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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOME DO ALUNO MANUAL MODELO PARA MONOGRAFIAS DE CONTÁBEIS

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

NOME DO ALUNO

MANUAL MODELO PARA MONOGRAFIAS DE CONTÁBEIS

CAXIAS DO SUL

2017

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NOME DO ALUNO

MANUAL MODELO PARA MONOGRAFIAS DE CONTÁBEIS

Monografia apresentada como requisito para a obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul

Orientador TCC I: Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador)Orientador TCC II: Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador)

CAXIAS DO SUL

2017

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NOME DO ALUNO

MANUAL MODELO PARA MONOGRAFIAS DE CONTÁBEIS

Monografia apresentada como requisito para a obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul

Orientador TCC I: Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador)Orientador TCC II: Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador)

Aprovado (a) em ____/_____/_____

Banca Examinadora:

Presidente

--------------------------------------------------Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador do TCC II)Universidade de Caxias do Sul - UCS

Examinadores:

----------------------------------------------------------------------Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do professor examinador/banqueiro)Universidade de Caxias do Sul - UCS

----------------------------------------------------------------------Prof. (Titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do professor examinador/banqueiro)Universidade de Caxias do Sul - UCS

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Dedico a todos vocês, sempre estiveram ao meu lado, que me incentivando, em especial a (pessoas a que se deseja fazer a dedicatória) que muito contribuiu para que este trabalho atingisse seus objetivos.1

1 A inclusão ou não da dedicatória é de escolha do aluno (não é obrigatória a sua existência). Se o aluno optar pela inclusão, então cabe a ele também escolher o conteúdo, sendo que, o texto apresentado é apenas um exemplo que pode servir como base para o texto final.

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AGRADECIMENTOS

Quero expressar meus agradecimentos a todas as pessoas que, de uma forma ou de

outra, colaboraram para que este trabalho fosse realizado. Em especial ao meu orientador,

Prof. (informar a titulação - Esp. Ms. ou Dr. – e nome do orientador), pela sua competência e

orientação durante todo o desenvolvimento desta monografia. Agradeço de forma toda

especial, (pode-se citar instituições, familiares ou pessoas que contribuíram de alguma forma

durante a pesquisa, informando o motivo do agradecimento: ex: pelo amor, compreensão e

apoio dedicados, que foram fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho ou por

acreditarem ou por acreditarem em minhas escolhas, apoiando-me e esforçando-se junto a

mim, para que eu suprisse todas elas)2.

2 O texto aqui apresentado é um mero exemplo, cabendo ao aluno definir a quem cabe os agradecimentos. No entanto, deve-se evitar um número de agradecimentos muito extenso, devendo-se colocar sempre os agradecimentos por ordem hierárquica de importância, sendo padrão, o orientador ser o primeiro a receber os agradecimentos.

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“Toda vitória é alcançada com luta e sofrimento; porém a luta passa, o sofrimento é apenas temporário, mas a vitória que se consegue permanece.”

James Allen3

3 A inclusão ou não de pensamento/epígrafe é de escolha do aluno (não é obrigatória a sua existência). Se o aluno optar pela inclusão, então cabe a ele também escolher o conteúdo, sendo que, o texto apresentado é apenas um exemplo.

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RESUMO

O conhecimento das normas e procedimentos para elaboração de trabalhos científicos é essencial para a produção da monografia. A monografia, por ser um trabalho de pesquisa científico deve, além de abordar um assunto que contribuía para o conhecimento científico, ser elaborado seguindo as normas técnicas. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão que estabelece essas normas. No entanto, a maioria dos órgãos responsáveis pelas pesquisas elabora o seu manual próprio, tomando como base as normas da ABNT e adequando-as aos seus objetivos. Essa pesquisa busca responder a seguinte pergunta: O que o aluno deve saber e seguir para reduzir suas dificuldades na elaboração de sua monografia? Para responder essa questão elaborou-se uma pesquisa bibliográfica e documental das normas técnicas existentes, de manuais adotados por várias instituições (inclusive o da Universidade de Caxias do Sul) e livros que tratam do tema pesquisado. Também se buscou identificar os pontos de maior dificuldade dos alunos na elaboração da monografia. O estudo apresenta as normas técnicas entendidas como básicas para a elaboração da monografia e aborda a sequência a ser seguida e o conteúdo necessário de cada elemento. O estudo está escrito seguindo as normas de uma monografia, podendo assim, sendo assim, ele poder ser utilizado como modelo, tanto na formatação como na forma de elaboração do conteúdo de seus elementos. Concluiu-se que existem muitas normas que regem a elaboração de trabalhos científicos, sendo que, em muitos casos apresentam regras conflitantes, tornando-se indispensável o estabelecimento de um guia para reduzir as dificuldades do pesquisador. Certamente, esse estudo contribui em muito na redução dessa dificuldade, tanto por parte do aluno pesquisador como do professor orientador.

Palavras-chave: Normas técnicas. Monografia. ABNT. Trabalhos científicos. Formatação. Delimitação do tema. Contabilidade4.

4 Observar que apenas a primeira letra de cada palavra-chave - que pode ser uma expressão - deve ser escrita em maiúscula, sendo que, ao final de cada palavra chave deve ser colocado um ponto final.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Ponto de equilíbrio e lei dos rendimentos decrescentes 106

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LISTAS DE QUADROS

Quadro 1 - Vantagens e desvantagens dos sistemas de avaliação de estoques.......................106

Quadro 2 - Símbolos para designação de unidade de medidas...............................................112

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Produção e venda da empresa Beta (em unidades) 1999-2002.............................109

Tabela 2 – Produção e venda da empresa Alfa (em unidades) 2002-2005.............................110

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LISTA DE ABREVIATURAS

ca antes de Cristo

Dr. doutor

Esp. especialista

Ms. mestre

n. número

nº. número

p. página

prof. professor

v. volume

vol. Volume

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LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR – Norma Brasileira de Regulamentação

PPGC – Programa de Pós-Graduação em Computação

SUESC – Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura

UCS – Universidade de Caxias do Sul

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LISTA DE SÍMBOLOS

% por cento

® marca registrada

cm³ centímetro cúbico

g grama

h horas

kg quilograma

km quilometro

l litro

m metro

m² metro quadrado

mg miligrama

min minutos

ml mililitro

mm milímetro

ºC temperatura Celsius (centígrado)

pH potencial Hidrogênio-Iônio

R$ reais

s segundos

um micrômetro

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................21

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO...............................................................21

1.2 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA.................................................................22

1.3 HIPÓTESES OU PROPOSIÇÕES.........................................................................22

1.4 OBJETIVOS............................................................................................................22

1.4.1 Objetivo geral........................................................................................................22

1.4.2 Objetivos específicos.............................................................................................23

1.5 ESTRUTURA DO ESTUDO..................................................................................23

2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................25

2.1 CONCEITO DE MONOGRAFIA..........................................................................25

2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA..................................................................................25

2.2.1 Tema.......................................................................................................................26

2.2.2 Escolha da área de concentração.........................................................................26

2.2.3 Escolha do tema....................................................................................................27

2.3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA.........................................................29

2.3.1 Definição da situação problemática....................................................................29

2.3.2 Questão de pesquisa..............................................................................................30

2.4 PRÉ-REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA..................30

2.4.1 Época de sua realização........................................................................................30

2.4.2 Número mínimo de créditos.................................................................................31

2.4.3 Disciplinas já cursadas.........................................................................................31

2.5 TAMANHO IDEAL................................................................................................31

2.6 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA.......................................32

2.6.1 Etapa 1 – Elaboração do projeto.........................................................................32

2.6.1.1 Estrutura..................................................................................................................32

2.6.1.1.1 Elementos................................................................................................................33

2.6.1.1.2 Elementos textuais...................................................................................................34

2.6.1.1.3 Elementos pós-textuais............................................................................................35

2.6.1.2 Regras gerais de apresentação.................................................................................35

2.6.2 Etapa 2 – A coleta de dados.................................................................................36

2.6.2.1 Fontes de informações.............................................................................................36

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2.6.2.2 Escolha da metodologia a ser usada na pesquisa....................................................36

2.6.2.3 Estabelecimento de um roteiro preliminar..............................................................37

2.6.2.4 Compilação da bibliografia.....................................................................................37

2.6.2.5 Avaliação das fontes................................................................................................37

2.6.2.6 Elaboração de anotações.........................................................................................38

2.6.2.7 Recursos metodológicos..........................................................................................38

2.6.3 Etapa 3 – A análise dos dados..............................................................................39

2.6.4 Etapa 4 – A elaboração escrita............................................................................39

2.6.4.1 A estrutura definitiva do projeto de pesquisa..........................................................39

2.6.4.2 A redação final........................................................................................................39

2.6.4.3 Apresentação gráfica geral do trabalho...................................................................41

2.7 PRÉ-CONDIÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA...................41

2.7.1 Vontade..................................................................................................................42

2.7.2 Disciplina...............................................................................................................42

2.7.3 Dedicação...............................................................................................................42

2.7.4 Programe o tempo.................................................................................................43

2.7.5 Concentração.........................................................................................................43

2.7.6 Ordem....................................................................................................................44

2.7.7 Material..................................................................................................................44

2.8 ORIENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO..................................................44

2.8.1 O papel do Orientador.........................................................................................44

2.8.2 O papel do estudante............................................................................................45

3 METODOLOGIA.................................................................................................47

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA.......................................................................47

3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS...........................48

4 TIPOS DE PESQUISAS UTILIZADAS EM ESTUDOS CIENTÍFICOS.......50

4.1 NATUREZAS DE PESQUISA...............................................................................50

4.1.1 Qualitativa.............................................................................................................50

4.1.1.1 Características da pesquisa qualitativa....................................................................51

4.1.1.2 Estratégias utilizadas pelas pesquisas qualitativas..................................................51

4.1.2 Quantitativas.........................................................................................................52

4.1.2.1 Estratégias utilizadas pelas pesquisas quantitativas................................................52

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4.2 NÍVEIS DE PESQUISA.........................................................................................53

4.2.1 Pesquisa exploratória...........................................................................................53

4.2.2 Pesquisa descritiva................................................................................................55

4.2.2.1 Estudos descritivos transversais..............................................................................56

4.2.2.2 Estudos descritivos longitudinais............................................................................56

4.2.3 Pesquisa explicativa..............................................................................................57

4.2.4 Pesquisa experimental / causal............................................................................57

4.2.4.1 Experimentos de laboratório...................................................................................58

4.2.4.2 Experimentos de campo..........................................................................................59

4.3 TÉCNICAS (ESTRATÉGIAS) UTILIZADAS EM PESQUISAS.........................59

4.3.1 Estudo de caso.......................................................................................................59

4.3.2 Pesquisa-ação........................................................................................................60

4.3.3 Pesquisa survey (enquête)....................................................................................61

4.3.4 Grupos de foco......................................................................................................62

4.3.5 Entrevistas em profundidade...............................................................................62

4.3.6 Técnica Delphi.......................................................................................................62

4.3.7 Pesquisa bibliografia.............................................................................................63

4.3.8 Pesquisa documental.............................................................................................63

4.3.9 Pesquisa participante............................................................................................64

4.3.10 Etnografia..............................................................................................................64

4.3.11 Pesquisa experimental..........................................................................................64

5 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS.........................................................................66

5.1 CAPA......................................................................................................................66

5.2 LOMBADA.............................................................................................................67

5.3 FOLHA DE ROSTO...............................................................................................67

5.4 ERRATA.................................................................................................................69

5.5 FOLHA DE APROVAÇÃO...................................................................................69

5.6 DEDICATÓRIA......................................................................................................70

5.7 AGRADECIMENTOS............................................................................................70

5.8 EPÍGRAFE (PENSAMENTO, FRASE OU POEMA)...........................................70

5.9 PÁGINA PARA O RESUMO.................................................................................70

5.10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES...................................................................................72

5.11 LISTA DE TABELAS............................................................................................73

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5.12 LISTA DE SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E SIGLAS.......................................74

5.13 SUMÁRIO...............................................................................................................74

6 ELEMENTOS TEXTUAIS..................................................................................77

6.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................77

6.2 TEXTO (DESENVOLVIMENTO).........................................................................78

6.3 CONCLUSÃO.........................................................................................................80

7 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS.........................................................................82

7.1 REFERÊNCIAS......................................................................................................82

7.1.1 Elementos essenciais.............................................................................................82

7.1.2 Elementos complementares..................................................................................83

7.1.3 Localização e ordenação.......................................................................................83

7.1.4 Regras gerais de apresentação.............................................................................83

7.1.4.1 Alinhamento e espaçamento....................................................................................83

7.1.4.2 Texto da referência..................................................................................................84

7.1.4.3 Ordenação das referências.......................................................................................84

7.1.4.4 Autoria.....................................................................................................................85

7.1.4.4.1 Autor pessoal...........................................................................................................85

7.1.4.4.2 Autor repetido..........................................................................................................86

7.1.4.4.3 Autores com o mesmo sobrenome..........................................................................86

7.1.4.4.4 Autor entidade/evento.............................................................................................87

7.1.4.4.5 Autoria não determinada.........................................................................................87

7.1.4.5 Título.......................................................................................................................87

7.1.4.6 Imprenta...................................................................................................................87

7.1.4.7 Outras informações..................................................................................................89

7.1.4.7.1 Indicação de número de páginas ou volumes..........................................................89

7.1.4.7.2 Indicação de materiais especiais..............................................................................89

7.1.4.8 Pontuação................................................................................................................89

7.1.5 Modelos de referências.........................................................................................90

7.2 GLOSSÁRIO...........................................................................................................90

7.3 ANEXOS E/OU APÊNDICES...............................................................................91

7.3.1 Apêndices...............................................................................................................91

7.3.2 Anexos....................................................................................................................91

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7.4 ÍNDICE...................................................................................................................92

8 FORMATAÇÃO DO TEXTO.............................................................................93

8.1 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DOS CAPÍTULOS E SEÇÕES.......................93

8.1.1 Seções primárias...................................................................................................94

8.1.2 Seções secundárias................................................................................................94

8.1.3 Seções terciárias....................................................................................................94

8.1.4 Seções quaternárias..............................................................................................95

8.1.5 Seções quinárias....................................................................................................95

8.1.6 Alíneas....................................................................................................................95

8.1.7 Tabelas, figuras ou ilustrações e fórmulas..........................................................96

8.1.8 Citações de indicativos..........................................................................................96

8.2 NOTAS DE RODAPÉ............................................................................................97

8.2.1 Notas de referência...............................................................................................97

8.2.2 Notas explicativas..................................................................................................98

8.3 FORMATAÇÃO DO TEXTO................................................................................98

8.3.1 Fonte.......................................................................................................................99

8.3.2 Espacejamento....................................................................................................100

8.3.3 Número da página...............................................................................................101

8.3.4 Configuração da página.....................................................................................102

8.4 TAMANHO DO PAPEL.......................................................................................103

8.5 REGRAS DE ABREVIAÇÃO..............................................................................104

8.6 ILUSTRAÇÕES....................................................................................................104

8.6.1 Formatação de quadros......................................................................................105

8.6.2 Formatação de figuras........................................................................................106

8.7 TABELAS.............................................................................................................107

8.7.1 Formatação de tabelas........................................................................................107

8.8 NÚMEROS...........................................................................................................110

8.8.1 Formatação de equações e fórmulas.................................................................110

8.8.2 Numerais..............................................................................................................110

8.8.3 Frações.................................................................................................................111

8.8.4 Porcentagens........................................................................................................111

8.8.5 Ordinais...............................................................................................................111

8.8.6 Datas.....................................................................................................................111

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8.8.7 Horários...............................................................................................................112

8.8.8 Quantias...............................................................................................................112

8.8.9 Pesos e medidas...................................................................................................112

8.9 CITAÇÕES...........................................................................................................112

8.9.1 Sistema de chamada de citação (remetendo para a lista de referências).......113

8.9.1.1 Sistema autor-data.................................................................................................113

8.9.1.2 Sistema numérico..................................................................................................113

8.9.2 Citação direta:.....................................................................................................114

8.9.2.1 Citação até três linhas:...........................................................................................115

8.9.2.2 Citação com mais de três linhas:...........................................................................116

8.9.3 Citação livre, indireta ou paráfrase..................................................................117

8.9.4 Citação de obra com um autor..........................................................................117

8.9.5 Citação de obra com dois ou três autores.........................................................118

8.9.6 Citação de obra com mais de três autores........................................................118

8.9.7 Citação de diferentes obras................................................................................118

8.9.8 Citações de diversos documentos de um mesmo autor publicados num mesmo

ano........................................................................................................................119

8.9.9 Citação de entidades coletivas conhecidas por siglas......................................119

8.9.10 Citações de diversos documentos mencionados simultaneamente.................119

8.9.11 Citação de documento sem autoria ou publicação periódica referenciada no

todo.......................................................................................................................120

8.9.12 Citação de título que inicia com artigo (definido ou indefinido)....................120

8.9.13 Citação de citação...............................................................................................121

8.9.14 Informação oral...................................................................................................122

8.9.15 Trabalhos em fase de elaboração......................................................................123

8.9.16 Enfatizando trechos de citação..........................................................................123

8.9.17 Supressões............................................................................................................123

8.9.18 Interpolações ou comentários............................................................................123

9 MODELOS DE REFERÊNCIAS......................................................................125

9.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO.........................................................125

9.2 MONOGRAFIA (LIVRO, FOLHETO, SEPARATA, DISSERTAÇÕES, TESES,

ETC.).....................................................................................................................126

9.2.1 Monografia no todo com autoria.......................................................................126

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9.2.2 Monografia no todo em meio eletrônico...........................................................126

9.2.3 Monografia no todo sem autoria.......................................................................127

9.2.4 Monografia consideradas em parte...................................................................127

9.2.5 Monografia em parte em meio eletrônico.........................................................129

9.2.6 Dissertação/Tese/Trabalho de Conclusão.........................................................129

9.3 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA...............................................................................129

9.3.1 Publicações periódicas consideradas no todo...................................................130

9.3.2 Partes de revistas, boletim etc............................................................................130

9.3.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.......................................................131

9.3.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico....................131

9.3.5 Artigo e/ou matéria de jornal............................................................................131

9.3.6 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico...........................................132

9.4 EVENTO COMO UM TODO..............................................................................132

9.4.1 Evento como um todo.........................................................................................132

9.4.2 Evento como um todo em meio eletrônico........................................................133

9.5 TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO...................................................133

9.5.1 Trabalho apresentado em evento......................................................................133

9.5.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico.....................................134

9.6 ARTIGO OU TRABALHO PUBLICADO EM CONGRESSOS........................134

9.6.1 Artigo publicado em anais de congresso...........................................................134

9.6.2 Trabalho publicado em anais de congresso disponível em meio eletrônico. .135

9.7 PATENTE.............................................................................................................135

9.8 DOCUMENTO JURÍDICO..................................................................................135

9.8.1 Legislação............................................................................................................135

9.8.2 Jurisprudência (decisões judiciais)....................................................................136

9.9 DOUTRINA..........................................................................................................136

9.9.1 Documento jurídico............................................................................................137

9.9.2 Documento jurídico em meio eletrônico...........................................................137

9.10 IMAGEM EM MOVIMENTO.............................................................................137

9.11 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO......................................................................138

9.11.1 Documento iconográfico.....................................................................................138

9.11.2 Documento iconográfico em meio eletrônico....................................................138

9.12 DOCUMENTO CARTOGRÁFICO.....................................................................138

9.12.1 Documento cartográfico.....................................................................................139

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9.12.2 Documento cartográfico em meio eletrônico....................................................139

9.13 DOCUMENTO SONORO NO TODO.................................................................139

9.13.1 Documento sonoro no todo.................................................................................140

9.13.2 Documento sonoro em parte..............................................................................140

9.14 DOCUMENTOS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO.........141

9.15 OUTRAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................141

9.15.1 Entrevistas...........................................................................................................141

9.15.2 Informação verbal...............................................................................................142

9.15.3 Banco de dados....................................................................................................142

9.15.4 E-mail...................................................................................................................142

10 CONCLUSÃO.....................................................................................................143

REFERÊNCIAS...................................................................................................................145

APÊNDICE A - ORDEM SEQUENCIAL E PAGINAÇÃO DOS ELEMENTOS DE

UMA MONOGRAFIA........................................................................................150

ANEXO A - BOM LEITOR X MAU LEITOR – (DÉCIO VIEIRA SALOMON)......153

ANEXO B - A ESCOLHA DE UM TEMA: TRADUÇÃO DO CAPÍTULO 1 DE “1000

IDEIAS” (ADAPTADA).....................................................................................155

ANEXO C - PALAVRAS/EXPRESSÕES DE COESÃO................................................160

ANEXO D - ESTRUTURA DE METODOLOGIA COM POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS,

TÉCNICAS DE COLETA E DE ANÁLISE.....................................................165

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

A maioria dos alunos de graduação ao chegar próximo do final do curso se defronta

com a necessidade de elaborar a sua monografia. Etapa essa, representada por uma pesquisa

necessária para a conclusão do curso de graduação e que gera uma grande ansiedade e

dificuldade para a maioria dos alunos.

A dificuldade na formatação e na definição da estrutura ideal para o texto da

monografia tem se apresentado como um grande desafio para os alunos de graduação. Para a

maioria dos alunos de graduação, a monografia é o primeiro trabalho elaborado que exige o

uso das normas técnicas para trabalhos científicos. A existência dessa situação, somada ao

foto de que as normas da ABNT (normas oficiais a serem aplicadas) nem sempre são fáceis de

serem interpretadas, por pessoas que estão mantendo seu primeiro contato, bem como a

existência de múltiplas interpretações, por parte de alguns autores em relação às mesmas,

entende-se que é de extrema importância elaborar um manual que estabeleça de forma clara,

objetiva e de fácil compreensão qual o conteúdo que uma monografia de possuir, bem como

quais são as regras de formatação devem ser seguidas na formatação do texto final.

A realização do estudo aqui proposto também é importante na medida em que vai

permitir estabelecer um critério unificado na elaboração das monografias, também reduzirá a

dificuldade do aluno e do orientador na tarefa de elaboração, formatação e orientação, visto

que, a pesquisa pretende elaborar ir além da elaboração de um manual (apresentando as

normas de conteúdo e formatação), apresentando um modelo de pesquisa (monografia), onde

será possível facilmente identificar através de exemplos qual o conteúdo que cada elemento

deve possuir, bem como a forma de formatação de cada um deles.

Com o objetivo de facilitar a elaboração da monografia, o estudo aqui proposto busca

demonstrar as principais regras que o aluno deve seguir na elaboração de seu trabalho de

pesquisa e o que ele deve incluir em cada parte (elemento) de seu trabalho. Além disso, o

estudo apresenta alguns questionamentos e comentários que contribuirão na tarefa de escolha

do tema, pesquisa e elaboração da monografia. Ou seja, o texto será apresentado na forma de

uma pesquisa (monografia) que trata de como se deve fazer para a realização de uma

monografia.

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1.2 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA

A questão de pesquisa que o estudo pretende responder é quais são as regras que o

aluno deve seguir na elaboração de sua monografia em relação ao conteúdo e a formatação de

cada um dos elementos que devem compor o texto escrito? Embora já existam normas

específicas oficiais estabelecidas com esse fim (ABNT), bem como a existência de um grande

volume de bibliografia (livros e manuais de universidades), ainda existem muita confusão e

dificuldade por parte dos alunos em definir qual o conteúdo que uma monografia deve ter,

bem como qual a correta forma de formatação do seu texto. Diante disso, responder essa

questão é muito importante.

1.3 HIPÓTESES OU PROPOSIÇÕES

Hipóteses são respostas provisórias que se tem em relação às situações que se deseja

confirmar. Ou seja, são respostas provisórias a questões que o pesquisador deseja responder

através de sua pesquisa. Nem todo o tipo de pesquisa tem a definição de hipóteses. A

existência delas é mais comum em pesquisas que tem por objetivo confirmar uma situação

junto a uma amostra e com base nesse resultado generalizar junto a toda a população, de onde

a amostra foi retirada. Já as proposições é a descrição de situações que se deseja verificar se

elas existem e/ou ocorrem da forma como o pesquisador acredita que seja. No entanto, elas

não têm por objetivo generalizar. Na prática, elas não deixam de representar objetivos que o

pesquisador definiu para o seu estudo.

Entende-se que no estudo aqui proposto, não cabe a apresentação de hipóteses e nem

de proposições, uma vez que, os objetivos específicos a seguir apresentados já contemplam o

que pesquisador deseja com o presente estudo.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo geral

Elaborar um manual-modelo de como devem ser produzidas e formatadas as

monografias elaboradas pelos alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade de

Caxias do Sul seguindo-se as normas técnicas científicas e as determinações estabelecidas

pelo colegiado do curso.

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1.4.2 Objetivos específicos

- Realizar uma pesquisa documental, utilizando-se das normas ABNT, dos livros e

manuais já existentes, para identificar quais são as normas estabelecidas para a elaboração das

monografias.

- Fazer a comparação da posição dos autores consultados em relação à interpretação

de como as normas devem ser utilizadas e escolher a forma que mais reflete a posição

expressa em cada uma das normas da ABNT.

- Definir quais são as regras que devem ser seguidas e elaborar exemplos que

permitam uma melhor compreensão por parte dos usuários (alunos e orientadores).

- Elaborar um manual-modelo em forma de monografia, seguindo-se todas as regras

estabelecidas, de tal forma que ele sirva de exemplo de como uma monografia deve ser escrita

(tanto em relação ao seu conteúdo como em relação à sua formatação).

- Validar o manual-modelo elaborado junto ao colegiado do curso de Ciências

Contábeis da Universidade de Caxias do Sul.

1.5 ESTRUTURA DO ESTUDO

A elaboração desse manual-modelo tem o objetivo ser uma fonte alternativa de

consulta e de apoio para os alunos que vão elaborar suas monografias de conclusão do curso e

para os orientadores em suas atividades de orientar. Servindo inclusive, como referência para

a elaboração dos textos, uma vez que, na sua elaboração se seguiu as normas e regras

estabelecidas para uma boa redação dos elementos monográficos, visando com isso servir de

guia para o aluno pesquisador. No caso específico do desenvolvimento do texto central do

manual-modelo, o objetivo da redação se ateve mais na apresentação das normas técnicas e

menos na demonstração da forma de como devem ser elaborados os parágrafos e os textos, no

entanto, o texto apresentado permitirá ao aluno escrever o seu trabalho dentro das normas

científicas. O manual-modelo elaborado tem o objetivo de ir além de ser um simples manual

que estabelece as normas de conteúdo e formatação, tem também o objetivo de auxiliar o

aluno a entender outros procedimentos e critérios importantes que devem ser seguidos por

pesquisadores, não abordados pela maioria dos manuais disponíveis.

Este manual-modelo está dividido em dez capítulos. No primeiro capítulo constam a

importância da pesquisa, a questão da pesquisa, os objetivos. No segundo encontram-se o

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referencial teórico que visa dar conhecimento do tema a ser pesquisa,. Nele encontram-se o

conceito de monografia, suas principais características, a época de sua elaboração. Nesse

capítulo também é abordado como e o que o aluno deve considerar para escolher e delimitar o

tema a ser pesquisado. No terceiro capítulo está descrita a metodologia que foi utilizada para

esse estudo. Nele encontram-se descritos o delineamento da pesquisa e os procedimentos de

coleta avaliação e análise dos respectivos dados

No quarto capítulo estão abordadas as diversas metodologias utilizadas para os

diferentes tipos de pesquisas, tipos esses que variam dependendo do objetivo, objeto e

instrumentos que o pesquisador vai usar em seu estudo.

A partir do quinto capítulo estão evidenciados os resultados gerados a partir da

pesquisa bibliográfica e documental realizada.No quinto capítulo encontram-se as

características e as normas relacionadas aos elementos pré-textuais da monografia. No sexto

são abordadas as características e as normas relacionadas aos elementos textuais. No sétimo

são apresentadas as características e as normas relacionadas aos elementos prós-textuais. No

oitavo capítulo encontram-se as regras de formatação geral do texto e das normas de

apresentação a serem utilizadas na elaboração da monografia. No nono encontram-se dicas do

uso de vários tipos de referências bibliográficas. No décimo e último capítulo, estão as

principais conclusões geradas com base no estudo realizado.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONCEITO DE MONOGRAFIA

Monografia é um estudo que compreende na realização de uma pesquisa, que pode

ser de campo ou bibliográfica, com o acompanhamento de um professor orientador. A

monografia é mais um instrumento de aprendizagem que os alunos dos cursos de graduação

têm para refletir o seu modo de pensar, trabalhar e concluir, sendo ela um requisito essencial

para a obtenção do grau de bacharel. A monografia destina-se possibilitar ao aluno

aprofundar-se nos métodos e técnicas de investigação científica, bem como a desenvolver os

conhecimentos teóricos e práticos relacionados com a problemática a estudar. Pretende-se que

a monografia seja o culminar do processo de formação do aluno.

A monografia é uma das formas de promover a pesquisa científica como um

procedimento racional e sistemático que tem por objetivo possibilitar a busca de respostas aos

problemas enfrentados pelas pessoas, sociedade e suas organizações. A pesquisa científica

tem por finalidade a investigação de conhecimentos teóricos práticos mediante o uso de

métodos e técnicas consagrados pela ciência.

Segundo o Manual para Elaboração de Monografia de Iniciação Científica da

Universidade do Sagrado Coração (2003, p. 6):

Podemos considerar a Monografia um trabalho didático que faz parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante, já que leva o aluno a buscar, nas devidas fontes, elementos complementares àqueles adquiridos no próprio curso. [...] É desse tipo de trabalho que o estudante, além de ampliar seus conhecimentos, se iniciará no método da pesquisa e da reflexão.

