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Edição V, Ano VII Fevereiro de 2011

O 100 Comentários

tem o apoio de:

O amor é cor, é

complexidade,

é comoção, é

jogo, é fogo, é

ferida , é dedi-

cação, é conten-

tamento, é dor,

é querer, é soli-

dão e prazer.

É antídoto E

veneno.

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Editorial

Equipa 100 Comentários

Coordenadora:

Iolanda Semião

Professores:

Ademilde Trindade, Ana M. Dias,

Cristina Dias, Helena Gonçalves, Iolanda Antunes, Milene Martins,

Stella Ferreira , Zenaida Lima.

Criação artística: IAISPA

Alunos:

Érico Quínio, João Viana, Pedro

Machado, Rachel Mesquita, Suely

Guêns

Edição: Pedro Afonso

Capa: Imagem - Cupido e Psiché

Pastiche a partir do soneto “Amor é

fogo que arde…”

Contracapa, capa e contracapa do

suplemento:

Delírios da equipa criativa e Momo

retirado da internet

Números de telefones úteis;

ESLA - 289 301 863

Centro de Saúde - 289 303 160

GNR - 289 310 420

A nossa Escola continua integrada no

Projecto Jack Petchey mantendo-se, por

isso, a atribuição mensal do Prémio de

Realização.

Todos os meses é nomeado um aluno que

se distinga ou contribua de uma maneira

positiva para a comunidade escolar. O

aluno galardoado com o Prémio de Reali-

zação Jack Perchey é premiado com um

diploma e com um cheque de 300 euros.

Este valor é aplicado, por decisão do

aluno, em algo que beneficie a comunida-

de escolar.

O vencedor do Prémio de Realização

de Jack Petchey no mês de Janeiro é

Bruno Miguel Santos Reis

Projecto Jack Petchey

Fevereiro é o mês mais pequeno mas, tal como os

homens (e as mulheres, já agora!) também os

meses não se devem medir aos palmos.

É neste mês que nos começamos a aperceber que

os dias já estão mais luminosos e mais longos.

Começamos a animar, a ficar mais felizes e a pre-

pararmo-nos para as festas que se avizinham.

Num processo de aculturação, que primeiro se

estranhou e depois se entranhou, o dia de S.

Valentim tornou-se incontornável, apoderou-se

dos que se amam e que aproveitam a ocasião para

se mimar. Proliferam os corações - há-os de todas

as cores e tamanhos. Desumanamente recortados,

dependurados e trespassados por perigosas setas,

assenhoreiam-se dos espaços mais sóbrios e ines-

perados As simbólicas rosas vermelhas completam

o quadro que se quer “ ridículo”, tal como as

“cartas de amor”.

Afinal falar de amor nem sempre é simples, requer

ousadias.

Vem aí o carnaval! É tempo de folia e de exagero.

[email protected]

A nossa Escola recebeu o desafio “Speak Out”, do Projecto Jack Petchey.

Os alunos das turmas inscritas participaram num workshop de um dia sobre Falar

e Ouvir, com especial relevo para a prática de Falar em Público (“Speak Out”)

sobre um tema do seu interesse. Do resultado deste workshop ficaram apurados

os seguintes alunos: Janira Borges e Jéssica Semedo, do 9º C, Daniel Neiva, do

9ºB, Ariana Nunes, do 9ºA, Catarina Coelho e Catarina Jacinto, do 9ºD, que irão

representar a ESLA na semifinal, a realizar no dia 25 de Fevereiro, pelas

18h15m, na Escola Secundária de Loulé.

Contamos com a tua participação para apoiar os teus colegas e a nossa Esco-

la!

Se queres saber mais sobre este desafio, pesquisa em

www.speakoutchallenge.com e aprende algumas dicas e técnicas úteis para a tua

vida futura.

Célia Carneiro e Sónia Dinis

Iolanda Semião

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Biblioteca Inês Aguiar

A interrogação pascaliana sobre o fundamento da

identidade humana conduz-nos a um conjunto de

aporias, subjacentes às quais se encontra uma der-

relicção paroxística.

Se “ ninguém consegue ver além de si mesmo”,

como afirma Schopenhauer, como justificar o

desejo de poder, convertido em paliativo anagógi-

co?

No mundo dos tíbios em que vivemos, o desejo

de poder, que converte a loucura demencial em

disciplina meritocrática, a melopeia deletérica que

acompanha esta nova necessidade metamorfoseou

-se numa parábola ignóbil, mas eficaz, narrada de

maneira deformada por terceiros, com o objectivo

de modificar, por reacção, os nossos aparentes

perenes códigos religiosos e ético-morais.

Sob a égide do pathos do mal e, tal como os pri-

sioneiros da Alegoria da Caverna de Platão, pro-

curamos a ataraxia dos justos vivendo num simu-

lacro entrópico social ao nos rodearmos de obri-

gações, contratos e sujeições que nos proporcio-

nam a pseudo-invulnerabilidade do poder.

As nossas dissonâncias cognitivas e a manipula-

ção alienatória e instrumentalizadora do outro

permitem a edificação deste novo princípio

moral, convertido em direito absoluto.

Assim, os

novos ágapes

proliferam e

em nome de

um novo

i mp e r a t i v o

ca t egór i co ,

aquém da

astúcia da

razão Hege-

liana, somos

de novo

reféns de nós

próprios, e

felizes por pertencermos a Leviatã, renascemos

para o rebanho, auto-iludidos que mandamos nos

mais fracos, nos néscios e somos mandados por

aqueles que exercem o medo e respectivo autori-

tarismo procaz e concupiscente. Mas é o reduto

da inveja capciosa, pulsante de anagnórise, que

permitirá justificar subliminarmente o desejo e a

vontade de poder.

Imbuída do complexo de Cassandra e face aos

meus émulos, os novos deuses do Olimpo convi-

dam-vos a assinar a nova petição de miséria.

A Vã Glória de Mandar

FEIRA DO LIVRO USADO

A BE da ESLA, no âmbito da semana da leitura dedicada à temática Leitura, Energia e Floresta, organizará uma Feira do Livro Usado. Podes participar de várias formas:

Trazendo um livro (manuais, livros antigos…) para a troca de outro;

Adquirindo um livro pelo valor simbólico de 2€ (aluno) ou 5€ (professor);

Doando livros/ manuais que já não utilizes.

O objectivo desta actividade é dar uma nova vida aos livros que já não usas, reutilizando-os.

O montante reunido pela venda dos livros na Feira reverterá na aquisição de fundo documental para a tua Biblioteca Escolar!!

A Feira do Livro Usado decorrerá nos dias 15 e 16 de Março no período da manhã e no dia 17 de Março no período da tarde, no espaço da BE.

Participa e deixa o teu contributo na BE até final de Fevereiro!!!

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A aluna Jun Chen, da tur-

ma 12º B, fez uma apre-

sentação em powerpoint sobre o Ano

Novo Chinês (Ano do Coelho), na

BE, no passado dia 2 de fevereiro.

Teve o prazer de expor o seu traba-

lho aos colegas de turma e animar os

seus espíritos. Segundo ela, na Chi-

na, a passagem de Ano assume um

cariz bastante simbólico. Designa-se

Festa da Primavera, pois os cheiros,

as cores vivas, bem como os maravi-

lhosos sabores perpassam por toda a

parte. Consiste, igualmente, na reu-

nião da família. Para que a sorte se

estenda a todos os elementos é

necessário que se passe a meia- noite

bem desperto. As iguarias são diver-

sas e as sobras também são frequen-

tes, para que o ano floresça cheio de

dinheiro, muita comida e saúde.

Habitualmente o povo chinês faz

candeeiros em papel de seda, onde

escreve desejos, que pretende ver

realizados ao longo do ano e em

grande euforia procedem ao seu lan-

çamento.

Saltite com o coelho na BE! Cristina Dias

A atividade «Pinta o que lês» continua em bom ritmo, com as

turmas E, F e H do 8º ano. Neste período a obra de arte cria-

da relacionar-se-á com o livro de

Jorge Amado, O Gato Malhado e a

Andorinha Sinhá. Livro este traba-

lhado no âmbito das disciplinas de

língua portuguesa e educação

visual e tecnológica. O desfecho

mágico revelar-se-á a todos os

olhares indagadores da comunidade

educativa.

