16/09/2015 - pfigueiredo.org sensorial 2.pdf · uma série de testes em geral, ... enquanto outros...
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Em análise sensorial, gosto, aroma, sabor, flavour não são sinónimos
gostos - sensações simplesmente relacionadas com paladar
aroma - compostos voláteis dos alimentos percebidos pelo nariz, por via retronasal
sabor – sensações mais complexas, que associam estimulação dos gomos gustativos e células receptoras olfactivas, e dos elementos tácteis e térmicos da língua e cavidade oral
flavour – conceito que engloba, pelo menos, o gosto e o aroma
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factores dependentes do indíviduo
factores relacionados com o ambiente
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factores dependentes do indíviduo
capacidades inatas
atitude – relacionada com a personalidade
motivação – raízes fisiológicas; interesse pessoal
capacidade de adaptação
“erros psicológicos” – habituação, expectativa, estímulo, lógica, tendência central, contraste, proximidade, associação
outras – memória, experiência, concentração, atenção
capacidades adquiridas
relacionadas com instruções específicas e treino
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factores dependentes do indíviduo
nº de provadores num painel é variável
3 – 10 treinados
8 – 15 semi-treinados
mais de 80 não treinados
capacidade sensorial normal
provadores devem ter boa saúde
ex: gripe influencia paladar e olfacto
idade e sexo irrelevante
habitualmente procuram-se valores equilibrados
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factores dependentes do indíviduo
capacidades de fumadores similares às dos não-fumadores
evitar fumar 30 min antes da prova
preferência por horários a meio da manhã ou da tarde
convém que provadores estejam com apetite
regras de comportamento:
não mascar pastilhas elásticas
não tomar café
não usar cosméticos de forte odor
higiene pessoal
chegar a horas e calmamente
manter calma e concentração durante a prova
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factores dependentes do indíviduo
factores fisiológicos
adaptação
diminuição ou alteração da sensibilidade a um dado estímulo devida à contínua exposição a esse estímulo ou a outro semelhante
fonte importante de variabilidade nos patamares de classificação
ex: adaptação cruzada
provador em B percebe menor doçura na amostra
Estímulo de adaptação Estímulo de teste
Situação A H2O Aspartame
Situação B Sacarose Aspartame
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factores dependentes do indíviduo
ex: potenciação cruzada
provador em B percebe maior amargor na amostra
Estímulo de adaptação Estímulo de teste
Situação A H2O Quinino
Situação B Sacarose Quinino
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factores dependentes do indíviduo
factores fisiológicos
aumento ou supressão
interacção entre estímulos apresentados simultaneamente como misturas
aumento
uma substância provoca aumento da percepção de uma 2ª substância
sinergia
uma substância aumenta a sensação provocada pela combinação das 2 substâncias (efeito superior à adição)
supressão
presença de uma substância diminui a intensidade da sensação da mistura
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factores dependentes do indíviduo
factores psicológicos
erro de expectativa
informação fornecida com a amostra pode conduzir a ideias preconcebidas
ex: provador ouve que um produto velho foi devolvido, terá tendência para detectar gostos a velho nas amostras que for provar
evitados mantendo origem das amostras em segredo e não fornecendo informações detalhadas aos provadores
amostras devem ser codificadas e a sua ordem de apresentação aleatória
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factores dependentes do indíviduo
factores psicológicos
erro de habituação
tendência para continuar a dar a mesma resposta perante a apresentação de uma série crescente ou decrescente de estímulos
ex: provas diárias em controlo de qualidade
contrariado variando os tipos de produto ou apresentando amostras manipuladas
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factores dependentes do indíviduo
factores psicológicos
erro de estímulo
quando critérios irrelevantes (estilo ou cor do recipiente) influenciam o provador
se o critério sugere diferenças, o provador vai encontrá-las, mesmo que não existam
ex: amostras servidas no final do teste serão melhor classificadas, porque os provadores sabem que o organizador tende a apresentar amostras mais simples no início (minimizar a fadiga)
evitar fornecer pistas (relevantes ou não), organizar regularmente sessões com o painel, não seguir sempre o mesmo padrão de apresentação de amostras
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factores dependentes do indíviduo
factores psicológicos
erro lógico
quando 2 ou mais características das amostras estão associadas na mente dos provadores
ex: cerveja mais escura tende a ter mais sabor
provador tende a minimizar as sensações da prova
uniformizar as amostras mascarando as suas diferenças com copos coloridos, luzes coloridas, ...