Segundo o manual citado, pode-se considerar a monografia um trabalho didático que

faz parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante, já que leva o aluno a

buscar, nas devidas fontes, elementos complementares àqueles adquiridos no próprio curso. É

através desse tipo de trabalho que o estudante, além de ampliar seus conhecimentos, se

iniciará no método da pesquisa e da reflexão.

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2.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Tanto a definição do tema como a sua delimitação devem estar relacionadas com o

ensino de assuntos relacionados com o curso de graduação que o aluno está cursando, seja de

forma específica ou com algum tipo de relacionamento com o seu campo de aplicação.

2.2.1 Tema

Quando os temas para pesquisa não constituem uma exigência de determinada

disciplina, os alunos devem selecionar temas que sejam relevantes para a vida acadêmica, mas

que estejam condizentes com o estágio de desenvolvimento intelectual do educando.

Os trabalhos monográficos de conclusão de curso podem ter sua temática voltada

para assuntos que direcionem o educando a uma especialização, ou mesmo para preencher

lacunas teóricas que eventualmente ocorreram durante o curso. Podem ainda dar continuidade

às pesquisas iniciadas em outras monografias, aprofundando o conhecimento em determinado

assunto, estabelecendo propostas de atuação em uma área específica ou realizando uma

verificação empírica de uma proposta de trabalho que só havia sido elaborada teoricamente.

O tema escolhido deve ser constituir num desafio, para que a motivação para a

pesquisa se mantenha até o final do trabalho. A leitura de outras monografias, a discussão

com especialistas da área, debates, filmes, são recursos que auxiliam a escolha do tema e

levam à formulação clara do problema a ser investigado e suas possíveis soluções.

A seleção do tema começa pela escolha da área de concentração que se deseja fazer a

pesquisa, passa pela própria seleção do tema e termina com a delimitação do mesmo.

2.2.2 Escolha da área de concentração

A escolha pela área de concentração é de livre opção do aluno que vai realizar a

pesquisa, devendo ocorrer durante o curso e oficializada no momento em que o aluno realizar

a matrícula na disciplina específica de monografia. A única limitação que o aluno poderá

encontrar na sua escolha é o número de vagas disponíveis para cada disciplina (área de

concentração). É importante que o aluno não deixe para escolher a área de concentração

apenas dias antes da matrícula, pois a escolha deve levar em conta vários aspectos que vão

facilitar a elaboração da monografia, tais como: que a área de concentração tenha relação com

o tema a ser escolhido; que o aluno tenha conhecimento pretérito do tema e que o mesmo

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tenha facilidade para escrever sobre ele; que durante o curso, antes da escolha da área, o aluno

troque ideias com os professores orientadores para verificar se o tema desejado pode ser

objeto de uma pesquisa e a qual área que melhor se encaixa; se existe material abundante

suficientemente para a realização da pesquisa; se o tema é relevante; entre outros.

2.2.3 Escolha do tema

Tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de uma

dificuldade prática enfrentada pelo pesquisador, da sua curiosidade científica, de desafios

encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Independente de sua origem, o

tema é, nessa fase, necessariamente amplo, precisando ser mais bem delimitado para se tornar

um assunto passível de ser pesquisado.

Na escolha, o estudante poderá tomar a iniciativa, selecionando um assunto ou

problema de trabalho, de acordo com suas preferências, evidenciadas durante o curso de

graduação. Pode aceitar o tema indicado pelo professor ou escolher um tópico, constante de

uma relação oferecida pelo orientador, tendo sempre em vista o seu interesse.

O primeiro passo, em qualquer projeto de pesquisa é obviamente a escolha do tema a

ser investigado. Se o projeto de pesquisa tem uma ampla abrangência ou se há muita coisa

nele envolvida (por exemplo, o último passo para a concessão de um diploma), então a

escolha de um tópico adequado assume importância maiúscula.

Para selecionar um tema de pesquisa, deve-se ter presente o seguinte:

É interessante? Uma monografia não precisa constituir-se numa leitura monótona. Se

o autor dá um tratamento interessante ao tema, provavelmente vai interessar seus leitores.

É muito amplo? Em quase todos os casos, há um limite oficial ao tamanho do estudo

bem definido em termos de palavras ou páginas. Isto, por si só, determina a amplitude do

tema.

Geralmente, é o professor ou editor de revista que determina o tamanho da

monografia, mas é útil ter como referência o seguinte:

a) ensaio curto – 5 a 15 páginas;

b) ensaio longo – 10 a 40 páginas;

c) trabalho de conclusão de curso (monografia) – 35 a 60 páginas;

d) dissertação de mestrado – 50 a 150 páginas;

e) tese de doutorado – 100 a 300 páginas.

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Para um trabalho realmente original, onde são usados números, gráficos e fórmulas

ao invés de longas descrições, o número requerido de páginas pode ser menor. É muito

importante que os autores saibam, desde o começo, quanto se podem estender no trabalho.

O material necessário é facilmente acessível? Por mais interessante que um tópico

possa ser, não conduzirá a bons resultados se o autor não tiver acesso aos dados relevantes.

Assim, antes de definir-se por um tema, deve certificar-se de que existe um bom estoque de

material a ser utilizado.

O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver. A escolha pode depender:

das inclinações, aptidões, tendências, qualificações pessoais, disponibilidade, existência de

obras suficientes para o estudo global do tema e possibilidade de consultar especialistas. O

tema é a realidade a respeito da qual se deseja saber alguma coisa, ou mesmo agir sobre a

mesma.

A escolha do tema é a primeira e uma das mais difíceis etapas, para quem vai

elaborar uma monografia de conclusão de curso. Em função disso, apresentamos a seguir

algumas informações com o objetivo de auxiliar o aluno que deve fazer sua monografia de

conclusão no curso num futuro próximo, ou mesmo quem esteja iniciando e que ainda não

tenha definido o tema a ser trabalhado. Tal auxílio diz respeito à primeira etapa dessa

caminhada: a escolha do tema de pesquisa. Por isto, ela é dirigida fundamentalmente àquele

subconjunto de alunos que não se fixou em nenhum tema; não obstante, mesmo o aluno que já

o escolheu poderá beneficiar-se da leitura deste material, no sentido de testar a qualidade do

tema escolhido, bem como visualizar algumas etapas do trabalho futuro.

A experiência tem demonstrado que um dos maiores empecilhos ao bom

desempenho de muitos alunos na atividade de escrever sua monografia final consiste na

escolha do tema de pesquisa, o que, por via de consequência, também lhe torna difícil a

identificação de um professor orientador. No que diz respeito a esta questão é recomendável

que o aluno consulte o mais cedo possível os atuais professores orientadores para verificar se

o tema a ser escolhido é por eles aceito.

Especificamente, para os alunos de contábeis, no que diz respeito à escolha do tema,

deve ficar claro que a tarefa do aluno, consistindo em elaborar uma monografia, já implica

etimologicamente, que há um tema de natureza contábil ou com relação com a contabilidade

que deve ser tratado em razoável grau de profundidade. Para entender o que significa

“razoável grau de profundidade”, pode-se considerar dois indicadores. Primeiramente, trata-se

de um trabalho de cerca de 50 (cinquenta) páginas (é claro que trabalhos com 65 e 45 páginas

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têm cerca de 50, o que não ocorre com trabalhos de 20 e 280 páginas...). Em segundo lugar,

trata-se de demonstrar o domínio de conteúdos de teoria contábil relacionados ao tema, num

nível apresentado ao longo do curso de graduação e de fragmentos da literatura especializada,

divulgada em revistas técnicas e livros.

Ao longo dos semestres anteriores, o aluno teve a oportunidade de tomar contato

com diversos assuntos contábeis que o interessaram. Trata-se de selecionar um destes, para

posteriormente desenvolve-los de acordo com o conceito de “razoável grau de profundidade”

acima exposto.

Exemplificando, os alunos que optarem pela Contabilidade de Custos como área de

concentração, para realizarem sua monografia, a escolha do tema poder ocorrer em qualquer

um dos temas tratados nas disciplinas de Contabilidade de Custos ou em outras disciplinas

que tenham alguma relação com os temas relacionados à disciplina de custos. A área de

Contabilidade de Custos é bastante abrangente, visto que, o tema custos está presente em

quase todas as ações que um administrador toma. Podemos citar como exemplos de grades

temas nessa área:

a) sistemas de custeio (tipos, aplicação em teoria ou em casos práticos);

b) preços (métodos, formação, flexibilização, mercados, análise);

c) relação custo-volume-lucro (análise das variações dos componentes);

d) custos (formas de levantamento, de análise, de gerenciamento, de controle);

e) levantamento e análise de atividades administrativas que envolvem receitas e

despesas.

2.3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

Segundo Fachin (2001), problema é uma questão ainda sem solução, objeto de

discussão e de muito estudo, sendo algo significativo que, a princípio, não tem respostas

explicativas, pois a solução, a resposta ou explicação se farão por intermédio do

desenvolvimento da pesquisa. Na mesma direção, Gil (1991), problema é qualquer questão

que não possui resposta e que é objeto de discussão, em qualquer domínio de conhecimento.

O problema deve representar algo realista e ao mesmo tempo desafiador, baseado em

dados e/ou fatos que permitam o pesquisador buscar a resposta ainda não conhecida.

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2.3.1 Definição da situação problemática

Antes de apresentar a questão de pesquisa é importante definir a situação

problemática de onde será retirada a questão de pesquisa a ser respondida pela pesquisa

proposta.

Na elaboração da contextualização/definição da situação problemática deve-se

apresentar o campo onde o problema a ser pesquisado se encaixa. Comentar sobre a

importância do tema ou os motivos que levou o pesquisador a escolher o tema escolhido para

a proposição da pesquisa. Também é interessante descrever o ambiente que envolve o tema a

ser pesquisado, apontando seus principais pontos que lhe dão sustentação, apresentando

possíveis estudos já realizados que possuem relação à situação problemática a ser pesquisada

e historiar os antecedentes e as possíveis causas do problema, bem como, apresentar

evidências sobre os efeitos que o problema provoca.

Ao final da definição da situação problemática deve-se apresentar uma questão de

pesquisa, devendo ela ser clara e precisa.

2.3.2 Questão de pesquisa

Após a delimitação do tema e da caracterização da situação problemática, a próxima

etapa é a formulação do problema (questão de pesquisa) a ser respondido. Toda pesquisa

científica inicia pela formulação de uma questão de pesquisa (problema) e tem por objetivo

procurar a resposta (solução) da mesma. A questão de pesquisa deve ser apresentada na forma

de uma proposição interrogativa e deve expressar a dúvida que se quer esclarecer sobre o

tema delimitado. Para isso são usados, normalmente, advérbios de interrogação, no início da

frase que representa a questão de pesquisa (Exs.: qual (is), como, por que, de que forma,

quando, onde).

A questão de pesquisa deve representar um problema a ser resolvido pela pesquisa,

cuja resposta ainda não é conhecida, devendo ela ser formulada com base na situação

problemática apresentada, buscando focar lacunas ainda não exploradas por estudos anteriores

ou aprofundamento/continuação de estudos já desenvolvidos.

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2.4 PRÉ-REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

2.4.1 Época de sua realização

A elaboração da monografia, no Curso de Ciências Contábeis da Universidade de

Caxias do Sul, é uma disciplina obrigatória para que o aluno obtenha o seu título de Bacharel.

É interessante que o aluno deixe para cursá-la o mais próximo possível do final do curso,

possibilitando com isso que ele tenha um conhecimento mais amplo dos diversos assuntos que

ele pode pesquisar dentro das diversas áreas tratadas pela contabilidade.

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis estabeleceu alguns pré-requisitos para

que o aluno possa cursar a disciplina – Trabalho de Conclusão de Curso (monografia), entre

eles o número de créditos e ter cursado a disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa em

Contabilidade. Essas regras estão previstas no projeto do curso.

2.4.2 Número mínimo de créditos

Para que o aluno de Ciências Contábeis possa matricular-se na disciplina de

monografia é necessário que ele tenha cursado, no mínimo, 140 créditos. O essa exigência

tem por objetivo fazer com que o aluno, ao fazer a monografia, já tenha tido contato com a

maioria das áreas de conhecimento apresentadas pelas diferentes disciplinas previstas no

curso. Isso possibilita que o aluno tem um conhecimento de um número mais de temas, de

forma a facilitar a escolha de um que melhor atenda seus objetivos.

2.4.3 Disciplinas já cursadas

O aluno para cursar a disciplina de orientação de monografia já deve ter curado a

disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisas em Contabilidade, sendo que, para se

matricular nessa, o aluno deve ter cursado no mínimo 120 créditos. Além da disciplina

estabelecida como pré-requisito pelo projeto do curso, entende-se ser de extrema importância

que aluno também já tenha cursado as disciplinas obrigatórias do curso que tenham relação

com o tema de pesquisa proposto.

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2.5 TAMANHO IDEAL

O tamanho ideal varia muito do tipo de pesquisa e de assunto a ser pesquisado.

Também é influenciado pelo número de figuras e ilustrações que ela contém. No entanto, em

reunião departamental, os professores de Ciências Contábeis através do colegiado do curso

decidiram estabelecer como tamanho ideal para as monografias o intervalo de 30 a 60 páginas

de texto (desenvolvimento). Para isso não se consideram as páginas dos elementos pré-

textuais (folha de rosto, dedicatória, pensamento, sumário, resumo etc.) e nem as dos

elementos pós-textuais (referências bibliográficas, anexos, etc.).

O mais importante de uma monografia não é o tamanho em si (número de páginas) e

sim a qualidade de seu conteúdo. Portanto, o aluno deve se preocupar em elaborar um texto

claro, conciso, objetivo e contenha uma boa redação.

2.6 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

São várias as etapas necessárias a serem concluídas na elaboração de uma

monografia. Podem-se dividir em quatro grupos as etapas para a elaboração da monografia,

sendo que, o objetivo desse estudo não é abortar em detalhe as quatro etapas, mas sim, tratar

mais detalhadamente da que trata da elaboração escrita do estudo.

2.6.1 Etapa 1 – Elaboração do projeto

É importante a observância das diversas etapas do projeto, pois a qualidade do

projeto é sem dúvida a certeza de um trabalho tranquilo, dando segurança e especialmente

aumentando o rigor científico do mesmo.

[...], toda pesquisa cientifica, antes de ser executada, deve ser planejada. O planejamento constitui o projeto de pesquisa. Portanto, fazer um projeto de pesquisa é traçar um caminho eficaz que conduza ao fim desejado, o que implica preocupar-se com fatores como embasamento teórico, situação-problema, hipóteses e, também, envolve lidar com aspectos mais pragmáticos, como os de cronograma e orçamento. (OLIVEIRA, 2003, p.130).

A norma NBR 15287 (2011) estabelece todas as regras que devem ser seguidas para

a elaboração de um projeto de pesquisa, sendo elas distribuídas em dois grandes grupos:

estrutura e regras gerais de apresentação.

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2.6.1.1 Estrutura

Segundo a NBR 15287 (2011), a estrutura de um projeto de pesquisa compreende:

elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.

2.6.1.1.1 Elementos

A seguir estão descritos os elementos chamados de pré-textuais, que precedem os

elementos textuais.

Capa – Elemento opcional, apresentando as informações transcritas na seguinte

ordem: nome da entidade para a qual deve ser submetido, quando o solicitado; nome(s) do(s)

autor(es); título; subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título,

precedido de dois-pontos (:), ou distinguido tipograficamente); local (cidade) da entidade,

onde deve ser apresentado; ano de depósito (entrega).

Lombada – Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 12225.

Folha de rosto – Elemento obrigatório, apresentando as informações transcritas na

seguinte ordem: nome(s) do(s) autor(es); título; subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a

sua subordinação ao título, precedido de dois-pontos (:), ou distinguido tipograficamente);

tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido; local (cidade) da

entidade, onde deve ser apresentado; ano de depósito (entrega). Por definição do colegiado do

curso de Contábeis, para fins de apresentação das monografias do curso, estrutura desse

elemento não seguirá na integra a forma de apresentação prevista na ABNT NBR 12225, mas

sim, a forma prevista no guia da Universidade de Caxias do Sul (UCS, 2016). O guia da

Universidade de Caxias do Sul (UCS) prevê que antes do nome do autor deve-se colocar o

nome da universidade e do curso.

Lista de ilustrações – Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem

apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do

respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria

para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,

organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).

Lista de tabelas - Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada

no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo

número da página.

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Lista de abreviaturas e siglas - Elemento opcional. Consiste na relação alfabética

das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões

correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada

tipo.

Lista de símbolos - Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem

apresentada no texto, com o devido significado.

Sumário - Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027.

2.6.1.1.2 Elementos textuais

Segundo a ABNT NBR 14724 (2011), os elementos textuais devem ser constituídos

de:

a) uma parte introdutória (introdução), que apresenta os objetivos do trabalho, as

razões de sua elaboração;

b) o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e

c) uma parte conclusiva (conclusão).

O colegiado do Curso de Ciências Contábeis definiu que o capítulo da introdução da

monografia deve conter as seguintes seções:

a) contextualização do estudo: essa seção deve ser composta de uma introdução

inicial do grande tema a ser pesquisado e da justificativa para a realização do

estudo (importância da realização da pesquisa);

b) questão de pesquisa: deve conter a descrição do tema e sua delimitação, a

motivação da escolha do tema e a definição do problema;

c) hipóteses ou proposições (quando couber): deve conter as hipóteses que o

pesquisador deseja testar ou as proposições que propôs para a sua pesquisa. Nem

todas as pesquisas possuem hipóteses e proposições, portanto, essa seção não é

obrigatória para todas as pesquisas;

d) objetivos: deve apresentar os objetivos (geral e específicos) que o pesquisador

pretende atingir com sua pesquisa. Eles representam um ação e portanto sua

redação inicia com um verbo no infinitivo;

e) metodologia: essa seção é composta do delineamento da pesquisa e dos

procedimentos de coleta e análise dos dados. É necessário que sejam indicados os

referenciais teóricos que o embasam, a metodologia a ser utilizada;

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f) estrutura do estudo: deve conter uma breve descrição do conteúdo dos capítulos

principais (seção primárias), inclusive da conclusão.

2.6.1.1.3 Elementos pós-textuais

A seguir estão descritos os elementos chamados de pós-textuais, que aparecem

depois dos elementos textuais.

Referências - Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023.

Glossário - Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.

Apêndice - Elemento opcional. O(s) apêndice(s) é(são) identificado(s) por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se

letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do

alfabeto. O texto deve ser escrito todo em maiúsculo, negrito e centralizado.

Exemplos:

APÊNDICE A – AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DOS ALUNOS DA

ESCOLA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

APÊNDICE B – – AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DOS ALUNOS DA

ESCOLA MACHADO DE ASSIS

Anexo - Elemento opcional. O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se

letras maiúsculas dobradas na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do

alfabeto. O texto deve ser escrito todo em maiúsculo, negrito e centralizado.

Exemplos:

ANEXO A – CONSTITUIÇÃO FEDERAL

ANEXO B – CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Índice - Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034.

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2.6.1.2 Regras gerais de apresentação

As regras gerais de apresentação (formatação) do projeto estabelecidas pela NBR

15287 seguem basicamente os mesmos critérios apresentados pela NBR 14724 (formatação

de trabalhos acadêmicos). Em função disso e pela importância que merece esse tema, o

mesmo será abordado de forma detalhada em um capítulo específico: Capítulo 8 –

Formatação do texto.

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UCS, com o objetivo de facilitar o

aluno na elaboração do seu projeto, aprovou um modelo de projeto específico para o curso,

onde além de conter os elementos estabelecidos pela NBR 15287 (2011), também fazem parte

outros elementos que foram considerados importantes.

2.6.2 Etapa 2 – A coleta de dados

2.6.2.1 Fontes de informações

Após ter feito a escolha do tema, é conveniente começar o trabalho com a leitura de

um bom livro-texto ou de um artigo numa revista recente. Referências adicionais podem ser

obtidas a partir da leitura dessas fontes, tomando-se por base as obras citadas em notas de

rodapé ou na bibliografia.

2.6.2.2 Escolha da metodologia a ser usada na pesquisa

Nessa parte do trabalho se deve relacionar o objetivo do estudo com o referencial

teórico e hipóteses do estudo e a descrição e justificativa da metodologia utilizada. Quando

cabível deve relacionar também com a população, o objeto do estudo, a amostra, o processo

de amostragem, a forma estratégica de coleta de dados e informações, as técnicas empregadas

nas análises (no caso de abordagem quantitativa), assim como as atividades realizadas antes,

durante e após a coleta de dados.

Lakatos e Marconni (1991) sugerem que nesse momento as seguintes questões

devam ser respondidas: Como? Com quê? Onde? Quando?

Por ser de muita importância, a metodologia será tratada em um capítulo específico

(capítulo 4), onde serão evidenciados os vários métodos existentes.

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2.6.2.3 Estabelecimento de um roteiro preliminar

Antes de iniciar a usar o material disponível, deve ser feito um roteiro preliminar ou

plano de ensaio. Um meio de fazê-lo é seguir descrito.

1) Rabiscar ao acaso numa folha de papel todas as questões que se quer ver

respondidos pelo projeto de pesquisa, todos os pontos que se gostaria de ver considerados.

Alguns desses pontos podem ser retirados do sumário ou do índice analítico do livro-texto ou

da leitura do artigo de uma revista.

2) Estudar todos os pontos sugeridos e eliminar aqueles que não pareçam relevantes.

3) Organizar os pontos relevantes em algum tipo de ordem e escrevê-los em forma de

lista.

Neste ponto, tem-se um plano para o trabalho, com capítulos e seções indicados. Se o

plano parecer muito longo, ver se alguma seção ou subseção pode ser omitida.

2.6.2.4 Compilação da bibliografia

Antes de começar a fazer anotações de um livro particular, é importante fazer uma

bibliografia de todos os livros, folhetos, artigos, etc. referentes ao tópico, a fim de formar uma

ideia da amplitude, valor relativo, etc. do material e saber quais são os mais importantes para

serem lidos.

2.6.2.5 Avaliação das fontes

Deve-se fazer o maior esforço para chegar o mais próximo possível da informação

original (questionário, censo, etc.). No caso de citar dados de terceiros, deve-se referir

exaustivamente a fonte consultada, conferindo se não há qualquer erro no que está sendo

citado, pois a responsabilidade passa também a quem está citando. Se se está mencionando

um trabalho que referencia um terceiro, deve-se citar a nota bibliográfica de ambos,

utilizando-se a expressão “aput”.

Ao compilar uma bibliografia e, após, ao conferir as anotações, é importante

considerar o valor dessas anotações bem como do restante do material.

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2.6.2.6 Elaboração de anotações

Ao fazer anotações de um livro, é preferível utilizar cartões. Há diferentes tamanhos

de cartões e aqueles maiores do que os de levantamento bibliográfico são mais aconselháveis

quando além das notas vai-se acrescentar algum comentário próprio.

Todavia, quando se está preparando um projeto de pesquisa específico, é

aconselhável utilizarem-se cartões de tamanho menor para anotar somente um item em cada

cartão. Com isso, os cartões podem ser ordenados e desordenados, formando diferentes

sequências para escrever-se o texto. Ademais, os cartões não desejados podem ser facilmente

descartados. Se somente um dos lados dos cartões é usado, então eles podem ser ainda mais

facilmente rearranjados sobre uma mesa grande de modo que se pode lê-los e decidir a ordem

em que serão incluídos no texto.

Hoje com a difusão da informática, os cartões podem ser substituídos por anotações

em arquivos eletrônicos.

2.6.2.7 Recursos metodológicos

A coleta de dados é a etapa que dará início à pesquisa propriamente dita, com a busca

exaustiva dos dados, recorrendo-se aos tipos de pesquisa mais adequados ao tratamento

científico do tema escolhido.

A coleta de dados pode ser realizada através dos seguintes recursos metodológicos:

a) pesquisa experimental;

b) pesquisa bibliográfica;

c) pesquisa documental;

d) entrevistas;

e) questionários e formulários;

f) observação sistemática;

g) estudos de caso; e

h) relatórios de estágios.

O procedimento metodológico na coleta de dados tem sido considerado do ponto de

vista do instrumental e das técnicas utilizadas, o que por si garantiria uma sistematização da

pesquisa e sua qualidade científica.

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2.6.3 Etapa 3 – A análise dos dados

Após o término da coleta de dados, deve-se iniciar a etapa de classificação e

organização das informações coletadas, tendo em vista os objetivos do trabalho. Esta etapa

envolve:

a) classificação e organização das informações;

b) estabelecimento das relações existentes entre os dados coletados;

c) pontos de divergência;

d) pontos de convergência;

e) tendências;

f) regularidades;

g) tratamento estatístico dos dados.

2.6.4 Etapa 4 – A elaboração escrita

Esta etapa para a realização do trabalho monográfico vai envolver:

a) estrutura definitiva do projeto de pesquisa: elaboração do plano de assunto;

b) a redação final;

c) apresentação gráfica geral do trabalho.

2.6.4.1 A estrutura definitiva do projeto de pesquisa

Após a etapa de análise dos dados, elabora-se, com base no plano de assunto do

projeto provisório, a estrutura definitiva, isto é, o plano de assunto a partir do qual será

realizada a redação do trabalho monográfico.

2.6.4.2 A redação final

Recomenda-se que seja elaborada uma pré-forma/rascunho/versão preliminar do

trabalho de pesquisa, a fim de que se possa ter uma ideia do trabalho como um todo e detectar

possíveis incorreções. Em muitos casos, o professor pode fazer uma pré-avaliação, no sentido

de auxiliar na descoberta de falhas na argumentação utilizada na redação, nos recursos

ilustrativos, e outros, havendo então a possibilidade de revisão para a versão definitiva.

Por se tratar de um trabalho científico, a redação deve seguir os princípios a seguir

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descritos.

Impessoalidade: a linguagem a ser usada deve ser sempre de forma impessoal, não

devendo ser empregados termos como: “meu”, “nós”, “eu”, bem como verbos conjugados na

primeira pessoal, seja do singular ou do plural. Sempre que se deseja expressar alguma ideia

ou posição deve-se usar o verbo na forma impessoal (ex. entende-se, apresenta-se, pretende-

se, demonstra-se).

Clareza: a escrita deve ser clara e objetiva, não devendo ser empregados termos

obscuros, linguagem vulgar, bem como, deve-se evitar reticências ou “meias-palavras”.

Precisão: por se tratar de um estudo científico é imprescindível que se evitem termos

que apresentem imprecisão (ex. muitos, alguns, certos, alto, baixo, grande), já que eles geram

uma dúvida sobre seu significado. O ideal é sempre colocar dados e valores que conseguem

evidenciar de forma precisa o que se deseja expressar.

Concisão: o texto deve ser escrito de forma objetivo, deixando bem claro o que se

deseja expressar/informar, evitando frases longas. Em contrapartida, também deve-se evitar

frases muito curtas, de forma que a frase consiga descrever a ideia completa, de forma clara e

objetiva.

Também se deve ter o cuidado para evitar algumas situações (falhas de redação)

durante a revisão de literatura que acabam prejudicando a qualidade do texto. A seguir estão

descritas algumas delas.

Simples transcrição de frases: a revisão da literatura tem como base textos retirados

de obras já existentes, porém, não deve ser uma mera transcrição. Os textos devem ser

apresentados seguindo uma ordem lógica e possuírem uma relação bem definida entre eles

(ligação).

Texto sem a indicação do autor: sempre que for apresentada uma ideia (citação

bibliográfica) é necessário que se informe a fonte. Não devem ser apresentados nenhum

afirmação ou dado sem que se tenha uma fonte que dê sustentabilidade. O autor não pode

fazer qualquer afirmação sem que tenha uma fonte que a sustente.

Apresentação juízos de valor: por ser um estudo científico, o autor não pode

apresentar expressões que significam juízos de valor. Todas as informações apresentadas

devem ter base científica, não devendo expressar opiniões, gostos ou entendimentos pessoais.

Texto que não tem relação ao tema pesquisado: a revisão de literatura deve estar

restrita ao tema pesquisado. Informações que não possuem relação com o tema pesquisado

não devem fazer parte da revisão de literatura, evitando-se com isso de tonar o texto

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desinteressante e cansativo.

Falta de ligação entre os textos/capítulos: é muito importante que os

textos/capítulos sejam apresentados de forma lógica e com uma ligação entre eles. Na

estrutura dos capítulos deve-se observar para que ela represente uma adequada hierarquia dos

temas/títulos que a compõe. Também é importante que exista uma sequência de temas e

ligação entre os capítulos

2.6.4.3 Apresentação gráfica geral do trabalho

A apresentação gráfica do trabalho é a elaboração da monografia propriamente dita.

Essa fase será o tema central do estudo proposto, onde serão abordados os aspectos técnicos e

ortográficos que devem ser observados na elaboração da escrita da monografia.

Nesse capítulo procurou-se dar uma visão geral do que é uma monografia, suas

principais fases e os requisitos que devem ser observados em relação à elaboração da

monografia do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul.

Os conceitos e comentários realizados durante esse capítulo possibilitam ao leitor ter

um conhecimento preliminar necessário para a compreensão dos demais capítulos.

O próximo capítulo tratará especificamente das normas e regras a serem seguidas na

elaboração dos elementos pré-textuais de uma monografia (elementos da monografia que vêm

antes da parte textual).

2.7 PRÉ-CONDIÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

Segundo Thompson (2000) existem algumas pré-condições que o aluno deve

observar para que o seu trabalho de conclusão de curso (monografia) atinja o objetivo

desejado. Embora, não seja objetivo desse estudo tratar desse tema, pois se entende que quem

se propõe a realizar uma pesquisa deve estar ciente das condições necessárias para isso, no

entanto, acredita-se oportuno apresentar o que o autor coloca em relação a esse assunto,

mesmo que seja de forma bem sintética.

