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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO- SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUACIONAL – PDE

FAFIPAR

O CONHECIMENTO DA PRÓPRIA HISTÓRIA PARA A CONSTRUÇÃO

DO SUJEITO CONSCIENTE -

Uma condição para tornar o ensino da História prático e envolvente na

vida dos nossos jovens adolescentes.

CURITIBA

Agosto/2011

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NORBERTO PILON

Orientadora: Eulalia Maria A de Morais

CURITBA

Agosto/2011

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Norberto Pilon

Área PDE: História

NRE: Curitiba

Professor Orientador IES: Eulalia Maria A de Morais

IES vinculada: FAFIPAR

Escola de Implementação: Col. Est. Alcyone Moraes de Castro Vellozo

Público objeto da intervenção: 1º ano E. M.

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Este Caderno Pedagógico está composto de atividades direcionadas aos

alunos do Ensino Médio, no entanto ele é indicado também para qualquer

pessoa que queira se encontrar com a História e interagir consciente e

ativamente na sociedade atual.

Levando em consideração as dificuldades básicas que enfrentamos no

ensino de História em que sempre se repete o questionamento “por que

estudar o passado, se o que interessa é o presente?” e professores

reclamando do desinteresse e falta de envolvimento dos alunos com os

estudos, proponho-me, com este trabalho, apresentar atividades que possam

ajudar a tornar o ensino de História para o aluno útil, prático e envolvente.

Neste Caderno Pedagógico apresentarei textos e atividades “fichas” que

ajudarão a contextualizar o aluno junto ao conteúdo, fazendo com que o

mesmo produza sentido junto a sua vida e a seus estudos.

Serão cinco atividades para serem desenvolvidas com adolescentes dos

três anos do Ensino Médio:

Primeiro ano:

1- O Eu, o sujeito histórico

2 - Uma autobiografia (memorial)

3 - Estrutura do Ensino no Brasil e a Vida Escolar do aluno

Segundo ano:

4 - Eu, a Sociedade e as Relações de Poder

Terceiro ano:

5 - Eu e o mundo do trabalho

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Normalmente os professores de História têm a expectativa de ver seus

alunos como amadurecidos e ficam cobrando comprometimento com as

questões sócio-políticas.

Mas é preciso ter claro que hoje o Ensino Básico (Fundamental e Médio)

é composto de uma faixa etária de adolescentes em formação.

A adolescência é um período da vida humana marcado por um status

ambíguo entre a infância e a idade adulta. O adolescente vive o não-

mais em relação à criança que foi, e o ainda não em relação ao adulto

que será. Este é, porém, um período crucial do desenvolvimento do ser

humano. É na adolescência que a pessoa é levada a defrontar-se com

questões fundamentais como: plasmar sua identidade pessoal e social

e forjar seu projeto de vida. Este é um processo em que o jovem se

procura e se experimenta, se confunde e, algumas vezes, se perde. É

um momento difícil. Entretanto, com ajuda da família, da escola e de

outros suportes disponíveis na comunidade, os adolescentes

conseguem superá-lo com maior ou menor dificuldade.

http://www.promenino.org.br/Ferramentas/Conteudo/tabid/77/Conteu

doId/80a6ffac-6753-4e7a-9865-2db1e5d399a5/Default.aspx (acessado

em 10/05/2011)

A adaptação dos adolescentes à vida escolar ficou ainda mais difícil com

a mudança de comportamento da sociedade atual. Com surgimento de novos

valores, nossos alunos se encontram alienados, muitos envolvidos em

violência, influenciados pelo mau exemplo dos políticos (corrupção); reféns de

uma mídia consumista, tendenciosa, individualista; nova composição familiar e

ainda a grande maioria (os mais pobres) sofre com baixa escolaridade dos

pais. Esta última condição se torna ainda mais grave quando a mesma

converte-se num modelo cultural. São alunos que não sabem o que estão

fazendo na escola, não se sentem pertencendo àquele ambiente, e por isso

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costumam realizar as atividades escolares com mau gosto e mal feitas.

