13 curso básico de controladores programáveis

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NDICECAPTULO 1 INTRODUO AO CONTROLADOR PROGRAMVEL............................................ 10 1 - Histrico .................................................. ............................................................... ............. 11 2 - Evoluo das aplicaes dos CPs ........................... .............................................................. 1 2 3 - Vantagens dos CPs ......................................... ............................................................... ..... 12

CAPTULO 2 CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS ............ ............................... 13 CAPTULO 3 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERSTICAS E APLI CAES ................ 15 1 - Princpio de funcionamento ................................. ............................................................... ... 16 2 - Caractersticas ............................................ ............................................................... .......... 17 3 - Aplicaes ................................................. ............................................................... ........... 17

CAPTULO 4 ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS ..................................... 19 1 - Unidades Bsicas ........................................... ............................................................... ....... 21 1.1 - Unidades de Entrada............................................................................................................................................ 21

1.1.1 - Unidade de entrada digital: .................................................................................................................... 22 1.1.2 - Unidade de entrada analgica: ............................................................................................................. 24 1.1.3 - Unidade de Leitura de Temperatura: ..................................................................................................... 25

1.2 - Unidades de Sada ............................................................................................................................................... 26

1.2.1 - Unidade de Sada Digital:....................................................................................................................... 26 1.2.2 - Unidade de Sada Analgica:................................................................................................................. 29

1.3 - Unidade de Processamento: ................................................................................................................................ 30

Memrias ........................................................................................................................................................... 31 Watchdog Timer ................................................................................................................................................ 31 Interface de Programao ................................................................................................................................. 31 Interface Homem Mquina ................................................................................................................................ 31

CAPTULO 5 COMUNICAO ....................................... ..................................................... 33 1 - Canais de comunicao: ..................................... ............................................................... ... 35 2 - Taxa de Transferncia: ..................................... ............................................................... ..... 35 3 Protocolos de Comunicao:................................. ............................................................... . 37

CAPTULO 6 ESPECIFICAO DO CLP .............................. ................................................. 41 1 Caractersticas gerais do MPC4004: ...................................................................................... 42 2 Iniciando o projeto Configurao do CLP: ........................................................................... 43

CAPTULO 7 PROGRAMAO ....................................... .................................................... 49 1 - Linguagens de Programao .................................. ............................................................... 50 1.1 - Linguagens Textuais ............................................................................................................................................ 51

1.1.1 - Texto Estruturado (Strutured Text ST) ................................................................................................ 51

5

1.1.2 - Lista de Instrues (Instruction List IL)................................................................................................ 51

1.2 - Linguagens Grficas............................................................................................................................................. 51

1.2.1 - Diagrama Ladder (LD)............................................................................................................................ 51 1.2.2 - Diagrama de Blocos Funcionais (Function Block Diagram FBD) ........................................................ 52

2 - Funes Bsicas ............................................ ............................................................... ....... 52

CAPTULO 8 ESTRUTURA DA MEMRIA .............................. ............................................... 55 CAPTULO 9 INSTRUES DE PROGRAMAO ......................... .......................................... 58 LD: ............................................................ ............................................................... ................ 60 LDN:........................................................... ............................................................... ............... 60 OUT: ........................................................... ............................................................... .............. 60 OUTN: .......................................................... ............................................................... ............. 60 OUTI: .......................................................... ............................................................... .............. 61 OUTIN: ......................................................... ............................................................... ............. 61 SETR: .......................................................... ............................................................... ............. 61 MONOA: ......................................................... ............................................................... ........... 62 MONOD: ......................................................... ............................................................... ........... 62 TMR: ........................................................... ............................................................... .............. 63 CNT: ........................................................... ............................................................... .............. 64 MOVK:.......................................................... ............................................................... ............. 64

CAPTULO 10 PRTICA COM O WINSUP ............................. ................................................ 65 1 - O QUE WINSUP? ............................................ ............................................................... ... 66 2 - Descrio da interface com o usurio .................................................................................... 66 3 - Descrio do Gerenciador de Projeto ........................ ............................................................. 67 3.1 - Documentao:....................................................................................................................................................... 68 3.2 - Configurao de Hardware: .................................................................................................................................... 68 3.3 - Configurao da IHM: ............................................................................................................................................. 68 3.4 - Comentrios de Operandos:................................................................................................................................... 68 3.5 - Programas e Subrotinas: ........................................................................................................................................ 68 3.6 - Superviso: ............................................................................................................................................................. 68 4 - Passo 1: Criao de um novo projeto ..................................................................................... 69 5 - Passo 2 : Configurao de Hardware ......................... ............................................................ 70 5.1 - Visualizao da Configurao de Hardware Drivers: MPC4004 e MPC4004G ................................................ 70 5.2 - Visualizao da Configurao de Hardware Drivers: MPC4004R e MPC4004T .............................................. 71 5.3 - Alterando ou Definindo a Configurao de Hardware.......................................................................................... 71 5.4 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas Drivers: MPC4004 e MPC4004G .......................................... 72

5.4.1 - Inserindo um novo bastidor .................................................................................................................... 72 5.4.2 - Inserindo e Configurando uma placa digital ........................................................................................... 73

5.5 - Procedimentos para Inserir e Configurar placas Drivers: MPC4004R e MPC4004T ........................................ 74

5.5.1 - Adicionando ou substituindo um bastidor............................................................................................... 74 5.5.2 - Inserindo uma fonte de alimentao ...................................................................................................... 75 5.5.3 - Inserindo e Configurando uma CPU ...................................................................................................... 75

6

5.5.4 - Inserindo uma IHM ................................................................................................................................. 76 5.5.5 - Inserindo e configurando uma placa digital............................................................................................ 76

5.6 - Excluso e Substituio de Expanses ............................................................................................................... 78

5.6.1 - Excluindo uma expanso: ...................................................................................................................... 78 5.6.2 - Substituindo uma expanso: .................................................................................................................. 78

6 - Passo 3: Configurao da Taxa de Comunicao Serial .......................................................... 80 8 - Passo 4: Elaborao do Programa de Usurio ........................................................................ 81 8.1 - Barra de Ferramentas Ladder .............................................................................................................................. 81

8.1.1 - Descrio dos smbolos das instrues de programao:..................................................................... 81

8.2 - Comentrio de Operandos ................................................................................................................................... 82 12 - Passo 5: Envio do programa ................................ ............................................................... . 84 13 - Passo 6: Superviso ....................................... ............................................................... ..... 85 13.1 - Superviso de Linhas ......................................................................................................................................... 85 13.2 - Superviso de Operandos.................................................................................................................................. 85 CAPTULO 11 EXERCCIOS....................................... ........................................................ 87 Exerccio 1 Converso para diagrama de contatos .................................................................... 88 Exerccio 2 Acionamento de uma vlvula .................................................................................. 90 Exerccio 3 - Contador ......................................... ............................................................... ....... 90 Exerccio 4 Comando bi-manual ................................ ............................................................... 90

