1 produto de inteligência setorial estudo dos canais da cadeia de leite e derivados junho de 2010...
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Produto de Inteligência Setorial
Estudo dos Canais da Cadeia de Leite e Derivados
Junho de 2010
Unidade de Projetos Estaduais
Setor de Agronegócios
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Resumo Executivo
Principais Conclusões
• A cadeia do leite no Paraná sofre com a falta de conformidade dos
produtores e com a forte pressão exercida pelos grandes laticínios
• Essa dinâmica faz com que os pequenos produtores de laticínios
tenham acesso restrito a insumos de maior qualidade para seus
produtos, principalmente quando há aumento de preços
• Assim, o movimento para agregação de valor se torna muito difícil,
pois poucas empresas possuem uma capacidade de capital de giro
suficiente para manter o nível de produção
• Em paralelo, as empresas que agregam valor possuem um produto
de qualidade mas pecam nos processos de distribuição e marketing
• Programas do governo têm ajudado os pequenos produtores a
fornecerem produtos no mercado institucional, mas ainda assim nem
sempre é possível atender os requisitos formais do canal
• De uma forma geral, mesmo os produtos de baixa diferenciação não
possuem requisitos de produtos muito distantes de grandes
produtores
• A grande distância para atendimento de canais é o processo de
vendas, distribuição e atendimento; ora não aproveitam as interações
com o cliente ora implementam soluções paliativas para resolução de
problemas de curto prazo
Melhores Canais para Atuação
Investindo em visibilidade e distribuição
• Feiras
• Hotel e Restaurantes
• Buffet
Investindo confiabilidade e formalização
• Institucional
• Minimercados
Oportunidades de Atuação do Sebrae
• Organizar entidades técnicas para divulgação
de melhores práticas na cadeia
• Estruturar e traçar melhor estratégia para
criação de centrais de compras, vendas e
distribuição
• Trabalhar a dimensão de marketing das
empresas, principalmente para alcance
regional
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Agenda
Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná
Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Análise de Competitividade
Conclusões e Ações Sugeridas
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Visão Geral do Estado do Paraná
Valor Adicionado - Atividades Econômicas (2007) - R$ Milhão
Crescimento Médio Anualizado das Atividades Econômicas (2002 – 2007)
Indicadores Paraná % BrasilPopulação (2008): 10.590.169 5.59% (6o)PIB (milhões de R$): 184.002 6,12% (5o)Composição do PIB:
Agropecuária: 7,5% 8,19%Indústria: 24,27% 5,30%Serviços: 55.90% 5,09%
Indicadores Paraná Média BrasilPIB per Capita (2008): R$ 15.711,00 R$ 15.847,46IDH (2005): 0,820 0,802
Principais Itens de Exportação: % Brasil
Soja:Veículos e Peças:Complexo de Carnes:
28,6%16,5%13,2%
19,9% (2o)10,3% (2o)25% (2o)
Principais Itens de Importação: % Procedência
Petroquímicos: 47% RJ/RSMáquinas e Equip.: 18,1% São Paulo
Fontes: IPARDES, IBGE e PNUD
%
Fonte: IPARDES
Fonte: IPARDES
Atividades Diretamente Ligadas à Cadeia de Leites e Derivados
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Agenda
Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná
Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Análise de Competitividade
Conclusões e Ações Sugeridas
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Visão Geral das Regiões do Paraná
PIB (milhões): R$ 19.695,85
Principais Cidades: Maringá, Umuarama, Campo
Mourão e Paranavaí
Principais Atividades Econômicas: Agronegócio,
Indústria de Transformação, Confecção, Serviços de
Informação e Comunicação
Produção de Leite 2008 (mil L): 383.703 (14%)
Crescimento (Produção 2004-2007): 0,04%
Principais serviços / empresas:
Vigor/Leco, Líder, Nereu Márcio Selete, Laticínio San
Diego, Cruzeiro do Oeste e Leites Pic Nic.
PIB (milhões): R$ 22.735, 97
Principais Cidades: Londrina, Arapongas, Apucarana e
Cambé.
Principais Atividades Econômicas: Agronegócio,
Comércio , Serviços de Informação e Comunicação,
Móveis e Indústria de Transformação
Produção de Leite 2008 (mil L): 334.617 (12%)
Crescimento (Produção 2004-2007): 3 %
Principais serviços / empresas: CONFEPAR, CATIVA,
Laticínios Dau, Laticínios Uba e Laticínios Carolina
PIB (milhões): R$ 90.802,53
Principais Cidades: Curitiba, Araucária, São José dos
Pinhais e Paranaguá
Principais Atividades Econômicas: Comércio,
Indústria de Transformação, Construção Civil,
Automobilística e Transporte e Armazenagem
Produção de Leite 2008 (mil L): 503.799 (18%)
Crescimento (Produção 2004-2007): 2 %
Principais serviços / empresas:
Brasil Foods (Batavo), Witmarsum, Frimesa,
Nutrimental, Castrolanda, Qualitat
PIB (milhões): R$ 6.783,91
Principais Cidades: Pato Branco, Francisco Beltrão,
Mangueirinha e Dois Vizinhos
Principais Atividades Econômicas: Agronegócio,
Indústria de Transformação, Transporte e Armazenagem,
Confecção e Móveis
Produção de Leite 2008 (mil L): 625.862 (22%)
Crescimento (Produção 2004-2007): 9 %
Principais serviços / empresas:
Laticinios Soberano, Laticínios Tirol, Líder e COASUL.
PIB (milhões): R$ 21.563,60
Principais Cidades: Foz do Iguaçu, Cascavel,
Toledo e Marechal Candido Rondon
Principais Atividades Econômicas: Agronegócio,
Turismo, Geração e Distribuição de Energia,
Transporte e Armazenagem
Produção de Leite 2008 (mil L): 979.967 (35%)
Crescimento (Produção 2004-2007): 12 %
Principais serviços / empresas:
Alibra,Concentrado, Diplomata, Frimesa, Laticinios
Guaira, Líder, Lacto Bom e COOPAVEL.
Fontes: IPARDES, IBGE, RAIS/TEM e SINDILEITE
Região
Oeste
Presença no Sindileite:
13Membros
Região
Noroeste
Presença noSindileite:
22Membros
Região
Norte
Presença no Sindileite:
09Membros
Região
Centro-Sul
Presença no Sindileite:
11Membros
Região
Sudoeste
Presença no Sindileite:
11Membros
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Agenda
Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná
Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Análise de Competitividade
Conclusões e Ações Sugeridas
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Produção Primária de Leite
Pequenos ProdutoresRurais
Empresas Rurais
Fabricação e Distribuição
Pequenos Laticínios
Grandes Laticínios
Produtor Informal
Comércio e Serviços
Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Cooperativas / Núcleos de Produção
Hiper e Supermercados Minimercados e Lojas de Conveniência
Hotéis Importação
Laticínios em Geral
Outras Grandes Empresas
InstitucionalFeiras
Elo 1: Produção Primária
Restaurantes e lanchonetes
Buffet
Cooperativas
Elo 2: Transformação Elo 3: Canais de Comercialização
• Produção de leite do Paraná cresceu a uma
taxa média de 3,4% a.a entre 2004 e 2008,
ligeiramente acima da média nacional (3,2%
a.a), atingindo 2,8 bilhões de litros, cerca de
10% da produção nacional (4º maior).
• Sua produção é concentrada nas bacias
leiteiras centro-oriental, sudoeste e oeste,
sendo esta última a maior produtora de leite do
estado. Quase a totalidade do leite produzido é
vendida na forma de leite fluido para
cooperativas e laticínios.
• Cerca de 47% dos produtores de leite fazem
parte de cooperativas. Estas organizações têm
auxiliado na comercialização do leite produzido
e na assistência técnica aos produtores.
• As cooperativas, junto à Emater, têm
desempenhado um papel importante para o
fortalecimento da atividade leiteira do Paraná.
• O número de empresas de comércio e serviços teve
um crescimento médio de 5,28% no Paraná, o maior
entre os três elos (RAIS, 2010).
• Recentemente, instituições como hospitais e escolas
têm sido importantes canais de escoamento para
pequenas empresas vinculadas a programas
governamentais como o “Leite das Crianças” e o
“Leite do Paraná”, ainda em estágio de implantação.
• Além disso, as feiras têm inserido MPEs no mercado
por meio do programa “Fábrica do Agricultor”.
• Canais como supermercados, hipermercados e
minimercados ainda comercializam majoritariamente
produtos dos grandes laticínios, já que estes
oferecem um preço mais competitivo e são
preferência de muitos consumidores.
