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Mini e-Book com uma breve compilação de lições sobre o Scaled Agile Framework para apoiar a adoção de métodos ágeis em grandes organizações. escalar AGILE Manoel Pimentel 10 dicas para usando SAFe edição 1.1 - Ago/2015

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Mini e-Book com uma breve compilação de lições sobre o Scaled Agile Framework para apoiar a adoção de métodos ágeis em grandes organizações.

escalar AGILEManoel Pimentel

10 dicas para

usando SAFeedição 1.1 - Ago/2015

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Este mini e-book visa compartilhar algumas dicas para ajudar profissionais que estejam dando seus primeiros passos no desafio de escalar Agile. Não há uma ordem exata dentre essas dicas. Algumas delas podem inclusive não fazer sentido algum para seu contexto. O objetivo de produzir esse material é compilar diferentes lições importantes que foram aprendidas (muitas vezes duramente) no campo de batalha de transição e experimentação de métodos ágeis dentro de grandes organizações.

Boa leitura !

Manoel Pimentel Medeiros Agile Coach - AdaptworksChairman of Agile Alliance Braziltwitter.com/manoelp

Iniciando a jornada

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É possível observar que em algumas empresas, Agile começa no âmbito de apenas um time e, de uma forma viral, começa a invadir a empresa inteira. Nesse cenário, as pessoas se motivam, querem fazer aquilo acontecer e de forma emergente avançam. Esses fatores, fazem com que no médio ou longo prazo, a própria cultura da empresa se torne ágil.No entanto, não é em todas empresas que isso acontece. Em muitas delas, Agile normalmente fica isolado em um único time ou numa única área, e uma das principais razões para isso é a falta de apoio de outras áreas/times à iniciativa de transição para Agile. Muitas empresas ainda possuem uma forte estrutura hierárquica que comanda a empresa. Nelas, muitos dos projetos e produtos são bem grandes e com um número de dependências e distribuição muitas vezes assustador. Se esse segundo cenário for seu caso, o SAFe pode lhe ser útil. Ele trabalhará como um integrador que organiza várias ferramentas ágeis dentro de uma roupagem organizacional, o que cria um maior envolvimento das outras áreas e níveis de sua organização, e facilita a transição para o Agile.Se você se identificou com este segundo cenário, esse mini e-book irá lhe ajudar a entender melhor sobre as implicações da escalabilidade de projetos ágeis em grandes organizações e sistemas, enxergando o SAFe como uma opção útil para lhe ajudar nesse trabalho.

Alexandre MagnoFundador da Adaptworks e primeiro CST BrasileiroHead da HappyMelly Brazil twitter.com/axmagno

Breves palavras

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Entenda o jeito de ser ágil... da sua organização 10

Tome uma visão econômica na gestão de portfolio12

Não tente transformar o C-level de sua empresa em agilistas14

Entenda a escala de autoridade de conteúdo da organização16

Colaboração, comunicação e comprometimento mutuamente horizontal e vertical18

Empoderar é preciso21

Governar é preciso23

Entregar valor com a regularidade de um trem26

Sincronizar a cadência de entregas entre os times29

Mapeamento de dependências e riscos entre diferentes times31Índi

ce

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Ao longo dos anos, a filosofia ágil foi crescendo de maneira sólida no mundo inteiro e foi ganhando destaque em todo o mercado de tecnologia da informação.

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O Scrum e todo seu ecossistema institucional teve um papel extremamente importante em todo esse avanço e propagação de métodos ágeis...

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Organização

Scrum (parte ágil)Parte Não-Ágil

... mas o Scrum sozinho, para toda a complicação corporativa das grandes empresas, acaba sendo somente parte da solução. Ou seja, faltam ainda outras ferramentas e abordagens para propagar os benefícios de métodos ágeis a uma parte maior da organização.

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Organização

Área não Ágil

É por essa razão que precisamos expandir a nossa caixa de ferramentas. Para responder aos principais anseios da organização será necessário combinar várias outras ferramentas e abordagens...