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alguns erros lógicos não podem ser mascarados, mas podem ser evitados
ex: cerveja mais amarga tende a receber classificação mais alta relativamente ao teor em lúpulo
associação evitada se o organizador alterar algumas amostras com quinino
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factores dependentes do indíviduo
factores psicológicos
erro de halo
quando se avalia mais que uma característica de uma dada amostra, as classificações tendem a influenciar--se mutuamente
avaliação simultânea de várias características de sabor conjuntamente com avaliação geral pode levar a resultados diferentes dos obtidos quando se avalia cada característica separadamente
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ex: num teste de sumo de laranja, os provadores fazem uma apreciação geral e, em simultâneo, de características específicas
se a apreciação geral é positiva, as características individuais tendem a ser bem classificadas e vice-versa
para evitar, apresentar conjuntos separados de amostras para avaliação de características individuais
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factores dependentes do indíviduo
factores psicológicos
ordem de apresentação das amostras
pode levar a 5 tipos de desvio sistemático
efeito de contraste
apresentação de uma amostra de boa qualidade imediatamente antes de uma de má qualidade pode conduzir à atribuição à segunda de uma nota inferior à que teria se fosse avaliada isoladamente
efeito de grupo
boa amostra apresentada num grupo de má qualidade levará a uma pior classificação que a que teria numa avaliação isolada
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erro de tendência central
amostras colocadas no centro de um grupo tendem a ser preferidas relativamente às colocadas nos extremos
efeito de padrão
provadores usarão todas as pistas disponíveis para tentar detectar um padrão na ordem de apresentação
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efeito de tempo/posição
atitude do provador vai variando ao longo de uma série de testes
em geral, a 1ª amostra é sobre-apreciada (ou rejeitada) e depois há uma tendência para a fadiga ou indiferença
um teste curto resulta numa tendência para a 1ª amostra, enquanto que um teste longo, resulta numa tendência para a última amostra
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efeitos podem ser minimizados recorrendo a uma ordem de apresentação equilibrada e aleatória
equilibrada – cada possível combinação é apresentada igual nº de vezes
cada amostra aparece igual nº de vezes na posição 1, 2, ..., n, para uma dada sessão
aleatória – ordem de apresentação das combinações escolhida por sorteio
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factores dependentes do indíviduo
factores psicológicos
sugestão mútua
resposta de um membro do painel pode ser influencida pelas de outros
separação em cabinas individuais
proibido emitir opiniões em voz alta
área de teste livre de ruídos e distracções
área de teste separada da de preparação
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factores dependentes do indíviduo
factores psicológicos
falta de motivação
provador interessado é mais eficaz
atitude
alguns indivíduos tendem a usar os extremos das escalas, enquanto outros tendem a usar os valores centrais
resultados reprodutíveis e significativos obtidos se organizador das provas controlar diariamente os resultados e der indicações com amostras tipo ou manipuladas
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factores dependentes do ambiente
sala de provas contígua, mas separada do local de preparação
características da sala de prova:
local agradável e de fácil acesso
temperatura ambiente 20 ± 2 ºC
humidade relativa 60 – 70 %
iluminação adequada
lâmpadas com temperatura de cor ~6500 K
disponibilidade de material e equipamento necessário
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factores dependentes do ambiente
cabinas dos provadores
individualizadas
uniformes e com espaço suficiente
amostras, folhas de registo, ...
dimensões mínimas
0.90 m L x 0.75 m Alt. x 0.60 m Prof.
