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MATERIAL DE APOIO
NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: técnicas e fundamentos,orçamento e controle de custos.
PROF. BRENO RICARDOContador; Especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública; Professor daGraduação e Pós - Graduação da UNP; Servidor Efetivo do Tribunal de Justiça do RN;Lotado no Controle Interno da Escola de Magistratura do RN - ESMARN.
E-MAIL: [email protected]
PATRIMÔNIO: CONCEITO, COMPONENTES E VARIAÇÕESPatrimônio: É um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma
pessoa ou a uma entidade.
Bens:Tudo o que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça
necessidades humanas. Podemos classificar os bens em:
tangíveis, corpóreos, concretos ou materiais.
Exs: dinheiro, mercadorias, imóveis, veículos, etc.
intangíveis, incorpóreos, abstratos ou imateriais.
Exs: marcas, patentes, direitos autorais, ponto comercial, etc.
móveis
Exs: veículo, mercadorias, etc.
Imóveis
Ex: edifício.
Direitos:Valores a serem recebidos de terceiros, por vendas a prazo ou valores
de nossa propriedade que se encontram em posse de terceiros.
Exs: duplicatas a receber, clientes, dinheiro depositado no banco, aplicações
financeiras, Icms a recuperar, etc.
Obrigações:São dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza
assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros quem se encontram em nossa posse
(uso).
Exs: duplicatas a pagar, fornecedores, contribuições a recolher, etc.
Composição Patrimonial:
O patrimônio é dividido em três partes, a saber:
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Primeira Parte – Ativo(A) – parte positiva,
composta de bens e direitos, também denominada de “Patrimônio Bruto”;
Segunda Parte – Passivo Exigível (PE) – parte
negativa, composta das obrigações com terceiros;
Terceira Parte – Patrimônio Líquido (PL) ou
Situação Líquida (SL), parte diferencial (diferença) entre o Ativo e o Passivo Exigível. O
Patrimônio Líquido representa as obrigações da entidade para com os sócios ou
acionistas (proprietários).
Representação Gráfica do Patrimônio (Balanço Patrimonial):
ATIVO PASSIVO
Bens.............................2.300,00 Exigível
Direitos.........................2.800,00 Obrigações..................1.100,00
PL/SL .........................4.000,00
TOTAL ........................5.100,00 TOTAL ........................5.100,00
ATIVO CIRCULANTE (bens e direitos) até o final do próximo exercício
EX: disponível, créditos a curto prazo, estoques
ATIVO NÃO CIRCULANTE (bens e direitos) após o final do próximo exercício
EX: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
PASSIVO CIRCULANTE (obrigações a curto prazo)
EX: fornecedores, obrigações trabalhistas, previdenciárias, tributárias,
empréstimos/financiamentos e contas a pagar.
PASSIVO NÃO CIRCULANTE (obrigações a longo prazo)
OBS: equação patrimonial:
PL = ATIVO – PASSIVO EXIGÍVEL (PC e PNC)
Situação patrimonial:
Favorável: A>Exigível
Desfavorável: A<Exigível (Passivo a descoberto)
Nula: A=Exigível
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DFC – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (EM R$)
Receita Recebida 24.000
(-) Custos Pagos (4.000)
a) Caixa Bruto nas Operações 20.000
(-) Desp. Vendas/Administrativas (5.000)
b) Caixa gerado nas Operações 15.000
(-) Despesas Não Operacionais (3.000)
c) Caixa após Itens Não Operacionais 12.000
(-) Desp. Financeiras Pagas (5.000)
d) Caixa após Operações Financeiras 7.000
(-) Amortização de Empréstimos (3.000)
e) Caixa após Amortização de Empréstimos 4.000
Novos Financiamentos 3.500
f) Caixa após Novas Fontes 7.500
(-) Aquisição de Imobilizado 4.000
g) Caixa Líquido Final 3.500
Receita(-) Deduções= Receita Líquida(-) Custos= Lucro Operacional Bruto(-) Despesas Operacionais
Gerais e Administrativas Financeiras Vendas
= Lucro Operacional
(-) despesas não operacionais (outrasdespesas)+ receitas não operacionais (outras receitas)= Lucro antes da CSLL e IR(-)CSLL(-) IR= Lucro Líquido
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A administração financeira transforma as demonstrações contábeis, como por
exemplo, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e o fluxo decaixa, em análise de concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de
investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações
e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos
desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução
financeira da empresa, para isso utiliza as seguintes técnicas:
* Análise vertical;
A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo bem como aparticipação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou
prejuízo.
* Análise horizontal;
A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das
demonstrações contábeis, por meio dos períodos. Calculam-se os números-índices
estabelecendo o exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser calculados,
também, aumentos anuais.
* Índices de liquidez;
Os índices de liquidez mostram a situação financeira da empresa. Quanto maior o índice,
melhor.
Liquidez Geral (LG) = Ativo Circulante + Realizável LP/Passivo Circ. + Passivo não
circulante
Liquidez corrente (LC) = Ativo circulante /Passivo circulante
Liquidez seca (LS) = Ativo circulante – Estoques/Passivo circulante
Liquidez imediata (LI) = Disponível/Passivo Circulante
* Estrutura de capital;
Esses índices indicam o grau de dependência da empresa com relação a capital de
terceiros e o nível de imobilização do capital. Quanto menor o índice, melhor.
Participação dos Capitais de Terceiros (PCT) = Passivo circulante + passivo não
circulante (capital de terceiros)/Passivo total
Composição do endividamento (CE) = Passivo circulante/Passivo total
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Imobilização do capital próprio (ICP) = (Investimentos + imobilizado + intangível)
/Patrimônio líquido
Imobilização dos Recursos não correntes (IRNC) = (Investimentos + imobilizado +
intangível) /Patrimônio líquido + passivo não circulante.
* índices de rentabilidade;
Esses índices medem quanto está rendendo os capitais investidos. São indicadores
muito importantes, pois evidenciam o sucesso (ou insucesso) empresarial. São
calculados, geralmente, sobre as receitas líquidas, porém, em alguns casos, pode ser
interessante calcular sobre as receitas brutas deduzidas somente das vendas canceladas
(devoluções) e abatimentos. Como pode ser observado, este índice quanto maior,
melhor.
