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Foto: Sintonia Autoria: José de Almeida Ideias & Desafios www.ideiasedesafios.com +351 21 934 7758 [email protected] Autoras: Maria Vieira & Anabela Conde Artigos Publicados de: Janeiro de 2008 a Fevereiro de 2010 Business Coaching Versão 2.0

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Foto:  Sintonia    Autoria:  José  de  Almeida  

 

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  2  de  163  

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Índice

INTRODUÇÃO  ..............................................................................................................  5

SOBRE  AS  AUTORAS  ....................................................................................................  7

UTILIZAÇÃO  DOS  ARTIGOS  EM  OUTRAS  PUBLICAÇÕES  ................................................  9

PRÓXIMAS  EDIÇÕES  DESTE  LIVRO  ...............................................................................  9

ARTIGOS  DE  LIDERANÇA  E  DINAMIZAÇÃO  EMPRESARIAL  ..........................................  10

• Metido  num  molho  de  brócolos?  ...........................................................................  10

• Ainda  tem  idade  para  birras?  ..................................................................................  11

• Há  quanto  tempo  não  tem  um  Excelente?  .............................................................  12

• Vai  continuar  mascarado?  ......................................................................................  14

• Já  calçou  os  sapatos  do  seu  cliente?  .......................................................................  15

• Continua  Apaixonado?  ............................................................................................  17

• Are  you  talking  to  me?  ............................................................................................  18

• Parte  do  PROBLEMA  ou  parte  da  SOLUÇÃO?  .........................................................  20

• A  sua  empresa  está  em  pé  de  guerra?  ....................................................................  21

• Sprint  ou  corrida  de  fundo?  ....................................................................................  23

• Já  se  auditou  a  si  próprio?  ......................................................................................  24

• Tem  objecções  XL?  ..................................................................................................  26

• Para  onde  vai  este  ano?  ..........................................................................................  28

• Sou  líder,  e  agora?  ..................................................................................................  29

• E  em  2010  vai  culpar  quem?  ...................................................................................  31

• À  procura  da  fórmula  mágica?  ................................................................................  32

• Tem  a  certeza  de  que  funciona?  .............................................................................  34

• Outro  ano  na  corda  bamba?  ...................................................................................  35

• Conhece  o  “jogo  do  empurra”?  ..............................................................................  36

• Quer  um  súper  vendedor  na  empresa?  ..................................................................  37

• Coaching  para  2010,  já  orçamentou?  .....................................................................  39

• Quer  participar  nos  Ídolos?  .....................................................................................  41

• Há  quanto  tempo  não  pede  aumento?  ..................................................................  42

• Sabe  motivar  a  sua  equipa?  ....................................................................................  44

• Já  fez  a  Carta  ao  Pai  Natal?  .....................................................................................  46

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• Inovação,  poupança  ou  dilema?  .............................................................................  48

• Para  onde  vai  o  seu  dinheiro?  .................................................................................  49

• Onde  acaba  a  sua  Empresa?  ...................................................................................  52

• A  sua  empresa  pensa  em  GRANDE?  .......................................................................  54

• Avaliações  360…o  que  faz  com  elas?  ......................................................................  56

• Quer  tornar-­‐se  um  IDIOTA?  ....................................................................................  58

• Quanto  lhe  custa  despedir  uma  pessoa?  ................................................................  61

• De  costas  voltadas?  ................................................................................................  63

• A  sua  equipa  tem  baby  sitter?  ................................................................................  66

• NIM  ou  SIM?  ...........................................................................................................  68

• Este  ano  é  que  vai  ser?  ...........................................................................................  71

• Como  não  deve  funcionar  uma  equipa?  .................................................................  73

• A  sua  empresa  é  à  prova  de  recessão?  ...................................................................  75

• Quer  ter  mais  sucesso  no  plano  financeiro?  ...........................................................  77

• Tem  um  destruidor  de  papel  na  empresa?  .............................................................  79

• Ainda  não  definiu  a  estratégia  para  2009?  .............................................................  81

• Quanto  é  que  a  sua  empresa  vale?  .........................................................................  84

• Já  escolheu  o  seu  P.T.?  ............................................................................................  86

• E  o  que  irá  dar  o  Pai  Natal  à  sua  empresa?  .............................................................  88

• Envolva  e  faça  crescer  a  sua  Equipa  ........................................................................  90

• E  quem  não  precisa  de  um  coach?  .........................................................................  92

• AGORA  não  posso!  ..................................................................................................  94

• Quer  ser  coach  por  um  dia?  ....................................................................................  96

• Não  tem  nada  para  oferecer?  .................................................................................  97

• Vê  a  luz  no  fundo  do  túnel?  ....................................................................................  99

• Qual  é  a  sua  galinha  dos  ovos  de  ouro?  ................................................................  101

• Conhece  o  mito  do  Empreendedor?  .....................................................................  103

• Já  teve  a  sua  ideia  hoje?  .......................................................................................  106

• E  o  seu  marketing  é  guerrilheiro?  .........................................................................  108

• 10  Maneiras  de  simplificar  a  sua  empresa  ............................................................  110

• E  se  um  conhecido  lhe  oferecer  flores?  ................................................................  112

• Do  que  se  queixa?  .................................................................................................  114

• Dar  tudo  por  tudo  até  o  final  do  ano!  ...................................................................  116

• A  crise  foi  de  férias?  ..............................................................................................  118

• Treinar  o  treinador?  ..............................................................................................  120

• A  culpa  não  é  nossa,  é  do  sistema!  .......................................................................  122

• Já  testou  e  mediu?  ................................................................................................  124

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• Quer  um  Jaguar  X  ou  um  Ford  Mondeo?  ..............................................................  126

• Lembra-­‐se  das  equações  de  matemática?  ............................................................  129

• A  sua  equipa  ganhava  o  Euro  2008?  .....................................................................  131

• Já  tem  o  seu  Clube  de  Fãs?  ...................................................................................  133

• E  a  sua  empresa  tem  KPI’s?  ..................................................................................  135

• Mas  por  que  não  disseste?  Por  que  não  perguntaste?  .........................................  137

• Que  sonhos  tem  para  a  sua  empresa  daqui  a  5  anos?  .........................................  139

• A  sua  empresa  tem  o  mapa  do  tesouro?  ..............................................................  141

• Conhece  bem  a  sua  equipa?  .................................................................................  143

• Quando  pensa  em  publicidade,  pensa  em  quê?  ...................................................  145

• A  escada  da  Lealdade  ............................................................................................  147

• Seja  um  BOM  guerrilheiro  ....................................................................................  149

• Convicções  e  âncoras  ............................................................................................  151

• Acima  ou  Abaixo  da  linha  ......................................................................................  153

• SER  x  FAZER  =  TER  .................................................................................................  155

• Equipa:  como  temos  uma  T.E.A.M.  .......................................................................  157

• Controlo:  Porquê?  .................................................................................................  159

• Nicho:  Porquê?  .....................................................................................................  161

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INTRODUÇÃO

Bem-­‐vindo  à  Segunda  edição  do  nosso  livro  sobre  Business  Coaching.      Desde  2003  que  publicamos  regularmente  uma  revista  semanal  dedicada  à  melhoria  da  performance  de  negócio  nas  diversas  temáticas  associadas  a  Vendas,  Liderança,  Sucesso  e  Desenvolvimento  Pessoal,  Dinamização  Empresarial,  entre  outras.    O  que  começou  inicialmente  por  ser  um  pequeno  projecto  é  hoje  em  dia  um  fenómeno  de  popularidade  entre  os  gestores  e  comerciais  das  empresas  em  Portugal.    No  contacto  que  temos  tido  com  as  diversas  empresas  que  recebem  a  nossa  revista,  é  com  muito  prazer  que  nos  dizem:  

 “...  Costumamos  receber  muitas  coisas  por  e-­‐mail  que  apagamos,  mas  a  vossa  revista  semanal  lemos  religiosamente...”    

Este  livro  surge  na  sequência  dos  pedidos  constantes  dos  nossos  clientes  para  disponibilizarmos,  de  uma  forma  organizada,  todos  os  artigos  aos  quais  não  tinham  tido  acesso.    Só  uma  breve  nota,  para  que  não  perca  tempo,  caso  já  seja  leitor  assíduo  da  nossa  publicação,  a  ordem  dos  artigos  no  livro  corresponde  à  sua  publicação,  por  ordem  inversa.  Ou  seja,  os  mais  recentes  em  primeiro  lugar.      Os  artigos  foram  escritos  com  um  simples  objectivo  em  mente  -­‐  serem  de  fácil  leitura  e,  acima  de  tudo,  muito  práticos  na  abordagem  que  fazemos  das  vendas,  liderança,  sucesso,  desenvolvimento  pessoal  e  dinamização  empresarial.  O  nosso  lema  é  que  quanto  mais  práticas  forem  as  matérias  que  abordamos,  tanto  nos  nossos  artigos,  como  nos  nossos  workshops,  mais  facilmente  serão  postas  em  prática  pelas  pessoas  que  os  lêem.    Venha  daí  nesta  viagem  por  mais  de  8  anos  de  trabalho  em  Portugal  e  mais  de  5000  pessoas  formadas  em  Vendas,  Liderança  de  Equipas  e  Liderança  Intrapessoal  em  Portugal.      Já  agora,  sabia  que  este  é  apenas  um  dos  três  livros  grátis  que  estão  actualmente  disponíveis  e  que  foram  publicados  pela  Ideias  e  Desafios?  Neste  momento  existem  os  seguintes  livros  grátis  disponíveis  para  serem  descarregados:    -­‐  Vender  Mais  e  Melhor  -­‐  Versão  6  -­‐  Liderança  Intrapessoal  -­‐  Versão  5  -­‐  Business  Coaching  -­‐  Versão  2    Todos  estes  livros  podem  ser  descarregados  em  conjunto  através  do  seguinte  link:    http://www.ideiasedesafios.com/Livros_Vendas_Lideranca_Coaching_V6.0.zip    Os  três  livros  foram  agrupados  num  ficheiro  comprimido  de  formato  Zip  para  sua  conveniência.    Obrigado  e  Boa  Leitura!          

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Gostou  destes  artigos?      Então  Venha  descobrir  como  aumentar  o  desempenho  da  sua  empresa  com  a  Ideias  e  Desafios!      Temos  várias  soluções  ao  seu  dispor  para  o  ajudar  e  que  poderão  passar  por:      -­‐  Formação  da  sua  Equipa    

-­‐  Vendas  -­‐  Liderança  e  Coaching  de  Equipas  -­‐  Trabalho  em  Equipa    -­‐  Marketing  de  Guerrilha  -­‐  Sucesso  e  Desenvolvimento  Pessoal  

 -­‐  Business  &  Executive  Coaching  

-­‐  Apoio  às  empresa  nas  áreas  de:       -­‐  Direcção  de  Topo  

-­‐  Estratégia  e  Crescimento  -­‐  Comercial  -­‐  Marketing  -­‐  Financeira  -­‐  Gestão  de  tempo  -­‐  Gestão  de  Equipas  ...Entre  outras  

 -­‐  Selecção  de  Executivos    

-­‐  Área  comercial  -­‐  Cargos  de  Direcção  -­‐  Entre  outras  

   Se  gostou  das  nossas  publicações,  reenvie  por  favor  para  um  amigo  ou  colega!   Boa Leitura!

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SOBRE AS AUTORAS

Sobre  Maria  Vieira:  

Maria  Vieira  tem  uma  experiência  de  mais  de  5  anos  nas  áreas  de  Dinamização  Empresarial,  Consultoria  de  Negócio  e  Formação  de  Vendas  e  Liderança.    Desde  2007  que  na  Ideias  e  Desafios  é  a  Partner  responsável  pela  área  de  Business  Coaching  e  pela  área  de  Recrutamento  e  Selecção,  liderando  uma  vasta  equipa  especializada  nesta  vertente.      Para  melhor  apoiar  as  empresas,  conta  com  uma  experiência  de  quase  uma  década  numa  multinacional,  em  cargos  comerciais  e  chefia  de  equipas,  completada  com  Formação  na  Universidade  Católica  Portuguesa  em  Empreendedorismo  e  Gestão  da  Inovação.      É  apaixonada  pela  leitura  de  livros  de  marketing,  gestão  e  motivação  pessoal,  tendo  ainda  participado  em  acções  de  formação  com  personalidades  como  Jay  Levinson,  Anthony  Robbins,  Jake  Canfield  e  Jeffrey  Guitomer.      Os  programas  de  Dinamização  Empresarial  que  lidera  apoiam  a  performance  das  empresas  e  das  equipas,  permitindo-­‐lhes  alcançar  metas  mais  ousadas  em  menor  tempo,  aumentando  a  dinâmica  pessoal  de  cada  colaborador  e  envolvendo  e  alinhando  a  equipa  na  estratégia  global  da  empresa.    Nestes  5  anos  de  actividade  foram  muitas  as  empresas  e  projectos  que  apoiou  na  sua  caminhada  face  ao  sucesso.      O  gosto  por  ajudar,  motivar  e  fazer  com  que  atinjam  as  suas  metas  são  a  sua  força  motriz,  sendo  que  em  todo  este  processo  sente  que  recebe,  por  vezes,  mais  do  que  dá.    Tem  a  convicção  de  que  todos  somos  capazes  de  feitos  fantásticos  e  que  temos  de  desafiar  o  preestabelecido  constantemente  se  queremos  crescer  e  ser  mais.    O  seu  objectivo  de  vida  é:    “Levar  as  pessoas  a  atingirem  o  seu  mais  elevado  potencial  pessoal  e  profissional,  tornando-­‐se  pessoas  melhores!”  

   

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Sobre  Anabela  Conde:  

Anabela  Salgueiro  Conde  é  Associate  da  Ideias  &  Desafios,  empresa  nacional  com  um  reconhecido  percurso  nas  áreas  da  Formação  de  Vendas,  Liderança  Intrapessoal  e  Dinamização  Empresarial.    A   experiência   acumulada   ao   longo   de   mais   de   uma   década   em   diversas   multinacionais   de  Consultoria   e   a   liderança   de   projectos   e   equipas   multidisciplinares,   nacionais   e   internacionais,  permitiram-­‐lhe  reunir  a  versatilidade  que  hoje  possui  no  contacto  com  as  mais  diversas  realidades  e  recursos  empresariais,  internos  ou  externos  às  organizações.    A  frequência  do  Programa  Avançado  em  Empreendedorismo  e  Gestão  de  Inovação  da  Universidade  Católica   Portuguesa   veio   consolidar   a   vontade   de   colocar   o   seu   conhecimento   ao   serviço   das  empresas,  contribuindo  para  maximizar  o  desenvolvimento  do  capital  humano  das  Organizações.      Apaixonada  pelas  áreas  da  estratégia,  da  liderança  e  do  desenvolvimento  pessoal,  da  persuasão  e  da   influência,   encontra   em   Brian   Tracy,   Robert   Cialdini,   Anthony   Robbins   e   Warren   Bennis  verdadeiros  mentores.    Entende   que   tanto   no   plano   pessoal   como   no   profissional   temos   a   capacidade   de   construir   um  percurso  de  sucesso  a  cada  dia.      O  seu  objectivo  de  vida  é:    “Fazer   a   diferença,   ao   encaminhar   aqueles   com   que   se   cruza   no   construir   de   um   trilho   muito  especial...”    

   

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UTILIZAÇÃO DOS ARTIGOS EM OUTRAS PUBLICAÇÕES

Gostaria  de  utilizar  os  nossos  artigos?    Caro  leitor,  os  nossos  artigos  são  um  meio  ideal  de  formação  junto  dos  seus  clientes.      Caso  deseje  utilizar  os  nossos  conteúdos  sobre  Vendas,  Liderança  e  coaching  no  seu  site  ou  em  qualquer  outro  tipo  de  comunicação  que  faça  com  os  seus  clientes,  basta  que  nos  solicite  autorização  para  tal.      A  utilização  é  gratuita.      As  únicas  condições  que  existem  são:    1.  Ser  sempre  mencionada  a  autoria  do  artigo,  incluindo  sempre  os  seguintes  elementos:      José  de  Almeida,  Maria  Vieira  ou  Anabela  Conde  www.ideiasedesafios.com  [email protected]    2.  Solicitarem  autorização  prévia  para  o  efeito.      

PRÓXIMAS EDIÇÕES DESTE LIVRO

Importante!    Caso  este  livro  lhe  tenha  sido  enviado  por  um  amigo  ou  colega,  garanta  já  a  recepção  gratuita  das  próximas  edições.      Para  tal,  basta  que  seja  utilizador  registado  da  nossa  Revista  Semanal  sobre  Vendas,  Liderança  e    Business    &  Executive  Coaching.    Veja  como  no  nosso  site:  www.ideiasedesafios.com  

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ARTIGOS DE LIDERANÇA E DINAMIZAÇÃO EMPRESARIAL

Metido  num  molho  de  brócolos?  

Não,  não  vou  perguntar  se  a  sua  organização  se  tornou  vegan…    Quando,  nas  empresas  com  que  contactamos  diariamente,  ouvimos  alguém  desabafar  algo  do  tipo  “mas  que  molho  de  brócolos  que  aqui  vai”  ou  “estou  metido  num  molho  de  brócolos”…  o  tamanho  do  desafio  (ou  sarilho)  é  promissor.  Caso  para  dizer,  das  duas,  três  –  ou  os  processos  não  funcionam,  ou  a  equipa  não  se  articula,  ou  os  sistemas  não  respondem  inteiramente  à  realidade.    Hoje  queremos  focar-­‐nos  mais  na  Equipa,  nas  pessoas,  nos  desafios  a  vencer  quando  sentimos  que  estamos  a  tocar  o  limiar  do…  molho  de  brócolos.  Pactrick  Lencioni,  no  seu  livro  “The  five  disfunctions  of  a  Team”,  tem  uma  abordagem  muito  interessante  aos  desafios  das  equipas  no  sentido  da  maximização  do  seu  potencial,  que  muitas  vezes  exploramos  nos  nossos  Programas  de  Dinamização  Empresarial.  Esses  desafios  podem  estar  patentes  ao  nível  de  um  ou  mais  dos  cinco  vectores  seguintes:    Confiança  Quando  a  falta  de  confiança  é  notória  numa  equipa,  dificilmente  as  pessoas  serão  capazes  de  admitir  as  suas  lacunas  ou  erros,  de  reconhecer  que  falharam,  que  estão  em  falta  ou  mesmo  de  pedir  desculpa  aos  colegas.  Há  um  refúgio  muito  grande  no  eu  e  pouca  transparência.    Não  confiar  condiciona  comportamentos  genuínos  e  nem  todos  na  equipa  se  movem  igualmente  bem  em  contextos  calculistas.  Este  tipo  de  ruído  na  equipa  contribui  para  perder  a  focalização  nos  objectivos  delineados  para  o  grupo,  porque  cada  um  estará  muito  mais  preocupado  com  o  seu  próprio  umbigo…  A  falta  de  confiança  leva  a  que  os  elementos  da  equipa  se  relacionem  estritamente  no  plano  profissional,  não  estando  confortáveis  para  o  fazer  no  plano  pessoal,  e  os  laços  entre  as  pessoas  acabam  por  não  ser  particularmente  fortes.    Conflito  O  medo  do  conflito  resulta  numa  postura  extremamente  defensiva  e  que  em  nada  abona  o  debate  apaixonado  de  ideias  ou  problemas.  Às  vezes  é  mais  fácil  e  mais  cómodo  ficar  calado,  só  que  isso  nem  sempre  nos  leva  mais  longe.  Muito  menos  como  grupo…  As  suas  reuniões  de  equipa  são  entusiasmadas  e  interessantes?  As  questões  mais  delicadas  ou  menos  consensuais  são  colocadas  em  cima  da  mesa  para  serem  resolvidas?    Ou  temos  uma  cultura  que  encoraja  evitar  situações  conflituosas  ou  de  menos  boa  aceitação?  Este  tipo  de  reserva  está  a  levar-­‐nos  mais  além?    Compromisso  

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Como  anda  o  nosso  nível  de  compromisso  e  o  da  Equipa?  Quando  terminamos  as  reuniões  temos  um  plano  de  acção  definido  e  claro  na  agenda  de  cada  um?  Ou  a  nossa  equipa  é  um  bando  de  “Yes  Men”  e  depois  nada  acontece?    Obter  o  compromisso  da  equipa  é  essencial  para  que  as  pessoas  chamem  a  elas  a  responsabilidade  e  façam  as  coisas  acontecer.  A  motivação  e  o  nível  de  envolvimento  das  pessoas  é  o  adequado?  Que  ferramentas  de  comunicação  e  motivação  estão  ao  dispor  da  equipa?    Responsabilidades  Curiosamente,  uns  querem  mais,  mas  outros,  nem  por  isso…      É  tão  frequente  ouvirmos  um  ou  outro  desabafo  do  tipo:  “Ui,  deixa-­‐me  cá  estar  sossegadinho  no  meu  canto.  Mais  esse  trabalho  todo?  A  diferença  ao  final  do  mês  não  justifica.  Trabalhar  mais  horas?  Nem  pensar!”    Ou  então:  “Ah,  isso  não  é  para  mim,  eu  nunca  fiz…  Não  sou  capaz,  não  consigo.”  Sabemos  o  que  move  a  nossa  equipa?  O  que  move  cada  um?  Para  muitos,  o  desafio  e  o  reconhecimento  serão  suficientes  para  abarcar  um  novo  desafio  mas,  para  tantos  outros,  isso  não  dirá  nada  e  não  passará  de  palmadinhas  nas  costas  para  trabalhar  mais.  Como  estamos  a  desafiar  a  equipa?  Sabemos  que  as  pessoas  crescem  à  medida  dos  desafios  que  lhes  lançamos!  E  quando  as  pessoas  não  aceitam  ou  não  aderem,  devemos  tentar  perceber  porquê.  Damos-­‐lhes  sempre  o  suporte  adequado?  Mesmo  entre  pares,  é  muito  interessante  o  potencial  de  resultados  quando  verificamos  que  as  pessoas  nas  equipas  se  desafiam  umas  às  outras.    Orientação  a  resultados  É  certo  que  trabalhar  depressa  e  bem  não  há  quem…  mas  será  que  20%  do  nosso  esforço  não  nos  traz  80%  dos  nossos  resultados?  Como  ocupamos  o  nosso  tempo?  Como  nos  defendemos  para  não  andar  em  círculo  a  fazer  só  o  que  mais  gostamos?  Quando  os  objectivos  da  empresa  não  estão  tão  presentes  quanto  deviam  estar,  a  falta  de  orientação  a  resultados  leva  a  que  as  pessoas  não  estejam  dispostas  a  fazer  sacrifícios  nos  seus  departamentos  ou  nas  suas  áreas  em  prol  da  equipa.    E  quando  os  objectivos  da  equipa  não  são  atingidos,  parece  que  todos  andam  à  procura  do  “outro”  a  quem  apontar  o  dedo  rapidamente…  

Ainda  tem  idade  para  birras?  

Quem  tem  filhos  pequenos  identifica-­‐se  perfeitamente  com  esta  dinâmica  de  querer  as  coisas  à  nossa  maneira.  Fazem-­‐no  de  modo  indiscriminado,  nos  momentos  em  que  menos  esperamos  ou  com  o  maior  aparato  possível.    Quem  não  tem  filhos,  questiona  o  comportamento  dos  filhos  dos  outros,  e,  obviamente,  ao  menor  sinal  de  birra  dividem-­‐se  entre  a  compreensão  por  “aturar”  tal  pestinha  e  a  crítica  sobre  o  modo  de  educar  os  filhos.  Mas  qual  a  percentagem  de  sucesso  das  birras?  E  até  que  ponto  uma  birra  de  vez  em  quando  não  nos  poderá  trazer  algum  sucesso?  

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Se  considerarmos  o  processo  em  si,  é  de  facto  eficaz.  Existe  um  desejo  premente  de  algo  que  se  quer  obter  e  recorre-­‐se  a  métodos  menos  ortodoxos  para  o  fazer,  desarmando  quem  nos  rodeia  e  no  mínimo  chamando  a  atenção  a  todos  para  os  nossos  problemas.    Mas  nem  todos  nos  esquecemos  de  como  se  faz  uma  boa  birra  e  ainda  hoje  as  vemos  acontecer  nas  empresas.      Birras  más  Infelizmente  ainda  vemos  muitas  equipas  com  alguns  elementos  birrentos  e  que  muitas  vezes  aproveitam  as  piores  alturas  para  fazer  as  cenas,  nomeadamente  quando  a  equipa  está  toda  reunida  em  reunião  e  é  necessário  discutir  assuntos  sérios  da  empresa.  Não  é,  de  facto,  a  altura  certa  para  pedir  um  novo  telemóvel  porque  saiu  um  modelo  mais  recente!  E  situações  destas  acontecem!  Ou  porque  existe  uma  grande  necessidade  de  protagonismo  ou  porque  as  pessoas  querem  uns  momentos  de  atenção.    Nesses  casos,  o  importante  é  cortar  de  imediato  a  birra  com  o  argumento  de  que  o  tema  é  importante,  mas  não  naquele  contexto,  e  marcar  de  imediato  um  tempo  para  discutir  em  privado  esse  assunto.    É  importante  estar  aberto  a  estas  situações  de  desconforto  na  equipa  e  perceber  o  que  está  por  trás  de  cada  uma  delas.  Esteja  atento  aos  elementos  da  equipa  mais  birrentos  e  sempre  que  possível  prepare  os  temas  das  reuniões  com  antecedência,  pedindo-­‐lhes  a  opinião.  Deste  modo  não  será  apanhado  desprevenido  e,  acima  de  tudo,  a  birra  não  irá  saber  tão  bem  nem  ter  tanto  sentido.  Se  não  tiver  oportunidade  de  divulgar  os  tópicos  da  reunião  ou  do  que  seja  que  tem  de  comunicar,  faça  uma  lista  das  possíveis  objecções  que  os  colaboradores  mais  birrentos  poderão  levantar  e  vá  preparando  as  suas  respostas  e  reacções  a  essas  situações.    Se  o  caso  for  já  recorrente  e,  depois  de  escalpelizados  os  motivos,  estivermos  perante  uma  birra  sem  sentido,  esqueça,  não  ligue.  Os  outros  membros  da  equipa  farão  o  mesmo.      Birras  boas  Por  vezes  é  a  melhor  maneira  de  chamar  a  atenção  para  algo  que  necessita  mesmo  de  intervenção.  Há  boas  birras,  como  sejam  a  necessidade  de  ter  um  espaço  de  trabalho  condigno,  de  ter  uma  dinâmica  de  empresa  interessante,  de  conseguir  mais  clientes,  de  lutar  por  mais  potenciais  contactos,  de  ter  condições  de  trabalho  em  termos  de  motivação,  de  não  aceitar  injustiças  sejam  de  que  ordem  for.  Se  lhe  estiver  a  apetecer  fazer  uma  boa  birra,  decida  o  tópico  ou  assunto  pelo  qual  se  vai  bater  até  ao  fim,  escolha  a  ocasião  mais  adequada  e  dê  largas  à  sua  expansividade.  Não  se  esqueça  de  que  tem  hipótese  de  ganhar  uma  boa  birra  se  tiver  argumentos  válidos  e  sólidos!  Se  estiver  a  ser  alvo  de  uma  birra  das  boas…  então  não  se  aflija.  Aplique  o  que  chamamos  o  “conflito  desapaixonado”  e  oiça  o  que  está  a  ser  dito.  Oiça  e  discuta  com  argumentos  lógicos  e  não  emocionais.  Mesmo  que  alguém  não  goste  das  nossas  ideias  não  significa  que  não  gosta  de  nós  e  podemos  discordar  uns  dos  outros  e,  ainda  assim,  sermos  bons  colegas  de  trabalho.    As  birras  boas  são  muitas  vezes  os  melhores  momentos  de  brainstorming  nas  empresas,  pois  todos  os  argumentos  são  colocados  em  cima  da  mesa,  sem  censura  e  sem  receios.  

Há  quanto  tempo  não  tem  um  Excelente?  

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Faz  lembrar  o  tempo  dos  bancos  de  escola…  mas,  na  verdade,  é  isso  que  o  dia-­‐a-­‐dia  nos  pede,  que  sejamos  excelentes.    De  forma  mais  ou  menos  empírica,  consoante  as  Organizações,  somos  avaliados  não  pelo  “como  fazemos”,  mas  pelos  “resultados  que  aportamos”.  É  que  “ser  bom”  ou  “fazer  bem”  pode  não  chegar  para  trazer  excelentes  resultados…    Diagnosticar  A  palavra  Diagnóstico  ainda  vai  fazendo  torcer  o  nariz  a  algumas  pessoas,  sem  percebermos  muito  bem  porquê.  Não  há  como  tomarmos  consciência  da  nossa  realidade  empresarial  para  podermos  andar  para  a  frente!    Como  vai  a  nossa  liderança?  Sabemos  para  onde  vamos?  Como  estamos  a  preparar  as  segundas  linhas?  Que  motivação  tem  a  nossa  equipa?  Até  que  ponto  as  pessoas  estão  envolvidas  e  comprometidas  com  fazer  mais  e  melhor?  Reconhecemos  e  premiamos  quem  se  supera?  Os  colaboradores  participam,  vestem  a  camisola?  Temos  um  lema  para  este  ano?  De  que  é  que  se  fala  nos  corredores,  na  copa?    O  que  dizem  os  nossos  Clientes?  Qual  a  percentagem  de  clientes  novos  no  último  ano?  E  a  taxa  de  retenção  dos  clientes  actuais?  Os  nossos  clientes  andam  a  despedir-­‐nos?  Pedimos-­‐lhes  feedback  sobre  os  nossos  produtos/serviços?  E  nós,  despedimos  os  clientes  que  não  nos  interessam?  Segmentamos  clientes?  Como  vai  o  desenvolvimento  de  negócio  e  o  pipeline  das  vendas?  Temos  os  comerciais  no  escritório?  Que  estratégias  de  marketing  estamos  a  perseguir?  Testamos  e  medimos  resultados?  Onde  é  que  a  nossa  empresa  aparece?  Onde  aparecem  os  outros?  Onde  andam  os  nossos  clientes  (para  nós  lá  estarmos  também…)?  Ainda  achamos  que  as  redes  sociais  são  uma  treta  e  que  não  temos  tempo  para  isso?  E  se  estamos  tentados  a  sussurrar  que  este  ano  não  temos  orçamento  de  marketing,  não  perdemos  a  criatividade,  pois  não?  É  que  mesmo  sem  investir  há  muito  para  fazer…  O  que  estamos  a  concretizar  de  diferente?  De  onde  vêm  as  ideias?  Damos  voz  às  nossas  pessoas?  O  que  fazemos  com  as  duas  ou  três  ideias  que  têm  pernas  para  andar?  Ainda  achamos  todas  as  ideias  absurdas?  Qual  o  lugar  que  a  inovação  ocupa  na  cultura  da  nossa  empresa?    Saber  o  que  ainda  não  estamos  a  fazer  e  deveríamos  estar  a  desenvolver  é  quase  tão  importante  como  corrigirmos  o  que  não  vai  bem.  Não  é  fácil,  pode  ser  muito  incómodo,  mas  é  importantíssimo  parar  para  pensar,  para  trazer  novas  coisas  à  nossa  agenda.  E  às  vezes  esquecemo-­‐nos  tanto  disto…  este  é  o  salto  que  pode  fazer  toda  a  diferença!    Dinamizar  Todos  temos  consciência  de  que  a  avaliação  e  o  diagnóstico  são  importantes,  mas  não  terão  consequências  práticas  em  termos  de  resultados  se  não  passarmos  à  acção…  Dinamizar  é,  mais  do  que  nunca,  palavra  de  ordem!    Se  precisamos  de  um  plano  integrado  que  cubra  as  diversas  áreas  da  empresa,  ou  de  pequenos  planos  de  acção,  mais  cirúrgicos,  para  melhorar  algumas  situações,  isso  dependerá  do  estádio  actual  da  organização.  Mas  há  que  operacionalizar  esses  planos.  Já  alguma  vez  se  deu  conta  de  que  quando  alguém  assume  uma  nova  função  e  passa  a  liderar  uma  área  tem  uma  janela  de  oportunidade  de  3  meses  para  fazer  brilhar  a  sua  estratégia?  E  nesses  3  meses  as  coisas  até  são  delineadas,  mas  e  depois…?  Isto  é  sintomático  nas  empresas!  Planeamos,  

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definimos  e  dizemos  que  vai  acontecer…  mas  depois  parece  que  apanhamos  a  curva  de  cansaço  dos  outros,  não  medimos,  não  seguimos,  não  comunicamos,  não  motivamos…  e  nada  acontece!  E  passamos  para  o  grupo  do  “olha,  mais  um”.  É  que  para  dinamizarmos  temos  que  ser…  Excelentes!  E  dificilmente  o  seremos  sem  carisma,  sem  paixão,  sem  darmos  o  exemplo…  Não  posso  deixar  de  partilhar  convosco  esta  citação  fantástica  de  Jim  Collins:  “The  kind  of  commitment  I  find  among  the  best  performers  across  virtually  every  field  is  a  single-­‐minded  passion  for  what  they  do,  an  unwavering  desire  for  excellence  in  the  way  they  think  and  the  way  they  work.  Genuine  confidence  is  what  launches  you  out  of  bed  in  the  morning,  and  through  your  day  with  a  spring  in  your  step.”  Interessante?    Por  vezes  parece  que  temos  todos  os  requisitos  bem  claros,  apenas  não  sabemos  por  onde  começar  ou  não  temos  a  confiança  para  o  fazer  sozinhos.  

Vai  continuar  mascarado?  

O  Carnaval  é  uma  pausa  na  rotina  diária  e,  apesar  de  curta,  podemos  aproveitar  ao  máximo  uns  dias  de  merecido  descanso.  O  ponto  alto  para  os  mais  foliões  é  a  parte  em  que  se  podem  esquecer  de  quem  são  e  mascarar-­‐se  de  outras  personagens.  Mas  agora  é  a  altura  de  retirar  a  máscara,  ou  não?  Quantas  vezes  adoptamos  máscaras  nas  empresas  por  variadíssimas  razões  e  depois  temos  muito  receio  de  as  deixar  cair  e  que  se  descubra  o  que  está  por  baixo?    Estas  máscaras  servem  para  os  mais  tímidos  se  poderem  soltar  e  serem  quem  não  conseguem  ser  no  dia-­‐a-­‐dia,  e  para  outros  conseguirem  assumir  posturas  e  comportamentos  que  não  estão  acostumados  a  ter.  Mas  nas  empresas  quantas  vezes,  no  seu  dia-­‐a-­‐dia,  assume  máscaras  de  outras  personagens?    O  do  Líder  Mauzão  Sentimos  que  muitos  dos  líderes  e  responsáveis  de  equipas  de  hoje  em  dia  são,  na  verdade,  inseguros  em  relação  às  atitudes  e  decisões  que  tomam.  Assumem  uma  postura  de  liderança  muitas  vezes  menos  democrática,  pois  receiam  que  se  “perderem  a  face”  isso  possa  ser  visto  como  um  sinal  de  fraqueza.    O  não  ter  medo  de  reagir  poderá  ser  a  melhor  acção  de  liderança  a  ter  com  a  equipa.  Mais  vale  reagir  a  mais  do  que  nunca  dizer  absolutamente  nada.  Admitir  que  sendo  humano  podemos  obviamente  errar  é  uma  lição  para  todos,  para  si  e  para  quem  dirige.  Assuma  esses  erros  com  coragem  e  sem  perder  a  compostura.  Não  tenha  medo  de  pedir  ajuda  aos  seus  colaboradores,  desde  que  os  faça  ver  que,  ajudando  a  si,  estão  de  facto  a  ajudar  a  empresa  a  prosperar  e  no  fundo  estão  a  ajudar-­‐se  a  si  mesmos.      O  de  Líder  Bonzinho  Em  contraste  com  o  líder  mais  exigente  e  menos  democrático,  temos  o  líder  que  acha  que  consegue  tudo  da  equipa,  desde  que  todos  estejam  satisfeitos  e  se  for  compreensivo  para  todos.  O  problema  é  que  nem  todas  as  pessoas  da  sua  equipa  necessitam  do  mesmo  grau  de  apoio.  Umas  

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estão  mais  autónomas  que  outras  e  até  acham  estranho  estar  sempre  alguém  a  “controlar”  o  seu  trabalho.    Não  tente  ser  magnânimo,  pois  nem  todos  estão  preparados.  Saiba  que  chamar  à  razão  na  altura  certa  pode  surtir  o  melhor  dos  efeitos  com  a  sua  equipa.  Procure  elogiar  ao  máximo  e  sempre  à  frente  de  todos  na  equipa,  mas  para  chamar  à  atenção  por  falhas  ou  por  acções  com  menos  sucesso,  o  mais  possível  fora  do  olhar  de  todos.      Disponível  Se  estiver  sempre  a  100%  disponível  para  os  outros,  quando  é  que  tira  um  tempinho  para  si?  E  não  estamos  a  falar  apenas  de  responsáveis  de  empresas,  mas  sim  de  qualquer  colaborador!  Quando  colocamos  a  máscara  do  sempre  disponível  podemos  estar  a  colocar  em  risco  o  nosso  próprio  trabalho,  sempre  com  o  propósito  de  estarmos  presentes  para  os  outros.  Pode  ser  uma  máscara  arriscada  com  o  aumento  de  competitividade.  Não  digo  com  isto  para  não  apoiarmos  os  colegas,  mas  que  esse  apoio  não  prejudique  o  nosso  contributo  para  a  empresa.      Ocupado  Esta  é  uma  outra  máscara  que  muitas  vezes  colocamos  para  que  não  nos  peçam  mais  trabalho,  façam  mais  perguntas  ou  nos  dêem  mais  funções.  Ao  contrário  do  visual  disponível,  o  ocupado  pode  ser  uma  excelente  máscara  em  certas  condições.  E  por  vezes  muito  oportuno.  O  estarmos  ocupados  ajuda-­‐nos  a  criar  uma  barreira  conveniente  à  nossa  volta  que  nos  impede  de  receber  mais  trabalho,  mais  preocupações,  mais  funções  ou  responsabilidades,  o  que  pode  ser,  de  facto,  muito  útil.      Sabichão  Quantas  vezes  já  se  identificou  com  esta  personagem?  Ser  o  sabichão  do  costume?  Para  muitas  pessoas,  é  a  melhor  maneira  de  esconder  alguma  insegurança  em  relação  ao  que  de  facto  sabem  e  sofrem  só  de  pensar  que  se  possa  descobrir  alguma  falha  em  relação  a  conhecimentos.  Mas  se  assumimos  este  papel  temos  de  nos  preparar  para  ser  confrontados  com  a  realidade.  Podemos  estar  a  comprometer  o  que,  de  facto,  sabemos  com  o  que  por  vezes  “inventamos”.  Usar  máscaras  ocasionalmente  pode  ser  divertido  e  até  pode  ser  uma  boa  ideia,  mas  tenha  sempre  cuidado  com  o  que  está  por  baixo  da  máscara…  o  seu  verdadeiro  EU.  

Já  calçou  os  sapatos  do  seu  cliente?  

Tem  algum  cliente  que  não  lhe  exija  cada  vez  mais?  O  paradoxo  é  que,  mesmo  exigindo  maior  qualidade,  diferenciação  e  rapidez,  os  clientes  de  hoje  não  estão  dispostos  a  pagar  mais.    E  como  é  que  estamos  preparados  para  permanecer  competitivos,  para  fazer  diferente,  para  inovar?  Estamos  a  ter  a  capacidade  de  “calçar  os  sapatos”  do  Sr.  Cliente  e  agilizar  a  resposta  que  temos  para  lhe  dar?    Se  a  oportunidade  tivesse  um  algoritmo…  E  tem!  

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A  oportunidade  está  fora  e  não  dentro  de  portas  e  no  dia  em  que  toda  a  gente  numa  empresa  perceber  isto,  do  porteiro  à  telefonista,  daremos  um  passo  de  gigante.  As  melhores  oportunidades  resultam  de  necessidades  ou  resultados  esperados  dos  clientes,  que  ainda  não  estejam  a  ser  satisfeitas  por  produtos  ou  serviços  existentes.  Parece  linear,  mas  entre  uma  lista  de  oportunidades,  como  identificamos  as  mais  promissoras?  Segundo  um  estudo  publicado  pela  Harvard  Business  Review,  a  fórmula  da  oportunidade  traduz-­‐se  em  Oportunidade  =  (Importância  +  (Importância  –  Satisfação)).    Faça  este  exercício  muito  simples.  Experimente  listar  as  oportunidades  mais  pertinentes  passíveis  de  explorar  na  sua  empresa  e  pedir  aos  clientes  para  as  pontuarem,  numa  escala  de  1  a  10,  quanto  à  importância  dos  resultados  e  ao  seu  nível  de  satisfação  actual.  Depois  é  só  utilizar  a  fórmula  para  obter  os  rankings  das  oportunidades  mais  votadas…      Do  input  do  cliente  à  inovação…  São  muitas  as  empresas  que  já  questionam  os  clientes  sobre  que  novos  produtos  e  serviços  gostariam  de  ver  no  mercado.  Muito  provavelmente  a  maioria  delas  não  está  é  a  fazer  nada  com  as  respostas…      Mas  será  mesmo  esta  a  questão  que  queremos  colocar  aos  nossos  clientes?  O  que  queremos  perceber  afinal?  Bem  vistas  as  coisas,  não  é  suposto  os  clientes  trazerem  as  soluções…  mas  sim  as  necessidades,  certo?  É  para  isso  que  servem  as  áreas  de  inovação,  de  I&D,  ou  de  desenvolvimento  de  produtos  das  empresas,  dependendo  do  contexto  organizacional  de  cada  uma.  É  efectivamente  muito  crítico  ter  feedback  dos  clientes,  mas  não  bastará  ficarmos  por  aí…  Quando  nos  centramos  demasiadamente  nos  inputs  dos  clientes,  acabamos  por  nos  circunscrever  somente  à  inovação  incremental.  Os  nossos  clientes  não  são  experts  ou  poderão  não  estar  suficientemente  informados.  Os  clientes  são  tipicamente  pouco  criativos,  ir  ao  encontro  das  necessidades  deles  resulta  em  produtos  muito  semelhantes  aos  que  já  existem.    Da  inovação  pela  solução  à  inovação  pela  experiência…  Outra  ideia  que  queríamos  levantar  aqui  prende-­‐se  com  a  “táctica  do  cachorrinho”.  A  inovação  tradicional  está  muito  centrada  na  empresa,  no  produto  ou  no  serviço.  Quando  falamos  em  inovação  experiencial  falamos  em  co-­‐criação  de  valor  através  de  experiências  personalizadas,  e  este  está  a  ser,  em  algumas  áreas,  o  presente  e  o  futuro  da  inovação.  Bem  vistas  as  coisas,  os  clientes  só  conhecem  o  que  experimentam  e  não  conseguem  imaginar  aquilo  que  não  sabem.  Pense  por  exemplo  no  “post-­‐it”,  alguém  sonhava  que  um  bocado  de  cola  num  papel  iria  ser  um  milagre  na  organização  dos  nossos  recados  e  tarefas?  A  mensagem  de  que  o  espaço  competitivo  para  a  inovação  permite  novas  oportunidades  de  crescimento  sustentado  e  de  criação  de  valor  já  se  tornou  senso  comum.  Agora  é  preciso  procurar  ou  saber  reconhecer  essas  oportunidades.    O  acesso  a  competências  já  não  está  confinado  apenas  à  empresa,  mas  espalhado  por  uma  rede  complexa  de  fornecedores  e  parceiros.  Para  que  as  empresas  consigam  diferenciar-­‐se  nas  vertentes  da  qualidade  e  custo  dos  seus  produtos  é  determinante  estar  receptivo  a  estas  abordagens.    E  se  a  capacidade  de  contribuir  para  a  criação  de  contextos  experienciais  únicos  com  os  clientes  ainda  não  estiver  a  ser  potenciada,  porque  não  experimentar?  Se  a  experiência  for  boa,  alguém  devolve  ou  não  está  disposto  a  repetir?  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  17  de  163  

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 Pôr  o  cérebro  da  empresa  a  funcionar…  “Ou  inovamos  ou  estamos  tramados”  é  uma  expressão  com  que  somos  confrontados  não  raras  vezes…  e  todos  nós,  sem  excepção,  sabemos  que  é  mesmo  assim!  O  que  muitas  vezes  não  temos  consciência  é  que  os  modelos  operacionais  que  elegemos  podem  condicionar,  a  priori,  a  apetência/flexibilidade  para  inovar.  Se  basicamente  considerarmos  que  as  empresas  se  enquadram  num  destes  dois  perfis,  não  será  difícil  antever  o  potencial  de  inovação  de  cada  uma:  

• Organizações  que  não  apreciam  o  conflito  e  o  choque  de  ideias,  que  assentam  em  processos  de  decisão  complexos  e  estanques  (e  longos),  em  que  a  maioria  das  pessoas  pensa  e  actua  de  forma  semelhante  (entre  si  e  o  chefe…),  tem  interesses  similares  e  backgrounds  comuns,  e  em  que  a  cada  processo  de  recrutamento  se  elege…  o  mais  parecido;  

• Organizações  que  chamam  as  pessoas  para  sessões  de  brainstorming,  em  que  as  pessoas  são  muito  distintas,  em  que  diversidade  é  palavra  de  ordem,  em  que  os  processos  de  tomada  de  decisões  são  curtos  e  flexíveis,  em  que  cada  vez  mais  se  recrutam  perfis  distintos  dos  que  já  existem,  em  que  a  criatividade  e  a  troca  de  ideias  “abrasiva”  é  bem  vinda…  mas  em  que  gerir  a  complexidade  é  um  desafio  daqueles…  

Mas  isto  não  quer  dizer  que  não  se  tenha  que  pôr  o  cérebro  de  ambas  a  funcionar,  ainda  que  com  abordagens  necessariamente  muito  distintas.  E  a  sua  Organização,  tem  o  cérebro  a  funcionar?  De  que  está  à  espera?  

Continua  Apaixonado?  

Se  houvesse  um  barómetro  que  medisse  a  nossa  motivação  e  determinação  profissional,  quanto  teríamos  numa  escala  de  0  a  20?  Como  andam  o  nosso  alento,  a  nossa  dedicação,  a  nossa  entrega…  (Ainda)  estamos  apaixonados  pelo  que  fazemos?    Paixão  pelo  NEGÓCIO?  O  seu  negócio  é  especial,  o  melhor?  O  seu  dia-­‐a-­‐dia  é  entusiasmante,  dá-­‐lhe  um  gozo  incrível  fazer  o  que  faz?  Não  o  trocava  por  nada?  Quando  fala  do  seu  trabalho  os  seus  olhos  brilham,  o  seu  sorriso  preenche-­‐se?  Ou  já  foi  assim  e  sente  um  peso  enorme  sobre  os  seus  ombros  para  levar  o  barco  para  a  frente?  Temos  um  dinamismo  irrepreensível?  Por  cada  nova  iniciativa  que  avança,  surgem  2  ou  3  novas  ideias  com  pernas  para  andar?  Ou  não  fazemos  nada  de  novo  há  imenso  tempo,  porque  estamos  todos  ou  à  espera  uns  dos  outros,  ou  à  espera  que  a  crise  passe  para  investir  noutras  coisas?  E  os  seus  clientes,  têm  paixão  pelo  seu  negócio?  São  fãs?  Recomendam  aos  amigos  deles?  Ou  descuramos  esta  vertente  e  estamos  a  trabalhar  mais  para  dentro  do  que  para  fora?  Quando  foi  a  última  vez  que  surpreendemos  um  cliente?  Quem  nos  recomenda  e  porquê?  Sabemos  ou,  pelo  menos,  preocupamo-­‐nos  em  saber?    Paixão  pelas  PESSOAS?  

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As  pessoas  são  o  melhor  da  sua  Empresa?  A  sua  Equipa  é  a  Equipa?  Consegue  envolver  todos  os  colaboradores  e  manter  o  nível  de  compromisso  deles  ao  longo  do  tempo?  Quando  se  diz  que  as  pessoas  são  o  maior  activo  das  Empresas,  concorda  genuinamente  ou  acha  que  é  uma  frase  feita?  É  que  se  não  concordamos,  se  calhar  estamos  um  pouco  fora  de  rota…  Investe  em  si  para  se  tornar  melhor  líder?  Investe  nas  “key  people”  da  sua  empresa,  preparando  novos  líderes?  Investe  em  todos  os  colaboradores,  no  desenvolvimento  de  competências?  Ou  Desinveste,  porque  ainda  acha  que  na  Formação  se  pode  cortar  nestas  alturas?  Estamos  comprometidos  com  desenvolver  o  potencial  da  Equipa?  A  Comunicação  é  chave  ou  ainda  somos  dos  que  dizemos  “Eu  lá  tenho  tempo  para  reunir  com  a  equipa…”?  Sabe  o  nome  de  cada  colaborador?  Quem  deveria  saber,  ao  menos  sabe?  E  se  a  nossa  Equipa  não  é  de  facto  a  melhor,  como  vamos  conseguir  que  seja?  Quando  recrutámos  pela  última  vez?  Qual  a  nossa  abordagem  ao  recrutamento?  As  pessoas  querem  trabalhar  connosco?    Paixão  pelos  RESULTADOS?  Projectou  os  resultados  que  queria  alcançar  e  os  objectivos  que  está  a  atingir  são  reflexo  do  seu  sucesso?  Está  fascinado  com  o  que  se  conseguiu  fazer  em  2009  e  as  metas  de  2010  já  estão  a  acontecer?  Ou  não  mede  os  resultados?    Não  valoriza  ou  não  há  sucessos  para  celebrar?  Não  creio…  Sucessos  há  sempre,  mesmo  podendo  não  ser  tão  grandes  quanto  se  esperaria!    Agradece?  À  Equipa,  à  Família,  às  oportunidades…  Celebra,  partilha  e  distribui?  Quando  foi  a  última  vez  que  celebrou  um  sucesso  com  a  Equipa?  Agora  que  se  fala  tanto  em  cultura  de  sucesso,  sabe  o  que  isso  quer  dizer?  E  quando  colhemos  do  que  semeamos,  damos  de  volta?  Somos  generosos  e  socialmente  responsáveis  ou  isso  ainda  é  para…  as  outras  empresas?    E  se  o  barómetro  da  PAIXÃO  não  andar  lá  grande  coisa?!  Se  a  actividade  profissional  e  a  paixão  não  andam  de  mãos  dadas…  comece  por  fazer  um  Diagnóstico  à  situação  actual,  ao  que  o  está  a  impedir  a  si  e  à  equipa  de  ter  outro  tipo  de  resultados,  às  estratégias  que  estão  delineadas  (ou  à  falta  delas)  e  à  motivação  em  geral.  As  questões  fulcrais  estão  nas  Pessoas,  nos  Processos,  nos  Sistemas.  Obrigue-­‐se  a  parar  e  a  reflectir  um  pouco  mais  sobre  estes  temas  e  os  desafios  que  tem  pela  frente.  Se  temos  a  noção  clara  da  situação  em  que  estamos,  e  se  ela  é  de  impasse,  o  que  nos  impede  de  delinear  um  “Roadmap”  Estratégico,  passível  de  operacionalizar  de  imediato  e  de  comunicar  à  Equipa?  Se  não  fizermos  coisas  novas,  diferenciadoras,  não  vamos  ter  outros  ou  mais  resultados?  Ou  o  sucesso  não  lhe  interessa?  

