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WÈi: i I .¦1^^:.?^;?^^,^^^^_____j *^™ «¦¦—•^¦¦^¦íB»-¦ ^_____t^^SH^ WH^N^PCA^/SvMa mmJo^F '^SmT^mW aMm^m^0WmW^WmwSmmmm^OmW%m3m0J *mwmmmmw-^U^^^»-^^ "^^^~=^~~->*~~~^^S-t-*--«tlffffr_____"""""»""_aH___^ =a II •^':'-¦*- r ¦ ~ - ' -~--:--__r i ECOS Pcrmíttiu ò Sr. Ministro da Justiça o funccio- namcnto de uma 'linha de tiro composta dos em- pregados subalternos da Saúde Publica. O acto c bonito, não ha duvida. iMas uma li-, nha dc tiro requer despezas de fardamento, de installação e outras semelhantes, além da con- tribuição de uma mensalidade. Os empregados dos serviços de desinfecção e prophylaxia da febre amarc-lla ganham, como se sabe, pequenas diárias que não excedem de 3$ooo. Irão, obriga- toriamente, descontar desse magro vencimento a «ua quota para o custeio da Krrha de tiro? Ou esta «é facultativa? •Abipest-á um detalhe que o Sr. Ministro poderia mandar que o Director da Saúde Pu- •Sca explicasse quanto antes. ""¦*•£¦¦•*— A Argentina começou a fazer na Europa uma propaganda no sentido de demonstrar que as carnes frigoríficas que o Braisil vae- exportando ... constituem uma séria ameaça para a saúde dos exércitos em guerra, visto como estas carnes provém de rezeu aphtosas. Es tá-se a ver a intelli- geneia da propaganda. O commercio de expor- tação de carnes tem-se desenvolvido entre nós, nestes últimos tempos, de uma maneira espanto- Ga. (Esse desenvolvimento excedeu mesmo ás melhores expectativas. Nós nos tornámos, assim, e talvez sem a intenção, um concorrente da Ar- gentina em matéria de exportação de carnes. •A Argentina quer agora, diante do perigo, cortar o mal pela raiz... É' evidentemente um movimento sagaz. E movimento sagaz, tanto mais que a diplomacia argentina nao descuida de procurar manter comnosco essa atmosphera «le cordialidade, tão propicia ao estreitamento ias relações entre dois povos, cuja disparidade de interesses econômicos a defender, no dizer _os pregoeiros da paz sul-americana, não penmit- siquer a. .hypothese do menor attrito. A dispa- -idade dc interesses econômicos não é talvez as- «im tão radical, c a prova está precisamente na •campanha de dusoredito das carnes frigorificas! io Brasil, tão inteligentemente feita ma (Europa Íielo.s propagandistas argentinos. Mas etnquanto sso, a Argentina nos tmarrda dizer que as nossas! relações sao cada vez mais a-rnist-osas, que o Sr. Souza Dantas _ o primeiro homem do mundo, e outras coisao doces. 'Certo, nós devemos ficar -muito gratos (ás in- tenções de c&ma*adagem manifestadas petas nos- .sos amáveis visinhos. Mas o governo do .Brasil podia cgualmente, ao mesmo tempo que traba- Aliando para cimentar, com as melhores" corte- zias, as relações entre, os dois paizes, tomar ãl- guinas providencias no sentido de não consentir que fosse prejudicada uma industria nascente, unas de tanto futuro para a nossa terra. J& construcção naval 1 2$rasil um O PROJECTO ELOY DE SOUZA i-i—______________________________~*-;--í^B- •»» I '•¦¦¦¦¦'*s&&&nt§IK&&'''? "'•¦r '---V --":&; -'--•- ^^iê&l^^^^^&^-Á*^*^ !:-r.-'-^ :-i . '-¦'¦ - - .*-.»¦_>._-______„ ' Iy- '-7 È - '-'"'.-"- - --_—__-^K^__-^i^P-i-^_^^--H X- ¦-:- %-úvM -¦¦¦ ____l=^_i^-____l<• > * * ^-^'-^^iiwBH ^^"-i_^rí#;'-''' .-#'!•_:^r*^?^T-'- " -. ??&¦¥'.' ':.' * ¦.'*_' Ir- -'ZJ^'S- "r ? s r*'--^^^_'^_^__ÍiI ^*'«'^^yy*»»«M»______j.._.¦ -. - -. -• •"'¦^^ct—_^ íil ll__B_______.V m-i-i i__^ri„f r*™Fs&?ZmttmmmMmwmm^^m~--—-..—.B:'•*"***¦ HB_________M___i-i-_i5jLjffJ?l^^I ¦—^__b*hi^^——_m___m____bib[[|[[^[j^^^^^^^^^^^^^^^^j .' í O "Presidente iVenccsiao ,-cm r onstrucçao nos esiatctros caneco O problema da construcção naval mereceu t? A Associação Medico-Cirurgica do Rio de Ja- neiro vae agora dar inicio a uma parte do seu iprogramma, cuja utilidade é desnecessário ac- centuar: o estabelecimento de ura verdadeiro curso popular, em conferências publicas, que versarão sobre ássumptos -práticos, que 'toda s;cnte deseja c necessita saber, cm relação com a hygicne e a medicina. Assim, a primeira dessas prelecções 'terá por tliema a alimentação, como factor da saude c da longevidade. As seguintes tratarão de hy- giene infantil; os meios de evitar as graves in- fecções; primeiros cuidados a dar a quem sof- fre um accidente; como conjurar os perigos da gravidez, etc- Tal iniciativa merece os mais francos enco- mios. A nossa população resente-se de vários vícios de educação que a instrucção das esco- Ias não conseguiu ainda -modificar, por insuffi- ciente. Basta lembrar que aqui a varíola ain- da faz victimas diariamente quando bastaria le- yar a criança á vaccina para evitar-se esse mal, que afinal importa .uma vergonha para os nossos créditos de nação realmente civilisada. Ora, são os jornaes, são alguns livros de vulgarisação scientifica, que se encarregam de ensinar essas coisas, tão esquecidas ou ignora- das, quão úteis, imprescindíveis. Dess'arte, a iniciativa da Associação Medi- ca, tomando a si a empreitada, é um gesto no- ore è elevado que cumpre acoroçoar, dando-lhe o destaque merecido. Resta que as pessoas in- telligentes e desejosas de engrandecer os .seus conhecimentos do que é realmente ufil.v en- cliani os salões da Associação, a ouvir -agniel- Ias verdadeiras aulas, feitas, segundo nos -«_i- _em, cm linguagem agradável e simples, ao ai- cance dc todos, por profissionaes os mais com- petentes da inedicina entre nós. Tünccionarios pbstaes processados como peculatarios SfiAsMAOS, 13- (A. A.) Continua a ser objecto de todas as attenções, o processo por crime d.e peculato que corre na Justiça Federal, contra o Adininist-rUdor dos 'Correios c outros íunecionarios da mesma repartição. A pronuncia dos' aceusados é esperada nestes ias. "O Tempo", órgão situacionista, e "A Im- .•"Tensa", tratam Oioje desse caso, registrando o 4iie hontem ee passou no Oartorio Federal. O Dr. Maroionillo Ivessa, cunhado do LA.dmi- nistrador dos Correios, declarou ao Dr. Caeta- no Estellita, Procurador da Republica, que o seu parente abrirá contra o -Dr. Estellita, pela "-Ca- zeta da Tarde", uma campanha de diffamação. A affirmação foi presenciada oelo Dr. Miranda Pessoa, Juiz Federal, Sadi Alencar, Juiz Substi- to e Aratujo Lima, lEscrivão Federal, além das pessoas presentes ali. Bibliotheca Popular- ^^i _s _i horas, no Lj-ceu de Artes e Officios. sempre por parte dos governos europeus a maior attenção, <nao por constituir a marinha mer- cante a reserva de que pode o paiz Jançar mão cm caso de guerra, -para <p serviço de transporte c de cruzadores auxiliares, como •tambem por .ser o meio fácil _e estabelecer as relações commer- ciaes com paizes distantes 'separados pêlo oceano. Antes do inicio das -hostilidades da conflagra-. «;ão européa a luta para a conquista da supre- macia naval mercante estava travad entre diver- sas potências européas, notadamente a Inglaterra e a Allemanha, 'que fizeram construir colossaes, transatlânticos, como o "iFitanic", o "J_uzitaniá*'j e o "Germania", procurando cada ;qual levar ~on-| ge os seus productos por esses ^navios e "assom-i brar o mundo com a gigantesca tonelagem dosi mesmos e o luxo dos suas accommodações. Ultimamente a -luta estava mais Mitensa ccom a; concorrência da Hollanda, da Itália, da iFrança ¦c da Hespanha, luta apoiada e auxiliada pelos go- vernos. 'O Brasil é um ipaiz que nunca cuidou de dar ímaior desenvolvimento á construcção naval ; en- tre nós, se construíam 'pequenas -embarcações que podiam servir unicamente para o serviço dc portos. ÍNão se diga, porém, que a construcção naval aqui seja um problema a realizar, porquanto em 1761 o Brasil, então colônia portugueza, 'pos-suia estaleiros, que tiveram maior desenvolvimento com a vinda de D. João VI para cá. A historia naval registra como fazendo parte da esquadra em -183-1, navios construídos no Ar- senal de Marinha desta capital, no da Bahia, e construídos em estaleiros do Pará, Bahia, Ala- góas, Santos e Paranaguá c armados na Bahia e Rio Grande do Sul. No Arsenal de Marinha desta capital aforam construídos depois dessa data o cruzador "Ta- mandaré", e o monitor "Pernambuco". Ultimamente a construcção naval mereceu maior attenção do Congresso Nacional, e principalmcn- te quando a nação começou a sentir a crise de transportes com a estagnação dos navios mer- cantes allemães nos portos e com _ requisição *»__ maioria dos navios das nações 'alliadas, para *o serviço de transportes «de -guerra. Foi approv__a c tornada lei uma disposição or- çamentaria concedendo o prêmio de cincoenta mil' reis por tonelada nos navios construídos na Repu- blica c cuja arqueação seja superior a cem tone- Lidas. Dois grandes estabelecimentos de construcção naval aqui da capital tomaram a iniciativa da «-•cnstrucção dc navios de grande "tonelagem e no mesmo dia em que o Presidente da Republica foi aos estaleiros dos Srs. Vicente Caneco * C, bater a cavilha da caverna mestra do navio Presidente Wenccsláo" foi aos da casa Lage vi- 'sitar o local que a mesma tem em preparo para armar um navio de 4.000 .toneladas. Desejosos de saber o progresso da constra- cçao do navio "Presidente Wenccsláo" fomos vi- sitar os estaleiros d'aquelles constrnetores e assim verificar de "visu" o estado do mesmo. Vao adeantadas as obras de construcção desse navio, como se da photographia acima. Os constritctorcs esperam pol o em condições de ser lançado ao mar durante o próximo anno, dependendo de maior actividade nos trabalhos a conclusão de uma barca de vigia, que está sendo construída para a Alfândega, a qual chamar-se á "Sattanyn:1 e a de uma lancha a gazolina, tam- _em para a Alfândega, e qne «e chamará "Veloz". O "Presidente Wenceslao", 6erá um navio de longo* curso, com 782 toneladas de arqueação. As -suas machmas virão dos Estados Unidos e -o I barco -será movido _ vela e a ofco cotabus- tivel. Além das duas embarcações acima, estão sendo construidos nos estaleiros -Caneco, -dois ejcale- res -para o vapor "Belém", "bem, assim todas as obras de madeira -do mesmo vapor.. •Actualmente estão em concerto nesse estaleiro o palha lote (klipper) "Nictheroy", que passou por uma reforma geral em todas as -suas dbras de madeira e o rebocador de alto mar, do. Mi- nisterio da "Marinha "Tenente Cláudio". Ahi foram) construidos o hiate "Tenente Rosa", as lanchas, "Horacio," "Olinda" e Para- hyba" e diversas-embarcações miúdas. •O esforço do construetor naval -Sr. Vitènte Caneco, em dotar o paiz com um estabetacanen- to onde se possa de futuro encontrar os elemen- tos necessários para o desenvolvimento da njdus- tria naval, tem sido compensado com o auxilio prestado pelos Ministros da Marinha e da Fa- zenda. Em, nossa visita aos -estaleiros do Sr. Vicente Caneco, tivemos oceasião de conversar com.esse industrial sobre o projecto que o Senador íEtoy de Souza, vae submetter á apreciação do Con- gresso, na parte referente ao prêmio de vinte e cinco mil réis que o representante do Estado do Rio Grande do Norte institue para cada tonelada de navio estrangeiro com arqueação superior a 1.500 toneladas, adquirido para o -serviço de na- vegação nacional. O construetor disse-nos, que o projecto vem prejudicar a construcção naval no Brasil. Uma vez approvado, a concorrência estrangeira matará a industria nacional, pois não haverá con- struetor que se anime á empreitada de construir um navio com essa tonelagem visto que, sem di- reito a esse prêmio; que, pelo projecto, é. con- edido aos navios de construcção estrangeira, não encontrará compjrador para elle por tornar-se o preço da construcção mais elevado-que o do es- trangeiro. O projecto do Senador Eloy de Souza, aceres- centou-nos o Sr. Caneco, revela estudo e desejo de prestar á Republica, a sua operosidade e não •seria desdotiro para S. Ex. se, ouvindo os in- teresses da construcção naval no Brasil, tornasse esse prêmio extensivo aos navios de construcção nacional. A Inglaterra c a Allemanha, no intuito de da- rem maior desenvolvimento aos seus estaleiros, antes da guerra, concediam prêmios sobre uavios construidos quer para o paiz, quer para o estran- geiro. S. Ex. não deve pois, com essa parte do seu projecto, levar o desanimo a um ramo de activi- dade que não é uma necessidade para o paiz, como tambem é o recurso de milhares dc homens que ficarão ameaçados de se ver sem collo- cação. GKEGOB _E -9-_t¥I_H_ A anarchia graga Parece attímgir ao P vte hoje observado na historm. A corte e os agen- tes da Allemanha lançaram pôr toda a parte a discórdia e a guerra civil. A opinião perdeu toda 'iniciativa parte do èxeftÜaTroombate os germa- itto-bulgaros, aos qmaes .a outra tabriu o territb- rio. No meio desse chãos emerge o exercito de Salonica, união elemento de ordem e de força ca- pas de salvar, com o apoio ¦ dos alliados, um pais desamparado. Ao lado dessa anarchia grega, nota-se o valor sempre crescente do bravo exercito servia, que continu'a a avançar, batendo os búlgaros, ganhem- do sobre estes, todos os dias, mais terreno. O contraste entre os dois povos resume os vinte e cinco meses de ' lutas balkanicas- De um lodo o . caminho direito, a unidade de vistas e de con- "sciencia, o respeito dos tratados, a ceceitação dos riscos, _ paciência na prova, a tenacidade no es- forço e, para acabar, a "revanche". Do outro. meia-voltas, vascillações de julgamento-e de senso moral, o abandono casuistico da palavra dada, o medo do perigo, a fraquesa àa vontade e, que mais ainda?... O futuro iws dirá... Os avanços servioy anunciados nos últimos dias enchem todos os~partidários da' Entente de uma justa alegria. Satisfazem o direito e a justiça. Respondem aos nossos sentimentos, a nossas espe- ranças. Mostram que aquelle povo heróico con- ti nua forte e não escravisado, como disem os im- perios centra.es. Como contraste, vê-se a Grécia desmoronada, reduzida á anarclúa pela. loucura de seu rei e zn- clima sobretudo do respeito que. a principio os ai- liados tiveram pela sua integridade... Os suecessos dos romenos em Dobrudja _QN_«_ES, 13 CA. A.) Os romenos con- tinuam a obter grandes suecessos na Dobrudja, infligindo pesadas perdas aos inimigos. Os radiogrammas de OBukarest, hoje recebidos, pela -manhã, confirmam o avanço das tropas ro- menas sobre Topalo e Iman, annunciando a mar- cha em direcção a Cisne _ Oranasuf,logares estes que foram oecupados pela vanguarda romena, a qual se approxima cada vez mais da linha Cer- navoda-_Iedoidia-»C^nst___á. As tropas servias continuam . avançando UONDRES, 13. (A. A.) --• As tropas ser- vias, que estão operando 11a região do «Cerna, de-: tiveram, «m Tchufce, os ataques búlgaros, gran- demente reforçados por tropas frescas. A luta nesse ponto foi sobremodo encarniça- da, -tendo os servios, depois de derrotar o ini- migo, seguido em perseguição aos íugitfvos, que tomaratm a direcção do -norte da região. Os teuto-bulgaros evacuariam Constanza ? EONDRBS, 13. (A. A.) Correm aqui in- sistentes boatos da evacuação e destruição de Constanza pelas tronas teut»-_ulgaras, em vis:- da rápida approximacão desse ponto de numero- sas -tropas russo-romenas Os teuto-bulgaros, semindo esses boatos, reti- raram-se para o sul dessa cidade, numa distan- cia de cincoenta kilometros. ilhas *^K - „¦' >'¦'-'-" ""::---:- '- ¦ æ¦ V- ¦ æ.-¦'-'¦'J?"";-:-¦¦^lP:y:^>'--%- ~.vfc':v--v:.¦•"*-•¦•¦: •-.>**•--/-' t^dW~':':~~^,-•¦'"_• " *¦&"'¦'.¦'¦-¦'¦ ^^_-_^^— _ _-_____^____^_____-^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^____ sanatório dc Lavri-. vae ser demolido? ¦ - ~w _ _ -—_. ¦ ncoi-scton1 biiicii%*m o di* Como se gasta íl nheiro da naçüo I ._t ¦^-«.-^ttfcStr •>***& _j ^mm*"- - _0S|p_Fl O rei da Servia em Athenas LONDRES, 13. (A. A.) Informam de Sa- lonica que o Rei Pedro, da Servia, chegou in- cognito a Athenas. Os francezes reconquistam trinchei- ras em Bermy LONDRES, r-3. (A. A.) Os francezes reconquistaraim as trincheiras que -tinliam .perdi- do a sudoeste dc Bermv. fazendo alguns prisio- neiros. ha muito tempo que «e acha fechado o Sa- natorio .Militar de Lavrinhas, situado _o alto J da serra da -Mantiqueira, no Munkipio de Pi- quete, Estado de S. Paulo. O Sanatório fora construído -quando -Ministro da Guerra o Sr. Marechal Argotio, tendo -sido os terrenos of fereeidos _ao governo, pelo «eu i-pro- prietario, Sr. Barão da Bocaina, durante a ges- tão, na pasta, do Sr. Marechal Ifallet. Os terrenos foram acceitos. Resolveram os di- vigentes da pasta da* Guerra, construir naqtieites sítios um sanatório para tuberculosos e beriberi- ooj do Exercito e Marinha. Não trataram de fazer observações sobre o cüma; se o .mesmo servia, destinava-se a auxi- liar o tratamento da tuberculose... •Sem observação -alguma, a construcção foi or- denuda. -Param votadas as verbas e -as «obras foram iniciadas e -terminadas sob a direcção do então Sr. Coronel Maia. A inauguração se -deu ~a presença do então (Ministro da Guerra, Ma- rechal Hermes da Fonseca, em 1909, inaugura- cão que ficou celebre por motivo do discurso do "tacão" e do "irebenque"... O prédio do Sanatório levara seis annos a ser concluído gastando-se ali cerca de 2.000 -con- tos! . A utilização do mesmo não foi immediata. Longo tempo se passou sem que o -Sanatório fosse servido. Estava ás «roscas... IResolveram depois enviar para lá, tubereulo- sos e beribericos. Vieram sts difficuldades do transporte. Até Piquete não havia duvida, não havia dif iiculda- , de, pois a estrada de ferro da Fabrica de Pol- vora era commoda. Mas, o transporte para o alto da serra?I - O Sanatório de Lavrinhas em lomoo _e barros, por e__rad_5 pes Ermas. Os doentes «chegavam so -alto semi-mortos. Os tubercnlosos cão supportavass o clima que era „u_ido e a ventania constante. Peoravam. -os 'beribericos' voltavam * bons. ¦As despesas -eram grandes, os resultados qua- si cmHos. 'Foi -ordenado o I fechamento do edifício. Du- rante esse -tempo, desabou «ma parede inteira de um do» pavilhões. Se -não fosse aa dedicação do Director, que, -dentro «da ^opiia verba de des- neza para conservação, fez levantar novo -muro. talvez do -Sanatório «restassem apenas as rui- nas... Rworrheceram, após esses desastres, que o di- •ma do «tio _n qne se adiava „ca__dp o Sana- torio _ao se prestava ao "tratamento _a tuber- culose! Isso, é uma demonstração de meonsciencia do« nossos dirigentes, _to emprego do dinheiro di «ação. O Sanatório -estava fadado ao abandono. Hoje, delle só-resta o prédio... Todo o «nau - rial desceu, até os apparelhos sanitários, come W. C, lavatorios, banheiros, ete. "O prédio, segundo ouvimos, vae ser entregue ú Dinectoria do Patrimônio "Nacional, o que quer dizer: vão condemnal-o é rama. iPensa, porém, o Director da Fabrica de Pol- vora. do Piquete, «lembrar ao Sr. .Ministro da Guerra, a sua demolição e aproveitar a armaçã--- de ferro e demais material, para "uma dependeu- cia daquelle estabelecimento do -Exerdto. Seja como fõr, a inconsciencia deu á Naçãi um .prejuízo de 4.000 a 5.000 contos, gastos inu tilmente! .Os búlgaros incendiarios LON1D.RES, 13. (A. A.) Os búlgaros in- cendiaram os seguintes logares: ThouUioukli, Nephani, Elsans, Kato, Kotimli, Tssumaya e Spatovo, levando com as suas tropas 12.500 gre- Ros. As operações na frente italiana T«É mjjií 8t - ' ¦ OS DESASTRES M AVIAÇÃO Mais uma victima na Argntina BUENOS AIRES, 13- (A. A.) Occorreu um novo accidente de aviação, de fataes conse- quenetas, que causou aqui grande impressão, devido us circumstancias que o motivaram. O aviador Pedro Macio, levando um passa- geiro. elevou-se no seu apparelho, partindo da estação dc Buchardo. no departamento General Roca, da província de Cordoba. Depois de ter feito algumas evoluções c quando se achava a 400 metros de altitude, foi acommettido de uma syncopc, perdendo os sentidos. O apparelho, sem governo, precipitou-se vertiginosamente e •«eiu esmigalhar-se dc encontro ao solo. O infe- liz aviador, que foi retirado dos destroços do apparelho, em estado gravíssimo, veitt a fallc- ceí-k no t^e^l• em viagem para .esta .capital. O seu companheiro salvou-se milagrosamen- 4e, ficando apenas ligeiramente ferido. - ""¦"¦¦¦ O 15 DE _*íOVl_____RO A sessão do Senado Sob a presidência do Sr. Urbano Santo?, e as I2ij_ horas, foi aberta a sessão. O expediente lido constou do seguinte: Um te- legramma do Sr. Felippe Shimidt. communi- cando ter assumido o Governo do Estado de Santa Catharina; officio do Ministro da Justi- ça, commuiucando ter se tornado dispensável uma verba de i_ contos de réis, na "rubrica". Justiça do Acre, por suppressão de cargos; uma repre- sentação da "Anglo Mexican Oil & Comp.", .contra o augmento das taxas sobre seus produ- ctos; um offido do vice-presidente em exercido do Rio Grande do Sul, remettendo um exemplar da mensagem que apresentou á Assembléa dos. Representantes e um parecer da Commissão de Constituição c Diplomacia. Não houve oradores. iNa ordem do dia foram encerradas as dis- cussões c adiadas as votações, por falta de nu- mero. jE* levantada a sessão. Dr. Nicoláo Ciancio ~ ?,i;a _^ . ; ."^™- semblea, 44; de- pois das 2 em deante. Telephone Central, 5.735. 0 roubo da rua Barão de Mesquita A policia do 16* districto prendeu hoje o ladrão e ap- ROMA, 13. (A LANTIERNA). Diz o ultimo com-municudo do -Quartel-General Ita- liano: No valle Guimclla, onde desenvolve grande actividade a infanteria, têm-se dado pequenos encontro-s, o •mestmo suecedendo na zona Cnúa Cupola e na frente do iChiarzo. No sector norte do Carso, solidificamos as nossas posições avançadas, fazendo a'hi muitos Morrer aos 15 annos! Ob effeito» empolgante» da leitura dos romances Ainda muito creança, o menor Tidmundo, filho _ Pharmaceutico João Bruzzi, se entregou aos istudos. com o maior amor e dedicação, tornan- ,_o-se um dos melhores prehendeu a maior parte do roubo prisioneiros. A a-ctividade . da artilheria tem sido relativa- mente pequena, em toda a frente. Tem caido abundante neve nas regiões mais elevadas e chuvas torreneiaes no Baixo Isonzo. No Carso, entre o Monte Faiti Castagnevizza, consolidamos as posições anteriormente tomadas ao i-„.T„go. Conseguimos avançar, entre a cota 2QJ e 309, cerca de oitocentos metros, a este do primeiro trecho de terreno oecupado. Capturámos, nesse ponto, dois canliõas de iS6,m|m e grande quantidade d.e munições. Numa extensa caverna, que foi adaptada ao lf_rKxnon_mento do -QuarteI-<Gcnexal austriaco. encontramos abandonados •numerosos soldados feridos, dos quacs somente treze estavam com vida. ________________^__a ________________________________________¦ mm^rmmmWÊmWt AS VICTIMAS DOS TRENS O S. M. 17> contundiu um desconhecido de T' -A_^_e , ^n~ desconhecido, <le 25 annos presumíveis, Começaram OS ieSteiOS Pardo' -^i*2- quando, imprudentemente, procura- comemorativos, em va ^rawssar- ° .leita da *&**«*: <»"<*»* S:,- Porto Alegre PORTO AiLEGRE, 13- (A. A.) - Com- grandes -regatas que «e realisam -pela nianliã, e outros festejos populares, <iniciam-se hoje, as festas camaiiertiorativas da Proclamação da iícpublica.... f:- Para a _rande parada que terá lugar no dia 15. estão embarcando em diversos pontos do -stado, os contingentes das linhas de tiro A parada i>ro_iette ter extraordinária imponen- ~- æ"t " - 0 inovo embaixador Italiano em rlfliibB t.-.i 1..,,.-.,-, .„ 'Ronm,^ JA U«_N__RNA) Todos os jornaes desta Capital receberam jcom geraes ap- | plausos a nomeação -do marques S-v-ago-llagm*,* para o cargo de embaixador da Itália, c_,:Fnm-; ^a* . ' ' ^ - A imprense unanime «n reainhecer que or •Governo ioi fehcissuno nessa escolha, pois ne- sihum outro. ;por seus méritos e fior suas —reva-' das quaHdades. substituiria com anais brilho o grande estadista. Senador Tittoni. O Marquez Salvago-Rag^ ji partiu para __.-! «s. recebendo, *o embarque, uma sympathica c! «-toro» mantíestação de apreço. _j4nt*?_S? *5am;ifor * ^«M-êiM. o _ovo embai- <S**r ___^ ° Ot—rrel-Ceneral das forças ita- t**"*5' ande «ré recebido, em audiência especial, n. _3, estação de "Cascadura. foi pilhado pelo •trem S. M. 17, recebendo um extenso ferimento no craneo. O ferido, depois de medicado pela Assistência, foi, em estado grave, recolhido ao Hospital da Santa Casa. __ poícia do 20 districto soube do facto. N_-M O ESGOTO ESCAPA ! Os ladrões continuam, agindo desassombrada- mente nos subúrbios. Ainda hoje, foi preso por um popular, o co- -lihecido ladrão João -dos Santos, quando arran- cava o encanamento do esgoto, no Caminho dos Pilares, era" Inhaúma. João des Santos, que e de «.nacionalidade portu- gueza. conduzido ao 19o districto, foi autoado em flagrante., As sardinhas dão togar a una acção 3ío Juíro da 1' iVara Federal, foi. hoje. proposto, pelos suecessores da firma Fhüippe -; Canaud, fa- brieantes _e conservas alimentícias, uma acção .con- tra J. -F. Santos "& C, para haver dos mesmos a .quantia de «ioo contos de -réis, como indenrnuueão pela ünitacão que esta ultima firma faz da marca Oe sardinha _e propriedade dcq_eUa, preparando e -condicionando em -latas -semelhantes. Novos cigarros "ÁRABES", -deliciosa mis- tura, vendem_e nas boas tabacarias e orinci- p-lme-te na HAVANEZA^," iS5£^ A policia do 16o Districto prendeu hoje o in- diyiduo j Manoel Martins, autor do" roubo de que foi victíma o árabe Germano Fuos. Como noticiámos, Gínmano Fucs tinha o habito de guardar a tsua caixa de mercadorias em um botequim da rua Barão de Mesquita, Segunda-feira ultima, tendo ido procural-a, viu Ftics que lhe -haviam roubado todos os objc- ctos que ahi estavam, cujo valor, é por elle es- timado, em 1:4_5$ooo.., . Ivevado o facto ao conhecimento da policia do ió° Districto, descobriu-se afinal que o autor do roubo era Manoel Martins, um rapaz conhecido corno ebrio contumaz, no bairro do Andarahy. Hoje pela madrugada, os funecionarios puli- ciaes que andavarm á sua procura, foram encon- tral-o em um dos bancos da praça Duque de Ca- xias. 'Levado para o 16o Districto, depois de ai- guma relutância. Manoel Martins confessou o delicto.accrescentando que havia vendido o pro- dueto a Canul Vanulla, estabelecido com arma- rinho, á rua Barão de Alesqufta n. 600. «Dando ahi uma busca, encontrou a policia, a maior parte das mercadorias roubadas. "Essas rmercadorias foram apDrehendidas e conduzidas para a delegacia do ió° Districto, para onde tarnbam foi levado Vanulla, que ficou detido. Presume a poKcia que a parte do roubo qoe falta, tenha sido passada adeante. pelo próprio "Vanulla. •Continuam as diligencias para a apprehensão do resto dos objectqs roubados. Manoel Martins, o autor do roubo, é branco, brasileiro, conta 25 annos de edade e, segundo informações prestadas â policia, pertence a boa família do arrabalde. PROEZAS DO CARVAUB Agrediu usa mendigo Adolpho Baptista, vulgo -Can-alhinho", é um desordeiro conhecílissimo 03 zona do 23o districto. Nio raras vezes a policia tem sido levada a intervir em conflictos sangrentos promovidos por esse iruii- viduo que consegue sempre escapar da cadeia, tal a protecção de_ que goza. Hoje, praticou mais uma façanha. . •—neonnando o cego Cedlio Costa, de 20 anuas de edade, pardo, morador à rua Capitão Macieira n. 34. a esmolar aa rua da £stacão, em D. Ciara, •poz-se a prov-ocal-o e como o pobre mendigo lhe f_essç ver que estava praticando um acto de co- v-ardia, Carv-lhinho" tomou de um pão e o aggre- era. ferindo-o na cabeça.. A policia, que estava próximo, não podendo desta vez deixar «mpone o desordeiro, prendeu-o, levan- «0-0 para a delegacia do 33* districto. Opinião de um critico militar ROMA, 13. (A _A'NT_RNA). O notável critico militar, Coronel 'Eurico Barone, aprecian- dp o avanço das tropas italianas sobre Trieste. é de opinião que esse avanço impedirá, dentro cm pouco, as com muni cações entro Pola c o in- terior do império.. Assim é que a esquadra austríaca ver-se-á obrigada a abandonar aquelle porto, para se di- rigir a uma. outra base do Archipel_jo Dakna- ta, como Sebcnicp, Spolato ou Cattaro, onde se acham aceumuíados grandes depósitos dc ma- terial belHco. iE' opinião do Coronel Barone que os ausfria- cos façam tudo para evitar uma batalha naval. Uma derrota soffrida pelos teuto- búlgaros LO>ÍDRES, 13. (A. A.) Ao sul do passo de Szurduk houve uni encontro entre 03 romenos c os teuto-bulgaros, senão estes obrigados a se retirarem para as suas fortificações. Os allemães completamente expul- sos de Sailly-Saillisel LONDRES, 13. (A. A.) As ultimas noticias vindas do Continente, dizem que os francezes ex- culsaram os allemães das ultimas casa-; em que _inda resistiam, a leste da aldeia de Saillv-Sail- lisel. Os romenos alcançam uma victoria em Orsova .LONDRES. 13. (A..A.) Com forças nume- •.x-amente superiores aos romenos, os teuto-bulga- res tentaram um grande avanço nas proximidades ce Orsova. «nas foram repellidos. depois de uma kta sobremodo violenta, que durou quasi medo cui. alumnos do* Cótlegio Pio - Americano. iDoptado de vasta in- telligencia, o menor fa- cilmente se tornava o alum.no de destaque em todas as aulas, sendo muito querido, não dos collegas como dos seus mestres. estava cursando de últimos annos escolares, quando a morte inespe- rada de sua progenitora oceasionou a sua sahida do Pio Americano. Talvez, por que lhe faltassem os carinhos matemos, Edmundo se sentiu na necessidade de aecellerar os seus preparos, para se fazer homem. Não quiz, porém, conti- R1-,. Tluar nos bancos collc- U menmo Edmundo -jiaes. Preferiu terminar os _-¦_¦-¦•_--eus estudos pratica- mente, bebendo ensinamentos dos mestres da ht- teratura, lendo incessantemente todos os roman- ces que lhe cabiam nas mãos. O desenvolvimento da sua cultura intcllcctual •irejudreou sobre maneira o seu cérebro ainda não amadurecido, tornando-o uni visionário aos i=; annos!"~ Dominado pelos autores de romances trágicos de amor, o jo\x«n Edmundo Bruzzá sentia íorte 110 reu espinto a idéa do suicídio. Nada o alegrava ultimamente, tanto assim que ainda hontem elle sahhi _ passeio com parentes •TSrd?1 V1Slla ^ Uma tía' ^ CUJa CUSa CStCVC at^ Respeitando a praxe, porém, foi jantar com o pae e os trmaos, no sobrado do prédio em que rtmcciona a phannacia. a rua do Hospício ti iri Estavam todos á mesa. Edmundo, allegandõ oualquer indisposição, solicitou e obteve permis r|p de não se servir da refeição. Preferia ir á fharmacia, para onde se dirigiur Poucos segundos tevc dc permanência no Iaho- «atono, onde encontrou _ vidro, contendo umas ^rr-rímas de stnchmina. Sem se lembrar de deixar uma nota _xn_k_t_-a do seu gesto violento, o menino Edmundo in genu dc um irago o tóxico perigoso' üs -minutos derradeiros de angustia e soffri mento foram presenciados pelo pafaff?ict0 deses- peraklp. que assistia torturado á agonia do Ifil-o ouerido, sem poder salval-o A creança ainda teve tempo de demonstrar o Mari^rh1,m^nt0' "** €StaVa condeSSSL -Moribundo, pouco tempo soffreu iaes ioram as notas colhidas pelo" reDorter d' 4 Lanterna, na pharmada do pae da v?cuníi ___Sf 310i a-°,lK^ dÍSSe"no5 ^™«»niio: 1 -7~ E(*nlundo, menmo mtelligenie, adorava a h-.tura dc romances. DeLxou-Se%mp^lgar°da5rn_s Matou-se sem deixar transparecer uma susíeha e"e. **** tentado anteriormente contra a vida 1 01 iniehzmente. esta a única ve_. Qu_ a fatal hdade aue assim fosse... . Constatado o obtito pelos -médicos tía Assisten- ^0-.^d3%,er loi tranáPor-ido para o sobrado e depositado-na sala de visitas, transformai e_. câmara .ardente, tendo rido velado, durante T noi- da fJmna"1^^.^'5025 *? ^^ ~-^dc - _t* tardí: ^ ho'le sa5u ° enterro da lesditosa .reanca. desapparecendo sobre grande quantidade £r_u^__ ?1Xa:° ™nozí}°-. O cortejo fúnebre ,M^V -Para. S- /"""-«o Xavier, em cuja necro- l>ole loi mhumado o corpo de Edmundo Bruzzi ^'v-v- Itar, Lacerda Guimarães ^_í!^ »_<__¦ i noite. X-fife WM, Ça^Üiflição, ü_ Na Guanabara O movimento, hoje, no nosso porto, foi dinii- outo._—. Partiu, para Buenos Aires e escalas o Demerara in-asooo em -«eu bordo os seguintes passageiros: ' João Waiiarn. Arthur Franccazi e ______ Jeaie E. Bolton, Manoel Bastos, Rcv. Carmclo Ângelo Castelh Aurora de Araújo Garcia c filho, -Oayda Knt. George H. Stolther. Sra. Briani _ filho Kusso Cario e f-aulta. Deodoro Goncalve_. Mt-v SmXu* % «ahor» « SraeJiB *-- ** ¦ n Sessão da Câmara A «~são de «hoíe. da Carnara, cfoi presidida pelo br. Vespuao de Abreu. Approvada «em debate a jacta, da sessão ante rror, -passou-se é leitura do expediente. Foram enetenradas, em seguida, asdiscusiõesde dois requerimentos do Sr. Maudcio de Lacerda um «obre o relatório da Viação Geral da Bahia e o outro sobre os inquéritos procedidos na Co- íonia C_rrecc_aal de Dois HioT - Depois oecupou a tribuna o Sr. Alfredo iMa- vagmer, respondendo ao -Sr. Pereira Leite so- bre o caso de Matto Grosso.' « _fssand°-«e á ordem do dia e não havendo numero para votações, o Sr. Presidente aa- nunciou a _ discussão do -projecto que autori- sa a abrir pelo Ministério da Viação. o credito especialj_ie ,o-4oa$_46, para oceorrer ao paga mento de fornecimentos feitos á Estrada dt Ferro Central do Brasil, cm 1915 1*01 encerrada, sem debate e_ta discussão aCrir° oa,erd»ad-f *" P-rOJCCt° ««SE _ abrir o credito uecessano para pagar á B-asi cíandeCCio-ÍS-^ „te $****& * ftS5- S4 ^^ ______ __s- S5SSBZ dc a*,p"c"">a *!*&** Em seguida, foi levantada a sessão- I11 jrojBcto p visa iiroteor as inüajüí3s miieraes no Brasil swJl^rofLSr^ ÍOÍ a^escn^do hoje, * Ploraçào _dUS.ríal 'dTZíZs °de ^1^* __"" títulos da -2Ur™?_?- s , I* «i0 «apitai, em antec„entc«Peeial. autorizada pelo artigo oiiortfí-,r3<',^;?fS-kth-UÍJ05 cmi»tidos perceberão o juro Pa«e mtegrintTdesfe0 * ****ZSE»- ^ aaíSmaV/ aVatro0^'"^^ comPanh|« (sociedade, pelo governo. ____t„ÍUf^S0 r*"03*»*'» determinado boraçS d™' p~odu«o^°eaS„tUS,na? "^«"'^ í <-«- iluval __r__Sr_f^l Ss OS mcios de transporte, I coamento!marítimo, necessário ao «Ves- ' rão?aa___bK?-U,,ÍCOr °S mCÍOS * transporte servi- ve?nÔ PabhC°* medlaaí-= Grifas approvada, pcio g.- dir.ho's CnfrriH^'"110 ^io -ttribuídos os aicsrao» ^f_à_s?S__ __ _ir__,T; 9) das jazidas ou minas; ou*4eíSori_S: f,UaeSiluer* binados á explorara. ces-Irioi7*^ ^-^ach-inas- aP«».«»hos e utensílios ne- çessano» a explorado, terão isen--\o de direitos d- ^portação *._ govcr_0, dc Iy 1*™,%*%%°$ J <-,Art' __!' Nas iní*-s-rias exploradas pelo governe (t_ns~ort5s terrestes. marítimos, arsen-e-f f_brfe-- etc ). set-o de preferencia. usados os produ__- d^ comr____ o_ empresas a que se __„«T_ Paragrapho único, o OcarvSo brasileiro será ^rm- pre usado, m noturo. preparado, isolado ou ______ rado a outros combustiveí,, neste caso p.k. _" nos. na proporção de 1 -5' "^^ íae - a?» 9"j- ° tTaaaP°.^e dos productos da* mina- c do que for necessário para a sua exokiraeSn _,í _^-^j___S_r° ^ ^cte- -^sacsiss ~_ft_S:-£ ff_'"_T_IÍ^^: vial c marítima e dos concessionário» do^uuTrxicL desportos menores &___ P_,_ J^JITT* £l?," j,°; Rcv.°«^^-^^ disposições em contrario. Sala das sessões, ,3 de novembro de 1916 i^JL*31*^"» à*nAhr<v. João Pernetta. Lui, Bartho- lomeu. Coso Bayma, Alberto de Abreu João „. meio. Eugemo Muller. Domiagos Ma__ren__ \Z. In p\_1_y' Vdeí?„iS(>_Pm:o- Joáo Simplkio. Alva Üto íi-hn *v Fagundes Gumerrindo Kil_>. _ugusto fe_Ba e hvar»to do Amaral." •_3# VM LEGADO TALIOSO Os livros do ex-se_ador Ba-' rata, vêm para o Instituto! . Histórico F«U/iUTa -Dr;. M---«l Barata, cx-Senador pelo! Estado do P_ra. ali íalhícido no mez findo, commu- «i_!U _ ".V^t0"^ do Iasiituto Histórico e Gcogra- ! Ptiico -rasileiro que o extineto instituirá em seu tes- lamento o legado de toda a sua valiosa bibUothcca a 'ooata associação nacional. A dádiva é preciosa, pois' o Dr. Manoel Barata, com a paciência de um benedictino. desde ha longos annos coUecoonava livros e documentos relativos ã oossa historia, sobretudo á do Pará. terra que c_s> amava e z respeiíqjj- g^_ publíC__ __iaâ s «an». f*H»i_rvi mmmmmMmWmmWmlSSmSmm-.nim-w- _i_i.____-,_.»-¦..',--, ... ¦-¦- -¦-¦•.- .^ .- ¦ ¦ ' •-i.-ifffc. ;._», Distribue liadoí; briades a todoí* os seu^ freguezes.-- Deposito : rua Gonçal- Dias 83, canto Ouvidor. Teleph. ti9? .Nort». UMA NOMEAÇÃO Xa Fabrica de Pólvora sem fumaça O Sr. General Caerano de Faria. Ministro da. Guerra, nomeou o Tenente Luiz Gonz_^ Bor*., Fortes para exercer o cargo de «_cíe «fíS-«T^ aZ & grupo da Fabric- de pgora _aPw___. ** Hip! Hip! Hmrahlt HANSEATICAJ. -At;1,,,, .