Margem bruta (MB) = Lucro bruto/Receita Oper. líquida
Margem líquida (ML) = Lucro líquido/Receita Oper. líquida
Rentabilidade do capital próprio (RCP) = Lucro líquido/Saldo médio do Patrimônio líquido
*índices de rotação;
Os índices de rotação (giros) evidenciam o prazo de renovação dos elementos
patrimoniais, dentro de determinado período de tempo. A análise do giro dos ativos
fornece informações sobre aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de
estocagem, financiamento de compras e financiamento de clientes. Com relação ao giro
dos estoques (e prazo médio de estocagem), as empresas procuram aumentar, pois
quanto mais rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse raciocínio é válido
desde que a margem de contribuição seja positiva e o aumento do giro não implique
“custos extras” em volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro. O mesmo é
válido, também, em relação ao giro das contas a receber (e prazo médio das contas a
receber), em termos de quanto mais rápido a empresa receber, melhor. Já em relação ao
prazo médio de pagamento a fornecedores, quanto maior, melhor, ou seja, quanto maistempo para pagar, melhor. Frequentemente, o prazo médio de pagamento a fornecedores
é comparado com o prazo médio das contas a receber. Por exemplo, a empresa compra
com prazo de 81 dias e vende com prazo de 68 dias, ela tem condições de recomprar
antes mesmo de totalizar o pagamento aos fornecedores.
Rotação
Giro dos estoques (GE) = Custo dos produtos vendidos/Saldo médio dos estoques
Giro das contas a receber (GCR) = Receita operacional bruta – Devol/abatimentos/Saldo
médio das contas a receber
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Giro do ativo operacional (GAOP) =Receita operacional líquida/Saldo médio do ativo
operacional
Prazo médio
Prazo médio de estocagem (PME) =Saldo médio dos estoques ÷ Custo dos prod.
vendidos / 365 dias
Prazo médio das contas a receber (PMCR) = Saldo médio das contas a receber ÷ (Rec.
Oper.Bruta – Devol e abatim) / 365 dias
Prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF) = Saldo médio de fornecedores ÷
Compras brutas / 365 dias
Como é de se observar a Contabilidade fornece os dados necessários através
de relatórios contábeis, onde através de análises realizadas pelo administrador financeiro
proporciona um controle efetivo da gestão financeira da empresa. Outra técnica utilizada
pela administração financeira é a Conciliação Bancária, componente de grande
relevância no controle do fluxo de caixa corrente de uma empresa. Em síntese,
conciliação bancária é a comparação entre os lançamentos contidos no extrato bancário
e os lançamentos do controle financeiro (chamaremos de Conta Bancos). Da mesma
forma que se efetua todos os registros financeiros diários na conta caixa, na conta
bancária deve-se proceder da mesma forma, porém, os lançamentos nesta última conta
devem ser efetuados em companhia do extrato emitido pelo banco.
O confronto entre os saldos, as entradas e as saídas bancárias registradas no
Sistema de controle financeiro e a movimentação da conta corrente informada pelo
banco, denomina-se conciliação bancária. É de extrema importância ressaltar que todos
os “lançamentos“ em conta corrente devem ser classificados em um grupo de gastos
específicos (plano de contas).
Entre outros, a realização de uma conciliação bancária envolve:
- Controle de cheques emitidos e não compensados;
- Conferência de entradas referentes às vendas com cartão (crédito e débito);
- Conferência de entradas referentes às vendas com boleto bancário;
- Verificação dos débitos de tarifas bancárias;
- Controle dos depósitos não identificados;
- Controle das antecipações de recebíveis.
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A administração financeira pode ser dividida em áreas de atuação, que podem
ser entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros. São estas:
Finanças Corporativas
Abrangem na maioria, relações com cooperações (sociedades anônimas). As
finanças corporativas abrangem todas as decisões da empresa que tenham implicações
financeiras, não importando que área funcional reivindique responsabilidade sobre ela.
Investimentos
São recursos depositados de forma temporária ou permanente em certo negócio
ou atividade da empresa, em que se deve levar em conta os riscos e retornos potenciais
ligados ao investimento em um ativo financeiro, o que leva a formar, determinar ou definir
o preço ou valor agregado de um ativo financeiro, tal como a melhor composição para os
tipos de ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no Balanço Patrimonial
em investimentos temporários e em imobilizado, este último, deve ser investido com
sabedoria e estratégia haja vista que o que traz mais resultados é se trabalhar com
recursos circulantes por causa do alto índice de liquidez presentado.
Instituições Financeiras
São empresas intimamente ligadas às finanças, onde analisam os diversos
negócios disponíveis no mercado de capitais, podendo ser aplicações, investimentos ou
empréstimos, determinando qual apresentará uma posição financeira suficiente a atingirdeterminados objetivos financeiros, analisados por meio da avaliação dos riscos e
benefícios do empreendimento, certificando-se sua viabilidade.
Finanças Internacionais
Como o próprio nome supõe, são transações diversas podendo envolver
cooperativas, investimentos ou instituições, mas que serão feitas no exterior, sendo
preciso um analista financeiro internacional que conheça e compreenda este ramo de
mercado.
Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem serconduzidas para a obtenção de lucro. As atividades do porte financeiro têm como base
de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do Fluxo
de Caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível
circulante para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do administrador
financeiro são:
Análise, planejamento e controle financeiro
Baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira daempresa, por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de
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resultado, analisar a capacidade de produção, tomar decisões estratégicas com relação
ao rumo total da empresa, buscar sempre alavancar suas operações, verificar não
somente as contas de resultado por competência, mas a situação do fluxo de caixa,
desenvolver e implementar medidas e projetos com vistas ao crescimento e fluxos de
caixa adequados para se obter retorno financeiro, tal como oportunidade de aumento dos
investimentos para o alcance das metas da empresa.
Tomada de decisões de investimento
Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes
circulantes e não correntes, o administrador financeiro estuda a situação na busca de
níveis desejáveis de ativos circulantes, também é ele quem determina quais ativos não
circulantes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou
liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não-
correntes, observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena adquirir um
bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos
irremediável, e até mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos
com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor,
que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o
“capital de giro”.
Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente
exclusivos, pode haver conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa Interna de
Retorno). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o critério do valor atual líquido.
