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JUNHO DE 2011 ANO XXI Nº 956 DE 13 A 19 DE JUNHO DE 2011 www.sintufrj.org.br [email protected] Motivos não faltam Dia 14 de junho, terça-feira, às 10 horas, no Auditório do CT - Bloco A Pauta: greve O governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro para O governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro para O governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro para O governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro para O governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro para o reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do dia o reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do dia o reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do dia o reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do dia o reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do dia 6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido. 6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido. 6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido. 6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido. 6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido. Na UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educação Na UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educação Na UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educação Na UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educação Na UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educação aprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração do aprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração do aprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração do aprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração do aprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração do movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. PÁGINA ÁGINA ÁGINA ÁGINA ÁGINA 3 3 3 3 3 Assembleia Geral Diretoria do SINTUFRJ se reúne com trabalhadores em Macaé O SINTUFRJ esteve no cam- pus de Macaé dia 2 de junho, em reunião com os técnicos-ad- ministrativos em educação (TAEs), com a participação do Departamento Jurídico (foto), do Departamento de Comuni- cação e da Administração . Es- tão previstas reuniões quinze- nais no campus. PÁGINAS 4 E 5 GREVE GREVE GREVE GREVE GREVE Fotos: Emanuel Marinho

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Page 1: Assembleia Geral movimento, em nova assembleia, às 10h, no ... · JUNHO DE 2011 ANO XXI Nº 956 DE 13 A 19 DE JUNHO DE 2011 sintufrj@sintufrj.org.br ... reunidos em assembleia no

JUNHO DE 2011 ANO XXI Nº 956 DE 13 A 19 DE JUNHO DE 2011 www.sintufrj.org.br [email protected]

Motivos não faltam

Dia 14de junho,terça-feira,às 10 horas,no Auditório do

CT - Bloco APauta: greve

O governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro paraO governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro paraO governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro paraO governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro paraO governo suspendeu as negociações com a Fasubra e alega não ter dinheiro parao reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do diao reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do diao reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do diao reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do diao reajuste dos servidores. A plenária nacional da Fasubra aprovou greve a partir do dia6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido.6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido.6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido.6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido.6 de junho, e até sexta-feira 27 das 57 universidades federais haviam aderido.

Na UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educaçãoNa UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educaçãoNa UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educaçãoNa UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educaçãoNa UFRJ, reunidos em assembleia no dia 7, os técnicos-administrativos em educaçãoaprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração doaprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração doaprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração doaprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração doaprovaram indicativo de greve. Nesta terça-feira, dia 14, decidem pela deflagração domovimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. movimento, em nova assembleia, às 10h, no auditório do CT. PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 3 3 3 3 3As

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Diretoria doSINTUFRJ sereúne comtrabalhadoresem Macaé

O SINTUFRJ esteve no cam-pus de Macaé dia 2 de junho,em reunião com os técnicos-ad-ministrativos em educação(TAEs), com a participação doDepartamento Jurídico (foto),do Departamento de Comuni-cação e da Administração . Es-tão previstas reuniões quinze-nais no campus. PÁGINAS 4 E 5

GREVEGREVEGREVEGREVEGREVEFotos: Emanuel Marinho

Page 2: Assembleia Geral movimento, em nova assembleia, às 10h, no ... · JUNHO DE 2011 ANO XXI Nº 956 DE 13 A 19 DE JUNHO DE 2011 sintufrj@sintufrj.org.br ... reunidos em assembleia no

2 – Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 956 - 13 a 19 de junho de 2011 - www.sintufrj.org.br - [email protected]

DOIS PONTOS

JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Kátia da Conceição Rodrigues, Sergio Guedes e Vânia Glória / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenaçãode Comunicação Edição: Regina Rocha / Reportagem: Ana de Angelis, Eliane Amaral e Regina Rocha / Assistente Administrativa: Andrea de Barros / ProjetoGráfico: Luís Fernando Couto / Diagramação: Luís Fernando Couto e Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Emanuel Marinho / Revisão: RobertoAzul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência:aos cuidados da Coordenação de Comunicação. Fax: (21) 2260-9343. Tels.: (21) 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21941-598 - CNPJ:42126300/0001-61

Nossos direitos

Pensão estatutáriapara dependentesdo servidor

Tem direito à pensão estatu-tária, decorrente da morte de servi-dor público federal:

vitalíciavitalíciavitalíciavitalíciavitalícia – esposa/marido; apessoa desquitada, separada judi-cialmente ou divorciada, que re-ceba pensão alimentícia do servi-dor que falecer; compaheiro/com-panheira com comprovação deunião estável; pai/mãe que com-provem dependência econômicado servidor; e pessoa maior de 60anos ou portadora de deficiênciafísica, que dependam do servidor;

temporáriatemporáriatemporáriatemporáriatemporária – filhos ou en-teados até 21 anos e, se inválidos,enquanto durar a invalidez; irmãoórfão ate 21 anos, e o inválido,enquanto durar a invalidez, desdeque comprovada a dependênciaeconômica do servidor; menor sobguarda ou tutela do servidor, até21 anos; pessoa designada, que de-penda economicamente do servi-dor, até 21 anos ou enquanto du-rar a invalidez.

A habilitação dos pensionistasdeve ser efetuada por processo ad-ministrativo.

Se houver mais de um benefi-ciário de pensão vitalícia, o valorserá dividido igualmente. O rece-bimento de pensão vitalícia porcônjuge e companheira exclui osdemais beneficiários da pensãovitalícia.

O recebimento de pensão tem-porária por filhas/filhos, enteadosou menor sob guarda/tutela até21 anos exclui os demais benefi-ciários da pensão temporária.

Se houver beneficiários de pen-são vitalícia e temporária, metadedo valor da pensão será dos habili-tados à pensão vitalícia e a outrametade dividida igualmente en-tre os beneficiários da pensão tem-porária.

O direito de requerer a pensãonão prescreve, mas somente serãodevidos os valores referentes aosúltimos cinco anos a partir dorequerimento administrativo plei-teando a pensão.

