1.052 25 a 31 cida damasco deixa o estadão, mas será ... · do mercado, todas com fatura-mento...

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www.portaldosjornalistas.com.br Edição 1.052 25 a 31 de maio de 2016 fsb.com.br Comunicação de marca 360º n A editora-chefe Cida Damasco está de saída do Estadão, após quase 15 anos do que ela própria chama de sua “terceira encar- nação pelas bandas do Limão”, em alusão ao bairro da capital paulista onde fica o jornal. Em comunicado à Redação, o diretor de Jornalismo João Caminoto informa que a vaga será extinta e que assumirá parte das funções, também redistribuídas pelos editores executivos que a ele se reportam. Além do aspecto econômico, que sempre pesa numa decisão dessas, o jornal, sob a direção de Caminoto, vai progressivamente alterando o perfil de seu estafe editorial. Semanas atrás saiu Roberto Gazzi, diretor adjunto que havia tido participação essencial nas transformações da plataforma em papel e digital do Estadão. Outra mudança importante foi a transfe- rência de Fernando Paulino, que deixou de ser editor executivo para assumir Esportes. u No bojo das atuais mudanças, outra levou Felipe Araújo a deixar a TV Estadão, cuja gestão passou para o editor executivo Luís Fer- nando Bovo, que já respondia pelas rádios Eldorado e Estadão e pelo portal. Não se deve esque- cer, por fim, que agora em maio encerra-se a licença do ex-diretor de Redação Ricardo Gandour, que está passando uma tempo- rada como pesquisador visitante na Universidade de Columbia, em Nova York, com previsão de retornar em junho, em novas e ampliadas funções, como assi- nalou a empresa em comunicado quando ele se afastou. u Em post no facebook, na noite dessa terça-feira (24/5), Cida Da- masco confirmou a saída lembran- do que foram quase 15 anos no jornal, a maior parte na Economia e mais recentemente como edi- tora-chefe das versões impressa e digital: “Foram quase 15 anos que valeram por pelo menos o dobro. Cheguei aqui pouco antes da derrubada das Torres Gêmeas e, de lá para cá, vi e vivi muito de tudo. Muitas transformações e muitas turbulências, principal- mente na nossa profissão. Mas o essencial nesse tempo todo foi a convivência e o companheirismo da turma da redação, sempre empenhada em fazer o melhor produto possível. E como é difícil cumprir esse objetivo! Daqui a um mês, mais ou menos, devo estrear uma coluna e um blog de Economia no Estadão. Uma volta aos velhos tempos e uma entrada nos novos tempos. Lá vou eu”. u Ainda por lá, na semana pas- sada saiu Felipe Mortari , do Turismo, e Gilberto Amêndola, que estava em Política, cobre as férias de Vitor Hugo Brandalise no Aliás. n Aziz Filho, diretor de Redação de O Dia e Meia Hora, as publi- cações da Ejesa, despediu-se da equipe na tarde dessa 3ª feira (24/5). Além dele, saem também o diretor de Arte André HIppert, o editor executivo Roberto Pi- mentel, a editora de Economia Eliane Velloso e o colunista Fer- nando Molica. Na véspera (23/5), saíram os diretores Financeiro e Comercial. u Na semana passada, o empre- sário Mário Cuesta esteve na redação da Ejesa. Apresentou-se na condição de consultor que iria ajudar os acionistas a equilibra- rem as contas. Eventualmente, no futuro, poderia vir a comprar a empresa, mas apenas se che- gasse a esse equilíbrio. Não escondeu que haveria cortes e, nesta situação, é natural que se comece pelos salários mais altos. O importante acionista português Nuno Vasconcellos está no Brasil, presente à movimentação. u J&Cia publicou, na primeira edi- ção de 2016, entre outras notícias sobre o grupo Ejesa, que Cuesta, após assumir o Diário de S.Paulo e o iG no final do ano, estaria negociando também a compra da empresa. Recebemos um des- mentido do grupo, veiculado na edição seguinte. Ao que parece, a notícia se confirma. u Cuesta deixou no Rio, como seu representante, Marcos Sal- les, que agora substitui Aziz Filho, e deve concentrar os cargos de confiança. Salles era, há um ano, diretor da NSG, fabricante de máquinas de impressão. Foi diretor de Redação e Operações do Diário de S.Paulo até 2014, já sob o controle do grupo Cereja, de Cuesta. Antes disso, teve o mesmo cargo em Circulação e Gráfica do grupo Escala, e Circula- ção e Logística da Bloch Editores. u Aziz (azizfi[email protected]) é graduado pela Facha, com espe- cialização em Políticas Públicas e Governo pela UFRJ. Por duas ve- zes, foi repórter do Jornal do Bra- sil e da Folha de S.Paulo. Como repórter de O Globo, ganhou um Esso na equipe da série sobre a Guerrilha no Araguaia. Em segui- da, passou a chefe da sucursal da revista IstoÉ no Rio, e apresentou o programa diário Movimento urbano, no canal GNT. Presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Município até 2005. Foi gerente executivo de Jornalismo da EBC (TV Brasil) até 2012. Desde então, nos jornais O Dia e Meia Hora, foi editor chefe e depois diretor de Redação. Esta é a primeira demissão em sua carreira. u Os funcionários, com quatro meses de salários atrasados, faziam na tarde dessa terça-feira (24/5) manifestação em frente ao edifício onde funciona a Ejesa. A presidente do Sindicato dos Jor- nalistas do Município Paula Mái- ran saiu de lá diretamente para a solenidade do Prêmio Petrobras. Quando Aziz deixou o prédio, foi aplaudido pelos manifestantes e se emocionou. Cida Damasco deixa o Estadão, mas será colunista e blogueira do jornal Mudança de comando na Ejesa: Aziz Filho deixa O Dia. Aquário e colunista são afastados n Lançado em 19/5, em São Paulo, durante o 19º Congresso Brasileiro de Comunicação Cor- porativa, o Anuário da Comunica- ção Corporativa, da Mega Brasil, traz o mais completo ranking das médias e grandes agências de comunicação do País, fruto do trabalho de pesquisa e análise da equipe editorial e do Instituto Corda – Rede de Projetos e Pes- quisa, que coordena os indicado- res setoriais. O Anuário publica de forma inédita a classificação de 23 agências do andar de cima do mercado, todas com fatura- mento superior a R$ 10 milhões, e que, no conjunto, totalizaram em 2015 uma receita bruta da ordem de R$ 1 bilhão – quase a metade do faturamento global do setor, estimado entre R$ 2,12 bilhões e R$ 2,37 bilhões, para um universo de 800 a 1.000 agências do País. u A grande surpresa do ano foi o Grupo In Press ter ultrapassado a CDN, assumindo o segundo lugar no ranking, fruto, de um lado, de um crescimento próprio de quase 15% – impactado positiva- mente pelo bom desempenho da FleishmannHillard, que, criada em 2014, teve sua receita agregada ao faturamento total do grupo –, e, de outro, da queda de cerca de 11% da CDN. A FSB, que há anos lidera o setor, manteve com folga a posição, R$ 95 milhões à frente da segunda colocada. u O Grupo Máquina, agora sob a bandeira da Cohn & Wolfe, manteve a quarta colocação, mas nesta edição pela primeira vez não divulgou o faturamento, em decorrência do regime fiscal do novo controlador, que não coinci- de, segundo a direção da agência, com o do ano corrente. Em função disso, também o faturamento da agência foi estimado. u Entra pela primeira vez no ranking geral de faturamento, ocupando a 5ª posição, o MZ Group, nova denominação do Grupo Attitude, especializado na área de relações com investidores e que tem grande parte de sua receita advinda do desenvolvi- mento e produção de serviços de tecnologia. Até o ano passado, a empresa, embora citada no Anuário, não integrava o ranking, ficando sempre num posiciona- mento diferenciado. As mudanças são explicadas na entrevista com Maurício Bandeira, diretor do Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas e coordenador de Análises Econômicas do Anuário (veja na pág. 2). ANUÁRIO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA 2016 Ranking das Agências: FSB mantém a liderança. In Press assume o segundo lugar Publicação abre pela primeira vez o faturamento de S2Publicom Weber Shandwick, Ketchum, Ideal H+K Strategies, Burson-Marsteller, Grupo CDI, Imagem Corporativa, Textual e Ogilvy PR

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Edição 1.052 25 a 31 de maio de 2016

fsb.com.br

Comunicação de marca 360º

n A editora-chefe Cida Damasco está de saída do Estadão, após quase 15 anos do que ela própria chama de sua “terceira encar-nação pelas bandas do Limão”, em alusão ao bairro da capital paulista onde fica o jornal. Em comunicado à Redação, o diretor de Jornalismo João Caminoto informa que a vaga será extinta e que assumirá parte das funções, também redistribuídas pelos editores executivos que a ele se reportam. Além do aspecto econômico, que sempre pesa numa decisão dessas, o jornal, sob a direção de Caminoto, vai progressivamente alterando o perfil de seu estafe editorial. Semanas atrás saiu Roberto Gazzi, diretor adjunto que havia tido participação essencial nas

transformações da plataforma em papel e digital do Estadão. Outra mudança importante foi a transfe-rência de Fernando Paulino, que deixou de ser editor executivo para assumir Esportes.u No bojo das atuais mudanças, outra levou Felipe Araújo a deixar a TV Estadão, cuja gestão passou para o editor executivo Luís Fer-nando Bovo, que já respondia pelas rádios Eldorado e Estadão e pelo portal. Não se deve esque-cer, por fim, que agora em maio encerra-se a licença do ex-diretor de Redação Ricardo Gandour, que está passando uma tempo-rada como pesquisador visitante na Universidade de Columbia, em Nova York, com previsão de retornar em junho, em novas e ampliadas funções, como assi-

nalou a empresa em comunicado quando ele se afastou.u Em post no facebook, na noite dessa terça-feira (24/5), Cida Da-masco confirmou a saída lembran-do que foram quase 15 anos no jornal, a maior parte na Economia e mais recentemente como edi-tora-chefe das versões impressa e digital: “Foram quase 15 anos que valeram por pelo menos o dobro. Cheguei aqui pouco antes da derrubada das Torres Gêmeas e, de lá para cá, vi e vivi muito de tudo. Muitas transformações e muitas turbulências, principal-mente na nossa profissão. Mas o essencial nesse tempo todo foi a convivência e o companheirismo da turma da redação, sempre empenhada em fazer o melhor produto possível. E como é difícil

cumprir esse objetivo! Daqui a um mês, mais ou menos, devo estrear uma coluna e um blog de Economia no Estadão. Uma volta aos velhos tempos e uma entrada nos novos tempos. Lá vou eu”.u Ainda por lá, na semana pas-sada saiu Felipe Mortari, do Turismo, e Gilberto Amêndola, que estava em Política, cobre as férias de Vitor Hugo Brandalise no Aliás.

