10-estacao ecologica de aiuaba-ce

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    A Estao Ecolgica de Aiuaba, foi declarada de utilidade pblica em 1978 (Decreto N 81.218, de 16 de

    janeiro de 1978), atravs das polticas pblicas de meio ambiente formuladas e executadas pela extinta

    Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA, pelo ento Secretrio Paulo Nogueira Neto. A rea da

    ESEC de Aiuaba foi escolhida pelo seu elevado grau de conservao, em funo da regio do Serto dos

    Inhamuns, onde esta localizada, ser uma das mais isoladas do Estado do Cear. A Esec de Aiuaba foi

    reconhecida como Estao Ecolgica pelo Decreto sem N de 6 de fevereiro de 2001, entre as latitudes

    0635 e 0640S e as longitudes 4007 e 4020W com rea de 11.525,34ha, perfazendo permetro

    aproximado de 72,77km.

    A micro-regio do Serto dos Inhamuns est situada a sudoeste do Estado do Cear, sendo formada

    pelos municpios de Catarina, Saboeiro, Tau, Arneiroz, Paramb e Aiuaba, constituindo parte da sub-bacia

    hidrografica do Alto Jaguaribe inicio do sistema hidrogrfico do Rio Jaguaribe. A sudoeste do municpio

    de Aiuaba est localizada a Estao Ecolgica de Aiuaba ( ).

    No mapa resultante do workshop Prioridades para Conservao da Biodiversidade na Mata

    Atlntica do Nordeste, a rea da Estao foi categorizada como de importncia biolgica muito alta,

    inclusive sugerindo como ao prioritria de conservao, o inventariamento de suas espcies.

    E,m 1990 foi elaborado um Projeto de Preveno e Combate Incndios Florestais da ESEC, o qual

    foi observado no presente documento. Est previsto para 2007 o incio da formao do Conselho

    Consultivo bem como da elaborao do Plano de Manejo da Estao Ecolgica. Atualmente esto em

    andamento duas pesquisas na ESEC: o panorama scio-ecnomico do entorno da Unidade e a implantao

    de bacias experimentais na regio do semi-rido.

    Cabe salientar que no momento a Unidade est com srios problemas de delimitao, j que os

    limites do Decreto de Criao da ESEC no correspondem aos marcos de delimitao implantados pelaSEMA, os quais j havia, sido indenizados. Isto dificulta a proposio de determinadas estruturas fsicas

    permanentes nas reas fora do Decreto.

    Localizao da Estao Ecolgica de Aiuaba.

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    A Esec est principalmente associada a manuteno da biodiversidade florstica e faunstica do Bioma

    Caatinga, e representa um importante papel para o ciclo hidrolgico da regio, devido a sua cobertura

    florestal densa. A regio do Serto dos Inhamuns apresenta amplas chapadas, que no municpio de Aiuaba

    atingem de 400 a 700m de altitude, e so denominadas localmente de serras como a Serra do Rosilho

    ou Rosio e a Serra do Ermo. O relevo favorece a exposio de correntes areas e, conseqentemente

    chuvas orogrficas, permitindo o desenvolvimento de uma caatinga arbrea.

    Segundo Medeiros (2004), apresenta em seus aspectos gerais um relevo acidentado em alguns

    trechos e suavemente planos em outros. Apresenta desde formaes de estrato arbreo denso a vegetaes

    mais arbustivas e com plantas espaadas entre si e durante a poca seca, predominante a caduciflia

    (perda de folhas), configurando longas extenses de vegetao lenhosa e entrelaada. A vegetao conta

    com cinco fitofisionomias principais: Carrasco-CA (4,28%), Caatinga Arbrea Densa-CAD (50,49%),

    Caatinga Arbrea Densa Encarrascada-CADE (25,52%), Caatinga Arbrea Densa na superfcie

    conservada-CAC (7,4%) e Complexo caatinga arbustivo-arbrea na superfcie conservada-CACCA

    (12,30%) ( ).

    Vegetao da Estao Ecolgica de Aiuaba (Medeiros, 2004).

    Os dados de precipitao pluviomtrica indicam valores anuais entre 590 e 684mm, conferindo um

    clima de semi-aridez, principalmente pela distribuio concentradas das chuvas durante o ano. O perodo

    chuvoso coincide com o vero-outono, com chuvas distribudas entre dezembro e junho. O perodo seco

    ocorre de julho dezembro. Em Aiuaba, durante quinze anos consecutivos (1962 a 1977), a pluviometria

    foi zero nos meses de julho a outubro. A temperatura anual mdia entre 25,3 e 25,9 oC bastante elevada,

    sendo que na estao seca chega a mais de 40C; salienta-se que a UC possui uma estao meteorolgica

    automatizada, porm os dados de coleta esto com a Universidade Federal do Cear.

