130ª subseção de ribeirão pires · da oab/sp artigo: comissão do idoso rumos para empresas em...

Ribeirão Pires

Ribeirão Pires

União e Trabalho em Prol da Advocacia

130ª Subseção de Ribeirão PiresRio Grande da Serra

2017

130ª Sub

seção d

e Rib

eirão P

ires

Súmario

Súmario

ENDEREÇO: R. PRESIDENTE KENNEDY, 133 CEP: 09400-040 - Ribeirão Pires(SP) E-mail: [email protected] Telefone(s): (11) 4824-4336 / 4823-7466

DIRETORIA PRESIDENTE: RICARDO ABOU RIZK

VICE-PRESIDENTE: ROBERTA YUMI RIBEIRO TOKUZUMI

SECRETÁRIO(A) GERAL: WILSON DICIERI

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Diretoria

Palavra do Presidente

Dia do Advogado

Artigo: Pequena Reflexão Sobre O Tribunal de Ética e disciplina da OAB/SP

Artigo: Comissão do Idoso Artigo: Campanha de Sustentabilidade

Artigo: Comissão de Cultura e EventosArtigo: Direitos e Prerrogativas Inerentes ao Exercício da Advocadia

Artigo: A Reforma Trabalhista

Artigo: Recuperação Judicial

Artigo: A comissão de direitose prerrogativas

Artigo: Valores aosjovens advogados

Artigo: Amor a Subseção

Artigo: O Tribunal do Júri

Artigo: Uma Historia à Serviço da Advocacia PaulistaArtigo: Comissão da mulher

Artigo: Coordenador da Assistência Judiciária...Artigo: A Delação Premiadano BrasilArtigo: Assistência Judiciária Gratuita em R.G. da Serra

Artigo: Perspectiva de Novos Rumos para Empresas em CrisesArtigo: Comissão dos Negros e Anti-Discriminatórios

Artigo: Usucapião Extrajudicial

Artigo: O Filtro do Magistrado que pensa

Artigo: Assistência Judiciária

Comissões

1º Congresso de Direito Material e Processual do Trabalho

130ª Subseção de RIBEIRÃO PIRES

SECRETÁRIO(A) ADJUNTO(A): NEIDE PRATES LADEIA SANTANA

TESOUREIRO(A): ANDRÉA DOS SANTOS TEIXEIRA

TESOUREIRO ADJUNTOJOSÉ CARLOS RODRIGUES JUNIOR

CAPA Luiza Breve

PROJETO EDITORIAL Jessica Guedes

DIAGRAMAÇÃO E ARTE Jessica Guedes

FOTOS Divulgação

RESPONSÁVEL COMERCIAL Luiz Bueno (11) 9.8845-1211Ivanilda Augusto Bueno da silva - MECNPJ: 26.436.010/0001-68


4 OAB Ribeirão Pires

Estimados advogados (as) inscritos (as) na 130ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil com

muita honra a nossa Diretoria lança a 1ª Revista da OAB Ribeirão Pires/Rio Grande da Serra.

Agradeço a DEUS por me dar saúde e pelos momentos, oportunidades, pessoas e desafios que coloca em minha vida. Agradeço à toda a minha família, em especial meus pais (Adnan e Maria Cristina), avós (Raphael, Nazek, Ernesto e Iaw), irmãos (Larissa e Fábio), esposa (Karina) e filhas (Sofia e Bruna) pelos princípios e educação que me passaram e por serem o arrimo que são e sempre serão em minha vida. Agradeço a minha Diretoria pelo trabalho e dedicação que dispõe em prol da nossa advocacia. Agradeço ao Dr. Patrick Pavan por me ter “aberto as portas” da OAB. Agradeço a todos os advogados (as) por terem dado o voto de confiança em mim e na minha Diretoria para representá-los à frente da nossa OAB local.

Com muita honra e trabalho estamos encerrando o nosso segundo ano à frente da 130ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil e entre outras conquistas estamos lançando a 1ª Revista da OAB Ribeirão Pires/Rio Grande da Serra.

O lançamento da nossa Revista da OAB é um antigo sonho que se realiza e que com certeza engrandece ainda mais a nossa estimada, honrada e respeitada Subseção.

Ao lado da minha incansável Diretoria, dos Presidentes de Comissões, dos Conselheiros locais e dos demais colegas advogados (as) que participam da gestão desenvolvemos com muito afinco um

Ricardo Abou Rizk Presidente OAB Ribeirão Pires

ORDEM E PROGRESSO

trabalho árduo visando melhorias nas nossas condições de trabalho, sempre primando pelo diálogo entre as partes e no bom relacionamento entre as instituições.

Durante estes dois anos de gestão, foram proporcionados cursos e palestras para fomentar o debate e a qualificação dos profissionais nos assuntos inerentes a cada uma das especialidades do Direito, foram feitas parcerias com o comércio local e regional para garantir vantagens aos advogados (as), foram realizados atividades culturais, sociais e eventos dos mais diversos, visando a integração entre os colegas, bem como da nossa OAB, como instituição, com a sociedade.

Evidentemente sabemos que temos muito trabalho pela frente, mas tenho a consciência tranquila para afirmar que estamos fazendo o máximo e que não medimos esforços para representar da melhor maneira possível os interesses da nossa advocacia e dos inscritos na 130ª Subseção da Ordem dos


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Advogados do Brasil.Por fim agradeço a Diretoria da OAB/

SP presidida por nosso líder Dr. Marcos da Costa que sempre entendeu as causas inerentes à OAB local, atendendo as nossas reivindicações e pleitos de forma cortês e humana.

Não poderia, ainda, deixar de agradecer os nossos parceiros/patrocinadores que viabilizaram o nosso projeto da Revista da OAB Ribeirão Pires/Rio Grande da Serra e transformaram o nosso sonho em realidade.

Finalizo dizendo que confio nos ditames éticos e morais e na boa índole das pessoas e pretendo ao lado da minha Diretoria finalizar o mandato ao qual fomos eleitos de forma condizente com os anseios da

nossa advocacia e sempre levando ao patamar mais alto a nossa OAB Ribeirão Pires/Rio Grande da Serra, que é feita de advogados (as) do mais pesado quilate, seja do ponto de vista profissional seja do ponto de vista pessoal.

Parabéns advogados (as) inscritos na 130ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil por mais esta expressiva conquista e por outras conquistas que com certeza estão por vir.

Saibam que sem a figura de cada de um de vocês, advogados (as), estas conquistas jamais seriam possíveis, pois a nossa União é que nos faz especiais e nos torna fortes. PARABÉNS FAMÍLIA OAB RIBEIRÃO PIRES/RIO GRANDE DA SERRA.

Diretoria


Auxílio-Acidente deQualquer NaturezaU

m nicho pouco conhecido pelos aplicadores do direito é o auxílio-acidente de qualquer natureza.

O artigo 86 da Lei 8.213/91, com a alteração da Lei nº 9.528/97, passou a constar:

“O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.”

O Decreto 3.048/99, em seu artigo 30, § único, entende que acidente de qualquer natureza ou causa aquele de origem traumática e por exposição a agentes exógenos (físicos, químicos e biológicos), que acarrete lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda, ou a redução permanente ou temporária da capacidade laborativa.

Assim sendo, precisamente seja qual for o acidente, que reste redução de

capacidade laboral ao segurado dará direito de

ver deferido o benefício, que na verdade é uma indenização.

Nesse caso, o que deve ficar claro para o operador do direito é que no momento do requerimento do benefício precisa ser realizada uma distinção entre o benefício de auxílio-acidente de qualquer natureza e o benefício de auxílio-acidente do trabalho, administrativamente eles têm numeração diferente sendo que o primeiro é classificado como B/36 e o segundo como B/94. A diferenciação de um e outro benefício decorre também a competência já que o primeiro é competência da Justiça Federal e o segundo é de competência das Justiças Estaduais.

Tratando-se, portanto, de ação que pretende a obtenção de auxílio-acidente decorrente de acidente de qualquer natureza, que denomina-se auxílio-acidente previdenciário, a competência para o deslinde da questão é da Justiça Federal, consoante previsão contida do artigo 109, inciso I, da Constituição Federal, além do artigo 129 da Lei nº 8213/91, e artigos 113 e 303, II, do Código de Processo Civil.

Dra. Neide Prates Ladeia SantanaSecretária Adjunta da OAB Ribeirão Pires

Diretoria

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GVLawem Santo André

Pós-Graduação em:

Direito do Trabalho e PrevidenciárioDireito Empresarial Processo Civil

strong.com.br/gvlaw

Diretoria


Advocacia: Uma Paixão

Tem-se que reconhecer o trabalho voluntário exercido pela diretoria, membros de comissões e conselheiros

da OAB Ribeirão Pires, que com o espírito cidadão de unir todos num trabalho harmonioso e equilibrado em prol da advocacia de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, agem para termos uma OAB Forte e uma advocacia respeitada.

A Ordem tem um sistema único, que ao mesmo tempo reparte suas funções para executar o todo. A união e a fortaleza da entidade estão na entrega voluntária dos gestores que oferecem seu tempo, deixando seus escritórios, muitas vezes sua família para servir à advocacia.

Temos avançado bastante nestes quase dois anos de gestão, implantando uma forma participativa de administrar, sempre pensando no melhor para os advogados e advogadas de nossa Comarca, não abrindo mão da defesa do cidadão e dos seus direitos, fazendo cumprir nosso papel de Guardião da Constituição.

A defesa das prerrogativas dos advogados e advogadas vem tendo maior ênfase com a setorização da Comissão de Prerrogativas.

A nossa Constituição Federal, afirma que “o advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por seus atos

e manifestações, no exercício da profissão, nos limites da lei”.

As prerrogativas dos

advogados estão no Estatuto da Advocacia, Lei n° 8.906/94, artigos 6º e 7º, garantindo o direito de exercer a defesa plena de seus clientes, por isso se afirma, quando um advogado tem sua prerrogativa violada, está sendo violados os direitos do cidadão, prejudicada com essa atitude a plena defesa.

O Advogado tem que exercer o seu trabalho com independência e autonomia, sem temer a qualquer autoridade que possa tentar impedir ou diminuir o seu papel enquanto defensor das liberdades. As prerrogativas não se confundem com privilégios, pois estabelecem garantias para que o advogado possa ser representante e defender os legítimos interesses de seus clientes.

O advogado no seu papel de serviço público tem como função social a defesa dos direitos do cidadão, que confiam seus interesses a estes profissionais, dando-lhes poderes, informações para a defesa, tendo que ser feita com autonomia e em situação de igualdade entre advogado, Ministério Público, Magistratura e qualquer outra autoridade.

A OAB não é somente uma instituição de classe, que fiscaliza uma profissão, sendo muito mais que uma entidade corporativa, temos nos envolvido com as grandes causas que ocorrem no Brasil a fora, melhorando as instituições da República, agindo de forma independente.

Andréa Dos Santos Teixeira Diretora Tesoureira da 130ª Subseção de Ribeirão Pires

Diretoria

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Dra Roberta Yumi Ribeiro TukuzumiVice-Presidente OAB Ribeirão Pires

Em pouco mais de um ano e meio de mandato, sinto que estamos atingindo o objetivo inicialmente traçado.

A advocacia ribeirãopirense e rio-grandense encontra-se cada vez mais privilegiada, contando com uma série palestras e cursos

para aprimoração do conhecimento jurídico.

