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CURSO ON-LINE LEI Nº 8.666/93 EM EXERCÍCIOS (CESPE) CURSO REGULAR PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 01 ASSUNTO: Lei nº 8.666/93 (parte 1) – 120 questões 1. (CESPE/MPE-SE/2010) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, na qual a administração tem por objetivo único a venda de bens móveis inservíveis. Comentários: ERRADO. O art. 22 da Lei nº 8.666/93 prevê 5 modalidades de licitação, quais sejam (C 3 LT): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. As modalidades de licitação possuem peculiaridades que as distinguem umas das outras, de modo que cada qual é apropriada a certo tipo de contratação. Vejamos: Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º). Em decorrência da possibilidade de participação de quaisquer interessados, a concorrência deve ser feita com ampla publicidade. Daí, a exigência de publicação prévia de avisos contendo os resumos do edital de licitação. Com essa publicação do resumo do edital, considera-se aberto o procedimento licitatório. Inicia-se, então, a fase de habilitação preliminar. Guardem isto: a concorrência caracteriza-se por possuir uma fase de habilitação preliminar, após a abertura do procedimento (publicação do resumo do edital). Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art. 22, §2º). Percebam que a participação nessa modalidade licitatória não é restrita a pessoas cadastradas no órgão ou entidade licitante antes da publicação do edital de licitação. Inicialmente, a tomada de preços é feita entre as pessoas

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    AULA 01

    ASSUNTO:

    Lei n 8.666/93 (parte 1) 120 questes

    1. (CESPE/MPE-SE/2010) Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados, na qual a administrao tem por objetivo nico a venda de bens mveis inservveis.

    Comentrios:

    ERRADO. O art. 22 da Lei n 8.666/93 prev 5 modalidades de licitao, quais sejam (C3LT): Concorrncia, Concurso, Convite, Leilo e Tomada de Preos.

    As modalidades de licitao possuem peculiaridades que as distinguem umas das outras, de modo que cada qual apropriada a certo tipo de contratao. Vejamos:

    Concorrncia: a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto (art. 22, 1).

    Em decorrncia da possibilidade de participao de quaisquer interessados, a concorrncia deve ser feita com ampla publicidade. Da, a exigncia de publicao prvia de avisos contendo os resumos do edital de licitao.

    Com essa publicao do resumo do edital, considera-se aberto o procedimento licitatrio. Inicia-se, ento, a fase de habilitao preliminar. Guardem isto: a concorrncia caracteriza-se por possuir uma fase de habilitao preliminar, aps a abertura do procedimento (publicao do resumo do edital).

    Tomada de preos: a modalidade de licitao entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao (art. 22, 2).

    Percebam que a participao nessa modalidade licitatria no restrita a pessoas cadastradas no rgo ou entidade licitante antes da publicao do edital de licitao. Inicialmente, a tomada de preos feita entre as pessoas

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    previamente cadastradas. Todavia, sempre estendida a qualquer pessoa que atenda aos requisitos exigidos para o cadastramento (previstos no art. 27), at 3 dias antes da data de recebimento das propostas.

    Convite: a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedncia de at 24 horas da apresentao das propostas (art. 22, 3).

    Notem que a empresa previamente cadastrada poder apresentar proposta, ainda que no tenha sido convidada. Pois, o convite, a princpio, feito a pessoa cadastrada ou no, e estende-se apenas aos cadastrados que no tenham sido convidados, desde que manifestem esse interesse com antecedncia de at 24 horas da apresentao das propostas.

    Por exemplo: imaginem que a Administrao Pblica tenha expedido cartas-convite para trs interessados no ramo pertinente ao objeto da licitao. Se um quarto cadastrado, na mesma especialidade, manifestou interesse a 48 horas da data de apresentao da proposta, ele poder participar da licitao.

    Concurso: a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 dias (art. 22, 4).

    Ressalto que a necessidade de realizao de licitao na modalidade concurso determinada pela natureza do objeto (trabalho tcnico, cientfico ou artstico), e no o valor do contrato. Por fim, destaco que esse concurso (modalidade de licitao) no se confunde com o concurso pblico realizado para a admisso de servidores e empregados pblicos.

    Leilo: a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao (art. 22, 5).

    Portanto, no leilo a administrao tem por objetivo:

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    a venda de bens mveis inservveis; a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou a alienao de bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio haja

    derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento

    2. (CESPE/MPE-SE/2010) Em razo do formalismo que inspira as atividades da administrao, a Lei n. 8.666/1993 determina que os contratos administrativos sejam formalizados sempre por meio de instrumento escrito, sendo nulo e de nenhum efeito o contrato verbal.

    Comentrios:

    ERRADO. Em regra, nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administrao. Excepcionalmente, o contrato verbal admitido para pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor no superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em regime de adiantamento (Lei n 8.666/93, art. 60, pargrafo nico).

    IMPORTANTE:

    nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administrao, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento.

    3. (CESPE/MPE-SE/2010) O instrumento de contrato obrigatrio em todas as modalidades de licitao; no pode a administrao substitu-lo por outros instrumentos, sob pena de nulidade.

    Comentrios:

    ERRADO. O instrumento de contrato obrigatrio nos casos de concorrncia e de tomada de preos, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preos estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitao, e facultativo nos demais em que a Administrao puder substitu-lo por outros instrumentos hbeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorizao de compra ou ordem de execuo de servio (art. 52).

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    IMPORTANTE:

    O instrumento de contrato obrigatrio nos seguintes casos: concorrncia e de tomada de preos, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preos estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitao.

    O instrumento de contrato facultativo nos demais em que a Administrao puder substitu-lo por outros instrumentos hbeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorizao de compra ou ordem de execuo de servio.

    4. (CESPE/MPE-SE/2010) Na tomada de preos, os participantes interessados devem ser previamente cadastrados nos registros dos rgos pblicos, ou devem atender a todas as exigncias para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas.

    Comentrios:

    CERTO.

    Tomada de Preos

    a modalidade de licitao entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao (art. 22, 2).

    ATENO:

    muito comum, nas provas do CESPE, haver questes exigindo o conhecimento dos conceitos das modalidades de licitao.

    Normalmente, as questes no so complicadas. Em regra, a banca limita-se a conceituar uma modalidade com a definio de outra.

    Por isso, recomendo que vocs memorizem o conceito de cada modalidade de licitao. Garanto que haver uma questo desse tipo na prova!

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    5. (CESPE/MPE-SE/2010) A durao dos contratos fica adstrita vigncia dos respectivos crditos oramentrios, razo pela qual a lei no lhes admite a prorrogao.

    Comentrios:

    ERRADO. A durao dos contratos regidos pela Lei de Licitaes ficar adstrita (limitada, ligada, vinculada) vigncia dos respectivos crditos oramentrios, exceto quanto aos relativos (art. 57):

    aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual (PPA), os quais podero ser prorrogados se houver interesse da Administrao e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatrio;

    prestao de servios a serem executados de forma contnua, que podero ter a sua durao prorrogada por iguais e sucessivos perodos com vistas obteno de preos e condies mais vantajosas para a administrao, limitada a sessenta meses;

    ao aluguel de equipamentos e utilizao de programas de informtica, podendo a durao estender-se pelo prazo de at 48 (quarenta e oito) meses aps o incio da vigncia do contrato.

    s hipteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos podero ter vigncia por at cento e vinte meses, caso haja interesse da administrao. (Includo pela Medida Provisria n 495, de 2010)

    IMPORTANTE:

    Regra: A durao dos contratos administrativos ficar dependente da vigncia dos respectivos crditos oramentrios.

    Excees: A durao dos seguintes contratos no ficar dependente da vigncia dos respectivos crditos oramentrios:

    Projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual.

    Prestao de servios a serem executados de forma contnua. Aluguel de equipamentos e a utilizao de programas de

    informtica.

    s hipteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos podero ter vigncia por at cento e vinte meses, caso haja interesse da administrao. (Includo pela Medida Provisria n 495, de 2010)

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    LEI N 8.666/93, ART. 24:

    dispensvel a licitao:

    (...)

    IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurana nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da Repblica, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;

    (...)

