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Índice

05 InovaçãoNovidade no mercado de óleo isolante

06 ANP/SeminárioANP apresenta dados sobre o mercado de lubrificantes

12 EntrevistaNovo presidente do Sindicom reconhece importância da revenda atacadista

14 Fique por dentroReviravolta na coleta de OLUC

16 CapaQuem vai pagar a conta?

18 MercadoInvestindo para Crescer

GONZALES E GAVA DE SOUZA NERYSOCIEDADE DE ADVOGADOS

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Edison GonzalesLiliana Gava de Souza NeryCláudia Marques GenerosoAline Gonzales Assumpção Neves

Gabriel Reimann RossiniMarcel Maciel JanuárioPamela Parpinelli

19 Sindilub em AçãoConvenção Coletiva de Trabalho 2015/2016

20 EntrevistaA importância do sistema de arrefecimento

22 TécnicaTudo junto e misturado

24 TécnicaO futuro dos lubrificantes para veículos pesados

26 RH em FocoPrevenção e Responsabilidades

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Presidente: Laercio dos Santos KalauskasVice-Presidente: Lucio Seccato FilhoDiretor Secretário: Fabiano GrassiDiretor Tesoureiro: Paulo Roberto N. CarvalhoDiretor Social: Antonio da Silva DouradoDiretor Executivo: Ruy RicciCoordenadora: Ana Leme – (11) 3644-3440Jornalista Responsável: Thiago Castilha – MTB 66.498

Editoração: www.andressaz.carbonmade.comCapa: ShutterstockNov/Dez 2015 - nº 118Rua Tripoli, 92 – Conjunto 82V. Leopoldina – São Paulo – SP – 05303-020Fone/Fax: (11) 3644-3440 / [email protected]

ExpedienteAs matérias são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente opinião da revista. Não nos responsabilizamos pelos conteúdos dos anúncios publicados. É proibida reprodução de qual-quer matéria e imagem sem nossa prévia autorização.

Órgão de divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes – SINDILUB

Texto: Thiago Castilha

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ção

Caros leitores,Dizem que no Brasil o ano começa após o Carnaval. Começo a ter dúvidas deste dito popular. Já ultrapassamos os idos de março e nada acontece de extraordinário. Ou melhor, de ordinário mesmo, mas que aponte para dias melhores, que reverta o quadro de insegurança e inquietude que tomou conta de todos nós. Creio que todos nós empresários, diante do quadro atual, político e econômico, não hesitamos em redobrar os esforços para manter nossos negócios, honrar nossos compromissos. A questão que se apresenta, entretanto, é que além de redobrar os esforços, temos que espantar o desânimo, ser otimista mesmo experimentando um gosto amargo de fel. Já afirmei isso em outros editoriais, não muito recentes, mas confesso

que não me recordo de ter vividos momentos instabilidade política e econômica simultâneos. Tivemos um início da década de 90 turbulento, mas as lideranças de então souberam contorná-lo e reconduzir o país à estabilidade política. E com o país pacificado politicamente, tudo vai entrando nos eixos.Tenho um livro do grande pensador e político italiano Antonio Gramsci, do qual extraí a seguinte frase a respeito do otimismo:É preciso, ao contrário, atrair violentamente a atenção para o presente do modo como ele é, se se quer transformá-lo. Pessimismo da inteligência, otimismo da vontade.Vamos refletir sobre estas sábias palavras, e bola pra frente, pois nesta edição de nossa querida Sindilub Press temos matérias interessantes e bem diversificadas. De notícias institucionais, com os dados do mercado de lubrificantes divulgados pela ANP e obrigações ambientais, aos novos investimentos e novos produtos que mais e mais abrem o leque para os Revendedores Atacadistas.Muito obrigado. E boa leitura.

Laercio KalauskasPresidente do Sindilub

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I novação

A JX Nippon Oil & Energy, fabricante da linha premium de óleos lubrificantes Eneos, chega ao Brasil trazendo qualidade e tecnologia de ponta. Fornecedora tradicional das montadoras, a JX Nippon Oil convida distribuidores para comercializar sua linha de óleos para veículos de passeio e pesados.

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O Grupo Lwart, reconhecido por quebrar paradigmas, oferece ao mercado mais uma inovação, o LWVolt, um óleo isolante

obtido por meio de um processo de hidrotrata-mento que atende aos requisitos de qualidade do setor elétrico e as principais normas mundiais.

A expectativa da empresa é atender as deman-das do setor elétrico nacional, gerando econo-mia das divisas brasileiras, tendo em vista que grande parte dos óleos isolantes consumidos no Brasil é importada.

Segundo Thiago Trecenti, diretor geral da Lwart Lubrificantes, a empresa pesquisa constan-temente métodos e tecnologias para melhor aproveitamento do OLUC no processo de rerre-fino. “Mundialmente a Lwart está entre as seis empresas que extraem o óleo básico do Grupo II (GII) do OLUC. Isso foi um marco para a história da empresa e agora com o lançamento do LW Volt continuamos no caminho da inovação”.

Texto: Thiago Castilha

Novidade no mercado de óleo isolante

“O LWVolt é um produto que atende a todas as faixas de ten-são do setor elétrico, incluindo transformadores de distribui-ção, transmissão e força. Proporciona excelente desempenho, contribuindo para a preservação da vida útil dos equipamen-tos que possuem alto valor agregado”, destaca Trecenti.

Processo do LWVoltPara fabricar o LWVolt, a Lwart Lubrificantes investiu 3 milhões de reais em infraestrutura, equipamentos de processo, labo-ratório, capacitação e logística, com a aquisição de carretas exclusivas para o transporte do óleo isolante.

A responsável técnica da Lwart, Andreza Balielo, explica que o LWVolt é um óleo isolante mineral obtido diretamente da coluna de fracionamento, ou seja, sem blends. “A viscosidade propicia trocas térmicas eficientes e dissipação do calor na operação dos transformadores. Desta forma, preserva o equipamento contra superaquecimentos, reduzindo intervenções”.

“Como parte do desenvolvimento técnico, este óleo isolante foi submetido a vários ensaios rigorosos de envelhecimento acelerado, em diferentes condições atmosféricas e de tempe-ratura, além de testes de compatibilidade com materiais com-ponentes dos principais transformadores do mercado, como borrachas, papeis, tintas, fios envernizados, entre outros.

Os resultados demonstraram que o LWVolt traz segurança para aplicações em equipamentos de alto padrão de desem-penho e um diferencial é a resistência a oxidação térmica, resultado da pureza do óleo e suas cadeias carbônicas alta-mente saturadas”, finaliza Andreza. S

LWVolt é um produto desenvolvido para utilização em transformadores elétricos

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a nP - SemInárIo

Os números apresentados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a comercialização de óleo lubrificante aca-

bado em 2015 é questionável. De acordo com o órgão governamental, o mercado registrou queda de 8,6% no ano passado, em comparação a 2014.

O diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, acredita, po-rém, que o resultado pode ter sido exagerado. Ele argu-menta que, historicamente, a demanda de lubrificante se situa ligeiramente acima do PIB, que teve queda de 3,8% no ano passado. Ricci reforça seu ponto de vista também argumentando que a venda de combustível (ciclo otto), que mantém estreita relação com a venda de lubrificante, cresceu 2,9% em 2015.

“Seria razoável uma redução entre 4% e 5% nas vendas de lubrificantes. Não explicaram com clareza os motivos dessa queda de 8,6%, afirmando apenas que, com di-ficuldades econômicas, os consumidores ampliaram o período da troca de óleo. Pode até ser verdade, mas é questionável. Na minha opinião, o SIMP está produzindo um ajuste para adequar os números à realidade do mer-cado, o que não acontecia anteriormente”, afirmou Ricci.

De acordo com a ANP, o SIMP – Sistema de Informa-ções de Movimentação de Produtos – “tem por obje-tivo monitorar dados de produção e movimentação de produtos regulados pela ANP, na cadeia de midstream e downstream”.