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ECOSPcrmíttiu ò Sr. Ministro da Justiça o funccio-

namcnto de uma 'linha de tiro composta dos em-pregados subalternos da Saúde Publica.

O acto c bonito, não ha duvida. iMas uma li-,nha dc tiro requer despezas de fardamento, deinstallação e outras semelhantes, além da con-tribuição de uma mensalidade. Os empregadosdos serviços de desinfecção e prophylaxia dafebre amarc-lla ganham, como se sabe, pequenasdiárias que não excedem de 3$ooo. Irão, obriga-toriamente, descontar desse magro vencimento a«ua quota para o custeio da Krrha de tiro? Ouesta «é facultativa?

•Abipest-á um detalhe que o Sr. Ministropoderia mandar que o Director da Saúde Pu-

•Sca explicasse quanto antes.""¦*•£¦¦•*—

A Argentina começou a fazer na Europa umapropaganda no sentido de demonstrar que ascarnes frigoríficas que o Braisil vae- exportando

... constituem uma séria ameaça para a saúde dosexércitos em guerra, visto como estas carnesprovém de rezeu aphtosas. Es tá-se a ver a intelli-geneia da propaganda. O commercio de expor-tação de carnes tem-se desenvolvido entre nós,nestes últimos tempos, de uma maneira espanto-Ga. (Esse desenvolvimento excedeu mesmo ásmelhores expectativas. Nós nos tornámos, assim,e talvez sem a intenção, um concorrente da Ar-gentina em matéria de exportação de carnes.

•A Argentina quer agora, diante do perigo,cortar o mal pela raiz... É' evidentemente ummovimento sagaz. E movimento sagaz, tantomais que a diplomacia argentina nao descuidade procurar manter comnosco essa atmosphera«le cordialidade, tão propicia ao estreitamentoias relações entre dois povos, cuja disparidade

de interesses econômicos a defender, no dizer_os pregoeiros da paz sul-americana, não penmit-*ç siquer a. .hypothese do menor attrito. A dispa--idade dc interesses econômicos não é talvez as-«im tão radical, c a prova está precisamente na•campanha de dusoredito das carnes frigorificas!io Brasil, tão inteligentemente feita ma (Europa

Íielo.s propagandistas argentinos. Mas etnquanto

sso, a Argentina nos tmarrda dizer que as nossas!relações sao cada vez mais a-rnist-osas, que o Sr.Souza Dantas _ o primeiro homem do mundo, eoutras coisao doces.

'Certo, nós devemos ficar -muito gratos (ás in-tenções de c&ma*adagem manifestadas petas nos-.sos amáveis visinhos. Mas o governo do .Brasilpodia cgualmente, ao mesmo tempo que traba-Aliando para cimentar, com as melhores" corte-zias, as relações entre, os dois paizes, tomar ãl-guinas providencias no sentido de não consentirque fosse prejudicada uma industria nascente,unas de tanto futuro para a nossa terra.

J& construcção naval1

2$rasilum F©

O PROJECTO ELOY DE SOUZAi-i—______________________________ ~*-; • --í^B- •»»

I '•¦¦ ¦¦¦'*s&&&nt§IK&&'''? "'•¦r '---V --":&; -'--•- ^^iê&l^^^^^&^-Á*^*^ !:-r.-'-^ :-i . '-¦'¦ - - .*-.»¦_>._-______„ '

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.' íO "Presidente iVenccsiao ,-cm r onstrucçao nos esiatctros canecoO problema da construcção naval mereceu

t?

A Associação Medico-Cirurgica do Rio de Ja-neiro vae agora dar inicio a uma parte do seuiprogramma, cuja utilidade é desnecessário ac-centuar: o estabelecimento de ura verdadeirocurso popular, em conferências publicas, queversarão sobre ássumptos -práticos, que 'todas;cnte deseja c necessita saber, cm relaçãocom a hygicne e a medicina.

Assim, a primeira dessas prelecções 'terá portliema a alimentação, como factor da saude cda longevidade. As seguintes tratarão de hy-giene infantil; os meios de evitar as graves in-fecções; primeiros cuidados a dar a quem sof-fre um accidente; como conjurar os perigos dagravidez, etc-

Tal iniciativa merece os mais francos enco-mios. A nossa população resente-se de váriosvícios de educação que a instrucção das esco-Ias não conseguiu ainda -modificar, por insuffi-ciente. Basta lembrar que aqui a varíola ain-da faz victimas diariamente quando bastaria le-yar a criança á vaccina para evitar-se essemal, que afinal importa .uma vergonha para osnossos créditos de nação realmente civilisada.

Ora, são os jornaes, são alguns livros devulgarisação scientifica, que se encarregam deensinar essas coisas, tão esquecidas ou ignora-das, quão úteis, imprescindíveis.

Dess'arte, a iniciativa da Associação Medi-ca, tomando a si a empreitada, é um gesto no-ore è elevado que cumpre acoroçoar, dando-lheo destaque merecido. Resta que as pessoas in-telligentes e desejosas de engrandecer os .seusconhecimentos do que é realmente ufil.v en-cliani os salões da Associação, a ouvir -agniel-Ias verdadeiras aulas, feitas, segundo nos -«_i-_em, cm linguagem agradável e simples, ao ai-cance dc todos, por profissionaes os mais com-petentes da inedicina entre nós.

Tünccionarios pbstaes processadoscomo peculatarios

SfiAsMAOS, 13- (A. A.) — Continua a serobjecto de todas as attenções, o processo porcrime d.e peculato que corre na Justiça Federal,contra o Adininist-rUdor dos 'Correios c outrosíunecionarios da mesma repartição.

A pronuncia dos' aceusados é esperada nestesias."O Tempo", órgão situacionista, e "A Im-.•"Tensa", tratam Oioje desse caso, registrando o

4iie hontem ee passou no Oartorio Federal.O Dr. Maroionillo Ivessa, cunhado do LA.dmi-

nistrador dos Correios, declarou ao Dr. Caeta-no Estellita, Procurador da Republica, que o seuparente abrirá contra o -Dr. Estellita, pela

"-Ca-zeta da Tarde", uma campanha de diffamação.A affirmação foi presenciada oelo Dr. MirandaPessoa, Juiz Federal, Sadi Alencar, Juiz Substi-to e Aratujo Lima, lEscrivão Federal, além daspessoas presentes ali.

Bibliotheca Popular- ^^i _s_i horas, no Lj-ceu de Artes e Officios.

sempre por parte dos governos europeus a maiorattenção, <nao só por constituir a marinha mer-cante a reserva de que pode o paiz Jançar mãocm caso de guerra, -para <p serviço de transportec de cruzadores auxiliares, como •tambem por .sero meio fácil _e estabelecer as relações commer-ciaes com paizes distantes 'separados pêlo oceano.

Antes do inicio das -hostilidades da conflagra-.«;ão européa a luta para a conquista da supre-macia naval mercante estava travad entre diver-sas potências européas, notadamente a Inglaterrae a Allemanha, 'que fizeram construir colossaes,transatlânticos, como o "iFitanic", o "J_uzitaniá*'je o "Germania",

procurando cada ;qual levar ~on-|ge os seus productos por esses ^navios e "assom-ibrar o mundo com a gigantesca tonelagem dosimesmos e o luxo dos suas accommodações.

Ultimamente a -luta estava mais Mitensa ccom a;concorrência da Hollanda, da Itália, da iFrança

¦c da Hespanha, luta apoiada e auxiliada pelos go-vernos.

'O Brasil é um ipaiz que nunca cuidou de darímaior desenvolvimento á construcção naval ; en-tre nós, só se construíam 'pequenas -embarcaçõesque podiam servir unicamente para o serviço dcportos.

ÍNão se diga, porém, que a construcção navalaqui seja um problema a realizar, porquanto em1761 o Brasil, então colônia portugueza, 'pos-suiaestaleiros, que tiveram maior desenvolvimentocom a vinda de D. João VI para cá.

A historia naval registra como fazendo parteda esquadra em -183-1, navios construídos no Ar-senal de Marinha desta capital, no da Bahia, econstruídos em estaleiros do Pará, Bahia, Ala-góas, Santos e Paranaguá c armados na Bahiae Rio Grande do Sul.

No Arsenal de Marinha desta capital aforamconstruídos depois dessa data o cruzador "Ta-mandaré", e o monitor "Pernambuco".

Ultimamente a construcção naval mereceu maiorattenção do Congresso Nacional, e principalmcn-te quando a nação começou a sentir a crise detransportes com a estagnação dos navios mer-cantes allemães nos portos e com _ requisição

*»__ maioria dos navios das nações 'alliadas, para*o serviço de transportes «de -guerra.

Foi approv__a c tornada lei uma disposição or-çamentaria concedendo o prêmio de cincoenta mil'reis por tonelada nos navios construídos na Repu-blica c cuja arqueação seja superior a cem tone-Lidas.

Dois grandes estabelecimentos de construcçãonaval aqui da capital tomaram a iniciativa da«-•cnstrucção dc navios de grande "tonelagem e nomesmo dia em que o Presidente da Republicafoi aos estaleiros dos Srs. Vicente Caneco * C,bater a cavilha da caverna mestra do navio

Presidente Wenccsláo" foi aos da casa Lage vi-'sitar o local que a mesma tem em preparo paraarmar um navio de 4.000 .toneladas.Desejosos de saber o progresso da constra-

cçao do navio "Presidente Wenccsláo" fomos vi-

sitar os estaleiros d'aquelles constrnetores e assimverificar de "visu"

o estado do mesmo.Vao adeantadas as obras de construcção dessenavio, como se vê da photographia acima.Os constritctorcs esperam pol o em condições

de ser lançado ao mar durante o próximo anno,dependendo de maior actividade nos trabalhos aconclusão de uma barca de vigia, que está sendoconstruída para a Alfândega, a qual chamar-se á"Sattanyn:1 e a de uma lancha a gazolina, tam-

_em para a Alfândega, e qne «e chamará "Veloz".O "Presidente Wenceslao", 6erá um navio de

longo* curso, com 782 toneladas de arqueação.As -suas machmas virão dos Estados Unidos e-o I barco -será movido _ vela e a ofco cotabus-

tivel.Além das duas embarcações acima, estão sendo

construidos nos estaleiros -Caneco, -dois ejcale-res -para o vapor "Belém", "bem,

assim todas asobras de madeira -do mesmo vapor..

•Actualmente estão em concerto nesse estaleiroo palha lote (klipper)

"Nictheroy", que passou

por uma reforma geral em todas as -suas dbrasde madeira e o rebocador de alto mar, do. Mi-nisterio da "Marinha "Tenente Cláudio".

Ahi já foram) construidos o hiate "TenenteRosa", as lanchas, "Horacio," "Olinda"

e Para-hyba" e diversas-embarcações miúdas.•O esforço do construetor naval -Sr. VitènteCaneco, em dotar o paiz com um estabetacanen-to onde se possa de futuro encontrar os elemen-tos necessários para o desenvolvimento da njdus-tria naval, tem sido compensado com o auxilioprestado pelos Ministros da Marinha e da Fa-zenda.

Em, nossa visita aos -estaleiros do Sr. VicenteCaneco, tivemos oceasião de conversar com.esseindustrial sobre o projecto que o Senador íEtoyde Souza, vae submetter á apreciação do Con-gresso, na parte referente ao prêmio de vinte ecinco mil réis que o representante do Estado doRio Grande do Norte institue para cada toneladade navio estrangeiro com arqueação superior a1.500 toneladas, adquirido para o -serviço de na-vegação nacional.

O construetor disse-nos, que o projecto vemprejudicar a construcção naval no Brasil.

Uma vez approvado, a concorrência estrangeiramatará a industria nacional, pois não haverá con-struetor que se anime á empreitada de construirum navio com essa tonelagem visto que, sem di-reito a esse prêmio; que, pelo projecto, só é. con-edido aos navios de construcção estrangeira, nãoencontrará compjrador para elle por tornar-se opreço da construcção mais elevado-que o do es-trangeiro.

O projecto do Senador Eloy de Souza, aceres-centou-nos o Sr. Caneco, revela estudo e desejode prestar á Republica, a sua operosidade e não•seria desdotiro para S. Ex. se, ouvindo os in-teresses da construcção naval no Brasil, tornasseesse prêmio extensivo aos navios de construcçãonacional.

A Inglaterra c a Allemanha, no intuito de da-rem maior desenvolvimento aos seus estaleiros,antes da guerra, concediam prêmios sobre uaviosconstruidos quer para o paiz, quer para o estran-geiro.

S. Ex. não deve pois, com essa parte do seuprojecto, levar o desanimo a um ramo de activi-dade que não só é uma necessidade para o paiz,como tambem é o recurso de milhares dc homensque ficarão ameaçados de se ver sem collo-cação.

GKEGOB _E -9-_t¥I_H_A anarchia graga Parece attímgir ao

vte hoje observado na historm. A corte e os agen-tes da Allemanha lançaram pôr toda a parte a

discórdia e a guerra civil. A opinião perdeu toda'iniciativa — parte do èxeftÜaTroombate os germa-itto-bulgaros, aos qmaes .a outra tabriu o territb-• rio. No meio desse chãos emerge o exercito de

Salonica, união elemento de ordem e de força ca-pas de salvar, com o apoio ¦ dos alliados, um paisdesamparado.

Ao lado dessa anarchia grega, nota-se o valorsempre crescente do bravo exercito servia, quecontinu'a a avançar, batendo os búlgaros, ganhem-do sobre estes, todos os dias, mais terreno. Ocontraste entre os dois povos resume os vinte ecinco meses de

' lutas balkanicas- De um lodo o

. caminho direito, a unidade de vistas e de con-"sciencia, o respeito dos tratados, a ceceitação dos

riscos, _ paciência na prova, a tenacidade no es-forço e, para acabar, a "revanche". Do outro.meia-voltas, vascillações de julgamento-e de sensomoral, o abandono casuistico da palavra dada, omedo do perigo, a fraquesa àa vontade e, quemais ainda?... O futuro iws dirá...

Os avanços servioy anunciados nos últimos diasenchem todos os~partidários da' Entente de umajusta alegria. Satisfazem o direito e a justiça.Respondem aos nossos sentimentos, a nossas espe-ranças. Mostram que aquelle povo heróico con-ti nua forte e não escravisado, como disem os im-perios centra.es.

Como contraste, vê-se a Grécia desmoronada,reduzida á anarclúa pela. loucura de seu rei e zn-clima sobretudo do respeito que. a principio os ai-liados tiveram pela sua integridade...

Os suecessos dos romenos emDobrudja

_QN_«_ES, 13 CA. A.) — Os romenos con-tinuam a obter grandes suecessos na Dobrudja,infligindo pesadas perdas aos inimigos.

Os radiogrammas de OBukarest, hoje recebidos,pela -manhã, confirmam o avanço das tropas ro-menas sobre Topalo e Iman, annunciando a mar-cha em direcção a Cisne _ Oranasuf,logares estesque foram oecupados pela vanguarda romena, aqual se approxima cada vez mais da linha Cer-navoda-_Iedoidia-»C^nst___á.

As tropas servias continuam .avançando

UONDRES, 13. (A. A.) --• As tropas ser-vias, que estão operando 11a região do «Cerna, de-:tiveram, «m Tchufce, os ataques búlgaros, gran-demente reforçados por tropas frescas.

A luta nesse ponto foi sobremodo encarniça-da, -tendo os servios, depois de derrotar o ini-migo, seguido em perseguição aos íugitfvos, quetomaratm a direcção do -norte da região.

Os teuto-bulgaros evacuariamConstanza ?

EONDRBS, 13. (A. A.) — Correm aqui in-sistentes boatos da evacuação e destruição deConstanza pelas tronas teut»-_ulgaras, em vis:-da rápida approximacão desse ponto de numero-sas -tropas russo-romenas

Os teuto-bulgaros, semindo esses boatos, reti-raram-se para o sul dessa cidade, numa distan-cia de cincoenta kilometros.

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sanatório dc Lavri-.vae ser demolido?

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ncoi-scton1 biiicii%*m o di*Como se gasta ílnheiro da naçüo I

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O rei da Servia em AthenasLONDRES, 13. (A. A.) — Informam de Sa-

lonica que o Rei Pedro, da Servia, chegou in-cognito a Athenas.

Os francezes reconquistam trinchei-ras em Bermy

LONDRES, r-3. (A. A.) — Os francezesreconquistaraim as trincheiras que -tinliam .perdi-do a sudoeste dc Bermv. fazendo alguns prisio-neiros.

Já ha muito tempo que «e acha fechado o Sa-natorio .Militar de Lavrinhas, situado _o alto

J da serra da -Mantiqueira, no Munkipio de Pi-quete, Estado de S. Paulo.

O Sanatório fora construído -quando -Ministroda Guerra o Sr. Marechal Argotio, tendo -sidoos terrenos of fereeidos _ao governo, pelo «eu i-pro-prietario, Sr. Barão da Bocaina, durante a ges-tão, na pasta, do Sr. Marechal Ifallet.

Os terrenos foram acceitos. Resolveram os di-vigentes da pasta da* Guerra, construir naqtieitessítios um sanatório para tuberculosos e beriberi-ooj do Exercito e Marinha.

Não trataram de fazer observações sobre ocüma; se o .mesmo servia, destinava-se a auxi-liar o tratamento da tuberculose...

•Sem observação -alguma, a construcção foi or-denuda. -Param votadas as verbas e -as «obrasforam iniciadas e -terminadas sob a direcção doentão Sr. Coronel Maia. A inauguração se -deu~a presença do então (Ministro da Guerra, Ma-rechal Hermes da Fonseca, em 1909, inaugura-cão que ficou celebre por motivo do discurso do"tacão" e do "irebenque"...

O prédio do Sanatório levara seis annos a serconcluído gastando-se ali cerca de 2.000 -con-tos!

. A utilização do mesmo não foi immediata.Longo tempo se passou sem que o -Sanatóriofosse servido. Estava ás «roscas...

IResolveram depois enviar para lá, tubereulo-sos e beribericos.

Vieram sts difficuldades do transporte. AtéPiquete não havia duvida, não havia dif iiculda- ,de, pois a estrada de ferro da Fabrica de Pol-vora era commoda. Mas, o transporte para oalto da serra? I

-

O Sanatório de Lavrinhas

— Só em lomoo _e barros, por e__rad_5 pesErmas.

Os doentes «chegavam so -alto semi-mortos.Os tubercnlosos cão supportavass o clima que

era „u_ido e a ventania constante. Peoravam.Só -os 'beribericos' voltavam * bons.

¦As despesas -eram grandes, os resultados qua-si cmHos.

'Foi -ordenado o I fechamento do edifício. Du-rante esse -tempo, desabou «ma parede inteira deum do» pavilhões. Se -não fosse aa dedicação doDirector, que, -dentro «da ^opiia verba de des-neza para conservação, fez levantar novo -muro.talvez do -Sanatório «restassem apenas as rui-nas...

Rworrheceram, após esses desastres, que o di-•ma do «tio _n qne se adiava „ca__dp o Sana-torio _ao se prestava ao "tratamento _a tuber-culose!

Isso, é uma demonstração de meonsciencia do«nossos dirigentes, _to emprego do dinheiro di«ação.

