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O gabarito oficia l provisório es ta rá disponíve l no endereço e letrônicowww.cops .ue l.b r a partir das 20 horas do dia 02 de novembro de 2014.

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O tema des ta prova é : ORIGENS

1Analis e o mapa de fus os horários do Bras il a s eguir.

(Disponíve l em: <www.dc318.4shared.com>.

Acesso em: 12 set. 2014.)

Supondo que um pas s age iro s a ia às 7h da manhãde Fernando de Noronha (PE) com des tino a CampoGrande (MS) para uma reunião e s abendo-s e que aviagem teve duração de 6 horas e 30 minutos , as s i-na le a a lte rna tiva que apres enta , corre tamente , o ho-rário local em que o pas s age iro deve chegar a CampoGrande (MS).

a ) 05h30minb) 09h30minc) 10h30mind) 11h30mine) 13h30min

2Leia o texto a s egu ir.

A sociedade , com sua regularidade , não énada exte rna aos indivíduos ; tampouco é s im-plesmente um “obje to oposto” ao indivíduo; e laé aquilo que todo indivíduo quer dizer quandodiz “nós”. Mas esse “nós” não passa a exis-tir porque um grande número de pessoas iso-ladas que dizem “eu” a s i mesmas posterior-mente se une e resolve formar uma associa-ção. As funções e as re lações inte rpessoa isque expressamos com partículas gramatica iscomo “eu”, “você”, “e le” e “e la”, “nós” e “e les”são inte rdependentes . Nenhuma delas exis tesem as outras e a função do “nós” inclui to-das as demais . Comparado àquilo a que e lase re fe re , tudo o que podemos chamar “eu”,ou até “você”, é apenas parte .

(ELIAS, N. A Sociedade dos Indivíduos . Rio de Jane iro:

Jorge Zahar, 1994. p.57.)

O modo como as d ife ren tes pers pec tivas teóricas tra -tam da noção de identidade vincu la -s e à c lás s ica pre -ocupação das Ciênc ias Soc ia is com a ques tão da re -lação entre ind ivíduo e s ociedade .

Com bas e no texto e nos conhecimentos da s oc io lo -g ia h is tórica , de Norbert Elias , as s ina le a a lte rnativaque apres enta , corre tamente , a noção de origem doind ivíduo e da s oc iedade .

a ) O indivíduo forma-se em seu “eu” inte rior e todos osoutros são exte rnos a ele , seguindo cada um deles oseu caminho autonomamente .

b) A origem do indivíduo encontra-se na raciona lidade ,conforme a perspectiva cartes iana , segundo a qua l“penso, logo exis to”.

c) A sociedade origina-se do resultado dire tamente per-ceptíve l das concepções , plane jamentos e criações dosomatório de indivíduos ou organismos .

d) A sociedade forma-se a partir da livre decisão demuitos indivíduos , quando raciona l e de liberadamentedecide-se pe la e laboração de um contra to socia l.

e ) A sociedade é formada por redes de funções que aspessoas desempenham umas em re lação às outraspor meio de sucess ivos e los .

3Nas obras Comentariolus e Revolução das OrbesCelestes, Nicolau Copérnico formulou uma teoria quedes afiou os dogmas da Igre ja Cató lica Apos tó lica Ro-mana , ao conceber um novo modelo .As s ina le a a lte rnativa que apres enta , corre tamente ,os va lores cu ltu ra is do Renas c imento .

a ) Coloquia lismo, fundamenta lismo e esca tologia .

b) Formalismo, re la tivismo e misticismo.

c) Gnos ticismo, hermetismo e sofismo.

d) Heliocentrismo, antropocentrismo e raciona lismo.

e ) Teocentrismo, a ris tote lismo e quiliasmo.

4As s amambaias pertencem ao grupo das pte ridófitas ,as qua is pos s uem carac te rís ticas adapta tivas quepermitiram a conquis ta do ambiente terres tre commais efic iênc ia que o grupo das briófitas .Sobre as adaptações morfológicas e reprodutivasque pos s ib ilita ram o s uces s o das pte ridófitas no am-bien te te rres tre , cons idere as afirmativas a s eguir.

I. A predominânc ia da fas e es porofítica .

II. O aparec imento dos tec idos xilema e floema.

III. O des envolvimento de rizo ides para fixação .

IV. O s urgimento dos es poros para reprodução.

As s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Somente as afirmativas I e II são corretas .

b) Somente as afirmativas I e IV são corre tas .

c) Somente as afirmativas III e IV são corre tas .

d) Somente as afirmativas I, II e III são corre tas .

e ) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas .

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5Uma res erva flores ta l fo i d ivid ida em quadrantes de1 m2 de área cada um. Com o obje tivo de s aber quan-tas s amambaias havia na res erva , o número de las fo icontado por quadran te da s eguin te forma:

O elemento ai j da matriz A corres ponde ao e lementobi j da matriz B, por exemplo , 8 quadran tes con têm0 (zero) s amambaia , 12 quadran tes contêm 1 s amam-baia .As s ina le a a lte rna tiva que apres enta , corre tamente , aoperação efe tuada en tre as matrizes A e B, que re -s u lta no número tota l de s amambaias exis ten tes nares erva flores ta l.

a ) At × B

b) Bt × At

c) A × B

d) At + Bt

e) A + B

6Leia o texto a s egu ir.

As neovanguardas artís ticas na década de1960 foram marcadas por uma efervescênciacultura l e uma pos ição crítica frente à hegemo-nia política , socia l e cultura l. Os jovens ques-tionaram os discursos tota litá rios e a repres-são política e comportamenta l. No campo dasartes plásticas , manifestou-se uma nova figu-ração, centrada na representação cotidiana dohomem urbano, a lém da emergência de pro-postas conce itua is e processua is a través doshappenings , ambientes e performances .

(Adaptado de : RIBEIRO, M. A. Neovanguardas : Be lo Hori-

zonte anos 60. Belo Horizonte : Cia das Arte s , 1997. p.35-

84.)

Com bas e no texto e nos conhec imentos s obre Artena década de 1960, re lac ione os conce itos e as s uascarac te rís ticas corres pondentes .

(I) Trop ica lismo.(II) Nova Obje tividade Bras ile ira .(III) Arte Ambienta l.(IV) Arte Guerrilha .(V) Land Art.

(A) Suas propos tas a rtís ticas in te rfe rem no es paçoc ircundante e ins tauram uma nova rea lidade emuma dete rminada s ituação es pac ia l, envolvendoa a tividade s ens oria l do público . São us ados ob-je tos e mate ria is que vis am à exploração s ens o-ria l – tá til, aud itiva , o lfa tiva e vis ua l – das pes -s oas , que s e tornam co-au toras da propos ta doartis ta e partic ipan tes da exploração ambienta l.

(B) Propõe uma nova maneira de focaliza r a re laçãoentre a rte e po lítica e pau ta -s e pe la au tonomiada linguagem artís tica . Tem origem em 1967,com os poemas mus ica is a legóricos de GilbertoGil e Cae tano Velos o , con jugados com os arran-jos experimenta is da mús ica concre ta e a lea tóriade Rogério Dupra t e de J úlio Medaglia , us ando aa legoria e a iron ia como ques tionamento s ocia l.

(C) Inaugura-s e uma nova forma de atuação porações efêmeras de protes to po lítico e comporta -menta l, voltadas para experiências rad ica is como corpo e as s ens ações , a in te ligência e os con-ce itos . Des tacam-s e os traba lhos de Cildo Mei-re lles , Artur Barrio e Antônio Manoel. Refe re --s e à libe rtação dos ins tin tos vita is , em que aenergia do corpo humano s e revolta contra a re -pres s ão da s oc iedade .

(D) Denomina a geração de artis tas bras ile iros quea tuou no e ixo Rio-São Paulo no fina l dos anos1960. Refere -s e à expos ição des s es artis tasrea lizada no MAM-RJ , em 1967, organ izada porHélio Oitic ica e Rubens Guerchman. Enfa tizavaa vontade cons tru tiva , a s uperação das ca tego-rias tradic ionais , a tendência para o obje to e asmanifes tações cole tivas abertas à partic ipaçãodo público .

(E) Veio reafirmar a ruptura com es paços cons agra -dos , como as ga le rias e os mus eus , marcadape la volta do artis ta à na tureza . Suas obras s ãorea lizadas nas montanhas , no mar, no des erto ,no campo e nos parques da cidade . Re tomavas ua re lação com o público por meio de fotogra -fias , filmes e vídeos apres en tados em gale rias ,mus eus e biena is . Des tacam-s e os traba lhos deChris to e Smiths on .

As s ina le a a lte rna tiva que contém a as s oc iação cor-re ta .

a ) I-A, II-B, III-D, IV-E, V-C.

b) I-B, II-D, III-A, IV-C, V-E.

c) I-B, II-E, III-C, IV-A, V-D.

d) I-D, II-B, III-C, IV-A, V-E.

e ) I-D, II-E, III-A, IV-B, V-C.

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7Analis e a figura a s eguir.

(Todos os europeus são ilega is neste continente desde 1492.

Disponíve l em: <http://la .indymedia .org/uploads /

2006/04/s ince-1492.jpg>. Acesso em: 23 jul. 2014.)

Des de o lema Liberdade , Igualdade , Fra te rn idade ,p roven ien te da Revolução Frances a e , pos te rior-mente , ins e rido no atual mundo globalizado e neoli-bera l, o trâns ito de mercadorias , capita is e pes s oaspas s ou a s er regu lado por acordos nac ionais e in-ternac ionais cons tru ídos por governos de país es emdife rentes es ca las de poder finance iro e milita r.As s ina le a a lte rna tiva que apres en ta , corre tamente ,um as pec to em que a globa lização e o neolibera lismos e expres s am.

a) Pe la dispensa de controle dos Es tados no comérciode mercadorias de a lto va lor agregado.

b) Na cons tituição do s is tema bancário inte rnacional, queregula plenamente o fluxo de capita is nos para ísos fis-ca is .

c) Na liberdade cultuada pelo s is tema finance iro neoli-bera l, que expande socia lmente a disseminação dasriquezas .

d) No poderio bé lico milita r dos es tados naciona is , e feti-vamente controlado pe la ONU.

e) No es tabe lecimento de normas rígidas para condicio-nar a imigração ao controle do Estado.

8Leia o texto e obs erve as figuras a s eguir.

