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ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIRIO ECONMICO N 5569 DE 10 DEZEMBRO DE 2012 E NO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
Fotos:ArquivoEconmico
Empresascontratam maise pagam menos
Maiores Empresas
Nmero de pessoasempregadas nas 1000
maiores empresas subiuentre 2010 e 2011. Mas ocusto com o trabalho caiu.
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Exportaesaumentarammais de 10%
Vendas nos mercadosexternos cresceram mais3,7 mil milhes de euros.
Em 2010, a facturao totalfoi de 34,7 mil milhes.
Liderana da tabelanas mos
da Petrogal
o lder incontestvel hvrios anos. Para o Top 10
entraram duas novasempresas: a Autoeuropae a Estradas de Portugal.
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Segunda-feira 10 Dezembro2012 DirioEconmico III
E D I T O R I A L
P G I N A S 6 e 8
Resultados analisados lupaP G I N A S 4 e 5
Entrevista: Lus Reis, presidente CSPP G I N A 1 0
Opinio: Joo Vieira Lopes, CCPP G I N A 1 2
Opinio: Jos Eduardo Carvalho, AIPP G I N A 1 2
Saiba o que vai mudar na vidadas empresas em 2013P G I N A 1 4
As lderes nos sectoresP G I N A S 1 6 a 2 2
As 1000 Maiores EmpresasP G I N AS 2 4 a 3 9
s nmeros do desemprego
no param de aumentar. Mas
de 2010 para 2011 as 1000
maiores empresas nacionais
contrataram mais quatro mil
pessoas. Os nmeros
analisados pelo Dirio Econmico e porespecialistas da rea de gesto revelam
tambm outro dado: o custo com o trabalho
desceu 500 milhes de euros. So nmeros
que revelam os cortes feitos na administrao
pblica, certo. O ranking das 1000 maiores
inclui empresas como a CP, a Estradas
de Portugal ou o Centro Hospitalar de Lisboa
Ocidental. E de acordo com os dados
disponibilizados pela Coface Servios
de Portugal revelam ainda que em mdia,
e dito de forma simples, no ano passado
cada trabalhador das 1000 maiores empresas
ganhou menos mil euros por ano. Ser isto
j um sinal do ajustamento salarial to
necessrio boa evoluo da economia
portuguesa? Talvez. A questo que a
economia no est a evoluir propriamentebem. E se dados como o volume de negcios,
o capital e as exportaes aumentaram,
os resultados lquidos caram. E muito.
Por outro lado, o endividamento das grandes
empresas nacionais cresceu quase 12 mil
milhes de euros. Jos Paulo Esperana,
docente do ISCTE, no tem dvidas: O
aumento do endividamento preocupante,
em contraciclo com a tendncia das grandes
empresas de outros pases e reflectindo
o efeito conjugado de quebra das margens
operacionais e agravamento do custo de
capital. Tambm Jos E duardo Carvalho,
presidente da Associao Industrial
Portuguesa (AIP) faz questo, no seu artigo
de opinio, de falar sobre o endividamentodas empresas. E refere mesmo que as
dificuldades das PME em se financiarem
as est a sufocar. Mesmo s que eram
saudveis. Persiste um processo
de crowding out a favor do financiamento do
sector pblico (administrativo e empresarial)
e, dentro do sector privado, a favor
das empresas de maior dimenso,
que tem originado uma situao que se
avizinha perigosamente de um contexto
de credit crunch para as PME portuguesas.
Por outro lado, lembra o professor Jos Mata,
da Nova, o endividamento poder ter
como mote a expanso das empresas.
E isso positivo.
Uma coisa certa: o sufoco que vivem as
empresas nacionais poder no melhorar,a no ser que existam medidas que
incentivem o seu crescimento. No prximo
ano, veremos como est a sade destas
1000 grandes empresas nacionais.
Ajustamentos
salariais
O sufoco que vivem
as empresas nacionais
poder n o melhorar,
a no ser que existam
medidas que incentivem
o seu crescimento.
Custos de trabalho caram 500 milhesde euros, revelam os rankingselaborados pela Coface.
OPauloAlexandreCoelho
Conhea as lderesentre as 1000 maiores
Director: Antnio CostaDirector-executivo: Bruno ProenaSubdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa CarvalhoEditora: Irina MarcelinoRedaco: Antniode Albuquerque, Cristina Oliveira e Silva, Lgia Simes, Raquel Carvalho,Snia Santos PereiraProduo: Ana Marques (chefia), Artur Camaro, Carlos Martins e Joo SantosDepartamento Grfico: Drio Rodrigues (editor) e Ana Maria AlmeidaTratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenao), Paulo Garcia e Tiago Maia
Presidente: Nuno VasconcellosVice-presidente: Rafael MoraAdministradores: Paulo Gomes, Antnio Costa e Gonalo Faria de CarvalhoDirectorGeral Comercial: Bruno Vasconcelos
RedacoRua Vieira da Silva, n45,1350-342 Lisboa,Tel.: 21 323 67 00/ 21 323 68 00Fax: 21 323 68 01
IRINA MARCELINO
Top5mantm-seface ao anoanterior. Parao Top 10 entraram
a Autoeuropa e a Estradasde Portugal.
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IV Dirio Econmico Segunda-feira 10 Dezembro 2012
1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A SLOGO A SEGUIR AO TOP DEZ surge a BP Portugal,
liderada por Francisco Vieira. Fonte da empresa afirmou
ao Dirio Econmico, ter facturado em 2011, 1,9 mil milhes
de euros e que quer em 2013, continuar a apostar
na inovao e na qualidade, optimizando a cadeia logstica
e desenvolvendo parcerias estratgicas. Confirmou
ainda estar num processo de venda do negcio de GPL.
1O que destacaria nos dados do rankingdas empresas?
PauloFigueiredo
2Como explica, tendo em conta a necessidadede desavalacagem das empresas portuguesas,o aumento do endividamento?
3No ano passado houve um aumento do nmerode trabalhadores e uma diminuio do valor pago
pelo seu trabalho. um sinal de ajustamento salarial nas1000 maiores empresas?
Trs acadmicos ajudaram o Dirio Econmicoa perceber melhor os dados apresentadosnos rankings das 1000 Maiores Empresas.
Como um detective que olha para as pistas paratentar perceber o global, eis que se apresentamalgumas informaes curiosas. Uma delas
o facto do nmero de trabalhadoresdas grandes empresas ter aumentado.Mas os gastos com trabalho diminuram.
E se os valores das exportaes cresceram,assim como os financiamentos obtidos,os resultados lquidos e o VAB caram.
4Ao mesmo tempo nota-se um esforo no aumentode capital das empresas, mas tambm uma perdasignificativa do excedente bruto de explorao.Como comenta esta diferena?
Os nmeros das 1000 Maioresanalisados lupaOs nmeros das 1000 Maioresanalisados lupa
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Segunda-feira 10 Dezembro 2012 Dirio Econmico V
A SAINT GOBAIN surge a meio da tabela, mais precisamenteno 500 lugar. Em 2011 teve um volume de negciosna ordem dos 63,2 milhes de euros (subida de 4,7%) eum resultado lquido de 3,8 milhes (descida 8,9%). A SaintGobain, que hoje produz apenas vidros para automveise est instalada no espao da Covina, nos arredores de Lisboa,tem exportaes na ordem dos 47,1 milhes de euros.
NO MILSIMO POSTO da listagem das 1000 MaioresEmpresas surge a Multipessoal, empresa especializadaem trabalho temporrio, outsourcing especializadoe recrutamento e seleco. O maior accionistadesta empresa o Grupo Esprito Santo. Em 2011o volume de negcios subiu 32,5% e os resultadoslquidos caram 48,7%.
Empresas crescemem emprego
JOS MATA
Professor da Nova School of Business and
Economics
1 . O aspecto que me parecemais importante destacar o
facto de as 1000 Maiores Empresas estarem a crescer,quer em termos de volume de negcios quer em termos
de emprego. Dada a enorme contraco verificada noVAB e do Excedente Bruto de Explorao,no nadab-vio que estas expanses se estejam a fazer para reas denegcio que sejam hoje muito rentveis. A razo paraeste movimento pode ser a perspectiva de que estasreas venham a ser reas de negcio interessantes umavez que sejam passadas as dificuldades actuais. O factode estasmesmas dificuldadesse abateremde forma par-ticularmente aguda sobre empresas mais pequenas fazcom que este momento seja particularmente atractivopara as empresas que conseguem financiar essa expan-so o fazerem.
2. Apenascomos elementosque nos sodados difcildizer muito, mas o aumento do endividamento pode tera ver com o financiamento da expanso das empresas, e bom um sinal para as empresas que se estejam a con-
seguir financiar comcapitalalheio.
3. Estamos certamenteperante algum ajustamento.Asmaiores empresas incluem as empresas pblicas que fo-ram em grande medida foradas a este ajustamento. Noentanto,muitasempresas estode alguma forma a ajus-tar os seus salrios; quer na parte varivel dos salrios,quer nas novas contrataes, havendo mesmo casos emque as empresas esto a acordar redues na parte fixados salrios comoforma de evitar redues de emprego.
4. O valor das empresas no depende apenas do exce-dente realizado em cada momento, mas sim das expec-tativas de realizao de valor no futuro.Se existirem ex-pectativas fundadas de que, no obstante as dificulda-despresentes, irhaver criao de excedentes no futuro,
razovel investirnessas empresas.
H um serssimoproblema de liquidezFRANCISCO VELOSO
Professor da Catlica-Lisbon School of Business & Economics
1. Curiosamente, esta reduode custos ajuda desarmar o ar-gumento da iniquidade no Tri-bunal Constitucional sobre oimpacto que a crise estar a terno pblico e no privado: pelos
vistos, os cortes salariaisesto aafectar bastanteos privados.
2. H um serssimo problema de liquidez na economiaportuguesa. Isso explica a necessidade de financiamen-
O QUE SUBIU MAIS
Volume de negciosO volume de negcios das 1000 maiores empresas
nacionais foi, em 2011, de 154,6 mil milhes de euros.Em 2010, de 145,8 mil milhes e em 2009, de 127,1 milmilhes.
CapitalO capital das empresas foi de 26,070 mil milhes deeuros em 2011 e de 25,6 mil milhes de euros em 2010.
Nmero de empregadosO nmero de empregados das 1000 maiores empresasera 535.554 em 2011, 531.437 em 2010 e 528.910 em2009.
Valor de exportaesO valor das exportaes feitas pelas 1000 Maioresfoi de 38,4 mil milhes de euros em 2011 e de 34,7 milmilhes de euros em 2010.
Financiamentos obtidos
Os financiamentos obtidos foram de 86,7 mil milhesde euros em 2011 e de 74,067 mil milhes de eurosem 2010.
O QUE DESCEU MAIS
Resultados lquidosOs resultados lquidos fixaram-se em 6,3 mil milhesde euros em 2011, 12,6 mil milhes em 2010 e 4,8 milmilhes em 2009.
Excedente bruto de exploraoO excedente bruto de explorao foi de 16,9 mil milhesde euros em 2011 e de 22,6 mil milhes de eurosem 2010.
VABA VAB foi de 29,9 mil milhes de euros em 2011e de 36,2 mil milhes de euros em 2010.
Custo com pessoalO custo com pessoal foi de 13,4 mil milhes de eurosem 2011 e 13,9 mil milhes de euros em 2010.
Os nmeros das 1000 MaioresEmpresas Nacionais
>>
>>
to. Hum acumularde atrasos depagamentos,queacrise no ajudou. As empresas de construo so amelhor evidncia disto. Tendo contas para pagar eno tendo recebido dos clientes, no h outra alter-nativa que recorrer ao endividamento. De salientarque o EBE(ou preferivelmente o EBITDA, que qua-se o mesmo) , defacto, umindicadordo valor(cashflow operacional)geradona empresa.Mas o valor fi-nanceiro das empresas no se limita a um ano, masao valor esperados destes cash flows no futuro.Nesse sentido, a quebra em um ano no deve, por sis,fazer soar sinaisde alarme. Assimcomoa ligaoentre aumento de capital e valor da empresa no umaligaodirectae imediata.