O Sanatório -estava fadado ao abandono.Hoje, delle só-resta o prédio... Todo o «nau -rial desceu, até os apparelhos sanitários, comeW. C, lavatorios, banheiros, ete.

"O prédio, segundo ouvimos, vae ser entregue ú

Dinectoria do Patrimônio "Nacional, o que quer

dizer: vão condemnal-o é rama.iPensa, porém, o Director da Fabrica de Pol-

vora. do Piquete, «lembrar ao Sr. .Ministro daGuerra, a sua demolição e aproveitar a armaçã---de ferro e demais material, para "uma dependeu-cia daquelle estabelecimento do -Exerdto.

Seja como fõr, a inconsciencia deu á Naçãium .prejuízo de 4.000 a 5.000 contos, gastos inutilmente!

.Os búlgaros incendiariosLON1D.RES, 13. (A. A.) — Os búlgaros in-

cendiaram os seguintes logares: ThouUioukli,Nephani, Elsans, Kato, Kotimli, Tssumaya eSpatovo, levando com as suas tropas 12.500 gre-Ros.

As operações na frente italiana

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OS DESASTRES M AVIAÇÃOMais uma victima na Argntina

BUENOS AIRES, 13- (A. A.) — Occorreuum novo accidente de aviação, de fataes conse-quenetas, que causou aqui grande impressão,devido us circumstancias que o motivaram.

O aviador Pedro Macio, levando um passa-geiro. elevou-se no seu apparelho, partindo daestação dc Buchardo. no departamento GeneralRoca, da província de Cordoba. Depois de terfeito algumas evoluções c quando se achava a400 metros de altitude, foi acommettido de umasyncopc, perdendo os sentidos. O apparelho,sem governo, precipitou-se vertiginosamente e•«eiu esmigalhar-se dc encontro ao solo. O infe-liz aviador, que foi retirado dos destroços doapparelho, em estado gravíssimo, veitt a fallc-ceí-k no t^e^l• em viagem para .esta .capital.

O seu companheiro salvou-se milagrosamen-4e, ficando apenas ligeiramente ferido.

- ""¦"¦¦¦

O 15 DE _*íOVl_____RO

A sessão do SenadoSob a presidência do Sr. Urbano Santo?, e

as I2ij_ horas, foi aberta a sessão.O expediente lido constou do seguinte: Um te-legramma do Sr. Felippe Shimidt. communi-

cando ter assumido o Governo do Estado deSanta Catharina; officio do Ministro da Justi-ça, commuiucando ter se tornado dispensável umaverba de i_ contos de réis, na "rubrica".

Justiçado Acre, por suppressão de cargos; uma repre-sentação da "Anglo Mexican Oil & Comp.",.contra o augmento das taxas sobre seus produ-ctos; um offido do vice-presidente em exercidodo Rio Grande do Sul, remettendo um exemplarda mensagem que apresentou á Assembléa dos.Representantes e um parecer da Commissão deConstituição c Diplomacia.

Não houve oradores.iNa ordem do dia foram encerradas as dis-

cussões c adiadas as votações, por falta de nu-mero.

jE* levantada a sessão.

Dr. Nicoláo Ciancio ~ ?,i;a *» _^. ; ."^™- semblea, 44; de-pois das 2 em deante. — Telephone Central, 5.735.

0 roubo da rua Barão deMesquita

A policia do 16* districtoprendeu hoje o ladrão e ap-

ROMA, 13. (A LANTIERNA). — Diz oultimo com-municudo do -Quartel-General Ita-liano:

No valle Guimclla, onde desenvolve grandeactividade a infanteria, têm-se dado pequenosencontro-s, o •mestmo suecedendo na zona CnúaCupola e na frente do iChiarzo.

No sector norte do Carso, solidificamos asnossas posições avançadas, fazendo a'hi muitos

Morrer aos 15 annos!Ob effeito» empolgante» da

leitura dos romances

Ainda muito creança, o menor Tidmundo, filho_ Pharmaceutico João Bruzzi, se entregou aosistudos. com o maior amor e dedicação, tornan-

,_o-se um dos melhores

prehendeu a maior partedo roubo

prisioneiros.A a-ctividade . da artilheria tem sido relativa-

mente pequena, em toda a frente.Tem caido abundante neve nas regiões mais

elevadas e chuvas torreneiaes no Baixo Isonzo.No Carso, entre o Monte Faiti Castagnevizza,

consolidamos as posições anteriormente tomadasao i-„.T„go. Conseguimos avançar, entre a cota2QJ e 309, cerca de oitocentos metros, a este doprimeiro trecho de terreno oecupado.

Capturámos, nesse ponto, dois canliõas deiS6,m|m e grande quantidade d.e munições.

Numa extensa caverna, que foi adaptada aolf_rKxnon_mento do -QuarteI-<Gcnexal austriaco.encontramos abandonados •numerosos soldadosferidos, dos quacs somente treze estavam comvida.

________________^__a________________________________________¦

mm^rmmmWÊmWt

AS VICTIMAS DOS TRENSO S. M. 17> contundiu um

desconhecidodeT' -A_^ _e , ^n~ desconhecido, <le 25 annos presumíveis,d» Começaram OS ieSteiOS Pardo' -^i*2- quando, imprudentemente, procura-

comemorativos, em va ^rawssar- ° .leita da *&**«*: ™ <»"<*»*

S:,-

Porto AlegrePORTO AiLEGRE, 13- (A. A.) - Com-grandes -regatas que «e realisam -pela nianliã,e outros festejos populares, <iniciam-se hoje,as festas camaiiertiorativas da Proclamação daiícpublica. ... f:-Para a _rande parada que terá lugar no dia15. estão embarcando em diversos pontos do-stado, os contingentes das linhas de tiro Aparada i>ro_iette ter extraordinária imponen-

~- "t

" -

0 inovo embaixador Italiano emrlfliibB t.-.i 1..,,.-.,-, .„

'Ronm,^ — JA U«_N__RNA) — Todos os

jornaes desta Capital receberam jcom geraes ap-| plausos a nomeação -do marques S-v-ago-llagm*,*

para o cargo de embaixador da Itália, c_,:Fnm-;^a* .

' ' ^- A imprense unanime «n reainhecer que or•Governo ioi fehcissuno nessa escolha, pois ne-sihum outro. ;por seus méritos e fior suas —reva-'das quaHdades. substituiria com anais brilho ogrande estadista. Senador Tittoni.

O Marquez Salvago-Rag^ ji partiu para __.-!«s. recebendo, *o embarque, uma sympathica c!«-toro» mantíestação de apreço._j4nt*?_S? *5am;ifor * ^«M-êiM. o _ovo embai-

<S**r ___^ ° Ot—rrel-Ceneral das forças ita-t**"*5' ande «ré recebido, em audiência especial,

n. _3, estação de "Cascadura.

foi pilhado pelo•trem S. M. 17, recebendo um extenso ferimentono craneo.

O ferido, depois de medicado pela Assistência,foi, em estado grave, recolhido ao Hospital daSanta Casa.

__ poícia do 20 districto soube do facto.

N_-M O ESGOTO ESCAPA !Os ladrões continuam, agindo desassombrada-

mente nos subúrbios.Ainda hoje, foi preso por um popular, o co--lihecido ladrão João -dos Santos, quando arran-

cava o encanamento do esgoto, no Caminho dosPilares, era" Inhaúma.

João des Santos, que e de «.nacionalidade portu-gueza. conduzido ao 19o districto, foi autoado emflagrante. ,

As sardinhas dão togar a una acção3ío Juíro da 1' iVara Federal, foi. hoje. proposto,

pelos suecessores da firma Fhüippe -; Canaud, fa-brieantes _e conservas alimentícias, uma acção .con-tra J. -F. Santos "& C, para haver dos mesmos a.quantia de «ioo contos de -réis, como indenrnuueãopela ünitacão que esta ultima firma faz da marcaOe sardinha _e propriedade dcq_eUa, preparando e-condicionando em -latas -semelhantes.

Novos cigarros "ÁRABES", -deliciosa mis-tura, vendem_e nas boas tabacarias e orinci-p-lme-te na HAVANEZA^, " iS5£^

A policia do 16o Districto prendeu hoje o in-diyiduo j Manoel Martins, autor do" roubo de quefoi victíma o árabe Germano Fuos.

Como já noticiámos, Gínmano Fucs tinha ohabito de guardar a tsua caixa de mercadoriasem um botequim da rua Barão de Mesquita,

Segunda-feira ultima, tendo ido procural-a,viu Ftics que lhe -haviam roubado todos os objc-ctos que ahi estavam, cujo valor, é por elle es-timado, em 1:4_5$ooo. ., .

Ivevado o facto ao conhecimento da policia doió° Districto, descobriu-se afinal que o autor doroubo era Manoel Martins, um rapaz conhecidocorno ebrio contumaz, no bairro do Andarahy.

Hoje pela madrugada, os funecionarios puli-ciaes que andavarm á sua procura, foram encon-tral-o em um dos bancos da praça Duque de Ca-xias. 'Levado para o 16o Districto, depois de ai-guma relutância. Manoel Martins confessou odelicto.accrescentando que havia vendido o pro-dueto a Canul Vanulla, estabelecido com arma-rinho, á rua Barão de Alesqufta n. 600.

«Dando ahi uma busca, encontrou a policia, amaior parte das mercadorias roubadas.

"Essas rmercadorias foram apDrehendidas econduzidas para a delegacia do ió° Districto,para onde tarnbam foi levado Vanulla, que ficoudetido.

Presume a poKcia que a parte do roubo qoefalta, tenha sido passada adeante. pelo próprio"Vanulla.

•Continuam as diligencias para a apprehensãodo resto dos objectqs roubados.

Manoel Martins, o autor do roubo, é branco,brasileiro, conta 25 annos de edade e, segundoinformações prestadas â policia, pertence a boafamília do arrabalde.

PROEZAS DO CARVAUBAgrediu usa mendigo

Adolpho Baptista, vulgo -Can-alhinho", é umdesordeiro conhecílissimo 03 zona do 23o districto.Nio raras vezes a policia tem sido levada a intervirem conflictos sangrentos promovidos por esse iruii-viduo que consegue sempre escapar da cadeia, tal aprotecção de_ que goza.

Hoje, praticou mais uma façanha.. •—neonnando o cego Cedlio Costa, de 20 anuasde edade, pardo, morador à rua Capitão Macieira

n. 34. a esmolar aa rua da £stacão, em D. Ciara,•poz-se a prov-ocal-o e como o pobre mendigo lhef_essç ver que estava praticando um acto de co-v-ardia, Carv-lhinho" tomou de um pão e o aggre-era. ferindo-o na cabeça..A policia, que estava próximo, não podendo destavez deixar «mpone o desordeiro, prendeu-o, levan-«0-0 para a delegacia do 33* districto.

Opinião de um critico militarROMA, 13. (A _A'NT_RNA). — O notável

critico militar, Coronel 'Eurico Barone, aprecian-dp o avanço das tropas italianas sobre Trieste.é de opinião que esse avanço impedirá, dentrocm pouco, as com muni cações entro Pola c o in-terior do império..

Assim é que a esquadra austríaca ver-se-áobrigada a abandonar aquelle porto, para se di-rigir a uma. outra base do Archipel_jo Dakna-ta, como Sebcnicp, Spolato ou Cattaro, onde iáse acham aceumuíados grandes depósitos dc ma-terial belHco.

iE' opinião do Coronel Barone que os ausfria-cos façam tudo para evitar uma batalha naval.

Uma derrota soffrida pelos teuto-búlgaros

LO>ÍDRES, 13. (A. A.) — Ao sul do passode Szurduk houve uni encontro entre 03 romenosc os teuto-bulgaros, senão estes obrigados a seretirarem para as suas fortificações.

Os allemães completamente expul-sos de Sailly-Saillisel

LONDRES, 13. (A. A.) — As ultimas noticiasvindas do Continente, dizem que os francezes ex-culsaram os allemães das ultimas casa-; em que_inda resistiam, a leste da aldeia de Saillv-Sail-lisel.

Os romenos alcançam uma victoriaem Orsova

.LONDRES. 13. (A..A.) — Com forças nume-•.x-amente superiores aos romenos, os teuto-bulga-res tentaram um grande avanço nas proximidadesce Orsova. «nas foram repellidos. depois de umakta sobremodo violenta, que durou quasi medocui.

alumnos do* CótlegioPio - Americano.

iDoptado de vasta in-telligencia, o menor fa-cilmente se tornava oalum.no de destaque emtodas as aulas, sendomuito querido, não sódos collegas como dosseus mestres.

Já estava cursando deúltimos annos escolares,quando a morte inespe-rada de sua progenitoraoceasionou a sua sahidado Pio Americano.

Talvez, por que lhefaltassem os carinhosmatemos, Edmundo sesentiu na necessidadede aecellerar os seuspreparos, para se fazerhomem.Não quiz, porém, conti-

1-, . Tluar nos bancos collc-U menmo Edmundo -jiaes. Preferiu terminar os_-¦_¦-¦•_ --eus estudos pratica-mente, bebendo ensinamentos dos mestres da ht-teratura, lendo incessantemente todos os roman-ces que lhe cabiam nas mãos.

O desenvolvimento da sua cultura intcllcctual•irejudreou sobre maneira o seu cérebro ainda nãoamadurecido, tornando-o uni visionário aos i=;annos! "~Dominado pelos autores de romances trágicosde amor, o jo\x«n Edmundo Bruzzá sentia íorte 110reu espinto a idéa do suicídio.Nada o alegrava ultimamente, tanto assim queainda hontem elle sahhi _ passeio com parentes•TSrd?1 V1Slla ^ Uma tía' ^ CUJa CUSa CStCVC at^Respeitando a praxe, porém, foi jantar como pae e os trmaos, no sobrado do prédio em quertmcciona a phannacia. a rua do Hospício ti iriEstavam todos á mesa. Edmundo, allegandõoualquer indisposição, solicitou e obteve permisr|p de não se servir da refeição. Preferia ir áfharmacia, para onde se dirigiu rPoucos segundos tevc dc permanência no Iaho-«atono, onde encontrou _ vidro, contendo umas^rr-rímas de stnchmina.Sem se lembrar de deixar uma nota _xn_k_t_-ado seu gesto violento, o menino Edmundo ingenu dc um irago o tóxico perigoso'üs -minutos derradeiros de angustia e soffrimento foram presenciados pelo pafaff?ict0 deses-peraklp. que assistia torturado á agonia do Ifil-oouerido, sem poder salval-o

A creança ainda teve tempo de demonstrar oMari^rh1,m^nt0'

"** já €StaVa condeSSSL-Moribundo, pouco tempo soffreuiaes ioram as notas colhidas pelo" reDorter d' 4Lanterna, na pharmada do pae da v?cuníi

___Sf 310i a-°,lK^ dÍSSe"no5 ^™«»niio:1 -7~ E(*nlundo, menmo mtelligenie, adorava ah-.tura dc romances. DeLxou-Se%mp^lgar°da5rn_sMatou-se sem deixar transparecer uma susíehae"e. **** tentado anteriormente contra a vida1 01 iniehzmente. esta a única ve_. Qu_ a fatalhdade aue assim fosse...

. Constatado o obtito pelos -médicos tía Assisten-^0-.^d3%,er loi tranáPor-ido para o sobrado edepositado-na sala de visitas, transformai e_.câmara .ardente, tendo rido velado, durante T noi-da fJmna"1^^.^'5025

*? ^^ *» ~-^dc

- _t* tardí: ^ ho'le sa5u ° enterro da lesditosa.reanca. desapparecendo sobre grande quantidade£r_u^__ ?1Xa:°

™nozí}°-. O cortejo fúnebre,M^V -Para. S-

/"""-«o Xavier, em cuja necro-l>ole loi mhumado o corpo de Edmundo Bruzzi

^'v-v-

Itar, Lacerda Guimarães ^_í!^»_<__¦ i noite. X-fife WM, Ça^Üiflição, ü_

Na GuanabaraO movimento, hoje, no nosso porto, foi dinii-outo. _—.Partiu, para Buenos Aires e escalas o Demerarain-asooo em -«eu bordo os seguintes passageiros:

'João Waiiarn. Arthur Franccazi e ______ JeaieE. Bolton, Manoel Bastos, Rcv. Carmclo ÂngeloCastelh Aurora de Araújo Garcia c filho, -OaydaKnt. George H. Stolther. Sra. Briani _ filhoKusso Cario e f-aulta. Deodoro Goncalve_. Mt-vSmXu* % «ahor» « SraeJiB *-- ** ¦

n Sessão da CâmaraA «~são de «hoíe. da Carnara, cfoi presidida

pelo br. Vespuao de Abreu.Approvada «em debate a jacta, da sessão anterror, -passou-se é leitura do expediente.Foram enetenradas, em seguida, asdiscusiõesde

dois requerimentos do Sr. Maudcio de Lacerdaum «obre o relatório da Viação Geral da Bahiae o outro sobre os inquéritos procedidos na Co-íonia C_rrecc_aal de Dois HioT -Depois oecupou a tribuna o Sr. Alfredo iMa-vagmer, respondendo ao -Sr. Pereira Leite so-bre o caso de Matto Grosso. '

« _fssand°-«e á ordem do dia e não havendonumero para votações, o Sr. Presidente aa-nunciou a _ discussão do -projecto que autori-sa a abrir pelo Ministério da Viação. o creditoespecialj_ie ,o-4oa$_46, para oceorrer ao pagamento de fornecimentos feitos á Estrada dtFerro Central do Brasil, cm 19151*01 encerrada, sem debate e_ta discussão

aCrir° oa,erd»ad-f *" d° P-rOJCCt° ««SE _abrir o credito uecessano para pagar á B-asi

cíandeCCio-ÍS-^ „te $****& * ftS5-S4 ^^ ______ __s-S5SSBZ dc a*,p"c"">a *!*&**Em seguida, foi levantada a sessão-

I11 jrojBcto p visa iiroteor asinüajüí3s miieraes no BrasilswJl^rofLSr^ ÍOÍ a^escn^do hoje, *

Ploraçào _dUS.ríal 'dTZíZs °de ^1^* __""

títulos da -2Ur™?_?- s , I* «i0 «apitai, emantec„entc «Peeial. autorizada pelo artigo

oiiortfí-,r3<',^;?fS-kth-UÍJ05 cmi»tidos perceberão o juroPa«e mtegrintTdesfe0 * ****ZSE»- ^

aaíSmaV/ aVatro0^'"^^ comPanh|« (sociedade,pelo governo. ____t„ÍUf^S0 r*"03*»*'» determinadoboraçS d™' p~odu«o^°eaS„tUS,na?

"^«"'^ í <-«-iluval __r__Sr_f^l Ss OS mcios de transporte,

I coamento! marítimo, necessário ao «Ves-'

rão?aa___bK?-U,,ÍCOr °S mCÍOS * transporte servi-ve?nÔ PabhC°* medlaaí-= Grifas approvada, pcio g.-

dir.ho's CnfrriH^'"110 ^io -ttribuídos os aicsrao»

^f_à_s?S__ __ _ir__,T;9) das jazidas ou minas;

ou*4eíSori_S: f,UaeSiluer* binados á explorara.

ces-Irioi7*^ ^-^ach-inas- aP«».«»hos e utensílios ne-çessano» a explorado, terão isen--\o de direitos d-^portação

*._ govcr_0, dc Iy 1*™,%*%%°$ J

<-,Art' __!' Nas iní*-s-rias exploradas pelo governe(t_ns~ort5s terrestes. marítimos, arsen-e-f f_brfe--etc ). set-o de preferencia. usados os produ__-d^ comr____ o_ empresas a que se __„«T_Paragrapho único, o OcarvSo brasileiro será ^rm-pre usado, m noturo. preparado, isolado ou ______rado a outros combustiveí,, neste caso p.k. _"nos. na proporção de 1 -5 ' "^^ íae

- a?» 9"j- ° tTaaaP°.^e dos productos da* mina-c do que for necessário para a sua exokiraeSn _,í_^-^j___S_r° ^ ^cte- -^sacsiss~_ft_S:-£ ff_'"_T_IÍ^^:vial c marítima e dos concessionário» do^uuTrxicLdesportos menores &___ P_,_ J^JITT*

£l?," j,°; Rcv.°«^^-^^ disposições em contrario.Sala das sessões, ,3 de novembro de 1916

i^JL*31*^"» à*nAhr<v. João Pernetta. Lui, Bartho-lomeu. Coso Bayma, Alberto de Abreu João „.meio. Eugemo Muller. Domiagos Ma__ren__ \Z.

In p\_1_y' Vdeí?„iS(>_Pm:o- Joáo Simplkio. AlvaÜto íi-hn

*v Fagundes Gumerrindo Kil_>._ugusto fe_Ba e hvar»to do Amaral."

•_3#VM LEGADO TALIOSO

Os livros do ex-se_ador Ba-'rata, vêm para o Instituto!. Histórico

F«U/iUTa _° -Dr;. M---«l Barata, cx-Senador pelo!Estado do P_ra. ali íalhícido no mez findo, commu-«i_!U _ ".V^t0"^ do Iasiituto Histórico e Gcogra- !Ptiico -rasileiro que o extineto instituirá em seu tes-lamento o legado de toda a sua valiosa bibUothccaa 'ooata associação nacional.

A dádiva é preciosa, pois' o Dr. Manoel Barata,com a paciência de um benedictino. desde ha longosannos coUecoonava livros e documentos relativos ãoossa historia, sobretudo á do Pará. terra que c_s>amava e z respeiíqjj- g^_ publíC__ __iaâ s «an».f*H»i_r vi

mmmmmMmWmmWmlSSmSmm -.nim-w - _i_i.____- ,_.»-¦..',--, ... ¦-¦- -¦-¦•.- .^ .- ¦¦ ' •- i.-ifffc. ;._»,

Distribue liadoí;briades a todoí*os seu^ freguezes.-- Deposito : rua Gonçal-Dias 83, canto Ouvidor. Teleph. ti9? .Nort».

UMA NOMEAÇÃO

Xa Fabrica de Pólvorasem fumaça

O Sr. General Caerano de Faria. Ministro da.Guerra, nomeou o 1» Tenente Luiz Gonz_^ Bor*.,Fortes para exercer o cargo de «_cíe «fíS-«T^ aZ& grupo da Fabric- de pgora _aPw___. **

Hip! Hip! Hmrahl tHANSEATICAJ.

-At; 1,,,, .

Page 2: ¦1^^:.?^;?^^,^^^^ j .-¦'-'¦'J?;-:-¦¦^lP:y:^>'--%- ~.vfc ...memoria.bn.br/pdf/211702/per211702_1916_B00015.pdf · *»__ maioria dos navios das nações 'alliadas, para *o serviço

SÉsãÉSÉifâtóK

m¦ifafal

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ií Hepnissaye" do Salão Do Paraná ao Rio, do Riodos Humoristas

A.auectos interaiaantea e criticas finas

V7Ctcri

, mia

o-alirou-se boje. «ás 3 x|* da tarde,- o vertüssa-,Io Salão dos Iluntortstas, cuja inauguração

locar amanhã.1 .rápida visita) que fizemos, pudemos,,r o fino gosto dos nossos -artistas e a

íu-rve quc cada um pôz ao servaço do lápis, ouÍ0É-»P*rfao" está inteiramente «repleto.

tom d -porta dc entrada ve-se uma caixa der.j'-o trabalho cfc Loureiro, em ctíjo mterior

rá uma mesa posta para um jantar. Da .parteT. t,\r'i ha um botão c abaixo deste um dístico

'lindo trará apertar o botão. Feito asto, salta

,-tndo do fundo da «m««sa um casal.por meio de um cartaz.: "Que«o interior, V

O cavalheiro dizvoei tem com isto

do salão ve-isetodas as posiçõesilórmas, cm

tjx^r todos osalgumas vezes

lapL> c pincéis, -servindo a charges,boas c 'finas, outras vezes for-

Bilac numa verda-Belmiro, por exemplo, trazdCí5raor£a sSutatS,' as *W*« de Beümiro, so

um animal. «Este qua--O .noeta apparece fardado, de. lança cm ríste,n-ivrl-ira^. puxando um animal. Este qua-'legenda: "üon C-uijo^ de La Guana-ttóu a

lar:,

muchadhos

e o «oastado do animal ve-se «um cartasrom «íta üwcriPC*<«

"'Brava « descommunalSha com -um terrible gigante dc Pedra

fie precisa de guapos y val-rcntes'^IrtJtofa Cde

Bilac. Os voluntários -fazendoJtifrc.no em torno. Titulo: "O Ídolo da imoci-dade". Legenda

Ainda dltlac

BilacTitulo"ílony soit oui mal y

em fralda de camisa, notendo

-pense .quas»?

servir dc kepi um vaso no-¦uma vaissoura. Bilac assim

uma isombra, defendendo ;

titulo: "O Príncipe da

Romanosão quatro

Legenda:

sala da— "Sai

'•E tudo, ao

do dormir, tenuo a(Mamo e de espada,¦esgrtmEJ contraíyra.

«liste nuadro tem porjryra" E como legenda: "Espeto^ com estaespada, sc ousas tocar nesta bandeira .

faz lambem «humorismo com o poetapequenas charges que aproveitam

como "legenda,

yersos do próprio caricaturado¦i* charge: — Bilac .

"Sonhei quc -me esperavas. Oj,-sonhando¦¦'¦' cliarge: ¦— 'Bilac em pyjama. na

jantar, e castiçal em punho — Legenda:nncioso por te ver: corria"...

y charge'. — Bilac >ja na aloova, vela atiradano chão c mãos espalmadas sobre^ ventre, cm;íortes compressões, legenda^ — 'd- tudo.rver-me tão depressa andando .

.fcliargc: — Um W. C. fechado. 'Soube

Jogo o logar para onde eu ia".Pritz está -fazendo verdadeiro successo com

jos seus l/onccos do panno. -O Conde de Fernando Mendes, o Sr.' Kuy Bar-

il)Osa, o Br. Barbosa Lima, -são originalíssimos•c .revelam para o autor atm grande talento c eti-ircnlío.'

Pelo Sr. Barbosa IÁma j'á foi offerecidocoo$ooo. .

Romano apresenta, entre os muitos trabalhos,,atm quadro de "'footballers".

Kalixto dá, entre outros, um "p^o d'agtia. dcfícsso, agarrada a «ma garrafa do seu. "Biom-lio", da sua cadeira, ambos originalíssimos.

Na tela, Kalixto tem um "choro /na. Cidade•Nova", que é um trabalho interessantíssimo.

O tír. Mo rales de Los Rios responde áscltarges de Belmiro.

Dentre estas respostas vê-se Beümiro. em for-«ma de cachimbo, com os "seguintes dizeres: —•'Grande fabrica de cachimbos" — Culotes -eíans culotos". -

•Henrique Floresta Cintra "é um menor <Jg Gannos, que também concorre com um quadro re-l>resentando a "Prima Chica". „

Hdios tem tres quadros: "A '-uerra , o. re-trato do «rico", que é uma mão cheia dc jóias;c o Dr. Bruno Lobo, isolado na Ilha da Trin-dade.

-Cicero — Typos da guerra, em relevo. .Wanda, com vários almofadõcs e sombrinhas,

desenhadas com perfeição. ... „,Oe Yóst — "Season, 1916'" o "(Elle c Ella"

são dois quadros cheios .d'e graça.Madeira d.e 'Freitas apresenta a "Arca de

Noé" — que 'é a Academia dc Letras.. No tom-badilho da arca, vêem-se todos «os •immortaes,'limilio Menezes puxando dois cachorrinhos. Osoutros, cada quaü "cm posição adequada.

Raul e Luiz, encheram o salão dc finos tra-i>alhos. J. Carlos, íez o mesmo.

Foi rápida a «nossa visita e lá ultima hora, era«impossível dizer «mais.

a 8. PauloDesilludido um «cayuá» quer

voltar jisua «taba»No recesso de uma taba dos cayuás, no interior

do Estado do Paraná, vivia tranqüilamente a suavida-de nômade o aborígene Ezeqtáel Mangaju'.

A* força de sua intelhgencia. que -tio "bem ;assi-milou quanto lhe fora ensinado por sens pães ecompanheiros de taba, Mangaju', jpven ainda., tor-rou-se o medico de seus companheiros, e por essarazão não se Hie exigia mais a soa sabida atraveza matta densa, á cata de caças e outros produetospara o seu e o sustento dos demais. "Elle cuidava.-penas dos enfermos...

Com o progresso, a civilisação que até entãovivia adstrkta ao littoral. ou a poucos passos des-tc, resolveu certa vez penetrar na selva maravi-lhosa do nosso maravilhoso paiz, á procura derovos informes acerca do grande território quenos pertence. ...

E o governo envSoo, como um apóstolo daFciencSa c da civilisação, o Coronel Rondou.

illustire Coronel foi palmilhando -terra, des-bravando a matta, até que, certo dia, se viu emfrente dos cayuás, uma tribu mansa que, facilmen-tc. mas aos poucos, sc foi adaptando á civilisação,acenada pelo braço agaloado do brilhante cate-chista patrício.

tMangajti' foi dos primeiros a acolher a missãocivilisadora dc braços abertos.

E como a missão não era apenas a de civíKsar.mas também de construir linhas telegraphicas,Mangaju' foi aproveitado no serviço."Dentro em pouco o aborígene figurava como umv^ps primeiros trabalhadores dentre os civilisadosoue encetaram o trabalho.

E tão bem divilisado ficou o índio, tão bema-.:pnehendeu os conselhos dos civílisadores, que. as-sim que poude manejar com certa • facilidade alíngua de Camões, o seu primeiro cuidado foi tra-':.r de arranjar um emprego publico l

Mas sc a idéa foi concebida. Mangaju'. comohomem essencialmente pratico.-não se deixou nellaembalar.

Assim, partiu para o Rio de Janeiro, procurouo Director dos Telegraphos. pediu -lhe um empre-po: — queria ser servente daquella repartição ! .

A crise, no emtanlo. impediu o chefe da reparti-cão de admittir Mangaju'.

•E. deoois de andar dias e dias a peratnbular pc-Ias ruas asphal£adas da Scbastianopolis. cansado efaminto. Mancraiu' foi bater, atfmal á RepartiçãoCentral de Policia, conduzido -pela mão carinhosade u-m jornalista, para oedir ao i° Dcleora''o Auxi-'..?.r tuna passagem para o -Estado de S. Paulo.

De lá ser-lhe-á mais fadi conseguir uma outraiiara regressar ao Paraná, ao seio dos seus sau-Josos cayuás, talvez mais carinhosos que os civi-¦isados. que de lá o arrancaram para deixal-o .fa-;ainto. sujo e cansado, a morrer, no seio da a vi-lisação... _^ .

1 «asm }

O caso de Matto Grossona Câmara

Falia o Sr. Marigriiier

A GUERRA-O Sr. Octavio «Mavignier voltou boje a revol-

ver as águas sujas da política «natto-grossense,tendo á rectaguârda, em posição de defesa do Sr.Caetano de Albuquerque, o Deputado PereiraLeite.