O diretor do Sindilub faz elogios à equipe da Superin-tendência de Abastecimento da ANP, responsável pela compilação e apresentação do desempenho do mercado brasileiro. “É importante destacar a qualidade e a dis-ponibilização pública dos dados de movimentação dos produtos em tão curto prazo, menos de sessenta dias após o encerramento do exercício de 2015”, afirmou.

O volume óleo lubrificante acabado comercializado em 2015 foi de 1,388 milhão de metros cúbicos, ante 1,518 milhão de metros cúbicos vendidos no ano anterior.

Os dados foram apresentados durante o XI Seminário de Avaliação do Mercado de Derivados de Petróleo e

Texto: Renato Vaisbih

Informações foram disponibilizadas durante

seminário no Rio de Janeiro; Brasil está entre os cinco

maiores mercados de derivados de petróleo do mundo

ANP apresenta dados sobre o mercado de lubrificantes

Biocombustíveis, realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no início de março, no Rio de Janeiro.

O número de produtores de lubrificantes no Brasil regis-trou queda em 2015, na comparação com o ano anterior, passando de 125 para 94. Por outro lado, a quantidade de importadores teve crescimento no mesmo período, subindo de 184 para 205. Com relação ao OLUC (óleo lubrificante usado e/ou contaminado), o número de rer-refinadores manteve-se estável – 15 – e o de coletores registrou queda de 30 para 21.

Na ocasião, a ANP ainda mostrou indicadores sobre óleo diesel, biodiesel, gasolinas, etanol hidratado, GLP (gás de botijão), querosene de aviação (QAV), gás natu-ral veicular (GNV), asfaltos e solventes, considerando aspectos como a evolução da matriz de combustíveis veiculares, evolução da comercialização de combustíveis por segmento de mercado e região geográfica, evolução de market share e de preços, edição de novas normas, autorizações e revogações de agentes econômicos.

Ricci ressalta que a apresentação detalhada – 89 telas – foi disponibilizada no site da ANP (www.anp.gov.br) no dia do seminário. “Sabemos, no entanto, que nem todos têm facilidade e tempo para acessar a informação específica de interesse do seu segmento. É com esse propósito que divulgamos dados relevantes para a categoria econômica da Revenda a Atacadista representada pelo Sindilub, mesmo sem ter sido contemplada na apresentação, por ainda não estar regulamentada, a despeito de sua importância”, disse o diretor do sindicato.

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Market shareAo analisar a participação de produtores e importado-res na comercialização de óleo lubrificante acabado – chamado market share –, constata-se que não houve alteração nas três primeiras posições, com a Petrobras Distribuidora S.A. na liderança. O segundo lugar ainda é ocupado pela Cosan Lubrificantes e Especialidades

S.A., apesar de ter registrado queda nos negócios no ano passado. A Ipiranga Produtos de Petróleo LTDA permane-ceu na terceira posição.

A Petronas, que em 2014 estava em sexto lugar, teve aumento nas vendas e subiu para a quarta colocação, deixando a Chevron e a Shell para trás.

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Lubrificante Comercializado

*Fonte: ANP. Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP.

- 8,6%

Óleo Comercializado

* Fonte: ANP. Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP.

1.3691.383

1.520 1.518

1.388

1.250

1.300

1.350

1.400

1.450

1.500

1.550

2011 2012 2013 2014 2015

Óleo Lubrificante Acabado Comercializado(milhões m³)

Produtores/ Importadores 2014 2015 EvoluçãoPETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. 22,11% 24,60% ▲

COSAN LUBRIFICANTES E ESPECIALIDADES S.A. 17,09% 14,27% ▼IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO LTDA. 12,94% 13,69% ▲

PETRONAS LUBRIFICANTES S.A. 8,86% 9,87% ▲CHEVRON BRASIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. 9,21% 8,55% ▼

SHELL BRASIL S.A. 10,07% 8,09% ▼CASTROL BRASIL LTDA 2,63% 2,13% ▼

TOTALFINAELF LUBRIFICANTES DO BRASIL LTDA 2,00% 1,92% ▼YPF BRASIL COM. DE DERIVADOS DE PETRÓLEO LTDA. 1,69% 1,64% ▼

OUTRAS 13,39% 15,2% ▲

7sindilub

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* Fonte: ANP. Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP.

COMERCIALIZADO DISPENSADO DE COLETA VOLUME COLETADO % COLETADO % LEGAL SITUAÇÃO METACENTRO-OESTE 137.759.686 10.858.684 44.420.176 36% 35% OK

NORTE 106.223.258 9.753.617 29.882.923 31% 31% OKNORDESTE 199.766.645 16.868.131 59.661.281 33% 32% OKSUDESTE 742.414.995 231.325.741 221.596.836 44% 42% OK

SUL 252.902.404 40.104.839 84.193.809 40% 37% OKBRASIL 1.439.066.988 308.911.012 439.755.025 38,9% 38,5% OK

*Dados apresentados no Seminário da SAB 2016 (referentes aos dados de 2015)

Coleta OLUC - 2015*

Coletores 2014 2015 EvoluçãoLWART LUBRIFICANTES LTDA. 31,15% 35,75% ▲

LUBRASIL LUBRIFICANTES LTDA 12,66% 9,70% ▼PETROLUB INDUSTRIAL DE LUBRIF LTDA 10,15% 9,25% ▼

LUBRIFICANTES FÊNIX LTDA 10,03% 8,59% ▼PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA. 9,42% 8,41% ▼

TASA LUBRIFICANTES LTDA. 7,40% 7,02% ▼INDÚSTRIA PETROQUÍMICA DO SUL LTDA 6,85% 6,41% ▼

BRASQUÍMICA LUBRIFICANTES LTDA 3,87% 6,07% ▲PROLUB RERREFINO DE LUBRIFICANTES LTDA 3,48% 3,78% ▲

OUTROS 4,99% 5,0% ▲

Na comercialização do óleo rerrefinado, a Lwart também teve alta e manteve a liderança. Neste segmento, a maioria dos agentes registrou elevação na sua participação.

* Fonte: ANP. Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP.

UFComercialização de Básico rerrefinado

AM 1.652.064 MG 47.484.247 RJ 14.034.753 RS 16.317.752 SP 156.314.347 Total Geral 235.803.163

Rerrefinadores 2014 2015 EvoluçãoLWART LUBRIFICANTES LTDA. 42,32% 43,84% ▲

LUBRASIL LUBRIFICANTES LTDA 13,72% 12,18% ▼PETROLUB INDUSTRIAL DE LUBRIF LTDA 10,68% 11,07% ▲

PROLUMINAS LUBRIFICANTES LTDA. 8,99% 9,07% ▲LUBRIFICANTES FÊNIX LTDA 4,45% 7,08% ▲

INDÚSTRIA PETROQUÍMICA DO SUL LTDA 6,15% 6,92% ▲TASA LUBRIFICANTES LTDA. 5,10% 5,95% ▲

PROLUB RERREFINO DE LUBRIFICANTES LTDA 1,66% 1,23% ▼BRAZÃO LUBRIFICANTES LTDA 0,86% 0,84% ▼

OUTRAS 6,06% 1,82% ▼

Com relação ao mercado de rerrefino, merece destaque o fato de todas as regiões do Brasil terem atingido a meta de coleta de OLUC. No market share dos coletores, não houve alterações no posicionamento das empresas, sendo que a maioria apresentou retração na comparação entre 2015 e 2014. A Lwart Lubrificantes, líder no mercado, porém, registrou elevação na sua participação.