3. Toda a nuvem negra tem uma linha de prata:estamos com empresas mais capitalizadas (3.), maisvendedoras (1.), com trabalhadores mais eficientes(1. e 4.) e mais competitivas (7.). Mas a nuvem nodeixa de ser negra, porque temos menos rentabili-dade, maisendividamento,menos cash-flow ope-racional.
Endividamento preocupante
JOS PAULO ESPERANA
Docente no ISCTE
1. O aumento do endivi-damento preocupante,e m c o n t r a c i c l o c o m a
tendncia das grandes empresas de outrospases e reflectindo o efeito conjugado de que-bra das margens operacionais e agravamentodo custo de capital;
2 e 3 . O ajustamento salarial confirma-sepela quebra mdia de 4,5% nas remuneraespor trabalhador das 1000 maiores empresasentre 2010 e 2011. O mais surpreendente o li-geiro acrscimo do nmero de trabalhadoressugerindo uma possvel variao da composi-
o da fora de trabalho nas empresa commaior peso da mo-de-obra menos snior emenos qualificada. O peso da massa salarialno total da facturao, inferior a 9% e emqueda acentuada face aos 9,5% de 2010, de-monstra um nvel muito reduzido de contri-buto para o valor acrescentado do Made inPortugal e um baixo nvel de investimentointerno em I&D.
4. O mais preocupante a variao negativado VAB e excedente bruto de explorao. Umadas explicaes pode ser a reduo das mar-gens que resulta da substituio do mercadointerno pela exportao, em que a entradapode estar a fazer-se custa de baixa de pre-os. Nesta conjuntura, a medida em debate da
reduo do IRC para 10% poderia ter um efeitomuito positivo de levar ao estabelecimento emPortugal de um maior nmero de grandes em-presas incluindo o regresso de algumas queentretanto se deslocalizaram.
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VI DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012
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>> Petrogal lidera ranking e torna a Galp Energia a maior exportadora nacional
A Galp Energia a maior exportadora e a maior empresa nacional. Ferreira deOliveira, CEO do Grupo, disse ao Dirio Econmico que a produo das refinariaspermitiu empresa atingir um volume de exportaes de 2,4 mil milhes de euros.J o volume total de exportaes foi de 3,9 milhes de toneladas de produtosque seguiram para mais de 30 destinos, nos quais se destacam os EUA, Gibraltar,
Pases Baixos e Mxico, diz, prevendo um aumento desse valor nos prximosanos, muito por conta do investimento de 2,1 mil milhes de euros nas refinariasdo grupo, dos quais 1,4 mil milhes na converso das refinarias em Portugal.Quanto estratgia de crescimento para 2013, esta continuar centradanos projectos de crescimento na rea de Explorao & Produo, nomeadamenteno desenvolvimento da carteira de projectos no Brasil, Angola e Moambique.
Petrogal
RAQUEL CARVALHO
PauloAlexandreCoelho
>> Vendas ascendem
aos 2,4 mil milhes
de euros at Setembro
2011 foi um ano de viragempara a Sonae MC, que decidiuabsorver a marca Modelo,na marca Continente. O balanoque fazem positivo. Fonteoficial da empresa disse aoDirio Econmico que houve
um reforo da quota de mercadoe que foi o operador que maiorganho registou em Portugal. Jeste ano as vendas superaramos 2,4 mil milhes de eurosat Setembro, com um aumentode 0,8%. Um desempenhosuportado em parte pelaabertura de uma nova lojaContinente Modelo e de quatroContinente Bom dia. Alm denovos espaos, a Sonae MCaposta na inovao, em manterpreos mais competitivos e emoferecer poupanas efectivaspara os clientes, frisa a fonte,destacando o relevante papeldo Carto Continente nesseobjectivo. J so mais
de trs milhes os utilizadoresdo carto, que est na basede cerca de 90% das vendas.J a marca prpria representa31% das vendas nas categoriasrelevantes.
Modelo Continente
>> EDP com trs empresas no top
O grupo EDP tem trs empresas no top ten das maiores empresas nacionais. AEDP Servio Universal ocupa a 2 posio, a EDP Distribuio a 3 e a EDP o 6lugar. Fonte oficial do grupo admitiu que 2012 est a ser difcil, registando-sediminuio da energia vendida, em especial no mercado empresarial, em funoda sada de clientes para o mercado liberalizado, face extino das tarifasreguladas. Mesmo assim, destaca que os resultados demonstraram uma granderesilincia, muito por culpa dos negcios internacionais no Brasil e EstadosUnidos. Para aliviar os efeitos da crise, o grupo quer reduzir custos no valorde 130 milhes por ano em todas as geografias onde opera, sendo que nosprimeiros nove meses de 2012 foram alcanados 58 milhes de eurosde poupana, adianta a fonte. O esforo de poupana inclui aindaum plano de reduo do quadro de efectivos na Pennsula Ibrica,diz, no estando previstos quaisquer despedimentos. Para 2013, so
muitos os projectos em marcha. A EDP Servio Universal vai continuara apostar na proximidade com os clientes, disponibilizando vrios canaisde acesso, onde se destaca a rede de lojas, o centro de contacto telefnicoe a internet e na aposta na poupana de energia, revela a empresa,acrescentando antever uma quebra no volume de vendas a clientesfinais e um novo crescimento da produo em regime especial.No que toca EDP Distribuio, a aposta mantm-se nas redes inteligentes,cujo o principal exemplo o projecto InovGrid, que desenvolveu em vora,e que j hoje um projecto de referncia na Europa, ressalva fonte da empresa,que informa que em 2013 o projecto ser estendido a mais de 100 mil clientesde vrias cidades de Portugal continental. De referir que EDP Distribuiopretende investir 1,4 mil milhes de euros na rede elctrica at 2016, sendoque este ano atingir os 300 milhes.
Grupo EDP
>> Pingo Doce aumenta vendas em 3,6%
O Pingo Doce, que representa 28,5% das vendas do grupo Jernimo Martins,que detm ainda as insgnias Recheio e Biedronka, na Polnia, viu as suas vendasaumentarem 3,6% nos primeiros nove meses do ano, sendo de realar o factode, no primeiro trimestre, a abertura de cinco novas lojas ter contribudopara um crescimento de 2,5% das vendas. J em 2011, o Pingo Doce tinha aberto
nove lojas e remodelado oito, num investimento total de 38 milhes de euros.O ano passado, a insgnia aumentou as vendas em 4,2%, para os 2,9 mil milhesde euros, com a marca prpria a registar um aumento de 41,4% nas vendas.Para os bons resultados do Pingo Doce, muito contribuiu a aposta nas MealSolutions, tendo o Take Away vendido mais de 29.500 toneladas de comidae os restaurantes servido mais de 3,5 milhes de refeies.
Pingo Doce
BrunoBarbosa
PauloAlexandreCoelho
PaulaNunes
2
1
4
5
3
6
AntnioMexia estno
comandodogrupoEDP.
Ferreirade Oliveira
CEOdoGrupoGalpEnergia.
PedroSoares dos Santos
CEOdoJernimoMartins.
PauloAzevedo
CEOdaSonae.
Petrogal mantm-se lder incontestvelO T O P 1 0 D A S 1 0 0 0 M A I O R E S
As cinco maiores empresas mantm-se face a 2010. Conhea um pouco melhor as suas estratgias.
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VIII DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012
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PaulaNunes
>> Autoeuropa com quebra de produo em 2012De Janeiro a Outubro de 2012 a VW Autoeuropa produziu 101.467 automveis,
menos 11,1% que no perodo homlogo do ano anterior, sendo que em 2011 saram
das unidades de produo de Palmela 133.100 veculos, com um volume de vendas
de 2.246 milhes de euros. Para 2013, fonte da empresa diz no ser possvel
adiantar nmeros. Apenas refere que em Janeiro se produziro 550 carros
por dia e haver 22 dias de paragem na produo, que este ano, atingiro os 44
dias. Esta uma possibilidade que a empresa acordou com os trabalhadores
e que permite flexibilidade laboral. Com este acordo, a segunda maior exportadora
do Pas consegue garantir os postos de trabalho e adaptar a produo
s encomendas recebidas. A mesma fonte garante ainda que a paragem
da produo no pe em causa o pagamento dos 14 meses aos colaboradores.
VW Autoeuropa
>> 75,5 milhes de investimento
A Repsol Portuguesa, lideradapor Antnio Calada de S, vai
investir 75,5 milhes de euros na
nova rea de negcio de explorao
e produo de gs nos prximos
anos, estando actualmente com um
projecto de explorao no Algarve.
Fonte da empresa diz que esto
a ser estudados os dados ssmicos
recolhidos este ano e antecipa
a previso de um furo em 2014.
Em 2011, as trs principais
empresas do Grupo Repsol
em Portugal, (a Repsol, a Repsol
Polmeros e a Repsol Gas Portugal),
facturaram mais de trs mil
milhes de euros, prevendo-se
um valor aproximado este ano.
A empresa destaca o investimento
que est a ser feito na Unidadede Negcios de Novas Energias no
projecto da sociedade Windplus SA,
elica offshore ao largo da Pvoa
do Varzim e o projecto de gerao
de emprego para deficientes.
Repsol Portugal
>> Proveitos de 2,3 mil milhes de eurosAs greves dos pilotos e dos controladores areos realizadas em 2011 tiveram
um impacto negativo de cerca de 25 milhes de euros para a TAP. Mesmo assim,
a companhia area aumentou em 4,2% os proveitos, atingindo os 2,3 mil milhes de
euros. A empresa contrariou os efeitos negativos, devido ao aumento da operao
em 5,9% e da rede. Antnio Monteiro, director de comunicao e relaes pblicas,
ressalva, sobre isso, que apesar desse aumento, os custos foram de 1.356 milhes,
menos 0,7% do que em 2010. Excepo feita aos gastos com os combustveis,
que em 2011 atingiram os 717 milhes de euros, contra os 523 milhes de 2010.
Para este ano, a TAP prev atingir um resultado equilibrado, controlando custos e
ganhando eficincias. Sobre o processo de privatizao, a empresa declara apenasque o accionista est a reforar a ideia de salvaguarda dos interesses nacionais.
Transportadora Area Portuguesa
>> procura da sustentabilidadeA Estradas de Portugal est a viver uma fase de mudana, onde uma das
prioridades assegurar a sustentabilidade financeira a longo prazo, assume
fonte da empresa. Isso, passa, diz, pela reduo do desequilbrio entre as receitas
e as despesas, atravs da renegociao das concesses, pelo aprofundamento
do processo de empresarializao, e pelo desenvolvimento da oferta de servios
e de proximidade. A mesma fonte frisa que com as renegociaes que estoem curso com os parceiros privados, referentes s PPP, a EP espera diminuir
os encargos previstos, estimando-se uma poupana superior a 1,3 mil milhes
de euros. Para 2012, a EP prev uma receita de cerca de 750 milhes de euros,
referentes s portagens e contribuio do servio rodovirio, o que representa
um acrscimo de 10% relativamente a 2011.
Estradas de Portugal
PauloAlexandreCoelho
PaulaNunes
PauloAlexandreCoelho
87
9 10
AntnioMelo Pires
est frente daVW Autoeuropa.
FernandoPinto,presidentedaTAP.
AntnioRamalhoconduz
a Estradasde Portugal
AntnioCalada
dirige osdestinos
daRepsol Portugal.
Autoeuropa e EP entram para o Top 10
O T O P 1 0 D AS 1 0 0 0 M A I O R ES
TAP caiu do sexto para o oitavo lugar e Repsol mantm-se em nono lugar.
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X DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012
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Precisamosde mais empresasinternacionaise industriaisPara Lus Reis, a economia do Pas seria maisequilibrada com mais empresas como a Autoeuropa.
SNIA SANTOS PEREIRA
presidente da Confederaodos Servios de Portugal,Lus Reis, demonstra fortepreocupao com o impactodas medidas de austeridadena procura interna e no de-semprego. Na sua opinio,
h demasiado optimismo nas projeces ma-cro-econmicas para o prximo ano. im-prudente, diz, pe o Pas sucessivamente acorrer atrs do prejuzo.