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    Destaca-se que a Unidade abriga espcies da fauna brasileira ameaadas de extino como as aves:

    zabel ( ), pintassilgo-do-nordeste ( ), e bico-viro-da-caatinga

    ( ); mamferos como: a jaguatirica ( ), gato-do-mato-maracaj (

    ); bem como espcies da flora ameaadas: a aroeira-do-serto ( ), e a barana

    ( ). Salienta-se que no entorno direto da ESEC ocorre o Pombal, evento migratrio de

    millhares de avoantes que se estabelecem na regio por cerca de 02 a 03 meses em busca de alimento, em

    especial do marmeleiro.

    O produto florestal representa cerca de 50% da energia primria da regio, assim, anualmente

    grande quantidade de rvores cortada para abastecimento de fornos e produo de carvo. De acordo com

    levantamentos preliminares, a espcie mais utilizada para este fim na zona de amortecimento da Estao

    a jurema-preta ( ); porm no existem indcios desta atividade no interior da ESEC.

    Segundo dados de 2002 compilados pela Emater CE, Aiuaba apresenta mais de 14.000 habitantes,

    sendo 77,8 % na zona rural praticando agricultura de subsistncia em pequenas propriedades (menores que

    100 hectares). comum na regio a caa de aves, em especial da avoante )

    como histrico hbito alimentar e, em alguns casos, como subsistncia. Mamferos como tatu-peba e cotia

    tambm so alvos de caa.

    Atualmente a ESEC tem em seu interior cerca de 600 jumentos que so descartados, os quais, em

    funo da substituio do uso deste animal pelas motocicletas, tem sido descartados na regio da UC e se

    procriado em seu interior.

    A princpio a UC no deveria apresentar problemas fundirios, a exceo de 12 proprietrios no

    indenizados, totalizando 2.000ha. Porm, em funo do desencontro entre o Decreto de Criao da Esec e

    dos marcos da SEMA, foram includas propriedades e pequenas vilas em seu interior.

    Cabe esclarecer que a ocorrncia de incndios no dos principais problemas da UC; apesar da grande

    pobreza no local, o que, via de regra gera srias presses na UC, como invaso, caa, acampamentos,

    queimadas para introduo de gado, gerando incndios,dentre outras com invaso, O histrico dos

    Registros de Ocorrncia de Incndio ROI constitudo de apenas 5 registros de incndios dentro da UC,

    todos a partir do ano de 2003 ( ) e durante o ms de dezembro ( ).

    Quanto deteco via satlite de focos de calor, foi identificado pico de deteces a partir de 2003( com registros entre setembro e dezembro e maior concentrao em outubro ( ). Tanto

    nos registros por ano quanto por ms, notvel o maior nmero de deteces de focos na zona de

    amortecimento de 5km da Unidade (aqui denominada interno). AS deteces tambm forneceram

    importantes informaes quanto a localizao dos focos de calor, apoiando na identificao das reas

    crticas da UC ( ).

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    Ocorrncias de incndios e rea queimada por ano na ESEC de Aiuaba.

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    no. de ocorrncias rea queimada

    . Ocorrncias de incndios e rea qu eimada por ms na ESEC de Aiuaba.

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    no. de ocorrncias rea queimada

    Focos de calor detectados por ano no interior e

    no bu ffer interno da ESEC de Aiuaba.

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    interior buffer interno

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    Focos de calor detectados por ms no interior e

    no buffer interno da ESEC de Aiuaba.

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    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    interior buffer interno

    Mapa de deteco de focos de calor entre os anos 2000 e 2005.

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    Segundo relatos de funcionrios e moradores da regio, os incndios no so freqentes na regio

    da Esec, o que refletido nos registros. Entre as causas relatadas, encontram-se queima para abertura de

    roa ou rea de pastagem (denominadas brocas), caa e insatisfao com a existncia da Esec. Embora

    no tenha sido confeccionado o ROI, ocorrem incndios tambm durante o perodo do inverno, estes

    causados principalmente por atividades de caa. Informaes do servidor de longa data da UC, Antnio

    Martins, apontam para incndios causados por caa de tatu, quando utilizam-se de tocha para remover os

    animais de suas tocas no cho a tatuzeira, como conhecida na regio.

