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1. Nota introdutória A MOTA-ENGIL, SGPS, SA elaborou também Contas Consolidadas, sobre as quais emitiu pormenorizado relatório e das quais fará plena divulgação, procedendo à sua publicação. Assim, para maior detalhe sobre a atividade das participadas da Sociedade, assim como sobre as suas políticas de gestão de risco, sugere-se a consulta desse documento.

2. Evolução da atividade A atividade da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, em 2014, centrou-se no aprofundamento da atividade do Grupo nas áreas geográficas onde atua, nomeadamente na Europa, África e América Latina, nos negócios de Engenharia & Construção, Ambiente & Serviços, Concessões de transportes, Indústria e Inovação e Turismo. A sociedade atingiu, em 2014, um resultado líquido de 54,5 milhões de euros, refletindo o método da equivalência patrimonial aplicado às suas subsidiárias. A rubrica Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos ascendeu a 72,6 milhões de euros, tendo a MOTA-ENGIL AFRICA NV passado a ser a subsidiária mais relevante, em termos de resultado líquido, contribuindo com cerca de 79,5 milhões de euros. No pólo oposto, a Martifer contribuiu negativamente com cerca de 34,9 milhões de euros. De salientar que, no dia 24 de novembro se deu início à cotação da MOTA-ENGIL AFRICA, subsidiária da MOTA-ENGIL, SGPS, SA para os negócios na região África, na Euronext Amsterdam, cumprindo-se assim a deliberação da Assembleia Geral de Acionistas de dezembro de 2013. Como consequência imediata, MOTA-ENGIL, SGPS, SA passou a deter cerca de 82% daquela subsidiária.

3. Gestão de risco A Gestão de Risco tem como objetivo central a criação de valor, através de processos de gestão e controlo das incertezas e ameaças que podem atingir a Sociedade e as suas participadas, estando subjacente uma perspetiva de continuidade das operações no longo prazo.

O GRUPO MOTA-ENGIL dispõe de diversas Comissões, que se constituem como órgãos de natureza consultiva, cuja missão consiste no acompanhamento de temas de primeira importância para o seu desenvolvimento sustentado, promovendo uma visão independente e objetiva que suporte o processo de tomada de decisão do Conselho de Administração da MOTA-ENGIL, SGPS, SA.

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4. Proposta de aplicação de resultados O Conselho de Administração propõe à assembleia geral anual a cobertura dos resultados transitados negativos no montante de 223 834 682 euros e 78 cêntimos, por transferência da rubrica de “Outras Reservas”, e a seguinte distribuição dos resultados líquidos do exercício, no valor de 54.534.480 euros e 58 cêntimos, o qual já inclui os montantes de 700.000 euros e 300.000 euros afetos à distribuição de lucros, respetivamente, pelo Conselho de Administração, nos termos do artigo 27º, nº 3 dos Estatutos, e pelos trabalhadores:

a) Para distribuição aos acionistas, 0,12 euros por ação, cativos de impostos, no valor global de 24.556.283 euros e 40 cêntimos;

b) Para reservas livres, o remanescente, no valor de 29.978.197 euros e 18 cêntimos.

5. Atividade desenvolvida pelos membros não-executivos do Conselho de Administração Durante o ano, os administradores não-executivos participaram regularmente nas reuniões do Conselho de Administração, sendo que discutiram as matérias em análise e manifestaram as suas opiniões relativamente a diretrizes estratégicas e a áreas de negócio específicas. Sempre que necessário, mantiveram um contacto estreito com os diretores corporativos e gestores de negócio.

6. Perspetivas para 2015 A estratégia do GRUPO, centrada nos pilares da diversificação e da internacionalização, foi reforçada em 2014 pela adoção do novo modelo organizacional baseado no desenvolvimento equilibrado das três regiões onde operamos. Durante o ano de 2014, este processo de organização em torno dos polos regionais teve uma nova etapa com a operação de cotação da MOTA-ENGIL ÁFRICA e a conclusão dos ajustes societários que permitiram terminar o ano com as diversas sociedades do GRUPO enquadradas nas três sub-holdings:

MOTA-ENGIL EUROPA, SA;

MOTA-ENGIL AFRICA, NV;

MOTA-ENGIL LATIN AMERICA, BV. Desta forma, é possível apresentar as seguintes perspetivas para os negócios do GRUPO em 2015:

Crescimento do Volume de Negócios Consolidado, suportado na carteira de encomendas e no esforço de internacionalização e de diversificação;

Melhoria das margens na Europa, com contribuição de todos os países para esta performance;

Ano de transição em África, com performance assente em margens estáveis nos mercados tradicionais e impacte da abertura de novos mercados;

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Forte crescimento de volume de negócios suportado em carteira de encomendas na América Latina, com a consolidação dos principais mercados, estudo de projetos pontuais em novas geografias e expansão de negócios na área de ambiente e serviços;

Redução do contributo para o Resultado do Grupo da ASCENDI GROUP;

Carteira de encomendas acima de quatro mil milhões de euros, suportada na atividade internacional.

7. Factos relevantes após o termo do exercício Em 2015, até à emissão do presente relatório, ocorreram os seguintes factos relevantes, cujos detalhes se encontram adequadamente divulgados, a título de divulgação privilegiada, nos sítios da MOTA-ENGIL e da CMVM:

MOTA-ENGIL VENCE NOVOS CONTRATOS NO VALOR DE €713 MILHÕES

“A Mota-Engil S.G.P.S., S.A. (“Mota-Engil”) informa sobre adjudicação de vários contratos em África, América Latina e Portugal num valor global €713 milhões, dos quais cerca de 68% contratados com clientes privados, incluindo a empresa brasileira Vale, com a qual foram celebrados contratos num montante de €333 milhões.

Em África, a Mota-Engil assegurou adjudicações, em seis diferentes mercados e em diferentes valências técnicas do segmento de infraestruturas, num valor total de cerca de €565 milhões, reforçando a carteira em mercados de maior dimensão como Angola, Moçambique e Malawi, e consolidando a sua posição em outros mercados como a África do Sul, São Tomé e Príncipe e o Ruanda, constituindo este último um novo mercado de actuação para o Grupo, no seguimento da sua estratégia de expansão e diversificação no mercado africano.

Assim, os contratos foram adjudicados nos seguintes países:

Angola: obras rodoviárias e de construção civil no montante global de €115 milhões; Malawi: obras de infraestrutura rodoviária e ferroviária no montante global de no valor de €109 milhões; Moçambique: obras de infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e de apoio à exploração mineira, e trabalhos de

manutenção e socorro ferroviário do Corredor de Nacala, que decorre igualmente em território malauiano, no montante global de €233 milhões;

São Tomé e Príncipe: construção de um empreendimento turístico e estruturas de abastecimento de água no montante global de €13 milhões;

África do Sul: obras de construção civil, incluindo a construção de um hospital e apartamentos, no montante global de €69 milhões;

Ruanda: obra de expansão do Aeroporto Internacional de Kigali, no montante de €26 milhões.

Adicionalmente, na América Latina a Mota-Engil, através da sua participada no Brasil, a Empresa Construtora Brasil (“ECB”), assegurou a adjudicação de uma obra no valor de $R380 milhões (€117 milhões). A obra consiste na execução da infraestrutura e das obras de arte especiais da duplicação da ferrovia Ferro de Carajás, numa extensão de 40 quilómetros no Estado do Maranhão, para a empresa brasileira Vale, num projecto com um prazo de 21 meses. Também em Portugal, a Mota-Engil ganhou contratos, relativos principalmente a uma infraestrutura rodoviária e de construção civil, no montante de cerca de €30 milhões.

Desta forma, o Grupo adicionou à sua carteira de encomendas cerca de €713 milhões.”

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8. Nota final Resta agradecer o empenhamento pessoal e profissional de todos os colaboradores do GRUPO MOTA-ENGIL, dos membros dos órgãos sociais, dos clientes e de todos quantos se relacionaram com as suas diversas empresas. Porto, 30 de abril de 2015 António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente do Conselho de Administração Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva (Chief Executive Officer) Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vice-Presidente do Conselho de Administração Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa Vogal do Conselho de Administração Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles Vogal do Conselho de Administração

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Carlos António Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Ismael Antunes Hernandez Gaspar Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva José Pedro Matos Marques Sampaio de Freitas Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva (Chief Financial Officer) António Martinho Ferreira de Oliveira Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Gilberto Silveira Rodrigues Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva João Pedro dos Santos Dinis Parreira Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Luís Filipe Cardoso da Silva Vogal do Conselho de Administração

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Luís Valente de Oliveira Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração António Manuel da Silva Vila Cova Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração

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Anexos Artigo 245.º do Código de Valores Mobiliários Nos termos da alínea c) do nº 1 do Artigo 245.º do Código de Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante deste relatório e contas foi elaborada em conformidade com o Sistema de Normalização Contabilística em vigor em Portugal, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Mota-Engil, SGPS, SA, e que o relatório de gestão (e a sua remissão para o relatório de gestão consolidado) expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Mota-Engil, SGPS, SA, e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Porto, 30 de abril de 2015 António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente do Conselho de Administração Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins Vice-presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva (Chief Executive Officer) Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vice-presidente do Conselho de Administração Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa Vogal do Conselho de Administração

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Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles Vogal do Conselho de Administração Carlos António Vasconcelos Mota dos Santos Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Ismael Antunes Hernandez Gaspar Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva José Pedro Matos Marques Sampaio de Freitas Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva (Chief Financial Officer) António Martinho Ferreira de Oliveira Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva Gilberto Silveira Rodrigues Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva João Pedro dos Santos Dinis Parreira Vogal do Conselho de Administração e Membro da Comissão Executiva

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Luís Filipe Cardoso da Silva Vogal do Conselho de Administração Luís Valente de Oliveira Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração António Manuel da Silva Vila Cova Vogal não-executivo e independente do Conselho de Administração

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Artigos 324.º nº 2 e 66.º nº5 alínea c) do Código das Sociedades Comerciais Em 26 de fevereiro de 2014, na sequência de um processo de colocação privada (accelerated bookbuild), a Mota-Engil SGPS, SA alienou todas as ações próprias que detinha (11.101.379 ações). Artigo 447.º do Código das Sociedades Comerciais e Artigo 14.º nº 7 do Regulamento da CMVM nº 5/2008 Divulgação de ações e outros títulos detidos por membros do Conselho de Administração e por dirigentes, bem como por pessoas com estes estreitamente relacionadas, nos termos do Artigo 248º-B do Código dos Valores Mobiliários, e de transações sobre os mesmos efetuados no decurso do exercício. Anexo a que se refere o Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais e o nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM nº 5/2008:

Qt. PreçoCompra /

Venda

Bolsa / Fora

Bolsa% Qt. % Qt. %

Saldo inicial 5.292.359 2,59% 0 0,0% 28.701 34,5%

3-dez-14 10.000 2,920 Compra Bolsa

12-dez-14 5.000 2,690 Compra Bolsa

15-dez-14 45.000 2,665 Compra Bolsa

Saldo Final 5.352.359 2,62% 0 0,0% 28.701 34,48%

Saldo Final 3.675.066 1,80% 0 0,0% 17.902 21,51%

Saldo Final 3.676.836 1,80% 0 0,0% 17.902 21,51%

Saldo inicial 4.231.630 2,07% 0 0,0% 17.902 21,5%

3-dez-14 4.824 2,950 Compra Bolsa

9-dez-14 45.000 2,917 Compra Bolsa

17-dez-14 12.757 2,415 Compra Bolsa

22-dez-14 190.000 2,645 Compra Bolsa

Saldo Final 4.484.211 2,19% 0 0,0% 17.902 21,51%

Saldo inicial 29.300 0,01%

12-dez-14 7.200 2,735 Compra Bolsa

17-dez-14 5.500 2,376 Compra Bolsa

Saldo Final 42.000 0,02%

Saldo Final 12.500 0,01%

Saldo Final 12.435 0,01%

Saldo Final 1.000 0,00%

Saldo inicial 12.727 0,01%

7-ago-14 1.410 3,900 Compra Bolsa

8-ago-14 1.550 3,885 Compra Bolsa

Saldo Final 15.687 0,01%

Saldo Final 2.200 0,00%

Saldo Final - - 6.337.640 100,0%

Mota Gestão e Participações, SGPS, SA

Saldo Inicial 121.724.196 59,48%

26-fev-14 -23.198.621 4,650 Venda Fora Bolsa (1)

3-dez-14 100.000 2,916 Compra Bolsa

9-dez-14 17.400 2,899 Compra Bolsa

12-dez-14 100.000 2,715 Compra Bolsa

15-dez-14 100.000 2,590 Compra Bolsa

16-dez-14 31.000 2,438 Compra Bolsa

31-dez-14 12.350 2,615 Compra Bolsa

Saldo Final 98.886.325 48,32% - -

Ismael Antunes Hernandez Gaspar

Alberto João Coraceiro de Castro

F.M. - Sociedade de Controlo, SGPS, SA

Dirigentes

António Manuel Queirós Vasconcelos

da Mota

Maria Manuela Queirós Vasconcelos

Mota dos Santos

Maria Teresa Queirós Vasconcelos

Mota Neves da Costa

Maria Paula Queirós Vasconcelos

Mota de Meireles

Carlos António Vasconcelos Mota dos

Santos

Gonçalo Nuno Gomes de Andrade

Moura Martins

Luís Filipe Cardoso da Silva

José Pedro Matos Marques Sampaio

de Freitas

DataFM, SGPS, SA

Detendo ações de

MGP, SGPS, SAMOTA-ENGIL, SGPS, SA

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Artigo 448.º do Código das Sociedades Comerciais Dando cumprimento ao estipulado no nº 4 do artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, apresenta-se de seguida a lista dos acionistas que, em 31 de dezembro de 2014, eram titulares de, pelo menos, 10%, 33% ou 50% do capital social da Mota-Engil, SGPS, SA:

Acionista 2014 2013

Nº de ações % capital Nº de ações % capital

Mota Gestão e Participações, SGPS, SA 98.886.325 48,32% 121.724.196 59,48%

Participações qualificadas Dando cumprimento ao disposto no nº 4 do artigo 2º do Regulamento da CMVM nº 5/2008, apresenta-se de seguida uma lista dos titulares de participações qualificadas, com indicação do número de ações detidas e percentagem de direitos de voto correspondentes, calculada nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários, em 31 de dezembro de 2014:

Acionistas Nº de ações

% Capital e

direitos de

voto

Mota Gestão e Participações, SGPS, SA 98.886.325 48,32%

António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota 5.352.359 2,62%

Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos 3.675.066 1,80%

Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa 3.676.836 1,80%

Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles 4.484.211 2,19%

Carlos António Vasconcelos Mota dos Santos 42.000 0,02%

Atribuível à FM – Sociedade de Controlo, SGPS, SA 116.116.797 56,75%

Amber Capital UK LLP 4.275.000 2,09%

Atribuível à Amber Capital Management LP 4.275.000 2,09%

Invesco Perpetual European Sm Cos 1.715.052 0,8381%

Invesco Perpetual European Opportunities Fund 1.414.606 0,6913%

Invesco Pan European Small Cap Equity Fund 933.180 0,4560%

Invesco Global Europe Mid Mother Fund 19.604 0,0096%

Invesco Europe Equity Fund 17.599 0,0086%

Powershares FTSE Rafi Dev Markets 9.004 0,0044%

Powershares FTSE Rafi Eur Small-Mid Fund 4.376 0,0021%

Atribuível à Invesco Limited 4.113.421 2,0101%

Freefloat 80.130.477 39,16%

TOTAL 204.635.695 100,00% Decreto-Lei nº 411/91, de 17 de outubro Nos termos e para os efeitos do artigo 21.º do Decreto-Lei nº 411/91, de 17 de outubro, declara-se que o Grupo Mota-Engil não apresenta dívidas em mora à Segurança Social.

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Demonstrações dos Resultados por Naturezas Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 2014€ '000

2013€ '000

Vendas e serviços prestados 15 12.080 12.092 Subsídios à exploração 106 21 Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 8 72.647 64.467 Fornecimentos e serviços externos 16 (6.851) (4.679) Gastos com o pessoal 17 (8.914) (8.311) Aumentos / reduções de justo valor 10.4 e 10.5 4.220 7 Outros rendimentos e ganhos 19 1.758 4.318 Outros gastos e perdas 20 (3.883) (2.332)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 71.163 65.582

Gastos / reversões de depreciação e de amortização 6, 7 e 18 (242) (217)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 70.920 65.365

Juros e rendimentos similares obtidos 21 21.166 11.168 Juros e gastos similares suportados 21 (43.107) (35.566)

Resultado antes de impostos 48.979 40.967

Imposto sobre o rendimento do exercício 9 5.556 6.972

Resultado líquido do exercício 54.534 47.939

Resultado por ação básico 22 0,28 € 0,25 €

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Ano

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

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Balanços em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 2014€ '000

2013€ '000

AtivoNão corrente

Ativos tangíveis 6 326 159 Ativos intangíveis 7 356 525 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 8 388.648 449.632 Participações financeiras - outros métodos 8 63 39.972 Outros ativos financeiros 10.1 467.655 334.500 Instrumentos financeiros derivados 10.5 4.214 - Ativos por impostos diferidos 9 - 1.442

861.261 826.230

CorrenteClientes 10.2 14.635 7.578 Adiantamentos a fornecedores 10 24 1 Estado e outros entes públicos 12 16.208 277 Outras contas a receber 10.3 102.535 47.282 Diferimentos 11 2.854 2.808 Outros ativos financeiros 10.4 48 42 Caixa e depósitos bancários 4 e 10 158 388

136.461 58.377

Total do Ativo 997.723 884.606

Capital PróprioCapital realizado 13 204.636 204.636 Ações próprias 13 - (22.749) Prémios de emissão 13 26.021 87.256 Reservas legais 13 40.927 39.538 Outras reservas 13 255.068 233.791 Resultados transitados (223.835) 16.378 Ajustamentos em ativos financeiros 13 (87.123) (294.479)

215.695 264.370

Resultado l íquido do exercício 54.534 47.939

Total do Capital próprio 270.229 312.309

PassivoNão corrente

Provisões 14 56.558 16.221 Financiamentos obtidos 10.6 508.480 380.210

565.038 396.430

CorrenteFornecedores 10.7 3.153 9.703 Estado e outros entes públicos 12 565 9.468 Financiamentos obtidos 10.6 108.930 95.648 Outras contas a pagar 10.8 48.782 40.001 Diferimentos 11 1.026 21.046

162.456 175.867

Total do Passivo 727.494 572.297

Total do Capital Próprio e do Passivo 997.723 884.606

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de dezembro de 2014 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O TÉCNICO OFICIAL DE CONTA

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Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 2014€ '000

2013€ '000

Fluxos de caixa das atividades operacionais:Recebimentos de clientes 8.724 19.221 Pagamentos a fornecedores (9.003) (6.411) Pagamentos ao pessoal (8.037) (8.056)

Caixa gerada pelas operações (8.316) 4.754

Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento (29.243) 8.131 Outros recebimentos / pagamentos 8.582 (2.278)

Fluxos das atividades operacionais [1] (28.976) 10.607

Fluxos de caixa das atividades de investimento:Pagamentos respeitantes a:

Ativos tangíveis (81) (9) Ativos intangíveis - (39) Investimentos financeiros 4 (523.499) (58.338)

(523.580) (58.386)

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 4 412.209 40.013 Ativos tangíveis 0 - Juros e rendimentos similares 1.804 17.109 Dividendos 37.223 20.793

451.237 77.915

Fluxos das atividades de investimento [2] (72.344) 19.529

Fluxos de caixa das atividades de financiamento:Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 559.584 428.483 Aumentos de capital, prestações suplementares, prémios de emissão 49.258 -

608.842 428.483

Pagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidos (429.612) (410.976) Juros e gastos similares (30.714) (26.092) Dividendos (47.336) (21.289) Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio (11) - Aquisição de ações próprias - -

(507.674) (458.357)

Fluxos das atividades de financiamento [3] 101.168 (29.874)

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (152) 262 Efeito das diferenças de câmbio (78) - Caixa e seus equivalentes no início do exercício 388 126

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 158 388

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

23

Demonstrações das Alterações Para os exercícios findos em 31

(Montantes expressos

Capital realizado Ações própriasPrémios de

emissão

Posição no início do exercício de 2013 204.636 (22.749) 87.256

Alterações no exercício:Outras alterações reconhecidas no capital próprio

Transferência dos resultados aprovados do ano anterior - - - Movimentos de exercício (aplicação do resultado) - - - Ajustamentos em ativos financeiros - - -

204.636 (22.749) 87.256

Resultado l íquido do exercício

Resultado integral

Operações com detentores de capital no exercícioAquisição e cobertura de ações próprias - - - Distribuições de dividendos/gratificações - - - Outros - - -

- - -

Posição no fim do exercício de 2013 204.636 (22.749) 87.256

Posição no início do exercício de 2014 204.636 (22.749) 87.256

Alterações no exercício:Outras alterações reconhecidas no capital próprio

Transferência dos resultados aprovados do ano anterior - - - Movimentos de exercício (aplicação do resultado) - - - Ajustamentos em ativos financeiros - - -

204.636 (22.749) 87.256

Resultado l íquido do exercício

Resultado integral

Operações com detentores de capital no exercícioAlienação de ações próprias - 22.749 -Distribuições de dividendos/gratificações - - (61.235) Outros - - -

- 22.749 (61.235)