Tomada de decisões de financiamentos
Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos
correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da empresa;
operações estas que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo de recurso
necessário para a execução de metas ou planos da empresa. Leva-se sempre em conta
a combinação dos financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de capital, ou
seja, não se tomará emprestado mais do que a empresa é capaz de pagar e de seresponsabilizar, seja a curto ou em longo prazo. O administrador financeiro pesquisa
fontes de financiamento confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros,
benefícios e formas de pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são
feitas ante a necessidade (e até ao certo ponto, ante ao desespero), mas independente
da situação de emergência é necessária uma análise e estudo profundo e minucioso dos
prós e contras, a fim de se ter segurança e respaldo para decisões como estas.
A administração financeira de uma empresa pode ser realizada por pessoas ougrupos de pessoas que podem ser denominadas como: vice-presidente de finanças
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(conhecido como Chief Financial Officer – CFO) diretor financeiro, controller e gerente
financeiro, sendo também denominado simplesmente como administrador financeiro.
Sendo que, independentemente da classificação, tem-se os mesmos objetivos e
características, obedecendo aos níveis hierárquicos, portanto, o diretor financeiro
coordena a as atividades de tesouraria e controladoria. Mas, é necessário deixar bem
claro que, cada empresa possui e apresenta um especifico organograma e divisões deste
setor, dependendo bastante de seu tamanho. Em empresas pequenas, o funcionamento,
controle e análise das finanças, são feitas somente no departamento contábil - até
mesmo, por questão de encurtar custos e evitar exageros de departamentos, pelo fato de
seu pequeno porte, não existindo necessidade de se dividir um setor que está inter-
relacionado e, que dependendo da capacitação do responsável desse setor, poderá
muito bem arcar com as duas funções: de tesouraria e controladoria. Porém, à medida
que a empresa cresce, o funcionamento e gerenciamento das finanças evoluem e se
desenvolvem para um departamento separado, conectado diretamente ao diretor-
financeiro, associado à parte contábil da empresa, já que esta possibilita as informações
para a análise e tomada de decisão. No caso de uma empresa de grande porte, é
imprescindível esta divisão, para não ocorrer confusão e sobrecarga. Deste modo, a
tesouraria (ou gerência financeira) cuida da parte específica das finanças em espécie, da
administração do caixa, do planejamento financeiro, da captação de recursos, da tomada
de decisão de desembolso e despesas de capital, assim como o gerenciamento de
crédito e fundo de pensão. Já a controladoria (ou contabilidade) é responsável com a
contabilidade de finanças e custos, assim como, do gerenciamento de impostos - ou seja,
cuida do controle contábil do patrimônio total da empresa.
Como já foi dito nos encontros anteriores, as finanças estão presentes em todas
as áreas de uma empresa e auxiliam o seu bom funcionamento. É extremamente
importante a administração e controle eficaz da empresa, pois a correta administração do
capital, recursos essenciais da organização, assim como as decisões hábeis serão osresponsáveis ao sucesso e evitarão o fracasso. Deste modo, o administrador financeiro
pode atuar em diversas áreas específicas, em alguns cargos ou funções como:
Analista Financeiro
Tem como função principal, preparar os planos financeiros e orçamentários, ou
seja, através da preparação de demonstrações financeiras e orçamentos diversos,
estabelece os planos financeiros de curto e longo prazo para chegar às metas,
analisando e realizando previsões futuras, avaliação de desempenho e o trabalho emconjunto com a contabilidade.
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Gerente de Orçamento de Capital
Neste caso, o responsável é incumbido de avaliar, recomendando ou não as
propostas de investimentos em ativos, pois ele já terá feito um traçado futuro, verificando
se certos investimentos ou transações trarão resultados positivos ou negativos no
aspecto financeiro.
Gerente de Projetos de Financiamentos
Em empresas de grande porte, conseguem financiamentos para investimentos
em ativos. Deste modo, o Gerente de orçamento de capital e o Gerente de projetos de
financiamentos trabalham juntos, podendo atuar num mesmo setor. Dependendo da
empresa, sempre antes de fazer um grande investimento de capital, como a aquisição de
um imóvel, será preciso avaliar se o custo inicial está dentro de sua capacidade de
pagamento (gerente de orçamento de capital) e também estabelecer como financiá-lo
(gerente de projetos de financiamentos), comparando alternativas como comprar à vista
ou a prazo, ou ainda a conveniência de realizar um leasing , dependendo de cada
situação.
Gerente de Caixa
Responsável por manter e controlar os saldos diários do caixa da empresa.
Geralmente cuida das atividades de cobrança e desembolso do caixa e investimentos em
curto prazo.
Gerente de CréditoGerencia as políticas de crédito da empresa. Avalia as solicitações de crédito,
extensão, monitoramento e cobrança de contas a receber.
Gerente de Fundos de Pensão
Em grandes empresas, supervisiona no geral a administração de ativos e
passivos do fundo de pensão dos empregados (contribuições mensais dos empregados),
economizando e investindo o dinheiro para atender metas de longo prazo.
Podemos verificar que existem diversos objetivos e metas a serem alcançadasnesta área, dependendo da situação e necessidade, e de que ponto de vista e posição
serão escolhidos estes objetivos. Mas, no geral, a administração financeira serve para
manusear da melhor forma possível os recursos financeiros e tem como objetivo otimizar
o máximo que se puder o valor agregado dos produtos e serviços da empresa, a fim de
se ter uma posição competitiva diante de um mercado repleto de concorrência,
proporcionando, deste modo, o retorno positivo a tudo o que foi investido para a
realização das atividades da mesma, estabelecendo crescimento financeiro e satisfação
aos investidores. Não se deixa de mencionar que não há necessidade de se agir semética profissional, ilegalmente ou de má-fé, pois o ambiente em que se trabalha sobre
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mentiras e falsas informações não são propícios ao sucesso, pois não haverá verdade,
compromisso, motivação, respeito e lealdade dos que cercam à empresa. E este é um
fator que merece reflexão, pois de nada vale se conseguir recursos e capital a partir de
mentiras e trabalho “sujo”, sofrimento e desilusão dos colaboradores, parceiros e agentes
internos ou externos que de uma forma ou de outra são a razão da existência da
empresa, e fazem o empreendimento “caminhar”. Faz-se referência desde o funcionário
ao diretor, até o cliente; por isso deve-se ter responsabilidade e compromisso com todos
os tipos de atividades, logicamente visionando a lucratividade, mas jamais decorrentes da
dor e prejuízo de outrem, tendo sempre o compromisso com a responsabilidade e
integridade do próprio nome da empresa. É claro que esta temática traz e trará muita
contradição e divergência de ideias e concepções, já que muitas das vezes o “bolso fala
muito mais alto”, mas há necessidade de se refletir sobre esta situação e apresentar a
prática da responsabilidade social.