    Segundo informaes locais, os quatro posseiros ainda no indenizados habitualmente utilizam o

    fogo para a queima de roa.

    So reconhecidas como regies crticas ( ):

    Prximo Sede: histrico de caa (incndios causados pela tatuzeira e pelos

    acampamentos), alm de roas e criaes prximas ao entorno. So queimadas todos os anos

    a mesma rea (destoca), produzindo vrias coivaras. Gameleira: onde fica localizado o posto de fiscalizao do Ibama, maior concentrao de

    povoados, bem como registros de incndios em anos anteriores. Localiza-se em regio entre

    serras (Serra Preta e Serra do Ermo, fora da Esec, e Serra do Rosio, dentro da UC), logo seu

    combate merece maiores cuidados. Incndios propositais prximos estrada da Confiana,

    com motivao desconhecida, alm de incndios causados por caadores (acampamento e

    tatuzeira) na parte interna da Estao. Toda a Serra Preta e parte da Serra do Ermo

    representam reas de reproduo das avoantes, logo merecem cuidados.

    rea de litgio: na face Sul da UC, entre o povoado de Cedro e o Stio Cajueiro onde selocaliza o posto de fiscalizao da Esec. rea crtica por conta de vizinhos com pequenas

    criaes e roas: queimam todo ano, nas mesmas localidades, produzindo vrias coivaras

    por propriedade, alm de queima para renovar a pastagem nas margens dos riachos.

    Pombal: embora fora da Esec, regio de procriao e alimentao da avoante, demandando

    prioridade de vigilncia e combate sobre essa poro do entorno.

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    Existe convnio entre Universidade e Esec, firmado em 2004 com a aquisio de estao meteorolgica

    instalada na Estao. Entretanto, os dados climticos acumulados no ficam na UC e sim na Universidade;

    sugerido que a Esec possua cpia desses dados para acompanhamento.

    Quanto ao suprimento de gua para consumo humano na Estao, existe um acordo com a

    Prefeitura de Aiuaba: a casa sede da UC suprida por caminho-pipa da prefeitura, com gua proveniente

    do aude do Beng.

    A equipe da Unidade pretende trabalhar com as rdios-difusoras locais, abordando temas como

    queima controlada, seus aspectos legais e cuidados.

    Historicamente a UC tem emitido as autorizaes de queima na regio, acompanhando, desde 2005 (ano de

    primeira contratao de brigada), as queimadas mais perigosas.

    Porm, em funo da Lei 11.284 de 2006 que dispe sobre o ordenamento florestal brasileiro,

    onde os processos de autorizao de desmatamento esto sendo repassados para os rgos estaduais,

    pairam dvidas no estado do Cear quanto a responsabilidade da emisso das autorizaes de queima.

    Diante do quadro, o Comit Estadual de Preveno aos Incndios PREVINA, acordou que at que a

    situao seja esclarecida/regulamentada, as autorizaes de queima, a exceo de queima de resto de

    explorao florestal, devero ser emitida pelo Ibama, mantendo assim a rotina j estabelecida na regio da

    Esec.

    . Mapa de reas crticas da Esec de Aiuaba.

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    No momento no existem parcerias nessa rea de atuao. A Esec conta com biblioteca cuja organizao

    est em andamento junto Superintendncia Executiva do estado do Cear com finalidade de atender

    populao residente no municpio de Aiuaba, bem como aos pesquisadores em trabalho na UC.

    A Equipe da UC pretende ainda reforar o conhecimento da Brigada da UC em questes ambientais

    como Unidades de Conservao, fauna e flora local, recursos hdricos.

    A Sede da UC possui uma caixa dgua que est a 14 metros de altura e serve de ponto de

    observao da UC uma vez que se localiza na extremidade Norte, permitindo ampla viso no

    sentido Nordeste-Sudoeste ( ). Recomenda-se rotina de vigilncia do alto da caixa

    dgua de 30 em 30 minutos, na faixa entre 10:00 e 17:00h.

    Durante a elaborao deste planejamento foi localizado na regio da Gameleira, extremo sul

    da Esec, um possvel ponto de observao (prximo a um possvel ponto de observao

    verificado em outra visita tcnica do Prevfogo-CE) ainda no estabelecido, que fornece uma

    ampla vista da UC. Sugere-se que seja implantado, ainda na temporada 2006, um posto de

    observao a partir de pequena elevao do solo, de aproximadamente 4 metros no interior da

    caatinga. A idia a construo de uma estrutura simples e sem impacto visual, disfarada no

    interior da caatinga, com toras de madeira, de preferncia aroeira, tbuas para o piso da elevao

    e cobertura em palha ou telha, com o dique totalmente aberto e varado para a ventilao.

