Neste sábado, a Arena Pernambuco deve receber um de seus maiores pú-blicos na atual temporada. O amistoso entre o Barcelona Legends e as Lendas do Futebol Pernambucano conseguiu mostrar como o esporte mais popular do país não explora o entretenimento.

O duelo acontece depois de quase cinco meses de ações realizadas para ter o público perto do jogo, que reu-nirá nomes como Rivaldo, Sorín e Bel-

letti, do lado do Barça, e ídolos locais como Kuki, Russo e Carlinhos Bala.

Serão 13 marcas diferentes patroci-nando o jogo, que terá ainda diversas ações com o público na Arena.

"Realizamos um movimento inédito no Brasil e no modelo de negócio do Barcelona Legends no mundo. Um pro-jeto integrado aos interesses do clube, público e patrocinadores. O impacto para a cidade está sendo absurdo, pois

Barcelona Legends mostra nicho inexplorado no país

POR REDAÇÃO

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EDIÇÃO • 980 SEXTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2018

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O ex-zagueiro Edmilson com a

camisa do Barcelona na divulgação do amistoso entre o

time de ex-jogadores do clube espanhol e uma seleção de pernambucanos; jogo neste sábado

mostra como futebol pode usar o

entretenimento

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1,6miDe reais por ano recebe

a Confederação de handebol dos Correios, único patrocinador da

modalidade após a saída do Banco do Brasil

O F E R E C I M E N T O

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P S G T E R Á B A S E N A Á S I A

Clube cada vez mais global, o Paris Saint-Germain deu mais um passo na expansão internacional. Os franceses anunciaram a abertura de seu primeiro escritório no exterior. O local escolhido foi Cingapura, por conta do mercado asiático.

Segundo dados do próprio clube, o PSG tem, atualmente, mais de 17 milhões de seguidores nas redes sociais asiáticas, incluindo 5 milhões na Indonésia e 1,3 milhão na China.

C E A R Á F E C H A C O M A L G A R N O B R

A volta do Ceará para a Série A do Campeonato Brasileiro rendeu um novo contrato de patrocínio para o clube cearense. A Algar, empresa de telecomunicação, ficará estampada nas costas da camisa do clube.

A estreia do Ceará será no sábado, contra o Santos, que também conta com o patrocínio da Algar. O acordo é válido somente para este ano e faz parte da estratégia da marca para a chegada à região nordeste do país.

A S I C S T E M N O V O P R E S I D E N T E

A fabricante de material esportivo anunciou que Pedro Zanoni, que estava na Reebok, é o novo presidente da empresa para a América Latina.

Zanoni substitui Gumercindo Neto, que estava no cargo até o ano passado. O executivo, que já atuou em outras marcas no Brasil, como a fabricante de roupas, raquetes e bolas Wilson, começa no novo cargo no dia 16. Ele cuidará de Brasil, Chile, Argentina, Peru e Colômbia.

muito mais do que a exposição em âmbito nacional e internacio-nal, existe um movimento de promover de maneira dirigida as principais iniciativas e pontos turísticos da cidade, já que a agen-da prevê ações de aproximação com o público", afirma Marcio Flores, CEO do Grupo Manga, agência responsável pelo evento.

Anunciado em dezembro, o jogo do Barcelona em Recife foi trabalhado ao longo dos meses. Primeiro, o torcedor escolheu os atletas que fariam parte da equipe pernambucana. Depois, um lounge com a história do Barcelona foi montado no shop-ping Recife, servindo de "aperitivo" para a partida amistosa.

"Abre-se um novo mercado aos clubes internacionais que bus-cam expandir negócios e marca não só no Brasil como na Amé-rica Latina. No entanto, é necessário lapidar os modelos de par-cerias, bem como adaptar os produtos para que esses eventos tenham aderência com o público em outras praças", crê Flores.

Antes do jogo, influenciadores digitais e atletas farão ações com o público presente no estádio. Além disso, os patrocinado-res farão sessões de fotos, venda de produtos, ações de relacio-namento, dentro de campo, etc. Agora, a ideia do executivo é fazer com que os estádios também se abram para ações assim.

Os gestores dos estádios precisam se aproximar da iniciativa privada, flexibilizar e aumentar suas exposições ao risco em pro-jetos especiais e buscar alternativas de negócio com modela-gem financeira muito mais pautada em uma relação ganha-ga-nha. Esse é o único caminho viável para as arenas serem, além de uma grande infraestrutura, gestoras de projetos e portfólio compartilhado com parceiros estratégicos", complementa.

Era por volta de setembro quando, num grupo de WhatsApp sobre ma-rketing esportivo, surgiu uma men-sagem da Claudia Graner, executiva brasileira que trabalha na Espanha, procurando interessados em trazer o Barcelona Legends, time de ex-joga-dores do Barça, para jogar no Brasil.

O projeto de receber um amistoso com a marca do Barcelona parecia ser interessante. Mas quem queria correr o risco de ter de pagar essa conta? E, mais ainda, como fazer acontecer?

Quando, em dezembro, a Claudia anunciou no grupo que a ideia de ter o Barça Legends iria virar realidade já

em abril, confesso que duvidei que fosse ser possível, em tão pouco tem-po, buscar viabilizar esse jogo.

