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1 PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RAFARD 1. INTRODUÇÃO O Plano Nacional de Educação foi aprovado pela Lei Federal nº 10.172/2001. Foi o resultado de longos anos de estudos e reivindicações. Começou no ano de 1932, quando destacados educadores e intelectuais brasileiros lançaram o "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova", no qual recomendavam a necessidade de elaboração de um plano amplo e unitário para promover a reconstrução da educação no País. Tão significativo foi esse alerta que a Constituição de 1934 (art. 50) incluiu um artigo que determinava como uma das competências da União fixar o Plano Nacional de Educação, abrangendo o ensino em todos os graus e ramos, comuns e especializados. Em 1962, sob as orientações da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, foi elaborado pelo MEC e aprovado pelo Conselho Federal de Educação o primeiro Plano Nacional de Educação.

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Page 1: 1. INTRODUÇÃO - rafard.sp.gov.br · quando destacados educadores e intelectuais brasileiros lançaram o "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova", no qual recomendavam a necessidade

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PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RAFARD

1. INTRODUÇÃO

O Plano Nacional de Educação foi aprovado pela Lei Federal nº 10.172/2001.

Foi o resultado de longos anos de estudos e reivindicações. Começou no ano de 1932,

quando destacados educadores e intelectuais brasileiros lançaram o "Manifesto dos

Pioneiros da Educação Nova", no qual recomendavam a necessidade de elaboração

de um plano amplo e unitário para promover a reconstrução da educação no País. Tão

significativo foi esse alerta que a Constituição de 1934 (art. 50) incluiu um artigo que

determinava como uma das competências da União fixar o Plano Nacional de

Educação, abrangendo o ensino em todos os graus e ramos, comuns e especializados.

Em 1962, sob as orientações da primeira Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional - LDB, foi elaborado pelo MEC e aprovado pelo Conselho

Federal de Educação o primeiro Plano Nacional de Educação.

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A Constituição de 1988 no art. 214 expressa o desejo da nação brasileira de

um Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, que leve à erradicação do

analfabetismo, à universalização do atendimento escolar, à melhoria da qualidade de

ensino, à formação para o trabalho e à promoção humanística, científica e tecnológica

do País.

No ano de 1990, realizou-se a Conferência Mundial de Educação para Todos,

em Jomtien, Tailândia, promovida pela Unesco e co-patrocinada pelo Pnud, Unicef e

Banco Mundial, com vários outros organismos internacionais e a participação de 155

países e centenas de organizações da sociedade civil. Nela, ficou determinado que os

países com maior número de analfabetos e maiores déficits no atendimento da

escolaridade obrigatória elaborariam planos decenais de educação para todos. O

Brasil era um deles.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação em vigor (Lei nº 9394/96), acatando

o mandato de Jomtiem, determinou à União a criação do Plano Nacional de Educação

(PNE), em sintonia com a Declaração Mundial de Educação para Todos e com a

duração de uma década. Os Planos Estaduais e os Municipais deverão acompanhar o

PNE.

As principais conferências que consolidaram o PNE e conseqüentemente o

PME foram:

a)Declaração de Nova Deli e Amann sobre educação para todos (1993 e 1996,

respectivamente);

b)O Compromisso da Conferência de Dacar sobre Educação para Todos,

promovida pela Unesco, em maio de 2000;

c)A Declaração de Cochabamba, dos Ministros da Educação da América

Latina Caribe, sobre Educação para todos (2000);

d)Declaração de Hamburgo sobre a educação de adultos(1997);

e)Declaração de Paris, sobre Educação Superior;

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f)Declaração de Salamanca, sobre necessidades especiais de educação;

g)Conferências gerais da UNESCO.e os documentos das Nações Unidas e da

Unesco sobre os direitos humanos e a não-discriminação;

h) Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento(Cairo

1994);

i)Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social;

j)Conferência Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia no

ano de 1990 (Declaração de Jomtien);

“Em 1990, como resultado da Conferência Mundial de Educação para Todos,

realizada em Jomtien/Tailância, 183 países ( dentre eles o Brasil) assumiram os

compromissos de, até 2000, satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem das

crianças, jovens e adultos; erradicar o analfabetismo e universalizar o acesso à escola

na infância. A declaração de Jomtien reconhece que a aprendizagem se inicia com o

nascimento”.

O Plano Municipal de Educação de Rafard - tem suas origens no Plano

Nacional de Educação, Lei Federal 10172/2001 que determina a cada município a

construção de seu Plano Municipal em consonância com os pressupostos, diretrizes e

metas do PNE constituindo-se não só numa necessidade do município, mas ao

mesmo tempo, em um instrumento que possibilite o planejamento da educação de

forma coletiva e democrática. É fruto do envolvimento dos segmentos educacionais

do município e outros setores da vida pública e sociedade civil.

Este Plano é uma proposta de ação para os próximos dez anos. Seu processo

de construção tem dois componentes essenciais: um político, que diz respeito à

participação da sociedade em sua elaboração, apresentando propostas, expressando

seus desejos e o componente técnico, que são os dados estatísticos, demográficos e

educacionais das redes de ensino da cidade, dados qualitativos sobre ensino, infra-

estrutura, levando em consideração as diferenças, diversidades e desigualdades do

município e das culturas presentes.

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A fundamentação legal deste Plano além da Lei Federal acima citada que

criou o PNE, é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº

9394/96, Lei 11 494/ 2007 , a Constituição do Brasil de 1988 e Emenda

Constitucional n 53/2006, Lei Federal 3069/90, Estatuto da Criança e do

Adolescente e legislações pertinentes.

2. Caracterização Geral do Município

2.1 Histórico

O núcleo populacional de Rafard surgiu factualmente com a aprovação do

decreto de 28 de maio de 1881, nº 8123, fruto da idealização de D. Pedro II que

desejava criar com um Engenho Central uma nova política de incentivo a produção

de açúcar no estado de SP e no Brasil. Para tanto, através de decreto concedeu ao seu

colaborador Dr. Julio Henrique Raffard, nas terras hoje chamadas de Rafard, o

privilégio de obter empréstimos com juros baixos para a construção de um dos

Engenhos Centrais por ele idealizado. O objetivo era modernizar a indústria

açucareira e instalar usinas centrais movidas a vapor feito de material moderno, para

a produção de açúcar evaporado e cristalizado no vácuo, tornando-o branco através

da secagem centrífuga. Em troca os produtores seriam financiados e se obrigariam a

vender a produção ao Engenho Central.

As terras de Porto Feliz, Capivari (Villa Raffard) e Piracicaba foram

analisadas e indicadas pelo engenheiro francês André Patureau como a de melhor

qualidade e mais adaptáveis à cultura da cana. Dessa maneira ficava garantida a

produção da cana de açúcar para processamento posterior na usina central. O Decreto

de número 8.123 de 28 de maio de 1881 aprovou a concessão de garantia sobre juros

feita diretamente ao Sr. Júlio Henrique Raffard para assim organizar e estabelecer o

Engenho Central no município de São João de Capivari, Província de São Paulo, no

local que hoje se chama Rafard.

Concedeu-se a Henri Raffard a garantia de juros de 7% sobre o capital de

500:000$000 à companhia que Henrique Raffard organizasse para o estabelecimento

de um engenho central no município de São João de Capivari, durante o prazo de 20

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anos. A capacidade da fábrica era de 240 toneladas e a produção mínima de açúcar

deveria ser de 16 mil sacos.

Com a concessão em mãos, em 1882, o Sr. Raffard forma sociedade com um

grupo inglês, vendendo-lhes parte de seus direitos.

Juntos fundavam a "The S. Paulo Sugar Factory of Brazil Limited" e

escolheram para a futura indústria açucareira um local que se distanciava apenas dois

quilômetros e meio da cidade de Capivari junto à margem esquerda do rio que

recebia o mesmo nome.

Era uma localização estratégica, pois ficaria próxima da estação Estrada de

Ferro Ituana o que facilitaria a escoação da sua produção. Estas terras eram de

propriedade dos senhores João de Campos Camargo, chamada Fazenda Boa Vista e

do Conselheiro Bernardo Avelino. A pedra fundamental do engenho foi lançada em

12 de maio de 1883, dia que se considera a fundação de Raffard.

Ainda em 1883, a "The San Paulo Central Sugar Factor of Brazil Limited"

recebeu a transferência da concessão pertencente ao Sr. Raffard. Para a capacidade de

moagem de 200 toneladas/dia, o grupo inglês compra caldeiras, moendas,

defecadores, tríplices, vácuos e outros equipamentos da empresa escocesa "Dale &

Kirckaldy". A indústria por ele edificada formou um pequeno povoado devido as

oportunidades de trabalho. O lugar é rapidamente conhecido por a "Villa do Henrique

Raffard". Seus primeiros povoadores foram os mesmos imigrantes que a partir de

1875 foram chegando nos sítios e fazendas da região. A colônia se fixou, então, em

torno do engenho e este se destinou, por sua vez, à indústria do açúcar. Construído o

engenho, plantados os canaviais, firmadas as condições para a manutenção da fábrica

- criado estava o conjunto de condições econômicas, sociais e políticas que iriam

garantir não só a sobrevivência, mas a prosperidade do povoado. E vale consignar

como, numa antevisão - ou melhor - numa antecipação do que viria depois, aí

estiveram desde logo associados, como trabalhadores, políticos e soldados - o

indígena, o lusitano, o italiano e o alemão.

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O início das atividades de fabricação aconteceu em 26 de junho de 1884.

Neste mesmo ano, a Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, herdeira do trono, visita

na companhia de seu esposo, filhos e comitiva, o Sr. Júlio Henrique Raffard.

“À insuficiência das lavouras, muito aquém da capacidade do engenho,

juntou-se o fato que o açúcar de Pernambuco inundou o nosso mercado, a arroba caiu

de 32$000 para menos de 10$000 e os ingleses foram à falência com um déficit de

130 contos de réis. O curioso da história é que a firma de Glasgow, afetada pelo

desastre de Capivari, e de uma outra usina do Estado do Rio, à qual também

fornecera a crédito os maquinismos, não resistiu ao impacto e fez bancarrota lá na

Inglaterra. Motivos:

1º - com o péssimo estado das canas em conseqüência das fortes geadas de

junho que as afetava, parando o amadurecimento de umas e outras, invertendo o seu

principio sacarino;

2º com a falta de uma peça que tornou impossível o emprego do filtro-prensa

para aproveitar as espumas;

3º com a deficiência das turbinas, circunstância que motivou o pedido da

Companhia de uma comissão do Sr.Diretor das Obras Públicas, para dar parecer

sobre o direito de reclamar por prejuízos e danos.

Nas safras seguintes,o engenho central recebeu uma pequena quantidade de

canas, completamente fora de proporção com a capacidade do maquinário montado.

Ademais, o baixo preço do açúcar produzido pelo engenho central acabou levando à

falência, com um déficit de 130 contos. Contudo, apesar dos problemas, esse

engenho central não foi fechado. Os seus credores decidiram organizar uma nova

companhia, intitulada Engenho Central de Capivary, da qual era presidente o Dr.

Albano Pimentel.

Os novos concessionários obtiveram do governo imperial a renovação da

garantia de juros sobre o capital de 700 contos. Porém, essa companhia duraria

apenas três anos e, não tendo o governo pago os juros, acabou sendo obrigada a

contrair um empréstimo com o Banco Constructor e Agrícola de São Paulo.

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Posteriormente, devido à falta de pagamento, esse engenho central foi tomado pelo

banco e vendido a Hermann Burchard, Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, Julio

Conceição e Dr. Castro Sobrinho pela quantia de 300 contos de réis. Todavia, a nova

concessão já iniciaria a compra de terras para a plantação de canas próprias. Para esse

fim, compraram as Fazendas Leopoldina e Santo Amaro e parte da de São Benedicto.

Assim, em 1899, o Engenho Central de Capivari foi comprado por um sindicato e

transferido a uma sociedade anônima, La Compagnie Sucrière de Villa Raffard com o

capital de Fcs. 1.600.000, com sede social em Paris.” (Biblioteca do Arquivo

Nacional,1885a,p.94) Melo, op .cit. ,p.170 .Cf. Oliver e Szmecsányi,2000,p.7 e

Perruci,1978,p.76.

O princípio da divisão entre indústria e lavoura representou o fim da era dos

engenhos centrais e o nascimento das usinas. Ou seja, da montagem de uma estrutura

fabril calcada nas inovações tecnológicas impostas pela Revolução industrial à

produção açucareira brasileira, como é o caso de Rafard, poder-se dizer que esse

engenho central montado no período imperial foi um dos precursores do moderno

parque açucareiro e alcooleiro paulista.

O fato é que a Usina de Raffard, adquirida por uma sociedade de capitalistas

franceses, bem provida de recursos, criteriosa orientação e competentes técnicos

industriais e agrícolas, conseguiu agüentar-se nos maus tempos e chegar até os dias

presentes.

Essa iniciativa teve a participação direta e indireta de personagens públicas

muito conhecidas pela sua importância no cenário político e empresarial da época do

Brasil Império.

2.2. Aspectos Gerais

Caracterização Política do Município

Fundado em 12 de maio de 1883, o povoado de Rafard passou à categoria de

Vila, em 28 de fevereiro de 1903. Em 22 de novembro de 1929, passou a ser distrito

do município de Capivari. Obteve autonomia político- administrativa em 18 de

fevereiro de 1959. (http://www.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php)

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O município de Rafard foi criado pela Lei Estadual 8050 de 31/12/63 com

redação final dada pela Lei 8.092, de 28/02/64, tendo sido instalado em 21 de março

de 1.965, em Sessão Solene Presidida pelo MM. Juiz Eleitoral da Comarca.

Gentílico: rafardense.

Formação Administrativa:

Distrito criado com a denominação de Rafard, por lei estadual nº 2456, de 30

dezembro de 1953, subordinado ao município de Capivari. Em divisão territorial

datada de 1º de julho de 1950, o distrito de Rafard figura no município de Capivari.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1ºde julho de 1960. Elevado à

categoria de município com a denominação de Rafard , por lei estadual nº 8092, de

28 de fevereiro de 1964, desmembrado de Capivari, sede no antigo distrito Rafard.

Instalado em 21 de março de 1965.

Alguns Índices 2000

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,52

Expectativa de vida (anos): 73,73

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,32

Taxa de Alfabetização: 92,31%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,803

(Fonte: IPEADATA)

2.2.1 Território e População

O município de Rafard tem uma área de 132 km2 e pertence a Região

Administrativa de Campinas e à Região de Governo de Piracicaba, no Estado de São

Paulo. A Contagem de sua população residente em 2007 pelo IBGE é de 8190

habitantes. A população urbana de Rafard em 2000 era de 7169 e a rural 1.191.

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totalizando 8360 habitantes. Quatro mil cento e oitenta e oito (4.188) eram homens e

quatro mil cento e setenta e dois (4.172) mulheres. Em 2000 o número de homens era

maior do que a de mulheres. Houve um decréscimo nas estimativas de crescimento

populacional, caracterizando uma diminuição da população residente.

Segundo o Seade o número de habitantes residentes em relação à área do

município (densidade demográfica) é de 60.36 habitantes por km2, (2005) portanto

bem menor que a da região que é de 146.37 habitantes por km2 mas muito menor

que a do estado que é de 160,70.

Este é um fator que interfere na qualidade de vida dos habitantes. (Seade)

Rafard fica distante da Capital do Estado, São Paulo, pela via rodoviária

Anhanguera, 156 km. Pela Rodovia Bandeirantes, 140 km. Pela Rodovia Castelo

Branco 135 km. Em linha reta fica a 104 km da capital.

As principais estradas regionais de Rafard são:

Rafard–Tietê

Rafard–Capivari–Mombuca

Rafard–Capivari–Piracicaba

Rafard–Capivari–SantaBárbaraD’Oeste

Rafard–Capivari-Salto

Rafard–Capivari–Indaiatuba

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Rafard–PortoFeliz

Rafard–Capivari–Campinas

Rafard–Capivari–Paulínia

Rafard–Capivari–Campinas–Jundiaí

Rafard – Capivari – Campinas – Jundiaí – São Paulo

Suas principais vias de acesso são pavimentadas.

A distância em Kilometros de Rafard à outras cidades é:

Cidade Km

Sta. Bárbara 38

Piracicaba 43

Limeira 76

Rio Claro 83

Americana 43

Mombuca 17

Capivari 03

Monte Mor 25

Indaiatuba 33

Campinas 50

Tiete 30

Porto Feliz 32

Salto 34

Itu 44

Sorocaba 78

Tatuí 70

São Paulo 120

Rafard limita-se ao norte com Mombuca, estando a cerca de 17 km deste; ao

sul com Porto Feliz, distancia de 32 km, ao oeste com o município de Tiete, a 30km

e ainda ao Leste com Capivari a apenas 3km, com tempo médio de percurso de 5

minutos entre municípios.

Rodovias

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SP-101 é uma rodovia do estado de São Paulo

Recebe as seguintes denominações em seu trajeto:

Nome: Bento Antonio de Moraes De - até: Capivari - SP-127

SP-127 é uma rodovia do estado de São Paulo

Recebe as seguintes denominações em seu trajeto:

Nome: Francisco Aguirra Proença, Jornalista De - até: Campinas - Capivari

SP-113 é uma rodovia do estado de São Paulo

Recebe as seguintes denominações em seu trajeto

Nome: João José Rodrigues, Doutor De - até: Tietê - Rafard

SP-308 é uma rodovia do estado de São Paulo

Recebe as seguintes denominações em seu trajeto:

Nome: Rodovia Do Açucar, De - até: Salto - Piracicaba

Herminio Petrin De - até: Piracicaba - Charqueada

Localiza-se a uma latitude sul, 23º00’42’’ e uma Longitude 47º31’37” oeste.

Rafard conta com uma área de 132,471 Km² e altitude de 515 m. A população

registrada pelo IBGE no senso 2007 é de 8.190 habitantes. Pertence a Região

Administrativa de Campinas e a Região de Governo de Piracicaba.

Hidrografia

Rafard pertence a bacia do Prata pelas hidrovias do Rio Tietê- Paraná e do

Rio Capivari.

O rio Tietê é um rio brasileiro do estado de São Paulo. É famoso

nacionalmente por atravessar o estado e a cidade de São Paulo.

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Nasce em Salesópolis, na Serra do Mar, a 1.027 metros de altitude. Apesar de

estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da Serra do Mar obrigam-no a

caminhar sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o estado de São Paulo de

sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela barragem de Jupiá no rio

Paraná, no município de Três Lagoas, cerca de 50 quilômetros a jusante da cidade de

Pereira Barreto.

O rio Tietê drena uma área composta por seis sub-bacias hidrográficas (Alto

Tietê, Sorocaba/Médio Tietê, Piracicaba-Capivari-Jundiaí, Tietê / Batalha,

Tietê/Jacaré e Baixo Tietê) em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul, e ao

longo de sua extensão suas margens banham 62 municípios ribeirinhos.

Segundo arqueologistas, há pelo menos seis mil anos, populações se utilizam

da bacia hidrográfica do Rio Tietê, um rio que também teve papel de destaque no

período dos Bandeirantes, e na eletrificação da cidade de São Paulo.

Uma bacia hidrográfica ou Bacia de drenagem de um curso de água é o

conjunto de terras que direcionam a água das precipitações para esse curso de água. É

uma área geográfica e, como tal, mede-se em km².

A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que

direcionam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.

Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias

adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais,

originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando

pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o

escoamento na seção considerada. Assim, o conceito de Bacia Hidrográfica pode ser

entendido através de dois aspectos: Rede Hidrográfica e Relevo.

Em qualquer mapa geográfico as terras podem ser subdivididas nas bacias

hidrográficas dos vários rios.

Embora seja um dos rios mais importantes economicamente para o estado de

São Paulo e para o país, o Rio Tietê ficou tristemente conhecido pelos seus

problemas ambientais, especialmente no trecho que banha a cidade de São Paulo.