Posição no fim do exercício de 2014 204.636 - 26.021

O anexo faz parte integrante da demonstração das alterações O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

24

no Capital Próprio de dezembro de 2014 e 2013 em milhares de Euros)

Reservas legais Outras reservas Resultados transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Outras variações no capital próprio -

Derivados

Resultado líquido do exercício

Total do capital próprio

37.987 225.624 16.378 (310.084) - 31.006 270.054

- - 31.006 - - (31.006) - 1.550 6.946 (8.496) - - - -

- - 15.605 - - 15.605

39.538 232.570 38.888 (294.479) - - 285.659

47.939 47.939

47.939 333.598

- - - - - - - - - (22.510) - - - (22.510) - 1.221 - - - - 1.221

- 1.221 (22.510) - - - (21.289)

39.538 233.791 16.378 (294.479) - 47.939 312.309

39.538 233.791 16.378 (294.479) - 47.939 312.309

- 47.939 - - (47.939) - 1.389 21.277 (22.667) - - - -

- - (265.390) 207.356 - - (58.035)

40.927 255.068 (223.740) (87.123) - - 254.275

54.534 54.534

54.534 308.809

- - 25.178 - - - 47.927 - - (25.273) - - - (86.507) - - - - - -

- - (95) - - - (38.580)

40.927 255.068 (223.835) (87.123) - 54.534 270.229

no capital próprio para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

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Anexo às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 1. Nota Introdutória A Mota-Engil, SGPS, S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade anónima, foi constituída em 10 de agosto de 1990. Tem como ativi-dade principal a gestão de participações sociais em outras sociedades e tem a sua sede social no Porto. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros, dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico onde a Sociedade opera e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, em reunião de 30 de abril de 2015. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiro e os seus fluxos de caixa. Dando cumprimento ao disposto na legislação aplicável, a Mota-Engil SGPS, S.A. irá elaborar e apresentar em separado demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2014 de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adotadas pela União Europeia, as quais evidenciam um total de ativo de 3.961.761 milhares de euros, um total de passivo de 3.383.773 milhares de euros, um total de capital próprio de 577.988 milhares de euros, incluindo um resultado líquido atribuível ao Grupo de 50.550 milhares de euros e vendas e prestação de serviços de 2.368.155 milhares de euros.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho, e de acordo com a estrutura conceptual, Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro e Normas Interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. A Sociedade adotou as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a NCRF 3 – Adoção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. Ao abrigo desta disposição contabilística, o Balanço em 31 de dezembro de 2009 e as Demonstrações de resultados do exercício findo naquela data (preparadas e aprovadas de acordo com o anterior referencial contabilístico em vigor em Portugal (Plano Oficial de Contabilidade – “POC”)), apresentadas, para efeitos comparativos, foram ajustadas por forma a estarem de acordo com as NCRF. Relativamente às operações de concentração de atividades empresariais, a Sociedade utilizou a isenção prevista na NCRF – 3 – Adoção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, tendo considerado os valores de “Diferenças de consolidação” incluídos nas rubricas de participações financeiras a 1 de janeiro de 2009 como custo considerado.

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3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram as seguintes: 3.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. 3.2 Ativos tangíveis Os ativos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida, deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Classe de bens Anos

Edifícios e outras construções 8Equipamento de transporte 4Equipamento administrativo 8

As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no exercício em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transação ou a receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas escriturada do ativo, sendo reconhecido em resultados no exercício em que ocorre o abate ou a alienação. 3.3 Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos ativos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.

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Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do exercício em que são incorridas. 3.4 Ativos intangíveis Os ativos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os dispêndios com atividades de pesquisa são registados como gastos no exercício em que são incorridos. As amortizações de ativos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos ativos intangíveis. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Classe de bens Anos

Programas de computador 6 As vidas úteis e método de amortização dos vários ativos intangíveis são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. 3.5 Participações financeiras em subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas Entidades subsidiárias são entidades controladas pela Sociedade, sendo que se entende existir controlo quando a Sociedade tem o poder de definir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade, de forma a obter benefícios derivados das suas atividades. As participações em subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas são registadas pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Sociedade nos ativos líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Sociedade incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de ativos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como uma diferença de consolidação e é mantido no valor do investimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício. É efetuada uma avaliação dos investimentos financeiros quando existem indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existir. Quando a proporção da Sociedade nos prejuízos acumulados da subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, exceto quando a Sociedade tenha assumido compromissos de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as perdas adicionais determinam o reconhecimento de um passivo.

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Se posteriormente a associada relatar lucros, a Sociedade retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas. Os ganhos não realizados em transações com subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse da Sociedade nas mesmas, por contrapartida da correspondente rubrica do investimento. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não resulte de uma situação em que o ativo transferido esteja em imparidade. As participações financeiras em outras entidades que não as acima referidas encontram-se registadas ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. 3.6 Ativos e passivos financeiros Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Sociedade se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros. Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados. (i) Ao custo ou custo amortizado São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:

• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e • Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e • Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método da taxa de juro efetiva. A taxa de juro efetiva é calculada através da taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro (taxa de juro efetiva). Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros: a) Clientes e outras contas a receber Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal. b) Caixa e depósitos bancários Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Estes ativos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.

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c) Outros ativos financeiros Os outros ativos financeiros, que incluem, essencialmente, empréstimos concedidos a participadas são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. d) Fornecedores e outras contas a pagar Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal. e) Financiamentos obtidos (ii) Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado. Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, designadamente comissões bancárias e imposto de selo, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método da taxa de juro efetiva em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”. (iii) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração de resultados Todos os ativos e passivos financeiros não incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são incluídos na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”. Tais ativos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respetivo justo valor registadas em resultados nas rubricas “Aumentos/Perdas por reduções de justo valor”. (iv) Imparidade de ativos financeiros Os ativos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afetados. Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original. Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no exercício em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão

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deve ser efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo). (v) Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros A Sociedade desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. A Sociedade desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.7 Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de acabamento da transação/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

• Montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; • É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Sociedade; • Os custos incorridos ou a incorrer com a transação possam ser mensurados com fiabilidade; e • A fase de acabamento da transação/serviço possa ser mensurada com fiabilidade.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método da taxa de juro efetiva, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Sociedade e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. 3.8 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do exercício. As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em exercícios subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

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As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 incluem: a) Análises de imparidade de participações financeiras; b) Registo de ajustamentos aos valores dos ativos e provisões; c) Recuperabilidade de ativos por impostos diferidos; d) Justo valor de instrumentos financeiros derivados. 3.9 Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados diretamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio. A Mota-Engil é abrangida, desde janeiro de 2010, pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (“RETGS”), pelo que o imposto corrente é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e no referido regime especial, de acordo com as regras do mesmo. O Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades engloba todas as empresas participadas direta ou indiretamente em pelo menos 75% do capital social e que sejam residentes em Portugal e tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação. Os ativos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato. Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os ativos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses ativos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efetuada uma revisão dos ativos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura. A compensação entre ativos e passivos por impostos diferidos apenas é permitida quando: (i) a Sociedade tem um direito legal de proceder à compensação entre tais ativos e passivos para efeitos de liquidação; (ii) tais ativos e passivos relacionam-se com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma autoridade fiscal e (iii) a sociedade tem a intenção de proceder à compensação para efeitos de liquidação. 3.10 Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Sociedade) são registadas às taxas de câmbio das datas das transações. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data.

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As diferenças de câmbio apuradas na data de recebimento ou pagamento das transações em moeda estrangeira e as resultantes das atualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do exercício em que são geradas. 3.11 Provisões As provisões são registadas quando a Sociedade tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. O montante das provisões registadas consiste na melhor estimativa, na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de relato, é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a cada obrigação. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as provisões respeitam na sua totalidade à aplicação do método da equivalência patrimonial. 3.12 Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura A Sociedade contrata uma variedade de instrumentos financeiros derivados, nomeadamente swaps de taxa de juro, no âmbito da sua política de gestão de risco de taxa de juro. Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são contratados. Em cada data de relato são remensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração registado de imediato em resultados, salvo se tais instrumentos forem designados como instrumentos de cobertura. Quando forem designados como instrumento de cobertura, o correspondente ganho ou perda de remensuração deve ser registado em resultados quando a posição coberta afetar resultados. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido como um ativo financeiro na rubrica “Outros ativos financeiros – Derivados”. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido como um passivo financeiro na rubrica “Outros passivos financeiros – Derivados”. Um instrumento financeiro derivado é apresentado como não corrente se a sua maturidade remanescente for superior a 12 meses e não for expectável a sua realização ou liquidação no prazo de 12 meses. Contabilidade de cobertura A Sociedade designa como instrumento de cobertura determinados instrumentos financeiros (essencialmente instrumentos financeiros derivados), no âmbito de operações de cobertura do risco de taxa de juro. Os critérios para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura são os seguintes:

• Adequada documentação da operação de cobertura;

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• Risco a cobrir é um dos riscos descritos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros; • É esperado que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa do item coberto, atribuíveis ao risco a cobrir, sejam

praticamente compensadas pelas alterações no justo valor do instrumento de cobertura. No início da operação da cobertura, a Sociedade documenta a relação entre o instrumento de cobertura e o item coberto, os seus objetivos e estratégia de gestão do risco e a sua avaliação da eficácia do instrumento de cobertura a compensar variações nos justos valores e fluxos de caixa do item coberto. Cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro As variações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados designados como instrumento de cobertura no âmbito de cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro, são registadas no capital próprio na rubrica “Outras variações no capital próprio – Derivados”. Tais ganhos ou perdas registados em “Outras variações no capital próprio – Derivados” são reclassificados para resultados nos períodos em que o item coberto afetar resultados, sendo apresentados na linha afetada pelo item coberto. A contabilidade de cobertura é descontinuada quando a Sociedade revoga a relação de cobertura, quando o instrumento de cobertura expira, é vendido, ou é exercido, ou quando o instrumento de cobertura deixa de se qualificar para a contabilidade de cobertura. Qualquer montante registado em “Outras variações no capital próprio – Derivados” apenas é reclassificado para resultados quando a posição coberta afetar resultados. Quando a posição coberta consistir numa transação futura e não for expectável que a mesma ocorra, qualquer montante registado em “Outras variações no capital próprio – Derivados” é de imediato reclassificado para resultados. 3.13 Especialização de exercícios A Sociedade regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos. 3.14 Ações próprias As ações próprias são registadas ao custo de aquisição, sendo as mais ou menos valias geradas com a sua alienação registadas diretamente na rubrica “Resultados transitados”. 3.15 Política de Gestão de riscos A Gestão de Risco tem como objetivo central a criação de valor, através de processos de gestão e controlo das incertezas e ameaças que podem atingir a Sociedade e as suas participadas, estando subjacente uma perspetiva de continuidade das operações no longo prazo. A exposição ao risco por parte da Sociedade e das suas participadas deverá estar sempre subordinada à sua estratégia e ser limitada e acessória à atividade de cada sociedade, para que se prossigam e atinjam os objetivos traçados para as diversas áreas de negócio.

