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Vilhena2013
MARCELA RODRIGUES DE ALMEIDA
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCIENCIAS CONTABEIS
CONTABILIDADE APLICADA
Vilhena2013
CONTABILDIADE APLICADA
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Produção Textual Individual do 6º Semestre.
Orientador: Equipe de professores do 6º semestre
MARCELA RODRIGUES DE ALMEIDA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 INDICE DE SUSTENTABILDIADE EMPRESARIAL.............................................4
2.1 A EMPRESA GANHA ALGO EM INGRESSAR NESSE TIPO DE ÍNDICE?....4
2.2 QUANTAS EMPRESAS INTEGRAM ATUALMENTE CARTEIRA ISE-
BOVESPA....................................................................................................................4
3 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL...............................................................6
3.1 CONTRIBUIÇÃO PARA TRANSPARÊNCIA DAS CONTAS PUBLICA............7
4 AGRONEGOCIO, CONSTRUÇÃO CIVIL E TERCEIRO SETOR........................9
4.1 AGRONEGOCIO...............................................................................................9
4.2 CONSTRUÇÃO CIVIL.......................................................................................9
4.3 TERCEIRO SETOR........................................................................................10
4.4 A EXPANSÃO DESTAS ATIVIDADES...........................................................10
5 CONCLUSÃO.....................................................................................................12
REFERÊNCIAS.........................................................................................................13
1 INTRODUÇÃO
A contabilidade aplicada ao setor público tem procedimentos
orientados, principalmente, pela Lei nº 4.320/64, entre outros normativos.
Essa norma vem sendo tradicionalmente interpretada e aplicada pelas áreas de
contabilidade dos órgãos públicos com plenitude no que tange aos seus aspectos da
gestão orçamentária e financeira.
Todavia, no que diz respeito aos aspectos da gestão patrimonial,
que complementa em matéria de finanças públicas, as três principais dimensões da
gestão pública, as informações produzidas pelos setores contábeis apresentam
diversos pontos precários, como por exemplo os custos das ações desenvolvidas
pelo setor público, a avaliação devida de seus ativos, o reconhecimento tempestivo
de passivos, entre outros problemas relativos à qualidade da informação contábil,
que em alguns casos não estão sendo registrados pela contabilidade por falta de
comunicação entre os setores que geram despesas e o responsável pela sua
evidenciação em balanços.
Por conta disso, muitas decisões de natureza gerencial são
tomadas, no âmbito do setor público, sem o necessário suporte preciso e tempestivo
de todas as variáveis cujo conhecimento prévio é desejável. Conseqüentemente,
essas decisões acabam se revelando precárias ou falhas, podendo esconder
processos ineficientes, pois são pautadas basicamente por dados de natureza
orçamentária ou financeira, desconsiderando os impactos patrimoniais. Portanto, os
serviços de contabilidade estão produzindo informações apenas para satisfazer
demandas de origem orçamentária e financeira.
De outro lado, as áreas de controle interno e externo, apesar de
terem conhecimento da precariedade das informações de natureza patrimonial
geradas pela contabilidade do setor público, não vêm apresentando histórico
relevante que possa demonstrar preocupação concreta com a melhoria desse
cenário.
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2 INDICE DE SUSTENTABILDIADE EMPRESARIAL
O ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial é uma ferramenta
para análise comparativa da performance das empresas listadas na Bovespa sob o
aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica,
equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o
entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade,
diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o
desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas,
natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-
financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.
2.1 A EMPRESA GANHA ALGO EM INGRESSAR NESSE TIPO DE ÍNDICE?
Como o ISE é o Índice de Sustentabilidade Empresarial que mede o
retorno total de uma carteira teórica composta por ações de empresas com
reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade
empresarial, as empresas que fazem parte desse tipo de índice ganha prestigio, pois
são vistas com bons olhos pelos empresários, quando bem classificadas,
aumentando no mercado o valor de suas ações
Tais ações são selecionadas entre as mais negociadas na
BOVESPA em termos de liquidez, e são ponderadas na carteira pelo valor de
mercado das ações disponíveis à negociação.
2.2 QUANTAS EMPRESAS INTEGRAM ATUALMENTE CARTEIRA ISE-BOVESPA
A oitava carteira do ISE, que vigora de 07 de janeiro de 2013 a 03 de
janeiro de 2014, reúne 51 ações de 37 companhias. Elas representam 16 setores e
somam pouco mais de R$1 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 44,81% do
total do valor das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA (em
29/11/2012). Das 38 empresas da carteira anterior, 35 foram selecionadas também
para a nova. E duas companhias ingressaram: Telefonica e WEG, trazendo para o
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ISE o setor de máquinas, equipamentos e motores. O foco na transparência foi
intensificado este ano. Além do aumento de 8 para 14 empresas divulgando suas
respostas para o questionário base do ISE, o processo de seleção para a carteira
2013 foi auditado pela KPMG
Compõem a carteira 2013: AES Tiete, Banco do
Brasil, Bicbanco, Bradesco, Braskem, BRF Brasil Foods, CCR, Cemig, Cesp,
Copel, Coelce, Copasa, CPFL Energia, Duratex, Energias do
Brasil, Ecorodovias, Eletrobrás, Eletropaulo, Even, Fibria, Gerdau, Gerdau Met,
Itausa, Itau Unibanco, Light S/A, Natura, Sabesp, Santander, Sulamérica,
Suzano Papel, Telefonica, Telemar, Tim Part S/A, Tractebel, Ultrapar, Vale e
WEG.
