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PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA AGÊNCIA DA GUARDA MUNICIPAL DE GOIANIA NORMAS GERAIS DE AÇÃO EDIÇÃO 2012

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abordagem, policiamento, suspeita, guarda civil

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  • PREFEITURA MUNICIPAL DE GOINIA AGNCIA DA GUARDA MUNICIPAL DE GOIANIA

    NORMAS GERAIS DE AO

    EDIO 2012

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    NORMAS GERAIS DE AO (NGA)

    NDICE

    INTRODUO DAS FINALIDADES DOS PRINCIPIOS DAS DIRETRIZES

    CAPTULO I POSTURA PROFISSIONAL E ATITUDE DO AGENTE 1 - O agente no poder praticar as seguintes condutas

    1.1 - Quando estiver na viatura 2 - Mantendo atitudes corretas 3 - Uniforme 4 - Dos procedimentos Operacionais 4.1 - Procedimentos bsicos 4.1.1 - Cdigo Q 4.1.2 - Cdigo alfa numrico internacional

    CAPTULO II PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1 - Introduo 2 - Das finalidades 3 - Modalidades de policiamento I - Policiamento fixo II - Policiamento aproximado III - Policiamento por monitoramento eletrnico IV - Policiamento integrado V - Policiamento motorizado 4-Da responsabilidade

    a) Das ocorrncias b) Dos registros c) Das irregularidades

    CAPTULO III 1-POLICIAMENTO COMUNITRIO I - Guarda comunitria II - Objetivo da guarda comunitria III - Fatores que abrangem a guarda comunitria

    CAPTULO IV ATUAO DA GUARDA COMUNITRIA 1- Objetivos da Guarda Comunitria 2- Tipos de integrao externa 3- O papel dos GMs 4- Medidas para preveno dos delitos

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    CAPTULO V DIVISO DA GUARDA AMBIENTAL

    1- O Patrulhamento da diviso ambiental 2- Procedimentos 3- Do monitoramento 4- Atribuies do guarda ambiental 5- Compete ao guarda ambiental coibir

    CAPTULO VI DOS GUARDAS MUNICIPAIS LOTADOS EM POSTOS FIXOS GENERALIDADES 1-ATRIBUIES 1.1-Normas gerais, obrigaes e proibies 2-PROCEDIMENTOS 2.1-Procedimentos no patrulhamento preventivo 2.2-Procedimentos na ronda interna 2.3-Procedimentos na segurana de funcionrios e visitantes 2.4-Procedimentos na entrada e sada de pessoas 2.5-Procedimentos na entrada e sada de veculos 2.6-Procedimentos em portarias ou recepo 2.7-Procedimentos quando for acompanhar visitantes 2.8-Procedimentos na vigilncia/policiamento noturno 2.9-Procedimentos em prdios escolares 2.10-Procedimentos na segurana de cemitrios 2.11-Procedimentos em apoio ao conselho tutelar 2.12-Procedimento em albergue municipal 3-LOCAL DE CRIME 3.1-Providencias no local de crime

    CAPTULO VII DOS GRUPOS ESPCIAIS - GRUPO DE PROTEO AO CIDADO (GPC) - GRUPO DE AES DE RESPOSTA RPIDA (GARRA) - GRUPO DE PROTEO AMBIENTAL (GPA) - GRUPO DE PROTEO DO PODER LEGISLATIVO (GPPOL) - NUCLEO DE INTELIGENCIA E LEVANTAMENTO DE DADOS (NILD) - NUCLEO DE APOIO A FISCALIZAO (NAF)

    CAPTULO VIII CENTRO DE COMUNICAO OERACIONAL DA GM (CCO) 1-Competncias 2-Atribuies 3-Monitoramento de alarmes 4-Procedimentos para atendimento em geral 4.1- Ao receber aviso de ocorrncia de qualquer natureza 4.2- Ao receber aviso de ocorrncia de natureza de crime contra pessoa, patrimnio, administrao dentre outros. 5-Do sistema de naturezas 6-Procedimentos operacionais quanto ao nvel de ocorrncia 6.1-Velocidade de viaturas quanto ao nvel de ocorrncia

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    7-Linguagem de comunicao

    CAPTULO IX CENTRO DE FORMAO, ESTUDOS E APERFEIOAMENTO DA AGMGO

    CAPTULO X REGISTRO DE OCORRNCIA (R.O) PREENCHIMENTO DE REGISTRO DE OCORRNCIA 1-INTRODUO 2-OBJETIVO 3-RELATRIOS E REGISTROS 4-DO REGISTRO DE OCORRNCIA NA AGNCIA DA GUARDA MUNICIPAL 5-PADRONIZAR PROCEDIMENTOS E REGISTRO DE OCORRNCIAS

    CAPTULO XI CODIGO DE CONDUTA PARA MOTORISTAS 1-REQUISITOS 2-PROCEDIMENTOS

    CAPTULO XII DO RDIO COMUNICADOR 1-Procedimentos para operar rdio transceptor 2-Comunicao 3-Procedimento para comunicao quando em patrimnios 4-Utilizao do telefone 5-Das viaturas

    CAPTULO XIII ATUAO DA GM EM EVENTOS 1-Procedimentos 1.1-Nas instalaes municipais 1.2-Em locais interditos 1.3-Apoio autoridades

    CAPTULO XIV ATENDIMENTO DE OCORRNCIAS ENVOLVENDO MENORES 1-Infraes penais envolvendo menores 2-Procedimento operacional na proteo a criana e ao adolescente 3-Diretrizes para lidar com infraes penais envolvendo menores 3.1- Crianas e/ou adolescentes em situaes de risco 3.2- Crianas e/ou adolescentes vtimas de infraes administrativas 3.3- Crianas e/ou adolescentes autores de atos infracionais

    CAPTULO XV CUIDADO NAS ABORDAGENS 1-ABORDAGEM 1.1-Princpios da abordagem 1.2-Procedimentos na abordagem 1.3-Tipos de busca pessoal 1.4-Procedimentos na busca pessoal

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    1.5-Abordagem de suspeito em grupo 1.6-Abordagem em instalaes 1.7-Abordagem em pessoas em fundada suspeita 1.8-Abordagem em locais ermos 1.9-Abordagem em locais movimentados 1.10-Abordagem a veculos 1.11-Busca em veculos

    CAPTULO XVI PATRULHAMENTO EM MOTOCICLETAS

    1-ABORDAGEM A AUTOMVEL COM 02 ( duas ) MOTOCICLETAS 1.1-CORRIGINDO POSSVEIS ERROS Esclarecimentos

    2-ABORDAGEM A AUTOMVEL COM 03 (trs) MOTOCICLETAS 2.1 - Sequncia: 2.2 - Corrigindo possveis erros. Esclarecimentos

    3-ABORDAGEM A MOTOCICLETA OU SIMILAR COM 02 (duas) MOTOCICLETAS 1- Seqncia 2- Corrigindo possveis erros

    Esclarecimentos

    4-ABORDAGEM A MOTOCICLETA OU SIMILAR COM 03 (trs) MOTOCICLETAS 1- Sequncia 2- Corrigindo possveis erros

    5-PONTO DE ESTACIONAMENTO PARA MOTOCICICLETA 1- Seqncia

    CAPTULO XVII MAPA OPERACIONAL PARA ABORDAGENS PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTOS PARA USO CORRETO DE ALGEMAS

    1- Fundamentao legal: 1.1- Tcnicas de como algemar; 1.2- Consideraes.

    2- Procedimentos para uso de algemas em infrator que esteja armado 2.1- Correes

    3- Tcnicas priso 4- Ato de prender 5- Busca pessoal 6- Guarda de detido 7- Conduo de detido 8- Apresentao de detido 9- Exame de corpo de delito

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    AMPARO LEGAL PARA O GM Deslocando para a Ocorrncia

    1-PROCEDIMENTO DA GUARNIO MOTORISTA (a comando) Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos Atendimento ao chamado da C.C.O 2-PROCEDIMENTO DA GUARNIO Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 3-CHEGANDO AO LOCAL DA OCORRNCIA Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimento 4-LOCALIZAO DE PESSOAS EM FUNDADA SUSPEITA Seqncia Ateno Esclarecimentos 5-ABORDAGEM A PESSOAS EM FUNDADA SUSPEITA Verbalizao Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 6-REALIZAO DA BUSCA PESSOAL Seqncia Abordagem Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 7-CONDUZINDO A REPARTIO PBLICA COMPETENTE Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 8-APRESENTAO DA OCORRNCIA NA REPARTIO PBLICA COMPETENTE Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 9-ENCERRAMENTO DA OCORRNCIA Seqncia Corrigindo possveis erros 10-ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI Amparo legal para o GM Procedimentos Corrigindo possveis erros 10.1-Localizao das pessoas infratoras da lei 11-ABORDAGEM A PESSOA(S) INFRATORA(S) DA LEI (CMT DA GUARNIO) Sequncia 12-ABORDAGEM A VECULO OCUPADO POR INFRATOR (ES) DA LEI

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    Amparo legal para o GM Seqncia Espera-se da guarnio Corrigindo possveis erros 13-VISTORIA E IDENTIFICAO DE VECULO Amparo legal para o GM Vistoria e identificao de veiculo (andamento) Seqncia Espera-se que Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 1-vistoria interna 2-verificao de chassi 3- vistoriar o porta malas 14-AVERIGUAO DE SUBSTNCIA ILEGAL Amparo legal para o GM Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 15-LOCALIZAO E APREENSO DE SUBSTNCIA ILEGAL Importante Seqncia Espera-se que Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 16-APREENSO DE SUBSTNCIA ILEGAL Seqncia Espera-se que Corrigindo possveis erros Esclarecimento 17-BUSCA E APREENSO DOMICILIAR Procedimentos Amparo legal para o GM Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 18-VECULO LOCALIZADO Procedimentos Amparo legal para o GM Seqncia Corrigindo possveis erros 19-VIAS DE FATO Procedimentos Amparo legal para o GM Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimento 20-PERTUBAO DO SOCEGO PBLICO Procedimentos Amparo legal para o GM

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    Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 21-ALARME DISPARADO Procedimentos Amparo legal para o GM Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 22-PRESERVAO DE LOCAL DE CRIME Procedimentos Amparo legal para o GM Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimento 23-AO DO GM PARA PRESERVAR O LOCAL DE CRIME Seqncia Corrigindo possveis erros 24-TERMINO DA PRESERVAO DO LOCAL DE CRIME E REGISTRO DA OCORRNCIA Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimento 25-OCORRNCIA DE DANO/DEPREDAO Procedimentos Amparo legal para o GM Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 26- ACIDENTE DE TRANSITO Procedimentos Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 27-OCORRNCIA ENVOLVENDO AUTORIDADE(S) Procedimentos Amparo legal para o GM Seqncia 1 parte da ocorrncia 2 parte da ocorrncia Espera-se que Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 28-ACOMPANHAMENTO E CERCO AUTOMVEL Amparo legal para a GM Seqncia Fique atento Veja que Esclarecimentos 29-REITEGRAO DE POSSE

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    Etapas Amparo legal para o GM Seqncia Corrigindo possveis erros Esclarecimentos 30-PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE TCNICAS E ARMAS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO Uso do basto tonfa Fundamentao legal Seqncia 31-TONFA CONTRA CIDADO ARMADO COM MATERIAL CONTUNDENTE Seqncia 32-USO DE ESPAGIDOR DE AGENTES QUMICOS Fundamentao legal Seqncia Lembre-se 33-DISPOSITIVO DE CONDUTIVIDADE ELTRICA - DCE Legislao Dos procedimentos Procedimentos de guarda, manuteno e cautela Teste de centelha Entrada de servio com arma de energia paralisante Seqncia de aes para utilizar o DCE

    REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

    INTRODUO

    Buscando aprimorar os conhecimentos e padronizar os procedimentos de todos os servidores da Agncia da Guarda Municipal de Goinia, a presente NGA vm nortear os princpios bsicos operacionais da AGMGO, trazendo uma maior qualidade nos servios prestados por esta instituio a populao e para os rgos pblicos municipais de Goinia.