Coleta OLUC - 2015*COMERCIALIZADO DISPENSADO DE COLETA VOLUME COLETADO % COLETADO % LEGAL SITUAÇÃO DE META

CENTRO-OESTE 137.759.686 10.858.684 44.420.176 36% 35% OKNORTE 106.223.258 9.753.617 29.882.923 31% 31% OK

NORDESTE 199.766.645 16.868.131 59.661.281 33% 32% OKSUDESTE 742.414.995 231.325.741 221.596.836 44% 42% OK

SUL 252.902.404 40.104.839 84.193.809 40% 37% OKBRASIL 1.439.066.988 308.911.012 439.755.025 38,9% 38,5% OK

*Dados apresentados no Seminário da SAB 2016 (referentes aos dados de 2015)

Lubrificante Rerrefinado

Lubrificante Coletado

*Fonte: ANP. Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP.

*Fonte: ANP. Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP.

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Maiores do mundoO diretor da ANP, Waldyr Barroso, e o Superintendente Adjunto de Abastecimento, Rubens Freitas, destacaram a magnitude dos derivados de petróleo consumidos no Brasil, que nos coloca entre os cinco maiores mercados do mundo.

Os representantes do órgão governamental enfatizaram a importância dos dados apresentados para o merca-do, sejam produtores, importadores, distribuidoras ou revendedores – além do público em geral. Os dados oficiais podem ser utilizados para avaliação dos desem-penhos setoriais e, com um olhar mais apurado, auxiliar no planejamento de atividades futuros a médio prazo.

Barroso também anunciou uma nova fase de atuação da ANP, com foco na garantia do abastecimento a nível nacio-nal. Para isso, foram estabelecidos estoques mínimos nos terminais, furto de um profundo estudo de movimentação de produtos efetuado por técnicos da agência.

No total, o consumo de combustíveis teve queda de 1,9% em todo o País durante 2015. Chama a atenção a ele-vação de 37,5% no consumo de etanol. Os especialistas explicam que, como houve uma safra muito grande e, diante das dificuldades econômicas, os consumidores op-taram pelo etanol como combustível sempre que possível.

Segundo os dados da ANP, as vendas de gasolina tiveram queda de 9,2% e do óleo diesel comum, de 4,7%.

< 0%Entre 0% e 3%

> 3%

Legenda

* Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP pelo Sistema SIMP | ** Dados de 2013 diferem do apresentado no Seminário 2013 – reprocessamento em jun/14.

2012 2013 2014 201515/14

%Diesel B 55.900 58.571 60.032 57.211 -4,7%

Biodiesel (B100) 2.762 2.929 3.410 4.005 17,4%Gasolina C 39.698 41.428 44.364 41.137 -7,3%

Gasolina A 31.758 31.679 33.273 30.204 -9,2%Etanol Anidro 7.940 9.686 11.091 10.934 -1,4%

Etanol Hidratado 9.850 11.755 12.994 17.863 37,5%Etanol Total 17.790 21.441 24.085 28.796 19,6%Ciclo O�o Total 49.548 53.183 57.358 59.000 2,9%GLP 12.926 13.276 13.410 13.249 -1,2%Óleo Combus�vel 3.934 4.990 6.195 4.932 -20,4%QAV 7.292 7.225 7.470 7.355 -1,5%GAV 76 77 76 64 -16,4%

TOTAL 129.677 137.323 144.541 141.811 -1,9%

GNV (mil m³/dia) 5.320 5.125 4.960 4.820 -2,8%

Variação do Volume de

Vendamil m3

Combus�vel

< 0%Entre 0% e 3%

> 3%

Legenda

* Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP pelo Sistema SIMP | ** Dados de 2013 diferem do apresentado no Seminário 2013 – reprocessamento em jun/14.

2012 2013 2014 201515/14

%Diesel B 55.900 58.571 60.032 57.211 -4,7%

Biodiesel (B100) 2.762 2.929 3.410 4.005 17,4%Gasolina C 39.698 41.428 44.364 41.137 -7,3%

Gasolina A 31.758 31.679 33.273 30.204 -9,2%Etanol Anidro 7.940 9.686 11.091 10.934 -1,4%

Etanol Hidratado 9.850 11.755 12.994 17.863 37,5%Etanol Total 17.790 21.441 24.085 28.796 19,6%Ciclo O�o Total 49.548 53.183 57.358 59.000 2,9%GLP 12.926 13.276 13.410 13.249 -1,2%Óleo Combus�vel 3.934 4.990 6.195 4.932 -20,4%QAV 7.292 7.225 7.470 7.355 -1,5%GAV 76 77 76 64 -16,4%

TOTAL 129.677 137.323 144.541 141.811 -1,9%

GNV (mil m³/dia) 5.320 5.125 4.960 4.820 -2,8%

Variação do Volume de

Vendamil m3

Combus�vel

O número de agentes no mercado de combustíveis e derivados de petróleo teve elevação de 3,7% em 2015, passando de 114.005 para 118.201. A elevação se deu principalmente pelos números de novos revendedores de GLP (gás de cozinha) e postos de gasolina.

Vendas Internas de Combustíveis

* Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP pelo sistema SIMP ** Dados de 2013 diferem do apresentado no Seminário 2013 - reprocessamenteo em jun/14

*Fonte: ANP. Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP.

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Bandeira Branca 39,8%

BR 19,7%

Ipiranga 14,6%

Raízen11,2%

AleSat 3,1%

SP ; 1,2%

Sabba; 0,7%

Outras; 9,8%

Brasil40.632 postos

Aumento de 3,7%

Fornecedores -11 Revendedores + 4290Refinarias de Petróleo + 1 TRR +15

Usinas de Etanol -1 Revendedores Varejistas Combus�veis Líquidos +901Importadores/Exportadores Petróleo e Derivados +5 Revendedores de GLP +3368

Produtores Lubrificantes -31 Revendedoras de Aviação +15Importadores Lubrificantes +21 Coletores de Lubrificantes -9

Rerrefinadores Lubrificantes =Produtores de Biodiesel -6 Consumidores -57

Pontos de Abastecimento (instalações) -61Distribuidores -26 Consumidores de Solventes +4

Distribuidoras de Combus�veis Líquidos - 18Distribuidoras de Solventes -6

Distribuidoras de GLP -3Distribuidoras de Asfaltos =

Distribuidoras de Combus�veis Aviação +1

Δ AGENTES 2015/2014

+ 4196Agentes 2014

114.005Agentes 2015

118.201

Postos revendedores de combustíveis líquidos - MARKET SHARE

Participação de Mercado

GASOLINAMarket Share no Ano (Distribuidora)

Distribuidora 2014 2015 EvoluçãoBR 28,54% 27,72% ▼

IPIRANGA 20,74% 20,80% ▼ RAÍZEN 19,51% 19,60% ▲ALESAT 5,76% 5,24% ▲TOTAL 1,99% 2,23% ▼

CIAPETRO 1,38% 1,50% ▲SP 1,11% 1,13% ▲

POTENCIAL 0,51% 0,74% ▲RM 0,73% 0,72% ▼

ROYAL FIC 0,90% 0,71% ▼ OUTRAS 18,81% 19,62% ▲

ETANOL HIDRATADOMarket Share no Ano (Distribuidora)

Distribuidora 2014 2015 EvoluçãoBR 20,38% 20,39% ▲

RAÍZEN 18,97% 19,47% ▲IPIRANGA 19,07% 19,29% ▲

GRAN PETRO 5,14% 6,15% ▲PETROMAIS 6,29% 5,38% ▼

MONTE CABRAL 3,82% 4,55% ▲ALESAT 2,93% 2,94% ▲ORCA 1,68% 1,44% ▼

PETROZARA 2,78% 1,25% ▼SANTAREN 0,80% 1,13% ▲

OUTRAS 18,14% 18,02% ▼

ÓLEO DIESELMarket Share no Ano (Distribuidora)

Distribuidora 2014 2015 EvoluçãoBR 38,52% 37,23% ▼

IPIRANGA 22,15% 22,87% ▲RAÍZEN 18,36% 18,96% ▲ALESAT 3,21% 2,82% ▼

CIAPETRO 1,51% 1,56% ▲TOTAL 1,22% 1,28% ▲

TOBRAS 0,80% 0,81% ▲SP 0,60% 0,57% ▼

ROYAL FIC 0,64% 0,57% ▼ZEMA 0,51% 0,56% ▲

OUTRAS 12,48% 12,77% ▲

Quanto ao market share dos postos de combustíveis, Ricci chama a atenção para o fato de que quase 40% é de ban-deira branca, que predomina em quase todas as regiões do Brasil, seguida pela BR, Ipiranga e Raízen.

