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Ano XII - Edição Especial - n° 72 Programe-se para participar do 6º Seminário UNIDAS, nos dias 13 e 14 de abril de 2015, em Brasília 17º Congresso UNIDAS bate recorde de público Evento reuniu cerca de 800 participantes no Rio de Janeiro

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Page 1: 17º Congresso UNIDAS bate recorde de público · 27 e 28 OPME Andrea Bergamini 16 horas (9h às 18h) Com desconto até 27/03 - R$ 790,00 R$ 1260,00 Com desconto até 27/03 - R$ 1.000,00

Obesidade infantil é tema do Prêmio Saúde UNIDAS 2013

Ano XII - Edição Especial - n° 72

UNIDAS firma parceria paracurso de especialização em Miami Programe-se para participar do 6º Seminário UNIDAS, nos dias 13 e 14 de abril de 2015, em Brasília

17º Congresso UNIDAS bate recorde de públicoEvento reuniu cerca de 800 participantes no Rio de Janeiro

Page 2: 17º Congresso UNIDAS bate recorde de público · 27 e 28 OPME Andrea Bergamini 16 horas (9h às 18h) Com desconto até 27/03 - R$ 790,00 R$ 1260,00 Com desconto até 27/03 - R$ 1.000,00

Jornal UNIDAS2

apresentado no Prêmio Saúde UNIDAS 2014 “As doenças cardiovasculares e seus danos à saúde do trabalhador brasileiro” e as operadoras de autogestão que ganharam nota máxima no IDSS receberam troféu como reconhecimento do sucesso de suas ações. Houve ainda uma homenagem a David Salviano, que por tantos anos trabalhou em prol de nosso segmento e nos deixou precocemente, na data de abertura do evento.

Algumas reuniões, como o 48º Encontro Nacional com Superintendentes Estaduais (ENSE) e as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, definiram mudanças importantes, como a eleição de novos membros para a diretoria nacional e alterações no Estatuto Social de nossa entidade.

Novamente, convidamos a todos para participar de dois cursos de pós-graduação na área de Direito, na Universidade de Coimbra, em Portugal, de 16 a 20 de fevereiro de 2015. Anunciamos, por fim, que o 6º Seminário UNIDAS será realizado na cidade de Brasília, nos dias 13 e 14 de abril de 2015, e o 18º Congresso UNIDAS em São Paulo, no fim do ano que vem.

Feliz 2015!

EDITORIAL

Denise Eloi, presidente da UNIDAS

EXPEDIENTEJORNAL UNIDASPublicação bimestral da União Nacionaldas Instituições de Autogestão em Saúde.Alameda Santos, 1.000 - 8º andarCerqueira César - SP - CEP: 01418-100Tel.: (11) 3289-0855 - Fax: (11) 3289-0322www.unidas.org.br

DIRETORIA NACIONALPRESIDENTE: Denise Rodrigues Eloi de BritoVICE-PRESIDENTE: Sé Luís Carlos Saraiva NevesDIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO: CleudesCerqueira de FreitasDIRETOR DE COMUNICAÇÃO: Marcos Neles AnacletoDIRETORA TÉCNICA: Cida Diogo

DIRETOR DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO: Aníbal de Oliveira ValençaDIRETOR DE INTEGRAÇÃO: Alexandre Pires Carvalho Melo

Supervisão: Marcos Neles Anacleto Reportagem e edição: Michele ScarasatiDiagramação: Leoart Design & Comunicação

Não poderíamos encerrar 2014 de maneira mais brilhante. Conseguimos reunir cerca de 800 pessoas no 17º Congresso UNIDAS – Inovação da Gestão em Saúde e Tendências para o Futuro, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de renomados palestrantes nacionais e internacionais. São tantos profissionais importantes que seria injusto citar, aqui, apenas alguns.

Pensando em transmitir as melhores mensagens registradas no evento, ocorrido entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, escolhemos o tema como matéria de capa desta edição especial. Os debates realizados durante este encontro proporcionaram ao público importantes reflexões sobre os caminhos que os sistemas de saúde público e privado do Brasil devem seguir para se manterem sustentáveis.

O congresso também teve espaço para premiar aqueles que se destacaram na área da saúde. A vencedora do melhor trabalho

A caminho da inovação

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UNIDAS PELO SABER

Calendário de cursos

DATA TEMA PARTICIPANTE CARGA HORÁRIA VALOR FILIADA VALOR NÃO FILIADA

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9 CUIDADOS PALIATIVOS Equipe IPC8 horas (9h às 18h)

Com descontoaté 09/02 - R$ 560,00 R$ 650,00 Com desconto

até 09/02 - R$ 830,00 R$ 940,00

10 ONCOLOGIA Equipe IPC8 horas (9h às 18h)

Com descontoaté 09/02 - R$ 560,00 R$ 650,00 Com desconto

até 09/02 - R$ 830,00 R$ 940,00

30 Lei 13.003/2014 Dr. José Luiz Toro da Silva 8 horas (9h às 18h)

Com descontoaté 11/04 - R$ 560,00 R$ 650,00 Com desconto

até 11/04 - R$ 830,00 R$ 940,00

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08 TISS 3.02 Anderson Mendes 8 horas (9h às 18h)

Com descontoaté 08/03 - R$ 560,00 R$ 650,00 Com desconto

até 08/03 - R$ 830,00 R$ 940,00

27 e 28 OPME Andrea Bergamini16 horas (9h às 18h)

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até 27/03 - R$ 1.000,00 R$ 1.450,00

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11 e 12 CURSO INTENSIVO DE DIREITO DE SAÚDE SUPLEMENTAR

Dr. José Luiz Toro da Silva 16 horas (9h às 18h)