    DA FINALIDADE

    A GUARDA MUNICIPAL uma instituio civil, uniformizada, baseada na hierarquia e disciplina, encontra fundamentao legal no 8 do art. 144 CF, investida de poder de polcia administrativa e amparado pelas leis 180/08, lei 183/09 e decreto 2390/09, foi instituda para garantir a proteo da populao, bens, servios e instalaes municipais, o pleno exerccio das atividades e servios executados pelo Municpio; incolumidade das pessoas, apoio comunidade, proteo s crianas, adolescentes e idosos, sejam de ordem social, psicolgica, pessoal ou patrimonial; com exerccios de preveno nas vias pblicas, Defesa ambiental, logradouros pblicos, apoio aos muncipes e colaborao s autoridades de segurana pblica que atuam no Municpio.

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    DOS PRINCPIOS

    PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

    Antes de iniciar os procedimentos bsicos para sua atuao operacional, imprescindvel que o agente, por um momento, reflita sobre quem ele ? Qual seu papel como GUARDA MUNICIPAL? Qual a melhor maneira de executar o seu trabalho? Em primeiro lugar, necessrio frisar que o GUARDA MUNICIPAL um cidado e, quando em servio, esta em contato direto com outros cidados como ele, sendo assim todos, so membros da mesma sociedade, incluindo ai os eventuais cidados infratores. Para o bom desempenho de suas atribuies profissionais, cumpre e faz cumprir as leis, respeitando e protegendo a dignidade da pessoa humana e ainda, mantendo, defendendo e promovendo os DIREITOS HUMANOS. Seja um GUARDA MUNICIPAL discreto, reservado e preserve a privacidade das pessoas. No se esquea de que o treinamento vital para que voc esteja sempre preparado para as intervenes diversas, exigidas de um GUARDA MUNICIPAL moderno. Embora voc tenha recebido a autoridade para usar a fora se necessrio, dever pautar-se pelos princpios da legalidade, proporcionalidade e necessidade. Sempre de maneira proporcional ao agravo, portanto o GUARDA MUNICIPAL , entretanto, um cidado comum da sociedade, diferenciado apenas pela sua qualificao e pelo fato de ser um cidado a servio da populao. Portanto, esteja ciente que sua misso como GUARDA MUNICIPAL SERVIR E PROTEGER a comunidade e os bens municipais. O Guarda Municipal deve preocupar-se em cumprir, em todos os momentos, os deveres impostos pela lei, servindo ao Municpio e protegendo todos os bens municipais e as pessoas. Desta forma, o Municpio e a sociedade estaro cientes que podem contar com profissionais imbudos do mais alto grau de responsabilidade e profissionalismo. Tenha como base o uso seletivo da fora, tica e tcnica, incluindo, principalmente, o seu uso extremo, que diz respeito ao emprego letal das armas de fogo quando estritamente necessrio para a defesa da vida. O Guarda Municipal no deve praticar e nem ao menos tolerar a prtica de atos de tortura, em nenhuma circunstncia, nem mesmo em estado de grave perturbao da ordem ou de instabilidade poltica. O papel do GM proteger e socorrer a comunidade e os bens pblicos, o que inclui inclusive, denunciar aqueles GUARDAS MUNICIPAIS que assim no procederem. O GM deve lembrar que a integridade fsica e psicolgica das pessoas sob sua custdia, de sua responsabilidade. Se necessrio, tome medidas imediatas para assegurar-lhes socorro e ateno mdica. Como no sua tarefa julgar, nem determinar culpa ou inocncia, aplicando a pena, ao lidar com qualquer situao, atenha-se ao fato de que toda pessoa acusada de um delito, ter o direito a que se presuma sua inocncia enquanto no for legalmente comprovada sua culpa. Dessa forma, ao iniciar o treinamento dos diversos conceitos e procedimentos contidos nesta Normas Gerais de Ao, considere que apenas o conhecimento terico no ser suficiente para que voc tenha os recursos necessrios para sua atuao. O conhecimento prtico, a sua experincia pessoal, aliada a de outros GUARDAS MUNICIPAIS mais antigos, bem como um treinamento continuado e cuidadoso que lhe daro as habilidades necessrias para trabalhar profissionalmente.

    CONHECER A TEORIA IMPORTANTE! TREINAR FUNDAMENTAL!

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    DAS DIRETRIZES

    So Diretrizes a serem observadas no desempenho das atividades do Guarda Municipal: a) Deve o GM ser um agente de persuaso, um solucionador de problemas, um mediador de conflitos e sobre tudo um agente de relaes pblicas; b) Para uso da fora sempre que possvel usar de inteligncia, planejamentos, tcnicas e tticas de armamento de menor potencial lesivo; c) Aproximao com a comunidade, instituindo uma filosofia de Guarda Comunitria; d) Formao e capacitao permanentes e peridicas; e) Vinculao das aes de segurana de acordo com orientaes previstas nas Diretrizes da SENASP; f) Padronizao de procedimento administrativo e operacional. g) Adoo de recursos tecnolgicos apropriados, a servio da qualidade do trabalho; h) Participao da Agncia da Guarda Municipal nas aes preventivas e de execuo nas atividades de reas de risco e Defesa Civil; i) Ao preventiva, ostensiva na proteo ao Meio Ambiente em geral; j) Proteo s crianas adolescente, idosos e adultos em situao de risco; k) A segurana nas escolas municipais, Pao Municipal e outras instalaes com o controle, fiscalizao, acompanhamento e banco de informaes.

    CAPTULO I

    POSTURA PROFISSIONAL E ATITUDE DO AGENTE

    Ter conhecimento da Legislao em vigor e discernimento nas aes a serem tomadas fundamental no desempenho de suas funes, mas no o suficiente. No desempenho de suas atividades, voc a imagem da instituio em que atua.

    1 O agente da AGMGO no poder praticar as seguintes condutas:

    Conversar demasiadamente com particulares durante seu turno de trabalho, tanto com colegas quanto com familiares para evitar distrao;

    Ser indiscreto quando, uniformizado; Colocar as mos nos bolsos; Cruzar os braos; Quando conversar com cidados:

    a) no utilizar gria; b) no elevar, desnecessariamente, seu tom de voz; c) manter-se atento ao servio;

    Equipamentos de trabalho devem permanecer nos locais especficos para uniformes.

    Apoiar - se em postes, paredes, veculos etc.; Aceitar brinde ou qualquer produto em decorrncia do servio;

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    Afastar-se de seu posto de trabalho salvo com o consentimento de seu superior imediato;

    Usar celular para conversas longas; Usar equipamentos sonoros conectados aos ouvidos; Alimentar-se ou fumar em locais desapropriados;

    1.1 - Quando estiver na viatura:

    Em movimento: VTR operacional a) no colocar os braos ou outras partes do corpo para fora da VTR; b) no reclinar o banco de forma exagerada; c) manter atitudes adequadas.

    Estacionada: VTR operacional a) A VTR dever ser estacionada preferencialmente de r para que a mesma fique de frente para a rua pronta para sair, deixando um espao livre para a passagem de pedestres, as portas devero ficar entre abertas de maneira discreta para que sirva de barreira para um possvel ataque contra a guarnio; (giroflex dever estar ligado)

    b) o banco no dever ficar reclinado de forma exagerada; c) mantenha atitudes adequadas; d) mantenha-se em p fora da viatura com a retaguarda protegida; e) motorista ao lado da mesma, exceto em caso de urgncia;

    f) Se a equipe afastar-se da viatura, dever o motorista permanecer ao lado da viatura; g) Em casos excepcionais, em que seja necessria toda a equipe afastar-se da viatura, a mesma deve ser trancada.

    2 - Mantendo atitudes corretas:

    Conserve-se voltado para o fluxo de veculos, a fim de no se envolver em acidentes de trnsito. Esta atitude proporciona melhor condio para que voc oriente os usurios atravs de gestos e/ou apitos;

    Posicione-se sempre em local visvel para que seja visto pelos cidados; Direcione as aes para a segurana da equipe e depois dos cidados; Procure inteirar-se de todas as ordens acerca do servio que executar; Discipline e controle o setor em que esteja efetuando a ronda/patrulhamento; Atue sempre de maneira imparcial e objetiva, sendo corts com os cidados;

    3 - Uniforme:

    Certifique-se dos padres adotados pelo Cdigo de tica da AGMGO.

    4 - Dos Procedimentos Operacionais:

    Os procedimentos operacionais so as regras que o agente dever seguir no desempenho dirio de suas atividades. Algumas destas regras so bsicas e se aplicam as situaes de rotina. Outras so especficas e vo orientar a atuao do agente em situaes particulares.

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    4.1 - Procedimentos Bsicos:

    O agente dever, para o bom desempenho de suas funes:

    Dominar os cdigos Q e alfa numrico, abaixo especificados, pois eles so fundamentais para a comunicao do agente com a C.C.O e viaturas de apoio;

    Apresentar-se para o incio das atividades no horrio estabelecido, uniformizado adequadamente e com todos os acessrios necessrios ao trabalho que ir realizar;

    Deslocar-se ao seu posto de trabalho de acordo com as orientaes do rgo; Preencher relatrios e/ou formulrios de acordo com as normas dentro do prazo

    definido pelo rgo; Solicitar apoio ao seu superior imediato sempre que ocorrer alguma situao para a

    qual no se sinta preparado para solucionar; Ter iniciativa e agilidade no caso de ocorrncias emergenciais;

    4.1.1 - Cdigo Q:

    QAP Na escuta, prossiga; QRF Almoo, jantar, caf; QRA Qual o nome do operador/prefixo do rdio?; QRM Interferncia de outra estao; QRU Qual a mensagem; QRV A disposio; QRX Aguarde, espere; QSL Confirmao de recebimento; QSO Entrar em contato com outras estaes; QSP Retransmisso da mensagem, ponte com outra estao; QTA Cancelamento de mensagem; QTH Local, endereo; QTR Qual a hora exata?; QSY Mudana de canal; TKS Obrigado(a); QTI Qual o seu destino no momento; QRT Parar, parado, desligado, fora do ar, fim de transmisso.