O esquema cláss ico de hie ra rquia urbana teveorigem no final do século XIX e se es ten-deu a té meados da década de 1970. Porém,essa concepção tradicional de hie ra rquia ur-bana não explica as re lações travadas entreas cidades no inte rior da rede urbana . Dessaforma, uma nova hierarquia urbana foi e labo-rada , aproximando-se da rea lidade de umarede urbana .

(Adaptado de : MOREIRA, J . C.; SENE, E. Geografia pa ra

o Ens ino Médio: geografia gera l e do Bras il. V.único. São

Paulo: Scipione , 2002, p.101-102.)

A figura a s eguir mos tra as re lações en tre asc idades em uma rede urbana .

(I) (II)

Com bas e no texto , as s ocie os e lementos da figuracom as des crições apres en tadas a s eguir.

(A) As re lações s eguem uma hiera rquia cres cen tes ob a influênc ia de certos cen tros urbanos .

(B) Em função dos avanços tecno lógicos nostrans portes e nas comunicações , rompe-s ecom a hie ra rqu ia ríg ida .

(C) A cidade loca l pode s e re lac ionar dire tamentecom a metrópo le nac iona l, pois a h ie ra rquia érompida .

(D) As re lações das c idades s ão d ire tas com a me-trópole nac iona l, s em a in te rmediação de c i-dade de porte médio .

(E) A hiera rqu ia é des tacada a partir da s ubmis s ãodas c idades menores às grandes c idades .

As s ina le a a lte rna tiva que contém a as s oc iação cor-re ta .

a ) I-A, I-B, II-D, II-E, II-C.

b) I-A, I-E, II-B, II-C, II-D.

c) I-B, I-C, II-D, II-A, II-E.

d) I-B, I-D, II-A, II-C, II-E.

e ) I-C, I-E, II-A, II-B, II-D.

R A S C U N H O

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9Leia o texto a s egu ir.

Quando se fa la em divisão ce lula r, não va lemas regras matemáticas : para uma cé lula dividirs ignifica duplica r. A cé lula se divide ao meio,mas antes duplica o programa genético loca li-zado em seus cromossomos . Isso permite quecada uma das cé lulas-filhas reconstitua tudo oque foi dividido no processo.

(AMABIS , J . M.; MARTHO, G. R. Biologia . v.1. São Paulo:

Moderna , 1994. p.203.)

Cons iderando uma cé lu la haplo ide com 8 cromos s o-mos (n = 8), a s s ina le a a lte rna tiva que apres en ta ,corre tamente , a cons titu ição cromos s ômica des s acélu la em divis ão na fas e de metáfas e da mitos e .

a ) 8 cromossomos dis tintos , cada um com 1 cromátide .

b) 8 cromossomos dis tintos , cada um com 2 cromátides .

c) 8 cromossomos pareados 2 a 2, cada um com1 cromátide .

d) 8 cromossomos pareados 2 a 2, cada um com2 cromátides .

e ) 8 cromossomos pareados 4 a 4, cada um com2 cromátides .

10A mitos e é uma divis ão ce lu la r, na qua l uma cé lu laduplica o s eu conteúdo, d ivid indo-s e em duas , d itascé lu las -filhas . Cada uma des tas cé lu las -filhas s e di-vide , dando origem a outras duas , tota lizando qua trocélu las -filhas e , as s im, o proces s o continua s e repe-tindo s uces s ivamente .As s ina le a a lte rna tiva que corres ponde , corre ta -mente , à função que repres en ta o proces s o da mi-tos e .

a ) f : Z → N, dada por f (x) = x2

b) f : Z → Z, dada por f (x) = 2x

c) f : N∗ → N, dada por f (x) = 2x

d) f : R+ → R+ , dada por f (x) = 2x

e) f : R+ → R+ , dada por f (x) = 2x

R A S C U N H O

Leia o texto I a s eguir e res ponda às ques tões de11 a 15.

Texto I

De onde vem o mundo? De onde vem o universo? Tudo oque exis te tem que ter um começo. Portanto, em algum mo-mento, o universo também tinha de te r surgido a partir de umaoutra coisa . Mas , se o universo de repente tivesse surgido dea lguma outra coisa , então essa outra coisa também devia te rsurgido de a lguma outra coisa a lgum dia . Sofia entendeu quesó tinha transferido o problema de lugar. Afinal de contas , a l-gum dia , a lguma coisa tinha de te r surgido do nada . Existeuma substância bás ica a partir da qual tudo é fe ito? A grandequestão para os primeiros filósofos não era saber como tudosurgiu do nada. O que os ins tigava era saber como a água po-dia se transformar em peixes vivos , ou como a te rra sem vidapodia se transformar em árvores frondosas ou flores multico-loridas .

(Adaptado de : GAARDER, J . O Mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr.

São Paulo: Companhia das Letra s , 1995. p.43-44.)

11Com bas e no texto e nos conhecimentos s obre o s ur-g imento da filos ofia , as s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Os pensadores pré -socrá ticos explicavam os fenôme-nos e as transformações da na tureza e porque a vidaé como é, tendo como limitador e princípio de verdadeirre futáve l as his tórias contadas acerca do mundo dosdeuses .

b) Os primeiros filósofos da na tureza tinham a convicçãode que havia a lguma subs tância bás ica , uma causaoculta , que es tava por trás de todas as transformaçõesna na tureza e , a partir da observação, buscavam des-cobrir le is na tura is que fossem ete rnas .

c) Os teóricos da na tureza que desenvolveram seus s is -temas de pensamento por volta do século VI a .C. par-tiram da ide ia unânime de que a água era o princí-pio origina l do mundo por sua enorme capacidade detransformação.

d) A filosofia da na tureza nascente adotou a imagem ho-mérica do mundo e reforçou o antropomorfismo domundo dos deuses em detrimento de uma explicaçãona tura l e regula r acerca dos primeiros princípios queoriginam todas as coisas .

e ) Para os pensadores jônicos da na tureza , Ta les , Ana-xímenes e Heráclito, há um princípio originário únicodenominado o ilimitado, que é a reprodução da apa-rência sens íve l que os olhos humanos podem obser-var no nascimento e na degeneração das coisas .

R A S C U N H O

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12Gaarder dis cute a ques tão da exis tênc ia de uma“s ubs tânc ia bás ica”, a partir da qua l tudo é fe ito .Cons iderando o átomo como “s ubs tância bás ica”,a tribua V (verdadeiro) ou F (fa ls o) às afirmativas a s e-guir.

( ) De acordo com o modelo a tômico de Rutherford ,o á tomo é cons titu ído por duas reg iões dis tin-tas : o núcleo e a e le tros fera .

( ) Thoms on propôs um modelo que des crevia oá tomo como uma es fe ra carregada pos itiva -mente , na qual es ta riam incrus tados os e lé trons ,com carga nega tiva .

( ) No experimento orien tado por Rutherford , o des -vio das partícu las a lfa e ra res u ltado da s ua apro-ximação com cargas nega tivas pres en tes no nú-c leo do á tomo.

( ) Ao cons idera r a carga das partícu las bás icas(prótons , e lé trons e nêutrons ), em um átomoneutro , o número de prótons deve s er s uperiorao de e lé trons .

( ) Os á tomos de um mesmo elemento químico de-vem apres en ta r o mesmo número a tômico .

As s ina le a a lte rna tiva que contém, de c ima parabaixo , a s equênc ia corre ta .

a ) V, V, F, F, V.

b) V, F, V, F, V.

c) V, F, F, V, F.

d) F, V, V, V, F.

e ) F, F, F, V, V.

13Ambien tes du lc íco las e marinhos pos s uem condi-ções fís ico-químicas d is tin tas que influencia ram as eleção na tura l para dar origem, res pec tivamente ,aos peixes de água doce e aos peixes de água s a l-gada , os qua is pos s uem adaptações fis io lóg icas paras obreviverem no ambiente em que s urg iram.Cons iderando a regulação da concentração hidros -s a lina para a manutenção do metabo lismo des s espeixes , pode-s e afirmar que os pe ixes de água docee liminam _________ quantidade de urina ________em comparação com os peixes marinhos , que e limi-nam _________ quantidade de urina __________.As s ina le a a lte rna tiva que preenche , corre ta e res pec-tivamente , as lacunas do enunc iado .

a ) grande , diluída , pequena , concentrada .

b) grande , concentrada , grande , diluída .

c) grande , concentrada , pequena , diluída .

d) pequena , concentrada , grande , diluída .

e ) pequena , diluída , grande , concentrada .

14Des de os primórdios da humanidade , há uma bus capor entender ques tões acerca da origem, do funcio-namento e da organ ização do Univers o . Na tenta tivade propor exp licações , os c ien tis tas e laboram mode-los .Cons iderando que as propriedades fís ico-qu ímicasda matéria , os tipos de ligações e as geometrias mo-lecula res podem s er exp licados por meio de modelosa tômicos , modelos de ligações e modelos de molécu-las , re lac ione a co luna da es querda com a da dire ita .

(I) O NaCℓ é um s ólidoem tempera tura am-biente .

(A) Geometria linear, liga -ção cova lente e forçasin te rmolecu lares do ti-po d ipo lo-dipo lo .

(II) A água é uma s ubs -tânc ia molecula r,po la r e cons ideradas o lven te un ivers a l.

(B) Geometria linear, molé -cu la apola r e forças in -termolecula res do tipod ipo lo-induzido d ipo lo--induzido .

(III) O benzeno é umas ubs tânc ia apo lar elíqu ida em tempe-ra tu ra ambien te .

(C) Compos to aromático eforças do tipo d ipo lo--induzido d ipo lo-indu-zido .

(IV) O HCℓ é um gásem tempera tura am-biente .

(D) Alto ponto de fus ão eebulição , compos to for-mado por ligação iô-n ica .

(V) O CO2 é um gásem tempera tura am-biente .

(E) Ligações de hidrogênioe geometria angula r.

As s ina le a a lte rna tiva que contém a as s oc iação cor-re ta .

a ) I-B, II-A, III-C, IV-E, V-D.

b) I-B, II-A, III-E, IV-D, V-C.

c) I-D, II-C, III-E, IV-B, V-A.

d) I-D, II-E, III-C, IV-A, V-B.

e) I-C, II-E, III-B, IV-A, V-D.

