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1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade de Gestão Estratégica Fonte: DKNY

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Page 1: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

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Produto de Inteligência Setorial

Panorama Regional do Vestuário no ParanáJunho de 2010

Projeto:Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PRUnidade de Gestão Estratégica

Fonte: DKNY

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Resumo Executivo

O Setor do Vestuário

• A região sudeste concentra 50% das empresas dos segmentos analisados.

Somente o estado de São Paulo possui mais de um quarto das empresas do

país, além de 28% do número de empregados e 35% da Receita.

• Pulverização das empresas de confecção: de acordo com o BNDES, o número

médio de empregados por empresa declinou de 66,8, em 2003, para 56,4, em

2007. O número de empresas do elo têxtil caiu, devido à redução do número de

malharias.

• De acordo com executivos do grupo Riachuelo/Guararapes, a informalidade no

setor do Vestuário é estimada entre 60 e 70% - maior do que o valor registrado

para o Varejo em geral, que é estimado em cerca de 50%.

• De 2006 a 2008, os estados que mais cresceram nas atividades selecionadas

em número de empresas foram Tocantins, Distrito Federal e Pará

(CAGR=10%). No grupo dos 10 maiores, Ceará (CAGR=8,5%), Goiás

(CAGR=7%) e Bahia (CAGR=6%).Na relação com o Ambiente Externo

• De acordo com o GS1, Associação Brasileira de Automação, o Brasil é o

sexto maior produtor têxtil mundial, o terceiro maior produtor mundial de

tecidos de malha, o quinto de peças confeccionadas e o sétimo de fios e

filamentos.

• As exportações brasileiras da cadeia têxtil e de confecção (sem fibra de

algodão) obtiveram queda de 7% de 2007 para 2008, atingindo US$ 1,75

bilhão, enquanto que as importações tiveram um aumento de 31% no período,

atingindo US$ 3,77 bilhões. Através destes dados, podemos verificar a perda

de competitividade do produto nacional frente à forte investida do vestuário

estrangeiro.

• O maior responsável pelo desbalanceamento da balança comercial no setor é

a China, de onde o Brasil importou em 2009 US$ 451 milhões de produtos do

Vestuário e US$ 917 milhões de produtos têxteis, de acordo com a ABIT.

• Pequena e decrescente participação do país no comércio exterior: a

participação brasileira caiu de 0,7% em 1997 para 0,3% em 2007, mostrando

que a maior parte da produção é voltada para o mercado interno.

Principais Indicadores do Setor no Paraná - 2008

No BrasilNo Paraná

• O estado do Paraná é o 3° maior produtor dos artigos têxteis, confecção e

vestuário do país, (dentre os segmentos analisados) e concentra 8% do

setor do Brasil.

• De 2006 a 2008, o número total de empresas paranaenses atuantes nas

atividades selecionadas apresentou um CAGR de 5,20%, abaixo do CAGR

das atividades em todo o país, que foi igual a 5,68%.

• O estado do Paraná concentra 21% das empresas do país na atividade de

Fabricação de Acessórios do Vestuário, sendo, assim, o segundo maior

estado mais relevante neste segmento.

• Apesar de não ser destaque nos elos produtivos da cadeia, a Regional

Centro-Sul concentra 41% do Comércio do Vestuário paranaense. Nos elos

produtivos destacam-se a Região Noroeste, com 45% das Confecções, e a

Região Norte, com 59% da Fabricação de Acessórios, Artefatos e Produtos

Industriais.

*Nas CNAEs Selecionadas para este estudoFonte: RAIS/MTE e ABIT 2008

Indicador Valor Atual % Paraná no Brasil

CAGR PR x BR

(2008-2008)

PIB Têxtil – US$ bilhões 34,6 7,50% -

Empresas* 191.996 8,30% 5,2% x 5,7%

Empregados* 1.242.330 9,10% 8,1% x 6,4%

Massa Salarial - mil reais* 867.893 8,30% 19,5% x 15,6%

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Agenda

Visão Geral do Estado do Paraná

Análise da Cadeia do Vestuário

Análise Regional da Cadeia

Análise Comparativa da Cadeia

Nível de Atratividade da Cadeia nas Regiões

Conclusões e Ações Sugeridas

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Visão Geral do Estado do Paraná

Participação das Atividades Econômicas no PIB do Paraná

%Setores Produtivos na Receita da Indústria de Transformação do Paraná

Indicadores Paraná % BrasilPopulação (2008): 10.590.169 5.59% (6o)PIB (2008) em milhões de R$: 184.002 6,12% (5o)

Composição do PIB:Agropecuária: 7,5% 8,19%Indústria: 24,27% 5,30%Serviços: 55.90% 5,09%

Indicadores Paraná Média BrasilPIB per Capita (2008): R$ 15.711,00 R$ 15.847,46IDH (2005): 0,820 0,802

Principais Itens de Exportação (2008): % Brasil

Soja:Veículos e Peças:Complexo de Carnes:

28,6%16,5%13,2%

19,9% (2o)10,3% (2o)25% (2o)

Principais Itens de Importação (2008): % Procedência

Petroquímicos: 47% RJ/RSMáquinas e Equip.: 18,1% São Paulo

Fontes: IPARDES, IBGE e PNUD

Indústria de Transformação

Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação

Administração, Saúde e Educação Públicas

Atividades Imobiliárias e Aluguel

Intermediação Financeira, Seguros, Previdência

Agricultura, Silvicultura e Exploração Florestal

Transportes, Armazenagem e Correio

Produção/Distribuição Energia e Saneamento

Construção Civil

Serviços Prestados às Empresas

17.8%

17.8%

10.6%

7.7%

7.2%

6.5%

6.0%

5.3%

4.3%

3.9%

3.9%

12.9%

12.8%

9.8%

22.3%-3.0%

13.1%

9.0%

17.1%

10.9%

CAGR 2004-2007 Participação 2007

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

Fonte: IPARDES 2007

Fonte: IBGE 2007

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

Produtos alimentícios e bebidas

Veículos automotores, reboques e carrocerias

Álcool, coque, refino petróleo, comb. nucleares

Produtos químicos

Máquinas e equipamentos

Celulose, papel e produtos de papel

Produtos de madeira

Produtos de metal - exceto máq./equip.

SETOR TÊXTIL

Produtos têxteis

Confecção de artigos do vestuário e acessórios

Artefatos de couro, artigos de viagem e calçados

100 %23.5%

14.6%

13.8%7.5%

7.0%

5.0%3.9%

3.3%

3.1%

1.3%

1.2%

0.6%

10.0%

12.9%

8.8%

15.0%

0.7%8.4%

5.2%-2.3%

17.8%

8.5%-1.9%

23.2%

11.9%

CAGR Participação 2007

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

SETOR VESTUÁRIO E TÊXTIL

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Visão Geral das Regiões do Paraná

Região Norte

PIB (milhões): R$ 22.735, 97

Número de Estabelecimentos: 47.299

Principais Cidades: Londrina, Arapongas,

Apucarana e Cambé.

Principais Atividades Econômicas: Agronegócio,

Comércio , Serviços de Informação e Comunicação,

Móveis e Indústria de Transformação

Região Centro-Sul

PIB 2007 (milhões): R$ 90.802,53

Número de Estabelecimentos: 106.199

Principais Cidades: Curitiba, Araucária, São

José dos Pinhais e Paranaguá.

Principais Atividades Econômicas: Comércio,

Indústria de Transformação, Construção Civil,

Automobilística e Transporte e Armazenagem

Região Sudoeste

PIB (milhões): R$ 6.783,91

Número de Estabelecimentos: 14.078

Principais Cidades: Pato Branco, Francisco

Beltrão, Mangueirinha e Dois Vizinhos

Principais Atividades Econômicas:

Agronegócio, Indústria de Transformação,

Transporte e Armazenagem, Confecção e Móveis

Região Oeste

PIB (milhões): R$ 21.563,60

Número de Estabelecimentos: 32.882

Principais Cidades: Foz do Iguaçu, Cascavel,

Toledo e Marechal Candido Rondon

Principais Atividades Econômicas: Agronegócio,

Turismo, Geração e Distribuição de Energia,

Transporte e Armazenagem

Região Noroeste

PIB (milhões): R$ 19.695,85

Número de Estabelecimentos: 46.849

Principais Cidades: Maringá , Umuarama, Campo

Mourão, Paranavaí.

Principais Atividades Econômicas: Agronegócio,

Indústria de Transformação, Confecção, Serviços de

Informação e Comunicação

Fontes: IPARDES (Principais Atividades Econômicas, 2008), IBGE (PIB, 2007) e RAIS/MTE (Estabelecimentos, 2008 e Participação das MPEs, 2008)

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Agenda

Visão Geral do Estado do Paraná

Análise da Cadeia do Vestuário

Análise Regional da Cadeia

Análise Comparativa da Cadeia

Nível de Atratividade da Cadeia nas Regiões

Conclusões e Ações Sugeridas

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Cadeia do Vestuário no Mundo

Balança Comercial Brasileira – Setor Têxtil (US$ Milhão)

A aceleração da integração dos mercados mundiais e a progressiva redução das

barreiras tarifárias acarretaram em mudanças na organização da produção, bem

como na redução nos preços dos artigos do vestuário. Acentua-se a tendência de

deslocamento de parcela significativa da produção dos países desenvolvidos

para países emergentes, na busca por redução de custos. Enquanto isso, fica a

cargo dos países desenvolvidos ditarem as tendências de design e de moda,

além das estratégias de marketing das empresas.

Nos últimos anos, o Brasil perdeu competitividade no setor têxtil e de confecções.

Apesar de um forte crescimento do consumo mundial do setor, a participação do

país chegou a, apenas, 0,3%, em 2007. No período, a competição global se

intensificou, principalmente devido à entrada dos produtos asiáticos, em especial

chineses. Nessa conjuntura, o valor das importações no setor praticamente

dobrou no período de 2005 a 2009, ao passo que as exportações caíram

significativamente, tornando a balança comercial do setor negativa.

Ranking Maiores Exportadores e Importadores do BrasilDinâmica Internacional da Cadeia do Vestuário

Produção Mundial de Têxteis e Vestuário – Volume (2006)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

14661671

1768

1766 1854 17241206927 1260

1476

2041

2881

37763460

539 411 292-275

-1027

-2052 -2254

exportaçao importação saldo

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Posição Exportação Valor Importação Valor

1ª Argentina US$ 307 mi China US$ 1,368 bi

2ª EUA US$ 247 mi Índia US$ 313 mi

3ª Paraguai US$ 64 mi Indonésia US$ 293 mi

4ª México US$ 58 mi Argentina US$ 146 mi

5ª Uruguai US$ 55 mi EUA US$ 141 mi

A probabilidade do Brasil se destacar no cenário mundial de exportações em

curto prazo é baixa. As exportações brasileiras de produtos manufaturados são

dificultadas por: problemas na infraestrutura; insuficientes investimentos na área;

elevados preços da energia; e inflação e impostos altos.

O país para o qual o Brasil mais exporta produtos do setor é a Argentina,

enquanto que o país do qual o Brasil mais importa é a China.

Fonte: ABIT/IEMI

* Não inclui o segmento de Comércio e Serviços

** Os dados dos EUA não incluem produtos do vestuário

Brasil

2.797

2,62%

Itália

1.640

1,5%

China

46.292

43,4%

Taiwan

2.664

2,5%

Estados Unidos**

5.411

5,1%

Índia

7.246

6,8%

México

2.190

2,1%

Fonte: ABIT

Fonte: ABIT

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PR 3,22% ↔ 4,75%

SP 4,50% ↔ 35,02%

RS 8,82% ↔ 14,29%

SC 15,56% ↔ 13,30%

MG 4,14% ↔ 7,80%

CE 31,82% ↔ 7,13%

RJ 2,15% ↔ 2,53%

Conjuntura Atual do Setor no Brasil

Cadeia do Vestuário no Brasil

Estados Cresc. 2004/2007 CAGR (2004/2007)

Brasil 16,7% 8,0%

Paraná 27,6% 12,9%

São Paulo 19,2% 9,2%

Rio Grande do Sul -6,5% -3,3%

Santa Catarina 34,5% 16,0%

Minas Gerais 26,2% 12,3%

Ceará 11,2% 5,4%

Rio de Janeiro 14,9% 7,2%

% do Vestuário na Receita da Indústria de

Transformação do Estado

% do Estado na Receita do Vestuário do Brasil

Evolução da Receita do Vestuário nos Maiores Mercados

* Valor Adicionado Bruto – Milhões de Reais – Fonte: IBGE

O Vestuário e a Indústria no VAB* do Brasil e CAGR

Nível de Atividade do Setor do Vestuário dos Estados

Os dados de valor adicionado bruto e receitas do Vestuário, retirados do IBGE,

consideram as atividades classificadas pela instituição como Fabricação de Produtos

Têxteis; Confecção de Artigos do Vestuário; e Acessórios e Preparação de Couros e

Fabricação de Artefatos de Couro, Artigos de Viagem e Calçados.

