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Page 2: 1. Sistema Financeiro Nacional ä Definição:. ä Conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilitam a transferência de recursos dos ofertantes

Sistema Financeiro NacionalSistema Financeiro Nacional

Definição:

Conjunto de instituições e instrumentos

financeiros que possibilitam a

transferência de recursos dos ofertantes

para os tomadores e criam condições para

que os títulos tenham liquidez no mercado..

22

Page 3: 1. Sistema Financeiro Nacional ä Definição:. ä Conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilitam a transferência de recursos dos ofertantes

33

Segmentos Prazos Finalidade Tipo deintermediação

Monetário Curto Controle deliquidez

monetária naeconomia

Bancário e nãobancário

Crédito Curto,médio

Consumo ecapital de giro

Bancário e nãobancário

Câmbio Curto eà vista

Conversão demoedas

Bancário eauxiliar

Capitais Médio,longo

Investimentos,capital de giro e

operaçõesespeciais

Não bancário

A SEGMENTAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO

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44

AGENTESAGENTES:: Unidades superavitárias (poupadores) Unidades deficitárias (tomadores) Intermediários Financeiros

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO:MECANISMOS DE FINANCIAMENTO: Financiamento indireto (ou intermediado) mercado

de crédito Financiamento direto mercado de capitais Valores Mobiliários

O PROCESSO DE FINANCIAMENTO

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55

Principais Valores Mobiliários Principais Valores Mobiliários Negociáveis no Mercado de CapitaisNegociáveis no Mercado de Capitais

Ações

parcela do capital social

Debêntures

títulos de dívida demédio e longo prazo

Notas Comerciais(“commercial papers”)

título de dívida de curto prazo

Fundos de Investimento em Participações

(“Private Equity”)

empresas emergentes

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

(FIDC)

securitização de recebíveis

Quotas de Fundos de Investimento

Fundos de Investimento Imobiliário

Certificados de Recebíveis Imobiliários

(CRI)

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66

TIPO DE OFERTA

VOLUME2006

VOLUME2007

VOLUME2008

VOLUME2009

AÇÕES 31.181 75.498 34.878 38.068

DEBÊNTURES 69.464 46.533 37.458 7.350

NOTAS COMERCIAS

5.278 9.725 25.907 8.850

QUOTAS FIDC 12.777 9.961 10.020 2.264

QUOTAS FIP 4.775 22.274 20.050 5.237

CRI 1.071 868 930 983

OUTROS 415 600 1.518 726

TOTAL 124.961 166.977 130.761 63.478

OFERTAS REGISTRADAS (R$ MILHÕES)

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77

VOLUME DE TÍTULOS EMITIDOS VOLUME DE TÍTULOS EMITIDOS (07/10)(07/10)(EM R$ BILHÕES)(EM R$ BILHÕES)

1329

71

125

167

131

64

020406080

100120140160180

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

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88

VOLUME DAS OFERTAS DE AÇÕESVOLUME DAS OFERTAS DE AÇÕES (07/10)(07/10) (EM R$ MILHÕES) (EM R$ MILHÕES)

2.7239.152

14.142

31.182

15.200

75.434

55.500

34.879

7.607

38.068

9.058

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

2003 2004 2005 2006 2006IPO

2007 2007IPO

2008 2008IPO

2009 2009IPO

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99

OPERAÇÕES DE ABERTURA DE CAPITAL (IPO)OPERAÇÕES DE ABERTURA DE CAPITAL (IPO)(01/10)(01/10)

0

10

20

30

40

50

60

70

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

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1010

PARTICIPAÇÃO DE INVESTIDORES EXTERNOS PARTICIPAÇÃO DE INVESTIDORES EXTERNOS NAS OFERTA PÚBLICAS DE AÇÕESNAS OFERTA PÚBLICAS DE AÇÕES (EM %)(EM %)

60,1967,06

75,6

48,156

01020304050607080

2005 2006 2007 2008 2009

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1111

Investimento estrangeiro em mercadoInvestimento estrangeiro em mercado saldo + valorizaçãosaldo + valorização (em US$ (em US$

bilhões – agosto/09)bilhões – agosto/09)

10 20 2953

102

214

264

123

212

0

50

100

150

200

250

300

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008maio

2008 2009

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1212

Mercado de Renda Fixa Mercado de Renda Fixa BrasileiroBrasileiro

• Queda das taxas de juros permitiu avanço do mercado de títulos privados

Títulos públicos x Títulos privados

Fontes: Cetip, Anbid e Banco Central. Elaboração: ANDIMA.

-

200,00

400,00

600,00

800,00

1.000,00

1.200,00

1.400,00

1.600,00

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009(jul)

R$

bilh

ões

Títulos Públicos Títulos Privados

71%29%

51%49%

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Tendências Recentes do Tendências Recentes do Mercado de Ações Mercado de Ações

Crescimento do nº de investidores pessoas físicas – “Home Broker” – 31,01% de participação no volume financeiro da Bovespa em setembro

Aumento da participação de investidores estrangeiros - fluxo até 30.09 de R$ 29.422 milhões (R$11.416 em ofertas públicas e R$ 18.006 em negociações diretas na Bovespa)

Crescimento do volume de operações de oferta pública de ações – “IPO” (abertura de capital)

Adoção de melhores práticas de Governança Corporativa pelas companhias – “Novo Mercado” – 158 empresas integrantes dos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa da BOVESPA

1313

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1414

Lei 4.728/65 - Lei do Mercado de Capitais que disciplinou e proporcionou o desenvolvimento desse mercado;

Lei 6.385/76 - criou a CVM introduzindo no mercado uma instituição governamental destinada exclusivamente a regulamentar e desenvolver o mercado, fiscalizar as Bolsas de Valores e as companhias abertas;

Lei 6.404/76 - A nova Lei das S/A que revogou uma legislação ultrapassada de 1940;

Essas Leis foram alteradas pela Lei 9.457/97, Lei 10.303/2001 e Lei 11.638/2007.