Como subdivisões da administração financeira podem citar:
Valor e orçamento de capital;
Análise de retorno e risco financeiro;
Análise da estrutura de capital financeira;
Análise de financiamento de curto prazo ou longo prazo;
Administração de caixa ou caixa financeira.
Todo administrador da área de finanças deve levar em conta, os objetivos dos
acionistas e donos da empresa, para daí sim, alcançar seus próprios objetivos. Pois
conduzindo bem o negócio, cuidando eficazmente da parte financeira, consequentemente
ocasionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, de seus proprietários, sócios,
colaboradores internos e externos – stakeholders (grupos de pessoas participantes
internas ou externas do negócio da empresa, direta ou indiretamente), e logicamente, de
si próprio (no que tange ao retorno financeiro, mas principalmente a sua realização comoprofissional e pessoal).
ORÇAMENTO E CONTROLE DE CUSTOS
Para iniciar os estudos sobre orçamento financeiro, Sanvicente e Santos (2012),
ressalta a importância do orçamento financeiro dentro das grandes empresas. Orçamentodeve ser utilizado como instrumento de planejamento e controle das atividades de uma
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empresa. Porém, o autor, deixa esclarecido que para que o orçamento seja bem feito
deve se levar em contas dois determinados itens que são de muita relevância para o
sucesso do mesmo: “planejamento e controle”. De uma forma, as empresas planejam e
controlam todas as suas atividades, com a finalidade de seguir uma linha que fará com
que a mesma tenha sucesso nas suas atividades. A implantação de um orçamento nas
empresas faz com que essas tarefas sejam formalizadas e sistematizadas. Essa
implantação sem dúvidas tem muitas vantagens tanto para seus gestores como cada um
de seus funcionários, pois irá melhorar todos os controles da empresa.
Sanvicente e Santos (2012, p. 16), explica também, com clareza, o conceito:
Na verdade a formalização e a sistematização do planejamento e do controle administrativos através de
orçamentos criam condições para que se progrida nosentido da otimização da ação administrativa,documentando-se planos e programas e permitindouma aferição mais objetiva do desempenho dosdiversos setores da empresa.
Em sua obra “Orçamento na Administração de Empresas” Sanvicente e Santos
(2012) ressaltam que na implantação de orçamento nas organizações, a primeira reação
das equipes é que os gestores possam estar tentando controlar as atividades que estão
sendo desempenhadas por cada colaborador dentro da empresa, porém o mesmo trazuma nova visão a respeito do assunto: “(...) ele é um instrumento de participação no
planejamento das atividades da empresa, especialmente daquelas atividades pelas quais
cada funcionário é responsável”.
O orçamento irá predeterminar as unidades que serão responsáveis por cada
parte do processo dentro da empresa, como receitas, despesas, volumes de atividades,
qualidade de atuação e tudo isso dentro do período que é pré-estabelecido no projeto.
Porém de nada adianta você planejar todo o projeto através do orçamento e não controlaro mesmo, ou seja, precisa ser verificado sempre se as responsabilidades que foram
designadas a cada um estão sendo cumpridas, conforme o que foi planejado.
Conforme é mencionado por Sanvicente e Santos (2012), para que o orçamento
anual seja bem elaborado, deverá antes, fazer uma preparação, de modo que se entenda
quais são as suas principais atribuições e como ele deve ser realizado, de forma a trazer
os benefícios que a empresa espera.
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Para os fins de planejamento orçamentário, esse ideia de orçamento anual é
fornecer as orientações básicas para se dar início ao planejamento para os próximos
doze meses seguintes. Essas premissas decorrem de um acompanhamento, seja este
formalizado ou não, das condições externas mais relevantes ás operações da empresa,
no sentindo de dar viabilidade a algum plano mais especifico, bem como os objetivos em
longo prazo e anuais estabelecidos como índices desejáveis de desempenho pela
empresa como um todo e por seus diversos setores. Sanvicente e Santos (2012, p. 28),
ressaltam:
Em síntese, o inicio do processo de preparação doorçamento anual é o resultado da conjugação de umaanálise dessas condições (oportunidades, recursos eameaça em potencial ou em reais para a empresa)
com os objetivos explícitos da administração daempresa.
Dessa forma, para que seja dado o início no processo de preparação à
elaboração do orçamento anual, é preciso que os diversos executivos funcionais, todos
os responsáveis por cada departamento da empresa (chefes de departamento) recebam
da alta administração, um documento com instruções para o início efetivo da elaboração
do plano, enumerando as linhas gerais dos resultados que se consideram desejáveis,
para o ano, nas áreas de mercado, produtos, pessoal, relações públicas, finanças,
produção, e assim por diante, refletidos por sua vez em valores ou intervalos de valores
numéricos em termos de taxas de retornos, taxas de crescimento, participação no
mercado, ou mesmo lucro total em valor absoluto.
O orçamento pode ser definido como a expressão quantitativa de um plano
futuro de ação da administração para dado período. Nesse contexto, a teoria tipifica
maneiras diferentes de constituir e utilizar essa ferramenta.
Orçamento Operacional/TradicionalClássico
Constitui-se a técnica mais antiga dentre as
existentes, na qual constavam apenas a fixação
da despesa e a previsão da receita, sem
nenhuma espécie de planejamento das ações,
nem preocupação com a realização dos
programas de trabalho, contém a maior parte das
peças orçamentárias, por englobar todos os
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orçamentos específicos das áreas administrativa,
comercial e de produção, sendo equivalente, na
demonstração dos resultados da empresa.
Orçamento base zero É estruturado como estivesse sendo preparado
pela primeira vez, e o seu conceito surgiu em
contraposição ao do orçamento de tendências.
Orçamento contínuo Está sempre disponível para um período futuro
determinado, acrescentando mais um mês à
frente e descartando o mês que se encerra.
Orçamento Kaizen Considera, por exemplo, melhorias futuras ainda
não implantadas que produzam reduções
constantes dos custos orçados ao longo do
período.
