1. – introdução mostra o esquema abaixo. 6 cccccc a inter relação dos índices do prazo médio...

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1 CCCCCC 1. – Introdução Todas as empresas possuem um sistema Contábil, isto é um meio de coletar, resumir, analisar e relatar informações a cerca de seu negócio. Essas informações constituem-se nas Demonstrações Contábeis, e são elaboradas de acordo com princípios e normas próprias, permitindo a visualização e compreensão da situação patrimonial da empresa num determinado momento. As Demonstrações Contábeis têm o objetivo primário de proporcionar aos diversos agentes externos – acionistas, banqueiros, outros credores e agentes regulamentadores; assim como aos agentes internos – administradores da empresa – um relato fidedigno das modificações patrimoniais ocorridas num determinado período de tempo, seja ele, mensal; trimestral; semestral ou anual. Aos agentes externos as informações contidas nos vários itens do balanço e demais peças contábeis servem, para orientar os investidores, e aos bancos e órgãos de desenvolvimento governamental, que exigem como parte do projeto de financiamento uma análise completa das Demonstrações Contábeis das empresas. Para a gerência, as informações contidas nas Demonstrações Contábeis além de mostrar o posicionamento relativo e a evolução de vários grupos contábeis, também serve como um painel geral de controle da administração, para que esta se assegure que as metas estabelecidas estejam sendo cumpridas, para orientá-la nas tomadas de decisão e na definição das diretrizes que a empresa deverá seguir. Este trabalho utiliza dados contidos nas demonstrações contábeis da SEMP TOSHIBA, nos exercícios de 2003, 2002, 2001, para simular e executar análises que possam levar-nos a conclusões sobre a situação patrimonial da empresa e sobre suas perspectivas futuras. Na primeira parte do trabalho possui uma explicação de todas as formulas utilizadas neste trabalho e seus fundamentos teóricos, e a segunda parte apresenta-se o Balanço da SEMP TOSHIBA, sobre o qual haverá uma análise de sua situação patrimonial.

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Page 1: 1. – Introdução mostra o esquema abaixo. 6 CCCCCC A inter relação dos índices do prazo médio • A análise dos prazos médios só é útil quando os 3 prazos são analisados

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CCCCCC

1. – Introdução

Todas as empresas possuem um sistema Contábil, isto é um meio de coletar, resumir, analisar e relatar informações a cerca de seu negócio. Essas informações constituem-se nas Demonstrações Contábeis, e são elaboradas de acordo com princípios e normas próprias, permitindo a visualização e compreensão da situação patrimonial da empresa num determinado momento.

As Demonstrações Contábeis têm o objetivo primário de proporcionar aos diversos agentes externos – acionistas, banqueiros, outros credores e agentes regulamentadores; assim como aos agentes internos – administradores da empresa – um relato fidedigno das modificações patrimoniais ocorridas num determinado período de tempo, seja ele, mensal; trimestral; semestral ou anual.

Aos agentes externos as informações contidas nos vários itens do balanço e demais peças contábeis servem, para orientar os investidores, e aos bancos e órgãos de desenvolvimento governamental, que exigem como parte do projeto de financiamento uma análise completa das Demonstrações Contábeis das empresas.

Para a gerência, as informações contidas nas Demonstrações Contábeis além de mostrar o posicionamento relativo e a evolução de vários grupos contábeis, também serve como um painel geral de controle da administração, para que esta se assegure que as metas estabelecidas estejam sendo cumpridas, para orientá-la nas tomadas de decisão e na definição das diretrizes que a empresa deverá seguir.

Este trabalho utiliza dados contidos nas demonstrações contábeis da SEMP TOSHIBA, nos exercícios de 2003, 2002, 2001, para simular e executar análises que possam levar-nos a conclusões sobre a situação patrimonial da empresa e sobre suas perspectivas futuras.

Na primeira parte do trabalho possui uma explicação de todas as formulas utilizadas neste trabalho e seus fundamentos teóricos, e a segunda parte apresenta-se o Balanço da SEMP TOSHIBA, sobre o qual haverá uma análise de sua situação patrimonial.

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CCCCCC

2. – Objetivo Este trabalho tem como objetivo fazer uma analise financeira de balanço completa da empresa Semp Toshiba, analisando todos os aspectos financeiros. 3. - Justificativa

Verificar como está o balanço financeiro das industrias de eletro-eletrônico no Brasil.

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4. - Fundamentos teóricos:

4.1- Índices Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras,

que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira da empresa. A característica fundamental dos índices é fornecer visão ampla da situação econômica ou financeira da empresa e com isso montar um quadro de avaliação da mesma.

Pode-se subdividir análise das demonstrações Financeiras em duas partes a análise financeira e a análise econômica, a analise financeira nos mostra a estrutura de capitais e liquidez e a analise econômica nos mostra a rentabilidade.