Estas três empresas, aliás, também aparecem nas primeiras posições na divisão do bolo do mercado de gasolina, etanol e diesel comum. “Elas possuem quase 70% do mercado nacional. Isso é um oligopólio e raramente vemos as autoridades fazendo algo em defesa dos consumidores”, conclui o diretor executivo do Sindilub.

*Fonte Sistema SIMP/ANP.

Quantitativo de Agentes

S

*Fonte Sistema SIMP/ANP. Dados declarados informados pelos agentes à ANP

*Fonte Sistema SIMP/ANP e Boletim do Abastecimento.

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E ntrevIStaJosé Lima de Andrade NetoPresidente executivo do Sindicom

O Sindicom - Sindicato Nacional das Empre-sas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes – tem um novo presidente-

-executivo desde o início de 2016. José Lima de Andrade Neto aponta as revendas atacadistas de óleos lubrificantes como um relevante canal de vendas para os fabricantes.

Nesta entrevista exclusiva à Sindilub Press, o executivo também admite não acreditar na ne-cessidade de regulamentação da comercializa-ção de lubrificantes e analisa as consequências da Resolução nº 18 da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), de 2009, que estabeleceu requisitos mínimos para a produção de lubrificantes no Brasil. A decisão demandou a readequação de diversas empre-sas, sendo que somente 20% dos produtores cumpriram as exigências.

Andrade Neto ocupou durante seis anos a presidência da Petrobras Distribuidora, tendo exercido diversas atividades na empresa estatal antes de assumir o seu comando. É engenheiro químico formado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e mestre em Engenharia de Petróleo pela Colorado School of Mines, nos Estados Unidos.

Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

Novo presidente do Sindicom reconhece

importância da Revenda Atacadista

Andrade neto ainda atuou como secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), como conselheiro da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e como presidente do Conselho Consultivo do Sindicom.

Sindilub Press - O Sindicom completa 75 anos de existência em 2016. Qual o balanço que o sr. faz da atuação histórica do Sindicato?José Lima de Andrade Neto - No jantar de final de ano de 2015, fizemos uma comemoração antecipada pelo 75º ani-versário e lançamos um selo comemorativo. Quanto à atuação do Sindicom, desde 1941 as associadas têm contribuído para a modernização do setor. O sindicato cresceu e acompanhou os grandes desafios da vida brasileira, incluídas as crises do petróleo, a inflação fora de controle, as mudanças de moeda e a execução de planos econômicos. Com a abertura do mercado de combustíveis, nos anos 90, o Sindicom tornou-se ainda mais atuante, focalizando o seu trabalho no aperfeiçoamento da re-gulamentação e na defesa de práticas tributárias justas, como forma de contribuir para a melhoria do ambiente de negócio do setor. Graças a essa atuação, o sindicato consolidou sua imagem reconhecida pela credibilidade, tradição, experiência e defesa da ética concorrencial, sendo interlocutor respeitado por autoridades reguladoras, governos, Legislativo e agentes do mercado. Sempre buscamos colaborar com as autoridades para que tudo funcione bem no nosso mercado.

SP: Com relação aos óleos lubrificantes, apenas 20% dos produtores concluíram o recadastramento conforme a Reso-lução 18/ANP, sendo que 80% estão sem conclusão. Na sua opinião, a falta da adequação contribui para o aumento da concorrência predatória e da sonegação tributária?José Lima - O enquadramento dos produtores à Resolução ANP 18/2009 contribui positivamente para a criação de condições mínimas de funcionamento de um ambiente concorrencial sa-lutar. É importante que todos os agentes que estejam operando tenham feito os investimentos necessários para atender a regu-lamentação, do contrário isso geraria uma concorrência desleal. É importante também ressaltar que o ambiente que a resolução pretende implementar só poderá ser garantido mediante um trabalho de fiscalização constante visando sua efetividade.

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Ex-presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto admite,

no entanto, que não vê necessidade de regulamentar comércio de lubrificantes

SP: Na sua opinião, qual o papel do reven-dedor atacadista no Brasil?José Lima - O revendedor atacadista tem uma função importante, considerando atividade de logística e distribuição envol-vendo uma tarefa que nada tem de trivial, principalmente, em se tratando de um país de dimensões continentais e de grandes diferenças regionais, como o Brasil. São um relevante canal de vendas, assim como os postos revendedores.

SP: Qual o impacto no mercado de lubrifi-cantes das associadas do Sindicom com a entrada de lubrificantes importados?José Lima - Em se tratando de lubrificantes importados acabados, a resposta é que, de um modo geral, os importados vêm suprir lacunas pontuais de linhas de produtos cujo volume não justifica economicamente a sua produção local e, portanto, são ape-nas complementares às linhas de produtos fabricadas localmente.

SP: O sr. é a favor da regulamentação do comércio de lubrificantes?José Lima - Na maior parte do mundo essa é uma atividade comercial livre. Caso haja uma clara necessidade que justifique uma regulação, essa alternativa poderá ser avaliada.

SP: Como o sr. avalia o mercado de óleo rerrefinado e quais as suas diferenças para o óleo de 1º refino?José Lima - O óleo rerrefinado, segundo as estatísticas divulgadas pela ANP, representou cerca de 276 milhões de litros absorvidos como insumo pela indústria de lubrificantes acabados em 2014. Tal evidência por si só representa a importância desses insumos para a indústria nacional, além da relevante contribuição que dão ao meio ambiente. A preocupação com a qualidade dos óleos básicos rerrefinados é a mesma para os óleos de 1º refino tendo em vista as exigências e características técnicas especificadas pela ANP para os lubrificantes acabados. S

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F Ique Por Dentro

O mercado brasileiro deve assistir em um curto período de tempo uma reviravolta com relação aos custos da coleta de OLUC destinado ao

rerrefino. O diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, acredita na tendência de que as empresas que recolhem o óleo lubrificante usado e contaminado deixarão de pagar pelo produto e passarão a cobrar pela coleta. “Isso já está começando a acontecer nos Estados Unidos e revela uma clara mudança no modo de pensar, onde a responsabilidade ambiental se sobrepõe ao valor do OLUC como matéria-prima para a indústria do rerrefino”, afirma Ricci.

Ele lembra que, no passado, o óleo lubrificante usado e contaminado não tinha valor algum. Como não havia uma conscientização ambiental – e muito menos a fiscalização –, era comum o produto ser descartado de qualquer maneira, sendo jogado em sistemas de esgoto e até em córregos.

Muito mais pelo medo de ser penalizado por crime ambiental do que pela conscientização ambiental, os geradores de OLUC passaram a entregar o produto para os coletores sem receber nenhum valor por isso. “Eles até agradeciam, pois encaravam como uma maneira de livrar de algo que não tinha valor, era con-

Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

Reviravolta na coleta de OLUC

siderado puro lixo”, conta o diretor executivo do Sindilub.

“A cultura brasileira permitia que os funcionários dos locais geradores de OLUC separassem o produto para um ou outro em troca de uma caixinha. Isso foi se acirrando e os responsáveis por esses estabelecimentos começaram a leiloar o OLUC para entregar ao coletor”, diz Ricci.