Are  you  talking  to  me?  

As  oportunidades  surgem  cada  vez  que  um  cliente  nos  liga.  Mas  até  que  ponto  tem  tirado  partido  disso?    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  19  de  163  

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Já  pensou  que  pode  perder  uma  venda  cada  vez  que  o  seu  cliente  for  recebido  por  um  simples  “tou?”.  Os  nossos  clientes  pedem  serviço  e  muitas  vezes  as  empresas  nem  agradecem  o  facto  de  se  terem  lembrado  delas!  Quando  alguém  nos  contacta  é  porque  precisa  de  ajuda,  serviço  ou  respostas.  Quantas  vezes  a  sua  empresa  não  consegue  responder  da  melhor  maneira  possível  a  esta  solicitação?  Qualquer  colaborador  que  atenda  um  telefone  é  um  potencial  vendedor,  por  isso  acreditamos  que  uma  abordagem  ao  atendimento  é  passível  de  ser  escalada  a  toda  a  empresa.    Quando  trabalhamos  com  as  empresas  acreditamos  em  abordagens  simples  e  que,  acima  de  tudo,  façam  o  cliente  sentir-­‐se  especial:  

• Atenda  sempre  com  simpatia,  seja  qual  for  o  estado  de  espírito  do  cliente.  Se  ele  estiver  aborrecido  ou  alterado,  compreenda  e  espere  que  ele  se  acalme.  Tente  organizar  a  solução  da  melhor  maneira  possível,  não  perdendo  a  razão;  

• Não  se  preocupe  em  como  se  sente,  mas  sim  em  como  o  seu  cliente  se  sente;  • Pergunte  ao  seu  cliente  como  o  pode  ajudar  melhor;  • Ajude-­‐o  no  que  for  necessário,  mesmo  se  esse  não  for  o  seu  pelouro;  • Não  diga  ao  seu  cliente  o  que  não  pode  fazer,  mas  sim  o  que  PODE  fazer  por  ele;  • Utilize  o  rapport  durante  a  conversa  telefónica;  • Garanta  que  os  seus  clientes  ficam  FELIZES  com  o  resultado  da  sua  conversa,  mas  porque  

conseguiram  o  que  eles  queriam  e  não  o  que  você  queria;  • Se  prometeu…cumpra.  

Mas  qual  é  então  o  segredo  de  um  serviço  de  atendimento  de  sucesso?    1.  Excelência  de  atendimento  Acima  de  tudo,  seja  breve  e  vá  directamente  ao  encontro  do  seu  cliente,  ajude-­‐o.  Quando  acabar  o  telefonema,  já  pensou  no  poder  de  um  e-­‐mail  ou  sms  a  agradecer  a  preferência?  É  de  pormenores  que  se  fazem  os  momentos  mágicos  para  os  nossos  clientes.  Envolva  a  restante  equipa  no  processo.  Se  o  cliente  pediu  um  orçamento,  garanta  que  um  dos  vendedores  entra  em  contacto  com  ele,  por  telefone  ou  e-­‐mail.  Se  foi  pedido  um  apoio  de  assistência  técnica,  faça  o  possível  por  alguém  desse  departamento  entrar  em  contacto  com  o  cliente  para  garantir  que  o  problema  está  solucionado,  e  acima  de  tudo,  …  não  voltou  a  acontecer.      2.  Pense  como  cliente  O  que  mais  detesta  quando  liga  para  alguém?  Lentidão  de  atendimento,  falta  de  simpatia,  passar  de  departamento  em  departamento,  ouvir  150  mensagens  antes  de  conseguir  falar  com  alguém.    Pense  que  se  a  “política  da  empresa”,  o  ter  ligado  para  o  departamento  errado,  as  desculpas  que  de  nada  servem  o  aborrecem  a  si,  também  fazem  o  mesmo  ao  seu  cliente.      3.  Treine  a  equipa  Em  tempos  de  crise,  a  capacidade  de  tolerância  das  pessoas  é  mais  reduzida.  Por  isso  treine  a  sua  equipa,  motive-­‐os  a  todos  e  invista  tempo  em  fazer  com  que  criem  o  melhor  serviço  de  apoio  a  clientes,  de  atendimento,  de  vendas  do  mundo!  Se  todos  pensarem  na  importância  de  cada  cliente  para  o  futuro  da  empresa,  tratam-­‐nos  de  maneira  diferente  e  premeiam  a  lealdade  de  outra  forma.    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  20  de  163  

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E  agora  que  já  sabe,  o  que  vai  fazer  para  mudar  a  atitude,  o  serviço  e  o  envolvimento  da  sua  equipa?  Entende  que  o  que  nos  deve  mover  é  a  Lealdade  que  os  clientes  têm  pela  nossa  empresa  e  não  a  satisfação  de  clientes?  

Parte  do  PROBLEMA  ou  parte  da  SOLUÇÃO?  

Não  raras  vezes,  no  nosso  contacto  diário  com  as  empresas,  somos  confrontados  com  a  questão:    “O  Problema  sou  eu,  não  sou?”.  Mas  porque  é  que  se  tornou  o  caminho  mais  imediato  pensarmos  desta  forma  negativa  e  que  sabemos  que  não  nos  leva  a  lado  nenhum?!  Queremos  ter  problemas  ou  soluções  para  as  situações  mais  desafiantes?  Então,  toca  a  pensar  (e  a  agir)  para  sermos  parte  da  Solução…    Sou  parte  do  problema,  enquanto  LÍDER…?  Não  vejo  a  luz  ao  fundo  do  túnel,  defino  sempre  imensos  objectivos  mas  depois  nada  acontece,  trabalho  horas  a  fio  e  nem  tenho  tempo  para  pensar,  tenho  imensos  contactos  para  fazer  e  passo  a  vida  preso  aos  temas  do  dia-­‐a-­‐dia,  não  tenho  jeito  para  a  parte  relacional,  estou  sempre  a  dizer  as  mesmas  coisas  e  ninguém  me  ouve,  a  equipa  não  anda  com  as  coisas  para  a  frente,  nunca  percebem  à  primeira  o  que  se  lhes  diz,  ninguém  dá  ideias,  os  clientes  querem  tudo  para  ontem,  o  mercado  está  parado,  …    Sou  parte  do  problema,  enquanto  COLEGA…?  O  meu  feitio  é  incompatível  com  o  de  alguns  colegas,  eles  não  sabem  lidar  comigo,  eu  não  sou  de  intrigas,  o  meu  chefe  é  uma  nódoa,  estou  sempre  a  fazer  o  trabalho  dos  outros,  claro  que  não  posso  dizer  que  não,  já  estou  aqui  há  uma  série  de  anos  e  chegam  agora  estes  “doutorzinhos”,  porque  é  que  tenho  que  ser  eu  a  ajudar?  …    Sou  parte  do  problema,  enquanto  COLABORADOR…?  Estou  desmotivado,  não  me  apetece  ir  trabalhar  todos  os  dias,  não  consigo  vender,  não  tenho  objectivos,  não  consigo  focalizar-­‐me,  a  minha  vida  não  é  só  isto,  estou  cá  para  fazer  o  meu  trabalho  e  ponto  final,  as  formações  não  servem  para  nada  porque  depois  não  fazemos  nada  com  elas,  eu  não  sei  fazer,  eu  nunca  fiz,  se  me  pagassem  mais  eu  dava  mais,  reuniões  fora  de  horas  era  o  que  faltava,  …  Pois…  independentemente  da  frequência  com  que  algumas  destas  constatações  passam  pela  sua  cabeça  ou  da  sua  equipa,  como  é  que  dinamizamos  as  coisas  no  sentido  de  as  trocar  por  outras  afirmações  ou  questões  que  nos  levem  mais  além?  No  que  andamos  a  pensar  diariamente?  Em  que  estamos  focados?  Voltamos  à  questão  dos  SAR’s  (Sistema  de  Activação  Reticular)  que  temos  activados.    Ser  parte  da  SOLUÇÃO  passa  por…    

• Reconhecer  quando  é  preciso  parar  • Pensar,  muito…  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  21  de  163  

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• Planear  para  fazer  acontecer  • Comunicar  eficazmente,  o  que  significa  assegurar  que  o  que  comunicamos  chega  aos  nossos  

interlocutores  • Motivarmo-­‐nos  a  nós  e  aos  outros,  envolvendo  os  outros  e  inspirando  no  caminho  certo  • Dar  o  exemplo  • Escutar  activamente  (a  razão  de  2  orelhas  para  1  boca  é  para  respeitar…)    • Não  tomar  as  coisas  como  certas  • Valorizar  apenas  o  que  é  importante  • Sair  da  nossa  zona  de  conforto  (por  mais  que  custe)  e  dar  o  primeiro  passo  • Fazer  o  que  for  preciso…  acção!  • Medir  as  estratégias  e  controlar  desvios  no  sentido  de  tomar  medidas  correctivas  • Melhorar  constantemente  o  EU,  realinhando  objectivos  pessoais/profissionais  • Reconhecer  as  oportunidades    • Contribuir  para  o  crescimento  dos  outros    • Estar  grato  • …  e  muito  mais!!  

A  sua  empresa  está  em  pé  de  guerra?  

O  local  de  trabalho  é  um  sistema  baseado  no  relacionamento  interpessoal  e  que  está  assente  em  aspectos  como  confiança,  trabalho  em  equipa,  ética,  auto-­‐estima,  respeito  hierárquico,  ou  seja,  nos  valores  ou  nos  pontos  de  cultura  de  cada  empresa.    Quando  os  conflitos  são  geridos  de  forma  adequada,  há  naturalmente  um  impacto  positivo  nas  relações  de  trabalho.  Mas,  quando  o  não  são,  a  situação  deteriora-­‐se,  gera  “ruído”,  repercutindo-­‐se  não  só  na  produtividade,  mas  também  na  comunicação,  no  nível  de  compromisso  e  na  capacidade  para  fazer  acontecer  o  plano  operacional.  Que  tipos  de  conflitos  surgem  diariamente  nas  empresas?  Como  lidamos  com  esses  conflitos?  Tipicamente,  na  base  de  alguns  conflitos  estão  frequentemente  a  falta  de  alinhamento  de  objectivos,  a  existência  de  zonas  cinzentas  em  termos  de  quem  é  que  deve  fazer  o  quê  (responsabilização  /  definição  de  funções)  ou  discordâncias  relativamente  à  forma  de  executar  (a  nível  dos  procedimentos).  Outra  situação  típica  decorre  da  incompatibilização  de  personalidade  ou  de  estilos  de  actuação  /  liderança.  O  que  se  passa  com  cada  um  de  nós  em  situações  de  conflito?  O  que  nos  impede  de  fazer  uma  gestão  efectiva  de  conflitos?  Tendemos  a  falar  abertamente  sobre  as  situações,  ou  a  fugir  delas  o  mais  possível?  Adiamos  sempre…?    Quais  são  os  nossos  maiores  receios  em  ter  conversas  difíceis  ou  lidar  com  pessoas  difíceis  (e  se  há  pessoas  difíceis…)?  Porque  é  que  este  tipo  de  conversa  é  difícil?  É  porque  temos  que  dar  más  notícias  ou  porque  receamos  verdadeiramente  a  reacção  de  quem  está  do  outro  lado?  Já  fomos  ou  somos  frequentemente  a  “pessoa  difícil”  para  outros  colegas?    Na  maior  parte  das  vezes,  a  nossa  resposta  é  contraproducente  ou  até  mesmo  destrutiva…  Será  que  nos  revemos  nalguma  destas  situações?  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  22  de  163  

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• Evitar  o  conflito  • Negar  a  existência  de  conflito,  até  que  desapareça  • Mudar  de  assunto  • Reagir  emocionalmente  (agressividade,  medo,  abuso  de  poder)  • Encontrar  boas  desculpas  ou  alguém  a  quem  culpar…  • Delegar  noutra  pessoa  para  resolver  o  problema  

 Quais  são  então  os  factores  que  impactam  a  nossa  Gestão  de  Conflitos?  A  experiência  e  os  comportamentos  percebidos  permitem-­‐nos  lidar  com  diferenças  de  opinião,  argumentos  ou  com  os  conhecidos  “arrufos”.  Mas  o  ser  humano  é  muito  complexo…  e  existem  muitos  mais  factores  que  afectam  o  nosso  comportamento  em  situações  de  conflito,  como  sejam:  

• Status  –  Quanto  mais  elevado  o  status,  mais  à  vontade  as  pessoas  estão  para  entrar  em  conflito  e  menos  provável  será  que  tentem  evitar  este  tipo  de  situações;  

• Cultura  da  empresa  ou  valores  subjacentes  –  há  empresas  que  encorajam  o  conflito,  noutras  evitar  situações  de  confronto  é  ponto  assente;  

• Diferenças  homem/mulher:  os  homens  são,  em  regra,  mais  encorajados  a  confrontar  do  que  as  mulheres;    

• Comportamentos  familiares  apreendidos  –  Nalgumas  famílias  o  conflito  e  a  confrontação  fazem  parte  da  comunicação,  noutras  os  conflitos  encobrem-­‐se  sistematicamente;    

• Comportamentos  esperados  de  arquétipos  funcionais  –  Quem  tem  ou  teve  um  professor  ou  um  chefe  com  competências  fortes  em  gestão  de  conflitos,  tenderá  a  desenvolver  estas  competências  por  técnicas  de  modelação.    

   Gerir  um  conflito  para  chegar  a  uma  solução  Existem  alguns  modelos  e  técnicas  comprovadas  que  nos  permitem  uma  efectiva  gestão  de  conflitos.    Naturalmente  que  a  aplicação  destas  técnicas  terá  tanto  mais  sucesso  quanto  mais  desenvolvidas  estiverem  as  competências  de  gestão  de  conflitos  de  quem  estiver  a  liderar  as  situações.  Estamos  a  falar  da  capacidade  de  manter  a  atitude  certa  e  evitar  culpabilizar  os  outros,  de  escutar  activamente  para  descobrir  o  que  se  está  a  passar,  de  definir  fronteiras  claras  e  estabelecer  as  pontes  necessárias,  de  lidar  com  as  coisas  à  medida  que  surgem  debelando  os  conflitos  antes  que  estes  assumam  proporções  impensáveis…  Como  é  óbvio,  ninguém  nasce  a  saber  resolver  conflitos,  e  estas  competências  ganham-­‐se  com  o  tempo  e  a  experiência.    Pensemos  um  pouco  nas  acções  que  podem  pôr  fim  ao  típico  efeito  espiral  ou  dominó…  

• Balancear  Emoção  /  Objectividade  -­‐  o  exercício  de  vermos  o  conflito  pela  perspectiva  do  outro  é  uma  abordagem  muito  eficaz,  que  nos  permite  questionar  objectivamente  e  gerir  a  carga  emocional  do  outro  lado;  

• Ouvir  e  responder  com  empatia  –  enquanto  permitimos  que  o  outro  desabafe  e  exprima  os  seus  pontos  de  vista,  temos  a  oportunidade  de  estabelecer  fronteiras  concretas  e  passar  uma  mensagem  que  até  pode  ser  difícil  e  pouco  confortável;  

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• A  melhor  defesa  é  uma  boa  acusação  –  Será?  Já  experimentou  antecipar  reacções  de  situações  em  que  as  pessoas  se  sentem  culpadas  ou  atacadas?  No  fundo  estamos  a  obviar  conflitos  expectáveis,  debelando-­‐os  por  antecipação;  

• Pôr  a  descoberto  as  agendas  escondidas  –  Não  há  como  chamar  à  razão  os  comportamentos  que  os  outros  devem  ter,  sem  acusar.  

   E  é  possível  antecipar  conflitos?  Não  só  é  possível,  como  é  muito  desejável…  Mais  do  que  resolver  conflitos,  importa  evitar  que  estes  surjam:  

• Estar  atento  aos  indícios…  • Levantar  as  questões  abertamente,  antes  que  se  tornem  problemas  • Ter  um  procedimento  de  gestão  de  conflitos  definido,  o  tal  “Plano  de  Paz”.  Porque  não  

construí-­‐lo  com  a  equipa,  para  reflectir  outros  pontos  de  vista?  • Desenvolver  competências  individuais  de  resolução  de  conflitos  em  toda  a  equipa  e  esperar  

que  cada  colaborador  as  ponha  em  prática  em  cada  situação  mais  desafiante.    Não  há  nada  como  estar  preparado…  

Sprint  ou  corrida  de  fundo?  

E  consegue  fazer  bem  os  dois?    No  dia-­‐a-­‐dia  das  empresas  temos  momentos  em  que  tudo  é  uma  correria  e  tem  de  ser  feito  o  possível  e  impossível  para  se  resolverem  os  problemas,  sem  medos  e  sem  indecisões.  Noutras  alturas,  a  passada  tem  de  ser  mais  estável  e  calma,  pensar  na  respiração  controlada  e  ir  controlando  as  reservas  de  energia.  O  grande  desafio  está  em  saber  quando  “sprintar”  e  quando  manter  a  passada.  Acontece  com  alguma  frequência  aumentarmos  a  passada  quando  não  estamos  preparados  para  o  fazer,  como,  por  exemplo,  quando  fazemos  grandes  investimentos  em  marketing  sem  ter  uma  equipa  comercial  sólida  que  possa  seguir  no  terreno  as  leads  conseguidas,  ou  então  abrandamos  o  passo  com  receio  de  desperdiçar  energia  e  não  investimos  no  acompanhamento  aos  clientes,  porque,  aparentemente,  o  negócio  está  num  marasmo,  tememos  a  falta  de  investimento  e  achamos  que  ficar  mais  calmos  é  sempre  melhor  do  que  cometer  algum  erro.    Muito  da  estratégia  que  elaboramos  com  as  empresas  segue  o  processo  do  sprint/maratona,  para  que  se  minimizem  os  consumos  de  energia,  sem  deixar  nada  de  lado,  e  garantindo  que  se  corta  a  meta.    1.    Processos  maratona  A  empresa  tem  de  estar  preparada  para  uma  corrida  de  muitos  quilómetros  com  muitas  dificuldades.  Apoiamos  na  criação  de  processos  que  permitam  à  empresa  aguentar  sem  perdas  de  eficiência  durante  o  trajecto  que  se  pretende  seja  longo  e  com  um  final  feliz.      Podemos  incluir  neste  capítulo  todos  os  processos  que  envolvem  planeamento.    

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É  assim  fundamental  que  existam  Visão  e  Missão  bem  definidas  e  partilhadas  por  todos,  ou  apenas  um  lema  do  ano,  mas  se  não  existir  uma  META  ninguém  vai  perceber  quando  a  cortar!    Precisamos  ainda  de  construir  procedimentos  ou  workflows  que  nos  permitam  tornar  as  acções  da  empresa  mais  fluidas  e  menos  propensas  a  erros.  Quando  estes  já  existem  precisamos  muitas  vezes  de  parar,  questionar  a  avaliar  se  fazem  sentido  e  se  nos  poupam  trabalho.  O  plano  estratégico  ou  de  marketing  é  também  uma  corrida  de  fundo.  Ganhamos  pelo  detalhe  e  pela  capacidade  de  implementar  o  que  é  criado,  medindo  o  seu  resultado  e  afinando  o  processo.  Da  nossa  experiência  de  seguimento  e  criação  de  planos  de  marketing,  quem  verdadeiramente  ganha  são  as  empresas  que  têm  a  capacidade  de  implementar  o  que  criam,  pois  mais  importante  do  que  ter  ideias  é  ter  a  coragem  e  o  método  de  as  realizar.  O  plano  comercial  integrado  é  outro  exemplo,  pois  sem  ele  os  comerciais  andam  à  deriva,  correm  para  as  direcções  erradas  e  não  controlam  a  energia  que  devem  despender  na  jornada.      2.  Sprint  Se  é  importante  dosear  a  energia  na  maratona,  também  não  nos  podemos  esquecer  de  que  os  sprints  são  igualmente  importantes  e  mais  sujeitos  a  erros  e  falhas.  Se  damos  o  tudo  por  tudo  no  arranque,  podemos  comprometer  o  final  e  o  inverso  também  é  possível.  O  disparar  para  a  rua  com  comerciais  mal  preparados  ou  sem  maneira  de  medir  a  sua  performance  pode  comprometer  seriamente  o  sucesso  da  campanha.    O  reagir  de  modo  impulsivo  ao  mercado  poderá  ter  o  mesmo  efeito.  É  verdadeiramente  mais  eficaz  conseguir  perceber  as  tendências  do  mercado,  o  que  é  que  os  clientes  valorizam  e  querem  e  depois  actuar  dando-­‐lhes  o  que  eles  necessitam.  O  sprint  ideal  é  a  redução  de  tempo  entre  a  criação  e  a  implementação  de  estratégias  de  marketing,  com  a  medição  do  seu  sucesso.  Muitas  empresas  conseguem,  em  tempos  quase  recordes,  criar  e  implementar  acções  de  prospecção  ou  de  fidelização  de  clientes,  criando  os  seus  próprios  “oceanos  azuis”  antes  de  a  concorrência  o  fazer  e  sem  rivais.  É  fundamental  incutir  na  equipa,  seja  qual  for  o  departamento,  a  necessidade  de  antecipar  problemas  e  criar  soluções.  Se  todos  os  colaboradores  estiverem  orientados  para  o  cliente  e  para  uma  excelência  de  serviço,  entendem  que  muitas  vezes  temos  de  fazer  sprints  para  apoiar  um  cliente,  de  fazer  sprints  para  solucionar  problemas,  para  promover  um  novo  produto  ou  serviço,  para  reconhecer  os  erros  e  gerir  convenientemente  as  reclamações.  E  estes  sprints  não  “gastam”  a  energia,  ajudam  a  reserva  de  energia  global  da  empresa.  

Já  se  auditou  a  si  próprio?  

Avaliar,  testar  e  criticar  os  outros  é  fácil,  mas  quando  foi  a  última  vez  que  se  auditou  a  si  mesmo?    Em  termos  de  liderança  pessoal,  é  dos  processos  mais  poderosos.  Com  uma  periodicidade  trimestral  ou  semestral,  é  imperativo  fazer  uma  introspecção  e  verificar  se  as  metas  que  pretendemos  para  a  nossa  vida  e  para  a  nossa  empresa  estão  alinhadas  e  orientadas  para  o  mesmo  fim.    Como  líderes,  temos  o  dever  para  com  a  empresa  e  para  connosco  de  conseguir  o  melhor  que  podemos  para  a  empresa,  mas  também  de  ser  o  melhor  que  pudermos  para  os  outros.  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  25  de  163  

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Como  fazemos  essa  auditoria?  Considerámos  um  conjunto  de  pontos  fundamentais  que  devem  ser  avaliados,  numa  escala  de  1  a  9,  e  depois  comparados  com  a  avaliação  anterior.    1.  Grau  de  energia  e  atitude  É  difícil  estar  sempre  em  pico  de  energia,  mas  o  que  se  espera  de  um  líder  é  a  capacidade  de  estar  sempre  mais  motivado  e  energético,  de  forma  a  “puxar”  a  equipa  para  outros  patamares  de  performance.  As  atitudes  positivas  e  pró-­‐activas  são  também  factores  importantes,  que  não  se  aprendem  nos  livros,  mas  no  dia-­‐a-­‐dia,  através  do  exemplo.      2.  Organização  pessoal  e  gestão  de  tempo  Costuma  pedir  aos  seus  colaboradores  para  serem  organizados  quando  você  não  é?  A  sua  capacidade  de  gerir  o  tempo,  de  separar  o  urgente  e  o  importante,  de  avaliar  as  situações  de  modo  quase  automático  é  importante  e  tem  impacto  sobre  a  equipa.  Se  for  organizado  em  termos  de  agenda  e  em  termos  de  “papelada”,  pode  com  outra  autoridade  exigir  o  mesmo  dos  colaboradores.    3.  Sentido  de  urgência  Treine  a  sua  capacidade  de  distinguir  o  que  é,  de  facto,  urgente  e  importante  para  a  empresa.  Não  se  sente  muitas  vezes  preso  a  imensos  problemas  e  questões  que  não  são,  efectivamente,  fundamentais?  Treine  a  sua  equipa  para  pensar  do  mesmo  modo!    4.  Estratégia  de  negócio  Costuma  trabalhar  O  seu  negócio  mais  do  que  NO  seu  negócio?  Temos  falado  muito  nestes  artigos  sobre  o  tempo  para  pensar  nas  estratégias  de  crescimento,  para  avaliar  e  medir  o  sucesso  do  que  está  implementado  e  para  repensar  em  tempo  real  as  estratégias.    5.  Seguir  os  projectos  de  modo  disciplinado  Sem  cronograma  detalhado,  como  é  que  tem  a  certeza  de  que  está  a  implementar  o  que  tinha  pensado  na  hora  certa?  E  como  pode  afinar  essa  mesma  implementação  no  sentido  de  a  adiantar  ou  atrasar  um  pouco?  Se  controlar  o  cronograma  dos  projectos,  poderá  agir  por  antecipação  em  certas  alturas  e  preparar  melhor  a  sua  equipa  para  o  projecto  seguinte.    6.  Ter  sistemas  eficientes,  processos  e  check  lists  Costumamos  brincar  um  pouco  e  dizer  que  somos  paranóicos  quanto  ao  testar  e  ao  medir.  Mas  quantas  vezes  isso  nos  ajudou?  É  fundamental  a  existência  de  processos  simples  de  reporting,  de  ver  o  que  se  passa,  o  que  está  a  acontecer,  medir  os  resultados  de  qualquer  acção  que  se  implemente  e  medi-­‐los  em  tempo  real.  Estes  sistemas  têm  de  ser  eficientes  e  inovadores  relativamente  aos  que  existem  na  empresa;  devem  medir  a  SUA  própria  actividade  de  modo  regular.    Uma  dica…  quando  estiver  a  escolher  os  indicadores  para  si  e  para  a  sua  empresa,  quer  em  regime  Scorecard  ou  apenas  KPI’s,  pense  que  se  um  perfeito  desconhecido  entrasse  na  sua  empresa  e  visse  o  que  estava  nas  tabelas,  teria  de  perceber  a  100%  como  estava  a  empresa,  para  onde  caminhava,  se  estava  a  cumprir  as  suas  metas  ou  não.    

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7.  Entrega  de  um  serviço  excepcional  ao  cliente  Tem  a  certeza  de  que  a  sua  relação  com  os  clientes  é  verdadeiramente  mágica?  Se  tiver  em  mente  que  cada  cliente  deve  ser  a  excepção  e  não  a  regra,  a  sua  acção  irá  nesse  sentido  e  a  da  equipa  também.  Pense  se  está  a  dar  o  exemplo  no  serviço  que  presta  aos  clientes.    8.  Envolvimento  num  serviço  excepcional  à  equipa  Não  basta  pensar  nos  clientes  externos…  pense  também  nos  internos.  Com  que  frequência  reúne  com  a  equipa,  como  motiva  a  sua  equipa,  como  a  recompensa  em  palavras  e  em  gestos?  Todos  os  bons  comportamentos  que  são  premiados  são  também  repetidos.  E  como  já  dissemos  muitas  vezes,  estamos  a  falar  de  reconhecimento  acima  de  tudo.      9.Desenvolvimento  de  um  relacionamento  com  clientes  antigos  Os  seus  clientes  antigos  passam  a  parceiros…  não  os  esqueça.  O  “boca  a  boca”  ainda  funciona  muito  no  nosso  país  e  a  sua  intervenção  junto  de  clientes  antigos  fá-­‐los  lembrarem-­‐se  da  sua  empresa  e  valorizar  ainda  mais  o  seu  serviço.      10.  Vida  equilibrada  entre  trabalho,  saúde  e  família  Não  somos  uma  ilha  e  temos  de  estar  bem  com  a  nossa  saúde,  família,  amigos  e  trabalho.  É  muito  importante  não  descurar  este  aspecto,  pois  se  o  líder  não  estiver  bem  consigo  mesmo,  dificilmente  a  empresa  o  vai  conseguir  estar.  

Tem  objecções  XL?  

No  nosso  dia-­‐a-­‐dia  existe  um  conjunto  de  coisas  que  deixamos  de  fazer  ou  de  pensar  mais  em  detalhe  por  causa  de  inúmeros  factores,  que  estão  em  nós  ou  que  se  prendem  com  os  outros.  Essas  são  justamente  as  objecções  com  que  nos  deparamos  para  fazer  vingar  os  nossos  sonhos,  os  nossos  objectivos.  E  há  alguém  que  não  ache  que  tem  objecções  muito  fortes,  exigentes,  difíceis  de  vencer?!    Os  meus  sonhos,  o  que  quero  para  mim…  Pelo  menos  sempre  que  um  novo  ano  começa,  definimos  novas  estratégias  de  negócio  ou  ajustamos  as  existentes,  planeamos  iniciativas,  fazemos  cronogramas,  envolvemos  a  equipa,  parece  que  está  tudo  fresquinho  e  as  baterias  apontadas…  Mas  quando  chegamos  às  reuniões  de  ponto  de  situação…  está  tudo  na  mesma!  Não  lhe  parece  às  vezes  que  a  equipa  está  adormecida?  E  será  que  nós  nos  mexemos  verdadeiramente  como  nos  propusemos  mexer,  a  ponto  de  darmos  o  exemplo?  O  que  nos  está  a  impedir  de  ir  mais  além?  Reflectimos  sobre  isto  frequentemente?  Fazer  um  alinhamento  de  objectivos  profissionais  e  pessoais  é  muito  mais  determinante  do  que  à  primeira  vista  possa  parecer…  Mais  não  seja  porque  é  no  trabalho  ou  em  trabalho  que  passamos  a  maior  parte  do  nosso  tempo  e  porque,  em  muitas  circunstâncias,  o  atingir  de  determinadas  metas  profissionais  permite-­‐nos  realizar  alguns  sonhos  ou  objectivos  pessoais.  Pegue  numa  folha,  num  caderno  ou  num  notebook  e  liste  os  seus  objectivos  para  este  ano  e  os  passos  que  quer  dar  nos  seus  sonhos  “maiorzinhos”  ou  de  mais  médio  prazo.  Desafie  a  sua  equipa  a  fazer  o  mesmo,  vai  ver  que  encontra  quem  diga  que  nem  sequer  sonhos  tem…  

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 Os  passos  que  vou  dar…  O  que  tenho  que  fazer  para  chegar  a  estes  objectivos  pessoais  e  profissionais?  E  quando?  Como  me  vou  mimar  ou  à  minha  família  por  cada  objectivo  profissional  que  atingir?  Está  na  hora  de  pensar  os  primeiros  passos,  as  iniciativas  para  chegar  aos  objectivos  e,  se  umas  coisas  dependem  de  outras,  vamos,  como  se  costuma  dizer,  partir  o  bolo  às  fatias…  É  importante  sentirmos  que  neste  processo  colocámos  objectivos  mais  pequenos,  simples  e  muito  pragmáticos,  para  que  possamos  gradualmente  sentir  a  plena  realização  de  os  atingir  periodicamente!  Por  cada  objectivo  importa  pensar  as  iniciativas  que  vamos  levar  por  diante  para  lá  chegar.  Inscrevermo-­‐nos  no  tal  programa  avançado  de  formação,  matricularmo-­‐nos  no  curso  de  inglês,  levantarmo-­‐nos  às  7H00  todos  os  dias,  estruturarmos  a  nova  área  de  negócio,  irmos  buscar  os  miúdos  à  escola  duas  vezes  por  semana,  irmos  ao  ginásio,  submetermos  o  boletim  do  Euromilhões,  o  que  quer  que  seja…  Agora  toca  a  transferir  este  plano  de  acção  para  a  agenda.    O  que  me  impede  de  lá  chegar…  Parece  fácil,  não?  Às  vezes  parece  fácil  para  os  outros…  ups,  não  vá  por  aí!  Então  porque  não  estamos  a  conseguir,  o  que  nos  impede?    O  que  me  impede  de  dar  determinados  primeiros  passos?  Não  estou  motivado,  não  tenho  autoconfiança,  não  tenho  apoio  dos  que  mais  estimo?  Estou  constantemente  a  ouvir  um  “não  consigo”  a  soprar  no  meu  ouvido,  acho  que  não  sei  ou  não  sou  capaz?  Tenho  receio  de  falhar  nos  itens  em  que  sempre  falhei?  A  liderança  da  equipa  está  a  deixar-­‐me  esgotado  e  a  minha  abordagem  não  está  a  resultar?  Não  tenho  organização,  disciplina,  giro  mal  o  meu  tempo?  Sou  introvertido  e  fico  apavorado  só  de  pensar  em  tarefas  mais  relacionais  em  que  tenho  que  sair  da  minha  zona  de  conforto?  Tenho  situações  “mal  resolvidas”  na  minha  vida,  que  preciso  vencer?    Se  neste  momento  está  a  chegar  à  conclusão  que  nunca  tinha  pensado  em  nada  disto,  se  ainda  é  céptico  a  este  tipo  de  reflexões  por  as  entender  como  uma  perda  de  tempo  ou  acha  que  talvez  vá  pensar  nisto  um  dia  destes,  dê  o  benefício  da  dúvida…,  vamos,  pare  e  pense  agora!  Seguramente  será  importante  para  si,  ou  não  quer  atingir  o  seu  próximo  objectivo  o  quanto  antes  e  com  o  maior  nível  de  sucesso  possível?    Lembre-­‐se  que  ser  bom  não  basta,  é  preciso  buscar  continuadamente  a  excelência  para  que  possamos  dar  o  salto  em  termos  de  resultados!      Como  vou  quebrar  as  minhas  objecções…  Agora  que  já  sabe  quais  são  as  suas  objecções,  é  só  começar  a  debelá-­‐las.  Comece  por  acreditar  em  si,  por  se  focalizar  mais.  Há  situações  que  são  nossas  e  que  os  outros  não  nos  vão  resolver,  não  vale  a  pena  adiar  ou  pensar  que  o  tempo  se  encarrega  delas…  é  justamente  dessas  que  estamos  a  falar  aqui!  Na  última  semana,  num  workshop  de  motivação  e  liderança  intrapessoal  que  realizámos,  perguntavam-­‐me  se  é  possível  fazer  um  planeamento  de  objecções.  Porque  não?  Um  passo  de  cada  vez…  Se  supusermos  que  as  nossas  objecções  resultam  de  maus  hábitos,  porque  não  abdicar  de  um  mau  hábito  por  mês  e  trocá-­‐lo  por  outro  que  nos  leve  mais  além?  Se,  por  outro  lado,  decorrerem  de  insegurança  em  sair  de  determinada  zona  de  conforto  ou  da  necessidade  de  desenvolver  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  28  de  163  

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determinada  competência,  o  que  nos  impede  de  pôr  uma  data  à  vista  para  a  melhorar…  e  começar?!  E  as  suas  objecções?  Agora  que  as  conhece,  como  e  quando  é  que  as  vai  quebrar  este  ano?  Não  quer  ter  mais  sucesso?  

Para  onde  vai  este  ano?  

Esta  é  a  questão  fundamental.  Para  onde  vai  este  ano  em  termos  pessoais?  O  que  está  a  tentar  conseguir?  Em  quem  se  quer  transformar  este  ano?  São  questões  que  têm  mais  a  ver  com  a  realização  pessoal  de  cada  um  e  que  podem,  ou  não,  passar  pela  realização  profissional.  O  curioso  de  observar  é  que  quando  as  pessoas  com  quem  trabalhamos  se  concentram  no  objectivo  final,  todos  os  detalhes  têm  tendência  a  ficar  resolvidos.    O  interessante  de  observar  é  que  a  maioria  das  pessoas  concentra-­‐se  nos  detalhes,  nos  pormenores,  nas  enormes  listas  de  Pendentes  que  fazem  todos  os  dias,  seja  em  papel  ou  utilizando  ferramentas  tecnológicas  de  última  geração,  que  avisam  se  o  prazo  de  cumprimento  das  tarefas  expirou  e  têm  inclusivamente  eventos  periódicos  programados  para  todo  o  mês  ou  ano.    E  tudo  isto  ajuda?  Ou  sente-­‐se  mais  realizado  porque  cumpre  o  método,  faz  o  que  tem  a  fazer  na  agenda  e  mantém  a  lista  de  pendentes?  Mas  será  que  esta  listagem  que  mantemos  está,  de  facto,  completa?  E  está  apontado,  para  além  dos  eventos  e  reuniões  importantes,  tudo  o  que  pode  vir  de  algum  modo  a  ser  importante  para  o  nosso  sucesso?  Em  quantos  dias  do  ano  do  seu  calendário  Outlook  ou  do  seu  iphone  escreveu  as  palavras  “Pensar”  e  “Ler”?  Aposto  que  em  quase  100%  dos  casos  essas  duas  palavras  não  existem  nos  calendários  e  nas  listas  de  To  Do’s.    E  qual  a  importância  de  “Pensar”  e  “Ler”  para  conseguir  atingir  novos  patamares  de  performance?  Eu  digo,  IMENSA.  Junto  seguem  algumas  ideias  do  que  pode  começar  a  fazer,  desde  já,  para  chegar  a  um  novo  patamar  de  performance:    1.  Comece  com  as  coisas  GRANDES  Em  quem  se  quer  transformar?  O  que  quer  conseguir  atingir  em  termos  de  crescimento  pessoal?  As  perguntas  a  estas  duas  questões  constituem  o  alicerce  de  todas  as  outras  acções.    2.  Comece  no  princípio  Antes  de  fazer  ou  tomar  qualquer  acção,  tem  de  ter  a  filosofia  e  a  atitude  correcta.  Este  é  um  trabalho  diário.  Modelar  a  nossa  atitude  e  filosofia  de  vida  são  projectos  para  a  vida,  demoram  anos  a  ser  conseguidos,  mas  só  com  o  trabalho  diário  é  possível  chegar  lá.  Trabalhando  todos  os  dias  um  pouco  mais  em  nós.  Qualquer  sucesso  que  estejamos  a  procurar  atingir,  a  atitude  é  o  ponto  fundamental.  Seja  qual  for  o  insucesso  que  ocorra  durante  o  caminho,  a  nossa  atitude  irá  ajudar-­‐nos  a  sair  do  problema  com  a  mente  clara  e  a  disposição  fundamental  para  aprender  com  o  erro  e  tentar  de  novo.    3.  Pense  mais  e  leia  mais  

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Porque  será  que  todas  aquelas  coisas  que  adia  por  falta  de  tempo  são  precisamente  aquelas  que  lhe  poderão  gerar  mais  tempo?  Pense  mais  no  seu  modo  de  agir  do  que  no  negócio  em  si.  Visualize  o  tipo  de  pessoa  em  quem  se  quer  tornar  e  trabalhe  essa  pessoa  todos  os  dias.  Leia  tudo  o  que  o  ajude  a  crescer  e  valorizar-­‐se  cada  vez  mais.  Pratique  esse  hábito  diariamente.        4.  Peça  ajuda  Não  precisa  de  fazer  esta  caminhada  sozinho.  Arranje  um  coach,  mentor,  amigo  ou  conhecido  que  possa  modelar  e  que  o  apoie  durante  o  processo.  Para  várias  acções  não  precisa  de  reinventar  a  roda,  ela  já  foi  inventada  e  você  pode  aproveitar  o  que  está  criado!  Agora  é  só  começar!  

Sou  líder,  e  agora?  

Assegurar  a  liderança  estratégica,  a  liderança  operacional,  a  liderança  da  equipa,  endereçar  as  necessidades  do  Grupo  e  de  cada  Indivíduo,  motivar  continuadamente,  consolidar  as  características  de  um  bom  líder,  desenvolver  as  competências  em  falta  nesse  sentido…  SOCORRO…  O  que  fazer  com  tudo  isto?  Por  onde  começar?  Vamos  começar  pelas  funções  ou  princípios  essenciais  de  liderança,  em  que  todo  o  gestor  deve  desenvolver  as  suas  capacidades  para  fazer  com  que  as  suas  competências  se  traduzam  em  resultados  de  excelência  para  o  negócio.    Definir  metas  e  comunicar  objectivos  Qualquer  livro  de  gestão  diz-­‐nos  que  os  objectivos  se  querem  específicos,  mensuráveis,  orientados  a  resultados  e  atingíveis  num  determinado  horizonte  temporal.  Não  podemos  deixar  de  acrescentar  que  devem  ser  difíceis,  desafiantes  e  definidos  de  modo  a  poderem  ser  objecto  de  avaliação  periódica.    Parece  senso  comum,  mas  aqui  ficam  alguns  alertas  às  “escorregadelas”  mais  habituais:  

• Não  comunique  à  equipa  um  objectivo  que  lhe  tenha  sido  transmitido  sem  o  perceber  verdadeiramente;  

• Não  confunda  o  objectivo  do  seu  departamento  com  os  resultados  esperados  pela  organização;  

• Não  tome  os  objectivos  como  garantidos,  não  subestime  a  dificuldade  dos  mesmos;  • Deixe  claro  o  resultado  esperado  por  parte  dos  colaboradores,  não  assuma  que  eles  o  

vão  deduzir  ou  que  as  chefias  de  nível  inferior  ou  outras  pessoas  o  vão  fazer  por  si.      Planear  Todos  sabemos  que  um  plano  deve  responder  às  habituais  questões  -­‐  o  quê?,  como?,  quando?,  quem?  –  mas,  já  pensou  que  a  forma  como  o  plano  surge  ou  como  é  testado  pode  fazer  toda  a  diferença?    

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Experimente  ir  um  pouco  mais  longe  para  assegurar  o  comprometimento  com  o  plano,  não  o  envie  por  e-­‐mail  ou  apresente  prontinho  numa  reunião.  Trata-­‐se  de  um  processo  determinante  para  a  sua  área,  para  a  equipa,  envolva  as  pessoas  chave  e  faça-­‐o  de  modo  aberto,  participativo,  criativo.  Assegure-­‐se  de  que  são  equacionadas  alternativas,  que  são  levadas  em  linha  de  conta  possíveis  contingências  e  defina,  desde  logo,  maneiras  de  testar  e  medir  o  plano,  para  que  futuramente  este  possa  ser  ajustado.    Informar  e  Controlar  Informar  e  dar  feedback  à  equipa  são  aspectos  cruciais  de  liderança.  Por  mais  tecnologia  que  tenha  ao  seu  dispor  –  e-­‐mails,  intranet,  grupos  nas  redes  sociais,  “conference  calls”  –  nunca  são  de  dispensar  reuniões  presenciais  periódicas.  São  estes  momentos  “cara-­‐a-­‐cara”  (mais  ou  menos  formais)  que  lhe  permitem  criar  o  ambiente  pretendido,  conhecer  as  pessoas,  aferir  dos  seus  comportamentos,  dar  o  mote  para  o  trabalho  em  equipa  e  inspirar  cada  recurso.  São  também  uma  oportunidade  indiscutível  para  escutar…  Paralelamente,  importa  medir  o  progresso  de  operacionalização  do  plano.  Quando  falamos  em  controlar  estamos  a  referir-­‐nos  a  monitorizar  desempenho;  se  o  progresso  das  tarefas  planeadas  não  for  o  desejado,  só  assim  poderão  ser  tomadas  medidas  correctivas.    Motivar  e  Avaliar  É  bem  sucedido  a  motivar  outros?  Antes  de  mais,  está  motivado?  As  pessoas  que  o  rodeiam  estão  motivadas  pelas  metas  por  si  definidas?  Partilha  o  nível  de  progresso  atingido  para  encorajar  a  equipa  ainda  mais?  Celebra  ou  premeia  os  outros  pelos  seus  sucessos?  Sente-­‐se  grato  e  demonstra  o  seu  nível  de  reconhecimento?  Como  motivar  a  minha  equipa?  Como  motivar  e  desafiar  cada  indivíduo?  Não  há  duas  pessoas  iguais,  mas  tipicamente,  quando  falamos  da  satisfação  das  necessidades  individuais,  as  primeiras  serão  as  da  hierarquia  de  Maslow.  Cada  um  terá  que  ser  motivado  em  função  do  seu  estádio  de  satisfação  nessa  hierarquia…  Se  receia  que  todos  os  seus  colaboradores  têm  o  pedido  de  aumento  debaixo  da  língua,  desengane-­‐se!  Sucesso,  reconhecimento,  gosto  pelo  que  fazem,  responsabilidade  e  progressão  na  carreira  são  mais  críticas  que  as  necessidades  do  plano  financeiro  por  si  só.  Outro  aspecto  não  menos  relevante  é  a  avaliação.  A  equipa  deve  ter  a  noção  clara  da  sua  medida  de  sucesso  ou  insucesso  no  cumprimento  das  metas,  aferir  do  retorno  dos  resultados  e  perceber  as  consequências  do  não  cumprimento.  Uma  das  ferramentas  de  gestão  mais  eficazes  em  termos  de  motivação  é  justamente  a  implementação  de  um  sistema  de  avaliação  de  desempenho.  Se  ainda  não  tem,  comece  seriamente  a  pensar  no  modelo  que  vai  adoptar.  As  pessoas  apreciam  muito  mais  ser  avaliadas  do  que  se  julga,  valorizam  as  recomendações  que  recebem,  sentem-­‐se  especiais  por  serem  ouvidas…  E  isso  é  determinante  se  queremos  pensar  de  forma  genuína  o  crescimento  profissional  de  cada  elemento  da  equipa.    Organizar  Um  bom  líder  tem  a  capacidade  de  se  organizar  a  si  próprio,  de  gerir  as  suas  dificuldades,  de  optimizar  a  sua  agenda  e…  de  delegar.  Tem  também  a  capacidade  de  constituir  e  optimizar  os  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  31  de  163  

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recursos,  de  maximizar  as  sinergias  entre  os  diversos  elementos.  E  possui  ainda  a  visão  para  organizar  a  própria  organização,  criar  sistemas  e  harmonizar  os  distintos  processos  de  trabalho  subjacentes.    Dar  o  exemplo  Para  ter  sucesso,  o  líder  deve  pôr  em  prática  o  que  diz,  ser  consentâneo  com  os  seus  valores  e  não  pedir  aos  outros  o  que  não  está  disposto  a  fazer.  Ser  um  bom  ou  mau  exemplo  depende…  de  si!  

E  em  2010  vai  culpar  quem?  

Durante  2009  a  CRISE  foi  uma  excelente  desculpa  ou  motivo  para  justificar  muita  coisa.  O  porquê  de  não  conseguirmos  mais  clientes,  a  dificuldade  em  obter  os  pagamentos,  o  facto  de  certos  sectores  estarem  parados  ou  quase  em  ruptura,  a  falta  de  qualidade  de  mão-­‐de-­‐obra,  entre  outras  coisas.  Não  pretendemos  negar  que  a  crise  existiu  e  que  provavelmente  a  nossa  sociedade  e  vivência  económica  e  social  nunca  mais  será  a  mesma.  Mas  também  permitiu  algumas  desculpas  para  a  inércia,  o  receio  de  arriscar  a  que  assistimos  nas  empresas.  E  agora  em  2010?  Será  que  se  avizinham  aqui  em  Portugal  os  sinais  de  retoma  económica  de  que  tantos  falam?  E  o  que  vai  fazer  se  afinal  a  crise  continuar?  Aprendemos  imenso  ao  longo  destes  12  meses  com  as  empresas  com  quem  trabalhámos,  com  quem  trocámos  ideias  e  com  outras  que  se  tornaram  parceiras.  Acompanhámos  equipas  que  quiseram  tomar  nas  suas  próprias  mãos  o  destino  da  empresa  sem  ligar  ao  que  se  dizia  fora  relativamente  à  crise  e  às  condições  pouco  propícias  a  investimentos  ou  a  inovação.    E  o  que  pode  fazer  a  diferença  em  2010?    Pense  no  que  tem  e  agradeça!  Normalmente  as  pessoas  pensam  e  queixam-­‐se  mais  do  que  não  têm  e  esquecem-­‐se  do  que  têm.  Já  pensou  bem?  Temos  saúde,  emprego,  ganhamos  um  ordenado,  temos  família,  amigos,  boa  disposição,  uma  casa,  um  carro,  podemos  gozar  férias,  o  nosso  país  tem  um  clima  excelente  e  fazemos  praia  no  verão,  não  há  nada  como  a  nossa  gastronomia,  somos  capazes  de  inovar  em  pequenas  coisas,  mesmo  sem  ganhar  prémios  ou  aparecer  nas  notícias…  são  tantas  as  coisas  que  temos  e  que  esquecemos  constantemente.      Passe  do  plano  à  acção  Cruzamo-­‐nos  com  muitos  líderes  que  têm  ideias  absolutamente  fantásticas  e  que  depois,  por  várias  razões,  não  passam  do  papel.  Existem  empresas  com  um  planeamento  estratégico  absolutamente  incrível,  com  recursos  humanos  e  de  investimento,  mas  que  têm  dificuldade  em  passar  à  acção  e  implementar  ou  operacionalizar  o  que  criaram.  As  razões  desse  facto  são  muito  diferentes.    Nuns  casos  é  o  puro  receio  de  que  algo  corra  mal,  que  a  ideia  não  seja  bem  aceite  pelo  mercado,  quer  pelos  clientes,  quer  pelos  pares.  Noutros  é  a  falta  de  um  cronograma  de  implementação.  As  ideias  existem,  mas  não  são  definidos  prazos  para  que  sejam  implementadas.  Existe  por  vezes  um  excesso  de  acções  na  ânsia  de  inovar  e  trazer  algo  diferente,  e  com  tantos  projectos  em  mão  acaba-­‐

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se  por  perder  o  focus  e  muitos  não  passam  da  gaveta.  Existem  ainda  outros  impedimentos,  como  recursos  financeiros,  oscilações  de  mercado,  falta  de  apoio  por  parte  da  equipa  ou  medo  de  falhar.  Para  a  próxima  vez  que  estiver  a  rever  o  seu  plano  de  estratégia,  faça  um  cronograma  associado,  divida  cada  grande  acção  em  outras  mais  pequenas  e  defina  uma  data  limite  de  concretização  de  cada  acção.      Crie  parceiros  E  não  estamos  a  falar  do  conhecido  win-­‐win  em  que  só  um  ganha!  As  verdadeiras  parcerias  podem  revelar-­‐se  as  maiores  ferramentas  de  alavancagem  existentes.  É  fundamental  escolhê-­‐las  correctamente  e  fazer  com  que  correspondam  a  um  certo  número  de  critérios:    

• Empresas  com  os  mesmos  padrões  éticos  e  morais  da  sua  • Empresas  que  tenham  produtos/serviços  que  complementem  o  seu  na  perfeição  • Empresas  com  equipas  motivadas  e  que  vejam  as  parcerias  como  hipóteses  de  

crescimento  e  não  como  concorrência    Faça  trocas  Já  pensou  na  hipótese  de  trocar  produtos  ou  serviços  da  sua  empresa  por  outros  de  outra?  E  porque  não?  Recorrendo  a  troca  de  serviços  criamos  laços  de  confiança  entre  empresas  e  equipas  no  sentido  de  todos  ficarem  com  o  que  pretendem  sem  terem  de  investir  financeiramente.  Também  tem  as  suas  regras  de  jogo  em  termos  de  condições  e  de  valorização  das  trocas,  para  que  ninguém  se  sinta  lesado,  mas,  se  pensar  um  pouco,  vê  que  são  imensas  as  combinações  possíveis.    Não  deixe  que  2010  seja  igual  a  2009,  porque  está  nas  suas  mãos  que  isso  não  aconteça  e  não  tem  de  culpar  absolutamente  ninguém.  