Rejeitando o que é proposto sem apresentar algo novo ou simplesmente

permitindo que outros decidam por eles.

Podemos perceber que um dos fatores que leva a esse

descomprometimento é a falta de vínculo dos alunos com a própria história e o

desconhecimento da realidade de sua vida. Deixando-os sem ideais, sem

aspirações, sem um projeto de vida melhor.

(...) se por um lado, há sempre a necessidade de um ponto de partida

para que cada um possa se compreender – e esse solo é a herança social

– por outro, o ser do homem exige a superação daquilo que ele herda,

numa constante recriação da cultura. (ARANHA, 1996, pág. 17)

Se fizermos um recorte da história do país na última década (primeira do

século XXI), o país saiu de uma grave situação de sub-desenvolvimento para

uma estabilidade econômica e a relativa melhoria na qualidade de vida (o que

atingiu diretamente os nossos alunos). Melhoraram o acesso e a permanência

na escola, o Estatuto da Criança e do Adolescente vem garantindo os direitos

juvenis. Emprego e ajudas sociais governamentais também proporcionaram às

famílias oportunidades de viver melhor.

O resultado de tudo isso é o que vemos na educação. As salas estão

cheias de adolescentes. Alguns são ótimos, interessados e estão realmente

envolvidos com os estudos. Mas a maioria não se convence da importância de

estudar. Ora comportam-se de maneira agitada, arrogante, ora são apáticos e

descomprometidos.

Por outro lado, a verdade é que todos nós sabemos: a juventude é

reconhecida como potência de transformação social, como uma força para a

construção de uma nova sociedade.

Hoje os adolescentes dispõem de múltiplas possibilidades de

intervenção na sociedade, desejam que seus espaços de participação

autônomos sejam reconhecidos. Mas a escola, no entanto, tem dificuldade para

se adequar aos anseios dos adolescentes e também os movimentos sociais

não encontraram caminhos diversificados para estimular e preparar o jovem

para a participação política e cidadania. O resultado é que instituições

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reconhecidas como espaços de formação como os grêmios estudantis e as

alas jovens dos partidos encontram-se esvaziadas.

Por conta disso, a formação e orientação dos jovens para a atuação na

sociedade se faz uma necessidade concreta. É necessário considerar que

somos naturalmente diferentes (muitos mais os jovens adolescentes em

formação!). Precisamos identificar as qualidades e as habilidades de cada um,

porque estas, quando bem conduzidas, fazem a diferença. Mais do que cobrar

participação, é importante despertá-los para que possam agir como os sujeitos.

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Muitas vezes nós professores de História cobramos do nosso aluno a

linha do tempo, simultaneidade, tempo e espaço, mas não associamos estes

conteúdos à vida prática do aluno, da sua história, da sua vida escolar, da

história da sua família, comunidade e do seu trabalho.

A intenção deste trabalho é provocar o estudo da História e utilizar-se de

didática apropriada e conteúdos contemporâneos à vida do aluno.

O estudo proposto é uma didática diferenciada para o Ensino da

História, uma metodologia prática dos conteúdos contemporâneos na vida do

aluno. Tem como objetivo levar o aluno a pensar a condição sócio-histórico-

cultural que envolve sua vida. Quer trabalhar a consciência do aluno para que

ele possa entender o sentido de sua existência e sua participação neste

mundo. Desta forma o aluno deve se perguntar: Quem sou eu? O que estou

fazendo aqui? Consciente de seu ser, o aluno deve interagir com a história de

sua família e de sua comunidade. Na prática, esta atividade deverá incentivá-lo

a desenvolver-se conscientemente e, com criatividade, buscar outras

possibilidades para além do seu dia-a-dia.

As atividades estão distribuídas de forma a contemplar diferentes

didáticas como:

01- Reflexão individual: o aluno deve ler o texto, as frases de efeito e

responder as perguntas elencando os valores pessoais coerentes

com as suas atitudes.

