11- economia

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  • ECONOMIAECONOMIAECONOMIAECONOMIA

    1. Introduo geral aos problemas econmicos: escassez e escolha. Curva de possibilidade de produo,fatores de produo, oferta, demanda e equilbrio de mercado. 2. Microeconomia. Elasticidade de preo dademanda, bens substitutos e bens complementares. Elasticidade de preo da oferta, bens substitutos e benscomplementares na oferta. Fatores que afetam a elasticidade-preo. Elasticidade renda, bens normais e bensinferiores. Noes de teoria da produo. Bens pblicos e externalidades. Escolha envolvendo risco.Assimetria de informao - moral hazard, seleo adversa, sinalizao e mecanismos de incentivo. 3.Introduo Macroeconomia: noes de contas nacionais, noes de poltica monetria e noes de polticafiscal.

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  • A cincia a que chamamos Economia estuda a gesto dos recursos escassos nas sociedades humanas. No pode conceber-se o homem sem necessidades, isto , sem que experimente carncias ou insatisfaes damais diversa ndole. Ora tpico do seu comportamento a busca de meios aptos a atenuar ou suprimiraquele estado de insatisfao. A tais meios d a economia o nome de bens. A obteno da generalidade dosbens requer a mobilizao de recursos.

    A escassez em sentido econmico tem sempre implcita uma relao entre a quantidade de recursos ou bense as necessidades humanas que atravs deles buscam satisfao. A escassez pressupe uma relao entre aquantidade do bem e as necessidades que com ele se satisfazem. Os bens produzem-se com fatores(recursos). a relao entre a quantidade dos recursos (e dos bens) e as necessidades humanas que permitedizer se os recursos so escassos. A luta contra a escassez pode enveredar por duas vias alternativas: 1- Restringir o nmero e a intensidade das necessidades. Por esta via, pode atenuar-se a escassez mediante obloqueamento das prprias necessidades. Embora a quantidade de bens no sofra porventura aumento, aescassez aliviar-se-. 2- Produzir e distribuir eficientemente o produto de modo a ir ao encontro das necessidades emcrescimento. Trata-se duma via mais ativa e dinmica, precisamente a que mais tem interessado oseconomistas. Se da produo resultam bens que geram satisfaes e se toda a produo impe a renncia ade outras produes, evidente se torna que preciso sopesar, para confrontar entre si, por uma banda, assatisfaes pretendidas e, por outra as renncias ou sacrifcios inevitveis que elas implicam. Os recursosso, para alm de escassos, susceptveis de empregos alternativos, enquanto que as necessidades (tambmditas fins por contraposio aos recursos, que sero os meios) a satisfazer podem ser graduadas ouescalonadas por ordem de importncia ou urgncia. Daqui advm que a luta contra a escassez impe arealizao de escolhas. A escolha uma atividade fundamental, h que escolher as necessidades quemerecem satisfao prioritria. Os bens podem ser escassos ou no. Portanto, embora todos os bens sejamteis e acessveis, os bens econmicos so tambm escassos. Obviamente no devemos confundir os benscom coisas materiais, pois que tambm o so os servios, uma vez que se revelam teis, escassos e acessveis.

    Uma feio importante dos bens a existncia ou inexistncia de relaes ou laos de interdependnciaentre eles.Os bens podem ser: - Substituveis (ou sucedneos) permitem satisfazer uma mesma necessidade ou realizar um mesmopropsito. Diz-se que dois bens so sucedneos perfeitos se, com a mesmssima eficincia, satisfazem dada necessidadeou permitem realizar determinado propsito. O rbitro do grau de substituibilidade sempre o utentedo bem: o consumidor ou o produtor, conforme o caso. o que perfeitamente substituvel para umconsumidor pode no o ser para outro. . A economia uma cincia tendencialmente quantificadora. - Complementares dizem-se os que s conjuntamente satisfazem uma determinada necessidade oupermitem realizar um dado propsito. Caso dois bens no se relacionem entre si por laos de sucedaneidadeou de complementaridade, eles dizem-se independentes. Sejam os bens comprimido de aspirina eesferogrfica. Embora no se possa excluir in limine que para algum eles possam revelar-se sucedneosou complementares. Costuma tomar-se como aferidor da natureza da relao entre dois bens o sentido davariao da quantidade procurada de um deles quando varia o preo do outro. Se as duas grandezas variamno mesmo sentido, os bens so sucedneos; se variam em sentido contrrio, dizem-se complementares. Nahiptese de a quantidade se revelar insensvel quele preo, temos bens independentes. Os benseconmicos ou satisfazem diretamente as necessidades humanas os bens de consumo ou bens diretos (que

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  • so objecto de uma procura direta); ou servem apenas para produzir outros bens so os bens indiretos,bens de produo ou capitais (que so alvo duma procura derivada ou induzida pela procura de bem diretosque eles ajudam a produzir). -Bens de consumo: -Duradouros so os que podem ser objecto denumerosas utilizaes sem destruio fsica ou perda da sua natureza econmica. Caracterizam-se porrelativa longevidade. -No-duradouros destroem-se ou perdem-se sempre que so utilizados. -Capitais: -Fixos todos os que se caracterizam por considervel durao que lhes permite intervir em numerosos atosprodutivos sem perda da sua identidade e natureza econmica. -Circulantes perdem-se ou destroem-se nos atos de produo em que so chamados a colaborar. Tanto oscapitais fixos como os circulantes apresentam em diferente grau as caractersticas da mobilidade e daliquidez. -Mobilidade capacidade dos capitais para se transferirem duma atividade para outra. Se a transferncia difcil, os capitais dizem-se especializados. -Liquidez propriedade que revela uma bvia correlao com amobilidade, reflete a capacidade dum bem para se trocar por moeda (vender) sem grande perda de valor.Quando a liquidez mnima, diz-se que o bem se caracteriza por uma elevada imobilizao.

    Curva de Possibilidades de Produo (ou curva de transformao).

    um conceito terico com o qual se ilustra, como a questo da escassez impe um limite capacidadeprodutiva de uma sociedade, que ter que fazer escolhas entre alternativas de produo.

    Devido escassez de recursos, a produo total de um pas tem um limite mximo, onde todos osrecursos disponveis esto empregados.

    Suponhamos uma economia que s produza mquinas (Bens de Capital) e alimentos (Bens de Consumo)e que as alternativas de produo de ambos seja as seguintes:

    Mostrar em grfico.

    Alternativas de Produo Mquinas (milhares) Alimentos (toneladas)

    A 25 0

    B 20 30

    C 15 45

    D 10 60

    E 0 70

    Conceito de Custo de Oportunidade:

    A transferncia dos fatores de produo de um bem A para produzir um bem B implica um custo deoportunidade que igual ao sacrifcio de se deixar de produzir parte do bem A para se produzir mais dobem B. O custo de oportunidade por representar o custo da produo alternativa sacrificada, reflete em um

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  • custo implcito.

    Deslocamento da Curva de Possibilidade de Produo

    Isso pode ocorrer fundamentalmente tanto em funo do aumento da quantidade fsica de fatores deproduo quanto em funo de melhor aproveitamento dos recursos j existentes, o que pode ocorrer com oprogresso tecnolgico, maior eficincia produtiva e organizacional das empresas e melhoria no grau dequalificao da mo-de-obra.

