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11 a 13/06/2011 107 XIX

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ESTADO DE MINAS - p. 27 - 11.06.2011Grupo de empresários assina com Ministério Público acordo para construção, em dois anos, de ligação direta entre a MG-030 e a BR-356. Obra vai desafogar tráfego no entorno de shopping

Sai a trincheira do Portal Sul

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Proseg causa prejuízo de R$ 159,9 mil

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ESTADO DE MINAS - p.20 - 11.06.2011 pATRIMÔNIO

Conjunto colonial vai ser protegido

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DA REDAÇÃOA Juíza do Trabalho da 32ª vara de Belo Horizonte,

Sabrina de Faria Froes Leão, deu prazo de dez dias para que a atual diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte de Passageiros Urbanos de Belo Horizonte e Região Metropolitana (STTR) responda às denúncias de irregularidades e de conduta antissindical no processo eleitoral da entidade, que está em curso.

O pedido foi motivado por denúncias do grupo de oposição que concorre à presidência. No início de junho, a chapa protocolou ação no Ministério Público Esta-dual (MPE) pedindo intervenção da Justiça no processo eleitoral do sindicato, que pode até mesmo ser anulado, caso as denúncias sejam comprovadas.

Segundo o advogado Felipe Nicolau, que represen-ta judicialmente a chapa de oposição, no fim de maio, a atual direção da entidade teria tentado impedir que o grupo opositor protocolasse sua candidatura.

Ainda de acordo com o advogado, integrantes do grupo têm sido coagidos a desistirem do processo eleito-ral. Isso ocorre porque o estatuto determina que, se três pessoas abandonarem a chapa, a candidatura se torna inelegível.

Alguns motoristas e trocadores, segundo ele, teriam sido, inclusive, ameaçados de demissão.

“Temos notícias de que a atual administração tem solicitado a empresa que mandem embora os funcio-nários que nos apoiam, dizendo para tomarem cuidado porque eles não sabem com quem estão mexendo”, dis-se. VOTAçãO

A votação que deve eleger a gestão da entidade pe-los próximos quatro anos está prevista para ocorrer nos dias 6, 7 e 8 do próximo mês. Apenas duas chapas con-correm ao pleito: a que administra atualmente a entidade e uma de oposição.

conduta antissindical

Diretoria de sindicato terá que explicar suposta irregularidadeO TEMpO - p. 25 - 13.06.2011

Ação

Professores fazem denúncia ao MPE

Professores da rede estadual protocolaram ontem no Ministério Público Estadual (MPE) uma de-núncia contra o governo de Minas pelo não-pagamento do piso nacio-nal da categoria de R$ 1.597. O Es-tado afirma que o piso já é pago.

O TEMpO - p. 33 - 11.06.2011bREVE

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Concurso para cartório é questionado

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Márcio FagundesA Caixa Econômica Federal

sofre desgaste tremendo junto aos tomadores de recursos no âmbito público. Os municípios, representa-dos nos alcaides, não poupam-na do apedrejamento, com a cumplicidade dos majoritários. Isso faz da institui-ção financeira a própria “Geni”. Por intermediar, controlar, assessorar e fiscalizar projetos nos variados se-tores da vida brasileira, a CEF leva pedradas a torto e a direito, sob ale-gação de morosidade, inoperância e burocracia. Todavia, é difícil enten-der a complexidade do sistema que circunda o organismo. Vários agen-tes têm culpa no criticado processo de repasse de recursos. A título de ilustração, exemplos. O Executivo faz dotação orçamentária insuficien-te para o objeto selecionado; a CEF se atrapalha com a falta de padrão de procedimentos, exigências exces-sivas e prazos longos para análise e instrução processual; o Legislativo e Executivo se somam nas lacunas legais e frequentes alterações nor-mativas; os municípios, por sua vez, pecam por limitação de equipe técni-ca, descontinuidade administrativa, processo licitatório falho, descum-primento da LDO, indisponibilidade de contrapartida, falta de prestação de contas, etc. A Lei de Responsa-bilidade Fiscal, Ministério Público, TCU e CGU não aliviam. O assunto é tão polêmico que, recentemente, mereceu audiência na Assembleia de MG. A cúpula da CEF, de Brasília, dissecou o problema. Não conven-ceu os presentes, apesar do pedagó-gico esforço. O banco reduziu de 21 para 11 os procedimentos, anunciou-se. Mesmo, assim, não escapou dos calhaus. Os prefeitos sabem que a melhor defesa é o ataque. Eles pre-cisam de um bode expiatório, ou me-lhor, uma “Geni” para execrar frente ao eleitorado.