À  procura  da  fórmula  mágica?  

Não  nos  vamos  iludir,  já  sabemos  que  não  há  fórmulas  mágicas  para  o  sucesso,  mas  há  algumas  que  dão  um  valente  empurrão…  O  desafio  que  lhe  queremos  propor  hoje  é  que  reflicta  connosco  sobre  a  fórmula:  Po  –  I  =  Pe,  ou  seja,  em  que  medida  é  a  que  o  nosso  potencial  é  afectado  por  um  conjunto  de  circunstâncias  que  não  nos  permitem  optimizar  a  nossa  performance?    Vamos  explorar  esta  ideia?!    Po  (Potencial)    O  potencial  de  cada  pessoa  depende  da  estrutura  do  seu  “iceberg  de  identidade”,  do  contexto  em  que  cresceu  e  vive,  dos  padrões  familiares,  das  pessoas  de  quem  se  rodeia,  da  sua  educação  e  formação,  das  experiências  vividas  e  da  sua  própria  personalidade.    No  nosso  dia-­‐a-­‐dia,  tanto  no  plano  profissional  como  pessoal,  somos  confrontados  com  imensas  situações  mais  ou  menos  exigentes  –  para  uns  são  problemas,  para  outros  são  oportunidades.  As  escolhas  que  fazemos  ou  a  reposta  que  damos  às  situações  resultam  nas  nossas  experiências.    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  33  de  163  

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 Quantos  mais  desafios  tivermos,  quantas  mais  experiências  vivermos,  quanto  mais  aprendermos  e  ganharmos  competências,  quanto  mais  estimularmos  a  nossa  criatividade,  quanto  mais  feedback  obtivermos  dos  outros,  quanto  mais  investirmos  no  nosso  desenvolvimento,  mais  estaremos  a  desenvolver  o  nosso  potencial.  E  se  o  fizermos  relativamente  aos  nossos  colegas,  não  estaremos  a  contribuir  exponencialmente  para  o  crescimento  do  potencial  colectivo?  Então,  de  que  estamos  à  espera?    I  (Interferência)  Ou  ainda  estamos  focados  nas  interferências  e  não  conseguimos  dar  este  salto?  Vamos  assumir  como  factores  de  interferência  tudo  o  que  nos  desvia  ou  impede  de  percorrer  um  caminho  específico,  tomar  certas  opções  ou  agir  de  determinado  modo  para  alcançar  os  sonhos  ou  os  objectivos  delineados.    Mas  que  ruído  é  este?  Está  em  nós?  Está  nos  outros?  A  interferência  tem  nome,  chama-­‐se  medo,  falta  de  confiança,  falta  de  liderança,  desfocalização,  inveja,  a  opinião  que  não  queríamos  ouvir,  o  sucesso  dos  outros,  as  notícias  que  lemos  ou  vemos  na  televisão,  …  até  se  chama,  adivinhem,  isso  mesmo…,  a  crise.  A  maior  interferência  está,  de  facto,  em  nós.  Nos  “não  consigo”  de  cada  um,  nas  nossas  boas  desculpas,  no  que  sai  da  nossa  zona  de  conforto.  Acha  que  se  continuar  a  dizer  a  si  próprio  “não  consigo,  porque  não  sei  ou  nunca  fiz,  não  sou  bom  a  fazer  chamadas  a  frio,  não  sei  lidar  com  a  equipa,  não  tenho  tempo  para  pensar  o  negócio”  ou  outras  situações  deste  género,  vai  conseguir  ter  mais  sucesso?  Nós  próprios  somos,  muitas  vezes,  o  nosso  maior  inimigo,  a  maior  barreira  que  nos  impede  de  maximizar  o  nosso  potencial,  de  chegar  a,  ou  mesmo  superar,  as  metas  que  traçamos,  ou  de  colocar  metas  mais  ambiciosas.  Não  estará  já  na  altura  de  pensarmos  positivo?  Depois  temos  os  outros…  O(A)  nosso(a)  melhor  amigo(a)  que  a  cada  nova  ideia  nos  diz  “Tu  és  louco,  vais  fazer  isso  numa  altura  destas?”,  a  família  que  nos  sugere  mais  calma,  mais  cautela,  a  Administração  ou  Direcção  da  empresa  que  decreta  medidas  de  “cost  control”  e  lá  fica  o  orçamento  todo  congelado,  a  nossa  equipa  que  diariamente  faz  um  chorrilho  de  lamentações,  etc.,  etc.  Dava  vontade  de  os  sacudir  a  todos,  não  dava?  Mas  é  que  se  não  o  fizermos  pelo  menos  no  nosso  subconsciente,  não  vamos  mesmo  ter  condições  de  lançar  novas  iniciativas,  fazer  determinadas  coisas  de  forma  diferente  ou  ter  a  coragem  de  nos  desafiar  a  ponto  de  alcançar  um  patamar  diferente  de  resposta  ao  mercado.    É  preciso  perceber  e  conhecer  os  factores  de  ruído  que  estão  à  nossa  volta,  é  importante  avaliar  os  impactos  que  possam  ter  no  nosso  negócio,  mas  é  absolutamente  crítico  separar  o  trigo  do  joio  e  pôr  o  que  nos  impede  de  progredir  para  trás  das  costas.  Acima  de  tudo,  não  fique  à  espera  de  tempos  melhores…      Pe  (Performance)  Os  tempos  serão  melhores  consoante  aquilo  que  tivermos  a  capacidade  de  operacionalizar  nesse  sentido.  A  partir  do  momento  em  que  corrigirmos  esta  postura  e  ajustamos  os  nossos  

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comportamentos  e  acções,  teremos  toda  a  credibilidade  e  congruência  para  o  fazer  junto  das  nossas  equipas.      A  performance  individual  e  colectiva  nas  empresas  depende  de  como  desenvolvemos  e  aplicamos  o  nosso  potencial.  Por  mais  fantástico  que  ele  seja,  por  mais  brilhantes  que  sejam  os  talentos  que  temos  nas  equipas,  se  não  os  pusermos  a  render  no  rumo  certo,  a  performance  ficará,  no  melhor  dos  casos,  no  nível  em  que  sempre  esteve  e  os  resultados  serão,  no  limite,  …  iguais!    Não  fique  agarrado  às  interferências  e  transforme  de  vez  o  seu  negócio  em  2010!  

Tem  a  certeza  de  que  funciona?  

Se  tem,  só  pode  ter  acontecido  uma  coisa,  já  testou!  Se  também  não  tem  muita  certeza,  só  lhe  podemos  dar  um  conselho,  testar.    Quando  falamos  normalmente  em  testar,  a  grande  maioria  das  pessoas  pode  pensar  em  experimentar  acções  ou  estratégias  de  marketing.  Mas  em  todas  as  empresas  a  actividade  de  MEDIÇÃO  vai  para  além  do  sucesso  no  marketing.    As  dúvidas  surgem  então  com  a  necessidade  ou  não  da  medição,  ou  com  o  facto  de  ser  difícil  testar  certas  coisas.  Ou  não?    Testar  colaboradores?  Se  existe  um  período  de  experiência,  porque  não  é  utilizado  para  esse  fim?  O  problema  é  que  em  alguns  casos  os  “caloiros”  não  têm  um  plano  de  formação  que  envolva  um  acompanhamento  intensivo,  uma  experiência  de  terreno,  uma  formação  intensiva  na  função  e  a  interacção  com  os  outros  colegas.    Não  nos  podemos  esquecer  de  que  recrutar  a  “Dream  Team”  é,  sem  dúvida,  um  desafio  imenso,  e  que  muitas  vezes  nos  enganamos.  Estamos  a  falar  de  pessoas,  não  de  produtos.  Além  disso,  temos  ainda  de  ver  que  algumas  vezes  a  causa  do  “erro”  é  a  falta  de  acompanhamento  e  formação  na  função,  a  falta  de  adequação  à  equipa  e,  obviamente,  o  facto  de  o  candidato  não  ter  sido  verdadeiro  durante  todo  o  processo  de  recrutamento.  Procure  seguir  estes  passos  sempre  que  recrutar  alguém,  veja  e  confirme  se  segue  os  valores  da  sua  empresa,  se  entende  a  visão  e  missão  e  avalie  o  modo  como  decorre  a  formação  que  está  a  providenciar  para  o  tornar  mais  preparado  para  o  futuro.    Testar  marketing?  As  empresas  estão  já  habituadas  a  efectuar  medições  na  área  do  marketing.  Hoje  em  dia  é  indiscutível  a  necessidade  de  se  testarem  as  acções  em  projectos-­‐piloto  antes  do  seu  lançamento  em  larga  escala.  Para  alguns  casos  é  difícil  adoptar  essa  estratégia  e  então  temos  de  procurar  perceber  que  estratégia  gerou  mais  leads,  de  onde  vieram  mais  pedidos  de  propostas,  dinamizar  para  perceber  como  poderemos  gerar  mais  negócio  de  um  modo  mais  eficaz.        Testar  produtos?  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  35  de  163  

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Sem  ser  a  “prova  de  saber  planta”?  Claro  que  sim,  e  essa  é  sempre  válida!  Há  muitas  hipóteses  de  medir  o  sucesso  dos  seus  produtos  ou  serviços.  Pode  pedir  a  amigos  para  experimentarem  e  darem  a  sua  opinião.  Pode  pedir  a  clientes  já  fiéis  que  façam  projectos-­‐piloto  no  sentido  de  avaliarem  a  eficácia  ou  acção  de  determinado  produto  e/ou  serviço.  Pode  testar  em  pequena  escala  com  o  público  em  geral  antes  de  lançar  a  100%.    Testar  Clientes?  Quando  foi  a  última  vez  que  fez  um  inquérito  de  satisfação  aos  seus  clientes?  Essa  é  uma  excelente  maneira  de  os  testar,  de  saber  porque  lhe  são  fiéis,  o  que  tem  a  sua  empresa  e  a  sua  equipa  de  tal  maneira  único,  que  eles  preferem  não  se  afastar.  Para  além  disso,  é  um  manancial  de  informação  útil  para  aplicar  em  novas  técnicas  de  marketing,  em  novas  estratégias  e  abordagens,  em  melhorias  dos  vários  departamentos.    Se  pensar  que  testando  consegue  afinar  toda  a  sua  abordagem  ao  mercado,  compensa  investir  nesta  área.  Só  assim  poderá  ter  a  certeza  do  que,  de  facto,  é  uma  boa  abordagem  na  sua  empresa.  

Outro  ano  na  corda  bamba?  

Todos  reconhecemos  que  são  cada  vez  maiores  os  desafios  que  se  colocam  às  empresas  para  permanecerem  competitivas  e  se  diferenciarem  da  concorrência,  levando  soluções  inovadoras  ao  mercado.  Cabe  aos  líderes  enfrentarem  esses  desafios  da  melhor  maneira,  procurando  o  equilíbrio  entre  as  necessidades  do  mercado  (as  existentes  e  as  que  se  criam)  e  a  resposta  que  a  empresa  pode  ou  pretende  dar.  Mas  nem  sempre  é  fácil…  e  muitos  são  os  líderes  e  os  empresários  que  todas  as  semanas  desabafam  connosco  sobre  a  sua  luta  diária  com  a  sensação  de  estarem  constantemente  numa  postura  de  “equilibristas”,  o  que,  para  além  do  risco,  lhes  dá  um  desgaste  tremendo.    Na  corda  bamba…  com  a  EQUIPA?  A  sua  equipa  está  no  limiar  mínimo?  Não  renovou  contratos,  alguns  elementos  saíram  e  está  a  tentar  dar  resposta  com  a  prata  da  casa?  Anda  a  fazer  as  folgas  ou  os  turnos  dos  seus  colaboradores?  Até  queria  fazer  formação,  mas  mais  uma  vez  vai  ter  que  adiar?  Acha  que  a  equipa  passa  a  vida  a  reclamar  e  que  se  arrastam  pelos  corredores,  não  são  pró-­‐activos  ou  não  dão  ideias?  Quando  foi  a  última  reunião  de  equipa?    Na  corda  bamba…  com  o  TEMPO?  Não  tem  tempo  para  nada,  nem  para  si?  Fica  sistematicamente  enfiado  no  escritório  até  às  9h00  da  noite?  Anda  esgotado  e  as  coisas  não  avançam?  Nem  sequer  consegue  dar  resposta  a  tudo  o  que  tem  no  dia-­‐a-­‐dia,  quanto  mais  pensar  nos  objectivos  para  2010  ou  num  plano  de  acção  para  o  1º  trimestre?  Há  quanto  tempo  não  rouba  2  horas  à  sua  semana  para  pensar  o  negócio?        Na  corda  bamba…  com  os  RESULTADOS?  Conhece  os  seus  números,  os  que  estão  no  budget  e  os  que  estamos  a  conseguir  fazer?  Estamos  no  bom  caminho?  E  se  não  estamos,  o  que  estamos  a  fazer  para  corrigir?  Estamos  permanentemente  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  36  de  163  

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aflitos  com  a  tesouraria  e  temos  o  Dir.  Financeiro  “sempre  à  perna”?  E  se  somos  o  Dir.  Financeiro,  que  medidas  é  que  implementámos  e  operacionalizámos  com  clientes  e  fornecedores  para  ter  uma  tesouraria  mais  equilibrada?  E  se  temos  uma  microempresa,  há  quanto  tempo  não  nos  pagamos  e  por  quanto  mais  tempo  é  que  “aguentamos”  que  isso  continue  assim?  Empenhámo-­‐nos  o  ano  inteiro  e  tudo  o  que  conseguimos  foi  cobrir  os  custos?    Ver  a  LUZ  AO  FUNDO  do  TÚNEL…  já  não  era  sem  tempo?  Melhorar  ou  apostar  em  novas  iniciativas  são  pensamentos  que  nos  ocorrem  a  todos  nós,  todos  os  dias.  Simplesmente  não  sabemos  por  onde  começar  ou  achamos  que  o  nosso  presente  não  nos  deixa  pensar  nem  que  seja  o  futuro  de  curto  prazo,  e  isso  compromete-­‐nos  tanto!    Às  vezes  ainda  tentamos  fazer  uma  análise  SWOT  à  nossa  realidade,  repescar  a  matriz  produto/mercado  de  Ansoff  ou  a  das  5  forças  de  Porter  que  aprendemos  na  faculdade  e,  como  que  por  carolice,  ainda  fazemos  uns  brainstormings  com  a  equipa…  mas  ficamo-­‐nos  pelos  “arranques”  e  não  lhes  damos  continuidade  de  forma  consolidada.  E  enquanto  as  coisas  não  se  traduzirem  num  Plano  de  Acção  concreto  e  para  o  qual  se  obtém  o  compromisso  de  todos,  não  conseguiremos  sair  do  mesmo  estádio…    A  vida  é  feita  de  escolhas,  de  estabelecer  prioridades  e  de  agir  concertadamente  rumo  ao  objectivo  ou  resultado  pretendido.  E  por  isso  não  poderia  deixar  de  partilhar  convosco  esta  citação  do  Stephen  Covey:  “Effective  leadership  is  putting  first  things  first.  Effective  management  is  discipline,  carrying  it  out”.    Mais  um  ano  na  corda  bamba?  Deixe-­‐se  disso.  Transforme  o  seu  negócio  em  2010!  

Conhece  o  “jogo  do  empurra”?  

Mas  olhe  que  muitas  empresas  jogam  diariamente  este  jogo!  Provavelmente  com  outro  nome!  Quando  partilhava  um  carro  com  as  minhas  duas  irmãs  mais  novas  jogávamos  frequentemente  este  jogo.  Para  sair  à  noite  o  carro  tinha  de  ter  a  capacidade  da  multiplicação,  mas  para  encher  de  gasolina,  lavar  ou  ir  à  revisão,  misteriosamente  todas  tínhamos  alguma  coisa  que  fazer!  E  nas  empresas,  como  funciona  este  jogo?  Tipicamente  o  que  acontece  nas  empresas  é  a  inércia,  a  falta  de  responsabilização,  a  falta  de  vontade  e  de  liderança  que  faz  certas  acções  ficarem  apenas  em  plano,  clientes  não  serem  contactados,  marketing  estagnado,  entre  outras.  É  um  jogo  que  tem  consequências  graves  para  a  motivação  e  empenho  dos  colaboradores  e  que  deve  ser  contrariado  de  todas  as  maneiras.    Nunca  lhe  aconteceu  isso  na  empresa?  Quantas  vezes  tem  de  repetir  as  mesmas  instruções  à  equipa  e  de  modo  insistente?  Quais  os  colaboradores  que  se  prontificam  de  imediato  quando  há  uma  oportunidade  nova  de  negócio?  Quantos  conhecem  a  visão,  missão  e  regras  da  empresa  e  as  seguem?    Mas  como  evitar  cair  neste  jogo?      

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1.  Funções  bem  definidas  É  fundamental  uma  descrição  correcta  das  funções  de  cada  colaborador,  a  quem  reporta,  como  é  medida  a  sua  performance,  e  quem  deverá  reportar  a  ele.  Mas  mais  importante  ainda  é  dar  a  conhecer  os  outros  departamentos  da  empresa  e  o  modo  como  se  interligam  e  partilham  informação  e  acções.  Se  todos  entenderem  as  suas  funções  e  responsabilidades,  bem  como  o  grau  de  exigência  da  empresa,  aprendem  a  respeitar  as  funções  dos  outros.    É  importante  a  existência  de  um  roadmap  da  empresa  e  de  uma  dinâmica  que  permita  às  pessoas  trabalharem  em  conjunto  em  projectos  diferentes,  em  acções  a  clientes,  ou  outras.    2.  Espírito  de  equipa  Para  além  de  entenderem  as  suas  funções  e  as  de  cada  colega,  entendem  também  que  há  tarefas  que  passam  por  várias  mãos  e  necessitam  de  um  elevado  grau  de  entreajuda.  A  frase  “mas  eu  agora  não  posso,  porque  o  que  eu  faço  é  muito  importante”  devia  ser  abolida.  Em  termos  de  objectivos  ou  metas  importantes,  as  empresas  têm  de  angariar  clientes  novos  e  manter  clientes  antigos,  e  todo  o  investimento  deve  ser  feito  nessas  2  grandes  acções.  A  questão  é  que  tanto  uma  como  outra  resultam  de  muitas  pequenas  acções  feitas  por  todos  os  colaboradores.  É  um  conjunto  de  tarefas  na  área  administrativa,  comercial,  de  marketing,  financeira  e  outras,  que  faz  a  empresa  conseguir  estas  metas  e  todos  são  co-­‐responsáveis  nessa  acção.        Torna-­‐se  um  grande  desafio  convencer  cada  colaborador  de  que  é  fundamental  para  esse  processo  e  que  não  há  tarefas  menores  ou  maiores,  pois  todas  elas  podem  ter  e  têm,  efectivamente,  um  impacto  tremendo  no  sucesso  da  empresa.    Daí  a  importância  da  ajuda  a  todos  os  níveis  e  de  todas  as  pessoas.      3.  Motivação  e  Liderança  Cabe  ao  líder  da  equipa  ou  da  empresa  criar  esta  dinâmica  de  apoio  à  equipa  e  de  várias  maneiras.  Primeiro,  dando  o  exemplo  de  apoio  e  de  responsabilização,  no  sentido  de  ser  o  primeiro  a  actuar,  seja  qual  for  o  departamento.  Depois,  criando  e  implementando  indicadores  de  performance  a  todos  na  empresa,  figurando  nesses  mesmos  indicadores  a  vontade  e  espírito  de  equipa  e  de  entreajuda.    É  ainda  importante  criar  uma  dinâmica  divertida  através  da  realização  de  acções  outdoor  ou  de  team  building  que  representem  a  situação  na  empresa  e  entender  que  juntos  fazemos  de  facto  a  diferença,  que  somos  todos  responsáveis  por  atingir  novos  fins  e  que  o  maior  sucesso  depende  de  todos  nós.  

Quer  um  súper  vendedor  na  empresa?  

E  está  preparado  para  o  receber?  As  empresas  que  estão  a  recrutar  colaboradores  descobrem  que  está  difícil  de  conseguir  captar  os  melhores  talentos.  Seja  na  área  das  vendas,  administrativa,  financeira  ou  marketing,  são  analisados  centenas  de  currículos  e  feitas  dezenas  de  entrevistas  a  potenciais  súper  colaboradores.  Eles  existem,  mas  estão  difíceis  de  conseguir.  Acreditamos  que  mais  do  que  competências  técnicas  para  a  execução  da  função,  precisamos  de  pessoas  honestas,  com  atitude  e  garra,  vontade  de  

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trabalhar  e  de  superar  as  expectativas.  Na  área  comercial  tem  sido  um  desafio  particularmente  exigente.    Mas  o  que  fazemos  quando  conseguimos  o  nosso  SÚPER  vendedor?  Esta  é  uma  questão  ainda  mais  importante.  Infelizmente  muitas  empresas  contratam  Estrelas  da  Companhia,  mas  depois  não  os  conseguem  manter  na  empresa  ou  estes  revelam-­‐se  uma  enorme  desilusão.  Será  a  culpa  da  empresa  ou  do  vendedor?    1.    O  seu  comercial  tem  atitude?  Se  o  vendedor  for  de  facto  alguém  apaixonado  pelo  que  faz,  tem  gosto  em  vencer.  É  ambicioso,  vai  à  luta,  gere  a  complexidade  de  uma  zona  e  não  desiste.  Entrega  um  bom  trabalho  e  excede  as  expectativas.  Tem  como  lema  não  o  que  a  empresa  tem  de  “entregar”,  mas  o  que  ele  pode  fazer  pela  empresa,  na  medida  em  que  sabe  que  quanto  mais  produtivo  e  eficaz  for,  maiores  são  as  possibilidades  de  a  empresa  crescer.    2.  Já  fez  um  Plano  de  Formação?  Nada  garante  mais  segurança  a  uma  pessoa  recentemente  contratada,  seja  esta  comercial  ou  não,  do  que  sentir-­‐se  integrada  na  dinâmica  da  empresa  e  ter  a  sua  vida  “preparada”  durante  os  primeiros  tempos.  Ou  seja,  o  primeiro  dia  de  trabalho  é  preparado  por  toda  a  equipa  e  o  “caloiro”  sabe  onde  estará  nas  próximas  semanas.  Convém  passar  pelo  menos  1  a  2  dias  em  cada  departamento,  conhecer  as  pessoas  e  os  procedimentos  da  empresa,  a  visão,  missão,  regras  do  jogo  e  de  trabalho  em  cada  departamento.  Esta  passagem  pelos  departamentos  permite  ainda  entender  de  que  modo  o  trabalho  de  todos  está  encadeado.    3.  Conhece  em  detalhe  o  seu  Plano  Comercial?  A  melhor  maneira  de  garantir  a  motivação  e  o  empenho  por  parte  do  comercial  rookie  é  a  criação  de  um  plano  detalhado  de  trabalho  no  terreno.  Cada  comercial,  quando  entra  na  empresa,  deve  ter  uma  noção  concreta  da  função  que  vai  desempenhar,  mas  ainda  mais  da  zona  que  vai  gerir.  Terá  de  ter  a  listagem  de  clientes,  o  potencial  que  representam,  contactos  e  observações.  Deverá  ter,  na  medida  do  possível,  uma  base  de  clientes  mais  ou  menos  informatizada.    Os  catálogos  dos  produtos  e  serviços  são  ferramentas  importantes,  mas  o  poder  saber  com  calma  a  zona  onde  se  irá  trabalhar,  as  suas  particularidades  e  quais  os  clientes  que  estão  activos  e  inactivos,  é  algo  de  imprescindível.    Para  além  disso,  cada  comercial  deve  ser  capaz  de  trimestralmente  efectuar  os  seus  planos  de  trabalho  por  zona.  Trimestralmente,  o  comercial,  em  conjunto  com  a  Direcção  Comercial,  planeia  a  actividade,  as  vendas,  as  acções  de  marketing,  visitas  e  outras.  É  fundamental  que  exista  a  responsabilização  em  gerir  a  zona,  mas  também  que  exista  uma  orientação  da  empresa  em  medir  essa  acção.    4.  Como  vai  ser  o  Acompanhamento?  Temos  de  nos  convencer  de  que  somos  nós  que  nos  adaptamos  aos  nossos  colaboradores  e  não  o  contrário.  Nem  todos  necessitam  do  mesmo  acompanhamento,  assim  como  nem  todos  são  liderados  do  mesmo  modo.  Esteja  atento  aos  sinais  de  cada  um.  Implemente  indicadores  de  

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performance  para  cada  pessoa,  mensuráveis  trimestralmente,  que  podem  ou  não  originar  um  prémio.  É  necessário  abordar  as  acções  de  forma  positiva  e  celebrar  os  sucessos.    O  acompanhamento  pode  ser  feito  com  reuniões  semanais,  relatórios  e  outras  acções  que  permitam  um  canal  de  comunicação  aberto  e  franco,  para  que  se  possa  acompanhar  cada  cliente  da  melhor  maneira  possível.  

Coaching  para  2010,  já  orçamentou?  

Têm  sido  muitas  as  pessoas  que  nos  abordam  neste  final  de  ano  no  sentido  de  perceber  melhor  o  que  é  efectivamente  o  Coaching  Empresarial  e  porque  é  que  este  processo  está  a  despertar,  cada  vez  mais,  o  interesse  de  tantas  organizações…    Muitas  vezes  queremos  melhorar,  mudar,  fazer  diferente,  mas  nem  sabemos  por  onde  começar.  Muitas  vezes  temos  a  vontade  e  a  determinação,  mas  a  nossa  energia  parece  não  ser  suficiente  para  vencer  a  inércia  dos  outros  ou  as  barreiras  que  podemos  encontrar…  E  nem  começamos,  porque  é  mais  fácil  e  menos  conturbado  assim,  mesmo  que  fique  muita  coisa  para  trás…    E  se  em  2010  quiser  mesmo  avançar?    As  metas  e  o  compromisso  O  Coaching  empresarial  visa  apoiar  as  pessoas  e  as  organizações  no  atingir  de  metas  ou  resultados  específicos,  tanto  ao  nível  da  aquisição  de  competências,  como  da  introdução  de  mudanças  específicas  ou  da  realização  pessoal  e  profissional.  Neste  processo,  o  Coach  compromete-­‐se  a  ajudar  as  pessoas  a  atingir  os  objectivos  estabelecidos,  actuando  ao  nível  do  desempenho,  ao  influenciar  atitudes  e  potenciar  comportamentos  de  excelência.    A  quem  se  destina?  Dependendo  da  realidade  de  cada  empresa  e  do  que  se  pretende  potenciar,  o  coaching  pode  destinar-­‐se  ao  líder,  à  gestão  de  topo,  às  chefias  intermédias  ou  mesmo  estender-­‐se  a  toda  a  equipa.    Em  inúmeras  circunstâncias  começa-­‐se  por  trabalhar  com  a  gestão  de  topo  numa  1ª  fase  e  envolve-­‐se  a  equipa  numa  2ª  fase.  Uma  abordagem  departamental  também  é  igualmente  viável,  desde  que  as  linhas  de  orientação  globais  da  empresa  estejam  previamente  definidas.  Nas  situações  em  que  a  equipa  tem  um  universo  reduzido  de  colaboradores  é  viável  envolver  toda  a  equipa  ao  longo  de  todo  o  processo.  Todas  as  pessoas  são  “coachable”?  A  resposta  é  não…  Todos  nós  podemos  melhorar,  mas  temos  que  querer,  temos  que  estar  dispostos  a  ajustar  comportamentos,  temos  que  estar  comprometidos  com  os  objectivos  traçados  e  receptivos  a  receber  genuinamente  o  apoio  do  Coach.  Se  não  estamos  presentes  no  dia-­‐a-­‐dia,  se  não  paramos  e  não  nos  focalizamos,  se  somos  totalmente  cépticos,  se  não  acreditamos  no  sucesso  do  processo  ou  no  nosso  sucesso,  então  não  vale  a  pena  perder  o  tempo  de  todos…    Como  funciona?  

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Cada  Programa  de  Coaching  é  único  e  ajustado  às  especificidades  de  cada  cliente.  Mesmo  em  sectores  de  actividade  similares,  não  há  dois  programas  iguais,  porque  as  metas,  o  contexto  e  o  estádio  de  desenvolvimento  das  empresas  podem  ser  muito  distintos.    No  início  do  programa  alinham-­‐se  os  objectivos,  as  expectativas  e  as  métricas  do  programa.  Define-­‐se  o  plano  de  trabalho  e  o  cronograma,  em  função  do  apoio  esperado  do  Coach.    A  experiência  acumulada  dos  mais  diversos  projectos  nos  nossos  clientes  veio  permitir  concluir  que  a  duração  mínima  recomendada  de  um  programa  desta  natureza  nunca  deverá  ser  inferior  a  6  meses.  Todos  nós  somos  pessoas  de  hábitos,  precisamos  de  tornar  rotinas  as  nossas  mudanças,  as  nossas  novas  estratégias,  os  nossos  comportamentos  ou  os  modelos  recentemente  adoptados,  até  eles  estarem  totalmente  interiorizados,  até  fazerem  parte  da  nossa  estrutura  enquanto  seres  humanos,  enquanto  melhores  profissionais.  Sem  que  isto  aconteça,  corremos  o  risco  de  voltar  ao  início,  porque  o  acompanhamento  foi  interrompido  e  as  coisas  não  foram  consolidadas.    Em  termos  da  periodicidade  das  sessões  de  coaching,  podemos  estar  a  falar  de  apoios  mais  ao  menos  intensivos,  como  sejam  os  programas  semanais  ou  quinzenais.  Por  vezes  iniciamos  programas  semanais  para  antecipar  resultados  em  função  de  quick-­‐wins  que,  ao  final  de  4  ou  6  meses,  passam  a  quinzenais  ou  mesmo  mensais.    Quais  são  tipicamente  os  temas  e  áreas  passíveis  de  endereçar?  O  âmbito  do  programa  e  a  própria  dinâmica  dependerão  dos  objectivos  ou  das  áreas  a  explorar  que  forem  identificadas  na  reunião  inicial  do  programa.  De  qualquer  forma,  muitos  dos  nossos  programas  englobam  aspectos  relacionados  com:    

• Liderança  intra-­‐pessoal,  papel  do  líder  e  estilos  de  liderança  • Motivação  e  dinamização  da  equipa  e  desenvolvimento  de  competências  não  técnicas  • Análise  do  perfil  comportamental  por  colaborador  e  Comunicação  formal  e  informal    • Definição  do  Roadmap  operacional  da  empresa,  de  um  Plano  de  Acção,  de  um  Lema  • Organização  do  trabalho,  definição  de  funções  e  áreas  de  responsabilidade  • Plano  de  Marketing,  campanhas  e  iniciativas  comerciais  específicas  • Optimização  das  etapas  do  processo  comercial  e  acompanhamento  da  força  de  vendas  • Workshops  formativos:  ex  –  técnicas  de  vendas,  gestão  de  tempo,  coaching  e  desafios  nas  

equipas  • Avaliação  de  desempenho  e  KPI’s  • Conhecer  os  números  e  os  indicadores  relevantes  do  negócio,  análises  de  viabilidade  /  

rentabilidade      Consoante  os  temas  ou  as  responsabilidades  definidas,  haverá  sessões  de  coaching  que  decorrem  só  com  o  líder,  só  com  um  ou  outro  elemento  ou  com  a  equipa  toda  em  simultâneo.  Para  garantir  a  dinâmica  pretendida,  para  além  das  abordagens  “fora  da  caixa”  que  utilizamos  nas  sessões  de  coaching,  no  período  que  medeia  cada  sessão  haverá  TPC’s…  Quase  como  na  escola,  sim…  Cada  coachee  deve  explorar  as  ferramentas  disponíveis  e  potenciá-­‐las  ao  máximo  à  escala  da  sua  realidade,  até  à  sessão  seguinte.  

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Na  maior  parte  das  situações  as  empresas  teriam  as  condições  para  conseguir  implementar  ou  fazer  as  coisas  sozinhos.  A  questão  é  que  demorariam  muito  mais  tempo  e,  hoje  em  dia,  é  esse  mesmo  tempo  que  não  temos,  porque  o  mercado  espera  as  respostas…  agora!      O  Coach  funciona  como  catalisador  para  a  mudança…  é  o  tal  amigo  pouco  razoável  que  nos  faz  vincular  aos  nossos  objectivos,  que  incomoda  quando  não  estamos  a  progredir  no  sentido  ou  no  ritmo  certo.  O  Coach  é  também  uma  entidade  externa,  isenta,  com  a  experiência  cruzada  de  muitas  realidades  empresariais  e  com  a  legitimidade  para  dizer  o  que  eventualmente  alguns  já  afirmaram  perante  as  suas  equipas  dezenas  de  vezes  mas  que,  vindo  de  “dentro  de  casa”,  não  surtiu  qualquer  efeito…  Parece-­‐lhe  interessante?  Efectivamente,  se  quer  maximizar  o  seu  potencial  e  o  da  sua  empresa,  melhorando  os  resultados  e  aumentado  a  produtividade  da  equipa,  encontrará  no  Coaching  a  resposta  que  procura.  

Quer  participar  nos  Ídolos?  

E  se  for  alguém  da  sua  equipa?  Para  quem  acompanha  o  programa,  poderemos  de  algum  modo  dizer  que  o  que  se  procura  são  líderes.  Pessoas  aparentemente  normais,  mas  que  têm  algo  que  as  distingue  da  mediania.  E  não  basta  cantar  bem.  Mas  quantos  ídolos  teremos  nós  nas  nossas  equipas?  Em  primeiro  lugar  é  necessária  uma  dose  importante  de  bom  senso.  Como  vemos  nos  “Ídolos”,  existem  muitos  candidatos  sem  qualquer  preparação,  voz  ou  afinação,  mas  que  insistem  em  perseguir  o  sonho,  em  teimar  que  têm  jeito  artístico.  Assim,  os  requisitos  para  ser  um  ídolo  ou  um  líder  são  vários:    1.    Saber  estar  Esta  será  a  base  de  tudo,  saber  de  facto  cantar.  Ou,  no  caso  das  pessoas  nas  nossas  equipas,  saberem  ser  e  estar.  É  muito  importante  que  entendam  a  sua  função  e  estejam  preparadas  para  a  cumprir  na  maior  perfeição  possível,  sempre  com  bom  senso,  dedicação  e  disciplina.  Mas  mais  do  que  saberem  as  suas  responsabilidades,  têm  de  saber  estar.  É  algo  difícil  de  ensinar.  Tem  a  ver  com  atitude  vencedora,  maneira  de  estar  com  os  outros  e  consigo  mesmo,  saber  tirar  o  melhor  de  cada  situação  de  modo  correcto  e  nunca  esperar  que  as  coisas  aconteçam,  mas  sim  ajudar  a  fazer  com  que  aconteçam.  Cada  vez  mais  no  nosso  trabalho  com  empresas  procuramos  pessoas  com  atitude,  bom  senso  e  modo  de  estar  vencedor.      2.  Saber  cantar  e  encantar  Se  para  além  de  terem  atitude  souberem  cantar,  ainda  melhor.  Quando  temos  alguém  na  equipa  com  experiência,  alavancamos  o  nosso  tempo  e  a  nossa  maneira  de  agir.  Além  disso,  mesmo  quem  sabe  cantar,  pode  ser  ajudado  e  pode  aprender  a  cantar  ainda  melhor.  Para  isso  existe  a  formação,  o  treino,  o  acompanhamento  no  terreno,  o  apoio  constante.  Temos  a  obrigação  de  elevar  ao  mais  alto  potencial  as  capacidades  dos  nossos  colaboradores.    

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3.  Ter  carisma  Não  é  o  mesmo  que  ter  “charme”  ou  “pinta”.  Sente-­‐se  no  ar.  Não  precisa  de  se  destacar  da  multidão  pelo  seu  porte  ou  acções.  Os  melhores  líderes  são  muitas  vezes  os  que  menos  fazem  recair  em  si  as  atenções,  mas  conseguem  através  dos  resultados  mostrar  o  que  na  verdade  valem.  Quantos  de  nós  procuramos  perfis  de  liderança  com  determinados  estereótipos  e  depois  não  vemos  os  colaboradores  na  nossa  equipa,  que  embora  mais  recatados,    conseguem  gerir  eficazmente  o  seu  tempo,  as  suas  tarefas  e  apresentam  resultados  brilhantes  e  em  simultâneo  motivam  os  colegas?    4.  Aproveitar  os  dons  No  programa,  os  concorrentes  são  desafiados  ao  longo  do  tempo  a  experimentar  novas  músicas,  timbres,  sonoridades  e  tipos  de  música.  Se  os  dons  existem  e  podem  ser  aproveitados,  temos  apenas  de  descobrir  a  melhor  música  para  cada  um.  Nas  empresas  acontece  o  mesmo.  Existem  colaboradores  que  se  encontram  desmotivados  por  não  estarem  a  ser  correctamente  aproveitados.  Precisamos  de  estar  atentos  ao  que  as  equipas  fazem  de  melhor  e  criar  planos  de  desenvolvimento  e  de  carreira  para  cada  um  dos  elementos.  Garantimos  assim  que  os  dons  de  cada  um  são  aplicados  correctamente.      5.  Melhorar  sempre  Não  basta  saber  cantar,  encantar,  treinar  e  ter  carisma.  A  constante  busca  da  perfeição  também  é  uma  das  características  dos  ídolos.  Ao  trabalharmos  com  as  empresas  esta  é  a  nossa  maior  preocupação,  que  seja  criado  um  plano  de  melhoria  contínua.  O  primeiro  passo  para  melhorar  sempre  mais  é  a  noção  de  que  tal  é  possível  e  a  humildade  faz  de  cada  um  de  nós  muito  maior.  

Há  quanto  tempo  não  pede  aumento?  

Não  estará  na  hora  de  dar  o  salto…  um  salto  qualitativo  e  quantitativo  na  nossa  dinâmica  e  na  dinâmica  do  nosso  negócio?  Porque  não?  Não  quer  mais  RESULTADOS?  Peça  a  si  próprio  um  aumento…    …  um  aumento  de  AMBIÇÃO  e  SONHO,  faça  um  upgrade  aos  seus  objectivos    Em  média,  o  ser  humano  sobrestima  o  que  é  capaz  de  fazer  em  1  ano  e  subestima  o  que  poderá  fazer  em  10.  E  se  pensássemos  melhor  o  médio  prazo?  Se  fôssemos  mais  efectivos  no  delinear  de  metas  a  2,  3  ou  5  anos?  Que  é  feito  da  nossa  ambição?  Será  que  andamos  a  sonhar  pouco?  Não  era  o  sonho  que  comandava  a  vida?    Pois,  e  a  boa  notícia  é  que  ainda  é…,  o  que  quer  dizer  que  se  não  formos  nós  a  colocar  as  nossas  metas  ninguém  no-­‐las  coloca!  O  tempo  passa  e  nada  de  diferente  acontece  porque  não  estamos  focalizados  para  tal.  E  isto  não  é  diferente  com  nenhum  elemento  da  nossa  equipa…    

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Já  alguma  vez  proporcionou  um  espaço  de  alinhamento  de  objectivos  à  sua  equipa?  Em  que  medida  é  que  os  objectivos  pessoais  estão  alinhados  com  as  metas  profissionais?  Existe  esta  noção  clara  de  meta  profissional  para  cada  elemento  da  equipa?    Já  agora,  a  equipa  conhece  os  objectivos  da  empresa  a  1  e  2  anos?  E  cada  um  sabe  o  que  é  concretamente  esperado  dele  em  função  dessas  metas?  Fazemos  reuniões  de  kick-­‐off  em  Janeiro  para  apresentação  dos  objectivos  anuais  e  reuniões  periódicas  de  seguimento?  E  tiramos  partido  dessas  reuniões  para  tomar  medidas  correctivas?    Se  lhe  perguntar  se  tem  uma  lista  de  sonhos,  ainda  lhe  parece  estranho?  Confie,  comece…  As  pessoas  de  maior  sucesso  actualizam  diariamente  os  seus  objectivos.  Mime-­‐se,  compre  um  notebook  e  comece…      Ofereça  um  a  cada  elemento  da  equipa,  para  eles  escreverem  diariamente  os  objectivos  deles.  Porque  não?  Os  objectivos  de  todos  nós  evoluem  diariamente,  os  que  se  cumprem  substituem-­‐se  por  outros  sonhos,  por  novas  metas;  os  que  deixam  de  fazer  sentido,  ajustam-­‐se…  É  a  única  forma  de  os  termos  sempre  presentes  e  de  agir  em  linha  com  esse  propósito!        …  um  aumento  de  MOTIVAÇÃO  e  ENTREGA,  do  nível  de  compromisso      Até  que  ponto  comprometemos  a  equipa  com  esses  objectivos?  Que  retorno  é  que  as  pessoas  têm  se  cumprirem  o  que  é  esperado  delas?  E  são  chamadas  a  contribuir?  Fazemos  sessões  de  geração  de  ideias?  Aceitamos  as  ideias  dos  outros  ou  somos  demasiado  cépticos?      Fazemos  só  aquilo  de  que  gostamos  ou  temos  um  compromisso  sério  para  fazer  aquilo  que  for  preciso  para  nos  levar  mais  longe?  Abdicamos  ou  transpomos  as  nossas  zonas  de  conforto?  Ousamos  sempre  mais,  desafiamos  os  nossos  limites  e  saboreamos  o  gozo  que  isso  nos  dá?  E  proporcionamos  estas  experiências  à  Equipa?  Quando  foi  o  último  evento  de  experiential  training  da  sua  empresa?  Se  há  pessoas  que  desafiam  os  seus  limites  ao  partir  tábuas,  caminhar  sobre  brasas,  etc.,  imagine  o  potencial  que  têm  dentro  de  si  para  ter  mais  sucesso…  Interessante,  não?  É  diferente  consigo  e  com  a  sua  equipa?  Então,  de  que  está  à  espera?    Se,  enquanto  líderes,  não  dermos  o  exemplo  e  não  formos  congruentes  com  os  exemplos  que  damos,  dificilmente  conseguiremos  ter  da  equipa  o  nível  de  adesão  e  entusiasmo  pretendidos.  Muitas  vezes,  quando  achamos  as  equipas  “moles”  é  porque  não  temos  a  capacidade  de,  ao  nível  da  liderança,  contagiar  com  a  energia  suficiente…    As  suas  pessoas  fazem  o  que  lhes  é  pedido  ou  surpreendem-­‐no  frequentemente?  Temos  uma  liderança  demasiado  protectora  e  controladora  ou  as  pessoas  são  estimuladas  a  produzir  de  forma  autónoma  e  a  “desbravar  caminho”?    

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 …  um  aumento  do  que  FAZ  e  COMO  faz,  considere  novas  perspectivas    Que  sucessos  tivemos  no  último  ano?  O  que  aprendemos  com  os  insucessos?  O  que  perdemos  por  não  termos  feito  novas  coisas?  E  o  que  vamos  fazer  desta  vez?    Parece  que  está  mais  do  que  comprovado  que  sucesso  é  1%  inspiração  e  99%  transpiração…  Então,  o  que  vamos  fazer  este  ano,  no  1º  semestre,  no  1º  trimestre,  em  Janeiro,  na  semana  1,  e  por  aí  fora?  E  como  é  que  passamos  o  plano  de  acção  da  agenda  da  empresa  para  a  agenda  de  cada  colaborador?    Muitas  vezes  as  coisas  falham  porque  as  pessoas  não  se  apercebem  do  impacto  de  não  fazer  num  dia,  não  fazer  numa  semana,  naquele  mês  ou  mesmo  não  percebem  até  que  ponto  um  não  cumprimento  ou  atraso  seu  tem  impacto  no  trabalho  do  colega  do  lado.    E  quando  efectivamente  pomos  na  agenda,  como  é  que  fazemos?  Fazemos  como  fizemos  no  ano  passado,  como  sempre  fizemos,  ou  fazemos  um  sério  esforço  por  fazer  melhor,  por  fazer  diferente  e  trazer  mais  resultados  para  dentro  de  casa?  A  nossa  equipa  está  sensibilizada  para  isto?  Ou  ainda  continuamos  a  picar  tarefas…?      …  um  aumento  de  GRATIDÃO,  pelo  que  é  e  pelo  que  tem    Porque  todos,  a  cada  dia,  temos  razões  para  estar  gratos,  por  nós,  pelas  pessoas  que  somos,  pelos  que  nos  rodeiam,  pelo  que  temos,  pelas  oportunidades  que  podemos  potenciar,  pelo  que  temos  oportunidade  de  construir,  por  termos  escolha…    Nem  sempre  estamos  gratos,  porque  simplesmente  não  paramos  para  o  reconhecer;  porque  estamos  sempre  a  pensar  no  que  não  temos,  porque  não  nos  damos  conta  de  que  outros  podem  valorizar  a  nossa  gratidão.  Fazemo-­‐lo  na  vida  pessoal,  fazemo-­‐lo  com  as  equipas?    É  que  esta  paragem  e  esta  postura  fazem-­‐nos  respirar  fundo,  fazem-­‐nos  sorrir,  dão-­‐nos  fôlego  e  confiança  para  continuar  e,  acima  de  tudo,  tornam-­‐nos  melhores  colegas  e  melhores  líderes.  

Sabe  motivar  a  sua  equipa?  

E  isso  custa-­‐lhe  muito  dinheiro?  Se  custa,  então  não  está  a  utilizar  todas  as  ferramentas  que  tem  ao  seu  dispor  para  motivar  de  modo  concreto  a  sua  equipa.    Para  além  da  capacidade  de  auto  motivação  de  que  cada  um  de  nós  dispõe,  sabemos  o  impacto  que  uma  recompensa  pode  ter  na  auto-­‐estima  e  desempenho  dos  colaboradores  da  empresa.    MAS  como  motivar  eficazmente  as  equipas?  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  45  de  163  

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Quando  analisamos  o  grau  de  motivação  dos  colaboradores,  tentamos  entender  se  estes  se  movem  pelo  prazer  de  receber  algo  ou  pelo  castigo  ou  dor  de  não  ter  feito  o  seu  melhor  e  por  isso  virem  a  ser  de  algum  modo  penalizados.  Saber  esta  informação  é  crucial  na  correcta  implementação  de  planos  de  performance  à  equipa.    Na  criação  e  implementação  de  prémios  de  motivação  podemos  pensar  em  várias  maneiras  de  o  fazer:    1.    Prémios  em  Valor      Está  provado  que  quando  existe  reconhecimento  por  um  trabalho  bem  feito,  a  motivação  aumenta.  Para  além  das  palavras  “bom  trabalho”,  o  reforço  positivo  e  o  encorajar  a  tomada  de  decisão  suportam  a  auto-­‐estima  e  criam  um  sentido  positivo  à  roda  de  todos  os  que  o  ouvem.  Muitos  empresários  e  directores  de  áreas  ainda  acham  que  esse  tipo  de  reforço  positivo  é  desnecessário  ou  pode  cair  no  usual.  Acredite  que  pela  nossa  experiência  isso  não  acontece.  Quem  trabalha  bem,  trabalha  com  gosto  e  para  si  mesmo  acima  de  tudo,  mas  quem  trabalha  menos  bem,  precisa  muitas  vezes  de  uma  palavra  de  apreço  para  desbloquear  medos  e  receios.  Habitue-­‐se  a  elogiar  o  “bom  trabalho”  dos  seus  colaboradores  e,  se  possível,  o  mais  próximo  dos  outros  colegas.  Para  desviar  dos  comportamentos  menos  próprios,  o  mais  possível  fora  dos  olhares  de  todos.    Quando  feito  com  sinceridade  e  humildade,  o  reforço  positivo  é  o  melhor  combustível  para  a  motivação  e  bom  desempenho  de  cada  pessoa.      2.  Prémios  baseados  em  Indicadores    Se  a  sua  empresa  ou  área  de  negócio  tiver  bem  estipulados  os  seus  KPI  (Key  Performance  Indicators),  pode  avaliar  de  modo  objectivo  os  resultados  e  performance  de  cada  pessoa.  Estes  indicadores  podem  e  devem  ser  estendidos  a  toda  a  equipa.  Para  além  da  performance  de  cada  um,  deve  existir  um  prémio  indexado  aos  resultados  da  empresa.    Todas  as  áreas  de  uma  empresa  contribuem  directa  ou  indirectamente  para  o  sucesso  e  para  a  facturação.  Já  imaginou  o  impacto  negativo  para  um  cliente  seu,  se  o  telefone  é  mal  atendido?  Ou  se  a  encomenda  é  perdida?  Ou  se  não  respondem  eficazmente  a  questões  técnicas?  Ou  se  não  efectua  manutenções  de  equipamentos  atempadamente?  Quando  o  valor  dos  prémios  comporta  esta  componente,  a  motivação  aumenta  e  toda  a  equipa  passa  a  orientar-­‐se  para  uma  meta  comum.    3.  Prémios  Motivacionais    Para  além  dos  de  valor  monetário  ou  do  reforço  positivo,  esquecemo-­‐nos  de  alguns  detalhes  que,  por  serem  detalhes,  passam  desapercebidos,  mas  que  contam,  e  muito,  para  a  motivação  dos  colaboradores.  São  pequenas  acções  que  podem  ser  facilmente  implementadas  e  por  valores  bem  interessantes.  Podem  até  ser  incluídas  nos  planos  de  carreira  de  cada  um  e  ser  vistas  como  bonificações  por  atingir  certas  metas.  Aqui  ficam  alguns  exemplos:  

• Celebrar  os  sucessos  pessoais  e  profissionais  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  46  de  163  

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• Apoiar  colaboradores  que  queiram  continuar  a  estudar  • Criar  condições  para  que  os  elementos  da  empresa  mantenham  uma  vida  saudável,  

patrocinando  a  inscrição  num  ginásio  ou  dispondo  de  comida  saudável  • Promover  cursos  e  formação  extra  • Comemorar  os  aniversários  dos  colaboradores  e  da  empresa    • etc.  

Já  fez  a  Carta  ao  Pai  Natal?  

