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A Reforma Protestante

Reforma Protestante

 A Esperança da História se repetir.

1ª Edição

Todos os direitos reservados pelo autor. Reprodução sob qualquer

forma encoraada e liberada.

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A Reforma Protestante

A esperança da história se repetir.

Termos que se deve conhecer:

Reformadores:

o ste termo refere!se aos l"deres da revolta contra o catolicismo. #utero$%u"n&lio$ 'alvino$ (no)$ Bucer$ 'ranmer$ e aos outros que mereceriam esse

t"tulo$ assim como Ana*atistas i&uais a Menno +imons.

Protestantes

,ualquer mem*ro do &rupo ori&inal que -protestou- contra a &re/a 'atólica ede fato se separou dela$ e qualquer mem*ro daquele primeiro &rupo de i&re/asou dos seus descendentes modernos.

0 termo foi primeiramente usado em 123 quando um &rupo de no*resalem4es -protestou- contra a 5ieta de +pe6er.

#uterano

7m mem*ro das i&re/as que descendem de se&uidores ori&inais de #utero.

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Reformado

7m mem*ro das i&re/as que descendem dos Protestantes n4o!luteranos como(no)$ 'alvino$ Bucer.

Reformadores Ma&isteriais

0s Reformadores que acreditavam que o ma&istrado civil deve forçar a reli&i4ocorreta.

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A Reforma Protestante

94o houve nenhuma diferença$ neste ponto$ entre os Reformadoresma&istrais e os 'atólicos Romanos.

Ana*atista

7m mem*ro -da Reforma radical- ! aqueles que ultrapassaram osreformadores ma&istrais e restrin&iram *atismo a crentes adultos.

sso tam*m conteve a idia de que n4o se esperava que todo o mundo setornasse crist4o.

Por isso$ o &overno foi posto fora do quadro e n4o deveria ser usado por

'rist4os para impor a reli&i4o verdadeira a outros.

9em os 'rist4os devem participar no &overno civil.

ntroduç4o

5urante muito tempo$ os primeiros crist4os foram perse&uidos e at mortospor causa de 'risto. A situaç4o mudou quando o imperador romano'onstantino$ 818 d.'.$ institui uma srie de *enef"cios ao 'ristianismo$ taiscomo: isenç4o de impostos$ terras$ pa&amento dos *ispos e a/uda naconstruç4o de templos. Poder e dinheiro passaram a influenciar a vida da&re/a$ que$ em 832 d.'.$ se fundiu com o stado$ tornando!se a mesmacoisa.

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'om isso$ muitos passaram a fa;er parte da <nova reli&i4o=$ n4o porconvicç4o e f$ mas por favores e *enef"cios. Aquela vida comunit>ria$aquele amor crist4o$ o partir o p4o de casa em casa e o socorrer aosnecessitados viraram pr>ticas do passado. 0 'ristianismo começou a decairmoralmente$ e seus fiis n4o corresponderam a Palavra e a vontade de5eus.

9a dade Mdia$ quem mandava na &re/a era o Papa. 9aquela poca$ eletinha plenos poderes para instituir e derru*ar reis e reinos: A i&re/a passoude perse&uida a perse&uidora$ e muitos sofreram nas m4os dessa <&re/a'rist4=. ?oi criado o <clero=$ que era uma liderança muito mais pol"tica queespiritual$ e mantinha uma dist@ncia enorme do povo. 0 clero n4o pareciade forma al&uma com o &rupo dos apóstolos$ que viviam em meio ao povo.

ouve *asicamente um total desvio da Palavra de 5eus nesse per"odo.

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A Reforma Protestante

A ?alsa Autoridade da &re/a

A supremacia papal di;ia que o pont"fice romano$ o papa$ era arepresentaç4o de 5eus na terra ou o vi&>rio de 'risto Caqueleque assume o lu&ar de 'ristoD. +endo assim$ as decisEes papaisfeitas atravs de decretos ou *ulas tinham autoridade maior do

que a scritura.

+alvaç4o naquela poca era o mesmo que o*ediFncia ao papa.+endo ele o so*erano representante de 5eus$ n4o só a &re/aestava so* seu comando$ mas tam*m toda a lei civil.

0 papa Gre&ório defendeu a idia de que o papa < o Hnico

que deveria ter os ps *ei/ados pelos pr"ncipes=$ deporimperadores e a*solver$ ou n4o$ os sHditos dos imprios de suaso*ri&açEes feudais.

0 chefe da &re/a comandava tam*m a vida comum e apropriedade dos cidad4os de todo o imprio.

A *ula papal$ anunciada pelo papa Bonif>cio em 18I2$chamada de <7nam +anctam=$ di;ia que$ assim <como houveuma Hnica arca$ &uiada por apenas um timoneiro$ assim tam*mhavia uma Hnica santa$ católica e apostólica i&re/a$ presidida porum supremo poder espiritual$ o papa$ que podia ser /ul&adoapenas por 5eus$ n4o pelos homens. 5esta forma ele concluiu:

 <5eclaramos$ esta*elecemos$ definimos e pronunciamos que$para a salvaç4o$ necess>rio que toda criatura humana este/asu/eita ao Pont"fice Romano=.

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0 sistema sacramental era outra &rande estrat&ia da &re/adaquele tempo. Atravs desse sistema$ os sacerdotes rece*iampoderes incr"veis$ como$ por e)emplo$ perdoar os pecados dopovo e tam*m de conceder ou retirar a vida eterna.

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A Reforma Protestante

0 ?also Poder da &re/a

0 papa nocFncio or&ani;ou a força policial da &re/a$ que sechamava nquisiç4o.

ssa foi a mais terr"vel estrat&ia da &re/a.

,ualquer diver&Fncia contra ela era tratada como se fosse crime$cu/a puniç4o n4o estava reservada apenas neste mundo$ comprisEes$ tortura e morte$ mas tam*m no mundo vindouro$ ondeo insu*misso queimaria no inferno.

0 papa poderia tam*m fa;er uso do interdito$ uma espcie deintervenç4o da i&re/a nos reinados do mprio$ quando o chefeda &re/a assumia o lu&ar do rei$ como aconteceu com o Rei Jo4oda n&laterra em 1218.

?oram muitos os a*usos e perse&uiçEes nesta poca.

+eres humanos sem direitos$ li*erdade e sendo terrivelmentee)plorados e censurados quanto a sua li*erdade de consciFncia.

A &re/a se afastava das doutrinas e colocava em seu lu&ar umfalso poder$ uma autoridade m>&ica que passa lon&e dosprinc"pios eternos das +a&radas scrituras.

A ?alsa +antidade da &re/a

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9as Hltimas dcadas antes da reforma de Martinho #utero e doRenascimento$ houve uma a*erta demonstraç4o da imoralidadeentre os l"deres da &re/a. Aqueles que se di;iam ocupar o lu&ar

de 5eus na terra mer&ulharam de uma ve; por todas nacorrupç4o e na prostituiç4o. ouve quem comparasse os papasdessa poca aos terr"veis imperadores romanos que viverampró)imos ao in"cio da era crist4 e foram reconhecidos pelasensualidade e imoralidade.

'orrompido dessa forma$ o poder foi usado para favorecer osoficiais da &re/a e seus parentes. Papas nomeavam so*rinhos e

familiares pró)imos$ al&uns deles na adolescFncia$ paraassumirem *ispados e arce*ispados por todo o imprio. +er l"derda &re/a era um &rande ne&ócio.

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A Reforma Protestante

A moralidade do clero naquele tempo: <0s cardeais que residiamem Roma n4o procuravam res&uardar as amantes das vistas dopH*lico=.

A pai)4o do /o&o os envolvia na perda e no &anho de somasenormes$ em uma só noitada.

0s papas assistiam a su/as comdias$ representadas noaticano.

+eus filhos se casavam nas próprias c@maras do aticano e oscardeais se misturavam Ls senhoras que acorriam$ comoconvidadas$ as *rilhantes diversEes que os papas arran/avam.

7ma &re/a nfraquecida

Todos esses atos de dominaç4o$ corrupç4o e imoralidadeaca*aram enfraquecendo a i&re/a. 0 papa aca*ou perdendo orespeito e o prest"&io das ordens lei&as da i&re/a que estavamsu*metidas a ele.

m 18I3$ o centro$ ou sede$ da &re/a dei)ou Roma para seesta*elecer em Avi&non na ?rança. 5urante K anos a 'Hpula da&re/a foi francesa. 5epois$ com Gre&ório N$ a &re/a voltou aRoma. Mas al&uns cardeais franceses n4o se conformaram com asede do papado em Roma e ele&eram um papa para si$ que&overnou a &re/a novamente de Avi&non.

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sse foi o per"odo da história que contou com a e)istFncia dedois papas. 7m em Roma$ 'lemente $ e outro em Avi&non$7r*ano $ na ?rança. Am*os se di;iam sucessores do apóstoloPedro.

sse poder dividido cola*orou para o des&aste da autoridadeesperada pela &re/a Romana.

'om o decl"nio da autoridade$ a nfluFncia da &re/a no mundocomeça a diminuir.

'omeçam a sur&ir cidadesOestados que se opEem contra apretensa so*erania mundial do papa.

As naçEes que começaram como seara do <+anto imprioRomano=$ passaram a ser comandado por um rei$ que com seue)rcito$ prote&ia seus sHditos contra a e)ploraç4o da &re/a.

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A Reforma Protestante

A n&laterra e a Boemia foram as primeiras re&iEes da uropa a semanifestarem contra o dom"nio papal.

+ur&iram a partir de ent4o movimentos internos que clamavam por reforma.5entre esse$ destacamos os persona&ens de Jo4o Q6cliff$ na n&laterra$ eJo4o uss na Boemia.

sses acontecimentos sucessivos demonstram a presença de 5eus nahistória$ a*rindo espaço para Reforma de Martinho #utero$ Jo4o 'alvino e7lrico %u"n&lio.

0 caminho para renascimento das artes$ da ciFncia e da reli&i4o começa aser trilhado.

0s dois Hltimos sculos antes da Reforma formaram um verdadeiro per"odode trevas. 5eus$ ent4o$ preparou homens e mulheres para uma &randetransformaç4o de proporçEes mundiais$ cu/os efeitos che&am at os nossosdias.

Tanta imoralidade e pervers4o aca*aram por propiciar a entrada desse novo

movimento. 0 mundo necessitava de 5eus$ da sua Palavra e de umatransformaç4o que a*ran&esse n4o só a sua vida espiritual$ mas tam*m arestauraç4o da di&nidade humana.

'ondiçEes do mundo antes da Reforma

A 9ova uropa

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A uropa estava se modificando. 0 que at a&ora conhec"amos como osestadosOnaçEes foram resultado das velhas monarquias feudais.

0s reis$ recentemente poderosos em muitos pa"ses$ estavam testando oslimites do poder da &re/a. specialmente na >rea de receitas$ as naçEestentaram v>rios modos de limitar a capacidade do Papa de rece*er odinheiro$ e tam*m fi;eram tentativas de interferir no &overno da &re/a$muitas ve;es$ de instituir reformas que o Papado pareceu fraco a re*ater.

A Peste 9e&ra

A peste Bu*nica apa&ou mais de um terço da populaç4o da uropa nosanos de 18II$ e quase no fim dos anos 1II a sociedade foi recuperada dosseus efeitos.

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A Reforma Protestante

A peste tinha aumentado a preocupaç4o com a morte entre todas asclasses de pessoas$ mas houve tam*m um otimismo renovado at ofinal dos anos 1II atravs de v>rias providFncias.

A classe mdia aumentava numa nova onda do comrcio.

0 dinheiro tinha tomado o seu lu&ar ao lado da terra como uma formada prosperidade.

0s Turcos

0s turcos tinham estendido o seu imprio na uropa e sempre eram

temidos.

A invas4o de turcos muçulmanos passou pelos B>lc4s at che&arem Lsportas da iena$ ameaçando a própria Sustria durante o per"odo daReforma$ causando uma diminuiç4o na perse&uiç4o dos here&es pelomperador Romano$ cu/os l"deres simp>ticos ele precisava para a/ud>!lo contra os turcos.

umanismo e a Renascença

ouve tam*m uma &rande entrada de escritas human"sticas &re&aspa&4s Cresultado da queda do mprio Bi;antinoD. isso levou a umaRenascença do pensamento human"stico pa&4o.

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A Renascença$ na sua manifestaç4o como arte$ foi muito amada pelosPapas de*ochados do per"odo$ que passaram somas &randes dedinheiro para ter a nova arte em todo lu&ar.

0 e)emplo principal foi a Bas"lica de +4o Pedro que era financiada emparte pela venda da indul&Fncia na Alemanha.

A M>quina de mpress4o

A invenç4o da prensa de impress4o e a impress4o do primeiro livro Ca

B"*liaD em 1K$ por Johan Guten*er&$ foi um desenvolvimento muitopositivo que permitiu a disseminaç4o r>pida de doutrinas da Reforma.

#utero teve um dos meios de comunicaç4o em massa L suadisposiç4o.

Tudo isso veio com a Reforma do sculo 1K.

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A Reforma Protestante

0 que era a Reforma

o/e em dia$ a moda falar da necessidade de mudanças na i&re/a$ masvemos poucas pessoas se me)endo e$ menos ainda$ sa*endo do que est4ofalando. <9ós precisamos reformar a i&re/a. 9ós precisamos de uma novaReforma=. #indo de falar$ mas um pouco errado no seu entendimento da

Reforma Protestante.

A Reforma Protestante n4o era uma transformaç4o da i&re/a$ mas uma sa"dada i&re/a da poca.

ra uma reforma$ voltando Ls crenças ori&inais do 'ristianismo.

0 'ristianismo foi reformado$ n4o a i&re/a.

A Reforma o movimento na história$ que começa em 11$ que rompeu aunidade institucional da i&re/a na uropa 0cidental e esta*eleceu a terceira&rande parte de 'ristianismo$ chamada protestantismo$ que foi e centradana autoridade a*soluta e suficiente da B"*lia e na /ustificaç4o somente pelaf.

A Reforma na uropa durante o sculo 1K foi uma das pocas maisimportantes na história do mundo.

A Reforma nos deu a B"*lia ! a&ora dispon"vel em nossa lin&ua&em.

0 princ"pio de li*erdade reli&iosa era al&o inima&in>vel antes da Reforma.

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0s Reformadores lutaram pelos princ"pios de que somente as scrituras s4oa nossa autoridade final$ que somente 'risto a 'a*eça da &re/a e aJustificaç4o pela &raça de 5eus$ com *ase no tra*alho terminado de

'risto$ rece*ido somente pela f.

. 0s Pr!Reformadores

0s aldenses

0s aldenses foram um movimento din@mico do van&elho que começou em11.

Peter Qaldo$ um comerciante rico$ mandou tradu;ir os van&elhos para ofrancFs e or&ani;ou uma +ociedade para apresentar a verdade B"*lica.

0s aldenses dese/avam estudar as scrituras e ser fiel aos princ"piosB"*licos em todas as >reas da vida.

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A Reforma Protestante

les queriam um caminhar mais consistente com o e)emplo de 'risto.

sses -homens po*res do #6ons- sa"ram dois em dois e cora/osamenteproclamaram a Palavra do 5eus em todas as partes da ?rança do +ul$a t>lia do 9orte e da +u"ça.

5epois que a B"*lia foi colocada no Undice de #ivros Proi*idos pelo'onselho da alFncia em 1223$ o Papado começou a perse&uircontinuamente os aldenses. Milhares foram assassinados.

0s so*reviventes fu&iram para os Alpes do +ul$ do PiemontFsocidental$ e cresceram por l>.

5e*ai)o do ataque implac>vel os aldenses se tornaram soldadosadestrados e efetivamente resistiram L tirania.

A perse&uiç4o dos aldenses só terminou antes do sculo 1 quando0liver 'romVell$ da n&laterra$ interveio ener&icamente em seu nome.

0s aldenses so*revivem na t>lia do 9orte$ at ho/e.

W a i&re/a Protestante mais velha no mundo.

Jo4o Q6cliff C1823!18D

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9asceu em ipsVell$ XorYshire na n&laterra$ em 1823 quase 2II anosantes da Reforma.

As suas crenças e ensinos eram *em i&uais aos de #utero$ 'alvino eoutros reformadores.

+eus escritos e e)emplo inspiraram uss e #utero.

'omo um homem L frente do seu tempo$ os historiadores chamaramQ6cliff de -a estrela da Manh4 da Reforma-.

0 que marcou a vida desse homem foi sua erudiç4o$ o tanto que eleconheceu$ e sua dedicaç4o ao estudo da teolo&ia.

?oi estudar em 0)ford e lo&o dominou a filosofia e os ensinos deA&ostinho Censinos que mais tarde influenciariam homens com #uteroe 'alvinoD.

A peste ne&ra levou Q6cliff a *uscar nas scrituras e desco*rir asalvaç4o achada em 'risto.

Por ser um &rande teólo&o$ tornou!se capel4o do Rei da n&laterra$Ricardo . 9esta posiç4o pde fa;er muito pela reforma de sua &re/a.

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A Reforma Protestante

Q6cliff defendeu a independFncia da n&laterra do controle Papal eapoiou a recusa do Rei duardo em pa&ar impostos ao Papa.

sse foi só o primeiro passo para se ne&ar a supremacia pol"tica doPapa e questionar sua supremacia espiritual.