Mas atenção: as pensões até 30de dezembro de 2003 correspon-dem ao total da remuneração doservidor quando vivo. Entretanto,a partir de 31 de dezembro de 2003,com as alterações trazidas pelaEmenda Constitucional 41/03, re-gulada pela Lei 10.887/2004, osvalores passam a observar o limitedo regime geral, com um percen-tual de 70% sobre o que exceder oteto do regime geral. Ou seja, apensão não corresponde mais aovalor que o servidor recebia.

Verifique horários e locais dosplantões do Jurídico no sitewww.sintufrj.org.br.

PR-4 informa: exclusão de VPNI fica para folha de julhoA Divisão de Remuneração e

Benefícios da Pró-Reitoria de Pes-soal vem informando aos servido-res, por meio de carta, que, emcumprimento à determinação daSecretaria de Recursos Humanos doMinistério do Planejamento, Or-çamento e Gestão, expressa em cir-cular de 19 de abril, vai excluir arubrica VPNI de seus vencimentosa partir da folha de junho de 2011.

Informa ainda que o servidorque desejar “exercer seu direito deampla defesa terá um prazo de 30dias corridos a contar do recebi-mento” da carta.

O Tribunal de Justiça man-dou soltar, na sexta-feira, dia10, os 439 bombeiros presos emCharitas, depois de ocuparem oquartel central da corporaçãoem manifestação por reajustesalarial e condições de trabalho.Um habeas corpus foi concedi-do pela Justiça naquela madru-gada, solicitado por um grupode deputados federais: Alessan-dro Molon (PT-RJ), Doutor Alui-zio (PV-RJ) e Protógenes Quei-roz (PC do B-SP).

Os bombeiros ocuparam oquartel central, no dia 3, emluta pelo atendimento de suasreivindicações. Eles reivindica-vam, sem sucesso, aumento dopiso salarial de R$ 950 para R$2 mil, melhores condições detrabalho e vale-transporte. Fo-ram reprimidos com bombas deefeito moral e tiros, apesar domovimento pacífico, inclusivecom a presença de familiares. Ogovernador mandou prender 439bombeiros e angariou o repúdioda população.

A Associação de Cabos, Sol-dados e Oficiais da PM decidiuapoiar o movimento. Juntos, cri-aram uma frente unificada e areivindicação subiu de tom: umpiso de R$ 2.900. O governadorofereceu antecipação de 5,58%.

VPNI (vantagem pessoal no-minalmente identificada) é umadicional de complementaçãopara quem recebia menos que umsalário mínimo.

Segundo Maria Tereza Ramos,coordenadora de Sistematizaçãode Pessoal, pela Lei nº 8.112/90,nenhum servidor poderia recebervencimento básico inferior ao sa-lário mínimo. Mas uma lei de2008 (número 11.764) modificoua legislação anterior e passou aconstar que nenhum servidor po-deria receber remuneração (e nãomais vencimento básico) inferior

ao salário mínimo. Naquele ano,portanto, quem estava nesta con-dição passou a receber a VPNI paracomplementar a remuneração.

Agora, o MPOG mandou o ofí-cio com a determinação de exclu-são da rubrica de quem continuourecebendo, a partir de junho, coma justificativa de que não existemais quem tenha remuneraçãomenor que o salário mínimo.

Mas a PR-4, segundo a coorde-nadora, vai fazer a exclusão a par-tir da folha de julho (e não na dejunho como informado) porqueas cartas do MPOG começaram a

chegar semana retrasada e a folhafecha esta semana. Assim, não ha-veria tempo hábil para recurso. Oprazo para recurso se estendeu, en-tão, para 5 de julho.

Maria Tereza informa que asituação atinge cerca de 100 pes-soas, professores e funcionários, amaior parte aposentados.

O SINTUFRJ orienta que osservidores atingidos sigam asinstruções para os recursos in-formadas pela Administração nodocumento e em seguida procu-rem o Departamento Jurídico doSindicato.

(...) Não estou, no momento,fazendo uso de vans para o meutransporte diário até a universidade.Ao desembarcar do ônibus no termi-nal rodoviário próximo ao CCS, ob-servei um aviso que proíbe vans deterem acesso ao terminal. Comouma unidade de um órgão públicopode proibir vans que estejam lega-lizadas pela Prefeitura do Rio, que é

Pela anistia dos 439 bombeiros presosMas os manifestantes querem aanistia dos presos.

Durante toda a semana, bom-beiros permaneceram em vigíliana Alerj. No fim da tarde do dia10, uma passeata de professoresda rede pública, que começou naAvenida Rio Branco, se uniu àdos bombeiros no centro do Riode Janeiro. Os professores reivin-dicam 26% de reajuste e a incor-poração integral e imediata dagratificação Nova Escola, previs-ta para apenas 2015.

Segundo a CUT-RJ, os bom-beiros só voltariam a negociarsalá-rios com o governo do esta-do quando os 439 presos fossemanistiados. “Estamos preparan-do o estado para a Copa do Mun-do e os Jogos Olímpicos e osbombeiros têm que estar inseri-dos neste esforço. Não dá parapensar nestes eventos sem me-lhorar as condições de vida, tra-balho e dignidade dos bombei-ros”, defende Darby Igayara, pre-sidente da CUT-RJ.

O sindicalista também ava-lia que todo o problema foi cau-sado pela falta de jogo de cintu-ra do governador do estado. “ACUT espera que haja um recuona intransigência de um lado ede outro, para que haja umamediação, que os companheiros

presos sejam anis-tiados e queas duas partes se sentem nova-mente para negociar e que che-guem a um resultado positivo.Eu falo não só pela CUT-RJ, mas

outro órgão público, de terem acessoao terminal rodoviário do campus?Se os ônibus podem ter acesso, porque não as vans? Será que as empre-sas de ônibus fizeram algum acordocom a UFRJ com essa exigência? Asempresas de ônibus têm mais podere maior status que as, relativamentenovas, empresas de vans, portanto,têm poder de negociação maior.

