professores como Vera Kostrovitskaya. Em 1957, a escola foi nomeada Academia de Ballet Vaganova, em reconhecimento suas realizaes. Hoje, o mtodo Vaganova o mtodo de ensinar Ballet mais comum na Rssia. Tambm usado com frequncia na Europa e Amrica do Norte.

Academia de Ballet Marinsky

A Academia de Ballet Vaganova continua associada sua escola antiga, o Ballet Imperial Russo, tambm conhecido como o Ballet Marinsky. O mtodo Vaganova considerado muito claro, com movimentos precisos que expressam linhas ntidas, mas ainda com a suavidade sobre elas. Mesmo um bailarino treinado com o Vaganova sendo muito forte e claro, ela/ele ainda seria suave e danaria bem, sem a dureza de um rob.

Agripina Vaganova Professora

Ballet Clssico

Ballet com sapatilha de ponta

Mtodo Bournonville Ballet

August Bournonville

August Bournonville (danando)

O bal clssico se originou das danas, coral , cortes e mourisca. Grupos de figurantes (cavalheiros da corte e, s vezes damas) formavam as "entradas de mouriscas", usando trajes bizarros na caracterizao dos personagens. As danas se sucediam a intervalos, cada grupo realizava seu bailado e, por fim, todos se uniam na dana geral.O mtodo Bournonville de danar ballet no apenas um mtodo de treinamento e tcnica, mas uma escola coreogrfica desenvolvida por August Bournonville (1805 - 1879). August foi o coregrafo do Ballet Real da Dinamarca, uma companhia de ballet que continua a usar suas coreografias e mtodos de ensino at hoje. Este mtodo concentra-se especificamente sobre o estilo romntico desde que nasceu na era romntica do ballet. August Bournonville no s preferiu um tom mais romntico para sua coreografia, como preferiu contar histrias de amor em suas criaes. Bournonville sabia muito sobre teatro musical, ento ele incorporou uma rica variedade de expresso em suas obras. Bournonville disse que a dana deveria ser uma expresso de alegria. Este mtodo apresenta o movimento aparentemente fcil, mas muito difcil tecnicamente. No mtodo Bournonville a bailarina transpira fluidez, uniformidade e musicalidade. A tcnica requintada, com detalhes delicados. No s expressiva e romntica, mas toca o corao com a pantomima dramtica. A tcnica Bournonville comea na forma e na maciez dos braos. Este mtodo tem distintivo e especfico enquadramento do tronco levantado. As pernas devem definir o ritmo musical, enquanto os braos definem a melodia, esta combinao exala musicalidade. A tcnica Bournonville tambm depende muito dos epaulements, e muitos movimentos comeam e terminam na quinta posio. No mtodo Bournonville piruetas so executadas com um baixo develop. Muitas poses so reconhecveis como Bournonville, incluindo tendu derriere, ter um brao na quinta posio e o outro para baixo ao lado (com um toque de paulement claro). Os ballets Bournonville mostram papis tecnicamente desafiadores, mas normalmente na reverso do que estamos acostumados o mtodo Bournonville estabelece a importncia do personagem masculino enquanto que outros mtodos so mais centrados no feminino. Este mtodo de ballet um estilo to honesto e revelador que os movimentos usados so puros e precisos. A coreografia faz uma harmonia ao contar uma histria. Alguns dos bals Bournonville foram La Sylphide, Napoli e Flower Festival in Genzano.

A IMPORTANCIA DA BARRA NO BALLET

Pode parecer um simples aquecimento ou um conjunto de exerccios, mas, na verdade, o trabalho que voc faz no ballet, na barra, a base para todos os outros trabalhos que voc realizar como bailarino no decorrer de todos os seus anos de dana. Veja alguns exemplos de exerccios feitos na barra e suas aplicaes prticas: Plies Os exerccios de barra seguem um padro de progresso regular, com exerccios mais lentos,movimentos bsicos, e ao longo do tempo, eles vo ampliando sua complexidade e ganham mais velocidade e dinmica. E sempre, desde o primeiro at o ltyimo dia de aulas de ballet de sua vida, voc comear suas aulas com exerccios de barra realizando plis. Embora o pli seja sempre o primeiro exerccio de ballet que voc aprende na vida, ele no pode nunca ser ignorado, pois ir te acompanhar por todo seu estudo em ballet! Os plis so, de fato, um dos mais importantes - se no o mais importante exerccio que voc ir fazer em sala de aula. Os exerccios de plis so geralmente uma combinao de demi-plies e grand-plies, de modo que voc, enquanto dobra os joelhos, ensina a virilha girar as coxas para fora. Alm disso, seus tornozelos so preparados para resistir quedas, seus ps para fazer o relev, e seu tronco para ficar ereto, entre outros sub-objetivos que o pli traz em sua execuo. Podemos ento dizer que o pli o alicerce de todo o resto do ballet e, portanto, se voc o fizer corretamente, elimina a possibilidade de errar nos demais exerccios, j que suas pernas estaro preparadas para executar todos os outros movimentos. Alm disso, a fora muscular que voc constri em suas coxas durante este exerccio se torna a sua fonte de energia para realizar qualquer movimento mais complexo. Tendus Tendus podem ser feitos com ou sem pli e ajudam a ensinar seus ps e pernas a se manterem alongados na dana. Nos movimentos para as laterais e para trs, por exemplo, os tendus so um timo exerccio para a postura do bailarino (ereta, altiva e encaixada). Durante estes exerccios voc