Cad
eia
Sim
pli
fica
da
• A indústria de transformação do Paraná possui grandes
laticínios, como Batavo, Frimesa, Vigor e Líder.
• Possuem forte ligação com produtores rurais que
fornecem insumos para as suas operações e em troca,
recebem assistência técnica e garantem a venda do
leite produzido. Isso gera, entretanto, uma relação de
dependência.
• Em geral, os pequenos laticínios têm se organizado em
cooperativas com o objetivo de se tornarem mais
competitivos no mercado. Além disso, programas
governamentais como a “Fábrica do Agricultor” têm
desempenhado um importante papel no fortalecimento
destas MPEs.
• Atualmente, o Paraná não importa quantidade
significativa de leites e queijos, já que possui boa
capacidade produtiva. Porém, em se tratando de
Iogurtes, a importação tem maior significância, segundo
pesquisas com varejistas.
Fontes: Caracterização Socioeconômica da ATIVIDADE LEITEIRA NO PARANÁ 2007 (IPARDES, EMATER, SEAB, SETI) e entrevistas de campo Cortex Intelligence
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Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Elo 1: Produção Primária
Elo 2: Transformação
• A organização dos produtores rurais em redes tem sido uma forte tendência na produção de leite. Atualmente, o percentual de filiados é maior entre produtores com produção acima de 251 litros/dia, como pode ser verificado pela tabela ao lado.
• A EMATER tem desempenhado um importante papel para fortalecimento deste elo, principalmente por difundir técnicas de manejo, reprodução e implantação de pastagens. As cooperativas, que antes tinham foco em auxiliar os pequenos produtores na venda do leite produzido, expandiram suas atividades e hoje, muitas dão assistência técnica aos mesmos.
• Em se tratando de conformidade, há uma tendência de mais produtores aderirem a norma IN51, que tem sido bastante valorizada no mercado.
• Há uma sequência de casos de sucesso das cooperativas da indústria de transformação, que utilizam o sistema solidário para conseguirem maior nível de competitividade no mercado. Neste sistema, a MPE garante a compra de um insumo de alta qualidade que seria vendido a grandes empresas, em troca de informações sobre técnicas de manejo, por exemplo.
• O governo do Paraná tem investido em programas como a “Fábrica do Agricultor”, que auxiliam as MPEs a venderem seus produtos, por meio de gôndolas especiais, facilitação em impostos e exposição dos produtos em feiras.
• Apesar das iniciativas, as MPEs ainda não conseguiram se organizar e ganhar visibilidade no mercado. Possuem, em geral, baixa capacidade de marketing.
• O governo paranaense tem tentado, além de incentivar o consumo de leite da população, inserir programas que fortalecem o papel das MPEs na cadeia produtiva de leite. Os programas “Leite das Crianças”, que utiliza escolas como ponto de distribuição do leite para mães de crianças de 6 a 36 meses e o, ainda em estágio inicial, “Leite do Paraná”, que visa distribuir, em escolas e hospitais, leite barriga mole como alimento da merenda, têm ganhado espaço.
• Feiras podem se tornar um canal importante para que as MPEs consigam se inserir no mercado com facilidade. Além das feiras municipais organizadas periodicamente pela secretaria de abastecimento do Paraná, a feira dos sabores tem se destacado pois é um dos principais canais de escoamento das MPEs participantes do programa “Fábrica do Agricultor”.
• Os grandes varejos, que trabalham majoritariamente com grandes marcas, têm se mostrado canais de difícil acesso para as MPEs.
Estratos de Produção
(l/dia)
Produtores de Leite
Total
Inserção em Redes (%)
Cooperativa SindicatoAssociação de
produtores
Até 50 55.085 39,9 40 23,351 a 250 38.619 53,5 41,7 28,8
251 e mais 5.869 70,6 48,1 40,3Total 99.573 47 41,2 26,4
Elo 3: Comércio e Serviços
Estimativa de produtores de leite segundo inserção em redes e estratos de produção – Paraná – Out/2007
Fontes: Caracterização Socioeconômica da ATIVIDADE LEITEIRA NO PARANÁ 2007 (IPARDES, EMATER, SEAB, SETI) e entrevistas de campo Cortex Intelligence
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Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Elo 3: Mix Médio de Comercialização de Produtos – Paraná
Fonte: Conseleite, 2003
• Em termos de comercialização de Leite,
percebe-se uma predominância de
produtos de maior valor. A evolução dos
processos produtivos e atuação das
entidades governamentais aumentando
os requisitos operacionais acabaram por
ser um impulsionador desse movimento.
• No caso dos derivados, há um foco em
produtos como Queijo Prato e
Mussarela, que exigem uma menor
complexidade operacional,
principalmente em termos de
embalagem e marketing.
• Os produtos fermentados e processados
compõem o menor grupo de derivados
disponíveis no mercado; por outro lado,
são os que potencialmente podem gerar
produtos de maior margem para as
MPEs, desde que sejam feitos os
investimentos necessários em produção
e distribuição.
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Agenda
Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná
Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Análise de Competitividade
Conclusões e Ações Sugeridas
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Avaliação de Competitividade
Critérios para Elaboração da Matriz de Competitividade
Caracterização dos Segmentos Caracterização dos Canais
Competitividade em custos
Nível de conformidade
Capacidade de distribuição
Investimentos em marketing e promoções
Adiciona valor agregado ao produto
Ciclo de pedido**
Potencial de atendimento em escala
Organização e formalização do processo de venda
Capacidade de atendimento
Capacidade de capital de giro
Aspectos Relativos ao Produto
Critérios Operacionais
Nível de preocupação com o preço
Necessidade de conformidade
Nível de exigência em confiabilidade de entrega
Necessidade de Investimento em Marketing
Mix de produtos diferenciados
Grau de Necessidade de Produtos Frescos
Escala
Maturidade do processo de compras
Necessidade de pós-venda
Prazo de pagamento ao fornecedor
Após entrevistas com pequenas empresas de transformação de leite e
derivados, foram identificados dois segmentos de produtos com
características de competitividade diferentes: (1) produtos de baixo
valor agregado e (2) produtos de maior valor agregado.
Para cada um deles, foram dadas notas de 1 a 5*, em critérios
capazes de qualificar as suas principais competências.
Critérios complementares aos utilizados nos segmentos foram
definidos para qualificar os requisitos de competitividade dos sete
canais de venda de leites e derivados.
Da mesma forma, foram atribuídas notas de 1 a 5* para critérios que
qualificam os principais requisitos para empresas atuarem nesses
canais.
** Tempo despendido desde a colocação do pedido até a entrega do
produto na prateleira
* O detalhamento dos critérios e da escala utilizada pode ser
encontrado no Anexo I
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Avaliação de Competitividade
Racional de Análise
Peso Atribuído às Características Observadas Cálculo de Gaps: Requisitos x Competências
De forma a ressaltar requisitos e competências de maior intensidade
para a combinação segmento x canal, foram determinados três níveis
de pesos, com as seguintes características:
Peso 1
Peso 2
Peso 3
Requisito Mínimo
Diferencial Desejável
Indispensável
2
4
6
Nível Caracterização Fator
O cálculo do GAP de um determinado segmento em relação à sua
atuação no canal foi calculado a partir da seguinte equação:
PesoCompetência Segmento GAP
Requisito do CanalX - =
GAP negativo: segmento não atende ao requisito
GAP positivo: segmento atende bem ao requisito
Análise de Dados
A soma de todos os GAPs resulta na posição de competitividade total
do segmento em relação a um determinado canal.
O nível de competitividade para cada segmento definido foi analisado em
relação a duas variáveis consideradas mais relevantes:
1. Margem Potencial Relativa para o Elo 2
Com base em dados secundários e informações coletadas nas entrevistas
identificamos o potencial de margem relativo. Foi evitado traçar uma margem
específica por canal pela diversidade de operações identificadas no processo.
2. Tamanho do Canal
Utilizando informações secundárias (RAIS, Fecomércio) e primárias
(Prefeituras) estimamos o número total de empresas existentes em cada um
dos canais estudados no estado do Paraná.
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Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Segmentos Analisados
Segmento de Baixo Valor Agregado Qualificação – Notas Atribuídas
Estabelecimentos que trabalham na fabricação de produtos de baixo valor agregado, como: (1) mussarela, (2) leite “Barriga Mole”, (3) outros queijos comuns, como queijo prato.
Estabelecimentos que trabalham na fabricação de produtos de maior valor agregado, como: (1) Leite longa vida, (2) leite em pó, (2) queijos diferenciados, (3) fermentados e (4) outros derivados, como manteiga
Segmento de Maior Valor Agregado
Características gerais de atuação: Características gerais de atuação:
• Segmento possui baixo custo, porém necessita de aporte financeiro para agregar valor ao produto.