    Esse posto situa-se a cerca de 4km da Base do Ibama na regio da Gameleira, podendo-sechegar ao ponto de observao a p ou de bicicleta. Assim, sugere-se que permaneam dois

    brigadistas nesta base por 5 dias consecutivos, onde durante o dia (09:00 a 17:00h) um estaria no

    posto de observao e outro na base, em sistema de revezamento.

    Na regio deste posto de observao existem diversos pontos onde possvel se comunicar

    com a sede da ESEC de forma que o brigadista lotado no posto de observao deve estar

    dotado de rdio HT. No caso de deteco, o brigadista que responsvel pela observao por meio

    da caixa dgua deve ser acionado para fazer a verificao tambm. So fundamentais binculos

    para observao a partir da caixa dgua na sede e do ponto de observao da Gameleira.Em funo do calor local, descarta-se aqui a instalao de torres padro de estrutura

    metlica, pois inviabilizaria a vigilncia permanente no posto, demandando estrutura local para

    acomodao entre os momentos de vigilncia.

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    A vigilncia mvel feita p, em caminhadas pelos limites e trilhas da Esec. So feitas rondas

    de carro dirias em diferentes pontos da Estao e o entorno completo semanalmente. As motos

    tambm sero utilizadas para as rondas, parando em trilhas especficas para seguir p.

    O Chefe da UC e o Gerente de Fogo esto inscritos no BD Queimadas e esto recebendo em seus

    correios eletrnicos as deteces de focos de calor na Esec, podendo localizar os focos de calor

    em mapas locais.

    No que se refere rdio comunicao, possvel a comunicao pelo sistema ponta a ponta (HT sem

    repetidora) em grande parte do permetro da UC. Porm, em funo de algumas baixadas e serras, esta

    comunicao muitas vezes interrompida, assim sugere-se a instalao de uma base fixa na sede,

    (preferencialmente na guarita da UC j que tem vigilncia 24 horas), garantindo assim a comunicao em

    toda a UC. Se o problema permanecer, deve-se estudar a possibilidade de antena repetidora.

    Norte

    Vento Predominante

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    Os 4 rdios HT que a UC conta devem ser distribudos da seguinte maneira: 1 para a equipe da

    vigilncia (portaria), 1 para os brigadistas em atividades de campo, 1 para a vigilncia no posto de

    observao Gameleira e, a fim de manter a rotina j estabelecida na UC, 1 na secretaria. Devem ser

    adquiridos mais 2 rdios HT: 1 para permanecer na Base Gameleira e 1 com o Gerente de Fogo. O veculo

    da UC tambm deve contar com um rdio mvel.

    Todos os rdios da ESEC devem ter as freqncias das Unidades do estado (Flona de Araripe - Rx

    154.650 e Tx 154.650, Ubajara - Rx 146.010 Tx 146.010), alm da freqncia do Prevfogo (Rx 154.150 e

    Tx 154.150), sendo que a Esec tem operado com esta freqncia.

    A UC conta com sistema internet, com inscrio no Frota , 1 linha de telefone (88)3524-

    1233 e fax. Existe ainda uma caixa dena UC, a qual, no momento no mostra utilidade j que se

    trata de uma UC pequena e que se comunica por meio de rdios. Sugere-se que o mesmo seja colocado no

    veculo da UC, que no conta com o equipamento, e que na poca da Operao Avoantes seja deslocada

    para a Base Gameleira, principal ponto das atividades da operao.

    A Unidade no possui cerca em vrios pontos, o que no impede a confeco dos aceiros. Por contar com o

    contingente de 7 brigadistas e no de se utilizar mecanizao para tal tarefa, o aceiro concludo por partes

    a cada ano. A baixa velocidade de regenerao da caatinga auxilia na manuteno dos aceiros, o que

    permite aceirar uma regio e s retornar a ela dois ou trs anos depois.

    Atualmente, so aceiradas as regies Leste (face Nascente da Unidade), bem como consertos de

    cerca. Por causa da extenso a ser ainda aceirada, sugerido o ajustamento do perodo de contratao da

    brigada adiantando-se para julho de cada ano. Deste modo, ser possvel adiantar os trabalhos de

    preveno antes dos meses mais crticos de incndios, setembro a dezembro ( ), que demandamprioritariamente aes de vigilncia e combate.

