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1 1- SUMÁRIO 1.SUMÁRIO........................................................................................................... 1 2.APRESENTAÇÃO.............................................................................................. 6 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.................................................... 8 3.1 Escola …..................................................................................................... 8 3.2 Endereço .................................................................................................... 8 3.3 Município .................................................................................................... 8 3.4 Dependência Administrativa ….................................................................. 8 3.5 NRE …....................................................................................................... 8 3.6 Entidade Mantenedora .............................................................................. 8 3.7 Ato de Criação e Autorização …................................................................ 8 3.8 Ato de Reconhecimento …......................................................................... 8 3.9 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar........................... 8 3.10 Distância da Instituição Escolar até o NRE.............................................. 9 3.11 Localização .............................................................................................. 9 3.12 Site …....................................................................................................... 9 3.13 E-mail …................................................................................................... 9 4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ............... 9 5. MARCO SITUACIONAL ............................................................................... . 10 5.1 Organização da entidade escolar ….......................................................... 10 5.1.1 Modalidade de Ensino ….................................................................. 10 5.1.2 Números …....................................................................................... 10 5.1.3 Turno de funcionamento ….............................................................. 10 5.1.4 Ambientes pedagógicos …............................................................... 10 5.2 Histórico da Realidade ….......................................................................... 10 5.3 Dados Históricos da Instituição …............................................................. 12 5.4 Caracterização da Comunidade Escolar …............................................... 13 5.5 Porte do Colégio ….................................................................................... 13

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1

1- SUMÁRIO

1.SUMÁRIO........................................................................................................... 1

2.APRESENTAÇÃO.............................................................................................. 6

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.................................................... 8

3.1 Escola …..................................................................................................... 8

3.2 Endereço .................................................................................................... 8

3.3 Município .................................................................................................... 8

3.4 Dependência Administrativa ….................................................................. 8

3.5 NRE …....................................................................................................... 8

3.6 Entidade Mantenedora .............................................................................. 8

3.7 Ato de Criação e Autorização …................................................................ 8

3.8 Ato de Reconhecimento …......................................................................... 8

3.9 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar........................... 8

3.10 Distância da Instituição Escolar até o NRE.............................................. 9

3.11 Localização .............................................................................................. 9

3.12 Site …....................................................................................................... 9

3.13 E-mail …................................................................................................... 9

4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO …............... 9

5. MARCO SITUACIONAL …................................................................................ 10

5.1 Organização da entidade escolar ….......................................................... 10

5.1.1 Modalidade de Ensino ….................................................................. 10

5.1.2 Números …....................................................................................... 10

5.1.3 Turno de funcionamento ….............................................................. 10

5.1.4 Ambientes pedagógicos …............................................................... 10

5.2 Histórico da Realidade ….......................................................................... 10

5.3 Dados Históricos da Instituição …............................................................. 12

5.4 Caracterização da Comunidade Escolar …............................................... 13

5.5 Porte do Colégio ….................................................................................... 13

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2

5.6 Regime Escolar …..................................................................................... 14

5.7 Classificação ….......................................................................................... 14

5.8 Promoção …............................................................................................... 15

5.9 Regime de Progressão Parcial ….............................................................. 16

5.10 Quantidade de Profissionais em Cada Setor …....................................... 16

5.11 Formação dos Profissionais em Educação ….......................................... 16

5.12 Problemas Existentes no Colégio …........................................................ 17

5.12.1 Índice de Aproveitamento Escolar ….............................................. 20

5.12.2 Contradição e Conflitos Presentes na Prática Docente …............. 22

5.12.3 Formação Inicial e Continuada …................................................... 22

5.12.4 Organização do Tempo e do Espaço …......................................... 24

5.12.5 Equipamentos Físicos e Pedagógicos …........................................ 25

5.12.6 Relações Humanas de Trabalho no Colégio ….............................. 26

5.12.7 Organização da Hora-Atividade ….................................................. 27

5.12.8 Inclusão …....................................................................................... 27

5.13 Gestão Democrática …............................................................................ 28

5.13.1 Conselho de Classe …................................................................... 28

5.13.2 Conselho Escolar …....................................................................... 28

5.13.3 Grêmio Estudantil …....................................................................... 29

5.13.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (AMPF) …................ 29

5.13.5 Participação dos Pais …................................................................. 29

5.13.6 Critérios de Organização e Distribuição de Turmas …................... 30

5.14 Desafios Educacionais Contemporâneos …............................................ 30

5.15 Diversidade ….......................................................................................... 30

6. MARCO CONCEITUAL …........................................................................... 31

6.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica do Colégio ….......... 31

6.1.1 Filosofia do Colégio …...................................................................... 32

6.1.2 Concepção Educacional …............................................................... 33

6.1.3 Princípios Norteadores da Educação …........................................... 33

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3

6.1.4 Objetivos da Escola …...................................................................... 34

6.1.5 Fins Educativos …............................................................................ 34

6.1.6 Concepções Norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional …................................................................................

35

6.1.7 Diretrizes Curriculares que Norteiam a Ação do Colégio …............. 37

6.1.8 Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente …............... 38

6.1.9 Concepções das Capacitações Continuadas ….............................. 38

6.1.10 Concepção de Homem, Sociedade, Cultura, Mundo, Educação, Escola, Conhecimento, Tecnologia, Ensino-aprendizagem, Cidadania e Cidadão …................................................................................................. 39

6.1.11 Concepção e Princípios da Gestão Democrática …....................... 44

6.1.12 Administração Colegiada …............................................................ 45

6.1.13 Concepção de Formação Continuada …........................................ 46

6.1.14 Concepção da Hora-Atividade ….................................................... 47

6.1.15 Concepção de Plano de Trabalho Docente …............................... 47

6.1.16 Concepção da Reunião Pedagógica ….......................................... 47

6.1.17 Concepção de Conselho de Classe …........................................... 48

6.2 Concepção do Tempo Escolar …............................................................... 49

6.3 Organização Curricular …........................................................................... 49

6.4 Matriz Curricular …..................................................................................... 51

6.5 Resolução CP N° 1 de 17/06/2004 …......................................................... 54

6.6 Lei 13.381/2001 …...................................................................................... 57

6.7 Lei 11.788/2008 …...................................................................................... 58

6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia …............................................................. 66

6.9 Concepção de Currículo …......................................................................... 66

6.9.1 Relação entre Conteúdo, Método, Contexto Sociocultural e Fins da Educação …............................................................................................... 67

6.9.2 Relações entre as Concepções de Homem, Sociedade, Mundo, Educação, Aprendizagem e a Finalidade dos Conteúdos …..................... 68

6.9.3 Relação Professor-Aluno ….............................................................. 71

6.9.4 Desenvolvimento de uma Prática Pedagógica que Articule Conteúdos e a Dinâmica de um Processo Educativo que Empregue os Recursos Didáticos-Pedagógicos Facilitadores da Aprendizagem …....... 72

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4

6.9.5 Interdisciplinaridade e Contextualização …...................................... 73

6.9.6 Concepção de Avaliação ….............................................................. 73

6.9.7 Indicadores da Aprendizagem …..................................................... 75

6.9.8 Critérios de Promoção ….................................................................. 76

6.9.9 Periodicidade de Registro da Avaliação …....................................... 77

6.9.10 Resultado da Avaliação ….............................................................. 77

6.10 Planos de Avaliação …............................................................................. 78

6.10.1 Adaptação Curricular ….................................................................. 78

6.10.2 Dependência …............................................................................... 78

6.10.3 Progressão Parcial …..................................................................... 78

6.10.4 Recuperação …............................................................................... 79

6.10.5 Classificação …............................................................................... 79

6.10.6 Reclassificação …........................................................................... 80

6.10.7 Procedimento de Informação aos Pais …....................................... 81

7. MARCO OPERACIONAL …........................................................................ 82

7.1 Plano de Ação 2010 …............................................................................... 82

7.1.1 Objetivos …....................................................................................... 84

7.1.2 Facilitadores da Aprendizagem ….................................................... 86

7.1.3 Organização da Hora-Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselho de Classe …............................................................................... 86

7.1.4 Procedimentos de Recuperação de Estudos …................................ 89

7.1.5 Plano de Trabalho Docente ….......................................................... 90

7.1.6 Diretrizes para a Avaliação Geral de Desempenho …...................... 90

7.1.7 Ações Envolvendo outras Instituições ….......................................... 91

7.1.8 Recursos Financeiros …................................................................... 91

7.1.9 Organização Interna do Colégio …................................................... 91

7.1.10 Qualificação dos Equipamentos Pedagógicos …............................ 106

7.1.11 Família e Comunidade …................................................................ 107

7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática …........................................ 107

7.3 Formação Continuada …............................................................................ 107

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5

7.4 Ações Didático-Pedagógicas …................................................................. 108

8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ….............................................................................................

110

8.1 Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político-Pedagógico …............ 110

9. BIBLIOGRAFIA …....................................................................................... 112

10. ANEXOS …................................................................................................ 115

10.1 Cópia da Ata do Conselho Escolar para Aprovação do PPP .................. 115

10.2 Cópias das Atas das Reuniões da Comissão de Elaboração do PPP …. 116

11. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª SÉRIES ….........................................................

120

12. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO .. 200

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2. APRESENTAÇÃO

Este Projeto Político-Pedagógico é um trabalho compartilhado,

participativo que estabelece prioridades, define caminhos, busca um rumo e tem

como princípio norteador a intencionalidade.

Segundo Celso Vasconcellos (1995, p. 86)”... o Projeto é justamente

um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do

cotidiano da escola, só que de forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e

o que é essencial, participativa”.

Num trabalho e esforço coletivo de construção, foram tomadas

decisões sobre a seleção de valores a serem consolidados, a busca de

pressupostos teórico-metodológicos postulados por todos, a identificação das

maiores aspirações dos pais em relação à escola na educação de seus filhos e da

comunidade escolar na contribuição específica que irá oferecer “para o

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho”, obedecendo ao que está exarado no artigo 2º da Lei nº

9394/96, bem como, procurou-se instaurar uma forma de organização do trabalho

pedagógico, que supere os conflitos e resgate a escola como um espaço público,

fundado na reflexão coletiva.

O Projeto Político Pedagógico está fundamentado na LDB 9394/96, em

seu artigo 1º, o qual abrange vários modos de formação do ser humano: o trabalho,

as manifestações culturais e o aprendizado na escola. Nos artigos 12, 13 e 14,

determina aos docentes a incumbência de participar da elaboração deste projeto, na

elaboração e cumprimentos do plano de trabalho; zelar pela aprendizagem dos

alunos, estabelecer estratégias de recuperação durante o processo de ensino-

aprendizagem, para os que necessitem, ministrar os dias letivos e horas-aulas

estabelecidas, participar integralmente do planejamento e avaliação das atividades

educacionais, como também das atividades que proporcionam um desenvolvimento

profissional mais amplo. Atende o que preconiza o Estatuto da Criança do

Adolescente em seu artigo 4º, bem como o que determina o Capítulo IV em seus

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artigos 53, 54, 55, 56, 57, 58 e 59, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,

preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.

Este Projeto Político-Pedagógico está fundamentado também, nas

Diretrizes Curriculares da Educação do Campo, pois os sujeitos do campo têm

direito a uma educação pensada, desde o seu lugar e com sua participação,

vinculada à sua cultura e as necessidades humanas e sociais, contribuindo assim

com a construção de uma sociedade cada vez mais justa e solidária.

Com base nos princípios democráticos e visando buscar para a escola

pública um ensino de qualidade, garantiu-se a participação dos profissionais da

educação e da comunidade local na elaboração e construção deste Projeto Político-

Pedagógico bem como, ministrar os recursos financeiros, humanos e materiais de

forma democrática e transparente. A participação da comunidade escolar e local no

dia-a-dia da instituição, na elaboração e planejamento das ações que venham a

desenvolver nas informações sobre a frequência e rendimento dos alunos, possibilita

um caminhar mais objetivo em termos de educação, uma vez que há objetivos

comuns dos segmentos envolvidos com o projeto educativo da escola.

Assim, esse projeto busca transparecer a realidade desse momento

histórico vivido pela escola, e alcançar coletivamente soluções propostas e

sugestões que possam promover o atendimento com qualidade a comunidade da

qual faz parte, antenada com o contexto social, econômico e cultural do mundo

globalizado, pois uma escola sem seu Projeto Político-Pedagógico, encaixa-se nos

versos de Fernando Pessoa, escritos em 1921:

Como passam os dias, dia a dia,

E nada conseguido ou intentado!

Como, dia após dia, os dias vão,

Sem nada feito e nada na intenção!

Um dia virá o dia em que já não

Direi mais nada.

Quem nada foi nem é não dirá nada.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1. ESCOLA: Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – Ensino Fundamental

e Médio Código: 00048-6

3.2. ENDEREÇO: Patrimônio Três Corações

3.3. MUNICÍPIO: Ribeirão Claro/PR Código: 2200

3.4. DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual Código: 02

3.5. NRE: Jacarezinho Código: 17

3.6. ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

3.7. ATO DE CRIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DO COLÉGIO: Resolução: 3477/97

DOE de 28/10/97

3.8. ATO DE RECONHECIMENTO DO COLÉGIO: Resolução nº 4.239/08 de

16/09/08

3.8.1. ATO DE RECONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL:

Resolução 4.239/08 de 16/09/08

3.8.2. ATO DE RECONHECIMENTO DO ENSINO MÉDIO: Resolução

4.852/08 de 21/10/08

3.9. ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR:

Aprovado pelo parecer nº 035/08 do dia 13/02/08 e homologado pelo Ato

Administrativo nº 045/08 do NRE de Jacarezinho

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3.10. DISTÂNCIA DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR ATÉ O NRE: 51 Km(cinquenta e

um quilômetros)

3.11. LOCALIZAÇÃO: Do campo

3.12. SITE: http://www.rbcsebastiaosilva.seed.pr.gov.br/

3.13. E-MAIL: [email protected]

4- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

-Organizar o trabalho pedagógico da escola na sua globalidade, no

sentido de reduzir os efeitos da divisão do seu trabalho, de sua fragmentação e do

controle hierárquico, fundamentado nos princípios da Igualdade, Qualidade, Gestão

Democrática, Liberdade e Valorização do Magistério;

-Nortear os afazeres pedagógicos da escola de modo a favorecer o

entrelaçamento das ações de ensinar e aprender os conteúdos científicos, culturais

e tecnológicos e seu processo de produção pela humanidade na perspectiva não só

de conhecê-los e compreendê-los, mas de agir sobre eles, transformando-os e

produzindo novos sentidos;

-Possibilitar reflexão crítica sobre as finalidades sócio-políticas e

culturais da escola;

-Promover a interação e a coesão das ações educativas na busca de

uma identidade de escola e educação, através do compromisso dos seus atores

com o papel que desempenham;

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5 - MARCO SITUACIONAL

5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1.1. MODALIDADE DE ENSINO:

- ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª a 8ª série regular

- ENSINO MÉDIO – 1ª a 3ª série regular

5.1.2. NÚMEROS:

Nº. Turmas

Alunos Professores Pedagogos Funcionários Dir. Auxiliar Salas de Aula

8 123 18 3 5 - 7

5.1.3. TURNO DE FUNCIONAMENTO: Tarde e Noite

5.1.4. AMBIENTES PEDAGÓGICOS:

-07 salas de aula;

-01 sala para biblioteca e equipe pedagógica juntas;

-01 sala para laboratório de informática – Paraná Digital;

-01 quadra coberta para esporte.

5.2. HISTÓRICO DA REALIDADE:

A Educação brasileira apresenta crises antigas e seus principais

motivos são bastante conhecidos. Equívocos das políticas governamentais, as

negligências em relação ao Ensino Fundamental, o descuido à qualidade, o

abandono da educação pública do campo, o vergonhoso atraso do Brasil em relação

ao que existe no resto do mundo. De acordo com o Ministério da Educação e

Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE), em 2003, o exame

do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, detectou que 26,8% dos

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alunos chegam a 8ª série com desempenho crítico e muito crítico em Língua

Portuguesa. Em Matemática o percentual subiu para 57,1%. Em relação à Educação

do Campo, o desempenho é ainda pior, conforme nos diz Schwendler (2005), e de

acordo com a definição do Censo Demográfico (2000), verifica-se que comparando

os dados da área urbana e da área rural, ambas enfrentam sérios problemas

educacionais, embora no campo estes se apresentem de forma mais acentuada.

A escolaridade média da população de 15 anos ou mais que vive na

zona rural é de 3,4 anos, o que corresponde a quase metade da estimada para a

população urbana. Segundo analisa Abramovay (2000), no Brasil, onde estão os

piores indicadores educacionais rurais da América Latina, o principal obstáculo à

acumulação de capital social no campo é a existência de um ambiente educacional

incompatível com a noção de desenvolvimento. A permanência no campo então

passa a ser associada à incapacidade pessoal, ao baixo desempenho escolar.

Então, o nosso jovem encontra um conjunto de limites para

permanecer no campo: a falta de perspectivas quanto às atividades desenvolvidas, o

problema de geração de renda, o modelo educacional que não os prepara para o

trabalho no campo.

O SAEB mostrou também em 2003 que os alunos que já sofreram

uma reprovação tem pior desempenho do que aqueles que nunca foram reprovados.

Esses maus resultados recaem sempre sobre a escola, e mais

especificamente sobre o professor, que é responsabilizado pelo aluno que sai da

escola sem os instrumentos básicos para tornar-se um profissional capaz de

prosseguir sua vida nas localidades onde moram e trabalham e muito menos, tornar-

se um profissional capaz de conseguir espaço no mercado de trabalho.

O campo e sua educação nos apontam vários desafios a superar,

porém, acreditamos em nosso papel de agente transformador, enquanto educadores

e, nossa capacidade aumenta à medida que aprendemos e ensinamos, sonhamos e

confiamos que podemos construir a escola que queremos, com uma proposta

pedagógica que articule aos saberes universais historicamente construídos, a

história, a cultura, os saberes e a realidade dos povos do campo, incentivando o

aprender a ser e viver no campo.

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5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO:

O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – E.F.M., está localizado

no Patrimônio Três Corações, zona rural do município de Ribeirão Claro, Estado do

Paraná.

O nome Sebastião Leite da Silva foi escolhido para homenagear esse

ilustre cidadão local, que realizou muitas benfeitorias e atos junto à comunidade do

Patrimônio.

O Colégio iniciou suas atividades, provisoriamente, em 28 de abril de

1997, num prédio cedido por terceiros, até a construção de seu prédio próprio, o

qual foi inaugurado em 03 de dezembro de 1999, ano em que ocorreu a mudança

em definitivo de suas instalações.

Foi fundado em 13 de junho de 1997 e obteve Autorização de

Funcionamento através da Resolução nº 3.477/97, publicado em Diário Oficial de 28

de outubro de 1997, com a denominação de Escola Estadual Sebastião Leite da

Silva – Ensino de Primeiro Grau, ofertando somente as quatro últimas séries do

Ensino de Primeiro Grau.

No ano de 2001 foi autorizado o funcionamento do Ensino Médio no

estabelecimento, através da Resolução nº 650/2001, publicada em Diário Oficial do

dia 18 de abril de 2001, ofertando simultaneamente as três séries do Ensino Médio,

passando a denominar-se Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – Ensino

Fundamental e Médio, até então, funcionando apenas no período da noite.

Em 2007, atendendo à solicitação da comunidade, o Ensino

Fundamental passou a funcionar no período da tarde e o Ensino Médio permaneceu

no período noturno.

Em 2008, o Colégio obteve o RECONHECIMENTO DO ENSINO

Fundamental através da Resolução nº 4239/08 de 16/09/08 e publicada no D.O.E.

de 05/12/08 e do Ensino Médio, através da Resolução nº 4852/08 de 21/10/08 e

publicada no D.O.E. de 05/07/09.

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5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR:

Para que esta escola deixasse de ser um sonho e se tornasse

realidade, houve um trabalho de pesquisa, muito esforço, disposição e dedicação

dos órgãos municipais e dos professores estaduais para que, não só os alunos

residentes nesta comunidade do campo, mas também os oriundos de outros bairros,

retornassem às salas de aula, na Escola de Campo, de acordo com o art. 6º das

Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo.

Nossos alunos são filhos de boias-frias, arrendatários, de meeiros, e

de pequenos sitiantes. Sempre ajudam os pais nas tarefas rotineiras da terra e isto

faz com que tenham pouco tempo para desenvolverem as atividades extraclasse.

Trazem consigo as práticas culturais peculiares do campo, bem como

respeitam e valorizam as relações familiares e os mais velhos.

Possuem aparelhos eletrônicos de primeira necessidade e têm acesso

limitado às práticas culturais desenvolvidas na zona urbana. Não leem jornais, nem

“olham” revistas, tudo isso faz com que o contato com a língua chamada “padrão”,

seja muito pequeno. Como têm sede de muita informação, é na escola, com os

profissionais da educação, que buscam as respostas, fazendo questionamentos

próprios da idade.

Nossos professores, envolvidos em valorizar e atender às indagações

feitas, procuram através de diálogos e/ou debates, adaptação de conteúdos,

interdisciplinaridade, ou seja, pensar em formas alternativas de adaptar as práticas

pedagógicas a realidade dos alunos, dar-lhes as respostas.

A superação das dificuldades encontradas para que os alunos possam

percorrer o trajeto de suas casas até a escola, enfrentando sol, chuva, poeira,

estradas sem pavimentação asfáltica, esburacadas e escorregadias, está no prazer

em que sentem em frequentar as aulas, não perdendo dia letivo. Este sentimento faz

com que todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, sintam-se

orgulhosos e gratificados em trabalhar neste colégio.

5.5. PORTE DO COLÉGIO: Porte I

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5.6. REGIME ESCOLAR:

O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a

seguinte organização:

- por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;

- por série, no Ensino Médio.

5.7. CLASSIFICAÇÃO:

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que

o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

- por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a

série ou fase anterior, na própria escola;

- por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do

país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

- independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação

para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

- organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

- proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

- comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

- arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

- registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

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15

5.8. PROMOÇÃO:

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis

vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,

que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

O Sistema de Avaliação Bimestral será composto pela somatória da

nota 4,0 (quatro vírgula zero) referente a atividades diversificadas, mais a nota 6,0

(seis vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas) avaliações, (instrumentos

diversificados), totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero). Serão considerados

aprovados, os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,

com avaliação bimestral, após apuração da média aritmética, em todas as

disciplinas, seguindo a seguinte fórmula:

MA= 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0

4

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

- frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

- frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção

do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

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5.9. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL:

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno,

não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá

cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.

O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – Ensino Fundamental e

Médio não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. As

transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão

aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com

dependência de disciplina no Ensino Fundamental.

A expedição de Certificado de conclusão do curso ocorrerá após

atendida a carga horária mínima exigida em lei.

5.10. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR:

FUNÇÃO QUANTIDADE

Diretor 01

Equipe Pedagógica 03

Agente Educacional II 02

Auxiliar de Serviços Gerais 03

Docentes 18

5.11. FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO:

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

Irene Carmem Corrêa de Araújo Diretora Pós-Graduada

Luciane Maria Camargo Lima Equipe Pedagógica Pós-Graduada

Maria de Lourdes Salvador Equipe Pedagógica Pós-Graduada

Silvana do Carmo Scatolin de Oliveira

Equipe Pedagógica Pós-Graduada

Aline Baggio de Almeida Agente Educacional II Ensino Superior

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Patrícia Maria de Moraes Agente Educacional II Pós-Graduada

Geni Maria da Silva de Oliveira Aux. de Serv. Gerais Ensino Fundamental

Lucinéia Leite da Rosa Ferreira Auxiliar de Serv. Gerais

Ensino Médio

Rosileni Aparecida Ferreira Auxiliar de Serv. Gerais

Ensino Superior Incompleto

Adriane Rahuam da Silva Docente Ensino Superior

Ana Paula Verona de Almeida Docente Ensino Superior

Eliana Maria Baggio da Silva Docente Pós-Graduada

Eliza de Lourdes M. L. de Oliveira Docente Pós-Graduada

Elizabeth dos Santos Araujo Docente Ensino Superior

Evandro Cirelli Giroldo Docente Ensino Superior

Fábio Antonio da Silva Docente Pós-Graduado

Gilmar Lourenço Docente Pós-Graduado

Giovana Aparecida Cornélio Docente Pós-Graduada

Hévila Regina Gomes da Silva Docente Pós-Graduada

Jair da Silva Felix Docente Ensino Superior

João Batista Martins Docente Pós-Graduado

José Roberto Lobo Docente Pós-Graduado

Leonardo Teodoro Gama Filho Docente Ensino Superior

Maria Aparecida Pereira Docente Pós-Graduada

Olinda Terezinha Fortini da Silva Docente Pós-Graduada

Rita de Cássia Pedrete Nogueira Docente Pós-Graduada

Rosa Lúcia Ziroldo Docente Ensino Superior

5.12. PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO:

Tendo em vista as informações adquiridas após a coleta de dados

realizada com a comunidade escolar, diagnosticamos os seguintes problemas:

- inadequação do conteúdo ao tempo escolar e à educação do campo;

- necessidade de rigor metodológico em relação à recuperação de

estudos;

- não há cumprimento do cronograma da hora-atividade, por disciplina;

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- falta de material didático adequado e desconsideração de conteúdos

básicos inerentes à educação do campo;

- necessidade de capacitação dos profissionais da educação do

campo;

- necessidade de equipe multidisciplinar para atendimento

especializado;

- ausência de espaço físico adequado para salas de aula, laboratório

de Ciências, Física e Química, sala dos professores, biblioteca, bem como,

banheiros para professores e funcionários;

- ausência de cursos técnicos profissionalizantes;

- necessidade de sala de apoio/recursos e/ou oferta de contra-turno;

A perspectiva da Educação do Campo é a de educar as pessoas que

trabalham no campo, para que se articulem, organizem-se e assumam a condição

de sujeitos da direção de seu destino, permanecendo no campo.

Um dos traços fundamentais que vêm desenhando a identidade do

movimento por uma Educação do Campo é a luta do povo do campo por políticas

públicas que garantam o seu direito à educação, e a uma educação que seja no e do

campo. No: o povo tem direito a ser educado no lugar onde vive; Do: o povo tem

direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação,

vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais.

(CALDART,2002).

Uma das maiores preocupações dos pais e alunos é com relação à

inserção dos educandos no mercado de trabalho. Estes têm a ilusão de sair do

campo e mesmo do município, para tentar a sorte na vida, arranjar um emprego que

lhes dê dignidade, conforto e até status. É bastante comum se aventurarem sem

completar o Ensino Fundamental, para outros lugares em busca desse sonho, mas o

que encontram, invariavelmente, é a miséria, a segregação e acabam engrossando

o número de favelados e desqualificados profissionalmente.

Cabe, portanto a escola fortalecer a identidade dos povos do campo,

possibilitando a valorização da história e da cultura do homem e da mulher do

campo, ampliando e incentivando o aprender a ser e viver no campo.

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Sabemos que o trabalho forma e produz o ser humano, então a

Educação do Campo precisa recuperar uma tradição pedagógica de valorização do

trabalho como princípio educativo, precisa estar atenta para os processos

produtivos que conformam hoje o ser trabalhador do campo.

A cultura também forma o ser humano e dá referências para o modo

de educá-lo. Portanto, a Educação do Campo precisa recuperar a tradição

pedagógica que nos ajuda a pensar a cultura como matriz formadora.

Pensar a educação vinculada à cultura, significa construir uma visão

de educação em uma perspectiva de longa duração, de formação das gerações.

Depois de muitas discussões, reflexões e observação dos problemas

existentes em nossa escola e que interferem no processo de ensino-aprendizagem,

na permanência e na frequência dos alunos, chegamos à conclusão de que há

necessidade de um trabalho redirecionado de natureza pedagógica, em consonância

com as Diretrizes Curriculares da Educação do Campo, que busque minimizar e ou

solucionar problemas de ordem sócio-econômica, culturais, psíquicas,

comportamentais, cognitivas e outros que apresentarem. Tentaremos enfrentar os

obstáculos buscando superar a distância entre a realidade cotidiana do aluno com

as intenções pedagógicas em sala de aula, identificar e produzir ações necessárias

que atendam os problemas de aprendizagem como: falta de interesse, cansaço

físico, hiperatividade, desmotivação, indisciplina, falta de expectativa de vida, entre

outros, além de efetuar um controle mais rígido sobre drogas ou bebidas alcoólicas,

para que esses problemas não adentrem os portões da escola.

No que diz respeito aos profissionais da educação, buscaremos

controlar o estresse físico e emocional apresentados por todos, devido à distância

percorrida da cidade até o colégio.

Esse processo só ganhará sentido se houver um casamento entre a

teoria x prática nas aulas, com a vida cotidiana dos alunos e buscando direcioná-los

para alcançarem seus objetivos, valorizando a cultura e a identidade desses alunos.

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5.12.1. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR:

ENSINO FUNDAMENTAL - TARDE

2007

SÉRIE MATRIC. T.EXP. DESIST. AP. REP.

5ª 20 1 1 17 1

6ª 23 2 1 20 -

7ª 20 1 - 18 1

8ª 18 - - 18 -

ENSINO MÉDIO - NOITE

2007

SÉRIE MATRIC. T.EXP. DESIST. AP. REP.

1ª 12 1 2 9 -

2ª 17 2 - 15 -

3ª 8 1 - 7 -

ENSINO FUNDAMENTAL – TARDE

2008

SÉRIE MATRIC. T.EXP. DESIST. AP. REP.

5ª 28 7 - 21 -

6ª 20 4 - 15 1

7ª 22 5 - 17 -

8ª 19 2 - 17 -

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ENSINO MÉDIO - NOITE

2008

SÉRIE MATRIC. T.EXP. DESIST. AP. REP.

1ª 18 1 - 17 -

2ª 11 - - 11 -

3ª 15 2 - 13 -

ENSINO FUNDAMENTAL – TARDE

2009

SÉRIE MATRIC. T.EXP. DESIST. AP. REP.

5ª 18 2 - 15 1

6ª 23 1 - 22 -

7ª 19 - - 18 1

8ª 12 - - 12 -

ENSINO FUNDAMENTAL – NOITE

2009

SÉRIE MATRIC. T.EXP. DESIST. AP. REP.

8ª 11 1 - 10 -

ENSINO MÉDIO - NOITE

2009

SÉRIE MATRIC. T.EXP. DESIST. AP. REP.

1ª 20 3 - 16 1

2ª 16 1 2 13 -

3ª 11 - - 11 -

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22

Temos criado uma força tarefa composta por professores e auxiliares

da administração que têm se empenhado em buscar o aluno, contactando seus pais

toda vez que se verifica a sua ausência. Isso comprova conforme gráfico acima, que,

se não mantemos o aluno na escola é em virtude de problemas sócio-econômicos,

mas não pela qualidade do nosso ensino.

5.12.2. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTE NA PRÁTICA

DOCENTE:

A educação do campo tem sido historicamente marginalizada na

construção de políticas públicas. A educação dos povos do campo é trabalhada a

partir de um currículo essencialmente urbano e, quase sempre, deslocado das

necessidades e da realidade do campo.

A cultura, os saberes da experiência, a dinâmica do cotidiano dos

povos do campo raramente são tomados como referência para o trabalho

pedagógico, bem como, para organizar o sistema de ensino, a formação de

professores e a produção de materiais didáticos.

Há uma produção cultural no campo que se deve fazer presente na

escola. Os conhecimentos desses povos precisam ser levados em consideração,

constituindo ponto de partida das práticas pedagógicas na escola do campo.

Da mesma forma, a escola não pode reduzir o processo pedagógico

às discussões da realidade camponesa, desconsiderando a interdependência

campo-cidade.

Portanto se faz necessário ampliar as proposições pedagógicas,

propiciar um repensar das aulas, da prática social dos professores, dos alunos e da

comunidade escolar, bem como, repensar a organização dos saberes escolares

através da construção de políticas públicas voltadas para a educação do campo.

5.12.3. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA:

Em busca da qualidade de ensino, os professores frequentam cursos

de formação continuada ofertada pela SEED, como Semana Pedagógica e Cursos

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Específicos para cada disciplina, bem como para a Escola de Campo. Nas horas-

atividades trocam experiências e re-estruturam suas metodologias, oferecendo aos

alunos, oportunidades de desenvolvimento da criatividade desde a concepção de

ideias até sua realização, proporcionando a multiplicidade de sua inteligência e

participação nas atividades escolares e comunitárias.

A capacitação dos funcionários segue a mesma linha, é realizada

seguindo orientações da SEED, com leituras de textos próprios.

Através dos problemas levantados, busca-se, um envolvimento no

processo educativo:

-Inclusão Social: temos um aluno com dificuldade visual, assim,

necessitamos que haja um profissional especializado, para servir de elo de ligação

entre professores e este aluno. Em sala de aula ele conta com a ajuda dos colegas e

professores para realizar suas tarefas. Nas tarefas orais ele tem apresentado

rendimento satisfatório, o que possibilita sua aprovação;

-Dos professores utilizarem a incentivação e a motivação

principalmente aos alunos que não têm expectativa de vida, de crescimento tanto

material quanto cultural;

-Revelar a importância de um trabalho interdisciplinar e

contextualizado na prática em sala de aula, articulando os conteúdos sistematizados

com a realidade do campo;

-Dos professores utilizarem estratégias direcionadas à tecnologia,

principalmente quanto ao uso de computadores e Internet, para incrementar seu

modo de viver no campo.

-Atualizar os professores e redirecionar o trabalho educativo sobre a

evasão e repetência;

-Realizar estudo de grupo e treinamento aos funcionários dos diversos

setores para que possam construir um ambiente agradável a todos e ao público,

conscientizando-os de que eles também são educadores;

-Ofertar estudos sobre a importância da relação:

-professor/aluno, aluno/professor.

-prática e teoria.

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-Equipe pedagógica – realizar trabalhos mensais, de leitura de

documentos, estudos e reuniões com os professores, que envolvam o fazer

pedagógico da escola.

-Ofertar capacitação aos professores, com currículos adequados às

necessidades dos sujeitos sociais do campo.

5.12.4. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO:

A escola é compreendida como um direito e como um dos espaços

educativos em que mulheres e homens se educam, é o lugar das relações

educativas formais.

Repensar o espaço escolar e as formas de encaminhamentos

metodológicos induzirá a uma reorganização dos tempos escolares.

Em relação ao tempo, há que se considerar a dinâmica da vida do

campo, com seus ciclos produtivos, épocas de chuvas, entre outros que devem ser

considerados na elaboração do calendário escolar, evitando assim, a evasão ou um

número excessivo de faltas dos alunos.

A Lei da Diretrizes e Bases nº 9394/96, dá respaldo para que o

calendário seja organizado em função das particularidades de cada lugar, porém,

isto de fato não ocorre. No período da noite, principalmente, após um dia exaustivo

de trabalho é que haveria de ter o reconhecimento do fato de que a lógica temporal

não tem contribuído para uma aprendizagem crítica dos conteúdos. Há a

necessidade de diminuir o tempo de permanência diária do aluno na escola, devido

ao cansaço provocado pelo longo trajeto de sua casa até a escola e pela rotina de

trabalho que lhe é imposta durante o dia.

Quanto ao espaço escolar, faz-se necessário a realização de aulas

fora do prédio escolar, para que os alunos compreendam as relações sociais de

produção e o processo de criação da mercadoria, circulação e de consumo. Porém,

para que isto se efetive na prática precisamos de:

- corpo docente identificado com a proposta da Educação do Campo;

- cursos de formação continuada específicos para a Educação do

Campo;

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- materiais didáticos e equipamentos pertinentes;

- recursos para deslocamento dos alunos e professores;

- autonomia na elaboração de um calendário diferenciado, sem

redução do número de horas letivas, como previsto na LDB nº 9394/96;

- implantação de cursos profissionalizantes;

- proposta pedagógica que privilegie conteúdos vinculados à realidade

do campo;

- um currículo onde, além da Base Nacional Comum, haja uma Parte

Diversificada, exigida pelas características regionais(LDB, Artigo 26).

Os tempos e lógicas escolares nos parecem naturais, mas são

construções históricas, conforme nos afirma Arroyo(2004, p. 196)

[...] para muitos professores(as) não está sendo cômodo manter a lógica

temporal que organiza nosso trabalho. Estão convencidos da

necessidade de repensar nossos tempos de ensinar. Tarefa que não

depende de cada um, mas exige propostas coletivas não apenas de cada

escola, mas das redes de ensino.

5.12.5. EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS:

O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – E.F.M., possui:

- 05 salas de aulas, sendo que, dessas, 02 possuem divisórias,

perfazendo um total de 7 salas, atendendo 62 alunos no turno da tarde e mais 61

alunos no turno da noite, deste Estabelecimento de Ensino. As salas de aula foram

repartidas com divisórias, para que todas as turmas ficassem no mesmo prédio, sem

ter que se deslocarem para outras instalações da comunidade, pois nosso Colégio

funciona em dualidade com a Escola Rural Municipal João Teodoro da Silva – EIEF,

a qual possui 6 turmas no período da tarde. No período da noite o colégio cede 2

salas nas quais é ofertada a Educação de Jovens e Adultos.