insonorizadas e inodoras
construídas com materiais laváveis, de cores claras
iluminação adequada
possibilidade de iluminação especial para dissimular características que influenciem a prova
equipadas com cadeiras confortáveis e água potável corrente
assegurar higiene e evitar odores
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Controlos
necessário controlar variáveis que influenciam resultados rigorosos em análise sensorial
controlos do ensaio
ambiente da sala
uso de cabinas ou mesa redonda
iluminação
ar da sala
área de preparação
entradas e saídas
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Controlos
controlos do produto
equipamento utilizado
modo de rastreio, preparação, numeração, codificação e apresentação das amostras
controlos do painel
procedimento usado pelo provador
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Controlos do ensaio
espaço desenhado de forma a minimizar erros sistemáticos dos provadores e maximizar a sua sensibilidade
espaço concebido de modo a eliminar variáveis não provenientes dos produtos
área de provas deve ter localização central, de fácil acesso e ser pouco populada
local de provas deve ser confortável, calmo, com temperatura controlada e livre de cheiros e ruídos
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sala de ensaios
acreditação das análises sensoriais (ISO 9000) tem levado a uniformização
salas mais antigas consistiam numa bancada de laboratório ou mesa, onde se colocavam as amostras
6 – 10 provadores
Controlos do ensaio28
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sala de ensaios
necessidade de impedir interacção entre provadores levou à introdução da cabina de provas
outra teoria diz que provadores devem interagir e chegar a um consenso
necessidade de uma mesa redonda com centro giratório e materiais de referência usados para padronizar a terminologia e resultados
Controlos do ensaio29
sala de ensaios
actualmente é frequente combinar os dois conceitos
área de cabinas usada para testes de diferença e alguns testes descritivos
área com mesa redonda usada para treinos e/ou outras tarefas descritivas
área de preparação de amostras deve estar perto, mas separada
Controlos do ensaio30
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sala de ensaios
não deve estar próxima de áreas congestionadas
ruído e possibilidade de socialização não desejável
distante de fontes de ruídos e odores
Controlos do ensaio31
sala de ensaios
cada área de preparação de amostras costuma servir 6 – 8 cabinas
organizadas lado a lado, em forma de L ou frente a frente
forma de L considerada mais eficaz
menor distância e tempo para servir as amostras
Controlos do ensaio32
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sala de ensaios
uma sala de 6 – 8 cabinas permite efectuar 300 – 400 testes/ano, com painéis até 18 – 24 membros
cabina típica tem 68 – 87 cm L por 46 – 56 cm Prof.
pode ser conveniente ter espaço para monitor e teclado de PC
divisórias devem ter ~46 cm acima do topo da mesa
reduzir distracções visuais e auditivas
Controlos do ensaio
1 – torneira2 – pequena bacia3 – interruptores e sinalização4 – material fácil de limpar e sem odor
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sala de ensaios
características especiais
torneira e bacia para lavagens
portinhola para passagem de amostras que não podem ser trazidas em tabuleiros
só possível para produtos sem odor, que conservem as suas características durante 10 - 20 min
portinholas comunicam directamente com área de preparação
Controlos do ensaio34
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sala de ensaios
3 tipos de portinholas:
porta deslizante (horizontal ou vertical)
ocupa menor espaço
tipo “caixa de pão”
tipo carrossel
estas duas são mais eficazes a impedir passagem de odores ou pistas visuais
Controlos do ensaio35
sala de ensaios
cabinas construídas em materiais sem cheiro e fáceis de limpar
formica
aço inoxidável
Controlos do ensaio36
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sala de ensaios
área de treino e avaliação descritiva
mínimo – mesa no gabinete do chefe onde se servem padrões para treino de membros do painel
máximo – quando se faz regularmente análise descritiva e treinos em grande escala:
sala de conferências com várias mesas
equipamento audio-visual
instalações de preparação separadas
Controlos do ensaio37
sala de ensaios
área de preparação
permitir preparar todas as combinações possíveis e previsíveis com a máxima rapidez necessária
cada área de cabinas e de análise descritiva deve ter um laboratório de preparação separado
maximizar capacidade de preparar, apresentar e limpar cada ensaio
Controlos do ensaio38
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sala de ensaios
área de preparação deve ter acesso imediato a:
lavatório de bancada
bancadas, equipamento de cozinha, fornos, ...
frigorífico e congelador para amostras
armazenamento para pratos, copos, ...
máquinas de lavar, caixotes de lixo, ...
contentores apropriados para reciclagem
Controlos do ensaio39
sala de ensaios
gabinete
com vista para cabinas
zonas para armazenar registos, equipamento informático, etc.
telemóveis e impressoras devem estar suficientemente longe dos provadores para não os incomodarem
Controlos do ensaio40
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sala de ensaios
entradas e saídas
devem ser separadas, em grandes instalações
impedir troca de informações
sala de espera confortável, com cabides, armários, casas de banho, ...