02- Trabalho individual: Interação do aluno com o conteúdo de História

e sua família: o aluno deverá produzir um memorial com a linha do

tempo e espacialidade de sua história.

03- Trabalho coletivo de sala de aula (na turma): Aula expositiva do

professor apresentando o resumo da estrutura e funcionamento do

ensino no Brasil (LDB 9394/96). No final o aluno deverá memorizar

o que é e o significado da sigla LDB, as etapas do ensino no Brasil

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e, principalmente suas finalidades, bem como as responsabilidades

governamentais sobre cada etapa.

04- Trabalho de grupo: Após ler o texto que expõe a importância da

participação política dos jovens, os alunos deverão pesquisar a

história do bairro e elencar as instituições em que possam interagir.

05- Atividade individual (podendo ser complementado com atividade de

grupo): o aluno deve ler o texto que discute a questão da juventude

e o mundo do trabalho, fazer o teste vocacional proposto na

atividade, optando por uma profissão. Quando houver dualidade de

escolha, os alunos poderão se organizar em grupos para pesquisar

a história da área escolhida e os locais possíveis de inserção no

mercado de trabalho.

Partiremos do princípio que quem sabe o que está fazendo, faz

melhor, faz bem feito. Fica mais fácil fazer quando sabemos o queremos. Por

isso, todas as atividades estão voltadas para que o aluno se sinta envolvido no

estudo da História. E também possa sentir-se pertencendo ao mundo onde ele

vive. Urge fazer do jovem um elemento ativo no seu processo de formação.

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O EU, O SUJEITO HISTÓRICO

O homem é aquilo que pensa.

O homem é um ser racional.

No uso da razão ele transforma o mundo onde vive.

* Quem nada pensa, faz o que os outros mandam.

* Pensamentos positivos, geram coisas boas.

* Grandes pensamentos, geram grandes conquistas.

Esta é uma atividade para ser feita individualmente. É um exercício de

reflexão sobre sua vida, suas práticas, seus potencias, para que aluno possa

se localizar neste mundo, (cair na realidade!). Ao mesmo tempo deve lembrá-lo

de que é um ser racional, sujeito de suas capacidades, desenvolver nele

sonhos, ideais. Um ser capaz de agir por si só. A idéia é conhecer a si próprio

para se fortalecer.

Leia o texto e as frases a seguir, fundamentado no grande pensador da

Filosofia Antiga, Sócrates, que analisa a importância de conhecer-se a si

próprio. Em seguida, responda as perguntas sugeridas, elencando os valores

pessoais coerentes com as suas atitudes.

“...O "EU" socrático tem como ponto de partida a frase "conhece-te a

ti mesmo". Sócrates fez da filosofia um exame incessante de si próprio

e dos outros, de si próprio em relação aos outros; dos outros em

relação a si próprio. Para Sócrates a primeira condição deste exame é

o reconhecimento da própria ignorância. Ele andou a interrogar os que

pareciam sábios e deu-se conta de que a sabedoria deles era nula. (...)

nenhum dos homens sabe verdadeiramente nada, mas é sábio apenas

quem sabe que não sabe, não quem se ilude com saber e ignora assim

até a sua própria ignorância. E, na realidade, só quem sabe que não

sabe procura saber, enquanto os que creem que estão na posse de um

saber fictício não são capazes da investigação, não se preocupam

consigo mesmos e permanecem afastados do saber, da verdade e da

virtude.”

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Texto completo em:

http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1802405-conhece-te-ti-

mesmo/#ixzz1ToCAVqAs

Texto complementar sobre aos pensamentos de Sócrates em:

http://www.aprendemos.com.br/2011/01/conhece-te-a-ti-mesmo-

socrates-e-a-nossa-r

As frases abaixo também são atribuídas a Sócrates:

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.”

“O verdadeiro conhecimento vem de dentro.”

“Tendo o mínimo de desejos chega-se mais perto dos deuses.”

“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.”

