12 aula corrosão tanque e purgadores
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CORROSÃO, TANQUE E
PURGADORES
Corrosão - IntroduçãoTodos os metais e ligas estão sujeitos à corrosão. Não há nenhum
material que possa ser empregado em todas as aplicações. O
ouro, por exemplo, conhecido por sua excelente resistência à
ação da atmosfera, será corroído se exposto ao mercúrio, em
temperatura ambiente. Por outro lado, o ferro não é corroído por
mercúrio, mas enferruja rapidamente em presença do ar
atmosférico. A maioria dos componentes metálicos deteriora-se
com o uso, se em exposição a ambientes oxidantes ou
corrosivos. Como é impraticável eliminar a corrosão, o segredo
de um bom projeto de engenharia, geralmente, está nos
processos de controle da corrosão. Corrosão pode ser definida
como a deterioração, que ocorre quando um metal reage com o meio
ambiente.
Corrosão - IntroduçãoCom o avanço tecnológico ao longo das ultimas décadas
dispõe-se de uma vasta gama de materiais; metais e ligas,
polímeros, madeira, cerâmica e compósitos destes materiais. A
seleção de um material apropriado para uma
determinada aplicação é de responsabilidade do projetista.
Não existem regras gerais de escolha de um determinado
material para uma finalidade específica. Uma decisão
lógica envolve a consideração das propriedades
relevantes, disponibilidade no mercado, custo relativo, etc., de
uma variedade de materiais. Na decisão final freqüentemente
pesam mais os aspectos econômicos do que os
tecnológicos.
Corrosão - IntroduçãoAté há pouco tempo, o termo corrosão era usado para
descrever um determinado tipo de deterioração dos metais, não
se aplicando a materiais não metálicos. Entretanto, de
acordo com a conceituação mais moderna, entende-se por
corrosão a deterioração dos materiais pela ação do meio.
Expresso desta forma, o conceito abrange materiais metálicos
e não- metálicos, por exemplo alguns problemas que
incidem no concreto, seguem mecanismos similares aos que
ocorrem na corrosão.
Corrosão - Introdução
O termo “corrosão” pode ser definido como a reação do metal
com os outros elementos do seu meio, no qual o metal é
convertido a um estado não metálico. Quando isto ocorre,
o metal perde suas qualidades essenciais, tais como
resistência mecânica, elasticidade, ductilidade e o produto
de corrosão formado é extremamente pobre em termos destas
propriedades.
Corrosão - IntroduçãoEm geral,nos
processos decorrosão,
os metais reagem comosnão-metálicos meio, particularmente oelementos
oxigênio e oenxofre,
presentesno produzindocompostos
semelhantes aosencontrados na natureza, dos quais foram extraídos.
Figura 1 - O ciclo dos metais
Corrosão - Introdução
Corrosão - Introdução
Segundo [FONTANA, 1987] a corrosão pode ser classificada
como corrosão seca (mecanismo químico) ou aquosa
(mecanismo eletroquímico). A corrosão seca ocorre na ausência da
fase liquida ou acima do ponto de orvalho do ambiente.
Vapores e gases são usualmente os agentes deste tipo de
corrosão. Corrosão seca é mais freqüentemente associada com alta
temperatura como por exemplo aço atacado por gases de
fornos. A corrosão aquosa ocorre na presença da fase liquida,
que pode ser a água ou não, e é neste mecanismo que grande
parte da corrosão ocorre. A presença de pequenas quantidades de
umidade pode levar a ocorrer corrosão.
Corrosão – TiposTipos de corrosão podem ser apresentados considerando-se a
aparência ou forma de ataque, bem como as diferentes causas da
corrosão e seus mecanismos. Assim, pode-se ter corrosão segundo:–a morfologia: uniforme, por placas, alveolar, puntiforme ou por pite,
intergranular (ou intercristalina), intragranular (ou transgular
ou transcristalina), filiforme, por esfoliação, grafítica, desincificação,
em torno do cordão de solda e empolamento pelo hidrogênio;–as causas ou mecanismos: por aeração diferencial, eletrolítica ou por
correntes de fuga, galvânica, associada a solicitações
mecânicas (corrosão sob tensão fraturante), em torno de cordão de
solda, seletiva (grafítica e desincificação), empolamento ou
fragilização pelo hidrogênio;
Corrosão - CaracterísticasA característica da forma de corrosão auxilia bastante no
esclarecimento do mecanismo e na aplicação de medidas
adequadas de proteção, daí serem apresentadas a seguir asfundamentais das diferentes formas decaracterísticas
corrosão:– uniforme;– por placas;– alveolar;– puntiforme ou por pite;– intergranular;– em torno de cordão de solda.