Durante o mês de Fevereiro

o ateliê «Filosofia para

Crianças» vai continuar a

desenvolver-se de forma

articulada com as escolas do

primeiro ciclo deste agrupa-

mento. «A Pizza Sociedade»

espevitou as crianças pensantes, motivando-as para aprofun-

darem a sua oralidade e desenvolverem, de forma estrutura-

da, o seu espírito crítico.

O «Dia dos namorados» também foi comemorado neste cen-

tro pedagógico da escola e a atividade promovida foi a

seguinte: «Muda a tua personalidade com amor».

Devidamente preparada pela professora Cristina Dias, os alu-

nos do 11º B entusiasmaram-se com o desafio lançado: cada

um dos mesmos pensou numa figura histórica ou literária

reconhecida pela sua força no amor e «mudou a sua persona-

lidade», imaginando que seria essa a sua história. Ainda neste

dia realizou-se uma sessão sobre «O Património Cultural e

Material». O objetivo deste projeto, promovido pela Compa-

nhia Ao Luar Teatro, consistiu em sensibilizar e envolver os

jovens e a comunidade em geral para a questão do património

e herança cultural da região.

Finalmente, no dia 23 de Fevereiro desenvolveu-se uma

sessão de banda desenhada com José Carlos Fernandes.

A BE já está a preparar para o

mês de Março algumas surpresas

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A Turma do 7ºG (da Escola Básica do Agru-

pamento de Escolas Drª Laura Ayres) realizou, no

passado dia 4 de Fevereiro, uma visita de estudo

ao Centro Ambiental da Pena, em Loulé. A visita

decorreu no âmbito do projecto Saúde em Rede,

monitorizado pelas psicólogas Sónia e Maria João,

tendo o acompanhamento da Directora de Turma,

professora Sandra Cavaco, e do professor Orlando

Costa. Ainda antes da chegada do autocarro, já

patenteávamos um sorriso no rosto. Na viagem até

Loulé, a festa foi contínua. Pudemos conversar,

cantar e escutar ainda alguns provérbios populares!

Chegados ao destino e após recepção, assistimos a

uma palestra sobre os três R’s: Reduzir, Reutilizar

e Reciclar. Falaram-nos também do Pilhão e do

Oleão. Após a palestra, foi

tempo para “recarregar as

energias”: fomos lanchar

para o jardim do centro,

aproveitando o sol radian-

te. Pelas 11h00m foi tem-

po de colocar “em prática”

o aprendido. Participámos

num workshop e pudemos

elaborar, com materiais

reciclados, um bloco de

notas personalizado. No final, ainda houve tempo

para o professor Orlando realizar algumas dinâmi-

cas de grupo, que nos proporcionaram alguns

momentos lúdicos mas também bastante instruti-

vos. Pelas 12h30m foi

hora de voltar para a

escola. Uma manhã

diferente, houve de um

pouco de tempo para

tudo: para aprender e

para conviver. Obriga-

do a quem tornou pos-

sível esta Visita de

Estudo.

Visita ao Centro Ambiental da Pena

A turma do 7ºG

Nos dias 24,25 e 26 de Janeiro, os alunos da turma 12ºG

do curso profissional técnico de turismo, do Agrupa-

mento de escolas Dra. Laura Ayres de Quarteira, deslo-

caram-se de avião até ao Porto em visita de

estudo, com o fim de realizarem um city

break, organizado por eles próprios, que con-

siste numa estadia de curta duração para visi-

tar vária atracções da cidade.

Os alunos estiveram alojados na resi-

dencial “Pedra Antiga” localizada numa das

ruas mais movimentadas do Porto, a Rua de

Santa Catarina.

Ao longo dos três dias, os alunos

tiveram a oportunidade de experimentar a

vida no Porto, utilizando os meios de transporte tais

como o metro, o funicular e, claro, o autocarro.

Visitaram os principais pontos turísticos,

como a Casa da Música, a Avenida dos Aliados, o Jar-

dim Botânico, os jardins do Palácio de Cristal, a Torre

dos Clérigos, a Sé do Porto, a Estação de São Bento, a

Ponte Luís I, a Ribeira e os rebelos ,entre outros.

Conheceram ainda os diversos cen-

tros comerciais do Porto (Via Catarina, Plaza

e Dolce Vita), e ficou para não esquecer a

conhecida francesinha.

Assim como também ficará inexorá-

vel a memória da perda da carteira de um dos

alunos e o feliz reencontro da mesma, ou ain-

da no terceiro dia, de manhã, o alarme de

incêndio dado na Residencial. Felizmente não

passou de um pequeno susto: um cano reben-

tou, deitando água para cima de uma salaman-

dra acesa. Automaticamente a Residencial encheu-se de

fumo, provocando o equívoco. Afinal, há fumo sem

fogo!!

Visita de estudo ao Porto

Teddy e Rafaela, 12ºG

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“O dia 15 de Dezembro de 2010 foi um dos dias

mais emocionantes das nossas vidas”

Nós, alunos do 7ºC, fizemos, no âmbito da disci-

plina de Área de Projecto, a distribuição dos ali-

mentos que já havíamos juntado ao longo de três

meses. Com a ajuda da Junta de Freguesia, que

nos emprestou duas carrinhas, visitámos várias

casas e famílias, sempre com um espírito de grati-

dão e de compaixão para com as pessoas. Ficá-

mos a saber que só em Quarteira existem dezenas

de pessoas carenciadas que necessitam mais do

que nunca da nossa ajuda.

Conhecemos casos de pessoas sozinhas, paraplé-

gicos, que apenas sobrevivem com a ajuda dos

pais, uma idosa que só com a reforma e muita

ajuda da Junta de Freguesia toma conta dos seus

bisnetos e um casal de idosos isolado sem a filha

por perto.

Estes são alguns dos casos mais marcantes que

ficámos a conhecer.

Pensamos que todas essas pessoas ficaram toca-

das, não só com o nosso gesto amigo, mas tam-

bém com a oferta de cartões de Natal elaborados

e lidos por nós.

Uma tarde destas não é para esquecer, pelo con-

trário, é para todos os dias nos lembrarmos de que

há gente que precisa de ajuda.

A turma do 7ºC

PROJECTO S.O.S. FOME

Carina Silva, Guilherme Santos, Gonçalo Afonso e Rafael Silva, 7º C

Teve lugar, no passado dia 25 de Janeiro,

mais uma actividade do grupo 410, “Professores

de Filosofia conversam sobre livros”.

A actividade, que decorreu no auditório

da nossa escola, preten-

deu dar continuidade

àquela que foi promovida

no ano lectivo anterior e

que visava, essencialmen-

te, divulgar grandes obras

da literatura ou da tradi-

ção filosófica e desenvol-

ver o gosto pela leitura.

Imbuídos deste propósito, os docentes

Vítor Coelho e Iolanda Antunes apresentaram os

livros Fraternidade de Abbe

Pierre e No Castelo do Barba

Azul de Georges Steiner, res-

pectivamente.

Assim, aqueles que

aceitaram o convite tomaram

conhecimento da solução pro-

posta por Abbe Pierre para

estes tempos de crise: a fraternidade e tiveram

oportunidade de compreender os traços caracte-

rísticos da nossa civilização, através do comentá-

rio à obra e da audição e visionamento de um

excerto da ópera de Béla Bartók com o mesmo

nome do livro de Steiner.

Iolanda Antunes

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A Beleza dos sonhos - Mafra e Sintra

No âmbito das disciplinas de Português, História

da Cultura e das Artes e Fotografia, fomos, no

passado dia sete, ao Convento de Mafra com o

intuito de conhecer a sua história.

Foi mandado construir por D. João V a propósito

da promessa feita a um frade franciscano - se

conseguisse dar um herdeiro à coroa portuguesa,

no prazo de um ano, mandaria construir um con-

vento para treze frades franciscanos.

Dado que D. Maria Ana de Áustria, sua esposa,

deu à luz a infanta Maria Bárbara, o rei deu início

ao cumprimento da sua promessa. Contudo, pro-

cedeu a várias alterações ao projecto inicial,

aumentando significativamente a sua dimensão.

(O convento passou a poder albergar trezentos

frades.)