deve manter as pernas sempre esticadas, pois isso tambm vai aumentar a capacidade muscular para outros movimentos. Grand Battements Estes altos chutes ajudam a reforar a musculatura e a flexibilidade. Eles tambm te ensinam a manter a perna no lugar, ou seja, elevar a perna e no deixa-la cair, construindo uma resistncia em seus msculos abdominais tambm. Por ser o exerccio mais dinmico na barra, os grand battements te aquecem para o resto da aula e preparam seu corpo para os trabalhos de deslocamento no centro da sala. Port de Bras Os movimentos dos braos que acompanham cada exerccio na barra ajudam a deixar sua dana mais graciosa. Nada melhor do que fazer os exerccios j imaginando que, um dia, eles serviro para o resultado final de sua dana, no mesmo? Portanto, port de bras no trabalho realizado na barra necessrio, sim! Assim como j realizar o trabalho de tronco e cabea desde cedo, para habituar o bailarino com o trabaho global do ballet desde os primeiros contatos com essa dana. Os exerccios de braos servem tambm para lhe dar apoio e equilbrio. Preste muita ateno ao seu brao, pois eles devem ser leves e suaves, assim, se tornam uma moldura do movimento, ao mesmo tempo em que te ajudam a ganhar estabilidade na dana. Flexibilidade A barra frequentemente utilizada como uma ferramenta para bailarinos se alongarem. A grande utilidade desses exerccios , alm de alongar, criar resistncia muscular, j que um trabalho de alongamento na barra sempre mais puxado do que o realizado convencionalmente no solo. Os alongamentos auxiliam para que os battements se tornem mais altos, tornam os arabesques mais alongados e, mais do que a funo esttica para a dana, um corpo bem alongado no sofre com dores aps danar. Ento, da prxima vez que for fazer os exerccios de barra, lembre-se de estar atento e no descuidado. Saber se concentrar no aquecimento e no alongamento do seu corpo vai ajuda-lo a realizar os movimentos mais corretamente quando colocados em coreografias.

O comeo de Nureyev e o Ballet Kirov

Ballet KirovEm 1961 o mundo mudou o foco para Rudolf Nureyev. Depois de iniciar tarde no Ballet Academy em Leninegrado, Nureyev se apaixonou completamente pelo ballet. Durante a dcada de 1930, em Leninegrado uma bailarina da antiga Imperial Ballet, Agrippina Vaganova, comeou a fazer a sua fama. Foi em 1935 que o bal se tornou o Kirov Ballet. Durante seu tempo como diretora artstica Vaganova teve de lidar com as regulamentaes e fazer coisas como mudar o fim do Lago dos Cisnes de trgico para moralizante. Depois desse momento o Kirov Ballet comeou a turn, Vaganova tinha morrido. E sabemos que ela atravs de mtodos de seu livro, Fundamentos da Dana Clssica, e uma vez que foi traduzido para o Ingls se tornou uma bblia da dana. Aps Nureyev ter se formado no Kirov Academy ele comeou a se apresentar com o bal Kirov, e tornou notcia em todo o mundo como o prximo Nijinsky. Nureyev se apresentou com Margot Fonteyn, parceira dele em muitas cias em todo o mundo, incluindo o Bal Nacional do Canad e do Australian Ballet, tornando-se conhecida como Rudi e Margot.

Rudolf Nureyev

Nureyve e Margo

O Ballet na Amrica

BalanchineGraas a George Balanchine, o ballet veio para a Amrica. Richard Pleasant, (1906-1961), se uniu com Lucia Chase, (1897-1986), para formar o Ballet Theatre. Esta Cia existe at hoje e conhecida como uma das mais prestigiadas do continente, o American Ballet Theatre. Antony Tudor, um bailarino e coregrafo Ingls chegou em Nova York e comeou a trabalhar com o Ballet Theatre. Provavelmente a mais famosa pea coreografada por ele foi Fancy Free, sobre marinheiros na cidade de Nova York. Balanchine tambm montou vrias peas para o Ballet Theatre.

Serge Dieghlev

Em 1946 Balanchine e Kirstein formaram o Ballet Sociedade. Os figurinos eram muito restrito, menores e muito mais simples do que costumavam usar, que foram rejeitados, e os bailarinos chamou esses figurinos de figurinos de ensaio. Esse estilo se tornou comum nos ballets de Balanchine. O Ballet Sociedade chamou a ateno do diretor da cidade de Nova Iorque, que convidou o Ballet Teatro Sociedade para trabalhar juntamente com o New York City Opera. Com a bailarina Maria Tallchief e Jerome Robbins, com produes de Firebird, (1949), e Lago dos Cisnes, (1951). O American Ballet Theatre ganhou estabilidade e Antony Tudor e alguns dos bailarinos dele voltaram pra Cia, mas alguns permaneceram com o NYCB. As duas Cias tomaram rumos diferentes. O NYCB apresentou-se inteiramente novo e remontando peas antigas e a ABT apresentou alguns ballets clssicos e contemporneos. A ABT tambm contou com grandes nomes como Eric Bruhn, (1928-1986) e Rudolf Nureyev. Deve ser mencionado ainda que George Balanchine responsvel pelo Balanchine corpo que imagem de bailarinos extremamente magros. Esta imagem levou alguns bailarinos a muitos transtornos alimentares. Ele um fsico perfeito e relativamente magro. A contribuio de Balanchine para o ballet na Amrica foi enorme. Traando um estilo prprio, mais moderno e contemporneo.

Histria do Ballet - A Era Pr-Romntica e a Era RomnticaA Era Romntica

O Ballet Romntico um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na histria do Ballet. Esse tipo de dana atraiu muitas pessoas na poca devido o Movimento Romntico Literrio que ocorria na Europa na primeira metade do sculo XIV, j que se adequava realidade da poca, pois antes as pessoas diziam que no gostavam de Ballet porque no mostrava nada do real. Os ballets que seguem a linha do Romntico pregam a magia, a delicadeza de movimentos, onde a moa protagonista sempre frgil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se usam os chamados tutus romnticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos so geralmente floridas, lembrando moas do campo. Como exemplos de Ballets Romnticos podemos citar 'Giselle', 'La Fille Mal Garde' e 'La Sylphides'.