Acho que essa medida pode pre-

judicar funcionários que dependemde vans para chegar ao CCS ou àsunidades mais próximas do termi-nal. Pelo que conheço, as vans quesaem de Bonsucesso com destino àIlha, fazendo passagem pela LinhaVermelha, em frente ao CCS, costu-mam ter o preço um pouco maisbaixo que os ônibus.

Rio, 02/06/11Déa Solange Novaes

CartaReunião

Aposentados

Dia: 14/6/2011

Hora: 10h

Local: Subsede HU

MANIFESTAÇÕES durante toda a semana em apoio aosbombeiros ganharam adesão até de caravanas de outros estados

Foto: Daniel Carvalho

também pela CUT nacional. Es-tamos solidários e querendocontribuir. Podemos, inclusive,ajudar no processo de media-ção”, oferece Darby.

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CAMPANHA SALARIAL 2011

A hora é agora Plenárianacional daFasubra aprovoudeflagração degreve para o dia6 de junho, enesta terça-feiraa UFRJ deveconfirmar aadesão aomovimento, quejá conta com 27instituiçõesparadas

O governo suspendeu as nego-ciações com a Fasubra e ainda ale-ga não ter dinheiro este ano paraconceder aumento de salário à ca-tegoria, que desde 2007 não temseus vencimentos reajustados. Oque ocorreu nos últimos anos foiapenas o cumprimento do planode carreira – apesar da tabela sala-rial da categoria ser a menor doserviço público federal.

Diante desta realidade, os téc-nicos-administrativos em educaçãoda UFRJ aprovaram indicativo degreve na assembleia realizada nasemana passada e, na terça-feira,dia 14, decidem pela deflagraçãodo movimento grevista, em assem-bleia, às 10h, no auditório do blo-co A do CT.

Quórum mínimoQuórum mínimoQuórum mínimoQuórum mínimoQuórum mínimoMas para a deflagração da gre-

ve é necessária a presença de pelomenos 715 trabalhadores sindica-lizados na assembleia, entre ativose aposentados, em atendimento àexigência do Estatuto do SINTU-FRJ de quórum mínimo de 5%.Porém, a expectativa do Sindicatoé que a categoria lote o auditóriodo CT, garantindo a deflagração deuma greve com força suficientepara se arrancar do governo au-mento real de salário e recupera-ção das perdas acumuladas nestesanos sem reajuste.

Atualmente são 9.877 na ativae 4.437 aposentados o total de tra-balhadores sindicalizados ao SIN-TUFRJ.

Comando de GreveComando de GreveComando de GreveComando de GreveComando de GreveNa assembleia que aprovou o

indicativo de greve, no dia 7 dejunho, foi instalado o Comandode Greve, que se reuniu naquelemesmo dia para organizar a mobi-lização da categoria com vistas àassembleia desta terça-feira. Foitambém levantada a necessidadede rediscutir os serviços essenciais,o que deverá ocorrer na assembleiae no comando de greve.

Estágio probatórioEstágio probatórioEstágio probatórioEstágio probatórioEstágio probatórioOutra discussão foi se os traba-

lhadores recém-concursados e emestágio probatório deveriam parti-cipar da greve. A coordenadora-ge-ral do SINTUFRJ, Neuza Luzia, es-clareceu que “o estágio probatórioé para avaliar o desempenho pro-fissional do trabalhador no seu fa-zer para o qual ele foi aprovado,enquanto que a greve é o momentoem que as relações de trabalho sãosuspensas e os trabalhadores se apro-

priam do seu modo de produção”.Neuza explicou ainda que a

avaliação do trabalhador em es-tágio probatório se baseia em vá-rios fatores, tais como assiduida-de, disciplina, capacidade de ini-ciativa, produtividade e responsa-bilidade no desempenho das fun-ções para as quais foi contratado.“Não existe outro fator que inter-fira nesta avaliação. Portanto, otrabalhador em estágio probató-rio tem o direito de fazer greve,porque sua adesão à paralisaçãonão interfere nesta avaliação.Como também não há nenhumimpedimento legal na participa-ção dele na greve”, acrescentou adirigente, que reafirmou: “O quenos garantirá o não desconto dosdias parados será a força da nossagreve, e em momento algum o Sin-dicato permitirá que os recém-in-gressos na universidade sejam tra-tados diferente, inclusive por nós,que temos é que fortalecê-los”.

Avaliação da plenáriaAvaliação da plenáriaAvaliação da plenáriaAvaliação da plenáriaAvaliação da plenáriaA plenária nacional da Fasu-

bra no dia 1º de junho aprovougreve a partir do dia 6 de junho, eaté sexta-feira 27 das 57 universi-dades federais da base da Federa-ção haviam aderido à paralisa-ção. As impressões dos delegadoseleitos pela categoria para esta ple-nária nortearam as avaliaçõesconjunturais, que culminaramcom a aprovação do indicativo degreve pelos trabalhadores da UFRJ.

A atuação firme dos represen-tantes da categoria na plenáriagarantiu a inclusão na pauta na-cional de reivindicações da Fasu-bra do aumento do piso salariale do step (intervalo entre os ní-veis), conforme o SINTUFRJ de-fendia, porque uniria a catego-ria, aprovado na assembleia queantecedeu a plenária.

Informes de reuniõesInformes de reuniõesInformes de reuniõesInformes de reuniõesInformes de reuniõesTambém nesta assembleia

foram dados informes sobre asreuniões realizadas durante a se-mana em algumas unidades,como no Instituto de Biologia,Instituto de Filosofia e Ciências

Sociais (IFCS), polo avançado deMacaé, Instituto de Matemáticae Escola de Serviço Social paradiscutir a greve nacional da Fa-subra.

No IFCS foi formada uma co-missão de cinco pessoas e elabora-do um calendário com atividadesaté a quinta-feira daquela sema-na, que incluía debate sobre assé-dio moral e greve. Os 21 trabalha-dores que participaram da reuniãona Escola de Serviço Social apro-varam os seguintes encaminha-mentos para a assembleia do dia6: deflagração de greve de ocupa-ção e nas ruas denunciando osataques ao serviço público; unifi-cação no que for possível do movi-mento dos TAEs com os demaissetores do funcionalismo em gre-ve, adesão à marcha em Brasíliado dia 16 de junho; discussão so-bre os serviços essenciais; e ida aoConselho Universitário solicitarapoio à greve e a reabertura dasnegociações pelo governo.