Estrutura de capitais nos mostra as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos. A liquidez nos mostra a base da situação financeira da empresa. Já a rentabilidade nos mostra qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, quanto renderam os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da empresa.

4.1.1 – Participação de capitais de terceiro

100*LiquidoPatrimonio

TerceirosCapitaisde

Indica: quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada $100 de capital

próprio investido 4.1.2- Composição do endividamento

100*TerceiroCapitaisdeculantePassivoCir

Indica: qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação as obrigações

totais 4.1.3 – Imobilização do patrimônio liquido

100*LiquidoPatrimonio

nenteAtivoPerma

Indica: quanto a empresa aplicou no Ativo Permanente para cada $100 de

Patrimônio Liquido 4.1.4 – Imobilização dos recursos não correntes

100*Pr azongoExigivelLoLiquidoPatrimonio

nenteAtivoPerma+

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Indica: que percentual de recursos não correntes a empresa aplicou no ativo

permanente 4.1.5 – Liquidez geral

100*PrPrRe

azongoExigivelLorculantePassivelCiazongoalizavelLolanteAtivoCircu

++

Indica: quanto a empresa possui no ativo circulante e realizável a longo prazo para

cada $1,00 de divida total 4.1.6 – Liquidez corrente

100*culantePassivoCirlanteAtivoCircu

Indica: quanto a empresa possui no ativo circulante para cada $1,00 de passivo

circulante 4.1.7 – Liquidez seca

100*culantePassivoCir

EstoquelanteAtivoCircu −

Indica: quanto a empresa possui de ativo liquido para cada $1,00 de passivo

circulante (dividas a curto prazo) 4.1.8 – Giro do ativo

AtivoidasVendasLiqu

Indica: quanto a empresa vendeu para cada $1,00 de investimento total 4.1.9 – Margem liquida

100*idasVendasLiqudoLucroLiqui

Indica: quanto a empresa obtém de lucro para cada $100 vendidos 4.1.10 – Rentabilidade do ativo

100*Ativo

doLucroLiqui

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Indica: quanto a empresa obtém de lucro para cada $100 de investimento total. 4.1.11 – Rentabilidade do patrimônio liquido

100*LiquidoPatrimonio

doLucroLiqui

Indica: quanto a empresa obteve de lucro para cada $100 de capital próprio

investido. 4.2 - Índices Padrão O papel dos índices-padrão parece, em principio, extremamente simples: permitir

comparar uma empresa com outras semelhantes. Mas, muito alem disso, os índices-padrão representam elementos extraordinariamente úteis para analises macroeconômicas. Estudar os índices-padrão significa estudar os índices de todas as empresas, com isso, pode-se estudar a evolução do endividamento das empresas, da rentabilidade, da liquidez e de qualquer outro indicador que se desejar.

Além disso, pode-se comparar os diversos ramos de atividades entre si, dessa forma, analisa-se cada ramo da atividade e pode-se comparar o desempenho da industria, comercio e serviço entre si.

Em resumo, para obter a tabela de índices-padrão devem-se: 1. definir os ramos de atividade próprio para o fim a que se destinam; 2. criar subdivisões dentro desses ramos, de maneira que uma empresa possa

ser comparada a outras de atividade mais ou menos semelhante a sua; 3. separar grandes, pequenas e medias empresas 4. para cada um dos subconjuntos assim obtidos, calcular os decis.

4.3 – Prazos médios Os índices de prazos médios são índices calculados através da análise de balanços

que, analisados em conjunto, podem indicar elementos importantes para a estratégia empresarial, sendo a combinação do prazo médio de recebimento de vendas (PMRV), o prazo médio de renovação dos estoques(PMRE) e o prazo médio de pagamento das contas (PMPC) um indicativo da análise dos ciclos operacional e de caixa (financeiro) na empresa. Como mostra o esquema abaixo.

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A inter relação dos índices do prazo médio • A análise dos prazos médios só é útil quando os 3 prazos são analisados

conjuntamente; • PMRE representa, na empresa comercial, o tempo médio de estocagem de

mercadorias; na empresa industrial, o tempo do ciclo de produção e estocagem; • PMRV expressa o tempo decorrido entre a venda e o recebimento; • CICLO OPERARIONAL é a soma PMRE + PMRV, ou seja, o tempo decorrido

entre a compra e o recebimento da venda da mercadoria. • O ciclo operacional demonstra o prazo de INVESTIMENTO; • Simultaneamente no Ciclo Operacional ocorre o financiamento concedido pelos

fornecedores, a partir do momento da compra; • Até o momento do pagamento aos fornecedores, a empresa não precisa preocupar-se

com o financiamento, pois ele é automático; • Se o PMPC for superior ao PMRE então os fornecedores financiarão também parte

das vendas; • O período de tempo decorrido entre o momento em que a empresa coloca o dinheiro

(pagamento ao fornecedor) e o momento em que recebe as vendas (recebimento do cliente) é o período em que a empresa precisa ter capital próprio ou obter financiamento;

• Esse período é denominado de CICLO DE CAIXA ou CICLO FINANCEIRO; • Assim : CF = CO – PMPC

• Quanto maior o ciclo financeiro, maior o custo para a empresa, pois representa

maior tempo de utilização de financiamento ou mesmo do capital próprio.

