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SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1. o -B 1749-099 LISBOA DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES B O L E T I M CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA MUNICIPAL RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO SUMÁRIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL 26 QUINTA-FEIRA DEZEMBRO 2013 1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1036 ANO XX N. o 1036 Deliberações (Sessão de 17 de dezembro de 2013): - Voto de Pesar n.º 15/2013 (Subscrito pela Mesa, pelos Grupos Municipais, PNPN e Deputados Municipais Independentes) - «Nelson Mandela» [pág. 2362 (2)]. - Proposta n.º 818/2013 (Deliberação n.º 101/ /AML/2013) - Deliberar sobre a Proposta n.º 679/ /2013, reenviada pela Proposta n.º 818/2013 para a Assembleia Municipal, que visa «a alteração às páginas 59, 61 e 62 do Anexo I ao Contrato- -programa celebrado entre o Município e a EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, E.M.», nos termos da proposta [pág. 2362 (40)]. - Proposta n.º 871/2013 (Deliberação n.º 98/ /AML/2013) - Autorizar a Câmara Municipal de Lisboa a: 1) Contratar um empréstimo de médio e longo prazo no âmbito do Empréstimo Quadro, celebrado entre o Governo Português e o BEI, para o finan- ciamento da contrapartida nacional de operações aprovadas a cofinanciamento pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e pelo Fundo de Coesão (FC), no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013; 2) Celebrar os respetivos Contratos de acordo com a Minuta anexa; tudo nos termos da proposta [pág. 2362 (2)]. - Proposta n.º 859/2013 (Deliberação n.º 100/ /AML/2013) - Autorizar a contratação de finan- ciamento junto do IHRU no âmbito da candida- tura ao programa «Reabilitar para Arrendar» para a reabilitação integrada das Torres do Alto da Eira, nos termos da proposta [pág. 2362 (16)].

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SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1.o-B1749-099 LISBOA

DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES

B O L E T I M

C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O AMUNICIPAL

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

26 Q U I N T A - F E I R AD E Z E M B R O 2 0 1 3

1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1036

ANO XXN.o 1036

Deliberações (Sessão de 17 de dezembro de 2013):

- Voto de Pesar n.º 15/2013 (Subscrito pela Mesa,pelos Grupos Municipais, PNPN e DeputadosMunicipais Independentes) - «Nelson Mandela»[pág. 2362 (2)].- Proposta n.º 818/2013 (Deliberação n.º 101//AML/2013) - Deliberar sobre a Proposta n.º 679//2013, reenviada pela Proposta n.º 818/2013para a Assembleia Municipal, que visa «a alteraçãoàs páginas 59, 61 e 62 do Anexo I ao Contrato--programa celebrado entre o Município e a EGEAC- Empresa de Gestão de Equipamentos e AnimaçãoCultural, E.M.», nos termos da proposta[pág. 2362 (40)].

- Proposta n.º 871/2013 (Deliberação n.º 98//AML/2013) - Autorizar a Câmara Municipal de Lisboaa: 1) Contratar um empréstimo de médio e longoprazo no âmbito do Empréstimo Quadro, celebradoentre o Governo Português e o BEI, para o finan-ciamento da contrapartida nacional de operaçõesaprovadas a cofinanciamento pelo Fundo Europeude Desenvolvimento Regional (FEDER) e pelo Fundode Coesão (FC), no âmbito do Quadro de ReferênciaEstratégica Nacional (QREN) 2007-2013; 2) Celebraros respetivos Contratos de acordo com a Minutaanexa; tudo nos termos da proposta [pág. 2362 (2)].- Proposta n.º 859/2013 (Deliberação n.º 100//AML/2013) - Autorizar a contratação de finan-ciamento junto do IHRU no âmbito da candida-tura ao programa «Reabilitar para Arrendar» paraa reabilitação integrada das Torres do Alto da Eira,nos termos da proposta [pág. 2362 (16)].

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2362 (2) N.º 103626 QUINTA - F E I R A

DEZEMBRO 2013

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

- Proposta n.º 872/2013 (Deliberação n.º 105//AML/2013) - Deliberar sobre a aplicação do resul-tado líquido do exercício de 2012, bem como asalterações na Conta 51 - Património, nos termosda proposta [pág. 2362 (48)].- Proposta n.º 890/2013 (Deliberação n.º 99//AML/2013) - Autorizar a Câmara Municipal de Lisboaa contrair em 2014 um empréstimo de curtoprazo, nos termos da proposta [pág. 2362 (6)].- Proposta n.º 860/2013 (Deliberação n.º 103/AML/2013) - Deliberar sobre o apoio logístico ede recursos humanos, a título transitório, neces-sário à nova freguesia Parque das Nações, nos termosda proposta [pág. 2362 (48)].

- Proposta n.º 819/2013 (Deliberação n.º 102//AML/2013) - Deliberar sobre a Proposta n.º 707//2013, reenviada pela Proposta n.º 819/2013à Assembleia Municipal, que visa «a aquisição,com redução do preço, da fração autónoma adesignar pela letra Z, correspondente ao rés do chãodo prédio denominado Cinema Europa, sito naRua Francisco Metrass, 28 a 28-D, tornejandopara a Rua Almeida e Sousa, 35 e 35-A», nos termosda proposta [pág. 2362 (44)].- Proposta n.º 891/2013 (Deliberação n.º 106//AML/2013) - Autorizar a repartição de encargosdo Concurso Público, com publicidade interna-cional, para o «Fornecimento de energia elétricaem baixa tensão para dispositivos de iluminaçãopública, tráfego e publicidade do Município de Lisboa»,nos termos da proposta [pág. 2362 (49)].

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Deliberações

Sessão de 17 de dezembro de 2013

- Voto de Pesar n.º 15/AML/2013 - Subscrito pela Mesa, pelosGrupos Municipais, PNPN e Deputados Municipais Indepen-dentes:

Morreu no passado dia 5 de dezembro, em Joanesburgo,aos 95 anos, o ex-presidente da África do Sul e Prémio Nobelda Paz, Nelson Mandela.

Nelson Mandela desde muito cedo se identificou com as aspi-rações de liberdade e justiça do seu povo, dedicando a suavida à luta contra o regime explorador e opressor do apartheidna África do Sul. Participou desde 1942 no Congresso NacionalAfricano, e foi fundador, em 1944, com Walter Sisulu e OliverTambo, da sua Liga Juvenil. Na sequência do massacrede Sharpeville, perpetrado pela polícia sul-africana, e da ilega-lização do ANC, em 1960, Nelson Mandela conduziu a lutaarmada do ANC contra o apartheid.

Em 1962, Nelson Mandela foi preso, vindo a ser condenadoa prisão perpétua. Em 1985 foi-lhe negada a liberdade condicionalpor se recusar a renegar a luta armada do seu povo contrao apartheid. Apos 28 anos na prisão, em 1990, culminandoa heroica luta do povo sul-africano e uma campanha de solida-riedade e de exigência da sua libertação desenvolvida ao nívelmundial pelas forças progressistas, Nelson Mandela viriaa ser libertado, tomando o seu lugar na direção do processoque conduziria ao fim do hediondo regime de apartheid.Em 1991, seria eleito Presidente do ANC, substituindo OliverTambo, e em maio de 1994 foi eleito Presidente da Repúblicada África do Sul, tendo exercido esta função até 1999.

