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    ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIRIO ECONMICO N 5569 DE 10 DEZEMBRO DE 2012 E NO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

    Fotos:ArquivoEconmico

    Empresascontratam maise pagam menos

    Maiores Empresas

    Nmero de pessoasempregadas nas 1000

    maiores empresas subiuentre 2010 e 2011. Mas ocusto com o trabalho caiu.

    1000

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    Exportaesaumentarammais de 10%

    Vendas nos mercadosexternos cresceram mais3,7 mil milhes de euros.

    Em 2010, a facturao totalfoi de 34,7 mil milhes.

    Liderana da tabelanas mos

    da Petrogal

    o lder incontestvel hvrios anos. Para o Top 10

    entraram duas novasempresas: a Autoeuropae a Estradas de Portugal.

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    Segunda-feira 10 Dezembro2012 DirioEconmico III

    E D I T O R I A L

    P G I N A S 6 e 8

    Resultados analisados lupaP G I N A S 4 e 5

    Entrevista: Lus Reis, presidente CSPP G I N A 1 0

    Opinio: Joo Vieira Lopes, CCPP G I N A 1 2

    Opinio: Jos Eduardo Carvalho, AIPP G I N A 1 2

    Saiba o que vai mudar na vidadas empresas em 2013P G I N A 1 4

    As lderes nos sectoresP G I N A S 1 6 a 2 2

    As 1000 Maiores EmpresasP G I N AS 2 4 a 3 9

    s nmeros do desemprego

    no param de aumentar. Mas

    de 2010 para 2011 as 1000

    maiores empresas nacionais

    contrataram mais quatro mil

    pessoas. Os nmeros

    analisados pelo Dirio Econmico e porespecialistas da rea de gesto revelam

    tambm outro dado: o custo com o trabalho

    desceu 500 milhes de euros. So nmeros

    que revelam os cortes feitos na administrao

    pblica, certo. O ranking das 1000 maiores

    inclui empresas como a CP, a Estradas

    de Portugal ou o Centro Hospitalar de Lisboa

    Ocidental. E de acordo com os dados

    disponibilizados pela Coface Servios

    de Portugal revelam ainda que em mdia,

    e dito de forma simples, no ano passado

    cada trabalhador das 1000 maiores empresas

    ganhou menos mil euros por ano. Ser isto

    j um sinal do ajustamento salarial to

    necessrio boa evoluo da economia

    portuguesa? Talvez. A questo que a

    economia no est a evoluir propriamentebem. E se dados como o volume de negcios,

    o capital e as exportaes aumentaram,

    os resultados lquidos caram. E muito.

    Por outro lado, o endividamento das grandes

    empresas nacionais cresceu quase 12 mil

    milhes de euros. Jos Paulo Esperana,

    docente do ISCTE, no tem dvidas: O

    aumento do endividamento preocupante,

    em contraciclo com a tendncia das grandes

    empresas de outros pases e reflectindo

    o efeito conjugado de quebra das margens

    operacionais e agravamento do custo de

    capital. Tambm Jos E duardo Carvalho,

    presidente da Associao Industrial

    Portuguesa (AIP) faz questo, no seu artigo

    de opinio, de falar sobre o endividamentodas empresas. E refere mesmo que as

    dificuldades das PME em se financiarem

    as est a sufocar. Mesmo s que eram

    saudveis. Persiste um processo

    de crowding out a favor do financiamento do

    sector pblico (administrativo e empresarial)

    e, dentro do sector privado, a favor

    das empresas de maior dimenso,

    que tem originado uma situao que se

    avizinha perigosamente de um contexto

    de credit crunch para as PME portuguesas.

    Por outro lado, lembra o professor Jos Mata,

    da Nova, o endividamento poder ter

    como mote a expanso das empresas.

    E isso positivo.

    Uma coisa certa: o sufoco que vivem as

    empresas nacionais poder no melhorar,a no ser que existam medidas que

    incentivem o seu crescimento. No prximo

    ano, veremos como est a sade destas

    1000 grandes empresas nacionais.

    Ajustamentos

    salariais

    O sufoco que vivem

    as empresas nacionais

    poder n o melhorar,

    a no ser que existam

    medidas que incentivem

    o seu crescimento.

    Custos de trabalho caram 500 milhesde euros, revelam os rankingselaborados pela Coface.

    OPauloAlexandreCoelho

    Conhea as lderesentre as 1000 maiores

    Director: Antnio CostaDirector-executivo: Bruno ProenaSubdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa CarvalhoEditora: Irina MarcelinoRedaco: Antniode Albuquerque, Cristina Oliveira e Silva, Lgia Simes, Raquel Carvalho,Snia Santos PereiraProduo: Ana Marques (chefia), Artur Camaro, Carlos Martins e Joo SantosDepartamento Grfico: Drio Rodrigues (editor) e Ana Maria AlmeidaTratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenao), Paulo Garcia e Tiago Maia

    Presidente: Nuno VasconcellosVice-presidente: Rafael MoraAdministradores: Paulo Gomes, Antnio Costa e Gonalo Faria de CarvalhoDirectorGeral Comercial: Bruno Vasconcelos

    RedacoRua Vieira da Silva, n45,1350-342 Lisboa,Tel.: 21 323 67 00/ 21 323 68 00Fax: 21 323 68 01

    IRINA MARCELINO

    [email protected]

    Top5mantm-seface ao anoanterior. Parao Top 10 entraram

    a Autoeuropa e a Estradasde Portugal.

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? F S D 1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

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    IV Dirio Econmico Segunda-feira 10 Dezembro 2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A SLOGO A SEGUIR AO TOP DEZ surge a BP Portugal,

    liderada por Francisco Vieira. Fonte da empresa afirmou

    ao Dirio Econmico, ter facturado em 2011, 1,9 mil milhes

    de euros e que quer em 2013, continuar a apostar

    na inovao e na qualidade, optimizando a cadeia logstica

    e desenvolvendo parcerias estratgicas. Confirmou

    ainda estar num processo de venda do negcio de GPL.

    1O que destacaria nos dados do rankingdas empresas?

    PauloFigueiredo

    2Como explica, tendo em conta a necessidadede desavalacagem das empresas portuguesas,o aumento do endividamento?

    3No ano passado houve um aumento do nmerode trabalhadores e uma diminuio do valor pago

    pelo seu trabalho. um sinal de ajustamento salarial nas1000 maiores empresas?

    Trs acadmicos ajudaram o Dirio Econmicoa perceber melhor os dados apresentadosnos rankings das 1000 Maiores Empresas.

    Como um detective que olha para as pistas paratentar perceber o global, eis que se apresentamalgumas informaes curiosas. Uma delas

    o facto do nmero de trabalhadoresdas grandes empresas ter aumentado.Mas os gastos com trabalho diminuram.

    E se os valores das exportaes cresceram,assim como os financiamentos obtidos,os resultados lquidos e o VAB caram.

    4Ao mesmo tempo nota-se um esforo no aumentode capital das empresas, mas tambm uma perdasignificativa do excedente bruto de explorao.Como comenta esta diferena?

    Os nmeros das 1000 Maioresanalisados lupaOs nmeros das 1000 Maioresanalisados lupa

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    Segunda-feira 10 Dezembro 2012 Dirio Econmico V

    A SAINT GOBAIN surge a meio da tabela, mais precisamenteno 500 lugar. Em 2011 teve um volume de negciosna ordem dos 63,2 milhes de euros (subida de 4,7%) eum resultado lquido de 3,8 milhes (descida 8,9%). A SaintGobain, que hoje produz apenas vidros para automveise est instalada no espao da Covina, nos arredores de Lisboa,tem exportaes na ordem dos 47,1 milhes de euros.

    NO MILSIMO POSTO da listagem das 1000 MaioresEmpresas surge a Multipessoal, empresa especializadaem trabalho temporrio, outsourcing especializadoe recrutamento e seleco. O maior accionistadesta empresa o Grupo Esprito Santo. Em 2011o volume de negcios subiu 32,5% e os resultadoslquidos caram 48,7%.

    Empresas crescemem emprego

    JOS MATA

    Professor da Nova School of Business and

    Economics

    1 . O aspecto que me parecemais importante destacar o

    facto de as 1000 Maiores Empresas estarem a crescer,quer em termos de volume de negcios quer em termos

    de emprego. Dada a enorme contraco verificada noVAB e do Excedente Bruto de Explorao,no nadab-vio que estas expanses se estejam a fazer para reas denegcio que sejam hoje muito rentveis. A razo paraeste movimento pode ser a perspectiva de que estasreas venham a ser reas de negcio interessantes umavez que sejam passadas as dificuldades actuais. O factode estasmesmas dificuldadesse abateremde forma par-ticularmente aguda sobre empresas mais pequenas fazcom que este momento seja particularmente atractivopara as empresas que conseguem financiar essa expan-so o fazerem.

    2. Apenascomos elementosque nos sodados difcildizer muito, mas o aumento do endividamento pode tera ver com o financiamento da expanso das empresas, e bom um sinal para as empresas que se estejam a con-

    seguir financiar comcapitalalheio.

    3. Estamos certamenteperante algum ajustamento.Asmaiores empresas incluem as empresas pblicas que fo-ram em grande medida foradas a este ajustamento. Noentanto,muitasempresas estode alguma forma a ajus-tar os seus salrios; quer na parte varivel dos salrios,quer nas novas contrataes, havendo mesmo casos emque as empresas esto a acordar redues na parte fixados salrios comoforma de evitar redues de emprego.

    4. O valor das empresas no depende apenas do exce-dente realizado em cada momento, mas sim das expec-tativas de realizao de valor no futuro.Se existirem ex-pectativas fundadas de que, no obstante as dificulda-despresentes, irhaver criao de excedentes no futuro,

    razovel investirnessas empresas.

    H um serssimoproblema de liquidezFRANCISCO VELOSO

    Professor da Catlica-Lisbon School of Business & Economics

    1. Curiosamente, esta reduode custos ajuda desarmar o ar-gumento da iniquidade no Tri-bunal Constitucional sobre oimpacto que a crise estar a terno pblico e no privado: pelos

    vistos, os cortes salariaisesto aafectar bastanteos privados.

    2. H um serssimo problema de liquidez na economiaportuguesa. Isso explica a necessidade de financiamen-

    O QUE SUBIU MAIS

    Volume de negciosO volume de negcios das 1000 maiores empresas

    nacionais foi, em 2011, de 154,6 mil milhes de euros.Em 2010, de 145,8 mil milhes e em 2009, de 127,1 milmilhes.

    CapitalO capital das empresas foi de 26,070 mil milhes deeuros em 2011 e de 25,6 mil milhes de euros em 2010.

    Nmero de empregadosO nmero de empregados das 1000 maiores empresasera 535.554 em 2011, 531.437 em 2010 e 528.910 em2009.

    Valor de exportaesO valor das exportaes feitas pelas 1000 Maioresfoi de 38,4 mil milhes de euros em 2011 e de 34,7 milmilhes de euros em 2010.

    Financiamentos obtidos

    Os financiamentos obtidos foram de 86,7 mil milhesde euros em 2011 e de 74,067 mil milhes de eurosem 2010.

    O QUE DESCEU MAIS

    Resultados lquidosOs resultados lquidos fixaram-se em 6,3 mil milhesde euros em 2011, 12,6 mil milhes em 2010 e 4,8 milmilhes em 2009.

    Excedente bruto de exploraoO excedente bruto de explorao foi de 16,9 mil milhesde euros em 2011 e de 22,6 mil milhes de eurosem 2010.

    VABA VAB foi de 29,9 mil milhes de euros em 2011e de 36,2 mil milhes de euros em 2010.

    Custo com pessoalO custo com pessoal foi de 13,4 mil milhes de eurosem 2011 e 13,9 mil milhes de euros em 2010.

    Os nmeros das 1000 MaioresEmpresas Nacionais

    >>

    >>

    to. Hum acumularde atrasos depagamentos,queacrise no ajudou. As empresas de construo so amelhor evidncia disto. Tendo contas para pagar eno tendo recebido dos clientes, no h outra alter-nativa que recorrer ao endividamento. De salientarque o EBE(ou preferivelmente o EBITDA, que qua-se o mesmo) , defacto, umindicadordo valor(cashflow operacional)geradona empresa.Mas o valor fi-nanceiro das empresas no se limita a um ano, masao valor esperados destes cash flows no futuro.Nesse sentido, a quebra em um ano no deve, por sis,fazer soar sinaisde alarme. Assimcomoa ligaoentre aumento de capital e valor da empresa no umaligaodirectae imediata.

