1. introduÇÃobarras.pi.gov.br/plano/wp-content/uploads/2017/03/produto_c.pdf · a política...

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13 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saneamento Básico, instituída pela Lei nº 11.445 de 2007, traz no seu bojo a obrigatoriedade do planejamento das ações de saneamento básico, visando à universalização do acesso aos serviços dessa natureza, o que está definido na Lei como o “conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas”. No cumprimento dessa exigência legal, o presente trabalho encerra um conjunto de informações sobre o município de Barras (PI), em um documento intitulado Relatório do Diagnóstico Técnico-Participativo, correspondente ao Produto C de conformidade com o “Termo de Referência” da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, que integra o Plano Municipal de Saneamento Básico PMSB, do município, no sentido de compatibilizar a prestação dos serviços no âmbito municipal com o novo marco legal definido pela Lei retrocitada, e em cumprimento ao acordo firmado com o convênio do município de Barras com a FUNASA. O trabalho leva em conta a necessidade de universalização dos serviços de saneamento básico, para superação das condições contemporâneo inadequadas de saneamento que se verificada em muitas comunidades brasileiras, mormente as localizadas nas regiões Norte e Nordeste, na área de influência deste estudo, como também da preservação da diversidade dos recursos naturais para a manutenção da sadia qualidade de vida para as gerações futuras, o que resultou na preocupação municipal em adotar uma Política de Saneamento Básico adequada à Lei Nacional e ao seu Decreto de Regulamentação nº 7.217, de 21 de junho de 2010; à Lei Federal 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e seu Decreto de Regulamentação nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010; bem como da Lei Federal nº 10.257/2001, de 10 de julho de 2001- Estatuto das Cidades. O Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de BARRAS- PI tem, ainda, como diretiva o Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB - com horizonte de 20 anos, avaliado e revisado a cada quatro anos, e, assim, o horizonte do PMSB de Barras é também de 20 anos, abrangendo o período de 2015 a 2035, com

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    1. INTRODUÇÃO

    A Política Nacional de Saneamento Básico, instituída pela Lei nº 11.445 de

    2007, traz no seu bojo a obrigatoriedade do planejamento das ações de saneamento

    básico, visando à universalização do acesso aos serviços dessa natureza, o que está

    definido na Lei como o “conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais

    de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de

    resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas”.

    No cumprimento dessa exigência legal, o presente trabalho encerra um conjunto

    de informações sobre o município de Barras (PI), em um documento intitulado

    “Relatório do Diagnóstico Técnico-Participativo”, correspondente ao Produto C de

    conformidade com o “Termo de Referência” da Fundação Nacional de Saúde –

    FUNASA, que integra o Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, do

    município, no sentido de compatibilizar a prestação dos serviços no âmbito municipal

    com o novo marco legal definido pela Lei retrocitada, e em cumprimento ao acordo

    firmado com o convênio do município de Barras com a FUNASA.

    O trabalho leva em conta a necessidade de universalização dos serviços de

    saneamento básico, para superação das condições contemporâneo inadequadas de

    saneamento que se verificada em muitas comunidades brasileiras, mormente as

    localizadas nas regiões Norte e Nordeste, na área de influência deste estudo, como

    também da preservação da diversidade dos recursos naturais para a manutenção da sadia

    qualidade de vida para as gerações futuras, o que resultou na preocupação municipal em

    adotar uma Política de Saneamento Básico adequada à Lei Nacional e ao seu Decreto de

    Regulamentação nº 7.217, de 21 de junho de 2010; à Lei Federal 12.305, de 02 de agosto

    de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e seu Decreto de

    Regulamentação nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010; bem como da Lei Federal nº

    10.257/2001, de 10 de julho de 2001- Estatuto das Cidades.

    O Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de BARRAS- PI tem,

    ainda, como diretiva o Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB - com

    horizonte de 20 anos, avaliado e revisado a cada quatro anos, e, assim, o horizonte do

    PMSB de Barras é também de 20 anos, abrangendo o período de 2015 a 2035, com

  • 14

    igual intervalo de avaliação e antes da elaboração do Plano Plurianual, devendo

    englobar integralmente o território do município.

  • 15

    2 OBJETIVOS

    Criar mecanismos articulados e integrados de gestão pública na estrutura do

    município, relacionados aos quatro eixos do saneamento básico: abastecimento de água,

    esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais, e que

    possibilite:

    Fornecer aos gestores municipais, dados e informações adequadas para avaliar e

    decidir sobre a forma de aplicação dos recursos orçamentários do município na melhoria da

    prestação dos serviços de saneamento básico;

    Prover diretrizes para a regulação e controle social dos contratos de

    programa/concessão firmados entre o município e a concessionária;

    Melhorar a salubridade ambiental da população do município;

    Orientar o desenvolvimento de programas e ações das políticas municipais de

    saneamento básico, de forma a proporcionar condições para prestação dos quatro serviços

    de saneamento.

    O Plano objetiva, também, dispor sobre as formas como serão exercidas as funções de

    gestão (planejamento, regulação, fiscalização, prestação e controle social), abrangendo as

    condições da prestação dos serviços, com indicadores sanitários, epidemiológicos,

    ambientais e socioeconômicos, dentre outros; estabelecer objetivos e metas para a

    universalização; definir programas, projetos e ações; prever ações para emergências e

    contingências; prever índices mínimos para o desempenho dos prestadores e para a

    eficiência e eficácia dos serviços e a definir mecanismos de avaliação.

  • 16

    3 DIRETRIZES DO DIAGNÓSTICO

    A elaboração deste trabalho deve contemplar as condições e elementos

    necessários ao atendimento das seguintes diretrizes (DIRETRIZES PARA A DEFINIÇÃO

    DA POLÍTICA E ELABORAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO, 2011).

    Identificação das condições de acesso aos serviços e os impactos nas

    condições de vida da população;

    Identificação das condições atuais do saneamento básico conforme

    indicadores de eficiência da prestação de serviços;

    Avaliação da realidade local na perspectiva da bacia hidrográfica e da

    região a qual está inserida, por meio de análise de estudos, planos e programas voltados

    para a área de saneamento básico que afetem o município;

    Identificação de condicionantes econômico-financeiros e orçamentários,

    com a caracterização do potencial de investimento e capacidade de endividamento do

    município e dos prestadores de serviço para os investimentos e ações do PMSB;

    Identificação de condicionantes políticos, culturais, ambientais, dentre

    outros;

    Contemplar a perspectiva dos técnicos e da sociedade;

    Reunir e analisar as informações e diretrizes de outras políticas

    correlatas ao saneamento básico.

    3.1 Processos Participativos e de Controle Social

    A Constituição de 1988 assegura juridicamente a participação e o controle social

    como mecanismos de democratização dos direitos civis e políticos. Nesse sentido, o

    controle social está intrinsecamente articulado a democracia representativa, que assegura

    mecanismos de participação da população na formulação, deliberação e fiscalização das

    políticas públicas. Assim, e como o caso presente trata da elaboração de documento

    basilar da construção de políticas públicas para o saneamento no município de Barras

    (PI), é mister, a mobilização social e a divulgação dos estudos, adotando-se os seguintes

    procedimentos:

  • 17

    Estabelecer os mecanismos para a disseminação e o amplo acesso às

    informações sobre o diagnóstico e os serviços prestados e sobre as propostas relativas ao

    plano de saneamento básico e aos estudos que as fundamentam;

    Garantir a participação por meio de seus representantes no Comitê de

    Coordenação e no Comitê Executivo.

    3.2 Processo de Aprovação

    Para aprovação deste trabalho, serão adotados horizontes de planejamento de

    curto, médio e longo prazo para a definição dos objetivos e metas do Plano e prever a sua

    revisão a cada quatro anos a fim de orientar o Plano Plurianual do Município.

    Todos os produtos serão aprovados pelo Comitê Executivo do Plano e,

    posteriormente, pela FUNASA.

  • 18

    4 METODOLOGIA

    O processo para conhecimento de uma realidade deve ser sistematizado, considerando

    aspectos técnicos e sociais. Para a execução do diagnóstico, foi recomendada a formação

    de uma equipe técnica envolvendo representantes de todos os órgãos do município que

    têm algum tipo de relação com o setor de saneamento.

    Em seguida, a equipe atuou na forma orientada no manual do Ministério das

    Cidades (DIRETRIZES PARA A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA E ELABORAÇÃO DO

    PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO, 2011), como segue:

    4.1 Área de Abrangência do Diagnóstico

    O diagnóstico encerra dados do município de Barras (PI), zona urbana e rural, e,

    ainda, leva em conta sua inserção no “Território dos Cocais”.

    4.2 Base de Dados e Informações

    As informações que compõem o diagnóstico são de fontes primárias e

    secundárias. Foi pesquisada a legislação sobre saneamento básico, saúde e meio

    ambiente; visita in loco para conhecer a estrutura e obter informações sobre a capacidade

    institucional existente para a gestão dos serviços de saneamento básico; e projetos na área

    de saneamento básico existente e/ou em andamento, avaliando a necessidade e

    possibilidade de serem atualizados; procuramos conhecer a situação quantitativa e

    qualitativa das infraestruturas existentes, as tecnologias utilizadas e a compatibilidade

    com a realidade local; a situação socioeconômica e capacidade de pagamento dos

    usuários.

    4.3 Fontes de Informações

    Foram feitas pesquisa bibliográfica na literatura ambiental Federal, Estadual e

    Municipal, e nos sítios do SNIS, IBGE, DATASUS, onde foram obtidos dados, de

    resíduos sólidos, socioeconômicos e de saúde do município; e de campo para obtenção

    de dados sobre a realidade ambiental.

  • 19

    4.4 Inspeções de Campo e Dados e Informações Primárias

    Foram feitas visitas in loco em todos os bairros da cidade, com elaboração de

    relatório fotográfico, para se conhecer a realidade do esgotamento sanitário e drenagem

    de águas pluviais; e, ainda, pesquisa de campo para se conhecer a realidade do

    saneamento na zona urbana da cidade, mormente sobre a qualidade da prestação dos

    serviços de fornecimento de água potável e coleta de resíduos sólidos na zona urbana da

    cidade.

    4.5 Enfoques do Diagnóstico do Saneamento Básico

    O diagnóstico apresenta informações adequadas e suficientes para subsidiar a

    elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico do município, abrangendo os

    quatro eixos: Abastecimento de Água Potável, Esgotamento Sanitário, Limpeza Urbana e

    Manejo de Resíduos Sólidos, Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas, e

    contempla os seguintes aspectos:

    1. Caracterização geral do município;

    2. Situação institucional;

    3. Situação econômico-financeira dos serviços e do município;

    4. Situação dos serviços de abastecimento de água potável;

    5. Situação dos serviços de esgotamento sanitário;

    6. Situação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,

    de resíduos da construção civil e de resíduos dos serviços de saúde;

    7. Situação dos serviços de manejo de águas pluviais e drenagem urbana;

    8. Diagnóstico dos setores que têm relação com o saneamento básico:

    Situação do desenvolvimento urbano e habitação;

    Situação ambiental e de recursos hídricos;

    Situação da saúde;

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    5 ÁREA DE ESTUDO

    A área objeto do presente estudo é o município de Barras, Estado do Piauí.

