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VI TEMPORADA DE MÚSICA DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO 14.Dez.2012 Salão Nobre do IST 21h30

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Page 1: 14.Dez · de Heitor Villa Lobos, Pai Nosso de Janacék, Requiem para seis vozes de Duarte Lobo e a Missa Brevis de Kodaly. Tem promovido também um trabalho de divulgação de jovens

VI TEMPORADA DE MÚSICA DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

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14.Dez.2012 Salão Nobre do IST — 21h30

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SINOPSE

O Coro da Universidade de Lisboa e o Coro de Câmara da Universidade de Lisboa apresentam-se

com o projecto “Villancicos” à descoberta deste riquíssimo espólio dos Sécs. XV a XVIII. Forma poética e

musical, o Villancico divulgou-se na Península Ibérica e na América Latina. Os compositores que a este

género se dedicaram, encontravam inspiração poética e musical no seu meio sócio-cultural, utilizando

motivos melódicos, ritmos e frases poéticas idiomáticas da tradição popular da época.

Referindo-me particularmente aos Villancicos Negros e Guineos, os seus autores - de raízes europeias

- incluíam também nestas obras inúmeras referências à cultura de povos distantes e exóticos - colónias

africanas e americanas, constituindo hoje em dia uma fonte preciosa dessas culturas distantes e das

relações que se estabeleceram entre elas e a dita “Cultura Ocidental”.

O culto dos Villancicos - na sua vertente temática da Natividade - permitiu a inclusão progressiva

de traços seculares no domínio sacro - regulado este pela Igreja Católica, que até muito tarde manteve

cânones rígidos de estética musical. São conhecidas as reacções negativas da Igreja aos “exageros” e

“excessos” dos Villancicos, tendo sido nalgumas alturas quase proibidos, mas ainda assim tolerados pois

de facto o número dos fiéis que atendia ao culto durante a Natividade era realmente mais elevado.

Adicionalmente serão também interpretadas neste concerto obras de Henry Purcell, com textos bíblicos,

e de Richard Rodney Bennett, com textos de poetas da época medieval e renascimento.

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LUÍS FILIPE ALMEIDA

É licenciado pela Escola Superior de Música no curso de Direcção Coral, tendo estudado sob orientação do Prof. Vasco Pearce de Azevedo; foi posteriormente convidado a leccionar a disciplina de Coro Geral na ESML em parceria com a maestrina Isabel Ançã.

Desenvolveu uma intensa actividade coral como cantor e maestro, nomeadamente no Coro de São Vicente, Grupo Coral dos Pequenos Cantores da Pontinha, Coral Lisboa Cantat, onde foi maestro assistente de Jorge Alves, no Orfeão da Covilhã, nos Coros da Universidade de Lisboa como maestro Assistente de José Robert e no Coro ART com a obra “Missa para Vozes Vulgares” de José Eduardo Rocha.

Frequentou as IV e V Jornadas de Música da Catedral da Sé de Évora onde trabalhou com os maestros Peter Philips, Francisco d’Orey e Fernando Eldoro.

Em 2002 criou o ensemble vocal Capella Mundi com o objectivo de divulgar e interpretar o repertório coral do século XX e contemporâneo, e do qual é actualmente director artístico. Com a Capella Mundi dirigiu Petite Messe Solennelle de G. Rossini, Requiem de G. Fauré, Messe de P. Hindemith, e obras de Charles Ives, R. R. Bennett, M. Ravel, C. Debussy, F. Piket, H. M. Górecki, J. Tavener, E. Carrapatoso, J. Braga Santos, F. Lopes-Graça, L. Freitas Branco, entre outros. Entre 2002 e 2006, foi também professor na Escola Profissional de Artes da Beira Interior, acumulando funções de coordenador da área científica e do centro de documentação, professor no Conservatório de Música da Covilhã e maestro do Orfeão da Covilhã.

Como cantor e solista desempenhou o papel de Árvore na Ópera Infantil “A Floresta” de Eurico Carrapatoso na Covilhã e Castelo Branco, actuou na Festa de Música de 2009 e 2010 no atelier “Cantar Juntos” e é membro do Ensemble Carmin’Antiqua.

Em 2010, dirigiu o Coro de Câmara da Universidade de Lisboa, no Festival de Música de S.Roque,

 

BIOGRAFIAS

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em concerto dedicado exclusivamente à música de João Lourenço Rebelo - “Despontar do Barroco”. Em 2011 apresentou este mesmo concerto no Festival CISTERMÚSICA de Alcobaça.

Em 2011 preparou o espectáculo “Concerto d’Aldeia” com o Coro da Universidade de Lisboa, com o qual se apresenta na Aula Magna da Universidade de Lisboa e no Teatro-Cine da Covilhã, e até ao final do mesmo ano no Teatro-Cine de Abrantes e no Coliseu Micaelense nos Açores.

Actualmente, estuda canto com Joana Nascimento e é Maestro do Coral Vivavoz, Coro ART, Coro da Universidade de Lisboa e Coro de Câmara da Universidade de Lisboa.

Em Maio de 2012 realiza o Concerto Cénico “Crise 62: (R) evolução Académica”, apresentando-se na Aula Magna e no Salão Nobre do IST.

CORO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Fundado em 1961, o Coro da Universidade de Lisboa (CUL) deu o seu primeiro espectáculo na inauguração da nova Reitoria da Universidade de Lisboa, sendo o seu director artístico Mário Sampaio Ribeiro, que desempenharia essas funções até 1966. O Coro passou, a partir daí, a contar com a direcção dos maestros Francisco d’Orey, Fernando Eldoro, José Robert e, actualmente, Luís Almeida.