    XIX - para as compras de material de uso pelas Foras Armadas, com exceo de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronizao requerida pela estrutura de apoio logstico dos meios navais, areos e terrestres, mediante parecer de comisso instituda por decreto;

    (...)

    XXVIII para o fornecimento de bens e servios, produzidos ou prestados no Pas, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnolgica e defesa nacional, mediante parecer de comisso especialmente designada pela autoridade mxima do rgo.

    (...)

    XXXI - nas contrataes visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princpios gerais de contratao dela constantes. (Includo pela Medida Provisria n 495, de 2010)

    Logo, em regra, a durao dos contratos fica adstrita vigncia dos respectivos crditos oramentrios. Todavia, admitida a prorrogao.

    (CESPE/BRB/2010) A administrao pblica de determinado municpio adquiriu, sem licitao, certo equipamento de uma empresa, argumentando ser essa a nica organizao no municpio e na regio a fornecer o produto em questo. O Ministrio Pblico alega que tal aquisio configura ato de improbidade administrativa, pois, conforme atestado do rgo de comrcio de registro local, no municpio h outras empresas que dispem do produto, com marca similar, qualidade compatvel e preos iguais ou inferiores, conforme o caso. A partir dessa situao hipottica, julgue os itens que se seguem, segundo a Lei n. 8.666/1993, especialmente quanto aos princpios e s regras de dispensa e inexigibilidade de licitao

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    6. (CESPE/BRB/2010) De acordo com a referida lei, haver inexigibilidade de licitao quando se configurar inviabilidade de competio.

    Comentrios:

    CERTO. A dispensa de licitao consiste na possibilidade legal de a Administrao Pblica deixar de realizar a licitao, em razo de determinadas hipteses previstas taxativamente (ou seja, no existem outras hipteses) na Lei n 8.666/93 (arts. 17 e 24), embora haja viabilidade jurdica de competio (existe uma pluralidade de objetos e uma pluralidade de ofertantes).

    Por outro lado, a inexigibilidade de licitao caracteriza-se pela inexistncia de viabilidade jurdica de competio, seja pela existncia de apenas um objeto (objeto nico), seja pela existncia de apenas um ofertante que atenda as necessidades da Administrao Pblica (ofertante nico ou exclusivo). Os casos de inexigibilidade de licitao esto previstos no art. 25 da Lei de Licitaes, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a relao das hipteses de inexigibilidade no exaustiva, nem taxativa.

    IMPORTANTE:

    A inexigibilidade de licitao caracterizada pela inexistncia de viabilidade jurdica de competio (fornecedor exclusivo, servios especializados, artistas consagrados).

    7. (CESPE/BRB/2010) Caso a informao prestada pelo Ministrio Pblico, de que h outras empresas que dispem do produto, seja verdadeira, ento a situao em comento no configura inexigibilidade de licitao, especialmente por se tratar de aquisio direcionada que impe preferncia por determinada marca, o que vedado pela lei em questo.

    Comentrios:

    CERTO. inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio, em especial (art. 25):

    para aquisio de materiais, equipamentos, ou gneros que s possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca, devendo a comprovao de exclusividade ser feita atravs de atestado fornecido pelo rgo de

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    registro do comrcio do local em que se realizaria a licitao ou a obra ou o servio, pelo Sindicato, Federao ou Confederao Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    para a contratao de servios tcnicos profissionais especializados, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade e divulgao;

    para contratao de profissional de qualquer setor artstico, diretamente ou atravs de empresrio exclusivo, desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica.

    Consideram-se servios tcnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a (art. 13):

    estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos; pareceres, percias e avaliaes em geral; assessorias ou consultorias tcnicas e auditorias financeiras ou

    tributrias;

    fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios; patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; treinamento e aperfeioamento de pessoal; restaurao de obras de arte e bens de valor histrico.

    8. (CESPE/TRE-BA/2010) dispensvel a licitao quando a Unio tiver de intervir no domnio econmico para regular preos ou normalizar o abastecimento.

    Comentrios:

    CERTO. dispensvel a licitao quando a Unio tiver que intervir no domnio econmico para regular preos ou normalizar o abastecimento (art. 24, VI).

    ATENO:

    Recomendo a memorizao dos incisos do art. 24 da Lei de Licitaes.

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    9. (CESPE/TRE-BA/2010) Se, em licitao realizada por determinado tribunal, para a contratao de determinado bem de tecnologia da informao por meio de concorrncia, a comisso de licitao, ao abrir o envelope das propostas em sesso pblica, verificar que duas empresas cotaram o mesmo preo, e, nesse momento, o representante de uma dessas empresas manifestar-se no sentido de que pode dar outras vantagens no previstas no edital, o presidente da comisso de licitao agir corretamente ao desconsiderar a vantagem oferecida aps a abertura das propostas.

    Comentrios:

    CERTO. No julgamento das propostas, a Comisso levar em considerao os critrios objetivos definidos no edital, os quais no devem contrariar as normas e princpios estabelecidos pela Lei de Licitaes (art. 44).

    Por isso, no se considerar qualquer oferta de vantagem no prevista no edital, nem preo ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes (art. 44, 2).

    10. (CESPE/TRE-BA/2010) Denomina-se licitao deserta quela em que, apesar de terem comparecido interessados, nenhum selecionado em decorrncia da desclassificao do certame.

    Comentrios:

    ERRADO.

    Licitao deserta Licitao fracassada

    Nenhum interessado comparece sesso pblica. Ou seja, ningum participa do certame.

    Todos os interessados so inabilitados ou desclassificados, por no preencherem os requisitos previstos no edital.

    Para facilitar o entendimento de vocs, farei uma analogia com o concurso pblico. Digamos que o concurso pblico seria "deserto" se ningum fizesse inscrio. Por outro lado, seria "fracassado" se nenhum candidato fosse aprovado. Moleza, n?

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    11. (CESPE/TRE-BA/2010) H inexigibilidade de licitao na hiptese de contratao de profissional de qualquer setor artstico, diretamente ou por meio de empresrio exclusivo, desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica.

    Comentrios:

    CERTO. inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio, em especial (art. 25):

    para aquisio de materiais, equipamentos, ou gneros que s possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca, devendo a comprovao de exclusividade ser feita atravs de atestado fornecido pelo rgo de registro do comrcio do local em que se realizaria a licitao ou a obra ou o servio, pelo Sindicato, Federao ou Confederao Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    para a contratao de servios tcnicos profissionais especializados, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade e divulgao;

    para contratao de profissional de qualquer setor artstico, diretamente ou atravs de empresrio exclusivo, desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica.

    Lembrem-se do seguinte bizu: a inexigibilidade de licitao caracterizada pela inexistncia de viabilidade jurdica de competio (fornecedor exclusivo, servios especializados, artistas consagrados).

    12. (CESPE/TRE-BA/2010) Acerca das modalidades de licitao, correto afirmar que, nos casos em que couber convite, a administrao pblica pode utilizar a tomada de preos e, em qualquer caso, a concorrncia.

    Comentrios:

    CERTO. Em decorrncia de disposio contida no art. 23, 4 da Lei, h uma hierarquia entre a concorrncia (superior), a tomada de preos (intermediria) e o convite (inferior). Segundo o referido dispositivo, nos casos em que couber convite, a Administrao poder utilizar a tomada de preos e, em qualquer caso, a concorrncia. Traduzindo: quem pode mais, pode menos, ou seja, quando couber o convite, cabero a tomada de

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    preos e o concorrncia; e quando couber a tomada de preos, caber a concorrncia.

    13. (CESPE/TRE-BA/2010) A legislao de regncia admite a dispensa de licitao na hiptese de contratao realizada por sociedade de economia mista, com suas subsidirias ou controladas, para a aquisio de bens, com a exigncia de que seja observada a compatibilidade do preo contratado com o praticado no mercado.

    Comentrios:

    CERTO. dispensvel a licitao na contratao realizada por empresa pblica ou sociedade de economia mista com suas subsidirias e controladas, para a aquisio ou alienao de bens, prestao ou obteno de servios, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado (art. 24, XXIII).

    ATENO:

    Recomendo a memorizao dos incisos do art. 24 da Lei de Licitaes.

