15. europa ocidental: das migrações ao mundo carolíngio o tempo... idade mÉdia das invasões...
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Marcando o tempo...
IDADE MÉDIA
Das invasões bárbaras e da destruição do Império
Romano do Ocidente (por volta do ano 500) até depois
da tomada de Constantinopla pelos turcos (1453), que
marca o fim de Bizâncio.
ALTA IDADE MÉDIA – Abrange o período entre os
séculos V e X.
BAIXA IDADE MÉDIA – Período compreendido entre
os séculos X e XV.
Deslocamentos populacionais na
Europa Ocidental
• Diferentes povos entraram em contato com a
expansão territorial romana;
• Muitas vezes esse contato se deu de forma
pacífica, tanto no interior quanto nos limites do
território;
• Novas línguas e costumes foram introduzidos.
Início
As invasões bárbaras começam no século II, mas são
intensificadas no século III, abrangendo a Península
Itálica, Gália (França) e a Germânia (Alemanha).
Invasões “bárbaras”
Foram chamados de bárbaros pelos
romanos:
GERMANOS – Povos que habitavam a
Europa Ocidental;
ESLAVOS - Povos que habitavam o Leste
Europeu;
TÁRTARO-MONGÓIS - Povos que
habitavam a Ásia.
Germanos
O saque a Roma foi realizado pelo rei germânico
Alarico I em 410. Em 476, Roma foi ocupada por
Odoacro, rei dos hérulos.
LEUTEMANN, Heinrich. O saque de Roma pelos vândalos em 455. 1860 – 1880.
Organização social
Viviam em tribos;
Família patriarcal;
Muitas famílias possuíam antepassados em comum;
Governados pelos Conselho de Guerreiros, decidiam sobre guerras, deslocamentos, vingança ou expulsão de algum membro da tribo;
ECONOMIA baseada na agricultura, criação de rebanhos em terras coletivas e saques a outros povos.
Religião
Cultuavam as forças da natureza; e
Acreditavam que o paraíso (VALHALLA),
era destinado aos guerreiros mortos em
combate.
Transformações causadas pelas
invasões
Interpretando documentos...
Exercícios 1 à 4.
Páginas 34 e 35.
Os francos e a identidade
cristã no Ocidente
Embora tenham conquistado muitos
territórios, essas conquistas não duraram
muito tempo nas mãos dos bárbaros, pois não
tinham um governo centralizado.
O Reino dos Francos, em Gália (França) foi
uma exceção.
Clóvis, o rei...
Unificou as tribos;
Expulsou os romanos e outros povos;
Estabeleceu um governo centralizado; e
Converteu-se ao CATOLICISMO, para que
o reino tivesse o apoio da Igreja, maior
poder político da época.
DEJUNNE, François – Lois. Clóvis, rei dos francos. 1835.
Dinastia MEROVÍNGIA
Os francos ficaram conhecidos como merovíngios.
Com a morte de Clóvis, os outros
reis ficaram conhecidos por sua
inabilidade e ou falta de vontade
de governar. Deixavam o trabalho
para seus Prefeitos de Palácio, uma
espécie de Primeiro-ministro da
atualidade.
Início da dinastia CAROLÍNGIA
Com o apoio do Papa Zacarias, Pepino
d’Heristal (Prefeito de Palácio), conhecido
como “Pepino – O Breve”, destronou
Childerico III e passou a governar como
rei.
AMIEL, Louis Félix. Pepino, o Jovem, 1837.
O reinado de Carlos Magno
Filho de Pepino, sucedeu o pai;
Carlos conquistou muitos territórios;
Cuidou da administração do reino;
Dividiu o território em províncias, onde
cada uma era governada por um militar;
Criou o cargo de missi dominici, fiscais que
viajam por todo território para saber se
as leis e determinações reais estavam
sendo cumpridas;
Por meio de leis comuns a todos, ele
procurou organizar a economia, a
educação e a política;
Criou uma moeda única, o denier;
Aprofundou os laços com a Igreja;
Criou escolas para formar uma
aristocracia letrada, que pudesse assumir
postos administrativos no reino.
Foi coroado “Imperador do romanos”
pelo Papa Leão III.
Luís, o Piedoso
Assumiu o trono com a morte do pai,
Carlos; e
Muitas disputas internas ocorreram o que
dificultou seu governo.
Fragmentação do Império
Tratado de Verdun
O tratado dividiu o império entre os três
filhos de Luís (Carlos, Luís e Lotário);
A divisão enfraqueceu o Império que
sofreu invasões de povos vizinhos.