Marie Taglione A era romntica comeou com a encenao de Giselle, na pera de Paris em 1841, com msica composta por Adolphe Adam, que trabalhou estreitamente com o bal comandantes, Coralli e Jules Perrot, (18101892). O papel de Giselle foi interpretado por uma nova bailarina da Itlia, Carlotta Grisi, (1819-1899). Nesse tempo as mulheres estavam mais presentes nos bals do que os homens. Alguns dos homens que no marcaram muito foram Jules Perrot, que o bal coreografado Pas de Quatre, Arthur Saint Leon, (18211870), que no s era um excelente danarino, mas tambm foi um excelente violinista, e Lucien Petipa, ( 1815-1898), cujas habilidades como um virtuose parceiros foram bem procuradas depois. Na Rssia e na Dinamarca, o bal continua a ser apoiada pelo tribunal da realeza. O dinamarqus, que fez uma das maiores marcas em bal foi Auguste Bournonville. Aps a formao na Dinamarca e em Paris, em seguida, danando com o bal da pera de Paris, Bournonville retornou Dinamarca. Uma vez l ele produziu sua prpria verso de La Sylphide em 1836, com novas coreografias e novas msicas e dezesseis anos de idade. Durante a era romntica, os russos tm sobre o bal uma grande fama. E tal como o francs havia sculos antes de serem importados muito do talento. Um das mais notveis bailarinas foi Maria Danilov, que realizou muito bem na ponta, lembrada como Taglioni da Rssia, e morreu com 17 anos em 1810. Giselle foi o primeiro ballet realizado na Rssia um ano aps a sua estria em Paris com Elena Andreyanova, (18191857), como Giselle. Ela danou com Johnasson Cristo, (1817-1903), e Marius Petipa, duas das maiores figuras do bal russo. A Era Pr-Romntica No sculo XIX o bal entrou numa fase de transio, a fase pr-romntica. Durante a pr-poca romntica bailarinos atingiram seu pico. Um dos estudantes da Vigan, Carlo Blasis, (1797-1878), ensinou a prxima gerao de bailarinos para avanar muito alm da gerao anterior, e ele publicou o seu trabalho nos manuais na Itlia, na Inglaterra. Foi durante a pr-poca romntica que bailarinas comearam a danar nas pontas dos ps (en pointe). O primeiro registro de mulheres danando nas pontas de Fanny Enviesamento em 1821. No entanto, a mulher que tradicionalmente creditado como sendo a primeira bailarina a danar nas pontas a italiana Marie Taglioni, (1804-1884), e sabemos que ela danou nas pontas quando tinha apenas dezoito anos de idade. E foi La Sylphide, um dos primeiros grandes ballets que ela danou. Em La Sylphide Taglioni usou um vestido com um sino e um corpete. Isto tornou-se a plataforma sobre a qual o tutu romntico foi construdo cinquenta anos mais tarde.

Incio do Ballet Profissional

Noverre

O ballet a dana mais complexa que existe. Seus movimentos que no se limitam somente ao cho, explora tambm o ar em saltos surpreendentemente belos. O preparo necessrio para a execuo de cada movimento, a graciosidade dos bailarinos misturadas a fora o que d toda a grandeza dessa arte doce e forte. Os princpios bsicos do bal so: postura ereta, uso do en dehors,verticalidade corporal e simetria. Essa dana suas razes na Itlia renascentista atravs das pantomimas que eram realizados por atores e circenses em grandes sales para membros da corte. Lus XVI foi o fundador da Academia Real de Dana, em 1661. Esse bero do bal profissional deu grande impulso dana. O bal passou para o teatro. Os artistas eram sempre do sexo masculino. Usavam mscaras e trajes que dificultavam os movimentos. As mulheres foram includas como bailarinas em 1681, po Lully, em seu "O Triunfo do Amor". Os passos eram baixos e sem saltos. Os grandes saltos foram incorporados tcnica pelo grande bailarino Ballon. As cinco posies bsicas dos ps foram elaboradas po Pierre Beauchamp. Raoul Feuillet realizou a primeira tentativa de notao de dana com sua "Coreografia ou Arte de Escrever a Dana". As mulheres passaram a se destacar e contriburam para o aperfeioamento da arte. Marie Camargo criou o jet, o pas de basque e o entrechat quatre, alm de encurtar os vestidos at acima dos tornozelos e calar sapatos sem saltos. Jean Georges Noverre foi a figura mais importante da dana no sculo XVIII. Alm de vrios bailados, foi autor de "Lettres sur la Danse et les Ballets", que trazia leis e teorias do bal. Ele afirmava que o bal uma arte nobre, destinada expresso e ao desenvolvimento de um tema. Criou o bal dramtico, onde a histria contada atravs de gestos. Reclamava maior expresso na dana, simplicidade e comodidade nos trajes, alm de mais vastos conhecimentos para os "maitres de bal" e a necessidade de um tema para cada bal. A partir da, Gaetan e Auguste Vestris criaram novos passos. As famosas bailarinas russas comearam a aparecer na Europa em meados do sculo XIX. Conquistaram de vez os teatros. O Romantismo na dana foi inalgurado po Marie Taglioni. Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a tcnica e esttica da dana foi revolucionada. Taglioni criou a sapatilha de ponta, dando s bailarinas a possibilidade de executar proezas tcnicas e aparncia de flutuar nas pontas dos ps, alm do tutu - vestido semi-longo, de tule, com corpete justo, possibilitando liberdade total para os movimentos. Sua mais famosa criao foi "La Sylphide"

(1832). Jean Coralli criou "Giselle" em 1841, um dos maiores bailados tradicionais, de carter dramtico e emotivo. Jules Perrot produziu "Pas de Quatre", em 1845. Em 1870, Arthur de Saint-Lon criou "Copplia", com msica de Delibes. Marius Pepita, com Cecchetti e Ivanov criou "Quebra-Nozes", em 1892; com Lev Ivanov criou "A Bela Adormecida", em 1890. Todos com msica de Tchaikovski, como a maioria dos grandes bals russos. Pepita preparou vrios bailarinos de grande talento. Pelas mos de Enrico Cecchetti passaram os mais famosos nomes da dana internacional, como Anna Pavlova. O estilo e o mtodo de Cecchetti ainda permanecem. No comeo do sculo XX, o bal teve um impulso, que se deve a Sergei Diaghilev. A coreografia foi revolucionada por Fokine, que ps em prtica os ideais de Noverre. A dana deveria ser interpretativa, mostrando o esprito dos atores, em harmonia com a msica e a arte plstica. O mais clebre bailado de Anna Pavlova - A Morte do Cisne - foi criado por ele, alm de 68 bailados, representados no mundo inteiro.