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Por outro lado, é preciso lembrar que ao longo de todo o rio, fora da Região

Metropolitana, todos os municípios da bacia possuem coleta de esgotos mas nem

todos têm seus esgotos devidamente tratados, o que mostra que muito ainda há para

ser feito.

Além do tratamento de esgoto (com construção de ligações domiciliares,

coletores-tronco, interceptadores e estações de tratamento de esgotos), o programa de

despoluição do Tietê também foca o controle de efluentes das indústrias.

Segundo especialistas em saneamento ambiental e engenharia, apesar dos

investimentos efetuados, a poluição difusa da região metropolitana, composta por

chuva ácida, poeiras, lixo e resíduos de veículos (vazamentos de fluidos de óleos,

resíduos de pastilhas de freios, entre outros) continuará indo para as galerias de águas

pluviais sem tratamento, pois esta rede não está conectada com a rede de esgotos: o

rio, depois de todo o projeto de despoluição implantado, apresentará indicadores

técnicos e ambientais muito superiores aos atuais, porém esteticamente a percepção

da qualidade das águas não será tão grande por parte da população, sendo necessário

um trabalho de esclarecimento à população.

O rio Capivari é um rio brasileiro do estado de São Paulo, afluente norte do

rio Tietê. Sua nascente fica entre os municípios de Louveira e Jundiaí, na localização

geográfica, latitude 23º07'14" sul e longitude 46º51'27" oeste, bem próximo da

rodovia estadual SP-360, passando por Campinas, Hortolândia, Monte Mor e

Capivari, desaguando no Rio Tietê, não muito longe da cidade de Laranjal Paulista,

na localização geográfica, latitude 22º58'39,6" sul e longitude 47º45'50,8" oeste.

Abastecimento de água.

No “Estudo Hidrogeológico entre Indaiatuba e Capivari para o Gerenciamento

dos Recursos Hídricos Subterrâneos dos Sistemas Aqüíferos Tubarão e Cristalino –

Fase 1” , foi observado que Rafard é totalmente dependentes da água subterrânea,

em especial do Aqüífero Tubarão, para o abastecimento público .

“A água subterrânea dos aqüíferos Tubarão e Cristalino, existentes nesta

região, não é mais considerada com fonte alternativa de abastecimento e a procura

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por este recurso intensificou-se na última década passando a constituir fator

condicionante (ou limitante) para o estabelecimento de determinadas atividades

(industriais, agrícolas, lazer etc.), desenvolvimento econômico e bem-estar social.

Alia-se a isso, o fato de corpos d’água considerados mananciais de abastecimento

público encontrarem-se em situação de degradação, com registros de perda de

qualidade e conseqüente diminuição do potencial de aproveitamento. Municípios

como Elias Fausto e Rafard são totalmente dependentes da água subterrânea, em

especial do Aqüífero Tubarão, para o abastecimento público. A falta de

conhecimento do comportamento dos aqüíferos Tubarão e Cristalino nestas regiões

dificulta o planejamento para o uso racional, a proteção de áreas de recarga e a

identificação de áreas críticas em relação à qualidade da água subterrânea. Este

cenário aponta para a necessidade de estudos hidrogeológicos que sirvam de base

para a identificação de áreas críticas que necessitem de instrumentos e ações que

visem a proteção das águas subterrâneas de forma a garantir seu uso pelas gerações

futuras. Nesse sentido, este trabalho deverá trazer junto ao avanço no conhecimento

hidrogeológico da região, contribuições para ações de proteção e uso racional dos

recursos hídricos subterrâneos.” (Programa: Recursos Hídricos Subterrâneos e Meio

Ambiente)

Segundo dados de 2006 da Fundação Seade, o percentual da população que

vive na zona urbana em relação à população total é de 87.64%, portanto menor que o

grau de urbanização da região que é de 94,03% e abaixo do grau do Estado de São

Paulo, que é 93,70%.

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A taxa geométrica de crescimento anual da população entre os anos de 2000 e

2006 é de 0,25%, portanto muito mais baixa que a taxa regional que é de 1,70% e da

taxa do estado que é de 1,52%.

No município, de acordo com dados da Fundação Seade, existem 99,20

homens , para cada 100 mulheres na população residente, enquanto na região essa

relação é de 98,12 homens para cada 100 mulheres e no estado é de 95,84 homens

para cada 100 mulheres.

A taxa de natalidade da população de Rafard, 14,67%, não é alta em

relação à região, que é de 14,34% e ao estado de São Paulo que é de 15,5%.

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A taxa de mortalidade infantil em 2006 é 16,00 para cada mil nascidos vivos,

portanto é maior que a do estado que é de 13,28.

O município tem cerca de 23.55% dos habitantes com 15 anos ou menos,

taxa maior que a Região com 23,11% e pouco menor que o estado que é de 24,20%.

(Seade 2006)

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O percentual de mulheres com 18 anos ou menos que segundo dados da

Fundação Seade de 2005, tenham tido pelo menos um filho, em relação ao total de

mulheres que tiveram filhos, ou seja a gravidez na adolescência, embora seja pouco

menor (8,06%) do que a da região (8,07%), ainda é maior que a do estado de São

Paulo que é de 7,71%. Vide gráfico.

No município a porcentagem de domicílios permanentes com espaço

suficiente, ou seja com no mínimo quatro cômodos, incluídos nesses um banheiro ou

sanitário é de 93,11%, acima da região que é de 89,63 % e bem acima do percentual

do estado que é 83, 16%. (Seade, 2000)

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A proporção de domicílios que dispõem de ligação às redes públicas de

abastecimento (água e energia elétrica) e de coleta (lixo e esgoto), sendo a fossa

séptica a única exceção aceita no lugar do esgoto, sobre o total de domicílios

permanentes de Rafard é de 96,66% , estando acima da proporção dos domicílios

com infra-estrutura interna urbana adequada da região (96,28%) e bem acima do

Estado de São Paulo (89,29%) . (Seade, 2000).

A porcentagem de domicílios permanentes ligados à rede geral de

abastecimento de água no estado de São Paulo é de 97,38%, enquanto na região é de

99,14 e no município de é de 97,89%, o que significa que está pouco abaixo do

percentual da região e acima do estado.

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A porcentagem de domicílios permanentes atendidos pelo serviço de

coleta regular de lixo é de 99,59, enquanto na região é de 99,42% e no Estado é de

98,90%.

A porcentagem de domicílios permanentes atendidos pela rede de

esgoto sanitário em é de 96,40% , estando proximo do percentual da região que é de

96,43% e acima até dos percentuais do Estado de São Paulo , 85,72%.

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As informações populacionais foram baseadas nos censos demográficos

realizados pelo IBGE. (www.ibge.gov.br) nos anos de 1970, 1980, 1991 e 2000.

Além disso, também é possível encontrar as estimativas dos anos de 2001, 2002,

2003, 2004 e 2005 somente para os municípios.

A metodologia utilizada pelo IBGE em relação à população residente total,

por sexo e situação de domicílio é referente aos moradores habituais em cada

residência. O recenseamento dos moradores habituais do domicílio que estavam

ausentes na data de referência é apresentado respeitando a presença inferior a 12

meses na residência em relação à data em que foi feito o recenseamento.

Se a tendência de crescimento populacional do município entre os Censos for

positiva, a estimativa populacional será maior que a verificada no último

levantamento censitário; caso contrário, a estimativa apontará valor inferior ao último

Censo. Fonte: IBGE (www.ibge.gov.br)

Demografia – População urbana 1970 1980 1991 2000

Feminina 1.131 1.857 3.279 3.601 Masculina 1.139 1.939 3.273 3.568

Total: 2.270 3.796 6.552 7.169

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A população urbana de 1970 para 2000 aumentou de 2.270 para 7.169

habitantes. Em contra partida a população rural diminuiu de 2.848 para 1.191.

Fonte; IBGE

Demografia – População rural 1970 1980 1991 2000

Feminina 1.367 1.024 978 571 Masculina 1.481 1.120 1.058 620

Total: 2.848 2.144 2.036 1.191

Apesar do exodo rural significativo, o número de habitantes aumentou

consideravelmente gerando expectativa de aumento demográfico em 1991.

Fonte: IBGE

Demografia – População Total 1970 1980 1991 2000

Feminina 2.498 2.881 4.257 4.172 Masculina 2.620 3.059 4.331 4.188

Total: 5.118 5.940 8.588 8.360

Demografia – População Residente Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Total 8.333 8312 8290 8243 8217 8191

A partir de 2001, houve um decréscimo de população de modo geral e

também da população rural, que vem diminuindo ano após ano, embora haja um

aumento da população urbana, o que cria novas demandas principalmente no setor

educacional.

2.3. Aspectos econômicos

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2.3.1. Economia

A principal base de renda de Rafard é a Agricultura do açúcar , seguida pela

do milho e tomate e, em menor escala a de cereais em geral. Outra grande fonte é a

Indústria.

O milho verde e a cana de açucar são cultivados em hectares, colhidos e

comercializados por pessoas de Rafard. Isso se deve a tradição da cidade no cultivo,

colheita e comercialização do produto, desde a formação dos Engenhos Centrais para

usinagem da cana de açucar. De extrema importância econômica para o município,

grande parte dos produtores e comerciantes desse produto residem em Rafard. A

cultura oferece mão de obra a inúmeras famílias, desde a sua plantação, conservação,

colheita, embalagem, transporte e comercialização e contribui para o fornecimento

de bioenergia.

O maior produtor de cana de açúcar, que recebe a produção também dos

pequenos produtores do município é o Grupo COSAN, que tem a capacidade de

moagem de cerca de 13500 ton/dia. A produção de açúcar é cerca de 1700 sacas por

dia.

Nas propriedades agrícolas, são criados em pequena escala, gados bovino e

suíno para consumo próprio ou comercial e a galinicultura é quase que generalizada.

Rafard possui um Distrito industrial em pleno desenvolvimento que conta

com mais de 35 empresas nos seguintes seguimentos: Alimentícios, Abrasivos, Pré-

fabricados, Química, Mecânica de Autos Pesados, Produtos Farmacêuticos,

Enrolamentos de Motores e Produção de poupa de Açaí.

Rafard conta também com um número significativo de fabricas de confecções

têxtil.

Em menos de três anos o Distrito Industrial Alcides Brunelli recebeu

investimentos importantes e atraiu novas empresas para a cidade.

A atenção ao Distrito trouxe a iluminação das ruas, os serviços nas redes de

água e esgoto, a conclusão das obras da Estação de Tratamento de Água e ainda a

pavimentação das vias urbanas, que só nesta primeira fase vai asfaltar 50% de toda a

área industrial. As indústrias instaladas são:Racofer - Ferro e Aço, Açaí da

Amazônia,

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Auto Posto Rafard, Bachiega, BebidasFornazieiro, Borracharia Irmaos Bete,Braborg,

Confeção Brand, Confecção Beth, Confecção Brienza, Confecção Colombo e Rossi,

Confecção Fasyl, Confecção Jokadi, Confecção Okashi, Confecção Paineiras

Confecções JOTARO, Cosan, Cristalina, Eletroservice, Fabrica de Costura M.N.C,

Fracionamento e Sintese, I.P.R., Impal, Importadora Cereais Curumim, JETIN PAK –

Aerozois, Kondor, L.C.E Produtos Alimenticios, Luis Carlos Nascimento,

Megajuntas, Moto Bor, Munte, Natural Products, Parcan, Quimical Industrial

Borguese, Rafard Manutenção de veiculos, Rafitos, Rammil, Seeralheria Fornazieiro,

Star Rigel, Tadei Tadei e Wilson Sterd Confecção.

2.4. Aspectos sociais do município

2.4.1. Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS)

O IPRS – Índice Paulista de Responsabilidade Social é um instrumento que a

Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo oferece aos gestores públicos, com o

objetivo de contribuir para a definição do futuro dos cidadãos paulistas.

A metodologia para a composição do IPRS foi desenvolvida pela Fundação

Seade e considera as dimensões de riqueza, longevidade e escolaridade. Tais

informações são de grande relevância para identificar as demandas e potencialidades

de cada um dos 645 municípios do Estado.

Em sua terceira versão, esta publicação consolida e compara dados relativos a

2000, 2002 e 2004, e consegue acompanhar as trajetórias das cidades na busca de

soluções para a melhoria de vida da população. Quando agregados em 15 regiões

administrativas, o gestor público visualiza e compara o estágio de desenvolvimento

regional.

Alinhado à vanguarda da gestão pública mundial, o Estado de São Paulo se

prepara para os desafios de atender a maior população brasileira, melhorar o

desempenho econômico e a qualidade de vida de todos os paulistas.

Os indicadores IPRS sintetizam a situação de cada município no que diz

respeito a riqueza, escolaridade e longevidade e, quando combinados geram uma

tipologia que classifica os municípios do Estado de São Paulo em cinco grupos.

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Segundo a Fundação Seade o indicador sintético de riqueza, é umas

combinações lineares de quatro variáveis, sendo expresso em uma escala de 0 a 100,

na qual 100 representa a melhor situação e 0 a pior. Em 2004, abaixo de 42, é

considerado grupo 5, ou seja municípios mais desfavorecidos do estado, tanto em

riqueza como nos indicadores sociais.

IPRS - Rafard

Entre as edições de 2000 e 2002 do IPRS, Rafard passou do Grupo 4 para

grupo 3, que agrega municípios com baixos níveis de riqueza e bons indicadores

sociais. Esta mudança de grupo foi devido à melhora registrada na dimensão

escolaridade, cujo indicador sintético superou a média estadual em 2002,

principalmente devido aos progressos importantes no índice de escolaridade.

Escolaridade:

Rafard ocupou as seguintes posições no ranking de escolaridade:

2000, 472ª posição no ranking

2002, subiu ocupando a 196ª posição.

No gráfico a seguir vemos que a média do estado de São Paulo para o quesito

escolaridade no ano de 2002 está abaixo da média obtida pelo município de Rafard,

ou seja Rafard em 2002 teve um índice de 57, enquanto o índice do estado foi de 52 e

em 2004 esta diferença ficou ainda maior. A média estadual foi de 54 e a de Rafard

foi de 66. Fator muito positivo para a cidade é o crescente índice de escolaridade que

ela vem obtendo nos últimos anos.

0

10

20

30

40

50

60

70

Média estadual

RAFARD

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Comportamento das variáveis que compõem esta dimensão no período de

2000/2002:

• a proporção de pessoas de 15 a 17 anos que concluíram o ensino

fundamental elevou-se de 55, 7% para 71,1%;

• o percentual de pessoas de 15 a 17 anos com pelo menos 4 anos de

estudo cresceu de 93,95 para 96,5%;

• a proporção de pessoas de 18 a 19 anos com ensino médio completo

elevou-se de 32% para 44,15;

• a taxa de atendimento à pré escola entre as crianças de 5 a 6 anos

cresceu de 42,9% para 75,7%;

Rafard registrou elevação em todas as variáveis que compõem a dimensão

escolaridade, destacando-se o atendimento na pré-escola. Com a evolução do

indicador sintético, o município conseguiu superar a média estadual e ganhou muitas

posições no ranking.

Como podemos observar pelo gráfico, Rafard no quesito riquesa, está abaixo da

média do estado tanto nos anos de 2000, quanto no de 2002 e 2004, pois está em

2004 com índice 42, enquanto que o do estado é maior. No quesito longevidade ,

permaneceu ainda abaixo do nível médio do estado, estando com índice de 68. No

quesito escolaridade houve um escore acima do nível médio do estado, como

demonstra o gráfico.

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2.4.2. Informações Referentes ao Índice Paulista

deVulnerabilidade Social (IPVS).

População total em 2002 (habitantes) 8.398

População residente nos grupos de vulnerabilidade média, alta e muito

alta(em %) 24,5

Responsáveis pelo domicílio alfabetizados (em %) 91,4

Responsáveis pelo domincílio com ensino fundamental completo (em %) 27,8

Anos médios de estudo do responsável pelo domicílio (em%) 5,4

Rendimento nominal médio do responsável pelo domicílio (em %) R$ 663

Idade média do responsável pelo domicílio (em anos) 46

Mulheres responsáveis pelo domicílio (em%) 15,4

Crianças de 0 a 4 anos no total de residentes (em %) 8,0

Tamanho médio do domicílio (em número de pessoas) 3,7

Fonte:

Censo Demográfico 2000; Fundação Seade.

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Síntese

Rafard registrou avanços nas variáveis relacionadas diretamente à infância,

como as reduções nas taxas de mortalidade infantil e perinatal, na dimensão

longevidade, e elevação no atendimento à pré-escola, em escolaridade. Em riqueza,

apresentou redução em todas as variáveis que compõem o indicador e perdeu

posições no ranking.

Ranking 2002

Riqueza 156ª

Longevidade 80ª

Escolaridade 196ª

O município teve seus indicadores agregados de riquesa e escolaridade

crescentes, em oposição à queda na longevidade. Em termos de dimensões sociais, o

escore de longevidade ficou abaixo do nível médio do Estado, enquanto o de

escolaridade superou a média estadual. http://www.al.sp.gov.br

2.4.3. IDHM

Indicador que focaliza o município como unidade de análise, a partir das

dimensões de longevidade, educação e renda, que participam com pesos iguais na sua

determinação, segundo a fórmula:

IDHM = Índice de Longevidade + Índice de Educação + Índice de Renda/ 3

Em relação à Longevidade, o índice utiliza a esperança de vida ao nascer

(número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento). No aspecto

educação, considera o número médio dos anos de estudo (razão entre o número

médio de anos de estudo da população de 25 anos e mais, sobre o total das pessoas de

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25 anos e mais) e a taxa de analfabetismo (percentual das pessoas com 15 anos e

mais, incapazes de ler ou escrever um bilhete simples). Em relação à renda, considera

a renda familiar per capita (razão entre a soma da renda pessoal de todos os

familiares e o número total de indivíduos na unidade familiar).Todos os indicadores

são obtidos a partir do Censo Demográfico do IBGE.O IDHM se situa entre 0 (zero)

e 1 (um), os valores mais altos indicando níveis superiores de desenvolvimento

humano. Para referência, segundo classificação do Programa das Nações Unidas Para

o Desenvolvimento (PNUD), os valores distribuem-se em 3 categorias:

a)Baixo desenvolvimento humano, quando o IDHM for menor que 0,500;

b)Médio desenvolvimento humano, para valores entre 0,500 e 0,800;

c)Alto desenvolvimento humano, quando o índice for superior a 0,800.

Rafard, em 2000 obteve um índice de 0,80 o que significa que teve médios

desenvolvimentos humanos mas aproximando-se do nível ideal do estado que é de

0,814.

A renda per capita da população em 2000 é de 1,95 salários mínimos, bem

menor que a renda per capita do Estado que foi 2,92 salários mínimos e da Região

que é 2,74 salários mínimos.

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Com relação aos domicílios com renda percapita até ¼ do salário mínimo

temos o baixo percentual de 2,15% comparado com o da Região que é de 3,20% e do

Estado com 5,16% da população a receber ¼ do salário mínimo.

Em relação aos domicílios com renda per capita até a ½ salários mínimos,

temos 6,42%, portanto menor que o da região que é (8,14%) e menor que do estado

de São Paulo que é de 11,19%.

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2.5. Aspectos Culturais

Raffard por pertencer a uma região que desempenhou importante papel na

política econômica do Brasil Império agrega ao espírito da cidade importante acervo

cultural. Sua história é lembrada como ponto de passagem, entre a monarquia e a

república deixando como legado a política dos Engenhos Centrais idealizados por D

Pedro II, a revolução Industrial, a memória de Henry Raffard seu colaborador e a

memória artística de Tarsila do Amaral. Descendente de Raffard lá sonhou a sua

obra. A memória da cidade está atrelada ao passado de imigrantes alemães

contratados para trabalho de mineração da Real Fazenda de Ipanema que se

estabeleciam na cidade de Capivarí e aos incançáveis imigrantes italianos. Misto da

cultura portuguesa, alemã, italiana, nativa e escrava, emergem do imaginário

popular a maneira de pensar e fazer as coisas. É na plantação de cana de açúcar e nas

usinas que aparece a tradição rafardense: do engenho d’agua às usinas e na

fisionomia de uma época tão bem retratada por sua filha Tarsila do Amaral.