O rei absoluto queria ostentação e exigiu que a

obra estivesse pronta no ano de 1730, dia em que

festejaria o seu quadragésimo primeiro aniversá-

rio e que coincidiria com um domingo, dia santo.

As várias alterações ao projecto, e o curto prazo

de concretização, tornaram necessário o acrésci-

mo de mão-de-obra, por isso o rei decretou que

todos os homens do reino fossem obrigados a

trabalhar nela. Tendo o reino cerca de três

milhões de pessoas, trabalharam no convento cer-

ca de cinquenta e dois mil homens, recrutados,

afastados das suas famílias, das suas terras e não

lhes foram dadas quaisquer condições de traba-

lho. Muitos deles deixaram os seus sonhos pes-

soais e morreram pela concretização do sonho do

rei.

Assim em 1730 foi inaugurado o convento de

Mafra, contando com a presença de vários ele-

mentos do clero e da nobreza, embora não esti-

vesse totalmente acabado.

O convento tem cerca de quarenta mil metros

quadrados, com mil e duzentas divisões e cento e

vinte e seis escadarias. É composto por duas tor-

res, a do rei e a da rainha, palácio, igreja e biblio-

teca.

Saramago revisitou este período da história e

acrescentou-lhe a sua criatividade e as suas con-

vicções. Ao “amor” entre o rei e a rainha contra-

põe o AMOR entre Blimunda e Baltasar. Ao abu-

so de poder a exploração de um povo.

Ficámos encantados com a história do convento.

Há muito mais para saber. Aconselhamos os alu-

nos que vão ler Memorial do Convento a visitá-

lo. (Já agora - sabem que D. João V nunca lá

morou? Foi Saramago quem o pôs a percorrer,

com o seu séquito, aqueles infindáveis corredores

para “exercer função”).

Em Sintra visitámos a Quinta da Regaleira, que é

a concretização de um sonho e de uma ideologia.

Carlos Monteiro povoou-a de símbolos, mitos e

ritos, plantas e flores de grande diversidade.

O palácio surpreendeu-

nos pela excentricidade

e requinte, mas a

“descida” pela escada

em espiral ao poço ini-

ciático e a simbólica

procura do caminho por

escuras e labirínticas grutas, bem como a traves-

sia do lago constituíram uma experiência ímpar.

Foi muito interes-

sante conhecer um

pouco mais da nossa

história e do nosso

património cultural.

Texto: alunos e professora de Português do 12º H

Fotos: Raquel Silva, 12º F

Torre da

rainha

Torre

do rei

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Esta é uma das imagens que, neste

século XXI, tem entrado na cultu-

ra popular, mais desde que se tor-

nou uma das peças iniciais do

enredo de um livro de 2003.

Quando o famoso Leonardo da

Vinci a pintou, por volta de 1492,

incluiu-a num dos seus diários e

acompanhou-a de notas explicati-

vas. Tinha em mente a simetria

inerente ao Mundo em que vive-

mos e do corpo humano em parti-

cular e Leonardo (como muitos

dos seus contemporâneos) interes-

sava-se pela Matemática e a sua

simetria, demonstrado pelas pro-

porções existentes na Natureza.

Chamou então, ao seu desenho, O

Homem de Vitrúvio. Mas por que

razão Leonardo da Vinci deu este

nome ao seu desenho? Seria Vitrú-

vio algum familiar do grande artis-

ta? Algum amigo chegado? E que

ligação tem este desenho de facto

com o número Fi, como afirma o

livro? (φ «fi» é a chamada «razão

de ouro»).

Vitrúvio existiu de facto e de facto

inspirou Leonardo da Vinci na

realização desta pintura. Mas a

inspiração que deu foi no campo

conceptual e não num plano físico.

Éque Marcus Vitruvius Pollio vive

u entre 75AC e 25AC enquanto

que Leonardo da Vinci viveu entre

1452DC e 1519DC. Mil e quinhen-

tos anos separam os dois e, no

entanto, a mente de um influenciou

a mente de outro. Sabe-se que

Vitrúvio nasceu cidadão romano,

na cidade de Fórmia, na região

italiana de Lácio, berço da civiliza-

ção romana. Foi engenheiro mili-

tar, escritor e arquitecto. Para

Vitrúvio, as 3 qualidades essen-

ciais de um edifício deviam ser:

«firmitas» - solidez, «utilitas» -

utilidade e «venustas» - beleza.

Estas qualidades ainda hoje se pro-

curam na construção de qualquer

edifício. Também a Natureza deve

ser harmoniosa e simétrica e:

No corpo humano [perfeito], o

centro é naturalmente o umbigo.

Se um homem se deitar de costas,

com as mãos e pés estendidos e um

compasso centrado no seu umbigo,

os dedos das mãos e dos pés for-

mam uma circunferência centrada

no umbigo. E da mesma forma que

as extremidades do corpo formam

uma circunferência que circunda o

corpo, um quadrado pode também

ser traçado. Se se medir a distân-

cia da sola dos pés ao topo da

cabeça e se se aplicar esta medida

aos braços entendidos, a amplitu-

de deles será igual à altura [do

corpo].

Leonardo da Vinci, usando os

escritos de Vitrúvio, calculou

então (e colocou nas notas que

acompanham o desenho) as medi-

das no corpo humano «perfeito».

Para Leonardo, as proporções cor-

porais não estão ligadas ao número

fi. O número fi é uma dízima infi-

nita não-periódica, isto é, é um

número com infinitas casas deci-

mais sem padrão reconhecível. O

seu valor aproximado é φ ≈

1,61803... Vitrúvio e da Vinci,

referem-se explicitamente a valo-

res fraccionais (dízimas finitas ou

i n f i n i t a s

periódicas).

É assim um

mero sub-

t e r f ú g i o

literário e

uma grande

dose de

v o n t a d e

pensar ser possível medir os valo-

res de fi nas proporções do corpo

humano, seja ele considerado per-

feito ou não (até porque o que é

belo para uns não o será para

outros). Seguramente Vitrúvio e

Leonardo ficariam horrorizados

pela perspectiva de as proporções

do corpo humano não serem valo-

res obtidos pela divisão de dois

números inteiros... Não há uma

proporção-padrão e o que é belo

varia de cultura para cultura. Se se

medir a altura do corpo e as distân-

cias entre as suas diversas compo-

nentes, não se obterá o valor de fi

nem o abusivo valor 1,618 (que

não é o seu valor, é uma mera

aproximação). A «perfeição» pro-

curada por Vitrúvio e por Leonar-

do da Vinci sofre de erro de locali-

zação. Para mim, se há perfeição

no corpo humano, este encontra-se

no corpo feminino e não no mascu-

lino. Mas esta é um questão de

gosto pessoal, admito...

Talvez o que Vitrúvio e Leonardo

fizeram foi não mais do que cen-

trar, no seu próprio umbigo,

na sua definição de «perfeição», a

felizmente-diversa natureza e bele-

za física humana. Mas a busca da

simetria é inerente ao Ser Huma-

no...

A CIRCUNFERÊNCIA DO UMBIGO

Mauro Maia

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O Sol é a estrela mais

próxima da Terra, mas

não é muito grande. É

uma esfera gasosa que

se encontra a uma tem-

peratura muito elevada.

É constituído pelo ven-

to solar (partículas com

carga eléctrica que se libertam para o espaço a grande

velocidade), pela fotosfera (superfície visível do Sol),

protuberâncias (labaredas de gases que saem da cro-

mosfera), cromosfera (atmosfera solar, composta por

gases) e pelas manchas solares (manchas escuras com

menor temperatura).

Como vivemos na Terra não nos apercebemos do seu

movimento e parece-nos que as estrelas e o Sol se

movem de este para oeste. Este movimento chama-se

movimento aparente e permite a orientação pelo Sol

durante o dia. O Sol nasce no ponto cardeal este/

nascente, atinge a altura máxima ao meio-dia e desapa-

rece no ponto cardeal oeste/poente:

Quando o Sol atinge o ponto de altura máxima (em

relação à superfície da Terra), se estivermos virados de

frente para ele, temos à nossa frente, o ponto cardeal

sul.

No Universo, as distâncias são muito grandes e por

isso são medidas em unidades diferentes do habitual.