Orçamento de Caixa Baseia-se inicialmente através de previsão de
vendas e controle dos recebimentos,
pagamentos para obtenção do fluxo de caixa
líquido.
Neste processo, o orçamento tem a função de otimizar os recursos, quantificar o
planejamento estratégico, analisar o desempenho, minimizar e/ou prevenir situações derisco, fazer simulações, obter uma visualização global do negócio, consolidar
informações, entre diversas outras atribuições, onde devem ser observados os seguintes
princípios orçamentários previstos na Constituição Federal de 1988:
Anualidade ou Periodicidade Elaborado e autorizado para um
determinado período de tempo.
Universalidade Conter todas as receitas e despesas pelos
seus totais.Clareza Linguagem clara e compreensível a todas
as pessoas.
Exclusividade Não poderá conter dispositivo estranho à
fixação de despesa e previsão da receita.
Unidade Deve existir apenas um orçamento para
dado exercício financeiro.
Totalidade Coexistência de múltiplos orçamentos que,
entretanto, devem sofre consolidação, de
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forma a permitir uma visão geral do
conjunto das finanças públicas.
Especificação, Especialização ou
Discriminação
As receitas e as despesas devem aparecer
de forma discriminada, de tal forma que se
possam saber, pormenorizadamente, as
origens dos recursos e sua aplicação.
Orçamento Bruto Todas as parcelas da receita e da despesa
devem aparecer no orçamento em valores
brutos, sem qualquer tipo de dedução.
Programação De acordo com esse princípio, os
programas regionais devem estar em
consonância com o Plano Plurianual
(PPA). Não existe despesa fora categoria
de programação.
Equilíbrio Pressupõe que a receita prevista na Lei
Orçamentária Anual (LOA) deve ser igual à
despesa nela fixada.
A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO –
NOÇÕES GERAIS
O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (aprovado por
lei) contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por
um Governo em um determinado exercício, geralmente compreendido por um ano. No
entanto, para que o orçamento seja elaborado corretamente, ele precisa se basear em
estudos e documentos cuidadosamente tratados que irão compor todo o processo de
elaboração orçamentária do governo.
“O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As DívidasPúblicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridadesdeve ser moderada e controlada. Os pagamentos agovernos estrangeiros devem ser reduzidos, se a Naçãonão quiser ir à falência. As pessoas devem novamenteaprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública.”Marcus Tullius Cícero - Roma, 55 A.C.
O Orçamento Público no Brasil (Orçamento Geral da União) inicia-se com um
texto elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão,
aprovação e conversão em lei. O documento contém a estimativa de arrecadação das
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receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização de despesas do
Governo. Porém, está atrelado a um forte sistema de planejamento público das ações a
realizar no exercício.
O Orçamento Geral da União (OGU) é constituído de três peças em sua
composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de
Investimento das Empresas Estatais Federais.
Os princípios básicos citados anteriormente devem ser seguidos para
elaboração e controle dos Orçamentos Públicos, que estão definidos no caso brasileiro
na Constituição, na Lei 4.320/64, no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e na Lei de Responsabilidade Fiscal
- LRF. É no Orçamento que o cidadão identifica a destinação dos recursos que o governo
recolhe sob a forma de impostos. Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem
estar fixada no Orçamento. O Orçamento Geral da União (OGU) é o coração da
administração pública federal.
PLANO PLURIANUAL - PPA
A regulamentação do PPA prevista no art. 165 da Constituição foi inicialmente
contemplada no artigo 3º da Lei Complementar 101/2000 ou simplesmente Lei de
Responsabilidade Fiscal. Infelizmente, o artigo foi vetado, mas a sua elaboração continua
obrigatória. Ele é peça fundamental da Gestão e a partir da vigência da LRF a
criação de despesa que não esteja contemplada no PPA, será considerada não
autorizada e lesiva ao patrimônio público (art. 15, combinado com os Arts. 16, II e
17, § 4º). O PPA deverá ser elaborado no primeiro ano de governo e encaminhado até 31
de agosto, contemplando as ações governamentais, desdobradas em programas e
metas, periodicidade quadrienal.
Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar todas as
suas ações e também seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele contidas,
somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos previstos na redação
do PPA para o período vigente. Conforme a Constituição, também é sugerida que a
iniciativa privada volte suas ações de desenvolvimento para as áreas abordadas pelo
plano vigente.
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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO
É a lei que antecede a lei orçamentária, que define as metas e prioridades em
termos de programas a executar pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser enviado
pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano (8 meses
e meio antes do encerramento da sessão legislativa).
No Brasil, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO tem como a principal
finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de
investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e
as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA
com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no
Plano Plurianual.
A lei de diretrizes orçamentárias - LDO define as metas e prioridades do governo
para o ano seguinte, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre
alterações na legislação tributária e estabelece a política das agências de
desenvolvimento.
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
É elaborada anualmente pelo poder Executivo em atendimento à Constituição
Federal e a Lei Federal 4.320/64, que estabelece as normas gerais para elaboração,
execução e controle orçamentário.
É elaborada para possibilitar a concretização das situações planejadas no
Plano Plurianual. Obedece a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecendo a
programação das ações a serem executadas para alcançar os objetivosdeterminados, cujo cumprimento se dará durante o exercício financeiro. Do mesmo
modo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias é instrumento constitucional de
planejamento operacional. Por determinação constitucional, o Governo é obrigado a
encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso nacional até o dia 31 de
agosto de cada ano (4 meses antes do encerramento da sessão legislativa). Acompanha
o projeto, uma mensagem do Presidente da República, na qual é feito um diagnóstico
sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.
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A Constituição determina que o Orçamento deva ser votado e aprovado até o
final de cada legislatura. Depois de aprovado, o projeto é sancionado e publicado pelo
Presidente da República, transformando-se na Lei Orçamentária Anual.
O estágio da receita orçamentária é cada passo identificado que evidencia o
comportamento da receita e facilita o conhecimento e a gestão dos ingressos de
recursos.
Os estágios da receita orçamentária são os seguintes:
Previsão: Estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária
Anual (LOA), compreendido em fases distintas: primeira fase consiste na organização e
no estabelecimento da metodologia de elaboração da estimativa; conforme redação
alterada conforme retificação publicada no Diário Oficial da União de 29 de junho de
2004.