O seu discurso teve inicio pela taceusação dedesperdício feita ao actual Governador saatto-grossense. O Sr. iMayignier ataca o Sr- ^ae-tano por haver despendido «ucontos com a «uaviagem, 54 contos que o Sr. Pereira Leite aí-fír-ma que se reduzem apenas a 31 contos, que foitudo quanto, em dez mezes de seu governo, des-pendeu o General Caetano.

¦A weguada parte do discurso, sempre muitopittoresco, do Sr. Mavignier, foi constituída poruma espécie de resposta ás entrevistais dadas áimprensa desta capital, pelo General Campos,quando de seu «regresso de Cuyabá. O Sr. Ma-vignier aceusa o chefe da primeira expedição«militar de menos fiel e verdadeiro na narraçãodos acontecimentos que oceorreram no longin-quo (Estado, e, sobretudo, na parte em que serefere o General Campos ás garantias offereci-'os aos Deputados Estadoaes opposicionistas.Segundo o Sr. Mavignier, taes garantias foramfalazes e só as tiveram os deputados c outrospolíticos que. acossados pela capaneragem, pro-curavam, "sponte própria", o Quartel General daregião.

Põe ainda om relevo o orador a maneira pelaqual procedeu .respectivamente em rdlação ao Ge-neral Caetano de Albuqueroue e em relação aosseus adversários, o General Campos, com o pri-meiro se banqueteando freqüentemente, e, quan-to aos isegundos, nem siquer tendo co.rtezia deretrtbuir-lbes as visitas.¦Com os protestos do Sr. Pereira 'Leite, con-tinu*a o «Sr. Mavignier, que acaba proclamandoque o General Caetano de Albuquerque foi umtraidor, não contando com um só correligionaTio'd temloqud seionéregar, con» a autoridade gover-nanrental «mutilada-, ao arbítrio partidário dosaoaixonados elementos do Coronel Pedro Ceies-tino. S. Ex. aceusa o Deputado Pereira Leitede haver abandonado o seu partido c, de suaparte, não f em'•pejo, antes se honra, em declararque não tem um só eleitor em Matto Grossoesóse elege pelai vontade e prestigio do SenadorAntônio Azeredo.

Termina fazendo votos para que Matto Grossose liberte do General Caetano d.c Albuquerque.

A conquista completa dc SaillisclPARIS/13. TA LANTERNA) — Coafirma-se

a noticia -de que os -francezes consolidaram suasposições na aldeü de SaiDisel.

Com o emprego de granadas de mão apodera-ram-se elles das ultimas casas que ainda estavamsob o domínio «ios allemães.

A aldeia foi toda ocoupada.As forças francezas fizeram prisioneiros 7 oi-

ficíaes e soo soldados, tomando 6 metralhadoras.As .perdas do» allemães foram ali extraordína-

nas, a julgar pela quantidade-de cadáveres encoc-trados no campo da luta.

O piloto Bonnefoy abateu o quinto apparelho.

Os servios, derrotam os búlgarosLONDRES. 13 CAÍANTERNA) — Na região

do Cerna os servios contra-atacaram os búlgaros,fazendo prisioneiros cerca de mil teuto^bulgaros.

A* proporção que são obrigados a «retirar-se, naregião do Stemna, os búlgaros carregam á forçaas populações gregas.

Os italianos obtêm magníficasvantagens, tia Macedonia

PARIS, 13. (A LANTERNA) --. O. generalSarrail acaba de pedir ás tropas italianas deSalonica um novo esforço destinado a apoiaras tropas d/assalto estendidas entre Porvi,Nant e Mattiica.

O commando búlgaro, apercebendo-se dosmovimentos -de tropas italianas nos postosavançados, tentou semear a desordem entre asmesmas atacando simultaneamente em diver-sos logares para ver se conseguia romper a li-nha italiana.

Apezar da iinpetuostdade da offensiva bulga-ra, nada puderam os balkanicos contra as tro-pas latinas- As vanguardas contra-atacaram erepelliram os assaltos do inimigo.

As estradas de ferro anglo-francezasna Turquia

JQHHAES VESPERTIMISO SR. LAURO MULLER MINISTRO SEM

PASTA

A Tribunal

Os matutinos de heje não trouxeram ainda ne-nhuma noticia sobre a data em que • Sc ur.Lauro Müller pretende reassumir o seu canto nasrelações exteriores. ___. _

Vai ^tt5»"'*" estranheza e dando oceasião a cam-meatarioa diversos, cada qpal mais *^3**0}***'essa posição cm que permanece o illustre nnaístroittoeró-Stc

Neste momaoto. em que os interesse» naeionaesestao comprometUdoa como tahrax «anca csuvenB.neste momento, em ipae a exportação 4os prodnctesbrasileiros está sendo difücuhada por todos •*_«__:dos pela Inglaterra, de sorte que o nosso caie cortao risco de ficar arma—nado aos portos, num mo-acato tão particularmente crave como e>«e, o Çovonão chega a comprehender por qne tasao o aisU-tro que retTesaon ao paiz depois «te ter trata*) ^qesua preciosa saude nos -Estados TWdoa, tantoem prestar ao governo a co»JÇ»waçlo do • "talento e da sua natural habUUaae. nagraves queatões que o seu sobstitatto interinotem autoridade sufficiente para encaminhar satis-fazoriamente.

joh&oét

O Sr. Oliveira Lima despede-seO Sr. Oliveira Lima fez hoje uma visita de des-

pedida ao "Sr. Carlos Maximiliano, Ministro doInterior.

1 aa—¦ '' —

EM POKTUGAJL

Reapparição de umjornal monarchico

LISBOA, 13 ("A. Adia 15 do corrente, o jornal de defesamonarchicos, intitulado "O Liberal".

— Rcapparecerá aqui,o jornal de

.). appadef. intèrêlkes

Farinhas appreheiididasLISBOA, 13 (A LANTERNA). -- Em varias pa-

darias desta capital, foi apprehcndido o.deposito aefarinhas, visto estarc raesses estabelecimentos ta-bricando semea com casca de trigo -e arroz.

As multas impostas aos padeiros, nestes últimosdias, attingiram a somma de 5.600 escudos.

D Conselao MDDicipai divertiDüo

A conferência dospolíticos cariocas

no CatteteUM ASPECTO PITTORESCO

Num encontro dos corredores do Monroe, o Sr.?]oriano de Britto deu-nos, em duas palavras, umaspecto pittoresco do qut. .entre alguns Deputadosda bancada, carioca c o Presfidente da Republica*kc passou, ato Palácio do Cattete, c já '«foi noti-cjado.

Subscrevo quasi integralmente o que disse oNicanor «n'0 Imparcial. De facto. o Camará foiexcessivo.

Poderíamos dizer também gaffeur? Por sua conta, se quizer. O facto é que o

Presidente se escandalizai, e ficámos todos con-'M!iLniTqunnto

á substancia da conferência, ás suas.-c 11 seqüências políticas -'—

Quanto a isso, o Dr. Wencesláo Braz, re-afíinnando a sua absoluta boa fé no caso«era cujoexame não entrava nem a menor dose de parti-trís. prometteu pensar, pesando devidamente asnossas razoes. .

E essas razoes? " . , „..„Foram e são varias. De minha parte,, pro

-t«rei «demonstrar qtte o argumento de que o go-verno precisava dotr*nar no Conselho ParaAde^.der os seus interesses, provava demais.. A pr«valeccr esse argumento, nao bastariam ao« gtwer.ro oito intendentes em vinte e Q«atro. Precisaria\-.tro da metade e mais um. Por>outro lado nao èverdade que casa influencia do .f^J^JTederal só sc possa exercer, até a medida «m queé necessária e tolerável, por «?termed*o de dirc-ctos representantes do Consdhp,. O nosso regiíaen dá ao Presidente da Republica a somma «e

Sr siiHiciente para qae_ essa outra autoridadepossa fazer sentir, a sua acçao em todos os ciruuoscie actividade política. ,. Não Parâeu m o **«^ Jj^Ç Nfeprezado essa opiiíão pbr mim cmitttda O»«««or. por seu lado. levantou razoes & doutrmamuito ponderáveis, E.mais do. que "S°M«nbrouque, sendo um principio essencial do nosso regiuten constitucional, a prescrtpçao de que o l^vo

ó pagará impostos votados por seus (h^í^representantes, bem poderia sueceder. daíaaP^«ctada constituição do Conselho, que os «apostos

votados.por -esse Conselho viessem a ser «°íW*o.'os de incQostitucionaes e, como taes, invauaaaos•«íelo Poder Judiciário. •

E o Presidente?Prqmetteu pensar, meditar, ouvir todas as

opiniões? , -_.^_Mas quanto ao aspecto pittores<» da entre-v:sta. V. Ex. não dá então um traço impressiona-ta não diz «ma palavra oue lhe faça o necessárioccmmentario? ... . . «Digo-lhe apenas isto: — foi imprevisto ectupendo...

ACÇAO IMPROCEDENTEAugusto Antônio da Silva Castro era segundo

Official da Directoria do Serviço de Estatística,no Ministério da Agricultura, ocupando oi lo-srar no quadro para a promoção a 1 intimai,quando cm 35 de março de içw4 se deu uma vaganessa cathegoria e ao envés de lhe ser garan-tido o direito de promoção foi cm seu logar no-meado, interinamente, pelo Ministro de então oSr. Maurício Limpo de Abreu que exerceu o car>go em seu prejuízo até 1 de dezembro do mesmoanno quando foi exonerado, por ter sido extmetoo logar, em virtude de reforma do serviço.

Tendo deixado de receber as differenças de ven-cimentos nesse período de março a dezembro de1914, na importância de 200$ooo mensaes, propozuma acção contra a União para haver essas dif-ferenças, acção quc correu pelo Juizo da 2' varaFederal. ¦ .

A acção foi hoje, julgada improcedente, peloDr. Pires e Albuquerque, Juiz respectivo, vistocomo o logar havia sido extineto pelo Governo,não cabendo a este promover urrt funcçionario.para um cargo que tenha cm vista extinguir.

uma Blitéa numerosa Dada fezCom a noticia de que entrava hoje em 2* dis-

cussão o projecto n. 64, de 1916, orçando a receitae fixando a despesa-da Municipalidade vara o exer-cicio de 1917, a pequena assemblea da mãe do Bispoesteve repleta.

Negociantes, funecionarios -numicipaes, curiosos eaté o Barão de Pedro Affonso que toi pleitear, asubvenção para o seu Instituto Vaccinico, diminuídaem io:ooo$oool

Boatos c mais novidades correram antes da ses-são...

Seria prorogaida, não dariam -orçamento,. o man-datb está nas ancias da morte, porque termina ama-nhã, e outros commentari^s desencontrados, quandoo Sr. Getulio dos Santos, assumiu a presidência,secretariado pelos Srs. Alberico de Moraes-e Cam-nos Sobrinho.

Acta lida e approvada, expediente sem importan-cia. O Sr. Osório de Almeida ainda se referiu ásinformações do Prefeitp sobre o seu teleohone.

O Sr. Pio Dutra "apresentou um projecto e eu-trou a ordem do dia, sendo approvados «m a* dis-cussão "ò projecto n. 80, de 1916. autorizando oPrefeito a conceder, mediante a condição que es-tabelece, seis mezes de licença com o ordenado uinspeotora de aluirmos do "Instituto Ferreira Vian-

•na", D. Maria Alves Rosauro de Almeida; eem 2a- discussão o projecto-n. 87, dc 1916, auto-

rizando o Prefeito a mandar contar, para. todos oseffeitos, ao auxiliar effectivo da Directoria Geralde Obras e Viação, Edmundo de Castro Goyanna, operíodo de tempo de serviço municipal oue menciona.(Emenda destaca do projecto 11. 77, de 1916), amboscom emendas. __ _

Entrando em discussão o projecto do orçamento, oSr. Honorio Pimentel divagou, divagou e encheu otempo, provocando apartes. .

Como estava Já tudo combinado, em seguida asexplicações dadas pelo relator do orçamento, o. Sr.Leite Ribeiro pediu a palavra e. também depois demuita coisa, lamentou a situação precária da Pre-feitura, que, aliás, declarou s. s.. não e dc agorae sim de muitos annos, talvez mesmo do tempo, cmque s. s. esteve como prefeito interino; crrtriste-cido falou sobre o commercio c os munictpcs sobre-carregados de impostos e, por fim requereu quc tidiscussão do orçamento fosse adiada.

Explicou o motivo do seu requerimento: sc fossevotado desde hoje, ficaria a sua votação no meio,

terminar amanhã o mandato; se fosse proro-

PARIS, 13. (A LANTERNA) — O "Zeit",de Vienna noticia em telegratríma de Constan-tinopla que o conselho de ministros approvou arequisição das estradas de ferro pertencentesa companhias estrangeiras. Um rnirade do sul-tão sanecionou essa -decisão.

Os proprietários dessas estradas de .ferro,são francezes ou inglezes.

Traia-se da linha Smyrna-Cassabe,-dc 5t8kilometros; da estrada S* ferro d'Aydin, de516 kilometros; da linha Damas-Rayak-Alep. de581 kilometros. da Jaffa-Brousse. de 41 kilome-metros e da Muranca-Brousse, de 41 kilome-tros.

A acquisição dessas linhas está ligada á dccertos portos.

A "Gazeta Official", de Vienna publicou a'ei que fixa as condições de vendas-

O governo grego e os alliadosLONDRES. 13. (A LANTERNA» — Referem

lelcgnamunas de Athenas que o governo grego pro-•iietteu aos alliados não se oppôr a que os offi-*iaes do exercito sc incorporem ás tropas venize-*istas que se acham em Salonica.

Segundo diz o correspondente, em Athenas, da"Associated Press." o Coronel Kontoratos e oCommandante Cheroulis. que fazem parte do re-gimento da Rainha Sophia, já se reuniram aosvenizelistas.

OS CORREIOS DO BRASIL . .»Jornal do Commercio:

Ora. felizmente podemos dizer bem de um ramode funccxonalismo publico. O -nosso serviço de Car*.reios» apezar da moléstia dos desfalques, -«ne ultima-mente o aeeomotteu, e apezar de são ser perfeito,pode ser elogiado...

«Imaginem esta cousa extraordinária: diz-se queo serviço de Correios entre noa é o mais baratodo mundo, respeitadas como sempre devem ser asrelatividades. £' possível também qne, sendo omais barato quarta ao fonccionaUsmo elle seja omais caro do planeta quanto 4 verba material. -Masfaçamos um pouco de estatística <>àra provarmosa nossa inacreditável asserção. A nossa vizinhaArgentina, «para servir os sens 8 milhões de habi-tantes, se tanto, tem 13-800 empregados postaes,o que dá em media «m funcçionario para 579 na-bkantes. No Brasil a Repartição Geral dos Cotraospara servir 30 milhões de habitantes tem apenas9.016 funecionarios postaes o que eqüivale a umempregado para 3.3-16 habitantes. Noa Estados Um-dos para servir uma população de 80 milhões ha1.750 mil empregados postaes. "Por este confrontobem se pôde calcular a nossa situação, -quanto aoserviço postal £ a favor dos nossos Correios haainda a nossa extensão terretorial. (Por esta ligei-ra estatística não é injustiça elogiar o nosso serviçop0Stah 5*

AS CAMBIAESHoje, este mercado condi-]

CÔes antenores, tseo 1tmnaeiros sarendo a

é, estável, com os tfapo» **"12 1J.16 e o «k»

As letras de tobetlm» et»m adtjukída» «.....»<**P^Íko

«depois -aa;«faat»o^y^f^.^-1?!^-^

J^ít^lf» Banco do Bmsü e aos restante»Srí?

coaapra ào papel jartícabrr corriam aftaxas «le *2 3lS»* iaajSd.iOBanco doBnt9 «dopton parados -vales onro

a taxa de « 59K4 «L, -eonoiiomlentes * 2.a6«réú papel, por mil réui_w»; ^_ .

No correr do dia o raoicaon Banrteston-se n**da mais fronxo, sendo feitos «os saones a. O «ia 1J33 d. e a acqaisição das letras oc conefrat»

Os ne«ocios do dia fotam clese-ivolvidos. fechan-

ão o mercado em posição frouxa, -vigorando parao funil iimr*nni de catnbiaes as taxas de xz 31)32e 13 â. « pam a conmia do papel particular a de12 x|i6 d. ' _^

Os sobernes tivemm \emledores a «S7<» e com-pradores a -aoSfioo.

CAMBIO OFFICIAL

AUTONOMIA DO ACREA Republica:

Dir-nos-ão quc a situação geral do Acre não com-porta ainda qne lhe seja outhoraada a autonomia,não c possível organizar ali um Congresso estadual,preparar orna representação federal. Talvez hajarazão paxá isso, o que náo é possível é o continuaro Acre cora a actual organização odiosa e do - excluirda vida oolitica da Nação legítimos brasileiros, aosquaes assiste indiscutível direito de nella intervi-reni.

PraçasSobre ilxmdres. «»*•-»«-«^c-»** Paris. . .-»*•»:-»«••¦¦•»" «Hamburgo. ., » , » ,¦<" Itália. . . « • m-m xx»" Hespanha. ...««•»» .Portugal (escudos). . • mn Nova York. , ......" Buenos Aires (pe^p ouro)Libra esterlina «m^noeda. m ,,«.

Extremas iBancário. . • aaKa*a-«*iCaixa matriz. • «••-Kvaaaaa».

podjr A'vkta*?x|£»xi59tti«4

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4foB7scASoo

12 á. a I2i|l612 d. a 12 xJ6

A famosa questão tle Tacnae Arica

SA1NTIAGO, 13 — (A. A.) — Corre como certoque os governos do Peru* e do -Chile pretendemsubmetter opportunamente ao Dr. Carlos »cu'ministro das «elações Exteriores, da Republica Ar-gentina, a questão de Tacna "c Arica, para que ellea resolva definitivamente.

O governo de Corcloba auxiliaos agricultores

«BUENOS AOiRlES. 13 — (A. A) — O governoda província de Cordoba, no intuito de. ajudar osagricultores do sul, da referida província, quc es-tão sendo muito «prejudicados pela secca, tcsoIvouceder-lhe na oceasião cpportuna as sementes ne-cessarias para as novas «plantações.

por .- -- gado o mandato, seria votado cm nova sessão extra-ordinária e se todas estas hypotheses não fossemviáveis o governo providenciaria...

O requerimento foi approvado unanimemente...'Vssim terminou a interessante sessão de hoje oos

Srs- cdis- . «a»

As caixas escolares do DistrictoO secretario do Prefeito MttnScipal recebeu a

quantia de 405$2<». resultado de 5 «T sobre a ren-c'a bruta arrecadada no festival do Hospital Jrtaii-•nemanniano, rcalisado no theatro Municipal, embeneficio dos caixas escolares do Districto te-òeral.

Um ministro italiano vae para a.frente

ROMA. 13- f A tAtfTERNA.) — O Sr. Leo-n"da Rissolatji, Ministro sem pasta, seguiu para afronte italiana, onde vae tomar parte na luta.

Uma bandeira á cidade de VerdunMADRJD, 13. (A LANTERNA). — Em Bar-

celona, foi aberta uma patriótica subscripção pu-buca oelo "comitê" pró-alliados.

O nrodueto dessa subscrEpção destina-se á cora-1 ra de uma bandeira para ser offerecida á cida-dc de Vçrdun. como uma -homenagem á sua herói-ca reíístçncia á invasão allemã.

Os romenos na frente da Molda vi aLONDRES. 13. (JA LANTERNA). — Segundo

noticias vindas de Bucarest, as forças romenasrepelliram o inimigo c tomaram a offensiva, emt~da a unha de frente da Mptdayia,

'Estão empenhados vigorosos combates, nos va-ies de Probon^ e Jiul.

Os rttssos-romenos continuam a avançar tto Do-brudja.

A POLÍTICA PARAENSEA Noticia:

Com as declarações do Sr. Arthur Lemos, feitashoje, desapparecem os motivos dc boatos sobre apolítica paraense. Toda a -representação apoia acandidatura Silva Rosado. Os Srs. Eloy Simões eMartins Pinheiro, chefes de duas fortes «coerentes noEstado, não se afastaram desse ponto de vista. Aimprensa laurista em Belém começon a campanha,não s& contra o candidato Silva Rosado, mas pnn-cipalmente contra os cheies políticos, cujo apoiocortejara até agora. Como se vê, todas as versõesapparccidas nasciam de um tumulto do primeiro ia-stante.

QUATRO LADKÔES VAOPARA A CORRECÇAO

Os pescadores de navios que-reni pescar o "Aquidaban"

O Almirante Alexandrino de Alencar recebeu da"firma Carneiro da Rocha & C. uma proposta parafazerem o serviço de emersão do couraçado Aqui-tíaban. que naU-fragou em Jacuacanga, sem despe-sa alguma para o governo.

Os proponentes, do material que for aproveita-tio. ficam com duas terças partes c dão a outraao Ministério da Marinha.

LAMENTÁVEL ACCIDEHTELíma creança de cinco annos

gravemente feridaA -casa da ladeira do Barroso n. 371, foi ho/e

theatro de um lamentável accidente, do qual saiugravemente ferida uma creança de cinco annos.

Seria mais ou menos 1 1(2 da -tarde, quando omenino Lourenço Pereira, filho de Jusrina Pereira,talvez devido a um descuido da creada, rolou umaescada, ferindo-se em varias partes do corpo.

Para maior infelicidade, quando a criança caiuno patamar, feriu gravemente o pescoço, cm umaenxada quc ali se achava.

«Comparecendo a Assistência, foi Lourenço con-venientemente medicado, ficando cm -tratamento ítaresidência de sua «progeuitora, na ladeira acima in-dicada. , ,

A policia do 70 districto tomou conhecimento -ao«facto. dando as providencias necessárias.

imprudência"

ACTOS DO MINISTRODA GUERRA

O Sr. General Caetano dc Faria, Ministro daGuerra, assignou. entre outros, os seguintesactos: ,..

/Concedendo licença, ao i" Tenente Pharmaceu-tico Joaquim Marcclíino, para pennutar com opharmacentico adjunto Olyntho Peixoto L3TÍ0, oscargos que occupam>.

Transferindo, na arma de cavallana do re-gimento, para o S°. o 1" Tenente Ranl Tuppcr,e deste para aquelle o i" Tenente Luiz BarretoPereira Pinto.

Concedendo licenças, dc 00 dias, a RicardoPereira da Silva, contra-mestre do Arsenal deGuerra ca Orlando da Cunha Pyrrho, ínspectorde alumnos da Escola Militar.

LETRAS DO THESOÜRO

Compradores aos rebates de 4 IJ2 a 6 i|j porcento, conforme a data, ^ «em vendedores decla-rados, com negócios effcctaadosao dc 4 por canto

MOVIMENTO DA BOLSA

84 apoüçes geraes de l:ooo$. a 825$; 4 dasO--do P«>rto. a 045$; 3 dc C. de E. de Ferro, a linÇ:ç, a 808$; 3*00$ do C do Thesowo, a 705S:2:306», a 770$; i de 1:000$, a 8ao$; €R, a 803$: r.a 805$; 17 iMonicipaes de 1906, port^, a I95l; IO°de 1014, ao port, a i86$30O; 40. a 187$; 24 do E.do Rio Grande cio Sol de 5«* 6 *i*, a 415$; *3de iiooof, a 830$; 93 Populares, a 81$; soo acenesdas Docas da Bahia, a 22$soo; 350 das Minas S4oJcronymot a afl$; 600, a ájféoo; 2.000 vicomprador 30 dias, a 29Ç; 50 da Mannfactnra Ftammen-sc, a 70$; 39 obrigações do iMercadoMunicipal, a£01$ e 42 das Docas de Santos, a 206(000.

—¦mm*— —

CAFÉ

Hoje. este mercado abriu estável, tentio «idoaparadas de manhã, -vendas de 3-330 caccas, aopreço de 9$40o. a arroba, pelo typo 7.

A* tarde, -foram negociadas 2.500 saccas, namesma base da abertura, fechando o mercadocm calma.

A Bolsa de 'Nova York abriu com 2 a 3 poa-tos de baixa.

Passaram por Jundiahy 52.200 saco».A existência cm nosso mercado c de 35*5.304

saccas.

ASSUCAR

(Entradíüí: 3.843 «acoos; saídas: 2.952existência: 288.001 saccos. ^ . ~-

Mercado estável-

ditOJJ

ALGODÃO

saídas ;•Entradas: n3o lioavc;existência: 4.86o ditos.

Mercado calmo.1 «asai

490 fardos

LOTERIA NACIONAL

O Dr. Albucnierque Mello, juiz da 3» Vara Cnmi-nal, condemnou hoje nada menos de 4 ladrões. Saoelles. Alberto Viégas dos Santos, Manoel Francis-co dos Santos, Adão Delfino e Ovidio MurUnho,os quaes em 5" de agosto ultimo, na travessa doSenado, assaltaram o garrafeiro Seraphun da feil-va. subhrabindo-lhe a quantia de 10Ç000.

-Alberto Viégas dos Santos foi condemnado a 5annos de «prisão e os ?utrg|_* 3. annos e 4 mexes-

NOTICIAS DA FAZENDAA Directoria da Despeza do Thcsouro, conce-

deu hoje, os créditos de: .'IS0-2Í|8$547. á Delegacia Fiscab no Amazonas,

nara emento ás forças federaes. da guarmçaorao PSSSnÃo de^Farenda. WaMernar Cos-ta. e i:28s$aos. ouro. para satisfazer ao pagamen-«o da restituição a que tem direito o Cônsul Ge-ral. Roberto de Mesquita. .™*_

jja Procuradoria do Thesoaro Naaonal. vaeser lavrada, de ordem do Ministro da /««-£ a SStnrm da venda .feita pela Farenda

J^cional ao^r. Antônio Dias Garcia, deiam lotede «terreno, sob numera 116, do cães do Porto,

Peí. S Mlnisío^f^enda <eve conbeçimen-

to de haver a Alfândega de Santos arrecadadonaKm^TpSxuna finda, a __2^^^!!__fitsemana

^^^ ^ p^pesa Publica remetteu,i,ki> dnTribanal de Contas, para os devidos tms,h0J*\ «ro^soT relativos a contas de forneci-^LPoSs dSSSi e de aposentadorias.*^

^JSr^andiá^ogeras chegou ao meio-

dira^inisterio da. Fazenda.j^^em«u ga-

O "leader" regressaBARBACENA, 13 (A LANTERNA). — Embar-

cou hoje para esta. capital, no rápido de Bello Hori-zonte, o Dr. Antônio Carlos.

Compareceram ã estação, além dos Drs. Bias For-tes -c Henrique Diniz. avukado numero de amigosde S. Ex.

Desceu do trem em movi-mento e quasi morreu

São constantes os casos fataes de imprudência.Entretanto o numero daquelles que se arriscam

a morrer por serem precipitados cresce dia a dia.O imprudente de hoje foi José Gonçalves, de 30

annos, solteiro, portuguez c estivador, que. quandod-c=cia de um trem -de subúrbios em «movimento, naestação central da. .Estrada de Ferro, caiu c feriu-se no braço -esquerdo, correndo o risco de ficar sem

Pessoas do povo e empregados da Estrada soe-correram Tose Gonçalves, que sc dirigiu ao postocentral da Assistência, onde foi medicado carinho-sasmente. ,

•Em seguida, Gonçalves recolheu-se a sua casa dcresidência, á rua Tapajós n. 11, cm Madurcira.

A ConunissSo do Código Civilda Câmara

Reuniu-se esta cómmissâo, sob a presidência doSr. Justiniano de Serpa, com a presença dos brs.Frederico Borges. Jcronymo Monteiro. Veríssimo dcMello. Antônio Nogueira. Gonçalves Maia, Maxi-miano dc Figueiredo. João Pcrnctta, José Augusto,Cunha Machado e Celso Bayma.

Foram feitos vários relatórios parçiaes.O Sr. Maximiano dc Figueiredo foi incumbido de

relatar a parte distribuída ao Sr. Euzcbto de An-drade, quc se achava ausente.

Até á hora de encerrarmos o nosso expediente, acómmissâo continuava reunida.-^—^sm» ¦

O passeio do Waldemar foiprejudicado por um accidente

O Waldemar Pires é um homenzinho quc aindanão se equilibra bem.

Em sc mettendo a andar, faz logo das suas...Hoje. o Waldemar resolveu dar um passeio, tal-

vez para distrair as idéas... ...Dando curso á resolução, ia elle saindo da sua casa

de residência, â rua Maurity n. 14. quando foi vi-ctima dc um accidente: é quc elle ao fechar a porta"fechou-se" ferindo-se na região panetal esquerda.

Desesperado com a pancada. Waldemar poz a bocano mundo 1... e bradou:

— Mama! Mamãl... ai! ail...Para fazer cessar as lamúrias do petiz, que conta

2 annos, seu pae levou-o á Assistência.

Resumo da extracção realizada hoje:^43 • ««¦>,«.«>«-. •*»*%¦

I/OÓ4 ¦ m m. -e ¦* :k -m x r. *: x x. *238S0 mmmmmmmmxmmmt4*3998 . mmmm^mjtxMr xW5541 ssaax«9cs9K*BtBc

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500$ooo5oo$ooo5oo$oon=oc$ooe: ¦ ¦ m * •

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Prcmios de coo$ooo:35883 —• 3-2691 — =4397 — 40773 — *ó">l — 1761?

6980 — 5IS95 — 58220 — 27991 — 14888 —4 474T24301 — 1212 — 74802 —. 6218 — 9S0S — 14359

Deram bojeiAntigo (0643) » «Moderno (513) ¦ »Rio (357) • . m mSaltcado . . • ¦ ¦

» » T I Ca%-alIolíorbolcSaJacaréPorco

k«As proezas do '.'RocamboleDemctrio "Uocambole" ou José Alves, na ma-

drugada de i° deMaio ultimo, por meio de um arrom-bamento, penetrou, no prédio n. 44. da rua Condede Lagc residência do Sr. (Hercules Sumpa, dconde subtrahiu objectos no «lor de 6^i$ooo. umaparte dos quaes deu a Luiz Rodrigues de Carva-lho, que sabia da sua procedência criminosa.

Processado por esse facto, foram elles hoje con-demnados pelo Juiz da 4» Vara Criminal, o primeiroa 5 annos de prisão e multa de 12 V c ° <>*» ro amesma multa e 3 annos e 4 mezes de prisão.

-1 m%m ¦

A diphteria em Therezma _ ^re ,s, _ TtvmmZlkK ss:— X&. *J -- Deram-se a^ ffc-aonrcv haviam eflex^fiado» vjgrioa pagamentos.doh ^^^^^•gz^k»**- ITBE^mw™****,- '—

SneteT eTteve longí tempo estudando vanos paoeis deoendentes de seu parecer.