Dentro do sistema solar, usa-se a Unidade astronómica

(UA), que equivale à distância média da Terra ao Sol,

que corresponde a 150 000 000 de quilómetros.

1 UA → 150 000 000 Km

Fora do sistema solar, usa-se o Ano-luz (a.l.), que cor-

responde à distância que a luz percorre durante um

ano, que são 9460 biliões de metros.

1 a.l. → 9460 biliões de metros

Existe ainda o Parsec (pc) que corresponde a 3,26 anos

-luz.

1 pc = 3,26 a.l.

A luz vinda das estrelas, viaja a uma velocidade de

300 000 m/s. A luz solar demora 8 minutos e 19

segundos a chegar à Terra.

A luz solar é de extrema importância para todos os

seres vivos. Por exemplo, as plantas, sem luz solar, não

são capazes de realizar a fotossíntese, que nos fornece

o oxigénio necessário para a vida.

Não só as plantas, mas também os animais, dependem

do Sol na sua vida! Os animais apresentam fototropis-

mo, ou seja, sensibilidade em relação à luz, pelo que se

podem orientar para ela ou se afastar dela, e realizam

as suas actividades diárias em função da luz solar.

O Sol actua na estimulação da melatonina, que se pen-

sa interferir com outros neurotransmissores, ao provo-

car um efeito anti-depressivo. Quando entram os pri-

meiros raios pela janela, a pessoa acorda e começa a

funcionar; quando ele se põe, desencadeiam-se activi-

dades que induzem o sono. A melatonina é segregada

durante a noite. Em países do norte da Europa, nos

quais o número de horas de sol diário é reduzido, usam

-se em casa, lâmpadas que reproduzem a luz solar.

E quem não se sente mais alegre e bem disposto, quan-

do está um dia solarengo? O Sol é um prazer, que

quando nasce é para todos...

O Sol

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Quiz Filosófico

Teste:

Tens o sentimento de ser cínico ?

1 – Que sonharias fazer com o teu dinheiro? a) Distribuí-lo integralmente aos teus semelhantes, porque o dinheiro não tem para ti alguma utilidade. b) Guardá-lo preciosamente.56 c) Investir e frutificá-lo em acções financeiras, nem que seja à custa de terceiros.

2 – Como te vestes? a) Vestes frustes, pés nus e cabelos compridos. b) Como toda a gente. c) Com glamour, ( o hábito faz o monge) e nada é mais eficaz para manipular o seu semelhante que se vestir requin-

tadamente. 3 – O teu chefe, interpela-te com ar ameaçador porque te viu a preguiçar à janela durante o trabalho.

a) Refugias-te no argumento de que o vizinho do gabinete ao lado faz pausas regulares e mais longas. b) Pedes gentilmente de se afastar da frente pois tapa-te o sol. c) Embaraçado, rapidamente retomas o teu trabalho.

4 – Qual é o teu modelo da antiguidade clássica? a) Hércules, livre e heróico, adepto de uma vida de desprendimento. b) Diónisos e Afrodite, porque só os prazeres importam neste mundo. c) Hermes, deus da riqueza e da fortuna, pois é o que esperas obter na tua existência.

5 – Qual é a tua pátria? a) Tu mesmo, pois não acreditas em ninguém. b) O teu país. c) O mundo.

6 - Sofres uma agressão na cara? a) Replicas de forma ainda mais violenta, de modo algum te deixarias agredir sem resposta. b) Hesitas, pois tentas avaliar a força do teu agressor. c) Escreves na testa o nome do teu agressor, como de um nome de artista se tratasse, com o objectivo de o humi-

lhar. 7 - Qual seria a tua hierarquia entre as espécies seguintes:

a) Primeiro o Homem, depois o animal e no fim Deus: privilegias os valores humanos e da vida acima de tudo. b) Acima de tudo Deus porque não está submetido a nenhuma contrariedade; o animal que limita-se a seguir os seus instintos sem complexos de vergonha; por fim o Homem e valorizas sobretudo a liberdade. c) Primeiro o animal que ignora as nossas preocupações; Deus, porque tem a vantagem de ter o poder infinito; por último o Homem, que é pouca coisa e no qual pouco acreditas.

António Justino

Soluções

1. β, b) α, c) γ 5. a) β, b) γ, c) α

2. β, b) α, c) γ 6. a) β, b) α, c) γ

3. γ, b) β, c) α 7. a) β, b) α, c) γ

4. γ , b) α, c) β

Resposta ao teste:

Se obtivestes maioritariamente α: Não és cínico, pois segues os valores e normas morais em vigor.

Humanista e patriota, contudo, estás superiormente atento ao teu

conforto e não procuras notoriedade. Talvez a leitura dos filósofos antigos te condicionaria a ter um olhar

mais cínico sobre o mundo.

Se obtiveste maioritariamente β :

És um cínico no sentido clássico do termo: a felicidade só se atinge

pela virtude, fundada no esforço cujos bens exteriores não servem de

ajuda. A felicidade faz tábua rasa dos costumes e convenções; as virtudes

capitais são o autodomínio, a impassibilidade e a resistência.

A tua determinação é admirável, todavia um sorriso oportuno não deve ser esquecido!

Se obtiveste maioritariamente γ :

És um cínico no sentido moderno do termo ( o que tem pouco a ver

com o cinismo clássico).

Adepto do humor negro e da ironia mordaz, o mundo não tem valores nem sentido, senão aquele do teu bem estar ( conforto ).

A definição de cínico de Òscar Wilde adverte-nos: “Um homem que

sabe o preço de cada coisa, e o valor de nenhuma”.

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O que é? O alcoolismo é o conjunto de proces-

sos relacionados com o consumo excessivo

e prolongado do álcool, ou seja, é o vício de

ingestão excessiva de bebidas alcoólicas.

Existem várias variantes

do alcoolismo:

Dependência;

A abstinência;

O abuso;

Intoxicação por

álcool (embriaguez).

O alcoolismo é uma doença

que pode prejudicar a pessoa

que o consome e não só, pois

muitas vezes pode originar

comportamentos violentos.

Estes comportamentos violen-

tos são muitas vezes origina-

dos por frustrações e tensões,

que com o consumo excessivo

de álcool, vêm ao de cima.

Existem diversos motivos para

que uma pessoa consuma

álcool, como:

- Porque o alcoólico tem

necessidade de álcool para

aceitar a realidade;

- Porque tem tendência a fugir

às responsabilidades;

- Sofre de angústia, é agressivo

resiste mal às frustrações e às

tensões;

- Porque nele o nível de cons-

ciência tende a levá-lo a uma

conduta impulsiva;

- Negligência perante a família;

- Frequentes perdas de empre-

go;

- Problemas financeiros;

- Agressividade perante a

sociedade.

Problemas causados pelo Alcoolismo

• Os alcoólicos tornam-se mais susceptíveis a infecções

• Afecta o desejo sexual e pode levar à impotência

• Nas mulheres, leva à diminuição da menstruação, infertili-

dade e afecta certas características sexuais femininas

• Nos homens, pode ocorrer a diminuição das hormonas

masculinas e ocorrer o atrofiamento das células produtoras de

testosterona.

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Os alunos do 10ªano da turma F, na disciplina de Desenho A realizaram um projecto de abstracção criando florestas

a partir das linhas da mão.

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Prazeres inferiores

Pecados superiores

Carpe diem et...noctem!

Suplemento

Suplemento

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Não está, mas devia estar, cientificamente,

provado que o amor é verdadeiramente o

melhor remédio. É algo natural, quase. Tenho

reparado nisso ultimamente, e é verdade. O

amor cura tudo. As pessoas ficam, automatica-

mente, mais bonitas quando estão apaixonadas

e felizes.

Falando por mim, o amor é uma coisa saudá-

vel, se não se tornar doentio, claro. Ao contrá-

rio do que alguns pensam, o amor não se

encontra só na nossa cara-metade, nem nos

filmes repletos de clichés, que passam na tele-

visão ao domingo à

tarde. Não, meus

caros, o amor está

em todas as peque-

nas coisas da vida,

e é cada vez mais

subestimado.