- 01 sala de direção;

- 01 sala de secretaria;

- 01 sala de biblioteca e equipe pedagógica juntas;

- 01 sala de informática – Paraná Digital;

- 01 cozinha e cantina adjacente;

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- 03 sanitários femininos para uso das alunas;

- 03 sanitários masculinos para uso dos alunos;

- 01 pátio aberto e coberto utilizado como refeitório;

- 01 quadra coberta para esportes;

- 01 casa do segurança (vigia) da escola com: uma sala, dois quartos,

um banheiro e uma cozinha. Atualmente, destinada para a sala de professores;

- 01 televisão (antena Paulo Freire);

- 02 vídeos cassetes;

- 02 aparelhos de DVD;

- 07 Tvs Pendrive;

Há grande queixa de professores e alunos sobre a ausência de espaço

adequado para desenvolver as atividades práticas de Ciências, Biologia, Química e

Física, bem como, para a biblioteca e sala de leitura. Há a necessidade de

ampliação do prédio escolar em mais duas salas, uma para ser utilizada como sala

de aula e outra para o curso do CELEM – Espanhol e/ou cursos de pintura e

bordado ministrados voluntariamente em horário contrário das aulas, para as alunas

interessadas.

Foram elaboradas propostas de mudanças em nossa comunidade

escolar para que pudéssemos projetar as melhorias que a escola necessita. Toda a

comunidade, pais, professores e alunos assim como a Prefeitura Municipal em

conjunto com o Estado, são parceiros nas soluções dos problemas apresentados.

5.12.6. RELAÇÕES HUMANAS DE TRABALHO NO COLÉGIO:

A relação de trabalho no Colégio é de grande comprometimento, tanto

os professores quanto os funcionários apresentam, às vezes, divergências nas

opiniões, o que significa um relacionamento normal na gestão democrática, onde há

também a participação de pais e de toda comunidade.

Existe um bom relacionamento entre os colegas, direção, equipe

pedagógica e funcionários, fazendo com que as determinações emanadas pela

direção e pelo Núcleo Regional de Educação sejam acatadas sem dificuldades e

questionamentos.

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Baseado no diálogo e no consenso das relações entre direção, equipe

pedagógica, professores, funcionários e alunos, este colégio trabalha com o

princípio de relações humanas produtivas e coletivas na busca de objetivos comuns

aos da escola, comprometida com a qualidade de ensino, numa combinação de

exigência e respeito no trato humano.

O comprometimento com a educação aplica a visão de como as

relações humanas e de trabalho, influenciam na qualidade de ensino.

5.12.7. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE:

Os professores deste Estabelecimento de Ensino dependem do

transporte escolar para terem acesso à escola. Portanto, não é possível atender à

sugestão do NRE, em relação aos dias previstos por disciplina, para a realização da

hora-atividade, pois a escola tem que aproveitar a permanência do professor no

colégio, conforme sua disponibilidade de horário, por ser longa a distância entre a

sede do município e a escola.

Este tem sido um dos maiores problemas do nosso colégio, pois os

professores sentem a necessidade deste trabalho coletivo, para um melhor

desempenho de suas atividades pedagógicas.

5.12.8. INCLUSÃO:

O colégio atende a um aluno de 18 anos de idade com deficiência

visual, que está cursando a 1ª série do Ensino Médio. Suas atividades são

desenvolvidas com maior atenção e dedicação, no sentido de não apenas garantir a

permanência desse aluno no espaço escolar, mas de assegurá-lo um ensino de

qualidade.

Os professores sentem a necessidade de cursos de aperfeiçoamento

em Braile e outros que possam proporcionar maior desempenho no trabalho

educacional, ou mesmo de um profissional qualificado para tal atividade.

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O colégio necessita de adaptações físicas, para atender à diversidade.

Necessita também, de Sala de Recursos e/ou Apoio, pois temos uma clientela

escolar que precisa de maior atenção e de um trabalho diferenciado.

5.13. GESTÃO DEMOCRÁTICA:

O colégio conta com o apoio dos órgãos colegiados: Conselho de

Classe, Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e alunos representantes de

turmas.

5.13.1. CONSELHO DE CLASSE:

Para garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem,

oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos

curriculares estabelecidos, o Conselho de Classe deveria abranger três etapas

distintas: o Pré-Conselho de Classe, o Conselho de Classe propriamente dito e o

Pós-Conselho de Classe. Estes procedimentos se configuram como oportunidade

de levantamento de dados, os quais, uma vez submetidos à análise do colegiado,

permitem a retomada e redirecionamento do processo de ensino com vistas à

superação dos problemas levantados e que não são privativos deste ou daquele

aluno ou desta ou daquela disciplina. Assim se tem a necessidade da efetivação

desses três momentos, pois em nosso colégio realiza-se somente o Conselho de

Classe por falta de profissionais habilitados para o desenvolvimento desse trabalho.

5.13.2. CONSELHO ESCOLAR:

É um órgão colegiado que interfere nas tomadas de decisões, nas

funções deliberativas e financeiras que permite a prática democrática dentro do

colégio.

Há frequente solicitação de participação dos membros do Conselho

Escolar por meio de reuniões, troca de experiências para levantar soluções nos

problemas cotidianos da escola.

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Sempre que possível, há a conscientização dos membros do Conselho

Escolar, por parte da direção e/ou equipe pedagógica da importância dos papéis

que ocupam dentro do segmento educacional.

5.13.3. GRÊMIO ESTUDANTIL:

Incentivar os alunos a lutarem pelos seus sonhos e conseguir

alcançá-los, são valores que a escola proporciona.

É através da participação ativa do Grêmio Estudantil que os

educandos criam argumentos para defender suas ideias e objetivos. O jovem se

depara com uma situação nova, de responsabilidade e criatividade.

Desde 2006 o Colégio tem se empenhado em desenvolver a formação

do Grêmio Estudantil, onde muitos jovens já fizeram parte da construção coletiva da

história da escola.

Além do crescimento individual dos participantes, o Grêmio apoia as

atividades esportivas, artísticas e culturais, visando ampliar a democracia na escola.

5.13.4. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF):

Só se consegue um bom funcionamento interno no colégio com o

comprometimento dos professores, pais, funcionários, alunos, enfim da comunidade

escolar.

A APMF é o alicerce que direciona os recursos materiais, que controla

o processo educacional e participa de todas as decisões que a direção tem que

tomar. Como alicerce, é o ponto fundamental para que o processo ensino-

aprendizagem se concretize fielmente.

5.13.5. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS:

A direção, equipe pedagógica e professores realizam reuniões

periódicas com os pais e/ou responsáveis pelos alunos, para a entrega de boletins,

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onde são repassadas todas as informações referentes ao desempenho da

aprendizagem dos educandos.

Além desses momentos, sempre que se faz necessário, os pais e/ou

responsáveis são convidados a virem até a escola para discutirem temas que

contribuam para a boa formação do educando. Para isto, são realizados: palestras,

grupos de estudos com temas variados e atividades culturais, esportivas e festivas

das datas comemorativas e desenvolvimento de atividades complementares que

estimulam a participação de toda comunidade escolar.

Assim, através dos órgãos colegiados como Conselho Escolar e

APMF, os pais participam dos processos decisórios para suprir as necessidades

educacionais deste estabelecimento de ensino, bem como, acompanham e avaliam

a qualidade das atividades escolares.

5.13.6. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS:

A escola possui somente uma turma de cada série, tanto no Ensino

Fundamental quanto no Ensino Médio, portanto, não segue nenhum critério

específico de organização e distribuição de turmas.

5.14. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS:

Há a necessidade da escola repensar e (re)definir os conteúdos, meios

e formas de ensinar, isto é, ensinar bem e preparar todos os indivíduos para

exercerem a cidadania e o trabalho no contexto de uma sociedade complexa,

enquanto se realizam como pessoas.

Neste contexto, nossa escola vem trabalhando os temas dos Desafios

Educacionais Contemporâneos, ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.

5.15. DIVERSIDADE:

A escola é um local onde observa-se e lida-se com a diversidade, ou

seja, as diversas culturas, as influências do ambiente, entre outros.

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Sendo a escola o local do conhecimento produzido, cabe aos

profissionais da educação, a tarefa de trabalhar de modo que estes temas sejam

repassados aos alunos de maneira a levá-los a refletirem e compreenderem as

tomadas das decisões da sociedade em geral.

Em relação ao Paraná Alfabetizado, nossos alunos convivem

diariamente com este programa, pois em nosso bairro ele é amplamente difundido,

tendo várias turmas de alfabetização. Contamos, aqui na escola, com uma agente

mobilizadora do programa que está divulgando-o entre os alunos e seus familiares.

No que diz respeito à Educação do Campo e assegurando aos nossos

alunos o direito à educação e à escolarização, respeitando a especificidade e a

diversidade cultural e valorizando a identidade dos povos do campo, procuramos

desenvolver nos educandos, ainda que de forma desarticulada, atividades

complementares como:

- palestras e grupos de estudos desenvolvidos em parceria com a

Secretaria Municipal de Agricultura e EMATER/PR;

- cursos aos finais de semana, em parceria com o Sindicato Patronal e

SENAR/PR;

- aulas de pintura e bordado, com o intuito de melhorar a renda

familiar.

6 - MARCO CONCEITUAL

6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO

COLÉGIO:

A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu

processo educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com

base em seus alunos. Nesta perspectiva, é fundamental que ela assuma suas

responsabilidades, sem esperar que as esferas administrativas superiores, tomem

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esta iniciativa, mas que deem condições necessárias para levá-la adiante. Para

tanto, é importante que se fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino.

Assim, este Projeto Político-Pedagógico busca transparecer a

realidade deste momento histórico vivido pela escola e alcançar coletivamente

soluções propostas e sugestões que possam promover o processo educativo com

qualidade à comunidade da qual faz parte, tendo como fundamentação teórica a Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, bem como as Diretrizes

Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Educação

do Campo, Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo,

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

de cada disciplina ofertada por este Estabelecimento de Ensino, elaboradas pela

SEED, Cadernos Temáticos dos Desafios Contemporâneos, da Diversidade, bem

como a Resolução CP nº 1 de 17/06/2004, a qual institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História

e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Lei Complementar nº 11.645/08 e Lei nº

13.381/2001

6.1.1. FILOSOFIA DO COLÉGIO:

O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – E.F.M. tem como

Filosofia acreditar na Educação como prática social, intencional, comprometida com

a transformação da sociedade, possibilitando aos sujeitos, através do diálogo entre

os diferentes, a circulação dos saberes e a construção do conhecimento, numa

prática interdisciplinar e significativa onde se construam como agentes deste

processo de mudança.

Como escola de campo, trabalha a diversidade dos povos do campo

em todos os seus aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, valorizando os

saberes e a identidade destes povos.

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6.1.2. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL:

O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e

da sociedade, aplica-se cada vez mais com a finalidade de desenvolver o educando

e assegurar sua formação indispensável ao exercício da cidadania, fornecendo-lhe

meios para progredir no trabalho e nos estudos com ensino de qualidade e gratuito.

A escola proporciona igualdade de acesso e permanência a todos os

alunos, inclusive aos que não concluíram os estudos na idade prevista, e aceita a

inclusão nos casos onde o atendimento é possível de ser realizado de forma

satisfatória. É vedada qualquer forma de discriminação racial ou social.

A instabilidade econômica e social em que se encontra o país, está

presente e exerce grande influência na educação, nos valores morais, religiosos e

intelectuais da comunidade escolar.

Estes fatores, juntamente com a preservação da identidade, da

cultura e dos valores dos povos do campo, através do fortalecimento da educação

escolar como processo de apropriação e elaboração de novos conhecimentos, são

trabalhados na escola para a construção de uma sociedade mais justa e para a

melhoria da qualidade de vida.

É, portanto, a educação, o eixo fundamental para modificar o meio de

vida das pessoas que passam pela escola.

6.1.3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO:

A escola pública e de qualidade precisa resgatar o seu papel junto à

sociedade, mostrando o comprometimento com a formação integral do cidadão,

promovendo um ambiente educacional de união, participação e responsabilidade,

garantindo o acesso, o regresso, a permanência e o sucesso do aluno no sistema

educacional, assegurando a atualização necessária no desenvolvimento cultural,

científico e tecnológico; desenvolvendo situações educacionais de produção e

socialização de conhecimentos para que o aluno seja sujeito do processo de

construção da cidadania; enfim, desenvolvendo práticas pedagógicas que venham

contemplar as diversidades culturais exploradas, as diferenças étnicas e raciais

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presentes na sala de aula e na sociedade, valorizando a cultura e a identidade dos

povos do campo, possibilitando uma reflexão crítica.

6.1.4. OBJETIVOS DA ESCOLA:

- Proporcionar uma educação de qualidade, fazendo com que os

alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com autonomia;

- Possibilitar, como escola de campo, através da educação de

qualidade, diminuir as contradições sociais, tais como: fome, miséria, exclusão social

e desigualdade de renda;

- Preservar a identidade, a cultura e os valores dos povos do campo,

através do fortalecimento da educação escolar como processo de apropriação e

elaboração de novos conteúdos;

- Proporcionar a formação integral do homem do campo.

6.1.5. FINS EDUCATIVOS:

A escola persegue finalidades. É importante ressaltar que os

educadores precisam ter clareza das finalidades de sua escola. Para tanto, há

necessidade de se refletir sobre a ação educativa que a escola desenvolve com

base nas finalidades e nos objetivos que ela define. As finalidades da escola

referem-se aos efeitos intencionalmente pretendidos e almejados(Alves 1992, p.19).

Dentre as finalidades estabelecidas na legislação em vigor, podemos

destacar que este colégio vem trabalhando de modo enfático nas diferentes

disciplinas as finalidades cultural, política e social e a humanística. Porém, deixa a

desejar quanto a formação profissional, pois a escola necessita da implantação de

curso técnico profissionalizante, de uma proposta pedagógica que privilegie

conteúdos vinculados à realidade do campo, entre outros.

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6.1.6. CONCEPÇÕES NORTEADAS PELA LEI DE DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL:

A ação educativa proposta é norteada pelos princípios estabelecidos

na Lei 9394 – LDB – Leis de Diretrizes e Bases da Educação, nos seguintes artigos:

Art. 3. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I- igualdade de condições para acesso e permanência na escola;

II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV- respeito á liberdade e apreço à tolerância;

V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII- valorização do profissional da educação escolar;

VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da

legislação dos sistemas de ensino;

IX- garantia de padrão de qualidade;

X- valorização da experiência extracurricular;

XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas

sociais.

Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas

comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I- elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II- administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III- assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula

estabelecidas;

IV- velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V- prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

VI- articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de

integração da sociedade com a escola;

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VII- informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o

caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem

como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;

VIII- notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da

Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos

que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual

permitido em lei.

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I- participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento

de ensino;

II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino;

III- zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor

rendimento;

V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as

famílias e a comunidade.

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão

democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas

peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

II- participação das comunidades escolar e local em conselhos

escolares ou equivalentes.

Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais,

períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-

seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma

diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem

assim o recomendar.

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§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar

de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como

base as normas curriculares gerais.

§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais,

inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem

com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.

Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os

sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às

peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais

necessidades e interesses dos alunos da zona rural;

II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário

escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

6.1.7. DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DO

COLÉGIO:

As diretrizes curriculares atenderão a realidade da região e da

clientela, observado os recursos disponíveis, as diferenças individuais e diversidade

culturais que tem seu currículo determinado pelas disciplinas que seguem a Base

Nacional Comum e a determinação da LDB nº 9394/96, bem como as Diretrizes

Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Educação

do Campo, Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo,

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

de cada disciplina ofertada por este Estabelecimento de Ensino, elaboradas pela

SEED e estudadas pelos professores, adaptadas com a realidade de nossa escola

de campo e com a filosofia de trabalho já mencionada neste documento.

Inclui a interdisciplinaridade com a difusão de valores fundamentais ao

convívio social, os direitos e deveres do cidadão e respeito ao bem comum e a

práxis no processo ensino-aprendizagem, libertando o indivíduo culturalmente,

propiciando-lhe uma visão política e social da realidade histórica para que possa

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atuar coletivamente na sociedade em que está envolvido, combatendo a evasão e a

exclusão.

A escola tem como ênfase os conteúdos científicos das disciplinas que

compõe a matriz curricular, a cultura, os saberes da experiência, a dinâmica do

cotidiano dos povos do campo, a relação professor e aluno como construtor do

saber, a gestão participativa e a valorização dos profissionais de educação.

6.1.8. CONCEPÇÕES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE:

Com o Estatuto da Criança e do Adolescente, crianças e adolescentes

passaram a ser considerados “sujeitos de direitos”, cabendo ao Estado, à família e à

sociedade a reunião de esforços, num princípio de cooperação mútua, para garantir

os direitos fundamentais da pessoa humana, além daqueles considerados especiais,

decorrentes da condição de pessoa em desenvolvimento.

O ECA no que diz respeito à educação, concentra o básico em seu

capítulo IV, tendo no Art. 54 uma repetição do que está contido no Art. 208 da CF de

1988. O caput do artigo 53 nos traz que a educação é um direito a criança e ao

adolescente, para que se desenvolvam como pessoa, para não serem excluídos da

sociedade. Portanto, tem-se claro que o Estatuto assegura, coerentemente, uma

educação voltada para o pleno desenvolvimento da pessoa, o que torna explícita a

prática para a cidadania e a capacitação para o trabalho.

O Artigo 53 é aquele que traz as conquistas básicas do estado

democrático de direito em favor da infância e da juventude para o interior da

instituição escolar sendo que este colégio segue e aplica estes preceitos.

6.1.9. CONCEPÇÕES DAS CAPACITAÇÕES CONTINUADAS

A formação continuada, conforme era concebida por Freire, permite

que o educador faça de sua prática objeto de estudo, reflita-a coletivamente e à luz

de teoria, recriando-a permanentemente.

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A construção de uma prática reflexiva requer do professor a

investigação contínua de seu fazer pedagógico, que pode indicar limites no processo

de aprendizagem dos alunos, na comunicação em sala de aula, nas situações de

ensino, de avaliação e na relação pedagógica, cujo sucesso se dará pela formação

docente. Tanto o saber pedagógico, como experimental e específico, são essenciais

para a formação, que precisam ser apropriados criticamente pelo professor no

processo de formação continuada.

A capacitação continuada é específica dos profissionais da educação,

principalmente dos professores, a qual ocorre ao longo da vida do ser

humano/professor. Esta formação acontece mediante diversas situações do

cotidiano e viabilizam aprendizagens para o exercício profissional docente, são elas:

reuniões técnicas, grupos de estudos, jornadas pedagógicas, GTR, PDE, DEB e

NRE Itinerantes, entre outros.

6.1.10. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO,

EDUCAÇÃO, ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO-

APRENDIZAGEM, CIDANIA E CIDADÃO:

- Homem:

Educar envolve um novo desafio a cada dia. Cada situação tende a se

repetir muitas e muitas vezes.

O ser humano , por natureza, tem o desejo de sentir-se amado,

aprovado e elogiado. Portanto, temos de aproveitar esse aspecto em prol da boa

formação de nossos alunos.

O homem atual é constituído sob os aspectos do saber, das

oportunidades de expressão e das normas do convívio social. Devemos atuar neste

contexto os aspectos pedagógicos, psicológicos, filosóficos e sociais que traduzem

em um conjunto.

A educação deve estar atenta à formação dos indivíduos que vão

atuar nesta realidade, tornando-os ativos, reflexivos, críticos, questionadores e

agentes de transformação social. Deste modo, a educação não deve ser passiva,

acomodada, presa a conceitos e preconceitos.

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-Sociedade:

Todos erram: a maioria usa erros para se destruir; a minoria, para se

construir. Estes últimos são os sábios, e esta é a nossa visão de sociedade. Sendo

assim, um bom educador deve valorizar mais as pessoas que erram do que o erro

da pessoa.

A forma de educar “para o mundo” usando a autoestima como

elemento fundamental, capacitar os educandos a empregar os recursos tecnológicos

para a aquisição e construção do conhecimento, além de conscientizá-los que o

campo é um modo de vida social que contribui para autoafirmar a identidade dos

povos do campo, para valorizar o seu trabalho, a sua história, o seu jeito de ser, os

seus conhecimentos, a sua relação com a natureza e como ser da natureza,

recriando desta forma a sua história, retratando a diversidade sócio cultural do

campo, são os nossos modelos de educação.

-Cultura:

Cultura é entendida como toda produção humana que se constrói a

partir da relações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo.

Não pode ser resumida apenas a manifestações artísticas, devendo ser

compreendida como os modos de vida, que são os costumes, as relações de

trabalho, familiares, religiosas, de diversão, festas etc. Trata-se de elementos

culturais presentes os quais caracterizam os diferentes sujeitos no mundo e,

portanto, os diferentes povos do campo. A cultura é gerada na prática social

produtiva de cada uma das categorias sociais dos povos do campo.

Esses conteúdos culturais devem estar presentes nas práticas

pedagógicas, pois são eles que fazem a escola ter um sentido na formação dos

alunos.

- Mundo:

“O maior pecado capital que os educadores podem cometer é destruir

a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estrada, sem sonhos

não há motivação para caminhar.

O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo

na vida, mas se tem esperança e sonhos, ele tem brilho nos olhos e alegria no

olhar.” (AUGUSTO CURY)

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De acordo com as Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná – Educação do Campo, o ser humano é

sujeito da história, não está “colocado” no mundo, mas ele é o mundo, faz o mundo,

faz cultura. Portanto o mundo é visto como descobertas que são capazes de

construir significantemente o desenvolvimento das potencialidades dos seres

humanos; é reconhecer o universo que os educandos trazem em si, propiciando

situações de ensino-aprendizagem que promovam a sua descoberta para o bem

comum.

- Educação:

O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – Ensino Fundamental e

Médio, desenvolve um trabalho voltado para a educação do campo que tem como

ponto de partida a reflexão sobre as atividades humanas produtivas desenvolvidas

pelos moradores do campo.

É a formação educacional que dará a peculiaridade à função social de

determinado indivíduo. Mas, entre os povos do campo há uma lógica de divisão

social do trabalho que é cultural, podendo estar centralizada na organização da

família ou nas peculiaridades de cada atividade produtiva.

A formação do professor e sua disposição para a problematização dos

aspectos da vida cotidiana são essenciais à educação que se quer para o campo.

Cultura e identidade são dois conceitos que podem ser

problematizados a partir da identificação da trajetória de vida dos alunos, da

caracterização das práticas socioculturais vividas na comunidade onde a escola está

localizada, da análise das relações sociais vividas nos ambientes familiares,

comunitário e de trabalho.

A interdependência campo-cidade pode ser problematizada a partir das

atividades cotidianas e das necessidades sociais básicas.

Portanto o urbano e o campo não estão dissociados, afinal são

diferentes movimentos sociais que reivindicam direitos. É a partir da organização

política, movimentos sociais e cidadania que o professor poderá definir os

conhecimentos locais e aqueles historicamente acumulados, tendo a possibilidade

de desvelar com os alunos as relações sociais do mundo capitalista, nas quais os

povos do campo estão inseridos.

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- Escola:

Só podemos educar para serem livres para pensar, porque somente

uma mente livre é capaz de gerar pessoas livres. (Cury – 2004)

A escola tem a função de estimular e elevar o nível de consciência do

educando a respeito da realidade social em que ele se insere, a fim de capacitá-lo

para atuar no sentido de sua emancipação social, econômica, política e cultural.

Portanto, ser uma instituição preocupada em compreender o momento

atual e suas consequentes tendências, procurando oferecer à sociedade, aquilo que

considere faltar ao mundo contemporâneo, é a função da escola.

Os povos do campo querem que a escola seja o local que possibilite a

ampliação dos conhecimentos.

A participação dos membros da comunidade escolar nos processos

decisórios da escola assegura o seu sucesso, permite as pessoas se

conscientizarem sobre as suas práticas e resgatarem os seus valores estabelecendo

novas relações de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos,

possibilidades e projetos de ação.

- Conhecimento:

O conhecimento é um instrumento que possibilita os indivíduos a se

tornarem sujeitos no processo histórico de sociedade em que vivem.

Hoje, os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam

o alimento para uma plateia sem apetite. É por causa da saúde de nossos alunos

que a educação tem que ser reconstruída.

Talvez esta seja uma das experiências negativas em relação à escola

pública.

Busquemos com ardor no processo educacional, a aplicação de

técnicas motivadoras e psicopedagógicas para se obter o sucesso.

A preocupação com o conhecimento no processo ensino-

aprendizagem se faz pela necessidade de seu domínio, principalmente, para que o

educando seja capaz de se defender e ajudar ideologicamente em seu cotidiano.

Que ele possa atuar politicamente destruindo toda a opressão e dependência.

Como escola de campo, devemos realizar uma interpretação da

realidade que considere as relações mediadas pelo trabalho no campo, como

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produção material e cultural da existência humana. A partir dessa perspectiva,

devemos construir conhecimentos que promovam novas relações de trabalho e de

vida para os povos no e do campo.

- Tecnologia:

A escola tem por obrigação propiciar aos alunos e também aos

mestres a condição inclusiva das tecnologias.

Hoje, a humanidade tem que se adequar à modernidade das

máquinas, principalmente no tocante à informática, para poderem trabalhar em

situação de igualdade.

Sejam professores ou alunos, essa parceria terá como consequência a

produtividade na educação.

- Ensino-aprendizagem:

Uma pessoa mais livre no processo de aprender, torna-se mais livre

no processo de interagir na sociedade e definir os rumos de sua vida.

Thomas Edison acreditava que as conquistas humanas compõem-se

de 1% de inspiração e 99% de transpiração. O inventor de “luz exterior” teve uma luz

interior. Seu princípio tem fundamento, mas precisa de correção. As conquistas

dependem de 50% de disciplina e determinação e 50% de estudos. Esses pilares

contribuem para formar o caráter de um líder.

A escola atual tornou-se o lugar fundamental na qual o conhecimento

ganha sentido. Nesse aspecto, a escola deve realizar uma interpretação da

realidade que considere as relações mediadas pelo trabalho no campo, como

produção material e cultural da existência humana. Daí a necessidade dos

conteúdos voltarem-se para tudo o que é preciso para o aluno conquistar seu

espaço na sociedade e praticar a cidadania, construindo conhecimentos que

promovam novas relações de trabalho e de vida para os povos no e do campo.

- Cidadania/cidadão:

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade

perante a lei: em resumo, ter direitos civis. É, também, participar no destino da

sociedade, votar e ser votado, ter direitos políticos e sociais como participação do

indivíduo na riqueza coletiva: direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à

saúde, a uma velhice tranquila.

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Cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e

deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade.

Para o educador brasileiro Demerval Saviani, ser cidadão significa ser

sujeito de direitos e deveres: “Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a

participar da vida da cidade e, extensivamente, da vida da sociedade”.

Cidadania, na sua acepção mais ampla, é a expressão concreta do

exercício da democracia.

A cidadania é exercida pelos cidadãos. A ideia de cidadania ativa é ser

alguém que cobra, propõe e pressiona o tempo todo.

6.1.11. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA:

A gestão escolar é o processo que rege o funcionamento da escola,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões pedagógicas e administrativas,

envolvendo a participação de toda a comunidade escolar que é o conjunto

constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e

funcionários que participam da ação educativa na escola.

A administração escolar pautada pelo autoritarismo em suas relações

e pela ausência de participação dos diversos setores da escola e da comunidade

não combina, não condiz com uma concepção de sociedade democrática. E para

que a gestão democrática se efetue é preciso que todos os envolvidos da

comunidade escolar participem das decisões que dizem respeito à organização e

funcionamento da escola.

Portanto, lutar pela democratização da escola é implementar a luta

pela democratização da sociedade. Os objetivos de uma gestão escolar devem estar

acordados com os de uma sociedade democrática.

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla

participação dos representantes dos diferentes segmentos deste colégio nas

decisões/ações administrativo-pedagógicas aqui desenvolvidas. Nas palavras de

Marques:

A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece

as pressões para que elas sejam legítimas, garante o controle sobre os

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acordos estabelecidos e, sobretudo contribuem para que sejam

contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação.

(1990, p. 21)

Princípios Orientadores da Gestão Democrática:

- Empoderamento: a escola deve construir uma identidade.

- Participação: a escola tem o papel principal de propiciar a educação

dos estudantes.

- Representatividade: no processo de participação, principalmente no

Conselho Escolar ou em outras reuniões, cada um deve falar em função do

pensamento de seu grupo, de uma discussão prévia com os representados.

- Autonomia: A democracia não representa bagunça, desorganização.

Pelo contrário, tudo tem de ser decidido e feito de acordo com regras já assentadas

e as decisões tomadas. Esse processo vai construindo a autonomia da escola, no

sentido de que ela reconhece e resolve por si os problemas, sem, é óbvio, dispensar

a cooperação das autoridades e da comunidade.

- Transparência: a escola democrática é aquela onde as informações

são públicas. Qualquer dinheiro que a escola recebe ou adquire é conhecido de

todos, e seu destino é alvo de decisão do colegiado. As despesas viram notícia

pública, em mural ou boletim. Assim como os alunos aprendem cidadania em

eleição de diretor, preparando-se para as eleições gerais, todos aprendem a

controlar as verbas públicas pelo acompanhamento dos gastos escolares.

6.1.12. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA:

O Projeto Político-Pedagógico enquanto expressão política das

necessidades sociais e expressão política da Lei Maior, e considerando a estrutura e

funcionamento deste colégio, é o nosso ponto de referência, nosso documento-base,

a maneira como se dispões a organização interna e a fisionomia da instituição. Ele

delineia a identidade da escola e é o documento fonte/instrumento das políticas

educacionais em ação na escola. As decisões que são tomadas pelo conjunto da

comunidade escolar, isto é, coletivamente, garantem a política educacional e a

qualidade do ensino.

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Neste sentido, o presente Projeto expressa em seu teor a

administração colegiada, através da transparência e impessoalidade, autonomia e

participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência, desde

a construção de sua concepção, de sua execução até a sua avaliação.

6.1.13. CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA:

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que

trabalham na escola, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional

baseada na titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas

também propicia, fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos

professores articulado com as escolas e seus projetos.

A melhoria da qualidade da formação profissional e a valorização do

trabalho pedagógico, requerem a articulação entre instituições formadoras e a rede

de ensino. A formação profissional implica, também, a indissociabilidade entre a

formação inicial e a formação continuada.

O reforço à valorização dos profissionais da educação, garantindo-lhes

o direito ao aperfeiçoamento profissional permanente, significa “valorizar a

experiência e o conhecimento que os professores têm a partir de sua prática

pedagógica”(Veiga e Carvalho 1994, p.51).

6.1.14. CONCEPÇÃO DA HORA-ATIVIDADE:

A hora-atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de

docência para estudos, avaliação e planejamento, realizado preferencialmente de

forma coletiva, favorecendo o trabalho dos professores quanto a:

-preparação e correção de atividades realizadas pelos alunos;

-realização de atividades que desenvolvam a elaboração e

implementação de propostas para a melhoria de qualidade de ensino;

-formação de grupos de professores para o planejamento e

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemas

diagnosticados no interior da escola;

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-reflexão, estudo, investigação, avaliação do processo ensino-

aprendizagem.

6.1.15. CONCEPÇÃO DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE:

O plano de trabalho docente é a representação escrita do

planejamento do professor, e é entendido como expressão do currículo em sala de

aula e que este, na sua natureza, não é neutro, pois os conteúdos selecionados

também não são neutros, uma vez que expressam e legitimam uma intencionalidade

e estão voltados para as finalidades da educação e a quem se destinam. O plano de

trabalho docente permite a dimensão transformadora do conteúdo. Ele é um

documento que antecipa a ação do professor, organizando o processo de ensino-

aprendizagem. É o currículo em ação. Todas as atividades da escola devem estar

previstas nos planos de trabalho docente dos professores e por consequência esse

conteúdo será repassado aos alunos.

6.1.16. CONCEPÇÃO DA REUNIÃO PEDAGÓGICA:

As reuniões pedagógicas são momentos de reflexão, análise e

debates que vão desencadear soluções de problemas existentes, para melhor

organização do trabalho pedagógico e integração entre direção, equipe pedagógica,

professores, funcionários e pais. São voltadas para a troca de experiências e

informações, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício

do cotidiano.

A reunião é espaço de encontro, de escuta, de trocas e de

transformação. Informações que viram conhecimentos, palavras que viram

documentos, vivências que viram experiências, e planos que se concretizam.

Na gestão democrática, todos são chamados a pensar, avaliar e agir

coletivamente, diante das necessidades apontadas pelas relações educativas,

percorrendo um caminho que se estrutura com base no diagnóstico das dificuldades

e necessidades e do conhecimento das possibilidades do contexto.

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Nesta perspectiva, instâncias de decisões coletivas fazem parte da

estrutura de funcionamento da escola e as reuniões pedagógicas de professores ou

de pais, são fundamentais e merecem toda atenção da direção e equipe

pedagógica, que deverão pautar seus trabalhos pelas discussões e pelos

encaminhamentos definidos por elas.

6.1.17. CONCEPÇÃO DE CONSELHO DE CLASSE:

O Conselho de Classe é um órgão colegiado, é parte integrante do

processo de avaliação desenvolvido na escola. Dentro da concepção progressista, é

um espaço de grande valor, se considerarmos que é neste momento que se

processa a avaliação dos encaminhamentos tomados no período escolar. “Ele é um

juízo emitido pelo conjunto de professores da turma sobre a realidade”. (GANDIM e

CARRILHO, p.103). É neste momento que se dá o julgamento sobre a realidade do

aluno – sua busca de identidade, seu esforço na instrumentalização para a

participação, seu novo modo de pensar, fazer e agir, e da realidade do professor –

sua relação interpessoal com a turma, a metodologia utilizada e outros aspectos

significativos.

O que se busca no Conselho de Classe é que o grupo possa identificar

o porquê do insucesso de alguns, o porquê das atitudes identificadas – apatia,

desinteresse, atos e omissões e outros sintomas demonstrados durante o bimestre.

É importante que se avalie onde é que a ação do professor, a linha de trabalho, a

estrutura da escola pode estar sendo geradora dos problemas e até se a conduta

reflete uma situação externa.

É este o espaço onde os profissionais podem e devem avaliar seu

próprio trabalho, a atuação de sua turma e propor novas ações, atitudes, rotinas e

regras para o próximo período.

Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar

enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de Conselho de Classe autoritária,

burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que

para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho

educativo que se concretiza na relação aluno-professor.

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6.2. CONCEPÇÃO DO TEMPO ESCOLAR:

O tempo escolar compreende o período de vivência pedagógica dos

alunos no ambiente escolar durante o curso, onde ocorrem as aprendizagens

significativas para toda a vida.

O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – E.F.M oferta o Ensino

Fundamental, organizado em séries, dando ênfase à igualdade de condições para o

acesso e permanência na escola, liberdade de aprender, pesquisar e divulgar a

cultura, o pensamento, a arte e o saber e a vinculação entre a educação escolar, o

trabalho e as práticas sociais, considerando a dinâmica da vida do campo

Oferta também, o Ensino Médio, organizado em séries, dando ênfase

ao aprimoramento do aluno como cidadão consciente com formação ética,

autonomia intelectual e pensamento crítico, embasamento da parte diversificada, a

consolidação e o aprofundamento do conhecimento do ensino fundamental,

continuação da parte diversificada e o prosseguimento das três áreas de

conhecimento, com características de finalização do curso, fornecendo meios para o

prosseguimento dos estudos ou ingresso no trabalho, assim como a parte

diversificada com ênfase para os estudos e ou ingressos no mercado de trabalho.

Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar a compreensão

crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de

mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de

mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de

exclusão, bem como, ter percepção própria como indivíduo e personagem social,

com consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica

da relação homem-mundo, fortalecendo e difundindo a identidade do homem do

campo.

6.3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR:

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Ensino

Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante o

desenvolvimento da capacidade de aprender, a valorização da cultura local/regional

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e o respeito a diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de

ideologia e de condição socioeconômica. O Ensino Médio deve assegurar a todos os

cidadãos, a oportunidade de consolidar e aprofundar seus conhecimentos adquiridos

no Ensino Fundamental, aprimorar a educação como pessoa humana possibilitando

o prosseguimento de estudos, garantindo o verdadeiro papel de cidadania.

Na concepção de Lei, o Ensino Fundamental está organizado da

seguinte forma:

-ensino seriado com quatro anos de duração, perfazendo um total de

3.200 horas;

-os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas.

O Ensino Médio está organizado conforme:

-ensino seriado com três anos de duração, perfazendo um mínimo de

2.400 horas;

-os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas.

Serão inseridos os conteúdos relacionados ao Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana, os Desafios Educacionais Contemporâneos e a

Educação do Campo, através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial em todas as disciplinas ofertadas tanto no Ensino Fundamental quanto no

Médio.

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6.4. MATRIZ CURRICULAR:

- Ensino Fundamental Diurno:

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2200 – RIBEIRÃO CLARO

ESTABELECIMENTO: 00486 – COL. EST. SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – E.F.M.

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO:TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES C. HORÁRIABASE

NACIONA

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 2 320 267

Ciências (301) 3 3 3 3 480 400

Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400

* Ensino Religioso (7502) 1 1 80 67

Geografia (401) 3 3 3 4 520 433

História (501) 3 3 4 3 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 533

Matemática (201) 4 4 4 4 640 533

SUB TOTAL 23 23 23 23 3680 3066P. D L.E.M Inglês (1107) 2 2 2 2 320 267

SUB TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96* Matrícula facultativa para o aluno.

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- Ensino Fundamental Noturno

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2200

ESTABELECIMENTO: 00486 – COL. EST. SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – E.F.M.

