13-a bacia carbonifera sul catarinense e os impactos e ... · bacia do rio tubarão: sugere-se...

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A BACIA CARBONÍFERA SUL CATARINENSE E OS IMPACTOS E PASSIVOS DA ATIVIDADE DA IMPACTOS E PASSIVOS DA ATIVIDADE DA INDÚSTRIA EXTRATIVA MINERAL DE CARVÃO NA TERRITORIALIDADE TERRITORIALIDADE Zuleica Castilhos & Francisco Fernandes Centro de Tecnologia Mineral/CETEM-MCTI

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A BACIA CARBONÍFERA SUL CATARINENSE E OS IMPACTOS E PASSIVOS DA ATIVIDADE DA IMPACTOS E PASSIVOS DA ATIVIDADE DA

INDÚSTRIA EXTRATIVA MINERAL DE CARVÃO NA TERRITORIALIDADETERRITORIALIDADE

Zuleica Castilhos & Francisco FernandesCentro de Tecnologia Mineral/CETEM-MCTI

40-50: CSNlavras em Siderópolis e em Criciúma;

Tubarãolavras em Siderópolis e em Criciúma; usina de beneficiamento em Capivari/Tubarãoe usina termoelétrica em Tubarão

de toneladas e85- maior produção~20 milhoes de toneladas ede toneladas e20 milhoes de toneladas e15 mil trabalhadores

SC );

Produção Atual (2007)RS-52%;

SC-43% (~9 milhões de toneladas);Carvão

Municípios Produtores em SCMunicípios Produtores em SC

SC toneladas);SC 43% ( 9 milhões de toneladas);PR-5%

Carvão Nacional Municípios Produtores em SCForquilhinha, Treviso,

Lauro Muller, SiderópolisCriciuma

90% termoelétrica=1,5% da matriz brasileira

2019 ~7 5%

Zuleica Carmen Castilhos

Criciuma2019 7,5%

Drenagem ácidaFeS

Depósitos de carvão e ocorrência de pirita

OxidaçãoExposição da pirita e

geração de drenagem ácida

C ê i

geração de drenagem ácidae lixiviação dos estéreis

e dos rejeitos

Fe, Al, ,

ConsequênciasAlterações hidroquímicas: pH,

Fe, Al, sulfato, metais pesados, Pirita

Consequências

, , ,, , , p ,chuvas ácidas, etc.

ConsequênciasImpactos sobre os ecossistemas

aquático e terrestre

Zuleica Carmen Castilhos

BACIA CARBONÍFERA SUL CATARINENSE

1980: XIV Área crítica

BACIA CARBONÍFERA SUL CATARINENSE

2000: Condenação de empresas

1980: XIV Área crítica nacional de degradação

ambientalde empresas

Carboníferas; Uniãoe Estado

2007: Superior Tribunal de Justiça:ç

nova Condenação Empresas e União

10 anos para recuperação das bacias

hidrográficas~2011hidrográficas 0

Zuleica Carmen Castilhos

Estado/Município Produção (t)

Tabela 1: Produção bruta de carvão (ROM) (2007)Fonte: DNPM (2009b).

Estado/Município Produção (t)

Brasil 13.578.478

PR 408.401

RS 4.507.270

SC 8.662.807

De Santa Catarina: 100,0

Forquilhinha (SC) 2.412.220 27,8

Treviso (SC) 2.207.150 25,5

Lauro Muller (SC) 2.038.924 23,5

Siderópolis (SC) 953.109 11,0

Criciúma (SC) 558.924 6,5

Para o primeiro estágio da indústria extrativa, a mina e as primeirasoperações de extração mineral - o ROM –têm-se as seguintes estatísticas desagregadas para municípios empresastêm-se as seguintes estatísticas desagregadas para municípios, empresase minas .

