10 ano em intercâmbios

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Leituras ESCOLA PROFISSIONAL CIOR Junho 2016 #54 10 0 Ano em Intercâmbios Alemanha, Finlândia e Espanha

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Junho 2016 #54

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S U M Á R I O

Antecâmara

FICHA TÉCNICA

TÍTULOLeituras CIOR

PROPRIEDADE

Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, C.R.L.(Escola Profissional CIOR)

DIRETORACarla Oliveira

RECOLHA DE INFORMAÇÃO / IMAGEM / FOTOGRAFIAArcélio SampaioCristina Ferreira

REVISÃO DE PROVASAndreia AraújoCarla Susana AzevedoJoaquim Meneses

DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃOPedro Veloso

MÊS DE PUBLICAÇÃOJunho de 2016

NÚMERO54

PERIODICIDADEQuadrimestral

TIRAGEM1200 Exemplares

INÍCIO DE PUBLICAÇÃO1998

DISTRIBUIÇÃOGratuita

MORADARua Amélia Rey Colaço, 106Apartado 484764 - 901 V. N. de FamalicãoGPS:lat: 41.399684 | lon: -8.522847Tel: 252 301 210Fax: 252 301 219http://[email protected]

DEPÓSITO LEGAL290782/09

L e i t u r a sE S C O L A P R O F I S S I O N A L C I O R

04 Linhas Mestras

05 Em Foco

24 Livre-Trânsito

27 Daily English

28 InternaCIORizando

51 ADN

(In)Confidências 51

Bilhete de Identidade 51

Campanha deRecolha de Sangue

P. 05

P. 08

RoboPartyFestival de Robótica

P. 20

Ciência na Escola“Coletor Parabólico”

P. 24

Testemunho deEx-Aluno

Cria um MegaSistema de Som

P. 34

P. 09

Vencedores em Com-petição de Drones

P. 13

Semana da Europa

FinalistasP. 36

P. 18

F1 in SchoolsRed Line Racing Team

P. 10

42 Alunos Forado País

50 Em Alta/Em Baixa

Opiniões

P. 26

Edição Online

30 Entretanto

31 Check-List

Bem Escrever 30

Última Fila 33

Entre Capas 31

Hot Point 34

Projetos InternacionaisP. 28

Mixing Art

P. 23

Cartoons 30

36 Livros de Curso

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Antecâmara

EditorialAposta Ganha

O ano letivo que agora termina foi, talvez, um dos mais difíceis que a CIOR viveu. Com a chegada dos cursos vocacionais, para lá dos profissio-nais, houve a necessidade de reorganizar recursos humanos, redimen-sionar espaços, adquirir novos equipamentos e, sobretudo, foi lançado um desafio à liderança, às energias e estratégias dos professores, em resumo, à capacidade educativa desta instituição.

Eram muitos os obstáculos: alunos com um rasto assinalável de in-sucesso a vários níveis (devido a muitas razões…), que perderam muito tempo por outras paragens até chegarem à CIOR. Esta acolheu-os: tra-çou-lhes regras, definiu estratégias, apoiou-os, a eles e às famílias, indo muitas, muitas vezes, ao encontro delas, responsabilizando-as e trazen-do-as à cena na educação dos seus educandos.

O ano foi decorrendo, ora mais brando ora mais agitado, ora mais leve ora mais pesado, mas, contudo, sem se desviar do destino: o êxito pes-soal, profissional e educativo dos estudantes desta escola.

Professores e formadores estão exaustos, física e, sobretudo, psicolo-gicamente. Conforta-os o reconhecimento, por parte de muitos encar-regados de educação, do bom trabalho que realizaram, a gratidão de muitos alunos, que no fim do ano reconhecem que valeu a pena o es-forço deles e de todos os que encontraram no seu percurso formativo. E o sucesso deles é, também, o de toda a comunidade educativa. Aqui, ninguém ficou de fora: funcionários, professores, direção, famílias, em-

presas, todos contribuíram para que a vitória acontecesse. Uma aposta ganha!

Muitos alunos terminam agora a sua formação nesta escola. Fizeram--na aqui e nas empresas que os acolheram e lhes proporcionaram a rea-lização da Formação em Contexto de Trabalho. Outros ainda, com mais sorte, mas também com todo o mérito, tiveram a oportunidade de, nou-tros países, (Espanha, Itália, Alemanha, Malta e Finlândia) aprenderem, graças ao programa de Mobilidades – Erasmus + – que proporciona aos alunos fazer formação fora do país! Só no presente ano letivo, 96 estu-dantes tiveram esta oportunidade, um record absoluto!

Saibam os alunos que partem que foi bom tê-los cá. Chegaram, estu-daram, aprenderam, cresceram. Estão prontos! É altura de se lançarem em novos voos, no trabalho ou na universidade. O caminho da forma-ção, onde quer que seja, não pode parar. Obrigado por terem estado connosco!

E, como não paramos, já estamos a preparar a receção aos novos alu-nos. Mais desafios se aproximam, mas estaremos à altura deles.

O próximo ano letivo inicia com a comemoração das bodas de prata desta instituição. É já em setembro que apagaremos as velas dos 25 anos da CIOR! Um orgulho para a cidade, uma referência no ensino profissio-nal. Comecem, pois, as comemorações!

CR

CR

Oferta Formativa – No ano letivo 2016/2017, estarão em funciona-mento os cursos profissionais de Técnico de Eletrónica Automação e Comando, Técnico de Mecatrónica Automóvel, Técnico de Produção Me-talomecânica/Programação e Maquinação e Técnico de Animação Socio-cultural. Estamos prontos para receber esta nova fornada!

Depois dos cursos vocacionais, que lecionamos e que puseram à prova a capacidade formativa da CIOR, no próximo ano letivo os Cursos de Edu-cação e Formação (CEF) farão parte ementa da casa. Ainda sem grandes informações, desde já declaramos disponibilidade para o repasto. É que não somos de virar costas à mesa e, quando a iguaria muda, maior será a curiosidade. Cá estaremos para a degustação nos diferentes momentos. Abramos o apetite!

Acolhemos Estagiários Espanhóis - Em tempos de globalização, não fugimos à regra e cá estiveram nove espanhóis, cinco raparigas e quatro rapazes, da Galiza. Em diferentes empresas do concelho, aprenderam e ensinaram, trocaram-se experiências e conhecimentos e todos ficaram mais ricos. Este fruir global torna-nos mais solidários e as fronteiras são apenas artifícios e ilusões. Apenas humanos! Como escreveu o poeta António Gedeão, Minha aldeia é todo o mundo. /Todo o mundo me per-tence. /Aqui me encontro e confundo /com gente de todo o mundo /que a todo o mundo pertence.

Mobilidades Transfronteiriças - E uns vieram, outros foram… 97 pes-soas, desta escola, levantaram voo e rumaram para outras terras.

Como habitualmente a CIOR aproveita todas as oportunidades para proporcionar aos alunos e colaboradores, docentes e não docente,

oportunidades de formação noutros países. Por isso, alguns alunos das turmas finalistas, selecionados segundo critérios rigorosos e objetivos, realizaram os seus estágios, num período de oito semanas, em países europeus (Espanha, Malta e Itália). As mobilidades reservadas ao Staff, este ano levaram-nos à troca de experiências com profissionais da Poló-nia, Inglaterra e Itália.

De forma inédita, também 40 alunos do 10º ano, mal chegaram à CIOR, foram convidados a participar nesta experiência de aprender fora de portas: Finlândia, Alemanha e Espanha acolheram os nossos forman-dos. Uma fornada das valentes, das puxadas! Para longes terras, lá parti-ram com sonhos, anseios e receios. Afinal ter que aprender outra língua, conhecer nova cultura, novas empresas e ainda ter de cuidar da casa, não é tarefa fácil! Mas tarefa superada! Umas e uns valentes! Estão uns mestres!

Vocacionais em Prática Simulada - 100 alunos que frequentam os di-ferentes cursos vocacionais da Escola Profissional CIOR estão a realizar a Prática Simulada em diferentes instituições e empresas. Os alunos das turmas de Animação, Teatro e Serviço de Mesa; Tecnologias, Turismo e Ação Social/Geriatria; Novas Tecnologias, Metalomecânica e Mecatróni-ca Automóvel; Novas Tecnologias, Metalomecânica e Eletrónica/Eletrici-dade e Novas Tecnologias, Animação e Empregado de Mesa, através de protocolos celebrados entre a Escola e algumas dezenas de empresas, organizações e associações, têm assim oportunidade de aprender em diferentes contextos laborais. A estas e a todas as empresas e institui-ções, que ao longo dos anos colaboram connosco na formação destes estudantes, deixamos o nosso reconhecimento e gratidão!

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Sempre que se fala de educação, em Portugal, no decurso da exposi-ção, fundamentados ou não, evocamos o modelo finlandês, como ex-poente máximo do sistema educativo. Conhecidos pelos papa Pisa – e não pizza – os finlandeses têm arrebatado prémios atrás de prémios, nos últimos testes internacionais de avaliação dos alunos de quinze anos, promovidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Recentemente, tivemos a oportunidade de conviver, em contexto de estágio e empresas, com o ensino finlandês, num projeto Erasmus, com um grupo de dez alunos dos cursos de eletrónica e de instalações elétricas, do décimo ano de escolaridade.

Pori foi a cidade finlandesa que nos recebeu durante três semanas. Si-tuada na costa oeste, com cerca de cem mil habitantes, aos nossos olhos era uma urbe harmoniosamente feia, impassivelmente fria e… pragma-ticamente finlandesa (o que quer que isto signifique!). As pessoas não são propriamente simpáticas, como nós, de sorriso pronto e abundante. Mas desengane-se quem as note antipáticas! Apáticas? Qualificativo de-masiado inerte e vigoroso! Lá que transparecem aquele ar frio, imper-turbável e insensível, se os cotejamos à arte lusa de bem receber… não haja a menor réstia de dúvida! Enfim, são pragmáticos (o que quer que isto signifique…)!

Depressa certificamos a justeza do epíteto “beges”, com que na euro-pa são mimoseadas as senhoras finlandesas. Efetivamente, para além de não valorarem os produtos cosméticos, dada a sua beleza natural, con-sideram mais as questões pessoais, familiares e educacionais. Também por isso, setenta por cento das finlandesas têm curso superior, contra apenas quarenta por cento dos homens. São elas quem mais motiva os filhos para os estudos, com os seus bons exemplos e hábitos de apren-dizagem.

Quando entramos na escola, comentamos entre dentes e ironicamen-te que a Sateadu era em tudo semelhante às nossas escolas: os alunos caminhavam serenamente no exterior; conversavam, alheados de tudo e de todos; entravam organizadamente nas salas, depois de colocarem os casacos em suportes próprios, onde os abandonavam largo tempo, sem qualquer notícia de furto. Não é fácil, para nós portugueses, com-

binarmos, no mesmo prato, abun-dantes alimentos saudáveis que eles apreciam: salmão interpolado com quartinhos de batata cozida, mergulhados num esbranquiçado e anémico líquido de iogurte e leite, pronta e repetidamente regados com água, muita água! Para além da sor-ridente franqueza lusa com que des-pachamos o pitéu, ficamos uma vez mais perplexos com a educação dos alunos, à mesa, e no final do festim: em serena cavaqueira, todos deposi-tavam organizadamente os talhares

nos diferentes e previstos sítios. As salas e as oficinas estão devidamente equipadas e organizadas. Os

alunos deambulam serena e autonomamente pelos diferentes espaços das modernas oficinas, percorrendo diversas etapas com graus de difi-culdade em gradação. A avaliação é tendencialmente formativa, e acon-tece por aquisição evidente das competências em apreço, sob a orien-tação de um professor, num ambiente informal, familiar, e com vontade e alegria de aprender. Os alunos têm um papel mais ativo e dinâmico: discutem com o professor os meios a seguir para atingirem os resulta-dos, conforme o ritmo de cada um. E participam na elaboração dos seus currículos, sobretudo a nível local, e em consonância com o meio e as suas necessidades. Ao ver-se envolvido, também aprende a avaliar o pró-prio trabalho, enquanto aluno e cidadão. As escolas são assimiladas por todos – e principalmente pelos alunos e professores – como comunida-des fundamentais de aprendizagem, onde os alunos autónoma e alegre-mente aprendem de forma sistemática.

Seria isto possível em Portugal? Há, neste momento, uma diferença social, civilizacional e cultural tão grandes, quantos os quilómetros que nos separam, ou os distintos prazeres gastronómicos que nos estremam! Desde logo, o tecido social finlandês: não há sequer comparação! Depois de os questionarmos sobre o preço do café, o cafezinho, – que é, como habitualmente nestas mobilidades, tão caro quanto fraco - , queríamos saber qual o ordenado mínimo fiórdico. Pois que não sabia! Mas, mais ou menos, diga lá! Seja pragmático! Finlandês que se preze, só passadas umas horas, mais que confirmado, é que adiantou um número que en-vergonha o execrável e minimalista salário tuga. É mais que o triplo do nosso! E lá se ia desculpando pelo atraso da resposta, mas… é que… cá … quase ninguém o recebe! Kiitos!

Em Portugal, o sistema educativo funciona, há décadas, à base do remendismo, sem avaliações, sem estudos, sem planos a longo prazo, sem aposta séria na qualidade do ensino, sem definirmos, de uma vez por todas, o que devem aprender efetivamente os alunos. Teimamos em fabricar ricos, como diz Mia Couto, e a nossa sociedade é cada vez mais desigual. O modelo educativo finlandês está fundeado num tecido social homogéneo. O cultivado estado e os pragmáticos políticos finlandeses tra-çam políticas cada vez mais orienta-das para o bem-estar dos participati-vos e empenhados cidadãos. E todos apostam na educação: as famílias, o estado e os alunos. As escolas, lá, são considerados espaços ótimos para se trabalhar e aprender; os professores exercem naturalmente a sua autori-dade e são muito respeitados e valo-rizados por todos.

1-Kiitos – obrigado, em finlandêsA D & J P

L I N H A S M E S T R A S

Kiitos1

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E M F O C O

Campanha de Recolha de SangueConsiderando que uma gota de sangue pode fazer toda a diferença, e

numa cooperação contínua desde 2005 com a Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão e do Instituto Português de Sangue e da Transplantação, o grupo da disciplina de Inglês organizou mais uma co-lheita de sangue.

A dádiva de sangue realizou-se no dia 11 de maio, no auditório da Escola Profissional CIOR, e registou uma adesão significativa por parte da comunidade escolar e ainda de ele-mentos externos à escola. Contabilizaram-se 33 inscrições e 27 dádivas de sangue.

Esta atividade foi publicitada na Rádio Ci-dade Hoje, tendo um dos elementos do gru-po de Inglês apelado à participação de toda a comunidade, numa entrevista em direto realizada enquanto decorria a recolha na es-cola.

Os voluntários inscritos foram atendidos por uma médica e enfermei-ros do IP, que, para além de esclarecerem todas as dúvidas, lhes prestam todo o apoio físico e psicológico necessário.

A Associação de Dadores de Sangue conta com a nossa escola para continuar a coope-ração no futuro, uma vez que há dezenas de doentes que necessitam de transfusões de diversos componentes sanguíneos para se-rem sujeitos a cirurgias, ou para realizarem outro tipo de tratamentos. Sem as dádivas de sangue, estes doentes não podem ser trata-dos, pois, o sangue humano, apesar de todos os avanços da ciência, ainda não pode ser substituído. A vida destes doentes depende da dádiva generosa de pessoas saudáveis.

A todos os que colaboraram nesta iniciati-va, o nosso MUITO OBRIGADA!

Augusta Salgado e Paula Pereira, professoras

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Em F

oco Alunos da CIOR Fazem

e Servem Com Qualidade

Alunos dos cursos vocacionais de Animação, Teatro e Ser-viço de Mesa e de Empregado de Mesa e Animação organi-zaram e dinamizaram o serviço de coffee break e almoço, aos participantes de um Seminário, subordinado ao tema “Na rede como comunicamos” que decorreu, em abril, no peque-no auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. “Estes momentos e contextos de verdadeira prática simula-da são uma oportunidade para os alunos aplicarem conheci-mentos adquiridos, bem como aperfeiçoarem competências transversais, nomeadamente as relacionadas com o saber estar e a interação” salientou Arcélio Sampaio, diretor/coor-denador dos cursos vocacionas deste estabelecimento de ensino.

GC

Fauna e Florano Parque da Devesa

Esta atividade decorreu numa manhã de sol do mês de maio no Par-que da Devesa e envolveu a turma EMA1 de 6º ano. O objetivo desta atividade foi proporcionar aos alunos um passeio cultural: conhecer o parque, os seus pontos de maior interesse e observar espécies de fauna e flora. Os alunos conviveram num ambiente diferente e fizeram uma

sessão de fotografias.Esta iniciativa visou proporcionar atividades/experiências, fora da sala

de aula, de modo a motivar os alunos para a aprendizagem e para a es-cola.

M.C.

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A turma do Curso Vocacional de Animação, Teatro e Serviço de Mesa, ATSM, concluiu o 9º ano de escolaridade. Alguns destes alunos, no pró-ximo na letivo, continuarão na CIOR nos cursos profissionais e outros seguirão caminhos diferentes. As aventuras que a nova etapa das suas

vidas lhes reservam ninguém as conhece ainda, mas não quiseram dei-xar de comemorar este ano intenso vivido nesta escola. Organizaram um pequeno lanche de despedida e aqui ficam as fotografias de recordação.

CR

Final do Primeiro Período em Grande

ATSM na Despedida

Descida LoucaNo âmbito do programa das festas Antoninas, alguns alunos do 10º

ano do curso de Mecatrónica Automóvel, da CIOR, participaram na 4ª edição da Descida Mais Louca, promovida pela ARCA (Associação Re-creativa e Cultural de Antas), no dia 10 de junho.