Ballet Contemporneo

O Ballet Contemporneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no incio do sculo e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito prximos do Ballet Clssico. Neste estilo de dana a coreografias comeam a ter ideologias diferentes. No h mais uma histria que segue uma seqncia de fatos lgicos, mas sim muitos passos do ballet clssico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporneo so geralmente colants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos danarinos. o estilo que vem antes da dana moderna, que esquecer os passos clssicos, dando nfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.

Movimentos de dana contempornea

Posies e Passos

-Demi-pli (pronuncia-se "demipli"): Pode ser feito em todas as posies de ps. Os joelhos so flexionados at o mximo que a pessoa conseguir, desde que acompanhe a linha dos ps, sem tirar os calcanhares do cho. Serve para dar impulso aos saltos e a outros passos. -Tendu (pronuncia-se "tandi"): Uma das pernas fica esticada frente, ao lado ou atrs do corpo. As duas permanecem viradas para fora, e os ossos dos quadris ficam sempre em linha com os ombros -Arabesque: Uma perna esticada atrs do corpo. A outra perna, pode estar esticada ou no. Os ombros e os quadris devem estar virados para frente. Pass (pronuncia-se "pass") O p passa pela perna que est como apoio at chegar altura do joelho. Forma a posio de um nmero "quatro no ar. As duas pernas permanecem viradas para fora. -Attitude (pronuncia-se "atitide"): Uma das pernas fica no ar, ligeiramente dobrada, e a outra fica como apoio. As pernas devem ficar viradas para fora (a coxa da perna que est no ar fica levantada, com o joelho apontando para o lado). -Pirueta: Pode ser feita em vrias posies, como no "pass", "arabesque"e "attitude". A perna de apoio deve estar firme para que o giro saia no lugar. Os braos e a cabea ajudam a dar o impulso. -Sissone: um Salto em que as duas pernas ficam abertas no ar, enquanto o corpo se desloca na direo desejada. O impulso sai do "demi-pli", e as duas pernas saem do cho ao mesmo tempo. Pode ser feito para frente ("en avant"), para trs ("en arrire") ou para o lado (" la second"). As Principais Posies dos Ps Em todas as posies, os ps ficam para fora (posio "en dehors"), o que depende de as coxas e os joelhos estarem virados. Esta abertura parte do quadril.

Primeira Posio Com os calcanhares juntos, os ps ficam abertos um para cada lado, em linha reta. Os joelhos seguem a linha dos dedos dos ps. -Segunda Posio Partindo da primeira posio os ps ficam afastados entre si por uma distncia aproximada de um p.

-Terceira Posio Com os ps virados para fora, o bailarino coloca um p na frente do outro, unindo-os. O calcanhar do p da frente fica na metade do p de trs. A terceira posio e considerada predatria sendo utilizada a quinta. -Quarta Posio

Com os ps cruzados e afastados, um p fica na frente do outro. Imagina-se que h um p em posio natural entre eles. Como na terceira posio, os ps ficam unidos uma na frente do outro. O calcanhar de um p toca os dedos do outro p. Quinta Posio

As Principais Posies dos Braos Existem outras posies de braos, que partem das posies descritas aqui. Seus nomes variam de acordo com os mtodos usados hoje so de origem inglesa, russa e cubana. -Primeira Posio

"Braos abaixados". Como se estivesse segurando uma melancia, as mos ficam prximas uma da outra e quase tocam as pernas -Posio Preparatria Os braos e as mos ficam na altura do estmago, arredondados, como se segurasse uma grande melancia. Os cotovelos ficam virados para fora. -Segunda Posio Os braos ficam ao lado do corpo, levemente arredondados. As mos acompanham a linha dos braos. -Quinta Posio Os braos ficam arredondados, ligeiramente frente da cabea. Dicionrio A ADGIO - Derivado do italiano lentamente. a) qualquer dana ou combinao de passos feitos para a msica lenta; b) srie de exerccios efetuados durante a aula com o fito de desenvolver a graa, o equilbrio e o senso de harmonia e beleza das linhas; c) parte dos pas de deux clssicos danados pela bailarina e seu partner. Chamado pelos franceses de Adage. ALLEGRO - Palavra italiana derivada do latim Alecer (vivaz). a) qualquer dana ou combinao de passos feito para uma msica de tempo rpido ou moderado; b) parte da aula que segue o Adgio; c) todos os passos rpidos, como saltos, bateria etc., em bal, so parte do Allegro. APLOMB - Aprumo. D-se o nome de Aplomb elegncia e ao controle perfeito do corpo e dos ps, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento. ARABESQUE - Arabesco. Palavra originria do rabe significando ornamento. Posio na qual o peso do corpo sustentado numa s perna, enquanto a outra se encontra esticada para trs, geralmente no ar e com os braos dispostos de maneira harmoniosa. Esta posio apresenta variaes tais como: 1.. o p que sustenta o corpo pode estar totalmente apoiado no cho, na meia ponta, ou na ponta; 2.. a perna que sustenta a pose pode estar ou no flexionada; 3.. a posio do corpo pode estar alongada (allonge), ou inclinada (penche); 4.. tambm os braos sofrem alteraes, sendo eles que determinam as qualificaes dos arabesques. B BALANC- ou Pas de Valse - Balanceado. um passo balanceado em ritmo de valsa. O bailarino d um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra para trs desta, com o joelho meio dobrado e a meia ponta no cho; em seguida, transfere o peso do corpo para a perna de trs e logo em seguida para a da frente, sem mudar a posio de ambas. Pode ser feito tambm cruzando-se a perna em frente ou dando-se o passo para frente ou para trs, em vez de ao lado. BALLET - Bal. Derivado do italiano ballare (bailar). um conjunto de passos de dana executados em solo ou em grupo. Bal rene, na sua maioria, vrias artes, tais como msica, pintura (cenrios e figurinos), arte dramtica (mmica e interpretao), com a dana na sua forma clssca ou moderna. BASQUE, PAS DE- Passo de basco. Passo cujo nome indica sua origem. Foi introduzido no bal clssico por Maria Camargo (1 710-1770). Pode ser gliss (deslizado) ou saut (saltado), en avant (para frente), ou en arrire (para trs). BATTEMENT Batida, pancada. Termo genrico designando certos exerccios e movimentos da perna e do p, executados sob a forma de batidas. Basicamente, em bal, o termo battement significa a extenso total ou parcial da perna e do p e seu retorno posio inicial.