n Aziz Filho, diretor de Redação de O Dia e Meia Hora, as publi-cações da Ejesa, despediu-se da equipe na tarde dessa 3ª feira (24/5). Além dele, saem também o diretor de Arte André HIppert, o editor executivo Roberto Pi-mentel, a editora de Economia Eliane Velloso e o colunista Fer-nando Molica. Na véspera (23/5), saíram os diretores Financeiro e Comercial.u Na semana passada, o empre-sário Mário Cuesta esteve na redação da Ejesa. Apresentou-se na condição de consultor que iria ajudar os acionistas a equilibra-rem as contas. Eventualmente, no futuro, poderia vir a comprar a empresa, mas apenas se che-gasse a esse equilíbrio. Não

escondeu que haveria cortes e, nesta situação, é natural que se comece pelos salários mais altos. O importante acionista português Nuno Vasconcellos está no Brasil, presente à movimentação.u J&Cia publicou, na primeira edi-ção de 2016, entre outras notícias sobre o grupo Ejesa, que Cuesta, após assumir o Diário de S.Paulo e o iG no final do ano, estaria negociando também a compra da empresa. Recebemos um des-mentido do grupo, veiculado na edição seguinte. Ao que parece, a notícia se confirma. u Cuesta deixou no Rio, como seu representante, Marcos Sal-les, que agora substitui Aziz Filho, e deve concentrar os cargos de confiança. Salles era, há um

ano, diretor da NSG, fabricante de máquinas de impressão. Foi diretor de Redação e Operações do Diário de S.Paulo até 2014, já sob o controle do grupo Cereja, de Cuesta. Antes disso, teve o mesmo cargo em Circulação e Gráfica do grupo Escala, e Circula-ção e Logística da Bloch Editores.u Aziz ([email protected]) é graduado pela Facha, com espe-cialização em Políticas Públicas e Governo pela UFRJ. Por duas ve-zes, foi repórter do Jornal do Bra-sil e da Folha de S.Paulo. Como repórter de O Globo, ganhou um Esso na equipe da série sobre a Guerrilha no Araguaia. Em segui-da, passou a chefe da sucursal da revista IstoÉ no Rio, e apresentou o programa diário Movimento

urbano, no canal GNT. Presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Município até 2005. Foi gerente executivo de Jornalismo da EBC (TV Brasil) até 2012. Desde então, nos jornais O Dia e Meia Hora, foi editor chefe e depois diretor de Redação. Esta é a primeira demissão em sua carreira.u Os funcionários, com quatro meses de salários atrasados, faziam na tarde dessa terça-feira (24/5) manifestação em frente ao edifício onde funciona a Ejesa. A presidente do Sindicato dos Jor-nalistas do Município Paula Mái-ran saiu de lá diretamente para a solenidade do Prêmio Petrobras. Quando Aziz deixou o prédio, foi aplaudido pelos manifestantes e se emocionou.

Cida Damasco deixa o Estadão, mas será colunista e blogueira do jornal

Mudança de comando na Ejesa: Aziz Filho deixa O Dia. Aquário e colunista são afastados

n Lançado em 19/5, em São Paulo, durante o 19º Congresso Brasileiro de Comunicação Cor-porativa, o Anuário da Comunica-ção Corporativa, da Mega Brasil, traz o mais completo ranking das médias e grandes agências de comunicação do País, fruto do trabalho de pesquisa e análise da equipe editorial e do Instituto Corda – Rede de Projetos e Pes-quisa, que coordena os indicado-res setoriais. O Anuário publica de forma inédita a classificação de 23 agências do andar de cima do mercado, todas com fatura-mento superior a R$ 10 milhões, e que, no conjunto, totalizaram em 2015 uma receita bruta da ordem de R$ 1 bilhão – quase a metade do faturamento global

do setor, estimado entre R$ 2,12 bilhões e R$ 2,37 bilhões, para um universo de 800 a 1.000 agências do País.u A grande surpresa do ano foi o Grupo In Press ter ultrapassado a CDN, assumindo o segundo lugar no ranking, fruto, de um lado, de um crescimento próprio de quase 15% – impactado positiva-mente pelo bom desempenho da FleishmannHillard, que, criada em 2014, teve sua receita agregada ao faturamento total do grupo –, e, de outro, da queda de cerca de 11% da CDN. A FSB, que há anos lidera o setor, manteve com folga a posição, R$ 95 milhões à frente da segunda colocada.u O Grupo Máquina, agora sob a bandeira da Cohn & Wolfe,

manteve a quarta colocação, mas nesta edição pela primeira vez não divulgou o faturamento, em decorrência do regime fiscal do novo controlador, que não coinci-de, segundo a direção da agência, com o do ano corrente. Em função disso, também o faturamento da agência foi estimado.u Entra pela primeira vez no ranking geral de faturamento, ocupando a 5ª posição, o MZ Group, nova denominação do Grupo Attitude, especializado na área de relações com investidores e que tem grande parte de sua receita advinda do desenvolvi-mento e produção de serviços de tecnologia. Até o ano passado, a empresa, embora citada no Anuário, não integrava o ranking,

ficando sempre num posiciona-mento diferenciado. As mudanças são explicadas na entrevista com Maurício Bandeira, diretor do Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas e coordenador de Análises Econômicas do Anuário (veja na pág. 2).

Anuário dA ComuniCAção CorporAtivA 2016Ranking das Agências: FSB mantém a liderança. In Press assume o segundo lugarPublicação abre pela primeira vez o faturamento de S2Publicom Weber Shandwick, Ketchum, Ideal H+K Strategies, Burson-Marsteller, Grupo CDI, Imagem Corporativa, Textual e Ogilvy PR

Edição 1.052Página 2A reinvenção

Jornalistado

Um smartphone e muita coisa para fazer. O mundo que cabe numa telinha, que cabe na palma da mão. Telefonar é pouco quando um universo de pos-sibilidades pode ser explorado usando esses aparelhinhos que nos tomam a atenção e se tornam cada vez mais parte de nosso dia a dia.

Para colaborar um pouquinho com essa exploração, uma pequena lista de aplicativos que podem facilitar (e muito!) a vida do jornalista, desde a apuração até a edição da notícia:

Dropbox – Nunca é demais falar dele. O serviço permite que o usuário acesse seus documentos na nuvem em quaisquer de seus devices. Um jeito fácil, rápido e que elimina a necessidade de um objeto físico para transfe-rência de dados. Além disso, pode-se usar para compartilhar documentos com outros usuários.

Evernote – Queridinho por quem é fã de organização, o Evernote oferece várias possibilidades de captura de textos, páginas, áudio e fotos, que podem ser catalogados e classificados em cadernos. A grande vanta-gem também é a possibilidade de sincronizar com tablets e computadores.

DocScanner – O aplicativo, pago, captura imagens de documentos via câmera do aparelho e consegue transformar imagens desses docu-mentos em texto editável via OCR. OCR, que significa Optical Character Recognition, é uma tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem ou mapa de bits, pelo qual é possível obter um arquivo de texto editável.

Iscanner – Com o Iscanner é possível digitalizar documentos tirando uma foto no momento ou importar fotos do rolo de câmara. O aplicativo detecta bordas e ajuda a enquadrar documentos em papel, e mesmo até a corrigir o seu aspecto. Nele também é possível a criação de pastas, para podermos organizar facilmente os documentos em diferentes categorias, além de ativar senha específica para cada pasta. Também é pago.

Fotor – É uma plataforma de edição, partilha e venda de fotos, reco-mendada pela BBC como o “Photoshop fácil”. Simula zoom, aplica filtros e efeitos, recorta, gira… Uma opção realmente fácil de usar e eficiente para ajustes simples de fotos.

Report It – Específico para jornalistas, o aplicativo é capaz de propor-cionar uma transmissão muiltimídia de qualidade profissional, transformando o dispositivo em um receptor e transmissor de áudio bastante fiel e ultra-portátil. Ou seja, com ele é possível fazer uma transmissão ao vivo com qualidade superior, além de enviar notícias, relatos desportivos, entrevistas gravadas com qualidade 20kHz para o estúdio utilizando uma variedade de opções de transferência de arquivos. Tem versões gratuitas e pagas.

TapeACall Pro Record Calls – Mediante assinatura mensal, o usuário pode fazer um número ilimitado de gravações de ligações, tanto recebidas como realizadas. O compartilhamento do arquivo pode ser feito por transferência para o computador, e-mail ou mensagem de texto.

Pocket – Também em versões gratuitas e pagas, o Pocket é um basica-mente um gerenciador de links de interesse do usuário. Visitou uma página, interessou-se pelo conteúdo (de texto ou vídeo), mas não quer esmiuçá-lo naquele momento? Sem problemas! Salve o link em sua conta do Pocket que você poderá acessá-lo em outro momento, inclusive off-line.

Hootsuite – É gerenciador de redes sociais. Com ele é possível inte-ragir com audiência, programar postagem, acompanhar trending topics, fazer buscas e analisar resultados de sua campanha, tudo isso por meio de um único painel. Também facilita a observação do comportamento do público nas redes sociais, segundo sua influência e hábitos de publicação.

Dicionário Priberam – Nunca é demais ter um “pais dos burros” por perto, certo? Gratuito, o aplicativo integra 16 dicionários, com sinônimos, antônimos e locuções.