Principais Leis

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CVM - competência e atuaçãoComo se organiza:

Entidade Autárquica em regime especial vinculada ao Ministério da Fazenda, mas sem subordinação hierárquica

Administrada por um Presidente e quatro Diretores nomeados pelo Presidente da República, aprovados de Senado e com mandato

Mandatos de 5 anos intercalados

Decisões por deliberação do colegiado

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1616

SEDE NO RIO DE JANEIRO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE

SÃO PAULO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE

BRASÍLIA

Distribuição GeográficaDistribuição Geográfica

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1717

Estrutura Organizacional

COLEGIADOCOLEGIADO

SUPERINTENDÊNCIA GERALSUPERINTENDÊNCIA GERAL

SRESRE SM ISM I SINSIN SFISFI SOISOI DEMAISDEMAIS

ASSESSORIASASSESSORIAS

SEPSEP SDMSDM

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1818

Colegiado: (Presidente e Diretores) Órgão de deliberação colegiada Não têm função executiva (exceção do Presidente) Traça a política da Instituição Aprova as Instruções Julga os litígios administrativos de competência da CVM Grau de recurso em face das decisões de seus órgãos

técnicos Superintendências Executivas São responsáveis por todas as tarefas administrativas e

operacionais da Instituição Objetivo: continuidade administrativa

Atividade Administrativa na CVM

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1919

Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores, controladores e administradores de investimentos em valores mobiliários;

Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e sobre as companhias emissoras;

Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários;

Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de Bolsa de Valores e de balcão

CVM - competência e atuação

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2020

Principais Funções Normativa Fiscalizadora Julgadora Sancionadora Registrária Consultiva ou de orientação Fomento

CVM - competência e atuação

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Função NormativaFunção Normativa Instruções: regulam as matérias previstas

expressamente nas Leis 6.404/76 e 6.385/76

Deliberações: atos do Colegiado que constituam competência específica do mesmo nos termos de Regimento Interno

Pareceres de Orientação: orientação aos agentes do mercado e aos investidores sobre matéria que cabe à CVM regular

Notas Explicativas: torna público as razões pelas quais o Colegiado aprovou determinada Instrução

Audiência Pública - art. 8º, § 3º, inciso I, da Lei nº 6.385/76

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2222

Função Fiscalizadora e Julgadora Função Fiscalizadora e Julgadora

Processo Administrativo Sancionador:

Rito Sumário: Instrução CVM nº 251/96 (estabelece as hipóteses de aplicação

Rito Ordinário: Deliberação CVM nº 538/2008

1.Termo de Acusação (elementos de autoria e materialidade) 2.Inquérito Administrativo (Superintendência de Processos Sancionadores – SPS)

Relatório Final e Termo de Acusação Julgamento pelo Colegiado Possibilidade de Celebração de Termo de Compromisso: (§ 5º,

do artigo 11, da Lei nº 6.385/76 e Deliberação CVM nº 390/01) Possibilidade de recurso ao Conselho de Recursos do Sistema

Financeiro Nacional: ( Decreto nº 1935/96, artigos 2º, I, “c”, e 3º e § 4º do art.11 da Lei nº 6.385/76)

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2323

CRIMES CONTRA O MERCADO DE CAPITAIS:(Capítulo VII-B, da Lei nº 6.385/76)

MANIPULAÇÃO DE MERCADO (Instrução nº 08/79);

USO INDEVIDO DE INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA; e

EXERCÍCIO IRREGULAR DE CARGO, PROFISSÃO, ATIVIDADE OU FUNÇÃO

Função SancionatóriaFunção Sancionatória

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2424

Penalidades previstas no art. 11 da Lei nº 6.385/76

Advertência; Multa: (não excederá o maior dos seguintes valores)• R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais); • 50 % do valor da emissão ou operação irregular; ou • três vezes o montante da vantagem econômica obtida

ou da perda evitada em decorrência do ilícito. Suspensão ou Cassação de autorização ou registro

para atividade das atividades tratadas na Lei nº 6.385/76.

Suspensão, inabilitação ou Proibição temporária (até 20 anos) de exercício de cargo e atuação no mercado.

Função Função SancionatóriaSancionatória

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2525

Para fiscalizar os mercados secundários a CVM observa:

Alterações nos volumes de negociação das ações em relação à sua média histórica

Aumento de liquidez das ações (número de dias negociados)

Oscilação significativa de preços

Fiscalização dos negócios em Bolsa

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2626

Filtro de exceções on lineFiltro de exceções on line

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2727

Consulte antes de investir

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Proteção ao investidor: GOVERNANÇA CORPORATIVA - conjunto de

práticas adotadas na gestão de uma empresa que afetam as relações entre acionistas (controladores e minoritários), diretores e conselheiros;

boas práticas de Governança Corporativa adota como linhas mestras: transparência, prestação de contas (accountability), eqüidade e proteção aos acionistas minoritários;

Reforma da Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 10.303/01);

O CONTEXTO ATUAL DO MERCADO BRASILEIROO CONTEXTO ATUAL DO MERCADO BRASILEIRO