Os alunos manifestaram o seu contentamento, não só pela partici-pação nesta prova, que teve o seu ponto mais elevado no interessante desempenho que conseguiram, mas sobretudo na preparação e cons-trução do veículo, ao longo do ano, e com a ajuda dos professores da

área técnica.Para além do convívio naturalmente gerado, entre todos os partici-

pantes, a Super Especial Noturna, conjuntamente com um espetáculo de luz e som ao longo da Alameda, foi novidade a repetir-se nas próximas edições!

Parabéns aos alunos e a todos os que se envolveram nesta atividade!JP

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Em F

oco

Marcamos Presença no Maior Evento de Robótica do País

Duas equipas de alunos do curso de Eletrónica, Automação e Comando participaram no maior evento de Robótica do país, a Roboparty, que decorreu no pavilhão da Universidade do Minho, campus de Azurém, em Guimarães.

José Paiva, diretor pedagógico da CIOR, manifestou o seu agrado com a participação dos alunos da sua escola uma vez que, no decorrer das três provas previstas no evento, “conseguiram aplicar de forma eficaz e criativa conhecimentos e capacidades adquiridas no decorrer de vários contextos de aprendizagem dos seus processos formativos” superando

os desafios propostos que permitiram testar o desempenho do robô de uma forma autónoma e sem intervenção humana.

Neste evento, que conta já com 10 edições, participaram 144 equipas, cada uma com 4 elementos, envolvendo 700 pessoas, entre participantes e voluntários de diferentes idades, que viveram três dias “non stop” num encontro intergeracional divulgando e partilhando conhecimentos de forma transversal e colaborativa.

GC

Alunos da Escola Profissional CIOR participaram, com um stand, em mais uma edição da Qualifica - Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego - que se realizou, de 14 a 17 de abril, no grande espaço da Exponor - Feira Internacional do Porto.

“Num só espaço, e durante quatro dias, os jovens, a par da divulgação da oferta formativa e dos projetos da CIOR, puderam também tomar contacto com as ofertas académicas nacionais e internacionais de qualidade, alargando os seus horizontes” referiu Amadeu Dinis, diretor da Escola. Acrescentou ainda que paralelamente “foi proporcionada

oportunidade aos alunos de perceberem mais e melhor o que podem os cursos profissionais fazer para os ajudar a concretizar sonhos e projetos de vida ou até descobrir novas propostas para ocupar os seus tempos livres”.

No decorrer da Feira, a Exponor tornou-se um espaço de networking, de encontros entre professores e alunos, entre expositores e visitantes, num clima de grande informalidade e até divertimento.

GC

Qualifica 2016

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Vencemos no Maior Evento Nacional de Drones

Duas equipas de alunos do curso de Eletrónica, Automação e Comando da Escola Profissional CIOR, conquistaram o segundo lugar, no Idrone Experience, maior evento nacional de Drones, que se realizou entre os dias 22 e 24 de abril, no Parque de Exposições de Braga, encontro este que contou com toda a comunidade nacional do setor e entusiastas das tecnologias.

“O objetivo principal deste grande evento foi ensinar a construir e programar drones autónomos de uma certa forma complexa, mas divertida” assegurou Pedro Veloso, formador da escola e mentor das equipas, manifestando-se “muito satisfeito com o bom desempenho dos meus alunos que nunca desistiram nos momentos de maiores dificuldades e lutaram até ao último minuto da competição ”, participando em duas

competições distintas - Smart Drones e Smart Mini Drones.Esta iniciativa surge no seguimento da iDroneCup, competição de

drones que tem vindo a ser promovida desde 2014, pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, e tal como nos anos anteriores foi aberta à participação de equipas compostas por alunos do ensino secundário, bem como à participação de equipas formadas por estudantes de licenciatura, de mestrado e doutoramento.

Durante os 3 dias e 2 noites do evento, todas as equipas tiveram o acompanhamento de elementos da organização com conhecimento para ajudar na construção e programação dos respetivos drones.

GC

Vídeo

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E R A S M U S

Em F

oco

Quatro grupos, envolvendo um total de 42 alunos acompanha-dos por 6 professores, realizaram estágios em prestigiadas em-presas de vários países da Europa, naquele que é considerado o maior fluxo de mobilidade da história da Escola Profissional CIOR. Com efeito, 10 formandos estiveram na cidade de Pori, na Finlândia; 20 em Leipzig, na Alemanha; 6 na cidade de Vi-cenza, na Itália e 6 em Espanha, na cidade de Málaga. Nestes estágios, de curta e média duração, estiveram envolvidos formandos dos cursos de Instalações Elétricas, Eletrónica, Automa-ção e Comando, Energias Renováveis e Mecatrónica Automóvel. Realizados e enquadrados no âmbito do programa Erasmus+, estes es-tágios, para José Paiva, diretor pedagógico da CIOR, são “momentos e vivências extraordinários” para os formandos tomarem conhecimento

de “diferentes e novas práticas e metodologias de trabalho” enriquecen-do os seus currículos formativos em “contextos laborais, empresariais, sociais e culturais diversos”. Este responsável refere ainda que todo este processo e dinâmica relacionados com a mobilidade para além de todo o seu “ virtuosismo” são, apesar de toda a “nossa experiência”, um gran-de desafio face à “capacidade logística exigida” dado que, por exemplo, para a grande maioria dos alunos esta é “a primeira oportunidade para se deslocar ao estrageiro e fazer o seu batismo de voo” acrescenta, fina-lizando que, apesar da distância são “permanentemente acompanhados pelos serviços da escola” e quando chegam “vêm diferentes e com von-tade de voltarem”.

GC

CIOR Coloca 42 Alunos a Realizarem Estágios em Vários Países da Europa

Ao mesmo tempo que coloca os seus formandos em vários países da Europa, em diferentes entidades e organizações parceiras, a CIOR tam-bém é uma entidade de acolhimento, tendo recebido 9 jovens espanhóis: cinco raparigas e quatro rapazes, que realizaram os seus estágios profis-sionais em empresas famalicenses, nomeadamente Farmácia Cameira, BlueBox, Élio Amorim e Netcriativa. Esta parceria insere-se no âmbito de um protocolo em vigor entre a escola e o governo da Junta da Galiza.

Aqui ficam alguns testemunhos:

ESPAÑOL:El dia 29 de marzo fuimos tres chicas desde madrid a Vila Nova de Fa-

malicão (Portugal). Al principio nos sentiamos raras porque era una zona e idioma diferente. El recibimiento en portugal fue bastante bueno tanto en nuestras respectivas empresas como en la escuela CIOR que es la que se encargo de nuestra m o v i l i d a d desde Por-tugal. Tania estuvo cua-tro semanas, Maria y lo-rena estu-vieron seis s e m a n a s .Maria realizo sus practicas en farmacia Cameira en una zona centrica de famalicao. Lorena y tania realizaron las practicas en Netcriativa en una zona dentro de Famalicão llamada Calendário. Tuvimos una experiencia agradable tanto dentro de nuestras respectivas empresas como fuera de ellas ya que nos facilitaron la adaptacion teniendo en cuenta en todo momento nuestra dificultad con el idioma.

Lorena Boto Polo (Netcriativa), Tania Vargas Hernández (Netcriativa - 4 semanas), Maria Martin Rodriguez-Casielles (Farmácia Cameira)

“Olaa acollida do Centro educativo dende o primeiro momento foi moi benEn referencia ao lugar onde fixemos as prácticas chamase “Centro So-

cial de Calendario”, é unha residencia e centro de día de persoas maiores (Lar de idosos). Nos primeiros días observamos como funcionaba. Tamén

fixemos prác-ticas en do-micilio na saí-da de maña e de tarde e no centro de día (Ani-m a c i ó n ) . O realizar as prácticas en Portugal ten

a vantaxe de que cando non sabes como explicar ou dicir algo en por-tugués dicilo en galego e enténdente sen problema nos gusta moito da experiencia.

Eva Fernández e Rosa Maria Marquez

Fomos moi ben acollidos pola Escola CIOR. Foi unha experiencia moi boa. Aprendemos moito.

O noso curso é de instalacións eléctricas e automáticas e as nosas prácticas fixéronse na empresa ELP- Elio Amorim.

Victor Domínguez e Jonathan Fernández “Instalacións Elétricas e automáticas”

Acolhemos Alunos Espanhóis

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E R A S M U S

Durante duas semanas vivemos “uma experiência inesquecível e irre-petível!” em Espanha.

Nesse período, a nossa “casa” foi uma residência universitária, a “Re-sidência Abeiro”.

Logo no primeiro dia, socializámos com todos os alunos que estavam a frequentar as universidades do Campus de Lugo e que estavam a viver na residência. Fizemos novas amigas e novos amigos.

Nos dias que se seguiram fomos conhecer a escola acolhedora, “As Mercedes”. Conhecemos as suas condições extraordinárias, os vários cursos, entre quais o nosso, o Curso de Mecatrónica Automóvel. Fas-cinante foi o facto de esta escola ter uma oficina para cada parte mais importante de um automóvel, como, por exemplo, uma oficina só para os motores, outra para as caixas de velocidades, outra para a parte elé-trica, outra para o sistema de som e conforto e outra para a chaparia, entre outras. Chegámos a experimentar a maioria dos equipamentos destas oficinas, mas também experimentámos equipamentos de outras áreas, como, por exemplo, a soldadura, entre outras. Também tivemos aulas teóricas, ligadas à nossa área, nomeadamente hidráulica e pneu-mática. Estas aulas eram dadas por um professor com uma excelente técnica de ensino. Ofereceu-nos um livro e revistas, o primeiro muito interessante sobre hidráulica e pneumática, e as revistas com informa-ções técnicas acerca de determinados carros, que se encontram dispo-níveis na nossa biblioteca escolar. Todos os profissionais da escola “As Mercedes” foram muito simpáticos connosco, estando sempre disponí-veis para tirar qualquer dúvida e ajudar naquilo que necessitássemos.

Entre todos os docentes e responsáveis daquela escola, houve uma pessoa a quem nós devemos todo o nosso respeito e agradecimento, a senhora Maria del Camino. Esta senhora é a coordenadora dos projetos internacionais realizados pela “As Mercedes”. Ela fez um excelente tra-balho connosco, sendo que além de estar sempre a acompanhar-nos

em tudo querealizávamos, sugeriu a realização de algumas visitas a di-ferentes sítios importantes e interessantes: o Campus Universitário de Lugo, uma escola de Artes da mesma cidade, uma fábrica de leite e, por último, e o mais interessante, a visita a um Aeródromo, lugar que ado-ramos.. Nesse lugar, ficámos a saber o que é a aeronáutica e pudemos admirar vários drones e aviões.

Não só as pessoas que nos acolheram deixaram uma muito boa ima-gem, nós também mostramos que somos pessoas respeitadoras, edu-cadas, curiosas e muito interessadas. Facto que nos levou a ser convida-dos a aparecer no site e no jornal de notícias da Galiza.

Quanto à cidade, simplesmente podemos dizer que adoramos. Lugo é uma cidade pequenina, mas cheia de história e beleza. Aproveitámos ao máximo o tempo e conhecemos tudo que envolve Lugo. Entre todos os sítios que conhecemos, os que mais nos encantaram foram: a Cate-dral, um lugar santíssimo, o centro e os parques da cidade, o museu e, por último, mas o mais fascinante, a Muralha que rodeava todo o centro da cidade e que tinha 2 117 metros de comprimento. No fim, todos con-siderámos esta experiência extraordinária e inesquecível.

Por fim, agradecemos à CIOR, que nos permitiu a realização desta mobilidade, através do programa Erasmus +, ao gabinete de projetos, nomeadamente à “TIA” Fátima e à Drª Nilza Jardim, aos professores David Silva e Miguel Fernandes que fizeram um grande esforço para nos acompanhar. Também agradecemos aos Orientadores Educativos das nossas turmas Joaquim Meneses e Carla Oliveira que tiveram em mãos uma difícil tarefa, a selecção dos alunos. Por último, agradecemos às pessoas da “Residência Abeiro” e da escola “As Mercedes” pela simpa-tia e respeito com que nos receberam.

Esperamos que estas mobilidades sirvam de motivação para os ou-tros alunos. Estudem, esforcem-se, porque realmente vale a pena!

Alunos de Mecatrónica (MA7 e MA8)em Espanha

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Em F

oco

Uma equipa de trabalho da nossa escola esteve na cidade de Rimini, em Itália, dando seguimento às ações e iniciativas previstas e calendari-zadas no projeto Get Professional Skills III, no âmbito do programa Eras-mus+, Ação KA1.

“A obtenção, análise e aferição de competências e de perfis profissio-nais no processo formativo junto de escolas, institutos técnicos e organi-zações sindicais, foram os objetivos desta visita de trabalho” assegurou Rosa Vilarinho, da direção da Escola.

Em linhas gerais, pretendeu-se proceder a “reajustamentos e unifor-mização de processos”, ao nível de práticas administrativas e pedagógi-cas, metodologias de trabalho, estruturas curriculares, perfis de forma-ção, práticas formativas e estágios/formação em contexto de trabalho, acrescentou esta responsável pela Escola, que se fez acompanhar por Nilza Jardim, do Gabinete de Projetos, e Alexandra Oliveira e Fernanda Rebelo, colaboradoras dos serviços administrativos.

GC

Reforçamos Processo de Internacionalização na Itália

Aspetos relacionados com a obtenção, análise e aferição de competências profissionais no processo formativo junto de esco-las e universidades, bem como de empresas, foram o objetivo de uma visita de trabalho que uma delegação da Escola Profissional efetuou a Pszczyna, cidade próxima de Katowice, na Polónia.

Para Amadeu Dinis, diretor da CIOR, esta visita foi “extrema-mente importante” uma vez que permitiu ter “conhecimento da organização da formação nas áreas da mecatrónica, metalo-mecânica e eletrónica”, cursos em funcionamento nesta escola, e “abrir portas para que os nossos formandos possam realizar estágios em grandes e conceituadas empresas daquela região”.

O diretor da escola vincou também os processos relacionados com a ligação das escolas com a universidade em termos de pla-neamento da formação e articulação de conteúdos para efeito de prosseguimento de estudos, a par de “metodologias pedagógi-cas e processos de formação em contexto de trabalho que muito gostaria de ver desenvolvidos no sistema formativo português”.

Para além deste responsável da CIOR, participaram na visita, enquadrada no projeto Get Professional Skills III, no âmbito do programa Erasmus+ Ação KA1, Fernanda David, do serviço de psi-cologia e orientação vocacional, e Fátima Vieira, do gabinete de projetos comunitários.

GC

Delegação da CIOR Visita Instituições e Empresas na Polónia

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O Dia da Europa, que se comemora a 9 de maio, é o ponto de partida para uma série de atividades e iniciativas que envolveram toda a comu-nidade escolar da CIOR, durante a Semana da Europa, de segunda a sex-ta-feira, promovida e organizada pelo Gabinete de Projetos desta Escola.

Para Paula Pereira e Nilza Jardim, responsáveis pela organização, esta foi uma forma de “juntar o útil ao agradável para vivenciar realidades, valores e desafios da Europa, recorrendo aos testemunhos e experiên-cias vividos por alunos finalistas e recém-graduados que realizaram es-tágios de formação em vários países europeus no âmbito do programa Erasmus+”. Paralelamente, ainda segundo as mesmas responsáveis, pre-tendeu-se criar momentos para “proceder à disseminação de metodolo-gias, boas práticas e resultados do Projeto GPS III – Get Professional Skills in Europe”, bem como variados aspetos relacionados com os Programas de Mobilidade, Serviço de Voluntariado Europeu e Intercâmbios Juvenis.

O momento alto da semana foi o encontro, aberto à comunidade e a

todos os jovens, que ocorreu, na Casa da Juventude, onde o debate de grandes questões europeias teve como protagonistas os alunos com os seus testemunhos e experiências.

Em todos os espaços da CIOR, das salas de aula, aos laboratórios e oficinas, biblioteca, passando por todos os espaços comuns e pavilhão gimnodesportivo, e envolvendo todos os cursos, a Europa esteve presen-te através de debates, testemunhos, exposição de cartazes, conteúdos multimédia, jogos, stands de países parceiros e sabores.

Mas a solidariedade esteve também presente, no dia 11 de maio, com uma recolha de sangue em colaboração com a Associação de Dadores de Sangue de VNF e Instituto Português de Sangue, bem como a divulgação do Serviço de Voluntariado Europeu, a cargo da associação famalicense YUPI.

GC

CIOR VIVE SEMANA DA EUROPA

Um dia dedicado à Europa “exige” um pequeno-almoço europeu, ou melhor, vários pequenos-almoços! As turmas dos cursos vocacionais, ATSM (9º ano) e EMA (6º ano), não deixaram a tarefa por mãos alheias e trataram de cativar a comunidade escolar neste Dia da Europa, comemo-

rado com pompa e circunstância. Todos foram convidados a participar e a saborear as iguarias preparadas. Diz quem provou que esta atividade deveria repetir-se… todos os dias!

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Pequeno-Almoço Europeu

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No seguimento da colaboração entre a nossa Escola e a Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do projeto de intervenção inte-grado no programa “Crescer a Brincar – Investir nas Gerações”, a turma de Animação Sociocultural do 10º ano, ASC14, apresentou, no dia 6 de abril, a peça de teatro – “Histórias de Encantar”, na Casa das Artes, integrada na VII Mostra de Teatro Escolar de Famalicão.