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES C. HORÁRIABASE

NACIONA

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 2 320 267

Ciências (301) 3 3 3 4 520 433

Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400

* Ensino Religioso (7502) 1 1 80 67

Geografia (401) 4 4 3 3 560 467

História (501) 3 3 4 3 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 533

Matemática (201) 4 4 4 4 640 533

SUB TOTAL 23 23 23 23 3680 3066P. D L.E.M Inglês (1107) 2 2 2 2 320 267

SUB TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96* Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativo

para o aluno.OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45

minutos.

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- Ensino Médio

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2200 – RIBEIRÃO CLARO

ESTABELECIMENTO: 00486 – COL. EST. SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – E.F.M.

CURSO: 0009–ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BASE

NACIONA

COMUM

1ª 2ª 3ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 240 200

Biologia (1001) 2 2 2 240 200

Educação Física (601) 2 2 2 240 200

Filosofia (2201) 2 2 2 240 200

Física (901) 2 2 2 240 200

Geografia (401) 2 2 2 240 200

História (501) 2 2 2 240 200

Língua Portuguesa (106) 2 3 2 280 233

Matemática (201) 3 2 3 320 267

Química (801) 2 2 2 240 200

Sociologia (2301) 2 2 2 240 200

SUB TOTAL 23 23 23 2760 2300

P. D. L.E.M Inglês (1107) 2 2 2 240 200

SUB TOTAL 25 25 25 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

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6.5. RESOLUÇÃO CP Nº 1 DE 17/06/2004:

Resolução nº 1, de 17/06/2004: Institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História

e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

O Presidente do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o

disposto no art. 9º, § 2º, alínea "c", da Lei nº 9.131, publicada em 25 de novembro de

1995, e com fundamentação no Parecer CNE/CP 3/2004, de 10 de março de 2004,

homologado pelo Ministro da Educação em 19 de maio de 2004, e que a este se

integra, resolve:

Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afro-brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que

atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por

Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de

professores.

§ 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de

disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das

Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que

dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP

3/2004.

§ 2° O cumprimento das referidas Diretrizes Curriculares, por parte das

instituições de ensino, será considerado na avaliação das condições de

funcionamento do estabelecimento.

Art. 2° As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africanas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o

planejamento, execução e avaliação da Educação, e têm por meta, promover a

educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e

pluri-étnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção

de nação democrática.

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§ 1° A Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a

divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores

que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de

interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos

legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia

brasileira.

§ 2º O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por

objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-

brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das

raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas.

§ 3º Caberá aos conselhos de Educação dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios desenvolver as Diretrizes Curriculares Nacionais

instituídas por esta Resolução, dentro do regime de colaboração e da autonomia de

entes federativos e seus respectivos sistemas.

Art. 3° A Educação das Relações Étnico-Raciais e o estudo de História

e Cultura Afro-Brasileira, e História e Cultura Africana será desenvolvida por meio de

conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas

Instituições de ensino e seus professores, com o apoio e supervisão dos sistemas

de ensino, entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas, atendidas as

indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer CNE/CP 3/2004.

§ 1° Os sistemas de ensino e as entidades mantenedoras incentivarão

e criarão condições materiais e financeiras, assim como proverão as escolas,

professores e alunos, de material bibliográfico e de outros materiais didáticos

necessários para a educação tratada no "caput" deste artigo.

§ 2° As coordenações pedagógicas promoverão o aprofundamento de

estudos, para que os professores concebam e desenvolvam unidades de estudos,

projetos e programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares.

§ 3° O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em

especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História

do Brasil.

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§ 4° Os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos

educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros,

ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos povos indígenas, com o objetivo

de ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação brasileira.

Art. 4° Os sistemas e os estabelecimentos de ensino poderão

estabelecer canais de comunicação com grupos do Movimento Negro, grupos

culturais negros, instituições formadoras de professores, núcleos de estudos e

pesquisas, como os Núcleos de Estudos Afro-brasileiros, com a finalidade de buscar

subsídios e trocar experiências para planos institucionais, planos pedagógicos e

projetos de ensino.

Art. 5º Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de

garantir o direito de alunos afrodescendentes de frequentarem estabelecimentos de

ensino de qualidade, que contenham instalações e equipamentos sólidos e

atualizados, em cursos ministrados por professores competentes no domínio de

conteúdos de ensino e comprometidos com a educação de negros e não negros,

sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e

discriminação.

Art. 6° Os órgãos colegiados dos estabelecimentos de ensino, em suas

finalidades, responsabilidades e tarefas, incluirão o previsto o exame e

encaminhamento de solução para situações de discriminação, buscando-se criar

situações educativas para o reconhecimento, valorização e respeito da diversidade.

§ Único: Os casos que caracterizem racismo serão tratados como

crimes imprescritíveis e inafiançáveis, conforme prevê o Art. 5º, XLII da Constituição

Federal de 1988.

Art. 7º Os sistemas de ensino orientarão e supervisionarão a

elaboração e edição de livros e outros materiais didáticos, em atendimento ao

disposto no Parecer CNE/CP 3/2004.

Art. 8º Os sistemas de ensino promoverão ampla divulgação do

Parecer CNE/CP 3/2004 e dessa Resolução, em atividades periódicas, com a

participação das redes das escolas públicas e privadas, de exposição, avaliação e

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divulgação dos êxitos e dificuldades do ensino e aprendizagens de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana e da Educação das Relações Étnico-Raciais.

§ 1° Os resultados obtidos com as atividades mencionadas no caput

deste artigo serão comunicados de forma detalhada ao Ministério da Educação, à

Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, ao Conselho Nacional de

Educação e aos respectivos Conselhos Estaduais e Municipais de Educação, para

que encaminhem providências, que forem requeridas.

Art. 9º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.

6.6. LEI 13.381/2001:

A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono

a seguinte lei:

Art. 1º. Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública

Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino

Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da

identidade, potencial e valorização do nosso Estado.

§ 1º. A disciplina História do Paraná deverá permanecer, como parte

diversificada, no currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus conteúdos

em outras matérias, baseada em bibliografia especializada.

§ 2º. A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer

abordagens e atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da

cidadania paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e

microrregiões do Estado.

Art. 2º. A Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná deverão ser

incluídos nos conteúdos da disciplina História do Paraná.

Parágrafo único. O hasteamento da Bandeira do Estado e o canto do

Hino do Paraná se constituirão atividades semanais regulares e, também, nas

comemorações festivas nos estabelecimentos da Rede Pública Estadual.

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Art. 3º. As instituições escolares e a comunidade poderão concorrer

para a eficácia da aprendizagem da História do Paraná, através de um processo de

cooperação permanente.

Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

6.7. LEI 11.788/2008

Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de

1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis

nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o

parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o

da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras

providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO

Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido

no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de

educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação

superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos

anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de

jovens e adultos.

§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de

integrar o itinerário formativo do educando.

§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da

atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento

do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme

determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do

projeto pedagógico do curso.

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§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do

curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade

opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica

na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser

equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.

Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei

quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de

qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:

I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação

superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos

anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de

jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;

II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte

concedente do estágio e a instituição de ensino;

III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e

aquelas previstas no termo de compromisso.

§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter

acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por

supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no

inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.

§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de

qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de

emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da

legislação trabalhista e previdenciária.

Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos

estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País,

autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante,

na forma da legislação aplicável.

Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio

podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e

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privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado,

devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação

que estabelece as normas gerais de licitação.

§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de

aperfeiçoamento do instituto do estágio:

I – identificar oportunidades de estágio;

II – ajustar suas condições de realização;

III – fazer o acompanhamento administrativo;

IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V – cadastrar os estudantes.

§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título

de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.

§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se

indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a

programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários

matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio

curricular.

Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de

partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de

integração.

CAPÍTULO II

DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos

estágios de seus educandos:

I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu

representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz,

e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à

proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do

estudante e ao horário e calendário escolar;

II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua

adequação à formação cultural e profissional do educando;

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III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no

estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do

estagiário;

IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não

superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;

V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o

estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação

dos estágios de seus educandos;

VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período

letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em

acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei,

será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for

avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.

Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes

públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o

processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus

educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.

Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio

entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do

termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta Lei.

CAPÍTULO III

DA PARTE CONCEDENTE

Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da

administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais

liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes

obrigações:

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I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o

educando, zelando por seu cumprimento;

II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao

educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes

pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique

estabelecido no termo de compromisso;

V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de

realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos

períodos e da avaliação de desempenho;

VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem

a relação de estágio;

VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6

(seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade

pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá,

alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.

CAPÍTULO IV

DO ESTAGIÁRIO

Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum

acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu

representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com

as atividades escolares e não ultrapassar:

I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de

estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na

modalidade profissional de educação de jovens e adultos;

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II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de

estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino

médio regular.

§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos

períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de

até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto

pedagógico do curso e da instituição de ensino.

§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem

periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será

reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para

garantir o bom desempenho do estudante.

Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não

poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de

deficiência.

Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de

contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão,

bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.

§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado

facultativo do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha

duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser

gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado

quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.

§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de

maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.

Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e

segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte

concedente do estágio.

CAPÍTULO V

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DA FISCALIZAÇÃO

Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta

Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio

para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de

que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos,

contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.

§ 2o A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou

agência em que for cometida a irregularidade.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário

ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte

concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração

a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes.

Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de

pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes

proporções:

I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;

II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco)

estagiários;

IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento)

de estagiários.

§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto

de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.

§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou

estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados

a cada um deles.

§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput

deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro

imediatamente superior.

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§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de

nível superior e de nível médio profissional.

§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o

percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do

estágio.

Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da

vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.

Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,

aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as

seguintes alterações:

“Art. 428. ......................................................................

§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação

na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na

escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de

aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação

técnico-profissional metódica.

......................................................................

§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por

mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.

......................................................................

§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para

o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá

ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino

fundamental.” (NR)

Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa

a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de

realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.

Parágrafo único. (Revogado).” (NR)

Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e

8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20

de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de

agosto de 2001.

6.8. ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA:

O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – E.F.M, a partir do ano

2010 passou a cumprir o que determina a Lei 11.684/08, a qual altera o artigo 36 da

Lei 9394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir

a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do Ensino

Médio, bem como, a Deliberação 03/08-CEE, a qual normatiza o ensino destas

disciplinas nas instituições do Sistema de Ensino do Paraná. Portanto, a Filosofia e a

Sociologia são ofertadas neste colégio como disciplinas específicas pertencentes a

Base Nacional Comum da Matriz Curricular do Ensino Médio, deste Estabelecimento

de Ensino.

6.9. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO:

O currículo é um importante elemento constitutivo da organização

escolar. O currículo implica, necessariamente, a interação entre os sujeitos que têm

um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente. Podemos

situar o currículo como um produto histórico, resultado de um conjunto de forças

sociais, políticas e pedagógicas que expressam e organizam os saberes que

circunstanciam as práticas escolares na formação dos sujeitos que, por sua vez, são

também históricos e sociais. Nesta perspectiva, o currículo deve oferecer, não

somente vias para compreender tanto os saberes nele inseridos, como também, os

movimentos contraditórios pelos quais a sociedade vem enfrentando e de que forma

os sujeitos se inserem neles. O currículo da escola é a seleção intencional de uma

porção de cultura. Cultura por sua vez, refere-se a toda a produção humana que se

constrói a partir das inter-relações do ser humano com a natureza, com o outro e

consigo mesmo. Esta ação essencialmente humana e intencional é realizada a partir

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do trabalho, através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria a

natureza. Neste sentido, à escola cabe erigir seu papel fundamental na

transmissão, apropriação e socialização dos saberes culturais, numa base

teleológica (intencional) que pressuponha uma ação intencional e transformadora

da realidade concreta.

Quando currículo expressa a centralidade das políticas educacionais,

ele está também expressando as intenções sociais, políticas, ideológicas e até

econômicas que se manifestam sobre a escola e sobre as aspirações que se tem

sobre ela. Assim, currículo acaba se manifestando nas tensões e contradições

entre o caminho que se almeja percorrer, a intenção deste caminho e o ponto de

chegada dele.

Em síntese, o currículo é a expressão das concepções (de homem, de

mundo, de ensino e aprendizagem, de método e de educação), das aspirações

sobre a escola e seu papel social, das práticas pedagógicas e das relações nela

vividas. É, como consequência disto, a seleção intencional de conteúdos, saberes e

conhecimentos, os quais devem ser democratizados para toda a população, uma

vez que são requisitos mínimos para a participação consciente em uma sociedade

cada vez mais excludente, seletiva e contraditória.

6.9.1 RELAÇÃO ENTRE CONTEÚDO, MÉTODO, CONTEXTO

SÓCIOCULTURAL E FINS DA EDUCAÇÃO:

Os saberes escolares localizam-se em dois planos: os saberes da

experiência trazidos pelos alunos e os saberes da experiência trazidos pelos

professores, somados aos específicos de cada área do conhecimento e aos gerais.

Para que isto se efetive, os conteúdos escolares terão que ser

selecionados a partir do significado que têm para a valorização da cultura dos povos

do campo, de forma que contribuam nos diversos momentos pedagógicos para a

ampliação dos conhecimentos dos educandos.

De acordo com a função de sua relevância social, os conteúdos

devem ser estabelecidos e selecionados a partir da “cultura” e convertidos em “saber

escolar” (...) os conteúdos devem ser sequenciados e dosados, visando a

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compreensão reflexiva e crítica da realidade na produção de novos conhecimentos

(CF. SILVA, 1988).

A função política da escola consiste em socializar o conhecimento

sistematizado, tornando-se um instrumento às classes populares na aquisição de

conhecimentos para a luta contra as desigualdades e para a participação no

processo de transformação social.

A compreensão crítico-social dos conteúdos se dá pela visão de

historicidade dos conteúdos, o qual se justifica pela elaboração e desenvolvimento

do currículo, portanto os conteúdos escolares não são atividades neutras.

O ensino refere-se tanto ao processo de busca, de descoberta, de

apreensão da realidade objetiva, quanto à assimilação dos resultados das

investigações e do saber sistematizado. Na base do conhecimento está a natureza

já transformada pelo homem. Na atividade prática, o homem encontra saberes que

não precisam ser novamente descobertos a cada dia.

Na perspectiva de uma pedagogia crítico-social dos conteúdos, é

importante a existência de um currículo básico com entendimento como um conjunto

sistematizado de conhecimento propostos para subsidiar o trabalho da escola e dos

professores.

6.9.2. RELAÇÕES ENTRE AS CONCEPÇÕES DE HOMEM,

SOCIEDADE, MUNDO, EDUCAÇÃO, APRENDIZAGEM E A FINALIDADE DOS

CONTEÚDOS:

Concebemos o homem como um ser natural e social. Para sobreviver

ele precisa relacionar-se com a natureza, já que ela provêm as condições que lhe

permitem perpetuar-se enquanto espécie. Na busca das condições para a sua

sobrevivência, o ser humano atua sobre a natureza transformando-a segundo suas

necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula

experiências e em decorrência dessas, ele produz conhecimentos que são

produzidos e transmitidos de geração a geração.

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A transmissão dessas experiências e conhecimentos se dá por meio

da educação e da cultura. Ao alterar a natureza, o homem altera a si mesmo. A

interação homem-natureza é um processo permanente, de mútua transformação e

se constitui no processo de produção da existência humana. Sua ação é intencional

e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais

que são apropriados de diferentes formas pela humanidade. O processo de

produção da existência humana é um processo social, sendo assim, o ser humano

não vive isoladamente, ao contrário, depende de outros para sobreviver. Existe

interdependência dos seres humanos em todas as formas da atividade humana,

sejam quais forem suas necessidades, desde a produção de bens até a

elaboração de conhecimentos, costumes, valores. Essas necessidades são criadas,

atendidas e transformadas a partir da organização e do estabelecimento de

relações entre os homens.

A sociedade em que vivemos estrutura-se em classes, com diferentes

ideologias, histórias e culturas; uma sociedade capitalista, na qual a maioria dos

indivíduos não tem acesso ao desenvolvimento, tendo poucas oportunidades sobre

a ação social. Como em muitas das instituições escolares públicas, neste colégio

vivemos as evidências e consequências desse conflito. Apesar da diversidade e

especialmente em função dela, a luta diária pela transformação se faz. Alunos,

social e economicamente carentes, travam batalhas, juntamente com a comunidade

escolar, pelas mudanças desejadas e merecidas.

Dentre as ideias que o homem produz, parte delas constitui o

conhecimento referente ao mundo. O conhecimento humano, em suas diferentes

formas (senso comum, científico, tecnológico, filosófico, estético, etc) exprime as

condições materiais de um dado momento histórico. O conhecimento é construído

por meio das relações de trabalho dos homens. Esse conhecimento é influenciado

pelo modo de produção, gerando uma concepção de homem, ideologia, cultura e

sociedade. É a formação educacional que dará a peculiaridade à função social de

determinado indivíduo. Mas, entre os povos do campo há uma lógica de divisão

social do trabalho que é cultural, podendo estar centralizada na organização da

família ou nas peculiaridades de cada atividade produtiva. É a partir da organização

política, movimentos sociais e cidadania que o professor poderá definir os

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conhecimentos locais e aqueles historicamente acumulados, tendo a possibilidade

de desvelar com os alunos as relações sociais do mundo capitalista, nas quais os

povos do campo estão inseridos.

Cabe à escola socializar e, possibilitar a apropriação do conhecimento

pelos educandos, representantes da classe trabalhadora, permitindo aos mesmos,

reconhecer e defender seus interesses. A escola tem a função social de garantir o

acesso de todos aos saberes científicos produzidos pela humanidade e permitir que

os estudantes desvelem a realidade. Esse processo é indispensável para que não

apenas conheçam e saibam o mundo em que vivem, mas com isso saibam nele

atuar e transformá-lo. O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva, acordado com o

ideal acima expressado, busca entre seus profissionais, disseminar esse ideal,

apoiando iniciativas que promovam o acesso amplo e aprofundado, na medida do

possível, a seus alunos. Portanto, deste Colégio se espera a disseminação do

conhecimento dinâmico pela troca de experiências, que busque inovações, que saia

da rotina, que instigue o aluno a ousar, pôr em prática o conhecimento científico

mediado pela escola. Neste aspecto, a escola deve realizar uma interpretação da

realidade que considere as relações mediadas pelo trabalho no campo, como

produção material e cultural da existência humana. Nessa perspectiva, deve

construir conhecimentos que promovam novas relações de trabalho e de vida para

os povos no e do campo.

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos

homens que o situa dentro da história. Ela não muda o mundo, mas o mundo pode

ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. De acordo

com Demerval Saviani, a ”educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, o

que significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma experiência do e para o

processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (SAVIANI,

1992, p. 19). Pretendemos uma educação voltada para a transformação social,

sendo essa libertadora, crítica e humanitária, oportunizando ao educando um

conhecimento científico, político e cultural, visando formar um cidadão crítico e

consciente de seus direitos e deveres, preparado para a vida, e incentivado a

aprender a ser e viver no campo.

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Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade

precisa contemplar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de

cultura. Na escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais

diversidades culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas

populares de forma a levá-las à produção de uma cultura erudita. Respeitando a

diversidade cultural e valorizando a cultura e identidade dos povos do campo, cabe à

esta escola aproveitar essa diversidade existente para conhecer e vivenciar o

multiculturalismo, que vise a transformação do ser humano, da sociedade e do

mundo. É necessário continuar lutando pela escolarização como um bem público,

contra a domesticação política, contribuindo para que a educação em geral e o

currículo, em particular, se constitua numa efetiva base para que os mais

desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria concepção de poder.

6.9.3. RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na

realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise

dos relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo

esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes

mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos

membros da espécie humana.

Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de

conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos

alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.

No entanto este paradigma deve ser quebrado, é preciso não limitar

este estudo em relação comportamento do professor com resultados do aluno;

devendo introduzir os processos construtivos como mediadores para superar as

limitações do paradigma processo-produto.

Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática o

diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-

se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é

portador do conhecimento mais importante: o da vida.

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Logo, a relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente,

do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua

capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da

criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o

professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para

as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global,

trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente

de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.

6.9.4. DESENVOLVIMENTO DE UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA QUE

ARTICULE CONTEÚDOS E A DINÂMICA DE UM PROCESSO EDUCATIVO QUE

EMPREGUE RECURSOS DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS FACILITADORES DA

APRENDIZAGEM:

A melhor prática pedagógica é aquela que motiva e envolve o aluno

nas aulas, que leva em conta sua realidade, suas necessidades e que está ligada a

fatos do cotidiano e da atualidade, além de ter como fio condutor, o envolvimento

coletivo na construção do saber escolar, a fim de torná-los agentes de seu próprio

pensamento, pela interação e pelo conhecimento.

Nesta perspectiva, para formarmos alunos capazes de re-elaborarem

o pensamento de forma significativa, caminhar na construção de uma escola

inclusiva, faz-se necessário enfrentar o desafio da complexidade, isto é, repensar as

teorias da educação dentro de um contexto mais abrangente, com visões e

entendimentos de perspectivas globais, buscando dentro do contexto histórico,

compreender qual a melhor metodologia de ensino a ser utilizada, traçar metas

identificando que tipo de alunos queremos formar e para que tipo de sociedade, isso

porque para trabalhar com as classes populares, os enfoques não podem ser

simplificadores, mas sim ricos e diversificados. Neste sentido, Zibas (2003), nos

alerta: “... a maior dificuldade é reconhecer que a imprescindível valorização da

cultura popular não nos exime da necessidade de tornar significativo, principalmente

para os filhos das camadas populares, o conhecimento historicamente acumulado.

Caso contrário, continuaremos com um sistema educacional irremediavelmente

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cindido entre a escola para a classe média e a escola dos pobres, em que a

aprendizagem de conteúdos significativos se torna uma farsa...”.

6.9.5. INTERDISCIPLINARIDADE E CONTEXTUALIZAÇÃO

A interdisciplinaridade significa utilizar conhecimentos de várias

disciplinas para a compreensão de uma situação problema. É uma integração de

saberes.

A contextualização do conteúdo traz importância ao cotidiano do

aluno, mostra que aquilo que se aprende, em sala de aula, tem aplicação prática em

suas vidas. A contextualização permite ao aluno sentir que o saber não é apenas um

acúmulo de conhecimentos técnico-científicos, mas sim uma ferramenta que os

prepara para enfrentar o mundo, permitindo-lhe resolver situações até então

desconhecidas.

6.9.6. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

A avaliação deve ser vista como um processo inerente ao processo

educativo e deve ser constante. Os resultados se constituirão em ferramentas para

tomadas de decisões acerca do aprendizado do aluno e da metodologia utilizada

pelo professor. Enfim, é um referencial de todo o trabalho pedagógico.

Ela também é indispensável para o levantamento das dificuldades

específicas dos alunos e para a busca de auxílio dos mesmos , para que cada um

trilhe com sucesso o caminho da aprendizagem.

A avaliação deve ser entendida como elemento favorecedor da

melhoria da qualidade da aprendizagem. A avaliação deixa de ser uma arma contra

o aluno para ser assumida como instrumento de autorregulação do processo ensino

e aprendizagem, garantindo desta forma que os objetivos propostos sejam atingidos.

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A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A função da avaliação é harmonizar a atuação do professor aos

ritmos de aprendizagem dos alunos possibilitando-o avançar nos patamares do

conhecimento.

Ela deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação

pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

A avaliação do resultado imediato de aprendizagem deverá ser

expresso sempre com palavras de fé, amor, incentivo, coragem, que contribuam

para o aluno continuar aprendendo, criando e realizando-se.

O professor deverá oferecer ao aluno a oportunidade de refazer ou

reorganizar um determinado trabalho, cuja nota não foi satisfatória, sendo que, a

nota da atividade avaliativa obtida pelo aluno, poderá ser substituída para ser

evidenciada a melhoria em seu desempenho.

Nenhum critério ou processo avaliativo poderá ser utilizado como

função punitiva ao aluno ou ao grupo.

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

A avaliação será realizada durante o processo educacional, verificando

sempre os conteúdos necessários e fundamentais para a aprendizagem, dando

subsídios ao professor para emitir julgamento e atribuir ao aluno a nota relativa ao

seu rendimento escolar. Ela deverá obedecer à ordenação e à sequência do ensino

e da aprendizagem, bem como a orientação do currículo.

A avaliação na perspectiva de um processo contínuo de ensino e

aprendizagem não deverá ser negada ao aluno que por razões de saúde ou motivos

justificáveis, deixa de realizá-la, garantindo assim a sua função educativa e para que

o mesmo não seja prejudicado.

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A avaliação traduzirá um trabalho cooperativo entre direção,

professores, equipe pedagógica, alunos e a família, integrados na diagnose dos

problemas que interferem no processo ensino e aprendizagem, para dar-lhes

solução adequada.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento pleno do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

As disciplinas de Educação Física e de Arte deverão adotar

procedimentos avaliativos visando desenvolvimento formativo e cultural do aluno.

6.9.7. INDICADORES DA APRENDIZAGEM

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando

métodos e instrumentos diversificados, tais como: avaliações orais e escritas,

atividades individuais ou em grupos, relatórios, entrevistas, apresentação de

trabalhos, debates, trabalhos de campo, elaboração de textos, criação de atividades

que possam ser “um diagnóstico” do processo pedagógico em desenvolvimento,

pesquisas e outros recursos que o professor achar necessário.

As médias bimestrais deverão ser os resultados de diversos

instrumentos de avaliações, das qualificações, aptidões e habilidades adquiridas

pelos alunos. As médias bimestrais serão compostas pela somatória da nota 4,0

(quatro vírgula zero) referente a atividades diversificadas, mais a nota 6,0 (seis

vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas) avaliações (instrumentos

diversificados), totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero).

Haverá, bimestralmente, o Pré-Conselho de Classe realizado com toda

a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma

e/ou pelo pedagogo, com a finalidade de levantar dados e informações junto aos

alunos. Cabe ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação

por série, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na

aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

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Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

6.9.8. CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO:

A promoção será feita tendo em vista a verificação do rendimento

escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência,

serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,

que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Serão considerados aprovados, os alunos dos anos finais do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio, com avaliação bimestral, após apuração da média

aritmética, em todas as disciplinas, seguindo a seguinte fórmula:

MA= 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0

4

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

-frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

-frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

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Os resultados finais serão comunicados aos alunos e/ou responsáveis

através de boletins, podendo ser requeridas a revisão dos resultados finais no prazo

de 72 (setenta e duas) horas úteis após sua comunicação.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

No resultado da média final do aluno não se fará aproximação nem

redução da casa decimal.

O aluno do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio reprovado, ao

transferir-se para outro estabelecimento de ensino estará:

-reprovado quando a retenção incidir em disciplina da Base Nacional

Comum;

-aprovado quando:

a) tiver sido reprovado exclusivamente em disciplina da Parte

Diversificada que não conste no currículo do estabelecimento de ensino de destino;

b) a disciplina em que ficar retido no estabelecimento de ensino de

origem, constar nas séries subsequentes na escola de destino;

c) a disciplina em que ficar retido no estabelecimento de ensino de

origem já tiver sido ministrada em série anterior no estabelecimento de ensino de

destino, devendo o aluno neste caso, fazer adaptação da referida disciplina.

6.9.9. PERIODICIDADE DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO:

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar, bimestralmente, neste Estabelecimento de Ensino.

6.9.10. RESULTADO DA AVALIAÇÃO:

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as

necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

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6.10. PLANOS DE AVALIAÇÃO:

6.10.1. ADAPTAÇÃO CURRICULAR:

As dificuldades de aprendizagem serão levantadas pelos professores

durante o decorrer do bimestre em sala de aula e nas avaliações, e, serão sanadas

através da recuperação de estudos concomitante. Será desenvolvida paralelamente

às atividades regulares do aluno, através de instrumentos diversificados, à medida

que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem, mediante o

acompanhamento do aluno, oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos

propostos. Os professores deverão utilizar técnicas e estratégias pedagógicas

adequadas às dificuldades de aprendizagem dos alunos, assumindo várias formas

como: estudo dirigido, pesquisas, atividades individuais, oral, escrita, dramatizada e

em grupos com monitoramento de alunos que se sobressaem no conteúdo.

6.10.2. DEPENDÊNCIA:

As transferências de alunos com dependência em até três disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

6.10.3. PROGRESSÃO PARCIAL:

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o

aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado,

poderá cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.

O Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva – Ensino Fundamental e

Médio não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. As

transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão

aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com

dependência de disciplina no Ensino Fundamental.

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A expedição de Certificado de conclusão do curso ocorrerá após

atendida a carga horária mínima exigida em lei.

6.10.4. RECUPERAÇÃO:

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições que lhes permitam a apreensão de conteúdos básicos.

Ela tem caráter pedagógico e será ofertado obrigatoriamente por este

estabelecimento, de forma contínua e progressiva durante o período letivo, visando

a melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.

A recuperação de estudos será desenvolvida paralelamente às

atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas as dificuldades ou

falhas de aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno,

oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos.

Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão

utilizar atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados como: estudo dirigido, pesquisa, atividade em grupo, retomada de

conteúdos, avaliação oral, escrita e ou dramatizada, adequadas às dificuldades de

aprendizagem demonstradas pelos alunos.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe.

6.10.5. CLASSIFICAÇÃO:

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que

o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

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compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

- por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a

série ou fase anterior, na própria escola;

- por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do

país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

- independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação

para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

- organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

- proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

- comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

- arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

- registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

6.10.6. RECLASSIFICAÇÃO:

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através

da avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade deste estabelecimento de ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do

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nível de Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo

vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio

Este estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de

avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com

frequência na série/ano/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda

orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que

o fundamentam.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar

reclassificação, facultando à escola aprová-lo.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas

reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos

realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe

pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata,

integrará a Pasta Individual do aluno e será realizado por este estabelecimento de

ensino, o qual será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

6.10.7. PROCEDIMENTO DE INFORMAÇÃO AOS PAIS:

Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a

legislação aplicável, têm as prerrogativas de serem informados sobre o Sistema de

Avaliação deste estabelecimento de ensino, bem como, serem informados, no

decorrer do ano letivo, sobre a frequência e rendimento escolar obtido pelo seus

filhos, através de reuniões pedagógicas, entregas de boletim. ou sempre que se fizer

necessário.

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7. MARCO OPERACIONAL

7.1. PLANO DE AÇÃO 2010:

PROBLEMAS AÇÕES RESPONSÁVEL CRONOGRAMA

Inadequação do conteúdo ao tempo

escolar e à educação do campo

Readequar a proposta pedagógica curricular,

matriz curricular e calendário

Implantar escola de tempo integral

Equipe Pedagógica e

Direção, Professores e

Funcionários NRE e SEED

2010

Necessidade de rigor metodológico em

relação à recuperação de

estudos

Readequar a prática pedagógica

Equipe e professores

2010

Não há cumprimento do cronograma da hora-atividade por

disciplina

Articular junto aos estabelecimentos

estaduais do município para a organização de

um horário que possibilite o

cumprimento efetivo do cronograma da

H/A.

Equipe Pedagógica e

Direção, Professores e Funcionários

Decorrer do ano.

Falta de material didático adequado e

equipamentos pertinentes

Solicitar aquisição desses materiais e

equipamentos

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

No decorrer do ano

Falta de profissionais capacitados para a educação do campo

Capacitar profissionais da educação,

especificamente para a educação do campo

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

2010

Falta de corpo docente identificado com a proposta da

educação do campo

Solicitar que o corpo docente seja específico da

educação do campo

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

2010

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Necessidade de equipe

multidisciplinar para atendimento

especializado

Solicitar profissionais

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

No decorrer do ano

Ausência de espaços físicos(biblioteca,sala

de professores, sanitários para

professores masculino/feminino, 02 salas de aula e

salas para laboratório de

Ciências, Física e Química)

Solicitar ampliação do prédio escolar

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

2010

Necessidade de sala de apoio/recursos

e/ou oferta de contra-turno

Solicitar implantação

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

Imediatamente

Falta de professores preparados para

acompanhamento de aluno com

deficiência visual.

Capacitar especificamente os

professores para este atendimento

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

No decorrer do ano

Falta formação continuada

específica para a educação do campo

Solicitar formação continuada específica

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

2010

Tempo de permanência na

escola no período noturno inadequado

para o aluno trabalhador do

campo

Solicitar autonomia para poder flexibilizar

esse tempo

Equipe Pedagógica,

Direção, NRE e SEED

Imediatamente

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Atendimento insuficiente em

relação à comunidade escolar, bem como, falta de

um veículo para locomoção de alunos

em casos de emergência

Buscar parceria junto às Secretarias de

Saúde e de Educação e Cultura, Esporte e

Lazer

Direção Imediatamente

Necessidade da Patrulha Escolar ser

mais atuante em nosso colégio

Solicitar ao NRE a presença da Patrulha

Escolar neste Estabelecimento de

Ensino, principalmente às quintas e sexta-

feira no período noturno

Direção Imediatamente

Necessidade de cursos

profissionalizantes voltados para a

educação do campo

Solicitar implantação de cursos

profissionalizantes

Equipe Pedagógica e

Direção, Professores e

Funcionários NRE e SEED

No decorrer do ano

7.1.1. OBJETIVOS:

- Possibilitar, como escola de campo, através da educação de

qualidade, diminuir as contradições sociais, tais como: fome, miséria, exclusão

social, desigualdade de renda;

- Ser uma escola transformadora, oferecendo oportunidades para que

os alunos tenham autonomia e se tornem cidadãos emancipados e conscientes de

seus valores perante a sociedade em que vivem;

- Preservar a identidade, a cultura e os valores dos povos do campo,

através do fortalecimento da educação escolar com o processo de apropriação e

elaboração de novos conteúdos;

- Promover uma educação de qualidade, oferecendo aos professores

um horário que possibilite o cumprimento da hora-atividade, conforme cronograma

estabelecido pelo NRE;

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-Combater a discriminação e o preconceito com relação às

diversidades étnicas, sociais, religiosas, culturais e econômicas;

-Combater a evasão e a repetência;

-Difundir a postura ética das atitudes e ações de toda comunidade

escolar;

-Valorizar e divulgar as habilidades individuais do aluno e da

comunidade, abrindo a escola para as manifestações artísticas e culturais;

-Motivar a participação mais ativa dos pais na escola;

-Incentivar e oferecer condições para a capacitação contínua dos

professores e funcionários;

-Resgatar o papel da escola, incorporando as diferenças e o combate

às desigualdades, assegurando no plano social e cultural a posse do conhecimento;

-Incutir no aluno valores como civismo, respeito, disciplina, ética, etc;

-Instrumentalizar o aluno para que ele aprenda a buscar o

conhecimento, numa formação permanente;

-Promover o progresso contínuo dos alunos de forma a transparecer o

crescimento gradativo do resultado na média exigida para a aprovação;

-Dinamizar a atuação do Conselho Escolar, APMF e Grêmio

Estudantil, incitativos a participarem mais efetivamente nas tomadas de decisões e

responsabilizando seus membros como co-gestores da unidade escolar;

-Promover a construção do conhecimento e da organização escolar,

tendo como referência o mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura vivida

pelos alunos do campo;

-Resgatar, em sala de aula, a valorização dos diferentes saberes, em

um diálogo permanente com os saberes produzidos nas diferentes áreas do

conhecimento;

- Promover relações interpessoais;

- Fornecer uma infraestrutura adequada para o desenvolvimento de

um ensino com qualidade;

- Promover gestão democrática;

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- Fortalecer a integração com a sociedade em busca de novas

parcerias, ofertando cursos de aperfeiçoamento voltados à educação do campo,

para contribuir com a diminuição das desigualdades sociais;

- Promover a oferta de cursos profissionalizantes.

7.1.2. FACILITADORES DA APRENDIZAGEM:

O uso da oratória, lousa e giz deixaram de ser os únicos recursos em

sala de aula. Passou-se a buscar formas para permitir visualizar os exemplos. Uma

nova fase veio agregar à aula recursos para auxiliar o professor. O livro, com sua

importância até hoje e por muito tempo destacada, ganhou companheiros: o Globo

terrestre, o mapa e outros auxiliares. Com o avanço da tecnologia surgem os

acetatos e os retroprojetores. As transparências passam a auxiliar na construção do

conhecimento, oferecendo apresentações projetadas, preparadas com calma e

antecedência, substituindo a lousa em alguns tópicos.

Lentamente o projetor de slides entrou como auxiliar ao professor de

geografia, ganhando espaço para as demais aulas.

Recursos audiovisuais passaram a ser apoio fundamental para as

aulas em classe. O videocassete, o computador, tv pendrive e a multimídia vem

contribuir com os recursos que tornam uma aula mais interessante, favorecendo a

aprendizagem dos nossos alunos, principalmente, daqueles que apresentam maior

dificuldade de aprendizagem.

Neste contexto, os professores deste colégio, utilizam destes recursos

para enriquecer suas aulas e facilitar o entendimento dos conteúdos estudados.

7.1.3. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE, REUNIÕES

PEDAGÓGICAS E CONSELHO DE CLASSE:

- Hora-Atividade:

A hora-atividade deste colégio, acontece em horários pré-

determinados, porém, não segue a orientação emanada do Núcleo Regional de

Educação, a qual explicita a disciplina por dia da semana, pois temos que aproveitar

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o dia em que o professor se encontra no estabelecimento, para que o mesmo possa

cumprir a sua hora-atividade. Isso ocorre porque somos uma escola de campo,

distante 25 quilômetros da sede do município e os professores dependem do

transporte escolar para se deslocarem até a escola.