    5.1 Histórico

    Barras estar localizada no centro de seis barras de rios e riachos, o que deu

    origem ao seu topônimo. A fundação ocorreu em meados do século XVIII, quando o

    Coronel Miguel Carvalho de Aguiar, natural do Estado da Bahia, iniciou a construção da

    primeira capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, atualmente Padroeira da

    Cidade. Em 1759, o missionário Frei Manoel da Penha, para uns, ou o Padre Gabriel

    Malagrida, para outros, em visita à localidade, conseguiu com o fazendeiro Manoel da

    Cunha Carvalho, e alguns fiéis, a conclusão da obra. A capela constituiu a base para a

    formação do núcleo populacional, desenvolvido a partir da fazenda Buritizinho, e que, em

    1809, se transformou na povoação de Barras, (com meia dúzia de casas de telha,

    dispersas na parte meridional). Sempre em torno das atividades religiosas, a povoação foi

    se desenvolvendo; em 1815, formaram-se as primeiras ruas, seguindo-se a criação do

    Distrito de Paz, a construção do novo templo, a criação da Freguesia, a elevação à

    categoria de Vila e, finalmente, por Decreto, a criação da Cidade, com a denominação de

    Barras do Marataoan. Gentílico: barrense. Historicamente, o município foi criado pela

    Lei provincial nº 127, de 24/09/1841, com denominação dada em 19/04/1842

    5.2 Formação Administrativa

    Elevado à categoria de município e distrito, com a denominação Barras, pela lei

    estadual nº 837, de 07 de Julho de 1915, desmembrado de São João do Piauí, sede na vila de

    Barras. Constituído do distrito sede. Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-

    1X-1920, o município é constituído do distrito sede.

    Pelo decreto nº1279, o município foi extinto, passando o seu território a pertencer ao

    município de São João do Piauí.

    Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Barras, pelo

    decreto nº1575, de 17 de Agosto de 1934, desmembrado de São João do Piauí. Sede no antigo

    distrito Barras e instalado em 29 de Março de 1938. Em divisão territorial datada de 1-VII-

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    1960, o município é constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial

    datada de 2005.

    Quadro 1: Dados gerais do município de Barras (PI)

    Dados Gerais

    Município Barras

    Distancia de Teresina (km) 126 km

    Via de acesso PI 113

    Mesorregião Baixo Parnaíba Piauiense

    Microrregião Norte Piauiense

    Prefeito Edilson Sérvolo de Sousa "Capote"

    Vice Prefeito Oziris Bona Junior

    Endereço da Prefeitura Rua General Taumaturco de

    Azevedo,491 - Centro

    Telefone (86)3242-2550

    Fonte: Prefeitura Municipal de Barras

  • 22

    FIGURA 1: Localização da Área de Estudo

  • 23

    6 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO

    6.1 Localização, Coordenada Geográficas e Acesso ao Município

    O município de Barras-PI está situado na Mesorregião Norte Piauiense,

    Microrregião do Baixo Parnaíba Piauiense, compreendendo uma área irregular de 1.775

    km². Tem como limites ao norte os municípios de N. Sra. dos Remédios, Campo Largo

    do Piauí e Esperantina, ao sul Cabeceiras do Piauí; ao leste Piripiri, Boa Hora e Batalha;

    e a oeste Miguel Alves. Figura 02.

    Figura 2: Mapa de Localização do Município

    FONTE: CPRM

    Coordenadas geográficas da sede do município: 04º14‟49” de latitude sul, e

    42º17‟45” de longitude oeste. Dista cerca de 120 km de Teresina; altitude de 70 metros,

    com a área de 1.775,70 km2.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Km%C2%B2

  • 24

    O acesso dar-se pela BR 343 até o Km 10, altura do Posto da PRF, toma a PI

    113, via José de Freitas, dai até Barras. Figura 3.

    Figura 3: Acesso ao Município

    Tabela 1: Distâncias entre as cidades circunvizinhas a Barras (PI)

    KM PI CIDADE

    27,4 113 Cabeceiras

    37,9 110 Batalha

    39,4 331 Boa Hora

    53,8 212 Na Sra dos Remédios

    58,8 113 José de Freitas

    61,3 222 e 110 Esperantina

    68,8 110 Piripiri

    120,8 113 Teresina

    Fonte : DENIT

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    6.2 Características Físicas

    6.2.1 Aspectos climáticos

    O Clima na região tem as seguintes características principais: pluviometria

    caracterizada por dois períodos distintos: um chuvoso, com quatro meses ocorrendo as principais

    precipitações (inverno), e outro muito seco (verão), com isoietas anuais entre 800 e1.600

    mm/ano, conforme Atlas Climatológico do Estado do Piauí. Este também classifica o

    clima no município de Barras em sub-úmido úmido C2 - Figura 4, e indica o seguinte:

    evapotranspiração de 1.700 a 1.850 mm/ano; evaporação de 1.500 a 2.000 mm/ano;

    insolação de 2.800 a 2.900 horas/ano; temperatura máxima variando de 34 a 35º C e

    mínima de 25 a 35 C e médias anuais de 26 a 28º C; e umidade relativa do ar de 65 a

    70%. Atlas Climatológico do Estado do Piauí. EMBRAPA, 2006.

    FIGURA 4: Atlas Climatológico do Piauí

    FONTE: EMBRAPA

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    6.2.2 Aspectos geomorfológicos

    As formas de relevo da região de Barras compreendem, principalmente,

    superfícies tabulares reelaboradas (chapadas baixas), relevo plano com partes suavemente

    onduladas e altitudes variando de 150 a 250 metros (IBGE 1977).

    6.2.3 Aspectos geológicos

    A maior parte da estrutura geológica do Piauí é formada por terrenos

    sedimentares constituintes da Bacia Sedimentar do Meio Norte (cerca de 600.000 km²).

    Abrange grande parte dos estados do Maranhão e Piauí, o nordeste do Pará, o extremo

    nordeste de Tocantins, pequena porção da Bahia e ainda uma estreita faixa do noroeste do

    Ceará. O embasamento é constituído principalmente por rochas cristalinas do Pré-

    Cambriano. As bases geológicas do Piauí correspondem aos seguintes corpos rochosos:

    I. Embasamento cristalino Pré-Cambriano;

    II. Sedimentos paleozóicos da B. Sedimentar do Maranhão-Piauí;

    III. Sedimentos Terciários da formação Barreiras; e

    IV. Sedimentos costeiros Quaternários

    Na geologia do município destaca-se o Grupo Barreiras, constituído de arenito,

    conglomerado, com intercalações de siltito e argilito. A formação Sardinha destaca-se

    com basalto e diabásio. A formação Poti, constituída de arenito, folheto e siltito. A Longá

    engloba arenito, siltito e folheto. Na base sedimentar repousam sedimentos da formação

    Cabeças que agrupa arenito, conglomerado e siltito (CPRM, 2004). Figura 5.

  • 27

    FIGURA 5: Esboço Geológico do Município de Barras-Pi

    FONTE: CPRM

    6.2.4 Solos

    Os solos no município estão representados por vários tipos. Figura 6 -

    Grupamento indiscriminado de planossolos eutróficos, solódicos e não solódicos, fraco a

    moderado, textura média, fase pedregosa e não pedregosa, com caatinga hipoxerófila

    associada. Os solos hidromórficos, gleizados. Os solos aluviais, álicos, distróficos e

    eutróficos, de textura indiscriminada e transições vegetais caatinga/cerrado caducifólio e

    floresta ciliar de carnaúba/caatinga de várzea. Os solos arenosos essencialmente

    quartzosos, profundos, drenados, desprovidos de minerais primários, de baixa fertilidade,

  • 28

    com transições vegetais, fase caatinga hiperxerófila e/ou cerrado e/ou carrasco estão

    presentes na área de abrangência do Plano. EMBRAPA, 2006.

    Figura 6: Caracterização dos Tipos de Solos do Município de Barras-Pi

    FONTE: ADAPTADO EMBRAPA

    6.2.5 Recursos hídricos

    A Política de Recursos Hídricos no Brasil é disciplinada pela Lei 9.433/1997,

    que para assegurar o controle quantitativo e qualitativo das águas e o exercício do efetivo

    direito de acesso aos recursos hídricos estabeleceu o sistema de outorga de uso da água,

    entre os seus seis principais instrumentos, ANA (2004). No Estado do Piauí, para gestão

    dos recursos hídricos foi instituída a Política Estadual de Recursos Hídricos, Lei

    5.165/2010, através da qual a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

    – SEMAR, instituiu o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos que

    estabelece critérios diferentes de outorga de uso das águas subterrâneas e superficiais,

  • 29

    como, por exemplo, nos critérios de avaliação e isenção. No contexto municipal está

    vigendo a Lei nº 475, de 09 de outubro de 2001, que no seu Artigo 46º trata do

    disciplinamento das ações de saneamento básico (FREITAS, 2003). Em que pese a

    existência desse arcabouço legal, não há o seu efetivo cumprimento.

    O município de Barras está inserido na Bacia do rio Parnaíba. A bacia

    hidrográfica do rio Parnaíba, drena quase todo o território piauiense e partes dos Estados

    do Maranhão e Ceará, ocupando 3,9% do território nacional, Maranhão e do Ceará. O rio

    Parnaíba possui 1.400 quilômetros de extensão e a maioria dos afluentes localizados a

    jusante de Teresina são perenes e supridos por águas pluviais e subterrâneas. Dentre as

    sub-bacias, destacam-se as dos rios: Balsas, situado no Maranhão; Potí e Portinho, cujas

    nascentes localizam-se no Ceará; Piauí, Uruçuí-Preto, Gurguéia, Longa e a do rio

    Canindé. Este com 26,2% da área total da bacia do Parnaíba, drena uma grande região

    semi-árida. Figura 7. Barras faz parte da sub-bacia do rio Longá; e, conforme CEPRO,

    2005, os principais cursos d‟água que drenam o município são: o rio Longá, o Marataoan,

    os riachos Ininga, Riachão, D‟anta e Santo Antônio. A sede do município é banhada pelo

    rio Marataoan.

    FIGURA 7: Localização da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba

    Fonte: AGENCIA NACIONAL DE ÁGUA

  • 30

    6.2.6 Hidrogeologia

    Conforme o diagnóstico produzido pela CPRM, no município de Barras - PI

    pode-se distinguir dois domínios hidrogeológicos distintos: rochas sedimentares e as

    aluviões. As rochas sedimentares são as da Bacia do Parnaíba pertencentes à Formação

    Potí e a Formação Barreiras. A Formação Potí por apresentar rochas de natureza

    impermeável ou pouco permeável, que, aliado ao fato de possuir reduzida área no

    município, apresenta pouco interesse do ponto de vista hidrogeológico.

    O domínio representado pelos sedimentos da Formação Barreiras, com áreas de

    exposições em pequenos morrotes na parte nordeste do município, caracteriza-se por uma

    expressiva variação faciológica, com intercalações de níveis mais e menos permeáveis, o

    que lhe confere parâmetros hidrogeológicos variáveis de acordo com o contexto local.

    Essas variações induzem potencialidades diferentes quanto à produtividade de água

    subterrânea. Essa situação confere, localmente, ao domínio da Formação Barreiras,

    características de aquitardes, ou seja, uma formação geológica que possui baixa

    permeabilidade e transmite água lentamente, não tendo muita expressividade como

    aquífero. Apesar disso, em determinadas áreas, sua exploração é bastante desenvolvida.

    Os depósitos aluvionares são representados por sedimentos areno-argilosos

    recentes, que ocorrem margeando as calhas dos principais rios e riachos que drenam a

    região e apresentam, em geral, uma boa alternativa como manancial, tendo uma

    importância relativa alta do ponto de vista hidrogeológico. Normalmente, a alta

    permeabilidade dos terrenos arenosos compensa as pequenas espessuras, produzindo

    vazões significativas.