A Logística Reversa do óleo lubrificante foi estabelecida ini-cialmente por questões econômicas pelo MME – Conselho Nacional de Petróleo, através da Resolução CNP 06/63. Em 1993 o CONAMA estabeleceu o primeiro ato legal de caráter ambiental por meio da Resolução 9/93 que, veio a ser revista depois de mais de uma década pela Resolução CONAMA 362/2005, que, além do aspecto econômico e responsabilidade ambiental trouxe os primeiros conceitos de responsabilidade compartilhada. No entanto, com a publicação da Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e regulamentações da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – sobre a destinação do OLUC, se con-solidou o modelo e reforçou as obrigações de destinar exclusivamente para o rerrefino todo OLUC gerado no país.

Suportada pela exigência legal, a indústria do rerrefino cresceu e o OLUC passou a ser disputado no mercado entre os rerrefinadores legalizados e grupos responsáveis pelo desvio ilegal do óleo usado para utilização em caldeiras ou misturado a combustíveis.

É importante ressaltar que a atividade de coleta é diferente da de rerrefino, de acordo com a regulamentação 20/2009 da ANP. A realidade no cenário brasileiro, porém, é que a atividade de coleta somente se sustenta nos dias atuais se, por trás do coletor, também estiver presente a figura do rerrefinador, que assegurar mais de 50% dos custos da coleta, absorvendo esse valor como investimentos em matéria prima (OLUC) que utiliza na sua produção industrial de óleo básico.

“Quem é o dono?”Diante disso tudo, os rerrefinadores tiveram de fazer inves-timentos, por exemplo, em frotas específicas para coleta e mão de obra capacitada e com salários mais altos para o transporte de cargas perigosas, que é o caso do OLUC.

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Empresas que fazem a coleta devem começar a

cobrar pelo recolhimento do óleo lubrificante usado e

contaminado no futuro

Os responsáveis pela organização argumentam que a medida é necessária para manter a confiabilidade e qualidade dos ser-viços de coleta, citando ainda a queda nos preços do petróleo bruto e, consequentemente, dos óleos básicos produzidos a partir do rerrefino. Pelos mesmos motivos, a Clean Harbors já havia deixado de pagar pelo OLUC desde o final de 2014.

Aqui no Brasil, Ricci ressalta que a legislação deixa claro que a responsabilidade pela coleta do OLUC é dos produtores e importadores, Para ele, certamente o ônus dessa coleta já deve estar embutido no preço do óleo lubrificante acabado vendido ao consumidor final.

“Se um cidadão qualquer deixar o óleo usado do carro dele após a troca em um posto revendedor, quem é o dono desse produto?”, questiona o diretor executivo do Sindilub.

Independentemente dessa discussão, ele lembra que, por se tratar de um produto perigoso, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente, é um dever legal de todos os agentes que integram o sistema de logística reversa – dos fabricantes / importadores e comerciantes ao consumidor final – fazer a boa guarda, conservação e destinação correta do OLUC, dentro do princípio da responsabilidade comparti-lhada, como preconiza a lei”, finaliza Ricci. S

“É evidente que esses custos estão ficando pesa-dos para os rerrefinadores e, inevitavelmente, as empresas que geram o OLUC terão de começar a pagar pela coleta”, acredita Ricci.

Ele cita como exemplo a empresa Clean Harbors, que recentemente anunciou a cobrança de US$ 80 para cada retirada de OLUC nos pontos de coleta nos Estados Unidos e Canadá. Assim, os geradores de OLUC, que antigamente nesses países também recebiam pela entrega do produto, passarão a ter de pagar pela retirada.

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C aPa

Texto: Renato Vaisbih

Por iniciativa do deputado Renato Molling (PP-RS), a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Ser-

viços da Câmara Federal realizou no final de 2015 uma audiência pública para discutir e avaliar a implementação da logística reversa prevista na Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

No caso específico dos óleos lubrificantes, o texto atribui obrigações a toda a cadeia produ-tiva, incluindo os fabricantes, importadores, co-merciantes, governo e os consumidores finais.

“O principal problema que verificamos na audi-ência pública é a tendência de todos os setores, não somente o de lubrificantes, demonstrarem a intenção de dividir os custos da implantação de programas de logística reversa. Isso é preo-cupante, pois acaba onerando os comerciantes.

O texto da PNRS fala sobre responsabilidade compartilhada. Não diz nada sobre custos compartilhados”, enfatiza o diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, que esteve em Brasília para acompanhar a audiência pública.

Representante do Ministério do Meio Ambiente, a Diretora do Departamento de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Zilda Maria Faria Veloso, elogiou o programa de logística reversa de óleos lubrificante usado e contaminado (OLUC) já em funcionamento.

Para ela, o êxito do trabalho desenvolvido em relação aos demais setores não perde o brilho nem mesmo com a persistência do problema do desvio de OLUC por coletores ilegais que utilizam o produto para queimar em caldeiras, o que é uma prática alta-mente poluidora e que vem sendo combatida com veemência por entidades como o Sindirrefino e o Sindilub.

Zilda ressaltou ainda que “algumas cadeias de produtos já possuem um funcionamento da logística reversa por meio de resoluções do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, como são os casos das embalagens de agrotóxicos, pneus e óleos lubrificantes. Com a PNRS, vamos precisar de um amplo debate para incluir na legislação final o que está definido nas

Quem vai pagar a conta?

Quem participou da audiência pública• Ana Paula Bernardes, gerente de Projetos da Associação

Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro – ABIVIDRO

• Beatriz Martins Carneiro, coordenadora de Análise de Com-petitividade e Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC

• Carlos Gomes, Deputado Federal

• Claudia Lins Lima, assessora técnica de Saneamento do Meio Ambiente da Confederação Nacional de Municípios - CNM

• Cristiane de Souza Soares, assessora da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo – CNC

• Cristina Marinho Ribeiro – gerente geral de Regulação e Boas Práticas Regulatórias da Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária - ANVISA

• João Carlos Redondo, diretor do Departamento de Susten-tabilidade da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - ABINEE

• Jorge Fores de Aguilar, diretor executivo da Associação Brasileira de Atacado Farmacêutico – ABAFARMA

• Keiko Ota, Deputada Federal

• Márcio Milan, vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS

• Maria José Delgado Fagundes, diretora de Inovação da Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa

• Nelson Marchezan Junior, Deputado Federal

• Renato Molling, Deputado Federal

• Renato Tamarozzi, diretor executivo da Associação Brasi-leira do Comércio Farmacêutico – ABCFARMA

• Serafim Branco Neto, assessor da Presidência da As-sociação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias - ABRAFARMA

• Silvano Silvério da Costa – diretor adjunto do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal, SLU, representando a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Sane-amento – ASSEMAE

• Wanderley Coelho Baptista – especialista em Políticas e Indústria da Confederação Nacional da Indústria – CNI

• Zilda Maria Faria Veloso, diretora do Departamento de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente

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Comissão do Congresso debate logística reversa, mas deixa em aberto discussão

sobre as diferenças entre “responsabilidade

compartilhada” e “custos compartilhados”

resoluções do CONAMA. Isso sem falar que alguns setores já nos solicitaram a revisão de algumas condições, entre eles as cadeias de óleos lubrificantes e pneus”.

No caso do OLUC já existe até projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados (veja box).

Queda de braçoO diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, destacou que os representantes dos setores (veja relação de todos os participantes da audiência no box) que se manifestaram durante a audiência pública levaram apresentações muito bem preparadas, mas unilaterais.

“Nenhum deles assumiu que a responsabilidade principal, nos programas de logística reversa, é dos produtores. O pior é que tentam passar para os comerciantes – varejis-tas e atacadistas – não somente o compartilhamento de responsabilidade, mas também o compartilhamento de custos. Isso não está na lei. E eu pergunto: eles também vão compartilhar os lucros?”, destaca Ricci.

Na opinião do diretor do Sindilub, no entanto, a situação é muito difícil de ser revertida pelo fato de os produtores e importadores nos diversos setores terem em mãos um poder econômico muito grande.

