10º encontro - congregação cristã do brasil
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8/2/2019 10º Encontro - Congregação Cristã do Brasil
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Congregaçao Crista do Brasil – 10º Encontro INTRODUÇÃO
A Congregação Cristã do Brasil fundada em 1910 por Luigi Francesconi durante há alguns anos foi uma das
igrejas que mais cresciam no Brasil. Esta igreja faz parte do grupo Cristianismo de Fronteira que é compostopor: Mormonismo, Testemunhas-de-Jeová, Adventismo e Congregação Cristã do Brasil. Este grupo dentro do
Cristianismo possui cerca de 52 milhões adeptos no mundo. O seu estudo é motivado pelas doutrinas
heréticas pregadas por esta denominação.
BREVE HISTÓRICO
Luigi Francesconi nasceu no ano 1866, na Itália, recebeu educação religiosa na igreja presbiteriana, onde se
batizou em 1903. Ele afirma que no ano 1906, após buscar uma experiência mais profunda com Jesus, foi
batizado com o Espírito Santo. Após este evento, Luigi relata que o Senhor usou alguns irmãos e a elepróprio para confirmar seu chamado missionário, a fim de levar a mensagem do evangelho às cidades dos
EUA, local onde residia. Em seguida ao cumprimento da ordem divina na América do Norte, afirma que, em
1909, recebeu outra revelação indicando a América do Sul como o próximo alvo missionário.
Levando consigo dois amigos, eles passaram por Buenos Aires para, logo depois, chegarem a São Paulo em
1910, onde conheceu um homem italiano, ateu, por nome Vincenzo Pievani, que residia em Santo Antônio
da Platina, cidade situada no norte do Paraná. Sem perda de tempo, Luigi apresentou o evangelho ao seu
conterrâneo, ganhando logo a sua confiança e dois dias depois retornou para sua cidade. Após cerca de 40
dias, Luigi declarou ter recebido uma determinação divina ordenando-lhe viajar para o Paraná,
especificamente para Santo Antônio da Platina.
Relata que, ao chegar à cidade, reencontrou Vincenzo por providência divina. Então, iniciou sua tarefa de
evangelização local, sendo que em poucos dias nove pessoas haviam entregado seus corações a Jesus e no
primeiro batismo, onze pessoas desceram às águas. Assim, conseguiu paulatinamente arrebanhar adeptos
para a sua igreja denominada Congregação Cristã do Brasil.
O PASTOR
Difere completamente do sistema tradicional. Não existe a figura do pastor como líder maior, nem quem
responda individualmente pela igreja. A direção dos trabalhos de culto é entregue aos anciãos e diáconos,mas não existe uma escala permanente de nomes, observando-se o revezamento conforme a orientação do
Espírito Santo. Não há pregadores/pastores assalariados e nem formados em quaisquer cursos de teologia.
Afirmam ainda que não se deve ter outro pastor além de Jesus Cristo.
O ensino de que a Igreja possui apenas um pastor que é Jesus Cristo, negando o dom ministerial pastoral,
está em desarmonia com o ensino do apóstolo, na sua carta aos Efésios 4.7,8,11-14. O ensino implícito no
texto de Paulo é que: O pastor é um dom de Deus à sua Igreja (v. 8, cf. Jr 3.15). A função do pastor tem
propósitos específicos dentro da Igreja de Cristo, como seja: aperfeiçoamento dos santos; desempenho do
serviço divino; edificação do Corpo de Cristo. Quanto ao pastor e sua função junto ao Corpo de Cristo, que é
a Igreja, os apóstolos Paulo, em (At 20.28) e Pedro, em (1 Pe 5.2,3), esclarecem este ofício.
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Quanto ao sustento remunerado do pastor e daqueles que dão tempo integral à obra de Deus, é isto uma
recomendação bíblica. Vejam-se os exemplos:
Paulo recebeu salário de determinadas igrejas para servir aos crentes em Corinto (2 Co 11.8).
