10 oferta agregada curva de phillips e expectativas

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br Curso Regular de Macroeconomia Lista 10 – (i)Curva de Oferta Agregada; (ii) Curva de Phillips Expectativas; (iii) Tópicos Especi Lei de Okun, Histerese Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha [02/08/2010] [Trata-se de coletânea de exercícios cobrados nos principais públicos e no exame nacional da Anpec sobre os seguintes tópicos: (i) de Oferta Agregada; (ii) Curva de Phillips e Expectativas; (iii) Tópi Especiais: Lei de Okun, Histerese]

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.brCurso Regular de Macroeconomia Lista 10 (i)Curva de Oferta Agregada; (ii) Curva de Phillips e Expectativas; (iii) Tpicos Especiais: Lei de Okun, HistereseProf. Srgio Ricardo de Brito Gadelha [02/08/2010]

[Trata-se de coletnea de exerccios cobrados nos principais concursos pblicos e no exame nacional da Anpec sobre os seguintes tpicos: (i) Curva de Oferta Agregada; (ii) Curva de Phillips e Expectativas; (iii) Tpicos Especiais: Lei de Okun, Histerese]

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha

SUMRIOSUMRIO.....................................................................................................................................................2 1. Curva de Oferta Agregada.........................................................................................................................2 1.1 Seo Esaf............................................................................................................................................2 1.2 Seo Cespe-UnB................................................................................................................................3 1.3 Seo Anpec.........................................................................................................................................4 2. Curva de Phillips e Expectativas................................................................................................................5 2.1 Seo Esaf............................................................................................................................................5 2.2 Seo Cespe-UnB................................................................................................................................8 2.3 Seo Outras Bancas Examinadoras..................................................................................................10 2.4 Seo Anpec.......................................................................................................................................12 3. Tpicos Especiais: Lei de Okun, Histerese..............................................................................................15 3.1 Seo Esaf..........................................................................................................................................15 3.2 Seo Anpec.......................................................................................................................................16 Gabarito........................................................................................................................................................17

1. Curva de Oferta Agregada 1.1 Seo Esaf07 - (ESAF/AFPS/ 2002) - Considere a seguinte equao para a curva de Oferta Agregada de curto prazo: Y = Yp + (P Pe)

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito GadelhaOnde: Y = produto agregado; Yp = produto de pleno emprego; > 0; P = nvel geral de preos; Pe = nvel geral de preos esperados. Com base nas informaes constantes da equao acima; e considerando as curvas de Oferta Agregada de longo prazo e de demanda agregada, correto afirmar que: a) Uma poltica monetria expansionista no altera o nvel geral de preos, tanto no curto quanto no longo prazo. b) Alteraes na demanda agregada resultam, no curto prazo, em alteraes tanto no nvel geral de preos quanto na renda. c) No curto prazo, uma poltica monetria expansionista s altera o nvel geral de preos. d) O produto estar sempre abaixo do pleno emprego, mesmo no longo prazo. e) Alteraes na demanda agregada, tanto no curto quanto no longo prazo, s geram inflao, no tendo qualquer impacto sobre a renda.

1.2 Seo Cespe-UnB12 - (Cespe-UnB/Economista Jnior Petrobrs/2004) Julgue o item a seguir como verdadeiro ou falso. No curto prazo, em virtude de os salrios serem determinados contratualmente e, portanto, relativamente rgidos, a curva de Oferta Agregada positivamente inclinada.

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha13 - (Cespe-UnB/Economista/SEAD/PRODEPA/2004) Julgue o item que se segue, como verdadeiro ou falso: A hiptese keynesiana da rigidez salarial e a teoria das percepes equivocadas contribuem para explicar por que, no curto prazo, a curva de Oferta Agregada vertical e, portanto, independente do nvel geral de preos. 15 - (Cespe-UnB/Analista de Comrcio Exterior/2001) Julgue o item que se segue, como verdadeiro ou falso: A teoria keynesiana dos salrios rgidos explica porque, no longo prazo, a curva de Oferta Agregada vertical. 16 - (Cespe-UnB/Analista Legislativo Economia/Cmara dos Deputados/2002) Julgue o item que se segue, como verdadeiro ou falso: De acordo com o modelo de percepes equivocadas dos trabalhadores, aumentos noantecipados do nvel de preos deslocam a curva de oferta de trabalho para a direita, contribuindo, assim, para aumentar o nvel de emprego.