Com descontoaté 11/05 - R$ 790,00 R$ 1260,00

Com desconto até 11/05 - R$ 1.000,00 R$ 1.450,00

18 MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO João Paulo 8 horas (9h às 18h)

Com descontoaté 18/04 - R$ 560,00 R$ 650,00 Com desconto

até 18/04 - R$ 830,00 R$ 940,00

22 e 23 OPME Andrea Bergamini16 horas (9h às 18h)

Com descontoaté 22/05 - R$ 790,00 R$ 1260,00 Com desconto

até 22/05 - R$ 1.000,00 R$ 1.450,00

25 e 26 CURSO INTENSIVO DE DIREITO DE SAÚDE SUPLEMENTAR

Dr. José Luiz Toro da Silva 16 horas (9h às 18h)

Com descontoaté 11/05 - R$ 790,00 R$ 1260,00 Com desconto

até 11/05 - R$ 1.000,00 R$ 1.450,00

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Jornal UNIDAS 3

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17º Congresso UNIDAS reúne 800 pessoas no Rio de Janeiro

O 17º Congresso UNIDAS – IInovação da Gestão em Saúde e Tendências para o Futuro, realizado entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, no Rio de Janeiro,

contou com a participação de quase 800 pessoas. O público foi composto pelos principais líderes do setor, como presidentes, dirigentes e executivos de instituições públicas e privadas, além de representantes de sociedades de classe, acadêmicos e outros profissionais interessados no tema.

Com palestrantes renomados, brasileiros e internacionais, o encontro possibilitou a troca de experiências que podem auxiliar a construção de um modelo melhor de assistência à saúde, tanto do ponto de vista do custo quanto da qualidade assistencial.

Solenidade

Ao abrir o evento, a presidente da UNIDAS, Denise Eloi, prestou uma homenagem a David Salviano de Albuquerque Neto e pediu um minuto de silêncio em sua memória. Salviano trabalhou 33 anos no Banco do Brasil, dos quais 18 dedicados à autogestão, e foi presidente da Cassi (Caixa de Assistência à Saúde dos Funcionários ao Banco do Brasil) até o dia 28 de novembro. “Nossa entidade dedica este congresso a ele”, disse Denise.

Além da presidente da UNIDAS, a mesa de abertura contou com a participação do secretário estadual da Saúde do Rio de Janeiro, Marcos Emer Musafir; do diretor de gestão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), José Carlos Abrahão; do presidente

da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo Almeida, e do presidente do Conselho Deliberativo da UNIDAS, Roberto Kupski.

Da esquerda para a direita: Denise Eloi (presidente da UNIDAS), Arlindo Almeida (Abramge), Marcos Musafir (secretário estadual da Saúde do RJ), José Carlos Abrahão (ANS) e Roberto Kupski (UNIDAS) falaram sobre a importância do 17º Congresso UNIDAS (Abramge), Marcos Musafir (secretário estadual da Saúde do RJ), José Carlos Abrahão (ANS) e Roberto Kupski (UNIDAS) falaram sobre a importância do 17º Congresso UNIDAS

Ao discursarem, eles reforçaram a importância da realização dos congressos da UNIDAS e o compromisso de atuar em conjunto para melhorar a gestão da saúde no país.

Ação social

A UNIDAS realizou uma ação inovadora: doar ao Projeto Pescar Sabin um valor para cada avaliação do congresso preenchida.

Denise apresentou um vídeo com imagens da última turma formada, da qual foi madrinha e paraninfa, e Lídia Abdalla, presidente-executiva do Laboratório Sabin, foi convidada para explicar a iniciativa que já formou, desde sua criação em 2013, 174 jovens.

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“Com o projeto, conseguimos fazer com que meninos e meninas que estão em situação de vulnerabilidade social tenham chance de inserção no mercado de trabalho e uma vida profissional promissora”, destacou Lídia.

Painel 1

A palestra inicial do 17º Congresso, com o tema Medicina de Estilo de Vida – O Futuro da Saúde, foi do norte-americano Edward Phillips, professor de medicina e de reabilitação da Harvard Medical School, nos Estados Unidos, e diretor do Institute of Lifestyle Medicine (ILM). Vilma Dias, sócia e fundadora da Vitalie Consultoria de Gestão em Saúde, assessora na empresa Qualirede/SC e consultora no TelessaúdeRS/UFRGS, coordenou o painel.

Em sua apresentação, Phillips enfatizou a necessidade de concentrar investimentos na prevenção da saúde. “É preciso entender que não é mais sustentável continuarmos a atuar

dessa maneira, focando na cura de doenças. Precisamos atuar para melhorar o estilo de vida das pessoas”, afirmou.

De acordo com ele, o impacto dos maus hábitos na saúde, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e falta de exercício físico, influenciam, diretamente, no aumento de morbidades e de mortalidade em todo o mundo. As doenças cardiovasculares, por exemplo, poderiam ser evitadas ou amenizadas em 70% dos casos, com mudanças simples no dia a dia. “Em 2011, os gastos com saúde nos Estados Unidos chegaram a quase 3 trilhões de dólares e estudos revelam que o tratamento de doenças crônicas consome 78% deste valor”, disse.

O professor norte-americano defendeu a ideia de que médicos e enfermeiros precisam aprender a conversar com os pacientes para iniciar, imediatamente, um modelo assistencial que crie um novo paradigma, focado na promoção da saúde e no bem-estar, para integrar estilo de vida à medicina. “Esse novo modelo precisa treinar e incentivar os médicos a melhorar os próprios comportamentos e as condições de saúde de seus pacientes”, acrescentou.

Para finalizar, Phillips afirmou ser primordial definir medicina de estilo de vida como resposta para o aumento de gastos e o crescimento da incidência de doenças crônicas, e propôs uma pequena mudança, de 2%, nos hábitos de cada um de nós, capazes não só de melhorar a saúde, como também de gerar economia para o sistema de saúde.