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Exigências e descabimentos

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Extraordinárias

Procuradoria apoia ação da OABA Procuradoria Geral da República opinou favoravelmente à

concessão da liminar requerida pela Ordem dos Advogados do Bra-sil (OAB) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuiza-da contra a Assembleia Legislativa de Goiás pela remuneração dos parlamentares por participação em sessões extraordinárias. A As-sembleia de Minas aguarda o julgamento dessa ação pelo Supremo Tribunal Federal para decidir se mantém ou não a mesma prática. Hoje, o pagamento está suspenso.

O TEMpO - p. 2 - 13.06.2011ApARTE

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12 mil inquéritos de mortes arquivados

Um análise preliminar feita por promotores do Ministé-rio Público Estadual em 20 mil investigações sobre assas-

sinatos abertos até 2.007 em Minas e não concluídas mostra que, em mais da metade, não há informações sobre os auto-res dos crimes. Muitos casos também estão perto da prescri-ção penal. O Conselho Nacional do Ministério Público es-tabeleceu prazo até o fim do mês que vem para a conclusão dessas apurações. O Estado é o segundo no país em número de inquéritos inconclusos. PÁGINA 3, MINAS

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Brasília

O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolveu à Justiça de primeira instância de Minas Gerais a ação penal em que o publicitário Marcos Va-lério e outras 12 pessoas são investigados no processo do chamado mensalão mineiro.

Na decisão, Barbosa aponta manobra da defesa de Mar-cos Valério para ganhar tempo e obter a prescrição dos cri-mes investigados. “Essas manobras visam a um único obje-tivo: ganhar tempo para alcançar a prescrição do inquérito”, argumenta Barbosa, que, na última terça-feira, já havia acu-sado “táticas matreiras” da defesa.

Em fevereiro de 2008, os advogados de Valério pediram

ao Supremo o desmembramento desse processo. O pedido foi acolhido pelo ministro Joaquim Barbosa. Ele determi-nou que todos os réus sem prerrogativa de foro no Supremo que estavam sendo investigados deveriam ser processados e julgados na primeira instância. Com isso, a denúncia contra os denunciados no caso foi enviada para a 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no dia 2 de junho de 2009.

Em janeiro de 2011, a defesa do publicitário Marcos Valério alegou na Justiça mineira que o caso deveria ser re-enviado ao Supremo.

Valério obteve decisão favorável em habeas corpus con-cedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais e, só em maio deste ano, o processo chegou ao STF.

O TEMpO - p. 8 - 11.06.2011 Mensalão

Ação contra Valério e mais 12 será julgada no TJMGJoaquim Barbosa acusa defesa por manobras para adiar julgamento

O plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou na última terça-feira (7/6) resolução que institui os cadastros nacio-nais de informações de ações coletivas, inquéritos e termos de ajustamento de conduta. Na próxima semana, a medida deverá ser aprovada pelo Conselho Na-cional do Ministério Público (CNMP), e o cadastro poderá ser aplicado, evitando o julgamento de ações semelhantes.

Como o CNJ e o CNMP já haviam criado nomenclatura única para a classifi-cação de processos, assim como uma nu-meração única, os cartórios de distribuição terão condições de alertar juízes para ações semelhantes que tenham sido julgadas.

O cadastro será alimentado de forma eletrônica, com informações colhidas na tabela de numeração única já implantada em quase todos os tribunais. Os cadastros reunirão informações sobre processos co-letivos em tramitação no país, como ações civis públicas e ações populares, relacio-nadas a temas como direito do consumi-dor, meio ambiente, saúde pública, patri-mônio histórico e artístico.

Estarão incluídos ainda os termos de ajustamento de conduta firmados pelo Mi-nistério Público e os inquéritos civis em tramitação em todo o território nacional. É comum que ações civis públicas sobre direito do consumidor, e termos de ajusta-

mento de conduta (TAC) relativos ao meio ambiente, tenham teor semelhante.

AgilidadeAo justificar a medida, o CNJ obser-

vou a importância das ações coletivas, inquéritos civis e termos de ajustamento de conduta “para a efetivação de direito coletivos e difusos e para tornar mais efi-ciente a solução de demandas de massa”, de um lado, e a necessidade de dotar a Jus-tiça de instrumentos que “simplifiquem e auxiliem a atividade de administração da Justiça”.

Os cadastros nacionais permitirão que as informações referentes a inquéritos ci-vis e termos de ajustamento sejam orga-nizadas em sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional do Ministério Público, enquanto as ações coletivas serão organi-zadas pelo Conselho Nacional de Justiça. Os dois cadastros serão compartilhados, e a consulta será simultânea, pela internet.