No rankingdas 1000 maiores a operar em Por-
tugal surgem duas empresas de retalho nos pri-meiros cinco lugares. um bom retrato da eco-nomiaportuguesa?Esse ranking iguala todos ospases quandoa base so as vendas. As empresas de retalhoacumulam necessariamente grandes volumesde negcio.Isso acontecesobretudo em pasescomo Portugal, e com dimenso semelhante aPortugal, e onde no h um tecido industrialmuito forte, com empresas instaladas degrande dimensoque consolidam as contas nopas. A nica preocupao que esse rankingnos deve causar de no termos mais empre-sas sobretudo de carcter internacional e in-dustrial. Se Portugal tivesse mais trs ou qua-troempresas do tipo da Autoeuropa eventual-
mente a nossa economia estaria muito maisequilibrada.No por defeitodas empresas deretalho, porque no h grandes empresasmultinacionais a fazeresse papel.
A confederao a que preside quer ter assentona concertaosocial.Porqu? As empresas noestorepresentadaspor outras estruturas?Ns entendemos a concertao social e tam-bm o Conselho Econmico e Social (CES)como rgos cujopropsito escutar a econo-mia e a sociedadecivil para poder tomar deci-ses combase nessa escutaactiva. A confede-rao representa mais de 20% do PIB, mais de250 mil empregados, tem 25% das empresasdo PSI 20 e representa um tero do IVA cobra-do no pas. So nmeros que falam por si em
termos da dimenso do sector e da sua rele-vncia em termos econmicos. Nenhuma ou-tra confederao tem esta rea dos serviosmodernos as telecomunicaes, os trans-portes expresso, a sade privada, os centroscomerciais, o retalho alimentar e no alimen-tar Algumas destas empresas procuraram
PauloAlexandreCoelho
O
activamente integrar-se na Confederao doComrcio e Servios mas no conseguiram.No somos ns que queremos estar no CES ouna concertao social. O que ns fazemos interrogarmo-nos: pode o CES e pode a con-certao social considerar-se completa semescutar activamente esta confederao, quetem uma dimenso superior maioria dasconfederaes representadas hoje na concer-tao social? Acreditamos que esta questoser resolvida mais tarde ou mais cedo. Sem-pre dissemos que este percurso era um per-curso de longo prazo. um percurso inclusi-vo, ns no queremos substituir ningum.Achamos que existe espao para quem l est.O que no compreendemos que esse espaono seja alargado a quem tem a dimenso e o
relevo quens temos.
A confederao tem um processo a correr emtribunal porno tersido aceiteno CESA apreciao da nossa candidatura ao CES nofoi feita em termos correctos e reagimos daforma normal. Mas temos expectativa de po-
der estar noCESa tempo deessaaconoterde ser julgada.
Como antev a evoluo da economia face smedidas de austeridade anunciadas para 2013?Com muita prudncia e preocupao. Umadas consequncias da situao em que vive-mos a imprevisibilidademacro-econmica enesse contexto deveria vigorar o princpio daprudncia e no o princpio do optimismo. Oque ocorre precisamente o oposto. H muitooptimismo relativamente contraco doproduto, contraco da procura interna, contraco do consumo, sobre o efeito dasmedidas fiscais e issoconstri um quadroma-cro-econmico que altamente improvvel.Quando olhamos para as previses macro-
econmicas que sustentam o Oramento deEstado (OE)para 2013, em termos destes indi-cadores principais procura, consumo, de-semprego , encontramos uma dose de opti-mismo que quase nos atrevemos a classificarde imprudente e que nos pe como pas su-cessivamentea correr atrs do prejuzo.
A nicapreocupaoque esse rankingnos deve causar de no termosmais empresassobretudode carcterinternacionale industrial.Se Portugaltivesse mais trsou quatroempresas do tipoda Autoeuropa,eventualmentea nossaeconomia estariamuito maisequilibrada.
E N T R E V I S T A LUS REIS, PRESIDENTE DA CONFEDERAODOS SERVIOS DE PORTUGAL
LusReis:Quandoolhamosparaas previsesmacro-econmicas
quesustentamo Oramentode Estadopara 2013encontramos
umadosede optimismoquequase nosatrevemosa classificarde imprudente.
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XII DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012
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de todos conhecida a dinmica deterciarizao da economia portuguesa.Associados tradicionalmente aomercado interno e componente notransaccionvel da economia, osservios foram transformados pelaGlobalizao, que alterou as fronteiras
do transaccionvel e no transaccionvel
ao vir acrescentar s exportaes outras formasde vendas no exterior que proporcionam rendimentosde factores ao nvel da balana corrente.Assim, principalmente desde o incio do sculo, assistiu-se a uma contribuio crescente deste sectoreconmico para o saldo da Balana Corrente, comprincipal destaque para os servios prestados pelasindstrias de rede, os servios de base tecnolgica eainda os fornecidos por empresas. Falamos de serviosde engenharia, arquitectura, consultadoria informticae integrao de sistemas, produo de software,outsourcing, servios partilhados, de franchising,entre outros. neste contexto que a Confederao do Comrcio eServios de Portugal tem defendido uma forte apostanestes sectores. Para isso tem desenvolvidos mltiplasiniciativas.
No entanto, apesardo dinamismo de muitas empresas,a complexa situao em que vivemos exige a adopode polticas pblicas que contribuam para expandir apresena destes sectores nos mercados externos. Emconcreto, so necessrias polticas que promovam: Novas e renovadas actividades de bens e servioscom uma forte incorporao de valor acrescentadonacional e com baixa dependncia de inputs(nomeadamente energticos) importados; A criao de actividades nas reas da cultura,da sade e bem estar e do lazer, nomeadamente,que, actuando numa lgica de clusters fomentem aatraco de no residentes e contribuam para reduziros nossos desequilbrios com o exterior; Uma aposta no sabere na prestao de serviospersonalizados s empresas consolidando um tecido
de PME intensivas em conhecimento; Investimento inovador em infraestruturasde comunicao que permitam que servios notransaccionveis deixem de o ser e infra-estruturaslogsticas que tornem, porum lado, a nossa balana detransportes positiva e, por outro, criem condies paraque o pas potencie a sua geografia e desempenhe umpapel relevante na intermediao de pessoas e de bens.Potenciar a criao de plataformas que permitam gerirredes de empresas colocando as grandes empresas,onde o Estado, tem participao estratgica, ao serviodessa mesma rede pode dar um contributo significativopara uma estratgia de internacionalizao das PME. No sistema de ensino e formao fundamentalajustar programas realidade do sector dos servios.Estamos convictos que no basta apostarnumadinmica de exportao para ter sucesso. A definio
de uma estratgia exportadora para ter possibilidadesde sucesso implica renovaro perfil do nosso sectorexportador apostando em novos produtos e aprofundara tendncia para aumentar o peso dos serviosnas exportaes, actuando numa lgica de redeaproveitando as complementariedades possveisentre empresas.
Renovando o perfil
exportador
JOO VIEIRA LOPES
Presidente da Direco
da Confederao de Comrcio
e Servios de Portugal
Apesar do dinamismo
de muitas empresas,
a complexa situao
em que vivemos exige
a adopo de polticas
pblicas que contribuam
para expandir a presena
destes sectores
nos mercados externos.
fundamental aumentar o peso dos serviosnas exportaes portuguesas.
O P I N I E S
ecentemente, o BCE, atravs deum dos membros do seu ConselhoExecutivo, afirmava que no vejouma crise de crdito em Portugal.Esta afirmao ilustra bem o
desconhecimento que a troikarevela sobre a actual realidadeda economia portuguesa, ou traduzir a convicode que o processo de desalavancagem do crditoem Portugal tem de seguir o seu caminho, custe oque custar. Nem que custe um contexto sufocante datesouraria das empresas em que vive a generalidadedas empresas portuguesas, que afecta no s asempresas financeiramente mais dbeis, mas tambm,e de forma crescente, que comea a atingir o ncleomais saudvel e dinmico do tecido das PME.Fruto da escassez de liquidez que continua a afectaro sistema financeiro e a obrigatoriedade de umaaterragem muito acentuada do grau de alavancagemdas empresas em Portugal, o crdito tem vindo afaltar. Em paralelo, persiste um processo de crowdingout a favor do financiamento do sector pblico
(administrativo e empresarial) e, no privado, a favordas empresas de maior dimenso, que tem originadouma situao que se avizinha perigosamente de umcontexto de credit crunch para as PME portuguesas.Podero acusar que se trata de uma viso da AIPmarcada por interesses corporativos e influenciadapor excesso de proximidade com os empresrios. verdade que a AIP faz um esforo permanente parase manter sempre atenta aos empresrios que todosos dias nos procuram, transmitindo a sua situao.Mas a nossa percepo da realidade empresarialem matria de crdito confirmada pelo Bancode Portugal (BdP) que, atravs do seu BoletimEstatstico todos os meses nos fornece o retrato dasituao. De acordo com os dados que mensalmenteeste regulador vem divulgando, o stock de crdito
concedido s empresas tem vindo a decrescer deforma significativa. Nos ltimos doze meses (Outubrode 2011 a Outubro de 2012), o crdito concedido sempresas desceu 8,3%. O crowding out em desfavordas empresas de menor dimenso igualmenteconfirmado por estes dados da Central deResponsabilidades de Crdito do BdP, j que ocrdito s PME desceu mais de 11%. Isto significaque, nos ltimos doze meses, o financiamentobancrio das PME desceu mais de dez mil milhesde euros. A situao de escassez de crdito jcomeou a ter efeitos no nvel de incumprimentodo financiamento existente. De acordo com a mesmafonte, os crditos vencidos passaram de 8%em Outubro de 2011 para 13% em Outubrode 2012 e o nmero de PME em incumprimento neste momento de quase 30%.
Conhecemos as causas da situao e no negamosa inevitabilidade de desalavancagem do crditos empresas, que dever porm abranger as famliase, sobretudo, o Estado. O que no podemos aceitar que o processo de ajustamento se faa em desfavordo sector empresarial privado e, dentro deste,com discriminao negativa das PME.
Financiamento de PME:
um problema quepersiste e se agrava
JOS EDUARDO CARVALHO
Presidente da Associao
Industrial Portuguesa
Persiste um processo
de crowding out
a favor do financiamento
do sector pblico
(administrativo
e empresarial)
e, no privado, a favordas empresas de maior
dimenso, que tem
originado uma situao
que se avizinha
perigosamente
de um contexto de credit
crunch para as PME
portuguesas.
As PME saudveis e dinmicas tambmesto a sufocar com falta de financiamento.
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XIV DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012
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O que vai mudar na vida das empresas2013 ano de mudanas. Desde impostos a regras laborais, so vrias as alteraes esperadas.
CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA E LGIA SIMES
o prximo ano, as empresaspodem contar comvriasno-vidades. Entre as alteraesfiscais, o pagamentos de sub-sdios em duodcimos e o fimde quatro feriados, so vriasas mudanas que vo afectar
a vida dosempresrios.Saiba o quemuda.
1 Subsdios pagos em duodcimosAindano se sabe quando entraem vigor,mas
a proposta que deu entrada no Parlamentoprev que os efeitos reportem a Janeiro. Em2013, as empresas tero de pagar metade dosubsdio de frias at ao incio das frias e orestante em duodcimos. Tambm 50% dosubsdio de Natal deve ser repartido ao longodo ano, sendo os restantes 50% devidos at 15de Dezembro. Este regime ser obrigatriopara contratos sem termo e prevalece sobrenormas de convenes colectivas e contratosde trabalho, a no ser que as partes decidamde outra forma e assinem um acordo j depoisda entrada em vigor da lei. O pagamento re-partido tambm pode abranger contratos atermo e temporrios se houver acordo. Estaproposta ainda est sujeita a mudanas.
2 Empresas podem fechar em ponteO Cdigo do Trabalho j est em vigor mas hregras que s comeam a produzir efeitos em2013. Assim, no prximo anosero eliminadosos feriados de Corpo de Deus, 5 de Outubro, 1de Novembro e 1 de Dezembro. Tambm de-saparecem os trs dias adicionais de frias que
BrunoBarbosa
Nhojeexistemligados assiduidade.As empre-sas podero ainda encerrar em dia de pontedesde que comuniquem essa deciso at 15 deDezembro deste ano. Os trabalhadores devemdepois compensar esse dia de encerramentonoutraaltura ou perdemum diade frias.