15Des de a elaboração dos modelos a tômicos por Dal-ton , Thoms on , Rutherford e Bohr, c ien tis tas comoMurray Gell-Man (EUA) e Georg Zweig (Alemanha)têm des vendado os s egredos s uba tômicos da maté -ria .As s ina le a a lte rnativa que apres enta , corre tamente ,as s ubpartícu las que cons tituem as partícu las a tômi-cas conforme os modelos de Gell-Man e Georg Zweig .

a ) Quarks , léptons e bósons .

b) Elétrons , nêutrons e prótons .

c) Neutrinos e pós itrons .

d) Núcleo e e le tros fe ra .

e ) Fótons .

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16Leia o texto a s egu ir.

As origens do surrea lismo nas artes visua is es-tão no movimento Dadá e nas obras de DeChirico e Marc Chagall. Esses artis tas já rea-lizavam um arranjo irraciona l de obje tos , emuma ausência de lógica que caracte riza asimagens oníricas , abrindo caminho para os do-mínios do inconsciente . Com a colaboraçãodos dada ístas , Hans Arp e Max Ernst, Bre-ton propôs , com base na ps icaná lise , um mé-todo de criação poética espontâneo, denomi-nado “automatismo ps íquico”. Ta l método pre-tendia acessar dire tamente as imagens s imbó-licas do inconsciente , independente de qual-quer preocupação esté tica ou mora l, sem o“filtro” da razão e da lógica . Além de Ernst eArp, se des taca o traba lho de Joan Miró, compoéticas mais intuitivas que raciona is . Algunsartis tas , como Buñuel, Dali, Magritte , Giaco-metti, tive ram re lação com o movimento sur-rea lis ta . Artis tas bras ile iras , como a escultoraMaria Martins e a pintora Tars ila do Amaral(na sua fase antropofágica), tive ram influênciamarcante desse movimento.

(Adaptado de : HERBERT, R. His tória da Pintura Moderna.

São Paulo: Círculo do Livro S.A., s /d. p.23-143.)

Com bas e no texto e nos conhec imentos s obre otema, as s ina le a a lte rna tiva que apres enta , corre ta eres pec tivamente , as imagens das obras de um pre-curs or do s urrea lismo, de um s urrea lis ta europeu ede um artis ta bras ile iro s urrea lis ta .

a )

b)

c)

d)

e )

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17Leia o texto a s egu ir.

As ide ias produzem as imagens de s i mesmasem novas ide ias , mas , como se supõe que asprimeiras ide ias derivam de impressões , conti-nua a inda a ser verdade que todas as nossaside ias s imples procedem, media ta ou imedia-tamente , das impressões que lhes correspon-dem.

(HUME, D. Tra tado da Natureza Humana . Trad. de

Serafim da Silva Fontes . Lisboa : Fundação Calous te

Gulbenkian, 2001. p.35.)

Com bas e no texto e nos conhec imentos s obre aques tão da s ens ib ilidade , razão e verdade em DavidHume, cons idere as afirmativas a s eguir.

I. Gera lmente as ideias s imples , no s eu primeiroaparec imento , derivam das impres s ões s implesque lhes corres pondem.

II. A conexão entre as ide ias e as impres s ões pro-vém do acas o , de modo que há uma independên-c ia das ide ias com relação às impres s ões .

III. As ide ias s ão s empre as caus as de nos s asimpres s ões .

IV. As s im como as ideias s ão as imagens das im-pres s ões , é também pos s íve l fo rmar ide ias s e -cundárias , que s ão imagens das ide ias primá-rias .

As s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Somente as afirmativas I e II são corre tas .

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas .

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas .

d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas .

e ) Somente as afirmativas II, III e IV são corre tas .

RASCUNHO

18O aparec imento de ovos com cas ca fo i uma evolu-ção adapta tiva dos répte is para a conquis ta definitivado ambien te te rres tre pelos cordados . Além do ovocom cas ca , há outras adaptações que permitiram queos répte is pudes s em s obreviver no ambien te te rres -tre quando comparadas com as adaptações dos anfí-b ios . Portanto , há adaptações que s urgem nos anfí-b ios e permanecem nos répte is e há adaptações quetêm s ua origem pela primeira vez nes s e grupo.Sobre as carac te rís ticas adapta tivas as s ociadas àconquis ta do ambien te te rres tre que s urgiram pelaprimeira vez nos répte is , cons idere as afirmativas as egu ir.

I. Pernas locomotoras e res piração pulmonar.

II. Ec totermia e dupla c ircu lação .

III. Quera tin ização da pe le e ácido úrico como ex-cre ta n itrogenado .

IV. Ovo amniota e des envolvimento dire to .

As s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Somente as afirmativas I e II são corretas .

b) Somente as afirmativas I e IV são corre tas .

c) Somente as afirmativas III e IV são corre tas .

d) Somente as afirmativas I, II e III são corre tas .

e ) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas .

19A cros ta terres tre s ofreu , no decorre r da h is tó ria daTerra , proces s os endógenos pres entes na formaçãodo re levo.Em re lação aos proces s os endógenos pres entesnes s a formação , cons idere as afirmativas a s eguir.

I. Orogenia de dobramento res ulta de pres s õeshorizon ta is que formam ondulações no te rrenoem es tru turas plás ticas .

II. Orogenia de fa lhamento é s ubmetida a um es -forço in te rno de grande in tens idade (vertica l ouinc linado) s obre rochas de es tru turas ríg idasque s e quebram.

III. Dias trofismo res u lta de movimentos da cros taproduzidos por proces s os tec tôn icos provoca-dos e propagados pe la energ ia in te rna da Terra .

IV. Dobramentos geológicos res ultam de pres s õesvertica is que ocorrem, geralmente , s obre as ro-chas bas á lticas .

As s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Somente as afirmativas I e II são corretas .

b) Somente as afirmativas I e IV são corre tas .

c) Somente as afirmativas III e IV são corre tas .

d) Somente as afirmativas I, II e III são corre tas .

e ) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas .

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20Leia a tira e o texto a s egu ir.

(Disponíve l em: <http://kdimagens .com/imagem/

aprendendo-a-da r-va lor-ao-dinhe iro-938>. Acesso em: 14

maio 2014.)

Em grande parte , o dinhe iro tem sido consa-grado como um valor em si mesmo, a lém eacima de seu gasto a troco de artigos de con-sumo ou de seu uso para o aumento do po-der. O “dinhe iro” é peculia rmente bem adap-tado a tornar-se um símbolo de prestígio. Con-forme Simmel sa lientou, o dinheiro é a ltamenteabstra to e impessoa l. O exagero cultura l queconduz o homem a obte r sucesso de qua lquermane ira , leva-o a desprezar o apoio emocionaldas regras , produzindo, ass im, as fontes soci-a is do comportamento desviado.

(Adaptado de : MERTON, R. K. Sociologia : teoria e es tru-

tura . São Paulo: Mes tre Jou, 1968. p.208-209.)

De acordo com a anális e s oc io lógica es tru tura l e fun-c iona l, na s oc iedade contemporânea , o des vio decomportamentos em re lação às normas s ocia lmenteace itas tem origem

a) nas fa lhas do controle socia l sobre os imperiosos im-pulsos biológicos dos seres humanos , os qua is pro-curam expressão tota l, devendo ser controlados pe loprocessamento socia l das tensões para a renúncia àssa tis fações dos ins tintos .

b) na pobreza e nas caracte rís ticas a e la associadas , emconflito com os va lores aprovados para o conjunto dosmembros da sociedade re la tivos à ênfase cultura l nosmodos ace itáve is de a lcançar os obje tivos de sucesso.

c) na pressão exercida pe la dis junção entre os incentivospara o êxito, inculcados pe las normas es tabe lecidasda cultura , e as rea is poss ibilidades de acesso a esseobjetivo, limitadas pe la es trutura de classe .

d) na incapacidade dos indivíduos s ituados nas camadasinfe riores da es trutura socia l em incorporar a culturadominante quanto às metas socia is va lorizadas e aosmeios socia is legítimos para a sua rea lização.

e ) no fracasso dos processos e das ins tituições socia -lizadoras responsáve is pe la transmissão às geraçõesem desenvolvimento das regras e dos va lores cultu-ra is aprovados socia lmente para a obtenção do su-cesso.

Le ia o texto II, ana lis e a figura 1 a s egu ir e res ponda àsques tões 21 e 22.

Texto II

No início do século XVII, a química começou a desponta rcomo ciência , com base na química prá tica (mineração, pu-rificação de meta is , criação de joias , ce râmicas e armas defogo), química médica (plantas medicina is ) e crenças mís-ticas (busca pe la Pedra Filosofa l). A figura 1 representa avis ta do inte rior de um labora tório de aná lise de minera is dofina l do século XVI, utilizado para amalgamação de concen-trados de ouro e recuperação do mercúrio pela des tilação daamálgama. O minério, contendo ouro e a lguns sa is à basede sulfe to, e ra inicia lmente tra tado com vinagre (solução deácido acético) por 3 dias ; em seguida , e ra lavado e , poste ri-ormente , es fregado manua lmente com mercúrio líquido paraformar amálgama mercúrio-ouro (deta lhe B na Figura 1). Adestilação da amálgama para separar o ouro do mercúrioera rea lizada em um forno chamado a tanor (deta lhe A naFigura 1).

Figura 1

(Adaptado de : GREENBERD, A. Uma Breve História da

Química da Alquimia às Ciências Molecula res Modernas .

São Paulo: Edgard Blücher Ltda ., 2009. p.18-19.)

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21Sobre os proces s os de obtenção de ouro emprega-dos no fina l do s éculo XVI, as s ina le a a lte rnativa cor-reta .

a ) Ao cons idera r que o sal presente no minério é o PbS,o emprego do vinagre tem como finalidade evitar a dis -solução desse sa l.

b) A amálgama ouro-mercúrio é uma mistura azeotró-pica , por isso é poss íve l separa r o ouro do mercúrio.

c) A des tilação da amálgama compos ta por ouro e mer-cúrio é cons iderada um processo de fracionamento fí-s ico.

d) A separação do mercúrio do ouro, por meio da destila -ção, ocorre por um processo de vaporização chamadode evaporação.

e ) É poss íve l separa r a amálgama ouro-mercúrio pormeio de des tilação porque o ouro é mais denso queo mercúrio.