BATTU Batido, golpeado. Este termo, ainda que relacionado a qualquer passo, mantm-se inalterado, significando apenas que o bailarino bate as pernas durante a sua execuo. Por exemplo, um assembl battue um assembl comum, porm com uma batida das pernas no ar. BOURRE, PAS DE Bourre o nome de uma dana folclrica das provncias de Auvergne e Berri. Sua conexo com os pas de bourre do bal clssico obscura, tendo sido introduzido com certa estilizao, por alguns coregrafos contemporneos. um passo de locomoo em geral com trs movimentos das pernas, feitos em qualquer direo.Cabriole: Um passo de elevao em que a prorrogao das pernas so espancados no ar. O trabalho essencial das pernas para o ar e as pernas embaixo segue e bate contra a primeira perna enviando-o mais elevado. O desembarque feito sobre a perna debaixo. Cambre: [ "dobradas"]. A curva da cintura, em qualquer direo, mas especialmente para frente ou para trs. Chenes: [ "cadeias, ligaes"]. Uma srie de voltas rpidas em metade ou cheio ponto com as pernas em uma apertada primeira posio, girando na meia ponta dos ps ou nas pontas. Feito um aps o outro estando presos em conjunto. Changement: [ "mudana dos ps"]. Um salto, para cima, a partir de quinta posio com um p na frente e desembarque na quinta posio com o outro p na frente. Changer, sans: [ "sem mudana"]. Indica que um passo feito com os ps que se mantm na mesma posio relativa. Chasse: [ "perseguiu"]. Um passo deslizando. A perna desliza para fora; colocando o peso na perna de trabalho e tirar a outra perna para andar junto a ele. Um p literalmente persegue o outro em um gracioso lateralmente galope como passo. Ciseaux: [ "tesoura"]. Abrindo as pernas, como as lminas de um par de tesouras, a uma grande segunda posio sur les pointes, ou pode ser saltando (en lair). No deve ser confundido com sissonne. Cloche, pt: [ "como uma campainha"]. Refere-se a um grande battement executado continuamente devant e derrire e atravs da primeira posio. Colle: [ "Aderentes, grudados"]. Ambas as pernas so mantidas bem em conjunto, em meados de ar em um tempo de saut. Contratempo: Um passo composto consistindo de coup dessous, en avant CHASSE, ferme, leve e CHASSE temps pass crois en avant. um passo muito til para andar para o lado. Combinao: [ "combinao"]. Uma srie de medidas ligadas entre si, geralmente como um exerccio em sala de aula. Corpo de baile: [ "corpo do ballet"]. Bailarinos que no aparecem como solistas. Cou-de-pied, sur le: [ "sobre o colo do p"]. Na escola russa, o p , na realidade, envolto no tornozelo, com o calcanhar para frente e os dedos para trs. Coup: [ "corte"]. Um pequeno passo intermedirio feito como uma preparao para uma outra etapa. Couru: [ "correr"]. Um gracioso passo de bal. Corridinha na 5 posio. Crois: [ "atravessada"]. Uma posio no palco em que a danarina enfrenta um dos cantos da frente com as pernas cruzadas. Croix, pt: [ "(no formulrio de) uma cruz"]. Normalmente aplicado aos exerccios na barra: o exerccio feito primeiro com a perna de trabalho que se deslocam para frente, depois para o lado e, em seguida, volta e, em seguida, para o (mesmo) lado.

CHAT, PAS DE Passo de gato. Passo em que o bailarino, comeando de 5a posio, levanta a perna de trs num retir, estando em demi-pli na perna de sustentao, pula lateralmente sobre a perna levantada, ao mesmo tempo em que levanta a outra em retir e fecha 5a no demi-pli. O pas de chat italiano feito com as duas pernas dobradas no ar ao mesmo tempo. CONTRETEMPS - Contratempo. Passo composto de um coup chass, temps lev, chass pass. 5a posio, direita em frente; coup com a perna esquerda, chass en avant com a direita, um temps lev sobre a perna direita, com a esquerda atrs em arabesque, e um chass pass com a esquerda terminando em 4a allonge, com o peso sobre a perna esquerda em demi-pli e a direita atrs em degag a terre. COREGRAFO - Do grego Khoros (dana) e grapho (escrita), designa a pessoa que cria um bal; os passos e danas que, em seqncia, formam um bal. No princpio do sculo XVIII, este termo significava "anotador de dana"; como em geral era este quem tambm criava os passos do bal, a palavra passou a cobrir ambas as atividades. Quando desapareceu a arte de escrever os bals, o termo coregrafo passou a significar apenas "criador de bal". COREOGRAFIA - Termo usado no sculo XVlll para designar a arte de "anotao de danas" e que agora significa "seqncia de passos e movimentos que compem um bal". COT, DE - Ao lado. No um passo; este termo, quando adicionado a qualquer passo ou