3 Indemnizaes ainda v o descer maisEst previsto no memorando assinado com atroika: as compensaes por despedimentodevem baixar para o valor da mdia europeia,
que se situa entre oito e 12 dias por ano decasa. Os prazos de entrada em vigor j derra-param mas o corteno est esquecido.
4 Mais para subsdio de desempregoA partirde Janeiro, a taxa contributivade em-presrios em nome individual, administrado-res e gerentes vai aumentar para 34,75%. Istoporque estas pessoas tambm tero direito asubsdio de desemprego. Mas apesar de osdescontos subirem j em Janeiro, de esperarque o subsdios estejade facto disponvel em2015 j que a proposta inicial exige dois anosde contribuies. Em 2013, dever comear aproduzir efeitos o subsdio para trabalhadoresindependentes que recebem 80% ou mais dosseusrendimentos de umanica empresa.
5 Comunicao mensal de retenes de IRSA partir de Janeiro, as empresas vo passar ater de comunicar mensalmente AutoridadeTributria e Aduaneira as retenes na fontedos seus trabalhadores ao Estado, deixandodeser possvel o envio da declarao o fisco que
at aqui era feita, anualmente. Em causa estuma declarao nica que inclui tambm asinformaes sobre as contribuies para a Se-gurana Social e que tem por objectivo detec-tar cada vez mais cedo situaes de apropria-o indevidadas retenes de IRS.
6 IVA em quatro dias para exportadorasEm Janeiro de 2013, entrar em vigor o novoregime de procedimentos para obteno dosdocumentos de provade exportao quepassa
pela desmaterializao dos certificados com-provativos de exportao (CEE), at aqui en-treguesmanualmente pelas alfndegas. O ob-
jectivo reduziros prazosmdios de obtenodestes certificados de 42 dias para um prazoexpectvel de quatro dias que permitir sempresas exportadoras apresentar os seus pe-didos de reembolso de IVA maiscedo, ajudan-do destaformas suastesourarias.
7 Mais impostos e menosdeduo de juros
A carga fiscal para as empresas com maioreslucros vai aumentar atravs da reduo dabase de incidncia. A taxa de derrama esta-dualaumentapara5% ( que acresce taxa ge-ral de 25%) para as empresas com lucros tri-
butveis superiores a 7,5 milhes de euros,quando at ento era de dez milhes de eurosessa incidncia. So ainda limitados os bene-fcios fiscais sobretudo s empresas que se fi-nanciam por dvida, fixando um tecto de trsmilhes de euros dos gastos financeiros quepoderoser deduzidos.
Em Janeirode 2013entrarem vigoro novo regime
deprocedimentosparaobtenodosdocumentos
deprovadeexportao.
P E R G U N TA S & R E S P O S TA S
O pagamentode metadedos subsdiosem duodcimosser obrigatriopara contratossem termoem 2013. Istose as empresas e
os trabalhadoresno acordaremoutra forma depagamento, emacordo posterior.
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XVI DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012
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AGRICULTURA E PESCAS
StephaneMahe
/Reuters
ALIMENTAO, BEBIDAS E TABACO
ChrisGoodney
/Bloomberg
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
406 AVIPRONTO 469 2.896.188 -14,8%673
NORTE AVES 86 473.108 67,1%686 SOCIEDADE AGRICOLA DA QUINTA DA FREIRIA 300 757.887 -55,2%766 PORTUCELSOPORCEL FLORESTAL 75 950.543 -79,1%921 TERRA A TERRA 62 -775.314 -607,3%972 PRO-GALO 7 181.579 -58,2%
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
14 WELLAX FOOD LOGISTICS 60 213.014.048 150,2%28
RECHEIO - CASH AND CARRY 1806 16.642.810 6,0%30 LACTOGAL 1658 16.055.493 -53,9%35 REAGRO 59 1.707.795 -70,2%50 NESTL PORTUGAL 1540 20.960.441 -14,9%
AUTOMVEL
PauloAlexandreCoelho
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
7 VOLKSWAGEN AUTOEUROPA 3383 59.783.701 62,1%40 SIVA 162 14.795.836 -26,1%56 PSA GESTO 587.834 -77,3%57 PEUGEOT CITROEN 1026 2.316.412 -22,4%62 RENAULT PORTUGAL 144 3.322.887 -83,4%
COMRCIO & RETALHO
PaulaNunes
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
4 MODELO CONTINENTE 20077 10.747.006 -80,1%5 PINGO-DOCE 22734 14.691.336 -65,3%16 COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS. 8374 -24.369.535 -383,4%26 DIA PORTUGAL 3794 32.954.562 -1,8%33 WORTEN 3139 6.043.377 -3,1%
BORRACHA & MATRIA PLSTICA
AlexKraus
/Bloomberg
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
29 CONTINENTAL MABOR 1577 163.746.467 11,4%294 INTRAPLS 293 7.061.653 17,5%394 FLEX 2000 235 5.050.050 39,9%441 POLIVOUGA 120 2.195.692 -5,5%451 CASFIL 214 5.693.778 8,2%
CONSTRUO
EddieSeal/Bloomberg
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
10 EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, 1169 143.772.000 40,3%23 MOTA - ENGIL 4317 58.346.418 -53,8%36 SOCIEDADE DE CONSTRUES SOARES DA COSTA 1990 12.178.856 46,6%42 ZAGOPE 6857 -10.165.960 -273,3%43 TEIXEIRA DUARTE 4071 -173.586.656 -271,2%
R A N K I N G S S E C T O R I A I S
Pesodosectornototal10,45%
Peso do sector
no total
7,99%
Pesodosectornototal8,94%
Pesodosectornototal
7,18%
Pesodos
ector
nototal
1,02%
Pesodos
ector
nototal
0,18%
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XVIII DirioEconmico Segunda-feira10Dezembro2012
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ELECTRICIDADE, GUA & GS
PauloAlexandreCoelho
ELECTRNICA & MECNICA
SimonDawson/Bloomberg
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
2 EDP SERVIO UNIVERSAL 24 5.974.943 541,8%3
EDP DISTRIBUIO 3442 221.902.000 -8,5%6 EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL 29 785.804.148 8,4%12 GALP - GS NATURAL 10 112.685.813 24,5%17 E DP - G EST O DA PRO DU O D E E NE RG IA 1 173 379. 89 0. 000 1 ,1 %
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
32 BOSCH CAR MULTIMEDIA P ORTUGAL 2 156 27.009.435 10 0,8%54
SIEMENS 1346 32.806.774 -17,1%67 JP S COUTO 240 13.126.527 207,8%79 SAMSUNG - ELECTRNICA PORTUGUESA 1 05 3.0 61. 262 6 4,9%82 ENERCON GMBH - PORTUGAL 37 51.161.009 -23,5%
FARMACUTICO
SaraMatos
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
46 OCP PORTUGAL - PRODUTOS FARMACUTICOS 268 -8.892.956 -218,5%47 ALLIANCE HEALTHCARE 384 -1.432.761 -117,2%55 UDIFAR II DISTRIBUIO FARMACUTICA 269 200.747 6,9%90 COOPROFAR 55.447 -96,6%104 COFANOR 186.617 -39,9%
INDSTRIA EXTRACTIVA
JosManuelRibeiro/Reuters
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
58 SOMINCOR 962 104.384.197 -25,4%256 SONACERGY 11 16.359.119 -25,8%
HOTELARIA, TURISMO & RESTAURAO
PauloAlexandreCoelho
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
88 VIAGENS ABREU, S.A. 904 725.037 13,0%181 EUREST 4047 2.189.393 -69,7%220 GERTAL 3471 4.026.541 41,7%319 SISTEMAS MCDONALDS PORTUGAL 1516 12.120.839 -15,1%365 I BE RU SA - HOT ELA RI A E RE STAU RA O 276 4 -1 .39 0. 351 -1 48 ,3%
INDSTRIA TRANSFORMADORA
SimonDawson/Bloomberg
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
154 MOUTINHO & ARAUJO-JOIAS 5 846.245 6 0,3%201 OGMA 1496 10.783.823 1,5%223 RGVS IBRICA 35 4.043.549 712,4%275 ALCATEL - LUCENT PORTUGAL 191 2.201.527 -80,7%302 ESSILOR PORTUGAL 460 11.864.335 4,9%
R A N K I N G S S E C T O R I A I S
Pesodosectornototal
3,57%
Pesod
osect
or
notot
al
3,50%
Pesodose
ctor
notot
al
0,34%
Pesodosectornototal0,72%
Peso do sector
no total
0,78%
Pesodosec
tor
nototal
11,76%
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XX DirioEconmico Segunda-feira10Dezembro2012
1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S
INFORMTICA
ValentinFlauraud/Reuters
MADEIRA & CORTIA
BrunoBarbosa
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
106 COMPANHIA IBM PORTUGUESA 557 30.136.000 -0,2%130
COMP. PORTUGUESA COMPUTADORES 189 5 .717.469 -1,9%160 HEWLETT - PACKARD PORTUGAL 261 568.598 -8,1%227 PT - SISTEMAS DE INFORMAO 849 2.434.436 417,2%233 P ROLG ICA - SISTEMAS INFORMTICOS 102 1 .982.0 53 -7,4%
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
113 AMORIM & IRMOS 24.242.977 40,6%115
SONAE INDSTRIA 573 2.410.516 38,9%301 LUSO FINSA 237 525.347 -88,4%549 UNIMADEIRAS 10 346.958 34,8%588 IBERFLORESTAL 17 298.838 140,9%
MEDIA
PauloFigueiredo
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
125 RDIO TELEVISO DE PORTUGAL 2183 18.929.574 25,6%171 SIC 550 10.223.459 -12,8%192 SPORT TV 117 6.404.351 -54,5%237 TVI 540 23.773.657 -22,8%339 PORTO EDITORA 206 12.593.097 -11,9%
PETROLFERA & COMBUSTVEIS
TomohiroOhsumi/Bloomberg
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
1 PETROGAL 1805 103.607.142 -45,0%9 REPSOL PORTUGUESA 230 41.790.581 -5,4%11 BP PORTUGAL 217 34.317.000 22,3%15 CEPSA 169 3.516.352 -25,5%52 ALCAPETRO 4 430.256
PAPEL, CELULOSE, CARTO & GRFICAS
PauloAlexandreCoelho
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
34 SOPORCEL 734 97.737.521 -4,3%41 PORTUCEL 881 173.423.894 -17,7%73 CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL 244 20.401.809 -48,9%76 ABOUT THE FUTURE 286 49.024.870 20,2%111 SOPORCEL PULP 1 14.993.874 2114891,8%
PRODUTOS MINERAIS
SusanaGonzalez/
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
91 SECIL 378 22.934.710 -51,6%95 CIMPOR 553 50.341.825 -25,1%97 BA VIDRO 672 59.472.957 -4,3%216 SANTOS BAROSA 557 5.720.039 -56,2%305 BETO LIZ 245 950.746 -48,4%
R A N K I N G S S E C T O R I A I S
Pesod
osect
or
notota
l
0,59%
Pesodos
ector
nototal
0,84%
Peso do sector
no total
11,72%
Pesod
osecto
r
notot
al
1,24%
Pesodos
ector
nototal
1,94%
Peso do sector
no total
1,06%
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XXII DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012
1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S
PRODUTOS METLICOS & AO
InaFassbender/Reuters
QUMICO
SantiBurgos/Bloomberg
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
48 SIDERURGIA NACIONAL SEIXAL 388 1.880.658 161,8%49
SIDERURGIA NACIONAL MAIA 289 27.387.821 130,5%165 LUSOSIDER 216 1.235.421 -88,2%196 FERPINTA 320 11.566.130 -20,8%239 COLEP PORTUGAL 914 6.124.333 -32,1%
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
25 REPSOL POLMEROS 423 -39.224.844 -121,3%112
CUF - QUIMICOS INDUSTRIAIS 188 5.091.345 280,6%114 ADP FERTILIZANTES 212 11.446.774 3614,7%140 IBEROL 103 -4.739.773 -263,4%180 COMPANHIA INDUSTRIAL DE RESINAS SINTTICAS 101 62.744 160,1%
SERVIOS
BrunoBarbosa
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
94 EFACEC 1151 8.064.872 -13,7%102 AUTO-ESTRADAS DO LITORAL OESTE 6 893.589 -55,0%134 CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL 4260 -9.502.572 77,4%138 SERVIO DE SADE DA REGIO AUTNOMA DA MADEIRA 5034 -30.648.080 -439,9%139 LEASE PLAN PORTUGAL 270 -9.883.662 -256,6%
TXTIL, VESTURIO & CALADO
AndreyRudakov/Bloomberg
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
99 ZARA PORTUGAL - CONFECES, UNIPESSOAL, LDA 2594 14.386.005 -23,22%208 FASHION DIVISON,S.A. 161 1.659.376 107,78%284 C & A MODAS, LDA. 662 -1.419.195 -152,00%347 M ODA LFA - CO M RC IO E SERVI OS, S .A . 1 01 3 -1 .26 6. 572 -1 25,72%361 BERSHKA (PORTUGAL) - CONFECES, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. 717 4.924.499-42,16%
TELECOMUNICAES
PauloAlexandreCoelho
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
13 PT COMUNICAES 5859 -369.353.353 -190,0%19 VODAFONE PORTUGAL 1505 204.046.997 -4,7%20 TMN 1047 285.819.987 -95,1%27 OPTIMUS 810 61.947.088 78,9%31 ZON TV CABO 678 27.092.109 116,3%
TRANSPORTES
PauloFigueiredo
Empresa Nmero de Resultados Var. result.