    3. Toda a nuvem negra tem uma linha de prata:estamos com empresas mais capitalizadas (3.), maisvendedoras (1.), com trabalhadores mais eficientes(1. e 4.) e mais competitivas (7.). Mas a nuvem nodeixa de ser negra, porque temos menos rentabili-dade, maisendividamento,menos cash-flow ope-racional.

    Endividamento preocupante

    JOS PAULO ESPERANA

    Docente no ISCTE

    1. O aumento do endivi-damento preocupante,e m c o n t r a c i c l o c o m a

    tendncia das grandes empresas de outrospases e reflectindo o efeito conjugado de que-bra das margens operacionais e agravamentodo custo de capital;

    2 e 3 . O ajustamento salarial confirma-sepela quebra mdia de 4,5% nas remuneraespor trabalhador das 1000 maiores empresasentre 2010 e 2011. O mais surpreendente o li-geiro acrscimo do nmero de trabalhadoressugerindo uma possvel variao da composi-

    o da fora de trabalho nas empresa commaior peso da mo-de-obra menos snior emenos qualificada. O peso da massa salarialno total da facturao, inferior a 9% e emqueda acentuada face aos 9,5% de 2010, de-monstra um nvel muito reduzido de contri-buto para o valor acrescentado do Made inPortugal e um baixo nvel de investimentointerno em I&D.

    4. O mais preocupante a variao negativado VAB e excedente bruto de explorao. Umadas explicaes pode ser a reduo das mar-gens que resulta da substituio do mercadointerno pela exportao, em que a entradapode estar a fazer-se custa de baixa de pre-os. Nesta conjuntura, a medida em debate da

    reduo do IRC para 10% poderia ter um efeitomuito positivo de levar ao estabelecimento emPortugal de um maior nmero de grandes em-presas incluindo o regresso de algumas queentretanto se deslocalizaram.

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    VI DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    >> Petrogal lidera ranking e torna a Galp Energia a maior exportadora nacional

    A Galp Energia a maior exportadora e a maior empresa nacional. Ferreira deOliveira, CEO do Grupo, disse ao Dirio Econmico que a produo das refinariaspermitiu empresa atingir um volume de exportaes de 2,4 mil milhes de euros.J o volume total de exportaes foi de 3,9 milhes de toneladas de produtosque seguiram para mais de 30 destinos, nos quais se destacam os EUA, Gibraltar,

    Pases Baixos e Mxico, diz, prevendo um aumento desse valor nos prximosanos, muito por conta do investimento de 2,1 mil milhes de euros nas refinariasdo grupo, dos quais 1,4 mil milhes na converso das refinarias em Portugal.Quanto estratgia de crescimento para 2013, esta continuar centradanos projectos de crescimento na rea de Explorao & Produo, nomeadamenteno desenvolvimento da carteira de projectos no Brasil, Angola e Moambique.

    Petrogal

    RAQUEL CARVALHO

    [email protected]

    PauloAlexandreCoelho

    >> Vendas ascendem

    aos 2,4 mil milhes

    de euros at Setembro

    2011 foi um ano de viragempara a Sonae MC, que decidiuabsorver a marca Modelo,na marca Continente. O balanoque fazem positivo. Fonteoficial da empresa disse aoDirio Econmico que houve

    um reforo da quota de mercadoe que foi o operador que maiorganho registou em Portugal. Jeste ano as vendas superaramos 2,4 mil milhes de eurosat Setembro, com um aumentode 0,8%. Um desempenhosuportado em parte pelaabertura de uma nova lojaContinente Modelo e de quatroContinente Bom dia. Alm denovos espaos, a Sonae MCaposta na inovao, em manterpreos mais competitivos e emoferecer poupanas efectivaspara os clientes, frisa a fonte,destacando o relevante papeldo Carto Continente nesseobjectivo. J so mais

    de trs milhes os utilizadoresdo carto, que est na basede cerca de 90% das vendas.J a marca prpria representa31% das vendas nas categoriasrelevantes.

    Modelo Continente

    >> EDP com trs empresas no top

    O grupo EDP tem trs empresas no top ten das maiores empresas nacionais. AEDP Servio Universal ocupa a 2 posio, a EDP Distribuio a 3 e a EDP o 6lugar. Fonte oficial do grupo admitiu que 2012 est a ser difcil, registando-sediminuio da energia vendida, em especial no mercado empresarial, em funoda sada de clientes para o mercado liberalizado, face extino das tarifasreguladas. Mesmo assim, destaca que os resultados demonstraram uma granderesilincia, muito por culpa dos negcios internacionais no Brasil e EstadosUnidos. Para aliviar os efeitos da crise, o grupo quer reduzir custos no valorde 130 milhes por ano em todas as geografias onde opera, sendo que nosprimeiros nove meses de 2012 foram alcanados 58 milhes de eurosde poupana, adianta a fonte. O esforo de poupana inclui aindaum plano de reduo do quadro de efectivos na Pennsula Ibrica,diz, no estando previstos quaisquer despedimentos. Para 2013, so

    muitos os projectos em marcha. A EDP Servio Universal vai continuara apostar na proximidade com os clientes, disponibilizando vrios canaisde acesso, onde se destaca a rede de lojas, o centro de contacto telefnicoe a internet e na aposta na poupana de energia, revela a empresa,acrescentando antever uma quebra no volume de vendas a clientesfinais e um novo crescimento da produo em regime especial.No que toca EDP Distribuio, a aposta mantm-se nas redes inteligentes,cujo o principal exemplo o projecto InovGrid, que desenvolveu em vora,e que j hoje um projecto de referncia na Europa, ressalva fonte da empresa,que informa que em 2013 o projecto ser estendido a mais de 100 mil clientesde vrias cidades de Portugal continental. De referir que EDP Distribuiopretende investir 1,4 mil milhes de euros na rede elctrica at 2016, sendoque este ano atingir os 300 milhes.

    Grupo EDP

    >> Pingo Doce aumenta vendas em 3,6%

    O Pingo Doce, que representa 28,5% das vendas do grupo Jernimo Martins,que detm ainda as insgnias Recheio e Biedronka, na Polnia, viu as suas vendasaumentarem 3,6% nos primeiros nove meses do ano, sendo de realar o factode, no primeiro trimestre, a abertura de cinco novas lojas ter contribudopara um crescimento de 2,5% das vendas. J em 2011, o Pingo Doce tinha aberto

    nove lojas e remodelado oito, num investimento total de 38 milhes de euros.O ano passado, a insgnia aumentou as vendas em 4,2%, para os 2,9 mil milhesde euros, com a marca prpria a registar um aumento de 41,4% nas vendas.Para os bons resultados do Pingo Doce, muito contribuiu a aposta nas MealSolutions, tendo o Take Away vendido mais de 29.500 toneladas de comidae os restaurantes servido mais de 3,5 milhes de refeies.

    Pingo Doce

    BrunoBarbosa

    PauloAlexandreCoelho

    PaulaNunes

    2

    1

    4

    5

    3

    6

    AntnioMexia estno

    comandodogrupoEDP.

    Ferreirade Oliveira

    CEOdoGrupoGalpEnergia.

    PedroSoares dos Santos

    CEOdoJernimoMartins.

    PauloAzevedo

    CEOdaSonae.

    Petrogal mantm-se lder incontestvelO T O P 1 0 D A S 1 0 0 0 M A I O R E S

    As cinco maiores empresas mantm-se face a 2010. Conhea um pouco melhor as suas estratgias.

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    VIII DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    PaulaNunes

    >> Autoeuropa com quebra de produo em 2012De Janeiro a Outubro de 2012 a VW Autoeuropa produziu 101.467 automveis,

    menos 11,1% que no perodo homlogo do ano anterior, sendo que em 2011 saram

    das unidades de produo de Palmela 133.100 veculos, com um volume de vendas

    de 2.246 milhes de euros. Para 2013, fonte da empresa diz no ser possvel

    adiantar nmeros. Apenas refere que em Janeiro se produziro 550 carros

    por dia e haver 22 dias de paragem na produo, que este ano, atingiro os 44

    dias. Esta uma possibilidade que a empresa acordou com os trabalhadores

    e que permite flexibilidade laboral. Com este acordo, a segunda maior exportadora

    do Pas consegue garantir os postos de trabalho e adaptar a produo

    s encomendas recebidas. A mesma fonte garante ainda que a paragem

    da produo no pe em causa o pagamento dos 14 meses aos colaboradores.

    VW Autoeuropa

    >> 75,5 milhes de investimento

    A Repsol Portuguesa, lideradapor Antnio Calada de S, vai

    investir 75,5 milhes de euros na

    nova rea de negcio de explorao

    e produo de gs nos prximos

    anos, estando actualmente com um

    projecto de explorao no Algarve.

    Fonte da empresa diz que esto

    a ser estudados os dados ssmicos

    recolhidos este ano e antecipa

    a previso de um furo em 2014.

    Em 2011, as trs principais

    empresas do Grupo Repsol

    em Portugal, (a Repsol, a Repsol

    Polmeros e a Repsol Gas Portugal),

    facturaram mais de trs mil

    milhes de euros, prevendo-se

    um valor aproximado este ano.

    A empresa destaca o investimento

    que est a ser feito na Unidadede Negcios de Novas Energias no

    projecto da sociedade Windplus SA,

    elica offshore ao largo da Pvoa

    do Varzim e o projecto de gerao

    de emprego para deficientes.

    Repsol Portugal

    >> Proveitos de 2,3 mil milhes de eurosAs greves dos pilotos e dos controladores areos realizadas em 2011 tiveram

    um impacto negativo de cerca de 25 milhes de euros para a TAP. Mesmo assim,

    a companhia area aumentou em 4,2% os proveitos, atingindo os 2,3 mil milhes de

    euros. A empresa contrariou os efeitos negativos, devido ao aumento da operao

    em 5,9% e da rede. Antnio Monteiro, director de comunicao e relaes pblicas,

    ressalva, sobre isso, que apesar desse aumento, os custos foram de 1.356 milhes,

    menos 0,7% do que em 2010. Excepo feita aos gastos com os combustveis,

    que em 2011 atingiram os 717 milhes de euros, contra os 523 milhes de 2010.

    Para este ano, a TAP prev atingir um resultado equilibrado, controlando custos e

    ganhando eficincias. Sobre o processo de privatizao, a empresa declara apenasque o accionista est a reforar a ideia de salvaguarda dos interesses nacionais.

    Transportadora Area Portuguesa

    >> procura da sustentabilidadeA Estradas de Portugal est a viver uma fase de mudana, onde uma das

    prioridades assegurar a sustentabilidade financeira a longo prazo, assume

    fonte da empresa. Isso, passa, diz, pela reduo do desequilbrio entre as receitas

    e as despesas, atravs da renegociao das concesses, pelo aprofundamento

    do processo de empresarializao, e pelo desenvolvimento da oferta de servios

    e de proximidade. A mesma fonte frisa que com as renegociaes que estoem curso com os parceiros privados, referentes s PPP, a EP espera diminuir

    os encargos previstos, estimando-se uma poupana superior a 1,3 mil milhes

    de euros. Para 2012, a EP prev uma receita de cerca de 750 milhes de euros,

    referentes s portagens e contribuio do servio rodovirio, o que representa

    um acrscimo de 10% relativamente a 2011.

    Estradas de Portugal

    PauloAlexandreCoelho

    PaulaNunes

    PauloAlexandreCoelho

    87

    9 10

    AntnioMelo Pires

    est frente daVW Autoeuropa.

    FernandoPinto,presidentedaTAP.

    AntnioRamalhoconduz

    a Estradasde Portugal

    AntnioCalada

    dirige osdestinos

    daRepsol Portugal.

    Autoeuropa e EP entram para o Top 10

    O T O P 1 0 D AS 1 0 0 0 M A I O R ES

    TAP caiu do sexto para o oitavo lugar e Repsol mantm-se em nono lugar.

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    X DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    Precisamosde mais empresasinternacionaise industriaisPara Lus Reis, a economia do Pas seria maisequilibrada com mais empresas como a Autoeuropa.

    SNIA SANTOS PEREIRA

    [email protected]

    presidente da Confederaodos Servios de Portugal,Lus Reis, demonstra fortepreocupao com o impactodas medidas de austeridadena procura interna e no de-semprego. Na sua opinio,

    h demasiado optimismo nas projeces ma-cro-econmicas para o prximo ano. im-prudente, diz, pe o Pas sucessivamente acorrer atrs do prejuzo.