O falecimento de Nelson Mandela é uma enorme tristeza paratodos aqueles que no Mundo consideram a sua vida um elevadoexemplo de coragem, de dignidade e de total entrega à causada liberdade, da justiça e do progresso social.

O Grupo Municipal do PCP propõe que a Assembleia Municipalde Lisboa, na sua Sessão de 16 de dezembro de 2013,delibere:

a) Manifestar o seu profundo pesar pelo falecimento de NelsonMandela e apresentar as suas mais sentidas condolênciase a solidariedade perante a dolorosa perda do dirigentehistórico da luta do povo sul-africano contra o apartheide pela conquista da liberdade, democracia e progresso social;

b) Propor que seja considerada a atribuição do seu nomea uma artéria ou local significativo de Lisboa;

c) Remeter o presente Voto de Pesar à Embaixada da Áfricado Sul.

(Aprovado por unanimidade.)

- Deliberação n.º 98/AML/2013 (Proposta n.º 871/2013):

Contratação de Empréstimo a Médio e Longo Prazo

Empréstimo Quadro do BEI ao abrigo do Despacho n.º 10005/2013, de 22 de julho, aprovadas com financiamentodo FEDER e FC no âmbito do QREN (2007-2013)

Pelouro: Vereador Fernando Medina.Serviço: Direção Municipal de Finanças (DMF) e os responsáveispela execução dos investimentos.

Considerando que:

1 - O Governo Português celebrou um contrato de Empréstimo-Quadro com o Banco Europeu de Investimentos (BEI), doravantedesignado QREN-BEI, para o financiamento de operações

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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2362 (3)N.º 1036 26 QUINTA - F E I R A

DEZEMBRO 2013

aprovadas a cofinanciamento pelo Fundo Europeu de Desen-volvimento Regional (FEDER) e pelo Fundo de Coesão (FC),no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional(QREN) 2007-2013, no montante global de 1500 milhõesde euros, dos quais foram contratualizadas as duas primeirastranches, no valor de, respetivamente, 450 e de 600 milhõesde euros, cujos montantes disponíveis são destinados aofinanciamento da contrapartida nacional destas operaçõesaprovadas;

2 - O Despacho governamental n.º 10 005/2013, de 31 de julho,na sequência do disposto no Despacho n.º 6572/2011,de 26 de abril, que define os critérios específicos de elegi-bilidade das operações, as condições de acesso, o valore a utilização do financiamento a conceder e as obrigaçõesdas entidades beneficiárias decorrentes do contrato de finan-ciamento a celebrar, veio operacionalizar novas candida-turas, para um montante disponível de 127 milhões de eurosdo Empréstimo-Quadro do Banco Europeu de Investi-mentos (QREN-EQ);

3 - Os Municípios foram considerados beneficiários até ao montantede 80 milhões de euros;

4 - Podem beneficiar de financiamento no âmbito do Empréstimo--Quadro as operações que satisfaçam cumulativamenteas seguintes condições gerais de elegibilidade:

a) Tenham sido aprovadas para cofinanciamento por FEDERou Fundo de Coesão (FC), ou venham a ser aprovadasaté à data da comissão de coordenação e de supervisão(CCS), no âmbito dos programas operacionais (PO):Programa Operacional de Valorização do Território (POVT)e Programa Operacionais Regionais, sendo que Lisboaestá inserida na circunscrição territorial do ProgramaOperacional Regional Lisboa (PORLisboa);

b) Tenham uma contrapartida nacional;c) Obedeçam aos critérios de elegibilidade definidos;d) Tenham uma realização financeira não superior a 50 %

do custo total previsto na decisão de aprovação do cofinan-ciamento de FEDER, à data de 16 de dezembro de 2011;

e) Não beneficiem de outro empréstimo BEI.

5 - O valor do financiamento a conceder a cada operaçãoestá subordinado às seguintes condições:

a) Não pode exceder 50 % do custo total previsto na decisãode aprovação do cofinanciamento FEDER ou FC, da operação;

b) Em conjunto com o cofinanciamento FEDER ou FC, nãopode exceder 90 % do custo total previsto nas respetivasdecisões de aprovação;

c) Seja aprovado pela CCS e pelo BEI;d) Não seja superior ao valor do custo total previsto na

decisão de aprovação do cofinanciamento FEDER ou FC,da operação, deduzido do valor do cofinanciamento e dascomponentes não elegíveis a financiamento pelo BEI no âmbitodo empréstimo quadro;

e) Seja compatível com as obrigações orçamentais a que a entidadeinteressada esteja sujeita, designadamente a sujeiçãoa limites de endividamento;

f) Sejam prestadas adequadas garantias de cumprimentodas obrigações decorrentes do financiamento reembolsável.

6 - O período para apresentação de candidaturas decorreude 16 de agosto de 2013 a 5 de setembro de 2013, comsubmissão por via eletrónica através da plataforma do InstitutoFinanceiro de Desenvolvimento Regional, I.P. (IFDR);

7 - O Município de Lisboa formalizou 10 candidaturas, parao financiamento da respetiva contrapartida nacional, numvalor de financiamento reembolsável até 11 513 023,42 euros(cf. Anexo I);

8 - A submissão do pedido de financiamento QREN-EQdeveria ter sido acompanhada de deliberação dos ÓrgãosMunicipais relativa à contratação do financiamento e autorizaçãodos seus encargos, requisito que não se pôde cumprir,à data, em face do período eleitoral em curso; perante umobstáculo partilhado por outras Autarquias foi admitidaa candidatura, sujeita à sequente submissão da matériaaos Órgãos Municipais, o que ora se cumpre pela instruçãodesta Proposta;

9 - O Município foi já notificado da aprovação do conjuntode candidaturas submetido e do financiamento perspetivado,ora condicionado à aprovação ex-post pelo BEI. Para asequência do processo é também necessária a aprovaçãodos financiamentos candidatados e da minuta dos contratosa celebrar pelos Órgãos Municipais;

10 - Cada operação tem um financiamento que será objetoda celebração de um contrato, conforme minuta, que seapensa como parte integrante desta Proposta, a ajustaràs especificidades de cada uma das operações candidatadas(Anexo II);

11 - O Município de Lisboa cumpre os limites de endividamentolíquido e de médio e longo prazo previstos no n.º 1 doartigo 37.º e no n.º 2 do artigo 39.º da Lei n.º 2/2007,de 15 de janeiro e respetivas alterações (Lei FinançasLocais), sendo o Mapa Demonstrativo da Capacidade de Endivi-damento para 2013, que se anexa, parte integrante destaProposta em observância do disposto no artigo 25.º, n.º 4do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pelaLei n.º 75/2013, de 12 de setembro (Anexo III);

12 - Para 2013 foi fixado, conforme previsto no n.º 3 do artigo 98.ºda Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, o limite de37 693 835 euros para a contratação de novos empréstimosde médio e longo prazo pelo Município de Lisboa. Em 2013o Município não contratou novos empréstimos de médioe longo prazo, estando em fase de submissão aos ÓrgãosMunicipais a contratação de um outro financiamento demédio e longo prazo, de 1 682 794 euros, que não esgota,portanto, o valor para novas contratações em 2013;

13 - O presente financiamento, não obstante caber na margemde endividamento do Município de Lisboa, enquadra-se nasexceções ao endividamento previstas no n.º 6 do artigo 39.ºda Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, estando esta possi-bilidade também inscrita no n.º 6 do artigo 98.º da Lein.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (Orçamento do Estadopara 2013). Para este efeito é necessário Despachode autorização do membro do Governo responsável pelaárea das Finanças, que será solicitado sequentemente, comvista a consagrar este financiamento como estandoexcecionado dos limites de endividamento de médio e longoprazo e do endividamento líquido.