RANK empregados lquidos () lquido
8 TRAN SPORTES AREOS PORTUGUESES 7011 3.112.905 -95,0 %38 CTT - CORREIOS DE PORTUGAL 12468 56.712.195 0,7%45 BRISA - CONCESSO RODOVIRIA 14 75.906.825 1310,3%70 ANA - AEROPORTOS DE PORTUGAL 1143 26.524.835 -53,0%109 CP - COMBOIOS DE PORTUGAL 2957-289.046.560 -48,1%
R A N K I N G S S E C T O R I A I S
Pesod
osect
or
notot
al
2,25%
Pesodosectornototal5,46%
Pesodosectornototal1,75%
Pesodo
secto
r
nototal
5,60%
Pesodosec
tor
nototal
4,25%
Pesodosectornototal1,88%
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XXIV Dirio Econmico Segunda-feira 10 Dezembro 2012
1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S
O P I N I O
ano de 2011 foi menos
favorvel que 2010,
a um aumento mdio
de 5,9% do volume
de n egcios
correspondeu uma
diminuio de -50,8%do resultado lquido (-6,3 mil milhes
de euros), com 217 empresas com
resultados lquidos negativos em 2011
(21,7%), contra 137 empresas em 2010
(13,7%). A dependncia mdia das
empresas de financiamentos alheios em
72% manteve-se elevada, 55% dos quais,
86,7 mil milhes de euros, implicam juros
e representavam 5,45 vezes do valor
econmico criado, mais de cinco anos de
amortizao das dvidas se as mesmas
fossem todas cobertas por esse Valor
e o mesmo fosse igual nos anos futuros.
A exposio ao mercado portugus
em 74,8% (2011) foi determinante para
a diminuio da rendibilidade e aumento
do risco mdio das maiores empresas.
Perante as opes polticas de
desvalorizao contnua desse mercado
interno criadoras de crculos viciosos
(as empresas exportadoras dependem
em mdia em 2/3 desse mercado), cuja
alternativa teria sido, pelo menos a partir
de 2010, a forte diminuio da despesa
pblica que no gera Valor, continuam
a ser fundamentais, em nossa opinio:
- as estratgias empresariais que tm
aumentado a competitividade interna
(substituio de importaes) e externa
(ganhos de quotas nos mercados
internacionais) e que aumentem
cada vez mais, o valor acrescentado
das empresas e o valor das pessoasempregadas;
a reorientao mais profunda d o Estado
para a criao de valor para as empresas
e para as famlias e no para a
sua absoro, com o seu importante
contributo de melhoria d o seu meio
ambiente externo, na maximizao
da realizao das suas potencialidades
e na minimizao dos seus riscos,
nomeadamente com a diminuio
da sua carga fiscal e das suas despesas
desfasadas das necessidades
das empresas e das famlias e com a
melhoria d a qualid ade dos seus servios;
a melhoria da informao e avaliao
dos riscos por parte dos agentes
financeiros, pblicos ou privados,de forma a melhorar o financiamento
das actividades econmicas
que contribuem para o desenvolvimento
sustentvel de Portugal.
217 empresas
tiveram resultadoslquidos negativos
PAULO DEUS
Analista Econmico-Financeiro
Coface Servios Portugal
A dependncia
mdia das empresas
de financiamentos
alheios em 72%
manteve-se elevada,
55% dos quais, 86,7
mil milhes de euros,
implicam jurose representavam
5,45 vezes do Valor
Econmico criado,
mais de cinco anos de
amortizao das dvidas.
Em 2010, apenas 137 entre as 1000 maioresregistaram prejuzos.
O
Informao
COMO SE CHEGAS 1000 MAIORES
O Ranking das 1000 Maiores Empresas Nacionais, preparado pela CofaceServiosPortugal, tevecomo baseo valor de volumede negcios, apresenta-do no balano e demonstrao de resultados de 2011. Exclui-se os dadosconsolidados e os sectores Financeiro, SGPS, Ensino superior, Associaes eOrganismosde Administrao Pblica.A Coface Servios Portugal recorre a diversas fontes oficiais, bem como consulta junto das prprias entidades empresariais, no sentido de reunir o
mximo de informao, a qual sujeita a um rigoroso tratamento e controlode qualidade. A extraco final realizada com as rubricas de clculo finan-ceiro includas e o ficheiro depois submetido a um rigoroso processo decontrolo de qualidade.A organizao doficheiro por sectores deactividade feita com base naCAEclassificao das actividades econmicas, contempla a agregao da inds-tria e do comrcio nos seguintes sectores: alimentao, bebidas e tabaco;txtil e calado; automvel; electrnicae mecnica; farmacutico; inform-tico, madeira e cortia; petrolfera/combustveis qumico telecomunicaes.A Coface Servios Portugal, presente no mercado portugus desde 1947, especialista no fornecimento de solues de Business Management e nessembitorecolhe, trata e disponibiliza informao comercial e financeira sobreo universo empresarial. Tem por misso, facilitar a gesto de negcios entreempresas, atravs de uma vasta gama de produtos e servios, que abrangemas diversas fases do ciclo de negcios: Informao Comercial, Financeira eAvaliao de Risco de Crdito, Informao para Marketing, Gesto de Co-branas e Facturao.
A Coface Servios Portugal foi a primeira empresa portuguesa reconhecidapelo Banco de Portugal como Agncia de Notao Externa (ECAI - ExternalCredit Assessment Institution) devido qualidade do seu indicador de riscode incumprimento de empresas:o Score @rating.
Coface Servios PortugalDireco de Marketing e Qualidade
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Segunda-feira 10 Dezembro 2012 Dirio Econmico XXV
PETRLEOS DE PORTUGAL - PETROGAL, S.A. www.galpenergia.com 9.373.003.510 13,6% 103.607.142 -45,0% 2.391.022.138
EDP SERVIO UNIVERSAL, S.A www.edpsu.pt 3.781.256.066 -7,8% 5.974.943 541,8% 25.578.452
EDP DISTRIBUIO - ENERGIA, S.A. www.edpdistribuicao.pt 3.424.642.000 5,2% 221.902.000 -8,5% 2.631.000
MODELO CONTINENTE - HIPERMERCADOS, S.A. www.sonaedistribuicao.com 3.166.549.428 1,1% 10.747.006 -80,1% 6.329.285
PINGO-DOCE - DISTRIBUIO ALIMENTAR, S.A. www.pingodoce.pt 3.144.676.159 5,3% 14.691.336 -65,3%
EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL S.A www.edp.pt 2.432.189.098 21,4% 785.804.148 8,4% 311.358.453
VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA www.autoeuropa.pt 2.246.113.510 36,4% 59.783.701 62,1% 1.948.066.644
TRANSPORTES AREOS PORTUGUESES, S.A. www.tapportugal.com 2.224.389.666 4,8% 3.112.905 -95,0% 2.069.195.517
REPSOL PORTUGUESA, S.A www.repsol.com 2.050.928.668 11,3% 41.790.581 -5,4% 153.257.827
EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. www.estradasdeportugal.pt 2.045.736.000 25,5% 143.772.000 40,3%
BP PORTUGAL - COMRCIO DE COMBUSTVEIS E LUBRIFICANTES, S.A www.bp.pt 1.852.296.000 -3,6% 34.317.000 22,3%
GALP - GS NATURAL, S.A. www.galpenergia.com 1.798.258.139 28,9% 112.685.813 24,5% 307.215.196
PT COMUNICAES, S.A www.ptcom.pt 1.796.757.880 0,0% -369.353.353 -190,0% 146.226.899
WELLAX FOOD LOGISTICS - COM.PRODUTOS ALIMENTARES, SOC. UNIPESSOAL, LDA www.brasilfoods.com 1.786.530.301 16,3% 213.014.048 150,2% 1.784.807.184
CEPSA - PORTUGUESA PETRLEOS, S.A. www.cepsa.com 1.620.694.906 27,0% 3.516.352 -25,5% 6.475.839
COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS, S.A. www.auchan.pt 1.500.008.274 3,7% -24.369.535 -383,4% 1.289.086
EDP - GESTO DA PRODUO DE ENERGIA, S.A www.edp.pt 1.495.791.000 11,8% 379.890.000 1,1%
NAMISA EUROPE, UNIPESSOAL, LDA. 1.333.966.751 5,2% 542.367.289 15,1% 1.333.966.751
VODAFONE PORTUGAL - COMUNICAES PESSOAIS, S.A. www.vodafone.pt 1.264.734.789 -3,8% 204.046.997 -4,7% 23.584.582
TMN - TELECOMUNICAES MVEIS NACIONAIS, S.A. www.tmn.pt 1.244.015.616 -9,6% 285.819.987 -95,1% 22.584.487
CSN EUROPE, LDA 1.131.608.661 248,4% 844.043.467 428,8% 1.131.608.661
PORTUCELSOPORCEL FINE PAPER, S.A. www.portucelsoporcel.com 1.059.254.934 9.104.876 437413,9% 9 91.980.752
MOTA - ENGIL - ENGENHARIA E CONSTRUO, S.A. www.mota-engil.pt 983.667.013 -15,8% 58.346.418 -53,8% 471.360.250
EDP COMERCIAL - COMERCIALIZAO DE ENERGIA, S.A www.edp.pt 904.940.000 21,8% -31.564.000 -282,8%
REPSOL POLMEROS, S.A. www.repsol.com 827.463.580 27,6% -39.224.844 -121,3% 748.666.045
DIA PORTUGAL - SUPERMERCADOS, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA www.minipreco.pt 801.167.637 -2,2% 32.954.562 -1,8%
OPTIMUS - COMUNICAES, S.A. www.optimus.pt 771.536.680 -3,0% 61.947.088 78,9% 65.391.333
RECHEIO - CASH AND CARRY, S.A www.recheio.pt 755.601.657 4,9% 16.642.810 6,0% 7.307.387
CONTINENTAL MABOR - INDUSTRIA DE PNEUS, S.A. www.conti-online.com 744.468.528 24,7% 163.746.467 11,4% 724.328.197
LACTOGAL - PRODUTOS ALIMENTARES, S.A www.lactogal.pt 687.122.932 0,7% 16.055.493 -53,9% 103.818.801
ZON TV CABO PORTUGAL, S.A www.zon.pt 683.198.043 -2,5% 27.092.109 116,3% 2.556.408
BOSCH CAR MULTIMEDIA PORTUGAL, S.A. www.bosch.pt 651.264.100 11,0% 27.009.435 100,8% 118.011.824
WORTEN - EQUIPAMENTOS PARA O LAR, S.A. www.worten.pt 632.734.194 -11,0% 6.043.377 -3,1% 10.070.976
SOPORCEL - SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL, S.A www.portucelsoporcel.com 619.146.249 -2,5% 97.737.521 -4,3% 169.365.823
REAGRO - IMPORTAO E EXPORTAO, S.A. 614.231.936 26,3% 1.707.795 -70,2% 16.082.984
SOCIEDADE DE CONSTRUES SOARES DA COSTA, S.A. www.soaresdacosta.pt 605.677.038 -3,3% 12.178.856 46,6% 372.580.179
REN - REDE ELCTRICA NACIONAL, S.A. www.ren.pt 590.972.096 85,2% 79.535.018 22,6%
Empresa Site Volume Variao Resultados Variao Exportaesde Negci os Vol . Neg. L quidos Res. Lqui dos 2011 ()
Ranking 2011 () 10/11 2011 () 10/11
1
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Volumede negciosdasmaioresempresasnacionais
em2011 caiumaisde 50% facea 2010.