Os trabalhadores do Institutode Matemática encaminharam

à assembleia solicitação paraque o Jornal do SINTUFRJ escla-recesse aos novos funcionáriosalguns direitos da categoria,como, por exemplo, o VBC e açõesjudiciais, e informasse sobre aslutas passadas. Também queremsaber mais sobre os serviços con-siderados essenciais.

A visita da direção sindical aostécnicos-administrativos de Ma-caé, segundo Neuza Luzia, foi pro-dutiva, embora tivesse faltadotempo para mais conversa. “Aideia é termos uma rotina de idasa Macaé, porque a maioria dosfuncionários é recém-concursadae sofre assédio moral”, informoua sindicalista. Ela anunciou quea coordenação sindical planejaum seminário sobre assédio mo-ral e um plantão jurídico, umavez por mês, lá. “Eles não tiraramposição sobre a greve, mas fica-mos de voltar para organizar agreve e levar a decisão desta as-sembleia”, concluiu.

A Biologia está em processode construção da mobilizaçãorumo à greve. A categoria querque o Sindicato fortaleça os de-legados sindicais de base.

Marcha a BrasíliaMarcha a BrasíliaMarcha a BrasíliaMarcha a BrasíliaMarcha a BrasíliaOutra deliberação da assem-

bleia foi a participação dos tra-balhadores da UFRJ na MarchaNacional dos Servidores Públi-cos, em Brasília, no dia 16 dejunho. O SINTUFRJ alugou doisônibus para levar a categoria. Asinscrições na caravana de luta seencerram na assembleia destaterça-feira.

Somos todos bombeirosSomos todos bombeirosSomos todos bombeirosSomos todos bombeirosSomos todos bombeirosA categoria aprovou moção

de repúdio ao governador SérgioCabral e de apoio à greve dosbombeiros.

Fotos: Emanuel Marinho

ASSEMBLEIA do dia 7 de junho que aprovou o indicativo de greve

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MudançasMudançasMudançasMudançasMudanças A ideia de integração e sociali-

zação das decisões levou ao rompi-mento das estruturas departamen-tais convencionais. Na Nutrição,por exemplo, na estrutura admi-nistrativa há somente o curso e ocolegiado do curso, no qual todosos professores e representantes deestudantes e de técnico-adminis-trativos se fazem representar.

Os demais cursos do campo daSaúde – Enfermagem e Medicina– também funcionam com dispo-sitivo semelhante. Os professoresque trabalham no curso médico etambém atuam no de Nutriçãoparticipam com direito a voz e votoem ambos os colegiados. Na práti-ca, o coordenador do curso tem au-tonomia próxima à de um diretorde unidade acadêmica, e as deci-

UNIVERSIDADE

Campus de Macaé tem nova estruturaçãoA experiência de Macaé permite desenvolver proposta de interiorização da universidade

plantação da proposta de Macaécalcada na integração e socializa-ção das ideias.

A proposta de integrar gradua-ção, pesquisa e pós-graduação édestacada pela pró-reitora de Ex-tensão, Laura Tavares. “Principal-mente a pesquisa na graduação”.A interdisciplinaridade existentenos cursos de Macaé também épinçada por Laura, pois com ela aextensão pode se desenvolver deforma plena através dos projetosem curso.

Maria Fernanda e Laura Ta-vares acreditam que a experiên-cia, tanto administrativa quan-to acadêmica, desenvolvida emMacaé pode também contribuirpara o debate sobre um novomodelo de universidade com vis-tas à Estatuinte.

A concepção organizacional docampus de Macaé marca o iníciode mudanças estruturais nagestão acadêmica eadministrativa na universidade.Este campus foi contextualizadonuma proposta integrada depesquisa, ensino e extensão tendocomo premissa a promoção dodesenvolvimento regional porintermédio da UFRJ.

As normas provisórias parainstitucionalização de seufuncionamento foram aprovadasem maio pelo Consuni. É umanova cidade universitária, comsete cursos de graduação e dois

de pós-graduação. Este campus,localizado na Região NorteFluminense, funciona numaárea de 29 mil metros quadrados,doação da Prefeitura de Macaé, eestá dividido em três polos(PoloBarreto – Nupem, PoloCidade Universitária e PoloInstituto Macaé de Metrologia eTecnologia).

O campus de Macaé foiinaugurado em julho de 2007com o objetivo de realizartransformações também ligadas àinteriorização da universidade, àcriação de uma sinergia entrevários cursos e à união dos

governos federal, estadual emunicipal em torno da EducaçãoSuperior.

Para o coordenador deEducação, Cultura e FormaçãoSindical do SINTUFRJ, NilsonTheobald, a experiência deMacaé aponta para o debate emtorno de um novo modelo deuniversidade. “As mudanças sãointeressantes e podem servir paradiscutirmos a Estatuinte na UFRJ.No campus de Macaé trabalha-secom a integração, diferentementeda estrutura fragmentada deuniversidade que aindaconvivemos”, declara Nilson.

sões de peso e polêmicas são sub-metidas a um colegiado.

Estrutura provisóriaEstrutura provisóriaEstrutura provisóriaEstrutura provisóriaEstrutura provisóriaAté a aprovação do regimento

definitivo, as instâncias de Dire-ção, Coordenação e Deliberação doCampus de Macaé serão exercidaspor: Comitê Assessor; Conselho De-liberativo Provisório e Direção Ge-ral Provisória. O Conselho Delibe-rativo será o responsável pela ela-boração do regimento definitivoainda a ser submetido ao Consuni.

O Comitê Assessor (CA) será for-mado pelo atual Colegiado Provi-sório de Macaé, ampliado por re-presentantes da PR-3, PR-4, SG-6,pelo Diretor Geral Provisório e porum representante do Conselho Ges-tor de Tecnologia da Informação eComunicação.