Facilitadores portáteis da vida de jornalista

n Estreiam este ano no ranking por faturamento as agências S2Publi-com Weber Shan-

dwick (6ª colocada), Ketchum (7ª), Ideal H+K Strategies – que soma os faturamentos das agências Ideal e Hill & Knowlton, que se fundiram (9ª), Burson-Marsteller (12ª), Grupo

CDI (13ª); Imagem Corporativa (15ª), Textual ((16ª) e Ogilvy PR, que adiciona também o faturamento da Concept PR, que ela incorporou (22ª). (continua na pág. 2)

u O ranking de grandes e médias agências de RP/Comunicação Corporativa (faturamento bruto acima de R$ 3,6 milhões) de 2015 é o seguinte:

Posição Agência Faturamento bruto em 2015 (R$)1º FSB Comunicação 210.044.018,162º Grupo In Press 115.011.623,003º CDN Comunicação 93.000.000,004º Máquina Cohn & Wolfe 74.000.000,005º MZ Group 61.091.073,796º S2Publicom Weber Shandwick 52.000.000,007º Ketchum 49.900.000,008º MSL Group 47.604.000,009º Ideal H+K Strategies 42.000.000,0010º Grupo Informe 35.125.628,1111º Edelman Significa 32.890.352,4212º Burson-Marsteller Brasil 31.000.000,0013º Grupo CDI 27.000.000,0014º Insight 18.786.000,0015º Imagem Corporativa 15.600.000,0016º Textual Comunicação 15.000.000,0017º Jeffrey Group 14.100.000,0018º RP1 Comunicação 13.800.000,00

Posição Agência Faturamento bruto em 2015 (R$)19º RMA Comunicação 13.253.273,0020º Comunicação + 12.501.778,0021º Giusti Comunicação 12.291.089,1822º Ogilvy PR 12.000.000,0023º S/A Comunicação 10.554.301,2824º Ricardo Viveiros & Associados 7.072.938,0025º Llorente & Cuenca 6.746.349,1226º TV1 RP 6.720.761,5027º Conteúdo Comunicação 5.700.000,0028º Interface Comunicação 5.500.000,0029º Original 123 5.006.646,2930º Fundamento Grupo de Comunicação 4.975.000,0031º Analítica 4.900.000,0032º Alfapress Comunicações 4.386.897,2433º CV&A – Cunha Vaz Brasil 4.355.885,0034º Rede Comunicação Resultado 3.901.000,0035º Virta Comunicação 3.890.000,0036º Santo de Casa Endomarketing 3.698.153,44

Observações: Os faturamentos de Máquina Cohn & Wolfe, S2Publicom Weber Shandwick, Ketchum, Ideal H+K Strategies, Burson-Marsteller Brasil, Grupo CDI, Imagem Corporativa, Textual Comunicação e Ogilvy PR foram estimados, sendo as informações de total responsabilidade dos editores do Anuário;Das 36 médias e grandes agências acima, enviaram aos editores comprovação de faturamento as agências FSB Comunicação, Edelman Significa, RP1 Comunicação, Giusti Comu-nicação, TV1 RP e Virta Comunicação;O faturamento do Grupo In Press inclui o da FleishmannHillard, agência criada pela organização em 2014;Llorente & Cuenca e S/A Comunicação aparecem separadas porque a fusão entre elas ocorreu em janeiro de 2016;Os faturamentos de Ideal H+K Strategies e Ogilvy PR já consideram o novo perfil jurídico das organizações que passaram por fusão com a aquisição do controle da Agência Ideal e sua subsidiária Concept PR pelo Grupo WPP

Anuário dA ComuniCAção CorporAtivA 2016 – ContinuAção

Ranking das Agências de Comunicação

n O fim da edição brasileira da Cycle World; a edição 2016 do Maior valor de revenda– Motos, da Agência Autoinforme; e o anúncio da interrupção do Prêmio Esso de 2016. A edição também registra o Encontro Nacional de Kombis, promovido pelo Pé na Tábua; as novidades do Simpósio CarBody 2016; e o anúncio

de Ricardo Vasconcellos como assessor da equipe PropCar Racing, durante a temporada 2016 da Fórmula 3 Brasil.n Em Destaque da Semana, Luís Perez opina sobre quem deve pagar despesas de frigobar em viagens de trabalho.

Leia na edição 358

Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva – todas as 6ªs.feiras nas mesas e computadores dos principais jornalistas e assessores de imprensa ligados ao setor automotivo.

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Edição 1.052Página 3

n Carlos Rollsing, do jornal Zero Hora, com o fotógrafo Mateus Bruxel, foram os vencedores do Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo, com a reportagem Inferno na Terra Prometida, sobre imigrantes no Brasil. A categoria especial, criada este ano, Transpa-rência e Governança Corporativa coube a Luciana Del Claro e Ma-rianna Aragão, da revista Capital Aberto, especializada no tema.u Uma equipe da TV Globo venceu a categoria Esporte, em âmbito nacional, com reportagem sobre a ex-capitã da seleção brasileira de futebol feminino

que hoje é motorista de ônibus. No agradecimento, dedicou o troféu a Pedro Ivo Salles, editor do Esporte do Jornal Nacional, que morreu na mesma tarde do prêmio (24/5), aos 33 anos, em acidente de moto no Rio. Sales passou por Bom Dia, Brasil e foi para o Jornal Nacional no começo deste ano. Seu último trabalho, ainda inédito, será exibido em uma série que vai ao ar em julho, durante os Jogos Olímpicos. Dei-xa a mulher Fernanda, no início da gravidez.u O site Verminosos por Futebol, de Rafael Luis Azevedo, con-

quistou dois prêmios regionais. Ele considerou a premiação um incentivo ao empreendedorismo, que é o seu caso, e comentou a retração no mercado de trabalho formal para os jornalistas. Com o valor que vai receber, pretende re-cuperar o que gastou no conserto do carro, que usou para fazer uma das reportagens no interior.u A terceira edição do Petro-bras divulgou seus ganhadores em cerimônia na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, apresentada por Flávia Olivei-ra. Ao todo, foram distribuídos 34 prêmios: 17 da categoria

Regional, 14 da Nacional, um da Internacional e um Especial, para Transparência e Governan-ça Corporativa, além do Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo, para o melhor concorrente entre todas as categorias e veículos. Foram 1.255 trabalhos inscritos, de todas as regiões. O tema com mais inscrições foi Responsabi-lidade Socioambiental, com 433 reportagens. A categoria espe-cial Transparência e Governança Corporativa teve 71 candidatos. O resultado final aparece, ainda nesta quarta-feira (25/5), no site Mais Premiados.

n O Diário Oficial da União pu-blicou em 20/5 decreto do pre-sidente interino Michel Temer nomeando Laerte Rimoli como-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele substitui Ricardo Melo, exonerado da função em 17/5, o que é vedado pelo parágrafo 2° do artigo 19 da Lei 11.652/2008, que criou a EBC.Ricardo impetrou mandado de se-gurança com pedido de liminar no STF a fim garantir o seu mandato e aguarda o pronunciamento da Justiça.Christiane Samarco é a nova diretora-geral da empresa.u Temos aí um caso típico de enfrentamento político, com nó difícil de desatar e onde a razão talvez esteja do lado de fora. Praticamente às vésperas do julgamento do impeachment, a presidente Dilma Rousseff no-meou um profissional (indepen-dentemente de sua competência, que todos saber existir) para um mandato de quatro anos, ou seja, avançado pelo futuro governo provisório que era praticamente certo de acontecer. Este tomou

posse e ignorando a nomeação e a lei o demite, colocando outro em seu lugar. E se um era politi-camente alinhado com um lado o outro explicitamente é aliado do outro lado. O que todos querem é que o indicado seja alinhado com o jornalismo.O mercado agora aguarda o desfecho, que também depende do próprio andar do impeachment.u Formado pela Universidade Fe-deral de Goiás, Rimoli foi diretor regional da TV Globo no Rio de Janeiro e chefe da Assessoria de Comunicação Social do Mi-nistério do Esporte e do Turismo no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Também coordenou a comunica-ção da campanha de Aécio Neves à Presidência da República em 2014 e comandou a TV Câmara e a Assessoria de Comunicação da Presidência da Câmara dos Deputados na gestão de Eduar-do Cunha. Ele assumiu dizendo que “nós vamos devolver esta empresa para a sociedade brasi-leira e vamos fazer o básico, que

é jornalismo. Jornalismo como nós todos conhecemos, arroz com feijão. A empresa não pode servir a outros propósitos que não seja o propósito da informação”.u Entretanto, uma das primeiras decisões da nova gestão pareceu contrariar essa diretriz: segundo o siteJornalistas Livres, no mesmo dia 20 a TV Brasil, que integra a EBC, canceloua transmissão ao vivo etoda a cobertura da Virada Cultural, realizada pela Prefeitura de São Paulo a partir daquele dia. Vale lembrar que a prefeitura pau-listana é comandada pelo petista Fernando Haddad.u Já o Brasil 247 informou que a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) foi desconvidada pela TV Brasil para um programa de entrevistas que seria grava-do nessa terça-feira (24/5). Ela participaria do programa Espaço Público, apresentado por Paulo Moreira Leite, cujo contrato foi suspenso da emissora.Segundo o portal, a empresa informou que “houve um redirecionamento decorrente das mudanças na dire-

ção da EBC e da necessidade de contingenciamento da gestão”.u Nota de Lauro Jardim, em O Globo, comenta A TV Brasil do Temer: “Michel Temer vai transformar a TV Brasil em uma ‘televisão de utilidade pública’, para mostrar ações do governo e ajudar em campanhas de saúde e de mobilização da sociedade. Será abandonada a ideia de fazer uma televisão pública, nos moldes da BBC britânica, como ambicionado desde o governo Lula [...]”. Nelson Breve – n Ex-presidente da EBC, Nelson Breve postou no facebook o seguinte depoimento:

É uma pena que esse projeto seja desmanchado. Não importa se por incompreensão ou pela intolerância própria dos que não reconhecem o direito dos outros terem opiniões diferentes ou até totalmente opostas às suas. Não é assim que se promove o equi-líbrio social. Não é assim que se constrói uma democracia sólida, justa e honrada. Meus sentimen-tos mais profundos de pesar e tristeza pela agonia desse projeto.

nACionAis

Carlos Rollsing vence o Grande Prêmio PetrobrasEquipe da TV Globo ganha categoria Esporte e a dedica ao editor, morto horas antes em acidente

Novo governo dribla a lei e nomeia Laerte Rimoli para presidir a empresa

Jornalistas&Cia – Por que esse é o ranking de agências mais completo do Brasil?