Mesmo assim, tentamos reunir os professores para que reflitam,

discutam, organizem, façam as correções das atividades e troquem experiências de

sala de aula, para o bom andamento da escola e da qualidade de ensino.

“Da escola, espera-se que ela promova a capacidade de discernir, de

distinguir, de pensar que supõe assumir o mundo, a realidade (...) que nos permita

sua maior compreensão e intervenções deliberadas. Da escola espera-se o

fortalecimento dos sujeitos que, capazes de elaborar conhecimentos, possam

imaginar outros mundos ainda não concretizados e neles investir com paixão por

construir tempos e lugares que ampliem as alternativas da realização humana e

social.”

- Reuniões Pedagógicas:

Para que os profissionais da educação, possam desenvolver bem o

seu trabalho, se faz necessária a valorização dos mesmos, garantindo-lhes um

espaço para as reuniões pedagógicas. Além disso, conforme diz REGO:

Para que o professor possa desempenhar com competência sua função, é preciso que, além de

melhores condições salariais e de trabalho, ele também seja escutado. Os professores têm

ideias, hipóteses, princípios explicativos e conhecimentos ( baseados na sua experiência de

vida e na sua trajetória como aluno e profissional) que, quando revelados, podem oferecer

importantes pistas e subsídios na busca de novos modos de ação junto a eles (p.117, 1995).

A abertura de espaços para prosseguir as reflexões e os estudos são

a raiz sustentadora de todo processo de construção de uma educação de qualidade.

Nesse sentido, o Colégio Estadual Sebastião Leite da Silva-E.F.M., além das

reuniões pedagógicas previstas em calendário, realiza sempre que necessário,

reuniões com os profissionais da educação, para garantir essa qualidade de ensino.

Acolhemos e respeitamos os anseios da comunidade

escolar(funcionários, pais, APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil),

promovendo assembleias e reuniões para discutirmos regulamentos, propostas,

ideias, além de repassarmos informações sobre a frequência e o rendimento escolar

dos alunos, de forma que possamos atender às expectativas de todos.

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- Conselho de Classe:

O Conselho de Classe é mais que uma reunião pedagógica, é parte

integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento

privilegiado para definir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a

fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que

realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado diretamente ligado à

avaliação da aprendizagem, sendo necessária a reflexão constante sobre os

encaminhamentos metodológicos e avaliativos no pré-conselho, conselho e no pós-

conselho, portanto o Conselho de Classe deste colégio, será realizado em três

etapas distintas: O Pré-Conselho, o Conselho de Classe propriamente dito e o Pós-

Conselho de Classe.

A realização do Pré-Conselho de Classe será efetuada com cada

turma do colégio sob a orientação e coordenação de pedagogos e/ou professor

representante da turma, com o registro dos relatos em ficha própria; no Pré-

Conselho dos professores, estes preencherão uma ficha própria descrevendo as

dificuldades encontradas, informando as medidas já tomadas, apresentando

sugestões e solicitações, fazendo análise do próprio Plano de Trabalho Docente.

Após a tabulação e análise dos dados do Pré-Conselho dos

professores e dos alunos e a organização do material necessário, acontecerá o

Conselho de Classe.

Será realizado com a presença da direção, equipe pedagógica,

secretária, professores da série, e a representação facultativa dos alunos

representante de turmas e pais.

Os alunos serão chamados pelo nome, evitando comparações e

apelidos desnecessários.

Nesse espaço, acontecerá a explicitação dos critérios a serem

respeitados no decorrer do Conselho de Classe, a apresentação do relato construído

pelas pedagogas, com os dados colhidos no Pré-Conselho e a reflexão coletiva

sobre o relato/problemas evidenciados no Pré-Conselho ou fora dele. Haverá

também a apresentação das sugestões de soluções para os problemas e a

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combinação coletiva das ações a serem colocadas em prática para a melhoria do

processo ensino e aprendizagem.

O Pós-Conselho de Classe traduz-se nos encaminhamentos e ações

previstas no Conselho de Classe que implicam em retorno aos alunos sobre a

situação escolar e as questões que as fundamentam (combinados necessários),

retomada do plano de trabalho docente, retorno aos pais/responsáveis e o

acompanhamento das ações pelas pedagogas.

Um Conselho de Classe, dentro desta perspectiva, servirá de

instrumento de crescimento da consciência crítica de todos que participam, como

confere à ação pedagógica o rigor metodológico e a dimensão participativa, que tem

sido fruto de nossos esforços.

7.1.4. PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

Para que possamos garantir o pleno desenvolvimento do educando,

ofertar a recuperação de estudos, de acordo com o Regimento Escolar, ou seja, de

forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, sendo esta,

direito de todos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos

básicos, e com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados, é compromisso dos profissionais da educação deste

estabelecimento de ensino.

Esta é a oportunidade que o professor tem de reorganizar sua

metodologia em função das necessidades dos alunos, mesmo daqueles que

conseguem alcançar a média ou notas melhores, com vistas a que estes se

apropriem dos conteúdos de tal forma que se possa atribuir a qualidade real à

aprendizagem que se expressará consequentemente em uma nota melhor.

Far-se-á uma nova avaliação após a recuperação de estudos, cujo

resultado será expresso através de notas, com prevalência da maior para efeitos de

registro escolar.

Porém, para que esta recuperação de estudos se efetive

concomitantemente, será necessário a implantação de salas de apoio e/ou recursos

neste estabelecimento de ensino.

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7.1.5. PLANO DE TRABALHO DOCENTE:

O Plano de Trabalho Docente é a expressão do currículo em sala de

aula e este não é neutro, pois os conteúdos selecionados também não são neutros,

uma vez que expressam e legitimam uma intencionalidade.

A Proposta Pedagógica Curricular, por sua vez, é a expressão de uma

determinada concepção de educação e de sociedade, pensada filosófica, histórica e

culturalmente no Projeto Político Pedagógico. Ela é construída pelos professores

das disciplinas e mediada pela equipe pedagógica os quais lançam mão dos

fundamentos curriculares historicamente produzidos para proceder a esta seleção

de conteúdos e métodos com sua respectiva intencionalidade.

O princípio norteador de um Projeto Político-Pedagógico é sempre sua

intencionalidade. Algo que se apresenta como desejado e necessário.

Desta forma a intencionalidade representa a relação entre o Projeto

Político Pedagógico, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho

Docente.

7.1.6. DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO GERAL DE DESEMPENHO:

A avaliação geral de desempenho dos docentes, pedagogos,

funcionários e diretor, além de obedecer à legislação vigente, emanada da SEED, é

realizada bimestralmente como parte do Conselho de Classe, bem como, através do

acompanhamento da direção e equipe pedagógica, no desempenho de professores

e alunos no processo ensino-aprendizagem.

Os alunos através de questões objetivas e subjetivas avaliam o

desempenho dos professores e de todas as outras funções. As respostas são

tabuladas, analisadas, divulgadas e refletidas com todos, buscando soluções que

diminuam as deficiências levantadas.

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7.1.7. AÇÕES ENVOLVENDO OUTRAS INSTITUIÇÕES:

Para estabelecer integração com outras instituições, o colégio está

em constante contato com as mesmas, propondo parcerias e verificando

possibilidades de novas oportunidades, tais como: estágios, participação em

projetos, cursos, palestras e visitas técnicas.

7.1.8. RECURSOS FINANCEIROS:

Com a participação dos órgãos colegiados como APMF e Conselho

Escolar são realizadas reuniões nas quais são decididos e avaliados o destino dos

recursos do Estado, bem como os adquiridos através de eventos promovidos por

estes órgãos, realizando-se, dessa forma, a socialização e a transparência das

ações, constituindo assim, uma gestão democrática.

7.1.9. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO:

-Diretor:

A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos neste

Projeto Político-Pedagógico.

Assim, compete ao diretor:

-cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

-responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no

ato da posse;

-coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do

Projeto Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo

Conselho Escolar;

-coordenar e incentivar a qualificação permanente dos

profissionais da educação;

-implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

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-coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento

de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

-convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

-elaborar os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital

público;

-prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à

aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

-coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em

consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho

Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

-garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e

deste com os órgãos da administração estadual;

-encaminhar aos órgãos competentes as propostas de

modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho

Escolar;

-deferir os requerimentos de matrícula;

-elaborar juntamente com a equipe pedagógica, o calendário

escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do

Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para homologação;

-acompanhar juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho

docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de

conteúdos aos discentes;

-assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos;

-promover grupos de trabalho e estudos ou comissões

encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de

natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

-propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo

Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta

de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

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-participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos

e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

-supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda

escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente

relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

-presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

-definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-

administrativa e equipe auxiliar operacional;

-articular processos de integração da escola com a comunidade;

-solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas

da SEED;

-participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de

projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino, juntamente com a comunidade escolar;

-cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de

vigilância sanitária e epidemiológica;

-assegurar a realização do processo de avaliação institucional

do estabelecimento de ensino;

-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

-assegurar o cumprimento dos programas mantidos e

implantados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

-cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

- Equipe Pedagógica:

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas

neste Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

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política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Assim, compete à equipe pedagógica:

-coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do

Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação deste estabelecimento de ensino;

-orientar a comunidade escolar na construção de um processo

pedagógico, em uma perspectiva democrática;

-participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho

pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da

educação escolar;

-coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta

pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas

educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

-orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho

Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

-acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de

horas-aula aos discentes;

-promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de

estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico

visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para

todos;

-participar da elaboração de projetos de formação continuada

dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a

realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

-organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-

Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de

reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de

ensino;

-coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de

propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

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-subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas

de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

-organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento

de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho

pedagógico;

-proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de

forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

-coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento

do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade

escolar;

-participar do Conselho Escolar, quando representante do seu

segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões

acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

-orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização

dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino,

fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC - FNDE;

-coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo

e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a

partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

-participar da organização pedagógica da biblioteca do

estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,

fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

-acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de

Química, Física e Biologia e de Informática;

-propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e

de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

-coordenar o processo democrático de representação docente

de cada turma;

-colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme

orientação da SEED;

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-coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas

e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

-acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior

quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

-promover a construção de estratégias pedagógicas de

superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

-coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

-acompanhar o processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

-participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

-orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de

procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos

processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

-organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à

direção as reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;

-orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de

Registro de Classe;

-organizar registros de acompanhamento da vida escolar do

aluno;

-organizar registros para o acompanhamento da prática

pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;

-solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização

da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis

necessidades educacionais especiais;

-coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional

no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação

Especial, se necessário;

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-acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem

dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o

seu desenvolvimento integral;

-acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as

famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

-acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente,

sempre que houver necessidade de encaminhamentos;

-orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos

com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

-manter contato com os professores dos serviços e apoios

especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para

intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do

trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

-assegurar a realização do processo de avaliação institucional

do estabelecimento de ensino;

-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

-elaborar seu Plano de Ação;

-cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

- Professores:

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Compete aos professores:

-participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

-elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

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-participar do processo de escolha, juntamente com a equipe

pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

-elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

-desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a

apreensão crítica do conhecimento pelo aluno;

-proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias

letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

-proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos

alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas

no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

-promover o processo de recuperação concomitante de estudos

para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem,

no decorrer do período letivo;

-participar do processo de avaliação educacional no contexto

escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação

e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e

apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

-participar de processos coletivos de avaliação do próprio

trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e

aprendizagem;

-participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

-assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação

sexual, de credo, ideologia, condição histórico-cultural, entre outras;

-viabilizar a igualdade de condições para a permanência do

aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades

de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

-estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura,

pesquisa e criação artística;

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-participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de

Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do

processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e

decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

-propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

-zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

-cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-

aula e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

-cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as

a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da

equipe pedagógica, conforme determinações da SEED;

-manter atualizados os Registros de Classe, conforme

orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no

estabelecimento de ensino;

-participar do planejamento e da realização das atividades de

articulação da escola com as famílias e a comunidade;

-desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo

para o desenvolvimento do processo educativo;

-dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação

educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da

prática profissional e educativa;

-participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de

projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

-comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de

trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando

convocado;

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-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

-participar da avaliação institucional, conforme orientação da

SEED;

-cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

- Funcionários:

A função de agente educacional II é exercida por profissionais que

atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do

estabelecimento de ensino.

O funcionário que atua na secretaria como secretário escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED, sendo seu serviço coordenado e supervisionado pela

direção.

Compete ao Secretário Escolar:

-conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

-cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas

emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do

estabelecimento de ensino;

-distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos

demais técnicos administrativos;

-receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for

confiada;

-organizar e manter atualizados a coletânea de legislação,

resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

-efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência e conclusão de curso;

-elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a

serem encaminhados às autoridades competentes;

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-encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos

que devem ser assinados;

-organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e

conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da

identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos

documentos escolares;

-responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação

escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

-manter atualizados os registros escolares dos alunos no

sistema informatizado;

-organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da

vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

-atender a comunidade escolar, na área de sua competência,

prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento

Escolar;

-zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e

equipamentos da secretaria;

-orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro

Registro de Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar

dos alunos;

-cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades

administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à

documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos,

progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

-organizar o livro-ponto de professores e funcionários,

encaminhando ao setor competente a sua frequência, em formulário próprio;

-secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as

respectivas Atas;

-conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos

recebidos;

-comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que

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venha ocorrer na secretaria da escola;

-participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que

convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

-manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento

dos Livros Didáticos;

-fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da

secretaria escolar, quando solicitado;

-participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

-participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

exercer as específicas da sua função.

Compete aos agentes educacionais II que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do secretário:

-cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas

da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão

parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

-atender a comunidade escolar e demais interessados,

prestando informações e orientações;

-cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente

estabelecida;

-participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que

convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

-controlar a entrada e saída de documentos escolares,

prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;

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-organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os

serviços do seu setor;

-efetivar os registros na documentação oficial como Ficha

Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo

sua idoneidade;

-organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o

arquivo inativo da escola;

-classificar, protocolar e arquivar documentos e

correspondências, registrando a movimentação de expedientes;

-realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil

e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;

-coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar,

alimentando e atualizando o sistema informatizado;

-executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

-participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

-exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

- Agente Educacional I:

O agente educacional I tem a seu encargo os serviços de

conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no

âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do

estabelecimento de ensino.

Compete ao funcionário que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

-zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

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-utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à

direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

-zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando

qualquer irregularidade à direção;

-auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários

de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança

dos estudantes, quando solicitado pela direção;

-atender adequadamente aos alunos com necessidades

educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de

locomoção, de higiene e de alimentação;

-auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de

rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

-auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais

quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de

higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

-auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das

diversas atividades escolares;

-cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas, respeitado o seu período de férias;

-participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado

ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

-coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de

ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

-participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

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-exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

São atribuições do funcionário que atua na cozinha deste

estabelecimento de ensino:

-zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e

utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

-selecionar e preparar a merenda escolar balanceada,

observando padrões de qualidade nutricional;

-servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de

higiene e segurança;

-informar ao diretor do estabelecimento de ensino da

necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;

-conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento

da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

-zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do

depósito da merenda escolar;

-receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido

para a cozinha e da merenda escolar;

-cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas, respeitado o seu período de férias;

-participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado

ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

-auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre

que se fizer necessário;

-respeitar as normas de segurança ao manusear fogões,

aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

-participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

-zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

-manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

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106

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

-participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

exercer as específicas da sua função.

7.1.10. QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS:

A escola não oferece estrutura diferenciada para o processo ensino e

aprendizagem por ser uma escola de campo, porém, suas instalações e mobiliários,

estão organizados de forma a proporcionar um ambiente agradável e acolhedor.

A escola vem recebendo livros da SEED, que estão ajudando o acervo

cultural da biblioteca, bem como o avanço cultural dos alunos.

Possui salas de aula arejadas, bem ventiladas e iluminadas, com

quadro de giz apropriado e carteiras limpas .

O Laboratório de Informática está em funcionamento, atendendo os

professores em seus trabalhos e os alunos, sob a coordenação e orientação dos

professores, realizam suas pesquisas.

A escola não possui laboratório de Química, Física, Biologia e

Ciências para atender aos alunos deixando a desejar a aulas práticas destas

disciplinas.

A quadra de esportes está concluída, porém sem muro e alambrado e

as aulas práticas de Educação Física, por enquanto, estão sendo ministradas com

certas dificuldades.

A escola conta com um pátio grande, o qual serve de refeitório, uma

cozinha, sala para armazenamento de merendas, banheiros com excelentes

condições de higiene.

As dependências da diretoria e equipe pedagógica permitem realizar

um trabalho sério e prazeroso.

A sala dos professores, está atualmente, localizada na casa do vigia

da escola, o que permite a estes, um espaço maior para compenetração e

dedicação em seus trabalhos, sem a interferência de alunos.

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7.1.11. FAMÍLIA E COMUNIDADE:

O diretor, equipe pedagógica, e professores deverão agendar reuniões

periódicas com os pais e a comunidade, para discutir temas que ajudem na boa

formação do educando.

Para isso, serão realizadas: palestras, grupos de estudos com temas

variados e atividades culturais, esportivas e festivas, das datas comemorativas e

desenvolvimento de projetos educacionais que estimulem a participação de pais e

de toda comunidade.

7.2. REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA:

O colégio pretende dinamizar as ações do Grêmio Estudantil, dos

Representantes de Turmas, do Conselho Escolar, do Conselho de Classe, da APMF

com as seguintes sugestões:

-grupos de Estudos que possam colaborar no diagnóstico das

necessidades ou atitudes para a transformação da realidade ;

-elaboração de fichas de registros para os representantes de turmas

para que possam registrar o desempenho e dificuldades dos colegas (Pré-

Conselho);

-ficha de autoavaliação e ficha de avaliação para que os alunos

possam avaliar suas falhas e rendimentos no processo ensino e aprendizagem ,

bem como o trabalho da direção e equipe pedagógica e de todos os profissionais da

educação;

-manter uma comunicação constante com todas as instâncias

colegiadas, fazendo um acompanhamento contínuo das ações propostas;

-abertura da escola para toda a comunidade.

7.3. FORMAÇÃO CONTINUADA:

Primando pela gestão democrática e considerando como parte da

formação continuada, o aprimoramento do trabalho escolar, este colégio pretende:

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-promover grupos de estudos visando uma aprendizagem mais

significativa e contextualizada, voltada para a educação do campo;

-preparar os professores para utilizarem estratégias diferenciadas de

ensino como: rádio, vídeo, DVD, e outros materiais interativos;

-elaboração de material para a discussão crítica sobre as tendências

pedagógicas, a LDB, as Diretrizes Curriculares, as Diretrizes Curriculares da

Educação do Campo, a importância da relação professor-aluno;

-utilizar o tempo destinado à hora-atividade do professor, para

capacitá-lo na utilização dos recursos tecnológicos, contribuindo para o

enriquecimento de suas aulas;

-possibilitar situações educacionais de produção e sensibilização de

conhecimentos para que o aluno seja sujeito do processo de construção da

cidadania;

-promover o envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos,

orientando-os sobre a forma mais apropriada de ajudarem seus filhos alcançarem

melhores resultados na escola, bem com na vida.

-favorecer a ação articulada e conjunta do coletivo da escola de forma

contínua e autônoma na efetivação do Projeto Político Pedagógico, criando

condições para cumprir o plano de formação continuada estabelecido.

7.4. AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS:

Têm como objetivo, o desenvolvimento de projetos e ações

pedagógicas, que possibilitem um processo de construção de soluções que

fortaleçam a interação aluno/professor e que o aluno possa ser sujeito de seu

conhecimento, estimulado a conhecer novos métodos e técnicas de ensino.

Dentro dessa visão, podemos dizer que essas ações pedagógicas

facilitam o ato de aprender, entendendo que as emoções e as descobertas

vivenciadas pelos educandos, permitem a invenção e a reinvenção de sua própria

história. São elas:

-Feira de Cultura- atividades desenvolvidas durante o ano letivo, pelas

diferentes disciplinas, que serão apresentadas à comunidade e aos pais. Dentre

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109

elas, serão selecionadas alguns trabalhos para serem apresentados no Fera Com

Ciência do Paraná ;

-Fera Com Ciência: atividades culturais e artísticas desenvolvidas no

decorrer do ano letivo e que serão apresentadas à comunidade e selecionadas para

participarem do Fera Com Ciência Estadual;

-Programa Segundo Tempo: vem se constituindo como uma prática

transformadora de uma realidade social. E tem como foco o esporte como meio de

inclusão social, permitindo que as crianças e jovens em situação de risco tenham

oportunidades de ocupar seu tempo ocioso com atividades de lazer, sendo assim

dentro desse programa será ofertado: futebol, futsal, tênis de mesa, xadrez e

voleibol;

-Antidrogas: a ideia deste programa é trabalhar a prevenção das

substâncias psicoativas (drogas), no qual utilizaremos como recursos

metodológicos: palestras, filmes, relatórios, teatro, desenhos e outros que se fizerem

necessários. Ao final, contamos com a mudança de atitudes dos alunos em usar

cigarros, bebidas alcoólicas, e outras drogas nocivas à saúde;

-Menarca (sexualidade): este projeto tem a finalidade de orientar as

meninas sobre o risco que correm em obter uma gravidez indesejada, as doenças

sexualmente transmissíveis, a autoestima, o preconceito de conhecer o próprio

corpo e de se informarem corretamente sobre a sexualidade, contando com a ajuda

das próprias adolescentes;

-Incentivar os professores a participarem do Programa “Viva a

Escola”, com a finalidade de expandir as atividades pedagógicas realizadas no

colégio, como complementação curricular, a fim de atender às especificidades da

formação do aluno e de sua realidade;

-Desfile Cívico, em comemoração ao aniversário do município;

-Busca de parcerias com a Prefeitura Municipal, Secretaria da Saúde,

Secretaria de Cultura, Colégio Cepam de Ponta Grossa, e outros órgãos

necessários para a implantação de cursos voltados para a educação do campo;

-Atividades complementares de carga horária como: aulas de teatro,

bordado e pintura;

-Difundir o Programa Paraná Alfabetizado através da agente

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110

mobilizadora, alunos, envolvendo toda a comunidade;

-Promover palestras e grupos de estudos desenvolvidos com a

Secretaria Municipal de Agricultura e EMATER-PR.

-promover aos finais de semana cursos direcionados as mães, em

parceria com o Sindicato Patronal e SENAR/PR.

8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

8.1. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, precisa não apenas refletir a

realidade, mas iluminá-la, criando enfoques e perspectivas, mostrando

relações e atribuindo significados às ações e aos resultados.(Dilvo

Ristoff)

Acompanhar as atividades e avaliá-las levam-nos à reflexão, com

base em dados concretos sobre como a escola se organiza e assim, colocar em

ação o que preconiza este Projeto Político-Pedagógico.

Partindo de uma concepção de educação centrada na formação

humana, na mediação do saber historicamente produzido e na construção da

cidadania, a avaliação ganhou força como um processo fundamental na gestão

democrática.

A avaliação deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de

identificar as qualidades e fragilidades, se o que foi proposto está sendo cumprido e

o que precisa ser implementado, subsidiando assim, o trabalho de aperfeiçoamento

da gestão democrática.

No entanto, qualquer que sejam as mudanças impostas pelas

circunstâncias históricas, não invalidará a riqueza da experiência construída em

dados momentos e em dado lugar, sobretudo pelas convicções construídas de que o

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trabalho coletivo, o comprometimento, o enraizamento da escola em sua realidade, a

explicitação da intencionalidade política e a abertura à participação, são elementos

que dão sustentação às práticas comprometidas e consequentes.

O Projeto Político-Pedagógico será acompanhado por todos os

envolvidos na sua construção. As avaliações acontecerão, em especial, no momento

do Conselho de Classe, podendo também ocorrer todas as vezes que se fizer

necessário.

Duas grandes avaliações sobre todo o Projeto Político-Pedagógico

deverão acontecer semestralmente, ou seja, no início do ano letivo e no início do

segundo semestre do mesmo ano. Para a realização destas avaliações semestrais

serão convocados os pais, alunos, funcionários, direção, professores, pedagogo,

bem como as Instâncias Colegiadas, objetivando analisar os pontos positivos e

negativos. Após esta análise, serão efetuadas as mudanças necessárias.

Assim, pretende-se facilitar e estimular a participação de todos os

envolvidos no processo educativo, na tomada de decisão e implementação de

ações, aprimorando, comparando e fornecendo elementos que possam servir de

subsídios para a manutenção e transmissão de conhecimentos, assegurando

efetivamente, o que reza o Projeto Político- Pedagógico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos

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Brasil. Estatuto da criança e do adolescente. -- Edição: 5. ed. rev. atual. --.

Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Serviços Gráficos, 2006.

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Curitiba: SEED – Pr.,2004.

Cadernos Temáticos: educação do campo/ Paraná. SEED. Superintendência da

Educação. Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED – Pr. 2005. -72

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construção. In: Educação do campo: identidade e políticas públicas – Caderno 4.

Brasília: Articulação Nacional “Por uma Educação Do Campo”, 2002.

GANDI, D. O planejamento e suas questões básicas. Petrópolis: Vozes, 1984.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

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JUNIOR, C.A. da S. Organização do trabalho na escola pública: o pedagógico e o

administrativo na ação supervisora. Campinas: Papirus, 1997.

KUENZER, A. Z. A escola desnuda: reflexões sobre a possibilidade de construir o

ensino médio para os que vivem do trabalho. In: ZIBAS, D. M. L.; AGUIAR, M. A. de

S.; BUENO, M. S. S. (org.). O ensino médio e a reforma da educação básica.

Brasília: Plano Editora, 2002.

LÜCK, Heloísa (coord). Empreendedorismo na educação. Revista Gestão em

Rede. Curitiba: CONSED, abril 2006, nº 68, p. 13-19.

Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento da Educação Básica. Diretriz Curricular Educação do Campo.

Curitiba,2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

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Educação Básica. Curitiba,2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. - Curitiba: SEED – Pr.,2008.

SAVIANI, D. Sentido da pedagogia e papel do pedagogo. Revista da ANDE, São

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SEVERINO, A.J. O projeto político pedagógico: a saída para a escola. Revista da

AEC. Brasília, v. 27, nº 107, 1998.

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VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político

pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.

VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível.

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COLÉGIO ESTADUAL SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – ENS. FUND. E MÉDIOPatrimônio Três Corações, s/n – Ribeirão Claro

NRE Jacarezinho

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE

5ª a 8ª SÉRIES

2010

APRESENTAÇÃO GERAL

De acordo com a concepção adotada pela SEED, currículo é uma

produção social construída por pessoas, que vivem em determinados contextos

históricos e sociais. Essa produção deve ser coletiva, num fazer e pensar articulados

que tenha como objetivo central a competência do docente para agir criticamente em

seu cotidiano. A construção dessa competência se dá num processo coletivo, no

qual tanto o crescimento individual quanto o coletivo, é resultante da troca e da

reflexão sobre as experiências e conhecimentos acumulados por todos e por cada

um.

No âmbito da Educação do Campo, objetiva-se que o estudo tenha a

investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos

conteúdos escolares, de forma que valorize singularidades regionais e localize

características nacionais, tanto em termos das identidades sociais e políticas dos

povos do campo quanto em valorização da cultura de diferentes lugares do país.

A visão de mundo, de homem e de escola; a concepção de Educação,

suas teorias e práticas; a contextualização da Educação frente à conjuntura

nacional, os estudos da realidade socioeconômica e cultural da região; o perfil do

aluno e do professor, bem como da escola e dos órgãos colegiados; as diretrizes

curriculares nacionais; a legislação educacional, e projetos que fazem parte da

cultura escolar, explicitados no Projeto Político-Pedagógico da Escola, se

constituíram como referencial básico para a construção de uma Proposta

Pedagógica Curricular legitimada pelo seu caráter coletivo de ideias e concepções

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unificadas ou tornadas comuns para atender as necessidades básicas da educação

de clientelas diferenciadas.

O papel da escola está subordinado às diretrizes estabelecidas pela

União e às normas do seu sistema de ensino, cabendo a ela, elaborar e executar

junto com os professores a sua proposta pedagógica e o seu plano de trabalho.

Assim, a discussão a partir de cada disciplina resultou na presente Proposta, que foi

construída coletivamente, e que apresenta uma concepção da área e do objeto de

cada disciplina, do valor educativo, dos princípios, pressupostos e eixos norteadores

a serem observados no tratamento dos conteúdos escolares.

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COLÉGIO ESTADUAL SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – ENS. FUND. E MÉDIOPatrimônio Três Corações, s/nº – Ribeirão Claro

NRE Jacarezinho

ENSINO FUNDAMENTAL DIURNO

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2200 – RIBEIRÃO CLARO

ESTABELECIMENTO: 00486 – COL. ESTADUAL SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – E.F.M.

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO:TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES C. HORÁRIABASE

NACIONAL

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 2 320 267

Ciências (301) 3 3 3 3 480 400

Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400

* Ensino Religioso (7502) 1 1 80 67

Geografia (401) 3 3 3 4 520 433

História (501) 3 3 4 3 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 533

Matemática (201) 4 4 4 4 640 533

SUB TOTAL 23 23 23 23 3680 3066P. D L.E.M Inglês (1107) 2 2 2 2 320 267

SUB TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96* Matrícula facultativa para o aluno.

Ribeirão Claro, 12 de novembro de 2009.

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COLÉGIO ESTADUAL SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – ENS. FUND. E MÉDIOPatrimônio Três Corações, s/nº – Ribeirão Claro

NRE Jacarezinho

ENSINO FUNDAMENTAL NOTURNO

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2200

ESTABELECIMENTO: 00486 – COL. ESTADUAL SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – E.F.M.

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES C. HORÁRIABASE

NACIONA

COMUM

5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 2 320 267

Ciências (301) 3 3 3 4 520 433

Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400

* Ensino Religioso (7502) 1 1 80 67

Geografia (401) 4 4 3 3 560 467

História (501) 3 3 4 3 520 433

Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 533

Matemática (201) 4 4 4 4 640 533

SUB TOTAL 23 23 23 23 3680 3066P. D L.E.M Inglês (1107) 2 2 2 2 320 267

SUB TOTAL 25 25 25 25 4.000 3.333

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 3.333

TOTAL EM H/R 833 833 833 833 3.333

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96* Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativo para o aluno.

OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

Ribeirão Claro, 12 de novembro de 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

1.APRESENTAÇÃO

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento

artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido as experiências das

pessoas. Por meio dele o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a

imaginação. Aprender arte envolve conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da

natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas

e épocas.

A arte na educação procura a valorização da cultura tanto nacional

quanto estrangeira. Através do seu caráter artístico e estético, visa a formação do

aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

A arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando do universo cultural da

humanidade nas suas diversas apresentações. A arte é desafiadora porque expõe

as emoções, os sentidos, as contradições e suas construções, interferindo nos

nossos sentidos, expandindo nossa visão e o espírito crítico, nos situamos dentro de

uma história, tempo e espaço.

Ela é produto de um conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias

de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Sua função é levar o individuo,

à apropriação do conhecimento, dentro de um processo criador que transforma o

real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.

A prática pedagógica em arte contemplará as artes visuais, a dança, a

música, o teatro, a história da arte, a poesia, a arquitetura, a escultura, a fotografia, o

cinema e a gravura.

O ensino da arte se preocupa também com o desenvolvimento do

sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e com constante

transformação.

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1.1 JUSTIFICATIVA

A Arte na educação procura a valorização da cultura tanto nacional

como estrangeira. Através do seu caráter artístico e estético, visa a formação do

aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

A Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando do universo cultural da

humanidade nas suas diversas apresentações. A Arte é desafiadora porque expõe

as emoções, os sentidos, as contradições e suas construções, interferindo nos

nossos sentidos, expandindo nossa visão e o espírito crítico, nos situando dentro de

uma história, tempo e espaço.

Ela é produto de um conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias

de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Sua função é levar o indivíduo

à apropriação do conhecimento, dentro de um processo criador que transforma o

real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.

A prática pedagógica em arte contemplará as artes visuais, a dança, a

música, o teatro a história da arte, a poesia, a arquitetura, a escultura, a fotografia, o

cinema, a gravura.

1.2 OBJETIVOS

Expressar e saber comunicar-se em arte mantendo uma atitude de

busca pessoal e ou coletiva, articulando a percepção, imaginação, a emoção, a

sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

Aprender a realidade do meio ambiente;

Desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao individuo analisar a

realidade percebida, compreender e saber identificar a arte como fato histórico

contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar

as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e

do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e

estéticos;

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Assegurar o desenvolvimento da imaginação e autonomia

compreendendo e sabendo identificar aspectos da função e dos resultados do

trabalho do artista, reconhecendo e desenvolvendo a criatividade de maneira a

mudar a realidade.

Expressar-se artisticamente e individualmente;

Identificar culturas gêneros, movimentos e períodos da história;

Construir conhecimentos históricos e sociais;

Reconhecer a analisar elementos formais das artes visuais, teatro e

música;

Analisar criações e produções artísticas;

Conduzir o aluno a expressar, por meio de atividades artísticas as suas

vivências emocionais;

Desenvolver uma forma pessoal de expressão;

Expandir habilidade de utilização dos meios naturais de comunicação:

linguagem, cisão, tato e audição;

Melhorar a coordenação motora;

Estimular o hábito de utilizar o lazer construtivamente;

Fazer descobrir e apreciar os valores estéticos;

Capacitar a observação e improvisação;

Familiarizar o educando com os meios de comunicação e com a

produção artística (musical, plástica, coreográfica e teatral), erudita, folclórica e

popular do Brasil e do mundo;

Desenvolver destrezas e habilidades de acordo com as possibilidades

individuais;

Promover hábitos de disciplina natural e concentração no trabalho

individual e grupal;

Participar com empenho e competência nas tarefas produzidas do

grupo, assumindo seus saberes, opiniões e valores perante os outros com sentido

crítico.

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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 5ª SÉRIE

Elementos formais Composição Movimentos e PeríodosConteúdos Básicos

Ponto Bidimensional Arte PrimitivaLinha Figurativa Arte PopularForma Geométrica Arte GregaSuperfície Técnicas Arte RomanaCor Desenho, Pintura Arte na Idade MédiaElementos formais da

Música

Ritmo, Improvisação,

gêneros da músicaPersonagens Técnicas de jogos

teatraisExpressões corporais

e gestuais

Improvisações

Movimentos corporais Adereços, Máscaras

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Grafia / script

• Estudo das cores

• Cores primárias

• Cores secundárias

• Cores terciárias

• Ponto geométrico e gráfico

• Estudo das linhas

• Linha curva

• Linha ondulada

• Linha quebrada

• Linha angular

• Reta horizontal

• Reta vertical

• Reta inclinada

• Aplicação das linhas

• Ângulos

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• Classificação dos triângulos quanto aos lados e ângulos

• Desenhos com formas geométricas

• Estilização com formas geométricas

• Desenhos quadriculados

• História em quadrinhos

• Tipos de balões

• Onomatopeias

• Recursos gráficos

• Teoria da música

• Altura, duração, ritmo, timbre, intensidade, densidade da música

• Produção e execução de instrumentos rítmicos

• Comunicação visual

• Comunicação gestual

• Comunicação corporal no tempo e espaço

• Cultura popular

• Cultura afro-brasileira

• Danças folclóricas

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 6ª SÉRIE

Elementos formais Composição Movimentos e períodos Conteúdos Básicos

Textura Bidimensional Arte indígena Linha Figurativa Arte Popular Brasileira

Abstrata AbstracionismoForma Geométrica Música popular e étnica Superfície Técnicas Teatro PopularCor Desenho, pintura,

escultura

Teatro Brasileiro

Volume Melodia Dança PopularElementos formais da

música

Ritmo, improvisação,

gêneros da música

Dança Africana

Personagens Técnicas de jogos

teatrais

Dança Indígena

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Expressões corporais

e gestuais

Improvisações

Ação MímicaEspaço Leitura dramática Movimentos corporais Adereços

Gênero de dança:

folclórica, popular e

étnica

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Gramática das cores

• Círculo das cores

• Cores e linguagem

• Estudo das cores

• Escala cromática

• Cores quentes e cores frias

• Harmonia das cores

• Monocromia

• Policromia

• Isocromia

• Contraste

• Posição das linhas

• Direção das linhas

• Composição com linhas

• Texturas: própria, tátil, produzida e gráfica

• Representação das linhas

• Módulos na arte

• Faixas decorativas e gregas

• Frisas

• Letras ilustrativas

• Quadriláteros e seus elementos

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• Circunferências e seus elementos

• Criação com polígonos

• Linguagem poética

• Trabalhos artísticos a partir da observação da natureza

• Comunicação corporal no tempo e espaço

• Linguagem e forma musical

• A expressividade da linha

• Cultura popular

• Folclore na música

• Cultura afro-brasileira

• Ritmo musical popular e étnico

• Ritmo e harmonia na composição visual

• Qualidade no som

• Mímica

• Ação cênica

• Iniciação ao teatro

• Jogos teatrais

2.2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 7ª SÉRIE

Elementos Formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos BásicosTextura Bidimensional Indústria cultural

TridimensionalLinha Figurativa Arte Popular BrasileiraLuz Abstrata Arte Contemporânea

Arte DigitalForma Geométrica Música eletrônica

Música Clássica

Superfície Técnicas: Teatro de VanguardaCor Desenho, pintura,

escultura, áudio visual

Teatro Brasileiro

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Cenografia Dança da Indústria

CulturalGêneros: natureza

morta, retrato, paisagem

Dança clássica

Volume Harmonia Dança popularElementos formais da

música

Ritmo, improvisação,

gêneros da música

Dança moderna

Técnicas: vocal,

instrumental, eletrônicaSonoplastia

Personagens Técnicas de jogos

teatraisExpressões corporais

e gestuais

Improvisações

Ação MímicaEspaço Leitura dramática

MaquiagemAdaptações teatrais

Movimentos corporais AdereçosPersonagens Gênero de dança:

folclórica, popular e

étnica Coreografia

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Cores e linguagens

• Estudo das cores

• Harmonia das cores

• Polígonos

• Classificação dos polígonos quanto a nomenclatura

• Cubismo

• Arte abstrata

• Criação com polígonos

• Linguagem poética

• Comunicação visual

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• Bandeiras e símbolos

• Circunferência: elementos em construção

• Composição com circunferência

• Pontilhismo

• Linhas e simetria

• Figuras simétricas

• Pintura indígena

• Comunicação corporal

• Mosaico

• O circo: origem e desenvolvimento

• Expressão corporal no circo

• Teatro popular

• Linguagem e forma musical

• Cultura afro-brasileira

• Ritmo e harmonia na composição visual

• Ritmo musical

• Classificação dos instrumentos musicais

• Construção de instrumentos musicais

• Danças modernas e clássicas

• Montagem de cartaz

• Arte e suas obras

• Qualidade do som

• Ação cênica

2.3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 8ª SÉRIE

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos Conteúdos Básicos

Textura Bidimensional Industria culturalTridimensional

Linha Figurativa Arte Popular BrasileiraLuz Abstrata Muralismo

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Figura e fundo RomantismoRealismo

Forma Geométrica Musica Popular BrasileiraSemelhança Teatro Pobre

Superfície Técnicas: Teatro do oprimidoCor Desenho, pintura,

escultura, áudio visual

Teatro Brasileiro

Cenografia Danças da indústria

culturalGêneros: natureza

morta, retrato, paisagemVolume Harmonia Dança popularElementos formais da

música

Ritmo, improvisação,

gêneros da música

Dança moderna

Técnicas: Vocal,

instrumental e eletrônica Sonoplastia

Personagens Técnicas de jogos

teatrais Expressões corporais

e gestuais

Improvisações

Ação Mímica Espaço Leitura dramática

Adaptações teatraisMovimentos corporaisPersonagens Gênero de dança:

folclórica, popular e

étnica

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Alfabeto para faixa: comunicação e símbolo

• Comunicação através das faixas

• Letra modula

• Espaçamentos: uniforme, mecânico e visual

• Cores análogas

• Cores complementares

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• Harmonia por tríades

• Cores neutras

• Cultura erudita e popular

• História da arte moderna

• História do teatro

• História da moda

• Imagem e fundo na representação visual

• Forma e luz

• Luz e sombra

• Paisagens

• Desenho do rosto humano

• Retratos

• A fotografia

• O cinema

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Mostrar a importância das cores no dia a dia, sua influência na vida e

na mente levando o aluno a notar a beleza da combinação das cores e ensinando-o

a combiná-las. Despertando no aluno o bom gosto e facilidade no manejo das cores.