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O processo de Gestão de Risco é da responsabilidade da Sociedade e das suas participadas, concretizando-se genericamente num conjunto sequencial de etapas ou fases que se repetem ciclicamente e que a seguir se apresentam: - Identificação do risco: determinação dos riscos a que a organização está exposta e do nível de tolerância de exposição a esses riscos; - Mensuração do risco: quantificação das exposições ao risco e produção de relatórios de base à tomada de decisão; - Controlo e gestão do risco: definição de ações a empreender para fazer face ao risco; - Implementação das medidas de gestão de risco definidas; - Monitorização: avaliação do processo de gestão de risco e, se necessário, realinhamento e redefinição de estratégias. A Sociedade e as suas participadas dispõem de diversas Comissões, que se constituem como órgãos de natureza consultiva, cuja missão consiste no acompanhamento de temas de primeira importância para o seu desenvolvimento sustentado, provendo uma visão independente e objetiva que suporte o processo de tomada de decisão do Conselho de Administração da Sociedade e das suas participadas. A Comissão de Auditoria e Risco tem como principal função apreciar políticas de investimento e risco de negócios e projetos da Sociedade e das suas participadas, examinar e emitir pareceres sobre projetos de investimento ou desinvestimento, emitir pareceres sobre a entrada e saída em novas áreas de negócio, e monitorar operações financeiras e societárias relevantes. Gestão do Risco Financeiro A Sociedade e as suas participadas, à semelhança de todas as outras sociedades e negócios, estão expostos a uma variedade de riscos financeiros, merecendo especial enfoque os riscos de taxa de juro, cambial de transação e de conversão, de liquidez e de crédito. Este conjunto de riscos financeiros resulta do desenrolar da atividade, e induzem incertezas quanto à capacidade de geração de fluxos de caixa e de retornos adequados à remuneração dos capitais próprios. A política de gestão dos riscos financeiros da Sociedade e das suas participadas procura minimizar impactos e efeitos adversos decorrentes da incerteza característica dos mercados financeiros. Esta incerteza, que se reflete em diversas vertentes, exige especial atenção e medidas concretas e efetivas de gestão. A atividade de gestão de risco financeiro é coordenada pela Direção de Finanças Corporativas, com o apoio e suporte do Controlo de Gestão do Grupo e desenvolve-se de acordo e em conformidade com as orientações aprovadas pelo Conselho de Administração, com intervenção consultiva da Comissão de Auditoria Investimento e Risco, que daquele é delegada, não deixando de ser uma responsabilidade das Administrações da Sociedade e das suas participadas. A postura da Sociedade e das suas participadas relativamente à gestão dos riscos financeiros é cautelosa e conservadora, recorrendo, quando aconselhável, a instrumentos derivados para cobertura de riscos, sempre na perspetiva de que estes se relacionem com a atividade normal e corrente da Sociedade, não assumindo nunca posições em derivados ou outros instrumentos financeiros que se revistam de caráter especulativo. Os diversos tipos de risco financeiro estão inter-relacionados e as diversas medidas de gestão, ainda que específicas a cada um deles, encontram-se, em larga medida, ligadas, contribuindo essa interligação para a prossecução do mesmo objetivo, isto é, a diminuição da volatilidade dos fluxos de caixa e das rentabilidades esperadas.

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Risco de Taxa de Juro A política de gestão de risco de taxa de juro tem por objetivo a otimização do custo da dívida e a obtenção de um reduzido nível de volatilidade nos encargos financeiros, ou seja, controlar e mitigar o risco de se incorrer em perdas, resultantes de variações das taxas de juro a que se encontra indexada a dívida financeira da Sociedade e das suas participadas, maioritariamente denominada em Euros. Nos anos recentes foram realizadas, por várias áreas de negócio, diversas operações de fixação ou limitação de variação nas taxas de juro em empréstimos, sobretudo indexadas à Euribor, por contratação de “swaps” ou realização de outras operações estruturadas sobre derivados, a custo zero, que contribuem e contribuirão, no futuro, para a redução da sensibilidade dos custos financeiros a eventuais movimentos ascendentes nas taxas de juro. Risco de Taxa de Câmbio A política de gestão de risco de taxa de câmbio tem por objetivo a redução da volatilidade em investimentos e operações expressas em moeda externa (moedas que não o Euro), contribuindo para uma menor sensibilidade dos resultados a flutuações cambiais. A exposição da Sociedade e das suas participadas a risco cambial resulta sobretudo da presença de várias das suas participadas em diversos mercados, nomeadamente em África, América Latina e na Europa Central, em que a atividade representa uma parcela cada vez mais importante do volume de negócios. Em termos de gestão de risco cambial, procura-se, sempre que possível ou aconselhável, realizar coberturas naturais de valores em exposição pelo recurso a dívida financeira denominada na moeda externa em que se expressam os valores em risco. Sempre que tal não se revele como possível ou adequado, promove-se a contratação ou realização de outras operações baseadas em instrumentos derivados, estruturados, numa lógica de minimização do seu custo. Durante o ano de 2014, a Sociedade contratou um forward cambial com objetivo de cobertura de fluxos de caixa de um em-préstimo obtido em dólares. Este não configura uma relação perfeita de cobertura e, portanto, não recebeu tratamento de “hedge accounting”, mas permite mitigar, de forma muito significativa, o efeito de variações cambiais do empréstimo contra-tado. Por este facto, as variações de justo valor deste instrumento são registadas diretamente na rubrica de resultados fi-nanceiros da demonstração de resultados. O seu justo valor foi determinado pela contraparte com recurso a modelos de avaliação próprios para o efeito. Risco de Liquidez A política de gestão de risco de liquidez tem por objetivo garantir que existam fundos disponíveis a cada momento na Sociedade e nas suas participadas, suficientes para que estas possam fazer face, em devido tempo, a todos os compromissos financeiros assumidos. Trata-se, portanto, de assegurar que a Sociedade e as suas participadas dispõem dos meios financeiros (saldos e fluxos financeiros de entrada) necessários para solver compromissos (fluxos financeiros de saída), no momento em que estes se tornam exigíveis. A obtenção de elevados níveis de flexibilidade financeira, fundamental para a gestão deste risco, tem vindo a ser prosseguida pelo recurso às seguintes medidas de gestão: - Estabelecimento de relações de parceria com as entidades financiadoras, assegurando o seu apoio financeiro à Sociedade e às suas participadas numa ótica de longo prazo, nas melhores e/ou nas mais desfavoráveis conjunturas, que ciclicamente afetam todos os negócios;

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- Contratação e manutenção de linhas de crédito excedentárias de curto prazo, que se constituem como reservas de liquidez, disponíveis para utilização a todo o momento; - Realização de um rigoroso planeamento financeiro, por sociedade, concretizado na elaboração e revisão periódica de orçamentos de tesouraria, possibilitando a previsão antecipada de excedentes e deficits futuros de tesouraria, e a otimização e gestão integrada de fluxos financeiros entre a Sociedade e as suas participadas; - Financiamento dos investimentos no médio e longo prazo, adequando as maturidades da dívida e o plano de pagamento das responsabilidades resultantes do financiamento à capacidade de geração de fluxos de caixa de cada projeto ou sociedade; - Manutenção de uma estrutura de dívida nas sociedades, com níveis de financiamento no médio e longo prazo situados entre os 60% a 70%, reduzindo assim a sua dependência de fundos mais voláteis de curto prazo, criando-se alguma imunização a fatores conjunturais dos mercados financeiros; - Escalonamento do vencimento da dívida financeira ao longo do tempo, procurando estender a maturidade média da dívida para a tornar mais coincidente com o grau de permanência de alguns ativos de longo prazo detidos pela Sociedade e as suas participadas; - Procura de diversificação das fontes e instrumentos de financiamento. A gestão eficaz do risco de liquidez está intimamente relacionada com a adequada gestão dos restantes riscos financeiros, que contribuem complementarmente para a prossecução deste objetivo, assegurando a realização dos fluxos de caixa nos momentos e nos montantes previstos. Risco de Crédito

A política de gestão de risco de crédito tem por objetivo garantir que a Sociedade e as suas participadas promovem a efetiva cobrança e recebimento dos seus créditos sobre terceiros nos prazos estabelecidos e/ou negociados para o efeito. A exposição da Sociedade e das suas participadas ao risco de crédito prende-se sobretudo com as contas a receber decorrentes do desenrolar normal das suas diversas atividades, merecendo especial atenção nas atividades de prestação de serviços e/ou vendas a retalho. A mitigação deste risco é conseguida preventivamente antes da exposição ao risco, pelo recurso a entidades fornecedoras de informação e perfis de risco de crédito, que permitem fundamentar a decisão de concessão de crédito. Posteriormente, depois de concedido o crédito é promovida pela organização a manutenção de estruturas de controlo de crédito e cobrança e, nalguns casos mais particulares, o recurso à contratação de seguros de crédito junto de seguradoras credíveis do mercado. Estas medidas contribuem para a manutenção dos créditos sobre clientes dentro de níveis não suscetíveis de afetar a saúde financeira das participadas do grupo. 3.16 Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

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4. Fluxos de Caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A rubrica de Caixa e depósitos bancários em 31 de dezembro de 2014 e 2013 detalha-se conforme se segue:

2014 2013

Depósitos à ordem 145 369 Caixa 13 19

158 388

Os montantes relativos a participações financeiras liquidados por meio de caixa e seus equivalentes no decurso dos exercí-cios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (incluindo as aquisições/constituições e alienações do exercício – Nota 8) fo-ram como segue:

2014 2013

Montantes pagosAquisições / Constituições 47.299 15.879

476.201 42.459

523.499 58.338

Montantes recebidos317.192 -

95.017 40.013

412.209 40.013

Aumentos de Capital / Prestações suplementares / Suprimentos

Reduções de Capital / Prestações suplementares / SuprimentosAlienações

A rubrica “Aquisições / Constituições” de 2014 no montante de 47.299 milhares de euros diz respeito, essencialmente, aos montantes pagos, até 31 de dezembro, pela aquisição de uma participação financeira de 3% no BAI – Banco Angolano de Investimentos, SA e recompra de ações da ME África NV. No que concerne à rubrica de “Aumentos de Capital/Prestações suplementares / suprimentos” o montante pago de 476.201 milhares de euros diz respeito essencialmente a prestações suplementares na Mota-Engil Europa, Vetor Diálogo, Lanval, Mota-Engil Finance NV, ME Minerals & Mining Invest e RTA. Em 2014, o montante líquido de 317.192 milhares de euros da rubrica “Alienações” inclui o recebimento referente à venda da Mota-Engil Engenharia e Construção e Mota-Engil Ambiente e Serviços, ambas vendidas à Mota-Engil Europa. A rúbrica “Reduções de Capital / Prestações Suplementares/ Suprimentos” inclui essencialmente reembolsos de suprimentos da ME Engenharia e Construção. A rubrica “Aquisições / Constituições” de 2013 diz respeito, essencialmente, aos montantes pagos, até 31 de dezembro, pela aquisição de uma participação financeira de 3% no BAI – Banco Angolano de Investimentos, SA por 39.904 milhares de euros. Em 2013, o montante líquido das rubricas “Aumentos de Capital / Prestações suplementares / Suprimentos“ e “Reduções de Capital / Prestações suplementares / Suprimentos” inclui o recebimento de 19.146 milhares de euros de prestações suplementares / suprimentos da Mota-Engil Ambiente e Serviços e o pagamento de 21.395 milhares de euros de prestações suplementares / suprimentos à Mota-Engil Latin America BV.

