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RECICLE INFORMAÇÃO: Passe este jornal para outro leitor ou indique o site Todos pela educação Edição nº. 28 MARÇO 2010 Cidadania e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale www.fomiguinhasdovale.org A Associação tem como princi- pal motivação as mudanças comportamen- tais da sociedade que o momento exige, no que tange a preservação ambiental, susten- tabilidade e paz social, reflorestamento, in- centivo á agricultura orgânica, hortas comu- nitárias e familiares, preservação dos ecos- sistemas, reciclagem e compostagem do lixo doméstico e, o incentivo a preservação e conhecimento de nossas culturas e tradi- ções populares. Formalizado através do Pro- jeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’, multiplicado e divulgado divulgado através deste veículo de comunicação. Projetos integrados: · Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a musica de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula- res de cada região. Inicialmente iremos for- mar turmas que terão a finalidade de multi- plicação do conhecimento adquirido, no pro- jeto, em cada Escola e em suas respectivas comunidades. · Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os e- cossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti- co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico á prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâni- ca, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conhecimen- to adquirido em cada comunidade. · Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali- dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for- mação de cooperativas ou grupos preserva- cionistas em suas comunidades. · Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú- sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen- te será formado um grupo composto por cri- anças, adolescentes e adultos com respon- sabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos. # SEJA UM VOLUNTÁRIO. Fale conosco 0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org Vale do Paraíba Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Litoral Note Paulista - Região Bragantina - Região Alto do Tietê Este veículo. transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem sobre temas dos projetos desenvolvidos pela OSCI “Formiguinhas do Vale”, sem fins lucrativos e, em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. da redação 14 anos sem os “Mamonas Assassinas” Os professores estão acabando... Desabafo de um pro- fissional que está le- cionando há mais de 27 anos. Página 4 RIO GRANDE DO SUL Os campos , a gente, as tradições, os costumes e sua história. Leia mais. Página 5 Os Pampas - Localização, caracterização, ocupa- ção, clima, flora, fauna, hidrografia e geografia. Página 6 Mercado de Trabalho “Existem muitos gurus que sabem dar respos- tas positivas às grandes questões sobre o merca- do de trabalho...” Página 7 A saúde e o Sucesso Profissional O sucesso profissional depende diretamente de nosso condicionamento físico.... Leia mais. Página 7 A Caatinga · O Bioma, a flora, a vegetação, a Fitofisionomia e a fauna. · Conheça este impor- tante bioma. Página 9 A “Quaresma” corresponde a nível social ao Inverno da Natureza... Por: António Justos - Página 16 Tradições Gauchas O gaucho é uma denomina- ção dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em re- giões.... Página 10 Tropeirismo A palavra “tropeiro” de- riva de tropa, uma refe- rência ao conjunto de homens que transporta- vam gado ou mercadori- as no Brasil Colônia... Leia mais: Página 11 Áreas Verdes Urbanas As cidades são organismos vivos, que sofrem de doen- ças, algumas crônicas, e que esse mal pode levar até à sua morte. Página 12 Mudanças Climáticas Temperaturas nas alturas, au- mento das áreas de desertifica- ção, inexistência de chuvas, in- contáveis epidemias, este é o MALI. Página 13 · Pérolas do ENEM · Bacia de jabuticaba Não se critica por criticar, se mos- tra para que se tente melhorar. Projeto Educar da Gazeta Valeparaibana, vale a pena conhecer...

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Todos pela educação Edição nº. 28 MARÇO 2010

Cidadania e

Meio Ambiente

Formiguinhas do Vale www.fomiguinhasdovale.org

A Associação tem como princi-pal motivação as mudanças comportamen-tais da sociedade que o momento exige, no que tange a preservação ambiental, susten-tabilidade e paz social, reflorestamento, in-centivo á agricultura orgânica, hortas comu-nitárias e familiares, preservação dos ecos-sistemas, reciclagem e compostagem do lixo doméstico e, o incentivo a preservação e conhecimento de nossas culturas e tradi-ções populares. Formalizado através do Pro-jeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’, multiplicado e divulgado divulgado através deste veículo de comunicação.

Projetos integrados: · Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a musica de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula-res de cada região. Inicialmente iremos for-mar turmas que terão a finalidade de multi-plicação do conhecimento adquirido, no pro-jeto, em cada Escola e em suas respectivas comunidades.

· Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os e-cossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti-co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico á prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâni-ca, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conhecimen-to adquirido em cada comunidade.

· Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali-dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for-mação de cooperativas ou grupos preserva-cionistas em suas comunidades.

· Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú-sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen-te será formado um grupo composto por cri-anças, adolescentes e adultos com respon-sabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos.

# SEJA UM VOLUNTÁRIO. Fale conosco

0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org

Vale do Paraíba Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Litoral Note Paulista - Região Bragantina - Região Alto do Tietê

Este veículo. transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem sobre temas dos projetos desenvolvidos pela OSCI “Formiguinhas do Vale”, sem fins

lucrativos e, em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. da redação

14 anos sem os “Mamonas Assassinas”

Os professores estão acabando... Desabafo de um pro-fissional que está le-cionando há mais de 27 anos.

Página 4

RIO GRANDE DO SUL Os campos , a gente, as tradições, os costumes e sua história. Leia mais. Página 5

Os Pampas - Localização, caracterização, ocupa-ção, clima, flora, fauna, hidrografia e geografia.

Página 6

Mercado de Trabalho

“Existem muitos gurus que sabem dar respos-tas positivas às grandes questões sobre o merca-

do de trabalho...” Página 7

A saúde e o Sucesso Profissional

O sucesso profissional depende diretamente de nosso condicionamento físico.... Leia mais. Página 7

A Caatinga · O Bioma, a flora, a vegetação, a Fitofisionomia e a fauna. · Conheça este impor-tante bioma.

Página 9

A “Quaresma” corresponde a nível social ao Inverno da Natureza... Por: António Justos - Página 16

Tradições Gauchas

O gaucho é uma denomina-ção dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em re-giões....

Página 10

Tropeirismo

A palavra “tropeiro” de-riva de tropa, uma refe-rência ao conjunto de

homens que transporta-vam gado ou mercadori-

as no Brasil Colônia... Leia mais: Página 11

Áreas Verdes Urbanas

As cidades são organismos vivos, que sofrem de doen-ças, algumas crônicas, e que esse mal pode levar até à sua morte. Página 12

Mudanças Climáticas

Temperaturas nas alturas, au-mento das áreas de desertifica-ção, inexistência de chuvas, in-contáveis epidemias, este é o MALI. Página 13

· Pérolas do ENEM · Bacia de jabuticaba Não se critica por criticar, se mos-tra para que se tente melhorar.

Projeto Educar da Gazeta Valeparaibana, vale a pena conhecer...

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 02

Gazeta Valeparaibana é um jornal gratuito distribuído mensalmente em mais de 80 cidades, do Cone Leste Paulista, que é composto pelas seguintes regiões:

Vale do Paraíba Paulista, Serrana da Mantiqueira, Litoral Norte Paulista, Bragantina e Alto do Tietê.

Editor: Filipe de Sousa - FENAI 1142/09-J Diretora Administrativa: Rita de Cássia A. S.Lousada

Diretora Pedagógica dos Projetos: Elizabete Rúbio Tiragem mensal:

Distribuído por: “Formiguinhas do Vale” Filiados à FENAI - Federação Nacional de Imprensa

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“Formiguinhas do Vale” e está presente mensalmente em mais de 80 cidades do Cone Leste Paulista, com distribuição gratuita em

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TODOS PELA EDUCAÇÃO

A Gazeta Valeparaibana, um veículo da OSCIP “Formiguinhas do Vale”, organiza-ção sem fins lucrativos, somente publica matérias, relevantes, com a finalidade de abrir discussões e reflexões dentro das salas de aulas, tais como: educação, cultu-ra, tradições, história, meio ambiente e sustentabilidade e responsabilidade, social e ambiental. Assim, publica algumas matérias selecionadas de sites e blogs da web, por acredi-tar que todo o cidadão deve ser um multiplicador do conhecimento adquirido e, que nessa multiplicação, no que tange a Cultura e Sustentabilidade, todos devemos nos unir, na busca de uma sociedade mais justa, solidária e conhecedora de suas res-ponsabilidades sociais. No entanto, todas as matérias e imagens serão creditadas a seus editores, desde que adjudiquem seus nomes nas matérias publicadas. Caso não queira fazer parte da corrente, favor entrar em contato.

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Bacia de Jabuticaba Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas per-cebendo que faltavam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Já não tenho tempo para conversas intermináveis para dis-cutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral ou semelhan-te bobagem, seja ela qual for. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus trope-ços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, gosta de tomar café, vinho ou cerveja, falar amenidades, e deseja tão so-mente andar ao lado de Deus. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena. Basta o essencial! Enviado por Márcia Rocha Beserra Autor: Desconhecido

Ensino médio

ENEM Não obstante todas as trapalhadas com a edição e distribuição das provas, o exame Nacional do Ensino Médio, provou que estamos muito longe de termos uma educa-ção de qualidade e que a assimilação das matérias dadas, está muito longe de for-mar alguém. As frases abaixo, selecionadas aleatoriamente, entre muitas outras, provam na reali-dade que algo está errado; provam que a decoreba é um fato e não tão somente u-ma metáfora. Vejamos: Exame do ENEM 2009 apresentou o tema Aquecimento Global. Eis algumas frases retiradas de provas. 1 - O problema da Amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estala-ram na floresta. 2 - A Amazônia é explorada de forma piedosa. 3 - A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu. 4 - Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta. 5 - O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação. 6 - Espero que o desmatamento sexta instinto. 7 - A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu nú-mero respirando um ar mais limpo. 8 - A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta. 9 - Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis. 9 - Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna. 10 - Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza. 11 - A Amazônia tem valor ambiental ilastimável. 12 - Explorar sem atingir árvores sedentárias. 13 - Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia. 14 - Paremos e reflitemos. 15 - A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas. 16 - A camada de ozonel. 17 - A Amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor. 18 - A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas sem coração. 19 - A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes. 20 - O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório. 21 - Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc. 22 - Convivemos com a merchendagem e a politicagem. 23 - Na cama dos deputados foram votadas muitas leis. 24 - O que vamos deixar para nossos antecedentes. Sem mais comentários. As frases e os erros ortográficos explicam tudo. Veja na página seguinte um comentário sobre “A evolução da educação”. Da redação

Rir faz bem Genealogia Uma garotinha pergunta a sua mãe: - Como é que se criou a raça hu-mana? A mãe respondeu: - Deus criou Adão e Eva, eles tive-ram filhos, e os filhos tiveram filhos, e assim se formou a raça humana. Dois dias depois, a garotinha faz ao pai a mesma pergunta. E o pai responde: - Há muitos anos, existiam macacos que foram evoluindo até chegarem aos seres humanos que você vê hoje. A garotinha, toda confundida, foi ter com a mãe e disse-lhe : - Mãe, como é possível que a senhora me diga que a ra-ça humana foi criada por Deus e o papai diga que evoluiu do macaco ? E a mãe respondeu: - Olha, minha querida, é muito simples: eu te falei da minha famí-lia e o papai falou da dele. Márcia Rocha

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Pagina 03

Deixemos para o futuro um mundo mais limpo e, filhos melhores para a sociedade... Colabore, envie sua opinião ou comentário.

Sobre qualidade na educação A Evolução da Educação Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas.. Leiam relato de uma Professora de Matemática: Semana passada comprei um produto que custou R$15,80. Dei à balco-nista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas.. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim: 1. Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produ-ção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro? 2. Ensino de matemática em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produ-ção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro? 3. Ensino de matemática em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produ-ção é R$80,00. Qual é o lucro? 4. Ensino de matemática em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produ-ção é R$80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro: ( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00 5. Ensino de matemática em 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produ-ção é R$80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo? ( )SIM ( ) NÃO 6. Ensino de matemática em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produ-ção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. ( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00 7. Em 2010 vai ser assim: Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produ-ção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afrodescendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder) ( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00 E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos, pois a profes-sora provocou traumas na criança. Em 1969 os Pais do aluno perguntavam ao "aluno": "Que notas são es-tas...???? Em 2009 os Pais do aluno perguntam ao "professor": "Que notas são estas...???? Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável. "Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos fi-lhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?" Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive. Autor: desconhecido.

A educação e os exemplos Para pensar! Está reclamando do Lula? do Wellington Salgado? do Sarney? do Col-lor? Do Renan? do Palocci? da Dilma? do Jucá? do sapo barbudo? Do Arruda? Brasileiro reclama de quê?