    6.2.7 Aspectos Territoriais

    Considerando ainda outros aspectos como o tipo de vegetação, clima, geologia,

    diferença de níveis de desenvolvimento dos municípios, níveis tecnológicos, as

    macrorregiões foram subdivididas em 11 territórios de desenvolvimento, permitindo

    maior aproximação dos municípios com realidades semelhantes, denominados: Planície

  • 31

    Litorânea, Cocais, Carnaubais, Entre Rios, Vale do Sambito, Vale do Guaribas, Vale do

    Canindé, Tabuleiros dos Rios Piauí e Itaueiras, Serra da Capivara, Tabuleiros do Alto

    Parnaíba e Chapada das Mangabeiras.

    O município de Barras está inserido no Território dos Cocais - Figura 8, o qual

    é composto pelos municípios de Esperantina, Luzilândia, Pedro II, Piracuruca, Piripiri,

    Batalha, Barras, Pedro II, Brasileira, Campo Largo do Piauí, Domingos Mourão, Joaquim

    Pires, Joca Marques, Lagoa de São Francisco, Madeiro, Matias Olímpio, Milton Brandão,

    Morro do Chapéu do Piauí, Nossa Senhora dos Remédios, São João das Fronteiras, São

    João do Arraial e São José do Divino. Ocupa uma área de 17.512,81 Km², e abrigava em

    2000, uma população de 347.600 habitantes.(PLANAP, 2006)

    Figura 8: Localização de Barras PI no Território dos Cocais

    Fonte: Piauí em Números

    6.2.8 Unidades de Conservação

    Barras conta com o Parque Ambiental “Cachoeira da Lapa”, criado com o

    Decreto nº 576, de 1º de dezembro de 2001, com área de 54 – 25 - 24 há, localizado à

    margem esquerda do rio Longá, no lugar Alegre de coordenadas geográficas: 04º 08”38‟

    S e 12º 42” 15, 52‟ W, distando 20 Km da sede do município.

  • 32

    6.3 Estudo Populacional

    6.3.1 Dinâmica Demográfica de Barras

    A análise demográfica do município de Barras é um estudo de sua população

    humana, com base em dados estatísticos. Aspectos quantitativos e qualitativos foram

    levantados em censos demográficos, para tal análise e, baseada nesta, foi feita a

    caracterização da população do município. Além de objeto de estudo, a análise

    demográfica se torna importante referencial para políticas de planejamento econômico e

    social e, portanto indispensável no planejamento dos serviços objeto do PMSB.

    A pesquisa está atrelada a cenários sociais e econômicos do município sendo

    utilizados dados quantitativos de diversas instituições de pesquisa, como o Instituto

    Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o Sistema Nacional de Indicadores Urbanos

    – SNIU –, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, -

    informações sociais, a Associação Piauiense das Prefeituras Municipais – APPM,

    Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí – CEPRO e SIAB -

    DATASUS.

    6.3.2 Quantitativos Populacionais

    A partir do levantamento e análise de dados dos Censos Demográficos de 2000 a

    2010, observa-se que, a partir do ano de 2000, Barras experimentou crescimento

    populacional, observando-se, que o percentual de urbanização - 49,3%, em 2010 está

    abaixo do que se verifica em muitas regiões do País – 80%, aproximadamente.

  • 33

    Tabela 2: O Crescimento População de 2000 / 2010

    POPULAÇÃO

    TOTAL

    HOMENS

    TOTAL

    MULHERES

    POPULAÇÃO

    URBANA

    POPULAÇÃO

    RURAL

    POPULAÇÃO

    TOTAL

    2000 20.709 20.182 18.809 22.082 40.891

    2007 21.789 21.448 20.999 22.329 43.328

    2010 22.562 22.288 22.126 22.724 44.850

    2014 45.938

    IBGE 2010.

    Como se pode observar, também, na tabela acima, o crescimento da população

    rural seguiu a tendência do crescimento da população total. Pode-se verificar ainda que o

    aumento da população urbana amplia a ideia de que a população total seguiu tendência da

    taxa de urbanização no município.

    Tabela 3: Densidade Demográfica: Município de Barras (PI)

    Ano Área (km²) Densidade

    (hab/Km²)

    2000 1.721,59 25,0

    2007 1.721,59 25,0

    2010

    1.721,59 26,0

    2014 1.721,59 26,7

    Fonte: IBGE

  • 34

    7 INFRAESTRUTURA

    7.1 Planejamento Territorial

    Previsto no Estatuto das Cidades – Lei 10.257/2001, o Plano Diretor é um

    documento que compila dados sobre a cidade, como características físicas, cultura,

    principais atividades, vocações, culminando com o disciplinamento do uso da cidade

    pelos cidadãos, a partir de ampla discussão sobre a mesma com a sociedade, a fim de se

    construir cidades à vontade dos seus habitantes. O Plano Diretor deve, com essas

    características, ser discutido e aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo

    prefeito. Trata-se de documento relevante para a administração municipal, no entanto, o

    município de Barras não dispõe do instrumento.

    O Estatuto das Cidades, Lei retrocitada, inova no conceito de Zonas de Especial

    Interesse Social – ZEIS, que são áreas demarcadas no território de uma cidade para

    assentamentos habitacionais de populações de baixa renda. É uma ferramenta

    administrativa que reconhece a diversidade das populações urbanas, a partir do que

    permite a inclusão de parcela da população marginalizada da cidade, permitindo a

    inclusão de serviços e infraestrutura urbana, regularizando áreas antes com problemas

    fundiários. Isso, aliás, tem reflexos positivos na arrecadação municipal, pois essas áreas

    passam a recolher impostos e taxas para o município.

    O planejamento territorial é outra importante ferramenta administrativa que

    possibilita perceber a realidade atual, avaliar os caminhos e construir um referencial

    futuro. consiste em um processo que escolhe e organiza ações, antecipando resultados

    esperados. É um processo dinâmico, contínuo, além de constante realimentação de

    situações, propostas, resultados e soluções, num processo contínuo de tomadas de

    decisões.

    A ausência desses institutos no planejamento da cidade vem impondo sérios

    prejuízos ao seu bom funcionamento, a despeito dos desalojamentos e desabrigados,

    consequência da ocupação desordenada de áreas ribeirinhas do rio Marataoan, e da falta

    de drenagem urbana adequada. Há, inclusive, loteamentos irregulares construídos ao

    arrepio da Lei Federal n 6.766/79 – Lei do parcelamento do solo, que apresentam

  • 35

    problemas de falta de drenagem, e não existem parâmetros de uso e ocupação do solo,

    como definição das zonas da cidade: comercial, residencial, mista, etc., o que representa

    um agravante.

    7.1.1 Uso e ocupação do solo e zona de especial interesse social

    Os usos comuns do solo urbano em Barras (PI), como na maioria das pequenas

    cidades, são:

    Uso residencial: caracterizado pela presença de residências, em geral

    unifamiliar, embora já apresente unidades multifamiliar, com tendência ao crescimento, e

    com presença de unidades comerciais.

    Uso comercial: identificam-se várias áreas da cidade de uso predominante para

    a atividade comercial

    Uso misto: existe atualmente uma tendência para o desenvolvimento de

    atividades no meio urbano de uso comercial e de serviços associados à residência. Essa

    modalidade está presente em Barras e é conhecida como uso misto.

    Uso industrial: não há no perímetro urbano de Barras (PI) área característica de

    uso industrial, embora existam unidades espalhadas na área urbana e restritas a pequenas

    serrarias, metalúrgicas e beneficiamento de arroz e milho.

    Uso institucional: destinado à instalação dos prédios que abrigam os serviços

    públicos, em Barras (PI) possui edifícios localizados no centro da cidade.

    Delimitação das ZEIS

    Na zona urbana de Barras foram identificados assentamentos surgidos espontaneamente,

    bem com áreas vazias subutilizadas. Ver mapa adiante com a fragmentação da área urbana de

    acordo com os usos e a ZEIS do bairro Marupá, com aproximadamente 4 ha, cujo problema é a

    ausência de saneamento básico: distribuição de água, esgoto, drenagem e coleta de resíduos. Há

    riscos de contaminação por doenças de veiculação hídrica à falta de pavimentação e as moradias

    são precárias.

  • 36

    Figura 9: Delimitação da ZEIS Marupá

    Fonte: Google

  • 37

    Mapa 1: Usos e ocupação do solo.

    FONTE: AGESPISA ADAPTADO

    LEGENDA MAPA 1:

    ZR PALEST = ZONA RESIDENCIAL PALESTINA

    ZR V. PE MAR = ZONA RESIDENCIAL VILA PE. MÁRIO

    ZR- V FRA = ZONA RESIDENCIAL VILA FRANÇA

    ZR-SANT = ZONA RESIDENCIAL SANTINHO

    ZMS = ZONA MISTA SANTINHO

    ZR-PEDR = ZONA RESIDENCIAL PEDRINHAS

    ZR – B VISTA = ZONA RESIDENCIAL BOA VISTA

    ZR – FLOR = ZONA RESIDENCIAL FLORESTA

    APP = ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

  • 38

    ZR V NIZE ZONA RESIDENCIAL VILA NIZE

    ZR MATAD = ZONA RESIDENCIAL MATADOURO

    ZR PIQ = ZONA RESIDENCIAL PIQUIZEIRO

    ZE – CUR = ZONA RESIDENCIAL CURUJAL

    ZC = ZONA COMERCIAL

    ZR XIQ = ZONA RESIDENCIAL XIQUE-XIQUE

    ZR – S CRIS = ZONA RESIDENCIAL SÃO CISTOVÃO

    7.1.2 Situação fundiária e projetos de parcelamento

    Existem muitas áreas de propriedade do município ocupadas por famílias de

    baixa renda, cuja regularização vem ocorrendo paulatinamente através da concessão de

    direito de uso, concedido pela Prefeitura Municipal.

    Inexistem no município de Barras projetos de parcelamento ou urbanização.

    7.2 Habitação

    Os domicílios são classificados como particulares quando destinados a habitação

    de uma pessoa ou de um grupo de pessoas da mesma família ou dependente doméstico.

    Considerar os dados abaixo das habitações particulares do município.

    Tabela 4: Evolução do Número de Domicílios

    ANO DOMICÍLIOS

    2000 8.978

    2007 11.878

    2010 13.376

    FONTE: IBGE 2010

  • 39

    Há déficit habitacional no município, conforme apurado no Plano Local de

    Habitação de Interesse Social – PLHIS, 2012; e definiu as metas de atendimento previstas

    para o horizonte temporal abarcado pelo Plano – curto, médio e longo prazo, que

    envolveu uma simulação da disponibilidade total de recursos a serem aplicados em

    habitação no município. Para simular a definição de “metas”, estimou-se valores de

    referência baseados no critério de porcentagem do déficit habitacional do município de

    Barras – PI, em relação ao déficit da Microrregião do Baixo Parnaíba, considerando os

    números da Fundação João Pinheiro – FJP, que apontou um déficit habitacional absoluto

    44.166, já no levantamento de campo efetuado pela equipe que elaborou o PLHIS apurou

    um déficit habitacional quantitativo de 2.497 no município, representando um déficit de

    5,65% da região, já no Estado do Piauí o déficit habitacional absoluto da FJP é de

    139.318, representando um déficit de 1,79% do Estado e para o país, o déficit

    habitacional absoluto da FJP é de 6.272.645, representando um déficit de 0,039% do País.