Lançamento: A segunda fase consiste no lançamento, que é tratado pelos
artigos 51 e 53 da Lei 4.320/64, é o assentamento dos débitos futuros dos contribuintes
de impostos diretos, cotas ou contribuições prefixadas ou decorrentes de outras fontes de
recursos.
Arrecadação: Entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes
arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro.
Recolhimento: Transferência dos valores arrecadados à conta específica do
Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação
financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa representado pelo controle
centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.
A execução ocorre após a fixação das despesas na Lei Orçamentária Anual(LOA). Ela é composta de 3 (três) etapas:
Empenho: garantia de que uma parcela suficiente da dotação orçamentária foi
reservada para a posterior liquidação dos compromissos assumidos. Dá início à relação
contratual entre o setor público e os fornecedores de bens e serviços. Não pode haver
despesa sem prévio empenho.
Liquidação: verificação de que a despesa foi regularmente empenhada e de quea entrega do bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória. Tem por objetivo apurar
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a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se
deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
Pagamento: ato por meio do qual o Poder Público ou a entidade estatal efetiva o
pagamento, mediante emissão de ordem bancária ou cheque nominativo em favor do
credor, ao representante da empresa responsável pelo fornecimento realizado,
recebendo deste a devida quitação. É o último estágio da execução, e só pode ocorrer
após a liquidação.
A respeito da execução orçamentária e financeira, pode-se afirmar que o
empenho pode ser:
Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e
previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.
Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode
determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica,
aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros.
Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valordeterminado, sujeitas a parcelamento, como por exemplo, os compromissos decorrentes
de aluguéis.
TERMINOLOGIA APLICADA A CUSTOS
Gastos: sacrifício para se obter bens ou serviços.
Investimento: é o gasto inicial para investir em ativos, exemplo: aquisição denovos equipamentos.
Custos: são os gastos efetuados para fabricar produtos ou prestar serviços,
exemplo: matéria – prima, mão de obra direta, material secundário, depreciação de
máquinas produtivas, etc.
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Despesas: são os gastos necessários para obtenção de receita, ligados a área
administrativa, vendas e financeiras, exemplo: comissão de vendedores; frete s/ vendas,
depreciação de computadores e periféricos da administração, juros bancárias, etc.
PRINCÍPIOS APLICADOS A CUSTOS
Os princípios contábeis geralmente aceitos são observados para a elaboração
de Balanços e Demonstrações de Resultados, auditados pelo Fisco e pela Auditoria
Externa (Independente) e têm aplicação também na Contabilidade de Custos. Assim, é
necessário conhecer a Realização da receita, a Competência, o Custo Histórico, a
Consistência, o Conservadorismo e a Materialidade, entre outros.
Princípio da realização da receita – determina este princípio o reconhecimento
contábil do resultado apenas quando da realização da receita. Este princípio é o
responsável por uma das grandes diferenças entre os conceitos de lucro na Economia e
na Contabilidade. Princípio da Competência – diz respeito basicamente ao momento do
reconhecimento das despesas. Princípio do custo histórico – os ativos são registrados
contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja, histórico. Princípio da
consistência – significa que a alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não podendo
a entidade mudar o critério em cada período. Princípio conservadorismo ou prudência –
optar pela forma de maior precaução. Princípio da materialidade ou relevância –
desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno
dentro dos gastos totais.
Na presença de altas taxas de inflação, o custo histórico deveria ser tomado com
a exclusão dos acréscimos de preço devidos a prazo de pagamento, e essa diferença ser
tratada como uma despesa financeira especial. O custo histórico, assim expurgado,deveria ser corrigido por índices que reflitam a desvalorização da capacidade aquisitiva
da moeda.
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Os custos são classificados como diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, custo
de capital, custo de captação, custo de oportunidade, primários e de transformação.
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Custos diretos são os custos que podem ser fisicamente identificados para um
segmento particular sob consideração. Assim, se o que está sob consideração é uma
linha de produtos, então os materiais e a mão-de-obra envolvidos em sua manufatura
seriam ambos custos diretos. Dessa forma, relacionando-se então como os produtos
finais, os custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados direta e
objetivamente aos produtos.
Custos Indiretos são os gastos industriais que não podem ser alocados de forma
direta ou objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso
sejam atribuídos aos produtos, serviços ou departamentos, será através de critérios de
distribuição ou rateio. São também denominados custos comuns.
Os Custos Fixos são os que tendem a manterem-se constantes nas alterações
das atividades operacionais, são tidos como custos fixos. De modo geral são custos e
despesas necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional, são
independentes do nível de atividade.
Os Custos Variáveis crescem com o aumento do nível de atividades. É
importante salientar que a variabilidade de um custo existe em relação a um denominador
específico.
Custo de Capital demonstra o retorno exigido pelos financiadores de recursos
(credores e acionistas).
Custo de Captação é o gasto para se obter recursos (empréstimos).
Custo de Oportunidade é visível numa situação de escolha entre consumo
presente e consumo futuro.
Custos Primários é a Soma da Matéria-Prima com a Mão-de-Obra Direta.
Custos de Transformação é a transformação da matéria – prima em produto
acabado, somando a mão de obra direta e os gastos gerais de fabricação.
PONTO DE EQUILÍBRIO
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Informa ao empresário o faturamento mensal mínimo necessário para cobrir os
custos (fixos e variáveis) e despesas fixas e variáveis, informação esta que muitas vezes
é vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação da
empresa em relação ao mercado.
Nenhum Custo ou Despesa é perfeitamente Fixo, e muitas vezes também não
existe Custo ou Despesa perfeitamente Variáveis. As representações gráficas de ambos
têm validade apenas dentro de certa oscilação no volume da atividade. Por isso, o Ponto
de Equilíbrio também tem validade restrita.
Existem, pelo menos, três Pontos de Equilíbrio: Contábil, Econômico eFinanceiro.
A cada 1% de alteração nos Custos e Despesas Fixos ocorrem os mesmos
1% de mudança no Ponto de Equilíbrio; mas se for a mudança sobre os Custos e
Despesas Variáveis, o efeito dependerá do grau de alteração na Margem de
Contribuição.
