15 propostas para mudar cabo verde

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1 – Um Novo Modelo Económico - crescimento económi- co com emprego de qualidade, recursos humanos qualifi- cados, empresas competitivas, exportadoras e inovadoras • Duplicar o crescimento da riqueza nacional • Reduzir de um terço o desemprego, especialmente dos jovens • Criar 25.000 novos postos de trabalho, 5.000 empregos comunitários, 25.000 estágios, sendo 5.000 para licenciados • Aliança estratégica do Estado com a iniciativa privada, nacional e inter- nacional. • Emprego de qualidade. Empresas que utilizam o conhecimento e a ino- vação como matrizes de afirmação no mercado nacional e global • Cabo Verde entre os 50 primeiros países no mundo e os 5 primeiros em África, em termos de ambiente de negócios. • O turismo motor da economia nacional, tratado como um cluster, inte- grando a cultura, as pescas, o artesanato, o entretenimento, os trans- portes, a agricultura, a restauração e os serviços financeiros • Turismo e o mar como eixos económicos principais para o Ordenamento do Território Nacional 2 – Parques Científicos e Tecnológicos: o instrumento por excelência do novo modelo • Os Parques Científicos e Tecnológicos são o maior resultado operacional do aliança estratégica entre o poder central, o poder local e regional, as universidades e a iniciativa privada, para desenvolver Cabo Verde • O Parque Científico e Tecnológico é o sítio por excelência de concen- tração de know-how e outros recursos nacionais, num sector específico de actividade económica. • Em cada ilha, pelo menos um Parque Científico e Tecnológico • Fazer dos Parques centros de Investigação científica e adaptação de novas tecnologias, modernização das ilhas e das empresas, atracção e instalação de investimento directo externo, consumação de parcerias entre empresários nacionais e internacionais, adequação da qualificação e formação profissionais • Afectar pelo menos 1 por cento do Orçamento do Estado à investigação científica, nomeadamente na desenvolvida nos Parques Científicos e Tecnológicos 3 – A cultura, imagem de marca de Cabo Verde • Integrar a cultura na geração de riqueza económica com uma dis- tribuição nacional equilibrada. • Inserir a cultura no sistema educacional para a formação universal de uma cidadania plena. • Mudar o paradigma cultural. Criar um Ministério da Cultura com identi- dade própria na orgânica do Governo. • Internacionalização da cultura cabo-verdiana. • Turismo Cultural como exemplo de integração de sectores.. • Estratégia Cultural para a Música cabo-verdiana. • Cultura, uma área de negócio que represente pelo menos um por cento do PIB nacional, durante a próxima legislatura • Destinar, até ao final da legislatura, 1 por cento do Orçamento do Estado para a dinamização da cultura • Parque Científico e Tecnológico do Turismo e da Cultura na ilha do Sal 4 – A Educação, o melhor investimento para desenvolver o país e dar oportunidades aos jovens • Mais de 20% do Orçamento do Estado ou 8%-10% do PIB consagrado à Educação • Escolaridade obrigatória mínima de 12 anos • Um país que domina 3 línguas obrigatórias – português, inglês e francês – e uma facultativa: italiano, espanhol ou alemão. • Integração do ensino pré-escolar no sistema formal de ensino • Introdução de disciplinas profissionalizantes a partir do oitavo ano de escolar- idade, bem como o ensino obrigatório do Inglês, de noções de economia e da ciência informática, a partir do quinto ano de escolaridade. • Mudança progressiva do princípio do financiamento da escola, para o financia- mento do aluno, instituindo a livre escolha da escola, por parte do aluno e dos pais. • Tratamento igual pelo Estado das diferentes escolas, públicas e privadas • Mais dignidade aos professores, recompensando em tempo útil o seu esforço de formação, melhorando o seu estatuto profissional e as condições de trabal- ho. Formação contínua dos docentes • Duplicação do número actual de novas bolsas de estudo • Fundo de garantia para o financiamento do ensino superior – com acesso gen- eralizado • 50 bolsas anuais de mérito para os jovens talentosos cabo-verdianos, para