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5. Alterações de políticas contabilísticas e correções de erros Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 não houve alterações em termos de políticas contabilísticas nem ocorreram alterações relevantes em estimativas contabilísticas face às efetuadas no exercício anterior. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não existiram correções de erros materiais de exercícios anteriores.

6. Ativos tangíveis Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Edifícios e outras construções

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Ativos tangíveis em curso Total

AtivosSaldo inicial 5 343 230 - 577 Aquisições - 191 53 - 244 Alienações - (92) (12) - (104)

Saldo final 5 442 270 - 717

Amortizações acumuladas e perdas por imparidadeSaldo inicial 5 268 146 - 418 Amortizações do exercício - 49 25 - 73 Alienações - (92) (9) - (101)

Saldo final 5 225 162 - 391

Ativos Líquidos - 217 109 - 326

2014

Edifícios e outras construções

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Ativos tangíveis em curso

Total

AtivosSaldo inicial 5 266 230 - 500 Aquisições - 85 - - 85 Alienações - (8) - - (8)

Saldo final 5 343 230 - 577

Amortizações acumuladas e perdas por imparidadeSaldo inicial 5 250 123 - 379 Amortizações do exercício - 25 22 - 48 Alienações - (8) - - (8)

Saldo final 5 268 146 - 418

Ativos Líquidos - 75 84 - 159

2013

As amortizações do exercício, no montante de 73 milhares de euros (48 milhares de euros em 2013), foram registadas na rubrica de Gastos / reversões de depreciação e de amortização (Nota 18).

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7. Ativos intangíveis Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido no montante dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

Programas de computador

Ativos intangíveis em curso Total

AtivosSaldo inicial 1.067 - 1.067

Saldo final 1.067 - 1.067

Amortizações acumuladas e perdas por imparidadeSaldo inicial 542 - 542 Amortizações do exercício 169 - 169

Saldo final 711 - 711

Ativos Líquidos 356 - 356

2014

Programas de computador

Ativos intangíveis em curso

Total

AtivosSaldo inicial 1.067 - 1.067

Saldo final 1.067 - 1.067

Amortizações acumuladas e perdas por imparidadeSaldo inicial 373 - 373 Amortizações do exercício 169 - 169

Saldo final 542 - 542

Ativos Líquidos 525 - 525

2013

As amortizações do exercício, no montante de 169 milhares de euros (169 milhares de euros em 2013), foram registadas na rubrica de Gastos / reversões de depreciação e de amortização (Nota 18).

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8. Participações financeiras Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 o movimento ocorrido na rubrica “Participações financeiras”, incluindo as respetivas perdas por imparidade, foi o seguinte:

Saldo inicialAquisições,

constituições e transferências

AlienaçõesEquivalência patrimonial Dividendos Saldo final

Investimentos em subsidiáriasMESP 942 - - 182 - 1.124 Mota-Engil Ambiente e Serviços 29.376 (29.376) - - - - Mota-Engil África NV 78 220.208 (0) 101.419 (42.821) 278.885 Mota- Engil Mineral Mining Investments BV 1.633 - - 61 - 1.694 Mota-Engil, Engenharia e Construção África 171.761 (171.761) - - - - Mota-Engil Brands Develop Ltd - 80 - 10 - 90 Concessionaria Tuxpan- Tampico (Mexico) - 1 - (0) - 1 Mota Engil America Latina SAPI (Mexico) - 0 - - - 0 Vitropor Moçambique, SGPS - 0 - - - 0 Riscos e Diâmetros Angola, SGPS - 0 - - - 0 Mota-Engil Engenharia 113.128 (113.128) - - - Mota-Engil Indústria e Inovação 239 - - (163) - 75 ME Latin America BV 24.956 20.839 - 1.438 - 47.233 Lanval 1 - - (1) - -

342.114 (73.137) (0) 102.945 (42.821) 329.102

Ascendi Group SGPS 67.748 - - (10.304) - 57.444 Martifer SGPS 39.770 - - (37.668) - 2.102 Vetor Diálogo - 23 - (23) - - Pentele-Alisca 4 - - - - 4

107.522 23 - (47.996) - 59.550

Pentele-Alisca (4) - - - - (4)

449.632 (73.113) (0) 54.949 (42.821) 388.648

Participações financeiras - outros métodosInvestimentos noutras empresas

ADR - Ag. Desenvolv. Regional 63 - - - - 63 BAI-Banco Angolano de Investimentos, S.A 39.904 - (39.904) - - - SD Holding Company 5 - (5) - - -

39.972 - (39.909) - - 63

2014

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

Investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

Imparidades em investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

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Saldo inicialAquisições,

constituições e transferências

AlienaçõesEquivalência patrimonial Dividendos Saldo final

Investimentos em subsidiáriasMESP 738 - - 204 - 942 Mota-Engil Ambiente e Serviços 2.675 16.688 - 10.013 - 29.376 Mota-Engil África BV - 14 - 64 - 78 Mota- Engil Mineral Mining Investments BV 1.651 - - (18) 1.633 Mota-Engil, Engenharia e Construção África - 99.795 - 71.966 - 171.761 Mota-Engil Engenharia 250.511 (102.430) - (17.953) (17.000) 113.128 Mota-Engil Indústria e Inovação 492 - - (254) - 239 ME Finance, BV 16 - - (16) - - ME Latin America BV - 21.374 - 3.582 24.956 Nortenha Angola SGPS 0 0 (0) - - - Lanval - 3 - (2) 1

256.084 35.444 (0) 67.586 (17.000) 342.114

Ascendi Group SGPS 62.657 (35.513) - 40.604 - 67.748 Martifer SGPS 66.975 - - (27.206) - 39.770 Pentele-Alisca 4 - - - - 4 Vortal SGPS 768 - (768) - - -

130.404 (35.513) (768) 13.398 - 107.522

Pentele-Alisca (4) - - - - (4) 386.485 (69) (768) 80.984 (17.000) 449.632

Participações financeiras - outros métodos

Investimentos noutras empresas

ADR - Ag. Desenvolv. Regional 63 - - - - 63 BAI-Banco Angolano de Investimentos, S.A - 39.904 - - - 39.904 SD Holding Company 5 - - - - 5

68 39.904 - - - 39.972

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

Investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

Imparidades em investimentos em associadas e entidades conjuntamente

2013

O Grupo Mota-Engil iniciou em 2012 um processo de reorganização interna das participações que detém em diversas sociedades, sendo de destacar, no caso de África, a cisão-fusão ocorrida no dia 2 de dezembro de 2013 entre a Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A. e a Mota-Engil Engenharia e Construção África, S.A., com a transferência da atividade do Grupo naquele continente da primeira para a segunda empresa. Esta operação, com efeitos contabilísticos a 1 de janeiro de 2013, permitiu destacar uma parte do património da primeira sociedade, correspondente à atividade de construção civil e obras públicas que esta vinha desenvolvendo no continente africano, e integrá-lo por fusão na segunda sociedade. Os ativos e passivos dessa sociedade compreendem toda a atividade de construção civil e obras públicas que a Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A. vinha a desenvolver na África do Sul, Angola, Cabo-verde, Malawi, Maurícias, Moçambique, Zimbabwe e em S. Tomé e Príncipe. Durante o ano de 2014, e em alinhamento com o modelo organizacional por regiões iniciado em 2012, o Grupo Mota-Engil levou a cabo um processo de reorganização interna das participações que detém na Europa, nas áreas de engenharia e cons-trução e ambiente e serviços. Neste seguimento, foi criada a Mota-Engil, Europa, SA e foram para lá transferidas as participa-ções que a Mota-Engil, SGPS, SA tinha na Mota-Engil Engenharia e Construção SA e Mota-Engil Ambiente e Serviços, SGPS, SA. No início de 2014, e no seguimento da reorganização das participações da região África, foi feito um aumento de capital da Mota-Engil Africa NV, pela Mota-Engil, SGPS, SA (na altura, única titular do capital social), por entrada em espécie da partici-pação que a Mota-Engil, SGPS, SA detinha na Mota-Engil Engenharia e Construção África, SA. No processo de aumento de capital da Mota-Engil SGPS na Mota-Engil África NV, por intermédio de uma entrada em espécie de ações da MEEC África, foi decidido também a cedência pela Mota-Engil SGPS de prestações suplementares que detinha na Mota-Engil e Construção África à Mota-Engil África NV (82.018 milhares de euros). Adicionalmente, foi registada uma redução de investimento financeiro de 37.220 milhares de euros relativos a um dividendo de 2013, que foi deliberado ser distribuído à anterior acionista, Mota-Engil SGPS.

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Durante o ano 2014 a Sociedade adquiriu 46,95% da empresa Vetor Diálogo SGPS, SA, constituída em 2014 pelos acionistas de referência do Grupo Martifer para a aquisição de 25% da empresa Martifer Metallic Constructions, SGPS, SA. Em consonância com as deliberações da assembleia geral extraordinária de acionistas de 27 de dezembro de 2013, procedeu-se, no dia 24 de novembro de 2014, à distribuição gratuita de um dividendo extraordinário, correspondente a 18,08% (20% inicialmente previstos deduzidos de 1,92% relativos ao valor de imposto retido) do capital social da Mota-Engil Africa NV aos acionistas da Mota-Engil SGPS, SA. Durante o exercício de 2013, a Sociedade adquiriu uma participação financeira de 3% no BAI – Banco Angolano de Investimentos, SA por 39.904 milhares de euros, tendo a mesma sido alienada em 2014 à sua participada Mota-Engil Engenharia e Construção África, S.A.. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os ajustamentos nas participações financeiras resultantes da aplicação do método da equivalência patrimonial tiveram a seguinte contrapartida:

2014 2013

(43.226) (54.002) 115.873 118.470

72.647 64.467

40.337 912 (58.035) 15.605

54.949 80.984

Provisões (Nota 14)Ajustamentos em ativos financeiros

Perdas imputadas de subsidiárias, assoc. e emp. conjuntos aplicação MEPGanhos imputados de subsidiárias, assoc. e emp. conjuntos aplicação MEP

As aquisições de subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas são registadas utilizando o método da compra. O correspondente custo da concentração é determinado como o agregado, na data da aquisição, de: (a) justo valor dos ativos entregues ou a entregar; (b) justo valor de responsabilidades incorridas ou assumidas; (c) justo valor de instrumentos de capital próprio emitidos pela Sociedade em troca da obtenção de controlo sobre aquelas entidades; e (d) custos diretamente atribuíveis à aquisição. O valor registado na rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros” refletido em capital próprio respeita essencialmente à variação do justo valor dos instrumentos financeiros derivados de subsidiárias do Grupo Ascendi e ao impacto cambial do ano. O excesso do custo da concentração relativamente ao justo valor da participação da Sociedade nos ativos identificáveis adquiridos é registado como uma diferença de consolidação na rubrica de participações financeiras. Se o custo da concentração for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração dos resultados.