- AtiEi horas dg tarde, as %pagadorias - do

' laMfttta

.._________________gg|g^j&^^ '^¦t:.--JI^ OMm^^^\ ^OMOmmWOSOMOMMO» ^ ^_^^L^L^L^L^L^L^L^L^Lm^LA ^^-^i^^^^^mmmomMmmprmrnMrimi

' ~lOAmmMMWBmmmwfMKAwBAAMmWOl^BOM

Uma curiosa correspondência recebida

pela "La Hacioti"BUENOS AIRES. 13 (A LANTERNA). — I.a

Kacion publicou hoje mais uma sttissh-a de seu cor-respondente no Rio, Jacques Fetiot. .-Alludindo á oommemoração do aUniversano daRepublica Brasileira, diz o missivista que essa festaserá abi festejada em família, em virtude do adia-mento da viagem ao Rio dos chancellercs argentino,UTUguayo * chileno.

Em tom irônico, aocrescenta Jacques .Fetiot:"Assim como certo diário de Buenos Aires diz

que o adiamento dessa visita permittirá o aperfei-çoamento do tratado do A'. B. C, também os Bnl-kt Savarins cariocas estudarão melhor o programmaculinário, para quando os chancelleres forem ao Riode Janeiro.w ..

Em outro ponto da missiva, o correspondente aeLa Kacion elogia os Srs. Weaceslau Brazj LauroMüller, Coronel Felippe Schmidt e Dr._ Aftonsp Ca-margo, pela solução que deram â questão de iitmte?,evitando assim uma grave conflagração entre o 1 a-raná e Santa Catharina. .

Por fim, lamenta one já se «opte da suoçessaoccwiéncial. quando faltam ainda dois annos ae go-verno ao Dr. Wenceslau Braz, o que so serve paraperturbar o trabalho nacional. .

Qualifica essa preoecupaçao de "mama incurávelde politfcarV^-' ¦••"'. * ^'f"^ ^—•**»

GRANDE CONCERTOORGHESTRAL

•Realiza-se hoje, is 9 il- horas, o ultimo ensaiopara o grande concerto, que será regido pelos mães-ítos -Alberto Nepomu--no. Francisco Braga e Agos-tinho Gouvèa, organizado pelo Centro Musical e queserá executado 00 dia ií no Theatro Lyrico.

A Directoria, em vista cia procura de grande nu-mero de bilhetes para este festival, torna publicoque os bilhetes destinados aos alumnos do InstitutoNacional de Musica, vendidos com so •]* de abati-mento. somente são encontrados na sede social, árua dõ Lavradio n. 63. ~

Os bilhetes acham-se, também, a venda na casaArthur Napoleão, na avenida Central.

"Habeas-corpus" denegadoAttendendo ás informações prestadas pelo De»

legado ào 20o districto policial, o Dr. Ccsario AI--fim. Juiz da 5* Vara Criminal denegou boje, o"habeas-corpus", impetrado cm favor do nego-ciante «Manoel Pereira Gomes, commerciante noEngenho de Dentro, que allegava estar sendo cer*-ceado na sua liberdade de commercio.

11 ias» 1

IBI LADRÃO DE SORTEPor falta de provas, o Dr. Sampaio Manta,

Juiz da 4* Vara Criminal impronuociou hoje <ladrão Felippe Cândido cm poder de quem a po-licia do 10* districto encontrara, em 19 de agosto.uma gazúa e vários outros objectos próprios pararoubar.

asa— ¦

Beber... todosquem bebe

porÈd,

O JtJRY DE HOJEO Tribunal do Jury iniciou boje os seus trabalhos,

relativos ao corrente mez. ,Compareceu a julgamento o reo Francisco Tci-

xrira, que, em ri de novembro de 1914, no bote-quim da avenida Gomes Freire n. 122, matou comiima facada o ponto do Theatro Recreio. ÁlvaroMartha. No i* julgamento a ente compareceu, foielle condemnado a 10 annos e 6 mezes de prisão.tendo a Corte de Appellaçao mandado snbmettel-oa novo j'-iry.

MATANÇA DE HOJEForam abatidos no Matadouro de Saata Cruz,

nara o consumo desta Capital, 5=7 rezes, 66 porco<=.zo carneiros e 35 vitcllos, sendo: de Dunscn Sc C,10 rezes; de Cândido E. de Mello. 47 rezes, 2 por-cos e 4 carneiros; de Arthur Men.'es & C, 74 rc-zes- de Lima & Filhos, 53 rezes, 3 porcos c 6 vi-tellos: de Francisco Vieira Goulart, 6i rezes, 29porcos e 17 vitellos; de João Pimenta de Abreu,17 rezesr: de Vígorito Irmãos & C, 98 reze», 17porcos: da Companhia dos Retalhistas, 13 rezes; dePortinho & C, 21 rezes; de Augusto Mana. daMotta, 32 rezes, 6 porcos c 16 carneiros; de BasntoTavares 12 vitellos; de Fernandes & Marcondes, 7

orcos: de F. P. de Oliveira & C. 39 rezes; dcdgard de Azevedo, 30 rezes; de Alexandre Vigo-

rito Sobrinho, 2 porcos, e de Sobreira & C, 30rezes. . „

Foram rejeitados 20 rezes, 2 porcos « o vitcllos.Vendidos em Santa Cruz: 30 rezes e 2I4.Em S. Diogo venderam-se 476 rezes e i>a, 04

porcos, 20 carneiros c 26 viteHos.Vigoraram os seguintes preços: rezes.- de $700 a

$800; porcos, de 1$ a i$2oo; carneiros, de iSõooa 1S800. e vitellos, de $900 a i$ooo.

O stocM das rezes existente em Santa Cruz é •seguinte: ,. ,.

Durisch & C.T 99 rezes; Cândido E. de Meu».15 rezes; Artonr Mende3 & C.. 671 rezes; Lima& Filhos, 260 rezes; Francisco Vieira Goulart^?»rezes; João Pimenta de Abren, 94 rezes; Oliveira jIrmãos & C. 55; rezes; Cooperativa dos Retsdhis- [tas, 76 rezesr; Portinho & C, 113 rezes; P. de'Oliveira & C. 107 rezes; Angnsto. Maria da Morta,332 rezes; Edgard de Azevedo. 63 rezes; e Sobreiraft C, 2*9 rezes, perfazendo nm total de 3.121i O trem chegou coai 10 minutos de atrazo. BRANDÃO

,• -No Matadouro da Penha foram abatidas. iê_rezes._]L^"',*'m*^"*"

A imprensa nos EstadosO "Correio de Therezina" appare-

ceu sob nova orientaçãoITirEREZlNA. <i3 — (A. A) — Appareceu nováV

mente o "Correio de Therezina," sob nova proprie-dade e direcção, e cujos redactores sio os Srs. Ma-thias Olympio, Ribeiro Gonçalrcs Sobrinho, PiresLeal e Edison Bapca.

No seu artigo-programma declara apoiar o go-^» _- j- tr».,.»..

AVISOS ESPEC1AESbebem, mas só bebe bem

CASCATINHA

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SUCCESSO LEGITIMOQuem não conhece os produetos de belleza d»

Institui Pbysioplastique de Mme. Graça, rigorosa-'mente fabricados por medico especialista, deve semdemora cjcperimental-os; os «maravilhosos resulta-dos obtidos pelos mesmos, farão com que nunca'mais use outros.

Tratamento geral da pelleURUGUAYANA •• »• ANDAR

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LUSÍADAS

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-*t ' " v — ALFAIATE — AVENIDA..,_ KO BRANCO N. toa^

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ro.xTOS DAS MIL F. VMA tfÒITE$'~ ..

O ultimo dia de um pre-tendente

'or supeTrstlção, o príncipe Basilio Kfãpulov.-iíchnão deixava de abrir, uma só vez, elle proorio, oteu correio. Seus dedos palpavam as cartas," demo-rfidamente; <-Uc sentia-lhes o cheiro, virava c re-i irava os sobrescriptos antes de os ahrir sem cõ-i-agcm para .romper o seu mysterio: erá ao sal-¦tar da cama a hora mais emocionante da sua c>-'s-•.etficin.

Olhou, ainda desta feita, com melancolia, os en-vcloppes rotos, esparsos sobre o -tapete: nenhuminc havia trazido a ajuda pecuniária que espera-va encontrar cm cada um. -— Pobre Balkánia 1 suspirou.Accendcu um charuto — o ultimo da caixa —' careceu-lhe que a Balkánia não merecia tanto

que a lastimassem, pois não consentia sobre otfarono r-.dps I^rupulowitch uma família usurpadora,c:ao tolerava um exercito inglório, escravisado aum governo corrupto, cmquanto elle, Basilio oüierdeiro dc Ottomar, fundador da unidade naêio-mal. vegetava, improductivo em Versaiües!Poucas cidades offerccem, como esta, assumptos»]? meditação .aos reis dcsthronados. As almas deoutr ora vagueiam pela sua tranquülidade magêsto-c-a; encrespani-sc as águas *jas fonfes musgosasrodeiam-se as estatuas, e. á noite, vão se refugiar»ja folhagem,-# que as embala-; suspiram, inuteil edelicadas, e as vezes, são atiradas ao solo, com osramos .partidos por algum vendaval, écho do rrran-«io hálito popular do passado. *Mas. o presente absorvia demasiadoiiasilio, para que- tivesse ensejo dcf. i.-iharias-

o (príncipepensar nessas

ãlgu-as pessoas .que cm-

Na sua bçlla cabeça só havia logar paramas ideas sobre as mulheres c(prestam dinheiro.

Indolentementc recostado, avistou-se no velho< speliio. tnste, c então, empcriigando-se todo, disseconisigo mesmo, pensando na pátria:—_ 1 enho portanto à apparencia de* um rei!J>.âo ha duvida que .tinha .csea apparencia, si,para rei. ç tao somente nece=ôVio tec pernas ner-vosas, cintura .ç cabeça levantada! Approximou-^e«Ia jançlia. O cimo do parque ondulava sobjadns dc outubro, eram arrastadas "pelode folhas seccas. O príncipe- avistouofficiaes dc artilheria- e- o -cantoneiro

as ra-ar nuvens

apenas, doisque parou de¦varrer para

Tigradon-liic.Poz-sc a famborillar uma

"marcha sobre os vi-dros. e assoviou, docemente, o hymno nacional daBalkánia. indo de novo sentar-se á mçsa dc traba-üho, que encontrou repleta daquellas cartas falia--.-es. que acabava de Ter. Franziu a lesta, e tocou acampainha. . chamando o secretario.

Um passínho curto c apressado,' duas pancadasma porta, annunciaram o conde de Ulsz. Este in-«-linou-.se desde a entrada, fez as tres reverênciasde etiqueta e, com a apparcnte consciência da suaindignidade, perguntou:Magestade?Magestade!.. Ulsz, peço-lhe que risque esse

de? ^ A!HCUn ,t5C"rs°ê!*„** -(í)c,° lu-e iko ren-i e V»íi A naika'»a. . Balkánia. é isto que fazesuos iiilic"- dos teus .reis!

O conde d'UIsz, interdíclo, apertava de encon-"o a0 peito, uma grande pasta dc marroquím ver-oneino, em que se distinguia um complicado brasãoii armas. «.«.«tiúSeus bons olhos fcumidos, sctfs. olhio»«orno os de um São Bernardo, interrogavam

cipe e conolmam. simplesmente, do acolhimento*:".TT '••'-".t>i »uo .teve, de certo, um bom correio...i mlia cmçoeota annos, e a experiência de um cen-íenario. Refleotia. espremendo as espinhas, que oro-curava no rosto, com gesto nervoso. P- Sente-se, meu caro Conde, e vejamos um pou-uuvi bater a campainha muitas

Cidades allemâs depoisdaguerra

Impressões de HamburgoSe eu nunca tinha estado em Erenten, Hamhur-

£o era, em complBsáção, minha velha conhecida.Apenas desembarcado, notei que penetrava numacidade cm que a guerra tinha aberto feridas gra-Tâs' s*í *]ao moi'taes. A estação principal, na ve-lha crdade, quasi a cavallo entre o Acssen Alster*• ° Birmen Alster, apresentava lamentável aspe-cto. yue era feito desses commertíantes berli-nenses, renanos, ivestphalianos, saxões e «outrosque, chegados cedo a Hamburgo de lá partiam nomesmo dia depois de terem tratado dos seus*ne-goaos e deixado bellos lucros aos seus correspon-dentes haaiburguezes ? Já não é Hamburgo acidade om que os negócios se tratavam aos milha-res por dia.. E' agora uma cidaJe de flanantcs.Na Jungfertieg, no Alstiedanrmrasduas mais bel-Ias e espaçosas aveifsdas dc Hamfburgo, .erra umamultidão de nariz no ar e braços cahidos. >Jao seconclua, porém, dahi que tenha «de ser desde járiscada esta grande cidade da lista dos portos eu-ropeus. Não deixa comtudo de ser certo que asúnicas mercadorias que chegam actualmente aHamburgo sao de origem sueca (cobre) ou neer-landesa (artigos coloniaes), ou, pelo menos, tran-sitaram porjjsses dois paizes. As bacias dispostasao longo dcTElba até ao mar estão hoje comple-temente vazias. Aqui não ha material de guerra.Outrora estas bacias (ha pelo menos umas trin-ta) regorgitavam de mercadorias de toda a casta.O café oecupava nellas prande espaço, ao lado doassucar, dc ecreaes, algodão, lãs. etc. Descmba-raçado de ha muito «destas chegadas o porto deHamburgo é agora um vasto deserto. Oue esrra-gos tem dois annos de gaerra infligido a esta ei-dade. que se contava entre as mais ricas e flores-çentes do mundo, .e que se jactava de poder um<lia disputar a Londres e a Nova York o primeirologar no commerdlo universal!

Um commissariò de po-licia mata um le-sordeiro

VIDA IWNBRÂEm Andrade Araújo

fHa etn Andrade Araújo, estação da Rio d^Ouro,limites tíq Estado do Rio com esta Capitafc umapopulação bastante regular e que dia a dia au-gmetata. devido ao megocio de terrenos cm presta-coes. «ç pequenos lotes. *

E»«ã população é, na sua maioria, composta deguarda-freios da E. f. C. do Brasil e de outraspessoas de pobres condições.

Como é natural ja. meios dessa espécie, porlj apparecem elementos de desordem.Os haiâtantes de Andrade Araújo mantêm dois<..ubs, em cujos salões se divertem nas noites de

fabbadq e aos domingos. Acontece que. cm umdos últimos bailes, entenderam forçar a entradanos Caprichosos os conhecidos e temidos desor-ociros Miguel Garrote, "Russo", "Candonua"

evia. outro.\A Directoría do Chib resolveu vedar

BELLO HORIZONTE

O Governo resolveu rescindir o contrato quetinha com, a União Central de Cooperativas Agri-colas Mineiras, com sede-no Rio.

Por acto do Sr. secretario do Interior doEstado foi nomeada

'professora do Districto de*

Água Limpa, a Exma. Sra. D. Venina Neiva.O juiz Seccional do Estado, attendendo ao

pedido dos interessados pela. fallencia da socie-dade mutua -Universal",

con% sede no Rio. no-meou uma cornmjssão dc peritos para páx>cedera exame nos livros commerciaes da mesma, sen-do nomeados os Advogados André .de Faria Pe-reira, Ek>y Cortes e José Leandro Lopes

& CINEMASm resta de

nio

O programma da festa artística do actor JoíoSilva a -se realizar sexta-feira próxima no lheatraCarlos Gomes constará do seguinte pregrannna: re-presentação oefc» beneficiado. Henrúue Abres e Car-los Leal da peça «m x acto de Tulk> Dantas — ACeia dos Cardeaes • a. revista Dominó e um acto decabaret, fazendo Carlos Leal o cabaretier, «om estesnúmeros: Quem vem tát, poesia dedicada, ao Reidos belgas, por Henrique Alves; Emfim sósf, porMedina de Souza; Cançoneta frnacesm. por BeribeBaron; Lnar de Portugal, por Elisa Santos* Fados

por Tina Coelhoe guitarra, por Tina Coelho e tuna surpresa» por.. r„. Luiz Bravo. -7 .

Eoi eleita á dircetoria do Instituto da Òr- —Deve ser amanhai representada no Poljrdberpsuidem, dos Advogados M»*neiros, cuja posse realí-

*'" K;"t*"^^ -•" «¦»—í»'»:^- *• wv-., .trM«>_-.

mm S» ¦¦ ¦¦ Sm'im laanaiai

a entrada<'cs homens; mas. para não dar logar a sério con-fJicto, termuiou abrindo-lhes as portas, franqueando-ihes o ingresso.

. Antes não o tivesse feito.No fim de algum tempo, o charivarí estourou ca policia teve que agir. Miguel Garrote e seus

fiéiso prin-

<-omhã: leve algum visitante?-— Sim, Magestade... Perdão!chamar Vossa Magés.,. ?

Diga: Príncipe! indicou Basilio.nessa oceasião, teve o seu famoso sorriso,

vezes esta ma-

Mas como hei de

Elhe grangeaiha

J101S,longo hauslo

HAMBURGO PREPARA-SE PARA DE-. ..... ,.„.„,, _t POIS DA GUERRAtaíer-lncs a «ontinencia. Aquelle gesto

Rcte.nhamos, comtudo, isto: se Hamburgo nãotem cammercio, se os &eus portos estão desertos,ninguém pense que aqui se não trabalha. Nota-secm certos bairros da cidade grande numero decarpinteiros, marceneiros, metallurgicos, machinis-.tas; pergunta-se a razão disto a qualquer habitan-te não raiuito rebelde á conversa. Talvez respondacomo a mim, indicando o curso inferior do Elba:— E' ali que elles trabalham. Já construi-ram dois como o "Imperator",

o nosso bellotransatlântico internado cm Nova York. Mas-azetn também outros mais pequenos, de to-dos os modelos, desde o simples barco demercadorias até aos mais poderosos paquetesdas "Messageries".

Numa palavra, Hamburgo prepara-se já, emplena guerra, para a paz. Um pormenor quenie impressionou é o da grande quantidadede feridos que circulam.. A animação que rei-na, á noite, nos cafés e cervejarias da cidade,e extraordinária provém do genio jovial cpouco prussiano do hatarburguez. Tudo lhesserve dc divertimento. Os acontecimentos mi-ntares parecem preoecupar pouco os hambur-£.uezes. Durante a minha estada de 48 horaspouco ouvi falar da guerra. Apenas, de tem-pos a tempos, um ou outro vizinho ousavaaproveitar unia carta recebida de um mobili-zado para se lamentar "desta horrível guerraque não acaba". Somos tentados a crer queesta indifferença dos habitantes -provém .de seencontrarem cllès em melhores condições devida. Pois não é nada disso. Hamburgo sof-fre mais do que todas as outras cidades alie-mãs, visto pão ter cultura alguma nos arredo-res.^ Faltam-lhe os viveres mais usuaes: a car-ne é rarissima; não ha meio dc encontrar ba-latas, manteiga, banha, azeite... O pão, negro,quasi sc não pôde tragar. O preço dc todos,os gêneros alimentícios não está ao alcancedas pequenas bolsas. No Vier Jahreszeihen(Hotel das Quatro Estações), onde habitei, cque é um estabelecimento de nomeada, tomeitambém ""café" de bolotas. Cada uma das mi-nhas refeições, incluindo vinho do Rheno oudo Moselz, custava-me, pelo menos, 12 mar-cos. Tinha direito, por este preço, a um pratode^ peixe, um minúsculo pedaço de carne commolho preparado chimicamente, dois legumesc um pedaço de doce. Ora, 12 marcos valem15 francos. Comia-se, outr'oTa, principesca-mente em Hamburgo por 2 marcos e 50 ou3 marços. Repito: comtudo Hamburgo- nãose queixa. Róe em silencio. Mas o seu modode protestar não é menos eloqüente nem me-nos efficaz. Todas as circumscrtpções eleito-raes estão em poder dos socialistas, exceptouma, que mandou ao "Reichstag" o radicalHekscher. O velho Bebei também recebia dovoto dos Iiam-burguezcs o seu mandato.

foramNova-

empanheiros, promotores do distúrbio,presos e conduzidos para o xadrez deiguassu'. onde passaram a noite

Postos afinal em liberda<ie. juraram vingar-sedo commissariò de polidia Oscar Nogueira da(. osta.

. No sabbado ultimo, ás 4 horas da tarde, quan-co o commissariò Nogueira policiava o seu dis-tnclo, surgiu á sua frente Miguel Garrote qu- oinsultou e ameaçou com uma navalhaGarrote, ao sair de casa, havia feito sentir atun companheiro, Luiz Ferreira, que ia matar ocommissariò seu dcsaffecto.Nogueira da Costa deu voz de prisão ao seu

piovocador. Isto foi o sufficiente para que Gar-rnte mais se exacerbasse e avançasse resoluto pa-xa o policial.

Varias pessoas intervieram para acalmal-o masM:do em pura perda. •

Nogueira da Costa, livrando-se com agilidade<J°S golpes que contra elle eram suecessivamentedesferidos pelo provocador. poude penetrar nointerior de sua residência, de onde voltou, armadocom uma espingarda de caça para, inthnidando-o,tornar effectiva a prisão.•Destemido. Garrote investiu. -Por fim. Noguei-ra deu o dedo ao gatilho e o tiro partiu indo ai-cançár Garrote no baixo ventre.

Mesmo ferido, procurou ainda Garrote realizaro seu intento. E como sangue a jorrar da feri-da, deu o ultimo salto contra o comçnissario paratombar immcdiatamente é morrer.

O cadáver foi transportado para Nova Iguas-st;*, onde hoje deverá ser autopsiado.

A policia daquelle districto fluminense abriu in-fluerito, já tendo prestado depoimento o sr. Luizr,<rreira, que confirmou 11^ haver Garrote decla-rado que ia assassinar Nogueira da Costa. Hoje,serão tomadas novas declarações, dentre as quaesa do Capitão Pinto Duarte.

e grangea va o coração das mulheres, c oue. alrnt-ás'rSMCb8

dt' cll:l»<*"aria, haviam nssignaladoferies ,a S.V,*?pa a «pressão cnygmatica.„„:„ 5í.??rS'- K,PX&Z. respeitou o illustre sorriso; de-1 im r. • - — —«"- sorriso<n:::iiüo J-.I-R.i apagou-lhe o fcitio.-para, de um. reaniniar o charuto, começou, hesitante:— Príncipe, recebi o Sr. Goldkraft.•— irazia os vinte mil?

-—• Não trazia nada. Príncipe!¦rmr CS„Pc*10

r*.0I*V;al'i?! sc assim nie posso" expri-í ™*'„i 1>r-r.t'0ldkra.ft vem cm pessoa, no seu au-tomovel... afim de prevenir Vossa Mag!.,tAes.e ponto o Conde espirrou tres vezes seguidasmara disfarçar o seu esquecimento.) , ™. "

,1„~l ',1' 1*?r** Prcven!r °ue se via na dura necessidadede suspender os pagamentos ãdeahtados de di-«••ii*--iro. •«

_ Zn,?,'^ •mpcrtincntc animal!;;'. E a conta eleva-le•a ii\iiiii.or..«

Promptamente, o secretario cxti-aliiu da pasta umêvemorandum eriçado de algarismos: .— Os interesses de 3 °J<> comprchendidos...¦— Ires por cento?a T*oiía caxr\, GoId"ír*}*;t as contas se pagam sempre"» -- Nossa divida excede a 15-753 frs. 12 c

A solução de um grave

zar-se-ã a 15 do corrente.tBssa dircetoria ficou assim constituída:Presidente, Dr. F. Mendes Pimentel; i*.vice-

presidente, Dr. Flavio dos Santos; 2° vice-pre-sidente. Dr. Frandsco Barcellos Corrêa; f se-cretario, Dr. Gudesten. de Sá Pires; 2» secreta-no, Dr. AbiKo Machado; i° orador. Dr. Nelsonde Senna, e thesoureiro. Dr. Francisco Brant.A empresa telephonica Botelho & C, cogi-ta dc ligar as cidades da zona oeste, entre si, pormeio de uma grande rede de telephones.

JUIZ DE FO*RA

Os officiaes de justiça da comarca encontram-se em precária situação, pela falta de recebimen-to das custas, ha sete mezes.

Noticia o "Jornal do CommercTo*', de hon-

tem:"Sendo resolvido que o 2* Congresso de Estra-das de Rodagem se reuna nesta cidade, e sendoo Governo do Estado, deante das promessas doDr. AiK> Peçanha, obrigado a restaurar tambémo trecho dentro deste nrunicipto da EstradaUnião e Industria para o transito de automóveis,o Dr. José Procopio officiou ao Or. Raul Soa-res, sohc.tando a vmda a esta cidade do Enge-nheiro que devera ocr encarregado desse ser-v:ço. para resolver se deva ou tão ser feita aíerraplenagem do leito nos concertos que a Ca-mara já vae executando.

•A roçagem marginal, a abertura de vailetas ea desobstrucção de boeiros seráo necessários árestauração radical; porém, «devendo ser cavadoo leito antigo para aproveitamento do macadam,parece que não deve ser aterrado como até ago-ra, para que ella se transforma om cxcellentc es-trada de rodagem. -

•A Companhia Mineira de Electriddade oífe-receu gratuitamente para esse serviço não sógrande quantidade de pedras que têm retiradasdo tunnel e já em blocos, «m condições de serembritadas como também a força necessária paraaccionar o britador.

A Câmara, possuindo um britador e compres-sor a vapor só resta ao Governo enviar ura aoio-caminhão para a distribuição da pedra c pessoalcorrpetente para o serviço.**

— Oi Srs. Sabino Brescia & Comp., intelh-gentes photographos, acabam de obter um privi-legto para o seu •'Manltophotoraagtc'•.

appareihoque executa photographias que cantam, riem,abrem c fecham a bocea e os olhos, como umapessoa em carne e osso.

de Ktctheroy. em substituição i burleta ifeganka.que é retirada de scena. a revista O Rafa, de LuizLeitão.

Montada com o esmero a que a Caramba ja nosacosadMu, sobe hoje á «cena no Republica a covaopereta de Zieher, o Duque Casemira, desempenhadapelos priocipaes artistas «ia Comnanhia.

O Duque Casemiro é. como as suas congêneres dafabrica viennense. uma opereta movimentada, dis-•pondo de algumas scenas sentiméntaes c de musicaleve e cheia de inspiração.

E' de prever, assim, que vá augmentar o acervade triumphos da Companhia Caramba, tão queridado publico carioca.

£' a seguinte a distribuição do Grão Duque Ca-simiro:

Pepy, Stefi Csillag; Grão .Duque Heitor. L. Gqn-salvo; Pippo. Duque Casimiro, Èmrico Valle; FritzMerker. Walter Grant; 'EveJina. Nelíjr Gary; JorgeDikfelicr. rei dos porcos, Gnido Mussi: Putirarre,sua mulher. -Amélia ponsalvo; Frederico, creado,Tozsi. -Madlon. director de hotel, G. Podersai.

Os Faladores

fS. JOÃO D'EL REY

problemaComeu, bebeu, dormiu, sem

ler dinheiro

acha a importância

têm-lhe rendido

meio milhão.(Então?

„ ¦— Príncipe, 0 Sr. Goldkraft"•colossal"...Nossas informações políticas

quatro vezes mais!...Ah! Goldkraft 1 Vou dirigir ma-nifestos a meu povopara lhe favorecer as operações da baixa...Ja nao pega mais... gemeu a pobre Excellencia.Como diz, ulsz?O Conde, então, suspirou estas palavras —como emsonho — o nariz baixo •'.'.*-¦—¦* Este canalha-de Goldkraft affirma mi- o meio,nctuulmentc, è ineffieaz>..» Jkistamentc,- en rinha aquiimia proclamaçao. que proporia a vossa. Mage5t«id* as-Mgnar... -

-— Guarde-a, em lodo o «aso. Poderá, aoreeeat.ir-ni a em breve, meu caro -Conde... Becebi iãn .relato-110 de Madosen:,estão írabalhandp por nós... o -.'«-r-V1*3.1 deseja, inipaeienteriiente; o meu reinado .. *

Ulsz examinou Curiosamente ET-Rei. tanto quantopermittc o protocollo, tratando-se dc uma Manestadereal. Nesse instante, Basilio Krapulowitch acreditava,piamente, na sua fortuna, como delia desesperava ai-Runs minutos antes. Passou sobre a fronte a mãopallida.

Na quasi penumbra daquelle dia de inverno, o dia-mante. que lhe ornava o dedo jvurjcular, faiscou: erauma estrcJlmha prenuticiadora.F.ni seguida.? Interrogou. 'Mme. Chenti voltou, com ¦ a stra conta... Tivemie renoval-a. para daqui a tres-mezes,- mediante ocobro...

~ Bem, approvon, enfastiado, o pretendente. "*Ulsz deu ainda coma de varias operações ar.a-lo-

Kas: era o crepúsculo do credito! — e terminou:„.— I'°r fim, tive "que boiar pela porta fora XeJ\otre...

-^ I»e Nòtre? interrogou o Príncipe Basiüo.. 11 ' t.orn<n, a <llr,K,r o olhar para 0 cimo farfa-Uianie das arvores do parque de Versaiües~\.,9 a«"ador q«e v. m. se dignou escolher- tara mobihar o aposento dc .mlle. de Royan...

.Reclamou, grosseiramente...Quanto lhe devemos ?Irinta c dois mil, príncipe ! Ameaçou-nos-deroltnr .com o_ official de justiça...•—"Este Le fiíôtre possue* a nossa ordem ?—K commendador de Ottomar-o-Ürande. con-Cessou, envergonhado, o conde.—-E o official dc justiça.., é nosso conhe-ClUO ?. . .

—."Commcndaílor também, príncipe.• Ba,sií-ío- Çòmprelicndeu que sc npproximava umavrise detinitiva e que o% sen destino se ia decidir.Ulsz, o correio de Vicnua parte amanhã ? Pre-

pawsme uma carta desesperada para o imperadorfrancisco José. Eu a copiarei, toda do meu própriopunho, e. si então elle não "se decide"... na ver-dade, nio sei mais o .que fazer...

O creado, grave, apresentoucuma salva de prata.Quero ar l... a janella !.«mente o príncipe.'O conde precipitou-se. Unia corrente de arfresco salvou -Basilio, Krapulowitch de um desmaio.Ulsz, meu amigo, leia, leia ! díga-mc que não«ei Iludo . . . .

A Excellencia. com um tremor a sacudir-lhe oco.rJP? Mjdo, confirmou a incrível noticia; nem uma

Slaba lhe sahta dos lábios parados. E foi o prin-e quem le» em altas vozes :"Fiicmos instiga dos usurpadores. Dynnastia des-

thronada. Exercita, e povo acelamam fCrapulox.-:tcli.Vüva Basilio IP', rei. da Balkánia. .Abraça humilde-mente vossa magestade.