Este evento teve como objetivos promover, apoiar e valorizar as inicia-tivas artísticas e culturais, divulgando o trabalho desenvolvido, no campo teatral, pelas instituições educativas do concelho e ainda, incentivar a arte do teatro entre os jovens alunos e enriquecer o conhecimento daqueles que apostam nesta área.

CR

Participámos no Programa Crescer a Brincar

A Associação de Estudantes da Escola Profissional CIOR participou na comemoração nacional do Dia do Associativismo Jovem, este ano dedi-cado ao tema “Participar no Ensino Básico e Secundário”, que se realizou no dia 30 de abril, na cidade de Braga. Esta iniciativa foi uma organização conjunta do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), da Federação Nacio-nal das Associações Juvenis (FNAJ), do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. e do Município de Braga, no âmbito da Braga’16-Capital Ibero-Americana da Juventude e contou com a colaboração dos estabe-lecimentos de ensino e das associações de estudantes do ensino básico e secundário. Neste contexto foram apresentados projetos de boas práticas promovidas pelo movimento estudantil, tendo como destinatários os jo-vens estudantes do ensino básico e secundário, técnicos de municípios e dirigentes associativos, que através de grupos de trabalho promoveram a partilha de ideias, experiências, entre jovens líderes em diferentes áreas como cultura, cidadania, desporto, voluntariado e associativismo.

GC

O Dia do Associativismo Jovem

No âmbito do módulo 9 de Tecnologias e Processos, e pensando na quantidade de lixo que geramos todos os dias e o quanto esses re-síduos produzidos geram im-pacto sobre o meio ambiente, a turma ER9 dedicou algumas aulas e tempo na construção de ecopontos, utilizando ma-teriais que iriam para o lixo!

Foram aulas dinâmicas, di-vertidas e que se espera que sirvam para incutir a recolha seletiva de resíduos na escola.

Professora Ilda Dias e turma ER9

Reciclando

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Decorreu, no dia 27 de maio, a grandiosa corrida de barcos POP POP, pequenos barcos construídos pelos alunos da turma vocacio-nal de Metalomecânica e Mecatrónica Automóvel.

Depois do trabalho árduo, os alunos puderam testar a perfor-mance dos barcos que construíram.

O júri avaliou também a componente estética para além do de-sempenho demonstrado na prova, que aconteceu no Parque da De-vesa, junto à Casa do Território.

A prova náutica decorreu com muito empenho, alegria e entu-siasmo.

A expectativa para descobrir os grandes vencedores foi grande, mas no fim todos ficaram a ganhar!

CR

Corrida de Barcos POP POP

Energy Game IIAlunos da turma de Energias Renováveis, ER9, participam no ENERGY

GAME II, jogo interativo e inovador que pretende sensibilizar os alunos para a temática da eficiência energética, de uma forma dinâmica em que todos os jogadores interagem em simultâneo utilizando os comandos WII (Consola Nintendo).

O “Energy Game II” é um jogo de computador de cariz lúdico e peda-gógico, jogado em sala de aula, que permite de uma forma bastante ape-lativa e inovadora sensibilizar os jogadores para a questão da eficiência energética.

A Enerdura dinamizou este jogo, junto das escolas da sua área de in-tervenção, com o objetivo de selecionar três equipas, uma por cada nível do jogo, que representaram a região no Campeonato Nacional realizado durante o mês de maio.

A medida “Energy Game II” é uma medida promovida pela ADENE - Agência para a Energia, no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de energia elétrica (PPEC 2013-2014), aprovado pela ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

GC

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Nos dias 5 e 6 de abril, as turmas dos cursos vocacionais participaram na iniciativa “E se fosse eu? Fazer a mochila e partir”, promovida pela Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), em colaboração com a Dire-ção-Geral da Educação (DGE), o Alto Comissariado para as Migrações, I.P. (ACM, I.P.) e o Conselho Nacional de Juventude (CNJ). Esta atividade teve como objetivo a sensibilização das crianças e dos jovens para as dificuldades pelas quais os refugiados passam para fugir da guerra, pro-curando proteção humanitária.

As turmas envolvidas visionaram um vídeo e fotografias. Nos vídeos estavam expostas as coisas mais importantes, e o que mais falta fazia, para percorrer este longo caminho.

A turma que mais se destacou nesta campanha foi a ATSM1, visto que elaboraram cartas para os refugiados, contendo uma mensagem de for-ça. A turma emocionou-se e empenhou-se neste trabalho e o resultado está exposto neste jornal.

No geral, todas as turmas gostaram de participar nesta campanha, aprendendo a valorizar mais os refugiados e também a sua própria vida.

A tempestade pode ser grande, mas nunca desistas dos teus obje-tivos…

CR

E se Fosse Eu? Fazer a Mochila e Partir

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Olá, Eu não te conheço, e tu não me conheces a mim, mas imagino o que

estás a passar, neste momento. Por isso, peço-te uma coisa, pode ser? Quero que sejas mesmo muito forte e que tenhas muita coragem. Tens de confiar em ti próprio.

Sei o que estás a passar, não ter comida é uma coisa muito grave. Sa-bes uma coisa? Às vezes, fico horas e horas, sem comer e fico com uma fome tremenda, começa-me a doer a cabeça, sinto muita fraqueza, não sei como consegues aguentar passar dias sem comer. Se estivesse no teu lugar, morreria à fome, não aguentava, mas como tu és um grande e forte lutador, consegues superar essa dor que tu tens.

Já estou bem a imaginar o que passas, dias e dias sem comer algo, sem ter pelo menos um único pão para te conseguires alimentar. Mas vou prometer-te o seguinte, meu caro guerreiro, quando eu um dia tiver mais idade, neste caso, quando for mais velho e tiver o meu trabalho definido e ganhar algum dinheiro, prometo que vos vou ajudar em tudo o que precisarem, e que não vos faltará um único pão para comer e um prato de comida.

Eu? Eu ficava sem comer para vos dar… Sim, é muito triste não ter aquele carinho que tanto precisas, aqueles abraços fortes que aconche-gam uma pessoa, mas acima de tudo sei que tu és um grande e forte

lutador! Passas por situações muito difíceis, com tão tenra idade.Deixo-te um conselho: não desistas, porque, um dia, vais ter uma fa-

mília que cuidará de ti e te dará muita força. E nessa altura, dirás a ti próprio: “Agora sim, eu estou feliz, porque lutei por aquilo que sempre quis e nunca baixei os braços ou desisti”.

Um grande abraço!

Parceria com o Museu AutomóvelNo âmbito de uma parceria com o Museu Automóvel de Famalicão

e através do seu diretor, Eng. Amadeu Melo e Sousa, foi equacionada a construção do quadro metálico em tubo de aço, para 30 veículos mo-vidos a pedais, nas instalações da CIOR, aproveitando as sinergias dos cursos profissionais de Mecatrónica e de Produção Metalomecânica.

O desafio foi aceite e a partir do levantamento de um protó-tipo foi redesenhado um modelo que serviu de base ao fabrico das peças necessárias às estruturas metálicas dos veículos.

De um momento para o outro, a oficina de metalomecânica utilizou o seu equipamento de serralharia mecânica, de uma forma intensiva, otimizando tempos, congregando vontades e com grande entusiasmo dos alunos envolvidos, das turmas PM1 e PM2, com se de uma verdadeira fábrica de produção em série se tratasse. Havia prazos de entrega apertados e tivemos alunos que se prontificaram a trabalhar para além do seu horário nor-mal para que não houvesse incumprimento.

Foram dias de trabalho intenso que deixaram marcas de dever cumprido e com muita aprendizagem, englobada, nas várias ta-

refas associadas ao projeto. Através das fotos poderemos apreciar melhor algumas das fases de

trabalho associadas ao referido projeto.Manuel Vieira e Pedro Silva, professores

Daniel Boguinha, ATSM

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Este ano, pela primeira vez, fomos ao Planetário, com as turmas de 10º ano, para verem in loco até que ponto os avanços tecnológicos per-mitiram termos acesso a locais remotos no espaço e aprofundar o co-nhecimento sobre as nossas origens.

Nesta visita, realizada no dia 16 de maio, os alunos e professores acompanhantes assistiram à exibição do filme “Vida – uma história cós-mica”.

A base deste filme, produzido pelo Planetário Morrison, da Academia de Ciências da Califórnia, narrado pela atriz Jodie Foster na versão origi-nal e pelo ator Diogo Infante na versão portuguesa para o Planetário do Porto, transporta a audiência numa viagem através dos tempos. Utilizan-do visualizações científicas espetaculares, foi possível entrar no mundo microscópico de uma célula, recuar até ao nascimento das primeiras es-

trelas e à origem dos próprios elementos; o grupo continuou a viagem entrando na Via Láctea quando o Sol era recém-nascido, mergulhou até ao fundo do oceano da Terra primitiva, testemunhou mudanças no nos-so planeta, reviu os indícios que permitem contar a história da vida na Terra.

Graças à tecnologia 3D, sentimo-nos como se estivéssemos numa nave espacial a viajar pelo Universo.

“Quando chegamos lá, estávamos todos ansiosos para saber o que ía-mos ver. (…) Conseguimos aprofundar os nossos conhecimentos sobre o espaço, o nome de algumas estrelas e planetas. Também percebemos que devido à iluminação nas ruas, não conseguimos ter uma visão tão bela das estrelas.”

João Simões, Basilisa e Ricardo Costa, PM2

“A sessão durou 1h15, mas nem demos pelo tempo passar… o que mais gostei foi a parte das constelações das estrelas e os desenhos que podíamos ver à noite com o céu estrelado, falar do passado, como se dividia o ano em 12 meses e as fases da Lua.”

João Pereira, PM2

“Vimos um vídeo sobre a vida cósmica num painel digital no teto e a estrutura era em forma de globo, o que deu uma visão muito tridimen-sional… Gostei de ir à visita pois deu para conviver com pessoas da turma e de outras turmas.”

João Marinho, PM2

“…um filme que falava da origem da Terra, como se formaram as pri-meiras células… Foi bastante explícito, aprendi coisas que não sabia. Também fomos a Marte… Gostamos muito e aprendemos muito sobre os Planetas e o sistema galático”.

Adolfo e Bruno Duarte, MA8

Augusta Salgado e Paula Pereira, professoras

Visita ao Planetário

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Red Line Racing Team

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No dia 19 de maio, 6 alunos da turma MA6 participaram na Final Na-cional do “F1 in Schools”, realizada no Museu do Automóvel de Vila Nova de Famalicão.

A equipa em questão, os “Red Line Racing Team”, obteve o 8º lugar, na classificação geral, numa final que contou com as 16 melhores equipas a nível nacional. Esta classificação é o resultado de 4 avaliações: Engenha-ria, Portefólio, Apresentação Verbal e Corrida.

Este oitavo lugar não nos deixou desanimados, pois foi a nossa primei-ra participação, mas gostávamos de ter conseguido um resultado me-lhor, que estaria perfeitamente ao nosso alcance, mas não foi possível devido a diversos problemas que nos surgiram.

Começando pela construção do carro, em que tinham de ser construí-das 2 unidades - uma para testes e outro para corrida -, devido à escassez de tempo, que não permitiu construir suportes específicos para a ma-quinação, e a algumas discrepâncias entre as dimensões dos vários blo-cos de resina, que fez com que se tornasse impossível de os centrar na máquina. Devido a estes dois fatores, a maquinação dos carros realizada no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, apesar de ter sido concluí-da com um excelente nível de acabamento superficial, acabou por não correr completamente de feição, tendo o carro ficado com alguns pro-blemas, tais como o chassis algo “torto” e algumas zonas com espessura mais baixa que o previsto.

Porém, o maior problema com que nos deparamos foi o peso dos car-ros. Segundo o software que utilizamos, o carro teria um peso final de

49g, o que seria óptimo, pois após a pintura ficaria muito pouco acima dos 55g, que é o peso mínimo regulamentar. Devido à escassez de tem-po, mal recebemos os carros maquinados, entregámos logo os exempla-res no nosso patrocinador Auto A.R.U., para proceder à pintura. Quando recebemos os carros, e para nosso espanto, o carro pesava apenas 43.5g já depois de pintado, o que significava que íamos incorrer numa grande penalização no dia da prova, pois já não podíamos fazer nada no sentido de aumentar o peso dos carros.

Posto isto, e para continuar a comprovar a máxima da lei de Murphy, que diz que “se alguma coisa pode correr mal, ela vai correr mal”, surgiu--nos um novo problema! Numa impressão 3D de teste que realizámos previamente, os veios do sistema de eixos e a caixa do rolamento nas ro-das tinham ficado, respetivamente, espessos demais e estreitos demais, o que acontece normalmente devido à dilatação ou contração do mate-rial (um polímero denominado ABS) na impressão 3D, devido ao calor. Assim, decidimos compensar estas medidas de modo a contrariar essa tendência, mas o resultado final acabou por ser completamente oposto ao da impressão teste, ficando com os veios pequenos demais e a “caixa” dos rolamentos grande demais, numa altura em que já não havia tempo útil para se imprimirem mais peças. Assim, não nos restou outra alterna-tiva senão “improvisar” uns casquilhos de modo a conseguirmos montar os sistemas eixo-roda-rolamento, que acabaram por ficar bastante longe da perfeição com que os desejávamos ter montado.

Depois de um longo dia de trabalho, o carro estava finalmente pronto

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para o dia da prova, na qual obtivemos excelentes avaliações no stand (tendo o júri ficado encantado com o logotipo que criamos para a equi-pa), portefólio e testes. No que diz respeito à Engenharia, fomos penali-zados em pontos e em lastro, tendo sido acrescentadas ao carro moedas de 1, 2 e 5 cêntimos, o que nos levou a ficar com um peso enorme, na ordem dos 66g (11g acima do peso mínimo) e com a aerodinâmica com-pletamente alterada.

Depois, seguiu-se a avaliação oral, em que mais uma vez tivemos pro-blemas, pois o computador em que tínhamos a apresentação em Power-point bloqueou logo no início, deixando-nos nervosos e algo desorienta-dos, o que levou a que obtivéssemos a nossa pior pontuação da prova…

Seguiu-se a prova mais aguardada: a corrida! A nossa corrida foi con-tra a equipa Vortex (vice-campeã Nacional), que tinha o carro nos 59g - menos 7g que o nosso carro -, mas mesmo assim a corrida acabou por ser muito bem disputada, ganhando os Vortex por uma margem mínima. Porém, o problema maior veio imediatamente no final da corrida, pois no fim da pista, os carros são travados pelo embate contra uma toalha, e este acabou por se revelar violento demais e o nosso carro acabou por partir na zona do eixo! Conseguimos reparar o carro e fomos para a se-gunda corrida, mas mais uma vez aconteceu-nos o mesmo no final, numa altura em que os Vortex tiveram também problemas, com uma roda que saiu do carro. Voltámos a reparar o carro e fomos para a terceira corrida, que correu sem qualquer problema, mas devido ao peso extra, não con-seguimos acompanhar o carro da equipa adversária, apesar de termos

ficado bastante perto. Na última corrida, infelizmente fizemos falsa par-tida, pelo que fomos derrotados mesmo antes de esta começar...

Apesar de todos os acontecimentos menos bons, gostamos bastante desta oportunidade e da experiência que foi participar numa prova deste tipo, que é algo diferente daquilo a que estamos habituados. Esta é uma competição bastante saudável, onde é possível divertirmo-nos, apren-dermos coisas novas durante a preparação e convivermos com as outras equipas durante a prova.

Gostavamos de deixar o nosso agradecimento à CIOR, a todos os nos-sos outros patrocinadores – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Auto A.R.U. e Brinde & Companhia –, que nos ajudaram nesta “aven-tura”. Agradecemos, também, ao professor Pedro Silva, que nos ajudou bastante em todas as áreas do início ao final do projeto, ao professor Manuel Vieira, que nos ajudou a reparar o carro aquando dos incidentes na 1ª e a 2ª corridas e ao professor Pedro Veloso, que nos auxiliou na impressão 3D das peças do carro.

“Red Line Racing Team” – MA6Hélder Pinheiro

Nuno PachecoAlexandre Silva

Carlos CostaBruno Torres

Wilson Oliveira

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Coletor ParabólicoObtenção de Água para Consumo Humano Pelo Processo Destilação/

Condensação Recorrendo a Energia Solar

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Descrição do projetoEste projeto consiste no estudo, conceção e elaboração de um pro-

tótipo para obtenção de água adequada para beber, através de energia solar. Neste projeto, concorrente ao prémio FIP, colaboraram ativamente dois alunos de Energias Renováveis da turma ER8, e constituirá, também, a sua Prova de Aptidão Profissional.

Como sabemos, as águas salobras ou impróprias para consumo são muitas vezes uma fonte de propagação de doenças e limitação do desen-volvimento de aglomerados populacionais mais desfavorecidos.

Daí, a necessidade de água potável começar a colocar sérios proble-mas, sobretudo em meios áridos e em aglomerados populacionais com fracos recursos económicos. Não nos podemos esquecer também que as crescentes pressões sobre os solos, através da condução de efluentes,

têm contribuído para contaminar irremediavelmente os veios freáticos e reservas de água. Assim, obter água para consumo humano, a partir de água salobra, do mar, dos açudes e dos poços, apresenta-se como uma das soluções para a humanidade vencer mais um desafio.

O propósito do projeto foi a conceção de um sistema acessível, facil-mente transportável e de fácil utilização, com recurso a concentradores de energia solar, de modo a garantir a produção de água bacteriologi-camente pura, pelo processo de destilação/condensação. Foram esta-belecidas parcerias com entidades que contribuíram para a valorização do projeto. A construção do protótipo fez-se nas oficinas de metalome-cânica da escola, recorrendo aos equipamentos existentes e envolveu alunos do curso de Produção Metalomecânica e Energias Renováveis. O objetivo final será encontrar parceiros interessados na produção e co-mercialização do produto a baixo preço.