Maurício Bandeira – Com esse ranking histórico, final-mente o mercado brasileiro de comunicação corporativa passa a conhecer, com maior precisão, o tamanho e o posicionamento de suas principais agências, coi-sa até então nunca realizada. É preciso ressaltar, no entanto, que essa afirmação refere-se exclu-sivamente às médias e grandes agências e não ao universo total do segmento, que contabiliza entre 800 e 1.000 empresas, a imensa maioria de micro e pe-quenas.

J&Cia – Por que a opção por esse grupo de empresas?

MB – Optamos por limitar a pesquisa às empresas com fatu-ramento acima de R$ 10 milhões, por ser esse um corte importante, embora simbólico. Mas a ideia foi apresentar um retrato, o mais completo e confiável possível, das médias e grandes empresas que, em geral, são as mais de-mandadas por concorrências e as que mais disputam licitações no País, tanto na esfera privada

quanto na área pública. Foi uma experiência e na medida do possível estenderemos a me-todologia para outras faixas de faturamento.

J&Cia – Quais os principais problemas enfrentados para a montagem desse ranking?

MB – Numa perspectiva his-tórica, o maior desafio tem sido convencer as agências a abrirem seus números. A maioria ainda prefere mantê-los em sigilo, ainda que defendam e até briguem com seus clientes por transparência. É um caso típico de “casa de ferreiro, espeto de pau”. Também enfrentamos ligeiras suspeitas de que determinadas agências men-tem nos números informados. De fato, isso pode acontecer, mas preferimos acreditar que uma empresa que lida com reputação não pode mentir, sob pena de se desmoralizar e perder credibili-dade, o maior de todos os patri-mônios. Ano a ano, no entanto, vamos desarmando os espíritos e conquistando a confiança do mercado, fruto do trabalho sério realizado no Anuário pela Mega Brasil e pelo Instituto Corda. Te-mos muito ainda a avançar, pois,

das 1.000 agências que estima-mos haver no mercado, apenas 215 preencheram a Pesquisa Mega Brasil e, dessas, somente 90 informaram o faturamento.

J&Cia – Quantas dessas 90 comprovaram a informação?

MB – Apenas 13 agências nos enviaram comprovação de seus números: FSB, Edelman Significa, RP1, Giusti, TV1 RP, Virta, P3K, Zeno, VSM, Race, Convergência, Século Z e R2.

J&Cia – Como identificar e classificar agências que, mesmo estando no campo de relações públicas e comunicação corpora-tiva, têm predominância de fatu-ramento em outros segmentos?

MB – Por definição, o Anuário, desde o princípio, procura classi-ficar, para efeitos dos rankings, as agências que tenham ao menos 50% de seu faturamento originá-rio da atividade. O que acontece é que, hoje, tantas e tamanhas são as mudanças no mercado de comunicação, com as fronteiras se diluindo, que precisamos nos atualizar e ser mais flexíveis na classificação. Do mesmo modo que dezenas, centenas de agên-cias de comunicação hoje dispu-

tam mercados fronteiriços, outras agências fazem o mesmo na área de comunicação corporativa. O Anuário e o Ranking precisam acompanhar esses movimentos, sob pena de perderem relevância e ficarem ultrapassados.

J&Cia – O que ainda precisa ser aprimorado nesse ranking?

MB – Está nos nossos planos criar adicionalmente um ranking de grupos, para que possamos ter uma ideia mais precisa das forças de mercado. Se pegarmos o ranking atual vamos ter, por exemplo, organizações, como In Press, CDI e MSLGroup, que unificam os faturamentos de suas várias agências e os divulgam no conjunto e não de modo individu-alizado. E outras, como Edelman Significa e Zeno, que, embora sob a mesma liderança empresarial, optam por figurar de forma indi-vidual na publicação. Temos aí, portanto, o desafio de fazer um ranking individual de agências, para que as comparações sejam, além de mais justas, pertinentes. E, ao mesmo tempo, compor um ranking por grupo. Fácil sabemos que não será, mas trabalharemos nessa direção.

EntrEvistA Com mAuríCio BAndEirA

“Nosso próximo desafio será criar o Ranking de Grupos de Agências”

CrisE nA EBC

Edição 1.052Página 4

n Menos de um mês após ser anunciada sua contratação, Sidney Rezende não é mais apresentador da Rádio Nacional. A última edição do programa Nacional Brasil foi ao ar em 20 de maio. E o apresenta-dor soube do cancelamento pela repercussão da notícia de O Globo

Online. O motivo seria uma orien-tação para a contenção de gastos. Ele procura esclarecer os fatos em artigo no site SRZD, incluindo as especulações sobre seu salário, que oscilavam entre R$ 507 mil e R$ 1 milhão, conforme o veículo que divulgava a notícia.

Manifesto – n Por causa da demissão de Ricardo Melo, mo-vimentos sociais, intelectuais, artistas, jornalistas, professores universitários e pesquisadores patrocinam umabaixo-assinado na plataforma Change em defesa da EBC, repudiando a decisão do

governo interino de destitui-lo na vigência de seu mandato e exigindo a revogação imediata da medida.O Conselho Curador e a Diretoria Executiva já se manifestaram por sua manuten-ção no cargo, conforme prevê a legislação.

n Em jantar com a presença de quase 200 convidados, a Mega Brasil promoveu, na noite de 19/5, no Maksoud Plaza, em São Paulo, a entrega da edição 2016 do Top Mega Brasil de Comuni-cação Corporativa para agências e executivos de comunicação de todo o País. A iniciativa, que conta com o apoio da Maxpress, envol-veu a realização de dois turnos de votação, junto a um colégio eleitoral de aproximadamente 60 mil nomes. No primeiro turno, de livre indicação, foram relaciona-dos cerca de 1.100 executivos e 520 agências, passando para o segundo turno 103 executivos e 93 agências de comunicação, dos quais saíram os Brasil e os

das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, todos diplomados na cerimônia do Maksoud. u As surpresas da noite foram os anúncios do pódio nacional (1º, 2º e 3º colocados) e dos campeões regionais, sempre nas duas cate-gorias, e a entrega da estatueta da onça pintada, simbolizando as “feras” da comunicação corpora-tiva brasileira.u A CDN, terceira maior agência do País, foi bicampeã na cate-goria Agências do Top 10 Brasil, seguida por In Press e Edelman Significa, que ficaram, respecti-vamente em segundo e terceiro lugares. Na categoria Executivos de Comunicação Corporativa o

campeão foi o estreante Fábio Sabba, do Uber, vindo em se-guida Wallace Faria, do Grupo Boticário, em segundo, e Flávia Sekles, do Google, em terceiro, ambos também figurando pela primeira vez entre os vence-dores.

top 5u Entre os Top 5 regionais, sagra-ram-se campeões:

rEgião nortE •Executivo – Daniel Nardim, Governo do Estado do Pará •Agência – Temple (bicampeã), Pará

rEgião nordEstE •Executiva – Ana Maria Xavier,

Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC •Agência – AD2M (bicampeã), Ceará

rEgião CEntro-oEstE •Executiva – Adriana Motta, TV Globo (DF) •Agência – Oficina da Palavra, DF

rEgião sudEstE •Executivo – Paulo Marinho (bicampeão), Itaú Unibanco •Agência – In Press (bicampeã), São Paulo e Rio de Janeiro

rEgião sul •Executiva – Estela Matsumoto, O Boticário •Agência – Central Press, PR

CurtAs-spn Para comemorar seu oitavo aniversário na grade da Record News, o Economia & Negócios, programa apresentado por Fá-tima Turci, foi ao ar na última segunda-feira (23/5) com uma série de novidades. Além de voltar a ser gravado nos estúdios da Record News, em São Pau-lo, o programa ganhou cenário totalmente virtual e quadros exclusivos.u Na reestreia, a apresentadora recebeu o ex-presidente do Ban-co Central Gustavo Loyola, que destacou temas de interesse público relacionados à economia do País, como irresponsabilidade fiscal, intervenção excessiva na economia, complacência com a inflação, os principais erros do governo Dilma Rousseff, entre outras análises.u Além do cenário, que oferece mais recursos gráficos, potencia-lizando a inserção de conteúdo, três quadros inéditos também farão parte do jornalístico: Dica

Nube, com oportunidades de em-prego e investimentos; Biblioteca da Fátima, com dicas de livros e sites sobre temas variados; e Fá-tima Explica, no qual ela comenta tendências de mercado.n Rodrigo Capella, diretor da Pólvora PR, ministrará aos sába-dos, de 11/6 a 2/7, das 9h às 13h, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o curso Assessor de Comunicação Digital: Dicas, fer-ramentas e estratégias. O curso abordará a evolução da assessoria de comunicação e o universo das redes sociais, além de noções bá-sicas de Google Adwords, Google Analytics e Google Trends. Mais informações pelo [email protected] ou 11-3217-6294.

AgEndA-sp25/5 (quarta-feira) – n Para ce-lebrar os cinco anos do Jornal da Record News, o âncora He-ródoto Barbeiro comanda o talk show Rumos do Brasil. O encontro, a partir das 17h, no Te-atro Eva Hertz da Livraria Cultura

(av. Paulista 2.073), contará com as presenças de Nirlando Bei-rão, Ricardo Kotscho, Richard Rytenband, Ailton Mineiro Nasser, Maria das Neves e Luiz Pimentel, além da apresentação da banda Tihuana.31/5 (terça-feira) – n A Câmara Francesa, com o apoio do MSL-Group Andreoli e do Insper, vai debater o futuro da Comunicação Corporativa, incluindo temas como novas tecnologias, hiperco-nectividade e globalização. A par-tir das 8h30, no Auditório Steffi e Max Perlman (rua Quatá, 300). As inscrições já estão abertas.n No mesmo dia, a Escola de Comunicações e Artes da USP realiza, a partir das 13h30, o 2º Seminário de Difusão de Pro-dução Científica. Na ocasião, docentes da escola apresentarão resultados de estudos e projetos desenvolvidos no ano de 2015 em outras universidades inter-nacionais e no Brasil. Gratuito, o encontro será no Auditório Lupe Cotrim do Prédio Central (av. prof.