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Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, nos termos do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do RegimeJurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e respetivas declarações de retificação,aprovar e submeter à Assembleia Municipal, para que este órgão, nos termos do disposto na alínea f) do artigo 25.º do mesmoRegime Jurídico, e nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 38.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro (Lei das FinançasLocais) e respetivas alterações, autorize a Câmara Municipal a:

1 - Contratar, no âmbito do Empréstimo Quadro, celebrado entre o Governo Português e o BEI, para o financiamento da contra-partida nacional de operações aprovadas a cofinan-ciamento pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)e pelo Fundo de Coesão (FC), relativo ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013, por relação como Despacho n.º 10 005/2013, de 31 de julho, os financiamentos de médio e longo prazo respeitantes à carteira de operaçõesapresentada pela Câmara Municipal de Lisboa (Anexo I) nas seguintes condições fundamentais:

- Montante global: até 11 513 023,42 euros;- Finalidade: financiamento da contrapartida nacional de operações aprovadas a cofinanciamento pelo FEDER e pelo FC no âmbito

do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013;- Utilização: desembolsos parcelares (inicial + intercalares);- Prazo: até ao máximo de 15 anos, definido, caso a caso, para cada operação;- Carência: até 3 anos;- Taxa de juro: 3,901 % - taxa suportada pela República Portuguesa no âmbito do EQ (3,701 %), acrescida uma margem

de 20 p.b.;- Prestações semestrais, iguais e sucessivas.

2 - Celebrar os respetivos contratos de empréstimo, conforme minuta quadro em Anexo, que será ajustada a cada umadas operações de acordo com as respetivas especificidades, designadamente, montante e maturidade.

(Aprovada por unanimidade.)

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2362 (5)N.º 1036 26 QUINTA - F E I R A

DEZEMBRO 2013

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C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O AM U N I C I P A LB O L E T I M

2362 (6) N.º 103626 QUINTA - F E I R A

DEZEMBRO 2013

- Deliberação n.º 99/AML/2013 (Proposta n.º 890/2013):

Autorização da Contratação de Empréstimo de Curto Prazo em 2014

Pelouro: Vereador Fernando Medina.Serviço: DMF.

Considerando que:

1 - O cenário macroeconómico perspetivado para 2014 apontapara uma continuação da degradação do rendimentodisponível e para a retração da atividade económica, fatoresque tenderão a agravar a sazonalidade da cobrança da receitaestrutural do Município, potenciando desequilíbrios tempo-rários na tesouraria que importa prevenir;

2 - O empréstimo de curto prazo é contratado a partir de 2014//01/01 até 2014/12/31;

3 - A Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro (Lei de FinançasLocais), inscreve o financiamento bancário de curto prazocomo instrumento para lidar com dificuldades de tesouraria;

4 - A Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro (Regime Financeirodas Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais),que entra em vigor em 2014/01/01, mantém esta opção,inscrevendo no n.º 1 do artigo 50.º, o financiamento bancáriode curto prazo como instrumento para lidar com os constran-gimentos de tesouraria;

5 - O novo Regime Financeiro das Autarquias Locais reforçao caráter de antecipação de receitas destes financiamentos,consagrando a obrigatoriedade do seu integral reembolsoaté ao final do exercício económico em que são contratados,conforme artigo 50.º, n.º 1;

6 - O novo Regime Financeiro das Autarquias Locais não fixalimites de endividamento bancário segmentados em curtoe médio e longo prazo, antes fixando, no seu artigo 52.º,um conceito de dívida total, dado pelo conjunto dos passivosa 31 de dezembro de cada ano, tendo por referência 1,5 vezesa média da receita corrente líquida cobrada nos três exercíciosanteriores;

7 - Atenta esta disposição será de considerar que os finan-ciamentos de curto prazo não serão relevantes para o stockda dívida no final do ano, dado que, até lá, terão de serintegralmente amortizados, ficando ora melhor balizadosquanto à sua função - gestão de tesouraria - e, portanto,devendo na fixação do seu montante atender-se à sazonalidadeda receita, picos de constrangimentos dos meios de caixadisponíveis versus montantes exigíveis em igual período,salvaguardando, sempre, a necessidade, desde logo, porforça de lei, de garantir ao longo do exercício, os meiosnecessários e suficientes à liquidação total do créditoa contratar;

8 - Neste contexto, foi feita a aferição dos meios necessáriosa uma boa gestão de tesouraria no ano económico de 2014,concluindo-se, por verificação dos recebimentos e pagamen-tos esperados e flutuações de saldo mensal, que o montanteadequado a este objetivo se fixa nos 40 milhões de euros;

9 - A instrução das propostas de empréstimo nos termosartigo 25.º do Regime Jurídico das autarquias Locais, aprovadopela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e respetivasdeclarações de retificação «são obrigatoriamente acompa-nhadas de informação detalhada sobre as condições propostaspor, no mínimo, três instituições de crédito, bem como

do mapa demonstrativo da capacidade de endividamentodo Município», i.e., doravante, a autorização prevista no RegimeFinanceiro das Autarquias Locais vem acompanhada deinformação detalhada sobre as condições apresentadaspelos bancos consultados;

10 - Foi feita uma consulta à banca e analisadas as propostasrecebidas, conforme Anexo I, que se junta e é parte integrantedesta Proposta, sumariando-se neste as condições funda-mentais de contratação que se perspetiva necessária;

11 - Não obstante o inscrito no ponto 7, junta-se a demonstraçãoda dívida total, assente numa estimativa de fecho de ano- Anexo II, também parte integrante desta Proposta;

12 - A atual Lei das Finanças Locais, Lei n.º 2/2007, de 15 dejaneiro e respetivas alterações, permite, no seu artigo 38.º,n.º 7, que na sessão anual de aprovação do Orçamento,seja deliberado pela Assembleia Municipal a aprovaçãode empréstimos de curto prazo para o período de vigênciado Orçamento e, de igual modo, o novo Regime Financeirodas Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais,aprovado pela Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro e respetivadeclaração de retificação, em vigor a partir de 1 de janeirode 2014, continua a permitir que a Assembleia Municipal,na sua sessão anual de aprovação do orçamento, aproveempréstimos (de curto prazo) «que o Município venha a contrairdurante o período de vigência do Orçamento», conformen.º 2 do artigo 50.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro;

13 - Da análise feita resulta que a proposta mais favorávelao Município é a apresentada pelo Banco Português de Inves-timentos, como resulta patenteado no Anexo I supramencionado. Neste contexto, foi solicitado ao Banco o enviode minuta do contrato a celebrar, que se junta como parteintegrante desta Proposta (Anexo III).