    Funcionamento de uma economia de mercado: Fluxos Reais e Monetrios

    Para entender o funcionamento do sistema econmico, vamos supor uma economia de mercado que notenha interferncia do governo e no tenha transaes com exterior ( economia fechada ).

    Os agentes econmicos so as famlias e as empresas. As famlias so proprietrias de fatores de produoe os fornecem s empresas, atravs do mercado dos fatores de produo. As empresas, atravs dacombinao dos fatores de produo, produzem bens e servios e os fornecem s famlias por meio domercado de bens e servios.

    Fluxo Real da Economia

    Mercado de Bens e Servios

    Demanda Oferta

    Famlias Empresas

    Oferta Demanda

    Mercado de Fatores de Produo

    No entanto, o fluxo real da economia s se torna possvel com a presena da moeda, que utilizada pararemunerar os fatores de produo e para o pagamento dos bens e servios.

    Desse modo, paralelamente ao fluxo real temos um fluxo monetrio da economia.

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  • Fluxo Monetrio da Economia

    Pagamento dos bens e servios

    Famlias Empresas

    Remunerao dos Fatores de Produo

    Definio de Bens de Capital, Bens de Consumo, Bens Intermedirios e Fatores de Produo.

    Bens de Capital: so aqueles utilizados na fabricao de outros bens, mas que no se desgastam totalmenteno processo produtivo. Exemplo: Mquinas, Equipamentos e Instalaes.

    Bens de Consumo: destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com suadurabilidade, podem ser classificados como durveis.

    (geladeiras, foges, automveis) ou como no durveis (alimentos, produtos de limpeza).

    Bens Intermedirios: so aqueles que so transformados ou agregados na produo de outros bens e que soconsumidos totalmente no processo de produtivo (insumos, matrias-primas e componentes).

    Fatores de Produo: So constitudas pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra,capital e tecnologia.

    Cada fator de produo corresponde uma remunerao, a saber:

    Fator de Produo Tipo de Remunerao

    Trabalho Salrio

    Capital Juro

    Terra Aluguel

    Tecnologia Royalty

    Capacidade empresarial Lucro

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  • Microeconomia. Elasticidade de preo da demanda, bens substitutos e bens complementares. Elasticidadede preo da oferta, bens substitutos e bens complementares na oferta. Fatores que afetam a elasticidade-preo. Elasticidade renda, bens normais e bens inferiores. Noes de teoria da produo. Bens pblicos eexternalidades. Escolha envolvendo risco. Assimetria de informao - moral hazard, seleo adversa,sinalizao e mecanismos de incentivo.

    Microeconomia, ou Teoria Geral dos Preos, analisa a formao de preos no mercado, ou seja, como aempresa e o consumidor interagem e decidem qual o preo e a quantidade de um determinado bem ouservio em mercados especficos. A microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da procura naformao do preo no mercado, isto , o preo sendo obtido pela interao do conjunto dos consumidorescom o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou servio. Do ponto de vista da economia de empresas, onde se estuda uma empresa especfica, prevalece a visocontbil financeira na formao do preo de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos deproduo, enquanto na Microeconomia prevalece a viso do mercado.

    O conceito de empresa possui 2 vises: a econmica e a jurdica. Do ponto de vista econmico, empresasou estabelecimento comercial a combinao pelo empresrio, dos fatores de produo: capital, trabalho,terra e tecnologia, de modo organizados para se obter o maior volume possvel de produo ou de serviosao menor custo.

    Na doutrina jurdica reconhece-se o estabelecimento como uma universalidade de direito, incluindo-se naatividade econmica um complexo de relaes jurdicas entre o empresrio e a empresa.

    Pressupostos bsicos da anlise microeconmica

    A hiptese coeteris paribus ( tudo o mais permanece constante ): o foco de estudo dirigido apenasquele mercado, analisando o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variveisinterfiram muito pouco, ou que no interfiram de maneira absoluta.

    Papel dos preos relativos

    Na anlise microeconmica, so mais relevantes os preos relativos, isto , os preos dos bens em relaoaos demais, do que os preos absolutos ( isolados) das mercadorias. Exemplo: se o preo do guaran cair10%, mas tambm o preo da soda cair em 10%, nada deve acontecer na demanda dos dois bens, mas se cairapenas o preo do guaran, permanecendo inalterado o preo da soda, deve-se esperar um aumento naquantidade procurada de guaran e uma queda na soda. Embora no tenha havido alterao no preoabsoluto da soda, seu preo relativo aumentou, quando comparado com o guaran.

    Princpio da Racionalidade

    Por esse princpio, os empresrios tentam sempre maximizar lucros condicionados pelos custos de

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  • produo, os consumidores procuram maximizar sua satisfao no consumo de bens e servios ( limitadospor sua renda e pelos preos das mercadorias).

    Continuao ( B )

    Aplicaes da anlise microeconmica

    A teoria microeconmica no um manual de tcnicas para a tomada de decises do dia-a-dia, mesmoassim ela representa uma ferramenta til para esclarecer polticas e estratgias, dentro de um horizonte deplanejamento, tanto em nvel de empresas quanto de nvel de poltica econmica.

    Para as empresas, a anlise microeconmica pode subsidiar as seguintes decises:

    Polticas de preos da empresa.

    Previso de demanda e faturamento.

    Previso de custos de produo.

    Decises timas de produo (melhor combinao dos custos de produo).

    Avaliao e elaborao de projetos de investimentos (anlise custo/benefcio)

    Poltica de propaganda e publicidade.

    Localizao da empresa.

    Em relao da poltica econmica, pode contribuir na anlise e tomada de decises das seguintesquestes:

    Efeitos de impostos sobre mercados especficos.

    Poltica de subsdios.

    Fixao de preos mnimos na agricultura.

    Controle de preos

    Poltica Salarial

    Polticas de tarifas pblicas. (gua, luz, etc.).

    Diviso do estudo microeconmico

    Anlise da Demanda: A Teoria da Demanda ou Procura de uma mercadoria ou servio divide-se emTeoria do Consumidor e Teoria da Demanda de Mercado.

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  • Anlise da Oferta: A Teoria da Oferta de um bem ou servio tambm se subdivide em oferta defirma individual e oferta de mercado.

    Anlise das estruturas de mercado: A partir da demanda e da oferta de mercado so determinados opreo e a quantidade de um bem ou servio.

    * As estruturas de mercado de bens e servios so:

    concorrncia perfeita; b) monoplio; c) oligoplio d) concorrncia imperfeita ou monopolista;

    As estruturas de mercado de fatores de produo so:

    a) concorrncia perfeita; b) monoplio bilateral; c) monopsnio;

    d) oligopsnio.

    Teoria do equilbrio geral: A anlise do equilbrio geral leva em conta as inter-relaes entre todosos mercados, procurando analisar se o comportamento independente de cada agente econmicoconduz todos a uma posio de equilbrio global, embora todos sejam, na realidade, interdependente.

    Atravs das Leis da Oferta e da Procura possvel apontar a direo de uma resposta em relao mudanade preos demanda cai quando o preo sobe, oferta aumenta quando o preo sobe, etc.. mais no infor-ma o quanto mais os consumidores demandaro ou os produtores oferecero.