Painel 2

O painel 2 marcou um momento diferente do Congresso UNIDAS. O jornalista Ricardo Boechat mediou uma discussão, em formato de talk show, sobre tendências e futuro da saúde suplementar no Brasil. A mesa teve a participação de Martha Oliveira, diretora da Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES/ANS); Antonio Jorge Kropf, diretor de Assuntos Institucionais da Amil; Francisco Balestrin, presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp); Luiz Augusto

CAPA

Phillips defendeu a medicina de estilo de vida como ferramenta-chave para diminuição de despesas dos sistemas de saúde de todo o mundo

Da esquerda para a direita: Kropf, Martha, Denise, Boechat, Balestrin, Carneiro e Fraccaro discutiram o futuro da saúde suplementar no Brasil

Ao lado de Denise, Lídia contou que Projeto Pescar Sabin já formou quase 180 jovens

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com a pesquisa desenvolvida e poderiam ser reduzidos sem prejudicar a inovação, já que a indústria farmacêutica, hoje, é a mais lucrativa do mundo. Segundo ele, o Brasil é o líder mundial da tributação de medicação.

Santos também falou sobre as custos crescentes dos remédios oncológicos, cujas novas tecnologias nem sempre representam avanços. “Pesquisas revelam que a grande maioria das drogas

novas são frutos de pequenas modificações nas anteriores. Em 2001, das 78 drogas aprovadas pelo Federal Drug Administration (FDA), órgão que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, somente 21% eram inovadoras e apenas 9% foram consideradas melhores do que as anteriores”, explicou.

O último palestrante do painel foi Roberto Porto Fonseca, médico oncologista da Oncomed de Belo Horizonte, que abordou o subtema Gestão da Assistência em Oncologia: soluções e desafios. Ele mostrou que o aumento da incidência de câncer nos brasileiros está diretamente relacionado ao envelhecimento da população e afirmou que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, o câncer será a principal causa de morte tanto em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento.

Segundo Fonseca, a inovação tecnológica não tem gerado a melhoria esperada e é necessário que os médicos passem a pensar mais nas peculiaridades e necessidades de cada paciente, para indicar a melhor terapia.

O painel foi coordenado por João Paulo dos Reis Neto, representante da UNIDAS no Grupo de Trabalho do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS.

Painel 4Os painéis jurídicos têm se tornado tradição no Congresso UNIDAS. Para falar sobre Mediação e conciliação – É possível garantir a segurança jurídica na saúde suplementar?, a entidade convidou o desembargador José Roberto Neves Amorim, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e ex-conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); a desembargadora Vanessa Verdolim Hudson Andrade, do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e o advogado e consultor

CAPA

Ferreira Carneiro, superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS); Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da Abimo, e Denise Eloi, presidente da UNIDAS.

O tema do painel foi Cenário Macroeconômico e o Futuro da Saúde Suplementar e as discussões traçaram, principalmente, as expectativas para os próximos dois anos, que devem ser de cortes em todos os setores, inclusive no da saúde, de acordo com Boechat.

Kropf concordou com a colocação e afirmou que “nosso modelo de atenção à saúde é absolutamente insustentável. A inovação virá da tecnologia de informação”.

Para Martha Oliveira, chegamos ao ponto do início. “Não dá para continuar nem para voltar. É preciso uma mudança de cultura. Mudar a cultura da desconfiança, pois, hoje, saúde é vista como um bem de consumo e não como um resultado assistencial”, falou.

Já para Balestrin, o caminho é repensar o modelo de relacionamento entre prestadores e médicos para elaborar novos modelos de participação desses profissionais e pensar no Brasil como um todo. “O prontuário eletrônico, por exemplo, reduziria entre 30% a 50% do desperdício com exames”, acrescentou.

De acordo com Carneiro, um dos temas que precisam ser tratados urgentemente é o desperdício do setor. “Nos EUA, entre 20% a 30% do total de gastos com saúde é desperdiçado. Em números, esse valor chega a 500 bilhões de dólares por ano”, concluiu.

Para Fraccaro, alcançar a sustentabilidade do setor implica em fazer algumas mudanças efetivas, como implantar um modelo de coparticipação do usuário.

Painel 3

O painel 3, A Oncologia e a Gestão do Risco, foi dividido em três subtemas. O médico oncologista Stephen Stephani, chair do comitê latino-americano da Sociedade Internacional de Farmacoeconomia e Estudos de Desfechos, falou sobre A Epidemiologia do Câncer e a Gestão em Saúde. Ele apontou os principais avanços em oncologia, tanto na ciência quanto na gestão, e afirmou que é preciso aplicar a medicina personalizada em pacientes com o mesmo dignóstico. Stephani destacou, em sua apresentação, o uso domiciliar de medicamentos quimioterápicos orais, seus principais benefícios e problemas, como custos altíssimos e falta de acompanhamento adequado do paciente, e defendeu a realização de conversas aprofundadas sobre o tema.

Para o médico radioterapeuta Marcos Antônio dos Santos, chefe do serviço de oncologia e radioterapia da Universidade de Brasília, que abordou o tópico Medicamentos e o Impacto nos Custos em Saúde, ainda que o câncer seja responsável por 30% das mortes na França e os gastos com a doença cheguem a 10% no país, os preços dos medicamentos não têm muita relação

Stephani falou sobre os avanços na área de oncologia, ao lado de Reis Neto, Fonseca e Santos

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Jornal UNIDAS6

CAPA

jurídico Flávio Tartuce, professor do programa de mestrado e doutorado da Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp) e professor dos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu da Escola Paulista de Direito. O advogado José Luiz Toro da Silva, assessor jurídico da UNIDAS, coordenou a discussão.

O desembargador Amorim apresentou informações sobre a importância dos mediadores nos conflitos que tramitam pelo judiciário. Ele acredita que os centros de conciliação de conflitos, que estão sendo implantados pelo CNJ, sejam uma alternativa para a alta judicialização. “Com esses centros, temos uma sentença sem a criação de um processo. Somente no ano passado, 100 mil acordos foram feitos dessa forma. Ou seja, foram 100 mil processos a menos”, disse.