exerccio, significa que este deve ser executado ao lado. CROIS - Cruzado. Uma das oito direes do corpo do bailarino em relao ao palco e ao espao circundante. CROIX, EN - Em cruz. Fazer qualquer exerccio en croix significa execut-lo em frente, ao lado, atrs e de novo ao lado. D DANSEUR NOBLE - Bailarino nobre. Nome em geral usado para designar a primeira figura masculina de um bal, o heri romntico, como o tenor numa pera. DANSEUR, DANSEUSE - Bailarino, bailarina. DANSE DE CARACTERE - Dana folclrica ou a carter. DEBOULS - Rolar. Pequenos tours, em geral feitos em sries, em que o bailarino executa pequenas voltas, transferindo o peso do corpo de uma perna para outra. O mesmo que CHAINS. DEDANS, EN - Para dentro. Indica que: (a) o movimento da perna feito numa direo circular de trs para frente; (b) uma pirueta executada girando para o lado da perna de sustentao. DEGAG- Afastado. Posio em que o bailarino se encontra sobre uma perna, com a outra afastada, ponta esticada, em frente, ao lado ou atrs. 0 degag pode ser terre, com a ponta tocando o cho, ou en I'air, com a perna levantada a meia ou grande altura. DEHORS, EN - Para fora. Indica que: (a) o movimento da perna feito em direo circular da frente para trs; (b) uma pirueta executada girando-se para o lado da perna que levanta do cho. DEMI - Meio, metade. Qualquer posio ou passo efetuado de maneira pequena ou pela metade. DEMI POINTE - Meia ponta, ou seja, sobre a sola dos dedos dos ps. DERRIRE - Atrs. Qualquer passo, exerccio ou posio executados atrs, isto , com a perna fazendo o movimento atrs da outra ou ento fechando atrs. DESSOUS - Embaixo. Qualquer passo executado com a perna de ao passando atrs da outra. DESSUS - Em cima. Qualquer passo que quando executado, a perna que comanda a ao passa na frente da outra. DEUX, PAS DE - Passo de dois (ou passo a dois). Uma dana para duas pessoas. Grand pas de deux, nome dado nos bals clssicos para os pas de deux feitos pela primeira bailarina e pelo primeiro bailarino, destinado a mostrar sua virtuosidade, e em geral consistindo de entrada, adgio, variao para a bailarina, variao para o bailarino, concluindo com uma Coda. DEVANT - Em frente. Termo relacionado a qualquer passo ou exerccio que executado em frente, isto , com a perna fazendo o movimento em frente da outra, ou ento fechando na frente. ECART - Separado. Uma posio do corpo, oblqua para o pblico, na qual o brao e a perna esto estendidos no mesmo plano vertical e diagonal como o resto do corpo. As outras posies do corpo so en face, crois, ouvert (ou effac). ELEVATlON - Elevao. A altura dos saltos do bailarino. Termo aplicado a todos os movimentos areos, isto , feitos no ar, com pequenos ou grandes saltos. ENCHAINEMENT - Encadeamento. Qualquer combinao de vrios passos numa aula um enchainement. EN FACE - De frente. Uma das direes do corpo, quando o bailarino est bem de frente para o pblico.

ENTRECHAT Termo provavelmente originado do italiano cabriola intrecciata, ou seja, cabriola cruzada. Um salto no ar de 5a posio em que o bailarino , no ar, cruza as pernas uma, duas ou trs vezes. F FOUETT - Do termo francs fouett (chicote). Devido grande diversidade dos vrios passos, tanto da barra, de adgio e de allegro, denominados fouetts, todo movimento seco (chicoteado) executado pela perna, ou pela perna e corpo, quando este faz um movimento, virando para o lado contrrio da perna. J JETS Jogados. Passo de allegro. So diferentes tipos de saltos. Pode ser petit jet, jet ordinaire, grand jet, grand jet en avant, grand jet en tournant, jet pass, jets battement, jets elancs e, na escola russa, ainda o jet ferm. M MITRE-DE-BALLET, MAITRESSE-DU-BALLET OU CHEFE DO BAL - o responsvel, junto ao coregrafo, por manter e remontar, quando necessrio, a obra, respeitando sua autenticidade, qualidade tcnica e artstica. O maitre-de-ballet tambm d aulas companhia cuidando da unidade de trabalho e estilo que esto sob a sua responsabilidade. MANGE - Picadeiro, indica a forma em que o bailarino executa os tours, quando estes so feitos ao redor do palco, como se circundasse um picadeiro imaginrio. MARCH, PAS - Passo marchado ou andado. Um passo comum, feito com o p esticado, colocando-se primeiro no cho a meia ponta e em seguida o calcanhar. Ppas: [ "Um passo"]. Muitos dos nomes comuns de passos no bal so adjetivos, em vez de substantivos; estes nomes tm a palavra pas compreendida: assim, por exemplo, coup (que todo mundo diz) realmente curto para pas coup [ "cortar passo"] (que ningum diz). Tambm usado para se referir a uma dana, como pas de deux, uma dana para duas, pas de quatre, uma dana para quatro. pas de basque: [ "Basco passo"]. Uma posio comeando na quinta posio, que vai para um demi-pli, ento o trabalho de glides com o p em frente crois e continua com um demi rond de jambe en dehors para o lado, enquanto o outro p permanece em pli. Um pequeno salto ocorre no p para o trabalho em demipli. O outro p agora em glides atravs da 1a posio em crois frente. Na ltima contagem, o peso transferido para o outro p e um pequeno salto feito para trazer os ps juntos que o esquerdo foi colocado. O movimento termina em 5. Crois.