O pastor que emprega tempo integral na assistência à igreja é digno do seu salário (1 Tm 5.18).
Paulo ensinou à igreja de Corinto a sustentar os pregadores do Evangelho (1 Co 9.4-14).
Timóteo foi advertido por Paulo a não cuidar dos negócios seculares para se sustentar (2 Tm 2.4).
Pedro disse que a única ocupação dele e de seus companheiros era a oração e a pregação (At 6.4).
Os apóstolos de Jesus viviam das ofertas que recebiam (Jo 12.6; 13.29).
O PREGADOR PERANTE A CULTURA
O ensino da Congregação Cristã no Brasil de que o pregador não deve buscar "a sabedoria do mundo", pois o
Espírito Santo colocará na sua boca as palavras certas no momento certo, deve-se a uma interpretação
equivocada das seguintes palavras de Jesus em: "... não cuideis em como, ou o que haveis de falar, porque
naquela hora vos será concedido o que haveis de falar; visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito de
vosso Pai é quem fala em vós" (Mt 10.19,20).
Não poucos versículos da Bíblia insistem na necessidade de o crente buscar maior conhecimento através da
leitura, do estudo e de outras formas de aprendizagem. Os mais destacados personagens das Escrituras
falaram a essa respeito: Salomão (Pv 9.9); Jesus (Mt 13.52) e Paulo (2 Tm 2.15; 4.13).
A PREGAÇÃO NAS RUAS
O fato de a Congregação Cristã no Brasil não pregar o Evangelho pelas ruas e praças não encontra apoio nas
Escrituras. A sua omissão se deve à falsa interpretação que fazem de Mateus 6.5: "E, quando orares, nãosejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para
serem vistos pelos homens" . Desse modo, com medo de serem considerados hipócritas, desobedecem ao
imperativo de Jesus: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc 16.15). Como será
possível evangelizar o mundo inteiro quando se alcançam apenas aqueles que frequentam os templos?
Segundo a Bíblia:
Jesus pregou nas ruas (Lc 13.26), nas praças públicas (Mc 1.15,20) e nos montes (Mt 8.1).
Paulo pregou à beira de um rio e num logradouro público (At 16.13; 17.17).
Pedro, André, Tiago e João, foram salvos durante um culto realizado por Jesus, à beira do mar da
Galileia (Mt 4.18-22).
Mateus estava na coletoria quando ouviu Jesus dizer: "Segue-me!" , e o seguiu (Mt 9.9).
Lídia foi salva à beira de um rio, enquanto ouvia Paulo (At 16.13-15).
Dionísio e muitos outros gregos foram salvos enquanto ouviam Paulo pregando no Areópago, lugar
comum de discussão em Atenas (At 17.34).
Jesus jamais disse ao pecador: "Vinde ao templo para serdes salvo", pelo contrário, Ele diz à Igreja:
"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc 16.15).
A QUESTÃO DO DÍZIMO
Não observam essa prática por considerá-la restrita ao Velho Testamento. O sustento financeiro é feito
através das ofertas. Elas devem cobrir todas as despesas e, caso sejam insuficientes, é feito um apelo para a
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cobertura do débito, o que raramente acontece. Quando há necessidade de mais dinheiro, é feito um
orçamento e lançado um desafio para quem desejar contribuir mais. Eles não fazem promoção para
arrecadar fundos e nem pedem contribuição ao comércio ou pessoas não filiadas à Igreja.
O ensino da Congregação Cristã no Brasil de que o dízimo foi uma prática restrita ao tempo da lei — e,
portanto, não se aplica ao crente na atual dispensação — é improcedente e sem base nas Escrituras. Segue
adiante duas razões para se opor a este ensino:
A prática de dizimar é bem mais antiga que a própria Lei. Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, mais
ou menos quinhentos anos antes da outorga da Lei no Sinai (Gn 14.18-20). Não muito tempo depois,
Jacó, neto de Abraão, ao fugir da presença de seu irmão, fez um voto ao Senhor, pedindo
prosperidade em sua viagem, dizendo que ao voltar daria ao Senhor o dízimo de tudo quanto tivesse
recebido (Gn 28.20-22).