fre- quência das melhores escolas e empresas no exterior. • Requalificação dos professores e actualização dos manuais e equipamento das escolas e universidades • Incentivos fiscais para a atracção de competências internacionais de primeiro nível • Promoção do Ensino Privado e autonomização da gestão das Escolas Secun- dárias • Descentralização progressiva do ensino através de parcerias com os Municípios 5 – Energia, um desafio a vencer • Um programa de curto prazo no sector da electricidade e água, com vistas a recuperar os atrasos e insuficiências • Novo modelo para a gestão do sector de energia, abandonando a actual opção pela fragmentação geográfica da ELECTRA. Nova lógica de estruturação com base na sua cadeia de valor, isto é, produção, transporte, distribuição e comercialização. • Criação de um grande grupo energético – a Electra Produção e Electra Distribuição, com clara separação dos dois objectos de negócio. • Programa de médio e longo prazo, a) aposta definitiva nas energias renováveis, b) na eficiência energética, c) na reestruturação da ELECTRA e sua reprivatiza- ção e d) na reestruturação da logística de armazenagem dos combustíveis 6 – Habitação condigna, um direito de todo o cidadão • Criação de um mega fundo, o Fundo para o Investimento Imobiliário, para um vasto programa de reabilitação habitacional e regeneração urbana, incluindo saneamento, espaços de lazer e de manutenção física, arruamentos, espaços verdes e iluminação pública • Definição e institucionalização de uma política pública para o sector • Definição do papel do Governo, das autarquias locais e do sector priva- do no fomento habitacional e os programas sociais de facilitação do acesso à habitação própria 7 – Redução dos impostos e da carga fiscal sobre as fa- mílias e as empresas • Forte redução dos impostos, estabelecendo uma taxa máxima de IUR de 15 por cento, para pessoas singulares e colectivas, com quatro escalões, de 15, 13, 10 e zero por cento, até ao final da legislatura • Reforma dos incentivos fiscais • Acordos com outros países para evitar a dupla tributação • Reforço dos mecanismos de defesa dos direitos dos contribuintes • Novo modelo institucional para a gestão das receitas fiscais; • Provedor dos contribuintes com assento na estrutura executiva de gestão das receitas públicas • Redução significativa de liquidação antecipada do IVA e introdução do IVA moderado na imobiliária turística, desde a construção até á explo- ração dos resorts. 8 – Novos instrumentos de financiamento da econo- mia.Eliminar o principal estrangulamento ao desenvol- vimento do país • Criação da Sociedade Nacional de Crédito e Investimento – SOCID, com um capital e obrigações subordinadas de 53.000.000 de euros • A SOCID será uma instituição para-bancária de direito público, para a execução da estratégia económica do Governo • Especializada no financiamento de médio e longo prazo às empresas cabo-verdianas e no apoio as exportações • Com a missão de promover o Investimento, a Inovação e a Exportação • A SOCID intervirá na facilitação do acesso ao financiamento, apoio às PME, internacionalização das empresas cabo-verdianas, apoio às expor- tações e gestão de todas as participações do Estado 9 – Unificar o mercado nacional, imperativo do desen- volvimento equilibrado das ilhas • Reestruturação aprofundada dos transportes marítimos, nomeada- mente com a modernização da frota • Linhas regulares entre as Ilhas, em regime de concessão • Desenvolver os transportes marítimos de cargas • Modernizar e privatizar os serviços portuários privatizáveis • Promover uma grande empresa privada de logística e distribuição com parceiros nacionais e internacionais. • Criar empresas grossistas, em pontos estratégicos do território nacional, tanto de produtos agrícolas e de pescas, como de produtos fun- damentais para o desenvolvimento das diversas áreas de actividade, com os operadores dos sectores abrangidos • Trazer para Cabo Verde empresas internacionais de low cost, com vista a tornar esta modalidade de viajar dominante nas ligações aéreas inter- nacionais para Cabo Verde • Definir um Estatuto Especial para o Investidor Emigrante