O brasileiro é assim: 1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas. 2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibiti-vas. 3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração. 4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura. 5. - Fala no celular enquanto dirige. 6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento. 7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas. 8. - Viola a lei do silêncio. 9. - Dirige após consumir bebida alcoólica. 10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas des-culpas. 11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas. 12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao traba-lho. 13. - Faz gato de luz, de água e de tv a cabo. 14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, mui-tas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos. 15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto. 16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sis-tema de cotas. 17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20. 18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes. 19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes. 20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pou-co rodado. 21. - Compra produtos pirata ou roubados, com a plena consciência de que os são. 22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca. 23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem. 24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA. 25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho. 26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo. 27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha. 28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado. 29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal a-duaneiro pergunta o que traz na bagagem. 30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve. 31. - Quando recebe troco a mais, fica quieto e não devolve. 32. - Finge que está dormindo para não ceder o lugar para os idosos ou deficientes. 33. - Joga lixo nas ruas quando não está sendo observado. 34. - Vende o carro para desmanches ou receptadores e dá queixa de furto. 35. - Adultera combustíveis, alimentos e remédios... E quer que os políticos sejam HONESTOS?!?!?!?!?!... Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas... Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo. Ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal? Se tivessem a chance de estar no lugar deles, com certeza, fariam as mesmas coisas. E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário! Vamos dar o bom exemplo! Espalhe essa idéia e comece você, se policiando ! "Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso pla-neta, através dos nossos exemplos..." Ética: Se resume em "não fazer aos outros o que não gostaria que os outros fizesse a você". Pensem também nisso!!! Autor: Rosália Moraes

Curiosidades Grande Barreira de Corais (Austrália) A elevação da temperatura do oceano está causando sérios danos ao maior recife de corais do mundo. O aumento registrado vem fazendo com que os corais liberem suas algas simbióticas responsáveis pela coloração esverdeada e azulada da barreira. Com isso, ocorre o branqueamento das colônias e consequentemente a morte do principal habitat da biodiversidade mari-nha mundial.

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Pagina 03

Quando pensar em desistir, não cruze os braços, lembre-se: O maior homem do Mundo morreu de braços abertos

Nossa maravilhosa língua portuguesa

Sobre a Vírgula Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Vírgula pode ser uma pausa... ou não. Não, espere. Não espere. Ela pode sumir com seu dinheiro. 23,4. 2,34. Pode criar heróis.. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. Ela pode ser a solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos saber. A vírgula pode condenar ou salvar. Não tenha clemência! Não, tenha clemência! Uma vírgula muda tudo. ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Detalhes Adicionais: SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA. * Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.... * Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM... Enviado por: Márcia Rocha

Utilidade pública - Celulares Se roubarem seu Celular... A DICA É MUITO INTERESSANTE, ATÉ PORQUE POUCA GENTE TEM O HÁBITO DE LER MANUAIS. Agora, com esta história do 'Chip', o interesse dos ladrões por aparelhos celulares aumentou. É só ele comprar um no-vo chip por um preço médio de R$30,00 em uma operadora e o instalar no aparelho roubado. Por isso, está generalizado o roubo de aparelhos celulares. Segue, então, uma informação útil que os comerciantes de celulares não divulgam. Uma espécie de vingança para quando roubarem celulares. Para obter o número de série do seu telefone celular (GSM), digite *#06# Aparecerá no visor um código de algarismos.. Este código é único!!! Anote e guarde-o com cuidado!!! Se roubarem seu celular, telefone para sua operadora e informe este código. O seu telefone poderá então ser com-pletamente bloqueado, mesmo que o ladrão mude o 'Chip'. Provavelmente, você não recuperará o aparelho, mas quem quer que o tenha roubado não poderá mais utilizá-lo. Se todos tomarem esta precaução, imagine, o roubo de celu-lares se tornará inútil. Envie isto a todos e não esqueça de anotar o número de série do seu celular!!! DIVULGUEM E, "LEMBREM-SE DE QUE A FORÇA É O PRODUTO DA UNIÃO E QUE NÃO HAVENDO QUEM COM-

Curiosidades Tuvalu Tuvalu entra no conjunto dos países tro-picais e paradisíacos do Pacífico, mas também no das nações mais propícias a sofrer os efeitos do aquecimento global. Alguns moradores de vilas já estão sendo obrigados a fugir para a Nova Zelândia em decorrência da elevação do nível dos oceanos. Segundo os mais pessimis-tas, a tendência é que em 50 anos o país esteja praticamente todo debaixo d’água.

Por Verônica Dutenkefer

Esse texto que escrevo precisamente agora é mais

um desabafo.

Desabafo de uma profissional que está lecionan-do há mais de 22 anos e que não sabe se sobre-viverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisará trabalhar (por mais que ame mui-to o que faz). Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante seja: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país???? Constantemente, ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as uni-versidades, a falta de cursos de formação e cul-pando-nos, evidentemente. Questionamentos: Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemen-te parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por ou-tro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos, na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter? Nos cursos de formação nos é passado constan-temente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempe-nho das escolas, nossos vestibulares e concur-sos públicos ainda são tradicionais e nos co-bram o conteúdo de cada disciplina. Como pode num país.....num estado...num muni-cípio haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública? Na rede particular as escolas continuam conteu-distas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um alu-no que não esteja respeitando as regras daquela instituição. A rede pública vive mudando o enfoque pedagó-gico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcioná-rios daquela instituição. Dia a dia... minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo físicas pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser huma-no. Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ...... E, quando ameaçados de morte, se recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrên-cia ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!” Meus bons alunos presenciam o mau aluno fa-zendo tudo o que não pode ser feito e não acon-tecendo nada com ele. É o exemplo da impunida-de desde a infância.. Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, pas-sou de ano como ele, que se esforçou e foi res-ponsável. Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empi-nando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?” Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia frequentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir à escola para au-mentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar.Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os ou-

tros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida.. Depois dessa conversa ele não faltou mais tan-to... mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era. Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia? Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesi-tam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é neces-sário haver respeito às autoridades e aos outros. Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebo-lando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro. Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem res-peitadas? ?? Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros pro-fissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alu-nos, que fazem trabalhos excepcionais. Que pos-suem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional. . Li há poucos dias, num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados à área de magistério não estão tendo procura nas universidades. Lógico!!!!! Quem é que quer ser professor??? Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas? Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que, aliás, adora fazer reportagens sensaciona-listas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e, num determinado momento, o repórter pergun-tou: “Onde estava o professor que não viu is-so??!!” E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamen-to de professores não estão nos ensinando isso.. Vocês têm conhecimento de como os professo-res de nosso país estão adoecendo??? ? Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia? Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim: “Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma crian-ça!” “Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!” “Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!” “Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.” “Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!” Classes super lotadas, falta de material pedagó-gico, espaço físico destruído, violência, desper-dício de merenda, desperdício de material esco-lar que eles recebem e, muitas vezes, não valori-zam (afinal eles não precisam fazer absolutamen-te nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.) Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos. Impunidade. Mas a educação não vai bem, por causa do pro-fessor.. Encerro esse desabafo com essa pergunta que li há poucos dias: Essa pergunta foi a vencedora em um congres-so sobre vida sustentável. "Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nos-so planeta?" O BOM NESTE PAÍS É SER POLITICO. APOSEN-TA-SE COM 8 ANOS DE "TRABALHO (?) ", E QUE SALÁRIO!!! (sem contar que não precisa grande formação acadêmica pra isto, infelizmente. ..)

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 05

Acertar por vezes é um dever mas, saber reconhecer um erro, é sem dúvida o maior dos acertos...

Os Campos e a gente do Rio Grande

O Programa Cidade

Educadora foi criado com o

objetivo de despertar nas pessoas a e nas

autoridades a consciência de uma

cidadania Ampla e ativa. Conheça mais:

www.formiguinhasdovale.org

No “VIVEIRO ESCOLA Planta Brasil”, prioriza o cultivo de mudas de árvores nativas e diz não ás exóticas, pratica e incentiva a agricultura orgânica e, as mudas somente são disponibilizadas para replantio, em projetos de reflorestamento em áreas de Mata Atlântica e Ciliares, degradadas e, somente a-

pós atingirem o tamanho seguro, para sobreviverem em seu local definitivo. Mais informações: http://www.formiguinhasdovale.org

Os Campos no RS ocupam uma área de aproximadamente 40% da área total do estado, tendo a sua maior concentração junto à frontei-ra da Argentina e Uruguai. O Pam-pa gaúcho da Campanha Meridio-nal encontra-se dentro da área de maior proporção de campos natu-rais preservados do Brasil, sendo um dos ecossistemas mais impor-tantes do mundo. O gaúcho, descendente mestiço de espanhóis, portugueses e indíge-nas tem uma forte ligação com a região do pampa, e cultiva sua tra-dições através do Movimento Tra-dicionalista Gaúcho (MTG) em CTGS, ou centros de tradição gaú-

cha, que atualmente estão espalha-dos por todo o Brasil, levados por gaúchos que residem em outros estados e até fora do Brasil. Existe até um CTG no mundo virtual do Second Life. A música regional tem

ritmos como a vaneira, vaneirão, chamamé, valsa, milonga, ranchei-ra, xote, polonaise e chimarrita, entre outras, que são cultivados nos CTGs (Centros de Tradições Gauchas).

O Gaúcho dos pampas ainda usa a pilcha, que é a sua indumentária tradicional. O traje típico do gaú-cho inclui o pala ou poncho, que é um sobretudo que pode servir de cobertor para dormir, um facão ou adaga, um relho, e as bombachas, que são calças largas, presas à cintura por um tipo de cinto deno-minado guaiaca. Tudo é comple-mentado pelas botas, o chapéu de barbicacho e o lenço no pescoço. No dia 20 de setembro quando é comemorada a Revolução Farrou-pilha no Estado, as pessoas das cidades do RS se vestem a caráter durante toda a semana que antece-de os desfiles comemorativos à data. Pampa é um nome de origem que-chua genericamente dado à região pastoril de planícies com coxilhas. A abrange a metade meridional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, ocupando cerca de 63% do

território gaúcho, se estendem pe-los territórios do Uruguai e pelas províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entre Ríos e Corrientes.

No Brasil o Pampa também é co-nhecido como Campos do Sul, Campos Sulinos ou Campanha Ga-úcha.

Ecologicamente, é um bioma ca-racterizado por uma vegetação composta por gramíneas, plantas rasteiras e algumas árvores e ar-bustos encontrados próximos a cursos d'água, que não são abun-dantes. Comparados às florestas e às savanas, os campos têm impor-tante contribuição na preservação da biodiversidade, principalmente por atenuar o efeito estufa e auxili-ar no controle da erosão. Na parte brasileira do bioma, existem cerca de três mil espécies de plantas vasculares, sendo que aproxima-damente 400 são gramíneas, como

capim-mimoso.

Pelo menos 385 espécies de aves, como pica-paus, caturritas, anus-pretos e 90 de mamíferos terres-tres, como guaraxains, veados, ta-tus. No Brasil é um bioma ameaçado. O clima da região é o subtropical, que caracteriza-se por temperatu-ras amenas e chuvas com pouca variação ao longo do ano. O solo em geral é fértil, sendo bas-tante utilizado para a agropecuária. Na página seguinte apresentare-mos maiores detalhes sobre o bio-ma e seus ecossistemas.

Vamos rir O sujeito está no maior porre na porta de um boteco e, de repente, aparece uma procissão. Centenas de pessoas reunidas, carregando uma santa num andor toda decorada em verde e rosa. O cachaceiro berra: Olha a Mangueira ai, gennnnnnnnte!!! Enfezado, o padre se vira pro bêbado e es-braveja: - Que falta de respeito, seu excomungado! Fique aí com o seu vício e nos deixe em paz com a nossa fé! Mal o padre acabou de falar, a santa bate com a cabeça no galho de uma mangueira, cai e se espatifa no chão. E o bêbado: - Eu avisei... Mas, o padre é estressadinho!

Expressões JURAR DE PÉS JUNTOS

Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através das torturas executadas pela Inquisição, as quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 06

Os Pampas

Tudo sobre os temas ecologia e meio ambiente - www.formiguinhasdovale.org

"Existem três Tipos de pessoas no mundo: As que fazem as coisas acontecerem; as que assistem as coisas a-contecerem e as que não se dão conta das coisas que acontecem."