    7.3 Energia Elétrica

    A ELETROBRAS é a concessionária que fornece energética elétrica no

    município de Barras e para todo o Estado do Piaui.

    De acordo com as informações da Unidade de Atendimento da concessionária

    em Barras, o fornecimento de energia elétrica é feito por meio de uma subestação de rede

    de 69/13.8 Kv, 12 MVA, localizada à margem da PI 113, localidade Cantinho, a 4 Km de

    centro da cidade, saída para Teresina, a qual é alimentada por subestação de Piripiri. As

    tabelas a seguir indica a distribuição de energia no município.

  • 40

    Tabela 5: Distribuição dos domicílios segundo as formas de disponibilização de energia elétrica –

    2010.

    FORMAS DE DISPONIBILIZAÇÃO DOMICÍLIOS ATENDIDOS

    Dispunham 10.857

    Não dispunham 448

    TOTAL 11.305

    Fonte: IBGE – 2010

    Tabela 6: Número de consumo e consumidores de energia elétrica por classe – 2012

    CLASSES CONSUMO (KWh) CONSUMIDORES

    Residencial 11.952.841 12.815

    Industrial 539.878 61

    Comercial 2.726.210 772

    Rural 1.744.194 289

    Poderes Públicos 1.167.325 150

    Iluminação Pública 1.193.021 4

    Serviços Públicos 541.513 46

    Próprio 20.215 1

    TOTAL 19.885.197 14.138

    Fonte: Eletrobrás (CEPISA)

    7.4 Comunicação

    Barras conta com uma agência dos Correios. Duas estações de rádio AM,

    dispostas pelo Ministério das Comunicações, estão inativas e em fase de migração para

    FM e posterior funcionamento. Televisão é servida por repetidoras instaladas na capital

    Teresina, em operação: TV Club, Meio Norte, Cidade Verde e Antena 10. As

    informações circulam no município mais efetivamente por intermédio dos seguintes

  • 41

    blogs: Barras News, Grande Barras, Aqui Você Fica Sabendo, Barras Virtual,

    Longá.com, 180 graus e Meio Norte.

    7.5 Transporte e Pavimentação

    O sistema viário de Barras é composto principalmente pelas Estaduais que ligam

    à Capital e cidades vizinhas: PI 110 – Miguel Alves, Barras a Batalha e entra na BR 222

    para Esperantina; seguindo a 110 vai até Piracuruca; PI 112, Barras para N. Sra. Dos

    remédios e Porto (PI); E PI 113 Barras até Teresina, via BR 343. Barras a Piripiri PI

    nova sem número que começa na altura do Km da PI 110. A cidade não conta com

    porto e aeroporto, sendo os mais próximo, respectivamente, o de Itaqui em São Luis, a

    550 Km, e Petrônio Portela, em Teresina (PI), a 120 Km, tudo por via terrestre. Figura

    9.

    Figura 10: Mapa Rodoviário de Acesso a Barras

    FONTE : Google Maps

  • 42

    Tabela 7: Frota do Município

    TIPO 2011 2012 2013

    Automóvel 673 816 1.003

    Caminhão 105 116 130

    Caminhão Trator 3 4 4

    Caminhonete 247 303 347

    Caminhoneta 33 44 50

    Micro-ônibus 9 10 11

    Motocicleta 4.361 5.204 5.969

    Motoneta 987 1.170 1.347

    Ônibus 37 51 65

    Outros 34 43 59

    Trator de rodas 0 0 0

    Utilitários 3 3 5

    TOTAIS 6.495 7.767 8.995

    Com os dados acima, conclui-se que houve um crescimento expressivo da frota

    do município, da ordem de 38,5% no período considerado.

    Atribui-se ao fenômeno do crescimento da frota as dificuldades encontradas pela

    população à falta de sistema de transporte público urbano, aliada à expansão territorial

    urbana.

    A malha viária urbana é composta por ruas e avenidas, contando com

    aproximadamente 70 Km de malha, dos quais 27 Km sem pavimentação, e a

    pavimentação existente é na sua esmagadora maioria por paralelepípedo, com apenas

    3.000 de asfalto, dos quais 2.000 m são representados pelos corredores de acesso das PI

    113 e 110. A parcela sem pavimentação representa dificuldade de escoamento de águas

    pluviais, levando risco de doenças de veiculação hídricas populações dessas

  • 43

    comunidades periféricas, e no inverno o lixo particulado, com perigo de doenças nos

    olhos.

    7.6 Estrutura Comunitária

    7.6.1 Escolas

    7.6.1.1 Escolas municipais

    Quadro 2: Escolas do município de Barras (PI)

    ESCOLA END./LOC. NOME DO DIRETOR(A)

    DES. ARIMATÉIA TITO RUA GERVÁSIO PIRES, S/N GILSON DO NASCIMENTO REIS

    DEUSELINA ALENCAR RUA SÃO JOSÉ S/N MARILÉA PUGET EULÁLIO COSTA

    DR. JOSÉ LAGES BAIRRO PEDRINHAS II GERACINDA DE O. MONTEIRO

    HONORINA TITO RUA SÃO JOSÉ INÁCIA DIAS CAVALCANTE

    LÉA PUGET EULÁLIO BAIRRO VILA FRANçA LUIS ANTONIO SARAIVA PESSOA

    MONSENHOR MÁRIO MENESES BAIRRO SANTINHO MARA KELINE EVARISTO DA SILVA

    RAIMUNDO NONATO CARDOSO VILA ESPERANçA MARIA IRACEMA RAMOS

    SIMÃO DE SOUSA RÊGO BAIRRO PEDRINHAS I

    SINHAZINHA CORREIA BAIRRO SANTINHO CLEMILDA DA SILVA SOUSA

    LINDOLFO UCHÕA RUA GERVÁSIO COSTA ROSILDA DE SOUSA SALES

    TRANCREDO NEVES BAIRRO SÃO CRISTOVÃO JOSÉ FCO FERREIRA DE SOUSA

    FRANCISCO DE A CARVALHO RUA DO CHICO DOCA S/N GONÇALO SOUSA NASCIMENTO

    TIA DICA BAIRRO SÃO CRISTOVÃO

    NAZARÉ BRITO RUA SÃO JOSÉ ALDA MARIA RÊGO SILVA

    HONÓRIODOMINGOS OLIVEIRA CANTO DO SINDÔ JOSÉ ANCHEITA NUNES DE SALES

    ESMERINDO JOSÉ FCO CARA TORTA MARIA DAS DORES L. DE CARVALHO

    Ma BEZERRA DE CARVALHO PARAISO CRISTIANE MARIA DA SILVA

  • 44

    Ma DAS DORES DA SILVA TIPIS REGINALDO DA COSTA

    ROSANGELA DE A. BARBOSA MALHADA ALTA COMANDADA PELO NÚCLEO

    ANA BATISTA MUNDO NOVO DOMINGOS DE SOUSA ALVES

    BENEDITO JOSÉ DA SILVA JARDIM Ma DE DEUS ROCHA

    JONAS BORGES ARAÚJO BREJO ELIZABETE LUCIA V. DE CARVALHO

    MIGUEL FERREIRA FILHO CANTO ESCURO INÁCIA FERREIRA DE CARVALHO

    SÃO LUIS SÃO LUIS DANIEL FERREIRA

    DOMINGOS RAMOS BOM FIM

    ELOI PIRES LAGES MIMOSOS Ma ODETE MARQUES DA ROCHA

    FELIX REBOUçAS PALMEIRA Ma DULCIMAR DUARTE

    LUÍS PEREIRA RAMOS ISABELINHA COMANDADA PELO NÚCLEO

    LUIS JOSÉ FURTADO MOCAMBO KLEBERTYDE SOUSA FURTADO

    NEMÉSIO MARQUES LAGES BARRO BRETO LUIZ LOPES DE SOUSA

    RAIMUNDO JOSÉ COSTA FLOR DO CAMPO Ma SALES FERREIRA

    ROSA DO RÊGO LAGES ESPERANçA

    SINHARA MONTE LAMEIRÃO FRANCISCA Ma B. ALVES

    TIA DOROTEIA INGÁ

    ELIZIÁRIO G. DA SILVA ALTO DA GRAçA JOSÉ DE DEUS VIERA SILVA

    EUDES RAULINO DE ALMEIDA SOSSEGO HELIOMAR MAURO LOPES LUSTOSA

    FCO OTÁVIO DOS SANTOS BARREIRO DO OTÁVIO MARIA VAZ

    GERÔNIMO FERREIRA FRANCO VEREDA GRANDE AURELIVAN CARVALHO SANTIAGO

    JUSTINO COELHO DE RESENDE LAGOA DE LAGES ELIZABETE LUCIA V. DE CARVALHO

    Ma DA GLÓRIA P. DE CARVALHO BOCA DA MATA CRISTIANE MARIA DA SILVA

    CHIQUINHA GOMES PASSA TUDO Ma JOSELITA NUNES FERREIRA

    HAYDEE LAGES MONTE BARREIRO DO ALCIDES IOLANDA NASCIMENTO ALVES

  • 45

    JOÃO JOSÉ FILHO ANGICAL AURA COSTA SOUSA CARRIAS

    LUISA ELISA DE MELO MATA FRIA MARILENE MOURÃO CARVALHO

    MANOEL JOSÉ DE ALMEIDA MURICI NOELI CARNEIRO SANTIAGO

    RAIMUNDO SIMPLICIO RIACHO VERDE RAIMUNDO PEREIRA RAMOS

    ANTONIO NUNES FERREIRA SANTA ROSA ALZENIRA DO NASCIMENTO CRUZ

    SANTO ANTONIO FORMOSO LUCIANA DE SOUSA GOMES

    SÃO FRANCISCO SOLIDÃO Ma LUCIA FERREIRA GADELHA

    BRASILINO NUNES FERREIRA TABOCA Ma DA CONCEIçÃO F. DA SILVA

    JOSÉ CANDIDO DE MESQUITA INGÁ Ma EDILEUZA DA SANTA

    FERNANDO TORRES PAISSANDU DEUSINERE DE CARVALHO ARAÚJO

    LUIS PIRES CORREIA FORMOSA FRANCISCO MENESES DA SILVA

    ELVIRA COELHO DE CASTRO LAGOA PRETA EDNA DE OLIVEIRA CUNHA RÊGO

    ARCÂNGELA Ma DA CONCEIçÃO ANGELIM Ma FRANCISCA R. DA COSTA

    PEDRO MARQUES DE OLIVEIRA LIMOEIRO IVANE FERREIRA LAURENA

    7.6.1.2 Escolas estaduais

    Quadro 3: Escolas estaduais com sede em Barras (PI)

    ESCOLA END./LOC. NOME DO DIRETOR(A)

    CONRADO AMORIM (CEJA) RUA MAL. PIRES FERREIRA MARIA DE LOUDES SOUSA

    U.E.GERVÁSIO COSTA RUA FENELON CASTELO BRANCO AURILENE VIEIRA BARROS

    U.E. N.Sra DA CONCEIçÃO RUA SANTO ANTONIO MARIA ROSANGELA

    U.E. MATIAS OLIMPIO RUA CARVALHO FILHO RITA DE CASSIA

    U.E. LINDOLFO UCHÔA RUA GERVÁSIO COSTA BEATRIZ RIBEIRO

    U.E. Ma DE JESUS C. ROCHA VILA PADRE MÁRIO JOSÉ FCO DOS SANTOS RÊGO

  • 46

    7.6.1.3 Escolas particulares

    Quadro 4: Escolas particulares em Barras (PI)

    ESCOLA END./LOC. NOME DO DIRETOR(A)

    EDUC. SANTO ANTONIO RUA MAL. PIRES FERREIRA ALVINA FERNANDES CARVALHO

    COLÉGIO OLGA FERNANDES RUA 10 DE NOVEMBRO FCO DE ASSIS CARVALHO FILHO

    COLÉGIO PRÁTICUS RUA SÃO JOSÉ ANTONIO FRANCISCO DE ARAÚJO

    7.6.2 Áreas de Lazer

    Praça Monsenhor Bozon, Rua Santo Antônio – Centro, Praça sem. Joaquim Pires,

    Praça Lucilo Albuquerque; Praça Santa Luzia, Praça Mártir Gregório, Praça da Concha,

    Estádio Juca Fortes, balneários Flutuante, Pesqueiro, Parente, Paraíso Clube.