O modelo envolveu a construção das peças essenciais ao seu funcio-namento, utilizando máquinas da oficina de metalomecânica e incorpo-rou equipamentos de fácil aquisição, no mercado.

Os primeiros ensaios foram realizados e as perspetivas são anima-doras. A concentração de energia é considerável e em poucos minutos assistimos à produção de vapor. O protótipo terá naturalmente de ser melhorado para se conseguir quer a fiabilidade necessária quer o melhor rendimento possível.

Em jeito de conclusão, pensamos que a dinâmica introduzida no projeto que envolveu professores, organizações e os alunos, num tra-balho colaborativo em torno de um projeto real, preencheu os requisi-tos subjacentes ao espírito da organização que pôs de pé este evento. Consideramos também que vai ao encontro do que é recomendado pelo Conselho Nacional de Educação, mais concretamente no relatório sobre a sociedade de informação e que exige o desenvolvimento de várias ap-tidões, como:

• cultura do saber científico e tecnológico;• espírito empreendedor e de uma capacidade de inovação;• capacidade de autoaprendizagem ao longo da vida, criando es-

tímulos para a melhoria da produtividade individual e de grupo/equipa;

• capacidade estratégica e de visão sobre novas oportunidades de negócios ou novas atividades;

• capacidade de liderança, de organização por processos e de gestão por projetos;

• inovação.Assim, poderemos enfrentar o futuro, incerto e em permanente mu-

dança, para da melhor forma, construirmos o sucesso que todos ambi-cionamos.

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Manuel Vieira, professor

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Alunos da turma de Energias Renováveis, ER9, estiveram presentes na 9ª edição do GP Frei Gil, que decorreu, em Bustos, no dia 18 de junho.

Para o efeito os alunos construíram três barcos fotovoltaicos para par-ticipar na regata solar e um carro fotovoltaico para participar na corrida, em pista.

Estes protótipos procuraram desenvolver nos alunos competências científicas, tecnológicas, artísticas e ambientais.

A principal motivação esteve naturalmente associada à vontade de competir, pondo à prova as suas habilidades e conhecimentos numa área apelativa e atual, focada no ambiente e nas energias renováveis.

Louvamos a iniciativa do Colégio Frei Gil que levou a efeito a 9ª edição de um evento que tão gratas recordações tem deixado em muitos alunos da CIOR e onde por diversas vezes subiram ao pódio.

Manuel Vieira, professor

Grande PrémioFrei Gil 2016

Vídeo Vídeo

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Visita de Estudo ao Aproveitamento Hidroelétrico do Alto LindosoEm

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No dia 12 de maio de 2016, realizou-se a visita de estudo ao Apro-veitamento Hidroelétrico do Alto Lindoso, com as turmas EL20, EL22 e IE16, acompanhadas pelos professores Pedro Faia, Pedro Rocha e Pedro Veloso.

Esta visita permitiu, por um lado, que os alunos dos cursos de Ele-trónica e de Instalações Elétricas aprofundassem conhecimentos e, por outro lado, apreciassem a extraordinária beleza natural das paisagens da Serra do Gerês.

Fomos recebidos por um técnico da EDP, que nos levou a fazer uma visita guiada pelas instalações, explicando as funções das diferentes má-quinas e o processo da transformação da energia potencial cinética em energia elétrica. Ficamos a saber que procuram conciliar a hidroeletrici-dade com um desenvolvimento sustentado, realizando diversos e com-plexos estudos de impacto ambiental, uma vez que a preservação do meio ambiente faz parte das suas preocupações.

No final, passeamos na estrutura externa em arco da barragem, apro-veitando para tirar algumas fotogra-fias e constatar a magnitude e com-plexidade de toda a sua estrutura.

Esta visita revestiu-se assim de grande utilidade para a formação dos alunos, pois observaram in loco pro-cedimentos abordados em contexto de sala de aula, bem como consolidar os conhecimentos inerentes aos te-mas energia e eletricidade.

Pedro Faia, professor

Quinzena da EducaçãoÀ semelhança das edições anteriores, a CIOR

esteve também presente na Mostra da Oferta Formativa enquadrada na Quinzena da Educa-ção de Famalicão, entre os dias 15 e 17 de Mar-ço, no Pavilhão Municipal, com um stand, onde, para além de divulgar os diferentes cursos para o próximo ano letivo, procedeu a breves ações de informação e orientação junto de alunos e encarregados de educação. Além da nossa escola, estiveram presentes os vários agrupa-

mentos de escolas e das escolas profissionais do concelho.

Esta mostra teve como objetivo tornar-se uma mais-valia no processo de tomada de de-cisão vocacional dos alunos que frequentam o 9.º ano de escolaridade, proporcionando-lhes um maior conhecimento dos cursos profissio-nais e cientifico-humanísticos existentes no concelho.

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Mixing ArtOs finalistas do curso de Anima-

ção Sociocultural da Escola Profis-sional CIOR, a turma ASC12, em co-laboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, levaram a cabo o evento denominado por Mixing Art, como resultado da Prova de Aptidão Profissional nos dias 3,4 e 5 de junho na Praça D. Maria II.

O evento contou com diversos momentos de animação de rua, desfile de moda, demonstrações, workshops e oficinas. Contou ainda com concertos, com especial desta-que para as bandas The White Kni-ghts e os Klepht.

O evento decorreu conforme o expectável, sendo o balanço positi-vo, tendo atraído bastante público, podendo-se dizer que será algo a repetir. ASC12

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L i v r e - Tr â n s i t o

Em novembro de 2003, iniciei o meu percurso na CIOR, onde realizei o curso profissional de Técnico de Eletricida-de Eletrónica Automóvel (TEEA2), com equivalência ao 12º ano, o que me permitia, se assim pretendesse, prosseguir estudos no ensino superior. Quando enveredei por este per-curso alternativo ao ensino regular, reconhecia que, possi-velmente, pudesse não gostar de trabalhar como eletricista automóvel e, também, não tinha a certeza da minha pros-secução de estudos. Neste sentido, em virtude desta minha indefinição, relativamente ao meu futuro, entendi que era profícuo investir nas diferentes áreas do plano curricular do curso que a CIOR ministrava, para que, deste modo, não hi-potecasse nenhuma possibilidade.

Assim, no final do curso, em novembro de 2006, fruto da minha aplicação no estágio, fui convidado a firmar um contrato de trabalho com a Carclasse, empresa na qual fiz a minha formação em contexto de trabalho. No entanto, de-clinei esta hipótese, uma vez que pretendia continuar a ler os autores clássicos, o que fazia em paralelo com o curso, e estudar as obras do 12º ano de Português, para realizar o exame nacional de acesso ao ensino superior.

Concluído este processo, entrei em primeira opção no curso de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Uni-versidade de Coimbra, Instituição na qual também realizei com sucesso 120 ECTS da Licenciatura de Português, bem como o Mestrado de Ensino de Português e Línguas Clás-sicas.

Atualmente, apesar das evidentes dificuldades do setor edu-cativo, encontro-me a fazer aquilo em que tanto investi no per-curso académico e sou, hoje, apesar de todas as adversidades, professor de Português. Estou a lecionar essa disciplina em cur-sos vocacionais e profissionais de nível 4.

Em suma, e vendo o meu próprio exemplo, devo referir que considero fundamental investir-se na formação, embora os ob-jetivos possam não estar claramente definidos, sobretudo numa

fase em que se é jovem e não se tem muitas certezas. Além disso, também é fulcral acreditar-se nas próprias competências, investir ao máximo naquilo que almejamos fazer e esforçar-se afincadamente. Por fim, é preciso ter presente que, na maior parte das vezes, para se ser bem-sucedido a nível académico, tal como na vida, é preciso ter uma elevada capacidade de traba-lho e não desistir do que mais gostamos nem daquilo que que-remos, por muito difícil que em alguns momentos isso possa parecer.

Carlos Gomes, TEEA2

Testemunhosde Ex-Alunos

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UNIÃO EUROPEIA: Pedidos de asilo duplicam (04 de março)Segundo dados divulgados pelo Eurostat, a União Europeia registou

1 255 600 pedidos de asilo em 2015, mais do dobro do que em 2014. A maioria dos pedidos foi feita por sírios, seguindo-se os afegãos e os iraquianos.

Em Portugal, o número de novos requerentes de asilo aumentou 89%, valor que representa apenas 0,1% do total da União Europeia.

SUDÃO DO SUL: Violações e roubos (11 de março)Um relatório das Nações Unidas revelou que combatentes das milí-

cias pró-governamentais do Sudão do Sul foram autorizados a violar mu-lheres e a roubar civis como forma de pagamento, em 2015, durante a guerra civil.

A organização qualificou o caso como “uma das mais horríveis situa-ções de violações dos Direitos Humanos no mundo”.

COREIA DO NORTE: Condenado por roubar cartaz (16 de março)Um estudante norte-americano, de 21 anos, foi condenado a 15 anos

de trabalhos forçados por “crimes contra o Estado” norte-coreano. O jovem foi detido em janeiro, depois de alegadamente ter tentado

roubar um cartaz de propaganda política do hotel onde estava hospeda-do, em Pyongyang.

CUBA: Visita histórica de Obama (20 de março)O Presidente dos Estados Unidos tornou-se o primeiro líder do seu

país a visitar Cuba, desde Calvin Coolidge, há 88 anos. No discurso que fez durante o encontro histórico com Raul Castro,

Obama explicou que pediu ao Congresso dos EUA para levantar o em-bargo que considera um “fardo sobre o povo cubano”.

BÉLGICA: Atentados em Bruxelas (22 de março)Três bombistas suicidas fizeram-se explodir em Bruxelas, dois no aero-

porto de Zaventem e outro na estação de metro de Maelbeek, perto do Parlamento Europeu.

Os atentados foram reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmi-co e causaram 35 mortos e mais de 300 feridos em Bruxelas.

PANAMÁ: “Panama Papers” (03 de abril)O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação revelou a

existência de milhões de documentos que mostram como chefes de Estado, criminosos e celebridades usam paraísos fiscais para esconder dinheiro e património.

A investigação teve origem na maior fuga de informação e assenta no acesso a milhões de documentos da empresa de advogados panamiana Mossak Fonseca.

FRANÇA: Estado de emergência no EURO2016 (20 de abril)O Governo francês anunciou que pretende prolongar o estado de

emergência por mais dois meses, para abranger o Campeonato Europeu de Futebol de 2016 que se realiza em França de 10 de junho a 10 de julho.

O estado de emergência foi instaurado no país após os atentados de 13 de novembro, em Paris.

ESPANHA: Espanhóis voltam às urnas (03 de maio)O Rei Filipe VI assinou o decreto de dissolução do Parlamento e mar-

cou eleições para 26 de junho.Esta é a primeira vez que os espanhóis são chamados novamente a

votar, depois das forças políticas não terem chegado a acordo na escolha do novo primeiro-ministro.

REINO UNIDO: Muçulmano conquista Londres (06 de maio)Sadiq Khan, filho de imigrantes paquistaneses, foi eleito presidente

da Câmara de Londres. Trata-se do primeiro muçulmano a conquistar o cargo após ter derrotado o candidato conservador, Zac Goldsmith.

Pró-UE, sucede a Boris Johnson, um defensor da saída do Reino Unido da União Europeia.

MUNDO: Níveis de poluição aumentam (12 de maio)Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que a

poluição atmosférica aumentou 8% a nível global nos últimos cinco anos, havendo muitas pessoas expostas a níveis de poluentes que excedem os limites fixados por esta organização.

A base de dados da OMS reúne informação sobre cerca de três mil cidades de 103 países.

BRASIL: Senado afasta Dilma (12 de maio)O Senado brasileiro aprovou a abertura do processo de destituição da

Presidente Dilma Rousseff, o que a afasta do cargo durante 180 dias, para ser julgada pelo crime de responsabilidade fiscal.

Este processo tem lugar numa altura em que o Brasil enfrenta uma grave recessão e está a braços com um escândalo de corrupção, o caso Lava Jato, que envolve figuras de Estado, como o ex-Presidente Lula da Silva.

VENEZUELA: À beira do colapso (19 de maio)O diretor para as Américas da Human Rights Watch considerou que a

situação na Venezuela é muito grave. O país vive uma crise política desde o início de 2014, acentuada com a

vitória da oposição, nas legislativas de dezembro de 2015, que pretende a organização de um referendo para destituir o Presidente Nicolás Ma-duro. O país enfrenta, ainda, uma grave crise económica, marcada pela carência de bens essenciais e medicamentos.

O Mundo...Últimas

Carla Saldanha, professora

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Livr

e-Tr

ânsi

to

A Cultura Hip-HopA cultura Hip-Hop é constituída por 5 vertentes: o RAP, o BEATBOX, o

GRAFFITI e o BREAKDANCE, acompanhados pelos DJ. Na nossa cidade, a vertente mais praticada é, sem dúvida, o RAP, que conta com talentos respeitados a nível nacional como o Stonaka, os Bloco Verbal, entre outros. Também é possível vermos marcas do Graffiti, mas não tão pre-sentes como há alguns anos devido a ser algo ilegal e as respetivas en-tidades terem-nos apagado dos locais onde era possível encontrá-los. Recentemente, a casa da Juventude tornou-se numa grande alternati-va a nível do RAP com a abertura de um estúdio de gravação.

É um movimento em ascensão, com uma grande história a nível mundial, tendo em conta que a nível nacional também tem uma história bastante interessante e rica.

De todas as cin-

co vertentes, o RAP é o mais popular, sendo também o que mais nos sentimos à vontade de falar e segundo o Spotify é o estilo de música mais ouvido do mundo.

Ricardo Ferros, PM2

Videojogos - A Minha PaixãoQuando tinha 14 anos, o meu vizinho mostrou-me no seu computador

um jogo que, dito por ele, era dos mais jogados no mundo. O jogo era Minecraft, estive uma tarde com ele a jogar e gostei do jogo, a partir desse dia comecei a apaixonar-me por videojogos.

Passado um ano, ouvi falar do jogo Counter Strike Global Offensive, que era dos melhores jogos do mundo, e que, em menos de duas se-manas depois de sair, era já muito conhecido. Comecei a ver vídeos no YouTube sobre o jogo, achei espetacular, e rapidamente comprei-o.

Hoje em dia, jogo várias vezes, pois adoro aquele jogo, mas, quando me canso de o jogar, jogo Rocket League que se baseia em carros a jogar futebol. É um jogo divertido, mas um pouco complicado de jogar, porque controlar o carro e estar atento na bola para a chutar e defender é difícil

para novatos como eu, por exemplo. Falei destes três jogos porque são os que mais jogo, mas para completar todos os jogos que tenho são: Garry´s Mod, Brawlhalla e Counter Strike Nexor. Na minha opinião, os videojogos estão a melhorar e a tornarem-se mais conhecidos.

Rui Cardoso, PM2

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D a i l y - E n g l i s hTraining Abroad Under the

GPS III Mobility ProjectOur experience in Germany was pretty cool, and we loved it. We

stayed at Vitalis in Leipzig and it is a good place to stay. We used to wake up at 7 o’clock, to take the breakfast and then we went to work in Nus-sBaum. It is a company that makes hydraulic parking spots. We started working at 8 o’clock. At 9 we had a 30 minutes break. And we used to finish our work at 1 p.m.

Sometimes in the afternoon we went to the center of Leipzig to vi-

sit some of the monuments, historical places and some shops. One weekend we went to Berlin, and we saw some political buildings and monuments like the Memorial to the Murdered Jews and the Berlin Wall. We stayed there for 2 days, and slept in a hotel near the train station.

We liked the training mobility a lot, because it was a really cool expe-rience, and we learned a lot with it.

New TechnologiesIn the present globalized world, we are living in the era of advanced

technology. Every part of our daily life is related to technology in one or other way. Modern day technological advancements are constantly seen throughout every aspect of life. Cell phones, portable Internet availabili-ty, laptop computers, iPods, mp3 players of every brand, and many other devices, are everywhere. They seem to possess unending possible detri-ments. This is a topic students from the 10th grade discussed in class. A survey was even made on the time teens in each class spend every day with video games.

After watching the film Click, students made a reflection on the impact the new technology has in our daily lives and they discussed the question on the film’s poster “What if you had a universal remote…that controlled your life?”