Existe amor no

nosso grupo de

amigos. O que é a

amizade senão uma

forma de amor? Os

amigos são a famí-

lia que escolhemos,

dizem por aí, e vão dizer-me que não amam a

vossa família? Impossível. Sendo assim, é

óbvio que existe amor também na nossa famí-

lia. Sou incapaz de não sentir amor pela minha

mãe quando me deparo com um “manjar”,

digno de realeza, à hora de jantar. Não sei se é

de mim, por ser uma romântica incurável, mas

vejo amor em todo o lado.

É como na história da Maria e do Assis. A

Maria era uma rapariga, uma adolescente,

incompreendida e amargurada, por ser a única

do seu grupo de amigas sem namorado, talvez

por ser muito exigente ou muito diferente de

todas as outras, e, o Assis, seu amigo, outro

rapaz adolescente, amargurado, sofrendo por

vezes em silêncio, por vezes partilhando as

suas mágoas com Maria, na esperança de as

acalmar, por ter perdido aquela rapariga loira

de quem ele tanto gostava. Maria, de tão

desesperada que já estava, começou a injectar

amor em tudo o que no seu caminho se cruza-

va, a forçar sentimentos por quem não os

tinha, e, Assis discutia com ela, por estar a

tentar controlar o

que não era encargo

dela.

Mas, um dia,

ambos pararam

para pensar.

Maria relembrou

que, quando Assis

tinha ido de férias

para fora, ele era

tudo em que ela

conseguia pensar,

e os seus dias

passavam lenta-

mente, melancólicos e pesados, porém vazios.

E Assis sentia-se uma melhor pessoa na com-

panhia dela. Perceberam assim que há muito

que andavam a arranjar distracções para não

encararem o amor que florescera entre eles, o

amor mais bonito, mágico, forte que eles algu-

ma vez tinham sentido.

O pior que lhes podia acontecer era ficarem

um sem o outro, então, ficaram juntos, perce-

bendo que eram as peças que estavam perdidas

dos puzzles que eram os seus corações.

O Amor É O Melhor Remédio Joana Silva , 10ºE

Bu

rn J

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Lo

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Dia a dia

Ponho-me a pensar…

O que será o amor?

Não sei explicar.

Família e amigos

O podem despertar…

Afinal o que será?

Ainda não o sei identificar.

Pessoas dizem

Que não vale a pena tentar…

Será verdade?

Não o sei provar.

Outros dizem

Que o melhor é praticar…

Será que têm razão?

Não sei se devo confiar.

Fiquei indecisa.

Não sei com quem concordar…

Será assim tão complicado?

Não, apenas difícil de averiguar.

Iolanda Batista Gonçalves, 8ºD

O amor é

Um livro inacabado

Uma simples palavra

É um achado

Uma onda perdida

É o fado

Cantado pelo freguês

O ser amado

Um português.

Catarina Cândido, 8ºC

Célia Nobre

Dia de São Valentim

O dia 14 de Fevereiro, foi assinala-

do na Escola E.B 2.3 pelo Gabinete

Jovem que contou com a colabora-

ção da turma do CEF de Jardinagem e

Espaços Verdes na montagem do

Mural dos Afectos, na criação de um

cenário para a “fotografia com alguém

especial” e na selecção de músicas

românticas que deliciaram colegas,

professores e funcionários durante

este dia.

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Esta gente

Às vezes luminosa

E outras vezes tosca

Ora me lembra escravos

Ora me lembra reis

Faz renascer o meu gosto

De luta e combate

Contra o abutre e a cobra

O porco e o milhafre

Pois a gente que tem

O rosto desenhado

Por paciência e fome

É gente em que

Um país ocupado escreve o seu nome

E em frente desta gente

Ignorada e pisada

Como a pedra do chão

E mais do que a pedra

Humilhada e calçada

Meu canto se renova

E recomeço a busca de um país liberto

De uma vida limpa

E de um tempo junto

Quero compor um poema

Onde fremente

Cante a vida

Das florestas das águas

E dos ventos

Que o meu canto seja

num meio de um temporal

Uma chicotada de vento

Que estremeçam as estrelas

Desfaça mitos

E rasgue nevoeiros.

Não fales…

Olha no fundo da minha alma

E ouve as palavras que transbordam

Pelos meus olhos

Vindas do coração…

Palavras que anseio dizer-te

Mas que o meu ser não permite

Mantendo-as cativas em si…

Não oiças…

São palavras vãs, tontas

As que vagueiam no ar

Saídas dos meus lábios…

Sente o que o meu gesto demonstra

Interpreta o trejeito do meu olhar

O sorriso tímido de meus lábios

E antecede as palavras

Que tanto deixam por revelar…

As palavras são ocas, vazias

Sem sentir nem querer…

Entende sem quaisquer palavras

Aquilo que por ti sinto…

A verdade do sentimento reside em

mim,

Num olhar, num gesto, num suspiro…

Érico Quínio 12ºD

Milene Martins

Érico Quínio 12ºD

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Quem conhece a obra de Orhan Pamuk já

se familiarizou com a melancolia do seu olhar,

com aquela saudade metafísica que nós, portu-

gueses, tomamos como coisa apenas nossa, mas

que encontramos neste autor turco com a mesma

veemência que nos poemas de Pessoa ou nos

livros de Lobo Antunes.

Quem conhece a obra de Orhan Pamuk

sabe do seu amor pela herança otomana, da sua

nostalgia por esse tempo em que a Turquia ainda

não se ocidentalizara e da dor inerente à perda de

identidade, mas também da mágoa de uma civili-

zação que, no confronto com a Europa, sempre

sentiu complexos de inferioridade. É assim em Os

Jardins da Memória, é assim em O Meu Nome é

Vermelho e é assim também noutros romances

menos ambiciosos como a Vida Nova ou A Cida-

dela Branca.

Todavia, quem leu esses

livros, não conheceu ainda o Orhan

Pamuk de O Museu da Inocência.

Contactou com a genialidade da

arquitectura da sua narrativa, com o

brilhantismo da sua incomensurável

erudição literária, com a sua sensi-

bilidade peculiar para o mundo

humano e, no entanto, não tocou

ainda naquele último reduto de

qualquer grande escritor que,

enquanto fingidor, desvela o mais

profundo do seu ser no mesmo acto

em que se camufla.

Essa ostentação até à medula, esse trazer

à luz de sentimentos íntimos, de emoções que

nem ousamos contar para nós próprios, essa obs-

cenidade de uma alma que se desnuda perante nós

e que faz de nós seus cúmplices, essa exposição

constrangedora e dolorosa, só a conhece quem

penetrou neste museu. Mas que museu é este?

Este é um museu erigido em nome de

uma obsessão desmedida, erguido com os objec-

tos que constituem a narrativa de um amor impos-

sível. Kemal, herdeiro de uma família importante

de Istambul,

conta-nos a

história da sua

paixão por

Füsun, do seu

encontro e do

desencontro

que foi a sua

vida. Assim, o

museu não é

apenas o mapa geográfico dos sítios associados

ao seu romance ou o testemunho das desventura-

das horas que passaram juntos, mas, enquanto

espaço devotado aos objectos do seu amor, ele é a

garantia que, nele, esses objectos encontrarão

outra dignidade, serão olhados sob uma outra

perspectiva, encarados como sagrados.

O museu da inocência é o testemu-

nho vivo daquele amor que, exposto

num museu, se torna modelo de

todos os amores que acontecem na

cidade de Istambul e que, como tal,

se encontra preservado no seu

esplendor, justificado eternamente.

O museu salva do tempo o que está

exposto à sua erosão e, ao fazê-lo,

dá sentido às ininteligíveis palavras

de Kemal no final do livro:

Para que todos saibam, vivi uma

vida muito feliz. p.639

Viajei por toda a parte e vi-o com os

meus próprios olhos: enquanto o Ocidente se

orgulha de si, quase todo o resto do mundo vive

cheio de vergonha. Mas se os objectos que nos

fazem sentir envergonhados forem exibidos num

museu, transformar-se-ão imediatamente em pos-

ses das quais nos podemos orgulhar. p.623

O MUSEU DA INOCÊNCIA de Orhan Pamuk

Iolanda Antunes

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C arro navalis ou carne vale são pos-

síveis origens da palavra Carnaval.

A etimologia pode ser dúbia, mas o certo é

que todos os anos o Carnaval regressa.