    14. (CESPE/TRE-BA/2010) Entre as peculiaridades dos contratos administrativos, destaca-se a faculdade da administrao pblica de exigir a prestao de garantia nos contratos de obras, servios e compras, cabendo ao contratado a escolha da modalidade de garantia.

    Comentrios:

    CERTO. O regime jurdico dos contratos administrativos, previsto na Lei n 8.666/93, confere Administrao Pblica diversas prerrogativas. Da, decorrem as chamadas clusulas exorbitantes.

    So assim denominadas porque, em face do interesse pblico, concedem Administrao Pblica significativos poderes, colocando-a numa situao de supremacia em relao ao contratado.

    Entre as clusulas exorbitantes, destacam-se as seguintes:

    Alterao unilateral (art. 65); Anulao (art. 49);

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    Aplicao de penalidade (arts. 86 e 87); Exigncia de garantia (art. 56); Fiscalizao (art. 67); Manuteno do equilbrio financeiro (art. 58, 1 e 2); Resciso unilateral (arts. 58 e 78); Restrio ao emprego da clusula da exceo do contrato no cumprido

    (exceptio non adimpleti contractus) (art. 78, XV);

    Retomada do objeto (art. 80).

    Assim, a critrio da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatrio, poder ser exigida prestao de garantia nas contrataes de obras, servios e compras (Lei n 8.666/93, art. 56).

    Caber ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia (art. 56, 1):

    Cauo em dinheiro ou em ttulos da dvida pblica, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidao e de custdia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econmicos, conforme definido pelo Ministrio da Fazenda;

    Seguro-garantia; Fiana bancria.

    Em regra, essa garantia no exceder a 5% do valor do contrato e ter seu valor atualizado nas mesmas condies daquele (Lei n 8.666/93, art. 56, 2). Excepcionalmente, para obras, servios e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade tcnica e riscos financeiros considerveis, demonstrados atravs de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia poder ser elevado para at 10% do valor do contrato (Lei n 8.666/93, art. 56, 3).

    15. (CESPE/BASA/2010) inexigvel a licitao no caso de contratao de profissional do setor artstico, desde que devidamente consagrado pela crtica especializada e comprovada sua aptido por ttulos acadmicos.

    Comentrios:

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    ERRADO. Dentre outras hipteses, inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio, para contratao de profissional de qualquer setor artstico, diretamente ou atravs de empresrio exclusivo, desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica.

    Viva a criatividade do examinador!!! A Lei no exige essa comprovao da aptido por ttulos acadmicos. Por isso, a assertiva est errada.

    16. (CESPE/BASA/2010) A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a administrao, sendo processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos que regem essa lei.

    Comentrios:

    CERTO.

    ANTES DA MP n 495/2010 DEPOIS DA MP n 495/2010

    A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa (e no a de preo mais barato) para a Administrao e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos (art. 3).

    A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa (e no a de preo mais barato) para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional , e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos. (art. 3).

    ATENO:

    A MP n 495/2010 acrescentou a promoo do desenvolvimento

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    nacional como um objetivo da licitao.

    17. (CESPE/BASA/2010) O leilo, uma das modalidades de licitao, aplicvel entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de determinados bens imveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao.

    Comentrios:

    CERTO.

    Leilo

    a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao (art. 22, 5).

    IMPORTANTE:

    No leilo, a administrao tem por objetivo:

    a venda de bens mveis inservveis; a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou a alienao de bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio

    haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento.

    18. (CESPE/BASA/2010) Para se adquirir bem imvel para sediar as instalaes do Banco da Amaznia S.A., com valor acima de dois milhes de reais, a modalidade de licitao aplicvel ser a tomada de preos.

    Comentrios:

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    ERRADO. A concorrncia a modalidade de licitao cabvel, qualquer que seja o valor de seu objeto (art. 23, 3):

    na compra ou alienao de bens imveis, ressalvado os imveis adquiridos mediante procedimento judicial ou dao em pagamento, que tambm podem ser alienados por leilo,

    nas concesses de direito real de uso; e nas licitaes internacionais, admitindo-se neste caso, observados os

    limites legais (conforme tabela abaixo), a tomada de preos, quando o rgo ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando no houver fornecedor do bem ou servio no Pas.

    MODALIDADES DE LICITAO

    VALORES (art. 23)

    OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA

    COMPRAS E OUTROS SERVIOS

    Convite At R$ 150.000,00 At R$ 80.000,00

    Tomada de preos At R$ 1.500.000,00 At R$ 650.000,00

    Concorrncia Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

    19. (CESPE/BASA/2010) Caso certo municpio necessite contratar uma empresa de publicidade com vistas a noticiar obras e servios realizados no mbito da administrao pblica municipal, a referida contratao dever ser precedida de licitao.

    Comentrios:

    CERTO. Em regra, as obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes, concesses, permisses e locaes da Administrao Pblica, quando contratadas com terceiros, sero necessariamente precedidas de licitao (art. 2).

    IMPORTANTE:

    Quando contratadas com terceiros, sero necessariamente precedidas de licitao (PALCOS PC): Publicidade, Alienaes, Locaes, Compras, Obras, Servios, Permisses e Concesses.

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    20. (CESPE/BASA/2010 Constituem princpios das licitaes a isonomia, a moralidade, a publicao e o julgamento subjetivo.

    Comentrios:

    ERRADO.

    ANTES DA MP n 495/2010 DEPOIS DA MP n 495/2010

    A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa (e no a de preo mais barato) para a Administrao e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos (art. 3).

    A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa (e no a de preo mais barato) para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional, e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos. (art. 3).

    IMPORTANTE:

    Segundo Jos dos Santos Carvalho Filho, pode-se conceituar licitao como um procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da Administrao Pblica e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vrios interessados, com dois objetivos: a celebrao de contrato, ou a obteno do melhor trabalho tcnico, artstico ou cientfico.

    De acordo com a doutrina, tambm se aplicam s licitaes pblicas os seguintes princpios: do procedimento formal, do sigilo na apresentao

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    das propostas (ou do sigilo das propostas at sua abertura), da adjudicao compulsria e da competitividade.

    A seguir, analisaremos alguns desses princpios, luz dos ensinamentos de Dirley da Cunha Jr:

    Princpios da legalidade: a licitao um procedimento vinculado, de tal sorte de que todos os seus atos so regrados e devem ser realizados com a fiel observncia da lei.

    Princpio do procedimento formal: o procedimento licitatrio previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administrao Pblica (Lei n 8.666/93, art. 4, pargrafo nico).

    Princpio da impessoalidade: vedam-se quaisquer favoritismos ou discriminaes entre os licitantes.

    Princpios da moralidade e da probidade administrativa: a licitao deve se desenvolver em conformidade dos padres ticos, de zelo, de honestidade e probidade que conformam toda a atividade administrativa.

    Princpio da igualdade: esse princpio exige tratamento igual a todos os licitantes em todas as fases do procedimento.

    Princpio da publicidade: os atos da licitao devem ser pblicos. Todos os interessados tm o direito de conhecer todos os termos da licitao. Por isso, a Lei n 8.666/93, art. 3, 3, estabelece que a licitao no ser sigilosa, sendo pblicos e acessveis ao pblico os atos de seu procedimento, salvo quanto ao contedo das propostas, at a respectiva abertura (princpio do sigilo na apresentao das propostas).

    Princpio da vinculao ao instrumento convocatrio: a Administrao Pblica est obrigada a observar todas as regras previamente fixadas para a licitao. Isso significa que a Administrao no pode descumprir as normas e condies do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (Lei n 8.666/93, art. 41).

    Princpio do julgamento objetivo: o julgamento das propostas ser objetivo, ou seja, baseado no critrio indicado no edital e nos termos especficos das propostas (Lei n 8.666/93, arts. 44 e 45). Tal princpio visa a afastar a discricionariedade e a subjetividade na escolha da proposta vencedora.

    Princpio da adjudicao compulsria: impede que a Administrao, aps concluso do certame, atribua o objeto da licitao a outrem que no o legtimo vencedor. Isso significa que a Administrao no poder celebrar o contrato com preterio da ordem de classificao das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatrio, sob pena de nulidade (Lei n 8.666/93, art. 50).