    No rankingdas 1000 maiores a operar em Por-

    tugal surgem duas empresas de retalho nos pri-meiros cinco lugares. um bom retrato da eco-nomiaportuguesa?Esse ranking iguala todos ospases quandoa base so as vendas. As empresas de retalhoacumulam necessariamente grandes volumesde negcio.Isso acontecesobretudo em pasescomo Portugal, e com dimenso semelhante aPortugal, e onde no h um tecido industrialmuito forte, com empresas instaladas degrande dimensoque consolidam as contas nopas. A nica preocupao que esse rankingnos deve causar de no termos mais empre-sas sobretudo de carcter internacional e in-dustrial. Se Portugal tivesse mais trs ou qua-troempresas do tipo da Autoeuropa eventual-

    mente a nossa economia estaria muito maisequilibrada.No por defeitodas empresas deretalho, porque no h grandes empresasmultinacionais a fazeresse papel.

    A confederao a que preside quer ter assentona concertaosocial.Porqu? As empresas noestorepresentadaspor outras estruturas?Ns entendemos a concertao social e tam-bm o Conselho Econmico e Social (CES)como rgos cujopropsito escutar a econo-mia e a sociedadecivil para poder tomar deci-ses combase nessa escutaactiva. A confede-rao representa mais de 20% do PIB, mais de250 mil empregados, tem 25% das empresasdo PSI 20 e representa um tero do IVA cobra-do no pas. So nmeros que falam por si em

    termos da dimenso do sector e da sua rele-vncia em termos econmicos. Nenhuma ou-tra confederao tem esta rea dos serviosmodernos as telecomunicaes, os trans-portes expresso, a sade privada, os centroscomerciais, o retalho alimentar e no alimen-tar Algumas destas empresas procuraram

    PauloAlexandreCoelho

    O

    activamente integrar-se na Confederao doComrcio e Servios mas no conseguiram.No somos ns que queremos estar no CES ouna concertao social. O que ns fazemos interrogarmo-nos: pode o CES e pode a con-certao social considerar-se completa semescutar activamente esta confederao, quetem uma dimenso superior maioria dasconfederaes representadas hoje na concer-tao social? Acreditamos que esta questoser resolvida mais tarde ou mais cedo. Sem-pre dissemos que este percurso era um per-curso de longo prazo. um percurso inclusi-vo, ns no queremos substituir ningum.Achamos que existe espao para quem l est.O que no compreendemos que esse espaono seja alargado a quem tem a dimenso e o

    relevo quens temos.

    A confederao tem um processo a correr emtribunal porno tersido aceiteno CESA apreciao da nossa candidatura ao CES nofoi feita em termos correctos e reagimos daforma normal. Mas temos expectativa de po-

    der estar noCESa tempo deessaaconoterde ser julgada.

    Como antev a evoluo da economia face smedidas de austeridade anunciadas para 2013?Com muita prudncia e preocupao. Umadas consequncias da situao em que vive-mos a imprevisibilidademacro-econmica enesse contexto deveria vigorar o princpio daprudncia e no o princpio do optimismo. Oque ocorre precisamente o oposto. H muitooptimismo relativamente contraco doproduto, contraco da procura interna, contraco do consumo, sobre o efeito dasmedidas fiscais e issoconstri um quadroma-cro-econmico que altamente improvvel.Quando olhamos para as previses macro-

    econmicas que sustentam o Oramento deEstado (OE)para 2013, em termos destes indi-cadores principais procura, consumo, de-semprego , encontramos uma dose de opti-mismo que quase nos atrevemos a classificarde imprudente e que nos pe como pas su-cessivamentea correr atrs do prejuzo.

    A nicapreocupaoque esse rankingnos deve causar de no termosmais empresassobretudode carcterinternacionale industrial.Se Portugaltivesse mais trsou quatroempresas do tipoda Autoeuropa,eventualmentea nossaeconomia estariamuito maisequilibrada.

    E N T R E V I S T A LUS REIS, PRESIDENTE DA CONFEDERAODOS SERVIOS DE PORTUGAL

    LusReis:Quandoolhamosparaas previsesmacro-econmicas

    quesustentamo Oramentode Estadopara 2013encontramos

    umadosede optimismoquequase nosatrevemosa classificarde imprudente.

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    XII DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    de todos conhecida a dinmica deterciarizao da economia portuguesa.Associados tradicionalmente aomercado interno e componente notransaccionvel da economia, osservios foram transformados pelaGlobalizao, que alterou as fronteiras

    do transaccionvel e no transaccionvel

    ao vir acrescentar s exportaes outras formasde vendas no exterior que proporcionam rendimentosde factores ao nvel da balana corrente.Assim, principalmente desde o incio do sculo, assistiu-se a uma contribuio crescente deste sectoreconmico para o saldo da Balana Corrente, comprincipal destaque para os servios prestados pelasindstrias de rede, os servios de base tecnolgica eainda os fornecidos por empresas. Falamos de serviosde engenharia, arquitectura, consultadoria informticae integrao de sistemas, produo de software,outsourcing, servios partilhados, de franchising,entre outros. neste contexto que a Confederao do Comrcio eServios de Portugal tem defendido uma forte apostanestes sectores. Para isso tem desenvolvidos mltiplasiniciativas.

    No entanto, apesardo dinamismo de muitas empresas,a complexa situao em que vivemos exige a adopode polticas pblicas que contribuam para expandir apresena destes sectores nos mercados externos. Emconcreto, so necessrias polticas que promovam: Novas e renovadas actividades de bens e servioscom uma forte incorporao de valor acrescentadonacional e com baixa dependncia de inputs(nomeadamente energticos) importados; A criao de actividades nas reas da cultura,da sade e bem estar e do lazer, nomeadamente,que, actuando numa lgica de clusters fomentem aatraco de no residentes e contribuam para reduziros nossos desequilbrios com o exterior; Uma aposta no sabere na prestao de serviospersonalizados s empresas consolidando um tecido

    de PME intensivas em conhecimento; Investimento inovador em infraestruturasde comunicao que permitam que servios notransaccionveis deixem de o ser e infra-estruturaslogsticas que tornem, porum lado, a nossa balana detransportes positiva e, por outro, criem condies paraque o pas potencie a sua geografia e desempenhe umpapel relevante na intermediao de pessoas e de bens.Potenciar a criao de plataformas que permitam gerirredes de empresas colocando as grandes empresas,onde o Estado, tem participao estratgica, ao serviodessa mesma rede pode dar um contributo significativopara uma estratgia de internacionalizao das PME. No sistema de ensino e formao fundamentalajustar programas realidade do sector dos servios.Estamos convictos que no basta apostarnumadinmica de exportao para ter sucesso. A definio

    de uma estratgia exportadora para ter possibilidadesde sucesso implica renovaro perfil do nosso sectorexportador apostando em novos produtos e aprofundara tendncia para aumentar o peso dos serviosnas exportaes, actuando numa lgica de redeaproveitando as complementariedades possveisentre empresas.

    Renovando o perfil

    exportador

    JOO VIEIRA LOPES

    Presidente da Direco

    da Confederao de Comrcio

    e Servios de Portugal

    Apesar do dinamismo

    de muitas empresas,

    a complexa situao

    em que vivemos exige

    a adopo de polticas

    pblicas que contribuam

    para expandir a presena

    destes sectores

    nos mercados externos.

    fundamental aumentar o peso dos serviosnas exportaes portuguesas.

    O P I N I E S

    ecentemente, o BCE, atravs deum dos membros do seu ConselhoExecutivo, afirmava que no vejouma crise de crdito em Portugal.Esta afirmao ilustra bem o

    desconhecimento que a troikarevela sobre a actual realidadeda economia portuguesa, ou traduzir a convicode que o processo de desalavancagem do crditoem Portugal tem de seguir o seu caminho, custe oque custar. Nem que custe um contexto sufocante datesouraria das empresas em que vive a generalidadedas empresas portuguesas, que afecta no s asempresas financeiramente mais dbeis, mas tambm,e de forma crescente, que comea a atingir o ncleomais saudvel e dinmico do tecido das PME.Fruto da escassez de liquidez que continua a afectaro sistema financeiro e a obrigatoriedade de umaaterragem muito acentuada do grau de alavancagemdas empresas em Portugal, o crdito tem vindo afaltar. Em paralelo, persiste um processo de crowdingout a favor do financiamento do sector pblico

    (administrativo e empresarial) e, no privado, a favordas empresas de maior dimenso, que tem originadouma situao que se avizinha perigosamente de umcontexto de credit crunch para as PME portuguesas.Podero acusar que se trata de uma viso da AIPmarcada por interesses corporativos e influenciadapor excesso de proximidade com os empresrios. verdade que a AIP faz um esforo permanente parase manter sempre atenta aos empresrios que todosos dias nos procuram, transmitindo a sua situao.Mas a nossa percepo da realidade empresarialem matria de crdito confirmada pelo Bancode Portugal (BdP) que, atravs do seu BoletimEstatstico todos os meses nos fornece o retrato dasituao. De acordo com os dados que mensalmenteeste regulador vem divulgando, o stock de crdito

    concedido s empresas tem vindo a decrescer deforma significativa. Nos ltimos doze meses (Outubrode 2011 a Outubro de 2012), o crdito concedido sempresas desceu 8,3%. O crowding out em desfavordas empresas de menor dimenso igualmenteconfirmado por estes dados da Central deResponsabilidades de Crdito do BdP, j que ocrdito s PME desceu mais de 11%. Isto significaque, nos ltimos doze meses, o financiamentobancrio das PME desceu mais de dez mil milhesde euros. A situao de escassez de crdito jcomeou a ter efeitos no nvel de incumprimentodo financiamento existente. De acordo com a mesmafonte, os crditos vencidos passaram de 8%em Outubro de 2011 para 13% em Outubrode 2012 e o nmero de PME em incumprimento neste momento de quase 30%.

    Conhecemos as causas da situao e no negamosa inevitabilidade de desalavancagem do crditos empresas, que dever porm abranger as famliase, sobretudo, o Estado. O que no podemos aceitar que o processo de ajustamento se faa em desfavordo sector empresarial privado e, dentro deste,com discriminao negativa das PME.

    Financiamento de PME:

    um problema quepersiste e se agrava

    JOS EDUARDO CARVALHO

    Presidente da Associao

    Industrial Portuguesa

    Persiste um processo

    de crowding out

    a favor do financiamento

    do sector pblico

    (administrativo

    e empresarial)

    e, no privado, a favordas empresas de maior

    dimenso, que tem

    originado uma situao

    que se avizinha

    perigosamente

    de um contexto de credit

    crunch para as PME

    portuguesas.

    As PME saudveis e dinmicas tambmesto a sufocar com falta de financiamento.

    R

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    XIV DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    O que vai mudar na vida das empresas2013 ano de mudanas. Desde impostos a regras laborais, so vrias as alteraes esperadas.

    CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA E LGIA SIMES

    [email protected]

    o prximo ano, as empresaspodem contar comvriasno-vidades. Entre as alteraesfiscais, o pagamentos de sub-sdios em duodcimos e o fimde quatro feriados, so vriasas mudanas que vo afectar

    a vida dosempresrios.Saiba o quemuda.

    1 Subsdios pagos em duodcimosAindano se sabe quando entraem vigor,mas

    a proposta que deu entrada no Parlamentoprev que os efeitos reportem a Janeiro. Em2013, as empresas tero de pagar metade dosubsdio de frias at ao incio das frias e orestante em duodcimos. Tambm 50% dosubsdio de Natal deve ser repartido ao longodo ano, sendo os restantes 50% devidos at 15de Dezembro. Este regime ser obrigatriopara contratos sem termo e prevalece sobrenormas de convenes colectivas e contratosde trabalho, a no ser que as partes decidamde outra forma e assinem um acordo j depoisda entrada em vigor da lei. O pagamento re-partido tambm pode abranger contratos atermo e temporrios se houver acordo. Estaproposta ainda est sujeita a mudanas.

    2 Empresas podem fechar em ponteO Cdigo do Trabalho j est em vigor mas hregras que s comeam a produzir efeitos em2013. Assim, no prximo anosero eliminadosos feriados de Corpo de Deus, 5 de Outubro, 1de Novembro e 1 de Dezembro. Tambm de-saparecem os trs dias adicionais de frias que

    BrunoBarbosa

    Nhojeexistemligados assiduidade.As empre-sas podero ainda encerrar em dia de pontedesde que comuniquem essa deciso at 15 deDezembro deste ano. Os trabalhadores devemdepois compensar esse dia de encerramentonoutraaltura ou perdemum diade frias.