Se  ainda  não  fez,  está  mais  do  que  na  altura!  Falta  pouco  mais  de  um  mês  para  virar  a  página  de  2009…  Sabe  o  que  pedir?  É-­‐lhe  claro  o  que  a  empresa  mais  precisa?  E  de  que  necessita  a  sua  equipa  para  evoluir?    Seria  tão  mais  fácil  se  houvesse  catálogos  de  Natal  destes,  mas  não  há…  e  eleger  estes  itens  é  absolutamente  fundamental  para  entrar  em  2010  com  o  pé  direito!    O  Raio-­‐X…    Há  quanto  tempo  não  faz  uma  Análise  SWOT  à  realidade  da  sua  empresa?  Periodicamente  é  importante  parar  e  fazer  um  diagnóstico  da  situação  actual.  Se  não  tivermos  a  noção  de  como  estamos,  não  podemos  realinhar  as  estratégias  para  chegar  onde  queremos…  e  muito  menos  obter  o  compromisso  da  equipa  nesse  sentido.  Muitas  vezes  reflectimos  sobre  as  mais  e  menos  valias  da  empresa,  mas  descuramos  a  aplicação  deste  mesmo  tipo  de  análise  a  cada  elemento  da  equipa.  É  que  se  as  pessoas  são  o  capital  intelectual  das  organizações,  sem  elas  muita  coisa  fica  por  acontecer  ou  potenciar!    Pontos  fortes  e  pontos  fracos  da  Empresa      

• A  liderança  é  forte  e  assertiva?  Damos  o  exemplo  e  somos  congruentes  com  os  nossos  valores?  

• Partilhamos  o  rumo  e  a  estratégia  com  a  Equipa?  Temos  objectivos  bem  definidos  e  metas  comuns  que  nos  permitam  alcançar  a  nossa  visão?    

• Possuímos  um  conjunto  de  métricas  que  nos  permitam  medir  o  grau  de  sucesso  da  operacionalização  da  nossa  estratégia?  Corrigimos  atempadamente  os  desvios?  Recorremos  à  avaliação  de  desempenho  para  reconhecer  o  contributo  diferenciador  das  nossas  pessoas?  Temos  isso  consentâneo  com  um  plano  de  carreira  dos  nossos  recursos  e  promovemos  Planos  de  Desenvolvimento  Individual?  

• Temos  o  negócio  assente  em  processos  de  excelência?  Temos  identificado  o  que  não  está  conforme  com  os  padrões  de  qualidade  e  nível  de  serviço  pelos  quais  nos  pretendemos  pautar?  O  valor  percebido  dos  clientes  relativamente  aos  nossos  produtos,  serviços  e  soluções  é  o  que  pretendemos?  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  47  de  163  

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• Somos  pró-­‐activos  ou  reactivos  no  mercado?  Investimos  em  I&D?  Com  que  frequência  lançamos  novos  produtos,  serviços  ao  mercado?  Qual  é  o  nosso  “oceano  azul”,  o  nosso  nicho  de  mercado  que  nos  torna  particularmente  competitivos?  

• Como  anda  a  motivação  da  Equipa  Comercial?  Qual  a  duração  do  ciclo  de  venda,  como  está  o  pipeline  por  fase  do  ciclo  comercial?  Qual  o  enfoque  que  damos  à  prospecção?    

• O  que  estamos  a  fazer  para  chegar  a  quem  não  nos  conhece?  Que  campanhas?  Que  estratégias  de  Marketing  2.0?  Conhecemos  a  nossa  concorrência  adequadamente?    

• E  internamente,  como  comunicamos  com  a  Equipa?  Como  o  fazem  as  chefias  intermédias?  Como  envolvemos  as  pessoas?  Quando  foi  a  última  reunião  de  equipa  ou  a  última  sessão  de  brainstorming?  A  equipa  veste  a  camisola?  

 Pontos  fortes  e  pontos  fracos  Individuais    

• As  competências  técnicas  do  colaborador  são  adequadas  às  suas  funções/responsabilidades?  Há  tarefas  de  que  não  goste  ou  para  as  quais  não  tenha  particular  apetência,  no  conjunto  das  suas  funções?  

• E  quanto  às  soft  skills  necessárias?  Da  motivação  ao  compromisso,  da  comunicação  às  relações  interpessoais,  da  liderança  à  capacidade  de  delegar,  da  gestão  do  tempo  ao  falar  em  público,  são  competências  que  é  desejável  fazer  evoluir  para  o  crescimento  da  pessoa  em  causa?  

• Qual  o  perfil  comportamental?  Qual  a  adequação  que  faz  nas  relações  com  os  outros  colegas,  clientes  e  terceiros?  

• Quais  os  objectivos  /  a  sua  ambição  profissional  a  2  anos?  Em  que  medida  o  plano  de  desenvolvimento  da  pessoa  é  adequado?  

• Qual  o  grau  de  flexibilidade,  de  espírito  de  equipa  e  de  entreajuda?  E  o  de  autonomia  para  trabalhar  sozinho?  

• Há  compromissos  individuais  de  mudança,  de  melhoria  para  com  a  empresa  /equipa?    Estas  são  algumas  das  questões  pertinentes,  muitas  outras  haverá…  O  importante  é  mesmo  questionarmo-­‐nos  como  estamos.  A  partir  daqui  encontraremos  muitas  respostas,  muitas  áreas  a  endereçar,  novas  linhas  de  orientação  para  crescer,  como  grupo  e  individualmente,  e  melhorar.    A  Prescrição…    Feito  o  raio-­‐x,  a  prescrição  é?  Já  que  chegou  até  aqui,  não  guarde  este  exercício  na  gaveta  ou  no  directório  mais  escondido  da  rede.    Vamos  partir  dos  pontos  fortes  e  das  tendências  para  identificar  as  oportunidades  de  crescimento  e  das  fraquezas  e  ameaças  para  desenvolver  novos  caminhos  de  melhoria.      Com  base  nesta  análise,  envolva  os  elementos  chave  ou  mais  seniors  da  equipa  e  faça  uma  sessão  de  brainstorming  sobre  as  acções  a  desenvolver.  Não  perca  a  oportunidade  de  construir  o  roadmap  operacional  do  seu  negócio  para  o  próximo  ano!  Desenvolva  com  base  nele  o  Plano  de  Acção  que  lhe  permita  chegar  às  metas  traçadas  para  a  empresa.  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  48  de  163  

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 E  agora  não  lhe  vamos  pedir  para  copiar  tudo  para  a  Carta  ao  Pai  Natal,  pois  infelizmente  não  adiantaria  ficar  à  espera…  Todos  sabemos  que  as  coisas  não  acontecem  por  milagre  nem  magia  no  mundo  dos  negócios,  a  não  ser  com  focalização,  empenho  e  trabalho.  Alcançar  o  nível  de  sucesso  que  pretende  em  2010  depende  de  si,  da  sua  equipa  e  da  forma  diferenciadora  como  colocarem  o  plano  definido  em  prática.    Vamos  a  isso?!  

Inovação,  poupança  ou  dilema?  

Pôr  o  conhecimento  ao  serviço  da  Inovação  permite  disponibilizar  novos  produtos,  serviços  e  processos,  ou  mesmo  melhorar  os  existentes,  com  vista  a  uma  maior  diferenciação  e  competitividade  no  mercado.      Mas  porque  andam  as  empresas  portuguesas  tão  poupadinhas  nesta  vertente?    Poupe  na  inovação  e  arruíne  a  sua  empresa…    Inovar  tem  um  conjunto  de  riscos  decorrentes  da  curva  de  adopção  pelo  mercado  e  da  dificuldade  em  antecipar  os  padrões  de  difusão.  Trata-­‐se  efectivamente  de  um  dilema  real  na  vida  das  empresas,  se  pensarmos  que  é  difícil  antecipar  o  sucesso  da  inovação,  que  muitas  inovações  falham  e  que  os  números  não  mentem  quando  nos  evidenciam  que  as  empresas  que  não  inovam  não  sobrevivem.    Se  atendermos  às  tendências  actuais  de  mercado,  nomeadamente  à  redução  do  ciclo  de  vida  dos  produtos,  ao  excesso  de  capacidade  instalada,  à  globalização  do  mercado  e  à  sofisticação  dos  clientes,  será  que  temos  efectivamente  alternativa?   1%  inspiração  +  99%  transpiração…   Esta  é  uma  máxima  adaptada  da  definição  de  Thomas  Edison  sobre  a  genialidade.  Inovação  é  1%  de  criatividade  e  99%  de  trabalho,  já  que  as  boas  ideias,  por  si  só,  não  nos  trazem  resultados.      Independentemente  do  modelo  a  adoptar  em  termos  do  Ciclo  de  Inovação,  há  um  conjunto  de  motivações  de  base  que  poderão  fazer  toda  a  diferença  no  sucesso  do  processo.  Mais  uma  vez,  estamos  a  falar  do  “mindset”  desejável  ao  nível  da  liderança  e  da  equipa  ao  longo  da  implementação  do  Sistema  de  Inovação.    -­‐  Até  que  ponto  somos  persistentes?  Erramos  e  desistimos?  Tentamos  de  novo?  Suamos  até  encontrar  a  abordagem  certa?    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  49  de  163  

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-­‐  O  que  nos  impede  de  darmos  os  nossos  100%,  de  operacionalizarmos  o  que  tão  bem  planeamos?  Inibimo-­‐nos  ou  sentimo-­‐nos  limitados  por  outros  e  pelo  seu  sucesso?  E  porque  não  desmistificamos  isto?    -­‐  Arriscamos?  É  que  arriscar  é  preciso!  Se  isso  implica  cometer  erros  ou  suportar  os  erros  dos  outros?  A  resposta  é  sim.  Mas  já  Edison  dizia:  “Eu  não  falhei.  Apenas  encontrei  10.000  novas  maneiras  que  não  irão  funcionar”.  Os  erros  permitem-­‐nos  excelentes  aprendizagens  para,  na  tentativa  seguinte,  fazermos  de  forma  diferente.    -­‐  Permitimos  que  as  ideias  nos  passem  ao  lado?  Passamo-­‐las  a  escrito?  Encorajamos  a  geração  de  ideias  na  equipa  e  temos  uma  abordagem  divergente?  Ou  começamos  logo  a  avaliar  as  ideias  individualmente  e  isso  torna-­‐nos  absolutamente  cépticos  relativamente  ao  possível  sucesso  de  cada  uma?  Não  é  pelo  facto  de  apenas  1  em  50  ideias  ser  comercializada  que  essa  não  possa  ser…  a  nossa!    -­‐  E  deixamos  que  os  outros  nos  roubem  as  ideias?  Em  Portugal  são  registadas,  em  média,  cerca  de  50  patentes  por  ano,  contra  130  na  Bulgária,  mais  de  2.000  nos  Estados  Unidos  ou  3.000  pela  IBM  em  todo  o  mundo.  Não  estaremos  a  ser  criativos  o  suficiente  ou  não  temos  a  disciplina  necessária  para  seguir  passo  a  passo  o  processo?    -­‐  Somos  genuinamente  curiosos,  perspicazes  e  interessados  ou  estamos  à  espera  que  as  ideias  nos  caiam  por  milagre  em  frente  dos  nossos  pés?  Que  nível  de  abertura  ao  exterior  temos?  Adoptamos  a  famosa  postura  IAKI  (I  already  know  it)  ou  de,  como  dizemos  na  gíria,  Chico  esperto?  Se  sim,  dificilmente  estaremos  receptivos  a  novos  paradigmas…  Temos  consciência  de  que  ter  os  parceiros  certos  é  absolutamente  crucial?  Se  o  contexto  for  fechado,  jamais  o  vamos  conseguir  enriquecer…    -­‐  E  de  onde  vêm  afinal  as  ideias?  Estamos  a  viabilizar  o  desenvolvimento  da  equipa?  Temos  sangue  novo?  Há  quanto  tempo  ninguém  vai  a  formação?  Quando  é  que  vamos,  por  fim,  pôr  na  nossa  agenda  o  tal  projecto  do  MBA  que  está  guardado  na  gaveta?      Como  diz  o  provérbio  chinês,  “Quando  sopram  ventos  de  mudança,  uns  constroem  muros  e  outros  moinhos  de  vento”.  E  nós,  como  estamos  a  tirar  partido  desta  oportunidade?  

Para  onde  vai  o  seu  dinheiro?  

Em  tempos  de  desafios,  é  necessário  ser  particularmente  imaginativo  de  modo  a  poupar  e  a  aproveitar  o  orçamento  da  melhor  maneira  possível.      O  Departamento  Financeiro  das  empresas,  seja  interno  seja  em  outsorcing,  é  muitas  vezes  considerado  como  os  mensageiros  da  desgraça.  São  os  que  barram  as  decisões  de  investimento,  são  os  que  decidem  onde  apostar,  são  os  portadores  de  más  noticias  quando  existem  problemas  de  cashflow,  são  os  que  se  queixam  do  excesso  de  custos  que  a  empresa  tem,  procuram  alertar  para  determinado  perfil  de  cliente,  enfim…um  sem  numero  de  problemas.    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  50  de  163  

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 No  entanto,  os  “financeiros”  constituem  a  área  vital  da  empresa!  Quer  queiramos,  quer  não  o  dinheiro  é  o  Rei.  Trabalhamos  com  muitas  empresas  no  sentido  de  envolver  ao  máximo  a  área  Financeira,  pois  são  uma  peça  fundamental  em  toda  a  actividade.  Podem  contribuir  para  a  produção  de  reportes  financeiros  adequados  a  cada  área  da  empresa,  com  os  indicadores  necessários  e  imprescindíveis  para  análise  em  cada  sector,  fazendo  com  que  não  só  o  departamento  de  marketing  saiba  onde  e  como  apostar,  como  o  Departamento  de  Vendas  entenda  a  necessidade  das  cobranças.      Então  como  podemos  fazer  para  gerar  maior  cashflow?    1.  Aumente  as  suas  reservas  e  esteja  preparado  para  aproveitar  oportunidades    Esta  é  a  altura  ideia  para  poupar.  Criar  um  sólido  fundo  de  reserva,  não  só  permite  apostar  em  bens  de  qualidade  no  próximo  ano  como  o  ajudará  a  negociar  com  os  fornecedores.    2.  Reduza  o  “Cash  Gap”    Muitas  empresas  lidam  com  este  enorme  desafio.  O  “cash  gap”  ou  intervalo  de  tesouraria.  Ou  seja,  o  intervalo  de  tempo  onde  a  empresa  ainda  não  recebeu  o  dinheiro  dos  clientes  mas  tem  de  pagar  de  imediato  aos  fornecedores,  ou  logística  e  produção.    Como  reduzir  este  intervalo?    Como  coaches  trabalhamos  com  empresas  de  qualquer  dimensão  implementando  estratégias  muito  direccionadas  na  redução  deste  intervalo…    

• Requerer  sempre  pronto  pagamento,  na  totalidade  ou  de  parte  do  valor  de  uma  compra  ou  projecto  

• Acabar  projectos  atempadamente  para  que  possam  ser  cobrados  prontamente  • Facturar  imediatamente  após  o  término  de  um  projecto  ou  trabalho  • Sistematizar  ao  máximo  o  processo  de  facturação  • Propor  pagamento  a  15  dias  em  vez  de  30  • Fazer  constante  follow  up  das  facturas  em  atraso  • Dar  um  desconto  de  2  a  5  %  por  pronto  pagamento  • Cobre  juros  sempre  que  o  atraso  se  justificar  • Recorra  se  necessário  ao  Factoring  • Compre  sempre  que  possível  à  consignação  • Negoceie  prazos  de  pagamentos  mais  longos  com  os  seus  fornecedores,  tendo  em  conta  

aumento  de  compras  se  tal  for  interessante      3.  Conheça  os  seus  números    

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Muitas  empresas  contam  apenas  com  o  dinheiro  que  têm  no  banco  ou  em  investimentos,  e  esquecem  o  que  tem  necessidade  de  ser  transferido  de  e  para.    A  criação  de  uma  folha  de  seguimento  semanal,  permite  saber  os  movimentos  que  estão  para  acontecer,  como  se  preparar  para  tal,  como  gerir  o  que  tem  e  o  que  está  à  espera  de  ter.    Nunca  esqueça  os  impostos  existentes  e  prepare  sempre  uma  conta  à  parte  para  imprevistos.  Cuidado  com  o  cálculo  do  lucro  e  das  capacidades  de  investimento.      4.  Gestão  de  despesas    O  exercício  mais  difícil  é  conseguir  cortar  nas  despesas  em  10%.      -­‐  Renegociar  melhores  margens  com  os  fornecedores  -­‐  Testar  e  medir  todo  o  tipo  de  acção  de  marketing  e  mudar  ou  parar  toda  a  acção  que  não  se  esteja  a  converter  em  lucros  -­‐  Renegociar  com  fornecedores  externos  como  telefone,  internet,  telemóvel  e  outros    -­‐  Controlar  as  contas  -­‐  Gerir  a  produtividade  –  rever  onde  existem  “bottlenecks”  na  sua  cadeia  de  valor    -­‐  Adiar  todos  os  maiores  investimentos  e  negociar  sempre  as  melhores  condições  possíveis.  Compre  menos  mas  com  maior  qualidade      

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Onde  acaba  a  sua  Empresa?  

 Dotar  a  sua  empresa  de  alianças  estratégicas  que  lhe  permitam  melhorar  as  soluções  ou  os  produtos  que  disponibiliza  aos  seus  clientes  pode  fazer  toda  a  diferença  em  termos  da  sua  proposta  de  valor  no  mercado.    Na  era  da  colaboração,  as  fronteiras  da  sua  empresa  não  são  seguramente  mais  as  do  passado  recente.    Sozinhos  ou  em  Parceria?    Cada  vez  mais  as  organizações,  independentemente  do  seu  sector  de  actividade,  estão  a  procurar  novos  nichos  de  mercado,  a  aumentar  o  poder  negocial  junto  dos  fornecedores  através  de  compras  centralizadas,  a  melhorar  a  gestão  dos  activos  fixos  ou  financeiros,  a  recrutar  e  a  reter  os  melhores  talentos,  a  desenvolver  sinergias  ao  nível  da  inovação  e  desenvolvimento  de  novos  produtos,  e  a  aumentar  a  sua  imagem  de  marca  e  reputação  no  mercado.    Nesse  sentido,  muitas  empresas  estão  a  endereçar  novos  desafios  de  negócio  com  estratégias  que  passam  pela  angariação  de  parceiros  estratégicos  que  lhes  permitam  permanecer  competitivas,  reduzir  os  custos  de  estrutura  e  aumentar  o  volume  de  negócios.      Uma  aliança  estratégica  promove  a  relação  entre  duas  ou  mais  organizações  na  perseguição  de  um  conjunto  de  objectivos  previamente  acordados  ou  de  requisitos  críticos  para  o  negócio.  Efectivamente,  a  parceria  é  uma  forma  de  co-­‐operação  que  visa  obter  sinergias  e  em  que,  naturalmente,  cada  parte  espera  que  os  benefícios  da  parceria  sejam  superiores  aos  dos  seus  esforços  individuais.      Os  parceiros  podem  pôr  à  disposição  da  parceria  os  mais  diversos  recursos,  como  sejam  produto,  canais  de  distribuição,  capacidade  instalada,  financiamento  de  capital,  conhecimento,  experiência  ou  capital  intelectual.  A  parceria  pressupõe  frequentemente  transferência  de  tecnologia  (acesso  a  novo  conhecimento  e  experiência),  especialização  económica,  partilha  de  custos  e  de  risco.    Parcerias:  só  para  as  Grandes?    Independentemente  da  dimensão  de  uma  Empresa,  quer  se  trate  de  uma  grande  multinacional  com  presença  global  ou  de  uma  startup,  as  alianças  estratégicas  serão  essenciais  à  inovação  e  ao  crescimento.    Mesmo  as  empresas  de  menor  dimensão  estão  a  estabelecer  parcerias  com  organizações  de  emprego  não  lucrativas,  freelancers,  câmaras  de  comércio  e  indústria,  universidades  ou  empresas  de  capital  de  risco.  Estes  recursos  podem  sustentar  os  negócios  que  pretendam  mão-­‐de-­‐obra  disponível  e  válida,  fazer  crescer  as  suas  instalações,  ligar-­‐se  a  pequenos  negócios  de  elevada  performance,  alargar  o  networking  e  desenvolver  mercados  não  potenciados.  

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Por outro lado, tornou-se senso comum que é nos momentos, como o de actual recessão que atravessamos, que surgem as oportunidades para os que vão vingar no curto e médio prazos. Procurar organizações especialistas em market intelligence, líderes de opinião e comunidades sectoriais, consultoria estratégica ou coaching empresarial podem igualmente ser uma opção com resultados diferenciadores.  Parcerias  de  sucesso:  uma  dor  de  cabeça?    Todos  somos  unânimes  em  reconhecer  a  vantagem  e  a  necessidade  das  parcerias,  mas  é  no  torná-­‐las  parcerias  de  sucesso  que  está  o  verdadeiro  desafio  e  a  dor  de  cabeça  de  muitos  gestores  e  líderes  empresariais.    Se  pensarmos  que  todas  as  empresas  são  diferentes,  então  todas  as  Alianças  Estratégicas  serão  consequentemente  distintas.  De  qualquer  forma,  uma  abordagem  de  sucesso  passará  por  cuidadosamente:    1.  Identificar  e  Avaliar    -­‐  Clarificar  o  âmbito  e  os  objectivos  da  parceria  para  ambas  as  partes;  -­‐  Analisar  as  mais  valias  da  colaboração  e  conhecer  o  carácter  dos  potenciais  interlocutores;  -­‐  Assegurar  a  compatibilização  de  culturas  e,  para  as  empresas  de  maior  dimensão  ou  internacionais,  estar  disponível  para  lidar  à  cabeça  com  uma  complexidade  acrescida;  -­‐  Não  se  precipitar…    2.  Estruturar  e  negociar    -­‐  Antever  e  focalizar-­‐se  nos  aspectos  específicos  que  são  críticos  ao  atingir  dos  melhores  resultados,  de  forma  mais  eficaz;  -­‐  Definir  e  quantificar  os  ganhos  parte  a  parte  (por  exemplo:  comissões  por  referenciação,  por  negócio  gerado,  de  carácter  fixo  ou  variável,  etc);    -­‐  Negociar!  -­‐  Avaliar  periodicamente  o  sucesso  da  colaboração,  o  que  poderá  passar  pela  definição  de  métricas  para  a  medição  do  mesmo.    3,  4,  …,  99.  Gerir  a  relação  ao  longo  do  tempo    -­‐  Compatibilizar  para  manter  a  relação  saudável  (perceber  os  valores  do  Parceiro,  o  estilo  de  negociação  e  as  formas  naturais  de  se  expressar);  -­‐  Trabalhar  Compromisso  e  Confiança  mútuos  e...  -­‐...  consistentemente  gerar  mais  valor  em  conjunto,  do  que  individualmente.      

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A  sua  empresa  pensa  em  GRANDE?  

 Num  contexto  económico  cada  vez  mais  desafiante,  pensar  em  GRANDE  é  de  facto  difícil.  São  muitas  as  condicionantes  que  “empurram”  os  nossos  pensamentos  para  o  lado  mais  negativo…  a  crise,  a  escalada  do  desemprego,  a  falta  de  liquidez  financeira  de  clientes  e  de  fornecedores,  o  mau  humor  e  apreensão  generalizadas,  entre  outros  factores.    Mas  será  assim  tão  impossível  pensar  em  GRANDE?    O  que  fazem  de  diferente  as  empresas  que  o  conseguem  fazer?    Uma  das  envolvências  mais  apaixonantes  do  Coaching  é  apoiar  as  equipas  e  conseguir  colocar  as  empresas  a  pensar  em  GRANDE.  É  um  processo  dinâmico,  com  uma  duração  variável,  mas  que  “mexe”  em  muitas  áreas  diferentes,  desde  a  mais  pessoal  em  termos  do  SER,  da  performance  de  cada  um,  da  motivação  pessoal,  até  à  mais  profissional,  no  que  respeita  à  organização  da  empresa,  ao  modo  como  lida  com  as  adversidades,  à  capacidade  de  adaptação  rápida  às  situações,  à  pró-­‐actividade,  entre  outras.      Mas  como  fazemos  isso?    Como  já  referimos,  é  um  processo  muito  envolvente.      -­‐  Em  termos  de  atitude,  temos  de  apoiar  a  tomada  de  consciência  da  parte  positiva  das  nossas  vidas  e  como  a  nossa  atitude,  postura,  expressões  verbais  ou  posturais  têm  impacto  na  nossa  maneira  de  estar;    -­‐  É  necessário  criar  uma  cultura  na  empresa  em  que  se  “cultive”  a  criatividade.  Está  provado  que  quanto  maiores  são  as  dificuldades,  mais  difícil  é  a  capacidade  de  abstracção  e  o  pensamento  criativo;    -­‐  É  fundamental  encorajar  todas  as  pessoas  da  empresa  a  FALAR…  a  contar  os  problemas,  as  questões  que  as  preocupam,  mas  perguntar  sempre  de  que  modo  poderemos  contornar  ou  resolver  os  problemas;    -­‐  Outro  exercício  interessante  é  utilizar  mais  a  frase  “o  que  achas  disto  assim…?”.  A  equipa  pode  ajudar  a  limar  arestas  e  a  enriquecê-­‐las;    -­‐  Ouvir.  É  muito  difícil  ouvir  as  pessoas.  A  escuta  activa  tem  de  ser  implementada  nas  empresas,  em  todos  os  departamentos  e  em  todas  as  áreas.  É  fundamental  para  garantir  a  comunicação.      

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As  empresas  necessitam  de  deixar  de  fazer  auto-­‐sabotagem.  Se  de  algum  modo  for  “balizada”  a  capacidade  de  criar  numa  empresa,  nunca  serão  atingidos  os  valores  mais  elevados  de  performance  pessoal  e  profissional  e  nunca  a  empresa  irá  crescer  até  outro  patamar.      A  capacidade  de  gerar  ideias  e  de  pensar  em  GRANDE  tem  de  passar  a  ser  prática  corrente  em  todas  as  empresas.      Isso  pode  passar  por  não  deixar  nenhuma  ideia  fugir  -­‐  anotar  ou  criar  um  Banco  de  Ideias  pessoal  e  na  empresa.  Depois  de  as  escrever,  analisá-­‐las.  Qualquer  ideia  ou  sugestão  deve  ser  validada  de  algum  modo,  quer  por  cada  colaborador,  quer  pelos  seus  pares.    E  a  parte  mais  difícil  vem  a  seguir…  cultivar  as  ideias  e  implementá-­‐las.  Como  coaches,  trabalhamos  com  as  empresas  principalmente  nesta  fase…  a  implementação…  o,  de  facto,  pôr  em  prática  cada  ideia.      Cada  ideia  pode  significar  mais  clientes,  mais  rentabilidade,  mais  vendas.  Mas  contribui  acima  de  tudo  para  uma  maior  motivação,  mais  audácia  na  equipa  e  melhor  produtividade.      Se  estiver  interessado  em  saber  mais  detalhes  sobre  esta  magia  de  pensar  em  GRANDE,  recomendamos  a  leitura  do  livre  “The  magic  of  thinking  BIG”  de  David  Schwartz.      

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Avaliações  360…o  que  faz  com  elas?  

 A  avaliação  da  equipa  de  modo  isento,  com  resultados  práticos,  e  de  carácter  construtivo  é  um  dos  maiores  desafios  dos  Directores  Gerais,  Empresários  e  Responsáveis  por  equipas.      Estas  avaliações  podem  ser  feitas  como  auto-­‐avaliação,  quando  se  tratam  de  avaliações  de  desempenho  anual,  por  parte  da  equipa,  no  caso  de  avaliações  360.  São  o  ponto  de  partida  para  a  tomada  de  várias  decisões  que  podem,  se  mal  feitas,  comprometer  a  vida  da  empresa.  Nestas  decisões  contam  as  promoções,  as  passagens  a  outros  cargos  ou  responsabilidades,  entre  outras.      Mas  o  que  fazem  as  empresas  com  as  avaliações  dos  seus  colaboradores?    Será  que  os  indicadores  utilizados  são  os  mais  correctos?    Como  coaches  envolvemo-­‐nos  muitas  vezes  com  a  avaliação  dos  colaboradores  nas  empresas.  Não  só  apoiamos  a  sua  criação,  como  podemos  trabalhar  em  conjunto  no  seu  aperfeiçoamento,  mas  acima  de  tudo,  optamos  por  torná-­‐las  de  facto  ferramentas  de  apoio.      Na  parte  da  Avaliação  de  Performance  trabalhamos  em  vários  campos:    -­‐  Na  criação  de  uma  avaliações  que  inclua  a  capacidade  de  cumprir  e  seguir  a  Visão  e  Missão  da  empresa,  bem  como  os  Pontos  de  Cultura  da  empresa    -­‐  Inclusão  de  áreas  como  o  desafio  ao  status  quo  e  fugir  do  que  está  estabelecido    -­‐  Criação  de  planos  de  carreira  adequados  ao  colaborador,  ao  seu  perfil,  desejos  pessoais  e  competências    -­‐  Preparação  de  cada  pessoa  para  o  cargo  que  irá  ter  nos  12  meses  seguintes,  2  e  5  anos    -­‐  Desenvolvimento  de  standards  de  liderança  adequados  a  cada  função  e  a  cada  pessoa    No  que  respeita  às  avaliações  360,  o  nome  indica  que  são  processos  que  começam  e  acabam  na  mesma  pessoa.  Podem  ser  utilizadas  em  variadas  situações:    -­‐  Quando  alguém  tem  um  cargo  de  chefia  de  equipas  e  é  necessário  entender  até  que  ponto  a  equipa  está  à  vontade  com  o  seu  responsável,  respeita-­‐o  como  um  líder  e  segue  as  suas  directrizes    -­‐  Quando  o  colaborador,  para  além  da  equipa  com  que  trabalha,  deve  ser  avaliado  pelos  seus  pares.  São  os  que  colaboram  com  ele  de  modo  indirecto  e  terão  de  avaliar  a  sua  capacidade  de  entreajuda  e  trabalho  interdepartamental  -­‐  Podem  ainda  ser  avaliados  na  preparação  para  aceitar  novos  desafios  dentro  da  empresa  

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   Desenhando  estes  processos  de  modo  simples,  podemos  de  igual  modo  fazer  o  seu  acompanhamento  e  plano  de  acção  dedicado.  Se  as  avaliações  não  tiverem  um  seguimento,  são  de  algum  modo  inúteis.      A  constante  melhoria  tem  de  ser  atingida  entendendo  onde  estão  as  lacunas  de  cada  um,  criando  um  plano  de  acção  e  disponibilizando  meios  para  preencher  essas  falhas  e  de  modo  constante  ir  medindo  o  seu  sucesso.        

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Quer  tornar-­‐se  um  IDIOTA?  

 Inovar  num  mercado  tão  segmentado  e  competitivo  como  o  de  hoje  é  um  constante  desafio.      Cada  vez  mais,  gerar  novas  ideias  exige  um  comportamento  criativo,  especulativo,  rebelde,  pleno  de  suposições  e  hipóteses.    Porque  não?  Porque  não  experimentar?  São  questões  na  ordem  do  dia,  que  não  podemos  deixar  de  colocar  a  nós  próprios.    Criatividade  empresarial,  tem?    O  que  precisa  de  fazer  para  tornar-­‐se  um  “Idiota”?    Você  e  a  sua  equipa  têm  os  2  lados  do  cérebro  em  sintonia?    Cada  indivíduo  tende  a  usar  maioritariamente  um  dos  lados  do  cérebro.  É  por  isso  que  algumas  pessoas  privilegiam  o  raciocínio  lógico,  ligado  ao  hemisfério  esquerdo,  e  outras  a  componente  artístico-­‐criativa,  decorrente  dos  estímulos  do  hemisfério  direito.      No  plano  profissional,  pensar  “fora  da  caixa”  tornou-­‐se  um  imperativo  e  o  exercício  de  desafiar  a  bivalência  de  ambas  as  partes  do  cérebro  começa  a  ser  determinante  para  criar  abordagens  inovadoras  no  mundo  dos  negócios.      Inovação  ou  Cópia?    Com  o  termo  Inovação  mais  do  que  banalizado,  estarão  as  empresas  efectivamente    a  criar  oportunidades  para  encorajar  o  pensamento  disruptivo?    Falar  de  Inovação  é  mera  estratégia  de  Marketing?    Se  por  um  lado  as  organizações  incitam  os  seus  colaboradores  a  aportar  novas  ideias  e  a  participar  nas  famosas  sessões  de  brainstorming,  certo  é  que  nem  sempre  estão  criadas  as  condições  para  valorizar  as  ideias  que  surgem,  para  as  desenvolver  e  para  reconhecer  os  seus  autores.    Todos  nós  somos  criativos,  em  maior  ou  menor  escala,  a  criatividade  é  inerente  à  condição  humana.  Contudo,  a  Inovação  tem  que  ser  pensada  de  forma  sistematizada  nas  empresas,  sob  pena  de  desmotivação  das  equipas.      Arriscar  perder  para  poder  ganhar?    Inovação  marginal  ou  disruptiva?  Investir  e  correr  o  risco  de  perder?    

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Como  os  modelos  de  negócio  não  conseguem  ser  sustentados  somente  em  estratégias  de  curto  prazo,  o  ideal  era  poder  trabalhar  a  duas  velocidades,  combinando  inovação  marginal  e  inovação  disruptiva.  Mas,  para  isso,  as  organizações  têm  que  estar  dispostas  a  perder  algum  dinheiro,  o  que  nem  sempre  acontece.    De  que  depende  afinal  o  sucesso  de  uma  ideia?  Da  probabilidade  de  êxito  e  do  dinheiro  que  ela  trouxer,  ou  seja,  do  retorno  do  investimento.  Este  retorno  será  baixo  se  estivermos  perante  uma  ideia  marginal,  de  elevada  probabilidade  de  êxito,  mas  de  pequeno  ganho  adicional,  ou  muito  significativo,  no  caso  de  uma  ideia  disruptiva,  em  que,  apesar  de  ter  uma  menor  probabilidade  de  sucesso,  os  resultados  monetários  esperados  poderão  ser  muito  significativos.    Cérebro  =  Fábrica  de  Ideias?    Como  podemos  então  tornar  o  nosso  cérebro  numa  incubadora  de  ideias?    O  Pensamento  Lateral  e  o  Marketing  Lateral  vieram  justamente  fornecer  técnicas  não  convencionais  para  escapar  a  padrões  usuais  de  pensamento,  com  a  premissa  de  que  a  Inovação  nunca  acontece  sem  ideias  e  processos  criativos.    1.  Bloqueie  o  raciocínio    O  ponto  de  partida  para  uma  solução  inovadora  é  começar  por  bloquear  o  raciocínio  que  estamos  habituados  a  fazer,  estimulando  o  pensamento  lateral.    Como  habitualmente  pensamos  de  forma  lógica,  é  importante  reservar  uma  parte  do  dia  para  pensar  de  modo  diferente,  alterando  o  foco  e  melhorando  o  esforço  criativo.  Isso  pode  passar  por  lançar  questões  ao  nosso  cérebro  à  noite,  antes  de  dormir,  e  deixar  que  os  neurónios  trabalhem  na  resposta.    2.  Respire  novas  ideias    Pense  “fora  da  caixa”.  Suponha  coisas  absurdas,  reverta  cenários.  Use  inputs  não  relacionados  para  abrir  novas  linhas  de  pensamento,  recorra  a  afirmações  provocatórias  e  rompa  com  as  formas  aceites  de  operar.  Crie  mais  opções  e  outras  soluções.    3.  Construa  um  funil  de  ideias    Seleccione  as  melhores  ideias  e  torne-­‐as  prioritárias.  Como  se  costuma  dizer,  as  boas  ideias  só  nascem  depois  de  muitas  ideias  piores...  Saiba  como  as  desenvolver  e  adequar  à  sua  Organização  /  situação.  Identifique  os  recursos  necessários  (internos  ou  externos)  para    passar  à  acção.  4.  Divirta-­‐se    

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Depois,  use  de  bom  senso  e...  divirta-­‐se!  É  que  o  humor  estimula  a  criatividade.        E  não  dê  descanso  aos  seus  neurónios,  ...nem  aos  da  sua  equipa!  Quanto  mais  sinapses,  maior  a  probabilidade  de  surgir  a  MELHOR  ideia.    

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Quanto  lhe  custa  despedir  uma  pessoa?  

 E  quanto  nos  custa  mantê-­‐la?  E  porque  temos  de  chegar  a  este  patamar?    O  desafio  de  contratar  novos  colaboradores  é  tão  difícil  quanto  a  decisão  de  despedir  pessoas,  sendo  que  esta  ultima  carrega  uma  carga  negativa  muito  grande,  quer  pessoal,  quer  para  a  restante  equipa.      E  se  pudéssemos  evitar  situações  dessas?    Tudo  seria  mais  fácil  se,  não  só  fosse  possível  definir  situações  muito  específicas  e  processos  detalhados  de  recrutamento,  como  também  de  avaliação  e  medição  de  performance  de  cada  colaborador.  Assim,  a  probabilidade  de  chegarmos  à  parte  negativa  seria  menor!    Como  coaches  intervimos  muitas  vezes  nessas  acções.  Não  só  apoiamos  a  criação  de  um  perfil  detalhado  para  cada  colaborador,  como  apoiamos  as  pessoas  no  terreno  e  criamos  sistemas  de  medição,  como  já  foi  falado  várias  vezes.    Mas  acontece  que  o  grande  desafio  em  manter  os  colaboradores  é  quando  eles  transitam  entre  funções,  e  abraçam  compromissos  para  os  quais  não  estavam  ainda  preparados.  É  nessa  altura  que  os  perdemos…    Como  podemos  então  garantir  que  mantemos  o  melhor  talento  dentro  da  nossa  equipa?    Tipicamente  trabalhamos  com  um  processo  detalhado  que  pode  diferir  de  empresa  para  empresa  mas  que  compreende  na  sua  essência  os  seguintes  passos:      Criação  da  lista  de  KPI    Muito  importante  e  já  mencionado.  Compreende  um  conjunto  de  indicadores  para  cada  pessoa  directamente  relacionados  com  a  função,  simples  de  medir,  que  reflictam  a  real  performance  da  pessoa,  alguns  objectivos,  outros  subjectivos,  implicando  um  benefício,  bónus  ou  prémio  mediante  os  seus  valores.    Criação  de  processos  de  avaliação    Os  KPI’s  podem  estar  aqui  incluídos  ou  não.  Tipicamente  reflectem  com  que  empenho  o  colaborador  segue  os  pontos  de  cultura  da  empresa.  É  uma  avaliação  semestral  ou  anual,  feita  em  conjunto  com  o  responsável    Planos  de  carreira    

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Antes  da  pessoa  poder  ocupar  determinado  lugar  tem  de  estar  preparado  para  ele!  Além  disso,  dá  uma  perspectiva  de  futuro  a  médio  e  longo  prazo    Com  estas  3  ferramentas,  antes  de  uma  pessoa  assumir  funções  noutro  cargo  temos  a  oportunidade  de  o  seguir  antes,  durante  e  depois.      Existe  um  “ritual  de  passagem”  que  pode  ser  mais  ou  menos  longo,  com  mais  ou  menos  questões…mas  acima  de  tudo  o  objectivo  principal  é  garantir  que  a  pessoa  vai  ser  capaz  de  desempenhar  a  nova  função.      Acompanhamos  a  adaptação  à  nova  função,  gerindo  as  capacidades  do  colaborador,  o  modo  como  interage  com  a  restante  equipa,  que  passa  muitas  vezes  a  chefiar,  promovendo  a  comunicação  e  o  seu  rápido  desenvolvimento.      O  que  ganham  as  empresas  com  este  apoio?    -­‐  Processos  de  crescimento  suaves,  sem  pressões,  adequando  mais  facilmente  as  pessoas  às  novas  funções  -­‐  Aposta  no  capital  humano  existente  de  um  modo  mais  eficaz  -­‐  Pessoas  mais  focadas  e  seguras  dos  novos  cargos  que  agora  ocupam  -­‐  Motivação  adicional  da  restante  equipa,  que  vê  ser  possível  progredir  -­‐  Manutenção  das  melhores  pessoas  e  captação  de  novos  talentos  que  querem  trabalhar  em  empresas  onde  possam  crescer  -­‐  Os  despedimentos  por  inadequação  às  funções  passam  a  histórias  do  passado      

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De  costas  voltadas?  

 Tal  como  nas  relações  sociais,  os  conflitos  são  inevitáveis  no  meio  empresarial.  E  sem  conflitos,  não  se  evolui!    Muitas  vezes,  os  gestores  têm  receio  das  situações  conflituosas  meramente  porque  não  sabem  como  lidar  com  elas.      E  um  conflito  mal  resolvido  dentro  de  uma  organização  chega  a  ser  pior  do  que  um  vírus  no  Sistema  informático...    Mediador  ou  árbitro?    Sempre  que  há  escolhas  a  fazer,  as  diferenças  de  opinião  lançam  um  conjunto  de  desafios.  O  papel  do  gestor  é  arbitrar  ou  mediar  as  dificuldades  nessas  escolhas.    Para  uma  adequada  gestão  de  conflitos,  o  gestor  deverá  perceber  a  perspectiva  de  cada  elemento  envolvido,  definir  as  regras  para  uma  melhor  comunicação  e  fazer  coaching  à  equipa  nos  estilos  de  interacção.  Ao  agir  como  árbitro,  torna-­‐se  mais  importante  fazer  julgamentos  correctos  do  que  tentar  agradar  aos  elementos  envolvidos.    Sabe  como  é  que  os  seus  colaboradores  reagem  em  situações  de  conflito?    De  uma  maneira  geral,  estão  patentes  diversos  estilos  comportamentais  na  resolução  de  conflitos:    Os  que  evitam    Quando  os  colaboradores  evitam  o  conflito  tendem  a  desligar-­‐se  ou  a  desistir  do  problema.  Se  por  um  lado  não  perseguem  os  seus  objectivos,  por  outro,  também  não  querem  ajudar  os  colegas  a  atingir  os  deles.    Os  concordantes    Quando  os  empregados  tendem  a  concordar  com  os  outros  para  evitar  a  discórdia,    desistem  facilmente  da  sua  posição  e  chegam  a  prescindir  dos  seus  objectivos.  Preferem  fazer  o  trabalho  pelos  outros,  em  vez  de  o  encaminhar  para  o  respectivo  responsável.    Os  competitivos    Quando  os  colaboradores  competem  para  ter  razão,  o  seu  primeiro  interesse  é  resolver  a  situação  à  sua  maneira,  do  tipo  “ditador”.  Naturalmente  que  não  têm  qualquer  interesse  em  ajudar  os  outros  a  conseguir  o  que  pretendem.  Tipicamente  tentam  tirar  vantagem  sobre  os  concordantes.    

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Os  que  se  comprometem    Quando  os  colaboradores  têm  uma  postura  de  compromisso  na  resolução  de  determinado  conflito,  é  sinónimo  de  que  estão  dispostos  a  dar  e  receber,  e  a  fazer  concessões  sobre  as  suas  primeiras  escolhas.  Pretendem  que  ambas  as  partes  saiam  vencedoras  da  situação.    Os  colaborativos    Quando  os  empregados  adoptam  uma  postura  colaborativa,  é  evidente  o  seu  interesse  em  que  os  objectivos  de  todos  sejam  atingidos.  Tendem  a  considerar-­‐se  uma  equipa  e  trabalham  em  conjunto  para  atingir  resultados.      1  ou  mais  estilos?    Lidar  proactivamente  com  os  conflitos,  sejam  eles  internos  ou  externos,  resulta  numa  comunicação  aberta  e  numa  cooperação  consciente.  Perante  uma  situação  de  conflito  tendemos  e  devemos  usar  o(s)  estilo(s)  de  interacção  mais  adequado(s)  a  cada  situação.    Evitamos  quando  não  queremos  envolver-­‐nos,  temos  falta  de  informação  ou  pouco  poder  e  consideramos  que  alguém  pode  resolver  melhor  a  situação  do  que  nós.  Podemos  também  entender  que  não  vale  a  pena  o  esforço,  que  aquela  batalha  não  é  nossa  e  que  não  podemos  combater  em  todas  a  frentes.    Somos  conciliadores  quando  pretendemos  conquistar  a  simpatia  dos  outros,  procuramos  tranquilidade  ou  não  queremos  tomar  as  responsabilidades  dos  outros.  É  adequado  para  quando  existe  uma  carga  emocional  elevada  entre  as  partes  envolvidas  ou  quando  o  conflito  decorre  mais  da  personalidade  das  pessoas  do  que  propriamente  dos  objectivos  ou  meios  definidos.    Competimos  quando  acreditamos  seguramente  nas  nossas  ideias.  Os  competidores,  no  seu  extremo,  tornam-­‐se  ditadores,  apresentando  um  comportamento  reprovável.  Há,  contudo,  situações  em  que  este  estilo  é  benéfico,  nomeadamente  se  a  situação  implicar  tomar  uma  decisão  imediata,  se  o  custo  da  derrota  é  muito  elevado  ou  se  é  necessário  adoptar  medidas  que  contrariem  a  outra  posição.    Chegar  a  um  compromisso  permite  conciliar  situações  em  que  os  pontos  de  vista  são  distintos  e  permite  também  chegar  a  acordo.  Às  vezes  comprometemo-­‐nos  só  porque  estamos  com  pressa...    A  postura  colaborativa  tem  subjacente  o  minimizar  das  perdas  e  a  responsabilização  de  todos  pelo  resultado  final.  Torna-­‐se  o  estilo  adequado  quando  queremos  chegar  a  uma  solução  de  elevado  nível  de  qualidade  ou  mesmo  trabalhar  num  contexto  de  parceria.      Combinar  os  estilos  concordante,  de  compromisso  e  colaborativo  na  gestão  dos  conflitos  permite  criar  uma  imagem  de  preocupação  e  confiança  para  com  o  empregado.  Já  numa  negociação,  a  dominância  dos  estilos  colaborativo  e  de  compromisso  produzem  resultados  bastante  eficazes.    

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 Se  tiver  consciência  da  sua  reacção  e  da  de  cada  elemento  envolvido  na  situação  de  conflito  tornar-­‐se-­‐á  um  gestor  mais  eficaz.  E  é  importante  encorajar  os  membros  da  equipa  a  questionar,  a  concordar,  a  lidar  e  a  apreciar  os  “pequenos  desacordos”!    Se  pretender  saber  mais  sobre  como  trabalhamos  e  como  o  o  podemos  ajudar,  contacte-­‐nos.      

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A  sua  equipa  tem  baby  sitter?  

 Não  seria  muito  mais  simples  para  todos  se  tal  fosse  possível?    Da  nossa  experiência  no  coaching  de  empresas  existem  duas  questões  pelas  quais  as  empresas  recorrem  ao  serviço  de  baby  sitter:    1.  A  equipa  ainda  não  está  preparada  para  todos  os  desafios  externos  e  necessita  de  ser  monitorizada,  apoiada,  gerida  e  acompanhada  ao  longo  do  tempo.  Assim,  garantimos  que  tudo  está  a  ser  feito  de  modo  correcto  e  seguindo  as  indicações  da  empresa;    2.  A  equipa  já  se  encontra  “madura”,  mas  por  uma  razão  de  confiança  ainda  não  lhe  é  permitido  actuar  de  modo  totalmente  livre.  Existe  ainda  algum  receio  em  “lançar  a  equipa  aos  lobos”.      O  apoio  de  uma  baby  sitter  é  importante,  mas  só  até  determinada  altura.  As  equipas  têm  de  ter  a  sua  autonomia,  mas  o  seu  trabalho  tem  de  ser  gerido  de  algum  modo.  Muitas  das  nossas  acções  como  coaches  desenvolvem-­‐se  no  sentido  de  criar  mecanismos  de  gestão  de  equipa  sem  termos  de  recorrer  ao  baby  sitting!    De  entre  algumas  destacamos  as  seguintes:    -­‐  Envolver  toda  a  equipa  ou  equipas  no  plano  estratégico  da  empresa.  É  fundamental  que  saibam  para  onde  a  empresa  se  dirige  e  quais  as  metas  a  atingir  pessoalmente  e  no  seu  todo;    -­‐  Criação  de  um  plano  estratégico  para  cada  um  dos  colaboradores.  Este  plano  deverá  ser  simples  de  compreender  e  executar;    -­‐  Atribuição  de  indicadores  de  performance  a  cada  colaborador,  sendo  que  estes  são  específicos  para  cada  função.  Pelo  cumprimento  dos  indicadores  de  performance  deverá  ser  atribuído  um  prémio,  o  qual  depende,  por  sua  vez,  do  facto  de  a  empresa  ter  atingido  os  seus  objectivos;    -­‐  Efectuar  reuniões  periódicas  com  as  pessoas  -­‐  reuniões  que  sejam  de  facto  produtivas,  pouco  tempo,  agenda  definida,  momento  de  brainstorming,  alguém  a  tirar  as  notas  e  a  fazer  uma  “acta”;    -­‐  Lutar  contra  a  complexidade!  Muitas  equipas  pensam  que  antes  de  se  lançarem  em  acções  concretas  têm  de  ter  tudo  bem  esquematizado  e  depois…  ligam  o  complicómetro.  Torne  as  coisas  simples  e  descomplicadas…;    -­‐  Criação  de  um  processo  de  CRM  ou  algo  semelhante.  A  informação  sobre  clientes  e  dos  clientes  tem  de  ser  devidamente  capturada.  Esta  ferramenta  que  os  vendedores  chamam  de  “controlo”  é  

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das  mais  necessárias  numa  empresa.  Tem  a  ver  com  a  partilha  de  informação  entre  todos,  com  a  gestão  eficaz  de  informação,  com  a  resolução  rápida  de  problemas  e  não  com  controlo;    -­‐  O  exemplo  vem  do  topo  e  todos  os  Gestores  e  Responsáveis  de  equipa  têm  a  obrigação  de  ser  os  primeiros  a  implementar  esta  nova  metodologia;    -­‐  Avaliação  periódica  dos  colaboradores.  Temos  de  garantir  que  temos  as  pessoas  certas  a  bordo;      -­‐  Criação  de  um  período  de  passagem  do  baby  sitter  à  escola.  A  passagem  da  equipa  por  esta  fase  tem  de  ser  gradual  e  adequada  a  cada  um  dos  envolvidos.  Há  equipas  mais  dinâmicas  e  temerárias  que  outras.  O  ideal  é  dar  liberdade  pouco  a  pouco  e  analisar  os  resultados;    -­‐  Celebração  das  vitórias  conseguidas  pela  sua  equipa.  Muitos  Responsáveis  de  Equipa  esquecem-­‐se  de  celebrar  as  vitórias  dos  seus  colaboradores  e  sem  o  fazer  como  saberão  eles  que  estão  no  bom  caminho?    Faça  da  celebração  um  hábito.  Encoraja  os  outros  e  cria  um  processo  de  auto  estima  muito  forte.    Será  sempre  necessária  a  supervisão,  mas  o  micro-­‐controlo  deixa  de  ser  necessário.  As  equipas  só  crescem  à  altura  dos  desafios  que  lhes  impomos  e  como  responsáveis  de  equipa  temos  de  querer  que  os  nossos  colaboradores  sejam  cada  vez  melhores  e  autónomos.  Só  assim  as  empresas  crescem.        