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    21. (CESPE/BASA/2010) A pessoa jurdica autora de projeto executivo relativo a certa licitao estar impedida de participar do referido procedimento. Contudo, poder legalmente fornecer bens durante o curso da execuo da obra ou servio.

    Comentrios:

    ERRADO. No poder participar, direta ou indiretamente, da licitao ou da execuo de obra ou servio e do fornecimento de bens a eles necessrios (art. 9):

    o autor do projeto, bsico ou executivo, PF ou PJ; (*) empresa, isoladamente ou em consrcio, responsvel pela elaborao do

    projeto bsico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsvel tcnico ou subcontratado; (*)

    servidor ou dirigente de rgo ou entidade contratante ou responsvel pela licitao.

    (*) Podero participar da licitao de obra ou servio, ou da execuo, como consultor ou tcnico, nas funes de fiscalizao, superviso ou gerenciamento, exclusivamente a servio da Administrao interessada (art. 9, 1).

    22. (CESPE/BASA/2010) Caso a Receita Federal do Brasil apreenda vrios artigos de informtica na alfndega, em regular processo de fiscalizao, a administrao pblica poder promover a venda dos referidos bens, mediante licitao na modalidade de concorrncia.

    Comentrios:

    ERRADO. De novo!!! O CESPE adora esta madalidade de licitao.

    Leilo

    a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de bens imveis da

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    Administrao Pblica, cuja aquisio haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao (art. 22, 5).

    IMPORTANTE:

    No leilo, a administrao tem por objetivo:

    a venda de bens mveis inservveis; a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou a alienao de bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio

    haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento.

    23. (CESPE/BASA/2010) Considerando que determinado estado da Federao necessite promover licitao com vistas a executar obra de engenharia, cujo valor estimado da contratao seja superior a R$ 100.000,00 e inferior a R$ 120.000,00, ser lcito administrao pblica local promover licitao na modalidade convite.

    Comentrios:

    CERTO. Para resolver esse tipo de questo, recomendo a memorizao da tabela abaixo, elaborada com base no art. 23 da Lei n 8.666/93. Vejam como fcil!

    MODALIDADES DE LICITAO

    VALORES (art. 23)

    OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA

    COMPRAS E OUTROS SERVIOS

    Convite At R$ 150.000,00 At R$ 80.000,00

    Tomada de preos At R$ 1.500.000,00 At R$ 650.000,00

    Concorrncia Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

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    24. (CESPE/BASA/2010) Se certo municpio desejar deflagrar licitao com vistas a escolher trabalho artstico de pintura, mediante remunerao ao vencedor, em conformidade com critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de quarenta e cinco dias, ser correta a opo por licitao na modalidade de concurso.

    Comentrios:

    CERTO.

    Concurso

    a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 dias (art. 22, 4).

    25. (CESPE/BASA/2010) Na execuo indireta de obras ou servios pelo poder pblico, ocorre o regime de empreitada por preo unitrio, quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo de unidades determinadas.

    Comentrios:

    CERTO. De acordo com o art. 6 da Lei n 8.666/93, considera-se:

    Execuo direta: a que feita pelos rgos e entidades da Administrao, pelos prprios meios.

    Execuo indireta: a que o rgo ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

    9 Empreitada por preo global: quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo e total;

    9 Empreitada por preo unitrio: quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo de unidades determinadas;

    9 Tarefa: quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimento de materiais;

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    9 Empreitada integral: quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, servios e instalaes necessrias, sob inteira responsabilidade da contratada at a sua entrega ao contratante em condies de entrada em operao, atendidos os requisitos tcnicos e legais para sua utilizao em condies de segurana estrutural e operacional e com as caractersticas adequadas s finalidades para que foi contratada;

    ATENO:

    Normalmente, as questes acerca desse assunto exigem apenas a literalidade do art. 6 da Lei. Por isso, memorizem as definies trazidas pelo referido dispositivo legal.

    26. (CESPE/BASA/2010) A entidade pblica municipal poder dispensar a licitao quando se tratar de servios que envolvam a restaurao de obras de arte e objetos histricos, de autenticidade certificada, os quais so inerentes s finalidades do referido municpio.

    Comentrios:

    CERTO. dispensvel a licitao para a aquisio ou restaurao de obras de arte e objetos histricos, de autenticidade certificada, desde que compatveis ou inerentes s finalidades do rgo ou entidade (art. 24, XV).

    ATENO:

    Recomendo a memorizao dos incisos do art. 24 da Lei de Licitaes.

    27. (CESPE/MEC/2009) A atribuio do objeto da licitao ao vencedor do processo licitatrio obrigatria e constitui atividade vinculada da administrao pblica.

    Comentrios:

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    ERRADO. O princpio da adjudicao compulsria impede que a Administrao, aps concluso do certame, atribua o objeto da licitao a outrem que no o legtimo vencedor.

    Ou seja, a Administrao no poder celebrar o contrato com preterio da ordem de classificao das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatrio, sob pena de nulidade (Lei n 8.666/93, art. 50).

    Contudo, isso no significa que a atribuio do objeto da licitao ao vencedor do processo licitatrio obrigatria e constitui atividade vinculada da administrao pblica. O princpio deve ser entendido da seguinte forma: se a Admnistrao decidir por celebrar o contrato, dever faz-lo com o vencedor do certame.

    28. (CESPE/MEC/2009) No caso de aquisio de materiais, equipamentos ou gneros que s possam ser fornecidos por produtor exclusivo, a licitao pode ser dispensada.

    Comentrios:

    ERRADO. inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio, em especial, para contratao de profissional de qualquer setor artstico, diretamente ou atravs de empresrio exclusivo, desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica (art. 25, III).

    Lembrem-se do seguinte bizu: a inexigibilidade de licitao caracterizada pela inexistncia de viabilidade jurdica de competio (fornecedor exclusivo, servios especializados, artistas consagrados).

    29. (CESPE/MEC/2009) Uma empresa brasileira pode cotar o preo de uma licitao pblica em moeda estrangeira.

    Comentrios:

    CERTO. Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preo em moeda estrangeira, igualmente o poder fazer o licitante brasileiro (Lei n 8.666/93, art. 42, 1).

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    30. (CESPE/MEC/2009) Se duas ou mais propostas apresentarem o mesmo preo em uma licitao do tipo menor preo, a classificao dos licitantes ser feita, obrigatoriamente, por sorteio.

    Comentrios:

    ERRADO. Conforme o art. 45, 2 e 3 da Lei n 8.666/93, em caso de empate entre propostas, aps a verificao da nacionalidade do produto e da empresa, a classificao far-se- por sorteio.

    CRITRIOS DE DESEMPATE (Lei n 8.666/93, art. 3, 2)

    (ANTES DA MP n 495/2010)

    1 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional.

    2 Produzidos no Pas.

    3 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    4 Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    5 Sorteio (art. 45, 2)

    CRITRIOS DE DESEMPATE (Lei n 8.666/93, art. 3, 2)

    (DEPOIS DA MP n 495/2010)

    1 Produzidos no Pas.

    2 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    3 Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    4 Sorteio (art. 45, 2)

    ATENO:

    A MP n 495/2010 retirou o antigo 1 critrio de desempate. Com efeito, em igualdade de condies, no ser assegurada preferncia aos

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    bens e servios produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional.

    31. (CESPE/TCU/2009) Qualquer cidado parte legtima para impugnar edital de licitao por irregularidade na aplicao da lei em apreo, assim como para representar ao tribunal de contas responsvel pela fiscalizao dos recursos.

    Comentrios:

    CERTO. Qualquer cidado parte legtima para impugnar edital de licitao por irregularidade na aplicao da Lei n 8.666/93, devendo protocolar o pedido at 5 dias teis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitao, devendo a Administrao julgar e responder impugnao em at 3 dias teis (art. 41, 1).

    Ademais, qualquer licitante, contratado ou pessoa fsica ou jurdica poder representar ao Tribunal de Contas ou aos rgos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicao da Lei de Licitaes (art. 113, 1).

    32. (CESPE/TCU/2009) Ser dispensvel a licitao quando a Unio tiver de intervir no domnio econmico para regular preos ou normalizar o abastecimento.