22Cons idere que o in te rio r de um atanor corres pondea um volume invariáve l, s ob uma pres s ão in icia l de1 a tm, de um gás monoatômico e que não há d is s i-pações de ca lor para o meio exte rio r. Após fechado ,s eu in te rior é aquec ido de 30 °C para 720 °C.As s ina le a a lte rna tiva que apres enta , corre tamente , apres s ão in te rna fina l, res u ltado do proces s o is ovolu-métrico pe lo qua l pas s a o gás dentro do forno .

a ) 20 a tmb) 21 a tmc) 22 a tmd) 23 a tme) 24 a tm

23Leia o texto a s egu ir.

Na virada do século XVIII para o século XIX,um agrimensor norueguês , Wesse l (1798), eum desconhecido matemático suíço, Argand(1806), foram, aparentemente , os primeiros acompreender que os números complexos nãotêm nada de “irrea l”. São apenas os pontos (ouvetores ) do plano que se somam através dacompos ição de trans lações e que se multipli-cam através da compos ição de rotações e dila-tações (na nomencla tura a tua l). Mas essas ini-cia tivas não tiveram repercussão enquanto nãoforam redescobertas e apadrinhadas , quases imultaneamente , por Gauss , grande autori-dade daque le tempo que, já em vida , e ra re-conhecido como um dos maiores matemáticosde todos os tempos .

(Adaptado de : CARNEIRO, J . P. A Geometria e o Ens ino

dos Números Complexos . Revis ta do Professor de Mate-

má tica . 2004. v.55. p.18.)

As s ina le a a lte rnativa que apres enta , corre tamente ,uma compos ição de rotação dos pontos P (− 3 4) eQ(2 − 3) repres entados pe los números complexosz = − 3 + 4i e w = 2 − 3i .

a ) − 18+ 17i

b) − 6− 12i

c) − 1+ i

d) 5+ 7i

e) 6+ 17i

24Com o obje tivo de repres enta r, o mais próximo pos s í-ve l do rea l, o es paço geográfico , os c ientis tas us aramas projeções cartográficas . As mais utilizadas s ão asde Merca tor e Pe te rs , repres entadas pe las figuras as egu ir.

Com bas e nos conhec imentos s obre projeções car-tográficas , as s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Na projeção de Pete rs , o espaçamento entre os para -le los aumenta da linha do equador para os polos , en-quanto o espaçamento entre os meridianos diminui apartir do meridiano centra l.

b) Na projeção de Mercator, o espaçamento entre ospara le los diminui da linha do equador para os po-los , enquanto o espaçamento entre os meridianos au-menta a partir do meridiano centra l.

c) Na projeção de Pete rs , o plano da superfície de proje -ção é tangente à esfera te rres tre (projeção azimuta l);já , na projeção de Merca tor, o plano da superfície deprojeção é um cone (projeção cônica) envolvendo aesfe ra te rres tre .

d) Na e laboração de uma projeção cartográfica , o pla -nis fé rio de Pete rs mantém as dis tâncias proporciona isentre os e lementos do mapa, aumentando o compri-mento do meridiano centra l.

e ) A projeção de Merca tor é desenvolvida em um cilin-dro, sendo mantida a propriedade forma; essa proje -ção mostra uma visão de mundo eurocêntrica .

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25Leia o texto a s egu ir.

A arte pré -his tórica é uma arte de linhas e cro-quis ; é uma etapa além da percepção, um ar-tifício que a juda a rete r a imagem na mente .Na arte pré -his tórica , encontramos figuras hu-manas , gera lmente armadas , em ação, se japerseguindo animais , lutando ou dançando.Os animais são representados de forma na tu-ra lis ta , ou se ja , reproduções de imagens per-ceptíve is . As figuras humanas , pe lo contrá-rio, es tão muito estilizadas ; se estão em mo-vimento, os braços e as pernas são a la rga-dos . O obje tivo do artis ta foi indicar o movi-mento; as formas são ditadas por sensaçõesinte rnas mais que observação exte rna . Osdois principa is estilos pré -his tóricos são vita-lis tas e se acham dete rminados pela imagemcaptada exte riormente e pela sensação inte r-namente sentida . A arte pode haver estadoassociada com ritos , com a intenção de exer-cer os poderes mágicos a través de um retra tofie l que apresenta na tura lismo nas representa-ções animais . Já o s ímbolo es tilizado e dinâ-mico da forma humana é dete rminado por umsentimento inte rno.

(Adaptado de : READ, H. Imagen e Idea . La función del

a rte en e l desarollo de la conciencia humana . México:

FCE, 2003. p.23-31.)

Com bas e no texto e nos conhec imentos s obre otema, as s ina le a a lte rnativa que apres en ta , corre tae res pec tivamente , as imagens da arte pré -h is tóricaque repres en tam o es tilo an imal na tura lis ta (repro-dução de imagens perceptíve is ) e os s ímbolos es ti-lizados e d inâmicos da forma humana determinadosmais pe la s ens ação que pe la obs ervação e que bus -cam indicar o movimento.

a )

b)

c)

d)

e )

R A S C U N H O

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26Leia os textos a s eguir.

A arte de imita r es tá bem longe da verdade , ese executa tudo, ao que parece , é pelo factode a tingir apenas uma pequena porção decada coisa , que não passa de uma aparição.

(Adaptado de : PLATÃO. ARepública . 7.ed. Trad. de Maria

He lena da Rocha Pere ira . Lisboa : Calous te Gulbenkian,

1993. p.457.)

O imita r é congênito no homem e os homensse comprazem no imitado.

(Adaptado de : ARISTÓTELES. Poética . 4.ed. Trad. de

Eudoro de Souza . São Paulo: Nova Cultura l, 1991. p.203.

(Coleção Os Pensadores .))

Com bas e nos textos , nos conhec imentos s obre es -té tica e a ques tão da mímes is em Pla tão e Aris tóte les ,as s ina le a a lte rnativa corre ta .

a ) Para Pla tão, a obra do artis ta é cópia de coisas feno-mênicas , um exemplo particular e , por isso, a lgo ina-dequado e infe rior, tanto em re lação aos objetos re -presentados quanto às ide ias universa is que os pres -supõem.

b) Para P la tão, as obras produzidas pe los poetas , pinto-res e escultores representam perfe itamente a verdadee a essência do plano inte ligíve l, sendo a a tividade doartis ta um fazer nobre , imprescindíve l para o engran-decimento da pólis e da filosofia .

c) Na compreensão de Aris tóte les , a arte se res tringe àreprodução de objetos exis tentes , o que veda o poderdo artis ta de invenção do rea l e imposs ibilita a funçãocarica tura l que a arte poderia assumir ao apresenta ros modelos de maneira dis torcida .

d) Aris tóte les concebe a mímes is artís tica como uma ati-vidade que reproduz pass ivamente a aparência dascoisas , o que impede ao artis ta a poss ibilidade de re -criação das coisas segundo uma nova dimensão.

e ) Aris tóte les se opõe à concepção de que a arte é imi-tação e entende que a música , o tea tro e a poesia sãoincapazes de provocar um efe ito benéfico e purificadorno espectador.

27Leia o texto a s egu ir.

Foi Renan, acho, quem escreveu um dia (citode memória ; portanto rece io, inexa tamente ):“Em todas as coisas humanas , as origensem primeiro lugar são dignas de estudo”. ESaint-Beuve antes dele : “Espio e observo comcurios idade aquilo que começa”. A ide ia é bemde sua época . A palavra origens também. Masa palavra é preocupante , pois equívoca .

(Adaptado de : BLOCH, M. Apologia da História ou O ofício

do his toriador. Rio de Janeiro: Zaha r, 2002. p.56.)

Com bas e no texto , as s ina le a alte rna tiva que apre -s enta , corre tamente , a es cola his to riográfica que s epos ic iona s obre es s e tema e a tes e corres pondente .

a ) Escola Metódica – compreende a origem como o prin-cípio dos es tudos his tóricos .

b) Escola Marxis ta – cons idera os es tudos cultura iscomo fundamento da crítica .

c) Escola dos Annales – cons idera mitologia a busca pe-las origens .

d) Escola Idea lis ta – concebe a his tória como a rea liza -ção humana no tempo.

e ) Escola de Frankfurt – formula a ideia da invenção dastradições his tóricas .

28Leia o texto a s eguir.

Até o século XVIII, a maioria dos campos deconhecimento, hoje enquadrados sob o rótulode ciências , e ra a inda , como na AntiguidadeCláss ica , parte integra l dos grandes s is temasfilosóficos . A constituição de saberes autôno-mos , organizados em disciplinas específicas ,como a Biologia ou a própria Sociologia , envol-verá , de uma forma ou de outra , a progress ivareflexão filosófica , como a liberdade e a razão.

(Adaptado de : QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.;

OLIVEIRA, M. G. M. Um Toque de Cláss icos : Marx,

Durkhe im e Weber. Belo Horizonte : UFMG, 2002. p.12.)

Com bas e nos conhec imentos s obre o s urgimento daSoc io log ia , as s ina le a a lte rna tiva que apres en ta , cor-re tamente , a re lação entre conhec imento s oc io lógicode Augus te Comte e as ide ias iluminis tas .

a ) A ide ia de desenvolvimento pela revolução socia l foidefendida pe lo Iluminismo, que influenciou o Pos iti-vismo.

b) A crença na razão como promotora do progresso dasociedade foi compartilhada pelo Iluminismo e peloPos itivismo.

c) O Iluminismo forneceu os princípios e as bases teó-ricas da luta de classes para a formulação do Pos iti-vismo.

d) O reconhecimento da va lidade do conhecimento teo-lógico para explica r a rea lidade socia l é um ponto co-mum entre o Iluminismo e o Positivismo.

e ) Os limites e as contradições do progresso para a li-berdade humana foram apontados pelo Iluminismo eace itos pe lo Pos itivismo.

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29Leia o texto a s egu ir.

Lembra-te de que tempo é dinhe iro; aque leque pode ganhar dez xe lins por dia por seu tra-ba lho e va i passear, ou fica vadiando metadedo dia , embora não despenda mais do quese is pence durante seu divertimento ou vadia-ção, não deve computar apenas essa despesa ;gas tou, na rea lidade , ou melhor, jogou fora ,cinco xe lins a mais .

(WEBER, M. A Ética Protes tante e o Espírito do Capita-

lismo. São Paulo: P ione ira ; Bras ília : UNB, 1981, p.29.)