    O conceito de elasticidade usado para medir a reao das pessoas frente a mudanas em variveis econ-micas. Por exemplo, para alguns bens os consumidores reagem bastante quando o preo sobe ou desce epara outros a demanda fica quase inalterada quando o preo sobe ou desce. No primeiro caso se diz que ademanda elstica e no segundo que ela inelstica. Do mesmo modo os produtores tambm tm suas rea-es e a eferta pode ser elstica ou inelstica.

    A ELASTICIDADE-PREO DA DEMANDA (Ed)

    A elasticidade-preo da demanda (Ed) mede a reao dos consumidores s mudanas no preo.

    Essa reao calculada pela razo entre dois percentuais. A variao percentual na quantidade demandadadividida pela mudana percentual no preo. Ou seja,

    Ed = variao percentual na quantidade demandada

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  • mudana percentual no preo

    Por exemplo: Digamos que o preo do leite muda de R$ 2,00 para R$ 2,20. Qual a elasticidade-preo da de-manda por leite se a quantidade demandada de leite de 85 mi de litros por ano quando o preo R$ 2,20 e de 100 mi de litros por ano quando o preo R$ 2,00. Ento:

    A mudana absoluta na quantidade foi de 15 mi de litros (100 85) para baixo. Em termos percentuais issoequivale a 15% pois, a quantidade era de 100 mi litros a R$ 2,00 que era o preo inicial. Quando o preo au-mentou para R$ 2,20 houve uma queda na quantidade demandada de 15% [100(85 100)%/100].

    A mudana absoluta no preo foi de R$ 0,20 (2,20 2,00) para cima. Em termos percentuais isso equivale a10% pois, o preo inicial era R$ 2,00 e aumentou para R$ 2,20 houve um aumento de 10% [100(2,20 2,00)%/2,00].

    O percentual pode ser calculado por uma regra de trs simples:

    Se a quantidade era 100 e caiu para 85 a uma queda de 15. Ento a regra se 100 equivale a 100% a quantoequivaler 15?

    O que resulta em 100x = 100*15 x = 1500/100 x=15%

    Da mesma forma o preo: O preo aumentou de 2,00 para 2,20. O aumentou foi de 0,20. Se 2,00 era 100%do preo quanto seria 0,20?

    O que resulta em 2x = 100*0,20 x = 20/2 x=10%

    A elasticidade desta mudana de Ed = 15%/10% = 1,5.

    11

    100 ______________ 100%

    15 ______________ x %

    2,00 ______________ 100%

    0,20 ______________ x %

  • CLASSIFICANDO BENS COM A ELASTICIDADE-PREO DA DEMANDA

    1. ELSTICOS

    Se a elasticidade-preo do bem for maior que 1,00 diz-se que a demanda por esse bem elstica. A variaopercentual na quantidade excede a variao percentual no preo. Ou seja, os consumidores so bastante sen-sveis a variaes no preo.

    2. INELSTICOS

    Se a elasticidade-preo do bem for menor que 1,00 diz-se que a demanda por esse bem inelstica. A varia-o percentual na quantidade menor que a variao percentual no preo. Ou seja, os consumidores so re-lativamente insensveis a variaes no preo.

    3. ELASTICAMENTE UNITRIOS

    Se a elasticidade-preo do bem for igual a 1,00 diz-se que a demanda por esse bem de elasticidade neutra.A variao percentual na quantidade igual variao percentual no preo.

    ELASTICIDADE E BENS SUBSTITUTOS

    A elasticidade-preo da demanda para um bem em particular influenciada pela disponibilidade ou no debens substitutos. Quanto mais bens substitutos estiverem disponveis mais elstica a demanda, se no hbens substitutos a demanda inelstica.

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  • OUTROS DETERMINANTES DA ELASTICIDADE

    a) Tempo

    Elasticidade de Curto-Prazo e Elasticidade de Longo-Prazo. Quanto mais tempo os consumidores tiverempara procurar substitutos maior ser a intensidade de sua reao.

    b) Espao

    A elasticidade de um mercado diferente da elasticidade de uma nica firma. A elasticidade do mercado dizquanto a quantidade global mudar se o preo geral mudar mas se uma nica empresa muda seu preo aelasticidade outra.

    c) Participao no Oramento

    Se um bem representa pouco do oramento total do consumidor a reao ser menor a variaes de preo.Exemplo: aumento de 10% no preo do lpis. Aumentou de R$ 1,00 para R$ 1,10. Poucas pessoas deixaramde comprar lpis por isso. Entretanto, se o bem tem um participao razovel no oramento ento as rea-es sero maiores. Exemplo: O preo do automvel subiu 10%. Aumentou de R$ 15.000,00 para R$16,500,00. Mais pessoas iro reagir a essa mudana. A demanda ser mais elstica.

    d) Bens Necessrios versos bens suprfluos

    Para bens essenciais como po, arroz, feijo, etc a demanda mais inelstica. Para bens de luxo a demanda mais elstica.

    Exemplos de Elasticidades

    Produto Ed

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  • Sal 0,1

    gua 0,2

    Caf 0,3

    Cigarros 0,3

    Calados 0,7

    Habitao 1,0

    Automveis 1,2

    Refeies em restaurantes 2,3

    Viagens de Avio 2,4

    Cinema 3,7

    Marcas Especficas de Caf 5,6

    A ELASTICIDADE DE UMA DEMANDA LINEAR

    A elasticidade muda a cada ponto. Ela aumenta a medida que os pontos vo se movendo para a esquerda.

    Em cada local as mudanas absolutas no preo so de 4 unidades (80-76=4; 50-46=4; 20-16 =4) os percen-tuais de mudana nos preos so de: do ponto r para o s queda de 4 unidades ou 5% (4*100/80); do ponto tpara o u queda de 4 unidades ou 8% (4*100/50); do ponto v para o w queda de 4 unidades ou 20%(4*100/20). Essas so as mudanas nos preos.

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  • As quantidades variam da seguinte maneira: do ponto r para o s aumento de 2 unidades ou 20% (2*100/10);do ponto t para o u aumento de 2 unidades ou 8% (2*100/25); do ponto v para o w aumento de 2 unidadesou 5% (2*100/40).

    As elasticidades em cada mudana so de: Ed = 4,0 (de r para s); Ed = 1,0 (de t para u); Ed = 0,25 (de vpara w). Teoricamente a elasticidade de uma reta vai de zero ao infinito.

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55Quantidade Consumida

    Pre

    o

    USANDO A ELASTICIDADE-PREO DA DEMANDA

    Sabendo-se da elasticidade-preo da demanda para um bem se pode quantificar e predizer o quanto mais deum bem ser vendido a um preo menor e vice-versa.

    Ex: Suponha que a elasticidade da demanda por filmes num cinema seja de 2,0 quantos ingressos a menos odono do cinema esperaria vender a um preo mais elevado. Se o dono aumenta em 15% o preo ento elaespera uma queda de 30% na quantidade de clientes (Ed= %quant / %preo ou 2,0 = %quant / 15% ou%quant = 2,0 * 15% = 30%). Se o preo era R$ 5,00 e ele tinha uma demanda diria de 200 espectadores. AR$ 5,75 ele espera ter 140 espectadores (200 60 onde 60 30% de 200). Ele pode ento calcular se vale apena aumentar os preos. Na situao atual sua receita de R$ 1.000,00 (5*200) com o aumento sua receitapassar a ser R$ 805,00 (5,75*140). Dessa forma, neste caso, no vale a pena aumentar os preos dessa ma-neira.

