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MAGNETOTERAPIA É relativamente pequeno o tempo que a Magnetoterapia vem despertando interesse no Brasil. Em outras partes do mundo, principalmente na Rússia de hoje, estudos bem avançados a respeito do assunto são levados a efeito. A Índia é o país onde mais se usa como tratamento, a Magnetoterapia. Lá as faculdades de medicina têm uma cadeira especializada sobre o assunto. No Brasil, começou um interesse maior e mais generalizado com a introdução dos colchões magnetizados, que trouxeram grandes benefícios terapêuticos aos seus usuários, e, a partir daí, uma gama de aparelhos magnetizados começaram a surgir no mercado. Enquanto uns como frutos de pesquisas e em busca de melhorias, outros tantos apenas copiam com fins escusos, apenas visando lucros, sem maiores preocupações com resultados. O conhecimento, a pesquisa, resultados positivos, etc. foram relegados a outros planos, e os efeitos provocados por alguns destes aparelhos são enganosos. Os cépticos ganham um ponto nestas ocasiões, pois podem afirmar que “não funciona”. Entretanto, pesquisadores persistem em seu trabalho, e continuam obtendo resultados, horas maravilhosos, horas derrotas, não só com a área de prevenção da doença, mas também com a introdução de magnetos na agricultura. Mas pode-se afirmar sem medo de errar que os resultados positivos são sempre maiores, já que as derrotas são apenas trampolins para as grandes vitórias, e nunca motivo para desistência! Os tratamentos de saúde existentes hoje no Brasil estão intimamente ligados à alopatia (tratamento através de medicamentos de natureza contrária à doença) e à homeopatia (tratamento à base de doses infinitesimais, com o mesmo agente determinante do mal que se pretende curar). Mais recente, e uma grande inovação, é a admissão da acupuntura como processo de cura aceito pela medicina e já introduzido na USP, o que vem causando até polêmica entre médicos e leigos que já praticavam a acupuntura. A medicina convencional, ao admitir resultados obtidos com acupuntura e formar médicos acupuntores, coloca os até então acupuntores “alternativos” como enquadrados na “prática ilegal da medicina” já que reivindicam que somente médicos tenham exclusividade nestes tratamentos. Tal como a acupuntura chinesa, a Magnetoterapia não poderá resolver todos os problemas, curar todas as doenças, eliminar todos os males e se apresentar como a “pedra filosofal” da saúde da humanidade. Por outro lado, não faz mal que se lembre que a alopatia e homeopatia também não se prestam a tanto. Pessoas continuarão a ficar doentes, morrerem, ou sofrer de males prolongados, pois jamais poderá qualquer ciência descobrir e alterar os desígnios de Deus. Seguindo os valores de que todos fomos dotados, temos o dever e obrigação de usar de toda nossa inteligência para minimizar o sofrimento e a dor, preservar a saúde, e fazer com que o tempo que temos neste mundo seja um pouco melhor. É partindo

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MAGNETOTERAPIA

É relativamente pequeno o tempo que a Magnetoterapia vem despertando interesse no Brasil. Em outras partes do mundo, principalmente na Rússia de hoje, estudos bem avançados a respeito do assunto são levados a efeito. A Índia é o país onde mais se usa como tratamento, a Magnetoterapia. Lá as faculdades de medicina têm uma cadeira especializada sobre o assunto. No Brasil, começou um interesse maior e mais generalizado com a introdução dos colchões magnetizados, que trouxeram grandes benefícios terapêuticos aos seus usuários, e, a partir daí, uma gama de aparelhos magnetizados começaram a surgir no mercado. Enquanto uns como frutos de pesquisas e em busca de melhorias, outros tantos apenas copiam com fins escusos, apenas visando lucros, sem maiores preocupações com resultados. O conhecimento, a pesquisa, resultados positivos, etc. foram relegados a outros planos, e os efeitos provocados por alguns destes aparelhos são enganosos. Os cépticos ganham um ponto nestas ocasiões, pois podem afirmar que “não funciona”. Entretanto, pesquisadores persistem em seu trabalho, e continuam obtendo resultados, horas maravilhosos, horas derrotas, não só com a área de prevenção da doença, mas também com a introdução de magnetos na agricultura. Mas pode-se afirmar sem medo de errar que os resultados positivos são sempre maiores, já que as derrotas são apenas trampolins para as grandes vitórias, e nunca motivo para desistência! Os tratamentos de saúde existentes hoje no Brasil estão intimamente ligados à alopatia (tratamento através de medicamentos de natureza contrária à doença) e à homeopatia (tratamento à base de doses infinitesimais, com o mesmo agente determinante do mal que se pretende curar). Mais recente, e uma grande inovação, é a admissão da acupuntura como processo de cura aceito pela medicina e já introduzido na USP, o que vem causando até polêmica entre médicos e leigos que já praticavam a acupuntura. A medicina convencional, ao admitir resultados obtidos com acupuntura e formar médicos acupuntores, coloca os até então acupuntores “alternativos” como enquadrados na “prática ilegal da medicina” já que reivindicam que somente médicos tenham exclusividade nestes tratamentos. Tal como a acupuntura chinesa, a Magnetoterapia não poderá resolver todos os problemas, curar todas as doenças, eliminar todos os males e se apresentar como a “pedra filosofal” da saúde da humanidade. Por outro lado, não faz mal que se lembre que a alopatia e homeopatia também não se prestam a tanto. Pessoas continuarão a ficar doentes, morrerem, ou sofrer de males prolongados, pois jamais poderá qualquer ciência descobrir e alterar os desígnios de Deus. Seguindo os valores de que todos fomos dotados, temos o dever e obrigação de usar de toda nossa inteligência para minimizar o sofrimento e a dor, preservar a saúde, e fazer com que o tempo que temos neste mundo seja um pouco melhor. É partindo

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desta premissa que nos propomos a apresentar este trabalho, destinado a esclarecer o uso da magnetoterapia como complemento à preservação da saúde. A Magnetoterapia tem sua origem na China, onde foi divulgada com mais força depois da invenção da bússola, mas séculos antes já era conhecido e utilizado o magneto nos tratamentos de saúde. No oriente, a visão holística é muito importante. Portanto, a idéia básica não vinha apenas de se curar doenças, mas principalmente se propunha a não adoecer. A medicina preventiva era (e ainda é) levada bastante a sério. Hoje, no mundo contemporâneo vemos o fortalecimento da medicina preventiva, não só como conceito, mas basicamente como sistema de economia. Fácil é de se compreender que, fica mais barato para qualquer governo, investir na prevenção de doenças, que gastar com o tratamento destas mesmas doenças. As campanhas de vacinação são mostras dessa realidade. Assim, melhor será considerarmos a Magnetoterapia, não apenas como linha de tratamento, ou com promessas de resultados para todo tipo de problema, mas principalmente como auxiliar dos tratamentos, e prioritariamente como prevenção de várias doenças que aumentam assustadoramente suas incidências causadas pelas mudanças de hábitos trazidos pela vida moderna. O uso de magnetos como meio auxiliar de tratamento é visto em alguns casos como ilusório. Na maioria das vezes, os próprios usuários não informam que usam ou usaram magnetos para seu tratamento, ou porque foram usados paralelamente com medicamentos, e os resultados são atribuídos apenas à medicina. Porém, como um ponto a ser ponderado, colocamos o recente reconhecimento da acupuntura pela medicina. É possível que em futuro próximo, sejam também os magnetos reconhecidos, e este despretensioso trabalho de um pesquisador, venha a ser considerado apócrifo, embora sejam os resultados de nosso trabalho que vão dar origem a estudos mais profundos, por parte de médicos e universidades, que certamente farão melhor. É sabido que a OMS (Organização Mundial de Saúde) já está patrocinando pesquisa de âmbito mundial, para avaliar os efeitos causados na saúde humana pela exposição a campos elétricos e magnéticos. Esta pesquisa também se estende ao meio ambiente (Jornal Folha de São Paulo, 11/08/96). Acreditamos que os pesquisadores chegarão a conclusão que o uso de magnetos vai ajudar e muito, a minorar o sofrimento humano. Terá então valido a pena, e nosso trabalho não terá sido em vão, já que todos que pesquisam o uso de magnetos acreditam piamente que o seu uso é extremamente barato, e não implica em consumo de remédios. Existe também um número enorme de produtos no mercado que industrializam nossa flora e se intitulam de elementos de “medicina alternativa”, inclusive enquadra-se a magnetoterapia nesta denominação. Não concordamos com a designação e temos certeza que não nos enquadramos como tal. O nome que preferimos e achamos correto é “medicina complementar”. Não temos a pretensão ser uma “alternativa” e sim complementar os tratamentos propostos pela medicina. Ajudar, contribuir, esta a tônica de quem busca realmente construir o bem.