Controlos do ensaio41
sala de ensaios
armazenamento
amostras antes e após preparação e na altura de apresentar
amostras de referência e padrões, sob condições de temperatura e humidade adequadas
recipientes e utensílios descartáveis em grande quantidade
materiais de limpeza com o mínimo odor possível
escalas para usar e depois de usadas
Controlos do ensaio42
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sala de ensaios
área média (~65 m2)
300 – 400 ensaios/ano
Controlos do ensaio43
sala de ensaios
área grande
600 – 1000 amostras/ano
Controlos do ensaio44
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sala de ensaios
cor e iluminação
planeada de modo a permitir adequada visualização das amostras e minimizar distracções
paredes cremes
ausência de tonalidades impede variações indesejáveis na aparência
iluminação nas cabinas de 753 – 861 lux, sem sombras
em casos em que a aparência é factor crítico, pode controlar-se com reostato até 1076 lux
Controlos do ensaio45
sala de ensaios
lâmpadas incandescentes permitem maior variação e uso de lâmpadas coloridas
produzem mais calor e necessitam arrefecimento
lâmpadas fluorescentes produzem menos calor e permitem variar tons de branco
Controlos do ensaio46
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sala de ensaios
luzes coloridas – vermelho, verde, azul de baixa intensidade com lâmpadas ou filtros
mascarar diferenças visuais das amostras em testes de diferença
filtros de gel mais eficazes que lâmpadas
alternativa da lâmpada de sódio de baixa pressão
emite luz a um único comprimento de onda
todas eliminam cores mas não diferenças de intensidade
graus de cinzento detectáveis
Controlos do ensaio47
sala de ensaios
Controlos do ensaio
1 – incandescente2 – fluorescente3 – suporte para filtros
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sala de ensaios
circulação do ar, temperatura e humidade
ar condicionado (22 – 24 ºC) e humidade controlada (45 – 55 %)
ar recirculado e renovado devem passar por filtros de carvão activado
remoção de odores
filtros colocados fora da área de testes e frequentemente verificados
Controlos do ensaio49
sala de ensaios
ligeira pressão positiva na área das cabinas
impedir entrada de odores a partir do exterior ou da sala de preparação
ensaios de amostras com cheiro forte
salsichas, queijo, ...
exaustores em cada cabina
Controlos do ensaio50
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sala de ensaios
materiais de construção
sem cheiro
evitar papel, tecido, alcatifas, azulejos porosos
libertam odores ou acumulam sujidade, bolores, etc. que emitem odores
aço inoxidável, Teflon, fórmica
lisos, fáceis de limpar, não absorventes
laminados de vinilo para tectos, paredes e chão
Controlos do ensaio51
sala de ensaios
cor
neutra, creme e sem padrões
canalizações
produtos retidos nas canalizações podem libertar odores
todos os canos abertos para a sala têm que ser facilmente limpos e enxaguados
Controlos do ensaio52
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Controlos do produto
uma das principais responsabilidades do analista é controlar o manuseamento, preparação e apresentação do produto
assegurar a não introdução de variáveis externas e a não ocultação das variáveis relativas ao processamento
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preparação da amostra
equipamento
para além do equipamento principal, necessário:
balanças
material de vidro
medição e armazenamento
cronómetros
equipamento de aço inoxidável
misturar, armazenar produtos, ...