O resultado será visto amanhã, com o duelo contra a seleção pernambu-cana inteligentemente montada pelo torcedor local. Mas já dá para sentir que o negócio "pegou". A montagem do Lounge do Barcelona no shopping Recife é a meu ver uma das melhores notícias que envolvem essa partida.

Qual clube brasileiro está hoje pre-ocupado em fazer algo do gênero? De que forma nós temos trabalhado para promover ainda mais os eventos que realizamos? Por que nós insistimos em

olhar o esporte só como bola rolando?Para conseguir atrair o público e dar

ao patrocinador uma relação que de fato gere valor, o esporte precisa acei-tar a correr riscos. Um exemplo recen-te de como somos avessos a isso é a de-cisão dos clubes profissionais de não pagarem a conta da implementação do sistema de arbitragem em vídeo.

O efeito prático que o jogo festivo do Barcelona pode mostrar ao país é de que é preciso empreender no es-porte para gerar bons negócios. Só assim vamos criar valor a toda cadeia.

Esporte precisa aceitar correr riscos para gerar bons negócios

O P I N I Ã O

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O Banco do Brasil encerrou o patrocínio que mantinha desde 2013 à Confederação Brasilei-ra de Handebol (CBHb). O banco informou que não vai renovar o contrato que expira no pró-ximo dia 30 de maio. A saída ocorre em meio a grave crise política da CBHb. Após 28 anos, o presidente Manoel Oliveira foi afastado por conta de acusações da Justiça Federal.

A sentença fala em “prática de simulações, falsidades (ideológicas e materiais), superfatu-ramento e pagamento por serviços não pres-tados”. Oliveira foi um dos articuladores do início da parceria do banco, que injetou R$ 64 milhões no handebol no último ciclo olímpico.

Oficialmente, a explicação do Banco do Brasil para a saída é de uma mudança de estratégia.

A instituição continuará no esporte, mas focará esforços no vôlei, vôlei de praia e em seu cir-cuito de corridas de rua, que terá o dobro de etapas neste ano em relação ao ano passado.

Em nota, a CBHb lamentou a decisão, agra-deceu o apoio e afirmou que “a parceria possi-bilitou também o desenvolvimento da modali-dade, o aumento das fases de treinamento das seleções adultas e de base e o apoio às sele-ções de handebol de areia, que se mantiveram no topo do ranking da IHF (Federação Interna-cional de Handebol). Permitiu, ainda, a criação do Torneio Quatro Nações, importante para a promoção e a divulgação da modalidade e da marca do Banco do Brasil por todo o país”. A CBHb diz que agora vai rever o planejamento.

Em meio a crise política, handebol perde patrocínio do Banco do Brasil

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POR REDAÇÃO

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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Eleito a revelação do Campeonato Paulista deste ano, o jovem atacante do Santos Rodrygo, de 17 anos, se-gue também fora de campo os pas-sos de Neymar, revelado pelo clube.

O jogador anunciou contrato com a Semp TCL, empresa de eletrônicos que tem o atleta do PSG como garo-to-propaganda mundial. O acordo com Rodrygo é válido só no Brasil.

“A Semp TCL tem uma longa his-tória com o futebol e segue investin-do nessa paixão nacional. Vemos o

Rodrygo como a materialização da capacidade do futebol brasileiro de se renovar sem perder sua caracte-rística mais marcante que é a criati-vidade”, disse Ricardo Freitas, presi-dente da Semp TCL no Brasil.

O contrato é o primeiro acordo de patrocínio que Rodrygo fecha, além de um fornecedor de mate-rial esportivo. O jogador estreou no ano passado no time profissional do Santos, com apenas 16 anos. Neste Paulistão, chegou a ser titular.

"É motivo de grande satisfação ser escolhido para ser embaixador da Semp TCL no Brasil. Agradeço pela confiança e por acreditarem no meu potencial. A decisão de aceitar o convite foi tomada em conjunto com a minha família e com o meu staff, de modo que isso não atrapa-lhasse a minha profissão, que é jogar futebol", afirmou em nota Rodrygo.

A contratação do santista acirra a disputa entre as marcas de eletrôni-co dentro do futebol brasileiro. Na quinta-feira, a Positivo fechou com Pedrinho, atleta de 20 anos do Co-rinthians, para ativar a linha de tele-fones celulares da marca.

No ano passado, a Alcatel come-çou a usar o patrocínio ao futebol como estratégia para divulgação da marca. A empresa foi patrocinado-ra do Corinthians, que em fevereiro decidiu substituí-la pela Positivo.

A TCL, por sua vez, tem apareci-do desde o ano passado na camisa dos árbitros em diversos torneios no país, entre eles no Brasileirão.

POR REDAÇÃO

Apoiadora de Neymar, TCL patrocina Rodrygo, do Santos

Em comemoração ao aniversário de 106 anos, o Santos promoverá uma grande festa, a partir das 16h30, na Praça Charles Miller, em frente ao está-dio do Pacaembu. Diversos veículos customizados da Truckvan, parceira do clube, funcionarão até 21h, quando começa o jogo contra o Ceará.

O espaço terá lojas móveis, um museu itinerante,

atendimento ao sócio-torcedor e um local para fa-zer maquiagens especiais nas crianças e mulheres.

Ainda serão realizados shows de mágica com uma equipe circense do ator Marcos Frota, que é torcedor do clube paulista. As ações no Pacaembu encerram a semana de festividades do clube, que no próprio sábado completa o aniversário.

Praça de eventos marca aniversário de clube