    7.6.3 Estabelecimentos de Saúde

    Ver no quadro 5 a seguir os principais estabelecimentos instalados no município.

    Quadro 5: Estabelecimentos de Saúde

    UNIDADE ENDERECO

    Hospital Leônidas Melo Rua Santo Antonio – Pça. Mons.Bozon - Centro

    Unidade Básica de Saúde Riacho Verde

    Unidade Básica de Saúde Palmeira

    Posto de Saúde Formoso

    Posto de Saúde Formosa

    Posto de Saúde Eudes Raulino Sossego

    Posto de Saúde Antônio Félix de Carvalho Boca da Mata

    Posto de Saúde Antenor de C. Rêgo São Francisco

    Posto de Saúde Alfredo Lages Rêgo Esperança

    Posto de saúde Alcides do Lages Rêgo Barreiros

    Posto de Saúde Paulo Alberto R Gervásio Pires, Centro

    Centro de Saúde Matadouro Rua São José – Matadouro

  • 47

    Posto de Saúde Odete Lira Praça Santa Luzia – Boa Vista

    Posto de Saúde José Ribamar Pereira Av. Dirceu Arcoverde – Santinho

    Posto de Saúde da vila França Vila França

    Posto de Saúde São Cristovão Bairro São Cristovão

    Posto de Saúde Santinho II Bairro Santinho

    Posto de Saúde Francisco Raulino Localidade Murici

    Posto de Saúde Morada de Barras Conj. Morada de Barras

    Posto de Saúde Dona Dita – Xique-xique Bairro Xique-xique

    Posto de Saúde Santa Rosa Localidade Santa Rosa

    Posto de Saúde Dr. José Lages Bairro Pedrinhas

    Posto de Saúde Justino Coelho Resende Localidade Lagoa de Lages

    Núcleo De Apoio à Saúde da Família - NASF Rua Manoel da Cunha – Centro

    Centro de Atendimento Psicosocial-CAPS R São José – Matadouro

    PARTICULARES

    Centro de Regulação de Urgências Médicas R Antenor Rêgo – Matadouro

    Clínica Santa Emília R Carvalho Filho – Centro

    Clínica Airton Andrade Praça Mons. Bozon – Centro

    Clínica New Lab Praça Sem. Joaquim Pires

    Laboratório Exame Praça Mons. Bozon

    Laboratório Patrick Mesquita Rua Gervásio Pires, Centro

    LABOBARRAS Rua Duque de Caxias – Xique-xique

    Clínica Espaço vida Rua Gervásio Pires, Pequizeiro

    Clínica de Reabilitação Rita Sales Conj. Petrônio Portela – Pequizeiro

    7.6.4 Cemitérios

    São estruturas que fazem parte da vida das cidades e causam importantes

    impactos socioambientais que vão desde os psicológicos (medo da morte e superstições),

    até os impactos no meio físico: o chorume produzido das decomposições colocam em

    risco de contaminação as águas superficiais e subterrâneas. Para disciplinamento da

    construção dessas estruturas o CONAMA editou a Resolução nº 335/03.

  • 48

    O município de Barras vem sendo servido há muitos anos pelas seguintes

    unidades: Cemitério Municipal São José, localizado na Praça Mártir Gregório, rua

    Fernando Carvalho, Bairro Pequizeiro e Cemitério do Exú, que serve a população do

    bairro São Cristovão.

    Essas Unidades funcionam à revelia da Resolução citada acima, a primeira,

    inclusive, com poço artesiano em operação no entorno de 100 m.

    Figura 11: Cemitério São José – Barras (PI)

    FONTE: GOOGLE

    7.6.5 Organização Social

    O município é conhecido como “Terra dos Intelectuais”, por ter sido berço de

    inúmeros filhos ilustres, com grande destaque para o Artista Plástico Lucílio

    Albuquerque; e, também, “Terra dos Governadores”, pois dentre os destaques figuram

    oito Governadores de Estado, são eles: General Gregório Taumaturgo de Azevedo,

    Coriolano de Carvalho e Silva, Raimundo Artur de Vasconcelos, Matias Olímpio de

  • 49

    Melo, Leônidas de Castro Melo, João de Deus Moreira de Carvalho, governaram o Piauí;

    e: Segismundo Antônio Gonçalves em Pernambuco; Fileto Pires Ferreira e Gregório

    Taumaturgo de Azevedo, no Amazonas. No Senado Federal figuraram: Mal. Pires

    Ferreira, Firmino Pires Ferreira, Raimundo Artur de Vasconcelos, Joaquim Pires Ferreira,

    Matias Olímpio de Melo e Leônidas de Castro Melo; além de vários Deputados Federais.

    Outros se destacaram na fundação de cidades, como: Cruzeiro do Sul (ACRE),

    Taumaturgo de Azevedo; Ambrósio Aires (AM) Augusto Soriano de Melo e Floriano

    (PI), Agrônomo Francisco Parente (Castro Rêgo, 2008).

    Em que pese a tradição do município, hoje não existem grupos sociais com

    percepção socioambiental capaz de promover discussões que influenciem os destinos dos

    setores de saneamento, saúde e meio ambiente.

    Diagnosticamos a existência de associação de moradores na grande maioria das

    localidades rurais e todos os bairros da cidade, o que demonstra o interesse da população

    pela organização social, dado a importância dessas organizações para o desenvolvimento

    das comunidades. Isso inobstante, são ações incipientes, que na maioria dos casos atende

    a interesses políticos, o que tem desestimulado a participação mais efetiva de membros

    das comunidades. Há outros tipos de organizações sociais de importância para o

    município, como os Conselhos Municipais de Saúde, de Educação, APAE e Conselho

    Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente, Colônia de Pescadores, Sindicato das

    Trabalhadoras e Trabalhadores rurais, Sindicato dos trabalhadores em Educação. No

    quadro adiante relação das principais associações com sede no município.

    Quadro 6: Associações comunitárias

    NOME ENDEREÇO

    Associação dos Produtores Rurais da

    localidade Carnaubal dos Diolindos

    Carnaubal –Barras (PI)

    Associação dos Moradores Rurais da

    Comunidade Riacho Verde

    Riacho Verde – Barras (PI)

  • 50

    Associação dos Moradores da Vila França Bairro Vila França – Barras (PI)

    Associação dos Pequenos Produtores Rurais

    da Comunidade Formosa I

    Formosa – Barras (PI)

    Associação de Moradores da Comunidade

    Caiçara

    Caiçara – Barras (PI)

    Associação de Moradores da Comunidade

    bairro Pedrinhas II

    Bairro Pedrinhas – Barras (PI)

    Associação Desenvolvimento Comunitário

    dos Pequenos Produtores da Comunidade

    Bonito

    Bonito – Barras (PI)

    Associação Rural da Comunidade Mucambo Mucanbo – Barras (PI)

    Associação dos Moradores Rurais da

    Comunidade Tipís

    Tipis – Barras (PI)

    Associação Comunitária dos Produtores

    Rurais de Centro e Tipís

    Tipis – Barras (PI)

    Associação de Desenvolvimento

    Comunitário dos Pequenos Produtores

    Rurais da Comunidade Bonito

    Bonito – Barras (PI)

    Associação dos Pequenos Produtores da

    Comunidade Santa Cruz I

    Santa – Barras (PI)

    Associação Comunitária: Cocos, Mamoeiro

    e Alto Bonito

    Cocos – Barras (PI)

    Associação dos Pequenos Produtores Rurais

    da Comunidade Unha de Gato

    Unha de Gato – Barras (PI)

    Associação de Moradores da Comunidade Tipis – Barras (PI)

  • 51

    Tipís – Centro e Pastores

    Associação de Produtores e Produtoras da

    Comunidade Mãe Joana

    Mãe Joana – Barras (PI)

    Associação dos Pequenos Produtores Rurais

    da localidade Canto do Sindô II

    Canto do Sindô – Barras (PI)

    Associação dos Moradores do bairro

    Pequizeiro

    Bairro Pequizeiro – Barras (PI)

    Associação Comunitária dos Moradores

    Rurais da localidade Lagoa Seca dos

    Leocádios

    Lagoa Seca dos Leocádios – Barras (PI)

    Associação dos Pequenos Produtores Rurais

    da comunidade Alto Alegre

    Alto Alegre – Barras (PI)

    Associação Comunitária de

    Desenvolvimento da vila Barbosa

    Vila Barbosa – Barras (PI)

    Associação Comunitária dos Moradores

    Rurais da Comunidade Morada Nova

    Morada Nova – Barras (PI)

    Associação de Desenvolvimento

    Comunitário dos Pequenos Produtores

    Rurais da Comunidade Couro de Porco

    Coito de Porco – Barras (PI)

    Associação de Desenvolvimento de

    Moradores da localidade Tamboril e

    adjacentes

    Tamboril – Barras (PI)

    Associação de Moradores do Barro Preto Barro Preto – Barras (PI)

    Associação dos Pequenos Produtores Rurais

    da Comunidade Izabelinha

    Izabelinha – Barras (PI)

  • 52

    Associação de Moradores Rurais da

    Comunidade Morada Nova II

    Morada No II – Barras (PI)

    Associação dos Pequenos Produtores Rurais

    da Comunidade Pé do Morro

    Pé – do - Morro

    Associação de Moradores Rurais da

    Comunidade Três Caminhos

    Três Caminhos

    Associação de Moradores da Vila Esperança Bairro V. Esperança – Barras (PI)

    Associação Comunitária do bairro Xique-

    xique

    Bairro Xique-xique

    Associação Comunitária da Vila São Pedro Bairro São Pedro

    Associação Comunitária dos Moradores do

    bairro Matadouro

    Bairro Matadouro

    Associação comunitária do Bairro Santinho Santinho – Barras (PI)

    Associação de Moradores do Bairro Boa

    Vista

    Boa Vista – Barras (PI)

    Associação de Moradores do Bairro de

    Fátima

    B Fátima – Barras (PI)

    Associação Comunitária do bairro Corujal Bairro Corujal – Barras (PI)

    Associação Comunitária do Riachinho BRiachinho – Barras (PI)

    Associação de Des. Comum. Das Pedrinhas B Pedrinhas – Barras (PI)

    Associação de Moradores do Bairro Floresta B Floresta – Barras (PI)

    Associação dos Moradores do bairro São

    Cristovão

    B São Cristovão – Barras (PI)

  • 53

    Os barrenses, como é cediço por aqui, é um povo muito ligado a festas e à

    religiosidade, o que eles atribuem à herança de sua fundação por um baiano. Por isso,

    secularmente atrai visitantes para os festejos da padroeira Nossa Senhora da Conceição, e

    há décadas é destaque no carnaval piauiense. A seguir quadro com calendário dos

    principais eventos.