Levar ao aluno o valor da imensa utilidade, como fonte de

conhecimento, o surgimento de muitos tipos de códigos de comunicação através dos

tempos.

Incentivar a pesquisa das características das artes gráficas, levando o

aluno a desenvolver o gosto pela estética e sua funcionalidade.

Saber comunicar-se musicalmente, transmitindo seu pensamento,

fazendo notar a música como meio de comunicação e expressão.

Focalizar no folclore musical os diversos tipos de contos, danças,

jogos e instrumentos diversos.

Levar o educando a perceber diversificação de fazer trabalhos com

artes visuais, musicais, teatrais nas diferentes culturas e mídias.

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Na arte dramática estudo do personagem, ação dramática e do espaço

cênico e sua articulação com os elementos de composição, movimentos e período

do teatro;

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

As atividades para desenvolvimento dos conteúdos devem ocorrer de

forma dinâmica, motivadora, dentro das possibilidades de cada aluno e da escola,

trazendo uma melhor aprendizagem, atingindo assim o nosso objetivo.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O estudo da arte considera o pensamento, a sensibilidade e a

percepção que se organizam e se expressam sob a forma de representações

artísticas ocorrendo de forma dinâmica, motivadora despertando o interesse e

trazendo a aprendizagem. Sendo assim, segue-se o imaginário, a formalização e a

apresentação da prática do conhecimento e resoluções de problemas, exposição,

confecção e montagem.

Dessa forma a postura do professor se torna clara e definida passando

a reconhecer cada aluno como um ser individual e com diferenças em relação aos

outros, com valores, habilidades e limites próprios. É importante considerar na

avaliação, a participação, a criatividade, a ordem, o capricho e a forma de

apresentação. Também o interesse, a pontualidade, a organização e limpeza do

trabalho.

Para tanto, é necessário utilizar vários instrumentos de avaliação

durante o trabalho pedagógico, pesquisas, avaliações teóricas e práticas, trabalhos

artísticos, atividades em sala de aula entre outras.

5. RECURSOS DIDÁTICOS:

Quadro-negro Internet TV Pen Drive

Vídeo / DVD Materiais impressos TV Paulo Freire

DCEs Revistas e jornais Portal dia-a-dia Educação

CD Retro – projetor Cadernos Temáticos

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6. BIBLIOGRAFIA

A História da Arte, E. H. Gombrich.

Arte (Linguagem Visual), Bruna R. Cantele e Ângela Cantele Leonardi.

Arte para que? Aracy A. Amaral.

Dança, Débora Barreto.

Dançando na Escola, Izabel A. Marques.

Diretrizes Curriculares.

Inquietações e Mudanças no ensino da Arte, Ana Mãe Barbosa.

Metodologia do Ensino de Teatro, Ricardo Gipiassu.

Palavras em Ação, Maria Augusta Bertello.

Pequena Viagem pelo Mundo da Arte, Hildegarde Viest.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua

volta e aprender com eles, a ciência já estava presente. Mesmo antes da descoberta

do fogo o homem já utilizava técnicas para apanhar alimentos, caçar, usar outros

materiais disponíveis na natureza, procurando satisfazer suas necessidades.

Com o passar dos anos cada vez mais o homem foi aperfeiçoando

suas técnicas, fabricando novos instrumentos, desenvolvendo noções de cálculo,

criando calendários a partir de movimentos celestes, enfim, formulando teorias,

crenças e valores, ponto de partida para o aparecimento de um ciência racional.

Isso fez com que o homem, no decorrer da história mudasse a forma

de expressar seu conhecimento referente ao mundo e assim a ciência passa a ser

determinada pela maneira com que ela expressa esse conhecimento.

Enfim, a história da ciência está relacionada e integrada aos

processos que constituem a própria história da sociedade humana.

Como toda construção o conhecimento científico está em permanente

transformação, as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas

como completas e definitivas.

A partir de uma abordagem pedagógica crítica histórica, a corrente

teórica, contribui, juntamente com os conhecimentos físicos, químicos e biológicos,

como instrumento positivos que favorece a reflexão, a contextualização e a

articulação dos conteúdos específicos propiciando uma análise crítica sobre a

relação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade,visando seus aspectos sociais,

políticos, econômicos e éticos, abordados por meio da historicidade, da

intencionalidade, da provisoriedade, da aplicabilidade e das relações e inter

relações.

Nessa perspectiva, o currículo de ciências, permitirá aos alunos

estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo da ciência), o mundo

construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). Além disso, essa

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abordagem do currículo potencializará a função social da disciplina pois, orienta uma

tomada de decisão desses sujeitos como agentes transformadores.

2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE

Universo, Sistema Solar, Movimentos Celestes e Terrestres, Astros e

Origem e Evolução do Universo

• A terra um planeta do sistema solar

• Eclipses e fases da Lua

• Estações do ano

• Origem e formação do sistema solar

• Astros

• Galáxias

• Lei de Hubble

• Formação do universo

• Teorias da formação do universo

• Movimentos dos astros

Constituição propriedade da matéria

• Formação da Terra: interior e composição

• Formação, propriedades e tipos e manejo dos solos

• Água na Terra

• Estados físicos da água

• Ciclo, propriedades e tratamento da água

• O ar na Terra

• Características e camadas

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• Composição e propriedades do ar

• Fenômenos

• Ar em movimento

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

• Ar e saúde

• Solo e saúde

• Água e saúde

Formas de Energia

• Energia eólica

• Energia elétrica

• Energia solar

Organização, interações ecológicas, ecossistemas, sistemáticas e

origem da vida dos seres vivos

• Componentes, relações, organizações e tipos de ecossistemas

• Biomas terrestres

• Efeito estufa

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

6ª SÉRIE

Origem e evolução do universo

• Teorias sobre a origem do universo

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• Constituição da matéria

Composição do planeta Terra primitivo

• A Terra antes do surgimento da vida

Níveis de organização

• A célula

• Descoberta, estrutura e tipos de células

• Características e classificação dos reinos

Formas de energia

• A interferência da energia luminosa nos seres vivos

Organização, interações ecológicas, ecossistemas, sistemáticas e

origem da vida dos seres vivos

• Diversidade das espécies

• A interações entre os seres vivos

• Populações e relações ecológicas

• Ação humana, formação e renovação dos ecossistemas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

7ª SÉRIE

Astros

• Constituição físico-químico dos astros

Constituição da matéria

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• Estrutura química da célula

Níveis de organização, Célula, Morfologia e Fisiologia dos Seres

Vivos e Mecanismos de Herança Genética

• Célula

• Estrutura e formação de tecidos

• Estrutura e funcionamento dos sistemas humanos

• Reprodução humana

• Hereditariedade humana

Formas de Energia

• Energia dos alimentos

Organização, interações ecológicas, ecossistemas, sistemáticas e

origem da vida dos seres vivos

• Evolução, teorias, adaptação, seleção e adaptação de novas

espécies

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

8ª SÉRIE

Universo, Sistema Solar, Movimentos Celestes e Terrestres Astros e

Gravitação Universal

• As fontes de energia do universo

• Constituição físico-químico dos astros

• Leis de Kepler e Newton

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Constituição e Propriedades da Matéria

• Conceito e formação da matéria

• Modelos atômicos

• Elementos químicos

• Ligações químicas

• Reações químicas

• Funções inorgânicas

• Lei da conservação da massa

• Propriedades da matéria

• Estados físicos e mudanças da matéria

Morfologia e Fisiologia dos seres Vivos

• Função físico-químico dos sistemas humanos

Formas, conversão e transmissão de energia

• Tipos de energia

• A interferência da energia luminosa nos seres vivos

• Fontes de energia

• Conversão de energia potencial em cinética

• Movimentos, velocidade, aceleração

• Trabalho

• Potência

• Forma de transmissão de energia

• Leis de Newton

• Máquinas simples

• Equilíbrio de força

Ecossistemas e interações ecológicas

• Efeito estufa

• Ciclos biogeoquímicos

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Serão inseridos ainda, conteúdos relacionados a História e Cultura

Afro-Brasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriética, Lei

11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-Brasileira e indígena ao Currículo

de Ensino Fundamental e de Ensino Médio.

3.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Como um meio de explicação da realidade, a ciência pressupõe um

método que não é único, nem permanece inalterado, pois reflete o momento

histórico em que o conhecimento foi produzido, as necessidades materiais da

humanidade, a movimentação social para atendê-las, o grau de desenvolvimento da

tecnologia, as ideias e os saberes previamente elaborados.

O processo de aprendizagem de Ciências deve compreender as

diversas transformações integrando os sistemas que compõem o corpo humano,

suas funções de nutrição, coordenação, relação, regulação e reprodução e questões

relacionadas á saúde e a manutenção, entendendo também o funcionamento da

natureza, a importância da biodiversidade e das ações humanas que interferem

nela.

Quanto a matéria e energia é importante considerar as interações, as

transformações, as propriedades, as transferências, as diversas fontes e formas, os

modos que comportam, as relações com o ambiente, os problemas sociais e

ambientais relacionados com o consumo, desperdício, produção e descarte de

resíduos referentes ao seu uso.

A medida que o aluno estabelece relações sociais de produção de

ciência e da tecnologia, visto ao entendimento de suas tecnologias, passa a

perceber que a ciência e a tecnologia não são neutras. Podem compreender que o

bom e o mau uso que faz delas depende muitas vezes de interesses políticos e

empresariais que se apoderam de seus resultados e os utilizam em benefício de

uma elite, visando lucro e dominação.

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Relacionando conteúdos com a prática, trazendo para a sala de aula a

realidade social, cultural e econômica na qual ele está inserido, para que o mesmo

tenha subsídios para analisar e atuar como agente transformador dessa realidade.

Dessa forma é imprescindível que existam conhecimentos físicos,

químicos e biológicos, para o processo de ensino e de aprendizagem, que precisam

ser abordados tanto na 5ª , quanto na 6ª, 7ª e 8ª séries, sob forma de atividades

como: pesquisas em livros, revistas científicas, modelos e observação em

microscópios, pesquisa on line, exposições de trabalhos em grupo, debates,

problematização, contextualização e interdisciplinaridade. Utilizando recursos

disponíveis na escola como: livros, revistas, jornais, textos, atividades impressas,

microscópios, computadores e a TV pendrive.

4.AVALIAÇÃO

Como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, a

avaliação será realizada na interação entre alunos e professor de forma contínua,

identificando avanços e dificuldades referentes à compreensão do conteúdo.

Oferecendo possibilidades ao aluno de se expressar e aprofundar sua visão em

relação ao conteúdo abordado.

A avaliação possibilitará ao professor condições de repensar sua

prática diária e garantir o acompanhamento e o avanço de seus alunos por meio de

explicações orais e escritos.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliações,

encaminhamentos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e

subjetividade, buscando diversos métodos avaliativos (escritos, orais,

demonstrações e experiências), individuais e em grupos.

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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

-DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS PARA O ENS. FUNDAMENTAL –

2009

-Projeto Araribá – Ciências, Ed. Moderna

-VALLE, Cecília. COLEÇÃO CIÊNCIAS

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

1.APRESENTAÇÃO

A disciplina de Educação Física, assim como outras de tradição

curricular, desenvolveu historicamente, discursos teóricos e metodológicos algumas

vezes hegemônicos, outras contra hegemônicos, que contribuíram para a

manutenção ou resistência à formação/conformação do trabalhador em seus

aspectos bio-psico-sociais.

A relação de saberes acadêmicos e/ou escolares com os interesses

do modo capitalista de produção é u ma constante histórica, e pressupõe numa

concepção crítico-superadora, para a formação do sujeito que compreende o mundo

em que vive e as relações complexas que o envolvem.

É importante ressaltar que várias teorias pedagógicas surgiram com o

intuito de resignificar a Educação Física e, por consequência, muito se tem discutido

a importância desta disciplina como componente curricular.

Buscamos uma proposta pedagógica que forme sujeitos capazes de decidir com

autonomia, dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, refletir sobre sua

condição humana e lutar por dignidade e condições melhores de vida.

A Educação Física, contribui, numa concepção crítico-superadora,

para a formação do sujeito que compreende o mundo em que vive e as relações

complexas que o envolvem.

A teoria crítico-superadora trata da cultura corporal numa proposta

que possibilita interpretar e estabelecer relações dos conhecimentos com as

mudanças sociais.

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2.OBJETIVOS

O papel da Educação Física será o de transcender aquilo que se

apresenta como senso comum, desmistificar formas arraigadas e equivocadas

sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações corporais.

Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como

oportunidade de reelaboração de ideias e práticas que, por meio de ações

pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos

produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

Apresentar a discussão sobre a diversidade cultural em termos

corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças

identificadas, bem como se posicionarem frente a elas de modo autônomo,

realizando opções, pautadas nos conhecimentos relevantes apresentados pelo

professor.

3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo estruturante que compõe as orientações curriculares,é

constituído de saberes que identificam o campo de estudo da Educação Física,

garantindo uma abordagem de seu objeto de estudo/ ensino, em sua totalidade e

complexidade.

Com o propósito e compromisso firmado para uma Educação Física

Transformadora, apresenta-se como conteúdos estruturantes o esporte, jogos e

brincadeiras, a dança, a ginástica e a Luta:

ESPORTE: Deve ser abordado tanto como prática quanto como

objeto de estudo e reflexão, possibilitando ao aluno, mais do que vivenciá-lo, realizar

uma leitura crítica das relações sociais que se constituem na sociedade e se

manifestam nas práticas esportivas.

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JOGOS E BRINCADEIRAS: os jogos e as brincadeiras são pensados

de forma complementar, mesmo apresentando cada qual suas especificidades.

Como conteúdo estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que

ampliam a percepção e a interpretação da realidade. Os trabalhos com os jogos e as

brincadeiras são de relevância para o desenvolvimento do ser humano, pois atuam

como formas de representação do real através de situações imaginárias, cabendo,

por um lado, aos pais e, por outro, à escola fomentar e criar as condições

apropriadas para as brincadeiras e jogos. Tanto os jogos quanto as brincadeiras são

conteúdos que podem ser abordados, conforme a realidade regional e cultural do

grupo, tendo como ponto de partida à valorização das manifestações corporais

próprias desse ambiente cultural.

GINÁSTICA : A ginástica compreende uma gama de possibilidades,

desde a imitativa de animais, a geral, até as esportivizadas. Dar condições ao aluno

de reconhecer as possibilidades de seu corpo, afastando-se da ginástica

competitiva. Considerar a criação espontânea de movimentos e coreografias e os

espaços e condições materiais a serem utilizados.

DANÇA : A dança pode refletir os diversos aspectos culturais dos

povos e pode ser abordada sob inúmeras possibilidades. Oferecer-se-á as mais

diversas modalidades de dança, privilegiando sempre as experiências livres e

espontâneas.

LUTAS : O processo de escolarização desta atividade deve trilhar

num caminho para o esclarecimento dos propósitos aos quais elas servem, inclusive

as transformações pelas quais passaram ao longo dos tempos, distanciando-se, em

grande parte de suas finalidades iniciais.

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4.CONTEÚDOS POR SÉRIE

CONTEÚDOS PARA 5ª SÉRIE

ConteúdoEstruturante

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica

Esporte- Coletivos

- Individuais

- Origem e histórico dos esportes

- Atividades pré-desportivas

- Fundamentos e regras adaptadas

- Fundamentos básicos

Jogos e Brincadeiras

- Jogos e brincadeiras

populares

- Brincadeiras e

cantigas de roda

Jogos de Tabuleiro

- Jogos Cooperativos

- Origem e histórico dos jogos,

brinquedos e brincadeiras.

- Brinquedos, jogos e brincadeiras com e

sem materiais alternativos.

- Construção de brinquedos.

- Disposição e movimentação básica dos

jogos de tabuleiro.

Dança

- Danças Folclóricas

- Danças de rua

- Danças criativas

- Origem e histórico das danças.

- Contextualização das danças.

- Atividades de criação e adaptadas.

- Movimentos de experimentação corporal

(sequência de movimentos)

Ginástica- Ginástica rítmica

- Ginásticas circenses

- Ginástica geral

- Origem e histórico da ginástica artística.

- Movimentos Básicos (ex: parada de

mão, rolamento, roda)

- Construção e experimentação de

materiais utilizados nas diferentes

modalidades ginásticas.

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- Cultura do Circo.

- Consciência Corporal.

Lutas- Lutas de

aproximação

- Capoeira

- Origem e histórico das lutas

- Atividades que utilizem materiais

alternativos

- Jogos de oposição

- Musicalização

- Ginga, esquiva e golpes

CONTEÚDOS PARA 6ª SÉRIE

ConteúdoEstruturante

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica

Esporte- Coletivos

- Individuais

- Origem dos diferentes esportes e

mudanças no decorrer da história.

- Noções das regras e elementos básicos.

- Prática dos fundamentos das diversas

modalidades esportivas.

- Sentido da competição esportiva.

Jogos e

brincadeiras

- Jogos e

brincadeiras

populares

- Brincadeiras e

cantigas de roda

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

- Recorte histórico delimitando tempo e

espaço nos jogos, brinquedos e

brincadeiras.

- Diferença entre brincadeira, jogo e

esporte.

- A construção coletiva dos jogos,

brinquedos e brincadeiras.

- Os Jogos, as brincadeiras e suas

diferenças regionais.

- Difusão dos jogos e brincadeiras

populares e tradicionais no contexto

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brasileiro.

Dança

- Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças criativas

- Danças circulares

- Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, na dança.

- Desenvolvimento de formas corporais

rítmico/expressivas.

- Criação e adaptação de coreografias.

- Construção de instrumentos musicais.

Ginástica

- Ginástica rítmica

- Ginásticas

circenses

- Ginástica geral

- Aspectos históricos e culturais da

ginástica.

- Noções de posturas e elementos

ginásticos.

- Cultura do Circo.

Lutas

.

- Lutas de

aproximação

- Capoeira

- Origem das lutas, mudanças no decorrer

da história

- Jogos de oposição

- Ginga, esquiva e golpes

- Rolamentos e quedas

CONTEÚDOS PARA 7ª SÉRIE

ConteúdoEstruturante

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica

Esporte - Coletivos

- Radicais

- Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, no esporte.

- Possibilidade do esporte como atividade

corporal: lazer, esporte de rendimento,

condicionamento físico.

- Esporte e mídia.

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- Esporte: benefícios e malefícios à saúde

- Prática dos fundamentos das diversas

modalidades esportivas.

Jogos e

brincadeiras

- Jogos e

brincadeiras

populares

- Jogos de tabuleiro

- Jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

- Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, nos jogos, brincadeiras e

brinquedos.

- Festivais

- Estratégias de jogo

Dança - Danças criativas

- Danças circulares

- Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, na dança.

- Elementos e técnicas de dança

- Esquetes (são pequenas sequências

cômicas).

Ginástica

- Ginástica rítmica

- Ginásticas

circenses

- Ginástica geral

- Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, na ginástica.

- Noções de postura e elementos

ginásticos.

- Origem da Ginástica com enfoque

específico nas diferentes modalidades,

pensando suas mudanças ao longo dos

anos.

- Manuseio dos elementos da Ginástica

Rítmica.

- Movimentos acrobáticos

- Manusear os diferentes elementos da

GR como: corda; fita; bola; maças; arco

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Lutas

- Lutas com

instrumento

mediador

- Capoeira

- Roda de capoeira

- Projeção e imobilização

- Jogos de oposição

CONTEÚDOS PARA 8ª SÉRIE

ConteúdoEstruturante

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-metodológica

Esporte - Coletivos

- Radicais

- Recorte histórico delimitando tempos e

espaços.

- Organização de festivais esportivos

- Análise dos diferentes esportes no

contexto social e econômico.

- Regras oficiais e sistemas táticos.

- A prática dos fundamentos das diversas

modalidades esportivas.

- Súmulas, noções e preenchimento.

Jogos e

Brincadeira

- Jogos de tabuleiro

- Jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

- Organização e criação de gincanas e

RPG (Role-Playing Game, Jogo de

Interpretação de Personagem)

- Diferenciação dos jogos cooperativos e

competitivos

Dança

- Danças criativas

- Danças circulares

- Recorte histórico delimitando tempos e

espaços na dança.

- Organização de festivais.

- Elementos e técnicas de dança

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Ginástica

- Ginástica rítmica

- Ginástica geral

- Origem da Ginástica: trajetória até o

surgimento da Educação Física.

- Construção de coreografias.

- Ginástica e a cultura de rua (circo,

malabares e acrobacias).

- Análise sobre o modismo.

- Vivência das técnicas específicas das

ginásticas desportivas.

- Recursos ergogênicos (doping).

Lutas

- Lutas com

instrumento

mediador

- Capoeira

- Origens e aspectos históricos

5.METODOLOGIA DA DISCIPLINA :

Na organização dos critérios para trabalhar com os desdobramentos,

devem ser levados em consideração os pressupostos metodológicos na seleção,

sistematização e organização do planejamento, como: os aspectos sociocognitivos,

sujeitos da aprendizagem, compreensão do saber de uma forma superadora e aulas

como espaço da diversidade.

Assim o conhecimento não deve ser transmitido de forma

fragmentada e etapista. Ao tratarmos pedagogicamente os desdobramentos, é

preciso levar em consideração os pressupostos referenciados, observando o

aumento da complexidade de uma tarefa em relação à outra. Estes pressupostos

apontam para uma estratégia: a Prática Social, trás o conhecimento prévio e o senso

comum para, posteriormente problematizá-los.

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O professor tem papel central nesse processo, ao apresentar aos

alunos, através da instrumentalização, o saber elaborado com base nas diversas

produções humanas. Apresentar ao aluno uma contraposição ao saber produzido

pelo senso comum, tornando necessário a verificação para compreender esta

contraposição.

Ao final deste processo, pretende-se que o aluno retorne à prática

social, com um salto qualitativo decorrente da formação da consciência crítica e da

estruturação do saber escolar.

6.AVALIAÇÃO

As dimensões do processo avaliativo devem contemplar os

significados pedagógicos, políticos e sociais dos desdobramentos contemplados nas

orientações curriculares e, outros que tratem da cultura corporal que possam ser

selecionados pelos professores e constantes no Projeto Político Pedagógico.

Neste sentido, avaliar, em Educação Física, deve levar e conta a

totalidade da conduta humana expressada no conjunto das atividades desenvolvidas

e discutidas de maneira aberta entre professor e alunos. Ao avaliar, o professor deve

observar atentamente as diferenças sociais entre os alunos que hoje frequentam as

escolas públicas do nosso estado. Estes alunos são sujeitos de sua história, com

patrimônio cultural próprio e, portanto, com leitura de mundo diferenciada.

Fundamental é proporcionar uma leitura crítica das condições que envolvem as mais

diversas realidades, a fim de interpretá-las e compreendê-las. È importante

considerar a avaliação como um processo diagnóstico, contínuo, permanente e

cumulativo e ser colocada a serviço da aprendizagem do aluno, de modo que

permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como elemento externo.

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7.BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a rede Pública Estadual. 2009

Orientações Curriculares - Departamento do Ensino Médio Fev. 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

1.APRESENTAÇÃO

O Ensino Religioso, anteriormente, era o ensino da Religião Católica

Apostólica Romana, religião oficial do Império. A partir da Constituição de 1934, o

Ensino Religioso passou a ser admitido como disciplina na Escola Pública, porém

com matrícula facultativa.

Em meados da década de 60, surgiram debates para que houvesse

liberdade religiosa devido à manifestação do pluralismo religioso da sociedade

brasileira.

Em decorrência da Lei n.º 5.942/71, o Ensino Religioso foi implantado

como disciplina escolar, em 1972, no estado do Paraná, a partir da criação da

Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC). Procurou-se com a

elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada a preparação

de professores para ministrar a disciplina.

Somente em 2002, o conselho Estadual de Educação do Paraná

aprovou a Deliberação 03/02 que regulamenta o Ensino Religioso nas escolas

públicas do Paraná.

A sociedade civil hoje reconhece como direito os pressupostos desse

conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas

as suas formas.

Com o repensar da disciplina, o foco no sagrado e em diferentes

manifestações possibilita a reflexão sobre a realidade contida na pluralidade, numa

perspectiva de compreensão da religiosidade, da diversidade cultural e da forma de

ver o sagrado. Com isso, se pretende o reconhecimento e respeito às diferentes

expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, com enfoque

especial na lei Nº10.639/03, referente à História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Nessa perspectiva contribui para superar a desigualdade étnico-

religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão,

conforme Art. 5º, Inciso VI, da Constituição Brasileira. Porém, isso deu-se na medida

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em que a disciplina de Ensino Religioso e o corpo docente também contribuíram

para que, no dia-a-dia da escola, o respeito à diversidade fosse construída.

2.JUSTIFICATIVA

Esta disciplina é necessária pôr dar a oportunidade de conscientização

e conhecimento da liberdade do exercício de crença religiosa, respeitando cultos,

ritos em suas diversas origens: europeia, africana, oriental, indiana, e etc., criando

condições para melhorar a convivência entre as pessoas através do conhecimento

do universo da cultura do Sagrado.

3.OBJETIVOS GERAIS

- Privilegiar o estudo das diferentes manifestações do sagrado,

possibilitando a análise do mesmo como cerne da experiência religiosa que se

expressa no universo cultual de diferentes grupos sociais;

- Favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas

relações éticas e sociais, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma

de preconceito e discriminação, reconhecendo a todos, como portadores de

singularidades.

4.CONTEÚDOS

Todo ser humano é portador de uma religiosidade e tem necessidade

de se relacionar com o seu Criador. Devido à diversidade religiosa, o trabalho com

os alunos deve ser desenvolvido de modo a respeitar as diferentes formas dessa

relação, levando-se em conta os diversos níveis de entendimento dos alunos em

relação aos conteúdos abordados.

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5ª SÉRIE

- Respeito à diversidade religiosa;

- Lugares Sagrados;

- Textos Orais e Escritos – Sagrados;

- Organizações Religiosas.

6ª SÉRIE

- Universo Simbólico Religioso;

- Ritos;

- Festas Religiosas;

- Vida e Morte.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino fundamental e ensino médio.

5.METODOLOGIA

As práticas pedagógicas desenvolvidas fomentarão o respeito às

diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos

alunos.

O processo de ensino-aprendizagem visa à construção/produção do

conhecimento que se caracteriza pela promoção do debate da hipótese divergente,

da dúvida-real ou metódica, do confronto de ideias, de informações discordantes e

também da exposição competente do conteúdo formalizado, de pesquisa, exposição

de trabalhos, depoimentos de pessoas de diferentes religiões e outros.

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6.AVALIAÇÃO

A Avaliação de Ensino Religioso se fará pela observação do grau de

ampliação e conhecimento do aluno referente a outros procedimentos religiosos

dogmáticos praticados em várias religiões do mundo, o respeito à sua crença e

divindades, religiosidades, conceitos e rituais e das diversas religiões que há no

mundo, uma vez que o conhecimento religioso é amplo e diverso.

Não haverá atribuição de notas ou conceitos, mas sim um registro

formal do processo avaliativo, pelo professor, garantindo a identificação do

progresso obtido na disciplina.

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7.BIBLIOGRAFIA

-Apostilas da ASSINTEC;

-Caderno – Diversidade Religiosa e Direitos Humanos – Secretaria Especial de

Direitos Humanos.

-Diretrizes Curriculares Estaduais do Ensino Religioso – SEED

-Estatuto da Criança e do Adolescente.

-Textos diversos;

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Geografia baseia-se numa Geografia que compreende

o espaço geográfico como social, produzindo e reproduzindo pela sociedade

humana. Uma disciplina que enfatiza a dimensão econômica da produção do espaço

geográfico, com destaque para as atividades industriais e agrárias, além das

questões relativas à urbanização e ao meio ambiente.

O ensino de Geografia contribui para o desenvolvimento da realidade

pelo aluno, aponta a possibilidade de tornar a geografia um ensino que leve à

cidadania.

O conteúdo da Geografia é o mundo, o espaço e sua dinâmica. O

caminho do geógrafo é que tem que ser representado e, as alternativas para isso

são múltiplas.

Os conteúdos têm como principal objetivo contribuir para o

desenvolvimento da realidade pelo aluno, apontar a possibilidade de tornar a

geografia um ensino que leve à cidadania.

A abordagem teórico crítica proposta para o ensino de Geografia,

baseia-se numa Geografia que compreenda o espaço geográfico como o social,

produzido e reproduzido pela sociedade humana.

A partir do pressuposto da Geografia Crítica, propõem uma análise

social, política e econômica sobre o espaço geográfico.

As teorias críticas da Geografia procuram entender a sociedade em

seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que

estabelecem com a natureza para a produção do espaço geográfico.

Os conceitos fundamentais de Geografia são trabalhados com o

intuito de permitir a compreensão integrada da realidade, articulando-se, no

conjunto, as relações sociedade-natureza de forma a superar essa tradicional

dicotomia.

Além disso, favorece a construção da cidadania na medida em que

trabalha valores e possibilita vivências, além de estar isenta de preconceitos.

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Respeita as diversidades, não se notando discriminação quanto a condições

socioeconômicas, étnicas ou mesmo regional. Em seu conjunto, volta-se à formação

do caráter do aluno, favorecendo o convívio social, o respeito, a tolerância e a

liberdade.

A educação do campo tem sido historicamente marginalizada na

construção de políticas públicas. A educação para os povos do campo é trabalhada

a partir de um currículo essencialmente urbano e, quase sempre, deslocado das

necessidades e da realidade do campo.

No âmbito escolar da educação do campo, objetiva-se que o estudo

tenha a investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos

conteúdos escolares, como por exemplo de Geografia, de forma que valorize

singularidades regionais e localize características nacionais, ou seja, o povo tem

direito de ser educado no lugar onde vive.

Na educação do campo, devem emergir conteúdos e debates, entre

outros, sobre: o preparo do solo, a pesca ecologicamente sustentável, a

diversificação de produtos relativos à agricultura e o uso de recursos naturais, a

agroecologia e o uso das sementes crioulas, a questão agrária e as demandas

históricas por reforma agrária, entre outros aspectos.

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2. CONTEÚDOS: ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA

GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE/6 º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. As diversas regionalizações do espaço geográfico.

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GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE/7 º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

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GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL 7ª SÉRIE/8 º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

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GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL 8ª SÉRIE/9 º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básico

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

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Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino fundamental e ensino médio.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina de Geografia abre possibilidades de aprofundar os

conhecimentos geográficos, referentes ao processo de constituição e organização

do espaço.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a fina-

lidade do ensino dessa disciplina.

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de uma linguagem

simples, para que haja a aproximação do saber cientifico com o do cotidiano

vivenciado pelo aluno.

Além disso, os alunos serão instigados a perceberem o

reconhecimento do seu espaço geográfico no contexto global.

A partir de discussões feitas aos alunos, mediadas pelo professor,

será efetivado um trabalho de conscientização.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Para motivar a participação dos alunos, os conteúdos serão

problematizados, usando-se, além de charges, desenhos, cartuns, manchetes de

jornais e figuras, atividades para uma reflexão sobre os temas abordados.

Para desenvolver os conteúdos propostos serão utilizados os recursos

didáticos abaixo relacionados:

jornais e revistas;

jogos;

livros didáticos;

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mapas, globos, atlas;

retroprojetor e transparências;

vídeos;

atividades mimeografadas e xerocadas

aulas de campo.

mídia televisiva

computador

4. AVALIAÇÃO

Propõe-se, que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem

dos alunos quanto nortear o trabalho do professor, que a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.

Valoriza-se a noção de que o aluno possa, durante e ao final do

percurso, avaliar a realidade socioespacial em que vive, sob a perspectiva de

transformá-la, onde quer que esteja.

A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo

professor, a avaliação deverá ser continua, para perceber os avanços dos alunos no

processo de apropriação do conhecimento. O professor deverá estar atento às

atividades propostas aos alunos, avaliando-os no processo em busca a superação

das dificuldades. Tendo como critérios de avaliação, espera-se que o aluno:

• entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a

apropriação do território;

• compreenda o processo de crescimento da população e sua

mobilidade no território;

• reconheça a configuração do espaço de circulação de pessoas,

mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros;

• estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes

atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações socioespaciais e

ambientais;

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• reconheça os movimentos sociais como forma de luta pelo

direito ao espaço urbano e rural;

• identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas

tecnologias na agropecuária brasileira;

• identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do

trabalho e suas consequências econômicas, socioambientais e políticas;

• entenda o processo de transformação de recursos naturais em

fontes de energia;

• identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos

sociais;

• identifique as relações existentes entre espaço urbano e rural:

questões econômicas, ambientais políticas, culturais, movimentos demográficos,

atividades produtivas;

Ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor pode usar

técnicas e instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos,

como:

• interpretação e produção de textos de Geografia;

• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• pesquisas bibliográficas;

• relatórios de aulas de campo;

• apresentação e discussão de temas em seminários;

• construção, representação e análise do espaço através de maquetes,

entre outros.

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5. REFERÊNCIAS

ADAS, Melhem. Geografia – Noções Básicas.

Cadernos Temáticos

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – Geografia e Educação do Campo

LUCCI, E. A. & BRANCO, A. L. Geografia: Homem e Espaço.

MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial.

Projeto Araribá – Geografia

Projeto Político Pedagógico

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

1.APRESENTAÇÃO

A disciplina de História propõe trabalhar com uma concepção que

considere as experiências dos diversos grupos, e que seja capaz de dialogar com

diferentes culturas, procurando construir e reconstruir com o educando um saber

que tenha sentido no contexto de suas experiências e de seu grupo social.

A fim de atender a proposta de organização curricular deste

documento, os conteúdos estruturantes ( relações de trabalho, relações de poder e

relações culturais) apontam para o estudo das ações e relações humanas que

constituem o processo histórico dinâmico, assim, as dimensões da vida humana

podem constituir enfoques historiográficos.

É importante ressaltar que tais dimensões visam à busca de grandes

sínteses. O aluno não pode ficar a mercê de compreender a História através de

recortes com sentido fechado em sim, onde os conteúdos não sejam tomados de

forma isolada.

Em síntese, os conteúdos estruturantes aqui apresentados em suas

respectivas dimensões, articulações ou inter-relações, em concordância com os

fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, propostos nesta Proposta

Pedagógica Curricular.

A interação professor aluno é fundamental no trabalho do

conhecimento histórico, demonstrando que é possível repensar e transformar o

ensino dessa disciplina de tal forma que os trabalhos realizados possam levar o

educando a entender esse mundo, e, que nele se insira de forma crítica

desenvolvendo e utilizando todo seu potencial.