De acordo com Tartuce, a reflexão sobre o papel exercido pelo Direito no Brasil é urgente. Ele informou que, hoje, o país está perto dos 100 milhões de processos judiciais em andamento e afirmou que não existe segurança jurídica em nada. “Existem mais de 80 mil leis e isso faz com que cada juiz tenha uma sentença”.Para a desembargadora Vanessa Verdolim, a precariedade do atendimento oferecido à população, as filas de espera para a realização de consultas, a demora para a marcação de cirurgias e o excesso de judicialização são alertas para mudanças imediatas. Para ela, ainda que o poder judiciário não deva interferir nas políticas públicas, precisa agir em prol da comunidade. Contudo, enfatizou que “a solução dada pelo judiciário não pode possibilitar abusos e, sim, atender o que realmente necessita e propiciar o aprimoramento do serviço e o aumento da oferta de tratamento”.

A desembargadora também destacou a importância das notas técnicas para subsidiar as decisões de juízes nos processos de judicialização.

Painel 5

Gil Giardelli, especialista em cultura digital e professor de pós-graduação, MBA e CIC, da ESPM/SP e da FIA/SP, ministrou a palestra A Sociedade Conectada e o Impacto na Vida das Pessoas, que além de um conteúdo excelente, trouxe também um momento de reflexão.

O especialista defendeu a inovação radical e afirmou que nenhuma ideia deve ser jogada fora, em nenhum momento. Citou como exemplo a primeira máquina da Kodak e o primeiro computador da Apple, que, no início, eram motivos de piada. Giardelli enfatizou que o futuro da sociedade é híbrido, mistura entre homem e máquina, mas que nenhuma ação individual é mais forte do que as conjuntas. “Nenhum de nós é tão inteligente quanto nós todos juntos”, afirmou.

Segundo Giardelli, é preciso combater a geração “nem nem”, nem trabalha nem estuda, e investir em inclusão social, com compartilhamento de projetos bem sucedidos e interesse em estudar cada vez mais. Ele ressaltou que existem diversos cursos bons e gratuitos, e garantiu que o século XXI será de pessoas individualmente livres e voluntariamente juntas. “Quando entendemos que juntos somos imbatíveis, conseguimos as grandes mudanças”, finalizou.

Giardelli falou da importância de compartilhar ideias para conseguir revoluções

Desembargador Amorim, desembargadora Vanessa, Toro e Tartuce abordaram questões ligadas à segurança jurídica

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Jornal UNIDAS 7

Gestão da Atenção à Saúde foi debatida por Irene, Hênio Jr e Couto

Autorregulação foi tema do painel 7, que contou com a participação de Licínio (em pé), Toro, Egon e Rauen

foi coordenado por José Luiz Toro da Silva, assessor jurídico da UNIDAS.

O professor Licínio apresentou a experiência de regulação e autorregulação em saúde portuguesa e em países europeus. Ele detalhou os modelos adotados nestes locais, ao longo do tempo, como o modelo de Bismarck, cuja racionalidade é econômica e não social, e o modelo Beveridge, que surgiu depois da Segunda Guerra Mundial, redefiniu o papel do governo no âmbito social e possibilitou a criação do Serviço Nacional de Saúde no Reino Unido, de inteira responsabilidade do Estado.

Licínio detalhou, ainda, como funciona o Serviço Nacional de Saúde e o setor privado de saúde em Portugal. Segundo ele, muitas das experiências de sucesso referentes à regulação no país podem ser adotadas por outros governos, por exemplo, a regulação do acesso para o licenciamento e o registo das unidades de saúde privadas, e a regulação pública feita por entidades do Estado. Ele também explicou o papel da autorregulação pública das ordens profissionais (ordem dos médicos, ordem dos enfermeiros, entre outras); da autorregulação privada, feita pela APHP - Associação Portuguesa de Hospitalização; da autorregulação das associações mutualistas e a crescente importância destas entidades privadas sem fins lucrativos, e da autorregulação contratual, ainda que sob a supervisão do Instituto de Seguros de Portugal, autoridade pública reguladora.

De acordo com o professor Egon, é necessário entender a nova compreensão da regulação econômica no Brasil e a autorregulação como estratégia de sustentabilidade do setor. “A autorregulação deve ser uma estratégia que atenda às necessidades atuais semcomprometer a habilidade das futuras gerações em atender às suas próprias necessidades”, afirmou.

Rauen falou sobre as vantagens das autogestões e sugeriu que a UNIDAS designe uma comissão para iniciar estudos visando a implantação de uma estrutura de autorregulação. “Precisamos ocupar espaço nas discussões, em busca de uma gestão eficiente e eficaz e de comprometimento com a boa supervisão e fiscalização”, disse.

Painel 8

OO painel Tendências para o Futuro encerrou os trabalhos do 17º Congresso UNIDAS. Os palestrantes foram o mestre em economia Juan Ferres, sócio da Salus Serviços de Inteligência e da Ferres Consultoria Econômica, e César Abicalaffe, médico com mestrado em economia da saúde pela Universidade de

CAPA

Painel 6

O painel 6, com o tema Gestão da Atenção à Saúde, foi dividido em dois subtemas e coordenado por Hênio Braga Júnior, membro da Comissão Nacional de Negociação da UNIDAS e especialista em gestão estratégica.

Irene Minikoviski Hahn, da Qualirede, falou sobre a Gestão de Redes Assistenciais e o Impacto no Custeio da Assistência. Segundo ela, existem soluções simples que podem ser implantadas em gestão de redes assistenciais, voltadas à redução do impacto no custeio da assistência, para modificar o cenário atual, que é de falta de incentivo para a avaliação de qualidade, modelo ilógico de pagamento e sistema desconectado. “Para atingir este objetivo, precisamos seguir alguns passos, definidos pelo “medicamento” Rendorim Q, que engloba regular, dimensionar, organizar, relacionar, interagir, medir e qualificar o sistema e a rede de saúde e seus profissionais”, explicou.