Para responder:

Quem sou eu? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ O que estou fazendo aqui? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ O meu eu ideal é: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Meu eu atual: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Meu eu possível é: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Que tipo de pessoas eu tenho como exemplo? ______________________________________________________________________________________________________________________________ A minha meta este ano é: _______________________________________________________________

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A HISTÓRIA DA MINHA VIDA

Esta atividade deve ser desenvolvida individualmente. Consiste em o

aluno conversar com sua família para escrever um memorial (autobiografia)

com a própria história de pelo menos 20 linhas.

Fazer um levantamento da própria existência não é fácil. Muitas vezes

temos vergonha da própria história. Mas é necessário, pois nos coloca em

contato direto com a realidade. A ONU, por exemplo, considera analfabeto o

indivíduo que não consegue produzir um texto escrito da sua história de pelo

menos vinte linhas.

Vamos considerar as aulas de Introdução do Estudo da História,

lembrando da linha do tempo, os conceitos de temporalidade, de espaço,

permanência e continuidade. Converse com seus familiares e procure levantar

dados para contar a história da sua vida.

Veja a seguir o significado de autobiografias. Você também pode

procurar na internet exemplos de autobiografias de personagens. Sempre há

algo interessante para aprender. Então vamos lá, faça a sua história!

Autobiografia (do Grego, autos eu + bios vida + grafia escrita)",

logo o termo se refere à história da própria vida.

Gênero literário que pode ser tanto em prosa como em verso, que

consiste na narração da experiência vivencial do indivíduo, levada a

cabo por ele próprio ou escrita com a ajuda de outro escritor. A

autobiografia pode ter diferentes formatos, tais como: o diário, as

memórias, dentre outros, podendo ainda ser literal ou contar com

elementos ficcionais.

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A HISTÓRIA DA MINHA VIDA (memorial autobiográfico)

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO NO BRASIL

Esta atividade é indicada para uma aula expositiva, com leitura e

participação da turma. O professor deve expor o conteúdo e o significado da

LDB, reforçar com explicações os objetivos de cada fase do ensino e das

responsabilidades governamentais. Os alunos, por sua vez, devem contribuir

com informações sobre exemplos de estudantes, familiares, escolas das

vizinhanças.

Por que sabemos tão pouco sobre a LDB?

A falta de conhecimento sobre este assunto é tão grande que faz parte

da cultura brasileira esconder as leis para não ter de cumpri-las. Nossos alunos

estudam sem saber o que estão fazendo. Isto é um grande fator que gera

desinteresse nos estudantes. O que está estudando? Para que serve os

estudos? Quanto tempo vai estudar?

O trecho da LDB e a síntese a seguir servem de base para a discussão.

Após a aula, o professor deve cobrar a memorização dos conteúdos

apresentados.

Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,

a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação

dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf (acessado em13/06/2011)

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SÍNTESE DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO NO BRASIL

Leis antigas: 4024/61 - primário, ginasial, colegial ou científico, curso normal (magistério) 5692/71- primeiro grau, segundo grau (valorizando os cursos técnicos),

terceiro grau (faculdade) Lei Atual: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: 9394/96.

É a lei que contém toda a estrutura e funcionamento do ensino no Brasil. A - Educação Infantil: (de 0 a 5 anos), gratuito e opcional. (É de

responsabilidade do Município/Prefeitura) É responsável pelo desenvolvimento integral da criança, complementa a

educação familiar e da comunidade. Creche = (Berçário, Maternal). Pré-escola = Jardim I, II B – Ensino Fundamental: A partir de 6 anos, é obrigatório e gratuito.

É a formação básica para o exercício da cidadania. Tem como finalidade a alfabetização, desenvolver a capacidade de aprender, a aquisição de valores, atitudes, tolerância recíproca a vida social.

1° ao 5° ano (Município) 6° ao 9° ano (Estado). C – Ensino Médio: É gratuito. É de responsabilidade dos Governos

Estaduais. É responsável pela preparação profissional e ou, continuação dos estudos.

Procura ajudar o jovem no descobrir de uma vocação, na adaptação profissional, na formação ética, na autonomia intelectual e no senso crítico.