2.7.1 Vontade

Quem quer fazer uma boa monografia, a vontade em buscar o melhor de si é uma

condição indispensável.

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A monografia trata-se de uma oportunidade preciosa para resgatar possíveis (e

prováveis) decepções e frustrações ocorridas durante o curso, inclusive no respeitante à

deficiência dos professores, à qualidade inferior das aulas, ao regime de massificação do

ensino, com nivelamento por baixo.

Agora, tudo depende do aluno pesquisador, descabendo, em caso de fracasso, atirar

culpas em costas alheias.

Difícil empreitada? No mínimo, francamente possível.

Sofrida, Desagradável? Provoca alguma angústia, a princípio. Logo, vira obrigação

suportável. Daqui a pouco, atraente. As dificuldades torturam, mas magnetizam. Vencidas,

geram prazer.

2.7.2 Disciplina

O controle do desempenho é de total responsabilidade do aluno pesquisador. Cobra-

se de você, pois, autodisciplina e auto-iniciativa.

Ao orientador cabe aconselhar, ajudar, criticar (no bom sentido), oferecer subsídios,

sugestões, colocar a experiência à disposição – não, porém, agir como fiscal, a lhe esporear o

senso de dever.

Você é livre – e tem de arcar com o ônus da liberdade.

Estabeleça dias e horas certos para cuidar da monografia. E cumpra-os.

Sem isso, você não vai longe. Ao se dar por conta, esvaiu-se o prazo e está

condenado a ter que repetir no próximo semestre.

2.7.3 Dedicação

A monografia é uma pesquisa e não apenas um trabalho acadêmico. E como

pesquisa, ele requer que o pesquisador se dedique ao máximo, pois quanto maior for o grau de

sua dedicação maior será a probabilidade de ele atingir os objetivos que uma pesquisa

científica requer.

Dedicação não é só reservar parte do tempo para a pesquisa. Isso também é

dedicação, mas o mais importante é encarar o desafio de fazer um ótimo trabalho com a maior

seriedade possível e não medir esforços na busca dos meios e informações necessárias, bem

como trabalhar com “tesão”.

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2.7.4 Programe o tempo

Devagar, na partida. Marque períodos não exagerados. Observe-os, contudo,

religiosamente. Sem excessos, mas sem falhas. Assim, cria o hábito. Conforme for estreitando

os laços com a matéria, alargue as medidas iniciais.

Prefira destacar poucos dias, com carga horária dilatada, há dias muito seguidos, com

pequeno número de horas. Atividade intelectual demanda concentração intensa, só atingível

após lapso razoável.

Divida as horas metodicamente pelas atividades que se fizerem necessárias. Lembre-

se de reservar tempo para a meditação. É através dela que se obtém as boas ideias.

O tempo é tão curto que deve ser aproveitado ao máximo.

2.7.5 Concentração

Na produção intelectual, o requisito básico reside na capacidade de concentrar os

mecanismos da mente no assunto que se deseja conhecer. Quanto menos dispersão, maior a

eficiência.

Para reforçar a importância da concentração (atenção) Thompson (2000, p. 4) recorre

a Walter Brugger 5 ao fazer a seguinte citação:

A atenção é sumamente importante para o conhecimento. Estimula a rápida eficiência dos excitantes, a clareza das imagens, intensifica o trabalho de fixação e de reprodução da memória, e influi também na vontade, reforçando as vivências valorativas.

Se você sabe estudar, tem material e dispõe de tempo, você tem condições de

escrever sobre qualquer tema.

2.7.6 Ordem

Por intensa que seja, atividade atabalhoada e confusa rende pouco.

Organize-se, pois. Eleja prioridades, hierarquize questões, classifique dificuldades.

Estabeleça um roteiro. Claro, pode – e deve – sofrer alterações no decorrer das etapas, de

maneira a se amoldar a condições surgidas.

5 BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. Trad. Antônio Pinto de Carvalho, São Paulo, Herder, 1982, p.72.

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Deseja-se um planejamento ágil, maleável, jamais uma camisa-de-força. Nada de

rigidez. O que, porém, não serve de desculpa para deixar de traçar coordenadas para o

trabalho.

2.7.7 Material

Buscar o maior volume possível de material de apoio para a pesquisa. Quanto mais

farto for o material de pesquisa maior é a probabilidade de encontrar informações relevantes

para a pesquisa.

Fazer uma adequada triagem e compilação do material. Saber separar o que é

importante para a pesquisa proposta daquilo que é apenas comentários que não agregam ao

trabalho.

Saber identificar a qualidade da fonte, ou seja, nem tudo o que está escrito merece

credibilidade e muito menos é fonte para uma pesquisa científica.

2.8 ORIENTAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO

Alexandre (2003), ao tratar desse tema evidencia uma série de direitos e obrigações

que o orientador e o estudante possuem durante o período de orientação. Seguindo o mesmo

critério utilizado no tópico anterior, serão apresentadas, com base no texto do autor, as

principais tarefas de cada um, de forma resumida.

2.8.1 O papel do Orientador

Segundo Andrade (2003), não há trabalho científico acadêmico sem uma orientação,

sendo que, as qualidades necessárias àqueles que orientam trabalhos científicos são

competência, respaldo, segurança, apoio de dedicação, entre outras.

Entre as diversas tarefas que cabe o orientador, o autor ressalta as seguintes:

a) apontar os caminhos que o estudante deve perseguir para atingir o seu objetivo;

b) esclarecer dúvidas de método, forma e conteúdo do trabalho científico;

c) orientar quanto à escolha do tema, elaboração da pesquisa, à redação do texto;

d) determinar a realização de pesquisas e de leituras específicas;

e) determinar o desenvolvimento de certas atividades acadêmicas;

f) cobrar leituras e relatórios periódicos na forma acordada com cada orientando;

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g) reservar horário semanal, de acordo com cada um de seus orientados, para

atendê-los;

h) atestar a frequência e o desenvolvimento parcial de cada orientando;

i) propor modificações no trabalho e analisá-las com o orientando;

j) orientar ao cumprimento dos prazos da coordenação dos trabalhos científicos;

k) orientar e avaliar o projeto de pesquisa, as fases intermediárias e a monografia

final;

O projeto do curso de Ciências Contábeis da UCS estabelece as seguintes obrigações

do orientador de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (monografia):

a) formalizar, junto à Coordenação do TCC, a solicitação de um orientador;

b) cumprir o plano, o cronograma e o horário de orientação estabelecidos em

conjunto com o orientador;

c) respeitar os prazos e datas estabelecidos para a entrega de projetos, partes do

trabalho e apresentação e/ou defesa do TCC;

d) comparecer às orientações de TCC, prestando informações sobre o andamento do

trabalho, apresentando as etapas cumpridas e as alterações requisitadas;

e) rubricar a ficha de frequência e/ou relatório de acompanhamento, por ocasião das

sessões de orientação;

f) frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do TCC;

g) cumprir as normas e regulamentos do TCC.

2.8.2 O papel do estudante

Para Andrade (2003), a participação do estudante na produção científica de uma

instituição superior é uma oportunidade e ao mesmo tempo um desafio no processo de ensino-

aprendizagem. No entanto, a realização de um trabalho científico exige qualidades mínimas

do estudante. As qualidades mínimas do estudante proponente ao trabalho científico são

conhecimento, iniciativa, dedicação, humildade e respeito.

Entre as tarefas que cabe ao estudante no desenvolvimento da pesquisa, pode-se dizer

que as principais são:

a) escolher um tema do qual tem condições de fazer a pesquisa;

b) definir a natureza do assunto, sua extensão e profundidade, obedecendo às

recomendações do orientador;

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c) possuir conhecimento, iniciativa, dedicação humildade e respeito;

d) buscar material, reservar tempo, levantar dados, fazer anotações, visando a

realização de um bom trabalho;

e) ouvir atentamente as recomendações de seu orientador e seguir o que for

solicitado (desenvolver as atividades solicitadas);

f) reunir os dados e levantamentos bibliográficos que satisfaçam as condições do

trabalho de Monografia;

g) elaborar o projeto seguindo recomendações do orientador e apresenta-lo ao

mesmo para a sua avaliação e aprovação;

h) comparecer às aulas de orientação para apresentação do material desenvolvido

em cada fase, bem como para tirar dúvidas e ouvir as recomendações do

orientador;

i) apresentar ao orientador o material desenvolvido periodicamente para a sua

avaliação e realizar as alterações que lhe forem solicitadas;

j) redigir o texto, tantas vezes quanto necessárias, bem como a sua versão final,

obedecendo às normas técnicas de apresentação de Monografia estabelecidas

pelo departamento e, ao final, proceder a uma revisão geral, inclusive ortográfica

e gramatical;

k) apresentar e defender a sua monografia perante uma banca em data definida.

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3 METODOLOGIA

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

Segundo Oliveira (2003), método nada mais é que o caminho a ser percorrido para

atingir o objetivo proposto. Já para Alves (2003), metodologia é um instrumento do

pesquisador, uma vez que é através da especificação dos caminhos a serem adotados que se

torna possível delimitar a criatividade e definir o como, onde, com quem, com quê, quando e

de que maneira se pretende captar a realidade e seus fenômenos. Para Alexandre (2003) os

níveis de pesquisa do trabalho científico são: pesquisa exploratória, pesquisa descritiva e

pesquisa explicativa. Segundo, Hair et al. (2005), colocam que um plano de pesquisa fornece

as orientações básicas ou “receita” para realização de um projeto.

O tipo de pesquisa utilizado para esse estudo pode ser enquadrado como uma

pesquisa descritiva, visto que, tem-se por objetivo descrever o que uma monografia deve

conter e como ela deve ser apresentada. Para Hair et al. (2005), os planos de pesquisa

descritiva em geral são estruturados e especificamente criados para medir as características

descritas em uma questão de pesquisa. As hipóteses, derivadas da teoria, normalmente servem

para guiar o processo e fornecer uma lista do que precisa ser mensurado. A pesquisa

descritiva descreve alguma situação. Geralmente, as coisas são descritas com a mensuração de

um evento ou atividade. Para Gil (1999), pesquisas deste tipo têm como objetivo primordial a

descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de

relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este tipo de

uma de suas características mais significativas estão na utilização de técnicas padronizadas de

coletas de dados.

Definiu-se que o método principal de pesquisa a ser utilizado nesse estudo é a

pesquisa bibliográfica. Complementarmente também será usada a pesquisa documental e a

técnica grupo de foco, no que couber. Em relação à pesquisa bibliográfica Gil (1999), coloca

que a mesma é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de

livros e artigos científicos. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de

permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que

aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta vantagem se torna particularmente importante

quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço. Para Mattar

(1997), as pesquisas bibliográficas são mais rápidas e econômicas de amadurecer ou

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aprofundar um problema de pesquisa é através do conhecimento de trabalhos já efetuados por

outros, via levantamento bibliográfico.

Quanto à pesquisa documental Gil (1999), informa que ela assemelha-se muito à

pesquisa bibliográfica. A única diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a

pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores

sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que ainda não

receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo

com os objetivos da pesquisa. Já em relação à pesquisa baseada em grupo de foco, Mattar

(2001), afirma que a entrevista focalizada em grupo é uma técnica muito pouco estruturada,

conduzida por um moderador experiente, simultaneamente, com um pequeno número de

participantes para obter dados sobre determinado assunto focalizado.

Com base na fundamentação dos autores consultados, entende-se que para fins da

pesquisa proposta, a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e grupo de foco são os

métodos adequados para fins de metodologia.

3.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

A pesquisa bibliográfica foi usada na análise detalhada de todas as normas da ABNT

e de manuais de universidades brasileiras e livros que tratam do tema proposto, com o

objetivo de identificar quais são as regras propostas, tanto para fins de conteúdo, como para

fins de formatação. O critério básico consistiu em seguir as regras estabelecidas nas normas

da ABNT, recorrendo-se aos manuais de universidades e livros para as regras que não estão

previstas nas normas da ABNT, mas que o seu uso é considerado importante no meio

acadêmico.

A pesquisa documental foi usada no levantamento das normas (conteúdo,

formatação, apresentação) utilizadas por trabalhos científicos (monografias, dissertações,

teses) já publicados por universidades, com o objetivo de verificar como as instituições de

ensino têm se posicionado quanto às normas técnicas.

Já a metodologia de pesquisa grupo de foco foi usada durante as reuniões do

colegiado do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul. Essas reuniões

foram conduzidas pelo pesquisador e tiveram como objetivo avaliar as como devem ser

normalizadas as normas técnicas, bem como estabelecer regras sobre temas que as normas

oficiais não definem procedimentos e que o departamento entende serrem importantes. Essas

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reuniões também tiveram o objetivo verificar se o departamento deseja que algumas normas

oficiais sejam flexibilizadas.

É importante informar que, como esse manual tem por objetivo também servir de

manual oficial do departamento de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul,

tomando-se por base o manual oficial da referida universidade, em alguns momentos, por

decisão do colegiado do referido curso, poderá ocorrer que o manual não use na íntegra as

regras estabelecidas pela ABNT. Nesses casos, será informado o que a regra da ABNT

determina e o ajuste definido pelo colegiado. Dessa forma, será possível saber qual é a regra

oficial e qual é a regra usada no modelo e que deve ser seguida pelos alunos do referido curso.

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4 TIPOS DE PESQUISAS UTILIZADAS EM ESTUDOS CIENTÍFICOS

Segundo Oliveira (2003), método nada mais é que o caminho a ser percorrido para

atingir o objetivo proposto. Assim, na fase de elaboração do projeto, o pesquisador deverá

caracterizar a natureza do problema, definir o tipo da pesquisa que desenvolverá, ou seja,

explicitar do que se trata a pesquisa empírica, com trabalho de campo ou laboratório, de

pesquisa teórica ou de pesquisa histórica, e quais serão os métodos e técnicas a serem

adotados. Fachin (2001) coloca que o método é um instrumento do conhecimento que

proporciona aos pesquisadores, em qualquer área de sua formação, orientação geral que

facilita planejar, uma pesquisa, formular hipóteses, coordenar investigações, realizar

experiências e interpretar os resultados. Em sentido mais genérico, método e pesquisas, seja

qual for o seu tipo, é a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação do

estudo. No desenrolar da pesquisa podem aparecer outras formas de métodos. Já para Alves

(2003), metodologia é um instrumento do pesquisador, uma vez que é através da

especificação dos caminhos a serem adotados que se torna possível delimitar a criatividade e

definir o como, onde, com quem, com quê, quando e de que maneira se pretende captar a

realidade e seus fenômenos.

O Anexo D apresenta uma estrutura das diferentes metodologias utilizadas em

pesquisas científicas, com possíveis estratégias , técnicas de coleta e de análise.

4.1 NATUREZAS DE PESQUISA

4.1.1 Qualitativa

A metodologia de pesquisa qualitativa, por se tratar de uma pesquisa exploratória

(que busca definir como é um cenário), é recomendada para quem deseja fazer uma pesquisa

mais geral e depois definir pontos mais específicos. Segundo Dantas e Cavalcante (2006), por

ter caráter exploratório, a pesquisa qualitativa estimula os entrevistados a pensarem

livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Mostra aspectos subjetivos e atingem

motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea. É utilizada quando

se busca percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço

para a interpretação. É uma pesquisa indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos,

idéias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados

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para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos

Enquanto estudos quantitativos geralmente procuram seguir com rigor um plano previamente estabelecido (baseado em hipóteses claramente indicadas e variáveis que são objeto de definição operacional), a pesquisa qualitativa costuma ser direcionada, ao longo de seu desenvolvimento; além disso, não busca enumerar ou medir eventos e, geralmente, não emprega instrumental estatístico para análise dos dados; seu foco de interesse é amplo e parte de uma perspectiva diferenciada da adotada pelos métodos quantitativos (NEVES, p. 1, 1996).

4.1.1.1 Características da pesquisa qualitativa

Os estudos de pesquisa qualitativa podem diferir entre si quanto ao método, à forma

e aos objetivos. Segundo Godoy (1995) existem várias características que permitem

identificar as pesquisas qualitativas, entre elas estão:

a) o ambiente natural como fonte direta de dados e o pesquisador como instrumento

fundamental;

b) o caráter descritivo;

c) o significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida como preocupação do

investigador;

d) enfoque indutivo.

4.1.1.2 Estratégias utilizadas pelas pesquisas qualitativas

Entre as estratégias utilizadas pelas pesquisas qualitativas estão as seguintes:

a) estudo de caso;

b) estudo qualitativo genérico;

c) etnografia;

d) pesquisa-acão;

e) pesquisa documental;

f) pesquisa bibliográfica.

Em relação à amostra não há preocupação em projetar resultados à população e o

número de entrevistados, quando existente, geralmente é pequeno. As entrevistas quando

ocorrem são feitas discussões em grupo, conhecidas também como mesa-redonda, e

entrevistas em profundidade em que é feito um pré-agendamento do entrevistado e sua

aplicação é individual. Os questionários quanto elaborados, visam coletar as informações por

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meio de um roteiro. As opiniões são gravadas e depois analisadas. As informações são

analisadas de acordo com o roteiro aplicado e registradas em relatório, dando ênfase às

opiniões, comentários e frases.

4.1.2 Quantitativas

As pesquisas quantitativas buscam quantificar os dados coletados, o que significa

traduzir em números informações e opiniões para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de

técnicas e de recursos estatísticos (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão,

coeficiente de correlação, análise de regressão etc.).

Para Dantas e Cavalcante (2006), a pesquisa quantitativa é mais adequada para

apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utiliza instrumentos

estruturados (questionários). Deve ser representativa de um determinado universo de modo

que seus dados possam ser generalizados e projetados para aquele universo. Seu objetivo é

mensurar e permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são concretos e menos passíveis

de erros de interpretação. Em muitos casos cria-se índices que podem ser comparados ao

longo do tempo, permitindo traçar um histórico de informação. Mostra-se apropriada quando

existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e inferências a partir de amostras

numéricas, ou busca padrões numéricos relacionados a conceitos cotidianos

4.1.2.1 Estratégias utilizadas pelas pesquisas quantitativas

As estratégias utilizadas pelas pesquisas quantitativas dependem do nível de pesquisa

a ser utilizado. Se o nível for o descritivo, então a estratégia a ser usada é a enquete. Já se o

nível for o explicativo, então a estratégia será o da pesquisa experimental. Quando a

estratégia escolhida for da enquete, a pesquisa será baseada em população e amostra, já

quanto a estratégia for a pesquisa experimental, ela será baseada na atuação de participantes

ou grupos.

Por ser uma pesquisa que tem por objetivo quantificar os resultados, a amostra

utilizada exige um número maior de entrevistados para garantir maior exatidão nos resultados,

sendo que os dados são divulgados para a população. O questionário procura identificar as

pessoas que serão entrevistadas pelos seguintes critérios: sexo, idade, ramo de atividade,

localização geográfica, etc. As informações são colhidas por meio de um questionário

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padronizado e uniformizado, com perguntas claras e objetivas. O relatório final, além de interpretações e

conclusões, deve mostrar tabelas de percentuais e gráficos.

4.2 NÍVEIS DE PESQUISA

Para Alexandre (2003) os níveis de pesquisa do trabalho científico são: pesquisa

exploratória, pesquisa descritiva e pesquisa explicativa. Segundo, Hair et al. (2005), colocam

que um plano de pesquisa fornece as orientações básicas ou “receita” para realização de um

projeto. Para os referidos autores, seguindo o princípio da parcimônia, o pesquisador deverá

escolher um plano que (1) oferecerá informações relevantes sobre as questões de pesquisa e

(2) desempenhará sua função de modo mais eficiente. Ainda os mesmos autores colocam que

muitos planos de pesquisa podem ser usados para estudar problemas administrativos, mas que

podem ser agrupados em três categorias: (1) exploratório, (2) descritivo ou (3) causal.

4.2.1 Pesquisa exploratória

Segundo Oliveira (2003), pesquisa exploratória é uma pesquisa empírica cujo

objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver

hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para

realização de uma pesquisa futura mais precisa, ou modificar e clarificar conceitos.

Para Gil (1999), as pesquisas exploratórias são utilizadas quando o pesquisador visa

aumentar seu conhecimento sobre uma temática específica.

A pesquisa exploratória procura levantar características inéditas possibilitando

estabelecer prioridades para futuros estudos. Seu objetivo precípuo é desenvolver as hipóteses

e as proposições que irão redundar em pesquisas complementares. Desta forma, a pesquisa

exploratória se esforça em melhor definir novos conceitos a estudar, apontando também para

a melhor maneira de medi-los.

A pesquisa exploratória visa desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias.

Envolve levantamento bibliográfico e documental, entrevistas e estudo de caso. A pesquisa

exploratória busca a identificação de situações, procura descobrir ideias e percepções, e gerar

hipóteses através de investigações. Este tipo de pesquisa é utilizado quando se tem uma ideia

vaga do problema. O assunto tem que ser conhecido com mais profundidade para se

estabelecer melhor o problema de pesquisa e para se desenvolver as hipóteses a serem

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estudadas.

Para Hair et al. (2005), um projeto de pesquisa exploratória é útil quando as questões

de pesquisas são vagas ou quando há pouca teoria disponível para orientar as previsões. Às

vezes, os administradores e os pesquisadores podem achar impossível a formulação de uma

afirmação básica do problema de pesquisa. A pesquisa exploratória é usada para desenvolver

uma melhor compreensão.

Segundo Mattar (1997), essa pesquisa visa prover o pesquisador de um maior

conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva, poderá ajudar o

pesquisador, a saber, quais das várias opções se aplicam ao problema de pesquisa.

Para Malhotra (2001), a pesquisa a exploratória, por definição, é um tipo de pesquisa

que tem como principal objetivo o fornecimento de critérios sobre a situação-problema

enfrentada pelo pesquisador e sua compreensão.

A pesquisa utiliza-se de métodos bastante amplos e versáteis, entre eles

compreendem:

a) levantamentos em fontes secundárias;

b) levantamentos de experiências;

c) estudos de casos selecionados;

d) observação informal.

A pesquisa exploratória pode ser realizada através de entrevistas individuais, quando

o público for de difícil acesso, quando os assuntos forem constrangedores ou quando se deseja

foco na informação individual.

Segundo Hair et al. (2005), a pesquisa exploratória é particularmente útil quando o

responsável pelas decisões dispõe de muito poucas informações. Dito de outro modo, os

planos exploratórios são para o pesquisador que não sabe muito. São orientados para a

descoberta. Assim, são planos que não têm a intenção de estar hipóteses específicas de

pesquisa. A pesquisa exploratória pode assumir várias formas. Uma completa revisão da

literatura pode ser muito vantajosa para uma melhor compreensão de uma questão. As

revisões de literatura são realizadas em arquivos de empresas, em periódicos comerciais e

acadêmicos e em outras fontes onde a pesquisa é relatada. É importante apontar que uma

revisão de literatura também pode ser a parte inicial de um plano descritivo ou casual. Para os

mesmos autores, algumas das técnicas de entrevistas exploratórias mais utilizadas são: grupos

de foco; entrevistas em profundidade; técnica Delphi, técnicas projetivas.

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4.2.2 Pesquisa descritiva

Para Hair et al. (2005), os planos de pesquisa descritiva em geral são estruturados e

especificamente criados para medir as características descritas em uma questão de pesquisa.

As hipóteses, derivadas da teoria, normalmente servem para guiar o processo e fornecer uma

lista do que precisa ser mensurado. A pesquisa descritiva descreve alguma situação.

Geralmente, as coisas são descritas com a mensuração de um evento ou atividade. Muitas

vezes, a pesquisa descritiva consegue isso como uso de estatísticas descritivas, o que inclui

contagens de frequência (quantidade), medidas de tendência central como a média ou a moda,

ou uma medida de variação, como o desvio padrão.

Pesquisa descritiva consiste em observar, descrever um fenômeno, apoiando-se em

métodos de análise estatística qualificados de estatística descritiva. Permite visualizar uma

situação e muitas vezes classificar, categorizar as variáveis ou as observações.

A pesquisa descritiva visa apresentar as características de determinada população ou

fenômeno ou estabelecimento de relações entre as variáveis. Estuda características de grupos

(Exemplo: nível de renda, idade, sexo) e determina a natureza de relações entre variáveis. A

pesquisa descritiva difere da pesquisa exploratória, pois a elaboração das questões desta

última pressupõe profundo conhecimento do problema a ser pesquisado, por possuírem

objetivos bem definidos, procedimentos formais bem estruturados e dirigidos para a solução

dos problemas. O pesquisador precisa saber o que pretende com a pesquisa, o que deseja

avaliar, quando e onde o fará, como fará e por que deverá fazê-lo.

Para Gil (1999), pesquisas deste tipo têm como objetivo primordial a descrição das

características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre

variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este tipo de uma de suas

características mais significativas estão na utilização de técnicas padronizadas de coletas de

dados.

As pesquisas descritivas compreendem grande número de métodos de coleta de

dados: entrevistas pessoais, entrevistas por telefone, questionários pelo correio, questionários

pessoais e observação. São utilizadas quando o propósito for:

a) descrever as características de grupos;

b) estimar a proporção de elementos numa população especifica que tenham

determinadas características ou comportamentos;

c) descobrir ou verificar a existência de relações entre variáveis;

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No estudo descritivo quantitativo e opiniões:

a) identificar atitudes, comportamentos e opiniões;

b) definir perfil do consumidor;

c) fazer projeções para o universo.

Segundo Hair et al. (2005, p. 86), esses são os tipos de perguntas que podem ser

respondidas pela pesquisa descritiva:

Quem poderá estar mais satisfeito? Quando deveremos maximizar a produção? Quanto é necessário investir? Quais são as marcas preferidas? Que tipo de publicidade é mais eficiente? Como a experiência e o desempenho estão relacionados? Para onde as pessoas vão de férias?

Para os mesmos autores, um estudo descritivo usando dados de um scaner poderia

comparar as vendas semanais de molho Tabaco com e sem preço promocional. Para eles,

diferente dos estudos exploratórios, os estudos descritivos com frequência são confirmatórios.

Em outras palavras são usadas para testar hipóteses.

4.2.2.1 Estudos descritivos transversais

Os estudos podem dar ao usuário um panorama ou uma descrição dos elementos

administrativos em um dado ponto de tempo. Esse tipo de estudo fornece dados transversais.

Os dados coletados em um único ponto no tempo e sintetizados estatisticamente. A maioria

dos surveys recai nessa categoria. Os surveys de amostra caracterizam os estudos transversais.

Uma importante característica distintiva dos estudos transversais é a de que os elementos são

medidos somente uma vez durante o processo de investigação.

4.2.2.2 Estudos descritivos longitudinais

Os estudos longitudinais também usam uma amostra para descrever elementos

administrativos. Em vez de descrevê-los em um único ponto no tempo, no entanto, os dados

longitudinais descrevem eventos ao longo do tempo. Os estudos longitudinais são adequados

quando as questões de pesquisa e as hipóteses são afetadas pela variação das coisas com o

decorrer do tempo.

Diferentes dos estudos transversais, os estudos longitudinais exigem que os dados

sejam coletados das mesmas unidades de amostra em diversos pontos no tempo. Os dados

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representam uma série temporal de observações. Os dados longitudinais permitem mapear

elementos administrativos de modo que se possam observar as tendências.

4.2.3 Pesquisa explicativa

A pesquisa explicativa identifica os fatores que determinam ou que contribuem para

a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade, explica a razão e o

porquê das coisas. Pesquisa explicativa permite explicar os fenômenos que são analisados,

diferentemente da pesquisa descritiva, que apenas fornece uma fotografia de uma situação em

um determinado momento. Esse tipo de pesquisa procura analisar a forma como ocorre um

determinado fenômeno e através de dessa análise explicar os possíveis motivos que fazem

com o fenômeno aconteça da maneira que ele acontece.

4.2.4 Pesquisa experimental / causal

Para Boyd e Westfall (1971), utiliza-se da experimentação, quando se deseja obter

resultados suficientemente claros e diferenciados acerca de uma hipótese em que estejam

envolvidas relações de causa e efeito.

As vantagens propiciadas na pesquisa experimental proporcionam mais alto grau e

clareza, precisão e objetividade aos resultados obtidos, contudo quando se trata de objetos

sociais torna-se inviável, pois exige a previsão e o controle das relações entre as variáveis a

serem estudadas.

A pesquisa experimental baseia-se na interpretação do comportamento, de acordo

com as experiências e explicações dos movimentos e ações das pessoas envolvidas no

experimento.

Conforme Fachin (2001) denomina-se método experimental aquele em que as

variáveis manipuladas de maneira preestabelecida e seus efeitos suficientemente controlados e

conhecidos pelo pesquisador para observação do estudo. Este método desempenha dupla

função:

a) para descobrir conexões causais; e

b) para atingir a demonstrabilidade.

Segundo Hair et al. (2005), os planos de pesquisa causal são quase sempre mais

intrincados. Os estudos causais testam se um evento causa um outro evento ou não. X causa

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Y? Mais precisamente, uma relação causal significa que uma mudança em um evento provoca

uma mudança corresponde em um evento. A causalidade significa que uma mudança em X (a

causa) faz com que ocorra uma mudança em Y (o efeito). Existem quatro condições que os

pesquisadores procuram ao testar relações de causa e efeito.

Sequência temporal – a causa deve ocorrer antes do efeito.

Covariação – uma mudança na causa está associada com uma mudança no efeito. Em

outras palavras, as duas variáveis são relacionadas uma com a outra.

Associação não-espúria – a relação é verdade e realmente não se deve a algo mais

que simplesmente afeta tanto a causa quanto o efeito. Isso exige que outras causas potencias

sejam controladas.