0 favor real que Q6cliff &anhou depois dessa confrontaç4o o prote&eumais tarde na vida.

nsinos oltados para a B"*lia

Q6cliff defendeu as se&uintes idias para o*ter a reforma da sua

i&re/a:

+o*re a B"*lia Q6cliff ensinava que os conc"lios e a liderança da &re/adeveriam ser provados pelas scrituras +a&radas.

A palavra do papa e a tradiç4o da i&re/a n4o poderiam ter umaautoridade de maior peso do que a da B"*lia.

A B"*lia a Hnica re&ra de f e pr>tica. la o suficiente pra suprir asnecessidades da alma humana$ sem que se/am necess>rias asintervençEes da &re/a e as m>&icas de seus sacerdotes.

Q6cliff entendia tam*m que as scrituras deveriam ser colocadas nasm4os do povo e n4o ficarem limitadas ao clero Cliderança da &re/aD.

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+o*re o Papa e seus sacerdotes$ Q6cliff ensinava que os papas eramhomens su/eitos ao erro e ao en&ano.

Assim como dentro da &re/a de 'risto havia /oio e o tri&o$ ser l"der dai&re/a n4o era &arantia de salvaç4o$ muito menos de perfeiç4o.

nsinava que o oficio do papado era invenç4o do homem$ e n4o de5eus. que o papa seria o anticristo se n4o se&uisse fielmente osensinamentos de 'risto.

'ensurou os mon&es quanto a pre&uiça e a i&nor@ncia deles no que sedi;ia respeito do estudo das scrituras.

le atacou as corrupçEes$ superstiçEes e a*usos dos frades e mon&es.

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A Reforma Protestante

le declarou os mosteiros como anti!*"*licos e e)ps seu supostopoder para perdoar pecados como fraudulento. -,uem pode perdoarpecado- Q6cliff ensinou: -+omente 5eusZ-

le e)ps a indul&Fncia$ o pur&atório e transu*stanciaç4o comoheresia anti!*"*lica.

stando numa posiç4o de &rande destaque$ Q6cliff tinha acesso aoParlamento e tradu;iu a ul&ata CB"*lia em #atimD para o n&lFs. ssatraduç4o foi de fundamental import@ncia$ tanto para a vida espiritualdo povo$ como tam*m para o próprio in&lFs.

0 Q6cliff tra*alhou na traduç4o do 9ovo Testamento para o in&lFs

enquanto um ami&o$ 9icholas de ereford$ tradu;ia o elhoTestamento.

9icholas foi e)comun&ado e preso por causa do seu tra*alho.

A o*ra foi conclu"da em 18I.

As divisEes dentro da &re/a 'atólica Romana e a eleiç4o de dois Papasrivais distra"ram a atenç4o do tra*alho da Reforma de Q6cliff.

ntimado a comparecer antes de um conselho$ Q6cliff repreendeu os*ispos por serem -os sacerdotes do Baal-$ vendendo *lasfFmia$indul&Fncia e idolatria na missa. le ent4o saiu da reuni4o e recusouuma citaç4o do Papa.

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9o dia 2 de de;em*ro de 18$ aos anos$ Q6cliff sofreu umderrame$ falecendo 8 dias depois$ no Hltimo dia do ano.

?rustrados por n4o terem o queimado vivo$ os l"deres da i&re/a$ anos depois da sua morte$ pela ordem do Papa$ desenterraram seusossos e os queimaram.

nfluFncia que Atravessou ?ronteiras

0s #olardos

Para que o ensino *"*lico fosse transmitido por toda n&laterra$ Q6clifffundou um &rupo de pre&adores lei&os$ os quais rece*eram o nome de#olardos.

0 tra*alho de e)pans4o deu certo$ mas o papa n4o &ostou.

m um decreto$ a &re/a condenou os #olardos L pena de morte.

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A Reforma Protestante

Apesar disso$ 5eus n4o permitiu que nenhuns desses pre&adoresfossem mortos.

0s BoFmios

studantes da re&i4o da Boemia$ no centro da uropa$ foram para0)ford e l> tiveram contato com os escritos de Q6cliff e com al&unsdos #olardos.

Ao re&ressarem para a sua terra$ os *oFmios levaram as novasinformaçEes e ensinos que aca*aram influenciando aquele que seriaum outro &rande reformador$ Jo4o uss.

Jo4o uss C18K3!11D

+emente da Reforma

?oi um homem de ori&em simples. 9asceu no vilare/o de ussinec;$sul da Boemia.

+eus pais eram camponeses. +ua m4e$ muito reli&iosa$ quis que ofilho fosse sacerdote.

Mais tarde$ uss admitiu ter iniciado a carreira reli&iosa pelo dinheiroe presti&io que ela dava$ mas seu interesse por 5eus veio quando elecomeçou a estudar mais profundamente.

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uss n4o foi um aluno *rilhante$ mas parecia determinado a estudar ecrescer. Assim$ formou!se na universidade$ tornou!se Mestre ediri&ente da 'apela de Belm$ em Pra&a$ uma cidade importante emseu pa"s.

9essa &re/a$ uss pre&ava na l"n&ua do povo. 9as outras$ o serviçoreli&ioso era feito em latim.

uss foi um pastor dedicado. +ua preocupaç4o era a&radar a 5euscom uma vida santa e prover sólida alimentaç4o espiritual ao povo.

'riticava duramente os l"deres da &re/a por usarem seus of"cios em*eneficio próprio$ vivendo no conforto e na imoralidade.

Para uss$ a autoridade de um l"der reli&ioso vinha do seu car>ter en4o da sua posiç4o.

uss insistia que o povo deveria viver em total dependFncia de 5eus$numa vida simples e consa&rada ao tra*alho.

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A Reforma Protestante

Ao tomar os primeiros contatos com os escritos de Q6cliff$ ussescreve na mar&em de seus papis: <Q6cliff$ Q6cliff$ vocF vaivirar muitas ca*eças=.

uss$ influenciado pelos escritos de Jo4o Q6cliff$ tornava!se cadave; mais apai)onado pela reforma da &re/a de Jesus 'risto.

'omeçou ent4o a andar em terreno peri&oso.

uss tradu;iu os tra*alhos de Q6cliff para Tcheco$ e)pssuperstiçEes$ -mila&res- fraudulentos$ e a venda das indul&Fncias.

Anos mais tarde$ uss teria sido acusado pela &re/a deQ6cliffismo.

m 1I$ declarou que a suposta apariç4o do san&ue de 'ristonos elementos da comunh4o n4o passava de mentira.

m seus sermEes$ condenava o pecado dos padres$ *ispos earce*ispos. 5eclarava que os crentes tinham o mesmo direito queos sacerdotes de participarem do c>lice na ceia$ e n4o somente

do p4o.

Ridiculari;ava o pretenso poder dos sacerdotes de conceder osp"rito +anto a uma pessoa ou mandarem!na para o inferno.

uss rece*eu ordens do próprio papa para se calar$ mas n4o secalou.

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m 112$ o papa Jo4o NN proclamou uma cru;ada contra o rei9>poles$ que se tornara re*elde.

Para levantares fundos para a &uerra$ o papa institui a venda deindul&Fncias Cperd4oD em lar&a escala por todo o imprio.

uss ficou horrori;ado com isso e declarou: <mesmo que o fo&opara queimar o meu corpo se/a colocado diante dos meus olhos$eu n4o o*edecerei=. ainda$ diante de &rande press4o$ declarou:

 <?icarei em silFncio 5eus n4o permitaZ Ai de mim$ se me calar. Wmelhor morrer$ do que n4o me opor diante dessa impiedade$ o

que me faria participante da culpa e do inferno=.

)comun&ado /> quatro ve;es$ uss resolveu e)ilar!sevoluntariamente$ para que sua i&re/a n4o fosse privada dasministraçEes.

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A Reforma Protestante

?oi para o sul da Boemia$ onde escreveu livros e pre&ou em al&unsvilare/os.

5ois anos depois$ um conselho &eral da i&re/a foi convocado em'onstança C11D para resolver a quest4o dos Papas rivais e &uerrasPapais.

0 uss foi intimado para responder car&as da heresia e concedeu aconduta se&ura.

m 11$ ele foi condenado e queimado na estaca depois de umesc>rnio de tri*unal.

9a presença de homens$ mulheres e crianças$ uss foi amarradonuma estaca e lhe deram mais uma oportunidade para rever seuensino. Mas em um &rito respondeu: <5eus minha testemunha deque a principal intenç4o foi t4o somente li*ertar os homens de seuspecados e$ *aseado na verdade do van&elho que pre&uei e ensinei$estou realmente feli; em morrer ho/e=. 'om estas palavras um sinalfoi dado ao e)ecutor acendeu a fo&ueira. Por entre chamas e fumaças$uss entoou uma melodia <Jesus$ ?ilho do 5eus vivo$ tem

misericórdia de mim=. uss morreu cantando.

5epois do mart"rio de uss$ os seus se&uidores or&ani;aram umaresistFncia militar ao mprio Romano.

9otavelmente esses ussites$ *em menor em nHmero$ repeliram seiscru;adas contra eles.

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les lutaram em*ai)o do lema de uss: -a verdade conquista-.

les comprovaram que um homem pode encarar o mprio Romano !

e so*reviverZ

0s ussites eram os predecessores dos Mor>vios.

0 começa da Reforma:

5eus prepara um homem$ coloca!o numa posiç4o de influFncia eautoridade e começa a tra;er a &re/a de volta para o seu noivo. Jo4oQ6cliff envolve!se numa *atalha de f pela erdade das scrituras$coloca a B"*lia nas m4os do povo$ ensina!a e tenta tirar esse povo dasm4os daqueles que e)ploravam suas vidas. Morre$ mas dei)a umamensa&em viva$ um e)emplo de luta pelo van&elho.

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A Reforma Protestante

Tanto Q6cliff como uss foram sementes semeadas a seu tempo$ que*rotaram anos mais tarde$ cu/os frutos colhemos ainda ho/e.

Anos mais tarde os reformadores levantaram a *andeira da <+ola +criptura=$em favor da suficiFncia e autoridade e)clusiva da Palavra de 5eus so*requalquer do&ma ou direç4o humana.

A semente do ensino de Q6cliff e uss estava l> e$ at ho/e$ d> os seusfrutos.

A presente liç4o serve como um alerta para a &re/a de ho/e. 0s crentesdevem viver uma vida santa e$ ao mesmo tempo$ devem estar prontos paraconfrontar a i&re/a sempre que ela se afastar do ensino *"*lico.

0s Reformadores

9a hora da Reforma$ temos uma i&re/a 'atólica que:

Acredita que a devoç4o di>ria e a leitura de B"*lia s4o somente para osmon&es.

Acredita que a nossa apro)imaç4o ao 5eus cada ve; mais por santos$Maria$ e -o mila&re- da missa.

Acredita que a i&re/a deve ser uma instituiç4o &rande$ rica e mundial$ t4opoderosa como um imperador.

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W ameaçada pelo novo -humanismo- da Renascença$ pelo menos em al&unspontos. Al&uns l"deres$ inclusive *ispos poderosos e cardeais$ estavamansiosos para promover essa nova aprendi;a&em.

Ainda assim$ n4o houve nenhuma indicaç4o clara de que uma crise seapro)imava$ ou que os esforços atuais para reformar a i&re/a por dentro n4opodiam continuar pacificamente.

Martinho #utero

W considerado o pai espiritual da Reforma Protestante.

0 'omeço da ida

#utero nasceu em 1I de 9ovem*ro de 18$ em isle*en$ na +a)niaPrussiana.

Assim que Martinho cresceu$ seus pais dese/aram cri>!lo no temor do+enhor e na admoestaç4o da virtude crist4.

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A Reforma Protestante

Por isso o surravam ocasionalmente a ponto de san&rar$acreditando que eles estavam o a/udando$ em*ora maistarde$ isso o tenha influenciado a ter 5eus como um sercruel e n4o carinhoso com os mon&es.

+eu pai n4o tinha sido treinado na escola$ e$ portanto$

dese/ou isso para seu filho$ enfim$ mandou ele L escolapara ser advo&ado.

Após a reforma começar$ #utero foi freq[entementedifamado por seus oponentes católicos romanos. mparticular$ foi dito que a m4e de #utero manteve relaçEesse)uais com o dia*o e que Martinho era sua proleZ

Aos 1 anos de idade$ ele entrou na 7niversidade de rfurte rece*eu seu Bacharelado em Artes em 1I2 e seuMestrado em Artes no ano de 1I.

+e&uindo os dese/os de seu pai$ ele se preparou para acarreira em 5ireito. 'ontudo$ dois eventos mudaram ocurso de sua vida.

Primeiro$ ele foi a*alado pela morte sH*ita de um ami&o"ntimo.

+e&undo$ lo&o após isso$ em 2 de Julho de 1I$ ele foipe&o por uma violenta tempestade com trovEes perto derfurt$ e ficou t4o aterrori;ado que caiu no ch4o e &ritou:

 <+anta Ana$ a/ude!me e me tornarei mon&eZ= CAna era a

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santa padroeira dos mineiros e das pessoas em peri&osnas tempestades com trovEesD.

le imediatamente se uniu ao convento A&ostiniano emrfurt$ para completo des&osto de seu pai.

5ois irm4os de #utero morreram v"timas da peste*u*nica Ca peste ne&raD$ apro)imadamente quando eleentrou no monastrio.

0utro irm4o CJamesD so*reviveu e visitou Martinho emQitten*er&$ na dcada de 18I. Alm disso$ conhecemosmuito pouco so*re a sua fam"lia.

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A Reforma Protestante

#utero como Mon&e

#utero foi um piedoso católico romano e adorador da ir&emMaria.

le tomou para si os mais servis e humilhantes deveres$esperando su*/u&ar o seu or&ulho.

le mendi&ava nas ruas$ lavava o ch4o$ e su/eitava seu corpo aum ascetismo ri&oroso e a uma tortura infli&idora.

le estava o*cecado para encontrar a pa; da salvaç4o$ mas

repetidamente falhou Cuma ansiedade severa da alma a qual elese referia como Anfechtun&enD.

le foi ordenado ao sacerdócio no dia 2 de Maio de 1I$ quandoele reali;ou a sua primeira Missa.

+endo instru"do pelos seus professores que um sacerdote

realmente se&urava <seu 5eus= em suas m4os e 0 oferecia aosoutros$ #utero duvidou de sua di&nidade para reali;ar tal tarefa.le tremeu no altar e teve que ser socorrido para completar acerimnia.

0 padre confessor de #utero$ no monastrio$ era um homemchamado Johannes +taupit;$ ao qual #utero mais tarde atri*uiumuito dos seus discernimentos teoló&icos. #utero

freq[entemente ia a +taupit; para confiss4o$ at que ele o

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admoestou que parasse at que tivesse al&o realmentepecaminoso para confessarZ

#utero$ o Professor

+ua carreira de ensino começou em 1I$ em Qitten*er&.5urante o inverno de 11I!111$ ele foi a Roma$ uma cidadeent4o cheia de entusiasmo pela Renascença$ mas indiferentepara com a reli&i4o.

#utero ficou apavorado com a incredulidade e imoralidade dopapado$ uma impress4o que indu*itavelmente foi instrumentalpara sua convers4o.

5e acordo com o testemunho do seu filho$ Paulo Cque ale&a terouvido isso de seu pai$ em 11D$ foi durante sua visita a Romaque #utero su*iu de /oelhos os 2 de&raus da famosa +cala+anta Cale&adamente os de&raus retirados do 'orredor do

Jul&amento$ em

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A Reforma Protestante

JerusalmD$ *ei/ando os lu&ares onde o san&ue de 'risto teriaca"do$ tudo isso para asse&urar para si mesmo a indul&Fnciaadicionada a esta performance asctica$ desde os dias do Papa#e4o $ em I. Repentinamente$ a*atido pela futilidade desuas açEes$ se levantou e retornou L Alemanha.

le rece*eu seu doutorado em 112 e começou a ensinar aB"*lia. 5e 118 a 11$ ele ensinou +almos$ e de 11 a 11$ele ensinou Romanos$ G>latas e e*reus.

A +ua 'onvers4o

5urante este per"odo$ seus sentimentos de e)trema imperfeiç4o

diante de 5eus$ foram intensificados. le foi assom*rado com acompreens4o de que um 5eus de infinita /ustiça nunca poderiaestar satisfeito com os seus miser>veis esforços em *usca dapure;a.

?inalmente$ ele entendeu que a /ustiça necess>ria n4o era a /ustiça vinda do frustrante esforço humano$ mas sim$ a /ustiçaque ele concedeu ao homem pela &raça$ a /ustiça de Jesus

'risto.

le entendeu que a f era a chave. A f n4o era uma o*ra. Muitomais do que isso$ era a m4o va;ia que rece*e o presente de5eus. A f era completamente oposta Ls o*ras. 9enhuma o*ra$nem os atos sacramentais ordenados pela i&re/a podemacrescentar al&o ao presente &ratuito de 5eus. Por essa ra;4o$#utero acrescentou a palavra +0%9A L sua traduç4o alem4 de

Romanos 8:2.

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94o necess>rio di;er que a desco*erta de #utero da &raça*"*lica e a sua convers4o pessoal alteraram radicalmente suavis4o so*re o papado 'atólico Romano. 0 evan&elho$ #uteroar&umentou$ repudia <a "mpia idia do reinado inteiro do papa$ oensino de que um crist4o deve estar incerto so*re a &raça de5eus para com ele. +e esta opini4o permanece$ ent4o$ 'risto completamente inHtil. Portanto$ o papado uma verdadeirac@mara de tortura de consciFncias e o próprio reino do dia*o=C#Q 2K:8D.