O município conta com o Grupo Sempre Jovem, que é da terceira idade, e que

o representa em várias atividades, como o Miss e Mister Terceira Idade que participa,

também de eventos municipais apresentando criativas coreografias.

As festas típicas e culturais do município se iniciam em Fevereiro, com a

comemoração do Carnaval e a Festa da Padroeira “Nossa Senhora de Lourdes” (11 de

fevereiro); Em Março, ocorre o Aniversário da Cidade (21 de março) e o Sábado

Mania, com parceria com EPTV – Campinas e SESI. Junho: Festas Juninas. Em

Agosto, ocorre a tradicional Festa de “São Bernardo”. Setembro: de 01 a 10 Semana

de Arte e Cultura – Fest Dance e Semana da Tarsila do Amaral, Festa da Primavera,

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Encontro de Carros Antigos. Outubro: Festa de “Nossa Senhora de Aparecida”, Festa

do Professor e Premiação do “Educador do Ano”, Comemoração da “Semana da

Água”, Festa da Cana, Concurso “Garota Rafard”. Novembro: comemoração do “Dia

da Consciência Negra.”

Como vulto histórico memorável temos em Rafard, como já citado

anteriormente, Tarsila do Amaral. Nascida em 1º de setembro de 1886 na Fazenda

São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo (a Fazenda São

Bernardo pertence ao Município de Rafard, após a emancipação político-

administrativa em 1965).

O Pai de Tarsila José Estanislau do Amaral herdou apreciável fortuna e

diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.

Estudou no Colégio Sion, e completou seus Estudos em Barcelona, na

Espanha, onde pinta com seus 16 anos de Idade seu primeiro quadro denominado

"Sagrado Coração de Jesus". Em 1906 casou-se com André Teixeira Pinto com quem

teve sua única filha, Dulce. Separou-se dele e começou a estudar escultura em 1916

com Zadig e Mantovani em São Paulo.

Em 1920 embarca para a Europa com o objetivo de Ingressar na "Académie

Julian", em Paris. Freqüentou também o ateliê de "Émile Renard".

Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses.

Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo

modernista e faz parte do "grupo dos cinco" juntamente com Anita Malfatti, Mário de

Andrade e Menotti del Picchia e Oswald de Andrade com quem inicia namoro.

Em 1923 Tarsila volta à Europa e começa a ter contato com os modernistas:

Albert Gleizes, Fernand Léger e Blaise Cendrars, que visita o Brasil no ano de 1924.

Foi também no mesmo ano que Tarsila se casa com Oswald de Andrade. Rompem o

relacionamento no ano de 1930.

Tarsila não terminou seus relacionamentos por aí, no ano de 1934 ela

passou a viver com o escritor Luís Martins o que perduoru por quase vinte anos. De

1936 a 1952, trabalhou como colunista nos "Diários Associados".

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Faleceu em São Paulo no dia 17 de Janeiro de 1973.

De Tarsila do Amaral temos um belo com junto de obras que estão

divididas em vários museus do mundo. Dentre as mais importantes temos:

"Pau-Brasil", que foi iniciada em 1924, dotada de cores e temas

acentuadamente brasileiros.

Em 1928 pinta a obra mais conhecida : "Abaporu", que foi criada por

Tarsila para dar de presente de aniversário a Oswald, que se empolga com a tela e

cria o movimento "Antropofágico".

Em 1933 pinta o quadro "Operários" e dá início à pintura social no Brasil.

No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes.

Nos anos 50 volta ao tema "Pau - brasil". Participa em 1951 da I Bienal de

São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte

tem participação especial na XXXII Bienal de Veneza.

Tarsila do Amaral deixou muitas obras importantes como: Antropofagia,

Urutu, Lago, Sol Poente, entre outras... que jamais serão esquecidas.

2.6. Aspectos Esportivos

São desenvolvidas no município diversas atividades esportivas. Podemos

destacar:

Clube SAR – Durante o ano

• Campeonato Veterano

• Campeonato Jovem

• Campeonato Sênior

• Torneio Infantil

Esportes oferecidos pela Secretaria de Esportes do Município.

• Escola de Futsal .

• Escola de Futebol de Campo.

• Escola de Karatê.

• Basquete.

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• Arco e Flecha.

Principais Campeonatos de Futsal

• Copa Indaiatuba (liga)

• Copa Elias Fausto

• Liga Campineira

O município conta ainda com o Grupo Sempre Jovem da terceira idade, que

o representa nas modalidades esportivas, culturais e sociais.

O Grupo Sempre Jovem é formado por 180 componentes com idade acima

de 45 anos.

Na área do esporte, participam de Campeonatos Estaduais, Regionais e

Municipais, trazendo muitas medalhas e estando sempre entre os três primeiros

colocados nas competições.

Esse grupo tem uma participação deveras ativa, engrandecendo o município

de Rafard.

3. A Educação em Rafard

3.1. Histórico

A primeira escola de Rafard foi “Escolas de Villa Raffard” , reunidas a 06 de

março de 1922, pelo Governo do Estado (Governo de Washington Luís Pereira de

Souza), cujas aulas eram ministradas no prédio nº 8 da Rua José Moraes Barros

(1942), Sede do Rafard Clube Atlético( hoje farmácia). Tiveram como seu primeiro

diretor Manoel Pio de Freitas Queiróz ( que foi substituído por Jonas Corrêa de

Arruda Filho, em 06/09/1923) e Branca Pellegrini, designada por Decreto de 25 de

fevereiro de 1922 para as Escolas Reunidas de Villa Raffard, feminina.

Em 1928 formou-se a primeira turma, constituída de 13 alunas.

Nomeações: Guilhermina de Mello (19/09/1922); Maria Luzia de Mello Motta

(06/09/1922); Maria Conforti (22/10/1923); Yolanda Moretti (09/10/1923).

Em março de 1925, as Escolas Reunidas de Raffard foram elevadas à categoria de

Grupo Escolar. Dessa forma, para exercer interinamente o cargo de Diretor, foi

nomeado o Prof. Jonas Corrêa de Arruda Filho. Em 22/10/1925, foram efetivados os

seguintes cargos: Diretor – Jonas Corrêa de Arruda Filho; Adjunto – Celso de Souza.

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Professores: Oscar, Stein, Guiomar Odette de Motta Queiroz, Maria Conforti, Jacy

Paraviccinni Torres, Lucinda Weiss, Branca Pellegrini e Yollanda Moretti.

O Grupo escolar funcionou no prédio nº8 da Rua José Moraes Barros até o ano de

1945. Em 1946, mudou-se para o novo prédio, sito a Rua Vitório Talassi.

Pertenceram ao Corpo Docente, além dos já mencionados, os seguintes

professores, nomeados por decretos governamentais: Lázara e Campos (12/01/27);

Julieta Altro Muniz (12/01/27); Diolanda Della Pietra (12/01/27); Jordão de Marins

Peixoto (29/03/28); Altemira Gil (09/03/28); Ildefonso Stein (19/04/28); Olivia

Gomes de Camargo (28/07/28); Maria da Conceição Gonzaga (24/01/29); por decreto

de 11/04/29, é nomeado Diretor o Prof. Ricardo Wagner e, a 28/08/30, para Diretor

Substituto, João Marins Peixoto, Felicidade da Costa Ferreira (01/07/31); Maria

Armando Barreto (21/08/31); Olivia Gil (11/02/32); Zita Castanho de Queiroz

(substituta efetiva, 19/01/33); Lucrécia Pellegrini Lucchi (substituta efetiva,

08/02/33); Guida Laudino Prates (16/01/34); Anita Castanho Queiroz (substituta

efetiva, 21/02/34); Clara Camargo (substituta efetiva, 05/02/37); Lizzie Barbosa

Ferraz (26/01/37); Lázara de Barros (31/08/37); Sophia Nogueira (21/09/37); Anna

Cardoso(18/01/38); Maria Aparecida Leme Vaz (substituta efetiva, 30/01/39); Rosa

Fagnani (substituta efetiva, 03/02/39); Maria das Dores Teixeira (31/01/39); Auta

Susman (31/01/39); Nair Engler de Vasconcellos (31/01/39); Lucrécia Pellegrini

Lucchi é removida, por concurso, na Escola Mista de Bairreirinho (Tietê) para o

cargo de Adjunta do G.E. de rafard em 23/01/40; Maria Izabel Ferraz de Camargo

Penteado (26/11/40); Anita Castanho de Queiroz, da Escola do Bairro Barnabé para o

G.E. de Rafard, em 30/01/41; Luizete Gimenes (substituta efetiva, 31/04/41); Jeni

Aprillante (substituta efetiva, 31/01/41); Nilo Borghesi (susbtituto efetivo, 31/04/41);

Vinício Stein de Campos, adjunto do G.E. de Santa Bárbara, permuta com Olivia Gil,

adjunta do G.E. de Rafard, em 10/01/42; Guilhermina de Almeida Silva (23/12/41);

Zaíra Salomão Hossari (substituta efetiva, 14/09/43); Lycia Alves de Arruda

(26/01/44); Elza Aprilante (substituta efetiva, 09/03/44); Wilma Camargo (substituta

efetiva, 24/01/45); Vera Camargo (24/01/45); Leonildes Albiero (substituta efetiva,

09/02/45); Maria Helena Pedreira Vaz (substituta efetiva, 06/02/45); Helena

Rodrigues (23/01/46), Alda Wagner (substituta efetiva, 25/04/46); João Geraldo Yory

(substituto efetivo, 25/07/46); Myltes Cunha Vianna de Oliveira (substituta efetiva,

23/01/47); Antonia Abdo Zogaeb (substituto efetiva, 23/01/47); Genny Zaidan Maluf

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(substituta efetiva, 23/01/47); José Benedito Antunes (substituto efetivo, 23/01/47);

Elza Aprilante (por decreto de 26/11/47 é removida do G.E. de Parapuã para o G.E.

de Rafard); Eugênia Martins de Toledo (26/11/47); Erondina Dias Ferraz pacheco

(substituta efetiva, 23/03/49); Inah Armelin Galrão (07/05/49); Leonildes Albiero

(26/07/49); Esmeralda Rosato (substituta efetiva, 07/02/50); José Rubens França

(substituto efetivo, 15/02/50); Salvio Antonio Martins (substituto efetivo, 07/02/50);

Marina Mazzini (susbtituta efetiva, 07/02/50); Jeni Aprillante (15/02/50); Celina de

Campos (susbtituta efetiva, 07/02/50); Maria do Carmo Capóssoli (susbtituta efetiva,

22/05/50); Maria Benedita Marins Peixoto Mialhe (16/06/50); Dirceu Ortolani Stein

(26/07/50); Edith Vieira Domingues (substituta efetiva, 28/02/50); Luiz Conforti

(01/03/51); Cleize Cipolli (substituta efetiva, 02/02/51); Maria Aparecida Dias Ferraz

(susbtituta efetiva, 02/03/51); Terezinha Aparecida Franchi (substituta efetiva,

08/03/51); Lenita Boccardo (substituta efetiva, 12/03/51); Cecília Rosalina Romano

(07/04/51); Dalva Moroni (substituta efetiva, 25/04/51); Antonia Casadei (substituta

efetiva, 26/04/51); Cecília de Camargo Penteado (substituta efetiva, 17/01/52); Lêa

Conforti (substituta efetiva, 21/01/52); Maria Luiza Guitti (Substituta efetiva,

21/01/52); Dirce Armelin Galrão (Substituta efetiva, 29/02/52); Norma Pagotto

(06/08/52); Eunice Engler de Vasconcellos (18/09/52); Olga Bôscolo (substituta

efetiva, 03/02/53); Sara Fernandes Sampaio (substituta efetiva, 04/02/53); Maria

Aparecida Dias Ferraz (substituta efetiva, 04/02/53); Ângela Lembo (substituta

efetiva, 04/02/53); Armando Maziero (15/03/53); Wanda Pousa de Toledo

(20/05/53); Maria de Lourdes Salgado (27/08/53); Marilene Michelin (substituta

efetiva, 23/01/54); Walkiria Therezinha Cruz (substituta efetiva, 23/01/54); Dagmar

Maria Responduvesk (substituta efetiva, 02/02/54); Maria Aparecida Quagliato

(substituta efetiva, 20/05/54); Eunice Gabiatti (22/06/54); Esther Annicchino

(28/07/54); Carolina Mota Aguiar (substituta efetiva, 18/08/54); Glaucy Quagliato

(27/09/54); Laurinda Mota Aguiar (01/12/54); Olivia Gomes de Camargo (10/01/55);

Mariza Ruzza (substituta efetiva, 08/01/55); Maria Emília Corrêa de Arruda

(28/02/55); Marlene Rosato (substituta efetiva, 15/06/55); Marina Silva Andrade

(03/11/55); Iracema Squilassi (substituta efetiva, 16/04/56); Vanda Paes de Arruda

(substituta efetiva, 23/04/56); Jane Thereza Fedrighe (substituta efetiva, 25/04/56);

Wanda Terra Galvão (22/06/56); Ghislaine Maria Ruzza (substituta e efetiva,

nomeada por portaria de 28-06-56); Helena Miguel (substituta efetiva, 28-06-56);

Antonieta Barbosa da Silva (substituta efetiva, 06-10-56); Rosa Pellegrini (substituta

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efetiva, 16-10-56); Maria Teresa Colaneri (12-12-56); Vera Luiza Bento de Souza

(12-12-56); Annerys Forti (12-12-56); Jeni Aprilante (18-01-57); Lúcia fontolan

(substituta efetiva, 21-02-57); Celina Albertina (substituta efetiva, 08-03-57); Eliezita

da Silva Souza (substituta efetiva, 11-12-57); Ana Aparecida Rufino (substituta

efetiva, 23-12-57); Juracy de Mattos (ato de remoção de 22-02-58); Claudimar

Castelli (19-02-58); Mariado Carmo Cardinalli Mader (substituta efetiva, 05-03-58);

Maria Terezinha de Paula Leite Sampaio (substituta efetiva, 03-03-58); Zenith da

Cunha Valente (substituta efetiva, 21-03-58); Maria do Carmo Capóssoli (16-04-58);

Maria Ruzza (substituta efetiva, 20-05-58); Maria Neith Cunha Corrêa (19-08-58);

Antonio Carlos Figueiredo (27-01-59); Jonas Pires (24-01-59); Onira Leite (20-02-

59); Vitória Antonieta Juliani (substituta efetiva, 25-02-59); Antonio Carlos Ferreira

(substituto efetivo, 07-08-59); Dorilda Aparecida Ferreira de Moraes (substituta

efetiva, 20-08-59); Lizete Giatti (substituta efetiva, 18-02-60); Maria da Glória

Aprilante Gnaccarini (27-02-60); Marilda Therezinha Amâncio (substituta efetiva,

27-02-60); Alcides de Oliveira (substituto efetivo, 09-03-60); Lisete Ferraz

(substituta efetiva, 07-03-60); Dalva Datti (substituta efetiva, 10-01-61); Jeanet Maria

Bazzanela (substituta efetiva, 10-01-61); Maria José Rodrigues Moreira (substituta

efetiva, 10-02-61); Maria de Lourdes Costa (substituta efetiva, 10-02-61); Julieta

Silveira Almeida (12-02-61); Denice Maria Pellegrini (12-02-61); Dolores Ferreira

Ruzza (substituta efetiva, 16-02-61); Maria Cecília juliani (substituta efetiva, 16-03-

61); Eda de Almeida (substituta efetiva, 04-04-61); Ana Maria dos Santos (substituta

efetiva, 17-04-61); Josete Dante (substituta efetiva, 10-08-61); Ghislaine Maria Ruza,

substituta efetiva, 31-06-61); Angelina aprilante Gnaccarini (substituta efetiva, 19-

03-62); Darci Maria Albiero (substituta efetiva, 12-06-62); Adelina Vicentini

Salvador (07-11-62); Erondina Dias Ferraz Pacheco (19-11-62); Leonice Aparecida

Guitte Dal Fabro (04-12-62); Therezinha de Jesus Capóssoli Cerezer (05-12-62);

Genny Zaidan Maluf Pellegrini (05-12-62); Maria do Carmo Janotta (05-12-62);

Romilda Zarino Jorge (24-01-63); Maria Dorotéia aldo (substituta efetiva, 21-02-63);

Maria Célia Pellegrini (subsituta efetiva, 12-02-63), Ivone Rosely Pellegrini

(subsituta efetiva, 12-02-63); Josefina Chiarini (substituta efetiva, 21-02-63);

Perpedina da Costa Girardi (09-04-63; Delçon Andriotti (09-04-63; Idames Callegari

(26-07-63); Derly Andriotti (30-10-63); Dirce Avalloni de Morais (20-12-63); Dirce

Avalloni de Morais (20-12-63); Deise Bisin (substituta efetiva, 17-02-64); Bernadette

colombo (substituta efetiva, 17-02-64); Maria Ângela Ruzza (substituta efetiva, 04-

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03-64); Walda Pousa Maziero (19-05-64); Zenaide Sotto (27-07-64); Orcidéia

Brusantin (15-08-64); Teresa Maschietto (substituta efetiva, 20-08-64); Clarisse

Mattar Macluf (substittua efetiva, 18-03-65); Radamés Assad (04-08-65), Sara

Fernandes Sampaio Gardim (09-08-65).

Em março de 1950, o Grupo Escolar de Rafard passou a funcionar no novo

prédio a Rua ViItório Talassi nº 383, tendo agora um patrono: o Professor Luís

Grellet.

O Professor Luís Grellet, segundo dados colhidos na Escola, nasceu em Itu, a

8 de setembro de 1867; formou-se em São Paulo na Escola Normal da Praça da

República, 1887; em 1888 foi nomeado para uma escola na cidade de Capivari; em

1908, com a instalação do Grupo Escolar de Capivari, foi nomeado adjunto; em

1912, foi removido para o Grupo Escolar de Vila Mariana em São Paulo; em 1913,

vagando a direção do Grupo Escolar de Capivari, voltou para aquela cidade como

diretor do Grupo; exerceu o magistério 33 anos sem dar uma falta sequer; após 40

anos de exercício aposentou-se em 1928. Mudando-se para São Paulo, continuou a

lecionar no Colégio Coração de Jesus. Quando completou 60 anos de magistério e 80

anos de idade, recebeu homenagens da Assembléia Estadual e do Congresso das

Nações Americanas que se realizava em Petrópolis – Quitandinha.

Educar crianças, transmitir-lhes saber, era um dom seu. Ele fez da profissão

de educador um verdadeiro apostolado, daí a razão da estima, da consideração e do

respeito que lhe tinham os colegas e alunos, principalmente de Capivari, cidade onde

morou durante muitos anos.

Rafard perpetua a memória deste ilustre cidadão ituano, mantendo-a na

lembrança das novas gerações que nesta sua escola recebem as primeiras luzes do

saber .

Atualmente o município conta com as seguintes escolas: Creche Municipal

“Adriana Maria Quagliato”, situada à rua Giovani Boscolo nº572, no Bairro “Casas

Populares”. Atende 27 crianças nascidas no ano de 2004, 18 crianças nascidas no

ano de 2005, 15 no ano de 2006 e 03 no ano de 2007, totalizando 63 crianças de 0 a 3

anos, provenientes de diversos bairros da cidade.

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Essas crianças recebem em período integral, educação, orientação e todos os

cuidados que se fazem necessários para que as mães de nosso Município trabalhem

tranqüilas, sabendo que seus filhos estão em segurança e recebendo atendimento

adequado que contribui para seu desenvolvimento social, físico, emocional e afetivo.