• Outro fator limitante é o baixo nível de conformidade dos produtores, que impacta na conformidade do segmento.
• A baixa qualidade do leite utilizado, normalmente “sobras” dos grandes laticínios, reduz a durabilidade e alcance dos seus produtos.
• Em geral, o segmento não consegue fornecer em grandes quantidades, o que dificulta a atuação em grandes varejos. Porém, a capacidade de entrega de empresas deste segmento é mais desenvolvida do que no outro segmento avaliado.
• Os processos deste segmento, em geral, são mais organizados. Foi constante a presença de pessoas orientadas para vendas, que estabelecem contatos com alto número de empreendimentos.
• Em geral não necessitam de altos investimentos para atingirem um maior nível de produção – isso é verdade para quem já tem processos desenvolvidos.
• Em busca de maior conformidade, muitas empresas verticalizaram parte de sua produção utilizando a linha da agricultura familiar solidária.
• Em geral, este segmento falha no serviço de entrega, já que falta estrutura gerencial. Junto a isso, seus produtos exigem maior tempo de fabricação, que muitas vezes é artesanal.
• A venda muitas vezes é feita de porta em porta, de difícil documentação e formalização, por pessoas que são parentes dos próprios produtores. O atendimento, portanto, é bastante limitado.
• Ao contrário do segmento de baixo valor, este consegue atingir com facilidade canais de nicho, que trabalham com produtos diferenciados.
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Buffet(1) Mix Produtos (2) Produtos Frescos
(3) Conformidade
Buffet(1) Mix Produtos (2) Produtos Frescos
(3) Conformidade
Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Principais Requisitos* dos Canais Analisados
Caracterizado pela grande escala. Pressiona seus fornecedores, principalmente, em termos de preço, prazos de pagamento e entrega. É pressionado, por outro lado, por seus clientes, que exigem variedade de sortimento e presença de grandes marcas, principalmente nas maiores cidades. Compram laticínios, geralmente, direto da indústria ou de grandes distribuidores.
Empresas presentes em pequenas cidades não sofrem, em geral, pressão dos consumidores por grandes marcas, já que aceitam com mais facilidade marcas locais. Compram laticínios, geralmente, de distribuidores que oferecem um mix de produtos que torna a compra mais prática.
Em função de sua atividade fim, este canal tem alta necessidade de produtos frescos. Produtos estocáveis são comprados em supermercados e são escolhidos em função do preço, em sua maioria. Há compra direta de distribuidores de queijos, que às vezes conseguem oferecer preço inferior aos supermercados.
Buffets se destacam por exigirem de seus fornecedores um nível alto de conformidade e por buscarem um produto de qualidade diferenciada e frescos. É o canal com maior margem bruta – em algumas das situações verificadas em entrevistas, ela chega a ser maior do que 100%.
Feirantes exigem de seus fornecedores, em sua maioria, uma confiabilidade de entrega alta. Além disso, seus consumidores procuram por produtos frescos e por uma combinação de produtos de baixo e alto valor agregado.
Hotéis compram, em geral, com alta frequência, de forma a oferecerem, todos os dias, cafés da manhã ou lanches com produtos frescos. Apesar de alguns produtos serem comprados em supermercados, já há evidências de compra de distribuidores e queijos e de leite barriga mole.
As instituições que fazem parte do programa “Leite das Crianças” e “Leite do Paraná” recebem diariamente um leite enriquecido de vitaminas do governo. Outras instituições compram, em sua maioria, de distribuidores com bom nível de conformidade e com entrega confiável. O preço também é uma característica importante para este canal.
Hiper e Supermercados(1) Escala (2) Preço
(3) Prazo de Pagamento (4) Marketing
Hiper e Supermercados(1) Escala (2) Preço
(3) Prazo de Pagamento (4) Marketing
Hotéis(1) Produtos Frescos
(2) Confiabilidade (3) Mix Produtos
Hotéis(1) Produtos Frescos
(2) Confiabilidade (3) Mix Produtos
Institucional(1) Confiabilidade
(2) Produtos Frescos (3) Formalização
Institucional(1) Confiabilidade
(2) Produtos Frescos (3) Formalização
Feiras(1) Produtos Frescos
(2) Confiabilidade (3) Preço
Feiras(1) Produtos Frescos
(2) Confiabilidade (3) Preço
Restaurantes e Lanchonetes(1) Produtos Frescos
(2) Preço (3) Marketing
Restaurantes e Lanchonetes(1) Produtos Frescos
(2) Preço (3) Marketing
Minimercados e Lojas de Conv.(1) Confiabilidade (2) Escala
(3) Preço (4) Marketing
Minimercados e Lojas de Conv.(1) Confiabilidade (2) Escala
(3) Preço (4) Marketing
* O detalhamento da qualificação realizada encontra-se no Anexo II
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Agenda
Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná
Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Análise de Competitividade
Conclusões e Ações Sugeridas
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Análise da Competitividade
Matriz de Competitividade dos Canais e Gap dos Segmentos
Matriz de Competitividade – Produtos de Baixo Valor Agregado Matriz de Competitividade – Produtos de Alto Valor Agregado
Círculos: quantidade de estabelecimentos estimada para o canal (Estado)
Losangos: Potencial de competitividade do segmento em relação ao canal
As MPEs fabricantes de produtos de baixo valor agregado estão bem posicionadas em relação a todos os canais, exceto hipermercados e supermercados. Ao contrário deste segmento, as MPEs do segmento de maior valor parecem mais adaptadas a apenas dois canais de venda: hotéis e buffet. Isso não significa, entretanto, que elas conseguem efetivamente atender bem a todos os canais. Há GAPs importantes que deverão ser trabalhados.
Em relação à margem, atualmente as MPEs vendem seus produtos a dois preços diferentes e ainda não exploraram o potencial existente de margem de cada canal. Utilizam valores mais baixos para supermercados e minimercados e valores mais altos para os outros canais.
* O detalhamento da qualificação realizada encontra-se no Anexo II
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Análise da Competitividade
Visão Geral dos Principais GAPs e Possíveis Movimentos
Canais Com
Amplas
Restrições
Possíveis Movimentos• Super e Hipermercados
A competição com itens de grandes redes,
necessidade de investimento em marketing, escala
e prazo de recebimento longo tornam este canal
praticamente inacessível sem intervenção de um
agente externo (governo).
Canais Com
Restrições
Pontuais
• Minimercados, Institucional e Feiras
Para atender a estes canais, as MPEs precisam
melhorar principalmente a sua confiabilidade na
entrega de produtos. Em geral, são atividades cujo
custo da falta é muito grande. Para o Institucional,
muitas vezes, a falta de formalização ainda é uma
barreira.
• Hotéis, Restaurantes e Lanchonetes
O principal ponto levantado foi a necessidade de se
obter produtos frescos, mais crítico em hotéis.
Além disso, para essas empresas é difícil encontrar
as MPEs.
• Buffet
Os fornecedores precisam se adaptar a requisitos
de conformidade. Entretanto, este é um canal a
ser explorado uma vez que a adoção de produtos
regionais é visto com boas perspectivas e em geral
trabalha com pagamentos à vista.
1. Trabalhar a Qualidade de Insumos e Produtos
Muitas MPEs não conseguem atingir mercados por trabalharem com
fornecedores de leite que priorizam o atendimento às grandes
empresas. É importante desenvolver uma cadeia consistente de
fornecimento para as MPES.
2. Marketing Regional
A partir da melhoria do produto, melhorar a sua visibilidade, com
anúncios em veículos regionais e novos canais (internet) para abrir
acesso em Hotéis, Restaurantes, Lanchonetes e Buffet.
3. Conformidade e Formalização
O mercado institucional tem se mostrado um canal de potencial,
garantidor de demanda para as MPEs. Estimular a expansão para
outros segmentos lácteos, que não o leite, é um caminho.
4. Importância da Distribuição
Trabalhar em conjunto com cooperativas é uma tendência e garante
um maior alcance das vendas das MPEs. Além disso, a cooperativa
pode oferecer a estabelecimentos como minimercados, um mix
completo de produtos lácteos.
5. Crescer Estruturalmente e Atingir Hiper e Supermercados
As MPEs de produtos de baixo valor devem fugir da perversa lógica
da escala, pois não possuem capital de giro suficiente para competir
de forma eficiente.
19
Agenda
Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná
Caracterização da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Análise de Competitividade
Conclusões e Ações Sugeridas
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Conclusões e Ações SugeridasEntendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação
• Estágio Atual
Atualmente, há dois fatores principais que dificultam a agregação de valor
por parte do pequeno laticínio: (1) limitação para investimentos (2) falta de
conformidade das matérias primas com as quais trabalha.