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A Reforma Protestante

As ndul&Fncias e as 3 Teses

A indul&Fncia a remiss4o Cparcial ou totalD do casti&o temporalimputado a al&um por causa dos seus pecados. 9aquele tempoqualquer pessoa poderia comprar uma indul&Fncia$ para simesmo$ ou para um parente /> morto que estivesse no

Pur&atório.

0s 'atólicos falam de cu$ inferno e de um terceiro lu&archamado de pur&atório. Pur&atório foi teori;ado no pontificadodo Papa Gre&ório $ em 38. W o lu&ar para onde vocF vai se n4ofoi mal o suficiente para ir para o inferno ou *om suficiente parair direto ao cu e precisa ser purificado um pouco antes deentrar. 9o pur&atório$ almas atin&em o n"vel de santidade

necess>rio para entrar no cu.

0s oficias da i&re/a ar&umentavam que os sacerdotes estavamfa;endo *em mais <*oas o*ras= que eram necess>rio e assim$ asua <conta= com 5eus tinha mais crdito do que se precisavapara pa&ar por seus pecados. nt4o$ por que n4o vender aquelesque so*ravam para pessoas precisando de uma a/uda assimentrou a idia de indul&Fncias. ocF poderia comprar o crdito

de *oas o*ras feito por uma outra pessoa da i&re/a.

'om a aprovaç4o do papa$ os *ispos podiam vender suasindul&Fncias. A transaç4o era feita atravs de um papelrepresentando a indul&Fncia que certificava que a *oas o*ras do*ispo tinham <pa&o= a d"vida de *oas o*ras do indiv"duo ou deum parente /> morto que estava ainda sofrendo no pur&atório.

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As indul&Fncias foram criadas pela i&re/a por uma só ra;4o:&erar dinheiro.

,uem estava na liderança da venda de indul&Fncias naAlemanha era um mon&e 5ominicano$ *em conhecido por suaimoralidade e *e*edeira$ seu nome era Johann Tet;el.

le foi recrutado para via/ar atravs dos territórios episcopais doarce*ispo Al*erto de Mo&Hncia$ promovendo e vendendoindul&Fncias com o o*/etivo de financiar as reformas da Bas"licade +4o Pedro$ em Roma e foi esse a*uso que dei)ou #utero

revoltado.

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A Reforma Protestante

 <,uando a moeda no cofre soar$ A alma do pur&atório ir> saltar=.

7ma certa história di; que após Tet;el a/untar uma &rande soma de dinheiroda venda de indul&Fncias em #eip;i&$ um homem se apro)imou dele eper&untou se ele poderia comprar uma indul&Fncia por um pecado futuro$que ele estava plane/ando cometer. Tet;el disse que sim$ e eles a/ustaram o

preço. Após isso$ o homem atacou e rou*ou Tet;el$ e)plicando que este era opecado futuro que ele tinha em menteZ

#utero viu esse tr>fico de indul&Fncias como um a*uso que poderia confundiras pessoas e lev>!las a confiar apenas nas indul&Fncias$ dei)ando de lado aconfiss4o e o arrependimento verdadeiro.

5ia 81 de outu*ro de 11 foram pre&adas as 3 Teses na porta da &re/a do'astelo de Qitten*er&$ com um convite a*erto ao de*ate so*re elas. ssasteses condenavam a avare;a e o pa&anismo na &re/a como um a*uso$ epediam um de*ate teoló&ico so*re o que as ndul&Fncias si&nificavam.

Ainda que as teses fossem escritas em latim e só destinadas para o de*ateacadFmico$ elas tiveram o efeito de dinamite para os outros$ que começarama fa;er cópias nas prensas de impress4o$ tanto em latim como em alem4o.

m ve; de ser um de*ate de eruditos$ a povo alem4o ficou interado doassunto.

As 3 Teses de Martinho #utero

Ao di;er: -?a;ei penitFncia-$ etc. \Mt .1]$ o nosso +enhor e Mestre Jesus 'ristoquis que toda a vida dos fiis fosse penitFncia.

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sta penitFncia n4o pode ser entendida como penitFncia sacramental Cisto $ daconfiss4o e satisfaç4o cele*rada pelo ministrio dos sacerdotesD.

9o entanto$ ela n4o se refere apenas a uma penitFncia interior^ sim$ a penitFnciainterior seria nula$ se$ e)ternamente$ n4o produ;isse toda sorte de mortificaç4o dacarne.

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A Reforma Protestante

Por conseq[Fncia$ a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo Cisto averdadeira penitFncia interiorD$ ou se/a$ at a entrada do reino dos cus.

0 papa n4o quer nem pode dispensar de quaisquer penas sen4o daquelas queimps por decis4o própria ou dos c@nones.

0 papa n4o pode remitir culpa al&uma sen4o declarando e confirmando que ela foiperdoada por 5eus$ ou$ sem dHvida$ remitindo!a nos casos reservados para si^ seestes forem despre;ados$ a culpa permanecer> por inteiro.

5eus n4o perdoa a culpa de qualquer pessoa sem$ ao mesmo tempo$ su/eit>!la$ emtudo humilhada$ ao sacerdote$ seu vi&>rio.

0s c@nones penitenciais s4o impostos apenas aos vivos^ se&undo os mesmosc@nones$ nada deve ser imposto aos mori*undos.

Por isso$ o sp"rito +anto nos *eneficia atravs do papa quando este$ em seusdecretos$ sempre e)clui a circunst@ncia da morte e da necessidade.

A&em mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos

mori*undos penitFncias cannicas para o pur&atório.

ssa erva daninha de transformar a pena cannica em pena do pur&atório pareceter sido semeada enquanto os *ispos certamente dormiam.

Anti&amente se impunham as penas cannicas n4o depois$ mas antes daa*solviç4o$ como verificaç4o da verdadeira contriç4o.

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Atravs da morte$ os mori*undos pa&am tudo e /> est4o mortos para as leiscannicas$ tendo$ por direito$ isenç4o das mesmas.

+aHde ou amor imperfeito no mori*undo necessariamente tra; consi&o &randetemor$ e tanto mais$ quanto menor for o amor.

ste temor e horror por si só /> *astam Cpara n4o falar de outras coisasD paraprodu;ir a pena do pur&atório$ uma ve; que est4o pró)imos do horror dodesespero.

nferno$ pur&atório e cu parecem diferir da mesma forma que o desespero$ o

semidesespero e a se&urança.

Parece desnecess>rio$ para as almas no pur&atório$ que o horror diminua na medidaem que cresce o amor.

Parece n4o ter sido provado$ nem por meio de ar&umentos racionais nem dascritura$ que elas se encontram fora do estado de mrito ou de crescimento no

amor.

Tam*m parece n4o ter sido provado que as almas no pur&atório este/am certas desua *em!aventurança$ ao menos n4o todas$ mesmo que nós$ de nossa parte$tenhamos plena certe;a.

Portanto$ so* remiss4o plena de todas as penas$ o papa n4o entende simplesmentetodas$ mas somente aquelas que ele mesmo imps.

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A Reforma Protestante

rram$ portanto$ os pre&adores de indul&Fncias que afirmam que a pessoa a*solvida de toda pena e salva pelas indul&Fncias do papa.

'om efeito$ ele n4o dispensa as almas no pur&atório de uma Hnica pena que$se&undo os c@nones$ elas deveriam ter pa&o nesta vida.

+e que se pode dar al&um perd4o de todas as penas a al&um$ ele$ certamente$só dado aos mais perfeitos$ isto $ pouqu"ssimos.

Por isso$ a maior parte do povo est> sendo necessariamente ludi*riada por essama&n"fica e indistinta promessa de a*solviç4o da pena.

0 mesmo poder que o papa tem so*re o pur&atório de modo &eral$ qualquer *ispo

e cura tFm em sua diocese e paróquia em particular.

0 papa fa; muito *em ao dar remiss4o Ls almas n4o pelo poder das chaves Cqueele n4o temD$ mas por meio de intercess4o.

Pre&am doutrina humana os que di;em que$ t4o lo&o tilintar a moeda lançada nacai)a$ a alma sair> voando \do pur&atório para o cu].

'ertos que$ ao tilintar a moeda na cai)a$ podem aumentar o lucro e a co*iça^ aintercess4o da &re/a$ porm$ depende apenas da vontade de 5eus.

quem que sa*e se todas as almas no pur&atório querem ser res&atadas 5i;emque este n4o foi o caso com +. +everino e +. Pascoal.

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9in&um tem certe;a da veracidade de sua contriç4o$ muito menos de haverconse&uido plena remiss4o.

T4o raro como quem penitente de verdade quem adquire autenticamente asindul&Fncias$ ou se/a$ rar"ssimo.

+er4o condenados em eternidade$ /untamente com seus mestres$ aqueles que se /ul&am se&uros de sua salvaç4o atravs de carta de indul&Fncia.

5eve se ter muita cautela com aqueles que di;em serem as indul&Fncias do papaaquela inestim>vel d>diva de 5eus atravs da qual a pessoa reconciliada com

5eus.

Pois aquelas &raças das indul&Fncias se referem somente Ls penas de satisfaç4osacramental$ determinadas por seres humanos.

94o pre&am corretamente os que ensinam n4o ser necess>ria a contriç4o Lquelesque querem res&atar ou adquirir *reves confessionais.

,ualquer crist4o verdadeiramente arrependido tem direito L remiss4o pela de penae culpa$ mesmo sem carta de indul&Fncia.

,ualquer crist4o verdadeiro$ se/a vivo$ se/a morto$ tem participaç4o em todos os*ens de 'risto e da &re/a$ por d>diva de 5eus$ mesmo sem carta de indul&Fncia.

Mesmo assim$ a remiss4o e participaç4o do papa de forma al&uma devem serdespre;adas$ porque Ccomo disseD constituem declaraç4o do perd4o divino.

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A Reforma Protestante

At mesmo para os mais doutos teólo&os dific"limo e)altar perante o povo aomesmo tempo$ a li*erdade das indul&Fncias e a verdadeira contriç4o.

A verdadeira contriç4o procura e ama as penas$ ao passo que a a*und@ncia dasindul&Fncias as afrou)a e fa; odi>!las$ pelo menos dando ocasi4o para tanto.

5eve!se pre&ar com muita cautela so*re as indul&Fncias apostólicas$ para que opovo n4o as /ul&ue erroneamente como prefer"veis Ls demais *oas o*ras do amor.

5eve!se ensinar aos crist4os que n4o pensamento do papa que a compra deindul&Fncias possa$ de al&uma forma$ ser comparada com as o*ras de misericórdia.

5eve!se ensinar aos crist4os que$ dando ao po*re ou emprestando ao necessitado$

procedem melhor do que se comprassem indul&Fncias.

0corre que atravs da o*ra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor$ aopasso que com as indul&Fncias ela n4o se torna melhor$ mas apenas mais livre dapena.

5eve!se ensinar aos crist4os que quem vF um carente e o ne&li&encia para &astar

com indul&Fncias o*tm para si n4o as indul&Fncias do papa$ mas a ira de 5eus.

5eve!se ensinar aos crist4os que$ se n4o tiverem *ens em a*und@ncia$ devemconservar o que necess>rio para sua casa e de forma al&uma desperdiçar dinheirocom indul&Fncia.

5eve!se ensinar aos crist4os que a compra de indul&Fncias livre e n4o constituio*ri&aç4o.

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5eve!se ensinar aos crist4os que$ ao conceder indul&Fncias$ o papa$ assim comomais necessita$ da mesma forma mais dese/a uma oraç4o devota a seu favor doque o dinheiro que se est> pronto a pa&ar.

5eve!se ensinar aos crist4os que as indul&Fncias do papa s4o Hteis se n4odepositam sua confiança nelas$ porm$ e)tremamente pre/udiciais se perdem otemor de 5eus por causa delas.

5eve!se ensinar aos crist4os que$ se o papa sou*esse das e)açEes dos pre&adoresde indul&Fncias$ preferiria redu;ir a cin;as a Bas"lica de +. Pedro a edific>!la com apele$ a carne e os ossos de suas ovelhas.

5eve!se ensinar aos crist4os que o papa estaria disposto ! como seu dever ! a dardo seu dinheiro Lqueles muitos de quem al&uns pre&adores de indul&Fnciase)traem ardilosamente o dinheiro$ mesmo que para isto fosse necess>rio vender aBas"lica de +. Pedro.

4 a confiança na salvaç4o por meio de cartas de indul&Fncias$ mesmo que ocomiss>rio ou at mesmo o próprio papa desse sua alma como &arantia pelasmesmas.

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A Reforma Protestante

+4o inimi&os de 'risto e do papa aqueles que$ por causa da pre&aç4o deindul&Fncias$ fa;em calar por inteiro a palavra de 5eus nas demais i&re/as.

0fende!se a palavra de 5eus quando$ em um mesmo serm4o$ se dedica tanto oumais tempo Ls indul&Fncias do que a ela.

A atitude do papa necessariamente esta: se as indul&Fncias Cque s4o o menosimportanteD s4o cele*radas com um toque de sino$ uma prociss4o e uma cerimnia$o van&elho Cque o mais importanteD deve ser anunciado com uma centena desinos$ procissEes e cerimnias.

0s tesouros da &re/a$ dos quais o papa concede as indul&Fncias$ n4o s4osuficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de 'risto.

W evidente que eles$ certamente$ n4o s4o de nature;a temporal$ visto que muitospre&adores n4o os distri*uem t4o facilmente$ mas apenas os a/untam.

les tampouco s4o os mritos de 'risto e dos santos$ pois estes sempre operam$sem o papa$ a &raça do ser humano interior e a cru;$ a morte e o inferno do serhumano e)terior.

+. #ourenço disse que os po*res da &re/a s4o os tesouros da mesma$ empre&ando$no entanto$ a palavra como era usada em sua poca.

W sem temeridade que di;emos que as chaves da &re/a$ que lhe foramproporcionadas pelo mrito de 'risto$ constituem este tesouro.

Pois est> claro que$ para a remiss4o das penas e dos casos$ o poder do papa por si

só suficiente.

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0 verdadeiro tesouro da &re/a o sant"ssimo van&elho da &lória e da &raça de5eus.

ste tesouro$ entretanto$ o mais odiado$ e com ra;4o$ porque fa; com que osprimeiros se/am os Hltimos.

m contrapartida$ o tesouro das indul&Fncias o mais *enquisto$ e com ra;4o$ poisfa; dos Hltimos os primeiros.

Por esta ra;4o$ os tesouros do van&elho s4o as redes com que outrora sepescavam homens possuidores de rique;as.

0s tesouros das indul&Fncias$ por sua ve;$ s4o as redes com que ho/e se pesca arique;a dos homens.

As indul&Fncias apre&oadas pelos seus vendedores como as maiores &raçasrealmente podem ser entendidas como tal$ na medida em que d4o *oa renda.

ntretanto$ na verdade$ elas s4o as &raças mais "nfimas em comparaç4o com a&raça de 5eus e a piedade na cru;.

0s *ispos e curas tFm a o*ri&aç4o de admitir com toda a reverFncia os comiss>riosde indul&Fncias apostólicas.

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A Reforma Protestante

TFm$ porm$ a o*ri&aç4o ainda maior de o*servar com os dois olhos e atentar comam*os os ouvidos para que esses comiss>rios n4o pre&uem os seus próprios sonhosem lu&ar do que lhes foi incum*ido pelo papa.

+e/a e)comun&ado e maldito quem falar contra a verdade das indul&Fnciasapostólicas.

+e/a *endito$ porm$ quem ficar alerta contra a devassid4o e licenciosidade daspalavras de um pre&ador de indul&Fncias.

Assim como o papa$ com ra;4o$ fulmina aqueles que$ de qualquer forma$ procuramdefraudar o comrcio de indul&Fncias$

muito mais dese/a fulminar aqueles que$ a prete)to das indul&Fncias$ procuramdefraudar a santa caridade e verdade.

A opini4o de que as indul&Fncias papais s4o t4o efica;es ao ponto de poderema*solver um homem mesmo que tivesse violentado a m4e de 5eus$ caso isso fosseposs"vel$ loucura.

Afirmamos$ pelo contr>rio$ que as indul&Fncias papais n4o podem anular sequer omenor dos pecados veniais no que se refere L sua culpa.

A afirmaç4o de que nem mesmo +. Pedro$ caso fosse o papa atualmente$ poderiaconceder maiores &raças *lasfFmia contra +4o Pedro e o papa.

Afirmamos$ ao contr>rio$ que tam*m este$ assim como qualquer papa$ tem &raçasmaiores$ quais se/am$ o van&elho$ os poderes$ os dons de curar$ etc.$ como est>

escrito em 1 'o 12.