O Comitê Assessor tem por res-ponsabilidade acompanhar e super-visionar o processo de implantaçãoe desenvolvimento do campus deMacaé e realizar as ações necessáriaspara facilitar a integração de suasatividades com as demais unidadese órgãos suplementares da UFRJ eAdministração Central.

A instância superior de delibe-ração do campus é o Conselho De-liberativo Provisório, integrado pe-los coordenadores dos cursos de Gra-duação, Pós-Graduação, Pesquisa,Extensão, Administração, prefeito,professores titulares, representantesdos professores associados, adjun-tos, assistentes e auxiliares. Comono Consuni, há também a repre-sentação dos estudantes (gradua-ção e pós-graduação) e dos técni-cos-administrativos em educação.

InteriorizaçãoInteriorizaçãoInteriorizaçãoInteriorizaçãoInteriorizaçãoA decana do Centro de Ciên-

cias da Saúde, Maria FernandaQuintela, declara que a experiên-cia de Macaé é muito importante,pois desenvolve a proposta de inte-riorização da universidade, pro-movendo o desenvolvimento daregião, isto aliado a uma estrutu-ra nova de funcionamento admi-nistrativo e acadêmico.

Segundo ela, as ações para aimplantação do plano de interio-rização vêm sendo desenvolvidashá pelo menos 12 anos e envolveupessoas como ela, Francisco Este-ves, atual diretor provisório docampus de Macaé, Aloísio Teixei-ra e José Roberto Meyer, ex-PR-1.“Não é algo novo e nem está liga-do ao ReUni”, afirma ao explicaro processo de idealização e im-

Fotos: Emanuel Marinho

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Indicativo da FasubraIndicativo da FasubraIndicativo da FasubraIndicativo da FasubraIndicativo da FasubraO esclarecimento sobre o movi-

mento de greve foi uma iniciativaimportante, no momento de defla-gração da paralisação indicada na-cionalmente pela Fasubra. Foramexpostos os pontos de pauta, suaslimitações na avaliação do Sindi-cato e a posição da entidade de que énecessário unir a categoria em tor-no de pontos que a mobilize, comoo aumento do piso salarial e do step(diferença entre os níveis da tabela)e a solução para o desvio de função.A importância sobre a adesão para ofortalecimento do movimento foiressaltada pelo SINTUFRJ.

Estágio probatórioEstágio probatórioEstágio probatórioEstágio probatórioEstágio probatórioUma grande preocupação dos

TAEs de Macaé é a adesão ao movi-mento neste momento funcional

UNIVERSIDADE

TAEs se organizam em MacaéDiretoria do SINTUFRJ vai ao novo campus e propõe reuniões quinzenais

sente na nossa unidade. É muitonecessário que o SINTUFRJ se façapresente!” Vitor Hugo Gomes deCarvalho, auxiliar de laboratório.

“Realmente achei excelente.Era uma necessidade a reunião, ospróprios servidores se sentiam aban-donados pelo Sindicato. Nós pró-prios fizemos uma reunião no fi-nal do ano passado que foi insatis-fatória. Muitas coisas permanece-ram na dúvida. Não tínhamosapoio do Sindicato. Finalmentecom esta visita ele está mostrandoque vem para nos apoiar e nos aju-dar. Isso é muito importante paranossa categoria dos técnicos-admi-nistrativos em educação em Ma-caé, principalmente agora com ostatus de campus. Nós sozinhos nãotemos expressão.” Leonardo Leal,assistente administrativo.

O SINTUFRJ esteve no campusde Macaé dia 2 de junho. Esta foi aprimeira reunião na unidade danova gestão com os técnicos-administrativos em educação(TAEs), a maioria concursada. Ascoordenadoras Neuza Luzia,Noemi Andrade e Kátia daConceição coordenaram a reuniãocom a participação também doDepartamento Jurídico, doDepartamento Administrativo e doDepartamento de Comunicação.Quinzenalmente a diretoria faráreunião em Macaé, pois o objetivoé criar uma relação mais sólidados funcionários com a entidade,

apesar da distância.Os companheiros do novo

campus vinham solicitandoreunião com o SINTUFRJ, poisjá tinham acumulado algumasdemandas. O problema doassédio moral, infelizmente, éuma questão que já chegou aMacaé, só para se ter umexemplo. Com a aprovação peloConselho Universitário dasnormas provisórias para ofuncionamento do campus, anecessidade de organizaçãoaumentou. No momento, osTAEs discutem sua participaçãona eleição para o Conselho

Deliberativo que irá elaborar oregimento definitivo da unidade.

Nesta primeira conversahouve toda uma explicaçãosobre a carreira e seus entraves,como a inexistência demobilidade e a realidade dodesvio de função. Neuza Luziaalertou os novos funcionáriosde que eles podem ser osfuturos desviados de função,por isso o SINTUFRJ inicioucampanha para debater oproblema na UFRJ e luta paraque a Fasubra inclua na pautade negociação a solução para odesvio de função.

de suas vidas. Lá trabalham 95 fun-cionários, sendo que a maioria en-trou nos últimos dois anos. A ava-liação dos funcionários em estágioprobatório é de três anos, e até porconta do problema de assédio colo-cado pelos funcionários há o receiode retaliação. O SINTUFRJ afirmouque todo e qualquer funcionáriona UFRJ tem o direito ao exercícioda greve, não há diferenciação en-tre antigos ou novos.

O que é a greve? Como fica otrabalhador em estágio probatório?

A greve é o momento quandoos trabalhadores se apropriam doseu modo de produção e as relaçõesnormais de trabalho são inter-rompidas. O estágio probatório éuma avaliação do funcionárioconcursado. Esta avaliação é feitacom base no desempenho das fun-

ções para o cargo no qual o fun-cionário foi contratado. Não exis-te outro fator que interfira nestaavaliação. O funcionário então emestágio probatório tem o direitode fazer greve, sua adesão à para-lisação não interfere nesta avalia-ção. Como também não há ne-nhum impedimento legal na par-ticipação da greve.