Mais de ¼ do valor adicionado bruto brasileiro provém da Indústria, dentro da qual as

atividades do Vestuário descritas acima representam 6% do indicador. De 2006 para

2007, o setor apresentou um crescimento de 11%, acima dos 9% da Indústria

nacional.

São Paulo é o estado líder na obtenção das receitas totais do setor no país, enquanto

que a representatividade do Paraná é abaixo de 5%. Ao mesmo tempo, percebe-se a

dependência que as indústrias do Ceará e de Santa Catarina possuem destes

segmentos do Vestuário na obtenção de receitas.

Quanto ao PIB Têxtil, de acordo com a ABIT, o Brasil atingiu US$ 34,6 bilhões em

2007 e contou principalmente com os estados do Sul e Sudeste que concentram a

produção do setor: São Paulo (US$ 10,2 bilhões), Santa Catarina (US$ 5,1 bilhões),

Minas Gerais (US$ 4,0 bilhões), Paraná (US$ 2,6 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 2,2

bilhões).

2005 2006 20070%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

0

500

1,000

1,500

2,000

2,500

1,8422,034

2,288

539 585 63631 33 37

11% 10%12%

7%

8%9%

8%

5%

11%

BRASIL INDÚSTRIA VESTUÁRIO

Crescimento Brasil Crescimento Indústria Crescimento Vestuário

Fonte: IBGE Fonte: IBGE

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Acontecimentos Recentes

2009

Outubro de 2009: Paraná isenta MPE's de ICMS na importação de máquinas

MEC anuncia que quer centralizar compras de uniformes e móveis escolares

Conjuntura Atual do Vestuário no Paraná

Agosto de 2009

No estado de São Paulo, a cadeia produtiva de têxtil e confecção teve o seu ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) reduzido de 18% para 12% em 22 de agosto de 2009. Esta decisão tornou o setor mais competitivo no estado.

Outubro de 2009

No dia 27 de outubro de 2009, o Governador Roberto Requião assinou Decreto nº 5620, isentando a cobrança do ICMS para importação de maquinário pelos portos e aeroportos paranaenses, para empresas optantes do Simples Nacional.

Outubro de 2009

Em 19 de outubro, o MEC anunciou que pretende centralizar compras de uniformes escolares, utilizando o pregão nacional para obter preços menores para estados e municípios. Com o potencial de atingir uma venda que atenda 50 milhões de alunos da educação básica, consórcios de empresas se apresentariam para fazer toda a venda, com um preço único. A compra de uniformes está em estudo. A proposta foi apresentada pela Associação Brasileira de Indústria Têxtil, por prefeitos e parlamentares. O MEC esclarece que os uniformes não seriam pagos apenas pelo governo federal, mas também pelos Estados e municípios.

Economia

Legislação

Movimentos do Mercado

Tendências

Operações

Agosto de 2009: São Paulo reduz ICMS para setor têxtil

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Acontecimentos Recentes

2010

Fevereiro de 2010:Acontece o Paraná Business Collection

Março de 2010:Coteminas anuncia investimentos

Escravidão é flagrada em oficina de costura ligada à Marisa.

Abril de 2010:Crystal Fashion apresenta moda inverno em Curitiba

Conjuntura Atual do Vestuário no Paraná

Fevereiro de 2010

Em 26 de fevereiro, encerrou-se a 4ª Edição do evento que reuniu 10 mil pessoas, o Paraná Business Collection.

Março de 2010

A Companhia de Tecidos do Norte de Minas (Coteminas) anunciou investimentos na ampliação da produção das quatro plantas localizadas em Minas Gerais, resultado do crescimento das vendas em 2009 mesmo ante o cenário de crise na economia internacional.

De acordo com o presidente da Coteminas, Josué Christiano Gomes da Silva, atualmente 50% da produção é destinada ao mercado externo e a outra metade é comercializada dentro do território nacional. Os principais compradores no exterior são os Estados Unidos, Canadá, Argentina e outros países da América Latina.

Março de 2010

Em 17 de março, a ligação entre o trabalho escravo de imigrantes sul-americanos e a Marisa, uma das maiores redes varejistas do país, foi atestada por um novo rastreamento de cadeia produtiva do setor de confecções. 

Abril de 2010

Encerrou-se, em 17 de abril, a 22ª edição do Crystal Fashion, evento de moda de Curitiba, este ano com recorde de público e 12 apresentações nas passarelas, mostrando os últimos lançamentos do cenário da moda nacional e internacional.

Economia

Legislação

Movimentos do Mercado

Tendências

Operações

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Acontecimentos Recentes

2010

Maio de 2010:

IPEM lança cartilha de normas voltadas ao setor do vestuário

Conjuntura Atual do Vestuário no Paraná

Maio de 2010Em 05 de maio, o IPEM-SP lançou uma cartilha contendo as normas voltadas ao setor do vestuário, ao mesmo tempo em que realizou fiscalizações e aplicações de multas em 70 empresas paulistas na semana anterior ao dia das mães.

Maio de 2010

A ABIT assinou com a APEX um convênio de dois anos para promover os produtos têxteis e vestuário. É lançada uma lista de 13 países que serão alvo de exportação nos próximos dois anos: China, Austrália, Grécia, Colômbia, México, Argentina, Angola, Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Itália e Emirados Árabes. A intenção do convênio é elevar a participação do Brasil no comércio mundial, que hoje não chega a 1% do total.

Maio de 2010

Em 27 de maio, é criado o selo “Qual” na reunião do Comitê de Roupas Profissionais, coordenado pelo empresário Luiz Augusto Rocha. O selo terá como objetivo dar legitimidade às roupas profissionais, através da qualidade, responsabilidade social e responsabilidade ambiental.

Economia

Legislação

Movimentos do Mercado

Tendências

Operações

MEC anuncia que quer centralizar compras de uniformes e móveis escolares

ABIT e APEX formam convênio para fomentar a exportação da indústria da moda brasileira

assis
Qual é a instituição?
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Ambiente Institucional para a Cadeia do Vestuário

A Reforma Tributária

A necessidade de uma reforma tributária é discutida amplamente pela Indústria, principalmente com a proximidade das eleições.

O presidente da ABIT, Paulo Skaf, também presidente da FIESP e pré-candidato ao governo de São Paulo, defende que as alíquotas e a sua aplicação às mercadorias e serviços sejam definidas pelo Senado Federal e não pelo Confaz.

As empresas devem estar atentas à movimentação, que quando concretizada poderá influenciar na dinâmica do setor.

Aspectos Político-Regulatórios Nível de Influência: Alto

Aspectos Econômicos Nível de Influência: Alto

Certificações e Normas

Semelhante ao que ocorre em diversos outros setores, a tendência é que cada vez mais novas certificações sejam exigidas das empresas do vestuário, e que os consumidores procurem os selos dos produtos no momento de escolha de suas compras.

As normas do Instituto de Pesos e Medidas, o IPEM, foram consolidadas em uma cartilha. As normas são obrigatórias e as empresas que não estiverem em conformidade podem levar multas.

Valorização da Moeda Nacional

A desvalorização do Euro e do Dólar frente ao Real atinge diretamente as exportações do setor do Vestuário.

Para contornar a situação, o setor deve exigir do governo medidas que auxiliem o escoamento dos produtos para outros países.

Taxa de Juros e Inflação

Os executivos da ABIT insistem junto ao COPOM por um aumento na taxa SELIC para 16% até o fim de 2010.

Para conter a inflação na meta de 4,5%, o governo pode diminuir o imposto de importação em alguns setores. A medida, caso aplicada para os produtos do vestuário que não insumos como fios sintéticos prejudicaria a competitividade das empresas brasileiras.

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Aspectos Sócio-culturais Nível de Influência: Alto

Aspectos Tecnológicos Nível de Influência: Médio

Ambiente Institucional para a Cadeia do Vestuário

Demografia

Aspectos como o envelhecimento da população brasileira e o crescimento da população de cidades com determinados climas devem ser monitorados.

O aumento do turismo em algumas regiões define, também, a demanda por certos tipos de vestimentas.

Variações comportamentais regionais devem ser monitoradas pelas MPEs do setor do Vestuário, pois permitem um direcionamento geográfico mais apropriado dos produtos.

Sustentabilidade

Novas tecnologias sustentáveis como materiais reciclados e processos menos poluidores ou geradores de menos resíduos são divulgados diariamente, tornando a moda consciente uma realidade. Até mesmo roupas que não necessitam ser lavadas estão entrando no mercado. A tendência é que, devido ao aumento significativo da oferta destes produtos, estes comecem a ganhar espaço na preferência dos consumidores. Empresas do setor devem estar cientes da situação e desenvolver tecnologias para conquistar o nicho.

A questão das fibras manufaturadas

A utilização de fibras manufaturadas cresceu em grandes proporções em todo o mundo, e o Brasil não acompanhou esta tendência de consumo.

O país, que é o 4º maior exportador e auto-suficiente em relação à fibra de algodão, deve enfrentar, em 2010, queda nas exportações do insumo para atendimento do mercado interno. Como os preços devem aumentar ainda mais, as empresas do setor devem estar cientes da capacidade de substituição do insumo pelas fibras sintéticas e artificiais.

Comércio Eletrônico

O comércio eletrônico cresce em altas proporções em todo o mundo. As empresas do vestuário, entretanto, têm apresentado menor adesão ao e-commerce, de acordo com artigo apresentado no 8º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Isso pode ocorrer, em parte, pela necessidade de adaptação das peças de Vestuário a cada tipo de corpo. As empresas do setor devem fazer uso de tecnologias como o 3D para explorar o canal, que tem trazido maiores margens de lucro a empresas de diversos setores em todo o mundo.

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Rivalidade entre Competidores

Ameaça de Substitutos

Barganha Fornecedores

Os fornecedores de fibras naturais, principalmente o algodão, momentaneamente estão favorecidos em relação aos compradores. O país é o 4º maior produtor de algodão do mundo, e diversos países têm interesse nesta produção. Para suprir o mercado interno, os produtores são compensados por preços mais altos.

O aumento de preço de fibras naturais, em consequencia, aumenta a procura por fibras manufaturadas, o que gera pressão sobre o preço das mesmas.

Barganha de ClientesForte

Análise de Forças na Indústria – Elo de Bens Finais Confeccionados

Forte

Médio

Ameaça de Novos Entrantes

Dentro do segmento de confecções, os bens de diferentes materiais e processos de produção são substitutos entre si.

Já no segmento como um todo, é muito baixa a ameaça de bens alternativos às roupas confeccionadas. Novos equipamentos e máquinas surgem diariamente, e a automação cresce em alta velocidade; por isso, a ameaça à substituição dos processos de costura é alta. Mas ainda não há no mercado alternativas relevantes ao uso do produto em si.

Grande parte dos Bens Finais Confeccionados consumidos no país provém da China, valor que aumentou significativamente nos últimos 8 anos.

Os preços são muito baixos, e a concorrência é muito forte, o que fez muitos comerciantes e lojas de grife, principais clientes do elo, optarem pelos concorrentes estrangeiros, lista que inclui Índia, Indonésia, Argentina e EUA.

Além disso, a informalidade e o trabalho ilegal tornam a concorrência do setor desleal e aumenta consideravelmente a

O maquinário no elo é acessível e não exige grandes investimentos iniciais – motivo que influenciou no Brasil a pulverização das confecções de roupas para uma grande quantidade de MPEs. Hoje, a dificuldade de encontrar profissionais qualificados (em um momento em que setores em ascensão atraem com melhores salários) reduz a ameaça de novos entrantes no elo de Bens Confeccionados. A principal ameaça vem, portanto, dos entrantes internacionais. Uma forma de reduzir a ameaça é criando processos de produção

Médio

Apesar de existir muita demanda no setor, arivalidade entre as diferentes confecções é considerável, já que nos últimos anos a concorrência com os produtos asiáticos tornou as margens mais apertadas para todas as confecções, causando entre elas maior disputa por compradores.

Entretanto, há mais vantagens na união do setor, na busca por ações conjuntas de luta contra a pirataria, capacitação de mão-de-obra, marketing, e exigências políticas como a taxação do comércio de artigos têxteis.

barganha de clientes.