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NIM  ou  SIM?  

 Quer  ser  mais  persuasivo  em  2009?  O  que  acha  de  influenciar  melhor  as  pessoas  com  a  sua  comunicação?    No  mundo  dos  negócios  há  uma  palavra  que  todos  gostamos  de  ouvir.  Contudo,  o  almejado  SIM  é  cada  vez  menos  imediato...  Tem  a  certeza  de  que  conhece  os  principais  factores  que  governam  o  processo  de  tomada  de  decisão  do  ser  humano?  De  que  técnicas  de  persuasão  se  socorre?    Muitas  vezes,  quando  tentamos  persuadir  os  outros,  recorremos  muito  às  nossas  experiências  e  esquecemo-­‐nos  de  que  os  parâmetros  do  outro  podem  ser  muito  complexos  e  até  distintos.  Geralmente,  há  um  conjunto  de  princípios  relativamente  aos  quais  as  pessoas  têm  um  perfil  de  comportamento  e  padrão  de  aceitação  comuns  –  são  eles  a  escassez,  a  reciprocidade,  a  associação,  a  autoridade,  a  consistência  e  o  padrão  social.    Escassez    O  facto  de  uma  coisa  que  deseja  ser  escassa  ou  rara  não  lhe  dá  vontade  de  a  ter?    Quando  uma  pessoa  percepciona  que  algo  que  pretende  só  está  disponível  em  quantidade  limitada,  então  o  valor  percebido  que  lhe  atribui  é  muito  maior  do  que  se  isso  fosse  largamente  abundante.  É  o  que  acontece  quando  se  anuncia  uma  edição  limitada,  uma  promoção  exclusiva  ou  a  descontinuidade  de  determinado  produto,  muitas  vezes  as  vendas  disparam...  Por  outro  lado,  as  pessoas  preferem  sentir  que  evitaram  uma  perda,  para  obter  um  ganho.        Reciprocidade    Quando  lhe  dão  algo  ou  têm  particular  atenção  para  consigo,  não  fica  com  a  sensação  de  que  está  em  falta  até  retribuir?    Se  uma  pessoa  dá  a  outra  algo  ou  presta  um  serviço  de  valor  percebido,  então  essa  outra  pessoa  estará  mais  inclinada  para  retornar  algo  de  igual  valor.    Às  vezes  basta  fazer  um  comentário  pessoal  ou  juntar  uma  nota  manuscrita  quando  envia  um  documento  para  que  as  pessoas  concordem  consigo  mais  facilmente  ou  lhe  respondam  mais  rapidamente.  Escreva  mensagens  de  que  as  pessoas  se  possam  lembrar  facilmente.  Mas  não  abuse,  não  se  esqueça  de  que  o  valor  de  ser  agradável  para  com  os  outros  varia  com  o  tempo...    Associação      Gosta  que  gostem  de  si?  Costuma  rever-­‐se  mais  em  quem  admira?  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  69  de  163  

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 As  pessoas  gostam  que  gostem  delas,  por  isso  é  que  um  sorriso  autêntico  é  uma  técnica  de  persuasão  de  fundo;  contudo,  nem  sempre  é  fácil  manter  esta  expressão  genuína...  Tente  praticar  ver  o  lado  bom  nas  pessoas,  e  elogiá-­‐las  por  isso.  Mesmo  se  não  gostar  muito  da  pessoa  em  causa,  ao  encontrar  algo  que  ela  faz  bem  será  mais  fácil  começar  a  gostar  dela.      Partilhe  algumas  das  suas  características  pessoais,  isso  aproxima-­‐o  das  pessoas  e  elam  ficam  mais  receptivas  a  gostar  de  si.  Use  a  técnica  do  espelho,  replique  a  linguagem  corporal  do  outro,  as  pessoas  são  mais  susceptíveis  de  agir  abertamente  quando  se  olham  aos  espelho  ou  sabem  que  estão  a  ser  observadas.  Por  associação,  as  pessoas  aceitam,  experimentam,  compram  ou  apreciam  mais  as  coisas  sugeridas  por  outros  de  que  gostem  ou  por  quem  tenham  respeito.    Autoridade  e  Poder    Deixa-­‐se  contagiar  por  um  “expert”?      As  pessoas  que  parecem  ter  mais  força,  fama,  competência  ou  autoridade  têm  supremacia  sobre  os  que  assim  os  reconhecem.  Seja  especialista  nas  suas  temáticas.  E  se  não  for  suficientemente  bom  em  determinada  matéria,  alie-­‐se  a  quem  seja.  As  pessoas  confiam  no  que  vêem  e  valorizam  as  palavras  dos  peritos.  Cite  líderes,  profissionais  credenciados,  recomende  livros  (só  os  que  já  tenha  lido...).    Paralelamente,  quando  uma  pessoa  que  respeita  e  em  quem  confia  lhe  pede  algo  ou  cria  a  expectativa  que  lhe  produzirá  um  determinado  resultado,  seja  o  primeiro  a  trabalhar  de  forma  motivada  para  endereçar  essa  expectativa,  independentemente  do  resultado  final.    Consistência    Gosta  de  agir  em  linha  com  as  suas  crenças?  E  de  assumir  compromissos?    Desafie  as  pessoas  a  estabelecer  compromissos  firmes  com  determinada  acção.  É  que  um  comprometimento  em  público,  perante  outras  pessoas,  uma  resposta  a  um  inquérito  pré-­‐definido  com  distintas  linhas  de  actuação,  ou  mesmo  colocar  um  plano  por  escrito,  comprometem  muito  mais.  Quando  um  indivíduo  anuncia,  verbalmente  ou  por  escrito,  que  tomará  uma  determinada  posição  face  a  um  assunto,  seguramente  que  será  um  defensor  sério  dessa  situação.    Para  ajustar  os  comportamentos  das  pessoas  apele  à  consistência.  Não  diga  a  uma  pessoa  que  esta  procedeu  mal,  apresente  a  nova  escolha  como  mais  alinhada  com  os  seus  valores.  Se  trabalha  com  alguém  que  ache  que  não  gosta  de  si,  ouse  pedir-­‐lhe  um  pequeno  favor.  Passados  os  “nervos  em  franja”  causados  pela  situação,  passará  a  vê-­‐lo  de  forma  mais  positiva.  E,  sobretudo,  não  deixe  de  mostrar-­‐se  alinhado  com  os  valores  dos  seus  clientes.    Padrão  Social  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  70  de  163  

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 As  normas  sociais  são  importantes  para  si?  Alinha-­‐se  com  os  seus  pares?    As  pessoas  tendem  a  seguir  a  maioria,  a  agir  e  a  tomar  decisões  como  os  seus  pares,  e  a  alinhar-­‐se  com  as  normas  sociais.  No  caso  de  uma  proposta,  por  exemplo,  os  indivíduos  tendem  a  concordar  com  propostas  que  sejam  bem  recebidas  pela  maioria  das  pessoas  no  seu  grupo.      Estabeleça  normas  de  influência  social  que  permitam  criar  resultados  que  sirvam  os  interesses  de  todas  as  partes.    E  tantas  mais...    -­‐  Limite  o  número  de  escolhas  que  proporciona  às  pessoas,  com  alternativas  em  excesso  pode  baralhá-­‐las;    -­‐  Evite  confrontar  e  criar  medo  nas  pessoas,  isso  paralisa-­‐as;  ao  invés,  sugira-­‐lhes  alternativas  para  ultrapassarem  as  situações  que  receiam;  -­‐  Em  grupo,  mesmo  que  se  sinta  o  mais  brilhante  e  bem  informado  de  todos,  chame  os  outros  a  contribuir  com  as  suas  perspectivas.  Irá  obter  novos  “insights”  e  ajudar  o  grupo  a  tornar-­‐se  uma  equipa;  -­‐  Admita  os  seus  erros,  isso  aproxima-­‐o  dos  outros  e  é  sinónimo  de  honestidade;  -­‐  Pergunte  aos  seus  clientes  porque  é  que  compram  os  seus  produtos,  peça-­‐lhes  que  listem  3  benefícios  e  que  contem  aos  amigos.    Procure  conhecer  o  seu  estado  de  espírito  antes  de  tomar  uma  decisão  importante,  iniciar  uma  negociação  crucial  ou  responder  a  um  e-­‐mail  pouco  razoável.    Seja  autêntico,  invista  em  comunicar  bem  e...  muitos  SIMs  em  2009!      

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  71  de  163  

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Este  ano  é  que  vai  ser?  

 Quantas  vezes  tiveram  este  pensamento  na  viragem  de  mais  um  ano?      Todos  nós  começamos  um  novo  ano  cheio  de  novas  e  revigoradas  intenções.  Vai  ser  um  ano  de  crescimento,  ou  o  ano  em  que  a  “nova  unidade  de  negócio”  terá  os  resultados  previstos  em  forecast,  ou  o  ano  das  grandes  apostas,  ou  da  conquista  dos  grandes  clientes.      Mas  quando  foi  que  começou  a  preparar  este  novo  ano  de  2009?    Deparamo-­‐nos  muitas  vezes  com  empresas  que  prepararam  o  ano  seguinte  nas  últimas  semanas  do  ano  anterior,  baseando-­‐se  nas  últimas  estimativas  e  resultados  finais  de  vendas  ou  fecho  de  facturação.      Mas  será  que  ainda  vamos  a  tempo  de  preparar  o  novo  ano?    Há  sempre  tempo,  desde  que  exista  capacidade  de  adaptação,  flexibilidade,  coragem  e  muito  empenho.  Mesmo  empresas  com  planos  mais  detalhados  precisam  de  o  rever  regularmente  e  afiná-­‐lo  consoante  os  resultados.      Pense  onde  quer  estar  em  Dezembro  de  2009,  como  vai  estar  a  sua  empresa  em  termos  de  facturação,  clientes,  tipo  de  produtos  e/ou  serviços,  qual  o  investimento  efectuado  em  marketing,  quantidade  de  colaboradores,  market  share…  enfim,  o  mais  detalhado  possível.      Como  diria  Steven  Covey,  comece  com  o  fim  em  vista,  para  que  obtenha  melhor  clareza  de  metas  e  entenda  por  onde  tem  de  traçar  o  caminho.    Depois  percorra  o  caminho  inverso,  ande  para  trás  no  tempo,  e  veja  onde  pode  estar  daqui  a  6  meses,  3  meses,  1  mês  e  por  último,  o  que  tem  de  fazer  dentro  de  uma  semana.      No  nosso  trabalho  como  coaches  não  só  apoiamos  as  empresas  na  execução  do  plano  estipulado  como  as  auxiliamos  na  criação  de  um  plano  de  12  meses  e  posteriores  reavaliações  trimestrais  e  mensais  (nos  casos  de  empresas  que  não  têm  ainda  o  seu  roadmap  traçado).      Trabalhamos  com  as  equipas  em  pontos  fundamentais  para  garantir  o  sucesso  desta  estratégia,  nomeadamente:    1.  Na  definição  de  meta  final.  Começar  com  o  fim  em  vista  e  pensar  já  no  final  do  ano…  afinal,  12  meses  passam  depressa!  Detalhar  resultados  o  mais  possível,  como  foi  já  referido;    2.  Garantir  que  são  agendadas  as  revisões  trimestrais  do  plano  desde  já  e  os  resultados  que  gostaríamos  de  obter  em  cada  trimestre;  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  72  de  163  

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 3.  Criação  de  metas  e  garantir  que  são  SMART:  Specific,  Measurable,  Achievable,  Realistic,  Timeframe.  Se  as  metas  definidas  não  obedecerem  a  estes  critérios,  será  extremamente  difícil  motivar  a  equipa  a  atingi-­‐las;    4.  Apoio  na  definição  dos  KPI  ou  Indicadores  Chave  de  Performance  para  cada  colaborador  ou  para  cada  tarefa  ou  área  de  acção.  Se  não  medirmos,  não  sabemos  o  que  está  a  acontecer,  por  isso  o  controlo  é  fundamental.  Criar  os  indicadores  e  depois  medir;    5.  Garantir  a  implementação.  Por  experiência,  notamos  que  a  parte  mais  desafiante  é  o  implementar  das  estratégias  definidas,  a  medição  dos  KPIs,  a  manutenção  das  reuniões  trimestrais.  Vemos  estas  acções  como  a  tábua  de  salvação  de  uma  empresa,  à  qual  terão  de  estar  agarrados  em  qualquer  altura;    6.  Celebrar!  Este  ano  será  de  grandes  desafios,  mas  em  qualquer  circunstância,  as  vitórias  têm  de  ser  celebradas!    7.  Não  esquecer  o  ano  de  2010  e  começar  a  prepará-­‐lo  desde  cedo!      

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  73  de  163  

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Como  não  deve  funcionar  uma  equipa?  

 Um  dos  maiores  desafios  que  temos  como  Responsáveis  de  Equipa  é  criar  e  manter  o  Espírito  de  Equipa.  É  também  muito  importante  para  nós,  enquanto  coaches,  apoiarmos  as  empresas  na  criação  de  um  verdadeiro  espírito  de  equipa.      Construir  e  manter  uma  equipa  unida  é  também  muito  aliciante  para  nós,  como  coaches.  Apoiamos  no  recrutamento  e  selecção  de  novos  elementos,  alavancando  as  mais  valias  de  cada  pessoa,  minorando  as  menos  valias,  fomentando  a  comunicação  em  todos  os  sentidos  e  direcções  dentro  da  organização,  medindo  e  avaliando  cada  colaborador,  entre  outras  acções.    A  união  entre  os  elementos  de  uma  empresa  consegue-­‐se  ainda  através  da  existência  de  uma  Visão  e  Missão  claras  e  entendidas  por  todos  como  sendo  o  rumo  a  tomar  para  o  sucesso.      Paralelamente,  a  existência  de  um  conjunto  de  valores  sólido  ou  código  de  conduta  são  outros  alicerces  para  a  construção  de  uma  base  estável.  Muitos  dos  projectos  que  verificamos  terem  mais  sucesso  têm  por  base  uma  cultura  de  empresa  forte,  sendo  os  colaboradores  avaliados  pelo  modo  como  seguem  esse  código.    Mas  existem  equipas  que  funcionam  menos  bem  e  é  um  desafio  criar  nelas  o  tal  “espírito”  de  equipa.  Em  vez  de  trabalharem  uns  com  os  outros,  as  pessoas  trabalham  umas  ao  lado  das  outras,  mantendo  as  interacções  ao  mínimo,  ou  por  desconhecimento,  ou  por  medo  de  ficar  sem  ideias,  ou  por  simples  egoísmo.    Cada  empresa  é  diferente  da  outra,  mas  na  grande  maioria  dos  casos  adaptamos  a  abordagem  proposta  no  livro  “The  five  disfunctions  of  a  team”  de  Patrick  Lencioni,  onde  são  trabalhados  com  a  equipa  vários  patamares  de  acção.      Cada  patamar  corresponde  a  uma  disfunção  da  equipa.  Estas  são  abordadas  em  conjunto  e  trabalhadas.  Só  quando  a  disfunção  estiver  resolvida  é  que  passamos  ao  patamar  seguinte.  Assim  sendo  temos:    1.  Ausência  de  Confiança  entre  elementos  de  uma  equipa.  De  facto,  o  que  acontece  é  o  medo  de  ser  vulnerável  dentro  do  grupo.  Sem  uma  comunicação  aberta  e  honesta  entre  todos,  admitindo  os  erros  e  falhas,  torna-­‐se  impossível  criar  as  bases  sólidas  de  uma  equipa.      Trabalhamos  as  menos  valias  de  cada  um  de  forma  aberta  e  sem  receios,  pois  somos  todos  humanos  e  falíveis.      2.  Medo  de  conflito.  As  equipas  onde  não  há  confiança  são  incapazes  de  entrar  num  debate  aceso  de  ideias  e  muitos  destes  debates  ou  brainstormings  são  fundamentais  para  a  empresa.      

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  74  de  163  

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As  reuniões  de  brainstorming  são  fundamentais  para  a  criação  de  novas  ideias  para  a  empresa  e  devem  contar  com  a  participação  de  todos,  sem  receio  do  conflito,  desacordo  ou  de  alguma  discussão.  Sem  estes  não  avançamos  e  muitos  assuntos  ficam  solucionados  se  todos  formos  bem  mais  directos  uns  com  os  outros.      3.  Falta  de  compromisso  ou  empenho.  Se  as  opiniões  de  cada  um  não  foram  livremente  expostas,  então  não  conseguimos  compromisso  para  perseguir  os  objectivos,  pois  não  existe  paixão.  Podem  até  concordar  com  as  ideias  dos  outros,  mas  não  “as  compram”.    É  fundamental  “comprar”  as  ideias  de  cada  um  através  da  realização  de  retiros  estratégicos.  Nestas  reuniões,  nós,  enquanto  coaches,  funcionamos  como  mediadores,  mas  garantimos  que  o  compromisso  real  em  seguir  o  estipulado  existe.    4.  Medo  do  “accountability”.  O  “prestar  contas”  não  soa  tão  bem  como  a  palavra  em  inglês,  mas,  de  facto,  acontece  que  mesmo  existindo  um  plano,  não  existe  um  compromisso  com  os  outros  membros  da  equipa,  nem  o  prestar  contas  pelo  trabalho  ou  acções  que  cada  um  supostamente  terá  de  realizar.    Além  disso,  cada  membro  da  equipa  tem  de  estar  focado,  motivado  e  chamar  à  razão  os  outros  elementos  que  não  estejam  a  ter  comportamentos  ou  acções  adequados  ao  trabalho  a  ser  desenvolvido.    5.  Falta  de  atenção  aos  resultados.  Como  cada  membro  da  equipa  tem  dificuldade  em  manter  os  outros  responsáveis,  também  não  prestam  atenção  aos  resultados,  pois  as  necessidades  individuais  são  colocadas  à  frente  dos  objectivos  globais  da  equipa.    Basta  um  elo  mais  fraco  na  cadeia  e  todo  o  espírito  de  equipa  se  pode  deteriorar.          

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  75  de  163  

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A  sua  empresa  é  à  prova  de  recessão?  

 Parece  que  agora  é  mesmo  a  sério  e  está  instalada  a  recessão  no  nosso  país.  As  empresas  terão  necessariamente  de  se  ajustar  –  e  rapidamente  –  a  uma  nova  realidade  de  mercado  em  constante  mudança,  em  que  existe  uma  grande  instabilidade  financeira,  com  as  bolsas  em  queda  acentuada,  com  alterações  de  taxas  de  juros,  ficando  cada  vez  mais  difícil  prever  o  futuro.    É  necessário  preparar  o  inevitável  e  encontrar  o  nosso  rumo…  pois  não  há  maneira  de  calcular  quando  esta  crise  vai  acabar.  Só  temos  de  nos  preparar  o  melhor  possível,  fazer  boas  apostas,  acreditar  e  estar  atento.      Como  coaches,  temos  uma  função  importante  de  apoiar  e  direccionar  as  equipas  com  que  trabalhamos  para  as  melhores  decisões,  os  caminhos  mais  decisivos  e  as  estratégias  vencedoras!    Como  trabalhamos  com  as  empresas  de  modo  a  torná-­‐las  impermeáveis  à  crise?    1.  Aposta  nos  compradores  consistentes    Todas  as  empresas  têm  um  grupo  de  clientes  fiéis.  Podem  ser  considerados  A  e  B  ou  TOP,  ou  outra  qualquer  nomenclatura.  São  ainda  clientes  que  necessitam  dos  nossos  produtos  e/ou  serviços,  independentemente  da  crise  económica.    Sabemos  ainda  que  é  em  média  6  vezes  mais  barato  vender  a  quem  já  é  cliente  do  que  a  um  cliente  novo.    Por  isso,  aposte  nos  seus  melhores  clientes,  crie  propostas  especiais  para  eles,  “mime-­‐os”.      2.  Aposta  nos  mercados  exclusivos    Identifique  outros  nichos  de  mercado,  onde  os  seus  produtos  e/ou  serviços  sejam  algo  de  necessário  e  imprescindível.  Aposte  neles  de  modo  consistente  e  cirúrgico,  de  forma  a  não  despender  custos  e  tempo  de  modo  aleatório.    Existem  ainda  mercados  inexplorados  onde  o  que  a  sua  empresa  tem  pode  fazer  todo  o  sentido.  É  necessário  parar  e  pensar  em  que  outras  situações,  conjecturas  ou  empresas  os  seus  produtos  e/ou  serviços  podem  fazer  sentido!      3.  Vá  e  procure  o  dinheiro    Parece  muito  óbvio,  mas  muitas  vezes  as  empresas,  na  ânsia  de  facturar,  esquecem  a  quem  o  estão  a  fazer.  Nem  todas  as  empresas  têm  bom  potencial  para  pagar  ou  são  boas  pagadoras,  por  isso  aposte  nas  que  pagam  mesmo.      4.  Apoie  quem  está  em  dificuldades  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  76  de  163  

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 A  crise  toma  proporções  que  podem  ser  complicadas  em  termos  profissionais  e  pessoais.  Temos  de  ajudar-­‐nos  mutuamente  nestas  alturas  e  tem  de  ser  mostrado  que  há  sempre  uma  solução  para  tudo.      Alianças  entre  empresas  para  potenciar  uma  área  de  negócio,  oferecer  serviços  a  preços  mais  convidativos,  existem  muitas  maneiras  de  ajudar.    5.  Ofereça  a  solução  para  o  problema    Trabalhamos  com  as  empresas  para  que  as  suas  mensagens  de  marketing  sejam  inequívocas  e  específicas.  Só  assim  conseguirão  atrair  os  clientes  que  procuram  a  solução  para  esse  problema  em  particular.  Vá  directo  ao  problema  e  ofereça  de  um  modo  simples  a  mensagem  para  a  sua  resolução.    Garanta  ainda  que  o  processo  de  seguimento  se  concentra  exactamente  no  que  foi  proposto  inicialmente  e  não  se  disperse.  Depois  de  resolvida  a  primeira  questão  poderá  então  avançar  para  a  seguinte.    Estamos  a  entrar  num  capítulo  diferente  da  Economia  e  temos  de  estar  preparados  desde  já  para  um  ano  de  2009  cheio  de  desafios  e  em  que  a  nossa  capacidade  de  recriar  o  futuro  estará  constantemente  a  ser  posta  à  prova.    Se  quer  saber  mais  sobre  como  apoiamos  empresas,  solicite  já  a  sua  sessão  de  coaching  gratuita!      

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  77  de  163  

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Quer  ter  mais  sucesso  no  plano  financeiro?  

 O  sucesso  no  plano  financeiro  proporciona-­‐nos  segurança,    estabilidade,  podermos  cuidar  das  nossas  famílias,  contribuir  para  a  comunidade  e  desfrutar  dos  momentos  de  lazer  que  nos  dão  mais  prazer.  Mas  o  dinheiro  é,  frequentemente,  a  causa  número  1  de  stress...    Em  altura  de  balanço,  vamos  pensar  sobre  como  encaramos  o  dinheiro.  Para  si,  o  dinheiro  é  escasso  ou  abundante?      Qual  a  energia  do  dinheiro?  Onde  é  que  concentra  a  sua  energia?  No  que  não  tem  ou  no  que  vai  ter?    Há  quem  diga  que  a  forma  como  fazemos  dinheiro  é  o  espelho  da  forma  como  vivemos  a  nossa  vida.  Não  será  a  nossa  relação  com  o  dinheiro  uma  metáfora  da  nossa  relação  com  o  tempo,  o  trabalho,  a  condição  física,  a  diversão,  a  criatividade,  as  relações  de  amizade?    Quer  ter  mais  sucesso?  Aqui  ficam  algumas  notas  sobre  como  canalizar  melhor  a  sua  energia  no  plano  financeiro.    Querer  é  poder    Pensa  frequentemente  no  que  o  realiza  na  vida?  Para  que  usa  o  dinheiro?  Que  talentos  e  competências  precisa  de  desenvolver  para  chegar  onde  pretende?  Somos...  o  que  queremos!    Pense  nos  seus  sonhos  e  foque-­‐se  nas  acções  que  tem  de  empreender  para  os  fazer  acontecer.  Liberte-­‐se  da  chamada  “mente  de  macaco”,  das  queixas,  das  negações.  Não  é  possível  termos  uma  atitude  positiva  se  estivermos  sempre  a  reclamar.  Como  encorajamos  no  Coaching,  pense  no  que  quer  ser  ou  ter,  nos  planos  pessoal  e  profissional,  daqui  a  10  anos,  daqui  a  3  anos,  no  próximo  ano.  Depois  idealize,  visualize,  verbalize.  Prometa  e  comprometa-­‐se...  e  partilhe  os  sonhos  com  os  que  o  rodeiam!    Afinal  de  contas,  os  objectivos  são  catalisadores  de  energia.    Âncoras  psicológicas    Como  é  que  nos  confrontamos  com  as  nossa  crenças  e  atitudes  sobre  o  dinheiro?  Que  medos,  sonhos  por  realizar  ou  erros  financeiros  foram  cometidos?  O  que  vamos  fazer  de  diferente  para  nos  libertarmos  destas  âncoras?    As  âncoras  que  criamos  são  oriundas  do  contexto  familiar  de  que  somos  provenientes,  de  experiências  passadas  ou  do  meio  em  que  estamos  inseridos.  Temos  que  aprender  a  lidar  com  a  pressão,  a  ajustar-­‐nos  a  novos  contextos  e  a  transformar  a  nossa  estrutura  de  conhecimento,  o  nosso  esquema  mental  de  como  as  coisas  funcionam.    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  78  de  163  

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 Por  vezes  libertarmo-­‐nos  de  crenças  antigas,  por  si  só,  faz  milagres...    O  que  tememos  acontece    Também  se  depara  com  o  facto  de  que  sempre  que  teme  algo  e  pensa  muito  nisso,  esse  algo  acontece?  Quando  foge  de  um  problema,  ele  torna-­‐se  maior?    É  na  escassez,  naquilo  que  podemos  não  ter,  que  reside  um  dos  nossos  maiores  medos.  O  que  mais  tememos  é  o  que  devemos  enfrentar  primeiro.  Não  é  fácil  sair  da  nossa  zona  de  conforto,  mas  é  preciso  fazê-­‐lo!  Foque-­‐se  naquilo  que  ambiciona  e  no  que  o  insatisfaz.  Procure  a  ajuda  de  um  amigo  ou  de  um  colega  para  encarar  as  situações  de  que  habitualmente  mais  se  defende.    Da  intenção  à  acção    De  onde  vem  o  sucesso?  Dos  objectivos  que  traçamos?  Ou  das  acções  que  tomamos  para  os  alcançar?    Não  espere  por  que  a  sua  confiança  e  a  sua  auto-­‐estima  estejam  suficientemente  altas  para  dar  o  1º  passo.  Avance!  Claro  que  hão-­‐de  surgir  obstáculos,  medos,  incertezas,  mas  se  os  ultrapassa  no  1º  passo,  também  há-­‐de  descobrir  como  ultrapassá-­‐los  nos  seguintes.    Estar  consciente  das  dificuldades  faz-­‐nos  avançar  e  progredir  na  direcção  dos  nossos  objectivos.  O  caminho  nunca  está  todo  escrito  antes  de  começarmos,  pois  não?  A  não  ser  que  fiquemos  para  último...  Encare  cada  obstáculo  como  um  desafio,  uma  oportunidade.      Suporte  mútuo    Quem  são  as  pessoas  à  sua  volta  que  admira  e  que  o  inspiram?  Aquelas  de  que  se  orgulha  genuinamente  quando  são  bem-­‐sucedidas?  Costuma  deixar-­‐se  ajudar?  De  que  forma  manifesta  a  sua  gratidão  para  com  os  outros?    Rodeie-­‐se  das  pessoas  certas.  Sim,  essas...  as  que  têm  mais  garra,  as  que  riem  e  sonham  mais,  as  que  têm  mais  sucesso.    Aprenda  a  ajudar  os  outros  e  a  deixar-­‐se  ajudar.  Não  guarde  rancor,  perdoe.  A  amargura  não  nos  leva  a  lado  nenhum...  Sempre  que  receber,  retribua.  Seja  abundante  na  forma.    Ainda  não  escreveu  a  sua  lista  de  sonhos?  Escreva  já  alguns  para  2009,  visualize-­‐os  e  imagine-­‐se  nesse  contexto.  Na  viragem  do  ano,  é  só  começar  a  plantar  as  sementes  certas...      

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  79  de  163  

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Tem  um  destruidor  de  papel  na  empresa?  

 O  objectivo  de  um  destruidor  de  papel  é  apoiar  a  reciclagem,  diminuir  o  espaço  ocupado  pelo  lixo  de  papel,  evitar  a  acumulação  de  papel  não  importante.      E  que  quantidade  de  papel  que  a  sua  empresa  produz  vai  para  o  destruidor?    Pela  nossa  experiência  de  trabalhar  com  empresas  de  grande  dimensão,  a  quantidade  de  papelada  produzida  é  imensa.  Entenda-­‐se,  estamos  a  referir-­‐nos  a  documentos  físicos  ou  electrónicos,  muito  extensos  e  detalhados,  que  não  são  utilizados  e  explorados  devidamente.    Não  pomos  de  modo  algum  em  causa  a  existência  e  importância  de  muitos  dos  documentos.  A  nossa  atenção  vai  para  o  que  é  feito,  tendo  como  base  esses  mesmos  documentos,  e  o  que  se  pode  fazer!    Passamos  a  dar  alguns  exemplos  das  realidades  que  observamos.    Planos  de  Marketing    São  a  ferramenta  base  de  avaliação  de  mercado,  criação  e  implementação  de  estratégias  de  marketing,  ferramentas  de  vendas,  entre  outras  informações.  Mas  devem  ser  “revisitados”  e  reavaliados  com  alguma  frequência,  as  estratégias  devem  acompanhar  as  tendências  de  mercado,  deixando  uma  margem  de  segurança  para  poderem  ser  alteradas.    O  ideal  será  a  construção  de  pequenos  planos  de  marketing  por  linha  de  produto  ou  de  toda  a  empresa,  resumindo  a  informação  mais  relevante  e  difundindo  a  mesma  por  toda  a  equipa  de  um  modo  conciso  e  simples.      Avaliações  360    São  das  melhores  ferramentas  para  obter  um  feedback  sincero  e  isento  de  cada  membro  da  equipa  que  é  avaliado.  Mas  o  que  fazer  com  essa  informação?  Normalmente,  relatórios  deste  tipo  de  avaliações  são  bastante  extensos  e  detalhados,  mas  têm  de  ser  confrontados  com  o  seu  avaliado  e  tem  de  ser  estabelecido  um  plano  de  acção  simples,  com  prazos  exequíveis  para  reforçar  os  pontos  positivos  e  desviar  a  acção  dos  comportamentos  negativos.    Avaliações  de  Performance    Imprescindíveis  hoje  em  dia,  assim  como  a  avaliação  360,  mas  esta  tem  de  ser  vista  de  modo  um  pouco  diferente.  Há  que  garantir  que  os  pontos  de  performance  a  avaliar  cobrem  os  Valores  e  a  Cultura  da  empresa,  bem  como  a  Visão  e  Missão.    Esta  avaliação  terá  de  ser  resumida,  com  um  plano  de  crescimento  pessoal  e  preparação  na  criação  de  novas  competências  que  se  pretendem  vir  a  adquirir.    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  80  de  163  

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A  avaliação  tem  de  ter  futuro,  potencial  de  crescimento  pessoal  e  profissional.  Deve  ser  adequada  a  cada  colaborador,  respeitando  a  sua  personalidade  e  profissionalismo.  O  ideal  é  garantir  que  temos  a  pessoa  preparada  quando  a  oportunidade  surgir!    Plano  Estratégico    De  um  modo  geral,  para  além  do  plano  de  marketing,  existem  outros  documentos  que  estabelecem  a  estratégia  das  outras  equipas,  como  a  de  Vendas,  Apoio  a  Clientes,  Produção,  Logística,  entre  outras.  O  ideal  é  construir  um  documento  simples,  que  envolva  toda  a  equipa  e  que  faça  todos  os  colaboradores  entenderem  a  importância  da  comunicação  entre  todos.      Para  não  ter  de  usar  o  destruidor  de  papel,  “encolha”  os  documentos  na  sua  empresa,  movam-­‐se  pela  filosofia  K.I.S.S.  (Keep  it  simple  and…  sexy!!!)      

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  81  de  163  

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Ainda  não  definiu  a  estratégia  para  2009?  

 Numa  altura  em  que  o  rodopio  é  grande  para  fechar  o  ano,  fazer  os  números  e  preparar  relatórios,  não  é  fácil  roubar  tempo  ao  tempo  para  parar,  avaliar  e  planear.    É  verdade,  no  meio  de  tudo,  não  é  urgente,  mas  é  muito,  muito  importante...  comece!  Afinal  de  contas,  2009  é  já  no  mês  que  vem...    Reflexão  estratégica  –  já  fez?    Entre  em  2009  motivado,  com  os  elementos  chave  da  equipa  alinhados  e  comprometidos  com  as  linhas  de  orientação  estratégica  da  sua  empresa.  Já  agendou  um  dia  para  fazer  uma  reflexão  estratégica  com  os  responsáveis  de  departamento  da  sua  empresa  ou  com  a  equipa  de  gestão?      Faça  uma  acção  de  brainstorming  com  a  sua  equipa.  Se  for  preciso,  fuja  do  escritório...    1.  Análise  SWOT    Costuma  reflectir  sobre  os  pontos  fortes  e  fracos  do  seu  negócio,  as  oportunidades  e  desafios  que  se  colocam  à  sua  empresa?  Então  vamos  lá...  e  NÃO  COMPLIQUE:    -­‐  Strengths  (Forças)  –  liste  as  coisas  que  a  sua  empresa  faz  bem  e  as  áreas  de  actuação  em  que  é  bem  sucedida;  -­‐  Weaknesses  (Fraquezas)  –  resuma  as  situações  ou  processos  na  origem  de  baixa  produtividade,  descontentamento  dos  colaboradores,  insatisfação  dos  clientes;  -­‐  Opportunities  (Oportunidades)  –  identifique  as  áreas  de  potencial  expansão  do  seu  negócio:  novos  mercados,  produtos  e  serviços  a  desenvolver;    -­‐  Threats  (Ameaças)  –  escreva  os  factores  que  podem  vir  a  impactar  de  forma  negativa  no  sucesso  ou  no  crescimento  do  negócio.    2.    Linhas  de  orientação    Como  e  porque  está  no  negócio,  e  com  que  proposta  de  valor?  Conhece  as  tendências  de  evolução  do  mercado  /  indústria  em  que  opera?  E  a  sua  concorrência?  Como  se  pretende  posicionar  no  futuro?    Ao  definir  ou  ajustar  as  estratégias  de  orientação  do  negócio,  cruze:  -­‐  as  oportunidades  de  mercado;  -­‐  os  desafios  de  competitividade  impostos  pela  concorrência;  -­‐  a  análise  SWOT  da  sua  empresa  (ou  mesmo  dos  departamentos,  ou  por  produto/serviço).    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  82  de  163  

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Procure  estabelecer  prioridades,  desdobrando  as  linhas  de  orientação  futuras  pelo  menos  em  médio  /  longo  prazo  e  curto  prazo.    Plano  para  2009  –  já  tem?    Agora  que  sabe  “para  onde  ir”,  vamos  trabalhar  no  “como  lá  chegar”.    3.  Objectivos    Quais  os  objectivos  que  permitem  fazer  acontecer  a  sua  visão  estratégica  de  curto  prazo?  O  que  é  que  tem  que  ser  implementado  durante  2009  que  permita  atingir  o  volume  de  negócios,  a  rentabilidade  e  a  taxa  de  crescimento  que  ambiciona?      Com  base  nas  guidelines  de  curto  prazo,  estabeleça  os  objectivos  para  o  próximo  ano.  Assegure-­‐se  de  que  os  objectivos  que  definir  por  departamento  ou  por  área  são  específicos  e  mensuráveis.  Seja  optimista,  mas  realista...    4.  Plano  de  Acção    Será  que  toda  a  equipa  conhece  a  visão  e  os  objectivos  da  empresa?  É  garantido  que  os  colaboradores  entendem  qual  a  sua  quota  parte  de  responsabilidade  para  o  sucesso  do  negócio?  E  estão  motivados  e  comprometidos  com  o  percurso  a  percorrer?    Identifique  as  actividades  que  vão  ter  que  ser  desenvolvidas  para  fazer  acontecer  os  objectivos  que  traçou.  As  iniciativas  deverão  ter  associadas  uma  data  /  duração,  o  responsável,  os  recursos  necessários  (internos  ou  externos),  os  parceiros  e  o  nível  de  investimento  associado,  se  for  o  caso.    Não  se  esqueça  de  considerar  os  recursos  e  sistemas  que  permitam  assegurar  que  o  planeamento  e  as  mudanças  desejadas  acontecem  efectivamente  –  formação,  coaching,  team-­‐building,  tecnologias  de  informação,  etc.    Fazer  acontecer    Comunique  internamente  os  objectivos  e  garanta  que,  colaborador  a  colaborador,  todos  conhecem  qual  o  envolvimento  esperado  no  plano  de  acção  definido.    E  não,  não  arrume  o  documento  na  gaveta...  Ao  longo  do  ano,  nas  reuniões  de  ponto  de  situação  internas,  revisite  o  plano  de  acção  e  faça  o  respectivo  seguimento.  Chame  os  responsáveis  para  comentar  o  progresso  das  suas  áreas  de  responsabilidade.  E  claro,  partilhe  e  celebre  o  sucesso  com  toda  a  equipa!    Se  entender  que  poderá  ser  interessante  contar  com  a  nossa  colaboração  nesse  processo,  não  deixe  de  nos  contactar.  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  83  de  163  

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Quanto  é  que  a  sua  empresa  vale?  

 Falar  em  Valores  implica  muitas  vezes  uma  referência,  em  termos  monetários,  ao  que  valem  os  nossos  produtos  ou  serviços  ou  ao  valor  da  nossa  empresa.      Mas  neste  momento  gostaríamos  de  falar  dos  Valores  de  uma  empresa.    A  sua  tem?    Quando  falamos  em  Valores  estamos  a  referir-­‐nos  às  qualidades  de  comportamento  e  carácter  que  a  sociedade  considera  como  sendo  intrinsecamente  boas,  que  produzem  resultados  positivos  e  que  por  isso  devem  ser  seguidas  e  incorporadas  por  outras  pessoas.    Estes  valores  estão  nos  alicerces  do  nosso  SER  e  obviamente  no  SER  da  empresa.  Quanto  mais  fortes  estes  valores  são,  mais  valiosa  será  a  percepção  da  empresa  aos  olhos  de  outros.  Os  valores  deverão  ser  as  forças  unificadoras  da  empresa,  entre  toda  a  equipa  e  entre  os  clientes.      Mas  como  transmitir  esta  força  à  equipa?    Como  conseguir  orientar-­‐nos  em  torno  dos  Valores?    1.  Os  Valores  são  as  qualidades  ou  interesses  que  nos  atraem  e  que  consideramos  importantes,  seja  sucesso,  honestidade,  verdade  ou  qualquer  outra.  Escolha  pelo  menos  5.    2.  Entenda  a  diferença  entre  necessidades,  desejos  e  valores.  Os  Valores  são  actividades,  preferências  ou  comportamentos  que  a  empresa  deseja  ter  sempre  de  modo  natural.  As  necessidades  são  recursos,  pessoas,  sentimentos  ou  situações  que  teremos  de  conseguir  para  ter  sucesso.      3.  É  importante  entender  e  classificar  as  necessidades  e  o  que  necessitamos  de  fazer  para  as  atingir.    4.  Os  valores  da  sua  empresa  devem  estar  alinhados  com  os  seus  valores  de  vida.    5.  Os  Valores  ajudam-­‐nos  a  definir  as  metas.  Quando  consideramos  um  determinado  objectivo  temos  de  garantir  que  os  valores  da  empresa  existem  para  o  conseguir  atingir.    6.  Quando  são  honrados,  os  valores  levam  a  oportunidades.  Muitas  pessoas  e  empresas  têm  receio  de  mostrar  os  seus  valores  e  que,  de  algum  modo,  esse  facto  os  possa  prejudicar.  Mas,  de  facto,  ter  um  conjunto  de  valores  bem  definido  ajuda  a  traçar  a  rota  do  que  se  pretende  para  a  empresa  no  futuro.    

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7.  Os  Valores  funcionam  como  um  filtro.  Juntamente  com  a  marcação  de  metas  e  objectivos,  a  definição  de  valores  permitirá  seleccionar  melhor  as  pessoas  e  situações.  Se  não  tem  certeza  de  como  poderá  ou  deverá  reagir  perante  determinada  situação,  pessoa,  surpresa  ou  desafio,  use  o  conjunto  de  valores  da  empresa  como  um  filtro  e  veja  se  a  sua  actuação  se  encaixa  nesse  conjunto  de  valores.  8.  Os  valores  são  um  marco  importante  e  ajudarão  a  equipa  em  tempos  de  mudança  ou  em  condições  de  mercado  menos  favoráveis,  servindo  para  reorientar  todos  os  elementos.        9.  Se  achar  que  fazem  sentido,  incorpore  os  valores  da  sua  empresa  como  se  fossem  seus.  Escolha  os  que  achar  mais  importantes  para  si  em  termos  pessoais.      10.  Utilize  os  valores  como  catalisadores  de  mudança  e  como  motivadores  de  equipa.  A  importância  dos  valores  deve  ser  constantemente  mencionada  à  equipa,  bem  como  a  consequência  positiva  de  serem  adoptados  e  adaptados  à  cultura  e  valores  pessoais  de  cada  um.        

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Já  escolheu  o  seu  P.T.?  

 Se  frequenta  o  ginásio  ou  está  dentro  da  nomenclatura  da  moda,  saberá  que  P.T.  significa  Personal  Trainer.      O  Personal  Trainer  é  a  pessoa  que  tem  o  condão  de  nos  pôr  em  forma,  com  o  qual  temos  uma  relação  forte  de  parceria,  pois  sabemos  que  o  segredo  do  sucesso  passa  por  aceitarmos  e  cumprirmos  o  que  o  nosso  P.T.  aconselha.      Mas,  e  a  sua  empresa,  tem  um  P.T.?    Na  nossa  actividade  de  coaches  funcionamos  um  pouco  como  os  P.T.  das  empresas.  As  semelhanças  são  notórias:    -­‐  O  P.T.  faz  sempre  uma  avaliação  inicial  da  situação.  Se  não  sabemos  qual  o  ponto  de  partida  é  quase  impossível  definir  o  ponto  de  chegada  e  traçar  o  caminho  para  o  atingir.      Como  coaches,  trabalhamos  do  mesmo  modo.  Avaliamos  o  estado  real  da  empresa,  as  condicionantes  de  mercado,  a  concorrência,  o  esforço  e  empenho  do  responsável,  a  motivação  própria  e  da  equipa.  Com  base  nestas  informações  é  definida  a  situação  ideal  de  chegada  e  é  traçado  um  percurso  possível  de  trabalho.  Sem  definir  o  objectivo  final  nunca  saberemos  se  ele  foi  atingido.    -­‐  O  P.T.  define  o  esquema  de  trabalho  a  seguir  durante  os  primeiros  tempos  e  marca  imediatamente  uma  sessão  de  seguimento.    Como  coaches,  temos  de  trabalhar  em  conjunto  com  a  equipa  de  modo  a  conseguir  alcançar  as  novas  metas.  E,  acima  de  tudo,  teremos  de  avaliar  o  esforço,  testando  e  medindo  os  resultados  para  podermos  adequar  o  caminho  de  um  modo  mais  eficaz.  Fazemos  periodicamente  uma  avaliação  do  trabalho  conjunto  no  sentido  de  entender  até  que  ponto  estamos  alinhados  no  projecto  e  se  o  “trajecto”  terá  de  ser  alterado.    -­‐  O  P.T.  não  o  deixa  sozinho.  Trabalha  consigo  de  modo  periódico  para  que  não  se  esqueça  da  sua  meta.    Como  coaches,  empenhamo-­‐nos  a  100%  no  que  fazemos  e  em  conquistar  o  sucesso  para  e  com  os  nossos  clientes.  Somos  um  amigo  pouco  razoável,  que  mantém  focada  a  equipa  para  conquistar  novos  sucessos.    -­‐  O  P.T.  não  é  “bonzinho”  e  não  permite  que,  de  algum  modo,  possa  fazer  um  pouco  de  batota.      

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Se  os  coaches  forem  “bonzinhos”  estaremos  a  recuar  em  termos  de  trabalho.  O  ter  a  coragem  de  apontar  os  erros,  principalmente  quando  as  coisas  não  estão  a  seguir  o  caminho  certo,  é  importante  para  o  sucesso  de  cada  programa.    -­‐  O  P.T.  motiva-­‐o  e  instiga  o  gosto  por  novos  desafios  e  novas  metas.      O  nosso  objectivo  como  coaches  é  conseguir  extrair  o  mais  elevado  potencial  de  cada  pessoa.  Poder  crescer  de  patamar  em  patamar,  de  vitória  em  vitória,  não  cedendo  à  tentação  da  acomodação.  Do  mesmo  modo  que  um  P.T.  vê  o  seu  trainee  atingir  as  metas  a  que  se  propôs,  também  nós  como  coaches  celebramos  o  sucesso  que  atingem  as  empresas  com  quem  trabalhamos.  E  é  raro,  hoje  em  dia,  celebrar  os  sucessos!    Temos  ainda  de  garantir  que  estão  reunidas  as  condições  para  que  a  equipa  possa  prosseguir  o  seu  caminho  de  modo  independente  e  consistente.    Tal  passa  muitas  vezes  por  conseguir  um  coach  dentro  da  equipa…  alguém  que,  de  modo  isento,  seja  o  P.T.  dos  colegas.    E  boa  ginástica…        

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E  o  que  irá  dar  o  Pai  Natal  à  sua  empresa?  

 A  sua  equipa  fez  a  lista  de  prendas  ao  Pai  Natal?    E  será  que  este  ano  vai  haver  prendinhas?    Terá  o  Pai  Natal  de  se  entregar  à  crise?    Não  podemos  negar  que  estamos  perante  um  grande  desafio.  Esperam-­‐nos,  acima  de  tudo,  tempos  diferentes.  Não  têm  de  ser  necessariamente  mais  difíceis.    As  leis  do  mercado  mudam  muito  rapidamente,  os  clientes  seguem  os  mesmos  padrões  e  apresentam-­‐se  mais  exigentes  e  conhecedores  das  ofertas;  por  outro  lado,  não  podemos  dizer  que  seja  uma  novidade  existir  flutuações  nos  mercados  financeiros.  Mas  em  tempos  de  crise  podemos  baixar  os  braços  ou  então  procurar  o  nosso  “oceano  azul”.    Mas  os  tempos  diferentes  não  têm  de  ser  mais  difíceis  e  o  modo  como  nos  posicionamos  poderá  fazer  toda  a  diferença.    Não  existem  receitas  mágicas,  mas  é  possível  criar  mecanismos  que  nos  defendem  dos  “velhos  do  Restelo”,  pois  vemos  pelos  nossos  clientes  que  o  ser  humano  tem  uma  capacidade  de  adaptação  incrível.  Lá  diz  o  ditado  que  a  necessidade  aguça  o  engenho!    O  Pai  Natal  pode  dar  outras  prendas…  que  serão  apreciadas  da  mesma  maneira,  senão  ainda  mais,  pelos  colaboradores!    -­‐  Mesmo  em  dificuldades,  faça  um  pequeno  convívio  de  Natal…  A  equipa  aprecia  e  mantém  de  algum  modo  a  chama  viva,  e  traz  alguma  paz  de  espírito.    -­‐  Reúna  de  modo  construtivo  com  a  sua  equipa,  sem  fazer  o  discurso  da  desgraça.  Eles  têm  de  saber  o  estado  real  da  empresa  e  de  que  modo  o  seu  contributo  será  fundamental  para  vencer  os  tempos  mais  complicados.    -­‐  Peça  ideias  à  sua  equipa  de  como  se  podem  cortar  alguns  custos  e  sossegue-­‐os  com  a  manutenção  dos  ordenados.  Por  experiência,  existem  custos  perfeitamente  desnecessários  em  algumas  empresas  e  nas  horas  mais  complicadas  os  montantes  pequenos  fazem  uma  enorme  diferença.    -­‐  Preparem  2009,  mas  contemplando  vários  cenários  possíveis.  Assim  pelo  menos  terão  uma  noção  mais  específica  de  como  poderá  ser  o  futuro.  A  equipa  estará  mais  preparada  para  qualquer  eventualidade  ou  alteração  súbita  de  condições  de  mercado.    

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-­‐  Apostem  forte  na  inovação.  A  palavra  inovar  não  implica  investigação  de  topo  nem  ciência  de  foguetões.  A  ideia  não  será  “descobrir”  novos  produtos  ou  serviços,  mas  poder  recriar  produtos  e  serviços  já  existentes  ou  dar-­‐lhes  uma  nova  cara.    -­‐  Se,  por  outro  lado,  entende  que  a  sua  empresa  tem  capacidade  para  efectuar  uma  aposta  forte  em  R&D,  esta  será,  porventura,  uma  boa  altura.    -­‐  Crie  um  relacionamento  muito  estreito  com  os  seus  actuais  clientes.  As  relações  de  parceria  são  muito  mais  fortes  do  que  as  relações  comerciais  e  se  tornar  os  seus  clientes  em  fãs  incondicionais  da  sua  empresa  terá  triplicado  a  sua  força  de  vendas.    -­‐  Recolha  testemunhos  de  clientes!  O  que  nós  dizemos  das  nossas  empresas  são  argumentos  de  marketing,  mas  o  que  os  nossos  clientes  dizem  torna-­‐se  verdade  absoluta.    -­‐  Esteja  informado  sobre  o  que  se  passa,  mas  com  cuidado…  noticias  em  excesso  poderão  ser  prejudiciais!    -­‐  Comece  já  a  fazer  a  lista  ao  Pai  Natal  para  2010,  pois  isso  significa  que  tem  esperança  de  melhoria  de  condições  e  de  um  futuro  risonho  e  que  a  sua  equipa  sabe  onde  quer  chegar  no  final  de  2009.    -­‐  Não  desista!          