1° ao 3° ano. (Educação Geral) 1º ao 4° ano. (Profissionalizante) JUNTOS, O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO FORMAM A EDUCAÇÃO BÁSICA

D - Ensino Superior: É responsabilidade do governo federal. Deve estimular a criação cultural e o desenvolvimento de espírito científico e

do pensamento reflexivo. É a posse de uma ciência entre as diferentes áreas do conhecimento. Deve incentivar a investigação, o desenvolvimento e a divulgação da cultura e de tecnologias.

Graduação ou Faculdade

Tecnólogo (específico técnico 02 anos) Bacharel (faculdades em geral) Licenciatura (para ser professor) Pós-Graduação

Especialização Mestrado Doutorado PhD (do Latim Philosophy Doctor)

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EU, A SOCIEDADE E AS RELAÇÕES DE PODER

É tempo de sonhar, acreditar, ter coragem e ousadia.

A sociedade oferece muitas oportunidades. Quando os competentes não

pegam, os oportunistas tiram proveito.

Quem vai administrar a sociedade de amanhã? Você jovem de hoje está

se preparando para contribuir com a construção de uma sociedade mais justa?

Esta atividade poderá ser feita em grupo. É uma atividade de pesquisa

de campo em que os alunos devem montar a História da sua comunidade

(bairro) relacionando as instituições sociais com as quais ele pode interagir

(associação de moradores, grupos de jovens, igrejas, ONG’s, etc.)

O texto a seguir é base para uma participação de cidadania e política.

Jovens devem estar cientes dos acontecimentos políticos em suas localidades

(Municípios) em que vivem, bem como fazer um chamamento à responsabilidade de

todos os jovens para que assumam de fato, e de direito, o seu lugar na condução dos

destinos administrativos de seus Municípios. Já que não é mais aceitável que nossos

adolescentes inteligentes, dinâmicos e criativos fiquem relegados a planos secundários

ou totalmente ignorados nos programas e projetos administrativos dos Municípios.

Jovem, é chegada a hora de se fazer um política em que a juventude seja de fato a

prioridade em uma administração. (...)

(...) A inserção da juventude na Política é de extrema importância para renovar

quadros, trazer novas idéias e construir um novo caminho. Os jovens não podem ficar

omissos, têm que acreditar na força como instrumento de transformação. O Jovem seja

ele de direita ou esquerda, independente da sua ideologia, do partido em que esteja não

pode ficar ausente das discussões que envolvem nosso futuro (...)

Veja texto completo em:

http://www.pesquisedireito.com/o_jovem_e_a_politica.htm

http://fredsonpaivareporter.blogspot.com/2010/05/o-jovem-na-politica-sergio-

francisco.html

Após ler o texto, formar grupos de, no máximo, 04 pessoas para ir a

campo fazer uma pesquisa, conversando com as pessoas mais velhas,

moradores mais antigos, pesquisando arquivos, levante a história do bairro.

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EU O MUNDO DO TRABALHO

Por que os jovens (principalmente os filhos da classe trabalhadora)

precisam trabalhar tão cedo já que aposentadoria só vai acontecer aos “70

anos”?

Aproveitando as melhores condições de vida que o país nos oferece

hoje, os jovens precisam apropriar melhor do tempo da juventude para se

preparar para o mundo do trabalho. Fazer uma escolha consciente poderá

significar a sua felicidade e o seu sucesso no futuro.

Esta atividade deve passar por uma aula coletiva em que o professor vai

expor o texto que interage entre o mundo do trabalho e a juventude. Após o

debate dos conteúdos o aluno deve dirigir-se ao laboratório de informática e

fazer o teste vocacional proposto pelo professor sobre suas habilidades e

aptidões. Após fazer o teste o aluno deve escolher uma profissão dentro da

área em que ele melhor se identificar e fazer uma pesquisa da história desta

profissão como também os locais da comunidade onde ele pode trabalhar.

Quando coincidir, poderá ser feito em grupo.