Here are the students’ points of view on the subject:“The technology is very important. It makes our lives easier because

with technology, we can do everything, for example: plan our lives, learn new things and have fun with people. However, technology can alienate our lives from what’s really important because today young people pay more attention to technology than to their family, friends and to all that is important in life.” João Ribeiro, João Silva, José Magalhães, Rui Teixei-ra-MA8

“Through the last years, technology has changed my life and made it easier. It has a big importance in my life. Thanks to technology, I’ve changed the way I communicate with other people, the way I see the world, I can say it changed a big part of my life. I’d like to have a remote to mute those who are annoying me or to delete bad memories, but in other situations I would rather spend precious time with my family and

friends.” João Campos-MA8“Technology is very important in our life. At home, for example, we can

do everything automatically. We can communicate with family abroad. But sometimes, technology alienates us from our social life.” José Faria, Daniel Rodrigues, Vítor Alves, Pedro Silva-MA8

“Of course technology made our life easier. However, technology has been used abusively and it brings a lot of problems and insecurity. We al-ready know that nowadays there are hackers who can get into our bank account and other private things and this can be very threatening. Many people can’t live without technology. Sometimes we would like to have a remote that could control everything but obviously this would bring con-sequences and possibly not the best ones.” Daniel Alexandre, Ricardo Meneses, Tiago Costa, José Fonseca-MA8

“Technology can help us a lot at work and in our daily life. In our opi-nion some technology such as the mobile phone make people talk less; but on the other hand, they help to kill nostalgia and the sense of dis-tance. Family is the most important thing we have, so we have to enjoy every moment and every birthday dates. Thus we think that sometimes we should leave our phone and listen more to what others have to say. Having a remote could be nice to relive the past and the good moments of life.” Marco, Carlos, Diogo Martins, Diogo Salgado-MA8

“In life there are many remotes: to open the garage, to turn on/ off the TV and other electronic devices. And to simplify all our requests, there are even universal remotes. Sometimes we prefer to play computer ga-mes and we forget about our family and this is wrong.” Diogo Sá, Bruno Duarte, Miguel-MA8

Paula Pereira, professora

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I n t e r n a C I O R i z a n d o

Com o final do ano letivo 2015/2016 a aproximar--se, é tempo de balanços. O do Gabinete de Projetos é muito positivo. Ao longo do ano, demos corpo à Estra-tégia de Internacionalização, nomeadamente através da brilhante execução de um número record de mobi-lidades. Ao todo, entre alunos do 10º, 12º, recém-gra-duados e Staff, contabilizaram-se 96 participantes na implementação do projeto GPS III, o que corresponde a um aumento de 45% no número de mobilidades em

relação ao ano letivo transato. Globalmente todas as experiências foram um sucesso e aportaram benefícios quer para os alunos, quer para a escola.

Ao nível do acolhimento de alunos estrangeiros, tam-bém se verificou um aumento substancial, na ordem dos 35%. Este ano acolhemos 11 alunos de 2 parceiros Espanhóis, a Xunta da Galiza e o Colégio Três Olivos, em Madrid.

APROVAÇÃO DE CANDIDATURASA candidatura à Ação KA1 foi aprovada e para o ano letivo 2016/2017,

o projeto GPS4 prevê a realização de 79 mobilidades. Serão 25 alunos do 12º ano, 8 recém-graduados, 10 elementos de Staff e ainda 30 alu-nos do 10º de escolaridade, para além dos professores acompanhantes.

Aguardamos ainda a aprovação das duas candidaturas de parceria às ações KA2. Mãos à obra, nada de módulos em atraso. Esta pode ser a tua oportunidade! Se acabas o curso este ano, nada de receios, lança-te numa nova aventura!

Gabinete de Projetos

ATIVIDADES DE DISSEMINAÇÃO - SEMANA DA EUROPANo âmbito das comemorações do dia da Europa, o Gabinete de Pro-

jetos da Escola Profissional CIOR organizou uma série de atividades e iniciativas que envolveram toda a comunidade escolar entre os dias 9 e 13 de maio. Ao longo desta semana, em todos os espaços da CIOR e envolvendo todos os cursos, a Europa esteve presente através de deba-tes, testemunhos, exposição de cartazes, conteúdos multimédia, jogos, standes de países parceiros e sabores. Os testemunhos das experiências vividas pelos alunos que participaram nas mobilidades em vários países europeus permitiu dar a conhecer aos restantes alunos da CIOR o pro-grama ERASMUS + e o projeto GPS III – Get Professional Skills in Europe”, nos diferentes países parceiros.

Foi ainda promovido um encontro, aberto à comunidade e todos os jovens, na Casa da Juventude de Vila Nova de Famalicão, onde o debate de grandes questões europeias teve como protagonistas os alunos com os seus testemunhos e experiências. Na manhã do dia 9, os alunos dos cursos vocacionais proporcionaram a toda a comunidade escolar um momento especial em que prepararam um “English breakfast”, “goûter

français” e o tradicional pequeno-almoço português. O programa da Semana da Europa contou ainda com momentos de solidariedade, com uma recolha de sangue, na quarta-feira, em colaboração com a Asso-ciação de Dadores de Sangue de VNF e Instituto Português de Sangue e da Transplantação, bem como a divulgação do Serviço de Voluntariado Europeu, a cargo da Associação juvenil Yupi.

Iniciado o terceiro período, chegou a vez dos alunos dos cursos profissionais de Mecatrónica Automóvel, turma MA5, e de Energias Renováveis, turma ER8, ruma-rem ao Sul da Europa para realizarem a formação em contexto real de trabalho em empresas das respetivas áreas da formação. Os primeiros para Vicenza, Itá-lia, onde as empresas acolhedoras (Autofficina Fambelli, Bertacche G.& Figli, Ram Spa, Auto Dal Bosco, Bortolamei Federico e DA Berto) proporcionaram momentos de trabalho e aprendizagem enriquecedoras. O segundo grupo de alunos ampliou os seus conhecimentos na instalação e manutenção de painéis solares na empresa Novasol, em Málaga, Espanha. Do feedback obtido, os alunos estão desfrutaram desta experiência, não somente a nível profissional como também cultural.

MOBILIDADE DE ALUNOS FINALISTAS

PROJETO GPS III - GET PROFESSIONAL SKILLS IN EUROPE

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MOBILIDADE DE ALUNOS RECÉM-GRADUADOS

Os 6 alunos recém-graduados colocados em Malta e em Espanha já concluíram o seu período de mobilidade e encontram-se de regresso a terras lusas. Com o currículo enriquecido, todos classificaram esta experiência de muito positiva e inesquecível. Juntaram-se de novo aos alunos da CIOR, na Casa da Juventude, para deixarem o seu testemu-nho no dia das comemorações do Dia da Europa. A todos, um muito obrigado por representarem bem a nossa escola e votos de muito su-cesso profissional!

MOBILIDADE DE ALUNOS DE 10º ANODepois do sucesso da experiência piloto no transato ano letivo com os

seis alunos da turma EL21 em Barcelona, o Gabinete de Projetos organizou um período de mobilidade de duas semanas para 40 alunos das turmas de 10º ano – MA7, MA8, EL22, IE16 e PM2. Um grupo de 10 alunos do curso de Eletrónica, Automação e Comando deslocou-se à Finlândia para integrar as atividades letivas e práticas da Escola Sataedu, em Kokemaki. Outros dez alunos dos cursos de Mecatrónica Automóvel estagiaram no CIFP as Mercedes, em Lugo, na Galiza. Os restantes 20 alunos dos cursos de Instalações Elétricas, Produção Metalomecânica e de Eletrónica, Auto-mação e Comando cumpriram o plano de trabalho definido pelo parceiro alemão, Vitalis, em Leipzig. Estas mobilidades proporcionaram aos alunos momentos únicos de convívio, de aprendizagem e de aprofundamento dos conhecimentos nas respetivas áreas de formação e facultaram-lhes uma visão bem diferente das atividades realizadas em contexto de sala de aula ou até das empresas nacionais.

VISITA DE ENTIDADES PARCEIRASA Escola recebeu a visita de representantes de três parceiros euro-

peus. A primeira foi a professora Célia Valverde, do Colégio Três Olivos, que, em março, veio acompanhar as alunas Maria, Tânia e Lorena de Madrid. Também da terra de nuestros hermanos, as professoras Cha-ro Couto López e Fina da Galiza estiveram nas nossas instalações para conhecer a nossa oferta formativa e visitaram a empresa Bluebox, que

acolhe alunos oriundos da escola Monte Néme. No mês de maio, re-cebemos ainda o nosso parceiro do Chipre, Costas Schinis, da Escola BTechnical School de Limassol para debater futuras parcerias. Consi-deramos estas visitas essenciais para promover o debate de ideias e a partilha de estratégias no que concerne à implementação e desenvolvi-mento de projetos europeus.

MOBILIDADE DE STAFFRimini foi a cidade italiana que acolheu o segundo fluxo de mobilida-

de de staff da CIOR. Entre os dias catorze e vinte de março, Nilza Jardim, Rosa Vilarinho, Alexandra Oliveira e Fernanda Rebelo visitaram o centro de emprego, escolas profissionais e centros de formação locais, no in-tuito de aprofundar conhecimentos relativos à oferta formativa, à for-mação em contexto de trabalho e a estratégias de promoção do sucesso escolar. Nesse período, foi ainda abordada a temática de acolhimento e integração de refugiados e migrantes no contexto educativo.

Para concluir as mobilidades de staff, chegou a vez do Joaquim Me-neses, Paula Santos, Eugénia Mendes e Eugénia Ferreira partirem para terras de Sua Majestade. Ao longo de uma semana, juntaram-se a ou-tros técnicos de educação e participaram ativamente no programa de atividades organizado pela entidade parceira inglesa Aspire Internatio-nal, em Leeds, entre os dias dezasseis e vinte de maio. Os participantes focaram-se essencialmente na análise de metodologias de trabalho no que concerne à orientação vocacional e profissional dos formandos.

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E n t r e t a n t o

1. Forma o plural dos seguintes nomes:

Nome Plural

réptil

barril

atum

jarrão

capitão

órgão

sotão

Paul

1. Forma o plural dos seguintes nomes com-postos:

Nome Plural

passatempo

claraboia

couve-flor

guarda-chuva

vaivém

amor-perfeito

recém-casado

Soluções 1:Répteisbarrisatunsjarrõescapitãesórgãossótãospauis

Soluções 2:passatemposclaraboiascouves-floresguarda-chuvasvaivénsamores-per-feitosrecém-casados

Bem EscreverCarla Azevedo, professora

Raiz QuadradaJuliana Oliveira, professora

Na figura todos os triângulos são equiláteros e o perímetro do triângu-lo maior é 60 cm. Qual é o perímetro do triângulo sombreado?

Triângulos e Mais Triângulos

A máquina de calcular do Gaspar está avariada. O botão com o alga-rismo zero não existe e se o zero aparece num resultado a máquina não o mostra. O Gaspar multiplicou um número com um algarismo por um número com dois algarismos e no mostrador apareceu 15. Indica todas as possibilidades para os dois números multiplicados pelo Gaspar.

A Calculadora

Olimpíadas Portuguesas da MatemáticaSe bem se recordam, na última edição do Leituras ficámos a saber

que alguns colegas vossos tinham passado à 2ª Eliminatória das Olimpía-das Portuguesas da Matemática. Estávamos ansiosos por saber se eles tinham conseguido passar à Final Nacional que se realizou em Oeiras. Infelizmente, nenhum aluno da nossa escola conseguiu atingir essa tão desejada fase, mas com certeza que não perderam a motivação para par-ticiparem novamente, com o intuito de chegarem mais além.

Terminou esta participação ficando a garantia de que esta foi uma ex-

periência positiva e diferente de encarar os problemas matemáticos e convicta de que os nossos alunos lhe darão continuidade no próximo ano letivo.

Muitos parabéns a to-dos os participantes. A vossa prestação deixou--nos orgulhosos!

Agora que ano letivo já terminou, o que vais fazer aos Manuais Escolares que usaste?

Não os deixes lá em casa a ganhar pó!…

Entrega-os na reprografia da escola para serem redistribuídos e assim aju-darás quem mais necessita. Apelamos para que sejas solidário e também para que protejas o ambiente.

Hoje dás, amanhã recebes!

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C h e c k - L i s tEntre-Capas

É uma das mais importantes vozes da literatura latino-americana e está de volta com um comovente tributo à força e coragem do sentimen-to humano, capaz de desafiar o tempo. Num mundo em permanente mudança, Isabel Allende traz-nos a história de Alma e Ichimei, protago-nistas de um amor proibido.

Em O amante japonês, Isabel Allende regressa ao estilo que tanto entusiasma o seu público, relatando de forma soberba uma história de amor que sobrevive às rugas do tempo e atravessa gerações e continen-tes.

Num livro que percorre cenários que vão desde a Polónia da Segunda Guerra Mundial até à cidade de São Francisco dos nossos dias, eis a his-tória de amor entre a jovem Alma Belasco e o jardineiro japonês Ichimei: “Aos 22 anos, com a desconfiança de que tinham o tempo contado, Ichi-mei e Alma sufocaram de amor na tentativa de o consumirem todo, mas quanto mais insistiam em extingui-lo, mais imprudente era o desejo, e quem diz que mais tarde ou mais cedo o fogo se apaga sozinho está en-ganado: existem paixões que são incêndios até serem brutalmente apa-gadas pelo destino. Mesmo assim, subsistem brasas quentes, prontas a reacender logo que recebem um pouco de oxigénio.

Em 1939, ano da ocupação da Polónia pelos nazistas, Alma Mendel,

de oito anos, é enviada p e l o s pais para viver em segurança com os tios em São Francisco. Lá, ela co-nhece Ichimei Fukuda, filho do jardineiro japonês da família. Despercebi-do por todos ao redor, um caso de amor começa a florescer. No entanto, depois do ataque a Pearl Harbor, os dois são cruelmente separados. Dé-cadas depois, presentes e cartas misteriosas são descobertas trazendo à tona uma paixão secreta que sobreviveu durante décadas. Varrendo através do tempo e abrangendo diferentes gerações e continentes, O amante japonês explora questões de identidade, abandono, redenção, e o impacto incognoscível do destino nas nossas vidas.

Décadas mais tarde, Alma prepara-se para se despedir de uma vida emocionante. Instala-se na Lark House, um excêntrico lar de idosos, onde conhece Irina Bazili, uma jovem funcionária com um passado igual-mente turbulento. Irina torna-se amiga do neto de Alma, Seth, e juntos irão descobrir a verdade sobre uma paixão extraordinária que perdurou durante quase setenta anos.

Isabel Allende nasceu, em 1942, no Peru, onde o seu pai era diplomata chileno.

Viveu no Chile, entre 1945 e 1975, com largos períodos de residência noutros locais, na Venezuela até 1988 e, desde então, na Califórnia. Começou por trabalhar como jornalista, no Chile e na Venezuela. Em 1982, o seu primeiro romance, A Casa dos Espíritos, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos êxitos internacionais. Os seus livros já foram traduzidos para 35 idiomas. Recebeu o Prémio Nacional de Literatura 2010, no Chile, e o Prémio Hans Christian Andersen, em 2012.

Augusta Salgado, professora

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Nicholas Sparks, o jovem autor deste inesperado bestseller, nunca es-queceu o ensinamento que a relação amorosa dos pais da sua mulher, casados há mais de 62 anos, lhe transmitiu – a possibilidade de viver em estado de paixão mesmo depois de vários anos de convívio. Foi por isso que decidiu escrever este comovente romance de amor que acompanha o enamoramento entre um homem e uma mulher, que só no final das suas vidas concretizam uma paixão arrebatadora.

“Todas as manhãs ele lê para ela, de um caderno desbotado pelo tem-po, uma história de amor que ela não recorda nem compreende. Um ritual que se repete diariamente no lar de idosos onde ambos vivem ago-ra. Pouco a pouco, ela deixa-se envolver pela magia da presença dele, do que ele lhe lê, pela ternura dele… E o milagre acontece. A paixão renas-ce, traspõe o abismo do tempo, o abismo da memória, e por instantes ela volta para ele… Apesar da doença. Mas haverá mais…”

O romance dramático foi adaptado para o cinema em 2004. Na his-tória, Duke, um dos internos que está relativamente bem, lê para uma interna (com um quadro mais grave) a história de Allie Hamilton (Ra-chel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens enamorados

que, em 1940 se conheceram num parque de diversões. Eles foram sepa-rados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador que executava tarefas que necessitam de grande esforço fí-sico e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Para evitar qual-quer aproximação, os pais de Allie mandam-na para longe. Durante um ano, Noah escreveu a Allie todos os dias, mas não obteve resposta, pois a mãe dela (Joan Allen) intercetava as cartas de Noah para a filha. Pen-sando que Allie já não estava interessada nele, Noah escreveu uma carta de despedida e tentou conformar-se. Allie esperava notícias de Noah, mas após 7 anos desistiu de esperar ao conhecer um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra (as-sim como Noah) e pertencia a uma família muito rica. Ele pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino vai fazê-la reencontrar-se com Noah. Allie e Noah continuavam a amar-se, por isso ela tinha de escolher entre o noivo e seu primeiro amor. Um dos melhores romances da atualidade!

Nicholas Sparks nasceu em 1965 em Omaha, Nebraska. Cresceu em Fair Oaks na Califórnia e vive actualmente na Carolina do Norte com a família. Foi durante algum tempo delegado de informação médica até que Theresa Park, agente literária, decidiu começar a representá-lo, vendendo os direitos do seu primeiro romance O Diário da Nossa Paixão (The Notebook) à Warner Books. O sucesso foi imediato e a obra permaneceu durante 56 semanas consecutivas nos tops americanos. Seguiram-se livros como As Palavras que Nunca te Direi (Message in a Bottle) e Um Momento Inesquecível (A Walk to Remember), Corações em Silêncio (The Rescue) também eles sucessos editoriais de grandes proporções, tendo o primeiro sido adaptado para versão cinematográfica pelo próprio autor. Considerado o golden boy da ficção comercial americana é um autor consagrado internacionalmente pelo público.

Nicholas SparksChec

k-Li

st

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Última FilaPedro Veloso, professorAdaptado de c7nema.net

Angry Birds: O Filme

Pássaros irados que se lançam em fisgas contra porcos acéfalos, uma imagem que tão bem serviria de figuração aos desejos íntimos de muitos críticos de cinema no final dos seus visionamentos, é na verdade a inesperada adaptação de um êxito dos videojogos de tele-móveis produzido pela finlandesa Rovio Entertainment.

A intriga da aplicação é simples, um grupo de porcos invade uma remota ilha habitada por pássaros inaptos de voo e roubam os seus ovos. Para reavê-los as ditas aves terão que “destruir” os suínos e as respetivas habitações através de lançamentos de fisga (uma comple-ta ironia). Uma animação baseada numa premissa assim seria “sopa de galinha” para argumentistas, mas a verdade é que todo o concei-to de Angry Birds está relacionado com o prolongamento da teoria “dodologia” da escritora Clara Pinto Correia, ou seja, a extração de um triste fenómeno (i)natural que tem vitimado imensas espécies endémicas de aves, entre as quais, o mais famoso, o Pássaro Dodó.