... é por essa razão que as empresas começaram a adotar o SAFe como base para adoção ágil.

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Combinação de

Ferramentas Ágeis

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SAFe fornece um conjunto de práticas para ajudar grandes organizações a responderem perguntas do tipo:  Como rodar ágil em contextos envolvendo vários times? Como sincronizar o trabalho desses times? Como coordenar o resultado do trabalho de times distribuídos geograficamente? Como priorizar demandas em produtos robustos e dinâmicos? Como escalar uma arquitetura ágil? Como tratar, de maneira ágil, os riscos de um projeto complicado? Como ser ágil e estar em conformidade com modelos de governança?

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SAFe é um acrônimo para Scaled Agile Framework. É um modelo criado por Dean Leffingwell e mantido pela Scaled Agile Academy . O SAFe é baseado em Scrum, XP (Extreme Programming), Lean e muita experiência de campo para a implementação de práticas ágeis em grande escala. Ele reconhece o que tipicamente tem funcionado bem no trabalho de times ágeis, na forma de fazer gestão de programa e na maneira  ágil tratar um portfólio de demandas organizacionais. 

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Entenda o jeito de ser ágil... da sua organização

Entender o jeito de ser não significa apenas fazer uma reflexão sobre os valores ou algum aspecto cultural da organização. Mas sim, entender as restrições práticas que permeiam a empresa. Por exemplo, pode ser que sua empresa tenha vários departamentos diferentes, seja bastante segmentada, tenha atividades em outros países, terceirize alguma parte da operação ou então, faça parte de um ecossistema altamente regulamentado (BACEN, TCU etc). Todos esses fatores influenciarão fortemente a maneira como os métodos ágeis serão absorvidos e vividos pela organização.

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#1

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Para estimular esse entendimento do jeito de ser, o SAFe fornece uma estrutura que irá funcionar de forma sinérgica com o nível estratégico, com o nível tático e também com nível operacional. Para melhor entender os anseios de cada um desses níveis organizacionais, o SAFe fornece um conjunto de práticas para Portfolio, para Programa e para Time.

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Tome uma visão econômica na gestão de portfolio

Apoie suas decisões sobre o portfolio de produtos e sobre toda a cadeia de desenvolvimento em critérios econômicos.    Adotar critérios econômicos não é algo trivial, pois envolve variáveis como Lead Time,   Custos e Despesas do Desenvolvimento, Geração de Valor e também Risco.   

Don Reinertsen, no livro  Principles of Product Development Flow, reforça que se você tiver que quantificar uma única coisa, quantifique o Custo do Delay (CoD – Cost of Delay - Ver anexo O1). Ou em outras palavras: Qual o custo ou prejuízo de sua organização demorar ou atrasar determinado produto ao mercado?

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#2

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Orientar a maneira como a organização encapsula a relação de custeio/retorno de um produto é vital para conseguir planejar e entregar as releases de acordo com esses critérios econômicos.

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Is there a potential

penalty or other

negative impact if we

delay?

Opp

ortu

nit

y

Time

Competitive differentiation

The customer prefer this over

that

Increase the revenue impact

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Não tente transformar o C-level de sua

empresa em agilistas

Existem alguns caminhos possíveis para se começar uma adoção ágil. O SAFe trabalha com uma forma de tangibilizar os benefícios de Agile à todo o pensamento estratégico da organização. O SAFe busca criar um ambiente seguro para romper as   barreiras organizacionais e para gerar os ganhos em escala.   Isso acontece através de uma forte sensibilização da abordagem ágil às necessidades e anseios das pessoas que estão no topo das grandes corporações.

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#3

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Observe que isso não significa que é obrigatório que essas pessoas (normalmente executivos, diretores, C-level) se tornem agilistas da noite para o dia. Na verdade, trata-se de buscar uma forma em que a abordagem Ágil fale a mesma língua desse topo das organizações.