    4.1.2 - Cdigo Alfa Numrico Internacional:

    A ALFA B BRAVO C CHARLES D DELTA E ECO F FOXTROT G GOLF H HOTEL I INDIA J JULIET K KILO L LIMA M MIKE N NOBEMBER O OSCAR P PAPA Q QUEBEQ R ROMEO S SIERRA T TANGO U INIFORM V VICTOR W - WHISKY X X-RAY Y YANKEE Z ZULU 0 negativo 1 primeiro 2 segundo 3 terceiro 4 quarto 5 quinto 6 sexto 7 stimo 8 oitavo 9 nono

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    CAPTULO II

    PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

    1 - Introduo:

    O patrulhamento destina-se rondas, realizadas em setores pr-definidos, podendo ser a p ou motorizado.

    De acordo com a tipicidade de cada posto, o servidor da Agncia da Guarda Municipal de Goinia dever receber instrues especficas sobre o local de trabalho, bem como equipamentos disponveis e procedimentos. No patrulhamento a p ou de bicicleta num perodo de 60 (sessenta) minutos contnuos, ser garantido 10 (dez) minutos de descanso, exceto nos casos de atendimento de ocorrncia ou em outras questes. Construir conjuntamente com a comunidade, medidas preventivas de aes e operaes que viabilizem um nvel satisfatrio de segurana na utilizao dos espaos pblicos e instalaes municipais.

    2 - Das Finalidades:

    Proteger os Bens, Servios e Instalaes Municipais, atravs do Sistema Integrado de Segurana e de aes preventivas e ostensivas, em concordncia com o artigo 144, 8 da Constituio Federal, onde a Guarda Municipal, atravs de pessoal devidamente habilitado e uniformizado, exercer as atribuies concernentes, oferecendo um nvel satisfatrio de segurana nas instalaes, encaminhando e orientando as ocorrncias contra a pessoa, patrimnio ou contra a administrao pblica municipal, apoiando a continuidade dos servios pblicos. Construir conjuntamente com integrantes da comunidade medidas de segurana e combinaes para utilizao, com responsabilidade e normas definidas, visando a preservao dos bens, servios e instalaes municipais, observando o princpio de que segurana responsabilidade de todos.

    3 - Modalidades de Policiamento:

    O sistema integrado de policiamento o conjunto de modalidades de policiamento utilizados pela Agncia da Guarda Municipal de Goinia, separadamente ou em conjunto, no qual cabe Guarda Municipal estabelecer o tipo ideal de atendimento, aps levantamento e avaliao de viabilidade tcnica, podendo ser:

    I - Policiamento fixo II - Policiamento aproximado

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    III - Policiamento por monitoramento eletrnico IV - Policiamento integrado V - Policiamento motorizado (patrulhamento)

    I Policiamento fixo: O policiamento fixo a forma de atendimento caracterizado pela permanncia integral do Guarda Municipal no posto de servio (tipo guarita).

    II Policiamento aproximado:

    O policiamento aproximado a forma de atendimento caracterizada pela lotao do Guarda Municipal em posto prximo, no qual efetua rondas a p em horrio predeterminado e permanente policiamento do prprio setor de trabalho. Exemplo: GM em Escolas, Cemitrios, parques, etc.

    III Policiamento por monitoramento eletrnico: O policiamento por monitoramento eletrnico a forma de atendimento caracterizada pela utilizao de equipamentos eletrnicos, podendo ser:

    Sistema de Alarmes Eletrnicos; Circuito Fechado de TV.

    IV Policiamento integrado: O policiamento integrado a forma de atendimento caracterizada pela utilizao de duas ou mais instituies de segurana em operaes simultneas.

    V Policiamento motorizado: (patrulhamento) O policiamento motorizado a forma de atendimento caracterizada pela utilizao de veculos, motos ou bicicletas do tipo patrulha e de patrulhamento peridico e sistemtico, tendo como objetivo principal o apoio e presena constante. Atendimento ao sistema de alarmes eletrnicos e atendimento de ocorrncias diversas fazendo com que se consiga uma sensao de segurana.

    O patrulhamento destina-se rondas realizadas em setores pr-definidos, podendo ser a p ou motorizado, mas em suas respectivas reas de atuao, ou seja, o GM deve atuar dentro de suas atribuies legais.

    4 - Da Responsabilidade

    a) Das Ocorrncias:

    O servidor da Agncia da Guarda Municipal responsvel por proteger, atender, orientar e encaminhar aos rgos competentes (POLICIA JUDICIARIA) quando necessrio qualquer ocorrncia de natureza contra a pessoa, patrimnio ou contra a administrao pblica, no interior dos patrimnios e nos casos de flagrantes. Todas as ocorrncias que forem encaminhadas aos distritos policias civis ser obrigatrio o fornecimento de um nmero de Ocorrncia pela C.C.O.

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    b) Dos Registros:

    Sero registrados na Central de Comunicao Operacional (C.C.O) toda e qualquer ocorrncia no interior ou nas proximidades dos prprios pblicos, seja com policiamento fixo, monitorados com vigilncia eletrnica ou ocorrncias de natureza contra a pessoa, patrimnio ou contra a administrao pblica municipal e inclusive flagrantes diversos, e orientar e encaminhar as Direes e/ou responsveis para os Registros nas Delegacias de Policia e/ou outros.

    c) Das Irregularidades:

    O Guarda Municipal, ser responsvel pelo exerccio irregular de suas atribuies, responder civil, penal e administrativamente por todos os atos ou omisses, direta ou indiretamente, cometida na rea em que tiver trabalhando.

    CAPTULO III

    01 - POLICIAMENTO COMUNITRIO

    I - Guarda Comunitria: No uma tcnica ou uma especializao, mas sim o desenvolvimento de um trabalho para um objetivo comum, estreitando o relacionamento entre os executores da Segurana Urbana, com as comunidades as quais esto servindo. trocar idias, informaes e resolver os problemas de segurana pblica em conjunto. a) O agente de segurana pblica comunitrio da Agncia Guarda Municipal de Goinia, deve em conjunto com a comunidade, com finalidade de ajudar e corrigir situaes que ameaam a tranqilidade e a segurana local; b) O agente comunitrio da GM deve ser a referencia na rea de segurana da vizinhana, no apenas respondendo chamadas de ocorrncia, mas conhecer as pessoas, seus hbitos, costumes e inseguranas, e agir preventivamente antes do ato delituoso acontecer;c) Auxiliar no somente nos atos relacionados a crimes ou contravenes, mas atuar tambm nas questes de interface com as demais secretarias municipais, agilizando as demandas da comunidade local;

    II - Objetivos da Guarda Comunitria:

    a) Trabalho integrado com a comunidade; b) Cooperao, e atuao democrtica; c) Apoio da comunidade, atravs de informaes; d) Laos de confiana com a comunidade; e) Solues rpidas de Problemas; f) Interesses comuns com a comunidade; g) Resultados imediatos; h) Resposta rpida aos chamados; i) Ao e atuao imediata do poder pblico; j) Comunidade indica suas necessidades; k) Parceria com a comunidade; l) Nvel satisfatrio da reduo da insegurana.

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    III.Fatores que abrangem a Guarda Comunitria:

    I.Parceria: a) O agente comunitrio deve trabalhar em conjunto com a comunidade na definio de problemas relacionados com a criminalidade, determinao das suas causas e implementao de solues que iro reduzir estes problemas; b) O agente deve ter a conscincia e transmitir para a comunidade que dessa parceria resultar a melhoria na qualidade de vida de todos e a qualidade dos servios executados pela Agncia da Guarda Municipal.

    II.Poder: a) O poder conquistado pelo agente comunitrio, atravs da autoridade e responsabilidade para solucionar os problemas que afetam a comunidade;

    III.Resoluo de Problemas: a) O agente deve estimular a participao da comunidade para identificar as causas da

    criminalidade, sua anlise e intermediao de aes conjuntas na busca das solues.

    IV.Responsabilidade: a) O agente comunitrio da AGMGO deve ter em mente e repassar para as pessoas, que segurana responsabilidade de todos, no depende apenas do governo, mas de um conjunto formado pela comunidade e pelo poder pblico;

    V.Orientao para prestao da Guarda Comunitria: a) O agente comunitrio deve passar por treinamento sistemtico, pois o guarda comunitrio deve ser um planejador, um solucionador de problemas, um mediador de conflitos, um coordenador e, sobretudo um agente de relaes pblicas.

    VI - Regras fundamentais na execuo da Guarda Comunitria:

    I-O tipo de segurana no deve ser imposta: a) A Guarda Comunitria deve desenvolver-se essencialmente ouvindo as opinies da comunidade e seus anseios e a partir dai, conjuntamente encontrar a melhor soluo para os problemas de segurana; b) A Guarda Comunitria deve caracterizar-se pelo seu planejamento com base em levantamentos estatsticos e informaes coletadas, e ouvir a opinio dos moradores do bairro para formular o planejamento; c) O agente comunitrio deve permitir que os cidados tenham a oportunidade de expressar de que maneira desejam que sua comunidade seja guarnecida; d) Aps todo o processo de planejamento com participao da comunidade, o agente comunitrio em situao de ocorrncia deve executar o que foi decidido, ai sim o agente deve ter a prerrogativa do poder institucional, e atuar sem interferncias seguindo as tcnicas de segurana e normas estabelecidas.

    II. A Guarda Comunitria deve executar um servio que atenda as expectativas de sua comunidade: a) Manter instrumentos que possa avaliar o grau de satisfao da comunidade a respeito dos servios executados;

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    b) Fica a cargo da D.A.O da AGMGO a responsabilidade de avaliar constantemente os servios da Guarda Comunitria, possibilitando mudanas e correes na forma de atendimento comunidade.

    III. Saber o que a comunidade quer: a) Um dos fatores mais importantes est em saber quais so as expectativas da comunidade e o que esta espera da Guarda Comunitria.

    IV. Incentivar a participao da comunidade na soluo dos problemas de segurana: a) Para obter xito o agente comunitrio deve desempenhar suas funes com apoio da comunidade a qual presta servio; b) A Guarda Comunitria deve buscar o apoio e participao de todos os seguimentos da comunidade, para contribuir de forma decisiva na resoluo dos problemas de segurana.

    V. Mostrar comunidade as deficincias da Agncia da Guarda Municipal e o que se pode fazer com os meios que dispe: a) No sistema de parceria guarda-comunidade, a Guarda Municipal no deve esconder do povo as deficincias em termos de pessoal e material, pois existem dois aspectos que so fundamentais na soluo dos problemas de segurana da comunidade.

    VI. O agente comunitrio deve manter-se disponvel, dando resposta imediata referente aos problemas que afetam a comunidade: a) O agente comunitrio que executa a Guarda Comunitria responsvel por tomar providncias cabveis em relao aos problemas que surjam na sua rea, atravs da identificao dos mesmos e encaminhamento de uma soluo da forma mais rpida possvel.

    VII. Continuidade na interao Guarda Comunitria: a) A Agncia da Guarda Municipal deve manter a parceria estabelecida com Guarda-

    comunidade.