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, nos termosdo disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do RegimeJurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75//2013, de 12 de setembro e respetivas declarações de retificação,aprovar e submeter à Assembleia Municipal para que este órgão,nos termos do disposto na alínea f) do n.º 1 do artigo 25.ºdaquele Regime Jurídico:

1 - Autorize a Câmara Municipal a contrair, em 2014,um empréstimo de curto prazo, em modalidade de contacorrente, até ao montante máximo de 40 milhões de euros,em conformidade com a consulta feita à banca e patenteadano Anexo I, que é parte integrante da presente proposta,com os efeitos a partir de 2014/01/01 e com prazo máximoaté 2014/12/31, e submetido ao Regime Financeiro dasAutarquias Locais e das Entidades Intermunicipais, aprovadopela Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, que entrará emvigor, conforme seu artigo 92.º, em 1 de janeiro de 2014;

2 - Autorize a contratação deste financiamento junto do BancoPortuguês de Investimento (BPI), que apresentou a propostamais vantajosa para o Município, conforme análise constantedo Anexo I, para o montante solicitado de 40 milhões de euros,com um all-in-cost sobre a EURIBOR de 2,140 %, referentea um spread de 1,90 % sobre a EURIBOR 1m, com isençãode quaisquer comissões, e a celebração do respetivo contrato,nos termos da minuta de contrato constante do Anexo IIIdesta Proposta.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PS, PPD/PSD, PCP,Bloco de Esquerda, PEV, PAN, PNPN e 4 Independentes),votos contra (MPT) e abstenções (CDS/PP).]

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- Deliberação n.º 100/AML/2013 (Proposta n.º 859/2013):

Contratação de financiamento no âmbito de Programa - «Reabilitar paraArrendar» - IHRU

Pelouros: Finanças / Habitação e Desenvolvimento Local.Serviços: Direção Municipal de Finanças (DMF) e DireçãoMunicipal de Habitação e Desenvolvimento Social (DMHDS).

Considerando que:

1 - A reabilitação urbana é uma prioridade deste Municípioque se encontra plasmada no Plano Diretor Municipale no Programa Local de Habitação;

2 - A política de reabilitação deve resultar de uma articulaçãoe coordenação em vários domínios, como o urbanismo,a habitação, as finanças, entre outros;

3 - A reabilitação permite reduzir riscos, suprir necessidadese melhorar as condições de habitabilidade, estando por issodiretamente relacionado com o arrendamento urbano;

4 - A reabilitação e a salvaguarda do património são fatoresdeterminantes para um mercado de arrendamento saudável;

5 - Existem programas de apoio financeiro à reabilitaçãourbana para arrendamento habitacional;

6 - O Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU)dispõe de um Programa de Reabilitação Urbana paraArrendamento Habitacional: «Reabilitar para Arrendar»;

7 - Este programa visa eleger as intervenções a realizarem edifícios, propriedade do Município, visando a suaintegral reabilitação;

8 - As Torres do Alto da Eira, incluídas na carta dos BIP/ZIP- Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária, aprovada em 2011pela Assembleia Municipal, caracterizam-se por uma tipologiaconstrutiva com elevado número de pisos e nelas foramidentificadas diversas anomalias construtivas e funcionais;

9 - Após relatório do LNEC, que apontou as linhas mestrasdas intervenções a levar a cabo, foi definida por este Municípiouma estratégia de intervenção nestas torres;

10 - A estratégia de reabilitação profunda faseada das Torresdo Alto da Eira foi aprovada pela Deliberação n.º 599/CM//2012, de 27 de setembro de 2012;

11 - A reabilitação profunda das torres é composta pelaintervenção ao nível das áreas de habitação, dos equipamentose do espaço público;

12 - As intervenções— nas áreas de habitação, que incluemintervenção nas coberturas, fachadas, vãos, interior dos fogose redes de abastecimento são objeto de financiamento peloPIPARU;

13 - Nos termos previstos no programa de intervençãodo PIPARU para este conjunto edificado, está já a decorrera Empreitada n.º 2487/DMHDS/DPH/13 de intervençãona rede de gás, dando cumprimento ao programa inseridona Deliberação n.º 599/CM/2012;

14 - Todo este processo tem sido acompanhado pelo Executivoda Junta de Freguesia e pela Comissão de Acompanha-mento da Assembleia de Freguesia, bem como pela Associaçãode Moradores e parceiros locais, através da estruturado GABIP das Torres do Alto da Eira;

15 - A candidatura ao programa de financiamento «Reabilitarpara Arrendar» incide na reabilitação do espaço públicoenvolvente às torres 1 e 2 e áreas de equipamento de proxi-midade, incluindo adaptação das suas coberturas/terraço,fachadas, vãos exteriores e espaços interiores dos própriosequipamentos;

17 - A candidatura, com o valor total de investimento previstode 3 365 588 euros, mereceu a aprovação do IHRU, conformeo Ofício com a Ref.ª n.º 509910, de 2013/10/31, quese junta em anexo;

18 - Ficou autorizada a concessão de um empréstimo,até ao limite de 1 682 794 de euros, para reabilitação dasTorres do Alto da Eira, correspondendo este valor a 50 %do valor total do investimento previsto na candidatura;

19 - Este programa do IHRU possibilita a inclusão de parceirospúblicos e privados nas operações financiadas;

20 - O Município fará todas as diligências para encontrarparceiros interessados em partilhar este investimento,em particular no que toca à instalação de equipamentosde proximidade neste projeto, submetendo estas parceriasao IHRU;

21 - O Município de Lisboa cumpre os limites de endivi-damento líquido e de médio e longo prazo previstos no n.º 1do artigo 37.º e no n.º 2 do artigo 39.º da Lei das FinançasLocais, sendo o Mapa Demonstrativo da Capacidade de Endi-vidamento para 2013, que se anexa, parte integrante destaProposta em observância do disposto no artigo 25.º, n.º 4da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;

22 - Para 2013 foi fixado, conforme previsto no n.º 3 doartigo 98.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro,o limite de 37 693 835 euros para a contratação de novosempréstimos de médio e longo prazo pelo Município de Lisboa.Em 2013 o Município não contratou novos empréstimosde médio e longo prazo.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovarsubmeter à Assembleia Municipal nos termos da alínea ccc)do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro,para que esta delibere autorizar ao abrigo da alínea f)do n.º 1 do artigo 25.º do mesmo diploma:

1 - A contratação de um financiamento até 1 682 794 euros,correspondendo este valor a 50 % do valor total do inves-timento previsto na candidatura, nas seguintes condições:

- Prazo total de 30 anos;- Data limite de utilização do empréstimo: 2015/12/15;- Data limite da concretização das intervenções: doze meses

posteriores à data limite de utilização do empréstimo;- Período de carência do capital: 10 anos;- Amortização: 20 prestações constantes, anuais e consecutivas;- Taxa de juro: Euribor a 3 meses, mais margem a definir

pelo BEI, acrescido de 1,70.