A Escola Municipal de Educação Infantil “Benedita Almeida Vendramim” – Dona

Tita oferece ensino regular na área de Educação Infantil. Em cumprimento da Lei

nº1192/2003 que entrou em vigor no dia 25 de outubro de 2003, a U.E. atende

crianças do centro da cidade e dos bairros, cujos pais trabalham, totalizando em 2008,

80 alunos. Essa unidade se localiza na Avenida Dr. José Soares de Faria nº372, Cep -

13370-000, Telefone: (19)3496-1038. Funciona em período integral de segunda -

feira à sexta – feira, das 06:00 às 17:50.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental “Professora Josefina Chiarini

Borguesi” foi criada pela Lei nº1060/2000, de 28 de fevereiro de 2000.

Conta ainda com uma sala de Pré-escola, isolada no Bairro Sete Fogões.

Em 2008 funcionará em período integral com uma carga horária semanal de

45 aulas e com nove aulas diárias, com duração de 50 minutos cada.

A EMF “Professora Josefina Chiarini Borghesi” funciona em prédio de

propriedade da Prefeitura do Município de Rafard. A construção deste prédio seguiu

modelo padrão de grupo escolar, o qual é formado por nove salas de aulas, um

laboratório de Informática, uma diretoria, uma secretaria, um depósito, uma sala de

professores, uma sala para biblioteca / vídeo, quatro banheiros (dois femininos, dois

masculinos), um conjunto de bebedouros, amplo galpão, cozinha, despensa e quadra.

A patronesse é a professora Josefina Chiarini Borghesi que nasceu no dia

21 de novembro de 1942, filha de Américo Voltaire Chiarini e Maria Ruzza Chiarini.

Casou-se com Olavo de Campos Borghesi e tiveram um filho de nome Newton

Chiarini Borghesi.

Fez o curso secundário na Escola Honorato Faustin e o curso Normal na

Escola Padre Fabiano José Moreira de Camargo, ambos em Capivari.

Cursou Pedagogia na Faculdade Ciências e Letras de Ouro Fino. Regeu

classes como substituta efetiva no Grupo Escolar de Rafard, na Escola Mista dos

Bairros: Anselmo, Santa Lídia e Barnabé, no período de 1964 a 1968.

Foi nomeada professora efetiva no Grupo Escolar do Jardim Santo Alberto,

no município de Santo André; na Escola Mista da Fazenda Madalena, em Itu; na 3ª

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Escola Mista de Elias Fausto; na escola do bairro Itapeva; na Escola Luís Grellet e na

escola Professoa Jeni Apprilante, em Rafard.

Aposentou-se no dia 11 de julho de 1996.

Faleceu em 09 de julho de 1998.

A EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “Professor Aurélio

Sotto”, situada na Rua Eugênio Tezoto nº185, no Bairro Casas Populares, Rafard –

SP, telefone (19)3496-1178 e 3496-1733.

No ano de 1984, teve início a Escola Estadual de 1º grau (Agrupada),

localizada no Conjuto Habitacional “Nosso Teto”, em Rafard. Pela Lei nº4.862, de 28

de fevereiro de 1985 (D. O. 29/11/1985), a escola passou a denominar-se “Prof.

Aurélio Sotto”. Pelo Decreto nº14/2000, de 04/05/2000, alterou-se a natureza da

escola através do convênio de Municipalização entre o Estado de São Paulo e o

município de Rafard, para o Ensino Fundamental de 28/03/2000.

O patrono Aurélio Sotto nasceu em Rafard, dia 01 de agosto de 1929.

Estudou em Capivari, na Escola Normal e Colégio Honorato Faustino, depois Padre

Fabiano José Moreira de Camargo, onde se formou professor primário em 1951.

Por concurso e nos termos do artigo 333 do Decreto nº17.698, de

26/11/1947, em caráter efetivo, passou a exercer o cargo de Diretor do Grupo Escolar

do Bairro Alto da Bela Vista, em Florida Rica (DEE de Adamantina).

Freqüentou curso de Administração Escolar no Instituto de Educação “Plínio

Rodrigues de Moraes”, em Tietê. Em dezembro de 1972 fez curso de Pedagogia pela

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Mogi das Cruzes.

Em 1974 afastou-se do Magistério devido a acidente ocorrido em serviço, em

razão do qual veio a falecer dia 07/02/1977.

A EE “Profª. Jeni Apprilante”, de Rafard – SP, está situada na Avenida José

Soares de Faria nº200, bairro Centro, num prédio municipal cuja instalação deu-se

inicialmente como Ginásio Estadual de Rafard, criado pelo Decreto nº52.374,

publicado no D.O.E. de 31 de janeiro de 1970.

A escola é a única que atende ao Ensino Fundamental – Ciclo II -, ao

Ensino Médio e também à Educação de Jovens e Adultos (EJA), nessas mesmas

modalidades.

Está localizada num amplo terreno e foi projetada em quatro pavimentos,

adornados com plantas e bastante arborizado.

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A patronesse da U.E. é a professora Jeni Apprilante, nascida em Rafard, em

17/05/1917.

Em 1950, depois de ter lecionado em várias cidades do Estado de São Paulo,

voltou ao Grupo Escolar de Rafard (atual Escola Luís Grellet) onde iniciaria como

substituta. Na oportunidade, regendo classe de Educação Infantil, revelou todo o

vigor de sua vocação.

Em 1959, doente, afastou-se do Magistério, vindo a falecer no dia 02 de

junho de 1960.

A escola recebeu seu nome a partir do dia 19 de março de 1979, quando

passou a se chamar Escola Estadual de 1º e 2º graus “Professora Jeni Apprilante”.

O Centro de Treinamento SENAI “Celso Charuri” – CT 5.61, iniciou suas atividades

em 21 de março de 1998, para atender às necessidades de Rafard e região por meio de um

convênio firmado entre o SENAI, a Prefeitura Municipal de Rafard, a Central Geral do

D í z i m o e a A s s o c i a ç ã o P r ó - V i d a .

Esteve vinculado até 30 de junho de 1999 à Escola SENAI “Mário Dedini” de

Piracicaba e passou a atender como unidade autônoma a partir de 2 de abril de 2001.

Em oito anos meio de atividades, o CT 5.61 registrou mais de 9000 conclusões em

suas programações de treinamento, contribuindo dessa forma para o desenvolvimento

industrial de Rafard e Região.

BIOGRAFIA1

Dr. Celso Charuri, nasceu em São Paulo em 11 de junho de 1940, era médico

Cirurgião, psicanalista, cientista extraordinariamente estudioso, e, acima de tudo, um

filósofo. Dedicou toda a sua vida ao profundo estudo da mente humana.

Dotado de inteligência incomum e coração puro, cedo se conscientizou da situação

vigente no mundo: guerras, violências, chacinas, miséria, pobreza e fome. Diante

desta situação, para ele intolerável, concluiu que alguma coisa precisaria ser

efetivamente feita no sentido de criar um mundo bem melhor, de minimizar ou até

eliminar esse sofrimento que atinge indiscriminadamente tanta gente.

Na incansável busca de encontrar um ponto de partida para tal empreitada, constatou

que há muito existia uma base falsa estabelecida na face da Terra: “O homem é fruto

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do meio”. Analisando com profundidade esta questão, logo se deparou com a

verdadeira premissa.

(Biografia cedida pela Pró-Vida)

Esta sim estabelece que o meio é fruto do homem, e, concluiu: um mundo melhor somente se

constrói com homens melhores. Assim, para preparar esses homens e desenvolver suas

capacidades latentes, muitas vezes até desconhecidas, ele criou a Pró-Vida, onde, em seus 26

anos de existência, já passaram mais de 180 mil pessoas.

Através da Pró-vida, dedicou-se então, a desenvolver a mente das pessoas para que, saindo de

si mesmas e ampliando as suas consciências, pudessem integrar-se ao meio que as circunda.

Visa, portanto, à Integração Cósmica, que significa, segundo palavras do próprio Dr. Celso

Charuri, fazer com que o homem amplie a sua visão em relação ao habitat em que vive.

Em simples palavras, significa sair do seu egocentrismo, depois de sua cidade, depois de seu

estado, depois de seu país, depois de seu planeta, depois de todos os planetas, e assim por

diante, até descobrir que ele é UNO e TODO ao mesmo tempo, e que dentro dele brilha a

mesma centelha divina que também está presente numa bactéria do mais longínquo planeta

imaginável.

Tal integração deu os seus primeiros sinais quando da criação da CENTRAL GERAL DO

DÍZIMO, fundada por ele em outubro de 1979. É, em resumo, o ato manifestado, ou seja, a

ação que é própria do homem integrado cosmicamente.

Tal ação manifesta-se através das 3.000 doações feitas a diferentes instituições beneficentes

do Brasil, assim como na Itália e na Argentina, cujos frutos surgiram com a CENTRAL DEL

DIEZMO, entidade similar radicada em Buenos Aires.

Dr. Celso Charuri faleceu em 20 de dezembro de 1981, aos 41 anos de idade, deixando

vívido o espírito da sua vida que continua orientando e servindo de exemplo a milhares de

pessoas.

A síntese da sua convicção e obra é expressa através do seguinte pensamento:

“O homem pretende ser imortal e para isto defende princípios efêmeros. Um dia,

inexoravelmente, descobrirá que para ser imortal deverá defender Princípios Absolutos.

Neste dia morrerá para a carne, efêmera, e viverá para o Espírito, Eterno. Será Imortal”.

Dr. Celso Charuri

CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

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INSTALAÇÕES ATUAIS

O CT 5.61 está situado em um terreno de 10.900m2, tendo uma área construída de 1.900m2,

destinada às instalações dos setores administrativos, salas de aula, laboratórios e oficinas,

conforme quadro a seguir:

DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE

Auditório 01

Cantina 01 Cozinha 01 Estacionamento 01 Laboratório 04 Oficina 04 Quadra poliesportiva 01 Sala de aula 04 Secretaria 01 Zeladoria 01

A Unidade atua com os seguintes recursos tecnológicos: Oficina de Mecânica

de Usinagem; Laboratórios de Informática; Laboratório de Hidráulica, Eletro-

hidraúlica, Pneumática e Eletro-pneumática; Laboratório de Controle Dimensional;

Torno CNC; Oficina de Eletricidade Básica, Eletrônica Básica, Comandos Elétricos e

CLP’s; Oficina de Soldagem; e Oficina de Costura Industrial.

Tem sido preocupação constante da Unidade atuar no sentido de modernizar, na

medida do possível, os equipamentos, instalações e tecnologias disponíveis, para

melhor atender aos nossos clientes.

Após amplos estudos efetuados por nossa Equipe Escolar em consonância com a

nossa respectiva GR-2, efetuamos a modernização dos leiautes da escola, a aquisição

e atualização de microcomputadores de informática em um dos nossos laboratórios e

a compra e instalação de máquinas e equipamentos da Oficina de soldagem, visando

melhorar o rendimento dos alunos, as condições para a realização das atividades

escolares e ampliar o atendimento às empresas e a comunidade.

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Nesse sentido, destacamos o recebimento, em setembro de 2003, de um torno

CNC EMCO adquirido pelo SENAI-SP, a instalação de um moderno sistema de

exaustão e a aquisição de máquinas de soldagem sistema MIG/MAG para a oficina de

solda em novembro de 2006 e a aquisição de 08 microcomputadores para o

laboratório de informática em dezembro de 2006, o que possibilitou de imediato a

melhoria do atendimento aos nossos clientes.

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE COLABORADORES DA UNIDADE

Coordenador Técnico-pedagógico 01, Docentes 02, Secretário 01, Agente de

Treinamento 01, Assistentes Administrativos 02. Total de funcionários do quadro 07,

somados a estes mais 3 funcionários da Prefeitura Municipal de Rafard que auxiliam nos

serviços gerais, atendendo por meio de convênio previamente estabelecido e um funcionário

da empresa RCA que atua como recepcionista.

I N S T I T U I Ç Ã O A U X I L I A R

A Escola, para fins de aprimoramento do processo educacional, de assistência ao

aluno e de integração Escola, Família, Empresa e Comunidade, terá a seguinte

instituição auxiliar:

NÚCLEO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE QUALIDADE AMBIENTAL

- NPA-QA

O NPA-QA será o órgão que coordenará o desenvolvimento de ações, visando educar e

sensibilizar os alunos para:

a) a importância da obediência às normas e aos procedimentos recomendados de

segurança individual e coletiva tanto na Unidade Escolar como na empresa, no lar, na

via pública, em locais de diversões ou de práticas desportivas ou em qualquer outro

ambiente por eles freqüentado;

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b) a necessidade de utilização correta de equipamentos que visam oferecer proteção

contra danos decorrentes de acidentes de qualquer natureza;

c) a promoção de ações educativas pertinentes às diversas dimensões da qualidade

ambiental;

d) a formação de cidadãos aptos a decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental,

comprometidos com a vida e o bem estar social.

Prestarão assistência ao NPA-QA, como colaboradores, todos os funcionários da

Escola.

A organização e as atividades do NPA-QA serão definidas conforme instruções da Unidade de Gestão Corporativa do SENAI-SP.

INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES EDUCACIONAIS COM A INSTITUIÇÃO AUXILIAR

Visando desenvolver os Temas Transversais: Qualidade, Meio Ambiente, Cidadania,

Desenvolvimento Integrado de Competências e de Saberes. O CT promoverá ações

educativas por meio do NPA promovendo palestras culturais e trabalhos extraclasse que

envolvam não somente nossos alunos, mas também seus familiares e a comunidade de modo

geral.

DIRETORES DA UNIDADE ESCOLAR

Desde a sua inauguração em 21 de março de 1998, o CT 5.61 foi dirigido por:

De 21/03/1998 a 30/06/1999 – Orlando Christofoletti

De 01/07/1999 a 31/05/2000 – Nelson Alves de Oliveira (respondendo pela direção)

De 01/06/2000 a 30/06/2006 – Nereu Plínio Christofoletti

A partir de 01/07/2006 - José Luiz Chagas Quirino

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CURSOS OFERECIDOS

CURSOS DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – MECÂNICO DE

USINAGEM EM MÁQUINAS CONVENCIONAIS E ELETRICISTA

Os Cursos de Aprendizagem Industrial – Mecânico de Usinagem em Máquinas

Convencionais e Eletricista são gratuitos e destinados aos jovens que buscam capacitação

para o primeiro emprego, que tenham concluído o ensino fundamental.

São estruturados para jovens que tenham, no mínimo, 14 anos, na data de início do curso e,

no máximo, idade que lhes permitam concluir o curso antes de completar 24 anos.

Ao final dos cursos os alunos recebem Certificado de Aprendizagem Industrial.

Com duração total de 800 horas de efetivo trabalho escolar, os cursos são desenvolvidos no

período da tarde, em 2 semestres letivos, observando os seguintes quadros de organização

curriculares:

Carga Horária do Curso:

800 horas

01 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL BÁSICO APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 21 – período da manhã 22 – período da tarde BASE DE 20

SEMANAS

QUALIFICAÇÃO: Código da Ocupação: 14.104

MECÂNICO DE USINAGEM EM MÁQUINAS CONVENCIONAIS Quadro: 429

VIGÊNCIA

A PARTIR DO 2O SEMESTRE DE 2002

Semestres Leg

isla

ção

COMPONENTES CURRICULARES

SIG

LA

S

Tra

tam

ento

M

etod

ológ

ico

1O 2O

Cré

dito

s

Aul

as

Iniciação à Informática Leit. Interp. de Desenho Pneumática Hidráulica Tecnologia Mecânica Eletricidade Básica Prática Profissional

IIF LED PNM HID TMC EBA PPO

D D D D D D D

2 2 2

2 4 8

2 2

2 4

10

4 4 2 2 6 4

18

80 80 40 40

120 80

360 Lei

Fed

eral

N º

93

94/9

6 D

ecre

to

Fed

eral

N º

2.2

08/9

7

Total 20 20 40 800

Curso Ministrado nos Centros de Treinamento: 3.60 – 3.90 – 4.99 – 5.61 – 5.62 – 5.64 – 5.90 – 5,91 – 7.91 – 7.92 – 9.90

01 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL BÁSICO APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 21 – período da manhã

Carga Horária do Curso:

800 horas

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22 – período da tarde BASE DE 20 SEMANAS

QUALIFICAÇÃO: Código da Ocupação: 14.104

ELETRICISTA Quadro: 402

VIGÊNCIA

A PARTIR DO 1O SEMESTRE DE 2000

Semestres Leg

isla

ção

COMPONENTES CURRICULARES

SIG

LA

S

Tra

tam

ento

M

etod

ológ

ico

1O 2O

Cré

dito

s

Aul

as

Iniciação à Informática Eletricidade Geral Operações de Mecânica Instalações Elétricas Máquinas Elétricas e Acionamentos Comandos Eletromecânicos

IIF EGE OPM IEL

MAQ CEM

D D D D

D D

8 4 8

4

8 8

4 8 4 8 8 8

80 160 80

160

160 160 L

ei F

eder

al N

º

9394

/96

Dec

reto

F

eder

al N

º 2

.208

/97

Total 20 20 40 800

Curso Ministrado nos Centros de Treinamento: 3.60 – 5.61 – 5.62 – 5.64 – 5.90 – 7.91 – 7.92

CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA

São cursos destinados a pessoas com idade mínima de 16 anos, que pretendam

adquirir uma qualificação profissional, complementar sua formação ou para interessados em

requalificação ou reconversão profissional.

Permite que o aluno adquira competências definidas a partir do levantamento de

necessidades específicas identificadas nos mercados de trabalho local e regional.

A Unidade está preparada para desenvolver cursos nas áreas de AutoCad 2D e 3D,

Automação Industrial, CLP, CNC, Costura Industrial, Desenho Mecânico, Eletricidade,

Informática, Mecânica de Usinagem e de Manutenção, Qualidade, Recursos Humanos,

Segurança, Soldagem, SolidWorks e Traçagem de Caldeiraria.

FORMAÇÃO SOB MEDIDA PARA AS EMPRESAS

À partir de agosto de 2006, com a incorporação de um Agente de Treinamento em

nossa Unidade, passamos a prestar o atendimento diferenciado às empresas por meio de

programas de formação sob medida. Estes programas são organizados especialmente para

suprir necessidades individuais das empresas que as solicitam, podendo ser desenvolvidos

tanto em nossas instalações como in company.

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Incorporado a esse atendimento, o setor de treinamento passou a auxiliar nos

treinamentos de Formação Continuada para a comunidade que é realizado nas dependências

da nossa Unidade e avaliar a necessidade e providenciar a prestação de Serviços Técnicos e

Tecnológicos - STT - às necessidades das indústrias.

Entre estes serviços, o Telecurso 2000 – programa de ensino supletivo, com

características de educação à distância, destinado a jovens e adulto que, não tendo

concluído o ensino regular, buscam ampliar seus conhecimentos e desejam obter

certificados de conclusão do ensino fundamental e/ou médio - está sendo oferecido e

acompanhado com sucesso em empresas da região. Este programa pode, também,

incluir cursos profissionalizantes destinados à Formação Profissional dos

colaboradores das empresas.

Municipalização

O termo de convênio celebrado entre o Estado de São Paulo e o município de

Rafard, objetivando a implantação e o desenvolvimento do Programa de Ação e

Parceria Educacional Estado – Município para o atendimento ao ensino fundamental,

foi autorizado pela lei Municipal nº 972 de 21 de Fevereiro de 1997 e assinado no dia

07 de agosto de 1997.

Nesse convênio o município assumiu a Escola Prof Luís Grellet, de 1ª a 4ª

série, não aproveitando os profissionais efetivos do Estado.

Em 28 de Março de 2000 foi realizada a municipalização da Escola Aurélio

Sotto, pelo Decreto nº 14/2000, assumindo os alunos de 1ª a 4ª série e afastando junto

ao município para prestação de serviço as professoras efetivas do Estado, Ana Maria

Lux Andriotti, Ana Maria Médice Lourenson, Claudia C. Morato Brugnerotto, Eliane

Maria Rocha Sbrana, Marilda Bragion, Marlene Correa da S. Silva e Tércia Dias

Mota Mobiolli.