Fraca

diferenciados, dificultando a comparação dos produtos.

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15

Análise de Forças na Indústria – Elo de Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais

Rivalidade entre Competidores

Ameaça de Substitutos

Barganha Fornecedores

A barganha de fornecedores de couro é menos relevante em comparação com a barganha de fornecedores de materiais têxteis, que no momento estão sendo beneficiados pelo aumento da demanda por fibra de algodão.

Os fornecedores de couro sofrem forte concorrência de outros países, que provêem o insumo com qualidade semelhante. Além disso, em ocasião de qualquer aumento de preço do insumo, os produtores podem utilizar insumos substitutos, como metais, tecidos, e plásticos.

Barganha de Clientes

Médio

Ameaça de Novos Entrantes

Dada a fase de declínio da atividade no Brasil, a rivalidade entre competidores é relevante.

Segundo a ABDI, cerca de 75% da produção brasileira de couros em 2009 se destinou ao mercado externo. Neste sentido, deve-se maior destaque à concorrência externa da atividade.

Assim como no elo de confecções, a união das MPEs no setor é crucial para ações conjuntas de busca da competitividade do Brasil em relação aos concorrentes.

.

A ameaça de bens substitutos à atividade de Fabricação de Acessórios vem de setores como o de materiais metálicos, compostos químicos e derivados de celulose, principalmente na atividade de Fabricação de Produtos Industriais.

É necessário monitorar as diferenças de desempenho destes substitutos, e conhecer suas propriedades e qualidade, a fim de saber as forças e as fraquezas dos produtos têxteis.

A forte ameaça de substitutos torna alta a barganha de clientes, que podem optar pelos substitutos metálicos e químicos de acordo com o preço, a qualidade ou a durabilidade que desejarem.

Além disso, há forte concorrência externa. No setor de couros, por exemplo, em que o Brasil se mantém como um dos maiores exportadores do mundo, de acordo com relatório de 2009 da ABDI, há perspectiva de perda de mercado externo para países como China, Índia, Coréia do Sul e Argentina, com consequente redução da produção doméstica.

A ameaça de novos entrantes na Fabricação de Acessórios,Artefatos e Produtos Industriais provêm, principalmente, da utilização de processos simples e manuais na fabricação de alguns artigos. Esta ameaça é, entretanto, reduzida por processos de produção diferenciados, além de determinados tipos de maquinário mais caros.

No setor de couros, a atratividade para eventuais entrantes vem sendo reduzida pela fase ruim que o país enfrenta no momento, após sofrer queda da produção em 8,5% em 2008 e 19,3% em 2009.

Forte

Médio

Forte

Forte

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16

Análise de Forças na Indústria – Elo de Comércio do Vestuário

Rivalidade entre Competidores

Ameaça de Substitutos

Barganha Fornecedores

As confecções do vestuário enfrentam dificuldades na retenção de bons profissionais, além de alta concorrência dos produtos importados. O número de confecções é bem alto, incluindo alto percentual de informalidade, e a busca por redução do preço leva a situações extremas como a exploração infantil e trabalho escravo.

Todos estes fatores fazem com que a barganha nas negociações seja bem superior do lado do comércio do produto, que pode optar pelo menor preço entre as diversas opções de confecções. As maiores margens de lucro na cadeia são retidas pelo comércio.

Barganha de Clientes

Médio

ForteAmeaça de Novos Entrantes

Varia nos diversos segmentos do comércio. A rivalidade é muito forte nas lojas que competem por menor preço, pois há um grande número de competidores com produtos semelhantes, já que as barreiras para novos entrantes são irrelevantes.

Já entre as lojas de grife, a comercialização de produtos diferenciados na qualidade ou no design reduz bastante o número de produtos semelhantes. Neste caso, a concorrência não é pelo preço, e sim por design e reputação. Pode ser mais vantajoso buscar o fortalecimento local da marca do que vender uma marca desconhecida para todo o país.

As roupas de grife enfrentam enorme ameaça de substitutos como roupas de baixo custo, sem design e de fibras menos custosas. Já a ameaça ao segmento como um todo vem da disponibilidade do consumidor de gastar uma parcela de sua renda com Vestuário. Em tempos de crises, o setor enfrenta perdas, já que, apesar de quase não existir um substituto ao uso de roupas, é possível adiar a renovação do guarda-roupa até um período mais próspero.

A barganha de clientes é muito forte, principalmente ligada ao fato de que o número de empresas do comércio do vestuário é altíssimo, e está presente em quase todos os municípios do país.

Mesmo para lojas de grife, com marca e design diferenciados, há diversas opções à disposição dos clientes nos centros de comércio e shoppings centers.

A barganha neste caso não é exercida a partir de negociações, e sim através do ato da compra. A resposta do cliente aos diferentes produtos e preços oferecidos é sua escolha entre uma ou outra loja.

Varia dentre os tipos de lojas. Nas que competem por preço, asbarreiras são praticamente inexistentes. Não há necessidade de funcionários qualificados e há um grande número de consumidores; por isso, a ameaça de novos entrantes é muito alta. Quanto às lojas de grife, em geral responsáveis pelo design e controle de qualidade dos produtos, a reputação é muito bem remunerada – e se torna enorme barreira para os novos entrantes. Mas, apesar de ser um processo longo, a ameaça de entrada de novas marcas existe, e

Forte

Fraca Forte

inclui novas marcas de grifes internacionais.

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17

Agenda

Visão Geral do Estado do Paraná

Análise da Cadeia do Vestuário

Análise Regional da Cadeia

Análise Comparativa da Cadeia

Nível de Atratividade da Cadeia nas Regiões

Conclusões e Ações Sugeridas

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18

Critérios Utilizados na Apresentação

Cadeia Simplificada do Vestuário

FOCO 1 – Bens Finais Confeccionados

14.11-8 Confecção de roupas íntimas

14.12-6 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas

14.13-4 Confecção de roupas profissionais

14.22-3 Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias

Indústria de Fibras Indústria de Tecidos Bens Finais Comercialização

Fibras Manufaturadas

Fibras Naturais

Cardagem e Fiação

Tecidos

Malharias

Artigos do lar

Confeccionados

Produtos industriais

Serviços

Acessórios

Atacadista

Varejista

Eletrônico

Internacional

Segmentos Foco

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

CNAEs Selecionadas

Foco 1

Foco 2

Foco 3

FOCO 3 – Comércio do Vestuário

46.16-8 Representantes comerciais e agentes do comércio de têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem

46.42-7 Comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios

47.81-4 Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios

FOCO 2 – Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais14.14-2 Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção

15.29-7 Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente

13.54-5 Fabricação de Tecidos Especiais

A cadeia do vestuário foi simplificada para

melhor análise das atividades neste estudo.

Foram selecionados os elos de Bens Finais

e de Comercialização para

aprofundamento. O elo de Bens Finais foi

dividido em Bens Finais Confeccionados e

Bens Finais Acessórios, Artefatos e

Produtos Industriais.

Dentro dos elos foco, foi selecionada uma

lista das CNAEs mais relevantes, as quais

estão destacadas abaixo.

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Análise Região Centro-Sul

Indicadores Sócio-econômicos da Região

Análise do Desempenho Sócio-Econômico da Região

A região Centro-Sul é a mais dinâmica, populosa e desenvolvida de todo Paraná, contando com 43% das empresas e 63% do PIB do estado. A Região Metropolitana de

Curitiba é a principal concentradora de pessoas, empresas e renda.

Seus indicadores de desenvolvimento sócio-econômico, em sua maioria, evoluem em uma velocidade superior a média do estado, com destaque para o PIB e PIB per

capita. Contudo, o crescimento do VAF auferido em 2008 obteve um desempenho consideravelmente inferior.

Na cadeia do vestuário, o Centro-Sul concentra 40,7% das empresas paranaenses na ponta final da cadeia, isto é, empresas do elo de comércio do vestuário.

Quanto às atividades de produção, a região – onde está localizado o APL de Tricô de Imbituva - representa no estado do Paraná somente 15% das confecções de roupas e

6% dos empregados do elo. Isso reflete o fato de que, em relação às outras regionais, as confecções do Centro-Sul utilizam mais tecnologias, o que as torna mais

produtivas.

Por fim, as atividades de confecção de acessórios, artefatos e produtos industriais concentram 12% das empresas paranaenses, 16% dos empregados e 34% da massa

salarial do elo no estado. Esta disparidade, causada pela presença de uma grande empresa em São José dos Pinhais, faz com que os empregados do elo de Bens Finais

Acessórios, artefatos e produtos industriais do Centro-Sul sejam os mais bem pagos do estado em termos de salários individuais, e se posicionem em segundo lugar no

ranking de massa salarial total dentro deste elo. O Centro-Sul paranaense não lidera nenhuma atividade deste elo em número de empresas.

Participação da Região na Cadeia do Vestuário do Paraná

Bens Finais Confeccionados

Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos

Industriais

Comércio do Vestuário

14.9%12.4%

40.7%

6.9%

34.0%

49.0%

6.3%

15.7%

45.2%

Empresas Massa Salarial Empregados

Fonte: RAIS/MTE 2008Fonte: IPARDES *Inclui Preparação de Couro, Artigos de Viagem e Calçados

Indicadores Sócio-econômicos Valor CAGR (3 anos) CAGR PR

PIB - 2007 (bilhões de R$) 90,8 13,65% 12,94%

População - 2008 (milhões de R$) 4,9 0,04% 0,97%

PIB per Capita - 2006 (R$) 15.731 4,88% 4,34%

% População Feminina – 2007 50,87% - -

% População Jovem – 2007 35,03% - -

% População Urbana – 2007 87,36% - -

% Pobreza – 2000 21,16% - -

VAF por atividade – 2008 (milhões de R$)

CAGR VAF Total (3 anos) 12,67% Produtos Têxteis 366,1

Artefatos de Couro* 50,5 Artigos de Vestuário e Acessórios 42,5

Varejo 6.201 Atacado 7.008

Page 20: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

20

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Centro-Sul

A indústria de Bens Finais Confeccionados do Centro-Sul paranaense, embora

com baixos percentuais nos valores totais do elo no estado, vem crescendo em

grandes proporções em número de empresas e, principalmente, em massa

salarial. Dentre os municípios da região, a cidade de Curitiba é a mais

significativa em todos os segmentos. As MPEs constituem a maior parte das

empresas com 99% do total.

A região lidera em número de empresas as atividades de Fabricação de Roupas

Profissionais do estado, com 47% das empresas, e Malharias e Tricotagens, com

46%, ao mesmo tempo em que possui a maior massa salarial e número de

empregados destas atividades. Já na atividade de Confecção de Peças do

Vestuário, mais relevante do elo, o Centro-Sul não é destaque.

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Confecção de roupas íntimas

2° 73 18,3% 6,0% 100% 279,18 9,7% 16,1% 389 7,8%CURITIBA E

GUARATUBA

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas

íntimas3° 359 11,8% 5,3% 99% 1.683,33 5,2% 21,7% 2.612 4,7%

CURITIBA, PONTA GROSSA E COLOMBO

Confecção de roupas profissionais

1° 74 47,4% 11,1% 100% 295,85 35,4% 20,6% 458 32,6%CURITIBA, SAO JOSE

DOS PINHAIS E PINHAIS

Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens,

exceto meias

1° 44 46,3% -5,2% 98% 277,92 62,8% 33,7% 489 61,6% IMBITUVA E CURITIBA

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

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21

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Centro-Sul

A principal atividade do elo na região é a Fabricação de Tecidos Especiais, que,

em termos de massa salarial, cresceu 154% nos últimos 2 anos e é responsável

por 82% da atividade em todo o Paraná. A região não lidera o ranking do estado

na atividade somente pelo fato deste ser medido em termos de número de

empresas. Dos 788 empregados na atividade no Centro-Sul, 607 trabalham para

uma única empresa localizada em São José dos Pinhais, cujo salário mensal

médio foi de R$ 2.332,34 em 2008.

O elo também vem crescendo como um todo, mesmo que em menor magnitude.

Ambas as atividades de Fabricação de Acessórios e de Artefatos de Couro

obtiveram CAGR de número de empresas de cerca de 2%. Cada valor de massa

salarial apresentou CAGRs em maiores proporções – respectivamente 14% e 3%.

