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PORTUGAL Ajuda e Cooperação para o Desenvolvimento da UE Eurobarómetro Especial 441 Novembro - Dezembro 2015 RESUMO DA ANÁLISE POR PAÍS 1 Em Portugal, mais de nove em cada dez inquiridos considera que ajudar as pessoas nos países em desenvolvimento é importante (93%), o que representa um dos mais altos níveis em toda a UE. Estão também entre os mais prováveis de concordar que lutar contra a pobreza nos países em desenvolvimento deve ser uma das principais prioridades da UE (78%). No entanto, menos de metade dos inquiridos diz que esta deve ser uma das principais prioridades do governo português (47%). Embora 66% dos inquiridos em Portugal considere que a ajuda ao desenvolvimento deve aumentar de alguma forma (em comparação com a média de 68% da UE), tem havido um afastamento deste ponto de vista (-4 pontos percentuais) e uma aproximação da opinião de que a ajuda não deve ser aumentada (+ 2 pp) ou que deve ser reduzida (+ 5 pp). No entanto, os inquiridos em Portugal (85%) são os mais suscetíveis, a seguir a Espanha e ao Chipre (ambos com 88%), de considerar a ajuda ao desenvolvimento uma forma eficaz de combater as migrações irregulares. A par com os da Lituânia, os inquiridos em Portugal são os mais suscetíveis de ter conhecimento do Ano Europeu para o Desenvolvimento (ambos com 30%), sendo que esta consciência aumentou significativamente desde 2014 (+ 11 pp). A proporção daqueles que ouviram falar dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável está logo abaixo da média da UE (33% contra 36%). Em média, os europeus consideram que a paz e segurança (41%), a saúde e a educação (ambos com 34%) são os desafios mais urgentes que os países em desenvolvimento enfrentam. No entanto, o panorama em Portugal é ligeiramente diferente. Aqui, os inquiridos são mais propensos a mencionar a saúde (46%), o crescimento económico, o emprego e desigualdade social (44% contra 26%), e só depois a paz e a segurança (43%). São menos propensos a mencionar questões relacionadas com as migrações (7% contra 12%). Em Portugal, mais de seis em cada dez inquiridos concorda que os indivíduos podem desempenhar um papel na luta contra a pobreza nos países em desenvolvimento (63%), embora apenas 16% estejam pessoalmente envolvidos em ajudar as pessoas nestes países. Menos de um em cada cinco (18%) está disposto a pagar mais por alimentos ou produtos desses países, o resultado mais baixo em todos os Estados-Membros, a seguir ao da Bulgária (15%). Em toda a UE, os inquiridos mais jovens (15-24 anos) têm geralmente uma atitude mais positiva em relação às questões de desenvolvimento do que os grupos etários mais velhos (com 25 ou mais anos). No entanto, esta tendência não é evidente em Portugal, onde existem relativamente poucas diferenças entre estes grupos. Sendo assim, é interessante notar que, ao contrário da UE como um todo, em Portugal é mais provável que os inquiridos mais jovens, por oposição aos mais velhos, estejam pessoalmente envolvidos na ajuda aos países em desenvolvimento (20% contra 15%) e que considerem que a ajuda ao desenvolvimento deve ser aumentada (72% contra 64%). 27.672 entrevistas 28 / 11 > 07 / 12 / 2015 1.022 entrevistas 28 / 11 > 07 / 12 / 2015 Metodologia: Entrevistas directas pessoais

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PORTUGAL

Ajuda e Cooperação para o Desenvolvimento da UE

Eurobarómetro Especial 441

Novembro - Dezembro 2015

RESUMO DA ANÁLISE POR PAÍS

1

Em Portugal, mais de nove em cada dez inquiridos considera que ajudar as pessoas nos países emdesenvolvimento é importante (93%), o que representa um dos mais altos níveis em toda a UE. Estão tambémentre os mais prováveis de concordar que lutar contra a pobreza nos países em desenvolvimento deve ser uma das principais prioridades da UE (78%). No entanto, menos de metade dos inquiridos diz que esta deve ser uma dasprincipais prioridades do governo português (47%).

Embora 66% dos inquiridos em Portugal considere que a ajuda ao desenvolvimento deve aumentar de algumaforma (em comparação com a média de 68% da UE), tem havido um afastamento deste ponto de vista (-4 pontospercentuais) e uma aproximação da opinião de que a ajuda não deve ser aumentada (+ 2 pp) ou que deve serreduzida (+ 5 pp). No entanto, os inquiridos em Portugal (85%) são os mais suscetíveis, a seguir a Espanha e aoChipre (ambos com 88%), de considerar a ajuda ao desenvolvimento uma forma eficaz de combater as migraçõesirregulares.