Para falar essa mesma língua é necessário entender e alinhar todos os potenciais ganhos, relacionados a métodos ágeis, a questões como redução de custo, menor custo de delay, aumento de qualidade, engajamento de colaboradores, redução de time-to-market ou, por um melhor aproveitamento das janelas de mercado.

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Entenda a escala de autoridade de conteúdo da

organização

Para distribuir o desenvolvimento de produtos por diferentes times, é necessário entender e integrar as pessoas com base numa espécie de escala de autoridade de conteúdo da organização. Cada empresa tem sua própria escala de autoridade nos produtos. Por isso, o fator mais importante a ser considerado é que provavelmente, em grandes organizações, os entendimentos sobre aspectos econômicos, funcionais, táticos e tecnológicos estão distribuídos entre diferentes pessoas.

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#4

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Escala de autoridade de conteúdo, não tem necessariamente ligação com hierarquia. Mas sim, escalar a autoridade de conteúdo é uma forma de otimizar a comunicação e o entendimento sobre diferentes níveis de um produto/projeto. Isso também facilita o processo de aprendizado por camadas, ou seja, por iterações. A cada nova iteração, um aprofundamento maior do aprendizado do conteúdo.

Portfolio

Programa

Time

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Colaboração, comunicação e comprometimento mutuamente

horizontal e vertical

Como derivação da escala de autoridade de conteúdo e, por haver necessidade de integrar o trabalho de diferentes times que estão trabalhando em diferentes partes de um produto/projeto, é necessário criar uma espécie de cola social através de eventos (cerimônias). Essa cola social visa estimular a colaboração de forma horizontal (por exemplo entre pares) e de forma vertical (entre escala de autoridade de conteúdo). Contudo, é preciso entender que a colaboração horizontal não vive sem a colaboração vertical (e vice-versa). Por isso, que é necessário haver uma relação mútua entre esses 2 tipos de colaborações.

TeamTeam

Product Owner Product Owner

Business Owner/

Team

Product Owner

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#5

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Programa

Time

Uma das formas de propagar esse tipo de comunicação e colaboração (tanto horizontal, quanto vertical) é através de cerimônias de Scrum-of-Scrums.

Daily Scrum

Team A

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Daily Scrum

Scrum-of-Scrums

Scrum-of-Scrums

Team A

Team A

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Mas além do Scrum-of-Scrums, a organização pode se beneficiar bastante através da criação de comunidades de práticas. Uma comunidade de prática reúne de maneira emergente, pessoas com interesses comuns por disciplinas importantes do desenvolvimento de software (ex: Arquitetura, Qualidade, Testes etc)

Team

Team

Team

Team

Comunidade de Prática

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Empoderar é preciso

Em função da complexidade inerente ao trabalho de desenvolvimento de software, surpresas acontecerão ao logo do caminho. Para isso, é importante reconhecer que uma organização não conseguirá prever todas as variações de problemas e soluções do seu dia-a-dia. Portanto, visando ter uma maior fluidez, é importante distribuir a inteligência de decisão por toda a cadeia de valor. A essa distribuição da inteligência de decisão podemos chamar de empoderamento . Esse empoderamento é necessário a todo o ciclo de produtização de uma empresa. Dessa forma, entende-se que os times, por estarem em contato direto com os problemas diários da atividade de desenvolvimento do produto, podem tomar mais rapidamente decisões assertivas (ou seja, fazer a micro gestão do trabalho).

TeamTeam

Product Owner Product Owner

Business Owner/Product Manager M

acro

G

estã

oM

icro

G

estã

o

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#6

Page 22: 10 dicas para escalar Agile usando SAFe

Empoderar não significa que tudo na organização será decidido por todo mundo. Usando os critérios de tempo e impacto, podemos entender que algumas decisões precisam ser feitas de forma centralizada e para outras decisões, é saudável que sejam feitas de uma maneira mais distribuída.