CAPTULO 12 GLOSSRIO........................................ ........................................................ 91

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CAPTULO 1INTRODUO AO CONTROLADOR PROGRAMVEL

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CAPTULO 1 INTRODUO AO CONTROLADOR PROGRAMVEL

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INTRODUO AO CONTROLADOR PROGRAMVEL

1 - HistricoOs Controladores Lgicos Programveis foram desenvolvidos no final dos anos 60, com a finalidade de substituir painis de rels em controles baseados em lgicas combinacional/seqencial, em linhas de montagem nas indstrias de manufatura, principalmente automobilstica, sendo progressivamente adotados pelas indstrias de processos. O critrio do projeto para o primeiro controlador foi especificado em 1968 por uma diviso da General Motors Corporation. O objetivo inicial era eliminar o alto custo associado com os sistemas controlados a rels. As especificaes iniciais requeriam um sistema de estado slido com a flexibilidade do computador, capaz de suportar o ambiente industrial, ser facilmente programado e reprogramado, manuteno fcil e por ltimo facilmente expansvel e utilizvel. J os painis de controle a rels necessitavam modificaes na fiao, o que muitas vezes era invivel, tornando-se mais barato simplesmente substituir todo painel por um novo. Portanto, os CLPs permitiram transferir as modificaes de hardware para modificaes no software. Pelo fato de substiturem os painis de rels no controle discreto, foram chamados de Controladores Lgicos Programveis CLP (Programmable Logic Controllers PLC). Com o sucesso de uso de CLPs na indstria, a demanda por novas funes e maior capacidade aumentou consideravelmente. Os equipamentos cresceram em poder de processamento, nmero de entradas e sadas (I/O), e novas funes. Entretanto, estes controladores ainda usavam lgica discreta e s eram utilizadas na indstria, pois seus custos tornaram inviveis em outras aplicaes (automao predial, por exemplo). A partir de 1970, com o advento da tecnologia de microprocessadores, os controladores passaram ter uma grande capacidade de processamento e alta flexibilidade de programao e expanso. Entre outras caractersticas citamos: realizar operaes aritmticas com ponto decimal flutuante, manusear dados e se comunicar com computadores. Desta forma, os CPs atuais podem atuar tanto em controle discreto como automao de manufatura, onde as mquinas apresentam aes automticas e podem atuar em controle contnuo, como: processos qumicos e siderrgicos, com caractersticas primordialmente analgicas. Portanto atualmente, os controladores so bem mais complexos e no executam somente lgica do tipo E e OU, motivo pelo qual passaram a ser chamados apenas de Controladores Programveis CPs. O sistema utilizado para programar o controlador era um dispositivo dedicado e acondicionado em uma maleta porttil, chamada de maleta de programao, de forma que podia ser levada para campo a fim de alterar dados e realizar pequenas modificaes no programa. O sistema de memria do controlador no permitia facilidades de programao por utilizar memrias do tipo EPROM. Inovaes no hardware e software entre 1975 e 1979 proporcionaram ao controlador maior flexibilidade e capacidade de processamento, isto significou aumento na capacidade de memria e de entradas/sadas remotas, controle analgico, controle de posicionamento, comunicaes, etc. A expanso de memria permitiu um programa de aplicao maior e uma maior quantidade de dados de forma que os programas de controle no ficassem restritos lgica e sequenciamento, mas tambm realizassem aquisio e manipulao de dados. Com o desenvolvimento do controle analgico, o controlador programvel preencheu o gap entre controle discreto e controle contnuo. Os custos com fiao foram reduzidos significativamente com a capacidade do controlador de comunicarse com subsistemas de entrada/sada localizados em pontos remotos, distante da unidade central de processamento e perto do equipamento a ser controlado. Ao invs de trazer centenas de fios para o armrio do CP, os sinais dos subsistemas podem ser multiplexados e transmitidos por um nico par de fios tranados. Esta tcnica permitiu a reestruturao de grandes sistemas em pequenos subsistemas melhorando a confiabilidade, manuteno e partida gradual do subsistema principal. Atualmente, existem vrios tipos de controladores, desde pequena capacidade at os mais sofisticados, realizando operaes que antes eram consideradas especficas para computadores. A evoluo do hardware conduziu a melhorias significativas nas caractersticas do controlador. Existe hoje uma forte tendncia utilizao de pequenos controladores programveis, controlando processos independentes e comunicando-se com outros controladores e com sistemas supervisrios. Assim, possvel descentralizar o controle industrial, evitando que uma pane interrompa toda a planta.

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INTRODUO AO CONTROLADOR PROGRAMVEL

2 - Evoluo das aplicaes dos CPs1969 a 1971 1971 a 1976 Substituir a lgica via rels Substituir contadores e temporizadores Operaes aritmticas Impresso de documentao/relatrios Controle em malha fechada (PID) Comunicao entre CP's Controle de posicionamento Redes com perifricos Unidades Remotas Redundncia de CPU's Interface Homem Mquina (IHM) Sistemas supervisrios

1976 a 1981 -

1981 a 1985 -

1985 a atual-

3 - Vantagens dos CPs Ocupam menor espao fsico Menor consumo de energia eltrica Programveis Maior confiabilidade Maior flexibilidade Maior rapidez na elaborao de projetos Interfaces de comunicao com outros CLPs e computadores

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CAPTULO 2 CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

CAPTULO 2CONCEITO DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

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PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERSTICAS E APLICAES

Controladores programveis so equipamentos eletrnicos normalmente baseados em microprocessadores, que usam uma memria programvel para armazenamento de instrues com funes de: lgica, sequenciamento, temporizao, contagem, controle PID, intertravamentos, operaes aritmticas, etc., destinados a comandar e monitorar mquinas ou processos industriais atravs de mdulos de entradas/sadas analgicos ou digitais. Um controlador programvel difere de equipamentos convencionais para controles industriais pela programabilidade e pelo modo seqencial de execuo das instrues. O software desenvolvido pelo fabricante, tambm caracteriza uma diferena fundamental. Este software realiza funes de acesso ao hardware, diagnsticos, comunicaes, histricos e determina o funcionamento do controlador em um modo de operao dedicado (ciclo de varredura) e totalmente transparente para o usurio. A segunda distino que os CPs foram especificamente projetados para operar em ambientes industriais. Um CP pode operar em reas com quantidades substanciais de rudos eltricos, interferncias eletromagnticas, vibraes mecnicas, temperaturas elevadas e condies de umidade adversas, conforme especificao de cada fabricante.