Lúcio Martins Rodrigues, 443). Informações para a imprensa com Verônica Cristo (11-3091-1622 ou [email protected]).n Mais tarde, o Centro Cultural Brasil-Turquia e a Câmara Muni-cipal de São Paulo promovem o Dia da Turquia e da Comunidade Turca. Durante o encontro, será realizada a entrega do Prêmio Anual do CCBT, que nesta edição tem entre seus vencedores a Fa-culdade Cásper Líbero (Categoria: Academia), a TV Bandeirantes (Mídia) e o correspondente da Globo News e do Estadão Guga Chacra (Jornalismo). A partir das 19h, no Palácio Anchieta (Viaduto Jacareí, 100). Confirmações de presença pelo [email protected]º/6 (quarta-feira) – n O crítico Fa-bio Lucas e o editor Marcelo No-celli participam de um bate-papo sobre as estratégias narrativas de O livro de Rovana (Pasavento), de Joaquim Maria Botelho. A partir das 18h, na Casa das Rosas (av. Paulista, 37).

n Camila Borowsky (ex-Women´s Health) é a nova edi-tora do site de entretenimento Batanga.com.br, da Batanga Media, lançado há um ano. Ela substitui Tiago Trigo, que agora se dedica à produção de vídeos em português da Batanga Me-dia. Camila atuou por sete anos na Editora Abril, passando pelas redações de Abril.com, Contigo e Women´s Health.

ComuniCAção CorporAtivA-spn Silvano Tarantelli deixou a Coordenadoria de Comunicação da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo e agora se dedica à produção de conteúdo para jornais, revistas, monitoramento e textos para redes sociais e portais. Após anos de atividade jornalística na área governamen-tal e parlamentar (Assembleia

Legislativa, Secretaria Estadual de Emprego e Relações do Traba-lho), retoma as atividades da sua empresa, a Diferencial Assessoria & Comunicação. Contatos pelo [email protected] A Ideal H+K Strategies é a nova agência de RP da Youse, startup brasileira de seguros 100% on-line, e da Konami, multinacional japonesa do segmento de entre-tenimento eletrônico, incluindo

jogos de videogame e cards de coleção. O time dedicado à Youse é formado pelo atendimento Ma-riana Abuassi (11-4873-7939), pelo gerente Douglas Meira (7976) e pelo diretor Rodrigo Pi-notti (7927). Para a Konami, que conta com os mesmos gerente e diretor, o atendimento será de Deborah Belluzzo (7987). E-mails formados por nome.so [email protected].

são pAulo

Camila Borowsky é a nova editora do Batanga.com.br

top mEgA BrAsil dE ComuniCAção CorporAtivA

CDN é bi no Top10 Brasil. Fabio Sabba, do Uber, vence como executivo de comunicação do ano

CrisE nA EBC – ContinuAção

Sidney Rezende deixa a empresa

Edição 1.052Página 5

n A Associação Brasileira de Anunciantes – Capítulo Rio desig-nou Lalá Aranha como responsá-vel pelo desenvolvimento de par-cerias comerciais da entidade, em substituição a Saulo Caetano. O convite partiu do representante executivo do Capítulo Rio, Marco Simões.

AgEndA-rJ30/5 (segunda-feira) – n Arthur Dapieve comanda o bate-papo A geração beat, com exibição do documentário A influência da geração beat (Beat Generation), dirigido por Xavier Villetard. Três autores – Allen Ginsberg, Jack Kerouac e William Burroughs –, que se conheceram em Nova York no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), romperam com os costumes da época em sua busca por autoconhecimen-to, experimentaram o caminho

do sexo e das drogas, revolu-cionaram a literatura mundial e influenciaram o comportamento de gerações. Às 17h, na Casa do Saber (av. Epitácio Pessoa, 1.164). O encontro é gratuito, sujeito à lotação da sala, e os organizadores solicitam que os interessados cheguem meia hora antes do início.n Também no dia 30, conferência sobre Infraestrutura da Casa Rio, órgão da Prefeitura para fomen-to de negócios. O encontro vai abordar a construção da nova infraestrutura do Brasil, novos formatos de financiamento e pro-jetos, os desafios enfrentados por cidades brasileiras em transporte e saneamento, e o interesse de investidores estrangeiros nos projetos pós-2016. Das 9h às 13h, 14 palestrantes se revezam em exposições breves sobre diversos setores. No Museu do Amanhã

(praça Mauá, 1). A solicitação de credenciamento deve ser envia-da para [email protected] pelo e-mail institucional do veículo de imprensa de origem, contendo no corpo identificação da equipe destacada para a co-bertura.n Ainda na segunda-feira, estreia do filme O outro lado do paraíso, baseado no livro autobiográfico de Luiz Fernando Emediato. Com 12 prêmios em festivais no Brasil e no exterior, é uma história real que fala de utopias, amor adolescente, política e golpe num país dividido em 1963. A trilha so-nora tem a participação especial de Milton Nascimento, que toca sanfona, violão e cavaquinho e pontua algumas cenas com seus vocalizes. Pré-estreia às 21h, no Kinoplex Leblon (av. Ataulfo de Paiva, 391 –Shopping Leblon). Para o credenciamento, enviar

nome, veículo, e-mail e telefone para [email protected]º/6 (quarta-feira) – n Novo en-contro Reinventar Jornalistas, desta vez com painel sob o tema Jornalismo empreendedor: como criar e aproveitar oportu-nidades na comunicação. Com Elena Martins, especialista em gestão de negócios, com quadro aos domingos na Rádio Globo; Guilherme Miziara, consultor sobre técnicas de comunicação e negociação; Valéria Aguiar, da Associação Comercial do Rio; e Virna Elias, professora da FGV. Das 9h às 13h, na ABI (rua Araújo Porto Alegre, 71, 7º). É necessário confirmar presença no mural do evento no facebook e preencher o formulário. Os cadastrados receberão confirmação da orga-nização do evento por e-mail. Ou-tras informações pelo [email protected].

rio dE JAnEiro

n Leida Reis, editora do Hoje Em Dia, deu partida à Páginas Editora, especializada em histórias de famílias. Segundo ela, “a editora oferece um profissional, escritor ou jornalista para coletar dados, fazer entrevistas e montar o livro. Mas também editará aqueles que já che-garem escritos”, em papel ou e--book. Por enquanto, o lançamento foi feito apenas nas redes sociais, mas um evento presencial deverá

acontecer no segundo semestre, ainda sem data marcada. Leida tem quatro livros publicados, incluindo A invenção do crime (Record, 2010) e O livro de cada um (Mandruvá, 2015), grande experiência no jor-nalismo e em curadoria literária, o que a impulsionou à decisão de criar sua própria editora. O contato pode ser feito pelo [email protected] O Portal Uai, que integra o gru-

po Diários Associados, lançou na última semana o canal de entrete-nimento Uai e+, guia dedicado a programação cultural que oferece conteúdos atualizados e de quali-dade sobre cinema, séries, tevê, teatro, música, artes visuais, livros, gastronomia, games e muito mais.

AgEndA-mg31/5 (terça-feira) – n A Abracom promove no Cine Theatro Brasil

Vallourec, em Belo Horizonte (av. Amazonas, 315), a partir das 9h30, o III Seminário Abracom Minas de Comunicação, para discutir os desafios da gestão da comunica-ção corporativa no mundo digital, a influência da hiperconectividade na rotina de pessoas e empresas, o crescimento da internet, das redes sociais e de smartphones. Inscrições com Karina Santos, pelo [email protected].

n Luiz Fernando Rocha deixou a Direção de Jornalismo do Hoje em Dia, onde estava desde outu-bro de 2014. Seu substituto ainda não foi definido.

E mAis...n Patrícia Dumont começou como repórter na editoria de Gestão e Negócios do Diário do Comércio, no lugar de Ná-

dia de Assis, que ocupava o posto desde março de 2011. Os contatos de Patrícia são [email protected] e 31-3469-2038.

minAs gErAis (*)

Luiz Fernando Rocha deixa o comando do Hoje em Dia

CurtAs-mgLeida Reis cria editora para contar histórias de famílias

(*) Com a colaboração de Admilson Resende ([email protected] – 31- 8494-9605), e Caroline Paiva ([email protected]),da Zoom Comunicação (31-2511-3111 / 8111)

Mais informações sobre esses e outros prêmios de jornalismo você confere em maispremiados.com.br.

n Foram anunciados nessa segun-da-feira (23/5) os vencedores do Prêmio Alltech de Jornalismo 2016. Na categoria Nutrição Animal, ven-ceu a reportagem Confinamento sem volumoso, produzida por Lívia Salvi Campos, Wilton Dias e Karoliny Santiago, da TV Anhan-guera/Globo (TO); em Negócios – Animais de produção e/ou com-panhia, o vencedor foi João Paulo Monteiro Santos, da revista Feed & Food, com a reportagem Sim, é possível; e na categoria Soluções para Agricultura, o primeiro prêmio foi para Nutrição na dose certa,

de Denise Saueressig, da revista gaúcha A Granja. Os vencedores ganharam, como prêmio, a oportu-nidade de participar de um evento nos Estados Unidos, com passa-gem aérea e estadia de três noites em hotel cinco estrelas inclusos. Mais informações e o resultado completo, com 2os e 3os lugares, em Mais Premiados.