J. C.

EM MACEIÓ*.

Uma liomçnagem aoDr. Fernandes Lima

Jllacció, 13 — (A. A.) — A Sociedade Mo-,-tepio dos Artistas realizou hontem nina sessãofestiva, para realizar a entrega do diploma depresidente de honra da mesma, ao Dr. FernandesLima. ¦ '

0 FANTASMA OA PRAIA

<unt telegramma

gritou súbita-

, Âs autoridades do Io e 5odistrictos pKncipiám

a agirHa jdias publicámos uma mota relativamente

ás scenas de que-é theatro a praça Quinze de No-¦ vembro, em cuja circumscripçâo existem sórdidasespeluncas c onde um grupo dc" criminosos co-nhecidos opera de modo assustador.

As autoridades do 5o districto, tomando cmconsideração o abuso, cffectuaram uma deligen-tí& naquclla zona c conduziram cm viuva alegrecerca de 40.homens c mulheres va-dios.

Todavia, a louvável acção da policia deixou dcse fazer sentir cm determinadas casas onde oIcnocinio, c outros crimes têm quartel, esqueci-mento que causa sérios incommodos á populaçãoque se vê forçada ao transito naquellas ruas dcaccesso ás barcas e aos bondes que ali têm oponto inicial. • —-rCAVANDO A K10A...

Ao levantar-se .hoje, õ Manoel de Oliveira sótinha no -bolso um nickel de iõo.réis.

Era horrível, -sobretudo, porque, o nosso heróe,nao tendo jantado hontem, senti» uma fome dctodos os diabos.

Que íazer? O-(Manoel não twha siquer nmaidéa que lhe valesse irm ahnoço.J;¦Nestas condições, resolveu transformar oumeo tostão que possuía em cachaça, paraver se conseguia a.brir a intelligencia. J .

Quando os impores da "inspiradora" princi-

piaram a -llíe subir ao cçrebro/percebeu o Ma-noel que.Wafinal de contas, o seu probl-ma nãoera de tão difficil solufão como a principio selhe afigurara.

O importante era um pouco de audácia, coisa,alias, que nunca 3he faltou, mormente depois dcum bom -trago da "hranqumha".

Estabelecida esta premissa, o Manoel entrou*-com a maior calma na casa de pasto de Antônioboares, a rua -Mariz q Barros n. 327 e mandouvir o que havia de bom.JE durante quasi uma hora. sob os olharescheios de syanpaihia do dono da casa, que, des-

de os primeiros pedidos, julgou ter diante de sium freguez de consideração, o Manoel mandouIranquíllamente para o -buxo vários "ragouts'",uma cotella de porco, um "churrasco

.10 RioGrande ,^com a competente farofa, quatro ovosquentes, a ingleza, marmellada, queijo" suisso(imitação) e duas garrafas do excellente Medocda casa.

Terminada a refeição, o Manoel levantou-se cdirigtu-se, sempre com a maior calma, para aoorta da rua.'R:n um relance, o Sr. Soares comprehendeu

tudo, correndo para agarrar o freguez.'Vendo-se seguro, o Manoel deu execução ásegunda parte do programma que tinha or^ani-zado: espalhou-se...

Quando a policia do 15° Districto chegou ao ]wcal, attrahid.a -pelo salsifrs, ò prejuízo do Sr.Soares já tinha sido acetócido da inutilizaçãode vários copos, travessas, pratos e cadeira;.

Manoel de OHveira 'foi fazer a digestão noxadrez, onde, 'logo depois de cheear, entrou adormir rçgaladarrfcnte.¦ —- r -

Despertou a mais agradável impressão a no-tieia da vinda dq <Rev. Dr. João Gualberto, poroceasião das pomposas festas dc Nossa Senho-ra da Conceição, tradicional na egreja da Ve-iieravel Ordem 3* de S. Francisco de Assis.

O novenario deve começar no dia 29 do cor-rente, encetando neste dia a série de conferen-cias religiosas de que se inoombiu, a convite da^Jesa, aquelle distineto pregador.Foi fundado u.u centro do motocyclismo,denominado "Moto Chib", cuja dircetoria estáassim constituída: Dr. Francisco de Assis Fon-seca, Presidente; Dr. Oscar da Cunha, Secreta-rio e Pharmaceutico Raul Cunha, Thesoureiro.

O íim principal da sociedade é proporcionaraos consodos passeios longínquos, periódica-mente, cm iogares visinhos, como Barbacena,Rezende Costa e outros, para o que terão deconstruir estradas dc rodagem.

A agencia do Correio desta cidade estáameaçada**de mudar-se.

O senhorio augnrentou o aluguel e a Ad.iiinis-tração dos Correios do Estado não quer confor-mar-se com isso.

BARBACENA

Chegou hontem o Dr. Mario Barbosa Camci-ro, Director Geral dc Contabilidade do Ministe-rio da Agricultura.

—Procedente do Rio. onde fora em busca de•equipamento para os atiradores da iLnha de Tiron. 18, desta cidade, regressou o Tenente Eduar-do Sá. que obteve do Ministério da. Guerra, ofornecimento de 50 mochilas, 50 cinturões c 100carabinas "Matiser".

Offenbach, que durante muitos annos manteveo sceptro de Rei da opereta. teve agora a sua ul-tuna producção — Os Faladores traduzida para oportuguez c le\-ad* á scena. pela primeira vez emLisboa. A critica alfacinha recebeu bem. o traba-lho do celebre autor dos "Carabineiros'',

c dellenos diz maravilhas. O entrecho da opereta é, emresumo, o seguinte :"Rolando

« Ignez são namorados, c têm a in-felicidade de encontrar 05 maiores obstáculos ao

seu desejado enlace nas pessoas de seus tios Sar-miento e -Beatriz, esta uma faladora de mil de-monios.

Além de infeliz nos amores, -Rolando é tambémperseguido por uma cabula formidável e vê-se emsérios embaraços financeiros, cora os credores áporta. Sabendo que Sarmiento é um espadachimterrível e que pelo prazer de dar estocadas pagafortes indemnizações, procurou-o para lhe daralgum dinheiro, embora tenha que sacrificar apelle. Ora, Rolando fala também pelos cotovelose então Sarmiento aproveita-o para o pôr ao ladoda esposa, afim desta não ter tempo para falar.

Estabelece-se então uma luta terrível da qualsae vencedor Rolando, pois Beatriz, não tem tem-po para articular uma. syllaba.

Rolando aproveita-se do conhecimento destefacto para exigir a mão de Ignez, ou então Bea-triz não falará mais. Ante este dilemma terrívela tia Beatriz cede, Sarmiento, por seu turno,cede também para ter sempre á mão o antídotocontra a tagarelice da esposa.

Rolando e Ignez vivem felizes, pois casaram,c Sarmiento, como um tio rico que sc presa, pa-gou todas as dividas do sobrinho.

Conselhos de verãos mestres

jtr4É,NSsuspenso

E nâo tempeiradSerão os próprios federaes isentos das obriga-

ções estatuídas cm posturas munkipaei tA «bôm direito, de certo^ não, co que toca á

sua apparencia e esthetica, á sua limpeza e se-jgu rança.

Mas. ao que parece, a esse,ponto faz-se visa•gorda quanto a certos pardieiros. ou melhor,ruínas infectas, algumas das quaes num equilíbriodé "tem-te, não caias" cm desafio ás leis de gra-vidade, se plastictsam em paradoxo ao que fir-maram GaDileu e Newton.

Ora, quem attentar num casarão de paredes so-,lidas, á portugueza, argamassadas á antiga, a pe-drouços de respeito, estafermado ali pela rua do{Mercado, boqueabsjr-se-á um desmandibulamento lde espanto. :

Que ? Pois aquitto escapou é picareta tíviUsa-1dora de Passos quando, em boa hora, arrasou úí*cacifos e os co«ichõTos que os contemporâneos-das invasões de Duclerc e de Daguay Trouin er-jgueram pela rua dos Pescadores, conforme diria]o Sr. Fazenda, o guarda-mór das tradições do'Rio, c pelas suas immediações, baiucas de umaarchitectura e de urna sordicida que envergonhaniio Rio de hoje, das Avenidas, do paü-maü e des'thés elegantes ?

E aquelle edificio lazarado. de paredes parda-.centas de cogumelos, gretado, suppurando caüça'plurisecular, ali esti... c é ama repartição pu-'blica !• Ali, encostado á Alfândega, humido, tresandan-do bafio, de escadas comidas pelos tacões que'lhe attritáram os degráos por tantas dezenas de*lustres, rangente. quasi camhaleante. é uma de-pendência da Caixa dc Conversão. Nelle funecto-nan», uma parte de uma das secções desse hupor--tante próprio que guarda os milhões de garan-'tia ás notas conversíveis e a própria guarda «da*Caixa.

•Quem passa pela rua do "Mercado — uma víel-Ia estreita e deserta — não tem a curiosidade delevantar a cabeça c olhar ao alto.

E se olhar ?Se olhar terá ema surpresa. Verá sobre o fe-'

lhado, vege tando como se fosse um campo bei-.iadubado, com viço, capins, hervas, arbustos e,talvez, arvores de madeira de lei.f Um nosso companheiro que, nas horas vagas,

e botamsta, classificou logo, a olho, alguns es-pecimens :

Pelas abas do telhado vêem-se logo as folhasalongadas e estreitas e os pendões arroxeadoãdo Lfistagis glutinosa. que açode pelo nome co--riqueiro de capim tnellado.

-Mais para trás, viça a Nicotiaita iabacum. ofumo vulgar, que é a riqueza da terra do SrBulhões e do Itajuhá do Sr. Wencesláo.

Are uma planta exótica ali cresce ! E" o Lco-siurus sibiriens, uma labiada que tarabem, se cha-ma cordão de frade.... *

Além destas, outras.Pergunta-se :Não cuidará a Prefeitura, ou -oucm de direito

de exigir a limpeza, ou a interdicção daquelle ca-ciio

í«_v Í-£-_£J*° VC a^,,ar ° seu merecimento pe-los applausos .que recebe; não são a maior parte«f^ISlf '"f13 do que s.'«roa« ds bondade e deanimação; alçimas oceasiões são quesUio de habi-ermt° ,"su,tado ^e confrontos com actores «irdio-í«eS ™™°S .favorccld°s pela natureza; muitasvezes mesmo, deve confessar-Se esses aonlaisosfor ^,°.d,B3lh"d0S pc!a ^oraueia, p.-omoridosf.?™ S.

* pagac ftoe T*TO é O Publico que não— (CA^njT111"0

qUCnd° C ° SCU b0de «P^O"'"-— Preciso c qae ps actores se encarnem bem nos

?emS,°n«agenS q?e rfprescnUm- e <*"' invprimaT for!«emente em si todas as paixõe. para poder tr.ns-mitt4-as aos outros. — (5c«<//rv).-—Os actores devem ter «ó e* sempre nor mo-de!«x a natureza; ella deve ser o cSjetto const^n-te dos seus estudos. — (TalmT) WJJCCto ««nstan-

d»S SÇ S5?-1£^«« SSre.8^

Retrospecto ds senta

FABMOA DE LUVASLnvna de pellica, Bolsas e Meia-CASA C?A.VA*NJ3I_*t,ASRua do Ouvidor 17S¦

f» ¦

As corridas de bontem emMaceió

anh^í?1?'' I3-

\f A)

,~ E^veram muito«?.£»?« Jía iS f°rnd»st«alisatlas, hosten, coprado do Jockey Club.

BOLSAS para senhoras so* na CasaDavid Ferro, á rua Sete dcSetembro, 124.

¦ — m i *- —

SERVHLO BOXJRABOFederação'(Secretaria da

. SITIO

O movimento da feira de gado local foi o se-Ruinte:

Durante a semana finda, foram vendidos aos Srs.Oliveira Irmãos & C. Arthur Mendes & C. e Au-custo Maria da Morta 1.361 rezes, pesando 616.;6o'kilos brutos, pela importância de 20Í :63i$S4o, figu-rando como vendedores José Venancio Dra:z, Anto-nio Diniz .Linhares e Francisco Sizenando.

Oi preços regularam itÇooo a u$ooo por arrobae o "stock" por vender é de 160 rezes.

mmm

ab5^^°t(íi n5° teaht1?03 ™ Rio« Presentímente.acob;j^

&_s_f^e_sí n. isgr &Na semana dc 6 a 12 ou\-imos tres peçasle nao se ttòd- A:Duas foram

que não se p6de dizer queVejã^ü^ "^' ™™- °

A Sorte Grandesó sairá a quem comprar na

Casa Gancho, rua Rodrigo Silva rf. C.¦ «sa» ¦

. opcreias, — ambas de procedênciaaustríaca, escapas por milaare dos rigore/dS' Blaci*"* — a. C'"e^f itar- de Jean Gilbert. camada óelacompanhia Vitale e o Rei da Reclame, do «nadorepertório da.Companhia Caramba. \ourila «5„con«,tu,a novidade, para o Rio. que ja 2 ouvira ÍZportuguez.pela actriz Cremilda.dc1 Oliveira. E," tS^«"^"iv^f i"m

n°uco K">tc«a de represemar ôtÜt'

>«»1»"» e pouco a.feito á nossa Jing\,a,o papel de maestro brasileiro, falando o melhor qmr.drVPo^oT£: 8 uàla «^«^ «S SA terceira novidade

Communica-nos aMarítima Brasileira:"ConuBemorando-se

3K> dia 14 do corrente, adata nataficia do reformador da Marinha M—-cante Nacional e cx-CKrector rCosirroercia! doLtojd Brasileiro, o Sr. Servulo Dourado, -fallc-ado a 28 de agosto, esta Federação rcsolveti?prestar a memória do grande morto fcomenase::-;'especiaes, tendo ficado deliberado pelo seu Con»'seiho oupenor, o seguinte: "

A's 9 horas da manhã, a Federação e as dire-_f££f_;'*fí_

^s^oi^çoes> federadas cogtpare^rãô!

I;*"~. **"c. iw sana «a.o mono, manda „a família Muller dos Hás, na «/peja da Lnnr*culada «Conceição, a oraia rf». TR^íi

com que

Na Santa Casa

PEU 6UHR0H NACIONAL

O movimento da Satrta Ccsa hoje pela manhãcia o seguinte :

Na ."*." enfermaria foi recolhido o indivíduo der.ome Benjamin Rodrigues, com ^9 annos, portu-guez, trabalhador, residente â rua Visconde dcItauna n. l8r, por apresentar diversos ícriincn-ros pelo corpo produzidos por navalha, factooceorrido hoje na rua Skfaruez de Pombal.

— Na 5* enfermaria <leu entrada uni indivíduocom So annos presumíveis, apresentando váriosferimentos, nada podendo de-damr o enfermo,

Um coiumissario de policiaoriginal...

Vladoscn.0m . t. JneM?|a duvida peiçassou pelo espirito dos••'• hojneus; ti\-eram ambos -uma hora de terrívela-dçdadc. _Uul oa( telcgrauimas chegavam, dez, cin-«•«ata, eea. Oa últimos, redigidos sem parcimônia,attestava», namielles <iue ôs earpediani, a certezade serem recompensados.^^Ah ! príncipe ? gritou o conde.

_~." "^A»01? Ijoíes-diaer Magestade—corrigiu Ba-allio Krapulowitch; e teve aquelle sorriso, de oue• «uropa toda estava informada. _ ,

—^Ülsa. i aeceaaarío ir ter com Goldkraft.:.Agora ji elle não hesitará mais... Passe pela lega-«**o, também... Mande-me todos para-«_-.'.-; -Ah !

^pãmve um arposeato pára mim, no betei Rite... Es-igiére... pr4vina também... com precaução...

inlle. de Royan... -O cor.de d*Ulsz. aturdido, ia retirar-se. -. .-—Senhor mordomo da corte, «üsse-Ihe el-rei„.—-IfVh ! senhor.;v. m. digna-se...

Sim, faço-vos o meu mordomo..; Que sejaTeste o primeiro aeto do meu reinado !... Não se•SÇaHWÇa." ¦5*í*«,*"$?* áe e»e traier um exemplar do

Príncipe, de iMachiavel...•Machinalmente. .Basilio J.V procurou um kavana

«ia caixa vasta, e, certificaedo-se que ninguém oespiava, pegou, no cinzeiro, numa p^nta de charuto,

;;-è«ndeo««-«a, tom a cabeça inclinada {para trás..«fim de evitar que a caatwna lhe sapecasse 03 bi-:-§,<a4e%, ,..-.

Já não era sem tempo que a Ballaaia reco-HShecesse o..seu erro!*"'¦Jgsta constatação trouxe o enigmático sorriso«o rosto real—aquelle sorriso qiiê não escapou á«cnpicaaia ••«• veporters...

"«••riea-Hear» Hirsch

•A v:da tem corrido m,al para o Manoel Perei-ra Reis, que no seu modesto officio de encader-uador apenas tirava o necessário para pairar ohumilde quarto em que mora.

'Uma nuzeria de; vida-f".. .¦; pensava o Manoel,pensava mas não dizia, não dizia porque não F*>dia, não que elle tivesse medo dc exte.-nar assuas opiníõeí sobre a crise,- nada disso, mas pelastmpks razão de ser surdo-trvtdo.

Jsso não impede, porém, qne o Manoel Reisseja imaginoso, e como hontem estivesse semnickel," resolveu lançar mão das suas facilidadescreadoras para cavar a vida.

E» assim, foi a.um belchior comprar nm dis-tinetivo de commissariò, pol-o na lapella e esco-Ibera o campo de acção, o Mercado Novo, ondecomeçon a exercer a sua "autoridade*'.

Fez odiabo a quatro. Prendeu gente aos magotes, agranel, cotníeu, bebeu á tripa forra e começava aachar esta vida superiormente organizada quan-do surgiu o convnissario Octavio -Passo, do 5*districto, qae desconhecendo o "collega** lhe deuvór de prisão, remettendo-o para a delegacia.

Foi um trabalho louco para o commissariòPasso se entender com ò "collega", e como oManoel não se preveniu com o respectivo títulode nomeação, lá foi dar com 03 costados no xa-drer. a meditar no quanto é difficil cavar avida..O facto" passou-se ás 2 hòràs da manhãhoje.' - - . ¦¦ . ¦

¦a*

•O indivíduo Rodrigo Gonçalves Vianna. qnenuma destas noites em completo estado de cm-bnaguez, -promoveu desordem e escândalonuma casa de "chopp" na rua do I.avradio, j devido a ter entrado sem fala.nao eofficial.da Guarda Nacional — Na 17' enfermaria de:t entrada Manoel Ca-

S ,tMl,vl^uo '-íôra ha tempos nomeado Al- • ramez, com 30 annos, casado, natural de Hcspa-teres do 15*^ Batalhão de Infanteria, tendo sido 1 :,l:a. pedreiro, residente na E. da Penha, feridona .cabeça c na perrra direita, em virtude de ter

... ,, - foi" a Simone, de Eugene«ncux, no Recreio, representada conscienciosamt-ntepela companhia Alexandre Azevedo. A actriz Cre!nuWa. que ia se affirmanco na opereta. nada perdeutrocando o trololó pejo uenero sério. O seu oa^l deSimone revela estudo, observação e deu-aos _ enten-SatrS5 LIVLlogar é *"• c,:ea^(í;,.as fw™ d<>*t.ichtres, embora na opereta seja mais fácil a conse-cuçao do applauso. »-"««-r^?i^CSSCS «í>cct?í*u'<>J*-. registramos a reprise noCarlos Gomes da revista De Capote e LençoA esta reprise, que começou na noite da festa ar-estica de Henrique Alves, este querido artista fezo papel de Pateta alegre* de sua creação em LisboaUa boa semasa para agrado da qual -coccorrcitambém a companhia do S. José comcontinua dos seus piogrammas.

. . - ..-_._ ... .—.fogo. *Durante o dia, na sede do Congresso dos Oi-'ficiaes da Marinha Civil c União dos •Fog-.:hta' '

serão inaugurados, retratos do saudosocto.•A' 1 hora da tarde, realizar-se-i

cxt:r.-

-a a collocaçjj^ - ~—s ——~? — «» - COilO^tÇj".da placa — Servulo Dourado — na antiga priL.>. €r. dW

correua mudança

Oeertexde heiê

.ogo após privado do respectivo posto.Os officiaes da Guarda Nacional, no dia15 do corrente, deverão apresentar-se incorpo-rados no Palácio do Governo da Republica,Ç.ara*. S10010 é dc Praxe, cumprimentar o Sr.'Presidente da Republica, pêlo anniversario daproclamaçao da Republica.

O Sr. Augusto César Vieira de Magalhães,nao se conformando com a «ua privação doposto d c Capitão Aiudante dc Ordens da 1'Brigada de Infanteria. da Guarda Nacional,por acto do governo em 9 do corrente, recor-rtu dessa decisão para o Supremo Tribunal Fe-aeral, provando residir nesta capital, ha maisde 30 annos, e ter filhos brasileiros, achando-r-e portanto, acobertado pela lei da grande na-tarahzação, que lhe concede os direitos de ei-dadão brasileiro-

— No Commando Superior da Guarda Na-cional, apostilhou a^sna patente de Tenente,o Sr. Custodio Gomes Pereira, por ter sidomandado aggregar ao 8° Batalhão de Infante-ria.

de

INSTRUCÇÃO MUTARBeservistas rio-grandenses

recebem cadernetasPORTO ALEGRE, 13. (A. A.) — Recebe-

ram cadernetas dc reservistas 36 .aluamos dosGymnasios Júlio de Castilho é Ahchieta.

Realtsa-se amanhã o concurso de tiro enircos alumnos dos dois referidos Gyinnasios e osdo Collegio Militar, para a disputa do bronze"Floriano*. do qual é detentor o Collegio Mi-'•'•ar. —,

GRANDE HOTEL SANTA RITAMENDES—E. F. CR;.

Reaberto após completa, remodelação. Situação ma-gmfica, ao lado de linda floresta. Ciima saluberri-mo. Jardim. Parque, Lago, Bilhares; Bondes paraconducçãa djrecta. Illuminação electrica. Diária, 10Ç.— Para mais de uma pessoa no mesmo quarto, ha20 por cento de «desconto. Cozinha de primeira or-dem. Gerente. Mm. A. Wilson. ABSOLUTAMFN"-TE NAO ACCEITA DOENTE DE MOLÉSTIAcontágios!. Informações nos boteis Avenida, GIo-bo, Fluminense e Rio-Palacè.

dado unia queda- dc tãn trem na estação dcTriagem.

Também deu entrada nessa enfermaria um in-dividuo apparentando 22 annos. pardo, cüm va-*\'as contusões pelo corpo; nada sc sabendo so-bre a identidade desse indivíduo cm virtude domesmo se achar sem fala.

— Na i8% enfermaria foi recolhido o colonode nome Otto vVeinrneyer, com 48 annos. casado,allemão, residente 110 núcleo colonial ViscondeMauá, apresentnado contusões na perna esquerdapor ter-lhe caído em cima uma pedra, facto oceor-rido ha um mez no núcleo colonial dc RibeirãoBonito.

¦ x—«

THEATROS

^CARLOS GOMES — -De capote e Icnjo

PALACE-THnATRK ~ «Os Saltimbancos"

(scVsõcS^ ~ ° 7*"*°™? ' -A' rédea solta'

das -Marinhas que, por acto do Exmo. .

JtVefeit.o e a pedido desta Federação, pa»«adenominar-se "tServulo Dourado",

As 3 -horas da tarde, realizar-se-á a trrande'romaria de todas as classes marítimas ao cem--teno, afim de depositar flores sobre o túmulodo seu mesquecivel amigo, s=ndo ponto de partida a praça Scrvulo Dourado.

V^SÍl^edera?0 **?!lcitará ás Companhias deNavegação o desembarque dos seus associado5.rJ£L*L

i: - 0ras'- **? *«*«*>ras das associações.ederadas irao assisar a *naugura«^o do !retfat..da Servulo Dourado, ua sede da Obra de Pro«e-Cdlnda" °ÇaS &°ItóniS* SUa á rna «SP» ícteáoa&J^f

" ^«M- niaritima; mar.-rerao abertas as suas -sedes com a :.ss'í•<---*:» <!-um director, em sessão pernScnte.

t AmÍ£ f,*0-^ toâxs as »ssociaçõe3 e o da Fe-tZ*?Z ítnllml

c<^ervar-seã' hasteado dn-rante o dia. cm homenagem ?aquella data." *

.

AVENIDA —RALAIS — -J;

CINEMAS

.A mulher andaciosa**sk" (do natural). (drama).

ÍprFoAL —

„"° «Knijro de SaTaV" (drama).

OHFOV 0-ÇÇ,m»e d,? UJ?> (drama).

PA^irL?r£0\^™-}-nal" (revista).

Diversas(trama), "Pathé

Jor-

na Casa BBAZ LAÜRIARm Gonçalves

Eatrc Kosario e Ouvidor¦ —ai

Dias, 78Rio de Jarriro

Beber... todosquem bebe

bebem, mas só bebe bem

CASCATINHA

- — De CapoteCarlos Gomes,blico, que todas

O advento da Republica e osEstados

RECIFE, 13 (A. A.) — O município de Bo-niio prepara-se para «rommemorar festivaniente adata da proclamaçao da Republica.

EM OLINDA

POLÍTICA ALAGOANAFoi iniciada a execução do

accordoMaceió, 13 — (A. A.) -* Qs conselheiroscollectores dc5 municípios começaram

*" apre

^TTnaS-F-TCU)'^ ™™PB**i de conformidadcom o accordo cltunanseate celebrado.

O -protesto contra 'a '/alta(Tagua

OUNDA, 13 «CA. A.) — Conforme tora an-launciadõ, realizou-se hontem, aqui, o comidopopular do protesto contra a falta de água. Fa-laram diversos oradores, atacando violentamentea empresa arrendatária do servia* de abasteci-mento «de água. -—-^-—-

«CONTRA A -K-EUras-xih^qjjj^

CHARUTOS "INDIANOS*FABRICA "OUVIDOR

'»»

liJ

SEMPRE NOVIDADESDE"FIOURINOS,

JORKAES. RBVTST-A.QLIVROS EM FRAVOEZ. He4paXHOESITALIANOS. IXGLEZES7 ARo£vTLSO^

e Lenço continua no cartaz doh contínua por exigências do pu-. ,-- A- as no.tes para lá sc eacauiinha.^^„^r3Uecei:ii?s .ma*»?as„"a vida. rindo a bo:anr deante das pilhérias do Pateta Ateara da argu-cia do Cedo Elys-.o e aprendendo cem a Medinae&mo =e mexe o mingáo para tornal-o salioroso.Luiz Bravo, o estimado actor da companhiaportugueza que presentemente trabalha no Carlos«jo.mer. organizou para a sua festa a realizar-se nànoite de terça-feira =1 do. coerente, ora ruagaifícoprograinnia. que constará d- representação da re-vistas Marc dc Rosas e De Capote e Lenço, fâzen-do eJlc nesta ultima, por gentileza de Carlos Lear,O papel de Cnbo Elysio, c de uma conferência dóocneíiciauo. sob o titulo suggestivo — A fôrma dcse ganr.cr no bicho.

Era espectaculo de homenagem á data da pro-clamaçao da Republica, reapparecerá a 15 do cor-rente, na scena do theatro S. Jcsc, a revista decostumes nacionaes O Pistoião.Já está cm ensaios no Republica para ser re-presentada proximamentc, a nora opere*a Les Mer-Z-íeU£S'nÍtÍ,

Le° ^'c0 ^^«do^ autor da Prin-ccza dos Dollars c da Sirena.

^mZJ^-m10™*3 e 4A°S««» Co»*", dois rapazesalegres que ja contam bastantes admirador ei naplatéa do Carlos Gemes, realizam ali a sua[festa. «artisnca na noite de 22 do corrente dedicaado-aao sport aauuco e aos reservistas da Armada.O espectaculo constará da revista Paiz do So!a imrleU em 1 acto A"õo apertem a tarracha c o'entreacto A Ceia dos Compères. ' 'Durante o espectaculo tocará a banda do Bata-laao Naval.-^ •*•" e 2» secção de hoje di-cos o S. Tose1.MaIr'0ctro> P=C* de costumes regiocaca, de

'Ca-tuüo Cearense e Ignacio Raposo, que tanto suecessotem alcançado, e na .ultima a inesgotável A' RédeaSolta, a revista predilecta da platéa daquelle *

thea-tro.¦ r- ?=*• retíta de F. Alago* e A. Carvalho, se-crciano e biiheteiro do PaLit; Theatre sobe £scena neàse theatro a popular opereta Os Saldm-oancos^ em que Berlim tem um dos seus mdhore»trabalhos.

O Sr. Olavo Bilac em Ciuiíyba

ío' Bifar P!" °raS Ia Iarde* ° P°eta Sr ^!a**»o Bilac. Prepara-se-Ihe urna grande Teccpção.

Tapeçarias e Moreis a preces baratissinosna casa MONTEIRO

A.*Tun da Quitauda ns. 29-31zaado de geral cstioia os homcnazca-1/»-

~mT Jc nao ^ «a^üculo no Re-çeder-se ao ensaio geral da Ei-a Za «cena em beneficio de Alexandre'.— **?¦ ^uiazibã a sua festblica, € í» actor drico Valle.

dcvasio.

rei , psra pro-que sobe amaria./

Azevedo.ua testa artística, no Re»n--a companhia Caramba, Cav. Èn-

-v»írrií-<^ntad* a oi^^a "Casta F— Tina Coelho.

uratma". fzzen^o., --•- «¦« "travesni "

o™SI zs" do^orteSe32"' "^^ ° SCu 1>sdval *»*

O programma qae está sendo cuidadosi"»»^*^ n-mm7^Smttm^J^Smmr^=rSjíal^alSdl Itrfã âinl^\aÍ ™™ ^^

Parece - - - •

Querida como * - operefa de Louts Cznne e go-

em s. i-auío. crde 101 inaug»arsr Q -!,«,»,, JL M-,Vista, virá a troupe Lueilia-LeS«Wft v.-novamente o Paiaee Theal«r "' oecs?ar:

Porre n^ondmncla

ttnSS^dT o^é-Se^W* A .***«** eompaniía por-

l^stos. que trabalhou sto antigo Lucinda em finsde•Faziam parte des«<a comnaEhia Tej>z R-.C- T02a---a

|»Ksa. Joaqutm Ferreira. Caetan, R=£s e iicaruaT^

a Pr^if ,?CC€SS? *" tO"^e foi o Tim Tim comnosT» ^nJf-^l; mas nessa epora Souza Basto.fiZtfJbtZfS %££*<£ ?-AlemUU-MUs H<-.lha actn^ a Rachel, que aliás act^ou sem surcei-oi.ra casada eom o escT-.p-.or dramático Lessa Pa-a-nãos ,(,ue traduzia muitas pe^is para fo5o Cae-ano

^^s^^M^k^ikmê~::%i:!jà^: '•'?"j4êíSíéí^^

j^^«_|v'...:-'>--:-. ¦""-..¦ ¦¦¦'. "*¦ ---I. *¦ -- "£(**,&'** '¦:-

Page 4: ¦1^^:.?^;?^^,^^^^ j .-¦'-'¦'J?;-:-¦¦^lP:y:^>'--%- ~.vfc ...memoria.bn.br/pdf/211702/per211702_1916_B00015.pdf · *»__ maioria dos navios das nações 'alliadas, para *o serviço

'^fâ&gt&9tfa^'&ç&•T - • * i \ é a i ¦ *"^^ KP*.