JurídicoJurídicoJurídicoJurídicoJurídicoO Departamento Jurídico e seu

funcionamento foram apresenta-dos pelo advogado Alexandre Fle-cher. Depois de uma longa exposi-ção, ele apresentou os argumentossobre a viabilidade de se realizarum trabalho sobre o desvio de fun-ção e explicou o processo das açõescoletivas do SINTUFRJ, principal-mente os 26,05%. Há um entendi-

mento equivocado de que o percen-tual possa ser estendido aos novosfuncionários e o advogado mos-trou argumentos técnicos e jurídi-cos para explicar a inviabilidadeda extensão.

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião“Adorei a reunião. No processo

eleitoral foi sugerido esse contato,mas não havia tempo. Agora esta-mos nos sentindo valorizados, pois oSINTUFRJ não tinha vindo aqui naoutra gestão. Precisamos ter um es-paço de atuação do Sindicato emMacaé, poucos podem ir ao Rio. Istoé uma necessidade da maioria.” As-tréa Castro, técnica de audiovisual.

“É a primeira vez que tenhocontato com o Sindicato, assimpessoalmente. A reunião foi muitoboa. Espero que o Sindicato se apre-

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CAMPUS

Na sexta-feira, dia 10, logo pelamanhã, duas blitzes em locaismuito próximos, dentro do Fun-dão, davam conta de alguma anor-malidade. Mais adiante, carros daDivisão de Segurança da UFRJ (Di-seg) intensificavam a ronda aocampus. Na direção da Diseg, a ex-plicação: embora não tenha havi-do registro, nem na delegacia daárea, corriam notícias de mais umsequestro no campus.

Assim tem sido a rotina noFundão nos últimos tempos, entreocorrências de fato, muitas dasquais não notificadas, e outras tan-tas infundadas, difundidas pelomedo.

Os registros não são poucos. Enão há um perfil de vítima poten-cial. Tampouco um padrão de car-ro visado, ou do local de ação. Em-bora em geral os recentes seques-tros-relâmpago tenham ocorridopela manhã, em qualquer lugardo campus, qualquer um pode es-tar em risco – servidores, estudan-tes, proprietários de carros luxuo-sos ou populares.

Como revelam os registros, osrelatos são parecidos, embora va-riem em detalhes importantes,como o tempo despendido, que ofato envolveu: uma hora ou quaseo dia todo. O carro da vítima éinterceptado, pessoas armadas a le-vam para outro carro, onde a man-têm de olhos vendados e de cabeçabaixa, e exigem cartões de crédito esenhas.

“Como em qualquer outro lu-gar, é preciso estar atento. Porqueestes fatos não acontecem maisapenas em lugares ermos ou escu-ros. Aqui, o horário mais frequenteé pela manhã”, diz Ivan do Carmo,vice-prefeito, enquanto explica asmedidas que a Prefeitura do cam-pus vem tomando.

“O problema se intensificou apartir de janeiro. Houve um casono CCS, alguns no CT e em tornoda Reitoria. Começamos a perce-ber uma rotina. Os casos foramregistrados na 37ª DP e a polícia jávinha investigando. Na segundasemana de fevereiro, acontecerammais. A Prefeitura foi ao ConselhoUniversitário relatar providências.Nós fizemos um esquema especialcom a Divisão de Segurança daUFRJ (Diseg), a polícia desbaratouuma quadrilha e teve um hiato,com uma ou outra ocorrência, maseventual”, diz ele.

No início de maio, a políciainformou a prisão do líder da qua-

Sequestros-relâmpago

Presença do EstadoO prefeito Hélio de Mattos

faz um balanço das ocorrênciasmostrando a diminuição de di-versos indicadores, como o nú-mero de roubos no campus, masapontando o aumento de roubode automóveis em 2011. “Nãosomente na Cidade Universitá-ria, como em todo o raio de 50quilômetros do nosso entorno.Na Cidade Universitária ocor-reu um grande crescimento deveículos, que saltou de 25 milpara 45 mil em 2010 e da popu-lação circulante, que pulou de35 mil em 2003 para 75 mil em2010, e com isso alguns delitospraticados nas ruas e avenidas”.

Ele aponta que a inseguran-ça no campus é reflexo da situa-ção da Cidade. E diz que os esta-cionamentos precisam ser am-pliados com um eficiente siste-ma de controle das entradas esaídas de veículos, e registro dasplacas. Ele defende, ainda, a pre-sença da segurança pública doEstado do Rio de Janeiro.

drilha conhecida como “Bonde dosPalhaços”, que, segundo a nota,costumava manter as vítimas emcárcere privado enquanto usavamos cartões para sacar dinheiro emcaixas eletrônicos. Os criminososque atuavam na Cidade Universi-tária, além de outras regiões, tam-bém invadiam a casa das vítimasdepois de colherem informaçõescom os sequestrados.

O prefeito Hélio de Mattos ex-plica que recentemente ele e o rei-tor Aloísio Teixeira tiveram umareunião com o secretário de Segu-rança Publica, José Mariano Bel-trame, buscando aumentar o apoioao serviço prestado pelo comandoda Polícia Militar da área.

Segundo Hélio, rondas ostensi-vas a cavalo, de motocicleta, debicicleta e com veículos já estãoem prática. “E a Polícia Civil temfeito um trabalho de investigaçãoque levou recentemente à prisão dealguns bandidos envolvidos em se-questros-relâmpago”, elogia o pre-feito.

O vice-prefeito explica que exis-te também uma proposta formu-lada pelo secretário, e que deveráser apresentada ao novo reitor, decriar um destacamento no Fun-dão, com uma equipe exclusiva,como uma Polícia Universitária.Caberia à UFRJ fornecer o local e ainfraestrutura.

“O Estado tem que prover a gen-te de algum tipo de segurança, por-que a Diseg não é polícia, é paravigilância patrimonial e orgâni-ca, com fim mais preventivo doque de ação”, defende Ivan.

O diretor da Divisão, Jorge Tru-piano, concorda. “Não temos poderde polícia. Não podemos fazer blit-zes ou abordar pessoas”, diz ele, ex-plicando que apesar de tudo a ocor-rência dos casos vem diminuindo,assim como o de roubo de carros.