Para Renato Couto, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor do IAG-Saúde, que abordou o subtema Gestão de Custo e Qualidade dos Serviços Hospitalares, o cenário do setor de saúde é alarmante. Custos cada vez mais altos e dívidas cada vez maiores pedem ações efetivas na gestão da saúde, visando uma equação que elimine desperdícios e que garanta não a qualidade de atenção à saúde, mas também a sustentabilidade das operadoras, dos fornecedores e dos profissionais médicos.

Como solução, Couto apresentou uma metodologia criada na década de 1990, na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, a Diagnosis Related Groups – DRG, capaz de auxiliar a melhoria da gestão de custos e da qualidade dos serviços hospitalares. “Na década de 1980, o método tornou-se forma predominante de compra e gestão de custos hospitalares nos EUA e foi disseminado em todo o mundo. Em 2010, surge o DRG Brasil, adaptação da metodologia ao sistema de códigos e regras brasileiros, que passa a ser integrado a um sistema de governança clínica”, acrescentou.

Painel 7

Licínio Lopes Martins, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal; Egon Bockmann Moreira, sócio da Xavier Vianna e Bockmann Moreira Advogados Associados, e José Luiz Costa Taborda Rauen, diretor-presidente da Fundação Sanepar, abordaram o tema A Autorregulação como Estratégia para a Sustentabilidade do Setor. O painel

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Jornal UNIDAS8

York e presidente da 2IM. Aníbal Valença, diretor de treinamento e desenvolvimento da UNIDAS, médico cirurgião e militante da autogestão desde o início da década de 1990, coordenou o painel.

Com uma visão otimista, Ferres abordou o subtema A Economia da Saúde como Alternativa na Regulação do Sistema de Saúde. Ele apresentou maneiras de aplicar a economia à saúde suplementar e mostrou que pequenas ideias podem tornar o setor melhor. “Há oportunidades claras para explorar e melhorar a gestão do sistema de saúde suplementar, mas precisamos seguir um caminho que combina microeconomia e econometria para superar os desafios atuais”, afirmou.

O economista apontou algumas ações para alcançar as melhorias, como mudança de cultura no atendimento ao usuário, organizando a rede por demanda e não por oferta, e o investimento em parcerias que valorizem quem busca sustentabilidade. Segundo Abicalaffe, que tratou do tema O Pagamento por Performance: Como Viabilizar no Cenário Atual?, essa alternativa resume-se em oferece incentivos financeiros aos médicos ou a outros prestadores de serviços de saúde, para que atinjam metas definidas de qualidade e eficiência. Ele afirmou que o resultado do trabalho do médico com o paciente precisa ser recompensado, e que os incentivos financeiros podem ser eficazes para modificar o comportamento do profissional. “O foco da avaliação deve ser a melhoria da qualidade em saúde. Os médicos precisam ter condições de tomar decisões apropriadas, baseadas na ciência, para cada paciente”, completou.

Feira de produtos e serviços

A 14ª Feira de Produtos e Serviços para Planos de Saúde trouxe uma grande novidade, o espaço ANS. O objetivo foi possibilitar o contato direto de todos os congressistas com servidores da Agência, para esclarecer dúvidas relacionadas às normas reguladoras em vigor.

Aplicativo facilitou a busca de informações sobre o evento

Além deste espaço, os participantes tiveram a oportunidade de visitar os estantes da Americas Medical City, Benner e Aite Benner, BRC Saúde, Carelink, Centro de Medicina Nuclear Guanabara, EMS, E-Pharma, Fácil Informática, Geriatrics, Gesto, Global Saúde, Haptech, IBCC, Mobile Saúde,MV, Odontoprev, Qualirede, Salus Serviços de Inteligência, Top Down, Totvs e Unimed Aeromédica.

Também patrocinaram o 17º Congresso UNIDAS: Clínica São Genaro, Dal Ben Homecare, Grunitzky, Grupo COI, Grupo Fleury, Hap Odonto, Laboratório Sabin, Marcelo Tostes Advogados Associados, Novartis, Placi Cuidados Intensivos, Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos, Rede D’Or e Vida Emergências Médicas.

Animação

Alguns momentos do Congresso UNIDAS foram de pura animação. O evento contou com ginásticas laborais dinâmicas, oferecidas pelo Laboratório Sabin, que levantaram os congressistas das cadeiras e arrancaram diversas risadas.

Mais novidade

Outra iniciativa pioneira foi a criação de um aplicativo desenvolvido pela Mobile Saúde especialmente para o evento, no qual foi possível acompanhar a programação do evento, ver o perfil de todos os palestrantes e preencher a avaliação final, além de acessar outras informações importantes.

Próximo encontro

Ao encerrar o evento, a presidente Denise Eloi anunciou que o 18º Congresso UNIDAS será realizado na cidade de São Paulo.

Ferres, Aníbal e Abicalaffe encerram os trabalhos do 17º Congresso falando sobre tendências para o futuro

Espaço ANS esclareceu dúvidas dos congressistas

CAPA

Page 9: 17º Congresso UNIDAS bate recorde de público · 27 e 28 OPME Andrea Bergamini 16 horas (9h às 18h) Com desconto até 27/03 - R$ 790,00 R$ 1260,00 Com desconto até 27/03 - R$ 1.000,00

Jornal UNIDAS 9

UNIDAS oferece jantar para patrocinadores da 14ª Feira de Produtos e Serviços

A UNIDAS ofereceu um jantar para os patrocinadores da 14ª Feira de Produtos e Serviços para Planos de Saúde, antes da abertura do 17º Congresso UNIDAS – Inovação da Gestão em Saúde e Tendências para o Futuro, para agradecer a parceria deste ano. Confira as imagens.