1.3 Seo Anpec32 - (ANPEC 1996) Julgue o item a seguir: Suponha expectativas racionais, mas com informaes disponveis imperfeitas. Considerando a funo de oferta de Lucas, se as firmas se deparam com um aumento nos preos de seus produtos, elas no interpretam isso como pleno aumento de seus preos relativos.

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2. Curva de Phillips e Expectativas 2.1 Seo Esaf01 - (ESAF/ Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional /1996) - verdade que: (a) De acordo com a curva de Phillips, quando o emprego cai abaixo da taxa natural, a inflao tende a permanecer constante

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha(b) A teoria das expectativas racionais afirma que as pessoas formam expectativas usando otimamente toda informao disponvel, exceto a informao sobre polticas correntes, para prever o futuro (c) De acordo com a hiptese da taxa natural, no curto prazo, produto e desemprego so potencialmente afetados por flutuaes na demanda agregada e choques de Oferta Agregada (d) Se a inflao esperada depende da inflao observada recentemente, ento a inflao tem um componente inercial. Isto implica que reduzir inflao requer um choque de oferta positivo ou um perodo de desemprego brando (e) Se as pessoas tm expectativas racionais, a poltica monetria pode ser utilizada para aumentar o nvel do produto no longo prazo 02 - (ESAF/Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional/1998) - Em relao curva de Phillips, correto afirmar que: (a) Com expectativas racionais, a taxa de desemprego diferente da taxa natural est associada variao no antecipada na inflao; (b) Considerando expectativas racionais, o desemprego sempre estar na taxa natural; (c) Choques de oferta no afetam a inflao; (d) A persistncia do desemprego abaixo da taxa natural s possvel se a inflao for crescente e valerem as expectativas racionais; (e) Considerando expectativas adaptativas, o governo pode reduzir o desemprego permanentemente, sem aumento da inflao. 03 - (ESAF/Analista do Banco Central do Brasil/2001) - Considere a seguinte equao, tambm conhecida como curva de Philips: = e - ( - *) + Onde = taxa de inflao; e = taxa de inflao esperada; = taxa de desemprego; *= taxa natural de desemprego; = choques de oferta; y>0. Com base nesta equao, correto afirmar que: a) o modelo trabalha com expectativas racionais. b) mesmo que a expectativa de inflao seja zero e que a taxa de desemprego esteja em sua taxa natural, pode-se ter deflao. c) na hiptese de expectativas racionais, no h possibilidade de deflao. d) para que ocorra inflao inercial, e dever ser zero. e) o modelo trabalha com a hiptese de expectativas estticas. 04 - (ESAF/AFC-STN/2002) - Considere a seguinte relao: t = t-1

