12º revolução do 25 de abril

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Revolução de 25 de Abril de 1974 Fim do regime autoritário do Estado Novo O caminho para a Democracia

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Revolução de 25 de Abril de 1974Fim do regime autoritário do Estado Novo

O caminho para a Democracia

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Como tudo aconteceu…

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Surge o Movimento dos CapitãesSurge o Movimento dos Capitães

▄ As dificuldades na guerra colonial levam o Governo a dar regalias aos oficiais milicianos (os que não eram de carreira) que passavam a ter acesso ao quadro permanente do Exército.

▀ Os oficiais de carreira (formados na escola do Exército), sentindo-se prejudicados, criam o Movimento dos Capitãescomo forma de protesto, em defesa dos seus interesses.

▀ Este movimento, que de início apenas visava defender interesses corporativos, transformou-se, passando a ter objectivos políticos. Conscientes do impasse da guerra colonial, começaram a pensar que a solução da guerra podia não ser militar, mas política. Pensaram também que era necessário restaurar as liberdades e a democracia em Portugal.

1973

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Movimento dos Capitães

MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS - M. F. A. -

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Alguns dos ProtagonistasAlguns dos Protagonistas

Capitão Otelo Saraiva de Carvalho

Capitão Vasco Lourenço

Capitão Salgueiro Maia

Major Víctor Alves Major Melo Antunes

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«Brigada do Reumático»

Este movimento contou com o apoio dos Generais Costa Gomes e António de Spínola (Chefe e Vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas) que foram demitidos dos seus cargos, por não terem comparecido a uma sessão solene convocada por Caetano que visava demonstrar o apoio das Forças Armadas ao Governo.

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Acabar com o Antigo Regime; Acabar com o Antigo Regime;

Restaurar as Liberdades (de Expressão e de Imprensa, Restaurar as Liberdades (de Expressão e de Imprensa, de associação e de manifestação); de associação e de manifestação);

Acabar com a Censura;Acabar com a Censura;

Extinguir a PIDE-DGS (Polícia política);Extinguir a PIDE-DGS (Polícia política);

Instaurar o Regime Democrático assente na Instaurar o Regime Democrático assente na pluralidade de Partidos;pluralidade de Partidos;

OBJECTIVOS DO M. F. A.

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Questionar a guerra colonial que angustiava a Questionar a guerra colonial que angustiava a população portuguesa, procurando uma solução população portuguesa, procurando uma solução política para o conflito.política para o conflito.

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Mensagens saudosas de Natal de soldados portugueses na guerra para a família

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Data prevista para a revolução:Data prevista para a revolução:

MADRUGADA DE 25 DE ABRIL DE 1974MADRUGADA DE 25 DE ABRIL DE 1974

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Operação «Fim - Regime»

22h 55m : O primeiro sinal:A Rádio transmite a canção E Depois Do Adeus, de Paulo de Carvalho

00h 30m : O segundo sinal:A Rádio transmite Grândola, Vila Morena, de José Afonso

O Movimento põe-se em marcha

As unidades militares saem dos quartéis para cumprirem com êxito as missões que lhes estavam destinadas.

Otelo Saraiva de Carvalho, o «cérebro» da revolução

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• Ocupação das Estações do Rádio Clube Português, da Emissora Nacional e da Rádio Marconi.

• Ocupação da RTP.

• Controle do Aeroporto de Lisboa. • Controle Dos Quartéis Generais das Regiões Militares de Lisboa e do Norte.

• Cerco dos Ministérios Militares do Terreiro do Paço.

• Ocupação do Quartel da G.N.R. do Largo do Carmo onde se tinha refugiado Marcelo Caetano e alguns ministros.

Missões Militares

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- Daqui, maior de LIMA DEZOITO …

- Aqui ÓSCAR (Otelo) ….

A REVOLUÇÃO EM MARCHA …

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4h30 m4h30 m

O MFA difunde o primeiro comunicado no Rádio Clube Português:

“Aqui Posto de Comando das Forças Armadas. As Forças Armadas Portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas nas quais se devem conservar com a máxima calma...”

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9h Uma coluna militar, dirigida pelo Capitão Salgueiro Maia, ocupa o Largo do Carmo, cercando o Quartel do Carmo onde estão refugiados Marcello Caetano e alguns dos seus ministros.

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Assim aconteceu…

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Marcello Caetano rendeu-se ao General António de Spínola

que, entretanto, tinha chegado ao Largo do Carmo, para receber

a rendição do assim deposto Presidente do Conselho.

( Marcello tinha pedido ao Capitão Salgueiro Maia a presença de um oficial de alta patente, temendo que «o poder caísse nas ruas»).

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Rendição da PIDE/DGS

Depois de fazer 4 mortos na Rua António Maria Cardoso (a sua sede) - os únicos da Revolução de Abril -

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Formação de uma Junta de Salvação Nacional quedeveria exercer o poder político até à formação, a curto prazo, de um Governo Provisório civil.

A Junta era formada por 7 oficiais superiores das Forças Armadas.

MFA

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A Junta de Salvação Nacional Noite 25 para 26 de Abril

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Desmantelamento das Estruturas do Estado Novo

Destituição do Presidente da República (Américo Tomás) e do Governo.

Dissolução da Assembleia Nacional.

Extinção da DGS, Legião Portuguesa e Mocidade Portuguesa.

Amnistia política de todos os presos políticos.

Abolição da Censura e Exame Prévio.

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1968

19741974

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Medidas no caminho de uma nova ordem democrática

• Convocação, no prazo de 1 ano, de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita por sufrágio universal, directo e secreto, segundo uma lei eleitoral a elaborar por um futuro Governo Provisório.

• Nomeação, por parte da Junta e de entre os seus membros, de um Presidente da República Portuguesa.

• Formação de um Governo Provisório que seria nomeado pelo Presidente da República.

Seria composto por personalidades representativas de grupos, correntes políticas e personalidades independentes que se identificassem com o Programa do MFA.

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• Decretam-se:

- Liberdade para a constituição de Partidos Políticos- Liberdade de expressão e de pensamento- Liberdade de reunião e associação- Liberdade sindical

Partidos Políticos

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Posição da JSN face ao Ultramar

►Lançamento de uma política ultramarina que conduzisse à paz.

► Reconhecimento de que a solução da guerra colonial era política e não militar.

► Criação de condições para um debate franco e aberto, a nível nacional, para se discutir o problema ultramarino. Seria à Nação a decidir, depois desse debate.

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Era a Revolução dos Cravos …

Cravos vermelhos que as vendedoras de flores começaram a colocar nos canos das espingardas dos soldados.Gestos que a população repetiu, em muitos lugares de Lisboa…

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O APOIO POPULAR À REVOLUÇÃO

O povo saiu à rua num dia assim…

Para demonstrar o seu apoio à revolução

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O I de Maio de 1974 – Dia do Trabalhador

Festejado, pela primeira vez, em liberdade, depois de 48 anos de ditadura.

Estádio 1º de Maio

Mário Soares e Álvaro Cunhal (P.S.) (P.C.P.)

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AS PAREDES DA LIBERDADE

Depois da revolução de Abril as paredes de Lisboa foram espaços onde as populações exprimiam livremente as suas ideias, depois de terem estado amordaçadas, durante 48 anos, pela censura do Estado Novo.

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