Em 2001 foi feito um adendo no convênio de municipalização e incluindo as

professoras efetivas do Estado, Márcia Gimenes Giovanetti, Édina Monegato

Siqueira, Sirlei Aparecida de Almeida, Vera Lúcia Bit Canaveze, Solange Aparecida

Schincariol, para prestar serviço junto as escolas municipais de Ensino Fundamental

do Município de Rafard. Totalizando assim 12 professoras efetivas do Estado

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afastadas pelo convênio de Parceria Educacional Estado-Município, prestando

serviços nas Escolas Municipais de Rafard no ano de 2001.

No ano de 2008 ainda estão no convenio Márcia Gimenes Giovanetti, Sirlei

Aparecida de Almeida, Solange Aparecida Schincariol, Ana Maria Médice

Lourenson, Claudia C. Morato Brugnerotto, Marilda Bragion, Marlene Correa da S.

Silva, locadas na EMEF Prof. Aurelio Sotto as demais já se aposentaram e a

professora Édina Monegato Siqueira pediu exoneração do cargo.

A Municipalização teve como pontos positivos para os alunos do Ensino

Fundamental: Aulas de Inglês, Informática, Educação Física, Musicalização, Karatê,

Capoeira, Dança, ministrados por professores habilitados. Maior disponilibidade de

compra de materiais de Consumo e materiais permanentes e equipamentos para

melhorar a condição de trabalho e atendimento, capacitação dos professores e maior

valorização profissional.

As Escolas Municipais Luís Grellet, Aurélio Sotto, Josefina Chiarini

Borghesi, possuem cada uma um laboratório de Informática com 20 computadores,

impressoras e internet. Na Sala dos Professores das Unidades Escolares há um

computador para uso exclusivo dos professores com impressora e internet.

Os alunos do município recebem atendimento odontológico nas escolas.

O Município de Rafard ficou em 18º liugar comprovado na Prova Brasil de

2005.

As Escolas Municipais possuem um grande acervo de equipamentos

pedagógicos e tecnológicos (tv, dvd, câmrera digital, filmadora, aparelho de som,

livros didáticos, e paradidáticos, máquina de xerox, fax, computadores, impressoras e

todo o material de consumo e permanente necessário, etc).

Para garantir a qualidade do ensino, o município organiza no máximo 25

alunos por sala de aula na Educação Infantil e Ensino fundamental, onde o professor

tem condições favoráveis de fazer um bom trabalho, participa do Plano Nacional do

Livro Didático (PNLD) que dá condições de renovar anualmente o acervo desses

livros.

As condições físicas dos prédios das escolas municipais são boas, contando

com salas de aulas suficientes para o atendimento dos alunos, quadra de esporte,

biblioteca, laboratório de informática e parque infantil.

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A equipe técnica do Município de Rafard hoje é composta pelo Diretor de

Educação, Diretor Adjunto de Educação, três Diretores de Escola, quatro

Coordenadores Pedagógicas e um Coordenador de Creche.

O Departamento de Educação representado pela sua equipe pedagógica busca

viabilizar a capacitação dos professores para que seja garantido a educação do

município o direito contido na LDB de melhoria da qualidade de ensino e da

valorização do magistério.

O Projeto Pedagógico do Município é estruturado de acordo com os

Parâmetros Curricualres Nacionais ( PCN) .

Além dos recursos financeiros destinados pelo município à Educação o

município conta com recursos Federais e Estaduais. Para a merenda escolar com o

Programa Nacional de Alimentação Escolar ( PNAE),com o Programa Nacional de

Apoio ao Transporte Escolar (Pnate ), com o Programa Dinheiro Direto na Escola (

PDDE), Verba Quese ( Quota do Salário Educação, Programa Nacional do Livro

Didático (PNLD) e do Governo Estadual Transporte e Merenda (Suplemento

Escolar).

Alunos com dificuldade de aprendizagem contam com o reforço escolar e

recuperação paralela, quando necessário e atendimento psicológico e/ou

fonoaudiológico oferecidos pela Unidade Mista de Saúde.

O município possui 06 estabelecimentos de ensino municipais e 01 creche, 01

estabelecimento de ensino estadual e 01 escola profissionalizante sendo:

EMEF “Prof Luís Grellet” – 480 alunos de Educação Infantil à 4ª série

EMEF “Prof Aurélio Sotto” – 350 alunos de Educação Infantil à 4ª série

EMEF “Profª Josefina C. Borghesi” – 320 alunos de Educação Infantil à 4ª

série

EMEI “Benedita A Vendramin” – 70 alunos 4 à 5 anos – perídodo integral

Creche Municipal “Adriana Maria Quagliato” – 60 alunos de 0 à 3 anos –

período integral

EE “Profª Jeni Apprilante” – 1500 alunos de 5ª série do Ensino Fundamental à

Ensino Médio e EJS ( Ensino Fundamental e Médio) .

Centro de Treinamento SENAI – Celso Charuri

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Através do Decreto nº 22/2006 foi instituído o Ensino Fundamental de nove

anos de duração nas escolas da Rede Municipal de Rafard, com adaptação gradativa

para isso.

O Ensino Fundamental nas escolas municipais é formado por ciclos de acordo

com o regimento escolar, com repetência na segunda e 4ª séries.

Plano de Carreira

O Município de Rafard possui um Plano de Carreira que está em vigor – Lei

complementar nº 70/99 onde estrutura e organiza o magistério Público Municipal

Este plano está sendo reformulado e organizado para melhor atender os anseios dos

professores municipais.

Projetos

O Departamento de Educação possui um projeto pedagógico que foi instituído

em 2007 se utiliza do livro didático fornecido pelo PNLD como base do trabalho

pedagógico do município em todas as escolas de Ensino Fundamental e Ensino de 9

anos.

O município possui também nas escolas projetos de Musicalização, dança,

karatê, capoeira e aulas de reforço e período integral.

De acordo com a Fundação Seade, em 2000 a taxa de analfabetismo, ou seja

a taxa das pessoas que declararam não saber ler e escrever um bilhete simples ou que

apenas assinam o nome, incluindo as que aprenderam e que esqueceram, é de 7,69 %.

Essa taxa é considerada alta por de estar acima da media da região 6,04 % e está

bem acima da porcentagem do estado que é 6,64%.

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Levando-se em consideração o grande esforço empreendido desde 2002 até o

momento, acredita-se que essa taxa encontra-se bastante reduzida.

A porcentagem de pessoas com 25 anos ou acima dessa idade e que tem

menos de 8 anos de estudo, em relação à população total da mesma idade é de 71,33

superior ao da região que é de 58,60%, e bem acima da porcentagem do estado que é

de 55,55%.

Outro ponto a ser considerado é a média de anos de estudo da população de

15 a 64 anos.

Entre a população de 15 a 64 anos, a média de anos de estudo é de 6,52 anos,

abaixo da média da região, que está em 7,49 anos, e da média do Estado que está em

7,64, conforme pesquisa do IBGE 2000 no gráfico abaixo representada.

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Dentre a população de 18 a 24 anos que possui ensino médio completo, temos

36,99% em Rafard, que está abaixo do percentual da região que é 40,32% e abaixo

da porcentagem do Estado de 41,88% .

MATRÍCULAS INICIAIS NO MUNICÍPIO DE RAFARD

Fonte: INEP

As tabelas abaixo demonstram a evolução das matrículas na Educação em

Rafard em seus diversos níveis.

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R A F A R D

2006 Matrícula Inicial Ensino Fundamental Regular Dependência Creche Pré-

Escola Educação Especial Incluídos

1ª a 4ª série e anos inicias

5ª a 8ª

série e

Anos finais

Total

Estadual 0 0 7 0 674 674 Municipal 76 237 1 941 0 941 Privada 0 0 0 0 0 0 Total 76 237 8 941 674 1.615

R A F A R D

2006 Matrícula Inicial Ensino Médio Dependência Total Estadual 316 Municipal 0 Privada 0 Total 316

R A F A R D

2006 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos

Educação de Jovens e Adultos (presencial)

Total Fundamental Total Fundamental Estadual 276 157 0 Municipal 52 52 0 0 Privada 0 0 0 0 Total 328 209 0

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R A F A R D

2005 Matrícula Inicial Ensino Fundamental Regular Dependência Creche Pré-

Escola Educação Especial Incluídos

1ª a 4ª série e anos inicias

5ª a 8ª

série e

Total

Estadual 0 0 2 681 0 681 Municipal 77 307 29 778 778 0 Privada 5 15 0 0 0 0 Total 82 322 31 1.459 778 681

R A F A R D

2005 Matrícula Inicial Ensino Médio Dependência Total Estadual 347 Municipal 0 Privada 0 Total 347

R A F A R D

2005 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos

Educação de Jovens e Adultos (presencial)

Total Fundamental Estadual 267 143 Municipal 56 56 Privada 0 0 Total 323 199

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R A F A R D

2004 Matrícula Inicial Ensino Fundamental Regular Dependência Creche Pré-

Escola Educação Especial Incluídos

1ª a 4ª série e anos inicias

5ª a 8ª

série e

Anos finais

Total

Estadual 0 0 1 0 712 712 Municipal 52 325 56 808 0 808 Privada 15 14 0 0 0 0 Total 67 339 57 808 712 1.520

R A F A R D

2004 Matrícula Inicial Ensino Médio Regular Dependência Total Estadual 443 Municipal 0 Privada 0 Total 443

R A F A R D

2004 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos

Educação de Jovens e Adultos

Supletivo (presencial) Total Fundamental Estadual 248 77 Municipal 75 75 Privada 0 0 Total 323 152

2003

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R A F A R D

2003 Matrícula Inicial Ensino Médio (2º Grau Regular) e Curso Normal Dependência Total Estadual 517 Municipal 0 Privada 0 Total 517

R A F A R D

2003 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos Dependência EJA

(Supletivo) Total

EJA (Supletivo)

Estadual 262 80 Municipal 242 220 Privada 0 0 Total 504 300

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R A F A R D

2002 Matrícula Inicial Ensino Fundamental Regular Dependência Creche Pré-

Escola Classe de Alfabetiza-ção

1ª a 4ª série e anos inicias

5ª a 8ª

série e

Anos finais

Total

Estadual 0 0 0 0 725 725 Municipal 103 313 0 819 0 819 Privada 9 11 0 0 0 0 Total 112 324 0 819 725 1.544

R A F A R D

2002 Matrícula Inicial Ensino Médio (2º Grau Regular)e Curso Normal Dependência Total Estadual 557 Municipal 0 Privada 0 Total 557

R A F A R D

2002 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos Dependência EJA

(Supletivo) Total

EJA (Supletivo) Fundamental

Estadual 163 72 Municipal 71 71 Privada 0 0 Total 234 143

2001

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R A F A R D

2001 Matrícula Inicial Ensino Fundamental Regular Dependência Creche Pré-

Escola Classe de Alfabetiza-ção

1ª a 4ª série e anos inicias

5ª a 8ª

série e

Anos finais

Total

Estadual 0 0 0 0 787 787 Municipal 33 313 0 813 0 813 Privada 4 8 0 0 0 0 Total 37 321 0 813 787 1.600

2001 Matrícula Inicial Ensino Médio (2º Grau Regular) e Curso Normal

Dependência Total Estadual 596 Municipal 0 Privada 0 Total 596

R A F A R D

R A F A R D

2001 Matrícula Inicial Educação Especial Dependência Fundamental Total Estadual 0 0 Municipal 11 11 Privada 0 0 Total 11 11

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59

R A F A R D

2001 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos Dependência EJA

(Supletivo) Total

EJA (Supletivo)

Fundamental Estadual 81 81 Municipal 0 0 Privada 0 0 Total 81 81

R A F A R D

2000 Matrícula Inicial Ensino Fundamental Regular Dependência Pré

Escola Classe de Alfabetização

Ensino Fundamental

1ª a 4ª Série

Ensino Fundamental

5ª a 8ª Série

Total

Estadual 0 0 0 874 874 Municipal 342 0 821 0 821 Total 342 0 821 874 1.695

R A F A R D

2000 Matrícula Inicial Ensino Médio Dependência Total Estadual 575 Municipal 0 Total 575

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60

R A F A R D

2000 Matrícula Educação de Jovens e Adultos Dependência EJA

(Supletivo) Total

EJA (Supletivo)

Fundamental Estadual 86 86 Municipal 0 0 Total 86 86

R A F A R D

1999 Matrícula Inicial Ensino Fundamental Regular Dependência Pré

Escola Classe de

Alfabetização Ensino

Fundamental

Estadual 0 0 984 Federal - - - Municipal 358 0 835 Particular - - - Total 358 0 1.819

R A F A R D

1999 Matrícula Inicial Ensino Médio Dependência Total Estadual 495 Federal - Municipal 0 Particular - Total 495

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61

R A F A R D

1999 Matrícula Inicial Educação Especial Dependência Fundamental Total Estadual 0 0 Federal - - Municipal 15 15 Particular - - Total 15 15

R A F A R D

1999 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos (Supletivo) Dependência Total Estadual 86 Federal - Municipal 0 Particular - Total 86

R A F A R D

1998 Número de Alunos Matriculados

Rede Estadual

Rede Municipal

Rede Estadual e Municipal

Coeficiente de distribuição dos recursos do FUNDEF

para 1999

1244 523 1767 0.0000928750

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R A F A R D

1997 Número de Alunos Matriculados

Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual e Municipal

1284 639 1923

NUMERO DE MATRÍCULAS EM ESCOLAS COM INFRA

ESTRUTURA BÁSICA

Fonte: INEP

Abrangência Geográfica

Escolas com

Biblioteca

Escolas com

Quadra de

Esporte

Escolas com

Lab de Infor- mática

Esc c/ sanitário adequa- do à Pré

Escolas com

Água

Escolas com

Energia Elétrica

Escolas com

Esgoto

Brasil 629.042 760.332 502.474 1.897.656 3.877.821 3.844.506 3.866.920

Sudeste 253.599 413.960 314.422 1.184.335 1.675.581 1.679.715 1.679.179

São Paulo 86.829 228.849 224.140 850.975 1.072.312 1.073.448 1.073.448

RAFARD 0 164 164 144 237 237 237

NUMEROS DE MATRÍCULAS e NÚMERO DE DOCENTES DA REDE

ESCOLAR EM 2006

R A F A R D

2006 Matriculas – Números de Docentes e Rede escolar Matrícula - Ensino fundamental – 2006.1 1615 Matrícula-Ensino fundamental-escola pública estadual -2006

674 Matrículas

Matrícula -Ensino fundamental- escola públia federal - 2006

0 Matriculas

Matrícula-Ensino fundamental-escola publica municipal-2006

941 Matrículas

Matrícula - Ensino fundamental - escola privada – 2006

0 Matrículas

Matrícula - Ensino médio – 2006 316

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Matrícula - Ensino médio - escola pública estadual - 2006

316 Matrículas

Matrícula - Ensino médio - escola pública federal - 2006

0 Matrículas

Matrícula - Ensino médio - escola pública municipal - 2006

0 Matrículas

Matrícula - Ensino médio - escola privada – 2006 0 Matrículas Matrícula - Ensino pré-escolar – 2006 237 Matrícula -Ensino pré-escolar escola pública estadual 2006

0 Matrículas

Matrícula- Ensino pré-escolar-escola pública federal- 2006

0 Matrículas

Matrícula -Ensino pré-escolar-escola pública municipal-2006

237 Matrículas

Matrícula - Ensino pré-escolar - escola privada – 2006

0 Matrículas

Docentes - Ensino fundamental – 2006 83 Docentes-Ensino fundamental escola pública estadual -2006

38 Docentes

Docentes-Ensino fundamental- escola pública federal - 2006

0 Docentes

Docentes-Ensino fundamental-escola pública municipal2006

45 Docentes

Docentes-Ensino fundamental - escola privada - 2006

0 Docentes

Docentes- Ensino Médio – 2006 21 Docentes - Ensino médio - escola pública estadual - 2006

21 Docentes

Docentes - Ensino médio - escola pública federal - 2006

0 Docentes

Docentes - Ensino médio - escola pública municipal - 2006

0 Docentes

Docentes - Ensino médio - escola privada - 2006 0 Docentes Docentes - Ensino pré-escolar - 2006 15 Docentes-Ensino pré-escolar -escola pública estadual - 2006

0 Docentes

Docentes-Ensino pré-escolar -escola pública federal - 2006

0 Docentes

Docentes-Ensino pré-escolar- escola pública municipal-2006

15 Docentes

Docentes-Ensino pré-escolar -escola privada - 2006

0 Docentes

Escolas - Ensino fundamental - 2006 4 Escolas-Ensino fundamental - escola pública estadual 2006

1 Escolas

Escolas-Ensino fundamental - escola pública federal - 2006

0 Escolas

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Escolas-Ensino fundamental- escola pública municipal 2006

3 Escolas

Escolas-Ensino fundamental - escola privada - 2006

0 Escolas

Escolas - Ensino médio - 2006 1 Escolas -Ensino médio - escola pública estadual - 2006

1 Escolas

Escolas -Ensino médio - escola pública federal - 2006

0 Escolas

Escolas -Ensino médio - escola pública municipal - 2006

0 Escolas

Escolas -Ensino médio - escola privada - 2006 0 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar - 2006 4 Escolas -Ensino pré-escolar - escola pública estadual - 2006

0 Escolas

Escolas -Ensino pré-escolar - escola pública federal - 2006

0 Escolas

Escolas- Ensino pré-escolar - escola pública municipal 2006

4 Escolas

Escolas -Ensino pré-escolar - escola privada - 2006

0 Escolas

3.2.1. A Rede Municipal

A Rede Municipal de Rafard de acordo com os dados do INEP, em

1999 tinha 358 alunos na pré-escola, 835 alunos no ensino fundamental . Em 2000 já

eram 342 alunos na pré-escola, e 821 alunos no Ensino Fundamental, o que

demonstra uma diminuição do número de alunos da pré-escola e do número de

alunos do Ensino Fundamental. O EJA estava a cargo da rede estadual.

A partir de 2000, vai sendo aperfeiçoado o sistema de coleta de dados

e temos um quadro mais completo como veremos a seguir :

R A F A R D

Matrícula Inicial Rede Municipal Ano Cre-

che Pré- Escola

Educação Especial Incluídos

1ª a 4ª série e Anos inicias

5ª a 8ª série e Anos finais

Ensino Médio

EJA

2001 33 313 11 813 0 - 0

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2002 103 313 0 819 0 - 169 2003 90 309 0 851 0 - 603 2004 52 325 56 808 0 - 75 2005 77 307 29 778 0 104 2006 76 237 1 941 0 - 52

Nessa tabela podemos observar que de 2001 a 2005 as matrículas na Creche

da rede municipal gradativamente diminuiram sendo que em 2006 foram

matriculados setenta e seis alunos. Atualmente existe em Rafard apenas uma Creche

Municipal no Bairro Popular, que não atende a demanda da cidade toda, necessitando

haver lista de espera e sendo necessário transporte, o que é inviável devido a

pouca idade dos alunos. O prédio da atual creche é pequeno, necessitando ampliação

para atender toda a demanda da cidade. Necessário se faz a construção de uma

Creche no Centro da cidade para atendimento das crianças do bairro Casas Populares

sem necessidade de lista de espera.

Em relação a pré escola, a ocorrência de matrículas em 2006 em relação aos

anos anteriores diminuiu significativamente, embora atenda plenamente a demanda.

A diminuição se dá, devido ao fato de não serem aceitas matrículas de crianças de

cidades vizinhas e pela não obrigatoriedade dos pais de fazê-lo nesse nível de

educação, o que faz com que, não sabendo dos benefícios, principalmente os da zona

rural não procurem por ela.

O Ensino Fundamental da 1ª a 4ª série apresenta uma queda em 2005 se

recompondo em 2006, devido o início do Ensino Fundamental de nove anos e a

integração das crianças de seis anos nesse nível de ensino.

O Ensino Fundamental da 5ª a 8ª série é oferecido pela rede Estadual,

verificando-se que o número de alunos de 1ª à 4ª série é superior ao de 5ª à 8ª série.

Isso se verificou devido ao ingresso dos alunos de seis anos no ensino fundamental.