São dez empresas produtoras de carvão mineral que atuam em seisSão dez empresas produtoras de carvão mineral que atuam em seisdiferentes municípios da Região Carbonífera Sul Catarinense,para um total de 19 minas, quase todas subterrâneas.

Empresa Município Mina Produção Bruta

Gabriella Mineração Siderópolis Rio Fiorita 441.546Comin & Cia Criciúma Antonio de Luca 180.328Minageo Criciúma Mina Santa Augusta Irapuá Norte 39 045Minageo Criciúma Mina Santa Augusta Irapuá Norte 39.045Carbonífera Catarinense Lauro Muller 3G Plano II 691.412

Bonito I 390.879Cooperativa Criciúma Forquilhinha Mina Dois 6.000

Mina Três 949.288Carbonífera Belluno Siderópolis Mina Cantão 511.563

Treviso Mina Morozini Norte Irapuá 135.395Mina Morozini Norte Barro Branco 442.542

Carbonífera Rio Deserto Lauro Muller Mina do Barro Branco 956.633Carbonífera Criciúma Forquilhinha Unidade Mineira Verdino II 1.456.932

Criciúma Unidade Mineira IV Volta Redonda 36.708Carbonífera Metropolitana Treviso Canal Fasa II 8.827

Esperança 277.386Esperança Leste 1.091.509Fontanella 251 491Fontanella 251.491

Criciúma Setor Ingusa 302.843Carbonífera Siderópolis Urussanga Lageado 492.480Total SC 8.662.807Total Brasil 13.578.478

AMREC- Associação dos Municípios da Região Carbonifera Catarinense: 11 municípios

Cocal do Sul *Cocal do Sul *Criciuma*Forquilhinha*ForquilhinhaIçaraLauro Muller*Morro da FumaçaNova VenezaOrleansOrleansSiderópolis*Treviso*TrevisoUrussanga*

+ Capivari de Baixo

Objetivo

Este capítulo trata da inserção da atividade minerária de

carvão na bacia carbonífera sul catarinense e sua influência

no desenvolvimento sócio-econômico de municípios m m m p

diretamente envolvidos na explotação mineral. Para tanto,

f d l d d foram integrados resultados de pesquisas em

monitoramentos ambientais na região com a avaliação

estruturada de aspectos econômicos dos municípios de

interesse utilizand indicad res sóci ec nômic s préinteresse, utilizando indicadores sócio-econômicos pré-

selecionados e comparados temporal e espacialmente.

Zuleica Carmen Castilhos

Localização Geográfica

Zuleica Carmen Castilhos

Municípios foco do estudo

Zuleica Carmen Castilhos

DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA BACIA CARBONÍFERA SUL CATARINENSE (2006-2008)

Duas campanhas de Á Fl i i

Amostragem

Duas campanhas de coleta (fev e jul)

Águas Fluviais

Solosg

Coleta de material superficial (20cm)

Sedimentos de correntesuperficial (20cm)Medidas de vazão

Amostragem Amostragem simultânea: 5 pontos

para cada bacia.

Zuleica Carmen Castilhos

Diagrama esquemático dos pontos de coleta na Bacia do Rio Araranguá

BHA01

de coleta na Bacia do Rio Araranguá

BHA04

Rio Pio

Rio Fiorita

Rio Morosini

BHA04

Rio São Bento

BHA02

Rio Sangão

BHA05

Rio do Cedro

BHA03

Ri A á

Rio Manuel Alves

Rio Araranguá

Diagrama esquemático dos pontos d l b i d i bde coleta na bacia do Rio Tubarão.

Rio Rocinha

BHT01Rio Bonito

Rio Oratório R

I

BHT02

Rio Laranjeiras

Rio Palmeiras O BHT03T

URio Armazém

BHT04

U

B

A

R

Ã

O

Rio Braço do Norte

Rio Carurú

BHT05

O

Diagrama esquemático dos pontosd l b i d Ri U

BHU01

de coleta na bacia do Rio Urussanga.