O cons e lho de Benjamin Franklin é ana lis ado por MaxWeber (1864-1920) na obra A Ética Protestante e o Es-pírito do Capitalismo.Com bas e nes s a obra , as s ina le a a lte rna tiva queapres en ta , corre tamente , a compreens ão weberianas obre o s entido da conduta do ind ivíduo na formaçãodo capita lismo moderno oc iden ta l.

a ) Tradiciona lidade .

b) Racionalidade .

c) Funcionalidade .

d) Utilita riedade .

e ) Organicidade .

30Cons idere que uma prens a aplica s obre uma chapametá lica uma força de 1,0× 106 N, com o intu ito degravar e corta r 100 moedas .Supondo que cada moeda pos s ui ra io igua l a 1 cm,as s ina le a a lte rnativa que apres en ta , corre tamente , apres s ão to ta l da prens a s obre a área de aplicação nachapa .

a )104

πPa

b)106

πPa

c)108

πPa

d)1010

πPa

e)1012

πPa

R A S C U N H O

Obs erve as figuras 2 e 3 a s eguir e res ponda às ques tões31 e 32.

Figura 2

(Disponíve l em: <http://api.ning.com/files />. Acesso em: 26 abr. 2014.)

Figura 3

(Disponíve l em: <http://www.bras ilescola .com>.

Acesso em: 26 abr. 2014.)

R A S C U N H O

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31A colon ização no Bras il pe la coroa portugues a teves ua origem no s is tema de Capitanias Hereditá riasque definiu a propriedade e a pos s e das te rras . Noiníc io do s éculo XIX, com a vinda de imigrantes euro-peus para o Bras il, e s tabeleceu-s e a Lei de Terras de1850, com o intu ito de normatiza r a propriedade e os eu us o .Sobre o domín io de te rras no Bras il, no contexto dasCapitanias Hereditárias e da Lei de 1850, as s ina le aa lte rna tiva corre ta .

a ) Os dona tários e ram impedidos pe la Coroa Portuguesade vender suas te rras . A Lei de Terras definiu queas te rras públicas poderiam tornar-se propriedade pri-vada somente pe la compra .

b) Os dona tá rios se isentavam da defesa de suas terras ,convocando o poder rea l para fazê-la . Com a vindados imigrantes , a Lei de Terras poss ibilitou a apropria -ção aos desprovidos de recursos .

c) Os recursos empregados pe los dona tários viabiliza -ram o pleno sucesso do modelo das capitanias . Coma Lei de Terras , expandiu-se o domínio do setor indus-tria l pe lo monopólio do poder econômico.

d) O sis tema de capitanias vigorou até o século XIXquando aconteceram as insurre ições do Maranhão eda Bahia . A Lei de Terras impediu que a mão de obralivre pudesse se locomover para as a tividades indus-tria is .

e ) A Coroa tinha o dire ito de confiscar todos os meta ispreciosos extra ídos das capitanias . A Lei de Terrasfacilitou a ocupação ilega l e o arrendamento das te rrascons ideradas devolutas .

32Leia o texto a s egu ir.

Em gera l, são necessárias as seguintes condi-ções para autoriza r o dire ito do primeiro ocu-pante de qua lquer pedaço de chão: primeiro,que esse te rreno não este ja a inda habitado porninguém; segundo, que de le só se ocupe aporção de que se tem necess idade para sub-s is tir; te rce iro, que dele se tome posse não poruma cerimônia vã , mas pe lo trabalho e pe lacultura , únicos s ina is de propriedade que de-vem ser respe itados pe los outros , na ausênciade títulos jurídicos .

(ROUSSEAU, J . J . Do Contra to Socia l. Trad. de Lourdes

Machado. São Paulo: Abril S . A. Cultura l, 1973. p.44.

(Coleção Os Pensadores .))

Com bas e no texto e nos conhec imentos acerca daques tão do contra tua lismo em Rous s eau , as s ina lea a lte rna tiva que apres enta , corre tamente , as condi-ções que autorizam o dire ito do primeiro ocupan te .

a ) O assenhoreamento de grandes quantidades de te r-ras no “novo mundo” por povos , utilizando-se da forçapara afas tar de las os outros homens .

b) A conciliação do traba lho e da necess idade para sub-s is tência de cada um, independentemente da priori-dade tempora l do ocupante .

c) A expulsão dos habitantes da terra , a decla ração “is toé meu” e o convencimento dos demais sobre a suaocupação.

d) A ocupação de te rras desabitadas , que , devido à suavas tidão, es tão para a lém da capacidade do primeiroocupante de cultivá -las .

e ) A primeira ocupação da terra , limitada à esfera da sub-s is tência e de sua rea l utilização, via cultivo da te rra .

33O dinhe iro a lte rou enormemente as re lações s oc ia ise , no des envolvimento da his tó ria econômica da s o-c iedade , a tingiu o s eu ápice com o modo de produçãocapita lis ta .Com bas e nos conhecimentos s obre os es tudos deKarl Marx, as s ina le a a lte rna tiva que apres enta , corre -tamente , as explicações s obre a produção da riquezana s ociedade cap ita lis ta .

a ) A mercantilização das re lações de produção e de re -produção, por inte rmédio do dinheiro, poss ibilita adesmistificação do fetichismo da mercadoria .

b) Enquanto mediação da re lação socia l, o dinhe iro de-monstra as particularidades das re lações entre indiví-duos , como as políticas e as familia res .

c) O dinheiro tem a função de revela r o va lor de uso dasmercadorias , ao des tacar a valorização dife renciadaentre os diversos traba lhos .

d) O dinheiro é um ins trumento técnico que facilita as re -lações de troca e evidencia a exploração contida notraba lho assa la riado.

e ) O dinheiro caracte riza -se por sua capacidade de ex-pressa r um valor genérico equiva lente , inte rcambiáve lpor qualquer outro va lor.

34Cons idere que um contribuin te deve pagar determi-nado impos to no va lor de R$ 5000,00 em 5 parce lasde mesmo valor.Sabendo que s obre o va lor de cada parce la inc ide 1%de juros mais uma taxa fixa T de 0,82%, as s ina le aa lte rna tiva que apres en ta , corretamente , o va lor decada parce la a s er paga pelo contribu in te .

a ) R$ 1008,20

b) R$ 1010,00

c) R$ 1018,20

d) R$ 1050,00

e) R$ 1090,00

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35Leia a tirinha e o texto a s eguir.

(Disponíve l em: <www.umsabadoqualquer.com/ca tegory/darwin/>.

Acesso em: 27 jun. 2014.)

Antes do século XVIII, as especulações sobrea origem das espécies baseavam-se em mito-logia e superstições e não em algo semelhantea uma teoria científica tes táve l. Os mitos decriação postulavam que o mundo permaneceraconstante após sua criação. No entanto, a lgu-mas pessoas propuseram a ide ia de que a na-tureza tinha uma longa história de mudançasconstantes e irrevers íve is .

(Adaptado de : HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L.; LARSON,

A. Princípios Integrados de Zoologia . Rio de Jane iro: Gua-

nabara Koogan, 2001. p.99.)

De acordo com a ilus tração , o texto e os conhecimen-tos s obre as teorias de fa tores evo lu tivos , as s ina le aa lte rna tiva corre ta .

a ) A variabilidade genética que surge em cada geraçãosofre a se leção na tura l, confe rindo maior adaptação àespécie .

b) A variabilidade genética é decorrente das mutaçõescromossômicas e independe das recombinações cro-mossômicas .

c) A adaptação a lte ra a frequência a lé lica da mutação,resultando na se leção na tura l em uma população.

d) A adaptação é decorrente de um processo de flutua-ção na frequência a lé lica ao acaso de uma geraçãopara as seguintes .

e ) A adaptação é o resultado da capacidade de os indi-víduos de uma mesma população possuírem as mes-mas caracte rís ticas para de ixar descendentes .

36De acordo com a hipótes e heterotrófica , o primeiros er vivo do plane ta Terra ob tinha energia para s eumetabolismo por meio de um proces s o adequado àscondições exis tentes na a tmos fera primitiva .As s ina le a a lte rnativa que apres enta , corre tamente ,a s equênc ia ordenada dos proces s os energé ticos ,des de o s urgimento do primeiro s er vivo do planeta .

a ) Fotoss íntese , respiração aeróbia e fermentação.

b) Respiração aeróbia , fe rmentação e fotoss íntese .

c) Respiração aeróbia , fotoss íntese e fe rmentação.

d) Fermentação, fotoss íntese e respiração aeróbia .

e ) Fernentação, respiração aeróbia e fotoss íntese .

37Leia o texto a s eguir.

Para muitos filósofos na tura is gregos , todasas substâncias inflamáveis continham em si oe lemento fogo, que era considerado um dosquatro e lementos fundamenta is . Séculos maista rde , George Stahl ampliou os es tudos sobrecombustão com a teoria do flogís tico, segundoa qual a combustão ocorria com certos mate ri-a is porque estes possuíam um “elemento” ouum princípio comum inflamável que era libe-rado no momento da queima. Portanto, se a l-gum materia l não queimasse , e ra porque nãote ria flogístico em sua compos ição. Uma di-ficuldade cons ideráve l encontrada pe la teoriado flogís tico era a de explicar o aumento demassa dos meta is após a combustão, em sis -tema aberto. Lavois ier critica a teoria do flo-gís tico e , após seus estudos , conciliou a des-coberta acidenta l do oxigênio fe ita por JosephPriestley, com seus es tudos , chegando à con-clusão de que o e lemento participante da com-bustão es tava nesse componente da a tmos-fera (o ar em si) juntamente com o materia l, enão em uma essência que todos os mate ria iscontinham.

(Adaptado de : STRATHERN, P. O Princípio da Combus-

tão. In: STRATHERN, P. O Sonho de Mendele iev. Rio de

Jane iro: Jorge Zahar, 2002. p.175-193.)

Com bas e no texto e nos conhecimentos s obre com-bus tão , as s ina le a a lte rnativa corre ta .

a ) De acordo com a Lei de Lavois ier, ao que imar umapalha de aço, em um sis tema fechado, a massa dosis tema irá aumenta r.

b) Ao queimar uma folha de papel em uma ca ixa aberta ,a massa da folha de papel diminui, porque os produtosda combus tão são gasosos e se dispersam na atmos-fe ra .

c) Ao queimar uma vela sobre uma bancada de labora tó-rio, a massa da ve la se mante rá constante , pois houveapenas uma mudança de es tado fís ico.