Destaca-se, na sua actividade, o constante esforço colocado na divulgação dos autores portugueses em eventos nacionais e internacionais. Em 1968, participou no II Festival Internacional de Tees Side (Inglaterra), onde obteve um 1º, um 2º e um 3º prémios; em 1983, no I Festival Internacional de Música de Cantonigrós, na Catalunha (Espanha). Em 1995, o coro gravou e editou pela EMI o CD “Lopes-Graça: Dezassete Canções Tradicionais Brasileiras; Sete Romances Tradicionais Portugueses; Três Esconjuros”, sob a direcção do Maestro José Robert. Participou, ainda, na colectânea “Os Melhores Coros” da região de Lisboa.

Nos últimos anos, pode referir-se a realização da “Petite Messe Solennelle”, de Rossini (1996), do “Magnificat” RV611, de A. Vivaldi (1997), da Missa em Ré Maior, de Dvorák (1998), dos “Catulli Carmina”, de Carl Orff (1999), do “Stabat Mater”, de Dvorák (2000) - em Košice e Bratislava (Eslováquia) e em Viena (Áustria), onde participou no festival Universitas Cantat -, da “Misa Criolla”, de Ariel Ramirez (2001), do

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musical “Summer Sunday”, de Joseph Horovitz e Gordon Snell (2003) e da “Missa Tiburtina”, de Giles Swayne (2008).

Em 2004, o CUL associou-se à Orquestra Nacional do Porto, ao Coro de Câmara de Universidade de Lisboa e ao Coral de Letras do Porto para a apresentação do “Requiem pelas Vítimas do Fascismo em Portugal”, de Fernando Lopes-Graça.

Participou no festival “Música em S. Roque”, em 2009, com “Mass of the Children”, de John Rutter, juntamente com o Coro de Câmara e o Coro Infantil da Universidade de Lisboa.

Durante o ano de 2011, procedeu às comemorações do seu 50º Aniversário com um espectáculo encenado, intitulado Concerto d’Aldeia, estreado na Aula Magna da Universidade de Lisboa, com participação do Coro Infantil da Universidade de Lisboa. Este espectáculo foi posteriormente apresentado em diversos pontos do país.

Em Maio de 2012 realiza o Concerto Cénico “Crise 62: (R) evolução Académica”, apresentando-se na Aula Magna e no Salão Nobre do IST.

CORO DE CÂMARA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

O Coro de Câmara da Universidade de Lisboa foi fundado em Maio de 1997 pelo director artístico da Universidade de Lisboa, Maestro José Robert.

Do repertório do coro destacam-se várias primeiras apresentações nacionais, como a Bendita Sabedoria de Heitor Villa Lobos, Pai Nosso de Janacék, Requiem para seis vozes de Duarte Lobo e a Missa Brevis de Kodaly. Tem promovido também um trabalho de divulgação de jovens compositores portugueses, apresentando em primeira audição mundial a Missa Brevis em memória de Aristides Sousa Mendes de Sérgio Azevedo (2004) e Díptico Mariano, de Eurico Carrapatoso, dedicada ao CCUL e interpretada no Concerto Comemorativo do 10º Aniversário do Coro. No mesmo concerto, o Coro de Câmara apresentou o Magnificat de Bach com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa dirigida pelo maestro Vasco Pearce de Azevedo.

Tem desenvolvido, com alguma regularidade, actividade internacional, participou no Festival Mundial de Coros de Puebla, México,na Semana Coral Internacional de Álava (Espanha), no Festival de Inverno de Sarajevo.

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Com o Coro da Universidade de Lisboa, interpretou a Missa em Ré Maior de Dvórak, os Catulli Carmina de Carl Orff, a cantata ecológica Summer Sunday, O Pequeno Cancioneiro do Menino Jesus de Lopes-Graça , esta última obra sob a direcção do maestro Jean Sebastien Bereau e, em 2009, a Mass of the Children que apresentou no concerto de encerramento da Temporada de Música em São Roque.

Em Novembro de 2004, juntamente com a Orquestra Nacional do Porto, apresentou, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa e no Europarque, o Requiem pelas Vítimas do fascismo em Portugal de Fernando Lopes-Graça, do qual foi produtor, e que recebeu as mais entusiásticas críticas por parte do público e da crítica. A gravação do concerto foi, posteriormente, editada em CD pela RDP, no âmbito das comemorações do centenário de Fernando Lopes-Graça, merecendo, pela parte do Jornal de Letras, a crítica de “uma das melhores interpretações de sempre”.

Em 2007, a convite do maestro Jean Sebastien Bereau, interpretou, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Trois Petites Liturgies de La Presence Divine de Messiaen.

Na temporada de 2010-2011 apresentou um programa totalmente dedicado à obra do compositor português Lourenço Rebelo que foi apresentado no festival Música em São Roque e no festival CisterMusic. Juntamente com o Coro da Universidade de Lisboa e o Coro de Câmara do Instituto Gregoriano de Lisboa interpretou a Nona Sinfonia de Beethoven sob a direcção do maestro Christopher Bochmann e com a Orquestra Sinfónica Juvenil.

O Coro de Câmara foi dirigido desde a sua fundação pelo maestro José Robert e pelo maestro Pedro Teixeira, como maestro assistente e, desde Fevereiro de 2010, por Luís Almeida.

temporadamusica.ist.utl.pt

Organização: Prof. Henrique Silveira Oliveira (IST)

Revisão das notas: Prof. Miguel Casquilho (IST)

(Ortografia clássica)