Rio Carvão

BHU02

BHU04Rio Carvão

Rio Galo Rio da Areia

BHU05Rio Galo

Rio Cocal

Rio da Areia

Rio Varjedo

BHU03

Rio Varjedo

Visão Panorâmica: Bacia do Rio Araranguá (BHA)

Zuleica Carmen Castilhos

Visão Panorâmica: Bacia do Rio Tubarão (BHT)

Zuleica Carmen Castilhos

Visão Panorâmica: Bacia do Rio Urussanga (BHU)

Zuleica Carmen Castilhos

Metodologia

pH Equipamento Radiometer

Acidez total Titulação com NaOH –pH 8.3

Fe, Al, Mn, Zn, Ba e Hg Absorção Atômica

Sólidos totais e dissolvidos

Método Gravimétrico

Sulfato Método Turbidimétrico

Comparação com a Legislação Brasileira (Resolução CONAMA Nº 357; CETESB 2001; CONAMA CONAMA – N 357; CETESB, 2001; CONAMA

334/04)Zuleica Carmen Castilhos

Metodologia

FLUXO = Concentração x Vazão

FLUXO ESPECÍFICO = Fluxo/Área de drenagemg

INCREMENTO = Fluxo Específico (saída) – Fluxo Específico (entrada)

Identificação de segmentos fluviais críticos

Bidone et al (1999; 2002; 2004; 2007; 2008); HATJE et al., 1998) ,

Zuleica Carmen Castilhos

Metodologia – Avaliação Ecotoxicológica

Minhocas (Eisenia andrei)

Solos (CETEM) Teste agudo

(Eisenia andrei)

Teste agudo (ASTM, 2004)

Micro-crustaceos

Águas Fluviais

(Daphnia magna)

Fluv a s (IPAT) Teste agudo

(ISO 6341, 1996)

Zuleica Carmen Castilhos

1996)

Águas Fluviais/Estação seca: pH, Al, Fe, acidez, B ix pH m t d

8Baixos pHs em todos os pontos amostrados, exceto as nascentes6

7

3

4

5pH

CONAMA 357/05:

2 BHA01

BHA04

BHA02

BHA05

BHA03

BHT01

BHT02

BHT03

BHT04

BHT05

BHU

01

BHU

02

BHU

04

BHU

05

BHU

03

Pontos de coleta

0,3 mg/L para Fe

0,1 mg/L para Al

120

140

1100

1300

Al Fe Acidez

Valores extremamente altos quando comparados à legislação b il i

60

80

100

& Fe

(mg/

L)

500

700

900

idez

(mg/

L)

brasileira

Relação positiva entre Fe, Al & Acidez; baixos valores de pH promovendo a solubilização de

0

20

40

60

Al &

100

100

300

500

Aci promovendo a solubilização de

ferro e alumínio;

Elevados níveis de Fe

Zuleica Carmen Castilhos

0 ARB01

ARB04

ARB02

ARB05

ARB03

TRB01

TRB02

TRB03

TRB04

TRB05

UR

B01

UR

B02

UR

B04

UR

B05

UR

B03

Pontos de coleta

-100

Águas Fluviais – Sulfato (SO4-2) e Mn

Acidez Sólidos totais Sólidos dissovidos

1500

2000

2500

g/L) 1500

2000

2500

solv

idos

(mg/

L)

500

1000

Acid

ez (m

g

500

1000

Sólid

os to

tais

e d

iss

0 BHA01

BHA04

BHA02

BHA05

BHA03

BHT01

BHT02

BHT03

BHT04

BHT05

BHU

01

BHU

02

BHU

04

BHU

05

BHU

03

Pontos de coleta

0

S

7

8

1200

1400

MnT Mn Sol. Acidez Concentrações similares entre Mn total e dissolvido; Relação positiva com a acidez;

3

4

5

6

diss

olvi

do (m

g/L)

600

800

1000

1200

dez

(mg/

L)