Localização Os campos da região sul do Brasil são denominados de pampas, ter-mo indígena que significa região plana, abrangendo o Estado do Rio Grande do Sul, o Uruguai e a Ar-gentina. Caracterização As florestas dos Campos Sulinos abrangem em sua maioria as flo-restas tropicais mesófilas, flores-tas subtropicais e os campos meri-dionais. As florestas subtropicais compre-endem basicamente a Floresta com Araucária, distribuindo-se sobre os planaltos oriundos de derrames basálticos, e caracterizando-se principalmente pela presença mar-cante do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). E em dire-ção ao arroio Chuí, na divisa com o Uruguai, estabelece-se um campo com formas arbustivas sobre aflo-ramentos rochosos. Ocupação Devido à ocupação do território, a exploração indiscriminada de ma-deira, iniciada pela colonização no planalto das Araucárias, favoreceu a expansão gradativa da agricultu-ra. Os gigantescos pinheiros foram derrubados e queimados para dar lugar ao cultivo de milho, trigo, ar-roz, soja e uva. O cultivo de frutíferas está tendo um grande avanço, criando uma pressão nas áreas florestais; aliado ao extrativismo seletivo de espé-cies madeireiras que está compro-metendo os remanescentes flores-tais. Além dos grandes desmatamentos para o cultivo, existe ainda uma forte pressão de pastagens e a prá-tica do fogo que não permitem o estabelecimento da vegetação ar-bustiva. A agricultura, a pecuária de corte e a industrialização trouxeram vários problemas ambientais, como a de-gradação, a compactação dos so-los, a contaminação e o assorea-mento dos aqüíferos, devido ao manejo inadequado das culturas. O manejo inadequado em áreas inapropriadas dos campos sulinos tem levado a um processo de de-sertificação, principalmente em á-reas cujo substrato é o arenito, na abrangência das bacias dos rios Ibicuí e Ibarapuitã. Estas regiões ainda guardam áreas protegidas restritas a ecossiste-mas naturais, que são alvo de pre-ocupação em relação à sua conser-vação e preservação. Atualmente estão implantadas Uni-dades de Conservação voltadas para a conservação da Floresta com Araucária e dos campos suli-nos.

Clima O clima nos campos sulinos é ca-racterizado com altas temperaturas no verão, chegando a 35ºC, e o in-verno é marcado com geadas e ne-ve em algumas regiões, marcando temperaturas negativas. A precipitação anual situa-se em torno de 1.200 mm, com chuvas concentradas nos meses de inver-no. O clima é frio e úmido. Flora A vegetação predominante é de gramíneas, representadas pelos gêneros Andropogon, Aristida, Paspalum, Panicum e Eragrotis, leguminosas e compostas. As árvores de maior porte são for-necedoras de madeira, tais como o louro-pardo, o cedro, a cabreúva, a grápia, a guajuvira, a caroba, a ca-nafístula, a bracatinga, a unha-de-gato, o pau-de-leite, a canjerana, o guatambu, a timbaúva, o angico-vermelho, entre outras espécies características como, a palmeira-anã (Diplothemium campestre). Os campos sulinos possuem uma diversidade de mais de 515 espé-cies. Já os terrenos planos das planícies e planaltos gaúchos e as coxilhas, de relevo suave-ondulado, são co-lonizados por espécies pioneiras campestres que formam uma vege-tação tipo savana aberta. Há ainda áreas de florestas esta-cionais e de campos de cobertura gramíneo-lenhosa. Fauna É um dos ecossistemas mais ricos em relação à biodiversidade de es-pécies animais, contando com es-pécies endêmicas, raras, ameaça-das de extinção, espécies migrató-rias, cinegéticas e de interesse econômico dos campos sulinos. As principais espécies ameaçadas de extinção são exemplificadas por inúmeros animais, como: a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, o gua-riba, o mico-leão-dourado, vários sagüis, a preguiça-de-coleira, o ca-xinguelê, o tamanduá. Entre as aves destacam-se o jacu, o macuco, a jacutinga, o tiê-sangue, a araponga, o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, saíras e gaturamos. Entre os mamíferos, 39% também são endêmicos, o mesmo ocorren-do com a maioria das borboletas, dos répteis, dos anfíbios e das a-ves nativas.

Nela sobrevivem mais de 20 espé-cies de primatas, a maior parte de-las endêmicas. O nome pampas tem origem indí-gena e significa "região plana". Tal denominação porém refere-se mais precisamente a um tipo de bioma de campos sulinos mais ao sul do Rio Grande do Sul com partes no Uruguai e Argentina. O Pampa Gaúcho está situado no sul do Brasil, no Estado do Rio Grande do Sul, na divisa com o Uruguai. A região foi disputada entre portu-gueses e espanhóis nos séculos XVII e XVIII, e foi repartida em ses-marias, sob o poder português. O Pampa é uma região de clima temperado, com temperaturas mé-dias de 18°C, formada por coxilhas onde se situam os campos de pro-dução pecuária e as várzeas que se caracterizam por áreas baixas e úmidas. A região sul tem, na pecuária, uma tradição que se iniciou com a colo-nização do Brasil. A Metade Sul, onde fica a região do Pampa, é a de mais antiga ocupa-ção no Rio Grande do Sul e apre-senta problemas de desenvolvi-mento econômico. Embora tenha 25% da população do Estado, res-ponde por apenas 15% do PIB. Esse é o principal desafio do Pam-pa no século 21. Hidrografia

Tanto a serra do Mar como a serra Geral estão localizadas próximas do litoral. Dessa forma, o relevo da região Sul inclina-se para o interior e a maior parte dos rios — que é o planalto — segue de leste para oeste. Concentram-se em duas grandes bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná e a bacia do rio Uruguai, ambas subdivisões da bacia Platina. Os rios mais impor-tantes são volumosos e possuem grande potencial hidrelétrico, o que já está sendo explorado no rio Pa-raná, com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu (atualmente a maior do mundo). Essa exploração permite ao Sul e ao Sudeste uma crescente utilização de energia elé-t r i c a , t a n t o p a ra c ons u -mo doméstico como industrial, fa-zendo-se necessária a continuida-

de dos investimentos nessa área. Os rios sulistas que percorrem em direção ao mar fazem parte de um conjunto de bacias secundárias, conhecido como bacias do Sudes-te-Sul. Entre essas, a de maior aproveitamento para hidroeletrici-dade é a do rio Jacuí, no Rio Gran-de do Sul. Outra, muito conhecida pelas suas imprevisíveis cheias, é a do rio Itajaí, em Santa Catarina, que atinge uma região bastante de-senvolvida, influenciada basica-mente pela colonização alemã. A hidrografia do Rio Grande do Sul pode ser classificada em três regi-ões: 1 Região hidrográfica da bacia do rio Uruguai, cujas águas drenam para o rio Uruguai; 2 Região hidrográfica da bacia do Guaíba, cujas águas drenam para o rio Guaíba; e 3 Região hidrográfica das bacias do Litoral, cujas águas drenam ou para a lagoa dos Patos e Mirim ou direto para o oceano Atlântico. Geografia 1 - Mesorregião do Centro Ocidental Rio-Grandense 2 - Mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense 3 - Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre 4 - Mesorregião do Nordeste Riogran-dense 5 - Mesorregião do Noroeste Riogran-dense 6 - Mesorregião do Sudeste Riogran-dense 7 - Mesorregião do Sudoeste Riogran-dense A Geografia do Rio Grande do Sul ocupa uma área de 282.062 km² (cerca de pouco mais que 3% de todo território nacional, equivalen-te ao do Equador). Seu fuso horário é de menos 3 ho-ras em relação a hora mundial GMT. Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico e p o s s u i d u a s d a s m a i o -res lagoas do Brasil: A Lagoa Mirim e a Lagoa Manguei-ra, além de possuir uma das maio-res lagunas do mundo: a Lagoa dos Patos. Fontes: Wikipédia e Web

Divisões do Estado

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 07

O Futuro do país está na da educação que daremos para nossas crianças.

Emprego

Livre para anunciar

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Ajude-nos

nesta tarefa

por um Mundo melhor.

Sobre o Currículo e formas de avaliação

do candidato.

Texto deve conter as últimas três

empresas trabalhadas.

Quando a experiência profissional é exten-sa – às vezes somando décadas de traba-lho em diversas empresas – o candidato pode ficar tentado a descrever em seu cur-rículo suas atividades em cada companhia. No entanto, o detalhamento das ações, re-quisito para deixar um currículo atraente e diferenciado, pode, neste caso, atrapalhar. “A pessoa deve levantar as habilidades e competências técnicas focadas no objetivo de hoje. Se ela trabalhou anos atrás em uma área que não é o foco dela atualmente, não cabe esmiuçar essa experiência”, pon-dera Carmem Benet, consultora de recur-sos humanos da Manpower, de São Paulo. Duas páginas - A medida certa é o candida-to colocar, em apenas duas páginas, as três últimas empresas em que atuou e suas principais atribuições, sugere a consultora Neussymar Magalhães, diretora de planeja-mento e atendimento da Recursos Huma-nos em Marketing e Comunicação (RHMC). “As demais empresas em que trabalhou, o profissional pode apenas citar o nome, o período e o cargo que ocupou.” Enxuto – Mas, para Carmem Benet, citar o nome de uma firma em que se trabalhou há bastante tempo, somente por se tratar de uma companhia de renome, não é o mais recomendado. Carmen lembra que o candidato é avaliado por um conjunto de fatores. Segundo ela, descrever as atribuições e mostrar os re-sultados alcançados é mais importante do que o porte da empresa em que atuou. Cursos e idiomas - Outro ponto que o pro-fissional experiente deve ter cuidado é com a seção de cursos do currículo. “Ele deve colocar apenas os mais recentes, realiza-dos há, no máximo, três anos, e que te-nham ligação com a área em que ele pre-tende atuar”, aponta Carmem. Para enxugar ainda mais o documento, o domínio dos idiomas também pode ser re-sumido. Para a consultora, basta colocar o nível de fluência em cada uma das línguas, sem citar certificados. “Assim, ele tem mais espaço para escrever sobre as com-petências, que é o mais importante”, suge-re. Maria Carolina Nomura

Mercado de Trabalho

Comentário de Max Gheringer - Rádio CBN. sobre o mercado de trabalho. "Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o consultor internacional Reynold Remhn, da R R Consulting, da Suíça: Pergunto: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo? Resposta : Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felici-dade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho. Segunda pergunta : O profissional do futuro será um individualista? Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho,porque se cair, não terá ninguém para aju-dá lo a levantar-se. Terceira pergunta : Que conselho o Sr dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho? Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira. Quarta pergunta : E para os funcionários que tem chefes centralizadores e perversos? Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais po-deroso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração. Última pergunta : O que é exatamente sucesso? Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça. Belas e sábias respostas. Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu o inventei. Todas as respostas, embora extremamente atuais foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos, o ECLESIASTES, do Velho Testamento. Mas se eu digo isso logo no começo, muita gente, talvez,nem tivesse interesse em continuar ouvindo.

A saúde e o sucesso profissional O sucesso profissional depende diretamente de seu estado físico. Veja onde se situam suas maiores

deficiências e procure suprir. Seu sucesso depende também de sua saúde. 1. DIFICULDADE DE PERDER PESO O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina. ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos. 2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio. ONDE OBTER: água de côco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos. 3. COMPULSÃO A DOCES O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo. ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre,cenoura + suplementos. . 4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água. 5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, yakult e similares. 6. MEMÓRIA RUIM O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol. ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos. 7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE) O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo. ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho. 8.. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno. ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos. 9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro. ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos. 10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6. ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite Enviado por: Maria José Frade da Silva

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 8

Educação se faz com exemplos, competência e respeito.

Qualidade de ensino e a Lei

CARATER Do grego “charactér” de “charássein” que significa GRAVAR. Etimologicamente, caráter quer dizer “coisa gravada”. O Termo pode ter dois sentidos diversos: 1º.) como conjunto de disposições psicológicas e comportamentos habituais de uma pessoa, isto é, a personalidade concreta. 2º.) relacionado à vontade e nesse caso conecta as idéias de energia, hones-tidade e coerência; é nessa acepção que falamos,em “homem de caráter”. Há inúmeras classificações de caráter, obedecendo aos mais diversos critérios. Citaremos a de Hey-mans e Wiersma, baseada nas três propriedades fundamentais do caráter: emotividade, atividade repercussão das representações. Quanto á emotividade os indivíduos podem ser emotivos e não-emotivos; Quanto à atividade, distribuem-se em ativos e não-ativos; Quanto à repercussão das re-presentações, distinguem-se os primários (influenciados pelo presente e a ele reagindo) e os secun-dários (com capacidade de reagir em vista do futuro e não somente em função da situação atual). O homem de vontade é, precisamente, aquele que sabe criar para si um caráter e que, por esse cará-ter, orienta sua própria conduta.