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4.3.1 – Prazo médio de recebimento de vendas - PMRV “O volume de investimentos em duplicatas a receber é determinado pelo prazo médio

de recebimento de vendas”. Elementos da fórmula :

VENDAS DUPLICATAS A RECEBER PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO

DAS VENDAS

Assim : DR = PMRV x Vd

Onde : DR = Duplicatas a Receber PMRV = Prazo Médio de Recebimento das Vendas Vd = Vendas diárias Como nas demonstrações financeiras é comum termos vendas anuais e não diárias,

obtém-se : Vd = V / 360 onde : V = vendas anuais PMRV = DR / V = DR / (V/360) ou 360 x DR/V

Assim : 360*VDRPMRV =

Com isso podemos concluir que o fluxo de entrada de recursos em caixa não depende do PMRV. Na verdade as DR funcionam como uma espécie de reservatório que é alimentado pelas vendas e, ao mesmo tempo, alimenta o caixa.

O nível do reservatório é determinado pelo produto : Vd x PMRV 4.3.2 – Prazo médio de pagamento de compras - PMPC É análogo ao PMRV. Fórmula :

PMPC = 360 x F / C Onde :

F = Saldo de fornecedores no balanço C = Compras

4.3.3 – Prazo médio de renovação dos estoques - PMRE Fórmula : PMRE = 360 x E / CMV Onde :

E = Estoques CMV = Custo da Mercadoria Vendida

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Estoques O volume de estoques é um dos ativos mais importantes da empresa, notadamente

no comércio que em muitas delas representa o maior ativo. É importante a perfeita administração dos estoques. Deve-se buscar o equilíbrio deste volume :

1. Superdimensionamento. Inconvenientes : Custo do dinheiro investido, custo do manuseio, armazenagem, seguro, perdas, etc. 2. Sub-dimensionamento. Inconvenientes : Perda de vendas, aumento do custo de produção, problemas como o pessoal por falta de produtos.

Também vale lembrar que existem vários de tipos de estoques conforme o ramo de atividade, tais como :

• Mercadoria de revenda empresas comerciais • Matéria-prima, produtos em elaboração e produtos acabados empresas

industriais.

4.4 – Analise vertical e horizontal As duas principais características de análise de uma empresa são a comparação dos

valores obtidos em determinado período com aqueles levantados em períodos anteriores e o relacionamento desses valores com outros afins.

4.4.1 - Análise vertical Analise vertical baseia-se em valores percentuais das demonstrações financeiras,

para isso se calcula o percentual de cada conta em relação a um valor base. Por exemplo, na analise vertical do balanço calcula-se o percentual de cada conta em relação ao total do ativo, isso nos mostra a importância de cada conta em relação a demonstração financeira a que pertence e, através da comparação com padrões do ramo ou com percentuais da própria empresa e anos anteriores, permitir inferir se há itens fora das proporções normais.

Este tipo de análise propicia também a comparação das percentagens em relação às obtidas por outras empresas que atuam no mesmo ramo de atividade. Esta comparação nos serve de base para avaliarmos a melhor maneira de administrar nossa empresa.

4.4.2 – Analise horizontal Baseia-se na evolução de cada conta de uma série de demonstrações financeiras em

relação a demonstração anterior e/ou em relação a uma demonstração financeira básica, geralmente a mais antiga da série. A analise horizontal nos mostra a evolução de cada conta das demonstrações financeiras e, pela comparação entre si, permitir tirar conclusões sobre a evolução da empresa.

A analise horizontal pode se efetuada através do calculo das variações em relação a um ano base – quando será denominada analise horizontal encadeada – ou em relação ao ano anterior – quando será denominada analise horizontal anual.

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4.5 – Previsão de falência

A análise de balanços tem auxiliado os gerentes de crédito na tarefa de decidir se vale a pena ou não conceder créditos a seus clientes. Tal tipo de decisão, por muitas vezes recorrente, se beneficia muito de técnicas quantitativas que auxiliam a construir quadros de referencia e de decisão rápidos.

A formula nos mostra se a empresa esta no ponto de solvência ou insolvência, é uma formula matemática baseado em vários índices, que melhor separe os dois grupos (solvente e insolvente), esta função a variável dependente é comparada a um numero fixo – chamado ponto critico - predeterminado pelo modelo, se o valor da variável dependente ficar acima do ponto critico, a empresa estará entre as solventes, e se ficar abaixo estará entre as insolventes.