Valores acima da legislação para todos os pontos (a exceção das nascentes);

0

1

2

3

Mn

tota

l e

0

200

400 Acid

CONAMA (2005) (Mn total):

Zuleica Carmen Castilhos

Pontos de coleta0,1 mg/L

Águas Fluviais – Sulfato (SO4-2)

Relação positiva entre sulfato e acidez (Formação de H2SO);

l l l à Valores elevados em relação às nascentes (BHU02 – ponto mais crítico entre todas as bacias)

1400

1600

Acidez Sulfato

CONAMA

800

1000

1200m

g/L

E

CONAMA 357/05

0

200

400

600Estação Seca

0

Pontos de coleta

Zuleica Carmen Castilhos

FLUXOS ESPECÍFICOS: Ferro (Fe), Alumínio (Al) e Manganês (Mn)

120

140

AlT FeT MnT CONAMA (AlT) CONAMA (FeT) CONAMA (MnT)

LAURO MILLER/RIO BONITO

80

100/K

m2

CRICIUMA/RIO SANGAO COQUERIA RIO DESERTO

40

60Kg/

dia/

RIOS FIORITA E MOROSINI

CRICIUMA/RIO SANGAO Q

RIOS ORATORIA ELARANJEIRA

0

20

BHA- BHA- BHA- BHA- BHA- BHT- BHT- BHT- BHT- BHT- BHU- BHU- BHU- BHU- BHU-

RIO SÃO BENTO

BHA – Influência marcada das contribuições dos Rios Fiorita e Morosini, diluição na afluência do

01 04 02 05 03 01 02 03 04 05 01 02 04 05 03

Pontos de coleta

rio São Bento e aumento na afluência do rio Sangão;

Segmentos críticos de contaminação na bacia do Rio Tubarao, BHT02, seguido de um processo diluição bastante efetivo

BHU 02 na bacia do Rio Urussanga: Influência marcada das áreas mineradas por Coquerias Rio Deserto, seguido de um claro processo de diluição.

Zuleica Carmen Castilhos

Ecotoxicologia – Águas Fluviais13th 14th 15th pH-13th pH-14th pH-15th pH desempenhou papel

50

60

móv

eis

7

8

9

p p p pfundamental na imobilidade;

Sem ajuste de pH: quase 100% de organismos imóveis nos pontos a jusante das nascentes ( a

20

30

40

de o

rgan

ism

os im

3

4

5

6

pH

a jusante das nascentes ( a exceção de BHT03);

A variabilidade da imobilidade aumenta quando o pH é ajustado

0

10

20

Núm

ero

d

0

1

2

3

pH não ajustado

q p j– influência de outros parâmetros na toxicidade.

BHA01 BHA02 BHA03 BHT01 BHT02 BHT03 BHU01 BHU02 BHU03

Pontos de coleta

60

8

9

13th 14th 15th pH-13th pH-14th pH-15th

pH não ajustado

30

40

50an

ism

os im

óvei

s

5

6

7

8

pH

10

20

30

Núm

ero

de o

rga

1

2

3

4

p

pH ajustado

Zuleica Carmen Castilhos

0BHA01 BHA02 BHA03 BHT01 BHT02 BHT03 BHU01 BHU02 BHU03

Pontos de coleta

0

Conclusões e Recomendações Finais-

Segmentos fluviais críticos: BHA01-BHA04 (influenciado pelos rios Fiorita/Morosini) e BHA02-BHA05 (influenciado pelo rio Sangão); BHT01 BHT02 (influenciado pela região de Lauro Müller) e BHT01-BHT02 (influenciado pela região de Lauro Müller) e, finalmente, BHU01-BHU02 (influenciado pelas áreas mineradas por C. Rio Deserto);