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Envolva  e  faça  crescer  a  sua  Equipa  

 Nos  dias  de  hoje  liderar  passa  por  fazer  crescer  e  reter  os  melhores  talentos  na  sua  organização.    Ter  resultados  é  tão  importante  quanto  ter  a  capacidade  de  fazer  nascer  novos  líderes,  seguidores  efectivos  do  caminho  que  traçar.      A  sua  Equipa  confia  em  si?    Enquanto  líder,  a  sua  equipa  espera  que  seja  visionário  e  que  reinvente,  empreenda  e  inove  constantemente.  Pensar  o  futuro  é  efectivamente  algo  que  depende  de  si,  mas  não  tem  que  o  fazer  sozinho...    E  de  um  líder  a  equipa  espera  o  exemplo,  não  só  em  termos  de  comportamento  e  competências,  mas,  e  sobretudo,  a  nível  de  carisma  e  carácter.    Construa  uma  relação  de  confiança  com  a  sua  equipa.  Se  cada  elemento  da  equipa  não  confiar  em  si,  dificilmente  conseguirá  explorar  o  máximo  de  potencial  do  seu  grupo  de  trabalho.    “Caçar”  os  melhores  talentos    A  sua  melhor  equipa  é  só  uma.  Recrute  indivíduos  de  elevado  potencial,  são  eles  que  vão  fazer  acontecer  a  sua  visão  e  trazer  os  resultados.    Que  tempo  investe  no  recrutamento  dos  melhores  talentos  para  a  sua  organização?  Quais  são  as  características  das  pessoas  que  procura  para  integrar  a  sua  equipa?  Como  é  que  procura  envolver  todos  os  elementos  da  sua  equipa?      Comunicar  efectivamente    Seguramente  que  tem  clara  a  visão  da  sua  empresa,  as  estratégias  de  médio  prazo  e  o  plano  de  acção  para  lá  chegar.      E  a  sua  equipa,  é  capaz  de  falar  de  tudo  isto?  Onde  quer  que  a  sua  equipa  esteja  daqui  a  3  anos?  Que  valores  incute  no  seu  grupo  de  trabalho?  Liste  o  que  poderia  fazer  de  diferente  para  ser  mais  bem  sucedido  neste  aspecto.    Motivar  e  Inspirar    Se  tiver  paixão  pelo  seu  negócio,  inspirar  os  outros  é  tão  fácil...  Apesar  dos  problemas  e  preocupações  do  dia-­‐a-­‐dia,  seja  positivo  e,  se  conseguir,  sorria.  É  que  o  sorriso  contagia  e  envolve.    

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Fomenta  expectativas  de  crescimento  e  de  aprendizagem?  Faculta  acesso  a  formação  e  encoraja  oportunidades  de  desenvolvimento  da  sua  equipa?  Os  seus  colaboradores  têm  um  plano  de  carreira?  E  um  mentor?    Trabalhar  em  equipa    Como  dizemos  na  actionCOACH,  T.E.A.M.  significa  “Together  Everyone  Achieves  More”,  o  que  não  é  distinto  da  habitual  frase:  “o  todo  é  maior  que  a  soma  das  partes”.  Mas  a  sua  empresa  ou  departamento  têm  que  ser  como  um  barco  onde  todos  remam  na  mesma  direcção  e  a  bom  ritmo.  Permita  que  nasçam  novos  timoneiros...    Como  é  que  estimula  o  trabalho  em  equipa?  Delega,  responsabiliza  e  suporta  o  risco?  Gere  os  conflitos  ou  ignora-­‐os?  Como  avalia  a  sua  equipa?  Encontram-­‐se  definidos  objectivos  de  grupo  ou  individuais?  E  são  atingidos?      Apostar  nas  relações  humanas    Faça  cada  colaborador  sentir-­‐se  especial,  desafiado,  imprescindível.  Cada  elemento  da  equipa  tem  que  estar  motivado  e  comprometido  com  o  sucesso,  tem  que  perceber  a  importância  do  seu  contributo  para  os  resultados  de  todo  o  grupo.      Os  seus  colaboradores  reconhecem  o  investimento  que  faz  neles?  Costuma  elogiar  a  sua  equipa?  E  premiar  os  seus  colaboradores?    É  que  se  os  talentos  são  difíceis  de  encontrar,  são  ainda  mais  difíceis  de  reter.  E  se  não  se  sentirem  a  crescer  e  a  aprender  na  sua  organização...  adeus  talento!      

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E  quem  não  precisa  de  um  coach?  

 A  nossa  experiência  em  coaching  indica-­‐nos  que,  na  prática,  toda  e  qualquer  empresa  pode  e  deve  beneficiar  de  um  apoio  especializado  e,  por  isso,  de  um  coach.      Mas  nem  todas  as  pessoas  podem  ser  ajudadas  da  mesma  maneira  e  existe  toda  uma  experiência  de  fundo  e  em  várias  áreas  de  negócio  que  nos  permite  concluir  que  o  coaching  não  é,  de  facto,  igual  para  todos.      Um  coach  não  é  um  terapeuta,  nem  um  psicólogo,  mas  também  não  é  um  consultor  típico...  por  outro  lado,  acabamos  por  usar  “vários  chapéus”  e  ser  um  pouco  de  tudo.  A  nossa  meta  é  desenvolver  a  confiança  com  os  nossos  clientes.  Só  assim  poderemos  ser  vistos  como  catalisadores  da  mudança  e  apoio  na  criação,  implementação  e  medição  de  soluções.      Para  além  do  enfoque  no  apoio  de  Pequenas  e  Médias  Empresas,  sabemos  por  experiência  que  no  mundo  das  Grandes  Empresas  os  desafios  tomam  proporções  diferentes  em  termos  de  consequências,  mas  não  deixam  de  ser  desafios  semelhantes.      É  por  essa  razão  que  iremos  incluir  na  nossa  newsletter  um  espaço  para  o  Executive  Coaching.      Através  da  nossa  experiência  pessoal,  por  termos  pertencido  ao  “mundo  corporate”,  acreditamos  que  os  gestores  de  topo  lidam  diariamente  com  os  mesmos  desafios,  problemas  e  questões  que  os  empresários  de  PME’s,  mas  a  uma  escala  diferente.      

• A  pressão  de  atingir  metas  mais  elevadas  • Conseguir  gerir  eficazmente  várias  equipas  • Gestão  de  conflitos  ou  de  melhoria  de  comunicação  interna  • Existem  situações  de  mudança  dentro  de  equipas,  ou  de  fusão  de  empresas  que  têm  de  ser  

acompanhadas  • Forte  empenho  na  vida  profissional  com  algum  comprometimento  da  vida  pessoal  • Porque  é  um  caminho,  muitas  vezes,  um  pouco  solitário  • Nesta  rubrica  pretendemos  não  só  abordar  a  temática  do  Executive  Coaching,  como  

também  promover  ideias  de  acções  a  implementar,  bem  como  dar-­‐lhe  outra  exposição.    • Recomendação  de  leituras  que  oferecem  soluções  práticas  e  ideias  inovadoras  para  a  

resolução  de  determinados  problemas  nas  empresas  • Case  Studies  de  sucesso  de  trabalhos  conjuntos  de  equipas  e  coaches  • Artigos  sobre  liderança  de  equipas  e  teambuilding  

 Pela  nossa  experiência  facilitamos  o  empowerment  das  pessoas  em  qualquer  organização  mantendo  sempre  o  focus  numa  performance  excelente.      

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A  nossa  aposta  e  objectivo  fundamental  é  apoiar  qualquer  equipa,  em  qualquer  organização,  para  que  cada  pessoa  consiga  resultados  consistentes  aproveitando  ao  máximo  o  potencial  de  cada  um.    Se  quiser  saber  mais  sobre  o  Business  &  Executive  Coaching,  contacte-­‐nos!        

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AGORA  não  posso!  

 Se  o  seu  dia  é  cada  vez  mais  curto  e  a  semana  nunca  chega  para  fazer  tudo  o  que  queria,  então  pare...  AGORA!    Numa  altura  em  que  somos  medidos  pelos  resultados  que  atingimos  e  não  pelo  tempo  que  despendemos  para  os  aportar,  ser  eficaz  na  gestão  do  nosso  tempo  é  cada  vez  mais  crítico.    Sente-­‐se  uma  vítima  do  tempo?    Está  perdido  em  e-­‐mails,  telefonemas,  papelada,  reuniões  e  sente-­‐se  sem  tempo  para  trabalhar?  É  constantemente  interrompido  e  a  sua  equipa  depende  de  si  para  toda  e  qualquer  tarefa?  Dá  tudo  por  tudo  e  o  negócio  não  avança?    Se  não  se  revê  em  nenhuma  destas  situações,  parabéns...  está  no  bom  caminho!      Se,  pelo  contrário,  é  mesmo  isto  que  lhe  está  a  acontecer,  então  comece  pelo  princípio...  

• Actualiza,  por  escrito,  os  seus  objectivos  profissionais  e  pessoais?  • Faz,  a  cada  dia,  alguma  coisa  que  o  deixe  mais  próximo  dos  seus  objectivos  de  médio  prazo?    • Planeia  o  dia  seguinte  antes  de  sair  do  trabalho?  

 Menos  ocupado  ou  mais  produtivo?    Deparamo-­‐nos  constantemente  com  a  dicotomia  eficiência  /  eficácia,  em  fazer  certo  as  coisas  ou  fazer  as  coisas  certas.  Não  deixa  de  ser  uma  questão  de  autodisciplina...    1.  Crie  a  sua  rotina  de  trabalho  Conheça  melhor  o  seu  próprio  ritmo,  quando  é  mais  produtivo,  relacional  ou  sistemático.  Por  que  é  que  há-­‐de  trabalhar  das  9h  às  18h?  É  nesse  período  que  é  mais  eficaz?  Desenhe  o  seu  dia  em  função  do  seu  ritmo  biológico  e  dos  seus  interesses  pessoais.  Crie  um  horário  por  defeito...  e  respeite-­‐o.    2.  Faça  a  lista  do  que  vai  deixar  de  fazer  Pense  no  que  pode  deixar  de  fazer  para  o  ajudar  a  gerir  melhor  o  seu  tempo,  a  ter  mais  energia  e  qualidade  de  vida.  E  não  diga  que  está  sempre  muito  ocupado,  porque  isso  fá-­‐lo  pensar  negativo.    3.  Delegue  Estar  permanentemente  ocupado  pode  distraí-­‐lo  em  excesso.  Delegue  as  tarefas  puramente  consumidoras  do  seu  tempo  e  as  que  recaem  fora  da  sua  área  chave  de  competência.    O  seu  negócio,  seja  empresário  ou  executivo  de  uma  grande  organização,  precisa  que  seja  criativo  e  inovador,  que  planeie  e  pense  “fora  da  caixa”,  que  dite  a  tendência  ou  o  caminho  a  seguir.    

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4.  Trabalhe  melhor    Melhor  não  é  sinónimo  de  mais.  Implemente  um  conjunto  de  princípios  simples.  Reveja  os  processos  mais  críticos.  Por  vezes,  pequenas  alterações  podem  ter  grandes  impactos.  Um  gestor  deve  ler  e  escutar  muito.  Se  não  ler,  desactualiza-­‐se  rapidamente.  Se  não  ouvir  a  opinião  dos  outros  sobre  os  problemas,  pode  excluir  pontos  de  vista  interessantes.  Depois,  decida  sozinho  e  sinta-­‐se  responsável  pelas  decisões  que  tomou.      5.  Concentre-­‐se  naquilo  em  que  é  Bom  ...  porque  é  aí  que  deve  despender  a  sua  energia  e  o  seu  tempo!  Por  que  é  que  há-­‐de  deter-­‐se  nos  seus  pontos  fracos?  Já  pensou  que  estes  podem  ser  os  pontos  fortes  de  outras  pessoas  na  sua  equipa?  Aposte  nas  suas  Forças,  é  mais  divertido,  compensador  e  efectivo.    E  agora  que  vai  ter  tempo,  utilize-­‐o  da  forma  mais  preciosa...      Não  há  como  utilizar  o  tempo  de  forma  valiosa  para  fazer  as  coisas  certas:  

• As  que  comandam  o  nosso  objectivo  de  vida  • As  que  sempre  quisemos  fazer,  do  tipo  agora  ou  nunca  • As  que  os  outros  acham  que  não  podem  ser  feitas  • As  que  nos  permitem  usar  a  criatividade  • As  que  se  incluem  na  regra:  20%  do  tempo  para  80%  dos  resultados  

 Nada  disto  é  urgente,  mas  é  suficientemente  importante  para  fazer  toda  a  diferença.  Na  verdade,  todos  sabemos  que  não  podemos  obter  resultados  diferentes  se  fizermos  sempre  as  mesmas  coisas...    E  se  o  tempo  é  o  seu  recurso  mais  precioso,  não  o  desperdice  estando  sempre  ocupado!      

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Quer  ser  coach  por  um  dia?  

 Já  abordámos  a  temática  de  treinar  o  treinador.      Dentro  de  cada  empresa  é  possível  desenvolver  competências  e  potenciar  capacidades  de  coaching.  São  preferencialmente  pessoas  com  experiência  a  liderar  equipas,  mas  que  passam  a  posicionar-­‐se  de  modo  diferente.      De  um  modo  geral,  não  existem  colaboradores  a  reportar  directamente  ao  coach,  mas  este  tem  uma  visão  geral  da  empresa,  em  termos  de  motivação,  em  termos  de  orientação  para  o  resultado.  Conhece  a  equipa  e  sabe  onde  colocar  as  perguntas  certas  para  fazer  as  pessoas  entenderem  que  tudo  aquilo  de  que  precisamos  nasce  já  connosco…  só  tem  de  ser  libertado!    Mas  porquê  escolher  ser  coach?  E  o  que  nos  move  para  ajudar  outras  empresas?    Pretendo  hoje  dar  o  testemunho  de  alguém  que  era  um  pouco  coach  de  uma  equipa  e  que  passou  a  ser  coach  de  várias  equipas  e  empresas.    A  aposta  era  grande  e  o  desafio  maior,  as  dúvidas  eram  imensas…  mas  sempre  me  disseram  que  crescemos  à  altura  dos  nossos  desafios  e  quanto  maiores  eles  forem,  mais  crescemos.      Ser  um  Business  coach,  ou  life  coach,  ou  qualquer  outro  tipo  de  coach  é  um  modo  de  estar!  Temos  de  ter  o  interesse  real  de  ajudar  alguém,  mas  de  um  modo  diferente  do  que  inicialmente  pensaríamos  ser  o  ideal.  Não  é  mostrando  as  soluções  que  ajudamos,  mas  sim  apoiando  as  pessoas  a  tomarem  as  decisões  mais  correctas  e  apostarem  nas  soluções  que  ELAS  pensam  ser  as  melhores.    O  coaching  acompanha,  mas  não  ensina.  O  potencial  está  em  nós,  mas  temos  o  dever  de  o  fazer  desabrochar.      Costumo  muitas  vezes  dizer  que  as  ideias  e  o  modo  de  trabalhar,  o  know-­‐how,  está  nas  equipas,  em  cada  colaborador…  nós,  como  coaches,  temos  de  nos  certificar  que  todo  o  potencial  é  utilizado,  de  modo  a  conseguir  os  melhores  resultados  no  mais  reduzido  espaço  de  tempo.    Esses  resultados  podem  vir  a  ser  traduzidos  em  melhoria  das  condições  financeiras  das  empresas,  em  aumento  dos  lucros,  no  aumento  do  espírito  de  equipa  e  motivação,  ou  em  algo  como  passar  a  ter  tempo  para  estar  com  a  família,  descontrair  um  pouco,  sonhar  de  novo!    A  rotina  é  algo  que  não  existe  e  o  envolvimento  é  total!      

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Não  tem  nada  para  oferecer?  

 Num  mundo  em  que  se  procuram  vantagens  competitivas,  marcar  a  diferença  é  algo  fundamental  para  as  empresas.      Mas  a  que  custo?    Vemos  aparecer  novos  produtos  e  serviços,  novas  abordagens  a  mercados  já  muito  explorados,  algumas  guerras  de  preços,  enfim,  um  sem  número  de  ideias  e  recursos  para  fugir  ao  marasmo  económico  e  ser  diferente.    Mas  os  seus  clientes  conhecem  bem  os  seus  produtos  e  serviços?    A  sua  empresa  tem  o  seu  espaço  e  a  sua  credibilidade?    Já  ouviu  falar  em  DAR  para  depois  RECEBER?    Notamos  que  poucas  empresas  fazem  cálculos  sobre  o  que  podem  efectivamente  dar.  Quanto  trabalhamos  com  os  departamentos  operacionais  e  de  marketing,  tentamos  perceber  que  orçamento  está  alocado  a  actividades  deste  tipo.  Se  não,  garantimos  que  passam  a  estar  contabilizadas  e  acima  de  tudo,  criado  um  objectivo  em  termos  de  vendas  por  acções  desta  natureza.    Se  guerra  de  preços  não  é  algo  que  aconselhemos,  de  todo,  como  podemos  então  dar  de  modo  diferente?    Pela  nossa  experiência,  são  poucas  as  empresas  que  podem  efectivamente  dar  produtos  e  serviços,  seja  por  um  período  de  tempo  reduzido,  ou  por  um  tempo  indeterminado.  Mas  se  quiser  testar  algo  diferente,  porque  não  descobrir  este  maravilhoso  mundo.  Fará  não  só  algo  diferente,  como  poderá  criar  parcerias  únicas  e  duradouras  com  outras  empresas.    Como  o  fazemos?    1.  Faça  uma  lista  dos  items  que  dá  hoje  em  dia  a  custo  zero    Não  imagina  a  quantidade  de  ofertas  que  as  empresas  dão  hoje  em  dia,  sem  o  contabilizarem  como  oferta,  incorrendo  em  problemas  financeiros  complicados  e  evitáveis.  Desde  serviços  de  assistência  gratuita,  call  center  grátis,  apoio  24  horas,  serviços  ou  produtos  complementares,  pequenas  ofertas  ou  brindes,  horas  de  trabalho  gratuito  e  não  contabilizado,  entre  outras    2.  Faça  uma  lista  de  itens  que  pode  oferecer  e  neste  momento  não  o  faz  

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 Quando  trabalhamos  em  brainstorming  encontramos  imensas  ideias  de  produtos/serviços  que  podemos  dar  e  não  damos.  Neste  contexto  podem  estar  produtos/serviços  de  entidades  externas  na  nossa  empresa,  desde  empresas  complementares  a  outro  tipo  de  ofertas  radicalmente  diferentes.    3.  Faça  uma  lista  de  empresas  com  quem  tem  parcerias,  incluindo  as  que  já  lhe  deram  a  si  coisas  de  graça      É  uma  forma  de  promoção  da  sua  empresa  e  das  outras  empresas  parceiras    4.  Colabore  efectivamente  em  DAR      Dar  é  de  facto  fantástico.  Colabore  com  causas  de  solidariedade  social  e  dê-­‐lhes  de  facto  algo.    O  mais  importante  é  contabilizar  todo  este  marketing,  incluir  este  tipo  de  acção  em  budget  e  estimar  os  ganhos  de  cada  uma  das  acções.      Dar  atrai  mais…          

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Vê  a  luz  no  fundo  do  túnel?  

Em  tempos  mais  difíceis  todos  se  questionam  sobre  a  possibilidade  de  um  futura  mais  ou  menos  risonho.      Somos  bombardeados  por  artigos  e  noticias  sobre  a  crise,  mercados  financeiros,  desaires  na  bolsa  de  valores,  mas  existem  no  entanto  empresas  que  continuam  a  prosperar,  a  vender  e  a  desenvolver  actividades  comerciais  e  de  marketing  revolucionárias.      Mas  até  que  ponto  seremos  nós  afectados  pela  crise?    Qual  será  o  real  impacto  que  teremos  por  toda  esta  quebra  de  confiança  nos  investimentos?    E  vamos  ficar  parados  ou  vamos  reagir?    Muitas  das  empresas  com  quem  trabalhamos  decidiram  que  agir  em  vez  de  reagir  é  a  melhor  maneira  de  vencer  tempos  difíceis.    Como  alguém  disse  uma  vez:  não  podemos  esperar  resultados  diferentes  fazendo  sempre  as  mesmas  acções,  e  nestas  alturas  de  maiores  desafios,  temos  de  encontrar  “armas”  diferentes.      Para  tal  é  necessária  uma  abordagem  mais  radical  aos  clientes,  ao  mercado  e  aos  colaboradores.      Mesmo  em  temos  de  dificuldades,  não  podemos  nunca  parar  de  vender.  A  interrupção  de  acções  de  marketing  e  divulgação  por  parte  das  empresas  devido  a  restrições  de  budget,  causam  graves  problemas  a  médio  e  longo  prazo,  na  criação  de  um  pipeline  constante  de  vendas.    O  inicio  dos  trabalhos  acontece  com  uma  analise  dos  projectos  que  estão  em  curso,  qual  o  impacto  de  cada  um  em  termos  de  budget  e  quando  será  atingido  o  retorno  do  investimento.      Podemos:  

• Melhorar  a  segmentação  dos  clientes  • Adequar  a  abordagem  da  nossa  empresa  a  cada  segmento  • Construir  acções  económicas  mas  eficazes  • Identificar  as  abordagens  que  maior  grau  de  sucesso  tiveram  

 Semeie  hoje  para  colher  amanhã.    Em  relação  ao  mercado,  temos  de  explorar  de  que  modo  podemos  mudar  com  ele.  As  actividades  empresariais  não  são  estáticas  e  o  modo  de  “fazer  negócio”  está  em  constante  mutação.  A  criação  de  sinergias  e  parcerias  estratégicas,  dão  uma  imagem  mais  sólida  e  são  a  melhor  forma  de  alavancar  e  potenciar  as  competências  de  cada  empresa  envolvida.      

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E  explorar  mercados  novos,  ou  soluções  diferentes  para  o  mesmo  mercado?  O  objectivo  principal  com  este  plano  de  acção  de  emergência,  é  colocarmos  os  responsáveis  a  rever  a  empresa  de  uma  outra  perspectiva  e  com  outro  ponto  de  vista.      Quanto  às  equipas  de  colaboradores,  esta  é  uma  excelente  oportunidade  de  serem  testados!      Como  gerimos  equipas  em  situação  de  “crise”?    

• Definimos  prioridades  em  termos  de  funções  e  acções  • Criamos  um  sistema  de  acompanhamento  constante  para  monitorizar  as  acções  mais  

decisivas  • Planificamos  os  trabalhos    • Criamos  ferramentas  simples  de  traçabilidade  dos  processos  

 São  acções  simples…não  são  fáceis.    Requerem  disciplina  e  empenho,  mas  é  um  esforço  que  compensa.  Assim  não  precisa  de  ficar  eternamente  à  espera  que  a  “crise”  se  afaste.        

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Qual  é  a  sua  galinha  dos  ovos  de  ouro?  

 Todos  estão  certamente  familiarizados  com  esta  história  infantil,  em  que  na  ânsia  de  procurar  a  origem  dos  maravilhosos  ovos  de  ouro,  para  então  sim,  poder  ter  uma  quantidade  inesgotável  de  riquezas,  se  acabou  por  destruir  a  fonte,  ficando  o  lavrador  sem  ovos  de  ouro  e  sem  galinha!    Existem  em  todas  as  empresas,  os  ovos  de  ouro…mas  estaremos  a  cuidar  bem  da  sua  fonte?      E  como  podemos  identificar  o  ovo  mágico?    Em  tempos  de  pico  de  trabalho,  stress,  problemas  com  pagamentos  e  constrangimentos  financeiros,  é  ainda  mais  difícil  encontrar  ou  identificar  estas  preciosidades.      Então,  como  podemos  encontrá-­‐los?    

1. Tire  uma  hora  por  semana  para  rever  as  acções,  questões,  passado  e  futuro  da  sua  empresa  ou  área  de  negócio.  Sozinho,  sem  interrupções  e  de  modo  a  trabalhar  A  empresa  em  vez  dela.    

 2. Identifique  as  fortes  mais  valias  da  sua  empresa  ou  área  de  negócio.  Estas  mais  valias  

podem  ser  em  termos  de  equipa,  em  termos  de  marketing  estratégico  ou  outras    

3. Se  a  mais  valia  for  equipa,  a  sua  galinha  é  conseguir  ter:    

• Uma  equipa  coesa  e  unida.  Trabalham  uns  com  os  outros  e  não  uns  ao  lado  de  outros.    • Uma  forte  cultura  empresarial  que  deve  ser  preservada  a  todo  o  custo.  A  criação  de  uma  

cultura  de  empresa  é  algo  muito  difícil  de  conseguir  e  bastam  pequenas  acções  para  fazer  a  “casa  ruir”  

• Uma  equipa  pró  activa,  que  pensa  o  futuro  da  empresa,  que  se  empenha  em  atingir  as  metas  propostas,  de  um  modo  sistemático  

• Estabeleça  um  sistema  de  avaliação  da  performance  de  todos  os  seus  colaboradores,  bem  como  medição  de  indicadores  de  performance  

 4. A  mais  valia  pode  ser  em  termos  de  Estratégia,  e  então,  teve  capacidade  de  conseguir  

atingir  o  sucesso  através  de:    

• Acções  de  marketing  únicas  e  directas,  com  resultados  positivos  testados  e  medidos    • Relação  preferencial  com  lideres  de  opinião.  Os  líderes  de  opinião  podem  não  ser  os  

clientes  com  mais  elevado  potencial,  mas  são  certamente  os  mais  reconhecidos,  respeitados  e  seguidos  pelos  outros.  Se  a  sua  empresa  tem  como  “alvo”  este  tipo  de  clientes,  dir-­‐lhe-­‐ia  que  acertou  em  cheio  num  belo  ovo  de  ouro  

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• Criação  de  um  espaço  de  ideias,  já  falado  noutras  ocasiões,  em  que  toda  a  equipa  é  convidada  a  participar  na  descoberta  de  novas  abordagens  aos  clientes,  ao  mercado,  entre  outras  

• Tenha  um  grupo  de  fãs  incondicionais!  São  os  melhores  comerciais  de  uma  empresa!  Os  vossos  próprios  clientes!  

• Estabeleça  um  sistema  de  medição  em  indicadores  de  performance  ou  balanced  socrecard  que  efectivamente  lhe  dê  a  informação  que  necessita  para  as  tomadas  de  decisão.  É  fundamental  medir  o  que  acontece,  avaliar  os  resultados  das  acções  efectuadas.    

 Existe  um  compromisso  entre  manter  a  galinha  viva  para  aumentarmos  a  produção  de  ovos,  e  retirar  as  galinhas  cujos  ovos  não  serão  tão  valiosos.      Esta  decisão  tem  de  ser  feita  em  segurança  e  por  isso  temos  sempre  de  medir  o  que  acontece  na  empresa.          

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Conhece  o  mito  do  Empreendedor?  

 Portugal  é  um  país  de  empreendedores,  com  uma  taxa  muito  elevada  de  criadores  de  empresa  própria.  Estamos  rodeados  de  exemplos  de  empreendedores  que  descobriram  ou  desenvolveram  projectos,  produtos  e  serviços  inovadores.  Desde  as  tecnologias  de  informação,  computadores,  restauração,  serviços,  entre  outros.  São,  de  um  modo  geral,  empresas  de  pequena  e  média  dimensão,  que  arriscam  tudo  para  singrar.      É  preciso  uma  grande  coragem  para  o  lançamento  de  novas  empresas,  onde  contra  tudo  e  todos  se  procura  que  o  “novo  filho”  vença  e  tenha  sucesso.      Muitas  conseguem  transformar-­‐se  em  sucessos  mundiais,  mas  muitas  infelizmente  falham…    Poderemos  tecer  grandes  conjecturas  sobre  este  assunto,  mas  existem  factores  identificados  para  este  facto  acontecer.      Não  basta  criar  uma  excelente  ideia,  é  necessário  sustentá-­‐la,  pedir  e  conseguir  apoios  e  investimentos  de  terceiros,  desenvolver  todo  o  plano  de  negócio,  defendê-­‐lo  e  implementá-­‐lo  com  sucesso  e  método.      O  Livro  E-­‐Myth,  de  Michael  Gerber,  fala  exactamente  do  desafio  do  empreendedorismo  num  contexto  global.    Os  desafios  para  os  empreendedores  são  comuns  e  à  escala  mundial.      E  quais  são  eles?    Quando  nos  “tornamos”  empreendedores  temos  de  “vestir”  a  pele  de  3  personagens  únicos  e  diferentes.  Saber  gerir  o  trabalho  e  o  esforço  destas  personagens  é  o  maior  desafio  que  se  coloca  ao  empresário:    Empreendedor:  a  parte  da  coragem,  da  audácia,  da  inovação  e  invenção.  Temos  de  manter  esta  personagem  viva,  pois  é  a  força  motriz  da  empresa    Gestor:  fundamental  para  o  sucesso  gerir  a  empresa  de  modo  exemplar    Técnico:  esta  é  a  parte  que  você  SABE  mesmo  fazer,  são  as  suas  competências,  conhecimentos,  capacidade  de  inovação  e  invenção    É  imperativa  a  existência  de  um  equilíbrio  entre  estas  personagens.      

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Não  podemos  deixar  uma  empresa  unicamente  nas  mãos  do  empreendedor.  As  ideias  surgem,  há  espírito  de  conquista,  há  tenacidade,  mas  depois  falta  a  parte  mais  racional,  mais  “pés  no  chão”.  Normalmente  os  empreendedores  natos  descuram  a  gestão  da  empresa,  da  equipa,  e  têm  dificuldade  em  manter  uma  equipa  técnica  que  funcione  à  mesma  velocidade  que  ele.    Por  outro  lado,  se  apenas  o  gestor  assume  o  comando,  temos  todos  os  sistemas  de  gestão  a  funcionar,  mas  não  há  “chama”,  não  há  produtos  ou  serviços,  não  há  ideias.  Existe  apenas  a  sobrevivência,  a  rotina  do  dia  a  dia,  sem  pensamentos  de  futuros  ambiciosos.      O  técnico  por  si  só  fica  também  um  pouco  isolado.  Não  basta  criar  produtos  ou  serviços,  se  não  temos  quem  os  consiga  gerir  ou  quem  seja  um  pouco  visionário.  Além  disso,  se  o  know-­‐how  fica  todo  assente  numa  só  pessoa,  acaba  por  ficar  dependente  dela…  sempre…  tornando-­‐se  mais  difícil  a  alavancagem.    O  grande  desafio  é  saber  ser  os  3  de  modo  equilibrado.  Garantir  que  nunca  anulamos  nenhuma  das  personagens  em  detrimento  das  outras.  Não  basta  pensar  de  modo  empresarial,  é  necessário  agir  e  gerir.      O  segredo  do  sucesso  de  grandes  empresas  foi  terem  visionários  no  seu  topo,  que  entendiam  de  gestão  e  tinham  as  potencialidades  e  conhecimentos  para  manter  “viva  a  máquina”.    E  qualquer  empresário  pode  fazer  o  mesmo:    

1. Alavancar  os  seus  conhecimentos  de  modo  eficiente  2. Registar  sempre  ideias  novas  e  inovadoras  3. Ser  conhecedor  dos  métodos  de  gestão  ou  recrutar  alguém  que  o  faça  4. Ter  capacidade  de  se  abstrair  do  seu  negócio  e  conseguir  ver  a  floresta.    5. Passar  tempo  a  trabalhar  O  negócio  e  não  NO  negócio  6. Aprender  sempre,  através  de  formações,  livros,  comunicação  social  e  outros  7. Preparar  o  crescimento  8. Sonhar  sempre  mais…  

                     

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Já  teve  a  sua  ideia  hoje?  

 E  já  a  implementou?  Acha  que  é  uma  ideia  poderosa  que  pode  ajudar  a  sua  empresa?    O  problema  não  é  o  défice  de  ideias  nas  empresas  em  Portugal,  mas  sim  a  extrema  dificuldade  de  implementá-­‐las  e  motivar  a  equipa  a  fazer  o  mesmo.    Temos  falado  na  importância  que  a  Visão,  Missão  e  Cultura  da  empresa  podem  ter  na  motivação  da  equipa.  Quando  são  verdadeiramente  inspiradoras,  e  incorporadas  em  cada  pessoa,  fazem  com  que  as  equipas  se  sintam  unidas,  entendam  o  porquê  das  suas  funções,  sejam  mais  determinadas  a  atingir  os  objectivos  propostas,  e  tenham  perspectivas  de  carreira  e  futuro.    Mas  e  as  ideias?      As  ideias  acontecem  naturalmente,  em  maior  ou  menor  quantidade,  mas  depois  existe  uma  inércia  enorme  que  dificulta  a  sua  implementação.  Para  além  disso,  existe  ainda  dentro  das  empresas  a  ideia  de  que  uma  “boa  ideia”  é  algo  muito  complicado,  moroso,  destinado  a  pessoas  mais  iluminadas…  e  por  isso  as  ideias  não  florescem  como  deviam.    Quer  mais  ideias?  Quer  implementar  as  ideias?  Quer  pelo  menos  saber  se  as  ideias  que  estão  a  ter  são  boas  apostas?    Então  junto  seguem  algumas  ajudas  para  aumentar  a  criatividade  nas  empresas!    1.  Uma  ideia  é  algo  que  pode  ser  muito  simples  mas  que  se  considera  inovador,  na  medida  em  que  poderemos  passar  a  realizar  determinada  tarefa  em  menos  tempo!    Exemplos  disso?  Em  vez  de  explicar  como  quer  o  seu  gabinete  ou  a  sala  de  reuniões,  fotografe  a  sala  pronta  e  mostre  aos  seus  colaboradores!  Isto  funciona  para  imensas  empresas  que  têm  de  fazer  algum  tipo  de  gestão  visual  de  processos.    2.  Tenha  um  espaço  bem  visível  para  a  equipa  dar  ideias  e  sugestões  e  apoie  a  sua  implementação.  Explique  sempre  que  qualquer  ideia  é  boa!    3.  Delegue  a  implementação  da  ideia.  Se  a  ideia  é  realmente  boa,  que  tal  o  seu  “criador”  liderar  a  implementação?  O  grau  de  empenho  é  bastante  maior!    4.  As  ideias  podem  surgir  de  qualquer  departamento.  Se  existirem  indicadores  que  meçam  a  performance  de  cada  colaborador  em  ideias  e  o  impacto  que  estas  tiveram  para  o  crescimento  global  da  empresa,  é  outro  passo  importante  para  garantir  que  se  premeia  a  excelência…  em  ideias.    

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5.  A  existência  de  um  plano  de  Marketing,  estratégias,  acções  de  divulgação,  entre  outros,  que  são  partilhadas  por  toda  a  equipa,  criam  um  ambiente  positivo  e  todos  estão  alinhados  para  o  que  são  os  objectivos  e  metas  da  empresa.      6.  Crie  nas  reuniões  semanais  ou  quinzenais  um  espaço  para  brainstorming.  Quando  várias  cabeças  começam  a  pensar  ao  mesmo  tempo,  o  resultado  é  sempre  bastante  melhor.  Crie  esta  rotina  e  avalie  o  seu  sucesso.  No  início  terá  de  dar  um  pouco  mais  de  tempo  para  que  as  pessoas  pensem  “fora  da  caixa”.    7.  Já  pensou  em  criar  um  Ambiente  de  Ideias?  O  ideal  é  ter  um  espaço  para  se  poder  pensar.  Uma  sala  para  relaxar,  um  bom  sofá,  um  espaço  com  música  ambiente!  Crie  o  seu  espaço  ideal!    8.  Faça  uma  pesquisa  às  ideias  abandonadas.  Muitas  empresas  têm  colaboradores  e  responsáveis  que  prezam  a  geração  de  ideias,  mas  que  depois  têm  alguma  dificuldade  em  implementá-­‐las.  Mas  se  existir  um  sistema  que  capture  as  ideias,  mais  tarde  pode  sempre  voltar  a  ir  buscá-­‐las…  uma  boa  ideia  vem  sempre  a  calhar!    9.  Desenvolva  um  sistema  rápido  de  testar  e  medir  as  ideias  que  vão  aparecendo.  Se  existir  um  guião  de  teste  em  pequena  escala  do  que  pode  ser  a  nova  revolução  na  sua  empresa,  você  não  vai  utilizá-­‐lo?  Experimente,  pergunte  a  amigos,  clientes  e  fornecedores  qual  a  opinião  que  eles  têm,  fale  com  as  várias  equipas,  arrisque  um  pouco…    10.  Avalie  o  crescimento  que  as  suas  ideias  novas  fizeram  acontecer  e  comunique-­‐o  à  sua  equipa!      Ideias,  todos  temos…  o  segredo  está  em  passar  à  acção!    Por  falar  em  passar  à  acção!  Já  solicitou  a  sua  sessão  de  Business  Coaching.    

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E  o  seu  marketing  é  guerrilheiro?  

 Muito  se  tem  falado  sobre  esta  nova  aposta  de  Marketing.  O  nome  criado  por  Jay  Levinson  significa  que  o  marketing  de  hoje  tem  de  ser  diferente  e  astuto.  Os  clientes  estão  diferentes  e  a  maneira  de  chegar  até  eles  tem  de  ser  forçosamente  mais  original.      Acima  de  tudo,  é  necessário  inovar  e  criar  a  diferença.  Depois  de  descobrir  o  “filão”  é  só  manter  o  ritmo.  Mas  ser  um  bom  guerrilheiro  não  é  fácil.  É  uma  questão  de  estratégia,  mas  também  de  estado  de  espírito.  É  necessária  uma  excelente  combinação  para  garantirmos  o  sucesso.      Acima  de  tudo,  a  maneira  como  damos  a  conhecer  as  nossas  empresas,  produtos  ou  serviços  é  uma  tarefa  que  nunca  acaba!  A  Publicidade  não  dorme  e  não  pára.  Seja  com  equipas  especializadas  ou  com  apoio  de  empresas  externas,  a  sua  empresa  nunca  pára  e  nós  seremos  sempre  a  “cara”  da  empresa.  Também  temos  de  divulgá-­‐la.      Como  diz  Jay  Levinson,  quando  conhecer  alguém,  divulgue  a  sua  empresa!  Diga  quem  é  e  o  que  faz,  diga  como  os  seus  produtos  ou  serviços  o  podem  ajudar,  responda  às  questões  e  se  não  estiverem  interessados,  peça  referências  e  contactos  de  pessoas  que  possam  estar.  USE  e  abuse  de  eventos  de  networking,  mas  treine  o  seu  discurso  de  30  segundos!    E  mantenha-­‐se  bem  alerta  para  os  factores  chave  do  sucesso:    1.  Compromisso    Qual  o  meu  compromisso  e  qual  o  compromisso  da  minha  empresa?  Em  que  estamos  realmente  focados?  A  que  ponto  somos  comprometidos  em  servir  bem  o  nosso  cliente?  Será  que  o  nosso  cliente  está  a  entender  bem  o  quanto  estamos  dispostos  a  ajudá-­‐lo?    2.  Consistência    A  quantos  já  aconteceu  começar  uma  campanha  mas  depois  mudá-­‐la?  Como  já  foi  dito,  temos  de  “tocar”  um  potencial  cliente  9  vezes  para  ele  ter  a  ideia  de  que  já  ouviu  falar  de  nós.  E  cerca  de  27  vezes  até  estar  preparado  para  comprar!  Por  isso,  não  desista  logo  à  primeira.  Trabalhamos  com  empresas  no  apoio  à  criação,  mas,  acima  de  tudo,  implementação  de  acções  de  marketing.  Os  passos  a  efectuar  são  simples:  

• Crie  as  suas  peças  de  marketing  de  modo  coerente  e  abordando  benefícios  e  não  características  

• Faça  um  calendário  de  implementação  de  cada  uma  com  o  objectivo  que  espera  obter  • As  acções  calendarizadas  terão  de  ser  regulares  e  com  os  mesmos  intervalos  (semanal,  

quinzenal,  etc.)  • Teste  e  meça  ao  longo  do  processo  

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• Se  existir  alguma  estratégia  que  não  tenha  nenhum  potencial  cliente  ao  fim  de  muito  tempo,  então  sim…  pode  desistir,  mas  substitua  esta  técnica…  por  outra.  

 3.  Confiança    A  confiança  nos  nossos  produtos  ou  serviços  tem  de  ser  inabalável  e  os  clientes  têm  de  entender  isso.  Crie  uma  garantia  para  os  seus  clientes.  As  garantias  têm  sido  negligenciadas,  pois  são  muitas  vezes  desacreditadas.  Todos  sabemos  de  casos  em  que  “dentro  da  garantia”  nada  foi  solucionado.  Mas  esta  é  uma  garantia  diferente.  Cause  impacto  positivo  nos  seus  clientes  pela  sua  confiança  no  seu  produto  ou  serviço.  Pode  ser  em  termos  de  entrega,  simpatia  no  pós-­‐venda,  experiências  positivas,  resolução  dos  problemas  em  X  horas…  pense  e  tenha  confiança.    4.  Paciência      Se  por  vezes  o  factor  confiança  é  complicado…  o  factor  paciência  é  mais!    Quantas  empresas  desistem  de  uma  boa  ideia  porque  não  tiveram  paciência  em  esperar  por  resultados?  E  será  que  esperaram  tempo  suficiente?  Avaliaram  bem  a  estratégia  de  publicidade?  Cumpriram  os  requisitos  “guerrilheiros”?    5.  Implementação    Muitas  das  empresas  com  quem  trabalhamos  têm  ideias  e  vontade,  departamentos  e  capacidade  financeira  em  apostar…  mas  falta  o  AVANÇAR.  Sem  a  criação  de  um  mapa  de  implementação  e  de  uma  marcação  de  objectivos,  é  mais  difícil  garantir  o  sucesso  das  acções  de  marketing.  Trace  um  plano,  desenvolva  ideias  com  a  equipa,  peça  ajuda  aos  colaboradores,  criem  um  sistema  de  objectivos  e  de  responsabilização  por  determinadas  tarefas.    Estes  são  os  factores  de  sucesso  mais  importantes  para  ser  um  bom  guerrilheiro.  Se  quiser  saber  mais  sobre  como  organizar  uma  campanha  de  marketing  de  guerrilha,  contacte-­‐nos!      

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10  Maneiras  de  simplificar  a  sua  empresa  

 E  se  existisse  uma  receita  maravilhosa  para  simplificar  a  sua  empresa?  Como  conseguimos  simplificar  e  descomplicar  as  acções  e  os  processos  de  uma  empresa?    As  empresas  são  feitas  de  pessoas  e  não  existem  receitas  milagrosas  para  gerir  e  lidar  com  pessoas.  Existem,  no  entanto,  acções  e  factores  decisivos  que  poderão  implicar  o  sucesso  das  organizações.  Têm  a  ver  com  alicerces  e  estruturas  sólidas  de  base,  com  processos  e  com  comunicação.      Parte  do  nosso  trabalho  com  as  empresas  é  isso  mesmo.  Analisar  a  “receita”  que  têm,  perceber  se  funciona  ou  não,  como  alterar  para  melhorar,  como  aprimorar  a  receita,  como  garantir  que  toda  a  organização  a  segue  de  modo  consistente,  para  que  o  resultado  final  seja  sempre  o  esperado!    Segue  então  a  receita:    1.  Definição  de  Objectivos    Nunca  se  esqueça!  Sem  objectivos  vemos  as  equipas  “perderem  o  norte”.  Precisamos  de  saber  quem  somos,  para  onde  vamos  e  em  que  estamos  a  trabalhar.    2.  Reuniões  de  Empresa    Reúna  com  a  sua  equipa  com  frequência,  mas  não  sofra  de  “reunite  aguda”.  As  reuniões  devem  ser  simples,  curtas,  com  agenda  e  TODOS  devem  participar.  Mantenha  a  frequência  e  obtenha  feedback  de  todos.    3.  Comunicação    Garanta  que  existe  comunicação  em  TODAS  as  direcções.  As  equipas  não  têm  de  saber  tudo,  mas  têm  de  saber  o  que  são  as  linhas  mestras  de  trabalho  e  objectivos  da  empresa.  Crie  os  quadros  de  informação,  dê  a  conhecer  o  que  se  está  a  fazer  na  empresa.  Mantenha  uma  política  de  abertura  às  ideias  e…  abra  as  portas  dos  gabinetes!    4.  Avaliação    Crie  sistemas  de  avaliação  objectiva  da  equipa.  Os  indicadores  de  performance  e  a  avaliação  de  desempenho  são  ferramentas  imprescindíveis  para  motivar  a  equipa  e  manter  os  elementos  focados.  Desta  forma,  e  acima  de  tudo,  entendem  o  progresso  que  estão  a  fazer,  criam  uma  visão  de  futuro  em  termos  de  carreira  e  percebem  a  justiça  de  critérios.    5.  Budget  de  Marketing    

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Seja  pequeno  ou  grande,  garanta  que  tem  1/3  para  desenvolver,  1/3  para  implementar  e  1/3  para  manter.  Pior  que  ter  pouco  dinheiro  é  não  conseguir  geri-­‐lo  da  melhor  maneira.    6.  Crie…  mas  implemente    O  problema  nas  empresas  não  é  a  falta  de  ideias,  é  a  falta  de  capacidade  de  implementação  das  mesmas!  Crie  a  rotina  de  implementar  uma  ideia  por  mês,  com  o  apoio  e  envolvimento  de  todos!    7.  Gestão  de  Tempo    Tem  a  ver  com  disciplina  de  toda  a  empresa.  Se  esta  for  virada  para  a  eficácia  mais  que  para  a  eficiência,  funciona  muito  bem!  A  produtividade  TEM  de  ser  medida!    8.  Não  “abdique”  das  finanças    Tenha  um  contabilista  ou  um  director  Financeiro,  não  delegue  as  contas  da  sua  empresa  por  abdicação.  Saiba  o  que  se  passa  em  qualquer  altura!    9.  Nunca  deixe  de  vender    Mesmo  quando  as  vendas  estiver  bem,  quando  os  seus  comerciais  estiverem  motivados,  quando  for  líder  de  mercado,  nunca  deixe  de  vender…  a  sua  empresa  terá  sempre  de  manter  a  actividade  comercial,  para  garantir  que  o  funil  dos  clientes  não  acaba.    10.  Divirta-­‐se    Um  ambiente  de  trabalho  leve  e  descontraído  é  muito  mais  produtivo.  Desde  que  o  “à  vontade”  não  se  transforme  em  “à  vontadinha”,  existe  margem  de  manobra  para  a  criação  de  um  ambiente  inspirador!    Boa  sorte  com  a  receita!      

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E  se  um  conhecido  lhe  oferecer  flores?  

 Um  dos  livros  que  mais  aconselhamos  a  quem  lidera  equipas  é  o  “Bom  Trabalho”!  É  um  livro  simples,  directo,  fácil  de  ler,  mas  muito  poderoso.  A  ideia  de  fundo  é  poder  gerir  uma  equipa,  esteja  ela  no  trabalho,  nos  amigos,  na  família,  entre  outras,  através  de  dois  passos  fundamentais:  reforço  dos  comportamentos  positivos  e  desvio  dos  comportamentos  negativos.      Estes  passos  são  os  princípios  básicos  do  treino  das  Orcas  no  SeaWorld  aplicados  às  empresas,  pois  como  diria  o  tratador:  “não  é  possível  zangar-­‐me  com  uma  baleia  assassina  de  6  toneladas!”.  Toda  a  narrativa  é  baseada  num  Director  de  empresa  que  vai  aplicando  com  a  sua  equipa  estes  princípios  do  “bom  trabalho”,  com  resultados  fantásticos.    A  ideia  da  correcção  de  comportamentos  de  um  modo  positivo  consiste  em  colocar  a  responsabilização  do  lado  de  quem  cometeu  o  erro,  mas,  acima  de  tudo,  consiste  em  procurar  a  resolução.  Não  interessa  de  quem  é  a  culpa,  precisamos  sim  de  saber  porque  aconteceu  e  como  fazer  para  que  nunca  mais  aconteça.      E  são  estas  as  acções  que  realizamos:  “bom  trabalho”.  O  reforço  positivo,  o  reconhecimento  pelo  trabalho  bem  feito  e  as  palavras  de  estímulo  sinceras  estão  no  topo  da  lista  das  nossas  necessidades  humanas.  As  pessoas  não  se  movem  apenas  por  dinheiro,  movem-­‐se  por  estímulos  positivos,  pela  motivação  por  parte  de  quem  lidera,  pela  vontade  de  pertencer  a  uma  equipa  forte  e  a  uma  empresa  que  está  a  crescer  ou  a  fazer  coisas  inovadoras  ou  originais,  por  saber  que  podem  ter  uma  carreira,  porque  conseguem  gerir  a  vida  familiar  com  a  profissional,  e  claro…  pela  atribuição  de  prémios  pela  sua  boa  performance.    Por  isso,  pratique  com  a  sua  equipa  e…  ofereça  flores!    Também  sabemos  que  existe  uma  diferença  entre  a  teoria  e  a  prática,  que  estes  processos  demoram  a  ser  implementados,  que  é  necessário  um  esforço  de  todos  e  uma  grande  abertura  de  mentes.  Por  isso  começamos  por  pequenas  acções  iniciais,  limamos  algumas  arestas  e  criamos  o  cenário  ideal  para  implementar  o  sistema  “bom  trabalho”.    Uma  hipótese  é  a  realização  de  um  conjunto  de  acções  e  a  criação  de  estruturas  para  minimizar  os  conflitos  existentes  dentro  da  equipa.  Algumas  dicas…    1.  Reveja  regularmente  as  descrições  de  funções  e  inclua  o  input  dos  colaboradores.  Garanta  que  todas  as  funções  têm  um  backup.    2.  Crie  relacionamentos  intencionais  com  todos  os  subordinados,  ou  seja,  faça  reuniões  de  equipa  periódicas  e  nessas  reuniões  fale  dos  maiores  sucessos,  dos  desafios  e  das  questões  que  preocupam  a  sua  equipa.    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  113  de  163  

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3.  Implemente  indicadores  de  performance  que  sejam  facilmente  mensuráveis.  Através  destas  medições  sabemos  quem  está  a  fazer  um  trabalho  acima  e  abaixo  da  média  e  onde  se  encontram  as  maiores  dificuldades.    4.  Efectue  acções  de  treino  consoante  as  necessidades  de  cada  um  dos  colaboradores,  nomeadamente  de  gestão  de  tempo,  gestão  de  conflitos  e  liderança.  Nunca  esquecer  acções  de  team  building.  Não  precisam  de  ser  muitas  nem  muito  complexas,  mas  leve  a  sua  equipa  para  outro  contexto  e  faça-­‐os  trabalhar  verdadeiramente  em  equipa.  5.  Delegue  responsabilidades.  Crie  planos  de  carreira  em  que  prepara  cada  colaborador  para  funções  que  ele  gostaria/poderia  vir  a  desempenhar  no  futuro.  Não  espere  que  a  oportunidade  chegue,  caso  contrário  correrá  o  risco  de  não  ter  a  equipa  preparada!  Prepare  desde  já  o  futuro  de  cada  um.    6.  Desenvolva  procedimentos  para  as  acções  rotineiras  e  peça  ajuda  à  equipa.  Podem  ser  os  colaboradores  a  rever  ou  a  criar  os  seus  próprios  procedimentos.  Faça  do  seu  manual  de  procedimentos  um  documento  vivo!    7.  Mantenha  o  hábito  de  reunir  a  equipa  trimestralmente  para  avaliar  o  ponto  de  situação.  Estas  reuniões  são  diferentes  das  outras,  porque  aqui  os  objectivos  e  o  conseguido  para  as  várias  acções  implementadas  são  analisados.  É  necessário  rever  o  plano  de  acção  e  “afinar  agulhas”  entre  todos.    8.  Crie  um  espaço  livre  e  anónimo  para  a  partilha  de  ideias,  sugestões  e  interesses  de  cada  um  dos  colaboradores.    Estas  são  só  algumas  ideias  das  acções  que  implementamos  com  as  equipas.      Votos  de  um  bom  trabalho  e  se  quiser  saber  mais  já  sabe…      

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  114  de  163  

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Do  que  se  queixa?  