A seguir a formula para o calculo da previsão de falência: Kanitz

5*33,04*06,13*55,32*65,11*05,0 xxxxxFI −−++= onde:

LiquidoPatrimoniotalExigivelTox

culantePassivoCirlanteAtivoCircux

culantePassivoCirEstoquelanteAtivoCircux

talExigivelToazongoalizavelLolanteAtivoCircux

LiquidoPatrimoniodoLucroLiquix

olvenciaFatordeInsFI

=

=

−=

+=

=

=

5

4

3

PrRe2

1

A empresa estará insolvente se FI for inferior a -3; a sua classificação estará indefinida entre -3 e 0 e acima de 0 estará na faixa de solvência.

4.6 – EVA O EVA®, ou Economic Value Added (Valor Econômico Agregado), é um conceito

desenvolvido pela consultoria Stern Stewart & Co. no início da década de 80 que se baseia na idéia de lucro econômico (lucro residual). Este conceito afirma que lucro só existe após a remuneração do capital empregado pelo seu custo de oportunidade. O EVA® é uma medida de desempenho que considera todos os custos de operação, inclusive os de oportunidade. De uma maneira simples, ele é o resultado operacional depois de impostos da empresa, menos o encargo pelo uso do capital fornecido por terceiros e por acionistas; mede o quanto foi gerado em excesso ao retorno mínimo requerido pelos fornecedores de capital da empresa (terceiros e acionistas).

As quatro principais características que o tornam melhor do que as métricas tradicionais:

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1- É uma medida completa – o EVA® é superior a medidas tradicionais de lucro (como lucro líquido, EBIT1, EBITDA2, etc.), pois contrapõe corretamente o capital investido para gerar lucro, considerando todos os custos, inclusive o custo do capital de acionistas;

2- É um valor absoluto, e não percentual – investidores estão interessados em ganhos absolutos e não percentuais: ganha-se mais com um retorno de 10% sobre um capital investido de $ 1.000 do que um retorno de 100% sobre um capital investido de $ 100. Neste sentido, o EVA® é superior a medidas de retorno;

3- O EVA® pode ser acompanhado período a período ao longo do tempo – ao contrário

do que ocorre com o fluxo de caixa descontado, o fato do EVA® “casar” os investimentos com os benefícios que eles geram o torna comparável entre períodos;

4- O EVA® minimiza distorções contábeis – os ajustes realizados no cálculo do EVA® corrigem diversas distorções que existem na contabilidade tradicional: resultado não-operacional, amortização de ágio, etc.. 4.6.1 - Cálculo do EVA®

Segundo STEWART (1991), o cálculo do EVA® pode ser feito da seguinte maneira:

EVA® = NOPAT – Encargo de capital Onde, NOPAT = Lucro Operacional Líquido após os Impostos (Net Operating Profit after

Taxes) Encargo de Capital = WACC X Custo de Capital

4.6.1.1 - Net Operating Profit After Taxes (NOPAT)

O NOPAT significa Net Operating Profit After Taxes, ou lucro operacional líquido

depois de impostos; representa o lucro gerado pelas operações da empresa, medindo a produtividade do capital empregado, independentemente do método de financiamento. O único fluxo não-caixa que é subtraído do NOPAT é a despesa de depreciação; de fato, a sigla N de net diz respeito ao lucro operacional líquido de depreciação. Esta é subtraída do NOPAT por ser uma despesa verdadeiramente econômica; os ativos consumidos no negócio devem ser repostos antes dos investidores atingirem um retorno de seus investimentos.

1 EBIT refere-se a Earnings Before Interest and Taxes, ou Lucros Antes de Despesas de Juros e Imposto de Renda. 2 EBITDA refere-se a Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou Lucro Antes de Depreciação e Amortização, Despesas de Juros e Imposto de Renda.

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4.6.1.2 - Custo de Capital

Custo de capital refere-se à taxa de retorno esperada exigida pelo mercado para financiar determinado investimento. Quanto à estrutura de capital da companhia, pode-se dividi-la em capital de terceiros e capital próprio.

O capital de terceiros representa o endividamento contraído pela empresa junto a fontes de financiamento que não os acionistas da empresa (a principal forma através da qual o endividamento pode incrementar a performance da companhia elevando o seu valor intrínseco refere-se ao benefício fiscal oriundo do uso de capital de terceiros em detrimento ao capital próprio para financiar investimentos/projetos).