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d) Cons idere que , em um sis tema fechado, 32,7 g dezinco em pó reagem com 4 g de gás oxigênio, for-mando 40,7 g de óxido de zinco (ZnO).

e ) Na combus tão do carvão, em um sis tema fechado,1 mol de C(s) reage com 1 mol de oxigênio formando2 mols de dióxido de carbono (CO2).

38Além do flogís tico , outro conce ito que s urge na ori-gem da compreens ão da te rmodinâmica é o ca ló-rico , fluido e lás tico que permearia todas as s ubs -tânc ias e s e moveria de um corpo a outro a tra -vés de proces s os de atração e repu ls ão . CondeRumford , ao es tudar a perfuração de canhões s oba água , conc lu iu que aparen temente haveria ca ló-rico ilimitado s endo expelido dos blocos metá licos aolongo do proces s o de us inagem, fa to que contraria apremis s a de que ta l s ubs tânc ia não poderia s e r cria -da , s omente cons ervada . Ta is obs ervações in icia rama derrocada do conce ito de ca lórico .De acordo com a Fís ica atua l, é corre to afirmar que ofenômeno obs ervado por Rumford diz res pe ito à

a) combus tão das moléculas da água .

b) combus tão dos blocos de meta l.

c) conversão de flogís tico em calórico.

d) conversão de energia cinética em calor.

e ) troca de ca lor entre a água e o meta l.

39Por meio da combus tão , é pos s íve l de terminar a fór-mula molecula r de uma s ubs tânc ia química , o queé cons iderado um dos grandes avanços da químicamoderna . Mais de 80 milhões de s ubs tâncias já fo-ram regis tradas , s endo a maioria s ubs tânc ias orgâni-cas , o que é explicado pe la capac idade do á tomo decarbono de s e liga r a quas e todos os e lementos . Emum experimento de combus tão , um compos to orgâ-n ico é que imado e os produtos formados , CO2 e H2Oliberados , s ão cole tados em dis pos itivos abs orven-tes . Cons idere que a que ima de 14,7 g de um com-pos to orgânico (Cx Hy ) gas os o puro que ocupa 8 La 1 a tm e 300 K com comportamento idea l produzaaproximadamente 24 g de H2O e 44 g de CO2 .(Dado: R = 0,08 a tm L/K)As s ina le a a lte rna tiva que apres enta , corre tamente , afórmula molecu lar des s e compos to orgânico .

a ) C2H4

b) C2H6

c) C3H6

d) C3H8

e) C4H8

40Na molécu la do Metano (CH4 ), o á tomo de carbonoocupa o cen tro de um te traedro regula r em cujos vér-tices es tão os á tomos de hidrogênio .

Cons iderando que as ares tas ℓ do te traedro regula rmedem 6 cm e que a a ltu ra mede h = 1

3 ℓ√6, a s s ina le

a a lte rnativa que apres enta , corre tamente , o volumedes s e te traedro .

a ) 03√3 cm3

b) 18√2 cm3

c) 18√3 cm3

d) 36√2 cm3

e) 54√2 cm3

41Um dos maiores problemas do homem, des de os tem-pos pré -h is tóricos , é encontra r uma maneira de obte renerg ia para aquecê-lo nos rigores do inverno, ac io -nar e des envolver s eus arte fa tos , trans portá -lo de umcanto a outro e para a manutenção de s ua vida e lazer.A reação de combus tão é uma maneira s imples de s eobte r energ ia na forma de ca lor. Sobre a obtenção deca lor, cons idere as equações a s egu ir.

C(gr af i t e) + O2(g) → CO2(g) ∆ H = − 94,1 kca l

H2O( ℓ ) → H2(g) +12O2(g) ∆ H = + 68,3 kca l

C(gr af i t e) + 2H2(g) → CH4(g) ∆ H = − 17,9 kca l

As s ina le a a lte rnativa que apres enta , corre tamente , ovalor do ca lor de combus tão (∆ H) do metano (CH4 )na equação a s eguir.

CH4(g) + 2O2(g) → CO2(g)+ 2H2O( ℓ )

a) − 212,8 kca l

b) − 144,5 kca l

c) − 043,7 kca l

d) + 144,5 kca l

e ) + 212,8 kca l

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42Analis e a figura a s eguir.

(A Criação do Homem. Capela Sis tina . Miche lânge lo Buonarroti –

Va ticano 1508-1512.)

Os fis io log is tas Barre to e Olive ira (2004) iden tificam,na obra Criação de Miche lânge lo , o contorno do for-mato do cérebro humano. O cérebro e a medula es pi-nha l s ão centros nervos os .(BARRETO, G.; OLIVEIRA, M. G. A Arte Secreta de Michelângelo.

São Paulo : ARX, 2004.)

Cons iderando a origem do impuls o nervos o noarco-reflexo , as s ina le a a lte rna tiva que apres en ta ,corre tamente , o percurs o da condução nos neurô-n ios s ens oria l e motor.

a ) No neurônio sensoria l, o es tímulo se propaga na di-reção do axônio para o corpo ce lula r e des te para odendrito, do mesmo modo que no neurônio motor.

b) No neurônio sensoria l, o es tímulo se propaga na di-reção do axônio para o corpo ce lula r e des te para odendrito, sendo o inverso no neurônio motor.

c) No neurônio sensoria l, o es tímulo se propaga na di-reção do dendrito para o axônio e des te para o corpoce lular, sendo o inverso no neurônio motor.

d) No neurônio sensoria l, o es tímulo se propaga na di-reção do dendrito para o corpo ce lula r e des te para oaxônio, sendo o inverso no neurônio motor.

e ) No neurônio sensoria l, o es tímulo se propaga na di-reção do dendrito para o corpo ce lula r e des te para oaxônio, do mesmo modo que no neurônio motor.

RASCUNHO

43Leia o texto a s eguir.

É pois manifes to que a ciência a adquirir é adas causas primeiras (pois dizemos que co-nhecemos cada coisa somente quando jul-gamos conhecer a sua primeira causa); ora ,causa diz-se em quatro sentidos : no primeiro,entendemos por causa a substância e a es-sência (o “porquê” reconduz-se pois à noçãoúltima, e o primeiro “porquê” é causa e princí-pio); a segunda causa é a matéria e o suje ito;a terce ira é a de onde vem o início do movi-mento; a quarta causa , que se opõe à prece-dente , é o “fim para que” e o bem (porque esteé , com efeito, o fim de toda a geração e movi-mento).

(Adaptado de : ARISTÓTELES. Metafís ica . Trad. de

Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril S . A. Cultura l, 1984.

p.16. (Coleção Os Pensadores .))

Com bas e no texto e nos conhec imentos s obre otema, as s ina le a a lte rna tiva que ind ica , corre tamente ,a ordem em que Aris tóte les apres entou as caus as pri-meiras .

a ) Causa fina l, causa eficiente , causa materia l e causaformal.

b) Causa formal, causa mate ria l, causa fina l e causa efi-ciente .

c) Causa formal, causa materia l, causa eficiente e causafina l.

d) Causa materia l, causa formal, causa eficiente e causafina l.

e ) Causa materia l, causa formal, causa fina l e causa efi-ciente .

Le ia o texto III a s eguir e res ponda às ques tões 44 e 45.

Texto III

Nas origens do estudo sobre o movimento, o filósofo gregoAristóte les (384/383-322 a .C.) dizia que tudo o que havia nomundo pertencia ao seu lugar na tura l. De acordo com essemodelo, a te rra apresenta-se em seu lugar natura l aba ixo daágua , a água aba ixo do ar, e o ar, por sua vez, aba ixo do fogo,e acima de tudo um loca l perfe ito constituído pe lo manto dees tre las , pe la Lua , pe lo Sol e pelos demais planetas . Dessaforma, o modelo aris toté lico explicava o motivo pe lo qua l achama da ve la tenta escapar do pavio, para cima, a are ia ca ide nossas mãos ao chão, e o rio corre para o mar, que seencontra acima da te rra . A mecânica aris toté lica também de-fendia que um corpo de maior quantidade de massa ca i maisrápido que um corpo de menor massa , conhecimento quefoi contrariado séculos depois , principalmente pelos estudosrea lizados por Galileu, Keple r e Newton.

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44Com o avanço do conhec imento c ientífico acercada queda livre dos corpos , as s ina le a a lte rna tivaque ind ica , corre tamente , o gráfico de des locamentoversus tempo que melhor repres en ta es s e movi-mento em regiões onde a res is tênc ia do ar é des -prezíve l.

a )

b)

c)

d)

e )

45Com bas e no texto e nos conhec imentos s obre cos -mogonia , é corre to afirmar que a concepção aris toté -lica apres en ta um univers o

a) acêntrico.

b) finito.

c) infinito.

d) heliocêntrico.

e ) policêntrico.

46Leia o texto a s eguir.

Origina lmente os dados eram fe itos de osso,marfim ou argila . Há evidências da existênciadeles no Paquistão, Afeganistão e noroeste daÍndia , da tando de 3500 a .C. Os dados cúbicosde argila continham de 1 a 6 pontos , dispostosde ta l maneira que a soma dos pontos de cadapar de faces opostas é se te .

(Adaptado de : Museu Arqueológico do Red Fort. Delhi,

India .)

Atua lmente , a lém dos dados em forma de cubo (he-xaedro), encontram-s e dados em vários formatos , in -c lus ive es fé ricos , como mos tram as figuras a s eguir.

Apes ar do formato es fé rico , ao s er lançado , o dadomos tra pontos de um a s e is , como s e fos s e um dadocúbico . Is s o acontece porque no interio r da es fe raexis te uma cavidade em forma de oc taedro , na qualexis te um pes o (um chumbinho) que s e a lo ja em umdos vértices do oc taedro .

As s ina le a a lte rnativa que apres enta , corre tamente ,a propriedade dos poliedros regu la res que jus tificao fa to de a cavidade no in te rio r da es fe ra s e r oc taé -drica .

a ) O número de vértices do octaedro é igual ao númerode faces do hexaedro.

b) O número de vértices do octaedro é dife rente do nú-mero de faces do hexaedro.

c) O número de ares tas do octaedro é igua l ao númerode arestas do hexaedro.

d) O número de faces do octaedro é igua l ao número devértices do hexaedro.

e ) O número de faces do octaedro é dife rente do númerode vértices do hexaedro.