    3 Indemnizaes ainda v o descer maisEst previsto no memorando assinado com atroika: as compensaes por despedimentodevem baixar para o valor da mdia europeia,

    que se situa entre oito e 12 dias por ano decasa. Os prazos de entrada em vigor j derra-param mas o corteno est esquecido.

    4 Mais para subsdio de desempregoA partirde Janeiro, a taxa contributivade em-presrios em nome individual, administrado-res e gerentes vai aumentar para 34,75%. Istoporque estas pessoas tambm tero direito asubsdio de desemprego. Mas apesar de osdescontos subirem j em Janeiro, de esperarque o subsdios estejade facto disponvel em2015 j que a proposta inicial exige dois anosde contribuies. Em 2013, dever comear aproduzir efeitos o subsdio para trabalhadoresindependentes que recebem 80% ou mais dosseusrendimentos de umanica empresa.

    5 Comunicao mensal de retenes de IRSA partir de Janeiro, as empresas vo passar ater de comunicar mensalmente AutoridadeTributria e Aduaneira as retenes na fontedos seus trabalhadores ao Estado, deixandodeser possvel o envio da declarao o fisco que

    at aqui era feita, anualmente. Em causa estuma declarao nica que inclui tambm asinformaes sobre as contribuies para a Se-gurana Social e que tem por objectivo detec-tar cada vez mais cedo situaes de apropria-o indevidadas retenes de IRS.

    6 IVA em quatro dias para exportadorasEm Janeiro de 2013, entrar em vigor o novoregime de procedimentos para obteno dosdocumentos de provade exportao quepassa

    pela desmaterializao dos certificados com-provativos de exportao (CEE), at aqui en-treguesmanualmente pelas alfndegas. O ob-

    jectivo reduziros prazosmdios de obtenodestes certificados de 42 dias para um prazoexpectvel de quatro dias que permitir sempresas exportadoras apresentar os seus pe-didos de reembolso de IVA maiscedo, ajudan-do destaformas suastesourarias.

    7 Mais impostos e menosdeduo de juros

    A carga fiscal para as empresas com maioreslucros vai aumentar atravs da reduo dabase de incidncia. A taxa de derrama esta-dualaumentapara5% ( que acresce taxa ge-ral de 25%) para as empresas com lucros tri-

    butveis superiores a 7,5 milhes de euros,quando at ento era de dez milhes de eurosessa incidncia. So ainda limitados os bene-fcios fiscais sobretudo s empresas que se fi-nanciam por dvida, fixando um tecto de trsmilhes de euros dos gastos financeiros quepoderoser deduzidos.

    Em Janeirode 2013entrarem vigoro novo regime

    deprocedimentosparaobtenodosdocumentos

    deprovadeexportao.

    P E R G U N TA S & R E S P O S TA S

    O pagamentode metadedos subsdiosem duodcimosser obrigatriopara contratossem termoem 2013. Istose as empresas e

    os trabalhadoresno acordaremoutra forma depagamento, emacordo posterior.

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    XVI DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    AGRICULTURA E PESCAS

    StephaneMahe

    /Reuters

    ALIMENTAO, BEBIDAS E TABACO

    ChrisGoodney

    /Bloomberg

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    406 AVIPRONTO 469 2.896.188 -14,8%673

    NORTE AVES 86 473.108 67,1%686 SOCIEDADE AGRICOLA DA QUINTA DA FREIRIA 300 757.887 -55,2%766 PORTUCELSOPORCEL FLORESTAL 75 950.543 -79,1%921 TERRA A TERRA 62 -775.314 -607,3%972 PRO-GALO 7 181.579 -58,2%

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    14 WELLAX FOOD LOGISTICS 60 213.014.048 150,2%28

    RECHEIO - CASH AND CARRY 1806 16.642.810 6,0%30 LACTOGAL 1658 16.055.493 -53,9%35 REAGRO 59 1.707.795 -70,2%50 NESTL PORTUGAL 1540 20.960.441 -14,9%

    AUTOMVEL

    PauloAlexandreCoelho

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    7 VOLKSWAGEN AUTOEUROPA 3383 59.783.701 62,1%40 SIVA 162 14.795.836 -26,1%56 PSA GESTO 587.834 -77,3%57 PEUGEOT CITROEN 1026 2.316.412 -22,4%62 RENAULT PORTUGAL 144 3.322.887 -83,4%

    COMRCIO & RETALHO

    PaulaNunes

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    4 MODELO CONTINENTE 20077 10.747.006 -80,1%5 PINGO-DOCE 22734 14.691.336 -65,3%16 COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS. 8374 -24.369.535 -383,4%26 DIA PORTUGAL 3794 32.954.562 -1,8%33 WORTEN 3139 6.043.377 -3,1%

    BORRACHA & MATRIA PLSTICA

    AlexKraus

    /Bloomberg

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    29 CONTINENTAL MABOR 1577 163.746.467 11,4%294 INTRAPLS 293 7.061.653 17,5%394 FLEX 2000 235 5.050.050 39,9%441 POLIVOUGA 120 2.195.692 -5,5%451 CASFIL 214 5.693.778 8,2%

    CONSTRUO

    EddieSeal/Bloomberg

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    10 EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, 1169 143.772.000 40,3%23 MOTA - ENGIL 4317 58.346.418 -53,8%36 SOCIEDADE DE CONSTRUES SOARES DA COSTA 1990 12.178.856 46,6%42 ZAGOPE 6857 -10.165.960 -273,3%43 TEIXEIRA DUARTE 4071 -173.586.656 -271,2%

    R A N K I N G S S E C T O R I A I S

    Pesodosectornototal10,45%

    Peso do sector

    no total

    7,99%

    Pesodosectornototal8,94%

    Pesodosectornototal

    7,18%

    Pesodos

    ector

    nototal

    1,02%

    Pesodos

    ector

    nototal

    0,18%

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    XVIII DirioEconmico Segunda-feira10Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    ELECTRICIDADE, GUA & GS

    PauloAlexandreCoelho

    ELECTRNICA & MECNICA

    SimonDawson/Bloomberg

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    2 EDP SERVIO UNIVERSAL 24 5.974.943 541,8%3

    EDP DISTRIBUIO 3442 221.902.000 -8,5%6 EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL 29 785.804.148 8,4%12 GALP - GS NATURAL 10 112.685.813 24,5%17 E DP - G EST O DA PRO DU O D E E NE RG IA 1 173 379. 89 0. 000 1 ,1 %

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    32 BOSCH CAR MULTIMEDIA P ORTUGAL 2 156 27.009.435 10 0,8%54

    SIEMENS 1346 32.806.774 -17,1%67 JP S COUTO 240 13.126.527 207,8%79 SAMSUNG - ELECTRNICA PORTUGUESA 1 05 3.0 61. 262 6 4,9%82 ENERCON GMBH - PORTUGAL 37 51.161.009 -23,5%

    FARMACUTICO

    SaraMatos

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    46 OCP PORTUGAL - PRODUTOS FARMACUTICOS 268 -8.892.956 -218,5%47 ALLIANCE HEALTHCARE 384 -1.432.761 -117,2%55 UDIFAR II DISTRIBUIO FARMACUTICA 269 200.747 6,9%90 COOPROFAR 55.447 -96,6%104 COFANOR 186.617 -39,9%

    INDSTRIA EXTRACTIVA

    JosManuelRibeiro/Reuters

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    58 SOMINCOR 962 104.384.197 -25,4%256 SONACERGY 11 16.359.119 -25,8%

    HOTELARIA, TURISMO & RESTAURAO

    PauloAlexandreCoelho

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    88 VIAGENS ABREU, S.A. 904 725.037 13,0%181 EUREST 4047 2.189.393 -69,7%220 GERTAL 3471 4.026.541 41,7%319 SISTEMAS MCDONALDS PORTUGAL 1516 12.120.839 -15,1%365 I BE RU SA - HOT ELA RI A E RE STAU RA O 276 4 -1 .39 0. 351 -1 48 ,3%

    INDSTRIA TRANSFORMADORA

    SimonDawson/Bloomberg

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    154 MOUTINHO & ARAUJO-JOIAS 5 846.245 6 0,3%201 OGMA 1496 10.783.823 1,5%223 RGVS IBRICA 35 4.043.549 712,4%275 ALCATEL - LUCENT PORTUGAL 191 2.201.527 -80,7%302 ESSILOR PORTUGAL 460 11.864.335 4,9%

    R A N K I N G S S E C T O R I A I S

    Pesodosectornototal

    3,57%

    Pesod

    osect

    or

    notot

    al

    3,50%

    Pesodose

    ctor

    notot

    al

    0,34%

    Pesodosectornototal0,72%

    Peso do sector

    no total

    0,78%

    Pesodosec

    tor

    nototal

    11,76%

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    XX DirioEconmico Segunda-feira10Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    INFORMTICA

    ValentinFlauraud/Reuters

    MADEIRA & CORTIA

    BrunoBarbosa

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    106 COMPANHIA IBM PORTUGUESA 557 30.136.000 -0,2%130

    COMP. PORTUGUESA COMPUTADORES 189 5 .717.469 -1,9%160 HEWLETT - PACKARD PORTUGAL 261 568.598 -8,1%227 PT - SISTEMAS DE INFORMAO 849 2.434.436 417,2%233 P ROLG ICA - SISTEMAS INFORMTICOS 102 1 .982.0 53 -7,4%

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    113 AMORIM & IRMOS 24.242.977 40,6%115

    SONAE INDSTRIA 573 2.410.516 38,9%301 LUSO FINSA 237 525.347 -88,4%549 UNIMADEIRAS 10 346.958 34,8%588 IBERFLORESTAL 17 298.838 140,9%

    MEDIA

    PauloFigueiredo

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    125 RDIO TELEVISO DE PORTUGAL 2183 18.929.574 25,6%171 SIC 550 10.223.459 -12,8%192 SPORT TV 117 6.404.351 -54,5%237 TVI 540 23.773.657 -22,8%339 PORTO EDITORA 206 12.593.097 -11,9%

    PETROLFERA & COMBUSTVEIS

    TomohiroOhsumi/Bloomberg

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    1 PETROGAL 1805 103.607.142 -45,0%9 REPSOL PORTUGUESA 230 41.790.581 -5,4%11 BP PORTUGAL 217 34.317.000 22,3%15 CEPSA 169 3.516.352 -25,5%52 ALCAPETRO 4 430.256

    PAPEL, CELULOSE, CARTO & GRFICAS

    PauloAlexandreCoelho

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    34 SOPORCEL 734 97.737.521 -4,3%41 PORTUCEL 881 173.423.894 -17,7%73 CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL 244 20.401.809 -48,9%76 ABOUT THE FUTURE 286 49.024.870 20,2%111 SOPORCEL PULP 1 14.993.874 2114891,8%

    PRODUTOS MINERAIS

    SusanaGonzalez/

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    91 SECIL 378 22.934.710 -51,6%95 CIMPOR 553 50.341.825 -25,1%97 BA VIDRO 672 59.472.957 -4,3%216 SANTOS BAROSA 557 5.720.039 -56,2%305 BETO LIZ 245 950.746 -48,4%

    R A N K I N G S S E C T O R I A I S

    Pesod

    osect

    or

    notota

    l

    0,59%

    Pesodos

    ector

    nototal

    0,84%

    Peso do sector

    no total

    11,72%

    Pesod

    osecto

    r

    notot

    al

    1,24%

    Pesodos

    ector

    nototal

    1,94%

    Peso do sector

    no total

    1,06%

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    21/40

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  • 7/16/2019 1000

    22/40

    XXII DirioEconmico Segunda-feira10 Dezembro2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    PRODUTOS METLICOS & AO

    InaFassbender/Reuters

    QUMICO

    SantiBurgos/Bloomberg

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    48 SIDERURGIA NACIONAL SEIXAL 388 1.880.658 161,8%49

    SIDERURGIA NACIONAL MAIA 289 27.387.821 130,5%165 LUSOSIDER 216 1.235.421 -88,2%196 FERPINTA 320 11.566.130 -20,8%239 COLEP PORTUGAL 914 6.124.333 -32,1%

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    25 REPSOL POLMEROS 423 -39.224.844 -121,3%112

    CUF - QUIMICOS INDUSTRIAIS 188 5.091.345 280,6%114 ADP FERTILIZANTES 212 11.446.774 3614,7%140 IBEROL 103 -4.739.773 -263,4%180 COMPANHIA INDUSTRIAL DE RESINAS SINTTICAS 101 62.744 160,1%

    SERVIOS

    BrunoBarbosa

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    94 EFACEC 1151 8.064.872 -13,7%102 AUTO-ESTRADAS DO LITORAL OESTE 6 893.589 -55,0%134 CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL 4260 -9.502.572 77,4%138 SERVIO DE SADE DA REGIO AUTNOMA DA MADEIRA 5034 -30.648.080 -439,9%139 LEASE PLAN PORTUGAL 270 -9.883.662 -256,6%

    TXTIL, VESTURIO & CALADO

    AndreyRudakov/Bloomberg

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    99 ZARA PORTUGAL - CONFECES, UNIPESSOAL, LDA 2594 14.386.005 -23,22%208 FASHION DIVISON,S.A. 161 1.659.376 107,78%284 C & A MODAS, LDA. 662 -1.419.195 -152,00%347 M ODA LFA - CO M RC IO E SERVI OS, S .A . 1 01 3 -1 .26 6. 572 -1 25,72%361 BERSHKA (PORTUGAL) - CONFECES, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. 717 4.924.499-42,16%

    TELECOMUNICAES

    PauloAlexandreCoelho

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    13 PT COMUNICAES 5859 -369.353.353 -190,0%19 VODAFONE PORTUGAL 1505 204.046.997 -4,7%20 TMN 1047 285.819.987 -95,1%27 OPTIMUS 810 61.947.088 78,9%31 ZON TV CABO 678 27.092.109 116,3%

    TRANSPORTES

    PauloFigueiredo

    Empresa Nmero de Resultados Var. result.