pas debourre: [ "bourre passo," o bourre sendo uma antiga dana folclrica]. Este termo um dos passos mais simples de conexo, utilizado para interligar outras etapas, em uma combinao. A forma mais comum provavelmente a pas debourre dessous. um movimento deslizando por uma bailarina em ponta consistindo de muitos pequenos passos tomados com os ps juntos. pas de chat: [ "passo do gato"]. Um salto bsico que inicia com um demi-pli em quinto, a um salto de cima de uma perna e dobre as duas pernas no ar - um aps o outro, a terra de volta na quinta posio demi pli. Na famosa dana no Lago dos Cisnes em que os quatro dana com braos entrelaados, eles fazem dezesseis pas de chat. um passo na ligao comum no bal. pas de cheval: [ "passo do cavalo"]. Comeando com o trabalho na ponta perna tendu, preench-lo ao longo da palavra de volta perna de apoio, em seguida, sem pausas, mov-lo at cou-de-pied e volta-se em uma pequena ponta tendu desenvolvido. rpido e suave. pass: [ "passou"]. Um movimento em que apontou o p da perna trabalho feito para passar o joelho da perna de apoio. Basicamente, voc inicia o seu trabalho com o p na frente e termina com isso para trs ou vice-versa. muito comum um bal em mover a barra e utilizados para mudar o que ser o trabalho de p. pench: [ "inclinado"]. Um arabesco extremos em que o organismo permanece levantada e alargado, mas a parte traseira da perna para fora e sobe na medida do possvel, trazendo os braos at quase tocar o cho (se a bailarina tem esse tipo de extenso e flexibilty). petit battement: [ "pequena batida"]. Este um exerccio de velocidade e agilidade nas pernas. O trabalho comea perna sur le cou-de-pied e batidas de trs para a frente vrias vezes para a msica, em seguida, termina no lado oposto da perna a partir de onde ele comeou. O joelho e a coxa da perna permanecer trabalhando no mesmo lugar e no se mover durante o exerccio. petit jet: [ "pequeno salto"]. Um pequeno salto utilizado em petit Allegro. Pode ser feito para a frente, de lado, ou as costas. pirueta: [ "spin"]. A controlada 180 graus ligar uma perna. O bailarino geralmente gira mais de uma vez. A perna levantada mais comumente realizada em aposentar, mas pirouettes com a perna em outras posies no so incomuns. Se a direo do turno gira a perna levantada afastado da frente do corpo, a pirueta en dehors; se gira a perna para a frente. Pirouettes so geralmente rpidos, mas com apoiou pirouettes, em que um parceiro como o solista, pode ser feito muito lentamente. placement: Aproximadamente, o alinhamento do corpo. Tornando-se devidamente colocados significa aprender a manter-se de p, com o mesmo nvel de quadris, ombros relaxados, mas abertos e centrados sobre os quadris, plvis reta, costas retas, cabea erguida, peso centrado uniformemente entre os ps. Esta postura freqentemente descrita como puxado para cima, mas tambm uma postura relaxada, voc no est tensa como um soldado em permanente ateno. (Um professor disse uma vez que voc deve imaginar que est suspenso por um fio anexada ao topo de sua cabea. Isto sugere tanto o puxado para cima e descontrada aspectos do bal boa postura.) E como voc dana, voc procurar manter esta postura, exceto quando o passo exige algo diferente, como paulement, ou como o ligeiro avano arco da coluna, que acompanha um arabesco. pli: [ "dobradas"]. Joelho dobrados, feito com as pernas virado para fora do quadril. Geralmente o primeiro exerccio em uma aula de bal. Demi-pli [ "meia-dobra"] um raso dobrar (em todas as posies, mas em segundo lugar, tanto para baixo como voc pode ir sem o levantamento da calcanhares fora do cho); grand pli [ "grande dobra"] um profundo dobre, baixo para que as coxas esto quase horizontal. Em todas as posies, exceto em segundo lugar, a libertao calcanhares do cho, em um grand pli. Um pli o preldio e acabamento de cada salto. um dos mais importantes movimentos do bal vocabulrio e se no for executada corretamente, pode causar leses aos joelhos, tornozelos e quadris. pointe: [ "ponta"]. O ponto ou a extenso do p, a partir do corpo para fora atravs dos dedos do p. A demipointe remete para saber em que medida o calcanhar levantado fora do cho, em um relev. Sur les pointes, ou na ponta, sobre as pontas dos dedos dos ps literalmente na ponta sapatos. As crianas no devem ser autorizadas a ir na ponta at os ossos dos seus ps esto totalmente desenvolvidos. Isso normalmente permitido em cerca da idade de 11 ou 12, quando os ossos j esto formados. Pointe tendu: [ "esticada (do p)"]. Uma posio na qual o trabalho a perna esticada para fora, em qualquer direo, com apenas a ponta do p tocar o cho. Port de bras: [ "o transporte dos braos"]. Um movimento ou posio dos braos. Cada aula tem um movimento de braos. a parte superior do corpo transportes mais baixos corpo enquanto executa passos. Uma grande porta de bras uma curva circular, quer em direo barra e, em seguida, para baixo, at ento distantes da barra, e depois voltar para trs e para a barra: ou a mesma coisa no sentido oposto. promenade: [ "passeio"]. Um equilibrado piv turno em que o danarino se move lentamente por cerca de transferir o calcanhar da perna de apoio. O resto do corpo pode estar em arabesco ou atitude. Em um passeio apoiado, o parceiro vira o solista.

PAS - Passo. Um nico movimento de perna, quando no ato de andar ou danar.

PIROUETTE Pirueta. Uma volta inteira do corpo executada sobre uma perna (na ponta ou meia ponta), enquanto a outra est dobrada, com o p em frente ao joelho da perna de sustentao. Quando a volta feita para o lado da perna que levanta, a pirueta en dehors; quando a volta para o lado da perna de sustentao, a pirueta en dedans. PLI - Dobrado. Flexo dos joelhos. Um exerccio que compe quase todos os outros da barra. PORT DE BRAS - Movimento dos braos. PROFESSOR (A) - aquele que ensina em diferentes nveis aos alunos a tcnica da dana, desde seus princpios bsicos at o nvel profissional, dependendo de sua capacidade. PROMENADE - Passeio, uma volta lenta dada sobre um p (toda a planta no cho ou na ponta, neste ltimo caso com a ajuda de um bailarino), enquanto a outra perna est numa dada posio (arabesque, por exemplo). Devem-se tomar como eixo os dedos do p, enquanto o calcanhar vai executando uma volta completa em torno dele (o eixo). Q QUATRE, PAS DE - Passo de quatro. Uma dana para quatro pessoas. Numa coreografia pode haver solos at para dez pessoas, homens e mulheres. Depois desta quantidade j considerado Corpo de Baile. R REPETITUR (ENSAIADOR) o assistente do maitre-de-ballet, ensaia as diversas partes da obra, variaes, solos, grupos, corpo de bal e tambm professor categorizado. T TOUR - Volta. O mesmo que pirueta. Em geral as grandes piruetas so mais comumente chamadas tours. Exemplo, pirueta en attitude ou tour en attitude. Tambm as que so feitas em sries, como o tour piqu. TOUR EN L'AIR - Volta no ar. Em geral, passo para o bailarino homem. Saindo de 5a posio (ou qualquer outra, em geral 2a ou 5a) no demi-pli, o bailarino d um salto para cima com as pernas bem juntas ao mesmo tempo em que vira uma ou mais voltas no ar com o corpo. TOURNANT, EN - Virando. Adicional aos passos que podem ser feitos com uma volta do corpo. Como, por exemplo, o assembl soutenu, que pode ser simples (sem a volta) ou en tournant. TROIS, PAS DE - Passo de trs pessoas. Variao de dana feita por trs bailarinos, em geral duas moas e um rapaz. V VALSE, PAS DE - Passo de valsa. O mesmo que balanc.