PARCERIA

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UNIDAS homenageia autogestões com nota máxima no IDSS

A UNIDAS homenageou as 22 autogestões filiadas à entidade que se destacaram e receberam nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS)

2014, ano base 2013, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A premiação foi realizada no dia 30 de novembro, durante o 17º Congresso UNIDAS – Inovação da Gestão em Saúde e Tendências para o Futuro, na cidade do Rio de Janeiro.

Os troféus foram entregues por Luís Carlos Saraiva Neves, vice-presidente da UNIDAS; Alexandre Melo, Aníbal Valença, Cida Diogo e Cleudes Freitas, respectivamente diretores de integração, treinamento e desenvolvimento, técnica e administrativo-financeiro da entidade; além de Roberto Kupski e Aderval Paulo Filho, presidente e vice-presidente do Conselho Deliberativo da UNIDAS.

O IDSS avalia a qualidade das operadoras de planos de saúde e as classifica em cinco categorias: muito ruim (0,00 a 0,19); ruim (0,20 a 0,39); regular (0,40 a 0,59); bom (0,60 a 0,79); e muito bom (0,80 a 1).

As filiadas que atingiram a nota máxima (0,80 a 1) foram:

ABEB – Associação Beneficente dos Empregados das Empresas Arcelormittal Brasil

AGROS – Instituto UFV de Seguridade Social

AMAGIS SAÚDE – Associação de Assistência à Saúde da Amagis

AMMP SAÚDE – Associação Mineira de Assistência à Saúde dos Membros do MP

ARCELORMITTAL BRASIL S/A

ASFEB – Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia

ASSEC – Associação dos Empregados da Cehop

BANESCAIXA – Caixa de Assistência dos Empregados do Sistema Financeiro Banestes

CABEFI – Caixa Beneficente dos Funcionários do Grupo Iguaçu

CABESP – Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de SP

CABERGS SAÚDE – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Estado do RS

CASSIND – Caixa de Assistência do Sindfisco

CEMIG SAÚDE

COMSEDER – Cooperativa de Assistência Médica dos Servidores da Suplan e da DER

DESBAN – Fundação BDMG de Seguridade Social

FAPES – Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES

FUNDAFFEMG – Fundação AFFEMG de Assistência à Saúde

FUNDAÇÃO COPEL – Fundação Copel de Previdência e Assistência Social

FUNDAÇÃO SANEPAR – Fundação Sanepar de Assistência Social

METRUS – Instituto de Seguridade Social

PASA – Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale

PREV SAÚDE – Associação de Assistência Médica Privada

FILIADAS

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SUPERINTENDÊNCIAS

O 48º Encontro Nacional com Superintendentes Estaduais (ENSE), realizado no dia 29 de novembro, no Rio de Janeiro, tratou de temas relevantes para as autogestões

e trouxe muitas novidades. Os presentes tiveram participação efetiva na reunião.

Alexandre Melo, diretor de integração da UNIDAS, abriu os trabalhos afirmando que 2014 foi um ano com ações enriquecedoras. “Em 2015, queremos atuar para que haja ainda mais interação entre a nossa entidade e as superintendências, e mais sugestões sobre o que podemos melhorar”, disse.

Plano de trabalho

A presidente Denise Eloi apresentou o plano de trabalho para o ano de 2015 e ressaltou que o ENSE é um momento estratégico para a entidade, pois nele encontram-se todas as pessoas que fazem a UNIDAS acontecer em todos os estados do Brasil.

A presidente ressaltou que o mapa estratégico encerra-se em 2015 e que os objetivos serão revisitados para melhorar as ações propostas. “Esperamos ter mudanças nas construções das novas soluções”.

48º ENSE traz projetos animadores para 2015

Denise detalhou as próximas ações e ressaltou a necessidade de garantir a implementação da política de segurança da UNIDAS, para melhorar o controle das informações tecnológicas, além de aperfeiçoar e divulgar o Código de Ética e Conduta, que vem a somar no momento em que o mercado de saúde quer aprimorar a aplicação da mudança de cultura de forma coletiva. “Alguns desafios só conseguiremos vencer com diálogos com outros segmentos”.

Por fim, a presidente destacou a importância da UNIDAS apoiar ações sociais, como o Projeto Pescar Sabin, que profissionaliza jovens que vivem em regiões com situação de vulnerabilidade.

Comissão de negociação

Hênio Braga Júnior, membro da Comissão de Negociação Nacional da UNIDAS, e Alexandre Melo, apresentaram uma análise das atividades desenvolvidas em 2014 e das próximas ações da comissão.

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Hênio fez uma avaliação crítica da proposta para 2015 e disse que será ampliado o papel da comissão, discutindo o tema mais ativamente com as superintendências, pois acredita que o potencial dela é muito maior do que se pensou inicialmente. “Queremos ouvir sugestões e críticas para trazer um resultado mais objetivo”, falou.

Alexandre Melo reforçou a importância das comissões da UNIDAS e adiantou que elas serão ampliadas.

Câmara de negociação

O diretor de integração mostrou aos participantes os objetivos da implantação da Câmara de Negociação das Operadoras de Autogestão em Saúde, que foi criada devido ao aumento expressivo dos custos assistenciais, principalmente em relação a OPMEs, e à dificuldade de conhecimento do material adquirido e de comparação entre os fornecedores. Segundo ele, para minimizar esses problemas, é necessário que as operadoras mudem sua postura em relação ao tema, com um projeto bem estruturado. Melo apresentou alguns resultados positivos que o modelo pode proporcionar.

Panorama negocial

O diretor de integração também apresentou as melhorias do Panorama Negocial, ferramenta disponível no portal da UNIDAS, e reforçou a necessidade de as superintendências manterem atualizadas as informações de seus Estados.