    Comentrios:

    CERTO. dispensvel a licitao quando a Unio tiver que intervir no domnio econmico para regular preos ou normalizar o abastecimento (Lei n 8.666/93, art. 24, VI). Por fim, recomendo a memorizao dos incisos do art. 24 da Lei de Licitaes.

    33. (CESPE/TCU/2009) dispensvel a licitao para celebrar contrato de prestao de servios com as organizaes sociais, qualificadas no mbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gesto.

    Comentrios:

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    CERTO. dispensvel a licitao para a celebrao de contratos de prestao de servios com as organizaes sociais, qualificadas no mbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gesto (Lei n 8.666/93, art. 24, XXIV).

    34. (CESPE/TRT-17Regio/2009) Aps empate em todos os critrios definidos em edital, uma empresa brasileira ter preferncia em relao a uma empresa sua, na celebrao de contrato administrativo com o municpio de So Paulo.

    Comentrios:

    CERTO.

    CRITRIOS DE DESEMPATE (Lei n 8.666/93, art. 3, 2)

    (ANTES DA MP n 495/2010)

    1 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional.

    2 Produzidos no Pas.

    3 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    4 Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    5 Sorteio (art. 45, 2)

    CRITRIOS DE DESEMPATE (Lei n 8.666/93, art. 3, 2)

    (DEPOIS DA MP n 495/2010)

    1 Produzidos no Pas.

    2 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    3 Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    4 Sorteio (art. 45, 2)

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    35. (CESPE/TRT-17Regio/2009) A contratao de famoso cantor para se apresentar em praa pblica no aniversrio de determinada cidade caracteriza um dos casos de dispensa licitao.

    Comentrios:

    ERRADO. Lembrem-se do nosso bizu: a inexigibilidade de licitao caracterizada pela inexistncia de viabilidade jurdica de competio (fornecedor exclusivo, servios especializados, artistas consagrados).

    36. (CESPE/ANTAQ/2009) A legislao brasileira permite que, em determinados casos, a comisso de licitao seja substituda por um nico servidor pblico.

    Comentrios:

    CERTO. No caso de convite, a Comisso de licitao, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exigidade de pessoal disponvel, poder ser substituda por servidor formalmente designado pela autoridade competente (Lei n 8.666/93, art. 51, 1).

    37. (CESPE/ANTAQ/2009) Na modalidade convite, se existirem na praa mais de trs possveis interessados, obrigatrio o chamamento a todos os interessados.

    Comentrios:

    ERRADO. Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedncia de at 24 horas da apresentao das propostas (Lei n 8.666/93, art. 22, 3).

    Existindo na praa mais de 3 possveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idntico ou assemelhado, obrigatrio o convite a, no

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    mnimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados no convidados nas ltimas licitaes (Lei n 8.666/93, art. 22, 6).

    38. (CESPE/ANTAQ/2009) Diferentemente das modalidades de licitao, que estabelecem o critrio de julgamento, os tipos de licitao definem os procedimentos a serem adotados.

    Comentrios:

    ERRADO. So modalidades de licitao (C3LT) (art. 22): Concorrncia, Concurso, Convite, Leilo e Tomada de Preos. Logo, as modalidades de licitao definem os procedimentos a serem adotados.

    Constituem tipos de licitao (art. 45, 1): Menor preo, Melhor tcnica; Tcnica e preo; e Maior lance ou oferta. Portanto, os tipos de licitao estabelecem o critrio de julgamento.

    MODALIDADES (C3LT)

    (procedimentos a serem adotados)

    Concorrncia

    Concurso

    Convite

    Leilo

    Tomada de Preos

    TIPOS

    (critrio de julgamento)

    Menor preo

    Melhor tcnica

    Tcnica e preo

    Maior lance ou oferta

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    39. (CESPE/ANTAQ/2009) A licitao ser dispensvel quando no acudirem interessados licitao anterior e esta, justificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a administrao.

    Comentrios:

    CERTO. dispensvel a licitao quando no acudirem interessados licitao anterior e esta, justificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a Administrao, mantidas, neste caso, todas as condies preestabelecidas (Lei n 8.666/93, art. 24, V).

    40. (CESPE/ANTAQ/2009) Edital o instrumento por meio do qual a administrao torna pblica a realizao de uma licitao; o meio utilizado por todas as modalidades de licitao, exceto pela modalidade convite.

    Comentrios:

    CERTO. Edital o instrumento mediante o qual a Administrao torna pblica a realizao de uma licitao. utilizado para todas as licitaes, exceto a modalidade convite, que utiliza a carta-convite.

    41. (CESPE/ANTAQ/2009) Verifica-se a dispensa de licitao sempre que houver impossibilidade jurdica de competio.

    Comentrios:

    ERRADO. De novo! No se esqueam do nosso bizu: a inexigibilidade de licitao caracterizada pela inexistncia de viabilidade jurdica de competio (fornecedor exclusivo, servios especializados, artistas consagrados).

    42. (CESPE/ANTAQ/2009) A modalidade concurso deve ser escolhida preferencialmente para os contratos de prestao de servios tcnicos profissionais especializados, com estipulao prvia de prmio ou remunerao.

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    Comentrios:

    CERTO. O concurso a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 dias (Lei n 8.666/93, art. 22, 4).

    43. (CESPE/MMA/2009) permitido prever ou incluir, nos atos de convocao da licitao, clusulas ou condies que estabeleam preferncias em razo da sede ou domiclio das empresas licitantes, a fim de facilitar a prestao do servio.

    Comentrios:

    ERRADO.

    ANTES DA MP n 495/2010 DEPOIS DA MP n 495/2010

    vedado aos agentes pblicos admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato (Lei n 8.666/93, art. 3, 1, I).

    vedado aos agentes pblicos admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos 5o a 12 deste artigo e no art. 3o

    da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991. (Lei n 8.666/93, art. 3, 1, I).

    ATENO:

    A nova redao faz ressalva ao disposto nos 5 a 12 do art. 3 da Lei n 8.666/93, includos pela MP n 495/2010, bem como no art. 3 da Lei n 8.248/91. No entanto, a vedao continua sendo a regra.

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    44. (CESPE/MMA/2009) No procedimento licitatrio, vedado estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, salvo as diferenciaes estabelecidas em lei, entre as quais est a possibilidade de se utilizar, como critrio de desempate, a preferncia a bens e servios produzidos por empresas brasileiras.

    Comentrios:

    CERTO. vedado aos agentes pblicos estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agncias internacionais, ressalvadas diferenciaes estabelecidas em lei, entre as quais est a possibilidade de se utilizar, como critrio de desempate, a preferncia a bens e servios produzidos por empresas brasileiras (Lei n 8.666/93, art. 3, 1, II).

    45. (CESPE/AGU/2009) As hipteses de dispensa de licitao previstas na Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, so taxativas, no comportando ampliao, segundo entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. J em relao inexigibilidade, a referida lei no prev um numerus clausus. No caso de doao com encargo, estabelece o mencionado diploma legal que dever a administrao pblica realizar licitao, dispensada no caso de interesse pblico devidamente justificado.

    Comentrios:

    CERTO. A Constituio Federal obriga todos os rgos da Administrao Pblica Direta e todas as entidades da Administrao Indireta a realizar licitao previamente a celebrao de contrato administrativo para a realizao de obra, prestao de servio, compras, alienaes, concesses e permisses.

    Contudo, em seu art. 37, XXI, a Lei Maior autoriza o legislador a especificar os casos que no se submetam obrigatoriedade de licitao. Da, a Lei n 8.666/93 criou as figuras que denominou dispensa e inexigibilidade de procedimento licitatrio.

    Dispensa de licitao: consiste na possibilidade legal de a Administrao Pblica deixar de realizar a licitao, em razo de

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    determinadas hipteses previstas taxativamente (ou seja, no existem outras hipteses) na Lei n 8.666/93 (arts. 17 e 24), embora haja viabilidade jurdica de competio (existe uma pluralidade de objetos e uma pluralidade de ofertantes).

    Inexigibilidade de licitao: caracteriza-se pela inexistncia de viabilidade jurdica de competio, seja pela existncia de apenas um objeto (objeto nico), seja pela existncia de apenas um ofertante que atenda as necessidades da Administrao Pblica (ofertante nico ou exclusivo). Os casos de inexigibilidade de licitao esto previstos no art. 25 da Lei de Licitaes, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a relao das hipteses de inexigibilidade no exaustiva, nem taxativa.