“De um lado, eles dependem do comércio para distribuir seus produtos. Do outro, lado os comerciantes também dependem dos produtores e importadores. O problema é que, na queda de braço, o lado dos produtores e im-portadores é muito mais forte. Também existem muitos comerciantes que não se envolvem nas discussões. Várias categorias possuem sindicatos lutando – como é o nosso caso no Sindilub –, mas ainda é preciso um envolvimento maior dos associados”, alerta Ricci.

Ele considera que um bom caminho é a criação de progra-

Projeto de lei pode alterar responsabilidadesTramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei 226/2015, que altera dispositivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.305/2010) e busca esclarecer de maneira mais objetiva a sistemática do retorno de produtos, incluindo os óleos lubrificantes.

O texto atualmente em vigor atribui aos comerciantes a obrigação de devolver o produto (OLUC) aos fabricantes para destinação à reciclagem.

Na redação do novo projeto de lei, a obrigação para retirada do OLUC passa a ser dos produtores e importadores. A alteração tem como base a resolução CONAMA 362, de junho de 2015, que “dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado”.

Embalagens em geralEm novembro de 2015, o Ministério do Meio Ambiente assinou acordo setorial para implementação da logís-tica reversa de embalagens em geral com cerca de vinte associações do setor empresarial e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.

Os empresários demonstraram a intenção de criar um sistema de recolhimento e destinação adequada das embalagens plásticas pós-consumo, incluindo diversos tipos de produtos, como latas de alumínio e garrafas pet.

A PNRS prevê a implantação de cinco categorias de acordo setoriais para reciclagem.

Já aprovados: embalagens plásticas óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes de vapor de sódios e mercúrio e de luz mista; e embalagens em geral.

Pendentes: produtores eletroeletrônicos e seus compo-nentes; e resíduos de medicamentos e suas embalagens.

mas para a gestão da logística reversa por parte dos produtores e importadores, como o “Instituto Jogue Limpo”, que recolhe embalagens plásticas de óleos lubrificantes e foi criado pelo Sindicom – Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combus-tíveis e de Lubrificantes, e o Sistema Campo Limpo, de embalagens vazias de agrotóxicos, que se tornou referência mundial.

Ricci aponta, porém, um empecilho na estruturação e funcionamento da logística reversa: “os produtores da maioria dos setores apresentam um discurso destacan-do que eles montaram esses programas para gestão da logística reversa e depois querem apenas mandar a conta. É uma situação difícil”. S

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Texto: Thiago Castilha Fotos: Divulgação

Investindo para crescer

Em dezembro, a YPF inaugurou uma planta de lubrificantes em Diadema, SP. Com investimen-to inicial de R$ 25 milhões para aquisição da

fábrica, a estratégia da empresa é dobrar a partici-pação de mercado alcançando 4% de market share até o final de 2017.

A nova fábrica tem capacidade de produção de três milhões de litros/mês e será ampliada para quatro milhões ao longo dos próximos dois anos com investimentos nas áreas de armazenagem, produção e laboratório.

Além das linhas automotivas – Elaion para veículos a álcool e gasolina, e Extravida para veículos a die-sel – a fábrica vai permitir a expansão dos negócios da empresa nas áreas industrial e no agronegócio.

Outra novidade é o lançamento da linha de lubrifi-cantes marítimos, em parceria com a Gulf Oil Mari-ne. O acordo permite à YPF fabricar os produtos da linha marítima da Gulf Oil Marine, para motores de 2 e 4 tempos no Brasil, e atender os contratos da marca nos portos brasileiros.

O presidente do Sindilub, Laercio Kalauskas, esteve presente na cerimônia de inauguração e destacou que a aquisição da fábrica contribuirá para a expansão da YPF no país. “A nova fábrica terá reflexos positivos por estar localizada em São Paulo, o estado com maior potencial de consumo de lubrificantes. Os produtos tem tecnologia de ponta e a marca é reconhecida no mercado brasileiro”, ressalta Kalauskas.

Segundo Ramiro Ferrari, diretor geral de lubrifi-cantes da YPF Brasil, a escolha foi baseada na estratégia de concentrar as operações em um local. “Diadema é um polo industrial da região metropoli-tana de São Paulo que tem localização estratégica para o nosso negócio. Esperamos contribuir para o desenvolvimento e progresso da região”.

“Agora com duas unidades de lubrificantes, uma na Argentina e outra no Brasil, estamos trabalhando na sinergia das operações o que implica avaliar e definir a matriz estratégica de fornecimento de

Lauro Michels: prefeito de Diadema; Patrício Dalton: diretor de lubrificantes e especialidades da YPF; Ramiro Ferrari: diretor de negócios do Brasil da YPF; Oscar Aboy: diretor comercial da YPF.

produtos para exportar e importar. Nossa fábrica no Brasil vai proporcionar maior autonomia, controle da produção e gestão de qualidade total”, explica Ferrari.

Ferrari destacou que para alcançar os objetivos, a companhia está investindo em todas as frentes. “Teremos mais agilidade o que vai reforçar a confiança de nossos distribuidores em ter os produtos permanentemente disponíveis. O fortalecimento da parceira com revendedores atacadistas será fundamental para o sucesso da estratégia. Estamos reestruturando nosso departamento de vendas com profissionais reconhecidos no mercado de lubrificantes para atender ainda melhor os nossos revendedores e clientes. Esta é a equação ideal para o sucesso da nossa expansão”, completa. S

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S InDIlub em ação

Em novembro de 2015, o Sindilub concluiu as Negociações Coletivas de Trabalho com os Sindicatos dos Trabalhadores no

Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado de São Paulo, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santo André e Mauá, São José dos Campos e São José do Rio Preto.

“Neste ano as negociações coletivas de tra-balho tornaram-se um desafio frente ao atual cenário econômico do país. Nós trabalhamos para manutenção dos postos de trabalho com o objetivo de auxiliar os empresários a manter a saúde das empresas neste período de crise. Na Convenção Coletiva de Trabalho foi aplicada a correção correspondente a inflação do pe-ríodo”, comenta Cláudia Marques Generoso, consultora jurídica do Sindilub.

Texto: Thiago Castilha

Os comerciantes atacadistas de lubrificantes devem cumprir as cláusulas

normativas negociadas para evitar penalidades

Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016

Importância:As Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) são aplicá-veis a todos os empregadores e a todos os empregados, sócios ou não dos sindicatos. Define, por exemplo, o piso salarial, o reajuste a ser praticado, os benefícios sociais da categoria, entre outros.

O não cumprimento da Convenção Coletiva do Trabalho:O Ministério do Trabalho e Emprego é o órgão compe-tente que exige o cumprimento da Convenção Coletiva do Trabalho. Em uma fiscalização junto às empresas, solicita as folhas de pagamento, as CCTs a qual os tra-balhadores estão abrangidos, entre outros documentos, para verificar o cumprimento da legislação trabalhista. A Convenção tem força de lei e o descumprimento acarreta penalidades.

Adequação:Se a sua empresa não estiver adequada as normas vigentes da Convenção Coletiva de Trabalho entre em contato com o Sindilub (11) 3644-3440 ou pelo e-mail [email protected] S

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E ntrevIStaDébora RezendePesquisadora técnica da Oxiteno

Os cuidados com os sistemas de arrefeci-mento do motor e os

produtos e normas destina-dos a manter o equilíbrio da temperatura foram os temas abordados por Débora Rezen-de, pesquisadora técnica da Oxiteno durante reunião do grupo de lubrificantes e fluidos da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.

A Oxiteno é uma empresa quí-mica brasileira com mais de 40 anos de atuação e atuação glo-bal, com escritórios comerciais e unidades industriais em nove países. Em sua apresentação, Débora falou sobre a importância da manutenção, como a checagem constante do nível do fluido utilizado para arrefe-cimento e que ele siga as normas estabelecidas.

Nesta entrevista à Sindilub Press, ela explica as principais tendências do mercado, com novos sis-temas e produtos, para controle da temperatura dos motores de veículos.