- (U - Un) +

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito GadelhaOnde: t = taxa de inflao no perodo t; = regra de indexao da economia; t-1 = taxa de inflao no perodo t-1; = constante positiva; U = taxa de desemprego; Un = taxa natural de desemprego; = choques de oferta. Com base nesta relao, incorreto afirmar que: a) o modelo sugere que o controle inflacionrio passa por medidas de desindexao da economia combinado com polticas de controle da demanda agregada. b) se > 1, a dinmica da inflao ter uma dinmica explosiva. c) se = 1, os choques de oferta no alteram o patamar da inflao. d) esta relao constitui uma verso da curva de Phillips sob a hiptese de expectativas adaptativas. e) a dinmica do modelo depende do parmetro . 05 - (ESAF/Tcnico em Pesquisas e Planejamento do IPEA/2007) Com relao curva de Phillips, incorreto afirmar que: a) A inflao depende do desemprego cclico, isto , do afastamento do desemprego de sua taxa natural; b) Se as expectativas forem adaptativas, a inflao presente passa a ter um componente inercial; c) Dada a mesma taxa de inflao, quanto maior for a expectativa de inflao, menor ser a taxa de desemprego; d) Existe uma opo conflitiva entre inflao e desemprego no curto prazo; e) No caso da existncia de inflao inercial, choques de oferta tendem a elevar o patamar da inflao. 06 - (ESAF/Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental/1997) - Com relao as regras de formao das expectativas nos modelos macroeconmicos, pode-se afirmar que (A) As expectativas adaptativas no podem ser utilizadas em modelos de previso para variveis como inflao e modelos de renda permanente. (B) As expectativas so racionais quando os agentes fazem previses de uma varivel com base no comportamento passado de uma determinada varivel, j que impossvel prever o futuro com 100% de certeza. (C) Somente as expectativas racionais podem ser utilizadas em modelos de previso, j que estas no induzem a erros. (D) As expectativas so adaptativas quando so formadas a partir de um mecanismo dinmico de reviso do valor esperado de uma determinada varivel a partir do seu comportamento histrico passado. (E) As expectativas so estticas quando impossvel determinar um valor esperado para uma determinada varivel. 08 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Podemos representar a curva de Phillips a partir da seguinte equao: = e - (u - un) +

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelhaonde: = taxa de inflao (e = taxa esperada de inflao); u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego); = choques de oferta; = parmetro maior do que zero Considerando a hiptese de expectativas adaptativas nesta equao, pode-se afirmar que: a) possvel construir um modelo de inflao inercial. Neste caso, mesmo que o desemprego esteja em sua taxa natural e no haja choques de oferta, ainda assim pode-se prever um processo inflacionrio no modelo b) se e forem nulos, no possvel construir um modelo de inflao com a equao em questo c) a inflao somente poder ser explicada pelo desemprego cclico d) a inflao somente ser explicada a partir da expectativa acerca do comportamento dos preos futuros e da possibilidade de existncia de choques exgenos e) a inflao ser sempre constante, mesmo com desemprego cclico e com choques de oferta 09 - (ESAF/AFRF-2000) - Considere a seguinte equao: t - t-1 =

A

onde: t = taxa de inflao em t (t-1 = taxa de inflao em t -1); A = choques exgenos; e > 0. Com base nesta equao, pode-se afirmar que a) a trajetria da inflao depender de A e . Se A > 0 ou se > 0, a inflao ser crescente; mas se A = 0, independente de , a inflao ser estvel. b) a trajetria da inflao depender principalmente de A. Neste sentido, a inflao ser estvel somente se A = 0. c) a trajetria da inflao depender exclusivamente do termo . Supondo a ausncia de choques exgenos, se > 1, a inflao ser explosiva; se = 1 a inflao ser inercial; e se < 1, a inflao ser decrescente. d) a trajetria da inflao, pela equao, ser sempre crescente, independente dos valores de A e . e) no possvel, a partir da equao, prever uma situao de inflao inercial.

2.2 Seo Cespe-UnB

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha14 - (Cespe-UnB/Consultor do Senado Federal Poltica Econmica/2002) Com referncia ao impacto da poltica econmica, julgue o item a seguir como verdadeiro ou falso: A hiptese das expectativas racionais implica em afirmar que os agentes econmicos fazem uso eficiente das informaes disponveis e, portanto, jamais cometem erros nas suas estimativas. 17 - (Cespe-UnB/Economista Jnior Petrobrs/2004) Julgue o item a seguir como verdadeiro ou falso. A hiptese da taxa natural de desemprego afirma que, no longo prazo, a Curva de Phillips negativamente inclinada indicando que a reduo do emprego o preo que a sociedade deve pagar para ter baixos nveis de inflao. 18 - (Cespe-UnB/Economista/FSCMP/PA/2004) - Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Para os defensores da abordagem das expectativas racionais, a taxa de sacrifcio exigida para reduzir a inflao menos elevada do que aquela implicada pelas estimativas tradicionais, que levam em conta o fato de a inflao esperada depender da inflao passada. 19 - (Cespe-UnB/Analista Administrativo Cincias Econmicas/ANS/MS/2005) Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: De acordo com a abordagem das expectativas racionais, a taxa de sacrifcio exigida para reduzir a inflao menor que aquelas exigidas pelas estimativas tradicionais, que levam em conta o fato de a inflao esperada depender da inflao passada. 20 - (Cespe-UnB/Economista/MDS/2006) - Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: De acordo com a curva de Phillips, se o aumento recente do preo do petrleo for visto como permanente pelos agentes econmicos, isso provocar uma reduo duradoura da taxa natural de desemprego. 21 - (Cespe-UnB/Tcnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA/2008) Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falso: Uma diferena bsica entre a curva de Philips aceleracionista (verso Friedman) e a curva de Philips vertical (verso Lucas) que na primeira o governo ao adotar uma poltica monetria expansionista embora gere inflao, pode deslocar no curto prazo o desemprego para um nvel abaixo da taxa natural, enquanto que na segunda perspectiva os efeitos sobre desemprego e produto so transitrios e ocorrem apenas se os agentes forem pegos de surpresa.

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha 2.3 Seo Outras Bancas Examinadoras22 - (VUNESP/Economista/BNDES-2002) A curva de Phillips de curto prazo, expandida pelas expectativas, pode ser resumida pela expresso: = e - (u - u*) + onde: e = taxa de inflao esperada pelos agentes econmicos; u = taxa de desemprego; u* = taxa natural de desemprego; = choque de oferta; = parmetro positivo Analisando-se a expresso acima, pode-se afirmar que (A) desde que no haja choques de oferta e que a taxa de desemprego esteja muito prxima da taxa natural, a inflao tende a desaparecer por si mesma por no ter qualquer componente inercial. (B) a taxa de inflao est correlacionada positivamente com a taxa de desemprego e negativamente com a inflao esperada pelos agentes econmicos. (C) se os agentes econmicos tiverem expectativas racionais, o Governo ter xito em reduzir rapidamente a inflao anunciando medidas de poltica monetria e/ou poltica fiscal restritivas da demanda agregada, desde que os agentes se convenam de que tais medidas sero realmente implementadas. (D) a taxa de inflao tende a diminuir quanto mais prxima a taxa de desemprego estiver de sua taxa natural. (E) a taxa de inflao ser sempre constante, qualquer que seja o desemprego cclico e mesmo na presena de choques de oferta. 23 - (NCE/UFRJ Economista/Eletronorte 2006) Na segunda verso da curva de Phillips, desenvolvida pelos monetaristas, o trade-off entre inflao e desemprego: a) s existia no curto-prazo; b) no existia; c) existia tanto no curto quanto no longo prazo; d) era inconsistente com sua verso aceleracionista; e) existia apenas no longo-prazo. 24 - (Fundao CESGRANRIO/Tcnico em Economia/SEAD/AM/2005) Considerando a curva de Phillips com expectativas adaptativas, uma poltica monetria expansionista resulta, no curto prazo, em (A) Elevao dos preos e do desemprego (B) Elevao dos preos e reduo do desemprego (C) Elevao dos preos sem nenhum efeito sobre o desemprego (D) Elevao do desemprego e reduo dos preos (E) Reduo do desemprego e dos preos 25 - (Vunesp/Consultor Tcnico Legislativo Economia/CMSP/2007) - Se os preos e os salrios forem flexveis, a curva de Phillips com expectativas racionais ser (A) vertical.

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha(B) horizontal. (C) positivamente inclinada. (D) negativamente inclinada. (E) elptica. 26 - (NCE/Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso/2004) - De acordo com o modelo de expectativas racionais: (A) o trade-off entre inflao e desemprego, apontado pela Curva de Phillips, s existiria no longo prazo; (B) o trade-off entre inflao e desemprego, apontado pela Curva de Phillips, s existiria no curto prazo; (C) o trade-off entre inflao e desemprego, apontado pela Curva de Phillips existiria tanto no curto quanto no longo prazo; (D) o trade-off entre inflao e desemprego, apontado pela Curva de Phillips no existiria; (E) a inflao seria um fenmeno estrutural das economias modernas. 27 - (Fundao Cesgranrio/Economista/BNDES/2008) - A Curva de Philips de curto prazo, representada por AB no grfico abaixo, no estvel, tornando-se, a longo prazo, vertical, como CD.

Assim, pode-se afirmar que (A) a taxa natural de inflao representada por E no grfico. (B) a taxa natural de desemprego representada por B no grfico. (C) a inflao tende a desacelerar caso se mantenha continuamente a taxa de desemprego em C. (D) AB altera sua posio na medida em que as expectativas de inflao se ajustam. (E) AB altera sua posio na medida em que CD se desloca para a direita.

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha 2.4 Seo Anpec28 - (Anpec 2009) Suponha uma economia caracterizada pela seguinte Curva de Phillips:

= e + 0,5( Y Yn )Em que Y o produto e Yn o nvel natural de produto (produto potencial). Alm disso, a taxa de inflao, e a taxa de inflao esperada, sendo ambas expressas em percentuais ao ano (ou seja, se a inflao 1% a.a, ento = 1). Os agentes devem formar expectativas de inflao antes de observ-la. H dois cenrios possveis: inflao alta (i.e., = 10) e inflao baixa (i.e., = 2). O pblico atribui 25% de chance ao cenrio de inflao alta e 75% de chance ao cenrio de inflao baixa. Supondo Yn = 50, calcule o produto caso o cenrio de inflao alta ocorra. 29 - (ANPEC 1994) - Indique quais das afirmativas abaixo so verdadeiras e quais so falsas em relao verso Friedman-Phelps do modelo da curva de Phillips: (0) O modelo postula a existncia de uma relao inversa e estvel entre a taxa de variao do salrio nominal e a taxa de desemprego. (1) A taxa de desemprego estar abaixo da sua taxa natural sempre que a inflao efetiva for menor que a inflao esperada. (2) uma inflao crescente, no uma inflao alta, que tende a reduzir a taxa de desemprego. 30 - (ANPEC 1995) - Indique se as proposies abaixo so falsas ou verdadeiras: (0) Na curva de Phillips expandida pelas expectativas, definida como Y Y * Y Y * = 1 * + e + Z , em que a taxa de inflao, 1 * o hiato do produto Y Y e potencial, a taxa de inflao esperada e Z representa choques de preos, no h trade off de longo prazo entre inflao e nvel de produto. (1) No modelo da curva de Phillips expandida pelas expectativas, polticas monetrias expansionistas podem reduzir a taxa de desemprego natural. (2) Stagflao definida como uma situao que combina expectativas inflacionrias positivas e o desemprego excedendo sua taxa natural.

31 - (ANPEC 1996) - Classifique as seguintes afirmaes, sobre a curva de Phillips, como Verdadeiras ou Falsas:

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha(0) A incorporao de um termo de expectativas inflacionrias positivas na curva de Phillips aumenta o custo de desemprego requerido para produzir uma taxa de inflao nula. (1) Sob expectativas adaptativas, aumentos sucessivos da taxa de inflao esto em geral associados a um nvel de desemprego menor que a taxa natural. (2) Sob expectativas racionais, podemos dizer que uma inflao mais alta est sempre relacionada a um menor nvel de desemprego. (3) Com expectativas racionais, surpresas no nvel de inflao no esto relacionadas a variaes no nvel de atividade econmica. 33 - (ANPEC 1997) Assinale verdadeiro ou falso. (0) Na curva de Phillips expandida pelas expectativas poder haver inflao positiva mesmo quando o produto corrente for menor que o produto potencial. (1) A hiptese das expectativas racionais prev que no haja qualquer trade-off entre inflao e desemprego. (2) Se as expectativas forem adaptativas, o modelo aceleracionista da curva de Phillips prev um tradeoff apenas instantneo entre inflao e desemprego. 34 - (ANPEC 1999) - Assinale se as afirmativas abaixo so falsas ou verdadeiras: (0) Uma curva de Phillips aceleracionista com expectativas adaptativas implica na existncia de um trade-off permanente entre inflao e produto. (1) No modelo original da curva de Phillips o trade-off entre inflao e desemprego permanente. (2) Quanto maior for a inflao menos elstica deve ser a curva de Phillips de curto prazo. 35 - (ANPEC 2001) - Quanto ao dilema de poltica econmica expresso pela curva de Philips, indique se as afirmaes so falsas ou verdadeiras: (0) O custo da reduo do desemprego, medido em aumento de taxa de inflao, ser tanto maior quanto maior for a capacidade ociosa da economia. (1) Uma curva de Phillips negativamente inclinada significa que, por exemplo, uma reduo da tributao expande a demanda agregada, reduz o desemprego, mas eleva a taxa de inflao. (2) Segundo Friedman, curva de Phillips de longo prazo uma reta vertical. (3) A reduo da inflao esperada no tem impacto algum sobre a relao de curto prazo entre inflao e desemprego. (4) A curva de Phillips indica que a opo de inflao baixa prefervel de inflao alta devido hiptese de neutralidade da moeda no curto prazo. (5) Se a propenso dos devedores a gastar a partir de variaes da riqueza real maior do que a dos credores, a deflao ter, ceteris paribus, efeito depressivo sobre a demanda agregada. 36 - (ANPEC 2002) - Sobre o mercado de trabalho e a Curva de Phillips, pode-se afirmar que: (1) A adoo de polticas de seguro-desemprego tende a reduzir a taxa natural de desemprego.

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha(2) A formulao da curva de Phillips que incorpora as expectativas em relao inflao incompatvel com a ocorrncia de perodos de estagflao. (3) A existncia de uma taxa natural de desemprego implica que a curva de Phillips de longo prazo horizontal. (4) Como a hiptese de expectativas racionais no implica previso perfeita, ela compatvel com a ocorrncia de desvios da taxa de desemprego em relao a seu valor natural. (5) O aumento da taxa de rotatividade no emprego tende a elevar a taxa natural de desemprego. 37 - (ANPEC 2002) - A curva de Phillips da economia t - t-1 = 0,15 2,5t. Em t-1,a taxa de desemprego iguala a taxa natural e a inflao nula. No incio do perodo t, o governo baixa a taxa de desemprego para 5% (t = 0,05) e a mantm neste patamar da em diante. Determine a taxa de inflao em t +1. (Escreva a resposta em percentual, isto , multiplique o resultado por 100.) 38 - (ANPEC 2003) - Avalie as proposies que se seguem, relativas ao comportamento da Oferta Agregada: (0) Segundo os novos clssicos, a elasticidade da oferta aumentar se os produtores, interpretarem como um aumento do preo relativo de seus produtos o que de fato um aumento geral de preos. (1) Segundo a abordagem de Friedman, curva de Phillips passa a explicar a acelerao da taxa de inflao (e no simplesmente a taxa de inflao). (2) Expectativas racionais implicam que os preos aumentem antes do aumento da oferta de moeda quando este aumento for antecipado. (3) Quanto mais horizontal for a curva de Phillips, menor ser o sacrifcio decorrente do processo de estabilizao. (4) Quando os preos esperados forem idnticos aos preos realizados, a curva de oferta ser horizontal. 40 - (ANPEC 2005) - Sobre o tema Inflao e Curva de Philips(inflao no eixo Y, e desemprego no eixo X), avalie as proposies: (0) A chamada Curva de Phillips postula uma relao positiva entre inflao e desemprego. (1) Nos modelos em que a oferta considera expectativas racionais, apenas a parte no esperada da moeda afetar a atividade econmica. (2) Segundo a teoria quantitativa da moeda, sendo a velocidade de circulao constante, haver deflao quando a economia crescer mais rapidamente que a oferta de moeda. (3) Em um modelo de expectativas racionais, a curva de Phillips de longo prazo horizontal. (4) Uma elevao das expectativas de inflao desloca a curva de Phillips para cima e para a direita. 41 - (ANPEC 2006) - A respeito da curva de Phillips e da oferta agregada, avalie as proposies:

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha Quando os agentes formam expectativas com base em informaes passadas, apenas o componente no-antecipado da poltica monetria afeta o produto real. De acordo com as expectativas racionais, a poltica monetria no tem efeito algum sobre o produto real. Quando preos e salrios so rgidos, a oferta agregada positivamente inclinada. Quando as expectativas so adaptativas, a autoridade monetria tem um incentivo a desviar-se da meta de inflao previamente anunciada. Quando os agentes formam expectativas de forma racional, nulo o custo (em termos de perda de produto real) de uma poltica monetria crvel de reduo da taxa de inflao.