    IMPORTANTE:

    A regra geral a obrigatoriedade de licitao. H casos excepcionais que impedem ou dispensam a realizao de

    licitao.

    Os casos de dispensa de licitao esto previstos taxativamente na lei, ao passo que as hipteses de inexigibilidade de licitao so meramente exemplificativas.

    46. (CESPE/IBAMA/2009) O autor do projeto bsico ou executivo da obra, servio ou fornecimento de bens que estejam sendo alvo de licitao no pode dela participar na fase licitatria, mas pode atuar na fase da execuo do contrato, como consultor ou tcnico, em funes especficas e exclusivamente a servio da administrao pblica.

    Comentrios:

    CERTO. Segundo o art. 9 da Lei de Licitaes, no poder participar, direta ou indiretamente, da licitao ou da execuo de obra ou servio e do fornecimento de bens a eles necessrios:

    o autor do projeto, bsico ou executivo, pessoa fsica ou jurdica; (*) empresa, isoladamente ou em consrcio, responsvel pela elaborao do

    projeto bsico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsvel tcnico ou subcontratado; (*)

    servidor ou dirigente de rgo ou entidade contratante ou responsvel pela licitao.

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    (*) Podero participar da licitao de obra ou servio, ou da execuo, como consultor ou tcnico, nas funes de fiscalizao, superviso ou gerenciamento, exclusivamente a servio da Administrao interessada (art. 9, 1).

    47. (CESPE/IBAMA/2009) O processamento das compras por meio de sistema de registro de preos deve ser realizado sempre que se mostre possvel. O sistema de registro de preos demanda prvia e ampla pesquisa de mercado, publicao trimestral dos preos registrados por meio da imprensa oficial e permite que qualquer cidado impugne preo constante do quadro geral, caso verifique a incompatibilidade desse preo com o vigente no mercado.

    Comentrios:

    CERTO. Sempre que possvel, as compras devero ser processadas atravs de sistema de registro de preos (SRP) (Lei n 8.666/93, art. 15, II).

    Acerca do SRP, importante saber que:

    O registro de preos ser precedido de ampla pesquisa de mercado (art. 15, 1).

    Os preos registrados sero publicados trimestralmente para orientao da Administrao, na imprensa oficial (art. 15, 2).

    A existncia de preos registrados no obriga a Administrao a firmar as contrataes que deles podero advir, ficando-lhe facultada a utilizao de outros meios, respeitada a legislao relativa s licitaes, sendo assegurado ao beneficirio do registro preferncia em igualdade de condies (art. 15, 4).

    O sistema de controle originado no quadro geral de preos, quando possvel, dever ser informatizado (art. 15, 5).

    48. (CESPE/IBAMA/2009) A contratao de instituio brasileira incumbida regimental ou estatutariamente de pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional pode ser feita mediante inexigibilidade de licitao, desde que a instituio possua inquestionvel reputao tico-profissional e no tenha fins lucrativos.

    Comentrios:

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    ERRADO. dispensvel a licitao na contratao de instituio brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituio dedicada recuperao social do preso, desde que a contratada detenha inquestionvel reputao tico-profissional e no tenha fins lucrativos (Lei n 8.666/93, art. 24, XIII).

    49. (CESPE/HEMOBRS/2008) O edital de convocao da licitao vincula tanto os licitantes como a administrao pblica.

    Comentrios:

    CERTO. De acordo com o princpio da vinculao ao instrumento convocatrio, a Administrao Pblica e os licitantes esto obrigados a observar todas as regras previamente fixadas para a licitao. Isso significa que a Administrao no pode descumprir as normas e condies do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (Lei n 8.666/93, art. 41).

    50. (CESPE/HEMOBRS/2008) A comisso permanente de licitao ser obrigatoriamente composta por trs servidores dos quadros permanentes dos rgos da administrao responsveis pela licitao.

    Comentrios:

    ERRADO. A habilitao preliminar, a inscrio em registro cadastral, a sua alterao ou cancelamento, e as propostas sero processadas e julgadas por comisso permanente ou especial de, no mnimo, 3 (trs) membros, sendo pelo menos 2 deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos rgos da Administrao responsveis pela licitao.

    51. (CESPE/HEMOBRS/2008) A documentao para habilitao poder ser dispensada , no todo ou em parte, nos casos de convite, concurso, fornecimento de bens para pronta entrega e leilo.

    Comentrios:

    CERTO. A documentao relativa habilitao jurdica e qualificao econmico-financeira poder ser dispensada , no todo ou em

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    parte, nos casos de convite, concurso, fornecimento de bens para pronta entrega e leilo (lei n 8.666/93, art. 32, 1).

    52. (CESPE/SERPRO/2008) A Lei de Licitaes estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras e servios, inclusive os de publicidade.

    Comentrios:

    CERTO. A Lei n 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitaes e con-tratos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios (art. 1).

    IMPORTANTE:

    A Lei n 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a PALCOS: Publicidade, Alienaes, Locaes, Compras, Obras, Servios.

    Subordinam-se ao regime da Lei n 8.666/93, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios (art. 1, pargrafo nico).

    IMPORTANTE:

    Sujeitam-se s regras da Lei n 8.666/93:

    rgos da Administrao Direta Entidades da Administrao Indireta Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M Fundos Especiais

    53. (CESPE/SERPRO/2008) Clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o carter competitivo da licitao e estabeleam

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    preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou do domiclio dos licitantes so vedadas.

    Comentrios:

    CERTO.

    ANTES DA MP n 495/2010 DEPOIS DA MP n 495/2010

    vedado aos agentes pblicos admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato (Lei n 8.666/93, art. 3, 1, I).

    vedado aos agentes pblicos admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos 5o a 12 deste artigo e no art. 3o

    da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991. (Lei n 8.666/93, art. 3, 1, I).

    ATENO:

    A nova redao faz ressalva ao disposto nos 5 a 12 do art. 3 da Lei n 8.666/93, includos pela MP n 495/2010, bem como no art. 3 da Lei n 8.248/91. No entanto, a vedao continua sendo a regra.

    54. (CESPE/SERPRO/2008) As licitaes para execuo de obras e para prestao de servios devem obedecer seguinte seqncia: projeto bsico; projeto executivo e execuo das obras e servios. O projeto bsico, por sua vez, o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

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    Comentrios:

    ERRADO. As licitaes para a execuo de obras e para a prestao de servios obedecero seguinte seqncia (Lei n 8.666/93, art. 7):

    1) Projeto bsico;

    2) Projeto executivo;

    3) Execuo das obras e servios.

    Ou seja, a execuo de cada etapa ser obrigatoriamente precedida da concluso e aprovao, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos s etapas anteriores, exceo do projeto executivo, o qual poder ser desenvolvido concomitantemente com a execuo das obras e servios, desde que tambm autorizado pela Administrao.

    PROJETO BSICO PROJETO EXECUTIVO

    o conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ou servios objeto da licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo.

    o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.

    exigncia para a licitao. Por isso, no pode ser feito durante a execuo da obra.

    No exigncia para a licitao. Por isso, pode ser feito durante a execuo da obra

    Ademais, as obras e os servios somente podero ser licitados quando (art. 7, 2):

    Houver projeto bsico aprovado pela autoridade competente e disponvel para exame dos interessados em participar do processo licitatrio;

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    Existir oramento detalhado em planilhas que expressem a composio de todos os seus custos unitrios;

    Houver previso de recursos oramentrios que assegurem o pagamento das obrigaes decorrentes de obras ou servios a serem executadas no exerccio financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    O produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituio Federal, quando for o caso.

    55. (CESPE/SERPRO/2008) O autor do projeto bsico ou do projeto executivo no pode participar, direta ou indiretamente, da licitao ou da execuo da obra ou servio licitado. Excetua-se da proibio, no entanto, a situao em que a licitao ou contratao da obra ou servio inclua a elaborao de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preo previamente fixado pela administrao.