    15

    12 27 42

    76

    5046

    16

    rs

    tu

    v

    w

  • Em geral o aumento de preo tem dois efeitos, do ponto de vista do empresrio:

    Efeito Positivo de vender a um preo mais alto.

    Efeito Negativo de vender menos.

    A deciso de aumentar ou no depender de qual dos efeitos supera o outro.

    A ELASTICIDADE-PREO DA OFERTA (Eo)

    A elasticidade-preo da oferta (Eo) mede a reao dos vendedores s mudanas no preo.

    Essa reao tambm calculada pela razo entre dois percentuais. A variao percentual na quantidadeofertada dividida pela mudana percentual no preo. Ou seja,

    Ed = variao percentual na quantidade demandada

    mudana percentual no preo

    Dos determinantes o tempo tem grande importncia, pois a elasticidade de curto-prazo ser em geral dife-rente da de longo-prazo. Assim, ao longo do tempo, quando as firmas tm possibilidade de reagir mais in-tensamente s variaes de preo, a curva de oferta ir se tornando cada vez mais elstica.

    PREVENDO MUDANAS NO PREO USANDO ELASTICIDADES

    Quando oferta ou demanda mudam pode-se traar um diagrama para saber a direo da mudana do preode equilbrio. Esse diagrama dir tudo sobre direes mais quando se deseja saber o quanto o preo mudarfaz-se uso das elasticidades.

    Sabendo-se as elasticidades de demanda e oferta, a variao nos preos, resultante de um aumento na quan-tidade demandada ser dada pela diviso do percentual de mudana na demanda pela soma das elasticida-des de oferta e demanda:

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  • Variao no preo = variao percentual na quantidade demandada

    Ed + Eo

    Isso para o preo de equilbrio.

    Equivalentemente pode-se calcular variaes devido a mudanas na oferta:

    Variao no preo = variao percentual na quantidade ofertada

    Ed + Eo

    De um modo geral:

    Variao no preo = variao percentual na quantidade

    Ed + Eo

    OUTRAS ELASTICIDADES DE DEMANDA

    Elasticidade-renda

    utilizada para medir a reao dos consumidores a mudanas na renda.

    Ei = variao percentual na quantidade demandada

    mudana percentual na renda

    Para bens normais h uma relao positiva entre renda e quantidade demandada, logo a elasticidade renda positiva.

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  • Para bens inferiores h uma relao negativa entre renda e quantidade demandada, logo a elasticidade ren-da negativa.

    Diz-se que a demanda renda-elstica se a elasticidade-renda maior que um e renda-inelstica se maiorque um.

    Elasticidade cruzada

    utilizada para medir a reao dos consumidores s mudanas de preos de bens afins.

    definida como a variao percentual na quantidade demandada de um produto em particular (X) divididapela variao percentual no preo de um bem afim (Y):

    EXY = variao percentual na quantidade demandada de X

    mudana percentual no preo de Y

    Para bens substitutos h uma relao positiva entre quantidade demandada do bem e variao de preo dosubstituto, logo a elasticidade cruzada de bens substitutos positiva.

    Para bens complementares h uma relao negativa entre quantidade demandada do bem e preo do bemcomplementar, logo a elasticidade cruzada negativa.

    Teoria da Produo

    A Teoria da Produo uma parte da teoria microeconomica integrada. A teoria da produo sobre oprocesso de produo ,ou seja, o processo de converso dos fatores de produo nos produtos finais. Osfatores de produo so bens cuja utilidade derivada da sua capacidade em ser convertidos em bens finais.

    A relao entre as funes de produo, em relao a variao do produto final em relao a variao daaplicao de um fator de produo especifico ou a variao de todos os fatores simultaneamente o tpicocentral dessa teoria.

    Podemos definir produo como qualquer utilizao dos recursos que converte ou transforma umamercadoria em uma mercadoria diferente no tempo e/ou no espao.

    A funo de produo mostra a produo mxima que uma empresa pode obter para cada combinaoespecfica de insumos.

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  • Na Teoria da Produo, a anlise dos custos de produo tambm dividido em curto e longo prazos:

    a) Custos totais de curto prazo: So caracterizados pelo fato de serem compostos por parcelas de custos fixose de custos variveis.

    b) Custos totais de longo prazo: So formados unicamente por custos variveis. Ou seja,em longo prazo no existem fatores fixos.

    Bens pblicos e externalidades

    Os bens pblicos so um tipo especfico de bens cujos benefcios so usufrudos pela populao em geral ede uma forma indivisvel, independentemente da vontade de um indivduo em particular querer ou nousufruir desse bem. Um exemplo de bem pblico a iluminao pblica: usufrui dos seus benefcios toda apopulao independentemente da vontade de cada indivduo; por outro lado, o acrscimo de custo queocorre por mais um indivduo beneficiar do bem nulo.

    Pelas suas caractersticas, os bens pblicos constituem um bom exemplo de externalidades positivas poisenvolvem uma imposio involuntria dos seus benefcios constituindo, por isso, uma ineficincia demercado. Na verdade, estes bens no podem ser comprados nem vendidos no mercado pois os seusbenefcios so to amplamente distribudos que nenhuma empresa tem incentivos em os produzir enenhum consumidor individualmente tem incentivos em os comprar. Por este motivo, necessria ainterveno do Estado produzindo ou estimulando a produo e oferta destes bens.

    As externalidades (ou efeitos sobre o exterior) so atividades que envolvem a imposio involuntria decustos ou de benefcios, isto , que tm efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que estes tenhamoportunidade de o impedir e sem que tenham a obrigao de os pagar ou o direito de ser indemnizados.

    Quando os efeitos provocados pelas atividades so positivos, estas so designadas por externalidadespositivas. Quando os efeitos so negativos, designam-se por externalidades negativas. Um exemplo deexternalidades positivas a investigao e desenvolvimento pois os seus efeitos sobre a sociedade sogeralmente muito positivos sem que esta tenha que pagar pelo seu benefcio. Outro exemplo deexternalidades positivas so os bens pblicos tais como a sade pblica, as infra-estruturas virias, aeducao, a defesa e segurana, entre diversas outras atividades. Exemplos de externalidades negativas so apoluio ambiental provocada pelas atividades econmicas, a produo de bens no seguros, a produo econsumo de drogas ilcitas, entre outros.

    Dado que, tal como referido e ao contrrio das transaes realizadas no mercado, as externalidadesenvolvem uma imposio involuntria, estas constituem uma ineficincia de mercado. Por isso necessriaa interveno do Estado atravs da oferta ou da criao de incentivos oferta de atividades que constituemexternalidades positivas (por exemplo subsidiando a investigao e desenvolvimento ou oferecendogratuitamente a iluminao pblica) e atravs do impedimento ou criao de incentivos no produo deexternalidades negativas (por exemplo criando regulamentaes para controlar a emisso de poluio dasfbricas.