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2 - A celebração do contrato de financiamento sob a forma de abertura de crédito, nos termos da minuta que se anexae faz parte integrante desta proposta;

3 - O Município terá de assegurar com capitais próprios e/ou recorrendo a empréstimos o valor remanescenteaté ao valor total de 1 682 794 euros, correspondendo este valor a 50 %, do investimento previsto na candidaturaao programa «Reabilitar para Arrendar».

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PS, PCP, Bloco de Esquerda, PEV, MPT, PAN, PNPN e 4 Independentes)e abstenções (PPD/PSD e CDS/PP).]

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- Deliberação n.º 101/AML/2013 (Proposta n.º 818/2013):

Pelouro: Cultura.Serviço: Direção Municipal de Cultura.

Através da Deliberação n.º 270/CM/2013 foram aprovados os Instrumentos de Gestão Previsional da EGEAC - Empresade Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, E.M. (doravante EGEAC), para o corrente ano, bem como foi aprovadosubmeter à Assembleia Municipal a Minuta de Contrato-programa a celebrar entre o Município de Lisboa e a referida empresamunicipal, tendo o Órgão deliberativo aprovado o mesmo através da Deliberação n.º 57/AM/2013;

Tanto os Instrumentos de Gestão Previsional como a Minuta de Contrato-programa foram aprovados em cumprimento do dispostona Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, bem como do previsto nos Estatutos da empresa alterados em conformidadecom a referida lei (cfr. Deliberação n.º 109/CM/2013);

O mencionado Contrato-programa foi, em prazo, submetido a fiscalização prévia por parte do Tribunal de Contas, tendoatravés do Ofício DECOP/UAT.2/2663/2013, de 25 de junho de 2013, sido solicitados por parte do Digníssimo Tribunalalguns esclarecimentos e documentos;

A fim de dar resposta ao mencionado pedido de esclarecimentos a Câmara Municipal de Lisboa, reunida a 28 de julhode 2013, aprovou a Proposta n.º 679/2013, que por estar em causa a alteração ao Anexo I do Contrato-programa celebradocom a EGEAC foi submetida e esteve agendada para a reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, realizada no passadodia 3 de setembro não tendo, no entanto, a mencionada proposta sido votada;

O Tribunal de Contas, em sessão diária de visto de 20 de setembro de 2013, no âmbito do processo de fiscalização prévian.º 900/2013, concedeu o visto ao Contrato-programa celebrado entre o Município de Lisboa e a EGEAC não obstanteter entendido que:

«(. . .)

2 - Deve a Câmara Municipal de Lisboa juntar ao processo as deliberações relativas às alterações a introduzir nos InstrumentosPrevisionais de Gestão, quando aprovadas;

(. . .)».

Assim, na sequência da devolução à Câmara Municipal da Proposta n.º 679/2013 e a fim de dar resposta ao solicitadopor parte do Tribunal de Contas necessário se torna que presente o Executivo Camarário submeta à Assembleia Municipal,a proposta em causa referente à alteração às páginas 59, 61 e 62 do Anexo I ao Contrato-programa celebrado entre o Municípioe a EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, E.M.;

Assim, tenho a honra de propor que a Câmara delibere, nos termos das disposições conjugadas da alínea ccc) do n.º 1 doartigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro:

- Submeter à Assembleia Municipal a Proposta n.º 679/2013 que contém a alteração às páginas 59, 61 e 62 do Anexo Iao Contrato-programa celebrado entre o Município e a EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, E.M.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PS, PCP, Bloco de Esquerda, PEV, PAN, PNPN e 4 Independentes) e abstenções(PPD/PSD, CDS/PP e MPT).]

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- Deliberação n.º 102/AML/2013 (Proposta n.º 819/2013):

Aprovar o reenvio à Assembleia Municipal da Proposta n.º 707/2013, comredução do preço de aquisição da fração autónoma a designar pela letraZ, correspondente ao rés do chão do prédio, sito na Rua Francisco Metrass,28 a 28-D, tornejando para a Rua Almeida e Sousa, 35 e 35-A

Pelouros: Manuel Salgado, Vereadora Graça Fonseca e VereadoraCatarina Vaz Pinto.Serviço: DMPRGU / Departamento de Política de Solos e Valo-rização Patrimonial.

Considerando que:

a) O edifício do antigo Cinema Europa é um dos edifícios maisemblemáticos do bairro de Campo de Ourique, inaugu-rado na década de 1930, que tem na respetiva fachadauma escultura em alto-relevo da autoria do escultor EuclidesVaz;

b) Este edifício, utilizado até 1981 como sala de cinema,integra o Inventário da Arquitetura Moderna Portuguesada Direção-Geral do Património Cultural;

c) Em 16 de setembro de 1983, a Câmara Municipal aprovou,no âmbito da Proposta n.º 33/83, a aquisição do CinemaEuropa, incluindo o respetivo recheio (cf. Anexo I, quese junta e se dá por integralmente reproduzido), a qualnão foi concretizada por falta de disponibilidade financeirado Município;

d) Na reunião da Assembleia Municipal realizada no dia 12 deabril de 2005, o movimento SOS Cinema Europa entregou,na mesa da Presidência da Assembleia Municipal de Lisboa,um documento, subscrito por mais de 2 mil pessoas, ondese condenava a demolição do Cinema Europa e se defendiaa reutilização do edifício como Casa da Cultura;

e) A Assembleia Municipal aprovou a Recomendação n.º 17//AML/2005, que propunha a não demolição do edifícioonde funcionou o Cinema Europa e a sua reutilizaçãocomo espaço cultural, multifuncional e cívico, de apoioà população de Campo de Ourique e da Cidade (cf. AnexoII, que se junta e se dá por integralmente reproduzido);

f) Em 17 de fevereiro de 2006, no âmbito de uma visitaao antigo Cinema Europa, o então Vereador da Cultura,José Amaral Lopes, garantiu que o Município pretendiaassegurar no edifício um espaço para um equipamentocultural», podendo o futuro edifício de habitação vir a acolhera Videoteca Municipal, então a funcionar no Largodo Calvário;

g) O edifício Cinema Europa é propriedade da SociedadeAdministradora de Cinemas, S. A., que apresentou nos ServiçosMunicipais de Urbanismo um processo de licenciamentode obra, que mereceu despacho favorável do Senhor Vice--Presidente em 30 de abril de 2009;

h) No âmbito do Alvará de Obras n.º 39/CE/2010, emitidoem 9 de junho de 2010, ficou prevista «. . . reserva deespaço uma área de 1000 m2 para instalação de umabiblioteca pelo prazo de 2 anos a contar desde a emissãoda licença de obra composta por:

a) Rés do chão do edifício, conforme planta a fl. 539 do processon.º 321/EDI/2007, com uma área de 661,24 m2;

b) Cave -1 de modo a área de reserva perfazer os 1000 m2,caso a CML considere necessário, devendo nestasituação o Requerente submeter a licenciamento umprojeto de alterações durante a execução da obra contem-plando uma cave adicional, conforme declaraçãode compromisso constante a fl. 537 do processon.º 321/EDI/2007.» (cf. Anexo III, que se junta e sedá por integralmente reproduzido).