Disfarces, desfiles e excessos duram três dias

e terminam na quarta-feira de cinzas. À terça-

feira chama-se, sem pretender ofendê-la, gor-

da. Mas donde vem esta designação? Pois

muito bem, tempos houve em que era habi-

tual o jejum e a terça-feira era o último dia

em que se podia comer os alimentos mais

gordos, antes de entrar na quaresma que se

queria de abstinência.

A sua celebração tem uma data móvel, depen-

de da Páscoa e esta altera-se com o ciclo da

lua. Decorrem quarenta dias entre estas duas

festas, são os quarenta dias da Quaresma.

Mas voltemos ao Carnaval - período de ale-

gria e de liberdade. As regras do dia-a-dia são

suspensas, as pessoas dançam, desfilam, dis-

farçam-se:

Pierrot ou arlequim, fada, bruxa,

capuchinho vermelho, pirata,

super-homem, bombeiro, polícia,

cozinheiro, sedutor cavaleiro,

princesa encantadora, enigmática

deusa egípcia, índio ou marinhei-

ro aventureiro. Nesta época qual-

quer um, com arte e irreverência,

pode ser o que quiser.

À semelhança de muitas outras

celebrações, também o Carnaval tem um

patrono, o Momo, deus da alegria, da folgan-

ça e do riso é filho da fartura.

Tal como outrora, o

fizera, este deus tem

por missão animar os

banquetes mas agora

“neste nosso Olimpo”.

O seu amigo Como,

deus da comida e da

bebida, filho do apetite

e da sede, para a festa

ser completa, acompa-

nha-o sempre.

Prazeres da mesa, disfarces e ditos oportunos

e espirituosos são os ingredientes desta épo-

ca.

Imagem retirada da internet

Iolanda S.

O Carnaval é

sempre

excesso e

riso, diversão

e prazer.

O Carnaval é

sempre

excesso e

riso, diversão

e prazer.

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Zenaida Lima

Um dos mais sublimes prazeres é o prazer de sermos

felizes.

A felicidade, não sendo, lamentavelmente, uma cons-

tante ou um estado de permanência, é caracterizada por

um conjunto de reacções biológicas que promovem

uma sensação de supremo bem-estar, uma variedade de

estados emocionais positivos que quem vivencia quer

preservar a todo o custo. Biologicamente é difícil dis-

cernir se as alterações que este estado provoca a nível

cerebral são a causa ou o efeito da felicidade experi-

mentada pelo indivíduo, mas as Neurociências traba-

lham afincadamente para ultrapassar a fase de especu-

lação, determinar as diferentes interacções entre os

estados de espírito e a bioquímica do corpo humano e

determinar quais os meios passíveis de serem utiliza-

dos para os modificar.

Tudo em nome da felicidade.

Muito provavelmente as alterações evidenciadas pela

sensação de prazer a nível do córtex pré-frontal e da

amígdala, com aumento de actividade destas zonas

cerebrais demonstradas pela "Positron Emission

Tomography" (PET), pela "Functional Magnetic Reso-

nance Imaging" (fMRI) e pela Electroencefalografia

(EEG), são biunívocas, o que leva a concluir que estas

zonas do cérebro são responsáveis por alguns tipos de

felicidade e que, de alguma forma, sugerem a existên-

cia de algumas pessoas geneticamente predispostas a

serem felizes.

Estas são as conclusões do estudo que Richard David-

son, professor de Psicologia da University of Wiscon-

sin-Madison, e director do Laboratory of Affective

Neuroscience e do Waisman Laboratory for Brain Ima-

ging and Behavior, publicou no ano transacto no Rela-

tório da Academia Nacional de Ciências dos USA.

As suas experiências, que envolvem a relação entre o

cérebro e a meditação em monges budistas, parecem

ter estabelecido, neste capítulo, uma relação directa e

crucial entre a dopamina e a transferência de sinais

associados a aspectos da felicidade associados à ante-

cipação de um objectivo, como por exemplo a felicida-

de que atinge os monges que alcançam o estado de

meditação, e a felicidade evidenciada pelos fumadores

autorizados a acender um cigarro após 24 horas de

privação.

Outros neurotransmissores e outras zonas do cérebro

parecem estar implicados no mecanismo do prazer e da

felicidade: Brian Knutson, Professor de Psicologia e

Neurociência na Stanford University, utilizando tam-

bém a fMRI, orientou o seu trabalho para a tentativa de

compreensão da neurofisiologia da motivação e da

tomada de decisão, tendo chegado à conclusão que a

activação cerebral neste modelo se passava no nucleus

accumbens e não no córtex pré-frontal.

Outro estudo de uma investigadora desta área, a psicó-

loga Laura Kubzansky de Harvard, realizado num uni-

verso de 1300 indivíduos do sexo masculino, concluiu

que a taxa de doenças cardíacas nos homens que se

diziam optimistas era metade da taxa daqueles que não

se consideravam como tal, e que a função pulmonar

nos não optimistas era também significativamente pior

do que a do grupo que se considerava optimista. "A

diferenciação do sentimento positivo que experimenta-

mos quando nos aproximamos de um objectivo, ligado

à dopamina, daquele que nos dá o prazer sensório,

ligado ao sistema opióide, é uma área onde se têm feito

importantes progressos", diz o Professor Dacher Kelt-

ner da University of California, Berkeley.

Mas o que para nós humanos é interessante, de todo

este trabalho científico relativo à felicidade e aos seus

mecanismos, é a conquista, para esta área, de um grau

de respeitabilidade científica que poderá vir a fazer a

diferença no futuro próximo das Neurociências,

nomeadamente na área cognitiva, e que nos fará a

todos bem mais felizes, num futuro que se prefigura

não muito distante.

A biologia da felicidade

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Qualquer semelhança com a tua realidade é mera coincidência.

Não pretendemos estar dentro dos teus pensamentos...

PRAZER É...

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A turma do 12º ano da turma E, na disciplina de Oficina de Artes realizou um trabalho de com-

posição a pastel de Óleo, “Linha Curva” elaborado no seguimento de uma visita de estudo a

Vilamoura, exposição de pintura/desenho com o mesmo nome.

Na disciplina de Desenho A, realizaram um trabalho a grafite com o tema moedas em voo, de abstracção

à Kandinsky.

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Na segunda-feira dia 7, um dos grupos da

disciplina de Área de Projecto do 12ºD, realizou uma

celebração do seu tema, Os Direitos

Humanos. Teve também lugar a

exposição de um cartaz alusivo à

violação dos Direitos Humanos, e

ainda uma palestra acompanhada de

um pequeno documentário, realizado

pelos proponentes do projecto. O

objectivo era abordar temas signifi-

cativos e tocantes, provocando a dis-

cussão e o debate entre o público.

O cartaz foi colocado no anfiteatro, e contou

com as assinaturas de todos os que nele repararam. No

primeiro intervalo, houve também a apresentação de

estátuas humanas onde se encarnaram personagens que

haviam sido agredidas e torturadas. Com o intuito de

narrar histórias alusivas à temática da violação dos

direitos humanos, “a intolerância”, “a desigualdade”,

“a tortura e a violação” foram as infracções lembradas.

Mais tarde, às 10:15 horas, deu-se início à

palestra, que contou com a presença de várias turmas:

uma do 10º ano de Humanidades, duas do 12º de Ciên-

cias, e ,é claro, a nossa!

O tema “ A tortura” iniciou o debate e criou

oportunidade para reflectir sobre alguns exemplos,

nomeadamente sobre tipos de tortura

que eram aplicados aos opositores do

regime do Estado Novo.

Outros temas foram ainda alvo de

discussão, entre eles o da violência

doméstica, o da violência Infantil ou a

pobreza e a desigualdade social.

Reflexões sobre o nazismo e as suas

consequências e sobre o racismo e a

dis-

criminação finaliza-

ram a palestra. A

adesão e interesse

do público foi visí-

vel na sua partici-

pação e na recepti-

vidade que manifes-

tou relativamente à

mensagem veiculada: O respeito pelo próximo.