Bacia do rio Araranguá: sugere-se estender da metodologia para a escala de micro-bacia (em especial sobre os rios Fiorita, Morosini e Sangão) para identificação de fontes de poluição que afetam a Sangão) para identificação de fontes de poluição que afetam a qualidade ambiental da bacia;

Bacia do rio Tubarão: sugere-se estender os estudos para a g pinfluencia de Lauro Miller (BHT02 - fluxos específicos). Destaca-se que o rio Braço do Norte pode estar agindo no processos de diluição (reflexo no ponto BHT05);(reflexo no ponto BHT05);

Bacia do rio Urussanga: BHU02 é o seu ponto mais crítico –contribuição da Empresa Coquerias Rio Deserto. Destacada influência p qdo referido ponto na qualidade ambiental da bacia.

Zuleica Carmen Castilhos

Solos mostram tendência a acidez resultando em efeito subletal a Solos mostram tendência a acidez, resultando em efeito subletal a invertebrados; sugerindo comprometimento na qualidade deste compartimento ambiental;

Baixos valores de pH em águas causam toxicidade a microcrustáceo, sendo que outras causas tambem devem ser apontadas.

AMREC- Associação dos Municípios da Região Carbonifera Catarinense: 11 municípios

Cocal do Sul *Cocal do Sul *Criciuma*Forquilhinha*ForquilhinhaIçaraLauro Muller*Morro da FumaçaNova VenezaOrleansOrleansSiderópolis*Treviso*TrevisoUrussanga*

+ Capivari de Baixo

Estes 12 municípios tem:

~400 000 hab; area= 2 700km2; dd= 153 hab/km2400.000 hab; area 2.700km2; dd 153 hab/km2

Criciuma- 200.000

Icara- 50.000

Forquilhinha- 20.000

Assimetria

a) Crescimento populacional: Criciuma, Icara e Morro da Fumaca

Decrescimo – Sideropolis e Lauro Muller

b) Densidade Demograficab) Densidade Demografica

Icara-916hab/km2

Urussanga e Treviso- 22 hab/km2

c) Pop. Urbana x Pop Rural – igual tendencia brasileira, c) Pop. Urbana x Pop Rural igual tendencia brasileira, exceto Urussanga: 44% rural

d) Renda per capita: apenas Criciuma esta acima da d) Renda per capita: apenas Criciuma esta acima da media de SC

e) Indice de Gini: Brasil 0 46/SC 0 46/ BaciaCarb 0 55e) Indice de Gini: Brasil 0,46/SC 0,46/ BaciaCarb 0,55

Assimetria

f) Renda apropriada pelos 20% mais pobres (2000)) p p p p ( )

Brasil 1,5/ SC 3,0/BC varia de: Criciuma 3,5 a Treviso 8 Treviso 8

g) Renda apropriada pelos 20% mais ricos (2000)

Brasil 68/ SC 60/ BC varia de: Criciuma 61 a Treviso 40

Assimetria

f) Renda apropriada pelos 20% mais pobres (2000)) p p p p ( )

Brasil 1,5/ SC 3,0/BC varia de: Criciuma 3,5 a Treviso 8 Treviso 8

g) Renda apropriada pelos 20% mais ricos (2000)

Brasil 68/ SC 60/ BC varia de: Criciuma 61 a Treviso 40

Tabela 12: Receitas municipais em 2009Fonte: DNPM, 2011 e FINBRA, 2010.

Município

Receitas correntes

(milhares de R$)

Percentual (%)

Receita per capita (R$)

ICMS ISSQN FPM FUNDEB CFEM Superávit)