Os eventos como festa junina, jantar em

comemoração ao dia do advogado e confraternização de final de ano já são tradição em nossa Comarca, e cada ano que passa conta com a presença de mais colegas, demonstrando assim a unidade do nosso grupo.

Sinto-me muito orgulhosa de fazer parte de um grupo tão empenhado em lutar pelos direitos da advocacia e cidadania, em busca de justiça.

Retrospectiva

[email protected]

(11) 94548-3386

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PÓS-GRADUAÇÃOPresencial ou a Distância

POLOS PRESENCIAIS: São Caetano do Sul . São Paulo

ComplianceDireito AdministrativoDireito Aplicado aos Serviços de SaúdeDireito CivilDireito ConstitucionalDireito de FamíliaDireito do ConsumidorDireito do TrabalhoDireito e Processo do TrabalhoDireito e Processo TributárioDireito EleitoralDireito ImobiliárioDireito PenalDireito Penal e Processual PenalDireito PrevidenciárioDireito Processual CivilDireito TributárioMBA Executivo em Direito Empresarial -Law and Business Manager

CURSOS PRESENCIAIS

Ciência PolíticaComplianceDireito AdministrativoDireito AmbientalDireito Aplicado aos Serviçosde SaúdeDireito CivilDireito ConstitucionalDireito ContratualDireito de FamíliaDireito do ConsumidorDireito e Processo do TrabalhoDireito EletrônicoDireito EmpresarialDireito ImobiliárioDireito PrevidenciárioDireito Processual CivilDireito Tributário

CURSOS A DISTÂNCIA

Diretoria


DiretoriaAssistência Judiciaria

Primeiramente quero agradecer ao Sr. Presidente da 130ª subseção de Ribeirão, Dr. Ricardo Abou Rizk, pelo

espaço concedido para esse breve relato. A Comissão da Assistência Judiciária

Gratuita, na pessoa de seu Presidente Wilson Dicieri, e seus coordenadores, os advogados, Pedro Cassiano Santos Filho, do Thiago Henrique de Assis Mondoni e Carlos Henrique Maduro Veloso tem a honra de tecer um breve relato sobre esta comissão e o convênio da Assistência Judiciária, conforme segue:

A Assistência Judiciária Gratuita é um convênio estabelecido entre OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, cuja entidade é quem paga os honorários dos advogados conveniados, com base numa tabela existente entre as partes.

A prestação do serviço da Assistência Judiciária é necessária, uma vez que é obrigação do Estado disponibilizar um defensor para as pessoas comprovadamente carentes, já que o Estado não consegue dar conta da demanda de pessoas que necessitam de atendimento jurídico, razão pela qual foi criado o referido convênio para poder atender essas pessoas que não têm recursos financeiros para contratar um advogado no sentido de defender seus interesses pessoais.

Esse serviço é realizado na Casa do Advogado em Ribeirão Pires, situado na Rua Presidente Kennedy, Nº 133, onde tem todo o suporte para atender e acomodar sentados, todos os Assistidos que ali procuram.

A OAB Seção Ribeirão Pires conta com aproximadamente com 150 advogados conveniados inscritos, sendo 100 de Ribeirão Pires e 50 em Rio Grande da Serra, para proporcionar o atendimento aos Assistidos, para tanto, o agendamento para atendimento funciona na casa do Advogado de Segunda a Sexta-feira, no horário das 9:00 as 18:00 horas. Após o agendado o Assistido é atendido toda a Terça ou Quinta-Feira, cujo atendimento é composto por 4 advogados e 1 coordenador, sendo que nos casos urgentes, tais como, mandado de segurança para remédios e vaga em creches, medidas cautelares de separação corpos, processo com audiências designadas, cartas precatórias, etc., o assistido já sai com a indicação do advogado no mesmo dia e hora. Já nos demais casos, o retorno para pegar a indicação do advogado é de uma semana. Portanto, o prazo entre o agendamento para ser atendimento e a indicação do advogado não passa de 15 dias. São atendidos em média 80 assistidos por semana, sem contar as inúmeras orientações fornecidas através dos advogados conveniados para as pessoas que procuram a casa do advogado. As áreas atendidas pela Assistência Judiciária são: Cível, Família e Criminal, sendo que as demandas mais procuradas consistem em Ação de Alimentos, Execução de Alimentos, Divórcio, Cautelares de Separação de Corpos. Cumpre esclarecer que na ocasião em que o atendimento da Assistência Judiciária Gratuita era efetuado pela Procuradoria

Diretoria

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Dr Wilson Dicieripresidente da Comissão de assistência judiciaria da 130 subseção de Ribeirão Pires e secretario da Subseção.

do Estado, a indicação de advogado para o Assistido chegava a durar até 3 meses, uma vez que um único procurador não dava conta da demanda.

Temos a satisfação de frisar que existe na casa do Advogado um atendimento diferençado para as Assistidas que sofrem

violência doméstica, cujo atendimento é fei to pela comissão da mulher, numa sala

totalmente reservada, para evitar qualquer constrangimento para assistida.

Ex is te também um atendimento diferenciado para os idosos, realizado pela comissão do idoso, na pessoa do advogado Eric Marques Regadas.

Por f im, deixamos um aler ta aos advogados que desejam se inscrever no convenio da Assistência Judicia Gratuita, que a abertura das inscrições se processam no mês de novembro de cada ano.

Diretoria

Diretoria


Manutenção do Convênio Médico

Recentemente o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se posicionou em relação a um tema de grande relevância para

advocacia de São Paulo.O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)

vinha tomando um posicionamento diferenciado dos demais tribunais sobre a manutenção do convênio médico de empregados demitidos sem justa causa e aposentados: as decisões concediam a manutenção do convênio médico a ex-empregados e aposentados que participavam de convênios médicos coletivos no regime de coparticipação ou contribuição indireta. O posicionamento, na opinião de parte dos juristas, contrariava o artigo 30, § 6°, da Lei 9656/98.

Os regimes acima, na prática, significam o pagamento direto com descontos da parcela em coparticipação, ou seja, parte do valor descontado na folha de pagamento do empregado após a utilização do plano de saúde, ou a integralidade da prestação custeada pelo empregador, hipótese em que o valor integraria a remuneração do empregado.

Para o tribunal paulista, os empregados teriam direito à manutenção do convênio

por entender que, apesar de não cont r ibuí rem com descontos mensais na folha de pagamento,

contribuíam com sua força de trabalho, ou seja, de forma indireta, por se tratar de contribuição in natura, possibilitando que o empregador pagasse pelo contrato de convênio com os lucros advindos dos esforços dos trabalhadores, consequentemente, integrando a remuneração deles.

Todavia, o STJ analisou os Recursos Especiais 159.434/SP, 1.608.346/SP e 1.592.581/SP, e posicionou-se de forma contrária ao TJ-SP: entendeu que o convênio não é considerado salário, e sim um incentivo ao trabalhador, por existir expressa previsão legal no artigo 458 § 2°, inciso IV, da CLT, o que torna descabido o entendimento de que o trabalhador realizava contribuição in natura das mensalidades do convênio.

A decisão do STJ, de certa forma, acaba por desamparar os trabalhadores na velhice, visto que na aposentadoria, atingida normalmente em idade avançada pela maioria dos brasileiros, os trabalhadores têm grandes dificuldades de encontrar um convênio médico de custo acessível e prazo de carência razoável.

A consequência lógica do posicionamento é a sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS), que deverá arcar com a demanda de todos aqueles que não têm condições de custear convênio médico, inclusive os empregados e ex-empregados aposentados.

José Carlos Rodrigues Junior Tesoureiro Adjunto da 130ª Subseção de Ribeirão Pires

Diretoria

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Rua São José, 50 - PaulicéiaSão Bernardo do Campo

Tel.: 114178 9024/4173 1634www.varandao.com.br


Congresso

Congresso realizado no dia 10/12/2016 por nossa Subseção sob a Presidência do Dr. Ricardo Abou Rizk e da Comissão

de Direito e Processo do Trabalho Dr. Felipe Bastos de Paiva Ribeiro, onde contou com ilustres presenças dos palestrantes e debatedores Desembargadores Federal do Trabalho do TRT da 2ª Região Dr Francisco Ferreira Jorge Neto, Dr Valdir Florindo e Dr David Furtado Meirelles, como ainda dos ilustres advogados Dr Sergio Macário, Dr Elton Eneas, Dr Thiago Abreu Menegaldo, Dr Leonel Maschietto, Dra. Olivia Pedro Rodrigues e Dr Gilberto Maistro Junior. Na oportunidade houve uma homenagem ao

1º Congresso de Direito Material e Processual do Trabalho

nosso Conselheiro Seccional da OAB/SP Dr Patrick Pavan e do nosso querido Dr Kentaro Kamoto (“in memoriam”) na pessoa de sua esposa.

SIMULAÇÃO DE AUDIÊNCIA TRABALHISTANo dia 04/02/2017, tivemos o prazer em receber o Dr. Francisco Ferreira Jorge Neto, Desembargador do Trabalho do TRT da 2ª Região o Dr Francisco Ferreira Jorge Neto e o nosso amigo advogado Dr Thiago Abreu Menegaldo, que ministraram uma simulação de audiência trabalhista em nossa Subseção, momento de aprendizado e aprimoramento.

15

Congresso


Comemoração

No dia 15/08/2017 foi realizada na Câmara Municipal de Ribeirão Pires a Sessão Solene em Comemoração ao

Dia do Advogado e também foi entregue o Título de Cidadão Ribeirão-Pirense ao Presidente da OAB/SP, Dr. Marcos da Costa.

O evento contou com a participação de membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como com representantes da OAB de todo o ABCDMR e de Conselheiros da OAB da Região, além da presença do maior líder Bandeirante, Dr. Marcos da Costa, o que consolidada o prestigio da Advocacia de Ribeirão Pires e Rio Grande

Dia do Advogadoda Serra em nossa Região.

A OAB local participou do evento através de toda a sua diretoria representada por seu Presidente Dr. Ricardo Abou Rizk e do Conselheiro Estadual Patrick Pavan.

Na sessão solene advogados do Município foram homenageados recebendo menção honrosa pelo dia do Advogado e o Presidente da OAB/SP, Marcos da Costa, recebeu com justiça e mérito o Título de Cidadão Ribeirão-Pirense por tudo que representa para nossa advocacia e pela sensibilidade e boa vontade nas causa inerentes à advocacia local, o que repercute na nossa sociedade.

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Comemoração


Comemoração

Para o Presidente da OAB Ribeirão Pires, Dr. Ricardo Abou Rizk, “o ato demonstra a força, prestígio e união da advocacia local, e assim deve ser pois o advogado é quem promove justiça social e todos os momentos históricos do Brasil contaram com a presença de advogados e da OAB, defendendo os pilares da Democracia e do Estado Democrático de Direito, motivo pelo qual me orgulha muito fazer parte desta família OAB.”

Para o Conselheiro Patrick Pavan “ Foi um dia para ser marcado nos anais da Câmara e da OAB, o comparecimento maciço lotando o plenário da Casa de Leis, demonstrando a Força da OAB que zela pela cidadania e por seus filiados, Gabriel Roncon nosso querido vice Prefeito entregou o título ao Presidente Marcos da Costa que fez um

discurso emocionante q levou a plateia ao delírio deixando uma mensagem para que todos pensem num futuro melhor, fechando o evento as palavras do Prefeito KIKO que contagiou a todos e marcou sua presença.