i) No âmbito da iniciativa Orçamento Participativo de 2010,o Movimento SOS Cinema Europa apresentou uma propostano sentido de «dotar Campo de Ourique de um equipamentocultural, aberto a todos os públicos e com gestão e horáriosflexíveis. Integrar no antigo Cinema Europa uma biblioteca//mediateca, com empréstimo e livre acesso a livros,periódicos, CDs, DVDS. Seguindo a prática dos equipa-mentos modernos, para além das áreas para consulta dedocumentos impressos, deverá prever postos de consultade documentos áudio, vídeo, Internet, incluindo uma salapolivalente para debates, projeções, apresentações de livros.»;

j) O Orçamento Participativo é um processo que se inspiranas melhores práticas internacionais, nomeadamente nachamada Agenda XXI Local, que faz parte de um conjuntode medidas que incentiva à participação cívica;

k) A proposta apresentada Movimento SOS Cinema Europapreconizava a instalação deste equipamento cultural nopiso 0 do edifício do Cinema Europa para dar respostaàs necessidades dos residentes do Bairro de Campo deOurique e da abundante comunidade estudantil das escolasJosefa de Óbidos, Salesianos, Manuel da Maia e PedroNunes, bem como permitir concretizar os objetivos do PlanoNacional de Leitura e das exigências de formação ao longoda vida;

l) A criação de um equipamento cultural no piso térreodo antigo Cinema Europa, em Campo de Ourique, foia segunda proposta mais votada no âmbito da iniciativamunicipal Orçamento Participativo de 2010, tendo-lhesido destinada uma verba de 690 000 euros (seiscentose noventa mil euros);

m) Para viabilizar a implementação deste equipamento culturalfoi necessário negociar com a sociedade proprietária doprédio denominado antigo Cinema Europa, a submeterao regime de propriedade horizontal, descrito do registopredial sob o n.º 2824 da freguesia de Santa Isabel, os termose condições da aquisição da fração autónoma a constituircom a letra Z, destinada a comércio ou serviços, com a áreabruta privativa de 712 m2 e a área útil de 659 m2

(cf. Anexo IV, que se junta e se dá por integralmentereproduzido);

n) No âmbito de tais negociações, a sociedade proprietáriaapresentou, em 4 de outubro de 2012, uma propostade venda da acima referida fração autónoma pelo valorde 2 317 000 euros (dois milhões trezentos e dezassetemil euros), a qual não foi aceite pelo Município (cf. Anexo V,que se junta e se dá por integralmente reproduzido);

o) Foram solicitadas avaliações à empresa externa e ao Núcleode Avaliações Patrimoniais do DPSVP, tendo sido apresentadaà sociedade proprietária uma contraproposta para a aquisiçãoda fração autónoma por um valor inferior ao apuradono âmbito de tais avaliações (cf. Anexo VI, que se juntae se dá por integralmente reproduzido);

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p) Tendo as Partes chegado a acordo quanto ao preçode alienação da referida fração autónoma, a Câmara aprovou,em 24 de Julho de 2013, submeter à apreciação da Assem-bleia Municipal a aquisição da fração autónoma a designarpela letra Z, correspondente ao rés do chão do prédiodesignado por «antigo Cinema Europa», sito na Rua FranciscoMetrass, 28 a 28-D, tornejando para a Rua Almeida e Sousa,35 e 35-A, pelo valor de 1 424 000 euros (um milhãoquatrocentos e vinte e quatro mil euros), no âmbitoda Proposta n.º 707/2013,

q) Na sequência de um pedido de informação quanto àinstalação de espaço cultural no antigo Cinema Europa,através do Ofício n.º 312/GVPMS/13, de 16 de maiode 2013, o Vice-Presidente informou o Movimento SOSCinema Europa que o Município havia acabado de chegara acordo com o proprietário para a aquisição da referidafração autónoma, reiterando o compromisso e garantiada disponibilidade da verba de 690 000 euros (seiscentose noventa mil euros) atribuída ao projeto apresentado peloMovimento no âmbito do Orçamento Participativo de 2009//2010 (cf. Anexo VII, que se junta e se dá por integral-mente reproduzido);

r) Se apurou, entretanto, existir uma diferença de 4000 euros(quatro mil euros) entre o valor constante no texto daProposta n.º 707/2013 (1 424 000 euros) e o valor cabimentado(1 420 000 euros), apesar de ter sido emitida DFD n.º 851//2013 com o valor correto - tendo tal facto sido comunicadoà sociedade proprietária da fração autónoma, que aceitoureduzir 4000 euros ao preço de alienação da fraçãoautónoma;

s) Deste modo, a sociedade proprietária aceita alienar a acimaidentificada fração autónoma pelo preço de 1 420 000 euros(um milhão quatrocentos e vinte mil euros), a liquidarpelo Município em duas prestações, a primeira, no valorde 420 000 euros (quatrocentos e vinte mil euros), na datada celebração do contrato de compra e venda, por documentoparticular autenticado ou escritura notarial, e a segunda,no valor de 1 000 000 euros (um milhão de euros), a liquidardurante o exercício económico de 2014;

t) A aquisição de bens imóveis deve obedecer ao dispostona Lei n.º 75/2013, 12 de setembro, devendo para o efeitoa Câmara Municipal, sempre que o valor de aquisiçãoseja superior a 1000 vezes a Retribuição Mínima MensalGarantida (RMMG) obter a autorização da AssembleiaMunicipal para o efeito;

u) Nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lein.º 8/2012, de 21 de fevereiro, a assunção de compro-missos plurianuais, neste caso, a repartição dos encargosrelativos ao pagamento do preço de aquisição da fraçãoautónoma, está sujeita, igualmente, a autorização da Assem-bleia Municipal;

v) No mandato anterior, que cessou com a tomada de possedo novo Executivo Camarário em 24 de outubro do corrente,a Câmara Municipal de Lisboa aprovou submeter à AssembleiaMunicipal a Proposta n.º 707/2013;

x) Sucede, porém, que esta proposta não chegou a serapreciada e decidida pela Assembleia Municipal no mandatotransato e, atualmente, as competências para decisãodas matérias em causa ou para revogação das deliberaçõesanteriormente adotadas, estão cometidas ao novo ExecutivoCamarário, importando, por esse motivo, manifestar a vontadede as reenviar para que sejam apreciadas pela AssembleiaMunicipal.

Temos a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigodo disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea i)do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembroe da alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012,de 21 de fevereiro, reenviar para apreciação e votaçãoda Assembleia Municipal a Proposta n.º 707/2013, nosseguintes termos:

1 - Autorização para a aquisição da fração autónoma a constituirpela letra Z, destinada a comércio ou serviços, com a áreabruta privativa de 712 m2 e a área útil de 659 m2 no prédiourbano, a constituir em regime de propriedade horizontal,denominado «Cinema Europa», sito na Rua Almeida e Sousa,35, 35-A, 35-B e 35-C e Rua Francisco Metrass, 28 a 28-A,28-B e 28-C, descrito do registo predial sob o n.º 2824da freguesia de Santa Isabel, identificada na Planta n.º 13//172/DPSVP (cf. Anexo VIII, que se junta e se dá por integral-mente reproduzido), livre de quaisquer ónus ou encargos,passando o valor de aquisição a ser de 1 420 000 euros(um milhão quatrocentos e vinte mil euros), ou seja pormenos 4000 euros (quatro mil euros) face ao valor constantena Proposta n.º 707/2013, à Sociedade Administradorade Cinemas, S. A., ou a quem provar, na data da celebraçãodo contrato de compra e venda, ser o legítimo proprietárioda mesma, a liquidar nos seguintes termos:

a) 420 000 euros (quatrocentos e vinte mil euros), na datada celebração do contrato de compra e venda, por documentoparticular autenticado ou escritura notarial;

b) O remanescente, no valor de 1 000 000 euros (um milhãode euros), a liquidar durante o exercício económico de 2014.