    RANK empregados lquidos () lquido

    8 TRAN SPORTES AREOS PORTUGUESES 7011 3.112.905 -95,0 %38 CTT - CORREIOS DE PORTUGAL 12468 56.712.195 0,7%45 BRISA - CONCESSO RODOVIRIA 14 75.906.825 1310,3%70 ANA - AEROPORTOS DE PORTUGAL 1143 26.524.835 -53,0%109 CP - COMBOIOS DE PORTUGAL 2957-289.046.560 -48,1%

    R A N K I N G S S E C T O R I A I S

    Pesod

    osect

    or

    notot

    al

    2,25%

    Pesodosectornototal5,46%

    Pesodosectornototal1,75%

    Pesodo

    secto

    r

    nototal

    5,60%

    Pesodosec

    tor

    nototal

    4,25%

    Pesodosectornototal1,88%

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    23/40

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    24/40

    XXIV Dirio Econmico Segunda-feira 10 Dezembro 2012

    1 0 0 0 M A I O R E S E M P R E S A S

    O P I N I O

    ano de 2011 foi menos

    favorvel que 2010,

    a um aumento mdio

    de 5,9% do volume

    de n egcios

    correspondeu uma

    diminuio de -50,8%do resultado lquido (-6,3 mil milhes

    de euros), com 217 empresas com

    resultados lquidos negativos em 2011

    (21,7%), contra 137 empresas em 2010

    (13,7%). A dependncia mdia das

    empresas de financiamentos alheios em

    72% manteve-se elevada, 55% dos quais,

    86,7 mil milhes de euros, implicam juros

    e representavam 5,45 vezes do valor

    econmico criado, mais de cinco anos de

    amortizao das dvidas se as mesmas

    fossem todas cobertas por esse Valor

    e o mesmo fosse igual nos anos futuros.

    A exposio ao mercado portugus

    em 74,8% (2011) foi determinante para

    a diminuio da rendibilidade e aumento

    do risco mdio das maiores empresas.

    Perante as opes polticas de

    desvalorizao contnua desse mercado

    interno criadoras de crculos viciosos

    (as empresas exportadoras dependem

    em mdia em 2/3 desse mercado), cuja

    alternativa teria sido, pelo menos a partir

    de 2010, a forte diminuio da despesa

    pblica que no gera Valor, continuam

    a ser fundamentais, em nossa opinio:

    - as estratgias empresariais que tm

    aumentado a competitividade interna

    (substituio de importaes) e externa

    (ganhos de quotas nos mercados

    internacionais) e que aumentem

    cada vez mais, o valor acrescentado

    das empresas e o valor das pessoasempregadas;

    a reorientao mais profunda d o Estado

    para a criao de valor para as empresas

    e para as famlias e no para a

    sua absoro, com o seu importante

    contributo de melhoria d o seu meio

    ambiente externo, na maximizao

    da realizao das suas potencialidades

    e na minimizao dos seus riscos,

    nomeadamente com a diminuio

    da sua carga fiscal e das suas despesas

    desfasadas das necessidades

    das empresas e das famlias e com a

    melhoria d a qualid ade dos seus servios;

    a melhoria da informao e avaliao

    dos riscos por parte dos agentes

    financeiros, pblicos ou privados,de forma a melhorar o financiamento

    das actividades econmicas

    que contribuem para o desenvolvimento

    sustentvel de Portugal.

    217 empresas

    tiveram resultadoslquidos negativos

    PAULO DEUS

    Analista Econmico-Financeiro

    Coface Servios Portugal

    A dependncia

    mdia das empresas

    de financiamentos

    alheios em 72%

    manteve-se elevada,

    55% dos quais, 86,7

    mil milhes de euros,

    implicam jurose representavam

    5,45 vezes do Valor

    Econmico criado,

    mais de cinco anos de

    amortizao das dvidas.

    Em 2010, apenas 137 entre as 1000 maioresregistaram prejuzos.

    O

    Informao

    COMO SE CHEGAS 1000 MAIORES

    O Ranking das 1000 Maiores Empresas Nacionais, preparado pela CofaceServiosPortugal, tevecomo baseo valor de volumede negcios, apresenta-do no balano e demonstrao de resultados de 2011. Exclui-se os dadosconsolidados e os sectores Financeiro, SGPS, Ensino superior, Associaes eOrganismosde Administrao Pblica.A Coface Servios Portugal recorre a diversas fontes oficiais, bem como consulta junto das prprias entidades empresariais, no sentido de reunir o

    mximo de informao, a qual sujeita a um rigoroso tratamento e controlode qualidade. A extraco final realizada com as rubricas de clculo finan-ceiro includas e o ficheiro depois submetido a um rigoroso processo decontrolo de qualidade.A organizao doficheiro por sectores deactividade feita com base naCAEclassificao das actividades econmicas, contempla a agregao da inds-tria e do comrcio nos seguintes sectores: alimentao, bebidas e tabaco;txtil e calado; automvel; electrnicae mecnica; farmacutico; inform-tico, madeira e cortia; petrolfera/combustveis qumico telecomunicaes.A Coface Servios Portugal, presente no mercado portugus desde 1947, especialista no fornecimento de solues de Business Management e nessembitorecolhe, trata e disponibiliza informao comercial e financeira sobreo universo empresarial. Tem por misso, facilitar a gesto de negcios entreempresas, atravs de uma vasta gama de produtos e servios, que abrangemas diversas fases do ciclo de negcios: Informao Comercial, Financeira eAvaliao de Risco de Crdito, Informao para Marketing, Gesto de Co-branas e Facturao.

    A Coface Servios Portugal foi a primeira empresa portuguesa reconhecidapelo Banco de Portugal como Agncia de Notao Externa (ECAI - ExternalCredit Assessment Institution) devido qualidade do seu indicador de riscode incumprimento de empresas:o Score @rating.

    Coface Servios PortugalDireco de Marketing e Qualidade

    R A N K I N G

  • 7/16/2019 1000

    25/40

    Segunda-feira 10 Dezembro 2012 Dirio Econmico XXV

    PETRLEOS DE PORTUGAL - PETROGAL, S.A. www.galpenergia.com 9.373.003.510 13,6% 103.607.142 -45,0% 2.391.022.138

    EDP SERVIO UNIVERSAL, S.A www.edpsu.pt 3.781.256.066 -7,8% 5.974.943 541,8% 25.578.452

    EDP DISTRIBUIO - ENERGIA, S.A. www.edpdistribuicao.pt 3.424.642.000 5,2% 221.902.000 -8,5% 2.631.000

    MODELO CONTINENTE - HIPERMERCADOS, S.A. www.sonaedistribuicao.com 3.166.549.428 1,1% 10.747.006 -80,1% 6.329.285

    PINGO-DOCE - DISTRIBUIO ALIMENTAR, S.A. www.pingodoce.pt 3.144.676.159 5,3% 14.691.336 -65,3%

    EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL S.A www.edp.pt 2.432.189.098 21,4% 785.804.148 8,4% 311.358.453

    VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA www.autoeuropa.pt 2.246.113.510 36,4% 59.783.701 62,1% 1.948.066.644

    TRANSPORTES AREOS PORTUGUESES, S.A. www.tapportugal.com 2.224.389.666 4,8% 3.112.905 -95,0% 2.069.195.517

    REPSOL PORTUGUESA, S.A www.repsol.com 2.050.928.668 11,3% 41.790.581 -5,4% 153.257.827

    EP - ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. www.estradasdeportugal.pt 2.045.736.000 25,5% 143.772.000 40,3%

    BP PORTUGAL - COMRCIO DE COMBUSTVEIS E LUBRIFICANTES, S.A www.bp.pt 1.852.296.000 -3,6% 34.317.000 22,3%

    GALP - GS NATURAL, S.A. www.galpenergia.com 1.798.258.139 28,9% 112.685.813 24,5% 307.215.196

    PT COMUNICAES, S.A www.ptcom.pt 1.796.757.880 0,0% -369.353.353 -190,0% 146.226.899

    WELLAX FOOD LOGISTICS - COM.PRODUTOS ALIMENTARES, SOC. UNIPESSOAL, LDA www.brasilfoods.com 1.786.530.301 16,3% 213.014.048 150,2% 1.784.807.184

    CEPSA - PORTUGUESA PETRLEOS, S.A. www.cepsa.com 1.620.694.906 27,0% 3.516.352 -25,5% 6.475.839

    COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS, S.A. www.auchan.pt 1.500.008.274 3,7% -24.369.535 -383,4% 1.289.086

    EDP - GESTO DA PRODUO DE ENERGIA, S.A www.edp.pt 1.495.791.000 11,8% 379.890.000 1,1%

    NAMISA EUROPE, UNIPESSOAL, LDA. 1.333.966.751 5,2% 542.367.289 15,1% 1.333.966.751

    VODAFONE PORTUGAL - COMUNICAES PESSOAIS, S.A. www.vodafone.pt 1.264.734.789 -3,8% 204.046.997 -4,7% 23.584.582

    TMN - TELECOMUNICAES MVEIS NACIONAIS, S.A. www.tmn.pt 1.244.015.616 -9,6% 285.819.987 -95,1% 22.584.487

    CSN EUROPE, LDA 1.131.608.661 248,4% 844.043.467 428,8% 1.131.608.661

    PORTUCELSOPORCEL FINE PAPER, S.A. www.portucelsoporcel.com 1.059.254.934 9.104.876 437413,9% 9 91.980.752

    MOTA - ENGIL - ENGENHARIA E CONSTRUO, S.A. www.mota-engil.pt 983.667.013 -15,8% 58.346.418 -53,8% 471.360.250

    EDP COMERCIAL - COMERCIALIZAO DE ENERGIA, S.A www.edp.pt 904.940.000 21,8% -31.564.000 -282,8%

    REPSOL POLMEROS, S.A. www.repsol.com 827.463.580 27,6% -39.224.844 -121,3% 748.666.045

    DIA PORTUGAL - SUPERMERCADOS, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA www.minipreco.pt 801.167.637 -2,2% 32.954.562 -1,8%

    OPTIMUS - COMUNICAES, S.A. www.optimus.pt 771.536.680 -3,0% 61.947.088 78,9% 65.391.333

    RECHEIO - CASH AND CARRY, S.A www.recheio.pt 755.601.657 4,9% 16.642.810 6,0% 7.307.387

    CONTINENTAL MABOR - INDUSTRIA DE PNEUS, S.A. www.conti-online.com 744.468.528 24,7% 163.746.467 11,4% 724.328.197

    LACTOGAL - PRODUTOS ALIMENTARES, S.A www.lactogal.pt 687.122.932 0,7% 16.055.493 -53,9% 103.818.801

    ZON TV CABO PORTUGAL, S.A www.zon.pt 683.198.043 -2,5% 27.092.109 116,3% 2.556.408

    BOSCH CAR MULTIMEDIA PORTUGAL, S.A. www.bosch.pt 651.264.100 11,0% 27.009.435 100,8% 118.011.824

    WORTEN - EQUIPAMENTOS PARA O LAR, S.A. www.worten.pt 632.734.194 -11,0% 6.043.377 -3,1% 10.070.976

    SOPORCEL - SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL, S.A www.portucelsoporcel.com 619.146.249 -2,5% 97.737.521 -4,3% 169.365.823

    REAGRO - IMPORTAO E EXPORTAO, S.A. 614.231.936 26,3% 1.707.795 -70,2% 16.082.984

    SOCIEDADE DE CONSTRUES SOARES DA COSTA, S.A. www.soaresdacosta.pt 605.677.038 -3,3% 12.178.856 46,6% 372.580.179

    REN - REDE ELCTRICA NACIONAL, S.A. www.ren.pt 590.972.096 85,2% 79.535.018 22,6%

    Empresa Site Volume Variao Resultados Variao Exportaesde Negci os Vol . Neg. L quidos Res. Lqui dos 2011 ()

    Ranking 2011 () 10/11 2011 () 10/11

    1

    2

    3

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    37

    JackyNaegelen/Reuters

    Volumede negciosdasmaioresempresasnacionais

    em2011 caiumaisde 50% facea 2010.