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O município iniciou a Educação de Jovens e Adultos (EJA), em 2002 com

169 alunos sendo que em 2003 esse número subiu consideravelmente para 603

alunos, devido às salas do Telecurso 2000 para o Ensino Fundamental e Educação de

Jovens e Adultos (EJA) de 1ª à 4ª série, em parceria com a Usina COSAN. Em 2005

a Usina COSAN, fechou as salas de EJA de 1ª à 4ª série, sendo hoje atendidas apenas

na Escola Municipal “ Prof. Luís Grellet”.

Já em relação à Educação Especial e Educação Inclusiva os dados se

apresentam assimétricos. Os alunos portadores de deficiência são matriculados

regularmente no Ensino Fundamental e alguns são atendidos na APAE de Capivari e

na AMAE de Itu.

3.3. Ensino Estadual

O Ensino Fundamental é ministrado da 5ª a 8ª série únicamente pelo estado.

Conforme quadro abaixo, o estado mantém um número de vagas desde 2001 com

número de matrículas em escala decrescente. Isso se deve devido a evasão de alunos

com procedência rural e principalmente por mudança de município e estado em busca

de trabalho.

O Ensino Médio também é ministrado unicamente pelo estado e se apresenta

em queda desde 2001. Isso se deve principalmente pelo fato de nesta idade, os alunos

de mais baixa renda necessitarem trabalhar para auxiliar no sustento da família e não

conseguirem conciliar o trabalho com a escola.

O EJA aparece com flutuações em queda em 2006. Oferece o ensino

fundamental na modalidade presencial e semi-presencial, mas não é constante. O

Estado, segundo o Inep, não oferece ensino profissionalizante.

De 5ª à 8ª séries funcionava em Escola Municipal. Em 2004 essas salas de 5ª à

8ª séries foram transferidas para a Escola Estadual “ Jeni Apprilante”.

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R A F A R D

Matrícula Inicial Rede Estadual 2001 a 2006 Ano Cre-

che Pré- Escola

Educação Especial Incluídos

1ª a 4ª série e Anos inicias

5ª a 8ª série e Anos finais

Ensino Médio

EJA

2001 0 0 0 0 787 596 81 2002 0 0 0 0 725 557 163 2003 0 0 0 0 670 517 262 2004 0 0 1 0 712 443 248 2005 0 0 2 0 681 347 237 2006 0 0 7 0 674 316 184

3.4. Ensino Particular

De acordo com o INEP não foram apresentados dados da rede particular de

ensino regular para o ano de 2006. Ele se restringiu até 2005 à creche e pré-escola,

conforme demostra o quadro abaixo.

R A F A R D

Matrícula Inicial Rede Privada Ano Cre-

che Pré- Escola

Educação Especial Incluídos

1ª a 4ª série e Anos inicias

5ª a 8ª série e Anos finais

Ensino Médio

EJA

2001 4 8 0 0 0 0 0 2002 9 11 0 0 0 0 0 2003 10 10 0 0 0 0 0 2004 15 14 0 0 0 0 0 2005 5 15 0 0 0 0 0 2006 0 0 0 0 0 0 0

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3.2.4. Ensino Superior

Não existe na cidade nenhuma Faculdade ou Pólo de Universidade em

funcionamento atualmente.

3.2.5. Conselhos

O município conta ainda com o apoio importante à Educação dos seguintes

Conselhos:

- Conselho Municipal de Educação

- Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB

- Conselho da Merenda Escolar

- Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente

- Conselho Tutelar

3.2. Educação Básica

3.2.1. Educação Infantil

O número de escolas de Educação Infantil l entre 2000 a 2003 diminuiu de seis

para cinco na rede municipal. Apesar de na rede particular de ensino aparecer em

2002 e 2003 supondo um aumento no número de escolas, a rede particular não

abarcou o número de matrículas conforme o quadro abaixo:

R A F A R D

Educação Infantil Número de Escolas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 0 0 0 0 Federal 0 0 0 0 Municipal 6 6 5 5 Privada 0 0 2 2 Total 6 6 7 7

De 2004 a 2007 o número de escolas de Educação Infantil é o seguinte:

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Uma creche para atendimento de crianças de 0 à 3 anos e quatro pré-escolas

para atendimento de crianças de 4 e 5 anos de idade.

O Censo escolar de Rafard para a educação pré- escolar e creche, segundo o

Inep, em 2006 registrou o seguinte número de matrículas conforme o quadro abaixo :

Matrículas de Educação Infantil em 2006

R A F A R D

Matrícula Inicial Educação Infantil Rafard 2006 Matrícula Inicial

Creche Educação Pré-escolar

E. F 1º a 4ª série

E. F. 5º a 8ª série

Dependência Estadual 0 0 0 674 Municipal 76 237 941 0 Privada 0 0 0 0 Total

Total Geral

3.2.1.1Creche

3.2.1.1.2. Diagnóstico

“As creches estiveram predominantemente sob a égide da assistência social e

tinham uma característica mais assistencial, como cuidados físicos, saúde,

alimentação. Atendiam principalmente as crianças cujas mães trabalhavam fora de

casa. Grande parte era atendida por instituições filantrópicas e associações

comunitárias...” (BRASIL, 2006). Poucos dados hoje se têm sobre as creches, pois

apenas agora, depois da promulgação da Lei nº 9394/1996, que houve um maior

interesse, movimento e estatísticas à respeito. São dados incompletos porque só

recentemente as creches começam a registrar-se nos órgãos de cadastro educacional.

Qualquer número, no entanto, será uma quantidade muito pequena diante da

magnitude do segmento populacional de 0 a 3 anos, que no Brasil é constituído de 12

milhões de crianças.

As creches até a pouco tempo eram vistas como ambientes em que a criança

seria apenas cuidada em segurança e alimentada. Hoje, estudos de várias áreas

demonstram a “importância do cuidado com a infância, numa visão de preservação e

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desenvolvimento de nossa civilização ” e sua relevância social é uma realidade.

(SANCHES, 2003)

“Se a inteligência se forma a partir do nascimento e se há "janelas de

oportunidades" na infância quando um determinado estímulo ou experiência exerce

maior influência sobre a inteligência do que em qualquer outra época da vida,

descuidar desse período significa desperdiçar um imenso potencial humano. Ao

contrário, atendê-la com profissionais especializados capazes de fazer a mediação

entre o que a criança já conhece e o que pode conhecer significa investir no

desenvolvimento humano de forma inusitada. Hoje se sabe que há períodos cruciais

no desenvolvimento, durante os quais o ambiente pode influenciar a maneira como o

cérebro é ativado para exercer funções em áreas como a matemática, a linguagem, a

música. Se essas oportunidades forem perdidas, será muito mais difícil obter os

mesmos resultados mais tarde.” ( BRASIL, 2006)

O ambiente físico, a infra-estrutura também deve ser muito adequada,

com solários, com sanitários de tamanho ideal, espaços amplos de convivência, dada

a importância do brincar nessa faixa etária., espaços verdes, para o sadio contato com

a natureza, salas com ventilação adequada, além de uma estrutura que assegure a

todas as crianças, além do conforto, segurança e uma boa educação, dentro de

projetos pedagógicos que levem em consideração a diversidade, o desenvolvimento

singular e integral de todas as crianças.

Devemos também levar em consideração as condições de vida dessas

crianças, procurando intervir positivamente quando necessário e utilizando-se para

isso das indispensáveis parcerias com outras secretarias e órgãos, para ações de

saúde, nutrição e apoio familiar.

A questão econômica é uma das preocupações em relação às creches, pois,

uma educação de qualidade exige profissionais bem preparados, além do que, o

número de crianças por adulto também é um fator importante pois, quanto menor a

idade mais cuidados a criança necessita, pois mais dependente ela é e tudo isso tem

um alto custo financeiro, que precisa ser muito bem analisado e equacionado.

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Em muitos municípios brasileiros, como aponta o Plano Nacional da

Educação, houve um decréscimo no número de matrículas na Educação Infantil,

talvez por força da aplicação obrigatória de recursos do FUNDEF. Rafard teve essa

perda. O número de matrículas ainda é baixo.

Em Rafard, todas as escolas de educação infantil são atendidas pela rede de

água e estão ligadas à rede de esgoto, possuindo também energia elétrica.

As crianças de 4 e 5 anos em Rafard são atendidas em sua totalidade. O

maior problema está em oferecer vagas às crianças de 0 à 3 anos em creche. Há lista

de espera e nem sempre é possível atender a todas as necessidades.

Em Rafard temos o seguinte dados de matrículas entre 2001 e 2006, segundo

o INEP.

R A F A R D

Ensino Infantil Creche de 2001 a 2007 Número de Mtrículas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 0 33 103 90 52 77 76 64 Privada 0 4 9 10 15 5 0 0 Total 0 37 112 100 67 82 76

Nos dados do Inep a creche consta a partir de 2001 com 33 alunos Nos anos

seguintes apresentou variações assimétricas.

A rede particular atuou apenas entre 2001 e 2005 de maneira pouco

significativa desaparecendo posteriormente.

O município de Rafard possui uma creche urbana, localizada no bairro Casas

Populares, possuindo 23 alunos no maternal I (2 anos) e 17 alunos no maternal II (3

anos) e 25 alunos no berçário (0 à 1 ano e 9 meses).

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Na Creche temos em Rafard, a seguinte situação em relação à escolaridade de

funcionários :

São 04 funcionários com a 4ª série, 02 com Ensino Médio, 01 com Ensino

Fundamental, 01 Analfabeto, 01 com Ensino Superior Incompleto e 01 com curso

superior completo em Pedagogia.

Como podemos observar há falta de escolarização de nível médio em 60% dos

funcionários.

3.2.1.2. Pré-Escola

3.2.1.2.1. Diagnóstico

Por determinação da LDB, a faixa etária de 4 a 6 anos é

denominada pré-escola, e nesta também deverão ser adotados objetivos

educacionais, transformando-se em instituições de educação, segundo as diretrizes

curriculares nacionais emanadas do Conselho Nacional de Educação. Essa

determinação segue a melhor pedagogia, porque é nessa idade, precisamente, que os

estímulos educativos têm maior poder de influência sobre a formação da

personalidade e o desenvolvimento da criança.” (BRASIL, 2006)

Na base dessa questão está o direito ao cuidado e à educação a partir do

nascimento. A educação é elemento constitutivo da pessoa e, portanto, deve estar

presente desde o momento em que ela nasce, como meio e condição de formação,

desenvolvimento, integração social e realização pessoal. Além do direito da criança, a

Constituição Federal estabelece o direito dos trabalhadores, pais e responsáveis, à

educação de seus filhos e dependentes de zero a seis anos.

Para a faixa de 4 a 6 anos, dispomos de dados mais consistentes, coletados

pelo sistema nacional de estatísticas educacionais e sabemos que o atendimento maior

se dá nas idades mais próximas da escolarização obrigatória, de sorte que a maioria

das crianças de 6 anos já está na pré-escola.

O Ensino Pré- Escolar em Rafard se apresenta com matrículas crescentes

entre 2001 a 2006 conforme quadro abaixo:

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Matrículas Pré-escolar 2001 a 2007

R A F A R D

Ensino Infantil Pré-escolar Número de Matrículas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 342 313 313 309 325 307 237 215 Privada 0 8 11 10 14 15 0 0 Total

342 321 324 319 339 322

237 215

Fonte: INEP

A rede particular de ensino pré-escolar apresentou matrículas

crescentes entre 2001 a 2005 mas não consta dados para 2006 e 2007, porque a escola

particular extinguiu suas atividadedes em 2006.

3.2.1.3 Diretrizes

- As Escolas de Educação Infantil deverão estar fundamentadas pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), para Educação Infantil e pelos Referenciais

Curriculares para Educação Infantil, A Secretaria da Educação com toda a equipe

escolar deverá, elaborar proposta pedagógica para seus estabelecimentos de ensino .

- Garantir atendimento em educação infantil, prioritariamente nas áreas de

maior necessidade, tendo como prioridade as famílias de menor renda e garantindo

sempre uma expansão com qualidade de atendimento.

- Garantia da Educação Inclusiva em todas as unidades de educação infantil,

garantindo um atendimento de qualidade e a singularidade do atendimento às

diferenças.

- A formação mínima dos profissionais no atendimento às creches deverá ser a

partir da aprovação desta lei, a de ensino médio, garantida a formação continuada

para aprimoramento do atendimento e da prática pedagógica.

- Garantia da aplicação dos recursos específicos do FUNDEB no atendimento

dessa faixa etária.

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3.2.1.1.4. Metas e Objetivos

1 - Ampliar a oferta de educação infantil de forma a atender a partir da vigência deste

Plano Municipal de Educação, 100% das crianças de 5 anos, em dois anos, a 20% da

população de até 3 anos de idade e no mínimo 80% da população de 4 anos) .

2 - Elaborar, no prazo máximo de dois anos padrões mínimos de infra-estrutura para

o funcionamento adequado das instituições de educação infantil (creches e pré-

escolas) públicas e privadas, que, assegurem o atendimento das características das

crianças de 0 a 3 anos e de 4 e 5 anos respectivamente.

a) espaço interno, com iluminação, insolação, ventilação, visão para o espaço

externo, rede elétrica e segurança, água potável, esgotamento sanitário;

b) instalações sanitárias e para a higiene pessoal das crianças adequadas à faixa

etária;

c) instalações para preparo e/ou serviço de alimentação de acordo com os

padrões exigidos por lei;

d) ambiente interno e externo para o desenvolvimento das atividades, conforme

as diretrizes curriculares e a metodologia da educação infantil, incluindo o repouso, a

expressão livre, o movimento e o brinquedo, a área verde;

e) mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos adequados à faixa etária.

f) adequação às características das crianças portadoras de necessidades especiais

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3. A partir do segundo ano deste plano, somente autorizar no município a

construção e funcionamento de instituições de educação infantil, públicas ou

privadas, que atendam aos requisitos de infra-estrutura definidos no item anterior (2)

4. Adaptar os prédios de educação infantil de modo que, até o final da década,

todos estejam de acordo com os padrões mínimos de infra-estrutura estabelecidos e

adequadamente equipados para atendimento aos alunos portadores de deficiências.

5. Oferecer regularmente programas de atualização para todos os que trabalhem

nas Unidades de Educação infantil, afim de atingir as seguintes metas:

a) que em cinco anos todos os diretores e coordenadores de unidades de

Educação Infantil possuam formação em nível superior de Pedagogia.

b) que, todos os professores que atuem em educação infantil tenham a formação

requerida pela Lei Federal 9394/ 96.

6. A partir da vigência deste plano, somente admitir pessoal auxiliar na

educação infantil que possua no mínimo ensino médio.

7. A partir da vigência deste plano todas as unidades de educação infantil

deverão ter seu Projeto Político Pedagógico, formulado com a participação dos

profissionais nele envolvidos.

8. Manter a alimentação escolar para as crianças atendidas na educação infantil,

nos estabelecimentos públicos e conveniados, através da colaboração financeira da

União e dos Estados.

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9. No prazo máximo de três anos, assegurar que em todas as unidades de

educação infantil, haja material pedagógico em condições e quantidades suficientes

para atender a infra-estrutura mínima, definida na meta 2.

10. Realizar estudos sobre custo da educação infantil com base nos parâmetros

de qualidade, a fim de melhorar a eficiência e garantir a generalização da qualidade

do atendimento.

11. Construir no prazo de três anos, mais uma unidade de educação infantil, no

Centro da cidade, em período integral (creche) para atendimento de crianças de 0 a 3

anos.

12. Que todas as classes de educação infantil, após a aprovação desta lei, tenham

no máximo 25 alunos, e que os berçários de 0 a 1 e de 1 a 2 anos tenham no máximo

20 bebês.

13. Após a aprovação desta lei, criar em todas as unidades de Educação Infantil,

Conselhos de Escola, com participação da comunidade.

14. Permanentemente trabalhar em regime de colaboração com as Diretorias da

Saúde e de Assistência Social, visando a prevenção de doenças , manutenção da

saúde e melhor atendimento às crianças matriculadas na Educação Infantil.

15 – Garantir após a aprovação desta lei que todas as crianças de 4 e 5 anos da

zona urbana tenham vaga na pré-escola.

16 – Estabelecer, até o final da década, no município e com a colaboração dos

setores responsáveis pela educação, saúde e assistência social e de organizações

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77

não´governamentais, programas de orientação e de apoio aos pais com filhos de 0 a 6

anos.

17 – Criar no prazo de um ano após a aprovação deste Plano, Manual de

Procedimentos para atendimento de cuidados e educação em creches.

3.2.2. Ensino Fundamental

3.2.2.1 Diagnóstico

A Constituição Brasileira determina que o ensino fundamental é obrigatório e

gratuito. O art. 208 preconiza a garantia de sua oferta, inclusive para todos os que a

ele não tiveram acesso na idade própria. É básico na formação do cidadão, pois de

acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu art. 32, o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo constituem meios para o desenvolvimento

da capacidade de aprender e de se relacionar no meio social e político. É prioridade

oferecê-lo a toda população brasileira. Esse artigo ainda afirma: "O acesso ao ensino

obrigatório e gratuito é direito público subjetivo", e seu não-oferecimento pelo Poder

Público ou sua oferta irregular implica responsabilidade da autoridade competente.

Existe hoje, no Brasil, um amplo consenso sobre a situação e os problemas do

ensino fundamental. A exclusão da escola de crianças na idade própria é a forma mais

perversa e irremediável de exclusão social, pois nega o direito elementar de

cidadania, reproduzindo o círculo da pobreza e da marginalidade e alienando milhões

de brasileiros de qualquer perspectiva de futuro.

A consciência desse fato e a mobilização social que dela decorre têm

promovido esforços coordenados das diferentes instâncias do Poder Público que

resultaram numa evolução muito positiva do sistema de ensino fundamental como um

todo, em termos tanto de cobertura quanto de eficiência.

Em Rafard para o Ensino Fundamental da 1ª a 4ª série temos de 2001 a 2006 o

sequinte quadro:

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78

R A F A R D

Ensino Fundamental Regular 1ª a 4ª série Número de Matrículas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 821 813 819 851 808 778 941 827 Privada 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 821 813 819 851 808 778 941 827

Fonte: INEP

Em 2005 o total de matrículas no Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série caiu

significativamente para 778 matrículas mas se restabeleceu e em 2006 recebeu 941

matrículas voltando a ter um pequeno decréscimo em 2007.

Fonte: INEP

R A F A R D

Ensino Fundamental Regular 5ªª a 8ª série Número de Matrículas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 874 787 725 670 712 681 674 714 Municipal 0 0 0 0 0 0 0 0 Privada 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 874 787 725 670 712 681 674 714

O número de matrículas para o ensino fundamental da 5ª a 8ª série vem

sofrendo variações de ordem decrescente desde 2000.

No total de matrículas iniciais para o Ensino Fundamental temos um número

decrescente de 2000 a 2005. Em 2006 com aumento de matrículas de 1º a 4ª série

para rede municipal resultou no aumento geral do quadro do ensino fundamental e

uma pequena alteração para menor em 2007.

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R A F A R D

Total de matrículas Ensino Fundamental Regular Número de Matrículas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 874 787 725 670 712 681 674 714 Municipal 821 813 819 851 808 778 941 827 Privada 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 1695 1600 1544 1521 1520 1459 1615 1541

O número de escolas do Ensino Fundamental de 2000 a 2003 permaneceu em

quatro unidades educacionais, uma estadual e três municipais.

R A F A R D

Escolas de Ensino Fundamental Número de Escolas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 1 1 1 1 1 1 1 1 Federal 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 3 3 3 3 3 3 3 3 Privada 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 4 4 4 4 4 4 4 4

3.2.2.2. Diretrizes

As diretrizes norteadoras da educação fundamental estão contidas na

Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e nas

Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental. O direito ao ensino fundamental

não se refere apenas à matrícula, mas ao ensino de qualidade, até a conclusão.

3.2.2.3.Objetivos e metas

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1. Manter a universalização do atendimento de toda a clientela do ensino

fundamental a partir da data de aprovação deste plano, garantindo o acesso e a

permanência de todas as crianças na escola.

2. Manter o ensino fundamental de nove anos com início aos seis anos de idade.

3. Reduzir em 50%, em cinco anos, as taxas de repetência e evasão, por meio de

programas de incentivo à freqüência e de recuperação paralela ao longo do curso,

garantindo efetiva aprendizagem.

4. Elaborar, no prazo de um ano, padrões mínimos municipais de infra-estrutura

para o ensino fundamental, compatíveis com o tamanho dos estabelecimentos e com

as realidades regionais, incluindo:

a) espaço, iluminação, insolação, ventilação, água potável, rede elétrica,

segurança e temperatura ambiente;

b) instalações sanitárias e para higiene;

c) espaços para esporte, recreação, biblioteca e serviço de merenda escolar;

d) adaptação dos edifícios escolares para o atendimento dos alunos portadores de

necessidades especiais;

e) atualização e ampliação do acervo das bibliotecas;

f) mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos;

g) telefone e serviço de reprodução de textos;

h) informática e equipamento multimídia para o ensino.

5. Autorizar, somente a partir do segundo ano da vigência deste plano, a

construção e funcionamento de escolas que atendam aos requisitos de infra-estrutura.

6. Assegurar que, em cinco anos, todas as escolas atendam a totalidade dos

ítens, da meta 4.

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7. Que a partir da vigência deste Plano Municipal de Educação todas as escolas

continuem formulando seus projetos político- pedagógicos, com observância das

Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental e dos Parâmetros Curriculares

Nacionais.

8. Criar em todas as unidades escolares de Ensino Fundamental Conselho de

Escola, com a participação da comunidade.

9. Manter de literatura, textos científicos, obras básicas de referência e livros

didático-pedagógicos de apoio ao professor as escolas do ensino fundamental.

10. Manter o transporte escolar para as zonas rurais, quando necessário, com

colaboração financeira da União e do Estado, de forma a garantir a escolarização dos

alunos e o acesso à escola por parte do professor.

11. Manter com a colaboração da União e do Estado o provimento da

alimentação escolar e o equilíbrio necessário garantindo os níveis calóricos-protéicos

por faixa etária.

12. Ampliar, até o final da década, progressivamente a jornada escolar de no

mínimo 30% das escolas, visando expandir a escola de tempo integral, que abranja

um período de pelo menos sete horas diárias, com previsão de professores e

funcionários em número suficiente e com estudo de impacto financeiro a longo prazo.

13. Prover, nas escolas de tempo integral, preferencialmente para as crianças das

famílias de menor renda, no mínimo duas refeições, apoio às tarefas escolares, a

prática de esportes e atividades artísticas.

14. Articular as atuais funções de supervisão e inspeção no sistema de avaliação.

15.Trabalhar a educação ambiental, tratada como tema transversal, será

desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em

conformidade com a Lei nº 9.795/99.

16. Apoiar e incentivar as organizações estudantis, como espaço de participação

e exercício da cidadania.

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17 – Fortalecer a autonomia das escolas na gestão pedagógica, administrativa e

financeira.

18 – Assessorar as escolas na dinamização dos seus conselhos e outras formas de

participação da comunidade escolar para melhoria do ensino fundamental e

enriquecimento pedagógico e de oportunidades de desenvolvimento.

19 – Autorizar a participação dos professores das escolas municipais de ensino

fundamental, bem como demais profissionais da educação em Congressos,

Simpósios, cursos, Seminários, Foruns e afins.

20 – Participar do Programa Nacional do Livro Didático, de inciativa do

Governo Federal.

21 – Proporcionar, com recursos próprios e em parceria com os Governos

Federal e Estadual, transporte aos alunos matriculados no Ensino Público da rede

municipal e estadual, prioritariamente aos residentes na zona rural, com critérios e

serem definidos pelo Conselho Municipal de Educação.

22 – Distribuir, com recursos próprios da Prefeitura Municipal e outros, material

de apoio aos projetos especiais das escolas, de acordo com seus projetos políticos

pedagógicos e aprovação da Diretoria de Educação do município de Rafard.

23 – Assessorar as escolas no desenvolvimento de projetos voltados à maior

participação e integração escola-família-comunidade.

24 – Criar a partir da aprovação deste Plano, um Manual de Procedimentos

Administrativos para as secretarias das escolas municipais de ensino fundamental.

25 – Implementar programa de educação ambiental como processo de formação

educacioanal e desenvolvimento consciente de nossa dupla nacionalidade: planetária

e brasileira.

25 – Trabalhar a Educação Ambiental como tema transversal na prática

educativa integrada contínua e permanente em conformidade com a Lei 9 795/99.

3.2.3. Ensino Médio

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3.2.3.1. Diagnóstico

Considerando o processo de modernização em curso no País, o ensino médio

tem um importante papel a desempenhar. Tanto nos países desenvolvidos quanto nos

que lutam para superar o subdesenvolvimento, a expansão do ensino médio pode ser

um poderoso fator de formação para a cidadania e de qualificação profissional e

desenvolvimento humano do município.

O censo escolar em Rafard verificou de 2000 até 2006 o seguinte número de

alunos matriculados no Ensino Médio, de acordo com o INEP:

R A F A R D

Ensino Médio Número de Matrículas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 575 596 557 517 443 347 316 174 Municipal 0 0 0 0 0 0 0 0 Privada 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 575 596 557 517 443 347 316 174

De 2000 a 2007 apresentou diminuição significativa nas matrículas iniciais

sendo que em 2007 apresentou seu menor índice porque vários anos de repetência no

Ensino Fundamental e falta de incentivo da família acarretam uma falta de

perspectiva no mundo do trabalho e ascenção social, pois as empresas da região não

exigem essa formação.

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R A F A R D

Ensino Médio Número de Escolas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estadual 1 1 1 1 1 1 1 1 Federal 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 0 0 0 0 0 0 0 0 Privada 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 1 1 1 1 1 1 1 1

3.2.3.2. Diretrizes

Entre os níveis de ensino existentes no Brasil, o Ensino Médio é o que

aprecenta maiores problemas. De um lado há os que o entendem como um

preparatório para o mundo do trabalho e de outro, os que defendem-no como

preparatório ao prosseguimento de estudos em nível superior.

No entanto sua universalização está subtendida na Constituição Federal

de 1988 que em sua versão orignal tinha em seu art. 208, “ progressivamente

obrigatório “. Hoje, de acordo com Carlos Jamil Cury, em seu livro Legislação

Educacional Brasileira,, “A Emenda Constitucional 14/96, alterou a redação do inciso

II do art. 208 para afirmar, além de sua gratuidade em estabelecimentos públicos, a

sua progressiva universalização. Contudo, o art. 4º, da II da LDB repõe a progressiva

extensão da obrigatoriedade do ensino médio”.

Compreendido entre os níveis que compõem a Educação básica, de

acordo com a LDB, deve preparar o indivíduo para o pleno exercício da cidadania,

através de:

1 – Preparação do alunado para o enfrentamento, com êxito de suas diversas

necessidades, de caráter social, cultural, econômico ou cognitivo.

2 – Oferecimento de um conjunto de meios que propicie aos jovens

conhecimento e discernimento de escolhas cotidianas e futuras,

3 - Condições para o domínio dos princípios da tecnologia, ciência, do

domínio da lingua portuguesa, do processo histórico de transformação da sociedade e

cultura assim como à compreensão da possibilidade de acesso a todo o conhecimento

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acumulado historicamente pela humanidade , confirmando-lhe sua situação de

cidadão.

4 – As finalidades contidas no art. 35 de Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Lei Federal nº 9394/96.

5 - Formação ética do alunado.

6 - Situações de aprendizagem e procedimentos de avaliação coerentes com

valores estéticos, políticos e éticos.

7 – Pedagogia de qualidade, voltada para a efetivação da identidade, da

diversidade e da autonomia.

3.2.3.4. Metas e objetivos

1 - Melhorar o desempenho dos alunos do ensino médio, de modo a atingir

níveis satisfatórios de desempenho na vida social e nos definidos pelos Sistema de

Avaliação oficiais.

2 – Reduzir em 5% ao no, a repetência e a evasão nesse nível de ensino.

3 – Intervir junto ao Estado para que, sejam implantados no prazo de dois anos

padrões mínimos de infra-estrutura para o ensino médio, compatíveis com a realidade

regional, tais como:

a) atualização e ampliação de equipamentos dos laboratórios de ciências físicas,

biológicas e químicas e de informática ;

b) espaço, ventilação e insolação no prédio existente;

c) biblioteca com acervo atualizado para professores e alunos;

d) adaptação do prédio para alunos portadores de deficiência;

e) equipamento didático-pedagógico para apoio aos professores em sala de aula;

f) adaptação da escola existente aos padrões mínimos exigidos;

4 - criar mecanismos para ampliar a oferta diurna e manter a oferta noturna de

cursos de ensino médio;

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5 - apoiar e incentivar as organizações estudantis, como espaço de participação

e cidadania;

6 – atuar junto aos órgãos competentes para garantir, o repasse de verba para

alimentação escolar desse nível de ensino;

7 – fazer gestões para cursos à distância nesse nível de ensino, tanto regular

como profissionalizante;

3.2.4. Educação de Jovens e adultos

3.2.4.1. Diagnóstico

O Censo escolar do INEP apresenta o seguinte quadros de matrículas no EJA no

ano de 2000 a 2007:

R A F A R D

2007 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos

Educação de Jovens e Adultos (presencial)

Total Fundamental E. Médio

Estadual 171 103 68 Municipal 54 54 0 Privada 0 0 0 Total 225 157 68

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R A F A R D

Matrícula Inicial 2006 - Educação de Jovens e Adultos

Presencial

Total Fundamental Ens. Médio Estadual 276 157 119 Municipal 52 52 0 Privada 0 0 0 Total 328 209 119

R A F A R D

2005 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos

Educação de Jovens e Adultos (presencial)

Total Fundamental Ens.

Médio Estadual 267 143 124 Municipal 94 94 0 Privada 0 0 0 Total 361 237 124

R A F A R D

2004 Matrícula Educação de Jovens e Adultos

Educação de Jovens e Adultos Supletivo (presencial) Total Fundamental Estadual 248 77 Municipal 75 75 Privada 0 0 Total 323 152

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R A F A R D

2003 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos Dependência EJA

(Supletivo) Total

EJA (Supletivo

fundamental) Estadual 262 80 Municipal 242 220 Privada 0 0 Total 504 300

R A F A R D

2002 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos Dependência EJA

(Supletivo) Total

EJA (Supletivo) Fundamental

Estadual 163 72 Municipal 71 71 Privada 0 0 Total 234 143

R A F A R D

2001 Matrícula Inicial Educação de Jovens e Adultos Dependência EJA

(Supletivo) Total

EJA (Supletivo)

Fundamental Estadual 81 81 Municipal 0 0 Privada 0 0 Total 81 81

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R A F A R D

2000 Matrícula Educação de Jovens e Adultos Dependência EJA

(Supletivo) Total

EJA (Supletivo)

Fundamental Estadual 86 86 Municipal 0 0 Total 86 86

O município de Rafard em relação ao EJA presencial possui os seguintes

números:

2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 Ano

171 276 267 248 262 163 81 86 Estadual

54 52 94 75 242 71 0 0 Municipal

225 328 361 323 504 234 81 86 Total

A Constituição Federal determina como um dos objetivos do Plano Nacional

de Educação a integração de ações do poder público que conduzam à erradicação do

analfabetismo (art. 214, I). Trata-se de tarefa que exige uma ampla mobilização de

recursos humanos e financeiros por parte dos governos e da sociedade.

Os déficits do atendimento no ensino fundamental resultaram, ao longo dos

anos, num grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não

lograram terminar o ensino fundamental obrigatório.

Embora tenha havido progresso com relação a essa questão, o número de

analfabetos com idade de 15 anos ou mais era ainda excessivo em Rafard, em 2000

tinhamos, conforme o gráfico abaixo, uma taxa de 7,69% que era mais alta que a da

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região, (6,04%) e alta em relação ao estado, (6,64). Acredita-se que hoje, esse quadro

está mais positivo, devido os esforços nesse sentido, efetuado, principalmente nos

últimos anos.

O Censo escolar de Rafard , segundo o MEC, apresenta o ensino para a

Educação de Jovens e adultos em duas modalidades: Supletivo e Presencial. Essa

modalidade foi oferecida para o ensino fundamental e médio.

3.2.4.2. Diretrizes

1 – Educação voltada para o desenvolvimento de cidadãos autônomos,

versáteis, com iniciativa para resolver problemas coletivamente, com capacidade de

se comunicar, se atualizar constantemente na busca e na relação de informações

diversas.

2 – Educação emancipadora, em articulação com a Prefeitura, a sociedade civil,

as diretorias municipais, empresas, ONGs e outros segmentos, para estabelecimento

de ações positivas para essa modalidade de ensino.

3 – Educação voltada ao trabalho e aos crescentes desafios que a sociedade

atual apresenta.

3.2.4.3. Metas e objetivos

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1 – Levantar dados, periodicamente, da população analfabeta, através das

escolas, entidades religiosas, associações de bairro e agentes de saúde, com a

finalidade de atender a demanda.

2 – Articular junto ao Sistema Estadual de Ensino, a ampliação da oferta de

cursos equivalentes ao primeiro segmento do Ensino Fundamental na modalidade

Educação de Jovens e Adultos, para a população de 15 anos ou mais, que já concluiu

as quatro séries iniciais, no Sistema de TELECURSO ou em parceria com instituições

privadas.

3 – Assegurar o fornecimento de material didático-pedagógico aos alunos e

professores, de acordo com suas especificidades, bem como materiais de incentivo à

leitura, condizentes com a faixa etária desses alunos.

4 – Assegurar a formação continuada dos professores atuantes na Educação de

Jovens e Adultos, respeitando as peculiaridades da realidade e assegurando

metodologia apropriada.

5 – Assegurar a promoção de seminários e palestras educativas para os alunos

do I segmento de Educação de Jovens e Adultos, no mínimo, uma vez por ano.

6 – Manter o provimento de merenda escolar aos alunos da Educação de Jovens

e Adultos, na sua rede de competência, visando assegurar sua freqüência e

permanência.

3.2.5. Educação Profissional

3.2.5.1. Diagnóstico

Em Rafard a única escola profissionalizante é a do SENAI.

O SENAI oferece anualmente 32 vagas para cursos gratuitos (16 para

Eletricista e 16 para Mecânico de Usinagem em máquinas convencionais), profissões

estas mais procuradas pelas empresas da região. No entanto, apenas cerca de 20%

destas vagas são preenchidas por rafardenses. Estas vagas são oferecidas para

candidatos com faixa etária de 14 a 24 anos incompletos.

Para participar destes cursos, os alunos devem, além da faixa etária, ter o

Ensino Fundamental completo.

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Como a região é muito carente de escolas profissionalizantes, há um

congestionamento para as vagas oferecidas, tornando obrigatório um processo

seletivo por parte do SENAI.

O SENAI Rafard oferece, atualmente, dois níveis de treinamentos básicos:

aprendizagem industrial e qualificação profissional para a comunidade e empresas,

através de programas pontuais.

O SENAI também oferece parceria com indústrias onde oferece cursos

gratuitamente , além dos cursos pagos.

3.2.5.2. Metas e objetivos

1 – Efetuar no prazo máximo de dois anos, um quadro diagnóstico das

necessidades e potencialidades do município e da região, de modo a promover cursos

que possibilitem uma qualificação profissional aos jovens.

2 – Estabelecer no prazo de um ano parcerias com agências governamentais e

instituições privadas, que orientem a política educacional para satisfazer as

necessidades de formação inicial e continuada da força de trabalho.

3 – Estabelecer com a iniciativa privada e setores dos governos estadual e

federal, convênios no sentido de ampliar a oferta de cursos de qualificação e de

educação profissional.

4 - Incentivar com recursos públicos e parcerias com a iniciativa privada,

cursos à distância de qualificação e profissionalização de acordo com as necessidades

apontadas no item 1 destas metas e objetivos.

5 – Buscar junto às cidades circunvizinhas, Ministério da Agricultura, e escolas

públicas agrotécnicas, cursos básicos de agricultura, buscando uma melhoria do nível

técnico das práticas agrícolas e um desenvolvimento ambiental sustentável.

6 – Estabelecer programas de estágios em parceria com a iniciativa privada e

ONGS para os estudantes de ensino profissionalizante.

7 – Estabelecer parcerias com os setores públicos Federal e Estadual e o SENAI

para o oferecimento de cursos profissionalizantes.

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8 – Buscar uma maior integração das escolas municipais e estaduais de Rafard

com a Escola SENAI.

3.2.6. Educação Especial

3.2.6.1. Diagnóstico

“A Constituição Federal estabelece o direito das pessoas com necessidades

especiais receberem educação preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208,

III). A diretriz atual é a da plena integração dessas pessoas em todas as áreas da

sociedade. Trata-se, portanto, de duas questões - o direito à educação, comum a todas

as pessoas, e o direito de receber essa educação sempre que possível junto com as

demais pessoas nas escolas ‘regulares´.” (BRASIL, 2001)

A legislação, no entanto, é sábia em determinar preferência para essa

modalidade de atendimento educacional, ressalvando os casos de excepcionalidade

em que as necessidades do educando exigem outras formas de atendimento. As

políticas recentes do setor têm indicado três situações possíveis para a organização do

atendimento: participação nas classes comuns, de recursos, sala especial e escola

especial. Todas as possibilidades têm por objetivo a oferta de educação de qualidade.

Em Rafard, as crianças portadoras de necessidades especiais, estão em sua

maioria inseridas nas classes regulares e algumas contam com atendimento do

convênio com a APAE Capivari e AMAE Itu e total apoio por parte do município de

Rafard para as necessidades de transporte.

O conhecimento da realidade é ainda bastante precário, porque não dispomos

de estatísticas completas sobre o número de pessoas com necessidades especiais no

município. A Organização Mundial de Saúde estima que em torno de 10% da

população têm necessidades especiais. Estas podem ser de diversas ordens - visuais,

auditivas, físicas, mentais, múltiplas, distúrbios de conduta e também superdotação

ou altas habilidades. Se, levarmos em consideração esses dados, em Rafard teremos

cerca de 81 pessoas portadoras de alguma necessidade especial (segundo o conceito

legal), e com idades variadas, portanto não estão todos em idade escolar.

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O Censo Escolar do Inep registrou matrículas iniciais para o Ensino Especial

entre 2000 a 2006 conforme o quadro abaixo:

R A F A R D

Educação Especial Inclusiva Número de Matrículas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Estadual 0 0 0 0 1 2 7 Municipal 12 11 0 0 56 29 1 Privada 0 0 0 0 0 0 0 Total 12 11 0 0 57 31 8

A rede estadual aparece a partir de 2004. A municipal em 2002 e 2001,

inexistindo em 2002 e 2003 reaparecendo significativamente em 2004 mas reduzida a

um aluno em 2006. Não constam dados para rede privada

3.2.6.2. Diretrizes

Historicamente as pessoas portadoras de deficiências (ppd) foram excluídas do

convívio, principalmente as crianças que eram colocadas em classes especiais e

alijadas da convivência com as outras crianças de sua idade.

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, além das garantias

fundamentais da pessoa humana, assegurou também alguns direitos específicos das

pessoas portadoras de deficiências, cujo atendimento especializado deve ser feito

preferencialmente na rede regular de ensino ( art. 208, III, da LDB). Temos também

documentos internacionais que prevêm esse direito, como a Declaração de

Salamanca.

Dessa forma, fica garantido atendimento das pessoas portadoras de deficiência

em classes comuns, em todas as modalidades e níveis, ficando as classes e escolas

especiais como alternativa, quando todas as possibilidades de freqüência com

aproveitamento se demonstrarem impossíveis em classes regulares e laudos

específicos por profissionais qualificados assim indicarem.

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As unidades escolares deverão contemplar em suas propostas pedagógicas,

currículo dinâmico, voltado à singularidade e necessidades do alunado de modo a

prever adaptações, inclusive no processo avaliativo, com terminalidade específica e

flexibilidade de aprendizagem.