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A Reforma Protestante

5eus$ porm n4o a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa edileta$ por amor &ratuito

5o mesmo modo: por que os c@nones penitenciais ! de fato e por desuso /> h>muito revo&ados e mortos ! ainda assim s4o redimidos com dinheiro$ pelaconcess4o de indul&Fncias$ como se ainda estivessem em pleno vi&or

5o mesmo modo: por que o papa$ cu/a fortuna ho/e maior do que a dos maisricos 'rassos$ n4o constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma *as"lica de+4o Pedro$ ao invs de fa;F!lo com o dinheiro dos po*res fiis

5o mesmo modo: o que que o papa perdoa e concede Lqueles que$ pela contriç4operfeita$ tFm direito L remiss4o e participaç4o plen>ria

5o mesmo modo: que *enef"cio maior se poderia proporcionar L &re/a do que se opapa$ assim como a&ora o fa; uma ve;$ da mesma forma concedesse essasremissEes e participaçEes 1II ve;es ao dia a qualquer dos fiis

J> que$ com as indul&Fncias$ o papa procura mais a salvaç4o das almas do que odinheiro$ por que suspende as cartas e indul&Fncias outrora /> concedidas$ se s4oi&ualmente efica;es

Reprimir esses ar&umentos muito perspica;es dos lei&os somente pela força$ semrefut>!los apresentando ra;Ees$ si&nifica e)por a &re/a e o papa L ;om*aria dosinimi&os e des&raçar os crist4os.

+e$ portanto$ as indul&Fncias fossem pre&adas em conformidade com o esp"rito e aopini4o do papa$ todas essas o*/eçEes poderiam ser facilmente respondidas e nemmesmo teriam sur&ido.

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?ora$ pois$ com todos esses profetas que di;em ao povo de 'risto: -Pa;$ pa;Z- semque ha/a pa;Z

,ue prosperem todos os profetas que di;em ao povo de 'risto: -'ru;Z 'ru;Z- semque ha/a cru;Z

5evem!se e)ortar os crist4os a que se esforcem por se&uir a 'risto$ seu ca*eça$atravs das penas$ da morte e do inferno^

e$ assim$ a que confiem que entrar4o no cu antes atravs de muitas tri*ulaçEes doque pela se&urança da pa;.

As 3 Teses representaram cora&em$ desprendimento$ uma preocupaç4ole&"tima com o estado decadente da &re/a$ e uma *usca dos verdadeirosensinamentos da Palavra.

A Revolta de #utero

A revolta de #utero foi eminentemente espiritual

94o poderemos compreender a Reforma se acharmos que #utero foi movidopor uma revolta contra pessoas$ contra padres corruptos$ apenas.

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A Reforma Protestante

A aç4o de #utero foi uma revolta contra uma estrutura errada euma doutrina errada de uma i&re/a que distorcia a salvaç4o.

Tet;el colocou a Reforma em movimento$ ele foi a &asolina quea/udou a incendiar a tocha de #utero. Pela sua e)ploraç4odesaver&onhada da indul&Fncia$ ele a*riu o caminho para a

doutrina sólida avançar e aca*ar com o a*surdo da salvaç4oalcançada por merecimento.

A Reforma n4o foi um movimento socioló&ico^ #utero n4opretendia ensinar a salvaç4o do homem pela reforma dasociedade$ em*ora compreendesse que a sociedade erareformada pelas açEes do homem res&atado por 5eus.

9a realidade$ a Reforma do +culo N foi um &randereavivamento espiritual operado por 5eus$ que começou comuma e)periFncia pessoal de convers4o.

ReaçEes da &re/a e estado

nicialmente$ o Papa achava que era uma disputa entre mon&es.Mas os oficiais das i&re/as locais n4o tinham tanta certe;a. lesqueriam aç4o.

TrFs meses depois que as Teses apareceram$ o Papa #eo faloupara a 0rdem A&ostiniana calar #utero.

m A*ril de 11 deu a #utero a oportunidade de defender o seucaso numa reuni4o dos A&ostinianos. 7m dos seus ouvintes Ce

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convertidosD foi o mon&e dominicano Martinho Bucer$ que depoisse tornou um &rande Reformador.

9o dia de A&osto de 11 deram a #utero KI dias paraparecer em Roma e retratar a sua heresia. Aqui ?redericointerveio no lado do seu professor de universidade. le arran/ouuma reuni4o com o le&ato papal$ 'a/etan$ na Alemanha. 5epoisque os acontecimentos de trFs dias foram pior do que nunca.'a/etan o ameaçou com todas as espcies da puniç4o papal$ en4o se alteraria em nenhum ponto.

0s pró)imos dois anos foram cheios de atividade. 5epois dare/eiç4o de Roma$ #utero começou as suas apelaçEes de reformade fato.

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A Reforma Protestante

le ainda n4o estava tentando criar uma nova i&re/a$ somentereformar a velha.

)sur&e 5omine: a Bula de )comunh4o

1 de Junho de 12I ! sse decreto papal e)comun&ou #utero$e)i&iu a queima de seus livros$ e condenou toda a Reforma.

#utero disse$ <J> sinto maior li*erdade no meu coraç4o$ poisfinalmente sei que o Papa o Anticristo$ e que o seu trono aquele do próprio +atan>s.=

9o dia de 9ovem*ro de 12I #utero escreveu um tratado contraa *ula chamado 'ontra a Bula do Anticristo.

Aqui ele tentou fa;er o leitor entender que ele só dese/ava queeles aprendessem a B"*lia e que as almas seriam salvas.

le condenou o papado por queimar os seus livros$ e repetiu

novamente a necessidade a*soluta da f verdadeira que salvaaqueles que se&uiriam 'risto.

#utero respondeu /o&ando o documento no fo&o Cem 1I de5e;em*ro de 12ID$ quando ele disse estas palavras: <'omo tu$Papa$ tem atormentado a +anta Palavra do +enhor$ possa o fo&oeterno te atormentarZ=.

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7m tremor se espalhou pela uropa quando se ficou sa*endo queum mon&e o*scuro$ um homem que n4o tinha nada alm de suaf em 5eus$ queimou uma *ula papal. ?oi o sinal ardente deemancipaç4o. A alma tinha desco*erto seu verdadeiro valor.

+e a Reforma pode ser datada$ esta data deve ser 1I de5e;em*ro de 12I. <+e eras podem ser datadas$ nossa eramoderna começou Ls nove horas daquela manh4= CAtYinson$13D.

A 5ieta de Qorms C121D

#utero apareceu diante da dieta no dia 1 de A*ril$ Ls 1K:IIh$onde ele esteve para se defender diante de 'harles $ +antomperador Romano Cent4o$ com apenas 13 anos de idadeD.

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A Reforma Protestante

'harles disse: <W rid"culo que um Hnico mon&e possa estar certoem sua opini4o e toda a 'ristandade em erro por mil anos oumais=.

le respondeu duas per&untas. Primeiro$ ele reconheceu que oslivros so*re a mesa diante dele eram seus. m se&undo lu&ar$ foi

lhe per&untado se ele afirmaria ou retrataria o que tinha escrito.

#utero pediu um tempo para refletir e orar antes de responder$ efoi lhe dado 2 horas.

Retornando no dia 1 de A*ril$ Ls K:IIh da manh4$ ele entre&ouesta a&ora famosa resposta: <A menos que possa ser refutado e

convencido pelo testemunho da scritura e por claros ar&umentosCvisto que n4o creio no Papa$ nem nos conc"lios^ evidente quetodos eles freq[entemente erram e se contradi;emD^ estouconquistado pela +anta scritura citada por mim$ minhaconsciFncia est> cativa L Palavra de 5eus: n4o posso e n4o meretratarei$ pois inse&uro e peri&oso fa;er al&o contra aconsciFncia. sta a minha posiç4o. 94o posso a&ir de outramaneira. ,ue 5eus me a/ude. AmmZ=.

#utero dei)ou Qorms imediatamente$ e no dia se&uinte foidenunciado pelo mperador como <um hertico notório=$ que deviaser silenciado. #utero foi chamado de criminoso que cometeu altatraiç4o e$ conseq[entemente$ rece*eu uma sentença de morte.

Pelo o resto de sua vida$ #utero foi um proscrito com um preçopor sua ca*eça. ?oi prote&ido na +a)nia pelo Pr"ncipe ?rederico$

mas estava de*ai)o da sentença de morte em qualquer outrolu&ar.

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9esse per"odo #utero tra*alhou por quase um ano$ e tradu;iu o9ovo Testamento do &re&o para o alem4o ! a primeira traduç4omoderna do &re&o em uma l"n&ua vern>cula.

0 Poder da mprensa

A invenç4o da prensa de impress4o foi muito importante namo*ili;aç4o da Reforma. +em a impress4o$ dificilmente teriahavido uma Reforma Protestante.

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A Reforma Protestante

7m sculo antes$ Q6cliff e uss tinham inspiradomovimentos dedicados ao estudo da B"*lia e Reforma. Masa ausFncia da tecnolo&ia de impress4o adequada limitouseveramente a distri*uiç4o das suas escritas. Porconse&uinte$ suas idias n4o se estenderam t4o r>pido oulon&e que podia ser feito.

0s escritos de #utero dominaram o mercado e semdHvida$ eram os mais populares.

Martinho #utero pode ser descrito como um pastor$pre&ador$ professor$ teólo&o$ compositor e Reformador.Mas possivelmente a sua maior reali;aç4o foi a B"*liaAlem4.

,uando o seu 9ovo Testamento em alem4o foi pu*licadono +etem*ro de 122$ ele criou uma sensaç4o. 'inco milcópias foram vendidas nos primeiros dois mesesZ

?oi a primeira ve; que um meio de massa tinha impactadoa vida di>ria. foi dispon"vel _ at ao po*re. ,uase todo o

mundo na Alemanha leu a traduç4o de #utero$ ouescutava!a sendo lida. le formou um ponto da reuni4olin&["stica da formaç4o da l"n&ua alem4 moderna.

Roma tremeu ao ouvir as not"cias de que esta traduç4oco*ria o pa"s. +ua opress4o so*re o povo daria lu&ar L f eLs +a&radas scrituras em ve; de manipulaç4o edominaç4o por caprichos de homens.

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A traduç4o da B"*lia de #utero inspirava e &uiavatraduçEes semelhantes da B"*lia em l"n&uas locais naolanda$ +ucia$ sl@ndia$ 5inamarca e n&laterra.

7m dos muitos modos que #utero dei)ou a sua marca nahistória foi a ordem na qual ele colocou os livros da B"*lia$a mesma que usamos at ho/e. Antes de #utero n4o havianenhum acordo uniforme.

As traduçEes de #utero em particular &uiaram QilliamT6ndale na sua traduç4o da B"*lia no in&lFs.

Martinho #utero reconheceu o poder da impress4o paramo*ili;ar suporte pela Reforma.

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A Reforma Protestante

le escreveu muito _ mais de II t"tulos$ inclusive coment>rios$sermEes e panfletos que atacavam superstiçEes e a*usos'atólicos e promoviam doutrinas B"*licas.

9os primeiros trFs anos depois que #utero ps as suas 3 Tesesem Qitten*er&$ de 11 para 12I$ ele pu*licou 8I panfletos e

inundou a Alemanha com II.III cópias.

Por volta de 128$ a metade de todos os tra*alhos impressos emAlemanha eram tra*alhos de #utero.

At ao fim da sua vida$ Martinho #utero tinha escrito mais deKI.III p>&inas de tra*alhos pu*licados. Ainda sim$ ele disse que

preferiu que -todos os meus livros desaparecessem e que as+a&radas scrituras so;inhas se/am lidasZ-

#utero foi Ls ve;es descrito como o primeiro &rande /ornalista domundo.

Por que seus escritos tiveram sucesso e$ mudaram a história

Primeiramente$ ele escreveu na l"n&ua comum$ em ve; de nolatim escolar _ que só era entendido pela elite educada desociedade.

m se&undo lu&ar$ #utero dominou o uso de panfletos$ que eram*aratos e f>ceis de ler.

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m terceiro lu&ar$ ele usava al&umas das melhores ilustraçEes doseu tempo para fa;er a sua mensa&em entendida at ao semi!alfa*eti;ado.

0 'asamento de #utero

(atherine on Bora C133!12D escapou de um monastrio comv>rias outras freiras em A*ril de 128. la e #utero casaram em18 de Junho de 12.

#utero se tornou o pai de seis filhos$ e as suas idias so*rematrimnio$ como todas as outras$ foram ansiosamente devoradopelos seus estudantes e se tornou a *ase do interesseProtestante em *ons matrimnios e fam"lias.

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A Reforma Protestante

Temos que lem*rar que at este ponto$ toda a literatura reli&iosa eraescrita por solteiros que estavam em*ai)o de votos da castidade.

?oi o começo do pensamento crist4o e a literatura nesse ponto$ e acasa de #utero$ como muitas ve;es afirmada$ se tornou o modelo-casa do pastor-.

Mas #utero n4o falou somente so*re matrimnio$ ele o viveu. ?oi *emconhecido que ele era dedicado a sua esposa e fam"lia.

#utero e o +istema da &re/a Protestante

nfluenciado por #utero e os Qitten*er&ers um processo de construirum sistema de i&re/a realmente Protestante começou.

7ma outra &rande contri*uiç4o de #utero foi a introduç4o do cantocon&re&acional$ e a escrita conseq[ente de novos hinos Protestantes.

'omo muitas outras inovaçEes do per"odo Reformado$ todos os

'rist4os ho/e n4o d4o muito valor ao canto con&re&acional$ mas essafoi uma outra *Fnç4o que tinha sido retida do povo at a Reforma.

A Reforma sta*elecida

m*ora #utero tivesse &ostado de ver a unidade vir do seu tra*alho$ oresultado foi o contr>rio.

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#utero esperou que os l"deres da i&re/a e os eruditos do dia seunissem com ele na dili&Fncia de derru*ar a impure;a da doutrina.

m ve; disso$ os assaltos vieram a ele de cada lado. Mesmo a suaprópria ordem A&ostiniana veio contra ele com a condenaç4o.

#utero deu a Reforma um começo$ n4o um fim.

,uando ele morreu em 1K$ a Reforma foi esta*elecida$ mas os seusmaiores frutos ainda estavam por vir.

7lrico %u"n&lio C1!181D

0 'omeço

A Reforma$ em sua e)press4o na su"ça$ tomou formas diferentes das

da Reforma #uterana Alem4.

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A Reforma Protestante

A Reforma %u"n&liana foi de &rande impacto para o povoalem4o tam*m$ mas como veremos$ o caminho de%u"n&lio para a reforma foi diferente do de #utero.

7lrico %u"n&lio$ nasceu no dia primeiro de Janeiro de 1em Qildhaus$ +u"ça.

+eu pai era um camponFs livre e o ma&istrado.

9ot>veis ha*ilidades escolares o levaram a ser enviado Lescola$ especialmente na Basilia$ onde aprendeu a amaros cl>ssicos.

le adotou os ensinamentos umanistas que estavampassando pela uropa.

?oi convidado a ser sacerdote em Glarus$ no ano de 1IK.

le aprendeu a amar as scrituras$ mas n4o foi um &rande

e)emplo de vida. Pois era conhecido por &ostar dasmulheres.

9essa poca$ ele começou a se incomodar com os errosnas >reas militares de seu pa"s$ pois o*servavadiretamente como a pr>tica su"ça de treinar soldadosmercen>rios para poderes estran&eiros Cinclusive o papaDdanificava as morais nacionais e matava os seus homens

 /ovens.

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le começou a denunciar essa pr>tica nas suas pre&açEes.

m 11K$ assumiu uma posiç4o na cidade de pere&rinaç4ode insiedeln$ onde tinha uma &rande influFncia.

+empre havia visitantes de outras cidades$ e o conventotinha uma *i*lioteca muito *oa para a continuaç4o dosseus estudos.

'omo um /ovem padre 'atólico$ %u"n&lio começou aestudar a B"*lia. le aprendeu so;inho he*raico$ &re&o$ edecorou as ep"stolas de Paulo no 9ovo Testamento emGre&o.

%u"n&lio foi pe&o de surpresa quando perce*eu que haviauma enorme diferença entre o ensino da B"*lia e o ensinoe a pr>tica da i&re/a 'atólica romana.

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A Reforma Protestante

9essa poca ele ainda era um reformador moderado$ mostrandoLs pessoas a direç4o de 'risto e se afastando dos a*usos da&re/a. Mas ainda n4o era um reformador Protestante.

+e tornando um Reformador

m Glarus$ +u"ça$ ele começou a ser notado por muitos e em11 foi convidado para ir a %urique se tornar -o sacerdote dopovo- na Grande &re/a Mon>stica.

le che&ou L cidade com o anHncio de que começaria a pre&arprimeiramente pelo van&elho de Mateus.

ssa foi a partida para a leitura fra&ment>ria da +a&radascritura que havia prevalecido na &re/a medieval.

5epois de Mateus ele pre&ou sermEes de Atos e lo&o virou suaatenç4o Ls ep"stolas de Paulo.

m 113$ uma luta com a peste e a introduç4o dos escritos de#utero na +u"ça levou %u"n&lio a uma compreens4o mais clara dasua miss4o. le ficou mais cora/oso nas denuncias que fa;ia$ n4osó so*re os a*usos$ mas falsas pr>ticas que ele sentia que eramcontr>rias ao 'ristianismo verdadeiro.

%u"n&lio centrou a sua pre&aç4o em volta das doutrinas: da&raça de 5eus em 'risto e da eleiç4o do povo de 5eus no

conselho decretado L +ua vontade *aseada no tra*alho de'risto.

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%u"n&lio comentou que se #utero pre&a Jesus 'risto$ ent4o <eleest> fa;endo o que estou fa;endo=.

9a reali;aç4o disso$ a uniformidade dos dois Reformadores sópode ser e)plicada pelo verdadeiro reavivamento *aseado naso*erania de 5eus.