2 - Autorizar a repartição de encargos do montante de1 420 000 euros (um milhão quatrocentos e vinte mil euros),a concretizar nos seguintes termos:

a) 420 000 euros (quatrocentos e vinte mil euros), a serliquidado e pago até ao final do presente exercícioeconómico, correspondente a cerca de 29,57 % do valorde aquisição da fração autónoma acima identificada;

b) 1 000 000 euros (um milhão de euros), a ser liquidadoe pago durante o exercício económico de 2014, corres-pondente a cerca de 70,43 % do valor de aquisiçãoda fração autónoma acima identificada.

A presente proposta tem cabimento na Rubrica 07.01.03.01.06do Orçamento em vigor, no âmbito da Ação do Plano D5.02..P.001.99 (cf. Anexos IX e X, que se juntam e se dão porintegralmente reproduzidos).

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Anexos:

I - Proposta n.º 33/83;II - Recomendação n.º 17/AML/2005;III - Alvará de Obras n.º 39/CE/2010;IV - Certidão do registo predial do prédio denominado «Cinema Europa»;V - Proposta de venda apresentada pela sociedade proprietária do edifício;VI - Relatório de avaliação elaborado Núcleo de Avaliações Patrimoniais do DPSVP, em fevereiro de 2013;VII - Ofício n.º 312/GVPMS/13, de 16 de maio de 2013;VIII - Planta n.º 13/172/DPSVP;IX - Cabimento;X - Declaração de Fundos Disponíveis.

(Processo n.º 16 966/CML/13.)

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PS, PCP, PEV, PAN, PNPN e 4 Independentes), votos contra (PPD/PSD e CDS/PP)e abstenções (Bloco de Esquerda e MPT).

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- Deliberação n.º 103/AML/2013 (Proposta n.º 860/2013):

Aprovar submeter à Assembleia Municipal a aprovação de apoio à novafreguesia Parque das Nações, nos termos da proposta

A reorganização administrativa responde a uma exigênciade modernização e de adaptação do modelo de governo dacidade de Lisboa. Tal reorganização concretiza, na cidadede Lisboa, os princípios da descentralização administrativae da subsidiariedade, através de um modelo específico dedistribuição de tarefas e responsabilidades entre os ÓrgãosMunicipais e os Órgãos das Freguesias, visando igualmenteo reforço da racionalidade, eficácia e proximidade aos cidadãos.

Nos termos da Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, a novafreguesia Parque das Nações iniciou a sua existência jurídicana sequência das Eleições Gerais de 2013 para os Órgãosdas Autarquias Locais - i.e., após o dia 29 de setembrode 2013. Contudo, a referida Freguesia não dispõe de quaisquerreceitas e orçamento próprios, sendo que a atribuição dasnovas competências depende da afetação de recursos finan-ceiros por parte do Estado, o que irá ocorrer a partir do anode 2014, nos termos do artigo 17.º daquela Lei.

Assim, no quadro da promoção e salvaguarda articulada dosinteresses próprios da população do Parque das Nações,é fundamental assegurar a continuidade e eficiência na prestaçãode serviços públicos aos cidadãos, designadamente no âmbitoda prossecução das atuais competências próprias da freguesia(onde se incluem, a título exemplificativo, o registo e o licen-ciamento de canídeos e gatídeos e a passagem de atestados).

Neste contexto, o Município de Lisboa, através dos seus ServiçosMunicipais, está em condições de colaborar no apoio logísticoe de recursos humanos a esta nova freguesia, tendo em contao caráter transitório da total ausência de meios e recursospróprios da mesma.

Acresce que a Comissão Instaladora, ao abrigo do dispostono n.º 5 do artigo 10.º da Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro,definiu como sede provisória da freguesia do Parque das Naçõeso Balcão Único da Câmara Municipal de Lisboa, sito naquelafreguesia.

Assim, tenho a honra de propor que a Câmara, nos termosdo disposto na alínea j) do n.º 1 do artigo 25.º da Lein.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere submeter à AssembleiaMunicipal, para que este órgão aprove, com efeitos à datade instalação dos Órgãos da Freguesia, o apoio logísticoe de recursos humanos, a título transitório e até que possuameios e recursos próprios, à nova freguesia Parque dasNações, bem como o apoio através da cedência de utilização,a título precário, de parte das instalações do Balcão Únicoda Câmara Municipal de Lisboa, sito naquela freguesia.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PS, PCP, Blocode Esquerda, PAN, PNPN e 4 Independentes), votos contra(CDS/PP e MPT) e abstenções (PPD/PSD e PEV).]

- Deliberação n.º 105/AML/2013 (Proposta n.º 872/2013):

Demonstrações Financeiras e Relatório de Gestão de 2012

Aplicação de resultados e ajustamentos na Conta 51 - Património

Pelouro: Vereador Fernando Medina.Serviço: Direção Municipal de Finanças.

Considerando que:

- A Câmara Municipal, em reunião extraordinária realizadaa 26 de junho de 2013, deliberou aprovar, nos termosda alínea e) do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99,de 18 de setembro, e respetivas alterações, e do dispostono Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, o Relatóriode Gestão e as Demonstrações Financeiras de 2012, e,bem assim, submeter aqueles documentos, bem comoa proposta de aplicação de resultados à apreciação e votaçãoda Assembleia Municipal, conforme Proposta n.º 518/2013;

- A Assembleia Municipal, em reunião efetuada a 23 de julhode 2013, deliberou pela não apreciação dos pontos 2 a 4da citada Proposta n.º 518/2013 e sua devolução à CâmaraMunicipal;

- Se torna necessário aprovar a aplicação do resultado líquidodo exercício de 2012, conforme estipulado no ponto 2.7.1do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

1 - Submeter, nos termos previstos no ponto 2.7.3 doDecreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, à aprovaçãoda Assembleia Municipal a seguinte aplicação do resultadolíquido do exercício, com o valor de 402 483 216,59 euros(quatrocentos e dois milhões quatrocentos e oitenta e trêsmil duzentos e dezasseis euros cinquenta e nove cêntimos):

- 5 % daquele valor, 20 124 160,83 euros (vinte milhões centoe vinte e quatro mil cento e sessenta euros e oitentae três cêntimos) para Reservas Legais, nos termos previstosno ponto 2.7.3.5 do POCAL;

- Os remanescentes 382 359 055,76 euros (trezentos e oitentae dois milhões trezentos e cinquenta e nove mil cinquentae cinco euros e setenta e seis cêntimos), para a contade Resultados Transitados.