Figura 1 Diagrama de blocos do Controlador Programvel

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CAPTULO 3 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERSTICAS E APLICAES

CAPTULO 3PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERSTICAS E APLICAES

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PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERSTICAS E APLICAES

1 - Princpio de funcionamentoQuando energizamos o controlador programvel as seguintes operaes so executadas:

Teste de escrita/leitura da memria RAM; Limpeza das memrias imagens de entrada e sada; Teste de executabilidade do programa de usurio;

Execuo de rotinas de inicializao (limpeza de registros auxiliares de trabalho, limpeza de display, preparao de teclado).Aps estas "Condies de Inicializao" a UCP (unidade central de processamento) passa a fazer uma varredura constante, ou seja, rotinas repetitivas em um "loop" fechado. Essa seqncia de atividades definidas e controladas pelo programa ocorre em um ciclo, chamado de Varredura ou Scan, conforme descrito abaixo: A primeira etapa da varredura verificar os dados das entradas, transferindo-os para uma memria imagem. Memria imagem um espelho do estado das entradas e sadas, esta memria ser consultada pelo CLP no decorrer do processamento do programa de usurio. Ela recebe em cada endereo correspondente a uma entrada o seu estado ligado/desligado no caso de entradas digitais, ou um valor numrico no caso de entradas analgicas. Uma vez gravados os dados das entradas na respectiva memria imagem, inicia-se a execuo do programa de acordo com as instrues definidas pelo usurio. Durante o processamento do programa, o CLP armazena os dados na memria imagem das sadas. Por fim o CLP transfere esses dados para as sadas fsicas, desta forma o ciclo termina e a varredura reiniciada. A (figura 2) ilustra o processamento cclico:

Figura 2 Varredura ou Scan

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PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERSTICAS E APLICAES

O tempo necessrio para executar uma varredura varia de controlador para controlador e depende de muitos fatores como: tamanho do programa, instrues programadas, etc. O tempo de varredura uma considerao importante na seleo do controlador. Este indica a rapidez com que o controlador pode reagir s entradas de campo e resolver a lgica de controle. Este ciclo que tem seu perodo varivel mostrado na (figura 3):

1 ciclo com perodo de T milisegundos

aquisio das entradas

processamento

atualizao das sadas

Figura 3 - Ciclo de processamento dos Controladores Programveis

2 - CaractersticasAlgumas das principais caractersticas de um controlador programvel so: Programabilidade Alta confiabilidade Imunidade a rudos Isolao ptica de entradas e sadas Deteco de falhas Modularidade Start-up rpido Operao em condies ambientais severas

3 - AplicaesEntre os inmeros tipos de indstrias que hoje aplicam Controladores Programveis, podemos destacar: Automotiva Transformadora de Plstico Cermica Petroqumica Embalagem Bebidas Papel, etc.

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PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO, CARACTERSTICAS E APLICAES

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CAPTULO 4 ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

CAPTULO 4ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

Os Controladores Programveis, como ilustra a figura a seguir, so normalmente compostos de: Unidades Bsicas

Figura 4 Arquitetura de Controladores Programveis

1 - Unidades BsicasAs unidades bsicas em geral so compostas por: Unidades de entrada Unidades de sada Unidade de processamento Unidade fonte de alimentao

1.1 - Unidades de Entrada

As unidades de entrada fornecem as conexes entre os dispositivos de campo e a unidade central de processamento. Estas interfaces podem ter um ou mais canais de aquisio de dados que codificam sinais analgicos ou digitais de entrada de diversos nveis de tenso (alternada ou contnua), provenientes de sensores analgicos, push-buttons, e de outros tipos de transdutores, cujos sinais sejam tenses ou correntes.

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

Os sinais de entrada so isolados do sistema de processamento atravs de acopladores pticos, compatibilizando estes sinais com o sistema.

1.1.1 - Unidade de entrada digital:

As interfaces de entradas discretas detectam e convertem sinais de comutao de entrada em nveis lgicos de tenso usados no Controlador Programvel. Essas caractersticas limitam a interface a sinais do tipo ON/OFF (ligado/desligado). O circuito de entrada composto por duas sees principais: entradas de estados e interface, sendo que essas so normalmente desacopladas eletricamente por um circuito isolador. A seo de entrada de estados basicamente realiza a funo de converso da tenso da entrada (110 Vca, 220 Vca) para um nvel DC compatvel com a interface. Quando um sinal vlido detectado, o circuito isolador gera um sinal na seo lgica (interface), o qual fica disponvel para o processador atravs do seu barramento de dados. Normalmente estas entradas so sinalizadas por led's.

Figura 5 Arquitetura da Unidade de Entrada Digital

Transdutores digitaisEntre os diversos tipos de transdutores digitais, podemos citar: Botes Chaves de fim de curso Sensores de proximidade Termostatos Pressostatos "Push Buttons"

A comutao de uma unidade de entrada pode ser em corrente contnua ou em corrente alternada.

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

Entrada em corrente contnuaTipos de entradas digitais em corrente contnua: Entrada Tipo N: A comutao executada quando o dispositivo externo aplica o plo negativo da fonte na entrada digital. A (figura 6) exemplifica um circuito de entrada digital tipo N.

Figura 6 Entrada Tipo N

Entrada Tipo P: A comutao executada quando o dispositivo externo aplica o plo positivo da fonte na entrada digital. A (figura 7) exemplifica um circuito de entrada digital tipo P.

Figura 7 Entrada Tipo P

Entrada em corrente alternadaA comutao ocorre quando colocado 110 Vca ou 220 Vca no borne de entrada. A (figura 8)

exemplifica um circuito de entrada digital em corrente alternada:+5Vcc L1 R5 R1 R3 R4 PARA PORT DE LEITURA C2

C1 L2

R2

LED

Figura 8 Entrada em Corrente Alternada

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

1.1.2 - Unidade de entrada analgica:

A interface de entrada analgica contm os circuitos necessrios para receber sinais analgicos de tenso ou corrente dos dispositivos de campo. A tenso ou a corrente de entrada convertida para um cdigo digital proporcional ao valor analgico, atravs de um conversor analgico digital (A/D). Este cdigo digital armazenado na memria imagem do controlador como um registro. O valor analgico geralmente expresso como um valor decimal (BCD). A resoluo das entradas analgicas uma informao importante, pois de acordo com o nmero de bits do conversor A/D que se define a menor parcela que pode ser lida. Ou seja, uma entrada com um maior nmero de bits permitir uma melhor representao da grandeza analgica. Os conversores A/D normalmente so de 10 ou 12bits As faixas de valores de tenso e corrente para entradas analgicas mais utilizadas na indstria so: 0 a 20mA 4 a 20mA 0 a 10Vdc

A (figura 9) mostra o diagrama de blocos de uma unidade de entrada analgica.