    - A UC conta com sede estruturada contando com escritrio completo com 2 computadores,

    telefone e fax alojamentos para 20 pessoas, 3 casas funcionais, 1 laboratrio, 1 refeitrio, 1

    biblioteca, depsito de equipamentos, estao meteorolgica automatizada, Cisterna com 35.000litros, abastecida mensalmente pela Prefeitura de Aiuaba.

    Trata-se de estrutura da Esec muito utilizada na poca da Operao Avoantes,

    localizada na principal rea crtica da UC e que dever servir de apoio para a equipe da vigilncia do

    posto de observao Gameleira.Possui 3 quartos, sala, cozinha, energia eltrica e cisterna de 25.000

    litros. Fica a 80 metros de aude vizinho (aude da Confiana) e vizinho a um cacimbo do estado

    com aproximadamente 72 palmos de profundidade que no seca mas tem gua salobra. Devem ser

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    mantidos nesta base equipamentos bsicos para combate (material de sapa, 2 bombas costais e 3

    abafadores).

    - Trata-se de estrutura da Esec semelhante a Base Gameleira.

    Porm encontra-se abandonada, sem energia e necessitando de reparos. A cisterna de 25.000 litros

    tambm apresenta problemas, apenas corrigidos com a construo de outra. Pode ser utilizada como

    base da equipe da brigada enquanto a mesma realiza a confeco de aceiros na regio.

    A Esec conta com 1 picape 4x4, 3 motocicletas e 1 caminho com pipa para 3.000 litros emprestada UC

    por moradora da cidade de Aiuaba. Pela falta de acessos no interior da Unidade, os veculos so utilizados

    para locomoo no entorno e transporte de pessoal.

    Faltam acessos para locomoo das viaturas pelo interior da Unidade. So utilizadas as estradas de terra no

    entorno, o que possibilita o acesso de veculos pesados e sem trao 4x4, mas prejudica o atendimento a

    possveis sinistros nas regies mais internas da Estao. A UC conta com um caminho que tem sido usado

    para transporte de pipa. Sugere-se aqui um estudo especfico de reavivamento das trilhas internas da Esec a

    fim de que seja viabilizado o acesso ao interior da UC por meio de motocicletas.

    Por se tratar de regio localizada no semi-rido brasileiro, a regio em questo sofre srias restries neste

    sentido. Uma vez que a vegetao tpica de caatinga, com pouca cobertura de estrato graminoso, os

    combates devem ser efetuados por meio de controle de combustvel com o uso de faco, rastelos e foices.Assim, uso de gua em combate deve ser parcimonioso, utilizada vontade para o consumo da brigada e,

    se necessrio, para rescaldo.

    Dentro do contexto local, a Esec conta com razovel rede de captao:

    - : deve ser prefervel quando na escolha de gua para combate, j que

    imprpria para consumo humano;

    - : com 19 milhes de litros, se trata da gua para o consumo humano na regio;

    - , que conta com gua permanente proveniente do aude

    do Camaro, mas que sofre problemas de presso, dificultando a locao rpida de gua no pipa emcaso de emergncia;

    - , com capacidade para 35.000 litros e abastecida pelo caminho-pipa da

    prefeitura local com gua do aude do Bengu. Deve-se evitar o uso desta gua para combate;

    - : ponto de captao represado, como um brao de rio seco. Conta com a gua

    excedente do aude do Beng nos anos mais chuvosos. Entretanto, no primeiro ano em que

    recebeu gua, foi assoreado pela grande quantidade de areia carregada pelo trajeto atualmente,

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    est seco e inservvel, merecendo retirada da areia acumulada. At o momento, melhor se utilizar

    das demais opes de captao da regio;

    - : gua proveniente de chuva no inverno (por meio de duas calhas) e

    de caminho-pipa no perodo seco, com capacidade para 25.000 litros;

    - gua proveniente apenas por meio de caminho-pipa, com

    capacidade para 25.000 litros, atendendo tambm a populao da Lagoa dos Ananias e Serra do

    Cedro;

    - : Encontra-se com defeito de projeto (m qualidade do material

    utilizado na construo), o que impediu que a mesma contivesse a gua. Caso funcionasse

    normalmente, a gua seria proveniente de caminho-pipa e teria capacidade aproximada de 10.000

    litros.

    A Esec no apresenta pista de pouso, nem pontos para pouso de helicptero, a no ser na prpria sede.

    Atualmente a Esec conta com 2 funcionrios efetivos: Tcnico Administrativo e Analista Ambiental. O

    perodo crtico de incndio ocorre entre julho e dezembro de cada ano, o que nos leva a sugerir o

    adiantamento da poca de contrao da prxima brigada para julho.