    Comentrios:

    CERTO. No poder participar, direta ou indiretamente, da licitao ou da execuo de obra ou servio e do fornecimento de bens a eles necessrios (Lei n 8.666/93, art. 9):

    o autor do projeto, bsico ou executivo, pessoa fsica ou jurdica; empresa, isoladamente ou em consrcio, responsvel pela elaborao do

    projeto bsico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto ou controlador, responsvel tcnico ou subcontratado;

    servidor ou dirigente de rgo ou entidade contratante ou responsvel pela licitao.

    Essa vedao no impede a licitao ou contratao de obra ou servio que inclua a elaborao de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preo previamente fixado pela Administrao (art. 9, 2).

    56. (CESPE/SERPRO/2008) A Lei de Licitaes preconiza que, como primeiro critrio de desempate, ser assegurada preferncia aos bens e servios produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no pas.

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    Comentrios:

    ERRADO.

    CRITRIOS DE DESEMPATE (Lei n 8.666/93, art. 3, 2)

    (ANTES DA MP n 495/2010)

    1 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional.

    2 Produzidos no Pas.

    3 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    4 Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    5 Sorteio (art. 45, 2)

    CRITRIOS DE DESEMPATE (Lei n 8.666/93, art. 3, 2)

    (DEPOIS DA MP n 495/2010)

    1 Produzidos no Pas.

    2 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    3 Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    4 Sorteio (art. 45, 2)

    57. (CESPE/SERPRO/2008) Salvo nos casos de inexigibilidade de licitao, os contratos para a prestao de servios tcnicos profissionais especializados devero, preferencialmente, ser celebrados mediante a realizao de concurso, com estipulao prvia de prmio ou remunerao. Exemplo de servios tcnicos profissionais especializados que se incluem nesta regra so os trabalhos de percias, assessorias ou consultorias tcnicas e restaurao de obras de arte.

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    Comentrios:

    CERTO. Nos termos da Lei n 8.666/93, inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio, em especial, para a contratao de servios tcnicos profissionais especializados, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade e divulgao (art. 25, II).

    Consideram-se servios tcnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a (art. 13):

    estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos; pareceres, percias e avaliaes em geral; assessorias ou consultorias tcnicas e auditorias financeiras ou

    tributrias;

    fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios; patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; treinamento e aperfeioamento de pessoal; restaurao de obras de arte e bens de valor histrico.

    58. (CESPE/SERPRO/2008) Quando apresentar relao de integrantes de seu corpo tcnico em procedimento licitatrio, a empresa de prestao de servios tcnicos especializados ficar obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os servios objeto do contrato.

    Comentrios:

    CERTO. A empresa de prestao de servios tcnicos especializados que apresente relao de integrantes de seu corpo tcnico em procedimento licitatrio ou como elemento de justificao de dispensa ou inexigibilidade de licitao, ficar obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os servios objeto do contrato (art. 13, 3).

    59. (CESPE/TRT-5Regio/2008) inexigvel a licitao para fornecimento de energia eltrica e gs natural com concessionrio.

    Comentrios:

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    ERRADO. dispensvel a licitao na contratao de fornecimento ou suprimento de energia eltrica e gs natural com concessionrio, permissionrio ou autorizado, segundo as normas da legislao especfica (Lei n 8.666/93, art. 24, XXII).

    60. (CESPE/TRT-5Regio/2008) No processo de dispensa de licitao, dada a singularidade da prestao, o agente pblico no precisa justificar o preo contratado.

    Comentrios:

    ERRADO. Nos processos de dispensa e de inexigibilidade de licitao, o agente pblico precisa justificar o preo contratado (art. 26, caput e pargrafo nico).

    61. (CESPE/TRT-5Regio/2008) As licitaes sero efetuadas no local onde se situar a repartio nelas interessada, salvo por motivo de interesse pblico justificado.

    Comentrios:

    CERTO. As licitaes sero efetuadas no local onde se situar a repartio interessada, salvo por motivo de interesse pblico, devidamente justificado (art. 20). Contudo, isso no impedir a habilitao de interessados residentes ou sediados em outros locais (art. 20, pargrafo nico).

    62. (CESPE/TRT-5Regio/2008) A autoridade administrativa pode, desde que observados o interesse pblico e a segurana nacional, combinar as modalidades de licitao convite e tomada de preos.

    Comentrios:

    ERRADO. O art. 22, 8 da Lei de Licitaes veda a criao de outras modalidades ou a combinao delas, ainda que seja mais proveitosa para a Administrao Pblica.

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    63. (CESPE/TJ-CE/2008) O objetivo primordial da licitao garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, sempre selecionando a proposta que apresente o menor preo.

    Comentrios:

    ERRADO. A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa (e no as de preos mais baratos) para a Administrao e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos (art. 3).

    Segundo a doutrina, tambm se aplicam s licitaes pblicas os seguintes princpios: do procedimento formal, do sigilo na apresentao das propostas (ou do sigilo das propostas at sua abertura), da adjudicao compulsria e da competitividade.

    64. (CESPE/TJ-CE/2008) O licitante dever observar as normas e condies estabelecidas no ato convocatrio, todavia administrao pblica dado direito de, discricionariamente, no observar o objeto ou as condies contidas no edital, em virtude do seu poder de imprio.

    Comentrios:

    ERRADO. Segundo o princpio da vinculao ao instrumento convocatrio, a Administrao Pblica e os licitantes esto obrigados a observar todas as regras previamente fixadas para a licitao. Isso significa que a Administrao no pode descumprir as normas e condies do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (Lei n 8.666/93, art. 41).

    65. (CESPE/TJ-CE/2008) Caso exista apenas um fornecedor de determinado produto ou servio de interesse pblico, deve haver dispensa de licitao.

    Comentrios:

    ERRADO.

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    Dispensa Existe competio

    Inexigibilidade Inexiste competio

    66. (CESPE/TJ-CE/2008) Tipo de licitao o critrio de julgamento utilizado pela administrao para seleo da proposta mais vantajosa, enquanto modalidade de licitao procedimento e, portanto, ambos no se confundem.

    Comentrios:

    CERTO.

    MODALIDADES (C3LT)

    (procedimentos a serem adotados)

    Concorrncia

    Concurso

    Convite

    Leilo

    Tomada de Preos

    TIPOS

    (critrio de julgamento)

    Menor preo

    Melhor tcnica

    Tcnica e preo

    Maior lance ou oferta

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    67. (CESPE/TJ-CE/2008) No que tange dispensa de licitao, o rol de casos previstos na Lei n. 8.666/1993 taxativo e, portanto, outras situaes, mesmo que similares s previstas, no ensejam a dispensa.

    Comentrios:

    CERTO.

    IMPORTANTE:

    A regra geral a obrigatoriedade de licitao. H casos excepcionais que impedem ou dispensam a realizao de

    licitao.

    Os casos de dispensa de licitao esto previstos taxativamente na lei, ao passo que as hipteses de inexigibilidade de licitao so meramente exemplificativas.

    68. (CESPE/TJ-CE/2008) A sociedade de economia mista, diferentemente das empresas pblicas, no obrigada a licitar.

    Comentrios:

    ERRADO. Subordinam-se ao regime da Lei n 8.666/93, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela U, E, DF e M (art. 1, pargrafo nico).

    IMPORTANTE:

    Sujeitam-se s regras da Lei n 8.666/93:

    rgos da Administrao Direta Entidades da Administrao Indireta Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M Fundos Especiais

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    69. (CESPE/STF/2008) Em procedimentos licitatrios, o princpio da adjudicao compulsria ao vencedor impede que se abra nova licitao enquanto for vlida a adjudicao anterior.

    Comentrios:

    CERTO. O princpio da adjudicao compulsria impede que a Administrao, aps concluso do certame, atribua o objeto da licitao a outrem que no o legtimo vencedor.

    70. (CESPE/DFTRANS/2008) Edital o instrumento pelo qual a administrao torna pblica a realizao de uma licitao. A modalidade convite a nica que no utiliza o edital para tornar pblica a licitao.

    Comentrios:

    CERTO. Edital o instrumento mediante o qual a Administrao torna pblica a realizao de uma licitao. utilizado para todas as licitaes, exceto a modalidade convite, que utiliza a carta-convite.