PIADAS NO TRIBUNAL. Como pode ? Advogado : Qual é a data do seu aniversário? Testemunha: 15 de julho. Advogado : Que ano? Testemunha: Todo ano. Advogado : Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória? Testemunha: Sim. Advogado : E de que modo ela afeta sua memória? Testemunha: Eu esqueço das coisas. Advogado : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido? Advogado : Que idade tem seu filho? Testemunha: 38 ou 35, não me lembro. Advogado : Há quanto tempo ele mora com você? Testemunha: Há 45 anos. Advogado : Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou naquela manhã? Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Bete?' Advogado : E por que você se aborreceu? Testemunha: Meu nome é Célia. Advogado : Seu filho mais novo, o de 20 anos... Testemunha: Sim. Advogado : Que idade ele tem? Advogado : Sobre esta foto sua... o senhor estava pre-sente quando ela foi tirada? Advogado : Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto? Testemunha: Sim, foi. Advogado : E o que você estava fazendo nesse dia? Advogado : Ela tinha 3 filhos, certo? Testemunha: Certo. Advogado : Quantos meninos? Testemunha: Nenhum Advogado : E quantas eram meninas? Advogado : Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento? Testemunha: Por morte do cônjuge. Advogado : E por morte de que cônjuge ele acabou? Advogado : Poderia descrever o suspeito? Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba. Advogado : E era um homem ou uma mulher? Advogado : Doutor, quantas autópsias o senhor já reali-zou em pessoas mortas? Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pes-soas mortas... Advogado : Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você freqüenta? Testemunha: Oral. Advogado : Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima? Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30 h. Advogado : E o Sr. Décio já estava morto a essa hora? Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, se per-guntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele. Advogado : O senhor está qualificado para nos forne-cer uma amostra de urina? Essa é a melhor Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima? Testemunha: Não. Advogado : O senhor checou a pressão arterial? Testemunha: Não. Advogado : O senhor checou a respiração? Testemunha: Não. Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse vi-va quando a autópsia começou? Testemunha: Não. Advogado : Como o senhor pode ter essa certeza? Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa. Advogado : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim? Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!!! Autor: Desconhecido

Reflexões

Um Meio ou uma Desculpa (Roberto Shinyashiki) Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sa-crificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. O sucesso é construído à noite e nos finais de semana! Durante o dia você faz o que todos fazem, mas, para obter um resultado dife-rente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horá-rio em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilu-são é combustível dos perdedores, pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA! E "quem planeja tem FUTURO, quem não planeja tem DESTINO"

Lição do Ratinho. Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !! A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o se-nhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira ! - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas o orações. O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia sido pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela vol-tou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada me-lhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo. Moral da História: Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoei-ra na casa, toda fazenda corre risco.

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 9

Caatinga

Gazeta Valeparaibana - O jornal educação + CIDADANIA

O BIOMA A caatinga, palavra originária do tupi-guarani que significa “mata branca”, é o único sistema ambien-tal exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial de 734.478 de quilômetros quadrados, correspondendo a cerca de 10% do território nacional, está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais. As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25° C e 29° C. O clima é semiárido e o solo, raso e pedregoso, composto por vários tipos diferentes de rochas. A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unida-des de conservação, que não per-mitem a exploração de recursos naturais. As secas são cíclicas e prolonga-das, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, a-proximadamente, 25 milhões de habitantes. As chuvas ocorrem no início do ano e o poder recuperação do bio-ma é muito rápido, surgem peque-nas plantas e as árvores ficam co-bertas de folhas. A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e escolari-dade, a falta de saneamento ambi-ental e os altos índices de mortali-dade infantil. Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento eco-nômico na caatinga, porém, a difi-culdade é imensa em razão da ari-dez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agro-pecuária. A agricultura se destaca na região através da irrigação artificial, pos-

sibilitada pela construção de ca-nais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desen-volvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da regi-ão, juntamente com o Parnaíba. Flora A vegetação do bioma é extrema-mente diversificada, incluindo, a-lém das caatingas, vários outros ambientes associados. São reconhecidos 12 tipos diferen-tes de Caatingas, que chamam a-tenção especial pelos exemplos fascinantes de adaptações aos ha-bitats semi-áridos. Tal situação pode explicar, parcial-mente, a grande diversidade de es-pécies vegetais, muitas das quais endêmicas ao bioma. Estima-se que pelo menos 932 es-pécies já foram registradas para a região, sendo 380 endêmicas. Além de cactáceas, como Cereus (mandacaru e facheiro) e Pilocereu (xiquexique), a caatinga também apresenta muitas leguminosas (mimosa, acácia, emburana, etc.). Algumas das espécies mais co-muns da região são a emburana, a aroeira, o umbu, a baraúna, a mani-çoba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro. No meio de tanta aridez, a caatinga surpreende com suas "ilhas de u-midade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas, é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculi-ares aos trópicos. As espécies vegetais que habitam esta área são em geral dotadas de folhas pequenas, uma adaptação para reduzir a transpiração. Gêne-ros de plantas da família das legu-minosas, como Acacia e Mimosa, são bastante comuns. A presença de cactáceas, notavel-mente o cacto mandacaru (Cereus jamacaru), caracterizam a vegeta-ção de caatinga; especificamente na caatinga da região de Morro do Chapéu, é característica a palmeira licuri (Syagrus coronata). Vegetação As plantas da caatinga são xerófi-las, ou seja, adaptadas ao clima seco e a pouca quantidade de á-gua. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chu-va. E há as que contam com recur-sos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três es-tratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo,

com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plan-tas podem produzir cera, fibra, ó-leo vegetal e, principalmente, fru-tas. Fitofisionomia A caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). Contraditoriamente, a flora dos sertões é constituída por espécies com longa história de adaptação ao calor e à seca, é incapaz de re-estruturar-se naturalmente se má-quinas forem usadas para alterar o solo. A degradação é, portanto, pratica-mente irreversível na caatinga. O aspecto geral da vegetação, na seca, é de uma mata espinhosa e agreste, própria da região do ser-tão nordestino. É composta de plantas xerófilas, adaptadas ao cli-ma árido e seco, e a pouca quanti-dade de água: os espinhos das cactáceas, por exemplo, têm a fun-ção de diminuir sua transpiração. A Caatinga tem índices pluviomé-tricos muito baixos, em torno de 500 a 700 mm anuais. Em regiões do Ceará, por exemplo, a menor média para em época de seca pode chegar a apenas 200 mm, com tem-peraturas entre 24 e 26 graus e ventos fortes e secos, que contri-buem para a aridez da paisagem nos meses de seca. As plantas da Caatinga possuem adaptações ao clima, tais como folhas transformadas em espinhos, cutículas altamente impermeáveis, caules suculentos etc. Todas es-sas adaptações lhes conferem um aspecto característico denominado xeromorfismo (do grego xeros, se-co, e morphos, forma, aspecto). Duas adaptações importantes à vida das plantas nas Caatingas são a queda das folhas na estação se-ca e a presença de sistemas de raí-zes bem desenvolvidos. A perda das folhas é uma adaptação para reduzir a perda de água por trans-piração e raízes bem desenvolvi-das aumentam a capacidade de obter água do solo. O mês do período seco é agosto e a temperatura do solo chega a 60ºC. O sol forte acelera a evapora-ção da água das lagoas e rios que, nos trechos mais estreitos, secam e param de correr. Quando chega o verão, as chuvas encharcam a terra e o verde toma conta da região. Mesmo quando chove, o solo raso e pedregoso não consegue arma-zenar a água que cai e a tempera-tura elevada (médias entre 25oC e 29oC) provoca intensa evaporação. Por isso, somente em algumas á-

reas próximas às serras, onde a abundância de chuvas é maior, a agricultura se torna possível. Os sertões são, na estiagem, mui-tas vezes semi-desertos e nubla-dos, mas sem chuva. O vento seco e quente não é capaz de refrescar. A vegetação adaptou-se ao clima para se proteger. As folhas, quan-do existem, são finas, ou inexisten-tes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracte-rizam por terem raízes praticamen-te na superfície do solo para ab-sorver o máximo da chuva. Os cerca de 20 milhões de brasilei-ros que vivem nos 800 mil km2 de Caatinga nem sempre podem con-tar com as chuvas de verão. Quando não chove, o homem do sertão e sua família sofrem muito. Precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo. O homem complicou ainda mais a dura vida no sertão. Fazendas de criação de gado começaram a ocu-par o cenário na época do Brasil colônia. Os primeiros a chegar pouco entendiam a fragilidade da Caatinga, cuja aparência árida de-nuncia uma falsa solidez. Para combater a seca, foram cons-truídos açudes para abastecer de água os homens, seus animais e suas lavouras. Desde o Império, quando essas obras tiveram início, o governo prossegue com o trabalho. Estudos recentes apontam a Caa-tinga como um bioma muito rico em biodiversidade e endemismos, sendo bastante heterogêneo. O conhecimento deste Ecossiste-ma ainda é bastante precário quan-to à sua fauna e flora, mas os re-gistros apontam mais de 1000 (mil) espécies encontradas em sua flo-ra, estimando-se um total de 3000 plantas. A fauna tem pouca quantidade de espécimes (indivíduos) por espé-cie e também são poucas as espé-cies endêmicas. Apesar disto fo-ram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos. Quanto aos invertebrados os estudos ainda são incompletos. Fauna (generalização) A fauna da caatinga é bem diversi-ficada, composta por répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, ca-chorros do mato, arara azul, (ameaçada de extinção), sapo cu-ruru, asa branca, cutia, gambá, preá, veado catingueiro, tatupeba, sagüi do nordeste, entre outros animais. Fonte: Web

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 10

Tradições Gauchas

Exploração sexual é crime e a pedofilia é crime hediondo. denuncie: 190

EDUCAÇÃO Do latim “educere”, que significa extrair, tirar, desenvolver.

Consiste, essencialmente, na formação do homem de caráter. A Educação é um processo vital, para o qual concorrem forças naturais e espirituais, conjugadas pela ação cons-ciente do educador e pela vontade livre do educando. Não pode, pois, ser confundida com o simples desenvolvimento ou crescimento dos indivíduos, nem com a sua mera adaptação ao meio. É atividade criadora, que visa a levar o ser humano a realizar as suas potencialidades físicas, intelectuais, criativas, morais e espirituais. Não se reduz, à preparação para fins exclusivamente utilitários, como uma profissão, nem para desenvolvimento de características parciais de personalidade, como um dom artístico, mas abrange o homem inte-gral, em todos os aspectos de seu corpo e de sua alma, ou seja, em toda a extensão de sua vida sensível, espiritual, intelectual, moral, individual, doméstica e social, para ele-vá-la, regulá-la e aperfeiçoá-la. É um processo continuo, que começa nas origens do ser humano e se estende até sua morte.

O Gaucho Gaúcho é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pe-cuária em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata, entre os quais o bioma deno-minado pampa, supostamente des-cendente mestiço de espanhóis e indígenas. As peculiares caracterís-ticas do seu modo de vida pastoril teriam forjado uma cultura própria, derivada do amálgama da cultura ibérica e indígena, adaptada ao tra-balho executado nas propriedades denominadas estâncias. É assim conhecido no Brasil, en-quanto que em países de língua espanhola , como Argent i -na e Uruguai é chamado de gaucho. O termo também é correntemente usado como gentílico para denomi-nar os habitantes do estado brasi-leiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupa-do em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas co-mo C.T.Gs (Centro de Tradições Gauchas). Etimologia O termo originou-se no Uruguai em 1780 em um documento de Monte-videu "que el expresado Díaz no consentirá en dicha estancia que se abriguen ningunos contraban-distas, bagamundos u ociosos que aqui se conocen por Gauchos." (8 de agosto de 1780). Guanches ou Guanchos gentílico dos habitantes das Ilhas Canarias na fundacao de Montevideu. Gaú-cho foi o Guancho fugido de Mon-tevideu.