Para quem desconhece, o pássaro dodó é uma espécie que já não se encontra entre nós. Foi uma ave que encontrou numa ilha pacífica e remota (Maurícias) o seu perfeito lar e evoluiu de forma a ser um animal amistoso e inapto para o voo - fatores que facilitaram a sua ex-tinção com a chegada do Homem - que por sua vez trouxe consigo al-gumas espécies não naturais no “mundo” conhecido pelo dodó. Falo obviamente de ratazanas e de porcos, estes últimos conhecidos por comerem-lhe os ovos. Na maior das possibilidades o jogo Angry Birds teve inspiração nessas tristes histórias que ainda hoje envergonham a Ecologia, ao contrário das teorias suscitadas recentemente com a estreia do filme, de que é baseado em ideologias de anti-imigração que os partidos neo-nazis norte-americanos têm adotado para pro-mover as suas políticas Trump.

Quanto à animação, Angry Birds poderá ser encarado como um fil-me bem-humorado e devidamente “esgalhado” em alguns dos seus gags, mas transmite uma mensagem estranha, possivelmente até pe-rigosa para os mais novos - a raiva é um sentimento que pode ser útil

para lidar com certas e determinadas situações. Tirando isso, esta é uma produção sem pretensões para uma estatueta, aliás a sua pos-tura é leve, nunca acentua uma ênfase dramática nem se apoia em moralidades, porém, é enriquecedor de certos traços satíricos de uma Dreamworks menos esforçada.

Existe uma ou outra personagem a merecer registo entre o público, mas Angry Birds “fisga--se”, literalmente, da sua própria condição de filme durante o seu terceiro e último ato, onde o merchandising toma conta, e uma réplica dos parâmetros do videojogo é imperativa. A barafunda toma conta deste mesmo capítulo, perdendo-se em gags soltos e Deus Ex Machina ocultos.

Mas nada que verdadeiramente prejudique a proposta, até porque o resultado baseou-se num videojogo, e como tal, não se deve pedir mais do que exigido em termos de produto ne-gociável às audiências estivais. Para todos os efeitos este será uma das melhores adaptações de um videojogo no Cinema (o que não é um título por aí além).

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Chec

k-Li

st Hot Point - AppDroid

Cria Um Mega Sistema De SomCom Os Telefones Que Tens Em Casa

Qualquer dispositivo móvel tem a capacidade de ser um centro mul-timédia, podendo tornar-se numa fonte de entretenimento. Mas estes são por natureza dispositivos que têm naturais limitações, principalmen-te em ambientes maiores.

Uma nova aplicação pode agora mudar este cenário ao permitir criar um mega sistema de som, simplesmente agregando vários dispositivos móveis. Vamos conhecer o AmpMe.

Adaptado de pplware.sapo.ptPedro Veloso, professor

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Com o AmpMe é possível a um grupo unir os seus smartphones ou tablets e criar um sistema de som alargado, com-posto pelas colunas de cada um dos dis-positivos.

Cada um dos diferentes dispositivos vai emitir pelas suas colunas o que está a ser tocado no grupo, de forma a criar uma rede distribuída, que aumenta a força do som e a sua pegada.

Deixamos de ter um simples equipa-mento a emitir som, muitas vezes com baixa qualidade, e passamos a ter várias colunas espalhadas, sempre a tocar de forma sincronizada a música que quiser-mos.

Esta é uma aplicação que está dispo-nível já para Android e para iOS, poden-do também ser ligada a colunas Blue-tooth que tenham microfone.

Para evitar toda a confusão habitual de ligação e de sincronismo o AmpMe não usa as habituais ligações Bluetooth ou wifi. Usa sim o som numa frequência elevada sendo assim mais eficiente.

A utilização do AmpMe começa com um smartphone ou tablet que é eleito o principal e onde se pode escolher a música que queremos ouvir. Será esse que controlará toda essa emissão.

Dai em diante qualquer outro smartphone ou tablet que tenha o Am-pMe instalado poderá ligar-se a esta rede de som, bastando usar o pin definido no inicio da sessão.

A única limitação actual do AmpMe é que apenas funciona com o ser-viço SoundCloud. Está prometido para breve a integração com outros serviços de música, mas sem qualquer data anunciada.

O AmpMe é uma aplicação que está ainda a dar os seus primeiros

passos, mas que está a despertar um interesse muito grande por parte dos utilizadores.

Apenas necessita de se abrir a outros serviços e a ficheiros locais para ser um caso de sucesso garantidamente.

Testem o AmpMe nos dispositivos que têm aí por casa e criem a vossa rede de altifalantes sem ter de recorrer a quaisquer outros dispositivos. Apenas os vossos smartphones e tablets chegam para espalhar a música pela vossa casa, como se tivessem um sistema de som completo e de grande qualidade.

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A sorridente. A menina do “tásse bem, ó stôr”, que traz sempre a casa às costas.

A menina que gosta das “jaulas”. Só uma per-guntinha?... Ahhhh é isso. A piu-piu da turma.

Ana Pereira Ana Dias

ASC12 - 2013/2016

Animação Sociocultural

Livrosde

Curso

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Adora fazer “fixe” com o pé grande do dedo. A delegada da turma. A sua expressão mais po-pular é “fala a sério”. A mulher aço da turma.

Tânia Fernandes

Quando não tem razão a sua frase é sempre “leva o porco”. Sempre a defender a sua terri-nha, dizendo que é uma cidade.

Catarina Gomes

A “Saragoça” da turma, mora em Telhado mas nunca apanha rede. Mexer nas sobrancelhas é o seu passatempo predileto.

Sara Costa

A “vítima” de bullying da turma. É a mais nova da turma e “tem o coração com buraquinhos”. A única sportinguista da turma.

Rita Almeida

A youtuber da turma que não deixa de lado o seu peúgas. Gosta de cantar “Bailando” na versão “estudando”.

“O Ken sem Barbie” da turma. Adora selfies e o seu Bieber, sem esquecer a tatuagem que fez em sua homenagem... “Believe”.

Nuno Carvalho Patrícia Simões

Não se percebe nada do que diz. Está sempre com o seu “shéé”. Apesar de morar ao lado da escola, perde sempre o autocarro.

O “ gigante” da turma, a sua ginástica favorita é ligar o projetor da sala. Tem como objetivo principal trabalhar num viveiro de plantas e desde que tem a carta de condução esqueceu--se que existem “piscas”.

Suzete Pinto Luís Santos

A menina calma da turma. A verdadeira encar-nação da preguiça. “Ahhh não percebi!”

Não larga o telemóvel e está sempre preocu-pada com as unhas. É de lamentar que nunca tenha estacionamento para o seu Fiat.

Andreia FerreiraBruna Santos

O nosso David Luís, não pensa naquilo que diz. Sempre preocupado com o seu cabelo e não gosta que lhe passem a mão pelo pêlo.

A mamã babada da turma. Adora fazer “voar” apagadores e tem um “fetiche” por marcado-res.

Hugo AzevedoJénifer Moreira

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Bom companheiro, está sempre cansado, “preguiçoso”, o que lhe vale é ser inteligente, é profissional das novas tecnologias, bom jo-gador de ténis e de golf, simpático, amigo, um “playboy”, bom rapaz, gosta de ir à apanha do mexilhão.

Bom rapaz, bom companheiro, gosta muito de “brócolos”, empenhado para o que quer, pre-guiçoso, muito cauteloso, simpático.

Diogo SilvaVasco Campos

Preguiçoso, bom delegado, o desportista nato da turma, bom companheiro, sempre disposto a ajudar, bom rapaz, inteligente, sempre com a resposta na ponta da língua.

Samuel Silva

Bom companheiro, bom amigo, sempre pron-to a ajudar, o rikinho dos professores, simpá-tico, empenhado, grande amigo, muito traqui-na, costuma partir vidros dos cafés, divertido, Big.

Henrique Gomes

Obcecado com tudo, palrador, ri-se por tudo e por nada, empenhado, bom companheiro.

Nunca está caldado, ri-se de tudo, amigo, bom companheiro, trabalhador, divertido, empe-nhado, bom conselheiro.

Octávio Miranda André Freitas

O “Johny Deep” da turma que ficou por Itália. Há dois anos que cá anda e ainda não conhece a escola nem o horário. É a nossa enciclopé-dia.

A professora que para todas as matérias tem uma história.A nossa “géninha” sempre com uma palavri-nha.Não precisa de estar ao pé de nós, pois os seus saltos altos dão-nos a sua localização.Sempre disponível a ajudar e para sempre a vamos recordar!

José CaridadeProf. Eugénia Mendes

É uma boa amiga, no início é muito tímida mas depois de ganhar confiança não se cala. Revelou-se, em Málaga, que é uma cozinheira de mão cheia, precisa é de muito espaço na cozinha, embora fale baixinho quando fala faz-se ouvir.

Bom companheiro, nervoso, adora sopa so-bretudo de espinafres, muito preguiçoso, pra-ticante de surf, divertido.

Patrícia Fernandes Pedro Carvalho

ER8 - 2013/2016

Energias Renováveis

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É uma rapariga honesta e cinco estrelas. Chega sempre à segunda-feira com um novo pentea-do e almoça no intervalo das 10h30. A rapa-riga que vive a dois metros da escola e chega sempre atrasada. Vamos ter saudades da sua boa disposição e da sua frase típica: “Xé, cala a boca rapais”.

O aluno mais aplicado da turma, é uma pes-soa sincera, cinco estrelas. Não consegue viver sem a sua máquina de calcular pois a sua per-dição é a matemática.

Nádia Guê Pedro Martins

É verdadeiro surfista da turma e masterchef da turma, sempre pronto a servir Kebab. É o colecionador, é um rasta de espírito apesar de ser “careco na mona lisa” e é, sem dúvida, um bom companheiro.

Miguel Coelho

É o jogador do CS da turma, é conhecido pelo Nando da turma, o homem que pratica equi-tação ao sábado, quando se lembra é bastante chato, é um amigo cinco estrelas.

Daniel Silva

Rissol, vendedor de tapetes e bijuteria, profis-sional no levantamento da caneca até à tercei-ra. É o verdadeiro metaleiro e o homem que não se identifica com as novas tecnologias, gosta de comer rissóis e é um bom compa-nheiro.

José FerreiraÉ uma excelente diretora de turma. Boa con-selheira e disponível 24 sobre 24 horas, de segunda a domingo. Incansável, é cinco es-trelas. Linda, paciente e honesta, está sem-pre preocupada com a sua direção de turma. Espetacular! Uma apaixonada pela literatura. Expressões que mais usa: “morre ao sol” e “já me está a chegar a pimenta ao nariz”. É a mãe da turma, sempre disponível para ajudar mesmo estando aborrecida. Adora ER8 e nós gostamos muito dela!

Prof. Carla Carvalho

Rastinhas da turma e pessoa do contra. Tem 24 módulos e para ele está tudo bem. É o fe-zadas da turma, o homem que ao sábado vai à pesca, é o homem das teorias e dos porquês!

O homem que ao sábado trabalha na pedreira de S. João e vem para as aulas falar de pedra, ao domingo joga Críquete Clube de Fermen-tões.

Bruno Sousa Rui Teixeira

É o gangster do rileiyorque mais conhecido como peligrosso, profissional de dança (Salsa), nunca falha, é um bom companheiro e é o rato Mita da turma.

Diogo Carvalho

Boa companheira, elegante, brincalhona e boa amiga. Chega sempre atrasada à primeira hora da manhã e anda sempre a mudar de cabeleira. É viciada no facebook, gosta muito de bananas. É cinco estrelas, tem como frase habitual: “ Eu djissi”.

Ceriany Mendonça

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O grande primo do bode.O homem que, a trabalhar, só aguenta cinco minutos em frente ao computador, mas na es-cola passa horas a ver vídeos.O seu maior sonho é ter um “rancho” com cavalos.O bebé chorão da turma, que nunca chega atrasado, pois vem num avião particular de matrícula francesa.

O homem apaixonado pela russa de Malta. Um bom rapaz, que tem um interesse pela “neguinha” da turma.Nas aulas onde se encontra está sempre a dor-mir (o seu maior prazer é dormir).Faz tudo em casa, menos passar a ferro (o ver-dadeiro homem doméstico).Dedica a sua vida aos pesos, só vai criar face-book quando for musculado.

Bruno Bezerra Diogo Rodrigues

O pastor da turma, depois da desistência do Antunes ficou com o cargo de padre, trazendo bênçãos à turma.O verdadeiro “incendiário” camuflado.O seu professor preferido é o professor Armin-do, pois só fala nele.É considerado um bom rapaz e muito inte-ligente, sempre disposto a ajudar o resto da turma. O seu maior sonho é inventar um gelado de sabão, devido à quantidade de vezes que man-da os colegas “lamber sabão”.Passou os anos com tranças, mas teve de as cortar devido à sua viagem a Malta.

Mais conhecido por manjerico da turma, a pa-lavra água não entra no seu vocabulário.Visto como o homem do repouso, pois passa a vida a dormir.Bom amigo, bom cozinheiro e bom trabalha-dor.Todos os dias de manha se vê “negro” para acordar e para chegar à escola.O verdadeiro homem da noite e dos bares, comprou uma Canon, mas ainda está a ler o manual de instruções.

Sebastião Dima Benilton Bato

É o homem do NÃO, “Não jogo, não quero, não vou!”. Está à espera de um milagre para concluir os módulos. É considerado o motoqueiro da turma, no en-tanto, nunca teve uma mota. Pouco participa-tivo, mas um bom rapaz. Sofre de uma doença rara, “doença da telha”.Vai ser comprado por um feirante, devido às suas capacidades de megafone.

Conhecido por ser o “incendiário” da turma, nenhuma conversa lhe passa ao lado.O seu sonho é ter um Honda, mas tem medo de o comprar por causa da BMW do Bruno.Um rapaz muito fiel e trabalhador, tirando os dias em que não faz nada.Tem uma DTR, mas teve que cortar o cabelo para lhe caber o capacete.Para concluir, o homem das novas tecnologias a longas distâncias, abre o portão com o co-mando na cabeça.

Marco Silva Miguel Sousa

O aluno que ainda não tem relógio, chega a todas as aulas atrasado. Logo no seu primeiro dia de estágio faltou, porque estava de res-saca. Sofre de “Preguicite aguda”, em três anos de curso não atinou com a realização e apresentação de trabalhos.

Ganhou muito dinheiro, mas continua liso. Foi a Angola e veio numa semana, mas através do Google Maps.O seu sonho é ser agente imobiliário, para aju-dar a gerir as suas casas. Magia é com ele! Faz truques com calculado-ras, coisa que fazia inveja ao Copperfield.A carta de condução é o seu maior sonho… Mas até à data nunca ninguém a viu.

António SantosCarlos Silva

O verdadeiro “transformers”, com quatro per-sonalidades distintas: “suricata”, o “el cubo”, “o nosso índio” e o “macambocano”. Gosta de ser o tarzan na sua própria selva, visto que é um explorador nato na matéria dos macacos.Apanhado da cabeça e trengo por natureza, no segundo ano decidiu ficar de férias e no último voltou de paraquedas. É maluco por festivais de música eletrónica e quando tirou a carta, a sua Ibiza tornou-se o seu primeiro amor. Demonstra ser um bom filho e grande trabalhador, reclama da mãe, mas não vive sem ela. O seu maior prazer é dormir. Quanto ao seu futuro ainda não decidiu, vai para tro-lha ou para feirante.

Visto como o “pacagaio” da turma e como o homem das alcunhas, está sempre a pegar com a Nelsy e tem a promessa de dar dois ne-tinhos “molatinhos” ao seu pai.Um rapper nato (quando calha bem) e sempre disposto a infernizar as aulas de Matemática.Nunca trouxe os livros para as aulas apesar de os ter todos no cacifo.Pode também ser considerado o homem das desculpas, pois sempre que falta arranja uma desculpa nova.É viciado no seu Benfica e no Famalicão, aque-les que traz no seu coração.

Rafael FernandesRafael Rodrigues

Representante da turma durante três anos, considerado o mais inteligente.“O mais perigoso da turma”, um incendiário disfarçado e o “monstro temível” do Carlos, mas muito bom rapaz.Super educado e respeitador.

Pedro SousaInfelizmente, é a única mulher da turma. Tem medo que o cabelo não lhe chegue, por isso, frequentemente muda de cabelo e usa pen-teados alternativos.Está no curso errado, pois tem medo da ele-tricidade. É considerada uma “assassina” em série, pois atira tudo o que encontra à mão, particular-mente chaves e telemóveis. É tão destruidora que os vestígios do telemóvel nunca foram encontrados. No entanto, deve ter muito orgulho no seu nome, devido à quantidade de vezes que diz “ou eu não me chame Nelsy…” .

Nelsy Martins

ie15 - 2013/2016

Instalações Elétricas

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A nossa mãe galinha. Na escola protege os seus meninos como ninguém, apesar dos seus meninos lhe porem a cabeça em água. Diz que nunca teve uma turma como a nossa… Deve-se estar a referir a sermos tão especiais.É boa pessoa, sempre disposta a ajudar, apesar de tudo é a melhor pro-fessora do mundo.Despenteada, mas sempre sexy, representante da marca Wesc, sempre com muito estilo e sem se esquecer das suas sapatilhas da Nike. A sua melhor frase é “estou-me a passar com vocês!”. Diz que somos a pior turma do mundo, mas vai morrer de saudades nossas. Um grande obrigado por tudo que fez por nós.P.s.: Não chore!