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Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Sociedade evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos:

Sede Ativo Passivo Capital próprio Resultado líquido % detida Proporção no resultado (*)

Montante registado (*)

% detida Proporção no resultado (*)

Montante registado (*)

Investimentos em subsidiáriasMESP Porto 6.766 4.792 1.974 182 100% 182 1.124 100% 147 942 ME Europa Porto 467.008 160.992 306.016 (166) 100% 6.082 - - - - Mota-Engil Ambiente e Serviços Porto - - - - 0% - - 100% 8.763 29.376 Mota-Engil África NV Amesterdão 230.368 3.638 226.730 (3.244) 82% 79.452 278.885 100% 64 78 Largo do Paço Amarante 802 1.458 (656) (406) 100% (406) - 100% (391) - Mota-Engil, Engenharia e Construção África Porto - - - - 0% - - 100% 76.277 171.761 RTA Amarante 20.678 7.051 13.627 81 100% (382) - 100% (350) - Concessionaria Tuxpan- Tampico (Mexico) México 9.077 9.075 3 0 33% - 1 100% (27) - Mota-Engil Engenharia Amarante - - - - 0% - - 100% (27.786) 113.128 Mota-Engil Indústria e Inovação Oeiras 631 334 297 (191) 100% (181) 75 100% (207) 239 MEMMI (HOL) Amesterdão 1.764 24 1.739 (22) 100% (22) 1.694 100% (18) 1.633 ME Finance, BV Amesterdão 10 157 (147) (64) 82% (64) - 100% (147) - ME Latin America BV Amesterdão 52.825 32.803 20.022 (1.371) 100% 4.860 47.233 100% 11.508 24.956 Nortenha Angola SGPS Porto 789 373 416 (11) 30% - - 1% - - Lanval Polónia 21.573 5 21.569 (5) 100% (5) - 100% (0) 1 Vitropor Porto 50 1 49 (1) 30% - 0 - - -Riscos e Diâmetros Angola, SGPS Guimarães 50 1 49 (1) 30% - 0 - - -Mota Engil America Latina SAPI (Mexico) México 3 2.786 (2.783) (2.821) 100% (1) 0 - - -Mota-Engil Brands Develop Ltd Irlanda 20.344 83 20.261 10 100% 10 90 - - -

Investimentos em associadas e entidades conjuntamente controladas

Ascendi Group SGPS Oeiras 1.115.969 807.020 308.948 (32.696) 60% 17.984 57.444 60% 21.711 67.748 Martifer SGPS Viseu 632.730 617.382 15.348 (136.702) 37,5% (34.861) 2.102 38% (25.075) 39.770

72.647 388.648 64.467 449.632

Provisões para investimentos financeiros - (56.558) - (16.221)

72.647 332.090 64.467 433.412

2014 2013

(*) – Inclui o efeito da consolidação ao nível de resultados e de capitais próprios da subsidiária/associada com as suas empresas participadas Os investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos são registados pelo método da equivalência patrimonial. Para efeitos de aplicação do método da equivalência patrimonial, foram consideradas as demonstrações financeiras das participadas com referência a 31 de dezembro de 2014.

9. Imposto sobre o rendimento De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Sociedade dos anos de 2011 a 2014 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. A Administração da Sociedade entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013. A Mota-Engil é abrangida, desde janeiro de 2010, pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (“RETGS”), pelo que o imposto corrente é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e no referido regime especial, de acordo com as regras do mesmo. O Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades engloba todas as empresas participadas direta ou indiretamente em pelo menos 75% do capital social e que sejam residentes em Portugal e tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (“IRC”). Contudo, a estimativa de imposto sobre o rendimento de cada entidade é registado nas suas demonstrações financeiras com base nos seus resultados fiscais, representando uma conta a pagar ou a receber das suas empresas participadas. A partir de 1 de janeiro de 2007, os municípios podem deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC. Esta disposição implica que a taxa fiscal utilizada no cálculo de impostos diferidos sobre eventuais prejuízos fiscais reportáveis seja de 21% aplicando-se 22,5% para as demais diferenças temporárias geradas no reconhecimento do imposto sobre lucros do exercício.

44

Com a publicação da Lei nº 12 – A/2010, de 30 de junho, foi introduzida a derrama estadual, a qual deve ser paga por todos os sujeitos passivos que apurem, em 2010 e em exercícios futuros, um lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 2.000.000 Euros. A derrama estadual corresponderá a 2,5% da parte do lucro tributável superior ao referido limite. Com a Lei do OE para 2013 foram introduzidas as seguintes alterações: Para os períodos de tributação que se iniciem após 1 de janeiro de 2013, sobre a parte do lucro tributável superior a 1.500.000 euros sujeito e não isento de IRC apurado por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento está-vel em território português, incidem as taxas adicionais constantes da tabela seguinte:

i) Lucro tributável entre Euro 1.500.000 e Euro 7.500.000: taxa adicional de 3%; ii) Lucro tributável superior a Euro 7.500.000: taxa adicional de 5%.

Com a Lei do OE para 2014 foram introduzidas as seguintes alterações: O Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas foi alterado para 23% e adicionado um escalão à derrama estadual em que a taxa é elevada em 7% sobre a parte do lucro tributável de cada empresa que seja superior a 35.000 milhares de euros. A Sociedade efetuou a correção dos ativos e passivos por impostos diferidos registados quando aplicável. A Lei do OE para 2015 alterou a taxa de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (“IRC”) para 21%. De acordo com a legislação fiscal em vigor, os dividendos recebidos das sociedades participadas não são tributados e os ganhos e perdas em sociedades participadas resultantes da aplicação do método da equivalência patrimonial não são relevantes para efeitos fiscais. O gasto com impostos sobre o rendimento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é detalhado conforme se segue:

2014 2013

Imposto corrente e ajustamentos:Imposto corrente do exercício 3.741 220

3.741 220

(9.297) (7.192)

(9.297) (7.192)

(5.556) (6.972)

Apropriação de prejuízos fiscais das subsidiárias incluídas no consolidado fiscal e outros

A reconciliação entre o resultado antes de impostos e o gasto com impostos sobre o rendimento dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é como segue:

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2014 2013

Resultado antes de impostos 48.979 40.967

Deferenças permanentes:Método de equivalencia Patrimonial (72.647) (64.467) Encargos financeiros não dedutíveis 28.936 1.735 Outros (5.268) (696)

- (22.460)

Taxa de imposto - 25,0%Ganho/Gasto com impostos sobre o rendimento - (5.615)

Tributação autónoma e derrama (Nota 12) 3.741 220 Ganho de imposto apropriado no âmbito do RETGS (2.323) (3.538)

1.442 638 (8.416) 1.324

Imposto do exercício (5.556) (6.972)

Taxa de imposto efetiva 11,3% 17,0%

OutrosAnulação dos ativos por impostos diferidos

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a justificação para a reduzida taxa efetiva de imposto é, essencialmente, pela desconsideração para efeitos fiscais da aplicação do método da equivalência patrimonial. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os prejuízos fiscais reportáveis e a data limite de utilização dos mesmos era conforme se segue:

Montante Data Montante Data

Gerados em 2008 - dezembro 2014 5.767 dezembro 2013

- 5.767

2014 2013

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, os prejuízos fiscais das subsidiárias incluídas no consolidado fiscal, apropriados pela Sociedade, ascendem a 35.982 milhares de euros e a 13.889 milhares de euros, respetivamente. Impostos diferidos O detalhe dos ativos e passivos por impostos diferidos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme segue:

2014 2013 2014 2013

Prejuízos fiscais reportáveis da Sociedade - 1.442 - - - - -

- 1.442 - -

Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

Valor a receber das subsidiárias no apuramento do consolidado fiscal

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O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foi como se segue:

Ativos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Ativos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Saldo inicial 1.442 - 9.454 - RETGS - - (7.375) -

(1.442) - (638) - - - - -

Saldo final - - 1.442 -

2014 2013

Reversão reportes fiscais anos anterioresApropriação de prejuízos fiscais das subsidiárias incluídas no consolidado fiscal

10. Instrumentos financeiros Categorias de ativos financeiros As categorias de ativos financeiros em 31 de dezembro de 2014 e 2013 são detalhadas conforme se segue:

ativos financeiros Montante brutoPerdas por imparidade acumuladas

Montante líquido Montante brutoPerdas por imparidade acumuladas

Montante líquido

Caixa e depósitos bancáriosCaixa 13 - 13 19 - 19 Depósitos bancários 145 - 145 369 - 369

158 - 158 388 - 388

Ativos financeiros ao justo valor por resultados:Ações EDP 61 (13) 48 61 (19) 42

Instrumentos derivados de cobertura 4.214 - 4.214 - - -

Outros ativos financeiros ao custo amortizado:Outros ativos financeiros 467.655 - 467.655 334.500 - 334.500 Clientes 14.635 - 14.635 7.578 - 7.578 Adiantamentos a fornecedores 24 - 24 1 - 1 Outras contas a receber 102.535 - 102.535 47.282 - 47.282

584.849 - 584.849 389.363 - 389.363

589.281 (13) 589.269 389.811 (19) 389.792

2014 2013

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10.1 Outros ativos financeiros Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido nos outros ativos financeiros foi como segue:

Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Empréstimos a subsidiárias (Prestações acessórias)Ascendi Group SGPS 21.258 - - 21.258 Largo do Paço 4.000 - - 4.000 MESP 850 - - 850 Lanval - 22.190 - 22.190 Mota-Engil Ambiente e Serviços 7.060 (7.060) - MEMMI (Hol) - 25 - 25 Mota-Engil Engenharia e Construção Africa 82.018 - (82.018) - Mota-Engil Finance BV - 55 - 55 ME Europa - 306.500 - 306.500 Vetor Diálogo - 7.043 - 7.043 Mota-Engil Indústria e Inovação SGPS 100 - - 100 RTA 16.572 62 - 16.634