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OS MAGNETOS Os campos magnéticos são medidos em GAUSS. O nome desta medida é tirado do nome de KARL FRIENDRICH GAUSS (1777 – 1855) considerado um dos maiores expoentes da matemática, que estendeu seus estudos e experiências nos campos da ótica e magnetismo, sendo o primeiro a medir a intensidade dos campos magnéticos. Daí seu nome para a medida. Também podemos medir campos magnéticos em Teslas (T), havendo uma equivalência de 01 T = 10.000 G. Vamos neste trabalho nos ater apenas aos magnetos permanentes usados na estrutura de colchões e como magnetizadores de água. Os magnetos de uma mesma intensidade formam um campo magnético de igual valor. Isto quer dizer que, não são somados os valores dos magnetos. Se em uma estrutura de colchão, são colocados 240 magnetos, por exemplo, poder-se-ia colocar 500 que o campo magnético teria o mesmo valor de um magneto. É possível obter-se uma medida um pouco maior se estes magnetos forem colocados unidos entre si ou amontoados, digamos assim, mas o aumento é considerado irrelevante no uso da magnetoterapia. É um erro multiplicar esse valor pelo número de magnetos. O que a quantidade e disposição dos magnetos na estrutura indicam, são os pontos do corpo que serão tocados pelos magnetos, aí sim, torna-se importante sua disposição e polaridade. Para fins de estudarmos a intensidade dos campos magnéticos permanentes em função de seus resultados, adotamos neste trabalho a divisão usada por magnetoterapeutas da Índia que colocam os magnetos em três categorias: GRANDE MAGNITUDE

Acima de 1.000 G

MÉDIA MAGNITUDE

Acima de 500 G até 1.000 G

BAIXA MAGNITUDE

Abaixo de 500 G

É óbvio que não se trata de uma divisão definitiva ou acadêmica, mas relativa à atividade destes campos nos seres vivos. Segundo estudos realizados, magnetos com magnitude (ou intensidade, como quiser), abaixo de 500 G têm uma influência relativamente pequena no corpo humano. Os magnetos com 1.000 G e acima exercem uma atividade maior, sendo necessário conhecer desta invasão e obter um tempo de uso nos tratamentos. Determina-se assim, não serem colocados magnetos de tal magnitude em produtos destinados à prevenção ou de uso doméstico, como em estrutura de colchões, por exemplo. O uso em colchões sérios e que pretendem serem realmente úteis à saúde de seus usuários, devem estar com média magnitude com cerca de 750 G, o meio da medida.

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Os magnetos permanentes apresentam duas polaridades: Norte e Sul, também designados de negativo (norte) e positivo (sul). com duas atividades físicas distintas: interna e externa. Externamente a energia existente corre (por convenção) do polo sul para o polo norte (fig.), Internamente esta energia gira em sentido contrário. Em um gráfico poderíamos simbolizar este campo com o desenho de uma elipse. Fácil de entender agora que, ao se partir um magneto, continue ele a apresentar as duas polaridades em cada fração.

Os fenômenos magnéticos serão aqui estudados sob três grupos, de acordo com as modalidades que apresentam. Ferromagnetismo, Paramagnetismo, Diamagnetismo. • Ferromagnetismo: Estuda as propriedades do ferro e outros metais sobre a forte atração que exercem mutuamente e sobre outros corpos. Esta área é conhecida desde a mais remota antigüidade. Muitos físicos como Kerr, Faraday e Zeeman deixaram relatos sobre a influência da luz sobre o ferromagnetismo. Einstein afirma: “Toda luz é energia e toda energia é magnética”. Ainda assim não houve nenhuma publicação de valor sobre tais estudos, mas, elementos de pesquisas produzidas recentemente, trazem resultados fantásticos de aplicação na área da Magnetoterapia, principalmente a aplicação interativa do infravermelho longo. • Paramagnetismo: É o estudo feito em substâncias que são atraídas pelos corpos magnetizados, podendo de certa forma, considerar o ferromagnetismo como um caso especial de Paramagnetismo. Nesta área, que nos interessa de perto, temos como elementos dotados de Paramagnetismo, entre outros tantos: Sódio, potássio e oxigênio por serem elementos encontrados no sangue humano. • Diamagnetismo: Diz-se de materiais que são magnetizados em direção contrária à orientação do campo de indução, oferecendo ainda assim uma carga bem fraca. Estes materiais são levemente repelidos pelos magnetos. Prata, cobre, chumbo, mercúrio, entre muitos outros, são exemplos de materiais diamagnéticos.

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COMO O MANGNETISMO ATUA Nos magnetos, a energia de atração-repulsão segue o princípio de que:

Os diferentes se atraem e os iguais se repelem.

A condutividade de cada polo é igual. Isto quer dizer que, os valores (em Gauss, por exemplo) são os mesmos tanto no polo norte como no polo sul. A teoria mais aceita até o momento, data de 1907, proposta por Weiss, quando afirma que as substâncias magnéticas ocupam pequenas regiões denominadas por ele de “domínios”, estando em direções diversas e arrumadas de tal maneira que seus efeitos são anulados entre si. Quando estes “domínios” são influenciados por força ou campo de força magnético, eles se orientam, somam seus efeitos e o corpo se torna magnetizado. O globo terrestre possui seu campo magnético, fato comprovado desde a invenção da bússola, uma invenção chinesa. A existência desse campo magnético nos leva a considerar a terra como um grande imã, cujo eixo seria com certo grau de aproximação, aquele formado pelos pólos norte e sul do planeta. O polo norte magnético, está hoje situado nas proximidades de Boothia, cerca de 1.600 Km do polo norte geográfico, enquanto a posição exata do polo sul magnético ainda não se conseguiu determinar. É importante ressaltar aqui, que tais polaridades do globo não são estacionárias, movem-se seguindo círculos que se fecham em períodos de 500 anos aproximadamente. Existem mapas que determinam as linhas agônicas (que têm a declinação magnética nula, por estarem ajustadas ao norte verdadeiro da terra) e Isogônicas (que têm a mesma declinação magnética, ou seja, formam o mesmo ângulo na relação norte magnético – norte verdadeiro). Os seres animais, incluindo aí o ser humano, que vivem nestas regiões podem ter diferentes influencias magnéticas. Outro fator a se considerar como importante é que nos pólos magnéticos da terra não são observadas atividades magnéticas com intensidades máximas e sim em outros quatro pontos do planeta com posições definidas, dois deles no hemisfério norte e outros dois no hemisfério sul, conhecidos como focos magnéticos, que apresentam, além da atividade máxima magnética, exercem influência na atuação dos magnetos dentro de linhas agônicas e isogônicas, traçadas nas chamadas cartas magnéticas. Paralelamente, existem em diferentes pontos do planeta, depósitos de materiais magnéticos e outros tantos que são transportados e transformados. Desta forma, as diferentes medições do campo magnético terrestre ficam bastante prejudicadas. Verificando as cartas topográficas, veremos ao pé destas que lá está colocado um quadro informativo sobre “declinação magnética”, o ângulo formado pelo Norte verdadeiro ou geográfico e o norte magnético em relação àquela porção constante da carta. Há um trabalho atribuído ao Dr. Nakagawa, datado de 1976, (não conseguimos ter acesso, por não constar nenhuma citação onde foi publicado), onde afirma que a terra vem perdendo a força magnética nos últimos quinhentos anos, criando uma “Síndrome de carência magnética”. Vários autores, embora cautelosos, apresentam diferentes posições quanto a esta teoria, que vai a cada dia se tornando menos confiável, se realmente existiu, porque ficaram algumas proposições não explicadas:

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“Se esta perda do magnetismo afeta o homem, deveria estar afetando também os animais, o que não se tem notado...”(Drs. E. Holzapfel, P. Crepon e C. Philippe in “magnetoterapia – Artes Gráfica EME, S.A. – Madrid). Chama-se também a atenção para a máxima de Lavousier: “Neste mundo nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Estas modificações, previstas e descritas pela ciência, vêm através da modernização. A Magnetoterapia é uma das ciências que surgiu pelo próprio desenvolvimento da humanidade. As mais remotas leituras de posição do norte magnético terrestre e as leituras de previsão de sua modificação, nos dão conta que sua movimentação gira em torno do polo norte verdadeiro, não se afastando mais que os valores atribuídos ao círculo polar ártico. É de se notar que, mesmo que esta movimentação aparente ser pequena, a influência na vida do planeta sofre consideráveis alterações e a “síndrome da carência magnética” atribuída a Nakagawa é uma realidade, considerando-se as modificações, não apenas do posicionamento do polo norte magnético, mas principalmente pela atuação do homem na remoção de importantes depósitos de materiais ferromagnéticos e paramagnéticos. Embora extremamente sumárias, as explicações acima abrem espaço para um ilimitado campo de pesquisas, considerando principalmente a área de aplicação dos magnetos como arte curativa e preventiva de saúde humana, área esta que não pode e não deve ser usada especulativamente com suposições ou sem conhecimento de seus resultados, ou, pior ainda, como meio de iludir e enganar a boa fé das pessoas, uma vez que se pode até causar mal com o mau uso dos campos magnéticos. A ciência, de um modo geral, vem aplicando o uso dos magnetos como força motriz e recentemente, em aparelhos médicos de diagnóstico, como a ressonância magnética em ultra-sonografia, tomografia computadorizada, etc. sendo seu uso como terapia considerada como “alternativa” e de resultados duvidosos. Os resultados obtidos por pesquisadores leigos, são muitas vezes colocados em dúvida, até com um risinho irônico e acompanhados da sugestão “cautela”, dificilmente dão origem a repesquisas por órgãos oficiais. Órgãos particulares fazem pesquisas para produzir remédios, visam lucros. Como afirmamos anteriormente, não acreditamos no termo “alternativo”, porque ele indica uma substituição, sugere “ou este ou aquele”. Gostamos do termo “complementar”. Por que não podemos ajudar? Se não se dá crédito positivo, também não podemos dar crédito negativo. Se não pode causar mal, por que não tentar fazer o bem? Na maioria das vezes tais complementos são desprezados e deixam de ser consideradas por terem os métodos empregados na pesquisa, considerados dirigidos ou não ortodoxos. É muito difícil encontrar órgão oficial ou não, que interesse por uma pesquisa na área da Magnetoterapia, que em princípio não trará a fabricação de remédios, que sabidamente constitui um filão de rendas fabuloso. È bom que se ressalte que determinadas pessoas propalam que os magnetos “curam tudo” o que não é verdade. O fato de que algumas pesquisas realizadas com magnetos determinaram uma melhora dos sintomas de determinados problemas, não significa que devemos generalizar sua aplicação. Principalmente, devem ser levadas em consideração TODAS as condições em que foi realizada a pesquisa. É inconcebível colocar produtos magnetizados no mercado sem estar atento a resultados.

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Como encontramos na medicina alopática remédios que têm uso específico, mas que determinados pacientes não podem usar (penicilina, por exemplo), algumas pessoas também poderão não se sentir bem em campos magnéticos. Ainda não foi possível traçar um perfil deste usuário, talvez pela pequena incidência da rejeição, ou por ser ainda pequeno o número de usuários desta terapia. Dezenas de razões poderão influir para que isto aconteça. Se na medicina existem doenças que embora diagnosticadas não tem nenhum remédio que as cure ou combata, fácil de entender que também na magnetoterapia também existirão casos assim. A diferença é que as pesquisas dirigidas à produção de remédios são patrocinadas pelos laboratórios que os produzem, enquanto as pesquisas com magnetos não tem patrocínio nenhum, são realizadas apenas por estudiosos da área, que nada lucram com o assunto e, na maioria das vezes, ainda são questionados pelos resultados.

O QUE É SAÚDE?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) dá uma qualidade bem ampla para a palavra saúde. Coloca mesmo um desmembramento para melhor defini-la, falando em cinco saúdes para se ter plenitude de uma. Vejamos cada uma delas: SAÚDE FÍSICA: Ter todos os órgãos e sistemas do corpo funcionando perfeitamente, com ausência total de qualquer disfunção orgânica. Principalmente, alimentando-se corretamente e estar dotado de vontade e força para movimentar adequadamente seu corpo físico, repousando normalmente e sem sentir indisposição para o trabalho, seja ele qual for. SAÚDE ESPIRITUAL: A busca da paz é pregada hoje aos quatro ventos. Saúde espiritual é com certeza a capacidade de cada indivíduo de amar e ser amado, amar a si mesmo, capacidade de relacionar na sociedade em que vive, expressando seu modo de pensar, sua alegria e atitudes em perfeita harmonia. Pensar criativamente, e agir de acordo com estes pensamentos, não acusando sua consciência de nada. Estando em constante comunhão com seu Deus Criador, seja qual for sua religião. SAÚDE FAMILIAR: A família é a célula da sociedade como um todo. Destarte, é uma micro sociedade onde cada um deve ter seus direitos e deveres. O perfeito entendimento familiar, a criação da vontade de “voltar para casa” são indícios de que esta sociedade vai bem e cada um de seus integrantes estão familiarmente saudáveis. SAÚDE ECONÔMICA: Atribuir o justo valor ao dinheiro, gastando apenas o que pode, tendo um fundo de reserva como poupança. Capacidade de planejar e realizar coisas futuras, tendo uma vida não obrigatoriamente rica, mas equilibrada financeiramente. SAÚDE SOCIAL: As qualidades e sistemas que utilizamos em nossa família, devem estender-se à sociedade em que vivemos, espírito de colaboração, cumprimento dos deveres e justo resgate dos direitos, realização natural e responsável das tarefas necessárias, com autonomia e conhecimento dos problemas comuns, dos quais participa na solução.

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A quebra de cada uma destas saúdes, pode gerar a doença física, e não raras vezes, nenhum tratamento obtém resultado, pois combate-se o efeito sem antes determinar a causa do problema. Desta forma, ao se sentir com algum problema, faça um auto exame e verifique onde começa seu problema, procure a melhor solução, depois então combata o efeito. Os resultados serão fantásticos.

Prevenção da Saúde Física como Resposta Hoje, no mundo contemporâneo vemos o fortalecimento da medicina preventiva, não só como conceito, mas basicamente como sistema de economia. Fácil é de se compreender que, fica mais barato para qualquer governo, investir na prevenção de doenças, com campanhas de vacinação, que gastar com o tratamento destas mesmas doenças. Assim, melhor será conceituarmos a Magnetoterapia, não como linha de tratamento básico, com promessas de resultados para todo tipo de problema, mas como auxiliar dos tratamentos, e, principalmente como prevenção de vários problemas de saúde, principalmente os ligados à vida moderna e intimamente ligados à qualidade de vida. A situação que colocamos se reveste de importância quando afirmamos anteriormente que a Organização Mundial de Saúde já está patrocinando pesquisa de âmbito mundial, para avaliar os efeitos causados na saúde humana pela exposição a campos elétricos e magnéticos. Esta pesquisa também se estende ao meio ambiente (Jornal Folha de São Paulo, 11/08/96). Também existem diretrizes elaboradas pelo Governo Brasileiro através da ANATEL. Estudamos detidamente estas diretrizes e acompanhamos suas modificações. Veja mais à frente, uma pequena compilação, onde e como estudá-las. Se tais estudos são levados a efeito, e comprovaram que não houve alteração negativa na saúde dos envolvidos em pesquisas realizadas, e nestas pesquisas não se buscou se houve melhoras do quadro geral de saúde dos envolvidos, acreditamos estar trilhando o caminho certo na busca da prevenção da saúde de um modo geral, trabalhando com magnetos permanentes de média magnitude. Nas páginas seguintes, apresentamos tradução fiel de pesquisa realizada com magnetos de cerca de 700 G, em ratazanas. Tal pesquisa se reveste de caráter ortodoxo, quer dizer, segue os parâmetros exigidos pelos institutos do mundo inteiro, inclusive sua publicação.

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CAMPOS MAGNÉTICOS ESTÁTICOS ALTERAM TÔNUS ARTERIOLAR IN VIVO

Cassandra Morris e Thomas Skalak

Departamento de Engenharia Biomédica da Universidade da Virgínia, Charlottesville, Virgínia.

Este estudo foi proposto com a finalidade de quantificar, de maneira direta, o efeito da exposição, a um campo magnético estático (CME) localizado, do diâmetro dos microvasos do músculo esquelético de ratos adultos in vivo. As redes microvasculares da microvasculatura do espinhotrapézio exteriorizada de ratos foram expostas a um CME localizado uniforme de 70 mT, durante 15 minutos. Os diâmetros dos vasos arteriolares foram medidos; e a extensão da contração dos vasos, o tônus microvascular, foi calculada antes da exposição, imediatamente após a exposição, e 15 e 30 minutos após a remoção do campo. O valor calculado do tônus alto corresponde a vasos que estão constritos e o valor calculado do tônus baixo se refere a vasos que estão dilatados. Os vasos com tônus inicial <15% apresentaram tendência a aumento do tônus e, contrariamente, os vasos com tônus inicial >15% apresentaram significante (P<0,05) diminuição no tônus 15 e 30 minutos após a aplicação, respectivamente. Outra classificação dos dados, com referência ao diâmetro inicial do vaso, demonstrou que os vasos com diâmetros iniciais <30µµµµm e tônus inicial <15%, vasos com diâmetros menores que são, inicialmente, dilatados, mostraram significante (P<0,05) aumento no tônus imediatamente, 15 e 30 minutos após a exposição ao CME. Além disso, vasos <30µµµµm, com tônus inicial >15%, vasos com diâmetros menores que são, inicialmente, constritos, demonstraram uma significante (P<0,05) diminuição no tônus 30 minutos após a exposição ao CME. Os vasos com diâmetros iniciais >30µµµµm não tiveram resposta significante ao CME. Estes resultados indicam que a exposição ao CME influencia os diâmetros das arteríolas e, portanto, o tônus microvascular, de forma restauradora, atuando de modo a normalizar o tônus a seu valor médio de 15% após a exposição. Em virtude da ocorrência desta resposta, primeiramente, nas arteríolas resistentes, que influenciam significantemente a perfusão tecidual, a aplicação do CME poderia ser eficaz no tratamento de distúrbios tanto de tecidos edematosos quanto isquêmicos, que envolvam o comprometimento da função microvascular.