    CAPTULO IV

    ATUAO DA GUARDA COMUNITRIA

    1 - OBJETIVOS DA GUARDA COMUNITRIA: a) Trabalho integrado com a comunidade; b) Cooperao, e atuao democrtica; c) Apoio da comunidade, atravs de informaes; d) Laos de confiana com a comunidade; e) Solues rpidas de Problemas; f) Interesses comuns com a comunidade; g) Resultados imediatos; h) Resposta rpida aos chamados; i) Ao e atuao imediata do poder pblico; j) Comunidade indica suas necessidades; k) Parceria com a comunidade;

    l) Nvel satisfatrio da reduo da insegurana

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    2 - TIPOS DE INTEGRAO EXTERNA:

    I. Da conquista: So os primeiros contatos realizados pelo comandante de Grupo, com determinadas

    pessoas da comunidade, com a finalidade aproximao e avaliao do tipo de trabalho a ser realizado;

    II. Visitas tranqilizadoras: So aqueles contatos realizados pelos Guardas Municipais, eventualmente ou aps

    algum delito com objetivo de aferir o grau de confiana e o nvel dos servios executados pela Guarda Comunitria;

    III. Visitas Tranqilizadoras de manuteno: So contatos realizados diariamente atravs do agente comunitrio escalado para o

    servio, num curto espao de tempo, o suficiente para inspecionar o local, dialogar com pessoas e prosseguir no cumprimento de suas tarefas.

    IV. Mtodos utilizados na aproximao Guarda-comunidade: a. Proporcionar visitas da comunidade nas UCRs (Unidades de Comando

    Regionais) e Sede da Agncia da Guarda Municipal. O distanciamento que h entre os agentes da Guarda Municipal e comunidade, podem ser encurtada a partir de um programa de visitas da comunidade ou de seus representantes prpria Agncia da Guarda Municipal, a fim de inteir-la das atividades que so desenvolvidas na prestao do servio de segurana comunitria.

    b. O Guarda Municipal morador e visinho da comunidade. A preferncia para lotao do agente em determinada rea ou inspetoria, deve ser para os que moram na prpria comunidade. O agente que mora na comunidade possui maiores informaes e condies para opinar e gerir sobre os problemas locais.

    V. Princpios bsicos da segurana comunitria: a. Preocupao em ouvir a comunidade: O Guarda Municipal ouve diretamente

    as preocupaes da comunidade e direciona seus esforos com base nessas informaes. b. Desenvolve a conscincia mtua: O contato permanente do povo com a

    Guarda Municipal, desenvolve uma maior confiana e interesse pelo servio de segurana; c. Estabelece um raio de ao maior para a Agncia da Guarda Municipal: O

    agente comunitrio da Guarda Municipal tem um papel mais amplo como orientador dentro de sua comunidade;

    d. Participao e envolvimento da Comunidade: A comunidade se sente na obrigao de aceitar sua responsabilidade de participar na resoluo dos problemas de segurana;

    e. Antecipao dos problemas de forma preventiva: Tanto o Guarda Municipal como a comunidade se antecipa aos problemas e previne em muitos casos que ocorram ou que continuem;

    f. Personaliza o servio do agente comunitrio da Agncia da Guarda Municipal: Os agentes comunitrios da AGMGO moram e trabalham diretamente com a comunidade as quais prestam servio;

    g. Integralidade no servio: O agente comunitrio da AGMGO pode ser acionado a qualquer momento, para auxiliar a comunidade.

    VI - O papel dos GMs:

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    O exerccio de Guarda Comunitria, como nova forma de pensar e de fazer Polcia Ostensiva, significa a aproximao do agente de segurana das pessoas, nesta proposta encontra destaque o agente comunitrio da AGMGO, que convivendo no seu dia a dia com a comunidade, identifica os problemas que afetam a regio, discutindo e buscando solues conjuntas.

    Nesta tarefa difcil de integrar o povo com a Agncia da Guarda Municipal, o GM tem um papel importante que provocar essa aproximao, alem de assumir o papel de coordenador nessa integrao.

    Essa coordenao consiste basicamente em: a . Promover encontros com a comunidade; b. Manter reunies com outros rgos da Prefeitura e de sua rea de

    responsabilidade; c . Participar e auxiliar nas reunies regionais do Conselho Municipal de Segurana; d . Desenvolver um trabalho que atenda as expectativas da comunidade;

    VII. Medidas para preveno dos delitos: a . Diagnstico das dinmicas criminais e dos fatores de risco (seja de vitimizao,

    seja de recrutamento pelo crime), locais e gerais; b . Plano de ao, que seja capaz de formular uma agenda, identificar prioridades e

    recursos, e estipular metas. Sua implementao importa em tarefas de coordenao e na garantia de cumprimento de metas e cronogramas. conveniente implantar projetos piloto e observ-los, criticamente, como experimentos-demonstrao;

    c . Devem ser definidos indicadores capazes de monitorar e avaliar o desempenho dos projetos implementados, tanto no seu processo de gesto quanto nos impactos das suas aes.

    CAPTULO V

    DIVISO DA GUARDA AMBIENTAL D.G.A

    A D.G.A foi criada com o objetivo de fazer valer o artigo 225 da CF. Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como de uso comum do povo, essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico e a coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes.

    1 - O Patrulhamento da Diviso Ambiental A Guarda Municipal Ambiental realiza monitoramento diortunamente e sistemtico. So realizados patrulhamentos nas proximidades de parques, unidades de conservao, reas de preservao permanente, praas, patrimnio artstico e cultural e reas com relevante interesse ecolgico.

    02 - Procedimentos: Devero os integrantes da Diviso Ambiental (D.G.A), ao iniciar o turno de trabalho:

    Verificar as condies dos equipamentos utilizados e viaturas; Zelar e responsabilizar - se pelos equipamentos e objetos utilizados; Verificar se ocorrncias pendentes; Dar cincia ao superior hierrquico; Em todos os deslocamentos dar cincia a C.C.O;

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    Priorizar as ocorrncias de maior gravidade; Estando prontos para o servio, devero monitorar/patrulhar os parques, praas e reas

    de preservao permanente; Apoiar o turno nas demais ocorrncias se necessrio; Gerar ROs em todas as solicitaes e BO se necessrio nos distritos policiais

    pertinentes;

    03 - Do Monitoramento: a) QUEIMADAS - Ao deparar com queimadas em terreno baldio: caso haja a identificao imediata do autor do delito, dever ser solicitado apoio a AMMA; no identificando o autor do fato, dever ser registrado RO e encaminhado a AMMA. Tratando-se de queimada criminosa, caso seja identificado o autor dever lavrar-se RO e encaminhar o autor autoridade competente. Ao deparar com queimadas em glebas de terras, dever ser solicitado o apoio da AMMA e lavrado o RO, levando-se em conta a extenso da rea queimada. No Caso de glebas, no identificando o autor dever ser notificado o proprietrio. Interveno em rea de preservao permanente sem autorizao do rgo competente, lavrar-se- o RO. b) Corte de rvores - lavra-se RO, aciona a AMMA, conduz a autoridade competente (delegacia) e apreenso do material utilizado e conduo do autor. c) Poda de rvores sem autorizao - lavra-se RO, aciona a AMMA. d) Abandono de lixo e entulho em local inadequado e em desconformidade com a legislao vigente lavra-se o RO e aciona a AMMA. e) Esgoto cu aberto - RO e aciona a AMMA. f) Contaminao em corpos dagua por efluente lquido RO e aciona a AMMA. g) Produzir, utilizar ou transportar substncias, produtos, subprodutos, resduos, rejeitos ou objetos txicos e perigosos sem tomar as devidas precaues para no acarretar dano ou risco sade pblica ou ao meio ambiente RO, aciona a AMMA. h) Tratando-se de qualquer crime Ambiental, no constante na legislao municipal - lavra-se RO e encaminhar autoridade policial conforme Lei federal 9.605/98. i) Maus tratos animais, lavra-se RO, aciona a AMMA e conduo do autor autoridade judiciria competente. j) Modificar ou lanar no meio ambiente qualquer forma ou energia, de forma a prejudic-lo, bem como ao bem estar da coletividade, lavra-se RO e aciona a AMMA. k) Lanamento de guas pluviais na rede de esgoto ou vice-versa, ROs a AMMA. l) Lanar lixo em cursos dgua, poos, sistemas de drenagem e de guas pluviais, lavra-se o RO e aciona a AMMA. m) Realizar pescaria em parques pblicos e em locais no autorizados pela legislao vigente, lavra-se RO direcionado ao rgo competente, apreenso do produto e do material utilizado. n) Pichar, danificar e deteriorar patrimnio Histrico, Artstico, Cultural e os tombados pelo poder pblico, RO e conduo do autor, podendo ainda acionar fiscalizao de postura para lavrar autuao. A Proteo Ambiental tem por objetivo o exerccio das atividades de policiamento e proteo ao meio ambiente em bosques, parques e reas florestais e retiradas de animais. A Proteo Ambiental compor-se- por patrulhas responsveis pelo monitoramento e policiamento de reas florestais, protegendo a flora e a fauna.

    04 - Atribuies do Guarda Ambiental: I - orientar os visitantes, estimulando aes conservacionistas, contribuindo para a

    formao de uma conscincia em prol destes espaos naturais;

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    II - acompanhar as visitas programadas nas escolas, creches, postos de sade entre outros locais, informando as normas do parque, propiciando segurana aos visitantes;

    III - auxiliar tcnicos e responsveis pela conservao e recuperao do local, sendo atencioso com os estagirios e professores, inclusive durante os perodos de visitao;

    IV - proteger bosques, parques e praas quanto colocao de lixo em locais indevidos, seja no cho ou na mata;

    V - redigir Relatrio Administrativo em comum acordo com a AMMA sempre que houver alterao no meio ambiente, comunicar via RELATRIO administrao da Agncia da Guarda Municipal de Goinia, bem como qualquer anormalidade com animais ou equipamentos;

    VI - informar aos visitantes para no sarem das trilhas, no andarem nas matas ou em locais no permitidos, onde a vegetao esteja se recuperando, a fim de no prejudicar ou danificar a mata;

    VII - guiar, educar e proteger populao, especialmente as crianas.

    05 - Compete ao Guarda Ambiental coibir: I o consumo de bebidas alcolicas no interior dos parques; II - a caa e a pesca, fazendo se necessrio demolio de armadilhas, devendo

    apreender o material e entreg-lo AGMGO, mediante Guia de Entrega, se no configurar crime de maior gravidade;

    III - o uso de aparelhos sonoros em alto volume, seja em parques ou bosques; IV - o comrcio de qualquer produto que esteja em parques ou bosques sem alvar

    expedido pela Prefeitura Municipal de Goinia. V - a entrada de motos e carros, em locais proibidos; VI - a entrada e conduo de cachorro de porte sem focinheira; VII - aos visitantes que acendam velas ou que produzam outro tipo de fogo ou

    fogueira, em locais no autorizados, se no configurar crime maior; VIII - a aproximao de visitantes junto aos animais, orientando-os sobre o risco

    que podero estar correndo; IX - pessoas no autorizadas que estejam alimentando ou jogando qualquer tipo de

    objeto aos animais; X - aos visitantes deitarem nos bancos ou colocarem os ps nos acentos dos

    mesmos; XI a extrao de pedras, areia, cal ou qualquer espcie de mineral sem prvia

    autorizao; XII - os visitantes que subam em rvores quebrem ou danifiquem os galhos das

    mesmas.