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Fabricação de Tecidos Especiais

2° 5 26,3% 11,8% 60% 1.788,22 81,8% 153,7% 788 62,7%QUATRO BARRAS E

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção

3° 29 8,1% 1,8% 100% 150,45 4,5% 13,8% 216 4,1%CURITIBA, COLOMBO

E SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Fabricação de artefatos de couro não especificados

anteriormente3° 23 27,7% 2,2% 100% 110,05 21,2% 2,7% 164 19,2%

CURITIBA, TIBAGI E RIO NEGRO

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

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Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Centro-Sul

No elo do comércio, o Centro-Sul lidera as atividades de Representantes

Comerciais, com 44% das empresas do estado, e de Comércio Varejista de

Artigos do Vestuário e Acessórios, onde possui 42% das empresas paranaenses

e presença em todos os 76 municípios da região.

Além disso, o crescimento nas 3 atividades de comércio apresentaram CAGRs

acima da média de todo o Paraná.

O maior destaque se deve ao crescimento do comércio atacadista entre 2006 e

2008, que aumentou em 21% em número de empresas, e em 82% a massa

salarial. Estes valores estão relacionados com o crescimento da atividade em

São José dos Pinhais – que sozinha apresentou um CAGR de 199% na massa

salarial no mesmo período.

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Representantes comerciais e agentes do comércio de

têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem

1° 34 44,2% 6,5% 97% 158,98 76,1% 24,0% 111 56,3%CURITIBA,

MANDIRITUBA E PONTA GROSSA

Comércio atacadista de artigos do vestuário e

acessórios3° 59 9,6% 21,4% 98% 257,78 11,2% 82,4% 333 10,6%

CURITIBA, PONTA GROSSA E SAO JOSE

DOS PINHAIS

Comércio varejista de artigos do vestuário e

acessórios1° 4.699 42,4% 5,3% 99% 14.179,37 51,9% 15,0% 19.155 47,9%

CURITIBA, PONTA GROSSA E SAO JOSE

DOS PINHAIS

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

Page 23: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

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Análise Região Noroeste

Indicadores Sócio-econômicos da Região

Análise do Desempenho Sócio-Econômico da Região

Participação da Região na Cadeia do Vestuário do Paraná

Bens Finais Confeccionados

Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos

Industriais

Comércio do Vestuário

44.8%

21.6% 21.3%

47.6%

13.3%

18.9%

45.8%

16.9% 18.8%

Empresas Massa Salarial Empregados

A região Noroeste do Paraná apresenta grau mediano de dinamismo econômico, com grande concentração das atividades produtivas na região metropolitana de Maringá.

Apesar do crescimento auferido nos últimos anos e do desempenho acima da média do estado em grande parte dos indicadores analisados, a região perdeu a condição de terceira mais relevante do estado com o crescimento apresentado pela região Oeste no ano de 2008.

Na cadeia do vestuário, o Noroeste é líder no segmento de Bens Finais Confeccionados, do qual a região detém praticamente metade do número de empresas do Paraná,

enquanto participa nos outros segmentos com cerca de 20% do total do estado. As confecções do Noroeste, para as quais trabalham 28 mil pessoas, incluindo as APLs de

Confecções de Maringá e Cianorte, especializadas em jeans e modinha, constituem os dois principais pólos de confecções do estado.

Ao contrário do que ocorre no Centro-Sul, os salários praticados no elo de Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais são muito baixos, e a maior parte dos

trabalhadores faz parte de micro e pequenas empresas.

Quanto ao Comércio do Vestuário na região, as cidades de Maringá e Cianorte são também destaque, pois formam o maior pólo atacadista de confecções do Sul do País.

O Noroeste detém 71% dos atacadistas do estado e 51% das pessoas ocupadas com esta atividade no estado.

Outros municípios representativos em toda a cadeia do vestuário na região são Campo Mourão e Umuarama.

Fonte: RAIS/MTE 2008Fonte: IPARDES *Inclui Preparação de Couro, Artigos de Viagem e Calçados

Indicadores Sócio-econômicos Valor CAGR (3 anos) CAGR PR

PIB - 2007 (bilhões de R$) 19,7 11,60% 12,94%

População - 2008 (milhões de R$) 1,7 2,06% 0,97%

PIB per Capita - 2006 (R$) 10.596 5,19% 4,34%

% População Feminina – 2007 50,72% - -

% População Jovem – 2007 32,77% - -

% População Urbana – 2007 85,36% - -

% Pobreza – 2000 24,68% - -

VAF por atividade – 2008 (milhões de R$)

CAGR VAF Total (3 anos) 15,22% Produtos Têxteis 98,3

Artefatos de Couro* 31,7 Artigos de Vestuário e Acessórios 328,0

Varejo 1.537 Atacado 1.539

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24

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Noroeste

A região Noroeste possui 43% das empresas de Confecções de Roupas íntimas

do Paraná. Além disso, metade das pessoas ocupadas nesta atividade em todo o

estado trabalha no Noroeste, em algum de seus 44 municípios relacionados ao

ramo. Maringá, Terra Boa e Sarandi são os municípios de maior destaque.

Além disso, 48% das empresas de Confecção do Vestuário estão na região, e

47% dos funcionários da atividade no estado trabalham em algum dos municípios

do Noroeste que empregam pessoas no ramo, em especial o pólo de Maringá-

Cianorte.

A massa salarial cresceu em altas proporções no elo em todo o Noroeste, exceto

na atividade de Confecção de Roupas profissionais – que caiu em todos os

indicadores, mostrando que esta não é a prioridade do elo na região.

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Confecção de roupas íntimas

1° 171 42,8% 5,4% 99% 1.481,53 51,5% 23,2% 2.505 50,1%MARINGA, TERRA BOA

E SARANDI

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas

íntimas1° 1.448 47,7% 6,9% 97% 15.692,57 48,5% 21,1% 25.685 46,6%

CIANORTE, MARINGA E UMUARAMA

Confecção de roupas profissionais

3° 22 14,1% -12,9% 100% 161,59 19,3% -7,2% 267 19,0%MARINGA E CAMPO

MOURAO

Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens,

exceto meias

4° 11 11,6% 17,3% 100% 37,77 8,5% 54,0% 70 8,8% MARINGA

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

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Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Noroeste

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Fabricação de Tecidos Especiais

2° 5 26,3% 29,1% 100% 27,46 1,3% 47,0% 40 3,2%MARINGA E CAMPO

MOURAO

Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção

2° 67 18,8% 3,1% 99% 591,71 17,8% 16,7% 920 17,3%MARINGA, UMUARAMA

E CIANORTE

Fabricação de artefatos de couro não especificados

anteriormente1° 27 32,5% 10,8% 96% 183,92 35,5% 12,7% 297 34,8% MARINGA E CIANORTE

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

A região Noroeste é a maior produtora do estado de artefatos de couro como

cintos, selas e acessórios, representando cerca de um terço das empresas, da

massa salarial e dos empregados do estado na atividade.

O desempenho das outras atividades do elo no Noroeste são também

satisfatórios, com destaque ao crescimento da atividade de Fabricação de Tecidos

Especiais, que foi de 29% em número de empresas e 47% em massa salarial no

período entre 2006 e 2008.

O crescimento do elo de Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais

pode ter sido influenciado pelo bom desempenho dos Bens Finais Confeccionados

no pólo Maringá-Cianorte e em outras cidades relevantes como Campo Mourão e

Umuarama, já que boa parte dos insumos é comum aos dois elos.

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26

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Noroeste

O elo de Comércio do Vestuário do Noroeste é bastante diversificado. Ao mesmo

tempo em que não possui relevância na atividade de Representantes Comerciais

do Vestuário, concentra 71% das empresas de Comércio Atacadista – o que torna

a Regional sede do maior pólo do Sul do Brasil.

A cidade de Maringá constitui-se em um grande centro distribuidor, com estrutura

para a realização de operações de venda. Ao mesmo tempo, a cidade de Cianorte

é conhecida como a “capital do vestuário”. As empresas deste elo organizam

semestralmente eventos reconhecidos como o Expovest e o Moda Mix.

A massa salarial do comércio aumentou consideravelmente entre 2006 e 2008,

apresentando um CAGR de 41% no comércio atacadista e 18% no comércio

varejista.

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Representantes comerciais e agentes do comércio de

têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem

4° 9 11,7% 6,1% 100% 3,38 1,6% -6,3% 5 2,5%MARINGA E UMUARAMA

Comércio atacadista de artigos do vestuário e

acessórios1° 436 71,2% 5,6% 99% 1.316,75 57,1% 40,8% 1.606 50,9%

MARINGA, CIANORTE E MANDAGUARI

Comércio varejista de artigos do vestuário e

acessórios2° 2.059 18,6% 4,1% 100% 4.301,66 15,8% 18,3% 6.561 16,4%

MARINGA, UMUARAMA E CAMPO MOURAO

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

Page 27: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

27

Análise Região Norte

Indicadores Sócio-econômicos da Região

Análise do Desempenho Sócio-Econômico da Região

A região Norte apresenta elevado dinamismo econômico, com destaque para as atividades relacionadas ao agronegócio, à indústria de transformação e sistemas de informação e comunicação.

Apesar do crescimento auferido nos últimos anos, a região tem apresentado um desempenho inferior à média do estado em grande parte dos indicadores sócio-econômicos analisados. Prova disso é que em 2008 a região acabou perdendo o segundo lugar em geração de valor adicionado fiscal para a região Oeste do Paraná.

Na cadeia do vestuário, a região se destaca no elo de Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais – desempenho para o qual bastante colabora o APL de Bonés de Apucarana. O Norte concentra 59% destas empresas, 50% da massa salarial e 4.742 empregados – o equivalente a 64% dos empregados neste segmento em todo o estado.

O Norte detém cerca de um quarto das empresas, empregados e massa salarial do elo de Confecções de Roupas, se posicionando em segundo lugar no ranking paranaense, e menos de 18% das empresas do elo de Comércio do Vestuário do estado – percentual que representam as 2.099 empresas.

Participação da Região na Cadeia do Vestuário do Paraná

Bens Finais Confeccionados

Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos

Industriais

Comércio do Vestuário

24.0%

59.0%

17.8%

25.5%

50.4%

15.6%

25.5%

63.9%

17.1%

Empresas Massa Salarial Empregados

Fonte: RAIS/MTE 2008Fonte: IPARDES *Inclui Preparação de Couro, Artigos de Viagem e Calçados

Indicadores Sócio-econômicos Valor CAGR (3 anos) CAGR PR

PIB - 2007 (bilhões de R$) 22,7 12,75% 12,94%

População - 2008 (milhões de R$) 1,9 1,39% 0,97%

PIB per Capita - 2006 (R$) 10.173 3,65% 4,34%

% População Feminina – 2007 50,52% - -

% População Jovem – 2007 32,51% - -

% População Urbana – 2007 84,02% - -

% Pobreza – 2000 25,84% - -

VAF por atividade – 2008 (milhões de R$)

CAGR VAF Total (3 anos) 14,1% Produtos Têxteis 104,7

Artefatos de Couro* 68,4 Artigos de Vestuário e Acessórios 222,2

Varejo 1.642 Atacado 2.036

Page 28: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

28

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Norte

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Confecção de roupas íntimas

3° 71 17,8% -10,7% 100% 497,19 17,3% 20,1% 861 17,2%LONDRINA,

APUCARANA E CAMBE

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas

íntimas2° 768 25,3% 8,8% 97% 8.546,69 26,4% 21,1% 14.614 26,5%

LONDRINA, APUCARANA E CAMBE

Confecção de roupas profissionais

2° 31 19,9% 16,1% 97% 205,30 24,6% 2,1% 352 25,1%LONDRINA,

APUCARANA E CAMBE

Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens,

exceto meias

3° 13 13,7% 4,1% 100% 43,85 9,9% 34,8% 77 9,7% APUCARANA E CAMBE

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

A região Norte possui alta relevância no elo de Bens Finais Confeccionados

paranaense, já que se situa em segunda posição no ranking de número de

empresas das atividades de Confecção de Vestuário e de Confecção de Roupas

Profissionais, envolvendo um quarto das pessoas ocupadas em cada uma das

atividades em todo o estado.

A massa salarial no elo aumentou significativamente no período entre 2006 e

2008, chegando a 35% na atividade de Malharias e Tricotagens. O fator salarial

pode atrair os funcionários mais qualificados da atividade na região Oeste, que

atualmente detém o 2º lugar em número de empresas, mas que apresenta uma

massa salarial decrescente.