Sustentação teórica – há uma explicação lógica para o porquê da existência de

relação entre a causa e o efeito.

O conhecimento de relações de causa e efeito são de grande auxílio para os

indivíduos responsáveis pelas decisões. Esse conhecimento possibilita-lhes predizer o que

acontecerá se efetuarem alguma mudança. A causalidade é um conceito poderoso. Desta

forma, os planos causais exigem uma execução muito precisa. Além disso, podem ser

complexos, quase sempre tomam muito tempo desde o planejamento até a execução e põem

ser muito onerosos.

Ainda para os mesmos autores, a causalidade é estabelecida através da

experimentação. Um experimento é um plano causal em que um pesquisador controla uma

causa potencial e observa qualquer mudança correspondente nos efeitos supostos. O controle

é realizado pela manipulação experimental da variável causa. A manipulação significa que a

variável causal é alterada em diferentes níveis ou condições. A variável manipulada é

chamada de tratamento experimental.

Os pesquisadores em administração escolhem entre dois tipos de experimentos:

experimentos de laboratório e experimentos de campo.

4.2.4.1 Experimentos de laboratório

Segundo Hair et al. (2005), os experimentos de laboratório manipulam a variável

causal da hipótese dentro de um ambiente artificial. Um ambiente artificial permite controle

máximo. Os experimentos de laboratório são do tipo de estudo mais preciso cientificamente.

O alto grau de controle associado com os experimentos de laboratório produz alta validade

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interna. Isso significa que quaisquer diferenças observadas são de fato um resultado da

manipulação experimental.

Os experimentos de laboratório são aqueles que o pesquisador tem um alto grau de

controle sobre as variáveis envolvidas no fenômeno observado. Este método pode observar e

medir os efeitos da manipulação das variáveis, e manter outros fatores relevantes. Ainda, tem

a vantagem de permitir que o pesquisador tenha controle sobre as variáveis no processo e a

desvantagem de constituir uma situação fictícia.

4.2.4.2 Experimentos de campo

Segundo Hair et al. (2005), a principal diferença entre os experimentos de laboratório

e os experimentos de campo é que um experimento de campo é conduzido em um ambiente

natural. A manipulação é implementada dentro do contexto administrativo relevante. Como

um experimento de campo é conduzido em um ambiente real, dizemos que ele oferece alta

velocidade externa. Isso significa que já uma maior chance de os resultados encontrados em

um experimento de campo serem representativos da população.

Mattar (1997) coloca que um experimento de campo é algo da pesquisa conduzido

numa situação real, na qual uma ou mais variáveis independentes são manipuladas pelo

pesquisador, sob condições tão cuidadosamente controladas quanto à situação o permitir, e

medido seu efeito sobre uma ou mais variáveis dependentes.

A pesquisa de capo tem a vantagem de ser conduzida em uma situação real que

dificilmente poderia ser produzida em laboratório. Em contrapartida, seu tempo de realização

e seus custos são muito mais elevados.

4.3 TÉCNICAS (ESTRATÉGIAS) UTILIZADAS EM PESQUISAS

4.3.1 Estudo de caso

Carmo-Neto (1996) diz que este tipo de estudo utiliza casos concretos ao invés de

casos hipotéticos, com a finalidade de permitir que, através da maior convivência com a

sintomatologia dos problemas e dificuldades inerentes ao caso, o estudante aprenda a

diagnosticar e prognosticar a situação e, sob orientação, indicar a terapia e os medicamentos

que lhe parecem mais adequados. Segundo Martins (2002), o estudo de caso dedica-se a

estudos intensivos do passado, presente e de interações ambientais de uma (ou algumas)

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unidade social: indivíduo, grupo, instituição, comunidade.... São validados pelo rigor do

protocolo estabelecido.

Para Fachin (2001), o estudo de caso é caracterizado por ser um estudo intensivo. É

levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto

investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo podem

até aparecer relações que de outra forma não seriam descobertas.

Segundo Gil (1999), o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e

exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e

detalhado, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de delineamento

considerados. O estudo de caso é um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro

do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são

claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidência.

Segundo Mattar (1997), o estudo de caso é um método de conhecer problemas não

suficientemente definidos através de outras fontes de pesquisas. Esta estratégia envolve uma

análise de registros existentes. O objetivo de estudo pode ser um indivíduo, ou um grupo de

indivíduos, uma organização, um grupo de organizações ou uma situação. Sendo um método

de pesquisa exploratória, seu objetivo é o de gerar hipóteses e possibilitar a ampliação dos

conhecimentos sobre o problema em estudo.

O estudo de caso representa um esforço investigativo empírico de um fenômeno

contemporâneo dentro de seu contexto real, com especial valor nas situações em que os

limites entre o fenômeno e seu contexto não estão claramente definidos.

Essa técnica pode ser utilizada em um estudo de caso único ou em estudos de

múltiplos casos, onde a pesquisa é feita ao mesmo tempo usando vários casos.

4.3.2 Pesquisa-ação

A pesquisa-ação é uma produção de conhecimentos ligada à modificação de uma

realidade social dada, com a participação ativa dos interessados, com a finalidade de buscar a

complementaridade. A pesquisa-ação tem como características: situacional (visa o diagnóstico

e a solução de um problema encontrado num contexto social específico); participativa (os

próprios práticos são executores da pesquisa); auto-avaliativa (as modificações são

continuamente auto-avaliadas com vistas a produzir e a alterar na prática).

As fases da pesquisa-ação são: planejamento, ação, observação e reflexão, formando

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um processo cíclico. Com se trata de um método de pesquisa que envolve mudanças e várias

pessoas envolvidas, a tendência é que tome muito tempo do pesquisador para ser aplicado e

provoque os resultados esperados. Para Martins (2002), trata-se de um tipo de pesquisa social

com base empírica que é concebida e realizada estreita associação com uma ação ou com a

resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes da situação

ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

A pesquisa-ação envolve descrições e teorias num contexto/situação prática,

realizando ações de intervenção no ambiente estudado. Estrutura-se basicamente em quatro

fases:

a) fase exploratória - diagnóstico para identificar os problemas, as capacidades de

ação e de intervenção na organização;

b) fase de pesquisa aprofundada - coleta de dados;

c) fase de ação - planejamento e execução das ações, levantadas a partir das

discussões com os participantes do projeto;

d) fase de avaliação - feedback e redirecionamento das ações.

4.3.3 Pesquisa survey (enquête)

O método survey é baseado na coleta de dados primários (em campo) através de

instrumentos estruturados, aplicados a uma amostra de determinada população e elaborada

com o intuito de obter determinadas informações dos entrevistados. É um levantamento

profundo e vasculhador sobre “tudo” que é possível encontrar a respeito de algum assunto,

onde são empregadas técnicas estatísticas para avaliação do estudo. Para Carmo-Neto (1996)

a leitura e a seleção dos tópicos devem ser muito rigorosas. Portanto, é importante que se crie

categorias, parâmetros e estruturas próprias de análises em que os vários trabalhos à

disposição possam encaixar-se com precisão inquestionável. Segundo Martins (2002), survey

(enquête) trata-se de levantamento junto às fontes primárias geralmente através de aplicações

de questionários para grandes quantidades de pessoas. Os surveys são chamados “estudos de

conjuntos”.

Os surveys de amostra caracterizam os estudos descritivos transversais. As

estatísticas descritivas baseadas em mensurações de amostras descrevem a população.

Estatísticas tradicionais incluem classificações (melhor/pior), contagens de frequência simples

(quantidade), classificações transversais (frequências contingentes), médias de grupo, médias

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por contingente (médias por grupos) ou correlações.

4.3.4 Grupos de foco

São entrevistas realizadas com especialistas do ramo, que dificilmente poderiam ser

reunidos em grupos, onde estes possuem um conhecimento aprofundado e abrangente dos

fatos envolvidos na questão.

Segundo Hair et al. (2005), os grupos de foco constituem uma das técnicas de

entrevista exploratória mais empregadas. Todos os tipos de organizações com ou sem fins

lucrativos os utilizam para reunir informações. Com os grupos de foco, um pequeno número

de pessoas (8-12) é reunido em um formato de discussão conduzida por um moderador

treinado (entrevistador). O moderador tem uma lista predeterminada de tópicos para discutir,

mas permite que os participantes respondam com suas próprias palavras. Respostas

específicas são acompanhadas de questões de sondagem, tais como “Alguma coisa mais vem

à mente?” A sondagem significa que o pesquisador vai fundo em uma resposta para

identificar razões possivelmente ocultas para um determinado comportamento.

Para Mattar (2001), a entrevista focalizada em grupo é uma técnica muito pouco

estruturada, conduzida por um moderador experiente, simultaneamente, com um pequeno

número de participantes para obter dados sobre determinado assunto focalizado.

4.3.5 Entrevistas em profundidade

Segundo Hair et al. (2005), uma entrevista em profundidade é uma sessão de

discussão individual entre um entrevistador treinado e um entrevistado. Os entrevistados em

geral são escolhidos com cuidado por terem algum conhecimento especializado. Num grupo

de foco as respostas não são estruturadas. Já uma entrevista em profundidade permite uma

sondagem muito mais profunda do que a do grupo de foco.

4.3.6 Técnica Delphi

Segundo Hair et al. (2005), a técnica Delphi é uma abordagem de entrevista

exploratória. Uma entrevista Delphi concentra-se na percepção de um especialista

reconhecido, geralmente em relação à antecipação ou previsão de eventos futuros. É uma

forma específica de pesquisa de opinião. Bill Gates poderia ser um especialista em

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tecnologias de software. Esse tipo de entrevistas em geral são menos formais e mais curtas do

que as de grupo de foco ou de profundidade.

4.3.7 Pesquisa bibliografia

Abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo. A

pesquisa bibliográfica utiliza-se fundamentalmente das contribuições dos diversos autores

sobre determinado assunto. Compõe a pesquisa bibliográfica publicações avulsas, boletins,

jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico e meios de

comunicação orais (rádio, gravações em fitas magnéticas e audiovisuais, incluindo filmes e

televisão).

Segundo Gil (1999), pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já

elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A principal vantagem da

pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de

fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Esta

vantagem se torna particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados

muito dispersos pelo espaço. Para Mattar (1997), as pesquisas bibliográficas são mais rápidas

e econômicas de amadurecer ou aprofundar um problema de pesquisa é através do

conhecimento de trabalhos já efetuados por outros, via levantamento bibliográfico.

4.3.8 Pesquisa documental

Utiliza materiais que não receberam tratamento analítico, ou que podem ser

reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Fazem parte documentos, cartas,

contratos, diários, filmes, fotografias, gravações, relatórios de pesquisa, relatórios de

empresas, tabelas estatísticas etc.

Para Gil (1999), pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A

única diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se

utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a

pesquisa documental vale-se de materiais que ainda não receberam ainda um tratamento

analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.

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4.3.9 Pesquisa participante

Conforme Gil (1991), a pesquisa participante é conhecida pela relação mútua

existente entre pesquisadores e membros de situações investigadas. Esta pesquisa envolve a

distinção entre a ciência dominante e ciência popular e abrange posições valorativas

relacionadas a preceitos morais decorrentes do humanismo cristão e de algumas fantasias

marxistas.

4.3.10 Etnografia

Consiste em estudar a comunidade a partir dos significados que os próprios

envolvidos a atribuem, pressupondo, portanto, a aculturação do pesquisador. Estuda um único

grupo ou comunidade em termos de estrutura social, ressaltando-se a interação entre seus

componentes, seus elementos culturais.

Segundo Rebouças ([201?]) a etnografia é um método tradicional que visa realizar a

descrição dos significados pertencente a um determinado grupo. Todo grupo social atribui

significados às suas experiências de vida. A etnografia atua enfatizando a exploração da

natureza e de um fenômeno social particular; realiza entrevistas em profundidade; inicia

observação; analisa o discurso dos informantes; investiga os detalhes de um fato; lança

perspectiva microscópica; e por fim interpreta os significado e práticas sociais. A etnografia

investiga a realidade de um grupo e o saber gerado a partir do ponto de vista do outro. Essa

ferramenta antropológica praticamente inaugurou as aplicações dos métodos na antropologia.

4.3.11 Pesquisa experimental

Pesquisas empíricas que objetivam testar as relações de causa-efeito, ou seja,

verificar a diferença numa situação,via experimentos

A pesquisa experimental tem como finalidade testar hipóteses que dizem respeito à

convicção do pesquisador. Ela envolve grupos de controle, seleção aleatória e manipulação de

variáveis independentes. Buscam-se generalizações por meio de técnicas de coleta de

amostragem realizadas durante a experiência.

Para Mazur [201?], pesquisa experimental é um tipo de pesquisa em que o

investigador analisa o problema, constrói suas hipóteses e trabalha manipulando os possíveis

fatores, as variáveis, que se referem ao fenômeno observado.

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A manipulação na quantidade e qualidade das variáveis proporciona o estudo da

relação entre causas e efeitos de um determinado fenômeno, podendo-se controlar e avaliar os

resultados dessas relações. Consiste em manter constante todas as causas, menos uma, que é

sofre variação para se observar seus efeitos, caso existam. A pesquisa experimental procura

entender de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. Para atingir os resultados o

pesquisador faz uso de aparelhos e de instrumentos que a técnica moderna coloca ao seu

alcance ou de procedimentos apropriados e capazes de tornar perceptíveis as relações

existentes entre as variáveis envolvidas no objeto de estudo.

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5 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais são elementos que antecedem o texto com informações

que ajudam na sua publicação. Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos pré-

textuais que compõem a estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico estão

divididos em dois tipos: obrigatórios e opcionais. Segundo a referida norma a disposição dos

elementos pré-textuais deve a apresentada abaixo.

- Capa (obrigatória)

- Lombada (opcional)

- Folha de rosto (obrigatória)

- Errata (opcional)

- Folha de aprovação (obrigatória)

- Dedicatória(s) (opcional)

- Agradecimento(s) (opcional)

- Epígrafe (opcional)

- Resumo na língua vernácula (obrigatório)

- Resumo na língua estrangeira (obrigatória)

- Lista de ilustrações (opcional)

- Lista de tabelas (opcional)

- Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

- Lista de símbolos (opcional)

- Sumário (obrigatório)

5.1 CAPA

Capa é a proteção externa do trabalho de monografia de curso de graduação. Em

função da decisão do Curso de Ciências Contábeis na Universidade de Caxias do Sul ter

optado em passar a exigir apenas uma via digital da monografia como comprovante da

conclusão da pesquisa, os dados pertinentes a capa devem ser impressos em folha A4, sendo

que, para a proteção externa, das vias destinadas aos avaliadores, é utilizada uma capa de

plástico, já que as mesmas devem ser entregues encadernadas de forma espiral.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos da capa devem figurar na

seguinte ordem:

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a) nome da instituição (opcional);

b) nome do autor

c) título;

d) subtítulo: se houver;

e) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a

especificação do respectivo volume);

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

g) ano do depósito (da entrega).

5.2 LOMBADA

Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, conforme a NBR

12225:

a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto pra o pé da lombada.

Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com

a face voltada para cima;

b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;

c) elementos alfanuméricos de identificação, por exemplo: v. 2.

Em função do fato de que o Departamento de Ciências Contábeis da Universidade de

Caxias do Sul (UCS) só exige a entrega digital, então esse item não deve ser considerado na

elaboração da monografia, pelos alunos do referido curso.

5.3 FOLHA DE ROSTO

A folha ou página de rosto é a primeira página do trabalho da monografia e deve

conter os mesmos elementos da capa, acrescidos de informações complementares necessárias

à perfeita identificação do trabalho.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos da folha de rosto devem

figurar na seguinte ordem:

a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho;

b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo

e possibilitando a indexação e recuperação da informação;

c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada sua subordinação ao título principal,

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precedido de dois-pontos;

d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a

especificação do respectivo volume);

e) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo

(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é

submetido; área de concentração;

f) nome do orientador e, se houver do co-orientador;

g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

h) ano do depósito (da entrega).

O Colegiado do Curso de Contábeis da UCS decidiu por adotar o padrão de folha de

rosto estabelecido no Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmico da UCS (UCS, 2016).

Nele, além de estabelecer a formatação dos elementos previsto na NBR 14724 da ABNT

(2011), também informa acrescenta um elemento de identificação da universidade e do curso

ao qual o aluno pertence. Seguindo o previsto no referido guia, os dados devem estar

dispostos da seguinte forma:

- nome da universidade e do curso que o aluno pertence: escrito em letras

maiúsculas, a 3 cm da extremidade superior, fonte 12 e negrito.

- nome do aluno: escrito em letras maiúsculas, a 3 cm da extremidade superior,

fonte 12 e negrito.

- título do trabalho: grifado, acima do meio da página, centralizado, também em

letras maiúsculas e em negrito, quando houver subtítulo apenas as iniciais serão em letras

maiúsculas e fonte 12.

- número de volumes: fonte 12, palavra volume em maiúscula e minúscula ou

abreviado (Vol.), seguido do numeral arábico; se houver mais de um, deve constar na capa a

identificação do respectivo volume.

- natureza do trabalho, abaixo do título, do lado direito, deve constar uma

explicação quando à natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão – TCC,

trabalho acadêmico de sala de aula); o objetivo (aprovação em disciplina ou grau pretendido e

outros); o nome da instituição a que é submetido; área de concentração. O texto deve estar

justificado com fonte 12, espacejamento simples, sem negrito, alinhado do meio da página

para a margem direita.

- nome do orientador e do co-orientador, se houver: deve aparecer loa em seguida

da natureza do trabalho e escrito seguindo as mesmas regras. Exemplo:

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Exemplo de natureza do trabalho e nome do orientador.

Monografia apresentada para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul. Área de concentração: Custos

Orientador: Prof. (Esp.; Ms. ou Dr.) Nome do professor.

- local (cidade): da instituição onde deve ser apresentado (fonte 12, maiúscula,

negrito e centralizado). Localizado logo acima da data.

- data: ano em que foi defendido o trabalho, deve estar centralizado, ao nível da

margem inferior, ficando a 2 cm da extremidade inferior,

Obs.: a contagem da numeração se inicia na página de rosto, porém ela não deve

conter o número de página, iniciando-se a numeração a partir da Introdução.

5.4 ERRATA

Esse elemento, a pesar de ainda ser previsto na NBR 14724 da ABNT (2011), com o

advento da informática, ele é praticamente inaceitável, visto que, as correções necessárias

podem ser feitas diretamente no texto, de forma fácil, dando um melhor aspecto ao trabalho e

tornando a sua leitura mais prática.

5.5 FOLHA DE APROVAÇÃO

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), a folha de aprovação é um elemento

obrigatório, colocado logo após a folha de rosto (considerando-se a não existência da errata),

constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e o subtítulo (se houver),

natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de

aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituição

a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca

são colocadas após a aprovação do trabalho.

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5.6 DEDICATÓRIA

Página opcional, momento onde o autor presta uma homenagem ou dedica seu

trabalho a alguém que contribuiu de alguma forma para a sua consecução. Deve estar à direita

na parte inferior da folha, sendo ela considerada na numeração, porém não deve receber o

número de página.

5.7 AGRADECIMENTOS

Página não obrigatória, destinada para o aluno fazer seus agradecimentos, caso

desejar àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração da publicação (pessoas,

organizações que cooperaram com o autor), destacando-se o orientador, restringindo-se ao

mínimo necessário. O agradecimento deve ser sincero e expresso de forma simples e sóbria.

Sua disposição pode ser a mesma de um texto normal, ou à direita na parte inferior da folha

quando o texto for curto. Deve-se evitar um número de agradecimentos muito extenso,

devendo-se colocar sempre os agradecimentos por ordem hierárquica de importância.

Também, como a página de rosto, deve ser considerada na numeração, porém não deve

receber o número de sequência.

5.8 EPÍGRAFE (PENSAMENTO, FRASE OU POEMA)

Elemento opcional onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de

autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Podem também constar

epígrafes nas folhas de aberturas das seções primárias, no entanto, essa prática não seja usada

nas monografias do Departamento de Ciências Contábeis da UCS, portanto, é aconselhável

incluir apenas uma citação dessa natureza, logo após a folha dos agradecimentos. Epígrafe é

uma página optativa, destinada para colocação de um pensamento ou uma frase ou poema,

sem aspas, espacejamento simples, com indicação do autor alinhado à margem direita. Deve-

se evitar frases sentimentais, pregas ou ridículas.

5.9 PÁGINA PARA O RESUMO

Consiste na apresentação clara e concisa dos pontos relevantes do trabalho, de

maneira a permitir ao leitor saber da conveniência ou não da sua leitura na íntegra. O resumo

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deve ser colocado em folha à parte, precedido da palavra RESUMO.

Segundo a NBR 6028 da ABNT (2003) o resumo deve ser composto de uma

sequência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos. A primeira frase

deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a

informação sobre a categoria do tratamento (isto é, memória científica, estudo de casos,

análise da situação, etc.), devendo-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do

singular.

O resumo é página obrigatória e deve conter um resumo breve da monografia, escrito

em espaço simples. Recomenda-se o uso de parágrafo único.

A NBR 6028 da ABNT (2003) estabelece que quanto a sua extensão, os resumos

devem ter:

a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e

relatórios técnico-científico;

b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

O resumo é uma condensação do estudo, mencionando as principais contribuições do

trabalho para a sociedade científica e para os leitores de forma geral e, ainda, uma visão

rápida e clara do conteúdo das conclusões. Deve-se ressaltar, de forma clara e sintética, a

natureza do trabalho, seus resultados e conclusões mais importantes. Todos os segmentos de

maior importância devem ser incluídos, constituindo-se em uma sequência de frases concisas

e objetivas, e não uma simples enumeração de tópicos. Deve ser redigido na terceira pessoa

do singular, com o verbo na voz ativa, proporcionado ao leitor entendimento geral do estudo.

Resumo é a apresentação concisa e sintética da proposta do trabalho científico.

Destaca os aspectos centrais e significativos. Ressalta o assunto tratado, os objetivos,

métodos, resultados, conclusões e diretrizes. Deve ser elaborado com vistas a fornecer ao

leitor informações básicas para o que se dedica ou não a leitura do texto.

No resumo deve constar:

a) tema da monografia;

b) as hipóteses testadas (se for o caso);

c) metodologia utilizada (pesquisa bibliográfica, estudo de caso);

d) finalidades (objetivos); e

e) os resultados e conclusões obtidas.

Nos resultados, se deve ressaltar o surgimento de fatos novos, descobertas

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significativas, contradições e teorias anteriores, reações e efeitos novos verificados. Deve-se

descrever as conclusões, isto é, as consequências dos resultados e o modo como eles se

relacionam aos objetivos propostos do documento, em termos de recomendações, aplicações,

sugestões, novas relações e hipóteses aceitas ou rejeitadas.

Segundo a BNR 6028 da ABNT (2003), na elaboração do resumo devem-se evitar:

a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;

b) fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessárias,

quando seu emprego for imprescindível, defini-las na primeira vez que

aparecerem.

Logo abaixo do Resumo, devem ser relacionadas as palavras representativas do

conteúdo trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores que permitam a catalogação da

monografia e contribuem para a formação de índices de assuntos, conforme a NBR 6028.

Exemplo:

Palavras-chave: Custeio direto. Margem de contribuição. Ponto de equilíbrio.

O resumo deverá estar posicionado logo após a dedicatória / agradecimentos /

pensamento e antes das listas de ilustrações e/ou listas de tabelas, se existirem, ou antes do

sumário.

Maiores detalhes sobre a elaboração do resumo deve-se recorrer a NBR 6028 da

ABNT (1990), norma específica que trata das regras da elaboração do resumo.

5.10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Segundo a Norma ABNT 14724 (2011), a lista de ilustrações é um elemento

opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item

designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Quando

necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos,

esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos

e outros). Figuram depois do Sumário e podem ser agrupadas em uma única lista ou separadas

por tipo.

Observação: as tabelas não são consideradas ilustrações, sendo que, elas tratadas de

forma específica.

Lista de figuras – figuras compreendem estampas, fotografias, gráficos, lâminas,

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mapas, etc.

Caso haja somente um tipo de ilustração ou a conveniência em separá-las por tipo, o

cabeçalho da lista será substituído pelo título específico, como; lista de gráficos, lista de

mapas, lista de figuras, etc.

Exemplo:

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Gráfico do Ponto de Equilíbrio....................................................................25

Figura 2: Organograma da Empresa Beta S/A .........................................................43

Listas de quadros: havendo mais de quatro quadros no texto, devem ser relacionadas

em lista à parte, devendo seguir a mesma ordem em que aparecem no texto e deve constar

número, título e página.

Os quadros também devem ser listados separadamente, incluindo: números, títulos e

páginas em que aparecem no texto, podendo também o cabeçalho ser substituído pelo termo

específico.

Exemplo:

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Custos relativos ao mês de maio de 2003................................................42

Quadro 2: Preços de venda por produto....................................................................51

5.11 LISTA DE TABELAS

Segundo a Norma ABNT 14724 (2011), a lista de tabelas é um elemento opcional,

que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item

designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.

Havendo mais de quatro tabelas no texto, devem ser relacionadas em lista à parte,

devendo seguir a mesma ordem em que aparecem no texto e deve constar número, título e

página.

As tabelas são compostas de dados tratados estatisticamente, sendo que também

devem ser listadas separadamente, incluindo: números, títulos e páginas em que aparecem no

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texto, devendo constar no cabeçalho o termo: LISTA DE TABELAS.

Exemplo:

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Faturamento mensal do ano de 2002........................................................28

Tabela 2 : Custo dos produtos vendidos mensal do ano de 2002.............................31

5.12 LISTA DE SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E SIGLAS

Segundo a Norma ABNT 14724 (2011), a lista de símbolos é um elemento opcional,

que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido

significado.

Havendo mais de dez abreviaturas, siglas e símbolos no texto, devem ser

relacionados em uma única lista ou em separado com seus respectivos significados. As listas

são ordenadas alfabeticamente, quanto possível, não sendo necessário especificar a página

onde se encontram.

5.13 SUMÁRIO

Segundo a NBR 6027 da ABNT (2003), o sumário relaciona as principais divisões e

seções do texto, na mesma ordem e grafia em que nele se sucedem, com a indicação na

paginação inicial, sendo que, os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. A

mesma norma estabelece que os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver,

devem ser alinhados à esquerda, conforme a NBR 6024 (2003), sendo que, os títulos, e os

subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções, recomendando-se que sejam

alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso.

Na NBR 6027 da ABNT (2003) as divisões são chamadas seções (capítulos), seções

secundárias, seções terciárias, etc. A numeração deve ser em algarismos arábicos. Elementos

com listas de tabelas, figuras, abreviaturas, símbolos, não devem ser numerados e também não

devem aparecer no sumário. Já as seções referentes às Referências, Apêndices, Anexos, não

são numerados (a ordem dos Apêndices e dos Anexos é feita utilizando-se letras maiúsculas),

mas devem aparecer no sumário.

O sumário é uma listagem que retrata com fidelidade as seções do documento. Segue

a ordem da exposição, apresentando as seções primárias, secundárias, terciárias etc. que

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recebem numeração progressiva. Deve-se observar o que segue:

a) o sumário localiza-se no início do trabalho, após a folha de rosto, a dedicatória,

agradecimentos, epígrafe, listas de ilustrações e resumo;

b) é transcrito em folha separada, com título centrado;

c) deve haver destaque entre os itens que se subordinam: os títulos dos capítulos

(seções primárias), escrevê-los em letras maiúsculas e em negrito; as secundárias

em letras maiúsculas e normal; as terciárias com a primeira letra de cada palavra

em maiúscula e em negrito, as quartenárias com a primeira letra de cada palavra

em maiúscula e normal e a quinarias com a primeira letra de cada palavra em

maiúscula e em itálico.

d) deve conter o indicativo e o título de cada seção; a numeração deve ser da página

inicial da seção ligado ao título por linha pontilhada;

e) o sumário além dos elementos textuais (que possuem numeração) também devem

conter os elementos pós-textuais, sem indicativo numérico, alinhados na mesma

margem dos capítulos;

f) pode-se utilizar a reentrada embaixo da segunda letra da linha anterior.

No Sumário e no texto os títulos das seções devem ser numerados em algarismos

arábicos.

Segundo Neves e Garcia, o sumário deve ser elaborado de acordo com a norma da

ABNT NBR 6027 e deve conter a indicação das páginas das diferentes partes do trabalho.

Observações:

1) O resumo e as listas são elementos pré-textuais e por isso não devem constar no

sumário.

2) Deve-se usar o sistema e numeração progressiva para numerar as divisões e

subdivisões do texto, conforme a norma NBR-6024 da ABNT.

3) Referências, glossário, apêndice, anexo e índice não são considerados capítulos,

por isso não recebem numeração de seção e figuram no sumário como suas respectivas

páginas iniciais.

Nesse capítulo procurou-se dar uma visão geral de todas as regras e normas que

regem a elaboração dos elementos pré-textuais de uma monografia. Ao concluir esse capítulo

foi possível evidenciar quais são e como devem ser elaborados os elementos pré-textuais, bem

como quais são as principais regras que devem ser seguidas para a sua elaboração.

O próximo capítulo tratará especificamente das normas e regras a serem seguidas na

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elaboração dos elementos textuais de uma monografia (elementos centrais da monografia que

vêm depois dos elementos pré-textuais e antes dos elementos pós-textuais). Os elementos

textuais representam o corpo principal de uma monografia, onde o pesquisador desenvolverá

o relato de sua pesquisa, desde os objetivos, metodologia, resultados e conclusões.

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6 ELEMENTOS TEXTUAIS

Segundo Alves (2003), elementos textuais são os instrumentos pelo qual o

pesquisador irá apresentar suas ideias.