Palavras-chaves: microcirculação, tônus microvascular; diâmetros arteriolares, vasoconstrição; vasodilatação.

INTRODUÇÃO

A microvasculatura é uma estrutura entrelaçada altamente especializada, responsável pelo transporte de sangue e nutrientes, bem como pela remoção de resíduos metabólicos do tecido parenquimal. A eficiente troca destes materiais depende da capacidade da rede microvascular em regular, de maneira eficaz, o fluxo volumétrico, a permeabilidade, e a área

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superficial disponível para troca, em repouso e em condições de esforço, isto é, exercício ou ferimento, com necessidades de fluxo e metabólicas amplamente variadas [Zweifach, 1988]. Para acomodar esta ampla gama de demandas de perfusão, o estado da contração do músculo liso vascular, o tônus muscular, é ativamente regulado pela dilatação e contração das células da parede vascular, de acordo com as mudanças na pressão intraluminar [Hill et al., 2001] e a demanda metabólica [Davis e Hill, 1999]. Este controle ativo do tônus permite o ajuste da resistência da rede e, consequentemente, a regulagem do fluxo sangüíneo. O músculo esquelético em repouso, que é o foco do presente estudo, tem tônus heterogêneo, conforme estabelecido pelo input neural (simpático). Esta distribuição heterogênea do tônus vascular mantém adequada perfusão em repouso mas, inerentemente, tem a capacidade de variar muito a resistência de fluxo necessária para a acomodação do grande aumento na perfusão requerida pelo músculo ativo. Dano agudo ou crônico do músculo esquelético, resultando em trauma vascular, pode levar à disrupção do tônus vascular, elevando ou diminuindo o tônus e, consequentemente, alterando a perfusão tecidual.

Estudos anteriores sugerem que a terapia magnética pode ter um efeito significante em múltiplos processos fisiológicos. A exposição a um campo magnético estático (CME) tem apresentado influência na solução [Man et al., 1999] e formação [Weinberger et al., 1996] de edemas, fosforilação de miosina [Markov e Pilla, 1994], eliminação de tumores [Gray et al., 2000, 2002], pressão sangüínea arterial [Gmitrov et al., 1995], e temperatura e fluxo sangüíneo cutâneo [Ichioka et al., 1998, 2000]. Ohkubo e Xu [1997] e Okano et al. [1999] efetuaram medidas fotopletismográficas que sugeriram alterações nos diâmetros dos vasos em decorrência da aplicação de um CME, e o aumento do fluxo sangüíneo no músculo esquelético também foi relatado em resposta à exposição de todo o corpo ao CME [Xu et al. 2001]. No entanto, medições diretas de alterações nos diâmetros dos vasos sangüíneos em resposta a uma exposição local ao CME não foram obtidas em nenhum tecido, e pouca informação está disponível com referência ao efeito de campos magnéticos em vasos sangüíneos microvasculares em geral, e em redes de vasos sangüíneos intactos no músculo esquelético in vivo, em particular.

Portanto, este estudo objetiva definir um efeito biológico específico dos CMEs no tônus microvascular do músculo esquelético através da medição direta das alterações dos diâmetros das arteríolas. Esta informação poderia ser de importância clínica para a determinação do mecanismo fisiológico fundamental para os benefícios terapêuticos vasculares relatados, incluindo melhora na circulação e diminuição de inflamação.

MATERIAIS E MÉTODOS

Protocolo Experimental

Todos os experimentos foram realizados de acordo com as diretrizes especificadas pela Comissão de Uso e Cuidado Animal da Universidade da Virgínia. Vinte e seis ratas Sprague-Dawley (Hilltop, Scottsdale, Pensilvânia), pesando 261 +/- 20g, foram distribuídas em quatro grupos experimentais: (1) Somente exposição a CME (CME, n=9); (2) exposição fictícia (SIMULAÇÃO, n=4); (3) CME tratado e dilatado na

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conclusão do experimento (CME + ADO, n=8); e (4) dilatação posterior à exposição fictícia (SIMULAÇÃO + ADO, n=5). Os grupos experimentais 3 e 4 se diferem pela administração de adenosina tópica (10-4 M, Sigma Chemical, St. Louis, Missouri) (CME + ADO) [Duling et al. 1981: Bosman et al. 1996], através da solução de sufusão na conclusão do experimento, a fim de deduzir um diâmetro de referência a partir do qual se calcula o tônus inicial em repouso, certificando-se das alterações no tônus em virtude da exposição ao campo.

Todos os animais foram anestesiados com uma injeção intramuscular (i.m.) combinando cloridrato de cetamina (125mg/g de peso corporal, Abbott Laboratories, North Chicago, Illinois), xilazina (12,5mg/g de peso corporal, Phoenix Scientific, St. Joseph, Missouri), e sulfato de atropina (0,025mg/g de peso corporal, American Reagent Laboratories, Inc., Shirley, Nova Iorque), preparada para observação in loco da microvasculatura do espinhotrapézio. Cada animal foi colocado em uma almofada aquecida para ajudar a manter a temperatura fisiológica de 37ºC durante todo o experimento, tendo a veia femoral canulada com cânulas (0,58mm de diâmetro interno, 0,965 mm de diâmetro externo, Becton Dickinson, Sparks, Maryland) de polietileno 50 (PE-50) para uso na administração de maior quantidade de anestésico, sódio pentobarbital (diluído 1ml pentobarb/10ml solução salina, Abbott Laboratories), e solução salina conforme necessário durante todo o procedimento. Todas as medidas foram tomadas 15 minutos após a administração do suplemento de anestésico a fim de minimizar o impacto no diâmetro das arteríolas.

O músculo espinhotrapézio foi exteriorizado de acordo com o método de Gray [1973] e Skalak [Harris e Skalak, 1996], deixando o alimentador principal e os vasos drenantes intactos. O músculo exposto foi estirado para se aproximar do comprimento in vivo e colocado em uma lamínula sobre uma plataforma oca a fim de facilitar a microscopia intravital (Fig. 1A,B). A fáscia superficial foi cuidadosamente removida das superfícies anterior e posterior do músculo, sem traumatizar a preparação, com a finalidade de aumentar a claridade das imagens microvasculares obtidas. Durante a exteriorização do músculo e a aplicação dos magnetos, o espinhotrapézio foi submetido, continuamente, a gotejamento de solução salina tamponada de bicarbonato (137,9 mM NaCl, 4,7 mM KCl, 1,2 MM MgSO4, 1,9 mM CaCl2, 23 mM NaHCO3) mantida a 37ºC e foram geradas bolhas com 5% de Co2 em N2 a fim de manter um pH fisiológico de 7,4. Depois da dissecação, houve um período de aclimatação de 30 minutos a fim de permitir que a preparação se estabilizasse antes da observação e tratamento.

Microscopia Intravital

Depois da exteriorização, o animal foi colocado na platina do microscópio e o gotejamento foi ajustado a fim de manter sufusão constante durante a aplicação dos magnetos (Fig. 1C). Um microscópio intravital Zeiss (Axioskop, Carl Zeiss, Inc., Thornwood, Nova Iorque) e uma objetiva (SW 40/0,75) para imersão salina foram utilizados para observações microscópicas sob transiluminação. Uma rede arterial organizada e com boa perfusão, consistindo de 10 a 20 microvasos arteriolares com diâmetro variando de 5 a 100µµµµm foi escolhida para cada experimento. Cada rede foi escolhida a partir de, aproximadamente, uma mesma localização espacial na preparação, com a

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finalidade de garantir a espessura do músculo e a topologia da rede [Engelson et al., 1985; Harris and Skalak, 1996]. Foi realizado um vídeo de toda a rede com um sistema de câmera CCD (CCD-72, DAGE MTI; Cidade de Michigan, Indiana) e um videocassete (videocassete S-VHS; Panasonic, Osaka, Japão) antes (PRÉ), imediatamente após (PÓS), e também 15 (15 RECUPERAÇÃO) e 30 (30 RECUPERAÇÃO) minutos após a aplicação dos magnetos. Todas as imagens de vídeo tiveram início com as arteríolas da arcada próximas à arteríola de alimentação, tornando a rede ao nível capilar. O vídeo PRÉ estabeleceu os diâmetros iniciais dos vasos, que foram utilizados para calcular a alteração percentual no diâmetro e o tônus em repouso.