CRITÉRIOS: #maior tempo para decidir #impacto global

CRITÉRIOS: # Precisam ser tomadas de forma imediata

#impacto local

Decisões + Centralizadas

Decisões + Distribuídas

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Page 23: 10 dicas para escalar Agile usando SAFe

Governar é preciso

Normalmente grandes organizações possuem capital aberto, ou precisam seguir restrições de algum órgão regulamentador (BACEN, TCU etc). Por essa razão, nessas empresas de grande porte, é praticamente impossível adotar ágil sem levar em consideração uma forma de conversar com algum modelo de governança utilizado pela organização.

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#7

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O SAFe entende que governança é um assunto crítico, por isso, ele trata esse assunto como uma das responsabilidades primárias da gestão de portfolio e de programa. Essa responsabilidade primária está presente em todos os níveis do framework.

Governance

Strategy &

Investment Funding

Program Managment

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Isso significa dizer que é possível extrair diferentes tipos de métricas de acordo com o nível do framework. Dessa forma é possível trabalhar desde alguma informação de Balanced Scorecard (ao nível de Portfolio), passando por informações como time-to-marketing, saúde de parceria, satisfação de clientes, features concluídas (ao nível de programa) e, chegando a dados sobre cobertura do testes, velocidade, pontos (ao nível de time). Essas são apenas uma das possíveis métricas que sua organização pode precisar para adotar Agile em larga escala.

Portfolio

Programa

Time

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Entregar valor com a regularidade de um trem

Para fazer a integração entre os três níveis - Portfolio, Programa e Time - o SAFe trabalha com um elemento chamado ART. Esse termo é um acrônimo para Agile Release Train. Essa é a forma do SAFe organizar a entrega de um épico de negócio (grande assunto ao nível de Portfólio) dentro de um conjunto cadenciado e sincronizado de várias ações envolvendo diferentes times.

Esse conceito é fortemente baseado na metáfora de um trem (train, em inglês).

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#8

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Um trem parte de uma estação e chega na próxima estação com um confiável agendamento.  Nesse caso, em termos práticos, teremos uma cadência fixa de entregas dos objetivos de negócio. Essa cadência fixa, em grandes empresas, pode acontecer em tempo de release, não necessariamente em tempo de Sprints. Isso significa que um ART pode ser composto pelo resultado integrado de várias sprints e de vários times diferentes. Essa é a ideia do trem.

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Dependendo do tamanho do produto/projeto, é possível existir vários ARTs para o mesmo tema (produto) de investimento.

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Sincronizar a cadência de entregas entre os times

Ao trabalhar com o resultando do trabalho de vários times, é importante promover que todas as sprints desses times tenham o mesmo tamanho e o mesmo início e fim. Isso fará com que o resultado do trabalho de cada time seja sincronizado.

Através dessa sincronização das entregas de cada time, o resultado de um ART (Agile R elease T rain) será também mais cadenciado.

TeamSprint

Sprint

Sprint Sprint

Sprint Sprint

Team

Sprint

Team

Sprint

Team

Sprint Sprint Sprint

Team

Sprint Sprint Sprint

Team

Sprint Sprint Sprint

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#9

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Essa sincronização é importante para o trabalho coletivo gerado pelo ART (Agile Release Train). Essa sincronização suportará a cadência de entrega necessária para os objetivos estratégicos da organização.

Team

Sprint Sprint Sprint

Team

Sprint Sprint Sprint

Team

Sprint Sprint Sprint Release

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Mapeamento de dependências e riscos entre

diferentes times.

Por envolver vários times, será natural que existam dependências entre os mesmos. E s s a s d e p e n d ê n c i a s , o b v i a m e n t e , representam riscos que terão grande impacto no planejamento e acompanhamento de uma release.

Team

Sprint Sprint Sprint

Team

Sprint Sprint Sprint

Team

Sprint Sprint Sprint

Team

Sprint Sprint Sprint

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#10

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Uma das formas de mapear e gerenciar essas dependências e riscos é usando um BVIR (Big Visible Information Radiator). Nessa ferramenta visual, todos poderão ter acesso, com facilidade, aos riscos e dependências para entregar uma release que envolva o trabalho escalado em vários times.