 Será  por  sermos  latinos  que  nos  queixamos  ou  o  fenómeno  é  mundial?  Já  falámos  várias  vezes  em  adoptar  posturas  vencedoras,  responsabilizarmo-­‐nos  pelo  que  nos  acontece  de  bom  e  de  mau.  Mas  do  mesmo  modo  que  falamos  desta  atitude  acima  da  linha,  entendemos  que,  por  vezes,  estaremos  abaixo  dela.      É  a  linha  da  vida  e  nunca  ninguém  está  100%  bem,  assim  como  é  difícil  estarmos  100%  mal.    Mas  a  nossa  pergunta  muitas  vezes  é:  Então,  como  gostaria  de  estar?  É  feliz?  É  realizado?  Mas  o  que  é  ser  feliz  ou  realizado?  Para  cada  um  de  nós  a  interpretação  será  diferente,  assim  como  são  diferentes  as  nossas  queixas.    E  o  que  fazemos  nós  para  eliminar  os  queixumes?  Para  evitar  sermos  apanhados  “abaixo  da  linha”?    Existe  algum  sentimento  “abaixo  da  linha”  em  algumas  empresas  com  quem  trabalhamos,  em  Empresários  e/ou  Gestores  de  Equipas,  bem  como  alguma  dificuldade  em  acreditar  que  existe  “acima  da  linha”.      A  decisão  de  estar  acima  ou  abaixo  é  nossa  e  é  uma  questão  de  atitude,  mas  pode  e  deve  ser  ajudada.  É  exigido  trabalho  da  nossa  parte  para  posturas  positivas  ou  negativas.  O  impacto  que  a  nossa  atitude  tem  nas  equipas  pode  ser  enorme,  para  o  bom  e  para  o  mau.  Muitos  estão  cansados  de  tentar  manter  a  responsabilização  por  parte  de  todos,  e  outras  são  arrastados  pela  moral  dos  seus  colaboradores.          Em  cada  empresa  a  solução  a  adoptar  é  diferente  e  construída  com  os  Directores  e  Responsáveis,  mas  existem  alguns  pontos  comuns  e  exercícios  simples  que  nos  permitem  ver  mais  o  futuro,  sem  estar  sempre  a  olhar  para  o  passado.      

1. “É  proibido  queixar-­‐se!”.  Já  experimentou  estar  21  dias  sem  se  queixar…  de  nada?  É  um  desafio  quase  impossível  de  conseguir,  mas  o  mais  importante  é  nós  termos  a  noção  do  quanto  nos  queixamos.  Desde  o  trânsito,  aos  colegas,  clientes  e  fornecedores,  governos  ou  desgovernos,  futebol,  filhos,  stress,  falta  de  tempo  e  dinheiro…  Agora  imagine  aguentar  21  dias  sem  verbalizar  o  seu  desagrado!  Conte  até  10!  Pense  em  Martin  Luther  King  quando  falou  com  os  seus  seguidores…  ele  não  disse  “Eu  tenho  uma  queixa…  ele  disse  Eu  tenho  um  sonho”!  

 2. Faça  um  Exercício  de  Gratidão.  Embora  seja  muito  difícil  estarmos  21  dias  totalmente  acima  

da  linha,  esquecemos  também  facilmente  o  que  temos  de  bom,  e  isso  é  o  que  interessa  verdadeiramente.  Isole-­‐se  num  local  agradável  e  durante  dois  minutos  não  pare  de  escrever  sobre  o  que  tem  de  bom  na  sua  vida…  

 

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3. Faça  a  sua  Lista  de  Irritação.  Pode  ser  individual  ou  colectiva,  na  empresa  ou  em  casa.  Sabe  aquelas  pequeninas  coisas  de  que  nos  queixamos  constantemente  e  que  acabam  sempre  por  continuar?  Faça  essa  lista  e  depois…  mãos  à  obra  e  resolva  as  situações.  São  por  vezes  coisas  tão  ridículas  como:  querer  comprar  uma  destruidora  de  papel,  fazer  com  que  os  computadores  estejam  sempre  desligados  no  final  do  dia,  fazer  com  que  nunca  falte  o  café  na  máquina,  nunca  há  stock  de  material  de  economato  porque  nunca  ninguém  teve  paciência  para  escrever  uma  lista  de  stock  mínimo,  enfim…  

 4. Faça  a  sua  Lista  dos  101  sonhos.  Não  seja  modesto  nem  pense  que  serão  impossíveis  de  

realizar.  Construa  a  lista  com  a  sua  família,  pois  as  metas  e  objectivos  têm  de  ser  de  todos.  Muito  do  que  queremos  fazer  ou  ter  até  será  bem  fácil  de  conseguir…  nós  é  que  nunca  pensamos  nisso.  

 5. Visualize  os  seus  objectivos  e  as  suas  metas  pessoais  e  profissionais  e  ponha  os  seus  

colaboradores  a  fazer  o  mesmo.  Não  consegue  ter  empregados  motivados  o  tempo  todo,  porque  somos  humanos,  mas  fazê-­‐los  acreditar  num  futuro,  numa  carreira,  em  crescimento  pessoal  e  profissional,  ajuda-­‐os  a  manter  o  foco!    

 Se  não  estamos  a  crescer,  estamos  a  morrer,  é  um  princípio  universal.  Cresça  todos  os  dias  um  pouco  mais  e  envolva  a  sua  equipa  e  os  seus  amigos  e  familiares  nesse  crescimento.            

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  116  de  163  

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Dar  tudo  por  tudo  até  o  final  do  ano!  

 É  nesta  altura  de  reentrada  que  as  empresas  dão  o  tudo  por  tudo  para  conseguirem  cumprir  os  objectivos  que  estavam  delineados  no  início  de  2008.  Muitas  delas  com  a  crise,  a  subida  do  preço  dos  combustíveis,  a  descida  do  dólar,  o  subprime,  entre  outros,  foram  afinando  os  seus  budgets  e  os  objectivos  de  vendas.    Temos  uma  “almofada  de  segurança”,  não  ficamos  com  tanta  pressão  para  cumprirmos  metas  quase  impossíveis,  ou  então  torna-­‐se  mais  fácil  “atingir”  os  objectivos  propostos/alterados.    

• Mas  estaremos  a  fazer  os  acertos  nos  sítios  certos?  • Será  que  medimos  o  que,  de  facto,  acontece  ou  apenas  o  facto  consumado?  • Interessam  os  indicadores  ou  as  acções  que  originaram  esses  indicadores?  

 Em  processo  de  balanço  e  redefinição  de  estratégias,  há  uma  frase  que  ajuda  muito  a  entender  o  fundamental  em  termos  de  acção/reacção  nas  empresas:    O  que  é  medido,  é  feito  e  o  que  é  recompensado,  é  repetido!    

• Mas  como  medimos  acções  antes  destas  acontecerem?  • O  que  estamos  a  medir  está  correcto?  • Estaremos  focados  para  as  medições  certas?  • Como  recompensamos  e  o  que  recompensamos?  

 Os  indicadores  de  performance  têm  de  existir  e  são  das  acções  mais  envolventes  que  fazemos  nas  empresas,  dada  a  sua  complexidade,  a  sua  objectividade  e  subjectividade,  se  são  justos  ou  não  e  de  que  modo  favorecem  e  ajudam  a  empresa  e  os  colaboradores.    Mas  os  indicadores  são  “fotografias”  da  realidade  da  empresa  e  da  performance  de  cada  um.  Dizem  que  “a  venda  está  feita”  mas  não  sabemos  como!  Para  isso  necessitamos  de  saber  o  que  deu  origem  às  vendas,  quais  são  os  “critical  drivers”  de  cada  KPI!  E  desses  temos  imensos…    Segue  um  exemplo  muito  simples.      Geralmente  os  vendedores  têm  indicadores  para:  

• Valor  médio  de  Venda  • Taxa  de  conversão  • Manutenção  de  clientes  • entre  outros  

 Imagine  que  o  mínimo  exigido  de  taxa  de  conversão  (de  um  prospect  a  cliente)  é  de  10%.  Temos  2  vendedores,  ambos  com  10%  de  taxa  de  conversão.  Mas  um  converteu  2  clientes  de  10  e  outro  20  de  100.  Terão  ambos  a  mesma  performance?  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  117  de  163  

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 O  crítico  será  ainda  avaliar  o  crescimento  da  certeira  de  cada  um,  o  número  de  reuniões  efectuadas,  a  capacidade  de  prospecção  e  a  escolha  de  alvos  certos,  a  motivação  na  venda,  o  tempo  dispendido  em  avaliar  o  potencial  cliente,  etc…  os  tais  “critical  drivers”.    Se  medirmos  o  porquê  de  alguns  destes  parâmetros  críticos,  passamos  a  conseguir  FAZER  as  acções  antes  delas  acontecerem,  passamos  a  recompensar  de  modo  justo  todos  os  que  se  preocupam  com  os  indicadores  e  os  critical  drivers,  as  acções  boas  são  assim  repetidas…  porque  funciona.    É  por  isso  que  neste  final  de  ano  deve  fazer  um  ponto  de  situação,  planeie  o  resto  do  ano  mas  pense  também:  

• O  que  move  a  minha  equipa?  • Serão  os  indicadores  lógicos,  mensuráveis  e  justos?  • Tenho  os  meus  critical  drivers  identificados?  • Sei  como  mudar  alguns  parâmetros  de  cada  uma  das  equipas  e  de  cada  colaborador?  • Sei  como  vou  medir  esses  mesmos  parâmetros?  • Compreendo  o  que  está  por  detrás  de  cada  indicador  e  a  minha  equipa  também?  • Existem  critérios  subjectivos  de  avaliação,  como  motivação,  ajuda  e  cooperação?  • Como  premiar  a  busca  da  excelência?  

 Na  grande  maioria  das  vezes  este  processo  de  criação,  atribuição  e  alteração  de  indicadores  de  performance  e  parâmetros  críticos  de  sucesso,  é  uma  actividade  dinâmica  e  progressiva.  São  feitas  alterações  e  afinações  ao  longo  do  tempo.      O  grande  desafio  é  começar…    Quer  saber  de  que  modo  ajudamos  as  empresas  nesta  e  noutras  áreas?      Contacte-­‐nos  para  uma  sessão  de  coaching  gratuita!      

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A  crise  foi  de  férias?  

 Após  uma  longa  espera,  finalmente  chegam  as  férias  e  finalmente  o  merecido  descanso.  Com  orçamentos  maiores  ou  menores,  chega  a  altura  de  relaxar  um  pouco,  de  pensar  menos  na  empresa,  mais  na  família  e  amigos,  esquecer  todos  os  aborrecimentos.      E  chega  Setembro,  e  tal  como  acontece  com  as  resoluções  do  Ano  Novo,  lançamo-­‐nos  ao  trabalho.      Todas  as  equipas  em  todas  as  empresas  ganham  novo  alento  e,  seja  qual  for  o  estado  financeiro  da  empresa,  há  que  fazer  mais,  ser  mais,  crescer  mais  e  acabar  2008  em  beleza.    MAS  estaremos  de  facto  com  mais  garra?  Será  que  acreditamos  realmente  em  reviravoltas  na  crise?  Será  que  o  mercado  vai  mudar  a  nosso  favor  ou  a  favor  da  concorrência?    Nesta  altura  observamos  que  muitas  empresas  optam  por  mudar  estratégias,  alterar  os  players,  apostar  em  parcerias  e  por  vezes  em  reinventar  métodos  e  acções  para  crescer.  Outras  acertam  orçamentos  e  objectivos  de  vendas.      Mas  quantas  empresas  mantêm  o  sonho  de  conseguir  e  não  desistem?    Temos  o  sonho  e  a  visão  de  futuro,  então  porque  desistimos?  Será  que  não  podemos,  de  facto,  continuar?  Será  que  tentar  faz  mal?    São  muitos  os  que  duvidam  do  sucesso,  mas  só  agindo  poderemos  chegar  onde  queremos.  É  só  saber  para  onde  vamos  com  extrema  clareza.      Nunca  conseguiremos  resultados  diferentes  se  fizermos  sempre  as  mesmas  coisas…  e  somos  responsáveis  pelos  resultados  das  nossas  empresas.    Daí  que  para  início  de  “época”  propomos  a  reflexão  na  seguinte  fórmula:       A  +  R  =  RE    Em  que  A  é  o  Acontecimento  e  R  é  a  nossa  Resposta  a  esse  acontecimento,  e  RE  o  Resultado.    Ou  seja,  o  resultado  vem  do  modo  como  reagimos  a  determinados  acontecimentos.      Quando  não  conseguimos  ter  as  vendas  que  planeámos,  culpamos  os  acontecimentos,  como  sejam  a  economia,  crise,  preço  dos  combustíveis,  etc.  Mas  no  fundo,  foi  a  nossa  resposta  aos  acontecimentos  que  nos  fez  ter  esse  mesmo  resultado.    

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Se  perante  uma  crise  todas  as  empresas  tivessem  problemas,  então  todas  estariam  a  agir  da  mesma  maneira.  Isso  não  acontece,  pois  há  equipas  que  se  dispõem  a  aceitar  os  acontecimentos,  e  a  alterar  o  curso  dos  eventos!      Porque  não  contrariar  a  crise  com:    

• Outra  abordagem  de  mercado,  mais  treino,  mais  motivação;  • Criação  de  parcerias  com  clientes  que  sejam  líderes  de  opinião;  • Aposta  em  marketing  mais  directo  e  menos  dispendioso,  mas  nunca  parando  de  “vender”;  • Aposta  em  prémios  para  a  equipa,  tendo  em  conta  a  rentabilidade;  • Brainstorming  com  os  seus  colaboradores,  de  forma  a  encontrar  as  melhores  Respostas  para  

os  problemas  que  enfrentam;  • Perguntas  como:  Estaremos  mesmo  dispostos  a  tudo?;  • Grupo  de  “pares”  com  quem  discutir  os  negócios  e  que  lhe  dê  motivação.  

 Tenha  uma  acção  massiva!    Adquira  a  “Regra  dos  5”  e  todos  os  dias  faça  uma  lista  de  5  vezes  5  coisas  que  o  poderão  levar  ao  próximo  nível.    Quando  a  vida  nos  dá  limões,  fazemos  limonada!      Mesmo  que  nada  possamos  fazer  perante  certas  situações,  podemos  sempre  pensar  “e  se…”  e  deixar  as  queixas  e  as  culpas.    Vamos  apostar  em  visões  inspiradoras  e  em  Respostas  a  eventos  verdadeiramente  vencedoras.        

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Treinar  o  treinador?  

 O  coaching  está  na  ordem  do  dia!    Existem  vários  tipos  diferentes,  desde  o  Life  coaching  ao  Business  Coaching,  Wealth  Coaching  e  até  Food  Coaching.      Mas  em  que  consiste,  de  facto,  o  coaching?    O  coaching  é  um  acompanhamento  que  é  feito  a  pessoas  no  sentido  de  estas  desenvolverem  todo  o  seu  potencial  e  atingirem  elevados  padrões  de  performance  pessoal  e/ou  profissional.      Todos  nós  em  alguma  altura  da  vida  fomos  “coaches”.  Em  fases  tão  diferentes  como  ao  ensinar  os  nossos  filhos  a  andar  de  bicicleta,  como  acompanhar  equipas  no  terreno.  Apoiamos,  motivamos  e  acompanhamos  o  desenvolver  das  aptidões.    Mas  seremos  verdadeiros  coaches?    Temos  “coaches”  nas  nossas  equipas?    Como  se  poderiam  organizar  sessões  de  coaching?    Por  reconhecermos  o  impacto  que  um  processo  de  coaching  tem  para  as  empresas,  gostamos  de  transmitir  o  gosto  por  esta  metodologia,  para  que  possam  internamente  aplicá-­‐lo  de  modo  eficaz.      Estando  orientados  para  o  Business  Coaching,  acompanhamos  empresários,  directores  gerais  ou  comerciais  na  criação  e  implementação  de  estratégias  de  negócio,  em  ferramentas  de  controlo  de  tempo  e  cash  flow,  em  dinâmica  de  equipas,  em  apoio  comercial  e  de  marketing.  No  fundo,  “business”  puro…    Mas  muitas  vezes  a  equipa  participa…  e  nessas  alturas  o  nosso  maior  objectivo  é  poder  passar  o  ambiente  de  coaching  a  cada  um  dos  colaboradores.      Poderá  parecer  redundante  a  um  Director  Comercial  reunir  com  a  equipa  numa  sessão  de  coaching  quando  já  tem  reuniões  de  vendas  internas.  Mas  estas  sessões  são  diferentes.  São  orientadas  para  o  aumento  da  performance  de  cada  um.      

• Faça  da  sessão  de  coaching  um  hábito.  Pode  ser  feita  por  telefone  ou  presencial,  mas  sempre  no  mesmo  dia  e  à  mesma  hora;  

• Em  vez  de  saber  se  as  vendas  foram  atingidas  no  final  do  mês,  pode  saber  o  que  está  a  ser  feito  para  que  sejam  atingidas;  

• Não  espere  pelos  problemas,  antecipe  desde  cedo  as  questões;  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  121  de  163  

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• Oiça  a  sua  equipa;  • Apoie  o  risco  e  motive  a  independência  de  cada  um;  • Ajude-­‐os  a  concentrar-­‐se  e  a  focar-­‐se  no  que  é  verdadeiramente  importante;  • Reveja  as  maiores  conquistas  da  semana  ou  quinzena  e  maiores  desafios;  • Demore  pouco  tempo,  30  minutos  ou  menos  são  suficientes  para  cada  sessão;  • Ajude  a  sua  equipa  a  pensar  “fora  da  caixa”;  • Faça  as  perguntas  certas!  

 Um  coach  tem  a  vantagem  de  “estar  de  fora”  e  com  essa  visão  de  fora  tem  uma  abordagem  diferente  do  negócio  e  da  equipa.  Os  “coaches  internos”  devem  ter  esta  abordagem,  como  se  estivessem  a  ver  de  fora.  Terão  de  ser  imparciais  e  podem  não  ser  os  directores  comerciais!    Acima  de  tudo,  desafiem  a  vossa  equipa,  pois  ela  irá  crescer  à  altura  dos  desafios  que  lhe  são  propostos.                      

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A  culpa  não  é  nossa,  é  do  sistema!  

 Mas  neste  país,  como  em  qualquer  outro,  existe  sempre  o  “estigma”  da  culpa,  e  esta  “morre  sempre  sozinha”    

• Quem  fez?    • Quem  estava  envolvido?    • Quem  não  detectou  o  problema?  

 É  mais  difícil  pensar  no  que  poderia  ser  feito  para  evitar  o  erro.    Somos  muitas  vezes  confrontados  com  clientes  cuja  qualidade  de  trabalho  é  prejudicada  pela  existência  de  erros  na  “cadeia”  de  produção.  São  os  atrasos  na  entrega  de  matérias-­‐primas  ou  componentes  por  parte  dos  fornecedores,  as  negligências  existentes  no  transporte,  os  custos  excessivos  de  deslocação,  a  falta  de  mão  de  obra  qualificada  em  determinado  sector,  outsourcing  deficiente…  enfim…  um  sem  número  de  problemas  que  afectam  a  organização  de  uma  empresa.      Mas  como  deixar  de  ser  prejudicado?    Acima  de  tudo  acreditamos  que,  felizmente,  temos  empresas  boas  e  a  funcionar  bem.  E  é  da  responsabilidade  de  todos  exigir  que  os  trabalhos  sejam  bem  feitos,  atempadamente  e  sem  prejuízos  para  os  intervenientes  e  muito  menos  para  o  cliente.  E  sim,  podemos  e  devemos  exigir.  Se  nos  limitamos  a  “refilar”  e  nada  fazemos  para  tentar  solucionar  o  caso,  vamos  continuar  a  ter  as  mesmas  queixas  com  uma  frequência  semelhante  e  o  mesmo  “final”.    São  acções  que  podem  fazer  a  diferença  como:    

1. Quando  se  pedem  orçamentos,  pedir  sempre  os  maiores  prazos  de  acção,  para  garantir  que  não  falhamos.  Perante  o  cliente  final,  somos  mais  respeitados  se  cumprirmos  a  palavra  do  que,  tentando  causar  boa  impressão,  se  criarmos  derrapagens.  

 2. Tenha  sempre  uma  lista  de  fornecedores  de  backup.  Não  se  pode  estar  dependente  de  uma  

empresa  apenas.  Não  só  com  uma  “bolsa  de  fornecedores”  poderá  negociar  melhores  condições,  como  nunca  ficará  desamparado.    

 3. Faça  uma  listagem  de  todas  as  acções  que  não  são  feitas  na  sua  empresa  ou  pela  sua  equipa  

e  crie  um  padrão  de  qualidade.  Nesse  padrão  deverão  estar  desde  a  simpatia  de  atendimento,  ao  preço  e  à  entrega.  Irá  perceber  que  existem  acções  em  que  o  preço  será  mais  relevante  que  noutras,  em  que  a  rapidez  será  factor  essencial.  Dê  uma  “nota”  a  cada  um  destes  parâmetros  e  assim  poderá  entender  se  está  a  avaliar  correctamente  cada  uma  das  suas  empresas  fornecedoras.  

 

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4. Reúna  com  os  seus  fornecedores  mesmo  quando  as  coisas  correm  bem  e  não  apenas  quando  há  problemas.  Mostre  que  reconhece  o  bom  trabalho  que  fazem,  peça  ajuda  acerca  de  como  podem  melhorar  as  acções  comerciais  entre  ambos  e  recomendem-­‐nos  a  outras  pessoas.  

 5. Não  tenha  medo  de  mudar  de  fornecedor.  Se  tiver  sempre  os  planos  de  backup  feitos  é  mais  

fácil.  Manter  um  fornecedor  com  o  qual  não  estamos  satisfeitos  não  é  uma  situação  simpática  para  as  duas  partes  envolvidas.  

 6. Seja  um  “bom  cliente”.  Esta  relação  comercial  tem  dois  sentidos.  Os  nossos  fornecedores  

são  tão  melhores,  quanto  melhor  é  a  qualidade  de  informação  que  disponibilizamos.  Ajude-­‐os  a  servirem  melhor  a  sua  empresa.  

 7. Nunca  fuja  dos  inquéritos  a  clientes!  É  a  sua  hipótese  de  pedir  alterações  ou  melhorias  a  

estas  empresas.      

8. Aposte  na  qualidade  e  procure  as  empresas  que  cumprem  os  seus  requisitos  de  qualidade.        Temos  de  acreditar  no  tecido  empresarial  em  Portugal  e  garantir  que  as  empresas  que  trabalham  bem  são  justamente  premiadas  por  isso  e  se  possível…  corrigir  as  que  estão  a  precisar  de  ajuda!        

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Já  testou  e  mediu?  

 Quantas  vezes  sentem  que  os  objectivos  da  sua  empresa  escaparem  por  entre  os  dedos?    

• Estávamos  tão  perto…  • Devíamos  ter  pensado  nisto…  • Para  a  próxima  somos  mais  conservadores…  • A  equipa  não  estava  empenhada  a  100%...  

 Felizmente  que  a  definição  de  metas  e  objectivos  nas  empresas  é  algo  que  se  verifica  cada  vez  mais.  Quer  sejam  objectivos  da  empresa  em  termos  comerciais,  quer  os  da  performance  de  outros  departamentos,  como  o  técnico,  de  produção,  de  marketing  e  de  recursos  humanos.      A  ideia  de  um  rumo,  uma  meta  definida,  envolve  toda  a  equipa  na  conquista  da  mesma.  Mas,  será  que  medimos  o  sucesso  e  o  insucesso  das  nossas  acções?    Diz-­‐se  que  “o  que  não  é  medido  não  pode  ser  melhorado”…  é  como  se  não  acontecesse.    Como  coaches,  esta  é  uma  das  nossas  primeiras  acções.  MEDIR!  Precisamos  de  um  ponto  de  partida  para  o  trabalho  que  vai  ser  realizado  e  acima  de  tudo  precisamos  de  consciencializar  para  a  importância  do  testar  e  medir.      A  frequência  da  definição  de  objectivos  não  corresponde  a  uma  igual  frequência  de  medição  do  que  é  feito  na  empresa.  Falamos  de  medir  o  sucesso  das  campanhas  de  marketing,  medir  o  sucesso  de  acções  de  Formação,  medir  o  sucesso  de  novos  recrutamentos,  medir  o  aumento  de  contactos/clientes/negócio  conseguidos  através  das  estratégias  A,  B  ou  C.    Qualquer  acção  efectuada  na  empresa  tem  de  ter  associada  a  uma  maneira  de  ser  medida.  As  empresas  não  podem  efectuar  apenas  “pontos  de  situação”  ao  que  acontece,  sem  chegar  aos  pormenores  acerca  do  que,  de  facto,  se  passa.  Verificamos  que  muitas  empresas  com  quem  trabalhamos  testam,  mas  não  medem,  ou  quando  o  fazem  é  longe  no  tempo.  Mais  importante  que  fazer  medições  no  final,  é  criar  o  ponto  de  partida  e  fazer  as  medições  no  início!      Tentamos  saber  se  os  sites  resultam,  se  os  clientes  estão  satisfeitos,  se  a  equipa  está  motivada…  muitas  vezes  não  se  sabe…  nunca  se  mediu.  Basta  perguntar  ao  cliente  se  veio  através  do  site,  realizar  um  pequeno  inquérito  ou  uma  reunião  de  equipa.      Mas  como  o  fazemos  com  as  empresas?  

• Se  estão  implementadas  estratégias  de  marketing,  são  definidos  os  objectivos  e  é  medido  o  sucesso  da  campanha,  o  que  correu  bem  ou  menos  bem,  é  afinada  a  estratégia  e  repetida.  

• São  escolhidas  e  implementadas  3  a  4  estratégias  semelhantes,  medindo-­‐se  o  sucesso  de  cada  uma.  A  que  ganhar…  é  mantida.  

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• A  gestão  de  recursos  humanos  é  proactiva  e  são  efectuadas  avaliações  de  desempenho  baseadas  em  KPI.  

• São  elaborados  relatórios  da  equipa  comercial  atempados  e  com  informação  relevante  • São  definidas  estratégias  de  marketing  com  um  cronograma  de  implementação,  para  testar  

e  medir.  • É  efectuada  uma  lista  dos  LB  (liked  best)  e  NT  (nest  time)  de  cada  acção,  seja  a  que  nível  for,  

marketing,  R.H.,  finanças,  vendas,  etc.  • As  formações  servem  para  aumentar  a  performance  das  equipas  a  vários  níveis.  Por  isso,  a  

empresa  tem  de  marcar  objectivos  muito  concretos  como  consequência  dessa  formação.  • Responsabilização  pela  medição,  acompanhando  mensalmente  a  sua  empresa.  Assim  

evitam-­‐se  “sustos”  semestrais  ou  anuais.  Não  espere  pelo  fim  do  ano  para  saber  como  está  a  empresa,  vá  sabendo.  Se  possível,  faça  um  balanced  scorcard.  

 Por  isso,  medindo,  consegue  controlar  de  outro  modo  a  vida  da  sua  empresa.    Já  agora,  estamos  a  oferecer  uma  avaliação  da  sua  empresa  numa  reunião  de  coaching    gratuita,  com  a  visão  de  alguém  que  estando  fora  do  negócio  o  irá  ajudar  a  ver  a  sua  empresa  de  outro  modo.    Se  estiver  interessado,  contacte-­‐nos!      

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Quer  um  Jaguar  X  ou  um  Ford  Mondeo?  

 Existem  sempre  os  que  dirão  que,  dado  o  preço  dos  combustíveis  e  de  manutenção,  o  Ford  será  uma  melhor  opção,  mas  se  lhe  dessem  a  escolher,  o  que  gostaria  MESMO  de  ter?    Curiosamente,  o  modelo  do  chassis  destes  dois  automóveis  é  o  mesmo,  o  que  varia  é  o  que  “colocamos”  em  cima.    O  mesmo  se  passa  nas  empresas.  De  facto,  todas  as  empresas  são  iguais,  pois  todas  elas  sem  excepção  têm  um  produto/serviço  que  vendem  a  alguém  que  compra.  Mas  não  podemos  deixar  de  concordar  que  todas  as  empresas  são  diferentes,  pois  mesmo  duas  empresas  concorrentes  terão  alguma  particularidade  que  as  distingue.    E  essa  diferença  pode  ser  em  termos  de  qualidade  de  produto,  exclusividade,  serviço  único,  pós-­‐venda,  fidelização  do  cliente,  simpatia,  entrega  consistente,  rapidez  de  atendimento,  preço  justo,  etc…    Partindo  do  pressuposto  de  que  todas  as  empresas  “são  iguais”,  trabalhamos  um  “chassis”  de  empresa  que  é  comum  a  qualquer  uma,  independentemente  da  localização,  especialização  ou  dimensão.    Quando  trabalhamos  no  chassis  do  negócio,  sabemos  que  pequenas  alterações  em  alguns  parâmetros  causam  um  impacto  tremendo  nos  resultados  finais  e  assim  o  crescimento  é  mais  fácil.      A  parte  económica  de  uma  empresa  resume-­‐se  assim  a  uma  equação  simples.    Todas  as  empresas  têm  Contactos,  ou  seja,  pessoas  que  as  contactam  para  saber  informações  sobre  os  produtos/serviços,  mas  só  uma  determinada  percentagem  compra  efectivamente.  Ou  seja,  existe  uma  Taxa  de  conversão.  Por  exemplo,  uma  empresa  pode  receber  100  contactos  por  mês  mas  como  tem  uma  taxa  de  conversão  de  10%,  tem  na  prática  10  clientes.  Pode  ainda  ser  medida  para  certas  empresas  em  número  de  propostas  ganhas  vs  o  número  de  propostas  feitas.      Após  determinar  o  número  de  clientes  vamos  procurar  saber  qual  o  valor  médio  de  uma  venda  e  o  número  de  transacções.  Ou  seja,  quantas  vezes  vendemos  a  determinado  cliente  num  determinado  espaço  de  tempo.  Sabia  que  é  6  vezes  mais  barato  vender  a  quem  já  nos  compra  do  que  arranjar  um  cliente  novo?      Multiplicando  estes  três  factores  achamos  a  nossa  Facturação.  Tendo  em  conta  a  margem  que  existe,  logo  ficamos  a  saber  o  nosso  lucro.    E  onde  incide  o  nosso  trabalho?    Temos  380  estratégias  testadas  e  medidas  para  fazer  aumentar  estes  5  factores  que  implementamos  num  formato  “à  medida”.  Sem  contar  com  outras  que  são  desenvolvidas  in  loco.    

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 Como  exemplo:    Número  de  Contactos:  

• Acções  dirigidas  • Propostas  bem  elaboradas  • Marketing  de  divulgação  • Press  release  • Site  • Alianças  estratégicas  

 Taxa  de  conversão:  

• Treino  de  vendas  à  equipa  • Follow  up  de  propostas  sistemático  • Garantias  • Sistema  de  incentivos  à  equipa  • Divulgação  da  Visão  e  Missão  • Utilização  de  técnicas  de  PNL  

 Valor  médio  de  venda:  

• Acções  de  venda  cruzada  • Produtos  exclusivos  • Utilização  de  guiões  de  vendas  • Educação  pelo  valor  e  não  pelo  preço  • Combinação  de  serviços/produtos  

 Número  de  transacções:  

• Faça  com  que  os  seus  clientes  se  sintam  especiais  • Forneça  de  forma  consistente  e  fiável  • Mantenha  contacto  regular  • Informe  os  clientes  sobre  toda  a  sua  gama  de  produtos/serviços  • Diminua  o  tempo  de  vida  dos  seus  produtos  e  aumente  a  sua  necessidade  de  actualização  

 Margens:  

• Aumente  os  preços/margens  • Venda  mais  produtos/serviços  com  margens  elevadas  • Reduza  níveis  de  gestão/  elimine  níveis  desnecessários  • Invista  o  mínimo  em  inventário  • Reduza/elimine  duplicação  de  tarefas  

 E  que  estratégias  funcionariam  para  a  sua  empresa?  Que  acções  está  a  tentar  que  não  estão  a  ter  o  retorno  desejado?  Está  a  medir  o  que  está  a  conseguir?  Traçou  objectivos  SMART?  

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 Trabalhamos  com  as  empresas  nas  áreas  do  chassis  do  negócio  e  com  resultados  surpreendentes.  Se  quiser  saber  como  esta  acção  poderá  resultar  na  sua  empresa,  contacte-­‐nos  para  uma  sessão  de  coaching  gratuita.      

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Lembra-­‐se  das  equações  de  matemática?  

 SER  x  FAZER  =  TER    Quantas  vezes  desejou  ter  muito  mais  do  que  tem  na  sua  vida?  Uma  casa  maior?  Um  emprego  melhor?  Ou  então  para  a  sua  empresa:  mais  clientes,  maior  facturação,  mais  lucros?    E  se  para  ter  o  que  deseja  tiver  também  de  trabalhar  um  pouco  em  si  mesmo?    As  nossas  acções  e  comportamentos  são  apenas  consequências  do  que  somos  no  íntimo,  no  nosso  subconsciente;  as  nossas  competências,  valores,  crenças  e  identidade,  pouco  alteram  com  o  passar  dos  anos.  Mas  é  este  conjunto  de  factores,  aliado  ao  ambiente  em  que  estamos  inseridos,  que  determina  a  nossa  performance.  E  o  ambiente  tem  mais  força  do  que  se  possa  pensar…    Quer  um  exemplo?    Quando  o  ambiente  que  o  rodeia  é  negativo,  desmotivante,  você  perde  empenho,  não  aproveita  as  oportunidades,  tem  receio  de  arriscar,  pois  não  se  sente  vitorioso,  tem  por  isso  menos  acções  e  comportamentos  ambiciosos…  os  resultados  começam  a  afastar-­‐se  do  objectivo,  os  resultados  são  maus  e  você  assume  os  falhanços  como  derrotas  pessoais.    Se,  por  outro  lado,  estiver  inserido  num  ambiente  positivo,  você  fica  mais  motivado,  com  mais  “garra”,  mais  combativo  e  persegue  as  oportunidades,  age  mais,  erra  também,  mas  entende  melhor  onde  errou  e  volta  a  tentar,  não  desiste,  torna-­‐se  mais  proactivo,  mais  focado  e  os  seus  resultados  começam  a  melhorar  de  dia  para  dia.    E  só  precisa  de  escolher  o  ambiente  em  que  quer  estar  inserido…    Dá  tanto  trabalho  estarmos  bem  como  mal.  As  equipas  procuram  a  motivação  nos  seus  responsáveis  e  quanto  mais  fortes  e  dinâmicos  estes  forem,  mais  inspiradoras  são  as  suas  acções  e  mais  inspiradora  é  a  forma  como  lideram  as  equipas.      Como  dizia  Jim  Rohn,  “trabalhe  mais  em  si  mesmo  que  no  seu  negócio”.  Não  podemos  esperar  resultados  diferentes  fazendo  sempre  as  mesmas  coisas.      Mas  como  passamos  a  SER  mais?    Desafiamos  empresários  e  responsáveis  de  equipa  a  fazerem  uma  análise  SWOT  pessoal  :  

• Em  que  funções  e  acções  eu  me  destaco  pela  positiva    • Quais  as  que  não  gosto  ou  faço  menos  bem  • Que  oportunidades  tenho  de  melhoria  • Quais  as  ameaças  ou  consequências  de  manter  o  meu  comportamento  inalterado  

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 Quem  tenho  de  ser  para  atingir  os  resultados  a  que  me  proponho?  Mais  dinâmico,  mais  assertivo,  mais  confiante,  mais  bem  preparado  em  alguma  área  do  negócio    E  a  FAZER  mais?    Experimente  algo  que  nunca  fez  na  sua  empresa:  

• Traçar  um  plano  ambicioso  • Brainstorming  com  a  equipa  • Alterar  a  publicidade  que  tem  feito  • Mudar  de  estratégia  

 E  depois  mude  o  ambiente:  

• Crie  uma  política  de  ideias  novas  dentro  da  empresa  • Tenha  um  mapa  de  comunicação  • Celebrem  as  vitórias!  • Oiçam  música  ambiente  ou  então  instalem  um  plasma    

         

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A  sua  equipa  ganhava  o  Euro  2008?  

 O  país  pára  cada  vez  que  Portugal  tem  jogado  e  irá  continuar  a  jogar  no  Europeu  de  futebol.  A  equipa  parece  motivada,  consciente  da  responsabilidade,  calma  e  completamente  orientada  para  os  resultados…  no  fundo  tem  tudo  para  ser  a  Vencedora!    E  a  sua  equipa?  Está  a  trabalhar  com  a  mesma  garra  que  os  jogadores?      Já  abordámos  a  criação  da  Dream  Team  e  os  factores  importantes  para  conseguir  os  elementos  chave  para  cada  equipa,  mas  o  segredo  está  em  ir  construindo  a  pouco  e  pouco  essa  mesma  equipa.  São  passos  importantes  que  estão  na  base  da  motivação,  produtividade  e  rentabilidade  de  qualquer  empresa.    Trabalhamos  com  as  empresas  em  várias  frentes,  de  modo  a  conseguir  os  resultados  esperados  em  termos  de  comunicação,  espírito  de  equipa  e  entreajuda  e,  com  isso,  aumento  dos  resultados.    1.  Forte  Liderança:  um  líder  que  inspire  e  motive  a  equipa  a  caminhar  para  o  mesmo  lado.  Não  basta  “dirigir”,  é  preciso  “conduzir”;  conhecer  a  equipa,  os  estilos  comportamentais  de  cada  um,  as  análises  SWOT  de  cada  colaborador,  pois  cada  um  terá  a  sua  maneira  de  trabalhar,  de  ser  motivado.  Quanto  maior  é  o  seu  conhecimento  do  perfil  de  cada  um,  maior  a  probabilidade  de  puxar  por  cada  potencial!    2.  Objectivo  comum:  sem  uma  visão  e  missão  torna-­‐se  quase  impossível  orientar  os  seus  colaboradores.  Tem  de  existir  uma  visão  de  futuro,  de  crescimento,  de  sonho,  quase  intangível,  e  essa  meta  final,  esse  desejo,  deverá  ser  entendido  e  partilhado  por  todos.  A  vivência  da  visão  tem  de  ser  comum.  A  missão  contribui  para  que  todos  percebam  como  se  vai  conseguir  atingir  a  visão  da  empresa  e  como  todos  são  importantes.    3.  Regras  do  jogo:  não  assuma  que  as  pessoas  entendem  o  que  é  óbvio  para  si.  Isso  nem  sempre  acontece.  Em  vez  de  se  sentir  frustrado,  aproveite  a  oportunidade  para  explicar  em  detalhe  as  regras  da  empresa.  Quais  são  e  como  deverão  ser  cumpridas.  Todos  passarão  a  saber  qual  o  seu  “lugar  em  campo”.      4.  Plano  de  acção:  Ninguém  entra  em  campo  sem  um  plano  de  acção,  que  vai  obviamente  adaptando-­‐se  aos  diferentes  adversários.  O  fundamental  é  que  exista  um  plano  base,  como  serão  alcançados  os  objectivos,  com  quem  e  como.  A  criação  de  um  road  map  estratégico,  algo  em  que  todos  os  departamentos  participem  e  entendam  a  importância  de  cada  elo  da  cadeia;  esta  será,  porventura,  uma  das  formas  mais  poderosas  de  envolver  todas  as  suas  equipas.    5.  Apoio  ao  risco:  Os  “velhos  do  Restelo”  que  existem  em  qualquer  equipa  poderão  ser,  de  facto,  uma  ajuda.  Estarão  a  ver  algo  que  nós  não  vimos?  Arrisque!  Se  os  seus  colaboradores  lhe  derem  provas  de  confiança  e  quiserem  levar  adiante  projectos  um  pouco  diferentes,  dê-­‐lhes  liberdade  

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para  isso…  lembre-­‐se…  liberdade  a  100%  e  responsabilidade  a  100%.  Se  depois  destas  condições  eles  “desistirem”  do  projecto,  acabou  de  evitar  que  o  negativismo  se  volte  a  instalar…  a  oportunidade  foi  dada!    6.  100%  envolvimento:  qualquer  papel  é  fundamental  na  cadeia  de  valor  de  uma  empresa.  Não  há  melhores  ou  piores  e  todos  deverão  ser  incluídos  em  determinados  processos  de  decisão.      São  estes  6  pontos  que,  bem  trabalhados,  apelam  acima  de  tudo  à  comunicação  e  ao  sentido  de  pertença  a  uma  equipa.  É  por  termos  equipas  orientadas  e  motivadas  que  conseguimos  ter  a  base  de  sucesso  e  de  crescimento  em  qualquer  empresa.      São  processos  morosos  e  vamos  medindo  a  sua  evolução  através  de  inquéritos  de  satisfação  interna,  intra  e  inter  departamental.          

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Já  tem  o  seu  Clube  de  Fãs?  

 Com  a  rotina  do  dia-­‐a-­‐dia,  esquecemos  por  vezes  o  óbvio.  As  empresas  entendem  cada  vez  mais  a  importância  de  cada  cliente  e,  acima  de  tudo,  de  clientes  satisfeitos.  É  considerado  uma  das  maiores  fontes  de  novos  contactos  o  “passa  a  palavra”,  a  referência  positiva,  o  contacto  personalizado…    Mas  os  seus  clientes  ficam  satisfeitos  ou  maravilhados?    Quer  oferecer  o  seu  produto/serviço  de  forma  correcta  e  profissional  ou  quer  encantar  na  altura  de  o  fazer?    Costuma  dizer-­‐se  que  se  somos  bem  atendidos  na  venda  dizemos  a  10  pessoas,  se  não  o  formos  contamos  a  100.      E  se  tivermos  fãs  incondicionais  nos  nossos  negócios?    E  o  que  são  os  fãs  incondicionais?    Os  fãs  incondicionais  são  os  seus  melhores  vendedores.  Eles  fazem  as  vendas  por  si,  são  fiéis  e  recomendam  a  sua  empresa  a  qualquer  pessoa.  Sentem-­‐se  parte  integrante  de  algo,  e  vêem-­‐no  como  um  amigo.    Mas  como  podemos  criar  fãs  incondicionais  na  nossa  empresa?  Trabalhamos  com  empresas  de  várias  áreas  de  negócio,  de  várias  dimensões  e  que  vendem  produtos  ou  serviços.  O  sistema  de  Fãs  Incondicionais  pode  ser  aplicado  em  qualquer  empresa,  basta  existir  atitude,  vontade  e  imaginação  em  exceder  as  expectativas.    Dê  mais  do  que  se  espera…  uma  entrega  especial,  um  serviço  de  atendimento  de  excelência,  oiça  o  seu  cliente,  trate-­‐o  pelo  nome!    A  sua  equipa  tem  de  estar  preparada.  Não  pode  ser  apenas  uma  pessoa  a  prestar  um  atendimento  de  qualidade  e  encantar.  Todos  devem  estar  preparados  para  o  fazer  e  caminhar  no  mesmo  sentido.    Use  a  sua  criatividade…  para  encantar  basta  ter  atitude!    Supere-­‐se  e  surpreenda  o  seu  cliente…  faça  por  ele  o  que  mais  ninguém  fez.    Não  se  criam  fãs  incondicionais  apenas  na  altura  da  venda.  Não  podemos  encantar  e  depois  esquecer!  Este  é  um  trabalho  que  leva  tempo,  paciência,  consistência  de  serviço  e,  acima  de  tudo,  

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uma  aposta  muito  forte  no  acompanhamento.  A  primeira  venda  é  só  o  início  de  uma  relação  que  pode  ser  extremamente  duradoura.    Desenvolva  acções  que  façam  o  seu  cliente  lembrar-­‐se  de  si,  da  sua  empresa  e  dos  seus  produtos/serviços.    Procure  um  benchmark  no  mercado  e  compare  a  sua  empresa.  Investigue  o  que  as  melhores  empresas  de  apoio  a  cliente  fazem  e  crie  o  seu  próprio  sistema  de  fidelização.    Reúna  com  os  seus  melhores  clientes  e  faça-­‐os  sentir  especiais,  parte  de  um  Clube.    Faça  inquéritos  a  clientes  com  uma  frequência  anual  e  insista  em  manter  os  níveis  de  serviço  que  a  sua  empresa  tem  e,  se  possível,  em  melhorá-­‐los!    Se  quiser  saber  como  podemos  criar  os  seus  fãs  incondicionais,  solicite  uma  reunião  de  coaching  gratuita.          

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E  a  sua  empresa  tem  KPI’s?  

 E  o  que  são  KPI?      KPI  são,  de  facto,  Key  Performance  Indicators  ou  Indicadores  de  Performance  Chave.  No  fundo  são  indicadores  concretos,  mensuráveis,  objectivos  e  não  subjectivos  da  performance  de  cada  membro  e/ou  cada  equipa  dentro  de  uma  empresa.    Como  se  avalia  correctamente  e  objectivamente  a  nossa  equipa?    Como  podemos  “controlar”  os  processos  e  não  as  pessoas?    Como  garantir  que  as  pessoas  aumentam  o  seu  potencial?    A  avaliação  da  performance  de  uma  equipa  e,  em  consequência,  de  uma  empresa,  é  um  processo  que  tem  3  fases.      1.  Descrição  de  Funções    Faz-­‐se  um  descritivo  de  funções  completo,  com  as  responsabilidades  de  cada  um,  as  áreas  de  enfoque  e  os  objectivos  pessoais  e  profissionais.      Descrevem-­‐se  ainda  os  indicadores  que  nos  permitam  perceber  se  o  colaborador  está  a  cumprir  as  acções  propostas,  garantindo  que  as  responsabilidades  que  tem  estão  a  ser  atingidas.      O  próprio  colaborador  poderá  apoiar  na  sua  descrição  de  funções  e  discutir  as  suas  funções.      Quando  se  coloca  no  papel  dados  como  estes,  chega-­‐se  a  conclusões  muito  interessantes  de  funções  que  podem  e  devem  ser  revistas,  responsabilidades  que  podem  ser  delegadas,  criação  de  sistema  de  backup,  entre  outros.    2.  Definir  os  KPI    Junto  seguem  as  várias  áreas  de  definição  dos  Indicadores  e  alguns  exemplos:       Comercial:    

• Volume  de  negócio  novo  por  ano  • Volume  de  negócio  em  clientes  existentes  ou  Repeat  Business  • Cumprimento  dos  objectivos  de  vendas  trimestrais  

    Financeira:  

• Facturas  em  ordem  em  termos  de  expedição  e  pagamento  

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• Controlo  das  margens  • Manutenção  do  orçamento  da  empresa  em  dia  

    Marketing:  

• Desenvolvimento  de  campanhas  de  divulgação  • %  de  sucesso  de  campanhas  de  mailing  

    Equipa:  

• Comunicação  interna  • Participação  nas  acções  internas  como  reuniões  e  eventos  

    Técnica:  

• Manutenção  dos  prazos  de  manutenção  acordados  • Decréscimo  de  X%  nas  manutenções  curativas  

    Inovação:  

• Novas  áreas  de  negócio  • Ideias  que  tragam  melhoria  de  processos  

 Só  para  referir  alguns.  Atenção  que  devem  ser  mensuráveis,  simples  de  medir,  simples  de  entender  por  parte  da  equipa,  estar  incluídos  na  descrição  de  funções  e  pode  criar  uns  especiais  para  a  empresa,  e  divulgá-­‐los!    3.  Avaliação  Anual    As  avaliações  deverão  por  norma  ser  anuais,  sendo  que  os  KPI  poderão  ser  medidos  mensalmente  ou  trimestralmente  (depende).  Na  avaliação  que  é  feita  em  conjunto,  são  atribuídos  prémios  pela  excelente  performance,  são  discutidos  planos  de  carreira  e  de  desenvolvimento  pessoal.    São  passos  aparentemente  simples,  mas  que  poderão  definir  melhor  a  avaliação  da  sua  equipa,  acabar  com  as  zonas  cinzentas  em  termos  de  definição  de  funções,  contribuir  para  o  espírito  de  equipa  e  motivação  para  atingir  os  resultados  propostos.      Agora  é  só  medir!    Se  quiser  saber  mais  como  trabalhamos  nesta  área  com  as  empresas  e  com  as  equipas,  solicite  desde  já  uma  reunião  de  Avaliação  Gratuita.      

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Mas  por  que  não  disseste?  Por  que  não  perguntaste?  

 Já  sentiu  que  comunicar  na  sua  empresa  nem  sempre  é  fácil?  Que  a  comunicação  é  muitas  vezes  interrompida,  alterada,  distorcida  e  a  mensagem  não  chega  ao  seu  receptor?    Numa  altura  em  que  proliferam  as  altas  tecnologias  criadas  para  comunicarmos  uns  com  os  outros,  comunica-­‐se  cada  vez  menos.    Falamos,  mas  será  que  comunicamos?  Escutamos,  mas  será  que  ouvimos?    A  verdadeira  comunicação  é  a  resposta  que  obtemos!    As  empresas  necessitam  de  promover  a  comunicação  interna,  de  cima  para  baixo,  de  baixo  para  cima  e  lateralmente.  Muitas  vezes  confundimos  comunicação  entre  a  equipa  com  a  partilha  ou  divulgação  de  informação.  Não  precisamos  de  dizer  sempre  tudo  a  todos,  mas  precisamos  de  garantir  que  a  informação  correcta  chega  de  modo  correcto  a  quem  deve  chegar!    Mas  então,  como  garantir  que  os  Empresários,  Directores,  ou  Supervisores,  estão  a  comunicar  de  maneira  correcta?    A  criação  de  uma  política  de  comunicação  aberta  e  sincera  é  um  dos  maiores  desafios  que  temos.      Para  além  de  termos  de  contar  com  o  perfil  de  cada  um  dos  membros  da  equipa,  incluindo  o  responsável,  é  necessário  adequar  a  melhor  maneira  de  comunicar  e  de  partilhar  a  informação  a  cada  tipo  de  negócio.    Existem,  no  entanto,  passos  comuns  que  não  podem  ser  esquecidos:    1.  Criação  de  rotinas  de  reuniões  de  equipa  ou  equipas,  independentemente  da  sua  frequência.      Para  as  empresas  que  já  o  fazem,  garantir  que  estas  seguem  certas  directrizes,  tais  como:  

• Manter  a  periodicidade  • Começar  e  acabar  a  horas    • Envio  da  agenda  antecipadamente  • Ponto  de  situação  SEM  CENSURA!  • Pedido  de  colaboração  da  equipa  nos  temas  a  serem  abordados  • Preparação  da  semana    • Temas  da  semana  seguinte!  