1

i iHurmi» . m ¦

SEGUNDA EDIC ofl

(Clichê das 7 horas)

!s orçamentos no SenadoO imposto sobre o bicho

saiu — O Sr. Erico queirá bancar o jogo

O assalto dé Catumby. __#—;

O relatório sobre o oaso deve fioarproznpto gg3Q.8aib.â.

fl PmI Im m\~áM I

O" ür. Sylvestre Machado, Delegado do 9oDistricto. p***oo hoje o dia encerrado no seu

!gal>iin<ete' "de trabalho,

elaborando o seu rela-torio^sobre o assalto degue -foi victiroa o capitalista Antônio JoséFortes.

Esse. (trabalho', talvezsó fique prompbo ama-nhã, taes são as propor-ções «jue tomou o in-quexito.

No _ interr rogatório a•que foi hontem, na De-temção, stibmettido oladrão Jiasus Dopez, umdos "cúmplices

de "Mo-lemiç . Marinho", ficou

comfírínada a conniviei-cia no - delicto-do- rabul:Ricardo Machadfc>, cqual,- avisado a tempoconseguiu fugir á acçãoda polícia.

'.'

Contra, esse conhecido¦"advogado", tem a poli

cia elementos de «obra. ¦Motetrfue IMarinho"que oontinu'a a conter

tar 'firmemente quanto a poitci» tem apuradocontra «lie, mostra-se sempre bom: disposto, «o-brefcudo depois que saiu d»' Xadrez do Q° Dis-trícto, onde a friagem dk> cimento lhe causava

O Sr./'Fortes\

algum incominodo.NO BOTEQUIM DA ZONA...

Como de costume, entre gente trabalhadora, ha-via -um -bando, de malandros suspeitos. Sorrateira-mente approxímámo-nos do grupo. Falava-se de" Moleque •Marinho ".

—— Então, o Marinho vai* para a 'itia.>—Ora, nem ha duvida

O moleque é sabido epreparou tudo iranquilla-ingente. Na Detenção éque elle não fica; distri-buiu grosso... Dias de-pois do roubo "Moleque"Moleque Marinho" es-teve aqui erri companhiade um desconhecido.

Qual o que! Nãoera o "Moleque" — in-•terrompeu um do grupo-

I— Era elle... nemmais nem. menos. Confabulott com o " Bole-Bole " O "M.oleque Marinho"e até mandou um bilhete iía Detenção.*.que dizem ter sido dirigido ao sen advogado.'

E o dinheiro onde está ?í— Está com o Machado...•— Muito-bem guardado. A policia não.deita a

mão, porque o "Moleque" teve -tempo de mais.O "'Bole-Bole" está-se fazendo de "mole",

mas é *um sabido..."BOLE-BOLE" DEFENDE-SE MAIS UM

COLLEGA O ACCUSAIndo ao botequim da rua «da Saúde, 179, "Café

Perpetuo", encontrámos "Bole-Bole" em compa-

LV Commissão de Finanças do Senado esteveleve au grand.complet. Todos os seus membros^tiveram presentes, assim como muitas pessoas. A'

{-i da Commissão estava repleta. ^\o ser anntinciada a continuação da discussão

" J emenda do Sr. Erico Coelho, instituindo a taxa-c para o jogo do bicho, o seu autor usou da pa-'¦ \rí- O senador fluminense falou mostrando asríi'aKc ns qne a approvação da sua emenda traria

-o piiiz- Procurou mostrar que a Companhia de(terias Nacionaes não tem razão com a campa-

iha 'oiic

promove contra a sua emenda. Em pri-'il;ro l"'£íar, a approvação da medida que alvitrou

\r„'y forirá os sens direitos; em .segundo, o jogo dobicho é uma espécie de muleta das Loterias Nacio-

__ as casas que vendem bicho mascaram-se"belamente com o rotulo de vendedoras de bilhe-

fts* d" loteria. Terminando, analysa o actual con-tr3to <la Companhia dc Loterias, affirmando tero Hr Calogeras exorbitado, quando fez a novaçãotio' mesmo contrato.

0 Sr. foão Luiz pede a palavra. Discutiu lon-ííamcnlc" ã competência federal para conceder con-cessões de loterias. Quando o Sr. Calogeras foiaccusado dc ter concedido á Companhia mais dooue cila tinha pedido, defendeu-se cabalmentedessa aceusação. Deixando esse incidente, analysaa questão mie a emenda encerra sobre o tripli-ce aspecto : jurídico, financeiro e social.

Sobre o aspecto social, todos os financistas, eco-mornisias e moralistas repellem a idéa de ser gra--.vado o jogo, porque não ha economista que ba- |cie a riqueza dc uni paiz no 'jogo. Sobre o as-•tetn jurídico, o nosso direito prohibe-o terminan-

temeirte. Se está nos nossos costumes, a culpa édas autoridades policiacs que não cumprem comos seus deveres:

O aspecto financeiro : pergunta onde estão oselementos estatísticos paral se affirmar que ogjro dos capitães empregados no jogo do bichoattinja a «lois milhões e cem mil contos de réis ?Quaes os meios empregados paTa a arrecadação ?Não vê iienhuns. # .

Seria um attestado horrível esse que daríamosno estrangeiro, legalizando a corrupção e o jogo.

O Sr. lírico Coelho volta a falar. O seu intuitoao apresentar a emenda é castigar o capital quenão sc associa ao trabalho. Pelas indagaçõesque fez está certo que dois 'milhões e cemanil contos estão -subtrahidos do trabalho ho-nesto. I"' um capital inútil para o progresso dopaiz e «iue não paga imposto. Lê um pròjectode uma espécie de rifa, a-utoiisada pelo actualMinistro da Fazenda, com a denominação de"Club Parisiense", com sede no Rio Grande<io Sul e que dá aos "sócios" prêmios em di-nheiro. Passando a outra ordem de considera-ções, fez estatísticas, sobre as quantias diária-mente 110 jogo. Por infonmaçÕes, avalia em.sete mil contos o movimento diário, nesta ca-pitai, com o jogo 'do bicho- Todo o inundojoga, até o mendigo pede esmolas para jogar.Declara, e o faz com toda a forra Ano seus pul-mões, que se a Commissão não aoceitar a suaemenda, alugará uma casa na rua do Ouvidore collocará na porta: "Erico Coelho & Comp.— Vende bicho". Terminando, informa, que«lesde o século 19 que os economistas, reconhe-cendo a impossibilidade para a policia de aca-bar com o joffo. aconselham a sua taxação. Porisso «"¦ que a França taxa o jogo, dande arreca-da mais de -cem milhões de francos. Outros pai-zes iinitatn-11'a.

O Sr. João Lyra fala contra. O Sr". .Leopol-do Bulhões, como relator da Receita e tendo vis-•to o seu nome citado no debate, varias vezes, to-ma parte nclle. •'-..- -f

•Faz raiiidas considerações. Mostra que o jogodo bicho é um tremendo mal social, que entre nós,está produzindo, prejuízos consideráveis. . ?te4

Vota contra. \ '

-A emenda apenas obtevc: os votos "do

seu autorc do Sr. Alcindo Guanahíra.

íCahiu por sete votos.•A Commissão tratou ainda de outros assum-

ditos. Ouviu a leitura da informação do Ministe-rio da Fazenda contraria "a emenda do Sr. Dan-tas Harreto, sobre isenção de «impostos sobro oálcool. A Comnvssão deliberou no sentido dainformação:

Em vista da representação da Associação Com-mercial. a Commissão adoptou o imposto annualde 600 mil réis, para os vendedores ambulantesde fazenda e dc um conto c trezentos m,d ré*s» Pa"ra as ''andorinhas".

A Commissão mandou imprimir, para estudos,os additivos propostos pelo Ministro da Fazenda,«obre quitações de -imposto de industria e profis-são.

•Por ultimo, o Sr. João Luiz apresentou umaemenda autorizando o Governo a conceder ca-dernetas, com a reducção de íjo por cento, daspassagens uos trens da Central, aos alumnos eprofessores das escolas publicas municipaes su-burbanas.

Foi adoptada.Amanhã, a Commissão tratará do orçamento

da Agricultura'¦ <i» ¦

0 Salão dos HumoristasOs caricaturistas Fritz e Nemezío, foram hoje,

convidar o Presidente da Republica para assistironianhã, á inauguração da Exposição de Htimo-listas.

Políticos 110 CatteteEstiveram á tarde no Cattete, conferenciando

com o Sr. Presidente da Republica sobre poli-tica do Districto. os Deputados Pereira Braga,Nicanor do Nascimento e Floriano de Britto.

Tambem ali este o Deputado Vicente Pira-fcibe que, segundo declarou ao nosso represen-tanto, ali foi apenas para fazer um pedido...

Um ajuste de coutas na AvenidaOs ajustes de contas na Avenida, estão toman-

do.! fôrma epidêmica. Ainda ha dois ou tres dias,dois cavalheiros, por um motivo qualquer, duella-•Tarrv-se. á bengala, justamente á. hora de maiormovimento, com justificado alarme das senhorasí|ue passavam.|-Hoje,

"nova'scena. .

Por ^^«V^fiíItT *£ «sa da-rua da Alfândega 266. «ma importante

tZSfÇSBT* ^ perfumarias nacionaes^om rótulos

da Western, decidiram terminar, á bengalada, em<>lciia Avenida, a rixa que os separava

Como sae acontecer, houve turault«entre as -senhoras, escândalo. < >f'Serenados as coisas, verificou a policia que oSr. Baulop apresentava um ferimento contuso no

Contra o Sr. Alberlo Ramos foi lavrado o.Joinpeteiite auto de flagrante.

1 *aa» ¦

nhia de Antônio Vianna, proprietário dó estabe-lecimento de seccos e molhados de n. 191 • , .

Conduzindo-nos á sala contígua á venda e abnn-do o cofre, apresentou-nos o livro onde se achamamontoadas t«ôdas as férias e disse :

— Como estão vendo as ftírrias do "Café Per-•petuo" «nos dias citados pelos jornaes da manhã,são as seguintes :

Dia 13.74-15:16.17.'

4o$_'8020$()«5027$38oi6$ooo34$74°

Aao ha, portanto, entrada da quantia dt 400S200.E' verdade que

"Moleque Marinho nos deve4o6íj!coo, pouco mais ou menos, de meudezas e cre-dito por elle dado a um foguista de bordo e cujonome ignoro. Mas essa conta, que se acha coma policia ainda não foi liquidada.

E "Moleque Marinho" freqüentava assídua-mente a suaOsa ?

Não. Apparecia de raro em raro. Mesmo nodia do furto'esteve elle aqui, pela manhã, tomoucafé e saiu, e não voltou mais. Sou estabelecidona Sàude ha quinze para dezeséis' annos "e nuncafui incommodado. Sabia, ha muito que

"(MolequeMarinho" era vigarista. Mas, como .os Senhores«abem, o negociante -é obrigado a Kdar com todaa casta de gente. Tudo isto expuz á policia, ondeestive detido até hontem.

Porque o alcunha de "Bole-Bole"?.Não tenho alcunha. "Bole-Bole" é appellido

adquirido no tempo em que estive atacado derheumatismo. "Não

provém de crimes. Tanto queo adoptei para marca do meu café.

Conhece Tindaro Cardoso?Sim. Em algum .tempo fc-j "punguista". De-

pois regenerou-se. Foi á Europa, ha quatro an-nos, e, de lá, voltou casado c com dinheiro. E'proprietário á rua Costa Lobo ri. 82, e está ho-roem limpo. Fui seu procurador muito tempo.

£ Ricardo Machado, quem é?¦—E' o advogado dessa gente daqui. Salvador

,' Francutti, quem conhece bem é © pessoal da po-licia.

Continuando, a nossa reportagem foi ao bote-quim da mesma rua, n. 167.

:. <— Então o seu collega "Bole-Bole" está cm]' palpos de aranha?

«— Assim acontece a quem não tem escrúpulo.Mas, segundo dizem, foi um negociante concei-tuado... nunca foi incommodado pelas autorida-des policiaes. Não sei bem dos seus negócios. Asua casa, entretanto, é freqüentada por gente du-vidosa e conhecida da policia, <e, mais de ama vez,tem cUfe sido intimado a prestar esclarecimentos ápolicia. Ha mesmo um caso dc umas jóias queforam encontradas "no cofre de sua casa... Elledefendeu-se... Não sei como. Emfim, não mequero metter nisso...

TINDARO CARDOSO NAO E* OFFICIALDA GUARDA NACIONAL

Tendo sido pelo Dr. Sylvestre Machado, dele-gado do 9o districto policial, apprehendida emuma diligencia sobre o roubo effectuado pelo"Moleque Marinho", uma patente de Io Tenenteda Guarda Nacional, pertencente a Tindaro Car-doso, ficou verificado não existir nesta Capital,nenhum official com egual nome.

À GUERRAOs servios infligem tuna- derrota

aos búlgarosVLÒNDRES.13 (A LANTERXA). — Tendo re-

cebido reforços-de tropas, frescas, os búlgaros, a*>oso- suec-esso obtido pcias s«;rvios a 10 do corrente,na cordilbeira de Tchuke, tentaraTO_ um contra-ata-quê, que repetiram na manhã do dia n..

. Os servios repelliram ' esse contra-ataque, çerae-

guindo o inimigo em dir«*cção ao norte. _ _;¦ N:essa acção, os servios fizeram mil prisioneiros,entre os quaes se contam muitos aHemtes.v Os búlgaros deixaram em «poder dos servios oitopeças de, campanha, varias metralhadoras e grandequantidade de material dê guerra^ •

Um hontem perversoÈáptou a filliinLa da ex-aman-

te e ainda lhe furtou algum ..>> dinheiro

: Leopoldina Gonves, residente á -rua CarmcNetto n. iç>o, teve algum tempo por amanteFrancisco de Oliveira Camargo.

Depois, aconteceu o que geralmente acontececom essas ligaç«5es: o hxwnern-revelou-se i-núo eLeopoldina teve que despedil-o.

-Para vingar-se dessa attitude da ex-amanteCamargo , tomou uma r«?rs6lu*cão iirfernal: ra-ptar-lhe uma frlhinha de pouco mais de utanno, de nome Mawiolia.

¦Hontem, aprov^eitando-se da au-sencia de _ LeoDoldina, -Caoiargo foi <á sua -residenda e não sólhe raptou a filha, «como ainda lhe furtouquantia de 40$ooo e *um documento de depositde oo$ooo.

:'Depois de varias e infruetiferas diligenciaipara a descoberta de «ua ftfhkiha, Leopoldinveiu a saber que Camargo partira para S. Pau-Io. levando cornsigo a ^nenor -Magncdia.

tDeante disso. Leopoldina pnoourou hoje ?'policia do 9o Districto, que a ..mandou apresen-tar á 1» Delegacia Auxiliar, afim de que sejattomadas as- «necessárias providencias para a ca-ptura do Taptor.

Camargo não é o pae de Maunolia.1 r—i 1

I «EIBÍfl ¦

Reuniu-se hoje da Câmara a Commissão Es-pecial do Código Civil. Estiveram presentes âreunião os srs. Frederico Morges, Antônio No-gueira, Veríssimo de Mello, fic«n«-*lves Maia,Maxrmiano de Figueifedo, 5eYtmymo MoBtwgo,João Perrretta. José AttgtBto, Cunha, Cefl»Bayma e Justiniano de Serpaj sen presidente. ;

anr.04 bo>eÍM>jc«

A SgMioriU Cfara Xiiiaa dcJOhvetra. fi»tt dc>r. Cosimmmiro Ctmduio de Of»v*T»; a ¦«¦¦.riiu—. immi iln "1 -— Torres Cardoso..D. Otyapa -Ratwfcoaa. esposa do -Dr. Alexandr»-?atisbo«a, Joiz aposentado do Estado do K*»: aSenhorita -SolrV de Freitas «Oliveira. '«Ca do SrCekstiaode Oi veira: o Sr. Raul Pedreira Passosniuuioaaria^da iTAincsr 4c Heotífioaçio.

F.z ántios boje O Laia do Lajo Padilha.consorte do Dr. José Gomeri-nido Gomaries Fa-«Mlha. conhecido medico oculista e professor cahqavatkro do Collegio Mifitar desta Capital

"Faz annos hoje o deputado Eugênio MuüerJazeram armos oontem o aen-oclante desti

Jt)CKEY-CLUB

Ainda hoje não ficou Organiza-cio o programma para acorrida

do dia 19A Directoria de corridas do Jockey Club,

ainda hoje não conseguiu completar o prográm-ma para a reunião do dia 19, tendo apenas for-inado mais um pareô, o "Ypiranga" e que da-mos justamente coím os cinco que foram or-«ranisados ante-hontem:"E- F, C. do Brasil" — 1.450 metros, —i:500$ooo: , _..

Palmeira, Rato Branco, Trunfo, Castilla, MissLinda, Buenos Aires, Jahu\ Idyl.e Image.

"Animação" — i.«5oo metros — 1:5oo$ooo:Royal Scotch, Alegre, Velhinha, Voltaire, Pa-

tiono e David."Dezeséis de Maio" — 1.600 metra» —1:5Óo$ooo: _

Dardanellos, Araucaiiia, Stromboli, Henos,(joytacaz e Paraná.

"Joceky Club — i.«5oo metros — 2:ooo?00o:Sultão, Pontet Canet, Battery. Pégaso e Ar-

gentino-•'¦Clássico Consolação"— 1.600 metros —MysterioSo, Houli. Yago, Abul. Cameha. Hor-

tensia Guayamu', Fagulha, Flecha, Dictadu»,Estilhaço, Syderia, Porto Alegre, Estilete, Trf-um-pho; Helvetia, Gragoatá Hurrah! e Hyo-

Conflicto no oampo do Sm Ohrls»tovâoA.O.

«¦BraararMMrarM*«BaTa»s«MraararararaMr^MrM*

r t, ';'..¦-.v^cV--jik-'-;v;«fe'- .'-''¦¦ .,'¦"¦ " "

-'y^Hji:':-s;-i*'ÂmmmXi-i$Íí-

'jfcikl-.¦-"*•¦'""'-JÍBÍÉéíX^-^É^

-. a"' -jgH ¦ ¦¦¦'!.'fl . ^^fl fljflj ¦¦ 04m\:*^!Jffv"-'L',^3ÊÍS^^B^3íâflH^'3i^'^!^-!£'Siffi5iX: ¦¦-¦¦¦- -.'*-*..•-**"'x-"*«-, ;"¦¦" :..*a*- • »¦-.*^_^maT_ _ 1 ^_ E*i?**t':^*>*V --Si.»- -. _ 1 . • - -aã m\w^^^& flf*Z7fll iBflflflf^^i¦ flfli ?_«í-*^fl ¦¦' '"*'fll mmwmmmW^- -JB 'jmrr^M -HHHHHT h

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T^fW-WflMf. * ^H flHflfl BkT

SCENAS DE CORTIÇODuas mulheres em luta

por motivo futil>f— Já se viu essa lambiseoia, dizer-me «me o meu

homem a queria...*Cr«ídQ 1 quem foi que disse ?Foste tú mesmo, mas vae te custar caro. Deixa"ellezwmo'' chegar logo....

E parlamentando. neste diapasão. as duas iiiullie-res, companheiras de habitarão <-x>llectíva na casadó coaimodos da ladeira do I.Tvramento n. s. em-penharam-se em forte luta, esbordoando-se mutua-mente.

Maria da Gra<^ Loureiro, a mais robusu, feriua çontendora, Emilia Eugenia Ribeiro, no pavilhãodá orelha, esquerda.

Esta, quando viu o sangue correr, gritou porsoccorro. Sendo ouvida pelo rondan-te policial, queconduriu as duas á delegacia do 11o districto.

Emilia Ribeiro foi se medicar na Assistência e asuâ aggressora iicou detida jia delegacia.

— !

O conduetor caiu do bondee feriu-se

ÍFoi na rua Senador' -Enzebio que sc deu o de-sastre: -

O conduetor de um bonde da Light, ao effectuara cobran<-a de um passageiro, perdeu o equilíbrio ecahiu. ferindo-se 110 pulso.

Um passageiro deu *o -signal de alarme e o bondeparou instantaneamente.

O conduetor, Antônio Francisco Paes, que conta19 annos e reside á rua do Rezende n. 81, ficouferido *no pulso c impossibilitado de proscguir notrabalho. .,»-.-

I>'rigindo-se ao nosto central da Assistência, rece-beu elle curativos, Tecolht-tido-se «m «cguida á sua

. residência. ^mmm

TOMOU VIDRD MOIDO) Jioje, á tatde. cm 'Bornsuçcesso. sübnrbío daLeopoldina, tentou suiçidar-sc D. Hlcena Martinsde Oliveira, casada, de 22 armos.

À Assistência soecorreu-a c enviou-a para aSanta Casa.

nossa pra«-^ c cavalheiro msiho estimado.Ao Motta. como elle é conhecido na intimid»-

de. não faltarão por íssj abraços c felícitsçftes.

Foi lembrada' pelo Sr- J*bstiniano de Serpa a | Jvae~ -«gr " Antônio Pinto de Almeida e sen fHhi

ausência do Sr. Euzebio dê Andrade aos tra-ba- j .,*á.0 r^uiz.Ihos da Câmara. Por esse motivo, propunha!

" '_ ^&ssa ^e Q armiversario nataKcio do Sr„

que o Sr. MaximianQ.de Figueiredo, alem da pr^rje-sco -g. Motta Nabnco, do cc»mrReTcto ézparte que lhe foi distribuída, ficasse encarrega-do da que -fora confiada'áquelle -daputado, rela-:iva aos artigos de números i7°i » *7°7

Manifestando-se a commissão de accordocom a proposta, declarou o Sr. Maximiano ac-Cfcitar com grande satrsiaç-ão -a incumbência. .

Passando-se ás correcções -a sefcni feitas noCódigo Civil, o Sr. Presidente disse que nasua Parte Preliminar., de cujo estudo ficaraencarregado, nada encontrara que foôse passi-vel de modificação- • ;>-*.- »-\

' O Sr. Antônio Nogueira, a quem fora incumbi-«•a a revisão dos artigos de- números 1 *a 100,suscitou uma duvida, que a Conirrrissão não fezòuã",>80bre o numero 1, do artigo 35.

Propoz ainda o Sr. A-nlonio Nogueira, e aCommissão acceitou contra 05 votos dos Srs.Justiniano. Celso Bayma e Gonçalves Maia, queo mesmo ficasse assim redigido: "O preso ouo desterrado tem o domicilio .no logar ondecumpre a sentença ou o desterro."

O Sr. Cunha Machado, a quem coubera o es-.tudo dos artigos de números 101 é 200, fez di-versas considerações acceitando as emendasque a esse trecho do Código foram offerecidas,no plenário, pelo Sr. Justiniano de Serpa. tendosido .pela Commissão deixada para ulterior de-liberação apenas uma.

Por não haver comparecido o Sr. JoaquimPires, que tivera a sens cuidados a revisão dosartigos de números 201 a 300, teve em seguidaa palavra o Sr. Frederico Borges que passoua expor as incorjrecções encontradas na parteque lhe coube, entre os artigos de números 301a 400. As Tcorrecções que propoz e que 'foramacceitas pela Commissão consistiram: em subs-ütuir no artigo 322, a palavra

"•annullado" pela"dissolvido", eliminada a referencia ao numero3 do artigo 267; e em supprimir o paragraphodo artigo 287, por manifesta xontradicção com:> de numero 310.

Ao Sr- José Augusto fora confiado rever aparte abrangida do artigo ^4/01, ao artigo 500.

O Sr. José Augusto propoz apenas, acceitan-do-a a Commissão, a troca de um "a" por um"e" no artigo 414, lendo-se abi a palavra

"exer-cerem". em vez de "exerceram'*'.

Adeantada a hora, a Gommisslo suspendeu oseu estudo de revisão do Código, determinandopara a próxima sexta-feira, após ás votações norecinto, a sua nova reunião.

Nomeação 8eni effeito• Em portaria de hoje, o Sr. Ministro do In-terior declarou s«ím tríffeitQ a nomeação do Co-ronel Jeronynro G. Fenaand«w, para inspeccio-nar o Cymnasio de 1 tajubá, visto -elle não o - teracceito, «nomeando para o» «togar, o Dr. Benja-min Flores.

Rcalizar-se-á no próximo-dia 2 de dezembro dcasamento do Dr. OleJrario de Azevedo com aSenhorita Lucüa. filha do Sr. Adultos Bove, ne-•Tcciante desta praça, effecíuarrdo-se o a*"to civil-a residencia dos pães da noiva, à rua do^ Ria-huelo...« o religioso, na matriz da Candelária.—Realiza-se no dia 16 do corrente acasamentt

Ja Senhorita Maria Fratizer Bheriiig com o Dr/íexandre Silviano Brandão. Delegado dc Po!rtia da cidade de Caxatnbu*.

— Casaram-se em Jacntinjja. Estado do Rio. aSenhoriu Maria Juba Charles, filha do Sr. JoséCharles com o Sr. Tiío Livio Penido. #*

A Câmara iíunicipal dc . Nova Iguassu. voriniciativa de seu Presidente, Dr Manoel Keisvae collocár no «salão de honra de sua sede oretrato a óleo do Dr. Nilo Peçanha. como home-nagem aos' serviços prestados aqueile municinio•pelo actual Presidente do Estado do Rio-

-• - £2

'-'¦.".;.•

Esteve hoje em visita á nossa reÍ2.;s=a o SrAdolfo Rothkopf. jornalista «rgentwo. co*respondente do **«1 Dáario", e "*Caí»« e Caretas .que está hospedado «o Rio Palace-Hotel.

— Vindo dc S. Sebastião do Cahy. acha-stnesta capital o Sr. Ernesto Oderleh, que hojeesteve cm nossa redaccão em visita pessoal.

No salão nobre da Bibliotheca Nacional a poc-i-isa Senhorita Violeta Odette. fará. no proxrmodia 17 do corrente, ás 8 ib da nohe, «na con-ferencia sobre o thema "O divorcio".

— Na próxima quarta-feira, ás 11 horas damanhã, realizar-se-á na 1* Egreja EvangélicaBaptista, a reunião annual consagrada á cansa daeducaçãc petos Drs. J. W. Shepard, Directordo Seminário Baptista e F. F. Soren, Pastorda referida egreja.

Peto vapor "Minas Geraes". qne partirá no dia21 do corrente para o norte, .segorrá para Ser-gipe, onÜc vae assumir o <-arjgo de Inspector daAlfândega de Sergipe o 3* escripturario da Al-íatvletra desta capital, Sr. Osêas de Oliva Costa.

UMA BLAGUE

vava."Ypiranga'-'. t, „„ i.«3oo metros — i:5ooo$ooo:Donau, Fábula, Dictadura, Iceberg, Trium-

pho e Escopeta* -"Velocidade" — 1I450 metros — i:5oo?ooo:

- Dagon, Espanador, Maciste e M. Florence."Prado Fluminense" —. 1.600 metros — ....

1 *6oo£ooo*On Ko e Lord Canning.Estes dois últimos pareôs, o "Velocidade e

o "Prado Fluminense" continuam reabertos nasmesmas condiç es até amanhã, ás 4 M2 datarde.

iPor oceasião do match de foot-ball realizadohontem no campo do" S. CÜristòváo A. C. deu-seum incidente desagradável, entre jogadores adver-sarios, havendo violenta troca de socos de parte aparte, da qual dá uma pallida idéa, a iphotographiaque publicamos.

•—*

Perfumarias apprehendidasOs fiscaes de imposto de consumo Pinto

Bráz e Mario Saldanha da Gama fizeram, hoje,uma importante diligencia apprehendendo na

tumulto, pânico

ÜOIS TIROS NO OUVIDOPor questões de familia

Os moradores da travessa' Carneiro, no -Esta-cio de Sá, foram hoje. á tarde, -sobresaltados pordois tiros de revólver*que partiram, do interior dacasa que tem o n. i.

(Residia nh«. cn» companhia de sua espora, , u.Maria Antonía Alves do Carmo, o Io T«mentepatrão-mór, refomado, Hemenegildo Luiz doCarmo. ., , ... . ,

O quo oceorrera, logo toda vizinhança .vem asaber. O Tenente Hermttiegildo, por motivos defamilia, havia íeirtado contra a «istencia, dispa-rando dois tiros de revólver no ouvido direito.

•Chamada a Assistência, foi o tresloúcado off 1-ciai levado para o posto central, de onde sçsu-*?»«m estado gravissimo, para o Hospital da Mari-nha. „.

Justificando o «eu acto, o Tenente Hermenegil-do do C^urmo, que conta 58 atinos de edade, dei-xou a *saa esposa um bilhete, concebido nos se-guiutts termos: "A* Sra. D. M. A. A. do Car-mo — Ficas satisfeita, agora, que «o importunotuas amizades. Não -precisas -estar chorando todpo dia, ama vê* que ficas á vontade com tat* ami-zades. Nio-pássaras vtaàs privações como tenspassado — ,i3'tii9i6. —H. C."

A' policia o Tenente Carmo nenhuma declara-ção deixou.

¦ -Soubemos, áj«iu a fattecer.

estrangeiros, c selladas com *sellos estrangeiros. Foi lavrado o auto sobre e cento e tan-tos vidros de perfumarias acondicionadas emcuidadosas caixinhas.

As diligencias pre^eguem.

O CATTETE A' TARDEHoje. dia destinado á audiência dos congres-

sistas, vimos, á -tarde, no Cattete, ois Srs. Sena-dores Lopes Gonçalves, 'Leopoldo Bulhões, Ar-thur Lemos e Deputados Pereira Leite, Moreirada Rocha, Paula Pessoa. Arthur Leone, La-mounier Óodofredo, Hermenegildo de Moraes eOctacilio Camará.

Nomeações na Marinha,JForam nomeados o Capitão de Corveta Arlindo

L<|pes de Castro, Capitão-Tenentc Henrique Al-berto Madei. Segundos-Tenentes Domingos Gon-vah-es Martins e José Simáo Corrêa da Costa paraservirem respecüvaniente na 4* secção do Depo-sito Naval, na Superintendência de .Navegação, "aEscola dc Grumetes e na Escola de Marinheirosde Pirapóra.