Sindilub Press - Pesquisas junto a fabricantes e concessionárias de automóveis indicam que 40% das falhas de motor têm origem no sistema de arrefecimento devido à corrosão, bomba d’agua danificada ou desgaste excessivo do motor. Os problemas devem aumentar com a tendência dos OEM de utilizar nos motores mais componentes de alumínio? Por que?Débora Rezende - Com a inclusão de motores compostos por alumínio, os formuladores deverão contemplar os inibidores destinados à proteção deste metal. Os inibidores mais utilizados para a proteção do alumínio hoje são: Fosfato, Molibdato, Nitrato e Silicato.

Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

SP: Com relação aos anticorrosivos, qual a recomendação de uso? Existe conflito entre os fabricantes de automóveis que recomendam anticorrosivos e OEM que não recomendam?Débora Rezende - A recomendação do uso de anticorrosivo é exclusiva para motores pesados ciclo diesel, conforme infor-mação de montadoras e norma ABNT em processo de publica-ção. E não existe conflito, justamente pelo fato de a definição para o uso de anticorrosivos em sistema de arrefecimento é exclusiva para motores diesel, ou seja, não há automóveis ciclo otto, muito comum nos carros de passeio, que utilizem esta tecnologia.

SP: Quanto aos aditivos para arrefecimento, qual a reco-mendação? Você poderia explicar e comentar a mudança sobre a porcentagem de solução aquosa, que passou de 50% para 33%?Débora Rezende - A recomendação é sempre a utilização da tecnologia indicada pela fabricante do veículo. Hoje, a porcen-tagem de 33% já é utilizada por montadoras e, por este, motivo o grupo técnico da ABNT realizou ensaios. Essa alteração foi incluída na nova revisão das normas 13705 e 14261, que es-tão em processo de aprovação e ainda não foram publicadas.

A importância do sistema de arrefecimento

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Pesquisadora técnica da

Oxiteno dá detalhes sobre o

futuro dos produtos utilizados

para controle da temperatura

dos motores de veículos

SP: Em alguns casos, o primeiro enchimento se dá com produto de origem Orgânica ou hibrido. No After-market (reposição) se encontram produtos com base inorgânicos, orgânicos e híbridos ou somente solução com glicerina. Quais as melhores opções e o motivo?Débora Rezende - As tecnologias mais indicadas são as

orgânicas e híbridas, devido ao fato de a vida útil do produto ser maior em relação à inorgânica. Mas, todas as formulações, quando bem desenvolvidas, conferem proteção ao sistema de arrefecimento. Em relação ao uso da glicerina, que está contemplada na nova revisão das normas ABNT NBR 13705 e 14261, em andamento, não está relacionada aos inibidores de corrosão, e, sim à base do líquido de arrefecimento. A qualidade da glicerina para essa aplicação deve ser de alta pureza, caso contrário, podem haver problemas no sistema de arrefecimento. Hoje, os tipos de líquido de arrefecimento homologados utilizam monoetilenoglicol e monopropilenoglicol, que são responsáveis por confe-rir as seguintes propriedades: 1) lubrificar a bomba de água; 2) evitar o aquecimento excessivo do motor; 3) compatibilidade com as mangueiras, vedações e outros componentes do sistema de arrefecimento; 4) elevar a temperatura de ebulição; e 5) impossibilitar o congelamento e consequente quebra dos radiadores e blocos de motores. S

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CONAMA 362/2005Cumpra a Resolução

Dê ao óleo usado o destino previsto em lei e ajude a preservar a natureza.

Avenida Paulista, 1313 • 8º andar • conjunto 811 • FIESPCEP 01311-923 • São Paulo/SP • Fone/Fax (11) 3285-5498www.sindirrefino.org.br

Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos MineraisSINDIRREFINO

O título desta reportagem pode soar estranho para alguns, mas é evidente que os óleos lubrificantes não podem ser misturados com

qualquer tipo de outra substância. Na verdade, a frase escolhida é um artifício para chamar a atenção ao debate promovido durante as reuniões realizadas em 2015 pela Comissão de Lubrificantes da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, da qual o Sindilub faz parte.

O trabalho do grupo foi apresentado pelo coordena-dor técnico da comissão, Sergio Viscardi, no final do ano, com o título “Evolução dos lubrificantes para as novas tecnologias”.

Ao falar sobre os aditivos, Viscardi aponta que “nada funciona de forma estanque, está tudo relacionado: engenharia de motores, combustíveis, óleos básicos e aditivos. A indústria de aditivos também fez a sua parte. Novas moléculas foram desenvolvidas para proteção de motor contra o desgaste metálico, for-mação de borra, diminuição do atrito e maior sinergia dos óleos básicos e aditivos. A sinergia passou a ser um item de grande preocupação para a indústria do lubrificante, em função da utilização de óleos básicos com maior estabilidade”.

Texto: Renato Vaisbih Foto: Divulgação

Especialista explica que evolução dos lubrificantes está relacionada ao desenvolvimento das demais

tecnologias automotivas

Tudo junto e misturado

Com relação especificamente aos óleos lubrificantes, na explanação sobre a evolução dos óleos utilizados nos car-ros de passeio no Brasil, especialmente nos últimos vinte anos, Viscardi destacou que uma das grandes mudanças no mercado foi a introdução dos óleos multiviscosos, em substituição aos moniviscosos.

Na opinião dele, “houve um grande trabalho dos produtores de lubrificantes para quebrar o paradigma de que óleo bom era óleo grosso – mais viscoso, acompanhada também da alteração de especificação de desempenho API que estavam no mercado há muito tempo”.

Ele enfatiza que as novas classificações API começaram a ter vida mais curta justamente por conta das novas tec-nologias de motores que foram e ainda são introduzidas no mercado, levando ao desenvolvimento de lubrificantes com viscosidades inferiores ao até então comercializados no Brasil.

“Nada funciona de forma separada. Para termos motores de última geração, devemos ter lubrificantes de baixa vis-cosidade, fuel economy e que não causem problemas de durabilidade do motor. Também precisamos, por exemplo, de combustíveis de baixo de teor de enxofre. Os fabricantes de motores trabalham com vários desafios, sendo que um dos principais deles é o atendimento às legislações de emissões de poluentes. Por conta disso, os OEMs neces-sitam muito que a indústria do petróleo caminhe junto, não só com o desenvolvimento de novos óleos básicos e lubrificantes, mas também com novas especificações de combustíveis”, afirma Viscardi.

Para atender essas necessidades, complementa o co-ordenador técnico da Comissão da AEA, a indústria do lubrificante passa, então, a ter de utilizar óleos básicos de maior estabilidade oxidativa – maior teor de saturados –,

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aumentando o uso dos grupos API II, III e IV, em de-trimentos de básicos do grupo I. “Nessa direção, são necessárias novas moléculas de aditivos, compondo pacotes mais robustos, com maior sinergia com os básicos de maior nível de saturados, para atender requisitos específicos dos OEMs”, diz.

RevoluçãoViscardi revela que no capítulo intitulado “Ferramentas e desafios” da apresentação feita na AEA, o objetivo foi mostrar que a indústria do lubrificante – incluindo toda a cadeia, desde a produção do óleo básico, aditivos e a produção final do lubrificante – está “não em evolução, mas sim, em uma revolução”.

De acordo com ele, “os requisitos das legislações de emissões estão tão restritos para serem atingidos, que colocam a indústria do lubrificante tendo de responder a novas demandas em um tempo muito curto e de altís-simo investimento, em muitas vezes de difícil retorno, devido à vida muito curta das novas especificações. Isso sem falar em inúmeras variantes, como a grande

diferença de tecnologia do lubrificante para motores de injeção indireta (PFI) e de injeção direta (GDI)”.