9unca dois homens$ em um tempo t4o escuro$ ao mesmotempo$ podiam ter decidido pre&ar essas doutrinas se n4o pela&raça de Jesus 'risto e o tra*alho do sp"rito de 5eus.

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A Reforma Protestante

%u"n&lio n4o só pre&ou o van&elho$ mas tam*m começou adistin&uir o que era ensino de homens e o que era ensino daB"*lia.

A tradiç4o humana n4o pode levantar!se contra a autoridade daPalavra.

le atacou os dias de /e/um$ dias de carne e todas as maneirasda superstiç4o que a &re/a 'atólica tinha desenvolvido durantesua lon&a tirania.

#utero escreveu para %u"n&lio e elo&iou o tra*alho que elereali;ava por causa do van&elho.

m*ora os encora/amentos viessem de irm4os da mesmaopini4o$ pelo menos nessa poca$ outros plane/avam o fim de%u"n&lio. 'erta ve;$ assassinos o esperavam$ e ele foiprovidencialmente avisado por al&um para n4o cair naem*oscada. 5eus ;elava por %u"n&lio.

0s Primeiros 'asamentos no Ministrio

m 122$ oito ministros de %urique tinham!se dedicado ao *ispode 'onstance para rece*erem permiss4o de casar!se. la foine&ada$ mas os casamentos começaram.

%u"n&lio decidiu se casar secretamente com Anna Reinhardt

naquele ano.

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0 seu se&redo a este matrimnio parece fora do lu&arconhecendo a sua resoluç4o em tantas outras >reas.

9o dia 2 de A*ril de 12$ %u"n&lio anunciou o seu matrimniopu*licamente.

Reforma em %urique

m 0utu*ro de 128$ o conselho a*oliu rel"quias$ ima&ens e

tam*m os ór&4os e as mHsicas da i&re/a.

%u"n&lio decidiu a&ir lentamente e deli*eradamente$ sem motimsedicioso. J> havia estrondos naquela direç4o. Mas$ pore)emplo$ o conselho esperou oito meses para retirar as ima&ensdas i&re/as.

9a P>scoa de 12 a primeira +anta 'eia Protestanteaconteceu.

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A Reforma Protestante

Re!*atismo

m 12$ as dificuldades com os 'rist4os que dese/avam seaprofundar mais na f che&aram a um ponto crucial.

?oi naquele ano que o primeiro -re!*atismo- adulto se reali;ouem %urique.

'onrad Gre*el$ um anti&o admirador de %u"n&lio$ *ati;ou osacerdote Geor&e BlaurocY. o mesmo$ ent4o$ *ati;ou o restodo pequeno &rupo.

m Março de 12K$ re!*atismo adulto foi declarado como umcrime capital em %urique e quatro pessoas foram mortos.

0s pais que n4o queriam que as suas crianças fossem *ati;adasforam *anidos do território.

5ificuldades Pol"ticas

Por volta de 18I$ as reformas de %u"n&lio tinham!se estendidopela +u"ça e Alemanha do sul. Mas nem toda da +u"ça reuniu!sea ele.

9esse per"odo a reforma reli&iosa era uma quest4o pol"tica$portanto os territórios Protestantes se or&ani;aram numa

aliança.

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0s territórios 'atólicos aliaram!se entre si com a Sustria.

As armas e a diplomacia começaram a se infiltrar na Reformaque rodeava %u"n&lio.

le sentia que era importante n4o só lidar com questEesespirituais$ mas tam*m questEes de stado. nt4o decidiu queera sua responsa*ilidade a/udar a promover alianças e li*erdadepelos estados evan&licos.

0s 'atólicos Romanos despre;aram as alianças entre estados.

m oposiç4o Ls alianças que foram feitas$ a Sustria fe;ne&ociaçEes com al&uns territórios para a/ud>!los na volta Lmonarquia alem4 para suporte em ve; dessas alianças.

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A Reforma Protestante

%urique manteve uma conferFncia para discutir a idia e enviouum representante aos territórios da montanha para a/udar asuavi;ar a idia.

%u"n&lio quis dar!lhes um ultimato$ mas Berna pensou queprovocaria a &uerra civil.

nfeli;mente a tens4o aumentou$ um pastor pe&o via/ando com asua fam"lia foi detido e queimado vivo pelos 'atólicos.

%u"n&lio pre&ou contra isso e estimulou o povo L n4o temer e searmar contra tal crueldade intoler>vel.

Guerra e a Morte de %u"n&lio

m 181$ 0s 'inco Territórios que estavam contra a Reformadecidiram fa;er uma 5ieta na #ucerna e votaram a favor de&uerra.

nquanto %urique estava dormindo$ os Qaldstettes estavamplane/ando a &uerra contra seus irm4os patrióticos.

0 rumor da &uerra correu pela naç4o$ e quando che&ou ao%u"n&lio$ ele n4o acreditou.

Mas em quatro dias o %urique seria atacado por esses territórios

em uma &uerra civil.

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%u"n&lio pre&ou no dia de 0utu*ro pela Hltima ve;.

7m mensa&eiro interrompeu o serm4o e trou)e not"cias de queos Territórios de fato foram reunidos e preparados para &uerrearno dia se&uinte.

%urique e os seus aliados marcharam para a pró)ima cidade eentraram nas i&re/as a*andonadas e demoliram as ima&ens e"dolos$ enquanto marchavam para a *atalha na #ucerna.

Al&uns re&imentos menores foram despachados em*ai)o dev>rios l"deres que esperavam encontrar o inimi&o vindo.

Parece que 'appel seria o lu&ar onde a *atalha aconteceria.

0 %u"n&lio se despediu de sua fam"lia sa*endo que n4o voltaria.

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A Reforma Protestante

de fato ele havia pre&ado isso$ muitos dias antes$ afirmandoque toda essa misria aconteceu para reali;ar sua morte.

94o somente na casa de %u"n&lio$ mas em todas as casa houvelamentaç4o e choro.

94o se havia /untado homens o suficiente para lutarefetivamente$ aqueles que iam *atalhar sa*iam disso.

les deveriam ter conse&uido quatro mil homens$ mas porenquanto$ só setecentos haviam se reunido para lutar no lu&arcr"tico onde o inimi&o mostraria a sua cara.

0s homens mais eminentes de %urique ca"ram um após o outroenquanto o inimi&o avançava.

0 inimi&o foi vitorioso em cada ocasi4o$ e eles at permitiam oshomens que eles atacavam render!se em certos pontos desdeque as suas vitórias foram t4o completas.

%u"n&lio ficou no seu posto$ mas foi acertado na ca*eça por umapedra lançada pelo inimi&o. le su*iu novamente$ mas foiacertado por mais duas nas pernas que o tom*aram.

 <les podem matar o corpo$ mas n4o podem matar a alma=.ssas foram as Hltimas palavras de %u"n&lio.

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5ois soldados que avançaram pelo campo desco*riram %u"n&lio.0 capit4o ?ocYin&er o viu l> e ouviu suas Hltimas palavras$reconhecendo que era %u"n&lio. #evantou sua espada e a enfiouatravs do pescoço %u"n&lio e matou!o &ritando <Morra here&e$morra=.

%u"n&lio tinha quarenta e oito anos quando morreu no campo de*atalha. m 11 de 0utu*ro$ 181.

A Reforma mpedida

Muitos outros morreram em 'appel alm de %u"n&lio e ossoldados. Militarmente$ a *atalha foi um assunto insi&nificante$mas$ politicamente foi de m>)ima import@ncia. Pela primeira ve;as per&untas incertas da reli&i4o foram resolvidas no campo de*atalha ! um evento triste que se repetiu muitas ve;es durante opró)imo sculo.

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A Reforma Protestante

m 'appel$ os Protestantes tinham sido derrotados nas m4osdos 'atólicos. toda da uropa olhava $ como espectadores.,uando a pa; foi conclu"da$ o avanço da nova f Protestante na+u"ça teve uma parada.

0 protestantismo n4o teve de se retirar$ mas foi impedido a

avançar alm de onde estava$ e assim perdeu a possi*ilidade deestender a Reforma nas outras partes da confederaç4o su"ça.

A +u"ça foi dividida em dois campos reli&iosos. sso prenunciouo futuro$ /> que tal divis4o seria o futuro da Alemanha$ e de fatoda uropa.

A Reforma foi impedida em &rande escala por tomar o caminhoda &uerra em ve; de lutar com as armas espirituais da palavra eoraç4o.

5eus interveio com aqueles que tentariam eri&ir um reinoespiritual por meios carnais.

0 seu plano em*ora n4o era simplesmente derrotar a +u"ça$mas levantar outros que depois tomariam a tocha da Reforma ea levariam alm do que %u"n&lio tinha feito.

A Teolo&ia e nfluFncia de %u"n&lio

A 'eia do +enhor

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A sua doutrina da 'eia era diferente do que a de #utero.

%u"n&lio re/eitou n4o só a doutrina de transu*stanciaç4o Co

corpo de 'risto e san&ue su*stitu"rem a su*st@ncia de p4o evinhoD$ mas tam*m a erdadeira Presença como mantida por#utero Co corpo f"sico de 'risto e o san&ue est4o presentes em$com e em*ai)o do p4o e vinho$ que permanece o p4o e ovinhoD.

m ve; disso$ ele acreditava que a 'eia do +enhor era umalem*rança da morte de 'risto que aumentava a f dos crentes.

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A Reforma Protestante

,uando Jesus partiu o p4o e disse$ -ste o meu corpo-$%u"n&lio acreditava que era um a*surdo acreditar que o seucorpo estava presente no p4o$ pois Jesus se sentou diante delesvivo$ como di;iam as palavras.

+emelhantemente Jesus est> fisicamente a&ora no cu$ tendo

su*ido em pessoa$ e enquanto ele sempre enche a terra como5eus$o seu corpo permanece um corpo humano e n4o onipresente.

sta diferença nunca foi resolvida$ e enquanto 'alvino foi capa;de mover!se um pouco na direç4o da posiç4o #uterana$ adiferença permaneceu que #uteranos acreditavam na erdadeiraPresença enquanto os 'alvinistas n4o.

'ristianismo <Reformado=

m*ora o nome de 'alvino sempre este/a unido ao 'ristianismoReformado$ %u"n&lio que foi o seu molde.

le foi primeiro a ne&ar pu*licamente a erdadeira Presença^ oprimeiro a tra;er influFncias -Puritanas- e uma reforma completade todas as cerimnias e)ternas.

0 #uteranismo foi definido pela /ustificaç4o pela f$ que olimitou$ mas o 'ristianismo Reformado foi definido pelaaderFncia as scrituras.

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0 tipo de 'ristianismo que %u"n&lio desco*riu na B"*lia setornou$ em*ora com muita variedade$ a f da maioria dosProtestantes.

Por %u"n&lio e depois 'alvino$ a teolo&ia Reformada tornou!se aparte maior do protestantismo$ em*ora fra&mentado em muitosmovimentos.

%u"n&lio ps as fundaçEes da Reforma na +u"ça. 5. 0sAna*atistas 

0 nome Ana*atista n4o foi tomado por eles. le um termousado por seus a&ressores e si&nifica -re*ati;adorers-.

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A Reforma Protestante

9aturalmente um Ana*atista n4o pensaria no *atismo do crentecomo -re*atismo-$ só *atismo propriamente dito$ administradopela primeira ve;.

0s Ana*atistas$ como movimento$ provavelmente mais velho doque a Reforma$ desde que eles personificam modos de ver 'risto

e a vida crist4 que estiveram muito presentes em &ruposdissidentes medievais.

les s4o a vers4o Protestante das seitas medievais que foramperse&uidas por Roma$ só que a&ora eles sur&iram em terrasProtestantes.

#em*re!se de que os Reformadores dominantes e Romaconcordavam numa coisa: h> só uma &re/a$ e deve encontrar asua e)press4o como somente um corpo em qualquer localidade.

#utero$ de fato$ *ri&ou pela li*erdade da consciFncia$ pois pensouque o crente individual n4o deve estar em*ai)o do poder de*ispos romanos e do Papa quando lF a B"*lia$ que

a palavra de 5eus.

Mas nem #utero$ %u"n&lio ou 'alvino$ tiveram qualquer intenç4ode ter mais de uma i&re/a em uma /urisdiç4o local.

9a Pa; de Au&s*ur& em 1$ que &anhou a toler@ncia final do

#uteranismo no mprio$ o conceito de cuius re&io$ eius reli&ioC-cu/a re&i4o$ o seu a reli&i4o-D foi feito o padr4o le&al.

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'ada parte do mprio só podia ter uma reli&i4o$ a 'atólicaRomana ou a van&lica.

Pelo menos era afirmado que se uma pessoa n4o concordassecom a reli&i4o de seu &overnante$ deveria!se permitir que eleemi&rasse para uma re&i4o que praticava a sua própria reli&i4o.

9ovamente$ havia só duas reli&iEes le&ais$ e em qualquer re&i4ohaveria só uma.

sto sendo verdadeiro$ só se podia haver uma resposta Linsurreiç4o de um movimento Ana*atista em uma re&i4oProtestante Cou 'atólicaD.

5everia ser eliminado.

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A Reforma Protestante

Al&umas localidades decidiram forçar só a puniç4o -leve- do*animento$ mas a maioria usava uma forma da pena de morte.

+ó apenas al&uns lu&ares como stras*ur&o tentaram encontraruma soluç4o mais humana para o pro*lema.

0s Ana*atistas$ o povo mais perse&uido da Reforma$ foiperse&uido cruelmente pelos 'atólicos e Protestantes i&ualmente$n4o tinham o lu)o de re&istros escritos e)tensos.

les foram conhecidos pela história durante sculos atravs damaior parte dos escritos de seus inimi&os$ e os 'alvinistasestiveram entre os piores ofensores nesse sentido.

A literatura Protestante histórica retrata!os como$ &ruposescandalosos que sempre pre&am a doutrina falsa edesencaminham pessoas.

?ora de c"rculos Ana*atistas$ só desde o sculo 2I$ o resto domundo começou a dar ao movimento Ana*atista o seu devido

lu&ar na história da i&re/a.

0s Ana*atistas na história se levantaram e /ul&aram osReformadores e os seus se&uidores.

,uem eram os Ana*atistas

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les eram simplesmente a continuaç4o de sculos de 'ristianismosu*terr@neo.

0s Ana*atistas foram uns dos v>rios &rupos de reformadores-Radicais- Creformadores que foram alm do que os ReformadoresdominantesD

0s Ana*atistas foram caracteri;ados &eralmente pelo *atismo decrentes$ a recusa de *atismo infantil$ uma Fnfase em piedade e*ons tra*alhos$ tinham uma avers4o Ls i&re/as estatais 'atólicasou Protestantes$ uma pol"tica de n4o!violFncia e n4o!resistFncia$

acreditando que n4o era certo fa;er /uramentos$ e outras crenças.

les$ na maior parte$ se&uiam uma crença que se parecia com oprotestantismo$ com uma Fnfase na realidade do livre ar*"trio e anecessidade de *oas o*ras acompanhadas pela a f.

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A Reforma Protestante

A Teolo&ia dos Ana*atistas

0s Ana*atistas n4o tiveram muitos momentos de pa; no seuam*iente que os dava tempo para escrever a sua teolo&ia.

A teolo&ia Ana*atista *asicamente Protestante$ e mais f>cildefini!la mostrando onde as diferenças estiveram entre eles e osReformadores dominantes.

m 123$ Michael +attler e os outros fi;eram a 'onfiss4o+chleitheim. 0s seus pontos principais foram:

Batismo devia ser administrado só a crentes. Batismo infantil$ -amaior e primeira a*ominaç4o do papa=$ n4o deve ser praticada.

-A proi*iç4o- deve ser o*servada por i&re/as locais contra aquelesque caem no pecado$ depois de um primeiro e se&undo avisoprivado.

0 p4o e o vinho só devem ser repartidos com crentes *ati;ados$ enin&um mais.

0s 'rist4os erdadeiros devem ser separados do sistema mundial$inclusive -con&re&ar na i&re/a-$ /uramentos$ espada$ etc.

5eve haver pastores entre o re*anho$ que pre&am$ etc.$ e ser4o

sustentados pela i&re/a. +e um pastor for levado do re*anho$ umoutro deve ser ordenado no seu lu&ar.

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-A espada-$ isto $ a ma&istratura ou &overno$ est> fora daperfeiç4o de 'risto e deve ser dei)ada para o mundo para e)ercer.0s crist4os n4o devem e)ercer a autodefesa nem ser ma&istrados$

nem usar a espada mundana contra ofensas espirituais.

0s crist4os n4o devem fa;er /uramento$ mas dei)ar o seu sim sersim e o seu n4o ser n4o.

m 12$ quando as disputas no %urique ainda eram muitorecentes$ Balthasar u*maier Cvivendo no território 'atólicoD

pu*licou v>rios arti&os representando a sua teolo&ia.

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A Reforma Protestante

? so;inha fa;!nos santos perante 5eus.

sta f o reconhecimento da misericórdia de 5eus que ele nosmostrou quando ofereceu seu Hnico filho. sso e)clui todos osfalsos 'rist4os$ que n4o tFm nada mais do que uma f históricaem 5eus.

Tal f n4o pode permanecer passiva$ mas deve se mostrar a 5eusna aç4o de &raças e L humanidade em todas as espcies de o*rasde amor fraternal. 5aqui todos os atos reli&iosos v4os$ comovelas$ ramos de palma e >&ua *enta$ ser4o re/eitadas.