4.6.1.3 – WACC – Weighted Average Cost of Capital O WACC (Weighted Average Cost of Capital ou Custo Médio Ponderado de

Capital) é especialmente apropriado para seleção de projetos/investimentos quando do orçamento de capital; isso porque as proporções de capital próprio e de terceiros que irão financiar diferentes projetos podem diferir e o custo de capital deveria ser baseado no investimento específico. O WACC pode assim ser calculado:

( ) JurosPLpostoTaxaJurosELPWACC *Im1** +−=

5. – Estudo de Caso

No estudo de caso as tabelas serão anexadas no final do trabalho, porém os principais pontos serão mostrados e comentados no estudo de caso.

As tabelas anexadas são: • balanço patrimonial • demonstração de resultado • balanço padronizado • resultado padronizado • índices • avaliação • analise vertical e horizontal • índices padrão • índice de falência, prazos médios e EVA

Para poder fazer a analise financeira de balanço da Semp Toshiba buscou-se os

dados no site da CVM – Comissão de Valores Mobiliário. 5.1 – Balanço Patrimonial Com os dados em mãos montou-se o Balanço patrimonial padronizado e o resultado

padronizado, o balanço patrimonial nos mostra todos os bens e direitos da empresa – Ativo -, assim como suas obrigações Passivo, e o Resultado Padronizado nos mostra o aumento e redução causados no Patrimônio Liquido, ou seja, o fluxo econômico.

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5.2 - Índices Como se pode ver na tabela, percebe-se que a participação de capitais de terceiros

vem caindo ao longo do tempo, porém é um valor extremante alto indicando que a empresa está dependente a terceiros. No entanto nos outros índices a empresa está razoavelmente bem. Estrutura de Capital 2003 2002 2001 Participação de Capitais de Terceiros CT/PL= 1141% 1412% 3345% Composição do endividamento PC/CT= 8% 6% 6% Imobilização do Patrimônio Líquido AP/PL= 25% 30% 72% Imobilização de recursos não correntes AP/(PL+ELP)= 2% 2% 2%

Na liquidez percebe-se que a empresa consegue pagar suas divida, mesmo retirando

o estoque como mostra a liquidez seca, porem em 2001 a empresa não conseguia quitar as suas dividas de curto prazo devido a sua liquidez geral ser menor que 1. Liquidez 2003 2002 2001 Liquidez Geral (AC+RLP)/CT= 1,01 1,02 0,14 Liquidez Corrente (circulante) AC/PC= 2,48 2,59 2,50 Liquidez Seca (AC-EST)/PC= 1,55 1,44 1,41

No índice de rentabilidade percebe-se que a empresa possui um giro extremamente

baixo, porem este valor vem aumentando com o passar dos anos, este valor baixo pode ser conseqüência da retração do mercado ou a empresa esta perdendo mercado com as concorrentes.

Rentabilidade 2003 2002 2001 Giro do Ativo V / AT= 0,11 0,07 0,05 Margem líquida LL / V= 24% 57% 32% Rentabilidade do Ativo LL / AT= 3% 4% 2% Rentabilidade do Patrimônio Líquido LL / PL = 34% 59% 57%

5.3 – Avaliação Percebe-se pela avaliação que empresa não está bem em nenhum quesito sua

estrutura e liquidez esta fraca a razoável, porém sua rentabilidade esta péssima, e sua nota global esta fraca.

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2003 2002 2001

NE 4,2 4 4 1 1 1 9 7 7 9 9 9 9 9 9

NL 5,4 6,4 2,6 5 5 1 5 7 1 7 7 9

NR 2,6 3,4 2 3 3 1 1 7 9 1 3 3 3 3 1 2003 2002 2001

NG 3,8 4,2 2,9

5.4 – Análise vertical e horizontal

5.4.1 – Balanço patrimonial padronizado Na analise vertical percebe-se que 80% do ativo está em realizável a longo prazo,

somente 17% em ativo circulante e apenas 2% em ativo permanente. Já no passivo percebe-se nitidamente a dependência de terceiros cerca de 92% e somente 8% esta no patrimônio liquido.

2003 AV Total do Ativo Circulante 19.787 17,14%

Ativo Realizável a Longo Prazo 93.322 80,83%Ativo Permanente 2.341 2,03%

Total do Ativo 115.450 100%

2003 AV Capitais de Terceiros 106.146 91,94%Patrimônio Líquido 9.304 8,06%

Total do Passivo 115.450 100%

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Na análise horizontal percebe-se que houve um crescimento em todos os anos, houve também um crescimento considerável no ativo circulante, isso se deve ao aumento significativo do financeiro e operacional. Já no passivo o patrimônio líquido triplicou cerca de 320%, como mostra a tabela abaixo: 2003 AH 2001 AH Ativo Total 115.450 115% 100.530 100%

Ativo Circulante 19.787 144% 13.780 100% 2003 AH 2001 AH Patrimônio Líquido 9.304 319% 2.918 100%