Os elementos textuais são elementos que fazem parte do trabalho em que é exposta a

matéria. Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos textuais que compõem a

estrutura de tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico estão divididos introdução,

desenvolvimento e conclusão, todos eles obrigatórios e devem seguir a disposição apresentada

abaixo.

- Introdução

- Desenvolvimento

- Conclusão

Segundo as Normas para Apresentação de Monografias do Instituto de Informática e

do PPGC da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003, p. 5), o texto é a parte do

documento onde o conteúdo é apresentado e desenvolvido. Com relação ao estilo da redação,

o trabalho deve ser escrito em linguagem impessoal, na terceira pessoa e ser também

inteiramente consistente, isto é, numa convenção ou critério usado em uma página deve ser

mantido em todo o texto. A concisão e a clareza do texto ficam inteiramente sob a

responsabilidade do orientador, o qual orientará o aluno nas modificações que considerar

necessárias.

O computador é um bom instrumento de trabalho, mas devemos lembrar que os textos devem ser apresentados segundo as normas de metodologia e devidamente acentuados e pontuados. Justificativas como: “o computador não acentua”, “a margem não é fixa”, “não sei fazer nota de rodapé no editor”, “o arquivo sumiu”, devem todas ser resolvidas pelo estudante e não são aceitas como motivo para atraso ou entrega de trabalhos que não preencham os requisitos de projeto e principalmente, requisitos da monografia. (GOMES, 2002, p. 2).

6.1 INTRODUÇÃO

Segundo a NBR da ABNT 14724 (2011) estabelece que a introdução é a parte inicial

do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros

elementos necessários para situar o tema do trabalho.

É a apresentação do assunto a ser tratado através de uma definição objetiva do tema e

finalidade da pesquisa, justificando a escolha do assunto. Deve dar uma indicação de qual é o

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problema de pesquisa e do objetivo do estudo. A introdução pode terminar com uma rápida

descrição do conteúdo de cada capítulo.

Segundo os Padrões para Apresentação e Formatação do Texto Monográfico da

SUESC (2001, p. 3), a introdução tem por objetivo antecipar o que vai ser transmitido no

texto. Deve ser breve e conter os seguintes tipos de informação: apresentação do tema;

justificativa/importância do estudo; problema e/ou hipótese desenvolvida; a delimitação do

estudo; a definição dos conceitos; os objetivos da pesquisa; o assunto principal de cada

capítulo. Segundo os autores do manual, é importante não antecipar as conclusões na

introdução.

A introdução resume os objetivos do trabalho e de sua elaboração, constitui uma

síntese de caráter didático das ideias e da matéria tratada. Situa o leitor no contexto da

pesquisa. É a parte inicial de apresentação da monografia, devendo dar ao leitor uma ideia do

assunto principal e das implicações do estudo.

Segundo o Manual para Elaboração de Monografia de Iniciação Científica da

Universidade do Sagrado Coração (2003), a introdução é o capítulo onde deve representar a

essência do pensamento do autor em relação ao assunto que pretende estudar. Na medida do

possível, deve ser abrangente sem ser prolongado. Constitui um discurso de abertura em que o

aluno oferece ao leitor uma síntese dos conceitos da literatura, expressa sua própria opinião,

estabelece a importância e as razões de ser de seu trabalho; resumindo começo, meio e fim de

sua proposta de estudo.

Do texto da introdução devem constar:

a) apresentação do tema principal;

b) explicação da importância do assunto;

c) os objetivos – geral e específicos

d) proposições que se pretende defender com a pesquisa;

e) metodologia utilizada na pesquisa

f) proposições da pesquisa (dados e/ou informações que dimensionam a

problemática; questões da pesquisa; limites da pesquisa).

6.2 TEXTO (DESENVOLVIMENTO)

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), o desenvolvimento é a parte principal do

texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e

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subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método.

O texto é a parte do documento onde o conteúdo é apresentado e desenvolvido.

“Evite construir frases muito longas, usar palavras supérfluas, pedantismos, gírias na

argumentação e, ainda, aumentativos e diminutivos, ou mesmo superlativos, o que prejudica o

estilo (ALVES, 2003 p. 24).”

Frases não muito longas. Há bons escritores que gostam de frases longas, cheias de intercalações, na linha de um Ruy Barbosa. [...] Mas hoje em dia, principalmente em textos não literários, a regra é evitar períodos muito compridos, que quase sempre tendem a dificultar a compreensão. Quando a frase começa a parecer meio ‘ruy-barbosa’ demais, é hora de colocar um ponto, ou ponto-e-vírgula. (Por outro lado, não se deve cair no defeito oposto: um texto composto só de frases muito curtas adquire um ar de composição infantil). (VERSIANI, 2001, p. 6).

O desenvolvimento ou corpo do trabalho é a parte mais extensa e visa apresentar os

resultados da pesquisa. Divide-se geralmente em seções e subseções que variam em função da

natureza do problema.

Os capítulos devem ser divididos numa ordenação lógica das ideias, ou seja, os capítulos são um ajuste sequencial das ideias, de forma que todo o texto fique claro e compreensível. Por sua vez, eles devem manter certo equilíbrio em suas divisões: o número de páginas deve ser proporcional entre os capítulos, um não pode ter numeração muito maior que o outro. Esse equilíbrio é importante para uma ordenação adequada e par ao cumprimento dos procedimentos da metodologia. (FACHIN, 2001, p. 163).

No caso de elaborar tabelas e gráficos para ilustrar o texto ou apresentar os dados

obtidos, o autor deverá seguir as orientações e consultar a norma NBR 6822 da ABNT:

a) devem inserir-las o mais próximo dos textos a que se referem;

b) caso não queira inseri-la no texto, deve reuni-las em anexo. Neste caso deve estar

indicado no texto onde estas se encontram.

Segundo Garcia e Neves (2003), o texto deve apresentar as diferentes correntes de

pesquisadores que estudaram a questão. O texto deve ser fluido e seus parágrafos devem

possuir uma articulação entre si, isto é, os parágrafos não devem ser simples menção de

resultados de pesquisas, mas um parágrafo deve conter ideias que evoluíram do parágrafo

anterior e que preparam para o parágrafo seguinte.

Para Alexandre (2003), o desenvolvimento é a parte mais importante do texto, onde é

exigido raciocínio lógico e clareza. Consiste na organização do trabalho em vários capítulos

ordenados logicamente (do geral ao específico, e do teórico ao prático), apresentando os

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resultados do estudo. Os capítulos devem ser de tamanho igual, ou relativamente igual,

desdobrando os argumentos apresentados.

6.3 CONCLUSÃO

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), a conclusão é a parte final do texto, na qual

se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. Segundo a mesma

norma, é opcional apresentar os desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção,

repercussão, encaminhamentos e outros.

Segundo o Manual para Elaboração de Monografia de Iniciação Científica da

Universidade do Sagrado Coração (2003), a Conclusão constitui o desfecho do corpo do

trabalho. Deve expressar com lógica e simplicidade o demonstrado ou deduzido com a

pesquisa. É fundamental que não haja, no capítulo de Conclusão(ões), espaço para deduções

subentendidas no texto, dele devendo constar apenas fatos definitivamente demonstrados ou

claramente deduzidos e seguramente embasados pelo trabalho como um todo.

A finalização deve ser feita a partir dos elementos e resultados levantados ao longo

do trabalho. Neste sentido, a conclusão relaciona a literatura com os resultados mais

significativos do estudo. Também pode incluir recomendações a respeito de ações ou

pesquisas futuras julgadas necessárias pelo autor. Neste tópico são relatados e discutidos os

resultados observados no processo de investigação. Baseado nos resultados encontrados

relata-se sumariamente as conclusões obtidas.

A essência de um estudo está na conclusão, que deve ser fundamentada em deduções

lógicas e corresponder aos objetivos do trabalho como um todo.

Para Versiani (2001, p.16), um trabalho acadêmico, ainda que seja apenas uma

resenha da literatura, pretende, regra geral, trazer algo de novo, alguma contribuição do autor

ao conhecimento do tema, ainda que de alcance limitado.

Segundo o mesmo autor, de um lado, pode haver uma natural e louvável cautela em

não exibir pretensão excessiva, especialmente diante do peso de autoridades consagradas da

área: “quem sou eu para contradizer Keynes?”. Mas o perigo é que o cuidado em não parecer

pretensioso possa resultar numa mera repetição de pensamentos alheios e verdades

estabelecidas, ou então em afirmativas vagas, que não trazem nada de novo. Por outro lado, há

o defeito oposto (e talvez mais comum) dos que se aventuram a tirar conclusões que vão além

do que o argumento desenvolvido, ou a evidência examinada, poderiam autorizar.

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Para o mesmo autor ao se colocar as conclusões é necessário procurar um meio

caminho entre os dois extremos: de uma parte, ressaltar a contribuição do texto, o que ele

pode acrescentar ao que já foi dito antes; de outra parte, ter o cuidado em estabelecer limites e

condicionantes a essa novidade (e também separar a análise teórica do juízo de valor). O tom

adequado pode ser mais fácil de atingir na medida em que se apresentem argumentos ou

conclusões de um trabalho de forma cuidadosa e condicional. Em particular, no que toca aos

achados de um estudo empírico, é aconselhável a utilização de expressões como: “a evidência

sugere que...”; “há indicações de que...”; “é plausível supor que....”; “a partir do que foi

observado pode-se inferir que.... ”; etc.

Vale lembrar que a conclusão é um arremate final. A conclusão não é uma ideia

nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao trabalho e, muito menos, um simples

resumo. A conclusão deve ser breve, clara, objetiva, apresentar visão analítica do corpo do

trabalho, inter-relacionando-o num todo e levando em consideração o problema inicial do

estudo. É redigida tendo em vista os resultados obtidos. Ela é decorrente dos dados obtidos ou

dos fatos observados, portanto não se deve introduzir novos argumentos, apenas demonstrar o

que foi encontrado no decorrer do estudo. Segundo Alves (2003 p. 24) “é fundamental que os

dados contidos na Conclusão estejam em relação direta com os objetivos perseguidos e com

as questões levantadas. Não deve conter nenhum elemento novo, não discutindo no corpo do

trabalho”.

Nesse capítulo procurou-se dar uma visão geral de todas as regras e normas que

regem a elaboração dos elementos textuais (introdução, desenvolvimento, conclusão). Com a

conclusão desse capítulo é possível conhecer quais são e como devem ser elaborados os

elementos textuais de uma monografia, bem como quais são as principais regras necessárias a

serem seguidas para a sua elaboração.

O próximo capítulo tratará especificamente das normas e regras a serem seguidas na

elaboração dos elementos pós-textuais de uma monografia (elementos vêm depois dos

elementos textuais). Os elementos pré-textuais são os elementos finais da monografia, são os

elementos que complementam o estudo.

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7 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais são os elementos que complementam o trabalho. Segundo

a NBR 14724 da ABNT (2011), os elementos pós-textuais que compõem a estrutura de tese,

dissertação ou de um trabalho acadêmico estão divididos em dois tipos: obrigatórios e

opcionais e devem seguir a sequência apresentada abaixo.

- Referências (obrigatório)

- Glossário (opcional)

- Apêndice(s) (opcional)

- Anexo(s) (opcional)

- Índice(s) (opcional)

7.1 REFERÊNCIAS

As referências incluem todas as obras utilizadas durante a execução da pesquisa e a

redação da monografia.

Referências é um conjunto de elementos que permite a identificação de documentos

utilizados, no todo ou em parte, pelo autor de um trabalho. A correta identificação de um

documento visa facilitar o processo de sua localização e obtenção por um leitor interessado.

Segundo ABNT – NBR 6023, referência é o conjunto padronizado de elementos

descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual. As

referências constantes de uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios. Ao

optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as

referências daquela lista.

7.1.1 Elementos essenciais

Segundo a Norma ABNT NBR 6023, são as informações indispensáveis à

identificação do documento. Os elementos essenciais estão estritamente vinculados ao suporte

documental e variam, portanto, conforme o tipo. Sendo a referida norma, os elementos

essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação.

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7.1.2 Elementos complementares

Segundo a Norma ABNT NBR 6023, são as informações que, acrescentadas aos

elementos essenciais, permitem melhor caracterização dos documentos. São considerados

elementos complementares: tradutor, revisor, cooperador, número de páginas, ilustração,

objetivo da elaboração, etc.

Obs.: No caso de artigo em periódico é essencial que conste o número da página

inicial e final do artigo.

Segundo a Norma ABNT NBR 6023, os elementos essenciais e complementares são

retirados do próprio documento. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de

informação, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes.

7.1.3 Localização e ordenação

Embora a Norma ABNT NBR 6023 estabelece mais de uma forma de apresentação

das referências bibliográficas (no rodapé; no fim de texto e de capítulo; em listas de

referências; tecendo resumos, resenhas e recensões), o Colegiado do Curso de Ciências

Contábeis da UCS, seguindo a prática mais usual, estabeleceu que as referências devem

aparecem no final do trabalho em ordenação alfabética de autor e título (sistema alfabético)

para todo o tipo de documento consultado, devendo ser incluída após a conclusão do trabalho.

7.1.4 Regras gerais de apresentação

7.1.4.1 Alinhamento e espaçamento

Segundo a Norma ABNT NBR 6023, as referências são alinhadas somente à margem

esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço

simples e separadas entre si por um espaço duplo6.

7.1.4.2 Texto da referência

A norma ABNT NBR 6023 (2002) cita várias regras para o texto das referências

6 A partir de 2000 a Norma ABNT NBR 6023 eliminou a exigência de alinhar a segunda linha da referência pela terceira letra da primeira linha

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bibliográficas, apresentando inclusive um número grande de exemplos de como elaborar as

referências, dependendo de cada tipo fonte consultada. Algumas regras são gerais, entre elas

podemos citar:

a) os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados

em sequência padronizada;

b) a pontuação deve seguir padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as

referências. As abreviaturas devem ser conforme a NBR 10522;

c) o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento

título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isso

não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo

elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas

na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras

monossílabas.

7.1.4.3 Ordenação das referências

Conforme a NBR 6023 (2002), a referências dos documentos citados em um trabalho

devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme NBR

10520. Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem alfabética de entrada) e numérico

(ordem de citação no texto). Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser

reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética. As

chamadas no texto devem obedecer à forma adotada na referência, com relação à escolha da

entrada, mas não necessariamente quanto à grafia, conforme a NBR 10520.

Se for utilizado o sistema numérico no texto, a lista de referências deve seguir a

mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser usado

concomitantemente para notas de referências e notas explicativas.

Conforme a NBR 10520, qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido

consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de

referências ou em notas de rodapé.

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul

decidiu por adotar exclusivamente o sistema alfabético e em função disso, esse também será o

sistema utilizado para exemplificar as diversas fontes de referências. No entanto, com

objetivo de também exemplificar como se aplica o sistema numérico, a seguir encontra-se um

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exemplo com base nesse sistema.

No texto:

Quando houver autores que tenham o mesmo sobrenome e as datas forem as

mesmas, deve-se acrescentar o nome do autor (ou mesmo abreviado), seguido do ano da

obra¹.

Na lista de referências:

¹ALVES, Magda. Como Escrever Teses e Monografias – Um roteiro passo a passo. São Paulo: Campus, 2003 p.89.

7.1.4.4 Autoria

7.1.4.4.1 Autor pessoal

Referencia(m)-se o(s) autor(es) pelo último sobrenome, em maiúscula, seguindo de

vírgula, de espaço e dos prenomes e sobrenomes restantes com apenas a primeira letra em

maiúscula, sendo as demais em minúscula. Os nomes dos autores são separados por ponto-e-

vírgula, seguido de espaço.

Em obras com até três autores mencionam-se todos na entrada na ordem em que

aparecem na publicação, separados por ponto e vírgula (;) seguido de espaço.

Exemplos:

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para Elaboração de Monografias e Dissertações. 3. ed. São Paulo: Altas, 2002.

MELLO, Maria Ivone de; FERNANDES, Miriam Velci. Normas para Apresentação de Trabalhos Científicos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003.

MOTTA, Valter T.; HESSELN, Ligia Gonçalves; GIALDI, Silvestre. Normas Técnicas para Apresentação de Trabalhos Científico. 2. ed. Porto Alegre: Médica Missau, 2001.

Quando existirem mais de 3 autores, menciona-se somente o primeiro, seguido da

expressão latina et al.

Exemplo:

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MOREIRA, Júlio César Tavares et al. Administração de Vendas. São Paulo: Saraiva, 2001.

7.1.4.4.2 Autor repetido

O nome do autor de várias obras referenciadas pode ser repetido e as referências

organizadas em ordem cronológica.

Segundo a NBR 6023 (2002), eventualmente, o nome do autor de várias obras

referenciadas sucessivamente, pode ser substituído nas referências seguintes à primeira, por

um traço (equivalente a seis espaços) e ponto.

Exemplo:

LEONE, S. G. George. Custos – Planejamento, Implantação e Controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

______. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Altas, 1997.

7.1.4.4.3 Autores com o mesmo sobrenome

Conforme o item 6.1.2 na NBR 10520, quando houver coincidência de sobrenome de

autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência,

colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplos:

Quanto o nome abreviado é suficiente para diferenciar

OLIVEIRA, R. (2006)

OLIVEIRA, G. (2006)

Quanto o nome abreviado não é suficiente para diferenciar

OLIVEIRA, Raul (2006)

OLIVEIRA, Renato (2006)

7.1.4.4.4 Autor entidade/evento

Obras com responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas,

congressos, seminários, etc) têm entrada pelo seu nome próprio, por extenso.

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Exemplo:

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Custo com ferramenta gerencial. São Paulo: Atlas,1995.

Quando a entidade coletiva tem uma denominação específica (sigla) que a identifica

a nível nacional e/ou internacional, pode-se indicar diretamente sua sigla:

Exemplo:

IBGE

7.1.4.4.5 Autoria não determinada

Quando não for possível identificar a autoria da obra, a entrada deve ser feita pelo

título, transcrevendo a primeira palavra com letras maiúsculas.

Exemplo:

HIGH Technoloy. Bevely Hilss: Sage, 1985.

7.1.4.5 Título

O título deve ser transcrito conforme figura na publicação, grifado com negrito,

itálico ou sublinhado e com a primeira letra em maiúscula. O recurso utilizado para destacar o

título deve ser o mesmo em todas as referências. O subtítulo deve ser acrescentado desde que

contenha informação essencial sobre o conteúdo do documento.

Em títulos demasiadamente longos, pode-se suprimir algumas palavras, desde que a

supressão não incida sobre as primeiras e não altere o sentido. A supressão é indicada por

reticências.

7.1.4.6 Imprenta

A imprenta é composta pelos dados referente ao local, a casa publicadora (editora) e

a data.

I) Local

Indicar o nome da cidade tal como aparece na publicação. Quando há mais de uma

cidade para a mesma editora, indicar a primeira ou mais destacada. Não sendo possível

determinar o local, indicar entre colchetes. Exemplos: quando não identificado [S.I.], quando

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identificado como provável, indicar entre colchetes a cidade [São Paulo].

II) Editora

Indicar o nome da casa publicadora ou editora, suprimindo elementos que designem

natureza jurídica ou comercial.

Exemplo:

Atlas (para Editora Atlas)

Quando há mais de uma editora, mencionar a mais destacada. Se as editoras

estiverem com igual destaque indica-se a primeira. As demais podem ser registradas com os

respectivos locais, se necessário.

Quando a editora é mesma instituição responsável pela autoria e já tiver sido

mencionada, não é indicada.

Quando o local e o editor são desconhecidos, usa-se a expressão [S.I.: s.n.].

III) Data

Indicar a data sempre em algarismos arábicos. Quando a data exata não for

identificada, registra-se uma data aproximada entre colchetes.

[2002 ou 2003] um ano ou outro

[1997?] para ano provável

[2002] para ano certo não indicado no item

[199-] para década certa

[199-?] para década provável

[19--] para século certo

[19--?] para século provável

[ca.1987] para data aproximada

7.1.4.7 Outras informações

7.1.4.7.1 Indicação de número de páginas ou volumes

Quando a publicação só tem um volume, indicar o número de páginas ou folhas

seguido da abreviatura p. ou f.

Exemplos;

183 p. ou 198 f.

Quando a publicação tem mais de um volume, indicar o número destes, seguido da

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abreviatura v..

Exemplo:

5 v.

Indicar números inicial e final de páginas, separados por hífen, antecedidos da

abreviatura p..

Exemplo:

p. 7-78

Quando a publicação não for paginada ou paginada irregularmente, indicar em nota:

Exemplo:

Não pagina

Paginação irregular

7.1.4.7.2 Indicação de materiais especiais

Indicar o número de unidades físicas do material e da designação específica. Se

necessário, indicar entre parênteses outras especificações.

Exemplos:

1 fita de vídeo ou 1 CD-ROM

7.1.4.8 Pontuação

Segundo Siqueira (2000), a pontuação nas referências bibliográficas deve obedecer

as regras apresentadas a seguir.

Ponto ( . ) utilizado após o nome completo do autor, do título, dos dados

complementares e do último item bibliográfico;

Dois pontos ( : ) usados após o local de publicação e antes da editora, antes do

subtítulo e depois de “In”, sendo que este sempre aparece com letras maiúsculas, pois vem

após um ponto;

Vírgula ( , ) usada entre os sub-elementos, ou seja, antes do prenome, depois da

editora, após a edição, entre volume, número, paginação, nas referências de revistas e jornais

e depois do títulos dos mesmos;

Hífen ( - ) usado entre página inicial e a final da fonte utilizada e entre datas limites

de determinado período de publicação;

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Ponto e Vírgula ( ; ) utilizado entre os nomes dos autores e das obras coletivas;

Barra Transversal ( / ) usada entre os elementos do período coberto pelo

fascículos;

Colchete ( [ ] ) utilizado para indicar os elementos que não figuram na obra referida,

mas que, se tem certeza de sua origem ou em outros casos especiais, como o de ausência do

elemento ou quando não se tem certeza do elemento.

7.1.5 Modelos de referências

A norma NBR 6023 além de informar quais os procedimentos que devem ser

seguidos para a elaboração das referências bibliográficas ela apresenta uma série de exemplos

de como devem ser elaboradas as referências em função do tipo de material consultado.

Para facilitar a consulta desses modelos, foi elaborado um capítulo específico para

esse tema, capítulo 9.

7.2 GLOSSÁRIO

O glossário é um elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.

Segundo as Normas e Recomendações para Redação de Dissertações e Teses,

glossário é uma relação ou termos de uso restritos, acompanhados de suas respectivas

definições. Fazem parte tipicamente do glossário palavras em inglês, termos técnicos poucos

comuns ou de uso restrito, e palavras especiais, dentre outras possibilidades. O objetivo do

glossário é o esclarecimento do leitor quanto ao significado destas palavras e de termos

técnicos e científicos. As entradas do glossário devem ser listadas em ordem alfabética.

O departamento de Ciências Contábeis da UCS não exige e nem estabelece a

possibilidade do uso de glossário na elaboração das monografias de seus alunos.

7.3 ANEXOS E/OU APÊNDICES

Conforme a NBR 6029 ABNT os anexos e/ou apêndices têm a finalidade de

completar a argumentação principal, documentar, esclarecer, provar ou confirmar ideias

expressas no texto, necessárias à maior compreensão do mesmo.

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7.3.1 Apêndices

Segundo as NBR’s 6029 (2002), 14724 (2011) e 6022 (1994) da ABNT, são textos

ou documentos elaborados pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo

da unidade nucelar do trabalho. São suportes elucidativos e ilustrativos, mas não essenciais à

compreensão do texto. Têm o mesmo papel das notas explicativas de rodapé, incluindo

informações não necessárias ao texto.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os apêndices são identificados por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se

letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do

alfabeto. O texto deve ser escrito todo em maiúsculo, negrito e centralizado.

Exemplo:

APÊNDICE A – ESTRUTURA DOS CENTOS DE CUSTOS

APÊNDICE B – MAPA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS

7.3.2 Anexos

Segundo a NBR 6029 e NBR 14724 da ABNT (2011), anexos são formados por

textos ou documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação

e ilustração. Podem ser considerados como anexos: instrumentos de pesquisa (questionários,

grades de análise, entrevistas, mapas, ilustrações, descrições, modelos de formulários e

impressos, leis, decretos, etc.).

Lista de anexos: deve ser colocada no final do trabalho, após as referências

bibliográficas e dos apêndices, se existirem. Deve conter a palavra Anexo ou Anexos.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), os anexos são identificados por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se

letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do

alfabeto. O texto deve ser escrito todo em maiúsculo, negrito e centralizado.

Exemplo:

ANEXO A – ORGANOGRAMA DA EMPRESA BETA S/A

ANEXO B –DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA EMPRESA BETA S/A

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7.4 ÍNDICE

Elemento opcional, elaborado conforme a NBR 6034 da ABNT.

“Trata-se de listas de entradas ordenadas segundo determinado critério que localiza e

remete o leitor para as informações contidas num texto [...] Um relatório poderá ter um ou

mais índices” (MARTINS, 2002, p.63). Já para Marion et al (2002, p.71) “índice é uma

listagem constituída por assuntos, autores, instituições ou pessoas, organizações em ordem

alfabética.[...] pode ser organizado por entradas classificadas de acordo com assunto [...]”.

Nesse capítulo procurou-se dar uma visão geral de todas as regras e normas que

regem a elaboração dos elementos pós-textuais. Ao concluir esse capítulo foi possível

apresentar quais são e como devem ser elaborados os elementos pós-textuais, bem como quais

são as principais regras que devem ser seguidas para a sua elaboração. Com o estudo

apresentado nesse capítulo fica concluída a parte que trata especificamente dos elementos

integrantes da monografia.

O próximo capítulo tratará especificamente das normas e regras a serem seguidas na

formatação de todo o trabalho, ou seja, a formatação de todos os elementos da monografia

sejam eles pré-textuais, textuais ou pós-textuais.

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8 FORMATAÇÃO DO TEXTO

8.1 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DOS CAPÍTULOS E SEÇÕES

Durante o todo o desenvolvimento do texto é necessário que as ideias sejam expostas

lógica e claramente. O texto, para isso, pode ser dividido em tantos capítulos, seções e

subseções quantos forem necessárias para facilitar a compreensão do mesmo, variando em

função da natureza do problema de pesquisa, da revisão da literatura e da metodologia

adotada.

Os objetivos podem estar incluídos na Introdução ou em seção especial. A

justificativa pode estar incluída na Introdução ou em seção especial.

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), para evidenciar a sistematização do

conteúdo do trabalho, se deve adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os

títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em

folha distinta e no anverso (quando for impresso nas duas faces da folha: verso e anverso). O

indicativo numérico de cada seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um

espaço de caractere. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os

recursos de negrito, itálico ou grifo redondo, caixa alta ou versal, e outro, no sumário e de

forma idêntica no texto.

Segundo a mesma norma, o indicativo numérico de uma seção deve preceder seu

título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.

Segundo a NBR 6024 da ABNT (2003), numeração progressiva das seções de um

documento consiste na divisão do trabalho em seções representada pelo número ou grupo

anteposto a cada seção (o indicativo de cada seção precede o título), que permite sua

localização imediata, sendo que, para a sua numeração são empregados algarismos arábicos.

A referida norma recomenda que se limite o número das seções até a quinaria.

Segundo a mesma norma, os títulos das seções são destacados gradativamente,

usando-se racionalmente os recursos de negrito, itálico ou grifo, e redondo, caixa alta ou

versal e outro. O título das seções (primárias, secundárias etc.) deve ser colocado após sua

numeração, dele separado por um espaço. A norma também coloca que não se deve utilizar

ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título. O texto

deve iniciar-se em outra linha e todas as seções devem conter um texto relacionado com elas.

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul

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estabeleceu um critério próprio para esse fim, tomando por base as regras estabelecidas no

Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos da UCS (UCS, 2016), para cada tipo de

divisão, apresentado a seguir.

8.1.1 Seções primárias

Correspondem à divisão do texto em capítulos. São numeradas com a série natural

dos números inteiros, a partir de um (1), pela ordem de sua colocação do documento. O título

desta seção deve ser todas em letras maiúsculas, em negrito e fonte em tamanho 12.

Exemplo:

1 SISTEMA DE CUSTEIO

As seções primárias podem ser divididas em seções secundárias; as secundárias, em

terciárias; as terciárias, em quartenárias, e assim por diante.

8.1.2 Seções secundárias

São resultantes da subdivisão dos capítulos do texto. O indicativo de uma seção

secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número

que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo

processo em relação às demais seções.

O título da seção secundária deve ser com todas as letras maiúsculas, sem negrito,

com fonte tamanho 12.

Exemplo:

1.1 CUSTO DIRETO

8.1.3 Seções terciárias

O título desta seção deve ser em estilo negrito, com apenas a primeira letra da

primeira palavra do título em letra maiúscula, exceto se for constituído de nomes próprios,

onde estes devem sempre ser escritos com a primeira letra em maiúscula e siglas que devem

seguir regras específicas.

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Exemplo:

1.1.1 Margem de contribuição

8.1.4 Seções quaternárias

Nos títulos desta seção a fonte a ser usada é a normal e somente a primeira letra da

primeira palavra deve ser em letra maiúscula, exceto se for constituído de nomes próprios,

onde estes devem sempre ser escritos com a primeira letra em maiúscula e siglas que devem

seguir regras específicas.

Exemplo:

1.1.1.1 Fatores limitantes

8.1.5 Seções quinárias

Nos títulos desta seção a fonte a ser usada em estilo itálico e somente a primeira letra

da primeira palavra deve ser em letra maiúscula, exceto se for constituído de nomes próprios,

onde estes devem sempre ser escritos com a primeira letra em maiúscula e siglas que devem

seguir regras específicas.