E mAis...AMB – n Foi prorrogado para 16/6 o prazo para concorrer ao XI Prêmio AMB de Jornalismo. Promovido pela Associação dos Magistrados

Brasileiros, o concurso tem como objetivo reconhecer trabalhos que abordem a atuação do Poder Ju-diciário e da Magistratura. Podem concorrer reportagens veiculadas durante 2015, em sete categorias: Impresso, Televisão, Rádio, Web-jornalismo, Fotojornalismo, Asses-soria de Imprensa das associações filiadas à AMB e o Grande Prêmio AMB de Jornalismo – que este ano tem o tema Justiça contra a corrupção. Serão, ao todo, R$ 115 mil em prêmios, sendo R$ 15 mil para cada reportagem vencedora das categorias tradicionais e R$ 25

mil ao ganhador do Grande Prêmio. Mais informações em www.amb.com.br/premio/2016/.Embrapa – n Antes mesmo de confirmada a interrupção do Prê-mio Esso em 2016, anunciada em primeira mão na última edição deste J&Cia, outra iniciativa tra-dicional já havia comunicado ao mercado a suspensão de suas atividades neste ano. Em sua 14ª edição, o Prêmio Embrapa de Re-portagem chegou a abrir inscrições em outubro do ano passado, mas por causa de cortes no orçamento e indefinições na estrutura do atual

Alltech anuncia os vencedores de 2016

Governo Federal os organizadores viram-se obrigados a suspender o prêmio em 2016. Segundo a Secretaria de Comunicação da entidade ([email protected]), a previsão é que ele volte no ano que vem, com a reabertura das inscrições em outubro próxi-mo. Com isso, a temática deste ano (Defesa da agropecuária) e os trabalhos já inscritos seguem valendo para 2017. Concedido a profissionais de jornal, revista, tevê, rádio e internet, o Prêmio Embrapa distribuiu no ano passado

R$ 15 mil ao vencedor de cada categoria.Adpergs – n A Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul abriu as inscrições para o Prêmio Adpergs de Jornalismo 2016. Em sua quinta edição, a iniciativa traz como tema Defensoria Pública e acesso à saú-de, podendo ser inscritos trabalhos veiculados entre 7 de setembro de 2015 e 6 de setembro de 2016, nas categorias Impresso, Rádio, TV, Fo-tografia e Internet/Mídias Sociais. Apenas jornalistas registrados no

Ministério do Trabalho e Emprego poderão participar e concorrer aos mais de R$ 20 mil em prêmios, sendo R$ 3 mil para o primeiro colocado de cada categoria, R$ 1 mil para o segundo e R$ 300 para

o terceiro. O prazo para inscrição se encerra às 18h de 6 de setembro. Apesar de sua realização ser feita por órgão do Rio Grande do Sul, a participação é aberta a veículos e jornalistas de todo o Brasil.

AgendaConfira a agenda dos prêmios de jornalismo nos próximos dias: •29/05 - CNI: Encerramento das inscrições •03/06 - Paulo Octavio: Anúncio dos finalistas •06/06 - Abvcap: Encerramento das inscrições •13/06 - Estácio: Encerramento das inscrições •15/06 - Comunique-se: Encerramento da 1ª fase de votação •16/06 - AMB: Encerramento das inscrições (prazo prorrogado)

uma campanha

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n Jornal istas e blogueiros com pelo menos três anos de experiência podem inscrever--se até 31/7 para uma bolsa de participação na Conferência da Falling Walls Foundation – pla-

taforma para líderes em ciência, administração, política, arte e sociedade –, nos dias 8 e 9/11, em Berlim.u A bolsa cobrirá despesas de viagem, três noites de hospe-

dagem, taxas da conferência e alimentação. Os selecionados também terão acesso às inicia-tivas Falling Walls Lab e Falling Walls Venture.u Em 2015, Carlos Henrique

Fioravante, da revista Pesquisa, foi contemplado com a bolsa. A Falling Walls Foundation é patrocinada pelo Ministério da Educação e Pesquisa alemão, com o apoio de outras entidades.

n A International Women´s Media Foundation (IWMF), com apoio da organização sem fins lucrativos The Secular Society, abriu uma bolsa de reportagem para financiar histórias sobre mulheres, produzi-das por mulheres. A inciativa tem por objetivo promover reporta-gens inéditas sobre assuntos que

afetam as vidas de mulheres e garotas de todo o mundo. u O valor médio das bolsas é de US$ 5 mil, que podem ser usados para cobrir gastos com viagem, logística, vistos e pagamento de tradutores. Os financiamentos serão entregues nos meses de agosto, dezembro

e abril. Um comitê de avaliação se reunirá nesses três períodos para decidir quem vai conseguir o financiamento, por isso, propos-tas de pauta que dependam de um determinado tempo devem ser feitas com cautela. A IWMF

busca jornalistas que tenham três ou mais anos de experiência profissional. u As inscrições ficam abertas durante todo o ano e devem ser feitas através de um formulário online.

n Aos interessados em produzir reportagens sobre mudanças climáticas nas Ilhas do Pacífico, a Earth Journalism Network está oferecendo bolsa. O valor pode

chegar a US$ 1 mil, dependendo da proposta e do método de co-bertura. Um orçamento deverá ser enviado junto com a pauta. Veja mais.

n O Instituto de Jornalismo Internacional José Marti, que pertence à União de Jornalistas Cubanos, abriu convocatória para seu XI Seminário Internacional de Jornalismo e Turismo, em Havana, de 20 a 24 de junho. Os enfoques serão nos temas atuais

do turismo vinculado a esferas como economia, cultura, meio ambiente, novas tecnologias, gastronomia, patrimônio tangível e intangível e outros.u O seminário tem como públi-co-alvo profissionais da imprensa que se especializaram ou que

realizam a cobertura de turismo. Nos dias 20, 21 e 22, aconte-cerão visitas e palestras com profissionais do Ministério do Turismo Cubano.u O custo é de 295.00 CUC (pou-co mais de mil reais), que cobre a taxa de inscrição e hospedagem

por sete noites, com refeições in-clusas, na residência El Costillar de Rocinante, que pertence ao Instituto José Marti. Para fazer a inscrição, os interessados devem enviar um e-mail para [email protected].

n Com a ajuda do sistema Secu-reDrop, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) lançou uma plataforma digital pela qual é possível proteger jornalistas de violações à liberdade de impren-sa. SecureDrop é um sistema de código aberto para o envio de informações criptografadas que “permite vazamentos seguros e anônimos” para jornais ou outras organizações, explicou o CPJ em um comunicado. O financiamento para a plataforma é da Fundação para a Liberdade de Imprensa (FPF, na sigla em inglês).

u “Em uma época de ameaças sem precedentes ao jornalismo on e off-line, mediadas tecno-logicamente, a adoção desse sistema avançado pelo CPJ nos ajudará a proteger os jornalistas que precisam de mais ajuda”, diz o comunicado. “Nunca houve ma-neira mais segura de dizer ao CPJ sobre as violações da liberdade de imprensa em todo o mundo – ou solicitar apoio direto quando ocor-rem ameaças por reportagens”.u Mesmo que o CPJ não tenha sido informado de represálias contra jornalistas, seus represen-

tantes consideram que seguran-ça eletrônica é um tema a ser adotado pelos jornalistas. Nesse sentido, estudo recente observou que os profissionais na América Latina não têm conhecimento de segurança eletrônica suficiente e por isso não tomam medidas de proteção.u Para o lançamento da platafor-ma SecureDrop do CPJ, mem-bros do programa de tecnologia CPJ baseados em San Francisco (EUA) trabalharam durante meses com a FPF. Depois de testado, o sistema foi movido fisicamente

para a sede do CPJ em Nova York. Veja instruções para uso da plataforma.

E mAis...n A campanha Envelhecer sem Vergonha – qualidade de vida não tem idade, desenvolvida pela Ke-tchum para a farmacêutica Pfizer, foi destaque na Global PR Week Awards na categoria Corporate Social Responsability. Entregue em Londres no começo de maio, o prêmio é um dos mais importan-tes na área de relações públicas e mídias sociais do mundo.

CPJ lança plataforma para proteger jornalistas de violações à liberdade de imprensa

Cuba promove seminário sobre Turismo para jornalistas

Earth Journalism Network também oferece bolsa

intErnACionAis

Oportunidade de bolsa para participação de congresso na Alemanha

Bolsa de reportagem contempla mulheres que queiram contar histórias de mulheres

n Carlos Marchi está em fase de pesquisa para a produção de seu novo livro – uma biografia de Teo-tônio Villela. Empresário e político brasilero, Teotônio nasceu em 1917 e morreu em 1983, vítima de câncer. Participou ativamente do processo de redemocratização do País. u Marchi viajou esta semana para Maceió, onde entrevista filhos e amigos, além de pesquisar documentos e iconografia nos arquivos familiares e no acervo da Fundação Teotônio Villela.u “O livro será lançado em maio de 2017, quando se completará o centenário de nascimento de Te-otônio. Sairá pela Editora Record, a mesma pela qual lancei meus livros anteriores, Fera de Maca-bu (1998) e Todo aquele imenso mar de liberdade (2015), sobre o colunista de política Carlos Castello Branco, o Castelinho. Por enquanto, o livro tem o título provisório de Menestrel”, disse Marchi ao Portal dos Jornalistas. Ele foi amigo pessoal de seu personagem.

u “Desde já gostaria de fazer um apelo a todas as pessoas que fo-ram próximas a ele e se lembram de boas histórias envolvendo o Menestrel”, pede o autor. O con-tato dele é [email protected].

E mAis...n Wilson Fi-gueiredo lança De Lula a Lula: a arte de mon-tar governos com palavras cruzadas, no Rio de Janeiro (segunda-feira, 30/5, às 18h, no restaurante La Fiorentina, av. Atlântica, 458, no Leme). A sele-ção de artigos escritos durante os dois mandatos do presidente Lula mostra que o autor já percebia a instabilidade e as incertezas que hoje assistimos. A obra analisa a estreia da esquerda brasileira no poder e busca reativar o debate sobre os traços permanentes da tradição política brasileira e republicana, reconhecendo a

importância da ascensão de Lula em 2003. Temas ligados a sua biografia remetem à identida-de do Brasil e dos brasileiros: pobreza, migração, mobilidade social, potencial de invenção pela narrativa, e a força do pa-trimonialismo. Ao final da obra, Figueiredo faz uma análise sobre o protagonismo de Lula na con-dução das eleições presidenciais de 2010, até o momento em que Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil do então governo, torna-se a primeira mulher presidente do Brasil. Editado pela Gryphus, tem no prefácio as palavras de Luiz Werneck Vianna: “O ensaio fala de coisas já sabidas, mas tomam de assalto a consciência quando arrumadas de um jeito novo”.n Ex-editor do site Left Foot Forward e colunista do Interna-tional Business Times, o inglês James Bloodworth lançou The mith of meritocracy (Biteback Publishing) em que ataca a ideia da sociedade meritocrática, critica a cultura do trabalho não remu-nerado, que privilegia os ricos, e

diz que a origem de cada pessoa determina as oportunidades que ela terá na vida. Segundo ele, na Inglaterra os jovens ricos con-tinuarão pegando os melhores trabalhos não só por terem aces-so às melhores universidades mas porque são também os mais propensos a aceitar trabalhar de graça no início da carreira, praxe em grandes companhias. Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele disse que a tendência em áreas como publicidade, design e jor-nalismo fez da Inglaterra a capital do trabalho não pago na Europa: “Temos medo de reclamar pu-blicamente dessas propostas. Você acha que será visto como encrenqueiro e que perderá o trabalho. Corte esse papo furado sobre ‘ganhar exposição’ e ape-nas diga não”.Pingos nos is – n Na nota de J&Cia 1050 sobre o lançamento do livro A clínica – A farsa e os crimes de Roger Abdelmassih, grafamos de forma errada o sobrenome do autor, Vicente Vilardaga.