Fig. 01

Campo Magnético Estático

Para os grupos CME e CME + ADO, um magneto cerâmico permanente (4cm de diâmetro x 1cm de espessura, Magnetherapy, Inc., Riviera Beach, Flórida) foi aplicado ao músculo esquelético a uma distância de 2mm entre a superfície do magneto e o músculo (Fig. 1C), mantido por um dispositivo de microposicionamento (KITE-L, World Precision Instruments, Sarasota, Flórida). A duração da exposição para todos os experimentos foi de 15 minutos seguidos de um período de recuperação de 30 minutos. Os experimentos fictícios (SIMULAÇÃO e SIMULAÇÃO + ADO) foram realizados com o mesmo protocolo, salvo que nenhum magneto foi preso ao dispositivo de microposicionamento. A transiluminação foi extinta durante a aplicação do magneto para eliminar a possibilidade de influências térmicas na microvasculatura.

Para medir a distribuição tridimensional do campo magnético, um sistema foi projetado, consistindo de quatro etapas, três das quais são motorizadas (BiSlide Assemblies, Velmex, Inc., Bloomfield, Nova Iorque), um controlador das etapas (Série VP9000, Velmex, Inc.), um gaussímetro, gaussímetro Hall-effect Modelo 6010, F.W.Bell, Orlando, Flórida, precisão de 0,25%), e sondas de gaussímetro (Sonda Transversal Ultra Delgada Modelo STD61-0202-15, e Sonda Axial Modelo HAD61-2508-15, F.W.Bell, Orlando, Flórida; ambas com precisão linear de 0,5%). O sistema é orquestrado por um programa LABVIEW.

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Uma área de 5,0cm² foi escaneada a uma distância de 2mm, correspondendo à distância utilizada entre o músculo e a superfície do magneto para uma resolução de medição de 0,2cm. Gráficos representativos do fluxo magnético são fornecidos na Figura 2. A rede de vasos alvo foi completamente envolvida pela parte central e constante do campo magnético durante a aplicação experimental.

Análise de Dados

Três medições de diâmetro foram feitas no lúmen interno ao longo de cada vaso, em cada ponto no tempo (PRÉ, PÓS, 15 RECUPERAÇÃO, 30 RECUPERAÇÃO) tendo sido tirada a média para representar o diâmetro de tal vaso em particular naquele determinado ponto no tempo. A reprodutibilidade das medições dos diâmetros foi 0,4µµµµm, conforme determinado pelo desvio máximo de medições múltiplas de um único vaso, e a resolução foi de 0,5µµµµm para os deslocamentos da parede do vaso. A alteração percentual do diâmetro, em cada ponto no tempo, para cada grupo experimental, foi calculada utilizando-se o correspondente diâmetro inicial do vaso (medições PRÉ), de acordo com a seguinte equação:

Alteração Percentual do Diâmetro =

((∅∅∅∅ Medido – ∅∅∅∅ Inicial)/ ∅∅∅∅ Inicial) * 100 (1)

A alteração percentual no tônus para os grupos tratados com adenosina, CME + ADO e SIMULAÇÃO + ADO, foi estabelecida relacionando cada diâmetro médio ao diâmetro dilatado medido para o referido vaso.

Tônus = ((∅∅∅∅ Dilatado – ∅∅∅∅ Medido)/ ∅∅∅∅ Dilatado) * 100 (2)

Zero porcento de tônus representa um diâmetro medido igual ao diâmetro dilatado e 100% de tônus representa completa constrição.

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Fig. 02 Análise Estatística

A análise estatística foi concluída pela aplicação da ANOVA de Kruskal-Wallis. Comparações múltiplas posteriores foram realizadas utilizando-se o método de Dunn. Toda análise estatística foi concluída fazendo uso do software Sigma Stat (SigmaStat 2.0 SPSS, Inc.Q3) com nível de significância igual a 0,05.

RESULTADOS

A comparação da alteração percentual do diâmetro para todos os grupos experimentais (n = 26 animais, 17 CME, 9 SIMULAÇÃO) em todos os pontos no tempo (dados não mostrados) revelaram que os vasos responderam de maneira aparentemente contraditória, com alguns vasos em dilatação e outros em constrição (Fig. 3), negando, efetivamente, a magnitude de ambas as alterações, não resultando em qualquer resposta média significante. Para maior investigação disso, o valor absoluto da alteração no diâmetro foi analisada para determinar se, independente da direção da alteração, havia uma variação significante no diâmetro do vaso. Esta análise revelou significantes (P<0,05) alterações, de 7-18%, no diâmetro de vasos tratados com CME vs. SIMULAÇÃO, em 11 das 15 comparações (Fig. 4), passando por todas as classes de diâmetros pesquisadas.

Fig 03

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Fig. 04

Para elucidar a relação potencial fundamental que rege esta resposta vascular contraditória observada, a resposta ao CME foi estudada pela avaliação das alterações no tônus em oito dos animais tratados com CME (CME + ADO) e cinco dos tratados com SIMULAÇÃO (SIMULAÇÃO + ADO). Isto foi realizado pela adição de adenosina à solução de sufusão ao final do período de recuperação de 30 minutos com a finalidade de dilatar farmacologicamente os vasos. Este diâmetro dilatado foi então utilizado como uma referência para calcular o percentual de tônus no vaso em todos os pontos no tempo, utilizando a Eq. 2. A análise da alteração percentual do tônus, independente do estado inicial do tônus no vaso, não revelou qualquer diferença significante na resposta PRÉ e PÓS dos vasos tratados com CME ou PRÉ e PÓS dos vasos tratados com SIMULAÇÃO (dados não mostrados). No entanto, notou-se que o tônus microvascular em repouso do músculo esquelético é inerentemente heterogêneo e, portanto, a avaliação da alteração média no tônus durante o período do experimento estava, talvez, mascarando uma resposta dependente do tônus inicial para o CME aplicado.

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Para analisar este tônus potencial, a resposta dependente, os dados foram separados a 15% do tônus inicial e a análise da alteração no tônus de cada vaso, em resposta ao tratamento com CME e SIMULAÇÃO, foi então concluída. Este valor de 15% foi deduzido a partir da média aproximada do tônus inicial dos dados medidos, bem como a média aproximada relatada do tônus em repouso para microvasos no músculo esquelético em anestesia pentobarbital [Roy e Mayrovitz, 1982].

A aplicação do CME (CME + ADO) aos vasos com tônus inicial >15% (28 ±±±± 12%, inicialmente vasoconstritos) resultou em uma significante diminuição no tônus aos 15 (15 RECUPERAÇÃO, 25 ±±±± 15%) e 30 minutos (30 RECUPERAÇÃO, 25 ±±±± 17%) após a exposição. Enquanto os vasos com tônus inicial <15% (7 ±±±± 5%, inicialmente vasodilatados) não tiveram uma resposta significante ao CME (Fig. 5), a tendência foi que o tônus percentual médio aumentou em cada ponto de tempo medido, PÓS (11 ±±±± 12%), 15 RECUPERAÇÃO (10 ±±±± 11%), e 30 RECUPERAÇÃO (11 ±±±± 11%). A análise estatística das arteríolas tratadas com simulação (SIMULAÇÃO + ADO) não resultou em nenhuma diferença significante entre os pontos no tempo em resposta ao CME.

Uma maior caracterização do comportamento arteriolar através do diâmetro inicial do vaso resultou na amplificação da resposta previamente observada. Os vasos com diâmetros iniciais <30µµµµm e tônus inicial >15% (29 ±±±± 11%), sustentaram a significante diminuição no tônus 30 (30 RECUPERAÇÃO, 24 ±±±± 18%) minutos após a exposição ao CME (Figs. 2A e 6). Interessantemente, os vasos com diâmetros iniciais <30µµµµm e tônus inicial <15% (8 ±±±± 4%), apresentaram aumentos significantes no tônus imediatamente após (PÓS, 14 ±±±± 10%), 15 minutos após (15 RECUPERAÇÃO, 12 ±±±± 10%), e 30 minutos após(30 RECUPERAÇÃO, 13 ±±±± 13%) a remoção da aplicação do CME (Figs. 2B e 6). Não foi observada nenhuma alteração significante no grupo com diâmetro inicial >30µµµµm, independente do tônus inicial (Fig. 7). Os vasos tratados com simulação também não apresentaram nenhuma resposta significativa.