5.4.2 – Resultado patrimonial padronizado Nesta tabela percebe-se que na analise vertical o custo de bens e/ou serviços vendidos corresponde 95% da receita liquida, somente 5% é de resultado bruto, nos anos anteriores a Semp Toshiba estava mal nesses dois campos. O patrimônio liquido da empresa corresponde a 24% da receita liquida de vendas, como pode observar na tabela abaixo. 2003 2002 2001 Descrição da Conta AV AV AV Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 100% 100% 100% Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -95% -129% -125% Resultado Bruto 5% -29% -25% Lucro/Prejuízo do Exercício 24% 57% 32%

Na analise horizontal percebe-se que a receita liquida mais que dobro ao longo dos três anos, porem os seus gastos quase que dobraram no mesmo período, no ano de 2002 houve um grande aumento da receita operacional cerca de 200%, porem em 2003 esse valor diminuiu tanto que esta praticamente igual ao ano de 2001. No ano de 2002 tambem houve um grande aumento do lucro do exercício cerca de 250%, este valor caiu um pouco no ano de 2003 chegando perto a 200%, como mostra a tabela abaixo

2003 2002 2001 Descrição da Conta AH AH AH Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 252% 136% 100% Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 191% 141% 100% Lucro/Prejuízo do Exercício 191% 248% 100%

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5.5 - Índices padrão Foram utilizadas quatro empresas mais a Semp Toshiba para poder fazer o índice

padrão, as empresas são: • Multibras • Itautec • Gradiente • Eletrolux

A partir dos dados pode-se comparar uma empresa com as outras, podendo avaliá-la

e classificá-la em ordem crescente, como mostra os gráficos abaixo. Analisando o geral a Semp Toshiba não esta bem, em relação as outras empresas,

sua melhor colocação é um terceiro lugar no quesito liquidez, os outros quesitos se não é a ultima colocada é a penúltima.

0

2

4

6

8

Nota de Estrutura

Semp Toshiba Multibras Itautec Gradiente Eletrolux

0

1234

567

Nota de Liquidez

Multibras Itautec Semp Toshiba Eletrolux Gradiente

0

2

4

6

8

10

Nota de Rentabilidade

Gradiente Semp Toshiba Multibras Eletrolux Itautec

0,0

1,02,03,04,0

5,06,07,0

Nota Global

Semp Toshiba Gradiente Multibras Itautec Eletrolux

5.6- Previsão de Falência Para calcular a falência utilizou a formula de Kanitz, para a empresa Semp Toshiba

o fator de insolvência deu 0,80 o que significa que a empresa esta no campo solvente como mostra a figura abaixo.

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Pode-se dizer então que a empresa não corre o risco de falir, porém esta próximo ao

campo indefinida, portanto deve-se tomar atitudes para melhorar o seu fator de insolvência, para os próximos anos.

5.7 – Prazos médios A figura abaixo ilustra os prazos médios são eles:

• PMPC – prazo médio para pagamento de compras • PMRE – prazo médio para renovação de estoques • PMRV – prazo médio de recebimento de vendas

Percebe-se que os prazos de renovação de estoque e recebimento de vendas é alto,

gerando um ciclo operacional de 426 dias, porém o prazo médio de pagamento de compras é baixo somente 28 dias, fazendo com que o ciclo de caixa seja de 401 dias, ou seja, a empresa necessita sobreviver neste período através de empréstimos ou financiamento, para

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melhorar o ciclo operacional deve-se aumentar o prazo médio de pagamento de compras ou diminuir o ciclo de caixa.

5.8 – EVA A Semp Toshiba apresentou nos seus últimos três anos um EVA negativo como

pode-se observar na tabela abaixo. NOPAT (Lucro operacional depois dos impostos) 3.116 3.913 1.629ELP 91% 93% 97%PL 9% 7% 3%WACC 9,01% 8,77% 8,77%EVA (7.282,81) (5.226,63) (7.183,06)

Isto quer dizer que a empresa esta deixando de agregar valor ao seu produto, porem

nesses últimos anos quase todos os setores estão dando EVA negativo, isso se deve ao fato da situação financeira da economia brasileira.

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6. – Conclusão Analisando somente a empresa pode-se concluir que a Semp Toshiba esta

melhorando sua estrutura, e que sua liquidez esta boa, já que consegue pagar suas dividas de curto prazo, porem sua rentabilidade esta fraca devendo aumentar seu capital de giro. A Semp Toshiba deve tomar cuidado no Capital de Terceiro, pois ele representa 92% do total do passivo, ou seja, a empresa esta dependente de capitais de terceiros, para os próximos anos deve-se diminuir este capital e tentar aumentar o patrimônio liquido que corresponde a 8% do total do passivo, percebe-se que a Semp Toshiba vem fazendo isso ao longo dos anos. Para os prazos médios a Semp Toshiba deve tentar diminuir seu ciclo de caixa, pois o prazo médio para pagamento de compra é muito baixo, por que o ciclo de caixa representa o período em que a empresa esta sem dinheiro em caixa, ou poderia aumentar seu prazo médio para pagamento de compras. O índice de falência para a Semp Toshiba esta no intervalo de solvência, porem deve-se tomar cuidado por que está muito próximo do intervalo indefinido. Como quase todos os setores da economia brasileira estavam em crise, no calculo do EVA nos mostrou que a Semp Toshiba ao longo desses três anos não agregou valor aos produtos vendidos, como era de se esperar. Analisando a Semp Toshiba com outras empresas pode-se concluir que terá que batalhar muito para conseguir suprir suas necessidades, pois a Semp Toshiba em relação com as outras empresas está péssima em toda comparação feita.

