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PALESTRA: O PAPEL DA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL DO INSS COMO FATOR DE
REINTEGRAÇÃO SOCIAL
Dra Renata FróesCoordenadora Geral de Serviços Previdenciários e
Assistenciais da DIRSAT ( RP/ SS/BPC)
Médica Perita e Médica do TrabalhoMestre em Medicina
Congresso da ANAMT / SP, maio de 2013
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Estrutura da RP na DIRSAT
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Estrutura da RP nas GEX/APS
GERÊNCIA EXECUTIVA AGÊNCIA
SSTSERVIÇO/SEÇÃO DE SAUDE DO TRABALHADOR
RT RPRESPONSÁVEL TÉCNICO DA
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
ERPAPSEQUIPE DA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL NAS
AGENCIAS DA PREVIDENCIA SOCIAL
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Descentralização da Reabilitação Profissional
A Reabilitação Profissional no INSS tem desde a implantação do Projeto Reabilita, no ano 2000, a previsão de que suas ações ocorram no âmbito das Agências da Previdência Social –APS em integração com a Perícia Médica e articulado com os demais serviços do INSS (descentralização). Número de APS Brasil: 1289
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Fonte: Boletim Estatístico da Reabilitação Profissional – BERP/ 2009 BERP/2010 BERP/2011
Forma de Atendimento 2009 2010 2011 2012
Gerência-Executiva 96 100 100 100
Agência 269 348 431 417
Equipes Volantes 182 151 184 219
Fonte: BERP
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Artigo 93 da Lei 8.213/91Artigo 93 da Lei 8.213/91::
A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a
preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus
cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência,
habilitadas, na seguinte proporção:
I – de 100 até 200 empregados......................2%;
II - de 201 a 500.................................................3%;
III - de 501 a 1.000.............................................4%;
IV - de 1.001 em diante. ....................................5%.
(Decreto 3.048/99)
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Resolução nº 118 INSS/PRES de 4 de novembro de 2010 (Clientela a ser encaminhada à RP por ordem de prioridade) :
- Segurado em gozo de auxílio-doença, acidentário ou previdenciário;
- Segurado sem carência para auxílio-doença previdenciário, portador de incapacidade;
- Segurado em gozo de aposentadoria por invalidez;
- Segurado em gozo de aposentadoria especial, por tempo de contribuição ou idade
que, em atividade laborativa, tenha reduzido a sua capacidade funcional, em
decorrência de doença ou acidente de qualquer natureza ou causa;
- Dependente do segurado (de acordo com as possibilidades administrativas, técnicas
e financeiras do órgão);
- Pessoas com Deficiência – PcD (mediante prévia celebração de Convênio de
Cooperação Técnico -Financeira entre o INSS as instituições de assistência).
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PROCESSO DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
AVALIAÇÃO CONJUNTA
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Ao final do processo de troca de função ou atividade é emitidocertificado indicando função para qual reabilitado foi capacitado, sem prejuízo para exercício de outra para que se julgue capacitado(“para qual se capacitar”).
A pesquisa de fixação no mercado de trabalho é deve ser realizada após 6m e 12m.
CONCLUSÃO DO PROCESSO DE RP
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Desligamento
Reabilitação
Nova Períciaencaminha
para reabilitação
Elegível para RP
Elegível para RP
Segurado
Perícia Inicial
Reabilitação
Tempo em benefício
Benefício
Concede e encaminha
p/
reabilitação Desligamento
REABILITAÇÃO PROFISSIONALTMEAPL
(dias)
TMRP (dias)
Tempo Médio de Espera para Avaliação do
Potencial Laborativo
TMPRP (dias)
Tempo Médio de Programa de
Reabilitação Profissional
As informações em azul serão mostradas no Painel de Desempenho como
Informações Gerenciais
As informações em azul serão mostradas no Painel de Desempenho como
Informações Gerenciais
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ESTUDO DE DADOS BRASIL
- Segurados elegíveis em 2012: 31.401- Segurados reabilitados em 2012: 17.359- Segurados em PRP em dez/12: 37.179- Segurados aguardando a elegibilidade em dez/2012:
31.860
Necessidade de recursos humanos
ERP : Peritos médicos + ROPs + administrativos(*) levantamento realizado pela DGARP em Jan/2013
13Fonte: Boletim Estatístico da Reabilitação Profissional – BERP Dezembro de 2012/ Contato telefônico e/ou email com cada GEX
14Fonte: Boletim Estatístico da Reabilitação Profissional – BERP
QUADRO COMPARATIVO DE RESULTADOS DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL RELATIVO AO ANO DE 2012
REGISTRADOS RET. IMED TRABALHO
* INELEGÍVEIS P/P.R.P
** ELEGÍVEIS *** REABILITADOS **** a+b
% % % %
BRASIL 52.048 3.585 7% 10.808 21% 31.392 60% 17.396 55% 20.981
SUDESTE I 13.928 859 6% 2.542 18% 7.826 56% 4.414 56% 5.273
SUDESTE II 11.623 638 5% 2.094 18% 8.069 69% 3.922 49% 4.560
SUL 11.783 451 4% 2.840 24% 6.176 52% 3.436 56% 3.887
NORDESTE 9.382 1.108 12% 2.195 23% 6.313 67% 3.846 61% 4.954
NORTE E CENTRO-OESTE
5.332 529 10% 1.137 21% 3.008 56% 1.778 59% 2.307
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IMPACTO ECONÔMICO NO INSS PARA O ANO DE 2013 DEVIDO AOS RESULTADOS DO PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL EM 2012
RETORNADOS VALOR MÉDIO DE BENEFÍCIO* VALOR TOTAL EM 1 ANO (13 MESES)
20.980 R$803,04 R$219.021.129,60
CONTRIBUINTES VALOR DA CONTRIBUIÇAO VALOR TOTAL ( 1 ANO)
20.980 R$200,76 R$755.282,40
RESULTADO DA DIMINUIÇÃO DAS DESPESAS E RETORNO À
CONTRIBUIÇÃO (1)
DESPESA COM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO 2011 (2)
VALOR LÍQUIDO (1)-(2)
R$273.776.412,00 R$8.428.751,48 R$265.347.660,52
* valor médio de benefício para dezembro/2012 - portaria/MPS nº 01 de 7 janeiro de 2013
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CENÁRIO ATUAL
CONCESSÃO ANUAL DE APOSENTADORIAS
ESPÉCIE 2011 2012
QUANTIDADE % QUANTIDADE %
Aposentadorias por invalidez 199.893 18,4 199.211 17,7
Outras aposentadorias 886.485 81,6 926.999 82,3
TOTAL 1.086.378 100 1.126.210 100
FONTE: Sistema Único de Informações de Benefícios – SUIBE/INSS, fev/2013
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AÇÕES INSTITUÍDAS
- Dispensa de licitação para cursos profissionalizantes
- Inclusão da RP como demandante do Pronatec
- EAD sobre procedimentos em RP e Capacitação em Mercado de Trabalho
- Criação de novos Indicadores do PRP
- Memorando normatizando recusa ao PRP
- GT de órteses e próteses para Termo de Referência Nacional Único e capacitação para 100 peritos (100 Gex) e aquisição de órtese e prótese como serviço
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• Menção honrosa no VI Congresso de Reabilitação Profissional na
Categoria Órgãos Públicos ocorrida em
15/08/12 em SP e no Congresso Intern.
de Boas Práticas da AISS em Dez/2012
• Trabalho: “Impacto da Protetização na
Reabilitação Profissional de Segurados
do INSS na Gex RJ-Centro de 2006-2011”
AÇÕES INSTITUÍDAS
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Assinatura de Acordo de
Cooperação Técnica com
DGUV/ Alemanha
1) Reabilitação 2) Ações
Regressivas 3) Prevenção
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ARTICULAÇÕES INTERMINISTERIAIS
• MPF / PFE: Ampliação das ações regressivas com direcionamento de parte dos recursos obtidos para RP
• MEC: priorização da elevação de escolaridade para reabilitandos , Pronatec , acordos com Universidades
• MS/ MTE: aproximação da reabilitação física, profissional e reinserção no mercado de trabalho : Reabilitação Integral
• SDH: Plano Viver sem Limites
• MPT : TAC, audiências, Encontros com Empresas
• Participação Interministerial no Projeto Vida no Trânsito (DPVAT)
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REVITALIZAÇÃO DA RP
METAS
• Redução do percentual de aposentadorias por invalidez
• Redução do Tempo Total do Processo de Reabilitação
RESULTADOS
• Inclusão Social
• Impacto Econômico
• Redução de fila da perícia médica
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Dr. Sergio Antonio Martins Carneiro
Diretor de Saúde do Trabalhador - DIRSAT
Drª Renata de Sá Brito Fróes
Coordenadora Geral de Serviços Previdenciários e Assistenciais - CGSPASS
Drª Maria Helena Abreu Teixeira
Coordenadora de Reabilitação Profissional - CREABP
Lilian Fonseca da Costa Lessa Varandas
Chefe da Divisão de Gerenciamento de Atividades em Reabilitação Profissional - DGARP
Equipe Técnica da DGARP
Luciana Aparecida Ribeiro Feuzicaua Larotonda;
Marta Angélica Gomes de Paiva; Fabíula Costa Oliveira; Izabel Fernandes Gomes