Figura 9 Diagrama de blocos de uma Unidade de Entrada Analgica

Transdutores Analgicos:So todos os tipos de transdutores que necessitam fazer converso de curso, peso, presso, etc. tais como: Transdutor de presso Amplificadores de tenso para clulas de carga Transdutor de umidade Rgua Potenciomtrica Sensor de Nvel Sensor de Vazo 24

ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

1.1.3 - Unidade de Leitura de Temperatura:

Os mdulos de leitura de temperatura, so especficos quanto ao transdutor que ser utilizado: PT100 ou Termopar. A operao desta interface similar entrada analgica com exceo de que os sinais dos termopares so de pequena amplitude. Estes sinais de pequena amplitude so filtrados, amplificados e digitalizados por um conversor, e ento enviados para o processador e disponibilizados para a utilizao no programa de usurio. Um exemplo o mdulo que aceita sinais de termopares tipo K (figura 10) fornecendo a compensao de junta fria internamente. Um segundo exemplo o mdulo que possibilita a conexo de Termoresistncias PT100 (figura 11), que devido caracterstica passiva do sensor no circuito do mdulo, existe uma fonte constante de 1mA que excita as termoresistncias e, portanto as tenses resultantes so sinais de baixo nvel.

Figura 10 Mdulo de Entradas para Termopares Tipo K

Figura 11 Mdulo de Entradas para Termoresistncias PT100

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

1.2 - Unidades de Sada

As unidades de sada fornecem as conexes entre os dispositivos de campo e a unidade central de processamento. Estas interfaces podem ter um ou mais canais, fornecendo sinais digitais ou analgicos devidamente amplificados para energizar os elementos de operao e sinalizao de atuadores diversos, que se caracterizam pelo tipo (CA ou CC, N ou P) e pelos diversos nveis de tenso e potncia.

1.2.1 - Unidade de Sada Digital:

As interfaces de sada discretas convertem sinais lgicos usados no Controlador Programvel em sinais capazes de energizar atuadores. O controle da sada limitado a dispositivos que somente requerem comutao em dois estados, tais como ON/OFF (ligado/desligado). O circuito de sada composto por duas sees principais: sadas e interface, sendo que essas so normalmente desacopladas eletricamente por um circuito isolador. Durante uma operao normal, o processador envia para o circuito lgico o estado da sada de acordo com a lgica programada. Normalmente estas sadas so sinalizadas por led's.

Figura 12 Arquitetura da Unidade de Sada Digital

Atuadores DigitaisEntre os diversos tipos de atuadores, podemos citar: Contatores Solenides Rels Lmpadas Sirenes

A comutao executada por uma unidade de sada pode ser atravs de transistores (em corrente contnua), atravs de TRIACs (em corrente alternada) ou atravs de rels (corrente contnua ou alternada).

Sada em corrente contnua:Tipos de sadas digitais em corrente contnua:

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

Sada Tipo N: Quando o fluxo de corrente ocorre da sada para o potencial negativo da fonte de alimentao de 24 Vcc (carga ligada entre o potencial positivo e a sada, conforme (figura 15). A (figura 13) exemplifica o circuito de uma sada digital tipo N.

Figura 13 Sada Tipo N

E Vext + S Vext + UNIDADE DE SADA UNIDADE DE ENTRADA

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO

FONTE

+

FONTE EXTERNA

-

Figura 15 Ligao da Sada Tipo N

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

Sada Tipo P: Quando o fluxo de corrente ocorre do potencial positivo da fonte de alimentao de 24 Vcc para a sada (carga ligada entre o potencial negativo e a sada, conforme (figura 16). A (figura 14) exemplifica o circuito de uma sada digital tipo P.

Figura 14 Sada Tipo P

E Vext + S Vext + -

UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO

UNIDADE DE SADA

FONTE

+

FONTE EXTERNA

-

Figura 16 Ligao da Sada Tipo P

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

Sada em corrente alternada:Alimentao de 90 Vca a 240 Vca Varistor: RC: Triac : Protege contra o surto de tenso Protege contra disparo indevido Isolado do sistema por acoplador ptico

A figura 17 exemplifica o circuito de uma sada digital em corrente alternada.

Figura 17 Sada em Corrente Alternada

1.2.2 - Unidade de Sada Analgica:

A interface para sadas analgicas recebe do processador dados numricos que so convertidos em valores proporcionais de corrente ou tenso e aplicados nos dispositivos de campo. A interface contm um conversor digital-analgico (D/A). O valor analgico geralmente expresso como um valor decimal (BCD). Os conversores D/A normalmente so de 10 ou 12bits. As faixas de valores de tenso e corrente para sadas analgicas mais utilizadas na indstria so: 0 a 20mA 4 a 20mA 0 a 10Vdc

A (figura 18) mostra o diagrama de blocos de uma unidade de sada analgica.

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

Figura 18 Diagrama de blocos de uma Unidade de Sada Analgica

Atuadores AnalgicosEntre os diversos tipos de atuadores, podemos citar:

Conversor de freqncia Vlvula proporcional

1.3 - Unidade de Processamento:

A unidade de processamento a responsvel pelo gerenciamento e processamento das informaes do sistema e, composta pelo microprocessador ou microcontrolador, memria de programa bsico, memria de dados, memria de programa de usurio, interface de programao e interface homem-mquina. O mdulo de processamento monitora os sinais de entrada do controlador programvel e os combina de acordo com as instrues existentes na memria de programa de usurio, executando operaes lgicas, operaes de temporizao, contagem e seqenciamento para a seguir liberar os sinais apropriados para as sadas e assim comandar os dispositivos de controle.

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

Memrias

Memria Bsica ou Firmware: A memria bsica contm um conjunto de programas armazenados permanentemente, com o objetivo de controlar e supervisionar as atividades do sistema. Tais como: comunicao com os dispositivos externos, execuo do ciclo de varredura, diagnsticos e outras atividades. Esta memria usualmente chamada de firmware, para expressar o conjunto de software e hardware necessrio para o funcionamento do Controlador Programvel.Esta memria programada pelo fabricante, ou seja, uma memria que no pode ser alterada pelo usurio. As memrias bsicas so memrias no volteis do tipo ROM, EPROM ou FLASH-EPROM.