    A Unidade conta com 7 brigadistas, que devem ser distribudos da seguinte maneira: 1 na sede,

    fazendo a vigilncia na caixa dgua da sede e demais demandas no local; 2 na base Gameleira (1 no ponto

    de observao e um na base) e 4 nas demais atividades de campo inerentes a preveno e combate aos

    incndios. Esse sistema de trabalho deve ser em rodzio, de maneira que todos os brigadistas executemtodas as tarefas. Sugere-se que a equipe lotada na Base Gameleira permanea na regio por 5 dias

    consecutivos (independente de fim de semana), seguidos de dois dias de descanso e seguindo para a rotina

    da sede/campo. Para os finais de semana 1 brigadista deve fazer planto na torre de vigilncia da caixa

    dgua da sede, compensado durante a semana. No caso de combate fora de horrio de expediente, sugere-

    se que as horas trabalhadas sejam mantidas em banco de horas, a serem compensadas no final do contrato.

    Salienta-se que mesmo no final de semana todos os brigadistas devem estar de sobre aviso em caso de

    combate.

    A rotina, ao incio dos trabalhos da brigada, de fazer limpeza e manuteno de acessos,manuteno das cercas e aceiros. Durante e aps essa etapa, em especial quando em alto risco de incndios,

    devero ser mantidas rotinas de vigilncia fixa e mvel, acompanhamento das queimas controladas e

    eventual combate.

    A Analista Grasiely Tavares recebeu por parte da equipe do Prevfogo Sede capacitao sobre a

    utilizao do , programa de interface Aparelho de GPS Computador, til tanto para

    localizao quanto para elaborao e atualizao de mapas. Aps a entrada em funcionamento do ponto de

    observao da Gameleira, sugerida a confeco e instalao de gonimetros (que podem ser

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    confeccionados manualmente) e mapas de localizao tanto neste ponto quanto no da caixa dgua da casa

    sede. Como sugesto, as instrues sobre o uso destas ferramentas podem ficar a cargo do Gerente de Fogo

    da Flona de Araripe-Apodi (distante 140km da Esec), Vicente Alves Moreira.

    Aiuaba conta com hospital e posto mdico, que pode cuidar de ferimentos leves em campo. Opes mais

    utilizadas pela populao so as regies de Tau (a 88km) e Iguatu (a 116km da Esec). Para casos mais

    graves, as regies de Crato e Barbalha (a 140km da Estao), tm vrias opes entre hospitais da rede

    pblica e hospitais particulares. Os hospitais da regio so referncia estadual de atendimento e esto

    capacitadas para tratamento de queimaduras e ortopedia.

    Os equipamentos devem ter manuteno permanente e ser

    condicionados em local adequado; antes e depois da estao seca todos devem ser testados e revisados

    ( ).

    A equipe e a brigada da Unidade sero responsveis pela realizao dos primeiros combates na UC, sempre

    seguindo as instrues do curso ministrado pelo Prevfogo. Em caso de necessidade de apoio, a chefia da

    Unidade dever solicit-la aos parceiros (sob coordenao do Ibama), salientando-se neste caso que toda a

    equipe e meios da Unidade devero ser disponibilizados para as aes diretas ou indiretas de combate. Em

    caso de necessidade, a Coordenao Estadual dever ser acionada para as aes de combate.

    O bom planejamento dessa etapa considera o maior nmero de variveis possvel, j que essa faserene todas as tcnicas, produtos, equipamentos, ferramentas, meios de transporte e pessoal. Assim deve-

    se:

    - Quantificar o nmero de pessoas disponveis para as aes de combate;

    - Caso necessrio, regionalizar as aes de cada clula de brigada;

    - Definir meio de acionamento e de transporte das mesmas;

    - Providenciar alojamento e alimentao para os combatentes;

    - Manter uma lista atualizada de brigadistas na regio, contando com endereo e contato. As

    pessoas includas nessa lista devem ter boa capacidade fsica, inteligncia, entusiasmo, habilidade,experincia, aclimatao e estado nutricional e ter sido treinada pelo PREVFOGO para aes de

    combate a incndios florestais ou ser componente de brigadas de instituies parceiras;

    - Manter uma lista atualizada dos recursos existentes na regio (trator, veculos, motoserra, etc),

    contando com endereo e contato;

    - Definir as funes e pessoas responsveis pelas brigadas, pois as aes de combate, em muitos

    casos, exigem um nmero expressivo de pessoas. Pretende-se, assim, evitar que pessoas sejam

    sobrecarregadas ou subutilizadas;