Exemplo:

1.1.1.1.1 Mão de obra direta

8.1.6 Alíneas

Segundo a norma NBR 6024 da ABNT (2003), quando for necessário enumerar os

diversos assuntos de uma seção (itens), esta pode ser subdividida em alíneas ordenadas

alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses.

Quando as alíneas forem cumulativas ou alternativas, pode ser acrescentado, após a

penúltima “e” / “ou” conforme o caso. As alíneas, exceto a última, terminam em ponto-e-

vírgula.

A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras e apresentação:

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a) o trecho final da seção corresponde, anterior às alíneas, termina em dois pontos;

b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;

c) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;

d) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-vírgula.

Nos casos em que seguem subalíneas, estas terminam em vírgula. A última alínea

termina em ponto;

e) a segunda e as seguintes linhas da matéria da alínea começam sob a primeira letra

do texto da própria alínea.

Quando a exposição da ideia assim exigir, a alínea pode ser substituída em

subalíneas. As subalíneas devem começar por um hífen colocado sob a primeira letra da

alínea. As linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen; a pontuação da

subalíneas é igual à das alíneas.

A disposição gráfica das subalíneas obedece às seguintes regras e apresentação:

a) o trecho final da alínea corresponde, anterior às subalíneas, termina em vírgula;

b) a subalínea é indicada por hífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea

correspondente, sendo que a segunda e as seguintes linhas da matéria da

subalínea começam sob a primeira letra do texto da própria a subalínea.

8.1.7 Tabelas, figuras ou ilustrações e fórmulas

Segundo a NBR 6024 da ABNT (2003), as tabelas, figuras ou ilustrações, e fórmulas

contidas em um documento devem ser intercaladas no texto, logo após serem citadas pela

primeira vez, e numeradas em algarismos arábicos, sequencialmente.

8.1.8 Citações de indicativos

Segundo a NBR 6024 da ABNT (2003), os indicativos devem ser citados no texto de

acordo com os seguintes exemplos:

.... na seção 4 .... ou no capítulo 4....

... ver 9.2

.... em 1.1.2.2 parágr. 3º ou .... 3º parágrafo de 1.1.2.2

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8.2 NOTAS DE RODAPÉ

Destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma afirmação ou justificar uma

informação que não deve ser incluída no texto limitando-se ao mínimo necessário, sendo

colocadas ao pé da página. As notas de rodapé consistem em indicações, observações ou

aditamentos ao texto feitos pelo seu autor, tradutor ou editor. Podem ser colocadas nos

trabalhos acadêmicos com o objetivo de esclarecer ou inserir considerações complementares,

cujas inclusões no texto normal interromperiam a sequência lógica da leitura.

Segundo a NBR 14724 (2011), as notas de rodapé devem ser digitadas ou

datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de

entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda e com fonte tamanho 10.

A remissão de notas no rodapé pode ser feita através de números sequenciais ou

através de asteriscos sobrescritos para não ser confundida com outra numeração,

eventualmente adotada no texto.

Segundo Cruz (2003) a numeração das notas segue uma única sequência para cada

seção ou uma numeração sequencial em todo o texto.

8.2.1 Notas de referência

As notas de referência são utilizadas para indicar a fonte de onde foi tirada uma

citação. Quando se faz uma citação de uma obra, deve-se colocar a sua referência completa na

nota de rodapé. Segundo a NBR 10520 (2002), a numeração das notas de referências é feita

por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou

parte. Não de inicia a numeração em cada página. A mesma norma estabelece que a primeira

citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa. Já as subsequentes

da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, sendo que, a referida norma

apresenta vários exemplos de uso de expressões abreviadas, dependendo de cada situação.

Como o Colegiado do Curso de Ciências Contábeis decidiu por não usar esse tipo de

referência, entendeu-se não ser necessário apresentar os exemplos, sendo que, caso o

pesquisador desejar usar esse sistema de referência, então indica-se recorrer a norma para

conhecer melhor o funcionamento do mesmo.

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8.2.2 Notas explicativas

As notas explicativas são utilizadas para apresentar comentários, esclarecimento ou

observações pessoais do autor e/ou informações obtidas por meio de terceiros.

Segundo a NBR 10520 (2002) a numeração das notas explicativas é feita em

algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte.

Não se inicia a numeração a cada página.

Exemplo:

No texto:

A delimitação do tema é o primeiro grande desafio que o pesquisador tem que

vencer, sendo o sucesso da pesquisa inicia por uma adequada delimitação de um tema

importante5.

Na nota de rodapé:

____________5 Sobre delimitação do tema, ver também Furaste, 2006.

No texto:

Segundo a NBR 6023 (2002), eventualmente6, o nome do autor de várias obras

referenciadas sucessivamente, pode ser substituído nas referências seguintes à primeira, por

um traço (equivalente a seis espaços) e ponto.

Na nota de rodapé:

___________6 A norma coloca que eventualmente pode ser substituído por um traço. Ou seja, o uso do traço não é uma regra

obrigatória, visto que, além de colocar que o nome pode (e não deve) ser substituído por traço, também coloca que essa opção deve ser usada eventualmente.

8.3 FORMATAÇÃO DO TEXTO

A NBR 14724 da ABNT (2011) (válida a partir de 17.04.1011) estabeleceu algumas

mudanças em relação à formatação. Ela definiu que a impressão pode ser feita também em

papel reciclado (antes era só branco). Também estabeleceu que pode-se imprimir no verso da

folha (antes era só no anveso – com exceção da ficha dos dados de catalogação).

Para melhor compreensão, a seguir está transcrita a nova redação (na íntegra da parte

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da NBR 14724 da ABNT (2011) que trata do formato.

5.1 – FormatoOs textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo ser utilizar outras corres somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm)Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação que devem sir no verso da folha de rosto. Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas.As margens devem ser: para o anverso, esquerdo e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direito e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. Recomenda-se quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas que devem ser em tamanho menor e uniforme.

8.3.1 Fonte

Seguindo o que estabelece a NBR 14724 da ABNT (2011) o tamanho da fonte

padrão para todo o texto é 12, excetuando-se situações específicas descritas pelas referida

norma e que serão apresentadas a seguir.

a) fonte: Arial7;

b) Nome da universidade (na capa e folha de rosto) e do centro e curso que o aluno

pertence, na folha de rosto: fonte 12, negrito e com todas as letras em maiúsculas.

c) título do trabalho na capa e folha de rosto: fonte 12, negrito tudo em

maiúsculas);

d) nome da cidade onde é defendido o trabalho (na capa e folha de rosto): fonte 14,

negrito tudo em maiúsculas);

e) texto do desenvolvimento: fonte 12, normal;

f) título do capítulo (seção primária): fonte 12, negrito e tudo em maiúsculas;

g) título dos sub capítulos (seção secundária): fonte 12, normal e tudo em

maiúsculas;

h) título dos sub capítulos (seção terciária): fonte 12, negrito e só com a primeira

letra da primeira palavra em maiúscula e dos nomes próprios;

i) título dos sub capítulos (seção quartenária): fonte 12, normal e só com a primeira

letra da primeira palavra em maiúscula e dos nomes próprios;

7 A definição pela fonte Arial ocorreu por determinação do Colegiado do Curso de Contábeis, sendo que, as duas fontes mais recomendas são Arial e Times New Roman

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j) título dos sub capítulos (seção quinaria): fonte 12, itálico e só com a primeira

letra da primeira palavra em maiúscula e dos nomes próprios;

k) nota de rodapé: fonte 10, simples;

l) títulos das ilustrações e das tabelas: fonte 12, normal, centralizado;

m) fonte bibliográfica de ilustrações e tabelas: fonte 12, normal, alinhado à esquerda

n) legendas das ilustrações e das tabelas: fonte 10, normal;

o) citações longas: 10 (normal);

p) número da página: 10 (normal).

8.3.2 Espacejamento

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), todo o texto deve ser digitado ou

datilografado com espaço 1,5. As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as

legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o

nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados ou

datilografados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas

entre si por espaço duplo. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os

precede ou que os sucede por dois espaços 1,5 entrelinhas. Na folha de rosto e a folha de

aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a

área alinhados do meio da mancha para a margem direita.

Segundo a NBR 14724 ABNT (2011), para o desenvolvimento do texto se deve

observar as seguintes regras para o alinhamento e espaçamento do texto:

a) alinhamento – justificado;

b) desenvolvimento (texto normal): espaçamento entrelinhas deve ser 1,5;

c) agradecimento, dedicatória, pensamento, resumo: espacejamento simples;

d) citações longas (mais de três linhas): espaço simples com recuo de 4 cm;

e) notas de rodapé: espacejamento simples;

f) resumo: espacejamento simples

g) espaçamento entre parágrafos – espaço 1,5 (mesmo espaço utilizado no

desenvolvimento texto);

h) na indicação do título e fonte de uma ilustração: espacejamento simples;

i) títulos de seções (títulos de capítulos): devem começar na parte superior da

mancha e ser separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas.

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As seções primárias devem começar em nova folha. Se o texto for impresso nas

duas faces da folha (anverso e verso), então as seções primárias devem sempre

iniciar no anverso.

j) títulos de subseções (divisões do capítulo): devem ser separados do texto que os

precede e que os sucede por dois espaços 1,5.

k) título e fonte de ilustrações e tabelas: espacejamento simples

Observações:

1) Quando uma seção terminar próximo ao fim de uma página, colocar o título da

próxima seção na página seguinte.

2) A partir de 30.01.2006 (através da atualização da NBR 14724), os títulos de

seções (títulos dos capítulos principais) devem estar posicionados na parte superior da

mancha, ou seja, não devem mais iniciar a 5 cm da margem superior como era anteriormente.

3) A mesma norma ao tratar dos títulos sem indicativo numérico (errata,

agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos,

sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s)) determina que os mesmos

sejam centralizados. Como a referida norma não faz menção de qual a distância que esses

títulos devem ficar da borda superior, o Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UCS

optou por usar o mesmo critério definido para os títulos de seção, ou seja, posicionar eles na

parte superior da mancha, sem o afastamento de 5 cm.

8.3.3 Número da página

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), todas as folhas do trabalho, a partir da

folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é

colocada, a parir da primeira folha da parte textual (Introdução), em algarismos arábicos, no

canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior ficando o último algarismo a 2 cm da

borda direita da folha. Havendo apêndices e anexos, suas folhas devem ser numeradas de

maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

Portanto, as folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha

de rosto, mas numeradas somente a partir da primeira página da parte textual.

É comum encontrar trabalhos científicos em que adotam o critério de não numerar na

primeira página onde se encontram os títulos dos capítulos, embora a norma ABNT 14724

(2011) não estabeleça essa regra. A ABNT 14724 (2011) em seu item 5.4 – Paginação, ao se

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referir a numeração assim se posiciona: “A numeração é colocada, a partir da primeira

folha da parte textual....” (grifo nosso). Se observamos detalhadamente o texto da referida

norma, ela estabelece que a numeração deve aparecer a partir da primeira folha da parte

textual, sendo que, ela representa a primeira folha da Introdução. Em nenhum momento essa

norma, outra, coloca que não se deve numerar a primeira folha dos capítulos. No entanto,

muitos são os autores que estabelecem que não se deve numerar a primeira folha de cada

capítulo, gerando com isso uma prática, pela não numeração, em muitas universidades.

Segundo Martins (2002), “utilizam-se algarismos arábicos na primeira página da

introdução até o final do trabalho. O número não deve figurar nas páginas que iniciam

títulos de capítulos” (grifo nosso).

As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir da folha de rosto, mas não são numeradas. A numeração é colocada a partir da Introdução. Os números em algarismos arábicos, são alinhados à 2 cm da margem direita e da margem superior. Bibliografia, anexos, glossários, índices, apêndices etc., devem ser incluídos na numeração sequencial das páginas. Não usar números romanos. (MELLO e FERNANDES, 2003, p. 9).

Para Nossa e Teixeira (2003, p. 3),

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é evidenciada a partir da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha. A primeira folha de cada capítulo da parte textual deve ser contada, mas não numerada. (grifo nosso)

Mesmo diante da posição de alguns autores que determinam a não numeração da

primeira página de cada capítulo, o Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UCS, ao

interpretar o texto da norma ABNT entendeu que a referida norma, ao definir que a

numeração deve iniciar na primeira folha da parte textual (introdução) e não fazer qualquer

exceção estabelece que a primeira folha de cada capítulo deve ser numerada. Com base nessa

interpretação, o colegiado definiu que pela numeração da primeira página de cada capítulo.

8.3.4 Configuração da página

Com vistas a permitir uma boa visualização do texto, bem como a sua correta

reprodução e encadernação sugere-se observar as seguintes margens:

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a) margem superior – 3 cm;

b) margem inferior – 2 cm;

c) margem esquerda – 3 cm;

d) margem direita – 2 cm;

e) margem superior de início de capítulo: Não existe mais a margem de início de

capítulo, devendo o mesmo começar na parte superior da mancha e ser separados

do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas.

f) recuo da primeira linha do parágrafo: 1,50 cm;

g) recuo de parágrafo para citação direta (ou longa): 4 cm;

h) os títulos de capítulos devem começar na parte superior da margem, em página

nova e separados do texto que o sucede por dois espaços de 1,5 entrelinhas;

i) os capítulos das seções de capítulos devem estar separados por dois espaços de

1,5 entrelinhas, tanto em relação ao texto que o precede como ao texto de o

sucede;

j) alinhamento do texto: justificado;

k) alinhamento do título de capítulo e seções: esquerda;

l) alinhamento de título sem indicação numérica (errata, agradecimentos, lista de

ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,

referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s)) – devem ser

centralizados, conforme a ABNT NBR 6024. Por definição do colegiado do

Curso de Ciências Contábeis da UCS, esses títulos devem estar distanciados 8cm

da margem superior (3cm da margem + 5cm de afastamento).

A partir de 17.04.2011, ABNT NBR 14724 (2011) estabeleceu a possibilidade dos

trabalhos acadêmicos serem impressos nas duas faces das folhas (anverso e verso). Nesses

casos, a referida norma estabelece que “As margens devem ser: para o anverso, esquerda e

superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e

esquerda e inferior de 2 cm.”

8.4 TAMANHO DO PAPEL

Para o original e cópias utilizar papel branco A4 (210 x 297 mm), recomenda-se

utilizar gramatura 75g/m².

- Folhas Largas: Quando a largura do formato for insuficiente para a apresentação

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das ilustrações, adotar o formato padrão com largura ampliada, definindo convenientemente

dobras sucessivas no formato resultante, ou cópia reduzida das ilustrações, desde que não

prejudiquem a leitura das mesmas, seguindo o formato padrão.

8.5 REGRAS DE ABREVIAÇÃO

Segundo a NBR 10522 da ABNT (1988), a abreviação na descrição bibliográfica

deve seguir as seguintes regras:

a) o procedimento normal de abreviação consiste em suprimir o final da(s)

palavra(s), substituindo-a(s) por um ponto (.);

b) deve-se terminar a abreviatura por uma consoante, com exceção de alguns termos

constantes na lista de abreviatura relacionadas no capítulo 5 da NBR 10522

(1988);

c) limitar-se, em alguns casos, à primeira letra da palavra seguida de um ponto (.),

salvo alguns termos constantes na lista de abreviaturas do capítulo 5 (NBR

10522), em que o ponto (.) é omitido;

d) usar as abreviaturas no singular;

e) não abreviar palavras por meio de contração (supressão de letras no interior da

palavra), salvo algumas exceções consagradas, constantes na lista de abreviaturas

do capítulo 5 (NBR 10522);

f) manter, nas abreviaturas, a acentuação e hifenização constantes nas palavras.

A ABNT NBR 6032 (1989) estabelece que não se abreviam palavras de menos de

cinco letras, salvo as mencionadas na lista de abreviaturas contidas em seu capítulo 3.

8.6 ILUSTRAÇÕES

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), as ilustrações (quadros, figuras, ...) deverão

ser identificados na parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número

de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda

explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte.

A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere,

conforme o projeto gráfico ou, quando em grande quantidade, reunidas e colocadas como

anexos. “Após a ilustração, na parte, inferior, indicar a fonte consultada (elemento

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obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor [...]” (ABNT NBR 14724, 2011).

As ilustrações compreendem imagens visuais que servem para complementação de

um texto. As ilustrações, títulos e legendas que acompanham as mesmas devem ser

apresentadas de forma clara e legível. Recomenda-se que os títulos e legendas não

ultrapassem a área da ilustração. Para ilustrações que não possam ser apresentadas de acordo

com as normas estabelecidas, o aluno deverá consultar o seu orientador.

A indicação das ilustrações pode integrar o texto ou aparecer entre parênteses no

final da frase acompanhada do número a que se refere.

O título, corpo de letra tamanho 12, normal, centralizado, compreende palavra

designativa da ilustração (Quadro, Figura, ....), seguida do número em algarismo arábico a que

se refere separada do título correspondente por um travessão, se localizado acima da mesma.

Logo abaixo, deve-ser informar a fonte, em tamanho 10 normal, alinhado à esquerda,

iniciando junto à ilustração. As fontes das ilustrações devem aparecer completas na lista de

referências da monografia.

8.6.1 Formatação de quadros

Os quadros são ilustrações que apresentam informações textuais agrupadas em

colunas e devem ser fechados nas laterais, tendo traços verticais separando os dados das

colunas.

Traços horizontais para separar as linhas são recomendados. Caso algum valor

tabulado mereça explicação, este poderá ser salientado por um asterisco abaixo do quadro

(colocar o mesmo símbolo ao lado direito e acima do dado em que se faz o destaque). Os

quadros são apresentações que não empregam dados estatísticos e devem ser numerados

consecutivamente em algarismos arábicos. São identificados na parte superior pelo termo

“Quadro”, seguido do seu número de ordem, do seu título e de sua fonte.

O título do quadro deve refletir o seu conteúdo. As fontes e notas eventuais aparecem

no pé do quadro, após o traço de fechamento. É obrigatória a indicação da fonte, mesmo

quando seja produção do próprio autor (ABNT NBR 14724, 2011), devendo estar localizado

após em baixo do quadro. Recomenta-se usar fonte 12 e espaço simples no interior do quadro.

Quando um quadro ocupar mais de uma página deverá ser dividido para continuar na

página seguinte. Cada página deve ter uma das seguintes indicações: continua (na primeira),

conclusão (na última) e continuação (nas demais). Os dizeres (continua, continuação e

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conclusão) devem estar no início do quadro de cada página, entre parênteses, alinhados a

margem direita, digitados em espaço simples e fonte 10. Logo em seguida a esses dizeres

deve aparecer o cabeçalho do quadro, necessário em todas as páginas em que o quatro estiver

divido.

O Quadro 1 representa um exemplo de quadro com fonte (não elaborado pelo autor

da pesquisa).

Quadro 1 - Vantagens e desvantagens dos sistemas de avaliação de estoquesMétodo Estoque Lucro Imposto de RendaUeps Menos estoques Menos lucro Menos imposto de renda

Custo Médio Meio termo entre Ueps e Peps

Meio termo entre Ueps e Peps

Meio termo entre Ueps e Peps

Peps Mais estoques Mais lucro Mais Imposto de rendaFonte: Bruni e Famá (2002, p. 57)

8.6.2 Formatação de figuras

Figura compreende imagens visuais referentes ao texto, como mapas, fotografias,

desenhos, esquemas, gráficos, etc.

O títulocompreende a palavra ”Figura”, seguida do número, um traço e título

correspondente, localizado em cima da figura a que se refere (corpo tamanho 12, normal e

centralizado). É obrigatória a indicação de fonte, mesmo quando seja produção do autor

(ABNT NBR 14724, 2011), ficando abaixo da figura, corpo tamanho 12, normal, alinhado à

esquerda, iniciando junto a figura.

A Figura 1 evidencia como devem ser apresentadas as figuras.

Figura 1 - Ponto de equilíbrio e lei dos rendimentos decrescentes

Unidades Monetária $ Custos

s

Lucro Receitas Máximo

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Quantidade de PC1 lucro máximo PC2

Fonte: Bruni e Famá (2002 p. 257)

A figura de aparecer o mais próximo possível do texto onde foi mencionada pela

primeira vez, centrada na folha, devendo ser ela emoldurada (com borda ao seu redor).

8.7 TABELAS

Segundo a NBR 14724 (2011), as tabelas apresentam informações tratadas

estatisticamente seguindo os critérios utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística IBGE (1993). As Normas de Apresentação Tabular (Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística IBGE, 1993, p.) definem Tabela como “forma não discursiva de

apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central”.

8.7.1 Formatação de tabelas

As tabelas devem ser inseridas no texto, o mais próximo possível do trecho que

ilustram, podendo ser após serem citadas, de preferência centradas na largura útil da coluna

ou da página e intercaladas. Deve-se procurar reduzir ilustrações a uma única página, evitando

ao máximo material desdobrável. Caso seja necessário, colocar as ilustrações ao longo da

página, com a parte superior na margem esquerda. Quando uma tabela ocupar mais de uma

página, não será delimitada na parte inferior repetindo-se o cabeçalho e o título na página

seguinte. Cada página deve ter uma das seguintes indicações: continua (na primeira),

conclusão (na última) e continuação (nas demais). A indicação de fonte e notas devem

aparecer na página de conclusão da tabela.

Cada tabela deve ter um número arábico sequencial e um título. Quando for o caso,

mencionar abaixo da tabela a fonte de onde foram tirados os dados. Se forem muito

numerosas, devem vir em anexo, para não sobrecarregarem o texto.

As tabelas se apresentam basicamente informações numéricas, de forma estatística.

Toda a tabela deve ter título inscrito no topo e apresentar a natureza, abrangência geográficas

e temporal dos dados numéricos mostrados na tabela, de maneira clara e concisa. O tamanho

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da fonte utilizada para a apresentação do título deve ser 12, normal e centralizado, com a

seguinte estrutura: a palavra “Tabela” seguida de seu número em algarismos arábicos,

separada de seu título por um travessão, logo abaixo, a fonte também em fonte 12, normal,

alinhado à esquerda iniciando com a tabela. No texto a citação deve ser feita pela indicação

“Tab.”

As tabelas devem ser abertas nas laterais. Nas tabelas utilizam-se fios horizontais e

verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior,

evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas.

Caso algum valor tabulado mereça explicação, este poderá ser salientado por um asterisco

abaixo da tabela (colocar o mesmo símbolo ao lado direito e acima do valor tabulado em que

se faz o destaque).

Na preparação de tabelas devem ser seguidos os seguintes pontos essenciais:

a) título, em forma completa e clara, de modo a permitir a identificação do seu

conteúdo;

b) complementação do título com indicação do período a que se referem os dados

estatísticos, quando se tratar de séries históricas, ou data base de informação

relativa a um determinado momento;

c) fonte, indicando a entidade responsável pelo fornecimento dos dados, ou pela sua

elaboração. A fonte deve situar-se logo abaixo da tabela. É obrigatória a

indicação da fonte. Embora a ABNT NBR 14724 (2011) não estabeleça nenhuma

regra quando a obrigatoriedade da indicação da fonte quando a tabela é produzida

pelo próprio autor (ela determina que devem ser seguidas padronizadas conforme

estabelece o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), entende-se

que deve-se que aqui também se aplica exigência estabelecida em relação às

ilustrações: a obrigatoriedade de indicar a fonte, mesmo que seja produção do

próprio autor);

d) explicações complementares devem ser colocadas ao final da própria tabela, na

forma de “notas”;

e) quando se tratar de tabelas de grandes dimensões, utilizar o processo de redução,

mantendo, no entanto, a legibilidade;

f) as abreviações, em geral não permitidas no texto, podem ser usadas na tabela

(desde que não comprometam a plena compreensão do leitor);

g) delimitar as tabelas por traços horizontais, no início e no final, do tipo “gras” (1

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½)

Duas ou mais tabelas podem ser inseridas em uma única página. As palavras

“Tabela", deverão constar separadamente (Tabela 1, Tabela 2, etc).

As tabelas em que são apresentados os resultados de dados coletados pelo próprio

autor não têm indicação de fonte. Nas tabelas onde há colunas totalizadas, os totais não são

separados das parcelas por traço.

A seguir serão apresentados dois exemplos de tabelas, onde o primeiro exemplo

(Tabela 1) é e uma tabela elaborada pelo próprio autor da pesquisa e o segundo (Tabela 2)

representa um exemplo onde o pesquisador utilizou uma tabela elaborada por outro autor. A

diferença entre as duas tabelas é que a primeira foi produzida pelo próprio autor, já na

segunda, foi retirada de uma obra consultada (de outro autor).

Quando uma tabela ocupar mais de uma página deverá ser dividido para continuar na

página seguinte. Cada página deve ter uma das seguintes indicações: continua (na primeira),

conclusão (na última) e continuação (nas demais). Os dizeres (continua, continuação e

conclusão) devem estar no início da tabela de cada página, entre parênteses, alinhados a

margem direita, digitados em espaço simples e fonte 10. Logo em seguida a esses dizeres

deve aparecer o cabeçalho da tabela, necessário em todas as páginas em que a tabela estiver

divida. Recomenta-se usar fonte 12 e espaço simples no interior da tabela.

Tabela 1 – Produção e venda da empresa Beta (em unidades) 1999-2002Ano Produção Venda Estoque

1999 86.235 83.893 2.3422000 98.456 99.756 1.0422001 122.456 115.879 7.6192002 176.567 172.498 11.688Fonte: Produção do autor

Como se pode observar, a Tabela 1 por ser produção do próprio autor ela não contém

nome e nem data. O mesmo critério deve ser seguido no caso de ilustrações (figuras, quadros,

etc.) elaboradas pelo próprio autor. Quando as tabelas não forem elaboradas pelo autor, deve-

se indicar a fonte de onde elas foram retiradas (nome do autor, data da obra e o nº da página

onde consta a referida tabela). Essa indicação deve aparecer no rodapé da tabela, após a linha

de fechamento conforme apresentado na Tabela 2.

Tabela 2 – Produção e venda da empresa Alfa (em unidades) 2002-2005

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Ano Produção Venda Estoque2002 28.475 36.452 1.3402003 41.432 41.343 1.4292004 62.345 62.245 1.5292005 77.537 76.345 2.721

Fonte: Silva e Santos (2006, p. 23)

8.8 NÚMEROS

8.8.1 Formatação de equações e fórmulas

Segundo a NBR 14724 da ABNT (2011), para facilitar a leitura, as equações e

fórmulas devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos

ente parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma

entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando

fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do

sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.

Exemplo:

(1)

2)

Para facilitar a elaboração de equações e fórmulas é recomendável utilizar os

recursos do Equation®, ferramenta que compõe o Word.

8.8.2 Numerais

São escritos por extenso os numerais: de zero a nove; as dezenas redondas; as

centenas redondas.

Acima do milhar é possível recorrer a dois procedimentos:

a) aproximação do número fracionário, como em 14,7 milhões,

b) desdobramento dos dois termos numéricos, como em 14 milhões e 435 mil.

As classes separam-se por pontos, exceto no caso de anos.

Exemplo: 1.350 páginas; no ano de 1350.

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8.8.3 Frações

São sempre indicadas por algarismos, exceto quando ambos os elementos se situam

de um a dez.

Exemplo: dois terços, um quarto, 1/16, 7/14, 18/26.

8.8.4 Porcentagens

São sempre indicadas por algarismos sucedidos do símbolo próprio: 8%, 30%, 40%.

O símbolo % deve figurar junto ao algarismo.

8.8.5 Ordinais

São escritos por extenso do primeiro ao décimo, porém os demais se representam de

forma numérica: quarto, 11º. Deve-se evitar o uso de ordinais no início das frases.

8.8.6 Datas

Quando completas, são escritas da seguinte forma: o dia em algarismo, o mês por

extenso e o ano em algarismo, ou como segue, de acordo com NBR 5892 da ABNT.

- 12 de abril de 1972

- 12 abr. 1972

- 12 ABR 1972

- 12.04.1972

As abreviaturas dos meses devem adaptar-se à NBR 6023 da ABNT (2002)

Quando se indicam apenas o mês e o ano, o primeiro se escreve por extenso e o

segundo em algarismos. Exemplo: maio de 1987, agosto de 1989.

Os anos devem ser indicados por todos os números e não apenas pela dezena final.

Exemplo: 1865, 1997; 2001. Referências há décadas devem apresentar-se com as palavras

década ou decênio. Exemplo: década de 1980, decênio de 1990.

8.8.7 Horários

São indicados como a seguir, de acordo com NBR 5892 da ABNT, p. Exemplo:

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12h21min32,3s. Quando a indicação for aproximada, escrevem-se os números e a palavra

horas por extenso. Exemplo: pouco depois das cinco horas, às dez e meia horas da manhã.

8.8.8 Quantias

As quantias se escrevem por extenso de um a dez: quatro reais, dois mil francos,

cinco milhões de dólares. De onze em diante com algarismos: 15 reais, 235 mil francos, 64

milhões de dólares. Quando ocorrerem frações (cents, pences, etc.) se registra a quantia

exclusivamente de forma numérica, acompanhada do símbolo respectivo. Exemplo: R$

232,45.

8.8.9 Pesos e medidas

Segundo Decreto nº. 63.233, de 12 de setembro de 1968, publicado pela Fundação

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1979, p.18, a designação da unidade de medida,

pode ser substituída pelo respectivo símbolo, conforme Quadro 2.