  • 7/16/2019 1000

    26/40

    XXVI Dirio Econmico Segunda-feira 10 Dezembro 2012

    CTT - CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. www.ctt.pt 565.378.416 -4,7% 56.712.195 0,7% 18.993.149

    CSN PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA 545.593.692 3125,4% 123.946.668 758,6% 493.616.933

    SIVA - SOCIEDADE DE IMPORTAO DE VECULOS AUTOMVEIS, S.A www.siva-sa.pt 535.724.592 -18,7% 14.795.836 -26,1% 21.896.784

    PORTUCEL, S.A. www.portucelsoporcel.com 521.344.071 -13,4% 173.423.894 -17,7% 199.124.261

    ZAGOPE - CONSTRUES E ENGENHARIA, S.A www.zagope.pt 506.385.560 -19,0% -10.165.960 -273,3% 306.653.042

    TEIXEIRA DUARTE - ENGENHARIA E CONSTRUES, S.A. www.teixeiraduarte.pt 506.305.337 -30,4% -173.586.656 -271,2% 281.063.692

    CONTINENTE HIPERMERCADOS, S.A. www.continente.pt 506.123.586 -8,7% 18.595.222 -14,2% 43.755

    BRISA - CONCESSO RODOVIRIA, S.A. www.brisaconcessao.pt 498.719.623 3600,9% 75.906.825 1310,3%

    OCP PORTUGAL - PRODUTOS FARMACUTICOS, S.A. www.ocp.pt 486.744.256 -15,3% -8.892.956 -218,5% 47.853.142

    ALLIANCE HEALTHCARE, S.A. www.alliance-healthcare.pt 483.081.782 -15,3% -1.432.761 -117,2% 27.291.843

    SN SEIXAL - SIDERURGIA NACIONAL, S.A. www.qsp.pt 470.398.655 34,1% 1.880.658 161,8% 347.427.620

    SN MAIA - SIDERRGIA NACIONAL, S.A. 468.550.767 51,0% 27.387.821 130,5% 346.964.721

    NESTL PORTUGAL, S.A. www.nestle.pt 457.093.821 4,4% 20.960.441 -14,9% 62.795.346

    UNICER - BEBIDAS, S.A www.unicer.pt 448.267.025 -2,3% 20.353.017 -35,2% 142.193.283

    ALCAPETRO - PETROLEOS E DERIVADOS, S.A. 439.523.527 430.256

    MIDSID - SOCIEDADE PORTUGUESA DE DISTRIBUIO, S.A www.logista.pt 423.370.508 6,6% 1.211.169 163,2% 14.534

    SIEMENS, S.A www.siemens.com 418.760.957 -14,9% 32.806.774 -17,1% 55.540.049

    UDIFAR II DISTRIBUIO FARMACUTICA, S.A. www.udifar.pt 418.470.630 -7,9% 200.747 6,9% 2.973.055

    PSA GESTO - COMRCIO E ALUGUER DE VEICULOS, S.A 416.778.040 -30,5% 587.834 -77,3%

    PEUGEOT CITROEN AUTOMVEIS PORTUGAL, S.A. 403.467.624 14,9% 2.316.412 -22,4% 378.662.798

    SOMINCOR - SOCIEDADE MINEIRA DE NEVES - CORVO, S.A. www.somincor.com.pt 403.424.719 -2,5% 104.384.197 -25,4% 403.213.830

    GALPGESTE - GESTO DE REAS DE SERVIO, S.A www.galpenergia.com 394.455.562 -5,6% -1.006.511 -987,9%TURBOGS - PRODUTORA ENERGTICA, S.A. www.turbogas.pt 392.850.232 13,3% 51.990.043 6,9%

    MAKRO - CASH & CARRY PORTUGAL S.A www.makro.pt 390.934.653 -6,6% -1.761.654 -120,7% 3.173.648

    RENAULT PORTUGAL, S.A. www.renault.pt 387.047.073 -25,6% 3 .322.887 -83,4%

    EL CORTE INGLS - GRANDES ARMAZNS, S.A. www.elcorteingles.pt 385.449.629 -5,6% 2.099.962 -87,9% 11.207.880

    MERCEDES BENZ PORTUGAL, S.A. www.mercedes-benz.pt 385.154.407 -20,1% -709.237 -107,4% 4.969.247

    DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS - PORTUGAL, S.A www.delphi.com 380.772.196 -1,5% 19.521.649 16,8% 195.081.363

    SOVENA OILSEEDS PORTUGAL, S.A www.sovenagroup.com 377.815.108 30,7% 9.119.977 -13,9% 68.075.220

    JP S COUTO, S.A www.jpsacouto.pt 369.787.795 66,3% 13.126.527 207,8% 248.702.910

    PERDIGO EUROPE-SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. www.brasilfoods.com 365.301.352 -2,8% -24.482.037 15,4% 347.656.847

    MSF - ENGENHARIA, S.A. www.msf.pt 353.174.509 32,9% 7.015.576 13,3% 199.878.114

    ANA - AEROPORTOS DE PORTUGAL, S.A. www.ana.pt 352.011.041 3,9% 26.524.835 -53,0%

    ILIDIO MOTA - PETRLEOS E DERIVADOS, LDA 351.054.834 2,6% 1.355.725 -24,6%

    UNILEVER JERNIMO MARTINS, LDA. www.unilever-jm.com 339.215.369 -6,6% 21.930.000 -38,2% 1.005.277

    CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL (CELBI), S.A. www.celbi.pt 336.862.225 2,0% 20.401.809 -48,9% 261.171.283

    PRIO ENERGY, S.A. www.prioenergy.com 333.992.379 38,1% 1.158.503 16,6% 5.714

    SUMOL + COMPAL, MARCAS, S.A www.gruposumol.pt 331.546.760 50,5% 9.160.546 28,5% 79.664.616

    ABOUT THE FUTURE - EMPRESA PRODUTORA DE PAPEL, S.A www.portucelsoporcel.com 325.892.021 10,3% 49.024.870 20,2% 41.415.658

    SCC - SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS, S.A www.centralcervejasbebidas.pt 316.274.695 -2,8% -3.342.530 -143,0% 43.166.621

    FAURCIA - SISTEMAS DE ESCAPE PORTUGAL, LDA www.faurecia.com 314.935.030 42,9% 5.531.845 -9,4% 313.461.960

    SAMSUNG - ELECTRNICA PORTUGUESA, S.A. www.samsung.com/pt 312.254.753 -3,7% 3.061.262 64,9% 24.314.152

    NOVELIS MADEIRA, UNIPESSOAL, LDA (ZONA FRANCA DA MADEIRA) www.novelis.com 307.644.535 -2,9% 9.856.400 35,3% 307.644.535

    SOMAGUE - ENGENHARIA, S.A. www.somague.pt 305.025.683 -2,0% 8.576.106 3,2% 129.016.781

    ENERCON GMBH - SUCURSAL EM PORTUGAL www.enercon.de 304.047.483 11,6% 51.161.009 -23,5% 108.719.209

    BMW PORTUGAL, LDA. www.bmw.pt 303.543.209 -19,8% -8.401.175 -937,1%

    SOVENA PORTUGAL - CONSUMER GOODS, S.A. www.sovenagroup.com 302.172.833 26,6% 1.091.715 -65,8% 140.321.732

    PROPEL - PRODUTOS DE PETRLEO, LDA. 300.205.964 7,0% 30.077 -88,8%

    GALP - EXPLORAO E PRODUO PETROLIFERA, S.A www.galpenergia.com 289.976.942 57,5% 75.103.021 506,4% 289.976.942

    ENEOP 3 - DESENVOLVIMENTO DE PROJECTO INDUSTRIAL, S.A. 281.551.451 3,9% -7.110.749 -87,5%

    VIAGENS ABREU, S.A. www.abreu.pt 278.980.764 2,1% 725.037 13,0% 41.147.502

    FNAC PORTUGAL - ACTIV.CULT.DIST.LIVROS,DISCOS, MULT.PROD.TCNICOS, LDA www.fnac.pt 278.879.425 -8,6% 7.138.057 -36,2%

    COOPROFAR - COOPERATIVA DOS PROPRIETARIOS DE FARMCIA, C.R.L. www.cooprofar.pt 277.621.952 -13,4% 55.447 -96,6%

    SECIL - COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO, S.A. www.secil.pt 276.293.807 -9,5% 22.934.710 -51,6% 80.812.131

    RENAULT CACIA, S.A. www.renault.pt 275.686.932 9,5% 2 .892.300 -73,3% 274.346.491

    GESPOST - GESTO E ADMINIST.POSTOS DE ABASTECIMENTO, UNIPESSOAL, LDA. www.repsolypf.com 275.680.237 6,4% 1.771.690 -13,4%

    EFACEC - ENGENHARIA E SISTEMAS, S.A. www.efacec.pt 270.260.829 -25,3% 8.064.872 -13,7% 101.927.487

    CIMPOR - INDUSTRIA DE CIMENTOS, S.A www.cimpor.pt 264.022.295 -13,9% 50.341.825 -25,1% 44.413.003

    EFACEC ENERGIA - MQUINAS E EQUIPAMENTOS ELCTRICOS, S.A. www.efacec.pt 261.256.329 -11,8% 33.768.600 -13,2% 154.279.305

    BA VIDRO, S.A. www.bavidro.com 257.807.577 0,0% 59.472.957 -4,3% 144.547.273

    FAURCIA - ASSENTOS DE AUTOMVEL, LDA www.faurecia.com 255.725.308 7,8% -1.765.725 -136,5% 218.772.089

    ZARA PORTUGAL - CONFECES, UNIPESSOAL, LDA www.inditex.com 254.371.030 -0,6% 14.386.005 -23,2%

    AUTO - ESTRADAS XXI - SUBCONCESSIONRIA TRANSMONTANA, S.A. www.aetransmontana.pt 250.548.225 163,7% 927.993 120,5%

    CENIBRA - INTERNACIONAL - SERVIOS E COMRCIO SOCIEDADE UNIP., LDA 250.229.120 -7,2% -14.638.854 -246,3% 250.229.120

    AELO - AUTO-ESTRADAS DO LITORAL OESTE, S.A. 246.671.706 30,7% 893.589 -55,0%

    MEGASA - COMRCIO DE PRODUTOS SIDERRGICOS, LDA. www.megasa.com 244.934.934 10,5% 1.540.145 -33,0% 3.795.009

    COFANOR - COOPERATIVA DOS FARMACUTICOS DO NORTE, C.R.L. www.cofanor.pt 244.330.930 -14,0% 186.617 -39,9%

    ASCENDI DOURO, ESTRADAS DO DOURO INTERIOR, S.A www.ascendi.pt 243.863.084 -22,0% -2.533.387 -739,0%

    COMPANHIA IBM PORTUGUESA, S.A. www.ibm.com/pt 241.978.000 -0,8% 30.136.000 -0,2% 13.612.474

    PEUGEOT PORTUGAL AUTOMVEIS, S.A. www.peugeot.pt 239.564.778 -18,7% 4.834.341 -50,6%

    TABAQUEIRA II, S.A. www.tabaqueira.pt 238.262.448 -10,1% 69.268.477 -16,9% 2.438.018

    CP - COMBOIOS DE PORTUGAL, EPE www.cp.pt 238.255.936 -0,1% -289.046.560 -48,1%

    UNITED EUROPEAN CAR CARRIERS, UNIPESSOAL, LDA 237.664.830 21,9% -5.034.784 68,4% 237.583.049

    SOPORCEL PULP - SOCIEDADE PORTUGUESA DE CELULOSE, S.A. www.portucelsoporcel.com 236.640.517 14.993.874 2114891,8%