Team A

Team B

Team C

Team D

Sprint 1 Sprint 2 Sprint 3 Sprint 4Release

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Dica Bônus: Comece pelo motivo

O primeiro e fundamental passo para toda e qualquer iniciativa de adoção de métodos ágeis é começar pelo entendimento sobre: “Por qual motivo queremos ser ágeis?”. Isso parece algo bobo, mais muitas pessoas se esquecem de refletir sobre isso.

Quanto maior a empresa, é comum encontrar um forte desalinhamento sobre essa resposta. Cada pessoa envolvida no processo de adoção vai ter sua própria versão diferente de qual razão está motivando a organização a seguir para métodos ágeis.

Portanto, a dica básica que sempre devemos ter em mente é a seguinte: É vital alinharmos os entendimentos sobre o motivo de usarmos (ou não) métodos ágeis em nossa organização. Uma vez respondida essa pergunta, até o trabalho de escalar a adoção Agile vai ser mais efetivo.

10 dicas para escalar Agile usando SAFe - Manoel Pimentel 33

##

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Por uma visão corporativa, tipicamente existem 4 fatores que podemos usar como pontos de alavancagem para esse alinhamento da razão por trás da adoção de métodos ágeis. Métodos ágeis, de maneira geral, possuem uma grande habilidade em ajudar organizações de diferentes portes a aproveitar alguma oportunidade de mercado, reduzir riscos, melhorar a qualidade (ver Anexo 02) e potencializar o engajamento de colaboradores, fornecedores e clientes. Tenha em mente esses 4 pontos e desenvolva uma forma de sensibilizar a organização nesses elementos.

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ANEXO #1Priorização econômica com Cost of Delay

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ANEXO #2Código escroto não escala

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O SAFe reconhece que um dos fatores críticos para escalar Agile, de forma

satisfatória, é a qualidade dos códigos produzidos e consumidos pelos times.

Por essa razão, o SAFe estimula bastante a adoção de práticas oriundas do XP

(Extreme Programming) como Arquitetura Ágil, Integração Contínua

e a cultura de TDD (Teste Driven Development). Também podem ser

muito úteis, práticas como Refatoração, Trabalho em Pares e Código Coletivo.

10 dicas para escalar Agile usando SAFe - Manoel Pimentel

Desenhado por: twitter.com/jreisstudio

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ANEXO #3Requisitos em escala

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Epic - É o mais alto nível de expressão de uma necessidade/problema. Do ponto de vista de tamanho, um épico pode necessitar de mais de uma release para ser finalizado.

Features - São os serviços ou características fornecidos pelo sistema que preencham necessidades dos stakeholders.

User Stories - Representa uma ação ou um conjunto muito específico de ações em um funcionalidade narradas e executadas pelo ponto de vista do usuário.

10 dicas para escalar Agile usando SAFe - Manoel Pimentel

Theme - Representa um conjunto de iniciativas que orientam os investimentos em sistemas, produtos e aplicações que promovem

uma nova capacidade para a organização.

Conc

eito

sWhy

?

Whe

re?

Wha

t?

How

?

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Exem

ploTheme

Epic

Epic

Epic

FeatureFeature Feature

User Story -

User Story -

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ANEXO #4Cases

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10 dicas para escalar Agile usando SAFe - Manoel Pimentel

Um dos pontos fortes do SAFe, é o histórico de adoção que está sendo construindo em diferentes grandes empresas ao redor do mundo. Para conhecer mais afundo esses cases, visite o site: www.scaledagileframework.com/case-studies e veja vídeos, apresentações, e artigos explicando como essas empresas estão conseguindo escalar Agile com a ajuda do SAFe.