131.858 335.874 (89.078) 378.654

Empréstimos a subsidiárias (Suprimentos)Ascendi Group SGPS 73.804 - - 73.804 Largo do Paço 343 193 - 536 Mota-Engil Engenharia e Construção África 1.241 - (1.241) - Mota-Engil Ambiente e Serviços 101.877 - (101.877) - ME Europa 1.891 - - 1.891 RTA 1.526 163 - 1.688 Mota-Engil Latin America BV 20.839 - (10.800) 10.039 Mota-Engil Mineral Mining Investments BV 55 - - 55 Slovenske dial’Nice (Svk) 518 - (518) - Mota-Engil Indústria e Inovação SGPS - 410 - 410

202.094 765 (114.436) 88.423

Outros investimentosAEGP 50 50 PLIE Guarda 7 - - 7 Outros 492 30 - 522

549 30 - 579

Instrumentos derivados de coberturaSwaps de taxa de juro (Nota 15) - - -

334.500 336.669 (203.514) 467.655

2014

Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

Empréstimos a subsidiárias (Prestações acessórias)Ascendi Group SGPS 21.258 - - 21.258 Largo do Paço 4.000 - - 4.000 MESP 500 350 - 850 Mota-Engil Ambiente e Serviços 7.060 - - 7.060 Mota-Engil Engenharia 82.018 - (82.018) - Mota-Engil Engenharia e Construção Africa - 82.018 - 82.018 Mota-Engil Indústria e Inovação SGPS - 100 - 100 RTA 16.572 - - 16.572

131.408 82.468 (82.018) 131.858

Empréstimos a subsidiárias (Suprimentos)Ascendi Group SGPS 73.804 - - 73.804 Largo do Paço 162 181 - 343 MESP - - - - Mota-Engil Engenharia e Construção África - 1.241 - 1.241 Mota-Engil Ambiente e Serviços 121.023 - (19.146) 101.877 Mota-Engil Energia 1.326 565 - 1.891 Mota-Engil Latin America BV - 20.839 - 20.839 Mota-Engil Mineral Mining Investments BV 30 25 - 55 RTA 1.315 211 - 1.526

Slovenske dial’Nice (Svk) 518 - - 518

198.177 23.062 (19.146) 202.094 Outros investimentosAEGP 101 (51) 50 PLIE Guarda 7 - - 7

Outros - 492 - 492

108 441 - 549 329.693 105.971 (101.164) 334.500

2013

48

10.2 Clientes Em 31 de dezembro de 2014, o saldo da rubrica “Clientes” refere-se, essencialmente, a débitos efetuados às empresas participadas relativamente a serviços de gestão. 10.3 Outras contas a receber Em 31 de dezembro de 2013, esta rubrica era composta, essencialmente, por contas a receber da Ascendi Group, SGPS, S.A. (aproximadamente 2.884 milhares de euros), da Mota-Engil Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. (aproximadamente 21.883 milhares de euros) e das subsidiárias que fazem parte do Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades no âmbito do apuramento de imposto do Grupo do exercício de 2013 (aproximadamente 18.100 milhares de euros). Em 31 de Dezembro de 2014, o saldo desta rubrica era composto, essencialmente, por contas a receber da Mota-Engil Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. (aproximadamente 1.920 milhares de euros), da Ascendi Group, SGPS, S.A. (aproximadamente 5.171 milhares de euros), Mota-Engil Engenharia e Construção, SA (aproximadamente 12.930 milhares de euros), Mota Engil Europa (aproximadamente 17.370 milhares de euros) e Mota-Engil Engenharia e Construção África (aproximadamente 62.770 milhares de euros). 10.4 Ativos financeiros ao justo valor Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de “Outros ativos financeiros” do ativo corrente estão incluídas ações da EDP – Energias de Portugal, S.A., as quais se encontram registadas ao justo valor por resultados. A variação de justo valor ocorrida no ano no montante de 4.214 milhares de euros foi registada na rubrica da demonstração de resultados “Aumentos/reduções de justo valor”. 10.5 Instrumentos Financeiros Derivados Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica “ Instrumentos Financeiros Derivados” refere-se à contratação de um forward cambi-al no montante de 4.214 milhares de euros. Categorias de passivos financeiros As categorias de passivos financeiros em 31 de dezembro de 2014 e 2013 são detalhadas conforme se segue:

passivos financeiros 2014 2013

Financiamentos obtidos 617.410 475.858 Outros passivos financeiros - -Fornecedores 3.153 9.703 Adiantamentos a clientes - - Outras contas a pagar 48.782 40.001

669.345 525.562

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10.6 Financiamentos obtidos Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o detalhe e a maturidade dos financiamentos obtidos é como segue:

a 1 ano a 2 anos entre 3 e 5 anos a mais de 5 anos Total

Instituições de crédito e sociedades financeirasEmpréstimos bancários 12.322 19.334 14.882 - 46.538 Descobertos bancários 16.822 - - - 16.822 Locações Financeiras 51 53 77 - 180 Contas caucionadas 36.920 - - - 36.920

66.114 19.387 14.958 - 100.460

Mercado de valores mobiliáriosEmpréstimos por obrigações - não convertíveis 5.000 221.183 161.670 - 387.852 Papel comercial 38.500 9.240 82.042 - 129.782

43.500 230.423 243.712 - 517.635

Despesas registadas pelo custo amortizado (684) - - - (684)

108.930 249.810 258.670 - 617.410

2014

Com vencimento

a 1 ano a 2 anos entre 3 e 5 anos a mais de 5 anos Total

Instituições de crédito e sociedades financeirasEmpréstimos bancários 15.073 - - - 15.073 Descobertos bancários 16.354 - - - 16.354 Locações Financeiras 20 21 34 - 75 Contas caucionadas 16.989 - - - 16.989

48.436 21 34 - 48.491

Mercado de valores mobiliáriosEmpréstimos por obrigações - não convertíveis 5.000 5.000 247.754 - 257.754 Papel comercial 8.500 84.415 35.586 7.400 135.901

13.500 89.415 283.340 7.400 393.654

Outras entidades relacionadasMota-Engil Engenharia 24.855 - - - 24.855 Ascendi O&M 10.000 - - - 10.000

34.855 - - - 34.855

Despesas registadas pelo custo amortizado (1.142) - - - (1.142)

95.648 89.435 283.374 7.400 475.858

2013

Com vencimento

Em 31 de dezembro de 2014 existiam dois empréstimos obrigacionistas no montante global de 75.000 milhares de Dólares americanos equivalentes a 65.894 milhares de Euros. A Sociedade contratualizou um forward cambial no valor de 50.000 milhares de Dólares americanos para cobertura de um dos empréstimos obrigacionistas de igual montante. As emissões de papel comercial, embora tenham o seu vencimento no prazo de um ano, encontram-se abrangidas por programas de médio e longo prazo que asseguram a sua renovação automática ao longo do tempo. As taxas de juro médias suportadas nas principais rubricas do endividamento durante os exercícios de 2014 e 2013 são como segue:

2014 2013

Instituições de crédito e sociedades financeirasEmpréstimos bancários 4,46 4,46 Descobertos bancários 4,19 4,19 Contas caucionadas 6,74 6,74

Mercado de valores mobiliáriosEmpréstimos por obrigações - não convertíveis 6,86 6,84 Papel comercial 2,98 2,98

Taxa média (%)

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Os principais empréstimos obrigacionistas e programas de papel comercial obtidos pela Sociedade são como segue:

Tipo de emissão / Emitente Data emissão inicial Data vencimento Indexação Condições de reembolso

Montante nominal atual

Empréstimos obrigacionistas:

Mota-Engil SGPS dez-11 dez-16Euribor 6M 360 + 5,5% i) 10.000

Mota-Engil SGPS dez-12 dez-17Euribor 6M 360 + 6,75% ii) 15.000

Mota-Engil SGPS set-13 set-17 Euribor 6M 360 + 5,5%

ii) 20.000

Mota-Engil SGPS mar-13 mar-16 Taxa Fixa 6,85%

ii) 175.000

Mota-Engil SGPS abr-13 abr-16 Taxa Fixa 7,5%

ii) 37.175

Mota-Engil SGPS abr-14 abr-19 Taxa Fixa 5,5%

ii) 110.000

Mota-Engil SGPS jun-14 jun-18 Taxa Fixa 4,375%

ii) 20.591

Programas de papel comercial:

Mota-Engil SGPS nov-08 nov-15 Euribor do prazo + 2,475%

- 56.000

Mota-Engil SGPS nov-06 nov-16 Euribor do prazo + 3,5%

- 10.000

Mota-Engil SGPS dez-12 dez-17 Euribor 3M 360 + 5%

- 14.050

Mota-Engil SGPS dez-13 dez-15 Euribor do prazo + 4,3%

- 20.000

Mota-Engil SGPS e Mota-Engil Ambiente e Serviços jan-07 jan-19Euribor do prazo + 1,5%

- 57.750

Mota-Engil SGPS , ME Eng e ME Eng Africa dez-10 dez-17Euribor do prazo + 5,1% - 50.000

i) Juros e reembolsos pagos em 10 semestralidadesii) Juros semestrais. Reembolso único no vencimento do Contrato

Col. Direta: de 7 a 364 dias/ Col Leilão: de 1,2,3,4,5 ou 6 meses

Col. Direta: de 7 a 360 dias

Col. Direta: trimestral

Col. Leilao de 7 a 365 dias

De 1, 3, 6 a 12 meses

Tomada actual 3M/Col. Directa:90 a 181 dias/Col. Leilão: de 3 , 4, 5 ou 6 Meses

Prazos de emissão

10.7 Fornecedores Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresentava a seguinte maturidade:

2014 2013

Fornecedores, conta correnteNão vencido

0 - 30 dias 3.050 9.605 30 - 90 dias 104 97 30 - 90 dias - 1

3.153 9.703

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10.8 Outras contas a pagar Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2014 2013

Credores por acréscimos de gastos 8.875 7.302 Outros credores 21.168 24.683 Imposto a pagar no âmbito do RETGS (consolidado fiscal) 18.677 8.016 Fornecedores de ativo fixo 61 -

48.782 40.001

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Credores por acréscimos de gastos” inclui, essencialmente, os acréscimos de gastos com remunerações e juros a liquidar. Em 31 de dezembro de 2014, a rubrica “Outros credores” inclui, essencialmente, o valor a pagar pela aquisição da participa-ção financeira na Mota-Engil Brands Develop Ltd. 11. Diferimentos Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as rubricas do ativo e passivo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

Ativo 2014 2013

Equivalência patrimonial 2.850 2.792 Outros 4 17

2.854 2.808

Passivo 2014 2013

Equivalência patrimonial 1.026 21.046

1.026 21.046

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Equivalência patrimonial” do ativo respeita à anulação de menos-valias intragrupo geradas pela Sociedade no âmbito da aplicação do método da equivalência patrimonial. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Equivalência patrimonial” do passivo respeita, essencialmente, à anulação de mais-valias intragrupo geradas em exercícios anteriores pela Sociedade no âmbito da aplicação do método da equivalência patrimonial.