Prof. Manuela Cortinhas

O nosso Tone carteiro é um ciclista de nascen-ça e monociclista em part-time. Azul é a sua cor preferida. Tem uma relação sólida com as Vanete do aço e está sempre atento aos con-sumos. Sempre fiel à sua dieta. Santo na sala e demónio do asfalto é o homem dos burnouts de 5ª em frente à escola.

António Azevedo

O nosso Pikachou é mais conhecido por Ma-rias, o puto estúpido. Estagiou na reta de Bra-ga. É um piloto de ponta e ficou famoso pelas “tentativas” de arranque na sua Astra. Temos a certeza que nunca se esquecerá do piso es-corregadio no autocarro. O homem das cólicas precisa de internamento à 2ª cuba.

Carlos Silva

O homem da bolsinha é o Benfiquista 1904. É bracarense fiel ao “Vitória”. O nosso Tone tens uns tiques manhosos. Só corta a barbar quando corta o cabelo, o que acontece uma vez por ano. No fim do curso tem quota nas bolachas Intermaché. É um bom amigo e um bom mecânico.

António Ferreira

É casado, desde que foi para os lados de Bra-ga nunca mais foi o mesmo. É um preguiçoso, mas sempre um menino bonito. Gosta de bici-cletas e de dar uns tombos… Gosta muito das aulas de Educação Física e das práticas de me-cânica. É um moço porreiro, mais conhecido por Alex – o Leão. Já fizemos o peditório para o corte de cabelo.

Alexandre Santos

Mais conhecido por “Mota”, mas nunca nin-guém soube porquê. Tem uma personalidade especial, no entanto é um bom rapaz.Devia ser trabalhador da NASA, pois anda sempre na lua.É o melhor cozinheiro na sua especialidade.O seu maior sonho é trabalhar na rádio, pois nunca larga o auricular e sabe tudo em pri-meira mão.

O menino dos papás, não vive sem eles, até temos receio de falar sobre ele pelo facto de ser um vidrinho de cheiro.É extremamente vaidoso, até temos medo que tropece nas suas peneiras.Não vive sem a Apple.Pensa em ingressar no mundo da música, po-rém o seu nome artístico não o favorece (DJ tremoço). Cantor nunca será, pois existe a Rute Marlene. Um dia que a BMW vá à falência, será morte certa. “Mas somos todos amigos!”

Diogo SantosBruno Alves

Dani, o nosso Kiko. O homem dos Drifsts nos tratores. É fiel ao Toyota e às suas vacas. Es-clareceu todas e quaisquer dúvidas sobre as motas e a marcha atrás. Ficou conhecido pelos seus dotes de Basket e pelos afundanços. Não dispensa uma bela atriz italiana… Estamos contigo nos boxers refrescantes.

O Loirinho, o Macominho será sempre o nos-so Canário. É perito na passagem de folhas A4, em colaboração com o seu cúmplice. O homem da DTR, anda sempre de roda no ar. O menino preferido dos professores e distri-buidor de beijinhos. É muito responsável e um amigo sempre pronto ajudar.

Daniel RodriguesDiogo Castro

MA5 - 2013/2016

Mecatrónica Automóvel

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Mais conhecido por Mister Lanhoso. Não é es-quisito, por isso gosta delas loiras e morenas. É o homem da “xauxicha” e gosta muito de Pe-peroni. O sonho dele é “picar” com o Vectra. É fiel à T-shirt da ABARTH e aos Fiat. É o homem dos flat out. Tem uma certa tendência para adormecer na casa de banho.

Só gosta de comparativos amigáveis, pois “o importante é andar com amigos e não compe-tir com ele”. Para ele é importante ter o carro afinado, melhor seria se andasse sem gasóleo. Sempre fiel ao seu Fiat Punto 1200. Trocou as bicicletas pela sua Vanessa.

João Santos João Pereira

Queria ser como o Einstein (dono da mansão playboy).Em vez de livros traz lanche para a escola, quando não está a comer está concentrado na sua mesa.Piloto profissional, fez rally pelas escolas de condução da Trofa, Famalicão e não fica por aqui.

Nuno DiasÉ o verdadeiro pai de família, sempre pronto a dar bons conselhos e lições de vida. Vem sempre acompanhado das suas maçãs e não dispensa a sesta das 2. Tira as rebarbas às es-tradas de Portugal com a sua Golf4. Não dis-pensa uns bons burnouts, mas não comparece aos encontros do aço. Lava a carrinha 2 vezes por dia e esta é sua melhor companhia.

Luís Saldanha

Daltónico no que toca a sinais de trânsito. É o melhor amigo do chão e do peão. Não é fiel a nada, mas não dispensa o parque de estacionamento. Foi o autor dos 4 pontos ao Cabanas. Adora umas boas papas. Tentou os alcoólicos anónimos, mas já os conhecia a to-dos. Nunca nos vamos esquecer de ti José, ou será que és Bruno?

Fiel à sua TDI90. É um rapaz calado e quase falou sem voz quando ouviu “SCUSA”, palavra que mais o marcou por terras italianas. Piloto profissional de Karting. O seu sonho é ter um C63AMG. No que toca à limpeza de carros, só costuma lavar as jantes. É um bom amigo. Gosta de tocar ao timbre e dar pancada na bomba!

Joel Barros José Freitas

Será sempre o nosso Cabeceiras. O homem dos canecos. É importador de carros e sempre fiel à sua Transit. Gostamos da tua pronúncia, sobretudo nos “céêntímos”. É o verdadeiro morcego, dorme de dia e vive de noite. De dia preza pela hidratação, mas à noite troca de garrafa.

O homem dos peixes. Apaixonado e fiel ao R19 azulinho, só é pena beber mais do que ele. Adora o piso escorregadio do McDonalds. Ganhou o “picanço” da Gilera contra o Ka-tanar, com o motor forjado. Só ouve TRAP. É o nosso parceiro nos testes e um amigo “por-reiraço”.

Diogo TeixeiraHélder Martins

Com o seu Punto minado, conquista sempre o primeiro lugar no Top Fumarentos.Mecânico de topo sempre com o seu fato de macaco, só conserta um motor depois da be-bedeira de três litros.Estudante ferrenho de mesada contada, para ele beber o Punto fica a meio da estrada.

Mecânico de topo de mimanços marados, tira os cavalos debaixo do capô para os colocar atrás em atrelados.Homem dos cavalos perigoso na estrada, muda para o Galáctico quando a VJ está can-sada, mas seja qual for o veículo continua a não andar nada.Tem grande sensibilidade para a criação literá-ria, de contos em contos se baseia a sua vida e no final tem a história criada.

Paulo RodriguesPaulo Costa

Pedro e o seu charme não se contenta com pouco, nas viagens escolares arranja sempre alguém para o completar, com a Charlote e Vicky ainda pensa voltar.Homem de bolsos largos, é com um sorriso rasgado que em dez minutos gasta cinquenta euros sem exitar.Adora as aulas de português, “Logan 12 anos” é o seu livro preferido.

Homem do Fiat Coupé minado com gases de escape que ouvem e sentem-se em qualquer lugar.Viciado em ginásio e, por isso, “Taludo” foi a alcunha que ganhou.Sempre bem comportado, um local sem “pe-drinhas” por ele é desejado.

Pedro RodriguesPedro Oliveira

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el20 - 2015/2016

Eletrónica, automação e comando

Discursador nato, os seus discursos costumam durar várias aulas, opina sobre tudo, mas tudo mesmo.Homem dos projetos inacabados, para ele car-ros alterados não dão resultados.Negociante de prestigio, Hondas está farto de comprar mas estes acabam sempre na gara-gem pois sedentos começam a ficar.

Há pessoas que passam pelas nossas vidas que transmitem tal energia e vitalidade que nos deixam imediatamente marcas duradouras. Pela inteligência, pelo otimismo, pela força e energia com que defende os seus alunos, pela serenidade com que reage quando os momen-tos são de facto graves, mas acima de tudo a sua alegria e sua enorme força de vontade de ajudar tudo e todos. A Professora Andreia Araújo possui todas estas características que nos alegram e emocionam pela personalidade e pelos seus atos. É um momento de revelar sentimentos. Não é um momento de despe-dida, porque uma diretora de turma assim irá permanecer sempre nos nossos corações.

Carlos Oliveira Prof. Andreia Araújo

O “nigga” da turma, com grande co-nhecimento musical, consegue pôr todos os “stores” a falar de música.

André Leal

O “rastas” que consegue passar uma aula a dormir ou calado, ainda não descobrimos.

Frederico Pereira

Viciado em apostas, seja de que na-tureza for, onde houver dinheiro en-volvido ele está lá para ganhar.

Filipe Braga

Sportinguista ferrenho, que ainda sonha ver o seu clube campeão. O seu tabu é ser chamado de “moço”.

Luís Miranda

Homem de fé, Budista ferrenho, pensa reen-carnar num PD carregado.Mecânico de topo, a sua V5 já é um V8, gra-ças aos seus projetos sempre bem delineados com o seu “ápis”.Antes da Carta de Condução por pontos o Sr. Cabanas, recebeu quatro pontos, devido aos seus atos responsáveis.

É uma pessoa de hábitos, uma rodada de cubas tem de ser diária e o descanso perma-nente.Pontualidade devia ser o seu nome do meio visto que devia tê-la nem que fosse só no nome.Sempre alegre em todo lado, mas se confusão se suceder, está o caldo entornado.

Pedro MartinsRui Azevedo

O mais chato da turma com alcunha de “Rufus”, consegue falar a uma velocidade de 300 km/h conseguin-do baralhar todos os professores.

O craque da bola, que sonha viver do futebol, quando fala em ir para o Brasil não sabemos se é pelo fute-bol ou pelas raparigas.

Renato FonsecaLuís Lemos

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O “sonecas” passa 90% das aulas a dormir, tem o vício de mandar bei-jos a todos os colegas da turma, colocando em dúvida a sua sexua-lidade.

Em Barcelona foi chamado de “O Marica”. Pensa ser o garanhão da turma, mas todas fogem dele, sem-pre que a nota não agrada persuade a professora a subi-la.

Paulo Tomba Fernando Manica

O homem que gostava de meter o carro a patinar mas só consegue no pavilhão da escola, em física. Já contratou 15 detetives para en-contrar os cavalos desaparecidos, mas sem sucesso. Irá trabalhar para França para restaurar um Mustang de 1968, (Sonhador).

O delegado da turma, sempre pron-to a disponibilizar as respostas dos testes. Nos tempos livres gosta de queimar pneus até ao arame. Sem-pre que é preciso falar fala por to-dos, (O artista).

Álvaro OliveiraPedro Ribeiro

O rapaz que usa fragância a pneu no seu Corsa desportivo. No futebol, quando se solta o “javali” só para quando abafa. O seu sonho é ter um PD130 no seu Corsa com 350cv.

Gonçalo Carvalho

Está sempre a “ladrar”, mas cão que ladra não morde. Desde que comprou carro gosta de deitar mais fumo que combóis a carvão, e de fa-zer médias de 10L/100Km.

José Sampaio

A mulher que tem uma mota BMW pesada, mas ainda não sabemos como consegue subir e descer dela devido a ser “baixinha”. Sempre pronta a ajudar-nos em todos os as-suntos. Um grande agradecimento por estes três anos.

Prof. Ilda Dias

O “Pato” da turma é extremamente calado. Sonha um dia ter um tele-móvel que consiga jogar dez jogos ao mesmo tempo.

Viciado nas redes sociais, fala da Pedra do Couto como a sua segun-da casa, deve ter algum problema ocular pois está sempre a dizer que Santo Tirso é lindo.

Diogo Gomes Rui Castro

O “Sanches” da turma, só é pena no futebol ser manco, e em tudo o que fala tem “R”.

O “swagger da turma”, quando pega na bola arranca e só larga a bola quando a polícia o manda parar e na hora de chutar falha.

Edilson MoreiraSidiney Pontes

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Um dia, um professor, diante da sua turma, sem dizer uma só pala-vra, pegou num frasco de vidro grande e vazio e começou a enchê--lo com bolas de golf. Quando não cabiam mais, ele perguntou aos alu-nos se achavam que o frasco estava cheio e todos responderam que sim. O professor, então, pegou num saco de berlindes e, ao chocalhar o frasco, estes iam entrando para os buracos vazios entre as bolas. Quando não cabiam mais, ele perguntou aos estudantes se achavam que o frasco estava cheio e voltou a ouvir a mesma resposta.Neste ponto, o professor despejou um saco de areia para dentro do frasco. Como

é óbvio, a areia ocupou todo o espaço restante do frasco. Quando não cabia mais, ele perguntou aos alunos se achavam que o frasco estava cheio e todos responde-ram que sim. Foi então que o professor agarrou em dois copos de café e os entor-nou lá para dentro. Agora sim, não havia mais espaço. Os alunos desataram a rir!!! “Agora”, disse o professor enquanto as gargalhadas ainda se ouviam, “eu quero que vocês entendam que o frasco de vidro representa as nossas vi-das. As bolas de golf são as coisas mais importantes: a família, os amigos e a saúde e tudo o que vos é mais querido, de modo que se tudo o resto desaparecesse na vossa vida e só ficassem elas, a vossa vida continuava cheia! Os berlindes são as outras coisas que preenchem a nossa vida e que também importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo... A areia representa to-das as pequenas coisas que ajudam a ocupar a nossa vida. Mas, se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, já não haveria espaço para as bolas de golf e para os berlindes.O mesmo se passa com a nossa vida. Se gastarmos todo o tempo e energia

com as pequenas coisas, nunca vamos ter espaço para as coisas que são ver-dadeiramente importantes para nós. Prestem atenção às coisas que são essen-ciais à vossa felicidade: brinquem com os filhos, arranjem tempo para ir ao médico, talvez fazer um check-up, saiam para se divertir com a família e os amigos, dediquem algum tempo a vocês mesmos, procurem o conhecimento, prati-quem o vosso desporto favorito.... Tenham prioridades! Vai haver sempre tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar e, de seguida, dos berlindes. Para o resto – a areia - vai sempre haver espaço.” Aqui, um aluno levantou-se e perguntou o que representava o café e o pro-fessor respondeu: “Ainda bem que perguntaste, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja a nossa vida, sempre haverá lugar para tomar café com um amigo.(desconheço o autor)

P.S. Tomamos café um dia destes?

A diretora de turma,Ilda Dias

Ainda tomaremoscafé juntos

mensagem para as turmas atsm e el20

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O Rato Bombeiro é especialista na arte da au-dição, pois tem concentradores de som pen-durados dos lados da cabeça, que lhe permi-tem ouvir todos os cracks que os joelhos dão, antes mesmo de eles estalarem. Foi forçado a abandonar uma carreira promissora no râgue-bi, pois aos dois minutos de jogo os joelhos já tinham sido expulsos. É viciado em jogos de computador, mas é mundialmente famoso pela falta de jeito com que os joga.

O Frito é o gajo mais esquecido da turma, principalmente no que diz respeito às horas! A única coisa de que não se esquece é da mania de achar que todas as doenças são cancro e ficar horas a pesquisar sintomas de doenças no Google! O seu grau de cheating permitiu-o chegar a Silver 2 no CS, mas desde aí nunca mais voltou a jogar pois esqueceu-se do nick que usava…

Hugo Pereira João Santos

O Soneca é um rapaz muito prendado! Deve ser a única pessoa no Mundo que consegue fazer trabalhos de Português enquanto dor-me. Imagina-se a maior vedeta do futebol moderno, mas depois acorda para a realida-de sempre com dores de cabeça, pois o que o acorda, invariavelmente, é uma cabeçada na mesa de cabeceira. O seu ponto fraco são as loiras de óculos, mas nem a sua extraordinária capacidade futebolística lhe permite driblá-las e fazer golo.

Daniel SampaioO Lavrador é um grande especialista na arte de cultivar corações partidos! Todas as tardes livres sai com uma miúda diferente e passa as noites a falar pela webcam com a vítima do dia seguinte! Apesar de ser um mulherengo incu-rável, acabou por cair na própria armadilha e agora só tem olhos para a Vanessa. O des-gosto foi tão grande, que para ocupar o vazio com que ficou no coração, vendeu o iPhone e comprou um trator mais potente para lavrar o campo!

Diogo Cruz

Anda sempre atrás de um bom rabo de saia, mas perde a cabeça sempre que vê umas leg-gings cor de rosa. É o gajo mais estiloso da tur-ma, sendo o criador da moda da t-shirt até ao joelho. É conhecido pelas suas grandes quali-dades de cheateiro, ao ponto de ter deixado o telemóvel a gravar som enquanto escrevíamos isto, mas desta vez conseguimos apanhá-lo!

Daniel FerreiraTal como o próprio nome indica, tinha tudo para ser um grande jogador de futebol, mas acabou por abandonar uma carreira promis-sora nas reservas da Equipa B do Ruivanense, para se dedicar à escrita. Hoje em dia, é um famoso poeta mirolho, mas, em vez de usar a pala no olho, usa-a no chapéu. Tem sérias dificuldades em dormir à noite, por isso vem dormir para a escola e suspeitamos que tenha um grave grau de miopia no olho bom, pois está sempre a perder coisas tão grandes como um autocarro!

Cristiano Camões

O Rodinhas é o melhor futebolista manco de todos os tempos, o que o permitiu garantir um contrato de patrocínio milionário com a Nivea. No entanto, nem toda esta fama e dinheiro lhe permitiram conquistar a Ritinha, o que o fez aziar como nunca e tentar partir o pé de um jogador adversário com a canela! Não conse-guiu, mas a experiência tornou-o mais forte, pois tem neste momento a perna direita mais dura do que nunca.

