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argumento irresponsável, como agentes de corroboração das palavras que dizem. E o pior é que na maior partes das vezes o povo de Deus dá mais crédito aos prodígios do que àquilo que diz a Palavra de Deus. Quanto a isso, devo fazer aqui uma ressalva: eu creio em visões e revelações como uma possibilidade contemporânea. Creio nisso porque creio na liberdade de Deus de agir como quer, nos limites morais da sua revelação: a Bíblia. No entanto, creio que muito do que se diz ser "comunicação divina", não é. As chamadas "revelações" podem vir de quatro fontes: 1. De Deus: quando se anda com ele e quando é vontade dele mostrar-se àquela pessoa através daquele meio. O meio não caracteriza nenhum tipo de intimidade especial da pessoa com Deus. O meio é só o meio. Afinal, Deus faz como lhe apraz. Ele é livre. Quando é vontade dele se comunicar através de um sonho, uma visão, uma profecia, ele é livre para fazê-lo. E ninguém deve se admirar disso. 2. Do diabo; isso acontece quando a pessoa não anda com Deus e não é nascida de novo. O espiritismo e as sessões espírita- evangélicas — reuniões onde há pessoas que buscam, e dizem conseguir "contacto" com seres extraterrenos e discos voadores — estão aí para provar como o diabo é sutil; e, se pode manifestar-se vestido de "anjo de luz", quanto mais de "extraterreno". Ninguém pode negar que tais pessoas tenham tido algum tipo de "contato sobrenatural". Só que a fonte é maligna. 3. Da mente: os seres humanos usam somente 10% do seu poder mental. A queda atingiu as percepções mentais. As condições originais de comunicação que os seres humanos possuíam — podiam se comunicar com a natureza como um todo — foram afetadas pelo pecado. No entanto, aqui e ali "afloram" algumas dessas possibilidades da mente em algumas pessoas. Tais pessoas têm a capacidade de "ler pensamentos". Quanto a isso, sei que alguns objetarão e se pudessem me diriam que somente Deus conhece o pensamento. Existe até uma teologia evangélica de "fundo de quintal" que diz que, quando não se quer que o diabo saiba o que estamos orando devemos orar em silêncio. Todavia, a Bíblia não o diz, e por isso não é verdade.

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argumento irresponsável, como agentes de corroboração das palavras que dizem. E o pior é que na maior partes das vezes o povo de Deus dá mais crédito aos prodígios do que àquilo que diz a Palavra de Deus. Quanto a isso, devo fazer aqui uma ressalva: eu creio em visões e revelações como uma possibilidade contemporânea. Creio nisso porque creio na liberdade de Deus de agir como quer, nos limites morais da sua revelação: a Bíblia. No entanto, creio que muito do que se diz ser "comunicação divina", não é.

As chamadas "revelações" podem vir de quatro fontes:

1. De Deus: quando se anda com ele e quando é vontade dele mostrar-se àquela pessoa através daquele meio. O meio não caracteriza nenhum tipo de intimidade especial da pessoa com Deus. O meio é só o meio. Afinal, Deus faz como lhe apraz. Ele é livre. Quando é vontade dele se comunicar através de um sonho, uma visão, uma profecia, ele é livre para fazê-lo. E ninguém deve se admirar disso.

2. Do diabo; isso acontece quando a pessoa não anda com Deus e não é nascida de novo. O espiritismo e as sessões espírita-evangélicas — reuniões onde há pessoas que buscam, e dizem conseguir "contacto" com seres extraterrenos e discos voadores — estão aí para provar como o diabo é sutil; e, se pode manifestar-se vestido de "anjo de luz", quanto mais de "extraterreno". Ninguém pode negar que tais pessoas tenham tido algum tipo de "contato sobrenatural". Só que a fonte é maligna.

3. Da mente: os seres humanos usam somente 10% do seu poder mental. A queda atingiu as percepções mentais. As condições originais de comunicação que os seres humanos possuíam — podiam se comunicar com a natureza como um todo — foram afetadas pelo pecado. No entanto, aqui e ali "afloram" algumas dessas possibilidades da mente em algumas pessoas. Tais pessoas têm a capacidade de "ler pensamentos". Quanto a isso, sei que alguns objetarão e se pudessem me diriam que somente Deus conhece o pensamento.

Existe até uma teologia evangélica de "fundo de quintal" que diz que, quando não se quer que o diabo saiba o que estamos orando devemos orar em silêncio. Todavia, a Bíblia não o diz, e por isso não é verdade.