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47Leia o texto a s egu ir.

Montes Claros (MG) regis trou uma sequênciade tremores nos últimos três anos . O maisforte de les – de 4,2 de magnitude na esca laRichte r, ocorrido em 19 de maio de 2012 – mo-tivou a ins ta lação de estações s ismográficasna Univers idade de Bras ília (UnB) e na Uni-vers idade de São Paulo (USP), que passarama monitorar os fenômenos em parceria coma Univers idade Estadua l de Montes Claros(Unimontes ).

(Adaptado de : <http://se lmawebs ite .blogspot.com.br/2014/

04/aba los-s ismicos-em-minas-gera is .html>. Acesso em:

30 abr. 2014.)

Cons iderando que o Bras il encontra -s e na placatec tôn ica Sul-Americana , as s ina le a a lte rna tiva queapres en ta , corre tamente , o que gerou o abalo s ís -mico no es tado de Minas Gera is , em abril de 2014.

a ) As acomodações da fa lha geológica , de aproximada-mente 3 km de extensão.

b) A colisão da placa de Nazca com a placa Sul--Americana .

c) O cons tante choque entre as placas Sul-Americana eAfricana .

d) Os sentidos divergentes entre as placas Sul--Americana e de Nazca .

e ) Os sentidos convergentes das fa lhas geológicas quelimitam as placas Sul-Americana e Africana .

48A dis tância entre as c idades mine iras de Belo Hori-zonte e Montes Claros , em um mapa repres en tado emes ca la 1:7000000, é de 6,5 cm.As s ina le a a lte rna tiva que apres enta , corre tamente , ad is tânc ia rea l en tre es s as duas c idades .

a ) 045,5 km

b) 092,8 km

c) 107,0 km

d) 455,0 km

e) 928,0 km

R A S C U N H O

49Leia o texto a s eguir.

A atividade óptica foi um misté rio fundamen-ta l da maté ria durante a maior parte do séculoXIX. O fís ico francês , Jean Baptis t Biot, em1815, descobriu que certos minera is e ram op-ticamente a tivos , ou se ja , desviavam o planode luz pola rizada . Em 1848, Louis Pasteurfoi a lém e, usando um polarímetro, percebeuque o fenômeno está associado à presença dedois tipos de substâncias opticamente a tivas :as dextrógiras (desvio do plano de luz para adire ita ) e as levógiras (desvio do plano de luzpara a esquerda). As observações de Pasteurcomeçaram a se conectar com outras ante rio-res , como as de Sche lle que , em 1770, isolouo ácido lá tico (Figura 4) opticamente ina tivo dole ite fe rmentado e Berze lius que , em 1807, iso-lou a mesma substância de músculos , porémcom atividade óptica .

(Adaptado de : GREENBERD, A. Uma Breve História da

Química da Alquimia às Ciências Molecula res Modernas .

Trad. de Henrique Eis i Toma, Paola Corio e Viktoria Klara

Laka tos Osório. São Paulo: Edgard Blüche r Ltda ., 2009.

p.297-299.)

Figura 4: Fórmula es trutura l do ácido lá tico.

Com bas e no texto e nos conhecimentos s obre is o-meria óptica , as s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Os isômeros ópticos do ácido lático possuem proprie -dades fís ico-químicas dife rentes , como pontos de fu-são e ebulição.

b) O ácido lá tico isolado do músculo por Berze lius e raopticamente a tivo porque possuía plano de s imetria .

c) O ácido lá tico possui dois carbonos quira is e dois isô-meros ópticos que são dias teroisômeros .

d) O ácido lá tico, do le ite fe rmentado, isolado porSche lle , pode formar a té duas mis turas racêmicas .

e ) O ácido lá tico, do le ite fe rmentado, isolado porSche lle , tinha os dois enantiômeros em quantidadesigua is , a mis tura racêmica .

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50Leia os textos a s eguir.

S im bem primeiro nasceu Caos , depoistambém Terra de amplo se io, de todos sedeirresva láve l sempre .

(HESÍODO. Teogonia : a origem dos deuses . 3.ed. Trad.

de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras , 1995. p.91.)

Segundo a mitologia ioruba , no início dos tem-pos havia dois mundos : Orum, espaço sa-grado dos orixás , e Aiyê , que seria dos ho-mens , fe ito apenas de caos e água . Por ordemde Olorum, o deus supremo, o orixá Oduduáve io à Terra trazendo uma cabaça com ingre-dientes especia is , entre e les a te rra escura quejogaria sobre o oceano para garantir morada esustento aos homens.

(A Criação do Mundo. SuperInte ressante . jul. 2008.

Disponíve l em: <http://supe r.abril.com.br/re ligiao/criacao-

mundo-447670.shtm>. Acesso em: 1 abr. 2014.)

No começo do tempo, tudo era caos , e es tecaos tinha a forma de um ovo de ga linha . Den-tro do ovo estavam Yin e Yang, as duas forçasopostas que compõem o universo. Yin e Yangsão escuridão e luz, feminino e masculino, frioe ca lor, seco e molhado.

(PHILIP, N. O Livro Ilus trado dos Mitos : contos e lendas

do mundo. Ilus trado por Nilesh Mis try. Trad. de Felipe

Lindoso. São Paulo: Marco Zero, 1996. p.22.)

Com bas e nos textos e nos conhec imentos s obre apas s agem do mito para o logos na filos ofia , cons i-dere as afirmativas a s eguir.

I. As divers as narra tivas míticas da origem domundo, dos s eres e das co is as s ão genealogiasque concebem o nas c imento ordenado dos s e-res ; s ão dis curs os que bus cam o princ íp io quecaus a e ordena tudo que exis te .

II. Os mitos repres en tam um rela to de a lgo fabu-los o que afirmam ter ocorrido em um pas s adoremoto e imprecis o , em gera l g randes fe itosapres entados como fundamento e começo dahis tó ria de dada comunidade .

III. Para Pla tão , a narra tiva mito lóg ica fo i cons ide-rada , em certa medida , um modo de expres s a rdeterminadas verdades que fogem ao rac ioc ín io ,s endo, com frequênc ia , a lgo mais do que umaopinião prováve l ao exprimir o vir-a-s er.

IV. Quando tomado como um rela to a legórico , omito é reduzido a um conto fictíc io des providode qualquer corres pondênc ia com algum tipo deacontec imento , em que inexis te re lação entre orea l e o narrado.

As s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Somente as afirmativas I e II são corretas .

b) Somente as afirmativas I e IV são corre tas .

c) Somente as afirmativas III e IV são corre tas .

d) Somente as afirmativas I, II e III são corre tas .

e ) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas .

51Obs erve a imagem e le ia o texto a s eguir.

Para P icasso: “A pintura não é fe ita para deco-ra r apartamentos . É um instrumento de guerrapara a taque e defesa contra o inimigo.” Oinimigo é o homem que explora seus seme-lhantes por egoísmo e lucro. Guernica foi pin-tada com paixão e convicção. O artis ta usas ímbolos arquetípicos (o touro, o cava lo, a fi-gura sustentando ao a lto uma luz) criando umaobra a legórica .

(Adaptado de : WARNCKE, C. P. W. Ingo Pablo Picasso.

China Taschen, 2007. p.387-401.)

Com bas e na imagem, no texto e nos conhecimentoss obre a obra Guernica de Pablo Picas s o , cons idereas afirmativas a s eguir.

I. A origem de Guernica res tringe-s e aos es tudosque Picas s o rea lizou das obras de Goya e Velás -quez, não tendo qua lquer re lação dire ta com ades tru ição da c idade bas ca pe los bombarde iosa lemães .

II. A experiência da guerra fo i in te rpre tada por Pi-cas s o por um meio de expres s ão imagé tico , emque , pe la linguagem da pintura , o artis ta abordao s ofrimento humano. O acontec imento condu-ziu à criação de uma obra que s e manteve pre-s en te na cons ciênc ia cole tiva do s éculo XX.

III. P icas s o us ou e lementos da expres s ividade ,a través de s ua própria linguagem formal, commotivos e es quemas p ic tóricos un ivers a is , d i-fundidos por uma trad ição . A compos ição emtrês partes bas e ia -s e no tríptico , fo rma c lás s icado retábulo cris tão .

IV. Guernica dia loga com outra obra de Picas s o , as érie de águas -fortes in titu lada Sonhos e Menti-ras de Franco, em que s ão in troduzidas figurass a ídas do repertório de Guernica, que repres en-tam os s ofrimentos das vítimas da guerra c ivil.

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As s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) Somente as afirmativas I e II são corre tas .

b) Somente as afirmativas I e IV são corretas .

c) Somente as afirmativas III e IV são corretas .

d) Somente as afirmativas I, II, III são corretas .

e ) Somente as afirmativas II, III e IV são corre tas .

Le ia o texto IV a s eguir e res ponda às ques tões 52 e 53.

Texto IV

O desenvolvimento da civilização e de seus modos de produ-ção fez aumenta r o poder bé lico entre os homens , genera -lizando no planeta a a titude de permanente violência . Nomundo contemporâneo, a formação dos Estados naciona isfez dos exércitos ins tituições de defesa de fronte iras e fa torestra tégico de permanente disputa entre nações . Nos arma-mentos milita res se concentra o grande potencia l de destrui-ção da humanidade . Cada Estado, em nome da autodefesa edos inte resses do cidadão comum, desenvolve mecanismosde controle cada vez mais potentes e ostens ivos . O uso daforça pe lo Estado transforma-se em recurso cotidianamenteutilizado no combate à violência e à crimina lidade .

(Adaptado de : COSTA, C. Sociologia : introdução à ciência da sociedade .

São Paulo: Moderna , 1997. p.283-285.)

52As s ina le a a lte rna tiva que apres en ta , corre tamente ,a concepção s oc io lógica weberiana s obre o us o daforça pe lo Es tado contemporâneo .

a ) A força milita r contemporânea , por seu poder depersuasão e a tributos persona lís ticos , é um agenteexemplar do tipo de dominação carismática .

b) Na sociedade contemporânea , o poder compartilhadoentre cidadãos e Es tado, para o uso da força , define adominação legítima do tipo raciona l-lega l.

c) O Estado contemporâneo caracte riza -se pela frag-mentação do poder de força , conforme o tipo idea l dedominação carismática , a exemplo do pa tria rca .

d) O Estado contemporâneo define-se pe lo dire ito demonopólio do uso da força , baseado na dominaçãolegítima do tipo racional-lega l.

e ) O tipo idea l de dominação tradiciona l é exercido combase na legitimidade e na lega lidade do poder de usodemocrá tico da força pelo Es tado contemporâneo.