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XXVI Dirio Econmico Segunda-feira 10 Dezembro 2012
CTT - CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. www.ctt.pt 565.378.416 -4,7% 56.712.195 0,7% 18.993.149
CSN PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA 545.593.692 3125,4% 123.946.668 758,6% 493.616.933
SIVA - SOCIEDADE DE IMPORTAO DE VECULOS AUTOMVEIS, S.A www.siva-sa.pt 535.724.592 -18,7% 14.795.836 -26,1% 21.896.784
PORTUCEL, S.A. www.portucelsoporcel.com 521.344.071 -13,4% 173.423.894 -17,7% 199.124.261
ZAGOPE - CONSTRUES E ENGENHARIA, S.A www.zagope.pt 506.385.560 -19,0% -10.165.960 -273,3% 306.653.042
TEIXEIRA DUARTE - ENGENHARIA E CONSTRUES, S.A. www.teixeiraduarte.pt 506.305.337 -30,4% -173.586.656 -271,2% 281.063.692
CONTINENTE HIPERMERCADOS, S.A. www.continente.pt 506.123.586 -8,7% 18.595.222 -14,2% 43.755
BRISA - CONCESSO RODOVIRIA, S.A. www.brisaconcessao.pt 498.719.623 3600,9% 75.906.825 1310,3%
OCP PORTUGAL - PRODUTOS FARMACUTICOS, S.A. www.ocp.pt 486.744.256 -15,3% -8.892.956 -218,5% 47.853.142
ALLIANCE HEALTHCARE, S.A. www.alliance-healthcare.pt 483.081.782 -15,3% -1.432.761 -117,2% 27.291.843
SN SEIXAL - SIDERURGIA NACIONAL, S.A. www.qsp.pt 470.398.655 34,1% 1.880.658 161,8% 347.427.620
SN MAIA - SIDERRGIA NACIONAL, S.A. 468.550.767 51,0% 27.387.821 130,5% 346.964.721
NESTL PORTUGAL, S.A. www.nestle.pt 457.093.821 4,4% 20.960.441 -14,9% 62.795.346
UNICER - BEBIDAS, S.A www.unicer.pt 448.267.025 -2,3% 20.353.017 -35,2% 142.193.283
ALCAPETRO - PETROLEOS E DERIVADOS, S.A. 439.523.527 430.256
MIDSID - SOCIEDADE PORTUGUESA DE DISTRIBUIO, S.A www.logista.pt 423.370.508 6,6% 1.211.169 163,2% 14.534
SIEMENS, S.A www.siemens.com 418.760.957 -14,9% 32.806.774 -17,1% 55.540.049
UDIFAR II DISTRIBUIO FARMACUTICA, S.A. www.udifar.pt 418.470.630 -7,9% 200.747 6,9% 2.973.055
PSA GESTO - COMRCIO E ALUGUER DE VEICULOS, S.A 416.778.040 -30,5% 587.834 -77,3%
PEUGEOT CITROEN AUTOMVEIS PORTUGAL, S.A. 403.467.624 14,9% 2.316.412 -22,4% 378.662.798
SOMINCOR - SOCIEDADE MINEIRA DE NEVES - CORVO, S.A. www.somincor.com.pt 403.424.719 -2,5% 104.384.197 -25,4% 403.213.830
GALPGESTE - GESTO DE REAS DE SERVIO, S.A www.galpenergia.com 394.455.562 -5,6% -1.006.511 -987,9%TURBOGS - PRODUTORA ENERGTICA, S.A. www.turbogas.pt 392.850.232 13,3% 51.990.043 6,9%
MAKRO - CASH & CARRY PORTUGAL S.A www.makro.pt 390.934.653 -6,6% -1.761.654 -120,7% 3.173.648
RENAULT PORTUGAL, S.A. www.renault.pt 387.047.073 -25,6% 3 .322.887 -83,4%
EL CORTE INGLS - GRANDES ARMAZNS, S.A. www.elcorteingles.pt 385.449.629 -5,6% 2.099.962 -87,9% 11.207.880
MERCEDES BENZ PORTUGAL, S.A. www.mercedes-benz.pt 385.154.407 -20,1% -709.237 -107,4% 4.969.247
DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS - PORTUGAL, S.A www.delphi.com 380.772.196 -1,5% 19.521.649 16,8% 195.081.363
SOVENA OILSEEDS PORTUGAL, S.A www.sovenagroup.com 377.815.108 30,7% 9.119.977 -13,9% 68.075.220
JP S COUTO, S.A www.jpsacouto.pt 369.787.795 66,3% 13.126.527 207,8% 248.702.910
PERDIGO EUROPE-SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. www.brasilfoods.com 365.301.352 -2,8% -24.482.037 15,4% 347.656.847
MSF - ENGENHARIA, S.A. www.msf.pt 353.174.509 32,9% 7.015.576 13,3% 199.878.114
ANA - AEROPORTOS DE PORTUGAL, S.A. www.ana.pt 352.011.041 3,9% 26.524.835 -53,0%
ILIDIO MOTA - PETRLEOS E DERIVADOS, LDA 351.054.834 2,6% 1.355.725 -24,6%
UNILEVER JERNIMO MARTINS, LDA. www.unilever-jm.com 339.215.369 -6,6% 21.930.000 -38,2% 1.005.277
CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL (CELBI), S.A. www.celbi.pt 336.862.225 2,0% 20.401.809 -48,9% 261.171.283
PRIO ENERGY, S.A. www.prioenergy.com 333.992.379 38,1% 1.158.503 16,6% 5.714
SUMOL + COMPAL, MARCAS, S.A www.gruposumol.pt 331.546.760 50,5% 9.160.546 28,5% 79.664.616
ABOUT THE FUTURE - EMPRESA PRODUTORA DE PAPEL, S.A www.portucelsoporcel.com 325.892.021 10,3% 49.024.870 20,2% 41.415.658
SCC - SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS, S.A www.centralcervejasbebidas.pt 316.274.695 -2,8% -3.342.530 -143,0% 43.166.621
FAURCIA - SISTEMAS DE ESCAPE PORTUGAL, LDA www.faurecia.com 314.935.030 42,9% 5.531.845 -9,4% 313.461.960
SAMSUNG - ELECTRNICA PORTUGUESA, S.A. www.samsung.com/pt 312.254.753 -3,7% 3.061.262 64,9% 24.314.152
NOVELIS MADEIRA, UNIPESSOAL, LDA (ZONA FRANCA DA MADEIRA) www.novelis.com 307.644.535 -2,9% 9.856.400 35,3% 307.644.535
SOMAGUE - ENGENHARIA, S.A. www.somague.pt 305.025.683 -2,0% 8.576.106 3,2% 129.016.781
ENERCON GMBH - SUCURSAL EM PORTUGAL www.enercon.de 304.047.483 11,6% 51.161.009 -23,5% 108.719.209
BMW PORTUGAL, LDA. www.bmw.pt 303.543.209 -19,8% -8.401.175 -937,1%
SOVENA PORTUGAL - CONSUMER GOODS, S.A. www.sovenagroup.com 302.172.833 26,6% 1.091.715 -65,8% 140.321.732
PROPEL - PRODUTOS DE PETRLEO, LDA. 300.205.964 7,0% 30.077 -88,8%
GALP - EXPLORAO E PRODUO PETROLIFERA, S.A www.galpenergia.com 289.976.942 57,5% 75.103.021 506,4% 289.976.942
ENEOP 3 - DESENVOLVIMENTO DE PROJECTO INDUSTRIAL, S.A. 281.551.451 3,9% -7.110.749 -87,5%
VIAGENS ABREU, S.A. www.abreu.pt 278.980.764 2,1% 725.037 13,0% 41.147.502
FNAC PORTUGAL - ACTIV.CULT.DIST.LIVROS,DISCOS, MULT.PROD.TCNICOS, LDA www.fnac.pt 278.879.425 -8,6% 7.138.057 -36,2%
COOPROFAR - COOPERATIVA DOS PROPRIETARIOS DE FARMCIA, C.R.L. www.cooprofar.pt 277.621.952 -13,4% 55.447 -96,6%
SECIL - COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO, S.A. www.secil.pt 276.293.807 -9,5% 22.934.710 -51,6% 80.812.131
RENAULT CACIA, S.A. www.renault.pt 275.686.932 9,5% 2 .892.300 -73,3% 274.346.491
GESPOST - GESTO E ADMINIST.POSTOS DE ABASTECIMENTO, UNIPESSOAL, LDA. www.repsolypf.com 275.680.237 6,4% 1.771.690 -13,4%
EFACEC - ENGENHARIA E SISTEMAS, S.A. www.efacec.pt 270.260.829 -25,3% 8.064.872 -13,7% 101.927.487
CIMPOR - INDUSTRIA DE CIMENTOS, S.A www.cimpor.pt 264.022.295 -13,9% 50.341.825 -25,1% 44.413.003
EFACEC ENERGIA - MQUINAS E EQUIPAMENTOS ELCTRICOS, S.A. www.efacec.pt 261.256.329 -11,8% 33.768.600 -13,2% 154.279.305
BA VIDRO, S.A. www.bavidro.com 257.807.577 0,0% 59.472.957 -4,3% 144.547.273
FAURCIA - ASSENTOS DE AUTOMVEL, LDA www.faurecia.com 255.725.308 7,8% -1.765.725 -136,5% 218.772.089
ZARA PORTUGAL - CONFECES, UNIPESSOAL, LDA www.inditex.com 254.371.030 -0,6% 14.386.005 -23,2%
AUTO - ESTRADAS XXI - SUBCONCESSIONRIA TRANSMONTANA, S.A. www.aetransmontana.pt 250.548.225 163,7% 927.993 120,5%
CENIBRA - INTERNACIONAL - SERVIOS E COMRCIO SOCIEDADE UNIP., LDA 250.229.120 -7,2% -14.638.854 -246,3% 250.229.120
AELO - AUTO-ESTRADAS DO LITORAL OESTE, S.A. 246.671.706 30,7% 893.589 -55,0%
MEGASA - COMRCIO DE PRODUTOS SIDERRGICOS, LDA. www.megasa.com 244.934.934 10,5% 1.540.145 -33,0% 3.795.009
COFANOR - COOPERATIVA DOS FARMACUTICOS DO NORTE, C.R.L. www.cofanor.pt 244.330.930 -14,0% 186.617 -39,9%
ASCENDI DOURO, ESTRADAS DO DOURO INTERIOR, S.A www.ascendi.pt 243.863.084 -22,0% -2.533.387 -739,0%
COMPANHIA IBM PORTUGUESA, S.A. www.ibm.com/pt 241.978.000 -0,8% 30.136.000 -0,2% 13.612.474
PEUGEOT PORTUGAL AUTOMVEIS, S.A. www.peugeot.pt 239.564.778 -18,7% 4.834.341 -50,6%
TABAQUEIRA II, S.A. www.tabaqueira.pt 238.262.448 -10,1% 69.268.477 -16,9% 2.438.018
CP - COMBOIOS DE PORTUGAL, EPE www.cp.pt 238.255.936 -0,1% -289.046.560 -48,1%
UNITED EUROPEAN CAR CARRIERS, UNIPESSOAL, LDA 237.664.830 21,9% -5.034.784 68,4% 237.583.049
SOPORCEL PULP - SOCIEDADE PORTUGUESA DE CELULOSE, S.A. www.portucelsoporcel.com 236.640.517 14.993.874 2114891,8%
CUF - QUIMICOS INDUSTRIAIS, S.A. www.cuf-qi.pt 233.265.350 13,6% 5.091.345 280,6% 85.057.629
AMORIM & IRMOS, S.A www.amorimcork.com 232.680.373 9,7% 24.242.977 40,6%
ADP FERTILIZANTES, S.A. www.adp-fertilizantes.pt 231.042.807 31,9% 11.446.774 3614,7% 112.549.173