    Na teoria tradicional de competio perfeita, firmas e consumidores so tomadores de preos, tendoinformao completa sobre a qualidade do bem e o preo do mercado. Se uma firma cobrar acima dessepreo ou oferecer um bem de qualidade inferior ao do mercado, perder todos os seus consumidores, pois

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  • esses tm acesso a outras firmas que competem com o preo de mercado. Entretanto, tais pressupostospodem levar a resultados incorretos em relao ao comportamento dos agentes devido ocorrncia defalhas no mercado.

    A informao assimtrica, uma caracterstica que impede o funcionamento perfeitamente concorrencial domercado, existe quando um dos agentes de um mercado tem uma informao relevante enquanto o outro,por sua vez, no a possui. A existncia dessa assimetria faz com que os agentes econmicos no aloquemseus recursos da maneira mais eficiente possvel, ou seja, em um cenrio first-best. Isso ocorre devido incerteza em relao ao comportamento do outro agente envolvido na troca, e assim, sobre o retornoesperado da transao. Por isso, um indivduo pode estar disposto a abrir mo da eficincia alocativa paraminimizar o risco e a incerteza da troca.

    Os impactos distributivos gerados pela informao assimtrica podem ser analisados pela rendainformacional despendida, ou seja, o quanto deve ser pago para se proporcionar os incentivos suficientespara superar as perdas geradas pelos riscos causados por essa assimetria. Desse modo, pode-se dizer queexiste um trade off entre eficincia alocativa e extrao de renda, que gerado pela informao incompleta.

    Por causa da informao assimtrica, a firma no maximiza o valor social da troca, mais precisamente, deseu lucro. Essa falha na alocao eficiente dos recursos no deve ser considerada uma falha no uso racionalde recursos da firma. A eficincia alocativa apenas uma das partes do objetivo do principal (Laffont eMartimort, 2002).

    A informao imperfeita e custosa d s firmas poder de mercado, prejudicando a resposta do mercado svariaes na qualidade e nos preos. Ela faz com que a curva de demanda se torne menos do queinfinitamente elstica, dando poder s firmas de aumentar seus preos marginalmente, porm, sem perdertodos os seus consumidores (Stiglitz, 1989).

    Informao Assimtrica e o Meio AmbienteInformao Assimtrica e o Meio AmbienteInformao Assimtrica e o Meio AmbienteInformao Assimtrica e o Meio Ambiente

    Do mesmo modo que a assimetria de informao pode ocorrer sobre uma qualidade privada de um bem ousobre as preferncias de um agente econmico, ela pode afetar tambm um bem pblico. Os efeitosnegativos gerados pela produo e pelo consumo sobre o meio-ambiente, quando no internalizados pelosconsumidores, empresas ou governos devido falta de informao, aparecem como externalidades. Apresena de externalidades negativas, por sua vez, afeta negativamente o bem-estar social por levar a umaalocao em um nvel sub-timo do bem meio-ambiente ou qualidade ambiental pela sociedade.

    O Teorema de Coase foi o primeiro a apontar para a importncia do fornecimento de informao para seresolver de maneira eficiente um problema de externalidade ambiental. Quando a poluio ineficiente,impe custos nas vtimas maiores que os custos de controle dessa poluio, ou seja, o benefcio marginal dedespoluir excede o custo marginal. Deste modo, dados os direitos de propriedade, as vtimas iro semobilizar para chegar a um acordo com o poluidor em que a alocao da poluio seja eficiente. Caso hajaum problema de informao assimtrica, nem todos os agentes estaro cientes dos custos diretos ouindiretos da poluio, o que impede que os agentes cheguem a uma soluo tima. Diminuindo os custos deobteno da informao, se reduzem os custos de transao, aumentando a possibilidade de participao detodos os agentes afetados pela externalidade.

    O risco moral, ou moral hazard, em ingls, corresponde ao comportamento de uma pessoa ou agenteeconmico que, ao receber determinado tipo de cobertura ou seguro para suas aes, diminui os cuidados

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  • correspondentes a essas aes. VARIAN coloca o exemplo do dono de uma bicicleta que, aps fazer umseguro contra o seu furto, passa a descuidar da guarda da mesma e, com isso, aumenta o prprio risco defurto. RUBINFELD d o exemplo de uma empresa que, aps fazer um seguro contra incndio, desativa ossistemas internos de preveno. EATON menciona um professor que no atende um aluno que querantecipar o dia da prova, para poder viajar , pois teme que este divulgue o seu contedo aos colegas. Htambm outros casos: uma pessoa que, com o seguro sade, diminui os cuidados com a sua alimentao econdio fsica, ficando mais propenso a doenas e um motorista que, com o seguro de vida, passa a corrermais e a ficar menos prudente no trnsito.

    O problema do risco moral, que tem de ser assumido pelas empresas seguradoras, leva-as a necessitarmajorar os preos das aplices. Como as pessoas vo se descuidar da guarda da bicicleta e as empresas de seprevenir contra incndios, a freqncia de furtos e de incndios, e tambm de doenas e de acidentes detrnsito deve aumentar, o que vai obrigar as empresas seguradoras a majorar o valor dos seguros. Nesse caso,vai ocorrer o que a teoria econmica chama de seleo adversa, ou seja, as pessoas e empresas maisprudentes e que se cuidam mais sero prejudicadas pelo aumento do seguro, o que vai afast-las e resultarem prejuzo ainda maior para as empresas seguradoras.

    Com relao ao mercado financeiro, discute-se se o sistema bancrio deve ser protegido contra dificuldadesoriginadas de inadimplncia, se estas so causadas pelo fato de os prprios bancos no terem sido maiscautelosos na seleo de emprstimos, e se os depositantes devem ter os seus depsitos protegidos contraessas crises, quando cabe aos clientes selecionarem com mais cuidado as instituies merecedoras da guardade suas poupanas. O risco moral dessa proteo, portanto, seria a continuidade do descuido.

    J a seleo adversa um fenmeno de informao assimtrica que ocorre quando os compradores"selecionam" de maneira incorreta determinados bens e servios no mercado.

    Um dos exemplos mais abordados nos manuais de introduo microeconomia dos mercado de carrosusados. Suponha que nesse mercado existem dois tipos de bens: carros usados de alta qualidade (uvas) e osde baixa qualidade (limes).

    Os compradores esto dispostos a comprar uma "uva" por $2500 e um "limo" por $1500, pelo lado dosvendedores uma "uva" s vendida por $2200 e um "limo" por $1200. Os compradores, que no possuemas informaes completas sobre a qualidade dos carros, estimam que nesse mercado metade deles so "uvas"e a outra metade, "limes". Dessa forma o preo que eles esto dispostos a oferecer em um carro nessemercado de (0,5)x2500 + (0,5)x1500, ou seja eles esto dispostos a oferecer $2000 em um carro usado. Osvendedores, que possuem as informaes completas sobre seus carros, no vendero carros de alta qualidadepor esse preo, s vendendo os "limes". A consequncia que o mercado ser inundado por carros usadosde baixa qualidade j que a esse preo muito vantajoso para os donos de "limes" venderem seus carros eextremamente desvantajoso para os donos de "uva", pois os compradores selecionaram "incorretamente" oproduto por falta de informao.