R A S C U N H O

53Sobre violênc ia e crimina lidade no Bras il, a s s ina le aa lte rna tiva corre ta .

a ) As políticas repress ivas contra o crime organizado sãosuficientes para erradicar a violência e a insegurançanas cidades .

b) As altas taxas de violência e de homicídios contra jo-vens em situação de pobreza têm sido revertidas coma eficácia do s is tema pris iona l.

c) As desigualdades e ass imetrias nas re lações socia is ,a discriminação e o racismo são fa tores que acentuama violência no Bras il.

d) A violência urbana contemporânea é resultado doschoques entre dife rentes civilizações que se manifes -tam nas metrópoles bras ile iras .

e ) O rigor punitivo das agências oficia is no combate à cri-mina lidade impede o surgimento de jus tice iros e milí-cias .

54O es tado do Paraná é cons titu ído por três Plana ltos ,que s e apres entam como típ ica pa is agem de degrauses tru tura is ou es carpas de es tra tos .Com bas e nos conhec imentos s obre os Plana ltos pa-ranaens es , as s ina le a a lte rna tiva corre ta .

a ) O Primeiro Plana lto é formado pelos campos de Curi-tiba e Cas tro e divide-se em três regiões : P lana lto deCuritiba , Região Açungui e Plana lto Maracanã .

b) O Primeiro Plana lto é formado pe los campos de Cam-bará e Iguaçu, onde se encontram os principa is bensminera is energéticos , como carvão minera l, urânio exis to pirobetuminoso.

c) O Segundo Plana lto, formado pelos campos de Pa l-mas , é a região onde se loca lizam os minera is metá li-cos , como ouro e pra ta .

d) O Segundo Planalto representa o plano de declive queforma a encos ta Serra Gera l do Paraná , denominadade escarpa mesozoica .

e ) O Terceiro Plana lto, formado pelos campos Gera is epe lo Aquífe ro Cars te , apresenta várias quedas d’água ,como Salto São Francisco.

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55O s er humano , no decorre r de s eu proces s o his tó-rico , des envolveu noções de jus tiça em detrimentoda prá tica da vingança . O primeiro código de le is ,denominado de Código de Hamurab i, pouco rompiacom a valorização da vingança , mantendo o princ íp ioda Lei de Talião expres s o na máxima “Olho por o lho ,dente por dente”.As s ina le a a lte rna tiva que apres en ta , corre tamente , opovo que e laborou na antiguidade o refe rido códigoe em que tipo de es crita e le fo i impres s o .

a ) Ass írios – escrita árabe .

b) Babilônios – escrita cune iforme.

c) Mesopotâmios – escrita a lfabética .

d) Persas – escrita fa rs i.

e ) Sumérios – escrita hie roglífica .

56Leia o texto a s egu ir.

As le is mora is juntamente com seus princípiosnão só se dis tinguem essencia lmente , em todoo conhecimento prá tico, de tudo o mais ondeha ja um elemento empírico qualquer, mas todaa Filosofia mora l repousa inte iramente sobrea sua parte pura e , aplicada ao homem, nãotoma empres tado o mínimo que se ja ao conhe-cimento do mesmo (Antropologia).

(KANT, I. Fundamentação da Meta fís ica dos Costumes.

Trad. de Guido A. de Almeida . São Paulo: Discurso Edito-

ria l, 2009. p.73.)

Com bas e no texto e na ques tão da liberdade e auto-nomia em Immanuel Kant, as s ina le a a lte rna tiva cor-reta .

a ) A fonte das ações morais pode ser encontrada atravésda aná lise ps icológica da consciência moral, na qua lse pesquisa mais o que o homem é, do que o que e ledeveria ser.

b) O elemento dete rminante do cará te r mora l de umaação es tá na inclinação da qua l se origina , sendo asinclinações serenas mora lmente mais perfe itas do queas pass iona is .

c) O sentimento é o e lemento determinante para a açãomora l, e a razão, por sua vez, somente pode dar umadireção à presente inclinação, na medida em que for-nece o meio para a lcançar o que é dese jado.

d) O ponto de partida dos juízos morais encontra-se nos“propulsores” humanos na tura is , os quais se direcio-nam ao bem próprio e ao bem do outro.

e ) O princípio supremo da mora lidade deve assenta r-sena razão prá tica pura , e as le is mora is devem ser in-dependentes de qua lquer condição subje tiva da natu-reza humana .

57Leia o texto a s eguir.

A conquista do tempo através da medida é cla -ramente percebida como um dos importantesaspectos do controle do Universo pelo homem.De um modo não tão gera l, observa-se como,em uma sociedade , a inte rvenção dos deten-tores do poder na medida do tempo é um ele-mento essencia l do seu poder: o ca lendárioé um dos grandes emblemas e ins trumentosdo poder; por outro lado, apenas os detentorescarismáticos do poder são senhores do calen-dário: re is , padres , revolucionários .

(LE GOFF, J . His tória e Memória . Trad. de Berna rdo Leitão

et a l. 7.ed. Campinas : Unicamp, 2013. p.442.)

No proces s o h is tórico das s oc iedades humanas , oss enhores do poder procuram amplia r o s eu domín ios oc ioeconômico vincu lando-o ao tempo cronológico .As s ina le a a lte rnativa que apres enta , corre tamente ,um exemplo de apropriação do tempo as s oc iado aum poder que orig inou um novo ca lendário .

a ) O Édito de Cons tantino impôs o ca lendário jus tinianoa todo o Ocidente cris tão modificando as da tas de ce-lebrações re ligiosas .

b) AReforma Calvinis ta produziu uma nova contagem detempo para a sociedade re fe rente ao mundo sagrado,consagrando a epope ia da libertação.

c) A Revolução Chinesa criou um novo ca lendárioapropriando-se do controle da tempora lidade nocampo pelas novas técnicas agrícolas desenvolvidaspor Mao Tse Tung.

d) A Revolução Francesa rompeu com o ca lendário emvigor, a partir da depos ição do re i pe la Convençãocriada para formular uma nova constituição.

e ) A Revolução Inglesa modificou o calendário no qua lse regulava a ba lança comercia l britânica com as suascolônias , aprimorando a concentração do lucro.

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58As origens da Arte Moderna es tão re lac ionadas como traba lho inovador de vários artis tas que atuaramaté o s éculo XIX. Podem-s e re lac ionar a lguns precur-s ores com os movimentos da Arte Moderna : Manete o Impres s ionismo, Van Gogh e o Expres s ionismo,Cézanne e o Cubismo, Gauguin e o Fovismo e Bos che o Surrea lismo.Com bas e nos conhec imentos s obre os an teceden-tes da Arte Moderna , re lac ione as obras dos artis tasmenc ionados com as dos res pec tivos movimentos .

As s ina le a a lte rna tiva que contém a as s oc iação cor-reta .

a ) I-A, II-C, III-E, IV-B, V-D.

b) I-A, II-D, III-B, IV-C, V-E.

c) I-C, II-B, III-A, IV-E, V-D.

d) I-C, II-D, III-E, IV-A, V-B.

e) I-D, II-C, III-A, IV-B, V-E.

59Leia os textos a s eguir.

(Beba coca cola , Décio P igna ta ri, 1957.)

Va i minha tris tezaE diz a e la que sem ela não pode serDiz-lhe numa preceQue e la regressePorque não posso mais sofre rChega de saudadeA realidade é que sem elaNão há pazNão há belezaÉ só tris teza e a melancolia

Que não sa i de mimNão sa i de mimNão sa i

(Chega de Saudade , Vinícius de Moraes e Antônio Carlos

Jobim, 1958.)

Es s as produções artís ticas nac iona is , c riadas na dé-cada de 1950, es tão articu ladas em um momento davida republicana bras ile ira denominado Des envolvi-mentismo.Em re lação às carac te rís ticas des s e período, a tribuaV (verdade iro ) ou F (fa ls o) às afirmativas a s eguir.

( ) A bos s a nova e a poes ia concre ta foram referên-c ias cultura is da época , trans formando-s e , pos -te riormente , em produtos de exportação .

( ) O milagre econômico impuls ionou a indús trias ucroa lcoole ira , o que culminou com a criaçãodo PROALCOOL.

( ) O modernismo, repres en tado pe las obras deVilanova Artigas e Os car Niemayer, p redominouna linguagem arqu ite tônica do período.

( ) Com o slogan “50 anos em 5”, o governo JKcons o lidou a indus tria lização na região Norte dopa ís .

( ) A criação do INCRA pos s ib ilitou uma política dedis tribuição de te rras , cu lminando com melhorianas condições de vida dos campones es .

As s ina le a a lte rna tiva que contém, de c ima parabaixo , a s equênc ia corre ta .

a ) V, V, F, V, F.b) V, V, F, F, V.c) V, F, V, F, F.d) F, V, F, V, F.e ) F, F, V, F, V.

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60Leia o texto a s egu ir.

O Concre tismo teve sua origem no Bras il a par-tir da I Biena l de São Paulo, em 1951, quandoforam premiados artis tas bras ile iros e es tran-ge iros que desenvolviam pesquisas orientadasna direção da Arte Concre ta . Max Bill recebeuo 1º prêmio de escultura com a famosa Uni-dade Tripartida , uma escultura em aço inoxi-dáve l estruturada no espaço a través de umaforma orgânica e dinâmica . Lygia Clark e Hé-lio Oiticica assumiram radica lmente a rupturacom as linguagens tradicionais , integrando aparticipação do corpo na constituição da obra ,desencadeando o movimento neoconcre to. Ly-gia Clark explorou a experiência tá til e Oiticicaexplorou formas e cores no espaço e criou osAmbientes e Parangolés .

(Adaptado de : RIBEIRO, M. A. Neovanguardas : Be lo Ho-

rizonte anos 60. Belo Horizonte : Cia das Artes , 1997.

p.58-61.)

As s ina le a a lte rna tiva que apres en ta , corre ta e res -pec tivamente , as obras de Max Bill, Lygia Clark e Hé-lio Oitic ica .

a )

b)

c)

d)

e )

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