SONAE INDSTRIA - PRODUO E COMERCIALIZAO DERIVADOS DE MADEIRA, S.A www.sonaeindustria.com 229.789.357 6,1% 2.410.516 38,9% 131.632.155
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LABORATRIOS PFIZER, LDA www.pfizer.pt 226.618.755 -11,8% -17.311.377 76,3%
CONDURIL - ENGENHARIA, S.A. www.conduril.pt 223.189.578 -8,7% 20.108.598 -41,2% 149.095.513
TRANSPORTES FREITAS, LDA. www.transportesfreitas.pt 219.506.209 -1,6% -3.004.301 -1327,3% 371.347
SDSR - SPORTS DIVISION SR, S.A. www.sportzone.pt 218.418.295 -3,2% 1.378.941 -59,8% 40.901.109
CME - CONSTRUO E MANUTENO ELECTROMECNICA, S.A. www.cme.pt 218.138.956 14,3% 10.964.826 35,7% 19.599.738
SONASURF INTERNACIONAL - SHIPPING,LDA 217.251.849 5,5% 5.893.239 -47,8% 213.282.567
TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. www.toyotacaetano.pt 216.494.380 -34,1% -2.030.231 -119,1% 22.678.712
LENA - ENGENHARIA E CONSTRUES, S.A. www.lenaconstrucoes.pt 214.081.686 29,4% -3.242.087 26,8% 87.770.567
OPWAY - ENGENHARIA, S.A. www.opway.pt 213.007.757 -24,7% -143.781.644 -766,7% 3.680.108
RDIO E TELEVISO DE PORTUGAL, S.A. www.rtp.pt 211.401.474 14,1% 18.929.574 25,6%
MONTEADRIANO - ENGENHARIA E CONSTRUO, S.A www.grupomonteadriano.com 211.298.891 9,1% 3.512.301 887,8% 86.500.879
BOSCH TERMOTECNOLOGIA, S.A. www.vulcano.pt 210.216.776 -12,7% 16.064.702 -26,5% 163.599.172
TEJO ENERGIA - PRODUO E DISTRIBUIO DE ENERGIA ELECTRICA, S.A. www.tejoenergia.com 209.597.000 23,3% 24.413.000 17,8%
FRATELLI COSULICH - CONSULTADORIA E PARTICIPAES, UNIPESSOAL LDA 209.357.877 15,0% -2.277.282 -226,3% 209.357.877
CPCDI - COMP.PORTUGUESA COMPUTADORES - DIST.PRODUTOS INFORMTICOS, S.A www.cpcdi.pt 208.074.501 -24,2% 5.717.469 -1,9% 1.510.599
EDA - ELECTRICIDADE DOS AORES, S.A. www.eda.pt 205.474.147 8,4% 14.549.646 -51,3%
CABELTE - CABOS ELCTRICOS E TELEFNICOS, S.A. www.cabelte.pt 203.694.793 -1,9% 2.073.192 -42,7% 75.279.556
EDIFER - CONSTRUES PIRES COELHO & FERNANDES, S.A www.edifer.pt 200.990.667 -22,4% -15.623.829 -220,6% 5.445.934
CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL, EPE www.chlo.min-saude.pt 200.416.769 -6,3% -9.502.572 77,4%
AUTOMVEIS CITROEN, S.A. www.citroen.pt 198.638.941 -25,2% 293.477 -90,1%
TECREUN - TCNICAS REUNIDAS DE CONSTRUO, UNIPESSOAL LDA 198.354.948 -46,2% 10.201.998 96,9%
MANUEL RUI AZINHAIS NABEIRO, LDA www.delta-cafes.pt 198.136.018 7,9% 634.494 -91,8% 1.336.357SERVIO DE SADE DA REGIO AUTNOMA DA MADEIRA, E.P.E. www.sesaram.pt 197.266.351 -29,0% -30.648.080 -439,9%
LEASE PLAN PORTUGAL - COM. ALUGUER AUTOMVEIS EQUIPAMENTOS, UNIP. LDA www.leaseplan.pt 195.268.782 30,5% -9.883.662 -256,6%
IBEROL - SOCIEDADE IBRICA DE BIOCOMBSTIVEIS E OLEAGINOSAS, S.A www.iberol.com.pt 195.259.363 2,2% -4.739.773 -263,4% 7.849.057
TRANSGS, S.A. www.galpenergia.com 194.595.343 -42,4% -3.380.315 -22,7%
EUROPA&C KRAFT VIANA, S.A www.europac.es 193.627.202 0,2% 23.506.659 -11,8% 146.652.976
EEM - EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA, S.A www.eem.pt 193.014.242 10,8% 5.219.037 7,4% 246
IBEROTRADE INTERNATIONAL AG - SUCURSAL NA MADEIRA (PORTUGAL) 192.640.714 -17,4% 52.213.110 25,2%
BE ARTIS - CONCEPO, CONSTRUO E GESTO DE REDES DE COMUNICAES, SA www.sonaecom.pt 187.917.369 -4,6% -16.260.503 -15341,7% 27.191
GENERAL MOTORS PORTUGAL, LDA. www.opel.pt 186.694.478 -33,3% 343.366 -37,8%
VASP - DISTRIBUIDORA DE PUBLICAES, S.A. www.vasp.pt 185.776.070 -7,7% 524.321 593,0% 350.739
GOLDROPA - COMRCIO DE METAIS PRECIOSOS, LDA. 185.395.107 185,1% 1.605.652 46,6% 169.065.349
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NOVARTIS FARMA - PRODUTOS FARMACUTICOS, S.A. www.novartis.pt 185.234.458 -0,7% -3.366.039 -145,5% 851.567
PONTICELLI ANGOIL-SERVIOS PARA A INDUSTRIA PETROLIFERA, S.A. www.ponticelli.fr 184.666.306 35,6% 17.169.882 -31,4% 184.666.306
ASCENDI PINHAL INTERIOR, ESTRADAS DO PINHAL INTERIOR, S.A www.ascendi.pt 184.586.812 103,8% -6.199.772 -1193,4%
LUSIAVES - INDSTRIA E COMRCIO AGRO-ALIMENTAR, S.A. www.lusiaves.pt 180.917.906 30,5% 4.161.111 35,1% 5.058.213
REFRIGE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE REFRIGERANTES, S.A www.refrige.pt 179.234.021 -4,3% 173.095 -68,5% 20.765.991
MOUTINHO & ARAUJO-JOIAS, LDA. 178.854.958 89,8% 846.245 60,3% 178.770.495
CAETANO - BAVIERA - COMRCIO DE AUTOMVEIS, S.A. www.baviera.pt 178.502.080 -19,6% -6.124.593 -326,4%
LALIB - GESTO E INVESTIMENTOS LDA www.lalibco.com 178.098.296 13,5% -14.272.012 45,9% 177.434.022
BOURBON OFFSHORE INTEROIL SHIPPING - NAVEGAO, LDA. www.bourbon-offshore.com 177.963.114 3,2% 15.881.816 26,7% 177.963.114
FORD LUSITANA, S.A. www.ford.pt 176.723.595 -32,5% -267.295 97,4%
PETROIBRICA - SOCIEDADE DE PETRLEOS IBERO LATINO, S.A. www.petroiberica.pt 176.194.925 28,6% 1.915.310 11,1%
HEWLETT - PACKARD PORTUGAL, LDA www.hp.pt 175.884.349 -30,8% 568.598 -8,1% 51.080.898
WAYFIELD - TRADING INTERNACIONAL, S.A. www.wayfield.com 175.330.359 59,6% 2.062.202 143,8% 175.330.359
SAFEBAG - INDSTRIA COMPONENTES SEGURANA AUTOMVEL, S.A. 174.326.646 12,1% 4.367.185 26,0% 174.321.674
BOTELHO & RODRIGUES, LDA. www.botelhorodrigues.pt 171.436.680 -9,3% 1.337.808 -34,1% 1.770.755
GENERAL CABLE CELCAT - ENERGIA E TELECOMUNICAES, S.A. www.generalcable.pt 170.515.444 3,1% 2.530.886 -68,9% 104.081.624
LUSOSIDER - AOS PLANOS, S.A www.lusosider.pt 169.918.451 12,1% 1.235.421 -88,2% 103.569.141
COFICAB PORTUGAL - COMPANHIA DE FIOS E CABOS, LDA www.coficab.pt 168.231.926 38,6% 10.524.697 31,6% 150.488.021
PLURAL - COOPERATIVA FARMACUTICA, CRL www.plural.pt 166.607.855 -3,3% -620.982 -338,9%
ESTORIL SOL (III) - TURISMO ANIMAO E JOGO S.A. www.casino-estoril.pt 165.416.261 -5,6% 5.854.663 -36,3%EDP - SOLUES COMERCIAIS, S.A www.edp.pt 163.068.000 -1,8% 7.834.000 39,8%
GALP MADEIRA - DISTRIBUIO COMERC. COMBUSTVEIS E LUBRIFICANTES, S.A www.galpenergia.com 160.635.854 10,9% 8.933.370 -10,7%
SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICAO, S.A. www.sic.pt 159.796.021 -5,5% 10.223.459 -12,8% 4.158.107
SAS AUTOSYSTEMTECHNIK DE PORTUGAL UNIPESSOAL, LDA www.sas-automotive.com 159.080.095 38,6% 6.421.106 137,7% 996.404
VIATEL - TECNOLOGIA DE COMUNICAES, S.A. www.viatel.pt 157.955.958 20,9% 4.367.537 -21,3% 922.510
RDIO POPULAR - ELECTRODOMSTICOS, S.A. www.radiopopular.pt 157.927.472 -13,6% -2.979.446 -328,2% 4.748.792
ROCHE FARMACEUTICA QUIMICA, LDA www.roche.pt 157.848.175 -7,5% -116.959 -103,1% 9.763.346
SATA INTERNACIONAL - SERVIOS E TRANSPORTES AREOS, S.A. www.sata.pt 157.754.353 -1,9% -929.569 76,0% 80.670.657
CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E. www.chvng.min-saude.pt 157.637.938 -4,2% 348.780 -1,3%
AFAVIAS - ENGENHARIA E CONSTRUES, S.A. www.afa.pt 157.430.052 -16,1% 12.051.887 1,0%
TALTA - TRADING E MARKETING, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. www.tenaris.com 156.762.813 4,1% 91.191.070 11,1% 156.762.813
COMPANHIA INDUSTRIAL DE RESINAS SINTTICAS CIRES, LDA. www.cires.pt 155.623.706 2,6% 62.744 160,1% 100.627.815
EUREST (PORTUGAL) - SOCIEDADE EUROPEIA DE RESTAURANTES, LDA www.eurest.pt 155.112.771 -6,2% 2.189.393 -69,7%
CAETANO - AUTO, S.A. www.caetanoauto.pt 155.071.606 -33,3% -1.548.800 -417,0% 5.125.931
TYCO ELECTRONICS - COMPONENTES ELECTROMECNICOS, LDA www.tycoelectronics.pt 154.785.403 18,1% 6.534.764 356,1% 153.336.857
BENTELER - INDUSTRIA DE COMPONENTES PARA AUTOMVEIS, LDA. www.benteler.com 152.741.688 38,7% 1.781.877 49,3% 297.420
REPSOL GS PORTUGAL, S.A www.repsolypf.com 152.700.110 3,3% 16.259.862 2,2%
CONSTANTINO FERNANDES OLIVEIRA & FILHOS, S.A. www.cfos.pt 152.341.798 45,2% 1.404.019 -14,1% 19.536.676
ASTRAZENECA - PRODUTOS FARMACUTICOS, LDA. www.astrazeneca.com 151.172.089 -14,9% 6.094.714 26,7% 148.229.994
ALVES BANDEIRA & CIA, LDA www.alvesbandeira.pt 151.065.993 19,9% 434.005 -44,1% 1.077