Memria de Dados:

Nesta memria so armazenados todos os dados de controle do sistema, tais como: estados das entradas e sadas, valores de preset de contadores e temporizadores, etc. uma tabela de valores manipulveis. As memrias de dados podem ser memrias volteis ou no volteis, sendo respectivamente do tipo, RAM ou NVRAM.

Memria de Usurio: a memria destinada ao armazenamento das instrues de programao, ou seja, o programa de usurio. As memrias de usurio podem ser memrias volteis ou no volteis, sendo respectivamente do tipo, RAM; NVRAM ou FLASH-EPROM.

Watchdog Timer

Alguns tipos de controladores programveis possuem internamente unidade de processamento, um circuito "WATCHDOG TIMER". Este circuito consiste de um temporizador com uma base de tempo fornecida pelo microprocessador, cujo propsito monitorar o tempo de execuo da varredura. Caso exceda este tempo, o "WATCHDOG TIMER" ir detectar esta condio, providenciando ento o desligamento das sadas do sistema para evitar operaes indesejadas e a reinicializao CPU.

Interface de Programao

Esta interface permite a programao da memria de usurio atravs do uso de software especfico para desenvolvimento do programa de usurio, sendo executado em um microcomputador compatvel com o padro IBM-PC (na verso desktop ou laptop, para programao em campo), permitindo a edio, monitorao e documentao dos programas. Alm disso, o terminal de programao permite, muitas vezes, monitorar o programa aplicativo, ou seja, visualizar em tempo real o programa sendo executado.

Interface Homem Mquina

Esta interface permite a interao do usurio com a mquina ou processo, possibilitando a visualizao ou alterao das variveis desses sistemas. As formas mais usuais de encontrarmos esses dispositivos so: Frontais de teclado e display de cristal lquido (LCD) ou vcuo fluorescente (VFD)

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ARQUITETURA DE CONTROLADORES PROGRAMVEIS

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CAPTULO 5 COMUNICAO

CAPTULO 5COMUNICAO

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COMUNICAO

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COMUNICAO

Para tornar equipamentos diferentes compatveis entre si, vrios padres de nvel fsico foram desenvolvidos. Os mais usuais so: RS-232 e RS-485. RS uma abreviao de Recommended Standard, ela relata uma padronizao de uma interface comum para comunicao de dados entre equipamentos, criados pela Eletronic Industries Association (EIA). Os padres RS-232 e RS-485 definem caractersticas mecnicas, eltricas, funcionais e procedurais para ativar, manter e desativar conexes fsicas que se destinam a transmitir bits entre dois dispositivos. Caractersticas mecnicas: definem o tamanho e a forma dos conectores, pinos, cabos, etc., que compem um circuito de transmisso. Caractersticas eltricas: especificam os valores dos sinais eltricos (nveis de voltagem e corrente) usados para representar bits, o tempo entre mudanas desses valores etc. Determinam tambm as taxas de transmisso e distncias que podem ser atingidas. Caractersticas procedurais: especificam combinaes e seqncias de sinais que devem ocorrer para que uma interface do nvel fsico cumpra o seu papel de receber e transmitir bits.

1 - Canais de comunicao:Um canal de comunicao um caminho sobre o qual a informao pode trafegar. Os canais podem ser classificados da seguinte forma: Canal simplex: canal no qual a direo de transmisso inalterada. Canal half-duplex: um canal fsico simples no qual a direo pode ser revertida. As mensagens podem fluir nas duas direes, mas nunca ao mesmo tempo. Canal full-duplex: permite que mensagens sejam trocadas simultaneamente em ambas as direes. Pode ser visto como dois canais simplex, um canal direto e um canal reverso.

2 - Taxa de Transferncia:A taxa de transferncia refere-se velocidade com que os dados so enviados atravs de um canal e medido em transies eltricas por segundo. Na norma EIA, ocorre uma transio de sinal por bit e a taxa de transferncia e a taxa de bit (bit rate) so idnticas. Outro conceito a eficincia do canal de comunicao que definido como o n de bits de informao utilizvel (dados) enviados atravs do canal por segundo. Ele no inclui bits de sincronismo, formatao, e deteco de erro que podem ser adicionados informao antes da mensagem ser transmitida.

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COMUNICAO

Comunicao Serial RS232 Tipo de Rede Distncia Mxima Mxima Taxa de Transmisso Nvel Eltrico Conectores Canal de comunicao Ponto a ponto 15m 20kbps nvel lgico 0 (+5V +15V) nvel lgico 1 (-5V -15V) DB25 (por norma) DB9 (usual) full-duplex (podendo ser utilizado como um canal half-duplex)

Figura 19 Tabela de especificaes da Comunicao Serial RS232

Comunicao Serial RS485 multi-ponto (at 32 transmissores ou receptores) 1200m 10M bps no definido half-duplex

Tipo de Rede Distncia Mxima Mxima Taxa de Transmisso Conectores Canal de comunicao

Figura 20 Tabela de especificaes da Comunicao Serial RS485

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COMUNICAO

3 Protocolos de Comunicao:Protocolo de comunicao um conjunto de regras que definem a forma como os dispositivos devem se comunicar. Existem protocolos que definem desde as caractersticas fsicas de interligaes entre dispositivos, at como deve ocorrer o gerenciamento das mensagens.

Figura 21 Nveis de Rede

Nvel de Planta: no nvel da planta temos a superviso e gerenciamento de todo processo que normalmente ocorre atravs de um software supervisrio. De uma forma resumida, as aes associadas a este nvel so: Superviso; Comando; Planejamento; Banco de Dados.

Podemos citar como exemplo deste nvel as redes: Profinet, Ethernet/IP e Fieldbus Foundation HSE. Nvel de Controle: este nvel permite o controle sobre as aes do nvel de campo em funo das definies e comandos dados pelo nvel da planta. De uma forma resumida, as aes associadas a este nvel so: Controle em tempo real; Segurana; Interface.

Podemos citar como exemplo deste nvel as redes Profibus FMS, Modbus, APR03M e Controlnet.

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COMUNICAO

Nvel de Campo: As redes que fazem parte deste nvel constituem a base na hierarquia da comunicao industrial. Atravs deste nvel torna-se possvel a aquisio e atuao direta dos dados de cho de fbrica como valor de presso, status de um motor, ligamento e desligamento de uma vlvula, etc. De uma forma resumida, as aes associadas a este nvel so: Aquisio das variveis; Atuao sobre equipamentos.