Cada conselho terá um comitê gestor de seu cadastro, atuando de forma coorde-nada para assegurar a consistência das in-formações e a interatividade dos sistemas operacionais, além dos registros de con-sulta. Serão resguardados os documentos, os elementos de prova e as peças protegi-das por sigilo legal. Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho na-cional de Justiça.

cONSulTOR juRíDIcO - Sp - cONAMp - 13.06.2011

CNJ e CNMP criam cadastro nacional de ações

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Por Marcelo Auler

Cerca de 30 advogados, juízes, membros do Ministério Público Federal e policiais federais es-tão reunidos no Rio de Janeiro, durante esta sex-ta-feira (10/6), para debater o combate à criminali-dade no seminário “O Estado Brasileiro e o Crime Organizado”, promovido Instituto Innovare, cujo presidente do Conselho Superior é o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.

O subprocurador da República, Wagner Mon-tes, abriu os debates e destacou a banalização do uso dos Habeas Corpus que, segundo ele, está des-virtuado. “Hoje ele serve para tudo, para discutir qualquer questão da Ação Penal e não só a liber-dade de locomoção, de ir e vir, que é da essência dele”, disse.

Montes destacou estatísticas do STJ, segundo as quais, em 19 anos a corte recebeu 100 mil HCs e só nos últimos três anos recebeu mais 100 mil. “A continuar assim, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal passarão a ser Superior Tribunal Penal e Supremo Tribunal Penal”, afir-mou. Ele também comentou a questão da execução da pena, defendendo que ela comece após o julga-mento de segundo instância, como prevê a PEC dos Recursos de autoria do ministro Cezar Peluso.

Já o delegado Roberto Troncon, superintenden-te do Departamento de Polícia Federal em São Pau-lo, abordou dois tipos de organizações criminosas existentes que preocupam as autoridades brasilei-ras. O primeiro são aqueles associados à violência urbana, grupos que promovem tráfico de drogas, tráfico de armas associado aos de drogas, contra-bando e descaminho.

“No outro extremo temos um fenômeno menos visível, mas não menos importante, que é o crime não violento. Falo das organizações criminosas que atacam o erário da União, dos estados, praticando fraudes em licitações e que causam prejuízo para um número muito maior de pessoas. Só que é uma ação não muito visível.” Segundo ele, as pessoas envolvidas no segundo grupo “gozam de reputação da sociedade, gozam de uma posição social, e estas pessoas, os honoráveis bandidos, dificilmente são atingidos pela persecução penal”.

O advogado Celso Vilardi defendeu a necessi-dade de maior atenção dos juízes de primeira ins-tância ao conceder autorização à Polícia e ao Minis-

tério Público nas grandes investigações. Esse deve ser um cuidado, afirma, para evitar que erros e frau-des comprometam todo o trabalho. “É uma reflexão a respeito de erros e acertos, que é preciso refletir um pouco mais nas fases iniciais das investigações. Os juízes precisam dizer um pouco mais de não para evitar nulidades nas investigações”, explicou.

Pelo menos quatro megaoperações da Polícia Federal ruíram ao bater de frente com Vilardi. A Operação Castelo de Areia, mais recente e também a mais polêmica dos últimos anos, é o melhor exem-plo. Devido a uma sucessão de falhas da Polícia, do Ministério Público e do Judiciário, gravíssimas acusações de crimes financeiros e desvio de verbas públicas contra executivos da empreiteira Camar-go Corrêa caíram. Em abril, o Superior Tribunal de Justiça anulou grampos autorizados com base em denúncia anônima não juntada aos autos pela polí-cia. E o castelo desmoronou.

O ministro Gilson Dipp, do STJ, tratou da po-sição do Judiciário sobre todos estes assuntos rela-cionados ao combate ao crime organizado, incluin-do a produção de provas, as provas lícitas e ilícitas, como os tribunais se manifestam sobre novas téc-nicas de investigação como a delação premiada, a ação controlada, a infiltração policial, a cooperação internacional, essencial para o deslinde de qualquer crime mais grave.

As palestras, assim como os debates que toma-ram a parte da tarde, foram a portas fechadas. Ao conversar com a ConJur, após a sua exposição, Dipp afirmou: “Eu bati na Polícia, no MP, bati em todo mundo”, mas não quis resumi-la para a reportagem. A sua fala foi bastante aplaudida pela plateia.

Márcio Thomaz Bastos declarou que “as expo-sições traçaram as balizas daquilo que será discuti-do na parte da tarde, que é a parte mais importan-te deste seminário. Ali é que vão se aprofundar as questões, as discussões delas, a respeito de alguns temas, o Habeas Corpus é um deles, a Lei 7.492, que é do colarinho branco, algumas colocações importantes feitas pelo Celso Vilardi a respeito de questões que têm anulado operações extensas e im-portantes. Estes temas é que vão significar a força mais importante dos trabalhos da tarde e as conclu-sões que vamos ter”.