livros

Carlos Marchi prepara biografia de Teotônio Vilela

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n Bob Garfield, que há 15 anos comanda o programa On The Me-dia na WNYC (filial da NPR, rádio pública dos Estados Unidos, em Nova York) encerrará o Congres-so da Abraji de 2016 tentando responder à pergunta: O que vem depois da crise da imprensa?.u Em seu programa semanal, apresentado também por Brooke Gladstone, Garfield faz uma análi-se crítica de como a imprensa dos Estados Unidos cobre grandes temas de atualidade. u On The Media, no entanto, não é só sobre o conteúdo dos jornais: o jornalismo como modelo

de negócio frequentemente entra em discussão. É nesse programa que as estratégias das grandes empresas para voltarem a operar no azul são discutidas, bem como a interferência cada vez maior das redes sociais nos hábitos de consumo de noticiário.u Garfield é autor do livro The Chaos Scenario (2007), em que analisa o colapso da mídia de massa e da publicidade. As pre-visões apocalíticas que ele fez no livro sobre a economia da mídia na era digital acabaram por se tornar realidade.u Como palestrante, já passou

por mais de 37 países em seis continentes. No Congresso Abraji, Bob encerra também a viagem que ele e sua equipe farão pelo Brasil. Durante uma semana, junto à produtora Alana Casanova-Bur-gess, tentará entender as crises sanitárias, políticas e econômicas que o País atravessa e o papel que o jornalismo brasileiro tem desempenhado em meio ao caos.u Outra participação confirmada para o congresso é a de Caco Barcellos. Repórter referência da TV Globo, onde está à frente do Profissão Repórter, Caco falará sobre os dez anos do programa.

Sua sessão será às 9h do dia 25 de junho.u Para inovar, a edição deste ano também apostará na Abraji Talks, versão inspirada no modelo TED Talks. No dia 24/6, às 16 horas, qua-tro jornalistas – Conrado Corsalette (Nexo), Laura Diniz (Jota), Leandro Demori (Medium Brasil) e Mariana Castro (F451) – exporão em breves palestras os desafios da inovação no jornalismo e as dificuldades da sustentabilidade de novos projetos.u Seguem abertas as inscrições para o congresso, que tem o apoio do Portal dos Jornalistas e deste Jornalistas&Cia.

E mAis...n A Folha de S.Paulo informou nessa terça-feira (24/5) que passa-rá a publicar o conteúdo digital da revista piauí em suas plataformas digitais, o que inclui vídeos, pod-casts e blogs, além de uma parte do conteúdo da edição impressa.u Outro conteúdo da piauí que es-tará disponível no site da Folha é o da Lupa, agência de notícias criada para checar informações de decla-rações e que é dirigida por Cristi-na Tardáguila. A agência, como informou a Folha, “foi criada em novembro passado e, seguindo o modelo de startup, será ‘incubada’ ao longo de três anos na Editora Alvinegra, do empresário e docu-mentarista João Moreira Salles, que publica a piauí”. O acordo foi costurado pelo atual diretor de Redação da revista, Fernando de Barros e Silva, que trabalhou 23 anos na Folha, oito deles como editor de Política.n O Grupo Abril anunciou na última semana a criação de seu novo canal de vendas, o GoBox.

Baseado no modelo de clubes de assinaturas, o novo serviço oferecerá opções de caixas com produtos de marcas parceiras entregues periodicamente na casa do consumidor. A expectativa é de que a nova unidade de negócios alcance cerca de 200 mil assina-turas e fature R$ 250 milhões em três anos, o que seria a terceira maior fonte de receita da Abril. De acordo com o plano de assinatura escolhido, o valor pode variar entre R$ 20 e R$ 250 mensais.n A revista Glamour lançou o programa Na Real, na TV Glamour. A ideia é trazer à tona temas polêmicos que tiram o sono da equipe da revista e das mulheres em geral, sempre de maneira di-vertida e literalmente jogando “a real”. Os episódios contam com participação fixa da diretora de redação Mônica Salgado e das editoras Adriana Bechara, Bru-na Fioreti, Paula Merlo e Alline Dauroiz; além de uma celebridade ou influenciadora digital que tenha a ver com o assunto em questão.

n A revista Veja comunicou em sua edição de 21/5 a criação do serviço Mobile View, novo modelo de interação que soma o conteúdo digital ao impresso. Apontando a câmera de um celular ou tablet para as páginas da revista, o leitor terá acesso a conteúdos digitais. São vídeos e galerias de fotos e áudios que complementarão as reportagens em todas as edições da revista.n O Sacolão Brasil, o primeiro jornal de mentira do País, criado e editado por Fernando Mor-gado, tem uma curiosa matéria exclusiva: O lado menos sério do casamento, sobre a revista mais popular do mundo no gênero, que publica fotos que chocam e fazem rir. Tempo feio em Brasília revela que, como sempre, as coisas não andam bem no Planalto. Um novo livro ensina como aceitar o lado definitivo das coisas, em Nem tudo na vida tem conserto. Nico-lielo em sua charge garante que Dilma está “queimada” mesmo. Os colunistas do mês são Malvina

Hirada, Arthur Baskerville, Lallo Bloombury e Dado “Ringo” Miller.n A equipe de O Antagonista alerta em nota destacada no pró-prio site: “Um vigarista criou uma conta falsa de O Antagonista no Twitter.Publica coisas desmioladas para nos desacreditar. Estamos tomando providências”.n Érika Gimenes lançou este mês, com eventos em Belo Horizonte (MG) e em Campos dos Goytaca-zes (RJ), seu blog Vem por aqui, de entrevistas de viagem. Ela já tem gravadas e editadas mais de 40 entrevistas com apaixonados por viagens e uma lista de 100 cases e entrevistados. “A essência do Vem por aqui são as histórias únicas, sob a ótica de viajantes que ajudam a entender a magia e a diversidade de cada roteiro”, disse Érika em nota. n Estão abertas as inscrições para o Prêmio Ouvidorias Brasil 2016, organizado pelo Comitê de Ouvi-dorias da Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente. Mais informações no site da entidade.

CurtAs

Bob Garfield encerrará o Congresso Abraji 2016

n Começou a operar em 19/5 o novo site de André Haar. Com notícias sobre turismo, fotografia, culinária e música, paixões do jornalista, a página vem sendo editada pelo profissional em Por-tugal, onde estuda Comunicação e Gastronomia no Instituto Poli-técnico de Leiria desde janeiro, quando deixou a apresentação do jornal Rio Grande no Ar, da Rede Record/RS.

CurtAs-rsn A Campanha de Negociação

Coletiva 2016 do Sindicato dos Jornalistas do RS iniciou com uma assembleia geral da catego-ria, no último dia 20 de maio. No encontro, realizado no auditório da Associação dos Cronistas Esportivas Gaúchos, cerca de 20 profissionais aprovaram a pauta de reivindicações apresentada pela entidade. Entre os tópicos estão o reajuste da inflação acu-mulada no período (previsão de 9,31% para junho), aumento real de 5% e inclusão de cláusula para definição da data de pagamento

para o dia 5 de cada mês, e não mais o quinto dia útil, como praticam algumas empresas. Pagamento de vale-refeição, aumento do período de licença--maternidade de 120 para 180 dias e concessão de vale-cultura seguem sendo bandeiras de rei-vindicação do Sindicato.Registro-RS – n Morreu na noite de 21/5 Enio Rockenbach. Após o velório no domingo, o corpo foi cremado no Cemitério Metro-politano São José em cerimônia que contou com a participação

de familiares e amigos, a maioria deles jornalistas e radialistas. Vice-presidente da ARI durante muitos anos, Enio era uma figura conhecida e respeitada no meio, graças a uma longa trajetória pro-fissional, iniciada ainda nos anos 1950, em especial nos Diários Associados, grupo que incluía TV Piratini, Rádio Farroupilha e jornal Diário de Notícias, nos quais tra-balhou durante três décadas. Ele morreu aos 82 anos, em casa, vítima de falência de múltiplos órgãos.

rio grAndE do sul (*)

(*) Com o portal Coletiva.Net

n Marília Pedroza agora escreve a coluna Target, do Diário do Nor-deste, antes sob a responsabilida-de de Mara Cristina, dispensada no início de maio.

n A VSM divulga a festa de 18 anos do Centro Universitário Estácio do Ceará, com palestra de Mário Sérgio Cortella, nesta quarta-feira (25/5), no Teatro Via Sul.

n O RioMar Fortaleza, que desde 18/5 abriga a exposição O fantástico corpo humano, recebeu a visita de um grupo de 50 jornalistas. Entre eles,

Eliomar de Lima, Mara Cris-tina, Regina Carvalho, Alex Mineiro , Cintia Medeiros , Lauriberto Braga e Fábio Pizatto.

CEArá (*)

(*) Colaboração de Lauriberto Braga ([email protected] e 85-9139-3235), com RendahMkt& Com ([email protected] 85-3231-4239).

n A Casa Digital, agência comanda-da pelos sócios Luiz Villar e Felipe Barreto, anunciou a aquisição da FirstCom, de Luis Claudio Allan e Indio Brasileiro, que deixa a so-ciedade para se envolver em novos projetos na área de negócios e mar- keting. Pela nova estrutura, Allan e Luiz Villar assumem como diretores executivos, enquanto Felipe será o COO. Já os escritórios locais

seguem sob o comando de Jaime Filho (São Paulo) e de Nira Torres (Rio de Janeiro). Com a concretiza-ção do negócio, a FirstCom passa a fazer parte da holding Casa Corp, ampliando o leque de serviços das duas agências e a sinergia entre marketing digital, conteúdo e RP.n A In Press Oficina e a .MAP, agências do Grupo In Press, uni-ram-se para lançar Tendências

em Pauta, produto de análise de tendências dos grandes temas nacionais e setoriais. Podendo ser customizado de acordo com a realidade de cada cliente, o novo serviço apresenta um Painel de Riscos e Oportunidades produzi-do a partir das conclusões do IP Brasil, metodologia proprietária de análise de opinião feita pela .MAP, do Mapa do Poder, além de

pesquisa de opinião, com públicos qualificados, realizada pela In Press Oficina. Quando o predomínio for a área da política, será realizada pelo Congresso em Foco, site especia-lizado na cobertura do Congresso e de política no Brasil. Mais informa-ções com Patricia Marins (patrí[email protected]) ou Marilia Stabile ([email protected]).