Controlos do produto54
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preparação da amostra
materiais
escolhidos de modo a reduzir introdução de desvios e novas variáveis
plástico inadequado para preparação
migração de voláteis
excepção – plástico de baixa transferência de odores, quando produto tem tempo de contacto < 10 min
madeira é porosa e absorvente
transferência para produto seguinte
vidro, porcelana vidrada, aço inoxidável
reduzida transferência de voláteis
Controlos do produto55
preparação da amostra
procedimentos de preparação
quantidade de produto a utilizar pesada ou medida com equipamento rigoroso
idem para as quantidades de cada ingrediente
controlar processo de preparação
tempo (cronómetro) e temperatura (termómetro)
controlar tempo de retenção
tempo mínimo e máximo após preparação em que o produto está disponível para o teste
Controlos do produto56
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apresentação da amostra
recipientes, tamanho da amostra e outras condições
recipientes para apresentar amostras em vidro ou porcelana vidrada
apresentar amostra na quantidade adequada com o mínimo de manuseamento
medir quantidades exactas de produto
Controlos do produto57
apresentação da amostra
na maioria dos testes diferenciais, produto apresentado sem aditivos
em testes afectivos, produtos apresentados como são habitualmente consumidos
café ou chá com leite, açúcar, sumo de limão
manteiga de amendoim com pão ou bolachas
produtos habitualmente consumidos em ou sobre outros produtos (molhos, temperos, ...) provados num veículo neutro
roux de farinha (base de farinha usada para molhos)
fundente (base de rebuçados)
leite açucarado (para baunilha, especiarias, ...)
Controlos do produto58
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apresentação da amostra
temperatura do produto deve ser verificada imediatamente antes da sua apresentação
Controlos do produto59
apresentação da amostra
ordem, codificação e nº de amostras
ordem de apresentação deve ser equilibrada
cada amostra aparece mesmo nº de vezes numa dada posição
ex: posições possíveis para 3 produtos (A, B, C), num teste de comparação
ABC – ACB – BCA – BAC – CBA - CAB
este teste deverá ser realizado por um múltiplo de 6 provadores
cada uma das 6 combinações apresentada igual nº de vezes
apresentação deve ser aleatória
Controlos do produto60
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apresentação da amostra
rótulos devem ser impressos a partir de PC
não usar colas nem marcadores com aromas para rotular amostras
códigos podem influenciar avaliação
evitar códigos simples com 1 ou 2 letras ou números
evitar letras ou números que representem empresas, localidades ou nº de testes
frequentemente usados números aleatórios com 3 algarismos
os códigos não devem ser muito proeminentes (produto e folha de avaliação)
colocados com clareza, mas discretamente
Controlos do produto61
apresentação da amostra
nº de amostras apresentadas por sessão é função da fadiga mental e sensorial do provador
Controlos do produto62
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amostragem do produto
analista deve conhecer história do produto a ser testado
importante para projectar o ensaio e a interpretação dos resultados
laboratório deve ter um livro de registos onde se registam dados pertinentes:
origem do produto
quando e como foi produzido
identificação necessária para amostras de laboratório (nº de caderno de laboratório) e para amostras de produção (data e códigos do equipamento)
Controlos do produto63
amostragem do produto
requisitos para o ensaio
quantidade de produto necessária para todos os ensaios
todo o produto constituinte de uma amostra deve provir da mesma fonte (local, linha de produção, data, …)
misturar e reembalar diferentes porções se produto não uniforme
Controlos do produto64
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amostragem do produto
armazenamento
condições e local
mesmas condições para 2 produtos a serem comparados relativamente à mesma variável
idade
temperatura e humidade de armazenamento
transporte
embalagem
…
Controlos do produto65
Controlos do painel
modo como provador interage com ambiente, produto e procedimentos do ensaio são potenciais fontes de variação na construção do ensaio
necessidade de controlar estas interacções para minimizar variáveis externas
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treino e orientação do painel
provadores necessitam informação cuidadosa sobre:
manuseamento das amostras
uso das folhas de registo
informação que se pretende obter
provador deve estar, pelo menos, preparado para participar no ensaio sem receber mais instruções após início do ensaio
Controlos do painel67
treino e orientação do painel
provador deve estar bem familiarizado com:
procedimentos do ensaio
quantidade de amostra a provar
modo de utilização (gole, colher, copo, ...)
tempo de contacto com o produto (gole, aspiração, morder, mastigar, ...)
rejeição do produto (engolir, cuspir, ...)
desenho da folha de registo
instruções para avaliação
terminologia
escalas
Controlos do painel68
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treino e orientação do painel
provador deve estar bem familiarizado com:
tipo de julgamento/avaliação pretendido
diferencial
descritiva
afectiva
Controlos do painel69
momento da prova
preferência antes do almoço
nunca após refeições ou pausas para café
não recomendável prova de bebidas alcoólicas no início da manhã
Controlos do painel70