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7. – Bibliografia Matarazzo, Dante C..Analise Financeira de Balanço, 6º Edição, editora Atlas, 2003

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8.0 - Anexos 1.01.02 Créditos 1.916 1.659 2.104 1.01.02.01 Duplicatas A Receber 7.906 7.376 7.347 1.01.02.02 Provisão Para Créditos Liquid.duvidosa -5.990 -5.717 -5.243 1.01.03 Estoques 7.389 6.624 6.004 1.01.03.01 Estoques 7.389 6.624 6.004 1.01.04 Outros 9.994 6.422 5.348 1.01.04.01 Empresa Controladora 0 0 7 1.01.04.02 Empresa Controlada 0 0 0 1.01.04.03 Impostos A Recuperar 6.179 4.169 3.374 1.01.04.04 Outras Contas A Receber 3.691 2.117 1.909 1.01.04.05 Despesas Do Exercício Seguinte 124 136 58 1.02 Ativo Realizável A Longo Prazo 93.322 87.354 84.638 1.02.01 Créditos Diversos 93.290 87.302 84.589 1.02.01.01 Empréstimo Compulsório 206 190 177 1.02.01.02 Impostos A Recuperar 58.695 53.021 50.519 1.02.01.03 Outros Créditos, Valores E Bens 563 265 67 1.02.01.04 Duplicatas E Títulos A Receber 33.826 33.826 33.826 1.02.02 Créditos Com Pessoas Ligadas 32 52 49 1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 0 1.02.02.02 Com Controladas 32 52 49 1.02.02.02.01 Empresa Controlada 32 52 49 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0 1.02.03 Outros 0 0 0 1.03 Ativo Permanente 2.341 2.057 2.112 1.03.01 Investimentos 222 196 191 1.03.01.01 Participações Em Coligadas 0 0 0 1.03.01.02 Participações Em Controladas 72 46 41 1.03.01.02.01 Semp Toshiba Armazens Gerais 72 46 41 1.03.01.03 Outros Investimentos 150 150 150 1.03.01.03.01 Outros Investimentos 150 150 150 1.03.02 Imobilizado 2.119 1.861 1.921 1.03.02.01 Imobilizado 2.119 1.861 1.921 1.03.03 Diferido 0 0 0

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Código da Conta

Descrição da Conta 31/12/2003 31/12/2002 31/12/2001

2 Passivo Total 115.450 104.267 100.530 2.01 Passivo Circulante 7.982 5.726 5.523 2.01.01 Empréstimos E Financiamentos 0 0 16 2.01.01.01 Financiamentos 0 0 16 2.01.02 Debêntures 0 0 0 2.01.03 Fornecedores 924 571 467 2.01.04 Impostos, Taxas E Contribuições 138 126 276 2.01.04.01 Obrigações Fiscais 138 126 276 2.01.05 Dividendos A Pagar 0 0 0 2.01.06 Provisões 1.287 1.073 960 2.01.06.01 Provisões Para Férias 1.157 1.073 960 2.01.06.02 Provisões Para Contigência 130 0 0 2.01.07 Dívidas Com Pessoas Ligadas 0 0 0 2.01.08 Outros 5.633 3.956 3.804 2.01.08.01 Empresas Relacionadas 1.243 322 507 2.01.08.02 Obrig. C/pessoal Encargos Sociais 1.288 1.104 1.016 2.01.08.03 Contas A Pagar 1.133 775 441 2.01.08.04 Adiantamentos A Clientes 1.760 1.660 1.701 2.01.08.05 Outras Contas A Pagar 209 95 139 2.02 Passivo Exigível A Longo Prazo 98.164 91.644 92.089 2.02.01 Empréstimos E Financiamentos 0 0 0 2.02.02 Debêntures 0 0 0 2.02.03 Provisões 0 0 0 2.02.04 Dívidas Com Pessoas Ligadas 98.164 91.644 92.089 2.02.04.01 Empresa Controladora 98.164 91.644 92.089 2.02.05 Outros 0 0 0 2.03 Resultados De Exercícios Futuros 0 0 0 2.05 Patrimônio Líquido 9.304 6.897 2.918 2.05.01 Capital Social Realizado 6.504 6.504 6.504 2.05.01.01 Residente No País 6.504 6.504 6.504 2.05.02 Reservas De Capital 1 1 1 2.05.03 Reservas De Reavaliação 0 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.05.03.02 Controladas/coligadas 0 0 0 2.05.04 Reservas De Lucro 550 26 0 2.05.04.01 Legal 184 26 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.05.04.04 De Lucros A Realizar 0 0 0 2.05.04.05 Retenção De Lucros 0 0 0