Trupiano conta que a equipeda Diseg levou a Carlos Levi, queassume a Reitoria da UFRJ empouco menos de um mês, umaproposta antiga. A instalação deportais em todas as entradas, com

câmeras e guardas em vigia noandar de cima, pelos quais os car-ros circularão como agora, masque podem ser fechadas sempreque necessário. A proposta do vigi-lante Hamilton Lemos foi abra-çada por Levi, segundo Trupiano,como prioridade.

ControleControleControleControleControleA Prefeitura estuda maneiras

de controlar o acesso ao campus.Como primeira etapa de um pla-no mais amplo, vai instalar equi-pamentos para controle através dechips na entrada da Linha Amare-la, entre 15h e 19h, período demaior fluxo.

Em junho começa o cadastra-mento de carros dos alunos de cur-sos noturnos, táxis, veículos demoradores da Vila Residencial efrotas de ônibus, grupos para osquais será permitido o acesso. Ameta é que o novo sistema estejaimplantado em julho. Antes, ha-verá alerta da mudança em pai-néis nas principais vias.

POLÍCIA montada ronda o Fundão. Reforço no policiamento não evitou novos casos

EstatísticasEstatísticasEstatísticasEstatísticasEstatísticasEmbora a própria Divisão de

Segurança lembre que é comuma subnotificação, porque muitasvítimas têm medo, segundo aPrefeitura, na Cidade Universitá-ria foram registrados oito seques-tros-relâmpago de janeiro a abril,e quatro em maio. Estes últimosmostram que não há exatamen-te um padrão: aconteceram emtorno das 9h às 13h, em lugarescomo Rio-Rio, Reitoria, CCS eHU. Entre os modelos dos veícu-los abordados, estavam um Hi-lux (mais luxuoso) e um Celta(mais popular).

UFRJ obtém reforço no policiamento e estuda instalar um destacamento de polícia nocampus e controlar acessos como forma de conter os casos que preocupam acomunidade. Polícia Civil continua investigações

Foto: Divulgação

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CARREIRA

O SINTUFRJ irá montar um pro-cesso administrativo solicitando acorreção do enquadramento dos au-xiliares de enfermagem da UFRJpara ser encaminhado à Pró-Reito-ria de Pessoal (PR-4).

São 523 auxiliares que têm asmesmas atribuições e nível de esco-laridade exigido para o nível de clas-sificação do técnico de enfermagem,mas não foram enquadrados de for-ma correta.

Uma comissão, integrada peloSINTUFRJ, PR-4 e pelos auxiliaresde enfermagem Romildo Antunes,Maria Cecília Bosa e Mônica Ma-luhy, foi criada para realizar o tra-balho de reunir toda a documenta-ção para montar o processo admi-nistrativo e submetê-lo ao Departa-mento Jurídico do SINTUFRJ. Novareunião com os profissionais, quan-do for finalizada esta etapa, serámarcada para socializar o processo

Sindicato e auxiliares de enfermagem lutarãopor correção do enquadramento na UFRJ

administrativo.Estas foram as decisões da reu-

nião com cerca de 100 profissionaisde enfermagem e o SINTUFRJ, comparticipação do superintendente dePessoal Roberto Gambine, dia 8 dejunho, na subsede do HU, para dis-cutir encaminhamentos sobre a cor-reção do enquadramento dos auxi-liares de enfermagem. No dia poste-rior, 9, na Praia Vermelha, represen-tantes dos auxiliares de enferma-gem da Maternidade-Escola, Hesfa,dos Institutos de Neurologia, Gine-cologia e Psiquiatria ratificaram asdecisões.

A criação da comissão com osauxiliares de enfermagem segue amesma lógica da recente comissãocriada para encaminhar a readequa-ção de cerca de 500 auxiliares admi-nistrativos do quadro da UFRJ nonível de classificação dos assistentesadministrativos.

Reunião no HUReunião no HUReunião no HUReunião no HUReunião no HUA coordenadora-geral Neuza Lu-

zia explicou que o problema dosauxiliares de enfermagem é umademanda real e tem de ser uma lutado Sindicato e dos profissionais. NaUFRJ esta demanda foi levantada jáfaz algum tempo pelo técnico deenfermagem Romildo Antunes, quereuniu vasta documentação sobre oassunto, levando a necessidade dacorreção à Fasubra e ao SINTUFRJ.

Segundo Neuza, a questão é di-fícil e terá de haver muita conversa emuita briga, por isso a importânciado envolvimento de todos e da uni-versidade. “Os auxiliares adminis-trativos estão brigando desde 2005, eé o que devemos fazer, Sindicato eauxiliares de enfermagem”.

O superintendente de Pessoal Ro-berto Gambine é favorável à tentati-va do SINTUFRJ. “Não será umadiscussão fácil como Neuza falou,

mas temos argumentos sólidos paracolocar. E temos de ser objetivos paranão abrir brechas para questiona-mentos no Ministério do Planeja-mento.”

Racionalização da Fasubra nãoRacionalização da Fasubra nãoRacionalização da Fasubra nãoRacionalização da Fasubra nãoRacionalização da Fasubra nãoé entraveé entraveé entraveé entraveé entrave

Na reunião, foi levantado porFrancisco de Assis que a proposta deracionalização de cargos da Fasubracontempla a demanda dos auxilia-res de enfermagem, não havendo,assim, necessidade de o SINTUFRJencaminhar a luta na UFRJ.

Neuza Luzia rebateu, que é umcompromisso com a categoria o SIN-TUFRJ levar esta luta na UFRJ: “Ocaminho é difícil e não estamosprometendo que vamos ganhar, masvamos encaminhar a luta na UFRJ.Foi um compromisso nosso. Brigarpara resolver o problema. Isto ajudaa fortalecer também a reivindica-

ção da Fasubra com o governo”. Acoordenadora Gerly Miceli reforçou:“Não estamos fazendo um processoparalelo à Federação. O que esta-mos fazendo é chamar a categoriapara fazer a discussão”.