Page 29: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

29

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Norte

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Fabricação de Tecidos Especiais

1° 8 42,1% 26,5% 88% 368,11 16,8% 19,6% 425 33,8%LONDRINA,

APUCARANA E CAMBE

Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção

1° 236 66,3% -0,4% 99% 2.476,95 74,6% 10,0% 3.977 74,9%APUCARANA E

LONDRINA

Fabricação de artefatos de couro não especificados

anteriormente2° 26 31,3% -6,9% 96% 192,37 37,1% 8,6% 340 39,9%

LONDRINA E APUCARANA

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

A região Norte possui grande importância também no elo de Bens Finais

Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais. O reconhecido pólo de bonés de

Apucarana está localizado no Norte, onde compõe parte das 236 empresas na

atividade de Fabricação de Acessórios do Vestuário, número que não cresceu

entre 2006 e 2008.

Além disso, o primeiro lugar em número de empresas na atividade de Fabricação

de Tecidos Especiais é do Norte, que possui 425 funcionários envolvidos na

atividade, e cuja massa salarial cresceu, de 2006 a 2008, em 20%.

Além de Apucarana, as cidades de Londrina e Cambé possuem bastante

relevância no cenário do vestuário do Norte paranaense.

Page 30: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

30

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Norte

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Representantes comerciais e agentes do comércio de

têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem

2° 17 22,1% 6,5% 100% 34,78 16,7% 47,0% 62 31,5%LONDRINA, CAMBE E

ARAPONGAS

Comércio atacadista de artigos do vestuário e

acessórios2° 65 10,6% 14,0% 94% 355,73 15,4% 41,1% 551 17,5%

LONDRINA, APUCARANA E SANTO ANTONIO DA PLATINA

Comércio varejista de artigos do vestuário e

acessórios3° 2.017 18,2% 4,3% 100% 4.253,18 15,6% 17,3% 6.783 16,9%

LONDRINA, APUCARANA E ARAPONGAS

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

A região Norte ocupa a segunda posição no ranking das atividades de

Representantes Comerciais e de Comércio Atacadista no Paraná. A massa

salarial aumentou em 47% na primeira atividade e 41% na última, valores de

destaque se comparados às outras regiões do estado. Isso ocorreu, em grande

parte, devido ao incremento de cerca de 1/3 no número de trabalhadores em

ambas as atividades.

Londrina apresenta a maior participação em todos os segmentos deste elo,

concentrando 47% dos Representantes Comerciais, 37% das atacadistas, e

29% das varejistas do vestuário. Entretanto, obteve individualmente um CAGR

negativo no número de empresas e de empregados das duas primeiras

atividades entre 2006 e 2008.

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31

Análise Região Oeste

Indicadores Sócio-econômicos da Região

Análise do Desempenho Sócio-Econômico da Região

A região Oeste do Paraná foi a que apresentou o maior crescimento econômico nos últimos anos, assumindo a condição de segunda maior economia regional do estado. Apesar do desempenho positivo nos indicadores sócio-econômicos, ainda é apenas a quarta mais desenvolvida do estado no setor.

Na cadeia do vestuário, a região participa em pequenas proporções. Ao mesmo tempo em que apresenta bom crescimento no setor de Bens Confeccionados e de Comércio, está em declínio no elo de Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais.

Cerca de 60% dos empregados da cadeia do vestuário da região estão localizados nas cidades de Cascavel, Terra Roxa, Toledo e Foz do Iguaçu. Cascavel é o município que mais emprega pessoas na especialização de Confecções de Roupas na Regional. Terra Roxa é o município onde está localizada a APL de Moda Bebê. Já Foz do Iguaçu e Cascavel concentram metade das empresas do Comércio do Vestuário.

Os salários individuais em todos os elos são mais baixos do que as regiões Centro-Sul, Noroeste e Norte, mas estão acima dos valores do Sudoeste. O elo de Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais colabora apenas com 1,3% da massa salarial total do estado, valor que correspondeu, em 2008, a um valor 80 vezes menor do que o apresentado pela região com maior massa, a Centro-Sul.

Participação da Região na Cadeia do Vestuário do Paraná

Bens Finais Confeccionados

Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos

Industriais

Comércio do Vestuário

10.4%

4.6%

14.2%

10.7%

1.3%

12.3%11.4%

1.8%

13.7%

Empresas Massa Salarial Empregados

Fonte: RAIS/MTE 2008Fonte: IPARDES *Inclui Preparação de Couro, Artigos de Viagem e Calçados

Indicadores Sócio-econômicos Valor CAGR (3 anos) CAGR PR

PIB - 2007 (bilhões de R$) 21,6 11,94% 12,94%

População - 2008 (milhões de R$) 1,5 1,76% 0,97%

PIB per Capita - 2006 (R$) 12.530 2,64% 4,34%

% População Feminina – 2007 50,45% - -

% População Jovem – 2007 34,33% - -

% População Urbana – 2007 79,86% - -

% Pobreza – 2000 28,34% - -

VAF por atividade – 2008 (milhões de R$)

CAGR VAF Total (3 anos) 18,3% Produtos Têxteis 18,5

Artefatos de Couro* 4,5 Artigos de Vestuário e Acessórios 55,7

Varejo 1.509 Atacado 1.372

Page 32: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

32

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Oeste

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Confecção de roupas íntimas

4° 61 15,3% 6,3% 98% 354,75 12,3% 10,4% 704 14,1%TOLEDO, FOZ DO

IGUACU, CASCAVEL E M. CANDIDO RONDON

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas

íntimas4° 280 9,2% 6,9% 97% 3.386,62 10,5% 21,2% 6.088 11,1%

CASCAVEL, TOLEDO E TERRA ROXA

Confecção de roupas profissionais

3° 22 14,1% 13,8% 100% 111,03 13,3% -2,8% 205 14,6%CASCAVEL E FOZ DO

IGUACU

Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens,

exceto meias

2° 20 21,1% 11,8% 100% 59,41 13,4% -8,7% 111 14,0%CASCAVEL, M.

CANDIDO RONDON E TOLEDO

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

O Oeste ocupa o 2º lugar na atividade de Malharias e Tricotagens, com 21% das

empresas do estado envolvidas no ramo e 14% dos empregados. A região

colabora com apenas 13% da massa salarial total da atividade no estado, e

ainda sofreu um declínio de 9% no período de 2006 a 2008.

O Oeste ocupa o 3º lugar na atividade de Confecção de Roupas Profissionais, e

o 4º nas atividades de Confecções de Peças do Vestuário e de Roupas Íntimas,

apresentando nas 3 bom crescimento no número de empresas. Entretanto,

enquanto a primeira apresentou queda na massa salarial, as duas últimas

apresentaram CAGR superior a 10% entre 2006 e 2008 neste indicador.

Cerca de15% dos trabalhadores da atividade de Confecções de Roupas do

Oeste estão envolvidos com o reconhecido APL de Moda Bebê de Terra Roxa.

Page 33: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

33

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Oeste

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Fabricação de Tecidos Especiais

4° 1 5,3% 0,0% 100% 3,06 0,1% 0,0% 4 0,3%SANTA TEREZA DO

OESTE

Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção

4° 15 4,2% -3,2% 100% 43,73 1,3% 10,4% 81 1,5%TOLEDO, CASCAVEL E

GUARANIAÇU

Fabricação de artefatos de couro não especificados

anteriormente4° 5 6,0% -8,7% 100% 28,99 5,6% 0,3% 46 5,4%

TOLEDO, CASCAVEL E SANTA TEREZINHA DE

ITAIPU

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

O desempenho da região Oeste no elo de Bens Finais Acessórios, Artefatos e

Produtos Industriais é fraco. Na atividade de Fabricação de Tecidos Especiais

existe uma única empresa, que possui 4 funcionários.

Nas atividades de Fabricação de Acessórios do Vestuário e de Fabricação de

Artefatos de Couro, o Oeste somente possui mais empresas do que a região

Sudoeste, se posicionando em 4º lugar no estado. Além de apresentar baixa

relevância, o número de empresas em ambas as atividades decresceu de 2006

para 2008. Apesar dos fatos, a massa salarial cresceu nas duas atividades, e a

primeira atingiu um CAGR de 10%.

Os principais municípios produtores são Toledo e Cascavel.

Page 34: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

34

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Oeste

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Representantes comerciais e agentes do comércio de

têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem

3° 14 18,2% 12,8% 100% 7,58 3,6% 2,3% 13 6,6% CASCAVEL

Comércio atacadista de artigos do vestuário e

acessórios4° 45 7,4% 22,5% 96% 362,05 15,7% 30,8% 630 20,0%

CASCAVEL, FOZ DO IGUACU E TERRA

ROXA

Comércio varejista de artigos do vestuário e

acessórios4° 1.613 14,5% 4,0% 100% 3.286,12 12,0% 12,7% 5.300 13,2%

FOZ DO IGUACU, CASCAVEL E TOLEDO

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

O Comércio do Vestuário é o elo em que o Oeste mais se destaca, apresentando

CAGRs bem acima das regiões do estado. A proximidade com o MERCOSUL e as

rotas para o Centro-Sul são fatores que podem explicar o fato.

O Comércio Atacadista é o principal destaque: obteve CAGR de 22% no número

de empresas e 31% na massa salarial. O fato deve-se em grande parte ao bom

desempenho de Terra Roxa, onde está localizada a APL de Moda Bebê, que

emprega mais de 50% das pessoas ocupadas com a atividade no Oeste

paranaense. O número de empregados no município aumentou em 5 vezes em 2

anos – de 64 em 2006 para 326 em 2008, desempenho acima do da região.

O comércio varejista, concentrado nas maiores cidades da região, possui 1.613

empresas, valor que apresentou um CAGR de 14,5% no período analisado.

Page 35: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

35

Análise Região Sudoeste

Indicadores Sócio-econômicos da Região

Análise do Desempenho Sócio-Econômico da Região

A região Sudoeste possui o menor nível de produção do estado do Paraná, com um Valor Adicionado Fiscal total 10 vezes inferior ao da região Centro-Sul. Entretanto, a região vem apresentando um crescimento acelerado nos últimos anos, principalmente em aspectos econômicos e populacionais.

Na cadeia do vestuário, o Sudoeste contribui com apenas 6% das empresas do elo de Bens Finais Confeccionados, 2,4% das empresas do elo de Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais, e 6,1% do elo de Comércio do Vestuário. Os percentuais da região na massa salarial do estado são muito baixas. O elo de Confecções de Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais contribui apenas com 1% deste indicador, e cresceu muito pouco em número de empregados em 2 anos. O elo de Confecções de Roupas apresentou redução do número de empresas entre 2006 e 2008. Além disso, a região possui os menores salários mensais individuais para os 3 elos, em comparação com o resto do estado.

A atividade mais importante dos dois elos produtivos é a de Confecção de Peças do Vestuário, na qual trabalham 88% das pessoas ocupadas nestes elos em todo o Sudoeste. Entretanto, 75% das empresas do Vestuário do Sudoeste estão no elo de Comércio do Vestuário.

Os principais municípios produtivos da cadeia do vestuário na região Sudoeste são Francisco Beltrão, Ampére e Santo Antônio do Sudoeste.

Participação da Região na Cadeia do Vestuário do Paraná

Bens Finais Confeccionados

Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos

Industriais

Comércio do Vestuário

5.9%

2.4%

6.1%

9.3%

1.0%

4.3%

10.9%

1.7%

5.2%

Empresas Massa Salarial Empregados

Fonte: RAIS/MTE 2008Fonte: IPARDES *Inclui Preparação de Couro, Artigos de Viagem e Calçados

Indicadores Sócio-econômicos Valor CAGR (3 anos) CAGR PR

PIB - 2007 (bilhões de R$) 6,7 11,41% 12,94%

População - 2008 (milhões de R$) 0,58 2,37% 0,97%

PIB per Capita - 2006 (R$) 11.999 -0,75% 4,34%

% População Feminina – 2007 50,19% - -

% População Jovem – 2007 32,22% - -

% População Urbana – 2007 65,85% - -

% Pobreza – 2000 31,93% - -

VAF por atividade – 2008 (milhões de R$)

CAGR VAF Total (2006-08) 20,9% Produtos Têxteis 1,5

Artefatos de Couro* 2,2 Artigos de Vestuário e Acessórios 56,5

Varejo 504,1 Atacado 658,8

Page 36: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

36

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Sudoeste

No elo de Bens Finais Confeccionados do Sudoeste paranaense, 48% dos

empregados estão nas 3 cidades principais.

Além de pouco representativa no estado, a região apresentou decréscimo no

número de empresas em 3 das 4 atividades do elo.

A atividade de Confecção de Peças do Vestuário é a mais relevante do elo no

Sudoeste, na qual trabalham 89% das pessoas ocupadas no elo. A atividade

conta no Sudoeste com 180 empresas e 6.066 funcionários, sendo que 35% das

empresas e 52% dos empregados estão localizados nos 3 municípios principais,

Francisco Beltrão, Ampére e Santo Antônio do Sudoeste.