3. Tpicos Especiais: Lei de Okun, Histerese 3.1 Seo Esaf10 - (ESAF/Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental/MPOG/2005) - Um dos importantes pressupostos utilizado na anlise entre inflao e desemprego conhecido na literatura como Lei de Okun e relaciona a taxa de desemprego com a taxa de crescimento do produto. Considerando gyt = taxa de crescimento do produto no perodo

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelhat, ut e ut-1 as taxas de desemprego nos perodos t e t-1 respectivamente e go a taxa normal de crescimento da economia, no est de acordo com a Lei de Okun: a) gyt = go => ut = ut-1 b) gyt > go => ut < ut-1 c) gyt < go => ut > ut-1 d) ut - ut-1 = .( gyt - go); > 0 e) a Lei de Okun permite a passagem da Oferta Agregada de curto prazo para a curva de Phillips 11 - (ESAF/Analista de Comrcio Exterior/1998) - Uma maneira possvel de reduzir a "taxa natural" de desemprego de uma economia seria a) aumentar o valor do salrio mnimo real b) praticar uma poltica monetria expansionista c) praticar uma poltica fiscal expansionista d) aumentar o volume de informaes sobre oferta e demanda por trabalhadores e) aumentar o valor dos benefcios do seguro-desemprego em termos reais

3.2 Seo Anpec39 - (ANPEC 2004) - Considere uma economia descrita pelas seguintes equaes de comportamento: ut - ut-1 = - 0,2 (gyt - 0,02) t - t-1 = - (ut - 0,05) gyt = gmt - t So corretas as afirmativas: (Lei de Okun) (Curva de Phillips) (Relao de demanda agregada)

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha(0) A taxa de desemprego natural igual a 5%. (1) Caso a taxa de desemprego vigente seja igual natural, uma taxa de crescimento do produto igual a 4% manter constante a taxa de desemprego. (2) Caso a taxa de desemprego vigente seja menor que a natural, a taxa de inflao vigente ser maior que aquela que seria observada caso a taxa de desemprego vigente fosse igual taxa natural. (3) Caso a taxa de desemprego vigente seja igual natural e a taxa de inflao vigente seja igual a 5%, uma taxa de crescimento monetrio de 9% manter constante a taxa de desemprego. (4) Caso a taxa de desemprego vigente seja maior que a natural, a taxa de inflao vigente ser menor que aquela que seria observada caso a taxa de desemprego vigente fosse igual taxa natural.

Gabarito

01 C 02 A 03 B 04 C 05 C

11 D 12 V 13 F 14 F 15 F

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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTO GOVERNAMENTAL (CEPEGG) www.cepegg.com.br Curso: Macroeconomia Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha06 D 07 B 08 A 09 C 10 D 21 V 22 C 23 A 24 B 25 A 26 D 27 D 28 62 29 (0) F, (1) F, (2) V 30 (0) V, (1) F, (2) V 41 (0) F, (1) F, (2) F, (3) V, (4) V 16 V 17 F 18 V 19 V 20 F 31 (0) V, (1) V, (2) F, (3) F 32 V 33 (0) V, (1) F, (2) F 34 (0) F, (1) V, (2) V 35 (0) F, (1) V, (2) V, (3) F, (4) F, (5) V 36 (1) F (2) F, (3) F, (4) V, (5) V 37 5% 38 (0) V, (1) V, (2) V, (3) F, (4) F 39 (0) V, (1) F, (2) V, (3) F, (4) V 40 (0) F, (1) F, (2) V, (3) F, (4) V

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