DISCUSSÃO

A finalidade primária destes experimentos era determinar o efeito direto de CMEs no diâmetro dos vasos sangüíneos arteriolares e, portanto, a influência indireta na resistência da rede e subseqüente efeito no fluxo sangüíneo localizado, através de medições diretas dos diâmetros das arteríolas in vivo.

A avaliação da alteração percentual do diâmetro revelou que, em média, não há nenhuma resposta confirmada e estatisticamente significante do diâmetro do vaso à exposição ao CME quando comparado com SIMULAÇÃO ou com pré-pós CME. No entanto, a resposta vascular absoluta revelou alterações significantes no diâmetro entre arteríolas tratadas com CME e SIMULAÇÃO para múltiplos pontos no tempo, em todas as categorias de diâmetro (Fig. 4). Esses dados sugerem que a exposição ao CME tem um efeito sobre o diâmetro microvascular; no entanto, o padrão fundamental que determina os efeitos do CME permanece obscuro neste estágio.

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A análise topológica de cada rede foi realizada no esforço de discernir qualquer padrão de comportamento existente, isto é, se vasos originais e derivados se comportam de maneira similar, se vasos adjacentes um ao outro agem de forma sinérgica, ou se a localização do vaso na hierarquia da rede influenciou a resposta, mas nenhum destes padrões pôde ser identificado. O exame da literatura existente [Ohkubo e Xu, 1997; Okano et al. 1999; Okano e Ohkubo, 2001] levou à adoção da hipótese de que os vasos estavam respondendo de maneira bifásica ao campo magnético, como uma função do tônus inicial em repouso do vaso.

Fig. 05

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Fig. 06

Fig. 07

A avaliação da resposta arteriolar baseada no tônus inicial revelou uma resposta bifásica restauradora das arteríolas microvasculares em relação ao tônus médio de 15% (Fig. 5). Interessantemente, este comportamento foi, primeiramente, manifestado pelas arteríolas transversais (<30µµµµm) (Fig. 6). Esta delineação foi escolhida com base no conhecimento [Zweifach e Metz, 1955] de

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que vasos <30µµµµm são, em geral, responsáveis pela regulação do fluxo microcirculatório local, sugerindo que a influência do CME sobre estes vasos resultaria em influência substancial na perfusão tecidual. Entendemos que a separação dos vasos pelo diâmetro amplificou a resposta bifásica observada anteriormente. Os vasos com diâmetros iniciais <30µµµµm e tônus inicial >15% e <15% apresentaram diminuição e aumento confirmados significantes do tônus, respectivamente, em resposta ao campo magnético, conforme representado nas imagens fotomicrográficas apresentadas na Figura 3. A atribuição do valor de 15% ao tônus, apesar de estar baseada em dados característicos retirados deste estudo bem como de estudos anteriores, justifica maior pesquisa a fim de garantir que este valor seja, de fato, o valor limite fisiologicamente relevante para estas respostas experimentais observadas.

Apesar da força do magneto utilizado ser diferente, esta tendência bifásica é sustentada por estudos anteriores mostrando a modulação do tônus estimado no tônus vascular alto e baixo que ocorre naturalmente [Ohkubo e Xu, 1997] e farmacologicamente induzido [Okano et al., 1999; Okano e Ohkubo, 2001; Gmitrov et al., 2002], por campos de 10-250 mT. Nestes estudos anteriores, o tônus foi medido indiretamente em tecido cutâneo através da técnica de microfotopletismografia (MPPG), que indica alterações no diâmetro. O presente estudo sustenta estas descobertas anteriores, apesar de valores precisos das alterações no tônus não poderem ser comparados como foram no primeiro estudo em que medições diretas dos diâmetros tinham sido obtidas. Estudos anteriores [Miura e Okada, 1991; Miura et al., 1993; Gmitrov et al., 2002] declaram que uma resposta unidirecional do tônus à exposição a um campo magnético pode ser atribuída a uma distribuição inicialmente homogênea do tônus.

As alterações gerais observadas no tônus variaram em magnitude, de 4 a 7%. Isto corresponde a, em um único vaso, aproximadamente 25% de alteração no fluxo. Portanto, considerando uma rede com múltiplos vasos em paralelo apresentando esta magnitude de alteração, um significante impacto do fluxo sangüíneo em um determinado leito tecidual poderia, potencialmente, ser evocado similarmente aos resultados encontrados por Xu e Okano [Xu et al., 2001] de que a aplicação do CME a todo o corpo resultou em um significante aumento do fluxo sangüíneo na microcirculação do músculo esquelético de camundongos. Enquanto nenhuma medição direta do fluxo foi realizada no presente estudo, nossos resultados sustentam a conclusão de que a exposição a um CME poderia ter impacto significante no fluxo sangüíneo local, e deveria ser mais pesquisada. Estudos contraditórios em seres humanos não apresentaram qualquer impacto significante da exposição a um CME na circulação cutânea [Mayrovitz et al., 2001], no entanto, é difícil comparar estes resultados uma vez que os pesquisadores estavam focados no fluxo sangüíneo cutâneo na ponta do dedo, descendente na aplicação do magneto, e o tônus dos vasos aos quais o magneto foi aplicado é desconhecido. Talvez, os vasos estivessem em repouso no tônus médio e, portanto, não havia qualquer resposta mensurável à aplicação do campo ou então a resposta bifásica dos vasos múltiplos negou qualquer alteração na perfusão.

A mais óbvia aplicação clínica seria em um tecido que estivesse doente, ferido ou inflamado, e, portanto, tivesse tônus arterial uniformemente aumentado

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ou diminuído em relação ao estado de controle, de forma que a aplicação do CME produziria um ganho no fluxo (em condições isquêmicas) ou uma limitação da pressão sangüínea (auxiliando na prevenção de edemas). Outros estudos são necessários a fim de experimentar estas idéias em tecidos comprometidos. Além disso, a magnitude das alterações no diâmetro do vaso aqui observada é tão substancial que as forças mecânicas hemodinâmicas resultantes atuando na parede dos vasos podem invocar adaptação a longo prazo da microvasculatura [Folkman, 1995; Skalak e Price, 1996], que poderia constituir um mecanismo para benefícios terapêuticos a longo prazo.

CONCLUSÃO

Mostramos que a exposição a um CME tem um efeito modulatório bifásico no tônus microvascular, atuando a fim de normalizar o tônus após a exposição. Esta regulação é manifestada, primeiramente, nas arteríolas de menor resistência, resultando na modulação substancial da resistência do fluxo microvascular. Esta modulação observada do diâmetro arteriolar tem extensas aplicações terapêuticas potenciais, sugerindo que o tratamento com CME deveria ser pesquisado como uma alternativa efetiva ou terapia adicional para condições patofisiológicas relacionadas ao excesso ou insuficiência de fluxo sangüíneo.

A ENERGIA CIRCULA NO CORPO HUMANO?

O princípio básico da acupuntura se baseia na existência de uma energia vital que circula em todo o corpo humano, através de linhas definidas como meridianos. Um dos fatores de descrédito da ciência no passado, era a falta de embasamento científico para tal afirmação, mas passou a ser aceita pelo mundo da medicina a partir da década de 60, quando o Dr. Alan Hodgkin ganhou o prêmio Nobel de medicina ao provar que correntes elétricas provocadas pelo movimento dos íons (átomos com cargas elétricas) através das membranas estimulavam essas células. A pergunta que ficava sem resposta é: Como os íons, que são solúveis em água, atravessavam as membranas das células, constituídas essencialmente de gorduras, que não se misturam com água? Em 1991, os Drs. Erwin Neher e Bert Sakmann também ganharam o prêmio Nobel de medicina ao comprovarem como isto acontece, através de técnica sofisticadíssima. Ficou assim provado pela ciência que a energia existe, que ela circula, que estimula as células mais distantes. As doenças então, obviamente não todas, podem, partindo da premissa dos ganhadores do prêmio Nobel, ter sua origem em três pontos:

1. A existência de problemas nos canais onde circulam os íons;

2. Estes íons, que são de ordem natural em nosso corpo, estão em quantidades insuficientes para estimular;

3. Suas propriedades elétricas estão diminuídas.

A Magnetoterapia, através de magnetos colocados em estrutura de colchões, pode auxiliar bastante nesta área. Não como elemento curador, mas principalmente como preservador das funções próprias do organismo.

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• Impedindo que ocorra um grande número de problemas de saúde,

através da manutenção da estabilidade da eletricidade natural do corpo como um todo;

• Auxiliar no combate a problemas causados especialmente pela vida moderna, como mudança de hábitos, horários, sistema de alimentação, redução da atividade física, repouso inadequado, etc.;

• Contribuir para que estes mesmos íons estejam sempre em equilíbrio. Aqui se faz importante ressaltar que, a emissão do campo magnético vai se perdendo à medida que se afasta de sua origem. Medições recentes nos conduzem a afirmar que nos órgãos internos é possível se registrar cerca de 2G. Veja abaixo leitura realizada em magnetos de 600 G.