    CUF - QUIMICOS INDUSTRIAIS, S.A. www.cuf-qi.pt 233.265.350 13,6% 5.091.345 280,6% 85.057.629

    AMORIM & IRMOS, S.A www.amorimcork.com 232.680.373 9,7% 24.242.977 40,6%

    ADP FERTILIZANTES, S.A. www.adp-fertilizantes.pt 231.042.807 31,9% 11.446.774 3614,7% 112.549.173

    SONAE INDSTRIA - PRODUO E COMERCIALIZAO DERIVADOS DE MADEIRA, S.A www.sonaeindustria.com 229.789.357 6,1% 2.410.516 38,9% 131.632.155

    Empresa Site Volume Variao Resultados Variao Exportaesde Negc ios Vol . Neg. L quidos Res. Lqui dos 2011 ()

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    Segunda-feira 10 Dezembro 2012 Dirio Econmico XXVII

    LABORATRIOS PFIZER, LDA www.pfizer.pt 226.618.755 -11,8% -17.311.377 76,3%

    CONDURIL - ENGENHARIA, S.A. www.conduril.pt 223.189.578 -8,7% 20.108.598 -41,2% 149.095.513

    TRANSPORTES FREITAS, LDA. www.transportesfreitas.pt 219.506.209 -1,6% -3.004.301 -1327,3% 371.347

    SDSR - SPORTS DIVISION SR, S.A. www.sportzone.pt 218.418.295 -3,2% 1.378.941 -59,8% 40.901.109

    CME - CONSTRUO E MANUTENO ELECTROMECNICA, S.A. www.cme.pt 218.138.956 14,3% 10.964.826 35,7% 19.599.738

    SONASURF INTERNACIONAL - SHIPPING,LDA 217.251.849 5,5% 5.893.239 -47,8% 213.282.567

    TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. www.toyotacaetano.pt 216.494.380 -34,1% -2.030.231 -119,1% 22.678.712

    LENA - ENGENHARIA E CONSTRUES, S.A. www.lenaconstrucoes.pt 214.081.686 29,4% -3.242.087 26,8% 87.770.567

    OPWAY - ENGENHARIA, S.A. www.opway.pt 213.007.757 -24,7% -143.781.644 -766,7% 3.680.108

    RDIO E TELEVISO DE PORTUGAL, S.A. www.rtp.pt 211.401.474 14,1% 18.929.574 25,6%

    MONTEADRIANO - ENGENHARIA E CONSTRUO, S.A www.grupomonteadriano.com 211.298.891 9,1% 3.512.301 887,8% 86.500.879

    BOSCH TERMOTECNOLOGIA, S.A. www.vulcano.pt 210.216.776 -12,7% 16.064.702 -26,5% 163.599.172

    TEJO ENERGIA - PRODUO E DISTRIBUIO DE ENERGIA ELECTRICA, S.A. www.tejoenergia.com 209.597.000 23,3% 24.413.000 17,8%

    FRATELLI COSULICH - CONSULTADORIA E PARTICIPAES, UNIPESSOAL LDA 209.357.877 15,0% -2.277.282 -226,3% 209.357.877

    CPCDI - COMP.PORTUGUESA COMPUTADORES - DIST.PRODUTOS INFORMTICOS, S.A www.cpcdi.pt 208.074.501 -24,2% 5.717.469 -1,9% 1.510.599

    EDA - ELECTRICIDADE DOS AORES, S.A. www.eda.pt 205.474.147 8,4% 14.549.646 -51,3%

    CABELTE - CABOS ELCTRICOS E TELEFNICOS, S.A. www.cabelte.pt 203.694.793 -1,9% 2.073.192 -42,7% 75.279.556

    EDIFER - CONSTRUES PIRES COELHO & FERNANDES, S.A www.edifer.pt 200.990.667 -22,4% -15.623.829 -220,6% 5.445.934

    CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL, EPE www.chlo.min-saude.pt 200.416.769 -6,3% -9.502.572 77,4%

    AUTOMVEIS CITROEN, S.A. www.citroen.pt 198.638.941 -25,2% 293.477 -90,1%

    TECREUN - TCNICAS REUNIDAS DE CONSTRUO, UNIPESSOAL LDA 198.354.948 -46,2% 10.201.998 96,9%

    MANUEL RUI AZINHAIS NABEIRO, LDA www.delta-cafes.pt 198.136.018 7,9% 634.494 -91,8% 1.336.357SERVIO DE SADE DA REGIO AUTNOMA DA MADEIRA, E.P.E. www.sesaram.pt 197.266.351 -29,0% -30.648.080 -439,9%

    LEASE PLAN PORTUGAL - COM. ALUGUER AUTOMVEIS EQUIPAMENTOS, UNIP. LDA www.leaseplan.pt 195.268.782 30,5% -9.883.662 -256,6%

    IBEROL - SOCIEDADE IBRICA DE BIOCOMBSTIVEIS E OLEAGINOSAS, S.A www.iberol.com.pt 195.259.363 2,2% -4.739.773 -263,4% 7.849.057

    TRANSGS, S.A. www.galpenergia.com 194.595.343 -42,4% -3.380.315 -22,7%

    EUROPA&C KRAFT VIANA, S.A www.europac.es 193.627.202 0,2% 23.506.659 -11,8% 146.652.976

    EEM - EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA, S.A www.eem.pt 193.014.242 10,8% 5.219.037 7,4% 246

    IBEROTRADE INTERNATIONAL AG - SUCURSAL NA MADEIRA (PORTUGAL) 192.640.714 -17,4% 52.213.110 25,2%

    BE ARTIS - CONCEPO, CONSTRUO E GESTO DE REDES DE COMUNICAES, SA www.sonaecom.pt 187.917.369 -4,6% -16.260.503 -15341,7% 27.191

    GENERAL MOTORS PORTUGAL, LDA. www.opel.pt 186.694.478 -33,3% 343.366 -37,8%

    VASP - DISTRIBUIDORA DE PUBLICAES, S.A. www.vasp.pt 185.776.070 -7,7% 524.321 593,0% 350.739

    GOLDROPA - COMRCIO DE METAIS PRECIOSOS, LDA. 185.395.107 185,1% 1.605.652 46,6% 169.065.349

    Empresa Site Volume Variao Resultados Variao Exportaesde Negci os Vol . Neg. L quidos Res. Lqui dos 2011 ()

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    XXVIII DirioEconmico Segunda-feira10Dezembro2012

    NOVARTIS FARMA - PRODUTOS FARMACUTICOS, S.A. www.novartis.pt 185.234.458 -0,7% -3.366.039 -145,5% 851.567

    PONTICELLI ANGOIL-SERVIOS PARA A INDUSTRIA PETROLIFERA, S.A. www.ponticelli.fr 184.666.306 35,6% 17.169.882 -31,4% 184.666.306

    ASCENDI PINHAL INTERIOR, ESTRADAS DO PINHAL INTERIOR, S.A www.ascendi.pt 184.586.812 103,8% -6.199.772 -1193,4%

    LUSIAVES - INDSTRIA E COMRCIO AGRO-ALIMENTAR, S.A. www.lusiaves.pt 180.917.906 30,5% 4.161.111 35,1% 5.058.213

    REFRIGE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE REFRIGERANTES, S.A www.refrige.pt 179.234.021 -4,3% 173.095 -68,5% 20.765.991

    MOUTINHO & ARAUJO-JOIAS, LDA. 178.854.958 89,8% 846.245 60,3% 178.770.495

    CAETANO - BAVIERA - COMRCIO DE AUTOMVEIS, S.A. www.baviera.pt 178.502.080 -19,6% -6.124.593 -326,4%

    LALIB - GESTO E INVESTIMENTOS LDA www.lalibco.com 178.098.296 13,5% -14.272.012 45,9% 177.434.022

    BOURBON OFFSHORE INTEROIL SHIPPING - NAVEGAO, LDA. www.bourbon-offshore.com 177.963.114 3,2% 15.881.816 26,7% 177.963.114

    FORD LUSITANA, S.A. www.ford.pt 176.723.595 -32,5% -267.295 97,4%

    PETROIBRICA - SOCIEDADE DE PETRLEOS IBERO LATINO, S.A. www.petroiberica.pt 176.194.925 28,6% 1.915.310 11,1%

    HEWLETT - PACKARD PORTUGAL, LDA www.hp.pt 175.884.349 -30,8% 568.598 -8,1% 51.080.898

    WAYFIELD - TRADING INTERNACIONAL, S.A. www.wayfield.com 175.330.359 59,6% 2.062.202 143,8% 175.330.359

    SAFEBAG - INDSTRIA COMPONENTES SEGURANA AUTOMVEL, S.A. 174.326.646 12,1% 4.367.185 26,0% 174.321.674

    BOTELHO & RODRIGUES, LDA. www.botelhorodrigues.pt 171.436.680 -9,3% 1.337.808 -34,1% 1.770.755

    GENERAL CABLE CELCAT - ENERGIA E TELECOMUNICAES, S.A. www.generalcable.pt 170.515.444 3,1% 2.530.886 -68,9% 104.081.624

    LUSOSIDER - AOS PLANOS, S.A www.lusosider.pt 169.918.451 12,1% 1.235.421 -88,2% 103.569.141

    COFICAB PORTUGAL - COMPANHIA DE FIOS E CABOS, LDA www.coficab.pt 168.231.926 38,6% 10.524.697 31,6% 150.488.021

    PLURAL - COOPERATIVA FARMACUTICA, CRL www.plural.pt 166.607.855 -3,3% -620.982 -338,9%

    ESTORIL SOL (III) - TURISMO ANIMAO E JOGO S.A. www.casino-estoril.pt 165.416.261 -5,6% 5.854.663 -36,3%EDP - SOLUES COMERCIAIS, S.A www.edp.pt 163.068.000 -1,8% 7.834.000 39,8%

    GALP MADEIRA - DISTRIBUIO COMERC. COMBUSTVEIS E LUBRIFICANTES, S.A www.galpenergia.com 160.635.854 10,9% 8.933.370 -10,7%

    SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICAO, S.A. www.sic.pt 159.796.021 -5,5% 10.223.459 -12,8% 4.158.107

    SAS AUTOSYSTEMTECHNIK DE PORTUGAL UNIPESSOAL, LDA www.sas-automotive.com 159.080.095 38,6% 6.421.106 137,7% 996.404

    VIATEL - TECNOLOGIA DE COMUNICAES, S.A. www.viatel.pt 157.955.958 20,9% 4.367.537 -21,3% 922.510

    RDIO POPULAR - ELECTRODOMSTICOS, S.A. www.radiopopular.pt 157.927.472 -13,6% -2.979.446 -328,2% 4.748.792

    ROCHE FARMACEUTICA QUIMICA, LDA www.roche.pt 157.848.175 -7,5% -116.959 -103,1% 9.763.346

    SATA INTERNACIONAL - SERVIOS E TRANSPORTES AREOS, S.A. www.sata.pt 157.754.353 -1,9% -929.569 76,0% 80.670.657

    CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E. www.chvng.min-saude.pt 157.637.938 -4,2% 348.780 -1,3%

    AFAVIAS - ENGENHARIA E CONSTRUES, S.A. www.afa.pt 157.430.052 -16,1% 12.051.887 1,0%

    TALTA - TRADING E MARKETING, SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. www.tenaris.com 156.762.813 4,1% 91.191.070 11,1% 156.762.813

    COMPANHIA INDUSTRIAL DE RESINAS SINTTICAS CIRES, LDA. www.cires.pt 155.623.706 2,6% 62.744 160,1% 100.627.815

    EUREST (PORTUGAL) - SOCIEDADE EUROPEIA DE RESTAURANTES, LDA www.eurest.pt 155.112.771 -6,2% 2.189.393 -69,7%

    CAETANO - AUTO, S.A. www.caetanoauto.pt 155.071.606 -33,3% -1.548.800 -417,0% 5.125.931

    TYCO ELECTRONICS - COMPONENTES ELECTROMECNICOS, LDA www.tycoelectronics.pt 154.785.403 18,1% 6.534.764 356,1% 153.336.857

    BENTELER - INDUSTRIA DE COMPONENTES PARA AUTOMVEIS, LDA. www.benteler.com 152.741.688 38,7% 1.781.877 49,3% 297.420

    REPSOL GS PORTUGAL, S.A www.repsolypf.com 152.700.110 3,3% 16.259.862 2,2%

    CONSTANTINO FERNANDES OLIVEIRA & FILHOS, S.A. www.cfos.pt 152.341.798 45,2% 1.404.019 -14,1% 19.536.676