A inserção dos alunos em classes comuns apenas não se justifica se não for

acompanhada de um verdadeiro acolhimento por parte de toda a comunidade escolar

e com a permanência deles na escola.

Articulação entre o Poder Público, a sociedade civil organizada, ONGS e

iniciativa privada se faz necessária para a verdadeira inclusão, inclusive social.

3.2.6.3. Metas e objetivos

1 - Organizar, a partir de 2008, em parceria com as áreas de saúde e promoção

social programas de atendimento integrado à crianças portadoras de deficiências

2 – Ofertar cursos de Educação Inclusiva para os profissionais que atuam na

Rede Regular de Ensino, afim de promover uma melhoria na qualidade de

atendimento desses educandos na rede regular de ensino.

3 – Aplicar anualmente testes de acuidade visual e auditiva em todas unidades

de educação infantil e ensino fundamental, em parceria com a área de saúde.

4 – Estabelecer programas, em dez anos, em parceria com o Estado, para

equipar todas as escolas com aparelhos que atendam as necessidades de alunos com

surdez, cegueira ou baixa visão , de modo a facilitar-lhes a aprendizagem nas classes

regulares.

5 – Oferecer transporte gratuíto para outras cidades a alunos com grave

deficiência auditiva ou visual, para programas paralelos à escola regular específicos

de educação.

6 – Garantia de qualidade de ensino em consonância com as metas da Educação

Infantil e do Ensino Fundamental:

a) Estabelecer, no primeiro ano de vigência deste plano, os padrões mínimos de

infra-estrutura das escolas para o recebimento imprescindível aos alunos portadores

de deficiências.

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b) Somente autorizar a construção de novos prédios escolares, públicos ou

privados, dentro dos padrões definidos no item 6 a, dessas metas.

c) Adaptar em sete anos, os prédios escolares municipais existentes , segundo

os padrões definidos no item 6a, destas metas.

7 – Incluir a partir da vigência deste plano, em todos os projetos políticos

pedagógicos das unidades escolares, a educação inclusiva.

8 - Definir condições de terminalidade específica aos alunos portadores de

deficiência mental ou aqueles que não puderem atingir níveis ulteriores de ensino.

9 - Oferecer cursos de capacitação para educação inclusiva.

10 – Manter estagiário nas classes que tiverem incluídos alunos portadores de

deficiências.

11 – Assegurar a continuidade do apoio técnico e financeiro às instituições

privadas sem fins lucrativos e que atuem exclusivamente em educação especial, que

realizem atendimento reconhecidamente de qualidade, supervisionado pela Diretoria

de Educação.

12 – Estabelecer parceria entre a área de saúde e educação para oferecimento de

apoio psicológico e fonoaudiológico aos alunos portadores de deficiências.

3.3 Ensino Superior

Não há estabelecimentos de ensino superior no município de Rafard, a

Prefeitura Municipal concede auxílio financeiro para transporte de alunos que

estudam nas desesseis Universidades particulares da região.

3.3.1. Metas e objetivos

1 – No primeiro ano da vigência deste Plano, implantar um Polo de Pós-

Graduação em Educação no município.

2 – Manter o auxílio financeiro para transporte dos alunos que estudam nas

faculdades da região.

3 – Incentivar a vinda de polos de Universidade para a oferta de cursos para os

munícipes de Rafard.

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3.4. Profissionais da Educação

3.4.1 Diagnóstico

O Plano Municipal de Educação de Rafard tem como objetivo principal a oferta

de uma educação de qualidade a todos os que dela têm os direitos determinados pela

Constituição, e isso só será alcançado se houver uma valorização do magistério, que

deverá ser obtida com um novo Plano de Carreira e uma política que possibilite a

esses profissionais, uma formação inicial e uma formação continuada sistemática e de

qualidade, além de condições de trabalho dignas.

Os professores necessitam ter sua carreira profissional valorizada através de

uma atualização constante . Num mundo em que o conhecimento dobra a cada três

anos, não se justifica a estagnação desses conhecimentos, tendo em vista as novas

exigências do mundo moderno,que necessita profissionais cada vez mais

qualificados, permanentemente atualizados, o que apenas a formação inicial não

proporciona.

Esforços dos sistemas de ensino e, especificamente, das instituições formadoras

em qualificar e formar professores têm se tornado pouco eficazes para produzir a

melhoria da qualidade do ensino por meio de formação inicial porque muitos

professores se deparam com uma realidade muitas vezes desanimadora. Formar mais

e melhor os profissionais do magistério é apenas uma parte da tarefa. É preciso criar

condições que mantenham o entusiasmo inicial, a dedicação e a confiança nos

resultados do trabalho pedagógico. É preciso que os professores possam vislumbrar

perspectivas de crescimento profissional e de continuidade de seu processo de

formação. Se, de um lado, há que se repensar a própria formação, por outro lado é

fundamental manter na rede de ensino e com perspectivas de aperfeiçoamento

constante os bons profissionais do magistério. Salários dignos e carreira de magistério

entram, aqui, como componentes essenciais

Em coerência com esse diagnóstico, o Plano Nacional de Educação estabelece

diretrizes e metas relativas à melhoria das escolas, quer no tocante aos espaços

físicos, à infra-estrutura, aos instrumentos e materiais pedagógicos e de apoio, aos

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meios tecnológicos, etc., quer no que diz respeito à formulação das propostas

pedagógicas, à participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola e nos conselhos escolares, quer, ainda, quanto à formulação dos

planos de carreira e de remuneração do magistério e do pessoal administrativo e de

apoio.

3.4.2 – Diretrizes

A valorização do magistério é imprescindível para a melhoria da qualidade de

ensino e a formação continuada dos profissionais da educação é uma das grandes

responsáveis por essa qualidade.

Há necessidade de haver uma valorização dos profissionais através de um novo

Plano de Carreira que contemple melhor as necessidades desses profissionais,

incluindo aí, as férias, as jornadas, as horas de Trabalho Pedagógico Coletivo e

individual e a formação continuada.

Assim, a valorização do magistério passa por:

a) Compromisso com a aprendizagem dos alunos e participação efetiva na

equipe da escola;

b) Plano de Carreira atualizado com previsão de ingresso, promoções

verticais e horizontais, afastamentos para estudos, formação continuada

e avaliação de desempenho

c) Participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola

onde trabalha;

d) Conhecimento e aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais, assim

como dos Referenciais Curriculares para cada nível de ensino

3.4.3. Metas e objetivos

1 – Novo Plano de Carreira do Magistério que garanta:

a) Jornada semanal idêntica para a educação infantil e o ensino fundamental.

b) Garantia de horas atividades em local de livre escolha (para preparação de

aulas e pesquisas) e de horas atividades de trabalho coletivo de acordo com o

Departamento de educação.

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c) Férias regulares no mês de janeiro e recesso de no mínimo quinze dias

durante o ano letivo, inclusive para os especialistas de educação.

d) Incluir nos programas dos cursos de formação de profissionais da educação,

inclusive funcionários, conhecimentos específicos da história, cultura e manifestações

artísticas e religiosas do segmento afro-brasileiro, das sociedades indígenas, dos

imigrantes e dos trabalhadores rurais e sua contribuição para a sociedade brasileira.

e) Promover a progressão funcional via acadêmica e não acadêmica com

enquadramento em graus de elevação a cada cinco anos mediante avaliação de

desempenho prevista no estatuto.

f) Cumprir a legislação quanto ao prazo, em relação à exigência do Ensino

Superior a todos os professores da Rede Municipal de Ensino.

3.5. Financiamento da Educação

3.5.1. Diagnóstico

“Financiamento e gestão estão indissoluvelmente ligados. A transparência da

gestão de recursos financeiros e o exercício do controle social permitirão garantir a

efetiva aplicação dos recursos destinados à educação. A Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional facilita amplamente esta tarefa, ao estabelecer, no § 5º do art.69,

o repasse automático dos recursos vinculados, ao órgão gestor e ao regulamentar

quais as despesas admitidas como gastos com manutenção e desenvolvimento do

ensino.” (BRASIL, 2001)

“Conforme dispunha o Plano Nacional de Educação para Todos, a melhoria dos

níveis de qualidade do ensino requer a profissionalização tanto das ações do

Ministério da Educação e dos demais níveis da administração educativa como a ação

nos estabelecimentos de ensino. Essa profissionalização implica a definição de

competências específicas e a dotação de novas capacidades humanas, políticas e

técnicas, tanto nos níveis centrais como nos descentralizados, tendo como objetivo o

desenvolvimento de uma gestão responsável. A profissionalização requer também a

ampliação do leque de diferentes profissões envolvidas na gestão educacional, com o

objetivo de aumentar a racionalidade e produtividade.`.” (BRASIL, 2001)

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A meta do PNE é implementar mecanismos de fiscalização e controle de modo

a assegurar o cumprimento do artigo 212 da Constituição Federal, para aplicação dos

percentuais mínimos vinculados a manutenção e desenvolvimento do ensino. Os

demonstrativos dos gastos elaborados pelo poder executivo, e discriminados e

apreciados pelo legislativo, com o auxilio dos tribunais de contas, é uma das metas

para cumprir cada uma das alíneas do artigo 70 da LDB. O cumprimento do

parágrafo 5 do art. 69 da LDB assegura o repase automático dos recursos vinculados

a manutenção e desenvolvimento do ensino para o órgão vinculado desse setor. A

Aferição do censo escolar anual efetiva automaticamente esses repasses. O PNE

assegurar o cumprimento do artigo 70 e 71 da LDB.

Para tanto deve o PME ( Plano Municipal de Educação) disponibilizar

anualmente à sociedade, dados referentes a aplicação de recursos, discriminando

quais são os valores correspondentes a cada alínea do art. 70 da LDB e apresentar em

prazo hábil, no ano subseqüente a aplicação dos recursos do ano anterior. Os dados

relativos a aplicação dos recursos aplicados na educação, devem ser publicados no

Portal do PME e jornais da região. Devem ser criados demonstrativos para envio as

escolas municipais para facilitar a comunidade escolar, o acesso aos dados de

aplicação dos recursos da educação.

Em 20 de junho de 2007 foi sancionada a Nº Lei 11494/2007 que regulamenta o

Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em vigor desde o dia 1º de

janeiro por medida provisória, o novo fundo substitui o Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

O Fundeb se estenderá até 2021. Em Rafard, já está instituído o Conselho Municipal

de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Conselho do

FUNDEB e o muinicípio possui contas específicas para manutenção e

desenvolvimento da educação, além do Conselho Municipal de Educação.

Rafard obteve os seguintes índices no Fundef de 2000 a 2005 ( Fonte: MEC)

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R A F A R D

FUNDEF 2000 a 2005

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Alunos de 1ª a 4ª série

835 821 824 819 851 808

Alunos de 5 ª a 8 ª série

0 0 813 0 0 0

Alunos de Educação Especial

15 12 0 0 0 0

Alunos

850 833 1.637 819 851 808

Coeficiente do Estado (rede estadual e municipal)

0,0001483382 0,0001480521 0,0001503910 0,0001524131 0,0001615438 0,0001546604

R A F A R D

1998 Número de Alunos Matriculados

Rede Estadual

Rede Municipal

Rede Estadual e Municipal

Coeficiente de distribuição dos recursos do FUNDEF

para 1999

1244 523 1767 0.0000928750

O município de Rafard aplicou em educação em:

2003 - 25,26%

2004 – 25,82%

2005 – 25,64%

2006 - 26,29%

Como podemos observar, o município a partir de 2004, tem aplicado de maneira

crescente mais do que os mínimos obrigatórios na Educação, o que significa um ponto

bastante positivo do diagnóstico.

Toda a aplicação financeira é fiscalizada pelo Conselho Municipal de Educação e

toda a verba recebida do FUNDEB, pelo Conselho Municipal de Acompanhamento e

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Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação.

3.5.2 – Diretrizes

- Cumprimento do art. 212 da Constituição Federal,

- Cumprimento dos dispositvos legais em relação à aplicação de recursos :

• Lei Nº 11494 que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB

Emendas Constitucionais:

• Emenda Constitucional Nº 53/2006 , de 20 de dezembro de 2006, que dá nova redação aos artigos nº 7, 223, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Medidas Provisórias:

• Medida Provisória Nº 339/2006 , de 28 de dezembro de 2006, que regulamenta o artigo 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências.

Portarias:

• Portaria Interministerial Nº 1.030, de 06 de novembro de 2007, que atualiza e divulga na forma do anexo desta Portaria, o valor da Complementação da União ao FUNDEB, para o exercício de 2007, em face da correção de seu valor.

• Portaria Nº 48/2007, e Anexo 1 [Anexos 2 e 3] , de 31 de janeiro de 2007, que estabelece os procedimentos contábeis para registro dos recursos destinados aos FUNDEB.

Portarias Normativas:

• Portaria Normativa Nº 4/2007 , de 27 de fevereiro de 2007, que trata da distribuição proporcional dos recursos do FUNDEB, quanto às matrículas públicas presenciais efetivas de Educação Básica.

Resoluções:

• Resolução MEC Nº 1/2007 , de 15 de fevereiro de 2007, que especifica as ponderações aplicáveis à distribuição proporcional dos recursos advindos do

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FUNDEB.

Decretos:

• Decreto Nº 6091, de 24 de abril de 2007 - Define e divulga os parâmetros anuais de operacionalização do FUNDEB para o exercício de 2007.

- Acompanhamento do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle

Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação – Conselho do FUNDEB

- Disponibilização à sociedade dos dados referentes à aplicação dos recursos

recebidos para Manuetenção e Desenvolvimento do Ensino e Pagamento de

professores.

- Manutenção do diálogo com a sociedade e Conselhos sobre as aplicações

financeiras em Educação.

3.5.3. Metas e Objetivos

1 – Disponibilizar regularmente à sociedade e Conselhos afins, dados referentes

à aplicação dos Recursos da Educação recebidos e gastos efetuados com Educação.

2 – Promover formação continuada do pessoal técnico e administrativo para

aprofundamento das questões relacionadas aos recursos da educação, assegurando o

cumprimento dos arts. 70 e 71 da Lei nº 9394/96.

3 - Estabelecer políticas públicas de financiamento que possibilitem garantir o

transporte escolar, incluindo o acesso adaptado aos educandos portadores de

necessidades especiais.

4 – Adequar as despesas de Educação Infantil aos percentuais estabelecidos pela

legislação a partir da implantação do FUNDEB.

5 – Monitorar o custo aluno das unidades escolares, para não haver discrepâncias

entre uma unidade e outra.

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6 - Garantir, além do financiamento federal, recursos próprios para manutenção

do Programa de Alimentação Escolar, mantendo a qualidade até então implementada

pelo município.

7 - Manter o financiamento da Educação de Jovens e Adultos com recursos

financeiros dentro dos 25% de arrecadação dos impostos municipais, garantindo os

padrões mínimos de qualidade.

8 – Garantir nos orçamentos municipais anuais, a previsão do suporte financeiro

às metas constantes deste Plano Municipal de Educação.

4. AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Este Plano Municipal de Educação deverá ser regularmente avaliado, por uma

Comissão que deverá ser formada por representantes do: Conselho Municipal de

Educação, Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente, Conselho de

Manutenção do FUNDEB, Câmara Municipal de Rafard, Diretoria de Educação do

Município de Rafard.

Essa avaliação terá por finalidade diagnosticar a real situação da educação

na cidade e a partir disso, comparar com os princípios e metas contidos neste Plano,

para uma avaliação que permita a correção de rumos quando necessário, a

implementação dos existentes se for verificado a fraquesa existente e a alteração no

caso de estarem em desacordo com o estabelecido na legislação.

A avaliação deverá levar em conta não apenas os aspectos qualitativos

referentes aos objetivos propostos, mas sobretudo levantar índices que subsidiem a

avaliação dos aspectos quantitativos das metas propostas. Neste terceiro milênio, em

que o conhecimento dobra no mínimo, a realidade também se modifica frente às

novas exigências. A avaliação desse Plano é imprescindível para que haja também as

modificações e adaptações que se fizerem necessárias, em relação às novas demandas

do mundo contemporâneo tão mutável atualmente.

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Somente com uma avaliação imparcial, técnica e compromissada, este Plano

Municipal de Educação atingirá os objetos e metas propostos, de maneira efetiva e

fiel aos princípios democráticos, de justiça social e de cidadania .

A Diretoria Municipal de Rafard, acompanhará o desenvolvimento deste Plano

e reunirá a equipe sempre que for necessário, fornecendo-lhes todos os dados

necessários para isso.

SUMÁRIO

1– INTRODUÇÃO............................................................................................

2- CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO...................................

2.1. -Histórico................................................................................................

2.2. – Aspectos Gerais....................................................................................

2.2.1. – Território e População .............................................................

2.3. – Aspectos Econômicos.............................................................................

2.3.1. – Economia.......................................................................................

2.4. – Aspectos Sociais do Município...............................................................

2.4.1 – Indice Paulista de Responsabilidade social .................................

2.4.2. – Info. Referentes ao IPVS..............................................................

2.4.3. – IDHM.............................................................................................

2.5. - Aspectos Culturais .................................................................................

2.6. – Aspectos Esportivos.................................................................................

3 – A EDUCAÇÃO EM RAFARD .................................................................

3.1. – Histórico...................................................................................................

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3.1.2. – A Rede Municipal...............................................................

3.1.3. – A Rede Estadual...........................................................................

3.1.4. – Enmsino Particular...................................................................

3.1.5. – Ensino Superior.......................................................................

3.1.6. – Conselhos ................................................................................

3.2. – Educação Básica.....................................................................................

3.2.1.- Educação Infantil.........................................................................

3.2.1.1. – Creche..................................................................................

3.2.1.2. – Pré-escola.............................................................................

3.2.1.2.1. – Diagnóstico.................................................................

3.2.1.3 – Diretrizes ............................................................................

3.2.1.4. – Metas e Objetivos .............................................................

3.2.2. – Ensino Fundamental .............................................................

3.2.2.1. – Diagnóstico........................................................................

3.2.2.2. – Diretrizes ..................................................................

3.2.2.3. - Objetivos e Metas......................................................

3.2.3. – Ensino Médio .......................................................................

3.2.3.1. – Diagnóstico................................................................

3.2.3.2. – Metas e Objetivos .....................................................

3.2.4. – Educação de Jovens e Adultos...........................................

3.2.4.1. – Diagnóstico..................................................................

3.2.4.2. – Metas e Objetivos.......................................................

3.2.5. – Educação Profissional .....................................................

3.2.5.1. – Diagnóstico .................................................................

3.2.5.2. - Metas e Objetivos........................................................

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3.2.6. – Educação Especial ...........................................................

3.2.6.1. – Diagnóstico .................................................................

3.2.6.2. – Diretrizes.....................................................................

3.2.6.3. – Metas e objetivos .......................................................

3.3. – Ensino Superior ........................................................................

3.3.1. – Metas e Objetivos ...........................................................

3.4. – Profissionais da Educação .......................................................

3.4.1. – Diagnóstico .....................................................................

3.4.2. – Diretrizes ........................................................................

3.4.3. – Metas e Objetivos .............................................................

3.5. – Financiamento da Educação .....................................................

3.5.1. – Diagnóstico .......................................................................

3.5.2. – Diretrizes ..........................................................................

3.5.3. – Metas e Objetivos ............................................................

4. – AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ....................

5 - REFERÊNCIAS ...............................................................................................

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial da União. Brasília, 1990.

BRASIL. Constituição ( 1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 1998.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Subsídios para credenciamento funcionamento de instituições de educação infantil. vol.2. Brasília, maio de 1998.

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BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de maio de 2000.

BRASIL. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 de janeiro de 2001.

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembrod de 1996.

BRASIL. Lei 9 424, de 24 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o Fundo de Manutençao e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valolrização do agistério. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de dezembro de 1996.

CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

DIDONET, Vital. Plano Nacional de Educação. Brasília. Ed. Plano, 2000.

SANCHES, Emilia Cipriano. Creche: realidade e ambigüidades. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.