As grandes empresas de laticínios (Batavo, Frimesa, Líder) e cooperativas
em geral consomem o leite de maior qualidade, uma vez que possuem a
escala para obterem melhores condições de fornecimento.
Resta ao pequeno produtor um leite de qualidade reduzida, que acaba se
configurando em um laticínio de menor durabilidade, que fica restrito à
venda em canais regionais, de menor porte.
Além disso, mesmo quando se propõem a investir em equipamentos e
insumos de maior qualidade, quando ocorrem períodos de escassez
(sazonalidade), a prioridade de aquisição é desses grandes atores,
impactando diretamente nos compromissos firmados pelas MPEs.
Este é um ponto crucial e um limitante para quaisquer movimentos, pois
ocasiona um impacto direto na competitividade em todos os canais, em
termos de conformidade, distribuição e diferenciação do produto.
Movimento:
1. Trabalhar a Qualidade de Insumos e Produtos
Investimentos
MPE:
Retorno/Risco: Esforço
Sebrae:
• Movimento Proposto
As MPEs precisam passar a exigir uma maior conformidade dos
produtores de leite de uma forma geral.
O trabalho precisa ser feito junto a órgãos fiscalizadores em todas as
esferas, Municipal, Estadual e Federal. Os critérios de conformidade e
fiscalização precisam ser claros e seguidos pelos produtores.
Esse movimento é condição essencial para que as MPEs possam
oferecer produtos com maior valor agregado, mais artesanais, que as
diferenciarão das grandes empresas.
É um processo complexo, que exige muito investimento em
conhecimento técnico, mudança de estrutura e de foco da empresa,
porém pode ser uma solução para as MPEs que já estão no mercado
pressionadas pela atuação dos grandes laticínios.
• Atuação do Sebrae
O Sebrae poderá ajudar a fomentar um processo que já está em
andamento no Brasil como um todo. Iniciativas como o Programa
Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite – PNQL e a própria IN51 já
são uma realidade e já contam com o envolvimento de órgãos locais.
O maior trabalho consistirá em envolver lideranças municipais e
mostrar ao produtor de laticínios os benefícios financeiros de tal
empreitada.
Segmento:
Baixo Valor
Maior Valor
Canais:
Todos
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• Estágio Atual
Durante o processo de levantamento de informações acerca do consumo
de produtos, ficou evidente a falta de conhecimento por parte do varejo das
opções existentes em termos de produtos de MPEs.
Em geral, há uma opção para consumo de produtos comercializados em
supermercados, embora exista a necessidade e até mesmo uma
preferência por produtos mais frescos e artesanais.
Verificamos, dessa forma, uma baixa utilização de canais simples de
divulgação de produtos como listas regionais em jornais e internet.
Ao mesmo tempo, em se tratando principalmente das empresas de alto
valor, as atividades de venda e pós-venda são feitas de maneira não
estruturada. Ou seja, embora em algumas situações o pequeno produtor
possa alcançar um determinado estabelecimento é comum que a
negociação não seja repetida e que o fornecedor não seja mais
encontrado.
Movimento:
2. Marketing Regional
Segmento:
Baixo Valor
Maior Valor
Investimentos
MPE:
Retorno/Risco: Esforço
Sebrae:Canais: Hotéis
Restaurantes e
Buffet
• Movimento Proposto
As MPEs precisam aumentar a sua visibilidade no mercado regional.
Já há mecanismos institucionalizados como Telelistas.net, Guiamais (
www.guiamais.com.br), e versões regionais na internet - Tudo
Cascavel (www.tudocascavel.com.br).
Além disso, é necessário desenvolver uma formalização mínima do
processo de vendas. Laticínios que trabalham com produtos de maior
valor agregado já começam a criar websites e um catálogo dos seus
produtos.
O atendimento, entretanto, não pode ser falho e é necessário que
essas empresas percebam que cada interação com o cliente é uma
oportunidade de venda futura.
• Atuação do Sebrae
É importante mapear os canais de divulgação regionais e levantar as
opções existentes, além dos custos associados a essas ações.
De uma forma geral é importante trabalhar o processo de vendas, dado
que, em muitos casos, é o momento em que o produtor tem para “se
vender” para um determinado canal.
Essa capacitação pode ser desenvolvida em frentes diferentes, com
orientações individuais e também organização de MPEs para atuação
em conjunto.
Em paralelo, o Sebrae pode ajudar as próprias MPEs a organizarem e
exporem seus produtos em uma feira particular (não pública)
organizada por elas, com processos bem definidos para o pós-venda
nessas feiras.
Conclusões e Ações SugeridasEntendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação
22
• Estágio Atual
O Estado do Paraná vem desenvolvendo iniciativas para proporcionar
acesso ao mercado institucional às MPEs, por meio de programas como
“Leite das Crianças”.
Em geral, as MPEs do Paraná possuem o nível mais básico de
conformidade, poucas vezes alinhado com os requisitos de qualidade da
esfera federal. É comum ver produtos com selo de determinado órgão
municipal, mas que no final das contas não correspondem a nenhum
processo de fiscalização mais rígido.
Em paralelo, há uma gama de empresas atuando na informalidade, o que
limita a possibilidade de entrada em canais mais rígidos em relação aos
requisitos.
Para as empresas efetivamente competirem no mercado institucional e
participarem desse mercado que lhes garante vantagens claras, como
previsibilidade de demanda, as duas dimensões precisam ser
desenvolvidas.
É interessante ressaltar que esse mercado é sustentado, em grande parte,
pelas grandes empresas que suprem os programas de governos com a
sua produção durante o período de baixa produção.
Movimento:
3. Conformidade e Formalização
Segmento:
Baixo Valor
Maior Valor
Investimentos
MPE:
Retorno/Risco: Esforço
Sebrae:Canais:
Institucional
• Movimento Proposto
Executar investimentos graduais em processo produtivo e aquisição de
matéria-prima de melhor qualidade. Hoje, segundo estudos da Emater /
Ipardes (2009), é pequeno o número de produtores paranaenses de
leite que utilizam o crédito rural oficial na atividade leiteira, ainda que
se considere a existência do Pronaf.
Uma consequência direta desses investimentos tende a ser a melhoria
do produto em si, com incremento do seu prazo de validade. Além
disso, abrem-se novos canais regionais e estaduais para atuação das
empresas.
• Atuação do Sebrae
Já existem entidades trabalhando em conjunto com as empresas do
setor, no sentido de orientar a melhoria produtiva e garantir a entrada
das empresas no mercado institucional.
O Sebrae poderia atuar nas seguintes frentes:
(1)Mobilização de organizações locais para estimular MPEs ao
ingresso no mercado formal e requisitos dos programas, com
divulgação clara dos benefícios financeiros (mercado potencial);
(2)Trabalhar junto a Emater para orientar as MPEs na obtenção de
linhas de crédito rural e como aderir / formalizar sua participação nos
programas de governo, com a participação de empresas que orientem
na obtenção dos requisitos técnicos;
(3)Mapear regionalmente o mercado institucional, para posteriormente
divulgar as MPEs que poderão suprir quaisquer demandas que se
façam necessárias.
Conclusões e Ações SugeridasEntendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação
23
• Estágio Atual
Um dos gargalos para expansão das MPEs é a etapa de distribuição dos
seus produtos. Os segmentos, em geral, são compostos por empresas
com poucos funcionários. Para empresas que produzem produtos de alto
valor a realidade é ainda mais crítica: os donos, responsáveis pela entrega,
não podem atingir grandes distâncias para não se ausentarem muito tempo
da sua produção.
Grande parte dos canais, como Minimercados, utilizam distribuidores que
oferecem um mix de produtos variados (Batavo, Frimesa, queijos, leites
etc). Outros optam por adquirir produtos diretamente de supermercados ou
do laticínio que estiver mais próximo.
Dessa forma, as MPEs pecam em confiabilidade de entrega e em não
oferecem praticidade ao canal – isto porque vendem “apenas queijo” ou
“apenas leite”.
É possível melhorar a competitividade em todos os canais, especialmente
aqueles que necessitam de produtos de forma mais constante, com a
centralização dos esforços de venda e distribuição.
Movimento:
4. Central de Comercialização e Distribuição
Segmento:
Baixo Valor
Maior Valor
Investimentos
MPE:
Retorno/Risco: Esforço
Sebrae:Canais:
Todos
• Movimento Proposto
Criar uma central de distribuição e comercialização que reúna MPEs
qualificadas com as funções de:
(1)Agregar demanda de diversas regiões do Paraná, reduzindo assim a
imprevisibilidade do consumo;
(2)Estudar e identificar necessidades de compra de canais específicos,
como um minimercado;
(3)Organizar “cestas” de produtos que estão adequadas a estas
necessidades
(4)Criar um marketing único que pode ser custeado por diversas
empresas, mantendo inclusive canais como um website.