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Confecção de roupas íntimas

5° 24 6,0% -3,9% 96% 263,37 9,2% 10,7% 544 10,9%PATO BRANCO,SALTO

DO LONTRA E MANGUEIRINHA

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas

íntimas5° 180 5,9% 5,1% 94% 3.044,27 9,4% 15,8% 6.066 11,0%

FRANCISCO BELTRAO, AMPERE E SANTO ANTONIO DO

SUDOESTE

Confecção de roupas profissionais

5° 7 4,5% -6,5% 100% 61,89 7,4% 27,1% 122 8,7% DOIS VIZINHOS

Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens,

exceto meias

5° 7 7,4% -6,5% 100% 23,61 5,3% 26,2% 47 5,9% FRANCISCO BELTRAO

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

Page 37: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

37

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Sudoeste

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

O Sudoeste não possui empresas da atividade de Fabricação de Tecidos

Especiais. Com isso, interessados em adquirir ou comercializar este tipo de

produto devem recorrer às outras regiões do estado.

Em cada uma das atividades de Fabricação de Acessórios e de Artefatos de

Couro, a região representa apenas 2,5% das empresas, e em ambas nota-se

CAGRs relevantes no número de empresas e na massa salarial. Entretanto, o

Sudoeste ainda é a região menos relevante, somando apenas 7 municípios

envolvidos nas 3 atividades do elo.

O município mais relevante do elo de Bens Finais Acessórios do Sudoeste é

Francisco Beltrão.

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção

5° 9 2,5% 6,1% 100% 57,60 1,7% 22,9% 117 2,2%

FRANCISCO BELTRAO, PATO BRANCO E NOVA PATA DO IGUACU

Fabricação de artefatos de couro não especificados

anteriormente5° 2 2,4% 41,4% 100% 3,07 0,6% 28,8% 6 0,7%

CLEVELANDIA E FRANCISCO BELTRAO

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

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38

Análise Atual do Segmento na Região

Análise Região Sudoeste

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Qtd. % ParanáCAGR

(2006 -2008)%

MPEs (milhares de R$) % Paraná

CAGR (2006 -2008)

Qtd. % Paraná

Representantes comerciais e agentes do comércio de

têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem

5° 3 3,9% -13,4% 100% 4,09 2,0% 19,6% 6 3,0%

FRANCISCO BELTRAO, PATO

BRANCO E SALTO DO LONTRA

Comércio atacadista de artigos do vestuário e

acessórios5° 7 1,1% 87,1% 100% 15,44 0,7% 393,5% 33 1,0%

FRANCISCO BELTRAO E PATO BRANCO

Comércio varejista de artigos do vestuário e

acessórios5° 703 6,3% 6,9% 100% 1.276,66 4,7% 13,2% 2.219 5,5%

PATO BRANCO, FRANCISCO BELTRAO

E DOIS VIZINHOS

Principais Municípios Produtores

AtividadesRanking do

Estado

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

O Sudoeste apresentou decréscimo no número de Representantes Comerciais

do Vestuário, ao mesmo tempo em que a massa salarial na categoria subiu 20%.

A atividade é representada por apenas 3 microempresas.

Além disso, o setor apresentou crescimento relevante nas atividades de

Comércio Atacadista e Varejista, mas ainda é muito inferior ao das outras

regiões. No Comércio Atacadista, apenas 4 municípios trabalham com a

atividade na região, o que faz com que a mesma represente a parcela de 1% da

atividade no estado.

Já a atividade de Comércio Varejista está presente em 41 dos 42 municípios do

Sudoeste e representa 6% das empresas da atividade no estado. O número de

empresas na atividade apresentou CAGR de 7% entre 2006 e 2008.

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39

Agenda

Visão Geral do Estado do Paraná

Análise da Cadeia do Vestuário

Análise Regional da Cadeia

Análise Comparativa da Cadeia

Nível de Atratividade da Cadeia nas Regiões

Conclusões e Ações Sugeridas

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40

Benchmarking Cadeia Paraná

Ceará

Rio Grande do Sul

Minas Gerais

Santa Catarina

São Paulo

Benchmarking Segmentos Foco

RM de São Paulo

RM do Rio de Janeiro

RM de Belo Horizonte

RM de Porto Alegre

RM de Fortaleza

RM de Goiânia

Com o intuito de avaliarmos o desempenho da cadeia no Paraná, foi realizada uma análise comparativa junto aos 6 principais produtores brasileiros dentro da cadeia do Vestuário

A fim de balizarmos a análise dos segmentos foco do SEBRAE/PR, foram selecionadas 12 regiões como benchmarking. Através deste procedimento, foram estabelecidas avaliações do ritmo e qualidade do crescimento destas atividades econômicas dentro do estado

Critérios de Seleção:

Dinamismo da EconomiaPIBs próximos aos das regiões do Paraná

Existência dos segmentos nas regiões

Objetivos:

Identificar se a cadeia no Paraná está desempenhando melhor, crescendo com maior velocidade, que os principais estados brasileiros e a média nacional.

Análise de Desempenho da Cadeia no Paraná

Obter uma visão nacional da cadeia de forma a identificar os elos que devem ser melhor trabalhados dentro do estado.

Rio de Janeiro

RM de Campinas

RM de Salvador

RM de Vitória

RIDE DF

Núcleo Vale do Itajaí

Núcleo Florianópolis

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41

Qtd.CAGR

(2006 -2008)(mlhares de R$)

CAGR (2006 -2008)

Qtd.CAGR

(2006 -2008)

BRASIL 43.498 1,2% 395.214,26 3,6% 594.562 1,5%

PR 3.686 6,2% 36.507,72 20,1% 62.266 9,0%

SP 12.333 4,5% 123.802,14 11,5% 154.825 3,5%

RS 2.461 2,8% 14.713,89 14,6% 21.039 6,3%

SC 5.809 6,8% 75.070,87 15,0% 92.291 4,8%

MG 6.003 3,1% 37.833,58 12,7% 71.340 3,5%

CE 2.373 9,8% 23.090,62 21,1% 44.816 11,5%

RJ 3.069 5,2% 29.076,34 11,3% 47.116 4,4%

BENS FINAIS CONFECCIONADOS

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Análise Principais Estados – Bens Finais Confeccionados

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

O Paraná se encontra na quarta posição no elo de Confecções de Roupas dentre as

unidades de federação analisadas, as quais detêm 81% das empresas do elo em todo

o Brasil.

Em primeiro lugar no bem delimitado ranking do elo está o estado de São Paulo, tanto

em número de empresas, quanto em massa salarial, quanto em número de

empregados – sempre se destacando com indicadores no mínimo 60% mais altos do

que o segundo lugar, Santa Catarina. Bem próximo ao Paraná está Minas Gerais, que

se destaca apenas no número de empregados, 9.000 unidades acima.

O setor como um todo cresceu no país de 2006 a 2008, e nos estados selecionados

em proporções bastante superiores às medias nacionais.

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42

Qtd.CAGR

(2006 -2008)(mlhares de R$)

CAGR (2006 -2008)

Qtd.CAGR

(2006 -2008)

BRASIL 3.254 -0,7% 41.059,56 9,1% 49.425 -0,8%

PR 458 1,3% 6.025,67 28,3% 7.421 6,1%

SP 906 -2,3% 16.390,86 3,5% 16.526 -2,1%

RS 419 -4,1% 5.149,12 5,8% 5.421 -11,0%

SC 181 -3,2% 2.661,97 1,2% 2.356 -8,9%

MG 369 1,8% 2.371,99 10,8% 3.732 -2,5%

CE 110 3,3% 1.178,88 16,1% 2.195 3,8%

RJ 148 -4,4% 1.385,48 -3,3% 2.128 -9,6%

Pessoas OcupadasMassa SalarialBENS FINAIS ACESSÓRIOS, ARTEFATOS E P.

INDUSTRIAIS

Empresas

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Análise Principais Estados – Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

O Paraná disputa com o Rio Grande do Sul a segunda posição no elo de Confecções de

Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais dentre os estados analisados, os quais detêm

80% destas empresas em todo o país. Entretanto, ao contrário do Rio Grande do Sul e de

São Paulo (detentor do 1º lugar), no Paraná o CAGR dos 3 indicadores mostrados foram

muito superiores aos do Brasil.

Através do CAGR negativo nos números de empregados na maioria das regiões, percebe-

se a evasão da mão de obra no elo. Aparentemente, tenta-se reverter a situação com

aumento dos salários individuais – já que, mesmo com a queda no número de

empregados, a massa salarial aumentou consideravelmente em diversas regiões.

Entretanto, mesmo sendo o Paraná o estado que, percentualmente, contratou mais

empregados, merece destaque o fato do CAGR da massa salarial ter sido 28%, pois

significa que os recentes aumentos de salários foram superiores aos das outras regiões.

Page 43: 1 Produto de Inteligência Setorial Panorama Regional do Vestuário no Paraná Junho de 2010 Projeto: Outsourcing de Inteligência Setorial do SEBRAE/PR Unidade

43

Qtd.CAGR

(2006 -2008)(mlhares de R$)

CAGR (2006 -2008)

Qtd.CAGR

(2006 -2008)

BRASIL 145.244 6,1% 431.619,62 17,2% 598.343 7,7%

PR 11.780 5,0% 29.813,55 17,1% 43.368 7,2%

SP 36.497 6,4% 162.964,10 17,5% 178.185 7,9%

RS 12.335 4,8% 30.116,96 13,7% 41.236 7,0%

SC 9.912 5,2% 22.764,36 13,6% 31.609 5,1%

MG 19.850 5,1% 35.494,03 16,1% 62.183 6,5%

CE 3.481 7,7% 6.864,36 14,7% 13.170 6,9%

RJ 12.053 4,9% 47.056,28 17,3% 69.957 9,0%

Pessoas OcupadasCOMÉRCIO DO VESTUÁRIO

Empresas Massa Salarial

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Análise Principais Estados – Comércio do Vestuário

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

O Paraná se encontra em quinta posição no elo de Comércio do Vestuário dentre as

unidades de federação analisadas, as quais detêm 73% das empresas do elo em todo

o Brasil – sendo São Paulo sozinho detentor de ¼ das empresas do elo no país.

Dentre os 3 elos analisados, o Comércio do Vestuário é o único em que o Paraná não

superou o crescimento do país no período entre 2006 e 2008.

O setor como um todo cresceu no país de 2006 a 2008, e nos estados selecionados

em proporções semelhantes às médias nacionais – o que mostra que o elo também

tem crescido em estados com menor representatividade, detentores da fatia de 27%

das empresas do setor no país.

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44

Visão Regional do Segmento de Bens Finais Confeccionados

Regiões Benchmark

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008) A região paranaense que mais se destaca no segmento de Bens Finais

Confeccionados é o Noroeste, cujo número de empresas é igual a 80% do valor de

todas as demais somadas.

Em todas as regiões, a tendência é de crescimento, sendo este bem mais acentuado

no número de pessoas ocupadas, e ainda mais notável na massa salarial.

Os índices de crescimento de praticamente todas as regiões são superiores aos da

Região Metropolitana de São Paulo, principal benchmark do segmento, cujo número de

empresas é superior ao dobro de todo o estado do Paraná. Isso significa que São

Paulo pode ter atingido um limite de crescimento no ramo, enquanto o Paraná ainda

possui oportunidades de evolução. Já os valores de crescimento da Região

Metropolitana de Fortaleza, comparável ao Noroeste paranaense, foram todos

superiores aos do Paraná, e a região deve ser monitorada continuamente.

Qtd.CAGR

(2006 -2008)(milhares de R$)

CAGR (2006 -2008)

Qtd.CAGR

(2006 -2008)

Paraná 3.686 6% 36.507,72 20% 62.266 9%

Centro-Sul 550 5% 2.536,28 22% 3.948 13%

Noroeste 1.652 6% 17.373,46 21% 28.527 9%

Norte 883 7% 9.293,03 21% 15.904 10%

Oeste 383 7% 3.911,81 18% 7.108 9%

Sudoeste 218 3% 3.393,13 16% 6.779 7%

São Paulo 7.523 4,7% 81.224,28 12,8% 89.334 4,8%

Fortaleza 2.115 9,7% 21.993,36 21,3% 42.284 11,8%

BENS FINAIS CONFECCIONADOS

Empresas Massa Salarial Pessoas Ocupadas

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45

Qtd.CAGR

(2006 -2008)(milhares de R$)

CAGR (2006 -2008)

Qtd.CAGR

(2006 -2008)

Paraná 458 1% 6.025,67 28% 7.421 6%

Centro-Sul 57 3% 2.048,72 103% 1.168 48%

Noroeste 99 6% 803,09 16% 1.257 5%

Norte 270 -1% 3.037,43 11% 4.742 1%

Oeste 21 -2% 75,78 8% 131 0%

Sudoeste 11 11% 60,66 23% 123 12%

São Paulo 376 -3,9% 7.260,44 -1,3% 6.302 -6,9%

Porto Alegre 189 -7,3% 3.549,59 9,4% 3.141 -11,9%

Pessoas OcupadasEmpresas Massa Salarial BENS FINAIS ACESSÓRIOS, ARTEFATOS E P.