+omente as o*ras que 5eus nos ordenou a fa;er s4o *oas e

somente aquelas que ele proi*iu s4o m>s. nt4o se anularam asfalsas idias so*re pei)e$ carne$ capu;es de mon&e e tonsuras.

0 p4o n4o um sacrif"cio$ mas uma lem*rança da morte de'risto. nt4o$ n4o uma oferta pelos mortos nem os vivos...

'ada ve; que a ceia cele*rado a morte do +enhor deveria ser

pre&ado na l"n&ua do povo...

'omo cada crist4o tem a crença pessoal e

*ati;ado$ cada indiv"duo deve ver e se /ul&ar pelas scrituras seele deve tomar a ceia oferecida pelo pastor.

Perse&uiç4o

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0s Ana*atistas de %urique ori&inaram cerca do ano de 12I$ emconseq[Fncia dos ensinos de %u"n&lio.

les foram os seus anti&os disc"pulos$ mas acreditavam que%u"n&lio n4o foi ao ponto que devia.

nt4o$ Geor&e BlaurocY$ 'onrad Gre*el$ e ?eli) Man; começarama&ir a favor da reforma realmente *"*lica$ inclusive *atismo decrente e uma i&re/a -reunida-$ isto $ uma i&re/a onde osmem*ros estivessem por terem acreditado e sido *ati;ados$ n4o

devido L intervenç4o do estado ou presença o*ri&atória da i&re/a.

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A Reforma Protestante

W importante o*servar que os Ana*atistas foram primeiroperse&uidos pelos Protestantes em*ai)o de %u"n&lio.

Possivelmente ele temia que a e)istFncia de v>rias versEes rivaisdo Protestantismo pre/udicasse irreparavelmente as suaspossi*ilidades de reali;ar qualquer reforma.

Possivelmente$ mas nada pode /ustificar as suas açEes. le teve aorelha do ma&istrado e esteve na frente da Reforma. 0 conselhodeclarou que o re*atismo foi um crime capital.

?eli) Man; se tornou o primeiro m>rtir Ana*atista em 12$somente de; anos depois que #utero tinha pre&ado as suas teses.

le foi afo&ado no rio *em no meio do %urique.

0utros Ana*atistas foram espancados ou *anidos. ssas erampr>ticas padr4o em territórios Protestantes.

9o dia 2I de Maio de 12$ Michael +attler$ o autor da 'onfiss4ode Ana*atista +chlietheim$ foi e)ecutado por autoridades

'atólicas.

Mesmo em*ora o Rei 'atólico ?erdinand tivesse declarado oafo&amento C-uma parte do *atismo-D o melhor ant"doto aoAna*atismo$ +attler foi condenado a ter a sua l"n&ua cortada fora$a sua carne cortada com ferros quentes$ e depois ser queimado naestaca.

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0s outros foram queimados ou afo&ados por autoridades'atólicas. ,ueimar parece ter sido uma idia favorecida por'atólicos$ menos por Protestantes.

'onvidando o `dio

0s Ana*atistas n4o eram o estereótipo de um povo tranq[ilo quesomente quis adorar 5eus na maneira certa e em privacidade.

9o in"cio$ quando esta*eleceram a sua reputaç4o$ eles muitas

ve;es desafiavam os Reformadores pu*licamente.

7savam os nomes de su/os para os seus oponentes.

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A Reforma Protestante

les pu*licamente denunciaram os reformadores nas suaspre&açEes$ tentando afast>!los da adoraç4o pH*lica que estavasendo esta*elecida e reformada.

les at interromperam cultos nas i&re/as Reformadas.

Mas$ quando comparamos as açEes atuais de ?eli) Man; L puniç4oinfli&ida nele$ ou Michael +attler$ ou qualquer outro Ana*atista$somo o*ri&ados a di;er com a maior convicç4o que osReformadores estiveram errados e os Ana*atistas tiveram ra;4o.

,ual a herança dos Ana*atistas

Menonitas$ uteritas$ rm4os$ Amish

5evemos aos Ana*atistas muitas coisas.

les foram o primeiro &rande corpo de crentes a proclamar que ai&re/a e o estado devem ser separados.

Manter sua posiç4o$ estar dispostos a morrer pela sua f$ econtinuar a fa;er o mesmo durante dcadas e at sculos$ elesconstantemente desafiavam a i&re/a Protestante e at a i&re/a'atólica para mover!se em direç4o

toler@ncia de todos os tipos de Protestantes.

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Tam*m n4o devemos esquecer da Fnfase *"*lica que só osAna*atistas dei)aram L história.

les n4o estavam impressionados pela insistFncia dosReformadores que reformavam a i&re/a na maneira certa.,ualquer coisa que parecia contradi;er a B"*lia$ eles re/eitavam$mas os Reformadores pareciam estar procurando desculpas para&uardar certos aspectos da i&re/a n4o encontrados nas scrituras$por e)emplo$ *atismo infantil.

sta Fnfase de <+omente a B"*lia= se tornou uma marca das

i&re/as livres em todo lu&ar

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A Reforma Protestante

Apesar do estilo de vida mais atraente dos Ana*atistas$ eles foramdeficientes nas >reas da salvaç4o pela &raça na sua insistFncia do livrear*"trio.

5i;emos que os Reformadores perse&uiram here&es porque -essa eraa forma como eles se referiam aos que n4o conheciam *em=$ o fato

que eles sa*iam *em. +omente n4o &ostaram das conseq[Fncias deescolher o novo Cou 9ovo TestamentoD caminho.

Jo4o 'alvino C1I3!1KD

'alvino nasceu 1I de Julho de 1I3 em 9o6on$ na ?rança$ perto de'ompi&ne.

+eu pai$ Geraldo 'alvino$ era advo&ado e secret>rio do *ispado de9o6on C&re/a católicaD. +ua m4e$ Jeanne #e ?ranc$ faleceu quando eletinha trFs anos de idade.

A fam"lia 'alvino tinha ami;ade com pessoas importantes. aconvivFncia com essas fam"lias levou Jo4o 'alvino a aprender as

maneiras educadas da elite daquela poca.

Martinho #utero escreveu as suas 3 teses em 11$ quando 'alvinotinha oito anos de idade.

Para muitos$ 'alvino ter> sido para a l"n&ua francesa aquilo que #uterofoi para a l"n&ua alem4 ! uma fi&ura quase paternal.

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#utero era dotado de uma retórica mais direta$ por ve;es &rosseira$enquanto que 'alvino tinha um estilo de pensamento mais refinado.

m a&osto de 128$ lo&o depois de ter completado 1 anos$ Jo4o'alvino in&ressou na 7niversidade de Paris. Ali completou seusestudos de pr!&raduaç4o no começo de 12. A se&uir foi para a7niversidade de 0rlans onde se formou em 5ireito.

Após a morte do pai em 181$ 'alvino estudou latim e &re&o nauniversidade de Paris. +ua educaç4o reflete a influFncia do li*eralismoe do humanismo do Renascimento.

'alvino foi inicialmente um humanista.

Ao contr>rio de v>rios l"deres da Reforma$ 'alvino nunca foi ordenadosacerdote.

Apro)imadamente em 188 'alvino se declarou protestante.

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A Reforma Protestante

5epois de seu afastamento da &re/a católica$ esse intelectualcomeçou a ser visto$ &radualmente$ como a vo; do movimentoprotestante$ pre&ando em i&re/as e aca*ando sendo reconhecidopor muitos como -padre-.

m 18$ dei)ou a ?rança e esta*eleceu!se em Basilia$ na +u"ça.

9essa cidade pu*licou a primeira ediç4o de seu livro$ nstituiç4oda Reli&i4o 'rist4 Cconhecida como as nstitutas de 'alvino$18KD.

As suas nstitutas Cque começou como uma carta ao Rei da?rançaD desenvolveram!se no livro mais a*ran&ente e influente daf crist4o /> pu*licado.

0 livro apresenta as idias *>sicas de 'alvino so*re reli&i4o.

0 livro provocou imediata admiraç4o por 'alvino.

5urante sua vida ele alterou a o*ra$ aumentando!a.

Gene*ra

m 18K$ por causa da perse&uiç4o na ?rança ele$ por causa doque pre&ava$ foi o*ri&ado a refu&iar!se.

'alvino tinha somente 2K anos nessa poca.

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Julho de 18K ! 'alvino che&ou na Gene*ra$ +u"ça-acidentalmente- ! ele estava indo para o stras*ur&o e teve detomar um outro caminho por causa de estradas fechadas pela&uerra.

A cidade tinha se declarado oficialmente protestante no dia 21 demaio daquele ano.

Guilherme ?arel lutava para reor&ani;ar a vida reli&iosa da cidade.

?arel visitou 'alvino quando ele passou pela cidade e ficouconvencido que 'alvino era o homem que ele precisava emGene*ra para consolidar o movimento Reformado novato l>. leameaçou 'alvino com o /u";o de 5eus se ele i&norasse o chamadode 5eus para esse fim.

'alvino com relut@ncia aceitou ficar.

#> implantou as 0rdenanças clesi>sticas$ leis r"&idas eintolerantes *aseadas na sua crença.

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A Reforma Protestante

sses arti&os -propuseram uma disciplina sistem>tica entre todosos cidad4os^ uma confiss4o da f da parte de todos$ porque só bosmem*ros di&nos da i&re/a podem participar da 'eia do +enhor^uma instruç4o completa nos princ"pios da f para preparar os

 /ovens para a confiss4o e para uma cidadania crist4 Htil^ o cantode +almos como um em*ele;amento do serviço divino^ e oesta*elecimento de uma comiss4o civil para /ul&ar questEesmatrimoniais se&undo a palavra do 5eus-.

m 18 os l"deres de Gene*ra rea&iram contra as r"&idasdoutrinas dos pastores protestantes^ 'alvino e v>rios outrosclri&os foram *anidos.

stras*ur&o

9o mesmo ano$ 'alvino tornou!se pastor de uma i&re/aprotestante de refu&iados franceses em stras*ur&o$ naAlemanha.

A teolo&ia de 'alvino n4o mudou em stras*ur&o$ mas eleaprendeu muitas coisas ao estar com as outras fi&uras principais

da Reforma$ especialmente Martinho Bucer.

'alvino adaptou as idias de Bucer so*re o &overno da &re/a e oculto.

conse&uiu a vida de estudo que tanto dese/ava$ pastoreava$indo Ls conferFncias teoló&icas onde encontrou &ente como

Melanchthon.

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Ali viveu os dias mais feli;es de sua vida.

m A&osto de 1I 'alvino casou!se com uma viHva holandesa$delette de Bure.

+eu primeiro marido havia sido Ana*atista$ mas ela se converteuao 'ristianismo Reformado pela persuas4o de 'alvino.

la só viveu at o Março de 13$ e o Hnico filho deles morreu na

inf@ncia.

A sua preocupaç4o por Gene*ra continuou$ e ele acreditou quetinha um dever de voltar se poss"vel.

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A Reforma Protestante

Ao mesmo tempo$ Gene*ra ressentia!se da falta de liderançapol"tica e reli&iosa.

0 conselho da cidade de Gene*ra pediu a 'alvino que voltasse$ oque ele fe; em 11.

A olta para Gene*ra

A partir dessa poca at sua morte$ 'alvino foi a personalidadedominante em Gene*ra$ em*ora fosse apenas um pastor.

le esta*eleceu uma ordem de i&re/as na Gene*ra durante os

vinte pró)imos anos$ n4o sem oposiç4o sria$ especialmentedurante os de; primeiros anos.

A sua i&re/a teve quatro of"cios:

Pastores Cque pre&amD

Mestres CensinamD

Pres*"teros Cos mais velhos$ que chamam L ordem aqueles quepecaramD

5i>conos Cque cuidavam dos po*res e doentes ! mendi&ar era

estritamente proi*idoD

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A caracter"stica mais notória da i&re/a de Gene*ra$ pelo menosaos seus caluniadores modernos$ foi o conselho$ composto porpres*"teros e pastores. ste corpo se encontrava uma ve; por

semana para tratar questEes de disciplina na i&re/a.

m 11$ o conselho *aniu Jerome Bolsec$ que atacavarepetidamente a doutrina de 'alvino da predestinaç4o.

sta controvrsia levou 'alvino a enfati;ar a doutrina mais doque costumava.

A doutrina foi a herança de todo o protestantismo C#utero foimais 'alvin"stico do que 'alvino nesta matriaD$ mas as vo;esdissidentes começavam a ser ouvidas.

A Morte de Michael +ervetus

+em dHvida$ o evento mais notório em todo do tempo de 'alvinoem Gene*ra foi queimar Michael +ervetus$ o anti!Trinitariano$ naestaca.

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A Reforma Protestante

le /> era condenado em terras 'atólicas$ mas tinha escapado.

le conheceu 'alvino h> 2I anos atr>s$ e por al&uma ra;4o foi aGene*ra$ em*ora 'alvino tivesse o avisado para n4o ir.

le foi reconhecido$ detido e ficou preso durante al&um tempoenquanto outros l"deres Protestantes eram consultados. Todoseles aceitaram que ele deveria rece*er a sentença de morte porcausa dos seus escritos *em conhecidos contra a Trindade.

'alvino concordou$ em*ora ele recomendasse uma outra sentençaalm da ardFncia.

+ervetus foi queimado no dia 2K de 0utu*ro de 18$ uma daspoucas ardFncias condu;idas por Protestantes em toda aReforma.

0 efeito em Gene*ra foi aumentar dramaticamente o prest"&io epoder de 'alvino.

A maioria da oposiç4o pol"tica parou depois desse per"odo.

0 efeito na história foi o contr>rio.

Muitas vo;es$ inclusive um anti&o aluno de 'alvino$ o li*eral+e*asti4o 'astellio$ condenou 'alvino pela a uropa.

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5urante os pró)imos du;entos anos$ o nome de 'alvino foiescurecido por este ato.

9ada demonstrou mais a superioridade da li*erdade do que estae)ecuç4o$ que foi feita para mostrar que at os Protestantes maisesclarecidos n4o parariam em nada se &anhassem o poder.

Grandes Reali;açEes

A Reforma n&lesa

,uando dVard morreu e a Rainha Maria tomou o trono dan&laterra em 18$ os l"deres Protestantes in&leses tiveram defu&ir do pa"s ou serem queimados.

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A Reforma Protestante

Muitos dos melhores deles che&aram L Gene*ra$ onde durante ospró)imos cinco anos produ;iram a B"*lia de Gene*ra$ a primeiravers4o in&lesa realmente no padr4o.

94o somente a sua traduç4o da B"*lia ficou o padr4o durante pró)imos anos$ mas a sua teolo&ia foi cuidadosamente refinada

em*ai)o dos ensinos de 'alvino.

,uando os e)ilados voltaram a n&laterra depois do reinado decinco anos de Maria$ eles se tornaram l"deres em v>riosmovimentos da reforma na n&laterra e scócia.

Jo4o (no)$ o pai de Pres*iterianismo escocFs$ foi um desses. 0

seu coment>rio na Gene*ra: -A escola mais perfeita de 'ristodesde os dias dos Apóstolos=.

A Teolo&ia de 'alvino

A teolo&ia de 'alvino foi *em completa. la era muito mais do que-os cinco pontos do 'alvinismo- ou qualquer outra frase de

propa&anda.

le foi$ provavelmente$ o maior teólo&o Protestante$ pois foi muitousado na defesa das doutrinas *"*licas e n4o só simplesmente emuma vis4o estreita da predestinaç4o.

5e fato$ ele foi um poderoso comentarista da B"*lia t4o quanto

teólo&o$ se n4o mais.

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0s seus coment>rios s4o uns dos poucos do per"odo pr!iluministaque os eruditos modernos$ o li*eral e o conservador$ ainda se*eneficiam.

0s 'inco Pontos do 'alvinismo

5epravaç4o Total

leiç4o ncondicional

)piaç4o #imitada

Graça rresist"vel

Perseverança dos +antos

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A Reforma Protestante

Ao contr>rio do que muitos pensam$ n4o foi Jo4o 'alvino quemescreveu <0s 'inco Pontos do 'alvinismo=.

stes cinco pontos foram formulados pelo +"nodo de 5ort$ +"nodoeste convocado pelos estados Gerais Cda olandaD e compostopor um &rupo de Teólo&os e 1 representantes seculares$

entre esses estavam 2 dele&ados da Alemanha$ +u"ça$ n&laterrae outros pa"ses da uropa reunidos em 1 +essEes$ desde 18 denovem*ro de 1K e 1 at maio de 1K13.

ste sistema doutrin>rio$ se assim podemos cham>!lo$ foiela*orado somente anos após a morte do &rande reformadorC1I3!1KD.

0s 'inco Pontos do 'alvinismo foram formulados em resposta aum <documento que ficou conhecido na história como

 bRemonstrance ou o mesmo que bProtesto=$ apresentado aostado da olanda pelos disc"pulos do professor de um semin>rioholandFs chamado Jaco* ermann$ cu/o so*renome latino eraArminius C1KI!1KIID.