O movimento requer um nível de investimento alto, já que uma
entidade jurídica precisará ser definida e apenas parte das MPEs está
familiarizada com os conceitos acima.
• Atuação do Sebrae
(1)Identificar MPEs que estejam organizadas o suficiente para fazerem
parte da central, mobilizando organizações locais que possam ajudar a
formação da entidade jurídica;
(2)Instruir as MPEs sobre como organizar esta central e atrair novos
membros, baseando-se em casos de sucesso neste ou em outro setor.
Conclusões e Ações SugeridasEntendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação
24
• Estágio Atual
Atualmente as MPEs têm dificuldade para atingir o canal de
supermercados e hipermercados em função, principalmente, (1) da falta de
capital de giro, (2) da falta de investimentos em marketing, (3) da logística
precária e (4) do baixo nível de conformidade de seus produtos.
Mecanismos como “Fábrica do Produtor” trazem um benefício artificial ao
abrirem espaços em gôndolas de supermercados, mas é crítico que as
MPEs não se acomodem e vejam o estágio como uma preparação para
obter, ela mesma, seu próprio espaço.
Algumas empresas do segmento têm conseguido trabalhar com grandes
hipermercados que investem na marca própria, mas ainda assim é
necessário crescer estruturalmente para que o atendimento seja
consistente e duradouro.
Acredita-se que haverá maior chance de sucesso deste movimento em
regiões do Paraná desenvolvidas, porém fora de metrópoles, como
Curitiba. Estas mostrarão maior resistência à entrada de MPEs, já que
nestas as grandes marcas têm forte presença e aceitação de
consumidores.
Movimento:
5. Crescer estruturalmente e atingir hiper e
supermercados
Segmento:
Baixo Valor
Investimentos
MPE:
Retorno/Risco: Esforço
Sebrae:Canais:
Hiper e
Supermercados
• Movimento Proposto
O atendimento a super e hipermercados é uma tarefa que depende de
uma conjunção dos movimentos citados anteriormente.
O segmento de baixo valor está pressionado de um lado pelos grandes
laticínios e por outro pela sua incapacidade de alocar investimentos
para melhoria de seus processos e produto, de forma a atuar em
nichos pouco explorados. Deve investir gradualmente na adaptação ao
ambiente:
(1)Atuar como fornecedor de produtos pouco diferenciados, como por
exemplo, insumos para marcas próprias;
(2)Investir na qualidade e conformidade do processo produtivo,
acessando insumos de melhor qualidade, podendo atuar em nichos de
produtos diferenciados e se protegendo das variações sazonais;
(3)Evoluir processos de distribuição e vendas de forma a aumentar a
abrangência de atuação e escala da operação.
• Atuação do Sebrae
(1)Identificar as MPEs que já possuem um bom nível de conformidade
ou já fornecem a supermercados, realizando um diagnóstico do nível
de maturidade gerencial;
(2)Desenvolver a gestão dessas MPEs, principalmente o controle
financeiro e gestão de operações, com foco à manutenção do
atendimento mesmo em períodos de sazonalidade de insumos;
(3)Envolver organizações técnicas especializadas que orientem o
investimento gradual em linhas de produtos diferenciados.
Conclusões e Ações SugeridasEntendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação
25
Estudo de Caso ICompetindo em um segmento de queijos diferenciados
Estudo do caso
Queijos VenettoMarmeleiro - PR 6 Funcionários
Contato: Sr. João Osório (Fundador)
O que faz…
Perfil
Há oito anos vende queijos diferenciados dos tipos Colonial, Asiago, Ricota e Cacciota.
Queijos de alta qualidade, para atendimento regional. Alguns demoram até 20 dias para maturar
Produz 30% do próprio leite, garantindo insumo de alta qualidade
Enfrenta restrições operacionais: a empresa é familiar e as entregas são feitas pelo dono ou familiares
Vende principalmente em minimercados, feiras ou diretamente (porta em porta)
Atuação
A empresa surgiu de uma visita técnica de uma equipe de italianos à região (Mário Menegozzo), em 2002, a
convite da Cooperiguaçu
Está constantemente aprimorando sua produção com cursos e aplicação de novas técnicas
Em 2005, Edinei Dapont Osório (filho fundador) permaneceu três meses no norte da Itália, região de Vicenza,
na cidade de Schio, realizando um curso de especialização no laticínio Latterie Vicentine – com o apoio da
Claf (Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar)
Participa e lidera iniciativas de centrais de compras e coperativas de crédito na região
26
Estudo de Caso ICompetindo em um segmento de queijos diferenciados
Estudo do caso
Queijos VenettoMarmeleiro - PR 6 Funcionários
Contato: Sr. João Osório (Fundador)
Principais Forças
Técnica de produção adaptada da Itália, especialmente para a produção de queijos diferenciados
Suas compras são qualificadas e tenta estabelecer relacionamento de longo prazo com os produtores, fornecendo apoio técnico em troca – já realizou o primeiro movimento
Participa da Coopafi Marmeleiro, sendo ligada a 12 outros produtores da região
Já iniciou trabalhos para liderar e desenvolver grupos de compra
Possui alguns representantes de venda em Curitiba, mas não tem um processo muito estruturado
Principais Pontos a Desenvolver
A distribuição é incipiente, feita por membros da família, que não podem se ausentar muito do trabalho
A atuação de marketing nas feiras poderia ser melhor estruturada
Para atender outros estados, utiliza a estrutura de correios – mas não tem nenhum canal de divulgação mais
estruturado
Ponto de preço é inferior a de outros concorrentes, por exemplo Castrolanda, mas entende que poderia
melhorar as suas margens
O website é um canal ainda pouco explorado
27
Estudo de Caso ICompetindo em um segmento de queijos diferenciados
Estudo do caso
Queijos VenettoMarmeleiro - PR 6 Funcionários
Contato: Sr. João Osório (Fundador)
28
Estudo de Caso ICompetindo em um segmento de queijos diferenciados
Primeira Interação
Enviada: quarta-feira, 12 de maio de 2010 21:28
Olá João conversamos hj por telefone estou coordenando a pesquisa com o pessoal do Agro aí no Paraná.Gostaria de encomendar duas peças de queijo uma Asiago e outra Cacciota. Creio que uma peça inteira seja muito. Você poderia mandar cerca de um Kilo de cada tipo? Aguardo os dados para depósito. Um abraço Marcel
Resposta dada pelo Queijos Venetto:from Edinei Osório [email protected], May 20, 2010 at 9:31 AM
precisamos de seus dados e em deresso completo com cep para podermos enviar ok aguardo
Primeira Interação
Enviada: quarta-feira, 12 de maio de 2010 21:28
Olá João conversamos hj por telefone estou coordenando a pesquisa com o pessoal do Agro aí no Paraná.Gostaria de encomendar duas peças de queijo uma Asiago e outra Cacciota. Creio que uma peça inteira seja muito. Você poderia mandar cerca de um Kilo de cada tipo? Aguardo os dados para depósito. Um abraço Marcel
Resposta dada pelo Queijos Venetto:from Edinei Osório [email protected], May 20, 2010 at 9:31 AM
precisamos de seus dados e em deresso completo com cep para podermos enviar ok aguardo
Segunda Interação
Enviada: quinta-feira, 20 de maio de 2010 10:20
Bom dia Sr. EdineiSeguem dados para correspondênciaRua: Marques de Paraná n128 apto 1205 Cep: 22230 - 030Bairro: FlamengoRio de Janeiro - RJ
Obrigadoatt.Luiz Marcel Alonso Levy Notari
Resposta dada pelo Queijos Venetto:from Edinei Osório [email protected], May 25, 2010 at 8:46 AM
preciso do cpf pra fazer anota eo boleto
Terceira Interação – sem reposta
Segunda Interação
Enviada: quinta-feira, 20 de maio de 2010 10:20
Bom dia Sr. EdineiSeguem dados para correspondênciaRua: Marques de Paraná n128 apto 1205 Cep: 22230 - 030Bairro: FlamengoRio de Janeiro - RJ
Obrigadoatt.Luiz Marcel Alonso Levy Notari
Resposta dada pelo Queijos Venetto:from Edinei Osório [email protected], May 25, 2010 at 8:46 AM
preciso do cpf pra fazer anota eo boleto
Terceira Interação – sem reposta
Estudo do caso
Queijos VenettoMarmeleiro - PR 6 Funcionários
Contato: Sr. João Osório (Fundador)
• De forma a testar as compras através do site, foram solicitados pela equipe do projeto duas peças de queijo. O resultado obtido mostra que a empresa ainda não está preparada para atuar com vendas online.