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15 Propostas para mudar Cabo Verde

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Page 1: 15 Propostas para mudar Cabo Verde

1 – Um Novo Modelo Económico - crescimento económi-co com emprego de qualidade, recursos humanos qualifi-cados, empresas competitivas, exportadoras e inovadoras• Duplicar o crescimento da riqueza nacional• Reduzir de um terço o desemprego, especialmente dos jovens• Criar 25.000 novos postos de trabalho, 5.000 empregos comunitários,25.000 estágios, sendo 5.000 para licenciados• Aliança estratégica do Estado com a iniciativa privada, nacional e inter-nacional. • Emprego de qualidade. Empresas que utilizam o conhecimento e a ino-vação como matrizes de afirmação no mercado nacional e global• Cabo Verde entre os 50 primeiros países no mundo e os 5 primeiros emÁfrica, em termos de ambiente de negócios.• O turismo motor da economia nacional, tratado como um cluster, inte-grando a cultura, as pescas, o artesanato, o entretenimento, os trans-portes, a agricultura, a restauração e os serviços financeiros• Turismo e o mar como eixos económicos principais para o Ordenamentodo Território Nacional

2 – Parques Científicos e Tecnológicos: o instrumentopor excelência do novo modelo• Os Parques Científicos e Tecnológicos são o maior resultado operacionaldo aliança estratégica entre o poder central, o poder local e regional, asuniversidades e a iniciativa privada, para desenvolver Cabo Verde• O Parque Científico e Tecnológico é o sítio por excelência de concen-tração de know-how e outros recursos nacionais, num sector específico deactividade económica. • Em cada ilha, pelo menos um Parque Científico e Tecnológico• Fazer dos Parques centros de Investigação científica e adaptação denovas tecnologias, modernização das ilhas e das empresas, atracção einstalação de investimento directo externo, consumação de parceriasentre empresários nacionais e internacionais, adequação da qualificação eformação profissionais• Afectar pelo menos 1 por cento do Orçamento do Estado à investigaçãocientífica, nomeadamente na desenvolvida nos Parques Científicos eTecnológicos

3 – A cultura, imagem de marca de Cabo Verde• Integrar a cultura na geração de riqueza económica com uma dis-tribuição nacional equilibrada.• Inserir a cultura no sistema educacional para a formação universal deuma cidadania plena.• Mudar o paradigma cultural. Criar um Ministério da Cultura com identi-dade própria na orgânica do Governo. • Internacionalização da cultura cabo-verdiana.• Turismo Cultural como exemplo de integração de sectores..• Estratégia Cultural para a Música cabo-verdiana.• Cultura, uma área de negócio que represente pelo menos um por centodo PIB nacional, durante a próxima legislatura• Destinar, até ao final da legislatura, 1 por cento do Orçamento do Estado

para a dinamização da cultura• Parque Científico e Tecnológico do Turismo e da Cultura na ilha do Sal

4 – A Educação, o melhor investimento para desenvolver opaís e dar oportunidades aos jovens• Mais de 20% do Orçamento do Estado ou 8%-10% do PIB consagrado àEducação• Escolaridade obrigatória mínima de 12 anos • Um país que domina 3 línguas obrigatórias – português, inglês e francês – euma facultativa: italiano, espanhol ou alemão.• Integração do ensino pré-escolar no sistema formal de ensino• Introdução de disciplinas profissionalizantes a partir do oitavo ano de escolar-idade, bem como o ensino obrigatório do Inglês, de noções de economia e daciência informática, a partir do quinto ano de escolaridade. • Mudança progressiva do princípio do financiamento da escola, para o financia-mento do aluno, instituindo a livre escolha da escola, por parte do aluno e dos pais.• Tratamento igual pelo Estado das diferentes escolas, públicas e privadas • Mais dignidade aos professores, recompensando em tempo útil o seu esforçode formação, melhorando o seu estatuto profissional e as condições de trabal-ho. Formação contínua dos docentes • Duplicação do número actual de novas bolsas de estudo • Fundo de garantia para o financiamento do ensino superior – com acesso gen-eralizado• 50 bolsas anuais de mérito para os jovens talentosos cabo-verdianos, para fre-quência das melhores escolas e empresas no exterior. • Requalificação dos professores e actualização dos manuais e equipamento dasescolas e universidades• Incentivos fiscais para a atracção de competências internacionais de primeironível • Promoção do Ensino Privado e autonomização da gestão das Escolas Secun-dárias• Descentralização progressiva do ensino através de parcerias com os Municípios