Na atual dispensação, o Senhor Jesus se refere ao dízimo no texto em Mt 23.23: “ Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante
da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer estas coisas, e não omitir aquelas” . Perceba
que Jesus não os repreende pelo fato de darem o dízimo, mas pelo desprezo às coisas de maiorrelevância na vida cristã. Ele finaliza afirmando que se deve fazer estas coisas (juízo, misericórdia e fé)
e não omitir aquelas (dízimo).
Assim, todo crente deve dizimar, por que:
Deus recomenda que o façamos (Ml 3.10).
Não dizimar é furtar ao Senhor (Ml 3.8).
Do dízimo depende o sustento material da casa do Senhor (Ml 3.10).
Da fidelidade em dizimar advém grande abastança (Ml 3.10).
O BATISMO NAS ÁGUAS
Os membros da Congregação Cristã do Brasil sempre são batizados por imersão, em tanques apropriados
construídos nos próprios templos. Não há muita exigência para o candidato ao batismo que esteja
frequentando a igreja, nem um período de tempo determinado, ficando a critério da pessoa escolher
quando deseja descer às águas batismais. No dia do batismo, costuma-se convidar pessoas que ainda não se
decidiram, ou mesmo as que não frequentam a igreja. Acreditam que o Espírito Santo pode tocar a pessoa
naquele momento, fazendo-a sentir a necessidade de batizar-se.
É uma inversão do ensinamento de Jesus, em Mateus 28.19, onde enfatizou a necessidade de "fazer discípulos" para depois batizá-los, em nome do "Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" . Jesus sabia que, sem o
discipulado, as pessoas não poderiam desenvolver a fé e desejar o batismo como resultado da conversão.
Paulo escreve aos romanos e diz que "a fé é pelo ouvir a palavra de Deus" (Rm 10.17). Sem ouvir a palavra de
Deus, nenhum homem pode receber o toque do Espírito Santo, ser convencido do seu estado pecaminoso e
necessidade da remissão através do sacrifício vicário de Jesus. É nesse estágio que a pessoa passa pela
experiência do novo nascimento. Então estará preparada espiritualmente para entender o plano divino da
salvação pela graça, podendo optar pelo batismo conscientemente e com maturidade suficiente para crescer
no conhecimento da vida espiritual com Jesus.
Se a Congregação Cristã no Brasil batiza sem antes ensinar, está contra os ensinamentos bíblicos. Sem aconversão total a Jesus, o homem continuará apegado às práticas de culto rejeitadas pela Bíblia, escravizado
pelos vícios e com entendimento cauterizado por não conseguir absorver as coisas do espírito. Esse é o
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motivo pelo qual a Bíblia recomenda o batismo somente depois da regeneração pelo novo nascimento (At
2.38). Toda prática contrária é um erro que precisa ser corrigido.
O PROBLEMA DO VÉU
Ensinam que as mulheres devem usar véu sobre a cabeça durante "os cultos”, pois eles utilizam o que está
escrito em 1 Co 11.1-16 para afirmar que a mulher que não usa o véu desonra seu marido.
Em 1 Coríntios 11, Paulo escreve uma longa apologia com respeito ao véu e seu uso na comunidade cristã de
Corinto. Nos dias da Igreja Primitiva, a mulher que não usasse véu nos cultos públicos agia como se tivesse
raspado a cabeça. Ora, a cabeça raspada era algo repugnante para os judeus, já que só as adúlteras tinham a
sua cabeça rapada, como castigo do seu crime (Nm 5.18). O mesmo acontecia com as escravas, e, às vezes,
com as mulheres em luto, mas isso não era usual para as mulheres que estavam no seu estado normal.