    CAPTULO VI

    DOS GUARDAS MUNICIPAIS LOTADOS EM POSTOS FIXOS

    GENERALIDADES

    O Guarda Municipal que protege o Patrimnio tem suas atribuies caracterizadas pela permanncia integral no respectivo posto de servio para a proteo do patrimnio e atribuies para este fim.

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    Os servios realizados pelo Guarda Municipal no Policiamento Fixo ou Mvel variam de acordo com as necessidades especificas de cada setor, porm existem alguns procedimentos que so comuns para qualquer setor.

    1 ATRIBUIES:

    Destina a proteo dos prprios municipais e a integridade fsica das pessoas do local. O servidor da Agncia da Guarda Municipal, sempre que receber o servio, do seu colega substituto, funcionrio da Prefeitura Municipal ou chefia local, dever efetuar uma vistoria geral no local, a fim de verificar se no existe nenhuma anormalidade.

    Sempre que possvel, dever tomar cincia de todas as irregularidades que por ventura possam ter ocorrido no posto, bem como as demais peculiaridades de toda extenso do local durante o turno do servio, mantendo-se atento, e caso encontre alguma anormalidade devendo tomar as medidas cabveis, evitando que a gravidade do fato se amplie.

    1.1 Normas gerais: obrigaes e proibies

    1. Ser pontual, para isso, habituar-se chegar alguns minutos antes da hora marcada para assumir o servio;

    2. Caso acontea algum imprevisto que impossibilite o comparecimento ao servio, seja por atraso ou falta motivada por problemas de sade pessoal ou familiar, ou simplesmente por problemas particulares, o GM deve comunicar seu chefe imediato com antecedncia suficiente para que possa ser efetuada substituio na escala de servio;

    3. Receber e conferir as chaves e todo o material ou equipamento em carga, e que seja de responsabilidade do GM;

    4. Juntamente com o colega que est saindo de servio, fazer uma inspeo em todo o setor, anotando tudo que encontrar de anormalidade. Caso no seja possvel o acompanhamento do colega, efetuar este procedimento logo aps assumir o servio, comunicando ao seu chefe imediato qualquer alterao encontrada;

    5. Comunicar a C.C.O (se necessrio) quando assumir o setor, informando as alteraes quando houver.

    6. Uniformizar-se de maneira apresentvel, com todas as peas do uniforme, completo e alinhado seguindo as normas do Cdigo de tica;

    7. Usar o equipamento regulamentar (EPI), junto ao corpo; 8. Observar e cumprir todas as normas regulamentares da Agncia da Guarda

    Municipal e as regras de convivncia do rgo onde est lotado; 9. Conferir o equipamento de proteo individual, (EPI); 10. Verificar a limpeza do local; 11. Ler o livro de registro do posto, tomando conhecimento de todas as alteraes do

    turno anterior; 12. Procurar a direo ou responsvel do local, para saber das alteraes do dia, ou

    de qualquer anormalidade relativo a segurana das instalaes; 13. Jamais ausentar-se do servio sem a prvia autorizao da chefia; 15. Evitar leituras, ouvir rdio, assistir televiso. Devendo permanecer em total

    ateno; 16. Manter-se permanentemente no posto, at sua substituio; 17. No proporcionar que se formem grupos de pessoas dentro da guarita ou junto

    porta; 18. Ser educado com as pessoas;

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    19. Se trabalhar em dupla, cuidar para no se distrair em conversa com seu companheiro;

    20. Proteger os prdios e instalaes do municpio, contra acesso no autorizado; 21. Abordar pessoas e veculos, que tenham adentrado sem a devida autorizao e

    identificao, em reas de uso especial do municpio; 22. Cumprir e fazer cumprir as regras de convivncia e normas regulamentares do

    posto, conforme suas especificidades; 23. Prevenir e combater princpios de incndio quando possvel, caso contrrio

    acionar os Bombeiros; 24. Acionar a C.C.O em situaes de emergncia e ocorrncias de desordens

    internas, aes criminosas, acidentes, entre outras, adotando os procedimentos iniciais at a chegada da Equipe Motorizada de Apoio Operacional;

    25. Jamais proferir palavras e gestos obscenos ou qualquer termo que comprometa sua funo e tudo que legitimadamente representa;

    26. Jamais tecer comentrio crticos ou interpretativos sobre pessoas, etnia, religio, poltica, opo sexual ou qualquer outra situao, de desrespeito aos direitos individuais e coletivos dos cidados;

    27. Dedicar especial ateno aos deficientes fsicos e mentais, oferecendo-lhes ajuda somente quando realmente for necessrio.

    28. Prestar todas as informaes solicitadas pelo chefe de equipe (inspetor, subinspetor ou GM), quando em visita ao posto;

    29. No tratar assuntos da segurana do posto com estranhos;

    2 PROCEDIMENTOS:

    1. Quando da constatao de alguma infrao penal causada por terceiros, caracterizando-se o flagrante no local, dever solicitar apoio e se possvel efetuar a deteno do mesmo.

    2. Dever ainda o servidor, realizar rondas peridicas pela parte interna e externa do posto seguindo os procedimentos e tcnicas de segurana.

    3. Dever ainda, comunicar, sobre qualquer irregularidade que tenha conhecimento, na sua rea de servio, de acordo com a emergncia via telefone ou atravs de LRO (livro de registro de ocorrncia ). 4. Durante o turno de servio de responsabilidade do servidor da Agncia da Guarda Municipal, a higiene nos locais que tenham acesso em caso de uso, devendo passar o servio em boas condies de limpeza para seu substituto ou o pessoal lotado no equipamento, devendo manter o posto bem apresentvel de acordo como recebeu. Da passagem de servio ao trmino do turno, o servidor dever fazer uma ronda no posto, observando e relatando qualquer irregularidade que por ventura possa ter ocorrido durante o seu turno de trabalho.

    5. Caso observe alguma alterao dever acionar a chefia imediata e de acordo com a gravidade do fato, dar continuidade ao trabalho at restabelecer a normalidade.

    2.1 Procedimentos no patrulhamento preventivo;

    1. Efetuar patrulhamento peridico junto s cercas de segurana, na rea externa das instalaes fsicas, isto , no ptio;

    2. Durante a ronda, verificar se a cerca de segurana no foi danificada, e se est com algum buraco que possa adentrar alguma pessoa;

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    3. Vigiar depsitos, salas e equipamentos, bem como toda a rea fsica das instalaes, no permitindo invases;

    4. Observar as reas prximas e limtrofes do setor; 5. Acompanhar visualmente e preventivamente pessoas que estejam prximas cerca

    no lado interno ou externo; 6. Verificar se as pessoas esto em locais no autorizados; 7. Verificar se algum material ou ferramenta est em local no autorizado ou

    simplesmente jogado no ptio; 8. Acompanhar visualmente a circulao de pessoas no ptio, orientando quando

    necessrio; 9. Quando verificar qualquer anormalidade durante a ronda, efetuar registro de

    ocorrncia no livro, e comunicar a direo do local atravs de memorando em duas vias, ficar para arquivo a segunda via assinado pela pessoa que recebeu o documento, avisar a chefia imediata dos procedimentos adotados.

    2.2 Procedimentos na ronda interna;

    1. Verificar o funcionamento do telefone e os demais meios de comunicao quando houver;

    2. Verificar se as portas, janelas, portes, armrios esto devidamente fechadas, quando no houver expediente;

    3. Verificar se ficou alguma maquina ou equipamento ligado, quando o turno de trabalho for ao horrio fora do expediente administrativo;

    4. Verificar a localizao e situao dos extintores de incndio e hidrantes; 5. Verificar os sanitrios em busca de vazamento de gua ou pessoas que tenham

    ficado aps o termino do expediente; 6. Testar o elevador se houver no local; 7. Identificar a localizao da caixa de comando dos interruptores do prdio; 8. Ver se os interruptores e lmpadas esto funcionando; 9. Efetuar inspeo peridica junto aos setores e salas verificando se no h alguma

    anormalidade. Durante o expediente administrativo o GM, deve ser discreto sem atrapalhar o funcionamento do servio administrativo do local.

    2.3 Procedimentos na segurana de funcionrios e visitantes;

    1. Zelar pela integridade fsica dos funcionrios e visitantes no interior das instalaes do municpio;

    2. Quando houver rixa no interior das instalaes o Guarda Municipal deve intervir, utilizando tcnicas de gerenciamento de crise e negociao, usar de firmeza e muito tato, orientando e conduzindo as partes quando necessrio;

    3. Sempre que ocorrer rixas o Guarda Municipal deve comunicar a C.C.O, solicitando a presena da Equipe Motorizada de Apoio Operacional, para registros e encaminhamentos de partes;

    4. Quando h rixa for entre funcionrios, o Guarda Municipal deve intervir e conduzir as partes direo ou coordenao do local, solicitando a presena da Equipe Motorizada para conduo e registro da ocorrncia;

    5. Quando a rixa for entre Visitantes ou usurios, efetuar composio e orientao das partes, solicitando igualmente a presena da Equipe de Apoio no local;

    6. Atuar preventivamente, evitando que qualquer conflito chegue s vias de fatos;

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    7. Garantir a proteo dos servidores e servios executados pelo municpio, intervir em ocorrncias de desacato, resistncia ou desobedincia envolvendo qualquer funcionrio.

    8. Observar pessoas que ficam junto ao acesso principal, aguardando na rua, a sada ou termino do expediente, solicitando apoio da Equipe Motorizada em situao de suspeita ou consumao de ocorrncia.

    2.4 Procedimentos na entrada e sada de pessoas;

    I. Durante o expediente: a. Em locais que a identificao funcional obrigatria, lembrar aos

    funcionrios que o uso do crach e na parte superior do corpo em local visvel; b. Quando no houver recepcionista ou porteiro no local, identificar e quando

    necessrio registrar em livro prprio, os dados pessoais do visitante funcionrio ou no. Anotando sua origem e destino;

    c. Para a identificao de pessoas visitantes, o Guarda Municipal deve solicitar a apresentao de documento de identidade, efetuando os registros em documento especfico para tal;

    d. Para identificao de funcionrio, solicitar a identificao funcional, ou contracheque ou outro documento qualquer, preferencialmente com foto;

    expressamente proibida a reteno de documento de identidade do visitante ou de qualquer pessoa;

    f. Quando possvel, efetuar contato prvio atravs do telefone, apresentando o visitante e confirmando se a visita est autorizada;

    g. Conferir e fiscalizar a circulao de visitantes, auxiliando quando necessrio; h. Por medida de segurana manter as portas e portes de acesso principais

    sempre fechados, abrindo e fechando quando necessrio. i. Cumprir a instruo que probe venda no autorizada, solicitando apoio da

    Equipe Motorizada ou da Secretaria de Fiscalizao Urbana quando necessrio;

    II - Fora do expediente: a. Somente permanece no prdio quem trabalha em turno e/ou turmas; b. Ter autorizao da direo ou chefia imediata do funcionrio, atravs de

    memorando ou outro documento que comprove; c. A permanncia ou acesso de pessoas estranhas, somente com autorizao da

    direo, e com a devida identificao e registro em livro. Tal medida valida tambm para amigos e parentes de funcionrios;

    d. O agente da Guarda Municipal possui o poder de policia no interior das instalaes e autoridade para agir de forma repressiva quando necessrio.