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3 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de
04/05/2000) estabelece, em regime nacional, parâmetros a serem seguidos relativos
ao gasto público de cada ente federativo (estados e municípios) brasileiro. As
restrições orçamentárias visam preservar a situação fiscal dos entes federativos, de
acordo com seus balanços anuais, com o objetivo de garantir a saúde financeira de
estados e municípios, a aplicação de recursos nas esferas adequadas e uma boa
herança administrativa para os futuros gestores.
Entre seus itens está previsto que cada aumento de gasto precisa vir
de uma fonte de financiamento correlata e os gestores precisam respeitar questões
relativas ao fim de cada mandato, não excedendo o limite permitido e entregando
contas saudáveis para seus sucessores. Um dos mais fortes instrumentos de
transparência em relação aos gastos públicos, indicando os parâmetros para uma
administração eficiente, a LRF brasileira se inspirou em outros exemplos bem
sucedidos ao redor do mundo, como Estados Unidos e Nova Zelândia.
Há alguns instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto
público, que são: o Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias –
LDO e Lei Orçementária Anual – LOA.
A LRF busca reforçar o papel da atividade de planejamento e, mais
especificamente, a vinculação entre o planejamento e a execução do gasto público.
A partir destes objetivos são previstas:
A participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos já
referidos;
A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o exercício, para
consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade;
A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução orçamentária,
igualmente de acesso público e ampla divulgação.
A Lei de Responsabilidade Fiscal trabalha em conjunto com a Lei
Federal 4320/64que normatiza as finanças públicas no país. Enquanto esta
estabelece as normas gerais para a elaboração e o controle dos orçamentos e
balanços, aquela estabelece normas de finanças públicas voltadas para a gestão
fiscal, atribui à contabilidade pública novas funções no controle orçamentário e
financeiro, garantindo-lhe um caráter mais gerencial.
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Um conceito importante e necessário para entender como funciona a lei
é a Receita Corrente Líquida (RCL), uma vez que ela é a base para todos os
cálculos. Ela é o somatório das receitas tributárias, de contribuições patrimoniais,
industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas
também correntes.
Dela são deduzidos:
Na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação
constitucional ou legal, e as contribuições para a previdência social do
empregador incidente sobre prestação de serviço de terceiros e a contribuição à
previdência feita pelo trabalhador e também as contribuições para
o PIS (Programa de Integração Social);
Nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação
constitucional;
Na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o
custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas
provenientes da compensação financeira entre diferentes sistemas de
previdência.
3.1 CONTRIBUIÇÃO PARA TRANSPARÊNCIA DAS CONTAS PUBLICA
É fundamental a contribuição da Contabilidade Pública no
gerenciamento das contas públicas, principalmente porque estuda, registra,
demonstra e avalia os atos e fatos ligados à Administração Pública, elaborando
relatórios periódicos necessários à tomada de decisão e acompanhamento da
execução orçamentária. Entende-se como é fundamental a participação dos
cidadãos neste cenário, contribuindo para a transparência das ações dos gestores
públicos.
Em que se pese, observa-se que a simples consulta a relatórios
contábeis não oferece subsídios suficientes para a tomada de decisões de maneira
assertiva. Percebe-se que atualmente os gestores públicos precisam estar atentos às
determinações legais e as inúmeras demandas sociais. Frente a esta questão torna-
se importante a análise das contas públicas, assim os balanços públicos.
No tocante ao princípio da publicidade, na administração pública
está estabelecido no artigo 37 da Constituição Federal de 1988, da seguinte forma:
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Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também ao seguinte [...]
§ 1º - A publicidade os atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal
de autoridades ou servidores públicos.
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4 AGRONEGOCIO, CONSTRUÇÃO CIVIL E TERCEIRO SETOR
4.1 AGRONEGOCIO
Agronegócio (também chamado de agrobusiness) é o conjunto de
negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico.
Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a
primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da
porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou
grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou
de pessoas jurídicas (empresas).
Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da
"pré-porteira", representados pela indústria e comércio que fornecem insumos para a
produção rural, como por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos
químicos, equipamentos.
E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios
agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte,
beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final.
Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas,
empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos
4.2 CONSTRUÇÃO CIVIL
Construção civil é o termo que engloba a confecção de obras
como casas, edifícios, pontes, barragens, fundações de
máquinas, estradas, aeroportos e outras infraestruturas, onde
participam arquitetos e engenheiros civis em colaboração com técnicos de outras
disciplinas.
Os termos construção civil e engenharia civil são originados de uma
época em que só existiam apenas duas classificações para a engenharia sendo elas
civis e militares, cujo conhecimento, por exemplo, de engenharia militar, era
destinada apenas aos militares e a engenharia civil destinada aos demais cidadãos.
Com o tempo, a engenharia civil, que englobava todos as áreas, foi se dividindo e
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hoje conhecemos vários divisões, como por exemplo a engenharia elétrica,
mecânica, química, naval, etc.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) regulamenta as normas e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
(CREA)fiscaliza o exercício da profissão e a responsabilidade civil. Toda a obra de
construção civil deve ser previamente aprovada pelos órgãos municipais
competentes, e sua execução acompanhada por engenheiros ou arquitetos
registrados no CREA.
4.3 TERCEIRO SETOR
Terceiro setor é uma terminologia sociológica que dá significado a
todas as iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A
palavra é uma tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados
Unidos para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o Primeiro
setor (Público, o Estado) e o Segundo setor (Privado, o Mercado).
De um modo mais simplificado o Terceiro Setor é o conjunto de
entidades da sociedade civil com fins públicos e não-lucrativas.
O terceiro setor possui 12 milhões de pessoas, entre gestores,
voluntários, doadores e beneficiados de entidades beneficentes, além dos 45
milhões de jovens que vêem como sua missão ajudar o terceiro setor.
Uma pesquisa feita por nós revelou alguns números das 400 maiores entidades do
Brasil no ano de 2000. Segundo esta pesquisa, o dispêndio social das 400 maiores
entidades foi de R$ 1.971.000,00. Ao todo, elas possuem 86.894 funcionários,
400.933 voluntários.
4.4 A EXPANSÃO DESTAS ATIVIDADES
Com as crescentes transformações do mercado, as atividades acima
citadas estão em crescente expansão, o agronegócio hoje no Brasil é um dos mais
lucrativos, assim como a construção civil, que mesmo este ano crescendo pouco
ainda é um negocio lucrativo. Com o constante crescimento do agronegócio no
Brasil, sendo um importante setor da economia brasileira ganhando destaque no
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cenário mundial. O setor conhecido como setor primário ou de agricultura vem
perdendo sentido nestes conceitos, porque deixou de ser somente rural agrícola ou
primário, hoje depende de muitos outros serviços como a modernização de
máquinas, equipamentos e insumos vindos de fora, além de recursos utilizados
depois da produção, como armazéns, agroindústrias, mercados atacadistas e
varejistas e uma infraestrutura com estradas, portos e ferrovias para o escoamento
da produção.
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5 CONCLUSÃO
Conclui-se portanto que os setores citados neste trabalho estão em
grande expansão, as pesquisas realizadas mostram que o agronegócio assim como
o terceiro setor são os que mais valorizaram no mercado brasileiro.
Dentro do mesmo contexto, a transparência vem acrescentar mais
valor aos negócios do governo, o que trás confiabilidade e segurança tanto para o
cidadão como para as empresas que tem inclinação a investir dinheiro nas
empresas governamentais.
Neste contexto a contabilidade, ciência praticada pelo Contador,
deve ser vista como uma parceira fundamental na administração das organizações,
uma vez que, evidamente utilizada fornece informações estruturadas de natureza
econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos
usuários internos e externos, cruciais à correta percepção da verdadeira situação da
empresa.
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REFERÊNCIAS
Garcia, Regis. Contabilidade social e ambiental. São Paulo: Pearson, 2013.
Costa, Jose Manoel da . Contabilidade e orçamento publico. São Paulo: Pearson, 2013.
Costa, Jose Manuel da. Contabilidade Industrial. São Paulo: Pearson, 2013.
Tariffa, Marcelo Resqueti, Nogueira, Daniel Ramos, Pizzo, Joao Claudio Machado. Contabilidade de entidades publicas. São Paulo: Pearson, 2013.
SÁ, Antonio Lopes de. Entrevista Professor Doutor Antonio Lopes de Sá. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, n. 178/179/180, p. 11-17, julho a dezembro 2009.
MOTTA, Jorge. Decisões de Preço em Clima de Incerteza: Uma contribuição da análise Bayesiana. São Paulo. Revista de Administração de Empresas. Abr/Jun. 1997. Páginas 31 a 46.
Avaliação Dos Impactos Decorrentes Das Mudanças Na Contabilidade Aplicada Ao Setor Público. TrabalhosFeitos.com. Retirado 04, 2011, de http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Avalia%C3%A7%C3%A3o-Dos-Impactos-Decorrentes-Das-Mudan%C3%A7as/8651.html. Acessado em 09/10/2013
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res803.htm. Acessado em 05/09/2013.
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