A advocacia local através da 130ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil agradece aos Vereadores Professor Amaury Dias e Humberto Dorto Neto pela iniciativa e condução da realização da Sessão Solene em Comemoração ao Dia do Advogado, bem como pela justa indicação dos advogados homenageados e ao atual Vice-Prefeito Gabriel Roncon pela iniciativa de entrega do Título de Cidadão Ribeirão-Pirense ao Dr. Marcos da Costa, grande líder da advocacia bandeirante, e que muito nos enobrece.

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Comemoração


Fernando Calza de Salles FreireArtigoPequena Reflexão Sobre O Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP

O Tribunal de Ética e Disciplina da OABSP é, atualmente, composto por 26 (vinte e seis) Turmas Disciplinares, sendo 8 (oito)

Turmas situadas na Capital e 18 (dezoito) Turmas distribuídas por todo o Estado de São Paulo, ou seja, no Interior e no Litoral. Duas são as razões para este processo de descentralização das Turmas do Tribunal de Ética e Disciplina da OABSP, que iniciou na Gestão do Presidente Luiz Flávio Borges D’Urso e que continua ocorrendo na gestão do Presidente Marcos da Costa, a saber: 1). tornar o processo mais próximo das partes; e 2) tornar o processo mais célere, respeitado o direito ao devido processo legal, ao princípio do contraditório e ao princípio da ampla defesa. Atualmente, a cada ano, em média, são apresentados 12.000 (doze mil) processos novos, no Estado de São Paulo, nas Turma Disciplinares do Tribunal de Ética e Disciplina da OABSP. Deste número, em média, 6.000 (seis mil) processos são arquivados, em face do parecer de admissibilidade e, dos 6.000 (seis mil) remanescentes, em média, 3.000 (três mil) são julgados improcedentes e 3.000 (três mil) são julgados procedentes. Apesar do número elevado, de 3.000 (três mil) Advogados/Advogadas condenados (as) nas penas de advertência (leve), censura (média) e suspensão (grave), não me parece um número percentualmente preocupante, vez que somos, atualmente, cerca de 300.000 (trezentos mil) Advogados/Advogadas ativos (as), no Estado de São Paulo, ou seja, apenas cerca de 1% são condenados (as).

Além do mais, as infrações, por força do EOAB, são apuradas onde praticadas e, assim, neste número de 3.000 (três mil) condenações, temos muitos Advogados/

Fernando Calza de Salles FreirePresidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OABSP e Conselheiro Secional

Advogadas de outras Secionais, não bastassem aqueles Advogados/Advogadas recorrentes nas práticas infracionais. De toda a forma, parece-me importante ressaltar que o Tribunal de Ética e Disciplina da OABSP não é corporativo, ou seja, não perdoa Advogados/Advogadas se praticarem atitudes infracionais.

Importante, ainda, parece-me mencionar que o Conselho Secional de São Paulo, atualmente responsável por apreciar os casos de exclusão (infração gravíssima), também não se furta a enfrentar a análise dos casos, em suas Sessões mensais, sendo oportuno salientar que, em 2013, 40 (quarenta) Advogados/Advogadas foram excluídos (as); em 2014, foram 30 (trinta) exclusões; em 2015, 80 (oitenta); e, em 2016, cerca de 35 (trinta e cinco). Vejam que o Tribunal de Ética e Disciplina da OABSP e o Conselho Secional “cortam em sua própria carne”. Importante referir, outrossim, que, atualmente, somos cerca de 4.000 (quatro mil) Advogados/Advogadas, que, voluntariamente, ou seja, sem remuneração, prestando serviços nas diversas Comissões de Ética (braços muito importantes na estrutura da Ética) e nas 26 (vinte e seis) Turmas do Tribunal de Ética e Disciplina da OABSP, exercendo as atribuições de Defensores, Assessores, Instrutores, Relatores, Presidentes de Turmas, Corregedor do TED e Presidente do TED, sendo fundamental agradecer, a todos/todas, a dedicação e o comprometimento, no desempenho destas diversas funções. Por fim, não posso finalizar, sem agradecer a Diretoria da Secional de São Paulo, na pessoa de nosso Presidente, Dr. Marcos da Costa, pela ajuda, motivacional, organizacional e financeira, para que o Tribunal de Ética e Disciplina da OBSP possa cumprir, a meu sentir, sua principal missão, qual seja, DEFENDER A BOA ADVOCACIA!

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Cervejas e Cachaças Artesanais (Marca Própria)

Bar

Restaurante Típico

Queijos e Frios

Porco no Rolete

Fogão à Lenha

Massas

Doces Caseiros

Saladas

Passeios a Cavalo

Horario de Funcionamento:Sábados, Domingos e Feriados

das 9 h às 18 h

[email protected]

11 4101.827711 99386.4792

Estrada Velha de Santos Km 37Riacho Grande - São Bernardo do Campo – SP

Restaurante com Porco no RoletePasseios a Cavalo

CharreteTirolesa

QuadricicloPlayground

Lago para PescaLocação para Eventos

Música ao VivoReservas para Aniversários

e Casamentos


Ana Paula Gomes De CarvalhoArtigo

É com muita alegria e satisfação que venho falar um pouco da Comissão de Cultura e Eventos de Ribeirão e Rio Grande da Serra, sendo

esta uma comissão que só me trás alegrias, nela pude conhecer pessoas maravilhosas, conhecer um pouco mais meus colegas e até seus familiares. É com muito amor e dedicação que reunimos nossos esforços para trazer cursos, palestras, aulas, confraternizações e eventos voltados a sociedade, sempre tentando fazer o melhor trabalho, para que nossos colegas possam usufruir ainda mais da nossa OAB, a dedicação de todos os membros para a realização das festas do calendário anual, sendo elas: festa junina, que é feita com muito amor para todos os advogados possam usufruir de um momento de descontração com a sua família e amigos, a festa esta em sua 4ª edição e já é um sucesso, entrando oficialmente ao quadro de atividades e eventos anuais da OAB Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Sem a presença de todos os colegas advogados isso não seria possível.

E esporadicamente tentamos reunir os colegas para uma confraternização fora de data, esses eventos são para que todos possam se conhecer, integrar o novo e o mais experiente advogado, fazendo assim uma troca de conhecimentos e parcerias, novas amizades. Mostrando assim que a casa da OAB e uma casa aberta para todos, integrando advogados e comarcas, possibilitando assim que o advogado possa usufruir de todas as benesses que a OAB oferece. E com muita alegria que associados e por iniciativa da comissão da Infância e juventude,

agregamos mais um evento em nosso calendário anual, esse em prol de 300 crianças

que estão em estado de necessidade entre Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, através da arrecadação de brinquedos novos ou usados em bom estado e doces, foi realizado um “Happy Hour” com a ilustre participação do cantor ANDRE SOUZA CAMBUI, O “DECO”. Presto minhas homenagens a Dra. Neide Prates, Dra. Melina Sirino dos Santos Silva Salviatti, Dra. Alessandra B. M. Zanella, DRA Karina Santos da Silva, membros atuantes e dedicados a comissão da infância e juventude da comarca de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra pela belíssima iniciativa. A Comissão de Cultura e Eventos agradece a todos os advogados, familiares e amigos que sempre prestigiam os eventos, palestras e ações sociais. Um especial e mais sincero agradecimento a todos que fazem com que a comissão de cultura e eventos que sempre luta para melhorar e trazer mais cursos, palestras e entretenimentos aos nossos advogados, amigos e familiares.

Permanecendo e agregando valores, conhecimento, dedicação a nossa Comissão de Cultura e Eventos – OAB, os ilustres membros: Alessandra B. M. Zanella, Carla R. de Souza, Carolaine K. Serrano, Jean Petrone, Maria de Lourdes. Santiago, Melina S.dos Santos S. Salviatti, Neide P.L. Santana, Sueli de Carvalho, Vanessa da S. Monteiro, Wellington M. de Vasconcelos, membros honorários: Roberta Y. R. Tokuzumi, Egle Munhoz e Adriana Menezes, que com a sua dedicação já ganhou o posto de membro vitalício, agradeço profundamente a todos pela ajuda e dedicação. Agradeço especialmente aos nossos advogados e colaboradores que sempre recebe a comissão com carinho, sem vocês não poderíamos realizar nossas atividades.

Comissão de Cultura e Eventos

Ana Paula Gomes De CarvalhoGraduada em Direito, advogada militante, Especialista em Direito previdenciário, Pós graduada em em Direito de Família e Sucessões, Pós graduada em direito do trabalho, presidente da comissão de cultura e eventos, membro atuante na comissão da mulher advogada e membro atuante na comissão de ética e disciplina da OAB/Ribeirão Pires-SP 130ª Subseção da OAB de Ribeirão Pires. Advogado e Consultor Jurídico.

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José Valdemar Romaldini JúniorArtigo

A expressão “prerrogativa” deve ser compreendida como garantias destinadas ao livre exercício de

uma determinada profissão. Na verdade, o vocábulo ‘prerrogativas’ equivale a ‘permissão especial’. Estas expressões revelam o conceito distinto do que pode ser entendido como ‘privilégio’, que denota a ideia de vantagem.

As prerrogativas profissionais inerentes ao exercício da advocacia são traduzidas como meios essenciais destinados a ensejar a proteção e o amparo dos direitos e garantias que o sistema de direito constitucional reconhece às pessoas e à coletividade em geral.

Como sabemos, no ano de 1994, passou a vigir a Lei nº 8.906 – ESTATUTO DA ADVOCACIA, com a finalidade de regulamentar a atividade da advocacia no Brasil. O referido diploma legal estabeleceu diversas prerrogativas aos advogados, principalmente em seus artigos 6º e 7º, e tais regramentos são como instrumentos de defesa da cidadania e promoção efetiva da justiça.

Entre os principais direitos do advogado, de plano, ganham maior destaque: o livre exercício da advocacia em todo o território nacional; a preservação de seu ambiente de trabalho (escritório ou residência) e seus ins trumentos de trabalho, a saber, livros, agendas, computadores, celulares, correspondências escritas e eletrônicas relativos à prática da advocacia; a comunicação com o cliente de forma pessoal e reservada em

Direitos e Prerrogativas Inerentes ao Exercício da Advocacia

qualquer estabelecimento onde esteja em face do tolhimento legal de sua liberdade; a presença de representante da OAB na hipótese de prisão em flagrante por motivo ligado ao exercício da advocacia, sob pena de anulação do procedimento na ausência do referido representante; somente ser recolhido preso antes de sentença transitada em julgado em sala de Estado-Maior, com instalações e comodidades condignas. Caso o Estado não disponha de tal alojamento, o advogado deverá ser recolhido à prisão domiciliar.

Outrossim, ao advogado é garantido o direito de transitar livremente em ambientes, a saber: salas de sessões dos Tribunais, salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, delegacias e prisões.

Ademais, o advogado poderá se recusar a figurar como testemunha no processo em que patrocinou, independente de autorização do constituinte. Essa garantia expressa o direito ao sigilo profissional da advocacia. No mais, o advogado é detentor de imunidade profissional, não podendo suas manifestações, em Juízo ou fora dele, que tiverem por objetivo a defesa dos interesses de seu cliente, ser passíveis de punição ou consideradas injúrias ou difamações.

Importante se faz lembrar que essas garantias não isentam o advogado de responder procedimentos administrativos perante a OAB em eventuais casos de abusos de seus direitos. Cabe, ainda, ressaltar que a prisão de um advogado em exercício somente poderá ser

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José Valdemar Romaldini Júnior

realizada mediante situação de flagrância em crime inafiançável.