A par com os da Lituânia, os inquiridos em Portugal são os mais suscetíveis de ter conhecimento do Ano Europeupara o Desenvolvimento (ambos com 30%), sendo que esta consciência aumentou significativamente desde 2014(+ 11 pp). A proporção daqueles que ouviram falar dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável está logo abaixoda média da UE (33% contra 36%).

Em média, os europeus consideram que a paz e segurança (41%), a saúde e a educação (ambos com 34%) são osdesafios mais urgentes que os países em desenvolvimento enfrentam. No entanto, o panorama em Portugal éligeiramente diferente. Aqui, os inquiridos são mais propensos a mencionar a saúde (46%), o crescimentoeconómico, o emprego e desigualdade social (44% contra 26%), e só depois a paz e a segurança (43%). Sãomenos propensos a mencionar questões relacionadas com as migrações (7% contra 12%).

Em Portugal, mais de seis em cada dez inquiridos concorda que os indivíduos podem desempenhar um papel naluta contra a pobreza nos países em desenvolvimento (63%), embora apenas 16% estejam pessoalmenteenvolvidos em ajudar as pessoas nestes países. Menos de um em cada cinco (18%) está disposto a pagar mais por alimentos ou produtos desses países, o resultado mais baixo em todos os Estados-Membros, a seguir ao daBulgária (15%).

Em toda a UE, os inquiridos mais jovens (15-24 anos) têm geralmente uma atitude mais positiva em relação àsquestões de desenvolvimento do que os grupos etários mais velhos (com 25 ou mais anos). No entanto, estatendência não é evidente em Portugal, onde existem relativamente poucas diferenças entre estes grupos. Sendoassim, é interessante notar que, ao contrário da UE como um todo, em Portugal é mais provável que os inquiridosmais jovens, por oposição aos mais velhos, estejam pessoalmente envolvidos na ajuda aos países emdesenvolvimento (20% contra 15%) e que considerem que a ajuda ao desenvolvimento deve ser aumentada (72%contra 64%).

27.672 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015

1.022 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015

Metodologia: Entrevistas directas pessoais

27.672 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015 Eurobarómetro Especial 441

1.022 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015 Ajuda e Cooperação para o Desenvolvimento da UE

Metodologia: Entrevistas directas pessoais PORTUGAL Novembro - Dezembro 2015

1. IMPORTÂNCIA E ATITUDES EM RELAÇÃO À AJUDA E COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

QA1 QA5

QA7.2 QA7.3

2

27.672 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015 Eurobarómetro Especial 441

1.022 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015 Ajuda e Cooperação para o Desenvolvimento da UE

Metodologia: Entrevistas directas pessoais PORTUGAL Novembro - Dezembro 2015

2. BENEFÍCIOS DA AJUDA E COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

QA7.4 QA7.5

QA7.7 QA7.8

3

QA10 QA10.E

4

QA2 QA3

Metodologia: Entrevistas directas pessoais

27.672 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015

1.022 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015

PORTUGAL

4. CONHECIMENTO DO "2015 - ANO EUROPEU PARA O DESENVOLVIMENTO" E DESENVOLVIMENTO DE UMA FORMA GERAL

3. CONHECIMENTO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS NAÇÕES UNIDAS

Eurobarómetro Especial 441

Novembro - Dezembro 2015

Ajuda e Cooperação para o Desenvolvimento da UE

27.672 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015 Eurobarómetro Especial 441

1.022 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015

Metodologia: Entrevistas directas pessoais PORTUGAL Novembro - Dezembro 2015

Ajuda e Cooperação para o Desenvolvimento da UE

5. COMPREENDER OS DESAFIOS QUE OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO ENFRENTAM

QA4 QA4.C

6. EFICÁCIA DOS DIFERENTES TIPOS DE AÇÃO

QA9 QA9.1.F

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27.672 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015 Eurobarómetro Especial 441

1.022 entrevistas28 / 11 > 07 / 12 / 2015 Ajuda e Cooperação para o Desenvolvimento da UE

Metodologia: Entrevistas directas pessoais PORTUGAL Novembro - Dezembro 2015

7. COMPROMISSO E ENVOLVIMENTO PESSOAL COM O DESENVOLVIMENTO

QA7.1 QA7.1.F

QA6 QA8

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