2 - Submeter, nos termos da alínea l) do n.º 2 do artigo 25.ºda Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, à aprovaçãoda Assembleia Municipal:

a) A transferência para a Conta 51 - Património, de 64 196,84 euros(sessenta e quatro mil cento e noventa e seis euros e oitentae quatro cêntimos), da Conta 59 - Resultados Transitados,por terem ocorrido correções no valor daquela contarelativas a regularizações de Imobilizado, nomeadamentede registos históricos anteriores a 1980;

b) A ratificação das alterações efetuadas na Conta 51 - Património,no montante de 654,40 euros (seiscentos e cinquentae quatro euros e quarenta cêntimos), relativas a regula-rizações de Imobilizado.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PS, PAN, PNPNe 4 Independentes), votos contra (PPD/PSD e CDS/PP)e abstenções (PCP, Bloco de Esquerda, PEV e MPT).]

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- Deliberação n.º 106/AML/2013 (Proposta n.º 891/2013):

Deliberação de Processo n.º 08/CPI/CCM/DP/2013 - Concurso Público, compublicidade internacional, para o «Fornecimento de energia elétrica embaixa tensão para dispositivos de iluminação pública, tráfego e publicidadedo Município de Lisboa»

Pelouros: Ambiente Urbano / Iluminação Pública - VereadorDuarte Cordeiro.Serviços: DMAU/DAEP/DIP.

Considerando que:

1 - A Câmara Municipal de Lisboa, em Reunião de Câmararealizada no dia 19 de dezembro de 2012, aprovou a Propostan.º 948/2012 relativa ao lançamento do Concurso Público,com publicidade internacional, para o «Fornecimento deenergia elétrica em baixa tensão para dispositivos de iluminaçãopública, tráfego e publicidade do Município de Lisboa»(Processo n.º 08/CPI/CCM/DP/2013);

2 - A Assembleia Municipal, em reunião de 5 de fevereirode 2013, aprovou a repartição de encargos referentes à realizaçãoda despesa, nos termos da proposta;

3 - O Júri do Procedimento elaborou o Relatório Final, devida-mente fundamentado, nos termos e para os efeitos do dispostono artigo 148.º do CCP, no qual propôs a adjudicação àproposta do concorrente Endesa Energia, S. A. - SucursalPortugal, no valor de 7 783 979,32 euros (sete milhõessetecentos e oitenta e três mil novecentos e setenta e noveeuros e trinta e dois cêntimos), a que acresce o IVAàs taxas legais em vigor;

4 - Considerando que o prazo do fornecimento de serviçosé de 1 ano;

5 - Considerando que, havendo necessidade de adequara repartição de encargos à real situação do supra mencionadofornecimento, deve ser aprovada uma nova repartiçãode encargos.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigodo disposto no n.º 1 do artigo 36.º e do artigo 38.º, conjugadocom o n.º 1 do artigo 76.º, todos do Código dos ContratosPúblicos, e da alínea a) do n.º 1 do artigo 16.º do Regula-mento do Orçamento da CML para o ano de 2013, atentasas disposições conjugadas das alíneas f) e dd) do n.º 1 doartigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovadopela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em Anexo I à mesmaLei, e da alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º e artigo 22.º,ambos do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, aplicáveispor força da alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º do Decreto--Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, bem como do n.º 4do artigo 148.º do Código dos Contratos Públicos:

1 - Aprovar o Relatório Final elaborado pelo Júri do Procedi-mento, nos termos do n.º 4 do artigo 148.º do CCP;

2 - Autorizar a adjudicação, sob condição de a AssembleiaMunicipal autorizar a repartição de encargos proposta,bem como a assunção dos respetivos compromissos plurianuais,relativamente ao «Fornecimento de energia elétrica em baixatensão para dispositivos de iluminação pública, tráfegoe publicidade do Município de Lisboa», por um períodode 12 (doze) meses a contar da data do início do fornecimento,à empresa Endesa Energia, S. A. - Sucursal Portugal,no valor de 7 783 979,32 euros (sete milhões setecentose oitenta e três mil novecentos e setenta e nove eurose trinta e dois cêntimos), a que acresce o IVA às taxas legaisem vigor, no montante de 1 790 315,24 euros (um milhãosetecentos e noventa mil trezentos e quinze euros e vintee quatro cêntimos), perfazendo o valor total de 9 574 294,56 euros(nove milhões quinhentos e setenta e quatro mil duzentose noventa euros e cinquenta e seis cêntimos);

3 - Autorizar a realização das notificações da decisão deadjudicação, nos termos e para os efeitos consagradosno artigo 77.º do CCP;

4 - Delegar a competência para aprovar a minuta do contratoa celebrar no âmbito do Fornecimento mencionado no n.º 2,com o adjudicatário Endesa Energia, S. A. - Sucursal Portugal,no Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. AntónioCosta, e autorizar a sua subdelegação no Vereador do Pelouro,Dr. Duarte Cordeiro, depois de comprovada a prestaçãoda caução devida, nos termos do n.º 1 do artigo 98.º e don.º 1 do artigo 109.º, ambos do Código dos Contratos Públicos,podendo, ainda, o mesmo Vereador outorgar o contrato paraos efeitos devidos;

5 - Aprovar submeter à Assembleia Municipal, em cumpri-mento do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lein.º 8/2012, de 21 de fevereiro, a autorização por este órgãodeliberativo, para uma nova repartição de encargos relativaao Fornecimento indicado em 2, com a seguinte estimativade execução financeira nos anos económicos de 2014 e 2015:

- Em 2014: 7 135 314,38 euros + IVA = 8 776 436,68 euros;- Em 2015: 648 664,94 euros + IVA = 797 857,88 euros.

A despesa está enquadrada na Rubrica Orçamental coma Classificação Económica 02.02.25.02 da Ação do PlanoB2.01.P004 da Orgânica N14.00 do Orçamento em vigor.

Foi emitida a declaração para efeito do disposto no n.º 1do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho,e ainda vigente por força da alínea f) do n.º 1 do artigo 14.ºdo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, ora em anexo.

[Aprovada por maioria, com votos a favor (PS, PPD/PSD,PCP, PEV, MPT, PAN, PNPN e 4 Independentes) e abstenções(Bloco de Esquerda e CDS/PP).]

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Publica-se às 5.as-feirasISSN: 0873-0296 Depósito Legal n.o 76 213/94 Tiragem 11

O Boletim Municipal está disponível no sítio da Internet oficial da Câmara Municipal de Lisboa (http://www.cm-lisboa.pt/municipio/boletim-municipal).

O Boletim Municipal pode ser adquirido nos Serviços Municipais através de impressão/fotocópia e pago de acordo com o preço definido na Tabelade Taxas, Preços e Outras Receitas Municipais

[Deliberação n.º 35/CM/2008 (Proposta n.º 35/2008) - Aprovada na Reunião de Câmara de 30 de janeiro de 2008]Composto e Impresso na Imprensa Municipal

Toda a correspondência relativa ao Boletim Municipal deve ser dirigida à CML - Imprensa MunicipalEstrada de Chelas, 101 – 1900-150 Lisboa Telef. 21 816 14 20 E-mail: [email protected]