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12. Estado e outros entes públicos Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição:

Ativo Passivo Ativo Passivo

Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas Imposto a pagar - RETGS 4.378 - - 12.170 Pagamentos por conta 15.065 - - (3.458) Retenção na fonte 305 - - (34) Tributação autónoma (Nota 9) (3.741) - - 220 Imposto sobre o rendimento - A recuperar 201 - - 283 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - 232 - 206 Imposto sobre o valor acrescentado 200 277 - Contribuições para a Segurança Social - 133 - 81

16.208 565 277 9.468

2014 2013

A Sociedade não tem dívidas em mora ao Estado nem a qualquer outro Ente Público incluindo à Segurança Social.

13. Instrumentos de capital próprio Capital social Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o capital da Sociedade, totalmente subscrito e realizado, era composto por 204.635.695 ações com o valor nominal de 1 Euro, cada. Ações próprias Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido nas ações próprias foi como segue:

Quantidade Valor

Saldo inicial em 01.01.2014 11.101 22.749

Alienações em 2014 (11.101) (22.749)

Saldo final em 31.12.2014 - -

Saldo final em 31.12.2014 - -

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, tal como aprovado na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 27 de dezembro de 2013, o Grupo procedeu à alienação da totalidade das suas ações próprias (11.101.379 ações) num processo de oferta particular (fora de bolsa) ao preço de 4,65€ por ação. Em consequência da referida alienação, a Mota-Engil SGPS, SA deixou de deter ações próprias. A mais-valia obtida com esta operação ascendeu a 25.178 milhares de euros e foi registada em capitais próprios. Reservas legais De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Sociedade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

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Outras reservas Esta rubrica corresponde a Reservas Livres, resultantes da aplicação de resultados líquidos positivos e poderão ser aplicadas em futuros aumentos de capital da Sociedade, na cobertura de prejuízos ou distribuição de dividendos. Prémios de emissão Os prémios de emissão correspondem a ágios obtidos com a emissão ou com aumentos de capital. De acordo com a legislação comercial portuguesa, os valores incluídos nesta rubrica seguem o regime estabelecido para as reservas legais, isto é, os valores não são distribuíveis, a não ser em caso de liquidação, mas podem ser utilizados para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital. Em consonância com as deliberações da assembleia geral extraordinária de acionistas de 27 de dezembro de 2013, procedeu-se, no dia 24 de novembro de 2014, à distribuição gratuita de um dividendo extraordinário, correspondente a 18,08% (20% inicialmente previstos deduzidos de 1,92% relativos ao valor de imposto retido) do capital social da Mota-Engil Africa NV aos acionistas da Mota-Engil SGPS, S.A. Ajustamentos em ativos financeiros Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros” inclui a aplicação do método da equiva-lência patrimonial (58.035 milhares de euros e 15.605 milhares de euros, respetivamente). Adicionalmente, em 31 de de-zembro de 2014 inclui a transferência da rubrica de resultados transitados resultante da operação de constituição da ME Europa (265.915 milhares de euros), conforme referido na nota 8. Distribuições De acordo com a decisão da Assembleia Geral da Sociedade em reunião realizada em 30 de abril de 2014, o resultado líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi aplicado como segue: Reservas legais 1.389 Reservas l ivres 21.277 Dividendos 25.273 Conforme referido no subtítulo “Prémios de emissão”, durante o exercício de 2014 foi adicionalmente efetuada a distribuição gratuita de um dividendo extraordinário no montante de 61.235 milhares de euros. De acordo com a decisão da Assembleia Geral da Sociedade em reunião realizada em 24 de abril de 2014, o resultado líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi aplicado como segue: Reservas legais 1.550 Reservas l ivres 6.946 Dividendos 22.510

De acordo com a legislação vigente em Portugal, os incrementos decorrentes da aplicação do justo valor através de componentes do capital próprio, incluindo os da sua aplicação através do resultado líquido do exercício, apenas relevam para poderem ser distribuídos aos acionistas quando os elementos ou direitos que lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos ou liquidados.

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14. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes A evolução das provisões nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é detalhada conforme se segue:

Saldo inicial Aumentos Reversões Transferências Utilizações Saldo final

Outras provisões 16.221 47.642 (7.304) - - 56.558

16.221 47.642 (7.304) - - 56.558

2014

Saldo inicial Aumentos Reversões Transferências Utilizações Saldo final

Outras provisões 15.398 1.040 (128) (90) - 16.221

15.398 1.040 (128) (90) - 16.221

2013

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as provisões respeitam na sua totalidade à aplicação do método da equivalência patrimonial (Nota 8). Em 31 de dezembro de 2014, a Sociedade tem responsabilidades por garantias prestadas em cerca de 18.750 milhares de euros (inclui duas fianças prestadas a participadas no valor de 18.028 milhares de euros). A Sociedade tem processos judiciais em curso para os quais foram prestadas garantias. Em 31 de dezembro de 2014, não tinha sido criada qualquer provisão para fazer face a eventuais riscos relacionados com os eventos para os quais foram prestadas garantias, por ser entendimento do Conselho de Administração que da resolução dos referidos eventos não resultarão quaisquer passivos para a Sociedade.

15. Rédito O rédito reconhecido pela Sociedade nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é detalhado conforme se segue:

2014 2013

Prestação de serviços 12.080 12.092

12.080 12.092

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de “Prestação de serviços” corresponde a serviços prestados a empresas do Grupo relativos a serviços de gestão (Nota 23.).

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16. Fornecimentos e serviços externos A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é detalhada conforme se segue:

2014 2013

Trabalhos especializados 4.089 1.812 Deslocações e estadas 1.503 1.470 Honorários 22 24 Rendas e alugueres 744 755 Despesas de representação 9 36 Combustíveis 133 96 Publicidade e propaganda 32 170 Conservação e reparação 32 87 Artigos para oferta 87 52 Comunicação 79 70 Seguros 23 23 Contencioso e notariado 4 2 Limpeza, higiene e conforto 14 10 Material de escritório 2 4 Jornais, revistas e outras publicações 7 6 Livros e documentação técnica 1 2 Outros serviços 70 60

6.851 4.679

Em 31 de dezembro de 2014, o aumento da rubrica “Trabalhos especializados” refere-se essencialmente a trabalhos de con-sultoria técnica prestados durante o ano.

17. Gastos com o pessoal A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é detalhada conforme se segue:

2014 2013

Remunerações dos órgãos sociais 2.744 3.712 Remunerações do pessoal 4.830 3.634 Indemnizações - 6 Encargos sobre remunerações 1.121 775 Gastos de ação social - 137 Seguros de trabalho - 32 Outros 219 15

8.914 8.311

Número de pessoal a 31 de dezembro de 2014 e 2013 O número final de pessoal ao serviço da Sociedade durante os exercícios de 2014 e 2013 pode ser analisado como segue:

2014 2013

Administradores 15 15 Empregados 89 80

104 95

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18. Amortizações A composição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é conforme se segue:

2014 2013

Ativos tangíveis (Nota 6) 73 48 Ativos intangíveis (Nota 7) 169 169

242 217

19. Outros rendimentos e ganhos A composição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é conforme se segue:

2014 2013

1.648 598 0 835 - 1 - 2.879

109 5

1.758 4.318

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeirosDiferenças de câmbio favoráveisOutros

Outros rendimentos suplementaresRendimentos e ganhos na alienação de subsidiárias, assoc. e emp. conjuntos

20. Outros gastos e perdas A composição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 é conforme se segue:

2014 2013

28 11 169 172

- 1.986 3.685 163

3.883 2.332

DonativosCorreções relativas a exercícios anterioresOutros

Impostos

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21. Juros e outros rendimentos e gastos similares Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 são detalhados conforme se segue:

2014 2013

Juros suportadosFinanciamentos obtidos 37.574 30.111

37.574 30.111

5.533 5.455

43.107 35.566

Outros gastos de financiamento

Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 são detalhados conforme se segue:

2014 2013

Juros obtidosDepósitos em instituições de crédito 264 158 Financiamentos concedidos a subsidiárias (Nota 23.) 12.340 11.007

Diferenças de câmbio favoráveis 8.559 -

21.163 11.165

Dividendos obtidosAssociadas e entidades conjuntamente controladas por ativos ao justo valor das açoes 3 3

3 3

21.166 11.168

22. Resultados por ação O resultado por ação dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foi determinado conforme se segue:

2014 2013

54.534 47.939

193.534 193.534

Resultado por ação básico 0,28 € 0,25 €

Número médio de ações em circulação

Resultados:Resultado l íquido do exercício

Número de ações

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23. Partes relacionadas A Sociedade é detida em 59,48% pela entidade Mota Gestão e Participações, S.G.P.S., S.A com sede no Porto. Para além desta empresa e das empresas que fazem parte do perímetro de consolidação do Grupo Mota-Engil (Apêndice A das Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas), a Sociedade considera como partes relacionadas as seguintes empresas, as quais são relacionadas com a sua acionista:

Covelas - Energia, Lda.Sunviauto - Indústria de Componentes de Automóveis, S.A.

António de Lago Cerqueira, S.A.Cerâmica de Boialvo, Lda.Cogera - Sociedade de Produção de Energia por Cogeração, Lda.

No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a Sociedade efetuou as seguintes transações e apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:

Contas a receber Contas a pagar Serviços obtidos Juros suportados Serviços prestados Juros obtidos

Acionistas - 0 (0) - - - Participadas diretas e indiretas 107.383 49.868 1.341 533 12.010 12.458

107.383 49.868 1.341 533 12.010 12.458

2014

Contas a receber Contas a pagar Serviços obtidos Juros suportados Serviços prestados Juros obtidos

Acionistas 7 24.381 - - - - Participadas diretas e indiretas 54.930 20.729 1.471 8.577 12.092 11.007

54.937 45.110 1.471 8.577 12.092 11.007

2013

Em 31 de dezembro de 2013, o valor de contas a pagar a “Acionistas” diz respeito ao valor em dívida naquela data à acionista, na sequência da aquisição de uma participação financeira de 3% no BAI – Banco Angolano de Investimentos, SA (Notas 4 e 8). Em 2014 a divida foi saldada.

24. Divulgações exigidas por diplomas legais Honorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas Os honorários totais faturados no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e 2013 pelo Revisor Oficial de Contas relacionados com a Revisão legal das contas anuais ascenderam a 38.000 Euros.

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25. Aprovação das demonstrações financeira Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 30 de abril de 2015. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

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