Quando o Rei da Espanha mandou casais de agricultores das ilhas Ca-nárias povoarem a recém-fundada Montevidéu, eles transplantaram a palavra pela qual identificavam os habitantes autóctones das ilhas: guanches, ou guanchos. Foi esta a origem da palavra gaúcho, com pe-quena distorção de pronúncia: guanches ou guanchos. Existem várias teorias conflitantes sobre a origem do termo "gaúcho". O vocábulo pode ter derivado do quíchua (idioma ameríndio andi-no) ou de árabe "chaucho" (um tipo de chicote para controlar manadas de animais). Além disso, abundam hipóteses sobre o assunto. O primeiro registro de seu uso se deu por volta de 1816, durante a independência da Argentina, com o qual se denominavam os índios nô-mades de pele escura, os gaúchos ou "charruas" (dai o chá - chimarrão, infusão de erva-mate verde seca e moída, tomada com água quente em cuia de cabaça ou porongo, sorvida por uma bomba de bambu ou metal), cavaleiros que domavam e cavalgavam "em pelo" os animais selvagens desgarrados das estâncias espanholas, que pro-criavam nos pampas argentinos. Segundo Barbosa Lessa, em seu livro Rodeio dos Ventos, publicado pela Editora Mercado Aberto, 2a edição, o primeiro registro da pala-vra se deu em 1787, quando o ma-temático português Dr. José de Saldanha participava da comissão demarcadora de limites Brasil-Uruguai. Em uma nota de rodapé do seu re-latório de trabalho, o luso teria ano-tado a expressão usada pelos da terra para referir-se àqueles índios cavaleiros. História O termo originou-se no Uruguai em 1780 em um documento de Monte-videu "que el expresado Díaz no consentirá en dicha estancia que se abriguen ningunos contraban-distas, bagamundos u ociosos que aqui se conocen por Gauchos." (8 de agosto de 1780). Guanches ou Guanchos gentílico dos habitantes das Ilhas Canarias na fundacao de Montevideu. Gaúcho foi o Guancho fugido de Montevideu. Quando o Rei da Espanha mandou casais de agricultores das ilhas Canárias po-voarem a recém-fundada Montevi-déu, eles transplantaram a palavra pela qual identificavam os habitan-tes autóctones das ilhas: guan-ches, ou guanchos. Foi esta a ori-gem da palavra gaúcho, com pe-

quena distorção de pronúncia: guanches ou guanchos. Próximo ao Río Cebollatí no Uruguai, foi for-mada uma espécie de republiqui-nha fortificada gaúcha de contra-bandistas canarios como uma for-ma de defesa das tropas de Portu-gal e Espanha. . m Rocha e toda a área da Lagoa Mirim e Bagé (agora no Brasil), onde os gaúchos são nascidos. Os Gaúchos (fugidos) da fronteira Portugal - Espanha nao eram guanchos, eles eram Gaú-chos descrição de pessoas de há-bitos nômades, ciganos, morado-res em barracas ou tendas, bran-cos pobres, de miscigenação mou-ra, vinda da Espanha - fugidos que viraram índios ou índios acultura-dos pelas missões que não possuí-am terras e vendiam sua força de trabalho a criadores de gado nas regiões de ocorrência de campos naturais do vale da Lagoa Mirim, entre os quais o pampa, planície do vale do Rio da Prata e com peque-na ocorrência no oeste do estado do Rio Grande do Sul, limitada, a oeste, pela cordilheira dos Andes. O gentílico "gaúcho" foi aplicado aos habitantes da Província do Rio Grande do Sul na época do Império Brasileiro por motivos políticos, para identificá-los como beligeran-tes até o final da Guerra Farroupi-lha, sendo adotado posteriormente pelos próprios habitantes por oca-sião da pacificação de Caxias, quando incorporou muitos solda-dos gaúchos ao Exército ao final do Confronto, sendo Osório um ga-úcho que participou da Guerra do Paraguai e é patrono da arma de Cavalaria do Exército Brasileiro, quando valores culturais tomaram outro significado patriótico, os ca-valeiros mouros se notabilizaram na Guerra ou Confronto com o Pa-raguai. Também importante para adoção dessa imagem mítica para representação do Estado do Rio Grande do Sul é a influência do na-tivismo argentino, que no final do século XIX expressa a construção de um mito fundador da cultura da região. Na Argentina, o poema épi-co Martín Fierro, de José Hernán-dez escrita em Santana do Livra-mento R.S. a patria gaúcha onde ele aprende a palavra Gaúcha do uruguaio Lussich (livro deo treis Gaúchos Orientales) e dos propios riograndeses, exemplifica a utiliza-ção do elemento gaúcho como o símbolo da tradição nacional da Argentina e Uruguaia, em contradi-ção com a opressão simbolizada pela europeização. Martín Fierro, o herói do poema, é um "gaúcho" re-

crutado a força pelo exército argen-tino, abandona seu posto e se tor-na um fugitivo caçado. Os gaúchos apreciam mostrar-se como grandes cavaleiros e o cavalo do gaúcho, especialmente o cavalo crioulo, "era tudo o que ele possuía neste mundo". Durante as guerras do século XIX, que ocor-reram na região, atualmente conhe-cida como Cone Sul, as cavalarias de todos os países eram compos-tas quase que inteiramente por ga-úchos. Música Existem vários ritmos que fazem parte da folclore riograndense, mas a maioria deles são variações de danças de salão centroeuropéias, populaes no sé cu lo X IX . Esses ritmos, derivados da valsa, do xote, da polca e da mazurca, fo-ram adaptados, tais como: vaneira, vaneirão, chamamé, milonga, ran-cheira, xote-polonése, chimarrita, entre outras. O único ritmo riograndense é o b u g i o , c r i a d o p e -lo gaiteiro Wenceslau da Silva Go-mes, o Neneca Gomes, em 1928, na região de São Francisco de Assis. Inspirado no ronco dos bugios, ma-cacos que habitam as matas do Sul da América, o ritmo foi banido por ser considerado obsceno, mas foi mantido em São Francisco de Pau-la, onde hoje se realiza um festival "nativista" conhecido como "O Ronco do Bugio". A partir de 1970, com a criação da Califórnia da Canção Nati-va em Uruguaiana, começaram a surgir os festivais, que serviram de incentivo para músicos e composi-tores lançarem novos estilos, po-pularmente chamados de "música nativista". Essa música é formada por ritmos pré-existentes, especialmente a mi-longa e o chamamé, porém com canções mais elaboradas e com letras quase sempre dedicadas ao Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Sul também exis-te um ritmo chamado Tchê music, que incorpora ritmos tradicionalis-tas com influências do Maxixe nor-destino. Também é comum neste estado, entre os descendentes de alemães, a Música folclórica ale-m ã , e m f e s t i v a i s c o m o a Oktoberfest de Igrejinha. Fonte Wikipédia

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 11

O Tropeirismo “Brasil Colônia”

“filho de pobre continuará pobre, o que no Brasil significa não ter acesso à educação e outros serviços básicos, se não frequentar a Escola.”

Por: Professor Claudio Recco Introdução A palavra "tropeiro" deriva de tropa, numa referência ao conjunto de homens que transportavam gado e mercadorias no Brasil colônia. O termo tem sido usado para designar principalmente o transporte de gado da região do Rio Grande do Sul até os mercados de Minas Gerais, poste-riormente São Paulo e Rio de Janeiro, porém há quem use o termo em momen-tos anteriores da vida colonial, como no "ciclo do açúcar" entre os séculos XVI e XVII, quando várias regiões do interior nordestino se dedicaram a criação de animais para comercialização com os senhores de engenho. A Mineração Na maioria das obras didáticas, Tropeiris-mo é associado com a procriação e ven-da de gado, porém essa atividade se ini-ciou com o desenvolvimento da minera-ção, entre os séculos XVII e XVIII. A descoberta do ouro e posteriormente de diamantes, foram responsáveis por um grande afluxo populacional para a região das minas gerais, tanto de paulistas, co-mo de portugueses e ainda de escravos. Essa grande corrida em busca do eldora-do foi acompanhada por um grave proble-ma, a falta de alimentos e de produtos básicos, responsável por sucessivas cri-ses na primeira década do século 18, on-de a falta de gêneros agrícolas resultou em grande mortalidade. Estas crises de fome afligiram a zona mi-neradora por longos períodos, quando se chegou inclusive a interromper os traba-lhos extrativistas para a produção de ali-mentos. Tais crises de fome, foram muito fortes nos anos de 1697-1698, 1700-1701 e em 1713. De fato, aqueles que migraram para a região mineradora sonhavam com a ri-queza mineral e poucos se dispunham a trabalhar a terra, sendo que tal situação fez com que florescesse um comércio interligando o porto do Rio de Janeiro ao interior. Tanto os produtos manufaturados que chegavam de Portugal, quanto os gêneros agrícolas, eram transportados no lombo de animais para a população das minas gerais, pois mais de 90% do con-sumo de necessidades dos mineiros a Capitania opulenta não produzia. Não achavam razoável deslocar um escravo para a agricultura, quando esse mesmo escravo, empunhando a bateia, dava lu-cro cem vezes maior ao seu senhor. Dai a importância das tropas na movimentação da produção desde os primeiros dias da conquista. O crescimento das cidades e a formação de uma elite na região mineradora au-mentaram a necessidade de animais, tan-to para as atividades locais, como para o transporte de carga, cada vez maior, em direção ao Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo a riqueza gerada pela mineração foi responsável por estimular uma série se atividades paralelas, urbanas, refor-çando ainda mais a atividade dos tropei-ros, que transportavam os mais variados produtos e ainda cumpriam o papel de mensageiros. A Região Sul e o Gado É difícil falar em sul do Brasil, pois na ver-dade, quando do início do período da mi-neração, a América era ainda dividida peloTratado de Tordesilhas e, teorica-mente, a região onde encontramos o atu-al estado do Rio Grande do Sul pertencia à Espanha. Não é à toa que nesta região as atividades econômicas se assemelham

às da Argentina, Paraguai e Uruguai (na verdade, Vice Reino do Prata). Se por um lado as condições geográficas e climáti-cas estimularam essa atividade, por outro é necessário lembrar que a criação de gado na região platina se iniciou para a-bastecer as minas de prata do interior do Peru, tanto no sentido de transportar para o interior os produtos provenientes da Espanha, como no sentido inverso, trazer das minas a prata, que era embarcada em navios nos rios da Bacia do Prata e no porto de Buenos Aires. Foi essa atividade dinâmica na Bacia do Prata que estimulou o governo português a intervir na região. Mesmo antes da assi-natura do Tratado de Madri, em 1750, Portugal atuava no sentido de incorporar a região a seus domínios, interessado em participar do comércio local. Isso explica a fundação da Colônia do Sacramento em 1680 e o estímulo dado à ocupação das terras gaúchas. No entanto podemos dizer que ao longo do século XVI e início do XVII, o Rio Grande do Sul era "terra de ninguém", habitada principalmente por índios guara-nis e por onde passavam eventualmente alguns bandeirantes em busca de índios para apresar e escravizar. Esse quadro foi modificado com a chegada de padres jesuítas que, no início do século XVII, na região formada pelos atuais estados do Rio Grande do Sul e Paraná, e pela Ar-gentina e Paraguai, fundaram as Missões jesuíticas. Nelas se reuniam, em torno de pequenos grupos de religiosos, grandes levas de índios guaranis convertidos. O crescimento das missões determinou a introdução da atividade pecuarista, de forma extensiva, geralmente com o gado solto nas pradarias, com o objetivo de alimentar os índios. Dessa maneira a re-gião passou a oferecer dois atrativos para os forasteiros: o índio que seria escravi-zado e o gado. Várias expedições de ban-deirantes paulistas atacaram a região - destaca-se a expedição comandada por Antonio Raposo Tavares - até 1640 A ação dos bandeirantes e os conflitos fronteiriços entre Portugal e Espanha fize-ram com que os jesuítas transferissem as reduções para a região noroeste do Rio Grande, onde fundaram os Sete Povos das Missões, que funcionavam de forma independente dos governos europeus metropolitanos e não se preocuparam em respeitar as decisões adotadas a partir de 1750. Essa situação motivou a repressão às Missões. Apesar da resistência por parte de padres e índios, as Missões fo-ram desmanteladas, mas deixaram um legado que, por muito tempo, seria a base da economia gaúcha: os grandes reba-nhos de bovinos e cavalos, criados soltos pelas pradarias. Dessa maneira pode-se afirmar que a influência espanhola se fez sentir no Rio Grande do Sul desde a sua formação. Pode-se mesmo falar que, sem a partici-pação espanhola, a pecuária - que seria a base da economia gaúcha durante o sé-culo XIX e início do XX - não existiria com a importância que tem. Não poderia ser de outra forma. Afinal, o Rio Grande re-presentou a principal zona de contato - e conflito - com os vizinhos espanhóis. Os Tropeiros Nos Séculos XVII e XVIII, os tropeiros eram partes da vida da zona rural e cida-des pequenas dentro do sul do Brasil. Vestidos como gaúchos com chapéus, ponchos, e botas, os tropeiros dirigiram rebanhos de gado e levaram bens por esta região para São Paulo, comercializa-dos na feira de Sorocaba. De São Paulo, os animais e mercadorias foram para os

estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Em direção às minas, o transporte feito no lombo de animais foi fundamental de-vido aos acidentes geográficos da região, que dificultavam o transporte. Já para as regiões de Goiás e Mato Grosso, a maio-ria dos produtos eram transportados atra-vés dos rios, nas chamadas monções. É difícil definir os homens que se dedica-vam a esta atividade. Muitos homens de origem paulista, vicentina, ou seus des-cendentes, se tornaram tropeiros, assim como muitos homens de origem portu-guesa. O fato de a Capitania de São Vicente ter prosperado de forma limitada, obrigou muitos de seus habitantes a subirem a serra e a se fixarem no planalto. Assim surgiu a vila de São Paulo, formada por uma camada pobre, que abandonara o litoral. A economia precária baseada nu-ma agricultura de subsistência determi-nou a necessidade de atividades comple-mentares, originando o bandeirismo, po-rém nem todo homem paulista tornou-se bandeirante. Muitos que inicialmente se dedicaram ao apresamento indígena, se fixaram em terras no sul e, com o passar do tempo, foram se integrando ao peque-no comércio, praticado no lombo de mu-las. Contando com uma população composta por homens de origem vicentina e portu-guesa, a vila de Laguna era o ponto ex-tremo do litoral brasileiro e dela partiram muitas famílias para outras áreas do inte-rior do sul, também preocupadas com o apresamento indígena num primeiro mo-mento, e que tomaram contato com a cri-ação de gado, praticada nas missões je-suíticas. A própria história do Rio Grande do Sul deu origem a elementos que se dedi-cariam ao Tropeirismo. A necessidade de povoar a região, segundo interesses dos portugueses, fez com que o governo real facilitasse o acesso à terra e garantisse um elevado grau de liberdade e autono-mia para a região, fato que, teve como uma de suas conseqüências o predomí-nio da grande propriedade no século 17, que beneficiava poucas famílias e margi-nalizava grande parte do sociedade que ali se formava. O tropeiro iniciava-se na profissão por volta dos 10 anos, acompanhando o pai, que era o negociante (compra e venda de animais) o condutor da tropa. Usava cha-pelão de feltro cinza ou marrom, de abas viradas, camisa de cor similar ao chapéu de pano forte, manta ou beata com uma abertura no centro, jogada sobre o ombro, botas de couro flexível que chegavam até o meio da coxa para proteger-se nos ter-renos alagados e matas. No Rio Grande, a cidade de Viamão tor-nou-se um dos principais centros de co-mércio e formação de tropas que tinham como destino os mercados de São Paulo. Porém de outras regiões do sul partiam as tropas, quase sempre com o mesmo destino. Nesses trajetos, os tropeiros pro-curavam seguir o curso dos rios ou atra-vessar as áreas mais abertas, os "campos gerais" e mesmo conhecendo os caminhos mais seguros, o trajeto envolvia várias semanas. Ao final de cada dia era acesso o fogo, para depois construir uma tenda com os couros que serviam para cobrir a carga dos animais, reservando alguns para colocar no chão, onde dormi-am envoltos em seu manto. Chamava-se "encosto" o pouso em pasto aberto e "rancho" quando já havia um abrigo cons-truído. Ao longo do tempo os principais pousos se transformaram em povoações e vilas. É interessante notar que dezenas de cidades do interior na região sul do Brasil e mesmo em São Paulo, atribuem sua origem a atividade dos tropeiros.

A Alimentação A alimentação dos tropeiros era constituí-da por toucinho, feijão preto, farinha, pi-menta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico es-premido). Nos pousos comiam feijão qua-se sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho (feijão tropeiro) que era servido com farofa e couve picada. Bebi-das alcoólicas só eram permitidas em ocasiões especiais: quando nos dias mui-tos frios tomavam um pouco de cachaça para evitar constipação e como remédio para picada de insetos. O tropeiro montava um cavalo que possu-ía sacola para guardar a capa, a sela a-petrechada, suspendia-se em pesados estribos e enfeitava a crina com fitas. Chamavam "madrinha" o cavalo ou mula já envelhecida e bastante conhecida dos outros animais para poder atraídos era a cabeça da tropa e abria o percurso, com a fila de cargueiros à sua retaguarda; "malotagem" eram os apetrechos e arrei-os necessários de cada animal e acondi-cionamento da carga e "broaca" os bol-sões de couro que eram colocados sobre a cangalha e serviam para guardar a mer-cadoria. Em torno dessa atividade primitiva nasce-ram e viveram com largueza várias profis-sões e indústrias organizadas, como a de "rancheiro", proprietários de "rancho" ou alojamento em que pousavam as tropas. Geralmente não era retribuída a hospeda-gem, cobrando o seu proprietário apenas o milho e o pasto consumidos pelos ani-mais, porque as tropas conduziam cozi-nhas próprias. A profissão de ferrador também foi criada pelas necessidades desse fenômeno econômico-social, con-sistindo ela em pregar as ferraduras nos animais das tropas e acumulando geral-mente a profissão de aveitar ou veteriná-rio. A incumbência de domar os animais ainda chucros era também uma decorrên-cia do regime de transportes e chama-vam-se "paulistas", porque conduziam ao destino os animais adquiridos em Soroca-ba. No norte de Minas "paulista", "peão" e "amontador" eram sinônimos, mas tinham significação específica. Assim é que "paulista" era o indivíduo que amansava as bestas à maneira dos peões de São Paulo. Peão era todo amansador de eqüi-nos e muares à moda do sertão, e amon-tador era apenas o que montava animais bravios para efeito de quebrar-lhes o ar-dor. Depois é que vinha o "acertador", homem hábil e paciente, que ensinava as andaduras ao animal e educava-lhe a boca ao contato do freio. É a mais nobre de todas. Conclusão Percebemos a importância da atividade dos tropeiros de diferentes maneiras: o abastecimento da região mineradora e outras, sem os quais a exploração das jazidas seria impossível; a ocupação da região interior do Brasil, contribuindo para consolidar o domínio português, ao mes-mo tempo em que fundaram diversas vi-las e cidades. O comércio de animais foi fator determinante para integrar efetiva-mente o sul ao restante do Brasil, apesar das diferenças culturais entre as regiões da colônia, os interesses mercantis foram responsáveis por essa fusão e indireta-mente, pela prosperidade tanto da grande propriedade estancieira gaúcha, como de pequenas propriedades familiares, em regiões onde predominaram populações de origem européia e que abasteciam de alimentos as fazendas pecuaristas. Fonte: Historianet

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 12

Áreas verdes urbanas

Copiar, por vezes, pode se nos apresentar menos arriscado. Mas, as grandes vitórias vêm com a inovação.

Meio Ambiente Urbano As cidades são organismos vivos, que sofrem de doenças, algumas crônicas, e que esse mal pode le-var até a sua morte. Uma das doenças mais graves de uma cidade é a falta de áreas ver-des para os seus cidadãos.

Sem áreas verdes vários proble-mas podem ocorrer nas cidades, como: maior probabilidade de s-tress para os seus moradores; au-mento da violência, principalmente entre os jovens; falta de oxigena-ção para o ar contaminado pelo excesso de CO2 proveniente da queima de combustível fóssil; falta de condições para o desenvolvi-mento de espécies de animais es-senciais para o equilíbrio do meio ambiente; ocorrência de tempera-turas mais quentes por excesso de áreas impermeabilizadas; mudan-ças nos períodos e nas intensida-des das chuvas; enchentes por falta de cobertura vegetal que ab-sorva a água, entre outras tantas distorções que causam perda na qualidade de vida dos seus mora-dores.

O desmatamento nas periferias das cidades tem aumentado muito nos últimos anos, a ponto de redu-zir drasticamente a média reco-mendada pela ONU, que é de doze metros quadrados por habitante, para até um terço desse índice, e em alguns casos até menos, como em alguns bairros de São Paulo. Na capital paulista esse desmata-mento influiu diretamente no seu clima. Comparações feitas por imagens de satélite comprovaram haver diferenças de até dez graus entre uma região e outra, o que causa a inversão térmica. Por causa dela tem ocorrido o que os pesquisadores chamam de “calor antropogênico“, que é extre-mamente prejudicial aos habitan-

tes urbanos. Nessas ocasiões um bairro da zo-na leste pode ter até dez graus a mais que na serra da Cantareira,

enquanto o Morumbi (zona sudo-este) (Morumbi significa: Colina Verde) chega a ter diferenças de três graus, se comparado à mesma serra. Mas não é só a falta de áreas ver-des que causa esse desequilíbrio no clima. A verticalização radical, sem estudo e compensações ade-quadas, muda a ventilação da ci-dade. Os bairros de Copacabana, Ipane-ma e Leblon, no Rio de Janeiro, são bons exemplos de ocupação irracional, onde não houve preocu-

pação com o estudo das brisas marítimas, obrigando os seus mo-radores a viverem num clima sene-galês e usarem em excesso o ar-condicionado. Outro fator percebido nas grandes cidades é que os bairros de maior renda têm menor perda da vegeta-ção. Os moradores de bairros como Morumbi, Pacaembu e Alto de Pi-nheiros, na zona sudoeste de São Paulo, são uma população de mai-or poder aquisitivo. Preservaram suas áreas verdes mesmo sendo alvo do crescimento

do mercado imobiliário. Possivel-mente por terem maior consciên-cia de sua importância. Os maiores índices de desmata-mento na capital paulista foram encontrados nos distritos do Gra-jaú, Parelheiros e Jardim Ângela, na zona sul; Tremembé e Perus, na zona norte; e Cidade Tiradentes, Iguatemi e São Rafael, na zona les-te.

Todas essas regiões têm dois pon-tos em comum em relação a esse tema: grande número de loteamen-tos clandestinos e ocupação por população de baixa renda. Essas situações enfrentadas pelas cidades maiores também ocorrem em cidades médias, causando a mesma síndrome de fadiga e can-saço para os seus moradores. O que se observa por essas expe-riências é que os administradores municipais desconhecem a gravi-dade do problema e nada fazem para entendê-lo e mudá-lo. Todos nos assustamos com o des-matamento da floresta Amazônica, porém, um crime tão grave ocorre no bairro vizinho à nossa moradia e parece que ninguém percebe, e se percebe nada faz. Deveríamos cobrar mais dos pre-feitos para que impeçam que o pouco que sobrou no cinturão do entorno das cidades não seja eli-minado por interesses políticos eleitoreiros. As pessoas que lá moram pade-cem de total falta de qualidade de vida por vários fatores já conheci-dos, mas preservar áreas verdes ainda existentes, ou incentivar a plantar árvores nessas regiões, seria uma maneira de resgatar um mínimo de dignidade para os seus moradores. Não haverá cidades sustentáveis sem corrigirmos essa distorção, que tem muito a ver com a falta de educação e instrução dos seus moradores e interesse de seus go-vernantes . Portanto cabe a cada um de nós defender nosso espaço.

A vida sem preocupações Um homem muito rico que resolveu viajar, pegou o seu iate e saiu pelo mundo. Certo dia chegou numa ilha maravi-lhosa, cheia de riachos de água cris-talina, cachoeiras. O homem começou a andar pela ilha e encontrou um caboclo deitado na rede olhando para aquele mar azul. - Bonito por aqui, disse o homem ri-co. - É, disse o caboclo sem tirar o olho do mar. - Tem muito peixe nesse mar? - É só jogar a rede e pegar quantos quiser. - Por que você não pesca bastante? - Pra que? - Ora, você pega um montão de peixe e vende. - Pra que? - Com o dinheiro você compra uma canoa maior, vai mais no fundo e pe-ga mais peixe. - Pra que? - Com o dinheiro você compra mais um barco, pega mais peixes e ganha mais dinheiro. - Pra que? - Você vai juntando, cada vez mais dinheiro, compra cada vez mais bar-cos, até chegar um dia em que você vai ter uma indústria de pesca. - Pra que? - Ora, homem, você então será pode-roso, rico, terá tudo o que quiser. Poderá comprar um iate como o meu, poderá comprar uma ilha como esta e então ficar o resto da vida descansando, sem preocupações. O caboclo olhou, pensou e respon-deu: - E o que é que eu tô fazendo agora?

Viver é simples

Alpes

Um dos destinos mais chiques e procurados para a prática de esqui, os Alpes vêem cada vez mais suas montanhas cobertas de terra ao invés de neve. Na França, a neve no Mont Blanc diminui quatro metros por ano e, nos morros aus-tríacos os picos nevados estão mais curtos, as avalanches e quedas de encostas mais comuns. Para piorar, as preci-pitações tenderão a ser mais frequentes em forma de chuva e secas no verão estão previstas.