Podemos citar como exemplo deste nvel as redes Profibus DP e PA, AS-Interface, Interbus, Devicenet, APR03M e Fieldbus Foundation H1. Segue abaixo as caractersticas principais entre os nveis de rede:

Caracterstica Tamanho da Mensagem Tempo de Resposta Distncia Mxima Redundncia reas Classificadas Meio Fsico Cobertura Geogrfica

Planta Mbytes Segundos Sem Limitao Sim No Eltrico/ptico Grande

Controle kbytes 5 a 100 ms km Sim No Eltrico/ptico Grande

Campo bytes ms km Sim Sim Eltrico/ptico Mdia

Sensor Bits Micro segundos 100 m No Sim Eltrico/ptico Pequena

Figura 22 Diferenas entre os nveis de rede. (Retirado da apresentao: APR03M_conveno)

Abaixo esto relacionadas as principais diferenas entre os protocolos existentes:

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COMUNICAO

CaractersticasDesenvolvedor Velocidade Modo de Comunicao

APR03MAtos

Profibus DPProfibus

DevicenetODVA

EthernetODVA

ModbusModicon 19,2 kbit/s Origem/Destino 1200m

2 Mbit/s 12 Mbit/s 500 kbit/s 100 Mbit/s Produtor/consumid Origem/Destino Produtor/consumidor Servidor/cliente or 500 m (125kb) 100 m 1200m (RS-485) e 1900m (10 Km com 4 km (fibra ptica) 32 repetidor) 32

Distncia mxima N. De ns sem repetidores Gerenciamento da rede

62

400 por segmento NA: coliso

2 (RS-232), 10(RS-422) e 32(RS-485Mestre-escravo

Multi-mestre

Especificao do cabo Configurao dos dispositivos via rede Ferramentas de gerenciamento Permite coliso Permite comunicao por eventos Auto-configurao bsica Integrao com outras redes Quantidade de dispositivos compatveis no mercado "Troca a quente"

par tranado Sim

Multimestre/Mestreescravo par tranado

Multi-mestre

4 fios No

CSMA/CD coaxial ou 4 fios RS-232/RS-485 tranados e RS-422 Sim manual No Sim Sim No No Baixo No No No No Sim Alto

NoSim Sim Sim Sim Sim Baixo Sim No No No Sim Alto Sim Sim Sim No Sim Alto

Sim

Sim

Sim

Sim

No

Figura 23 Tabela de diferenas entre diversos protocolos de comunicao

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COMUNICAO

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CAPTULO 6 ESPECIFICAO DO CLP

CAPTULO 6ESPECIFICAO DO CLP

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ESPECIFICAO DO CLP

Antes de iniciar a programao temos que definir as caractersticas e especificaes do CLP:

1 Caractersticas gerais do MPC4004:Tenso de alimentao nominal: 90 a 253 Vca , 47 a 63 Hz ou 36 a 60 Vcc 9 a 36 Vcc 18 a 60 Vcc mximo 50 ms 1.500 Vca entre alimentao ou Terminal de E/S e terra -20 a +70 C 0 a +55 C 0 a 95% (sem condensao) 5 a 50 Hz / 0,625 G (0,1 mm pico a pico) Conforme Nema Standard ICS2-230 Conforme IEC 801-2 Entradas (verde); sadas (vermelho); STS (vermelho). Diagrama de rels DWARE Frontal de teclado/display LCD ou VFD 30 dias p/ memria RAM atravs de capacitor GOLD ou 10 anos com memria NVRAM ou 10 anos com bateria de Ltio Padro RS232 / RS485 6 ms/k (tpico) e 5 ms/k para MPC4004 XA

Falta momentnea de energia permissvel: Isolao ptica: Temperatura de Armazenagem: Temperatura de Operao: Umidade: Vibrao: Imunidade a rudo: Imunidade descarga eletrosttica: Indicadores LED: Mtodo de Programao: Conjunto de Instrues: Interface Homem-Mquina: Proteo contra queda de energia:

Interface de Comunicao: Tempo de varredura:

A famlia MPC4004 permite mdulos digitais ou analgicos com as seguintes combinaes:Nmero Mximo de pontos MPC4004 MPC4004G MPC4004l MPC4004R MPC4004T 10 10 4 20 20 (1) (2) 16 (1) 16 -------120 (2) 120 (1) (1) (2) 16 16 -------120 (2) 120 16 16 -------64 64 120 120 24 248 (3) 248 (3) 120 120 24 248 (3) 248 (3) -------2 2 2 2 -------01 (4) 01 (4) 01 (4) 01 (4) --------------01 (4) ---------------------8 -------8 8

Item Mdulos no Bastidor Entrada Analgica Sada Analgica Canal de Temperatura Entrada Digital Sada Digital Canal de Contagem Rpida (100 kHz) Canal de Contagem Rpida (3 kHz) Canal de Contagem Rpida (2 kHz) Mdulos Slaves

(1) Ao utilizar somente os Mdulos Analgicos Compactos (MAC) obtm-se o nmero mximo de 32 Entradas ou 32 Sadas Analgicas, porm deve-se verificar o consumo dos mdulos e respeitar a capacidade de fornecimento de corrente pela fonte ver pgina Erro! Indicador no definido.. (2) Ao utilizar somente os Mdulos Analgicos Compactos (MAC) obtm-se o nmero mximo de 120 Entradas ou 120 Sadas Analgicas. (3) Ao utilizar somente os Mdulos Digitais (16E/16S) obtm-se o nmero mximo de 248 Entradas ou 248 Sadas Digitais. (4) Presente no Mdulo de Processamento

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ESPECIFICAO DO CLP

2 Iniciando o projeto Configurao do CLP:O primeiro passo para iniciar um projeto definir as configuraes de hardware do CLP. A correta especificao do CLP visa relao custo / benefcio do equipamento. Baseado na especificao do sistema defini-se as caractersticas do hardware do CLP, considerando os seguintes pontos:

Caractersticas HardwareEntradas Digitais 24 VDC tipo PNP 24 VDC tipo NPN AC Sadas Digitais 24 VDC tipo PNP 24 VDC tipo NPN Rel TRIAC Entradas Analgicas 0 a 20mA 0 a 10Vcc Sadas Analgicas 0 a 20mA 0 a 10Vcc Temperatura Termopar tipo J Termopar tipo k RTD - PT100 (-50 a 150oC) RTD - PT100 (0 a 200oC)

Quantidade

Aps definida a quantidade de pontos do projeto, escolha a fonte de alimentao para o conjunto de CLP:Modelo TIPO DE ALIMENTAO chaveada 90 a 253Vca +5Vcc +12Vcc -12Vcc 24Vcc 1500mA 500mA 500mA 500mA 1500mA 500mA 1000mA 250mA 1500mA --1000mA 250mA 500mA --250mA 500mA -----

4004.40 4004.40/A chaveada 09 a 36Vcc 4004.40/D(2) chaveada 36 a 60Vcc

4004.40/F(1) chaveada 90 a 253Vca 4004.40/G chaveada 18 a 60Vcc 4004.40/R chaveada 90 a 253Vca

250mA 500mA

3000mA 1000mA 500mA 500mA

IMPORTANTE

Verifique o tipo de alimentao e o range do painel (AC ou DC), Verifique a potncia da fonte, se for superior a 31,5W utilize a fonte de alimentao 4004.40R.