10 20 30 40 50 60 70

0

10

20

30

40

50

60

70

Amostra 1

Ca

mpo

Mag

nét

ico

(G)

Distância (mm)

CNEN - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEARCDTN - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR -

Medida de decaimento da intensidade do campo magnético em função da distância até a pastilha magnética.

José Domingos Ardisson

Pesquisador Titular - CDTN/CNEN

Laboratório de Física Aplicada

Luiz Cláudio Meira-Belo

Pesquisador - CDTN/CNEN

Laboratório de Física Aplicada

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COMO FUNCIONAM OS MAGNETOS NO CORPO HUMANO

De extrema simplicidade, a colocação dos magnetos em estrutura de colchões, irá realizar um fenômeno químico conhecido como dissociação eletrolítica, onde, com a passagem de uma corrente elétrica, os íons positivos caminham para o polo negativo que os atrai e são ali neutralizados e liberados. O mesmo ocorre com os íons negativos, que são atraídos para o polo positivo, neutralizados e liberados. Embora careça de maiores pesquisas e mais resultados positivos que os até agora observados, pode-se afirmar que os temidos radicais hidroxila (radicais livres com três elétrons), extremamente reativos, quando expostos a campos magnéticos perdem um de seus três elétrons, voltando a ser um radical livre comum, combatido naturalmente pelas enzimas de proteção. Tal verificação ocorre apenas nas estruturas bipolarizadas, pois sendo o oxigênio eletronegativo, o fenômeno ocorrerá apenas com o polo sul dos imãs. Os elementos considerados como dissemos anteriormente, paramagnéticos (sódio, potássio, oxigênio) e que são componentes do nosso sangue, serão influenciados pela ação dos magnetos e irão melhorar consideravelmente sua atuação no corpo humano. As células mais distantes do corpo humano serão atingidas por estes elementos, agora dotados de propriedades elétricas. Disposição física, alívio de dores musculares, ajuda no combate a enxaquecas e dormências, prevenção de varizes, etc., são alguns dos resultados mais comuns observados com o uso dos magnetos. Para que assim ocorra, sem riscos à saúde, é necessário que se observe o volume da corrente magnética gerada, em relação ao volume das moléculas e dos átomos a sofrerem esta influência. Em outras palavras: A massa paramagnética deve sofrer uma carga compatível.

MAGNETOS EM ESTRUTURA DE COLCHÃO

Como estamos falando de estrutura de colchões, e apenas prevenção de problemas de saúde, ligados às conseqüências da vida moderna, esta carga sempre será mais suave que as destinadas ao tratamento. Uma vez comprovado, através de estudos realizados pelo Dr. H. L. Bansal (Magnetoterapy – Editora B. Jain publisher, New Dehli – India) que os magnetos passam a atuar no corpo humano com algum resultado, em torno de 500 Gauss e que abaixo deste valor, sua atividade será muito lenta com resultados duvidosos, avaliemos também por outro lado, e verificamos que não devem ser superiores a 1.000 Gauss. Magnetos com intensidade maior, são utilizados para aplicações especializadas e curativas, não devendo, portanto serem usados em estruturas de colchões de comercialização seriada. O mais indicado para o caso que estamos nos propondo, seria então, o uso de magnetos com cerca de 700 Gauss, que traduzem com perfeição a idéia de prevenção.

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Campo Magnético: Norte ou Sul?

Embora sobejamente explicado anteriormente (causa sempre dúvidas a polaridade a ser utilizada nas estruturas de colchões: Norte? Sul? Alternado? Quais os efeitos de cada um? Podem os seres humanos, embora com estruturas moleculares idênticas, serem susceptíveis do mesmo uso dos magnetos? Autores do mundo inteiro, particularmente os Russos (A Rússia é o país onde hoje é mais desenvolvido o estudo da magnetoterapia) estão de acordo com o uso do campo magnético alternado, enquanto usado como terapia preventiva, pois terá atuação na dissociação eletrolítica em íons positivos e negativos, particularmente nos paramagnéticos sódio, cálcio, oxigênio, entre outros. Cerca de vinte livros, dos mais variados autores, nos conduzem a utilização de magnetos de polaridade norte e sul no tratamento de várias doenças. Queremos dizer com isto que, existem problemas que deverão ser tratados com a polaridade sul outras apenas com a polaridade norte. Se para tratamentos, com magnetos de grande magnitude, usamos os dois pólos, será de ordem natural que usemos os mesmos pólos na prevenção. Avaliemos algumas hipóteses: A) – O princípio da homeopatia é “ similibus similibus curantur” afirmando que se

curam doenças, usando medidas pequenas da própria doença. Seus resultados são bastante conhecidos e cresce mais e mais o número de pessoas que se trata por este método, que é um ramo respeitado da medicina.

B) – Na medicina alopática é largamente usada a vacina, como método universal de

prevenção. As vacinas são geradas a partir de elementos da doença atenuados. Muitas doenças são hoje consideradas como erradicadas após anos e anos de vacinação em massa.

C) Para a ressonância magnética, não faz diferença a polaridade empregada, mas são

realizadas leituras nas duas polaridades, para um diagnóstico mais preciso. D) Todos médicos que recomendam o uso de água magnetizada, e os magnetizadores

de água comercializados, são das duas polaridades. Como estamos falando de prevenção e ajuda aos tratamentos já existentes, estamos falando de emissão magnética relativamente fraca e facilmente absorvida pelo corpo humano. Problemas da saúde física que sempre existiriam que aumentam assustadoramente com as facilidades da modernidade, como stress, cansaço físico, coluna, entre outros tantos, podem (e devem) ser combatidos antes de se instalarem, através da prevenção. Consultando vários autores, fizemos anotações sobre o que dizem de cada um dos pólos magnéticos. Feito isto, alinhamos o que estaria de acordo com todos e montamos o seguinte quadro:

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Avaliemos o quadro: Limpar, eliminar, desintoxicar e dispersar um organismo certamente causará um enfraquecimento geral. Se paralelamente estivermos tonificando, fortalecendo, construindo e aquecendo, estaremos recompondo o organismo e restabelecendo sua ordem natural, fazendo com que seu quadro geral de higidez seja mantido e ou restabelecido. Vejamos o quadro de uma criança que teve como receita médica tomar vermífugo. Paralelamente o médico prescreverá vitaminas, sais minerais e uma dieta balanceada para restabelecer o estado geral desta criança. Entendemos então que usar a bipolaridade em atitudes preventivas de saúde é o ideal, considerando o resultado de renomados autores que definiram a atividade de cada um destes polos. Os magnetos colocados em estrutura de colchões têm exclusivamente esta finalidade: prevenir e ajudar a combater. Erram e muito os que recomendam o uso apenas uma polaridade e combatem a bipolaridade. Nos leva a suspeitar de interesses escusos dos que dizem que o polo sul pode causar câncer. Não existe nenhuma pesquisa que sustente este informação, considerando mais ainda: há muitas informações de cura de alguns tipos de câncer, usando apenas a polaridade Sul. Compilamos a seguir, alguns trechos das DIRETRIZES PARA LIMITAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A CAMPOS ELÉTRICOS, MAGNÉTICOS E ELETROMAGNÉTICOS VARIÁVEIS NO TEMPO. Sendo um documento oficial do órgão regulador, consta de mais de 120 páginas, restringimos à transcrição de alguns trechos que nos dizem respeito diretamente.