    Nesse contexto, a sinalizao de mercado refere-se ao fato de que quando h seleo adversa ou perigomoral, alguns agentes desejaro investir em sinais que os diferenciem dos outros. Assim, sinalizao demercado o processo pelo qual os vendedores enviam sinais aos compradores, transmitindo informaes arespeito da qualidade do produto.

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  • Exerccios

    01 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considere as afirmaes abaixo:

    I Os problemas relacionados ao que ficou conhecido na literatura sobre assimetria de informao comomoral hazard ou risco moral dizem respeito ao fato de que uma das partes de um contrato no tem comoobservar, direta ou indiretamente, algumas aes praticadas pela outra parte do contrato, relevantes para oobjetivo do contrato.

    II Nem sempre a assimetria de informao acerca da qualidade de um bem que transacionado em ummercado leva ao problema de seleo adversa.

    III O oferecimento de uma garantia na compra de um bem um exemplo de um mecanismo de incentivousado para evitar problemas de moral hazard, mecanismo esse que no tem eficcia na preveno dosproblemas relacionados ao fenmeno da seleo adversa.

    Pode-se afirmar que:

    a) todas as afirmaes esto corretas

    b) apenas as afirmaes I e II esto corretas

    c) nenhuma afirmao est correta

    d) apenas a afirmao III est correta

    e) apenas as afirmaes I e III esto corretas

    02 - (ESAF/Analista Tcnico SUSEP/2002) - Na anlise dos mercados de crdito, vrios autores tmdestacado que a elevao das taxas de juros no necessariamente aumenta o retorno esperado pelo credor.Argumentam que altas taxas de juros podem piorar a "qualidade" dos projetos a serem financiados,qualidade esta que no observada pelo credor, a no ser mediante algum custo. Este um tpico problemaconhecido na literatura como dea) propenso ao risco.b) risco moral com aes ocultas.c) seleo adversa.d) externalidade negativa.e) informao inadequada.

    03 - (ESAF/Gestor Governamental/ MPOG/Cincia Poltica/2002) - O Modelo Principal-Agente, utilizadopor tericos da escola da escolha racional, como Buchanan, sustenta os seguintes aspectos, exceto:a) O comportamento burocrtico pode ser explicado a partir da interao em forma de monoplio bilateralentre o Agente e o Principal.b) O Agente tem por objetivo aumentar os seus benefcios, ainda que isso implique violar os interesses doPrincipal.c) O Agente produz mais servios procurando maximizar a diferena entre seus recursos oramentrios e oscustos de produo dos servios.d) O grande desafio das democracias contemporneas tornar efetiva a subordinao do Agente aoPrincipal.e) O Principal tem vantagens em relao ao Agente, em funo da assimetria de informaes queconstituem sua prerrogativa.

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  • 04 - (ESAF/Gestor Governamental/MPOG/Cincia Poltica/2002) - So conceitos utilizados ou situaesexaminadas por Olson, exceto:a) o jogo da racionalidadeb) o problema do caronac) o dilema do prisioneirod) o jogo da galinhae) a falcia da composio

    05 - (ESAF/AFC-STN/1997) - Considere um mercado onde os vendedores conhecem perfeitamente aqualidade dos produtos que esto ofertando, porm os compradores no conhecem a qualidade de cadaproduto individual, apenas a mdia de todo o mercado. Voc pode pensar, por exemplo, no mercado decarros usados. Assinale a afirmao falsa a respeito deste mercado.

    a) O volume de trocas pode ser menor que o considerado eficiente.

    b) Existem mecanismos possveis para que os ofertantes sinalizem a qualidade dosseus produtos.

    c) O problema em questo recebe, na teoria microeconmica, o nome de seleoadversa.

    d) Apesar de o volume de trocas poder ser menor que aquele que seria observadoem um mercado onde a informao fosse perfeita, o preo de equilbrio sernecessariamente igual nos dois casos.

    e) Se os compradores agem de forma a maximizar o valor esperado da utilidade,ento o preo que estaro dispostos a pagar por um bem pode ser maior que opreo mnimo pelo qual um vendedor estaria disposto a vender aquele bem.

    06 (ESAF/AFC/STN-2002) - Com relao aos problemas envolvendo informao assimtrica, pode-seafirmar que:a) o descuido com que uma pessoa que aluga um automvel trata do mesmo um exemplo tpico de seleoadversa.b) o moral hazard, tambm conhecido como risco moral, um problema tico e a anlise econmica poucopode ajudar na compreenso de suas motivaes e conseqncias.c) esquemas de incentivos, tais como a participao de executivos nos lucros da empresa e a diviso doproduto agrcola entre proprietrio da terra e agricultor, so mecanismos que tendem a minimizar oproblema de moral hazard.d) quando h moral hazard, o bom produto acaba sendo expulso do mercado.e) a existncia de informao assimtrica no mercado de um bem implica necessariamente a existncia deseleo adversa nesse mercado.

    07 - (ESAF/AFC-SFC-Cincias Polticas/2002) Um dos problemas focalizados pelas anlises neo-institucionais a relao agente-principal, em que alto o risco de que os indivduos, aos quais foi delegadaautoridade para realizar certos objetivos (agente), utilizem esse poder em proveito prprio e em prejuzo dequem lhes delegou a autoridade (principal). Para evitar isso, as instituies devem exercer uma tarefa demonitoramento dessa relao.

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  • 08 - (ANPEC 2000) - Alguns mercados se caracterizam pela existncia de informao assimtrica. corretoafirmar que:

    O problema da informao assimtrica refere-se apenas ao fato de que informao representa umcusto, no tendo portanto qualquer efeito sobre a alocao eficiente de recursos em mercadoscompetitivos. Segundo Akerlof, no mercado de bens usados o resultado esperado um preo mdio uniformepara todos os bens vendidos, na ausncia de garantias ou instrumentos similares. Os salrios de eficincia fornecem uma explicao para o fenmeno do desemprego involuntriono mercado de trabalho. O problema do risco moral no mercado de seguros surge porque a parte segurada pode influenciara probabilidade do evento gerador do pagamento. Na seleo adversa tanto as pessoas envolvidas com riscos mais elevados quanto as pessoasenvolvidas com riscos menores passam a optar pela aquisio do seguro.

    09 - (ESAF/Analista do Bacen/2002) - As taxas de juros cobradas para o crdito ao consumidor embutem orisco de inadimplncia. Caso este seja calculado com base no risco mdio de inadimplncia dos devedores, correto afirmar que:a) haver um processo de seleo adversa com a expulso dos consumidores de alto risco do mercado.b) no haver processo de seleo adversa pois esse processo ocorre tipicamente em mercado deautomveis.c) o mercado de crdito ao consumidor dever acabar em virtude de um processo de seleo adversa.d) provvel que consumidores de baixo risco de inadimplncia optem por no financiar o seu consumo oque levar a uma taxa de juros ao consumidor bastante superior taxa de juros bsica da economia.e) a taxa de juros ao consumidor ser igual taxa bsica de juros da economia caso os credores sejam neutrosem relao ao risco.