29
Estudo de Caso IIAtingindo novos mercados e tendo acesso a insumos de qualidade
Estudo do caso
Queijos no Brasil (Casa do Queijeiro)Juiz de Fora - MG
Contato: Sr. Valquer (Operações)
Perfil
Site que atua no comércio de ingredientes/artigos direcionados ao consumidor, empreendedores, pequenos
produtores e indústria laticinista em geral
Comercializa, a partir do site todos os insumos necessários para produção de laticínios em pequena escala
Fornece também assessoria técnica para as empresas do segmento
Fernando Pires, fundador do serviço, é consultor técnico na área
Atuação
A empresa atua fornecendo insumos para pequenas e grandes indústrias
Está na internet há 10 anos
Possui um processo de verificação dos fornecedores e representa alguns produtores de insumos
Não faz o produto final
Atua em todo país, despachando em todo o território por correio
O que faz…
30
Estudo de Caso IIAtingindo novos mercados e tendo acesso a insumos de qualidade
Estudo do caso
Queijos no Brasil (Casa do Queijeiro)Juiz de Fora - MG
Contato: Sr. Valquer (Operações)
31© Copyright 2008 Cortex Intelligence
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Tel: (21) 2527-2214
Rua Voluntários da Pátria, 53
Botafogo, Rio de Janeiro, RJ
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[email protected]: (21) 2527-2214
Rua da Assembléia, 10 Sala 3711/3712Centro, Rio de Janeiro, RJ
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32
Anexo I - Caracterização dos Canais e Segmentos de ProdutosDetalhamento dos Critérios Utilizados para Análise de Canais (Parte 1 de 2)
Requisitos dos Canais – Aspectos Relativos ao Produto
1: Nenhuma preocupação com o requisito.
2: Até verifica preços, porém está mais preocupado com outros requisitos.
3: Fator qualificador na decisão e processo de cotação menos maduro.
4: Procura comprar o mais barato, tem processos de verificação de preços.
5: Só compra o mais barato, possuindo processos rígidos de verificação de preços.
Preço
Quanto o canal pressiona por
preços baixos?
1: Nenhuma preocupação com o requisito.
2: Produtos de alto valor agregado compõem menos de 10% do sortimento.
3: Produtos de alto valor agregado compõem entre 10 e 30% do sortimento.
4: Produtos de alto valor agregado compõem entre 40 e 50% do sortimento.
5: Canal atua em grande parte com produtos de alto valor agregado.
1: Nenhuma preocupação com o requisito.
2: Suscetível ao marketing e o acesso é, em maior parte, direto. Exige baixo investimento por parte do fornecedor para atingir o canal.
3: Suscetível ao marketing e o acesso é, em maior parte, indireto. Exige baixo investimento por parte do fornecedor para atingir o canal.
4: Suscetível ao marketing e o acesso é, em maior parte, indireto. Exige alto investimento do fornecedor para atingir os distribuidores.
5: Atingido por diversos canais de marketing e em geral o acesso é direto. Exige, porém, alto investimento por parte do fornecedor.
1: Nenhuma preocupação com o requisito.
2: Basta que o fornecedor cumpra os requisitos mínimos de conformidade.
3: Não empreende esforços para ter um fornecedor super qualificado, porém é parte constante do seu mix de produtos.
4: Não possui um processo de revisão da conformidade dos seus fornecedores, porém prioriza fornecedores super qualificados.
5: Possui processos rígidos de verificação deste requisito e só compra de fornecedores super qualificados.
1: Nenhuma preocupação com o requisito.
2: Frequência baixa e muitas opções.
3: Frequência baixa e poucas opções.
4: Frequência alta e muitas opções.
5: Frequência alta e poucas opções.
.
1: Nenhuma preocupação com o requisito (não trabalha com produtos perecíveis / largo prazo validade)
2: Mix de produtos contempla perecíveis e trabalha em grande escala (supermercados)
3: Mix de produtos contempla perecíveis e trabalha em média escala (minimercados)
4: Produto não é consumido imediatamente e a capacidade de estoque é reduzida
5: Produto é consumido imediatamente e nível de estoque dos insumos é baixo.
Mix de Produtos
O canal disponibiliza muitas
marcas e produtos diferentes?
Investimento em Marketing
Quanto é preciso investir em
marketing para acessar o canal?
Conformidade
Que normas e requisitos de
qualidade o canal exige?
Confiabilidade de Entrega
Com que frequência preciso
repor e que opções tenho?
Produtos Frescos
Neste canal, os produtos são
consumidos imediatamente?
33
Anexo I - Caracterização dos Canais e Segmentos de ProdutosDetalhamento dos Critérios Utilizados para Análise de Canais (Parte 2 de 2)
Requisitos dos Canais – Critérios Operacionais
1: Baixa preocupação com o requisito.
2: Compra em pequenas quantidades.
3: N/A
4: Compras em média quantidade.
5: Compras em grandes quantidades.
Escala
Qual o tamanho da operação, como
isso impacta nas compras?
1: Nenhuma preocupação com o requisito - a compra é realizada de forma informal.
2: Não existe a função de compras (centralizado nos executivos).
3: Possui apenas a função de compras (normalmente executada por um funcionário). Pode ou não ter processo formalizado de
compras.
4: Possui um setor de compras centralizado. Pode ou não ter processo formalizado de compras.
5: Exige total formalização do processo de compras, realizando cotações. Possui um setor de compras especializados por segmento.
1: Pouco vínculo com o cliente e nenhuma garantia.
2: Menor volume de clientes, com intermediários.
3: Menor volume de clientes, sem intermediários.
4: Alto volume de clientes, com intermediários.
5: Alto volume de clientes, sem intermediários.
1: Efetua pagamento à vista.
2: N/A
3: Até 15 dias para pagar.
4: Entre 15 a 30 dias para pagar.
5: Tem prazo acima de 30 dias para pagar.
Maturidade Processo Compras
Existe um setor especializado, que
verifica a melhor opção?
Necessidade de Pós-Venda
É necessário interagir muito com o
cliente final?
Prazo de Pagto. ao Fornecedor
Quanto tempo, em geral, demora
para pagar o fornecedor?
34
Anexo I - Caracterização dos Canais e Segmentos de ProdutosDetalhamento dos Critérios Utilizados para Análise de Segmentos (Parte 1 de 2)
1: Pequena escala, processos não automatizados e alto investimento em marketing
2: Pequena escala, processos não automatizados e baixo investimento em marketing
3: Pequena escala, processos automatizados e alto investimento em marketing
4: Pequena escala, processos automatizados e baixo investimento em marketing
5: Grande escala, processos automatizados, alto investimento em marketing.
Competitividade em Custos
Meu processo é enxuto e
consigo diluir custos fixos?
1: Não atende aos requistos básicos
2: Atende aos requisitos básicos, mas atua de forma reativa.
3: Atende os requisitos básicos e se mantém no mesmo nível de conformidade.
4: Possui certificados acima do nível necessário, mas atua de forma reativa.
5: Possui os certificados acima do mínimo necessário, além de uma função dentro da organização para monitorar novas necessidades.
1: Estrutura precária, com baixo nível de serviço e confiabilidade.
2: N/A
3: Estrutura adequada, porém ocasionalmente ocorrem falhas
4: N/A
5: Alta capacidade de distribuição e poucas ou nenhuma falha.
1: Não executa ações de marketing.
2: Executa pequenas ações de marketing no momento da venda.
3: Existe uma função de marketing que procura manter e conquistar novos clientes, mas o produto não exige uma grande diferenciação.
4: Existe uma função de marketing que procura manter e conquistar novos clientes, mas o produto exige uma grande diferenciação.
5: Tem área de marketing, executa ações diversas, pois a marca do seu produto está exposta ao consumidor, exigindo uma diferenciação.
1: N/A
2: N/A
3: N/A
4: Apenas fabrica produtos de baixo valor agregado
5: Seu produto é consumido de forma exclusiva
.
1: Ciclo de pedido/entrega superior ao consumo e não há possibilidade de estoque.
2: N/A
3: Ciclo de pedido/entrega superior ao consumo e há possibilidade de estoque.
4: Ciclo de pedido/entrega inferior ao consumo e não há possibilidade de estoque.
5: Capacidade de atender é imediata (tem estoque, boa logística, d+1)
Nível de Conformidade
Aplico e desenvolvo as
principais normas de qualidade?
Capacidade de Distribuição
Tenho uma estrutura robusta
para entregar em alta escala?