OS DIREITOS HUMANOS CELEBRADOS NA ESLA

Isabel Moreira, Isabel Simões, João Gama, Maria do Céu, Renata Villas, Eugénia Druz, 12ºD

Ritmos se

nsuais

Lady Marmelade - Moulin Rouge

Money - Liza Minneli

Cabaret - Louis Armstong

Don’t tell Mama - Judi Dench

Marlene Dietrich

The dresden dolls

Curiosidades: Cabaré/Cabaret é um espaço dedicado

a musicais eróticos. É muitas vezes confundido com um local onde ocorre comercia-

lização de mulheres, no entanto é apenas um local com apresentações sensuais de

dançarinas. Pode ser também uma discoteca ou uma casa nocturna com dançari-

nas profissionais. Um dos cabarets mais famosos do mundo é o “Moulin Rouge” em

França.

Suelly Guêns 12ºD

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António Victorino D’Almeida nasceu a 21 de Março de 1940, em

Lisboa e cedo enveredou pela vida musical, inscrevendo-se no

Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa que

viria a concluir com 19 valores de classificação final. Viena, a

capital europeia da música foi sua anfitriã, nos estudos em Compo-

sição, este diploma valeu-lhe o reconhecimento internacional,

devido ao prestígio da escola que frequentou e que viria a ser deci-

siva no seu futuro, uma vez que, posteriormente viria a aceitar o

posto de Adido Cultural em Viena, o que lhe daria ainda mais

prestígio Internacional. Antes de ter aceite este cargo desenvolveu

a actividade de concertista, onde se cotou como um dos melhores

pianistas portugueses do seu tempo.

O trabalho burocrático não o impediu, no entanto, de gravar um

CD, dedicado às 19 valsas de Chopin, que foi objecto de críticas

muito favoráveis, nomeadamente a de Alfred Brendel.

Fazem parte da sua fecunda carreira os mais de setecentos e cin-

quenta concertos, dados um pouco por toda a Europa. Contudo, a

composição constitui o seu labor primordial, destacando-se entre

os autores portugueses como sendo um dos mais prolixos, da músi-

ca a solo, à música de câmara, da música sinfónica ao “Lied” e à

ópera, enveredando ainda por outros géneros como a música cine-

matográfica e teatral, o que lhe valeu elogios de figuras iminentes

do panorama internacional como Hans Swarowski ou Dimitri

Schostakovitch.

Acrescenta-se ao seu historial ainda a actividade de Maestro, pois

embora não reduza a sua carreira apenas à direcção de orquestra,

esta foi uma tarefa sempre presente na sua vida já que dirigiu pra-

ticamente quase todas as orquestras portuguesas e algumas impor-

tantes orquestras estrangeiras.

Outra vertente da sua carreira foi a de escritor, tendo sido autor de

oito livros. Contam-se entre os seus títulos: Coca-cola killer,

Tubarão 2000, Histórias de Lamento e Regozijo, Um caso de

Bibliofagia.

Assinou também vários guiões para televisão e a realização de

filmes como A Culpa, As Mesas de Mármore e o documentário

Gemeinsam .

Bem-humorado e bonacheirão, o seu sorriso, a sua humildade e a

sua simpatia escondem o sucesso de uma carreira brilhante.

Maestro Vitorino D’ Almeida

Pedro Machado 12ºD

Álbuns

Livros

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Isabel Branco IRS

Prazos de entrega:

Os contribuintes com rendimentos apenas das categorias A ( trabalho por conta de outrem) e/ou H ( pen-

sões ) têm de entregar a declaração entre 1 e 31 de Março de 2011. As declarações de quem tem rendi-

mentos das restantes categorias, mesmo cumulativos com as categorias A e/ou H, devem ser entregues

durante o mês de Abril de 2011.

Para quem entrega a declaração pela Internet, o primeiro prazo decorre em Abril e o segundo de 1 a 31 de

Maio.

Encontro Grupo

Equipa - Surf/

Bodyboard

No passado dia 9 de

Fevereiro realizou-se

o encontro de des-

porto escolar, na

modalidade de surf/

bodyboard. O evento

decorreu no calçadão

nascente de Quarteira - Praia do Forte Novo.

Esta Etapa contou com 67 atletas inscritos e

pautou-se pelo espírito descontraído, apesar de

ter sido bastante competitivo.

Passamos a destacar as classificações nas dife-

rentes categorias:

Espumas Masculino

1º Classificado - Rafael Silva (Portimão)

2º Classificado - Gustavo Muller (Quarteira)

3º Classificado - Fábio Costa (Quarteira)

4º Classificado - Anderson Claudio (Quarteira)

Espumas Feminino

1º Classificado - Catarina Martins (Quarteira)

2º Classificado - Tânia Costa (Quarteira)

3º Classificado - Verónica Perpétua (Portimão)

4º Classificado - Diana Barbosa (Quarteira)

Surf Masculino

1º Classificado - Francisco Duarte (Portimão)

2º Classificado - Gabriel Botelho (Portimão)

3º Classificado - Frederico Magalhães

(Portimão)

4º Classificado - Martim Gregório (Quarteira)

Bodyboard

1º Classificado - Gustavo Ribeiro (Quarteira)

2º Classificado - Diogo Horta (Portimão)

3º Classificado - Daniel Ferreira (Quarteira)

4º Classificado - Micael Santos (Quarteira)

Agradecimentos:

* Câmara Municipal de Loulé;

* Junta de Freguesia de Quarteira;

* Capitania do Porto de Faro;

* Escolas envolvidas no Encontro e Desporto

Escolar;

* Turma 10º J (Segurança e Organização do

evento);

* Curso de Fotografia (Cobertura Fotográfica do

Evento);

* Encarregados de Educação que gentilmente

cederam as fotos.

Fábio Fragoso

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Prémios FIFA 2010

Pedro Machado 12ºD

Como é habitual a FIFA realizou, no mês

passado, a entrega dos prémios de 2010, esta

entrega de prémios baseia-se numa cerimó-

nia onde estão presentes os melhores atletas

do ano do mundo futebolístico. É nesta ceri-

mónia que se elege o melhor jogador do

Mundo, entre outros prémios. Este ano hou-

ve uma novidade, a criação de um novo

galardão, o de Treinador do Ano.

Assim, neste ano os prémios foram atribuí-

dos aos seguintes atletas:

Bola de ouro da FIFA (masculino) – Lionel

Messi (Argentina)

Bola de ouro da FIFA (feminino) – Marta

(Brasil)

Treinador do Ano - José Mourinho

(Portugal)

Treinadora do Ano - Silvia Neid (Alemanha)

Equipa do Ano - Iker Casillas(Esp.), Maicon

(Bra.), Lúcio(Bra.), Gerard Piqué(Esp.),

Puyol(Esp.), Wesley Sneijder(Hol.), Xavi

(Esp.), Iniesta(Esp.), Lionel Messi(Arg.),

David Villa(Esp.) e Cristiano Ronaldo(Port.)

Prémio Puskás – Hamit Altintop (Turquia)

Prémio Presidencial - Arcebispo Desmond

Tutu (Afr. Sul)

Prémio Fair Play- Selecção sub-17 do Haiti

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Pelo segundo ano consecutivo, uma animação é indicada a esta categoria. Toy

Story carrega um tom mais maduro e dramático. Não está à altura do melhor

filme do ano, mas atreve-se a ganhar a categoria de Melhor Animação.

O filme sobre um rei com problemas de fala liderou as indicações do Óscar. O Discurso Do Rei é um gran-

de concorrente. A longa-metragem de Boyle é super ousada e electrizante, mas não creio que 127 Horas

tenha grandes hipóteses de conseguir o principal prémio. O filme tem mais hipóteses nas categorias técnicas

e na actuação de James Franco.

Na minha opinião, a disputa faz-se entre O Discurso Do Rei, a óptima ficção científica A Origem, o drama

aterrorizante Cisne Negro, o inteligente A Rede Social e a Bravura Indómita.

Rachel Mesquita, 12º D

MELHOR FILME:

MELHOR DIRECTOR:

Para muitos, a categoria mais injusta desta edição. A grande maioria sentiu muita falta do director Christo-

pher Nolan, de A Origem, que todos achávamos que seria indicado, no lugar de Ethan e Joel Coen, por Bra-

vura Indómita, já que os dois foram indicados ano passado e em 2008. A dúvida recai entre Tom Hooper,

Darren Aronofsky e David Fincher. Acho que o último leva a estatueta, não só tendo em conta A Rede

Social (que já é óptimo), mas igualmente pelos seus óptimos filmes, como O Estranho Caso de Benjamin

Button, em que não conseguiu nenhuma atribuição. Não acho que David O. Russell consiga a estatueta,

comparando a grandiosidade do seu filme à dos outros.