Dentre os desafios da indústria do lubrificante, o coor-denador técnico da Comissão da AEA também destaca o impacto da diluição por combustível. “Sabemos que, principalmente quando da partida a frio, certo volume de combustível se mistura ao lubrificante no cárter e por lá permanece até haver sua evaporação total ou parcial, dependendo de suas frações mais leves e pesadas. Esse tempo de residência de combustível misturado ao lubrificante depende do ciclo de operação do mesmo. Por exemplo, quem roda distâncias muito curtas e o veículo permanece parado ao longo do dia. As novas tecnologias introduzidas nos motores, como injeção direta e start stop, podem causar uma maior diluição de combustível e, em função da composição química dos combustíveis, podemos ter uma maior oxidação no lubrificante, levando a perda das suas características de proteção ao motor. Isto obriga a indústria a novos desenvolvimentos de an-tioxidantes e também de escolha de óleos básicos mais estáveis”, conclui Viscardi. S

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As viscosidades menores dos óleos sintéticos, que permitem a chegada dos lubrificantes às partes altas dos motores mais rapidamente

na partida a frio, e tecnologias para economia de combustível e redução de emissão de poluentes estão entre as principais tendências desenvolvidas para os óleos destinados aos veículos pesados movidos a diesel, como ônibus e caminhões.

De acordo com Marcelo Beltran, consultor em lubrificantes, as coisas começaram a mudar no mercado brasileiro após a restrição, por parte da ANP, da comercialização dos lubrificantes com as normas API CF e CF-4.

As normas API (American Petroleum Institute) indicam a especificação de desempenho dos lubrificantes. No caso dos motores à diesel, com combustão sem a utilização de velas para ignição, é a utilizada a letra “C” e o “4” se refere ao motor de quatro tempos.

“Há mais de 15 anos que não se recomendava es-ses tipos de normas API nos manuais dos veículos novos e, por isso, podemos afirmar que estavam

Texto: Renato Vaisbih Fotos: Divulgação

Mercado precisa se adaptar a tecnologias para economizar

combustível e reduzir emissão de poluentes

O futuro dos lubrificantes para veículos pesados

obsoletas. Eram as normas de menor desempenho existentes. Agora, não é mais uma questão de estarem obsoletos. Estão proibidos. No Brasil, enquanto não se proibia, por questões financeiras ou desconhecimento a comercialização de produ-tos API CF e CF-4 era muito grande”, afirma Beltran.

Ele esclarece que, atualmente, a norma mínima é a CG-4 que exige em sua fórmula um aditivo chamado aumentador do índi-ce de viscosidade que transforma o óleo em multiviscoso, em outras palavras, existe uma tendência para a disseminação dos óleos lubrificantes monoviscosos (SAE 40).

Para explicar as mudanças no mercado, Beltran faz referên-cias à Society of Automotive Engineers (SAE), que classifica as viscosidades dos lubrificantes automotivos. Os lubrificantes SAE40, monoviscosos, devem sumir do mercado em breve e a tendência é de que, no Brasil, a maioria dos lubrificantes para caminhões e ônibus seja o multiviscoso SAE 15W40.

“O ‘W’ significa ‘winter’, que é inverno em inglês, e está re-lacionado à viscosidade do óleo na partida a frio. O número

sem o ‘W’ é a viscosidade na temperatura de trabalho do motor, por volta de 100ºC. A diferença está no justamente no ‘15W’. Ou seja, temos um óleo mais fino na par-tida a frio, fazendo com que tenha menor desgaste no motor. Isso porque, quando você liga um motor de caminhão, o óleo que fica na parte inferior, que é o cárter, se tiver menor viscosidade, vai subir mais rapidamente para as partes superiores do motor”, ensina Beltran.

Ele ressalta que os poucos segundos que levam para lubrificante subir, enquanto o óleo não está presente nas partes superio-res, existe um contato de metal com metal, gerando maior desgaste a médio e longo prazo, diminuindo a vida útil do motor. Com

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o SAE 40, mais viscoso, o tempo para o lubrificante subir era maior e, consequentemente, o desgaste das peças do motor também.

Básico do Grupo II, no mínimoApesar de a norma mínima exigida ser a API CG-4, as melho-res e mais modernas são a CI-4 e CJ-4. O “H” é considerado bom, mas não é o “top do mercado”, ensina Beltran.

Ele também afirma que “quando começamos a falar de CI-4 e CJ-4, passamos a ter a exigência de ter um óleo mineral melhorado. Ou seja, já não é mais um óleo mineral de grupo I. Já há a necessidade de ter o óleo mineral grupo II, conhe-cido como óleo mineral hidrogenado, ou o óleo sintético do grupo III, chamado de hidrocraqueado. A maioria dos caminhões novos sai com essas recomendações no manual e não possuímos produção do óleo mineral hidrogenado no Brasil. Assim, somos dependentes do produto importado. O volume de CI-4 e o CJ-4 ainda é baixo no país”.

Com relação à viscosidade, a maior parte dos óleos lubri-

ficantes comercializada no Brasil é 15W40, com a classificação API CG-4 ou CH-4. Porém, desde 2015, já existem montadoras que estão começando a produzir veículos com indicações de uso do óleo sintético, com a viscosidade 10W40.

“Precisamos lembrar que a diferença do ‘15W’ para o ‘10W’ se refere à partida a frio. Ou seja, quando ligar o motor do caminhão, o óleo é mais fino e sobe mais rápido, gerando menos desgaste ainda nas partes superiores do motor. As especificações API CI-4 e CJ-4 possuem tecnologia de redução de emissão de poluentes”, reforça Beltran.

Na EuropaNos países europeus, há mais de uma década, é comum a utilização de óleos lubrificantes com viscosidade ainda menor, 10W30, conhecido como “lubrificante fuel economy”. Esse tipo de produto possibilita economia de até 5% de diesel combustível e acompanha as tecnologias mais avançadas para a redução da emissão de poluentes.

“O 10W30 também é sintético do grupo III, com uma viscosidade ainda menor na temperatura de trabalho do motor. O problema para a adoção dos óleos 10W30 para caminhões no Brasil é puramente cultural. Algumas empresas de lubrificantes já tenta-ram, mas a experiência não deu certo. Os motoristas e donos das frotas de caminhões e ônibus acham, erroneamente, que o óleo mais fino na temperatura de trabalho, com o motor quente, não vai proteger o motor e vai desgastar mais. Isso não é verdade, pois a tecnologia empregada no lubrificante “fuel economy” possibilita uma proteção integral do motor, mesmo com a película lubrificante mais fina. Imagino que, no futuro, o 10W30 será uma realidade no Brasil também”, vislumbra Beltran. S

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Em dezembro, foi lançado o livro “Preven-ção e Responsabilidades no Ambiente de Trabalho” em Belo Horizonte durante

o Projeto Leis & Letras, promovido pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais.

O autor, Dr. Adriano Jannuzzi Moreira, pre-sidente do Instituto Brasileiro de Gestão de Prevenção de Acidentes de Trabalho (IBGPAT) e também subdelegado do Sindilub em Minas Gerais, explica que a obra enfoca as responsabilidades legais do empregador, tanto do ponto de vista gerencial quanto no aspecto jurídico.

Segundo Moreira, a ideia é conscientizar a classe empresarial, advogados e a socie-dade sobre os efeitos e as consequências dos acidentes do trabalho e das doenças ocupacionais.

“As consequências de um acidente de trabalho ou de doenças ocupacionais são como um ICEBERG e os passivos ocultos são grandes para a classe empresarial. Cerca de 90% a 95% dos acidentes de trabalho são consequência de aspectos comportamentais. São casos de trabalho em condições inseguras ou problemas do gerenciamento que constituem responsa-bilidade das empresas”, explica Moreira. S

r H em FoCo

Texto: Thiago Castilha Capa do livro: Divulgação

Livro alerta sobre a importância da prevenção de acidentes no trabalho e de doenças ocupacionais

Prevenção e Responsabilidades

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