Assim, impedir o trabalho do advogado não fere somente às prerrogativas profissionais inerentes a esta classe, viola, maiormente, os direitos e garantias constitucionais

destinadas a todo cidadão, independente de sua condição física, moral, psíquica e/ou financeira.

José Valdemar Romaldini JúniorAdvogado Presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da 130ª Subseção da OAB Ribeirão Pires Ex-presidente da 130ª Subseção da OAB Ribeirão Pires – triênio 2013/2015

Contudo, aqueles que não respeitam a advocacia atentam contra o direito da própria cidadania que a advocacia representa, praticando, portanto, ofensa mais grave do que as perpetradas pelos réus por eles condenados ou acusados. A Justiça que queremos é a Justiça célere, ética e de qualidade, a qual, acima de tudo, respeita o povo brasileiro e os seus advogados e as suas advogadas.


Dr. Felipe Bastos de Paiva RibeiroArtigoA Reforma TrabalhistaA reforma trabalhista entrou em nosso

ordenamento jurídico em pela PL 6787/2016 – Câmara Federal

e PLC 38/2017 – Senado Federal, que posteriormente foi aprovada e gerou a Lei nº 13.467 de 13/07/2017, trata-se de uma norma extremamente, que gerou críticas de diversos setores jurídicos, como ainda dos próprios empresários, por conta de suas imperfeições técnicas e possíveis inseguranças que poderiam advir.

Na prática, houve algumas alterações substanciais no Direito Material e Processual do Trabalho, óbvio que nessas poucas linhas seria impossível discorrer sobre todas as referidas alterações, com efeito, abordaremos as mais polêmicas, por assim dizer de forma geral.

O primeiro choque que se deu foi diretamente nas relações Coletivas de Trabalho, com a possibilidade do “negociado sobre o legislado” e intervenção mínima do Poder Judiciário nas tratativas coletivas de trabalho. Da mesma forma ainda, a possibilidade de negociação sem acordo coletivo de compensação de jornadas, como ainda, elastecimento do banco de horas e estabelecimento da jornada 12x36 (para alguns setores).

Igualmente, houveram polêmicas com a criação e estruturação do contrato de trabalho intermitente e do teletrabalho, visto como um potencial redutor de direitos e precarização da mão-de-obra. Como ainda, da própria terceirização da atividade-fim, o que a principio não visa à especialização da

mão-de-obra, mas sim a mercancia da mesma.

Alterações substanciais ainda, com a criação da quitação geral anual e da

figura do empregado hipersuficiente, inclusive dando uma autonomia maior na contratação. Sobre o contrato de trabalho, a instituição da figura do trabalhador autônomo exclusivo, notadamente instituindo a arbitragem como cláusula do contrato de emprego.

Com relação à mulher, mitigação da proteção ao labor insalubre, mesmo em condições de lactantes.

Na responsabilidade patrimonial dos empregadores, restrição ao Grupo Econômico e a responsabilidade societária, como ainda, a instituição, como no processo civil ordinário, do incidente de desconsideração da personalidade jurídica da pessoa jurídica.

Seguindo-se no campo processual – marco de inúmeras polêmicas – a restrição ao acesso da Justiça Gratuita, como ainda, estabelecendo sucumbência no processo (seja ela de honorários advocatícios, periciais, custas e despesas processuais). Instituição da prescrição bienal intercorrente executória, pedido de homologação de acordo judicial, endurecimento das regras do litigante de má-fé, limitação na redação de súmula pelo C. TST e alterações no campo recursal foram aprovadas igualmente.

A OAB Conselho Federal por sua Comissão Especial criada, foi contra a reforma, em diversos aspectos, como muitas outras entidades e demais membros do universo jurídico, decorrente principalmente pela ausência de consulta tripartite (população, órgãos públicos e organismos de classe (patronal e empregado)), porém, ela, boa ou não, foi aprovada e, competente agora, a nós juntamente com o Poder Judiciário e Ministério Público do Trabalho, atuar em suas regras. Que Deus nos ajude!

Dr. Felipe Bastos de Paiva RibeiroPresidente da Comissão de Direito Material e Processual do Trabalho da OAB/SP Subseção de Ribeirão Pires. Membro da Comissão de Prerrogativas da OAB/SP Subseção de Ribeirão Pires. Especialista em Direito da Seguridade Social (Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública)

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Dr. Felipe Bastos de Paiva Ribeiro

EXTENSÃOUNIVERSITÁRIA


ArtigoA Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa

Idosa da OAB de Ribeirão Pires, vem prestando atendimento jurídico gratuito

direcionado à população idosa carente desde meados do ano de 2014, através de consultas e nomeação de advogados gratuitamente nos termos do Convênio firmado entre a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e a OAB/SP, para aqueles idosos que precisam ingressar com ações judiciais e comprovadamente não dispõem de recursos para a contratação de advogado particular, observando a prioridade prevista na Lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso) e suas alterações.

O Plantão de Atendimento ao Idoso instituído em 2014 chegou a ser homenageado com uma Nota de Congratulações e Júbilo por parte da Câmara Municipal de Ribeirão Pires no mês de junho de

2016, em reconhecimento aos serviços prestados semanalmente, as sextas feiras, na Casa do Advogado de Ribeirão Pires, onde foram

Comissão do Idosoatendidos centenas de idosos carentes da cidade para solucionar os mais diversos problemas jurídicos que envolvem a pessoa idosa, sendo que, dentre eles, alguns são mais corriqueiros, como por exemplo: a necessidade de se obter junto a rede pública de saúde, medicamentos; insumos (fraldas geriátricas, alimentação especial e outros); tratamentos (câmara hiperbárica, hemodiálise, oncológico, etc.); exames; bem como, questões relacionadas com golpes financeiros sofridos pelos idosos no comércio; clonagem de cartão de crédito ou bancário, fraudes em empréstimos consignados; aumento abusivo de plano de saúde; resolução de conflitos na área do direito de família; sucessões; direito de propriedade; maus tratos e outros; e ainda orientações e encaminhamentos diversos. Os atendimentos são prestados semanalmente as sextas feiras, na Casa do Advogado de Ribeirão Pires, das 13h as 16h, de forma gratuita e pessoal, através do Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Idoso, Dr. Eric Regadas, e dos Ilustres Doutores, Dr. Luis Fernando Copolla, Dra. Leila Rubia da Conceição, e, Dr. Reginaldo Pereira dos Anjos Filho.

Dr. Eric Marques RegadasPresidente da Comissão do Idoso

Você já parou para pensar no quanto um simples hábito pode ser prejudicial ao meio ambiente? Tem coisas que fazemos

de maneira automática, sem nos darmos conta das consequências. No mundo todo, diariamente são usados mais de 500 milhões de canudinhos plásticos. Esses acessórios tão presentes em

nosso cotidiano representam 4% de todo o lixo plástico acumulado no planeta. O tempo de uso de um canudinho plástico é curto, mas, uma vez descartado no

Rosa RamosPresidente da COMISSÃO DO MEIO AMBIENTE |38a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil

meio ambiente, são necessários até mil anos para se decompor. Atualmente existem vários movimentos e campanhas ao redor do mundo incentivando as pessoas a pararem de usar canudinhos plásticos. Além disso, há opções de canudinhos biodegradáveis ou reutilizáveis que funcionam de modo semelhante ao dos talhares convencionais, lavados e higienizados após o uso. A Comissão do Meio Ambiente da 38ª Subseção da OAB promove a Campanha “Sem canudinho, por favor,”, incentivando seus membros e toda a sociedade a não utilizarem o canudinho plástico, bem como a ajudarem na divulgação dessa importante iniciativa. Canudinho plástico. Não ofereça. Não use.

Campanha de sustentabilidade: não use canudinho


Aislan de Queiroga Trigo Aislan de Queiroga TrigoArtigoAssistência Judiciária A Comissão de Assistência Judiciária

d a OA B S P v e m t r a b a l h a n d o diuturnamente, em conjunto com

a Diretoria da OABSP, para trazer avanços visando o fortalecimento da advocacia privada no âmbito da assistência judiciária.

A principal medida decorre do lançamento da campanha de valorização da advocacia particular no âmbito da assistência judiciária, pela qual pretendemos conscientizar os(as) mais de 52 mil Advogados(as) Conveniados a Assistência Judiciária para que busquem identificar quem, de fato, se enquadra na condição de carente, para fins do atendimento através da Assistência Judiciária, no Estado de São Paulo. Ainda nesse contexto, diante da necessidade de se direcionar o atendimento àquele que realmente se enquadra nessa condição, a Diretoria da OABSP encaminhou o Projeto de Lei Complementar 40/2016 à Câmara dos Deputados, que se encontra sob a relatoria do Dep. Fed. Arnaldo Farias de Sá, através do qual pretendemos identificar o carente, para fins do atendimento pela assistência judiciária. Tornando mais célere e eficiente o direcionamento do atendimento àquele que necessita, a teor do que dispõe o artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal.

Além desse importante trabalho, destaco a importante aprovação do Projeto de Lei Complementar Paulista nº 40/2016, que destina 40% do Fundo de Assistência Judiciária à prestação suplementar, como no caso do Convênio entre a OABSP e a Defensoria Pública de São Paulo.

No início de 2017, homologou-se a nova lista de inscritos no Convênio de Assistência

Judiciária, firmado entre a OABSP e a DPESP, pelo qual conseguimos avanças em questões que tornam mais simples e fácil a atuação do(a) advogado(a)

conveniado, como o fim da obrigatoriedade de utilização de documentos padrões da DPE e o encaminhamento eletrônico dos recursos de pagamento, previstos no Convênio de Assistência Judiciária, onde, somados ao novo método de comunicação entre os(as) Advogados(as) Conveniados com as Comissões de Assistência Judiciária das Subseções e das Coordenadorias Regionais, temos maior agilidade dos esclarecimentos e dos pedidos de providencias encaminhados.

Na ordem econômica, conseguimos avanços significativos na equiparação dos valores na atuação da infância e Juventude (procedimentos cíveis e de atos infracionais), além se significativo aumento na tabela de atuação nas causas de violência doméstica. Sabemos, ainda, que muito há de ser melhorado, mas esbarramos sempre no cenário econômico desfavorável e no grande número de atuações realizadas em todo o Estado, cujo impacto econômico poderia inviabilizar o convênio atual, remetendo-nos a um cenário desfavorável como do passado.

Hoje, o foco da atuação da Comissão de Assistência Judiciária da OABSP é a melhoria do sistema de pagamento das Certidões de Honorários, motivo pelo qual estamos avançando com o projeto já iniciado pelas gestões anteriores de processamento das “certidões eletrônicas”, cujo objetivo é extinguir a devolução das certidões preenchidas de forma incorreta e agilizar o pagamento das certidões encaminhadas mensalmente.

Faço aqui o registro do magnífico trabalho e o agradecimento a todos os(as) valorosos e abnegados(as) advogados(as) que atuam, pelo convênio de assistência Judiciária da OABSP, no atendimento às população carente do Estado de São Paulo, a quem coloco à disposição o trabalho de todos os(as) dedicados(as) integrantes das Comissões de Assistência Judiciária da Secional e das Subseções.