    III - Prestadoras de servio: a. A direo do local deve informar antecipadamente o guarda municipal das

    empresas contratadas para prestao de servios, durante ou fora do expediente; b. Tal informao deve ser atravs de memorando, contendo nome da empresa,

    horrio de entrada e permanncia no local, nome dos funcionrios, tipo de servio e local que ser realizado.

    c. As empresas prestadoras de servio, contratadas para servios gerais devem receber crachs.

    d. As empresas prestadoras de servio, no devem ficar de posse das chaves de acesso principal ou salas, aps o termino do expediente;

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    e. A circulao das empresas preferencialmente deve se restringir ao local de trabalho.

    2.5 Procedimentos na entrada e sada de veculos;

    I. Funcionrios: a. Quando necessrio auxiliar e orientar o estacionamento em rea especial

    para este fim, com identificao pelo crach funcional ou adesivo de autorizao colado no pra-brisa do carro;

    b. A autorizao concedida aos funcionrios no se estende seus familiares ou amigos.

    II. Veculos locados ou oficiais: a. Adotar o mesmo procedimento do item anterior, identificao pelo crach da

    empresa e/ou carteira funcional; b. A direo deve informar o Guarda Municipal atravs de memorando o nome

    do condutor, nmero da placa e tipo de veculo com autorizao de acesso; c. Os veculos em pernoite no estacionamento ou garagem podero sair

    somente com memorando ou documento equivalente de autorizao, exceto os de planto ou emergncia, aps os devidos registros.

    III. Empreiteira e/ou fornecedores: a. Conforme determinao da chefia do local, observando os dados conforme

    itens anteriores.

    IV. Visitantes e/ou estranhos: a. Somente tero acesso rea interna para estacionamento os veculos

    autorizados pela direo ou responsveis; b. Veculo conduzindo autoridade municipal com reconhecida notoriedade

    tero acesso aps devidamente identificado; c. Aps o expediente somente podero entrar os veculos de planto, e

    devidamente autorizados atravs de memorando ou documento equivalente, assinado pela direo ou responsvel pelo local;

    d. Nenhum material, equipamento, ou qualquer patrimnio da prefeitura sair no interior de veculos das instalaes fora do horrio de expediente sem autorizao da direo ou responsvel, exceto os que servem as equipes de consertos e manuteno, conservao, emergncia, todos de rotina.

    2.6 Procedimentos em portarias ou recepo;

    I. A proteo dos bens, servios no interior das instalaes municipais so de responsabilidade do Agente de Segurana da Guarda Municipal, ou eventualmente servidores de outros cargos designados para estas atribuies, devendo:

    a . Observar os pormenores do local, procurar conhecer os secretrios, diretores, chefias e demais funcionrios;

    b . Saber com exatido onde se localiza as sees, subsees, portarias, guichs, protocolo e demais dependncias;

    c . Conhecer as normas de requerimentos, papis que circulam na repartio, bem como os tramites internos, horrios e tudo que possa ser til para orientar o contribuinte em geral.

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    d . Quando organizar filas, ter o cuidado de no tocar nas pessoas puxando pelo brao ou empurrando, falando com tom agressivo, ou ofende-las. O Guarda Municipal deve dar prioridade de acesso, a enfermos, gestantes ou senhoras com criana no colo, idosos e deficientes fsicos, procurando solucionar os possveis atritos envolvendo funcionrios e contribuintes.

    Quando atender o contribuinte o Guarda Municipal, deve desenvolver o senso de urbanidade, cortesia e bom humor, existem algumas pessoas, principalmente idosos, que as vezes so incapazes de entender no primeiro momento uma orientao ou explicao.

    II. O Guarda Municipal deve ainda: a. Cuidar da postura pessoal no local; b. Estar devidamente uniformizado; c. Procurar relacionar-se bem com todos; d. Resolver ou tentar resolver os problemas que surgirem; e. Encaminhar o visitante recepcionista, quando houver; f. Agir moderadamente, com muita calma em horrios de movimentao; g. Organizar filas quando necessrio; h. Postar-se em local onde tenha uma viso ampla de toda a rea e possa ser

    visto; i.Cuidar para no se distrair; j.Quando necessrio acompanhar o visitante at o departamento desejado; l. Conhecer a localizao das salas e todos os servios prestados pela Prefeitura

    naquele prdio.

    2.7 Procedimentos quando o GM acompanhar visitantes:

    I. Indicar o caminho a ser seguido; II. Caminhar discretamente junto ao visitante; III. Procurar falar discretamente com o visitante, procurando ser atencioso; IV. Procurar transmitir uma boa imagem do departamento, sem exageros; V. No caso de acompanhar mais de uma pessoa, no se postar entre os visitantes; VI Ao chegar sala ou local de destino, apresentar o visitante secretria, assessores

    ou diretamente a pessoa interessada; VII. Jamais deixar o visitante no local sem telo apresentado a algum.

    2.8 Procedimentos na vigilncia/policiamento noturno:

    Na segurana noturna o servio deve ter a ateno redobrada: I. Mesmo que o setor seja bem iluminado, durante a noite existe menor

    visibilidade; II. As cores se modificam; III. As coisas aumentam ou diminuem de tamanho provocando iluso tica; IV. O alcance da viso diminui; V. As pessoas tendem a ter movimentos e reaes mais lentas; VI. O som se modifica, proporcionando diversas interpretaes; VII. H facilidade para tentativa de invaso; VIII. grande a tendncia para dormir, devendo acostumar o organismo; IX. Ateno especial com o claviculrio (armrio das chaves), que deve

    permanecer sempre fechado, e com registro em livro com nome e setor da pessoa que pegou a chave, hora de sada e hora de devoluo;

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    X. Verificar os equipamentos e maquinas que devem permanecer ligados ou em funcionamento, e os que devem ser desligados;

    XI. Na ronda perimetral, caminhar afastado da cerca de segurana, procurar andar em locais com pouca iluminao para observar sem ser observado, quando estiver chovendo dilatar o horrio de intervalo entre uma ronda e outra;

    XII. Obrigatoriamente os portes, portas e janelas devem permanecer fechadas; XIII. Se durante a noite alguma pessoa solicitar alguma informao, o guarda deve

    manter-se protegido, e de longe prestar as informaes solicitadas. Jamais dois guardas devem abordar, falar ou se aproximarem de estranhos junto a portas ou portes para prestarem informaes, deve o segundo guarda permanecer atento e distante o suficiente para ouvir e reagir quando necessrio;

    XIV. Ao atender pessoas estranhas no posto, e notar qualquer anormalidade solicitar imediatamente a C.C.O ou a Chefia imediata.

    2.9 Procedimentos em prdios escolares:

    I. O agente da Agncia da Guarda Municipal deve executar o servio de proteo das unidades de ensino do municpio, tratando a todos com cortesia e educao, tendo especial ateno para com os alunos e seus pais, cativando-lhes a confiana e simpatia. Quando necessrio agir com energia e determinao;

    II. A atuao do guarda municipal deve desenvolver a imagem de Educador, Amigo e Protetor;

    III. Proteger e orientar, garantindo a segurana fsica da comunidade escolar, contra aes externas de assaltos, vandalismos, perturbao da ordem e segurana individual e coletiva de todos, quando estiverem nas proximidades ou no interior da escola;

    IV. O Guarda Municipal deve impedir o acesso de pessoas no autorizadas durante a entrada dos alunos, convidando-os a sair das instalaes da escola;

    V. Os Servidores da Agncia da Guarda Municipal atravs das equipes devero efetuar aes preventivas e operaes especiais, para impedir a permanncia de estranhos nas proximidades das escolas. Orientando ou conduzindo ao rgo competente quando necessrio.

    VI. Impedir aglomeraes em frente ao porto principal da escola, durante o perodo de aula ou no termino durante a sada;

    VII. Quando necessrio identificar os visitantes solicitando destino e pessoa desejada, liberando o acesso somente nas datas e horrios autorizados pela direo da escola;

    VIII. Em situao de rixa, dano ou desordem na sala de aula, o Guarda Municipal deve intervir apenas quando solicitado pelos professores. Juntamente com o professor (a) acompanhar o aluno at a secretaria, caso necessrio efetuar o encaminhamento dos envolvidos aos rgos competentes, (Delegacia da Criana e Adolescente, Conselho Tutelar);

    IX. Em ocorrncias de rixas durante o recreio entre alunos, o agente deve intervir, agindo preventivamente evitando as vias de fato, conduzindo as partes at a professora coordenadora de turno ou secretaria para composio e registro da ocorrncia, caso necessrio efetuara a conduo ao conselho Tutelar ou a Delegacia da criana e Adolescente;

    X. Quando o Guarda Municipal perceber que a rixa vai ter continuidade na sada da aula, informar e solicitar o apoio se necessrio;

    XI. Rixa envolvendo aluno e estranhos, agir de forma preventiva acionando apoio quando necessrio, proteger o aluno e se necessrio encaminh-lo para os respectivos registros ou conduzi-lo at sua casa;

    XII. Controlar a circulao dos alunos e pais, em locais no autorizados; XIII. O agente de segurana lotado na escola que for autorizado o uso de arma de

    fogo, no deve port-la ostensivamente, na cintura fora do coldre, na mo ou manuse-la de

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    forma a aguar a curiosidade dos alunos, isto a arma deve ser usada no coldre com aba de proteo e sempre abotoado;

    XIV. O Guarda Municipal, ao encontrar ou notar que algum aluno est conduzindo alguma arma de brinquedo, deve recolher imediatamente e apresentar o aluno secretaria para registro, o brinquedo deve ser recolhido para deposito da AGMGO, aps os respectivos registros;

    XV. No caso de arma real de fogo, o Guarda Municipal deve reter a arma e o portador, e conduzir a arma e o aluno ao rgo competente juntamente com os responsveis pela escola, por porte ilegal de arma de fogo, devendo tambm informando seus pais;

    XVI. Recolher qualquer objeto que possa causar risco a integridade fsica dos alunos; XVII. Intervir quando alunos estiverem em situao de risco (brincando em arvores,

    muros, telhados, etc.); XVIII. Os integrantes da Agencia da Guarda Municipal no devem jamais se

    promiscuir com palavras, gestos e atos com alunos, funcionrios e familiares, nem tampouco reagir violentamente a provocaes dos mesmos, devendo dominar possveis emoes, mesmo que justas;

    XIX. Evitar que alunos ou qualquer pessoa entrem no interior da guarita de segurana;

    XX. Impedir que cenas ou atos de violncia de qualquer tipo sejam praticados no interior da escola, principalmente de abuso sexual, por parte de estranhos, professores ou entre alunos. Informando a C.C.O ou Chefia imediata quando da consumao de fatos desta natureza;

    XXI. Impedir entre alunos brincadeiras violentas que possam iniciar brigas ou desentendimentos;

    XXII. O Guarda Municipal deve acionar todos os meios disponveis no municpio para auxiliar a comunidade escolar ou nas proximidades do setor, tais como:

    a. Ambulncia; b. Conselho Tutelar; c. Secretarias ou Departamentos Municipais; d. Bombeiros; e. Outros rgos necessrios para o rpido atendimento do muncipe;