Formas de Corrosão
Corrosão – Tipo UniformeÉ uma forma de corrosão bastante comum e consiste normalmente de
uma reação química ou eletroquímica que ocorre uniformemente sobre
toda a superfície exposta. Em vista disso, o metal torna-se mais fino,
podendo eventualmente sofrer uma ruptura. Exemplos de
corrosão uniforme:-uma peça de aço ou zinco imersa em ácido sulfúrico diluída,
geralmente dissolve a uma taxa uniforme sobre toda a superfície.- uma chapa de aço aquecida a altas temperaturas.
Corrosão – Tipo em Placas
A corrosão localiza-se em regiões da superfície metálica e não em
toda sua extensão, então se formam placas com escavações
Corrosão – Tipo AlveolarA corrosão ocorre na superfície
metálica, produzindo sulcos ou
escavações – semelhantes a alvéolos
– que apresentam fundo arredondado
e profundidade, em geral, menor
que o seu diâmetro.
Corrosão – Tipo Puntiforme (Pite)
É uma forma de corrosão muito localizada, apresentando um ataque
muito intenso em áreas de ordem de , permanecendo o metal ao seu
redor, sem sofrer corrosão. Alguns pesquisadores estimam que
o ataque nos pite pode ser da ordem de 30.000 a um milhão de
vezes mais rápido do que no restante da superfície. A forma como
um pite se apresenta varia e pode ser visualizada na Figura abaixo:
Corrosão – Tipo Puntiforme (Pite)
Corrosão – Tipo Puntiforme (Pite)
Corrosão – Tipo Puntiforme (Pite)
Padrões para classificação de pites
Corrosão – Tipo Puntiforme (Pite)
Corrosão – Tipo Cordão de Solda
Forma de corrosão que se observa em torno de cordão
de solda. Ocorre em aços inoxidáveis não-estabilizados ou
com teores de carbono maiores que 0,03%. A
corrosão é evidenciada intergranularmente.
Corrosão – Tipo GalvânicaExiste uma diferença de potencial entre dois metais diferentes quando imersos em um meio corrosivo. Se eles estiverem em contato, essa diferença de potencial produz um fluxo de elétrons entre eles. Dessa forma, o metal menos resistente ( mais negativo) torna-se anódico e é corroído, enquanto que o metal mais resistente torna-se catódico e não sofre corrosão significativa.
Corrosão galvânica em tubulação enterrada no solo
Corrosão – Mecanismos de CorrosãoNo estudo dos processos corrosivos, devem ser sempre
consideradas as variáveis dependentes do material metálico,
do meio corrosivo e das condições operacionais, pois o
estudo conjunto dessas variáveis permitirá indicar o material
mais adequado para ser utilizado em
determinados equipamentos ou instalações. Dentre essas
variáveis, devem ser consideradas as seguintes:
Corrosão – Variáveis do Processo Corrosivo
impurezas, processo de obtenção, tratamentos térmicos
Material metálico – composição química, presença de
e
mecânicos, estado da superfície, forma, união de
materiais (solda, rebites, etc.), contato com outros metais.
Meio corrosivo – composição química, concentração,
impurezas, pH, temperatura, teor de oxigênio, pressão.
Medições operacionais – solicitações mecânicas, movimento
relativo entre material metálico e meio, condições de imersão
no meio (total ou parcial), meios de proteção contra
a corrosão, operação contínua ou intermitente.
Corrosão – Métodos de ControleUm dado metal pode ser satisfatório em um certo meio e praticamente
ineficiente em outros meios. Por outro lado, várias medidas podem ser
tomadas no sentido de minimizar a corrosão: – no caso de
se utilizarem metais diferentes, deve-ser tentar isolá-los
eletricamente; – minimizar a superfície de contato;
– evitar frestas, recessos, cantos vivos e cavidades;
– dar bom acabamento superficial às peças;
– submeter as peças a um recozimento de alívio de tensões internas;
– usar juntas soldadas no lugar de juntas parafusadas.
Corrosão – Métodos de Controle Operacional
Além destas medidas mais ligadas a projeto, há métodos específicos
para reduzir ou inibir a corrosão em suas várias formas:
a) Isolar o metal do meio agressivo, através do uso
de revestimentos orgânicos inertes (tintas) ou de revestimentos
com metais mais nobres.
b) Inibição da reação catódica ou da reação anódica através de
daagentes chamados inibidores, que reagem com os produtos
corrosão e formam camadas impermeáveis nas superfícies
doseletrodos;
c) Métodos elétricos (proteção catódica e proteção anódica).
Corrosão Ânodo e Cátodo- Ânodo : Fornece os elétrons (aço carbono)
- Cátodo : Recebe os elétrons (Hidrogênio, sais do mar, etc\)
Corrosão – Revestimentos : TintasEntre os revestimentos usados, destacam-se as tintas, esmaltes
vítreos, plásticos, películas protetoras e os revestimentos
metálicos. As tintas constituem o mais importante dos revestimentos.
Como, em geral, são permeáveis ao ar e à umidade, as tintas são
misturadas a pigmentos como zarcão, cromato de chumbo e cromato
de zinco, que contribuem para uma inibição da corrosão (em
alguns casos, apassivam a superfície metálica subjacente). Os
esmaltes vítreos ou à base de porcelana podem ser usados nos
casos em que se necessite de resistência à abrasão. Há outros
métodos de se obter uma camada impermeável sobre a superfície
metálica, incluindo o uso de termoplásticos (por exemplo, PVC
em aço) e plásticos termofixos (por exemplo, Araldite em magnésio).
Corrosão – Revestimentos : Tintas com PósÉ também grande o uso de tintas com pós metálicos, como
zinco e alumínio. No caso, há uma proteção sacrificial
(quando o zinco constitui cerca de 95% do peso da tinta), ou
seja, o zinco dissolve-se eletroquimicamente, quando
a umidade penetra na superfície (normalmente, de ferro ou
de aço), e comportando- se como ânodo em relação ao ferro
ou aço.
Corrosão – Revestimentos : Esmaltes VítreosOs esmaltes vítreos ou à base de porcelana podem er
usados nos casos em que se necessite de resistência à
abrasão. Há outros métodos de se obter uma
camada impermeável sobre a superfície metálica, incluindo
o uso de termoplásticos (por exemplo, PVC em aço) e
plásticos termofixos (por exemplo, Araldite em magnésio).
Corrosão – Revestimentos Metálicosaplicados
por (cladding),por
Os revestimentos metálicos podem ser difusão no estado sólido, por explosão imersão a quente e por eletrodeposição.Exemplos do primeiro método são os revestimentos obtidos pela difusão de alumínio, zinco, cromo e silício. O processo de co-laminação permite obter revestimentos de camadas relativamente espessas de metais, como o aço inox em aço carbono.
O material composto é obtido com o propósito de aliar a resistência à corrosão superior do metal de revestimento às boas propriedades mecânicas do material revestido
Corrosão – Revestimentos Metalicos: Imersão à Quente O método de imersão a quente
no metal (protetor) fundido requer o uso de um metal
de baixo ponto de fusão.
(ou liga Pb-Sn) e alumínio sãoZinco, estanho,
chumbo comumente
utilizados.
A espessura das camadas situa-se na faixa de 3 a 150 μm; as
camadas mais espessas (para corrosão sacrificial) são de
zinco, enquanto as mais finas são de estanho (por causa
de seu alto custo).
Corrosão – Revestimentos Metalicos: EletrodeposiçãoO método mais importante de revestimento é a eletrodeposição,
pelo rigoroso controle que permite da camada obtida.
Os metais utilizados neste método são estanho, zinco, cobre, níquel e
cromo, além dos metais preciosos.
O método utiliza, como ânodo, o metal a ser depositado e,
como cátodo, a peça a ser revestida, imersos em um eletrólito, que
contém o metal de revestimento, usualmente, em solução ácida.
Os revestimentos obtidos por imersão a quente apresentam, por
outro lado, a desvantagem de fraca aderência e ductilidade (na
imersão a quente, ocorre a formação de fases
intermediárias, freqüentemente frágeis).
Corrosão – Métodos de Proteção : Metal de SacrifícioDois métodos elétricos de proteção contra a corrosão podem ser utilizados: proteção catódica e proteção anódica.A aplicação da proteção catódica consiste em fazer com que a peça metálica, como um todo, comporte-se como o cátodo, protegendo-a da corrosão. Ferro (Aço) :
recebe os elétronsdo Mg.
Magnésio: doa elétrons para o aço, impedindo sua oxidação.consumidoO magnésio é
edepois étrocado por outra peça.
Corrosão – Métodos de Proteção : Metal de Sacrifício
A contracorrente, criada na própria célula ou nela introduzida a
partir de uma fonte externa, é suficiente para anular o efeito de
correntes de corrosão.
O magnésio é anódico em relação ao aço e se corrói,
preferencialmente,. O ânodo é denominado ânodo de sacrifício,
pois é consumido gradualmente, para que o aço seja protegido.
Os ânodos são colocados a intervalos regulares ao longo
da tubulação, para assegurar uma distribuição uniforme
da corrente.
Corrosão – Revestimentos Metálicos: EletrodeposiçãoNo caso de usar uma fonte externa de corrente, não há necessidade de que o
ânodo seja consumível, e as correntes necessárias para cada situação
são determinadas empiricamente.
A figura ilustra o caso de proteção de um tanque de aço subterrâneo pelo
uso de corrente externa.Meios corrosivos fortes, como ácidos quentes,
excessivamente altas, enquanto que correntes
muito
exigem
correntes mais
fracas sãonecessárias para proteger o aço em ambientes corrosivos menos
severos (por exemplo, o concreto).
A Tabela 4 apresenta alguns valores típicos de correntes protetoras
para peças de aço. O segundo método de proteção elétrica – chamado
proteção anódica – com um elevado custo de instalação.
Corrosão – Revestimentos Metálicos: EletrodeposiçãoA Tabela 4 apresenta alguns valores típicos de correntes
protetoras para peças de aço. O segundo método de proteção elétrica
– chamado proteção anódica – com um elevado custo de instalação.
Estrutura Ambiente Condições Densidade de
corrente mA/m2
TanqueH2SO4 quente
estático 500.000
Tubulações e tanques Subterrâneo (solo) Estático 10-30
Tubulações Água doce Corrente 50-100
Aquecedores de água Água doce, quente Movimento lento 10-30
Estacas Água do mar Movimento da maré 60-80
Barras de concreto armado Concreto Estático 1-5
Tanques – Finalidades
Os tanques têm fundamental importância para
o processamento de petróleo. Neles são estocadas as
cargaspara as unidades de processo e seus derivados.São
utilizados também para estocar insumos para
o processamento (óleo combustível, amônia, metanol, etc.).
Tanques – Classificação quanto a FunçãoTanques de ArmazenamentoDestinados ao estoque de produtos de alimentação, produtos derivados e insumos à pressão atmosférica.
Tanques de ResíduoProdutos fora de especificação ou provenientes de operações indevidas são enviados para estes tanques, onde aguardam o reprocessamento.
Tanques de MisturaUsados para obtenção de misturas de produtos, ou produtos e aditivos.Exemplo:– Tanques de gasolina;– Tanques de soluções cáusticas.
Tanques – Classificação quanto ao Tipo de Teto
Quanto ao tipo de teto, os tanques são
classificados em:
– Tanque de teto fixo, e
– Tanque de teto flutuante.
Tanques – Teto Fixo
Normalmente, possuem uma estrutura de sustentação do teto
que varia em função do tamanho do mesmo.
O tipo de teto fixo mais utilizado em refinarias de petróleo é o
de teto cônico (em forma de um cone voltado para cima com o
vértice no centro)
São utilizados somente para os derivados de petróleo mais
pesados (asfalto, gasóleo, óleo diesel, etc.) e para
produtos químicos (soda cáustica, amônia, etc.).
Tanques – Teto Fixo
2
1
1 Aquecedor tipo Radiador
2 Suspiro
Tanques – Teto Fixo
Os tanques de teto flutuante são utilizados para
armazenamento de produtos com frações leves
(petróleo, naftas, gasolinas, etc.). O teto flutuante no
produto armazenado evita a formação de espaço com
vapor.
Tanques – Teto Fixo
1. Teto Flutuante;2. Flutuador;3. Pé de Apoio do Teto;4. Dreno do Teto;5. Câmara de Vedação;6. Escada Móvel do Teto;
123
4567
8 9
10
11
12
7. Anel de Reforço do Costado;8. Agitador;9. Indicador de Nível;10. Bóia;11. Dreno Tipo Sifão;12. Tubo para Medição
Tanques – Acessórios
Os tanques possuem diversos acessórios, tais como :
1 - Respiração
Alguns tanques pequenos de teto fixo possuem uma conexão
com ou sem válvula, no teto aberta direcionado para
atmosfera. Esta conexão visa evitar a formação de vácuo
ou pressão durante as operações de recebimento ou
envio e apresenta uma tela para evitar a entrada de chama
ocasional.
Tanques – Válvulas de Pressão e VácuoSeu uso é obrigatório em tanques de teto fixo. Tem a função de evitar a
formação de vácuo ou pressão alta durante as operações. Nestes
tanques, o vapor está em equilíbrio com o líquido. À noite, com
a redução da temperatura, há entrada de ar, enquanto, durante o
dia, essa válvula propicia a saída de ar + vapores devido à
elevação da temperatura.
Alguns tanques pequenos de teto fixo, possuem um sistema que evita
a formação de vácuo. Esse sistema é usado, quando há possibilidade
de formação de mistura explosiva dentro do tanque, devido à pequena
quantidade de vapores de hidrocarbonetos. Normalmente,
esses tanques armazenam produtos não inflamáveis, que, no entanto,
podem estar contaminados por pequenas quantidades de
hidrocarbonetos.
Tanques – Agitador
Dispositivo cuja finalidade é movimentar o produto, a fim de
homogeneizar as misturas de petróleo, gasolinas, entre
outras. Normalmente, essa homogeneização é feita pela
agitação do produto, por meio de uma hélice, acoplada a um
eixo acionado por um motor elétrico.
Tanques – Sistema de Aquecimento
Utilizado para aumentar a fluidez de alguns produtos de petróleo
sujeitos a congelamento, em condições de temperatura
ambiente. Esse aquecimento é feito através de serpentinas de
vapor.
Tanques – Isolamento Térmico
Sua finalidade, é diminuir a perda de calor nos tanques de
produtos aquecidos. Normalmente, são isolados os tanques
de asfalto e resíduos de vácuo, pois operam em alta temperatura.
Raros são os tanques que utilizam isolamento
térmico externamente em função do alto custo do
investimento e da manutenção dos mesmo.
Tanques – Sistema de Medição
Este sistema consta de uma bóia que flutua com o nível do
produto, ao longo de dois fios que servem como guia. O centro da
bóia é ligado a uma trena, que, após passar por uma série
de roldanas, apresenta a leitura direta num visor
colocado externamente no tanque.
Os tanques da área de transferência e estocagem
normalmente, são dotados do sistema de “TELEMETRIA”. Este
sistema é o mais moderno e possibilita a leitura, à
distância, do nível e da temperatura do produto.
Tanques – Sistema de Medição
A medição deve ser feita com toda a precisão, pois um erro
de milímetros, pode representar uma diferença bastante
significativa no volume.
A aferição desses sistemas é feita por meio de trena, a
prumo, que se faz descer manualmente através do tubo de
medição. Nesse caso, usa-se uma pasta especial
que acusará uma marca bem clara da interface
água- hidrocarboneto.
Tanques – Diques
A finalidade do dique é conter um possível vazamento
grande, com ou sem incêndio, evitando dessa forma que se
alastre para outras áreas. Por norma de segurança,
todos os tanques destinados a armazenar produto
inflamável, tóxico ou químico são dotados de diques. O
volume do dique tem que ser, no mínimo, igual ao do
tanque.
Purgadores - IntroduçãoPurgadores são equipamentos utilizados para eliminar
condensados das tubulações que transportam vapor ou ar comprimido. Os bons purgadores além de remover condensado, removem também o ar e outros gases incondensáveis que possam existir.O aparecimento de condensado em tubulações
de vapor pode se dar devido à perda de calor para o meio ambiente, arraste de gotículas, colocação em operação de determinado trecho de tubulação fria ou trechos de tubulações bloqueadas.O aparecimento de condensado em tubulações de
ar comprimido ocorre em conseqüência da condensação da umidade do ar ou do arraste do óleo de lubrificação dos compressores.
QUESTIONÁRIO
os metais contra a
1)O que é corrosão?
2) Quais os tipos de corrosão?
3)Como pode ser
protegido corrosão?4) O que é proteção catódica?
5) Quais os tipos de Tanques?
6) O que são purgadores?
7) quais os tipos ?
8) O que são separadores?
FIM