DVIDAS SOBRE BALLET?! D TEMPO DE COMEAR TARDE?! DIFICULDADE NOS EXERCCIOS?!

O Ballet Clssico uma arte musical e uma dana de interpretao muscular. Mesmo no tendo comeado desde pequena, sem ter trabalhado seu corpo desde os mais primrdios anos, voc pode sim iniciar seus estudos de ballet com 20, 30, 40 e at 50 (e mais!) anos.O trabalho muscular de alongamento, fortalecimento, tonicidade, flexibilidade um trabalho dirio. Talvez digam que deve se comear quando criana, pois a fase do nosso corpo onde ainda no temos padres posturais, encurtamentos, rigidez ou seja fase da vida onde nosso corpo mais moldvel, malevel onde um bom trabalho muscular transforma mais facilmente nosso corpo, e o tempo que leva no parece uma eternidade pois temos toda a eternidade pela frente, afinal estamos crescendo. J para o adulto isso muda de figura. J temos padres posturais, posturas emocionais, deformidades sseas, encurtamentos, algumas vezes doenas articulares e sseas ou seja tudo isso: DIFICULTA MAS NO IMPEDE. Pois o trabalho do ballet de dar uma nova interpretao muscular ao seu corpo pode amenizar e at mesmo resgatar um corpo mais saudvel. O adulto tem maior conscincia corporal, e se no tem, tem mais facilidade em se concentrar e se descobrir. J conhece seu corpo, ou est o descobrindo de forma diferente, com mais interesse e vontade. Sem contar que a motivao do adulto inerente ao fato dele ter entrado em sua sala de aula. Ou seja, ele est ali por que ele quer. E quer mesmo! Devemos desenvolver o trabalho das turmas iniciantes bem focado na interpretao muscular, e ntida a transformao dos corpos. Esto a cada dia mais alongados, e fortalecidos, com a musculatura mais definida, maior tonicidade, maior alongamento.

Ah tempo?! Cada aluno adulto tem seu prprio amadurecimento corporal e desta maneira, no que ele v queimar etapas, porm ele vai poder avanar mais ou menos lentamente de acordo com o ritmo de estudo que se prope. At porque estudar no est restrito sala de aula, e sim torna-se um estilo de vida, pois vai transformar seus padres posturais, e musculares. Um curso regular de ballet clssico para adultos se formarem eu tenho previso, porm ainda no posso afirmar Se compararmos com a dana flamenca o curso profissionalizante leva dois anos. Fora outros dois de introduo Talvez 4 anos seja uma idia para comearmos a traar metas.

Dicas para bailarinas

Por: Rita FernandesCoregrafa ,bailarina e professora.

Meninas, Outro dia pensei o seguinte: o que antes no fazia a menor diferena na minha vida lgico at minha prof me ensinar, e hoje se tornou indispensvel? No falo daquilo que essencial para bailarinas por exemplo, sapatilha no entra na lista mas daqueles itens que existem por a, as pessoas usam normalmente em outros momentos, mas para ns passaram a fazer parte do ballet. A minha dica de lista consiste em: Coque O clssico dos penteados, especialmente para noivas. No adianta, para mim, coque sinnimo de ballet. E nem me peam para fazer um para ir alguma festa. Fiz uma vez e s conseguia enxergar a bailarina. Redinha de cabelo Eu achava normal para comissrias de bordo, atendentes de lanchonete e funcionrias de laboratrio. Eu olhava e achava muito feio. Paguei a lngua, tenho vrias redinhas e uso para segurar o coque. Usava quando tinha cabelo, e acostumei, mas agora tambm uso porque tenho os cabelos acima dos ombros, ento s ela consegue segurar. Grampos e tic tac Eu no usava nem para deixar o cabelo mais estiloso. Para mim, grampos eram amigos dos bobes. Hoje, no vivo sem minha caixinha e j os levei para a vida fora do ballet. O cabelo est estranho e sem graa? Alguns grampos fazem toda a diferena. Base de unha Eu mesma fao as minhas unhas, mas no costumo passar base antes, mas ela sempre esteve l entre os esmaltes todos. Agora, uso base nas fitas de cetim para no desfiar, nas meias-calas quando desfiam, nos elsticos antes de costur-los nas sapatilhas. A base virou minha amiga e companheira. Base de rosto S me tornei f no. 1 de maquiagem de uns tempos para c. Claro da Mary Kay. Antes de us-la volta e meia, aprendi a usar nas alas do figurino. s passar no elstico branco, assim ele fica da cor da pele e no aparece no palco. Encontrei uma exatamente no meu tom e ela mora junto com as minhas bases usadas na maquiagem. Mousse ou Spray Para segurar o coque? No, para segurar a fita da sapatilha no lugar certo. Depois de amarrar, fazer o n e escond-lo embaixo da fita, basta espirrar um pouco de laqu. Foi um dos primeiros truques que aprendi no ballet. Meia-cala Voltou moda, mas j foi considerada coisa de tia-av. Eu usava, no mximo, a de fio 40. Descobri que meia-cala de suplex uma das grandes amigas da bailarina, segura tudo e muito confortvel. mais cara, mas a sua vida til bem maior. Talco H quem use aqueles talcos para os ps, para inibir o odor comumente conhecido como chul. Eu nunca usei, tampouco gosto do cheiro. Quando comecei a usar sapatilhas de ponta, soube da importncia do talco para a conservao das ponteiras de silicone. Comprei o clssico talco para beb. Cheirinho bom e ponteiras felizes. Linha e agulha - Kit Costura Salvo nos casos de bailarina costureira ou formada em moda, ambas s surgem quando temos de fazer algum conserto de emergncia. Isto , quando no pedimos para a me ou a av fazerem o servio. Minha me quem costurava para mim, mas percebi que no poderia pedir a vida inteira. Agora, quem costura as fitas e os elsticos sou eu. No comeo, normal espetar o dedo, costurar torto, mas depois super tranqilo. Gosto de colocar as sapatilhas quando termino de costurar e saber que teve a minha mo ali.

Com carinho, Rita Fernandes.