Leia o trecho a seguir

Ao longo da história do capitalismo, as classes dominantes têm atuado no

sentido de adaptar o processo educacional para a manutenção e expansão da ordem

vigente, preparando pessoal e conhecimento a seu serviço e legitimando seus valores e

interesses. Na atual fase do capitalismo, temos visto os projetos pedagógicos das escolas

e universidades voltarem-se à formação profissional (mão de obra) e à produção de

conhecimento (tecnologia) que sustentem um modelo de desenvolvimento pautado pelo

processo de acumulação de capital.

Neste contexto, tem se verificado uma profunda diferenciação na forma como a

juventude camponesa e operária, de um lado, e os filhos das classes média e alta se

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situam na sociedade. No caso dos jovens de classe média e alta, são asseguradas as

condições objetivas e subjetivas necessárias para que “vivam a juventude”, enquanto

aos jovens das camadas populares é negado o direito de viver plenamente a condição

juvenil, tendo em vista que, desde cedo, já estão inseridos em diferentes ambientes

produtivos, como condição de sobrevivência própria e de suas famílias.

(...) Debater a relação entre educação e o mundo do trabalho, sob a ótica de uma

juventude comprometida com a transformação social e o desenvolvimento do país,

requer mais do que estabelecer mudanças nos projetos de educação formal – que

certamente contribuem para a necessária construção de hegemonia; é fundamental

construirmos uma ação que compreenda a educação no âmbito das transformações a

serem feitas no conjunto da sociedade e da ordem capitalista. Tal necessidade aponta

para a construção de alianças entre a juventude e os demais setores organizados da

sociedade (...)

O texto completo encontra-se em

http://delubio.com.br/blog/2011/02/juventude-e-mundo-do-trabalho/

Texto complementar sobre a inserção do jovem no mercado de trabalho em:

http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1919092-

inser%C3%A7%C3%A3o-jovem-mundo-trabalho-grave/

Sites de testes vocacionais:

http://www.oportaldosestudantes.com.br/testevoc.asp

http://www.carlosmartins.com.br/testevocacional.htm

http://www.colegio24horas.com.br/ogloboestagio/teste.asp

19

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2ª ed. São

Paulo: 1996.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Educação. Ser, Saber e Fazer. 8ª

ed. São Paulo: Saraiva, 1993.

GODIM, Ricardo. Posted in Reflexões - Teologia da Missão Integral,

LDB. Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional, 9394/96

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução À Sociologia. 20ª ed. São

Paulo: Ática, 2000.

PILETTI, Nelson. História e Vida 5ª série. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2008.

SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básicas. Paraná, 2008

SITES E SÍTIOS CITADOS:

http://www.promenino.org.br/Ferramentas/Conteudo/tabid/77/ConteudoId/80a6f

fac-6753-4e7a-9865-2db1e5d399a5/Default.aspx (acessado em 10/05/2011)

http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1802405-conhece-te-ti-

mesmo/#ixzz1ToCAVqAs (acessado em 10/05/2011)

http://www.aprendemos.com.br/2011/01/conhece-te-a-ti-mesmo-socrates-e-a-

nossa-r (acessado em 21/05/2011)

http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf (acessado em13/06/2011)

http://www.pesquisedireito.com/o_jovem_e_a_politica.htm (acessado em

13/06/2011)

20

http://fredsonpaivareporter.blogspot.com/2010/05/o-jovem-na-politica-sergio-

francisco.html (acessado em 15/06/2011)

http://delubio.com.br/blog/2011/02/juventude-e-mundo-do-trabalho/ (acessado

em 16/06/2011)

http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1919092-

inser%C3%A7%C3%A3o-jovem-mundo-trabalho-grave/ (acessado em 16/06/2011)

http://www.oportaldosestudantes.com.br/testevoc.asp (acessado em 15/07/2011)

http://www.carlosmartins.com.br/testevocacional.htm (acessado em 15/07/2011)

http://www.colegio24horas.com.br/ogloboestagio/teste.asp (acessado em

15/07/2011)