Todos os debates, segundo Thomaz Bastos, se-rão depois compilados e colocados em livro, a ser lançado em dezembro.

cONSulTOR juRíDIcO - Sp - cONAMp - 13.06.2011

A investigação nos crimes de colarinho branco

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Mauricio TonettoEm menos de um mês,

metade dos presos provisórios do Brasil poderá estar fora das celas, uma multidão de mais de 80 mil pessoas, número que corresponde a um Estádio do Morumbi lotado. Essa deban-dada pode começar a partir do dia 5 de julho, quando en-tram em vigor novas medidas no Código de Processo Penal (CPP), que poderão desafogar os superlotados presídios do País, mas, ao mesmo tempo, provocar uma onda de impu-nidade. Entenda as mudanças do novo código de processo penal do país

Conforme dados do De-partamento Penitenciário Na-cional (Depen), 165 mil pes-soas ocupavam as cadeias do Brasil provisoriamente até fevereiro. A vigência do novo CPP é retroativa, ou seja, vale para todos os que já estão deti-dos. “É possível que crimino-sos inafiançáveis consigam ser libertados pela interpretação da lei. Tenho mais medo da interpretação do novo código do que da própria lei. Eu ar-riscaria que 50% desses 165 mil serão libertados”, estima o promotor David Medina da Silva, coordenador do Centro de Apoio Operacional Crimi-nal do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Medidas cautelares, como o monitoramento através de tornozeleiras eletrônicas, são alternativas à prisão preventi-va no novo Código de Proces-so Penal

Segundo o promotor, as mudanças favorecem a impu-

nidade e o crime e não servem para desafogar as cadeias e di-minuir o custo do sistema pri-sional do País. “Com o novo CPP, cria-se uma série de al-ternativas à prisão preventiva. Muitas delas já são aplicadas, mas não funcionam. É uma es-trutura que demandaria outra realidade do Brasil em todos os sentidos, e somos céticos com relação a isso. São me-didas bonitas, diria até ideais, mas num país onde as coisas andem bem. A ideia românti-ca de que vamos transformar o País a partir de uma lei e da Justiça perfeitas não existe. A criminalidade aumenta verti-ginosamente e se abriu demais a possibilidade de um bandido perigoso ficar solto com esse recurso”, afirmou Silva.

Para juízes, mudanças são essenciais

Rebatendo a opinião do Ministério Público, a juíza criminal Renata Gil, que tam-bém é vice-presidente de Di-reitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), afirma que “o discur-so de que a prisão preventiva acabou é uma falácia”. “Vai ser muito simples cumprir as me-didas cautelares. Elas acompa-nham o anseio da sociedade, que é ver no cárcere somente pessoas que cometeram infra-ções graves. Essas mudanças são essenciais. Em pouco tem-po, vamos conseguir aplicar o novo código e outro paradig-ma vai se incorporar aos nos-sos tribunais”, aposta ela.

A nova lei deve forçar os governos a investir na fisca-lização do cumprimento das restrições cautelares. Sem re-

cursos, porém, será difícil que as mudanças no CPP, como a manutenção de criminosos em prisão domiciliar através de monitoramento eletrônico e a proibição de que eles circulem em determinadas áreas, sejam eficazes. Na outra ponta do debate, a polícia, agente que deve coibir o crime, não fecha questão sobre o assunto.

“Essa visão de que mui-tos bandidos vão ficar soltos é equivocada. O nosso siste-ma penitenciário está falido, prisão não corrige ninguém. Não é a cadeia que vai fazer com que a pessoa se regenere. A prisão preventiva deve ser para o último caso. A lei vai deixar recluso quem deve es-tar preso. Boa parte da polícia, sem dúvida, ficará insatisfeita, mas sempre vai haver alguém pra reclamar”, ressaltou o pre-sidente do Sindicato dos Dele-gados de Polícia do Estado de São Paulo, George Melão.

A prisão preventiva pode hoje ser concedida para cri-mes de reclusão em geral. Pela nova norma, a decretação é restrita para crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos e só poderá ser determinada se não for pos-sível substituí-la por nenhu-ma outra medida alternativa. Além disso, o juiz ou tribunal que determinou a prisão de-verá reexaminar o caso, obri-gatoriamente, a cada 60 dias. Se o preso não apresentar os requisitos da prisão preventi-va, o juiz deverá conceder a liberdade provisória, mediante fiança, ou determinar as medi-das alternativas.

jb ONlINE - Rj - cONAMp - 13.06.2011

Nova lei pode liberar mais de 80 mil presos no País

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ESTADO DE MINAS - p. 01 - DIREITO & juSTIçA - 13.06.2011

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