Aislan de Queiroga TrigoPresidente da Comissão de Assistência Judiciária da OABSP


Claudio Samora JuniorArtigoA Prorrogação do Prazo de 180 Dias e a Impossibilidade de Continuidade De Execuções Individuais para Recebimento de Créditos Concursais na Recuperação Judicial

É sabido que o fazimento de leis por parte do Poder Legislativo é uma forma de socialização. Para que se busque o bem

comum e a paz social entre os indivíduos o Estado utiliza-se de um arcabouço jurídico para que tenhamos regras de conduta, sem as quais a convivência em sociedade se tornaria impossível.

Nessa esteira, podemos apontar a Lei nº 11.101/2005 que regulamenta a recuperação Judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, como uma das leis mais importantes dos últimos tempos. Após a entrada da legislação em vigor tivemos a crise mundial de 2008, que até hoje gera reflexos em nossa economia que praticamente estagnou nos últimos dois anos.

A recuperação judicial das empresas veio para substituir a malfadada concordata que nada mais era do que a morte presumida das empresas. Uma novidade trazida do direito norte americano, berço do capitalismo, o qual mais do que ninguém sabe a importância de uma célula empresarial para o desenvolvimento de uma sociedade.

Com apenas 11 (onze) anos em vigor, referida legislação talvez seja uma das mais utilizadas nos últimos tempos, uma vez que não só preserva o empresário e a atividade empresarial, mas além de tudo o funcionário que por ser o elo mais frágil era sempre o prejudicado em momentos de crise, sendo por muitas vezes demitidos sem sequer terem recebido suas verbas rescisórias.

O instituto da recuperação judicial prevê que a empresa que tenha um alto passivo, que esteja comprometendo a atividade empresarial, pode começar vida nova apresentando ao juízo os motivos e sua intenção de recuperar a empresa.

A partir do momento do pedido de recuperação judicial o empresário deve fazer um corte na empresa, sendo legalmente proibido de pagar quaisquer valores que estejam sujeitos aos efeitos da recuperação judicial, ou seja, dívidas contraídas anteriormente ao pedido, sob pena do crime do artigo 172 da legislação em comento.

Com isso a legislação fornece ao empresário uma carência, a priori de 180 (cento e oitenta) dias, após o deferimento do pedido pelo juízo que normalmente se dá em 30 (trinta) a 60 (sessenta) dias, após apresentação de toda a documentação exigida pelo artigo 51 do Diploma Legal.

Ocorre que o prazo de 180 (cento e oitenta) dias baseia-se no direito norte americano onde o magistrado tem prazos certos e definidos e segundo uma juíza de Nova York, o atraso em 1 (um) dia de qualquer ato processual deve ser reportado a Suprema Corte, razão pela qual referidos prazos normalmente são cumpridos.

No Brasil infelizmente em razão do auto número de processos, especialmente nas Comarcas menores onde os magistrados acumulam diversas matérias, o prazo de 180 (cento e oitenta) dias não é suficiente para que se cumpra as etapas previstas na legislação

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Claudio Samora JuniorAdvogado empresarial, pós-graduação strictu sensu em direito empresarial pela Universidade Paulista- SP e bacharel em direito pela Universidade Paulista-SP

e por esse motivo a Segunda Seção do STJ vem reiteradamente decidindo que, em regra, uma vez deferido o processamento ou, a fortiori, aprovado o plano de recuperação judicial, revela-se incabível o prosseguimento automático das execuções individuais, mesmo após decorrido o prazo de 180 dias previsto no art. 6º, § 4º, da Lei 11.101/2005.

Destarte, o Superior Tribunal de Justiça entende que o prazo que segundo a lei seria improrrogável, deve ser prorrogado nos termos do princípio da preservação da atividade

empresarial, sendo certo que na prática o prazo entre o pedido de recuperação judicial e início dos pagamentos aos credores

se dá em 2 (dois) anos. O entendimento do STJ está de acordo com o intuito da lei, qual seja, de preservar acima de tudo o trabalhador, a atividade empresarial e a paridade entre os credores para recebimento de vosso crédito.

Efetuando uma análise lógico-sistemática entre os artigos 47, 49, 59, 73, IV e 172 da Lei n 11.101/2005, concluímos pela impossibilidade do recebimento de crédito concursal pela via oblíqua, qual seja continuidade de ações, enquanto não houver havido a assembleia geral de credores, desde que a recuperanda não concorra com culpa para esse atraso, uma vez que caso isso ocorra teremos naufragada a tentativa do Estado na manutenção da fonte produtora de empregos e geradora de riqueza, qual seja a sociedade empresária.


Leandro Sarcedo Artigo

Conforme estabelece o artigo 1º, incisos II e III, da Constituição, o Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito, que tem

como fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana. Para que tais fundamentos sejam garantidos, por vezes, é necessária a presença e atuação de advogado, como profissional garantidor do cumprimento da lei e dos direitos fundamentais dos cidadãos. A imprescindibilidade do advogado está disposta no artigo 2º do Estatuto da Advocacia, bem como no artigo 5º, inciso LXIII, da Constituição, o qual expõe que “o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”.

Em razão da importância da atuação dos profissionais da Advocacia, o artigo 133 da Carta Magna, dispõe que “o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”. Trata-se da prerrogativa profissional fundamental, da qual decorrem todas as demais.

O Advogado, exercendo papel constitucional de coadminis trador da jus t iça, pres ta serviço público, exercendo função social e contribuindo na postulação de decisão favorável ao seu constituinte. Em razão disto, é de suma importância que suas prerrogativas profissionais sejam respeitadas, uma vez que, por meio delas, é que pode exercer a profissão com maior liberdade, com a finalidade de

garantir os direitos legais e constitucionais conferidos ao cidadão, seu constituinte.

O artigo 49 do Estatuto da Advocacia e seu parágrafo

Leandro Sarcedo Advogado criminal, Conselheiro Secional, Vice-Presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB/SP-Área Institucional

único são as bases fundamentais da ação da OAB na defesa das prerrogativas profissionais da Advocacia, na medida em que conferem à entidade legitimação extraordinária para defender seus inscritos que se encontrem investigados ou processados em razão de fato ligado ao exercício profissional (assistência), bem como para representar contra as Autoridades que violem a garantias estabelecidas no Estatuto (representação).

Por sua vez, o desagravo público é a providência tomada pela OAB, também por meio da Comissão de Direitos e Prerrogativas, em benefício do advogado que tenha sido intensamente ofendido no exercício ou em razão do exercício profissional. O art. 7º do Estatuto, em seu inciso XVII, dá o embasamento legal para tanto (desagravo público). Trata-se de medida que, muito mais do que apenas repudiar as agressões cometidas contra o exercício profissional da Advocacia, visa a restabelecer a autoestima do advogado, buscando restaurar-lhe sua honra e confiança profissionais.

É com o objetivo de proteger referidos direitos e garantias que existe e resiste a Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB/SP, sempre zelando pelo livre e independente exercício profissional, lutando pela realização material da Justiça. Não se confundam direitos e prerrogativas com privilégios profissionais. Os direitos e prerrogativas da Advocacia representam, isto sim, ferramentas que permitem ao Advogado pleitear e bem defender os direitos que lhe são confiados por seus constituintes, os cidadãos brasileiros — estes, sim, os verdadeiros protegidos pela inviolabilidade da Advocacia, que lhes propicia serem bem representados em suas demandas judiciais ou extrajudiciais.

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Artigo


Dr. Amos Morais

Na subseção da Ordem dos Advogados de Ribeirão Pires prioriza-se uma relação cordial entre os profissionais, primando

sempre pela Ética profissional. Tem-se grande preocupação em inserir nesse ambiente os novos inscritos nos nossos quadros.

Dessa necessidade e desejo, estendendo o que já ocorre na Seccional, a Comissão do Jovem Advogado tem por objetivo a integração e participação efetiva dos jovens advogados nesse contexto, apoiando e organizando ações que mobilizem o desenvolvimento profissional nesse inicio de carreira, estendendo a difusão da justiça e cidadania na nossa sociedade.

Incentivamos esses novos inscritos a difundir os valores defendidos pela nossa classe, ressaltando a importância de nossa atuação, estimulando o continuo aperfeiçoamento e a vida associativa como passo fundamental para a formação dos quadros que conduzirão a Entidade no Futuro.

Demonstramos que a troca de experiência entre advogados propicia a reflexão sobre questões institucionais que a Ordem tem como permanentes, oferecendo oportunidades para a participação dos jovens Advogados.

Nesse contexto a Comissão incentiva e promove palestras, seminários e encontros, possibilitando ao jovem advogado vivenciar diferentes panoramas e experiências que a carreira proporciona, mormente no desenvolvimento da prática forense, contribuindo para esclarecer

as dificuldades iniciais da advocacia.

N e s s e d i ap a s ã o, a Comissão es t imula os jovens advogados sobre a

Dr. Amos MoraisPresidente da Comissão do Jovem Advogado e Presidente da Comissão da Conferência Nacional da Advocacia

importância do conhecimento das prerrogativas profissionais, bem como o respeito e diretrizes do Estatuto da Advocacia, Código de Ética e Disciplina, Regulamento Geral e Tabela de Honorários Profissionais.

É imperioso destacar a necessidade de uma postura ética e humanística no exercício Profissional, mas sobretudo, da importância do advogado como figura essencial da justiça.

Comissão Conferência Nacional da Advocacia

A 130º subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de Ribeirão Pires, vem divulgando de forma incansável a XXIII Conferência Nacional da Advocacia Brasileira que se realizará de 27 a 30 de novembro de 2017, na cidade de São Paulo.

Desde a primeira edição, realizada no ano de 1958, o evento se tornou referência para a advocacia, para a sociedade civil e para as instituições políticas do Estado.

Na Conferência se destacam temas como: “A Dignidade da pessoa humana; Garantia do Direito de Defesa; A Jovem Advocacia e os Desafios da Atualidade”, demonstrando dessa forma que a abordagem é propicia e relevante aos dias atuais.

O evento é considerado o maior da advocacia nacional e um marco para Ordem dos Advogados do Brasil e para toda sociedade brasileira.

Evidencia-se um momento histórico e uma oportunidade para os advogados e estagiários participarem, dada a relevância dos temas e a notoriedade e conhecimento dos palestrantes, que certamente nos trarão significativas e valiosas contribuições.

Valores aos Jovens Advogados


Dr. Patrick PavanArtigoAmor a SubseçãoÉ com prazer que escrevo sobre a satisfação em

pertencer a nossa querida subseção, podendo presidi-la sempre com denôdo e muita satisfação;

e depois, ser conselheiro de toda nossa região, representando honradamente, no conselho seccional de são paulo, da ordem dos advogados do brasil, todas estas importantes instituições e pessoas que tanto amo e busco preservar em efetiva luta pela liberdade e melhor direito social para todos os brasileiros. Tenho sincero orgulho em ver que nossa Subseção – de Ribeirão Pires – preserva em perfeita união, advogadas e advogados, cultos, brilhantes e muito combativos, a escrever, em suas vidas, a saga do direito brasileiro. Fizemos tudo por ela! Desta nossa faina, é ela atualmente uma das mais

respeitadas do estado de São Paulo. Mais feliz ainda fico porque vejo novas lideranças a surgir para com ela avançar, fazendo-a trilhar o caminho da lealdade,

da honestidade e da ética. Quando vejo o respeito que temos por todos os poderes, me sinto realizado. Nunca tivemos partido que não fosse o da advocacia. Vivemos em família e é isto que nos diferencia. Somos unidos e não temos receio em defender nossa classe, em todos os sentidos: isto é ser advogado, não ter receio em lutar por justiça e unir pessoas em compasso de ética e lealdade. Como advogados, temos de ter posição, pois nós somos a justiça! nós a construímos! sem nossos esforços, ela não vingaria. Compomos a única profissão independente de todo poder, com missão expressa e indispensável por mandamento da constitutuição da República Federativa do Brasil. Cabe-nos exercê-la com muito orgulho.tenho certeza que cada advogada e advogado, no seu exercício diário, podem contribuir e muito, para a valorização da classe, não aceitando práticas que denigram a instituição e consequentemente a nós todos. Este é o meu sonho, minha própria razão em ser.