O trabalho pedagógico ganha importância através de diversas

atividades: ensino e pesquisa, aprendizagem e pesquisa, relatos de acontecimentos,

filmes, fotos, cartas, visitas a monumentos, entrevistas, trabalho com texto, com a

finalidade de instigar nossos alunos a perceber e valorizar o espaço em que estão

inseridos.

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O ensino de História deve ter como ponto de partida a problematização

da realidade do aluno, do seu presente, através de um processo de reflexão, que

parta do senso comum, visando o momento histórico.

Enfim, o ensino de História destina-se a atender os conteúdos

fundamentais a serem trabalhados no ensino fundamental, tendo como objeto de

estudos os processos históricos relativos às ações e as relações humanas

praticadas no tempo, bem como o sentido que os sujeitos deram as mesmas, tendo

ou não consciência dessas ações.

2.JUSTIFICATIVA

Destacar a função transformadora da disciplina de história é cada vez

mais imprescindível e decisivo para a formação do aluno enquanto cidadão

consciente de suas obrigações, mas também de seus direitos e deveres e de seu

poder de viabilizar grandes mudanças criticando velhos privilégios e preconceitos.

Procura-se trabalhar o desenvolvimento da história sempre ligado a

atualidade abrindo a possibilidade para uma atuação realmente transformadora.

Dar ênfase a cultura afro- brasileira incentivando o desenvolvimento e

valorização na sociedade.

3.OBJETIVOS GERAIS

- Propiciar a formação de cidadãos preparados para a exigências

científico-tecnológicas da sociedade contemporânea, para adaptá-los às constantes

mudanças sociais.

- Levar o aluno a compreensão do mundo em que vive, das relações

sociedade e trabalho, poder e cultura para que busquem fontes de explicações no

passado interligando nos dias atuais.

- Recuperar ações dos diversos tempos, procurando entender o

processo histórico, seus desafios e conflitos que colaboram para o homem em cada

tempo e lugar.

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Portanto para que estes objetivos sejam alcançados teremos como

referência os conteúdos estruturantes propostos nas diretrizes curriculares bem

como: relações de trabalho, poder e cultural.

4.CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE :Relações de trabalho, de poder e culturais

- O que é História?

- Conceitos básicos de História.

- A origem do Homem e Evolução;

- Período da História;

- A origem dos primeiros povos da América;

- Os grupos indígenas no Brasil;

- As primeiras civilizações da África, Ásia, Europa e América, Egípcios,

Nubios, Hebreus, Gregos, Romanos,Olmecas, Mochicas, entre outros.

- Descobrimento do Brasil.

- A formação de sociedade Brasileira

- Encontro entre culturas, africanas e ibéricas;

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE : Relações de trabalho, poder e culturais

- A expansão ultramarina europeia

- Descobrimento do Brasil

- Partilha do mundo entre Portugal e Espanha

- Consolidação do território brasileiro e paranaense

- Formação Colonial articulado á consolidação dos Estados Nacional

europeus e a Reforma pombalina e colonização do território paranaense

- Os movimentos de contestação coloniais:negros, nativistas.

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- Revolução Francesa

- Independência das 13 colônias.

- Independência do Brasil.

7ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE :Relações de trabalho, poder e culturais

- Constituição de 1824 e a confederação do Equador

- Primeiro e Segundo Reinado

- Escravismo e a imigração europeia

- Emancipação política do Paraná

- Movimento de abolição brasileira

- O processo de industrialização no Brasil e Inglaterra

- Os primeiros anos da República no Brasil

- Questão agrária no Brasil: leis de terras 1850

- A Primeira Guerra Mundial

8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de trabalho, poder e culturais

- Semana de arte moderna de 1922 e sua repercussão na sociedade

brasileira

- Origens e trajetórias do Brasil na 2º Guerra Mundial

- Construção do Paraná moderno

- Regime militar! Brasil e América Latina

- Movimentos de contestação no Brasil e no mundo

- Processo de redemocratização no Brasil e na América Latina

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

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construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino fundamental e ensino médio. Serão também

trabalhados no decorrer do ano letivo, a História do Paraná.

5.METODOLOGIA

O objetivo de estudo na disciplina de História está embasada nas

relações de trabalho, poder e cultura.

Com essa base formaremos alunos conscientes, investigadores onde

possam expressar-se desde o surgimento da sociedade até em sua sociedade atual,

tendo como objetivo a aproximação do saber científico com o cotidiano.

Pretendemos levar os alunos a pensar e agir criticamente, onde

possam ter uma concepção de tempo de uma sociedade articulada à consciência

histórica de seus sujeitos.

Estudando o passado e presente, investigado pelos alunos juntamente

com os professores, realiza-se à luz de uma expectativa de futuro.

Para realizarmos essas atividades com relação à História usaremos

também quadro de giz, livros, textos, filmes, palestras, retroprojetor, tv pen drive e

outros.

6.AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem

priorizando os fatores qualitativos deste, para o processo ser satisfatório, deverá

observar a formação dos conceitos históricos para que compreendam a História

como prática social, do qual participam como sujeito de seu tempo.

A proposta avaliativa deverá ser clara para os alunos, sabendo como

serão avaliados, a avaliação e na relação diagnóstica que acontece entre os sujeitos

do processo, processo, professor e aluno.

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7.BIBLIOGRAFIA

Livro Didático da SEED

Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares de História – 2009.

Vicentino, Cláudio – História, Memória viva – Ed. Scipone, 1998 – Vols. 3 e 4

Villa, Marco Antonio, Joaci Pereira Furtado – História do Brasil, Das comunidades

primitivas à corte joanina no Rio de Janeiro – Ed. Moderna, 1997 – Vols. 1 e 2

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

1.APRESENTAÇÃO

No Ensino de Língua Portuguesa o professor deve estar envolvido na

prática de ensino, seja na dimensão crítica bem como na construção de alternativas.

A língua portuguesa deve estar dissociada da pedagogia transmissiva

estruturalista e mais direcionada para o discurso enquanto prática social, seja na

leitura, na oralidade, na escrita e na literatura, como também na qualidade de

formação do aluno que começa em sala de aula através do trabalho coletivo e deve

também considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola,

a inclusão dos conceitos e definições, ou seja, os conhecimentos necessários ao

uso da norma padrão.

A língua portuguesa e suas literaturas destinam-se a atender os

conteúdos fundamentais a serem trabalhados no ensino Fundamental e no Ensino

Médio com a finalidade de propiciar aos alunos o domínio do uso das linguagens

verbais e não verbais através do contato direto com textos literários e não literários,

dos mais variados gêneros. É necessário que a inclusão da diversidade textual dê

conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais onde eles se constituem,

incluindo a cultura afro-descendente e sua contribuição linguística Dessa forma, será

possível a inserção de todos os que frequentam a escola pública, estar em uma

sociedade onde sua voz seja ativa.

2.JUSTIFICATIVA

O ensino da Língua Portuguesa e sua literatura faz-se necessário por

ser a língua oficial do povo brasileiro. Diante disto, é necessário que o educando

aprenda a norma culta para poder comunicar-se e entender a sua cultura. Saber ler

e escrever faz diferença na vida: é importante para se desenvolver como pessoa,

como estudante e como profissional, permitindo o exercício da cidadania.

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3.OBJETIVOS

- Despertar o interesse do aluno a se tornar um leitor e produtor de

textos empregando a língua oral e escrita em diferentes situações, sabendo adequá-

la a cada contexto;

- Criar no educando o desejo de expressar as emoções, escrever

histórias, emitir opiniões;

- Relatar fatos de acordo com a realidade do aluno e da escola e do

cotidiano, aprimorando a capacidade de pensamento crítico;

- Respeitar as variedades linguísticas de todas e quaisquer pessoas;

- Propiciar através das práticas de leitura, oralidade e escrita a

compreensão de diferentes tipos de textos;

- Explorar textos e obras literárias de diferentes épocas, revelando seu

dinamismo e sua constante transformação.

4.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

É através dele que serão inseridos os conteúdos básicos com os

conhecimentos fundamentais e necessários para cada série da etapa final do Ensino

Fundamental e Médio.

CONTEÚDOS BÁSICOS: LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE

A prática de leitura, oralidade e escrita apresentados em diferentes

gêneros textuais e desdobrados em conteúdos específicos, fornecerá discussões e

contextualização usando textos literários, imagens, quadrinhos, gráficos, etc.

Através da delimitação do tema, do estímulo e ampliação de leitura, a

escrita deverá apresentar-se de forma coerente e coesa ou seja, tendo ligação com

as ideias na produção e reflexão dos diferentes gêneros textuais.

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Na utilização de diversos recursos da oralidade (contação de histórias,

entrevistas, reportagens, cenas de desenho, narração de fatos reais e fictícios, etc),

organizar, orientar, explorar e apresentar posteriormente as marcas típicas da

oralidade em textos produzidos pelos alunos.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino fundamental e ensino médio.

5.METODOLOGIA

A metodologia estará voltada para as práticas sociointeracionistas

presentes na vida em situações concretas, respeitando o conhecimento trazido pelo

aluno a fim de valorizar o que já aprendeu em séries anteriores. O papel do

professor é promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da

leitura e da escrita promovendo, desta forma, a sua emancipação e a autonomia em

relação ao pensamento e as práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio

social.

Desta forma, o aluno modificará, aprimorará e irá reelaborar sua visão

de mundo tendo voz ativa no seu convívio social.

O aprimoramento linguístico possibilitará ao aluno a leitura

compreensiva dos textos que circulam socialmente, instrumentalizando-o para

assumir-se como sujeito.

No decorrer do processo poderão ser utilizados vários recursos como:

música, textos, filmes, vídeos, dicionários, trabalhos individuais e em grupos, além

de aulas expositivas, quadro de giz, pen drive, objetivando melhorar o

desenvolvimento e a assimilação dos conteúdos.

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6. AVALIAÇÃO

A avaliação procura auxiliar não só o crescimento do educando, assim

como o do educador. Através dela o educador fará uma reflexão sobre sua prática

educativa, e ao mesmo tempo a utilizará como um instrumento a qual o educando

tomará consciência de suas dificuldades e avanços. O educador no caso das

dificuldades encontradas pela classe e ou educando fará uma retomada do conteúdo

procurando saná-las. Portanto, a avaliação deve ser contínua, permanente e

cumulativa, assim estará acompanhando e respeitando as diferenças individuais,

deve ainda ser um processo de aprendizagem contínua e que dê prioridade à

qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

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7.BIBLIOGRAFIA

Apostila Positivo – Português Completo

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa

Linguagem Nova (Faraco e Moura)

Livro Didático Público

Textos Complementares

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

1.APRESENTAÇÃO

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar

no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da

construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e

cultural. A sobrevivência na sociedade depende cada vez mais de conhecimentos,

pois diante da complexidade da organização social, a falta de recursos para obter e

interpretar informações impede a participação efetiva e tomada de decisões em

relação aos problemas sociais. Impede ainda, o acesso ao conhecimento mais

elaborado e dificulta o acesso às posições de trabalho. Ensinar e aprender

Matemática na escola são tarefas que exigem comprometimento e determinação de

todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

Devemos ter como meta a incorporação e superação do conhecimento,

pois há um crescimento tecnológico em velocidade crescente, desenvolvendo a

consciência crítica, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das

relações sociais. Esperamos que o ensino da Matemática deva procurar contribuir

de um lado, para a valorização da pluralidade sociocultural, evitando o processo de

submissão no confronto com outras culturas, de outro, criar condições para que o

aluno tenha uma vida melhor para um determinado espaço social e se torne ativo na

transformação de seu ambiente. Nesse contexto é importante que o docente

construa por intermédio do conhecimento matemático, valores, atitudes, visando à

formação integral do ser humano. É preciso explicitar também que a prática docente

seja realizada de forma contextualizada, ou seja, parta-se de situações do cotidiano

do aluno sistematizando-os para o conhecimento elaborado cientificamente. Nessa

perspectiva, podemos utilizar a Educação Matemática que implica olhar a própria

matemática do ponto de vista do seu fazer e do seu pensar, do ensinar e do

aprender, da sua construção histórica, buscando compreendê-los,

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Portanto é necessário que o processo de ensino e aprendizagem

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever

e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento,

assim a partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar

questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

2.OBJETIVOS

- Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para

compreender e transformar o mundo a sua volta.

- Questionar a realidade formulando-se problemas, resolvendo-os,

utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise

crítica selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

- Relacionar o conhecimento cotidiano sistematizando-o para o

conhecimento elaborado cientificamente.

- Possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de

conteúdos específicos até suas implicações históricas.

- Valorizar as distintas maneiras de manifestação do conhecimento

matemático, ou seja, quantidades, medidas, formas e operações, manifestando-se

em modos peculiares de produzir um raciocínio e uma lógica matemática,

privilegiando situações ligadas ao meio cultural ao qual pertence o estudante.

- Compreender a cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, sendo necessário

saber calcular, medir, raciocinar, argumentar e tratar informações estatisticamente.

- Inserir, através dos conteúdos trabalhados, assuntos relacionados à

Lei 11645/2008.

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3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Para o Ensino Fundamental da Rede Publica Estadual, os conteúdos

estruturantes são: Números, e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias e

Tratamento da Informação.

3.1.NÚMEROS E ÁLGEBRA

A princípio será abordado as noções preliminares de classificação,

seriação, as quais permitam que o aluno estabeleça relações entre agrupamentos,

perceba a inclusão de classes, compreenda as bases de contagem, a sucessão dos

números, a conservação de quantidade e que, ao mesmo tempo, registre este saber

através da linguagem numérica.

Propõe-se, o estudo de números, tendo como meta primordial, no

campo da aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações

concretas relacionadas ao conceito de quantidades.

Dessa forma, trabalharemos com as operações: adição, subtração,

multiplicação e divisão, por meio de situações-problema e fazendo relação com o

cotidiano dos alunos e também estimule os cálculos por estimativa.

Do conteúdo estruturante Números e Álgebra, desdobram-se os

conteúdos específicos a seguir:

. Sistema de Numeração Decimal e não decimal;

. Números Naturais e suas representações;

. Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais);

. As seis operações e suas inversas (adição, subtração. Multiplicação,

Divisão, potenciação e radiciação);

. Transformação de números fracionários (na forma de

razão/quociente) em números decimais;

. Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de

equivalência;

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. Juros e porcentagem nos seus diferentes processos de cálculo

(razão, proporção, frações decimais);

. As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir

da substituição de letras por valores numéricos;

. Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança

e diferença;

- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

- Equações, inequações e sistemas de equações de 1º e 2º Graus;

- Polinômios e casos notáveis;

- Produtos notáveis;

- Ângulos;

- Fatoração;

- Cálculo do número de diagonais de um polígono;

- Expressões Numéricas;

- Funções;

- Trigonometria no triângulo retângulo.

3.2.GRANDEZAS E MEDIDAS

Desde a antiguidade, o ser humano teve a necessidade de medir e

criar instrumentos de medida, utilizavam unidades de medidas originadas de partes

do corpo humano (pé, polegada, palmo, cúbico, Jarda,. etc.). Mas, com o passar do

tempo, verificou-se a necessidade de padronização dessas medidas devido à

intensificação das relações sociais e econômicas, por exemplo, da expansão do

comércio e o surgimento do mercantilismo. Com isso a universalizaram-se padrões

como o metro, seus múltiplos e submúltiplos, padrão que se utiliza em nossa cultura.

No Ensino Fundamental, propõe-se o uso das medidas como elemento

de ligação entre os conteúdos de numeração e dos conteúdos de geometria; a ideia

presente neste conteúdo estruturante é a de que medir é essencialmente comparar.

Essa ideia pode ser trabalhada em várias situações que envolvem o aluno, ao

observar os tamanhos dos objetos na exploração do espaço, e vai, através de

comparações, classificando-os. Pode-se utilizar partes do corpo (palmo e pé) como

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uma unidade de medida, e compará-las com o objeto, verificando o número de

vezes que esta unidade “cabe” no objeto a ser medido. Quando o resultado da

medida não puder ser representado por um valor inteiro (número natural) tem-se a

ocasião para apresentar noções sobre frações e números decimais. É importante

propor atividades dessa maneira até que surja a necessidade do uso da unidade

padrão.

O trabalho com as unidades de tempo, e as relações que as cercam

são de suma importância para a percepção da ordem, da sucessão dos

acontecimentos e da duração dos intervalos temporais, sem os quais não

poderíamos viver organizadamente em sociedade.

Do conteúdo estruturante Medidas, desdobram-se os conteúdos

específicos a seguir:

- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;

- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo;

- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na

resolução de problemas algébricos;

- Capacidade e volume e suas relações;

- Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;

- Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Tales;

- Triângulo retângulo – relações métricas e Teorema de Pitágoras;

- Triângulos quaisquer;

- Poliedros e suas relações métricas.

3.3.GEOMETRIAS

Para iniciar atividades com o conteúdo estruturante de Geometria no

Ensino Fundamental, problematizadas a partir da realidade, o educando pode

explorar o espaço para situar-se nele e analisá-lo percebendo os objetos neste

espaço para então, poder representá-los. Isto sempre a partir de problemas,

atividades e situações vivenciadas pelos alunos com objetos cotidianos: caixas,

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bolas, garrafas embalagens de todos os tipos, folhas de árvores, tocos de madeira,

dentre outros, sempre buscando, a partir deles, produzir falas ou textos que

indiquem e justifiquem as formas semelhança, diferença, pontas e todo tipo de

propriedade dos objetos. Através da resolução de problemas, o aluno é

constantemente exposto a situações em que precisa olhar, avaliar e interpretar a

realidade; discutir, questionar e compreender limites e valores estabelecidos e a

vivenciar a riqueza das experiências de flexibilidade e reversibilidade de

pensamentos e posturas.

Os alunos podem explorar situações que elaborem a ideia de forma

como atributo dos objetos.

Ao final do Ensino Fundamental espera-se que o aluno tenha

elementos para, a partir de situações problema, generalizar noções importantes

como congruência e semelhança de figuras planas.

Do conteúdo estruturante Geometria, desdobram-se os conteúdos

específicos a seguir:

- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não

euclidiana;

- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras

planas;

- Construções e representações no espaço e no plano;

- Planificação de sólidos geométricos;

- Padrões entre bases, faces e arestas das pirâmides e prismas;

- Condições de paralelismo e perpendicularidade;

- Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e

circuncentro;

- Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;

- Ângulos, polígonos e circunferências;

- Classificação de triângulos;

- Representação cartesiana e confecção de gráficos;

- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;

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- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de

equações;

- Representação geométrica dos produtos notáveis;

- Estudos dos poliedros de Platão;

- Construção de polígonos inscritos em circunferências;

- Círculo e cilindro;

- Noções de geometria espacial.

3.4.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Tudo o que se relaciona à informação tem importância cada vez maior.

Esta informação está, todos os dias, nos diferentes meios de comunicação, vêm

acompanhada, muitas vezes, de lista de dados, tabelas e gráficos de vários tipos.

Portanto, para entender o significado desses dados e, ao mesmo tempo, saber

interpretá-los, é importante utilizar diferentes instrumentos de tratamento de

informação.

Um trabalho crítico com a linguagem da informação, contribui para a

formação de um cidadão mais crítico frente ao tipo de sociedade em que vive. É

importante que o aluno, ao final do Ensino Fundamental, utilize a linguagem

matemática da informação – coleta de dados, médias, tabelas, gráficos,

porcentagem – na produção de textos e ao mesmo tempo que saiba analisar esta

linguagem nos contextos que circulam socialmente, como por exemplo, os jornais,

as revistas, a internet entre outros.

Do conteúdo estruturante Tratamento da informação, desdobram-se os

conteúdos específicos a seguir:

- Coleta, organização e descrição de dados;

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos;

- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e

histogramas;

- Noções de probabilidade;

- Médias, moda e mediana.

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Estes conteúdos serão trabalhados de 5ª a 8ª séries, sendo que serão

aprofundados respeitando-se a série, o grau de maturidade e o nível intelectual dos

educandos.

4.FUNÇÕES

Dado a relevância cultural do tema, tanto no que diz respeito as suas

aplicações e especificidades dentro ou fora da matemática, como a sua importância

no desenvolvimento da própria ciência, as primeiras noções de funções serão

introduzidas a partir de situações que tenha significado para o aluno, fazendo

conjecturas e conexões que dão maior significado a este estudo, sendo que as

nomenclaturas, simbologias, construção de gráficos e tabelas possam ser

compreendidos e descobertos num ritmo personalizado, havendo também uma

articulação do estudo da função com os conceitos dos conteúdos específicos.

O conteúdo estruturante Funções abrange os conteúdos específicos:

- Função Afim;

- Função Quadrática;

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino fundamental e ensino médio.

5.METODOLOGIA

Queremos que o aluno construa o conhecimento, partindo de situações

e questões que possibilitem a reflexão. Reflexão esta que permitirá uma melhor

compreensão e faça com que o estudante por intermédio do conhecimento

matemático construa valores e atitudes de natureza diversa, onde vise a formação

integral do ser humano e possa estabelecer conexões entre o conhecimento que

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trazem em suas bagagens e aquele que está sendo construído. O processo de

ensino e aprendizagem em matemática tem como base o planejamento, que visa

romper com abordagem em matemática tem como base o planejamento, que visa

romper com abordagens que apregoam a fragmentação dos conteúdos, e possa

promover a organização, a articulação e a produção de forma significativa, a partir

dos inter-relacionamentos entre os conteúdos estruturantes e os conceitos de cada

conteúdo específico. No entanto, propomos que o professor utilize como ferramenta

os conhecimentos que o aluno já possui, pois a partir do que já é conhecido e

através de situações problemas que este irá construir novas ferramentas avançando

em relação ao conhecimento anterior, valorizando a experiência acumulada pelo

aluno dentro e fora da escola. Podendo também inserir no trabalho em sala de aula

a história da matemática vinculando estas descobertas aos fatos sociais e políticos,

as circunstâncias históricas e as correntes filosóficas que determinavam o

pensamento de cada época. Podendo esta ser um elemento norteador para a

elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca, na

compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Também é

de grande importância para o estudo de matemática os recursos tecnológicos

(calculadora, computadores, televisão), onde os estudantes através destes

elementos de apoio, conseguem desenvolver argumentos e conjecturas

relacionadas às atividades com as quais se desenvolvem, sendo as conjecturas

resultado de uma experimentação. Quanto às aulas expositivas e o livro didático,

não devam ser o único meio utilizado e não tão pouco descartados. A aula

expositiva deve ser dinâmica e promover o diálogo entre professor/aluno, do

exercício da criatividade e do trabalho coletivo de elaboração do conhecimento.

Através dessa técnica podemos, por exemplo, fornecer informações preparatórias

para um debate, jogo ou outra atividade em classe, análise e interpretação dos

dados coletados nos estudos do meio e laboratório. O livro didático permite mais

autonomia durante a aprendizagem de forma equilibrada, com preocupação de

conjecturar, de tentar, de questionar de forma mais direta, sendo este mais um

material de apoio que tanto ajudar[a os alunos na sala, quanto em seus estudos de

casa. O como ensinar matemática está vinculado às reflexões realizadas por

educadores matemáticos. Encontram-se apontamentos para o exercício da prática

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docente nas tendências temáticas e metodológicas da Educação Matemática.

Algumas propostas metodológicas que procura alterar as maneiras pelas quais se

ensina Matemática são destacadas em: resolução de problemas, a modelagem

matemática, o uso de mídias tecnológicas, a etnomatemática e a história da

matemática.

O professor deve iniciar o trabalho de construir e aplicar novos

conceitos e procedimentos matemáticos tomando como base os conteúdos

estruturantes: Números e Álgebra, funções, geometria, tratamento das informações,

priorizando relações de interdependências e do modo como se articulam,

possibilitando a produção de um ensino significativo de forma que o mesmo se paute

de abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos

de cada conteúdo específico. Para tanto, é justo acrescentar alguns ingredientes

para um aprendizagem satisfatório: entusiasmo nos afazeres, paixão nos desafios,

cooperação entre os participantes, ética nos procedimentos. Com estas

considerações estaremos construindo a cidadania em nossa prática, dando as

condições para a formação dos valores humanos fundamentais, que são centrais

entre os objetivos da educação.

6.AVALIAÇÃO

Como parte integrante do processo ensino aprendizagem a avaliação

será realizada na interação entre alunos e professor de forma contínua, identificando

os avanços e dificuldades referentes a compreensão do conteúdo, oferecendo

possibilidades ao aluno para se expressar e aprofundar a sua visão em relação ao

conteúdo abordado. A avaliação deverá possibilitar ao professor condições de

repensar sua prática pedagógica, dará possibilidade deste acompanhar se o aluno

avançou ou regrediu, por meio de suas explicações orais e registros escritos.

É necessário que o professor reconheça que o conhecimento

matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente,

o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos. Cabe

ao professor considerar no contexto das práticas de avaliações, encaminhamentos

diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividade,

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buscando diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração).

Tanto as exposições orais quanto os registros escritos, (testes, lições de casa,

pesquisas), podem mostrar ao professor como o aluno expressa seu conhecimento,

o grau de entendimento alcançado tanto em profundidade quanto em organização

mental da linguagem matemática, ajudando a todos os alunos se apropriarem do

conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham consciência dessa cidadania.

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7.BIBLIOGRAFIA

D' Ambrósio, Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade, Autêntica,

2001.

Giovanni, José Ruy, José Roberto Bonjorno, José Ruy Giovanni Jr. Uma nova

abordagem matemática fundamental, Editora FTD, SP, 2000.

Ramos, Mn. Os contextos no Ensino Médio e os desafios na construção dos

conceitos, 2004.

Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Matemática para o

Ensino Fundamental, 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA - INGLÊS

1- APRESENTAÇÃO

O estudo de Língua Estrangeira Moderna através de seu conteúdo

estruturante – o discurso como prática social – possibilitará uma consciência crítica e

transformadora da realidade pelas práticas que compõem a aprendizagem.

O ensino de Língua Inglesa deve ser trabalhado permitindo aos alunos

a interação com textos de vários gêneros discursivos, possibilitando o

aperfeiçoamento da competência em Língua Inglesa, no discurso, nas práticas da

escrita, da expressão e compreensão oral, identificando a disciplina como campo do

conhecimento que constitui as relações políticas, econômicas, sociais e culturais das

diferentes sociedades. É de suma importância conhecer a Língua Inglesa para não

se sentir isolado no mundo globalizado de hoje, pois o inglês tornou-se um dos

principais veículos de comunicação em diversos meios políticos, sociais, esportivos,

tecnológicos, científicos, artísticos, etc.

1-1 JUSTIFICATIVA

O ensino de Língua Inglesa, faz-se necessário para que o aluno possa

constituir um conhecimento especializado e sistematizado e que possa garantir a ele

uma formação conceitual de qualidade numa contextualização histórica, social e

politicamente em diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo

com a formação cidadã.

1-2 OBJETIVOS

-Oportunizar a compreensão dos gêneros discursivos através de

diferentes textos.

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-Propiciar por meio do estudo da Língua Estrangeira reflexões sobre a

língua materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade.

-Fazer uso da mesma para melhorar todo esse processo de

aprendizagem.

-Ampliar o vocabulário.

-Despertar o interesse pela pesquisa interdisciplinar.

-Incentivar a conversação.

-Propiciar através das práticas de leitura, oralidade e escrita a

compreensão de diferentes tipos de textos.

2.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

É através dele que serão inseridos os conteúdos básicos com os

conhecimentos fundamentais e necessários para cada série da etapa final do Ensino

Fundamental.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de Ensino Fundamental. Serão também trabalhados no

decorrer do ano letivo conteúdos referentes à Educação do Campo.

3.METODOLOGIA

A metodologia de Língua Estrangeira tendo como referência a DCE e

o conteúdo estruturante – discurso como prática social – utilizará uma metodologia

voltada às leituras e trocas de ideias referentes aos textos abordados em sala de

aula.

No decorrer do processo de aprendizagem poderão ser utilizados

recursos como: músicas, textos, filmes, vídeos, dicionários, trabalhos individuais e

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em grupos, além de aulas expositivas, quadro de giz, pen drive, objetivando

melhorar o desenvolvimento do conhecimento e a assimilação dos conteúdos.

4.AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá de diversas maneiras observando o grau de

desenvolvimento cognitivo do aluno, norteando dessa forma o trabalho do professor,

de forma que possa romper com a linearidade do texto.

O professor deverá observar a participação dos alunos, considerando

o seu engajamento discursivo em sala de aula, levando-se em conta a interação do

aluno com o material didático, entre aluno e professor e com a própria turma.

A avaliação poderá ser acompanhada também pelo aluno que

identificará as dificuldades avaliativas, bem como propor novos encaminhamentos

no sentido de superar as dificuldades encontradas.

A avaliação como um processo pode ser apresentada e articulada com

as diferenças individuais e escolares apresentando-se em outras vertentes como

diagnóstica e formativa.

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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES para o ENSINO de LEM

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – SEED

MARQUES, Amadeu (Novo Ensino Médio) São Paulo, 2000

MURPHY, Raymond, Essential Grammar in Use

PRESCHER, Elisabeth, Graded English – São Paulo, 2001

TEXTOS COMPLEMENTARES

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200

COLÉGIO ESTADUAL SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – ENS. FUND. E MÉDIOPatrimônio Três Corações, s/n – Ribeirão Claro

NRE Jacarezinho

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

2010

APRESENTAÇÃO GERAL

De acordo com a concepção adotada pela SEED, currículo é uma

produção social construída por pessoas, que vivem em determinados contextos

históricos e sociais. Essa produção deve ser coletiva, num fazer e pensar articulados

que tenha como objetivo central a competência do docente para agir criticamente em

seu cotidiano. A construção dessa competência se dá num processo coletivo, no

qual tanto o crescimento individual quanto o coletivo, é resultante da troca e da

reflexão sobre as experiências e conhecimentos acumulados por todos e por cada

um.

No âmbito da Educação do Campo, objetiva-se que o estudo tenha a

investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos

conteúdos escolares, de forma que valorize singularidades regionais e localize

características nacionais, tanto em termos das identidades sociais e políticas dos

povos do campo quanto em valorização da cultura de diferentes lugares do país.

A visão de mundo, de homem e de escola; a concepção de Educação,

suas teorias e práticas; a contextualização da Educação frente à conjuntura

nacional, os estudos da realidade socioeconômica e cultural da região; o perfil do

aluno e do professor, bem como da escola e dos órgãos colegiados; as diretrizes

curriculares nacionais; a legislação educacional, e projetos que fazem parte da

cultura escolar, explicitados no Projeto Político-Pedagógico da Escola, se

constituíram como referencial básico para a construção de uma Proposta

Pedagógica Curricular legitimada pelo seu caráter coletivo de ideias e concepções

unificadas ou tornadas comuns para atender as necessidades básicas da educação

de clientelas diferenciadas.

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O papel da escola está subordinado às diretrizes estabelecidas pela

União e às normas do seu sistema de ensino, cabendo a ela, elaborar e executar

junto com os professores a sua proposta pedagógica e o seu plano de trabalho.

Assim, a discussão a partir de cada disciplina resultou na presente Proposta, que foi

construída coletivamente, e que apresenta uma concepção da área e do objeto de

cada disciplina, do valor educativo, dos princípios, pressupostos e eixos norteadores

a serem observados no tratamento dos conteúdos escolares.

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COLÉGIO ESTADUAL SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – ENS. FUND. E MÉDIOPatrimônio Três Corações, s/nº – Ribeirão Claro

NRE Jacarezinho

ENSINO MÉDIO

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2200 – RIBEIRÃO CLARO

ESTABELECIMENTO: 00486 – COL. ESTADUAL SEBASTIÃO LEITE DA SILVA – E.F.M.

CURSO: 0009–ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

DISCIPLINAS SÉRIES CARGA HORÁRIA

BASE

NACIONA

COMUM

1ª 2ª 3ª H/A H/R

Arte (704) 2 2 2 240 200

Biologia (1001) 2 2 2 240 200

Educação Física (601) 2 2 2 240 200

Filosofia (2201) 2 2 2 240 200

Física (901) 2 2 2 240 200

Geografia (401) 2 2 2 240 200

História (501) 2 2 2 240 200

Língua Portuguesa (106) 2 3 2 280 233

Matemática (201) 3 2 3 320 267

Química (801) 2 2 2 240 200

Sociologia (2301) 2 2 2 240 200

SUB TOTAL 23 23 23 2760 2300

P. D. L.E.M Inglês (1107) 2 2 2 240 200

SUB TOTAL 25 25 25 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 3.000 2.500

TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

OBS: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

Ribeirão Claro, 12 de novembro de 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

De acordo com os pressupostos teóricos o ensino da arte acontece em

três momentos, o “Sentir e Perceber”- (apreciação e apropriação por parte do

educando), seria a análise e a fruição dos objetos e experiências educativas. O

“Trabalho Artístico”- (prática criativa) é o fazer artístico, e o “Conhecimento”-

(conceitos que o educando constrói depois de desenvolvidos os outros dois

momentos), fechando assim a prática educativa do ensino da arte.

A arte desenvolve o pensamento artístico, que caracteriza um modo

particular de dar sentido as experiências das pessoas. Por meio dela o aluno amplia

a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender arte envolve

conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções

artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.

A arte na educação procura a valorização da cultura tanto

nacional quanto estrangeira. Através do seu caráter artístico e estético, visa à

formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo

trabalho artístico.

1.1 JUSTIFICATIVA

A Arte na educação procura a valorização da cultura tanto nacional

com estrangeira. Através do seu caráter artístico e estético, visa à formação do

aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

A Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando do universo cultural da

humanidade nas suas diversas apresentações. A Arte é desafiadora porque expõem

às emoções, os sentidos, as contradições e suas construções, interferindo nos

nossos sentidos, expandindo nossa visão e o espírito crítico, nos situamos dentro de

uma história, tempo e espaço.

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Ela é produto de um conjunto de ideias, crenças e doutrinas, próprias

de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Sua função é levar o indivíduo

à apropriação do conhecimento, dentro de um processo criador que transforma o

real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.

A prática pedagógica em arte contemplará as artes visuais, a dança, a

música, o teatro a história da arte, a poesia, a arquitetura, a escultura, a fotografia, o

cinema, a gravura.

1.2 OBJETIVOS GERAIS

O ensino da arte na educação tem como objetivo a expressão pessoal e a cultura.

É um importante instrumento para identificação cultural e o desenvolvimento individual.

Por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação,

aprender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica,

permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade

de maneira a mudar a realidade que foi analisada.

A construção do conhecimento se efetiva na inter-relação de saberes

que se concretiza na experiência estética por meio da percepção, da analise, da

criação produção, e da contextualização histórica.

O principal objetivo é o de assegurar o desenvolvimento da

imaginação e autonomia.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Os Elementos Formais

• A Composição

• Os Movimentos e Períodos

• O Tempo e o Espaço

Será trabalhada também a Cultura Afro-Brasileira e Africana de acordo

com a Lei 10.639/03 e a História do Paraná, conforme a Lei nº 13.381/2001, bem

como os conteúdos referentes à Educação do Campo.

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2.1 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1º ANO

• História da arte – Arte rupestre

• Arte na Mesopotâmia

• Arte Egípcia

• Arte Grega

• Arte Romana

• Arte Paleocristã

• Arte Românica

• Arte Bizantina

• Arte Gótica

• Renascimento

• Barroco

• Rococó

• Neoclassicismo

• Romantismo

• Realismo

• Impressionismo

• Expressionismo

2.2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 2º ANO

• História da Música

• Elementos Sonoros

• Instrumentos musicais

• História do teatro

• Teatro Grego

• Teatro Romano

• Teatro do Renascimento

• Teatro Moderno

• Arte Brasileira – Arte Rupestre

• Arte Indígena

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• Arte Colonial

• Influencia negra

• Brasil Holandês

• Barroco Brasileiro

• Missão Artística Francesa

• Modernismo

• Semana de Arte Moderna

• Leitura de imagens

• Retratos

• Representação Humana

• Fotografia

• Propaganda e Publicidade

• Teatro Brasileiro

• Dança

• Dança Regional

• Artesanato

2.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 3º ANO

• Museu – História dos museus

• Principais Museus

• Cinema

• Cinema brasileiro

• Roteiros cinematográficos

• Câmera

• Gêneros de filmes

• Elementos técnicos do cinema

• Escultura

• Gravura – Xilogravura

• Litogravura

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• Gravura em metal

• Poesias – Líricas e Épicas

• Romances

• Arquitetura

• Televisão

• Rádio

• Música Popular Brasileira

• Funções da arte

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As aulas de história da Arte serão desenvolvidas com aulas

expositivas, uso de CD Room (laboratório de informática) através de pesquisas

desenvolvidas pelos educandos, aguçando assim a investigação, apresentação de

trabalhos em grupos promovendo a socialização, responsabilidade e desenvoltura.

Os conteúdos de música, além das aulas expositivas, através de demonstrações de

estilos musicais, diferentes instrumentos de sopro, percussão e cordas. Podendo

passar por apresentações feitas pelos alunos que dominem uso de instrumentos

musicais. Os conteúdos de teatro serão explorados e desenvolvidos textos, peças

teatrais e dramatização.