“Existe a discussão mais geralque está sendo feita pela Fasubra,mas temos que fazer esta discussãotambém na UFRJ. É um problemaque interessa à Instituição ver resol-vido, e o Sindicato está cumprindosua obrigação de encaminhá-lo”,sustentou o superintendente de Pes-soal. “Não se trata de prestigiar umadeterminada categoria de profissio-nal em detrimento de outra”, com-pletou Gambine. Ele esclareceu quea UFRJ nunca recebeu o projeto deracionalização dos cargos da Fasu-bra, conforme cobrou Iaci Azevedo,coordenadora da Fasubra. “Nunca vina PR-4 projeto de racionalizaçãodos cargos”, observou.

NA REUNIÃO da Praia Vermelha, representantes ratificaram as decisões

PROFISSIONAIS de enfermagem e o SINTUFRJ, em reunião com a participação do superintendente de Pessoal Roberto Gambine, discutiram encaminhamentos

OS AUXILIARES não foram enquadrados de forma correta

Fotos: Emanuel Marinho

Quando da confecção e aplicaçãodo Plano Único de Classificação e Re-tribuição de Cargos e Empregos (PU-CRCE), na década de 1980, o cargo detécnico de enfermagem estava em pro-cesso de regulamentação profissional.Eram poucas as instituições que emsuas carreiras existia o cargo. Grandeparte das contratações feitas até o fimdesta década eram realizadas para ocargo de auxiliar de enfermagem, pro-fissão já há muito regulamentada.Então, vários técnicos de enfermagemformados entraram para as universi-dades no cargo de auxiliar.

Na implantação do PUCRCE, dian-te desta situação, constatou-se que aformação dos profissionais auxiliaresde enfermagem era compatível com asatribuições do cargo de técnico de en-fermagem. Portanto, os cargos de au-

Entenda o caso dos auxiliaresxiliar e técnico ficaram aglutinadosno nível médio.

Em 2005, quando foi implantadoo Plano de Carreira dos Cargos Téc-nico-Administrativos em Educação(PCCTAE), os profissionais deixaramde estar aglutinados na mesma clas-se. O auxiliar de enfermagem foi en-quadrado na classe C e o técnico deenfermagem na classe D; isto apesarde terem a mesma escolaridade e omesmo fazer. Além disso, nesse en-quadramento os auxiliares foram ni-velados por baixo. Faltaram etapasfundamentais para que tais erros nãofossem cometidos. Assim, a injustiçaperdura até os dias de hoje, com estesprofissionais da enfermagem exer-cendo as mesmas atividades profissi-onais, mas com remuneração dife-renciada.

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O Espaço Cultural do SINTUFRJ já não éo mesmo. A casa estilo meia-água, utilizadapara comemorações, realização de oficinas eoutros eventos da categoria, passou por umareforma geral e ainda ganhou cozinha evestiário com banheiros. O Espaço repagina-do foi inaugurado na sexta-feira, dia 3 dejunho, com apresentação do Coral e da Ofici-na de Dança do SINTUFRJ, e show da cantoraTânia Malheiros.

A obra durou 45 dias e constou de rebaixa-mento do teto do salão e da varanda, queganharam revestimentos de madeira enovas luminárias, pintura das paredes e trocade pisos. Os banheiros existentes foram refor-mados e o masculino agora tem mictório. Acozinha conta com tanque com dreno deágua para gelar bebida, pia, fogão, geladeirae mesa de madeira. Também foram compra-dos seis ventiladores.

“O Espaço Cultural estava muito desgas-tado pelo tempo: o telhado tinha goteiras, amaioria dos bocais de luz não funcionava, asparedes estavam descascadas e os pisos que-brados davam uma péssima impressão dolocal”, resumiu o coordenador sindical JorgeIgnácio, responsável pela obra. Segundo odirigente, o investimento do Sindicato foiem torno de R$ 50 mil, mas acrescentou: “Oimportante é oferecermos à categoria umespaço em boas condições e um ambienteclean para realização das oficinas, como a deDança.”

InauguraçãoInauguraçãoInauguraçãoInauguraçãoInauguraçãoA festa começou às 18h, e com a presença

de centenas de trabalhadores de várias unida-des. “Este é o nosso espaço de convivência,onde podemos formular políticas e absorver-mos cultura enquanto estamos no happyhour. Este é um espaço de divulgação dosaber e de multiplicação de informação”,saudou os presentes a coordenadora-geralNoemi Andrade.

Chantal Russi, da Coordenação Geraldo SINTUFRJ e responsável pelo coral, ho-menageou o técnico-administrativo Jorgeda Silva (PR-4) por ter sugerido a criação docoral. “Ele é o mentor da ideia, mas agrade-ço a todos os diretores da entidade que abra-çaram a proposta, os coralistas que se dedi-cam há três meses aos ensaios e ao maestroCyrano Salles: profissional competente, ale-gre, gentil e simpático.”

Nesta segunda exibição pública, o coralrepetiu o repertório da primeira apresentaçãona UFRJ, com a participação dos professoresda Oficina de Música, Marcelo e Ronaldo, ede alunos. Os integrantes da Oficina de Dan-ça deram show no salão junto com os profes-sores Edson, Luiz e David.

As três coordenadoras-gerais do Sindicato,Neuza, Chantal e Noemi, descerraram a pla-ca comemorativa de reinauguração do Espa-ço Cultural. A cantora-sambista Tânia Ma-lheiros se encarregou de animar a festa até as23h, interpretando clássicos da MPB comoCartola, Candeia, Lupicínio Rodrigues, NoelRosa e sambas-enredos imortais, entre os quais“Valeu, Zumbi”.

Aniversariante da noite, Chantal Russifoi alvo de homenagens dos companheirosda direção do Sindicato.

Um novo Espaço Cultural para a categoria

AS TRÊS coordenadoras-gerais do Sindicato, Neuza, Chantal e Noemi, descerraram a placa comemorativa da reinauguração

CONFRATERNIZAÇÃO: o Espaço repaginado foi inaugurado com a apresentaçãodo Coral e da Oficina de Dança do SINTUFRJ, e show de Tânia Malheiros

Fotos: Emanuel Marinho