    71. (CESPE/IEMA-ES/2007) Empresas brasileiras de capital nacional tm vantagem em caso de empate em procedimento licitatrio relativo a bens e servios, desde que observada a igualdade de condies dos participantes.

    Comentrios:

    CERTO.

    CRITRIOS DE DESEMPATE (Lei n 8.666/93, art. 3, 2)

    (ANTES DA MP n 495/2010)

    1 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional.

    2 Produzidos no Pas.

    3 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    4 Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no

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    desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    5 Sorteio (art. 45, 2)

    CRITRIOS DE DESEMPATE (Lei n 8.666/93, art. 3, 2)

    (DEPOIS DA MP n 495/2010)

    1 Produzidos no Pas.

    2 Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    3 Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    4 Sorteio (art. 45, 2)

    72. (CESPE/MCT/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas suas clusulas e pelos preceitos de direito pblico, sendo vedado aplicar-lhes as disposies de direito privado.

    Comentrios:

    ERRADO. Os contratos administrativos de que trata esta Lei n 8666/93 regulam-se pelas suas clusulas e pelos preceitos de direito pblico, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princpios da teoria geral dos contratos e as disposies de direito privado (art. 54).

    73. (CESPE/MCT/2009) A obrigao do contratado de manter, durante toda a execuo do contrato, em compatibilidade com as obrigaes por ele assumidas, todas as condies de habilitao e qualificao exigidas na licitao no uma clusula necessria ao contrato pblico. Essa obrigao decorre do dever moral do contratado, que pode ser exigido pela administrao mesmo sem previso expressa.

    Comentrios: ERRADO. So necessrias em todos os contatos as clusulas que estabelecem a obrigao do contratado de manter, durante toda a execuo do contrato, em compatibilidade com as obrigaes por ele

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    assumidas, todas as condies de habilitao e qualificao exigidas na licitao (Lei n 8.666/93, art. 55, XIII).

    74. (CESPE/MCT/2009) Nos contratos celebrados pela administrao pblica, exceto aqueles firmados com pessoas fsicas, deve constar necessariamente clusula que declare competente o foro da sede da administrao para dirimir qualquer questo contratual.

    Comentrios: ERRADO. Nos contratos celebrados pela Administrao Pblica com pessoas fsicas ou jurdicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, dever constar necessariamente clusula que declare competente o foro da sede da Administrao para dirimir qualquer questo contratual (art. 55, 2).

    No entanto, essa regra no se aplica s licitaes internacionais para a aquisio de bens e servios cujo pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faa parte, ou por agncia estrangeira de cooperao, nem nos casos de contratao com empresa estrangeira, para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este caso tenha havido prvia autorizao do Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisio de bens e servios realizada por unidades administrativas com sede no exterior (art. 32, 6).

    75. (CESPE/MCT/2009) A nulidade no exonera a administrao do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado at a data em que ela for declarada e por outros prejuzos regularmente comprovados, contanto que no lhe seja imputvel, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

    Comentrios:

    CERTO. A declarao de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurdicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, alm de desconstituir os j produzidos (Lei n 8.666/93, art. 59).

    A nulidade no exonera a Administrao do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado at a data em que ela for declarada e por outros prejuzos regularmente comprovados, contanto

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    que no lhe seja imputvel, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa (Lei n 8.666/93, art. 59, pargrafo nico).

    76. (CESPE/MCT/2009) nulo e de nenhum efeito todo contrato verbal com a administrao.

    Comentrios:

    ERRADO. Em regra, nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administrao. Excepcionalmente, o contrato verbal admitido para pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor no superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em regime de adiantamento (Lei n 8.666/93, art. 60, pargrafo nico).

    77. (CESPE/TCU/2009) possvel a alterao unilateral pela administrao pblica do contrato administrativo celebrado na hiptese de reforma de edifcio, at o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato, para os seus acrscimos.

    Comentrios: CERTO. Segundo o art. 65 da Lei n 8.666/93, os contratos administrativos podero ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    Unilateralmente pela Administrao: 9 Quando houver modificao do projeto ou das especificaes,

    para melhor adequao tcnica aos seus objetivos (alterao qualitativa);

    9 Quando necessria a modificao do valor contratual em decorrncia de acrscimo ou diminuio quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei (alterao quantitativa).

    IMPORTANTE:

    Limites para acrscimos ou supresses de obras, servios ou compras:

    25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral). 50% no caso especfico de reforma de edifcio ou de equipamento,

    aplicvel este limite ampliado apenas para os acrscimos (para as

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    supresses permanece o limite de 25%);

    Qualquer percentual, no caso de supresso decorrente de acordo entre as partes (alterao bilateral).

    78. (CESPE/TCU/2009) Como exemplo de prerrogativa ou poder exorbitante da administrao pblica, esta poder alterar as clusulas eco-nmicofinanceiras e monetrias dos contratos administrativos, mesmo sem a prvia concordncia do contratado.

    Comentrios: ERRADO. As clusulas econmico-financeiras e monetrias dos contratos administrativos no podero ser alteradas sem prvia concordncia do contratado (Lei n 8.666/93, art. 58, 1).

    79. (CESPE/TRE-MA/2009) A inexecuo total ou parcial do contrato de uma obra de engenharia civil enseja a sua resciso, com as consequncias contratuais e as previstas em lei ou regulamento. No constitui motivo para a resciso do contrato

    a) o atraso injustificado no incio da obra, servio ou fornecimento. b) a decretao de falncia. c) a alterao social ou da estrutura da empresa que prejudique a execuo

    do contrato. d) o atraso de 30 dias dos pagamentos devidos pela administrao

    decorrentes de obras j executadas. e) a no liberao, por parte da administrao, de rea ou local para a

    execuo da obra, nos prazos contratuais.

    Comentrios:

    Constituem motivo para resciso do contrato (Lei n 8.666/93, art. 78):

    o no cumprimento de clusulas contratuais, especificaes, projetos ou prazos;

    o cumprimento irregular de clusulas contratuais, especificaes, projetos e prazos;

    a lentido do seu cumprimento, levando a Administrao a comprovar a impossibilidade da concluso da obra, do servio ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

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    o atraso injustificado no incio da obra, servio ou fornecimento; a paralisao da obra, do servio ou do fornecimento, sem justa causa

    e prvia comunicao Administrao;

    a subcontratao total ou parcial do seu objeto, a associao do contratado com outrem, a cesso ou transferncia, total ou parcial, bem como a fuso, ciso ou incorporao, no admitidas no edital e no contrato;

    o desatendimento das determinaes regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execuo, assim como as de seus superiores;

    o cometimento reiterado de faltas na sua execuo; a decretao de falncia ou a instaurao de insolvncia civil; a dissoluo da sociedade ou o falecimento do contratado; a alterao social ou a modificao da finalidade ou da estrutura

    da empresa, que prejudique a execuo do contrato;

    razes de interesse pblico, de alta relevncia e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela mxima autoridade da esfera administrativa a que est subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    a supresso, por parte da Administrao, de obras, servios ou compras, acarretando modificao do valor inicial do contrato alm dos limites permitidos;

    IMPORTANTE:

    Limites para acrscimos ou supresses de obras, servios ou compras:

    25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral). 50% no caso especfico de reforma de edifcio ou de

    equipamento, aplicvel este limite ampliado apenas para os acrscimos (para as supresses permanece o limite de 25%);

    Qualquer percentual, no caso de supresso decorrente de acordo entre as partes (alterao bilateral).

    a suspenso de sua execuo, por ordem escrita da Administrao, por prazo superior a 120 dias, salvo em caso de calamidade pblica, grave perturbao da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspenses que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatrio de indenizaes pelas

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    sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizaes e mobilizaes e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspenso do cumprimento das obrigaes assumidas at que seja normalizada a situao;

    o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administrao decorrentes de obras, servios ou fornecimento, ou parcelas destes, j recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pblica, grave perturbao da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspenso do cumprimento de suas obrigaes at que seja normalizada a situao;

    a no liberao, por parte da Administrao, de rea, local ou objeto para execuo de obra, servio ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

    a ocorrncia de caso fortuito ou de fora maior, regularmente comprovada, impeditiva da execuo do contrato.

    Pelo exposto, a resposta desta questo a letra d.

    80. (CESPE/TCE-AC/2009) A