Investimentos em Marketing
Que tipo de ações de marketing
realizo nas minhas operações?
Adiciona Valor Agregado
Meu produto possui diferencial
percebido pelos clientes?
Ciclo de Pedido
Quanto tempo demoro para
produzir e entregar o produto?
Competências dos Segmentos – Aspectos Relativos ao Produto
35
Anexo I - Caracterização dos Canais e Segmentos de ProdutosDetalhamento dos Critérios Utilizados para Análise de Segmentos (Parte 2 de 2)
Competências dos Segmentos – Critérios Operacionais
1: N/A
2: Pequena escala.
3: N/A
4: N/A
5: Grande escala.
Atendimento em Escala
Sou capaz de atender pedidos de
que tamanho?
1: Não existe um processo de vendas.
2: Processo de vendas é feito por uma pessoa não especializada e não há documentação detalhada sobre a empresa e produtos.
3: Processo de vendas é feito por uma pessoa não especializada e há documentação detalhada sobre a empresa e produtos.
4: Possui uma pessoa dedicada à área de vendas. Possui documentação sobre a empresa e produtos atualizados e bem estruturados.
5: Possui área de vendas e/ou representantes. Possui documentação sobre a empresa e produtos atualizados e bem estruturados.
1: Não existe função de atendimento.
2: N/A
3: Possui uma pessoa com função para atendimento.
4: N/A
5: Possui um back office e tem alta capacidade de atendimento.
1: Alto custo fixo e precisa pagar fornecedores à vista.
2: Custos fixos não são altos, mas precisa pagar fornecedores à vista.
3: N/A
4: Custos fixos não são altos, consegue prazos médios para pagar fornecedores.
5: Consegue prazos maiores para pagar fornecedores do que lhe é exigido pelos clientes e uma estrutura de custos equilibrada.
Formalização Processo de Venda
Existe um setor ou processos para
executar a venda?
Capacidade de Atendimento
Quão estruturado estou para lidar
com reclamações ou problemas?
Capacidade de Capital de Giro
Preciso arcar com custos fixos e
prazos de pagamento apertados?
36
Requisitos de Produto
Requisitos Operacionais
Anexo II - Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Qualificação dos Canais
Preço Conformidade Confiabilidade Marketing Mix Produtos Prods. Frescos
Escala Proc. Compras Pós-Venda Prazo Pagto.
Canal Analisado
Hiper e Supermercados
Catering e Buffet
Minimercados e Lojas de Conveniência
Feiras
Restaurantes e Lanchonetes
Hotéis
Institucional
Canal Analisado
Hiper e Supermercados
Catering e Buffet
Minimercados e Lojas de Conveniência
Feiras
Restaurantes e Lanchonetes
Hotéis
Institucional
Comentários
• Em termos de produto, mais uma vez os
Hiper e Supermercados são os de maiores
barreiras para atuação;
• Os demais canais, entretanto, parecem não
ter requisitos tão rigorosos que impeçam a
entrada de MPEs nas suas operações.
Comentários
• O canal de Hiper e Supermercados é que
apresenta os requisitos de produto mais
rigorosos, embora não tenha tanta
necessidade de produtos frescos, já que
possui, em geral, estrutura adequada para
armazená-los;
• Há, aparentemente, menores entraves para
atuação nos canais Catering, Hotéis e
Lanchonetes;
• O canal institucional, por sua vez, é o que
demanda maior confiabilidade.
37
Anexo III
Contatos Efetuados
Visão Elos
De
talh
am
en
to E
lo 1
Total 33Elo 1
09Elo 2
06Elo 3
18
Fudanção Rurec Heliton (42) 3627-5349Laranjeiras do Sul
OESTE
Central Corlaf Xanoel (42) 3627-5349 GuarapuavaCENTRO SUL
Central Corlaf Altair - Presidente da COORLAF (42) 8806-8084 GuarapuavaCENTRO SUL
Central Corlaf Alaércio Geremi - Presidente da COORLAF Central (42) 9117-8628 GuarapuavaCENTRO SUL
Central Cooperativa SisclafDirceu Lon - Técnico de Campo e Cristian Armendario - Veterinario
(46) 3523-9454 - (46) 9976-0431 - (46) 9914-7161
SUDOESTE
Siscoplaf Matidelde(45) 3037-1813 - (45) 9935-9314 - (46) 9972-0905
Cascavel OESTE
Unicafe Janaina (46) 3523-6529 Cascavel OESTE
SEAB Fabio Mezzadri (41) 3313-4102 CuritibaCENTRO SUL
IPARDES Marisa Sugamosto (41) 3351-6354 CuritibaCENTRO SUL
Centro Sul 16Elo 1
05Elo 2
03Elo 3
08
Norte 01Elo 1
-Elo 2
-Elo 3
01
Oeste 04Elo 1
03Elo 2
-Elo 3
01
Sudoeste 11Elo 1
01Elo 2
02Elo 3
08
Noroeste -Elo 1
-Elo 2
-Elo 3
-
Visão Regional Paraná
38
Anexo III
Contatos EfetuadosD
eta
lha
me
nto
Elo
2
Queijo Venetto Edinei, João e Neli (46) 3525 2666 Marmeleiro SUDOESTE
Jean BertuolEverton - Técnico agrícola / Jean Bertol - Veterinário Sócio
(42) 36356567 Guarapuava CENTRO SUL
Guarani - CAPEG Emerson (46) 3225-1244 / 2326 Pato Branco SUDOESTE
Cedrence Distribuidora de Queijos Ricardo (41) 9107-1210 Curitiba CENTRO SUL
Deral Paulo Andrade (41) 3313-4136 Curitiba CENTRO SUL
Queijos no BrasilValquer - Indicado pelo Fernando Pires da Queijos no Brasil
(32) 3224-3016 OUTROS
39
Anexo III
Contatos EfetuadosD
eta
lha
me
nto
Elo
3
Mercado Mariópolis Karina (46) 3226-1670 / 1334 Mariópolis SUDOESTE
Supermercado Super Palmas Pedro Reis (46) 3263-1175 Palmas SUDOESTE
Buffet original Atendente (41) 3029-2177 CENTRO SUL
Buffet premier Eduardo (46) 8406-0004 CENTRO SUL
Minimercado Schauss Atendente (43) 3357-4514 Londrina NORTE
Minimercado Prima Atendente (41) 3077-2743 Curitiba CENTRO SUL
Avenida Paulista Pizza Bar Atendente (41) 3322-4508 Curitiba CENTRO SUL
Restaurante e lanchonete Vila Nova Dirceu ou Andréia (46) 3524-1613 / (46) 9105-7119 Francisco Beltrão SUDOESTE
Marys Cheese & Grill Maria (46) 3224-3590 Pato Branco SUDOESTE
Lancheria Rocha Atendente (41) 3268-3077 Curitiba CENTRO SUL
Muffatao Supermercados Sergio (45) 3227-2121 Cascavel OESTE
Hospital São Lucas Laís Munaretto (46) 3220-3544 / (46) 9971-1459 Pato Branco SUDOESTE
Hotel Flor do Campo Atendente (41)3262-6730 Curitiba CENTRO SUL
Supermercado Brasão Lurdes (46) 3225-1399 SUDOESTE
Hotel Cristal Palace Raquel (46) 3524-2882 Francisco Beltrão SUDOESTE
Companhia do AlimentoOcione - Gerente de Compras
(41) 3072-0112 Curitiba CENTRO SUL
APRAS Elaine (46) 3224 5495 / (46) 9918-0875 Pato Branco SUDOESTE
APRAS Valmor Rovaris (41) 3362-1212 Curitiba CENTRO SUL
40
Anexo IV
Classificação de CNAEs Utilizada
Elo
1 01512 Bovinos
01539 Caprinos e Ovinos
10511 Preparação do leite
10520 Fabricação de laticínios
10538 Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveisElo
2
46311 Comércio atacadista de leite e laticínios
46397 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral46915 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios 47113 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância deprodutos alimentícios - hipermercados e supermercados47121 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns47211 Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes
55108 Hotéis e similares
56112 Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas
56201 Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada
Elo
3
41
Indicadores e % na Cadeia
Produção Primária de Leite Fabricação e Distribuição Comércio e Serviços
Número de Empresas 13.663 (28,25%) 769 (1,59%) 33.931 (70,16%)
Crescimento Médio (2006 a 2008)
-0,58% 3,40% 5,28%
Participação MPEs 99,82% 98,31% 93,64%
Número de Pessoas Ocupadas
14.983 (7,29%) 7.539 (3,67%) 182.965 (89,04%)
Crescimento Médio (2006 a 2008)
-3,73% 9,53% 7,09%
Massa Salarial (milhares de R$)
10.385,92 (7,73%) 6.586,71 (4,90%) 117.367,59 (87,37%)
Valor Adicionado (milhões de R$)
25.327,53 (43,28%) 8.438,95 (14,42%) 24.751,81 (42,30%)
Anexo V
Análise da Cadeia de Leite e Derivados no Paraná
Comentários
• Predominância do setor de comércios e serviços, fortemente
