UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

PR-REITORIA DE GRADUAO

COORDENADORIA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

PLANO DE CURSO

Pode definir-se a Histria Econmica ou Histria dos Fatos Econmcos como o estudo e a anlise dos fenmenos econmicos do passado [...] esta filha de pais separados da Histria e da Economia. BRASSEUL, Jacques. Histria Econmica do Mundo: das origens aos subprimes. Lisboa: Edies Texto & Grafia, 2012, p. 13.

Centro CENTRO DE FILOSOFIA E CINCIAS HUMANAS CFCH

CursoHISTRIA (Bacharelado e Licenciatura)Semestre Letivo/Ano: 1/2015

DisciplinaHistria Econmica IICarga Horria72hPr-requisitoHistria Econmica I

Cdigo 095Crditos4ProfessorEduardo A. CarneiroTitulaoDoutor

1. Ementa:

a) Estuda a transio do feudalismo para o capitalismo a partir da anlise dos principais eventos que marcaram a formao do capitalismo na Europa e em outras partes do mundo; b) O capitalismo enquanto modo de produo e formao social; c) O socialismo: utpico, cientfico, real e sua atualidade; c) A globalizao, o neoliberalismo e o ps-neoliberalismo.

2. Objetivo Geral:

Apresentar de forma crtica os aspectos gerais dos eixos-temticos indicados na ementa por meio dos procedimentos metodolgicos apresentados nesse plano de curso.

3. Objetivos Especficos:

Estimular a capacidade dos acadmicos de perceber as diversas interpretaes existentes sobre os eixos-temticos indicados na ementa.

4. Contedo Programtico:

UNIDADES TEMTICASC/H

INTRODUO: O (entre) lugar da disciplina Histria Econmica. BARROS, Jos DAssuno. Os Campos da Histria uma introduo s especialidades da Histria. . In: Revista de Economia Poltica e Histria Econmica, N 16, dezembro de 2004. BARROS, Jos DAssuno. Histria Econmica: consideraes sobre um campo disciplinar. In: Revista de Economia Poltica e Histria Econmica, N 11, janeiro de 2008.

Unidade 1 E existiu Transio? A economia europeia na Idade Moderna.1.1 A teoria marxista da transio: um olhar crtico. DABAT, C. A transferncia dos conceitos de feudalismo e de modo de produo feudal a regies no-europias. Disponvel no BLOG . MARIUTTI, E. Materialismo Histrico e Transio. In: A Transio do Feudalismo ao Capitalismo: um balano do debate. CAMPINAS: Unicamp, 2000. (Dissertao).1.2 A ascenso do Ocidente: a economia europeia no sculo XV.

JAY, P. Globalizao. In: A riqueza do homem: uma histria econmica. RJ: Record, 2002. CAMERON, Rondo. Economias No-Ocidentais nas vsperas da expanso ocidental. In: Histria Econmica do Mundo. Lisboa: Publicaes Europa-Amrica. 2000.1.3 A Economia-Mundo Capitalista na Europa do sculo XVI: para alm do mercantilismo e da acumulao primitiva de capital.

MARX, K. A Chamada Acumulao Primitiva. In: O Capital. Livro 1; Vol. 2. FALCON, F. Introduo. In: Mercantilismo e transio. SP: Brasiliense, 1981. BRAUDEl, F. Civilizao Material, Economia e Capitalismo, Sculos XV-XVIII Vol 3. (O Tempo do Mundo). So Paulo: Martins Fontes 1996.1.4 A crise europeia do Sculo XVII, o Antigo Regime e a gnese do Modo de Produo Capitalista. WALLERSTEIN, Immanuel. Introduo: uma crise no sculo XVII. & Fase B. O sistema mundial moderno: o mercantilismo e a consolidao da economia-mundo europeia, 1600-1750. Porto: Afrontamento, 1994. (V. II). ARRIGHI, Giovanni. O segundo ciclo sistmico de acumulao. In: O Longo sculo XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. So Paulo: UNESP, 1996.

Unidade 2 Prometeu Desacorrentado e o triunfo do Capitalismo.

2.1 Introduo ao capitalismo e ao liberalismo econmico.

WEBER, Max. A origem do capitalismo moderno. In: Histria Geral da Economia. So Paulo: Centauro, 2006. MARX, Karl. A Mercadoria. In: O Capital. 22 Ed. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2004. FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. 1974. (Introduo e concluso). SMITH, Adam. Restries Importao de Mercadorias Estrangeiras que podem ser produzidas no prprio pas. In: A Riqueza das Naes. So Paulo: Nova Cultural, 1996. (U). BRAUDEL, F. Repensando a vida material e a vida econmica. In: A dinmica do capitalismo. Lisboa, Teorema, 1985. HEILBRONER, R. O Surgimento da Sociedade de Mercado. In: A Formao da Sociedade Econmica. RJ: Zahar, 1980.2.2 A chamada Revoluo Industrial e suas consequncias humanas e ambientais. CLARK, Gregory. Um adeus s esmolas: Uma Breve Histria Econmica do Mundo. Lisboa: Bizancio, 2008. Cap. 11 e 12. LANDES, David. A Revoluo Industrial na Inglaterra. In: Prometeu Desacorrentado: transformao tecnolgica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 at a nossa poca. Editora Nova Fronteira, 1994. ROMEIRO, Ademar. Desenvolvimento sustentvel: uma perspectiva econmico-social. So Paulo: Unicamp, 2011.2.3. Imperialista e Dependncia: a economia mundial entre 1890-1914. LNIN, V. O Imperialismo, fase particular do capitalismo. In: Imperialismo: fase superior do capitalismo. SP: Global, 1987.

MELLO, Joo Manuel C. A Problemtica da Industrializao retardatria. In: O Capitalismo Tardio. So Paulo: Brasiliense, 1986. DOWBOR, Ladislau. Elementos de Crticas. In: A Formao do Capitalismo Dependente no Brasil. SP: Brasiliense, 1982.

Unidade 3 A economia no sculo XX.FRIEDEN, Jeffry. Capitalismo Global: Histria Econmica do sculo XX. RJ: Zahar, 2008. (Cap. 1 -20).

Unidade 4 A economia no sculo XXI.PIKETTY, Thomas. O Capital no sculo XXI. Rio de Janeiro: Intrnseca, 2014. (Cap. 6, 12, 16).

5. Procedimentos Metodolgicos:

Aulas expositivas dialogadas com slides; leitura dirigida; debates; seminrios; exame comparativo de bibliografias.

6. Recursos Didticos:

Projetor Multimdia, lousa e giz, vdeo, textos digitalizados, livros, etc.

7. Avaliao:

PARA N1

ATIVIDADE 1: Entrega dos Dirios Reflexivos ao final das aulas de cada seo das unidades temticas (1.1 at 2.3). OBS: dever ser encaminhado via e-mail (historiaeconomica.ufac@gmail.com), com o ttulo: Nome do anulo. Dirio Reflexivo da seo x. Histria Bacharelado ou Histria Licenciatura (Manha ou Noite).ATIVIDADE 2: Debates.PARA N2

ATIVIDADE 1: Apresentao em formato de seminrio dos livros FIREDEN (2008) e PIKETTY (2014).ATIVIDADE 2: Entrega de relatrio de leitura dos livros FIREDEN (2008) e PIKETTY (2014).

Aprovao no Colegiado de Curso

Data: / / 2015.

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