Parceria com a Odontoprev

O presidente da Odontoprev, Mauro Figueiredo, apresentou aos superintendentes um projeto de parceria com a UNIDAS,

para viabilizar às filiadas que não têm plano odontológico, principalmente para as de pequeno porte, uma alternativa viável para ter acesso ao serviço odontológico.

Figueiredo falou dos diferenciais dos planos oferecidos pela empresa e destacou que a Odontoprev teve a maior nota no IDSS entre todas as operadoras exclusivamente odontológicas de grande porte (mais de 100 mil beneficiários).

Assuntos administrativos

Cleudes Cerqueira de Freitas, diretor administrativo-financeiro, apresentou a proposta orçamentária para 2015, passou algumas orientações relacionadas ao sistema financeiro ERP e fez apontamentos individuais para as superintendências. Freitas também discursou sobre o sistema do eSocial, que substitui vários documentos relativos à área trabalhista e previdenciária, como Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Assuntos jurídicos

José Luiz Toro da Silva, assessor jurídico da UNIDAS, tratou alguns assuntos polêmicos no âmbito jurídico e de interesse das autogestões. Ele enfatizou a conquista para o segmento com a publicação da RN 355/2014.

SUPERINTENDÊNCIAS

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FILIADAS

Assembleia geral elege nova diretoria e altera estatuto da UNIDAS

A s Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas no dia 30 de novembro, no Rio de Janeiro-RJ, definiram mudanças importantes para o ano de 2015.

Uma delas foi a eleição de Luís Carlos Saraiva Neves, da Geap, para a vice-presidência da entidade, exercida, até então, por Sérgio Francisco da Silva, da Postal Saúde. Saraiva ocupava a diretoria técnica da UNIDAS, que foi assumida por Maria Aparecida Diogo Braga, da Postal Saúde, também eleita na assembleia.

Ambos agradeceram a dedicação de Sérgio Francisco e assumiram o compromisso de lutar ainda mais pelo fortalecimento das autogestões.

Mudança estatutária

Roberto Kupski, presidente do Conselho Deliberativo da UNIDAS, apresentou as propostas de mudança de alguns artigos do Estatuto Social da entidade.

A primeira delas foi a alteração de redação do parágrafo terceiro do artigo 4º, aprovada por unanimidade, que permitirá, a partir de agora, a inclusão de outras autogestões públicas como filiadas. Houve ainda modificações nos artigos 46º e 74º, que tratam das reeleições na UNIDAS nacional e nas 27 superintendências, e o aperfeiçoamento do artigo 26º, que se refere às competências do Conselho Deliberativo, e as mudanças dos artigos 31º e 35º (vide quadro).

Sustentabilidade das autogestões

José Antônio Diniz, da FioSaúde, e José Luiz Toro da Silva, assessor jurídico da UNIDAS, abordaram as questões relacionadas ao artigo 8º da Lei 9.656/98. Diniz levantou questões sobre o impacto das garantias financeiras nas autogestões e apresentou algumas ações que podem minimizá-lo e melhorar as provisões técnicas.

De acordo com Toro, a sustentabilidade das autogestões é uma grande preocupação da UNIDAS. “As mudanças que tivemos neste aspecto, por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), restringiram as autogestões. Se unificarmos desde a primeira resolução que trata da autogestão, RN nº 5/98, e depois verificarmos as RNs 137/2006, 148/2007 e 272/2011, comprovaremos essa tese”, comentou.

Toro destacou que, recentemente, a UNIDAS conseguiu uma resolução não restritiva para as autogestões, a RN 355/2014, que resultou das discussões realizadas no Grupo de Trabalho para Revisão de Normas para Autogestões, também implantando neste ano.

“Esperamos que, a partir de agora, possamos aproveitar alguns desses avanços que ocorreram na RN 355, para que tenhamos um número maior de autogestões, outras entidades e outras empresas que se sensibilizem com este modelo”, finalizou Toro.

Plano de trabalho e proposta orçamentária são aprovados por unanimidade

O plano de trabalho e a proposta orçamentária para 2015 foram apresentados, respectivamente, pela presidente da UNIDAS, Denise Eloi, e pelo diretor administrativo-financeiro da entidade, Cleudes Cerqueira de Freitas. Os dois foram aprovados por unanimidade pelos representantes das filiadas.

Em sua apresentação, Denise destacou as áreas responsáveis por cada uma das ações estabelecidas para o próximo ano e ressaltou que o mapa estratégico para o quinquênio 2016-2020 será debatido e aprovado em 2015.

Além do balanço de 2014, Denise anunciou que será criado o Instituto UNIDAS de Certificação da Saúde. “Nós temos essa

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Saraiva e Cida assumiram o compromisso de lutar ainda mais pelo fortalecimento das autogestões

Filiadas votaram as propostas de mudança do Estatuto Social

Diniz e Toro falaram sobre a sustentabilidade das autogestões

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experiência em algumas instituições e entidades, como, por exemplo, a Abrapp (Associação Brasileira de Previdência Privada). Fizemos uma visita a ela para conhecer um pouco a expertise nessa área. A proposta é que o Instituto UNIDAS possa ser um orientador, estruturando e certificando a capacitação dos nossos gestores, e que contribua para aprimoramento da qualidade na gestão da saúde, especialmente na saúde suplementar”, comentou.

Segundo Denise, a UNIDAS continuará a acompanhar todos os projetos de lei que estão tramitando no Congresso Nacional, sendo proativa na discussão com os parlamentares naquelas matérias que atingem as operadoras de autogestão.

Ao apresentar a proposta orçamentária, Cleudes Freitas falou sobre a receita e os gastos da entidade, reforçando o contingenciamento realizado nos últimos meses. Ele também pontuou projetos a serem revisitados e executados, como treinamentos na área de governança e workshops com superintendentes.