INDUSTRIAIS

Visão Regional do Segmento Bens Finais Acessórios, Artefatos e Produtos Industriais

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008) A região paranaense que mais se destaca no segmento de Bens Finais Acessórios,

Artefatos e Produtos Industriais é o Norte, onde se localiza o APL de bonés de

Apucarana. O Norte possui mais da metade das empresas do segmento, da massa

salarial e do número de pessoas ocupadas no elo no Paraná.

O crescimento do elo no estado foi baixo em termos de número de empresas, mas a

massa salarial aumentou consideravelmente – puxada principalmente por uma única

empresa do ramo de Tecidos Especiais localizada em São José dos Pinhais.

O crescimento do número de empresas foi negativo nas principais Regiões

Metropolitanas benchmarks do setor, São Paulo e Porto Alegre. Em Porto Alegre, o

crescimento na massa salarial foi alto apesar do decréscimo no número de pessoas

ocupadas, o que retrata a busca da retenção de funcionários nas regiões mais

relevantes do elo no país.

Regiões Benchmark

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Qtd.CAGR

(2006 -2008)(milhares de R$)

CAGR (2006 -2008)

Qtd.CAGR

(2006 -2008)

Paraná 11.780 5% 29.813,55 17% 43.368 7%

Centro-Sul 4.792 5% 14.596,14 16% 19.599 6%

Noroeste 2.504 4% 5.621,78 23% 8.172 11%

Norte 2.099 5% 4.643,68 19% 7.396 9%

Oeste 1.672 4% 3.655,75 14% 5.943 5%

Sudoeste 713 7% 1.296,20 14% 2.258 7%

São Paulo 14.721 7,7% 102.816,67 17,6% 96.106 7,7%

Rio de Janeiro 7.203 5,1% 37.629,63 16,2% 52.675 8,8%

Pessoas OcupadasCOMÉRCIO DO VESTUÁRIO

Empresas Massa Salarial

Visão Regional do Segmento Comércio do Vestuário

Bens Finais Comercialização

Confeccionados

Acessórios

Atacadista

VarejistaProdutos industriais

*Fonte: RAIS/MTE (2006/2008)

Regiões Benchmark

O Comércio do Vestuário cresce a taxas bem aproximadas nas Regionais

Paranaenses e nas Regiões Metropolitanas benchmarks.

A região que apresentou maior crescimento no número de pessoas ocupadas foi o

Noroeste, onde se localizam as cidades de Maringá e Cianorte, nacionalmente

reconhecidos como pólos de comércio do Vestuário. O valor apresentado foi superior

ao das regiões benchmarks.

A Região Metropolitana de São Paulo, detentora de um número de empresas maior do

que o total de todo o estado do Paraná apresentou um crescimento no número de

empresas bem aproximado do valor das Regionais paranaenses.

Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, segunda em número de empresas de

comércio do Vestuário no Brasil, o crescimento foi positivo e semelhante ao do Paraná.

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47

Agenda

Visão Geral do Estado do Paraná

Análise da Cadeia do Vestuário

Análise Regional da Cadeia

Análise Comparativa da Cadeia

Nível de Atratividade da Cadeia nas Regiões

Conclusões e Ações Sugeridas

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48

Nível de Atratividade da Região para Atuação do SEBRAE/PR

Din

âmic

a d

o s

eto

r

Para definição do nível de atratividade das regiões a análise foi segmentada em 3 dimensões: Aspectos Demográficos, para verificar o potencial de demanda por produtos e serviços na cadeia do vestuário; Produção, para averiguar o Valor Adicionado Fiscal total e das atividades em cada região no estado; Dinâmica do setor, avaliando o número de MPEs e o crescimento do número de empresas e de massa salarial na região. O Nível de Atratividade foi definido de acordo com o resultado da média entre as 16 variáveis, que obteve o mesmo ranking da média entre as 3 dimensões.

Variáveis Analisadas nas Dimensões Cálculo da Atratividade

Região com Melhor Desempenho na Variável 100

Regiões Subsequentes

As regiões subsequentes receberão gradações relativas.Todos os valores são previamente normalizados.

As regiões que obtiverem os melhores desempenhos em cada variável receberão o valor índice de 100, e as menores 50.

Variável 1

Variável 2

Variável 3

Dimensão de Análise

Variável 1

Variável 2

Variável 3

Variável 1

Variável 2

Variável 3

Dimensão de Análise

Dimensão de Análise

Nível de Atratividade da Região

Asp

ecto

s D

emo

grá

fico

sP

rod

uçã

o

IDH Médio

CAGR População (2006-08)

CAGR PIB per Capita - (2003-06)

% População Feminina – 2007

% População Jovem – 2007

% População Urbana – 2007

% Pobreza – 2000

CAGR VAF PR (3 anos)

VAF Artefatos de Couro

VAF Varejo

VAF Produtos Têxteis

VAF Artigos de Vestuário e Acessórios

VAF Atacado

CAGR do Número de Empresas do Vestuário

CAGR da Massa Salarial total do Vestuário

Número de MPEs totais no Vestuário

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49

Nível de Atratividade da Região Centro-Sul

Principais Considerações

Destaques:

• A região se sobressai principalmente nas dimensões

Aspectos Demográficos e Dinâmica do Setor, nas quais lidera

no estado;

• Segundo o IPARDES, há uma tendência migratória das

pessoas mais jovens para as regiões mais desenvolvidas das

regiões Sul e Sudeste. A presença da região metropolitana de

Curitiba foi fator determinante para o bom desempenho na

variável demográfica de crescimento populacional;

• O Centro-Sul obteve a menor evolução no Valor Adicionado

Fiscal dentro do estado, segundo o IPARDES;

• A região Centro-Sul também é líder em número de MPEs no

setor do Vestuário, representando 42% do número total do

estado, de acordo com o MTE;

• O CAGR do número de empresas na região foi o segunda

maior, perdendo apenas para a região Sudoeste. No entanto,

em comparação com a mesma, a Centro-Sul apresentou em

2008 um número de empresas totais mais de 5 vezes maior;

• Em relação ao crescimento da massa salarial, a região

representou o segundo lugar no ranking regional, com CAGR

de 21,03%, ficando atrás apenas da região Norte;

Resultado:

• A região Centro-Sul apresentou o maior nível de atratividade

do estado. Proximidade dos maiores consumidores e dos

maiores fornecedores são vantagens do local. Entretanto,

interessados em investir na região devem atentar para o fato

de ela é a mais competitiva.

Nível de Atratividade da Região Centro-Sul 1°

Aspectos Demográficos 92,48

Produção 81,09

Dinâmica do Setor na Região 90,59

Aspectos DemográficosIDH Médio 100,00CAGR População (2006-08) 50,00CAGR PIB per Capita - (2003-06) 97,39% População Feminina – 2007 100,00% População Jovem – 2007 100,00% População Urbana – 2007 100,00% Pobreza – 2000 100,00

Produção do Setor na RegiãoCAGR VAF PR (3 anos) 50,00VAF Artefatos de Couro 86,51VAF Varejo 100,00VAF Produtos Têxteis 100,00VAF Artigos de Vestuário e Acessórios 50,00VAF Atacado 100,00

Dinâmica do Setor na RegiãoCAGR do Número de Empresas do Vestuário 72,63CAGR da Massa Salarial total do Vestuário 99,15Número de MPEs totais no Vestuário 100,00

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50

Nível de Atratividade da Região Noroeste

Principais Considerações

Destaques:

• A dimensão na qual a região obteve o melhor desempenho

foi a Dinâmica do Setor, na qual a regional se posiciona em

segundo lugar no estado. É importante lembrar que na

regional encontra-se o importante pólo do vestuário de

Maringá-Cianorte;

• O crescimento da massa salarial foi de 21,13 % ao ano entre

2006 e 2008, o maior do estado, e o número de empresas

evoluiu 5,21 % ao ano, dando à região a segunda posição no

ranking do estado, de acordo com o ETM;

• A dimensão com menores resultados foi a de Produção. O

crescimento do VAF total da região não foi um atrativo; o

maior destaque é dado ao VAF de 2008 da atividade de

Artigos de Vestuário e Acessórios, de acordo com o

IPARDES;

• A região apresentou baixa pontuação no IDH Regional,

atribuído à região através dos IDHs dos municípios, dados do

IBGE de 2000, ponderados à população dos mesmos;

• A região apresentou o segundo maior CAGR de população.

Entretanto, é importante acrescentar que a região apresenta a

menor previsão de crescimento populacional anual até 2020

(0,03%) do Paraná, segundo o IPARDES.

Resultado:

• A região Noroeste se posicionou em segundo lugar geral no

índice de atratividade para o setor do vestuário. A região

pode ser boa oportunidade para instalação de empresas

fornecedoras de materiais têxteis e de comércio, para suprir o

centro das atenções da região, a atividade de Artigos de

Vestuário e Acessórios.

Nível de Atratividade da Região Noroeste 2°

Aspectos Demográficos 76,52

Produção 69,51

Dinâmica do Setor na Região 77,64

Aspectos DemográficosIDH Médio 53,40CAGR População (2006-08) 93,35CAGR PIB per Capita - (2003-06) 100,00% População Feminina – 2007 50,00% População Jovem – 2007 59,90% População Urbana – 2007 95,35% Pobreza – 2000 83,65

Produção do Setor na RegiãoCAGR VAF PR (3 anos) 65,55VAF Artefatos de Couro 72,26VAF Varejo 59,07VAF Produtos Têxteis 63,27VAF Artigos de Vestuário e Acessórios 100,00VAF Atacado 56,93

Dinâmica do Setor na RegiãoCAGR do Número de Empresas do Vestuário 65,82CAGR da Massa Salarial total do Vestuário 100,00Número de MPEs totais no Vestuário 67,09

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51

Nível de Atratividade da Região Norte

Principais Considerações

Destaques:

• O grande destaque da região é a dimensão de Produção,

onde ocupa o segundo lugar no ranking, principalmente devido

ao destaque no VAF de Artefatos de Couro e da segunda

posição no VAF de Artigos de Vestuário e Acessórios.

Entretanto, o Norte obteve a segunda menor evolução no Valor

Adicionado Fiscal dentro do estado, segundo o IPARDES, ou

seja, existem regiões onde a economia está evoluindo mais no

estado;

• A região apresentou o penúltimo lugar do estado em Aspectos

Demográficos;

• À região pertence o menor IDH Médio dentre as regiões

analisadas. Além disso, vale acrescentar que ela possui o

segundo menor crescimento projetado da população do

estado, estimado em apenas 0,04% ao ano, até o 2020, pelo

IPARDES;

• Com o número de MPEs igual a 3252, a região se posiciona

em terceiro lugar no ranking entre as regiões. O Norte foi a

região que apresentou menor crescimento do número de

empresas, com CAGR entre 2006 e 2008 igual a 4,75%.

• A Massa Salarial da região, é a terceira maior do Paraná,

com CAGR de 18,21% entre 2006 e 2008, segundo a

RAIS/MTE;

Resultado:

• A região Norte obteve nível mediano de atividade. É

importante destacar, porém, que a atratividade depende muito

do tipo de atividade que se quer desenvolver. Implantar

atividades com déficits na região pode ser atrativo, além de

atividades relacionadas ao fornecimento ou à venda de

produtos de Artefatos de Couro.

Nível de Atratividade da Região Norte 3°

Aspectos Demográficos 72,69

Produção 70,81

Dinâmica do Setor na Região 63,92

Aspectos DemográficosIDH Médio 50,00CAGR População (2006-08) 78,97CAGR PIB per Capita - (2003-06) 87,04% População Feminina – 2007 67,12% População Jovem – 2007 55,19% População Urbana – 2007 92,25% Pobreza – 2000 78,24

Produção do Setor na RegiãoCAGR VAF PR (3 anos) 58,41VAF Artefatos de Couro 100,00VAF Varejo 59,99VAF Produtos Têxteis 64,15VAF Artigos de Vestuário e Acessórios 81,47VAF Atacado 60,85

Dinâmica do Setor na RegiãoCAGR do Número de Empresas do Vestuário 50,00CAGR da Massa Salarial total do Vestuário 75,21Número de MPEs totais no Vestuário 66,56

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Nível de Atratividade da Região Oeste

Principais Considerações

Destaques:

• A região não lidera o estado em nenhuma das 16 variáveis.