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    Bon Consumo 7 9 2 5,00 10,00Cala Consumo 14 18 4 20,00 80,00Camiseta Consumo 14 18 4 10,00 40,00Cinto Consumo 7 9 2 5,00 10,00

    Coturno (par) Consumo 7 8 1 50,00 50,00Luvas de vaqueta (par) Consumo 7 16 9 10,00 90,00Mscara contra fumaa Consumo 0 9 9 5,00 45,00Meia Consumo 14 18 4 5,00 20,00

    Cantil Consumo 7 9 2 15,00 30,00Capacete Consumo 0 9 9 20,00 180,00Cinto NA Consumo 7 9 2 10,00 20,00Gandola Consumo 7 9 2 30,00 60,00Lanterna de Mo Consumo 7 9 2 20,00 40,00Mochila Consumo 7 9 2 50,00 100,00

    culos de segurana Consumo 7 9 2 20,00 40,00

    Abafadores/Chicotes com cabo Consumo 7 0 0 40,00 0,00Ancinho/Rastelo Consumo 4 4 0 15,00 0,00Bomba costal rgida 20 litros Consumo 0 4 4 300,00 1200,00Caixa de primeiros socorros Consumo 0 2 2 300,00 600,00Chibamca Consumo 2 0 0 40,00 0,00Enxada Consumo 7 0 0 10,00 0,00Enxado Consumo 5 0 0 20,00 0,00Faco com bainha Consumo 7 7 0 15,00 0,00

    Foice Consumo 9 0 0 15,00 0,00Galo 200 litros Consumo 5 0 0 200,00 0,00Galo 50 litros (gua) Consumo 0 0 50,00 0,00Garrafa trmica 12 ou 5 litros Consumo 2 2 0 40,00 0,00Lima chata Consumo 0 3 3 20,00 60,00Machado Consumo 2 2 0 20,00 0,00P Consumo 0 2 2 20,00 40,00Pinga fogo Consumo 0 1 1 350,00 350,00

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    Permanente 1 0 0 10.000,00 0,00

    Bateria de rdio sobressalente HT Permanente 1 4 3 200,00 600,00

    Bateria veicular 12 v p/ estao fixa Permanente 0 1 1 200,00 200,00

    Binculo Permanente 0 2 2 5.000,00 10.000,00

    Caixa de Ferramentas Consumo 0 1 1 300,00 300,00

    Carregador de Bateria HT Consumo 3 4 1 500,00 500,00

    GPS Permanente 1 1 0 1.000,00 0,00Grupo Gerador Permanente 0 0 0 5.000,00 0,00

    Maquina Fotogrfica Permanente 1 1 0 2.000,00 0,00

    Moto Bomba Permanente 1 1 0 50.000,00 0,00

    Moto Serra Permanente 0 1 1 1.000,00 1.000,00

    Pipa Permanente 0 1 1 10.000,00 10.000,00

    Piscina 10.000 litros Permanente 0 1 1 4.500,00 4.500,00

    Rdio HT Permanente 4 6 2 2.000,00 4.000,00

    Rdio mvel Permanente 0 1 1 6.000,00 6.000,00

    Rdio fixo Permanente 0 1 1 6.000,00 6.000,00

    Repetidora Permanente 0 0 0 6.000,00 0,00

    Roadeira manual Permanente 0 0 0 1.500,00 0,00

    Estao Meteorolgica Permanente 1 1 0 0,00

    Veculo Caminho (1973 a gasolina) Permanente 1 1 0 20.000,00 0,00

    Veculo 4X4 Permanente 1 1 0 70.000,00 0,00

    Oexistente na UC no apropriado para veculo, mas deve-se estudar a possibilidade de adapta-lo viatura da

    Estao.

    Moto bombas 1 300,00 300,00Rdio comunicao 1 300,00 300,00

    Veculos (1 carros, 01 caminho e 3 motos) 1 4.000,00 4.000,00

    Picape 4x4 (diesel) 1500 600 2,06 1.236,00

    3 Motocicletas (gasolina) 1800 200 2,70 540,00

    Caminho (gasolina) 400 1600 2,70 4.320,00

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    mo de obra 1.500,00 1.500,00

    Cimento 4 sacos 20,00 80,00

    Brita 4 latas 10,00 40,00

    Madeira 4 toras 100,00 400,00

    mo de obra

    especializada400,00 400,00

    Posto de Observao

    1.000,00

    10 metros de

    altura para 10.