5 – Energia, um desafio a vencer • Um programa de curto prazo no sector da electricidade e água, com vistas arecuperar os atrasos e insuficiências • Novo modelo para a gestão do sector de energia, abandonando a actual opçãopela fragmentação geográfica da ELECTRA. Nova lógica de estruturação com basena sua cadeia de valor, isto é, produção, transporte, distribuição e comercialização. • Criação de um grande grupo energético – a Electra Produção e ElectraDistribuição, com clara separação dos dois objectos de negócio. • Programa de médio e longo prazo, a) aposta definitiva nas energias renováveis,b) na eficiência energética, c) na reestruturação da ELECTRA e sua reprivatiza-ção e d) na reestruturação da logística de armazenagem dos combustíveis

6 – Habitação condigna, um direito de todo o cidadão• Criação de um mega fundo, o Fundo para o Investimento Imobiliário, para umvasto programa de reabilitação habitacional e regeneração urbana, incluindosaneamento, espaços de lazer e de manutenção física, arruamentos, espaçosverdes e iluminação pública• Definição e institucionalização de uma política pública para o sector

• Definição do papel do Governo, das autarquias locais e do sector priva-do no fomento habitacional e os programas sociais de facilitação doacesso à habitação própria

7 – Redução dos impostos e da carga fiscal sobre as fa-mílias e as empresas• Forte redução dos impostos, estabelecendo uma taxa máxima de IURde 15 por cento, para pessoas singulares e colectivas, com quatroescalões, de 15, 13, 10 e zero por cento, até ao final da legislatura• Reforma dos incentivos fiscais• Acordos com outros países para evitar a dupla tributação• Reforço dos mecanismos de defesa dos direitos dos contribuintes • Novo modelo institucional para a gestão das receitas fiscais;• Provedor dos contribuintes com assento na estrutura executiva degestão das receitas públicas• Redução significativa de liquidação antecipada do IVA e introdução doIVA moderado na imobiliária turística, desde a construção até á explo-ração dos resorts.

8 – Novos instrumentos de financiamento da econo-mia.Eliminar o principal estrangulamento ao desenvol-vimento do país• Criação da Sociedade Nacional de Crédito e Investimento – SOCID,com um capital e obrigações subordinadas de 53.000.000 de euros• A SOCID será uma instituição para-bancária de direito público, para aexecução da estratégia económica do Governo• Especializada no financiamento de médio e longo prazo às empresascabo-verdianas e no apoio as exportações• Com a missão de promover o Investimento, a Inovação e a Exportação• A SOCID intervirá na facilitação do acesso ao financiamento, apoio àsPME, internacionalização das empresas cabo-verdianas, apoio às expor-tações e gestão de todas as participações do Estado

9 – Unificar o mercado nacional, imperativo do desen-volvimento equilibrado das ilhas• Reestruturação aprofundada dos transportes marítimos, nomeada-mente com a modernização da frota• Linhas regulares entre as Ilhas, em regime de concessão• Desenvolver os transportes marítimos de cargas• Modernizar e privatizar os serviços portuários privatizáveis• Promover uma grande empresa privada de logística e distribuição comparceiros nacionais e internacionais. • Criar empresas grossistas, em pontos estratégicos do territórionacional, tanto de produtos agrícolas e de pescas, como de produtos fun-damentais para o desenvolvimento das diversas áreas de actividade, comos operadores dos sectores abrangidos• Trazer para Cabo Verde empresas internacionais de low cost, com vistaa tornar esta modalidade de viajar dominante nas ligações aéreas inter-nacionais para Cabo Verde• Definir um Estatuto Especial para o Investidor Emigrante

Page 2: 15 Propostas para mudar Cabo Verde

10 – Regionalização: aproximar o cidadão e a ilha doscentros de decisão• A Regionalização permite a cada ilha apropriar-se do processo do seudesenvolvimento• Criação de Autarquias regionais• Os poderes conferidos pela Regionalização abrem espaço para aaquisição das competências nos domínios da promoção da Ilha, dagestão dos parques tecnológicos, da educação, das políticas fiscais e daestratégia de médio e longo prazo para o desenvolvimento do ter-ritório • Definir a ilha ou conjunto de ilhas afins como entidade central para oOrdenamento do Território;• Aumentar a autonomia municipal• Aprofundar a descentralização financeira e reforçar a capacidade definanciamento dos municípios.• Desconcentrar os serviços municipais