Os conteúdos voltados à leitura e releitura de imagens contarão com

projeção de figuras para análise e relatórios dos educandos. Retratos e fotografias

trabalhados serão mostrados pelos alunos com mostras de fotografias. Dentro do

conteúdo de propaganda e publicidade, os alunos desenvolverão uma campanha

publicitária televisiva, radiofônica, revista, logotipo, outdoor, página na internet, e

outros.

No conteúdo de dança, aulas explicativas da história da dança, danças

típicas e regionais, contando com vídeos de danças brasileiras. Os alunos poderão

desenvolver apresentação de expressão corporal ou danças.

Os conteúdos sobre museu serão desenvolvidos através de aulas

expositivas e se possível visitas a museus. Para conteúdo relacionado a cinema

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após a teoria os alunos assistirão ao filme e farão análise crítica do mesmo,

envolvendo elementos que envolvem a arte cinematográfica.

Nos conteúdos de escultura e gravura, aulas explicativas e elaboração

de escultura com sucata, materiais encontrados no meio ambiente entre outros.

Nos conteúdos de poesia análise de poesias, principalmente

subjetivamente, compreendendo a linguagem poética e valorizando esse tipo de

estilo literário, conhecer romances e romancistas.

Nos trabalhos de conteúdos de arquitetura reconhecer a evolução da

arte arquitetônica e seus estilos (grego, romano, renascentista, barroco, etc).analisar

fachadas.

Para os conteúdos de Televisão, conhecer através de aulas

explicativas a história da TV, perceber a sua importância como veículo de

comunicação de massa, os alunos analisarão os programas e os comerciais.

Nos conteúdos de Rádio e Música Popular brasileira, os alunos

conhecerão a importância da música, os principais compositores e cantores da MPB,

ouvirão as músicas e conhecerão o contexto social, político e econômico que

influenciaram os movimentos musicais.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser diagnóstica e processual, avaliando-se

as diferenças individuais, valorizando o trabalho de cada aluno, gerando critérios

com os limites gosto e das afinidades, buscando propiciar a aprendizagem

socialmente significativa para o aluno, tornando-o responsável e consciente diante

dos colegas e principalmente como pessoa.

A habilidade de cada aluno, seu dom e talento será sempre

respeitado sem estabelecer comparativos entre os alunos e será discutido o seu

progresso a partir de cada produção e percorrido o seu processo de aprendizagem

acompanhando assim os seus avanços e dificuldades que serão percebidos em

suas criações.

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Para tanto, é necessário utilizar vários instrumentos de avaliação

durante o trabalho pedagógico, pesquisas, avaliações teóricas e práticas, trabalhos

artísticos, atividades em sala de aula entre outras.

5. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro-negro Internet TV Pen Drive

Vídeo / DVD Materiais impressos TV Paulo Freire

DCEs Revistas e jornais Portal dia-a-dia Educação

CD Retro – projetor Cadernos Temáticos

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6. BIBLIOGRAFIA

A arte é de todos, (amigos da escola)

A historia da arte, E H Gombrich

Arte (linguagem visual) Bruna R. Canteli e Ângela Canteli Leonardi

Arte (linguagem visual)Bruna R Cantele e Ângela Cantele Leonardi

Arte para que?, Aracy A Amaral

Dança, Débora Barreto

Dançando na escola, Isabel A. Marques

Diretrizes curriculares de artes para o ensino médio

Inquietações e mudanças no ensino da arte, Ana Mãe Barbosa

Metodologia do ensino de teatro, Ricardo Gipiassu

Palavra em ação, Mª Augusta Bertello

Pequena viagem pelo mundo da arte, Hildegard Fiest

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Biologia sendo uma ciência que estuda o fenômeno VIDA preocupa-

se em explicá-la e compreendê-la de maneira elaborada e evidente. Analisar VIDA

em seu contexto de origem implica interpretar fenômenos que impulsionam

mudanças conceituais no modo de com o homem interage com a natureza.

A História da Ciência mostra que as tentativas de definir a Vida têm sua

origem registrada desde a Antiguidade. As pessoas não tinham ideia de como as

coisas vivas funcionavam ou qual era a sua composição.

Para entender o funcionamento da Vida, a Biologia fracionou os

organismos em partes cada vez mais especializadas e menores procurando

compreender as relações causa e efeito no funcionamento de cada uma de suas

partes.

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da

história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos

contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares.

Atualmente, a Biologia apresenta propostas inovadoras de avanços

teóricos e metodológicos, partindo-se da dimensão histórica da disciplina foram

identificados nossos marcos conceituais da construção do pensamento biológico.

Estes marcos foram utilizados como critérios.

Para a escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos

metodológicos. Cabe ressaltar que a importância desta compreensão histórica e

filosófica da ciência está em conformidade com o atual contexto socioeconômico e

político, estabelecido a partir da compreensão da concepção de Ciência enquanto

construção humana.

1.1.JUSTIFICATIVA

A abordagem dos conteúdos de Biologia deve permitir a integração

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dos quatro conteúdos estruturantes, proporcionando ao educando a aquisição de

conhecimento científico tecnológico, sociocultural, político e econômico, tornando-o

apto a enfrentar os desafios.

1.2 OBJETIVOS

- Reconhecer o conjunto de processos organizados e integrados, que

no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda de organismos no seu meio é um

sistema vivo.

- Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão

sobre a origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo

da disciplina, a Vida.

- Reconhecer 'sistema vivo', é sempre fruto de integração entre seus

elementos constituintes e pela interação entre esse mesmo sistema e os demais

componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas às

transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo ao mesmo tempo,

transformados e transformadoras do ambiente.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

− Organização dos seres vivos

− Mecanismos biológicos

− Biodiversidade

− Manipulação genética

Os conteúdos estruturantes devem permitir a integração e a aquisição

de conhecimentos adotando critérios políticos pedagógicos, fazendo com que o

educando conheça a organização dos seres vivos, compreendendo a diversidade

biológica de maneira a agrupar espécies e categorizar as mesmas, sendo assim,

proporcionando maior clareza para a classificação dos seres vivos.

Os mecanismos biológicos visa a explicação de sistemas orgânicos

dos seres vivos e seu funcionamento, levando a compreender as diferentes funções.

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A biodiversidade apresenta proposta de análise em que os

conhecimentos biológicos interagem com processos dinâmicos que envolvem a

diversidade dos seres vivos com a natureza de desta forma observar transformações

e através da manipulação genética ou implicações dos avanços biológicos o

principal foco é o estudo da engenharia genética sobre à vida, mostrando as

possibilidades de se manipular o material genético dos seres vivos.

2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS

Em concordância com as DCE de Biologia, a abordagem dos

conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes com os

conteúdos básicos. Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência

entre esses.

Deve-se introduzir aos conteúdos básicos:

− Classificação dos seres vivos: critérios toxonômicos e filogenéticos.

− Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.

− Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

− Teorias Evolutivas.

− Transmissão de características hereditárias.

− Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a

interdependência com o ambiente.

− Organismos geneticamente modificados.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino fundamental e ensino médio.

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3. METODOLOGIA

A Biologia sendo uma ciência da vida atual, uma realidade em

construção, deve ser dinâmica e concebida como progresso de recriação de uma

nova realidade, com vias à preservação da vida com qualidade para tal, faz-se

necessário oportunizar espaços onde observações, comparações, discussões,

classificações, experimentações estejam presentes, e onde elementos do universo

vivencial do aluno também devem estar contemplados.

A metodologia a ser desenvolvida deve primar pela articulação entre

vários assuntos e demais áreas do conhecimento, buscando assim, oportunizar uma

apreensão maia ampla e completa.

O ensino dos conteúdos específicos da Biologia apontam para as

seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,

instrumentalização, catarse e o retorno à prática social - da significação às

concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de

senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado.

Problematização: é o momento para detectar e apontar as questões

que precisam ser resolvidas na prática social, e em consequência, estabelecer que

conhecimentos são necessários para a resolução destas questões.

Instrumentalização: Apresentar os conteúdos sistematizados para os

alunos assimilarem e transformarem em instrumentos de construção pessoal e

profissional, para os alunos apropriarem das ferramentas culturais necessárias à luta

social para superar a condição de exploração em que vivem.

Catarse: Aproximação que o aluno adquiriu do conhecimento e o

problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais,

transformados em elementos ativos de transformação social, o aluno passa ao

entendimento e elaboração de novas estruturas de conhecimento, passa da ação

para a conscientização.

Retorno à prática social: O saber concreto e pensado por atuar e

transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade

mais igualitária. Passa de um estágio de menor compreensão do conhecimento

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científico a uma fase de maior clareza e compreensão. Neste contexto, o processo

educacional põe-se a serviço da referida transformação das relações de produção.

4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua e diagnóstica, ou seja, instrumento para

obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da pratica pedagógica e

reformular os processos de aprendizagem.

Também será formativa, pois é dessa forma de avaliar que garante a

aprendizagem dos alunos. Dessa forma, faz-se com que o professor processe

caminhos para que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas,

envolvendo-se realmente no processo de ensino da aprendizagem, observando e

participando efetivamente das experiências práticas que a disciplina proporciona.

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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

-Apostilas: III Milênio, Expoente, Nobel.

-Biologia - César e Sezar. São Paulo: Editora Atual, 1992.

-Biologia – Sérgio Linhares, Fernando Gewandsznajder. SP. Editora Ática, 1992

-Biologia 2° Grau - Roberto Apullo, Hélvio Nicolau Moisés, Neide Simões de Mattos.

São Paulo; Editora FTD, 1986.

-Biologia atual - Wilson Roberto Paulino. São Paulo; Editora Ática, 1992.

-Biologia novo Ensino Médio - Wilson Roberto Paulino. São Paulo: Editora Ática,

2000.

-Diretrizes Curriculares Biologia 2009.

-Livro Didático (SEED) – Biologia.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO

A disciplina de Educação Física, assim como outras de tradição

curricular, desenvolveu historicamente, discursos teóricos e metodológicos algumas

vezes hegemônicos, outras contra hegemônicos, que contribuíram para a

manutenção ou resistência à formação/conformação do trabalhador em seus

aspectos bio-psico-sociais.

A relação de saberes acadêmicos e/ou escolares com os interesses do

modo capitalista de produção é u ma constante histórica, e pressupõe numa

concepção crítico-superadora, para a formação do sujeito que compreende o mundo

em que vive e as relações complexas que o envolvem.

É importante ressaltar que várias teorias pedagógicas surgiram com o

intuito de resignificar a Educação Física e, por consequência, muito se tem discutido

a importância desta disciplina como componente curricular.

Buscamos uma proposta pedagógica que forme sujeitos capazes de

decidir com autonomia, dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, refletir

sobre sua condição humana e lutar por dignidade e condições melhores de vida.

A Educação Física, contribui, numa concepção crítico-superadora,

para a formação do sujeito que compreende o mundo em que vive e as relações

complexas que o envolvem.

A teoria crítico-superadora trata da cultura corporal numa proposta que

possibilita interpretar e estabelecer relações dos conhecimentos com as mudanças

sociais.

1.2 OBJETIVOS

O papel da Educação Física será o de transcender aquilo que se

apresenta como senso comum, desmistificar formas arraigadas e equivocadas

sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações corporais.

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Priorizar a construção do conhecimento sistematizado como

oportunidade de reelaboração de ideias e práticas que, por meio de ações

pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos

produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

Apresentar a discussão sobre a diversidade cultural em termos

corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças

identificadas, bem como se posicionarem frente a elas de modo autônomo,

realizando opções, pautadas nos conhecimentos relevantes apresentados pelo

professor.

2.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo estruturante que compõe as orientações curriculares,é

constituído de saberes que identificam o campo de estudo da Educação Física,

garantindo uma abordagem de seu objeto de estudo/ ensino, em sua totalidade e

complexidade.

Com o propósito e compromisso firmado para uma Educação Física

Transformadora, apresenta-se como conteúdos estruturantes o esporte, jogos e

brincadeiras, a dança, a ginástica e a Luta:

ESPORTE: Deve ser abordado tanto como prática quanto como

objeto de estudo e reflexão, possibilitando ao aluno, mais do que vivenciá-lo, realizar

uma leitura crítica das relações sociais que se constituem na sociedade e se

manifestam nas práticas esportivas.

JOGOS E BRINCADEIRAS: os jogos e as brincadeiras são pensados

de forma complementar, mesmo apresentando cada qual suas especificidades.

Como conteúdo estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que

ampliam a percepção e a interpretação da realidade. Os trabalhos com os jogos e as

brincadeiras são de relevância para o desenvolvimento do ser humano, pois atuam

como formas de representação do real através de situações imaginárias, cabendo,

por um lado, aos pais e, por outro, à escola fomentar e criar as condições

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apropriadas para as brincadeiras e jogos. Tanto os jogos quanto as brincadeiras são

conteúdos que podem ser abordados, conforme a realidade regional e cultural do

grupo, tendo como ponto de partida à valorização das manifestações corporais

próprias desse ambiente cultural.

GINÁSTICA : A ginástica compreende uma gama de possibilidades,

desde a imitativa de animais, a geral, até as esportivizadas. Dar condições ao aluno

de reconhecer as possibilidades de seu corpo, afastando-se da ginástica

competitiva. Considerar a criação espontânea de movimentos e coreografias e os

espaços e condições materiais a serem utilizados.

DANÇA : A dança pode refletir os diversos aspectos culturais dos

povos e pode ser abordada sob inúmeras possibilidades. Oferecer-se-á as mais

diversas modalidades de dança, privilegiando sempre as experiências livres e

espontâneas.

LUTAS : O processo de escolarização desta atividade deve trilhar

num caminho para o esclarecimento dos propósitos aos quais elas servem, inclusive

as transformações pelas quais passaram ao longo dos tempos, distanciando-se, em

grande parte de suas finalidades iniciais.

3.CONTEÚDOS POR SÉRIE

CONTEÚDOS PARA 5ª SÉRIE

ConteúdoEstruturante

Conteúdo Básico Abordagem Teórico-metodológica

Esporte - Coletivos

- Individuais

- Radicais

-Recorte histórico delimitando tempos e

espaços.

-Analisar a possível relação entre o

esporte de rendimento X qualidade de

vida.

-Análise dos diferentes esportes no

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221

contexto social e econômico.

-Estudar as regras oficiais e sistemas

táticos.

-Organização de campeonatos, torneios,

elaboração de súmulas e montagem de

tabelas, de acordo com os sistemas

diferenciados de disputa.

-Análise de jogos esportivos e confecção

de Scalt.

-Provocar uma reflexão acerca do

conhecimento popular X conhecimento

científico sobre o fenômeno esporte.

-Discutir e analisar o esporte nos seus

diferenciados aspectos:

• enquanto meio meio de Lazer.

• sua função social.

• sua relação com a mídia.

• relação com a ciência.

• doping e recursos ergogênicos e

esporte alto rendimento.

• nutrição, saúde e prática esportiva.

-Analisar a apropriação do esporte pela

indústria cultural.

Jogos e

Brincadeiras

-Jogos de tabuleiro

-Jogos dramáticos

-Jogos cooperativos

-Analisar a apropriação dos jogos pela

indústria cultural.

-Organização de eventos.

-Analisar os jogos e brincadeiras e suas

possibilidades de fruição nos espaços

tempos de lazer.

-Recorte histórico delimitando tempo e

espaço.

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Dança

-Danças folclóricas

-Danças de salão

-Danças de rua

-Possibilitar o estudo sobre a dança

relacionada a expressão corporal e a

diversidade de culturas.

-Analisar e vivenciar atividades que

representem a diversidade da dança e

seus diferenciados ritmos.

-Compreender a dança como mais uma

possibilidade de dramatização e

expressão corporal.

-Estimular a interpretação e criação

coreográfica.

-Provocar a reflexão acerca da

apropriação da dança pela indústria

cultural.

-Organização de festival de dança.

Ginástica

-Ginástica

artística/olímpica.

-Ginástica de

condicionamento

físico.

-Ginástica geral.

-Analisar a função social da ginástica.

-Apresentar e vivenciar os fundamentos da

ginástica.

-Pesquisar a interferência da ginástica no

mundo do trabalho.

-Estudar a relação entre a ginástica X

sedentarismo e qualidade de vida.

-Por meio de pesquisas, debates e

vivências práticas, estudar a relação da

ginástica com: tecido muscular, resistência

muscular, diferença entre resistência e

força, tipos de força, fontes energéticas,

frequência cardíaca, fonte metabólica,

gasto energético, composição corporal,

desvio posturais, LER, DORT,

compreensão cultural acerca do corpo,

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apropriação da ginástica pela indústria

cultural entre outros.

-Analisar os diferentes métodos de

avaliação e estilos de testes físicos, assim

como a sistematização e planejamento de

treinos.

-Organização de festival de ginástica.

Lutas

-Lutas com

aproximação

-Lutas que mantêm à

distância.

-Lutas com

instrumentos

mediadores.

-Capoeira.

-Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico,

filosofia, características das diferentes

artes marciais, técnicas,

táticas/estratégias, apropriação da luta

pela indústria cultural entre outras.

-Analisar e discutir a diferença entre lutas

X artes marciais.

-Estudar o histórico da capoeira, a

diferença de classificação e estilos da

capoeira enquanto jogo/luta/dança,

musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação, roda, etc.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

-Futebol, voleibol, futebol de salão.

-Atletismo, tênis de mesa.

-Amarelinha, elástico, cinco marias, caiu no poço, mãe pega, stop,

bulica, bets, peteca, fito, raiola, relha, corrida de sacos, pau ensebado, paulada ao

cântaro, jogo do pião, jogo dos paus, queimada, polícia e ladrão.

-Gato e rato, adoletá, capelinha de melão, caranguejo, atirei o pau no

gato, ciranda cirandinha, escravos de jó, lenço atrás, dança da cadeira.

-Dama, trilha, resta um, xadrez.

-Improvisação, imitação, mímica.

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-Fandango, quadrilha, dança de fitas, dança de São Gonçalo, frevo,

samba de roda, batuque, baião, cateretê, dança do café, cuá fubá, ciranda, carimbó.

-Valsa, merengue, forró, vanerão, samba, soltinho, xote, bolero, salsa,

swing, tango.

-Break, funk, house, locking, popping, ragga.

-Elementos de movimento(tempo, espaço, peso e fluência), qualidade

de movimento, improvisação, atividades de expressão corporal.

-Danças, contemporâneas, folclóricas, sagradas.

-Alongamentos, ginástica aeróbica, ginástica localizada, step, core

board, pular corda, pilates.

4.METODOLOGIA DA DISCIPLINA :

Na organização dos critérios para trabalhar com os desdobramentos,

devem ser levados em consideração os pressupostos metodológicos na seleção,

sistematização e organização do planejamento, como: os aspectos sociocognitivos,

sujeitos da aprendizagem, compreensão do saber de uma forma superadora e aulas

como espaço da diversidade.

Assim o conhecimento não deve ser transmitido de forma fragmentada

e etapista. Ao tratarmos pedagogicamente os desdobramentos, é preciso levar em

consideração os pressupostos referenciados, observando o aumento da

complexidade de uma tarefa em relação à outra. Estes pressupostos apontam para

uma estratégia: a Prática Social, trás o conhecimento prévio e o senso comum para,

posteriormente problematizá-los.

O professor tem papel central nesse processo, ao apresentar aos

alunos, através da instrumentalização, o saber elaborado com base nas diversas

produções humanas. Apresentar ao aluno uma contraposição ao saber produzido

pelo senso comum, tornando necessário a verificação para compreender esta

contraposição.

Ao final deste processo, pretende-se que o aluno retorne à prática

social, com um salto qualitativo decorrente da formação da consciência crítica e da

estruturação do saber escolar.

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5.AVALIAÇÃO

As dimensões do processo avaliativo devem contemplar os

significados pedagógicos, políticos e sociais dos desdobramentos contemplados nas

orientações curriculares e, outros que tratem da cultura corporal que possam ser

selecionados pelos professores e constantes no Projeto Político Pedagógico.

Neste sentido, avaliar, em Educação Física, deve levar e conta a

totalidade da conduta humana expressada no conjunto das atividades desenvolvidas

e discutidas de maneira aberta entre professor e alunos. Ao avaliar, o professor deve

observar atentamente as diferenças sociais entre os alunos que hoje frequentam as

escolas públicas do nosso estado. Estes alunos são sujeitos de sua história, com

patrimônio cultural próprio e, portanto, com leitura de mundo diferenciada.

Fundamental é proporcionar uma leitura crítica das condições que envolvem as mais

diversas realidades, a fim de interpretá-las e compreendê-las. È importante

considerar a avaliação como um processo diagnóstico, contínuo, permanente e

cumulativo e ser colocada a serviço da aprendizagem do aluno, de modo que

permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como elemento externo.

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BIBLIOGRAFIA :

Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a rede Pública Estadual. 2009.

Orientações Curriculares - Departamento do Ensino Médio - 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

1.APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O texto das Orientações Curriculares apresenta algumas reflexões

quanto ao surgimento e desenvolvimento da Filosofia.

Os temas trabalhados na valorização filosófica abordam problemas da

vida atual, com significado histórico e social, no qual os alunos enfatizam os

problemas trazendo-os para o ambiente escolar, onde o mundo oferece diversos

caminhos e cabe a “ele” escolher o modo de vida de sua contextualização,

auxiliando o comprometimento e a autonomia do pensamento crítico.

A contextualização do professor faz com que o aluno desenvolva um

raciocínio lógico e crítico, capaz de perceber as diferentes formas de pensamento e

ideias do conhecimento, construindo um perfil de aluno preparado para viver sua

vida pessoal e profissional.

A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como um

conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de

pensamento. O ensino de filosofia e o filosofar com atividade indissociáveis que são

vida ao Ensino de Filosofia.

2.OBJETIVOS

-Conhecer e compreender os conteúdos de forma crítica e construtiva,

tendo como referência a contribuição da disciplina. O processo de escolarização ao

longo de toda a educação básica.

-Refletir sobre a Filosofia e o Filosofar.

-Desenvolver estilo próprio de pensamento

-Formar conceitos na disciplina de Filosofia

-Argumentar com clareza de ideias e a busca da superação do caráter

fragmentário do conhecimento.

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3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

-Mito e Filosofia

-Teoria do Conhecimento

-Ética

-Filosofia Política

-Estética

-Filosofia da Ciência

4.JUSTIFICATIVA

Estes conteúdos propiciam estimular o trabalho de mediação

intelectual, o pensar, a busca da profundidade, dos conceitos e suas relações

históricas. É um espaço necessário à critica do conhecimento dogmático, e tem

como fundamento o exame da própria razão.

5.CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

-A Origem da Vida

-O nascimento da Filosofia

-Os Primeiros Filósofos

-Origem os Mitos

-Atitudes filosóficas

-Conhecimento filosófico

-A existência da ética

-Senso Moral e Consciência Moral

-Ética e violência

-Ética da emoção e do desejo

-O senso comum

-Características do Senso Comum

-Principais concepções da Ciência

-Valores: Éticos, Hedônicos, Vitais, Úteis, Religiosos.

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Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de Ensino Médio, bem como os conteúdos referentes à

Educação do Campo.

6.JUSTIFICATIVA

Observamos que os conteúdos acima citados estão presentes em

todos os períodos da história da Filosofia – no antigo, no medieval, no moderno e no

contemporâneo. Cabe apenas lembrar que em cada um desses grandes períodos os

conteúdos estruturantes aqui apresentados recebem tratamento diferenciado.

Os conteúdos são mediadores do ensino de Filosofia e portanto devem

estar vinculados à tradição filosófica, de modo a confrontar diferentes pontos de

vista e concepções, levando o estudante a perceber a diversidade de problemas e

abordagens. Será distribuído em quatro momentos:

-a sensibilização

-a problematização

-a investigação

-a criação de conceitos.

7.METODOLOGIA

O trabalho com os conteúdos estruturantes e específicos se dará em

quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação, e a criação

de conceitos.

Pode-se começar com a exibição de filmes, leitura, audição de música

para sensibilização.

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Para a problematização: discussão, questionamentos, identificação de

problemas, e investigação para possibilitar a experiência filosófica, diálogos, reflexão

e elaboração de textos.

É imprescindível o debate filosófico, para se chegar à elaboração de

conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica.

8.AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e função de

subsidiar e redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem.

Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do

estudante, pois o que deve ser considerado é a capacidade do aluno em se

argumentar e criar conceitos.

Com isso é possível entender a avaliação como um processo que se

dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.

Os pressupostos avaliativos são:

-o aluno criou, recriou e trabalhou o conceito dado.

-qual o discurso que o aluno tinha antes.

-que discurso o aluno apresentou após o estudo sob uma visão

filosófica.

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9.BIBLIOGRAFIA

- A Filosofia de Aristóteles – Edição Ouro – RJ

- A Filosofia de Platão – Edição Ouro - RJ

- A Filosofia de Sócrates – Edição Ouro – RJ

- CHAUÍ, Marilene. Convite à Filosofia. Ed. Ática.

- Diretrizes Curriculares 2006

- GALLO, S. (Coord) Ética e cidadania. Caminhos da Filosofia. 13ª ed.

Campinas. Ed. Papirus 2005.

- GALLO, S. KOWAN, W.O (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis. Ed.

Vozes, 2000.

- Livro Didático Público (SEED)

- NEVES, Paulo. Tradução Filosóficas. SP. Ed. Martins Fontes, 2000.

- REAL, E, G; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica SP:

Paulus, 2003.

- SOUZA, Brandão. Mitologia Grefa. Petrópolis, Ed. Vozes, 1997.

- THOMAL, Alberto. O desafio de Pensar sobre o Pensar: Investigando sobre

Teoria do Conhecimento. 9º ed., Florianópolis, SC: Sophos, 2005.

- WONSOVICZ, Sílvio. Aprendendo a viver juntos: investigando sobre ética.9ª

ed, Florianópolis, SC: Sophos, 2005.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA

1.APRESENTAÇÃO

Entende-se que no ensino da Física deve enfatizar fenômenos físicos

com redução da ênfase na formulação Matemática, sem perder a consistência

teórica, vendo a importância da compreensão da evolução dos sistemas físicos, e

suas aplicações na sociedade contemporânea. Qualificando temas da Física

Moderna, lembrando que a física é uma ciência em processo de construção. A

Física tem como objetivo de estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por

isso a disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da natureza que permite

elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo

microscópico das partículas que compõem a matéria, ao mesmo tempo permite

desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

2.OBJETIVOS

Compreender conceitos, textos, leis, teorias e modelos mais

importantes da Física, desenvolver habilidades para medir e quantificar os

parâmetros relevantes, sua evolução histórica que permitam uma visão global dos

processos que ocorrem na natureza presentes no seu dia-a-dia (tanto pessoal

quanto profissional), proporcionando uma formação científica básica que condiz com

sua realidade social.

3.CONTEÚDOS

MOVIMENTOS:

Quantidade de movimento (momentum) e inércia

A conservação do momentum

Variação da quantidade de movimento e impulso: 2ª. Lei de Newton

Conceito de equilíbrio e 3ª. Lei de Newton

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Potência e movimentos retilíneos e curvilíneos

Gravitação Universal

A energia e o principio da conservação da energia

Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num sistema

de massa mola, ondulatória, acústica.

Movimentos dos fluidos: propriedades físicas da matéria, estados de

agregação, viscosidades dos fluídos, comportamento de superfícies e as interações

mecânicas.

Historia e cultura afro-brasileira e africana

Introdução aos sistemas caóticos.

TERMODINÂMICA:

Leis da Termodinâmica: Lei de Zero da Termodinâmica, equilíbrio

térmico, propriedades termométricas, medidas de temperatura;

1ª. Lei da Termodinâmica: máquinas térmicas, a ideia de entropia,

processos irreversíveis / reversíveis;

3ª. Lei da Termodinâmica: as hipóteses da sua formulação, o

comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto.

A ideia da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica

Quântica e da Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da

termodinâmica.

ELETROMAGNETISMO

Conceitos de carga elétrica e polos magnéticos;

As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Faraday, Lei

de Ampere e Lei de Lenz.

Campos elétrico e magnético, Força de Lorentz;

Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de

energia num circuito;

As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética;

Propriedades da luz como onda e como partícula: A Dualidade onda-

partícula;

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Óptica Física e Geométrica. A dualidade da matéria;

As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino médio, bem como os conteúdos referentes à

Educação Campo.

4.JUSTIFICATIVA

Os conteúdos abordados nesta proposta têm como finalidade fazer

com que o aluno compreenda que a produção do conhecimento científico é parte da

cultura humana.

Toda a tecnologia tem grande importância no conhecimento de Física

e faz parte do cotidiano do aluno. Por isso, é importante buscar-se o entendimento

dos possíveis relações entre o desenvolvimento da ciência e da tecnologia as

diversas transformações culturais, sociais e econômicas.

Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a

encontrar estruturas das concepções espontâneas de seus alunos. O conhecimento

passado, as ideias e suas relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a

ciência como parte da realidade que se relaciona com outras atividades humanas e

transformar a Física em algo compreensível, fazendo uma ponte entre as ideias

espontâneas e o conhecimento científico.

5.METODOLOGIA

Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é a

metodologia, que é um conjunto de procedimentos para facilitar a ação do professor.

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Portanto, não se trata de elaborar novas listas de tópicos de

conteúdos, mas sim dar ênfase à novas dimensões buscando trabalhar a

interdisciplinaridade assumindo que a Física é uma ciência em produção, um objeto

humano construído e produzido nas relações sociais.

O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento

prévio trazido pelos estudantes.

A experimentação no ensino da Física é importante se entendida

como uma metodologia e ensino que contribui para fazer a ligação entre a teoria e a

prática.

Utilizar os recursos áudio visual (TV, DVD) textos e outros.

O saber matemático não pode ser um pré-requisito para ensinar

Física. É preciso localizar os conteúdos a serem trabalhados num contexto social,

econômico, cultural e histórico tudo isso usando a interdisciplinaridade.

6.AVALIAÇÃO

Se o objeto é garantir o objetivo de estudo da Física, então ao avaliar

deve-se considerar a apropriação do conteúdo pelos estudantes, considerar o

progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a

evolução das ideias e a não neutralidade da ciência.

Deve-se buscar sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem

como um todo, não só para verificar o aprendizado, mas para a partir dela, o

professor encontrar subsídios para intervir.

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7.BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.

Livro Didático de Física – SEED.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Geografia baseia-se numa Geografia que compreende

o espaço geográfico como social, produzindo e reproduzindo pela sociedade

humana. Uma disciplina que enfatiza a dimensão econômica da produção do espaço

geográfico, com destaque para as atividades industriais e agrárias, além das

questões relativas à urbanização e ao meio ambiente.

O ensino de Geografia contribui para o desenvolvimento da realidade

pelo aluno, aponta a possibilidade de tornar a geografia um ensino que leve à

cidadania.

O conteúdo da Geografia é o mundo, o espaço e sua dinâmica. O

caminho do geógrafo é que tem que ser representado e, as alternativas para isso

são múltiplas.

Os conteúdos têm como principal objetivo contribuir para o

desenvolvimento da realidade pelo aluno, apontar a possibilidade de tornar a

geografia um ensino que leve à cidadania.

A abordagem teórico crítica proposta para o ensino de Geografia,

baseia-se numa Geografia que compreenda o espaço geográfico como o social,

produzido e reproduzido pela sociedade humana.

A partir do pressuposto da Geografia Crítica, propõem uma análise

social, política e econômica sobre o espaço geográfico.

As teorias críticas da Geografia procuram entender a sociedade em

seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que

estabelecem com a natureza para a produção do espaço geográfico.

Os conceitos fundamentais de Geografia são trabalhados com o intuito

de permitir a compreensão integrada da realidade, articulando-se, no conjunto, as

relações sociedade-natureza de forma a superar essa tradicional dicotomia.

Além disso, favorece a construção da cidadania na medida em que

trabalha valores e possibilita vivências, além de estar isenta de preconceitos.

Respeita as diversidades, não se notando discriminação quanto a condições

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socioeconômicas, étnicas ou mesmo regional. Em seu conjunto, volta-se à formação

do caráter do aluno, favorecendo o convívio social, o respeito, a tolerância e a

liberdade.

A educação do campo tem sido historicamente marginalizada na

construção de políticas públicas. A educação para os povos do campo é trabalhada

a partir de um currículo essencialmente urbano e, quase sempre, deslocado das

necessidades e da realidade do campo.

No âmbito escolar da educação do campo, objetiva-se que o estudo

tenha a investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos

conteúdos escolares, como por exemplo de Geografia, de forma que valorize

singularidades regionais e localize características nacionais, ou seja, o povo tem

direito de ser educado no lugar onde vive.

Na educação do campo, devem emergir conteúdos e debates, entre

outros, sobre: o preparo do solo, a pesca ecologicamente sustentável, a

diversificação de produtos relativos à agricultura e o uso de recursos naturais, a

agroecologia e o uso das sementes crioulas, a questão agrária e as demandas

históricas por reforma agrária, entre outros aspectos.

2. CONTEÚDOS: ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA

GEOGRAFIA ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do

espaço geográfico

A formação e transformação das paisa-

gens.

A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.

A distribuição espacial das atividades pro-

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Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

dutivas e a (re)organização do espaço geo-

gráfico.

A formação, localização, exploração e utili-

zação dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional

e os novos arranjos no espaço da produ-

ção.

O espaço rural e a modernização da agri-

cultura.

O espaço em rede: produção, transporte e

comunicação na atual configuração territo-

rial.

A circulação de mão-de-obra, do capital,

das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a re-

configuração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a urbani-

zação recente.

A transformação demográfica, a distribui-

ção espacial e os indicadores estatísticos

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da população.

Os movimentos migratórios e suas motiva-

ções.

As manifestações socioespaciais da diver-

sidade cultural.

O comércio e as implicações socioespa-

ciais.

As diversas regionalizações do espaço ge-

ográfico.

As implicações socioespaciais do processo

de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supra-

nacionais e o papel do Estado.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina de Geografia abre possibilidades de aprofundar os

conhecimentos geográficos, referentes ao processo de constituição e organização

do espaço.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a fina-

lidade do ensino dessa disciplina.

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de uma linguagem

simples, para que haja a aproximação do saber cientifico com o do cotidiano

vivenciado pelo aluno.

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Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes esca-

las geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.

Além disso, os alunos serão instigados a perceberem o

reconhecimento do seu espaço geográfico no contexto global.

A partir de discussões feitas aos alunos, mediadas pelo professor, será

efetivado um trabalho de conscientização.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no

desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Para motivar a participação dos alunos, os conteúdos serão

problematizados, usando-se, além de charges, desenhos, cartuns, manchetes de

jornais e figuras, atividades para uma reflexão sobre os temas abordados.

Para desenvolver os conteúdos propostos serão utilizados os recursos

didáticos abaixo relacionados:

-jornais e revistas;

-jogos;

-livros didáticos;

-mapas, globos, atlas;

-retroprojetor e transparências;

-vídeos;

-atividades mimeografadas e xerocadas

-aulas de campo.

-mídia televisiva

-computador

4. AVALIAÇÃO

Propõe-se, que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem

dos alunos quanto nortear o trabalho do professor, que a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.

Valoriza-se a noção de que o aluno possa, durante e ao final do

percurso, avaliar a realidade socioespacial em que vive, sob a perspectiva de

transformá-la, onde quer que esteja.

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A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo

professor, a avaliação deverá ser continua, para perceber os avanços dos alunos no

processo de apropriação do conhecimento. O professor deverá estar atento às

atividades propostas aos alunos, avaliando-os no processo em busca a superação

das dificuldades. Tendo como critérios de avaliação, espera-se que o aluno:

Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes

grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das

atividades produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da

população.

Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços

produtivos rural e urbano.

Relacione o processo de urbanização considerando com as atividades

econômicas.

Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações

socioambientais.

Compreenda a formação natural e transformação das diferentes

paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade

capitalista.

Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de

exploração e uso dos recursos naturais.

Ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor pode usar

técnicas e instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos,

como:

• interpretação e produção de textos de Geografia;

• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• pesquisas bibliográficas;

• relatórios de aulas de campo;

• apresentação e discussão de temas em seminários;

• construção, representação e análise do espaço através de maquetes,

entre outros.

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5. REFERÊNCIAS

ADAS, Melhem. Geografia – Noções Básicas.

Cadernos Temáticos

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – Geografia e Educação do Campo

LUCCI, E. A. & BRANCO, A. L. Geografia: Homem e Espaço.

MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial.

Projeto Araribá – Geografia

Projeto Político Pedagógico

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

1.APRESENTAÇÃO

A disciplina de História propõe trabalhar com uma concepção que

considere as experiências dos diversos grupos, e que seja capaz de dialogar com

diferentes culturas, procurando construir e reconstruir com o educando um saber

que tenha sentido no contexto de suas experiências e de seu grupo social.

A fim de atender a proposta de organização curricular deste

documento, os conteúdos estruturantes ( relações de trabalho, relações de poder e

relações culturais) apontam para o estudo das ações e relações humanas que

constituem o processo histórico dinâmico, assim, as dimensões da vida humana

podem constituir enfoques historiográficos.

É importante ressaltar que tais dimensões visam à busca de grandes

sínteses. O aluno não pode ficar a mercê de compreender a História através de

recortes com sentido fechado em sim, onde os conteúdos não sejam tomados de

forma isolada.

Em síntese, os conteúdos estruturantes aqui apresentados em suas

respectivas dimensões, articulações ou inter-relações, em concordância com os

fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, propostos nesta Proposta

Pedagógica Curricular.

Os conteúdos estruturantes para o Ensino Médio são relações de

trabalho, relações de poder e relações culturais organizam a investigação do

conhecimento histórico e dão sequência às dimensões política, econômico-social e

cultural, trabalhadas no Ensino Fundamental.