    000 litros

    3.500,00

    1.000,00

    Caixa d'gua de 10.000 litros

    (Sede)

    3.500,00

    Base Cajueiro

    Construo de

    cisternaRecuperao da

    casa

    25.000 litros 3.500,00 3.500,00

    cimento, tinta,

    eletricidade

    Material (Ferro,

    cimento, brita,

    canos, bomba

    etc)

    Material e Equipamento 43.915,00

    Manuteno de Equipamentos 4.600,00

    Combustvel 6.096,00

    Estruturas 10.420,00

    - Nominar responsveis para atividades, tais como: manuteno e compra de ferramentas e

    equipamentos; transporte de combatentes e distribuio de alimentao; fornecimento de gua;

    informaes para a imprensa; distribuio e de equipamentos e ferramentas

    Antes da implementao do apoio de brigada do Prevfogo, j ocorreram incndios de maiores

    propores na Esec, principalmente em reas de declive, causados por atividades de caa. Atualmente,

    conforme pode-se constatar pelo histrico de ROI, os incndios no so a principal ameaa Unidade.

    Embora seja notvel a deficincia de abastecimento de gua consumo humano depende-se de transporte

    por caminho-pipa da prefeitura para a sede as tcnicas de combate utilizadas pela equipe da Estao

    esto ajustadas a esse contexto. Utilizam combate indireto e controle de combustvel, deixando a gua das

    bombas costais apenas para rescaldo.

    Atualmente o tempo de mobilizao, por exemplo, da sede para a regio da Gameleira da Estao

    gira em torno de 50 minutos. Um grande obstculo est na falta de acessos dentro da UC, requerendo que

    sejam utilizadas vias do entorno e abertas trilhas na vegetao entravada da caatinga. sugerido que sejam

    feitos estudos para abrir, como estradas administrativas, os seguintes trilheiros: entre o limite da UC com

    aude do Beng e o Posto do Ibama na regio do Cajueiro, e entre Base do Ibama na Gameleira e aude

    Boa gua. A abertura para trfego de veculos do Ibama auxiliar na reduo do tempo de resposta da

    brigada a emergncias de incndios.

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    O PREVFOGOSede dever ser sempre comunicado em caso de incndio via telefone no (61)

    33161840/1844/1858 ou via. O Registro de Ocorrncia de Incndio ROI (modelo no ,

    tambm disponvel na Intranet/PREVFOGO e site do PREVFOGO na Internet:

    http://www.ibama.gov.br/prevfogo/) dever ser adequadamente preenchido por tcnicos da Unidade e

    enviado ao PREVFOGO Sede. Concomitantemente ou logo aps o sinistro, importante que se execute a

    percia e os demais procedimentos legais.

    Os incndios combatidos (no interior da Esec ou no entorno direto) devem ser registrados e

    enviados para a Coordenao Estadual com cpia para a Coordenao Nacional, onde sero inseridos em

    banco de dados digital e serviro assim como o Relatrio Mensal da Brigada como mais uma

    ferramenta para acompanhamento das atividades da brigada na UC. Concomitantemente ou logo aps o

    sinistro, importante que sejam efetuados percia e demais procedimentos legais.

    Para consolidao deste planejamento fundamental que seja definida situao fundiria da Unidade, ao

    fazer os ajustes necessrios de seu permetro, bem como o finalizar processos pendentes de indenizao dos

    proprietrios.

    Apesar da pequena extenso da rea da Estao, torna-se importante reforar a equipe desta

    Unidade, que atualmente s conta com 2 servidores. Na atual avaliao, o contingente de brigada por hora

    resolve as questes de fogo da Unidade, no necessitando de incremento. O ajuste a ser discutido quando

    da contratao da brigada de 2007 o adiantamento de setembro para julho, tornando possvel adiantar a

    parte de preveno antes do perodo crtico, quando necessrio investir mais tempo em monitoramento e

    vigilncia.

    Medeiros JBLP. 2004. Zoneamento fito-ecolgico da Estao Ecolgica de Aiuaba Uma contribuio

    educao ambiental e pesquisa cientfica. Dissertao de mestrado, Programa Regional de Ps-

    graduao em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA), Universidade Federal do Cear.

    Leal Filho C, Oliveira JM, Bonilha LEC. 2003. Caracterizao Ambiental da Estao Ecolgica de Aiuaba

    Bioma Caatinga Serto dos Inhamuns (CE). Trabalho publicado em evento.Alencar FJN. 1990. Projeto de Preveno e Combate a Incndios Florestais. Estao Ecolgica de Aiuaba,

    submetido ao Ibama CE.