Dr Patrick PavanConselheiro Estadual da OAB São Paulo , e foi Presidente por varias gestões da OAB Ribeirão Pires.


Antônio Carlos CristianoArtigoO Tribunal do JúriA evolução do Tribunal do Júri tem suas

raízes e origem na Grécia antiga (450 a.C.), quando Sócrates foi condenado

por um tribunal popular composto de mais de 501 homens. Sendo acusado por Mileto de defender o politeísmo, sua pena foi tomar um cálice do veneno chamado cicuta. Sócrates poderia ter substituído sua pena por exílio, mas não aceitou, pois defendia a democracia e o direito de todos. Nascia ali a figura do julgamento popular.

Depois chegamos à Roma antiga, com as assembleias mistas populares, onde em praça pública era levado o réu (coisa), e se escolhia os dois homens mais corajosos da comunidade, um para acusar e o outro para defender. Reza a lenda que existia uma pedra chamada “tarpeia” e, se o réu fosse condenado, o defensor era levado ao alto daquela pedra e jogado de lá. Se o Deus romano o salvasse, ele estaria com a razão.

Ao caminharmos pela historia chegamos ao ano de 1215, o rei chamado “João Sem terra”, tendo em vista seus interesses pessoais por estar prestes a sofrer um golpe por parte dos lordes, baixou um edito determinando que todo cidadão inglês, pagador de seus impostos teria direito a um julgamento justo, sendo julgado por seus pares. Assim nascia o “The due processo of low” (o devido processo legal), contemplando o contraditório e a ampla defesa, (comman low).

Em 1824, no Brasil sob domínio português, no Código do Império, um júri composto por 24 membros

julgava todos os crimes trazidos pelos ideários franceses e os crimes da imprensa. Suas decisões só podiam ser mudadas pelo Príncipe Regente. Com a proclamação da República em 1890, o jurista Rui Barbosa, um defensor inconteste do júri popular, foi determinante para a sua manutenção no texto constitucional, com uma grande influência da constituição americana. Em 1934 foi mantida a instituição do júri. Em 1937, o júri foi retirado do texto da Constituição Federal, para retornar em 1946, com características populares. Na CF de 1967, foi mantida a instituição apenas para os crimes dolosos contra a vida, sem, contudo mencionar a soberania, o sigilo de votações, ou a plenitude de defesa.

Finalmente, na CF de 1988 em seu artigo 5º inciso XXXVIII, “é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: Do processo dos crimes da competência do júri: arts”. 406 e s. do CPP. A lei nº 11.697, de 13/6/2008, dispõe a Organização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios. Sobre o Tribunal do Júri: arts. 18 e 19, contemplando a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. Como vemos, o Tribunal do Júri é o berço da Democracia e o templo sagrado do Estado Democrático de Direito. Muitos são os contrários a esta instituição, mas não podemos nos esquecer de que todo poder emana do povo e a soberania da justiça será consagrada pela sua legitimidade perante a sociedade.

Antônio Carlos CristianoPós-graduado em Processo Penal; Presidente do 13º Conselho Regional de Prerrogativas da OAB São Paulo


Artigo

Criada em 1936, a CAASP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo se consolidou como sinônimo de solidariedade

e promoção de justiça para os advogados desafortunados, consciência que acompanham o advogado no exercício do seu mister.

Considerando que sua principal atribuição é prestar auxílio pecuniário aos membros necessitados da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo e, objetivando sempre a continua melhora na sua atuação, a CAASP ampliou sua prestação de serviços e promove campanhas de saúde, descontos em livros, medicamentos e diversos outros produtos.

Com a autonomia administrativa adquirida em 1980, promoveu-se a descentralização da CAASP, criando sedes regionais e espaços para atuação. Atualmente, a

Uma Historia à Serviço da Advocacia Paulista

CAASP possui mais de 33 Regionais e 185 Espaços CAASP espalhados por todo o Estado. A filosofia de proporcionar ao advogado um grande número de benefícios vem sendo seguida à risca em nossa Subseção, buscando continuamente a ampliação e melhoria dos convênios e parcerias já oferecidos pelo portal Clube de Serviços da CAASP, focando nos estabelecimentos locais e no entorno de nossa Subseção de Ribeirão Pires/Rio Grande da Serra.

O Espaço CAASP de Ribeirão Pires/Rio Grande da Serra atualmente possui convênio com bancos, escolas regulares e de idiomas, restaurantes, academias, concessionárias de veículos, dentre diversos outros setores e serviços, fruto da sintonia e do árduo trabalho da diretoria e dos advogados que contribuem para a ampliação das vantagens que beneficiam os profissionais inscritos em nossa Subseção e seus familiares.

Ricardo Di Salvo FerreiraDiretor do Espaço CAASP Ribeirão Pires.

Comissão da Mulher Advogada

A função da Comissão da Mulher Advogada é valorizar a “mulher advogada”, especialmente no exercício profissional,

buscando ampliar o mercado de trabalho com remuneração condigna. Além disso pugna pela eliminação das formas de discriminação da mulher no acesso às carreiras jurídicas e nas respectivas promoções, incentivando também a participação ativa da mulher advogada nos órgãos de classe. Outro ponto importante e combater a discriminação contra a mulher advogada, no exercício da advocacia, e sugerir soluções, buscando

mecanismos de conscientização da mulher, de forma a favorecer sua plena inserção na vida sócio-econômica, política e cultural,

Vanessa da Silva Monteiro Presidente da comissão da Mulher Advogada da 130ª subseção de Ribeirão Pires

apoiando as iniciativas de órgãos públicos ou privados, que criem medidas de interesse vinculadas à problemática da mulher, incentivando a participação da mulher advogada em todos os fóruns de trabalho da Comissão, em nível Local, Regional e Estadual. A principal função no geral é defender os direitos da mulher, propugnando pela eliminação das discriminações que a atingem. A Comissão realiza ainda em parceria com outras Subseções encontros regionais periódicos, visando à integração Capital e Interior. Além de todos esses atributos a Comissão da Mulher na nossa Subsecção realiza atendimentos as mulheres semanalmente nas terças e quintas-feiras a partir das 09:00 horas, necessitando um pré-agendamento. A Comissão presta também Orientação e Atendimento as Mulheres vítimas de violência.


Pedro Casciano Santos FilhoArtigoCoordenador da Assistência Judiciária da Comarca de Ribeirão Pires

A Ordem dos Advogados do Estado de São Paulo mantém um convênio com a Defensoria Pública para a prestação

de assistência judiciária gratuita suplementar para popu lação economicamente hipossuficiente, nos termos do disposto na Deliberação CSDP nº 89/08.

A Comissão da Assistência Judiciária de Ribeirão Pires, visa num primeiro plano, após uma triagem, possibilitar a população carente obter a nomeação de um advogado pelo Convênio.

Além disso, a Comissão a Assistência Judiciária também auxilia os advogados iniciantes, que eventualmente encontram dificuldades nas entrevistas durante o plantão da triagem, inclusive na propositura das Ações judiciais, proporcionando aos colegas advogados, ferramentas adequadas de apoio no seu dia a dia.

Em nossa Comarca, contamos com uma equipe de três Coordenadores sob a supervisão do Presidente de Comissão da Assistência Judiciária, além da equipe de funcionários da OAB que nos auxiliam no agendamento daqueles que procuram obter a nomeação de um advogado para atuar em seus processos.

Durante a triagem é realizada uma entrevista com o assistido para numa primeira analise, o plantonista identificará a pretensão e se a mesma tem amparo jurídico e numa segunda analise, o objetivo da triagem é obter informações se o assistido pode ou não ser beneficiado da Assistência Judiciária.

A triagem é a fase mais importante, pois neste momento temos a oportunidade de

obter todas as informações sobre os litígios que envolvem os assistidos, para verificar se a pretensão do assistido tem amparo jurídico.

Assim, ressaltamos que a idéia do benefício da justiça gratuita é facilitar o acesso ao judiciário das pessoas que não tem condições de arcar com todas as despesas processuais sem o comprometimento da sua própria sobrevivência.

Em muitos vasos, embora, seja nomeado um advogado para atuar pelo convênio da Assistência Judiciária, o advogado verificando que o assistido reúne condições de arcar com as despesas processuais e honorário advocatícios, ele pode declinar da nomeação, pois como já ressaltado em decorrência da natureza da causa é no escritório do advogado que ele ira obter a verdadeira situação financeira do assistido.

A grande polêmica sobre a nomeação de um advogado pelo Convênio da Assistência Judiciária é sobre identificar quem deve ser considerado pobre para ser beneficiado, e quais parâmetros são adotados para verificar se ao mesmo deve ou não ser concedido o benefício.

Assim, devemos observar que nos termos da Deliberação CSDP nº 89/08 será beneficiado com a nomeação de um advogado aquele pessoa que aufira renda familiar mensal não superior a três salários mínimos federais, não seja proprietária, titular de aquisição, herdeira, legatária ou usufrutuária de bens móveis, imóveis ou direitos, cujos valores ultrapassem a quantia equivalente a 5.000 (cinco mil) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - UFESP ́s, não


Pedro Casciano Santos Filho

Coordenador da Assistência Judiciária da Comarca de Ribeirão Pires

Pedro Casciano Santos FilhoCoordenador da Assistência Judiciária da Comarca de Ribeirão Pires.

possua recursos financeiros em aplicações ou investimentos em valor superior a 12 (doze) salários mínimos federais, fora esses casos, o benefício é denegado. Necessário ainda esclarecer, que todas as informações obtidas na ficha de triagem são lançadas no sistema de nomeação da Defensoria Pública, e quando o sistema identifica que o assistido

t e m r e n d im e n to e patrimônio incompatível c o m b e n e f í c i o d a Assistência judiciária,

o sistema recomenda a denegação da concessão, e neste momento é oportunizado ao assis tido recorrer da decisão do Coordenador através de formulário próprio enviado para a Defensoria Pública.

A Comissão da Assistência Judiciária tem se empenhado para melhorar o atendimento na triagem, mas conta com a colaboração de todos os advogados inscritos no Convênio da Assistência Judiciária para que juntos possamos proporcionar a população carente o acesso a Justiça.


Dr. Alexandre Clemente Trindade ArtigoA Delação Premiada no Brasil: Razões Jurídicas, Éticas e Constitucionais Pelas Quais a Repudiamos

No ano de 1990, uma nova lei, v inda como uma respos ta aos anseios populares de diminuição

da violência urbana, tentou em seus treze artigos (dois destes vetados) resolver por intermédio do Direito Penal um problema que definitivamente não é dele, e exasperaram penas de determinados crimes, impossibilitando-se, também, a concessão de benefícios aos sentenciados, tais como a anistia, a graça e o indulto, além de proibir o gozo de direitos subjetivos individuais, mesmo estando presentes os requisitos específicos para a sua fruição, tudo para atender “ao inquietante clima psicológico de pavor criado pelos meios de comunicação social e aos interesses imediatos de extratos sociais privilegiados”.