Mesmo estando inserido na tradiç4o reformada$ Arm"nio tinhasrias dHvidas quanto L &raça so*erana de 5eus$ visto que erasimpati;ante aos ensinos de Pel>&io e rasmo$ no que se refere Llivre ar*"trio do homem.

ste documento formulado pelos disc"pulos de Arm"nio tinhacomo o*/etivo mudar os s"m*olos oficiais de doutrinas das &re/asda olanda C'onfiss4o Bel&a e 'atecismo de eidel*er&D$

su*stituindo pelos ensinos do seu mestre. <0s 'inco Pontos doArminianismo=

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m resposta a este 'inco Pontos do Arminianismo$ o +"nodo de5ort ela*orou tam*m o que conhecemos como <0s 'inco Pontosdo 'alvinismo= ao invs de sete ou de;.

A Morte de 'alvino

9os seus Hltimos anos de vida$ a saHde de 'alvino começou avacilar. +ofrendo de en)aquecas$ hemorra&ia pulmonar$ &ota epedras nos rins$ foi por varias ve;es$ levado carre&ado para opHlpito.

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A Reforma Protestante

9o final de sua vida disse a seus ami&os que estavam preocupados com oseu re&ime di>rio de tra*alho: -0 quF ,uerem que o +enhor me encontreparado quando ele che&ar-

Jo4o 'alvino faleceu em Gene*ra a 2 de Maio$ 1K.

?oi enterrado numa sepultura simples e n4o marcada$ conforme o seupróprio pedido.

Papa Pio $ o pont"fice romano$ no momento da morte de 'alvino$ disse arespeito do seu maior inimi&o: -A força desse here&e C'alvinoD consistiunisso$ que o dinheiro nunca teve o menor charme para ele. +e eu tivesseservos assim$ meu dom"nio estenderia um lado do mar at o outro lado-.

. A Reforma n&lesa

As doutrinas de #utero entraram na n&laterra *em cedo. Mas a tradiç4ohumanista tinha che&ado l> h> al&uns anos$ desde o final do sculo N.

As universidades da n&laterra$ 0)ford e 'am*rid&e$ tiveram pessoaspedindo reforma *em antes de #utero.

0 estudo do &re&o tam*m tinha che&ado na n&laterra.

avia homens como Thomas More$ Jo4o 'olet e outros que estavampreparando o caminho para um renovado estudo das scrituras.

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0 /ovem pr"ncipe$ coroado enr6 $ era conhecido por ser um ami&o deaprendi;a&em$ e rasmus teve uma lon&a correspondFncia com ele.

0 9ovo Testamento &re&o$ pu*licado por rasmus em 11K$ entrou nan&laterra quase ao mesmo tempo$ que as doutrinas luteranas.

Qilliam T6ndale C13 ! 18KD

Qilliam T6ndale nasceu em torno de 13I!3.

le parece ter se convertido cedo Ls doutrinas #uteranas.

m 'am*rid&e no final dos anos de 11I ou in"cio de 12I$ ele estavaespalhando princ"pios protestantes com um &rupo de estudantes eprofessores do mesmo pensamento que se reuniram no Qhite orse nn$especialmente Bilne6 Thomas e Jo4o ?rith.

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A Reforma Protestante

le dei)ou 'am*rid&e para se tornar tutor para a fam"lia de +irJo4o Qalsh.

9a casa do Qalsh ele tinha a idia de tradu;ir a B"*lia diretamentedos ori&inais para n&lFs.

sso nunca havia sido feito^ as outras versEes e)istentes emn&lFs$ incluindo a do Q6cliff$ tinha sido feita a partir da ul&ata#atina.

?oi quando T6ndale teve a famosa conversa com o teólo&o católicoque$ frustrado pelos ar&umentos de T6ndale$ finalmenterespondeu que seria melhor sem as leis de 5eus do que as do

papa. T6ndale disse$ -+e 5eus poupar a minha vida$ vou fa;erquest4o que um fa;endeiro sai*a mais das scrituras do quevocF-.

As doutrinas de #utero /> estavam infectando o pa"s com-heresias-.

enr6$ com o seu orientador sem escrHpulos$ o 'ardeal Qolse6$perse&uiu e matou todos os protestantes que pde.

le at escreveu seu próprio livro contra #utero$ que rece*eu ot"tulo especial -5efensor da ?- do papa.

T6ndale tentou ser nomeado L equipe do Bispo de #ondres para

fa;er a traduç4o da B"*lia so* a autoridade do *ispo. Mas o *ispon4o quis.

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7m ami&o mercante$ umphre6 de Monmouth$ deu!lhe um lu&arpara viver e tra*alhar.

le começou a tra*alhar com Jo4o ?rith na traduç4o do 9ovoTestamento.

Mas a n&laterra se tornou peri&osa para eles$ ent4o partiram parao continente em 12.

A B"*lia de T6ndale$ a primeira B"*lia impressa em n&lFs$ foiimpressa a primeira ve; na 'olnia e a de Qorms CAlemanhaD em12.

As duas ediçEes foram enviadas para a n&laterra a partir de12K.

le tinha essas Cile&aisD scrituras contra*andeadas na n&laterra$em fardos de al&od4o.

stas ediçEes foram apreendidas$ queimadas$ e comprada pelaspessoas de enr6 e Roma.

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A Reforma Protestante

T6ndale continuou revisando!a$ e tam*m tra*alhou no Anti&oTestamento$ at que foi tra"do e capturado em Anturpia.

le foi queimado na estaca em ilvorde em 18K.

+uas Hltimas palavras foram: -+enhor$ a*re os olhos do rei dan&laterra-.

sta oraç4o foi respondida numa maneira *em incr"vel^ a Rainha Annaconverteu e estudou o livro de T6ndale <A 0*ediFncia do omem'rist4o- e seu 9ovo Testamento.

7m ano depois$ as B"*lias estavam sendo vendidos le&almente nan&laterra.

enr6 mais tarde ordenou que as B"*lias em n&lFs fossemcolocadas em cada i&re/a na n&laterra.

. A <Reforma= do Rei enrique 

enrique queria um divórcio.

9in&um disse o porquF$ mas era *astante percept"vel que a suaesposa$ 'atarina$ n4o lhe dava herdeiros do se)o masculino.

+ó uma filha$ após quase 2I anos de casamento.

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m 12 enr6 começou a perse&uir um divórcio ou anulaç4o do seucasamento ! um casamento que tinha de ter uma dispensa papal parale&ali;ar ! a partir do papa.

0 complicado era que 'atarina era tia do imperador 'arlos$ e o papaestava so* o poder de 'arlos.

m a&osto de 123 ele$ enrique$ conheceu Thomas 'ranmer$ ummem*ro do c"rculo de 'am*rid&e$ que tinha inclu"do T6ndale.

'ranmer su&eriu que a proposta de divórcio era le&"tima e delineoudiferentes maneiras de lidar com isso.

enr6 o pressionou em serviço no caso de divórcio$ e em *reve'ranmer era um assessor pró)imo.

7ma coisa levou L outra$ e lo&o enr6 estava ne&ando o papa$ a quemele chamou de mero -*ispo de Roma-$ que n4o tinha qualquerautoridade so*re a i&re/a n&lesa.

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A Reforma Protestante

le começou a derivar uma doutrina de i&re/as nacionais quecontinuaram católicas$ mas independentes umas das outras eespecialmente do papa.

0s -+eis arti&os- de enrique$ pu*licados em 183$ resumiram areli&i4o dele _ nada tinha nada do Protestantismo$ mas sim$ um

catolicismo sem o papa.

Transu*stanciaç4o

'omunh4o só de p4o$ nenhum vinho para lei&os

'eli*ato sacerdotal

otos mon>sticos

Missas privadas

'onfiss4o

7ma coisa era certa ! n4o h> nada na reli&i4o de enrique que separeça com protestantismo.

Ainda assim$ protestantismo viveu L sua volta.

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'ranmer$ #atimer e outras pessoas dentro do c"rculo do enriquecomeçaram a circular doutrinas protestantes$ especialmente após amorte dele em 1.

A corte de duardo $ que se tornou rei quando tinha apenas 1I anosde idade$ era controlada por protestantes no sentido doutrin>rio.

As convicçEes reli&iosas dos verdadeiros reformadores como T6ndalecomeçaram a infiltrar!se atravs da &re/a in&lesa.

0 Reinado do Rei duardo C1!18D

Aquilo que se pode chamar de uma verdadeira Reforma Protestanteaconteceu na n&laterra so* o reinado de duardo .

'om apenas de; anos quando assumiu o trono$ pareceu ter sidopessoalmente dedicado Ls doutrinas protestantes.

0s seus assessores$ que tinham mais poder do que ele$ estavamdeterminados a fa;er da &re/a in&lesa uma i&re/a protestante.

'onselheiros e teólo&os foram convidados do continente para a/udarcom a Reforma n&lesa.

0 mais importante deles foi Martinho Bucer$ reformador alem4o eami&o de 'alvino.

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A Reforma Protestante

0 protestantismo n&lFs começou a tomar uma forma definitiva$ eessa forma era calvinista.

'ranmer lançou os ,uarenta e 5ois arti&os da &re/a da n&laterra em18.

stes mais tarde tornaram!se a Trinta e 9ove arti&os so* a Rainhasa*el.

les eram *em Protestantes e permanecem em efeito para as i&re/asan&licanas at ho/e$ em*ora se/am amplamente i&norados.

0 Reinado da Rainha Maria

nfeli;mente$ duardo morreu prematuramente por causa datu*erculose.

+ua meia irm4 Maria$ filha da ori&inal esposa$ 'atarina de Ara&4o$assumiu o trono.

la odiava o protestantismo e a i&re/a n&lesa Reformada$ tanto que ae)pulsou. 5eterminou a invers4o de tudo o que tinha sido feito porenrique e duardo.

Maria prendeu e queimou muito dos principais reformadores$ incluindo'ranmer$ #atimer$ Bradford$ Ridle6 e ooper.

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0 mart"rio do 'ranmer foi interessante$ porque so* press4o$ ele ne&ouseu protestantismo. Mas no dia em que seria queimado$ ele pediudesculpas pu*licamente para a retrataç4o$ e declarou que sua m4odireita$ que assinou a retrataç4o$ sofreria primeiro. 'olocou a m4o nofo&o at que ela queimou!se.

,uando #atimer e Ridle6 foram queimados$ #atimer falou a famosafrase se&undo ?o)e$ -Tenha *om @nimo$ Mestre Ridle6$ e faça suaparte como homem^ nós$ este dia$ acenderemos uma vela pela &raçade 5eus$ na n&laterra$ que eu creio que nunca ser> apa&ada-.

0 Reinado da Rainha sa*el

sa*el assumiu quando Maria morreu em 1.

la se tornou li;a*eth $ -Boa Rainha Bess-$ e reinou at 1KI8.

la era uma protestante$ em*ora as suas convicçEes pessoais n4ose/am *em conhecidas.

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A Reforma Protestante

la parece ter acreditado na moderaç4o em todas as coisasreli&iosas.

5urante seu reinado$ o #ivro de 0raç4o 'omum Cde duardoD foitra;ido de volta e um pouco revisto. 0s 2 arti&os de reli&i4oforam passados novamente para os 83 arti&os.

stes eram$ na maior parte$ calvinismo continental$ mas a &re/aque ela esta*eleceu$ que se tornou est>vel como a &re/a dan&laterra$ foi um mosaico de diferentes doutrinas e pr>ticas.

Apenas o suficiente do catolicismo foi dei)ado na mistura paraencora/ar an&lo!católicos mais tarde Csculo 13D a

reinterpretarem$ com al&um sucesso$ a i&re/a n&lesa comosimplesmente uma i&re/a católica separada do Papa.

sse se tornou o movimento da Alta &re/a$ ao contr>rio da Bai)a&re/a$ ou se/a$ protestantes e an&licanos.

Muitos protestantes achavam que a reforma deveria ir mais

lon&e. sses se tornaram o partido Puritano.

0s Puritanos foram perse&uidos de v>rias formas$ por e)emplo$foram proi*idos de pre&ar e foram afastados de suas posiçEesoficiais.

sa*el matou$ mas raramente queimou$ a&itadores 'atólicos e

mission>rios /esu"tas durante o seu reinado.

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9esse ponto ela foi um pouco mais relevante do que al&unsl"deres protestantes$ pois sempre suspeitou que e)istiamconspiraçEes para tir>!la do trono e tra;er a n&laterra de volta L

o*ediFncia romana.

Todas estas conspiraçEes vieram ao ponto m>)imo a partir de1I$ quando a Rainha Maria dos scoceses foi e)ecutada porli;a*eth por conspirar contra ela.

m 1 ?elipe$ o Rei 'atólico de spanha$ atacou n&laterra com

a sua armada$ 18I navios e 2.III homens foram enviados$ masa Armada foi derrotada de maneira espetacular com a a/udaprovidencial dos ventos$ e assim$ a spanha desistiu.

A spanha começou um lon&o decl"nio$ e o começo da &rande;ade n&laterra coincidiu com ele.

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A Reforma Protestante

'om a ascens4o da n&laterra o protestantismo passou ao poder$ em todo omundo.

. A Reforma scocesa

#em*re!se que neste momento o &overno da scócia n4o estava unido coma da n&laterra. Pelo contr>rio$ os reis escoceses eram de uma linha&emseparada$ dominada pelos franceses.

Tia&o da scócia$ que havia perse&uido al&uns protestantes$ tinha morridoem 12$ dei)ando uma filha que ainda era criança$ Maria$ e sua m4e$ Mariade Guise$ uma católica francesa$ no comando.

m*ora Tia&o da scócia aca*asse sendo o herdeiro do trono n&lFs$ noper"odo da Reforma$ eram duas naçEes.

Jo4o (no) C1I!12D

Jo4o (no) considerado o maior reformador da história da scócia. 0 e)atolocal e a data do seu nascimento n4o s4o conhecidos$ mas &eralmenteaceito ter sido na cidade de Gifford&ate$ 1K milhas a leste de dim*ur&o$ em118!11.

Pouco se conhecido so*re sua vida quando criança.

m 1I ele era um padre e at 1 foi sócio de Geor&e Qishart$ umreformador ori&inal que pre&ou o protestantismo em toda scócia.

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Após o cardeal Beaton$ um &overnante poderoso$ na scócia$ haviaqueimado Qishart em 1K$ os eventos aceleraram. nquanto Qishartmorria$ ele e)ortava os espectadores a ensinar os *ispos a palavra de 5eus.

Mas os protestantes assassinaram Beaton e$ em se&uida$ se esconderam no'astelo de +anto Andr.

(no) foi a eles so* ordens de seu no*re empre&ador$ cu/os filhos ele foitutor.

m 1 ele tornou!se$ relutantemente$ o porta!vo; do movimento.

m Junho de 1 os e)rcitos da ?rança che&aram ao castelo de +antoAndr e$ ent4o$ eles tiveram que se render.

(no) e outros l"deres se tornaram escravos na frota francesa. (no) foili*ertado depois de 13 meses$ pela intervenç4o de n&laterra$ que eraProtestante durante o reinado de duardo e os seus ministros.

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A Reforma Protestante

At 18 (no) foi a&ente do protestantismo n&lFs$ como tantosoutros Reformadores iluminados que viveram na n&laterradurante este per"odo.

le foi influente na insistFncia do se&undo livro de oraç4o que n4oh> a <erdadeira Presença= na 'eia do +enhor.

5e muitos modos ele se tornou o modelo que os Puritanosn&leses iriam se&uir durante os pró)imos cem anos.

Mas em 18 quando a +an&renta Maria veio ao trono$ (no)a*andonou a n&laterra.

le passou a maior parte dos pró)imos 1I anos em Gene*ra$aprendendo de Jo4o 'alvino.

m 13 veio a sua Hltima volta L scócia. le pre&ava a&ora umadoutrina da resistFncia a l"deres 'atólicos ! armados senecess>rio.

A no*re;a protestante na scócia resistia Maria da Guise$ a m4eda Rainha Maria de escoceses$ e os e)rcitos francesesameaçaram se&urar a scócia no catolicismo.

sa*el$ da n&laterra$ finalmente decidiu que era melhor aos seusinteresses a/udar os Protestantes da scócia$ e em 1KI os seuse)rcitos foram o fator de decis4o na eliminaç4o da ameaça

francesa.

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0 Acordo de dim*ur&o permitiu a um comitF de +enhores&overnar a scócia. 0s +enhores se viraram para uma direç4oProtestante.

A&ora$ so* da liderança de (no)$ a autoridade papal foi a*olida ea 'onfiss4o dos escoceses foi adotada.

Bem no in"cio dos seus tra*alhos como o ministro de dim*ur&o$Jo4o (no) perdeu sua /ovem esposa$ muito amada e Htil. ladei)ou dois filhos.

A /ovem Rainha Maria CRainha dos escoceses$ ou Maria +tuartDche&ou da ?rança em 1K1 e por muitos anos esteve numa*atalha real com (no).

le era cora/oso e re&ularmente confrontou Maria$ Rainha dascócia$ e transformou a scócia 'atólica Romana em uma naç4o

completamente Reformada.

A Rainha Maria$ tremendo e em l>&rimas$ declarou: -Temo maisas oraçEes de Jo4o (no) do que de um e)rcito de de; mil-.

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A Reforma Protestante

A oraç4o famosa de Jo4o (no): -5>!me a scócia ou morrereiZ-?oi completamente respondida durante sua vida.