Polaridades

NORTE • Limpa

• Elimina

• Desintoxica

• Dispersa

SUL • Tonifica

• Fortalece

• Constrói

• Aquece

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‘’O Conselho Diretor da ANATEL, em sua reunião de 15 de julho de 1999, decidiu adotar, como referência provisória para avaliação da exposição humana a campos eletromagnéticos, magnéticos e de radiofreqüência provenientes de estações transmissoras de serviços de telecomunicações, os limites propostos pela Comissão Internacional para Proteção Contra Radiações Não Ionizantes – ICNIRP. Os limites mencionados constam da publicação “Guidelines for Limiting Exposure to Time-Varying Electric, Magnetic, and Electromagnetic Fields (up to 300 GHz), Health Physics Vol. 74, Nº 4, pp 494-522, 1998”, cuja tradução e reprodução foram realizadas com a permissão da Health Physics Society. A tradução para o português, da mencionada publicação, foi contratada junto à Associação Brasileira de Compatibilidade Eletromagnética – Abricem, tendo sido realizada pelo Grupo de Trabalho de Efeitos Biológicos daquela entidade. Revisões deste documento serão implementadas no site da ANATEL na Internet. A versão impressa não sofrerá novas emissões. Informações adicionais e eventuais esclarecimentos poderão ser obtidos através dos seguintes endereços: Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel. Após o Comitê da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NAS) ter completado sua revisão, foram relatados os resultados de um estudo na Noruega (Tynes e Haldorsen 1997). Este estudo incluiu 500 casos de todo tipo de câncer infantil. A exposição de cada indivíduo foi estimada pelo cálculo do nível do campo magnético, estimativa essa feita pela média do ano inteiro. Não foi observada nenhuma associação entre o risco de leucemia e campos magnéticos, na época do diagnóstico. Também foi publicado um estudo feito na Alemanha, depois da conclusão da revisão da NAS (Michaelis, et al. 1997). Este foi um estudo de casos controlados sobre leucemia na infância, baseado em 129 casos e um grupo de controle de 328 indivíduos. A avaliação da exposição compreendeu medições de campo magnético por mais de 24 horas no quarto de dormir da criança, na residência em que ela havia morado por mais tempo, antes da data do diagnóstico. Com resultados idênticos. Para campos mais intensos do que 2.000 G, Foi notado um risco relativo, de 1,2. Quanto às medições de campos magnéticos, os resultados são mais intrigantes. Em campos de baixa intensidade, com qualquer polaridade, tiveram resultantes nulas. Este estudo constitui uma contribuição importante, em termos de seu tamanho, número de indivíduos em categorias de exposição elevada, período entre as medições e a ocorrência da leucemia (usualmente dentro de 24 meses após o diagnóstico). REFERENCIAS: As referencias que constam das Normas aqui transcritas, são mais de cento e cinqüenta. Citamos apenas algumas. Radiation on calcium ion efflux from avian brain tissue. Radiat. Res. 109:19-27; 1987. Baum, A.; Mevissen, M.; Kamino, K.; Mohr, U.; Löscher, W. A histopathological study on alterations in DMBA-induced mammary carcinogenesis in rats with 50 Hz, 100 mT magnetic field exposure. Carcinogenesis 16:119-125; 1995. Beniashvili, D. S.; Bilanishvili, V. G.; Menabde, M. Z. The effect of low-frequency electromagnetic fields on the development of experimental mammary tumors. Vopr. Onkol. 37:937-941; 1991.

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eds. Work with display units ’92-Selected Proceedings of the 3rd International Conference WWDO ’92, Berlin Germany, 1–4 September 1992. Amsterdam: Elsevier; 1993:70-76. Bernhardt, J. H. The direct influence of electromagnetic fields on nerve and muscle cells of man within the frequency range of 1 Hz to 30 MHz. Radiat. Environ. Biophys.16:309-323: 1979. eds. Work with display units ’92-Selected Proceedings of the 3rd International Conference WWDO ’92, Berlin Germany, 1–4 September 1992. Amsterdam: Elsevier; 1993:70-76. Bernhardt, J. H. The direct influence of electromagnetic fields on nerve and muscle cells of man within the frequency range of 1 Hz to 30 MHz. Radiat. Environ. Biophys.16:309-323: 1979. No caso do uso de magnetos em estruturas de colchões, pesquisa levada a efeito em cerca de 1.000 usuários, indica uma rejeição de 0,2% em usuários de campo alternado (magnetos com as duas polaridades para cima) enquanto usuários de colchões com polaridade norte apenas, apresentam uma rejeição de 0,25%. É de se notar que as rejeições só podem ser consideradas com o uso de aproximadamente cinco dias, por períodos iguais, em torno de oito horas/dia, apresentando os mesmos sintomas. Existem casos de inópia magnética com sintomas parecidos e que são apenas problemas de adaptação e não rejeição. O problema surge quando “vendedores” (será que são?) estabelecem uma expectativa de resultados tão fora da realidade que o usuário chega a sentir problemas até mesmo sem usar. É necessária uma avaliação correta, anotando todos os sintomas apresentados. Cada vez que informamos às pessoas as características de rejeição, aumentam as pessoas que as sentem. Ao contrário, um número irrelevante apresenta tais sintomas. Antes de apurar uma rejeição, é necessário verificar se não é uma questão simples de inadaptação temporária, até por carência maior. No caso específico de colchões, colocar algumas colchas de piquet ou outras de pequena espessura, e depois ir retirando uma por uma em intervalos regulares de três dias, até aproximar o corpo lentamente do campo magnético, tem resolvido quase todos os problemas dos sintomas acima, sendo a rejeição definitiva considerada apenas depois deste recurso. O número de rejeições, apesar de irrelevante (0,2%), pode de uma ou outra forma comprovar que, os campos magnéticos exercem atividade nos seres humanos, correto? Os campos magnéticos são proibidos para portadores de aparelhos marca passo. Por serem movidos a bateria, os campos magnéticos “roubam” as cargas e podem provocar o mau funcionamento do aparelho. Pelas mesmas razões, telefones sem fio, controle remoto de aparelhos eletrônicos também devem ser afastados. Evite o contato de colchões magnéticos com cartões magnéticos e relógios movidos a pilha ou que não sejam anti-magnéticos, por razões obvias.

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ÁGUA MAGNETIZADA Não poderíamos deixar de falar sobre a água magnetizada, uma vez que estamos falando de prevenção de saúde. Para isto vamos considerar dois tipos de água que usamos.

• A Água que está na composição do nosso corpo (cerca de dois terços do peso); • A Água que estamos ingerindo para suprir nosso organismo.

A água contida em nossa massa corpórea é por excelência responsável pela sua constituição. Por ser quase um solvente universal, é neste veículo que circulam em nosso corpo os nutrientes necessários à vida. Entretanto, esta mesma água oferece abrigo para toxinas e resíduos de células mortas e até metais pesados. Nossas defesas naturais nem sempre conseguem agir contra tais elementos, pela formação de grupamentos denominados “clusters” que “protegem” de certa forma tais impurezas. A água propriamente dita (H2O), só poderá sofrer influência magnética com cerca de 50.000 G (5 Teslas), e ao se retirar tão potente magneto, ela não matéria seu alinhamento. Entretanto, existem os componentes existentes nestes clusters. Sódio, cálcio, ferro, etc. que são paramagnéticos e neste caso, se alinharão sob a influência de um magneto de média magnitude. Quando isto ocorre, acontece um alinhamento destes materiais e os “intrusos” ficam expostos, tornando possível sua eliminação por processos do próprio corpo. Suor, lágrima, xixi, feses, etc. A água que consumimos também tem em sua composição ouros elementos (basta ler um rótulo de água mineral e teremos uma lista de tais componentes). São estes elementos que receberão carga magnética, e vão adquirir propriedades elétricas. Ao atingirem nosso organismo e efetivarem o sistema de trocas, facilitarão não apenas a absorção destes nutrientes pelo organismo, mas provocarão um melhor funcionamento. A água assim tratada é muito benéfica para nossa saúde. Para que os magnetos dispostos nas estruturas de colchões, atuam na água existente em nosso corpo. Esta água tende formar clusters, que dificultam a atuação de diferentes meios de nosso organismo de reagir e eliminar, por exemplo, toxinas, resíduos de células mortas, etc.

CONCLUSÃO Ao apostarmos nos colchões magnetizados como produto terapêutico de prevenção de doenças, estamos colocando o resultado de observações da medicina moderna aliadas a pesquisas realizadas nos últimos anos em usuários deste tipo de colchão. Acreditar ou não acreditar nestes resultados não é uma opção de fé, mas uma questão de conhecimento mínimo dos progressos tecnológicos que o mundo vem conhecendo. Não podemos acreditar que uma pessoa deixe de vacinar seu filho por não ter certeza que ele irá ou não contrair aquela moléstia. Colocamos o uso do colchão magnetizado também como se fosse uma “vacina” que impedirá a ocorrência de uma série de

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problemas de saúde. Entretanto, nos vemos forçados a também informar, que apenas os magnetos aplicados à estrutura de um colchão, não será suficiente para apresentar resultados. Apenas um colchão produzido segundo as mais avançadas técnicas, poderá somar aos magnetos e transformar tudo em resultados. Ao ser apresentado ao colchão magnético, peça que lhe sejam apresentados documentos que comprovem sua autenticidade, como Carta Patente do INPI e certificação do CETEC quanto à qualidade do material empregado na fabricação.

ATENÇÃO!!!

Embora o autor tenha providenciado os direitos desta modesta obra, (Copyright) será impossível impedir que pessoas de caráter duvidoso tirem cópias, xerox ou de outras formas. Tal prática, na realidade, constituirá não apenas uma violação da lei de proteção dos autores, mas principalmente um roubo ao trabalho de meses e meses de pesquisa e trabalhos, que certamente não prosseguirão sem a remuneração justa pelo seu trabalho. Aos que evitam e condenam tais práticas, nosso muito obrigado!

Augusto Dias PAIVA