Quadro 2 - Símbolos para designação de unidade de medidasGrama G Milímetro mmQuilograma Kg Miligrama mg

Metro M Micrômetro µm

Metro quadrado m² Nanômetro nmCentímetro cúbico cm³ Mililitro mlTemperatura Celsius (centígrado) ºC Litro LPotencial Hidrogênio-Iônio pH Quilômetro kmFonte: Manual para elaboração de monografia de iniciação científica (2003)

8.9 CITAÇÕES

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002), citação é uma menção de uma informação

extraída de outra fonte, podendo aparecer no texto ou em notas de rodapé.

As citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou

título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem

entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002), deve-se especificar no texto a(s) página(s),

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volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m)

seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma

abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a

expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o

destaque já faça parte da obra consultada.

8.9.1 Sistema de chamada de citação (remetendo para a lista de referências)

Para chamada no texto, que remete à lista de referências, podem ser usados dois

sistema:

a) sistema autor-data;

b) sistema numérico.

O método adotado deve ser seguido ao longo de todo o trabalho, permitindo sua

correlação na lista de referências ou em notas de rodapé. Somente um padrão deve ser

utilizado em todo o trabalho.

8.9.1.1 Sistema autor-data

Segundo a NBR 10520 quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões)

responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses,

acrescida(s) da(s) página(s), se a citação for direta. Neste sistema, a indicação da fonte é feita

pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal

de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no

caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses.

8.9.1.2 Sistema numérico

O sistema numérico de chamada de citação é feito numerando-se as citações em

ordem de ocorrência no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página e não

deve ser usado este sistema quando há notas de rodapé. A lista de referências, nesse caso, será

numerada sequencialmente, na ordem em que aparecem as respectivas citações no texto.

A ABNT NBR 10520 (2002) estabelece que nesse sistema, a indicação da fonte é

feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos remetendo à lisa de

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referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem

no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página. Esse sistema não deve ser

usado quando há notas de rodapé. A mesma norma estabelece ainda que a indicação da

numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha

do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação que fecha a citação.

Exemplos: Diz Rui Barbosa: “Tudo é, previvendo.” (15)

Diz Rui Barbosa: “Tudo é, previvendo.”15

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul, em

função da determinação da ABNT NBR 10520 (2002) determina que quando há notas de

rodapé em um trabalho não se deve fazer uso do sistema numérico e considerando-se que em

boa parte dos trabalhos acadêmicos é necessário fazer alguma nota de rodapé, optou por

estabelecer que só seja usado o sistema autor-data. Em função disso, para permitir um melhor

conhecimento das variações que utilizam o sistema autor-data, a seguir serão apresentados

vários exemplos que sequem esse sistema.

Quanto à forma de apresentação, as citações podem ser de três tipos: citação direta,

citação indireta e citação de citação.

8.9.2 Citação direta:

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002), a citação direta é a transcrição textual de parte

da obra do autor consultado. É a que transcreve exatamente as palavras do autor citado. É

considerada breve quando sua extensão não ultrapassar três linhas e, neste caso, integra-se a

citação ao texto. As demais citações, tidas como longas, devem receber destaque, com

reentrada de 4 cm da margem. A distância entre as linhas deve ser de um espaço simples.

Entre o texto da citação e o restante do trabalho, deve-se deixar dois espaços 1,5, antes e

depois.

Segundo a mesma norma, devem ser indicadas as supressões, interpolações,

comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:

a) supressões: [...]

b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

No início ou no fim da citação, as reticências são usadas apenas quando o trecho

citado não é uma sentença completa (sentença que contenha sujeito, predicado e seus

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complementos gramaticais exigidos).

Se a citação for usada para completar uma sentença do autor do trabalho, esta

terminará em vírgula e aquela iniciará sem a entrada do parágrafo e com letra minúscula.

Se o texto do autor do trabalho for uma continuação da citação, esta terminará por

vírgula e o texto reiniciado sem entrada de parágrafo e letra minúscula.

Quando transcrevem literalmente trechos de obras. É obrigatória a indicação da

página de onde foi retirada a citação. Quando o documento não apresenta paginação,

conforme o manual das normas para trabalhos acadêmicos da Universidade de Caxias do Sul

(UCS, 2016), o Sistema de Bibliotecas sugere incluir a informação não paginado. Para as

citações indiretas, é opcional apresentar o número da página.

Exemplo: (BRASIL, 1989, não paginado) ou Conforme Abreu (2015, não paginado).

Para Thompson (2000), a citação textual ocorre quanto o pesquisador transcreve

literalmente o texto de outrem, sendo que, para o mesmo autor, isso só tem cabimento quando

o dito texto se revestir de pequena extensão. Ele complementa dizendo que o pesquisador

deve fugir à tentação de deixar os outros falarem em seu nome.

Existem dois tipos de citações diretas, agrupadas seguindo-se as normas a seguir.

8.9.2.1 Citação até três linhas:

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002) as citações diretas, no texto, de até três linhas,

devem ser colocadas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação

no interior da citação.

Exemplo:

Motta et al (2001, p. 65), consideram a citação indireta ou livre “[...] aquela citação

na qual é expresso o pensamento de outra pessoa ou as palavras de outro trabalho [...]”.

Ou

Outra forma de fazer citação é transcrever literalmente o texto de outro autor, sendo

ele chamada de citação direta ou textual. “É aquela em que se transcreve exatamente um

texto, ou parte dele, mantendo-se a grafia, a pontuação, o uso de maiúsculas e o idioma.”

(MOTTA et al, 2001, p. 66).

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8.9.2.2 Citação com mais de três linhas:

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002) as citações diretas, no texto, com mais de três

linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a

do texto utilizando e sem as aspas.

Para a elaboração das monografias do Departamento de Ciências Contábeis ficou

definido que esse tipo de citações deve constituir um parágrafo independente, com recuo de 4

cm, letra em tamanho 10 e espaço entre linhas simples, sem aspas.

Exemplo:

Marion et al (2002, p. 75) consideram:

Citações são trechos de obras de outros autores inseridos ao longo do texto que conferem maior confiabilidade à pesquisa bibliográfica, esclarecem ou complementam o que está sedo apresentado pelo autor, documentando sua interpretação. As citações podem ser textuais ou livres.

Ou

Observa-se que para citações com mais de três linhas, faz-se necessário uma entrada na margem esquerda de 4 cm. Utiliza-se letra corpo 10 e espaço simples para essa transcrição. Observa-se, ainda, que se pode suprimir uma ou mais palavras em uma citação, desde que o pensamento do autor não fique truncado. Se for para suprimir um pequeno trecho ou uma palavra, usa-se reticências dentro de dois colchetes [...] no intervalo onde ocorreu a supressão. Se, no entanto, for necessário suprimir períodos ou parágrafos, pontua-se uma linha inteira. (ALVES, 2003, p. 77).

Obs.: Foi apresentado aqui apenas o sistema de citação “autor – data”, isto é, em que

a indicação da fonte de citação foi feita no próprio texto. Uma outra forma de indicar a fonte

da citação é o sistema numérico, que consiste em colocar um número ao final da citação e

colocar a referência bibliográfica em nota de rodapé ou numerada ao fim do capítulo.

O sistema “autor-data” é o mais utilizado atualmente, sendo este o escolhido pelo

Departamento de Ciências Contábeis da Universidade de Caxias do Sul. Qualquer que seja a

opção, ela deverá ser consistente do início ao fim do trabalho.

8.9.3 Citação livre, indireta ou paráfrase

Segundo a ABNT NBR 10520 (2002), é um texto baseado na obra do autor

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consultado.

As citações indiretas são formadas por sínteses pessoais que reproduzem fielmente as

ideias de outros e nelas o nome do autor pode ser parte integrante do texto menciona-se a data

da publicação, entre parênteses, logo após o sobrenome do autor.

A citação indireta expressa o pensamento de outra pessoa com as palavras de quem

está se utilizando da citação. A informação da fonte de onde foi tirada a ideias pode ser feita

de duas formas: depois de feita a citação indica-se o nome do autor em letras minúsculas,

entre parênteses, seguido por vírgula e o ano da publicação da obra em que se encontra a ideia

referida; fazer parte da sentença, onde o nome do autor (sobrenome) aparece só com a

primeira letra em maiúscula, seguido do ano da obra entre parênteses. A identificação

completa do autor, dono do pensamento, é feita nas Referências, no fim do estudo.

Exemplos:

As citações livres são trechos que reproduzem a ideia do autor, porém com outras

palavras, ou seja, a ideia é do autor pesquisado sem, no entanto usar as suas palavras

(MARION et al, 2002).

Ou

Para Marion et al (2002), as citações livres são trechos que reproduzem a ideia do

autor, porém com outras palavras, ou seja, a ideia é do autor pesquisado sem, no entanto usar

as suas palavras.

8.9.4 Citação de obra com um autor

Exemplo:

Conforme Alves (2003, p. 76), “citações são menções inseridas no texto do trabalho,

extraídas de outras fontes de informação para esclarecimento de um assunto em questão, ou

para corroborar a ideia de um autor”.

Ou

“Sempre que houver uma citação literal, é necessário indicar o autor, o ano da obra e

a página de onde se extraiu o trecho” (ALVES, 2003, p. 76).

Ou

Segundo Alves (2003), a citações podem ser apresentadas de duas formas

(transcrição literal ou na forma de paráfrase) e podem aparecer no texto ou em nota de rodapé.

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8.9.5 Citação de obra com dois ou três autores

Exemplo:

Bruni e Famá (2002, p.254) consideram que “a margem de segurança consiste na

quantia ou índice de vendas que excedem o ponto de equilíbrio”.

Ou

“A margem de segurança [...] representa o quanto as vendas podem cair sem que a

empresa incorra em prejuízo, podendo ser expressa em quantidade, valor ou percentual”

(BRUNI; FAMÁ, 2002, p.254).

Ainda:

Veiga, Andrade e Pinho (2007, p.125) comentam que “deve-se observar diversos

fatores”.

Ou

“A oferta e a demanda devem ser analisadas de maneira interdependente” (VEIGA;

ANDRADE; PINHO, 2007, p. 129)

8.9.6 Citação de obra com mais de três autores

Exemplo:

Marion et al. (2002) colocam que a citação da citação é a reprodução de informação

ou ideia citada por outro autor. Os mesmos autores recomendam que seja evitada essa

modalidade de citação, recomendando-se consultar sempre a obra original.

Ou

“A incorreção ou a dúvida ou a ênfase na citação são indicadas respectivamente, com

a expressão [sic], ou com interrogativo [?], ou com exclamativo [!], entre colchetes”

(MOTTA et al, 2001, p.67), (grifo do autor).

8.9.7 Citação de diferentes obras

Exemplo:

Citações livres são as citações compostas de trechos em que se reproduz a ideia do

autor sem, no entanto usar suas palavras (MARION et al 2002; MOTTA et al 2001).

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8.9.8 Citações de diversos documentos de um mesmo autor publicados num mesmo ano

As citações de diversos documentos de um mesmo autor publicados num mesmo ano

são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem

espacejamento, conforme a lista de referência.

Exemplo:

Silva (2006a)

Silva (2006b)

8.9.9 Citação de entidades coletivas conhecidas por siglas

Nas citações de entidades coletivas conhecidas por siglas deve-se citar o nome por

extenso acompanhado da sigla, na primeira citação.

Exemplo.

A Tab. 2 confirma os dados apresentados anteriormente (INSTITUTO

BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 1985).

Nas próximas citações deve-se usar apenas a sigla: IBGE (1985) ou (IBGE, 1985)

8.9.10 Citações de diversos documentos mencionados simultaneamente

Segundo a ABNT NBR 1520 (2002), as citações indiretas de diversos documentos da

mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas

datas separadas por vírgula e quando forem de diversos documentos de vários autores,

mencionados simultaneamente, devem ser separados por ponto-e-vírgula, em ordem

alfabética.

Exemplos:

1) obras publicadas em vários anos de um único autor

(OLIVEIRA, 2004, 2007, 2008)

2) obras publicadas em vários anos de vários autores

(COSTA; PEREIRA; SILVA, 2004, 2005, 2008)

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3) obras publicadas em vários anos de vários autores

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de

todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

8.9.11 Citação de documento sem autoria ou publicação periódica referenciada no todo

Segundo a NBR 120, nas citações de documento sem autoria ou publicação periódica

referenciada no todo se usa a primeira palavra do título seguida de reticências e da data de

publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados

por vírgula e entre parênteses.

Exemplo:

No texto:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de

avaliação sistemática, das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e

seus compromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO.... 1987, p.55)

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates. Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.

8.9.12 Citação de título que inicia com artigo (definido ou indefinido)

A NBR 1520 estabelece que se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou

monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte.

Exemplo.

No texto:

“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos.”

(NOS CANAVIASI.... 1995, P.12)

Na lista de referências

NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo. Rio de Janeiro, 16

jul 1995. O País, p.12

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8.9.13 Citação de citação

A citação de citação deve ser evitada e somente usada quando não se pode consultar

o documento original sendo feita a reprodução da informação já citada por outro autor.

No caso de citação de algo já citado em outra obra, a autoria deve ser referenciada

pelo sobrenome do autor original (do documento não consultado) seguido da palavra latina

“apud” (ou pela expressão em português “citado por”), o sobrenome do autor da obra

consultada, a data e a página. Note que não se deve citar a data da obra original.

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002) a expressão apud – citado por, conforme,

segundo – pode também ser usada no texto. Como exemplos a referida norma cita:

No texto:

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p.3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de

1937, preservando de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud

SEGATTO, 1995, p.214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um

processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da

esquerda para a direita de forma linear.

No rodapé

_____________1EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3

É importante observar que sempre que os nomes dos autores aparecerem no texto da

frase, fora dos parênteses, devem ser escritos apenas com a primeira letra em maiúscula. Já se

eles estiverem entre parênteses, então todo o nome deve estar em letras maiúsculas.

Recomenda-se que em nota de rodapé sejam mencionados os dados da obra original

e na lista de referências bibliográficas sejam mencionados os dados a obra efetivamente

consultada (ver exemplo a seguir).

Segundo Lakotos e Marconi8 (1994 apud ALVES, 2003, p. 80), as notas de rodapé

possuem algumas finalidades:

a) a indicação numérica da fonte de uma citação – quer seja literal ou paráfrase –

aparece no rodapé na mesma página onde se encontra o texto citado. Esta

numeração obedece à ordem crescente sempre que indicar a fonte de uma citação;

b) definir conceitos e termos;8 LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.DE A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.

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c) inserir alguma consideração que se julga relevante e

d) indicar a versão original de um texto traduzido.

Também se pode colocar a fonte no final do texto, devendo aparecer assim:

....(LAKOTOS e MARCONI² 1994 apud ALVES, 2003, p. 80).

Obs.: Em notas de rodapé, incluir a referência documento original (Lakotos e

Marconi) conforme exemplo apresentado. Quando a opção for por não usar a nota, se deve

incluir duas entradas nas referências bibliográficas.

Exemplo:

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. DE A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.

ALVES, Magda. Como Escrever Teses e Monografias – Um Roteiro passo a passo. São Paulo: Campus, 2003.

Seguindo a regras previstas UCS (2016), a primeira opção (informar os dados da

obra original em rodapé) é que ficou definida como a que deve ser seguida.

8.9.14 Informação oral

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002), quando se tratar de dados obtidos por

informação oral (palestras, debates, comunicações) indicar entre parênteses, a expressão

informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em notas de rodapé.

Exemplo:

No texto

O novo medicamento está disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹

No rodapé da página:

__________________¹ Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.

8.9.15 Trabalhos em fase de elaboração

Na citação de trabalhos em fase de elaboração, trabalhos não publicados, deve ser

mencionado o fato, indicando os dados disponíveis.

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8.9.16 Enfatizando trechos de citação

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002), para dar ênfase ou destaque a uma parte do

texto deve-se usar o grifo ou negrito ou itálico.

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a

expressão grifo nosso entre parênteses, após a idealização da citação. Caso o destaque seja do

autor consultado, usa-se a expressão grifo do autor.

Exemplo:

“Citações são menções inseridas no texto do trabalho, extraídas de outras fontes de

informação para esclarecimento de um assunto em questão, ou para corroborar a ideia de um

autor (ALVES, 2003, p.76).”

8.9.17 Supressões

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002), as supressões nas citações devem ser

transcritas do seguinte modo: [...]

Exemplo:

Citação é a indicação no texto, de forma integral ou em parte de informações retiradas de outras fontes ou publicações, [...]. Sua existência serve para esclarecer, sustentar e complementar as ideias afirmadas pelo autor do trabalho. Dessa forma estarão sendo preservados os direitos autorais [...] (MOTTA, HENSSELN, GIALDI, 2001, P.65).

8.9.18 Interpolações ou comentários

Segundo a NBR 10520 da ABNT (2002), as interpolações ou comentários são

transcritos da seguinte maneira: [ ]

Exemplo:

A indicação no documento das fontes citadas [existem dois sistemas de citações, o de chamada numérico e de chamada alfabético] é empregada para designar a fonte de onde se retiram as informações ou trechos de publicações consultadas para a realização do trabalho. (MOTTA, HENSSELN, GIALDI, 2001, P.69).

Chamada no texto

No texto, após a última palavra da ideia ou citação utilizada, colocar, entre

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parênteses, sobrenome do autor seguido do ano de publicação do trabalho. Se o documento

não apresentar ano de publicação, registrar a década aproximada.

No caso de citação de documentos de um mesmo autor, editados no mesmo ano,

acrescentar a letra minúscula após o ano de publicação.

Exemplo:

(KOTLER, 1985a, p. 48)

(KOTLER, 1985b, p.35)

Para outras informações sobre regras de citações deve-se consultar a NBR 10520 da

ABNT (2002) .

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9 MODELOS DE REFERÊNCIAS

O modelo de referência muda em função da fonte pesquisada, visto que, os

elementos a serem apresentados variam em virtude do tipo da fonte utilizada.

Antes de apresentar os modelos de referências entendeu-se necessário apresentar as

regras gerais de apresentação.

9.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

Segundo a NBR 6023 (2002), as principais regras de apresentação das referências

bibliográficas são as seguintes:

a) os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados

em sequência padronizada;

b) as referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se

identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre

si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a

partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira

palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas;

c) a pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as

referências. As abreviaturas devem ser conforme a ABNT NBR 10522 (1988);

d) o recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento

título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto

não se aplica as obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo

elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas

na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras.

O Colegiado do Curso de Ciências Contábeis da UCS optou pelo negrito,

seguindo o critério adotado pelo Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos

da Universidade de Caxias do Sul - UCS;

e) as referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos

princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem

ser incluídos em todas as referências daquela lista.

Com o objetivo de reduzir as dificuldades do pesquisador em montar as referências

bibliográficas, a seguir são apresentados alguns modelos das mesmas. A ABN NBR 6023

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(2002), norma específica sobre referências bibliográficas, apresenta vários outros exemplos,

além dos a seguir relacionados, bem como trata das normas que devem ser seguidas ao

elaborar as referências bibliográficas. Sendo assim, se após a leitura desse capítulo ainda

persistir alguma dúvida, recomenda-se a leitura da referida norma.

9.2 MONOGRAFIA (LIVRO, FOLHETO, SEPARATA, DISSERTAÇÕES, TESES,

ETC.)

9.2.1 Monografia no todo com autoria

Inclui livro e/ou folheto, (manual, guia, catálogo, enciclopédia dicionário etc)

trabalho acadêmico (teses, dissertações, entre outros).

Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de

publicação.

Exemplo:

GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137p., 21 cm (coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p.131-132. ISBN 85-228-0268-8

9.2.2 Monografia no todo em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documentos

monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição do meio eletrônico.

Exemplo:

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-RS

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações

sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão

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Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:,

opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.

Exemplo:

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponível em <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

9.2.3 Monografia no todo sem autoria

Os livros no todo sem autoria têm a sua entrada pelo título com a primeira palavra

em maiúscula.

Exemplo:

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. 6.ed. São Paulo: Encyclopeida Britannica, 1993. 20 v.

9.2.4 Monografia consideradas em parte

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou

títulos próprios.

Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In”., e

da referência completa da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a

paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada.

Exemplo:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI G.; SCHMIDT, J. (Org). História dos jovens 2: São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

Quando necessário acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI G.; SCHMIDT, J. (Org). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

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Capítulo ou parte de Livro:

Quando o autor da parte é o mesmo do todo

AUTOR. Título. Local de publicação: Editora, data de publicação. Número e páginas ou volumes. Número(s) da(s) página(s) ou volumes consultados

Exemplo:

BOGGS, James. Ação e pensamento. São Paulo: Brasiliense, 1969. 3 v. v. 3: A Revolução americana.

Quando o autor da parte é diferente do todo

AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título do livro. Local de publicação: Editora, data. Número(s) da(s) página(s) ou volumes consultados.

Exemplo:

BORSOI, Izabel Cristina Ferreira, A Saúde da mulher trabalhadora. In: CODO, Wanderley; SAMPAIO, José Jackson Coelho (Org.) Sofrimento psíquico nas organizações. Rio de Janeiro: Vozes, 1995. p. 115-126.

Trabalho apresentado em eventos (congressos, conferências, etc.)

AUTOR. Título. In: NOME DO CONGRESSO, nº, ano, local de realização. Título. Local, Editora, data, Páginas consultadas.

Exemplo:

BERNDT, Alexander. Aprendizagem Vivencial. In: ENCONTRO NACIONAL DE AVLIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO, 1997, Brasília. Anais... Brasília: Faculdades Integradas Sant’Ana, 1997. p. 28-36.

Autor Entidade

São instituições, organizações, empresas, comitês, comissões, responsáveis por

publicações em que não se distingue genérica entra-se pelo órgão superior (em maiúscula)

Exemplo:

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Caderno de restauro: Solar Lopo Gonçalves. Porto Alegre, 1987

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Se a entidade tiver uma denominação específica entra-se diretamente pelo seu nome

(em maiúscula).

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORAS TÉCNICAS. NBR 5801: regras de arredondamento na numeração decimal. Rio de Janeiro, 1977.

9.2.5 Monografia em parte em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para as monografias, de

acordo com 6.1.4, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-

á conforme 6.1.2.

Exemplo:

MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S.I.]: Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9.

9.2.6 Dissertação/Tese/Trabalho de Conclusão

AUTOR. Título. Ano. Nº de páginas. Tese ou dissertação (Grau e Área) – Unidade de Ensino, Instituição, Local.

Exemplo:

BRAGHIROLLI, Maria Luiza Silveira. Capacidade e aprendizagem tecnológica na terceira geração da indústria petroquímica do Rio Grande do Sul. 1999. 200f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

9.3 PUBLICAÇÃO PERIÓDICA

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal,

caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de

periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas seções, reportagens

etc.).

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9.3.1 Publicações periódicas consideradas no todo

A referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em listas de

referências e catálogos de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.

Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editora, datas de início e de

encerramento da publicação, se houver.

Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. – Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X.

9.3.2 Partes de revistas, boletim etc.

Inclui volume, fascículo, números especiais e suplementos, entre outros, sem título

próprio.

Os elementos essenciais são: título da publicação, local de publicação, editora,

numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de períodos e datas de

sua publicação.

Exemplo:

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, nº. 148, 28 jun. 2000.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000. 98 p.

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9.3.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.

Inclui parte de publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e

suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens,

resenhas e outros.

Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da

publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou

número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de

publicação e particularidades que identificam a parte (se houver)

Exemplo:

MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro; v.7, 1983. Suplemento.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

COSTA, V.R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solitária. Em Pauta: revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.

9.3.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de

revista, boletim etc., de acordo com 6.2.3, acrescidas das informações relativas à descrição

física do meio eletrônico (disquetes, CD-RON, online etc.). Quando se tratar de obras

consultadas online, proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.

9.3.5 Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui comunicações, editorial, entrevistas, reportagens, resenhas e outros.

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Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título do jornal, local de

publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação

correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria

precede da data.

Exemplo:

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

PAIVA, Anabela. Trincheira musical: músico dá lições de cidadania em forma de samba para crianças e adolescentes. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.2. 12 jan.2002.

9.3.6 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de

jornal, de acordo com 6.2.5, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio

eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,

proceder-se-á conforme 6.12.

Exemplo:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19. set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/ pena_morte_ nascituro.htm>. Acesso em 19 set. 1998.

9.4 EVENTO COMO UM TODO

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento

(atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações).

9.4.1 Evento como um todo

Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local

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(cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento (anais, atas,

tópico temático etc.). seguido dos dados de local de publicação, editora e data da publicação.

Exemplo:

IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceeding… Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnologia de Alimentos, 1984.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20., 1997, Poços de Caldas. Química: academia, indústria, sociedade: livro de resumo. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997.

9.4.2 Evento como um todo em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, de

acordo com 6.3.1, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-

á conforme 6.12.

Exemplo:

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www/propesq.ufpe.br/ anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

9.5 TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO

Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento)

9.5.1 Trabalho apresentado em evento

Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da

expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de

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realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de

publicação e página inicial e final da parte referenciada.

Exemplo:

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9, 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

MARTIN NETO, L., BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alterações qualitativas da matéria orgânica e os fatores determinantes da sua estabilidade num solo podzólico vermelho-escuro em diferentes sistemas de manejo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26. 1997, Rio de Janeiro. Resumos.... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1997. p. 443, ref. 6-141.

9.5.2 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, de

acordo com 6.4.1, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-

á conforme 6.12.

Exemplo:

GUICHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária, In. SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS,10.. 1998, Fortaleza. Anais....Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.

9.6 ARTIGO OU TRABALHO PUBLICADO EM CONGRESSOS

9.6.1 Artigo publicado em anais de congresso

AUTOR. Título do artigo. In: NOME DO EVENTO, nº do evento, ano, local. Anais.... local de publicação: Editora, data de publicação. Página inicial e final da parte referenciada.

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Exemplo:

SONNENBUR, Cláudio R. Um modelo de fluxo de dados e respectiva arquitetura. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES, 7, 1995, Canela. Anais.... Porto Alegre: Instituto de Informática da UFRGS, 1995. p.41-60.

9.6.2 Trabalho publicado em anais de congresso disponível em meio eletrônico

Exemplo.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos.... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.prpesq.ufpe.br/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan.1997.

9.7 PATENTE

Os elementos essenciais são: entidade responsável e/ou autor, título, número da

patente e datas (do período de registro).

Exemplo:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

9.8 DOCUMENTO JURÍDICO

Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos

textos legais).

9.8.1 Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais

infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as

suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e

privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa,

comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).

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Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se

tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituição e

suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição,

seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

Exemplos:

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

BRASIL. Constituição (1998). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out/dez. 1995

9.8.2 Jurisprudência (decisões judiciais)

Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais.

Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título

(natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, ata e

dados da publicação.

Exemplo:

BRASIL.Supremo Tribunal Federal nº 14. In:_______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

BRASIL.Supremo Tribunal Federal nº 14. Não é admissível por ato administrativo restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. In:_______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

9.9 DOUTRINA

Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos

de periódicos, papers etc.), referenciada conforme o tipo de publicação.

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9.9.1 Documento jurídico

Exemplo:

BARROS, Raimundo de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

9.9.2 Documento jurídico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, de

acordo com 6.8.1, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-

á conforme 6.12.

Exemplo:

LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos padronizados nas normas jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais de diversas normas.

9.10 IMAGEM EM MOVIMENTO

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local produtora, data e

especificação do suporte em unidades físicas.

Exemplo:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade.. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

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9.11 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme,

material estereográfico, transparência, cartaz entre outros.

9.11.1 Documento iconográfico

Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma

denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte.

Exemplo:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color. 16 cm x 56 cm.

9.11.2 Documento iconográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, de

acordo com 6.10.1, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-

á conforme 6.12.

Exemplo:

VASO. TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999.

9.12 DOCUMENTO CARTOGRÁFICO

Inclui Atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem

obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando necessário.

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9.12.1 Documento cartográfico

Conforme a NBR 6023 da ABNT (2002), documento cartográfico inclui atlas,

mapas, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem obedecer aos padrões

indicados para outros tipos de documentos, quando necessário. Segundo a referida norma, os

elementos essenciais para esse tipo de referência são: autor(es), título, local, editora, data de

publicação, designação específica e escala.

Exemplos:

ALTAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 Atlas. Escalas variam

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 altas. Escala 1:2.000.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.

9.12.2 Documento cartográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, de

acordo com 6.11.1, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-

á conforme 6.12.

Exemplo:

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. 1999071318.GIF. Itajaí. UNIVALI, 1999. 1 imagem de satélite. 557 Kb. GÓES-08: SE. 13 jul. 1999, 17: 45Z, IR04. 1 disquete 3 ½ pó.

9.13 DOCUMENTO SONORO NO TODO

Inclui disco, CD (compact disc), cassete, rolo, entre outros.

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9.13.1 Documento sonoro no todo

Os elementos essenciais são: compositor(es) ou intérprete(s), título, local, gravadora

(ou equivalente), data e especificação do suporte.

Exemplo:

ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, de

acordo com 6.12.1, acrescidos das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-

á conforme 6.12.

Exemplo:

ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo, 12 pol.

9.13.2 Documento sonoro em parte

Inclui partes e faixas de documentos sonoros.

Os elementos essenciais são: compositor(es), intérprete(s) da parte (ou faixa de

gravação), título, seguidos da expressão In:, e da referência do documento sonoro no todo. No

final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de individualizar a parte

referenciada.

Exemplo:

COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: SIMONE. Face a face. [S.I.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD. Faixa 7.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo, 12 pol. Lado A, faixa 1 (4 min 3 s)

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9.14 DOCUMENTOS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO

Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido,

programas, conjuntos e programas e mensagens eletrônicas entre outros.

Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se

houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online,

proceder-se-á conforme 6.12.

Nota: no caso de arquivos eletrônicos, acrescentar respectiva extensão à

denominação atribuída ao arquivo.