2.05.04.06 Especial P/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas De Lucro 366 0 0 2.05.04.07.01 Reserva P/aumento De Capital 366 0 0 2.05.05 Lucros/prejuízos Acumulados 2.249 366 -3.587

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Código da Conta

Descrição da Conta 31/12/2003 31/12/2002 31/12/2001

3.01 Receita Bruta De Vendas E/ou Serviços 14.543 8.207 6.503 3.02 Deduções Da Receita Bruta -1.294 -1.045 -1.254 3.02.01 Devoluções, Cancelamentos Dif. Preço -105 -180 -167 3.02.02 Impostos Incidentes S/ Venda -1.189 -865 -1.087 3.03 Receita Líquida De Vendas E/ou Serviços 13.249 7.162 5.249 3.04 Custo De Bens E/ou Serviços Vendidos -12.612 -9.258 -6.586 3.05 Resultado Bruto 637 -2.096 -1.337 3.06 Despesas/receitas Operacionais 3.760 7.463 3.620 3.06.01 Com Vendas -9.223 -9.763 -8.777 3.06.01.01 Vendas -9.223 -9.763 -8.777 3.06.02 Gerais E Administrativas -15.514 -12.219 -11.527 3.06.02.01 Administrativas -14.874 -11.675 -10.942 3.06.02.02 Honorários Da Administração -640 -544 -585 3.06.03 Financeiras 5.682 4.513 4.679 3.06.03.01 Receitas Financeiras 6.277 4.855 5.020 3.06.03.02 Despesas Financeiras -595 -342 -341 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 22.865 24.953 19.258 3.06.04.01 Outras Receitas Operacionais 22.865 24.953 19.258 3.06.05 Outras Despesas Operacionais -76 -26 -19 3.06.06 Resultado Da Equivalência Patrimonial 26 5 6 3.07 Resultado Operacional 4.397 5.367 2.283 3.08 Resultado Não Operacional 41 189 25 3.08.01 Receitas 43 189 33 3.08.02 Despesas -2 0 -8 3.09 Resultado Antes Tributação/participações 4.438 5.556 2.308 3.10 Provisão Para Ir E Contribuição Social -1.281 -1.454 -654 3.11 Ir Diferido 0 0 0 3.12 Participações/contribuições Estatutárias 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 3.13 Reversão Dos Juros Sobre Capital Próprio 0 0 0 3.15 Lucro/prejuízo Do Exercício 3.157 4.102 1.654

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Índices Fórmula 2003 2002 2001Estrutura de Capital Participação de Capitais de Terceiros CT/PL= 1141% 1412% 3345%Composição do endividamento PC/CT= 8% 6% 6%Imobilização do Patrimônio Líquido AP/PL= 25% 30% 72%Imobilização de recursos não correntes AP/(PL+ELP)= 2% 2% 2%Liquidez

Liquidez Geral (AC+RLP)/CT= 1,01 1,02 0,14

Liquidez Corrente (circulante) AC/PC= 2,48 2,59 2,50

Liquidez Seca (AC-EST)/PC= 1,55 1,44 1,41

Rentabilidade

Giro do Ativo V / AT= 0,11 0,07 0,05

Margem líquida LL / V= 24% 57% 32%Rentabilidade do Ativo LL / AT= 3% 4% 2%Rentabilidade do Patrimônio Líquido LL / PL = 34% 59% 57%

2003 2002 2001 NE 6 6 5,8 9 9 9 3 3 1 1 1 1 1 1 1 NL 6 6,4 2,6 7 5 1 5 7 1 7 7 9 NR 2,6 3,4 2 3 3 1 1 7 9 1 3 3 3 3 1 2003 2002 2001 NG 4,6 5,0 3,6

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Fórmula de Kanitz FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3 – 1,06x4 – 0,33x5 FI = Fator de insolvência X1 = Lucro líquido/patrimônio líquido X2 = Ativo circulante + realizável a longo prazo / exigível total X3 = Ativo circulante – estoques / passivo circulante X4 = Ativo circulante / passivo circulante X5 = exigível total / patrimônio líquido Fator de insolvência 0,80 2003 2002Prazo medio de recebimento de vendas PMRV 215 371Prazo medio de pagamento de compras PMPC 28 24Prazo medio de renovação de estoques PMRE 211 258