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MELHOR ACTOR: Aqui temos grandes actuações, mas acho difícil alguém tirar o lugar

de Colin Firth. A grande surpresa foi a indicação de Javier Bar-

dem, por Biutiful (duas indicações). Jesse Eisenberg faz um papel

mais do que satisfatório em A Rede Social, filme que conta a história

por trás da criação da rede social Facebook. James Franco, que será

o apresentador da cerimonia do Óscares com Anne Hathaway, tam-

bém é um forte candidato. Jeff Bridges também pode levar a esta-

tueta, mas convém lembrar que ele ganhou no ano passado e a Aca-

demia pode levar isso em consideração. MELHOR ACTRIZ:

Blue Valentine e Reencontrando a Felicidade devem sair de mãos a abanar

da cerimónia dos Óscares. Ambos os filmes só conseguiram uma indicação:

na categoria de Melhor Actriz (Michelle Williams e Nicole Kidman) ape-

sar de terem feito um bom trabalho é difícil tirar o lugar às restantes. Jenni-

fer Lawrence é uma das grandes revelações do ano, mas não tem grandes

hipóteses de levar a estatueta, comparando-a com Annette Bening ou

Natalie Portman, as duas vencedoras do Globo de Ouro de Melhor Actriz.

Penso que a disputa ficará mesmo entre Biutiful e Num Mundo Melhor.

Como Treinar O Seu Dragão e O Mágico são boas anima-

ções, mas não devem tirar o prémio das mãos de Toy Story 3.

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:

MELHOR ANIMAÇÃO:

DOMINGO, 27 DE FEVEREIRO

Rachel Mesquita, 12º D

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Trata-se de uma obra

escrita por um escritor

francês, que fez parte

da resistência ao nazis-

mo durante a invasão da França pela Alemanha na

II Guerra Mundial.

Mais tarde foi deputado e fundador por todo o

mundo das 'Comunidades de Emaus', grupos de

sem-abrigo que vagueavam pelas ruas a seguir à

guerra e que Abbé Pierre recolhe

em casas abandonadas por toda a

França as restaura e através da

reciclagem de objectos retirados do

lixo e da sua posterior venda, tenta

'restaurar' também a dignidade des-

tes homens da rua.

O livro é uma reflexão e o relato da

sua experiência de solidariedade

para com estes homens da rua,

'sem abrigo', que ele tenta devolver

a uma vida digna, fazendo apelo ao

que de mais interior existe no cora-

ção humano: a fraternidade.

Segundo o autor, a FRATERNIDADE mais não é

que o coração, a força, a alma e o empenhamento

pessoal da solidariedade. Esta é simplesmente o

lado operacional, afectivo e sentimental da FRA-

TERNIDADE. Mas sem esta a solidariedade tor-

nar-se-ia simplesmente pragmática e exterior e

perderia a sua pujança interior e a sua motivação

dinâmica. Deste modo Fraternidade e Solidarieda-

de completam-se mutuamente no amor humano.

É que ' é fácil amar a humanidade, difícil é amar o

próximo' como diz o filósofo italiano Luciano de

Crescenzo (1928--?).

Abbé Pierre diz que só existem dois projectos glo-

bais de vida: 'eu com os outros, ou eu sem os

outros'. Tudo se decide aqui. Este é o maior desa-

fio da vida humana: 'ou decido ser auto-suficiente

ou amar...pois amar é sair de si próprio, enquanto

o auto-suficiente blasfema o amor' (p.60,65).

O autor chega à conclusão de que o que falhou na

Revolução Francesa foi precisamente isto: o

falhanço da construção da fraternidade.'Liberdade,

igualdade, fraternidade’. A Revolução escolheu

estas três palavras como divisa...A igualdade con-

tra a liberdade originou o nascimento de uma

sociedade comunista, igualitária, ou seja, o totali-

tarismo de Estado. A liberdade sem

igualdade é o liberalismo... que só é

capaz de produzir uma sociedade

injusta e individualista. Aquilo que

permite ligar liberdade e igualdade...é

a fraternidade',(p.9) pois esta implica

uma participação livre e voluntária na

construção da igualdade comum e uni-

versal.

Só a educação e o testemunho para a

fraternidade podem levar o ser huma-

no a sentir a alegria da vida: é que 'há

mais alegria em dar do que em rece-

ber'(p.86).

O autor acredita que, a partir de uma conversa que

teve com Einstein (p16), o universo já assistiu a

duas explosões: a explosão da matéria e a explosão

da vida. Falta-lhe a terceira: a explosão da infor-

mação. Ela aí está.

E pronto! Quem quiser saber mais tem

de ler o livro ou consultá-lo.

LER...NÃO OCUPA LUGAR

Vitor Coelho

FRATERNIDADE de Abbé

Pierre,ed. Notícias,

Lisboa,2000.

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Pequeno-almoço (9.10m/11.00h) e Lanche (16.00h/17.00h) na

Escola Secundária

Menu Francês (cantina)

Filmes e Música Francesa

Le 1er

mars Dia 1 de Março

No âmbito do Programa Regional de Educação Ambiental pela Arte, reali-

zou-se um Percurso Pedestre à Rocha da Pena em Salir, no passado dia 12 .

O sítio classificado da Rocha da Pena é uma relíquia ambiental de extraor-

dinária beleza. Com alto valor histórico e científico, a Rocha da Pena

caracteriza-se por magníficas paisagens, próprias do Barrocal. O relevo cal-

cário com 479 metros de altitude, constitui um miradouro natural de vastos

panoramas que abrangem o mar, vestígios da ocupação neolítica, romana e

muçulmana. Possui grutas e algares. O principal interesse da Rocha da Pena reside no seu patrimó-

nio arqueológico e natural.

Percurso Pedestre à Rocha da Pena – Salir

Carla Sofia Peres

O grupo de E.B.2.3 de Quarteira Uma manhã divertida de contacto estreito com o

outro lado do Algarve…

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Do Latim ao Português

Músculo

Musculus

Mus, muris culus +

rato pequeno

Ósculo

Mereces

um ósculo! Preferia

um beijo!

Osculum

Os, oris culum +

boca pequeno

Snob

És um snob.

Andas a estudar

Latim!!!

nobilitate

Snob

Sine +

sem nobreza

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Horizontais: 1. Alice; 7. Pico; 10. Aturdido; 12. AP; 13. Li; 14. Si; 15. Crato; 17. Truao; 20. Alatoar; 22. Aai; 23. Lisboa; 24.

Vuh; 26. Bis; 28. Átomo; 30. Cena; 31. SA; 32. As; 33. Rabat; 34. Ida; 36. Ele; 37. Ai; 38. Castrim; 41. Ar; 42. NBA; 44. Oro;

45. Al; 47. Chocolate; 48. Uso; 50. Como; 51. Azo; 52. Mar.

Verticais: 1. Atira; 2. Lu; 3. Irmã; 4. CD; 5. Eis; 6. Do; 7. Porta; 8. Catarina; 9. Opor; 10. Alta; 11. Dias; 15. Caos; 16. Ao; 18.

Uivo; 19. Olhos; 21. Lb; 25. Uma; 27. Saturno; 28. Ásia; 29. Tadinho; 30. Calma; 33. Rei; 35. Isola; 38. Caco; 39. Traz; 40.

Roto; 43. Bom; 46. Lua; 47. CC; 49. Sr.

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Porque tem

porque são os

diabos verme-

lhos?

Quando é

que a

virtude

passa a

PECADO?

PORQUE É NO MEIO QUE

ESTÁ A VIRTUDE?

Porque se

transtravestem

os homens?

Porque

é que os

anjos

não têm

sexo? E

asas?...

Será que

têm?

Porque

é que os

anjos

não têm

sexo? E

asas?...

Será que

têm?

Porque é que no carnaval ninguém leva a mal? Porque é que no carnaval ninguém leva a mal?