Fórmulas:
PEC ou Operacional = Custos e despesas fixosMargem de Contribuição
PEE(q) = Custos e despesas fixos + Lucro desejado (taxa de atratividade)Margem de Contribuição
PEF (q) = Custos e despesas fixos + Amortização (-) DepreciaçãoMargem de Contribuição
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QUESTÕES DE CONCURSOS PASSADOS – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
1) (FUNCERN – Assistente Administrativo/2015) As empresas usam um extrato bancáriopara comparar as transações registradas em sua contabilidade com as que foramlançadas pelo banco. Geralmente estes saldos são diferentes, pois pode haver um atrasono registro de transações tanto pelo banco, quanto pela empresa. Que tipo de análise érealizado pela empresa para proporcionar um controle efetivo entre o saldo no extratobancário e o saldo nos registros contábeis?a) Análise de Balançosb) Apuração do Resultadoc) Balancete de Verificaçãod) Conciliação Bancária
2) (FUNCERN – Assistente Administrativo/2015) Por causa do Regime de Competência(que reconhece as receitas e despesas pelo fato gerador – e não pela entrada ou saídade caixa), as empresas podem obter lucro, sem necessariamente tê-lo realizado emcaixa. Ou seja, a demonstração do resultado propicia uma visão extraordinária dodesempenho da empresa, porém, este desempenho não corresponde, necessariamente,a iguais movimentações no caixa, no mesmo período. Que demonstração pode fornecerinformações para a empresa avaliar e controlar, ao longo do tempo, as decisõesimportantes que são tomadas, com reflexo monetário?a) Balanço Patrimonialb) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquidoc) Demonstração do Fluxo de Caixad) Demonstração do Resultado do Exercício
3) (UFS – Assistente em Administração/2014) As demonstrações financeiras,normalmente, consistem em uma fonte básica de informações para quem trabalha comadministração. Uma maneira conveniente de organizar e resumir os ativos, os exigíveis e
o patrimônio líquido em um dado momento é o balanço patrimonial. Tendo como baseessas informações, o patrimônio líquido representaa) a divisão do passivo circulante pelo exigível em longo prazo.b) a soma do ativo circulante e do ativo permanente.c) a diferença entre ativo total e o passivo exigível.d) o valor dos ativos permanentes tangíveis e intangíveis.
4) (UFG – Assistente em Administração/2015) Faz parte do passivo circulante, em umbalanço patrimonial, o seguinte:a) ações preferenciais.b) lucros retidos.c) móveis e utensílios.d) títulos a pagar.
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5) (UFG – Assistente em Administração/2015) Faz parte da demonstração de resultadodo exercício o seguinte:a) lucro bruto (+ despesas operacionais).b) lucro antes de impostos (+ imposto de renda e contribuição social).c) lucro operacional (+ receitas não operacionais; - despesas não operacionais).d) receita bruta de venda de bens e serviços (+ impostos sobre vendas; + descontoscomerciais e abatimentos).
6) (UFC – Assistente em Administração/2014) Sobre a classificação dos custos, estespodem: (1) necessitar de critérios de alocação, por não serem facilmente atribuídos àsunidades; (2) representar o montante despendido no período para se fabricarem todos osprodutos; (3) ser independentes do nível de atividade, não variando, no curto prazo, comas alterações no volume de produção; (4) representar o custo para se fabricar umaunidade do produto; (5) ser facilmente relacionados com as unidades de alocação decustos; (6) crescer com o aumento do nível de atividade. Cada um desses itenscorresponde, respectivamente, à seguinte classificação:a) (1) custo variável, (2) custo fixo, (3) custo total, (4) custo unitário, (5) custo direto, (6)custo indireto.b) (1) custo indireto, (2) custo total, (3) custo fixo, (4) custo unitário, (5) custo direto, (6)custo variável.c) (1) custo unitário, (2) custo direto, (3) custo variável, (4) custo indireto, (5) custo fixo,(6) custo total.d) (1) custo total, (2) custo unitário, (3) custo variável, (4) custo direto, (5) custo indireto,(6) custo fixo.
7) (UFC – Assistente em Administração/2014) Se uma pessoa que ganha um salário deR$ 8.000,00/mês largar o emprego para montar um novo negócio e, em determinado
mês, o negócio apresentar lucro de R$ 6.000,00, a diferença de R$ 2.000,00 em relaçãoao salário constitui:a) custo de capital.b) custo de captação.c) custo de oportunidade.d) custos de transformação.
8) (UFC – Assistente em Administração/2014) Em relação aos conceitos que envolvemcustos, é correto afirmar que, na compra de uma máquina:a) a depreciação refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada noperíodo dá origem a custos, que são identificados por um item de custo denominado
“custos diretos”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período.b) o gasto refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada no período dáorigem a custos, que são identificados por um item de custo denominado “depreciação”, oqual representa a parte dos equipamentos consumida no período.c) a depreciação refere-se ao valor total, enquanto a parcela da máquina utilizada noperíodo dá origem a custos, que são identificados por um item de custo denominado“ponto de equilíbrio”, o qual representa a parte dos equipamentos consumida no período.
d) o gasto refere-se ao valor total do investimento, enquanto a parcela da máquinautilizada no período dá origem a custos, que são identificados por um item de custodenominado “margem de contribuição”, o qual representa a parte dos equipamentosconsumida no período.
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9) (CEFET – MG – Assistente em Administração/2014) Relacione a receita e despesaorçamentária com seus respectivos estágios:(1) Receita Orçamentária ( ) liquidação(2) Despesa Orçamentária ( ) lançamento
( ) arrecadação( ) pagamento( ) recolhimento
Estágios das Receitas e Despesas Públicas, a sequência correta é:a) 2 – 1 – 1 – 2 – 1b) 1 – 2 – 1 – 2 – 1c) 2 – 1 – 2 – 2 – 1d) 1 – 2 – 2 – 1 – 2
10) (CEFET – MG – Assistente em Administração/2014) A respeito da execuçãoorçamentária e financeira, pode-se afirmar que empenho
I. ordinário é quando o valor da despesa é desconhecido e o pagamento é feito de umasó vez;II. por estimativa é utilizado quando o montante exato da despesa é determinadopreviamente;III. constitui uma garantia ao credor de que os valores empenhados têm respaldoorçamentário;IV. global aplica-se no caso de despesas que, devidamente empenhadas, são pagas deforma parcelada;V. é o principal instrumento que a administração pública conta para controlar a execuçãode seus orçamentos.Estão corretas as afirmações em:a) I, II e III.
b) I, II e V.c) I, IV e V.d) III, IV e V.