    Quadro 6: Principais eventos de Barras

    EVENTO PERÍODO

    CARNAVAL FEVEREIRO/MARÇO

    FOLGUEDOS JUNHO

    ANIVERSÁRIO DA CIDADE SEMANA DE 24 DE SETEMBRO

    FESTEJOS DA PADROEIRA 28/11 A 08/12

    FONTE: Prefeitura Municipal de Barras

    7.6.6 Igrejas

    Como já dito, é forte a religiosidade no seio da população barrense, o que se

    verifica nas realizações de festejos e cultos religiosos. No quadro adiante as principais

    representações religiosas presentes no município.

    Quadro 7: Representações religiosas do município de Barras (PI)

    NOME ENDEREÇO

    IGREJAS CATÓLICAS

    Igreja de N. Sra. da Conceição Pça. da Matriz – Centro

    Igreja de Santa Luzia e São José

    Operário

    Pça. Santa Luzia –Boa Vista

  • 54

    Igreja de São João Batista Av. Sinhazinha Correia – Santinho

    Igreja de São Cristovão Av. Francisco Raimundo – São Cristovão

    Capela de São Raimundo R Duque de Caxias – Xique-xique

    Capela de N. Sra. de Fátima R Leônidas Melo – B. Fátima

    Capela de São Sebastião R Fernando Carvalho – Pequizeiro

    Capela do Sagrado Coração de Maria R Valdivino Tito – Corujal

    Capela de Santa Teresinha Pça. Mártir Gregório - Matadouro

    IGREJAS EVANGÉLICAS

    Assembleia de Deus R Leônidas Melo – Centro

    Assembleia de Deus R dos Aracandus – Santinho

    1a Igreja Batista Conj. Petrônio Portela - Matadouro

    Igreja Batista Central Av. JK – Corujal

    Igreja Universal do Reino de Deus R São José – Centro

    Templo das Testemunhas de Jeová R Gal. Taumaturgo – Centro

    Assembleia De Deus R da Bíblia – Vila Esperança

    ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA

    Centro Espírita Nosso Lar R Vitor Lopes - Pequizeiro

  • 55

    7.7 Saúde

    Segundo a Organização Mundial de Saúde- OMS, saneamento é o controle de

    todos os fatores do meio físico que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o

    bem-estar físico, mental e social, enquanto saúde é boa disposição física e mental, além

    de bem-estar social. Frente a esses conceitos diagnosticamos que em Barras não há

    Práticas de Saúde efetivas para promoção da saúde e saneamento da população em

    geral, nos moldes ditados pela OMS. A propósito, falta estrutura de saneamento,

    mormente na periferia da cidade, com flagrantes prejuízos à saúde da população. Inexiste

    estrutura física e educacional para promoção de campanhas educativas que promovam

    educação ambiental para a população e prevenção e promoção da saúde. Algumas ações

    isoladas são feitas através da organização de Agentes Comunitários de Saúde.

    7.7.1 Taxas de mortalidade, natalidade, fecundidade e longevidade

    A taxa de mortalidade infantil é o número de óbitos de menores de um ano de

    idade, por mil nascidos vivos, considerando a população residente em determinada

    região, no ano considerado.

    O indicador “mortalidade infantil,” além de informar sobre os níveis de saúde da

    população, reflete simultaneamente seu grau de desenvolvimento social e econômico e a

    qualidade do sistema de saúde, considerando que em condições sanitárias inadequadas o

    segmento da população mais afetado é o infantil. Isso remete à responsabilidade do setor

    público para a formulação e implantação de políticas públicas de saneamento básico, nos

    quatro eixos: abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgotos, coleta e

    destinação do lixo, e a outros serviços públicos que contribuam para proteção da

    população dos riscos de doenças epidemiológicas, infecciosas e de veiculação hídrica

    (amebíase, giardíase, gastroenterite, febres tifoides e paratifoide, hepatite infecciosa e

    cólera, entre outras).

    O indicador “Longevidade” é composto pelo indicador esperança de vida ao

    nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que as pessoas viveriam a partir

    do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade observados no ano de

    referência.

  • 56

    “Esperança de Vida ao Nascer” é o indicador utilizado para compor a dimensão

    longevidade do IDHM. “Taxa de Natalidade” é o número de nativivos que nascem

    anualmente a cada mil habitantes, e “Taxa de Fecundidade é a estimativa do número

    médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo. Adiante

    tabela de nascidos vivos em Barras (PI), nos últimos cinco anos.

    Tabela 8: Nascidos vivos nos últimos 5 anos em Barras (PI)

    ANO 2010 2011 2012 2013 2014

    NASCIDOS

    VIVOS

    786 757 757 765 556

    FONTE: SISNAC

    A mortalidade de crianças em Barras em 1991 era de 63,4; de 48,2 em 2000; e

    passou para 28,8 por mil nativivos em 2010. No Brasil, a taxa era de 23,1 em 2010; de

    41,9 em 2000 e 64,7 em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no país

    caiu de 30,6 por mil nativivos para 16,7 por mil nativivos. Em 1991, a taxa era de 44,7 %.

    Com a taxa de mortalidade observada em 2010, a cidade de Barras assim como o

    País, segue o cumprimento de uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do

    Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade infantil deve estar abaixo de

    17,9 óbitos por mil em 2015. A seguir tabelas com a situação do município de Barras

    (PI).

    Tabela 9: Longevidade, Mortalidade e Fecundidade em Barras (PI).

    ITENS 1991 2000 2010

    Esperança de vida ao nascer (em anos) 60,5 63,4 71,7

    Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nativivos ) 63,4 48,2 22,8

    Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nativivos ) 83,2 61,9 24,6

    Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 4,3 3,9 2,3

    Fonte: PNUD/ATLASBRASIL

  • 57

    Tabela 10: Coeficiente de Mortalidade Infantil* - Municípios mais populosos do Estado

    Município 1991 2000 2010

    Teresina 38,73 32,67 16,13

    Piripiri 54,13 41,74 23,40

    Picos 54,13 32,32 24,07

    Campo Maior 57,04 34,57 20,50

    Floriano 61,32 34,09 19,10

    Parnaíba 61,32 34,09 16,83

    Altos 58,22 41,27 24,80

    União 62,59 42,37 22,40

    Esperantina 79,73 44,89 24,40

    *Mortalidade infantil por ano entre nascidos-vivos

    Fonte: SIM. Situação da Base de Dados Nacional – Ministério da Saúde

    Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem três classificações de coeficiente

    de mortalidade infantil: Alto – para 50 ou mais óbitos por mil crianças nascidas vivas; – entre

    20 e 49; e Baixo para menos de 20 mortes.

    “Expectativa de vida” ao nascer é um importante indicador que mostra o número

    médio de anos de vida esperados para um recém-nascido, conforme o padrão de

    mortalidade existente na população residente, em determinada região, no ano

    considerado.

    Pode-se afirmar que houve uma melhoria na qualidade de vida da população e

    aumento da expectativa de vida, com as melhorias médico-sanitárias e movimentos

    migratórios ocorridos nos anos 60 e 70 da população rural rumo às cidades, melhor

    equipadas para atender a população em geral do que as mais isoladas e rurais.

    Ao mesmo tempo em que houve aumento da expectativa de vida houve uma

    diminuição na taxa de fecundidade dos brasileiros, decorrentes principalmente da

    participação efetiva da mulher no mercado de trabalho. Embora esse não seja o único

    fator, é certamente o mais importante para explicar a considerável mudança na pirâmide

    populacional nacional, com redução considerável do número de jovens e aumento do

    http://www.infoescola.com/geografia/dinamica-populacional/http://www.infoescola.com/demografia/piramide-populacional/

  • 58

    número de idosos. O quadro atual da expectativa de vida no município de Barra, segundo

    o Atlas de Desenvolvimento Humano, é de 71,7 anos.

    7.7.2 Indicadores e fatores causais de morbidade de doenças infecciosas e parasitárias

    Segundo o Plano Municipal de Saúde de Barras - PMSaúdeB, 2014, o perfil

    epidemiológico de Barras com relação a morbidade hospitalar está distribuído entre

    doenças infecciosas e parasitárias e causas não infecciosas e parasitárias.

    A seguir, apresentam-se os percentuais de internações e mortalidades,

    especificamente para doenças infecciosas e parasitárias, de Barras e do Brasil.

    Tabela 11:Internações por Doenças Infecciosas e Parasitárias / Por Faixa Etária – 2009

    Localidade < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50/ 64 65 e mais

    Barras 35,5%

    34,1% 28,9% 26,5% 9,7% 13,2% 7,1% 10,1%

    Brasil 14,7% 23,3% 18,1% 14,1% 4,4% 5,2% 6,5% 7,3%

    Fonte: SIH / SUS - Porcentagem sobre o total de internações da faixa etária

    Tabela 12: Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias / Por Faixa Etária – 2009

    Local Menor 1 1 a 4 5 a 9 10 a

    14

    15 a

    19

    20 a

    49

    50a

    64

    65 e

    mais

    60 e

    mais

    Total

    Barras 4,5% - - - - 2,9% 8,7% 4,3% 6,1% 4,2%

    Brasil 7,0% 15,5% 8,9% 5,8% 2,6% 8,3% 4,9% 3,3% 3,4% 4,9%

    Fonte: SIM - Porcentagem sobre o total de óbitos da faixa etária

    Barras apresenta seu índice total de internação por doenças infecciosas e

    parasitárias acima dos valores apresentados no Brasil. Quanto à mortalidade pela mesma

    causa, a situação de Barras apresenta taxas próximas ao índice Federal.

    Verifica-se, no entanto, que a mortalidade está mais associada à eficácia e

    efetividade do atendimento médico, enquanto a internação está associada ao saneamento

    básico propriamente dito, que pode ser a causa da veiculação e transmissão das doenças.

  • 59

    7.8 Segurança

    A segurança da população de Barras é mantida pela: Polícia Militar e Polícia

    Civil, com o seguinte efetivo.

    Quadro 8: Estrutura Efetiva da Segurança de Barras

    ESTRUTURA ENDEREÇO EFETIVO

    POLICIA MILITAR Rua São José – B. Fátima 13

    PILICIA CIVIL Av. Celso Pinheiro- Centro 14

    7.9 Dinâmica Social

    Dinâmica ou dinamismo social é o fluxo dos costumes práticas e crenças de uma

    sociedade. E mais, é o mecanismo que rege a conduta das massas diante de certos

    estímulos, em certas circunstâncias, sempre respondendo ao condicionamento social a

    que o indivíduo foi exposto durante o curso de sua experiência de vida e do

    subconsciente. Para Comte, a dinâmica social se volta para as mudanças sociais e suas

    causas e se fundamenta no progresso. A ideia de organização social está ligada ao

    processo social, a ideia de mudança de arranjo e comportamento dos indivíduos na

    construção da vida social.

    Dentro de uma organização social os indivíduos podem tomar decisões e fazer

    escolhas tendo como referência as normas dadas pela estrutura social, concordando ou

    não com os valores grupais, com as convenções, e envolvem diversos campos de atuação

    humana, como: econômico (atividades produtivas, comércio e serviços), político

    (governo), religioso (líderes espirituais e fiéis). Esses grupos sociais se organizam e

    mantêm relações recíprocas.