Desta forma, quando as mulheres em Corinto retiravam o véu e oravam na igreja, elas desonravam sua
cabeça (o marido, 11:3,7,9,11). Naqueles dias, o véu era um símbolo do respeito da mulher para com o seu
marido. Em tal contexto cultural, era imperativo que a mulher usasse o véu na igreja, ao orar ou profetizar.
Há um princípio por trás de cada um desses mandamentos que é absoluto, mas sua prática não é. O que o
crente deve fazer é absoluto, mas como fazê-lo é relativo, dependendo da cultura. Isto é, as mulheres, em
todas as culturas e em qualquer tempo da história têm de demonstrar ter respeito para com seus maridos,
mas como tal respeito deve ser evidenciado nem sempre precisa ser com um véu. Por exemplo, pode ser
pelo uso de uma aliança de casamento ou por qualquer outro símbolo cultural.
CARACTERÍSTICAS DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL
Descrição
A radicalização é a principal característica da Congregação Cristã no Brasil. Ela condena o uso dos meios
de comunicação para propagar o evangelho, bem como os cartazes, folhetos, literatura e quaisquer
outros meios impressos que não seja a Bíblia. Seu método de evangelização circunscreve-se apenas à
prática do proselitismo, ou seja, tirar membros de outras igrejas evangélicas, principalmente os recém-
convertidos.
Usos e Costumes
Praticam o "ósculo santo", ou costume de beijar as pessoas do mesmo sexo como forma de saudação; as
orações só podem ser feitas de joelhos, com as portas do templo abertas; saúdam-se desejando "a paz deDeus", ao que o outro deve responder apenas "amém"; os trabalhos de cultos são dirigidos pelos anciãos
e diáconos; para as mulheres a maquiagem, a pintura de unhas, tirar sobrancelhas e outros meios de
embelezamento não são proibidos, mas pouco utilizados; rejeitam o legalismo; praticam obras de
assistência social, que pode ser extensiva a pessoas não filiadas à igreja, sustentam missões em diversos
países estrangeiros, onde vêm crescendo animadoramente; não praticam o culto ao ar livre, em praças
públicas ou em locais fora da igreja; são extremamente zelosos, muitos chegam às raias do fanatismo.
As Doutrinas
Interpretam a doutrina do Espírito Santo, enfatizando as revelações e profecias; o dom de profecia pode
ser dado por Deus a todas as pessoas, indistintamente; condenam o dízimo obrigatório; não é permitida aparticipação feminina nos serviços religiosos; consideram-se perfeitos e superiores; não participam de
solenidades cívicas; não visitam outras igrejas; atribuem todos os acontecimentos em suas vidas à
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vontade de Deus, esperando sempre um sinal divino; somente eles participarão do arrebatamento da
igreja de Cristo; durante os cultos, predominam os hinos e corinhos, acompanhados exclusivamente por
instrumentos de sopro; não exigem nenhuma formação cultural para seus pregadores e nem a
estimulam, pois creem que a capacitação para a obra de Deus é concedida pelo Espírito Santo.
A Organização
Está organizada no sistema congregacional, que é um método adotado também por algumas outrasdenominações. As igrejas locais são autônomas; constroem e mantêm templos em diversos bairros,
conforme a necessidade para atender a demanda. A administração local facilita e agiliza os trabalhos,
com maior rapidez na tomada de decisões. Os assuntos importantes são discutidos por um conselho, que
posteriormente os leva à apreciação da comunidade. Apesar dessa independência administrativa e
financeira, a igreja pode lançar um desafio, visando à contribuição com igrejas de outras regiões.
O conselho é formado pelos "anciãos”, que não quer dizer pessoas idosas, mas escolhidas, tanto para a
direção como para a pregação. Há, no entanto, conselhos paralelos, como o encarregado da obra social,
que tem autonomia para tomar decisões próprias inerentes à sua área de atuação.