11 – Justiça célere e justa• Combater a morosidade na Justiça• Maior especialização dos tribunais• Instalar o Tribunal Constitucional e os Tribunais da Relação• Aumentar o número de juízes e de procuradores, para alcaçar umrácio de um magistrado por cada 7 mil habitantes• Criar jurisdições administrativas nas principais comarcas do País.Criar Tribunais de Comarca em cada Concelho. • Novos juízos de Execução nas Comarcas da Praia e de São Vicente. • Investir na qualificação profissional dos funcionários judiciais• Formação regular de juízes e oficiais de justiça• Simplificação de processos e procedimentos judiciais• Maior celeridade dos processos executivos • Generalizar as novas tecnologias no funcionamento da Justiça.• Maior autonomia do Tribunal de Contas.

12 – A saúde para todos• Construção de um novo hospital de referência nacional na Praia• Reforma do Sistema de Saúde com uma cobertura equitativa, a todosos concelhos do país• Valorizar os Profissionais de Saúde. Garantir a sustentabilidade finan-ceira do sistema• Requalificação de todos os hospitais regionais, centros de saúde epostos de saúde• Aumentar os recursos do Estado afectos à saúde até 12% doOrçamento do Estado, em 2015• Incentivo à instalação de clínicas, hospitais e hospitais universitáriosprivados.• Identificar parceiros internacionais para o desenvolvimento do turis-mo de saúde• Parcerias com empresas internacionais especializadas no sector dasaúde• Parque Científico e Tecnológico da Saúde, na cidade da Praia

13 – Uma Administração pública ao serviço do cidadão• Racionalizar as estruturas do aparelho do Estado • Promover a contratação de pessoal baseado no mérito, competência e curricu-lum. Só assim haverá verdadeira igualdade de oportunidades• Provedor de Justiça, figura que garantirá a defesa dos direitos e interesses doscidadãos perante a Administração Pública, contribuindo para a melhoria de fun-cionamento do sistema• Desburocratizar a Administração Publica, facilitar a vida das pessoas, transfor-mar Cabo Verde num País atractivo ao investimento • Promover o Governo electrónico através do uso intensivo de novas tecnologiasde informação e de comunicação, facilitando os procedimentos administrativos• Um Governo pequeno, eficiente e bem estruturado. • Inquéritos anuais de satisfação à qualidade dos serviços prestados pelas enti-dades Públicas.• Orçamento do Estado de Base Zero e eliminação dos gastos supérfluos, impro-dutivos e desnecessários, tanto ao nível do funcionamento como do investimen-to do Estado• Orçamento de base zero às empresas públicas, com as devidas adaptações• Transformar o INPS numa sociedade gestora. Uma empresa sem património,responsável pela gestão dos activos e das responsabilidades do fundo de pro-tecção social dos trabalhadores• Dois fundos, de Pensões e de Saúde, geridos separadamente. Serão fundosfechados que obedecerão a todos os normativos e regulamentos em vigor, doque resultará uma maior transparência e profissionalismo na sua gestão

14 – Acabar com a instrumentalização política da Administra-ção Pública • Os cargos públicos devem ser exercidos pelos melhores, sem preocupações defidelidade partidária• Limites claros e transparentes para os cargos públicos de carreira ou de concur-so público e de confiança política. A partidarização e a instrumentalização políti-ca chegaram ao fim• Preenchimento dos altos cargos da Administração Pública através de concursopúblico ou carreira, mediante contrato de mandato com objectivos específicos• Contratar, por concurso, uma empresa especializada na captação de talentospara a ocupação de altos cargos, dando oportunidade a todos os cabo-verdianos,residentes e na diáspora

15 – Convergir com a União Europeia para desenvolver o país• Dupla circulação monetária (Euro e Escudo) em Cabo Verde• Livre circulação de bens e capitais e livre circulação progressiva de pessoas.• Negociação de um programa de apoio estrutural a Cabo Verde• Sectores prioritários da Convergência: Estado de direito e reformas estrutu-rais; Assistência tecnológica e financeira às empresas para se ajus-tarem às novas regras em matéria ambiental e de qualidade;ambiente, energias alternativas, consumo racional de energia;transportes colectivos, transportes marítimos; uso racionalda água; saúde e segurança.

Movimento para a Democracia MpD