    XXIII. Nos perodos de inicio e termino de turno escolar, o guarda municipal deve permanecer preventivamente e ostensivamente em local visvel, no acesso principal ou no centro do ptio da escola onde todos pedem visualiz-lo;

    XXIV. Na ausncia de agentes de fiscalizao de transito, quando necessrio e em situao que oferea risco, auxiliar na travessia de alunos na via frente escola, para isso aproveitar os momentos propcios para a travessia, evitando interromper o trnsito, procurando sempre educar os alunos quanto ao modo correto de atravessar a rua;

    XXV. Quando for indispensvel e extremamente necessrio interromper a circulao de veculos, usar de toda a cautela para evitar que freadas violentas de veculos, choques, atropelamento ou qualquer outro acidente de transito;

    XXVI. Evitar parar nibus ou caminhes, como primeiro veculo, isto impede a visualizao da via em sua extenso;

    XXVII. Agrupar as pessoas em nmero razovel para evitar interrupo continua do transito;

    XXVIII. Esperar que todas as pessoas atravessem a rua para liberar o transito; XXIX. Nos locais providos de semforos, providenciar para que os mesmos sejam

    respeitados; XXX. Em caso de acidente de transito, socorrer a vitima e acionar Ambulncia;

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    XXXI. Proteger alunos e professores contra ao de drogas em frente ou no interior da escola, agindo da seguinte forma:

    a. Observar atentamente a permanncia ou transito de pessoas suspeitas nas proximidades ou em frente escola;

    b. Observar atentamente indivduos acompanhando ou falando com alunos, repassando objetos, cigarros, bebidas alcolicas, balas ou guloseimas;

    c. Evitar qualquer tipo de comercializao de guloseimas, bebidas ou outras mercadorias, exceto quando devidamente autorizado pela direo da escola;

    d. Em caso de duvida legalidade ou no da comercializao, o GM dever acionar o servio de fiscalizao de postura do Municpio, para fiscalizao;

    e. Procurar estar atento aos contatos e hbitos de viciados e distribuidores de drogas e afins, para possvel ao, identificao ou comunicao a Equipe de Apoio;

    f. Efetuar rondas e inspees peridicas nos sanitrios, quando no houver guarda feminino solicitar que a coordenadora de ptio da escola faa a inspeo;

    g. O GM deve estar sempre informado sobre as movimentaes de traficantes nas proximidades ou nas instalaes. Evitar o confronto direto desnecessrio, repassando para a equipe de apoio motorizado todas as informaes que dispor;

    h. Em hiptese alguma, levar para dentro da escola ou das salas de aula, suspeitos ou detidos enquanto espera pelo apoio motorizado da GM, evitando desta forma, pnico e intranqilidade aos alunos e professores, escolha um local que seja apropriado.

    Proteger os alunos, para ir, vir e permanecer na escola com a mxima segurana, sem qualquer tipo de violncia. Garantir que o aluno ao sair da escola, v direto para casa, e ao sair de casa v direto para a escola, protegido dos riscos ocasionados pela influencia de gangues, traficantes e outros grupos comprometidos com a criminalidade, inclusive da proteo contra o Bullying.

    Para segurana escolar o Guarda Municipal dever efetuar patrulhamento preventivo no entorno das escolas, e nos principais trajetos de deslocamentos dos alunos.

    O guarda municipal deve estar inserido no contexto da comunidade escolar na qualidade de orientador, tornando-se uma referncia para os alunos, adotando uma postura exemplar em seus atos e aes. Enquanto o aluno admirar o trabalho e tudo que o guarda municipal representa no contexto social, estar esquecendo da figura viva do traficante ou lideres de gangues que atuam diretamente com as crianas da comunidade, com o pretexto de proteger, na verdade sabemos que eles querem sim criar um futuro soldado do mal.

    O guarda municipal deve ter a capacidade para entender as causas da violncia praticada por alguns alunos, s vezes tem como origem a convivncia com a violncia na comunidade, e no lar conta como ator principal, a me que assume a responsabilidade de chefe da famlia, que passa a maior parte do tempo fora de casa, deixando os filhos na rua, ou o pai desempregado, alcolatra, violento e desequilibrado, gerando um ambiente de medo e terror, somado a extrema situao de pobreza e misria.

    O aluno carente busca no guarda a referncia que no encontra em casa.

    2.10 Procedimentos na segurana de cemitrios;

    Geralmente a entrada livre qualquer pessoa durante o horrio de visitas, devendo o Guarda Municipal, estar alerta para atitudes suspeitas, bem como controlar a entrada e sada de pessoas, equipamentos ou material de construo, as atribuies nos cemitrios so:

    I. Durante o patrulhamento, o Guarda Municipal deve verificar os tmulos, para evitar sua violao ou furto de acessrios de bronze e outros materiais;

    II. A utilizao de material de bronze como acessrio em tmulo, torna o local vulnervel ao furto, alm de sua violao;

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    III. A violao ocorre tambm por gangues de DARKS e outros grupos que cultuam e utilizam os restos mortais, para suas seitas em geral. Existem comentrios que algumas pessoas comercializam ossadas para estudantes de medicina;

    IV. No servio noturno o Guarda Municipal, deve impedir a invaso de grupos de religio (batuque), que procuram o local para cumprir suas obrigaes religiosas, ter o cuidado para manter o devido respeito a esta crena;

    V. Durante o horrio de visitao, no ser necessrio a identificao das pessoas, ater-se a observar a distncia;

    VI. O guarda municipal deve sugerir a canalizao da entrada e sada de pessoas e material por apenas um acesso;

    VII .O guarda municipal deve realizar rondas peridicas nas capelas, e atuar em situaes de furtos, desordens ou rixas, acionando a Equipe de Apoio Motorizado para orientao e encaminhamento de partes;

    VIII. Inteirar-se das normas e plano de segurana do local; IX. Os veculos que acessarem o local para carga ou descarga devem ter o

    acompanhamento visual do Guarda Municipal; X. O guarda municipal deve acompanhar a distncia, todos os sepultamentos, no

    permitindo a remoo de qualquer objeto ou danos a outros tmulos; XI. No dia de finados o agente da Guarda Municipal deve obedecer ao plano de

    segurana elaborado especificamente para esse tipo de evento;

    2.11 Procedimentos em apoio ao conselho tutelar;

    Freqentados por crianas e adolescentes, geralmente com problemas sociais ou vitimas de violncia, sendo algumas vezes rebeldes e agressivos. O agente de Segurana da Guarda Municipal deve:

    I. Apoiar as conselheiras, quando solicitado ou em caso de emergncia, II. No permitir que as crianas e adolescentes permaneam no local com armas,

    objetos cortantes ou drogas, devendo realizar revista preventiva quando necessrio; III. Conter a violncia, mesmo que para isto necessite fazer uma conteno e

    imobilizao da criana ou adolescente, que esteja em situao de risco; IV. Controlar entrada e sada de pessoas, realizando a devida identificao; V. Conhecer o plano de segurana do local; VI. Conhecer todas as normas do posto; VII. Agir com respeito ao Estatuto da Criana e Adolescente e aos Direitos Humanos

    individuais ou coletivos das crianas e adolescentes;

    2.12 Procedimentos em albergue municipal;

    Geralmente os albergues municipais so freqentados por pessoas que vivem nas ruas, sem residncia fixa e sem a convivncia familiar, desapegados de regras e posturas exigidas para convivncia com a sociedade, tornando-se pessoas com graves problemas sociais. O guarda municipal deve ter a compreenso das causas que levam essas pessoas a procurar os albergues, devendo respeitar essas diferenas, porm tem a responsabilidade de manter a ordem no interior das instalaes.

    a. O guarda municipal deve tratar a todos com educao e respeito aos direitos individuais e coletivos dos usurios, evitando brincadeiras, agindo com determinao, transmitindo segurana e confiana;

    b. No permitir a entrada de bebidas ou drogas em geral; c. No beber, oferecer ou aceitar bebidas alcolicas dos usurios;

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    d. No pedir ou emprestar qualquer coisa aos usurios; e. Manter o mximo cuidado com seu equipamento, principalmente com o

    armamento; f. No permitir fogueira ou oferecer qualquer condio para que os usurios

    confeccionem sua prpria alimentao no interior das instalaes, pois a instituio geralmente oferece as refeies;

    g. Permanecer em ponto estratgico, onde possa visualizar toda a rea; h. Inteirar-se, cumprir e fazer com que todos cumpram as normas do albergue; i. Proteger os funcionrios, garantindo a execuo dos servios necessrios para

    funcionamento do albergue; j. Manter a ordem, inibindo rixas e conflitos no local; k. Ao constatar qualquer ilcito ou crimes contra pessoa, contra a administrao

    pblica, adotar todas as medidas de segurana, necessrias para a manuteno da ordem no albergue, comunicando a central de operaes da AGMGO, solicitando apoio da Equipe de Apoio;

    l. Quando necessrio e em situao de flagrante, deter o autor, adotando todas as medidas de segurana;

    m. Em ocorrncias de desobedincia, desacato, desordem, ou manifestaes coletivas dos usurios, fazer uso da fora quando necessrio, solicitando reforo da Equipes de Apoio;

    n. Auxiliar os monitores durante a entrada dos usurios, permanecendo alerta enquanto os monitores efetuam a revista, cadastro e seleo;

    o. Acompanhar os monitores que coordenam os usurios no momento do banho, retirando das instalaes os que se negarem;

    p. Durante as refeies o Guarda Municipal deve permanecer no refeitrio inibindo aes de desordens, rixas ou desrespeito aos funcionrios da cozinha;

    q. Acompanhar os monitores no momento de recolhimento dos usurios, auxiliando na manuteno da ordem e silncio;

    r. Durante o amanhecer manter a ordem, durante o uso dos banheiros e na hora do caf;

    s. Acompanhar a sada dos usurios, inibindo a ao de furto ou desordens; t. Consultar os nomes no sistema INFOSEG (CIAE ou C.C.O) sobre a situao de

    pessoas suspeitas..

    3 LOCAL DO CRIME; ( ver mapa operacional )

    Local de crime onde tenha ocorrido um fato considerado pelo Cdigo Penal Brasileiro, como crime. No local do crime onde a policia (judiciria) colhe os elementos necessrios elucidao do fato e a fixao de responsabilidade, onde se deduz da grande importncia de preservao do local, para um correto aproveitamento dos indcios e vestgios que ali permanecem, e que constituiro as provas materiais para a ao penal.

    3.1 - Providncias no local de crime:

    I. Socorro a vitima: Caso a vtima no tenha sofrido morte imediata, e sua vida esteja correndo risco, o guarda municipal deve prestar toda a assistncia no local ou encaminhar ao hospital, solicitando o apoio da ambulncia, Bombeiros ou em veculo particular dependendo da urgncia;

    II. Priso do criminoso:

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    Todo o esforo deve ser no sentido de no deixar o criminoso escapar, contudo o guarda municipal quando de servio na vigilncia fixa, deve evitar sair do interior das instalaes municipais. Se durante a ocorrncia surgir o dilema de escolher entre prender o criminoso ou salvar a vtima, o GM deve optar por salvar a vtima. Deve tambm solicitar ajuda da Equipe de Apoio.