• É destaque a dimensão de Aspectos Demográficos, onde o

Oeste ocupa o segundo lugar no ranking do estado. A região é

a segunda maior do estado no IDH Regional Médio, calculado

a partir dos dados do IBGE de 2000. Vale acrescentar que ela

está em segunda posição em crescimento populacional

projetado pelo IPARDES, com uma expansão anual estimada

de 0,83% ao ano até 2020;

• Com um número de MPEs no vestuário igual a 1.613, a região

apresentou o segundo pior lugar no ranking estadual do

indicador;

• A região apresentou o segundo maior crescimento do Valor

Adicionado Fiscal do estado (18,30%) entre os anos de 2006 e

2008, segundo dados do IPARDES;

• A região apresentou o segundo menor CAGR do número de

empresas (4,9 %) e de massa salarial (16,22%) do estado

entre 2006 e 2008, segundo dados da RAIS/MTE;

Resultado:

• A região Oeste apresentou nível mediano de atratividade

para o setor do vestuário do Paraná. Apesar do bom

desempenho na dimensão Aspectos Demográficos, na qual

ocupa a segunda posição no Paraná, a região apresentou

valores de crescimento baixos no setor, além de valores totais

de produção e de empresas menores do que o das outras

regiões. Entretanto, devido aos bons índices demográficos e

de VAF total, pode haver na região demanda de Vestuário em

potencial sendo atendida por outros estados.

Nível de Atratividade da Região Oeste 4°

Aspectos Demográficos 78,88

Produção 59,20

Dinâmica do Setor na Região 58,20

Aspectos DemográficosIDH Médio 62,36CAGR População (2006-08) 86,91CAGR PIB per Capita - (2003-06) 78,54% População Feminina – 2007 87,67% População Jovem – 2007 87,43% População Urbana – 2007 82,58% Pobreza – 2000 66,66

Produção do Setor na RegiãoCAGR VAF PR (3 anos) 84,33VAF Artefatos de Couro 51,76VAF Varejo 58,82VAF Produtos Têxteis 52,33VAF Artigos de Vestuário e Acessórios 52,32VAF Atacado 55,62

Dinâmica do Setor na RegiãoCAGR do Número de Empresas do Vestuário 54,86CAGR da Massa Salarial total do Vestuário 58,27Número de MPEs totais no Vestuário 61,47

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Nível de Atratividade da Região Sudoeste

Principais Considerações

Destaques:

• A região Sudoeste apresentou baixo desempenho na

dimensão Produção do Setor;

• Na dimensão em que a região melhor pontuou, a de

Dinâmica do Setor, ela se destacou em terceiro lugar do

estado. Este resultado ocorreu somente devido ao uso da

variável crescimento do número de empresas, onde obteve

CAGR igual a 6,2% entre 2006 e 2008. Caso o valor total dos

indicadores tivesse sido usado, a regional pontuaria menos, já

que é a 5ª em valor total nas três variáveis;

• O Sudoeste perde em quase todos os VAFs do setor, mas

apresentou o maior crescimento do VAF total entre 2006 e

2008, segundo o IPARDES. A economia do Sudoeste

expandiu-se 20,87% ao ano entre 2006 e 2008.

• O IDH médio da região Sudoeste, medido através de dados

do IBGE de 2000, foi o terceiro melhor do estado.

Resultado:

• A região Sudoeste apresentou o menor nível de atratividade

do estado. Entretanto, é importante destacar que o aumento

da população, do VAF total e do número de empresas foram

os maiores no estado. Além disso, há na região maiores

possibilidades de atuação do SEBRAE-PR, já que o grau de

impacto de uma intervenção no local é bem maior do que em

regiões melhor pontuadas nos quesitos avaliados.

Nível de Atratividade da Região Sudoeste 5°

Aspectos Demográficos 61,36

Produção 58,74

Dinâmica do Setor na Região 66,67

Aspectos DemográficosIDH Médio 55,54CAGR População (2006-08) 100,00CAGR PIB per Capita - (2003-06) 50,00% População Feminina – 2007 73,97% População Jovem – 2007 50,00% População Urbana – 2007 50,00% Pobreza – 2000 50,00

Produção do Setor na RegiãoCAGR VAF PR (3 anos) 100,00VAF Artefatos de Couro 50,00VAF Varejo 50,00VAF Produtos Têxteis 50,00VAF Artigos de Vestuário e Acessórios 52,45VAF Atacado 50,00

Dinâmica do Setor na RegiãoCAGR do Número de Empresas do Vestuário 100,00CAGR da Massa Salarial total do Vestuário 50,00Número de MPEs totais no Vestuário 50,00

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Agenda

Visão Geral do Estado do Paraná

Análise da Cadeia do Vestuário

Análise Regional da Cadeia

Análise Comparativa da Cadeia

Nível de Atratividade da Cadeia nas Regiões

Conclusões e Ações Sugeridas

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Nas atividades de caráter produtivo desempenho acima da média nacional

No que tange as atividades de produção de confeccionados, acessórios e produtos industriais, o estado do Paraná teve desempenho destacado no cenário nacional nos últimos três anos, estado bem acima da média nacional.

Dentre os maiores produtores de setor, apenas o estado do Ceará tem um desempenho tão destacado no período.

ConclusõesConclusões Implicações para as MPEs da Cadeia do VestuárioImplicações para as MPEs da Cadeia do Vestuário

Conclusões

Principais Oportunidades:

• A especialização das empresas do estado nestes segmentos é histórica. Contudo, há a oportunidade de alavancar outras qualificações como moda, design e estilo a partir da qualidade do produto desenvolvido.

Atuação do SEBRAE/PR:

• Atuação como articulador na cadeia no sentido de estimular as empresas a buscarem constante diferenciação aliada a um bom desempenho operacional, de forma que as MPEs do setor obtenham cada vez mais destaque no cenário nacional.

Elo comercial cresce, mas abaixo dos principais centros

As atividades ligadas à comercialização de produtos obtiveram crescimento nos últimos três anos. Contudo, seu desempenho foi abaixo das principais regiões produtoras do país.

O destaque negativo é o segmento de comércio varejista que registrou resultados muito abaixo do resto do país. Este resultado pode ser derivado da elevada renda já disponível da população local que não sofreu grande expansão com as ações promovidas nos últimos anos de aumento do poder aquisitivo da população mais carente.

Principais Oportunidades:

• Avaliação dos nichos de mercado ainda não atendidos para criação de marcas e empreendimentos dedicados.

Atuação do SEBRAE/PR:

• Atuação no auxílio das MPEs do setor para aumento de produtividade e capacidade de comercialização em outros mercados;

• Promoção de cursos e capacitações em parceria com a ABF para gestão de franquias em outras localidades.

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ConclusõesConclusões Implicações para as MPEs da Cadeia do VestuárioImplicações para as MPEs da Cadeia do Vestuário

Conclusões

Elevado ritmo de crescimento do Comércio Atacadista

Na esteira do bom desempenho da atividade produtiva, o Comércio Atacadista obteve crescimento destacado no estado tendo como foco principal os mercados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

Contudo, há potencial de crescimento de vendas para outros estados ainda não explorados.

Principais Oportunidades:

• Expansão da fronteira comercial para outras regiões do Brasil como Norte e Nordeste, onde o crescimento da renda tem sido mais acelerado que nas regiões Sudeste e Sul.

Atuação do SEBRAE/PR:

• Auxiliar as MPEs com informações sobre estes mercados para suportar a formalização de estratégias de comercialização diferenciadas para estes mercados.

Tendência de mecanização ou terceirização no Oeste?

Segundo os resultados do estudo, os segmentos de Roupas Profissionais e Fabricação de Artigos do Vestuário obtiveram elevações significativas no número de empresas e na quantidade de mão de obra empregada, mas uma queda na massa salarial paga total.

Estes dados podem significar duas coisas:

1. Elevação da mecanização destes segmentos com aumento de produtividade e contratação de profissionais menos qualificados;

2. Terceirização de encomendas para empresas menores com trabalhadores semi-formalizados que ganham em folha salários menores.

Principais Oportunidades:

• Caso a perspectiva 1 seja a correta, com elevação de mecanização e ganhos de produtividade no desenvolvimento das atividades do segmento, há uma oportunidade disseminação deste processo de automação para outros segmentos do setor, gerando ganhos de produtividade e minimização dos problemas com mão de obra.

Principais Ameaças:

• Caso a perspectiva 2 seja a correta, com elevação da terceirização e, provavelmente, da informalidade, no futuro o setor na região pode sofre um processo de perda de credibilidade, como ocorreu em Apucarana.

Atuação do SEBRAE/PR:

• Entender o fenômeno que está ocorrendo na região e atuar ativamente na disseminação de boas práticas de gestão e estímulo contínuo ao processo de inovação, em especial a tecnológica.

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ConclusõesConclusões Implicações para as MPEs da Cadeia do VestuárioImplicações para as MPEs da Cadeia do Vestuário

Conclusões

Fabricação de Tecidos Especiais em franca expansão

Seguindo a tendência internacional de substituição dos tecidos de algodão por tecidos sintéticos e artificiais, o segmento de Tecidos Especiais foi grande destaque nas regiões do Paraná no sub-elo de Produtos Industriais, em especial nas regiões Centro-Sul e Noroeste.

O volume ainda está bem abaixo dos demais segmentos trabalhados na região. Contudo, há uma boa oportunidade de trabalhar um segmento diferenciado em que o país ainda não é competitivo internacionalmente

Principais Oportunidades:

• É uma tendência internacional que não ser ignorada. As empresas do setor têm um mercado nacional enorme a ser explorado com este segmento e as oportunidades de ganhos são boas.

Atuação do SEBRAE/PR:

• Avaliar os principais mercados para estes produtos em escala nacional e auxiliar as empresas no processo de posicionamento de mercado e elaboração de estratégias para fornecimento a redes varejistas

Crescimento acelerado da atividade de Confecção de Roupas Profissionais

As regiões Centro-Sul, Norte e Oeste tiveram no segmento de Roupas Profissionais um desempenho destacada dentro do sub-elo de confeccionados. Estes resultados têm especial relação com a elevação da atividade econômicas destas regiões com a instalação de novas empresas e a expansão das atividades industriais.

Principais Oportunidades:

• A elevação do número de empresas deste segmento abre a possibilidade de desenvolvimento de atividades produtivas complementares. Há a oportunidade de estruturação de um APL que poderia elevar a produtividade do segmento através de um processo de especialização das organizações.

Atuação do SEBRAE/PR:

• Atuação como articulador no intuito de auxiliar as empresas na formação de um APL bem estruturado e nacionalmente competitivo para este segmento na região Centro-Sul.

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Tendências de concentração em alguns segmentos nas regiões

Segundo os resultados do estudo, parece haver algumas tendências de concentração em alguns dos segmentos analisados (queda do número de empresas, com aumento da massa salarial e do número de profissionais empregados).

Dentro dos segmentos analisados podemos destacar:

1. Centro-Sul – Fabricação de Artigos do Vestuário

2. Norte – Fabricação de Artefatos de Couro

3. Oeste – Fabricação de Acessório para o Vestuário e Fabricação de Artefatos de Couro

4. Sudoeste – todo o sub-elo de confeccionados, exceto a Fabricação de Peças de Vestuário

Conclusões

Principais Oportunidades:

• A concentração de empresas é, muitas vezes, sinal de amadurecimento do mercado e de profissionalização das atividades nas regiões. Este aspecto gera oportunidades para melhorias dos processos de gestão das organizações e para implantação de processos produtivos mais eficientes;

• Com o processo de concentração as empresas ganham escala produtiva e tornam-se mais competitivas nacionalmente e internacionalmente gerando maiores oportunidades de comercialização de produtos.

Principais Ameaças:

• As MPEs do setor têm de traçar estratégias alternativas para se diferenciarem e não serem adquiridas por concorrentes melhor qualificados e com maior escala produtiva.

Atuação do SEBRAE/PR:

• O SEBRAE/PR deve agir no sentido de orientar as MPEs a buscar a diferenciação em especial no que tange a moda, estilo e design para se manterem competitivas no mercado.

ConclusõesConclusões Implicações para as MPEs da Cadeia do VestuárioImplicações para as MPEs da Cadeia do Vestuário

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