Ainda$ (no) considerou o tra*alho da Reforma incompleta at queas leis da terra fossem tra;idas na conformidade L Palavra de5eus na B"*lia.

m 1K (no) se casou pela se&unda ve;$ o que foi muitocomentado na poca$ porque a noiva era remotamente li&ada coma fam"lia real. Ainda mais por Jo4o (no) ter I anos$ enquanto elaera uma moça de de;esseteZ

A moça foi Mar&arete +teVart$ a filha de Andr$ o +enhor +teVart

de 0chiltree.

la teve trFs filhas com (no).

m 1K$ Mar6 a*dicou!se Cdepois de ter um filho$ o futuro Tia&o da scócia e Tia&o de n&laterraD$ e o protestantismoconseq[entemente triunfou atravs de muitas outras afliçEes.

Jo4o (no) morreu em 12.

scrito no lu&ar do seu Hltimo descanso : -Aqui deita um homemque na sua vida nunca temeu a face de homem al&um$ que foimuitas ve;es ameaçado com o punhal$ mas ainda assim terminouos seus dias em pa; e honra-.

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Maria foi e)ecutada em 1 na n&laterra depois de ter sidocondenado da conspiraç4o contra sa*el .

Mais do que em outros pa"ses$ pelos seus esforços$ a Reforma nascócia foi realmente a insurreiç4o do cidad4o.

9a maior parte de outros pa"ses$ o protestantismo foi impostopela convers4o do so*erano^ na scócia$ foi imposto pelo povo eos seus representantes contra a vontade dos seus so*eranos.

+e Jo4o 'alvino foi o inventor do que a&ora conhecemos comoPres*iterianismo$ foi sem nenhuma dHvida a scócia que lhe deu oseu car>ter e acrescentou detalhes Ls suas implicaçEes.

nquanto es*ofeteado pela história durante os pró)imos cemanos$ ele &radualmente esta*eleceu a forma mais pura doprotestantismo Cdoutrinariamente falandoD que uma i&re/anacional reali;ou.

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A Reforma Protestante

nfim$ a e)press4o liter>ria mais alta da f dos Pres*iterianos escoceses foium documento in&lFs$ a 'onfiss4o da ? de Qestminster C1KKD$ e os seus'atecismos.

. 0 Pro&resso da Reforma C11!1KD

?rança

Por volta de 13 os u&uenotes$ os 'alvinistas franceses$ como eramconhecidos$ tiveram a sua própria or&ani;aç4o nacional.

m 1K2$ a &uerra estourou entre eles e o rei 'atólico francFs.

m 1I$ protestantismo foi oficialmente reconhecido.

9este per"odo de tempo$ se uns eventos tivessem acontecido de maneiradiferente como aconteceu na n&laterra$ a ?rança poderia ter se tornado umpa"s Protestante. Mas n4o era pra ser.

'atarina de Mdici$ a m4e da rainha$ e)erceu influFncia nas maioresmaldades que al&um poderia adivinhar.

m*ai)o de sua influFncia$ todos os l"deres Protestantes foram assassinadosem um Hnico dia$ o dia do +4o Bartolomeu$ apro)imadamente 2I.IIIpessoas.

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Mas a des&raça nacional e internacional nessa conduta enfraqueceu amonarquia francesa$ e em 1K foi concedida aos u&uenotes a li*erdadereli&iosa quase total novamente.

enrique de 9avarro$ que conseq[entemente se tornou o herdeiro do trono$pu*licamente anunciou o seu protestantismo e se tornou o l"der dosu&uenotes.

Apesar de mais lutas e dificuldades$ ele se tornou o rei em 13.

Mas por causa da pol"tica internacional e a ameaça da spanha$ enriqueachou conveniente se tornar um 'atólico novamente$ supostamentedi;endo: -Paris merece uma missa-.

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A Reforma Protestante

Por esse passo ele &anhou o suporte da maioria do povo e foi capa; deinflamar sentimentos contra a spanha e at &anhar o suporte doPapa.

enrique lem*rou!se dos seus anti&os ami&os e em 13 emitiu oWdito do 9antes$ que fe; concessEes a u&uenotes e os concedeu a

maior parte dos direitos e li*erdades de franceses.

m 1K$ #ouis N revocou o Wdito e novamente começou a perse&uiru&uenotes.

II.III ou mais dos melhores cidad4os da ?rança a*andonaram opa"s.

0 protestantismo foi e)terminado.

9enhum pa"s$ e)ceto possivelmente a spanha$ foi t4oantiprotestante$ nos 2II anos depois da Reforma.

A influFncia da spanha diminuiu e o sculo 1 da ?rança foi so* umre&ime *rutal e incivili;ado que foi tra;ido a um fim san&rento e

 /ustificado na Revoluç4o ?rancesa.

o/e n4o h> quase nenhum 'rist4o na ?rança.

0s Pa"ses Bai)os ColandaD

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0s Pa"ses Bai)os tinham sido por muito tempo território espanhol.

m*ai)o da m4o firme do ressur&imento 'atólico$ Qilliam Co

+ilenciosoD$ o Pr"ncipe da #aran/a$ se levantou apro)imadamente em13.

'omo o protestantismo cresceu$ ?ilipe Cda spanhaD enviou o *rutal5uque de Alva em 1K para suprimir a revolta.

ntre K.III e .III -here&es- foram e)ecutados$ e centenas de

milhares fu&iram.

Mas atravs de uma revolta do povo comum$ a no*re;a holandesa so*o comando de Qilliam da #aran/a fe; retroceder Alva$ at 'atólicosleais se viraram contra ele.

Todas as prov"ncias dos Pa"ses Bai)os uniram!se em*ai)o de Qilliam.

m 1I na Porcelana de 5elft$ Qilliam pu*licamente renunciou o seureinado.

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A Reforma Protestante

le se tornou um herói e so*reviveu a uma tentativa de assassinato$só morreu em 1 nas m4os de um se&undo assassino. Mas otra*alho continuou.

m 13K$ ?rança e n&laterra reconheceram a independFncia dasProv"ncias 7nidas$ e em 1KI3 os spanhóis oficialmente terminaram a

&uerra na tr&ua dos 5o;e Anos.

As Prov"ncias tornaram!se um pa"s 'alvinista$ produ;indo tais &randesartistas como Rem*randt e um pouco da teolo&ia mais perfeita.

0s Pa"ses Bai)os tam*m se tornaram a fonte dos piores dos errosevan&licos.

Jacó Arm"nio no in"cio dos anos 1KII ensinava o livre ar*"trio dohomem e a &raça condicional de 5eus.

0s seus disc"pulos$ chamados de Arminianos ou Remonstrantes$emitiram cinco pontos da teolo&ia.

0s 'alvinistas responderam com um conselho Protestanteinternacional$ o +"nodo de 5ordt C5ordrechtD$ que refutou oArminianos com seus próprios cinco pontos.

sses ficaram conhecidos como os cinco pontos do 'alvinismo.

Mas o Arminianismo cresceu e cresceu at infeccionar a &re/a dan&laterra e depois se tornou a teolo&ia dos Qesle6anos.

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A Guerra de <Trinta Anos= C1K1!1KD

sta &uerra nos tra; L conclus4o da Reforma quando falamos docontinente da uropa.

'omo a Guerra 'ivil Americana$ ela foi o sinal do fim de uma ra.

'omeçou como uma &uerra reli&iosa no esp"rito da Reforma eterminou como um conflito entre os novos estadosOnaçEes da uropa.

la começou como uma discuss4o so*re os direitos do mprioRomano$ e terminou com o mprio sendo um penhor entre os novos&randes poderes da uropa.

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A Reforma Protestante

m 1K1 os Protestantes de Boemia lançaram os re&entesimperiais 'atólicos fora da /anela do castelo em um fosso 1metros a*ai)o$ a -defenestraç4o C/o&ar da /anelaD de Pra&a-.

5epois eles denominaram o leitor ?rederico do Palatinadocomo o seu rei.

sso &arantiu que o imperador fi;esse &uerra contra Boemia.

ssa &uerra foi próspera$ e depois se se&uiu uma supress4o crueldos Protestantes$ suas propriedades$ universidade$ etc.

Apro)imadamente 8I.III Protestantes tiveram que dei)ar o pa"s$inclusive o pioneiro da educaç4o 'omenius.

0s 'atólicos depois se&uiram o mesmo curso no Palatinado$saqueando a 7niversidade de eidel*er& em 1K28 e rou*ando sua*i*lioteca para enviar ao aticano.

0 rei da 5inamarca tentou contrariar os &anhos do mperador nosanos 1K2I$ mas foi inefica;.

Por volta de 1K23$ a força 'atólica de aps*ur& Clem*re!se deque a spanha e o mprio eram &overnados pelo mesmoimperador de aps*ur&D foi vitoriosa em todo lu&ar$ quedespertou o ciHme dos reis 'atólicos$ n4o somente a inimi;adedos Protestantes.

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nt4o$ o rei #uterano Gustavo Adolfo$ da +ucia$ entrou em cena$o*tendo vitórias e tirando e)rcitos do campo.

le morreu *atalhando$ mas as suas vitórias foram o *astantepara fa;er os Alem4es dei)arem de lutar uns com os outros.

A Pa; de Pra&a$ 1K8$ terminou a parte reli&iosa da &uerra.

A ?rança 'atólica aliou!se com a +ucia Protestante contra aspanha aps*ur& e o mprio.

les lutaram at a Pa; de Qestfalia$ em 1K. A uropa tinha sidomais devastada durante os trinta anos do que nunca em uma&uerra sem sentido.

0s resultados foram$ na maior parte$ ne&ativos$ mas houveal&uns pontos positivos.

A li*erdade reli&iosa$ ou pelo menos toler@ncia$ cresceucomparado ao sculo anterior.

0s Reformados foram reconhecidos como uma i&re/a separada ele&al$ /unto com os #uteranos no mprio.

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A Reforma Protestante

N. 0s 'inco +olos da Reforma

Junto L Reforma Protestante se assentam quatro per&untas ou doutrinas*>sicas$ que se&undo criam estes reformadores$ constitu"am erro por parteda &re/a 'atólica Romana. stas quatro questEes ou doutrinas s4o:

'omo uma pessoa salva

0nde reside a autoridade reli&iosa

0 que a i&re/a

,ual a essFncia do viver crist4o

Respondendo a estas per&untas$ os reformadores protestantes$ comoMartinho #utero$ 7lrico %u"n&lio$ Jo4o 'alvino e Jo4o (no) esta*eleceram oque seria conhecido como as <'inco +olas= Csola

a palavra latina para HnicaD da Reforma.

stes cinco pontos da doutrina formam o coraç4o da Reforma Protestante$ eera por estas cinco doutrinas *"*licas essenciais que os reformadoresprotestantes afirmariam sua opini4o contra a &re/a 'atólica Romana$resistindo Ls e)i&Fncias a eles feitas para que voltassem atr>s em seusensinamentos$ mesmo at a ponto de morrer.

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stas cinco doutrinas essenciais da Reforma Protestante s4o:

+ola +criptura Csomente a scrituraD:

Afirma a doutrina *"*lica de que somente a B"*lia a Hnica autoridade paratodos os assuntos de f e pr>tica. As scrituras e somente as scrituras s4oo padr4o pelo qual todos os ensinamentos e doutrinas da i&re/a devem sermedidos. 'omo Martinho #utero t4o eloq[entemente afirmou quando a elefoi pedido para que voltasse atr>s em seus ensinamentos: <Portanto$ amenos que eu se/a convencido pelo testemunho das scrituras ou pelo maisclaro racioc"nio^ a menos que eu se/a persuadido por meio das passa&ens

que citei^ a menos que assim su*metam minha consciFncia pela Palavra de5eus$ n4o posso retratar!me e n4o me retratarei$ pois peri&oso a umcrist4o falar contra a consciFncia. Aqui permaneço$ n4o posso fa;er outracoisa^ 5eus queira a/udar!me. Amm-.

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A Reforma Protestante

+ola Gratia Csomente a &raça ! salvaç4o somente pela &raçaD:

Afirma a doutrina *"*lica de que a salvaç4o pela &raça de 5eusapenas$ e que nós somos res&atados de +ua ira apenas por +ua &raça.A &raça de 5eus em 'risto n4o meramente necess>ria$ mas aHnica causa eficiente da salvaç4o. sta &raça a o*ra so*renatural do

sp"rito +anto que nos tra; a 'risto por nos soltar da servid4o dopecado e nos levantar da morte espiritual para a vida espiritual.

+ola ?ide Csomente a f ! salvaç4o somente pela fD:

Afirma a doutrina *"*lica de que a /ustificaç4o pela &raça somente$atravs da f somente$ por causa somente de 'risto. W pela f em

'risto que +ua /ustiça imputada a nós como a Hnica satisfaç4oposs"vel da perfeita /ustiça de 5eus.

+olus 'hristus Csomente 'ristoD:

Afirma a doutrina *"*lica de que a salvaç4o encontrada somente em'risto e que unicamente +ua vida sem pecado e e)piaç4o su*stitutiva

s4o suficientes para nossa /ustificaç4o e reconciliaç4o com 5eus o Pai.0 evan&elho n4o foi pre&ado se a o*ra su*stitutiva de 'risto n4o declarada$ e a f em 'risto e +ua o*ra n4o proposta.

+oli 5eo Gloria Ca &lória somente a 5eusD:

Afirma a doutrina *"*lica de que a salvaç4o de 5eus$ e foi alcançada

por 5eus apenas para +ua &lória. sto demonstra que como crist4osdevemos &lorificar sempre a le$ e devemos viver toda a nossa vida

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A Reforma Protestante

5e muitas formas$ &rande parte da cristandade protestante precisa serdesafiada a retornar a essas doutrinas fundamentais de f$ da mesma formaque os reformadores desafiaram a &re/a 'atólica Romana no sculo N.

7ma Reforma Moderna

Restaurar a Prima;ia da Palavra de 5eus

Acreditamos que as scrituras so;inhas s4o a fonte suprema da autoridadeem matrias de f e pr>tica.

Temos de reconhecer que o fracasso de muitos l"deres tanto ensinar comoestimular o estudo da +a&rada scritura causou a ne&li&Fncia de muitosaspectos importantes do ensino *"*lico que resulta em i&nor@ncia daverdade *"*lica e a*andona os seus mem*ros propensos L decepç4o.

Restaurar a 5outrina B"*lica de +alvaç4o

A pre&aç4o do van&elho deve incluir uma chamada clara aoarrependimento e /ustificaç4o pela f so;inha$ com um reconhecimento quetal salvaç4o nos livra do /u";o eterno.

stamos no peri&o de usar uma mensa&em superficial e mtodos quedespo/am a &ente de um conhecimento verdadeiro da salvaç4o.

Restaurar 0*/etividade L nossa ?

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A Reforma Protestante

ssa a ordem certa$ /> que a verdade leva L unidade verdadeiraZ

Para *uscar esta unidade verdadeira reconhecemos a necessidade demaior transparFncia entre os que mantFm pontos de vista diferentes.

Temos de *uscar cada oportunidade de e)pressarmos nossasdiferenças e avali>!los na lu; da verdade *"*lica.

Restaurar o +entido da +antidade de 5eus

5entro do Movimento 9eo!Pentecostal temos se tornado casuaisdemais com 5eus.

m*ora le se/a o nosso Pai$ le um 5eus +anto.

Jesus muitas ve;es se diri&ia a 5eus como <Pai +anto=.

+em um sentido da &rande;a de 5eus$ h> pouco desenvolvimento docar>ter crist4o verdadeiro e maduro.

Restaurar uma 'ompreens4o B"*lica da Miss4o e o 0*/etivoda &re/a.

Acreditamos que a doutrina de +e&unda inda de 'risto muitas ve;es

foi alterada ou ne&li&enciada pela &re/a de ho/e que assim a dei)amal preparada e equipada para Hltimos dias.

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A &re/a tem de ocupar!se totalmente na sua miss4o de dar umaproclamaç4o clara da sua esperança eterna$ e preparar!se para ser a9oiva de 'risto.

sta chamada n4o uma chamada de voltar ao formalismo morto$

mas viver e ensinar a palavra de 5eus no poder e a compreens4o dosp"rito +anto.

sta chamada n4o para censurar o povo de 5eus$ mas estimulartodos nós a um amor de todo nosso coraç4o ao +enhor na o*ediFnciados seus mandamentos e propósitos.

sta chamada n4o L introspecç4o interna$ mas a uma e)press4oe)terna vital e a testemunhar do amor e a misericórdia de 5eus.

sta chamada n4o para invalidar nenhum mover passado de 5eusno Movimento 9eo!Pentecostal$ mas uma nova chamada a todos oscrentes Cno qual nos inclu"mosD para serem a &re/a do 5eus vivo$ opilar e a fundaç4o da verdade C1Tm 8.1D.

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A Reforma Protestante

0 +enhor Jesus enviou um aviso forte L &re/a em +ardes queacreditamos uma mensa&em para nós ho/e: -desperte e fortaleça oque resta e que estava a ponto de morrer$ /> que n4o encontrei suaso*ras perfeitas aos olhos do meu 5eus- ! Ap 8.2.

A Reforma Protestante foi marcada por homens que decidiram se&uira Jesus$ que fi;eram de sua vida um testemunho do que 5eus podefa;er na vida de qualquer um de nós. 5evemos estar dispostos a$assim como aqueles homens$ defender as principais doutrinas da*"*lia e proclam>!las em alto e *om som. ,ue 5eus nos concedaousadia e cora&em para anunciarmos a verdade de sua palavraLqueles que est4o em caminhos tortuosos.

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