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 13

Conheça um estudo sobre comportamento escolar: www.gazetavaleparaibana.com/comportamento.pdf

Temperaturas extremas

Temperaturas nas alturas, au-mento da extensão do deserto do Saara, inexistência de chu-vas, incontáveis epidemias: co-mo o Mali se tornou o país afri-cano que mais sofre com os im-pactos do aquecimento global Negro e albino, Abdoulaye Couli-baly, 23 anos, sofre na pele sen-sível aos raios solares uma ame-aça que vai além do calor tórri-do, mais intenso, devido aos e-feitos do aquecimento global na região do deserto do Saara, na África Ocidental. Pessoas nessas condições, con-sideradas símbolos de má sorte com poderes sobrenaturais, cor-rem perigo latente de assassina-to em rituais satânicos na Repú-blica do Mali e em outros países africanos. De maneira impiedosa, albinos são caçados e têm as partes do corpo vendidas para bruxos no mercado clandestino. Em abril de 2009 , esse temor levou o malinês Abdoulaye a se arriscar a bordo de um barco lotado de refugiados para nave-gar no Atlântico até a costa de Tenerife, nas Ilhas Canárias. "Escapei de duas tentativas de sequestro", contou o imigrante, justificando a fuga e o pedido de asilo à Espanha, prontamente concedido. Em pleno século 21, a ameaça assusta. E não foi Michael Jack-son e suas mudanças de visual em busca da alvura que acorda-ram o mundo para a questão "branca" no continente africano. O problema dos negros geneti-camente desprovidos de melani-na, a proteína que confere pig-mentos escuros à pele, ganhou projeção internacional com o cantor Salif Keita, conhecido co-mo "a voz dourada da África". Também albino, o músico mali-nês de fama mundial tem o sta-tus de descender diretamente de Sundiata Keita, o fundador do Império do Mali (1230-1600). Em Paris, onde vive, o artista man-tém uma fundação de apoio a pessoas com essas característi-cas em seu país, que é sustenta-do economicamente por doa-ções no esforço por superar não somente o preconceito, como também a miséria e a degrada-ção do ambiente natural. A dimensão cultural dá contor-nos trágicos ao problema da fo-me. Se o jovem Abdoulaye fugiu

de uma perseguição tácita e cri-minosa, uma multidão é forçada a imigrar porque a terra está per-dendo as condições de produzir. Longe das florestas que embele-zam cartões-postais da África, aquele pedaço árido do conti-nente tenta sobreviver ao seu maior castigo na atualidade: os impactos do aquecimento glo-bal. Em todo o mundo subdesenvol-vido, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 26 milhões de habitantes se deslo-carão nas próximas décadas co-mo refugiados do clima. "Precisamos de respostas mais seguras sobre o que acontecerá com um terço da população mundial que vive na pobreza", reclama Jean Fabre, diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Em Tamala, região central do Mali, se constata o tamanho do desafio. É mês do Ramadã, data sagrada na qual os muçulmanos celebram a fé e jejuam da alvora-da ao pôr-do-sol. Os homens rezam em grupo, a-joelhados ao ar livre nas calça-das. O lavrador Adama Samané, che-fe de uma das 46 famílias locais, suplica por chuvas. Faz lembrar a crença do sertane-jo brasileiro nos poderes do Pa-dre Cícero. Com uma diferença: no país africano, o "santo" é ou-tro, embora o "milagre" também venha dos céus. Ao custo de US$ 14 milhões, pa-gos nos últimos cinco anos a uma empresa americana, aero-naves militares bombardeiam sal em nuvens para produzir tem-pestades. Além de caro, o méto-do é polêmico e ultrapassado. Já foi aposentado na maior parte do mundo, inclusive no Brasil, onde décadas atrás chegou a ser utilizado para molhar o ser-tão do Ceará e até para abaste-cer reservatórios de água em São Paulo. Mas mostrou-se téc-nica e economicamente inviável. No Mali, sobre o chão rachado de tão seco, Samané acredita no "milagre". "Com a chuva progra-mada, sabemos o tempo certo de plantar", festeja o camponês. Sem água, diz ele, "os jovens vão tentar a vida nas cidades maiores". Normalmente, quando chega a

estação úmida, as gotas da chu-va minguada que caem na terra quente e seca evaporam, sem penetrar o suficiente no solo. Os técnicos responsáveis pelos sobrevoos garantem que as pre-cipitações artificiais aumenta-ram entre 10% e 25%, com incre-mento de 50% na produção agrí-cola. Mas as vozes de comando não são dos meteorologistas ou do governo, e sim da religião e da rígida hierarquia dos clãs que definem o uso da terra e da á-gua, a produção dos plantios e as práticas de desmatamento - fatores intrinsecamente ligados ao clima e suas mudanças que tanto preocupam o planeta. "Já não sabemos quando começa e termina a estação chuvosa, o que tem aumentado a necessida-de de irrigação, com maior pres-são sobre os rios", explica Sidi Konaté, cientista do Centro Na-cional de Pesquisa e Ciência. O governo do Mali, por sua vez, prepara um programa para mini-mizar os efeitos das mudanças climáticas. "Precisamos de tec-nologia, mas também de capaci-dade para utilizá-la", arremata Mamadou Gakou, chefe da se-cretaria de governo responsável pela área ambiental. O cenário à beira das estradas expõe os limites de um país para romper o atraso de tradições mi-lenares que perpetua a pobreza e dificulta vencer os efeitos do clima em transe. Mali é considerado hoje o país africano que mais sofre com as mudanças na temperatura da Terra. A desertificação atinge em cheio o rio Niger, um dos maiores e mais importantes da África, res-ponsável pelo abastecimento de cidades e pela irrigação dos cul-tivos ao longo de seus 4.180 km até desaguar no Oceano Atlânti-co. Por Sérgio Adeodato

Justiça Social Para você estar bem seu semelhante

precisar estar igual Um empresário-agricultor, de pouco estu-do, participava todos os anos da principal feira de agricultura da sua cidade. O que acontecia de mais extraordinário é que ele sempre ganhava, ano após ano, o troféu: Milho do Ano. Entrava com seu milho na feira e saia com a faixa azul recobrindo seu peito. O seu milho era cada vez me-lhor. Em uma ocasião dessas, um repórter do jornal abordou o empresário após a tradi-cional colocação da faixa de campeão. Ele ficara muito intrigado com a revelação do empresário de como ele costumava culti-var seu qualificado e valioso produto. O repórter descobriu que o fazendeiro com-partilhava boa parte das melhores semen-tes da sua plantação de milho com os seus vizinhos. - Como pode o senhor compartilhar suas melhores sementes com seus vizinhos, quando eles estão competindo diretamen-te com o senhor? O fazendeiro respondeu: - Você não sabe? É simples. O vento apa-nha o pólen do milho maduro e o leva de campo para campo. Se meus vizinhos cul-tivarem milho inferior ao meu, a poliniza-ção degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudá-los a cultivar o melhor milho, cedendo a eles as melhores sementes. Moral da história: Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que que-rem viver bem têm de ajudar os outros pa-ra que vivam bem. Aqueles que querem ser felizes têm de ajudar os outros a en-contrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de to-dos. Você já parou para pensar que todos nós somos importantes uns para os outros e que para vivermos bem nós dependemos uns dos outros? Pense nisso! Espero que você também consiga ajudar seus vizinhos a cultivarem cada vez mais as melhores sementes, os melhores milhos e as melho-res amizades. "Para lidar consigo mesmo, use a cabeça. Para lidar com os outros, use o coração" (Karl Rahner)

Veneza (Itália)

Uma das cidades mais românticas do mundo está encarando a perspectiva da água tomar aos pou-cos conta de quase tudo. Desde 1900, Veneza já está 13 centímetros mais submersa e as inundações de lugares públicas como Piazza San Marco são mais constantes. Além disso, com a água entrando pelas casas, as paredes e tubulações das belas construções ficam danificadas.

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER: Em 1647, em Nimes, na França, na univer-

sidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em umaldeão de nome Angel.

Foi um sucesso da medicina da época, me-

nos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo

que via. Disse que o mundo que ele imagi-nava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi aca-bar no tribunal de Paris e no Vaticano. An-gel ganhou a causa e entrou pra história

como o cego que não quis ver.

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 14

HAITI - Um abraço de esperança

Não existe País que se queira grande, sem que se invista em uma boa educação e saúde, para a suas crianças.

Oito dias preso sob o peso de mil escombros, sem luz, sem água, sem nada o que levar à bo-ca. Oito dias sem ver a sua mãe e sua famí-lia. Olhos fundos pela desidratação. Não há lágrimas porque as crianças sempre guardam a esperança. Não há dor porque a vida é ain-da um brincadeira para elas. Por isso, quan-do se faz a luz, quando acaba o pesadelo, sempre há um impressionante e caloroso sor-riso. De braços abertos para a vida e no a-guardo do acalento da mãe, Kiki voltou para terminar o jogo. Enviado por: Márcia Rocha Beserra

É uma imagem inesquecível, um momento de rara felicidade, na tragédia que assolou o Haiti. Ao fim de 8 dias entre os escombros, aquela criança de 7 anos, acolheu os salvadores com um sorriso e abriu os braços, como que celebrando a vida que esteve á beira de per-der. Na verdade, há momentos em que um gesto vale mais do que mil palavras...

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um ge-mido apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal. Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas. Todas ves-tindo cândidos camisolões e cami-nhando despreocupadas. Sem enten-der bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes: Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por enga-no, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecen-do mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos? - No céu - No céu!? - É. - Tipo assim… o céu, CÉU? Aquele com querubins voando e coisas do gênero? - Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente. Apesar das óbvias evidências nenhu-ma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo api-tado na curva. Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa. E foi aí que o interlocutor sugeriu: - Talvez seja melhor você conversar c o m P e d r o , o s í n d i c o . - É? E como é que eu marco uma audi-ência? Ele tem secre tár ia? - Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece. - Assim? (…) - Pois não? A executiva bem-sucedida quase de-saba da nuvem. À sua frente, impo-nente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro. Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho: - Bom dia. Muito prazer. Belas sandá-lias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e… - Executiva… Que palavra estranha. De que século você veio? - Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo ‘executiva’? - Já ouvi falar. Mas não é do meu tem-po. Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava

ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocráti-co, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organiza-ção. - Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmi-ca. - É mesmo? - Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê? - Ah, não sabemos. - Entendeu o meu ponto? Sem contro-le, há dispersão. E dispersão gera des-motivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso ra-pidinho implementando um simples programa de targets individuais e ava-liação de performance. - Q u e i n t e r e s s a n t e . . . - É claro que, antes de tudo, precisarí-amos de uma hierarquização e um or-ganograma funcional, nada que dinâ-micas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver. - Oo - Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabe-leceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista… Ele existe, certo? - Sobre todas as coisas. - Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, en-contrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvol-vimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado teles-térico, por exemplo, me parece extre-mamente atrativo. - Incrível! - É óbvio que, para conseguir tudo is-so, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pa-cote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomi-as de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pe-dro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical. - Impressionante! - Isso significa que podemos partir pa-ra a implementação? - Não. Significa que você terá um futu-ro brilhante… se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você aca-ba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno… Por: Max Gehringer

Alta competência

Vamos rir Uma morena no médico... Uma jovem morena vai num consultório médico e reclama que todos os lugares do seu corpo doem quando ela os toca. - Impossível - diz o doutor, ' mostre-me como pode ser '. Então, ela encosta seu próprio dedo no seu próprio ombro e grita agonizantemente. Depois ela encosta em sua perna e grita. Encosta em seu cotovelo e grita e assim por diante.... Qualquer lugar que ela se tocava, ela gritava. O doutor perguntou: - Você não é morena natural, não é? - Não, ela diz: - Na verdade eu sou loira!!! - Foi o que eu pensei!! - diz o doutor - Seu dedo está quebrado!!!

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Março 2010 Gazeta Valeparaibana Página 15

////////////“A pessoa que não lê; mal fala, mal ouve, mal vê.“ (Malba Tahan)/////////////

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Haiti, Chile, terremotos, sunamis e as mudanças climáticas

O terremoto que atingiu o sudeste asiático em 26 de dezembro de 2004 não afetou apenas os países da região, mas o próprio planeta. De acordo com cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, o forte tremor de 9 graus na escala Richter teve refle-xos tão profundos a ponto de des-locar o Pólo Norte, diminuir o tama-nho do dia e mudar a forma e a ro-tação do planeta. Apesar de as conseqüências pare-cerem dramáticas, não é necessá-rio se assustar. Segundo Benjamin Fong Chao, do Centro Espacial Goddard, e Richard Gross, do La-boratório de Propulsão a Jato, na realidade qualquer terremoto afeta a rotação da Terra. “Qualquer evento que envolva o movimento de massa afeta a rota-ção do planeta, de mudanças cli-máticas a alguém que esteja diri-

gindo um car-ro”, disse Chao em co-municado da Nasa. A dife-rença é que, ao contrário do terremoto na Indonésia, tremores me-nores e even-tos comuns são pouco p e r c e b i d o s pelo planeta. Os dois cien-

tistas, que têm estudado há vários anos os efeitos de terremotos, cal-cularam que o evento que provo-cou tsunamis que mataram mais de 150 mil pessoas no sudeste asiáti-co provocou o deslocamento do Pólo Norte 2,5 centímetros na dire-ção dos 145º de latitude leste. Se-gundo eles, o deslocamento para o leste é uma tendência sísmica iden-tificada em estudos anteriores.