11) (UFC – Assistente em Administração/2014) Um tipo de orçamento, constitui-sea técnica mais antiga dentre as existentes, na qual constavam apenas a fixação dadespesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento dasações do governo, nem preocupação com a realização dos programas de trabalho.Nele, a preocupação concentrava-se apenas com as necessidades dos órgãospúblicos para realização de suas tarefas, sem questionamentos acerca dos
objetivos e das metas. Para tais características apresentadas, tem-se comoalternativa correta o seguinte instrumento:a) Orçamento base zero.b) Orçamento de Caixa.c) Orçamento Contínuo.d) Orçamento Operacional.
12) (UFF – Assistente em Administração/2015) A receita líquida pode ser obtidaatravés da operação:a) receita operacional bruta - despesas operacionais.
b) receita operacional bruta - deduções da receita bruta.c) lucro operacional bruto - despesas com vendas.d) lucro operacional bruto – custos das mercadorias.
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13) (UFF – Assistente em Administração/2015) Só haverá aumento do AtivoImobilizado na operação:a) Compra de Estoque.b) Contração de Empréstimo.c) Recebimento de Clientes.d) Compra de Imóvel.
14) (UFF – Assistente em Administração/2015) Considere as informações que seseguem para resolução das questões 14, 15 e 16.Uma empresa ao levantar seu patrimônio apurou os seguintes valores:Bens: R$ 35.000,00;Direitos: R$ 20.000,00;Obrigações Exigíveis: R$ 27.000,00.
O total do Patrimônio Líquido é:
a) R$ 35.000,00.b) R$ 27.000,00.c) R$ 28.000,00.d) R$ 20.000,00.
15) (UFF – Assistente em Administração/2015) O total do Ativo é:a) R$ 47.000,00.b) R$ 55.000,00.c) R$ 15.000,00.d) R$ 35.000,00.
16) (UFF – Assistente em Administração/2015) O total do capital de origem de
terceiros é:a) R$ 47.000,00.b) R$ 28.000,00.c) R$ 27.000,00.d) R$ 55.000,00.
17) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) Os gastos efetuados parafabricar produtos ou prestar serviços são chamados dea) perdas.b) despesas.c) investimentos.
d) custos.
18) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) A fábrica de sapatos Bom dePé está modernizando-se e adquiriu R$ 30.000,00 em novos equipamentos. Essefato deve ser classificado comoa) investimentos.b) despesas.c) custos.d) receitas.
19) (UFERSA – Assistente em Administração/2013) São ferramentas de análise doadministrador financeiro:
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a) balanço patrimonial e lote econômico de compra.b) demonstração do resultado do exercício e balanço patrimonial.c) demonstração do resultado do exercício e curva ABC.d) balanço patrimonial e gráfico de Gantt.
20) (UTFPR – Assistente em Administração/2013) Conforme Gitman (2004), oíndice de liquidez corrente (ILC), mede a capacidade da empresa saldar suasobrigações de curto prazo. Assinale a fórmula que o identifica.a) ILC = (Ativo Circulante – Estoques) / Ativo Circulante.b) ILC = Passivo Circulante / Ativo Circulante.c) ILC = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante.d) ILC = Ativo Circulante / Passivo Circulante.
21) (UTFPR – Assistente em Administração/2013) De acordo com Gitman (2004),o orçamento de caixa é uma demonstração que apresenta as entradas e saídas de
caixa planejadas da organização, que utiliza para estimar suas necessidades decaixa no curto prazo, com especial atenção para o planejamento do uso desuperávits e a cobertura de déficits. Portanto, assinale a alternativa corretaconsiderando que uma determinada empresa está elaborando seu orçamento decaixa e apresentou as seguintes informações: saldo inicial de caixa de R$ 5.000,00no mês de abril; previsão de entradas de caixa para os meses de abril, maio eunho são R$ 4.000,00, R$ 7.000,00 e R$ 8.000,00, respectivamente. As saídas decaixa para os meses de abril, maio e junho são R$ 5.000,00, R$ 8.000,00 e R$10.000,00, respectivamente. Qual é do saldo final da empresa no mês de junho?a) (R$ 2.000,00).b) (R$ 4.000,00).c) R$ 1.000,00.
d) R$ 2.000,00.
22) (UFOP – Assistente em Administração/2013) O processo de elaboração doorçamento público no Brasil obedece ao ciclo de planejamento do Governo Federal,compreendendo o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e aLei Orçamentária Anual – LOA. É correto afirmar queI. o Plano Plurianual é estabelecido por lei e tem periodicidade quadrienal.II. a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece diretrizes para elaboração da LeiOrçamentária Anual.III. a Lei Orçamentária Anual estima os valores da receita e fixa os valores da despesapara o período do mandato presidencial.
Assinale a única opção correta dentre as seguintes:a) Apenas as opções I e II.b) Apenas as opções II e III.c) Apenas as opções I e III.d) Todas as opções estão corretas.
23) (UFRR – Assistente em Administração/2013) Analise os enunciados constantes dos Ia V relacionando-os aos princípios orçamentários e em seguida, assinale a alternativaque contém a verdadeira correlação.I. O orçamento deve compreender todas as receitas e todas as despesas.II. O orçamento deve ser elaborado e autorizado para execução em um período
determinado de tempo.
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III. O orçamento não pode ter inserido matéria estranha à previsão da receita e à fixaçãoda despesa.IV. O orçamento deve ter identificação de cada rubrica de receita e despesa.V. O orçamento deve pugnar pela utilização das rubricas de receitas e despesas semdeduções, sem compensações.a ) Anualidade; discriminação; universalidade; exclusividade; orçamento bruto.b ) Discriminação; orçamento bruto; exclusividade; anualidade; universalidade.c ) Universalidade; exclusividade; orçamento bruto; discriminação; anualidade.d ) Universalidade; anualidade; exclusividade; discriminação; orçamento bruto.
GABARITO1 - D2 - C3 - C4 - D5 - C
6 - B7 - C8 - B9 - A10 - D11 - D12 - B13 – D14 - C15 - B16 - C17 - D18 - A19 - B20 - D21 - C22 - A23 - D