Homenagem

Ao discursar na assembleia, a presidente Denise Eloi prestou uma homenagear a David Salviano e pediu um minuto de silêncio em sua memória. “Nós perdemos uma pessoa muito querida, com uma história escrita na autogestão. Além de ser um amigo muito próximo e muito querido, Salviano certamente deixou sua marca por onde passou, no Banco do Brasil e na CASSI”, disse emocionada.

FILIADAS

DE PARA

Art 4º § 3ºA diretoria nacional excepcionalmente poderá autorizar por sugestão da superintendência estadual ou distrital a filiação de pessoas jurídicas de direito público não reguladas que atendam servidores públicos estaduais e municipais.

Art 4º § 3ºA diretoria nacional excepcionalmente e com referendo do Conselho Deliberativo poderá autorizar a filiação de pessoas jurídicas de direito público não reguladas que atendam militares e servidores públicos federais, estaduais e municipais, podendo a filiação e as relações delas decorrentes serem formalizadas mediante contrato específico optando a filiada por eventual exercício do direito de votar e ser votada, sempre assegurado por direito de voz. O direito de votar e de ser votado deverá ser manifestado no ato da filiação.”

Art. 26ºCompete ao Conselho DeliberativoV – decidir sobre a proposta da Diretoria Nacional de exclusão de Filiada, na forma do disposto no inciso III do artigo 8°;

Art. 26ºCCompete ao Conselho DeliberativoV – decidir sobre a proposta da Diretoria Nacional de exclusão de Filiada, na forma do disposto nos incisos II e III do artigo 8°;XX – Referendar a filiação de Instituição nos casos previstos no parágrafo 3º do art.4º

Art. 31º § 3ºO disposto no parágrafo Primeiro deste artigo, especificamente para as Superintendências Estaduais e Distrital, será válida a partir da 1ª eleição ocorrida após a aprovação deste Estatuto.

Art. 31º § 3ºProposta de exclusão, porque aludida norma já cumpriu a sua finalidade.

Art. 34ºCompete à Diretoria Nacional: a) filiação de instituições;c) encaminhamento ao Conselho de proposta para exclusão de Instituições Filiadas, na forma dos previstos nos incisos III do artigo 8°;

Art. 34ºCompete à Diretoria Nacional: a) filiação de Instituição, observado o parágrafo 3º do artigo 4º. c) encaminhamento ao Conselho de proposta para exclusão de Instituições Filiadas, na forma dos previstos nos incisos II e III do artigo 8°;

Art. 46ºO mandato dos membros da Diretoria Nacional será de 02 (dois) anos, admitida uma única reeleição sucessiva para o mesmo cargo ou até duas reeleições sucessivas para cargos diferentes.

Art. 46ºO mandato dos membros da Diretoria Nacional será de 2 (dois) anos, admitidas reeleições sucessivas para o mesmo cargo ou para cargos diferentes.

Art. 74ºO mandato dos membros das Superintendências será de 2 (dois) anos, admitida uma única reeleição sucessiva para o mesmo cargo ou até duas reeleições para cargos diferentes.

Art. 74ºO mandato dos membros das Superintendências será de 2 (dois) anos, admitidas reeleições sucessivas para o mesmo cargo ou para cargos diferentes.

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Brasília receberá 6º Seminário UNIDAS

Idosos chegam a 24% dos beneficiários da autogestão, revela Pesquisa UNIDAS

O 6º Seminário UNIDAS – Economia da Saúde e Gestão – Novos Rumos para a Sustentabilidade já tem data e local definidos. Mais uma vez, será realizado em Brasília-DF,

nos dias 13 e 14 de abril de 2015, no Windsor Plaza Brasília. Em 2014, o evento, tradicional e de alcance nacional, teve a participação de cerca de 300 pessoas e promoveu debates com líderes de instituições filiadas e não filiadas à UNIDAS, a respeito das principais oportunidades e desafios para o segmento de autogestão em saúde.

Anote a data em sua agenda e participe!

P esquisa Nacional UNIDAS 2014 revelou que 23,9% dos beneficiários da autogestão têm 60 anos ou mais, sendo 926 com mais de 100 anos. Os dados referem-se ao ano de 2013.

Os dados foram apresentados pelo diretor de comunicação da UNIDAS, Marcos Neles Anacleto.

Participaram do estudo 61 empresas, que somam 3.695.767 beneficiários e representam 68,7% das autogestões do Brasil. Além do número de idosos no país, outros indicadores importantes foram publicados. A pesquisa mostrou que 14,9% da concentração de gastos por regime hospitalar são com Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), número 39,5% maior do que o divulgado na edição anterior. O custo médio da cobertura médico-hospitalar per capta passou de R$ 242,72, em 2012, para R$ 258,97, em 2013.

SAVE THE DATE

PESQUISA

Ganhadora do Prêmio UNIDAS recebe troféu no RJ

A autora do melhor trabalho do Prêmio Saúde UNIDAS 2014, cujo tema foi As doenças cardiovasculares e seus danos à saúde do trabalhador brasileiro, recebeu troféu

e certificado, além de R$ 10 mil, durante a cerimônia de abertura do 17º Congresso UNIDAS – Inovação da Gestão em Saúde e Tendências para o Futuro, no dia 30 de novembro de 2014.

Elisa Goulart Machado Kovalski, premiada pela presidente da UNIDAS, Denise Eloi, apresentou o trabalho A excelência na gestão

PREMIAÇÃO

Anacleto apresentou os principais indicadores da Pesquisa UNIDAS 2014

em saúde: estratégias de programas de prevenção às doenças cardiovasculares em ambientes corporativos e operadoras de saúde. Vanuza Cristina Lima Sá e Anderson Rodrigues de Oliveira também participaram da produção do trabalho.

O trabalho completo pode ser acessado no site da UNIDAS.