impulsionada pelas regiões mais populosas do Paraná (Londrina,
Curitiba)
• Carência de formalização das empresas do Elo 2, e uma
concentração de valor agregado em grandes empresas
% corresponde à participação do dado na cadeia do Paraná
42
Indicadores e % na Cadeia Centro Sul Noroeste Norte Oeste Sudoeste PR
Número de Empresas 1.536 (8,53%) 6.328 (54,39%) 4.025 (40,32%) 1.218 (20,11%) 556 (20,65%)13.663
(28,25%)
Crescimento Médio (2006 a 2008)
1,98% -1,62% -0,91% 3,31% -1,40% -0,58%
Participação MPEs 99,54% 99,84% 99,80% 100% 100% 99,82%
Número de Pessoas Ocupadas
2.482 (2,31%) 5.997 (19,54%) 4.513 (14,04%) 1.338 (4,83%) 653 (8,42%)14.983 (7,29%)
Crescimento Médio (2006 a 2008)
-0,66% -4,07% -2,94% -6,52% -10,49% -3,73%
Massa Salarial (milhares de R$)
2.030,48 (2,89%) 4.218,13 (20,19%)
2.867,81 (14,08%)
874,43 (4,86%) 395,06 (8,02%)10.385,92
(7,73%)
Valor Adicionado (milhões de R$)
5.376,36 (24,20%)
5.890,13(55,95%)
4.476,19(45,64%)
6.885,24(59,81%)
2.699,61(60,60%)
25.327,53 (43,28%)
Nº Produtores Rurais 185.943 (20%) 213.242 (23%) 184.234 (20%) 225.782 (24%) 119.447 (13%) 928.648
Anexo V - Análise Comparativa da Cadeia
Produção Primária de Leite
Comentários
• Forte concentração de empresas na Região Noroeste, que
adicionam menos valor do que as empresas do Oeste, região
onde a produção do leite é mais pulsante (IPARDES)
• Grande participação de MPES
% corresponde à participação do dado na cadeia da Região
43
Indicadores e % na Cadeia Centro Sul Noroeste Norte Oeste Sudoeste PR
Número de Empresas 156 (0,87%) 209 (1,80%) 192 (1,92%) 122 (2,01%) 90 (3,34%)769
(1,59%)
Crescimento Médio (2006 a 2008)
1,85% 4,67% 2,85% -0,53% 12,04% 3,40%
Participação MPEs 99,36% 98,56% 98,96% 95,90% 97,78 % 98,31%
Número de Pessoas Ocupadas
1.282 (1,20%) 1.828 (5,96%) 1.424 (4,43%) 2.022 (7,30%) 983 (12,67%)7.539
(3,67%)
Crescimento Médio (2006 a 2008)
-16,87% 14,47% 11,37% 24,14% 30,86% 9,53%
Massa Salarial (milhares de R$)
1.199,39 (1,71%)
1.623,76 (7,77%)
1.332,45 (6,54%)
1.638,97 (9,10%)
792,14 (16,09%)
6.586,71 (4,90%)
Valor Adicionado (milhões de R$)
3.143,10(14,15%)
1.495,07(14,20%)
1.565,52(15,96%)
1.657,95(14,40%)
577,31(12,96%)
8.438,95 (14,42%)
Anexo V - Análise Comparativa da Cadeia
Fabricação e Distribuição
Comentários
• Dados indicam uma pequena quantidade de empresas nos
CNAES definidos sugerindo que:
• Há grande informalidade ou classificação inadequada
• Grande concentração de valor com poucas empresas
% corresponde à participação do dado na cadeia da Região
44
Indicadores e % na Cadeia
Centro Sul Noroeste Norte Oeste Sudoeste PR
Número de Empresas 16.305 (90,60%) 5.097 (43,81%) 5.765 (57,75%) 4.717 (77,88%) 2.047 (76,01%)33.931
(70,16%)
Crescimento Médio (2006 a 2008)
4,36% 6,16% 5,92% 5,88% 7,89% 5,28%
Participação MPEs 94,81% 96,68% 96,84% 95,74% 98,24% 93,64%
Número de Pessoas Ocupadas
103.454 (96,49%)
22.863 (74,50%) 26,196 (81,52%) 24,331 (87,87%) 6.121 (78,91%)182.965 (89,04%)
Crescimento Médio (2006 a 2008)
7,48% 8,22% 5,56% 5,41% 9,89% 7,09%
Massa Salarial (milhares de R$)
66.930,31 (95,40%)
15.049,11 (72,04%)
16.164,74 (79,38%)
15.487,60 (86,04%)
3.735,83 (75,88%)
117.367,59 (87,37%)
Valor Adicionado (milhões de R$)
13.695,74(61,65%)
3.143,10(29,85%)
3.766,39(38,40%)
2.968,91(25,79%)
1.177,67(26,44%)
24.751,81 (42,30%)
Anexo V - Análise Comparativa da Cadeia
Comércio e Serviços
Comentários
• Regiões mais urbanizadas são as que apresentam maior peso de
empresas do Elo 3
• No entanto, as demais regiões apresentam um número
demasiadamente baixo, sugerindo um elevado grau de
informalidade não retratado pela pesquisa
% corresponde à participação do dado na cadeia da Região
45
Investimentos MPE: Retorno/Risco: Esforço Sebrae:
Anexo VI – Critérios para Classificação de Movimentos
Escala Utilizada
Não são necessários investimentos vultosos,
pouco impacto no capital de giro
O investimento pode ser gradual, com mecanismos estabelecidos para facilitar
tal movimento.
São necessários investimentos iniciais vultosos, com grande
impacto no capital de giro
O movimento possibilita pequenos incrementos em vendas canais já utilizados.
As empresas já atuam no canal mas, em geral, deverão reposicionar seus produtos,
com novos processos.
Garante acesso a novos mercados, porém as
empresas precisam se adaptar a novos processos e
escala de atuação.
Há mobilização, organizações atuantes,
exemplos e políticas públicas que facilitam tal
movimento.
Há pouca mobilização mas já há organizações atuando em
torno do movimentoe políticas públicas de baixa
adesão ou inexistentes.
Há pouca mobilização entre as empresas e há poucas organizações atuando em
torno do movimento e nenhuma política pública.
46
Anexo VII – Critérios utilizados para determinar o tamanho dos canais
Canais utilizados
Número de Empresas
Utilizadas na Análise
Critérios utilizados
Hiper e Supermercados 2331Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE 47113 - Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados e supermercados
Minimercados, Mercearias e Armazens 6073Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE 47121 - Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns
Lojas de Conveniência 367,8
Corresponde a 15% do número total de empresas da classe CLASSE 47318 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores do RAIS (2008). Racional da estimativa: 15% dos postos de gasolina possuem lojas de conveniência. Fonte: Gazeta do Povo - 20/07/2008 - "Com novos serviços, mercado de lojas de conveniência cresce 20% ao ano"
Buffet 689Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE 56201 - Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada
Hotéis 1353 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE 55108 - Hotéis e similares
Institucional 2388
Dado retirado do RAIS (2008) - Soma das classes 85112 - Educação infantil - creche, 85121 - Educação infantil - pré-escola, 85139 - Ensino fundamental, 85201 - Ensino médio, 85317 - Educação superior - graduação, 85325 - Educação superior - graduação e pós-graduação, 85333 - Educação superior - pós-graduação e extensão e 86101 - Atividades de atendimento hospitalar
Feiras 166Corresponde a duas vezes o número de feiras municipais de alimentação de Curitiba, dado que a região centro sul compreende 54% do PIB do Estado. O número de feiras municipais de Curitiba foi obtido com a Secretaria Municipal de Abastecimento de Curitiba
Restaurantes e Lanchonetes 9731Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE 56112 - Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas
Padarias 3449Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE 47211 - Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes
Açougues 1156Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE 47229 - Comércio varejista de carnes e pescados - açougues e peixarias
Churrascarias 490Foi feita uma proporção do número de churrascarias/número total de restaurantes a partir do número de churrascarias obtido na telelistas online.
Restaurantes Industriais 24Foi feita uma proporção do número de restaurantes industriais/número total de restaurantes a partir do número de restaurantes industriais obtido na telelistas online.
Comércio Atacadista de Hortifruti (hortifruti) 575 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE 46338 - Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros