purgadores de vapor, separadores diversos e filtros..pdf

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  • TUBULAES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Cllio

    1

    AULA 4 Volume I do Livro Texto

    CONTEDO:

    Captulo 7

    Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros.

  • TUBULAES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Cllio

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    LINHAS DE VAPOR

    Nas linhas de vapor sempre haver gua lquida (condensado) resultante da condensao parcial do vapor ou arrastada pela vapor que sai da caldeira.

    Conservar a energia do vapor (O CONDENSADO NO TEM AO MOTORA E NEM AO AQUECEDORA EFICIENTE) Evitar vibraes e golpes de arete nas tubulaes causados pelo condensado arrastado pelo vapor em alta velocidade Evitar eroso causada pelo impacto das gotas de condensado Diminuir os efeitos da corroso evitando a formao de cido carbnico (H2O + CO2 HCO3) Evitar o resfriamento do vapor

    MOTIVOS PELOS QUAIS O CONDENSADO DEVE SER RETIRADO DA LINHA DE VAPOR

    Evitar a diminuio da seo til de escoamento AS TUBULAES DE VAPOR, ALM DO CONDENSADO, TAMBM CONTER AR E OUTROS GASES INCONDENSVEIS (CO2 por exemplo) QUE TAMBM PRECISAM SER ELIMINADOS.

  • TUBULAES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Cllio

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    PURGADORES DE VAPOR

    SO DISPOSITIVOS AUTOMTICOS QUE SEPARAM E ELIMINAM O CONDENSADO DAS LINHAS DE VAPOR E DOS APARELHOS DE AQUECIMENTO.

    VAPOR +

    CONDENSADO ?

    CASOS TPICOS DE EMPREGO

    1. Eliminao de condensado das tubulaes de vapor (drenagem de

    tubulaes de vapor).

    2. Reter vapor nos aparelhos de aquecimento a vapor (aquecedores, refervedores, serpentinas de aquecimento, autoclaves, estufas etc.).

    A INSTALAO DO PURGADOR DIFERENTE PARA CADA CASO TPICO DE EMPREGO

    APESAR DAS INSTALAES SEREM DIFERENTES, EM QUALQUER UM DOS DOIS CASOS A DESCARGA DOS PURGADORES PODE SER FEITA DIRETAMENTE PARA A ATMOSFERA (Descarga livre) OU PARA UMA LINHA DE CONDENSADO (Descarga fechada)

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    1- Instalao de purgadores para drenagem de tubulaes de vapor

    PONTOS DE DRENAGEM DAS TUBULAES DE VAPOR

    1. Todos os pontos baixos e todos os pontos de aumento de elevao 2. Nos trechos de tubulao em nvel em cada 100 a 250 m (QUANTO MAIS

    BAIXA FOR A PRESSO DE VAPR MAIS NUMEROSOS DEVERO SER OS PURGADORES)

    3. Imediatamente antes de todas as vlvulas de bloqueio, vlvulas de

    reteno, vlvulas de controle e vlvulas redutoras de presso

    4. Prximo entrada de qualquer mquina a vapor.

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    2 Instalao para reter vapor em aparelhos de aquecimento

    ALGUNS CUIDADOS PARA INSTALAO DE PURGADORES

    O CONDENSADO DEVE, SEMPRE QUE POSSVEL, CORRER POR GRAVIDADE PARA O PURGADOR

    QUANDO NO EXISTIR ESCOAMENTO POR GRAVIDADE, DEVE SER COLOCADO UMA VLVULA DE RETENO (Como mostra a figura ao lado)

    AS TUBULAES DE ENTRADA E SIADA DOS PURGADORES DEVE TER O MENOR COMPRIMENTO POSSVEL

    QUANDO HOUVER DESCARGA PARA A ATMOSFERA, O PURGADOR DEVE SER COLOCADO DE MODO QUE O JATO QUENTE DE CONDENSADO NO ATINJA PESSOAS OU EQUIPAMENTOS OS PURGADORES DEVEM SER MONTADOS EM LOCAIS QUE PERMITAM ACESSO E MANUTENO

    TUBO DE CONDENSADO

    VLVULA DERETENO

    VALVULA DE BLOQUEIO

    PURGADOR

    TUBO DEVAPOR

    FILTRODRENO

    POO

    L. UNIO

    L. UNIO

    VALVULA DE BLOQUEIO

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    PRINCIPAIS TIPOS DE PURGADORES A VAPOR

    Purgadores de bia PURGADORES MECNICOS (Agem por diferena de densidade)

    Purgadores de panela invertida

    Purgadores de panela aberta

    Purgadores de expanso metlica PURGADORES TERMOSTTICOS (Agem por diferena de temperatura)

    Purgadores de expanso lquida

    Purgadores de expanso balanceada (de fole)

    PURGADORES ESPECIAIS Purgadores termodinmicos Purgadores de impulso

    1 - Purgador de bia

    NO PERMITE A SAIDA DE AR E OUTROS GASES INCONDENSVEIS (Alguns purgadores possuem uma vlvula termosttica para eliminao de ar)

    DEPENDENDO DA QUANTIDADE DE CONDENSADO A DESCARGA PODE SER CONTNUA OU INTERMITENTE

    DEVIDO A POSSIBILIDADE DE DESCARGA CONTNUA, SO EMPREGADOS

    PARA RETER O VAPOR NA SAIDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO

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    2 - Purgador de panela invertida

    UTILIZADO NA DRENAGEM DE TUBULAES DE VAPOR PARA QUAISQUER VALORES DE PRESSO E TEMPERATURA

    PRECISA ESTAR ESCORVADO PARA ENTRAR EM FUNCIONAMENTO

    A ELIMINAO DE AR MODERADA E S OCORRE SE A SADA DE

    CONDENSADO NO FOR CONTNUA

    3 Purgador de panela aberta

    Utilizao e funcionamento semelhante ao purgador de panela invertida

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    4 Purgador de expanso metlica

    FUCIONAM PELA DIFERENA DE TEMPERATURA QUE EXISTE, NA MESMA PRESSO, ENTRE O VAPOR E O CONDENSADO.

    VANTAGENS

    So pequenos e leves Removem ar com grande facilidade Suportam bem os golpes de arete Podem trabalhar com qualquer presso Vibraes e movimentos da tubulao no perturbam seu funcionamento

    SO UTILIZADOS PARA ELIMINAR AR E OUTROS GASES INCONDENSVEIS DAS LINHAS DE VAPOR DE GRANDE DIMETRO

    5 Purgador, termosttico de fole EMPREGADO EM BAIXAS PRESSES (At 3,5 MPa) PRINCIPALMENTE QUANDO EXISTE GRANDE VOLUME DE AR A ELIMINR

    NO SERVEM PARA TRABALHAR COM

    VAPOR SUPERAQUECIDO A DESCARGA DE CONDENSADO INTERMITENTE, DEMORADA, E A PERDA DE VAPOR RELATIVAMENTE GRANDE

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    6 Purgador termodinmico

    EMPREGADO PARA DRENAGEM DE LINHAS DE VAPOR E PARA LINHAS DE AQUECIMENTO DESDE QUE A QUANTIDADE DE CONDENSADO NO SEJA MUITO GRANDE.

    NO DEVE SER USADO QUANDO A CONTRAPRESSO DO CONDENSADO FOR MAIOR QUE 50% DA PRESSO DO VAPOR

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    SELEO E DIMENSIONAMENTO DOS PURGADORES DE VAPOR

    Natureza da instalao e finalidade do purgador Presso e temperatura do vapor na entrada do purgador Tipo de descarga do condensado (aberta ou fechada), presso e temperatura do condensado no caso do sistema ser fechado. Quantidade de condensado a ser eliminado Perda admitida de vapor vivo Ocorrncias de golpe de arete ou vibraes na tubulao Ao corrosiva ou erosiva do vapor ou do condensado

    FATORES QUE INFLUEM NA SELEO DE PURGADOES

    Custo inicial

    PARA DETERMIO DA PRESSO DO VAPOR NA ENTRADA DO PURGADOR DEVEM SER CONSIDERADAS AS PERDAS DE CARGAS EXISTENTES ANTES

    DO PURGADOR

    O MESMO CUIDADO DEVE-SE TER PARA DETERMINAR A PRESSO DO CONDENSADO EM SISTEMAS DE DESCARGA FECHADA

    SE AS CONDIES DE PRESSO DO VAPOR E/OU DO CONDENSADO FOREM VARIVEIS, O PURGADOR DEVER SER SELECIONADO PARA

    A MNIMA PRESSO DO VAPOR E PARA A MXIMA PRESSO DO CONDENSADO

    CARACTERSTICAS DOS PURGADORES

    TIPO

    Presso mxima do

    vapor (kgf/cm2)

    Capacidade Mxima

    (kg/h)

    Permite descarga contnua

    ?

    Eliminao

    de ar

    Resistncia a golpes de

    arete

    Perda de

    vapor

    Necessidade de

    manuteno

    Bia 35 50.000 sim pode ser no pouca regular Panela invertida 180 15.000 no sim sim pouca bastante Panela aberta 100 6.000 no sim sim pouca bastante Expanso metlica

    50 4.000 pode ser sim sim bastante regular

    Expanso lquida 35 4.000 pode ser sim no bastante regular Expanso balanceada (fole)

    35 1.000 pode ser sim no bastante regular

    Termodinmico 100 3.000 no sim sim regular quase nenhuma

    Impulso 100 5.000 no no sim regular quase nenhuma

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    PARA QUALQUER PURGADOR A CAPACIADE DE ELIMINAO DE CONDENSADO SEMPRE FUNO DA PRESSO DIFERENCIAL ATRAVS DO PURGADOR E DA TEMPERATURA DO CONDENSADO

    CASOS TPICOS DE EMPREGO DE PURGADORES

    Servio

    Condies de trabalho

    Tipos

    recomendados

    Coeficiente de

    segurana

    Alta presso: mais de 2 MPa ( 20 Kgf/cm2) B 2

    Mdia presso: at 2 MPa

    B - C 2

    Vapor saturado

    Baixa presso: at 0,2 MPa

    C - B 3

    Alta presso: mais de 2 MPa

    B C 2

    Mdia presso: at 2 MPa

    C B 2

    Drenagem de tubulao de vapor

    (com retorno de condensado)

    Vapor superaquecido Baixa presso: at

    0,2 MPa C B 3

    Presses at 0,1 MPa ( 1 Kgf/cm2) C 2 Drenagem de tubulao de vapor

    (descarga aberta)

    Vapor superaquecido

    ou saturado Presses acima de 0,1 MPa

    D 3

    Aquecimento de tubulaes

    - - D 3

    Vazo constante A B 2 Altas vazes (mais de 4.000 Kg/h) Vazo varivel A B 4

    Vazo constante A B 2

    Aparelhos de

    aquecimento a vapor Mdias e baixas vazes (at 4000 Kg/h) Vazo varivel C A 4

    Serpentinas de tanques

    - - B - A 3

    A purgador de bia B purgador de panela invertida

    C purgador termosttico ou de expanso metlica D purgador termodinmico

    FIXADO O TIPO DE PURGADOR E CALCULADO A PRESSO DIFERENCIAL MNIMA E A QUANTIDADE DE CONDENSADO A ESCOLHA DO MODELO

    ADEQUADO RESUME-SE A UMA CONSULTA A CATLAGOS

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    CLCULO DA QUANTIDADE DE CONDENSADO A ELIMINAR

    1 Para drenagem de linhas de vapor ( )sa QQnQ 5,0+= Onde:

    Q Quantidade total de condensado (A capacidade de eliminao do purgador dever ser igual ou maior do que Q )

    n Coeficiente de segurana

    aQ Quantidade de condensado formado durante o aquecimento da tubulao (Incio de funcionamento do sistema)

    sQ Quantidade de condensado formado com a tubulao em operao normal

    L = comprimento da tubulao (ps) w = peso unitrio do tubo vazio (lb/ps)

    t = diferena de temperatura entre o vapor e o ambiente (F) iQ = calor latente do vapor na temperatura final em (Btu)

    N = numero de minutos de durao do aquecimento da tubulao (toma-se geralmente N=5)

    a = rea lateral unitria do tubo (p2/p)

    NQtLwQ

    ia

    = 84,6

    is Q

    tULaQ = U = perda unitria de calor atravs do isolamento trmico. Como exemplo temos, para o isolamento usual de hidrossilicato de

    clcio com 2 de espessura U = 0,286 Btu/p2/F/h

    OS PURGADORES PRXIMOS DAS LINHAS DE SADA DE CALDEIRA DEVEM SER SUPERDIMENSIONADOS (coeficiente de segurana = 4) PARA

    ELIMINAR A GUA ARRASTADA PELO VAPOR.

    QUANDO HOUVER GRANDES QUANTIDADES DE AR OU OUTROS GASES DEVE-SE ADOTAR COEFICIENTES DE SEGURANA

    MAIORES QUE OS RECOMENDADOS.

    2 Para reter vapor na sada de aparelhos de aquecimento A QUANTIDADE DE CONDENSADO A SER ELIMINADO IGUAL QUANTIDADE DE VAPOR CONSUMIDO PELO APARELHO DE AQUECIMENTO

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    OUTROS DISPOSITIVOS SEPARADORES

    Separao de gua e/ou leo em tubulaes de ar comprimido e de outros gases Separao de poeiras e slidos em suspenso em tubulaes de ar e de gases diversos Separao de ar e/ou gua em tubulaes de gasolina e outros lquidos leves

    OPERAES MAIS COMUNS

    Separao de ar e/ou gua em tubulaes de vapor

    FLUTUAO INRCIA CAPILARIDADE ABSORO

    SEPARADORES DE INRCIA

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    CLCULO DA EFICINCIA DE UM SEPARADOR

    m1=mv1+mu1 m2=mv2+mu2

    m3=ma

    %1001

    =u

    a

    mme %100

    100 112

    =xxxe

    ma = massa de gua separada mu1 = massa de umidade no vapor antes do separador ma e mu1 so calculados para a mesma massa de vapor mido entrando

    no separador x1 e x2 so respectivamente o ttulo do vapor antes e depois do

    separador Em uma massa m de vapor mido de ttulo x, a massa de gua dada por

    mu = m(100-x)

    pois, por definio,

    totalmassa vaporde massa x =

    av

    v

    m mm

    +=

    FILTROS PROVISRIOS E PERMANENTES

    1 Filtros provisrios

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    Para facilitar a colocao e posterior retirada dos filtros provisrios, deve-se utilizar um carretel

    A CESTA DE TELA DEVE TER UMA REA FILTRANTE DE NO MNIMO 3 A 4 VEZES A REA DA SEO TRANSVERSAL TIL DA TUBULAO

    2 Filtros permanentes

    OS ELEMENTOS FILTRANTES (mesmo nos filtros provisrios) DEVEM SER SEMPRE DE MATERIAIS RESISTENTES CORROSO

    EM LINHAS DE FUNCIONAMENTO CONTNUO E COM NECESSIDADE DE FILTRAGEM CONSTANTE, COLOCA-SE FILTROS EM PARALELO

    OS FILTROS CAUSAM PERDAS DE CARGA MUITO ELEVADAS

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    PURGADOR E FILTRO COM SEPARADOR PARA AR COMPRIMIDO

    CAPTULO 8 RECOMENDAES DE MATERIAIS PARA ALGUNS SERVIOS ESPECIFICO DE MATERIAL PARA TUBULAO - AULA 4 ANEXO 1

    AULA 4 Referente ao Captulo 7 do Livro Texto

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    ANEXO 1 Livro Texto (pg. 104) Folha 1 de 1