A disciplina de História no Ensino Médio se ocupa em trabalhar

recortes específicos e mais aprofundados dos conteúdos estruturantes, os quais

estão interligados com o objetivo de uma melhor compreensão das ações humanas.

Por meio desses conteúdos estruturantes, o professor deve discorrer acerca de

problemas contemporâneos, bem como daqueles que representam demandas

sociais estabelecidas em lei.

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A interação professor aluno é fundamental no trabalho do

conhecimento histórico, demonstrando que é possível repensar e transformar o

ensino dessa disciplina de tal forma que os trabalhos realizados possam levar o

educando a entender esse mundo, e, que nele se insira de forma crítica

desenvolvendo e utilizando todo seu potencial.

O trabalho pedagógico ganha importância através de diversas

atividades: ensino e pesquisa, aprendizagem e pesquisa, relatos de acontecimentos,

filmes, fotos, cartas, visitas a monumentos, entrevistas, trabalho com texto, com a

finalidade de instigar nossos alunos a perceber e valorizar o espaço em que estão

inseridos.

O ensino de História deve ter como ponto de partida a

problematização da realidade do aluno, do seu presente, através de um processo de

reflexão, que parta do senso comum, visando o momento histórico.

Enfim, o ensino de História destina-se a atender os conteúdos

fundamentais a serem trabalhados no ensino fundamental e no ensino médio, tendo

como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e as relações

humanas praticadas no tempo, bem como o sentido que os sujeitos deram as

mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.

2.JUSTIFICATIVA

Destacar a função transformadora da disciplina de história é cada vez

mais imprescindível e decisivo para a formação do aluno enquanto cidadão

consciente de suas obrigações, mas também de seus direitos e deveres e de seu

poder de viabilizar grandes mudanças criticando velhos privilégios e preconceitos.

Procura-se trabalhar o desenvolvimento da história sempre ligado a

atualidade abrindo a possibilidade para uma atuação realmente transformadora.

Dar ênfase a cultura afro- brasileira incentivando o desenvolvimento e

valorização na sociedade.

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3.OBJETIVOS

-Propiciar a formação de cidadãos preparados para a exigências

científico-tecnológicas da sociedade contemporânea, para adaptá-los às constantes

mudanças sociais.

-Levar o aluno a compreensão do mundo em que vive, das relações

sociedade e trabalho, poder e cultura para que busquem fontes de explicações no

passado interligando nos dias atuais.

-Recuperar ações dos diversos tempos, procurando entender o

processo histórico, seus desafios e conflitos que colaboram para o homem em cada

tempo e lugar.

Portanto para que estes objetivos sejam alcançados teremos como

referência os conteúdos estruturantes propostos nas diretrizes curriculares bem

como: relações de trabalho, poder e cultural.

4.CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de Trabalho

-Concepção e conceito histórico.

-Surgimento do homem

-O mundo antigo

-Feudalismo

-Expansão Marítima Europeia

-Brasil Independente

-Mão-de-obra no Paraná

Relações de Poder

-Invasões Bárbaras

-Invasões Francesas e Holandesas

-Expansão Territorial

-Colonização Étnica

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-Ciclos Econômicos

-Crise do Império

-Primeiro Reinado, Período Regencial, Colonial e Segundo Reinado

-República Velha e Nova

Relações Culturais

-Evolução Política

-Democracia, Ditadura e Racismo

-Movimentos Sociais

-Urbanização e Industrialização na Sociedade.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino médio. Serão também trabalhados no decorrer do

ano letivo, a História do Paraná, bem como os conteúdos da Educação do Campo.

5.METODOLOGIA

O Objetivo de estudo na disciplina de História está embasada nas

relações de trabalho, poder e cultura.

Com essa base formaremos alunos conscientes, investigadores onde

possam expressar-se desde o surgimento da sociedade até em sua sociedade atual,

tendo como objetivo a aproximação do saber científico com o cotidiano.

Pretendemos levar os alunos a pensar e agir criticamente, onde

possam ter uma concepção de tempo de uma sociedade articulada à consciência

histórica de seus sujeitos.

Estudando o passado e presente, investigado pelos alunos juntamente

com os professores, realiza-se à luz de uma expectativa de futuro.

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Para realizarmos essas atividades com relação à História usaremos

também quadro de giz, livros, textos, filmes, palestras, retroprojetor, tv pen drive e

outros.

6.AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem

priorizando os fatores qualitativos deste, para o processo ser satisfatório, deverá

observar a formação dos conceitos históricos para que compreendam a História

como prática social, do qual participam como sujeito de seu tempo.

A proposta avaliativa deverá ser clara para os alunos, sabendo como

serão avaliados, a avaliação e na relação diagnóstica que acontece entre os sujeitos

do processo, processo, professor e aluno.

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7.BIBLIOGRAFIA

Livro Didático da SEED

Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares de História – 2009.

Vicentino, Cláudio – História, Memória viva – Ed. Scipone, 1998 – Vols. 3 e 4

Villa, Marco Antonio, Joaci Pereira Furtado – História do Brasil, Das comunidades

primitivas à corte joanina no Rio de Janeiro – Ed. Moderna, 1997 – Vols. 1 e 2

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

1.APRESENTAÇÃO

No Ensino de Língua Portuguesa o professor deve estar envolvido na

prática de ensino, seja na dimensão crítica bem como na construção de alternativas.

A língua portuguesa deve estar dissociada da pedagogia transmissiva

estruturalista e mais direcionada para o discurso enquanto prática social, seja na

leitura, na oralidade, na escrita e na literatura, como também na qualidade de

formação do aluno que começa em sala de aula através do trabalho coletivo e deve

também considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola,

a inclusão dos conceitos e definições, ou seja, os conhecimentos necessários ao

uso da norma padrão.

A língua portuguesa e suas literaturas destinam-se a atender os

conteúdos fundamentais a serem trabalhados no ensino Fundamental e no Ensino

Médio com a finalidade de propiciar aos alunos o domínio do uso das linguagens

verbais e não verbais através do contato direto com textos literários e não literários,

dos mais variados gêneros. É necessário que a inclusão da diversidade textual dê

conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais onde eles se constituem,

incluindo a cultura afro-descendente e sua contribuição linguística Dessa forma, será

possível a inserção de todos os que frequentam a escola pública, estar em uma

sociedade onde sua voz seja ativa.

2.JUSTIFICATIVA

O ensino da Língua Portuguesa e sua literatura faz-se necessário por

ser a língua oficial do povo brasileiro. Diante disto, é necessário que o educando

aprenda a norma culta para poder comunicar-se e entender a sua cultura. Saber ler

e escrever faz diferença na vida: é importante para se desenvolver como pessoa,

como estudante e como profissional, permitindo o exercício da cidadania.

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3.OBJETIVOS

-Despertar o interesse do aluno a se tornar um leitor e produtor de

textos empregando a língua oral e escrita em diferentes situações, sabendo adequá-

la a cada contexto;

-Criar no educando o desejo de expressar as emoções, escrever

histórias, emitir opiniões;

-Relatar fatos de acordo com a realidade do aluno e da escola e do

cotidiano, aprimorando a capacidade de pensamento crítico;

-Respeitar as variedades linguísticas de todas e quaisquer pessoas;

-Propiciar através das práticas de leitura, oralidade e escrita a

compreensão de diferentes tipos de textos;

-Explorar textos e obras literárias de diferentes épocas, revelando seu

dinamismo e sua constante transformação.

4.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

É através dele que serão inseridos os conteúdos básicos com os

conhecimentos fundamentais e necessários para cada série da etapa final do Ensino

Fundamental e Médio.

5.CONTEÚDOS BÁSICOS: LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE

A prática de leitura, oralidade e escrita apresentados em diferentes

gêneros textuais e desdobrados em conteúdos específicos, fornecerá discussões e

contextualização usando textos literários, imagens, quadrinhos, gráficos, etc.

Através da delimitação do tema, do estímulo e ampliação de leitura, a

escrita deverá apresentar-se de forma coerente e coesa ou seja, tendo ligação com

as ideias na produção e reflexão dos diferentes gêneros textuais.

Na utilização de diversos recursos da oralidade (contação de histórias,

entrevistas, reportagens, cenas de desenho, narração de fatos reais e fictícios, etc),

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organizar, orientar, explorar e apresentar posteriormente as marcas típicas da

oralidade em textos produzidos pelos alunos.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino médio, bem como os conteúdos referentes à

Educação do Campo.

6.METODOLOGIA

A metodologia estará voltada para as práticas sociointeracionistas

presentes na vida em situações concretas, respeitando o conhecimento trazido pelo

aluno a fim de valorizar o que já aprendeu em séries anteriores. O papel do

professor é promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da

leitura e da escrita promovendo, desta forma, a sua emancipação e a autonomia em

relação ao pensamento e as práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio

social.

Desta forma, o aluno modificará, aprimorará e irá reelaborar sua visão

de mundo tendo voz ativa no seu convívio social.

O aprimoramento linguístico possibilitará ao aluno a leitura

compreensiva dos textos que circulam socialmente, instrumentalizando-o para

assumir-se como sujeito.

No decorrer do processo poderão ser utilizados vários recursos como:

música, textos, filmes, vídeos, dicionários, trabalhos individuais e em grupos, além

de aulas expositivas, quadro de giz, pen drive, objetivando melhorar o

desenvolvimento e a assimilação dos conteúdos.

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7.AVALIAÇÃO

A avaliação procura auxiliar não só o crescimento do educando, assim

como o do educador. Através dela o educador fará uma reflexão sobre sua prática

educativa, e ao mesmo tempo a utilizará como um instrumento a qual o educando

tomará consciência de suas dificuldades e avanços. O educador no caso das

dificuldades encontradas pela classe e ou educando fará uma retomada do conteúdo

procurando saná-las. Portanto, a avaliação deve ser contínua, permanente e

cumulativa, assim estará acompanhando e respeitando as diferenças individuais,

deve ainda ser um processo de aprendizagem contínua e que dê prioridade à

qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

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8.BIBLIOGRAFIA

Apostila Positivo – Português Completo

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa

Linguagem Nova (Faraco e Moura)

Livro Didático Público

Textos Complementares

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

1.APRESENTAÇÃO

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar

no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da

construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e

cultural. A sobrevivência na sociedade depende cada vez mais de conhecimentos,

pois diante da complexidade da organização social, a falta de recursos para obter e

interpretar informações impede a participação efetiva e tomada de decisões em

relação aos problemas sociais. Impede ainda, o acesso ao conhecimento mais

elaborado e dificulta o acesso às posições de trabalho. Ensinar e aprender

Matemática na escola são tarefas que exigem comprometimento e determinação de

todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

Devemos ter como meta a incorporação e superação do

conhecimento, pois há um crescimento tecnológico em velocidade crescente,

desenvolvendo a consciência crítica, permitindo a interpretação do mundo e a

compreensão das relações sociais. Esperamos que o ensino da Matemática deva

procurar contribuir de um lado, para a valorização da pluralidade sociocultural,

evitando o processo de submissão no confronto com outras culturas, de outro, criar

condições para que o aluno tenha uma vida melhor para um determinado espaço

social e se torne ativo na transformação de seu ambiente. Nesse contexto é

importante que o docente construa por intermédio do conhecimento matemático,

valores, atitudes, visando à formação integral do ser humano. É preciso explicitar

também que a prática docente seja realizada de forma contextualizada, ou seja,

parta-se de situações do cotidiano do aluno sistematizando-os para o conhecimento

elaborado cientificamente. Nessa perspectiva, podemos utilizar a Educação

Matemática que implica olhar a própria matemática do ponto de vista do seu fazer e

do seu pensar, do ensinar e do aprender, da sua construção histórica, buscando

compreendê-los,

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Portanto é necessário que o processo de ensino e aprendizagem

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever

e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento,

assim a partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar

questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

2.OBJETIVOS

-Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para

compreender e transformar o mundo a sua volta.

-Questionar a realidade formulando-se problemas, resolvendo-os,

utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise

crítica selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

-Relacionar o conhecimento cotidiano sistematizando-o para o

conhecimento elaborado cientificamente.

-Possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de

conteúdos específicos até suas implicações históricas.

-Valorizar as distintas maneiras de manifestação do conhecimento

matemático, ou seja, quantidades, medidas, formas e operações, manifestando-se

em modos peculiares de produzir um raciocínio e uma lógica matemática,

privilegiando situações ligadas ao meio cultural ao qual pertence o estudante.

-Compreender a cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, sendo necessário

saber calcular, medir, raciocinar, argumentar e tratar informações estatisticamente.

-Inserir, através dos conteúdos trabalhados, assuntos relacionados à

Lei 11645/2008.

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3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Para o Ensino Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos

estruturantes são: Números e Álgebra, Geometria, Funções e Tratamento da

Informação.

3.1.NÚMEROS E ÁLGEBRA

Por conta de necessidades práticas, entre elas a necessidade de

facilitar a a elaboração de calendários, administrar as colheitas, organizar obras

públicas e cobrar impostos, surge uma tendência marcante na Matemática baseada

na vivência e no cotidiano das pessoas: o conhecimento matemático se volta,

naturalmente para a aritmética prática e medição. No entanto, a ciência Matemática

desenvolvida durante séculos não possui somente a tarefa de aplicar, mas também

desenvolve tendências para a abstração. Assim, a aritmética foi ganhando novas

configurações e, gradualmente, a ciência Matemática passou a ter um ramo

denominado Álgebra.

Trabalhar com o conteúdo estruturante Álgebra é estabelecer, nas

relações entre os desdobramentos possíveis, o pensamento algébrico enquanto

linguagem. “Pensar algebricamente é produzir significado para situações em termos

de números e operações aritméticas (e igualdade ou desigualde) e, com base nisso,

transformar as expressões obtidas”(LINS, 1997, p. 151).

Juntamente com a Álgebra, formando um único conteúdo estruturante

estão os Números. Os números estão presentes na vida do homem desde tempos

“remotos”.

Com o passar do tempo, o homem começou a desenvolver um senso

de contagem um tanto quanto consistente, expresso em registros numéricos por

agrupamentos, entalhes em paus, nós e cordas, dispondo seixos ou conchas em

grupos, o que contribuiu para o desenvolvimento social. Esse método de contagem

favoreceu o surgimento de símbolos especiais tanto para a contagem quanto para a

escrita. Essa ideia de contagem evoluiu e outros povos adotaram conceitos e

criaram seus sistemas de numeração. Entre eles, citamos o sumérios, babilônios,

egípcios, gregos, romanos, hebreus, maias, chineses, indianos e árabes. O atual

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sistema de numeração decimal surgiu quando o homem percebeu “diferenças

nítidas entre unidade, o par e a pluralidade”(IFRAH, 1994, p.17) e na medida em que

o homem avançou no conhecimento e se deparou com a complexidade de

problemas. Esse sistema de numeração chegou até nossos dias organizado em

conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, reais e complexos), denominados

de indo-arábico., e se configurou na medida em que aconteceu a integração entre os

povos do ocidente com povos do oriente, principalmente por meio das atividades

comerciais entre os mercadores do século XIII.

O conteúdo estruturante Números e Álgebra, encontra-se desdobrado

em:

- Conjunto dos Números Reais;

- Noções de Números complexos;

- Matrizes;

- Determinantes;

- Sistemas Lineares;

- Polinômios.

3.2.GEOMETRIAS

Há necessidade no início do estudo da geometria fazer uma retomada

nos conceitos, teoremas, axiomas da geometria plana, dando ênfase ao triângulo, na

sua aplicação, na resolução de problemas e no desenvolvimento do conceito das

razões trigonométricas, reconhecendo e aplicando a lei dos cosenos e a lei dos

senos na resolução de um triângulo qualquer, desenvolvendo também conceitos

básicos e conceito de arco de circunferência e de ângulo central, bem como

expressar e converter medidas de um ângulo em graus e radianos, introduzindo

conceitos no ciclo trigonométrico. E na busca de soluções para problemas podendo

ser desenvolvido um trabalho adequado de geometria identificando poliedros e seus

elementos, aplicando a relação de Euler e a fórmula da soma das medidas dos

ângulos das faces de um poliedro convexo, reconhecendo definindo e analisando as

propriedades e os elementos da área e o volume de prismas, pirâmides, cilindros,

cones e esferas. De forma que o desenho, a argumentação lógica, a representação,

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ajudem na visualização de partes do mundo que os cerca. De fato perceber as

relações entre as diversas geometrias e partindo de um ponto concreto, com os

objetos da história, do que o aluno já conhece, e da resolução de problemas, um

ensino de qualidade procurando a efetivação da aprendizagem.

O conteúdo estruturante Geometria, encontra-se desdobrado em:

- Geometria plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

-Noções básicas de Geometria não-euclidiana.

3.3.FUNÇÕES

Dado a relevância cultural do tema, tanto no que diz respeito as suas

aplicações e especificidades dentro ou fora da matemática, como a sua importância

no desenvolvimento da própria ciência, as primeiras noções de funções serão

introduzidas a partir de situações que tenha significado para o aluno,

concomitantemente com as progressões matemáticas e matemática financeira,

fazendo conjecturas e conexões que dão maior significado a este estudo, sendo que

as nomenclaturas, simbologias, construção de gráficos e tabelas possam ser

compreendidos e descobertos num ritmo personalizado, havendo também uma

articulação do estudo da função com os conceitos dos conteúdos específicos.

O conteúdo estruturante Funções abrange os conteúdos específicos:

- Função Afim;

- Função Quadrática;

- Função Exponencial;

- Função Logarítmica,

- Função Trigonométrica;

- Função Modular;

- Progressão Aritmética;

- Progressão Geométrica.

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3.4.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Dado a relevância de descrever e analisar um grande número de

dados, realizar inferências e fazer predições com base numa amostra de população,

aplicar as ideias de probabilidades e combinatória a fenômenos naturais e o

cotidiano são aplicações da matemática em questões do mundo real que tiveram um

crescimento muito grande e se tornaram muito complexo. Inicialmente estudaremos

os conceitos de combinatória e probabilidades que deverão ser intuitivos,

proporcionando aos alunos oportunidades de propor caminhos para solucionar

problemas para que ele seja motivado a desenvolver técnicas sistematizadas, para

descrever e resolver problemas de contagem. O estudo propriamente dito da

Estatística é a noção de grandeza, através da comparação, chegando ao conceito

de razão. O material para estudo encontra-se nas revistas, jornais, embalagens de

produtos, etc.

O Tratamento da Informação encontra-se desdobrado em:

-Análise Combinatória;

-Estatística,

-Probabilidade

-Matemática Financeira;

-Binômio de Newton.

Esses conteúdos serão trabalhados no 1º, 2º e 3º ao anos do Ensino

Médio, sendo que serão aprofundados respeitando a série e o nível intelectual dos

educandos.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino médio, bem como os conteúdos referentes à

Educação do Campo.

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4.METODOLOGIA

Queremos que o aluno construa o conhecimento, partindo de

situações e questões que possibilitem a reflexão. Reflexão esta que permitirá uma

melhor compreensão e faça com que o estudante por intermédio do conhecimento

matemático construa valores e atitudes de natureza diversa, onde vise a formação

integral do ser humano e possa estabelecer conexões entre o conhecimento que

trazem em suas bagagens e aquele que está sendo construído. O processo de

ensino e aprendizagem em matemática tem como base o planejamento, que visa

romper com abordagem em matemática tem como base o planejamento, que visa

romper com abordagens que apregoam a fragmentação dos conteúdos, e possa

promover a organização, a articulação e a produção de forma significativa, a partir

dos inter-relacionamentos entre os conteúdos estruturantes e os conceitos de cada

conteúdo específico. No entanto, propomos que o professor utilize como ferramenta

os conhecimentos que o aluno já possui, pois a partir do que já é conhecido e

através de situações problemas que este irá construir novas ferramentas avançando

em relação ao conhecimento anterior, valorizando a experiência acumulada pelo

aluno dentro e fora da escola. Podendo também inserir no trabalho em sala de aula

a história da matemática vinculando estas descobertas aos fatos sociais e políticos,

as circunstâncias históricas e as correntes filosóficas que determinavam o

pensamento de cada época. Podendo esta ser um elemento norteador para a

elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca, na

compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Também é

de grande importância para o estudo de matemática os recursos tecnológicos

(calculadora, computadores, televisão), onde os estudantes através destes

elementos de apoio, conseguem desenvolver argumentos e conjecturas

relacionadas às atividades com as quais se desenvolvem, sendo as conjecturas

resultado de uma experimentação. Quanto às aulas expositivas e o livro didático,

não devam ser o único meio utilizado e não tão pouco descartados. A aula

expositiva deve ser dinâmica e promover o diálogo entre professor/aluno, do

exercício da criatividade e do trabalho coletivo de elaboração do conhecimento.

Através dessa técnica podemos, por exemplo, fornecer informações preparatórias

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para um debate, jogo ou outra atividade em classe, análise e interpretação dos

dados coletados nos estudos do meio e laboratório. O livro didático permite mais

autonomia durante a aprendizagem de forma equilibrada, com preocupação de

conjecturar, de tentar, de questionar de forma mais direta, sendo este mais um

material de apoio que tanto ajudar[a os alunos na sala, quanto em seus estudos de

casa. O como ensinar matemática está vinculado às reflexões realizadas por

educadores matemáticos. Encontram-se apontamentos para o exercício da prática

docente nas tendências temáticas e metodológicas da Educação Matemática.

Algumas propostas metodológicas que procura alterar as maneiras pelas quais se

ensina Matemática são destacadas em: resolução de problemas, a modelagem

matemática, o uso de mídias tecnológicas, a etnomatemática e a história da

matemática.

O professor deve iniciar o trabalho de construir e aplicar novos

conceitos e procedimentos matemáticos tomando como base os conteúdos

estruturantes: Números e Álgebra, funções, geometria, tratamento das informações,

priorizando relações de interdependências e do modo como se articulam,

possibilitando a produção de um ensino significativo de forma que o mesmo se paute

de abordagens a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos

de cada conteúdo específico. Para tanto, é justo acrescentar alguns ingredientes

para um aprendizagem satisfatório: entusiasmo nos afazeres, paixão nos desafios,

cooperação entre os participantes, ética nos procedimentos. Com estas

considerações estaremos construindo a cidadania em nossa prática, dando as

condições para a formação dos valores humanos fundamentais, que são centrais

entre os objetivos da educação.

5.AVALIAÇÃO

Como parte integrante do processo ensino aprendizagem a avaliação

será realizada na interação entre alunos e professor de forma contínua, identificando

os avanços e dificuldades referentes a compreensão do conteúdo, oferecendo

possibilidades ao aluno para se expressar e aprofundar a sua visão em relação ao

conteúdo abordado. A avaliação deverá possibilitar ao professor condições de

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repensar sua prática pedagógica, dará possibilidade deste acompanhar se o aluno

avançou ou regrediu, por meio de suas explicações orais e registros escritos.

É necessário que o professor reconheça que o conhecimento

matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente,

o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos. Cabe

ao professor considerar no contexto das práticas de avaliações, encaminhamentos

diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividade,

buscando diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração).

Tanto as exposições orais quanto os registros escritos, (testes, lições de casa,

pesquisas), podem mostrar ao professor como o aluno expressa seu conhecimento,

o grau de entendimento alcançado tanto em profundidade quanto em organização

mental da linguagem matemática, ajudando a todos os alunos se apropriarem do

conhecimento para que se tornem cidadãos e tenham consciência dessa cidadania.

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6.BIBLIOGRAFIA

D' Ambrósio, Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade, Autêntica,

2001.

Giovanni, José Ruy, José Roberto Bonjorno, José Ruy Giovanni Jr. Uma nova

abordagem matemática fundamental, Editora FTD, SP, 2000.

Ramos, Mn. Os contextos no Ensino Médio e os desafios na construção dos

conceitos, 2004.

Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Matemática para o

Ensino Médio, julho 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA

1.APRESENTAÇÃO

A Química encontra-se presente em todo processo desenvolvimento

das diferentes civilizações. Sabemos que consciente ou inconscientemente estamos

todos ligados à Quimica: quando comemos, respiramos, nas tarefas diárias.

O homem busca resposta, através de observações, estudos e relações

com a natureza. A cura de todas as doenças, é uma das buscas mais incessantes

para a humanidade.

O Ensino da Química deve estabelecer vínculos entre a história, os

saberes, a metodologia e a avaliação, identificando a disciplina como campo do

conhecimento que constitui as relações políticas, econômicas, sociais e culturais das

diferentes sociedades.

2.OBJETIVOS

Pretende-se com o ensino de química ,possibilitar aos alunos o

entendimento do mundo e a sua interação com ele.

Refletir criticamente toda a evolução histórica da química.

Reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa

refazer a leitura do seu mundo.

Obter uma visão de mundo no qual cada ser desenvolve atividades

corriqueiras, não ignorando a intrínseca presença da química.

Ter capacidade de resolver problemas relacionados à Química,

selecionando e processando informações, podendo organizar produções de forma

autônoma, desenvolvendo seu senso crítico, criativo, colaborando para a construção

de um mundo melhor através dos conhecimentos básicos adquiridos.

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3.CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes estão relacionados entre si:

-MATÉRIA E SUA NATUREZA;

-BIOGEOQUÍMICA,

-QUÍMICA SINTÉTICA.

3.1.CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

-Estrutura da matéria; substâncias;

-Misturas; métodos de separação;

-Fenômenos físicos e químicos;

-Estrutura atômica;

-Distribuição eletrônica;

-Tabela periódica;

-Ligações químicas, funções químicas;

-Radioatividade;

-Soluções;

-Termoquímica;

-Cinética química;

-Equilíbrio químico;

-Química do carbono;

-Funções oxigenadas;

-Polímeros;

-Funções nitrogenadas;

-Isomeria.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

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e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino médio, bem como os conteúdos referentes à

Educação do Campo.

4.METODOLOGIA

O ensino da Química deve fazer com que o aluno entenda as idéias da

química com ciência e o transforme em cidadão crítico, capaz de expor suas idéias

para ser capaz de enfrentar os problemas relacionados com seu cotidiano.

Levar o aluno a compreender os benefícios da Química e aplicá-la à

serviço da melhoria na qualidade de vida do homem, bem como resgatar as

verdadeiras funções da Química, com atividades que envolvam pesquisas em livros,

revistas, jornais, relatórios de suas próprias observações, utilizando recursos como

trabalhos em grupo, individuais, exposições, debates e experimentos.

5.AVALIAÇÃO

Como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, a

avaliação é formativa, processual e será realizada na interação entre o aluno e o

professor de forma contínua, identificando avanços, dificuldades, e descobertas

referentes a compreensão dos conteúdos, oferecendo oportunidade ao aluno de se

expressar e aprofundar sua visão de realidade.

A avaliação deve possibilitar também ao professor condições de

repensar sua prática pedagógica e garantir o acompanhamento e o avanço de seus

alunos, buscando diversos métodos avaliativos como escritas, orais, demonstrações

e experiências, leituras e interpretação de textos(aulas práticas).

A avaliação será feita atrvés de provas escritas, aulas práticas,

trabalhos em grupos e individuais, pesquisas, resolução de atividades propostas

pelo professor, exposição de trabalhos.

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Todos os critérios e formas de avaliação ficarão bem claro para os

alunos, para que acompanhem todo o processo.

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6.BIBLIOGRAFIA

Antonio Lembo & Antonio Sardela - Química V, I,II e III.

Carmo Gallo Neto – Química Básica V , 1, 2 e 3.

Diretrizes Curricular de Química

Química e Sociedade – Pequis, Ensino Médio, Vol.Único, Editora Nova Geração

Química Ensino Médio – SEED

Química Total, Geraldo José Covre, FTD

Saber Ciência – Hanzen & Trefil.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

1.APRESENTAÇÃO

A disciplina de Sociologia apresenta papel fundamental para Ensino

Médio, pois trará ao educando um estudo sobre a sua própria realidade histórica,

fazendo com que ele entenda qual o seu papel dentro da sociedade. A Sociologia

tem a função de desconstrução e desnaturalização de determinada ideologia que

são criadas e “impostas” pelo sistema capitalista, no sentido de transformação. “É

tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores, de uma

nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de

construção de novas relações sociais.”. (Diretrizes Curriculares de Sociologia).

Outra razão importante para que a Sociologia esteja presente no

currículo do EM é a de que ela desempenha o papel da formação do educando em

sua preparação para o exercício da cidadania, que aponta em conhecer, praticar e

questionar os direitos e deveres de cidadão.

2.OBJETIVOS

O objetivo principal da Sociologia é o educando perceber que é

parte integrante da sociedade e, como tal, tem capacidade de entendê-la e

transformá-la.

2.1OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Despertar e desenvolver o pensamento sociológico;

-Despertar e desenvolver o pensamento crítico

-Despertar o questionamento nos educandos

-Dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social

capitalista.

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3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

. Processo de socialização e as Instituições Sociais

. A Cultura e a indústria cultural

. Trabalho, produção e classes sociais, poder, política e ideologia

. Cidadania e movimentos sociais

4.JUSTIFICATIVA

Esses conteúdos seguem uma organização que possibilitam análises

conforme as perspectivas dos grupos e classes, situados no contexto histórico,

incluindo as distintas interpretações e concepções sistematizadas, reconstruindo

dialeticamente com o aluno, os conhecimentos de que ele já dispõe, do senso

comum, para uma cultura à luz do conhecimento científico.

5.CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

INSTITUIÇÕES SOCIAIS

- A Instituição Escolar

- A Instituição Religiosa

- A Instituição Familiar

5.1.JUSTIFICATIVA

A vida em sociedade exige que seus membros conheçam e

internalizem as expectativas de comportamentos estabelecidos pelos valores, regras

e normas presentes nela. Isso se dá fundamentalmente através das instituições

sociais, as quais estão sempre vinculadas às situações econômicas, políticas e

culturais das sociedades. Estudar as instituições sociais contribui para a mudança

de atitudes, para o desenvolvimento de um pensamento reflexivo e livre de noções

preconceituosas.

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CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica

- Diversidade Cultural Brasileira

- Cultura: criação ou apropriação

5.2.JUSTIFICATIVA

A cultura se reproduz à medida que os anos vão passando, no

entanto, uma de suas características é a de que ela é dinâmica e se transforma

muito rapidamente, incorporando aspectos que vem de fora do grupo ou modificando

aqueles que já estão dentro dela.

É importante mostrar para o educando o conceito de cultura, no

sentido que ele perceba que não existem culturas superiores ou inferiores, mas que

temos grupos que são diferentes na maneira da constituição da família, religião,

lazer, trabalho e educação.

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

- O processo de trabalho e a desigualdade social

-Globalização

5.3.JUSTIFICATIVA

A ideologia é uma visão de mundo que se mostra verdadeira, mas

nem sempre o é, pois varia de acordo com os grupos que estão no poder, como tipo

de sociedade e com os interesses que serão objetivados por esses. É importante

fazer com que o educando do EM perceba quem está por trás da falsa ideologia e

saiba questionar.

DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

-Movimentos Sociais

-Movimentos Agrários no Brasil

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-Movimento Estudantil

5.4.JUSTIFICATIVA

Possibilitar aos educandos a compreensão da dinâmica que os cercam

como também a capacidade de inserir-se e participar de movimentos já organizados

ou em processo de organização. É importante que o educando entenda a história e

o objetivo dos movimentos sociais antes de fazer críticas que o senso comum faz.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino médio, bem como os conteúdos referentes à

Educação do Campo.

6.METODOLOGIA

-Trabalhar com o educando através de aulas dialógicas – aulas

expositivas e incentivando a participação, considerando a sua realidade.

-Utilizar de filmes, propagandas de televisão, artigos de revistas e

jornais, músicas, contextualizando a teoria e a realidade em que vivemos.

-Contextualização histórica da sociologia e suas teorias fundamentais

que possibilitam sua explicação;

-As metodologias devem colocar o aluno como sujeito de seu

aprendizado e seu encaminhamento poderá ser a leitura, o debate, pesquisa de

campo e os recursos audiovisuais, especialmente, vídeos e filmes.

-Utilização do livro didático público de sociologia.

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7.AVALIAÇÃO

Os critérios para avaliar o educando parte das seguintes observações:

se ele consegue explicitar os conceitos básicos da Sociologia como ciência,

articulando-os com a prática social; se ele consegue argumentar e problematizar um

tema de discussão; se tem clareza e coerência na exposição das ideias, seja na

oralidade ou na escrita; se ele consegue ter um olhar diferenciado do senso comum

para os problemas sociais.

Deverá Ter critérios de debates, críticas, acompanhados de todos os

envolvidos no processo pedagógico.

Verificar a apreensão dos conceitos básicos articulados com a prática

social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, clareza e a

coerência na exposição de ideias

Verificará também a importância na mudança na forma de olhar os

problemas sociais, a iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e

criativas.

A reflexão crítica em debates, em participação nas pesquisas de

campo.

As formas de avaliação acompanham as próprias práticas de ensino e

de aprendizagem.

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BIBLIOGRAFIA

COSTA, C., SOCIOLOGIA – Introdução à Ciência da Sociedade. 2 ed. São Paulo,

Moderna, 2001

DIMENSTEIN, G., O Cidadão de Papel – A infância, a adolescência e os direitos

humanos no Brasil. Ática. SP.

Diretrizes Curriculares –

Livro Didático (SEED)

MEKSENAS, P;, Sociologia 2 ed. São Paulo. Cortez, 1994

OLIVEIRA, P. S. de, Introdução à Sociologia. 24 ed. São Paulo. Ática, 2002

TELES, M.L.S., Sociologia para jovens – Iniciação à Sociologia. 8 ed. São Paulo.

Vozes, 1993

TOMAZI, N. D. (coordenador), Iniciação à Sociologia. 2 ed. São Paulo. Atual, 2001

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA - INGLÊS

1- APRESENTAÇÃO

O estudo de Língua Estrangeira Moderna através de seu conteúdo

estruturante – o discurso como prática social – possibilitará uma consciência crítica e

transformadora da realidade pelas práticas que compõem a aprendizagem.

O ensino de Língua Inglesa deve ser trabalhado permitindo aos alunos

a interação com textos de vários gêneros discursivos, possibilitando o

aperfeiçoamento da competência em Língua Inglesa, no discurso, nas práticas da

escrita, da expressão e compreensão oral, identificando a disciplina como campo do

conhecimento que constitui as relações políticas, econômicas, sociais e culturais das

diferentes sociedades. É de suma importância conhecer a Língua Inglesa para não

se sentir isolado no mundo globalizado de hoje, pois o inglês tornou-se um dos

principais veículos de comunicação em diversos meios políticos, sociais, esportivos,

tecnológicos, científicos, artísticos, etc.

1-1 JUSTIFICATIVA

O ensino de Língua Inglesa, faz-se necessário para que o aluno possa

constituir um conhecimento especializado e sistematizado e que possa garantir a ele

uma formação conceitual de qualidade numa contextualização histórica, social e

politicamente em diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo

com a formação cidadã.

1-2 OBJETIVOS

-Oportunizar a compreensão dos gêneros discursivos através de

diferentes textos.

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-Propiciar por meio do estudo da Língua Estrangeira reflexões sobre a

língua materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade.

-Fazer uso da mesma para melhorar todo esse processo de

aprendizagem.

-Ampliar o vocabulário.

-Despertar o interesse pela pesquisa interdisciplinar.

-Incentivar a conversação.

-Propiciar através das práticas de leitura, oralidade e escrita a

compreensão de diferentes tipos de textos.

2.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

É através dele que serão inseridos os conteúdos básicos com os

conhecimentos fundamentais e necessários para cada série da etapa final do Ensino

Fundamental e Ensino Médio.

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados à História e Cultura Afro

brasileira, indígena e educação do campo através da análise e reflexão sobre a

diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na

construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar

amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural

e pluriétnica, Lei nº 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-brasileira e

indígena ao currículo de ensino médio. Serão também trabalhados no decorrer do

ano letivo os conteúdos referentes à Educação do Campo.

3.METODOLOGIA

A metodologia de Língua Estrangeira tendo como referência a DCE e o

conteúdo estruturante – discurso como prática social – utilizará uma metodologia

voltada às leituras e trocas de ideias referentes aos textos abordados em sala de

aula.

No decorrer do processo de aprendizagem poderão ser utilizados

recursos como: músicas, textos, filmes, vídeos, dicionários, trabalhos individuais e

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em grupos, além de aulas expositivas, quadro de giz, pen drive, objetivando

melhorar o desenvolvimento do conhecimento e a assimilação dos conteúdos.

4.AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá de diversas maneiras observando o grau de

desenvolvimento cognitivo do aluno, norteando dessa forma o trabalho do professor,

de forma que possa romper com a linearidade do texto.

O professor deverá observar a participação dos alunos, considerando

o seu engajamento discursivo em sala de aula, levando-se em conta a interação do

aluno com o material didático, entre aluno e professor e com a própria turma.

A avaliação poderá ser acompanhada também pelo aluno que

identificará as dificuldades avaliativas, bem como propor novos encaminhamentos

no sentido de superar as dificuldades encontradas.

A avaliação como um processo pode ser apresentada e articulada com

as diferenças individuais e escolares apresentando-se em outras vertentes como

diagnóstica e formativa.

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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES para o ENSINO de LEM

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – SEED

MARQUES, Amadeu (Novo Ensino Médio) São Paulo, 2000

MURPHY, Raymond, Essential Grammar in Use

PRESCHER, Elisabeth, Graded English – São Paulo, 2001

TEXTOS COMPLEMENTARES