Casa Digital compra a FirstCom. In Press Oficina e .MAP lançam Tendências em Pauta

Edição 1.052Página 8

Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Tel 11-3861-5280 • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected]) • Editor-Executivo: Wilson Baroncelli ([email protected]) • Editor-assistente: Fernando Soares ([email protected]) • As-sistente de redação: Mariana Ribeiro ([email protected]) • Editora-regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho, 21-2527-7808 ([email protected]) • Correspondente: Kátia Morais (DF), 61-3347-3852 ([email protected]) • Diagramação e Programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected]) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro, 11-3861-5283 ([email protected]) e Vinícius Ribeiro, 11-3861-5288 ([email protected]) • Assinaturas: Armando Martellotti, 11-3861-5280 ([email protected])

mEmóriAs dA rEdAção

Pedimos aos leitores que voltem a nos enviar colaborações para esta seção, pois nosso estoque está no fimn A história desta semana é uma colaboração de José Maria dos Santos ([email protected]), que foi repórter de 4 Rodas, editor de Claudia, Veja, Placar, Manequim e Guia Quatro Rodas, na Abril, e editor e colunista do Diário do Comércio, de São Paulo, entre outros. Ela se vale do gancho da suspensão do Prêmio Esso de Jornalismo este ano, após 60 anos de realização ininterrupta. E é um furo do passado, pois, até onde se sabe, a história nunca foi divulgada pela imprensa.

Anunciada na semana passada, a suspensão, aparentemente provisória, do Prêmio Esso de Jornalismo permite relembrar aquela que, salvo engano, foi a mais conturbada cerimônia de entrega dos diplomas nos seus 60 anos de existência. Era uma tarde, talvez em novembro de 1972, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Porém, antes de descrever o que se deu ali é necessário explicar as circuns-tâncias. O Brasil se encontrava em pleno governo do presidente Emilio Garrastazu Médici, que inspirou a expressão “anos de chumbo”. Os jornalistas, parti-cularmente os paulistas, ainda estavam chocados com a morte de Luiz Eduardo Merlino, 23 anos, ex-Jornal da Tarde e Folha da Tarde, ocorrida meses antes no DOI-Codi (Operação Bandei-rantes), na Vila Mariana. Apon-tado como subversivo, Merlino não teve tempo de responder as acusações, interrompidas no interrogatório.

A premiação transcorria de acordo com a programação esta-belecida. Após a entrega dos di-plomas, Raimundo Pereira pediu

a palavra. Ele era o chefe da equi-pe que produziu a célebre edição temática Amazônia, da revista Re-alidade, que vencera a categoria principal da premiação – o Esso de Jornalismo – daquela edição. Seu discurso, em princípio, soava protocolar: agradeceu à comis-são julgadora – Zevi Ghivelder (Bloch), Fernando Zerlotini (O Globo), Joelmir Beting (Folha de S.Paulo), José Hamilton Ribeiro (Abril), Fernando Rocha (A Tarde) – e à Editora Abril, que disponibi-lizara recursos para uma equipe de 16 jornalistas percorrer uma distância maior do que a da Terra à Lua, recolhendo um cartapácio de informações e 30 mil fotografias. Após apresentar esses números galácticos, Raimundo informou, inesperadamente, que gostaria de aproveitar a ocasião para ho-menagear Luiz Eduardo Merlino.

Houve um natural sobressalto no salão, pois se tratava de desa-fio público, portanto superiormen-te arriscado, às severas regras de censura do regime militar que havia ocultado a notícia. A rigor, a platéia, por ser do meio, já a conhecia fartamente pelos restritos canais clandestinos de

divulgação, fato que apenas tur-binou o espanto. Todos sabiam perfeitamente das previsíveis e graves consequências. No míni-mo, sobraria uma “cana” para Raimundo, que já sairia dali escol-tado por quatro ou cinco policiais que escondiam pistolas sob o pa-letó e metralhadoras nas pastas, como era do feitio da época, rumo às peruas Rural (Willys) ou Vera-neio (GM), veículos preferidos pelas forças de segurança para desempenhar tarefas desse tipo. Acresce que Raimundo, intensa-mente emocionado, não concluiu seu relato porque chegou ás lágri-mas à frente de todos. Caiu sobre aquele auditório uma atmosfera de tensão tal ordem espessa que se podia cortar com uma faca. Diversas pessoas invadiram o palco que fora improvisado para a cerimônia a fim de confortá-lo, formando, involuntária e incons-cientemente, um simbólico anel protetor ao seu redor.

Convém registrar que o presi-dente da Esso – não me recordo se o da unidade brasileira ou vindo diretamente do Texas, sede da empresa –, estava presente e contribuiu, com um toque pitores-

co, para ampliar a dramaticidade. Era um típico americano de pele clara e rosto avermelhado, que, pela perplexidade estampada, não tinha a menor ideia do que estava acontecendo. Girava sem parar a cabeça para todos os lados em busca de seus assessores, que, contagiados pelo nervosis-mo e, cientes da gravidade do momento, procuravam acalmar, melhor seria dizer disfarçar, o am-biente. Era como se mil olhos do SNI – Serviço Nacional de Infor-mações estivessem concentra-dos no local. O boss perguntava sem parar: “What is happening? What is happening?”.

A cerimônia dilui-se rapida-mente. Parece-me – não me recordo exatamente do desfecho – que todos saíram às pressas dali. Tenho a impressão de que Paulo Henrique Amorim (Veja), vencedor da categoria Melhor matéria de Economia, abraçava--se a Raimundo.

Merlino era uma figura doce, cujo bigode preto como as asas da graúna e os redondinhos óculos metálicos lhe davam o ar pensativo do poeta Fernando Pessoa.

Aquele Esso inesquecível...

Certa vez, o economista ben-gali Muhammad Yunus, Nobel da Paz e criador do Banco dos Pobres, se viu cercado por um grupo grande de jovens. Há anos, Yunus pregava a importância de que estudassem, largassem os eventuais subempregos e tives-sem uma profissão. Agora, for-mados, cobravam do incentivador famoso os sonhados empregos qualificados. Yunus, com sua tran-quilidade hindu, respondeu com uma pergunta: “Quem disse que vocês devem pedir emprego? Estamos no século XXI, a função de vocês é gerar empregos”.

Há seis meses, com as amigas Liana Melo e Valquíria Daher, lançamos o Projeto #Colabora. Uma plataforma jornalística di-gital, sem fins lucrativos, sem vinculação partidária, e que se propõe a enxergar o mundo com outros olhos. Acreditamos que ele pode ser mais criativo, tolerante, generoso e, principal-mente, colaborativo. Dias antes do lançamento resolvemos con-vidar alguns amigos para escrever reportagens ou artigos para o

projeto. Os temas eram livres, mas precisavam ser inéditos.

No início, tivemos cerca de 30 colaboradores. Eles vieram para a festa de criação do produto e, felizmente, nunca mais foram embora. Hoje são cerca de 130 e todas as semanas chega al-guém. São jornalistas, em sua maioria, mas também há muitos especialistas e gente comum que tem uma boa história para contar. Eles vêm de todos os cantos do País e de todas as partes do mundo. Gente jovem em busca de oportunidade e profissionais experientes que achavam que o jornalismo havia acabado e que nunca mais escreveriam na vida. Não dá para dizer exatamente que estamos gerando empregos, como defendia Muhammad Yu-nus, mas, sem dúvida, estamos fazendo a roda girar.

E essa, talvez, seja uma das lições que a crise econômica, a crise política e, principalmente, a crise da indústria jornalística nos traz. O mundo mudou. Os tempos das grandes redações, dos empregos perenes, do horá-

rio de entrar e da falta de horário para sair, das funções claramente definidas, acabaram. Não bas-ta saber escrever, editar e/ou fotografar. É preciso escrever, editar, fotografar, produzir vídeos, maximizar a audiência nas redes sociais, captar financiamentos, buscar apoios...

Quantos de vocês já não ouvi-ram essa frase numa redação? “Se eu gostasse de fazer contas não teria cursado jornalismo”. Pois é, hoje não dá para viver sem fazer contas. E não são apenas as de somar e subtrair. É preciso dividir tarefas e multiplicar o nú-mero de parceiros. E essa é uma segunda lição: o mundo é, precisa ser e será, cada vez mais cola-borativo. Ninguém vive sozinho. Quem ainda acredita na máxima do “faça o seu, que eu faço o meu”, está morto. Os quase 130 colaboradores que temos hoje, na verdade, são quase 130 empresá-rios, pequenos empresários, que trabalham em rede e fazem tudo isso ao mesmo tempo.

No último dia 18 deste mês, eu e um grupo de jornalistas

empreendedores estivemos na Associação Brasileira de Im-prensa (ABI) participando de mais um encontro do Reinventar JornalistasRJ. Guardadas as devidas proporções, repetimos a conversa que reuniu os jovens de Bangladesh e o Nobel da Paz. Sem a fundamental presença deste último para nos inspirar. Pedir emprego, gerar emprego, buscar atalhos, mudar de rumo, são temas que naturalmente angustiam os jornalistas neste momento.

Costumo dizer que muitos de nós estavam despreocupados, tomando um tranquilo banho de mar e foram tragados por uma onda gigante. Ainda estamos no meio do “caixote”, sem conse-guir botar os pés no chão e tirar a areia do rosto. Não sabemos exatamente o que vai acontecer. Pessoalmente, acho que duas coisas não mudaram e farão mui-ta diferença depois que a onda passar: qualidade e credibilidade. Quem seguir firme por essa trilha estará ainda mais forte para furar as próximas ondas.

EspECiAl

Hora de gerar empregosPublicado originalmente por Agostinho Vieira, em 16/5/2016, na edição 903 do Observatório da Imprensa, e aqui reproduzido com a concordância do autor