FIAT GROUP AUTOMOBILES PORTUGAL, S.A. www.fiat.pt 150.621.926 -30,3% -6.789.548 -62,7% 4.016.139
MERCK SHARP & DOHME, LDA. www.msd.pt 149.733.961 -9,5% 8.131.055 14,3% 675.594
PROSEGUR - COMPANHIA DE SEGURANA, LDA www.prosegur.pt 149.080.680 -2,7% 3.454.736 -59,5% 257.976
SPORT TV PORTUGAL,S.A. www.sporttv.pt 147.861.380 -6,6% 6.404.351 -54,5% 6.250.147
ALVES RIBEIRO, S.A 147.806.123 5,4% 21.674.287 18,2% 714.983
JMR - PRESTAO DE SERVIOS PARA A DISTRIBUIO, S.A. www.jeronimomartins.pt 147.542.200 5,5% 42.803.055 64,4%
EPAL - EMPRESA PORTUGUESA DAS GUAS LIVRES, S.A. www.epal.pt 147.038.145 -0,3% 42.555.550 -7,3%
FERPINTA - INDUSTRIAS DE TUBOS DE AO DE FERNANDO PINHO TEIXEIRA,S.A. www.ferpinta.pt 146.702.730 0,8% 11.566.130 -20,8% 81.397.900
INSCO - INSULAR DE HIPERMERCADOS, S.A. 146.622.676 -6,6% 757.116 -83,4%
ENERPULP - COGERAO ENERGTICA DE PASTA, S.A 144.163.917 0,1% 2.151.259 -45,7%
ACEMBEX - COMRCIO E SERVIOS, LDA. www.rar.pt 142.950.367 37,9% 103.369 -46,5% 2.189.414
LFP - LOJAS FRANCAS DE PORTUGAL, S.A. www.lfp.pt 142.778.902 6,5% 8.477.979 15,3% 125.436.894
OGMA - INDSTRIA AERONUTICA DE PORTUGAL, S.A. www.ogma.pt 141.319.666 17,4% 10.783.823 1,5% 132.326.205
LOREAL PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA. www.loreal.com 141.125.298 -14,9% 10.794.506 -49,4% 3.205.161
SPDAD - SOCIEDADE PORTUGUESA DISTRIBUIO ARTIGOS DESPORTO, UNIP. LDA www.decathlon.pt 140.107.142 -37,6% 1.592.079 -74,9%
VANPRO - ASSENTOS, LDA. www.vanpro.pt 139.650.148 58,9% -1.913.522 66,1% 83.715
KRAFT FOODS PORTUGAL - PRODUTOS ALIMENTARES, UNIPESSOAL, LDA. www.krafteurope.com 139.481.155 34,5% -3.214.394 -143,6% 3.301.610
NOKIA SIEMENS NETWORKS PORTUGAL, S.A. www.nsn.com 138.443.396 6,9% 19.559.032 158,5% 21.415.268
PREH PORTUGAL, LDA. www.preh.com 138.391.158 10,2% 7.955.166 25,7% 136.307.700
FASHION DIVISON,S.A. 136.833.450 33,4% 1.659.376 107,8% 20.424.340
LISBOAGS - COMERCIALIZAO, S.A www.galpenergia.com 134.292.093 -2,7% 3.665.161 -0,1%
BAYER PORTUGAL, S.A www.bayer.pt 133.073.874 -5,8% 5 .086.681 -50,6% 3.110.749
GROHE PORTUGAL, COMPONENTES SANITRIOS, LDA. www.grohe.pt 132.820.795 0,4% 6.165.029 -34,7% 128.925.935
RANDSTAD RECURSOS HUMANOS- EMPRESA DE TRABALHO TEMPORRIO, S.A www.randstad.pt 131.919.368 -6,3% 5.583.019 76,0% 269.733
SOGRAPE VINHOS, S.A. www.sograpevinhos.eu 131.890.607 -1,1% 6.836.848 0,7% 93.667.117
SOLIDAL - CONDUTORES ELCTRICOS, S.A. www.solidal.pt 131.560.841 37,4% -54.838 -102,1% 59.771.882
REDE FERROVIRIA NACIONAL - REFER, E.P.E www.refer.pt 130.731.415 78,1% -162.072.948 -10,6%
SANTOS BAROSA - VIDROS, S.A. www.santosbarosa.pt 130.007.355 5,9% 5.720.039 -56,2% 101.240.175
REN - GASODUTOS, S.A. www.rengasodutos.pt 128.941.925 5,0% 46.246.480 10,2%
INSTITUTO PORTUGUS DE ONCOLOGIA DO PORTO FRANCISCO GENTIL - E.P.E. www.ipoporto.min-saude.pt 128.284.957 -11,3% 9.283.652 -16,3%
FISIPE - FIBRAS SINTTICAS DE PORTUGAL, S.A. www.fisipe.pt 128.117.283 16,1% 153.203 108,0% 121.898.454
GERTAL - COMPANHIA GERAL DE RESTAURANTES E ALIMENTAO, S.A. www.gertal.pt 127.977.186 15,0% 4.026.541 41,7%
RIBERALVES - COMRCIO E INDUSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. www.riberalves.pt 127.427.415 15,6% 1.296.062 54,3% 42.284.039
LUS SIMES LOGSTICA INTEGRADA, S.A. www.luis-simoes.com 127.319.475 -1,0% 1.271.053 -47,7% 34.041.951
Empresa Site Volume Variao Resultados Variao Exportaesde Negc ios Vol . Neg. L quidos Res. Lqui dos 2011 ()
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XXX Dirio Econmico Segunda-feira 10 Dezembro 2012
RGVS IBRICA - SOC. IBRICA PRODUO DE ARTIGOS DE DESPORTO, UNIP. LDA www.oxylane.com 126.401.197 253,6% 4.043.549 712,4% 125.904.839
LG ELECTRONICS PORTUGAL, S.A www.lge.com 126.021.513 -29,5% -8.173.120 -262,6% 4.055.072
EDP RENOVVEIS PORTUGAL, S.A. www.edp.pt 125.706.827 0,1% 36.405.114 7,4%
LIDO SOL II - DISTRIBUIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. 125.664.951 16,7% 949.211 92,4%
PT - SISTEMAS DE INFORMAO, S.A. www.ptsi.pt 125.548.899 5,1% 2.434.436 417,2% 8.628.110
MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE - SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMVEIS, S.A. www.mitsubishifuso.com 125.360.006 -3,0% 4.307.726 40,5% 7.069.543
ABBOTT LABORATRIOS, LDA. www.abbott.com 123.921.530 -0,3% -5.963.178 -366,6% 582.414
DANONE PORTUGAL, S.A. www.danone.com 123.826.069 -11,3% 10.584.343 -35,7% 7.742.732
ERICSSON - TELECOMUNICAES, LDA. www.ericsson.com/pt 123.696.449 -4,2% 4.007.991 373,6% 41.810.248
SPLA - SOCIEDADE PORTUGUESA DE LEILES DE AUTOMVEIS, S.A www.bca.com.pt 123.645.345 -30,4% 2.099.268 -24,0% 1.102.337
PROLGICA - SISTEMAS INFORMTICOS, S.A www.prologica.pt 123.498.109 20,9% 1.982.053 -7,4% 89.538.831
MOVIFLOR - COMRCIO DE MOBILIRIO, S.A. www.moviflor.pt 123.448.011 -18,7% -2.543.509 -233,6% 5.160.587
FGA DISTRIBUIDORA PORTUGAL, S.A www.fiat.pt 121.929.427 -41,6% 180.814 -68,4%
STAPLES PORTUGAL - EQUIPAMENTO DE ESCRITRIO, S.A www.staples.pt 121.610.324 -10,2% -1.229.823 41,1% 341.399
TVI - TELEVISO INDEPENDENTE, S.A. www.tvi.iol.pt 121.598.028 -10,0% 23.773.657 -22,8% 1.086.071
CENTRO HOSPITALAR DE TRS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE www.chtmad.min-saude.pt 121.550.344 -2,7% 2.680.861 365,7%
COLEP PORTUGAL, S.A. www.colep.com 121.015.454 -8,3% 6.124.333 -32,1% 80.167.726
MONTE D`ALVA - ALIMENTAO, S.A. www.grupomontalva.pt 120.246.697 85,7% -3.012.424 -22,1%
SANER - SOCIEDADE ALIMENTAR DO NORTE, S.A. www.saner.pt 120.073.614 4,1% 637.365 -69,1% 10.718.313
IMPRENSA NACIONAL - CASA DA MOEDA, S.A. www.incm.pt 118.944.962 43,5% 26.074.266 74,2% 51.860.821
PT CONTACT - TELEMARKETING E SERVIOS DE INFORMAO , S.A. www.ptcontact.pt 118.936.463 4,0% 2.584.085 0,0%
ONITELECOM - INFOCOMUNICAES, S.A www.oni.pt 118.754.265 4,8% -8.043.422 -1128,6%HOSPITAL DA LUZ, S.A. www.hospitaldaluz.pt 118.276.108 7,9% 14.785.209 38,1% 1.101.022
NOVADELTA - COMRCIO E INDSTRIA DE CAFS, S.A www.delta-cafes.pt 118.268.026 10,2% 9.535.787 -26,2% 24.341.514
LOGICATI PORTUGAL, S.A. www.logica.pt 117.614.960 0,1% 16.978.694 64,6% 10.269.723
DEFIANTE FARMACUTICA, S.A. www.defiante.com 117.425.214 -11,0% 267.493.292 267,8% 115.780.003
CHARVILLE - CONSULTORES E SERVIOS, LDA 117.370.619 -40,6% 9.388.694 301,1% 117.370.619
FROMAGERIES - BEL PORTUGAL, S.A www.belportugal.pt 117.251.290 7,2% 861.521 -63,0% 11.597.814
LISBOAGS GDL - SOCIEDADE DISTRIBUIO GS NATURAL DE LISBOA, S.A. www.gdp.pt 117.183.833 10,5% 37.793.696 28,6%
SCUTVIAS - AUTO ESTRADAS DA BEIRA INTERIOR, S.A. www.scutvias.pt 116.589.875 2,0% 12.662.525 26,1%
OFM, S.A. www.ofm.pt 116.468.836 336,2% 262.288 56,9% 30.397.304
CASAIS - ENGENHARIA E CONSTRUO, S.A. www.casais.pt 116.343.216 -25,9% -11.765.148 -14589,3% 12.652.167
SLEM - SOCIEDADE LUSO-ESPANHOLA DE METAIS, LDA www.bamesa.com 116.124.623 11,5% 2.148.760 -51,2% 4.084.032
SONACERGY - SERVIOS E CONSTRUES PETROLFERAS, LDA 115.020.728 29,4% 16.359.119 -25,8% 115.020.728
ESCALA BRAGA - SOCIEDADE GESTORA DO ESTABELECIMENTO, S.A www.hospitaldebraga.com.pt 114.764.324 -4,1% -16.465.177 -1771,6%
CONTINENTAL TEVES PORTUGAL - SISTEMAS DE TRAVAGEM, LDA. www.contiautomotive.com 114.689.173 21,1% 1.100.493 -70,5% 111.901.730
SEAT PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA. www.seat.pt 114.595.575 -38,7% -39.725 -114,8% 12.595.076
MEDITERRANEAN SHIPPING COMPANY (PORTUGAL) - AGENTES DE NAVEGAO, S.A www.mscportugal.com 114.232.578 10,6% 828.274 -43,7% 33.127.448
UNIDADE LOCAL DE SADE DE MATOSINHOS, E.P.E. www.ulsm.pt 114.199.750 -4,3% 1.458.992 -64,1%
GASPE - COMBUSTVEIS, LDA. www.gaspe.pt 113.975.519 11,9% 1.151.882 -24,4%
SINECOGERAO - COGERAO DA REFINARIA DE SINES, S.A. 113.950.338 14,2% 17.654.292 61,3%
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