    10 (ESAF/Analista do Bacen/2002) - Os acionistas de uma empresa devem firmar um contrato com umexecutivo para que ele assuma a direo da mesma. O lucro da empresa depende do esforo do diretor e deuma srie de fatores aleatrios. Pode-se dizer que:a) caso o lucro da empresa dependa exclusivamente do esforo do executivo, sem a influncia de fatoresaleatrios, ento haver apenas um contrato timo possvel.b) caso tanto o executivo quanto os acionistas da empresa sejam neutros em relao ao risco, um contratotimo seria aquele que pagaria o executivo com o valor do lucro obtido pela empresa menos um valor fixopredeterminado.c) caso o executivo tenha averso ao risco, ele no firmar um contrato com clusula de participao noslucros.d) pode haver um problema de seleo adversa.e) um contrato que prev que o executivo tenha o direito a um salrio fixo mais uma participao no lucroda empresa indica que os acionistas da empresa tm maior averso ao risco do que o executivo.

    11 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Considere as seguintes afirmaes:I. Um dos problemas que as instituies financeiras encontram quando a taxa de juros se encontra muitoelevada que os pedidos de emprstimo que se fazem nessas condies envolvem usualmente projetos comrisco elevado.II. Um problema encontrado por uma instituio financeira que financia um projeto que o executor desse

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  • projeto pode estar propenso a assumir um risco maior do que seria adequado para a instituio financiadora,caso ele tenha pouco a perder com o fracasso do projeto e muito a ganhar com seu sucesso.Assinale a opo correta.a) A afirmao I diz respeito a um problema de seleo adversa e a afirmao II diz respeito a um problemade moral hazard.b) A afirmao I diz respeito a um problema de moral hazard e a afirmao II diz respeito a um problema deseleo adversa.c) As duas afirmaes dizem respeito a problemas de seleo adversa.d) As duas afirmaes dizem respeito a problemas de moral hazard.e) As afirmaes no se referem a problemas de seleo adversa nem a problemas de moralhazard.

    12 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Dos mecanismos abaixo, indique qual no pode ser entendido comoum mecanismo para minimizar problemas de moral hazard.a) Remunerao do trabalhador agrcola igual metade do produto da terra por ele trabalhada.b) Participao nos lucros da empresa por parte de seus executivos.c) Estabelecimento de franquia em seguros de automveis d) Renovao de seguro de automveis com desconto para segurados que no sofreram acidentes navigncia do contrato anterior.e) Oferecimento de garantia na revenda de automveis usados.

    13 - (ESAF/Analista do Bacen/2001) - Em um mercado de automveis usados, um percentual dosautomveis encontra-se em ms condies, sendo que os automveis restantes encontram-se em boascondies. Os donos desses automveis conhecem o estado dos mesmos, mas os potenciais compradores notm como verificar esse estado antes da compra. Os donos dos automveis em bom estado esto dispostos avend-los por qualquer preo acima de R$2.100,00. Os donos dos automveis em mau estado esto dispostosa vend-los por qualquer preo acima de R$1.000,00. Os compradores de automveis esto dispostos a pagarat R$2.400,00 por um automvel em bom estado e at R$1.200,00 por um automvel em mau estado.Embora os compradores de automvel no sejam capazes de auferir o estado de um automvel colocado venda, eles sabem o percentual de automveis em mau estado. Suponha que os compradores de carrossejam neutros frente ao risco.Nessas condies deve-se esperar que:a) independentemente de nenhum automvel bom ser vendido.b) os automveis bons sero todos vendidos a preos entre R$2.100,00 e R$2.400,00 e os automveis emmau estado sero vendidos a preos entre R$1.000,00 e R$1.200,00.c) se for superior a 10%, s sero vendidos automveis em mau estado a preos entre R$1.000,00 eR$1.200,00.d) Se for superior a 25%, s sero vendidos automveis em mau estado a preos entre R$1.000,00 eR$1.200,00.e) Se for inferior a 20%, s sero vendidos automveis em bom estado a preos entre R$2.100,00 eR$2.400,00.

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  • GabaritoGabaritoGabaritoGabarito

    01 B02 C03 E04 A05 D06 C07 - V08 (0) F, (1) V, (2) V, (3) V, (4) F09 D10 B11 A12 E13 D

    Introduo Macroeconomia: noes de contas nacionais, noes de poltica monetria e noes de polticafiscal

    A Macroeconomia estuda o comportamento do sistema econmico por um reduzido nmero de fatores,como a produo ou produto total de uma economia, o nvel de emprego e poupana, o investimento, oconsumo, o nvel geral dos preos. Seus principais objetivos esto no rpido crescimento do produto e doconsumo, no aumento da oferta de empregos, na inflao reduzida e no comrcio internacional vantajoso.

    A contabilidade nacional:

    Contabilidade nacional a tcnica que tem como objetivo principal representar e quantificar a atividadeeconmica de um pas, durante determinado perodo de tempo.

    Os principais agregados econmicos so, a saber:

    A ) Valor Bruto de Produo ( VBP ) : expresso monetria da soma de todos os bens e servios produzidosem determinado territrio econmico, num dado perodo de tempo. Incorre no chamado erro de "duplacontagem", pois soma os produtos finais com os insumos usados em sua elaborao.

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  • B ) Valor Agregado Bruto ( VAB ): o valor da "produo sem duplicaes". Obtm-se descontando-se doVBP o valor dos insumos utilizados no processo de produtivo.

    C ) Produto Bruto (PB ): produo de bens e servios finais realizados pela economia, durante um perodode tempo.

    D ) Renda Bruta ( RB ): somatrio das remuneraes brutas dos fatores de produo empregados naeconomia, durante uma perodo de tempo.

    E ) Produto Interno Bruto ( PIB ): expresso monetria dos bens e servios finais produzidos dentro doslimites territoriais econmicos, independentemente da origem dos fatores de produo.

    F ) Produto Nacional Bruto ( PNB ): expresso monetria dos bens e servios produzidos por fatores deproduo nacionais, independentemente do territrio econmico.

    G ) Renda Nacional ( RN ): a renda lquida gerada no perodo, e que se dirige aos proprietrios nacionaisde fatores de produo.

    Modelo Keynesiano Bsico

    Os economistas dos sculos XVIII e XIX acreditavam que o nvel de produtos no sofreria grandesalteraes, e todos os fatores de produo estariam ocupados na produo de bens e servios que formam arenda. Isto formaria o chamado estado de "pleno emprego" dos fatores de produo. Assim, acreditavam quetoda renda distribuda no ato da produo se dirigiria ao mercado para adquirir bens e servios. Apoiando-se na Lei de Say: "toda oferta cria sua prpria demanda".

    Keynes desenvolve sua teoria baseado no pressuposto de que necessria a interveno do estado naeconomia, pois o mercado, devido a vazamentos como a formao de estoques e reduo de produo, noseria capaz de coorden-la.

    Sua primeira suposio foi a existncia de desemprego. Os antigos economistas acreditavam apenas nodesemprego voluntrio. Keynes, ao contrrio, acreditava que a economia estaria funcionando abaixo de seupotencial, deixando assim uma capacidade ociosa.

    Assim, considera a Oferta Agregada ( OA ) como o somatrio da renda disponvel na economia, enquantochama de Oferta Potencial a mxima produo da economia com pleno-emprego dos fatores de produo. AOferta Agregada Efetiva aquela efetivamente colocada no mercado, o que pode ocorrer sem a plenautilizao dos fatores de produo.

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  • A Demanda Agregada seria o somatrio do consumo total da economia com os investimentos, os gastosgovernamentais e as exportaes, subtraindo-se as importaes.