Os pesquisadores também verifica-ram que a duração do dia foi dimi-

nuída em 2,68 microssegundos. Trata-se de uma diferença pequena demais para ser detectada, mas grande o suficiente para ser calcu-lada. A alteração na rotação tam-bém foi muito pequena. Outro efeito do terremoto foi que a Terra ficou menos achatada, em uma parte em 10 bilhões, confir-mando a tendência de que os terre-motos tornam o planeta mais re-dondo. De todas as conseqüências do evento sísmico, a mais facilmen-te perceptível foi o deslocamento do Pólo Norte. Cientistas estão apontando uma dramática evidência de que o aque-cimento global ameaça o planeta de um jeito novo e inesperado – causando terremotos, tsunamis, avalanches e erupções vulcânicas. Relatórios de grupos internacionais de pesquisadores – que serão apre-sentados em uma conferência em Londres na próxima semana – mos-tram que as mudanças climáticas, causadas pelas crescentes emis-sões de gás carbônico por veícu-los, fábricas e usinas de energia, não apenas afetam a atmosfera e o mar como estão alterando a geolo-gia da Terra. O derretimento das geleiras pode provocar avalanches e inundações nos Alpes e em outras cadeias montanhosas e chuvas torrenciais no Reino Unido podem causar vas-tas erosões, enquanto o desapare-cimento do gelo na Groelândia e na Antártida faz com que aconteçam deslizamentos no fundo do mar, levando ao aparecimento de tsuna-

mis e abalos sísmicos. Ao mesmo tempo, o desapareci-mento das calotas polares mudará as pressões que agem sobre a crosta terrestre, provocando erup-ções vulcânicas ao redor do globo. A vida na Terra encara um futuro q u e n t e – l i t e r a l m e n t e . “Não são apenas os oceanos e a atmosfera que estão conspirando contra nós, trazendo temperaturas extremamente quentes, mais tem-pestades poderosas e enchentes, mas a crosta sob nossos pés pare-ce propícia a fazer o mesmo tam-bém”, diz o professor Bill McGuire, diretor do Benfield Hazard Resear-ch Centre, da University College London (UCL). “Talvez a Terra esteja tentando nos dizer algo”, completa McGuire, que é um dos organizadores da confe-rência Climate Forcing of Geologi-cal Hazards (Perigos Geológicos Causados pelo Clima, em tradução livre. Algumas das evidências-chave a serem apresentadas vêm de estu-dos da atividade vulcânica no pas-sado. Eles indicam que, quando áreas de gelo desaparecem, o número de erupções aumenta, segundo o pro-fessor David Pyle, do departamento de Ciências da Terra da Universida-de de Oxford. Da redação

O Haiti é aqui

Se você pensa que a África é um continente muito pobre com o qual não temos nada a ver, pode repen-sar os seus conceitos.

De acordo com o relatório sobre o Estado das Cidades Mundiais 2008/09, divulgado ontem pela ONU – Organização das Nações Unidas, a América Latina e a África tem as cidades mais desiguais do mundo.

O nível de desigualdade nos dois lugares é quase o mesmo. O índice Gini de um grupo de 19 cidades la-

tinas é 0,55 enquanto o de 24 cida-des africanas é 0, 54.

O índice Gini não mede se uma ci-dade é rica ou pobre, apenas a de-sigualdade entre os moradores da cidade.

Quanto mais próximo de zero me-nos desigual, quanto mais próximo de 1 mais desigual.

Cecília Martinez, diretora para a A-mérica Latina do Programa da ONU para Assentamentos Hu-manos disse ao jornal O Estado de São Paulo que quando o índice es-tá acima de 0,4 (limite internacional de alerta) é preciso tomar providên-cias para melhorar a diferenciação.

A Colômbia e o Brasil são os mais desiguais: concentram as cidades em que os pobres são mais pobres e os ricos mais ricos. Já as metrópoles são as campeãs da desigualdade sempre, coisa que

não é privilégio só da América Lati-na e África. Nos Estados Unidos cidades como Atlanta, Washington, Nova Orleans e Nova Iorque têm índice Gini 0,52, igual ao de Buenos Aires, capital da Argentina. Cecília acredita que o Programa de Aceleração do Crescimento do go-verno, o PAC, pode melhorar a situ-ação. Para ela é preciso melhorar o siste-ma de transporte público e a condi-ção social e econômica da popula-ção. Diz a diretora da ONU que sustenta-bilidade também é igualdade. Ok Cecília, melhorar a condição social e econômica da população é ótimo, o problema é: como? Fonte: Blog da redação abril.com

lhas Maldivas A situação é tão crítica que já estão pre-vistas até compras de novas terras que possam abrigar a nação-arquipélago. As Ilhas Maldivas, um santuário do turismo de praia, estão encolhendo e temem estar em poucos anos debaixo d’água. O ponto mais alto do país está a apenas 2,4 metros do mar e, por isso, existe a preocupação. Estima-se que a elevação de alguns poucos centímetros do oceano já podem ser sufici-entes para afundar alguma das cerca de 1.200 ilhas do arquipélago.

Geleira de Chacaltaya (Bolívia) Antigamente era um ponto de esqui im-portante do continente sul-americano. Hoje, a Geleira, onde o topo fica a mais de 6.200 metros de altura, vê apenas 2% da sua cobertura natural de neve ainda con-tornando o local. Muito provavelmente já em 2010 Chacaltaya fique sem neve, ape-nas rochas.

Monte Kilimanjaro (Tanzânia) O ponto mais alto do continente africano, que ficou famoso por sua neve eterna mes-mo estando em plena savana africana, está com seus dias contados. Com apenas 20% da neve original, o Kilimanjaro já não tem mais a mesma altura e deve ficar sem neve na década de 2020. Para se ter uma ideia, os cumes Sul e Norte sofreram redução de 5,1 e 1,9 metros, respectiva-mente.

Você Sabia...

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Março 2010 ÚLTIMA PÁGINA (Portugal - Notícias e fatos) EDIÇÃO Nº. 28

LIVRE PARA ANUNCIAR/Invista em Educação/a única saída para um real desenvolvimento econômico e social. 0 xx 12 - 9114.3431

A Quaresma corresponde a Nível Social ao Inverno da Natureza.

A natureza recolhe-se no Inverno para florir na Primavera. O Homem recolhe-se na reflexão para poder possibilitar a gestação e florir no Espírito. Quarta-feira de Cinzas inicia o perí-odo da penitência pública de 40 di-as de jejum, a Quaresma. Ela começa com o fim do Carnaval e estende-se até à noite pascal. O começo do tempo de interioriza-ção e de penitência (Quaresma) é antecipado pelo tempo do Carnaval, em que vale a exteriorização, vale a carne. Trata-se agora de fazer um balanço e de adquirir o equilíbrio entre as necessidades de corpo, alma e espírito: A harmonia duma “ alma sã em corpo são”. Esta é uma necessidade existenci-al. Se observamos a natureza verifi-camos que ao seu período de acti-vismo (Carnaval) se segue um perí-odo de recolha e calma (a Quares-ma), o período de Outono e Inverno. Esta é a época da preparação que possibilita a floração do espírito.

Muitas pessoas aproveitam este período para repousarem e fazerem um balanço da vida. Na Alemanha, como em muitos países de tradição cristã, muitas pessoas, crentes e não crentes, vão passar uns dias de repouso em conventos beneditinos e noutros. Podem participar na vida da comunidade, no canto dos 150 salmos que os monges cantam, de semana a semana, e participar em cursos de meditação e outras inici-ativas. Há comunidades que dispo-nibilizam estadia já a partir de 10 euros por dia. Este pode ser um tempo de purifi-cação, de queda de toda uma folha-gem que impediria a transformação e a abertura para o novo. Entre es-sa folhagem, a cair, podem-se en-contrar dogmas, ideologias e certe-zas que parasitariamente se agar-ram à casca da nossa existência e nos roubam a capacidade de sensi-bilidade ao Sol da vida que raia. O período da Quaresma correspon-de aos 40 dias que Jesus passou no deserto (tempo de preparação) e recordam o peregrinar dos israeli-tas do Egipto para a Palestina. É o tempo em que cada pessoa tem o-portunidade de sair da roda de hamster do dia a dia. Páscoa é o tempo de passagem e a vida tam-bém! Neste período não se trata de se mortificar ou de emagrecer; trata-se de proporcionar uma viagem ao in-terior de si mesmo, duma avaliação da própria vida e de entrar num pro-cesso de libertação. Trata-se de descobrir o que é que me impede de ser eu mesmo e de seguir o que

a minha consciência me diz. O car-rossel do dia a dia entrava, por ve-zes, a percepção de si mesmo e do próximo, arrancando-nos do pro-cesso que é a vida. Em atitude de reflexão e de calma observa-se o próprio stress e des-cobrem-se as próprias mazelas. Ao olhá-las de frente e aceitá-las, como parte de si mesmo, abre-se uma chance à mudança. Então o Sol bri-lhar não só na nova folhagem a despertar mas passa a correr tam-bém por dentro de nós, na própria seiva. Então tornámo-nos nós mes-mos. Livres e libertadores somos Páscoa, Sol também para os ou-tros, a passar e a aquecer. DIETA - JEJUM No Inverno a natureza, depois de deixar cair a carga da folhagem que já serviu, entra num período de die-ta, de preparação. Com a “Quaresma” a sociedade conscien-te da realidade entra em período de jejum. Jejum (dieta) é um meio de facilitar a meditação e de se tornar consci-ente da própria corporalidade e es-piritualidade; é o tempo propício ao encontro do essencial, é a oportuni-dade para a descoberta da natureza de Cristo em si mesmo e descobrir o eu numa relação de descoberta do tu e da vivência do nós que se realiza na comunidade peregrinan-te. Teologicamente poder-se-ia ex-pressar esta consciência processo na realidade trinitária de que faze-mos parte. Tal como a natureza, ca-da pessoa, cada povo, cada cultura, cada religião encontra uma forma

própria, um ritual que o integra num processo de caminhada, de Páscoa universal. Segundo estatísticas o jejum das pessoas, nesta época, expressa-se por ordem decrescente na renúncia a álcool, doces, fumo, carne, TV, computador, etc. Especialmente durante o tempo de Quaresma, os crentes são convidados a partilhar os seus bens com os mais pobres. Na Idade Média, Quarta-feira de cin-zas era o dia do início da penitência pública da igreja. Os penitentes, ricos e pobres, vestiam o traje (saco) da penitência e eram polvi-lhados com cinza. A partir do século X o hábito da pe-nitência pública começou a tornar-se mais raro restando o rito simbó-lico de quarta-feira de cinzas em que o padre faz uma cruz na testa dos concelebrantes com cinza. A cinza é proveniente de ramos de palmeira e de oliveira do ano anteri-or (Domingo de Ramos). A cruz que o padre assinala na testa dos cren-tes é acompanhada com as pala-vras “lembra-te ó Homem que és pó e em pó te hás-de tornar”. A Igreja cristã solicita dos crentes jejum, penitência e meditação, es-pecialmente durante estes 40 dias, e a renúncia à carne, pelo menos às sextas-feiras. Um estômago dema-siado pesado impede a meditação e a percepção do corpo e da alma no seu todo e não predispõe à mudan-ça, à metanóia, não se abre ao ou-tro. António da Cunha Duarte Justo

14 anos de saudade - 01Março1996 + 01Março2010 Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico, com influências de gêneros populares tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, música portu-guesa e punk rock. Seu único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, vendeu mais de um milhão de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Dia-mante em 1995, comprovados pela ABPD. Tornaram-se um grande sucesso com seu humor em meados dos anos 90, vendendo mais de 2,3 milhões de có-pias de seu álbum homônimo de estréi-a e único de estúdio, graças ao suces-so de temas como "Pelados em San-tos", "Robocop Gay", "Vira-Vira", "1406" e "Sabão Crá-Crá". No auge de suas carreiras, os integrantes da ban-da foram vítimas de um acidente aéreo fatal.

Acidente A aeronave havia sido fretada com a

finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Está-dio Mané Garrincha, em Brasília. No dia 1 de março de 1996, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Pira-cicaba, aonde chegou às 15h45. No dia 2 de março de 1996, com a mesma tri-pulação e sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07h10, com destino a Guarulhos, onde pousou às 7h36. A tripulação permaneceu nas instala-ções do aeroporto, onde, às 11h02, a-presentou um plano de vôo para Brasí-lia, estimando a decolagem para as 15h00. Após duas mensagens de atraso, de-colaram às 16h41. O pouso em Brasília ocorreu às 17h52. A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21h58. O vôo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidades. Na descida, cruzando o FL 230, a aero-nave de prefixo PT-LSD chamou o Con-trole São Paulo, de quem passou a re-

ceber vetoração por radar para a apro-ximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR). A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a deter-minar novas proas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâ-metros de uma aproximação estabiliza-da. Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205Kt a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu. A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informa-do que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para intercep-tar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na

perna do vento no setor sul. A aerona-ve informou "setor norte". Na perna do vento, a aeronave confir-mou à Torre estar em condições visu-ais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com ou-tros dois tráfegos em aproximação IFR. O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alon-gando", sendo então orientado a man-ter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em apro-ximação por instrumento. No prolonga-mento da perna do vento, no setor Nor-te, às 23h16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés, no ponto de coordenadas 23º25'52"S 046º35'58"O. Em conseqüência do impacto, a aero-nave foi destruída e todos os ocupan-tes faleceram no local. Fonte: Wikipédia