    No município de Barras a estrutura de organização social identificada está

    representada pela estrutura administrativa do Governo - representada nas três esferas,

    pelos sindicatos de categorias profissionais e sindicatos de trabalhadores, associações

    comunitárias, organizações religiosas, organizações patronais e partidos políticos; e que

    pelo exposto serão os atores a ser envolvidos na construção e implementação do plano

    Municipal de Saneamento Básico – PMSB, de Barras (PI).

  • 60

    7.10 Educação

    Conforme IBGE, 2012, o município contava com 413 unidades escolares, com

    quadro de pessoal de 2.367 pessoas; com 28.326 pessoas alfabetizadas do total populacional do

    município. A seguir quadro sinóptico do número de matrículas e docentes da rede escolar,

    IBGE, 2012.

    Quadro 9: Dados da rede escolar de Barras (PI)

    Barras Código: 2201200

    Ensino - Matrículas, Docentes e Rede Escolar 2012

    Matrícula - Ensino fundamental - 2012 (1) 9.167 Matrículas

    Matrícula - Ensino fundamental - escola pública

    estadual - 2012 (1) 200 Matrículas

    Matrícula - Ensino fundamental - escola pública

    federal - 2012 (1)

    o existente Matrículas

    Matrícula - Ensino fundamental - escola pública

    municipal - 2012 (1) 8.546 Matrículas

    Matrícula - Ensino fundamental - escola privada -

    2012 (1) 421 Matrículas

    Matrícula - Ensino médio - 2012 (1) 1.956 Matrículas

    Matrícula - Ensino médio - escola pública estadual -

    2012 (1) 1.820 Matrículas

    Matrícula - Ensino médio - escola pública federal -

    2012 (1)

    o existente Matrículas

    Matrícula - Ensino médio - escola pública municipal -

    2012 (1) 0 Matrículas

    Matrícula - Ensino médio - escola privada - 2012 (1) 136 Matrículas

    Matrícula - Ensino pré-escolar - 2012 (1) 1.641 Matrículas

    Matrícula - Ensino pré-escolar - escola pública

    estadual - 2012 (1) 0 Matrículas

    Matrícula - Ensino pré-escolar - escola pública federal

    - 2012 (1)

    o existente Matrículas

    Matrícula - Ensino pré-escolar - escola pública

    municipal - 2012 (1) 1.477 Matrículas

  • 61

    Matrícula - Ensino pré-escolar - escola privada - 2012

    (1) 164 Matrículas

    Docentes - Ensino fundamental - 2012 (1) 537 Docentes

    Docentes - Ensino fundamental - escola pública

    estadual - 2012 (1) 22 Docentes

    Docentes - Ensino fundamental - escola pública

    federal - 2012 (1) o existente Docentes

    Docentes - Ensino fundamental - escola pública

    municipal - 2012 (1) 460 Docentes

    Docentes - Ensino fundamental - escola privada -

    2012 (1) 55 Docentes

    Docentes - Ensino médio - 2012 (1) 147 Docentes

    Docentes - Ensino médio - escola pública estadual -

    2012 (1) 110 Docentes

    Docentes - Ensino médio - escola pública federal -

    2012 (1)

    o existente Docentes

    Docentes - Ensino médio - escola pública municipal -

    2012 (1) 0 Docentes

    Docentes - Ensino médio - escola privada - 2012 (1) 37 Docentes

    Docentes - Ensino pré-escolar - 2012 (1) 86 Docentes

    Docentes - Ensino pré-escolar - escola pública

    estadual - 2012 (1) 0 Docentes

    Docentes - Ensino pré-escolar - escola pública federal

    - 2012 (1) o existente Docentes

    Docentes - Ensino pré-escolar - escola pública

    municipal - 2012 (1) 75 Docentes

    Docentes - Ensino pré-escolar - escola privada - 2012

    (1) 11 Docentes

    Escolas - Ensino fundamental - 2012 (1) 66 Escolas

    Escolas - Ensino fundamental - escola pública

    estadual - 2012 (1) 2 Escolas

    Escolas - Ensino fundamental - escola pública federal

    - 2012 (1) o existente Escolas

    Escolas - Ensino fundamental - escola pública

    municipal - 2012 (1) 60 Escolas

  • 62

    Escolas - Ensino fundamental - escola privada - 2012

    (1) 4 Escolas

    Escolas - Ensino médio - 2012 (1) 12 Escolas

    Escolas - Ensino médio - escola pública estadual -

    2012 (1) 9 Escolas

    Escolas - Ensino médio - escola pública federal - 2012

    (1) o existente Escolas

    Escolas - Ensino médio - escola pública municipal -

    2012 (1) 0 Escolas

    Escolas - Ensino médio - escola privada - 2012 (1) 3 Escolas

    Escolas - Ensino pré-escolar - 2012 (1) 58 Escolas

    Escolas - Ensino pré-escolar - escola pública estadual

    - 2012 (1) 0 Escolas

    Escolas - Ensino pré-escolar - escola pública federal -

    2012 (1) o existente Escolas

    Escolas - Ensino pré-escolar - escola pública

    municipal - 2012 (1) 54 Escolas

    Escolas - Ensino pré-escolar - escola privada - 2012

    (1) 4 Escolas

    Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP

    7.10.1 Índice da educação básica – IDEB

    Calculado a partir de dois componentes: aprovação e média de desempenho nos

    exames padronizados aplicados pelo INEP, o IDEB „e um índice que permite traçar metas

    de qualidade educacional para a educação. O índice do município apurado em 2013 é 3,8.

    Abaixo quadro do IDEB das escolas avaliadas no município:

  • 63

    Tabela 13: Índice das escolas municipais avaliadas

    ESCOLA

    ENDEREÇO/LOCALIDADE

    IDEB

    20131 2013

    2 EST.2015

    DES. ARIMATÉIA TITO RUA GERVÁSIO PIRES, S/N - 4.9 5.2

    DR. JOSÉ LAGES BAIRRO PEDRINHAS II 3.3 3.6 3.9

    HONORINA TITO RUA SÃO JOSÉ 4.7 4.8 5.1

    RAIMUNDO N. CARDOSO VILA ESPERANÇA 3.1 3.5 3.8

    SINHAZINHA CORREIA BAIRRO SANTINHO 4.1 3.8 4.1

    TANCREDO NEVES BAIRRO SÃO CRISTOVÃO 4.3 3.5 3.8

    HONÓRIO D. OLIVEIRA CANTO DO SINDÔ 2.6 3.2 3.4

    LEA PUGET EULÁLIO VILA FRANÇA 3.3 3.8 4.1

    Ma BEZERRA CARVALHO PARAISO 3.2 - 3.5

    Ma DAS DORES DA SILVA TIPIS 3.6 - 3.9

    MONS. LINDOLFO UCHÔA BOA VISTA 4.5 4.1 4.4

    BENEDITO JOSÉ DA SILVA JARDIM 4.5 4.8

    SÃO LUIS SÃO LUIS 2.9 4.4 4.7

    LUIS JOSÉ FURTADO MOCAMBO 3.2 3.9 4.1

    NEMÉSIO MARQUES LAGES BARRO BRETO 3.3 - 3.6

    FCO OTÁVIO DOS SANTOS BARREIRO DO OTÁVIO 2.4 2.7

    JUSTINO COELHO DE RESENDE LAGOA DE LAGES 3.6 3.4 3.7

    HAYDEE LAGES MONTE BARREIRO DO ALCIDES 3.8 3.0 3.3

    MANOEL JOSÉ DE ALMEIDA MURICI 3.6 - 3.9

    RAIMUNDO SIMPLICIO RIACHO VERDE 3.6 - 3.9

    ANTONIO NUNES FERREIRA SANTA ROSA 3.3 4.1 4.5

  • 64

    BRASILINO NUNES FERREIRA TABOCA - 3.1 3.4

    JOSÉ CANDIDO DE MESQUITA INGÁ 2.5 3.5 3.8

    FERNANDO TORRES PAISSANDU 3.1 - 3.4

    LUIS PIRES CORREIA FORMOSA 3.5 4.0 4.3

    ARCÂNGELA Ma DA CONCEIçÃO ANGELIM 3.0 3.4 3.7

    NOTA: 1=observado 2=projetado

    Tabela 14: Educação por faixa etária

    ANOS DE

    ESTUDOS

    PIAUÍ NORDESTE BRASIL

    s/ instrução 544 7.363 15.732

    1 a 3 anos 504 7.268 20.469

    4 a 7 anos 708 12.421 45.678

    8 anos 182 3.310 14.881

    9 a 11 anos 529 11.040 45.710

    12 anos e

    mais

    215 3.426 20.337

    CEPRO 2009

    Tabela 15: Taxa de analfabetismo

    2004 2005 2006 2007 2008 2009

    PIAUI 27,32 27,32 26,25 23,41 24,36 23,34

    NORDESTE 22,44 22,64 20,74 19,93 19,41 18,20

    BRASIL 11,38 11,05 10,38 9,99 9,96 9,70

    CEPRO 2009

  • 65

    7.10.2 Educação de crianças e jovens

    As proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado

    determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do

    Estado e compõe o IDHM educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos

    na escola é de 97,44 %, em 2010. No mesmo ano a proporção de crianças de 11 a 13anos

    frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 80,4 %; a proporção de jovens de

    15 a 17 anos com o ensino fundamental completo é de 40,86 %; e a proporção de jovens

    de 18 a 20 anos com ensino ,médio completo é de 19,89 %. Entre 1991 e 2010, essas

    proporções aumentaram, respectivamente, em 80,82 %, 72,91 %, 36,20 % e 16,14 %.a

    seguir gráficos da situação exposta.

    Gráfico 1:

    FONTE: PNUD/IPEA/FJP

  • 66

    Gráfico 2:

    FONTE: PNUD/IPEA/FJP

    Em 2010, 72,53 % da população de 6 a 17 anos do município estava cursando o

    ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 54,12

    % e em 1991, 59,42 %.

    7.10.3 Nível de educação da população por faixa etária

    Os quadros adiante mostram a escolaridade no município por faixa etária (IBGE,

    2010).

    Tabela 16: População que frequentava creche ou escola

    FAIXA ETÁRIA Nº PESSOAS

    0 a 3 anos 397

    4 anos 722

  • 67

    5 anos 928

    6 anos 834

    7 a 9 anos 2.658

    10 a 14 anos 4.536

    15 a 19 anos 3.126

    15 a 17 anos 2.308

    18 e 19 anos 819

    20 a 24 anos 890

    25 a 29 anos 419

    30 a 39 anos 643

    40 a 49 anos 323

    50 a 59 anos 180

    60 anos ou mais 147

    Tabela 17: População que não frequentava, mas já frequentou creche ou escola

    FAIXA ETÁRIA Nº PESSOAS

    0 a 3 anos 11

    4 anos 12

    5 anos 19

    6 anos 5

    7 a 9 anos -

    10 a 14 anos 62

    15 a 19 anos 1.360

    15 a 17 anos 495

    18 e 19 anos 865

    20 a 24 anos 3.412

    25 a 29 anos 3.299

  • 68

    30 a 39 anos 4.854

    40 a 49 anos 3.733

    50 a 59 anos 2.687

    60 anos ou mais 2.763

    Tabela 18: População residente que nunca frequentou creche ou escola

    FAIXA ETÁRIA Nº PESSOAS

    0 a 3 anos 2871

    4 anos 116

    5 anos 16

    6 anos 6

    7 a 9 anos 65

    10 a 14 anos 64

    15 a 19 anos 91

    15 a 17 anos 81

    18 e 19 anos 10

    20 a 24 anos 188

    25 a 29 anos 155

    30 a 39 anos 430

    40 a 49 anos 466

    50 a 59 anos 697

    60 anos ou mais 1663

  • 69

    7.10.4 Sistema educacional, formal e informal, do município e a promoção da saúde

    pública

    O sistema educacional do município, em todos os níveis, não vem contribuindo

    incisivamente com a promoção da saúde pública, na medida em que não tem programas

    de aplicação da interdisciplinaridade das disciplinas de educação ambiental previstas no

    Plano Nacional de Educação Ambiental. Isso inobstante, por iniciativa de professores, os

    temas como o meio físico, a biodiversidade e conceitos preservacionistas vêm sendo

    abordados em sala de aula, como forma de inculcar na comunidade estudantil esses

    novos paradigmas.