    III. Isolamento do local de crime: a . Isolamento significa ato de isolar. Sob o aspecto criminalstico isolamento

    de local o ato pelo qual o guarda municipal processa a separao entre a rea do crime e as pessoas no credenciadas a examin-la;

    b. Para providenciar o isolamento o guarda municipal deve primeiramente, estabelecer a rea onde ocorreu o crime, que deve abranger todos os locais por onde o criminoso circulou, bem como todos os vestgios e indcios que possam vir a ser examinados pelos peritos;

    c. O ideal para o isolamento do local de crime, utilizar fitas,cordas, cavaletes e lonas, porm sabemos que nem sempre ser possvel a disponibilidade de tais materiais. Portanto o guarda municipal deve utilizar da imaginao e aproveitar qualquer meio que estiver ao alcance para preservar o local.

    IV. Procedimentos para preservar o local de crime: a. No permitir pessoas no autorizadas a entrar no local de crime j isolado,

    nem mesmo de integrantes do alto escalo do departamento envolvido ou da prpria prefeitura;

    b. No permitir que se modifiquem a posio do cadver, quando houver; c. Proteger os vestgios sujeitos a desaparecerem pela ao dos elementos

    naturais, (manchas de sangue, pegadas, impresses digitais, etc.); d. No permitir que determinado ponto isolado, seja trocado, ou removido,

    (portas, janelas, mveis, cofres e outros objetos); e. No permitir que os objetos encontrados no local sejam removidos ou

    modificados, nem simplesmente tocados por nenhuma pessoa; f. No permitir o trnsito de pessoas ou veculos em torno do local da

    ocorrncia; g. No caso de incndios ou qualquer acidente com vitima fatal, o guarda

    municipal deve considerar o local do sinistro como local de crime, e adotar os procedimentos necessrios ;

    h. Na suspeita de envenenamento, o guarda municipal alm de adotar as providncias j descritas, deve resguardar restos de lquidos, pastilhas, drogas em geral, ou qualquer resduo em xcaras, copos, garrafas, bules, pratos e outras vasilhas, mesmo que aparentemente no contenham sinais perceptveis;

    V . Arrolamento de Testemunhas: As testemunhas se classificam em diretas e indiretas.

    a. Testemunha direta a pessoa que presenciou o fato, sem intermedirios. Denomina-se testemunha ocular quando o cidado assiste o fato, vendo; testemunha auricular quando, apesar de no assistir e no ver as cenas do crime tenha presenciado diretamente pelo ouvido o seu desenrolar.

    b.Testemunha indireta ou oitiva a pessoa que escutou de outra a informao e o desenrolar de determinado crime. Embora a prova testemunhal se complete com dois depoimentos incontestveis, conveniente arrolar, se possvel trs testemunhas, para que a autoridade tenha uma reserva disponvel no curso do processo. Entretanto caso no seja

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    possvel arrolar testemunhas, os integrantes da prpria guarnio da Guarda Municipal, alm de apresentar a ocorrncia ou o detido, poder servir como testemunha.

    VI. Comunicao autoridade competente: 1. O agente de policiamento fixo da GM, deve primeiramente informar a C.C.O da

    GM, que acionar a Equipe de Apoio Motorizado, para atender a ocorrncia. 2. No local a Equipe de agentes , deve realizar avaliao do local procurando saber

    dos fatos ocorridos, recolhendo todos os dados das pessoas envolvidas solicitando o apoio dos respectivos rgos de segurana e SAMU ou Bombeiro quando necessrio. Podendo conduzir as partes ao rgo policial mais prximo para os devidos registros, nos casos de ocorrncia sem vtima com morte.

    3. Ao chegar, autoridade competente, a ela o guarda municipal deve fornecer todos os dados de que recolheu ou teve conhecimento durante sua permanncia no local.

    CAPTULO VII

    DOS GRUPOS ESPCIAIS

    GRUPO DE PROTEO AO CIDADO GPC

    1 OBJETIVO

    Oferecer uma pronta resposta sociedade, no que tange aos prprios do municpio, logradouros pblicos, eventos, e o policiamento preventivo e comunitrio da populao de Goinia.

    2 MISSO

    Atuar como colaborador na Segurana Pblica, dar apoio aos postos de servio da Agncia da Guarda Municipal, bem como atuar prontamente em ocorrncias que por ventura se deparar, estes GMs sero profissionais com capacidade de atuar de forma eficiente, eficaz , em condies adversas como, sob forte presso psicolgica e emocional, e stress fsico, respeitando acima de tudo os princpios de tica, cidadania e direitos humanos.

    3 - EMPREGO

    Este Grupamento ter seu campo de emprego nas seguintes situaes: Eventos municipais; Recepo, proteo e escolta de autoridades; Controle Distrbio Urbano da ordem e paz pblica, que coloquem em situao de

    risco os patrimnios pblicos e/ou os prprios muncipes; Apoio aos demais departamentos da A.G.M.G.O Patrulhamento Preventivo e

    Comunitrio, Patrulhamento Patrimonial, Ambiental, .., desde que se faa necessrio, garantindo o desempenho de suas funes e a segurana de seus Agentes;

    Escolta de valores.

    4 - CORPO

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    O corpo deste Grupamento ser composto de no mnimo 40 (quarenta) Agentes, e de no mximo quantos se faa necessrio, de acordo com a convenincia e possibilidade, desde que capacitados, avaliados e aprovados em curso especfico.

    A hierarquia ser: 1- Comandante do GPC; 2- Sub-comandante; 3- Chefe de equipe; 4- Membros. 5 - Corpo administrativo

    5 - ARMAMENTOS / EQUIPAMENTOS / UNIFORME

    Os Agentes deste Grupamento podero armar-se arma de energia paralisante, e/ou outro tipo de armamento que a legislao especifica autorizar, devendo equipar-se com algemas, tonfa, basto, spray de pimenta, equipamento de choque, faca de campanha, cinto de guarnio , colete balstico operacional, escudo balstico e outros que se faa necessrio.

    O fardamento ser operacional camuflado (do tipo urbana), com gandola de manga longa, podendo esta ser dobrada at 04 (quatro) dedos acima do cotovelo, camiseta preta por baixo da gandola, cinto social em nylon preto, meias pretas,braal,coturno preto,gorro ou boina preta com o smbolo da diviso afixado na mesma. Poder a cargo do comandante do GPC, baixar normas complementares a esta NGA (com expressa autorizao do presidente comandante da AGMGO ).

    GRUPO DE AES E RESPOSTA RPIDA GARRA

    1 OBJETIVO

    Oferecer uma pronta resposta sociedade, no que tange aos prprios do municpio, logradouros pblicos, eventos, e o policiamento preventivo e comunitrio.

    2 MISSO

    Atuar como colaboradora na Segurana Pblica, em apoio aos guardas municipais ou populao em geral, atender as ocorrncias com presteza e agilidade, com capacidade de atuar de forma eficiente, eficaz e, acima de tudo, de maneira preventiva, em condies adversas como, sob forte presso psicolgica e emocional, e stress fsico, respeitando acima de tudo os princpios de tica, cidadania e direitos humanos.

    3 - EMPREGO

    Este Grupamento ter seu campo de emprego nas seguintes situaes: Eventos municipais; Recepo, proteo e escolta de autoridades; Colaborar na ordem e paz pblica, que coloquem em situao de risco os patrimnios

    pblicos e/ou os prprios muncipes; Apoio aos demais departamentos da G.M. Patrulhamento Preventivo, Patrulhamento

    Patrimonial, Ambiental, GPC, GTA, ..., desde que se faa necessrio, garantindo o desempenho de suas funes e a segurana de seus Agentes;

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    Outras misses correlatas.

    4 - CORPO

    O corpo deste Grupamento ser composto de no mnimo 25 (vinte e cinco) Agentes, e de no mximo quantos se faa necessrio, de acordo com a convenincia e possibilidade, desde que capacitados, avaliados e aprovados em curso especfico.

    A hierarquia ser: 1- Comandante do GARRA; 2- Sub-comandante; 3- Chefe de equipe; 4- Membros. 5- Corpo administrativo.

    5 - ARMAMENTOS / EQUIPAMENTOS / UNIFORME

    Os Agentes deste Grupamento podero armar-se arma de energia paralisante, e/ou outro tipo de armamento que a legislao especifica autorizar, devendo equipar-se com algemas, tonfa, basto, spray de pimenta, faca de campanha, cinto de guarnio , colete balstico operacional, e outros que se faa necessrio.

    O fardamento ser operacional camuflado (do tipo urbana), com gandola de manga longa, podendo esta ser dobrada at 04 (quatro) dedos acima do cotovelo, camiseta preta por baixo da gandola, cinto social em nylon preto,braal, meias pretas, coturno preto, boina preta com o smbolo da AGMGO. Poder a cargo do comandante do GARRA, baixar normas complementares a esta NGA (com expressa autorizao do presidente comandante da AGMGO).

    GRUPO DE PROTEO AMBIENTAL G.P.A

    1 OBJETIVO

    Oferecer uma pronta resposta sociedade, no que tange aos prprios do municpio, logradouros pblicos, eventos, e o policiamento preventivo e comunitrio, colaborando na proteo dos parques e reas de preservao ambiental do municpio, e outras misses correlatas.

    2 MISSO

    Atuar como colaboradora na Segurana Pblica, em apoio aos guardas municipais ou populao em geral, atender as ocorrncias com presteza e agilidade,proteger os patrimnios rticos e culturais do municpio bem como a os parques, bosques e reas de preservao ambiental, atuando de forma eficiente, eficaz e, acima de tudo, de maneira preventiva, em condies adversas como, sob forte presso psicolgica e emocional, e stress fsico, respeitando acima de tudo os princpios de tica, cidadania e direitos humanos.

    3 - EMPREGO

    Este Grupamento ter seu campo de emprego nas seguintes situaes:

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    Eventos municipais; Recepo, proteo e escolta de autoridades; Colaborar em Controle Distrbio Urbano da ordem e paz pblica, que coloquem em

    situao de risco os patrimnios pblicos e/ou os prprios muncipes; Apoio aos demais departamentos da G.M. Patrulhamento Preventivo, Patrulhamento

    Patrimonial,GPC,GARRA.., desde que se faa necessrio, garantindo o desempenho de suas funes e a segurana de seus Agentes;

    Atuar sistematicamente em reas de preservao ambiental,parques,bosques e outros.

    4 - CORPO

    O corpo deste Grupamento ser composto de no mnimo 25 (vinte e cinco) Agentes, e de no mximo quantos se faa necessrio, de acordo com a convenincia e possibilidade, desde que capacitados, avaliados e aprovados em curso especfico.

    A hierarquia ser: 1- Comandante do GTA; 2- Sub-comandante; 3- Chefe de equipe; 4- Membros. 5-Corpo administrativo

    5 - ARMAMENTOS / EQUIPAMENTOS / UNIFORME

    Os Agentes deste Grupamento podero armar-se a