    O que se v que o produto ou renda de equilbrio ( onde a oferta agregada igual demanda agregada )no o mesmo que o produto ou renda de pleno emprego.

    A Poltica Monetria age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulao, visandodefender o poder de compra da moeda. Tal prtica pode ser expansionista ou restritiva. Em uma polticamonetria restritiva, a quantidade de dinheiro em circulao diminuda, ou mantida estvel, com oobjetivo de desaquecer a economia e evitar o aumento dos preos. Em uma poltica monetriaexpansionista, a quantidade de dinheiro em circulao aumentada, com o objetivo de aquecer a demandae incentivar o crescimento econmico. Cabe ressaltar que a poltica monetria expansionista visa criarcondies para o crescimento econmico, porm no o determina.

    Para fazer poltica monetria, o governo dispe de cinco instrumentos bsicos:

    * Emisso de papel-moeda

    * Depsito compulsrio (percentual sobre os depsitos que os bancos comerciais devem reter junto aoBanco Central)

    * Compra e venda de ttulos da dvida pblica

    * Redescontos (Emprstimos do Banco Central aos bancos comerciais)

    * Regulamentao sobre crdito e taxas de juros.

    Vejamos como cada um desses instrumentos utilizado:

    * Incentivo/Restrio ao Crdito: por ter efeito direto sobre determinados setores da economia, oincentivo ou a restrio ao crdito so utilizados pelo governo como instrumentos de desenvolvimentomicroeconmico. Assim, se o governo deseja expandir o agronegcio, cria incentivos para a concesso decrditos aos produtores rurais. Se deseja restringir o consumo de determinado segmento de produtos, criainstrumentos que restrinjam o acesso ao crdito para compra de produtos desse segmento. Por no sergerenciado pelo Banco Central, este deve levar em conta os efeitos produzidos pelo incentivo ou pelarestrio ao crdito na quantidade de dinheiro em circulao, para poder calibrar a utilizao dos outrosinstrumentos no cumprimento dos seus objetivos.

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  • * Compra/Venda de Ttulos Pblicos: atravs da compra e da venda de ttulos pblicos, o Banco Centralafeta diretamente a quantidade de dinheiro em circulao. Ao comprar ttulos do pblico, o banco centralpromove poltica monetria expansionista, pois entrega dinheiro em troca dos ttulos. Ao contrrio, paraenxugar a liquidez do sistema, o banco central pode vender ttulos de sua carteira prpria, entregandopapis e recebendo dinheiro, que tirado de circulao.

    * Depsitos Compulsrios: parte dos depsitos efetuados pelos clientes no bancrios nos bancoscomerciais deve ser recolhido ao Banco Central, compulsoriamente. Esse instrumento tem o objetivo dediminuir o poder que os bancos comerciais possuem de multiplicar o dinheiro em circulao atravs dosemprstimos, possibilitando ao Banco Central manter o controle da quantidade de dinheiro em circulao.

    * Taxa do Redesconto: taxa exigida pelo Banco Central para cobrir os eventuais "buracos" nos caixas dosbancos comerciais. Se a taxa baixa e o prazo longo, os bancos podem se expor a riscos maiores,aumentando os emprstimos e, por conseqncia, a quantidade de dinheiro em circulao. Se a taxa alta eo prazo curto, os bancos precisam exigir riscos menores, diminuindo os emprstimos e, por conseqncia,a quantidade de dinheiro em circulao.

    * Taxa de Juros: na teoria, a taxa de juros tem efeito direto sobre a poupana, influenciando aremunerao do capital, e sobre os investimentos, influenciando o custo do capital. Assim, se o objetivo uma poltica monetria restritiva, a elevao da taxa de juros ir diminuir a quantidade de dinheiro emcirculao, ao estimular a poupana e elevar os custos dos investimentos. Ao contrrio, para estimular oconsumo e os investimentos, as taxas de juros devem ser mais baixas.

    Teoria Quantitativa da Moeda

    A Teoria Quantitativa da Moeda tenta explicar por quais razes as pessoas demandam por moeda.

    * Motivo Transacional:(Classico), para meio de pagamento direto, exemplo:contas a pagar, consumos debens e servios anteriormente planejados.

    * Motivo Precaucional:(Classico), para meio de pagamento referente a algum imprevisto de escassez.

    * Motivo Especulativo:(Keynes), Keynes aceitas os dois motivos classicos e acrescenta o motivoespeculativo, que se traduz pela demanda por moeda a fim especulativo.

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  • Formula:

    M.V=P.Y

    onde; M=Volume de meio de pagamento(a quantidade de moeda DVBC e PMPP) Y=Produto Real (PIB)P=Nivel de Preo (Inflao/deflao/estabilizao) V=Velocidade de circulao da moeda (velocidade-rendada moeda)

    A poltica fiscal administrao das receitas e despesas do governo. Se a receita maior que a despesa,temos supervit oramental. No inverso temos dficit oramental. Tal poltica afecta o nvel de demanda aoinfluir na renda disponvel que os indivduos podero destinar para consumo e poupana. Tal prtica podeser expansionista ou restritiva. Em uma poltica fiscal restritiva temos diminuio dos gastos pblicos eelevao dos impostos, com objetivo de reduzir a demanda agregada e o consumo privado. Numa polticafiscal expansionista, temos aumento nos gastos pblicos e corte nos impostos, com o objetivo aumentar ademanda agregada e o consumo privado.

    Dado um nvel de renda, quanto maiores os impostos, menor ser a renda disponvel e, portanto, oconsumo. E quanto maior o gasto pblico, maior a demanda e maior o produto. Assim, se a economiaapresenta tendncia para a queda no nvel de atividade, o governo pode estimul-la, cortando impostos e/ouelevando gastos. Pode ocorrer o inverso, caso o objectivo seja diminuir o nvel de atividade.

    Algumas das medidas que podem ser tomadas so: Aumento dos gastos pblicos: promove a poltica fiscalexpansionista, pois estabelece novos empregos no governo. Isto , aumenta a demanda por trabalho, o quepode diminuir a taxa de desemprego. Ao contrrio, para frear a demanda, diminumos os gastos, comomenos investimentos pblicos e cortes nas transferncias unilaterais. Diminuio da carga tributria umapoltica fiscal expansionista, pois estimula as despesas de consumo e investimento. O inverso reduz o poderde compra, e com isso diminui a demanda agregada. Estmulo s exportaes, elevando a demanda externados produtos Tarifas e barreiras s importaes, beneficiando a produo nacional

    Com as polticas fiscais, o governo influencia a economia mudando a maneira que o governo gasta e coletadinheiro.

    As aes de poltica fiscal mais comuns em uma recesso so:

    * corte fiscal para negcios e indivduos. Isto d s pessoas e corporaes mais dinheiro, o que as motiva a

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  • comprar coisas e, assim, aumentar a demanda;

    * gastos aumentados para estabelecer novos empregos no governo. Isto aumenta a demanda por trabalho,o que pode diminuir a taxa de desemprego;

    * polticas fiscais automticas, que agem imediatamente. Uma das polticas fiscais automticas maisimportantes o seguro-desemprego. Este sistema fornece uma receita para as pessoas que esto sememprego.

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