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ESPECIFICAO DO CLP

Escolha a CPU:MEMRIA USURIO32K NVRAM 32K NVRAM 54K RAM 54K RAM 64K RAM 64K RAM(3)

MODELO4004.01 4004.02 4004.05B(1) 4004.05E(1) 4004.05R (1) 4004.05T (1) 4004.06B (1) 4004.06E (1) 4004.06R (1) 4004.06T (1) 4004.09B (1) 4004.09E (1) 4004.09R (1) 4004.09T (1) 4004.11 4004.12 4004.11/L 4004.12/L

ENTRADAS SADAS8 E tipo N 8 E tipo P 8 E tipo N 8 E tipo N 8 E tipo N 8 E tipo N 8 E tipo P 8 E tipo P 8 E tipo P 8 E tipo P 8 S tipo N 8 S tipo P 8 S tipo N 8 S tipo N 8 S tipo N 8 S tipo N 8 S tipo P 8 S tipo P 8 S tipo P 8 S tipo P

MEMRIA RELGIO COMUNICA FLASH CALENDRIO O SERIAL32Kbytes 32Kbytes 16Kbytes 16Kbytes 128Kbytes 128Kbytes 32Kbytes 32Kbytes 128Kbytes 128Kbytes 32Kbytes 32Kbytes 128Kbytes 128Kbytes 32Kbytes 32Kbytes 32Kbytes 32Kbytes Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim No No No No RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232/RS485 RS232 RS232

(3)(4)

64K RAM 64K RAM 64K RAM 64K RAM

(3)

(2)

(3)

(3)(4)

8 E tipo N ou P 8 S (Rel) 8 E tipo N ou P 8 S (Rel) 8 E tipo N ou P 8 S (Rel)

64K RAM 64K RAM 64K RAM

(3)

(2)

(3)

8 E tipo N ou P 8 S (Rel) 64K RAM (3)(4) 8 E tipo N 8 E tipo P 8 E tipo N 8 E tipo P 8 S tipo N 8 S tipo P 8 S tipo N 8 S tipo P 32K RAM 32K RAM 32K RAM 32K RAM(2)

(2)

(2)

(2)

IMPORTANTE

Verifique a memria necessria; Necessidade de relgio calendrio em tempo real; Quantidade de canais seriais necessrios; O tipo das entradas e sadas digitais; Verifique se o projeto requer slaves (comunicao, energia) e a quantidade; Necessidade de entrada de contagem rpida; Quantidade de pontos de entradas e sadas analgicas e digitais.

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ESPECIFICAO DO CLP

Escolha o bastidor:Bastidor4004.21 4004.22 4004.22T 4004.24 4004.24T 4004.26 4004.26R 4004.26T 4004.26RT 4004.28 4004.28R 4004.28T 4004.28RT 4004.2A 4004.2AR 4004.2AT 4004.2ART 4004.2C 4004.2CR 4004.2CT 4004.2CRT

SlotsBASTIDOR DE 01 SLOT BASTIDOR DE 02 SLOTS BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 2 SLOTS BASTIDOR DE 04 SLOTS BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 4 SLOTS BASTIDOR DE 06 SLOTS BASTIDOR DE 06 SLOTS COM EXPANSO BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 6 SLOTS BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 6 SLOTS COM EXPANSO BASTIDOR DE 08 SLOTS BASTIDOR DE 08 SLOTS COM EXPANSO BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 8 SLOTS BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 8 SLOTS COM EXPANSO BASTIDOR DE 10 SLOTS BASTIDOR DE 10 SLOTS COM EXPANSO BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 10 SLOTS BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 10 SLOTS COM EXPANSO BASTIDOR DE 12 SLOTS BASTIDOR DE 12 SLOTS COM EXPANSO BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 12 SLOTS BASTIDOR P/ TRILHO DIN DE 12 SLOTS COM EXPANSO

Verifique a quantidade total de mdulos, incluindo a CPU e a fonte de alimentao.IMPORTANTE

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ESPECIFICAO DO CLP

Escolha os mdulos de entradas e sadas digitais:

16 sadas Sadas digitais

8 sadas

8 entradas

16 entradas Entradas digitais

32 entradas

8 entradas e sadas

Entradas e sadas digitais 16 entradas e sadas

Modelo 4004.31 4004.31G 4004.31H 4004.32 4004.32G 4004.32H (1) 4004.37 4004.39 4004.35 4004.35A 4004.38G 4004.33 4004.33G 4004.33H 4004.34 4004.34G 4004.55 4004.55G 4004.55H 4004.56 4004.56G 4004.51 4004.52 4004.57 4004.53 4004.53G 4004.53H 4004.54 4004.54G 4004.54H 4004.58G

Entrada 8 E (110 Vca) 8 E (220 Vca) 8 E tipo N ou P 16 E tipo N 16 E tipo N 16 E tipo P ou N 16 E tipo P 16 E tipo P 32 E tipo N 32 E tipo N 32 E tipo P ou N 32 E tipo P 32 E tipo P 8 E tipo N 8 E tipo P 8 E tipo P ou N 16 E tipo N 16 E tipo N 16 E tipo P ou N 16 E tipo P 16 E tipo P 16 E tipo P ou N

Sada 16 S tipo N 16 S tipo N 16 S tipo N 16 S tipo P 16 S tipo P 16 S tipo P 8 S (Rel) 8 S (Triac) 8 S tipo N 8 S tipo P 8 S (Rel) 16 S tipo N 16 S tipo N 16 S tipo N 16 S tipo P 16 S tipo P 16 S tipo P

JUMPER DE TROCA A GRUPO QUENTE Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim -

16 E tipo P ou N 16 S (Rel)

(1) Possibilidade de Sada em Corrente Contnua (+24 Vcc)

IMPORTANTE

Verifique a quantidade de pontos necessrios para o projeto; Verifique o tipo das entradas e sadas digitais (NPN ou PNP); Verifique se o mdulo precisa ter troca a quente.