Itottharnni os perisco-pios dos submarinos-vs reportagens nacionaes .tomam vulto, pro-

curando cada repórter apresentar o facto mais cs-tupendo t que possa vibrar o leitor.

•Assim é que hoje chegou ao conhecimento dorepresentante de um nosso collega que um auda-cioso e destemido repórter conseguira roubar osperiscopios dos submersiveis "T t". "T 3" e"T 5". .

«A redaccão do nosso collega telephonou 1111-.""•faediátamente para o Gabinete do Ministro daMarinha *e de lá. assombrados com a credulidade*dada a tal noteia. disseram que isso não passa-va dc uma crQllossal "blague*.

,pois o desmontede um deites é trabalho que depende de mecha-nicos.

Imaginem, se sc lembram dc a£firmar que rou-baram o Pão de Assucar!

Lá sc vac a esperança delle cahir c tapar ábarra.

E* boa:

QUEM FERIU AETELVINA l

À policia 'nao sabeexplicar o facto

A* tarde de hoje. foi conduzida á Assistência,a parda Btelvrna Maria da Conceição, apresen-tando um golpe feito por navalha no ante-braçodireito:

Os médicos pensaram o ferimento e Etelvmase retirou para sua residência, á rua Consulto-rio n. 77- . .

Aos facultativos declarou a rapariga, que esolteira ê de 19 annos que fora victima de umaaggressâo em sua residência.

De posse destas informações procurámos co-lher detalhes com as autoridades do 10o Dis-trícto, mas es>tas nada souberam explicar, des-conhecendo" por completo da oceorrencia.

A* meia-noite fallcceu, ua sua residência, á ruaDesembargador ísidro, o venerando Sr. Luizjosé -dV Santos Dias, que durante muitos anuasexercei- <-argos de responsabilidades no commer-cio desta praça, não só como Director e represen-tante de importantes empresas, como nos dcmembro «le conselhos fiscaes dc outras, tendetambem. prestado serviços a instituições beneít-centes. ...

O estimado cidadão deixa vim a a fcjcroa. bra.D. Maria Zeferina Moreira Dias e era pae doSr. Amando Luiz dos Santos l>5a?. residente emSantos e do Capitão-Tenentc Oscar Luú dosSantos Dias e sogro do Sr. Beiijamin da-CostaFaria, funecionario do Banco d«> Commercio.

1rirT~~* ' "*"'!

AJIPJJn Q A mais deliciosa mis-tura- Asssmbléa 106

¦¦a

A ptflicia e a justiça brigamcom um larapio

•Foi **m escândalo. Os populares se agglome-ravam próximo ao Café da Ordem.

Trftaram apitos c o guarda rondante prendeutres indivíduos «ue foram conduzidos ao i° Dis-trkto. , .,

Ali foram as coisas esclarecidas.Um larapio, ao passar pela rua .da Carioca,

encarou com o official de 'Justiça José Mello daRocha e com o agente Macedo, do Corpo deSegurança.

Ao que parece, a coisa era antiga.Ao ser insistentemente olhado, o ofiioal de

Jtrstiça investiu para o larapio, que disse ter

apanhado muito com to guarda chuva.O agente dixia o contrario.O official de Justiça, muito palhdo e muito

tremulo, não dizia nada.O *Commissario Américo, quis ver as contu-

soes do queixoso e o guarda chuva referido, erersolveu mandar o larapio e o official de Jus-tiça ao local, cm busca de testemunhas e do

jruarda chuva. _ci .. „O offícia! de Jostiça

"deu «o fora .O guarda voltou sem o guarda chuva e,sem o

*(^0SaWnte Macedo, embora companheiro do of-

fictal de Jnsticã, revestiu-se de sua autorida-

de e foi buscar o fugitivo.-Este veiu, «mais tremulo e mais gago, com os

ollios esbagalliados. -de aietter medo. .Afinal, -fwrque sa avolumaá-Jem as scenas comi-

cas. o ConHoissario Americc» -[«olveu dar fim

ao caso, pondo t»dos em uberdade...

Teria sido elle mesmo %•Ha cerca de um anez, Mme. Doret, residente

á avenida. «Rio Branco <n, 147, foi -roubada em155$, attribuindo esse facto a Bibiano «Dias, queestivera em «ua casa para empalhar umas ca-deiras. .

Hoje, appanecendo Bibiano «novamente á por-ta -de Mime. *Doret, esta pediu a nm guarda a-vi! que o prendesse.

•Bibiano 'foi levado para a .delegacia do i" Dis-trícto. sendo aberto inquérito a respeito dofacto.

¦ »t»m

¦ Ú Sr. Pio Dutra protege osnossos cinemas

O Sr. Pio Dutra, apresentou hoje, no «Conselho Municipal, um pròjecto prorogando. por Cmezes, a contar de 1 de janeiro de 1917, a exccução da lei que marca1 as acommodaçf>es e cspaço de logares, nos -nossos cinemas.

O 15 DE NOVEMBRONa Marinha-

O almirante Gustavo Garnier, convidou hoje os«-hefes dc divisões, estabelecimentos e corpos daArmada e ofíiciaes em geral a comparecerem nodia 15 de Novembro, *á 1 ^Shora da tarde no Esta-«io "Maior da Armada, para irem incorporados, cum-orfmentar o chefe da nação.-i ms— ¦

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PEQUENOS FACTO"Jorge Leite, italiano, residente á rua da* >

Saudades, em Todos os Santos, foi hoje pela'-nadrugada visitado por uni meliante, que car-regou um relógio de prata e corrente, uma caríi-ira de couro, com s$300 em dinheiro c algu-mas roupas. *

Luti. ao de.epertar. viu que estava roubado eapresentou queixa ás autoridades da zona.

Viviam'ha muito, juntos, o Miguel Rodri-Rues. pardo, de 56 anuos c a Eloiza Miranda,dc 46 anno» dc edade. residentes á rua Ma-•'heús Silva, cm Inhaúma.

Até hoje. pela manhã, viviam como os cys-;nes do poeta, num lago azul. sereno c doce.-Mas. não havia dc morrer uni dos cysncs an"tes de algumas beliscadas c assim, por quês-tão muito simples, unharam-se-

Este café está fraco.Pois é este. se quizer.

E a Eloiza não terminou a pharse a canecavoouilhc-ás vitaculas fazendo uni esirag<\ re-? orçado pela

"qiierVuira do liquido.Atracaram-se.Queimada c arranhada a Eloiza. chorosa,

apresentau queixa contra o amante agressor.Manoel Lopes, portuguez. dc 39 annos.

carregador, residente á rua Antunes Garcia,boje. quando descia a rua D. Anna Xery, uaEstação do Sampaio, foi victima de uma que-da fracturando o -•' artelho direito-

O. Lopes foi soecorrido.O menor Heliodoro Alves, dc cor parda,

residente á rua Cerqueira Lima. no Riachuelo,quando descia a mesma conduzindo tuna boi-ça com garrafas de 4eitc, saiu. recebendo feri-mantos no ventre.

O pequeno íoi soecorrido.

•- S-Sl

E' FRACO EM AMORES

Um soldado ingeriu lysolNo Hospital Central do Exercito, onde. deu «m

trada hoje. por ter ingerido uma dose de lysol, «x-perimentou melhoras o soldado_ Alberto Estuvcl, 852.da. a* companhia do 9° batalhão. _. _ -

JOeu causa á t«íntativa de suitídio do mihtar, ofacto da meretriz Leonor dc Souza Medeiros nãoquerer mais receber as suas caricias.

-Hoje. pela ultima vez. tentou o soldado AlbertoEstuveí .demover a rapariga do seu intento; pelo que

-foi ter á sua casa, á rua dc S. Jorge n. 26.Implacável se mostrou Leonor. que ficou firme

na sua resolução de «não mais. gostar do soldado.Na própria casa da meretriz ingeriu elle o lysol.

afim de morrer aos pés da -mulher ingrata.As autoridades do 4o districto tiveram sc:en<-ia do

facto <, providenciando, apenas souberam que o sol-dado Alberto bavia -se ausentado sem ordem doquartel.

—' ¦

O Sr. Seábra no Cattete«Esteve hoje, á tarde, no Palácio do Cattete. c

Sr. J. J. Seabra. que foi agradecer ao Sr.. Pre-sidente da Republica, as feUcitaç«5es que lhe euviou pelo motivo da posse de -sua cadeira dcDeputado, na bancada da 'Bahia.

Santos Dumont em BuenosAires

BUENOS AIRES. 13 (A. A.) — Chegou iipn-tem a esta capital, o illustre- aeronauta brasikiro.Sr. Santos Dumont, que aqui se demorará algumtempo. c

Durante a stia permanência entre nos, o br.Santos Dumont oecupar-se-á de assumptos rclati-vos á organização «da Federação Aeronáutica Pan-Americana.

O embarque dos voluntáriosv fOs voluntários especiaes que vieram, de SãoPaulo tomar parte nas manobras, regressam ama1nhã. á noite, para o sen-Estado natal.

Esses voluntários que tão brilhante f-gura fr-zeram nas manobras, irão sob o commando áoCapitão Pautaleão Telles. e ao seu- embarque de-vera coaiparecer o Sr. Ministro da Guerra e oa-trás altas autoridades do Exercito.

Os voluntários catharincoses embarcarão aaquinta-feira^

NO CATTETEEsteve hoje no Palácio do Cattete. onde foi

agradecer ao Sr. Presidente da Republica, a suanomeação para Dicector do Instituto Nacionalde Musica, o* Sr. Avbdon Milanez-

\ . 1 ¦¦¦ .

Traqninices de XelsohKa residência dc sua mãe, Olga Moraes, brincava

hoje -o menor Nelson, dc 4 annos.Subiío. entrou a chorar. Sua mãe correu ao seu

encontro c observou um ferimento contuso na rígiãosuperciliar. esquerda, de-nimc-iantc dc que o menorhavia caido. _

Depois dc afagal-o carinhosamente, a mae deNe'son levou-o ao posto da Assistência, onde soli-citou tratamento . para o filhinho.

0 "rüiflüiurg Gastle" !jO commandante do vapor auxifer inçlez Editatmrp I j

Castle, Caoitão Maríhall. estev-e hoje no Miaistrria fjda Marinha, em visita ao Almirante Alexandsmo dc |jAlencar. L

Esse navio deixará o nosso porto ho*e, as 11 ho- \\ras da noite.

¦ «*¦¦ i

Exames de especialistas«Terá legar tio oroxtmo mtt «le janeiro, no dia 5. !^f

o exarn: de áuxiliar-r-s rs{>cri-;»*j-'.as da Acmada. jOs canilitteos dtnerio apresentar leyueiiaiento

pedindo ejeame "ao Corpo de Marinheiros Nacionaes.As especialidades, são dç t9ro«<ii»t»s laíoeiros, ea-

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"BREVES ESTUDOSj»

O sr. Garcez Dias de Ávila -Pires acaba de'reunir em pequeno volume uma serie de trabalho»sobre Justiça 'Militar, ao qual deu o titulo de Breves,estudos, leitos nos relatórios da Auditoria de Guerrajda 5* região de Insptcção e 3* divisão do exercito.]

E" um livro muito interessante e in«tructivo.!Ha nelle. como <iis»e Clovis Beviláqua muitas ob*er-|vações jadiciosas, çue c dc eJperar. hio_ de scr|proveitosas aos nossos legisladores e administrado-fres. Sobretudo lhes será util o pròjecto de oroani-cação da justiça e processo militar. E*. realmentelastimável e muito depõe contra a nossa capacidadeda iniciativa. *rnc ainda -não tenhamo-i dotado O.exercito e a armada com as leis pesaes, substan-tivas e adjectivas. de que necessitam. E para a or-^ganização da justiça penal militar, corno para oprocesso respectivo, são subsídios de primeira ordem,os cue fornecem os Breves, porém. - bem mediiado»Estudos do sr. Garcia Dia* de Ávila Pires.

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SUFFRAGIOSRezam-se amanbã as seguintes missas : Ser-

•,.*\ilo Dourado, ás 9 horas, na egreja da Im-maculada Conceição Cpraia dc Botafogo); Ra-mon Guisando Alonso, ás 9 horas, no altar-mórria egreja dc S. Francisco dc Paula; MariaJMoníeiro, ás O 1Í2 horas, na matriz-do. Sacra-

monto; ''W-rico Coda. ás 9 *|2 horas, na egrejade S. Francisco de Paula; Argemira Fernandescia Costa, ás 9 horas, na egreja dc S. Francisco<;c Paula; Antônio 'Domingos Duarte, ás 9 ho-ras, na egreja do Sanatório (Cascadura); JoséAiaria Rodrigues, ás 8 i|2 horas, na egreja daImmaculada Conceição; Acacio- Ramos de Aze-'vedo, ás 9 horas, na Cathcdral; Edith Pires, ásfj horas, na egreja dc S. Francisco do Paula;gsivaldo Caneio, ás 9 horas, na egreja dc São'"Francisco

dc Paula; Manoel de Mhcedo .Serra,as <j horas na egreja de S. Joaquim; AntônioBrancisco Ferreira, ás 9 horas, na matriz deSanta 'Rita ; Maria Augusta Savcdra, ás 9 TJ2horas, na egreja do Espirito Santo; Maria Mon-loiro, as 9 1J2 horas na matriz do Sacramento;fcconor da Costa e Mello, ás 9 horas, na egre-ja dc Santo Christo dos "*vlilagrei';

lícrcilia dcAraújo, as 9 horas, na egreja do Soccorro (Sãov.nristovão).

SroTA TALHAUm passado* ~dè ^mienas*

preso em flagranteA policia do J2»-Jítístricto prendeu hoje emflagrante Manoel José Almeida, quando este pro-Sp íriísar''£^*tt£'nMJtmt clunica ou re-

dula falsa de 10$ da «crie 12», estampa 13". j .^ ^ . „me^^dT^éT^ A^Ze^- «"* -BStttítameiito decurava passar adeante.

AOS DOENTESCURA RADICAL da

Cl 0 INTRANSIGENTE"

1 m

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THEATRO & MUSICAI\*a noticia, que hontem demos, agradecendo aremessa do Theatro & Musica, dissemos que era

.scu agente o Sr. Arlindò Leal, quando deve-ramos ter dito Dr, J. Osório.

"A LUA"•Recebemos o primeiro numero d'A Lua, qucviu a luz hontem, há visinha cidade de Ni-

cthcroy.lEstá esplendido, com variada leitura

ras excellenies.

Com esse titulo, começou hoje a publicar-seem b. oonçalo um hebdomadário, que se diz órgãodos interesses d aquelle raronicipio fluminense.t,* sua primeira pagina, traz um clichê allego-rico, os retratos dos ara, Vicente Bothajar Sodré,redactor-chefe, Samuel Cardoso, secretario da reda-cçao, Vicente Sodré -Filho e Osmany Maatraneeloredactores. ** 'O primeiro traz variada c abundante leitura.Prosperidade.

c gravu-

INEDITORIAES

CAVANDO

AO LE1XOEIRO LOPESTendo de me ausentar desta capital convido oi>r. ivopes a apressar a prestação de contas dosobjseios que lhe entreguei para vender em leilão,cniendendo-se para esse fim com o advogado Dr.Xvoredino Alves da Silva, com escriptorio no laigo de b. Francisco 36, visto o preposto de su.agencia nada resolver comtnigo...

M. C. de Araújo

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HOJE HOJE2 — Sessões — 2

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desta companhiaA revista em dois actos e oito«t.adros, dc Ernesto Rodrigues,

sFeliz Bernmdes e João Bastos,musica de iFcHppe Duarte e Car-Ias Cahleron

Oe Capote eLenjoUai qual íoi representada icm

LisboaPateta Alegre— Henrique Alves- — — (,'Compéres) — —Mijjarcinc — Margarida VellosbO*'Cabo Elysio" Papa Tantares

CARLOS LEAX, ¦"João Silva —• Medina d-c Souza— -Luiz Bravo"

TOMA PARTE TODA ACOMPANHIA

Amanhã:2 — SESSÕES — 2Be Capote e Lenço *

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Hoje Hoje13 DE NOVEMBRO — SE-

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Recita dos auxiliares da Empresado Palace Theatre: R Alagoa,secretario, e A. Carvalho

bilheteiro

Uma tinica representação da linda« popular opereta de grandemontagem e apparato•scenico, em 3 actos,"musica

de Luiz Ganné

Os SaltimbancosAmanhã — O grandioso suecesso

da temporada

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Cinema StarDepois d'amanhã — 15 de no-

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HOJE ~ HOJE— SENSACIONAL —

NOVIDADE*-•— A's 83I4 _. £.

7* rédta de assignatura''-«^acJra- representação da novis-anaa opereta em 3 actos do¦nacatro 2IEHER „

G DaqaeCasimiro

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CompanhU- Alexandre.- Azevedo"Touraée CREMILOA DEOLIVEIRA-: ;

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Direccão -scenica do actor Eduar-do Vieira,— Maestro daorchestra JOSÉ" NU:Hoje

sessões

distribuídas pela casa VEADO aos fumantes dos seus ciaar-Oos por meio da Loteria Federal de 23 de Dezembro de «16»* 4t PRÊMIOS constando cada prêmio c\w>•çma bolsa de prata contendo «

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Aynem apresentar na casa Veado a Rua da Assemhlfa. to-gn o coupò»-£cqnl junto acompanhado de IO vales da» nossas carteiri"ihas d« ciiarfo».receberá em troca um bllheta sominJo cujo numero corrllasSd^S•os primaíros «prêmios malofet"- »A.JSrt.-?i^.nJ'i^™,«Lw**<l*i*?o^»r.,, . .. ...--_ Loteria Federal de 23 de Dezeorbro c 5»9lt3 terájrUrefto a uma bolsa de prata contendo dez libras enVoun>T^A ttyca °os bijbetes para o cottenrao terminara em 15 de Dezembro «a*«'rreio quando acompanhadas *áf9>S. Serio attendidas as "remessa*»ia sello de 100 reis para o porte.

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fc. Voltando-Se nara W-lIU, ^^oltando-se para Helena. -~~ foragem, minha prima81t3« eis do que neces-

PRIMEIRA PARTE

^SM resP°nd*'-.. P°rêm os seus sohiçosic as palavrasro.

desaoparêu na bruma da tarde

KSuSS?0 de novo suff0«ra^hi,,^«(¥ili?notJarrastou-a consigo.J-uciano fitou-a durante largo temliotogo qne Hetoa desaíxoare,, „f ^

SS^JEfírtwesiwComtudo

-se á amiga, buscando

meu irmão, de qualquer fôrma... Kmquanto aopasso que deste hoje visitando Helena não ousoapproval-o, nem ccnsural-o. Cre» conmido que aabstenção teria sido preferível. Por tua prima c porU próprio precisas de evitar tudo quanto irrite Juliatordier... Se por acaso — o que duvido — essamulher consentir uma dia que desposes a filha, énecessário que te encare com melhores olhos .fvao a persigas, pois! Oraremos aqui pelo meu po-Síüf. •"n?í> '* sc esta «ondemnado á morte, rogare-ín* £n2?*S ***** a me«éra to* Permitia ao menosqiíe morra em paz.„~" H«Icna prometteu-me. jurou-me que resistiriase sua mae quiaesse impor-lhe outro marido quenao fosse eu! volveu Luciano.T, --.eu Luciano.a»«»n,. ^fnK°"ter-mna- ta! Promcssa, a pobre creança«kí^f t b°* fe' m2P*™ o duvida; todavia co-rZZ$„ r vPn%*-l- Treiac na Presença da mãe eQuando Juba .Tordier mandar tornar-se-lhe-á ma-!

ri • Mat

nSo é s

mm

vontade, ápresando o nosso casamento ?é somente a separação que temo !w receio^¦«ntraa desgraças ainda mais irreparáveis «...

.— Quaes, meu Deus? perguntou Helena.;—-be sua roSe, para nos apartar completamente,

S.resolvesse casai-a com outro, sentiria forças e ener-(ia para lhe resistir <*

A jnfelix menina estremeceu dos pés á cabeça.r~Sc minha müe resolvesse üsso ?,.. tartatnu-

; meoAxxom terror... Mas nSo decidirá tal... Não lhemssam pela idéia imjpôr-me um marido da sua«Meiçao, visto que o meu coração já não me per-«enec... ê seu Luciano ; ella não o ignora e o «e-puaor também o sabe... **.

» r—Sim... sim... não duvido de si; todavia não«te «arame quc re.igiria sc a sra. Tordier qtiiiesse3.4iespcdnçar o seu coração, e destruir o amor queia jneuina me concedeu 1 Ji' fraca, adorada Helena...

jEssa mulher aterra-a... Obedeceria ás suas ordens,«reio f... "•.•¦

XVH .

A toven interrorapau mv •*«**" • 'Resistiria? coactado Luciano.Sim, reeistiria, joro-lhet

^ A menina potyfMhdt; mas teria força?«Bana em sã. Ijnrftmo. e essa força que ciefalta sairia do «neta armar. -Oh! querida Hiluial... Eis uma phrase queme tranqutlhsa 11 HNão duvide de ariml... nunca duvide!... £meu pae, meu pobne pae? Julga o seu estado deses-perado? O «nf^ha ça«ontra-se muito doente, aide mim 1... O perigp « a-rande, todavia ha pessoasque, parecendo perdida» «cm remédio, chegam a me-lnorar... .

1 "~. A *ttitude da Sra. Tordier" nada presagia de

terf ffrça'?* vontade n3<» a abandonará.,

Martha de Ronceray reuniraconsolal-a.m-^~- A1u*1Ie rapaz é teu primo... proferiu na ocea

que o ames. E' um joven encantador 1... ""*»> j .«egtxs,

no^,a%SUdeLu!riano 'ÍÊ$£ tf ££*?» °S

raãe, rua des Abbe»^. 7SSUS o^e t oaf-

morrer sem me cha-

NOVO CONTRATEMPOCom effeito ella amedronta-me... balbucioa

íillia de Jacques Tordier, e no emtanto é ' raiispatãei... O seu olhar gela-me... ao sen lado ex

|Beriincnto um incomprchcnsivel mau estar...çonho qqe uma desgraça me ameaça... e comt

minha mãe!... Sou fraca, 4 certo, quando ellafcãtala. quando manda, ma» SBoito menos do que sup-¥«ôef Se ella tentas*» violcatar-mc, datpond» d»

tarne coau» aaiah» voatada... ~

-r- E minha mãe deixal-o-ámar para vcl-o!

Infelizmente isso * *a*dade..— Commetterá 11111 iilaati

_— Sim. porém é vm daquelles crimes que a Wnao pune! _Luciano, secced» « «oe «ucoeder, confie noaseu.juramento... Aato-o... Nunca desposarei ou-tro homem que nao seja o «caBor! -c,,^ a : Gév»*7»'»1'. araniido «ne a conversação dost^!deires.PnWO' ** *^ ¦****% app«arimou-se

Helena,collegio.

A'« ordena,Sfc Gobctx

fWl»HaV^ iDlMaL disse, regressemos a»

a directora d» coUe-

A pobre mulher, como o filho, admirou-se t re-DaU'mesmr« ° ^^^^o'àe Julia Torlier

a v.?„£.tf^? ÍOS^A qne Luc*ano, compnehcndia qne^c^s^s^inuão00"06 - a€h— ^^ -*>

Mas que caminho se romaria?morte,?ar"Se*Ía VÍT JaC<,lWS T°rdÍCT antes da s«a

vidínSgumat.entatlVa n5°- obterí* resultado,-sem du-A Sra. GÒbert conhecia deveras a corcanda paraque esperasse conseguir delia o que Luciano! ape*-sar de mil supphcas, não alcançara. «o. ape-

M~?JL mv?f*!!3LCn?ar* ?e«e-se forte! declarou

t^paraVosrod1lf!5 * — -"*» «^ ÃS»

«ZmSrtZfm*^**^ ir^vistr"^ i*beijaí^?.^"1-0-3

m°mr ¥* *» &«J5 seí

— O teu direito é egual.Í**VTord3er P*?-te na tué-... A cbrcunda âchã^seÜodeSos?ff

* VlSt° qUC *** reCaS* "^beíno*, nadlSra com effeito a verdade.

3o»S ***** <IUe *"*»***¦*. isso e Lnciano cá-

A Sra. Gobert proseguiu

ÍS^ « rnoralmerrte impossível desobedecer-lhe! Ah!r Z^ H ' nao ^í*11 Prophetisar-te desgostos.r mas «s meus prcsentimentos apresentam-se muitoo tutaro parece-me sombrio é oenmntn

u^Sn^f' wfi° Procedenas com mais sabedoria e3-fu,!^ „ Helena «**• *-*ez de acalentares sonhos egenterdòre^3.^5

^^ CrUCÍS des~Kan°.*. * ^««-

^tZ^T1 -I^°SÍ li2eu D<us! tartaniudeou o joveuaterrado, e a mamãe que fala assim?... E amavatfíS»

™™ a ™» BUAtlx E «perimen!ho??.f.

a v«rdo que meu tio resolvera casar-

tenmmentoV.er,iade ^ Pn>ÍeCt° ^^«j de con--. —: E então?

fSí*J"— Comtudo, se passar a

fSflf. *=°n*-cncido de oue o patrão lhe con-cdcrHalarmas semanas ou pelo menos alguns dias mmprocurar emprego 6UUS u,as Para

^.oublct que procedesse com rigor Sw\caso o fabricante podia entregar os ««,« :„..resesse a um represente poucof delfcado' 5ne o.descurava duma.maneira indésculpave!'- HriaT murmt^a0 Rive^aesboSÍO ' Moí"eSta sc*»»b°-se afastava.raComoVdiabobSU^sse3taCn1m^^

Ficavr . _- -ficava na rua do Pont-Louis-Phi3ir>oeProspero encaminhou-se logo para^aMdmna kjKmante inquietação que lhe

sob o ju-atravessara

Julia Tordie*rpoV-te\Mr*Tuá.f<> ?*°' *' ^ *n«anl0 í *°m a- mopte »« ate,a-

^ 'eo^T^ ^fÍ-em-osr.!ãoTealinSrc?aa^:«tar coorra o impossível *»v^um a iu-

MSrSS&a?? cr suced^sse^e0feS *£.üdade! Quero esperar apesar de tudo!-¦«£.- Vi btl5t ad°rç*ía mmto o filho para o at-í^r «nnnimente contmitaBdo a dirigir-lhe a línguag«i da, razão fna que lhe esphacefaril o c£a

Mudou o assumpto da conversa *Luciano, obrigado a concluir de noite nm trahatto que deviajevar ao arefaitecto iu manhT scJuSl

iSJ^-SAmae «5«.»eniora e entrou^Tsea^£^0

ROo espirito,xandoío^senriu^r L7«

tambcm poI-° na raa» *"-

que se trata\a do seu cauteiro viajantekrfi a^di,;?,-0^0- cm -WM» SSieiçSea, la-

rne^o Sesleafdo^nem5!^^ Tespeit* Io *™-ed:'-

tinamente^ dof« oiS iJrrOSp€ro; *°*v-»°à<> clandes-'pelo Satatto âtL 32^^* **>*ah**d,'> duplo aaU.-.o

cWpeditoT q desempenhava mal c resolvera-se

eJptdieSe! TTOnhleX «"»** *=• Prime*ro Iofrar esseA recepção do sr. Destrem f„; .„ 0 mallCeba

^ur°decef hrâ5?-*?5* tt£%*N aquelle momento rf^n ho!! -<,ne aMrI

se recordava g^conselhSSi« ™»»* «aDinçiu-se o ».™_ *<-im>5 ae José Terrienanterio?Uihee prc^erl*^

~^"^ ^ »° «~oEra tarde.

op**zcra Para ser scu- representante.

fáCCífram"n'*? COm fri**»-lreJm.

^"'^ ™™*>s do néscio Troublet-Dcs-

carla^eívfnto?50^0"^

*Reunamo-Sos a Prospero Rivet.

d«r3CS2«r° aí*m?*i«°.de Jorge Troublet, suecessor1I?_Jonller» ° héa» caixeiro viajante aoeiar dV^^a^hgencia habitual, achava-se tmTponeTp.^SbJI*-.Amanhã proenrarás informara 4a estado '^n^&mTé^^

ÍSe^Agnaraava, é certo, que o deapedisaem, comtad» j

de -massaVatiaenSres acoU-lln'lato *° fabricanteseS «^çísIhírdeTf1í;ÍÍCÍPOa-II*e ¦*»< dispensava os

V^yTdJlLm\uC°SB^f^S **«*-">• P«?«ede não perdera «edfto^f dlV°^ urgentes, afimdependente do «Sano?cte *

«c " ' °° reStaaraate

feTnnf SSfi.* 'm ^ de do*s "^^ «*«trin^a'f1al^'OS< *niS ^«Vnadnom. reatar-lhe-ian,out^ áSgo" a^breve Treachro."í>e^B«

*' ***

•aaT Jl^-a *reca. a posição não é brilhante, pen-¦«. >u»tes dc quinze dias. apparecerá a rniieria

quc elle adorava a»rSkVrr*" ** ICPuraf*ao na praça

-ihbirnVntoJ^„ePr5íea g^B** do ^ com oonde se apresento? dj£f9™ n0ntra» d*«* «asa.

VM AGENTE DE NEGÓCIOS^

Aguardava-o ahi „~- ,ro*. *&&>***.

estreia e TVonUef ll7P-nracoda «•**procedimento eóp7eLentTdo Pa*^Ií>ado ° ««achava-se no eacríg^^^^**™**. «me se—- A sua condueta smi,»r?^"*í, COal£> n^recia.

Pode causar um grave ^Zil disse-*e ° presidente

corporação- qne nenhuma *£2J.° t?B-I?0aie dadeve attingir e o cSo S/' >udelicadezaseu nome tem A» «~ ?.„ J. t!?-a de resolver se onome te-n ie ser -. ^ ., ^.7noss^^rls. * °

Não se mos-cota o cjuea gente, menos

-r» ———— uma 2JO*>;.Prospero ret:rou-se d*crclha murei,-»sueetI::rrepeB?ídoi P^ «Recate

P^^ll^^dea?!!,^ Vaam°Sde -1Pletamenteü Por mato pico qíé u"^? co:D-cisarei para ganhar a víd-. !í. xi t?"° <fur<í» Pre-cigarros^ou tfapos^os'UrVif dfllír P°n£" de

crg?eXSa ^beçaT:a3° *' "V^ accresceUtona

6Wto Prazer?'!?'':0 ,?£*** a ««^ ***»«««« «quer imbtóí > nf, ,dev-í°brar a ««i« come quatvintém ^ LJÍJt V ,St° <lue mc encontro será

*í f^%xrtx «35 * » *-»-corcunda parecia sentir por elle— José baseia-ra mono!enriquecer, . nt.tsM.-ii, aa-urr^j-a .- fi« ^-abellos.

violenta que

bear O^íf raZ5°? Profcr««. contianando-5 i _QaaiK!o. se apresenia a oceasião d»er, é necessário agarral-a pelos cabellos.

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