    8 CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DO MUNICÍPIO

    O conhecimento da realidade socioeconômica, ambiental e político-institucional

    é importante na definição de planos e projetos considerados prioritários para o

    desenvolvimento do município. Isso por se ter em vista que o espaço territorial do

    município congrega a totalidade cultural e dos arranjos econômicos, revelando

    especificidades que proporcionam o princípio de integração social e configuram a

    singularidade de cada espaço geográfico com demandas, estratégias e políticas endógenas

    que expressem sua identidade.

    Em tempos atuais, a economia é fortalecida principalmente com a agricultura,

    como por exemplo, da cana-de-açúcar, melancia, mandioca, e de outras culturas. Além

    disso, a pecuária está em outros pontos como fonte econômica. A exploração de

    comércios de pequeno e médio porte vem conduzindo novas ofertas de trabalho na

    cidade.

    8.1 Movimentação Econômica

    Podemos considerar indicadores socioeconômicos de Barras, os mencionados

    pelo IBGE, conforme Tabela 18:

  • 70

    Tabela 18: Indicadores Sócios Econômicos de Barras

    Indicadores Sócio Econômicos de Barras

    População Total (2010) 44.850 habitantes

    Área (2010) 1.719, 798 km²

    Densidade Demografica (2011) 26,0 hab/km²

    Taxa de Urbanização (2010) 11%

    Taxa de Analfabetismo (2010) 9% ~=

    Expectativa de Vida ao Nascer

    (2010)

    60 à 70 anos

    PIB pm (2010) R$ 121.310,44

    PIB per capita (2010) R$ 6.005,17

    Fonte: CENSO 2010 - IBGE

    8.1.1 Setor primário

    As principais atividades desenvolvidas na área rural do município de Barras são

    agricultura e a pecuária. Na área agrícola o destaque é para a produção de melancia, cana-

    de-açúcar, mandioca e seguido por outras culturas, como, castanha de caju, banana e coco da

    baía destacando-se também, conforme demonstrado na Tabela 26.

    Já na produção pecuária destaca-se a criação de bovinos, caprinos e ovinos,

    conforme Tabela 19. A área rural do município de Barras ainda conta com agricultura de

    subsistência dentro das propriedades rurais com cultivos mistos.

  • 71

    Tabela 19: Produção Primária – Lavoura

    Produto Quantidade Produzida

    Manga 520 toneladas

    Mandioca 6.500 toneladas

    Cana-de-açúcar 7.200 toneladas

    Melancia 11.100 toneladas

    Milho 1.388 toneladas

    Feijão 222 toneladas

    Banana 87 toneladas

    Castanha de caju 128 toneladas

    Coco da baía 72.000 frutos

    FONTE: IBGE

    Tabela 20: Produção Pecuária

    Produto Quantidade (cabeças)

    Bovinos 18.986

    Ovinos 6.867

    Suínos 24.308

    Caprinos 24.229

    Fonte: CEPRO

  • 72

    8.1.2 Setor secundário

    Há uma grande preocupação da Administração Municipal com o incentivo a

    implantação de indústrias para diversificar o mercado de trabalho, dando oportunidade à

    população local, evitando, assim, o êxodo, principalmente dos jovens. No município há

    apenas pequenas serrarias, beneficiamento de arroz de médio porte, cerâmicas e

    metalúrgicas.

    8.1.3 Setor terciário

    A partir do panorama da ocupação e dos rendimentos no município é possível se

    ter um indicativo das condições de trabalho da população, incluindo desigualdade de

    renda, de oferta de trabalho, de acesso á qualificação de mão de obra, de qualidade de

    vida etc.

    A atividade de comercial, segundo informações da PNAD/2007, ocorre

    intensamente em todas as Unidades da Federação. Segundo a Pesquisa Anual do

    Comércio (IBGE/2006), as atividades neste setor são classificadas em três segmentos:

    Atacadista, Varejista e Veículos, peças e motocicletas. No município, o comércio

    varejista é o carro chefe da geração de emprego.

    A tabela abaixo consta com os principais estabelecimentos do comércio local.

    Tabela 21: Estabelecimentos e Pessoas Envolvidas

    Tipo de Empresa /

    Estabelecimento

    Nº de Unidades

    Locais*

    Nº de Pessoas

    Ocupadas*

    Nº de Pessoal

    Ocupado

    Assalariado*

    Agricultura,

    Pecuária,

    Silvicultura e

    Exploração Vegetal

    10 82 75

    Indústrias de 24 174 165

  • 73

    Transformação

    Construção 5 1 -

    Comércio 238 264 124

    Alojamento e

    Alimentação

    7 2 -

    Transporte,

    Armazenagem e

    Comunicações

    8 10 7

    Intermediação

    Financeira

    2 - -

    Atividades

    Imobiliárias,

    Aluguéis e Serviços

    Prestados as

    Empresas

    7 7 3

    Administração

    Pública, Defesa e

    Seguridade Social

    10 189 189

    Educação 7 22 12

    Saúde e

    Serviços Sociais

    4 5 3

    Outros

    serviços coletivos,

    sociais e pessoais

    76 19 3

    (*) Dados Uniregistros Cidades (-) Dados indisponiveis

  • 74

    A participação do município de Barras para o produto interno bruto (PIB)

    estadual é pequena. Ver tabela a seguir:

    Tabela 22: Produto Interno Bruto – Barras, 2010.

    PIB

    Agropecuária 24.981 mil reais

    Indústrias 11.678 mil reais

    Serviços 75.943 mil reais

    Total 112.512 mil reais

    Total 24.607 milhões reais

    Fonte: IBGE

    8.1.4 Finanças Públicas

    No Quadro adiante serão apresentadas as receitas e despesa do Município de

    Barras (PI), relativos ao ano de 2015.

    DEMONSTRATIVO DA RECEITA E DESPESA NO ANO

    Tabela 23: Orçamento do exercício de 2014

    Receita e

    Despesa

    Prevista no Ano Realizada no Ano

    Receitas 82.801.000,00 68.778.234,22

    Despesas 82.801.000,00 67.536.914,75

    Tabela 24: Despesas previstas, fixadas e executadas Ano de 2014

    Secretaria Previsão no Ano Executada no Ano

    Administração 8.839.000,00 6.092.686,78

  • 75

    Educação 36.885.000,00 31.602.960,04

    Saúde 19.530.000,00 18.620.763,58

    Assistência

    Social

    3.220.000,00 2.356.188,37

    Gabinete 1.685.000,00 1.121.344,31

    Finanças 275.000,00 156.695,37

    Agricultura 955.000,00 129.069,47

    Obras 6.685.000,00 4.831.797,04

    Tabela 25: Valores financeiros de secretaria

    Procuradoria 80.000,00 47.928,00

    Controladoria Geral 70.000,00 29.594,40

    Meio Ambiente 340.000,00 139.254,01

    Habitação 800.000,00 18.135,59

    Juventude 163.000,00 36.368,00

    Defesa Civil 180.000,00 3.385,70

    Cultura 1.295.000,00 2.195.214,71

  • 76

    EXECUÇÃO DA DESPESA POR ORGÃO

    Tabela 26: Secretaria de Administração

    319004 – Contratação por

    Tempo Determinado

    167.956,64

    319011 – Vencimentos e

    vantagens fixas - pessoal civil

    1.070.577,24

    319013 – Obrigações Patronais 475.609,00

    319091 – Sentenças Judiciais 708.506,26

    319061 – Outras Despesas Variáveis 2.089,60

    319092 – Despesas de Exercícios

    Anteriores

    139.808,84

    339014 – Diárias 19.056,80

    335041 – Contribuições 40.084,00

    339030 – Material de consumo 224.886,11

    339033 – Passagens e Despesas com

    Locomoção

    13.568,06

    339036 – Outros serviços de terceiro

    – pessoa física

    535.200,26

  • 77

    Tabela 27: Secretaria de Educação

    319004 – Contratação por tempo determinado 1.532.753,16

    319011 – Vencimentos e vantagens fixas -

    pessoal civil

    18.637.426,68

    319092 – Despesas de Exercícios Anteriores 694.506,41

    319013 – Obrigações Patronais 3.828.083,64

    339093 – Indenizações e Restituições 782,00

    319061 – Outras Despesas Variáveis 120,00

    339014 – Diárias 23.537,80

    339030 – Material de consumo 2.585.357,11

    339036 – Outros serviços de terceiro – pessoa

    física

    565.317,65

    339036 – Outros serviços de terceiro – pessoa física 535.200,26

    339039 – Outros serviços de terceiro – pessoa jurídica 1.485.530,20

    339092 – Despesas de Exercícios Anteriores 434.591,08

    339047 – Obrigações Tributárias e Contributivas 434.591,08

    449052 – Equipamento e material permanente 35.060,48

    469071 – Principal de Divida Contratual Resgatada 627.869,65

    339093 – Indenizações e Restituições 10.899,71

    339033 – Passagens e Despesas com Locomoção 13.568,06

  • 78

    339039 – Outros serviços de terceiro – pessoa

    jurídica

    2.473.050,43

    339092 – Despesas de Exercícios Anteriores 69.688,52

    449052 – Equipamento e Material Permanente 65.295,00

    449051 – Obras e Instalações 1.127.041,64

    Tabela 28: Secretaria de Saúde

    319004 – Contratação por tempo determinado 233.039,63

    319011 – Vencimentos e vantagens fixas - pessoal

    civil

    5.564.806,44

    319013 – Obrigações Patronais 1.044.746,23

    319016 – Outras Despesas Variaveis 1.033.834,36

    339014 – Diárias 54.439,60

    339030 – Material de consume 2.390.410,02

    319092 – Despesas de Exercícios Anteriores 398.433,84

    339036 – Outros serviços de terceiro – pessoa física 4.153.335,20

    339039 – Outros serviços de terceiro – pessoa

    jurídica

    1.915.457,46

    339092 – Despesas de Exercícios Anteriores 239.009,57

    449052 – Equipamento e Material Permanente 443.174,52

    449051 – Obras e Instalações 1.150.076,71

  • 79

    Tabela 29: Secretaria de Assistência Social

    319004 – Contratação por tempo

    determinado

    317.347,60

    319011 – Vencimentos e vantagens fixas -

    pessoal civil

    427.470,60

    319016 – Outras Despesas Variaveis 362,00

    339014 – Diárias 15.537,80

    339030 – Material de consumo 530.825,64

    339036 – Outros serviços de terceiro –

    pessoa física

    706.055,00

    339039 – Outros serviços de terceiro –

    pessoa jurídica

    304.365,56

    339033 – Passagens e Despesas com

    Locomoção

    7.846,86

    339092 – Despesas de Exercícios

    Anteriores

    808,78

    449052 – Equipamento e Material

    Permanente

    42.568,53