Exemplo:

MICROSOFT Project for Windows 95. Verson 4.1 [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995, 1 CD-ROM

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplo:

MICROSOFT Project for Windows 95: project planning software. Verson 4.1 [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995, 1 CD-ROM

9.15 OUTRAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9.15.1 Entrevistas

AUTOR. Assunto ou título do programa. Local do depoimento, entidade onde aconteceu o pronunciamento, data em que a entrevista foi concedida. Nota indicando o tipo de depoimento e nome do entrevistador.

Exemplo:

SUSSENKIN, Arnaldo. Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre, Televisão Guaíba, 29 abr. 1979. Entrevista concedida a Amir Domingues.

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9.15.2 Informação verbal

AUTOR do depoimento. Assunto ou título. Local do depoimento, instituição (se houver), data em que a informação foi proferida. Nota indicando tipo de depoimento, conferência, discurso, anotação de aula, etc.

Exemplo:

BIASIO, Roberto. Preço de Venda. Universidade de Caxias do Sul. Porto Alegre, 21 de nov.de 2003. Aula ministrada no Programa de Pós-Graduação em Gestão Financeira.

9.15.3 Banco de dados

BIRDS from Amapá: banco de dados. Disponível em: <http://www/bdt.org/bdt/ avifauna/aves>. Acesso em: 25 nov. 1998

9.15.4 E-mail

MARTINS, Eliseu. A evolução dos sistemas de custeio [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 25 jan. 2004.

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10 CONCLUSÃO

É através da monografia que o aluno tem a oportunidade de expressar, além do

conhecimento adquirido durante todo curso, a sua capacidade de contribuição no estudo e

desenvolvimento dos temas relacionados com a contabilidade. Portanto, podemos considerar a

monografia como sendo uma fotografia do conhecimento que cada aluno adquiriu durante o

seu curso e de sua capacidade de reflexão na elaboração de uma pesquisa. Fotografia essa que

ficará exposta da biblioteca como prova da capacidade e da qualidade individual de cada

aluno na elaboração do conhecimento técnico e científico. Em função dessa importância que a

monografia apresenta é muito importante que cada aluno dê o máximo de si no seu

desenvolvimento, tanto no que se refere na escolha e no desenvolvimento do tema, como

também no uso adequado das normas técnicas para a sua elaboração.

Acreditamos que esse manual de apoio à elaboração de monografia, além apresentar

várias normas estabelecidas pela ABNT para a elaboração de monografias, apresenta várias

dicas que, com certeza, serão de muita utilidade para os alunos no seu árduo trabalho de

pesquisa e de elaboração de sua monografia. O simples uso do manual não garantirá uma

excelente monografia, porém com certeza, o seu uso em muito contribuirá para que o aluno

possa elaborar uma pesquisa com qualidade e com menor grau de dificuldade.

Durante a elaboração do estudo percebeu-se que existem muitas regras que devem

ser seguidas na elaboração de uma pesquisa científica e que, mesmo existindo uma

regulamentação oficial através das normas técnicas estabelecidas pela ABNT, são tratadas de

forma divergentes entre os autores pesquisados. Essa divergência existe em função que cada

universidade ou órgão de pesquisa procura adequar as normas da ABNT aos seus objetivos,

fazendo pequenos ajustes ou flexibilizando as normas oficiais.

Percebeu-se também que em algumas situações as normas são bastante detalhistas,

por outro lado, são omissas em alguns aspectos que geram dúvidas ao aluno. Fato esse que dá

uma grande importância ao estudo aqui apresentado, visto que, o estudo buscou evidenciar as

principais normas que o aluno deve ser seguir, como elas devem ser aplicadas, delimitando o

número de normas que o aluno tem a obrigação de seguir e dando-lhe flexibilidade nos

aspectos não normalizados. Complementarmente, ele serve de guia na escolha do tema e de

exemplo de como uma monografia pode ser elaborada, tanto na sua parte estrutural como na

composição do conteúdo de cada uma de suas partes.

Não fez parte de nosso objetivo elaborar um manual que contenha todas as regras

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relacionadas com a elaboração de uma monografia e nem tão pouco que fosse capaz de

eliminar todas as dúvidas do pesquisador. No entanto, temos a certeza que ele será de muita

utilidade para o aluno na tarefa de realizar sua monografia. Também não tivemos a pretensão

de elaborar um manual definitivo, visto que, o assunto abordado é bastante amplo e polêmico,

necessitando de maiores pesquisas e debates, que poderão usar esse estudo como ponto de

partida.

A pesquisa realizada nos possibilitou eliminar uma série de dúvidas e gerar um

conhecimento adicional que nos será muito importante, tanto na elaboração de futuros

trabalhos científicos como no exercício de orientador de monografias. Temos a certeza que

ele também será de muita utilidade para o aluno que desejar elaborar um bom trabalho

científico, dos demais orientadores no exercício da função de orientação e do público em geral

que pretende escrever um trabalho científico ou simples aprofundar seus conhecimentos nessa

área.

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REFERÊNCIAS

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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15287 - Informação e documentação – Projeto de pesquisa - apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6022 - Apresentação de artigos em publicações periódicas. Rio de Janeiro, 1994.

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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6027 - Sumários. Rio de Janeiro, 2003.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6028 - Resumos. Rio de Janeiro, 2003.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6029 - Apresentação de livros e folhetos - Procedimentos. Rio de Janeiro, 2002.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6032 - Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas - Procedimento. Rio de Janeiro, 1989.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6822 - Preparo e apresentações de normas brasileiras - Procedimentos. Rio de Janeiro, 1988.

ALEXANDRE, Mário J. de Oliveira. A Construção do Trabalho Científico – um guia para projetos, pesquisas e relatórios científicos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

ALVES, Magda. Como Escrever Teses e Monografias – Um roteiro passo a passo. São Paulo: Campus, 2003.

ARC BOOKS – 1000 Ideas for Term Papers in Economics. New York, 1970

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148

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LISTA DE APÊNDICES

APÊNDICE A - Ordem sequencial e paginação dos elementos de uma monografia.............150

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150

APÊNDICE A - ORDEM SEQUENCIAL E PAGINAÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA MONOGRAFIA

Fonte: Produção do autor com base na ABNT 14724 (2011)

Anexos(opcional)

Apêndices(opcional)

Referências(obrigatório)

Conclusão(obrigatório)

Desenvolvimento (obrigatório)

Introdução(obrigatório)

Elementos Textuais:Elementos que fazem parte do trabalho em

que é exposta a matéria.

Elementos Pós-texto:Elementos que complementam o trabalho

Elementos Pré-textuais:Elementos que antecedem o texto com

informações que ajudam na sua publicação.

A capa não é contada na numeração e nem numerada

Esses elementos são contados na numeração, porém não recebem a paginação (o número da página não deve ser impressa nas páginas desses elementos)

Todos esses elementos devem ser contados na numeração das páginas e

receber a paginação (número da página), com exceção da página onde aparece o título (primeira página) dos elementos pós-textuais, os quais não possuem a numeração de capítulo

(referências bibliográficas, apêndices e anexos).

Ordem das Listas- Ilustrações

- Tabelas- Abreviaturas e siglas

- Símbolos

Sumário(obrigatório)

Listas(opcional)

Resumo(obrigatório)

Pensamento-Epígrafe (opc.)

Agradecimentos (opcional)

Dedicatória(opcional)

Folha de Aprov (obrig.)

Folha de Rosto (obrigatório)

Capa (obrig.)Capa dura quando

impressa e A4 quando a cópia for

digital

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO A - Bom leitor X mau leitor – (Décio Vieira Salomon)........................................153

ANEXO B - A escolha de um tema: Tradução do Capítulo 1 de “1000 ideias” (adaptada). .155

ANEXO C - Palavras/expressões de coesão...........................................................................160

ANEXO D - Estrutura de metodologia com possíveis estratégias, técnicas de coleta e de

análise.....................................................................................................................................165

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152

ANEXO A - BOM LEITOR X MAU LEITOR – (DÉCIO VIEIRA SALOMON)Bom leitor Mau leitor

O bom leitor lê rapidamente e endente bem o que lê. Tem habilidades e hábitos como:

1. Lê com objetivo determinado.Exemplo: aprender certo assunto, repassar detalhes, responder a questões.

2. Lê unidades de pensamento.Abarca, num relance, o sentido de grupo de palavras. Relata rapidamente as ideias encontradas numa frase ou num parágrafo.

3. Tem vários padrões de velocidade.Ajusta a velocidade da leitura com o assunto que lê. Se lê uma novela, é rápido. Se livro científico para guardar detalhes, lê mais devagar para entender bem.

4. Avalia o que lê.Pergunta-se frequentemente: Que sentido tem isso para mim? Está o autor qualificado para escrever tal assunto? Está ele apresentando apenas um ponto de vista do problema? Qual é a ideia principal deste trecho? Quais seus fundamentos?

5. Possui bom vocabulário.Sabe o que muitas palavras significam. É capaz de perceber o sentido das palavras novas pelo contexto. Sabe usar dicionários e o faz frequentemente para esclarecer o sentido de certos termos, no momento oportuno.

6. Tem habilidades para conhecer o valor do livro.Sabe que a primeira coisa a fazer quando se toma um livro é indagar de que trata, através do título, dos subtítulos encontrados na página de rosto e não apenas na capa. Em seguida lê os títulos do autor. Edição do livro. Índice. “Orelha do livro”. Prefácio. Bibliografia citada. Só depois é que se vê em condições de decidir pela conveniência ou não da leitura. Sabe selecionar o que lê. Sabe quando consultar e quando ler.

Bom leitor

O mau leitor lê vagarosamente e entende mal o que lê. Tem hábitos como:

1. Lê sem finalidade.Raramente sabe por que lê.

2. Lê palavra por palavra.Pega o sentido da palavra isoladamente. Esforça-se para juntar os termos para saber entender a frase. Frequentemente tem de reler as palavras.

3. Só tem um ritmo de leitura.Seja qual for o assunto, lê sempre vagarosamente.

4. Acredita em tudo o que lê.Para ele tudo o que é impresso é verdadeiro. Raramente confronta o que lê com suas próprias experiências ou com outras fontes. Nunca julga criticamente o escritor ou seu ponto de vista.

5. Possui vocabulário limitado.Sabe o sentido de poucas palavras. Nunca relê uma frase para pegar o sentido de uma palavra difícil ou nova. Raramente consulta o dicionário. Quando o faz, atrapalha-se em achar a palavra. Tem dificuldade em entender a definição das palavras e em escolher o sentido exato.

6. Não possui nenhum critério técnico para conhecer o valor do livro.Nunca ou raramente lê a página de rosto do livro, o índice, o prefácio, a bibliografia etc. antes de iniciar a leitura. Começa a ler a partir do primeiro capítulo. É comum até ignorar o autor, mesmo depois de terminada a leitura. Jamais seria capaz de decidir entre a leitura e a simples consulta. Não consegue selecionar o que vai ler. Deixa-se sugestionar pelo aspecto material do livro.

Mau leitor7. Sabe quando deve ler um livro até o fim, quando 7. Não sabe decidir se é conveniente ou não

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interromper a leitura definitivamente ou periodicamente.Sabe quando e como retornar a leitura, sem perda de tempo e da continuidade.

8. Discute frequentemente o que lê com colegas.Sabe distinguir entre impressões subjetivas e valor objetivo durante as discussões.

9. Adquire com frequência e cuida de ter sua biblioteca particular.Quando é estudante procura os livros de texto indispensáveis e se esforça em possuir os chamados clássicos e fundamentais. Tem interesse em fazer assinaturas de periódicos científicos. Formado, continua alimentando sua biblioteca e restringe a aquisição aos chamados “compêndios”. Tem o hábito de ir direto às fontes; de ir além dos livros textos.

10. Lê assuntos vários.Lê livros, revistas, jornais. Em áreas diversas: ficção, ciência, história etc. Habitualmente nas áreas de seu interesse ou especialização.

11. Lê muito e gosta de ler.Acha que ler traz informações e causa prazer. Lê sempre que pode.

12. O BOM LEITOR é aquele que não é só bom na hora da leitura.É bom leitor porque desenvolve uma atitude de vida: é constantemente bom leitor. Não só lê, mas sabe ler.

interromper uma leitura.Ou lê todo o livro ou o interrompe sem critério objetivo, apenas por questões subjetivas.

8. Raramente discute com colegas o que lê.Quando o faz, deixa-se levar por impressões subjetivas e emocionais para defender um ponto de vista. Seus argumentos, geralmente, derivam da autoridade do autor, da moda, dos lugares-comuns, das tiradas eloquentes, dos preconceitos.

9. Não possui biblioteca particular.Às vezes é capaz de adquirir “metros de livros” para decorar a casa. É frequentemente levado a adquirir livros secundários em vez dos fundamentais. Quando estudante, só lê e adquire compêndios de aula. Formado, não sabe o que representa o hábito das “boas aquisições” de livro.

10. Está condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto.

11. Lê pouco e não gosta de ler.Acha que ler é ao mesmo tempo um trabalho e um sofrimento.

12. O MAU LEITOR não se revela apenas no ato da leitura, seja silenciosa ou oral. É constantemente mau leitor, porque se trata de uma atitude de resistência ao hábito de saber ler.

Fonte: Salomon (2001, p. 52-53)

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ANEXO B - A ESCOLHA DE UM TEMA: TRADUÇÃO DO CAPÍTULO 1 DE “1000 IDEIAS” (ADAPTADA)

Identificar o tema correto é absolutamente essência para a realização de uma boa

monografia. Tal identificação se encontra subjacente e parcialmente determina todas as fases

sucessivas. Se um tema é correto, sua monografia tem um fundamento forte; se ele é

deficiente, todos os seus esforços subjacentes não poderão disfarçar tal fato, e você vai

desperdiçar enorme montante de tempo.

Quais são algumas dificuldades na escolha do tema? O mais profundo é fixar-se em

um tema muito amplo. Tal tema pode apresentar demandas muito grandes para seu tempo e

habilidade simplesmente porque ela começa a crescer e crescer até que você se encontra

completamente confuso e começa a naufragar. Um tema muito amplo destruirá o enfoque e a

organização, se não o processo de produção inteiro. Um tema muito vago deixa-o, no final da

monografia, indagando-se o que você desejava ter dito no começo. Muitos escritores de

monografias, tendo lutado para levar um tópico vago até a conclusão respeitável, tiveram que

retornar às primeiras páginas de seus escritos e reescreve-las, a fim de torna-las condizentes

com as finais. Uma monografia deveria, dentro de certos limites, ter um caráter exploratório,

mas um tema muito vago é um mapa muito pobre.

Finalmente, um tema que também é pouco comum pode deixa-lo preso pelo apoio

autores-obras de referências – e encontrar nada além de ar muito rarefeito. E um tema que

apenas tangencia os conteúdos do curso para o qual foi escrito pode ser absolutamente

perfeito em outro conteúdo, mas mostra-se sem valor para aquilo que se propôs.

É claro que um tema deficiente é um desastre; por outro lado, um bom tema pode dar

efetivas contribuições para sua monografia. Ele irá transmitir uma ordem de ideias coerentes,

o que fará a pesquisa, a redação e a leitura mais atraentes. Ele poderá conferir ao seu trabalho

mais força e objetividade do que o trabalho ordinário e medíocre pode nos mostrar. Por fim, o

tema correto pode fazer com que o trabalho executado sob cânones mais rotineiros pareça

interessante, simplesmente devido ao fato de que, para começar o próprio tema era

interessante.

Uma vez que a busca de um tema é tão importante, ela não pode ser apressada. Não

use esta busca como uma desculpa para simples atrasos, mas preencha bem o seu tempo com

ele. Não é comum encontrar o tema correto apenas após uns poucos minutos de reflexão. Se

você encontrar um tema particularmente fascinante outro que é muito bem trabalhado para o

tipo de trabalho que deseja fazer, você pode considerar-se sortudo, ou considerar-se iludido.

Pense sobre ele: não se debruce sobre este tema, começando a fazer pesquisa imediatamente.

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Será que ele apresenta as características requeridas pelo “tema certo”? Se você tem alguma

dúvida por pequena que seja, quanto a isto, pelo menos considera formas alternativas para o

tema. Se nenhuma dessas formas alternativas elimina as dúvidas, comece a tentar um tema

completamente diferente. Durante todo o tempo, todavia, tenha presente os seguintes

requisitos.

1) O tema correto é adequado a seu aprendizado e habilidade. Este é um aspecto

especialmente importante, uma vez que Contabilidade de Custos é uma área acumulativa - tal

como no aprendizado de uma linguagem estrangeira, em que você deve conhecer a gramática

e algum vocabulário, antes de aprofundar-se em estudos mais sofisticados. O que você pode

fazer em Contabilidade de Custos depende fortemente daquilo que você já fez, de modo que

você não pode escolher um tema que requeira técnicas ou formação histórica que lhe sejam

completamente estranhas. Realisticamente, avalie a ambos: você mesmo e o tema. Uma

monografia deve conter algo de experiência de aprendizado, mas não do tipo que lhe ensina

quão incompetente você é a um nível que é sabidamente muito elevado. O tema correto é algo

que você pode fazer sem exaurir seus recursos intelectuais ou a capacidade de crença de seu

professor.

2) O tema correto atende seus limites de tempo e de espaço. Para cada tema, há

grande número de abordagens, de modo que em alguns casos, você pode reduzir seu tema

enorme pela simples escolha de uma abordagem que requeira semanas, ao invés de meses, de

tempo e esforço. Ainda, o caráter do tema tem muito a ver com o tamanho de sua monografia.

Você não pode dar um tratamento superficial, por exemplo, uma questão teórica importante.

Tendo estabelecido seus limites de páginas e de tempo por antecipação (ou tendo eles sido

estabelecidos por seu professor), trata-se de encontrar um tema que possa ser trabalhado

razoavelmente dentro desses limites.

3) O tema correto é tão específico e concreto quanto possível, independentemente se

seu tamanho. Lembre-se de que se você define claramente a questão antes de começar a

escrever, você vai gastar toda a monografia tornando a descrevê-la. Todo autor deve

guarnecer-se contra a tentação de fugir de seu tema, isto é, que o tema se expanda até tornar-

se mais apropriado a virar um livro do que um artigo de 30 páginas. A menos que você tenha

estritamente limitado seu tema, este problema pode colocar-se furtivamente enquanto você

estiver escrevendo. Subitamente, você descobre todas as ramificações do tema, devendo

simplesmente ser todas elas mencionadas. Neste caso, ou o trabalho torna-se impossível de ser

escrito, ou torna-se tão confuso e desorganizado que ninguém entende nada dele. Portanto

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escolha um tema cujas ramificações sejam claras desde o início e permaneça dentro desses

limites. Se você tem uma grande ideia, corte-a a um tamanho adequado sem pensar, pois uma

análise bem pesada dessa ideia é mais bem recebida, tanto pessoalmente como

academicamente, do que uma visão geral superficial do que você poderia dizer sobre as várias

partes da ideia, caso você tivesse tempo.

4) Finalmente o tema correto é relevante. Você pode vislumbrar como seu trabalho

se vincula com o curso para o qual foi escrito? Se não pode, então talvez devesse dispensar

muitas páginas justificando sua seleção, ao invés de desenvolvê-la. Uma vez que praticamente

qualquer tema em Contabilidade de Custos pode ser relacionado a um curso razoavelmente

amplo, este requisito não é tão restrito como parece.

Indague-se sobre como o tema escolhido contribui para o curso. Ele parte de alguma

questão que aparece nas leituras de aulas? Ele atende a, pelo menos, o título do curso?

Coloque-se no lugar do leitor: você ficaria satisfeito em ler esta monografia? Se você não

puder responder “Sim” a todas essas perguntas, seria inteligente de sua parte selecionar outro

tema.

Tendo encontrado um tema que atenda a esses quatro requisitos, verifique a

existência de matérias que serão usadas como fonte consulta, no setor de referência de sua

biblioteca ou outra fonte de consulta. Há sólidas referências em números suficientes? Ou você

terá que perder muito tempo cavando aqui e ali? Se parece que você terá que fazer muito mais

pesquisa do que planejou, pode ser mais conveniente escolher um tema menos obscuro. É

mais fácil trocar de tema neste ponto do que se fixar em outro que vai demandar uma pesquisa

tentativa sobre fonte, mais adiante.

É possível, naturalmente, que você não tenha nenhuma ideia do que deseja estudar.

Ou você pode constatar que os temas que selecionou ao acaso não preenchem os requisitos do

tema coreto. A fim de ajudá-lo se você não encontrar uma boa ideia, e a fim de evitar a perda

de tempo devido à seleção do tema com base em sucessivas tentativas-e-erros, abaixo se

encontra um método de quatro etapas que é certamente interessante e factível. Porém, se ainda

assim, você não conseguir escolher um tema adequado para a sua monografia, então troque

algumas ideias com colegas que já fizeram suas monografias ou com professores orientadores

de monografias.

Primeiramente, determine uma área de interesse. Tal área é uma das grades divisões

da Contabilidade, tal como: Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial, Contabilidade

Geral, Contabilidade Governamental, Auditoria, Análise de Balanços, entre outras áreas que o

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curso apresenta. A maioria das áreas de interesse corresponde às áreas de especialização, que

muitos graduados selecionam para nelas se aprofundarem. Muitos temas que se encontram

sob uma área de interesse também poderiam pertencer a outra. É apenas uma questão de

ênfase. Um tema que trate sobre o controle de estoque, por exemplo, poderia classificar-se

tanto em “Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial, Contabilidade Geral, Auditoria”.

Seu lugar depende de que aspecto o tema interessa-o mais fortemente. Se for a forma como

esse controle gera os custos de produção pode ser tratado como Contabilidade de Custos, se

for como ocorre o seu registro na contabilidade, estaria ligado mais a Contabilidade Geral,

por outro lado se tratarmos dos aspectos de gerenciamento dos mesmo, o assunto poderia ser

tratado tanto pela Contabilidade Custos como a Gerencial, ao passo que se o que interessa é

estudar a auditoria dos estoques, então a área deveria ser Auditoria.

É importante que você se fixe na área de interesse escolhida, ao partir para a

definição de tema específico. Deste modo, você pode evitar um tema que se desdobra em

vários outros. A área de interesse dá imediatamente um “ângulo” claro do tema. Embora um

tópico em particular possa cair em duas ou três áreas de interesse – todas as quais você deseja

considerar em seu trabalho – a melhor estratégia ainda é enfocar fundamentalmente uma única

área de interesse e considerar as outras como sendo aspectos dependentes do tema.

Você pode encontrar facilmente uma área de interesse, mesmo que isto não seja

especificado pelo curso para o qual você está escrevendo o trabalho. Aulas, reuniões,

discussões e mesmo títulos de cursos podem ser guia úteis.

As etapas números dois e três na seleção de um tema são selecionar um tema geral e

adotar uma abordagem para ele. Essas etapas são amplamente interdependentes. Uma pode

determinar a outra e vice-versa. A qual delas você se dedicará em primeiro lugar é o resultado

de seus interesses e dos requisitos do curso. Se o curso é fundamentalmente metodológico

uma introdução às técnicas de mensuração ou predicação, por exemplo então, você deve

adotar a abordagem ou método em primeiro lugar. Para tal curso, sua habilidade em aplicar as

técnicas é mais importante do que o tema geral ao qual você as está aplicando.

Simetricamente um curso que enfatiza o assunto a ser discutindo algo como história

econômica requer que você selecione o tema geral em primeiro lugar. As abordagens ao tema

podem ser várias e podem afetar a validade de seu trabalho, mas não são, de modo nenhum,

tão cruciais como a escolha do próprio tema.

Escolher uma abordagem é mais fácil do que selecionar um tema geral, pois há

menos alternativas. Mesmo assim, assegure-se de que selecionar uma abordagem que atenda o

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tema. Seria difícil adotar uma abordagem altamente teórica para um tema como “Técnicas e

Métodos para Formação do Preço de Venda”, o que requer uma abordagem descritiva. Para

fixar-se em certa abordagem, faça o mesmo teste já feito quando da escolha da área de

interesse: assegure-se de que ela é relevante e apropriada.

Se, como a maioria das pessoas, você escolhe seu tema geral antes de fixar-se em

certa abordagem, procure cientificar-se das abordagens possíveis. Seu trabalho pode ser mais

provocativo para você e para seu leitor de você adota uma abordagem a qual você nunca

considerou antes.

A quarta etapa na seleção de um tema é estreitar e especificar o tópico e a

abordagem, o que vai protegê-lo contra futuros desperdícios de esforço. Prenda-se a alguma

instância concreta de seu tema e decida exatamente como você vai abordá-la.

Com uma abordagem definida e um tema específico, você verá que fazer pesquisa é

fácil, agradável e mesmo entusiasmaste. Sobretudo, você verá que tornar seu tema e

abordagem mais específicos dá ao seu trabalho uma tendência central que o levará da

Introdução à Conclusão com admirável unidade.

Resumindo, você terá que procurar as ideias específicas em certos locais. Dê especial

atenção a quaisquer dos estudos que os autores mencionam como evidência em favor de suas

conclusões gerais. Outras fontes que você pode não conhecer, ao lado dos livros específicos,

são as enciclopédias, bibliografias e periódicos especializados. Outras fontes férteis para as

ideias incluem consultas à internet e conversas com seus professores sobre o tema geral e o

pedido de sugestões por parte deles, à retomada de leituras já feitas na área de interesse, e a

revisão de notas de aulas. Essas três fontes servem para permitir-lhe descobrir estudos e

aspectos do tema geral, mesmo que mencionados de passagem.

Fonte: ARC BOOKS – 1000 Ideas for Term Papers in Economics. New York, 1970

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ANEXO C - PALAVRAS/EXPRESSÕES DE COESÃO

1. firma

2. alega

3. argumenta

4. associa/está associado

5. assume

6. conclui que

7. considera que

8. diz respeito (a, à, ao)

9. evidencia

10. implica

11. indica

12. ousa

13. reitera

14. salienta

15. significa

16. prossegue

17. relaciona/está relacionado

18. A despeito de alegações

19. A esse respeito

20. A implicação disso é

21. Acima de tudo

22. Ademais

23. Afora isso

24. Agora

25. Ainda assim

26. Além disso

27. Algumas evidências

28. Ambas as definições

29. Antes de mais nada

30. Ao contrário

31. Ao mesmo tempo

32. Ao passo que

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33. Assim

34. Assim sendo

35. Associado a isso,

36. Atacando o problema de frente

37. Caso contrário

38. Certamente

39. Com isso

40. Com referência

41. Como indicado

42. Como inferido antes

43. Como mostra

44. Como observou...

45. Conforme

46. Considerando que

47. Consonante a isso

48. Contrapondo-se a isso

49. Contudo

50. Da mesma forma

51. Daí

52. Dado(a)

53. De acordo

54. De fato

55. De forma semelhante

56. Deixando de lado

57. Desta forma

58. Desta maneira

59. De um lado, tem (têm)-se que

60. Diferentemente

61. É claro

62. É essa condição que...

63. E, por isso

64. Em compensação

65. Em consonância

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66. Em contraposição a isso

67. Em detrimento disso

68. Em outras palavras

69. Em referência

70. Em resumo

71. Em seguida

72. Embora

73. Enquanto

74. Enquanto isso

75. Então

76. Entretanto

77. Especificamente

78. Essa abordagem

79. Evidentemente

80. Face (a, à, ao)

81. Frente ao fato de que

82. Finalmente

83. Fundamentalmente

84. Igualmente, ... sem rotulá-lo de...

85. Isso implica em...

86. Isso levou

87. Juntamente com

88. Justamente

89. Logo

90. Mesmo assim

91. Mesmo que

92. Na mesma medida

93. Na realidade

94. Na verdade

95. Não obstante

96. Neste momento

97. Nesse sentido

98. Nesse aspecto

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99. Nessas condições

100. No entanto

101. O argumento de...

102. Observa-se

103. Obviamente

104. Ocasionalmente

105. Ora.

106. Ou seja

107. Outro termo que aparece com destaque

108. Para citar...

109. Para outros

110. Para tanto,

111. Paralelo a isso/paralelamente

112. Pelo contrário

113. Pois

114. Por conseguinte

115. Por enquanto

116. Por fim

117. Por intermédio

118. Por outro lado

119. Por que

120. Por si só

121. Por sua vez

122. Porém

123. Portanto

124. Primeiro

125. Provavelmente

126. Quanto a isso

127. Quanto ao...

128. Quer dizer

129. Realmente

130. Referente a isso,

131. Relacionado a isso;

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132. Segundo

133. Sem embargo

134. Semelhante a isso

135. Sendo assim

136. Supondo que...

137. Todavia

138. Um exemplo típico

139. Uma grande suposição da literatura...

140. Uma resposta óbvia a issoFonte: Larentis (2011)

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ANEXO D - ESTRUTURA DE METODOLOGIA COM POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS, TÉCNICAS DE COLETA E DE ANÁLISE

Delineamento Participantes ou População e

Amostra

Processo de Coleta

(descrever como ocorreu a coleta, não apenas a técnica de coleta)

Processo de Análise (descrever técnica e

processo)Natureza Nível

Estratégia

Qualitativa Exploratório

• Estudo de Caso

• Estudo qualitativo genérico

• EtnografiaPesquisa-Ação

• Pesquisa Documental

• Pesquisa Bibliográfica

Participantes

-Entrevista em profundidade (semi-estruturada ou não estruturada)

-Entrevistas em grupo (focus group)

-Questionário com questões abertas

-Dados secundários,documentos, textos

-Observação (direta ou participante)

• Conteúdo

• Discurso

Quantitativa

Descritivo Enquete População e Amostra

-Questionário estruturado

-Observação direta

Estatística

Explicativo Pesquisa Experimental Participantes ou grupos

-Testes Estatística

Fonte: Larentis (2011)