Conselho Dirigente
O conselho que dirige os trabalhos de culto, não permite a presença de mulheres em seu meio. Elas são
proibidas de usarem o púlpito para transmitir um sermão. Também não participam dos rituais comuns,
como a distribuição da ceia, liturgia e execução de instrumentos musicais. Nesse caso, pode haver
exceções, dependendo da comunidade, mas raramente acontece.
Santa Ceia
A celebração da santa ceia na Congregação Cristã no Brasil é feita anualmente. É uma ocasião festiva,
onde a ausência só é permitida em casos extremos. É uma observação ligada às determinações do VelhoTestamento, quando da instituição da Páscoa do Senhor. Os elementos de pão e vinho seguem a tradição
comumente observada. A cerimônia é sempre enriquecida com mais esmero na apresentação pessoal e
na busca mais fervorosa do Espírito Santo.
Sistema de Ensino
A Congregação Cristã no Brasil mantém uma orientação rígida quanto ao sistema de ensino doutrinário
adotado. O ministro deve ater-se exclusivamente ao que diz a Bíblia, sendo-lhe proibida toda e qualquer
consulta a livros teológicos e conhecer o pensamento dos estudiosos de teologia para sua exegese
bíblica. Alegam ser essa prática desnecessária, pois o Espírito Santo é o único inspirador e ensinador das
coisas concernentes à palavra de Deus.
Isso é verdade, mas o Espírito também inspira os estudiosos, revelando-lhes sua vontade e seus mistérios
para que ensinem a todos que desejarem aprender. Não fosse assim, Deus não teria levantado os
doutores da lei para ensinarem ao povo. Apesar disso, na Congregação Cristã, se algum preletor ler algo
às escondidas, deve guardar para si o que aprendeu, não podendo mencionar esse aprendizado em sua
preleção, sendo-lhes vedada a aplicação dos conhecimentos da ciência humana para interpretação
bíblica.
O ensino das suas crenças está acima do ensino fundamental à salvação da alma. Primeiramente, a
pessoa ouve os esclarecimentos sobre a necessidade do uso do véu para as mulheres na igreja, a
condenação ao sistema pastoral e a rejeição do dízimo obrigatório. Em seguida vêm as instruções sobre a
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posição do corpo durante a oração, (exclusivamente de joelhos), a necessidade do batismo imediato e
outras orientações vindas da sua "peculiar" maneira de interpretar importantes ensinamentos da Bíblia.
As crianças, de igual modo, recebem os mesmos ensinos, logo que atinjam idade suficiente para
discernirem o que lhes for transmitido. Os estudos bíblicos abrangem as questões que julgam de maior
importância, como as profecias, a escatologia, a doutrina do Espírito Santo. Temas como justificação pela
fé (e não pelo batismo), a santificação, a igreja como corpo místico de Cristo e outras questões de igualnecessidade para o crescimento espiritual do crente, são postas em segundo plano.
Vida em Comunidade
A vida comunitária na Congregação Cristã restringe-se ao essencial. Reúnem-se para os trabalhos de
culto, o batismo, as assembleias e os conselhos. Excetuando-se os encontros oficiais, eles não costumam
se reunir com o objetivo exclusivo da confraternização, evitando a prática de acampamentos, retiros,
"encontrões", seminários de estudos, campanhas de evangelização e os momentos de louvor em público.
O sistema societário é condenado. Não existem sociedades organizadas independentemente. Consideram
que a igreja é uma comunidade homogênea, não podendo haver trabalhos dirigidos por jovens, juvenis,
senhoras ou homens, organizados em grupos societários e regidos por normas estatutárias. Não praticam
nenhuma modalidade esportiva ou recreativa e rejeitam o ministério itinerante de grupos ou individual.
REFERÊNCIAS
De Oliveira R. Seitas e Heresias – Um sinal do fim dos tempos. 23. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
Geisler NL, Howe T. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia. 1. ed. Tradução: DegmarRibas Júnior. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1992.
Milton SV. Conhecendo a Congregação Cristã do Brasil. 2. ed. Curitiba: Editora Betânia, 1998.