Estamos a falar da Lei nº. 8.072/90 que dispõe “sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5o., XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências”. Ali está a embrião da delação premiada no Brasil, como causa obrigatória de diminuição da pena em favor de autor, coautor ou partícipe nos crimes de extorsão mediante sequestro e associação criminosa. Depois, no dia 19 de julho de 1995 foi sancionada a Lei nº. 9.080/95, prevendo, igualmente, a delação como prêmio ao coautor ou partícipe de crime cometido contra o sistema financeiro nacional ou contra a ordem tributária, econômica e as

relações de consumo quando cometidos em quadrilha ou coautoria, nesta, se preferiu a expressão confissão espontânea, o que resulta no mesmo.

Já no ano de 1998, entrou em vigor a Lei nº. 9.613/98, a chamada lei de “lavagem de dinheiro”, disciplinando, outrossim, a diminuição de pena para o “colaborador espontâneo”. Temos, ainda, como exemplo a Lei nº. 9.807/99, de proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas, que também prevê a delação premiada, além da Lei nº. 8.137/90 (art. 16, parágrafo único). Faz-se referência também à Lei nº. 11.343/06 (a Lei de Drogas), que no art. 41 dispõe de forma semelhante e ao art. 159, § 4º. do Código Penal. Por fim, veja-se o art. 4º. da Lei nº. 12.850/13 (Organização Criminosa) que prevê também uma exceção à regra da obrigatoriedade da ação penal pública quando houver a delação (§ 4º.). Segundo esta lei, os “prêmios” de um acordo de delação podem ir desde a diminuição da pena até o perdão judicial. Cabe ao Magistrado decidir qual medida deve ser aplicada ao caso. Em relação a essa discricionariedade, o art. 4º, parágrafo primeiro, da Lei nº. 12.850 disciplina que o Magistrado deve levar em consideração “a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a eficácia da colaboração”. Qualquer que seja a opção

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Dr. Alexandre Clemente TrindadeAssessor da Presidência

do Juiz, entretanto, essa decisão deverá ser fundamentada. A delação premiada, para além de outras questões adiante suscitadas, comporta uma análise acerca de sua compatibilidade ética com o Estado Democrático de Direito, sem dúvidas, “o tema da delação premiada desafia diversos

questionamentos: desde sua conveniência político-

criminal, passando por sua apreciação sob o ponto de vista da quebra da ética ínsita ao proceder dentro de um Estado Democrático de Direito, ou pelas questões relativas ao seu valor probatório, até sua natureza jurídico-penal, sua função processual penal e as implicações daí decorrentes para o postulado do devido processo legal em nosso direito positivo.


Maurino Urbano Da SilvaArtigo

A Assistência Judiciária Gratuita em Rio Grande da Serra – SP, é prestada através do convênio firmado entre a

PGE – Procuradoria Geral do Estado e a OAB/SP. Neste sentido cabe esclarecer que o referido convênio tem por objetivo indicar, entre os advogados inscritos na subseção correspondente, dativos para defender os interesses das pessoas carentes, assim entendidas aquelas com renda mensal inferior a 03 (três) salários mínimos, não acumuladoras de patrimônio incompatível com a definição, dentre outros requisitos, tais como, apresentação de comprovante de residência e documentos pessoais. Para viabilizar a prestação dos benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, a OAB/SP através da 130ª subseção Ribeirão Pires - SP, Instituiu a Comissão de Assistência Judiciária Gratuita de Rio Grande da Serra, que é formada pelo Presidente e Coordenadores que em conjunto com os Advogados realizam a triagem e, atendidos os requisitos, deferem a nomeação de advogado dativo, procedimento que se realiza por sorteio eletrônico conforme estabelece o convênio. A triagem deve ser previamente agendada e o atendimento ocorre em uma sala anexa ao Fórum que está situado na Rua Agostinho Cardoso, nº

176, Rio Grande da Serra – SP, as terças e quintas-feiras, iniciando-se às 09:00 horas. Atualmente

Maurino Urbano Da SilvaOAB/SP 142.302

atendemos em média 50 pessoas por semana, nos esforçamos e até o momento conseguimos concluir o procedimento em único dia, ou seja, ouvimos e orientamos os interessados, procedemos a análise sócio econômica do mesmo, e sendo o caso, deferimos a nomeação, e ao Assistido é fornecido o documento, com o qual está habilitado para procurar o advogado com escritório na circunscrição. Destaca-se que a Assistência Judiciária Gratuita, especialmente no Município de Rio Grande da Serra, é fundamental e necessária pois, embora não tenhamos números exatos, estimamos que 70% dos processos que tramitam na Comarca são originários do convênio. Insta salientar que o Presidente da Comissão de Assistência Judiciária e os Coordenadores prestam o atendimento de forma voluntária, em atenção aos interesses dos Assistidos e dos Advogados locais. Sabemos que a demanda é grande e o trabalho é árduo, mas estamos convictos de que contamos com profissionais experientes e dedicados, sempre apostos, o que torna o nosso trabalho prazeroso, sendo esta a recompensa que buscamos quando nos ativamos em prol da cidadania. O sucesso alcançado na empreitada que enfrentamos é decorrente da atuação incansável do Dr. RICARDO ABOU RIZK Presidente da 130ª subseção Ribeirão Pires - SP da OAB/SP, e da atual diretoria que nos prestigiam. Juntos somos fortes.

Assistência Judiciária Gratuita Em Rio Grande Da Serra – Sp

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Maurino Urbano Da Silva


ArtigoPerspectivas de Novos Rumos para as Empresas em Crise - As Necessárias Alterações na Lei 11.101/2005

Recentemente aprovado em decisão terminativa, o Senado Federal referendou o Projeto de Lei 18/2016, encaminhando-o

para a Câmara dos Deputados pra analise e votação. O referido projeto legislativo de autoria do Senador Fernando Bezerra Coelho, tem como escopo conferir maior segurança jurídica aos negócios firmados com empresas em recuperação judicial, alterando os artigos 67 e 83 da lei 11.101/2005.

No que tange à novação dos créditos anteriores ao pedido de recuperação judicial, o Projeto de Lei traz mudanças: a primeira, atribuindo à decisão judicial que conceder a recuperação, o status de título executivo judicial, transformando a decisão de imediato em instrumento passível de execução judicial.

A segunda e fundamental, estabelecerá que a decisão homologatória que conceder a recuperação judicial, importará de plano na extinção das execuções de créditos individualmente movidas contra a recuperanda, constantes do plano de recuperação, deixando de existir a suspensão de referidas execuções, tal vemos atualmente. Nessa esteira, outro ponto parece ser suma pertinência, pois o Projeto visa estancar uma duvida que assola e prejudica a esmagadora maioria dos planos recuperacionais: qual o momento a partir do qual os créditos de terceiros decorrentes de obrigações contraídas pela empresa são considerados extra

concursais? Atualmente há dúvidas acerca do termo inicial, haja vista que a expressão

Nilton César Da CostaGraduado em Direito. Especialista em Direito Empresarial pela FGV (MBA – Business Law). Pós-graduando em Direito Corporativo e Compliance pela Escola Paulista de Direito. Consultor em Direito Alemão e Norte Americano nas áreas do Direito Civil e Recuperação Judicial-Falência (Bürgerliches Gesetzbuch – BGB; Die Insolvenzordnung; Common Law; Bankruptcy). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Empresarial – IMBRADEMP, integrante das Comissões de Direito Societário, Recuperação Judicial-Falência, Direito Tributário e Compliance. Conselheiro-Relator da 7ª Turma Disciplinar do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. Presidente da Comissão de Direito Tributário; Membro integrante da Comissão de Direitos e Prerrogativas da 130ª Subseção da OAB de Ribeirão Pires. Advogado e Consultor Jurídico.

contida na lei em vigor, “durante a recuperação judicial”, ocasiona diferentes interpretações. É nesse ponto que se vislumbra a inovação, pois a alteração pretendida disporá que os créditos decorrentes de obrigações contraídas pela empresa, a partir da decisão judicial que defere o processamento da recuperação ou a partir da decretação da falência, inclusive aqueles relativos a despesas com fornecedores de bens ou serviços e contratos de mútuo, serão considerados como créditos extra concursais. Isso significa afirmar que aqueles credores e/ou investidores que financiarem a empresa em recuperação judicial, concedendo-lhe crédito após o deferimento do processamento do pedido, no caso de eventual decretação de falência, terão direito ao recebimento dos valores logo após os credores de natureza trabalhista, superando os credores com garantia real, seja qual for hipótese. As alterações pretendidas oferecerão mais segurança e proporcionará o financiamento das empresas em recuperação.

Situação semelhante se verifica no processo recuperacional norte-americano (Bankruptcy, vide Chapter 11), onde a empresa ao apresentar o pedido de recuperação, o faz informando ao mercado o chamado “deep finance”, que demonstra o montante de recursos captados para assegurar a continuidade de suas atividades, transmitindo a segurança necessária para fornecedores e parceiros comerciais. Em suma, as pretendidas alterações visam conferir maior segurança jurídica à toda sociedade, na medida em que a falência ou o pedido de recuperação judicial de uma empresa, envolve diversos empregos diretos e indiretos, impactando na receita dos respectivos fornecedores e colaboradores.

Nilton César Da Costa

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Welington Mariano Welington MarianoArtigo

As condições de vida da maioria dos afrodescendentes são de absoluta carência de moradia, instrução, emprego, tudo isto

aliado à questão de renda. Dentro deste aspecto, a Comissão dos Negros

e Anti-Discriminatórios da Subseção de Ribeirão Pires, reconhece e apoiam às diversas formas de manifestações na sociedade, particularmente pelo combate as desigualdades sociais no

tocante as ações discriminatórias voltadas para a população dos afrodescendentes.

Há de se reconhecer em

Comissão dos Negros e Anti-Discriminatórios

primeiro lugar que tal chaga discriminatória, se deve aos séculos de escravidão, racismo, discriminação racial e à negação histórica de muitos dos direitos dos afrodescendentes.

Nesse sentido, a questão que norteia esta Comissão é pautar prioritariamente pela Educação como forma de combater as desigualdades raciais e ainda como a inserção dos afrodescendentes na sociedade.