Capivari de Baixo - - - - - - - -

Cocal do Sul 29.087 29,4 3,9 22,5 12,8 0,0 20,7 1.909,97,

Criciúma 323.438 15,4 7,6 11,4 12,5 0,0 15,9 1.715,33

Forquilhinha 38.726 32,6 2,4 20,3 7,4 0,7 26,1 1.766,05

Içara 88.010 18,2 4,4 17,1 14,5 1,2 15,5 1 541 25ç , , , , , , 1.541,25

Lauro Muller 24.218 25,8 3,0 27,0 7,8 0,0 19,5 1.708,74

Morro da Fumaça 27.988 29,0 2,6 24,4 19,7 1,2 18,5 1.735,37

Nova Veneza 24 378 38 0 4 0 22 4 12 6 0 1 20 7Nova Veneza 24.378 38,0 4,0 22,4 12,6 0,1 20,7 1.850,04

Orleans 35.551 24,1 2,6 23,1 0,0 0,1 21,6 1.635,96

Siderópolis 20.680 32,3 2,0 26,6 9,6 0,2 23,4 1.594,82

Treviso 14.097 41,0 2,3 29,1 2,6 0,2 20,5 3.818,26

Urussanga 35.783 28,7 2,7 22,9 8,0 4,1 17,8 1.794,89Bacia CarboníferaCatarinense do Sul

661.956 21,4 5,4 16,8 11,4 0,5 17,8 1.631,72

Município Caracterização do órgão gestor do Existência de Fundo Realização de

Tabela 14: Gestão pública e do meio ambienteFonte: IBGE, 2006a.

p ç g gmeio ambiente no município Municipal do Meio

Ambiente

çLicenciamento

Ambiental de Impacto Local

Capivari de Baixo Setor subordinado a outra secretaria Não Sim

Cocal do Sul Departamento, assessoria, setor ouórgão similar

Sim Não

Criciúma Secretaria municipal em conjunto comoutros temas

Sim Não

Forquilhinha Departamento assessoria setor ouSim SimForquilhinha Departamento, assessoria, setor ouórgão similar

Sim Sim

Içara Departamento, assessoria, setor ouórgão similar

Sim Sim

Lauro Muller Departamento, assessoria, setor ouórgão similar

Sim Nãoórgão similar

Morro da Fumaça Secretaria municipal em conjunto comoutros temas

Não Não

Nova Veneza Secretaria municipal em conjunto comoutros temas

Não Não

Orleans Departamento, assessoria, setor ouórgão similar

Não Não

Siderópolis Departamento, assessoria, setor ouórgão similar

Não Não

Treviso Secretaria municipal em conjunto com Não Nãooutros temas

Urussanga Departamento, assessoria, setor ouórgão similar

Não Não

Ainda nas Contas Municipais, os royalties da mineração têm valores irrisórios, não significando nenhum aporte adicional, quer para o investimento em capital humano, quer para a mitigação do estrago ambiental.

Nas despesas municipais observa-se que cerca de 55% é destinado ao funcionalismo e a outros empregos municipais terceirizados. Embora sejam municípios com grande passivo e impacto ambiental, nenhum deles têm uma secretaria dedicada de meio ambiente.

Em indicadores institucionais de saúde e educação bem como em infraestruturaEm indicadores institucionais de saúde e educação bem como em infraestrutura (água encanada, eletricidade e esgoto) mantém bons resultados semelhantes aos da média de Santa Catarina.

Aspecto ambiental:

...e muito difícil atribuir impacto (positivo ou negativo) a uma empresa em particular, o que faz com que todos concordem que seja necessário atuar, mas fique muito difícil saber quem realmente está aplicando esforços correspondentes à magnitude dos impactos gerados pela mineração de carvão.

Estima-se que a oferta interna de energia elétrica gerada por carvão mineral crescerá de 5,5% para 7,4% entre 2010 e 2019 (EPE, 2010).

O compromisso com o desenvolvimento sustentável impõe incrementar a produção de energia por carvão mineral acompanhada da firme decisão deprodução de energia por carvão mineral acompanhada da firme decisão de proteger os recursos naturais com ações efetivas. Seria a mineração de carvão viável economicamente sob a ótica do desenvolvimento

á l i é i bi i lh f i d ?sustentável, isto é, se os custos socioambientais lhe fossem imputados?