    ASTRAZENECA - PRODUTOS FARMACUTICOS, LDA. www.astrazeneca.com 151.172.089 -14,9% 6.094.714 26,7% 148.229.994

    ALVES BANDEIRA & CIA, LDA www.alvesbandeira.pt 151.065.993 19,9% 434.005 -44,1% 1.077

    FIAT GROUP AUTOMOBILES PORTUGAL, S.A. www.fiat.pt 150.621.926 -30,3% -6.789.548 -62,7% 4.016.139

    MERCK SHARP & DOHME, LDA. www.msd.pt 149.733.961 -9,5% 8.131.055 14,3% 675.594

    PROSEGUR - COMPANHIA DE SEGURANA, LDA www.prosegur.pt 149.080.680 -2,7% 3.454.736 -59,5% 257.976

    SPORT TV PORTUGAL,S.A. www.sporttv.pt 147.861.380 -6,6% 6.404.351 -54,5% 6.250.147

    ALVES RIBEIRO, S.A 147.806.123 5,4% 21.674.287 18,2% 714.983

    JMR - PRESTAO DE SERVIOS PARA A DISTRIBUIO, S.A. www.jeronimomartins.pt 147.542.200 5,5% 42.803.055 64,4%

    EPAL - EMPRESA PORTUGUESA DAS GUAS LIVRES, S.A. www.epal.pt 147.038.145 -0,3% 42.555.550 -7,3%

    FERPINTA - INDUSTRIAS DE TUBOS DE AO DE FERNANDO PINHO TEIXEIRA,S.A. www.ferpinta.pt 146.702.730 0,8% 11.566.130 -20,8% 81.397.900

    INSCO - INSULAR DE HIPERMERCADOS, S.A. 146.622.676 -6,6% 757.116 -83,4%

    ENERPULP - COGERAO ENERGTICA DE PASTA, S.A 144.163.917 0,1% 2.151.259 -45,7%

    ACEMBEX - COMRCIO E SERVIOS, LDA. www.rar.pt 142.950.367 37,9% 103.369 -46,5% 2.189.414

    LFP - LOJAS FRANCAS DE PORTUGAL, S.A. www.lfp.pt 142.778.902 6,5% 8.477.979 15,3% 125.436.894

    OGMA - INDSTRIA AERONUTICA DE PORTUGAL, S.A. www.ogma.pt 141.319.666 17,4% 10.783.823 1,5% 132.326.205

    LOREAL PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA. www.loreal.com 141.125.298 -14,9% 10.794.506 -49,4% 3.205.161

    SPDAD - SOCIEDADE PORTUGUESA DISTRIBUIO ARTIGOS DESPORTO, UNIP. LDA www.decathlon.pt 140.107.142 -37,6% 1.592.079 -74,9%

    VANPRO - ASSENTOS, LDA. www.vanpro.pt 139.650.148 58,9% -1.913.522 66,1% 83.715

    KRAFT FOODS PORTUGAL - PRODUTOS ALIMENTARES, UNIPESSOAL, LDA. www.krafteurope.com 139.481.155 34,5% -3.214.394 -143,6% 3.301.610

    NOKIA SIEMENS NETWORKS PORTUGAL, S.A. www.nsn.com 138.443.396 6,9% 19.559.032 158,5% 21.415.268

    PREH PORTUGAL, LDA. www.preh.com 138.391.158 10,2% 7.955.166 25,7% 136.307.700

    FASHION DIVISON,S.A. 136.833.450 33,4% 1.659.376 107,8% 20.424.340

    LISBOAGS - COMERCIALIZAO, S.A www.galpenergia.com 134.292.093 -2,7% 3.665.161 -0,1%

    BAYER PORTUGAL, S.A www.bayer.pt 133.073.874 -5,8% 5 .086.681 -50,6% 3.110.749

    GROHE PORTUGAL, COMPONENTES SANITRIOS, LDA. www.grohe.pt 132.820.795 0,4% 6.165.029 -34,7% 128.925.935

    RANDSTAD RECURSOS HUMANOS- EMPRESA DE TRABALHO TEMPORRIO, S.A www.randstad.pt 131.919.368 -6,3% 5.583.019 76,0% 269.733

    SOGRAPE VINHOS, S.A. www.sograpevinhos.eu 131.890.607 -1,1% 6.836.848 0,7% 93.667.117

    SOLIDAL - CONDUTORES ELCTRICOS, S.A. www.solidal.pt 131.560.841 37,4% -54.838 -102,1% 59.771.882

    REDE FERROVIRIA NACIONAL - REFER, E.P.E www.refer.pt 130.731.415 78,1% -162.072.948 -10,6%

    SANTOS BAROSA - VIDROS, S.A. www.santosbarosa.pt 130.007.355 5,9% 5.720.039 -56,2% 101.240.175

    REN - GASODUTOS, S.A. www.rengasodutos.pt 128.941.925 5,0% 46.246.480 10,2%

    INSTITUTO PORTUGUS DE ONCOLOGIA DO PORTO FRANCISCO GENTIL - E.P.E. www.ipoporto.min-saude.pt 128.284.957 -11,3% 9.283.652 -16,3%

    FISIPE - FIBRAS SINTTICAS DE PORTUGAL, S.A. www.fisipe.pt 128.117.283 16,1% 153.203 108,0% 121.898.454

    GERTAL - COMPANHIA GERAL DE RESTAURANTES E ALIMENTAO, S.A. www.gertal.pt 127.977.186 15,0% 4.026.541 41,7%

    RIBERALVES - COMRCIO E INDUSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. www.riberalves.pt 127.427.415 15,6% 1.296.062 54,3% 42.284.039

    LUS SIMES LOGSTICA INTEGRADA, S.A. www.luis-simoes.com 127.319.475 -1,0% 1.271.053 -47,7% 34.041.951

    Empresa Site Volume Variao Resultados Variao Exportaesde Negc ios Vol . Neg. L quidos Res. Lqui dos 2011 ()

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    XXX Dirio Econmico Segunda-feira 10 Dezembro 2012

    RGVS IBRICA - SOC. IBRICA PRODUO DE ARTIGOS DE DESPORTO, UNIP. LDA www.oxylane.com 126.401.197 253,6% 4.043.549 712,4% 125.904.839

    LG ELECTRONICS PORTUGAL, S.A www.lge.com 126.021.513 -29,5% -8.173.120 -262,6% 4.055.072

    EDP RENOVVEIS PORTUGAL, S.A. www.edp.pt 125.706.827 0,1% 36.405.114 7,4%

    LIDO SOL II - DISTRIBUIO DE PRODUTOS ALIMENTARES, S.A. 125.664.951 16,7% 949.211 92,4%

    PT - SISTEMAS DE INFORMAO, S.A. www.ptsi.pt 125.548.899 5,1% 2.434.436 417,2% 8.628.110

    MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE - SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMVEIS, S.A. www.mitsubishifuso.com 125.360.006 -3,0% 4.307.726 40,5% 7.069.543

    ABBOTT LABORATRIOS, LDA. www.abbott.com 123.921.530 -0,3% -5.963.178 -366,6% 582.414

    DANONE PORTUGAL, S.A. www.danone.com 123.826.069 -11,3% 10.584.343 -35,7% 7.742.732

    ERICSSON - TELECOMUNICAES, LDA. www.ericsson.com/pt 123.696.449 -4,2% 4.007.991 373,6% 41.810.248

    SPLA - SOCIEDADE PORTUGUESA DE LEILES DE AUTOMVEIS, S.A www.bca.com.pt 123.645.345 -30,4% 2.099.268 -24,0% 1.102.337

    PROLGICA - SISTEMAS INFORMTICOS, S.A www.prologica.pt 123.498.109 20,9% 1.982.053 -7,4% 89.538.831

    MOVIFLOR - COMRCIO DE MOBILIRIO, S.A. www.moviflor.pt 123.448.011 -18,7% -2.543.509 -233,6% 5.160.587

    FGA DISTRIBUIDORA PORTUGAL, S.A www.fiat.pt 121.929.427 -41,6% 180.814 -68,4%

    STAPLES PORTUGAL - EQUIPAMENTO DE ESCRITRIO, S.A www.staples.pt 121.610.324 -10,2% -1.229.823 41,1% 341.399

    TVI - TELEVISO INDEPENDENTE, S.A. www.tvi.iol.pt 121.598.028 -10,0% 23.773.657 -22,8% 1.086.071

    CENTRO HOSPITALAR DE TRS-OS-MONTES E ALTO DOURO, EPE www.chtmad.min-saude.pt 121.550.344 -2,7% 2.680.861 365,7%

    COLEP PORTUGAL, S.A. www.colep.com 121.015.454 -8,3% 6.124.333 -32,1% 80.167.726

    MONTE D`ALVA - ALIMENTAO, S.A. www.grupomontalva.pt 120.246.697 85,7% -3.012.424 -22,1%

    SANER - SOCIEDADE ALIMENTAR DO NORTE, S.A. www.saner.pt 120.073.614 4,1% 637.365 -69,1% 10.718.313

    IMPRENSA NACIONAL - CASA DA MOEDA, S.A. www.incm.pt 118.944.962 43,5% 26.074.266 74,2% 51.860.821

    PT CONTACT - TELEMARKETING E SERVIOS DE INFORMAO , S.A. www.ptcontact.pt 118.936.463 4,0% 2.584.085 0,0%

    ONITELECOM - INFOCOMUNICAES, S.A www.oni.pt 118.754.265 4,8% -8.043.422 -1128,6%HOSPITAL DA LUZ, S.A. www.hospitaldaluz.pt 118.276.108 7,9% 14.785.209 38,1% 1.101.022

    NOVADELTA - COMRCIO E INDSTRIA DE CAFS, S.A www.delta-cafes.pt 118.268.026 10,2% 9.535.787 -26,2% 24.341.514

    LOGICATI PORTUGAL, S.A. www.logica.pt 117.614.960 0,1% 16.978.694 64,6% 10.269.723

    DEFIANTE FARMACUTICA, S.A. www.defiante.com 117.425.214 -11,0% 267.493.292 267,8% 115.780.003

    CHARVILLE - CONSULTORES E SERVIOS, LDA 117.370.619 -40,6% 9.388.694 301,1% 117.370.619

    FROMAGERIES - BEL PORTUGAL, S.A www.belportugal.pt 117.251.290 7,2% 861.521 -63,0% 11.597.814

    LISBOAGS GDL - SOCIEDADE DISTRIBUIO GS NATURAL DE LISBOA, S.A. www.gdp.pt 117.183.833 10,5% 37.793.696 28,6%

    SCUTVIAS - AUTO ESTRADAS DA BEIRA INTERIOR, S.A. www.scutvias.pt 116.589.875 2,0% 12.662.525 26,1%

    OFM, S.A. www.ofm.pt 116.468.836 336,2% 262.288 56,9% 30.397.304

    CASAIS - ENGENHARIA E CONSTRUO, S.A. www.casais.pt 116.343.216 -25,9% -11.765.148 -14589,3% 12.652.167

    SLEM - SOCIEDADE LUSO-ESPANHOLA DE METAIS, LDA www.bamesa.com 116.124.623 11,5% 2.148.760 -51,2% 4.084.032

    SONACERGY - SERVIOS E CONSTRUES PETROLFERAS, LDA 115.020.728 29,4% 16.359.119 -25,8% 115.020.728

    ESCALA BRAGA - SOCIEDADE GESTORA DO ESTABELECIMENTO, S.A www.hospitaldebraga.com.pt 114.764.324 -4,1% -16.465.177 -1771,6%

    CONTINENTAL TEVES PORTUGAL - SISTEMAS DE TRAVAGEM, LDA. www.contiautomotive.com 114.689.173 21,1% 1.100.493 -70,5% 111.901.730

    SEAT PORTUGAL - UNIPESSOAL, LDA. www.seat.pt 114.595.575 -38,7% -39.725 -114,8% 12.595.076

    MEDITERRANEAN SHIPPING COMPANY (PORTUGAL) - AGENTES DE NAVEGAO, S.A www.mscportugal.com 114.232.578 10,6% 828.274 -43,7% 33.127.448

    UNIDADE LOCAL DE SADE DE MATOSINHOS, E.P.E. www.ulsm.pt 114.199.750 -4,3% 1.458.992 -64,1%

    GASPE - COMBUSTVEIS, LDA. www.gaspe.pt 113.975.519 11,9% 1.151.882 -24,4%

    SINECOGERAO - COGERAO DA REFINARIA DE SINES, S.A. 113.950.338 14,2% 17.654.292 61,3%

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