O aperfeiçoamento da humanidade na qual incluem os afrodescendentes se fara através pelo conhecimento, pela igualdade de direito, que só se alcança pela prática incessante da JUSTIÇA

Wellington MarianoComissão dos Negros e Anti-Discriminatórios


Guilherme Botta TabachArtigo

Por muitas vezes os profissionais de direito não conseguem a tutela desejada em virtude da demora dos processos judiciais,

trazendo insegurança jurídica aos negócios e desconfiança nas instituições estatais.Como forma de desafogar a máquina judiciária, alguns procedimentos em que a presença do magistrado não é essencial ao ato, tendo em vista a existência de concordância das partes e falta de litigiosidade, tem saído da esfera judicial e ido para a esfera extrajudicial.A pr ime i ra fo rma de suces so de desjudicialização ao Tabelionato de Notas foram os atos de inventário e divórcio que trouxeram celeridade e eficácia a referidas tutelas, tendo agora o Novo Código de Processo Civil trazido a usucapião administrativa.O Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/2015) introduziu o artigo 216-A na Lei 6.015/73 (Lei de Registros Públicos) criando o procedimento admin i s t ra t i vo que pos s ib i l i t a o reconhecimento da usucapião por meio das Unidades de Serviço Extrajudiciais.Contudo, todas as expectativas do mercado imobiliário foram frustradas, pois após mais de um ano de vigência deste dispositivo, o resultado almejado não foi alcançado, em razão de um entrave burocrático que era a exigência da anuência do titular registral como sendo essencial para cumprir o requisito da consensualidade do ato, sendo o silêncio dos titulares de direito reais considerado como recusa ao procedimento. Diante deste quadro, foi incluída no projeto de conversão da Medida Provisória 759/2016 a mudança da redação do artigo 216-A da Lei de Registros Públicos, com o objetivo de destravar o procedimento, tendo em 11 de julho de 2017 sido sancionada a Lei 13.465, que finalmente trouxe eficácia para

Usucapião Extrajudiciala usucapião, estabelecendo que o titular registral estando em local incerto, seria notificado por edital e no caso de transcorrer “in albis” o prazo de resposta, seu silêncio será considerado como anuência.Apesar de a alteração ser muito interessante para o mercado imobiliário, entendo que ela é mais interessante academicamente, pois cria uma forma de que o titular de direito real que não exerce um dos seus poderes de domínio, no caso a reivindicação, perca seu direito real sem um processo judicial, através de presunções legais e sem tomar ciência do procedimento.No caso não está a se dispensar as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa ao proprietário, mas tão somente as adequando aos paradigmas atuais, que sobejam a efetividade, a eticidade e a operabilidade em prevalência no caso de conflito com estes princípios. Desta forma, o procedimento f icou bem simples, devendo o interessado, acompanhado de um advogado comparecer a um Tabelião de Notas para lavrar uma ata notarial contendo:

- Documentos que atestem o tempo de posse do requerente e seus antecessores, podendo ser “o justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como o pagamento dos impostos e das taxas que incidirem sobre o imóvel” (artigo 216-A, inciso IV, da Lei 6.015);- “Planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo conselho de fiscalização profissional”, (artigo 216-A, inciso II da Lei 6.015) devendo a planta possuir assinatura dos confrontantes do imóvel como forma de prova da posse

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Guilherme Botta Tabach

do requerente, contudo é dispensada a assinatura dos titulares de direitos reais e de outros direitos registrados na matrícula do imóvel usucapiendo que poderão ser intimados por meio do Oficial de Registro de Imóveis, sendo seu silêncio considerado como recusa;- “certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel e do domicílio do requerente”, (artigo 216-A, inciso III da Lei 6.015).

Cumpre ressaltar que conforme enunciado 2º do Colégio Notarial, tendo em vista o conteúdo econômico do ato, a cobrança da

ata será da mesma forma que uma escritura com valor econômico, sendo utilizado como base de cálculo o valor venal do imóvel ou o valor declarado pelas partes.Com isto, as partes deverão encaminhar o procedimento ao Oficial de Registro de Imóveis que finalizará o procedimento com intimação de interessados e outras diligências que sejam necessárias.Por fim, agora as serventias extrajudiciais estão aparelhados e a disposição dos advogados e das partes para finalmente conseguir lavrar o procedimento de usucapião administrativa.

Guilherme Botta TabachTabelião de Notas e Protesto de Letras e Títulos de Ribeirão Pires-SP; Graduado e Mestre em Direito Civil pela PUC-SP

Dr. Ernesto José Coutinho JúniorArtigo


Todos os sis temas encontram-se contaminados pelos dogmas que foram indevidamente colocados, perdendo

com isso a palavra sua plena origem para ser interpretada no sentido hermenêutico e teleológico. Com a aceitação dos dogmas os três poderes: o executivo, o legislativo e o judiciário tornaram-se híbridos, incapazes de produzir uma inovação para dirimir os conflitos sociais latentes a cada momento, tornando a sociedade refém do aatual status ‘quo’ que o estado mantém. Assim, percebemos claramente que os três poderes tornaram-se uníssono para a sociedade e verificamos a incompetência absoluta dentro do campo fértil, na qual seguimentos da sociedade civil organizada não conseguem interagir com o Estado para discutir diretrizes políticas públicas na busca de soluções para a demanda que a população necessita para ser protegida (na qual em casos especiais focalizamos esta interação com a intervenção do Governo Federal, buscando junto a experiência exercida pelo CIC (Centro de Integração a Cidadania do Estado de são Paulo), para aplicar tal sistema com eventuais atualizações em nível nacional, tendo realizado evento nesse sentido com a participação dos idealizadores do CIC, tais como: o Ilustre Jurista Dr. Alberto Silva Franco, Dr. Belizário Santos Júnior,Dr. Marco Antônio Naum, entre outros idealizadores, bem como representantes da sociedade civil. Observamos claramente que o Magistrado, alheio as questões sociais se torna refém da dogmática e assim não cumpre o seu papel para busca da efetiva justiça. Vemos

O Filtro do Magistrado que pensa é o Gosto da Verdade Jurídica

também dentro desse horizonte que o judiciário possui quadros notáveis dentro de sua instituição, que não ficam incomodados com a mídia ao proferirem suas decisões. Aos excelentes magistrados rendemos as nossas homenagens para agradecer-lhes por suas competências e coragens, enfrentando a opinião pública induzido por interesses escusos a se manifestar contra suas decisões corajosas e aguerridas. Dentro desta visão, observo que muitos magistrados agem utilizando o bom senso, o criterioso análise, o discernimento, filtrando com perceptividade todas as engenhosas produções na condição do julgador imparcial. Ao formar um quadro comparativo, vemos que a sentença reta e imparcial é fundada mais no prudente arbítrio do que na letra da Lei. Juízo é uma faculdade intelectual, é um ato do pensamento, o filtro daquele que “diz o direito”. Espera-se daquele que “diz o direito” mais pensamento e menos palavrório. A exemplo de Salomão! Diz o texto santo que “foram compostos três mil provérbios e mil e cinco cânticos”. Pra que? Para conhecer a sabedoria e a disciplina, par entender as sentenças profundas, para adquirir disciplina e sensatez, justiça, direito e retidão, para ensinar sagacidade aos ingênuos, conhecimento e reflexão ao jovem, para entender provérbios e sentenças obscuras,os ditos dos sábios e os seus enigmas. Henry Thomas diz que “um dia compareceram três irmãos perante Salomão. Seu pai, disseram, tinha morrido no dia anterior, logo após declarar que deixava todos os seus bens

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Dr. Ernesto José Coutinho Júnior

ao único filho legítimo. E agora cada um pretendia ser ele o herdeiro. Salomão ficou refletindo enquanto ouvia. Como descobrir o filho e herdeiro legítimo? Finalmente, voltou-se para eles: tragam para aqui o cadáver, e ponham-no de pé contra um pilar. Os irmãos fizeram o que lhes fora ordenado. E agora - disse o juiz - tragam-me um arco e três flechas. Quando lhe trouxeram,

Salomão ordenou a cada um que atirassem uma flecha contra o morto.

Aquele cuja pontaria for melhor será declarado herdeiro legítimo. O mais velho apontou cuidadosamente, e a seta foi cravar-se no braço do cadáver. Muito bem, disse o rei. Foi melhor a pontaria do segundo. Transpassou-se a fronte do morto. Bravo! - observou Salomão. O mais moço apontou. Mas de súbito largou no chão o arco e a flecha dizendo: prefiro perder a herança a profanar o corpo de meu pai.Tu exclama o Rei, és o legítimo herdeiro! Tollitus Quaestio -“acabou-se a questão”.

Dr. Ernesto José Coutinho JúniorAdvogado

Comissões


“Comissão de Ética e Disciplina”Presidente Itamar Freitas Castilho “Comissão de Assistência Judiciária Gratuita”Presidente Wilson Dicieri

“Comissão de Assistência Judiciária Gratuita de Rio Grande da Serra”Presidente Maurino Urbano da Silva

“Comissão de Cultura e Eventos”Presidente Ana Paula Gomes de Carvalho

“Comissão de Exame da Ordem”Presidente Fabricio Ripoli

“Comissão dos Advogados Trabalhistas”Presidente Felipe Bastos de Paiva Ribeiro

“Comissão do Meio Ambiente”Presidente Claudio Antonio Deberaldine

“Comissão do Jovem Advogado”Presidente Amos Morais da Silva “Comissão de Assuntos Políticos”Presidente Claudio Antonio Deberaldine

“Comissão de Assuntos da CAASP”Presidente Ricardo Di Salvo Ferreira

“Comissão de Direito Previdenciário”Presidente Nadir Ambrósio Gonçalves Luz

“Comissão dos Negros e Anti-Discriminatórios”Presidente Wellington Mariano de Vasconcelos

“Comissão de Gestão e Guardas e Defesas Civis”Presidente Hamilton Leão de Oliveira

“Comissão OAB Vai à Escola”Presidente José Carlos Zampol

“Comissão dos Deficientes Físicos”Presidente Mario Hiroshi Ishihara

“Comissão da Mulher Advogada de Rio Grande da Serra”Presidente Andreína Lisbeth de Aleixo Bravo

“Comissão de Estudos Jurídicos”Presidente Daniel de Oliveira Costa

“Comissão de Direitos do Consumidor”Carolaine Keniguett Fuentealba Serrano

“Comissão de Mutirão e Cidadania”Presidente Marcus Tibério Manoel

“Comissão da Mulher Advogada”Presidente Vanessa da Silva Monteiro

“Comissão de Políticas Públicas”Presidente José Carlos Zampol “Comissão da Diversidade Sexual Homoafetiva e Combate a Homofobia”Presidente Scarlett Patrícia Pinto Sanhueza

“Comissão de Esporte”Presidente Murilo Rohm Zampol

“Comissão de Proteção aos Animais”Presidente Vanessa Barbosa Rocha

“Comissão de Direitos Humanos”Presidente Akenaton de Brito Cavalcanti

“Comissão de Assuntos Sociais”Presidente Priscila Ribeiro Monteiro

“Comissão de Defesa dos Direitos do Idoso”Presidente Eric Marques Regadas

“Comissão dos Direitos Infanto-Juvenis”Presidente Alessandra Braga Miranda Zanella

“Comissão dos Direitos Infanto-Juvenis de Rio Grande da Serra”Presidente Melina Sirino dos Santos Silva Salviatti

“Comissão de Direito Urbanístico”Presidente Jonathan Stoppa Gomes

“Comissão de Direito Administrativo”Presidente Daniel de Oliveira Costa

“Comissão de Direito Médico e Saúde”Presidente Gustavo Xavier Basseto

“Comissão da Advocacia Pública”Presidente Marcelo Gollo Ribeiro

“Comissão de Direto Eleitoral”Presidente Marco Aurélio Romaldini

“Comissão de Direitos e Prerrogativas”Presidente José Valdemar Romaldini Junior

“Comissão do Projeto OAB Concilia”Presidente Dennis Francisco Nunes Fernandes

“Comissão Especial de Direito de Família e das Sucessões da OAB/SP”Presidente Marcelo Lopes da Silva

“Comissão l de Direito Penal e Processo Penal”Presidente Stela Silva Valim

“Comissão de Direito Tributário” Presidente Nilton Cesar da Costa

“Comissão de Direito Aplicado à Hotelaria e ao Turismo” Dr. Jean Raphael da Costa e Silva Baphista Petrone

Comissões


130ª subseção de ribeirão pires · da oab/sp artigo: comissão do idoso rumos para empresas em...

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