O Mafarrico tem muita dificuldade em en-contrar dinheiro na sua carteira em pele feita exclusivamente para os membros da gerência da Bruno TIR. Tem sérios problemas quando toca a falar a verdade, exceto quando diz que não quer saber da Escola, pois isso é óbvio de-mais para que ele possa desmentir. Consta-se que escondeu os 500€ que encontrou dentro da roda de uma mota, no cofre do duplex que tem no Porto, na zona da Foz…

Bruno Ribeiro Bruno Lopes

O Fabinho é o “Mini-Grunho” da turma! É o gajo com 1,60m mais alto da freguesia de Lou-ro. Apesar das calças serem maiores do que ele, tem uma voz mais potente que um gajo com 2.10m de altura! Todos os seguranças o conhecem, não só pela voz, mas por os ajudar a manter a ordem, já que sozinho arruma dois gajos com o dobro da altura. O seu porte é tão imponente que é conhecido como a “Estação do Louro”!

O Chiquinho é o gajo mais saudável da turma! Não come nada que faça mal, não bebe álcool e não tem pecados que se conheçam! É o gajo mais empenhado e estudioso de Requião e de certeza que há algum motivo especial para ter comprado uns iphones de 3 metros nos Chi-neses, mas ainda não conseguimos perceber qual é! Como é um grande fã de Wrestling, anda há quase um ano a tentar convencer o Fabinho a entrar para a WWE e partir a cara ao Rey Mistério logo no primeiro combate!

Fábio FonsecaFrancisco Oliveira

MAM1 - 2015/2016

Mecatrónica Automóvel e metalomecânica

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Foi promovido a Xerife Gomes desde que passou a delegado de turma. Gosta muito de andar de mota e de bicicleta, mas alguém lhe devia pôr as rodinhas de lado, pois como é alto a queda é grande e qualquer dia ainda se aleija… É conhecido na freguesia dele por dois motivos: um é por fazer de torre de vigia nas férias de Verão e o outro é por kitar tratores!

É conhecido entre nós por Sonic, pois para ser mais rápido, entra regularmente em “modo rebola”! Diz que levanta 280kg com as pernas no ginásio, mas em Educação Física não conse-gue rebocar menos de metade desse peso du-rante mais de 5 minutos… Apesar de ele não concordar, achamos que o músculo mais forte que tem no corpo é o da língua, pois ninguém da turma consegue falar mais tempo seguido do que ele!

Rafael GomesRicardo Ribeiro

O nosso Chouras, mais conhecido por Viscon-de de Arnoso, é perito em regar com palavras, sendo responsável por várias inundações na sua freguesia, bastando para isso falar por mais de 5 minutos. Está sempre a pegar com toda a gente, mas, quando pegam com ele, azia logo e vai-se refugiar no Burger King, o que não o destrói, mas torna-o muito mais forte!

O Carniças é o gajo mais calmo e metódico da turma. Para evitar problemas, entregou a foto do irmão mais novo na secretaria e assim nin-guém sabe quem ele é dentro da sala de aula! Já jogou à bola no Ruivanense, mas acabou expulso pela Federação, pois voltou a dar os dados do irmão mais novo e jogava nos Inicia-dos com idade de Júnior! É fã de motocross e gasta os subsídios todos em roupa de marca.

João Cerqueira João Carneiro

O Bombas é o Bombeiro mais famoso de Mi-nhotães. Ganhou todos os Torneios de PES or-ganizados pelos Bombeiros, fruto da sua gran-de calma em frente à baliza, que é como quem diz… do comando! É um bom aluno e fruto dos seus conhecimentos de Física e de partilhar a mesma técnica do Sonic, consegue abrir corta--fogos no meio do monte como ninguém!

É muito calmo e bom rapaz. Gosta muito de futebol e o sonho dele é criar na CIOR uma hora de aulas exclusivamente para fazer co-mentários sobre a Primeira Liga, liderando ele o painel de comentadores! Nunca diz pa-lavrões e está todo o ano a treinar para fazer de gigantone no Carnaval, pois é muito alto e está sempre a fazer caretas… É um dos bons alunos da turma.

Nuno Silva Paulo Cardoso

É o ciclista mais famoso da turma e um dos mais famosos do país, ou não fosse campeão nacional de pista e de cross-country. Nas horas vagas, diverte-se a espalhar classe enquanto faz curvas em duas rodas, mas só quando vai de bicicleta! Gosta muito de andar no mon-te, por isso só está bem dentro de um jipe a borrá-lo com lama! O seu grupo sanguíneo é o Type R!

Miguel SousaO Bino é o camionista mais famoso de Balazar, devido a uma épica fuga da polícia que prota-gonizou. Ainda hoje relembra esse momento como os 50 metros e 5 minutos mais longos da sua vida! Está sempre a trabalhar com o pai, mas nunca ninguém viu o resultado do trabalho dele. Tem como sonho abrir um es-tabelecimento de diversão noturna, pois acre-dita que pode fazer fortuna através de danças exóticas e bebidas caras!

Luís Carvalho

É o maior Faroleiro da turma. A sua frase favo-rita é: “vou rezar à Santa Alexandrina, para ter sucesso com a minha concertina”! É um dos gajos mais famosos de Balazar, pois sempre que abre a boca, toda a gente sabe onde ele está. Só está bem a perseguir miúdas nas tar-des livres e no futuro quer ser sócio do Luís no estabelecimento de diversão noturna!

Para ele está sempre sol, por isso a primeira coisa que lhe diziam no início do ano ao entrar na sala era para tirar o chapéu, mas já desen-volveu um sistema para fazer isso automatica-mente. Já tem o formato do chapéu gravado no cabelo e só está bem a dormir. É viciado em jogos, mas muitas vezes adormece à fren-te do monitor, o que em parte explica o seu score miserável! Gosta muito de carros e deve adorar meter-se no meio de engarrafamentos, pois chega sempre atrasado à escola.

Pedro CancelaPedro Dias

É o grande artista do desenho! Faz verdadeiras obras de arte e as folhas de papel já não che-gam para ele desenhar, pois começou a usar também mesas e até o próprio corpo para dar expressão à sua arte! Se não seguir nenhuma das áreas vocacionais do curso, acreditamos que vai ter grande sucesso como tatuador e clientes não lhe vão faltar! É extremamente pacífico, mas quando lhe “salta a tampa” vira tudo ao contrário! Gosta tanto de estar no ”seu canto”, que nunca vai às visitas de estudo.

O Sujo é um famoso refugiado que vem todos os dias no seu bote para a escola, desde a lon-gínqua freguesia Santo Adrião. Como o bote ganha muita velocidade na descida ao pé da Reguladora, o vento alarga-lhe a roupa toda e uma vez que vinha com muita pressa até sem cabelo ficou! Apesar de refugiado, deve ser milionário, pois volta e meia vem aqui um Golf III do Banco trazer-lhe dinheiro!

José Dias José Monteiro

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Amante das danças de salão,Fala alto até mais nãoE salta-lhe várias vezes o pistãoApesar de tudo está sempre pronto a defen-der quem lhe estende a mão.

Muito preocupada com as notas, adora falar com as professoras.Quando se zanga chama: “chatos” para não dizer pior e arranjar problemas.Não se mete com ninguém, é uma menina muito calada.É uma ótima amiga… mas quando lhe calcam os calos aí já é complicado…

Bruno GonçalvesDiana Oliveira

Estilo é com ele

Alargadores, piercings,

Gandá pala,

Phones e está na dele!

E não lhe faltam Sheilas!

Não pensem que isto é só superficial, que o

Abílio acredita no amor real!

Abílio Mendes

O problema do António de manhã é acordar…“Ó António, já estás nas aulas? Olha que a DT vai-te pôr o despertador a tocar!”Dá pontapés na gramática e faz rir toda a tur-ma.“Ó professora dê-me folga uma vez, não me dê mais fichas de Português!”

António Monteiro

EMA1 - 2015/2016

Empregado de Mesa e Animação

O nosso amigo Cisne foge, todos os dias, do lago de Sinçães para vir para a escola. A sua imagem de marca é atirar a pedra e esconder a mão e fá-lo tão bem, que já assinou contrato para co-protagonizar um filme de ação com o Mafarrico, em que o objetivo é passar o filme inteiro a aterrorizar a vida ao Noddy! Acredita-mos que tem muito pouca noção do cabedal que tem, por isso arrebita para toda a gente e julga-se sempre melhor que os outros…

É o crava oficial da turma. É muito preguiçoso, por isso esquece-se sempre de trazer a cartei-ra e tem de pedir nota emprestada todos os dias. Esquece-se frequentemente que é pre-ciso vir às aulas para poder fazer os módulos e também se esquece de alguns prazos para devolver o dinheiro que lhe emprestamos, mas se for preciso fazer cobranças difíceis, podemos sempre chamar o Fabinho! Só faz compras na feira pela porta do cavalo!

Vítor Silva Vítor Gomes

É viciado em jogos e é muito sossegado, mas só por motivos de marketing! No futuro quer fazer companhia ao irmão como gestor de bares e também como desculpa para poder controlar os movimentos das “babes”. Não é de todo uma pessoa ciumenta… elas é que têm todas mau feitio e levam as investigações a mal!

É um dos melhores Mecânicos da turma. Como todo o amante de carros que se preze, o seu sonho é poder usar socialmente óleo de motor como água de colónia e valvulina como desodorizante, sem que ninguém lhe ponha um rótulo na cabeça! O nosso amigo Koala é um pouco ciumento e viciado em jogos de computador, mas o seu passatempo favorito é armar-se em forte e ameaçar as pessoas ao longe.

Rui CruzSimão Oliveira

Não a deixamos dormir de noite com as preo-cupações, por isso de manhã vem sempre des-penteada para as aulas. É uma excelente pes-soa, mas ferve em pouca água, e nesses dias é melhor sair da frente dela! É a fã número 1 da Adele e já foi assistir a vinte e sete concertos e meio. Uma coisa que reparamos durante o ano, é que deve deixar os maços de tabaco no bolso da roupa quando a põe a lavar, pois eles parecem sempre muito encolhidos!

Prof. Manuela CortinhasContracenou com o Chuck Norris no filme “Desaparecido em Combate”, mas agora lan-çou-se a solo e é o protagonista de um grande êxito de bilheteira chamado “Desaparecido da Escola”! É carinhosamente conhecido por Vacas, pois faz pesca em vacarias em vez de fazer em cafés, bares e discotecas como todos nós… Está sempre a cravar o pessoal para ir jogar PES e já tem ficha na GNR de Gondifelos por aterrorizar as velhotas da freguesia.

Tiago Barbosa

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É a menina mais riquinha da Turma!A frase mais usada: ”Cala-te Hélder!”O seu melhor amigo é o telemóvel (sobretudo na aula).Não digam a ninguém!Quando começa a tirar fotos ninguém a de-tém!

Cuidado pessoal que este rapaz ferve em pou-ca água!Defende os amigos e protege-os mesmo cor-rendo perigos.Tudo isto já lhe valeu muita esfregona na mãoE outras aventuras que mais tarde chamará lição!

Érica Ramos André Nunes

Este rapaz é cá uma animaçãoDestravado e verdadeiro até mais não!Cuidado Hélder é necessária contençãoPara arranjares menos confusão.“Ó professor(a), meu amor, minha vida!”Fujam que vem aí beijoca prometida!

Bicicleta, sapatilhas nada o incomoda!A vida anda sobre duas rodas.Educação física não é fundamentalMas se é trabalho prático já está de avental!

Hélder RodriguesDiogo Fernandes

Cuidado minha gente, este é um rapaz de co-ragem!Nem poupa a língua: tudo em prol da imagem!E faz-se ouvir onde quer que estejaVeio com megafone incorporado na goela!E não se iludam quando faz ar de mauTem no fundo um coração de melão!

Hélder Marques

Frase do dia: A escola é tão dura!Isto de tirar o 6º ano … trabalho!“Leandro, tens de repor as aulas, aqui não há atalho!”E lá passou a Páscoa no meio da literatura!Ora explosivo, ora brincalhãoLeva a vida como poucos saberão!

Leandro Gonçalves

Olho azul, cabelo louroQue rica prenda, belo tesouro!Língua solta, mãos hiperativasValem-lhe confusões aflitivasEsfregona na mão, paralelo no chãoJá aprendeu uma boa lição!

É para hoje? Não se preocupem, ele chega cá amanhã!Velocidade não é de todo sua façanha.É mais amante do sofá.Mas cumpre o que tem a fazer na perfeição Módulos em atraso, isso é que não!

Luís Silva Leonardo Costa

Imagem de marca: afroDificuldade: correr (cansa!)Inimigo número um da qualidade dos Britâ-nicosAniquila diariamente a pontualidade:“Miguel, isso são horas de chegar?!”“Desculpe professora, não vi o autocarro pas-sar!”

Romântica, impulsiva, explosivaDiz sempre as coisas de forma intempestiva…Logo depois beijinhos e abraços fazem parte do diaE resolve sempre as confusões prometendo 100% melhoria!

Tatiana Santos Miguel Gomes

Durante um ano, a nossa querida professora Natália esteve sempre connosco nos bons e maus momentos. Nunca desistiu de nós, coisa que nunca sentimos em nenhuma outra es-cola. Por isso, se hoje concluímos o 6º ano de escolaridade é graças à ajuda da professora que sempre acreditou em nós.Agradecemos tudo o que fez por nós e temos a certeza de que tudo o que aprendemos com a professora Natália e com todos os professores será lembrado ao longo das nossas vidas. Muito obrigado pela sua dedicação, paciência e carinho.

Prof. Natália Luciano

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O Leituras é a melhor maneira de levar as pessoas a conhecer o que se faz na CIOR, desde atividades, momentos

importantes, sucessos, mobilidades, entre outras, que se realizam na nossa escola. Quero deixar os meus parabéns

e os meus sinceros agradecimentos a todos os docentes ou pessoas que se dedicam a este enorme trabalho, pois se

não fossem estas pessoas extraordinárias, a maioria dos alunos e profissionais da escola não tinha conhecimento das

atividades realizadas.

Stoica Ionut, MA7

Na minha opinião, o jornal Leituras da CIOR é uma escolha muito inovador, pois a cada edição o jornal melhora a nível estético e informativo. Este jornal informa os alunos das atividades ocorridas durante o período escolar, assim como atividades, intercâmbios, visitas de estudo, ideias e projetos de alunos.Deixo os meus sinceros parabéns à equipa do jornal pelo trabalho desenvolvido ao longo destes anos.

Daniel Rodrigues, MA8

E m A l t aB a i x a

Na minha opinião, o jornal Leituras é uma mais-valia para a CIOR pois, permite que toda a co-

munidade escolar fique a par de todas as actividades escolares, como, por exemplo, o progra-

ma Erasmus. No entanto, o Leituras também nos dá a conhecer o mundo tecnológico e outras

novidades.

Só tenho que agradecer a todo o grupo que trabalha no Leituras.

Vítor Santos, EL22

Na minha opinião, o Leituras é um jornal muito interessante que engloba um pouco de tudo, como, por exemplo, atividades realizadas pelos alunos fora e dentro da escola, estágios, entre muitas outras notí-cias. O Leituras é um jornal que os alunos podem guardar para um dia se recordarem.

Diogo Barros, IE16

O jornal da escola, “o nosso Leituras”, é muito informativo, pois informa-nos de todas as atividades em que

as turmas se envolvem, tais como, visitas de estudo, intercâmbios, projetos, entre outros. Uma das partes

que mais me cativa é a que faz referência aos testemunhos dos ex-alunos da escola. O Leituras é uma recor-

dação de tudo que foi vivido durante o nosso percurso escolar.

Rita Silva, ASC14

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O meu nome é Samuel Ribeiro.

Moro na Freguesia de Gualtar, Braga.

Nasci no dia 9 de janeiro.

No dia do meu aniversário gosto de estar com as pessoas que gosto.

As pessoas dizem que tenho jeito para cozinhar.

Produzo muito mais quando estou sozinho, sossegado e a ouvir música.

Sinto-me feliz quando tenho a minha família e amigos bem.

Comovo-me quando vejo situações de fome e pobreza.

Adoro a minha moto.

Detesto cobardia e gente falsa.

Num filme interpretaria a personagem de James Hunt do filme Rush.

Um dos meus sonhos é fazer um drive experience em um WRC.

Acredito que se toda a gente pensasse, o mundo seria muito melhor.

O Leituras para mim um trabalho especial daqueles que se importam com a comunidade escolar.

Se fosse um animal seria um gato.

Por um dia gostava de estar na pele de Jari Matti Latvala.

Se ganhasse o Euromilhões ajudava aqueles que me são mais queridos e matava a fome a muita gente.

Os computadores para mim são parte de mim, sou muito ligado a “gadgets”.

O que faltou perguntar foi... qual é o meu hobby? Andar de moto.

Um livro que gostaste de lerSinceramente, não gosto de ler

A música da tua vidaNão tenho música, mas estilo é o rap

A frase que mais te irrita“O E30 não vale nada.”

O filme que mais te marcou“O Encantador de Cavalos”

Cinema ou teatro?Cinema

Fast food ou comida tradicional?Comida tradicional

Disciplina preferidaEducação Física

Artista de cinema preferidoPaul Walker

Animal de estimaçãoCães e cavalos

Sobremesa preferidaBolo de bolacha

De quem gostarias de ler as memóriasDo homem mais rico do mundo ou do Michael Jackson

A viagem de sonhoPaquistão

Mulher IdealSincera, humilde e simpática

Qualidades que mais apreciasGratidão

O que não dispensaria numa ilha desertaDinheiro, mulher e o E30 se puder

Hugo Azevedo, ASC12

A D NBilhete de Identidade

(In)Confidências

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