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Costumo usar a seguinte metáfora sobre o SAFe: imagine uma pessoa solteira por opção, que acredita que é uma péssima decisão casar e ter filhos. Imagine essa pessoa tentando aconselhar as ações e decisões de um casal com 4 filhos e que está tendo todos aqueles desafios típicos de uma grande família. Nesse cenário é fácil visualizar o solteiro emanando críticas, que no fundo, vão na linha de “vocês estão errados! Vocês deveriam era ter adotado a filosofia de não de ter filhos! É melhor para a sociedade etc.”.

O que você acha de uma abordagem como essa? Você há de concordar comigo que é, no mínimo, nada produtiva uma eventual discussão entre o solteiro e esse casal.   Baseados nessa metáfora, vamos analisar uma situação do mundo corporativo.    Tomando como referência uma empresa grande (casal com vários filhos) e um    time de desenvolvimento de software (solteiro),    seria igualmente pouco produtivo tentar ajudar a empresa grande, apenas com as ferramentas voltadas ao dia-a-dia do time e/ou do desenvolvimento de um produto. O ponto central da incongruência não é que uma empresa é mais importante ou mais complexa que um time, mas sim, os problemas de ser ágil em uma empresa grande, são diferentes (não melhores) de ser ágil em apenas um time.

Bom, o SAFe traz essa carga de experiência de grandes famílias para grandes famílias. Esse mini e-Book sintetizou algumas breves dicas para facilitar o entendimento sobre o SAFe. Mas principalmente esse material sintetizou várias experiências de ajudar famílias grandes, com problemas de família grande a encontrarem seu caminho de adoção dos métodos ágeis.

Obrigado e até a próxima!

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Uma breve conclusão

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Quer mais?

www.facebook.com/groups/SAFeBrazil

www.adaptworks.com.br/blog/index.php/category/safe

www.scaledagileframework.com

www.youtube.com/user/adaptworks

twitter.com/adaptworks Aces

se::

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Referências- Leffingwell, Dean - Scaling Software Agility - : Best Practices for Large Enterprises

- Big Picture do Scaled Agile Framework - scaledagileframework.com

- Appelo, Jurgen - Management 3.0 - Leading Agile Developers, Developing Agile Leaders

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É Agile Coach/Trainer na Adaptworks Treinamentos e Presidente da Agile Alliance Brazil. Trabalha há mais de 18 anos na área de TI, onde possui uma profunda experiência em ajudar, como coach ou trainner, a transição/experimentação Ágil (Scrum, XP, FDD, Lean, SAFe) em grandes e complexas organizações (por exemplo: Sicoob, Bancoob, Stefanini, Oi, GVT, XP, Petrobras, ITA, Itaú, Localiza).

Manoel é um dos pioneiros no movimento Ágil no Brasil. Ajudou na tradução oficial do Manifesto Ágil para o Português. É membro ativo da organização do Agile Brazil (inclusive sendo chairman da edição 2013).  Ele também é o fundador da Revisa e Blog Visão Ágil. Já escreveu para portais internacionais como InfoQ, AgileJournal, ScrumAlliance, AgileAlliance e revistas como SQL Magazine, JavaMagazine, Mundo J e outras.  Revisou e Escreveu o prefácio do Livro Agile Project Management (Editora AltaBooks) em Português e do Livro  Scrum - Gestão Ágil para Projetos de Sucesso (Editora Casa do Código). Também é um co-autores do livro Métodos Ágeis para o Desenvolvimento de Software (Editora Bookman).

É o mais ativo licensed trainer de Management 3.0 no Brasil, tendo inclusive, contribuído para formação e licenciamento de outros grandes facilitadores do cenário nacional. E Também é detentor das certificações SPC (Scaled Agile Academy), CAC (Alpha Coach - WorthEthic), CSM, CSPO e  CSP (ScrumAlliance).

Manoel Pimentel Medeirossobre o autor:

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Apoio e Revisão

✓ Alexandre Magno

✓ Lara Rejane

✓ Luiz Faias

✓ Marcelo Leite

✓ Márcio Santos

✓ Noel Portugal

✓ Simone Pittner

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