 2.  Criar  uma  política  de  CELEBRAÇÃO.  As  empresas  esquecem-­‐se  de  celebrar  as  vitórias.  Qualquer  conquista  merece  uma  palavra  de  apreço.      

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3.  Criar  um  “quadro  de  honra”  ou  algo  semelhante  onde  se  possam  afixar  os  objectivos  da  empresa,  as  metas  conseguidas,  as  ideias  novas,  algo  realmente  especial.    4.  Desafie  os  seus  colaboradores  a  pensarem  num  todo.  Não  há  departamentos  melhores  ou  piores  e  todos  são  importantes  à  sua  escala.  TODOS  participam  e  devem  entender  que  são  peças  fundamentais  na  vida  da  empresa.    5.  Oiça  o  que  eles  dizem,  mas  também  diga.  Oiça  de  forma  activa,  como  se  fosse  o  seu  cliente.  Cada  vez  mais  o  termo  “Cliente  Interno”  é  abordado,  mas  deve  ser  realmente  considerado  como  tal.    6.  Comuniquem,  divulguem  e  partilhem  uns  com  os  outros  os  objectivos  de  cada  departamento.      7.  Para  além  das  reuniões  semanais  ou  quinzenais,  façam  2  reuniões  com  a  equipa  toda  durante  o  ano.    8.  Elaborar  inquéritos  INTERNOS  de  satisfação,  avaliando  a  capacidade  de  comunicação,  solidariedade,  ajuda  e  motivação  de  cada  membro  da  equipa.    Comunicar  de  forma  aberta  e  honesta  cria  laços  fortes  entre  todos  os  colaboradores,  um  sentimento  de  união  e  partilha,  de  “pertencer  ao  grupo”.  Sabem  que  são  ouvidos  e  por  sua  vez  escutam,  fazendo-­‐se  a  comunicação  de  forma  fluida  e  eficaz.      

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Que  sonhos  tem  para  a  sua  empresa  daqui  a  5  anos?  

 Quando  fazemos  esta  pergunta  à  maior  parte  dos  empresários  e  gestores  de  área,  eles  ficam  bastante  pensativos!    “Cinco  anos  é  muito  tempo,  sei  lá  o  que  pode  acontecer  daqui  a  5  meses!”  “É  muito  difícil  fazer  planos  a  tão  longo  prazo!”  “Um  ano  chega  perfeitamente!  Depois  logo  se  vê…”    É  fundamental  que  a  grande  maioria  das  acções  que  ocorram  dentro  da  empresa  seja  cuidadosamente  pensada  para  evitar  os  imprevistos  e  os  “acidentes”  de  percurso,  e,  acima  de  tudo,  que  seja  possível  medir  o  seu  sucesso.      A  definição  de  um  plano  estratégico  a  5  anos  não  é  assim  tão  complicada  de  fazer  e  garantimos  que  toda  a  empresa  ou  toda  a  equipa  está  profundamente  empenhada  e  afinada  para  garantir  o  sucesso  do  mesmo.      De  um  modo  sucinto,  teremos  de  considerar  várias  fases:    1.  Definição  das  metas  a  atingir  em  5  anos  em  termos  de:  

• Facturação  e  Lucro  • Número  de  Clientes  e  sua  divisão  em  A,  B  e  C  • Percentagem  de  negócio  novo    • Percentagem  de  negócio  perdido  • Satisfação  de  clientes  e  sua  medição  • Equipa:  crescimento,  desenvolvimento,  organigrama  

 2.  Definição  de  Visão  e  Missão  

• Sem  a  definição  do  ponto  de  partida  e  do  ponto  de  chegada,  é  impossível  determinar  o  caminho.  E  se  a  empresa  não  souber  para  onde  se  dirige,  não  sabe  onde  vai  chegar!  

• É  traçado  o  percurso  em  traços  gerais,  pois  o  caminho  nem  sempre  é  “a  direito”;  no  entanto,  não  pode  nunca  ser  desordenado.  

 3.  Criação  dos  Pontos  de  Cultura  da  empresa    

• Estes  valores  são  fundamentais  para  criar  o  espírito  de  equipa  e  “amor  à  camisola”  que  queremos  que  as  nossas  empresas  tenham.  

 4.  Garantia  de  avaliação  da  equipa  de  um  modo  anual:  Avaliações  de  Performance  

• Definição  de  funções,  responsabilidades  e  indicadores  de  performance  para  os  colaboradores  que  existem  e  para  os  que  virão  a  ingressar  na  empresa  durante  esses  5  anos.  

• A  equipa  tem  de  ter  um  feedback  honesto  e  isento  da  sua  performance  anual,  e  ser  premiado  de  acordo  com  o  mesmo.  

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 5.  Envolvimento  de  TODA  a  empresa  

• A  garantia  de  sucesso  destes  projectos  é  tanto  maior  quanto  mais  envolvidos  estiverem  os  seus  colaboradores  e  sentirem  que  TODOS  contribuem.    

 6.  Medir  o  progresso  de  modo  sistemático  

• Através  de  reuniões  com  as  várias  equipas  e/ou  áreas  de  negócio  dentro  da  empresa    Por  isso  o  Plano  estratégico  é  tão  importante!  Acima  de  tudo,  devemos  garantir  que  as  equipas  o  entendem  e  estão  alinhadas  para  o  conseguir.      Não  se  esqueça  de  garantir  o  seu  acompanhamento  e  lembre-­‐se:  o  que  não  é  medido  não  pode  ser  melhorado!                

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A  sua  empresa  tem  o  mapa  do  tesouro?  

 Conceitos  como  Business  Plan  ou  Planeamento  Estratégico  não  são  novidade.  São  muitas  as  empresas  que  apostam  nesta  área  de  planeamento  e  definição  de  futuro,  independentemente  da  sua  dimensão,  desde  micro  empresas  a  grandes  multinacionais.    Mas  adianta  ter  um  Business  Plan  que  não  é  medido?  Faz  sentido  construir  planeamento  estratégico  sem  avaliar  a  base  do  negócio?  A  sua  empresa  sabe  bem  o  “quê”  e  o  “porquê”  de  fazer  o  que  faz?    Existe  uma  fábula  muito  engraçada  sobre  a  origem  da  “carne  de  churrasco”  que  ilustra  um  pouco  o  que  se  passa  em  algumas  empresas.    Há  muitos  anos  a  existência  de  fogos  florestais  e  o  facto  de  que  os  animais  que  não  conseguiam  comer  ficavam  “cozinhados”  trouxe  uma  nova  realidade  aos  nossos  antepassados.  Habituados  a  comer  carne  crua,  gostaram  muito  mais  do  sabor  da  mesma  cozinhada.  O  desafio  estava  lançado.  Passariam  a  comer  sempre  carne  cozinhada  e  o  processo  seria  incendiar  florestas.  Foram  organizados  grupos  de  pesquisa  de  fogos,  investigou-­‐se  como  activar  e  como  controlar  os  mesmos,  trouxeram-­‐se  especialistas  de  todo  o  mundo  para  garantir  as  melhores  condições  atmosféricas  e  de  vento,  de  modo  a  não  apagar  o  fogo.  Deram-­‐se  cursos  a  incendiários  e  acentuou-­‐se  a  pesquisa  em  animais,  para  garantir  que  o  número  destes  não  baixava,  mas  que  estavam  a  reproduzir-­‐se.  Assim  nunca  faltaria  comida.  Para  não  faltarem  florestas,  elaboraram-­‐se  comités  de  reflorestação.  Criou-­‐se  toda  uma  estrutura  gigantesca  em  torno  deste  processo.      Houve  então  alguém  que  se  lembrou  que  o  processo  seria  mais  fácil  se  os  homens  se  limitassem  a  caçar  o  animal  que  pretendiam  e  cozinhassem  apenas  esse.  Achou  a  sua  ideia  tão  fantástica  que  foi  falar  ao  Presidente.  Este  ficou  indignado!!!  Como  podia  ser  algo  tão  simples  assim?  Achava  esta  pessoa  que  toda  esta  estrutura  teria  sido  montada  em  vão?  Tantas  pessoas,  especialistas,  investigadores,  sistemas  e  processos  criados  sem  sentido?  E  nunca  ninguém  se  teria  apercebido  de  nada?    E  mesmo  que  o  processo  fosse  só  esse,  o  que  fazer  a  todo  este  conjunto  de  pessoas  que  entretanto  tinham  sido  recrutadas,  treinadas  para  as  suas  determinadas  funções?  Despedi-­‐los  a  todos?  E  fariam  o  quê?    Para  estas  perguntas,  o  nosso  homem  não  tinha  respostas…  e  resolveu  seguir  o  conselho  do  Presidente…  não  dizer  a  ninguém  a  ideia  que  tinha  tido,  sob  pena  de  ficar  sem  emprego  ou  algo  mais  valioso!    Esta  pequena  fábula  serve  apenas  para  nos  fazer  pensar.  Quantos  de  nós  temos  os  nossos  business  plans  complicados  de  mais?  Ou  assentes  em  verdades  que  nunca  experimentámos  verificar?  Que  estrutura  montámos  por  causa  dessas  verdades?  

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 O  segredo  é  saber  o  que  vou  fazer  e  como!    Trabalhamos  com  empresas  de  todas  as  áreas  e  de  todas  as  dimensões  apoiando  na  criação  de  planeamento  estratégico.  Verificamos  primeiro  se  está  claro  o  que  a  empresa  tem  como  função,  quais  as  suas  metas  e  depois  como  o  irá  fazer,  como  iremos  medir  o  seu  sucesso,  e  posteriormente,  com  quem.    Garantimos  que:    

• O  plano  esteja,  de  facto,  na  base  das  estratégias  utilizadas;  • Que  o  plano  é  seguido  de  forma  rigorosa  e  actualizado  trimestralmente;  • A  empresa  conhece  o  mercado,  a  concorrência  e  a  si  mesma.  O  caminho  está  alinhado  e  

orientado  para  o  mesmo  sentido;  • As  várias  pessoas  da  empresa  entendem  o  seu  papel  no  plano  comum.  

       

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Conhece  bem  a  sua  equipa?  

 Hoje  em  dia  é  a  maior  preocupação  dos  Empresários  e  Directores  de  Vendas  em  Portugal.  Qualquer  empresa  necessita  de  comerciais  para  poder  vender  os  seus  produtos,  mas  cada  vez  são  maiores  as  dificuldades  em  encontrar  verdadeiros  profissionais  nesta  área.      Podemos  caracterizar  4  tipos  fundamentais  de  vendedores:    1.  O  Recebedor  de  Ordens,  que  espera  pacientemente  pela  encomenda  do  cliente.  Esta  espera  pode  verificar-­‐se  na  presença  ou  ausência  do  cliente.  A  encomenda  pode  chegar  por  telefone!  São,  de  um  modo  geral,  pessoas  mais  acomodadas,  com  pouca  ambição,  mas  conhecedoras  das  suas  capacidades  de  venda.  Esta  faz-­‐se  normalmente  sem  grande  esforço,  mas  sempre  aos  mesmos  clientes.  Raramente  surgem  clientes  novos.    2.  O  “empurrador”  de  produto,  que  não  fala  de  mais  nada  a  não  ser  do  produto.  Não  avalia  de  um  modo  geral  as  necessidades  reais  do  cliente,  limitando-­‐se  a  enumerar  todas  as  características  mas  não  os  benefícios.  Tem  capacidade  de  conseguir  novos  clientes,  mas  “cansa”  estes  muito  depressa.    3.  O  Sobrevendedor,  que  promete  este  mundo  e  o  outro  para  conseguir  a  venda.  São  muito  insistentes  e  não  desistem  mesmo  depois  de  claras  indicações  por  parte  do  potencial  cliente  de  que  não  está  interessado.  Geralmente  tem  dificuldades  em  manter  clientes,  mas  até  consegue  novos  clientes…  pelo  menos  para  uma  primeira  compra.    4.  O  Solucionador  de  Problemas,  aquele  que  de  facto  ajuda  o  cliente  a  encontrar  o  que  procura.  Não  só  faz  o  levantamento  de  necessidades,  como  também  cria  uma  relação  de  confiança  com  o  cliente  oferecendo-­‐lhe  benefícios  por  adquirir  determinado  produto  ou  serviço.  É  bom  na  prospecção  e  bom  na  manutenção  de  clientes.    O  que  verificamos  quando  trabalhamos  com  o  Departamento  Comercial  das  empresas  é  que  nem  sempre  o  problema  é  só  da  equipa.  Quando  realizamos  uma  avaliação  da  Equipa  Comercial  recolhemos  informações  que  nos  permitem  avaliar  o  real  potencial  da  equipa,  o  que  está  a  correr  bem  e  como  podemos  melhorar  em  todas  as  vertentes.    Na  área  de  Vendas  fazemos  o  levantamento  de:    

• Grau  de  conhecimento  do  produto  ou  serviço,  bem  como  das  técnicas  de  vendas  e  formação  

• Interacção  entre  todos  os  membros  da  equipa  • Ferramentas  de  apoio  nas  vendas  • Interacção  entre  as  outras  áreas  da  empresa  e  a  equipa  de  vendas  • Existência  de  comunicação  entre  a  equipa  e  com  o  Director  de  Vendas  (nos  dois  sentidos)  • Responsabilização  por  parte  da  equipa  em  cumprir  o  plano  estabelecido  de  vendas  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  144  de  163  

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• Atribuição  de  budget  à  equipa  para  acções  de  sua  autoria  • Conhecimento  por  parte  de  todos  das  acções  da  empresa,  objectivos  e  metas  • Existência  de  um  bom  plano  de  incentivos  

 Mediante  estes  e  outros  factores  trabalhamos  nas  várias  vertentes  da  Equipa  Comercial  e  Direcção  para  garantir  que  todos  estão  a  trabalhar  a  uma  mesma  velocidade  e  na  mesma  direcção.      Uma  vez  alinhada  a  equipa,  apostamos  na  integração  de  novos  membros  na  equipa,  recrutando  vendedores  que  integrem  a  cultura  da  Empresa,  que  se  identifiquem  com  os  seus  valores  e  que  vejam  nos  seus  colegas  dinâmica  e  motivação.      Parece  simples  não  parece?            

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Quando  pensa  em  publicidade,  pensa  em  quê?  

 Está  a  pensar  nos  anúncios  que  está  habituado  a  ver  na  televisão  e  jornais  todos  os  dias?  E  tem  vontade  de  fazer  algo  semelhante?    Continuando  na  filosofia  de  guerrilha,  toda  a  publicidade  que  fazemos  é  pessoal  e  orientada.  Apostamos  no  nanocasting  e  não  no  broadcasting,  sendo  esta  estratégica  bastante  eficaz  a  longo  prazo.    Mas  então,  quais  são  as  regras  para  anunciar?    Regra  n.º1:  Anúncios  de  uma  vez  apenas  (quase)  nunca  funcionam    As  investigações  mostram  que,  em  média,  apenas  1  em  9  anúncios  consegue  “atingir”  de  facto  o  seu  público-­‐alvo.  Também  é  necessário  um  anúncio  ser  visto  pelo  menos  3  vezes  até  poder  suscitar  interesse  por  parte  do  potencial  interessado.  Como  pode  perceber,  não  só  temos  de  manter  os  anúncios  durante  muito  tempo,  como  também  não  podemos  desistir  se  não  temos  feedback…  provavelmente  ainda  não  estão  preparados  para  comprar!    Existem  obviamente  anúncios  que  apareceram  uma  única  vez  nos  media  e  foram  um  sucesso,  mas  quantas  vezes  isso  aconteceu?    Calcule  bem  o  seu  budget  para  publicidade  em  anúncios,  e  mais  do  que  budget,  a  sua  confiança  no  mesmo  e  persistência  e  consistência.  Não  desista  imediatamente!    Regra  n.º2:  A  qualidade  conta    A  qualidade  de  um  bom  anúncio  faz  a  diferença  e  não  precisamos  de  investir  muito  para  o  conseguir.  Escreva  uma  frase  forte,  um  slogan,  comece  depois  por  decidir  quais  os  objectivos  do  anúncio,  ou  seja,  decida  para  que  é  o  seu  anúncio  antes  de  o  criar.  Tenha  em  conta  o  seguinte  antes  de  fazer  um  anúncio:    

• Qual  o  produto  ou  serviço  que  está  a  anunciar?  • O  mercado  alvo?  • Concorrência?  • A  sua  proposta  única  de  valor?  • Como  se  diferencia  da  concorrência?  • Se  o  leitor  fica  com  uma  ideia  do  seu  anúncio,  qual  deve  ser?  • Que  acção  deve  o  leitor  tomar  após  ler  o  anúncio?  

 Então,  a  regra  número  1  da  publicidade  é  REPETIÇÃO…    

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E  mais  umas  ajudas…    Se  vai  fazer  publicidade  em  jornais,  escolha  o  seu  mercado  alvo  e  anuncie  em  dias  diferentes.  Por  exemplo,  às  segundas-­‐feiras  o  alvo  preferencial  serão  os  jornais  de  desporto  e  o  público-­‐alvo  tipicamente  masculino.  Por  outro  lado,  os  jornais  de  sexta-­‐feira  são  procurados  pelas  opções  de  diversão  para  o  fim-­‐de-­‐semana.  Coloque  o  seu  anúncio  nessas  páginas.      Experimente  anunciar  num  sábado.  O  preço  de  espaço  nos  jornais  ao  fim-­‐de-­‐semana  é  mais  elevado  mas  o  número  de  leitores  é  também  maior!    Então  e  como  fazer  um  bom  anúncio  do  jornal?    

• Garanta  uma  frase  forte  e  apelativa!  É  o  que  vai  “agarrar”  os  seus  potenciais  clientes;  • Dê  ênfase  à  palavra  GRÁTIS  ou  OFERTA;  • Se  vende  produtos,  mostre  uma  foto  de  um  produto  “em  acção”;  • Inclua  testemunhos;  • Faça  uma  oferta…  apele  à  acção;  • Coloque  cores  (é  um  pouco  mais  caro,  mas  chama  muito  mais  à  atenção);  • Teste  alguns  anúncios  diferentes  em  várias  publicações  até  obter  o  que  realmente  funciona;  • Não  desista;  • Coloque  o  anúncio  de  preferência  em  páginas  ímpares;  • Inclua  sempre  contactos  da  empresa.  

 E  boa  sorte!            

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A  escada  da  Lealdade  

 Tem  a  certeza  da  lealdade  dos  seus  clientes?    A  partir  de  que  altura  você  tem,  de  facto,  um  cliente?    Os  nossos  clientes  são  fiéis  desde  a  primeira  venda?    Seria  bom  que  cada  pessoa  a  quem  vendêssemos  alguma  coisa  se  transformasse  em  cliente  para  sempre,  mas  sabemos  que  este  processo  é  difícil  e  pode  demorar  algum  tempo.  Mas  então,  como  assegurar  que  os  nossos  clientes  nunca  deixem  de  nos  comprar?    Em  todas  as  empresas,  quer  de  serviços,  quer  de  produtos,  os  clientes  passam  por  várias  etapas  desde  o  início  do  processo  de  venda  até  à  fidelização  total.  É  o  que  chamamos  de  Escada  da  Lealdade.    De  início  temos  apenas  suspeitos,  pessoas  que  podem  ser  clientes,  mas  nem  sabem  que  existimos,  são  no  fundo  o  nosso  mercado  alvo.    Criamos  e  implementamos  acções  de  marketing  e  divulgação  a  este  mercado  alvo.  E  quando  os  nossos  Suspeitos  nos  contactam  a  pedir  informações,  passam  a  Potenciais.  Já  manifestam  interesse  em  pelo  menos  saber  um  pouco  mais  acerca  do  que  fazemos.  Esta  manifestação  pode  ser  um  telefonema  ou  e-­‐mail,  uma  visita  ao  site  que  fica  registada,  um  pedido  de  informações  por  carta  ou  fax.      Quando  “acarinhamos”  o  nosso  Potencial  cliente,  ele  tem  fortes  hipóteses  de  comprar  alguma  coisa,  e  aí  transforma-­‐se  em  Comprador.  Este  ainda  não  é  cliente,  pois  só  comprou  uma  vez.    Agora  é  que  começa  o  início  da  nossa  relação  com  o  cliente…  depois  da  primeira  compra.  Não  podemos  deixar  “fugir”  este  comprador,  por  isso  insistimos  tanto  com  as  empresas  para  manterem  um  registo  de  clientes,  bases  de  dados,  actualizadas.  Assim,  já  podemos  delinear  acções  para  voltar  a  contactar  estes  compradores.  Se  o  fizermos  da  maneira  correcta,  eles  comprarão  novamente  e  aí  sim,  são  nossos  Clientes.    E  agora?  Agora  não  pode  parar  mais  de  surpreender  e  garantir  que  este  Cliente  não  se  esquece  de  si.  Encare  cada  cliente  como  o  início  de  uma  bela  relação  e  imagine  todas  as  vendas  que  lhe  poderá  fazer  ao  longo  do  tempo,  lifetime  value!  A  melhor  maneira  de  o  fazer  é  dar-­‐lhe  a  ideia  de  pertencer  a  um  grupo  especial,  crie  um  cartão  de  membro,  condições  especiais  para  clientes  fiéis,  vendas  ou  promoções  exclusivas,  no  fundo,  torne-­‐o  Membro  de  uma  comunidade  de  clientes  que  têm  uma  coisa  em  comum…  continuam  a  comprar  à  sua  empresa.    Nesta  fase  acontece  algo  interessante.  Este  cliente  que  agora  pertence  a  um  Clube  de  Utilizadores  começa  a  falar  da  sua  empresa  a  outras  pessoas,  promove  a  sua  empresa,  os  seus  produtos/serviços  e  o  modo  como  é  tratado  por  fazer  negócios  consigo.  Passa  assim  a  Promotor.      Mesmo  nestes  casos,  não  pode  nunca  descurar  a  sua  divulgação  e  apoio  a  este  grupo  particular  de  pessoas.  Inove,  seja  especial,  torne  os  outros  especiais  e  então  eles  irão  passar  a  ser  Fãs  Incondicionais  do  seu  negócio,  pois  fazem  a  venda  por  si.      

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Seja  um  BOM  guerrilheiro  

 As  empresas  de  hoje,  independentemente  da  sua  dimensão,  estão  em  constante  procura  da  diferenciação.      Como  pode  a  minha  empresa  ser,  de  facto,  diferente  das  outras  empresas  que  têm  exactamente  o  mesmo  tipo  de  negócio  que  o  meu?    Uma  das  áreas  em  que  teremos  de  ser  verdadeiramente  inovadores  é  no  Marketing  que  desenvolvemos.  E  quando  falamos  neste  tipo  de  investimentos,  muitas  das  empresas  pensam  imediatamente  nos  custos  associados,  no  budget  reduzido  de  que  dispõem,  no  receio  em  avançar  com  acções  acerca  das  quais  não  se  tem  garantias,  entre  outros  factores.    Foi  com  base  em  todos  estes  constrangimentos  que  surgiu,  há  mais  de  17  anos,  o  Marketing  de  Guerrilha  desenhado  por  Jay  Levinson.  De  facto,  este  tipo  de  Marketing  pode  ser  utilizado  em  qualquer  produto,  em  qualquer  empresa,  e  para  qualquer  tipo  de  mercado  alvo.      O  seu  criador  acredita  que  “para  vender  um  determinado  produto  ou  serviço,  a  empresa  tem  de  estabelecer  uma  relação  com  o  consumidor,  de  confiança  e  empatia.  Tem  de  perceber  quais  as  necessidades  do  consumidor  e  tem  de  entregar  um  produto/serviço  que  corresponda  aos  benefícios  prometidos”.    Existem  muitas  empresas  que  ainda  não  conseguem  medir  o  sucesso  das  campanhas  ou  acções  que  fazem,  que  têm  dificuldade  em  calcular  o  retorno,  que  compreendem  a  necessidade  de  divulgação,  mas  não  sabem  como  nem  a  quem.    O  que  será  mais  benéfico?  Uma  acção  pontual,  perfeitamente  identificada  em  termos  de  público-­‐alvo  e  mensagem  a  passar,  ou  uma  acção  em  broadcasting,  com  uma  divulgação  massiva  para  qualquer  tipo  de  público?    Já  experimentou  alguma  delas?    Aplicamos  este  conceito  de  guerrilha  em  muitas  das  acções  que  desenvolvemos  com  os  nossos  clientes.  Acções  simples,  conceitos  inovadores  e  centrados  nos  benefícios  dos  produtos  e  no  público-­‐alvo  a  que  se  destinam.    Para  que  possa  desde  já  pensar  em  acções  inovadoras  para  a  sua  empresa,  aconselhamos  a  que  responda  às  questões  que  se  seguem:    

• Que  benefícios  oferece  ao  seu  consumidor?  • Quem  é  exactamente  o  seu  consumidor?  Seja  específico.  • Qual  a  sua  posição  em  relação  à  concorrência?  • Que  barreiras  existem  que  impedem  os  outros  de  tirar  a  sua  quota  de  mercado?  • Como  vai  comunicar  com  o  seu  cliente?  • Como  vai  medir  a  frequência  de  respostas  às  suas  promoções?  • Existe  na  sua  empresa  stock  ou  pessoal  suficiente  para  dar  resposta  a  um  aumento  de  pedidos?  • Já  trabalhou  em  meios  não  media  para  criar  o  padrão  de  comunicação  para  passar  a  usar  meios  de  

comunicação  dos  media?  

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  150  de  163  

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• Qual  a  frequência  com  que  se  vai  dar  a  conhecer  ao  mercado?  Tem  budget  para  isso?      A  sua  comunicação  está  relacionada  com  as  suas  metas  estratégicas  e  tácticas  ou  é  só  bonito?    Isto  é  só  o  início.      Quer  um  exemplo  prático  de  como  uma  grande  empresa  aplica  o  Marketing  de  Guerrilha?    Absolut  Vodka!      A  imagem  é  consistente,  é  sempre  a  mesma  garrafa,  o  mesmo  posicionamento  há  mais  de  uma  década.  Os  verdadeiros  guerrilheiros  apostam  na  consistência  a  100%.  É  uma  campanha  focada,  pois  só  anunciam  em  revistas.  Foi  posicionada,  pois  utiliza  artistas  contemporâneos  na  decoração  das  garrafas,  ou  seja,  posiciona-­‐se  como  estando  na  moda  e  é  uma  alternativa  inteligente  às  outras  vodkas.  Uma  categoria  diferente  de  vodka!    Se  quiser  saber  mais,  consulte-­‐nos!      

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Convicções  e  âncoras  

 Sente  que  não  cresce  porque  os  outros  o  limitam  ou  você  limita-­‐se  a  si  mesmo?    Já  reparou  que  na  nossa  vida  temos  âncoras  boas  e  menos  boas,  que  nos  prendem  a  determinados  eventos  ou  acções?    Mas  afinal  o  que  são  as  âncoras  e  qual  o  seu  impacto  na  nossa  vida?    Âncoras  são,  na  prática,  sensações  positivas,  ou  não,  que  experimentamos  em  momentos  de  alegria  ou  infelicidade  e  que  nos  marcam  profundamente  para  o  bom  ou  para  o  mau.      Quer  um  exemplo  prático?    

• A  música  que  costumava  ouvir  quando  estava  a  namorar;  • A  sensação  de  vitória  quando  consegue  um  cliente  novo;  • Ter  conseguido  fazer  algo  que  nunca  pensou  ser  capaz,  quer  em  termos  de  destreza  física,  

quer  mental;  • A  sensação  de  amor  incondicional  por  parte  dos  filhos;  • O  ver  os  lucros  da  empresa  após  um  ano  de  trabalho;  • E  tantas  outras…  

 O  nosso  cérebro  tem  a  capacidade  de  armazenar  estas  sensações  e  nós  só  temos  de  “puxar”  por  elas  quando  precisamos  de  nos  motivar.    E  então  quais  são  as  âncoras  negativas?      São  todas  as  sensações  que  não  nos  permitem  avançar,  que  nos  impedem  de  crescer:    

• Medo  de  falhar;  • Medo  do  insucesso  e  do  que  os  outros  comentam;  • Medo  do  risco;  • Frases  como  “a  minha  empresa  é  diferente”;  • ou  “Isto  nunca  resultaria  em  Portugal”;  • Entre  outras…  

 No  fundo,  muitas  delas  não  passam  de  convicções  baseadas  em  experiências  menos  positivas,  em  intuições  ou  pressentimentos.  São  barreiras  que  construímos  à  nossa  volta,  que  nos  dão  uma  irreal  sensação  de  segurança  e  justificação  para  não  sermos  mais  e  melhores.    

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Este  é  um  ponto  fundamental  no  nosso  trabalho  em  conjunto  com  as  empresas,  a  aposta  clara  em  criar  comportamentos  que  “ancorem”  as  pessoas,  que  “as  transportem”  para  lugares  de  motivação,  de  resultados,  de  superação,  de  “garra”.    E  com  calma,  começarmos  a  libertar-­‐nos  dos  pensamentos  derrotistas,  do  medo  que  existe  e  que  muitas  vezes  é  quase  irracional,  do  sentimento  de  culpa  por  ter  falhado.      Imagine  como  poderia  ser  a  sua  vida  se  pudesse  libertar,  uma  a  uma,  as  âncoras  negativas  que  o  prendem.  Construímos  assim  o  futuro,  não  de  uma  só  vez,  de  repente,  de  um  dia  para  outro,  mas  com  pequenas  alterações,  todos  os  dias,  de  um  modo  sistemático.      Como  diria  Tony  Robbins:  “O  passado  não  é  igual  ao  futuro”.      

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Acima  ou  Abaixo  da  linha  

 Na  nossa  vida  pessoal  ou  profissional  podemos  ter  dois  tipos  de  comportamentos:    

• Acima  da  Linha  • Abaixo  da  Linha  

 Mas  o  que  significa  isto?    O  problema  da  motivação  nas  empresas,  nas  equipas,  na  nossa  vida…  é  um  tema  recorrente.      Existem  pessoas  que  optam  por  enfrentar  a  vida  de  caras,  aguentando  o  que  ela  oferece,  seja  bom  ou  mau.  Outras  há  que  sentem  tudo  como  castigo  ou  má  sorte,  optando  por  atitudes  defensivas  face  ao  que  a  vida  lhes  reserva.    Quem  nunca  ouviu  as  crianças  culparem  outras  pelas  asneiras  que  fazem?  Quem  nunca  se  desculpou  por  estar  a  fazer  algo?  E  nas  empresas  será  muito  diferente?  Quem  acha  sempre  que  está  tudo  bem  com  a  empresa  e  as  estratégias,  mas  é  a  “crise”  que  impede  a  empresa  de  avançar?      Quem  nega  os  resultados  evidentes  das  vendas  dizendo  que  apesar  de  tudo  podia  ser  pior?  Este  é  um  típico  comportamento  abaixo  da  linha.  Pouca  coragem  em  assumir  os  nossos  erros  e  em  responsabilizarmo-­‐nos  pelas  nossas  acções,  procurando  apenas  razões  para  os  nossos  insucessos.    Por  outro  lado,  podemos,  de  facto,  transformar  em  oportunidades  os  desafios  que  a  vida  nos  traz,  quer  a  nível  pessoal,  quer  a  nível  profissional.  “Se  nos  dão  limões,  façamos  limonada”.    O  comportamento  acima  da  linha  é  poderoso  e  inspirador.  É  esta  abordagem  que  pode  motivar  a  equipa  a  seguir  um  rumo  diferente.  Concentramo-­‐nos  nos  resultados,  no  que  podemos  alterar,  no  que  pode  ser  o  nosso  futuro.    Quando  trabalhamos  com  empresas  e  equipas  insistimos  muito  no  verdadeiro  comportamento  Acima  da  Linha!  E  como  o  fazemos?    

• Criamos  esquemas  de  motivação  para  todos  os  colaboradores;  • Criamos  a  cultura  da  empresa;  • Procuramos  prever  contingências;  • Implementamos  um  sistema  de  gestão  de  conflitos;  • Trabalhamos  no  que  pode  ser  o  contributo  de  cada  um  na  inovação,  melhoria  das  

condições,  entusiasmo  da  equipa;  • Realizamos  acções  de  team  building;  • Etc.  

 

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 É  imprescindível  dar  a  entender  que  só  errando  é  que  acertamos,  só  assumindo  os  problemas  e  as  decisões  podemos  corrigir  as  estratégias  e  o  rumo  das  empresas  e  das  equipas.      Quer  escolher  ser  acima  ou  abaixo  da  linha?      Decida  se  quer  se  uma  vítima  ou  um  vencedor.      

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SER  x  FAZER  =  TER

  Muitos  de  nós  querem  ter  muito  mais  do  que  têm  na  sua  vida.  Uma  casa  maior,  um  emprego  melhor,  saúde,  dinheiro.  Quando  temos  uma  empresa  pedimos  mais  clientes,  mais  facturação,  menos  problemas,  uma  equipa  de  luxo  e  lucros.     Esquecemo-­‐nos  que  para  termos  o  que  queremos  temos  de  trabalhar  mais  em  nós  mesmos  do  que  nas  nossas  empresas.  Mas  como?   De  facto,  as  nossas  acções  e  comportamentos  são  apenas  consequências  do  que  somos  no  íntimo.      As  nossas  competências,  valores,  crenças  e  a  nossa  própria  identidade,  pouco  alteram  com  o  passar  dos  anos.  Mas  é  este  conjunto  de  factores,  aliado  ao  ambiente  onde  estamos  inseridos,  que  determina  a  nossa  performance.      Os  resultados  que  obtemos  são  a  ponta  de  um  icebergue  cuja  profundidade,  como  sabemos,  é  enorme.  É  no  corpo  de  icebergue  submerso  que  está  o  que  nós  somos  de  facto.  Podemos  alterar  as  competências,  variar  um  pouco  alguns  valores  e  crenças,  mas  a  nossa  identidade  é  praticamente  imutável.      Deste  conjunto  “submerso”  resultam  acção  e  comportamentos  que  nos  trazem  determinado  tipo  de  resultados.   Mas  o  corpo  do  icebergue  está  envolto  em  água.  Como  já  dissemos,  o  ambiente  é  um  factor  decisivo  neste  processo,  e  porquê?   Quer  um  exemplo?   Quando  o  ambiente  que  nos  rodeia  é  negativo,  desmotivante,  perdemos  empenho,  não  aproveitamos  as  oportunidades,  temos  receio  de  arriscar,  pois  não  nos  sentimos  vitoriosos.  As  nossas  acções  e  comportamentos  são  menos  audazes,  menos  ambiciosos  e  mais  comedidos  e  por  isso  os  resultados  são  medianos,  sentimos  que  o  objectivo  se  está  a  escapar  e  não  sabemos  porquê.      Culpamos  a  crise,  ou  os  clientes,  ou  nós  mesmos…   Se  por  outro  lado  estivermos  inseridos  num  ambiente  positivo,  a  motivação  aumenta  e  é  contagiante.  Ficamos  mais  motivados,  com  mais  “garra”,  mais  combativos  e  a  querer  perseguir  todas  as  oportunidades.  Agimos  mais  e  curiosamente  também  erramos  mais,  mas  com  a  frieza  para  entender  o  erro  e  repará-­‐lo.  A  proactividade  é  uma  constante  e  os  resultados  começam  a  aparecer  e  a  melhorar  de  dia  para  dia.   O  segredo  é  escolher  em  que  ambiente  queremos  estar  inseridos…

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  Este  processo  não  ocorre  de  um  dia  para  o  outro  e  envolve  a  participação  de  todos.  É  um  processo  contínuo,  que  melhora  diariamente  e  muito  enriquecedor  de  fazer.     Experimente  o  seguinte:  

• Crie  um  lema  que  inspire  as  pessoas,  que  tenha  a  ver  com  os  desafios  desse  ano  e  que  seja  identificado  por  todos;

• Se  não  tem  Visão  e  Missão,  construa-­‐as  com  a  sua  equipa; • Se  já  tem  Visão  e  Missão,  reúna  com  a  equipa  para  obter  feedback  sobre  as  mesmas.  Têm  

de  ser  entendidas  e  partilhadas  por  todos; • Mantenha  reuniões  com  a  equipa  para  resolver  questões  pendentes; • Crie  um  sistema  de  resolução  de  conflitos; • Faça  inquéritos  internos  de  satisfação; • Crie  esquemas  de  incentivos  que  permitam  premiar  o  excelente; • Crie  um  “Comité  de  Inovação”  que  avalie  ideias  novas  de  cada  colaborador  para  efectuar  

qualquer  tarefa  existente  na  empresa,  em  menos  tempo  e  com  melhores  resultados; • Crie  um  sistema  de  responsabilização  interno,  ou  seja,  cada  colaborador  tem  um  “buddy”  

cuja  função  é  ajudar  a  manter  o  plano  estipulado; • Desenhe  um  roadmap  estratégico  com  a  sua  equipa; • Desenvolva  uma  Cultura  de  empresa.

  Temos  trabalhado  com  muitas  equipas  neste  sentido  e  quando  as  pessoas  estão  motivadas  e  entendem  para  onde  está  a  ir  a  empresa,  os  resultados  aparecem!   Como  dizia  Jim  Rohn,  “trabalhe  mais  em  si  mesmo  do  que  no  seu  negócio”.      

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Equipa:  como  temos  uma  T.E.A.M.

 “A  maioria  dos  empregados  está  motivada  e  é  enérgica,  empenhada,  entusiasmada  e  leal…  excepto  durante  as  8  horas  que  trabalha  para  si!”.  A  frase  é  de  Tom  Peters,  mas  diz-­‐lhe  alguma  coisa?  Um  dos  maiores  desafios  das  empresas  de  hoje  é  manter  uma  equipa  motivada,  realizada,  profissional  e  pessoalmente,  e  consistente.    O  valor  de  T.E.A.M.,  que  é  Together  Everyone  Achieves  More,  tem  de  ser  perfeitamente  assimilado  por  todos  os  colaboradores,  pois  todos  são  igualmente  importantes  no  processo.  É  esta  responsabilização  que  tem  de  ser  criada  dentro  de  cada  equipa.    Já  aconteceu  ouvir  exclamações  do  género:  

• Eu  sou  só  a  secretária! • Eu  sou  só  o  vendedor! • Agora  não  tenho  tempo  para  mais  nada! • Lá  vem  mais  trabalho  para  mim! • Sou  o  primeiro  a  chegar  e  o  último  a  sair  e  nem  sequer  sou  dono  disto!

  Qual  o  impacto  que  estes  estados  de  espírito  trazem  a  uma  empresa?  Os  colaboradores  têm  de  perceber  o  impacto  que  têm  nas  organizações  para  poderem  estar  cientes  de  que:  

• É  só  a  secretária…  mas  se  atender  bruscamente  um  cliente,  poderá  perdê-­‐lo  causando  diminuição  de  vendas  e  perda  de  confiança  na  empresa;

• É  só  o  vendedor…  mas  tem  de  garantir  a  satisfação  do  cliente  antes,  durante  e  após  a  venda; • Não  ter  tempo  é  uma  excelente  desculpa,  pois  o  tempo  nunca  se  defende.  O  que  acontece  é  

que  temos  o  tempo  mal  distribuído; • Mais  trabalho…  estamos  a  medir  eficiência  ou  eficácia  nas  nossas  empresas?; • O  horário  de  trabalho  é  para  ser  respeitado  e  passa  também  por  respeitarmos  o  nosso  

tempo  e  o  dos  outros.   Trabalhamos  com  equipas  inteiras  para  aumentar  o  entusiasmo  de  todos  pelo  trabalho.  Para  que  os  objectivos  de  cada  um  estejam  alinhados  com  o  que  a  empresa  pretende,  é  fundamental  envolver  a  todos  no  processo.   Consideramos  alguns  tópicos  fundamentais  no  trabalho  com  equipas:   Forte  Liderança:  um  líder  que  inspire  e  motive,  que  acompanhe  e  envolva  com  entusiasmo  a  equipa,  que  desafie  cada  pessoa  a  querer  ser  cada  dia  melhor;  

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Objectivo  Comum:  se  a  equipa  entender  qual  o  objectivo  da  empresa,  empenha-­‐se  muito  mais,  pois  entende  a  importância  do  trabalho  de  cada  um.    

• Os  seus  colaboradores  partilham  a  visão  e  a  missão  da  empresa? • Entendem  porque  esta  existe  e  para  quê? • Concentram  as  suas  energias  para  atingir  as  metas  pessoais  e  profissionais?

  Regras  do  Jogo:  Perfeitamente  definidas  e  entendidas  por  todos.  

• As  regras  da  sua  empresa  estão  definidas? • E  foram  definidas  por  quem?

  Da  nossa  experiência,  sempre  que  toda  a  equipa  se  envolve  neste  processo,  as  regras  são  absorvidas  por  todos  como  parte  integrante  das  suas  funções,  pelo  que  a  adesão  às  mesmas  é  muito  maior.   Plano  de  Acção   A  equipa  conhece  o  plano  e  as  regras…  mas  sabe  como  lá  chegar?    Sabemos  que  cada  um  é  uma  peça  importante  no  puzzle  e  que  a  equipa  tem  de  ser  constantemente  desafiada  para  poder  usufruir  do  mais  elevado  potencial  de  cada  um.    Construímos  planos  de  acção  para  todos  os  colaboradores,  para  que  cada  um  entenda  que  as  suas  funções  são  fundamentais  para  a  empresa,  que  se  completam,  e  que  o  trabalho  de  equipa  é  verdadeiramente  importante,  que  um  bom  ou  mau  procedimento  pode  ter  impacto  em  toda  a  cadeia  da  empresa.   Apoio  ao  Risco  Mesmo  as  equipas  motivadas  e  empenhadas  necessitam  por  vezes  de  um  desafio  novo.  Por  que  não  criar  um  projecto  novo,  com  a  dimensão  que  quiser,  e  desafiar  a  sua  equipa  a  conquistá-­‐lo?      Obrigar  áreas  diferentes  a  terem  projectos  conjuntos?  Arriscar  uma  determinada  campanha  nas  mãos  dos  comerciais  apenas?   Desafie  a  sua  equipa…e  premeie  a  excelência!      

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Controlo:  Porquê?  

Sabe  qual  é  o  comprimento  dos  alicerces  de  um  edifício?  E  de  um  arranha-­‐céus?  O  controlo  de  uma  empresa  simboliza  exactamente  isso.  Quanto  mais  profundos  forem  os  alicerces,  mais  estável  é  o  edifício  e  mais  alto  pode  ser.    Mas  o  que  entendemos  como  controlo  numa  empresa?      Precisamos  de  dividir  este  controlo  em  4  áreas  fundamentais:       1.  Controlo  de  tempo;     2.  Controlo  Financeiro;     3.  Controlo  de  Distribuição;     4.  Controlo  de  Destino.    1.  Controlo  do  tempo    É  a  queixa  número  1  dos  empresários,  colaboradores,  directores  e  outros.  Mas  tempo  para  quê?      Para  usar  em  quê?  Com  que  finalidade?      É  prioritário  criar  categorias  para  as  acções  que  fazemos  e  dividi-­‐las  segundo  o  grau  de  urgência  e  importância:    

• Não  urgente  e  não  importante:  tempo  de  distracção  e  de  produtividade  nula;  • Urgente  e  não  importante:  É  urgente  para  alguém  mas  não  para  nós  e  passamos  à  profissão  

de  “bombeiro”;  • Urgente  e  importante:  tem  mesmo  de  ser  feito,  RESPOSTA;  • Não  urgente  e  importante:  zona  fundamental  para  o  crescimento  da  empresa  e  onde  

trabalhamos  mais  com  as  empresas.  É  nestas  alturas  que  pensamos  o  negócio,  o  futuro  da  empresa,  a  estratégia,  a  avaliação,  afinar  agulhas,  entre  outras.  

 Apoiamos  as  empresas  a  gerir  melhor  o  tempo  que  têm,  de  maneira  a  serem  mais  produtivas  e  eficazes.  Aplicação  de  ferramentas  simples  de  planeamento,  partilha  de  horários,  listagem  de  tarefas,  disciplina.    O  tempo  não  é  dinheiro…  é  vida!  E  por  isso  temos  de  nos  disciplinar  para  respeitar  o  nosso  tempo  e  o  dos  outros.    2.  Controlo  Financeiro    

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Por  incrível  que  possa  parecer,  muitos  empresários  não  dispõem  ainda  de  um  controlo  total  das  finanças  da  empresa.  Quando  se  atinge  o  breack  even  mensal?  E  quando  investir?  E  o  que  podemos  fazer  para  aumentar  o  lucro?  E  como  fazer  reduzir  custos?  Para  que  serve  a  consultoria  financeira?    Orçamento  e  reporting  são  fundamentais  e  requisitos  transversais  a  todas  as  empresas,  independentemente  da  sua  dimensão.    3.  Controlo  de  Distribuição    Tem  a  ver  com  consistência  de  produto  e  serviço.  Quando  habituamos  os  nossos  clientes  a  um  determinado  nível  de  serviço  não  podemos  deixar  de  os  servir  da  mesma  maneira.  Somos  pessoas  de  hábitos  e  a  garantia  de  uma  entrega  consistente  garante-­‐nos  que  os  clientes  voltam.      Acha  que  é  fácil  adquirir  produtos  ou  serviços  da  sua  empresa?  A  sua  distribuição  é  consistente?    4.  Controlo  de  destino    Significa  Visão  de  futuro,  para  onde  vai  a  sua  empresa  e  para  onde  você  quer  ir.  Há  ainda  alguns  empresários  que  não  constroem  a  sua  visão  de  vida.  Porque  querem  crescer  mais?  Para  onde  vai  a  empresa?  Em  que  áreas  de  negócio  querem  apostar?  Como  causar  impacto  na  sociedade  com  a  minha  empresa?  E  que  impacto  quer  criar  em  quem  o  rodeia?    Tudo  se  resume  a  estabelecer  metas  muito  concretas  de  vida:  quanto  vou  facturar  daqui  a  5  anos,  com  quantas  pessoas,  em  que  ramos  de  negócio,  com  que  qualidade  de  vida,  com  que  projectos  futuros  e…  seja  especifico.    Como  reconhecemos  que  estes  pontos  são  essenciais  para  a  construção  sólida  da  empresa,  é  nestes  pontos  que  começamos  a  trabalhar.  Sem  iniciarmos  com  o  Controlo  seria  como  construir  uma  casa  pelo  telhado.      Assuma  o  controlo  da  sua  vida  e  da  sua  empresa.  

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Nicho:  Porquê?  

O  nome  Nicho  pode  levar  a  alguma  confusão,  mas  o  que  tratamos  nesta  área  é  do  seu  Nicho,  ou  seja,  em  que  é  que  a  sua  empresa  é  verdadeiramente  única  e  diferente  de  todas  as  outras.      Concorda  com  a  frase  “Todas  as  empresas  são  iguais”?  E  então  “Todas  as  empresas  são  diferentes”?    De  facto,  na  sua  essência  mais  simples,  todas  as  empresas  são  iguais.  Todas  têm  um  produto  ou  serviço  que  vendem  a  um  determinado  custo,  obtendo  ou  não  o  respectivo  lucro.    Mas  de  facto,  todas  as  empresas  são  diferentes,  pois  cada  uma  tem  as  suas  particularidades,  a  sua  maneira  de  vender.  Mesmo  empresas  com  produtos  semelhantes  são  diferentes  umas  das  outras.      É  aqui  que  reside  um  dos  maiores  desafios  de  hoje.  Como  posso  distinguir  a  minha  empresa  de  todas  as  outras  que  fazem  a  mesma  coisa  que  eu,  que  oferecem  os  mesmos  serviços  que  eu,  independentemente  da  sua  dimensão?    Com  uma  competição  tão  grande  em  certas  áreas,  como  conseguimos  fazer  sobressair  a  nossa  empresa  das  restantes?  Como  chamar  a  atenção  aos  potenciais  clientes  de  que  somos  diferentes?      Como  garantimos  de  tal  modo  o  nosso  serviço  que  os  nossos  clientes  não  compram  à  concorrência?    O  nosso  trabalho  reside,  assim,  em  algo  muito  palpável.  Trabalhamos  para  descobrir  em  que  é  que  cada  empresa  é,  de  facto,  única.  Qual  a  Proposta  Única  de  Valor  ou  a  Garantia  que  oferecem  que  os  distingue  da  concorrência?    Essa  diferença  pode  residir  em  critérios  objectivos  e  subjectivos:    

• Qualidade  e/ou  disponibilidade  de  um  Serviço  de  atendimento;  • Especificações  de  produto;  • Equipa  de  vendas  especializada;  • Atendimento  telefónico  irrepreensível;  • Certificação  de  qualidade;  • Simpatia  e  disponibilidade;  • Serviço  fora  de  horas;  • Entrega  ao  domicílio;  • Marketing  e  divulgação;  • Atitude  pró-­‐activa  face  aos  clientes.  

 Só  para  referir  algumas…    

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 Versão  2.0     Publicado  em:  05-­‐03-­‐2009   Página  162  de  163  

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Se  definirmos  a  nossa  Proposta  Única  de  Valor  e  a  nossa  Garantia,  se  nos  tornarmos  diferentes,  nem  que  seja  um  pouco,  podemos  deixar  de  competir  pelo  preço!    Muitas  das  empresas  entram  em  “guerra  de  preços”  sem  necessidade.  Preços  baixos,  margens  esmagadas  e  a  sensação  de  que  cada  vez  trabalham  mais  e  ganham  menos,  o  medo  de  não  vender  e,  assim,  mesmo  que  seja  a  lucro  zero,  mantemos  o  cliente.      No  entanto,  quem  nunca  teve  a  experiência  de  ir  a  um  determinado  restaurante  ou  loja,  que  aprecia  pelo  serviço,  qualidade,  simpatia,  e  nem  olha  para  o  preço?  E  porque  não  aplicamos  isso  às  empresas?  Temos  exemplos  de  muitas  que  preferiram  não  competir  pelo  preço  e  adicionar  VALOR,  de  outro  modo,  aos  seus  produtos  e  serviços.    Podemos  apostar  num  nicho  de  mercado  que  a  concorrência  ainda  não  explorou,  explorar  modos  diferentes  de  pagamento,  apostar  em  serviços  complementares,  tais  como  entregas  a  domicílio  em  24  horas  ou  apoio  a  qualquer  hora  do  dia,  adquirir  um  excelente  serviço  de  callcenter,  garantir  a  consistência  de  atendimento  através  de  um  serviço  com  guiões  estudados  e  partilhados  por  todos,  etc.    A  mensagem  que  necessitamos  de  passar  é  a  do  valor  para  o  comprador  e  não  do  preço.  E  ainda  que  a  tarefa  não  seja  fácil,  é  possível.      

             

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