Verifique a necessidade de se utilizar um mdulo Multiplex:Modelo 4004.70 Botes 32 LEDs 32

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ESPECIFICAO DO CLP

Escolha os mdulos de entradas e sadas analgicas:

Modelo4004.60 2 entradas e sadas 4004.60/A entradas e sadas analgicas 4004.60N 4004.61 4 entradas e sadas 4004.61/A 4004.61N 4004.64G 8 sadas 4 sadas 8 entradas 4 entradas entradas analgicas sadas analgicas(1) (2) (3) (1) (2) (3) (2)

Entrada Sada2E 2E 2E 4E 4E 4E 8S 8S 4S 4S 8E 4E 2S 2S 2S 4S 4S 4S

4004.63G(1) 4004.63/P(1) 4004.64/P 4004.62G 4004.62/P(2)

-

JUMPER DE TROCA A GRUPO QUENTE Sim Sim Sim Sim Sim Sim

(1) Sada em tenso (2) Sada em corrente (3) Sada em tenso (0 a +10Vcc ou 10Vcc c/ jumper interno)

Verifique a quantidade de pontos necessrios para o projeto; Verifique o tipo das entradas e sadas digitais (0 a 20mA ou 0a 10Vcc);IMPORTANTE

Escolha os mdulos de temperatura:N de Tipo Canais Temperatura N de Fios Termopar tipo J 4 0 C a 500 C Termopar tipo J 8 0 C a 500 C Termopar tipo K 4 0 C a 1200 C Termopar tipo K 8 0 C a 1200 C RTD tipo Pt100 4 0 C a 200 C 3 RTD tipo Pt100 4 -50 C a +50 C 3 RTD tipo Pt100 4 -50 C a +150 C 3 RTD tipo Pt100 8 0 C a 200 C 3 RTD tipo Pt100 8 -50 C a +50 C 3 RTD tipo Pt100 8 -50 C a +150 C 3 RTD tipo Pt100 4 0 C a 200 C 3 RTD tipo Pt100 4 -50 C a +150 C 3

Modelo 4004.65/J 4004.66/J 4004.65/K 4004.66/K 4004.75/P 4004.75/P1 4004.75/P2 4004.76/P 4004.76/P1 4004.76/P2 4004.85 4004.85/P2

-1 -1

(1) Disponibilidade de 4 canais de entrada analgica (0 a 10 V ou 0 a 20 mA)

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ESPECIFICAO DO CLP

Verifique o sensor ser utilizado; Defina qual a temperatura do PT100; Quantidade de canais de temperatura.IMPORTANTE

Caso seja necessrio utilizar mais um canal de contagem rpida alm da entrada disponvel na CPU, ou o projeto prev um canal com freqncia superior a 3kHz, defina a utilizao dos mdulos abaixo:Mxima Freqnc ia 100 kHz 100 kHz

Modelo 4004.87 4004.87SA

(1)

N de Canais de Contagem 2 2

Defina se o projeto precisar de conversores de rede:Modelo 2232.00R 4004.71R 2345.10 4004.78 4004.78W Diferenas entre os mdulos Montado em bastidor do MPC4004 de 1 passo Usado como unidade avulsa do MPC4004 Montado em bastidor do MPC4004 de 1 passo Usado como unidade avulsa do MPC4004 WEB SERVER PARA MPC4004

Observao: A alimentao da unidade 4004.78 feita atravs de barramento interno O mdulo 4004.71R ocupa 1 (um) slot de um bastidor do MPC4004. O mdulo 2232.00R formado por um bastidor de 1 (um) passo e um mdulo MPC4004.

Selecione a IHM:N de Botes N de LEDs de sinalizao

Modelo Display 2002.95/M (4) LCD (2 x 20) 4 10 4 (3) (4) LCD (2 x 20) 12 10 12 2002P96 (4) LCD (4 x 20) 4 10 4 2002.97/M (2) (3) (5) LCD (2 x 20) 10 6 4004.90 (1) (2) (3) (4) LCD (4 x 20) 4 10 4 4004.92 (1) (2) (3) (4) LCD (4 x 20) 4 10 12 4004G92 (3) (4) LCD (4 x 20) 4 10 12 4004P92 (1) (2) (4) LCD (4 x 20) 12 10 12 4004.94 LCD (4 x 20) 10 6 4004.95 (3) (4) LCD (4 x 20) 12 10 12 4004.98 (4) VFD (4 x 20) 12 10 12 4004.99 (2) (1) Display de Dgito Grande (9x5mm) (2) Ao utilizar tais frontais, o mdulo de fonte de alimentao usado em conjunto deve ser somente 4004.40, 4004.40/A ou 4004.40/F, devido ao consumo. (3) Gabinete plstico (4) Display com back-light (5) Display com back-light negativo

Tecla F

Tecla K

Verifique a quantidade de teclas e leds necessrios na IHM, Escolha o tamanho do caracter.IMPORTANTE

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PROGRAMAO

CAPTULO 7 PROGRAMAO

CAPTULO 7PROGRAMAO

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PROGRAMAO

1 - Linguagens de ProgramaoAs linguagens de programao constituem-se em um conjunto de smbolos, comandos, blocos, etc, com regras de sintaxe O IEC (International Electrotechinal Commitee) responsvel pela padronizao das linguagens de programao. Existem cinco tipos bsicos de linguagem que normalmente so encontradas em controladores programveis e so padronizadas pela norma IEC 61131-3:

Linguagens Textuais

Texto Estruturado (Strutured Text ST) Lista de Instrues (Instruction List IL)

Linguagens Grficas

Diagrama Ladder (LD) Diagrama Blocos Funcionais (Function Block Diagram FBD)Dentro dos elementos comuns definidos pela norma existe o Sequenciamento Grfico de Funes SFC: O SFC descreve graficamente o comportamento seqencial de um programa de controle e derivado das redes de Petri e da norma IEC 848 Grafcet, com as alteraes necessrias para converter a representao de uma documentao padro, para um conjunto de elementos de controle de execuo. O SFC consiste de passos, interligados com blocos de aes e transies. Cada passo representa um estado particular do sistema sendo controlado. Cada elemento pode ser programado em qualquer linguagem IEC, incluindo o prprio SFC. Devido a sua estrutura geral, o SFC funciona tambm como uma ferramenta de comunicao, integrando pessoas de diferentes formaes, departamentos e pases.

Step 1

NTransition 1

FILL

Step 2

STransition 2

Empty

Step 3

Figura 21 Sequenciamento Grfico de Funes - SFC

50

PROGRAMAO

1.1 - Linguagens Textuais

1.1.1 - Texto Estruturado (Strutured Text ST)

uma linguagem de alto nvel muito poderosa, com razes em Pascal e C. Contm todos os elementos essncias de uma linguagem de programao moderna, incluindo condicionais (IF-THEN-ELSE e CASE OF) e iteraes (FOR, WHILE e REPEAT). Exemplo:I:=25; WHILE J